Boletim SDH - Outubro/2015

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Boletim SDH Outubro/2015

O INFECTÔMETRO Bundle de Infecção do Trato Urinário: A Importância da prevenção A Infecção de Trato Urinário (ITU) é uma das infecções hospitalares mais comuns, onde 70 a 80% destas infecções estão relacionadas aos cateteres vesicais de demora (CVD). Como prevenção a esta infecção, o CIRAS utiliza um pacote de medidas preventivas contendo todas as ações necessárias para se evitar o desenvolvimento da ITU. Há também um esforço de toda a equipe médica e de enfermagem para que somente se utilizem do cateterismo vesical os pacientes que realmente necessitam. A duração de um cateter urinário é considerada o fator de risco mais importante para a ITU e os sacos coletores de urina do paciente bacteriúrico constitui um reservatório de organismos que podem contaminar o ambiente e ser transmitidos a outros pacientes através das mãos dos profi sionais de saúde. Para prevenção de tal transmissão, a precaução padrão é de suma importância e deve ser praticada por todos os colaboradores envolvidos na assistência dos pacientes. Uma sonda vesical de demora é considerada de longa permanência quando ultrapassa 30 dias. Isto ocorre em 5 a 10% dos pacientes internados em instituições para doentes crônicos. A infecção do trato urinário nestes pacientes habitualmente é assintomática, entretanto sua urina é uma importante fonte institucional de germes multirresistentes, vindo daí uma preocupação adicional. Atualmente como prevenção de ITU a restrição de cateterização e a revisão diária da necessidade da permanência do cateter faz parte da rotina de cuidados com o paciente. As visitas do CIRAS é uma ferramenta importante como lembrete aos profi sionais de saúde quanto as medidas preventivas. É importante que os profi sionais de saúde recebam orientações quanto ao uso, inserção e manutenção do CVD, assim como a inserção deste dispositivo seja realizada por profi sional capacitado e tenha conhecimento quanto as formas de prevenção. Para a prevenção da ITU é necessário o engajamento da equipe multidisciplinar. Como estratégias ainda podem ser citadas a própria educação e treinamento do profi sional de saúde; padronização do processo de cuidar; avaliação da atuação dos profi sionais envolvidos na assistência e o próprio feedback à equipe assistencial.

Precaução DE CONTATO E SUA NECESSIDADE. O termo “isolamento” surgiu na antiguidade, cerca de 700 anos atrás, com a necessidade de se prevenir a disseminação de doenças infecciosas, conhecidas naquela época como lepra e cólera. Em grande parte dessas doenças os pacientes eram mantidos em quarentena, como uma medida de prevenção. Atualmente o termo “isolamento” foi substituído pelas precauções de contato. As precauções de contato são aplicadas em determinadas situações onde o paciente possui uma suspeita ou confi mação de microorganismos multirresistentes, e em determinadas doenças onde se tem o conhecimento que a disseminação ocorre pelo contato. A aplicação de tais precauções requer quarto privativo ou isolamento por coorte; avental descartável; luvas de procedimento; equipamentos de uso individual para o paciente, devendo este permanecer no quarto do paciente juntamente com a utilização da precaução padrão sempre na suspeita ou risco de contato com o fluído do aciente. O CIRAS realiza o acompanhamento deste protocolo através da visita assistencial realizada diariamente, orientando in loco sempre que visualizado alguma não conformidade. Os dados obtidos são repassados mensalmente à supervisão para acompanhamento e orientação dos colaboradores, reforçando as medidas sempre que necessário. As precauções de contato continuam a ser um dos métodos mais efica es e é essencial para evitar a transmissão de microorganismos multirresistente e permanecem a ser recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Contamos com o apoio e o envolvimento de todos com foco na assistência segura ao paciente.


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GESTÃO DE RISCO

Por que identificar os acientes?

• Garantir a segurança do processo assistencial; • Garantir o atendimento correto para a pessoa correta.

Identificação do Paciente

* A identificação se a lica a TODOS os pacientes internados e deve ser realizada de forma padronizada durante toda a internação.

1) Cadastro do paciente.

A Recepção realiza o cadastro do paciente, imprime a pulseira de identificação e checa os ados com o paciente e/ou responsável. Logo após, fi a a pulseira no punho do paciente.

2) Marcadores de identificação definidos pelo SDH:

3) Quando a equipe deve realizar a checagem dos marcadores de identificaçã ?

• Na admissão do paciente na Unidade e após movimentações e transferências; • Antes da realização de exames e/ou coleta de amostras; • Antes de procedimentos e tratamentos em geral (invasivos e não-invasivos); • Antes da administração de medicamentos por qualquer via; • Antes da instalação de sangue/hemocomponentes; • Antes da dispensação de Dietas; • Entre outros.

• Nome completo do paciente • Data de nascimento.

É responsabilidade de toda Equipe Multiprofi sional perguntar o nome completo e a data de nascimento ao paciente/familiar/acompanhante. Caso não seja possível, é necessário conferir as informações contidas na pulseira de identificação om o prontuário do mesmo e a rotulagem do material utilizado, quando houver. 4) Educar o paciente, acompanhante, familiar e cuidador. Para envolver o paciente/acompanhante/familiar/cuidador no processo de identificação orreta, é necessário que seja explicado o propósito da conferência dos dois marcadores de identificação a pulseira obrigatoriamente antes de qualquer cuidado. A equipe que presta o cuidado ao paciente é responsável em garantir: Manutenção, integridade e legibilidade da pulseira durante todo o período de internação. Caso a identificação a pulseira apresente falha ou o paciente esteja sem a mesma, peça imediatamente uma nova.


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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS / SUSTENTABILIDADE

Você sabia que os alimentos são fritos a uma temperatura de 200ºC? É devido a essa alta temperatura que o óleo já utilizado deve ser descartado, e esse descarte não é tão simples. O descarte incorreto desse resíduo traz prejuízos irreversíveis ao meio ambiente. Engana-se quem utiliza garrafas pet ou lixo orgânico, pois mesmo que esteja embalado, esse óleo acaba chegando aos rios, causando a diminuição da oxigenação e iluminação, afetando a qualidade da água e prejudicando a fauna local. De acordo com o CONAMA, resolução nº 275 de 2001, a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida para reduzir o consumo de matérias primas e recursos naturais (RABELO; FERREIRA, 2008). No Santos Dumont Hospital, a “Mássima Alimentação”, responsável pela nossa cozinha e nutrição, encaminha todo o óleo e gorduras provenientes de frituras e preparações dos alimentos para reciclagem. A “ONG Trevo”, uma Instituição não governamental que possui contrato com a empresa, faz a retirada desses resíduos periodicamente. A ONG possui licença de operação e manifesto de transporte de resíduos de acordo com legislação vigente.

E você? Como é feito o descarte do óleo de cozinha da sua casa?

Leve para o PEV (Ponto de Entrega Voluntária) mais próximo da sua casa. O PEV é um serviço gratuito, e funciona de segunda-feira à sexta-feira, das 8h às 20h; e, aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 17h.

Faça como a Mássima e o Santos Dumont Hospital e tenha uma atitude responsável.


Boletim SDH Elogios no Santos Dumont Alguns de nossos colegas recebream elogios pela simpatia e o bom trabalho prestado ao paciente. Confi a a nossa galeria e dê os parabéns para o colaborador!

Elogios recebidos através da Pesquisa “O Hospital oferece tudo que o paciente necessita: informações precisas, atendimento humanizado, médicos capacitados, enfermagem muito bem treinada, que sempre orienta com precisão. Estou muito satisfeito com tudo e tenho certeza de que muitas melhorias ainda virão. Muito obrigado”. Cliente: Valdemar B. de Carvalho

“Equipe Excelente”. Cliente: Jose R. Veneziani

“Parabéns pelo trabalho de todos, obrigada”. Cliente: Aurea Gaspar de Oliveira


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