12ª Edição da Revista Dialogue, uma publicação da Uni-ANHANGUERA

Page 1

2017 • ANO 3 • EDIÇÃO 12

CIÊNCIAS CONTÁBEIS:

EGRESSOS OCUPAM POSTOS CHAVES

DIREITO

GESTÃO COMERCIAL

PÓS-GRADUAÇÃO

FEMINICÍDIO E MENOR INFRATOR NA PAUTA DOS PROJETOS

TRABALHO TCC É APLICADO EM EMPRESA

NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL EM DEBATE REVISTADIALOGUE | 1


S U M Á R I O

PNÃ GERAL Envie sua opinião no e-mail: marley.costa@anhanguera.edu.br

Orgulho

05

Trabalho há 17 anos na instituição e posso dizer que sinto orgulho em ver uma publicação à altura do que o Uni-Anhanguera significa para mim. Eu leio a revista inteira, levo para amigos conhecerem o local que trabalho, tenho prazer em colocar um exemplar em cada mesa. Alguns professores com os quais convivo divulgam em redes sociais e grupos do whatsapp. Aproveitando a oportunidade gostaria de sugerir, para edição próxima, uma reportagem que mostrasse o minucioso trabalho dos professores que elaboram as questões para o simulado.

CAFÉ COM CONHECIMENTO A ESCOLA QUE QUEREMOS TER

Maria do Carmo Bezerra maria.carmo@anhanguera.edu.br

Potencial

ARQUITETURA

09

O ESPAÇO PÚBLICO NOS CONJUNTOS HABITACIONAIS

13

A Dialogue foi uma criação fundamental para o Centro Universitário de Goiás e tem mostrado para acadêmicos, corpo docente, administrativo e comunidade, o que a Instituição tem realizado, de forma compreensível a essa diversidade de público. Pode-se perceber que se define em seus objetivos e potencial para disseminar informações importantes para o leitor interno e externo, como nas matérias que mostram os laboratórios, os eventos e a organização pedagógica. Importante ressaltar a superação da dificuldade em manter um diálogo possível entre o discurso institucional/educacional e as formas de linguagem dos meios de comunicação, em época de avanços tecnológicos e de mensagens rápidas. A Dialogue se aprimora, a cada edição, sem romper as fronteiras entre o jornalismo e a propaganda, o que estimula o aparecimento de fontes que, antes, só se manifestavam quando acionadas. Profa. Ms. Estela Mares Stival estela.stival@anhanguera.edu.br

Empenho Lembro-me como se fosse ontem, da primeira edição da Revista Dialogue, quando na mesma época construíamos o Bloco H. Fico muito feliz com a força que a revista tem ganhado, a cada nova edição. Não podia ser diferente, tendo em vista o empenho de todos os envolvidos. Parabéns! Que o presente possa repercutir um futuro cada vez mais promissor e feliz! Thiago Moreira thiagomoreira.arquitetura@gmail.com

CIÊNCIAS CONTÁBEIS A PROFISSÃO SEMPRE ATUAL

Expediente

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

FICHA TÉCNICA

PROF. DR. JOVENY SEBASTIÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA REITOR

PROF. MS. KLEBER BRANQUINHO ADORNO PRÓ-REITOR DE CULTURA E ESPORTES

PROF. MS. VALDIR MENDONÇA ALVES PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO E EXTENSÃO

DIALOGUE (2017 – ANO 3 – EDIÇÃO 12): VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO INTERNA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS – UNI-ANHANGUERA

PROF. MS. LUIZ FELIPE CÂNDIDO DE OLIVEIRA VICE-REITOR

PROFª MS. MAYRA CAIADO PARANHOS PRÓ-REITORA DE ENSINO A DISTÂNCIA

PROF. ESP. RONILDA MOREIRA DA PAZ SECRETÁRIA GERAL

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: VINÍCIUS ALVES | 99900-3494

PROFª DRª. MARIA JOSÉ DEL PELOSO PRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

CONSELHO EDITORIAL ANA AMÉLIA UMBELINO DOS SANTOS, CLÁUDIO BOSCO, CLAUDOMILSON FERNANDES BRAGA, MARIA EMÍLIA CARVALHO DE ARAÚJO E MURILO LUIZ FERREIRA.

PROF. MS. DANILO NOGUEIRA MAGALHÃES PRÓ-REITOR DE ECONOMIA E FINANÇAS PROF. MS. GERALDO LUCCAS PRÓ-REITOR DE COMUNICAÇÃO E MKT

2 | REVISTADIALOGUE

PROF. PEDRO AUGUSTO CÂNDIDO DE OLIVEIRA PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO

JORNALISTA RESPONSÁVEL: MARLEY COSTA LEITE – DRT 217/JP FOTOGRAFIA: MARLEY COSTA LEITE TIRAGEM: 5.000 EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO: GRATUITA CONTATO: marley.costa@anhanguera.edu.br | 62 . 3246-1312 ENDEREÇO: AV. JOÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA, Nº 115, CIDADE JARDIM - GOIÂNIA-GO - CEP: 74423-115 TELEFONE: 62 . 3246-1404/1437 - FAX: 62 . 3246-1444


Dialogue com o Reitor

PROFESSOR,

O ETERNO APRENDIZ

A

família Cândido de Oliveira já está na terceira geração de educadores. E aquilo que se aprende, como exemplo, é para a vida toda. Hoje sei – com a convicção de quem não sabe tudo –que a concepção de liberdade passa pelo processo de educação e educar significa formar homens conscientes de sua realidade, autônomos, atuantes e não apenas cheios de ciência. Sempre digo que o maior diferencial de nossa instituição é que todos os mantenedores foram, ou ainda são, professores, e daí a compreensão profunda que temos hoje é que o ser humano está sempre em crescimento. Neste Dia do Professor não poderia deixar de cumprimentar todos os nossos professores. Companheiros que nos auxiliam, na lufa-lufa dos dias, a formar homens e mulheres dignos. Trabalhamos com adultos, é verdade, mas muitos chegam às nossas mãos ainda adolescentes, com planos de vidas feitos quando ainda não têm bem claro o que querem ser. Cabe a nós continuar esse processo, orientando com princípios e conhecimentos que nortearão a qualidade dos frutos. O que vem a seguir é o resultado de uma cadeia infalível de causas e efeitos, sem a menor lacuna. Mais que professores que apenas repassam conhecimento, somos educadores. Em tempos modernos, de tecnologia

avançada, mas também de desequilíbrio comportamental da sociedade, nada mais difícil que ensinar despertando talentos e valores. A lógica do mercado oprime, segrega, exclui seres humanos da vida digna, mas tudo isso, para a família anhanguerina são indicadores que evidenciam que seguimos o melhor caminho. Educar para a sustentabilidade da sociedade, reafirmando nossos valores de conhecimento, tradição, ética e trabalho. O saber deve, portanto, vir guarnecido da consciência, que melhore o estado de imperfeição. Igrejas e governos trabalham pela educação, os primeiros preocupados com conceitos de moralidade do agir e os segundos apenas com a instrução. Não somos uma PROF. DR. JOVENY SEBASTIÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA é graduado em Direito pela PUC do instituição confessional, Rio de Janeiro, especialista em Direito Processual Civil pela UFG, mestre em Direito Agrário pela UFG e doutor em Direito do Estado pela USP. É Oficial da Reserva do nem governamental. Nós Exército na arma Cavalaria e Reitor do Centro Universitário de Goiás - Uni-Anhanguera também trabalhamos com a instrução, com ética, mas Como professores nos aprimoramos se o comprometimento religioso ou político pode limitar a liberdade do pencada vez mais no contato com os alusamento, nós podemos deixar espaço nos, exercitamos a paciência, combatemos a ansiedade, voltamos no tempo, para discussões, reflexões, argumentações e até para contradições. A instruna juventude que eles nos emprestam ção – fatos que são gerados fora de nós e consultamos o passado como se consulta um arquivo. Ser professor é tudo – prepara-nos para a vida profissional.A isso, mesmo que em nossas lutas esteja natureza de nossos pensamentos orienta nossos agrupamentos. incluída a sobrevivência, somos dotados de generosidade para entender que, mesmo do lado do avesso, a vida tem sua lógica, é o tempo da aprendizagem.

REVISTADIALOGUE | 3


aula magna

MESA REDONDA DEBATE O

NOVO CÓDIGO DO PROCESSO CIVIL

A

Pró-reitoria de Pós-graduação realizou Aula Magna com debate sobre o novo Código de Processo Civil, reunindo em uma mesa redonda três juízes, considerados mentes de maior destaque no assunto, Aldo Guilherme Saad Sabino de Freitas, juiz de direito do 2º Juizado Especial Cível da Comarca de Goiânia, Reinaldo Alves Ferreira, magistrado lotado na Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Goiânia e Jesus Crisóstomo de Almeida, juiz federal e convocado para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiás (TRE), todos professores na Escola Superior de Magistratura do Estado de Goiás (ESMEG). O evento, aberto, gratuito, com vagas limitadas, gerou grande demanda por parte de acadêmicos, pós-graduandos e profissionais do Direito com interesse na Lei nº. 13.105/2015 (Código de Processo Civil), que entrou em vigor no ano passado, portanto, com pouco mais de um ano e meio de vigência. Com o auditório Galileu lotado, o reitor, professor Joveny Sebastião Cândido de Oliveira, agradeceu a presença de todos e ressaltou, com orgulho, que o Uni-Anhanguera é uma instituição fundada por professores e dirigida por professores. 4 | REVISTADIALOGUE

O Prof. Dr. Aldo Sabino deu início aos trabalhos destacando os temas de maior relevância do Código de Processo Civil, no que salientou o princípio da primazia da resolução de mérito, destacou a distinção entre a instrumentalidade positiva da negativa, a força da mediação e conciliação, e trouxe luz sobre o instituto da Tutela Provisória. Por sua vez, o Prof. Reinaldo Alves abordou a Tutela Executiva distinguindo o Processo de Execução da Fase de Execução, no que chamou atenção para o risco de cômputo equivocado dos prazos. Findando o ciclo de debates, o Prof. Jesus Crisóstomo destacou as modificações no âmbito recursal civil brasileiro e a necessidade de aplicação do bom senso no âmbito da relação processual pátria. O aluno da Pós-graduação em Direito Civil e Processual Civil considerou a Aula Magna como um momento de grande valia e proveito para sua formação profissional e que as exposições promovidas pelos magistrados contri-

buíram sobremaneira para a compreensão da aplicabilidade do novo código processual cível na prática jurídica. “Como advogado, observei que muitos problemas que os juízes enfrentam em sua atividade judicante são semelhantes aos que nós, defensores, enfrentamos na busca de uma justiça célere como forma de alcançar a efetividade da prestação jurisdicional. O novo Código de Processo Civil veio para mudar a realidade jurídica de nosso país e este sucesso dependerá do esforço conjunto de todos os responsáveis pela administração da justiça brasileira. O debate nos mostrou que, embora o percurso ainda seja longo, estamos no caminho certo”. O evento foi organizado pelas professoras Maria José Del Peloso e Mychelle Borges, respectivamente, pró-reitora de pós-graduação e coordenadora de pós-graduação lato sensu, e mediado pelos professores Clodoaldo Moreira dos Santos Júnior e Yuri de Oliveira Pinheiro Valente.


Café com Conhecimento

É HORA DE PENSAR

QUE ESCOLA QUEREMOS

U

m animado Café com Conhecimento marcou o segundo encontro entre reitor, pró-reitores e coordenadores de cursos do Uni-Anhanguera com coordenadores e diretores de escolas públicas e particulares de Goiânia e entorno. O evento foi promovido pela Coordenação Pedagógica do Uni-Anhanguera para discutir os panoramas da educação do nosso estado. O evento é uma preparação para a Feira das Profis-

sões, quando as escolas são convidadas para conhecer os cursos ministrados pelo Uni-Anhanguera. Ao abrir o evento o professor Joveny Cândido de Oliveira, fez um breve histórico da batalha para fazer cumprir o objetivo inicial de ter uma instituição de ensino superior capaz de formar profissionais competentes e éticos e lembrou as palavras que constam no brasão da instituição: Conhecimento, Tradição, Trabalho e Ética. A profªAna Cândida Franco, encarregada de dar as boas-vindas e representando o corpo docente do Uni-Anhanguera, abordou a importância da educação para a cidadania. Este ano o evento contou com a presença da Profª Maria Ester Galvão de Carvalho, Presidente do Conselho Estadual de Educação e Membro do Fórum Nacional de Educação, que falou sobre

“Gestão Educacional Escolar”. Egressa do Uni-Anhanguera, a professora Esther não poupou elogios à iniciativa e colocou, durante a palestras importantes pontos de reflexão, que servem tanto aos coordenadores de escolas de ensino médio, quanto às universidades. Lembrando que atualmente se vive um período de valorização do que ela chamou de “cultura do imediatismo”, faz-se urgente perguntar “qual a escola que se quer”, e sugeriu práticas simples que enriquecem e fazem sair do ambiente em que o aluno é engessado e tolhido em sua criatividade. “Precisamos pensar em um modelo de gestão capaz de lidar com o momento que vivemos. Lidar com o incontrolável, com a liberdade e o desejo do aluno. Cada vez mais precisamos ouvir o aluno. Ele é o protagonista de sua educação”. Para a profª Ester a escola de hoje, e inclui-se também a universidade, é muito chata. Reconhece as dificuldades em lidar com as mudanças e lança o desafio aos professores para que repensem seu papel como educadores. “A escola deixa de ensinar coisas importantes como desenvolver os talentos, criatividade, oratória, culinária, hortaliças, mas principalmente, deixa de estimular o senso crítico e trabalhar o aprendizado do pensamento. Temos que pensar a gestão de maneira desarmada para receber críticas e sugestões” REVISTADIALOGUE | 5


Feminicídio

O drama de tantas famílias envolvidas em crimes e agressões contra a mulher não é um fenômeno recente

O PECADO DE SER MULHER

H

ouve um tempo em que a própria lei oferecia atenuantes. Era o tempo da defesa da honra, da violenta emoção, excludentes da punibilidade, como se autor do crime passional não agisse pela necessidade de dominar. A marca da paixão mal vivida exibe o ciúme, o adultério ou a violência irracional e isso, regra geral, pode atingir homens e mulheres. O que realmente chama a atenção para o feminicídio são as estatísticas. O Brasil registra oito casos de feminicídio por dia e, de acordo com a ONU, é a quinta maior taxa do mundo. Esses dados serviram para impulsionar a pesquisa dos alunos de Direito, no projeto de responsabilidade social que trata da mulher, criança, adolescente e idoso, coordenado pela professora Márcia Santana Soares. O projeto consiste na conscientização, dentro da comunidade, por meio

de palestras realizadas em escolas, centros comunitários e visitas a órgãos de repressão e de desenvolvimento de políticas públicas e assistência. De acordo com a professora Márcia “o feminicídio pode ser definido como qualificador do homicídio, no caso, direcionado contra a mulher e motivado pelo ódio a elas, incluídos os assassinatos em contexto de violência doméstica e o menosprezo ou discriminação à condição da mulher. No campo simbólico, significa a destruição da identidade da vítima e de sua condição de mulher”. Hoje os participantes trabalham com a dificuldade dos dados existentes que são muito genéricos: “por exemplo, se um transexual é assassinado e não tiver feito a cirurgia de mudança de sexo, ele não

entra nessa estatística. Esses dados são muito importantes para a pesquisa, para estudar a violência sobre os transexuais e saber se eles se enquadram nos casos de feminicídio”, explica a professora. O projeto coleciona o trabalho dos alunos, com finalidade de estudo acadêmico e futuras publicações, na expectativa de que possa contribuir para a consciência da mulher e o desenvolvimento de políticas públicas. Paralelamente, os alunos tomam conhecimento das leis e de como são aplicadas na prática.

RELATÓRIO DE OCORRÊNCIAS SOBRE VÍTIMAS DE FEMINICÍDIO NO ESTADO DE GOIÁS

FONTE: GERÊNCIA DO OBSERVATÓRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA


Sistema Prisional

A FALSA IMPUNIDADE

DO MENOR INFRATOR

O

crime existe desde que o homem surgiu na Terra, está na desobediência de Adão e Eva, no assassinato de Abel, para aqueles que gostam de pensar religiosamente, na necessidade de sobrevivência por aqueles que pensam historicamente. Não importa, o crime sempre existiu e sempre existirá, porque está entranhado na natureza humana. “O Estado que não enfrenta o crime está deixando a sociedade à mercê da violência. E enfrentar o problema não é apenas trancafiar os transgressores, mas implica criar um sistema que permita ao detento a ressocialização”, comenta o professor Lélis Dias, coordenador do Projeto Prisional há sete anos. Em visita feita com seus alunos no Centro de Internação de Adolescentes, onde os menores infratores ficavam até julho, constatou, mais uma vez, que o Estado é falho em suas ações. “A forma como o menor é tratado é mais uma escola com resultados óbvios: o menor vai se aperfeiçoar no crime, tentar fugir, ou morrer. O sistema leva o menor ao aperfeiçoamento, as condições o induzem a descumprir as regras, até como forma de sobrevivência, e o menor que se recusa a participar, ou não sobrevive ou pode ser levado a algum tipo de patologia”. O professor Lélis é taxativo ao afirmar que a sociedade não tem ideia de como o sistema prisional funciona para os menores e discorda da opinião geral de que eles não são punidos. “Uma pena de três anos para um adolescente, equivale a uma pena de 18 anos para um adulto, e que se vê apenas em casos de homicídios triplamente qualificados. Um adulto tem 15 oportunidades de recurso, enquanto o menor tem apenas uma. O adulto que pega 18 anos de cadeia fica preso em regime fechado por apenas três anos e depois vai para o semi-aberto. O menor fica internado em regime fechado por três anos, depois ganha semi-liberdade e depois passa pela liberdade vigiada. Mas tudo que se refere ao menor infrator corre em segredo de justiça, o que passa à sociedade a impressão de impunidade”, explica. Antes de levar seus alunos a uma visita a um cárcere, o professor Lélis explica o funcionamento do sistema, e durante a visita permite que eles entrevistem os envolvidos (internos, familiares, agentes) de forma que eles possam aprimorar o conhecimento teórico-científico usando a metodologia da lógica/dialética e assim formar uma consciência crítica. Neste semestre os alunos também vão mapear e analisar os processos daqueles que não tem advogados. REVISTADIALOGUE | 7


direito

PROJETO CONSUMIDOR OS CUIDADOS NA HORA DE COMPRAR UM IMÓVEL

O

Projeto Consumidor, coordenado pela professora Letycia Luz Azeredo, vai além da orientação às donas de casa, na hora da feira. O Código de Defesa do Consumidor é amplo e contempla várias áreas. O projeto segue a mesma metodologia em cada semestre, visitas técnicas aos órgãos de defesa do consumidor como Procon, Defensoria Pública, Delegacia do Consumidor, Inmetro,

e panfletagens. Atento aos problemas que surgem nas relações de compra e venda atua também em áreas mais específicas. O sonho da casa própria, por exemplo, pode se tornar um pesadelo se não forem tomados alguns cuidados na documentação e que normalmente escapam ao cidadão comum. Entre as recomendações a primeira delas é procurar em sites de entidades como o Conselho Regional de Corretores de Imóveis – Creci – ou o Sindicato da Habitação em Goiás – Secovi –, para obter informações, se existem reclamações ou irregularidades do profissional ou da imobiliária. Pesquisar a regularidade das construtoras junto a órgãos como INSS, Receita Federal e buscar certidões de ações cíveis, criminais e fiscais junto ao Tribunal de Justiça, Justiça Federal e Justiça do Trabalho. “É bem verdade que poucos têm esse cuidado ou conhecimento para investigar o vendedor dessa forma e não é só isso, prefeitura, cartórios de registro de imóveis, Conselho Regional de Engenharia (para

obter informações sobre o engenheiro da obra), tudo deveria ser meticulosamente pesquisado, mas o importante mesmo é saber que tanto comprador, quanto vendedor tem direitos”, explica a professora Letycia. Dada a complexidade da documentação, qualquer comprovante dos itens oferecidos antes da compra, incluindo o panfleto que recebeu no estande de vendas deve ser guardado, pois a oferta é vinculada e o imóvel deve ser entregue nos moldes anunciados. Imóveis novos, informa a professora que já existe jurisprudência por dano moral no caso de atrasos na entrega do imóvel, rescisão do contrato e restituição das parcelas pagas. Nesta área o consumidor conta, para sua defesa, com o Procon, a Delegacia do Consumidor e ainda com o Ibedec – Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo. Com esses cuidados resta então um bom planejamento para financiar o sonho, que pode comprometer até 30% da renda familiar e durar até 30 anos.


PROCESSOS PARTICIPATIVOS GERAM A SENSAÇÃO DE PERTENCIMENTO

Arquitetura

A

arquiteta e professora Camila Arantes de Melo defendeu, recentemente, sua dissertação de mestrado, em que trabalhou o tema Projetos e Cidades em uma abordagem antropológica dos conjuntos habitacionais, na relação da comunidade com os espaços públicos. O objeto do estudo foi a Vila Itatiaia e teve a professora Eline Maria Moura Pereira Caixeta como orientadora. Nesse ínterim, em que preparava sua dissertação e a defesa, a Prof. Camila, de 27 anos, teve a oportunidade de conseguir uma bolsa de estudo para a Argentina, onde trabalhou com a professora Laura Alcalá, durante um mês, a análise dos conjuntos habitacionais e a pós-ocupação e apropriação. Apesar de ser projeto diferente do estudo que fez no Brasil, ela voltou com uma nova metodologia e muita vontade de fazer algo parecido aqui, usar mais a função social e, de alguma forma, devolver à sociedade todas as oportunidades que teve. O estudo na Argentina resultou em artigo que será publicado, em inglês, na revista do seminário espanhol – International Seminaron Urban Form. De acordo com a professora Camila, grande parte dos estudos sobre habitação é trabalhado de forma excludente, analisando apenas os aspectos estruturais, o que a motivou a lançar um olhar diferente sobre o assunto. No Brasil os conjuntos habitacionais são construídos fora do centro urbano, isolados e quase sem infra-estrutura, “então eu queria saber se a forma urbana modificou o espaço”. A professora constatou que nas décadas de 60 e 70, os conjuntos eram de mais qualidade, o que a levou a fazer o recorte na Vila Itatiaia, que tem um parque de 500 metros lineares. E a conclusão foi que a forma urbana influenciou muito, mas dentro

de um processo dicotômico, no qual existem os que rejeitam o espaço público e não o respeitam, jogam lixo, fazem usos inadequados e há os que abraçam o espaço, cuidam dele, criam hortas comunitárias e desenvolvem um forte sentimento de pertencimento. “Quando a pessoa participa da construção, o espaço se torna “lugar”, e ali se identificam sentimentos, histórias, cuidados. Por exemplo, se não há área para ampliação as pessoas acabam invadindo o espaço público, enquanto se entendessem que o que é público é de todo mundo, não pegaria uma parte só para si. Nesse ponto é que faço um link com o que vi e estudei na Argentina sobre processos participativos. O arquiteto precisa fugir da reprodução dos mesmos modelos e ouvir mais, se colocar com o olhar do outro, entender as necessidades, acompanhar o que acontece depois da implantação”, comenta. Outra constatação crítica da professora é que quanto mais câmeras, mais muros altos, mais condomínios fechados em nome da segurança, da individualidade e da privacidade, menos confortáveis e seguras as pessoas se sentirão. “A rua é dinâmica, tem olhos, múltiplos usos e as separações impedem que essa dinâmica se manifeste”. Assim, os vizinhos não se conhecem, trabalham o dia todo, ou estão trancados do lado de dentro de seus muros, não espiam pela janela e nem podem chamar a polícia porque a casa do vizinho está sendo assaltada, pelo simples fato de que não vê o que acontece na rua. E, da rua, se tem a certeza de que não está sendo observado.

REVISTADIALOGUE | 9


VAMOS FALAR DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA? escrito por: PROF. THIAGO MOREIRA ROCHA

Arquiteto e Urbanista, Especialista em Gestão e Gerenciamento de Projetos em Arquitetura e Engenharia, Professor dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia do Uni-ANHANGUERA.

Você sabia que Vitrúvio foi um arquiteto romano, que viveu no século I a.C. e é conhecido como o primeiro escritor a relatar sobre arquitetura? Vitrúvio afirmava que a arquitetura é um espaço habitável, que equilibra os aspectos estruturais, ou seja, que mantém a edificação íntegra, harmonizando aos aspectos funcionais, isto é, a construção deve funcionar à atividade que fora projetada e finalmente, inserindo os aspectos estéticos, pois o edifício deve se enquadrar ao padrão estético do período em que foi construído. Nos dias atuais, devemos analisar também, um novo aspecto como ponto de partida de um projeto – a eficiência energética. Não podemos planejar um novo espaço sem levar em consideração soluções eficientes enquanto estrutura, função e estética. Sendo assim, pode-se atribuir à eficiência energética, o ponto de equilíbrio desse trinômio. Uma dada edificação é eficiente energeticamente, quando possibilita, ao usuário, conforto ambiental com consumo de energia. Seguindo esse raciocínio, uma solução arquitetônica é mais eficiente que a outra, quando proporciona aos usuários, as mesmas condições de conforto, porém, com menor consumo energético que a outra. As especificações das tecnologias construtivas, dos materiais e da morfologia da edificação, devem estar diretamente relacionadas aos estudos ambientais do lugar. Não

1 0 | REVISTADIALOGUE

podemos atribuir soluções arquitetônicas iguais para regiões diferentes do planeta. Você sabia que cerca de 36% do consumo de energia elétrica no Brasil é atribuído à indústria (COPAM/EPE 2017)? Quer dizer então que o problema de consumo energético no Brasil é do setor industrial, certo? Claro que não! A maior parte do consumo de energia no setor industrial provém especificamente do funcionamento dos maquinários, ou seja, o alto consumo é independente de um bom projeto arquitetônico, isso não quer dizer que o setor não utilize soluções de projeto, como por exemplo: a inserção da iluminação natural através de sheds na estrutura do telhado, entre outras.


arquitetura Ao profissional de arquitetura cabe o estudo dos aspectos ambientais do lugar, para então propor soluções bioclimatológicas aplicadas a cada projeto para o dado usuário e local específico, tais como: O formato e o posicionamento cardeal da edificação; o posicionamento das aberturas a favor da ventilação natural; a utilização de materiais construtivos com alta inércia térmica; a especificação de vegetação que contribua para a diminuição da temperatura por resfriamento evaporativo e a umidificação; a especificação de sistemas construtivos e equipamentos mais energeticamente eficientes, sustentáveis e outros. Seguindo esse raciocínio, os setores, residencial e comercial, concentram, assim, a parte mais significativa da atuação profissional do arquiteto como propositor de soluções eficientes para as edificações. Segundo a Eletrobrás, o maior consumo de energia elétrica, em edificações habitacionais, é atribuído ao uso de equipamentos de condicionamento de ar e aos chuveiros elétricos.

Já à população cabe a educação e a mudança efetiva na diminuição do consumo energético desenfreado. Você deve estar pensando que eu fui “bonzinho” com a população, não é mesmo? Não exatamente!

Será que nós temos condições de reduzir esse consumo ainda em projeto?

Porém, nós, profissionais da construção civil, somos Responsáveis Técnicos (RT) pelos projetos e pelas obras que anotamos nos Conselhos Regionais, então, façamos valer à nossa categoria e ao que somos contratados.

Sim, temos, mas, para isso precisamos de mudanças atitudinais, tanto nós profissionais da construção civil, quanto a população.

Todos nós somos responsáveis pelo futuro. E o futuro, é agora!

REVISTADIALOGUE | 11


direito

PROJETO MEMÓRIA

A INSTITUIÇÃO VIVA INSERIDA NO FUTURO

H

istoriar é ler o passado, construir conhecimento a partir de análises e só tocar a realidade por meio de indícios, pois a objetividade dos fatos passados, em si, é incognoscível. O passado é reconstruído por meio do conhecimento narrativo. Mas quais as escolhas de conteúdo que se deve fazer? É possível trabalhar com documentos de diversas naturezas como acontecimentos, sempre “primários” em suas possibilidades de análise e interpretação? Estas são algumas das perguntas que norteiam o Projeto Memória, coordenado pela professora Ieda Rubens Costa e parceria de alunos do Direito, Arquitetura, Publicidade e Propaganda e Engenharia, com o objetivo de contar a história do curso de Direito no Uni-Anhanguera. Preservar a memória institucional é manter a instituição viva, coletar fotos, documentos, objetos e organizar os registros dos fatos, “mas só quando narramos a história é que lhe conferimos sentido. Narrar a instituição pela história é apropriar-se do tempo, é uma forma de dar existência à memória”, explica a professora Ieda.

1 2 | REVISTADIALOGUE

Epistemologicamente, o historiador é impotente para abarcar a totalidade dos acontecimentos passados e o conteúdo da história é, sempre, limitado. Por outro lado, nenhum estudo consegue recuperar o passado como ele era, de fato. O passado não é um bloco homogêneo, não é um relato, mas um acontecimento. O historiador pode, portanto, confrontar textos, não passados. Ele é um construtor pessoal, um narrador com sua inserção no presente. Consciente de que não se pode ver um objeto histórico em todas suas dimensões, a história do curso de Direito será registrada com uma linha do tempo, que será colocada em painel na parede próxima à entrada da Biblioteca. Na parte superior da linha do tempo ficará a história em ordem cronológica. Na parte inferior, os projetos desenvolvidos pelo Uni-Anhanguera.


VALDIR MENDONÇA ALVES ARTIGO | PROF Graduado Ciências Contábeis, Especialista em

Auditoria e Mestre em Engenharia de Produção. Pró-reitor de Graduação e Extensão do Centro Universitário de Goiás - Uni-ANHANGUERA

CONTABILIDADE FATOR DE PROTEÇÃO DA SOCIEDADE

N

o Brasil, segundo o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), os contadores e técnicos deixaram de ser coadjuvantes e tornaram-se fundamentais, não só para as empresas que atuam, mas também para a sociedade. Prova foi a entrada da categoria no trâmite eleitoral brasileiro. Toda prestação de contas de candidatos, comitês financeiros e partidos políticos precisater a assinatura de um profissional da área. A convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais (IFRS, na sigla em inglês), ocorrida nos últimos anos, também abriu novos campos de trabalho e fortaleceu o papel do profissional nas organizações em geral. “Esses profissionais têm discutido o controle do gasto público por meio da implantação de uma nova contabilidade patrimonial. Até pouco tempo, o Brasil não tinha um padrão de contabilidade pública, o que começou a mudar com a implantação, em 2010, de normas aplicadas a esse setor”, explica o presidente do CFC, José Martonio Alves Coelho. “Mais do que proteção às posses e aos bens, a contabilidade precisa ser encarada como uma profissão que tem como objetivo proteger a sociedade. Essa é, sobretudo, uma das nossas missões. Isso porque trabalhamos com a ciência da informação. Qualquer decisão necessita de informações que a contabilidade oferece. Decisões baseadas em dados reais significam uma possibilidade de acerto muito grande”, acrescenta o presidente do CFC. Para exercer a profissão, os bacharéis em contabilidade devem se submeter ao Exame de Suficiência, instituído pela Lei nº 12.249/10. No Brasil, somente os cursos de Direito e Contabilidade utilizam esse recurso para medir conhecimento e nivelar o mercado. Aprovado no exame, o futuro profissional obtém o registro no Conselho Regional de Contabilidade. O contador tem a função de analisar, interpretar e relatar informações financeiras e operacionais para o controle de uma empresa. Além disso, o profissional também é essencial nas funções de planejamento, avaliação e controle das atividades, assegurando o uso apropriado e a responsabilidade abrangente de recursos.

Já mencionada, a convergência da contabilidade brasileira às normas internacionais trouxe não só para os profissionais, mas principalmente para as empresas, tanto privadas, quanto públicas, a certeza de que os procedimentos de gestão, notadamente da governança corporativa, devem ser objeto peculiar de estudo e o consequente registro, para que o crescimento seja sustentável e calcado em informes que garantam a fluidez e solidez das organizações. De acordo com Comitê de Pronunciamentos Contábeis, denominado de CPC, idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das entidades ABRASCA, APIMEC NACIONAL, BOVESPA, Conselho Federal de Contabilidade, FIPECAFI, e IBRACON, o CPC é a entidade responsável por esta convergência, com 50 (cinquenta) normas já publicadas, passando pela CPC 00 que trata da Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do Relatório Contábil-Financeiro até a CPC 48 que regula os Instrumentos Financeiros e mais a CPC PME que normatiza a Contabilidade para as Pequenas e Médias Empresas, além de 20 (vinte) Interpretações técnicas, denominadas de ICPC e 08 (oito) Orientações técnicas intituladas OCPC. Referidas normas receberam também o referendum com aprovação dos vários órgãos reguladores, como Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central do Brasil (BACEN), Superintendência dos Seguros Privados do Brasil (SUSEP), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional de Saúde (ANS), dentre outros. Por todos estes aspectos e os outros tantos que são norteadores do desenvolvimento das organizações e por derradeiro do nosso País, considerando não só as grandes organizações, como as médias, pequenas ou microempresas, todas necessitam do laborioso trabalho do profissional da contabilidade para a sua manutenção em atividade e para estudar, a partir dos registros e análises que ela produz, o seu crescimento, sempre ancorado na transparência dos relatórios produzidos por este profissional. Desta forma, conclui-se que a Contabilidade se constitui em plena Proteção da Sociedade com os resultados que ela proporciona e a garantia que produz.

REVISTADIALOGUE | 13


WEBERTH FERNANDES ARTIGO | PROF. Graduado em Ciências Contábeis no Uni-Anhanguera e pós-graduado em Controladoria e Finanças

pelo Uni-Anhanguera e em Auditoria e Perícia Contábil pela PUC-GO. Coordenador do curso de Ciências Contábeis no Uni-Anhanguera e vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CRC-GO.

MAIS DE 40 ANOS

DE ENSINO A SERVIÇO DA CONTABILIDADE

O

curso de Ciências Contábeis do Uni-Anhanguera, criado em 1973 na Faculdade Anhanguera de Ciências Humanas, é um dos cursos mais longevos da Instituição, que forma e prepara profissionais e valorosos lideres classistas e políticos. Muitos são os egressos do Uni-Anhanguera que se tornaram presidentes de classe, prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais e grandes empresários da profissão contábil, e tiveram como norte em suas carreiras o ensino aplicado da contabilidade e seus diversos setores de atuação na gestão pública e privada. Na formação do contador o Uni-Anhanguera se diferencia por ter um corpo docente de alto grau de conhecimento, formado por professores que atuam como empresários da área contábil e gestores públicos e privados, que lidam com as constantes mudanças da profissão e, consequentemente, trazem para dentro das salas de aula a boa nova da Ciência Contábil. Muitos também egressos da instituição. Os resultados de ter uma equipe unida, qualificada e comprometida de professores são expressivos e singulares e qualificam o curso de Ciências Contábeis de nossa Instituição como um dos melhores do Estado de Goiás, do Centro-Oeste e do Brasil, basta se ater aos últimos números do Exame Nacional de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade nos anos de 2016 e primeiro semestre de 2017. O curso foi classificado entre os quatro melhores no quesito “Aprovação”no estado de Goiás, entre 63 instituições de ensino superior que oferecem o curso em nosso Estado.

1 4 | REVISTADIALOGUE

O curso possui dois laboratórios de prática contábil conveniados à Tron Informática, que oferece o suporte necessário aos primeiros passos práticos para a escrituração contábil, além de ministrar seminários e atividades extracurriculares que permitem a lapidação do futuro profissional já visando seu ingresso no mercado de trabalho. A ligação direta e estreita com o Conselho Regional de Contabilidade de Goiás e com o Conselho Federal de Contabilidade permite a execução na íntegra do maior e mais importante pilar do sistema contábil brasileiro que é a Educação Continuada. Uma preocupação da classe com o desenvolvimento profissional regulamentada no Brasil. Desde os primeiros passos na jornada acadêmica de nossos alunos são oferecidos cursos, palestras, seminários e outras ações que possam conscientizar os jovens contabilistas à prática de estudo contínuo, visando seu aprimoramento profissional. A participação intensa do corpo docente nas decisões da coordenação, em que todos tem voz e buscam sugestionar ações que possam oferecer o melhor ensino contábil, é outro diferencial a ser destacado. Professores e alunos são o grande ativo do curso, e a nossa obrigação, como coordenador e professor é manter a qualidade e a nobreza do exercício da Ciência Contábil e da profissão em sala de aula, assim, teremos a certeza que o Patrimônio Pessoal, Profissional e Intelectual será consagrado no objetivo de gerar Lucros Acumulados que serão expostos pela valorosa história do curso de Ciências Contábeis do Uni-Anhanguera.


ciências contábeis

UM PROFESSOR QUE APRENDE COM OS ALUNOS

A

lgumas sociedades valorizam o antigo, outras o novo. A realidade é que o novo traz o desafio, a mudança. O antigo caminha com a sabedoria e a experiência. Quando os dois trabalham juntos por um mesmo objetivo o resultado supera as expectativas. Jovaci Pedro de Souza é o professor mais antigo do curso de Ciências Contábeis, desde 1999, e coincidentemente dá aulas de Contabilidade de Instituições Financeiras e Contabilidade Atuarial. Quem não é da área estranha até o nome, mas ele explica, “é sobre a tábua biométrica, o cálculo das probabilidades e expectativa de vida que serve de referência para os seguros e aposentadorias”. Embora seja um especialista na área, o professor Jovaci nem pensa em se aposentar. “Quero sempre evoluir nas coisas que faço, tudo muda e melhora com o tempo e eu uso a minha experiência para oferecer sempre aos alunos o melhor conteúdo e melhor formatação desse conteúdo. A interação com uma geração mais nova é sempre enriquecedora: conhecimento vai e crescimento volta. Aprendo com eles”. Nesses 18 anos de Uni-Anhanguera ele viu acontecer muitas mudanças. “A instituição sempre foi uma família para mim, desde o tempo do professor Paulo de Lima. O crescimento foi estrondoso, tanto do ponto de vista da estrutura e tecnologia quanto da gestão voltada para a melhoria constante”. Sob o ponto de vista pedagógico segundo o professor Jovaci, a Instituição entendeu rapidamente que o ensino precisa lidar com o novo, com os desafios da educação, com o desenvolvimento e a criatividade. “E os professores tem liberdade para serem criativos”. Ser professor porque gosta é diferente de apenas ministrar aulas. “Dou aulas porque gosto e o alunado me obriga a ser dinâmico, manter-me atualizado e faz com que eu me sinta sempre jovem”. O prof. Jovaci não perde a oportunidade de orientar seus alunos sobre o funcionamento dos seguros e aposentadorias privadas, principalmente nesses tempos de mudanças na política previdenciária do país. O jovem hoje, explica, precisa receber uma educação financeira para aprender a gerir seus recursos.

REVISTADIALOGUE | 15


Ciências contábeis

I

magine um grupo de senhores, todos de terno e gravata, reunidos em torno de uma mesa de reunião. O cenário é de austeridade, mas, aproxime um pouco mais e poderá compartilhar com eles os bons tempos de faculdade, as lembranças mais acalentadas, os professores mais queridos, entre os quais João Umbelino e Raymar. Foi em ambiente assim que se reuniu no Conselho Regional de Contabilidade egressos do Curso de Ciências Contábeis do Uni-Anhanguera: presidente, vice-presidente, ex-presidente, diretores, conselheiros. Do lado de fora, em outras atividades, mais egressos, mas nesta edição trataremos apenas dos contadores, que comemoraram seu dia-homenagem no dia 22 de setembro. Entre os egressos, o graduado mais antigo (1987) é Edson Bento dos Santos, atual presidente do CRC, que se casou no Dia do Contador, no mesmo ano em que entrou para o curso. Coincidência ou não, esposa e filha também são contadoras. Para o presidente, da escolha da profissão ao impacto do conhecimento adquirido no Uni-Anhanguera a contabilidade estava no sangue e a faculdade serviu para lhe indicar o caminho no leque de opções que oferecia. “A área comercial foi a que chamou mais minha atenção”. Depois que se formou trabalhou dois anos para adquirir mais prática e só então assumiu como contador de uma empresa e levou mais quatro anos para montar seu escritório. Além disso foi professor em algumas faculdades: “toda experiência é válida quando agrega mais conhecimento”. Para o presidente do Sescon Goiás - Sindicato das Empresas Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informação e Pesquisa no Estado de Goiás - Francisco Canindé Lopes, também egresso do Uni-Anhanguera, sua atuação está mais ligada às questões políticas e de melhoria para o pro1 6 | REVISTADIALOGUE

EGRESSO

TOMAM CONTA fissional de contabilidade. A instituição que representa atende outras categorias profissionais, “mas a maior força que temos é a do contador, mesmo não sendo o que gera a maior receita, é o contador que dita a linha política”. EQUILÍBRIO

Luiz Antônio Demark Oliveira, egresso de dois cursos no Uni-Anhanguera e ex-presidente do CRC, é advogado tributarista e contador, acha fácil se equilibrar nas duas profissões, é empresário contábil e tem escritório

de advocacia. “Para mim ficou fácil, porque as duas áreas são afins e complementares. Para ser um bom advogado tributarista, preciso de amplo conhecimento em contabilidade, e essa exigência é hoje muito maior depois da implantação das normas internacionais. Alguns empresários estrangeiros preferem que seus contadores sejam também advogados para que lhes expliquem detalhes da lei, como por exemplo, os benefícios estaduais”. Importante mesmo para ele é entender que o pilar de sustentação da


OS

DO CRC profissão se baseia no estudo e a política atual do CRC aponta para a educação continuada e os exames de suficiência para o exercício da profissão e de outros exames de competência para as especialidades escolhidas. Nesse sentido ele diz que foi bem preparado, nos dois cursos, pelo Uni-Anhanguera: “50% da formação é responsabilidade da Instituição, os outros 50% é esforço do aluno. A Anhanguera cumpriu a parte dela e eu ainda estou pelejando para completar a minha parte e vou continuar até me aposentar”.

VIDA ACADÊMICA

Rangel Francisco Pinto é vice-presidente administrativo do CRC pela segunda vez, egresso e professor no Uni-Anhanguera. No Conselho cuida da parte administrativa e estrutural, além de intermediar os anseios dos contadores junto aos órgãos públicos como a Receita Federal, Secretaria da Fazenda e Prefeitura, mas é como professor que encontra sua grande realização. Gosta de dar aulas e, em especial, no Uni-Anhanguera: “A instituição faz parte da minha vida acadêmica des-

de o início. Já tinha o curso técnico de contabilidade e sabia que queria fazer o curso superior e a Anhanguera foi minha escolha. É uma instituição séria, e o professor tem liberdade e autonomia em sala de aula, pode escolher a sua didática. Eu considero que tenho habilidade especial para motivar e transmitir conhecimento e a instituição permite esse exercício e acompanha as mudanças tecnológicas. A contabilidade hoje não é a mesma de 15 anos atrás, principalmente depois das normas internacionais”, explica. REVISTADIALOGUE | 17


ciências contábeis

UM LANCE DE AMOR

o

prof. Marcos Paulo Gonçalves da Silveira, contador da Pinauto durante o dia e professor à noite, não esconde que, de lado as questões financeiras, ser professor lhe dá muita alegria, tanta alegria, que ele chama de satisfação plena. Ex-seminarista e técnico em contabilidade, não foi difícil escolher a profissão de contador e garante que gosta muito, “motivo pelo qual trabalho os três períodos”. Ele acredita que ensinar tem tudo a ver com a vocação do sacerdócio, com a responsabilidade de oferecer conhecimento e o sen-

1 8 | REVISTADIALOGUE

timento de servir ao próximo. Mesmo quando se sente cansado, prevalece a sensação de que não pode desistir, que não tem o direito de negar o conhecimento adquirido, “seria injusto e esse senso de não fugir da responsabilidade faz com que eu estude até mais tarde avançando na madrugada, que eu faça pesquisa, que atualize meus planos de aula a cada semestre”.

O prof. Marcos diz que o aluno quer conteúdos novos, diferenciados, e muitas vezes, o turbilhão da vida moderna, acaba levando à acomodação, quando a contabilidade em si é dinâmica, traz o desafio da atualização. “Ser professor no Uni-Anhanguera me faz sentir em casa. A instituição não oferece dificuldades e dentro da sala de aula somos autônomos”. Regra geral o professor Marcos procura passar a seus alunos a magia do estudo, o desejo de estudar para adquirir conhecimento e se enriquecer intelectualmente, mesmo sabendo que o apelo financeiro é forte na escolha da profissão.


ciências contábeis

UMA HISTÓRIA DE

SUCESSO E SUPERAÇÃO

Q

ual o elo entre um jogador de futebol profissional e um contador? Sem medo de bater na trave, a resposta correta é o estudo. Fernando Nunes França, coordenador contábil do Uni-Anhanguera, por incrível que pareça, foi jogador profissional, ganhou alguns campeonatos e tem, não apenas uma história de superação como atleta, mas migrou de uma profissão para outra, sem traumas. Criança ainda, teve uma doença na cabeça do fêmur que o impediu de andar entre os 5 e 10 anos. Mesmo nunca tendo jogado bola na infância, aos 11 anos foi selecionado

na categoria de base do Goiás Esporte Clube e passou por todas as categorias até se profissionalizar em 97, mesmo ano em que prestou vestibular para Educação Física no CEFET e Ciências Contábeis, no Uni-Anhanguera. Uma lesão o afastou do futebol, mas não do estudo, que se intensificou a partir de então. Foi estagiário no escritório do contador do time que jogava. Com o Uni-Anhanguera a relação é de família mesmo. É egresso do Colégio Anhanguera, do curso de Ciências Contábeis e atualmente faz o curso de Direito. “A instituição está entranhada em mim desde a pré-adolescência e

tem influência direta em minha formação como pessoa e profissional”. Depois de trabalhar em algumas empresas como contador, controller, e passar um ano na Europa, quando fazia a pós graduação tomou conhecimento de uma vaga para a coordenação contábil do Uni-Anhanguera. “Candidatei-me e fui aprovado. Desde então temos trabalhado para o crescimento estrutural do departamento, modernização da gestão financeira e regularização de todas as certidões, além do trabalho de estruturação da equipe, hoje com seis integrantes: quatro contadores formados aqui e mais uma efetiva que está concluindo o curso”. A contabilidade do Uni-Anhanguera está totalmente informatizada e integrada a todas as áreas da Instituição, principalmente a área acadêmica. Para Fernando, que pretende ter mais uma profissão, não há nenhuma dicotomia em suas escolhas. “Sempre juntei a força de vontade interna e minha trajetória profissional foi como um casamento entre a oportunidade e a necessidade do momento. Com o Direito pretendo trabalhar em área que concilie com a contabilidade – tributário, empresarial, previdenciário ou trabalhista”, conclui. REVISTADIALOGUE | 19


ciências contábeis

A ALEGRIA DO RETORNO

C

omo a ave que volta ao ninho antigo, egressos do Uni-Anhanguera retornam à instituição não como ex-alunos, mas ocupando outras funções. O sentimento é de lembranças, de saudades, mas também de redescoberta, de admiração. Uma das coisas que chama atenção entre professores e alunos do curso de Ciências Contábeis é a sensação de pertencimento. Todos, em algum momento, dizem “eu me sinto em casa”, “é como se estivesse em família”, confirmando o que o Reitor, prof. Joveny, frisa sempre em seus discursos “aqui somos a família anhanguerina”, indo contra todas linhas modernas de administração que se coloca favorável à distância entre a família e o profissionalismo e da produtividade.

2 0 | REVISTADIALOGUE

A profª Maria Aparecida Fernandes Faria dava aulas de matemática para o ensino médio até se formar. Graduada, abriu um escritório e uma escola. O escritório prosperou e ela continuou ministrando aulas para outras instituições. Só em 2010 veio a oportunidade de “voltar pra casa onde dei meus primeiros passos na vida acadêmica. O primeiro sentimento foi de surpresa e impacto ao ver o crescimento da faculdade, que quando eu estudava era apenas dois pavilhões. Mas não era só no aspecto estrutural, muita coisa havia mudado, as instalações haviam se modernizado, a tecnologia era aplicada”. O que, entretanto, chamou mais a atenção, foi o fator humano e de relacionamento. “Na minha época parecia que os professores eram mais reservados e

não tínhamos acesso a eles, hoje há uma política de envolvimento. Todos os professores procuram estar mais próximos dos alunos e ouvi-los mais em suas necessidade”. Isso, conforme explica, tem alterado a forma de dar aulas e a metodologia para repassar os conhecimentos, com o aluno participando de forma mais ativa de sua formação.


ciências contábeis

O UNI-ANHANGUERA FOI DETERMINANTE EM MINHA VIDA

W

inder César Mendes é concluinte do Curso de Ciências Contábeis e gerente de projetos e sistemas na Coca-Cola, uma área destinada a implantar e desenvolver novos sistemas. Como se explica isso? Primeiro ele fez o curso de Ciência da Computação, em 2002, quando a informática se despontava como área promissora, mas sentia que lhe faltava alguma coisa. “O Técnico de Informática acaba chegando a uma curva que estaciona e não basta só o conhecimento técnico, sentia que precisava avançar, precisava aprender a me relacionar com o cliente, entender a necessidade dele, às vezes eles me falavam em balanço e eu não sabia o que queriam”.

Veio para o Uni-Anhanguera fazer o curso de pós-graduação em Orientação a Objetos e Internet, e foi aí que desenvolveu um vínculo que considera indissolúvel com o Uni-Anhanguera. “Durante a pós, ganhei visibilidade e as portas do mercado de trabalho se abriram para mim, tanto do ponto de vista dos relacionamentos, quanto dos conhecimentos adquiridos. Foi por meio do Uni-Anhanguera que tive minha empregabilidade garantida e descobri que o curso de Ciências Contábeis somava a tudo que eu almejava em termo de conhecimento e ampliação ao meu desejo como TI”, conta Winder. Entrevistá-lo foi tarefa fácil. Ele fala com fluidez e carregado de emoção. “Escolhi o Uni-Anhanguera por conhe-

cer o histórico da instituição e aqui me senti acolhido, encorajado e hoje tenho a certeza que tomei a mais acertada de todas as decisões. De lá pra cá foram muitas dificuldades e às vezes ainda me pergunto como superei cada uma delas. A primeira foi sair de um curso técnico para uma área que exigia de mim a minha humanidade. E depois aquelas histórias que acompanham aqueles que precisam trabalhar durante o dia, estudar à noite, cuidar da família”. Winder tem hoje 40 anos, não é mais um menino e sabe da responsabilidade e da necessidade de adquirir novos saberes. “estou terminando o curso, não sei que rumo minha vida vai tomar, mas espero que não seja apenas uma graduação, mas o início de novas perspectivas”. REVISTADIALOGUE | 21


ciências contábeis

QUANDO A DÚVIDA SE TRANSFORMA EM PAIXÃO

A

line de Sousa Valverde, 21 anos, casada, chega à minha sala para a entrevista visivelmente ansiosa. Não sabia o que tinha que dizer. Digo-lhe para não se preocupar que farei perguntas. E ela aos poucos vai se sentindo em casa, como disse se sentir quando tem algum problema e procura apoio na coordenação e com os professores. A história de Aline com o Curso de Ciências Contábeis é parte da história de sua vida. Teve muitas dúvidas antes de chegar ao Uni-Anhanguera, sente que ainda está se descobrindo como pessoa e como a profissional que pretende ser, mas já tem algumas respostas às suas dúvidas. Sem saber o que queria e buscando informações acabou fazendo um cursinho de contabilidade introdutória e aí veio a primeira certeza: o assunto era apaixonante e ela estava irremediavelmente apaixonada. Entrou para a faculdade com um problema de saúde e encontrou o apoio que precisava e as respostas às suas dúvidas: “A faculdade dá excelente apoio para o aluno em todos os sentidos, desde a criação de um ambiente acolhedor, atenção dos professores, acesso para tirar dúvidas do conteúdo ministrado, e até conversar quando nos sentimos desanimados”. Aline gosta tanto do Uni-Anhanguera que se sente em casa quando está na instituição. “Pensei nisso quando estava entrando para procurar sua sala. Mesmo com os corredores vazios (era fora do horário de aula) é como se estivesse em casa. Eu realmente gosto de vir para cá e não consigo imaginar como seria se não estudasse aqui”.

2 2 | REVISTADIALOGUE

SINTO QUE ESTOU EM FAMÍLIA

A

opinião geral, entre pessoas da área de Ciências Humanas, é que não existe nada mais chato que contabilidade, monótono, rotineiro. Mas não é bem assim que pensam aqueles que são atraídos para o curso de Ciências Contábeis, mesmo levando-se em conta que os fatores empregabilidade e perspectivas financeiras são fortes ímãs na hora de escolher a profissão. Sátrya Fernandes da Mata Batista, tem 30 anos, é casada e mãe de um menino de 11 anos. Parou um tempo de estudar esperando o filho crescer. Ele já estava com sete anos quando ela entrou para o curso de Ciências Contábeis e a acompanhou nos dois primeiros anos de faculdade, “por pouco não virou contador, pois vinha todos os dias para a aula comigo”. Sátrya já trabalhava em departamento financeiro quando prestou o vestibular. Chegou a pensar em fazer o tecnologia em Gestão Financeira, mas acabou optando por aquele sonho acalentado e escondido. Teve certeza que fez a escolha certa quando, no primeiro período, fechou o primeiro balanço. Do curso ela só tem elogios, “o curso é excelente, os professores estão sempre disponíveis e online 24 horas – sem exceção – são amigos e parceiros.” Para confirmar ela cita que sua turma inicial tinha 65 alunos, pouquíssimos desistiram e com a entrada de outros no meio do curso, a turma continua com o mesmo número de alunos. Atualmente ela trabalha com escrituração fiscal – como analista – em um grupo de lojas de autopeças. Foi estagiária no escritório do Uni-Anhanguera e só saiu porque arrumou o emprego. “ A instituição em si é como se fosse uma grande família, sinto que há apoio e cuidado especial com o aluno, principalmente na questão do estágio.


MS. MYCHELLE BORGES ARTIGO | PROF. Coordenadora da Pós-Graduação lato sensu do Centro Universitário de Goiás Uni-Anhanguera

“Ser Professor é escrever a história do futuro”

15 DE OUTUBRO, PROFESSOR

PARABÉNS PELO SEU DIA!!!

E

m setembro iniciou-se a Pós-Graduação lato sensu em Docência do Ensino Superior: Gestão e Prática, o primeiro módulo: Competências do Professor Universitário foi ministrado pela professora Jacqueline de Sá Leitão Cardos graduada em psicologia e Mestre em Psicologia Social e do trabalho pela UNB, professora dos cursos de Pós-Graduação lato sensu na FGV e UNB. A preocupação com a excelência do ensino superior, aponta para a importância da preparação pedagógica de seus docentes, face às demandas que lhes são postas no mundo contemporâneo. Baseado nisso, esse curso foi concebido pela necessidade de se formar profissionais especializados e capacitados em atuar no ensino superior. Apresenta uma proposta inovadora que trabalhará as

várias dimensões do processo “tornar-se professor”, a técnica, a parte comportamental e a formação pedagógica para o exercício da docência na educação superior. O curso tem um caráter metodológico vivencial e prático. Acreditamos que para efetuar o processo ensino-aprendizagem é necessário planejamento (estratégias) e domínio de métodos (técnicas), buscando a melhoria contínua. Segundo Anastasiou (2004) o objetivo do trabalho docente “não se trata apenas de conteúdo, mas de um processo que envolve um conjunto de pessoas na construção de saberes, seja por adoção, seja por contradição”. A formação pedagógica, mais que uma demanda crescente se consolida de fato como uma necessidade, entendida como um conjunto de competências que os profissionais da educação devem dominar ao máximo. REVISTADIALOGUE | 23


Curtas

Inovação A Aldeia Anhanguera realizou aula inaugural com palestra sobre Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação em Universidades, proferida pelo Prof. Bruno Alencar, Mestre em Administração e Coordenador do Programa de Incubadoras da UEG. A um auditório lotado, o professor Bruno explicou porque não precisa reinventar a roda para ser empreendedor e uma boa ideia é trazer inovação ao que já existe.

Retiro O Uni-Anhanguera disponibilizou sua estrutura física e suporte técnico para a realização da 3ª Experiência de Oração Unversitária. Um retiro espiritual, do qual participou cerca de 50 jovens de diferentes instituições de ensino superior, com palestras, meditações e missa. O evento é uma realização do Ministério Universidades Renovadas da Igreja Católica de Goiânia e partiu da iniciativa dos alunos do Curso de Administração Jaqueline Almeida de Melo e Elcival José de Faria, com o apoio e coordenação das professoras Denise Nery e Jorcelina Lopes de Menezes Moraes. Contou ainda, com o suporte da Paróquia Universitária, do Santuário da Sagrada Família, das Foranias São Cristóvão e Nossa Sra. Rainha da Paz e da Renovação Carismática Católica de Goiânia.

Segurança

A Mostra de Segurança re alizada no Uni-Anh anguera, sob a coorden ação da Professora V ânia Dourad o teve a partici pação de vários setore s da área de segurança, co m exibição de equipam entos e arm as.


+ Admirados

erior Mais mio de Instituições de Ensino Sup O Uni-Anhanguera recebeu o prê ação está promovido pela Contato Comunic Admiradas em Goiás. O evento s da área e soa ltado de uma pesquisa entre pes em sua sétima edição e é o resu yr Martins de ição no meio. O professor Walden jornalistas e já se tornou uma trad instituição e falou Ronilda Moreira, representou a Sousa, acompanhado pela Profª. a do tempo. s conquistas e realizações na linh sobre os 45 anos do curso e sua

Popular Alunos do Colégio Anhanguera se entusiasmaram quando viram o professor Joveny, reitor do Uni-Anhanguera na praça de alimentação da instituição e pediram para ser fotografados com ele e ainda pediram para que publicassem a foto na revista. Promessa feita, promessa cumprida. Aí estão as fotos.

Inclusão

Pedagogia O curso de Pedagogia realizou Ciclo de Palestras, com professores convidados e também do Uni-Anhanguera para discussão de temas como Gestão Democrática, Interpretação de Texto, Alfabetização e Letramento entre outros temas voltados à Educação.

O Núcleo de Inclusão e Acessibilidade promoveu entre alunos a experiência de perder um dos sentidos, que vivenciaram as dificuldades enfrentadas pela pessoa com deficiência física. Se por um lado a instituição procura minimizar as questões arquitetônicas, a inclusão é um problema humano. Diz respeito a cada um em particular e seu nível de empatia.


MS. ANA CÂNDIDA FRANCO ARTIGO | PROFª Coordenadora e Professora de Cursos de Tecnologia Instrutora Master Mind

ALIANÇA DE MENTES, O CAMINHO PARA O SUCESSO!

A

liança de Mentes – Mente Mestra – Master Mind, é a segunda lei (ou princípio), originária da pesquisa de Napoleon Hill (A Lei do Triunfo-1908-1928). Essa lei deve-se a resposta a uma pergunta sobre a causa de seu sucesso, feita a Andrew Carnegie o multimilionário empresário americano, o segundo homem mais rico do mundo de todos tempos em valores atualizados (conforme dados da revista Forbes e estimativas feitas pelo jornal britânico The Times), em uma entrevista realizada pelo então jovem jornalista Hill em 1908. Acreditava Hill, como acredita a maioria das pessoas, que o dinheiro é o símbolo para medir o sucesso de alguém. Qual não foi sua surpresa, quando o Sr. Carnegie respondeu: “Atribuo a minha fortuna e o meu sucesso, à “Mente Mestra” que temos na minha empresa, formada por todos os membros de minha equipe: diretores, gerentes, contadores, químicos entre outros... Nenhum deles em particular possui essa mente a que me refiro, mas a soma de todas essas pessoas, coordenadas em um espírito de cooperação mútua, constitui a harmonia que resultou em minha fortuna pessoal, bem como na de cada um da equipe”. Dessa forma, entendeu Hill, que aliança de mentes consiste em duas ou mais mentes que trabalhem em perfeita harmonia para a realização de um objetivo comum bem definido. Isso é, para termos sucesso, é necessária a cooperação de todos ao nosso redor. Fato esse, que pode ser constatado todos os dias; você já viu alguém ter sucesso sozinho, sem a colaboração de outras pessoas? Esse princípio inicia na família, a realização de um obje2 6 | REVISTADIALOGUE

tivo comum, seja a compra de um imóvel, uma viagem, uma festa, entre outros, só é possível, se as mentes se unirem, e todos os esforços forem direcionados nessa união. Se alguém do grupo familiar torcer contra, enfraquece o projeto e sua concretização torna-se praticamente impossível. A mente mestra é formada pela harmonia entre as mentes, dessa forma, se apenas dois se unirem em um propósito, a energia resultante dessa união forma uma terceira força que estará à disposição para o fortalecimento de cada um e do propósito final. A missão comum entre os participantes de um time de futebol ou de trabalho, é o fator mais importante para formar uma aliança de mentes, pois, se houver competição entre os envolvidos, enfraquece o todo e cada um fica tão vulnerável que a concorrência os derrotará facilmente. Se não podemos vencer sozinhos, também não podemos vencer rodeados por pessoas desleais e sem motivação. A liderança e o poder pessoal são os atrativos para que as pessoas se aproximem de nós. O exemplo de Andrew Carnegie que mesmo sem conhecer detalhes técnicos sobre ferro ou engenharia, construiu um império da siderurgia, porque soube se cercar de pessoas que conheciam mais que ele, mas que, no entanto, eram lideradas por ele. O depoimento dos que trabalharam com ele ao longo de sua história, é de que a sua maior qualidade era inspirar pessoas. Ao formarmos essa aliança de mentes, esse master mind, no trabalho, nos negócios, na família ou na comunidade, devemos lembrar que cada integrante desse time deve sentir que está comprometido com o objetivo maior e que sua função, seja qual for, é fundamental para se alcançar o resultado esperado.


Gestão Comercial

COLOCANDO O APRENDIZADO

O

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – dos alunos de Tecnologia em Gestão Comercial, Ailton Sarno Neto e Sérgio Carlos da Mota Gama foi elaborar um estudo de caso em uma empresa real, fazer o diagnóstico e identificar os pontos de melhoria. Aproveitando que Sérgio trabalhava na Adelar Equipamentos, essa foi a empresa escolhida. Sérgio já era gerente quando sentiu necessidade de fazer um curso superior que lhe desse embasamento teórico e aperfeiçoasse suas práticas; “os tempos mudam e exigem de nós constante atualização”. E o curso atendeu suas expectativas, “confirmava tudo que eu via na prática e não sabia explicar o porquê e me ensinou como administrar melhor o meu tempo, cortar gastos, negociar com transportadoras e fornecedores, e principalmente a lidar com o cliente e a relacionar com a diretoria”.

EM PRÁTICA

Já Ailton não trabalha na área, mas admite que depois do curso adquiriu um novo olhar até mesmo em suas atividades. Trabalha no setor de licitações de uma empresa de tecnologia. “As novas ferramentas adquiridas me ajudaram a melhorar a parte de relacionamento e em cada disciplina havia sempre algo novo. Impossível ser o mesmo depois que se adquire novos conhecimentos”, afirma. Os dois foram indicados como autores de um TCC de sucesso, porque o trabalho está sendo implantado na empresa, coisa que nem a professora orientadora, Mirian Martinez Burguillo, nem eles esperavam, “e não podemos deixar de registrar que foi fundamental a abertura da empresa na realização de nosso trabalho, cedendo-nos dados e informações importantes e estratégicas”, comentam. Para a profª Mirian isso não

é comum, poucos são os empresários que compreendem o objetivo acadêmico e menos ainda são os que valorizam e aproveitam o resultado obtido. Sérgio e Ailton pensaram inicialmente em um e-commerce para melhorar a venda de equipamento, mas identificaram que as quatro empresas do grupo não se comunicavam entre si e não tinham uma identidade que as identificassem como pertencentes do mesmo grupo. Então fizeram a proposta de um portal que reunisse as quatro empresas e desenvolveram um protótipo. Com a unificação do site, equipes alimentando o conteúdo e o uso das redes sociais, vieram outras mudanças e até a logo foi alterada e criadas novas logos para as outras empresas, seguindo o mesmo conceito.

REVISTADIALOGUE | 27


BIBLIOTECA

Prof. Esp. Cláudio Bosco Professor Especialista do Curso de Publicidade e Propaganda, responsável pelos Estúdios de Fotografia, Rádio e TV, e colaborador da biblioteca do Uni-Anhanguera.

William (Sean Connery) encontra, escondida em uma abadia, uma biblioteca repleta de livros proibidos pela Igreja

BIBLIOTECAS

A

inda me recordo de quando a prof. de Biblioteconomia exibiu em sala de aula, o premiado filme: O Nome da Rosa, uma adaptação literária baseada no romance de Umberto Eco. A obra tem como pano de fundo uma biblioteca enorme e misteriosa, escondida no interior de um monastério. Esta Biblioteca armazenava livros das várias áreas do conhecimento, incluindo muitos livros filosóficos – como o de Aristóteles – que abordava a comédia e o riso, os quais eram condenados pela Igreja. Somente alguns Monges poderiam ter acesso ao conhecimento ali contido. A biblioteca era acessada somente através de um labirinto, que podemos dizer que simbolizava um caminho cheio de obstáculos para se chegar ao conhecimento e a verdade, porém, aquele que tivesse acesso a este livro de Aristóteles morreria envenenado. Suas páginas continham veneno e quem tivesse o hábito de ler molhando os dedos de saliva na língua, se envenenaria, ou seja, não conseguiria ler o 2 8 | REVISTADIALOGUE

que estava escrito e consequentemente não iria disseminar o seu conhecimento para os demais. Para não dar spoiler para quem ainda não assistiu, não vou contar o desfecho do filme. Para quem, como eu, acredita que as bibliotecas – apesar de serem silenciosas por natureza – são lugares que despertam a imaginação, no cinema não é diferente. Além do filme O Nome da Rosa, outras obras da sétima arte tiveram como pano de fundo, bibliotecas como cenário importante. Mas, esses outros filmes ficarão para uma próxima edição. Não deixe de visitar e conhecer a biblioteca do Uni-Anhanguera e até próxima!

SERVIÇO BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: Lilia Pereira da Silva ACERVO: 42.213 títulos EXEMPLARES: 82.404 PERIÓDICOS: 131 títulos ESTUDO INDIVIDUAL: 24 lugares (1º andar) 42 lugares (2º andar) ESTUDO EM GRUPO: 6 salas TERMINAIS DE PESQUISA: Sala com 17 computadores TERMINAIS DE ACESSO AO ACERVO: 5 computadores LOCAL: A biblioteca do Uni-ANHANGUERA está localizada no bloco B (1º e 2º andar) HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 7:30 às 21:50 (segunda a sexta) 7:30 às 11:30 (sábados) O ALUNO MATRICULADO NA UNIANHANGUERA PODE RETIRAR POR EMPRÉSTIMO TRÊS LIVROS POR ATÉ SETE DIAS, PODENDO RENOVÁ-LOS OU FAZER A RESERVA DE ALGUM TÍTULO PELA PORTAL.


LEITURA INTERDISCIPLINAR

T

1984,

odo semestre é esco lhido um livro para o projeto Leitura Interdisciplinar, de stinado a alunos do curso de Direito. Neste ano, o escolh ido foi 1984, de Ge orge Orwell, que apesar de ter sido publicado em 1949 , é extremamente atual e importante para que se perceb a os meandros dos nos totalitaristas. É goveruma obra profética em relação à tecnol A professora Maria ogia . Emília Vieira recebe os alunos no Auditó Galileu , ao som de rio Pink Floyd – The W all – música que em os anos 90 e se to ba lo u rnou símbolo da re beldia jovem . Tudo criar o clima do qu pa ra e é viver sem liberda de. A obra é um roman ce que se passa em cidade fictícia e em tempo não demarca do, que a professora explica com a pala “distopia , um não lu vra gar em tempo inde terminado”. Conta tória de Winston Sm a hisith , funcionário do Departamento de D mentação do Minist ocuério da Verdade, um dos quatro ministér que governam Oce ios ânia , sua função é falsificar registros hi cos, a fim de molda st ór ir o passado à luz do s interesses do pres tirânico. Nessa cida en te de da ficção tudo gi ra em torno do Big ther (Grande Irmão Bro) e nada escapa à vigilância da Políc Ideias, a patrulha do ia das pensamento. A vida caminhava de forma normal até qu e Winston se apaixo na por Júlia, do Depa rtamento de Ficção , e o amor, uma das mui tas proibições, era o sentimento transgr essor, que faz com qu protagonistas enfre e os ntem o poder estabe lecido. E o processo educação dos dois é de reextremamente brut al. Não cabe aqui re a história, apenas m contar encionar seu aspect o profético e denunc mazela dos governos iar as totalitários. Nessa an álise destaca-se a qu bra da privacidade ee pode-se afirmar qu e o personagem O’Br está vivíssimo nas re ie n des sociais. Ele se im iscuía na vida dos ou e estimulava a bisb tros ilhotice, método ut ilizado para coletar mações de cidadãos inforcomuns e utilizá-la s a favor do sistema. A estrutura de pode r, descrita por Orwell , mostra o ditador e der do partido no to lípo da pirâmide, no m eio o núcleo do partido na base os “proletas e ”. Nas ruas os outdoo rs alertam para o fa que “Grande Irmão to de está de olho em você ”, além de slogans co mântica distorcida m separa criar o estado de torpor e confusão, co Guerra é paz, Liberd mo ade é escravidão, Ig norância é força. Vale a leitura!

MAIS ATUAL DO QUE NUNCA

REVISTADIALOGUE | 29


emfoco Prof. Waldenyr Martins de Sousa

O BRILHO DA COMPETÊNCIA Em noite de homenagem na Câmara Municipal de Goiânia, a bela administradora Profa. Laura Peixoto Mota Cândido de Oliveira – na plateia, maridão e filhos orgulhosos – com razão!

AGRADÁVEL SURPRESA Em visita ao Uni-ANHANGUERA, onde proferiu impecável palestra sobre Direitos Humanos, o Secretário de Estado da Segurança Pública, Ricardo Brisolla Balestreri manifestou-se surpreso pela estrutura de nossa cidade universitária, pela gentileza demonstrada pelos membros da comunidade acadêmica de todos os níveis (o que, comentou, é raro em instituições de ensino superior) e o comportamento impecável de nossos acadêmicos... Para nós não foi surpresa a extraordinária simpatia e competência do secretário – foi constatação!

na pauta... • PARCEIRO NOTA 10 O acadêmico Wilson Alves, além do excelente desempenho nas atividades curriculares e na polícia civil, recebe também nosso aplauso pela excelente parceria institucional – Wilson, sem dúvida, é um dos acadêmicos que mais acompanha, curte e compartilha as publicações do Uni-ANHANGUERA em redes sociais. • LA CHEF Kyka Macedo, doublê de administradora e chef de cuisine, agitou a capital com a realização da edição goiana do ENCHEFS GOIÁS - encontro de grandes da gastronomia no Shopping Passeio da Águas. Evento de dar água na boca.

SINGELO GLAMOUR Click especial do casal Fernanda Moi/Raimundo Moraes que, além de se tornarem unanimidade em simpatia, coleguismo e competência, brincam com o visual com maestria.

ROMANTISMO SEMPRE EM VOGA Em clima de pré-wedding, esbanjando beleza e romantismo, o casal Letícia Freitas/Ledion Peixoto (Coordenador de TI do UniANHANGUERA). O casamento é pra quando novembro chegar!

PELOS PALCOS DO BRASIL Nosso egresso de tecnologia, Vinicius Ferro abraçou, definitivamente, a carreira de cantor. Com carreira bem estruturada em talento incontestável e carisma a toda prova, Vinícius tem cumprido uma agenda de shows que só aumenta a cada dia. Nossos melhores aplausos a mais este anhanguerino ilustre.

3 0 | REVISTADIALOGUE

• AU THÉÂTRE Em poltronas do Teatro Rio Vermelho, catalogamos o casal Michelle/Pedro Cândido de Oliveira, publicitários Queila Gonçalves/Gilberto Marques, no 1,2,3... Testando com Marco Luque. No mesmo teatro, D. Maria Moreira, professoras Ronilda Moreira e Maria Antônia Gomes e Waldenyr Martins, optaram pelo musical A Bela e a Fera. • SUPER MOTIVADO O Prof. José Umbelino dos Santos, do grupo de mantenedores do UniANHANGUERA, muito empolgado com a tradicional confraternização de final de ano da Instituição, trouxe excelentes novidades para a referida festa. É esperar pra conferir a surpresa! • SIMPÁTICO RECUERDO Não raro, o Prof Geraldo Lucas presenteia visitantes de sua sala com um vidro do mais puro açafrão, produzido na Fazenda Tauari, totalmente orgânico e embalado exclusivamente para presentear amigos. Simpático, saudável e elegante!

À bientôt!


CURSOS GESTÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO EMPREENDEDORISMO DIDÁTICA APLICADA AO ENSINO INFANTIL GESTÃO ESCOLAR

OS NOV OS CUR S S EQ U E NCIAIS OS DO UNI-AN HANGU E R A:

RÁPIDO SE DINÂMI COS

METODOLOGIAS PARA O ENSINO BÁSICO PRÁTICAS PEDAGÓGICA CONTEMPORÂNEAS VENDAS E MARKETING GESTÃO DE SERVIÇOS E VAREJO RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DEPARTAMENTO PESSOAL AUTOMACÃO PRODUÇÃO VEGETAL GESTÃO DE PROPRIEDADES RURAIS GESTÃO DE MANEJO DO SOLO GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS GESTÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS GESTÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA GESTÃO EMPRESARIAL RELACIONAMENTO COM O CLIENTE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS GESTÃO EM LOGÍSTICA TRANSPORTE E OPERAÇÕES LOGÍSTICAS CUIDADOR DE IDOSOS GESTÃO EM ENFERMAGEM GESTÃO DE FARMÁCIAS E DROGARIAS ATENDENTE DE FARMÁCIA APERFEIÇOAMENTO EM DIREITO PÚBLICO E PRIVADO BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO E DIVERSIDADE BIOLÓGICA GESTÃO SUSTENTÁVEL E MEIO AMBIENTE

O

s cursos de curta duração têm o objetivo de atender a demandas do mercado e estão atraindo graduados e mestres interessados em desenvolver e atualizar suas capacidades em temas transversais. O mercado de trabalho, explica a professora Vânia Dourado, uma das coordenadoras, é cada vez mais exigente e procuram por profissionais com características que os diferenciam dos demais. O Uni-Anhanguera oferece os cursos de curta duração nas modalidades Extensão e Sequencial, com formação multidisciplinar a fim de desenvolver profissionais com habilidade para lidar com questões atuais e emergentes em cenário de globalização. Essa atualização demanda tempo que nem todos os profissionais têm. “Os cursos servem para obter qualificação, atualizar conhecimentos e ampliar a rede de network dos alunos. Ótimo atalho para quem deseja fazer upgrade no currículo com baixo investimento e em curto período de tempo”, conclui o REVISTADIALOGUE | professor Luiz Antônio Tichs.

31


3 2 | REVISTADIALOGUE


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.