UyL nº 419 septiembre 2023

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¡Unidad y Lucha!

Órgano del Comité Central del Partido Comunista de los Pueblos de España · PCPE

A LUTA CONTRA A OTAN,

UMA PRIORIDADE PARA O MOVIMENTO COMUNISTA EM EUROPA

Desde a derrota temporária da URSS e do campo socialista europeu, quando se proclamou o fim da história por parte dos estandartes do neoliberalismo, a hegemonia do imperialismo de EE. UU. e da entidade sionista de Israel em todo o planeta foi incontestável.

Uma longa série de intervenções militares, bombardeio com drones, ocupação e anexação de terras, sanções e bloqueios unilaterais, golpes de Estado, roubo de recursos naturais e depósitos de bens de terceiros países (petróleo, ouro, etc.), assassinatos de líderes políticos, domínio absoluto da sua propaganda mediática, hackeo de sistemas informáticos, golpes suaves e impeachments, e todo o tipo de guerras multidimensionais, ao serviço da acumulação privada dos lucros dos grandes monopólios internacionais e do domínio dos chamado ocidente coletivo, o bloco ocidental imperialista (EE. UU., Israel, a UE e seus parceiros internacionais).

Apenas 20 anos bastaram para que a crise geral do capitalismo, pelo seu caráter estrutural, mostrasse o esgotamento dessa ordem capitalista internacional. Esgotamento que levou à substituição dos EE. UU. pela China como a principal potência comercial mundial alguns anos atrás. E se pode ver refletido hoje depois das importantíssimas mudanças geopolíticas que estão ocorrendo na África, com as mobilizações contra o poder do neocolonialismo ocidental, bem como com as recentes reaproximações entre países da Ásia Ocidental, anteriormente em conflito. Mas, principalmente, o declínio dessa dominação tem-se refletido na ativação da economia de guerra pelos países da OTAN e na reação violenta de seu aparato militar terrorista, recorrendo novamente ao fascismo na guerra da OTAN contra a Rússia. O imperialismo, como uma cobra venenosa quando é pisada, contorcese furiosamente para atacar com os métodos mais violentos, devido à queda progressiva da taxa de ganho do capital. E através da agressão militar pretende evitar o que a sua decadência lhe impede ganhar no campo económico, recorrendo mesmo ao holocausto nuclear se for necessário, enquanto cada vez mais setores populares são empurrados para a pobreza para financiar a sua barbárie.

M-2588-2013

redaccion@unidadylucha.es

Avançar na ação política conjunta das forças anti-imperialistas europeias

Ante este panorama, a luta contra a OTAN deve ser uma tarefa prioritária de coordenação para os Partidos Comunistas da Europa, que enfrentam um agravamento sem precedentes das condições objetivas revolucionárias. Devemos estar à altura da nossa responsabilidade histórica e elaborar acordos de coordenação e ação que permitam avançar amplamente o movimento anti-imperialista contra a OTAN e as bases dos EE. UU., dando passos concretos para avançar na formação de uma Frente Mundial Anti-imperialista.

Uma articulação de acordos táticos, que nos permita fazer mais favorável à classe operária internacional e aos povos do mundo a correlação de forças frente a reação, do fascismo e de todas as expressões do capital.

Caso contrário, enfrentaremos a barbárie absoluta, o colapso ambiental planetário e a destruição de milhões de vidas, a serviço do ganho do capital.

NÃO À OTAN, NÃO ÀS BASES

POR UMA FRENTE MUNDIAL ANTI-IMPERIALISTA

Hoje mais que nunca: SOCIALISMO OU BARBÁRIE! VENCEREMOS!

Francisco Valverde, Diretor de Unidad y Lucha

A situação da EU e a OTAN entre os retos da vanguarda política

O 3 de fevereiro de 2021, o deputado do PP Alberto Casero “errava” no processo de votação da Reforma Laboral e se aprovava na Espanha uma nova normativa para regular o trabalho assalariado. Convalidava-se um dos condicionantes que permitiam receber os fundos de recuperação europeus, conseguindo assim a homologação de Bruxelas.

Ante a possibilidade de formar governo, Alberto Núñez Feijóo anunciou que não modificaria esta reforma apesar do confronto que ocasionou, pelo seu conteúdo e o seu processo de aprovação. Qualificou-a de ser “substancialmente boa”. A dúvida que podíamos ter sobre a intenção do voto de Casero desvaneceu-se, confirmando o que já suspeitávamos: todo o processo de debate e votação da Não-Reforma (confirmada por sindicatos e patronal), foi fruto da tragicomédia que se leva à cena, dia trás dia, na política institucional espanhola.

Esta questão põe de manifesto uma vez mais que os debates políticos são só pantalha, dramatizações centradas em desqualificações pessoais, consignas sem conteúdo, mais emotivamente ideologizadas e sem propostas materiais profundas. Obvio, os centros de poder e toma de decisões há tempo que se deslocaram de Madrid a Bruxelas. Algo similar ocorre ao resto de territórios submetidos aos ditados da EU.

Durante o 2022, o Congresso dos Deputados e o Senado da Espanha aprovaram um total de 73 leis. Destas, 42 regulam aspectos que obedecem ao mandato direto da União Europeia. Isso significa que 57 % de nossa nova legislação está sendo aplicada sem o poder de decisão dos “nossos representantes políticos”. Todos eles, em áreas tão importantes como a formação profissional, a política agrícola, as hipotecas, a política de igualdade, o ambiente, a saúde, a energia, a fiscalidade...

A recepção dos Fundos de “resgate” da Nova Geração, do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência, terá lugar, governar quem governar. As condições: a primeira, introduzir o que Bruxelas chama reformas estruturais. A segunda, devolver o empréstimo e aplicar as medidas necessárias para garantir a viabilidade dos retornos.

A Espanha está-se convertendo num terreno baldio que as trabalhadoras e trabalhadores teremos que reconstruir. Despojados com empenho pelos grandes monopólios, grandes beneficiários dos 140 000 milhões de euros da Europa, que estão a permitir que se mantenha por mais algum tempo, a ficção de uma economia que funciona na perfeição. No entanto, debaixo do tapete, não cabe mais merda. Uma tributação desfavorável para a maioria social, que sustente monopólios, cortes na educação e na saúde, capitalização das pensões. Esse é o futuro que a Europa de guerra nos reserva.

A Espanha tem atualmente uma dívida pública de 112.92 % do PIB. 1 526 422.65 milhões de euros em abril deste ano. Ou seja, cada habitante da Espanha deve cerca de 32 000 euros. Como em outros lugares (por exemplo, Alemanha) a recessão já se está agravando, aqui a teremos mais cedo e mais profunda, atendendo ao carácter e estrutura da nossa economia. Por isso, Bruxelas, após a suspensão das regras fiscais durante a pandemia até 2023, no próximo ano retoma a normalidade. Isso significa que a Espanha deve reduzir o déficit público do 5 % ao 3 % do PIB e cortar sua dívida de 115 % ao 60 % do PIB. No próximo ano deverá fazer-se um primeiro ajuste de cerca de 9 000 milhões de euros. Isto supõe um grande esforço de “austeridade” para as camadas populares, num contexto em que a OTAN obriga os Estados da União Europeia praticamente à autodestruição social. Os gastos militares mundiais não param de crescer desde o final da década de 1990. Em 2021, o total mundial ultrapassou pela primeira vez os dois biliões de dólares, um 0.7 % mais que em 2020 e 12 % mais que em 2012, de acordo com dados do Instituto Internacional de Estocolmo para a Investigação da Paz. E desde 2014 o compromisso de aumentar acima de 2 %

do PIB dos membros da OTAN, enriquecendo a próspera indústria de armas e relegando milhões de seres humanos à pobreza.

A Europa tornou-se o centro de um confronto global. A guerra da organização criminosa da OTAN contra a Rússia, no início do ano, já custou mais de 300 000 mortes entre soldados e civis, mas todas filhas e filhos da classe trabalhadora. E vai continuar a crescer à medida que a intervenção da Organização Atlântica se tornar mais explícita e direta, sair dos bastidores e se colocar na linha da frente do fogo.

E nessa dinâmica do Ocidente Coletivo liderado pelos EUA, as frentes de batalha expandem-se e se diversificam: África, Pacífico Sul e, por suposto, Europa.

Esta Europa mortalmente doente que está tornando cada vez mais pobre uma vez rompido o seu eixo comercial natural. As sanções contra a Rússia e a desconexão comercial do que forma a Eurásia estão levando a União Européia à falência. Uma estratégia perfeita dos Estados Unidos da América, que ao mesmo tempo enfraquece a Rússia, afia as suas armas contra a China, elimina a Europa como concorrente e a escraviza.

As estimativas mais otimistas entendem que a economia da zona do euro já está em fase de estagnação. Depois de crescer um 1.0 % no primeiro trimestre de 2023, espera-se que cresça um 0.3 % no segundo e terceiro trimestres, e um 0.8 % no quarto trimestre de 2023. No entanto, os países mais dependentes da manufatura sofrerão recessões moderadas, como é o caso da Alemanha (-0,4% 2023).

Outras previsões, dada a impossibilidade de travar a subida de preços, subidas de taxas e outros indicadores económicos, já apontam para 2024 em que o empobrecimento da Europa será ainda mais acentuado e, por isso, aumentarão as mobilizações sociais face ao descontentamento da população. O papel de vanguarda e liderança política dos partidos comunistas nunca foi tão importante como o atual. O enfrentamento contra o fascismo niilista deve-nos levar a lubrificar a maquinaria que permitir uma presença organizada entre as massas e nos levar a dar um salto qualitativo e quantitativo na correlação de forças diante do complexo cenário que se avizinha.

Órgano del Comité Central del Partido Comunista de los Pueblos de España · PCPE

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Actualidad

40 AÑOS DE LUCHA COMUNISTA

BLANCA RIVAS

El tiempo pasa rápido y el 2024 será el año en que conmemoraremos y también festejaremos los 40 años de lucha de nuestro Partido.

Poco a poco, vamos avanzando y cerrando detalles para que en los días 13, 14 y 15 de enero del año próximo, nuestra organización celebre el 40 aniversario del nacimiento del PCPE.

En la calle Prado, 21, la sede del Ateneo, institución emblemática que es referente cultural de la ciudad de Madrid, celebraremos el acto central del 40 aniversario.

Un acto que queremos dotar del

A CONTRACORRIENTE

Ccontenido político y de la solemnidad que requieren cuatro décadas de lucha comunista, cuatro

décadas en las que hemos ido construyendo un estilo de trabajo y una práctica que hemos aprendido y heredado de las y los me -

uando Fidel Castro visitó Chile en olor de multitudes entre noviembre y diciembre de 1971, el líder de la Revolución Cubana transmitió al presidente socialista Salvador Allende, su anfitrión durante tres semanas de numerosos encuentros e intenso trabajo, que él no confiaba en "la revolución de la empanada y el vino tiento", pues -precisó- para pasar del capitalismo al socialismo, "la única vía son las armas". Afirmaba esto el carismático guerrillero de la Sierra Maestra, por los peligros que acechaban ya a las importantes reformas económicas y políticas que el Gobierno de la Unidad Popular había puesto en marcha, o pretendía llevar a cabo en el futuro. Unos cambios que, en muchos casos, podían encontrar la resistencia de la oligarquía chilena y del imperialismo yanqui, siempre agazapado y escudriñando con lupa cualquier movimiento del Ejecutivo chileno. Por ejemplo, la nacionalización del cobre (entonces en manos de las empresas norteamericanas Kennecott y Anaconda), la estatización de la Banca, la nacionalización de las empresas estratégicas para la economía del país andino, o la profundización de la Reforma Agraria. Sin embargo, Allende discrepó de la opinión de Fidel y replicó convencido que en Chile el tránsito del sistema capitalista al socialista se haría "pacífica y democráticamente", es decir

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jores comunistas de los pueblos de España. En nuestra actividad, donde quiera que actúe la militancia del PCPE, dentro o fuera del Partido, en los frentes de masas, la honestidad y la sinceridad han sido rasgos destacados de la militancia del PCPE.

Por eso, tras 40 años de lucha revolucionaria por el Socialismo queremos compartir con nuestros amigos y amigas, con quienes simpatizan con el PCPE y con quienes nos observan y nos siguen desde hace tanto tiempo, nuestra satisfacción pero también nuestra responsabilidad y compromiso para seguir escribiendo la historia del PCPE.

El logo que hemos diseñado para el 40 aniversario ya acompaña a los materiales que se editarán a partir de estos meses y a lo largo del próximo año.

Pronto, se empezará a ver en los muros y paredes de todas las ciudades y pueblos, el cartel que utilizaremos para convocar y recordar cuantas actividades se celebren relacionadas con nuestro aniversario.

Y disponemos ya de un bono marcapáginas conmemorativo, con un bonito diseño, que ofreceremos como recuerdo a nuestros simpatizantes, amigos y amigas y que nos servirá de ayu -

da para sufragar los gastos que se derivan de la organización de cualquier actividad política.

Sin dejar de lado el trabajo cotidiano propio del Partido Comunista, nos afanamos en recopilar documentación audiovisual de la experiencia vivida y de la intensa actividad militante que hemos desarrollado a lo largo y ancho del territorio en los últimos 40 años.

El esfuerzo y el trabajo colectivo de toda la militancia del PCPE lograrán que el año del 40 aniversario sea un año de crecimiento, movilización y lucha comunista entre las masas.

ACERCA DEL GOLPE DE ESTADO EN CHILE

a través de lo que se dio a llamar la "vía chilena al socialismo". Así pues, una divergencia política de gran calado surgió en aquel histórico encuentro respecto a la construcción del socialismo: la revolucionaria, ya emprendida en Cuba y en otros países del mundo, y la del mandatario chileno de desarrollarlo por los medios electorales.

Dilema de envergadura

Pero como ocurre siempre con dilemas de esta envergadura, sería de nuevo la Historia y su praxis las encargadas de zanjar el asunto. Tras ser elegido presidente de la República chilena por un mandato de 6 años (1970-1976), Salvador Allende se arremangó la camisa y se enfrentó a su destino: poner en funcionamiento el programa de la Unidad Popular por el que había sido escogido, e intentar vencer, "con las leyes en la mano", la sibilina resistencia que desde el inicio del proceso, "pacífico y democrático", opuso la burguesía chilena y su "ángel protector", el protervo Tío Sam. Sin embargo, aquellas leyes no bastaron para extinguir la conjura que este imperial personaje perseguía: acabar como fuera con Allende y su gobierno socialista. Lo que se tradujo, primero, en trabas burocráticas de la derecha para frenar reformas (expropiaciones, nacionalizaciones, etc.) que afectaran a la burguesía; en planificar un clima de inseguridad con atentados terroristas y conflictos políticos orquestados por la extrema derecha, y en instalar, por par-

Edita: Partido Comunista de los Pueblos de España.

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te de los USA de Richard Nixon, y tras la nacionalización del cobre, una grave desestabilización económica. Para acto seguido, y ante la pervivencia del "régimen marxista", pasar a mayores. Es decir, quitándose el disfraz de demócratas, intentar exterminar, de manera inequívoca y ejemplar, la "vía chilena al socialismo". Lo que se materializó en un cruento golpe de Estado militar de corte fascista, preparado, organizado y ejecutado por la

de la Moneda sitiado y saqueado, se suicidaba después de pronunciar las palabras siguientes: "llamo sobre todo a los trabajadores que ocupen sus puestos de trabajo, que concurran a sus fábricas, que mantengan calma y serenidad ( ), sólo acribillándome a balazos podrán impedir la voluntad que es hacer cumplir el Programa del pueblo". Y, acribillándolo, la Historia, impertérrita, zanjó el transcendental dilema: al capital sólo se le vence

reacción y el Imperio el 11 de septiembre de 1973, hace ahora 50 años. Al tiempo que Allende, atrincherado en el Palacio

con la clase obrera organizada revolucionariamente. O como sugería Fidel en su visita: a tiro limpio.

Mes y año: Septiembre 2023

Consejo de redacción: Carmelo Suárez, Julio Mínguez, Francisco Valverde, Julio Hernández, Lola Jimenez.

Colaboradores/as: Julio Díaz, J.L. Quirante, Sonia Iruela, Miguel Ángel Rojas, Victor Lucas, Teresa Pantoja, Tatiana Delgado y Juan J. Sánchez.

Diseño y maquetación: Carlos Torres, Ana M. y Katja Gilly.

Correctores: Julio Mínguez, Gabriel Ares, Fernando García, Moisés Escudero. Distribución y suscripciones: Melquíades Jiménez Vicente.

JOSE L. QUIRANTE

AHORA ES LA HORA

Cuando bajo la atenta mirada de la Comisión Europea y el conjunto de instituciones económicas, políticas y militares del Capitalismo, los representantes políticos de las diversas fracciones del capital autóctono, se debaten en torno a la forma de recomponer el bloque de poder, las organizaciones revolucionarias en particular, pero también las representantes de la clase obrera en su sentido más amplio, no podemos dejar de posicionarnos conforme corresponde realizarlo aquí y ahora en defensa exclusiva de los intereses y necesidades del pueblo trabajador. De no hacerlo, ninguna excusa justificaría tamaño error estratégico.

Posiciones que para el PCPE, en la coherencia de la praxis, debieran, además de corresponderse con los análisis previamente realizados, sustanciarse en práctica política de masas que trascienda nuestros propios marcos organizativos y tenga la capacidad de constituirse en espacios de organización y movilización obrera y popular.

Frente a la inevitable agenda de recortes sociales y medidas anti obreras que impondrán las instituciones financieras internacionales y de la UE, para empezar a pagar la factura de los multimillonarios créditos a discreción entregados a los monopolios –especialmente de la energía y teleco-, es necesario organizar la respuesta, nuestra propia agenda de clase para enfrentar todos y cada uno de los ataques que, en forma de recortes y limitaciones de derechos, ya se están anunciando.

Necesitamos desarrollar un progresivo proceso de acumulación de fuerzas sustanciado en el más diverso y complejo campo de alianzas, pero fundamentado en:

- Rechazo a las políticas de conciliación de clase y el pacto social.

- Absoluta prioridad de la defensa de los intereses de la clase trabajadora, por encima de cualquier otra consideración interclasista.

Así definimos la tarea y, con esa claridad, vamos al terreno de lo concreto en búsqueda del acuerdo político que permita avanzar y desarrollar esta posición.

Un propósito abierto a todas las compañeras y compañeros en disposición de compartir esta tarea orientada a encender la chispa del estallido social que abra puertas a la lucha revolucionaria.

Cualquier escenario diferente, ya se sabe el resultado: Pacto social, desmovilización y contante retroceso social sobre la base de la aceptación del mal menor.

Una labor compleja por tantas y diversas circunstancias que empujan en sentido contrario, pero, sobre todo, por cuatro factores

fundamentales sobre los que es necesario intervenir de forma urgente:

- Falta de experiencias concretas de participación en grandes movilizaciones de masas, con un grado considerable de conflicto político con el Estado.

- Carencia de cuadros políticos y sindicales con la capacidad suficiente para ejercer una efectiva dirección de masas,

- Junto a la ausencia de referentes ideológicos socialistas y de clase claros y la aceptación del postmodernismo como expresión máxima de radicalidad, se impone una subjetividad de derrota e individualista, fundamentada en la aceptación del status quo y en la identidad particular que desconoce los referen-

ción partidaria del PCPE y situarlo como un referente válido para quienes, más allá de individualidades y proyectos fraccionales tan comunes en la tradición eurocomunista, quieran formar parte de un Partido Comunista marxista-leninista.

En consecuencia, Partido y masas son las tareas. Partido y Frente Obrero y Popular por el Socialismo (FOPS), desarrollados conforme a los acuerdos congresuales y directrices del CC, en una dialéctica de retroalimentación constante en la que el Partido avanza con el desarrollo de las estructuras soberanas de base del FOPS y éstas se fortalecen con la creciente participación en ellas de la militancia comunista.

Otros debates y procesos políticos, ideológicos y organizativos diferentes a éste, está

tes colectivos de clase y/o comunitarios.

- El insuficiente desarrollo político y organizativo de un Partido de Vanguardia comprometido con esta tarea. El ejemplo del proceloso proceso de construcción de la Vanguardia, desarrollado por el PCPE y la JCPE desde hace 40 años, debiera ser el mayor empeño y referente de toda la militancia comunista al margen de la sigla desde la que se realice. Solo el desarrollo de procesos colectivos concretos de unidad de acción fundamentados en acuerdos políticos puede llevar a buen puerto la unidad comunista.

En plena diáspora de “marxistas-leninistas” escapando de la absoluta degradación organizativa e ideológica del PCE, corresponde valorar en todo su alcance los 40 años de experiencia de construc-

suficientemente demostrada su inviabilidad y falta de eficacia para empujar en el sentido favorable del Partido y/o las estructuras del FOPS.

Confiamos que la experiencia y la responsabilidad con el momento histórico crucial que vivimos, evite la repetición de viejos errores. Solo desde espacios colectivos articulados conforme a las necesidades reales de la lucha de clases, será posible construir la unidad de acción previa imprescindible a cualquier otro proceso de unidad comunista.

Independencia de clase

La evidente instrumentalización por parte de los sectores más avanzados de la oligarquía, de determinadas reivindicaciones vinculadas a la defensa de la Naturaleza, la libertad sexual y los derechos de las mujeres,

requiere nuestra más enérgica denuncia y valoración desde posiciones revolucionarias para confrontarlas.

Un posicionamiento fundamentado en la convicción de la absoluta imposibilidad de que el capitalismo, en su fase de desarrollo imperialista, pueda sustraerse de ninguna de las leyes de su desarrollo y generar factor alguno de avance social o civilizatorio.

Una tarea complicada que, al nadar a contracorriente y enfrentarse a toda la propaganda de los medios del sistema, requiere un amplio esfuerzo de agitación y propaganda que permita su asimilación por las masas. En consecuencia, toda nuestra intervención y línea discursiva, tiene que regirse, al menos, por estos principios.

- Debe hacerse con criterios científicos. Para ello la referencia de las instituciones científicas chinas y cubanas, siempre marcan criterios a considerar muy por encima de los desarrollados por la ciencia burguesa, siempre vinculada a intereses empresariales y sometida a la presión de los lobbys económicos.

- Partir del hecho de que la diversidad de realidades económicas, culturales, comunitarias.. existentes en el conjunto de la Humanidad, son soberanas para marcar sus pautas de desarrollo social. Cualquier posicionamiento eurocéntrico que trate de imponerse a los valores internacionalistas de la unidad fraternal de los explotados de la Tierra, presuponiendo la superioridad de su criterio y/o cosmovisión, merece nuestra desconsideración.

- Considerar la subjetividad actual de las diversas clases sociales y sectores de la población, para trazar un imprescindible proceso de transformación de sus conciencias, en paralelo a su progresiva asimilación práctica de la ideología revolucionaria.

- Comprender la dialéctica del desarrollo social como un avance hacia el Comunismo, en el que, finalmente desaparecerá, no solo la sociedad dividida en clases, sino todos los factores de opresión e injusticia que a lo largo de la Historia se han generado, no permite ningún romanticismo respecto al pasado de las Civilizaciones. Nunca podemos dejar de considerar que la Vanguardia, en su constante y necesario ejercicio de dirección política conducente a elevar el nivel de conciencia de las masas, no puede desconectarse de éstas que son el verdadero sujeto revolucionario.

La sabiduría política colectiva del Partido, que es la que debe propiciar la acción directa de las masas en defensa de sus intereses y necesidades, es incompatible con dinámicas que nos alejan innecesariamente de sus inquietudes y las entregan en brazos de la burguesía y sus perversos intereses.

100 años del golpe de Primo de Rivera. El capitalismo y su monarquía no eran, ni son, de fiar

El 13 de septiembre de 1923, el golpe de Estado de Miguel Primo de Rivera impuso, con el apoyo de Alfonso XIII, una dictadura que duraría hasta enero de 1930. El pronunciamiento militar, de estilo decimonónico, liquidó el parlamentarismo turnante entre dos partidos, el conservador de Cánovas y el liberal de Sagasta, que habían acaparado el gobierno desde la Restauración monárquica en 1874.

La Restauración fue un régimen basado en el caciquismo y con dos facciones de la clase dominante sucediéndose en el gobierno. Periódicamente, se convocaban elecciones, controladas por los caciques locales, en las que siempre resultaba vencedor el partido en el gobierno; el otro se convertía en oposición y esperaba su turno. Salvo en algunas ciudades, donde había fuerzas republicanas y un PSOE recientemente creado (1879), el resultado estaba decidido de antemano. Pasado un tiempo, el

doparlamentarismo, por lo que apenas tuvo oposición. Con el apoyo entusiasta de la burguesía catalana y los terratenientes andaluces, del rey y los aparatos del Estado, incluso del PSOE y la UGT, se dio un consenso efectivo, explícito o tácito, de las principales fuerzas políticas y sociales. Solo se opusieron individualidades, algún intelectual, una CNT debilitada por la represión y un PCE todavía incipiente.

La dictadura se presentó como la reacción de la patria contra sus males seculares y muchos vieron la oportunidad de eliminar la lacra caciquil. El mismo dictador se veía a sí mismo como el «cirujano de hierro» reclamado por los regeneracionistas, que abogaban por erradicar el caciquismo, y muy pronto la dictadura recurrió a él.

Miguel Primo de Rivera era miembro de la aristocracia terrateniente, un típico «señorito andaluz». En su trayectoria como capitán general en Madrid, Valencia y Barcelona,

El papel de la monarquía

El rey apoyó el golpe inequívocamente. No solo no destituyó a los golpistas, sino que horas después del pronunciamiento entregó el poder a Primo de Rivera. El nuevo directorio militar, inmediatamente suspendió las garantías constitucionales, declaró el estado de guerra y destituyó a los gobernadores civiles, sustituidos por militares.

El ideario golpista coincidía con lo expresado por el monarca en un discurso en Córdoba en mayo de 1921, en que arremetió contra el régimen parlamentario de la Restauración y reclamó las responsabilidades que habían pasado de la Corona al Parlamento. Se considera que este discurso abrió las puertas al golpe incruento de dos años después, por lo que la monarquía fue promotora intelectual de la dictadura.

El contexto del golpe

Estaba muy reciente el llamado Trienio bolchevique, de 1918 a

ra. Además, en 1916 comenzó un proceso inflacionario con aumentos de precios de alrededor de un 20 % anual durante tres años consecutivos, mucho más de lo que subían los salarios, mientras que en el campo millones de jornaleros y agricultores pobres vivían miserablemente.

La Revolución soviética fue una esperanza que alentó la lucha obrera en todo el mundo, pero también la reacción de la burguesía, que utilizaba los aparatos estatales para la represión, muchas veces brutal, como en la huelga general de agosto de 1917 en que hubo unos 2 000 detenidos, 200 heridos y 71 muertos.

La patronal utilizaba métodos como los cierres patronales, las listas negras, los despidos masivos y el pistolerismo, que causó más de 200 muertos, sobre todo en Barcelona. Uno de ellos, el cenetista Salvador Seguí, el «noi del sucre», dirigente de la huelga de La Canadiense. También utilizó, con la ayuda de la Iglesia, el sindicalismo amarillo, para dividir a la clase obrera.

rey nombraba un nuevo gobierno y se repetía el ciclo. En 44 años, de 1879 a 1923, hubo una veintena de turnos entre ambas fuerzas.

Según el historiador Manuel Tuñón de Lara 1, el régimen estaba herido de muerte y el golpe certificó la defunción de su seu1. Historia y realidad del poder.

apoyó el pistolerismo patronal, ya existente en Catalunya, lo que le valió el apoyo de la burguesía catalana. Una de sus obsesiones era la unidad de España y su odio a las ideas federales y el independentismo. También era partidario de la militarización de la política, al considerar al ejército como genuino representante de la nación.

1920, escenario de importantes luchas obreras, como la huelga de La Canadiense en Barcelona en 1919, que consiguió la jornada de 8 horas, segundo país en implantarse, tras la Rusia soviética.

La neutralidad en la I Guerra Mundial había producido fuertes beneficios empresariales, que no llegaban a la clase obre -

La burguesía estaba atemorizada, especialmente la catalana y los terratenientes andaluces, por ser donde se habían producido las luchas más importantes. Este miedo también existía en Europa, donde ya se habían aplastado violentamente algunos intentos revolucionarios.

En octubre de 1922, asaltaban el poder los fascistas italianos, una masa de pequeñoburgueses y elementos desclasados, pero creada y dirigida por una oligarquía que temía perder sus privilegios. La película Novecento muestra ese proceso y el papel del fascismo en la lucha de clases.

El proletariado mundial tenía un referente en la Revolución soviética, pero las burguesías

tenían ahora un modelo, por lo que los partidos fascistas y las dictaduras proliferaron. Se impusieron en Rumanía, Portugal, Polonia, Yugoslavia, Austria, Bulgaria o Grecia, más o menos violentamente, pero siempre con supresión de libertades y represión de las masas populares. La más criminal, la de los nazis alemanes, triunfó mediante unas elecciones, con el apoyo de la oligarquía y los aparatos estatales. Después vino la dictadura franquista.

El carácter de estas dictaduras

Estos regímenes tenían diferencias entre sí. En general, no existía previamente un partido de masas como el fascista italiano o el NSDAP alemán, sino que los creaban desde arriba, como la Unión Patriótica en España. Tampoco contaban con líderes carismáticos a quienes se rindiese culto. Por ello, algunos analistas los califican como reaccionarios y autoritarios, no fascistas, por sus diferencias con el modelo originario.

Los comunistas nos basamos en la definición del camarada Georgi Dimitrov: «El fascismo en el poder es la dictadura terrorista abierta de los elementos más reaccionarios, más chovinistas y más imperialistas del capital financiero». Lo importante, pues, no es cómo hayan accedido al poder, la personalidad de sus dirigentes o las organizaciones políticas que las apoyan, sino su condición de dictadura abierta y su carácter de clase. Con este criterio, cabe definir la primorriverista y demás dictaduras coetáneas como fascistas.

Enseñanzas de la Historia

Del golpe de 1923 se pueden extraer enseñanzas. Una de ellas es que, si conviene a sus intereses, el enemigo de clase puede intentar volver al fascismo. Y aun sin llegar a ello, el capitalismo, en crisis estructural, recurrirá al recorte de libertades y al aumento de la represión, como vemos actualmente.

Por otra parte, que la monarquía, que no es neutral, sino un instrumento del enemigo, no es de fiar y el actual rey, heredero del franquismo, podría emular a su bisabuelo, si lo necesita la clase a la que sirve y no lo hemos echado antes.

FRANCESC TENDERO EGEA

8 TESIS PARA LA LUCHA IDEOLÓGICA

FRANCISCO VALVERDE

Ante la grave situación que padecemos la clase trabajadora hoy, cada día los distintos medios de propaganda de la burguesía nos plantean un escenario en el que las causas de los problemas que sufrimos nada tienen que ver con la realidad.

La ofensiva de la militancia comunista en la intervención e interacción con las masas, desde la más breve conversación en el día a día, hasta el trabajo directo en los distintos frentes de lucha, debe romper ese velo de alienación y violencia mediática, con el que incluso pretenden convencernos de que la culpa de que seamos pobres y sobreexplotados es nuestra -la patraña de la cultura emprendedora- o que la precariedad es una moda.

La tarea es romper con la alienación de las masas, para entender el momento histórico y organizar la salida revolucionaria, y eso se hará en la intervención y en el proceso de organización y desarrollo de la lucha junto a las masas.

1.- Las guerras de la OTAN contra Rusia y los pueblos del mundo son la consecuencia y no la causa de la crisis estructural capitalista.

Los medios burgueses, desde el estallido de la crisis estructural de 2008, intentan justificar dicha crisis mediante causas externas (burbuja inmobiliaria, guerra, falta de demanda en el mercado,…).

El problema es la tendencia decreciente de la tasa de ganancia del capital y el desarrollo normal de su composición orgánica (sustituir a la clase trabajadora por máquinas).

2.- El capitalismo verde es un fraude. No hay solución a la destrucción ambiental ni a la crisis dentro del capitalismo.

Como el náufrago que se agarra a un bote salvavidas, los gestores del capital insisten en las nuevas tecnologías como salida a la crisis económica y ambiental.

Lejos de resolverlo, esto solo acelerará su desarrollo.

3.- No hay democracia. Hay dictadura del capital. Cualquier próximo gobierno cumplirá las imposiciones de la UE y EE. UU. Por la soberanía popular y la salida de la UE.

El gobierno de España, ya sea con Feijoo, Sánchez o Yolanda Díaz, no es más que una sucursal que cumple, de una forma u otra, con los dictados del imperialismo.

La renovación de las bases militares de EE. UU. en nuestro territorio, la subida de los presupuestos militares para la guerra de la OTAN en detrimento de las necesidades sociales, el pago de la deuda ilegítima impuesta por la UE, las privatizaciones y ataques que vendrán contra las pensiones públicas, la reforma de leyes que exige la Unión Europea, que este gobierno de coalición socialdemócrata ha realizado y que el próximo gobierno seguirá realizando, son duras y dolorosas muestras de ello.

4.- Al formar parte de la institucionalidad burguesa, la socialdemocracia (PSOE, Sumar, Podemos, IU, PCE ) es parte del problema y no de la solución. El estado, no es neutro, es una herramienta de opresión de la clase en el poder.

La socialdemocracia juega un papel primordial para el capital. A la vez que sigue aplicando las medidas que necesitan los monopolios, desmoviliza a la mayoría social generando la ilusión de que es posible un capitalismo amable, y de que a través de las reformas graduales las instituciones burguesas del estado pueden ponerse al servicio de la mayoría social. El estado burgués, gestione quien gestione el poder político de turno, es una herramienta para oprimir la clase trabajadora y garantizar la plusvalía y la propiedad de los monopolios. Y estos se asegurarán de ello a toda costa.

y precariedad, privatización de servicios y espacios públicos, barrios sin servicios esenciales, auge del fascismo y la intolerancia,... Esto no se acaba depositando una papeleta electoral.

La socialdemocracia en el gobierno, denuncia el auge fascista de forma electoralista

frentados a los del capital.

Es preciso golpear a la bestia capitalista donde más le duele. En la paralización de la producción. Hay que trabajar por un contundente paro general, que haga retroceder a la burguesía en sus pretensiones de sobreexplotarnos más cada día. ¡A la huelga!

7.- Existen ya las condiciones objetivas para el socialismo y la toma del poder por la clase obrera sin etapas intermedias.

El desarrollo de la ciencia, la tecnología y los medios de producción y distribución que existe hoy, hace posible que puedan cubrirse absolutamente todas las necesidades de la población mundial, acabando con numerosas enfermedades, sequías, hambre, paro y desigualdad.

Lo único que lo impide es la propiedad privada de estos medios de producción, cada vez en menos manos.

La clase trabajadora, creadora de toda la

y a la misma vez financia a los escuadrones nazis en Ucrania, aplaude a Zelensky y abandona al periodista Pablo González a la reclusión por el estado reaccionario polaco desde hace más de año y medio.

Solo luchando podremos avanzar nuestras posiciones, a través de la organización allá donde se dan estos problemas y junto con quienes los sufren, debemos empezar a crear espacios democráticos de poder para el pueblo trabajador.

La fase de desarrollo actual del capitalismo no permite ya ningún margen para una salida socialdemócrata-reformista a la crisis.

5.- Solo el pueblo organizado salva al pueblo, tu lucha decide frente al fascismo y la crisis capitalista. La lucha es en los tajos, en los barrios, en la calle... no en el parlamento.

Las instituciones burguesas (parlamentos, ayuntamientos, gobiernos regionales,...) son incapaces de resolver nuestros problemas, y en gran parte de las ocasiones son directamente responsables de estos.

Nadie vendrá a resolvernos el problema de desahucios e incapacidad de adquirir una vivienda, corte de suministros, paro

6.- Acabar con el pacto social. Organizar la unidad de la clase trabajadora y la huelga general.

Es preciso acabar con la dinámica constante de derrotas en la que nos tiene sumida la política del pacto social que llevan a cabo la socialdemocracia, el reformismo y las direcciones sindicales pactistas.

Debemos fortalecer la democracia obrera definiendo las asambleas de trabajadores y trabajadoras como espacio de soberanía para la toma de decisiones y los debates sobre lo que nos afecta. La clase trabajadora, independientemente de su lugar de origen, etnia, género, etc., es quien crea la riqueza y tiene los mismos intereses, en -

riqueza, es quien debe decidir para qué se emplea esta, y qué necesidades debe cubrir.

8.- Fortalecer el PCPE. La revolución la hacen las masas, bajo la dirección de vanguardia de su Partido Comunista. Toma Partido.

La revolución la protagonizarán las masas organizadas, no ningún grupo de eruditos ni ninguna secta con ánimos autocomplacientes. Por ello, el Partido Comunista debe tener confianza en estas.

Pero sin la dirección del Partido Comunista marxista-leninista, no será posible revertir los problemas expuestos en las tesis anteriores y llevar al poder al pueblo trabajador. El Partido es la herramienta colectiva de dirección que fusiona la teoría revolucionaria con la práctica y la acción política. Establece una política amplia de alianzas tácticas, a la vez que absolutamente comprometidas con la estrategia y los principios revolucionarios.

El PCPE, tras cuarenta años de experiencia de lucha comunista, debe jugar este papel. Fortalecer el PCPE y ensanchar sus filas es la tarea principal a la que hay que subordinar todas las fuerzas.

Ya está con nosotros la recesión

(Anotaciones de un artículo de Michael Roberts)

MARCOS PESTANA

Con los datos económicos en la mano, nos hallamos en una recesión global de la producción manufacturera; pero sin embargo, la inflación de precios sin contar los alimentos y la energía -la llamada inflación subyacente- no desciende en las principales economías, para las que todas las predicciones siguen indicando que se encaminan a la recesión. La inflación se mantiene persistente, pero no debido -como intentan hacer creer los bancos centrales y los economistas del sistema- a que los aumentos de los salarios de la clase trabajadora hayan sido excesivos (la realidad es la contraria). La espiral inflacionaria se disparó a causa de la escasa recuperación de la producción y de la productividad, combinada con una recuperación muy lenta del transporte internacional de materias primas y componentes. ¡Y son los beneficios excesivos los que han empujado al alza los precios! Aprovechando los bloqueos de las cadenas de suministros tras la pandemia de COVID-19 y la escasez de materiales vitales, las multinacionales de la energía, la alimentación y las comunicaciones aumentaron precios para cosechar beneficios más elevados.

Esto ha sido tan descarado que incluso el FMI se ha unido al coro de protestas: “Los crecientes beneficios empresariales determinan casi la mitad del aumento de la inflación en Europa durante los dos últimos años, a medida que las empresas han incrementado precios por encima de los costes disparados de la energía importada”

En los tres años transcurridos desde 2019 los precios medios de los bienes de consumo aumentaron un 16,8 % en el Reino Unido, un 13 % en EE. UU. y un 14,7 % en la eurozona. El FMI considera que si los trabajadores reivindican aumentos salariales para compensar el alza de precios, “las empresas tal vez tengan que aceptar un margen de beneficio menor si se trata de controlar la inflación”.

Para combatir estas tendencias “radicales” del FMI se levantan las voces autorizadas del sistema. Así, el archikeynesiano Martin Wolf, del ‘Financial Times’ responde a la pregunta ¿Deberían ayudar los gobiernos a

los hogares para abordar el coste creciente del crédito y de la amortización de la deuda? “De ningún modo, ya que esto desbarataría el objetivo de subir los tipos de nuevo, que es la reducción de la demanda. Si la política presupuestaria pretende compensarlo, la política monetaria tendría que ser mucho más estricta de lo normal. Si el propósito es moderar la restricción monetaria, la política debería ser más estricta, no más laxa”. Y Wolf repite el punto de vista de Keynes sobre la inflación: “Lenin sin duda tenía razón. No hay medio más sutil ni más seguro para cambiar la base de la sociedad que corromper la moneda”. Esto significa para muchas economías ‘emergentes’ que, si son más estrictas con la austeridad, podrán evitar el debilitamiento de la moneda y la inflación, pero en su lugar caerán en una profunda depresión. Lo uno o lo otro.

Datos del Banco de Inglaterra revelan que cuanto más bajo es el aumento de la productividad, tanto más elevada es la persistente tasa de inflación subyacente. Y el Banco de Pagos Internacionales (BPI) señala que la inflación no descenderá sin una recesión a menos que la productividad del trabajo aumente drásticamente.

Pero vemos que la inversión en tecnología no repunta, pues las empresas prefieren encontrar mano de obra barata. Y en general la inversión no repunta, porque la rentabilidad del capital sigue siendo baja y no ha experimentado ningún cambio alcista significativo, excepción hecha de las mega-empresas de la energía, la alimentación y la tecnología.

Observamos, por ejemplo, una divergencia significativa entre el Producto Interior Bruto (PIB) de EE. UU., que ha aumentado, y la Renta Nacional Bruta (RNB), que no lo ha hecho, por el descenso de los salarios y los beneficios. Y la tenaza entre la caída de los beneficios y la subida de los tipos de interés está cerrándose. Este año vencen en EE. UU. hipotecas comerciales por importe de unos 270.000 millones de dólares, la cifra más alta jamás registrada.

La eurozona ve su economía deslizarse hacia el desplome y EE. UU. se acerca también. Lejos de un aterrizaje suave pasaremos, de la mano de la inflación, del estancamiento a la recesión.

EL FENÓMENO BARBIE,

NADA DE UNA PELI NOSTÁLGICA SIN MÁS

INÉS

Ante todo debo reconocer que esta película fue toda una sorpresa. Acudí al cine con un grupo muy variado: una amiga en los 30, mi tía en los 40 y mi sobrina en plena adolescencia con 14 años. Puedo decir que todas íbamos con expectativas muy distintas. Mi tía iba a ver el mundo rosa de Barbie del que sentía nostalgia de su niñez; mi amiga y yo dispuestas a reírnos a carcajadas pues habíamos intuido que sería toda una sátira; y mi sobrina reconozco que no tengo ni idea de lo que fue a ver, hay adolescentes que no son muy habladores.

Lo que sí puedo afirmar es que ninguna esperábamos encontrarnos un contenido tan sumamente político, risas sí, muchas, pero también momentos de introspección, reflexión y de verse reflejada.

Pasando a materia, intentaré hacer un análisis sin spoiler. Para empezar, si bien es cier-

es que todas aspiran al mismo canon de belleza y perfección, de fiestas y opulencia. Lo cierto es que en este universo que se intenta mostrar diverso no se ve más allá del binarismo de género. No existe la Barbie trans, ni existe la Barbie no binarie; vamos que todo el sector femenino Queer está completamente excluido de este mundo perfecto gobernado por mujeres “diversas”.

Además, por supuesto, en ningún momento la perspectiva de clase hace acto de aparición en la película, no olvidemos que es una superproducción de Mattel, ¿por qué iban a querer incluir esto en su producto? El patriarcado se presenta como un ente independiente, y algo ridículo, al capitalismo, obviando toda la simbiosis necesaria entre estos sistemas.

Lo que sí consigue esta película en múltiples momentos, especialmente en algunos de los monólogos de las compañeras de aventura de Barbie, es conectar con las vivencias de muchas de nosotras. En el que se nos muestra cómo si no seguimos los cánones establecidos seremos las raras, o se pone en relieve las múltiples cargas y en la mayoría de casos contradictorias que recaen sobre nosotras en los ámbitos estéticos, laborales y familiares.

to que está película introduce muchas pinceladas de feminismo, debemos tener claro que no va a tratarse de un feminismo de clase. La película, como realza la campaña que la ha acompañado y todo el merchandising puesto a la venta, no es más que otro producto consumista del capitalismo. ¿Cuántas toallas, bolsos y camisetas de Barbie habremos visto este verano? Saltando además de su público objetivo, las niñas, a ampliar su mercado a mujeres de todas las edades.

Teniendo este punto claro la película tiene sus aciertos y sus lagunas. Lo cierto es que han hilado muy fino. Si bien dejan muchas problemáticas fuera, son capaces de representar los elementos más transversales del feminismo de forma sutil pero palpable.

La película inicia en un mundo donde mandan las Barbies, los Ken se representan aquí como llevan representándose durante décadas a las mujeres en el cine, como un accesorio, algo bonito que es anexo a Barbie, un ser que solo se preocupa por complacer y gustar a su compañera femenina.

El mundo de Barbie, por supuesto, es el matriarcado ideal, pero ideal del capitalismo. Si bien en la película tratan de forzar una diversidad irreal presentándonos a Barbies de distintas tallas, razas y demás, lo cierto

Otra de las cosas que ha conseguido Barbie es abrir el melón en muchas mujeres, y en los hombres que se hayan dignado a visionar la película. A las primeras quizá les haga debatir con sus amigas por primera vez algunos temas que arrastraban en sus vidas como algo normal sin plantearse que eso también forma parte del patriarcado; para los segundos quizá les haya mostrado de forma evidente lo que tan desapercibido les pasa de nuestro día a día.

Lo cierto es que, al margen de todas estas contradicciones, recomiendo verla. Vais a echaros unas risas y de paso podéis aprovechar para abrir debates en vuestros grupos familiares y de amistad. Pero ojo, no os olvidéis en estas conversaciones de meter el pie en el aspecto de clase y Queer que la peli excluye con muchas ganas.

Por cierto, cuando salimos del cine creo que cada una íbamos haciendo nuestros propios análisis. Mi tía le escribió inmediatamente a mi tío que ese mismo lunes fuera a verla con ella, tenía ganas de que él pudiera empatizar y abrir los ojos a muchas conductas asentadas, pero eso sí, salía contenta de verse mínimamente reflejada en una película. Mi amiga y yo íbamos quizá con un análisis más complejo con la capacidad que nos dan los años de debates entre cerveza y cerveza. Y mi sobrina, de nuevo no tengo muy claro que pensaba, lo que sí me dijo es que como se alegraba de que a ella nunca le hubieran gustado los Ken.

Cultura de la censura

EDUARDO UVEDOBLE

ALERTA, ALERTA, la ultraderecha ha llegado a las instituciones y no ha tardado ni un minuto en censurar todo lo que les suene a feminismo, LGTBI, memoria histórica (o mejor dicho memoria republicana), etc. Veis porque era útil el voto útil.

Bromas aparte, esto es lo que más o menos está ocurriendo, el espectáculo que ha alcanzado la política burguesa sería cómico si no fuera porque es real. Sin embargo, en estos tiempos en los que nos hemos acostumbrado a manejar eso de la cultura de la cancelación, antes de unirnos a los socialdemócratas en su llevarse las manos a la cabeza porque ha llegado la ultraderecha con su libro de recetas a medio camino entre el nacionalcatolicismo y Steve Bannon, no estaría de más reflexionar por un momento en eso de la censura cultural que tanto repiten las rotativas progresistas.

Es un cliché recurrente la asociación entre la censura cultural y el totalitarismo, se afirma que en un sistema totalitario la cultura solo es válida si es para ensalzar la ideología dominante, todo lo que se salga del estricto margen ideo-

lógico del poder es prohibido y perseguido. Ahora bien, bajo este cliché hay mucho que rascar. En primer lugar, la inconsistencia del concepto, el totalitarismo no es un hecho histórico, es una teoría sobre la historia que maneja el pensamiento liberal con el fin de identificar al liberalismo como la única forma de democracia posible. Ahora que no es esto lo más importante del cliché, en segundo lugar, tenemos lo de la censura cultural.

La censura es siempre política, en la vida social, censurar es siempre un hecho político, por eso la asociamos a regímenes tiránicos. Cuando hace unos años, en una escuela unos niños preguntaron al alcalde de Madrid qué preferiría proteger, el Amazonas o la catedral de Notre Dame, éste respondió con total

convicción que la catedral porque es un símbolo de Europa, he aquí el recurso a la cultura sólo como pretexto para justificar los valores reaccionarios. La cultura

sentido, hay acaso algún tipo de sistema social que de un modo u otro carezca de los elementos ideológicos suficientes para establecer los criterios de lo que se

en sentido sustantivo, es todo el conjunto de instituciones, medios y modos, materiales y simbólicos que se transmiten en el tiempo y reproducen la vida social, en este

puede o no decir, de lo que es de buen o mal gusto, de lo que se puede hacer a fin de cuentas. Hablamos de censura cuando lo que está en juego es lo que considera-

mos bueno, en cambio, cuando se trata de expresiones que no compartimos consideramos normal su exclusión. Existen muchas formas de prohibir y censurar, y las más invisibles son las más poderosas, las que se hacen bajo la máscara de la libertad. No hace falta prohibir algo si sencillamente se tiene el poder para que no se conozca, lo cual es aún más fácil si dispones de una industria cultural capaz de asimilar y homogeneizar cualquier mensaje. Es aquí, donde hay que interpretar la cultura también en términos políticos, la cultura como aquello que posee un valor especial porque transforma la conciencia de las personas, ofreciéndoles una realidad más plena, una conciencia con la que superar la ideología dominante que toda cultura entraña.

Cuando encienden las alarmas por la censura cultural de la ultraderecha, se obvian todas las demás censuras de la política burguesa. La censura como política obedece a unos u otros intereses, y cualquier mensaje de la cultura burguesa, por reaccionario o vanguardista que sea, es siempre elitista, nunca para transformar la conciencia de la clase obrera.

I N T I F A D A

Al finalizar la primera guerra mundial, Palestina fue entregada al Reino Unido por la recién creada Sociedad de las Naciones, organización que en nombre de la paz sirvió al igual que su sucesora ONU para la reorganización de las fuerzas en Europa y las colonias que los países europeos tenían en otros continentes. Anteriormente a este mandato, Reino Unido, Irlanda y Francia firmaron un acuerdo secreto en 1916 para repartirse los territorios de Oriente Próximo.

El Reino Unido recibió en la conferencia de San Remo de 1920 el mandato de crear un hogar para los sionistas en Palestina.

El sionismo se introduce en tierra palestina a través de la Sociedad de las Naciones. Inmediatamente empezaron a organizar el ejército que expulsaría a la población palestina, robándole sus tierras, destruyendo sus casas. El mandato entró en vigor el 29 de Septiembre de 1923. Fuerzas invasoras primero dividieron Palestina en dos partes, así que el sionismo ya partía con la apropiación de la mitad de un país. A pesar de las denuncias de diferentes países árabes, se consumó la invasión; expandirse desde entonces fue la tarea principal del sionis-

mo, asesinar hasta el último palestino que pudiese reclamar su tierra se convirtió en el mayor genocidio de la historia.

En 1948 tres cuartas partes de Palestina fueron arrebatadas por el sionismo, en un simulacro de firma de acuerdo entre el Reino Unido, el sionismo y representantes palestinos claudicantes. El Reino Unido se retira

y niños, convirtiéndose en la única forma de gobierno (no estado) que aplica justicia militar a menores, niños y niñas que sufren torturas; con los ojos vendados y desnudos son objeto de la violencia sionista, los someten a juicios sin garantías mínimas y en ocasiones en idiomas que no entienden.

Palestina, dividida y aislada, se organiza unida para rebelarse ante hechos provocadores del sionismo, la intifada es el nexo que conecta esas luchas. En la intifada participan las poblaciones palestinas de Cisjordania y la Franja de Gaza.

de Palestina cuando ya no había duda del futuro al que se condenaba a la población.

Cien años después, el pueblo palestino sigue resistiendo y luchando, el sionismo también sigue asesinando cada día. En los últimos años el objetivo principal han sido jóvenes

El 9 de Diciembre de 1987, un vehículo que transportaba cuatro trabajadores palestinos que regresaban de una jornada de trabajo, fue embestido por un camión militar sionista asesinando a 4 de sus pasajeros e hiriendo al resto, la indignación y la protesta dio paso a la primera intifada, conocida como "la revuelta de las piedras", ya que los jóvenes palestinos se enfrentaron al ejército de Israel con piedras y que se mantuvo hasta 1993.

El 29 de Septiembre de 2000, cuándo se debatía sobre el futuro de Jerusalén por parte de los aliados del sionismo, tras la cumbre de Camp David, Ariel Sharon y un grupo de provocadores sionistas, en un gesto de apropiación de la capital de Palestina marchó sobre la Explanada de las Mezquitas causando protestas del pueblo palestino que al igual que en la primera intifada utilizó piedras, el ejército israelí respondió con fuego real y asesinó a siete jóvenes, esta segunda intifada es conocida con el nombre de la mezquita Al-Aqsa.

El 8 de Diciembre de 2017, Donald Trump reconoce a Jerusalén como capital del sionismo, ese reconocimiento constituía otra provocación contra el pueblo palestino, numerosas denuncias y protestas en el mundo defendían la Jerusalén palestina, el pueblo palestino hacía un llamamiento a rebelarse, a la intifada, la tercera conocida como "la liberación de Jerusalén".

Las intifadas son protestas de resistencia, llamando a la desobediencia civil, a la huelga y al enfrentamiento con el ejército sionista, con los jóvenes encabezando la lucha.

¡DESDE EL RÍO HASTA EL MAR, PALESTINA SERÁ LIBRE!

TERESA PANTOJA

Actualidad

Nuevas formas de privatizar la sanidad pública

Podríamos decir que la sanidad pública es un término “polisémico” pues tiene varios significados: En primer lugar, para la clase trabajadora es una necesidad indispensable, puesto que lo que puede permitirse es un seguro que solo supla carencias o sirva de atajo ante atenciones puntuales que o se resuelven o la sanidad privada las deriva a la pública que tiene la capacidad real.

Porque para la sanidad privada la sanidad pública significa una oportunidad de negocio con la salud de las personas, existe por y para los beneficios no para la atención de las personas. Por eso la estrategia de ofertar un seguro barato en el que captar al mayor número de personas y conforme la sanidad pública se va deteriorando suben los precios o reducen la oferta de servicios.

El actor que permite el negocio de la privada son los partidos políticos de los distintos gobiernos y CCAA para los que la sanidad pública es solo una promesa electoral pues prometen todos defenderla, pero no derogan las leyes estatales 15/97 y la Ley general de sanidad 14/1986 que permiten el negocio privado y el trasvase de fondos públicos hacia las empresas privadas.

Un ejemplo de todo esto es el modelo Alzira a partir del cual varios hospitales del País Valen-

ciano se conceden a empresas privadas. Una vez esta concesión acaba, con la legislación mencionada anteriormente se puede volver a privatizar, que es justo lo que pretende ahora Vox presentando mociones para que los hospitales que volvieron a la gestión pública, como el de Torrevieja o el de la Ribera, privatizarlos.

Pero no solo sucede en el PV, hay más me-

didas privatizadoras, la Junta de Andalucía pretende derivar las consultas de Atención Primaria a empresas privadas, o que las empresas privadas utilicen los recursos públicos para por ejemplo realizar procedimientos quirúrgicos.

Tratándose de una CCAA que invierte fondos de la UE en construir hospitales públicos para que después sean las empresas las que se lucren. Y es que este es el modo de funcionar que desde la Comisión Europea quieren que España actúe, recortes en el presupuesto de la sanidad pública y concesiones a la sanidad privada.

Si esto no fuese poco, la Junta de Andalucía publicó el 4 de agosto un convenio de colaboración para potenciar la colaboración sanitaria en las incapacidades laborales, o lo que es lo mismo que las mutuas realicen segui-

miento de las bajas laborales, esto no es solo darle negocio a la privada, es darle nuestra información y además pretenden servir en bandeja nuestra salud y tratamiento para controlar el retorno a la cadena productiva.

Siendo además un momento en que la patronal pretende crear un historial clínico único, para todo el Estado Español y que tengan acceso todas las aseguradoras privadas. Esto no lo hacen con deseo de mejora, sino con el objetivo de que se vuelque toda la información de la sanidad pública.

Sucede que mediante el argumento de la libertad de elección y enarbolando el derecho de la persona de que es su historial, lo que en realidad esconden es un paso más hacia la privatización, a que nuestro estado de salud es una información que pueda pasar de ser de un sufrimiento, un malestar, a una letra y después a un precio con el que hacer negocio.

Esto es muy peligroso, porque hablarán de que hay una ética y una privacidad en el manejo de la información, pero no se puede ser ingenuo y esperar escrúpulos de las empresas privadas que en plena pandemia mundial se han dedicado a estafar y lucrarse a costa de nuestra salud e incertidumbre.

LA SERPIENTE MULTICOLOR DE CADA VERANO

JUAN LUIS CORBACHO

Así nos pintaban siempre el Tour de Francia, la serpiente multicolor, y es que, acabadas las competiciones futbolísticas, el ministerio de propaganda goebeliano que es todo el sistema de información público privado, tiene que tirar de lo que hay para que sigamos enganchados a problemas miles y variopintos, nada de preocuparse por el sistema sanitario, las pensiones, el IPC, o la subida de tipos de interés, que machacan las economías de la clase obrera.

A veces uno se queda entre el sonrojo y la vergüenza ajena con los temas destacados. Desgraciadamente hay otros que no entienden de vacaciones ni de sesteos, ahí tenemos a los hijos de la grandísima… que continúan con los asesinatos machistas y que como dice un sesudo estudio de la Universidad norteamericana de turno, es que el aumento de las temperaturas hace aumentar también la agresividad.

Como ahora todo es culpa del cambio climático, ya nuestra ministra pijo progre atribuyó las muertes por golpes de calor que han sufrido trabajadores y trabajadoras al cambio climático, también habría que recordarle a la super ministra pijo progre guay y motomami y todos esos autoelogios que ella se hace,

que en la “dictadura comunista” (otras veces, cuando les conviene, dicen que es una dictadura capitalista) China, se prohíbe trabajar en exteriores cuando los termómetros pasan de 35 grados, 35, señora ministra, no cuarenta y tantos como llegamos en Españistán.

No habría que olvidar dentro de este sesteo propio del verano, las noticias más aberrantes que muestran, desgraciadamente, hacia dónde va el sistema capitalista en la alienación del ser humano. Un “imbécil” que se gastó un pastizal en un disfraz de perro, da su primer paseo de la mano de una persona (la persona estiraba la correa a la que iba atado el imbécil). Podría ser baladí y hasta jocoso, pero no lo es. El sistema pone e impone cualquier individualismo por encima de la racionalidad, de la colectividad, al fin y al cabo de la mayoría, porque si esa mayoría se da cuenta, que antes que nada es clase obrera, se les acaba el chollo.

Pero yo soy del Barça y lo que quiero es que fichen a periquito o fulanito, no como tú que eres del Madrid… y en esa lucha, nos olvidamos que nos han vuelto a subir los tipos de interés, que los bancos han obtenido beneficios multimillonarios (otra vez) y que esos beneficios salen de nuestras costillas.

Casi por arte de magia, debe ser que el calor los aparta de los escenarios, los próceres padres de la patria hispana, hablan ya a regañadientes de la guerra de Ucrania, aunque ya sabemos que hay un golpe de estado malo malísimo en Níger y que en Francia van a volver a la iluminación por velas porque los golpistas (esta vez sí son golpistas malos, no como en los otros cuatro golpes anteriores que ha habido en Níger) han dicho que se acabó, que las riquezas de África se quedan en África y quien las quiera, las tiene que pagar a precio de mercado.

De otra parte, parece que ya hay mosquitos transmisores del virus del Nilo Occidental, menos mal que no son del Oriental porque nos inocularían chips chinos y esas cosas. Pero mientras tanto la sanidad andaluza se ha quedado en cuadros por las políticas de PP y PSOE, y ¿cómo van a curar ese virus si no damos abasto a los casos de COVID?, que eso sí, ya no dan derecho a tener una baja médica laboral. El resto de la sanidad estatal no está mejor, con profesionales que ya no dan abasto y cada día menos inversión, que como dijo Borrell hay que sacrificar muchas cosas para poder mantener el poder militar ucraniano. Que a gusto nos quedaríamos si pudiésemos montar un altar de

sacrificios y ponerlo a él, a von der Leyen y no sigo que nos cierran.

También parece que al famoso de turno, que ha asesinado a su pareja en Thailandia, lo están engañando, que es que la justicia tailandesa no es como la española, que a los ricos y poderosos los exime de cumplir penas. Mientras tanto, nuestro Pablo Hassel sigue en prisión por un delito de pensamiento, Pablo González, también sigue en prisión en la “democrática” Polonia sin que haya juicio; y mientras que el presidente guapote y chulo de Españistán, porque el hombre no sabe pegar un cromo, pero guapote y alto sí que es, se va de vacaciones a la “democrática” Marruecos, que ahora es super amiga porque apoya a Israel y la aplaude el gobierno progresista de Biden (no os riáis).

Y entre noticias de justicia, también aparece la sempiterna explotación laboral teñida de autosuperación: un repartidor de Amazon tiene una jornada media de 10 horas…toma ya, derechos laborales.

Eso sí, tras los dos asaltos electorales consecutivos que lo han dejado todo más o menos como estaba, dos patas de la burguesía (la socialdemócrata y la ultraderechista) que conformaban la silla del parla-

mento parece que se descomponen. Los asaltacielos que allí no hay que matar a pobrecitos zares como en el asalto al Palacio de Invierno) cierran sedes y aplican eres, quien lo diría. Y en Vox, tras el voto útil y concentrador al PP, también empiezan a salir las ratas para un sitio u otro… ya veremos como acaba todo, quizás, en un gobierno de concentración nacional PP-PSOE o nuevas elecciones, para que nos demos cuenta de una vez que no hay males menores y que nos toman el pelo.

Se me olvidaba, que el rey emérito ha vuelto sin que nadie lo detenga a hacerse unas regatas en su yate Bribón, y los reyes actuales en Mallorca disfrutando del verano, aunque haga un calor de cambio climático, porque ellos sí que pueden pagar la factura de la luz, entre otras cosas, porque se la pagamos entre todos. Qué feliz estoy de que estén disfrutando a nuestra costa y en nuestras costas, total igual da si el año que viene vuelven a subir la edad de jubilación. La edad legal se encuentra actualmente en los 66 años y cuatro meses, pero irá avanzando de manera progresiva hasta situarse en los 67 en 2027.

Menos mal que pronto llegará el otoño y al menos no habrá que aguantar las noticias de la serpiente multicolor.

Entrevista a Javier Delgado La lucha contra Miguel Ángel Ramírez, un ejemplo de unidad obrera

Este mes entrevistamos a Javier Delgado, camarada del PCPE y miembro de los CUO de Gran Canaria, para que nos explique qué significa, en el contexto de la lucha contra los abusos del empresario explotador Miguel Ángel Ramírez (MAR), el juicio en el que este cacique se enfrenta a 21 años de cárcel.

UYL: Buenos días, Javier. Antes que nada y para quien no conozca a este empresario, cuéntanos un poco quién es Miguel Ángel Ramírez.

J.D.: Buenos días. Bueno, brevemente explicar que Miguel Ángel Ramírez Alonso (MAR) es un empresario canario, muy conocido en las islas y también en el resto del estado español. En la actualidad afirma que su actividad más importante es ser el presidente de la Unión Deportiva Las Palmas, un club de fútbol histórico que acaba de ascender a la primera división. Se comenta que tiene también negocios en otros sectores como es la representación de jugadores de fútbol de élite, que sigue en la seguridad privada y en la venta de coches, entre otros.

U.L.: Javier, empecemos por el principio ¿Cuáles son los inicios de MAR?

J.D.: MAR se da a conocer públicamente desde principios del 2000. Es aupado por grandes empresarios como Ángel Luis Tadeo y políticos como José Manuel Soria (PP) por lo que en los años siguientes va creciendo en el ámbito de las islas.

En 2005 llega a la presidencia del club de fútbol, y sobre el año 2010-2012, le empie-

seguridad privada con una de sus empresas, Seguridad Integral Canaria. Se presenta a concursos públicos que gana fácilmente al ofrecer unos precios muy por debajo de la media. Básicamente sobreexplota a sus trabajadores, les paga una miseria, no se pagan horas extras, etc., con lo que consigue bajar mucho los precios de sus servicios. En aquellos años principalmente la administración pública es quien más contrata sus servicios alcanzando rápidamente la cifra de más de 7000 empleados. Y no solo en las islas. Llevó la seguridad privada de parte del metro de Madrid, Patrimonio Nacional, Correos, TVE y hasta del Ministerio de Defensa. El papel de la administración pública dándole cancha a este criminal es para hacérselo mirar.

U.L.: ¿En ese momento empieza el conflicto con sus trabajadores?

J.D.: Desde los Comités para la Unidad Obrera (CUO) en Gran Canaria comenzamos a conocer las quejas y las movilizaciones de los trabajadores, allá por el 2012 y llevaban ya varios años.

Por aquella época los trabajadores nos cuentan cómo se acumulan miles de horas extras sin pagar, como les quitan pluses, como se producen amenazas, represión sindical y cómo el miedo va penetrando. A eso se suma posteriormente el cambio de convenio que les generó importantes pérdidas económicas a la plantilla. Con MAR nace un sindicato amarillo para, a través del miedo, lograr representación suficiente para que se apruebe un descuelgue del convenio que, gracias a la reforma laboral de Rajoy de 2012, le permitía a este explotador empeorar las condiciones de sus

observábamos en aquella época una importante dispersión de sindicatos en la lucha contra los abusos de MAR. Podríamos decir que cada organización hacia la guerra por su lado. Gracias a los CUO se les plantea a estos sindicatos unificar y coordinar la dirección de estas luchas. La gran mayoría está de acuerdo y es cuando se producen las cotas más altas de presión y lucha a MAR. Para mí, uno de los momentos cumbre fue la acción coordinada de rodear el estadio, con cientos de trabajadores y sus familiares. Fue en 2017, ante cerca de 30.000 aficionados.

Se demuestra, por enésima vez, que la unidad obrera, la unidad de acción sindical es fundamental.

Coincide esa época de mayor efervescencia en el conflicto, con el nacimiento de un nuevo Comité para la Unidad Obrera en Gran Canaria, en la rama de la seguridad privada. Nuevamente se confirma que cuando más activa está la lucha, más desarrollo de las organizaciones y estructuras que las canalizan y soportan. Esta enseñanza es clave.

nuevamente marcado y rechazado por el pueblo canario que en su mayoría repudia ya a este explotador.

Su desprestigiada imagen la intenta "lavar"

U.L.: Y lo último ha sido en estos meses.

zan a llamar el "rey de la seguridad lowcost". Para que se me entienda, este explotador creció rápidamente en el sector de la

empleados frente al convenio estatal. Es interesante comentar que desde los CUO

J.D.: Efectivamente, el pasado 4 de julio, MAR se sentó en el banquillo, acusado de defraudar unos 37 millones de euros a Hacienda y a la Seguridad Social. El fiscal pide 21 años de cárcel y 103 millones de multa. Fue la primera de varias sesiones y el caso ha quedado visto para sentencia.

Este proceso que arrancaba allá por el 2014, llegaba tras las denuncias años antes del sindicato USO. Tras serias dificultades y un proceso "contaminado" e interminable parece que en estos próximos meses deberíamos tener la sentencia.

U.L.: ¿Cuál crees que va a ser el futuro de este empresario?

J.D.: En mi opinión, y ojalá me equivoque, este hombre no tocará la cárcel, lamentablemente. Se valdrá de mil y una triquiñuelas para evitarla. Demostrará nuevamente que la justicia burguesa que sufrimos no es igual para todos. Solo espero que tras este episodio quede

a través de la presidencia del club de fútbol, muy arraigado en el pueblo canario. Ese es el objetivo de MAR en el fútbol, junto con la facilidad de hacer negocios desde el palco del Estadio de Gran Canaria. Esto lo aprendió del empresario Angel Luis Tadeo que fue también presidente de este club. Y sigue la estela de otros grandes empresarios explotadores como Florentino Pérez en el Real Madrid. Los clubes de fútbol no dejan de ser una tapadera para, con el beneplácito de sus aficionados, seguir haciendo grandes negocios y tener bajo su influencia (en el palco) a las autoridades políticas, judiciales y sociales.

U.L.: Para terminar Javier, nos decías, fuera de la entrevista, que además de por el juicio, MAR ha sido también noticia en la isla en estos últimos meses, ¿no?

J.D.: Si. Dos noticias de interés y que animo a los lectores de UyL a buscar más información. Son dos ejemplos más del tipo de personaje que tenemos delante. La primera ha sido la llamada telefónica insultando y amenazando que realizó al periodista deportivo Pablo Checa. Oigan el audio porque no tiene desperdicio. Si trata así a los periodistas, imagínense a sus empleados. La segunda es la polémica defensa de MAR a uno de sus jugadores condenado por violencia de género.

U.L.: Gracias por esta entrevista, Javier.

J.D.: Gracias a ustedes.

REDACCIÓN UYL

Actualidad

LA VIVIENDA: UN DERECHO IRRENUNCIABLE PARA EL PUEBLO TRABAJADOR

Nos quieren hacer creer que gozamos de un sistema garante de los derechos fundamentales, amparado en una Constitución en la que aspectos como la sanidad, el trabajo o la vivienda, entre otros, parecieran proclamarse universales. Nada más lejos de la realidad. Tan solo es necesario esbozar unos pocos datos objetivos para desmontarlo y dejar al desnudo los cimientos de la dictadura que el capital ejerce sobre el pueblo trabajador. En estas líneas nos referimos a la vivienda, un derecho universal que, muy lejos de serlo, se torna como elemento de especulación para unos pocos y de lujo inalcanzable para la inmensa mayoría.

En el territorio español son más de 3.8 millones las viviendas que se encuentran vacías, según cifra el Instituto Nacional de Estadística en su estudio publicado en 2021. Es decir, más del 14 % del total de casas y pisos tienen la llave echada y, en su mayoría -en torno al 80 %-, permaneciendo en manos de bancos y de fondos buitre, que, tras desahuciar a sus residentes o adquirir los inmuebles mediante alguna suculenta operación financiera, los retienen impunemente a favor de alcanzar el mayor rendimiento económico por ello. A la par, los solares urbanizables en abandono o desuso se multiplican a lo largo y ancho del territorio. Estos datos son objetivos y lastran la calidad de vida de la mayoría de la población, pero, sin embargo, forman parte de una calculada retórica de la que el sistema nos pretende hacer partícipes, eludiendo la realidad e inventando falsos argumentos que distorsionan la percepción del problema.

La actual lacra de especulación inmobiliaria se remonta a tiempos de la dictadura franquista. Pasados los durísimos años de postguerra resultaba fundamental minar todo aquello que pudiese generar conciencia de clase, distraer la atención ofreciendo falsos estímulos que entretuviesen al pueblo y permitiesen seguir fortaleciendo los cimientos del régimen. Una de estas fórmulas se basó en instaurar la idea de que la vivienda en propiedad era el paso natural con el que cualquier persona debía emancipar su vida y formar parte de alguno de los estratos de la supuesta "clase media". Tal y como afirmó el primer ministro de la vivienda de la historia de España, el ideólogo y político franquista José Luis Arrese: "queremos un país de propietarios y no de proletarios".

La maquinaria se puso en marcha y a partir de ese momento se dio vía libre a la inversión privada, a la construcción indiscriminada, dando el pistoletazo de salida

tabilidad económica, mientras que las personas que han procedido a entrar en estas lo hacen porque el sistema no les da otra posibilidad de techo. De un lado, grandes capi-

para convertir el derecho a la vivienda en un festín especulativo para el capital.

De aquellos barros estos lodos. El castillo de naipes se desplomó y hoy son los bancos y los fondos de inversión quienes amasan el capital que ayer manejaron grandes constructoras y promotoras. El capitalismo es así, el monstruo siempre intenta recomponerse y es el pueblo trabajador quien paga las consecuencias: los índices de precios al consumo se disparan, los préstamos e hipotecas se ven incrementados por los intereses que la banca impone, millones de personas en paro y, quienes trabajan, sufriendo precariedad y salarios de miseria. Un escenario complejo en el que el número de desahucios ejecutados es desgarrador. Solo durante 2022 la cifra ascendió a 38 266, según datos publicados por el Consejo General del Poder Judicial. A su vez, el sistema vomita propaganda para justificar estas actuaciones e instaurar una falsa y premeditada percepción de inseguridad, extendiendo la falaz idea de que en cualquier momento alguien podría entrar en tu casa a patadas y ocuparla. Mientras, la realidad es muy distinta. Esos casos que se quieren mostrar como generalizados son apenas anecdóticos en el conjunto de viviendas que se encuentran habitadas por personas y familias que no son sus propietarios o inquilinos reglamentarios.

Las casas que se denominan "okupadas" pertenecen en su inmensa mayoría a bancos y a fondos buitre, quienes se las han arrancado anteriormente a sus habitantes y las cuales mantienen cerradas con el único fin de incrementar su ren-

tales que mantienen una vivienda cerrada amasando especulación, y del otro, familias saqueadas por las condiciones de precariedad que les impone el capitalismo y más opción para vivir con un mínimo de dignidad. Visto así queda mucho más claro, pero esa versión de los hechos no interesa, ni al capital ni al gobierno que lo sustenta.

En este panorama los precios de las viviendas en propiedad alcanzan cotas inalcanzables para los recursos de las y los trabajadores -solo en la primera mitad de 2023 su precio incrementó una media del 6 %-, mientras que las condiciones que impone el Banco Central Europeo para acceder a un crédito se endurecen de manera constante -en poco más de un año, el pago por una hipoteca media ha aumentado en torno a doscientos euros al mes-.

Frente a ello, la opción del alquiler tampoco es factible. Más allá de las quimeras y maquillajes que intentan presentarnos con la nueva ley de Vivienda, la realidad es que la conjunción de precios accesibles y condiciones aceptables de habitabilidad no existe, principalmente en los grandes núcleos de población y en lugares con mayor demanda. A día de hoy, el coste del alquiler en las ciudades se ha incrementado más del 14 % desde 2021 -en los últimos diez años en Madrid el incremento ha sido del 61.8 %-, pagando una media de 450 € por una habitación y de 850 € por un piso mediano en el extrarradio. En zonas más céntricas o mejor comunicadas, estos importes se disparan aún más, superando fácilmente los 1 500 €. Para mayor complejidad, a la dificultad económica se le suma la necesidad de presentar avales y

fianzas inalcanzables, lo cual descarta la vía del alquiler como una opción factible dentro de esta barbarie inmobiliaria.

El Consejo de la Juventud de España ha publicado un estudio que afirma que la edad media de emancipación de la población joven supera los treinta años de edad -con 34 años, dos de cada tres jóvenes aún vive con sus padres-. Repasando las cifras que se han expuesto anteriormente es sencillo de entender que, si para una familia trabajadora el coste por pagar y mantener su vivienda supone más de la mitad de sus ingresos, si no más, para el colectivo juvenil de extracción obrera y popular, que arrastra tremendas condiciones de precariedad laboral, esto se torna completamente inasumible.

Habría otros tantos aspectos a situar, como la proliferación de los pisos turísticos y lo que ello afecta al precio de la vivienda -y a la calidad de vida en las zonas afectadas-, o la degradación premeditada de barrios para expulsar a sus habitantes y especular con sus casas y locales -fenómeno conocido como gentrificación-, pero sería imposible de sintetizar en estos pocos párrafos.

Sin lugar a dudas, esta situación necesita una respuesta contundente, no valen medias tintas, es imprescindible buscar fórmulas que ahonden en la verdadera complejidad del problema.

Intervención sobre los millones de

viviendas vacías y terrenos urbanizables abandonados, expropiar y poner en manos públicas todo aquello que permanece inmovilizado en manos de bancos y fondos de inversión, gestionándolo a disposición de las necesidades del pueblo trabajador. Igualmente, los inmuebles y parcelas vacías pertenecientes a pequeños y medianos propietarios deberán ser legislados con el fin de darles habitabilidad de inmediato, sin operaciones especulativas y pudiendo intervenir y expropiar en caso de incumplimiento.

Legislar para frenar cualquier operación especulativa. Los precios de las viviendas y sus condiciones de habitabilidad deberán estar regulados a tenor de las necesidades reales de la población. Precios asequibles y viviendas dignas al alcance de la clase trabajadora, con especial atención para las personas y colectivos más vulnerables. Nadie podrá vivir sin techo o en condiciones que vulneren su dignidad.

Creación de un parque público de viviendas en alquiler. Vivir en condiciones dignas, independientemente de las posibilidades económicas de cada persona o familia; el pueblo trabajador necesita disponer de los medios necesarios para poder desarrollar una vida plena y digna.

Ni un paso atrás, trabajemos a la ofensiva, pues la lucha del pueblo trabajador es el único camino. Toma Partido, organízate y lucha en el PCPE y la JCPE.

JAVIER MARTORELL

INTERRUPCIÓN VOLUNTARIA

DEL EMBARAZO Y EDUCACIÓN

AFECTIVO-SEXUAL

28 de septiembre, día de acción global por el acceso al aborto legal y seguro

Tabú, vergüenza, culpabilidad, silencio… Año 2023, los pijos pueden viajar al espacio por puro placer pero las mujeres todavía no pueden decidir sobre su propio cuerpo. Y es que la sexualidad femenina y todo lo que conlleva, incluida la interrupción voluntaria del embarazo, sigue siendo eso, un tabú del que solo se habla cuando el gobierno de turno quiere legislarlo.

¿Se nos permite interrumpir voluntariamente el embarazo en el Estado español? Sí, aunque como ya hemos denunciado en numerosas ocasiones, únicamente el 15 % de interrupciones voluntarias se realizan en la sanidad pública. Pero aún hoy te obligan a recapacitar, a que no tomes la decisión apresuradamente, como si fuésemos unas locas inmaduras a las que hay que enviar a su cuarto a pensar. Y desde luego,

se sigue viendo como algo oscuro, algo de lo que una tiene que avergonzarse, algo que no contar como si no fuese un proceso natural y consciente. ¿Qué pasa si no quiero tener descendencia nunca? ¿Qué pasa si no es el momento? ¿Qué pasa si no lo quiero tener con cierta persona?

Pues no pasa nada, pero nada de nada. Obviamente, como ahora hablaremos, es necesario practicar un sexo seguro, pero hay muchas realidades, hay momentos, hay fallos, hay descuidos y quien no los haya tenido, con o sin consecuencias, que tire la primera piedra.

¿Te obligan a pensar cuándo te quieres quedar embarazada? No, eso es una bendición divina, un regalo del de arriba. Pero esa sí que es una decisión para pensar y recapacitar. Una decisión que te puede cambiar la vida a ti, a tu familia y a tu prole, pero en ese caso no te obligan a tomarte

un tiempo de reflexión o llevarlo en secreto. Por supuesto, cada una con su cuerpo y con su vida es libre de hacer lo que considere. Es libre de tener hijos e hijas, pero el problema es que hoy en día, parece que no somos libres, al menos socialmente, de decidir lo contrario.

Y por desgracia, no solo el aborto es un tabú. La sexualidad sigue siendo hoy, en gran medida, algo de lo que no hay que hablar y especialmente, la femenina. Sigue sin haber una educación afectivo-sexual y reproductiva en los centros educativos, salvo alguna que otra charla si le apetece a la dirección del centro. La sociedad, retrógrada y patriarcal, sigue sin abordar con naturalidad muchos temas que son tan necesarios como respirar. Hablar de sexo, abiertamente, hablar de métodos anticonceptivos, hablar de masturbación, hablar de relaciones igualitarias, hablar de

fetiches, hablar de orientaciones sexuales o asexuales, de enfermedades de transmisión sexual, hablar de consentimiento, de porno y debatir sobre él, hablar de todo eso y más es una obligación. Y desde luego, hablar y abordarlo desde un punto de vista antipatriarcal, entre iguales, con la finalidad de cambiar la conciencia, de ir formando mujeres y hombres nuevos. Es necesario que las personas visualicen como dentro del sistema en el que vivimos, capitalista y patriarcal, la igualdad y la existencia de relaciones sanas afectiva y sexualmente, es prácticamente

imposible si no cambia nada.

Porque sí, es necesario un cambio de conciencia, es necesario vivir en una sociedad en la que los tabús desaparezcan. En la que una persona, sea del sexo que sea, decida libremente y sin tapujos sobre su propio cuerpo. Una sociedad de nosotras y para nosotras. Luchemos por ella. Por una sociedad en la que abortar sea un derecho total y absoluto, libre y natural. Por una sociedad en la que se eduque y se abogue por la libertad sexual y la educación consciente de la misma. Para que todos los días sean 28 de septiembre.

Amparo Gastón,

"juventud de la tierra y de la sangre, juventud de la voz y el deseo"

Nació en

y

en Madrid el 24 de noviembre de 2009. Era conocida como Amparitxu.

Literata, poeta y comunista, pareja del escritor

Gabriel

Celaya, personaje que crearon juntas.

La familia de Amparo estaba implicada en la militancia comunista, vivió las consecuencias de la guerra civil y pasó, junto con su hermano, por la cárcel. A través de ella y su compromiso Celaya tomó conciencia de esta realidad y se convirtió en el conocido poeta social.

Fue vecina del madrileño barrio de Prosperidad durante 50 años, incluyendo la dictadura. Durante su estancia allí apoyaron la resistencia del comunismo en la clandestinidad, acogiendo en su casa a varios militantes, en concreto el caso de la detención antes de la Huelga Nacional Pacífica, nunca abandonando ni esta casa ni sus ideas, pese a las detenciones de estos militantes y la represión.

Antes de la Huelga Nacional Pacífica del 18 de junio de 1959, Simón Sánchez Montero, que formaba parte de la dirección política del PCE en la clandestinidad,iba a esconderse en su casa, pero faltó a la cita y no apareció. Lo siguieron esperando en la casa y, pese a las recomendaciones de dejar la casa por si Simón estaba detenido y hablaba, Amparo se mantuvo allí.

Este gesto era una confianza en el detenido, que pese a la privación de libertad y la tortura, confiaban en que no hablaría. Quedarse en la casa era un modo de enviarle fuerzas, si se mantenían allí le acompañaban de alguna forma.

Escribió varias obras en solitario, las cuales no aparecen en las entradas biográficas sobre ella en internet, y algunas en conjunto con Gabriel Celaya. Además, formó parte de los homenajes, como a Antonio Machado en Baeza

en el 66 o a Lorca en Brasil en el 68, o las conversaciones poéticas de Formentor en 1959.

Amparitxu es una mujer cuyo nombre pasa como un susurro al lado del de Celaya, ocultándose su apoyo al comunismo. Sus obras no han sido reeditadas y, actualmente, son libros descatalogados, de los cuales es muy difícil encontrar hasta el título.

Ella realizó una gran labor reeditando y conservando la obra de Gabriel Celaya, pero sus obras, tanto propias como comunes, no han pasado a las antologías de la época.

La obra de Amparo Gastón, tanto política como poética, es borrada de la historia, como la de tantas mujeres que acaban siendo una sombra detrás de un hombre.

ALBA AK.
San Sebastián el 15 de mayo de 1921
falleció
Rafael Gabriel Juan Múgica Celaya Leceta, conocido como
Edurne Batanero

EL RENACER AFRICANO CONTRA EL NEOCOLONIALISMO Y EL IMPERIALISMO

FERRÁN N.

África, y especialmente el África subsahariana, ha sido para Europa y los Estados Unidos una fuente inagotable de recursos. Gracias a África se pudo sostener el régimen colonial en América, también gracias a África, fue posible la primera revolución industrial y por último, gracias a África ha sido posible la actual revolución tecnológica.

Cuando occidente habla de África, siempre lo hace desde el mapa. África subsahariana, occidental, oriental, central, cuerno de África… pero raramente habla de sus pueblos, menos de sus personas. África es un lugar de no-personas.

La imagen occidental de África mantiene el imaginario de las novelas decimonónicas inglesas y francesas y del cine hollywoodiense, de un lugar inhóspito, salvaje y vacío de civilización. Un lugar que esperaba la llegada del hombre blanco para ser aprovechado, hombres blancos valientes y aventureros, que se enfrentaban a una naturaleza hostil, incluidos los negros.

De África, el colonialismo y el imperialismo ha extraído y extrae madera, cacao, oro, diamantes, uranio, peces, coltán, caucho, potasa, petróleo, gas… y negros, muchos negros. Negros para las plantaciones de algodón en los Estados Unidos, o para las minas y las plantaciones de caña en la América española y portuguesa.

Negros para trabajar, hasta negros para la guerra, crías de negros para zoológicos humanos en Bélgica, negras para el desahogo sexual de blancos, negras para el servicio doméstico, negras para parir más negros.

Hoy el Mediterráneo se llena de negros y negras ahogados, asesinados y apaleados en las playas y cercas fronterizas. Nuestra imagen moderna los ve en las ciudades como los recicladores de chatarra, los manteros, vendedores ambulantes, lateros… Siguen siendo buenos trabajadores para el campo, recogiendo fresas y otras frutas, en la construcción o en cualquier trabajo físico.

La visión europea sigue entre la visión de no-personas y la paternalista cristiana del “buen salva-

je”, que tiende siempre a idealizarlos e infantilizarlos.

La descolonización africana empezó después de la IIª Guerra Mundial, por un lado, el capitalismo necesitaba actualizar su modelo de saqueo, y favoreció la aparición de repúblicas africanas bajo tutela neocolonial, reprimiendo a sangre y fuego cualquier intento de poder indepen-

declive del eje imperialista euroestadounidense o atlantista, su pérdida de hegemonía mundial también se siente en África.

Estamos ante un renacer de las ideas panafricanistas y anticoloniales. África renace, y busca una forma de relacionarse con el mundo de forma independiente. La principal perjudicada, por el momento es la antigua metrópo-

ron. Goita, a la vez que exigía la salida de los militares franceses de Mali, contrataba a los mercenarios rusos de Wagner para luchar contra el yihadismo, esta vez con notables resultados. En agosto de 2022, las tropas francesas se retiraban del país, y este pasado mes de agosto, la misión de la ONU ha hecho lo mismo.

En Níger, el cuarto país más po -

franceses (1.500) y estadounidenses (1.100), que en teoría están para “ayudar” a combatir a los terroristas islamistas. Obviamente sin resultados, más allá de la contención destinada a perpetuar su presencia en la región.

En Burkina Faso, el 30 de septiembre de 2022, el capitán Ibrahim Traoré da un golpe ante la incapacidad del gobierno de Paul-Henri

diente de sus antiguas colonias. El caso más conocido, pero no el único, fue el de Patrice Lumumba, en la República Democrática del Congo, asesinado por orden de la CIA. Por otro lado, las ideas socialistas y panafricanistas se extendían por todo el continente, Sudáfrica, Angola, Mozambique, Burkina Faso, Kenya o Argelia; por poner unos ejemplos de las heroicas luchas de los pueblos africanos.

Después de las luchas anticoloniales, una gran parte de ellas apoyadas por el campo socialista liderado por la URSS, el imperialismo euro-estadounidense inició un proceso de “reconquista” de sus antiguas áreas de influencia, favoreciendo e imponiendo gobiernos sometidos a los intereses de las antiguas metrópolis y que garantizaran el saqueo de los recursos necesarios para el sostenimiento del desarrollo económico occidental. La crisis sistémica y general del capitalismo está provocando el

li francesa. Hoy Níger, Mali, y Burkina Faso se han dotado de gobiernos patrióticos, de marcado carácter panafricanista, y aunque todos ellos son de origen militar, entre ellos hay diferencias ideológicas, políticas y religiosas.

En otros países, también se articulan fuerzas sociales y políticas del mismo carácter. En Senegal, el partido PASTEF (Patriotas Africanos del Senegal por el Trabajo, la Ética y la Fraternidad) son la principal fuerza de oposición al dictador Macky Sall, y su dirigente, Oumane Sonko, permanece en reclusión domiciliaria.

En Mali, en 2021, el coronel Assimi Goita, toma el control del gobierno, y exige la retirada militar francesa del país. Mali ha sido golpeada por terroristas islamistas, que fueron la excusa para la intervención militar francesa en el país, que lejos de acabar con el fenómeno terrorista, lo enquista-

bre del mundo, se extrae el uranio que alimenta las centrales nucleares francesas, se extrae oro, carbón, molibdeno (fundamental para las aleaciones de acero) y petróleo.

Desde el pasado mes de julio, un nuevo gobierno militar africanista y anticolonial, liderado por el general Abdourahmane Tchiani ha tomado el poder.

En la opinión pública occidental han impactado las imágenes de manifestantes favorables al gobierno enarbolando banderas de la federación rusa. Inmediatamente, Francia ha promovido la intervención militar en Níger, intentando darle cobertura legal con la Comunidad Económica de Estados de África Occidental (CEDEAO) una estructura títere del neocolonialismo francés en la región.

En Níger hay miles de soldados

Sandaogo de hacer frente a una insurrección islamista. En Burkina había bases militares francesas, las cuales ya han sido desalojadas del país.

Traoré asume el legado del revolucionario Thomas Sankara, en su gobierno hay sindicalistas y patriotas africanistas, y ha restituido los Comités de Defensa de la Revolución creados por Sankara. Actualmente el gobierno revolucionario controla tan solo el 40% del territorio, pero hay una decidida acción militar contra los islamistas financiados por occidente.

En África hay un renacimiento patriótico y anticolonial. Un renacimiento diverso, como la misma África, con diferentes singularidades religiosas y políticas, pero todas tienen en común el panafricanismo y el rechazo a la tutela europea y estadounidense.

200 Años de la Doctrina Monroe: una aproximación a la legalidad del crimen

Sostiene el discurso oficial (el construido, no el real) el heroico nacimiento de una nación que se sobrepuso a todos los avatares que impedían la libertad de unos hombres que se hicieron a sí mismos, superando todos los obstáculos encontrados en su místico devenir. Mitos y falsedad se han fundido para "admirar" al colono que defendía los básicos dones que la Providencia les había otorgado. Fueron los "escogidos" por la voluntad divina, que habían crecido al amparo de las corrientes de la Reforma Luterana de tendencia calvinista: estaba justificado y bendecido el beneficio, superando el rigor del catolicismo más retrógrado y caduco.

En este marco de mediados-finales del siglo XVIII, se van configurando las potencias

capitalistas se ha intentado conseguir a través de una ingente inversión en distintas ramas de las artes y del ocio; era necesaria la imposición militar con la elaboración de un relato bien cocinado. Este dominio imperial se ejerce en connivencia con los gobiernos de los distintos países de la órbita del imperialismo norteamericano, utilizando los instrumentos de propaganda impresa, radiofónica, televisiva y, ahora, la de las redes sociales. "Profesionales" contratados para ello, debían tejer el discurso anticomunista y de exaltación de la democracia. Desde la revista "Encuentros" se organizaban batallones y cuerpos de intervención en distintas instituciones.

La intoxicación y el empleo de ignorantes e inocentes actores de lo más variado, fueron utilizados como infantería de choque dirigidos por la CIA.

que harán del colonialismo la pujanza del proyecto histórico de las revoluciones burguesas. La Convención de Viena de 1815 había "gestionado" qué procedimientos y quiénes dirigirían los destinos en los diferentes continentes. Y fue el 5º presidente de EE. UU. - James Monroe - quien, basado en el "Destino Manifiesto" proclamó la Doctrina que lleva su nombre (Monroe) a pesar de haber sido elaborada por el congresista John Q. Adams. Desde entonces, se intentó poner una línea roja de intervención en el continente americano de las potencias europeas: "¡América para los americanos!".

El desarrollo de las luchas por la hegemonía mundial ha llevado a que la "no intervención" en los asuntos del continente americano se haya conducido a la "intervención directa" de este país en los asuntos internos de todos los países; ¡es el gendarme del mundo! Falsos positivos, autoinmolaciones (Maine, golfo de Tonkín), mentiras (Iraq, Granada) magnicidios (Gadafi), intentos no consumados (Fidel, Chávez), bloqueos (Cuba), golpes de estado (Indonesia, Chile, Argentina, Paraguay, Uruguay, ), ocupaciones (Afganistán, Siria, Palestina), guerras (RPD de Corea, Vietnam, Yugoslavia, Ucrania y un largo etcétera).

La dominación cultural que los EE. UU. han ejercido en los dominios de los países

FRONTEX Y PATERAS: DOS CARAS DE LA MISMA MONEDA

El pasado 3 de agosto se filtraba el vídeo de una lancha de la Guardia Civil hundiendo una barca con 11 personas (algunas de ellas menores) en Melilla. Una imagen, que, por desgracia, ya nos tiene acostumbrados la Guardia Civil en los últimos años, con un largo historial de vulneración de los derechos humanos.

No tardaron en salir algunos defensores patrios a señalar que había sido la barcaza de trabajadores y trabajadoras migrantes la que había chocado con la lancha de la Guardia Civil. Son los mismos voceros que salieron en defensa del Guardia Civil lesionado en el codo por repartir palos contra decenas de personas que buscaban un futuro mejor en el estado español.

Se creó un departamento específico de "División de Organizaciones Internacionales" que alimentaron el Congreso por la Libertad Cultural.

Se utilizaron agentes encubiertos como la Filarmónica de Boston, actores como Peter Van Eyck, intelectuales como Raymond Aron, y otros personajes del mundo académico e intelectual.

Es así como sin magia alguna, nos encontramos en el segundo centenario de la Doctrina Monroe con el cambio que evolutiva y drásticamente se ha situado en una primera fase de trinchera, a la subsiguiente de ofensiva ya no contra el resto de potencias económicas sino como lucha frontal contra el comunismo.

Hoy, por ejemplo, la batalla del imperialismo en el Caribe y en el continente latinoamericano tiene como primer objetivo doblegar al pueblo cubano con el bloqueo económico, financiero y comercial; de ahí la guerra "no declarada" que los EE. UU. tienen contra la Revolución y el Gobierno de Cuba, al que le aplica, con imposición extraterritorial, hasta 243 medidas de crueldad suprema.

Hoy la Doctrina Monroe debe ser sancionada por todos los pueblos como muestra de lucha por la paz. Hoy las bases militares y la OTAN son los instrumentos biológicos de James Monroe que representan el mayor peligro para la humanidad. Se necesita que este instrumento de la violencia imperialista se convierta en un fósil en el largo camino de la evolución del homo sapiens-sapiens.

Se ha normalizado la violencia y el asesinato de miles de personas en esa fosa común que son nuestras fronteras, se necesita legitimar esa violencia con argumentos falaces como el "efecto llamada", las mafias o la islamización de la sociedad española para que la población no estalle contra cada uno de esos ataques que sufren las y los trabajadores migrantes en el Mediterráneo y en las vallas de Ceuta y Melilla. Daría para otro artículo ver como parte de la "izquierda" se suma a ese argumentario y presume de mirar por "los trabajadores primero" al asegurar que la llegada de migrantes beneficia a la patronal al rebajar el salario de los "trabajadores españoles". El tiempo pondrá a cada cual en su lugar y ahí estaremos la militancia del PCPE y de la JCPE para combatir ese falso internacionalismo con la solidaridad entre los pueblos que nos caracteriza a las y los revolucionarios.

Se sitúa un ejemplo concreto de violencia reciente, pero que son cientos los que se producen cada año. Algo

tiene que ver con esa violencia sistémica la Unión Europea y el Frontex, la Agencia Europea de la Guardia de Fronteras y Costas, creado en 2004 para ayudar a los Estados miembros de la UE y a los países asociados a Schengen a proteger las fronteras exteriores del espacio de libre circulación de la UE.

El Frontex ha estado en el foco en los últimos tiempos por la investigación de la Oficina Antifraude de la UE que llevó a la dimisión de su anterior director ( Frabrice Leggeri ) por el descubrimiento de malos tratos y devoluciones en caliente. Sin embargo, su presupuesto no ha parado de crecer desde su creación en 2004 (6 millones de euros) hasta los 758 millones de euros en el 2022.

Mientras muchos de los países de la Unión Europea saquean los recursos del continente africano, generan terrorismo, destituyen gobiernos legítimos con golpes de estado en pro del sacro santo beneficio empresarial, destinan cada año más presupuesto (presupuesto que sale de nuestros impuestos) en militarizar nuestras fronteras y asesinar a nuestros hermanos y hermanas de clase que no emigran por capricho sino por necesidad. Necesidad generada por el expolio europeo desde hace siglos, que ha impedido el desarrollo del continente y ha creado flujos migratorios imposibles de gestionar.

La política migratoria tiene un marcado carácter de clase, al pobre palo y al rico papeles para invertir. La Ley de Extranjería es un claro ejemplo de ello, seguimos denunciando su carácter reaccionario y la necesidad de derogarla.

Nunca estaremos del lado de quienes justifican las agresiones imperialistas, por un lado, y la defensa de las fronteras por el otro. Nuestra posición siempre estará del lado de la clase obrera, nativa o extranjera, defendiendo el derecho a migrar y en la defensa de los derechos humanos.

JAVI

LA SOLIDARIDAD DE CLASE COMO ELEMENTO IDEOLÓGICO REVOLUCIONARIO

Que la clase obrera necesita, con urgencia, alcanzar un grado de unidad que le permita enfrentar el ataque de la patronal con garantía de éxito no es un secreto, y no solo para garantizar los derechos, insuficientes sin duda, que ya tenemos, sino para conquistar nuevos derechos y, en última instancia, derrotar a la burguesía y sustituir su viejo y sangriento sistema por otro nuevo, un sistema socialista-comunista.

Naturalmente, la burguesía no va a permitir sin más que el proletariado alcance esa necesaria unidad y, para ello, va a invertir enormes cantidades, tanto económicas como de esfuerzo, en fragmentar, dividir y atomizar cualquier movimiento reivindicativo de las obreras y obreros. Va a hacer, la burguesía, todo lo posible para que su sepulturero, el proletariado, no adquiera conciencia de clase, para que permanezca adormecido bajo los efectos de su ideología, que tiene su base en el individualismo más feroz: “homo homini lupus” (”el hombre es un lobo para el hombre”, frase utilizada por el filósofo

inglés del siglo XVII, Thomas Hobbes, considerado como uno de los fundadores de la filosofía política moderna).

Con estos cimientos de considerar el ser humano como un ser individualista, egocéntrico y violento por naturaleza, la burguesía ha construido todo un entramado ideológico que justifica y posibilita la existencia de su sistema de producción basado, como no, en la explotación de una gran parte de la población por otra parte, menos numerosa, pero propietaria de los medios de producción.

Pues bien, del mismo modo que la burguesía emergente se dotó desde el principio de su existencia como clase social de una ideología que le permitió sobreponerse a la antigua ideología feudal y, luego, imponerla, ya como clase dominante, al resto de las clases sociales, el proletariado, como clase, va desarrollando los elementos ideológicos que le permiten enfrentar, en el marco de la lucha de clases, a la ideología burguesa. Uno de estos elementos ideológicos que pertenece genuinamente al proletariado es

la solidaridad, que, sobrepasando el entorno personal, se manifiesta como solidaridad de clase

Esta solidaridad de clase se manifiesta sobre todo dentro del movimiento obrero. Es en este marco, el del trabajo, donde las contradicciones de clase son más patentes, donde este sentimiento solidario se muestra en toda su magnitud. Muchas lectoras y lectores de estas páginas nos dirán que, actualmente, la clase obrera está fraccionada, adormecida por décadas de traición de falsos líderes y embrutecida por la labor de los medios de propaganda del sistema. Y no les falta razón. Pero, a pesar de todo el enorme poder de embrutecimiento de masas que tiene la burguesía, cuando las luchas emergen a la superficie, cuando la clase obrera de un lugar u otro se rebela y lucha por derechos, por mejores condiciones laborales y de vida, de forma inmediata y espontánea surge la solidaridad. Surge ese sentimiento de pertenencia a una misma clase y se asume que la lucha que unas obreras y obreros han iniciado en una empresa determinada, en un sector, etc., es la

misma lucha que otras u otros están llevando a cabo en otro lugar. Y, así, surgen cajas de resistencia, movilizaciones de apoyo, sentimientos de camaradería con los que luchan y, en algunos casos, la lucha se propaga y se extiende por distintos lugares del Estado. Tal es el caso de las luchas del metal en Cádiz, en Vigo, en Llodio, donde obreras y obreros, que han mantenido heroicas y exitosas huelgas, han acudido en apoyo de otras compañeras y compañeros, aunque estuviesen a casi mil kilómetros de distancia.

Esta solidaridad, lejos de ser un tema puramente “sentimental”, como les pueda parecer a alguno, las y los comunistas debemos entenderla como un elemento ideológico de primer orden. Para lograr la tan necesaria unidad de acción en la que ahora se está trabajando, es necesario deshacerse de los prejuicios burgueses y enfrentarse a la tarea con un renovado sentimiento de solidaridad de clase, desarrollándola y organizándola en todos los planos de nuestra vida. La solidaridad, en palabras de Alejandra Kollontai, es el cimiento, la base de la sociedad comunista.

Unir luchas para organizar victorias

En este artículo queremos insistir en la necesidad de que la clase obrera unifique las luchas para conseguir victorias ante la patronal, y no nos referimos o limitamos este llamamiento a la confrontación contra un patrón o empresa individualmente. Es necesario que desde una concepción de clase dicha unidad supere los límites impuestos por prácticas sindicales y políticas que alejen y separen al conjunto de obreras y obreros en su lucha por conseguir mejores condiciones laborales y sociales. Con esta división de la clase obrera, la la burguesía y la aristocracia obrera a su servicio tienen las manos libres para llegar a acuerdos que llevan a millones de obreras y obreros a las puertas de la indigencia.

Desde hace unos meses, a iniciativa de las organizaciones CNC y PCPE, se está trabajando en la puesta en marcha del Encuentro Estatal de Movimiento Obrero, proyecto de construcción de unidad de clase que sitúa como elemento central el protagonismo de obreras y obreros, que son los que dirigen y construyen esta iniciativa. Este proyecto de unidad de clase pretende recuperar el modelo genuino de la lucha entre clases. Son y serán

su mayoría por los sindicatos del pacto social, CC. OO.-UGT, de representación de toda la clase obrera, llegando a acuerdos que solo favorecen al capital. Tengamos en cuenta que en el Estado español hay 23 millones de asalariados de los que solo el 12 o 13 % están sindicalizados en más de 160 organizaciones sindicales, por lo que, quizás, ninguna organización sindical debería autoproclamarse como la legítima representante de los 23

tificar ante la clase obrera que las políticas aplicadas por el gobierno de turno a su servicio están consensuadas con los trabajadores a través de sus representantes sindicales, todo un invento y artimaña.

No hay tiempo que perder, todo tiempo transcurrido va en beneficio de burgueses, patronos y de lacayos a su servicio.

obreras y obreros quienes en todo momento decidirán el acuerdo o el desacuerdo en sus confrontaciones con la patronal, modelo que rompe con el paternalismo y la atribución que interesadamente hace la aristocracia obrera, hoy representada en

millones de asalariados para firmar acuerdos con gobiernos y patronala los que jamás habría que llegar por ser lesivos y contrarios a los intereses de obreras y obreros. El papel de agentes sociales es una invención de la burguesía para poder jus-

En estos momentos históricos en los que las contradicciones capital-trabajo se agudizan, producto de un alto nivel de producción y la rentabilidad que los capitalistas no consiguen a través de la venta de la mercancía, los lleva a la aplicación de leyes que tienen como objetivo la desvalorización de la fuerza de trabajo, bajos salarios desde los que extraer más plusvalía, ganancias. Para esto, lo que la burguesía, patronal, necesitan son gobiernos a su entera disposición y una aristocracia obrera dispuesta a la traición enmascarada tras todo tipo de falacias y promesas, las cuales serán justificadas una vez no se hayan aplicado con una dosis de hipocresía que estos filisteos no dudarán de usar sin rubor alguno.

Ante este escenario, la clase obrera debe asumir el protagonismo y organizarse, para que no haya posibilidad de volver a firmar el maldito Pacto Social, fraternidad entre clases antagónicas que solo favorece a la burguesía.

Es urgente recuperar la independencia ideológica de clase y, con esta, construir las herramientas con las que defenderse de las agresivas políticas aplicadas por la burguesía a través de los gobiernos a su servicio.

Hacemos un llamamiento al conjunto de obreras y obreros a organizarse en torno al Encuentro Estatal de Movimiento Obrero , encuentro que pretende ser un espacio desde el que unificar las luchas y romper con la actual situación de aislamiento y división que sufre la clase obrera. Un encuentro que posibilita un nivel organizativo y orgánico y que tiene como objetivo la derrota del capitalismo y la construcción de la sociedad socialista-comunista.

JUAN J. SÁNCHEZ

NO SOLAMENTE SE PUEDE, SINO QUE SE DEBE

En la lucha sindical, la mayoría de situaciones son complejas, llenas de angustia, tristes, porque se trata de defender el puesto de trabajo ante un cierre o un despido,

H&M no es una tiendecita de barrio, es una multinacional con presencia en casi 70 países y unas 161 000 personas en plantilla, que no tiene convenio propio porque le interesa la división de sus plantillas y aplica las condiciones laborales según la fuerza

de frenar la absoluta ruptura de horarios, de las condiciones laborales y normalmente te enfrentas a la falta de unidad de las plantillas, propiciada por la dirección de las empresas y el sentimiento corporativo de los sindicatos mayoritarios que, a veces, prefieren que todos pierdan antes de ver cómo el otro puede ganar o evitar retroceder en derechos.

Es el modelo de sindicalismo actual: evitar el conflicto, entender al empresariado, pensar por aquellos a los que dicen representar y todo ello se resume en decir una cosa y hacer la contraria.

Pero, de pronto, te encuentras con la dignidad, con la valentía, con la decisión colectiva y son esos momentos los que generan esperanza en el futuro, son esos ejemplos los que dan sentido a la lucha, a la necesidad de un nuevo tipo de sindicalismo, transmitiendo esperanza en las capacidades y fuerza que tenemos como clase obrera.

El ejemplo de las trabajadoras de H&M en Pamplona es digno de reseñar, de estudiar en esos cursos sindicales de verano para ver si de verdad se aprende algo de un grupo de mujeres con las ideas claras.

Estas mujeres también tienen problemas en sus casas, tienen que pagar el alquiler o la hipoteca, tienen que dar de comer a sus niños y atender las necesidades familiares. Tendrán miedo al futuro, seguro, pero sobre todas esas cosas, lo que tenían claro es que estaban siendo explotadas por su empresa, que merecían un trato mejor y han luchado para conseguirlo.

Aprendamos del ejemplo de las trabajadoras de

de cada localidad. Así funciona el capitalismo, se fabrica en los países del tercer mundo y se vende en los del primero con trabajadoras a salarios del segundo.

H&M de Pamplona

en asamblea convocar huelga en diciembre del 2022. La huelga tuvo tanto seguimiento que la tienda cerró sus puertas, con la amenaza de no volver a abrirlas y, por consiguiente, la pérdida de sus puestos de trabajo. Momentos duros, de muchas reuniones y tensiones, pero también de mucha solidaridad y convencimiento de que si no cambiaban las condiciones no volvían a entrar a la tienda.

Ha sido justo antes de los Sanfermines, cuando después de más de 200 días de huelga la empresa ha empezado a negociar una solución al conflicto. Mientras, presión para las trabajadoras huelguistas, que tenían que ver cómo también el centro comercial les afeaba la huelga diciéndoles que creaban mala imagen. Suponemos que eso mismo no se lo dirían a H&M, que es quien tiene la posibilidad de solucionar el conflicto, como se ha demostrado.

14 años de congelación salarial, 14 años con contratos a media jornada cobrando 500 euros al mes, mientras la empresa entre 2020 y 2021 ha facturado 822 millones de euros y ha repartido 20 millones de euros en

la propia H&M también a nivel estatal ha acordado con estos mismos sindicatos subir 1 000 euros al año los salarios, frente a los más de 4 000 de incremento que supone el acuerdo de La MOREA. Es decir, sólo la presión es capaz de conseguir un acuerdo razonable para la clase obrera. Lo dicho anteriormente, que lo estudien en sus jornadas de verano estos sindicatos que firman sin contar con las personas a las que se les aplica sus firmas.

Pero este acuerdo ha sido posible además de por la tenacidad y convencimiento de las trabajadoras, por La CAJA DE RESISTENCIA que el SINDICATO ELA ha puesto a disposición de las huelguistas, gracias a la misma, las compañeras han podido mantener la presión desde el 9 de diciembre del 2022 hasta el 1 de agosto de 2023, es decir, 233 de huelga.

Las compañeras de H&M de La MOREA nos ha demostrado que la lucha es el único camino, y para ello necesitan un sindicalismo pegado a la realidad, en este caso ELA, que con su caja de resistencia solidaria ha hecho posible mantener la presión hasta doblar el pulso. Han recuperado el poder adquisitivo perdido en esos 14 años que asciende a 24.7 % y han convertido la parcialidad en jornadas completas, mientras los sindicatos mayoritarios firman un mísero 4 % para el

Las trabajadoras de esta tienda en Pamplona, en el centro comercial La MOREA, después de ver cómo sus salarios y condiciones laborales estaban congeladas desde el 2009 y tras intentos de negociar sus condiciones con "la cadena", decidieron

dividendos a sus accionistas.

No se puede obviar que recientemente Inditex llegó a un acuerdo con CC. OO. y UGT para establecer un salario de referencia de 18.000 euros brutos anuales, o que

2023. Un 3 % para el 2024 y otro 3 % para el 2025, renunciando a lo perdido los años anteriores. Desde el PCPE y nuestra prensa Unidad y Lucha , queremos dar la enhorabuena a las compañeras y al sindicalismo combativo.

VICENT ALCARAZ

Juventud

NUEVO CURSO

ESTUDIANTIL:

UN RETO PARA LA LUCHA ANTIFASCISTA

La última parte del curso 22-23 ha estado marcada por las elecciones burguesas, tanto municipales y autonómicas, como el adelanto de las generales.

En las primeras, hemos visto cómo PP gobierna con el apoyo de Vox; nada nuevo, pero cómo ese apoyo ha sido condicional a ostentar las concejalías de Educación y Cultura en distintas ciudades y pueblos, como Valladolid, Toledo o Talavera.

En la última parte de este curso hemos visto campañas de la izquierda socialdemócrata pidiendo el voto para parar a la extrema derecha, que en muchos casos han sido apoyadas por la juventud. La misma juventud que va a comenzar un nuevo curso escolar con Vox de concejales de Educación.

Este intento por parte de Vox de tomar el control de la educación reproduce las técnicas del fascismo de “Muerte a la inteligencia” y de censura a la cultura que ya estamos viendo con las obras de “Orlando” de Virginia Woolf, “La villana de Getafe” de Lope de Vega, o “El mar: visión de unos niños que no lo han visto nunca” de Xavier Bobés sobre Antoni Benaiges, maestro de la República fusilado.

Los ataques a la cultura y educación sólo han comenzado y el curso escolar aún no ha empezado. Como juventud comunista sabemos que el fascismo se combate con la militancia y el compromiso activo. Y este curso escolar presenta el reto de reavivar la lucha estudiantil contra este avance del fascismo en las instituciones educativas, en las que tantos años llevamos luchando: tanto por una educación que no excluya a nuestra clase de acceder a la educación, como programas educativos con perspectiva de género y educación sexual.

La educación de nuestra clase y la censura a nuestra historia son las que están en peligro y debe ser bajo su defensa que la juventud se movilice en sus centros educativos.

La JCPE presente en el II Campamento de la Juventud por el Renacimiento Comunista en Francia

La semana del 30 de julio al 6 de agosto, la JRCF (Juventud por el Renacimiento Comunista en Francia) celebró su II Campamento en el sur del país, cerca de Toulouse.

La JCPE recogimos la invitación de los camaradas franceses y la responsable de Relaciones Internacionales de la Juventud, María Sánchez-Saorín, tuvo la oportunidad de acudir a este evento, en el que pudimos ser testigos de la capacidad organizativa de la JRCF, así como de la implicación por parte de su militancia en las actividades y tareas requeridas para el campamento.

Hubo espacio para la formación teórica, con textos y debates a la altura de una juventud comunista que aspira a organizar a las y los jóvenes de la clase trabajadora por el socialismo; pero también para el deporte y para otras actividades al aire libre. Cabe destacar aquí el ho -

mento, en el que se encuentran enterrados muchas y muchos de ellos. En este homenaje, la camarada responsable de Relaciones Internacionales realizó una intervención en la que destacó el valor para la memoria del antifascismo español que tiene el sur de Francia, como lugar de exilio político tras la Guerra Civil, y la necesidad de hoy de combatir al fascismo que aún amenaza con el auge de la extrema derecha en Europa.

En este sentido, la Juventud Comunista tiene una importante tarea histórica; traemos a colación unos versos del poema de Miguel Hernández "Llamo a la juventud", que se recitó durante el acto: "Sangre que no se desborda,/ juventud que no se atreve,/ ni es sangre, ni es juventud,/ ni relucen, ni florecen".

Para terminar, saludamos la iniciativa de las y los camaradas franceses, y les agradecemos el habernos hecho partícipes de la celebración de su II Cam -

menaje a las y los exiliados republicanos españoles en Francia, en un cementerio ubicado a pocos kilómetros del campa -

pamento, evento fundamental para el fortalecimiento y la formación de una Juventud Comunista.

MARÍA SÁNCHEZ-SAORÍN (RESPONSABLE DE RR. II. DE LA JCPE, CÉLULA "MIGUEL HERNÁNDEZ" DE MURCIA)

HOMENAJE

A LOS HÉROES Y HEROÍNAS DE LA CLASE OBRERA CANARIA

El Partido Comunista del Pueblo Canario, en Las Palmas, realizó el pasado día 4 de agosto su actividad de Memoria Histórica Antifascista y Republicana. No hay olvido frente a la brutal represión de la dictadura militar franquista, ni a sus primeros asesinatos en el archipiélago. Un 6 de agosto de 1936 los militares sublevados fusilaron al diputado comunista del Frente Popular, Eduardo Suárez, y al Delegado Gubernativo del norte de la isla de Gran Canaria, Fernando Egea. Sus valiosos ejemplos, de firmeza y compromiso, se hacen extensibles a todos los hombres y mujeres que han luchado de forma consecuente por la liberación del pueblo canario. En el acto de este año se dio lectura a los nombres de las personas más destacadas de nuestra historia de lucha, con el reclamo ¡PRESENTE! por parte del público asistente.

El acto fue presentado y coordinado por Javier Marrero y Fernanda Gadea, en una nueva colaboración con las actividades del PCPC. En la parte cultural, destacó la participación del grupo musical de la Plataforma de Pensionistas, quienes se incorporaron a la actividad por iniciativa propia, y subieron al escenario con las camisetas combativas que utilizan en sus movilizaciones.

Abrió el turno de las intervenciones políticas el camarada de la JCPC, Daniel Expósito, situando las condiciones en que malvive dentro de este explotador sistema capitalista la Juventud de extracción obrera y popular, y cómo no, haciendo un llamamiento a la organización y a la lucha. Siguió un breve saludo de Adrián Ubach agradeciendo la invitación hecha al PCC. Esther Ortega, en su condición Secretaria Insular de CC. OO., criticó la desidia institucional por su falta de reconocimiento y homenaje a quienes nos han precedido en la lucha. Desde el Foro por la Memoria en Canarias, la compañera Olga Alonso hizo referencia a la II República, denunció las atrocidades cometidas por la dictadura anterior, y reivindicó Justicia y Reparación. En el cierre de las intervenciones, la voz del Partido estuvo a cargo del camarada Javier Delgado, miembro del Comité Insular de Gran Canaria. Señaló que esta fecha coincide con la primera bomba nuclear lanzada por el imperialismo yanqui sobre Hiroshima. Puso éste y otros ejemplos como acciones que expresan la barbarie del capital, concluyendo que no será un gobierno de la socialdemocracia el que sea solución para estas violencias, pues esta ideología es parte del problema. El antídoto está en la organización, unidad y lucha revolucionarias. Que el pueblo trabajador sea protagonista de su propia liberación.

El acto finalizó con el canto de la Internacional y el despliegue de la gigantesca bandera tricolor, la misma que nos alza en la lucha por la conquista de una República Socialista de carácter Confederal.

A los 100 años de la fundación de la Unión Soviética

Es tiempo de debate, es tiempo de afrontar la lucha de clases en el terreno de las ideas; es tiempo de recordar los grandes éxitos que supuso para el proletariado mundial y el resto de las capas populares, el triunfo de la Revolución de Octubre, que, después de superar la intervención militar de las potencias capitalistas, logró consumar su victoria ¡con la proclamación, el 22 de diciembre de 1922, de la UNIÓN DE REPÚBLICAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS !

La Editorial Unidad y Lucha se ha prestado para coordinar con otros partidos comunistas la publicación de un libro de carácter colectivo, y de manera soberana, nos encontramos con cinco contribuciones que ha conformado un cuerpo de análisis y de intercambio de valoraciones políticas acerca de este sublime aniversario.

Carolus Wimmer nos abre con un prólogo los artículos que firman el Partido Comunista Alemán (DKP) que, a través de su presidente Patrick Köbele, subtitula su artículo “Fundación y destrucción de la URSS, lucha de clases y lucha por la liberación nacional; por las clases y naciones prohibidas” ; el Partido Comunista de la República Popular de Donetsk nos brinda su artículo de Stanislav Retinsky en torno a “La derrota del Socialismo en la URSS y el Partido como portador de la conciencia de clase” ; prosigue el Partido Comunista (Italia) a través de su Secretario General Alberto Lombardo con su reflexión “Por el Centenario de la URSS” ; es constante el Partido Comunista de Venezuela (PCV) en estas colaboraciones colectivas que -en lo que se refiere a la presente-, lo

hace con Carolus Wimmer, miembro del Comité Central del PCV cuyo artículo se centra en “A cien años de la creación de la URSS, principales logros” ; finalmente, el Partido Comunista de los Pueblos de España (PCPE) diserta a través del profesor universitario y militante del PCPE Gerard Brückner sobre “Por qué conmemorar la fundación de la URSS”

Por eso, porque ¡el motor de la historia es la LUCHA DE CLASES!

Course de la Paix –la carrera de la Paz

EL CICLISTA COMUNISTA

Fue la carrera ciclista de no-profesionales más importante a nivel mundial. Su nombre oficial era “Course de la Paix” y su memoria merece ser protegida por sus circunstancias, su esencia humanista y su simbología después de la Segunda Guerra Mundial. El Tour de Francia, el Giro de Italia, la Vuelta a España, el Tour de Flandes, etc., las grandes pruebas históricas del ciclismo, son conocidas por todos, suelen generar enorme literatura y son a las que más artículos y libros se dedicaban. En los pocos artículos o libros de historia del ciclismo que mencionan La Carrera de la Paz, se ha omitido, desde luego, los iniciadores del año 1947. El redactor jefe del periódico del Partido Comunista de Polonia “Glos Ludu” (La Voz del Pueblo) buscaba un evento deportivo que debía servir para mejorar las relaciones entre polacos, checos y eslovacos. A partir de 1948 el periódico polaco, junto con el del Partido Comunista de Checoslovaquia, Rude Bravo, organizaban cada año en mayo la ruta ciclista por la paz. Su objetivo era, después de la catástrofe, del sufrimiento y el dolor, la destrucción y desolación que dejó la guerra, con la fuerza y la popularidad del ciclismo, promocionar la lucha por la paz. La Paloma de Picasso fue el emblema del evento y lo llevaron en los diferentes maillots.

nista Internacional y su lucha por la paz. El primer artículo del reglamento estípula: “La Carrera de la Paz Internacional relaciona la competición deportiva con la aspiración de los pueblos de consolidar la paz mundial y es-

guel Indurain en 1984. A menudo se dice que La Carrera de la Paz fue la copia de la Tour de Francia, pero ¡nada más lejos!

tablecer la coexistencia pacífica como fundamento de las relaciones entre estados con distintos modelos de orden social. La Carrera de la Paz Internacional manifiesta la firme determinación de todos sus participantes de interceder por la paz duradera, la seguridad y la cooperación de los pueblos; profundiza la solidaridad internacional de los deportistas, difunde y promociona el deporte no-profesional”.

Fue un evento deportivo muy popular en los países socialistas y lo es hoy en día, aunque la última edición se haya realizado en 2006; por tanto, pertenece a la memoria del Movimiento Comu -

El anticomunismo occidental despreciaba La Carrera de la Paz constantemente y la difamaba por ser la idea de comunistas, pero al mismo tiempo participaron las estrellas del deporte ciclista antes de adquirir el estatus del profesional; por ejemplo, Mi -

Suscripción anual a: UNIDAD Y LUCHA (11 números al año)

El cronista y jefe de la sección deportes del periódico Neues Deutschland, quien cubría cada año un evento de tal importancia, destaca que por encima de todo afán deportivo, dominaba el espíritu humanista de la carrera. En un artículo sobre la primera salida desde Varsovia, cuenta la anécdota del mecánico alemán quien, al acabar la primera etapa, pidió un billete de regreso inmediato, porque no pensaba aguantar los reproches de su compañero polaco, que le dijo cada vez cuando pasaron por los barrios en ruinas y las carreteras destrozadas por los bombardeos del ejercito nazi alemán: “¡Fueron los nazis alemanes, vosotros los nazis!”

Al final de la carrera se reconcilió con su compañero, hasta que tuvieron que buscarlo el último día en los pocos bares de la ciudad, donde celebraban el éxito del Tour. Otros que acudieron con ciertos prejuicios anticomunistas

“se dejaron arrastrar por el ambiente amistoso y coope -

rativo” , apunta el periodista.

El carácter proletario del ciclismo tiene que ver con el origen popular y de clase de un deporte que luego se haría de masas; es una expresión cultural del proletariado que el capitalismo ha convertido en negocio e instrumento político de entretenimiento. Los supuestos valores del deporte son engullidos por los intereses comerciales. Las figuras famosas o los héroes del ciclismo se convirtieron en modelos de individualismo en la sociedad de consumidores.

“La Sociedad del Pelotón” –un libro de filosofía sobre el ciclismo profesional y una metáfora de la sociedad capitalista actual.

El autor, Guillaume Martin, sentencia que “el pelotón está compuesto por individualistas solitarios que no saben hacer otra cosa que convivir,” y concluye que en las carreras, igual que en la sociedad, importa el

individuo y el individualismo como razón de ser. Los eventos deportivos, pues, forman parte de la industria cultural, para finalmente convertirlo todo en espectáculo. “El espectáculo se muestra a la vez como la sociedad misma, como una parte de la sociedad y como instrumento de unificación” (Guy Debord).

Por el contrario, la Carrera de la Paz cultivaba valores y actitudes de tradiciones obreras, opuestas al sistema capitalista: fraternidad y solidaridad, respeto y ayuda mutua, los logros colectivos y el éxito individual, convivencia y compañerismo. El resultado de cada edición de este evento deportivo fueron los ganadores individuales y los equipos que triunfaron. Los jerséis con la paloma: el amarillo para el ganador individual fue tan cotizado como el azul para las victorias de los equipos nacionales.

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Coche de la URSS apoya otro equipo

Travelling

Los ignorantes o malintencionados, los medios de comunicación burgueses al servicio del imperialismo yanqui y del sionismo, los gobiernos de los países satélites de los Estados Unidos, entre ellos el de España, los llaman, nada más y nada menos, que "terroristas". Son los palestinos: hombres, mujeres, ancianos y niños que sobreviven en la actualidad en régimen de apartheid en Cisjordania y en la Franja de Gaza, la actual Palestina, con unos 4 millones de habitantes. Un sistema político y social basado en la segregación racial impuesto por los descendientes de quienes un día de 1948, con el beneplácito de la comunidad internacional, invadieron su tierra y fundaron unilateralmente el Estado sionista de Israel. 75 años han pasado desde aquella fecha nefasta, y aún no se ha hecho justicia con ese pueblo heroico de más de 12 millones de seres humanos repartidos por el mundo que reivindica, al precio de decenas de miles de muertos y miles de heridos, la creación de un Estado palestino.

Temibles terroristas

Hoy, un impresionante documental español, Nacido en Gaza, ro-

NACIDO EN GAZA

dado en 2014 por el reportero de guerra y cineasta italo-argentino, Hernán Zin, durante la ofensiva de Israel en la Franja de Gaza, denuncia tan terrible situación y

muestra, a partir de la vida sobrecogedora de diez niños palestinos, los estragos ocasionados por la intervención militar. Una guerra que provocó, en ese caso concreto, la muerte de 506 niños palestinos y 3598 heridos, a quienes se les dedica la película. Los niños se llaman Mohamed, Udai, Mahmud, Sondos, Rajaf, Malak, Hamada, Mothasen, Haia y Bisan. Cada uno de ellos ronda los 10 o 12 años,

LA OSCURA HISTORIA DE LA PRIMA MONTSE

pero por los sufrimientos encajados parecen ser adultos. Todos quieren "vivir un día como niños normales", explican entre sollozos y lamentos. Pero mientras llega ese día para "ser como los otros niños del mundo", sobreviven como pueden en medio de los escombros dejados por los edificios derruidos por los bombardeos del ejército israelí. Hernán Zin filma imperturbable y sobriamente la catástrofe perpetrada, dejando hablar a su aire a las niñas y niños. Mohamed recoge en los vertederos plásticos por 5 shekel (1 euro) al día para ayudar a sus padres, que, con un desempleo de más del 45 % de la población, no encuentran trabajo. Sondos, una niña de 10 años, cuenta traumatizada que la metralla de un misil le alcanzó y le hirió la barriga, desparramando las tripas. Mahmud desearía entrar en la Resistencia, porque "esto no es vida", mientras Udai explica desesperado que no puede dormir porque tiene muchas pesadillas desde que vio morir a su hermano de 22 años durante un bombardeo israelí. Y así, uno tras otro, estos temibles "terroristas" van narrando sus carencias y sueños, al tiempo que, impunemente, se va cometiendo un holocausto progresivo de Israel a Palestina.

Literatura imprescindible

Entre la caridad burguesa y el cinismo del desclasado

Hijo de una oveja descarriada perteneciente a una próspera familia de la burguesía catalana de posguerra, Francisco Bodegas pasa su niñez y parte de juventud acogido en casa de los Claramunt, un sólido entorno conservador, sosegado en las formas e implacable en los negocios que protege su conciencia con una espesa capa de nacionalismo y con la proyección social que proporcionan sus incontables obras de caridad cristiana.

Criada en ese ambiente, Montse, segunda y última hija de los Claramunt, se convierte en protagonista de un drama personal que la lleva desde la beatería pura y dura al compromiso, irreflexivo y desprovisto de cualquier capacidad de análisis, con los pobres, encarnados estos en la figura de un joven presidiario del que se irá enamorando progresivamente.

Entre “Últimas tardes con Teresa” y “Si te dicen que caí”, que pueden ser leídas como retratos de dos extremos socialmente irreconciliables, la burguesía y la clase obrera, “La oscura historia de la prima Montse” supone en cierto modo una continuación de la primera y sobre todo

una mirada despojada de simpatía y complicidad que asiste a los vaivenes existenciales de su narrador, ese “ahijado” fruto de los amores ilícitos de su madre con un don nadie que aún provisto de una notable perspicacia tan solo aspira a formar parte del universo de respetabilidad y solvencia económica que representa esa familia adoptiva a la que dice despreciar, aspiración que le sitúa en idéntico nivel de cinismo, aunque partiendo de condiciones materiales mucho más favorables, que el mostrado por el ex presidiario empeñado en salir de la pobreza. Al final, el narrador se refugia en el alcohol y en el clandestino romance con su otra prima años después de que el apuesto lumpen se venda por unas pocas monedas dando muestras de un sentido práctico por completo despojado de romanticismo.

Escrita en 1969, la novela aporta también una clara visión de la ideología del autor: su negativa a venderse como el inmaculado “escritor proletario” del tardofranquismo, su descreimiento de la supuesta nobleza de sacristía y su crítica implacable de un nacionalismo burgués y capitalista tan inocuo antes como ahora.

Ficha de Formación

Marx: “Salario, precio y ganancia” (Extractos XII - final)

El propio desarrollo de la industria moderna contribuye por fuerza a inclinar la balanza cada vez más en favor del capitalista y en contra del obrero, y que, como consecuencia de esto, la tendencia general de la producción capitalista no es a elevar el nivel medio de los salarios, sino, por el contrario, a hacerlo bajar, o sea, a empujar más o menos el valor del trabajo a su límite mínimo.

Aun prescindiendo por completo del esclavizamiento general que entraña el sistema de trabajo asalariado, la clase obrera no debe exagerar ante sus propios ojos el resultado final de estas luchas diarias. No debe olvidar que lucha contra los efectos, pero no contra las causas de estos efectos; que lo que hace es contener el movimiento descendente, pero no cambiar su dirección; que aplica paliativos, pero no cura la enfermedad. En vez del lema conservador de: «¡Un salario justo por una jornada de trabajo justa!», deberá inscribir en su bandera esta consigna revolucionaria: «¡Abolición del sistema de trabajo asalariado!»

Voy a concluir, proponiendo la siguiente resolución:

1. Una subida general del nivel de los salarios acarrearía una baja de la cuota general de ganancia, pero no afectaría, en términos generales, a los precios de las mercancías.

2. La tendencia general de la producción capitalista no es elevar el nivel medio del salario, sino reducirlo.

3. Las tradeuniones trabajan bien como centros de resistencia contra las usurpaciones del capital. Fracasan, en algunos casos, por usar poco inteligentemente su fuerza. Pero, en general, son deficientes por limitarse a una guerra de guerrillas contra los efectos del sistema existente, en vez de esforzarse, al mismo tiempo, por cambiarlo, en vez de emplear sus fuerzas organizadas como palanca para la emancipación definitiva de la clase obrera; es decir, para la abolición definitiva del sistema de trabajo asalariado.

Marx: Extractos de “La nacionalización de la tierra”

La propiedad de la tierra es la fuente original de toda riqueza y se ha convertido en el gran problema de cuya solución depende el porvenir de la clase obrera. En el curso de la historia, los conquistadores han estimado conveniente dar a su derecho inicial, que se desprendía de la fuerza bruta, cierta estabilidad social mediante leyes impuestas por ellos mismos. Luego viene el filósofo y muestra que estas leyes implican y expresan el consentimiento universal de la humanidad.

El desarrollo económico de la sociedad, el crecimiento y la concentración de la población, que vienen a ser las condiciones que impulsan al granjero capitalista a aplicar en la agricultura el trabajo colectivo y organizado, a recurrir a las máquinas y otros inventos, harán cada día más que la nacionalización de la tierra sea «una necesidad social»

Los conocimientos científicos que poseemos, al igual que los medios técnicos de practicar la agricultura de que disponemos, como las máquinas, etc., sólo pueden emplearse con éxito si se cultiva la tierra en gran escala.

La nacionalización de la tierra y su entrega en pequeñas parcelas a unos u otros individuos o a asociaciones de trabajadores, cuando el poder se halla en manos de la burguesía, no engendraría más que una competencia implacable entre ellos. Entregar la tierra en manos de los trabajadores rurales asociados significaría subordinar la sociedad a una sola clase de productores.

La centralización nacional de los medios de producción será la base nacional de una sociedad compuesta de la unión de productores libres e iguales, dedicados a un trabajo social con arreglo a un plan general y racional.

ROSEBUD
JUAN MAS

Contraportada comunistas Geniales

BERTOLT BRECHT, DRAMATURGO, POETA Y COMUNISTA IMPRESCINDIBLE (I)

Hay hombres que luchan un día y son buenos.

Hay otros que luchan un año y son mejores.

Hay quienes luchan muchos años y son muy buenos.

Pero hay los que luchan toda la vida: esos son los imprescindibles.

JOSÉ L. QUIRANTE

Estos versos incitando a la rebeldía permanente del bello y revolucionario poema Los que luchan, fueron escritos por Bertolt Brecht entre 1925 y 1928, y definen mejor que cientos de palabras el carácter apasionado de un escritor que pensó y escribió con un marcado tono revolucionario y social. En este sentido, a los 30 años, Brecht alcanzó el mayor éxito teatral de la República de Weimar (1918-1933) con La ópera de los tres centavos, una impactante obra en la que el orden burgués en el capitalismo es representado como una sociedad de delincuentes, prostitutas, vividores y mendigos. Una demoledora crítica marxista del capitalismo que levantó ampollas en las élites intelectuales germanas de la época, y en particular en los medios políticos más conservadores que no le perdonaron jamás tamaña audacia. Como así ocurrió cuando el partido nazi subió al poder el 30 de enero de 1933, condenándole a exiliarse en el extranjero. Una brutal e injusta decisión política que no impediría, sin embargo, que la revolucionaria pieza de teatro fuese traducida a 18 idiomas e interpretada con enorme éxito más de 10.000 veces en los escenarios europeos. Si bien nada hacía suponer en sus años de despreocupada y desenvuelta adolescencia, que Bertolt Brecht, más tarde, escogería el difícil y arriesgado camino de un intelectual revolucionario.

Empezando desde entonces a escribir poesía, artículos polémicos en periódicos locales y regionales y algunas que otras canciones. Tras el bachillerato, Brecht se inscribió, en 1917, en la Universidad de Munich, en la que empezó con entusiasmo sus estudios de

literatura y filosofía, a los que añadió posteriormente los de medicina. Sin embargo todos fueron interrumpidos con el estallido de la Primera Guerra Mundial (1914-1918) al ser movilizado como enfermero en un hospital militar de Augsburgo donde, al contacto directo y diario con los horrores de la guerra, aprendió a odiarla con todas sus fuerzas y para siempre.

ta historia del antihéroe en la figura de Baal, un poeta licencioso y bebedor que rechaza las convenciones y adornos de la sociedad burguesa. Un drama compuesto unos años antes de desarrollar las técnicas dramatúrgicas del teatro épico o teatro dialéctico que caracterizará la obra posterior del genial dramaturgo alemán. Es decir, y según palabras del propio Bertolt Brecht, "un modo teatral que había de cambiar según la situación política dentro de la corriente del materialismo dialéctico". Por tanto, un teatro que buscaba renovarse profundamente para hallar, en el contexto de la Revolución de Octubre y su impacto en todos los ámbitos de la sociedad, un compromiso con las clases trabajadoras, en un tiempo en que el teatro iba dirigido principalmente a la burguesía. En consecuencia, el objetivo era (y es) concebir el teatro como una actividad militante en la que el proletariado se sienta identificado. Concienciar al espectador y hacerle pensar, procurando distanciarle de lo anecdótico.

Un posicionamiento ideológico que Bertolt Brecht adoptó tras haber estudiado a fondo, científica y sistemáticamente, el marxismo

nante del fascismo al final de ésta, Bertolt Brecht y su obra tomaron claramente partido por la necesidad de construir una "sociedad nueva". Transformándose el teatro, de ese modo, en una especie de laboratorio de una revolución: tanto en su forma, como en su innovadora concepción del espectáculo, esencialmente política. En ese sentido, la producción teatral que Bertolt Brecht desarrollará, desde esa toma de conciencia de clase hasta su exilio en 1933, confirmará ampliamente esa elección política. Por ejemplo, en Tambores en la noche, una magnífica obra escrita en 1920 sobre la revolución alemana liderada por los espartaquistas, que le costó la vida a Rosa Luxemburgo, asesinada por la policía; en La vida de Eduardo II de Inglaterra (1924), donde Brecht desacraliza el teatro romántico en beneficio de la visión real de la crudeza ejercida por quienes disponen del poder; en la ya mencionada La ópera de los tres centavos (1928), su obra maestra por excelencia, con la sugestiva música del compositor alemán y amigo de Bertolt Brecht, Kurt Weill, y llevada al cine en 1931 por el cineasta austriaco Georg Pabst; o en La excepción y la regla (1930), una bella obra didáctica de tremenda actualidad sobre la codicia y la justicia clasista, dirigida a la cabeza y el intelecto del espectador. En consecuencia, una fecunda y trascendental producción teatral que aún le dejó tiempo para casarse dos veces (1922 y 1928), tener tres hijos y escribir un montón de poemas so -

Influyente dramaturgo del siglo XX

Eugen Berthotd Friedrich Brecht, nombre completo de Bertolt Brecht, nació el 10 de febrero de 1898 en el seno de una familia burguesa de Augsburgo, en el estado de Baviera. Su padre, Berthold Friedrich Brecht, católico ferviente, era el director gerente de una pequeña fábrica de papel, y su madre, Sophie Brezing, protestante, era hija de un acomodado funcionario. Pese a ese ambiente conservador, y al hecho de ser educado en las enseñanzas de la Biblia y de los clásicos alemanes, el joven Brecht se sintió siempre atraído por lo diferente y extravagante, y porfiaba en vivir al margen de las normas que imponían su tiempo. Con diez años, en 1908, Bertolt Brecht ingresó en el Gymnasium, el instituto de su ciudad natal, donde adquirió los conocimientos propios de la enseñanza media, al tiempo que manifestó un vivo interés por la música y la literatura.

Una vez finalizada la llamada Gran Guerra (11 de noviembre de 1918), y en medio de una terrible crisis económica, Bertolt Brecht decidió trasladarse a Berlín después de haber participado en la derrotada Revolución Espartaquista (5-12 de enero 1919), por aquellos años y hasta 1933 envuelta, paradójicamente, en uno de los momentos culminantes de la cultura occidental. Con aportaciones extraordinarias en todos los campos de las artes, las letras y las ciencias. De tal importancia que hicieron de la capital alemana una metrópolis vibrante de creatividad, libertad y modernidad artística. Una situación cultural de excepción que Bertolt Brecht aprovechó para poner a prueba, y desarrollar después, toda su potencialidad intelectual. Permitiéndole iniciar con arrojo y decisión el fructuoso camino que hizo de él uno de los dramaturgos y poetas más destacados, influyentes e innovadores del siglo XX.

Teatro militante

Su primera obra de teatro completa, Baal, la escribió Bertolt Brecht siendo aún estudiante universitario en aquel insólito Berlín de 1918, incluyendo en ella cuatro canciones y un himno coral. La pieza aborda la turbulen-

(Marx, Engels, Lenin); que juzgó, además, como la única explicación coherente para la inhumana sociedad capitalista.

Con esas premisas teatrales e ideológicas, y después de haber sido testigo de revoluciones y altercados durante república de Weimar, así como de la subida espeluz -

ciales. Así, hasta que el 28 de febrero (un día después del incendio del Reichstag por los nazis) Bertolt Brecht y su familia, acosados por Hitler, abandonaron Berlín y huyeron a través de Praga, Viena y Zúrich a Skovsbostrand, en Dinamarca.

(Continuará).

Organizar a resposta operária e popular ante os ataques do capital, seja qual for o seu governo

Quase um mês depois das eleições gerais do passado 23 de julho, escrevemos este artigo para a Festa do Avante sem saber ainda se nas próximas semanas se formará um governo, ou se haverá novas votações em dezembro.

Uma situação complexa que mostra as dificuldades que a oligarquia ainda tem para recompor a aritmética do bloco de poder, mas que além desse fato, sem dúvida transcendental, determinado pela incapacidade de normalizar a realidade institucional dos partidos burgueses catalães, põe na corda bamba a estabilidade e solidez do próximo governo. Um facto que condiciona o desenvolvimento da agenda de cortes sociais e medidas antioperárias que o novo executivo terá necessariamente de desenvolver. Num contexto essencialmente determinado pelo carácter estrutural da crise geral do capitalismo, um cenário marcado pela altíssima dívida públi-

ca, subida das taxas de juro, elevado custo de vida, bolha imobiliária e regresso dos Fundos de Recuperação A UE só tem um claro pagador/perdedor na lógica dialética da luta de classes: o povo trabalhador.

O grande capital e os monopólios repartiramse o dinheiro que pagaremos o resto Mais cortes e privatizações na saúde e na educação, precariedade laboral, perda do poder de compra dos salários, desmantelamento progressivo do Sistema de Pensões Públicas... é a lista de tarefas ditadas pela Comissão Europeia ao novo gestor político do capitalismo espanhol.

Um mandato que se complementa com o compromisso com a OTAN, a guerra contra a Rússia na Ucrânia e um aumento permanente da despesa militar que, a exemplo do que afirmamos, no Orçamento Geral do Estado

Quando em 2008 a bolha imobiliária, ou seja, a especulação capitalista no mercado imobiliário, não aguentou mais e estourou como um cano velho e malcheiroso, causando estragos por qualquer parte, começaram a ouvir-se novamente termos políticos e econômicos que por interesses de classe, diziam, haviam perecido: oferta e demanda, mercado regulatório, resgates, especulação capitalista, crise cíclica, público-privado, papel do Estado, etc. Houve até (que audácia!) quem chegou a falar de socialismo e revolução. Em todo caso, os ânimos dos povos do Estado espanhol, particularmente os de sua classe trabalhadora, aqueciam descontroladamente. A paciência com que histórias e enganos foram suportados por décadas indicava seus limites. Manifestações, greves e concentrações massivas em praças e ruas corroboravam isso claramente. O famoso Mercado, pomada mágica do sistema de

para 2023, elaborado pelo governo de coligação PSOE- Unidas Podemos, atingiu uma cifra recorde de 48 800 milhões de euros. Uma situação que, apesar das firmes respostas operárias como as greves dos metalúrgicos em Cádis e na Galiza, ou a dos operários de H&M em Pamplona, ainda se desenvolve num quadro dominante de paz social e conciliação de classes, fomentado pelas organizações sindicais de CC. OO. e UGT, além do discurso e da ação da nova e da velha social-democracia.

Uma realidade que dificulta a necessária resposta operária aos ataques da patronal e dos seus governos. Um desafio para o qual temos trabalhado com determinação, fomentando as mais diversas experiências de base unitária do movimento operário.

Frente às mesas de diálogo social que sempre acabam aceitando a ameaça patronal e assinando o “mal menor”, a alternativa operária é a unidade e luta em defesa exclusiva dos seus interesses e necessidades de classe.

Ajudar a quebrar as políticas do pacto social é a grande prioridade do PCPE

Uma tarefa em que não só enfrentamos a patronal e o sindicalismo do pacto e da traição, mas também a social-democracia. Em qualquer das suas expressões políticas, sem dúvida, o mais forte aliado do Capital no confronto dialético intransponível entre burguesia e proletariado.

Uma social-democracia representada pelo PSOE, mas também por SUMAR, a nova opção de reformismo que culmina o longo processo de liquidação do PCE iniciado por Santiago Carrillo e suas políticas eurocomunistas.

A subsunção do PCE e de IU a esta nova estrutura política, absolutamente dependente do PSOE e claramente interclassista e pós-moderna, demonstra a necessidade histórica de continuar a tarefa de erguer um referente comunista no Estado espanhol.

Julio Díaz, Secretário Geral do PCPE

SUMAR, uma invenção para administrar o capital

produção capitalista, não regulava nada; o desemprego, a inflação e os despejos cresciam exponencialmente, e o próprio Estado estava quase em bancarrota. Era preciso agir rapidamente, pensaram sem dúvida a oligarquia hispânica e as instituições capitalistas europeias. E então, apoiado pela complacente mídia burguesa, surgiu a invenção PODEMOS, do inefável Pablo Iglesias Turrión. Uma organização política que tinha de ser tão “esquerdista” quanto o permitia o sistema capitalista espanhol e que canalizava o descontentamento popular para longe de todos os caprichos revolucionários. Estratégia vencedora. Pelo menos até a saída desta singular personagem do Governo do PSOE-UP o 15 de março de 2021. Isso sim, propondo antes a Yolanda Díaz como vice-presidenta segunda do Governo e como futura candidata nas eleições.

Muleta do PSOE

E nestas condições estamos. Numa espécie de remake cinematográfico, série B. Com um PODEMOS que não é mais o PODEMOS de "assaltar os céus" e devorar "a casta", um PCE que se envergonha de suas iniciais e de uma líder política, a galanteadora Yolanda Díaz, à frente de um emaranhado de pequenas formações de “esquerda” além das já mencionadas, que se chamam jactanciosamente SUMAR. Mais uma invenção eleitoral, neste caso definida apenas como "progressista", cozinhada e condimentada contra o relógio com o apoio do Governo do PSOE-UP, da mídia burguesa e com a aprovação da patronal CEOE. Primeiro, para concorrer às eleições 23J, nas quais, finalmente, SUMAR perdeu 7 deputados face aos que a coligação Unidas Podemos e outros acólitos obtiveram na última legislatura. Segundo, ser uma muleta para o PSOE, e assim poder administrar a social-democracia por quatro anos mais o capitalismo espanhol de acordo com as normas estabelecidas pela União Européia e pelo imperialismo norteamericano. Ou seja, mais do déjà vu. Agora, apresentando-se à classe trabalhadora como o estímulo indispensável para "fazer as coisas andarem". Algumas "coisas" e um avanço que o capital aceitará enquanto não afetem negativamente seus interesses fundamentais, tanto interna quanto internacionalmente. Os quatro anos já passados no Governo de consenso e compadreo são a melhor prova do que se espera. Isso no caso de formarem um governo, questão nada evidente quando escrevemos estas linhas. Se não, talvez "o pior" ainda esteja por vir. Nós aqui ficamos.

José L. Quirante

40 ANIVERSARIO DEL PCPE

Em janeiro de 1984, após anos de trabalho e esforço de diferentes grupos pela Unidade Comunista, nascia o PCPE, um partido que rompeu definitivamente com o Eurocomunismo e que utilizava o método leninista como forma de organização.

Chamaram-nos "pró-soviéticos" porque nunca renunciámos aos ensinamentos da Revolução de Outubro e valorizamos firme e resolutamente o papel da URSS e de todos os países que construíram o Socialismo. Em breve completaremos 40 anos e,

quando olhamos para trás, o fazemos com o orgulho de sermos os criadores de nossa própria história; uma história que construímos, passo a passo, junto com a classe operária. São 40 anos de organização, de luta política, de elaboração teórica, de relacionamento e amizade com outros partidos comunistas; mas acima de tudo, são 40 anos de proximidade e compromisso com as massas.

Na nossa caminhada, tivemos que enfrentar situações complexas, mas com a força ideológica do PCPE, a solidez de seus princípios e a convicção

de toda a militância da necessidade do Partido como ferramenta imprescindível para guiar e orientar a classe trabalhadora, superamos obstáculos e nos tornamos mais fortes.

O nosso Partido não tem sido um terreno favorável para carreiristas ou para aqueles que buscavam privilégios e vantagens. A militância no PCPE exige dedicação, disciplina, trabalho árduo e moral elevada. E essa é a nossa atitude perante a vida, uma vida que voluntariamente dedicamos à mais nobre e bela causa da humanidade: a causa do Comunismo.

O nosso compromisso renova-se a cada

dia, em cada ação que desenvolvemos. O Partido é a razão de ser de quem somos comunistas e não concebemos a vida fora dele.

Em janeiro de 2024 em Madrid, militantes, simpatizantes, familiares, amigas e amigos do PCPE voltaram a reunir-se para celebrar o nosso 40.º aniversário, num ato que terá lugar no Ateneo de Madrid, no dia 13 de janeiro de 2024, em que terão voz as pessoas que queiram celebrar, junto com o Partido Comunista dos Povos da Espanha, 40 anos de contribuição teórica, prática revolucionária e experiência com as massas terá voz. 40 anos com o PCPE.

100 anos após da fundação da União Soviética

É hora do debate, é hora de enfrentar a luta de classes no campo das ideias; é tempo de relembrar os grandes sucessos que supôs para o proletariado mundial e das demais camadas populares, o triunfo da Revolução de Outubro, que, após vencer a intervenção militar das potências capitalistas, conseguiu consumar sua vitória com a proclamação o 22 de novembro de 1922 da UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOVIETÁTICAS!

A Editora Unidad y Lucha se disponibilizou para coordenar com outros partidos comunistas a publicação de um livro coletivo, e de forma soberana, encontramos cinco contribuições que formaram um corpo de análise e intercâmbio de apreciações políticas sobre este sublime aniversário.

Carolus Wimmer abre com um prólogo os artigos assinados pelo Partido Comunista Alemão (DKP), que, por meio do

seu presidente Patrick Köbele, subtitula seu artigo “Fundação e destruição da URSS, luta de classes e luta pela libertação nacional; pelas classes e nações proibidas”; o Partido Comunista da República Popular de Donetsk oferece-nos o seu artigo de Stanislav Retinsky sobre "A derrota do socialismo na URSS e o Partido como portador da consciência de classe"; continua o Partido Comunista (Itália) através de seu Secretário Geral Alberto Lombardo com a sua reflexão "Pelo Centenário da URSS"; O Partido Comunista da Venezuela (PCV) é constante nestas colaborações coletivas que no que se refere ao presente, o faz com Carolus Wimmer, membro do Comitê Central do PCV, cujo artigo enfoca "Cem anos após a criação da URSS, principais conquistas”; finalmente, o Partido Comunista dos Povos da Espanha (PCPE) falou por meio do professor universitário e militante do PCPE Gerard Brückner sobre "Por que comemorar a fundação da URSS".

Por isso, porque o motor da história é a LUTA DE CLASSES!

Blanca Rivas

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