10ª Edição da Revista Dialogue, uma publicação da Uni-ANHANGUERA

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2017 • ANO 3 • EDIÇÃO 10

UM ESPETÁCULO DE CORES E BELEZA

CULTURA DA INOVAÇÃO PENSAR FORA DO QUADRADO EPPA: ANDANDO COM AS PRÓPRIAS PERNAS UM NOVO OLHAR NA ARQUITETURA COLONIAL REVISTADIALOGUE | 1


S U M Á R I O

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Conheça os cursos que o Uni-Anhanguera oferece

7º EPPA DIFERENTES ÁREAS DE MERCADOPARA ANDAR COM AS PRÓPRIAS PERNAS

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AGRONOMIA DOS JARDINS DESÉRTICOS ÀS HORTAS VERTICAIS UM SHOW DE BELEZA

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BACHARELADO • Administração • Agronomia • Arquitetura e Urbanismo • Ciências Biológicas • Ciências Contábeis • Direito • Enfermagem • Engenharia Ambiental e Sanitária • Engenharia Civil • Engenharia da Computação • Engenharia Elétrica • Farmácia • Publicidade e Propaganda • Química

LICENCIATURA • Ciências Biológicas • Pedagogia • Química

CURSOS TECNOLÓGICOS Análise e Desenvolvimento de Sistemas • Design de Interiores • Gestão Ambiental • Gestão de Vendas • Gestão Comercial • Gestão de Recursos Humanos • Logística • Processos Gerenciais • Segurança Pública • Redes de Computadores • Construção de Edifícios •

CIDADE DE GOIÁS O OLHAR POÉTICO SOBRE A ARQUITETURA COLONIAL

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CURSOS SEQUENCIAIS Gestão de Pequenas Empresas • Gestão de Departamento Pessoal • Gestão de Casas Lotéricas • Gestão em Mobilidade Urbana •

ALDEIA ANHANGUERA A CONEXÃO COM O MUNDO DO FUTURO

• • • • • •

Gestão de Órgãos Públicos Gestão de Segurança Pública Gestão de Vendas e Marketing Cálculo Trabalhista e Previdenciário Estudos em Marketing Digital Estudos em Gestão Empresarial Estudos em Desenvolvimento de Sistemas Java com Ênfase em BI

PÓS-GRADUAÇÃO Direito Civil e Processual Civil • Direito Penal e Processual Penal • Direito Previdenciário • Direito do Trabalho e Processual do Trabalho • Direito Público: Constitucional e Administrativo • Direito Tributário • Conciliação, Mediação, Negociação e Arbitragem • MBA em Direito Minerário • MBA em Administração e Acreditação Hospitalar • MBA em Finanças e Controladoria • MBA em Gestão de Resíduos Sólidos e Líquidos • MBA em Gestão de Pessoas, Liderança e Coaching • MBA em Gestão Empresarial com Ênfase em Consultoria • MBA em Logística Empresarial • Auditoria Contábil e Normas Internacionais

Expediente

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FICHA TÉCNICA

PROF. DR. JOVENY SEBASTIÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA REITOR

PROF. MS. GERALDO LUCCAS PRÓ-REITOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

PROF. MS. VALDIR MENDONÇA ALVES PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO E EXTENSÃO

DIALOGUE (2017 – ANO 3 – EDIÇÃO 10): VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO INTERNA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS – UNI-ANHANGUERA

PROF. MS. LUIZ FELIPE CÂNDIDO DE OLIVEIRA VICE-REITOR

PROF. MS. KLEBER BRANQUINHO ADORNO PRÓ-REITOR DE CULTURA

PROF. ESP. RONILDA MOREIRA DA PAZ SECRETÁRIA GERAL

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: VINÍCIUS ALVES | 99900-3494

PROF. MS. DANILO NOGUEIRA MAGALHÃES PRÓ-REITOR DE ECONOMIA E FINANÇAS

PROFª MS. MAYRA CAIADO PARANHOS PRÓ-REITORA DE ENSINO A DISTÂNCIA

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PROFª DRª. MARIA JOSÉ DEL PELOSO PRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

CONSELHO EDITORIAL ANA AMÉLIA UMBELINO DOS SANTOS, CLAUDIO BOSCO, CLAUDOMILSON FERNANDES BRAGA, MARIA EMÍLIA CARVALHO DE ARAÚJO E MURILO LUIZ FERREIRA

JORNALISTA RESPONSÁVEL: MARLEY COSTA LEITE – DRT 217/JP FOTOGRAFIA: MARLEY COSTA LEITE TIRAGEM: 5.000 EXEMPLARES DISTRIBUIÇÃO: GRATUITA CONTATO: marley.costa@anhanguera.edu.br | 62 . 3246-1312 ENDEREÇO: AV. JOÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA, Nº 115, CIDADE JARDIM - GOIÂNIA-GO - CEP: 74423-115 TELEFONE: 62 . 3246-1404/1437 - FAX: 62 . 3246-1444


Dialogue com o Reitor

INOVAÇÃO, TEMA QUE PERMEIA TODAS AS ÁREAS DO CONHECIMENTO

N

os últimos 20 anos, inovação foi uma palavra largamente utilizada em todas as áreas de conhecimento. Tão usada que se tornou banal, clichê, rasa, sem conceito. É fácil se dizer inovador, o difícil é realmente ser inovador. Inovar é um conceito, uma ideia capaz de mudar o cenário. Então a primeira coisa que se pensa é que a inovação é algo novo, algo que nunca foi feito, que nunca foi pensado. Não necessariamente. Inovar pode ser algo adaptado, algo que incorporou novos conceitos em sua estrutura evolutiva, ou algo que já existia, mas que foi aplicado a outro universo, adquirindo novo sentido. E a educação não ficou fora de todo esse processo inovador. Os cursos incluem disciplinas que ajudam os alunos a pensar e refletir sobre sua profissionalização. Se empreender era assunto do curso de Administração, hoje o empreendedorismo está em todos os cursos e é muito mais que formatar um negócio, abrir uma empresa, ou ser criativo. Por exemplo, há como inovar no negócio de padarias? Há uma em cada esquina, a concorrência é grande, os supermercados conseguem produzir a preços muito mais baixo. Há saída? Essa é a resposta que os pesquisadores, gestores, professores, coordenadores do Uni-Anhanguera buscam, realizam workshops, palestras com especialistas. É preciso pensar e ter o conhecimento como a base de tudo. Ea saída para enfrentar a concorrência seja apenas levar aos con-

sumidores o respeito que eles querem, o pão de qualidade, um atendimento humanizado. O foco de nosso negócio é educação e nada é tão difícil como entender esse mundo moderno, se olhar com os mesmos olhos de 30/40 anos atrás. Uma criança que leva pouco a sério seus estudos durante o ano, assusta-se no final e estuda com afinco, mas mesmo assim não consegue ser aprovada, certamente só se lembrará do processo final: “estudei tanto”. Esquece-se que existem outros componentes para o resultado final, componentes que fazem uma educação ter disciplina, ritmo, constância, moderação, equilíbrio. Quase sempre o que se percebe nos resultados é a vitória da lógica. Agora vamos observar filhos e netos que já nascem conectados. Imagine como é entediante para essa geração ficar várias horas sentado em uma carteira, assistindo uma aula expositiva. É possível até apostar que o principal fator de desatenção, ou mesmo indisciplina, é algo muito óbvio: tédio! A tecnologia aliada à boa vontade pode criar novas dinâmicas, aulas inte-

ressantes, mas nem sempre conseguiremos cumprir metas programadas para nossas vidas, no tempo e espaço planejados. Momento em que se percebe que não basta ter aulas interessantes do ponto de vista tecnológico apenas, é preciso que tenha conteúdo, que analise em profundidade e que se abra às mudanças. As experiências serão novas e muitas vezes exigirão despojamento de tudo que se acredita ser verdade absoluta. É necessário deixar nascer o homem novo, despertar para uma nova realidade. Educar vai além de repassar conhecimentos. Educar é ensinar a pensar.

PROF. DR. JOVENY SEBASTIÃO CÂNDIDO DE OLIVEIRA é graduado em Direito pela PUC do Rio de Janeiro, especialista em Direito Processual Civil pela UFG, mestre em Direito Agrário pela UFG e doutor em Direito do Estado pela USP. É Oficial da Reserva do Exército na arma Cavalaria e Reitor do Centro Universitário de Goiás - Uni-ANHANGUERA

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Notas da Reitoria

Agora, 100% EaD O vice-reitor, prof. Luiz Felipe Cândido de Oliveira comemora a Portaria 686, de 26 de maio de 2017, assinada pelo presidente da República/MEC, que credencia o Uni-Anhanguera a ter cursos totalmente à distância, o que vai viabilizar a implantação do curso de Gestão Comercial. Embora comemore a medida que beneficia a instituição, o professor Luiz Felipe tem um olhar bastante crítico à decisão do MEC de estender a metodologia do ensino à distância inclusive ao ensino fundamental. O professor está fazendo seu doutorado em educação e defende a posição de que a criança que está sendo alfabetizada pode até se utilizar de algumas ferramentas tecnológicas e à distância, mas não para substituir o ensino presencial. Na próxima edição da Revista Dialogue o professor Luiz Felipe fará uma análise aprofundada da medida.

Conforto Uma reforma nas instalações do prédio da Reitoria deixou os departamentos financeiro e contábil melhor instalados, com espaço adequado para negociações. Com a reforma, o departamento de Recursos Humanos mudou para a sala 20 do bloco C, ganhando também mais espaço com as novas instalações.

Foco na pesquisa O pró-reitor de Graduação e Extensão, prof. Valdir Mendonça Alves, está

Meio-ambiente

entusiasmado com o projeto de pesquisa formatado em parceria com 13 professores

O Uni-Anhanguera coleciona

doutores da instituição. Os detalhes ainda

certificados de agradecimento da

não foram divulgados, mas o professor

TOTVS pelo comprometimento com

Valdir prometeu que na próxima edição

o meio ambiente, em iniciativas que

falará com detalhes sobre a grandiosidade

evidenciam a preocupação com a reciclagem e a destinação correta de resíduos eletrônicos.

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do projeto que certamente terá peso fundamental na transformação do Centro Universitário de Goiás em Universidade.


PROF. MS. MURILO LUIZ FERREIRA COORDENADOR DO CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

artigo

INOVAÇÃO E ATUALIZAÇÃO FUNDAMENTOS PARA UM CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA DE EXCELÊNCIA

O

mercado publicitário é cada vez mais dinâmico e passa por atualizações constantes. Basta olhar ao redor para perceber a quantidade de novas mídias e formatos a cada dia, sejam eles off-line ou online, e todos focados em um único objetivo: atrair a atenção de um consumidor cada vez mais displicente, disperso, e uma concorrência cada vez mais acirrada. Nesse cenário de constantes mudanças, o mercado de trabalho também exige que o publicitário esteja constantemente atualizado e preparado para os novos desafios da profissão. Os que conseguem seguir esses passos, ganham destaque e são disputados pelos grandes empregadores ou até mesmo se tornando um empreendedor em comunicação de sucesso. Os cursos de Publicidade e Propaganda devem acompanhar esse ritmo de mudanças e atualizações. Antenado nesse novo cenário, o curso de Publicidade e Propaganda do Uni-ANHANGUERA se torna pioneiro em oferecer para seus discentes uma formação completa, atualizada e dinâmica, preparando-os para a realidade de mercado e dando a estrutura e o conhecimento necessários para eles brilharem na carreira escolhida. Por vários meses, o Núcleo Docente Estruturante do curso, composto por docentes mestres e doutores da área, refletiu e discutiu sobre uma nova matriz curricular que pudesse dar

aos alunos de Publicidade e Propaganda conhecimento atualizado nos campos geral e específico da comunicação, propaganda e do marketing. Por fim, chegou-se ao denominador comum de aumentar a carga horária final do curso e oferecer disciplinas alinhadas com o mercado. Desde o primeiro semestre de 2016, o aluno de Publicidade e Propaganda do Uni-ANHANGUERA tem em sua matriz curricular disciplinas como: Mídia e Cultura; Empreendedorismo na comunicação; Estratégias de marketing, RTVC; Produção digital; Comunicação organizacional; Hipermídia; Marketing Político; Marketing Digital; Branding, entre outras. Conteúdos que já são cobrados no mercado, seja em estágio ou em emprego. Disciplinas como Planejamento de campanha publicitária; Criação e direção de arte; Fotografia; Práticas de agência; Mídia, entre outras continuam na matriz também, pois são disciplinas importantes para a formação de um excelente publicitário. Por esses e vários outros motivos que o curso de Publicidade e Propaganda do Uni-ANHANGUERA conseguiu a marca de ser o melhor curso de Publicidade e Propaganda de Instituições privadas de Goiânia, segundo resultado do ENADE 2015. Um curso atualizado, inovador e que prepara o seu aluno para todos os desafios do mercado de trabalho. REVISTADIALOGUE | 5


S A M O C S O A D N N R E A P D AN RIAS P Ó PR

eppa 2017

foi ine l n ou ao a rif cheg e m u s s bio, dore s porta e m d â n c a r e r inte 83 v abri e na Lo prio da por lém de é n trai ça ,a a rea abra estados o como e d se c e pa seis uaçã é sócio. u ante o de Pu t q a e a s u q tr je o cia sua e na ana e ho xperiên ara ncon anda d sent ue d p E n sem e o o s g e eb, –é as s q ão d opa aiva lizaç de e Pr – EPPA ó- caw r todas abriel P os novo parda Po m era rat ,G r a blici iveu mostra ue o co abre angu s prepa env h e n e A ou de im ais o, q Uni- atividad mov smo s rigação mercad ncia m odem à e o riê sp o ob hei sia ad m a de expe ue ideia e, que chei l ficar al o entu a o g e m e r a p q nt para m ch mento ssíve dores, sem cha, cipalme ilênio s o e i f p a a o e e u c t Im rr m qu tilh rin rias. nos co ões pon Sempre s do das e p s deste essoas o a t ç m r . a e o t po ão às ora ida as p taçã detenç ncontro sinos, melh ças ráp ais, que a ú u l r r a reen e m e a s p s n e o o a m m v m a d E e te ud er ez e ch de e ade. ra do univ s m da v ição tivar criativid esta ed a palest no a irão, ca rma gran e que o uldad fo .N xig oi a ta ac ud mui de festa se segui , um g bli- e sem de ou o fato tra na f nder t a n n ú e ee a v e n pe a qu riel Pai ento a p clim ame iro não de empr s e d L a . l a im sa ab ta o i le dor ca an itário G ndo seu bras sament e empre ra o i v i r e a n á c d a P r li sit univ o pe casos riel pub m most is. s b a m a n o n s o c G a ve ário sceram ell, Goo na c s de v cion do por a que e u n u a r o D v ié rda o, q inte e cit s que n cebook, um cos ema abo dorism r o o e a ç p d i F os. a v O t preende alhado bilid - ser es como tre outr le frisa a t s b em em tra ae , en dad a e le, é ramão d pessoas ri- si Buscapé periênci se glofoi o e d ão nt en ex stó le, de cepç i na co e neto breve hi es: p tribua . g De sua õ o ç i l m a o a v es con que eira. Filh e fez um ões no r dia rand tilhe e g em l s s c n r e ê r e n a tr v s faz cu p a as, n e r s i l fina m o o e s t o d eira alen u co nos, nd e . Atu al, c pree uas prim os 11 a e e fico ns, b essoas t enagens p ,a gr bo es mã pro co d menino os pela bom ara e ver as en tém um s o d a it o an mo ia , p a in Aind bons fe gordinh oiân e esnte m ídeos n e e G m m o a o l v d os b o como veio par beu ond al- a a de dá dicas m d e a i o c m r c r e d o g pe o. nd ec nhe i quan net o edorism , que tament edicina, r fo e e s t d a a d m uld ,m o een . Jun mpr r fac aminho enharia vulgaçã e e z a i f g c // ara d Na en PS: seu e ba tava migos d portal p nativos tili- HTT W.EVEM/ a W u O m er guns , criou u rais, alt cesso e ca- WIALS.C EB/ u s u T o s t t u l CAW direi ntos cu u sendo s que b ão LO OUPS/ Ee N e o t v . b n D e o a R de e ac s estuda niment e G PREEN O/ t u i q s , e o s rato or muit e entret rojeto, o riel A ORISM D p d p ab o zad sse tipo sso do o G bio d n a e e u c m vam te o su do ar q intercâ nte n a m o t tra obs aind ra u o pales s a p u para o o o acab ecionad te pont m reter ter e el es ia foi s nadá. N m o erro l poder a a a a é rt ar no C ta tamb s, “o po emos p mo ia en es ss com xperiênc o passá ao m evoe s e o si as ivido se lharíam anhar a is”. i p v t ia e r l acom ivos inic ear sobr Compa rie , s b o t . a m e e st G smo rent podería dos obj para cu ou r f o p ri ça le v ira po, tem udan finance câmbio “Liado ndedo m d e r e o a er luçã ificuldad s do int abo pree ele, é panh dos m a a i d n c a m m d A e inici ir uma iar fu nha s r a o O te a foi o epção viés s g z n u a as c os p l a prod l”, para a . A camp róe e Paiv na con por um ão da i i r m op Gab do Gabr a viage que m o é e t a a . d e m r o qu alha vre-s rmitisse ais cert ont nceira c b e m a a p o tr vai n e fina que dand u o d e b a aca qu ilid

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b esta


eppa 2017

ENCONTRO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA TEM SUA SÉTIMA EDIÇÃO

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curso de Publicidade e Propagando do Uni-Anhanguera realizou seu sétimo encontro – EPPA – uma atividade prática da disciplina de Gestão de Eventos e Negócios da Comunicação do Curso de Publicidade e Propaganda. De acordo com a professora Naiara Denicolo, o evento é todo pensado e executado pelos alunos, “o professor dá as coordenadas, sugestões e orientações para os diferentes processos do evento”. Basicamente o EPPA é dividido em três etapas: o pré-evento, a realização do evento e o pós-evento. Em cada uma delas há uma pauta definida a ser cumprida. Assim, no pré-evento os alunos analisam o tema a ser abordado, e nesta vertente é criada a identidade do evento. “Para esta edição o tema norteador é o “Empreendedorismo no segmento de atuação do Publicitário. E a Identidade escolhida pelos alunos, foi o “Andando com as próprias pernas”. O propósito é despertar nos futuros publicitários, diferentes áreas de atuação profissional, em

que possam atuar no mercado de trabalho, de forma independente, autônoma, inovando e criando novos produtos”. Nesta fase também é pensado o formato para o evento, os temas a serem abordados e a verba a ser administrada.Os alunos encaminham cartas convites aos palestrantes, aguardam o retorno e confirmação, para então fechar a programação. Os alunos são subdivididos em grupos de ações: Coordenação geral, criação, produção, financeiro, registros, palestrantes, logística, patrocínios. Todas a ações são compartilhadas e analisadas em sala de aula, após as definições, vem as execuções.

uma avaliação oral com a professora, que irá reforçar os aspectos positivos e orientar os aspectos a serem melhorados para o próximo dia. O momento mais importante deste processo é o pós-evento. “É o momento que realizamos a reflexão do processo como um todo. Onde, fechamos a compreensão do processo da atividade prática. Conferimos planilha das verbas, e os resultados colhidos com cada investimento. Analisamos cada grupo de execução, do início até a execução final”, explica a professora Naiara.

REALIZAÇÃO DO EVENTO

Os alunos são responsáveis desde a montagem do palco, das credenciais, da acolhida aos palestrantes com coffee-break, do roteiro do cerimonial, até o fechamento do evento. No dia do evento também são eles que realizam tudo, e ao final de cada atividade é realizada REVISTADIALOGUE | 7


Produção publicitária

A CONTRIBUIÇÃO DA

EXPERIÊNCIA

C

ada pessoa tem seu próprio jeito de ver o mundo e esse é o aspecto que diferencia o olhar de cada um quando o assunto é produção publicitária. Por mais que se possa dizer que é o resultado da estética e da composição, o olhar diferenciado é que faz enxergar a beleza e enquadrá-la em um momento especial. A professora Francielle Felipe Faria de Miranda não apenas entende esse aspecto como consegue, durante a entrevista, passar a importância da visão crítica em várias etapas de seu trabalho. “Não há espaço para metodologias em que o professor sabe tudo e o aluno não sabe nada. Hoje a troca é importantíssima nessa relação, professores e alunos trabalham no sentido de contribuir com a própria experiência”, explica. Sua aula é prática, mas sua prática é reflexiva, sempre no sentido de estimular o olhar por trás da câmera. “O pu-

blicitário é provocado constantemente a transformar o momento atual”. A prof. Francielle não perde o foco de que a propaganda é uma ferramenta do capitalismo e o futuro não é tão distante como há vinte anos: “tudo é muito rápido, as novas mídias precisam ser adaptadas, mas não podemos deixar que nosso aluno perca a visão crítica. Não sabemos exatamente o que vai acontecer, mas já podemos perceber que o mercado da propaganda será bem fragmentado, são muitas mídias para atender e é importante gerar conteúdo que crie um relacionamento com os usuários dessas mídias. Há um enorme leque de funcionalidades, ferramentas e técnicas”. A necessidade de incorporar o uso de ferramentas tecnológicas no processo de aprendizagem está em todos os campos da sociedade, não apenas na propaganda, e tem reflexo direto na vida dos novos profissionais e sua formação

acadêmica. A universidade é, reconhecidamente, um espaço privilegiado de discussão, produção e construção do conhecimento e hoje acrescenta mais uma função ao professor, a de estar antenado às novas tecnologias.

“Não há espaço para metodologias em que o professor sabe tudo e o aluno não sabe nada. Hoje a troca é importantíssima nessa relação, professores e alunos trabalham no sentido de contribuir com a própria experiência” Francielle Felipe Faria de Miranda

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Propaganda e Publicidade

SEM O ESCURINHO DO LABORATÓRIO

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paixão de fotografar adquiriu novo viés a partir das câmeras digitai. Se por um lado, perdeu a magia, o encantamento da produção manual e o contato com a história da arte, por outro, ganhou em agilidade e tecnologia. O aluno de fotografia dos tempos modernos não precisa mais aprender a manusear uma câmera. “Quando chega na sala de aula ele já conhece todos os mecanismos da máquina”, explica a professora Luciana Miranda de Carvalho Montanheiro. Essa nova realidade mudou também a forma de dar aula. Ensina-se composição, enquadramento, diferentes velocidades de disparos. “O controle do branco e do preto que se obtinha no processo analógico, a habilidade de registrar a história com equipamentos dotados de poucos recursos técnicos

e mesmo assim se manter fiel à realidade, trazer o passado para a modernidade, sobrevive apenas para história”. Os equipamentos se tornaram digitais e parte da magia (revelar, ampliar, copiar) ficou no tempo, mas não as histórias que as fotos contam e nem o olhar do fotógrafo por trás das câmeras. No curso de Publicidade e Propagan-

da o objetivo é trabalhar as fotos publicitárias, ver técnicas e macetes para a produção desse tipo de imagem, fotos de produtos para o mercado de varejo, técnicas de splash, moda (para catálogos e editoriais, sempre realizadas em estúdio. Também são vistas questões como direito autoral de imagem, a importância de fotografar em HOL (arquivo cru, que não tem como manipular, fazer colagens, retoques), o uso do fotoshop na pós-produção. Ao final do semestre os alunos fazem um ensaio e as fotos são expostas. REVISTADIALOGUE | 9


FOTOGRAFIA E RTV

CÂMERA, CRIAÇÃO!

LUZ, PREPARANDO OS FUTUROS PUBLICITÁRIOS POR PROF. CLÁUDIO BOSCO

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esses mais de 10 anos do curso de Publicidade e Propaganda, os estúdios de Fotografia, Rádio e TV do Uni-Anhanguera vem preparando o aluno, além de receber a teoria em sala de aula, para explorar e desenvolver na prática o seu processo criativo, conhecendo as diversas possibilidades de expressão artística, social e cultural. Em cada estúdio são aplicadas técnicas de comunicação de acordo com sua disciplina, para que ele possa ingressar no mercado de trabalho com experiências práticas em várias áreas de atuação, por exemplo, agências de publicidade, trabalhar em projetos em mídia

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digital, assessoria de comunicação em instituições públicas ou privadas, emissoras de rádio e TV e produtoras. Atualmente, os alunos do curso de Publicidade e Propaganda do Uni-Anhanguera contam com três estúdios: um específico para a fotografia, equipado com iluminação específica e fundos infinitos branco e preto, uma sala de captação e gravação de imagens com iluminação e fundo verde (cromakey) e o estúdio de Rádio e TV, onde são realizadas gravações de áudio e edição de imagens. Podemos ressaltar por exemplo, a própria função do RTV dentro de uma

agência. O RTV faz a ponte entre a agência e produtora, transformando as idéias em produto. E, com a chegada da TV Digital, as produções para TV e meios digitais passaram a ter um nível de exigência e grau de qualidade muito maior. Basta observar as propagandas com qualidade cinematográfica que chegam na TV e internet atualmente. Portanto, o futuro publicitário do Uni-Anhanguera conta com total apoio didático e prático para ingressar no mercado de trabalho com sucesso.


CAPA

UM ESPETÁCULO DE CORES E BELEZA As manhãs são sempre barulhentas. Gorjeios de pássaros e cigarras começam muito cedo. No ar o cheiro de flores toma conta do ambiente. O Uni-Anhanguera se veste de coloridos vivos. Os canteiros readquirem seu verde intenso e se enfeitam. Um brinde aos olhos do caminhante desatento. Não é possível ignorar tanta beleza. Naquele cantinho, escondido em algum lugar do campus, tudo se faz belo. E os alunos encontram seu espaço para celebrar a vida, os encontros. Não fosse o ar seco pela falta de chuva, seria uma manhã típica de primavera. Ainda assim o vento traz novo ânimo e estranha energia. A natureza se renova. É um sentimento que ao redor tudo pode se aniquilar, que renascerá cantando ao simples olhar. Os jardins do UniAnhanguera se confundem com a própria natureza. Basta um manhã harmonizada com o espírito da primavera, ainda que seja inverno.


curtas

Segurança na prática As visitas técnicas são constantes nos cursos do Uni-Anhanguera, como oportunidades de constatar na prática as teorias vistas em sala de aula. Os resultados são sempre surpreendentes. Neste semestre o curso tecnológico de Gestão em Segurança Pública já realizou pelo menos três visitas, sob a coordenação da professora Vânia Dourado.

No Palácio Alunos da disciplina Patrimônio, do Curso de Arquitetura e Urbanismo, visitaram recentemente o Palácio das Esmeraldas, onde foram recebidos pessoalmente pelo governador Marconi Perillo.

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Atendimento nota 10 A profa. Ana Cristina Umbelino dos Santos, coordenadora do departamento financeiro, abriu a série de palestras destinadas ao primeiro treinamento multidisciplinar dos atendentes do UniAnhanguera. Durante 10 dias os coordenadores se revezaram em palestras, aulas expositivas, estudos de caso e entrega de manuais, sempre com o objetivo de tornar o atendimento da instituição não apenas o cartão de visitas, mas um exemplo de excelência. A ideia agradou a reitoria que solicitou que esse tipo de treinamento seja realizado todos os semestres, reforçando e motivando os colaboradores mais antigos e informando e incentivando os novos. Participaram ainda dessa primeira edição, a chefe de RH Alessandra Moraes, a Secretária Geral, profa. Ronilda Moreira da Paz, os coordenadores de cursos, o chefe do departamento administrativo, prof. Francisco Miguel Filho, o coordenador de vestibulares Prof. Eduardo Simões Albuquerque, o chefe do departamento de Tecnologia da Informação, Marcelo Pacheco, a coordenadora do departamento de pós-graduação, profa. Mychelle Pereira Pinto e o pró-reitor de graduação, prof. Valdir Mendonça Alves. Outros encontros já estão agendados.

Para embelezar

A professora Camila de Marillac aproveitou e autografou seu livro durante as exposições

Alunos do curso de Agronomia, das professoras Bel Maia e Leandra Semensato, ocuparam os espaços do Uni-Anhanguera com exposições de seus trabalhos práticos nas disciplinas de jardinocultura e paisagismo e de produção agrícola integrada. Os jardins desérticos e as hortas alternativas, ocupando espaços verticais e materiais como tubos de PVC, palets e recortes de bambus são excelentes ideias para aproveitamento vertical nos apartamentos e pequenas áreas. REVISTADIALOGUE | 13


Pró-Reitoria de Cultura

O

Uni-Anhanguera se diferencia pela preocupação em educar o ser humano em sua integralidade, a tal ponto que possui uma política cultural dentro da instituição. Neste sentido, a cultura é compreendida como uma teia de significados simbólicos fundamentais à vida em sociedade. O cidadão consciente de sua função no mundo, infalivelmente, contribuirá para favorecer ações de cidadania e de direito cultural. A Pró-Reitoria de Cultura tem esse viés: implementar ações de relevância cultural no contexto acadêmico. “Para isso estamos sempre identificando e valorizando os talentos institucionais para fortalecer a academia como um espaço aberto e privilegiado de difusão da arte e cultura em todas as sua linguagens”, explica o pró-reitor, Kleber Adorno. Abre-se, consequentemente, um espaço para o amadurecimento das discussões sobre cultura e para a definição das linhas de ação na instituição. Além dos programas de Arte e Cultura que se constituem em horas complementares, projetos de cidadania, o Uni-Anhanguera trabalha para fortalecer um conjunto de iniciativas que promovam a produção, a distribuição e uso da cultura, sua preservação e divulgação. Outro aspecto que se fortalece é a participação da

A EXPRESSÃO DA DIVERSIDADE CULTURAL NO AMBIENTE ACADÊMICO

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instituição nas Leis de Incentivo, uma intervenção indireta, que culmina no patrocínio de projetos incentivados. “A cultura é uma força social de interesse coletivo, diz o pró-reitor, e não pode ficar apoiada apenas no Estado ou nas disposições do mercado”. O Uni-Anhanguera não compreende modelos únicos de representação simbólica, atua com ações na instituição, nas instituições filantrópicas e na sociedade, revelando, estimulando, promovendo e favorecendo a arte e a cultura a partir de princípios construídos coletivamente.


Pró-Reitoria de Cultura

CRIATIVIDADE E DINAMISMO

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coordenação das atividades culturais desenvolvidas pela Pró-Reitoria de Cultura é da prof. Denise Nery que conta com a ajuda imprescindível do professor Camilo dos Santos Filho, supervisor de Projetos Culturais, que acompanha a criação, a pré-produção, a organização, realização, montagem e apresentação das atividades culturais. Na instituição há mais de 40 anos, o professor Camilo é o colaborador mais antigo em ativa e o que se pode notar é que ainda há entusiasmo quando fala da importância dos projetos. “Vê que coisa mais linda os alunos usando o espaço “Mostre sua Música”, para agregar e incentivar a arte”, comenta. A equipe é pequena, mas a garra para fazer acontecer é grande. O trabalho é minucioso e o professor organiza seu planejamento com ações a curto, médio e longo prazo, pensa a divulgação, a logística para realização dos eventos, e elabora uma detalhada planilha de custos, de forma a tornar viável os projetos e eventos. Algumas atividades são projetos de Extensão, como as aulas de Dança, Yoga, Teatro, Coral, Capoeira. Outras, fazem partes de outros projetos, mas sempre valem horas complementares. Atualmente estão em plena ativi-

dade o Circuito de “Vê que coisa Arte e Cultura, com mais linda os apresentações no alunos usando o intervalo noturno, o Procult Social, com espaço “Mostre visitas a abrigos e sua Música”, hospitais, Toque sua para agregar e música com piano incentivar a arte” aberto para utilizaProfessor Camilo ção por alunos, Grupo de Teatro, Dandos Santos Filho ça, Capoeira, Yoga e Coral. Enquanto isso, o professor Camilo trabalha para implantar o projeto de Bibiloteca em Movimento, o Centro de Memória do Uni-Anhanguera, a Maratona de Matemática, o Torneio de Palavras Cruzadas e concursos de Conto, Poesia, Curta Metragens, Oratória. O que não falta é criatividade para pensar novas ações. REVISTADIALOGUE | 15


atividades culturais

AGORA É SÓ APLAUDIR

N

ão há dúvida que há gente pensando nas atividades culturais do Uni-Anhanguera e abrindo espaços para alunos, professores, colaboradores mostrem seus talentos, mas são as pessoas, os artistas, que fazem do sonho a realidade. Fala-se no projeto, mas chegar na instituição depois de um dia intenso de trabalho e encontrar os meninos tocando e cantando música clássica e sacra é a certeza de que os projetos são concretos. Jônatas Peres é aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo, tem 20 anos e está cursando o terceiro período. É um menino alegre, mas visivelmente tímido. Começou dedilhando alguma coisa e depois passou a existir, só ele e o piano. Não é alguém que estudou música com o objetivo de ser profissional. Teve aulas de flauta doce, mas a música entrou em sua vida pelo talento e pela curiosidade em aprender. Buscou partituras com cifras e começou sozinho. Os dedilhados de Jônatas logo lhe trouxeram Lucas Alves Macedo, 17 anos, cur1 6 | REVISTADIALOGUE

sando Engenharia Civil e que toca piano e violino. Lucas teve aulas particulares, mas o contato com um piano acústico só aconteceu depois que começou a estudar no Uni-Anhanguera. Assim, os dois começaram a fazer pequenos recitais antes do início das aulas e nos intervalos. Aos poucos foram se juntando outros instrumentistas, clarinete, violão, flauta, e os cantores. Daí para a formação de um grupo de Whatsapp foi simples. Hoje o grupo reúne amantes da música, pessoas que cantam, tocam, opinam. Dois cantores são mais assíduos: Carolina Duila Carneiro Murta, estudante de Engenharia Civil e Fagner Moreira Silva, de 21 anos, cursando Ci-

ências Contábeis e também participante do grupo de teatro. Interessante observar que independente de qual religião, os artistas tem vínculos com igrejas, onde, de alguma forma, começaram a trabalhar seus talentos. Há entre eles uma preferência entre a música clássica, clássica contemporânea e sacra. Alguns só ouvem e cantam músicas sacras, mas alguns vão além, e encostam na MPB, no sertanejo e até se definem como ecléticos. O grupo já está organizado. Programam ensaios, pensam repertórios e tem apresentações agendadas. Prometeram uma apresentação especial para o dia dos namorados.


talento

MÚSICA O PASSAPORTE PARA A ALMA

A

música tira o artista do cotidiano e o transporta para uma aventura desconhecida, mas muito familiar, de descobrimento e encantamento interior. Importante também é constatar que além disso, a música traz o reconhecimento das verdades alheias. Lucas Mendonça tem apenas 16 anos, mas já decidiu o que quer da vida: quer ser cantor. O talento, o repertório, a voz possante de Lucas já o trouxeram algumas vezes para se apresentar no Circuito Arte e Cultura do Uni-Anhanguera, sempre reunindo um público significante. Importante destacar na determinação de Lucas o apoio incondicional que recebe da família para que corra atrás do sonho. O pai, Cleber Mendonça, é compositor e assina algumas letras do CD independente que Lucas prepara para lançar ainda este ano. O irmão menor, Eduardo Mendonça, de

9 anos, está sempre por perto. É afinadinho e já fala em seguir os passos do irmão mais velho e até dá uma canja cantando para mostrar que talento é o que não falta na família. Lucas promete que vai começar a ensiná-lo tocar violão. Como em qualquer outra profissão, Lucas segue uma rotina de preparação com aulas, disciplina e foco na carreira. Tem agendas a cumprir e não pode se descuidar de outra parte que são os estudos formais que irão prepará-lo para o enfrentamento da vida. A vida está colocada e ele vai escolher como viver, como se adaptar e se realizar, mas a música estará sempre presente, garante, exercendo a magia que

lhe é peculiar e com o poder de evocar sentimentos. Quando escolheu cantar, de alguma forma, Lucas escolheu o que sua alma queria sentir. Para nós do Uni-Anhanguera, que temos nos deliciado com suas apresentações, resta-nos torcer pelo seu sucesso. REVISTADIALOGUE | 17


ADMINISTRAÇÃO

GENEROSIDADE PRÁTICA QUE SE APRENDE

A

lunos do curso de Administração, guiados pela professora Jô Moraes, visitaram a Vila São Cottolengo em Trindade com o objetivo de colocar em prática a teoria ministrada em sala de aula na disciplina Responsabilidade Social Organizacional. O local abriga 350 pessoas com deficiências físicas, mentais e, também, físico-mentais. Tratam-se de pessoas que foram abandonadas por familiares e acolhidas pela instituição. O Projeto aconteceu em clima de muita alegria, solidariedade e partilha por parte da professora e dos alunos que se despojaram de todos seus problemas existenciais e vivenciaram na prática a alegria de poder servir e partilhar suas habilidades e talentos com aqueles que tanto necessitam de atenção e carinho. Foram momentos valorosos e de muita aprendizagem para todos. O deslocamento para Trindade foi realizado coletivamente, via ônibus, patrocinado pelo presidente do DCE – Marcos Oliveira – que se sensibilizou e solidarizou com o objetivo do Projeto. Foram realizadas diversas atividades, desde maquiagem, pinturas artísticas nas faces, contação de histórias, apresentação de canto e violão. Momentos em que internos e alunos prosearam e cantaram

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com aqueles que sentiram e tinham condições e vontade de fazê-lo. Foi um verdadeiro show de solidariedade. A vivência das atividades de responsabilidade social, de acordo com a professora Jô, agrega valores humanos e proporciona momentos ímpares e emocionantes tanto para quem

dá, como para quem recebe, como tão bem se expressou um dos alunos: “Profª Jô, hoje eu vim para cá muito chateado com um problema pessoal. Agora, diante do que estou vivenciado, me sinto envergonhado! Não tenho problema algum.” (Um aluno). O grupo foi recebido pelo diretor do Hospital, Pe. Everson de Faria Mello, pela coordenadora Miriam Kuhn e pelo monitor Thiago Vinícius de Almeida Patrício. A coordenação do projeto no Uni-Anhanguera está a cargo da professora Denise Nery e teve a participação da professora Lívia Carrier, autora das fotos.


Centros Urbanos

RESILIÊNCIA E

INOVAÇÃO

O

arquiteto e urbanista Marcelo Sáfadi, superintendente Executivo de Assuntos Metropolitanos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima), conversou com alunos do Uni-Anhanguera sobre as novas abordagens do urbanismo e das políticas públicas para os centros urbanos. A resistência transformada em oportunidade, a mudança do uso e a renovação da vitalidade urbana. Basicamente a palestra trabalhou a análise de que os centros urbanos têm sofrido diferentes impactos diante das novas formas de desenvolvimento imobiliário e econômico. Em diversos

lugares do mundo os centros representavam a concentração dos negócios, das riquezas e da identidade de uma cidade. Com o tempo os centros perderam o protagonismo urbano e suas caraterísticas se tornaram contrárias aos desejos dos modelos de consumo e da estética dos novos negócios. O Centro de Goiânia está neste momento debatendo seu futuro e pode se tornar um grande exemplo de revitalização em âmbito nacional. De acordo com Sáfadi, “os centros urbanos estão envelhecendo, vazios, bolorentos, decadentes e o planejamento urbano é um grande desafio uma vez que gestão pública, arquitetos, imprensa, e sociedade não conseguem chegar a acordos”. De-

pois de listar as principais dificuldades encontradas passando por problemas graves como transporte público, lotes vazios, pontos de captação de água, drenagem, saneamento, polo digital sem rede suficiente para transmissão de dados, o arquiteto fala de sua iniciativa de trabalhar junto às universidades no sentido de fornecer e coletar dados sobre a região metropolitana de Goiânia, em busca de soluções. Durante a palestra Marcelo Sáfadi mostrou alguns mecanismos que poderão ser utilizados para a revitalização do Centro e alertou os estudantes para a necessidade de gerar, no meio acadêmico, discussões e reflexões sobre o assunto. REVISTADIALOGUE | 19


arquitetura

O DIA ACORDOU

CHORANDO A

ssim definiu um aluno em seu diário de viagem sobre a visita realizada pelos alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, dentro da programação semestral de Projetos de Extensão Universitária, à cidade histórica de Goiás. “Sexta-feira, 21 de abril de 2017: Amanheceu chuvoso, se tivesse decidido que a melhor aposta seria ficar em casa curtindo preguiça teria perdido um dos melhores dias da minha vida”. Contra todas as previsões de tempo de um dia chuvoso, os alunos assumiram o compromisso e partiram rumo a uma viagem que marcaria memórias felizes em suas experiências como apren-

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dizes de arquitetos e urbanistas! A visita guiada pela profª MS Raquel de Albuquerque Franco Ramos de Castro foi organizada para que os alunos da disciplina Arquitetura Brasileira, do 6º Período, tomassem contato com o belíssimo cenário da cidade de Goiás, o traçado colonial de suas vias e os principais edifícios símbolos deste período da arquitetura colonial brasileira, civil e sacra, entendendo como foi consolidada a arquitetura no período minerador e a sua consequente relevância histórica. Inicialmente os alunos passaram pelo Museu das Bandeiras (antiga Casa de Câmara e Cadeia) e no largo do Cha-

fariz de Cauda, depois visitaram o Palácio Conde dos Arcos (antiga sede do governo de Goiás até 1933), em seguida as igrejas N.S. da Boa Morte, Igreja de Santa Bárbara e Igreja Nossa Senhora do Rosário, exemplares da arquitetura sacra. Encerraram a visita técnica no Museu Casa de Cora Coralina. É claro que a visita não se restringiu a apenas percorrer esses lugares, mas se deteve a apurar o olhar sobre a arquitetura colonial, a beleza dos detalhes, a utilização de materiais que hoje não são mais tão conhecidos e a entender os motivos que levaram a ONU a reservar-lhe o título de Patrimônio da Humanidade.


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FEMATEC

FEIRA DE

ENGENHARIA, MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

O

s cursos de Engenharia Civil e de Gestão Ambiental realizaram, no final de maio, a II FEMATEC - Feira de Engenharia, Meio Ambiente e Tecnologia. O evento, idealizado pela coordenação dos cursos, contou com a participação dos alunos, que atuaram como elaboradores, executores e expositores dos projetos, garantindo a interdisciplinaridade entre os conteúdos ministrados em sala e a interação entre os discentes e docentes. De acordo com a professora Regina de Amorim Romacheli, o objetivo é que os alunos desenvolvam novas técnicas e conceitos de engenharia e meio ambiente que promovam a sustentabilidade e o compromisso de um ambiente adequa-

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do, promovendo ainda a educação ambiental. O evento coincidiu com a visita da Comissão do MEC para reconhecimento do curso de Engenharia Civil. O evento dividido em mostras movimentou as áreas comuns do Uni-Anhanguera, chamando a atenção não apenas dos estudantes dos cursos envolvidos, mas de toda a instituição. A Mostra de Iniciação Científica reuniu os melhores trabalhos – projetos de pesquisa ou artigos – dos alunos de Engenharia Civil e Ambiental. E o local esteve sempre cheio. Mostra de Oficinas, Protótipos e Projetos Acadêmicos – com trabalhos práticos na produção de maquetes ou protótipos, voltados para a área de tec-


nologia e meio ambiente. Mostra de Tecnologias em Engenharia e Sustentabilidade – a empresas de prestação de serviço ou produtos expuseram na feira as técnicas mais avançadas na área, oportunidade que alunos puderam estreitar laços com o mercado e conhecer as tecnologias de ponta que os auxiliarão no exercício da profissão. O sempre concorrido Campeonato de Ponte de Macarrão, que chama a atenção e gera torcidas, não apenas pela resistência, mas pela beleza dos projetos. As regras são definidas em edital. Tudo isso sem contar a arrecadação de ração para cães e gatos para doação a entidades filantrópicas e visitas técnicas realizadas durante o evento.

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Robótica

ROBÓTICA DO UNI-ANHANGUERA

FICA NO PÓDIO

O

Shopping Passeio das Águas foi sede para a realização do III TREM - competição de robótica para instituições de ensino superior no estado de Goiás, no início do mês de maio. O Centro Universitário de Goiás – Uni-Anhanguera foi a única instituição particular presente no evento, sendo representada pelos alunos Dimitri Muniz Jardim, Zabelê Barbosa, Carlos Henrique Antônio da Serra, Juliano Perotto e Lucas Matheus Oliveira Silva, dos cursos de Engenharia da Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Engenharia Elétrica. Depois do ajuste dos robôs começou a disputa, que consistiu no resgate de 2 4 | REVISTADIALOGUE

peças coloridas que deveriam ser pegas em um espaço determinado e levadas para outro local, definido como área segura, enquanto as equipes competiam entre si e pontuavam a cada round. Essa foi a primeira vez que o Uni-Anhanguera participou do torneio e disputou com seis instituições federais, não obstante logrou um honroso terceiro lugar. Para uma primeira experiência o resultado deixou toda equipe animada, consciente das dificuldades que teria que enfrentar e que desta vez incluiu até a necessidade de alteração no equipamento, cujos componentes chegaram na véspera do evento. O desempenho do Uni-Anhanguera

chamou a atenção de outros organizadores e a equipe, desde então, tem recebido vários convites para participar de eventos semelhantes. No evento estiveram presentes os coordenadores de curso José Ricardo Cosme Lereas Ribeiro, Romes de Paula Machado Junior e o professor coordenador do grupo de robótica e também professor da disciplina Murilo Parreira Leal.


Aldeia Anhanguera

INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE NA ALDEIA ANHANGUERA Ações conjuntas entre as coordenações de cursos tecnológicos, administração de empresas e Aldeia Anhanguera movimentaram o Uni-Anhanguera neste mês de maio cios, a maneira como as novas teorias são ensinadas e também como as grandes e tradicionais corporações podem evoluir para atender as novas necessidades de seus consumidores. ALDEIA ANHANGUERA

P

reocupados em manter motivados alunos e incubados foram realizadas recentemente atividades no sentido de ensinar, de maneira prática, a formatação de novos negócios. A disciplina Empreendedorismo é oferecida em alguns cursos de EaD, para alunos dos cursos tecnológicos (presenciais) associados da incubadora e alunos interessados em desenvolver negócios com perfil inovador. Dois workshops chamaram a atenção, o de Modelagem de Negócios com o professor Rodrigo Martins e o de Processo Criativo – que realizou oficina de Design Thinking como metodologia de desenvolvimento criativo para inovação. Para a professora Maria do Rosário, coordenadora da Aldeia Anhanguera, essas oficinas são de grande valia para o treinamento de pensar fora do quadrado,

“além de ter a vantagem de ensinar, de forma prática e lúdica, a estruturar um negócio”. Todos os aspectos são trabalhados desde a proposta de valor, como entregá-la, como relacionar-se com o cliente, quais os segmentos de clientes interessam ao negócio, definir os perfis, as atividades chaves, os parceiros, a estrutura de custos. Enfim, o participante sai da oficina com seu negócio montado. No wokshop de Design Thinking participaram desde a equipe gestora, professoes, incubados, bolsistas, coordenadores, colaboradores em posições estratégicas. As atividades giraram em torno da abordagem do Círculo Dourado, de Simon Sinek, que é a de buscar soluções com mudanças de comportamento. Essa necessidade de atuar diferente tem levado os gestores a refletirem sobre a forma de criação dos novos negó-

Desde a sua fundação a Aldeia Anhanguera participa de forma integrada e efetiva, das ações de apoio e incentivo ao empreendedorismo e à inovação, juntamente com entidades parceiras dos setores públicos, privados e governamentais, tais como: Rede Goiana de Inovação – RGI, Fundação de Desenvolvimento de Tecnópolis – FUNTEC, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás – FAPEG e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Goiás - SEBRAE/GO. De acordo com a professora Maria do Rosário, nos últimos nove anos busca seu estágio de maturidade, sempre fiel à sua missão de apoiar oportunidades de negócios inovadores com foco no desempenho estratégico das empresas e desenvolvimento empresarial. Além dos espaços e serviços oferecidos, a própria concepção do sistema de incubação propicia o intercâmbio de ideias e tecnologias entre empresários incubados, bem como a realização de parcerias e relacionamentos interpessoais de forma efetiva. Ter um projeto incubado significa ter um negócio com grande potencial de sucesso, que se desenvolve num ambiente propício para que se estabeleça fortalecido no mercado. REVISTADIALOGUE | 25


Aldeia Anhanguera

AFINAL, O QUE É

DESIGN THINKING?

O

nome é novidade para a maioria das pessoas, mesmo para aquelas que estão bem antenadas com as mudanças. Gestores, professores, coordenadores, incubados, bolsistas e colaboradores que ocupam posições estratégicas na administração do Uni-Anhanguera participaram, durante um dia inteiro o workshop de Design Thinking, com os consultores Vandré H. Sales e Paolo Petrelli. Os dois consultores exibem em seus currículos premiações e projetos de sucesso na área de inovação, a empresa que dirigem é considerada uma das mais atraentes para grandes empresas por meio do Movimento Open Startups, tem livros publicados, enfim, uma série de qualificações nacionais e internacionais que os credenciam a desafiar o velho, o tradicional, o estagnado. O que realmente impacta é uma abordagem para solução de problemas com o foco no ser humano. São métodos e pro2 6 | REVISTADIALOGUE

cessos para solucionar qualquer tipo de problema que sempre começa com um exercício de empatia – o designer precisa, necessariamente, se colocar no lugar do cliente, no lugar do consumidor, no lugar de todos que, de uma forma ou de outra se envolvem com o produto. Não são aplicáveis apenas a mercados, mas também nos ambientes de gestão pública, de prestação de serviços. Basicamente, de acordo com Vandré Sales, “uma abordagem altamente humanizada que tem mudado a forma como novos negócios são criados, como novas teorias são ensinadas e também como grandes e tradicionais corporações podem evoluir para atender as novas necessidades de seus consumidores”. O workshop foi dividido em duas etapas. A primeira, mais teórica, mostrou as fases do processo seguindo a linha criada por Simon Sinek – chamada de círculo dourado –e que mostram como tirar as ideias do papel e inverter a lógi-

ca tradicional: as pessoas não compram o que você faz, compram o porquê você faz. A segunda, é uma imersão prática, o que permitiu aos participantes uma experiência vivencial dos passos necessários para a resolução de problemas. Os participantes trabalharam no sentido de criar múltiplas soluções abstratas e afunilarem para uma solução final, sempre procurando não julgar, estimular ideias radicais, construir sobre a ideia do outro e a manter o foco no tópico central. O resultado foi um dia de atividades lúdicas e criativas capazes de levar os participantes a pensarem fora do quadrado.


Aldeia Anhanguera

NOVO PRODUTO PODE

SUBSTITUIR O MDF

J

á imaginou um farmacêutico criando um novo produto na área de móveis? No mínimo se pode pensar que é um curioso e sua criatividade passeia sem foco acadêmico. Pois bem. Marco Aurélio de Jesus Matos é farmacêutico e tem mestrado em Ciências dos Materiais pelo Instituto Militar de Engenharia e está trabalhando um novo produto que promete substituir o MDF na fabricação de móveis, divisórias, portas, objetos, isolantes térmicos. Incubado na Aldeia Anhanguera, ele tem a estrutura que lhe faltava para se dedicar à sua pesquisa: “posso validar o modelo, participo de oficinas, wokshops, tenho à minha disposição sala, telefone, computador, tudo por um valor simbólico. Vou sair daqui com o negócio pronto”, garante. Tudo começou quando ele procurava uma solução para os resíduos de cápsulas medicamentosas. Misturou as cápsulas com serragem e aqueceu em banho-maria, depois foi experimentando outras fibras vegetais. Fazia o mestrado

em Ciência dos Materiais e teve a oportunidade de ver como o bagaço de cana se comportava na blindagem para fuzil. Então não foi por acaso. Foi o resultado de pesquisa acadêmica de várias fibras vegetais. No lugar da serragem experimentou o bagaço da cana e foi melhorando os resultados. O bagaço de cana é usado em larga escala na alimentação de caldeiras, o que torna a fibra altamente poluidora, lançando milhares de carbonos na atmosfera. Utilizado como MDF – fixa-se o carbono sem riscos para o meio ambiente, evitando-se o corte de árvores (utilizadas na produção do MDF) e tornando o produto atraente também sob o ponto de vista ambiental. O aglomerado feito à base de bagaço de cana ainda está em fase de estudos,

prototipagem e modelagem do negócio, mas se desponta como um produto de ponta para substituir os aglomerados de serragem, com alto potencial de utilização nas indústrias moveleiras e com custos atraentes. O produto também está sendo testado como isolante térmico, mostrando-se competente, tanto para o calor como para o frio. Agora é torcer para encontrar os investidores! REVISTADIALOGUE | 27


ARTIGO

PROF. RENATO DERING

PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA E EDUCAÇÃO/ENSINO NO UNI-ANHANGUERA LÍDER/PESQUISADOR NO GRUPO DO CNPQ DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS E LITERATURA” E PESQUISADOR NO GRUPO CNPQ EM ESTUDOS DE PERFORMANCE. DESENVOLVE PESQUISAS NAS ÁREAS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LETRAMENTO NO ENSINO BÁSICO, TEORIAS LITERÁRIAS E RELAÇÕES ENTRE CINEMA E EDUCAÇÃO.

A NECESSIDADE DOS

LETRAMENTOS

O

letramento já é algo muito comum nas discussões educacionais. Apesar de integrar os currículos acadêmicos, sendo base, inclusive, para cursos de formação inicial e continuada, o termo, no Brasil, surgiu apenas na década de 1980. Desde então, algumas autoras se desdobraram para os estudos da temática nas escolas. Destaca-se: Mary Kato, Leda Tfouni, Magda Soares e Angela Kleiman. As autoras, em seus estudos, refletiram sobre as possibilidades do letramento em ambiente escolar e permitiram, assim, maior identificação de alguns conceitos como alfabetização e leitura, por exemplo. Pode-se entender, de forma simplista, que

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o letramento é a capacidade de explicar os impactos da escrita/leitura em determinadas esferas de atividade social. Por abarcar inúmeras possibilidades, os caminhos desse estudo se ampliaram nos últimos 40 anos e hoje essa prática ultrapassou os ambientes escolares. É interessante perceber essa amplitude tão rápida, pois, em cada país, o letramento assumiu diferentes percursos. Nos EUA e na França, por exemplo, desde o início, ele não estava ligado diretamente às discussões sobre alfabetização, como aconteceu no Brasil. Um fato é que os ambientes de aprendizagem, seja eles formais ou não, e os próprios professores passam por um processo lento de amadurecimento que precisa de estudos aprofundados sobre a função do que se ensina/estuda/aprende e o letramento surge como uma dessas alternativas. É preciso que os profissionais de educação “letrem-se” junto com os alunos, dando valor e significado ao processo de ensino-aprendizagem.


BIBLIOTECA

Prof. Cláudio Bosco Professor Especialista do Curso de Publicidade e Propaganda, responsável pelos Estúdios de Fotografia, Rádio e TV e colaborador e pesquisador da Biblioteca do Uni-Anhanguera

UM IMPORTANTE ALIADO DO ALUNO DO UNI-ANHANGUERA

A

tualmente, o aluno que frequenta a biblioteca do Uni-Anhanguera para fazer sua pesquisa de acordo com sua necessidade de estudo ou tema de seu trabalho de conclusão de curso(TCC), conta com um importante aliado: o Bibliotecário de Referência. As bibliotecárias Lilia Silva ( foto) e Daniele Almeida fazem esse trabalho de referência, intermediando e filtrando a informação para o aluno. Por exemplo, o aluno chega com o tema do seu TCC

e as bibliotecárias vão fazer apesquisa para localizar as fontes sobre os temas relacionados. Os assuntos podem aparecer em livros, monografias e periódicos. Esse material é separado para que o aluno possa consultar e avaliar o que vai ser utilizado. Outro importante serviço prestado através da Bibliotecárias de Referência ao aluno do Uni-Anhanguera,é a solicitação de auxílio na confecção da fichas catalográficas, referências bibliográficas e o uso das normas da ABNT.Assim, no momento da produção de seu Trabalho de Conclusão de Curso, seu estudo e pesquisa, conte com o serviço de referência da biblioteca do Uni-Anhanguera. Até a próxima e não deixe de visitar a biblioteca do Uni-Anhanguera.

BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: Lilia Pereira da Silva ACERVO: 42.213 títulos EXEMPLARES: 82.404 PERIÓDICOS: 131 títulos ESTUDO INDIVIDUAL: 24 lugares (1º andar) 42 lugares (2º andar)

SERVIÇO

BIBLIOTECÁRIO DE REFERÊNCIA

ESTUDO EM GRUPO: 6 salas TERMINAIS DE PESQUISA: Sala com 17 computadores TERMINAIS DE ACESSO AO ACERVO: 5 computadores LOCAL: A biblioteca do Uni-ANHANGUERA está localizada no bloco B (1º e 2º andar) HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 7:30 as 21:50 (segunda a sexta) 7:30 às 11:30 (sábados) O ALUNO MATRICULADO NA UNIANHANGUERA PODE RETIRAR POR EMPRÉSTIMO TRÊS LIVROS POR ATÉ SETE DIAS, PODENDO RENOVÁ-LOS OU FAZER A RESERVA DE ALGUM TÍTULO PELA PORTAL.

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emfoco Prof. Waldenyr Martins de Sousa

CASAL PROF CLODOALDO/ÂNGELA COM AS PRINCESAS CECÍLIA E BEATRIZ, FINALMENTE, CURTINDO AS BENESSES DE UMA SAGRADA FAMÍLIA. FOTO EXCLUSIVA DE ESTRÉIA PÚBLICA, HONROSAMENTE, EM NOSSA COLUNA.

GOTAS VIBRANTES • BOA FILHA - Cássia Morais, depois de colaborar com a reestrutuação da Central de Atendimento Uni-ANHANGUERA, volta a integrar a equipe da Coordenação de Planejamento Pedagógico – para alegria da Profa. Estela Stival. • NO HEMISFÉRIO NORTE - Em viagem familiar, Prof. Gerado Lucas desfruta de alguns dias de intenso convívio com netos, filho e nora.... No Canadá!!! • SEMPRE CULTURA - O “Toque sua música” no hall do Campus Universitário continua brindando a comunidade acadêmica com pérolas surpreendentes... sempre no início e no final do período de aulas.

LEONARDO TEÓFILO, COORDENADOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS TEM SIDO DESTAQUE IMPRENSA COM SUA EXPOSIÇÃO ITINERANTE DE COLEÇÃO DE CAMISAS DE FUTEBOL. EM BREVE, TAMBÉM NO CAMPUS UNIVERSITÁRIO.

MUSICISTA LOERTINA SANTANA EM NOITE DE APRESENTAÇÃO NO TEATRO MADRE ESPERANÇA GARRIDO. GRANDE MUSA!

DESTAQUE DO MÊS A nota-destaque da coluna para o mês de maio/2017, vai para a equipe de acadêmicos e professores de Agronomia. O resultados demonstrados na Unidade Experimental Urbana de Agronomia Uni-ANHANGUERA são encantadores. O projeto horta-suspensa e a feira de verduras ultra-orgânicas, justificam o orgulho da Profa. Leandra Semensatto e seus pupilos!

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• NA ROTA DO DENDÊ Profa. Ana Cândida conseguiu organizar um breve recesso na costa atlântica em uma semana de praia (com pouco sol...) na base de clube da Luluzinha – na companhia da matriarca D. Vicentina (eternamente jovem e antenada), filhas e neta. • ALÉM MUROS - Seguindo a tendência de levar a instituição à comunidade, pelo segundo ano consecutivo o Uni-ANHANGUERA participou do Dia do Meio Ambiente, na cidade de Pontalina, em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente. A instituição deslocou uma grupo de acadêmicos e professores para aquela cidade para um dia de várias ações junto à comunidade local. Pelo Time de Comunicação e Marketing, Maychon Douglas e Queila Gonçalves estruturaram a presença do marketing institucional. • FITNESS - E por falar em time de comunicação e marketing, Gilberto Marques e Queila Gonçalves deram um show de determinação no último mês, abraçando um projeto de reeducação alimentar que, parece, promove excelentes resultados à forma física. Se se comprovar o sucesso da dieta, a moda vai pegar.


05 a 11 06 a 18 06 06 a 21 10 11 12 15 15 16 a 20 e 23 18 18 a 23 19 a 25 24 25 a 31 27 a 06/11 28 31 31

Realização das Avaliações N1 Requerimento de 2ª chamada das Avaliações N1 Vencimento da 1ª faixa de desconto da4ª parcela do 2º semestre de 2017 Requerimento de 2ª chamada das Avaliações N1 do NUEAD - Disciplinas a Distância* Vencimento da 2ª faixa de desconto da 4ª parcela do 2º semestre de 2017 Lançamentos de presenças/faltas referente ao mês de setembro Feriado – Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil Dia do Professor Dia do Funcionário Técnico Administrativo do Centro Universitário de Goiás Uni-Anhanguera Realização das Avaliações N1 do NUEaD – Disciplinas a Distância* Avaliação Interdisciplinar – Coordenação Estratégica Interdisciplinar (CEI) Realização da AV2 do NED-ED/ASE* Realização da 2ª chamada das Avaliações N1 Feriado – Aniversário de Goiânia Orientações para EAD* Realização do T1 do NED-ED/ASE* Realização da 2ª chamada das Avaliações N1 do NUEaD – Disciplinas a Distância* Lançamentos de notas N1 Vencimento da 4ª parcela do 2º semestre de 2017

02 06 06 a 11 07 a 13 10 10 a 17 13 13 a 30 15 20 a 24

Feriado – Finados Vencimento da 1ª faixa de desconto da 5ª parcela do 2º semestre de 2017 Semana de Realização do Ciclo de Debates (Grupo II) do NUEaD - Disciplinas a Distância* Avaliação Institucional – Coordenação Pedagógica Vencimento da 2ª faixa de desconto da 5ª parcela do 2º semestre de 2017 Realização da AV1 do NED-ED/ASE* Lançamentos de presenças/faltas referente ao mês de outubro Realização da pré-matrícula para o 1º semestre de 2018 Feriado – Proclamação da República Semana doExame Nacional do Desempenho dos Estudantes (ENADE) – Coordenação Estratégica Interdisciplinar (CEI) IX Convenção de Ensino, Pesquisa e Extensão – IX CEPEX Realização da AV2do NED-ED/ASE* Realização das Avaliações N2 das disciplinas do NUEaD - Disciplinas a Distância*

01 a 06 04 a 09 05 a 11 05 a 11 06 08 a 13 11 11 a 16 11 12 a 14 16 20 20 20 25 29

Vencimento da 5ª parcela do 2º semestre de 2017

Requerimento das atividades substitutivas do NED-ED (T1-AV1 e AV2)* Realização das Avaliações N2 Requerimento de 2ª chamada das Avaliações N2 Requerimento de 2ª chamada das Avaliações N2 das disciplinas do NUEaD - Disciplinas a Distância* Vencimento da 1ª faixa de desconto da 6ª parcela do 2º semestre de 2017 Realização das Atividades Substitutivas do NED-ED (T1-AV1 e AV2)* Vencimento da 2ª faixa de desconto da 6ª parcela do 2º semestre de 2017 Período para revisão de prova em sala de aula junto ao Professor Lançamentos de presenças/faltas referente ao mês de novembro Realização de 2ª chamada das Avaliações N2 Realização de 2ª chamada das Avaliações N2 das disciplinas do NUEaD - Disciplinas a Distância* Lançamentos de presenças/faltasreferentes a dezembro Lançamentos de notas referentes asAvaliações N2 Entrega dos Resultados Finais à Secretaria Geral Feriado – Natal REVISTADIALOGUE | 3 1 Vencimento da 6ª parcela do 2º semestre de 2017 *Datas sujeitas à alteração pela Pró-Reitoria de EAD. TOTAL: 107 dias letivos.

OUTUBRO NOVEMBRO

21 e 22 24 a 01/12 27 a 01/12 e 04/12 30

SECRETÁRIA GERAL

06 07 11 11 22 a 02/10 25 a 30 29

Realização da T1 do NED-ED/ASE* Requerimento de Avaliação Curricular para prováveis concluintesem 2017/2 (obrigatório) Requerimento para trancamento de matrícula, cancelamento de matrícula (desistência) e cancelamento de contrato Vencimento da 1ª faixa de desconto da3ª parcela do 2º semestre de 2017 Feriado – Independência do Brasil Vencimento da 2ª faixa de desconto da 3ª parcela do 2º semestre de 2017 Lançamentos de presenças/faltas referente ao mês de agosto Realização da AV1 do NED-ED/ASE* Semana de Realização do Ciclo de Debates (Grupo I) do NUEaD – Disciplinas a Distância* Vencimento da 3ª parcela do 2º semestre de 2017

REITOR

01 a 11 01 a 29 01 a 29

Profa. Esp. Ronilda Moreira da Paz

Encontro Pedagógico Análise de processos (Coordenação dos Cursos) Requerimento de dispensa de Disciplina Matrícula: transferência, retorno, reabertura de matrícula e portador de diploma Vencimento da 1ª faixa de desconto da 2ª parcela do 2º semestre de 2017 INÍCIO DAS AULAS Orientações para Ensino a Distância - EaD Vencimento da 2ª faixa de desconto da 2ª parcela do 2º semestre de 2017 Semana Cultural do Calouro Aulas presenciais de capacitação em EaD - Disciplinas a Distância* Vencimento da 2ª parcela do 2º semestre de 2017

Prof. Joveny S. Cândido de Oliveira J.M.,J.D.

JULHO

AGOSTO

01 a 04 01 a 08 01 a 08 01 a 09 07 09 09 a 18 10 21 a 26 21 a 01/09 31

SETEMBRO

Realização de matrícula e alterações de matrícula Vencimento da 1ª faixa de desconto da 1ª parcela do 2º semestre de 2017 Vencimento da 2ª faixa de desconto da 1ª parcela do 2º semestre de 2017 Vencimento da 1ª parcela do 2º semestre de 2017

DEZEMBRO

CALENDÁRIO ACADÊMICO 2017/2 SECRETARIA GERAL

05 a 08/08 06 10 31


3 2 | REVISTADIALOGUE


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