Circulando 406 univale

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CIRCULANDO ANO 16 NÚMERO 406

JORNAL-LABORATÓRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVALE - OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2013

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Mauro Lúcio Fotografia

Carlos Olavo lança livro em noite memorável Com sorriso largo e brilho nos olhos o jornalista e escritor Carlos Olavo da Cunha Pereira recebeu homenagens e respondeu a perguntas do público que prestigiou o lançamento do seu segundo livro: “Na Saga dos Anos 60”. Cerca de 150 pessoas, entre autoridades políticas, lideranças e representantes dos movimentos sociais e do campo, professores, jornalistas, estudantes universitários e amigos de longa data do autor compareceram ao evento. O escritor relembrou histórias do tempo em que viveu em Governador Valadares (1954 – 1964) e contou detalhes da nova obra que narra a sua fuga da cidade em pleno estouro da ditadura militar. O livro foca o amargo tempo em que o jornalista viveu exilado na Bolívia e no Uruguai, país onde teve a oportunidade de conviver com dois importantes ex-presidentes da República: João Goulart e Leonel Brizola. Confira fotos do evento na Página 8. O jornalista Carlos Olavo foi homenageado e se emocionou

LUTO

Como lidar com a tristeza e a dor ao perder pessoas queridas É sabido que haverá um dia em que parentes ou amigos que amamos irão nos deixar. Mas estar preparado para esse momento e saber processar essa perda já é bem mais difícil. Interessada em compreender como é possível amenizar o sofrimento que acomete as pessoas nessa nova jornada da vida, a aluna-repórter Vanessa Fófano, do 6º período de jornalismo, conversou com o pedreiro Divino Vieira que, contrariando as leis da natureza, teve de enterrar a mãe. Também buscou orientações com a psicóloga Renata C. Martins Santos que avaliou o papel dos rituais de passagem e a importância dos grupos de apoio. Para finalizar, conta a história do tanatólogo Eres Gonzaga de Souza que, há 20 anos, prepara corpos para os ritos fúnebres. Confira reportagem completa nas Páginas 4 e 5.

Jornalismo, ar que eu respiro Só no jornal Diário do Rio Doce foram 50 anos. Mas a história do jornalista, cronista e escritor Antor Santana começou mesmo como jornaleiro, na capital mineira. Encantado com o processo de produção, montagem e impressão traçou o que gostaria de fazer pelo resto de sua vida: trabalhar com o jornalismo. Aos 80 anos, leva uma vida simples e calma com Dona Julinha, companheira de longa data. Para quem pensa que Antor Santana parou de criar está enganado. No início do ano que vem está previsto o lançamento de sua autobiografia que contribuirá também com a memória do jornalismo valadarense. Página 7

ENADE 2012

Alunos e professores comemoram bom resultado No Enade 2012, o curso de Jornalismo da Univale alcançou o 11° lugar entre as instituições de ensino privadas de Minas Gerais. No ranking, ficou à frente de seis universidades tradicionais da capital mineira e se saiu melhor também em relação às faculdades da região. Conheça mais sobre esse processo de avaliação do MEC e a opinião de quem ajudou nessa conquista na Página 3.

Evangelização como nos tempos antigos O local é uma das ruas do Bairro Santo Antônio, na parte alta, intitulado de “monte” pelos frequentadores. Sempre às segundas-feiras, às 21h30, jovens de denominações religiosas distintas se reúnem e compartilham reflexões do Evangelho. Seguindo o exemplo da mãe, que também subia o monte para fazer suas orações, Abrahão Tostes, 21 anos, começou a frequentar sozinho o espaço, até que angariou amigos também interessados na experiência. A mobilização é reforçada pelas redes sociais e, para garantir a presença dos colegas, combinam caronas. Participantes explicam porque aderiram à iniciativa e quais mudanças positivas perceberam em suas vidas. Página 6 Divulgação

Heriberto Estolano

Para Antor Santana, “a realização profissional é chegar ao fim da vida com dignidade”

Fotos: Google Imagem

Jovens de diferentes igrejas cantam, oram e dão testemunho da vida próxima a Deus

OPINIÃO Inspirado pelo centenário do poeta, escritor, dramaturgo e diplomata brasileiro que cantou a vida e a beleza da mulher brasileira, Vinicius de Moraes, o graduando em jornalismo Mauro Lúcio Rodrigues da Silva desenvolveu uma paródia com a música “Garota de Ipanema”. A obra, que ficou conhecida internacionalmente, foi inspirada na jovem Helô Pinheiro (foto à esq.), à época com 18 anos. Em sua análise, Mauro critica a hiperexposição do corpo feminino e a falta de pudor por parte das mulheres da atualidade (foto à direita). Para o estudante, “se Vinicius de Moraes estivesse vivo, teria um pouco mais de dificuldade para se inspirar nas garotas de hoje”. Página 2


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