CIRCULANDO
JORNAL-LABORATÓRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVALE - AGOSTO/SETEMBRO DE 2013
Divulgação
ANO 16 NÚMERO 405
OPINIÃO
Um incansável combatente Sua história é marcada pelo enfrentamento destemido de injustiças e golpes militares. Nas décadas de 1950 e 1960, ele marcou profundamente a história de Governador Valadares com o jornal “O Combate”. Em 1988, publicou o romance “Nas terras do rio sem dono”, imortalizando a violenta disputa pela terra no Vale do Rio Doce até o Golpe de 1964. Desta época até à Lei da Anistia, em 1979, viu-se obrigado a viver exilado e se engajar na luta política de mais duas ditaduras pela América Latina. Para contar como foram esses árduos 15 anos longe de sua terra natal, familiares e amigos, o jornalista e ativista político Carlos Olavo da Cunha Pereira lança, aos 90 anos, seu mais novo feito, o livro “Na saga dos anos 60”. Com estilo ágil e linguagem objetiva, direta, a obra de Carlos Olavo revive a tensão, a incerteza e o medo de alguém que perde toda a sua estrutura familiar, econômica e profissional, reduzido a um mero fugitivo do regime, o tempo todo prestes a ser capturado. Mais detalhes na Página 3.
TRÂNSITO
Problemas e soluções para o nosso espaço urbano Kelly Castro
Em conversa com ciclistas, pedestres, motoristas e o responsável pelo departamento de trânsito do município, o aluno-repórter Marcello Araújo buscou compreender os principais problemas que deixam o trânsito de Valadares tão conturbado e, consequentemente, os usuários estressados. Leia a matéria completa na Página 8.
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Estamos cada vez mais distantes fisicamente uns dos outros. A sensação é que vivemos mais no mundo virtual do que no real. Essa é a reflexão que Maria Bruna Sousa, graduanda do 4º período do curso de Letras da Univale, compartilha com você, leitor, na crônica “Enfim, sós”. Já o estudante Otacílio Rodrigues, do 2º período de Jornalismo, tece análise sobre a contribuição dos coletivos urbanos para as mudanças que vem acontecendo nas cidades. Confira textos completos na Página 2.
Eles podem?
Elas também!
Videogame, futebol, seriados e filmes violentos pertencem ao universo masculino, certo? Errado. Em uma época não tão distante, o mundo das meninas e dos meninos era mesmo bem delimitado, desde a escolha da cor-de-rosa para o quarto da menina e a cor azul para o do menino. Hoje, essas barreiras estão borradas e mais permissivas. Contudo, elas ainda enfrentam preconceito da sociedade. Conheça na reportagem de Agatha Brunelly histórias de meninas que me mergulharam no espaço “deles” e o depoimento de meninos que revelam admiração pelos feitos delas. Páginas 4 e 5
Enquanto a maioria aguarda atenta o cessar do fluxo de veículos, tranquilamente a mulher atravessa o sinal vermelho para pedestre
Parceria do curso de Jornalismo com o Sesc GV Kelly Castro
Estudantes do 4º período de Jornalismo da Univale participaram, no dia 10 de setembro, do projeto Cine Sesc. Com direito a pipoca, assistiram ao filme brasileiro “Eles não usam black-tie”, de 1981, dirigido por Leon Hirszman, com fotografia de Lauro Escorel e baseado na peça “Eles não usam black-tie”, de Gianfrancesco Guarnieri. O longa aborda o conflito entre gerações no período pós ditadura militar no Brasil. Após a exibição, discutiram questões técnicas da produção e, juntamente com pessoas da comunidade que frequentam o projeto, contextualizaram o referido período político na cidade e região.
Kelly Castro
Mais uma experiência marcante na formação dos alunos de Jornalismo da Univale foi o intercâmbio cultural na comunidade indígena Gerú Tucumã, na região de Açucena, no sábado do dia 14 de setembro. O evento, promovido pelo Sesc GV, teve início com um fórum de discussão sobre as questões indígenas na atualidade. Em meio a oficinas, atividades de saúde, brincadeiras lúdicas e minitorneios, os universitários tiveram a oportunidade de conhecer e vivenciar bem de perto hábitos e tradições da cultura dos povos indígenas. Estudantes e professores do curso de Design Gráfico da Univale também participaram da visita.