RROnline - Edição 1.030

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Produzido pelos alunos do Curso de Jornalismo ANO 34 - Nº 1030

De 4 a 12 de Dezembro de 2014

Bruno Yonezawa/RRJ

Estacionamento

irregular » EXPOMETÔ

Motoristas do bairro desrespeitam leis de trânsito e param em locais proibidos.

Pág. 3

» CÂMARA

» HANDEBOL Maristela Caretta/RRJ

Alunos produzem evento no Pavilhão Vera Cruz. Pág. 2

Caio dos Reis/RRJ

Oscar Brandtneris/RRJ

Metodista pode aumentar o Grupo sem-teto quer apoio elenco no próximo ano. Pág. 11 contra ato da GCM. Pág. 2

» AOS LEITORES - O Rudge Ramos Jornal entra em período de férias. Voltamos em fevereiro de 2015.

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POLÍTICA

RUDGE RAMOS Jornal da Cidade

De 4 a 12 de Dezembro de 2014

DE OLHO NA CÂMARA

Movimento de sem-teto reivindica investigação sobre ação da guarda Segundo as famílias, a retirada foi realizada de forma truculenta e não havia documento para a desocupação Oscar Brandtneris

O MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) pediu que a Câmara Municipal dê apoio a uma investigação da ação de integrantes da GCM (Guarda Civil Municipal) na desocupação de um terreno no bairro Cooperativa, no último dia 29 de novembro.

Segundo relato das famílias, a ação foi “truculenta” e não foi apresentado nenhum documento que legitimasse uma reintegração de posse.

Após a desocupação, as famílias retornaram para casas de parentes ou estão voltando para casas alugadas.

Na reunião de quarta-feira (3), cerca de 100 pessoas que fazem parte da

Ocupação “Devanir José de Carvalho” estiveram presentes e, após muitos gritos de protesto pedindo uma reunião com os vereadores, foram atendidos e houve uma conversa entre oito representantes do movimento e os vereadores, que durou pouco mais de uma hora.

No encontro feito na sala de reuniões da Câmara de São Bernardo, o vereador Júlio Fuzari (PPS) afirmou que a ação foi inconstitucional e que deveria ser de competência da Polícia Federal.

“Nós precisamos verificar a motivação que impulsionou a desocupação”, disse.

Representante do MLB, Cristina Valentim afirmou que havia cerca de 300 famílias na ocupação do terreno, que é privado, e, segundo

Oscar Brandtneris/RRJ

Grupo fez reunião com os vereadores durante uma hora

ela, não está cumprindo função social há mais de 30 anos. “Hoje, nós não viemos aqui pedir moradia, mas sim que investiguem o caso e que repudiem a violência cometida contra nós.”

Para o presidente da Casa, Tião Mateus (PT),

Expometô acontece neste fim de semana no Pavilhão Vera Cruz Gabrielli Salviano

O PAVILHÃO Vera Cruz recebe neste fim de semana, dias 6 e 7 de dezembro, a quarta edição da Expometô, evento da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo que é produzido pelos alunos com supervisão dos professores.

Os alunos de Comunicação Mercadológica são

Rudge Ramos JORNAL DA CIDADE

editorial@metodista.br Rua do Sacramento, 230 Ed. Delta - Sala 141 Tel.: 4366-5871 - Rudge Ramos São Bernardo - CEP: 09640-000 

Produzido pelos alunos do curso de Jornalismo da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo

responsáveis pelos núcleos “Cosmétika” e “Cores e Sabores”, que oferecem as novidades de marcas de beleza e de alimentação.

Já os alunos do quarto semestre de Design de Interiores produzem uma “Mostra de Design”, trazendo o “Projeto Container” pela segunda vez. Nesta edição, o tema das decorações tem como proposta sustentabilidade e os apartamentos do CDHU.

Maristela Caretta/RRJ

A coordenadora do curso, Juliana Harris, vê na Expometô o momento dos alunos vivenciarem na prática o que eles aprendem durante todo o curso. “Eles ficam esperando quatro se-

DIRETOR - Paulo Rogério Tarsitano COORDENADOR DO CURSO DE JORNALISMO - Rodolfo Carlos Martino.

REDAÇÃO MULTIMÍDIA - Editor-chefe - Júlio Veríssimo (MTb 16.706); EDITORA-EXECUTIVA E EDITORA DO RRJ - Margarete Vieira (MTb16.707); EDITOR DE ARTE - José Reis Filho (MTb 12.357); ASSISTENTE DE FOTOGRAFIA - Maristela Caretta (MTb 64.183) EQUIPE DE REDAÇÃO: Alysson Rodrigues, Amanda Goulart, Amanda Guilhen, Bianca Santos, Bruno Madrid, Bruno Yonezawa, Caio dos Reis, Fernanda Cordeiro, Gabrielli Salviano, Girrana Teixeira, Guilherme Pimenta, Larissa Pereira, Letícia Gomes, Lucas Alencar, Marcelo Argachoy, Oscar Brandtneris, Renan Muniz, Sergio Neto, Vinícius Galvani, Yago Delbuoni e alunos do 5º semestre de Jornalismo.

TIRAGEM: 15 mil exemplares.

Produção de Fotolito e Impressão: Diário do Grande ABC

“nenhum dos vereadores, independentemente dos seus lados políticos e posições, apoia esse tipo de ação contra movimentos populares”.

O vereador Osvaldo Camargo (PPS) sugeriu moção de repúdio ao ato realizado no bairro Cooperativa. Com

Evento é produzido por alunos de comunicação da Universidade Metodista

mestres para colocar a mão na massa.”

Em média, 5.000 pessoas devem comparecer ao Pavilhão Vera Cruz para apreciar os projetos dos universitários. Outra atração desenvolvida é a “Metôfashion”, organizada pelos alunos de Publicidade e Propaganda. O coordenador do curso, Fernando Ferreira, conta que essa não é a única contribuição dos alunos durante todo o semestre. “Além de organizar os estandes e o desfile principal, eles precisam fazer desde a divulgação

CONSELHO DIRETOR - Presidente: Dr. Paulo Borges Campos Jr. – Vice - Presidente: Aires Ademir Leal Clavel - Secretário: Dr. Oscar Francisco Alves Jr. - Titulares: Pr. Afrânio Gonçalves Castro, Augusto Campos Rezende, Esther Lopes, Jonas Adolfo Sala, Pr. Marcos Gomes Tôrres, Ronilson Carassini e Valdecir Barreros - Suplentes: Nelson Custódio Fér e Robson Ramos de Aguiar.

REITORIA - Reitor - Marcio de Moraes, Pró-Reitora de Graduação - Vera Lúcia G. Stivaletti, Pró-Reitor de Pós-Grad. e Pesquisa - Fábio Botelho Josgrilberg DIRETORES - Sérgio Roschel (Diretor de Finanças e Controladoria), Daví Nelson Betts (Diretor de

o documento entregue à imprensa, foram distribuídas fotos mostrando uma mulher com braços ensanguentados, além de guardas espirrando spray de pimenta no rosto dos ocupantes.

O requerimento teve apenas assinaturas de vereadores da oposição e não foi aprovado. Também não foi definida a vinda de um representante da Secretaria de Segurança Urbana para dialogar com o MLB. A prefeitura e a GCM ainda não se manifestaram sobre a acusação de violência feita por parte dos manifestantes. A reportagem entrou em contato com a assessoria para pedir um posicionamento. Entretanto, não obteve resposta até o fechamento desta edição. 

do evento nas ruas e na web, e também trabalhar a marca escolhida.”

Guilherme Campos, 21, desenvolveu com sua agência o estande para a marca de biquínis “Joaninha Brasil”. Para o estudante, o projeto é uma oportunidade de enriquecer o portfólio. “Eu trabalho com criação. Nosso projeto ficou muito bom.”

Serviço:

Expometô Pavilhão Vera Cruz Av. Lucas Nogueira Garcez, 856 Entrada - Um quilo de alimento não perecível. Todos os mantimentos arrecadados serão destinados a entidades carentes. Crianças de até 7 anos têm entrada gratuita. 

Tecnologia e Informação), Paulo Roberto Salles Garcia (Diretor de Comunicação e Marketing), Débora Castanha (Diretora do Ensino Básico), Carlos Eduardo Santi (Faculdade de Exatas e Tecnologia), Vera Lúcia Gouvea Stivaletti (Faculdade de Humanidades e Direito), Fulvio Cristofoli (Faculdade de Gestão e Serviços), Luciano Venelli Costa (Faculdade de Administração e Economia), Paulo Rogério Tarsitano (Faculdade de Comunicação), Rogério Gentil Bellot (Faculdade de Saúde) e Paulo Roberto Garcia (Faculdade de Teologia).

INOVAÇÃO E MARKETING: Luciano Sather (diretor)

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CIDADE

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DE OLHO NA CIDADE

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Fotos: Bruno Yonezawa/RRJ

Em uma sexta-feira, por volta das

14h, a reportagem constatou que

15 carros estavam parados de forma irregular em um trecho de

150 metros, na rua Alfeu Tavares

Motoristas estacionam nas esquinas do Rudge Código de trânsito estipula multa para quem parar seus carros nesses trechos; há veículos estacionados também próximos a guias pintadas de amarelo Bruno Yonezawa

RUAS DO Rudge Ramos se tornaram estacionamento irregular durante o dia. Motoristas estacionam seus carros desrespeitando as leis de trânsito, em locais proibidos como esquinas, onde há placa proibindo parar o veículo ou próximo à faixa de pedestres.

No dia 13 de novembro, por volta das 11h30, a reportagem foi às ruas do bairro, fazendo um trajeto da Universidade Metodista de São Paulo até o Mercado Municipal e retornando. No caminho, havia inúmeros veículos estacionados de forma irregular, em locais proibidos pela sinalização e em cima de calçadas.

Como exemplo, foi flagrado um caminhão estacionado próximo a uma esquina e ocupando metade

de uma pista na avenida Caminho do Mar. O proprietário desse veículo estava cometendo uma infração do artigo 181 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), pois parou na

Estacionar em esquinas pode atrapalhar a visão de outros motoristas que trafegam pelo local; ao tentar passar para outra rua, o espaço para manobrar é reduzido

esquina da via, não obedecendo a distância de cinco metros. Nesse caso, poderia ser multado em R$ 85,13 e, ainda, sujeito à remoção do carro.

Um problema que pode

ser causado pelo estacionamento irregular nas esquinas é a dificuldade para que outros motoristas consigam trafegar pelo local. Ao tentar passar para outra rua, eles têm a visão e o espaço reduzidos para manobrar.

Outra infração averiguada pela reportagem foi a de carros parados sobre os passeios nas calçadas.

Os passeios são espaços de 1,20 m destinados ao fluxo de pedestres e que não podem ser obstruídos.

Esse tipo de infração pode acarretar em multa no valor de R$ 127,69 e o motorista recebe cinco pontos na carteira.

Em uma sexta-feira, por volta das 14h, a reportagem constatou que 15 carros estavam parados de forma irregular em um trecho de 150 metros, na rua Alfeu Tavares.

Além dos veículos estacionados nas esquinas, há carros também parados próximos a guias pintadas de amarelo. Caso haja uma placa indicando a proibição, ou próximo à esquina, o infrator também estará violando o código de trânsito, sendo passível de multa.

A reportagem procurou a prefeitura, por meio da assessoria de imprensa, para que a administração comentasse a situação e fornecesse um balanço das multas aplicadas pela fiscalização do Departamento de Engenharia de Tráfego, mas não houve retorno do pedido. 

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RUDGE RAMOS Jornal da Cidade

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REGIÃO

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Lucas Alencar/RRJ

Na divisa entre as cidades de São Bernardo e Santo André, ponte de madeira foi usada por mais de 30 anos; nova estrutura de metal foi inaugurada em abril de 2014

Divisas dos municípios sofrem com deficiência na infraestrutura Problemas em passarelas e pontes, que estão em mau estado, acontecem nos limites entre as cidades Renato Fontes/RRJ

Lucas Alencar

QUEM MORA próximo às divisas entre os municípios do ABC sofre com alguns itens de infraestrutura como pontes, passarelas em mau estado e até com a duplicidade de endereço que, muitas vezes, acaba causando transtorno. Em São Bernardo, a reportagem encontrou essa situação nas divisas com São Paulo, São Caetano, Diadema e Santo André.

No bairro Taboão, para cruzar o córrego Ourives, na divisa com São Paulo, a opção é uma ponte deteriorada. A estrutura de ferro, construída em parceria entres os municípios, está enferrujada e com pedaços soltos. Os moradores podem atravessar em um trecho afastado, algumas quadras à frente, mas muitos preferem utilizar a ponte para encurtar a travessia.

O mesmo problema acontece na divisa com São Caetano, na avenida São João Batista, no Rudge, e na avenida Guido Aliberti, no bairro Mauá. No trecho, há uma ponte de cimento para atravessar as vias. Porém,

Ponte entre São Caetano e São Bernardo tem mais da metade das barras de proteção quebradas

de sete barras de proteção para impedir quedas no córrego, quatro estão corroídas.

O comerciante Thiago Pontes, 36, mora próximo à ponte desde a infância e disse que sempre faltou manutenção. “Uma das duas prefeituras restaura, passa um tempo e a situação fica ruim de novo, mas nunca ficou assim, com mais da metade das barras de proteção quebradas”, disse.

Diadema Na divisa com Diadema, uma única rua do bairro Taboão tem dois nomes, dois CEP e, consequente-

mente, duas prefeituras responsáveis.

Os moradores da via que moram nas casas com número par são residentes da rua Japão, em São Bernardo. Já aqueles que vivem nas residências de número ímpar, são moradores da Estrada da Servidão, do bairro Campanário, em Diadema.

Enquanto alguns moradores da via precisam pagar o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para as duas prefeituras, outros não recebem cobrança de nenhum dos municípios.

A reportagem entrou em contato com as assessorias

de imprensa das prefeituras de São Paulo e São Caetano, por telefone e e-mail, nos dias 8 e 21 de novembro, mas não recebeu esclarecimentos sobre os problemas até a publicação desta reportagem.

Resolvido Entre a avenida Lauro Gomes, em São Bernardo, e o Jardim Bom Pastor, em Santo André, uma instável ponte de madeira foi usada por quase 30 anos para fazer a travessia entre os municípios.

De acordo com moradores da região, a manutenção era feita raramente, por ambas

prefeituras. Em abril, a Prefeitura de Santo André substituiu a ponte de madeira por uma passarela de metal, e a Prefeitura de São Bernardo instalou uma faixa de pedestres e um semáforo no trecho.

Para o estudante de direito Fábio Menezes, 24, que passa pelo trecho diariamente há seis anos, a obra só foi feita quando não havia mais condições de travessia. “As madeiras estavam podres e soltas. Perdi a conta de quantas vezes nós mesmos consertamos a ponte”, disse o estudante.

Em nota enviada pela assessoria de imprensa da prefeitura, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos informou que realizou um levantamento topográfico e elaborou um projeto para a construção da nova ponte, em que moradores foram ouvidos.

De acordo com a nota, a prefeitura optou pela instalação de uma passarela removível, que poderá ser instalada em outro ponto quando começarem as obras da linha 18 do metrô, que passará pela região e terá uma estação próxima ao ponto onde fica a ponte, atualmente. 

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COMPORTAMENTO

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Óculos compõem visual e saúde Antes evitado, acessório se torna comum no guarda-roupa ao lado de pulseiras, brincos e relógios Melissa Lima/ RRJ

Marylha Maieru

OS ÓCULOS passaram de uma necessidade para um acessório de moda que muitos querem ter no guarda-roupa assim como pulseiras, brincos e relógios. O que era coisa de “nerd” e evitado por quem precisava usar hoje as pessoas compram óculos sem grau para complementar o próprio estilo e valorizar o desenho do rosto. A moda agora é deixar as armações discretas de lado e ousar na hora de melhorar a visão e complementar o look.

Clássicos, vintages, discretos, coloridos, grandes, pequenos, estampados são apenas algumas opções perto da variedade que a indústria dos óculos proporciona para todos os clientes, fazendo com que os usuários cheguem a colecionar armações para combinar com cada estilo de roupa, como a corretora Thainá Marquez. Ela destaca que coleciona armações tanto de grau, quanto de sol há cinco anos, quando começou a usar: “Uso óculos regularmente. Gosto de variedades e usar sempre o mesmo acaba enjoando”.

Thainá diz que ninguém sabe de sua coleção e sobre óculos ser um ícone da moda atual, tendo grau ou não, a corretora afirma: “Acho que é um gosto particular das pessoas, um look diferente, acaba se tornando um estilo próprio”.

Há também quem já usou o acessório sem precisar e hoje abandonou essa moda. A estudante de artes visuais Juliana Mendonça, 20, destaca a fase que chegou a usar a peça com lentes de plástico: “Comecei a usar por estilo.

Achava que os óculos davam um ar de intelectual para as pessoas. Entre os meus amigos havia alguns que também simpatizavam com a aparência que você garantia e até emprestávamos e trocávamos”.

De acordo com uma pesquisa feita em 2011, pela The College of Optometrists, de Londres, entre dois mil britânicos entrevistados,

43% disseram que consideram pessoas de óculos aparentemente mais inteligentes

De acordo com uma pesquisa feita em 2011, pela The College of Optometrists, de Londres, entre dois mil britânicos entrevistados, 43% disseram que consideram pessoas de óculos aparentemente mais inteligentes, enquanto 36% alegaram que parece mais profissional, o que ajuda as pessoas que usam óculos a conseguirem um emprego com mais facilidade.

Depois de passar o momento de usar óculos com lentes de plástico, Juliana diz que chegou a ir ao oftalmologista e o médico passou uma receita de meio grau para a estudante utilizar enquanto fazia leitura: “Quando isso aconteceu, a febre já tinha passado e preferi não fazer para não me tornar dependente de óculos assim, tão cedo”.

Apesar de ser tendência, há pessoas que não gostam de usar e precisam, por questão de saúde, como é o caso da recepcionista Paloma Marques que tem miopia, mas diz que algumas pessoas não combinam com óculos e ela é uma delas: “Me sinto prejudicada, meu grau aumentou muito desde a última vez que fui ao oftalmologista e tenho consciência de que vai aumentar cada vez mais.

Acaba afetando no dia a dia como, por exemplo, enxergar o nome do ônibus”.

A recepcionista chegou

“

Existem diversos modelos de armação que devem ser escolhidos de acordo com estilo de vida

Já tentei, mas não durou três semanas. Sempre tem aquelas brincadeiras de quatro olhos. Eu poderia até usar lente, só para não ter que me adequar ao óculos”.

Paloma Marques Recepcionista

Confira no rronline.com.br Capoeira Angola é diferente da conhecida no Brasil 

a falar que sofreu ao começar a tentar se adaptar ao uso do acessório: “Já tentei, mas não durou três semanas. Sempre tem aquelas brincadeiras de quatro olhos. Eu poderia até usar lente, só para não ter que me adequar ao óculos”.

Para escolher a armação, estilo de lentes ou cores é preciso levar em consideração o estilo de vida para não atrapalhar e não se tornar algo que não queira mais usar por incomodo. Conforto é fundamental, independentemente de a armação estar na moda ou não. 

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Setor óptico tem crescimento de 89% Melissa Lima

OS ÓCULOS se tornaram mais que uma necessidade. São também um acessório de moda e estilo e cada vez mais pessoas estão aderindo a eles. É o que indica os dados de crescimento do setor óptico no Brasil. Segundo a Abióptica – Associação Brasileira da Indústria Óptica, em apenas cinco anos, entre 2009 e 2013, o setor cresceu 89%.

E a estimativas para 2014 é um faturamento de R$ 25,3 bilhões até o final do ano.

De acordo com a Abióptica, esse crescimento está ligado aos investimentos no setor e no combate à pirataria. Mas o principal fator é a demanda cada vez maior por produtos ópticos, seja pela necessidade ou pela moda.

Uma das razões é o envelhecimento da população.

Nessa fase, segundo quem trabalha no mercado de ócu-

los, há uma procura maior até em razão da dificuldade de leitura e a busca da correção visual.

Segundo o IBGE, o Brasil tem hoje 53 milhões de idosos, o que representa o dobro da década passada.

Até 2060, a estimativa é que a população com mais de 60 anos quadruplique e passe para 26,7%.

Bento Alcoforado, diretor presidente da Abióptica, disse que as pessoas estão sendo impelidas a procurar uma correção visual por uma necessidade, por começar a enxergar mal e enfrentar dificuldades na leitura. Aliado a isso, os óculos se tornaram um produto de desejo. “Deixou de ser algo indesejável e se tornou em um produto de formação de moda, estilo e comportamento.”

Este mercado é tão promissor que nos próximos cinco anos a estimativa é que cresça 100%, permitindo investimentos ousados.

USAR ÓCULOS, sejam eles de grau ou de sol, sem orientação médica, pode trazer riscos sérios à saúde.

Segundo dados de 2013 do Conselho Brasileiro de Oftalmologia , o Brasil tem entre 20 a 70 milhões de míopes, doença que prejudica a visão de longe, e cerca de 60 milhões de pessoas com problemas de hipermetropia, que é a dificuldade de enxergar tanto de perto quanto de longe. Mas infelizmente ainda há quem, mesmo diante deste quadro, insiste em usar assessórios vendidos em camelôs sem fazer consulta médica prévia.

Sensações de cansaço, vermelhidão, embaçamento no olho, dores de cabeça crônicas, tontura, náuseas, e estrabismo são apenas algumas das possíveis consequências que podem ser geradas. A médica oftalmologista Telma Gonzaga alerta que o uso indevido dos óculos de grau pode desen-

cadear a visão dupla, problema relacionado à pupila, como explica: “Cada pessoa tem uma distância entre uma pupila e outra, e estes óculos comprados já vêm com uma distância padrão, baseada na distância padrão da população brasileira, de 60 milímetros. Quem fugir desta distância padrão e usar óculos indevidos pode ter a visão prejudicada”.

Além das dificuldades anteriores, o que mais preocupa a classe médica, segundo a oftalmologista, “é que a consulta do médico não deveria ser feita visando apenas o par de óculos. Nós examinamos a distância, a pressão do olho, a retina, ou seja, uma infinidade de aspectos que podem ser detectados e corrigidos”.

A oftalmologista Lilian Gomide também enfatiza a preocupação dos médicos sobre o fato de as pessoas não se consultarem com profissionais adequados para tratar da saúde dos olhos. “As lentes devem ser prescritas pelo oftalmologista formado

Divulgação

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Segundo o IBGE, o Brasil tem hoje

53 milhões de idosos, o que representa o dobro da década passada

Os sócios da Notiluca já assinaram contrato de exportação

Como fizeram os jovens empreendedores da Notiluca, fábrica de óculos de madeira situada no Rudge Ramos, em São Bernardo. A ideia surgiu quando dois dos sócios, Leonardo Valente, 24, e Fernando Rodrigues, 28, estavam no último ano do curso de Design de Produto.

“A gente vivia na oficina de madeira da faculdade e em um dia o Leonardo teve a ideia de pegar restos de madeira e fazer um par de

óculos para a namorada. O primeiro ficou bem precário, mas quando eu vi aquilo o disse que poderíamos investir na ideia”, contou Rodrigues.

Hoje, são em três sócios, e a marca já está em 100 pontos de vendas pelo Brasil, além da loja virtual. Começaram em 2012 produzindo 150, 200 peças por mês. Hoje já produzem 1.200 peças mensalmente e, segundo Rodrigues, até julho a ideia é produzir de 2.500 a 3.000 peças por mês.

“A aceitação tem sido cada vez melhor. Não só em gostar do produto e achar legal, mas nas vendas também. A

demanda tem sido bem alta e cada mês mais crescente”, disse.

Segundo Bento Alcoforado, esse crescimento no setor também está relacionado à ascensão do poder aquisitivo das classes C e D, o que refletiu em toda a economia brasileira. Mas, para ele, é necessária também uma política pública da visão para que exista uma consciência maior sobre a necessidade da correção visual logo cedo. “É uma questão de saúde pública. Segundo estatísticas do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 63% da repetência escolar está relacionado à deficiência visual.

E a Organização Mundial de Saúde indica que a não correção visual pode resultar em uma queda de 20% de produtividade”, disse. 

Melissa Lima/ RRJ

Os cuidados que não saem de moda Natália Blanco

COMPORTAMENTO

“

O uso indevido dos óculos de grau pode desencadear a visão dupla, problema relacionado à pupila.

Telma Gonzaga Médica Oftalmologista

Modelos devem contar com o selo de proteção a raios UVA

e não por optometristas, que são os profissionais que fazem curso de óptica e não têm capacidade para detectar outros problemas que podem ser graves e levar o paciente a complicações sérias, desde uma simples dor de cabeça até a cegueira”.

E aquele par de óculos de sol super transado? Ele também merece atenção redobrada. A função dos óculos de sol é diminuir a luminosidade para dar mais conforto quando se está exposto à luz. Em ambiente escuro, a pupila se dilata, já que é preciso mais esforço para enxergar.

Logo, com os óculos escuros, o olhar fica vulnerável

e, teoricamente, os óculos ofereceriam a proteção contra os raios ultra violetas, o que não acontece quando se usa produtos sem o selo de qualidade. Ao longo dos anos é possível desenvolver danos na retina, como queimaduras, e, em casos mais graves, até mesmo catarata.

Tanto Lilian quanto Telma alertam que é preciso verificar se há a garantia do fabricante e do Inmetro e, em hipótese alguma, comprar este acessório em camelôs ou lugares não autorizados. “Se você não estiver seguro quanto ao tipo de óculos que você está usando no sol, é melhor nem usar”, disse a oftalmologista

Telma Gonzaga.

A saúde ocular é tão importante quanto a saúde de qualquer outra parte do organismo. O ideal seria passar por consulta médica pelo menos uma vez ao ano para fazer uma avaliação. Quando é feito o devido acompanhamento, o resultado não decepciona, pois problemas diagnosticados antes facilitam no seu tratamento.

“A ideia da consulta ao oftalmologista não é para tratar a questão apenas dos óculos. A gente tem que quebrar esse paradigma.

Só vou ao oftalmologista para ver meus óculos? Não, o olho é um órgão como qualquer outro, precisa de atenção e cuidado. Claro que não precisa ir todo mês, mas precisamos ver os olhos como um órgão. Ele precisa ser avaliado”, declarou a médica Telma. 

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De 4 a 12 de Dezembro de 2014

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SAÚDE

De 4 a 12 de Dezembro de 2014

Comer muito pode ser doença Compulsão alimentar atinge cerca de 280 milhões de pessoas no mundo Yasmin Ayache

COMER demais, sem vontade e engolir rápido.

Esses são alguns sinais da compulsão alimentar. Segundo dados da Associação Americana de Psiquiatria, o problema atinge até 4% da população mundial, equivalente a 280 milhões de pessoas, e 6% dos obesos. Três a cada quatro pessoas diagnosticadas com o distúrbio alimentar são obesas.

O compulsivo não tem hora para comer, é um "saco sem fundo" e come qualquer coisa o tempo todo, mesmo quando o corpo não precisa de energia.

Como consequência, 75% das pessoas com compulsão alimentar ganham muito peso, pois consomem mais calorias do que precisam por dia, principalmente na forma de doces e gorduras.

A doméstica Adriana Cristina de Oliveira, 46, conta que em uma única noite já comeu 5 pães, uma

barra de chocolate de 1kg, e 4 pacotes de salgadinhos industrializados. Tudo isso acompanhado de muito refrigerante e sorvete. “Toda essa comilança estava longe de ser fome, senti que era algo muito mais sério e que precisava de ajuda.

Quanto mais eu comia mais eu me sentia triste.” Atualmente, Adriana está 30 kg acima do peso.

A endocrinologista Albertina Gomes Rodrigues conta que alguns pacientes chegam a comer alimentos crus ou congelados, não por prazer, mas por descontrole. “Num curto prazo de 2 horas, essa ingestão pode chegar a 15 mil calorias, sendo que um adulto normal precisa em média de 2 mil calorias por dia para viver”. Segundo a especialista, as pessoas que não engordam têm compensação calórica inconsciente ou um metabolismo muito bom.

Além disso, muitos compulsivos alimentares também sofrem de depressão,

O QUE É ?

Muita gente come mesmo sem necessidade, e em excesso. Isso é causado por um desequilíbrio associado aos mecanismos da saciedade e fome.

O compulsivo demora para se sentir satisfeito e ingere alimentos o tempo todo, sem mesmo perceber.

ansiedade e outros transtornos psíquicos, como explicou o psiquiatra Gilberto Labonia. “A compulsão também pode estar associada a um transtorno bipolar e a uma personalidade de

O que causa este tipo de problema, na maior parte das vezes, é a ansiedade e depressão.

Não há algum tipo de preocupação com relação aos alimentos ingeridos. Comidas pesadas e gordurosas fazem parte da alimentação.

excessos, como acontece com as drogas, por exemplo.” E segundo Labonia, os episódios de "ataque" são mais frequentes no fim da tarde e à noite, quando a pessoa chega a consumir

Obesos enfrentam preconceito Vinícius Castelli

FAZER UMA viagem no ônibus coletivo, ou mesmo de avião na classe econômica, ou ainda assistir a uma sessão de cinema ou até fazer uma simples refeição num restaurante ou ainda participar de uma entrevista para entrar no mercado de trabalho podem parecer tarefas normais, simples.

Mas nem sempre é assim.

Estar acima do peso pode causar muito mais problemas do que se imagina. Ficar preso na roleta do ônibus e todos os passageiros olhando é algo para lá do que constrangedor, e não, não é cena de filme, isso acontece a torto e a direita.

E não precisa ser obeso para sentir preconceito e se perceber que o mundo não foi feito para você. Muitas vezes, basta estar apenas acima do peso para sentir diversos dramas.

Não encontrar roupas

que sirvam nas lojas é de praxe para Vânia Capeletti. Ela teve problemas com a tireoide. Quando tinha 21 anos, pesava 50 quilos.

Hoje, aos 50, pesa 128 e faz reeducação alimentar com ajuda do Vigilantes do Peso.

“A impressão que tenho é que pensam que as pessoas mais pesadas não tem gosto, e nem vontade de se sentirem bonitas”, afirma Vânia.

A dona de casa conta que se sente ofendida o tempo inteiro, “o mundo não foi feito para pessoas fora dos padrões ditos ‘normais’, e as pessoas são muito cruéis”, diz ela, que afirma encontrar preconceito em todos os lugares.

Mas o sofrimento vai além das coisas cotidianas.

Muitas vezes, esse fator afeta em cheio até a vida profissional. Certa vez, Vânia foi chamada para uma entrevista de emprego, num banco. “Gostaram do meu currículo. Quando o entrevistador da empresa

me viu, simplesmente disse que nem ia perder tempo, pois eu estava fora dos padrões do banco e eles não contratam obesos e negros.”

Apesar de tudo, Vânia leva a vida da melhor forma que pode e diz são os preconceituosos é quem precisam de tratamento psicológico.

De acordo com a psicóloga de Santo André, Tatiana Paschoalon, os obesos sofrem realmente algum tipo de preconceito. Ela diz que o preconceito caminha inclusive pelo campo do trabalho.

“Se há uma vaga na área comercial, de vendas, por exemplo, você dificilmente verá um obeso lá, lidando diretamento com o público. Na área de vendas é comum perceber isso”, afirma a profissional.

Ela conta ainda que o preconceito sentido por pessoas como Vânia são reais e concorda com ela com relação ao fato de que os preconceituosos preci-

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até 50% das calorias totais daquele dia.

No caso de doenças crônicas e psiquiátricas, como a compulsão alimentar, raramente se fala em cura, mas em tratamento. É preciso que haja uma mudança no estilo de vida, com reeducação alimentar e prática de exercícios físicos.

“Aconselho atividade física para esses pacientes porque os exercícios diminuem os níveis de depressão e ansiedade, com a liberação de endorfina, hormônio que dá sensação de prazer e substitui a serotonina liberada pela comida, cujo efeito é semelhante”, explicou a endocrinologista.

O tratamento da compulsão alimentar também inclui, especialmente, um acompanhamento psicológico. Nos casos mais graves, há também a ajuda de um psiquiatra. De acordo com Labonia, a psicoterapia deve ajudar a paciente a buscar as causas do vazio que ela preenche com comida. “Não há cura, mas a compulsão alimentar pode ser controlada. Uma pessoa compulsiva sempre será compulsiva".  Sthéphanie Thomazini/RRJ

Transporte público é local onde obesos sentem preconceito

sam de aprender a lidar com isso. “Você não obriga ninguém a emagrecer, isso tem que acontecer quando a pessoa sentir necessidade.”

A psicóloga diz que a primeira reação quando o

obeso sente tristeza ou até mesmo preconceito é se alimentar mais. “Ele come como se fosse uma fuga. Daí tem sim que procurar ajuda de um psicólogo e também de um nutricionista”. 

10 CULTURA

De 4 a 12 de Dezembro de 2014

Lauro Gomes apresenta “Coisas de Criança”

RUDGE RAMOS Jornal da Cidade Fotos:Divulgação

Espetáculo infantil acontece neste sábado (6), às 16h Sergio Neto

CONCEITOS sobre família e preservação da natureza. Essa é a proposta do espetáculo infantil “Coisas de Criança”, em cartaz no Teatro Lauro Gomes, São Bernardo, neste sábado (6).

A narrativa da peça é em torno de Léla, uma garota inteligente que ensina lições importantes a seus amigos por meio de 14 músicas.

Seus amigos são: o macaco Macacolé, a boneca atrapalhada Lilica, o robô estressado Zatari e a gata Pink.

“A gente procura passar vários conceitos. Sobre obedecer aos pais, valorizar as amizades, a questão do meio ambiente, da preservação da natureza e sobre o desperdício de água”, disse Aldrey Sobrinho, produtora do espetáculo.

Segundo Aldrey, a origem da peça infantil era animar festas. “Fiz algumas músicas há 10 anos. No começo, o objetivo era fazer um trabalho para animar festas infantis em buffets.

Depois, resolvemos direcionar para o teatro. A partir daí, criamos os personagens

e montamos o musical”, explicou.

“Ano que vem, vou continuar com esse espetáculo, tanto no ABC como em São Paulo”, contou a produtora.

A direção é de Samuca Sax. SERVIÇO “Coisas de Criança” Dia 6 (sábado,) às 16h Teatro Lauro Gomes - R. Helena Jacquey, 171 - Rudge Ramos, São Bernardo Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia entrada para estudantes pessoas com 60 anos ou mais e com apresentação do flyer promocional). 

ROTEIRO

Fernanda Cordeiro

TEATRO

“Um Conto de Natal” O MUSICAL, baseado no conto de Charles Dickens, conta a história do milionário Ebenezer Scrooge, homem que odeia o Natal e por essa razão receberá a visita de três espíritos, que tem como missão mudar a visão de Ebenezer sobre o Natal. Grátis. Livre. Estação Jovem - rua Serafim Constantino, s/n Bairro Centro – São Caetano.

“Família Quase Perfeita” A PEÇA conta a história de Maria, que está com o seu emprego em risco por causa de um jantar em família, onde o seu chefe é o convidado de honra. Recomendado para maiores de 12 anos. Quinta

DANÇA

“No Ar 3” O ESPETÁCULO traz coreografias inspiradas em músicas que marcaram época, como Garota de Ipanema e Ideologia. Livre. Domingo (07), às 18h. Teatro Paulo Machado de Carvalho - alameda Conde de Porto Alegre, 840 - Bairro Santa Maria - São Caetano. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada para estudantes e idosos com mais de 60 anos).

(3), às 20h. Teatro Elis Regina - avenida João Firmino, 900 – Assunção - São Bernardo. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada para estudantes e idosos com mais de 60 anos).

Léla e seus amigos apresentam 14 músicas com diversas lições

INFANTIL

“O Natal da Família Pig” PARA salvar o Natal de milhares de crianças ao redor do mundo o Papai Noel precisa de ajuda. Ele não conseguiu terminar de fazer todos os brinquedos das crianças porque sua máquina de brinquedos quebrou. Para consertá-la, ele precisa ir até a casa da família Pig e convencê-la a dar a estrela da árvore de Natal para que a máquina seja consertada. Será que ele consegue?

Livre. Sábado (21), às 15h. Teatro Paulo Machado de Carvalho - alameda Conde de Porto Alegre, 840 Bairro Santa Maria - São Caetano. Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 35 (antecipado até o dia 20/12), R$ 30 (com apresentação de filipeta promocional) e R$ 20 (meia entrada para estudantes e idosos com mais de 60 anos).

“O Circo de um homem só” A PEÇA conta a história de um palhaço solitário após abandonar a vida no circo. O espetáculo mostra a relação com objetos da vida cotidiana, além de suas atitudes cômicas. Dando a impressão de que ele não consegue viver sem representar, transformando sua vida em um verdadeiro espetáculo. Livre. Sábado (06), às 16h. Teatro Santos Dumont – avenida Goiás, 1.111 – Bairro Santa Paula – São Caetano. Ingressos: R$ 10 (inteira), R$ 5 (meia entrada para estudantes e idosos com mais de 60 anos) e R$ 2 (para usuários do Sesc e seus dependentes). 

RUDGE RAMOS Jornal da Cidade

De 4 a 12 de Dezembro de 2014

Handebol da Metodista deve aumentar elenco Maior campeão da Liga, equipe masculina venceu apenas um torneio em 2014

“

ESPORTES 11 O projeto para este ano foi reestruturar o time. Sabíamos que seria bem difícil em termos de resultado.

Mas, se pegarmos os objetivos traçados, hoje a gente pode constatar que foi um ano muito positivo”.

José Ronaldo (SB) Técnico de handebol

Fotos: Caio dos Reis/RRJ

Caio dos Reis

A EQUIPE masculina de handebol da Metodista/ São Bernardo deve ampliar o elenco para 2015. Essa é a previsão do técnico SB ao falar de como foi a temporada de 2014 para o time. “O orçamento de 2015 será maior do que o deste ano. Então, teremos um elenco maior”, disse SB, que também assumiu a coordenadoria do alto rendimento da Metodista.

“Vamos manter 70 ou 80% desse elenco e tentar trazer alguns jogadores, sendo que um ou dois são mais experientes”, disse SB, que não quis falar sobre nomes, já que ainda existem campeonatos em andamento.

Porém, em 2014, o time oscilou. Foi um período de elenco reduzido, contusões e transferência de atletas para a Europa. Em quatro campeonatos disputados, o time conquistou apenas um título e foi eliminado antes das finais em outras duas competições.

O melhor resultado foi nos Jogos Regionais, quando o time levantou a taça após bater o Osasco na final. Já na Liga Nacional, principal competição da modalidade, a Metodista/São Bernardo caiu nas quartas de final após ser derrotado pelo EC Pinheiros.

“O projeto para este ano foi reestruturar o time.

Sabíamos que seria bem difícil em termos de resultado. Mas, se pegarmos os objetivos traçados, hoje a gente pode constatar que foi um ano muito positivo e de muito crescimento para os atletas e comissão técnica”, disse o técnico José Ronaldo, o SB. O ano de 2014 começou diferente para o time do ABC. Acostumado a manter jogadores de seleção brasileira no elenco, a equipe tinha apenas um no início do ano: Chiuffa. Outros nomes que representam o Brasil na modalidade, como Diogo, Henrique, Japa e Vini e Wesley, deixaram a equipe

no começo da temporada para jogar em outros times do país ou na Europa, como no caso de Wesley, atualmente no Porto, de Portugal.

Com um orçamento pequeno em relação aos anos anteriores, a saída foi reformular o elenco e apostar em atletas juvenis, que foram a base do time durante o ano.

A categoria juvenil é para atletas entre 16 e 18 anos de idade. Após os 18 anos, os atletas passam para a ca-

tegoria júnior, última antes da adulta.

“Trazer atletas juvenis para o time adulto foi pular uma etapa do desenvolvimento deles, mas, do mesmo jeito que foi ruim em alguns pontos, foi positivo em muitos outros. Conseguimos ver um desenvolvimento muito grande, e até surpreendente, nesses atletas”, disse SB. Alguns jogadores mais experientes, como Jayson e Renato Pato, seriam os

responsáveis por comandar a equipe dentro da quadra.

Porém os dois sofreram com diversas contusões e atuaram em poucos jogos.

O destaque do ano foi um dos poucos remanescentes: o cubano Carlito, artilheiro do time.

Ao todo, o elenco, que alternou entre 12 até 14 atletas, disputou quatro competições. No Super Paulistão, o time ficou na 4ª colocação.

Na Liga Nacional, eliminado

SB orienta jogadores durante partida decisiva do Campeonato Paulista; SB assumi coordenadoria dos esportes de alto rendimento em 2015

nas quartas de final pelo EC Pinheiros. Nos Jogos Abertos, 2º lugar, após perder para o Taubaté na final. E, nos Jogos Regionais, o único título, depois de vencer o Osasco na final. 

Equipe feminina A EQUIPE feminina de handebol da Metodista/ São Bernardo ainda está na disputa por mais um título no ano. O time é líder da chave A da Liga Nacional, que ainda está na primeira fase, já que teve seu início atrasado. Até o momento, na temporada de 2014, a equipe conquistou o título do Super Paulistão após bater o Santo André na final do Estadual. Já nos Jogos do Interior, as andreenses levaram a melhor, e a Metodista ficou com a prata. 

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De 4 a 12 de Dezembro de 2014

RUDGE RAMOS Jornal da Cidade