Boletim SDH Março/2015
O Infectômetro / CCIH-CIRAS Precaução Padrão - Benefícios X Desafios? Os colaboradores da saúde estão frequentemente expostos a sangue e outros fluidos corporais durante a sua jornada de trabalho e, portanto, apresentam maior risco de infecção por microorganismos.( FELIX, 2013) Para Silva, 2012 as medidas de precaução-padrão são consideradas um conjunto de medidas adotadas para redução dos riscos aos quais os profissionais de saúde estão expostos, independente da condição do paciente. A CCIH do Santos Dumont trabalha atualmente com a ficha de adesão a higienização das mãos nos cinco momentos preconizados pela ONA na qual, através da porcentagem obtida desta ferramenta, é possível identificar setorialmente se a adesão a higienização das mãos é satisfatória ou não. É de relevância destacar que através da literatura levantada não só a higienização das mãos quanto a utilização dos EPIs pelos funcionários é uma dificuldade encontrada em diversos hospitais Precauções Padrão no SDH: • Higienização das mãos; • Uso de EPI; • Prevenção de acidentes com perfurocortantes; • Descontaminação de ambientes, artigos e equipamentos. Precaução Padrão - Quando utilizar? A precaução padrão deve ser aplicada no atendimento a todos pacientes, na presença de risco de contato com sangue; fluidos corpóreos, secreções e excreções (exceção: suor); pele com solução de continuidade; e mucosas( ANVISA, 2004). Na nossa instituição é importante ressaltar que independente do tipo de precaução que o cliente se encontra, o colaborador não deverá esquecer de utilizar a precaução padrão. Para Silva, 2012, grande parte dos profissionais reconhece e adota as medidas de precaução-padrão; no entanto, uma parcela pequena, porém significativa, adota de forma insuficiente, baseando se nisso nota- se que a precaução padrão demanda uma pequena mudança de hábitos com as quais muitos colaboradores demonstram dificuldade em lidar. Referências Bibliográficas: 1-SILVA, G.S., et. al, 2012. Conhecimento e utilização de medidas de precaução-padrão por profissionais de saúde. Esc Anna Nery (impr.)2012 jan-mar; 16 (1):103 – 110. 2-FELIX, A.M.S.,et.al,2013. Fatores individuais, laborais e organizacionais associados à adesão às precauções padrão. J Infect Control 2013;2(2):106-111. 3-CASSETARI, V. C. et al,2009. Manual para prevenção das infecções hospitalares.Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. 4-ANVISA,2004. Curso Infecção relacionada à Assistência à Saúde - IrAS - versão 1.0 – 2004. 5-GOMES, C.G et al,2007. Adesão dos profissionais de saúde à lavagem de mãos em enfermarias de clínica médica e cirúrgica. Rev Med Minas Gerais 2007; 17(1/2): 5-9.