Deficiência x Superação

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Edição Unimed 03

Viver sem limites

Deficiente! Superação!


APRESENTAÇÃO

O Programa Conhecer para Transformar da Unimed Uberlândia tem como objetivo informar, orientar, auxiliar e provocar a transformação nas pessoas através do conhecimento. As orientações contidas aqui são muito importantes para você, são dicas simples que podem fazer a diferença e trazer mais qualidade para a sua vida e das pessoas a sua volta.

Cuidar de você. #esseéoplano


É MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR

Prevenir é realizar ações para influenciar positivamente nos fatos que causam as deficiências e também aquelas realizadas para evitar a progressão de uma deficiência já existente.

Quais são os fatores de risco que podem causar deficiências?

• Os fatores hereditários, genéticos. • A assistência inadequada às gestantes, ao parto e às crianças recém-nascidas. • As doenças transmissíveis como a rubéola, toxoplasmose, meningite, doenças sexualmente transmissíveis (sífilis, aids), sarampo. • As doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes, infarto, acidentes vasculares, Alzheimer, Parkinson, câncer, osteoporose. • A desnutrição na infância por carência de vitaminas/ferro. • A violência na família associada ao abuso de álcool e de drogas. • Quedas em idosos. • Acidentes na infância, que podem ser evitados se as crianças estiverem protegidas e cuidadas por adultos. • Acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, que podem ser evitados através de medidas como legislação e fiscalização. • Acidentes de trânsito.


DEFICIENTES NO BRASIL

O Decreto nº 7.612, artigo 2º define pessoas com deficiência como aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2015, considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual.


De acordo com o estudo 1,3% da população tem algum tipo de deficiência física e quase a metade deste total (46,8%) têm

grau intenso ou muito intenso de limitações. Somente 18,4% desse grupo frequentam serviço de reabilitação.


CAUSAS DAS DEFICIÊNCIAS

21%

das deficiências têm origem em doenças crônicodegenerativas;

18%

das deficiências têm causas externas – decorrem de acidentes de trânsito, violência urbana e acidentes de trabalho;

16,8%

das deficiências ocorrem devido à falta de assistência à mulher durante a gravidez;

16,6%

são motivadas por transtornos congênitos e perinatais (presentes antes do parto ou que ocorrem imediatamente após o nascimento);

11%

das deficiências resultam de desnutrição;

10%

são consequência do uso de álcool e de drogas.

Fonte: Retratos da Deficiência no Brasil, FGV/Fundação Banco do Brasil


TRÂNSITO É A MAIOR CAUSA DE DEFICIÊNCIAS

As lesões variam desde deformidades estéticas e funcionais, fraturas, luxações e graves feridas até a paralisação e amputação de membros. São sequelas muito graves e, dependendo do local que atingem, a pessoa pode não voltar às atividades habituais.

Uma pessoa atropelada por um carro a 30 km/h tem 90% de chances de sobreviver, índice que cai para menos de 50% se o veículo estiver a 45 km/h. – Guia Quatro Rodas


DICAS PARA EVITAR ACIDENTES NO TRÂNSITO

Bicicletas:

Para utilizar a calçada, só desmontado empurrando a bicicleta; Conduzir pelo lado direito das ruas; Respeitar os sinais de trânsito. Não ande na contramão; Use os equipamentos de segurança; Sinalize!

Motos:

Use capacete com viseira ou óculos de proteção; Segure o guidão com as duas mãos; Só é permitido o transporte de criança com mais de sete anos;

Apenas duas pessoas na moto, não três! Conduza sua moto, como se estivesse conduzindo um carro, não use os corredores e respeite a sinalização. Quem dirige pode reduzir a gravidade dos atropelamentos andando mais devagar perto de pontos de ônibus, escolas e ruas com maior fluxo de pedestres.

Motoristas:

Dê a preferência para o pedestre; Respeite a sinalização e a velocidade permitida; Crianças menores de dez anos devem sentar no banco traseiro, usando cinto de segurança e cadeirinha;


O cinto de segurança é obrigatório a todos os ocupantes do veículo. Em caso de acidente evita que os ocupantes sejam projetados para fora, que se choquem uns nos outros e nas partes duras do veículo;

Pedestres:

Dirigir estando bem, física e mentalmente, sem o efeito de medicamentos, drogas, álcool, sem cansaço excessivo ou sono é indispensável.

Respeite a sinalização, não atravesse quando o semáforo ainda estiver verde ou amarelo.

Utilize as faixas de travessia de pedestres; Observe todos os lados antes de atravessar; Ande pela calçada;

Não use o celular no trânsito.

Um estudo da Volvo estima que 75% das colisões nas cidades ocorrem a no máximo 30 km/h, muitas vezes por distração de quem dirigia muito perto do veículo à frente.


ACIDENTES DE TRABALHO -

Boa parte dos acidentes de trabalho são causados pela falta de atenção, e também pelo não uso de equipamentos adequados às atividades que exercem.

Comunique a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) quando perceber algum tipo de ambiente ou situação de risco (sem sinalização, com buracos e etc.).

A sua segurança depende de você, e você também é responsável por ela.

Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI); Mantenha áreas de circulação desobstruídas; Não obstrua o acesso aos equipamentos de emergências (macas, extintores e etc.) Informe ao superior imediato sobre a ocorrência de incidentes, para que se possa corrigir o problema e evitar futuros acidentes; Não execute uma atividade para a qual não está habilitado;


Não improvise ferramentas, solicite a compra de ferramentas adequadas à atividade; Não faça brincadeiras durante o trabalho, sua atenção deve ser voltada apenas para a atividade que está executando; Oriente os novos colaboradores sobre os riscos da atividade;

Cuidado com tapetes em áreas de circulação;

Não retire os Equipamentos de Proteção Coletiva das máquinas e equipamentos, eles protegem você e demais trabalhadores simultaneamente;

Não fume em locais proibidos;

Confira sua máquina ou equipamento de trabalho antes de iniciar suas atividades;

Ao sentar, verificar a firmeza e a posição das cadeiras;

Não deixe objetos caídos no chão;


ACIDENTES EM CASA - As quedas são a principal causa de atendimento de crianças de zero a nove anos nas unidades de urgência do Sistema Único de Saúde, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Representam 50% dos acidentes que envolvem crianças, sendo que a maioria ocorre em casa. Os riscos são comuns, mas podem ser evitados através de medidas simples de organização. • Asfixia por objetos. Podese prevenir evitando deixar pequenos objetos no chão. Ordem e boa organização nos quartos são um ponto-chave, além de não se usar roupas inadequadas, como cachecóis ou roupas folgadas; Cuidado com os sacos plásticos.

• Queimaduras. Coloque protetores ao redor de objetos quentes. De preferência use luvas antitérmicas e evite que cabos de frigideiras se projetem fora do fogão. • Choques elétricos. Tente não trocar o fusível sem tê-lo desligado primeiro. Evite usar qualquer aparelho elétrico durante o banho, utilize protetores e tomadas giratórias para proteção das crianças. • Lesões por armas de fogo. É melhor não tê-las em casa. Se as tiver, a solução mais simples é guardá-las em local mantido debaixo de chave.

Em caso de intoxicação: • • • •

Retire da boca o que restar da planta, cuidadosamente; Enxague a boca com água corrente; Guarde a planta para identificação; Ligue para o Centro de Controle de Intoxicação mais próximo.

Intoxicações. Para evitá-las é necessário tomar cuidado com os detalhes. Manter as plantas tóxicas, os medicamentos e produtos de limpeza fora do alcance das crianças, devidamente rotulados e em suas embalagens originais. Sempre manter as coisas no lugar.


• Quedas. Embora mais difíceis de prevenir, devemos ter cuidado, pois podem causar fraturas ou lesões dolorosas. Podem ser evitadas mantendo o chão limpo, não escorregadio devido à gordura ou óleo, e usar tapetes em áreaschave. Quedas também acontecem quando se usam meios inadequados para alcançar algo, tais como cadeiras. Use uma escada apropriada, mantida fora do alcance das crianças. Tenha gaveteiros seguros e bloqueie espaços perigosos com portas de segurança. • Cortes por objetos afiados. Mantenha objetos cortantes a certa altura para que crianças pequenas não consigam alcançá-los. Além disso, mantenha-os em lugar específico para evitar encontrá-los com surpresa.

Incêndios. Ter ventilação adequada em cômodos onde existam aquecedores e fogões. Não use equipamentos em mau estado e nem tente consertá-los você mesmo. Não é bom fumar dentro de casa; encontre um espaço ventilado. (Fonte: www.nexcare.com.br)


Estas medidas simples podem evitar muitos acidentes. Além disso:

• Certifique-se de que todas as janelas às quais a criança tenha acesso estejam travadas, trancadas ou adaptadas com travas, telas de proteção ou grades, para que não se abram mais do que 15 cm; • Use grades ou portões de proteção no topo e na base das escadas; • Não deixe objetos espalhados ao longo das escadas; • Os corredores devem ser iluminados, de dia e à noite, e ter piso antiderrapante, sem tapetes e outros objetos que atrapalhem

a circulação; • Famílias que morem em edifícios e sobrados devem instalar grades e redes de proteção (com aberturas pequenas e resistentes ao estiramento) antes mesmo de o bebê aprender a andar; • Escadas, sacadas e lajes não são lugares para brincar.

É muito importante saber as principais causas das deficiências porque, a partir desse conhecimento, é possível planejar medidas de prevenção.


REABILITAÇÃO

Para uma reabilitação eficaz é necessário ter como objetivo que cada momento do paciente, ao longo do dia, possa ser organizado para estimular seu desenvolvimento, atuando na potencialização das funções preservadas. A elaboração dos programas de reabilitação busca permitir o alcance de um objetivo funcional, independentemente da maneira como o indivíduo o faça. A atuação da equipe de reabilitação concentrase predominantemente no que é possível conseguir e não naquilo que se deixou de fazer. A equipe de reabilitação atua para vencer o desafio que é desenvolver o paciente, pais, familiares e demais pessoas envolvidas no seu cotidiano para assegurar a melhora da qualidade de vida e a independência do indivíduo.

O QUE É INCLUSÃO

• Incluir significa dizer eu me importo, mesmo que outros não se importem; • Incluir significa facilitar o acesso de quem estava do lado de fora de um processo: pode ser da escola, do mercado de trabalho, da comunicação digital ou do convívio social; • Incluir significa tomar partido e não ser indiferente; • Incluir significa mobilizar esforços e buscar parceiros para mudar um quadro de exclusão; • Incluir significa aceitar as pessoas como elas são, porque no fundo queremos ser aceitos como somos; • Incluir significa agir e não esperar que as coisas mudem por si só; • Incluir significa buscar saídas criativas para situações de exclusão, mesmo que pareçam não ter saída.


PRIMEIROS SOCORROS

Em qualquer tipo de acidente é importante que, primeiramente, quem preste os primeiros socorros:

• • • •

Mantenha a calma; Verifique a situação da vítima; Controle a situação; Providencie socorro.

Sempre que a vítima perder a consciência, peça ajuda ou ligue para o Serviço de Emergência (192 ou 193).


QUEIMADURAS

Podem decorrer do contato do corpo com fogo, líquidos ou vapores quentes, sólidos quentes ou incandescentes, substâncias químicas, eletricidade ou radiação (ultravioleta e infravermelha). Por líquidos e objetos quentes: • • • • • • •

Lave com água corrente o local atingido; Remova a roupa sobre a zona queimada, a menos que tenha grudado na pele; Retire joias, relógios, anéis e qualquer outro objeto que pressione a área, antes que esta comece a inchar; Cubra o local com uma compressa úmida (estéril ou pano limpo que não solte fiapos) se tiver de levar a vítima ao hospital; Não aplique água muito fria ou gelo (pode agravar a lesão e, se esta for grande, causar hipotermia); Não coloque manteiga, clara de ovo ou qualquer outra substância ‘caseira’ sobre a queimadura; Não estoure as bolhas e evite tocar com as mãos a área afetada.

Química • • •

Lave a região com bastante água corrente (pelo menos por 20 minutos); Retire a roupa afetada e lave bem com água corrente o local afetado; Não aplique nenhuma outra substância no local.


Elétricas: • • •

Não toque na vítima; Desligue a corrente elétrica; Procure socorro médico imediatamente.

Nos olhos: • • • •

Lave-os com soro fisiológico; Coloque uma venda feita com gaze umedecida; Se usar lentes de contato, remova-as imediatamente; Procure socorro médico imediatamente.

Intoxicações e envenenamentos: • • • • • •

Remova a vítima para local arejado; Afrouxe as vestes e, se estiverem contaminadas, retire-as, cortando-as; Não deixe a vítima sozinha; Deixe-a falar, e providencie que fique o mais confortável possível; Transporte-a em posição lateral, a fim de evitar eventual aspiração de vômito; Transporte com ela restos da substância, recipientes, embalagens e aplicadores.

Por contato (pele): • • •

Lave abundantemente o local afetado com água corrente; Se os olhos forem afetados, lave-os com água corrente por 15 minutos e os cubra, sem pressão, com pano limpo ou gaze; Leve a vítima ao serviço médico (pronto-socorro ou hospital).


Por inalação: • •

Remova a vítima para local arejado; Leve-a ao serviço médico (pronto-socorro ou hospital).

Por ingestão: • • •

Não provoque vômito; Não ofereça água, leite ou qualquer outro líquido; Leve-a, com urgência, ao serviço médico (pronto-socorro ou hospital).

Engasgo: • •

• •

Peça para a criança tossir; em geral, o objeto será expelido naturalmente; Caso tossir não surta efeito, mantenha a calma e posicione-se atrás da criança, de joelhos. Mantenha uma das mãos fechada sobre a chamada “boca do estômago” (região epigástrica). Com a outra mão, comprima a primeira, ao mesmo tempo em que empurra a “boca do estômago” para dentro e para cima, como se quisesse levantar a vítima do chão. Efetue movimentos de compressão para dentro e para cima, até que a vítima elimine o corpo estranho; No caso de bebê, posicione-o de bruços em cima de seu braço e efetue cinco compressões entre as escápulas (no meio das costas). Vire-o de barriga para cima em seu braço e efetue cinco compressões sobre o esterno (osso que divide o peito ao meio), na altura dos mamilos. Tentar visualizar o corpo estranho e retirá-lo delicadamente. Se não conseguir, repetir as compressões até a chegada a um serviço de emergência (pronto-socorro ou hospital). No caso de bebês inconscientes, procure socorro médico imediato (ou ligue para o serviço de emergência); enquanto a ajuda médica não chegar, deite o bebê de costas em seu braço e libere as vias aéreas (boca e nariz). Verifique se o bebê respira. Se não respirar, efetue duas respirações boca a boca. Observe a expansão torácica; se não visualizar movimentos respiratórios, repita a liberação das vias aéreas e as duas respirações.


Cortes: • • •

De pequena proporção devem ser lavados com água e sabão; Se estiverem sangrando, pressione a área (não faça garrote) por cerca de três minutos; Ferimentos grandes necessitam de atendimento médico de urgência.

Quedas: • • • • •

Advirta a criança para não se mover; Estanque qualquer hemorragia, colocando um torniquete ou bandagem que promova a compressão do ferimento; Cubra qualquer ferida imediatamente, mas tenha cuidado de não mover a parte fraturada. Mesmo uma compressa simples e improvisada é importante para reduzir os riscos de infecção por bactérias; Imobilize fraturas por meio de talas, estabilizando não somente o local afetado, mas também as articulações próximas (isso evitará deslocamento de fragmentos do osso que possam rasgar algum vaso sanguíneo, músculo ou nervo da região); Procure socorro médico.

Batida na cabeça: •

• •

Se a criança apresentar sintomas como desmaio, vômito, tontura, desorientação ou perda de memória, leve-a imediatamente a um pronto-socorro; Nos demais casos, coloque gelo no local para diminuir o hematoma; Caso a criança durma após a batida, observe-a. Nas primeiras quatro horas após o acidente, desperte-a de hora em hora e veja seu estado de saúde (por exemplo, se reconhece as pessoas e o local).


Objeto engolido: • •

O ideal é procurar socorro médico; Objetos introduzidos no nariz e no ouvido só devem ser retirados pelos pais se estiverem totalmente acessíveis, com a ponta para fora, e se a criança colaborar; Não use pinças ou cotonetes para retirar objetos do ouvido e do nariz, pois, na verdade, os empurrarão ainda mais e agravarão a situação.

Mordida de animais: • •

Lave o local com água e sabão e procure atendimento médico; Se possível, observe o animal por cerca de 10 dias para verificar se tem raiva.

Acidentes com animais peçonhentos • • • • •

Hidrate a vítima com goles de água; Eleve o local afetado; Leve a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo; Não corte ou fure o local da picada; Não faça torniquete.


TELEFONES ÚTEIS

Ambulância..............................192 Polícia Civil...............................197 Polícia Militar.........................190 Pronto-Socorro.....................192 Corpo de Bombeiros.........193 Defesa Civil..............................199


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