Este álbum fotográfico contém 160 páginas com mais de 300 fotografias. Neste modelo, estão apenas algumas páginas. O livro foi dividido em 3 grandes capítulos. A Natureza, onde abordamos o Paraná em seu estado natural, antes da chegada dos primeiros desbravadores. A História, que século a século e no século 20 década a década apresenta a evolução e o desenvolvimento do estado. No capítulo Paraná Hoje são expostos as paisagens, a arquitetura, os costumes e os pontos turísticos do estado.
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ALMANA QUE P ARANÁ ALMANAQUE PARANÁ Fenianos Eduardo F enianos
Edição: Editora Univer Cidade Criação, Texto e Fotos: Eduardo Emílio Fenianos Capa: Ericson Straub Design Programação Visual: Tatiana Kropernicki Ferreira Pesquisa sobre natureza: Eduardo Emílio Fenianos Pesquisa Histórica: Aimoré Indio do Brasil Revisão e Tradução: Paulo Roberto Maciel Santos
Página 97: Foto Comportas de Itaipu - Caio Coronel / Itaipu Página 108: Foto bandeiras no Centro Cívico - Milla Jung / Acervo Univer Cidade Página 150: Foto Vitamina - Henrique Paulo Schmidlin Página 152: Foto Fandango - Prefeitura Municipal de Morretes
Reservados todos os direitos. Proibida qualquer reprodução desta obra por qualquer meio ou forma, seja mecânica ou eletrônica, sem permissão expressa, sob pena de incidir nos termos previstos em lei.
CURITIBA / 2007 1ª edição EDITORA UNIVER CIDADE Rua Presidente Rodrigo Otávio, 813 Alto da XV - Curitiba - PR Fone: 41 3362 3307 editora@urbenauta.com.br
Fenianos, Eduardo Emílio Almanaque Paraná Eduardo Emílio Fenianos. -- Curitiba: Univer Cidade, 2007. 160pp. ; 30 x 23 cm. 1. Paraná (PR) - História - vistas - descrições Paraná (PR) - História - Descrições 1. Título CDD 981.62 CDU 981.62 ISBN: 85-86861-09-X
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FIQUE PARA SEMPRE NA MEMÓRIA DE SEUS PARCEIROS E CLIENTES Neste espaço de 18 x 25,5 cm, considerando as margens padrões, ou de 23 x 30 cm, utilizando a página inteira, em policromia, você apresenta a sua empresa ou o seu produto, optando pela utilização, ou não, de fotos ou imagens. Lembre que oferecendo este álbum fotográfico à seus parceiros, colaboradores e clientes, você estará dando um presente inesquecível. Além disso, ligará sua marca e sua empresa à valorização da cultura, da memória e da história do nosso país.
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12/4/2010, 11:36
AS ÁGUAS O Paraná leva as águas em seu nome. Paraná, na língua Tupi, significa rio. Hoje, o estado é subdividido em duas bacias hidrográficas: a Bacia do Rio Paraná e a Bacia do Atlântico. A Bacia do Rio Paraná, que ocupa 92% do território paranaense, é formada pelos rios que pertencem ao sistema de captação do rio Paraná, todos eles correndo para oeste. Entre os principais estão os rios Paranapanema, Tibagi, Ivaí, Piquiri e Iguaçu. Em território paranaense, o rio Paraná possui uma extensão de 400 km, sendo formado pela
junção dos rios Parnaíba e Rio Grande. Por ser um rio de planalto, favorece a construção de barragens como a Hidrelétrica de Itaipu, inaugurada em 1982. A bacia hidrográfica do Atlântico serve como uma fronteira das águas do Estado, já que os rios desta bacia correm em direção ao Oceano Atlântico. Os principais rios da Bacia do Atlântico são os rios São João, Cubatão, Guaratuba, Serra Negra, Itaqui, Tagaçaba, Cachoeira, Faisqueira, Guaraguaçu e Nhundiaquara.
Nascentes do Rio Iguaçu, no município de Piraquara.
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The W aters Waters Paraná carries water on its name. Paraná, in Tupi, means “river.” Currently, the state is divided into two hydrographic basins: the Paraná River Basin, and the Atlantic Basin. The Paraná River Basin, which occupies 92% of the state’s territory, is made up by rivers that belong to the Paraná River gathering system, all of them running toward the west. Among the main rivers of the basin are the Paranapanema, Tibagi, Ivaí, Piquiri, and the Iguaçu rivers. Within the state’s territory, the Paraná River is 400-kilometers
long, resulting from the junction of the Parnaíba and the Rio Grande rivers. Because it is a mountain river, it favors the building of dams such as the Itaipu, which was inaugurated in 1982. The Atlantic hydrographic basin serves as a water frontier in the state since all of its rivers run toward the Atlantic Ocean. The main rivers of the Atlantic Basin are the São João, the Cubatão, the Guaratuba, the Serra Negra, the Itaqui, the Tagaçaba, the Cachoeira, the Faisqueira, the Guaraguaçu, and the Nhundiaquara rivers.
Sources of the Iguaçu River, in Piraquara.
As Cataratas do Rio Iguaรงu, 1.320km depois.
The Iguaรงu Falls, 1,320 kilometers later.
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Salto S茫o Francisco em Prudent贸polis.
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S茫o Francisco Falls in Prudent贸polis.
Rio Iguaรงu. Ao fundo as Cataratas e a Garganta do Diabo.
Iguaรงu River with the Falls and the Garganta do Diabo on the background.
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A FLORA Basicamente o Paraná apresenta seis tipos de cobertura vegetal, que variam de acordo com as condições de clima, relevo e solo, e da região em que estão localizadas. São elas: a Mata ou Floresta de Araucária, a Mata Atlântica, a Vegetação Litorânea, a Floresta Subtropical, os Campos e os Cerrados. As Matas de Araucária ou Mistas, como também são designadas pelos botânicos, são representadas pelo Pinheiro-do-Paraná (Araucaria angustifolia) a árvore-símbolo do Estado. Este tipo de vegetação ocupa principalmente a
porção central do Estado, acima de 500m de altitude, em regiões onde o clima é mais frio. A Floresta de Araucárias, um bioma complexo que chegou a ocupar 40% da área do estado, abriga espécies vegetais como a imbuia, o xaxim e a canela, assim como espécies animais como a cutia, a gralha-azul, a anta e a onça-pintada. No início do século 21, menos de 5% da floresta de araucária nativa do Estado subsiste. A derrubada para exploração da madeira e o desenvolvimento da agricultura e pecuária foram os principais motivos.
A pinha, fruto do pinheiro e os pinhões, as sementes do pinheiro.
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The Flora Paraná presents six types of vegetation, which vary according to conditions of climate, relief and soil, and the region where it is located. Namely: the Paraná-Pine Forest, the Atlantic Forest, Coastal vegetation, Subtropical Forest, the Prairies, and the Cerrado (a savannah-like vegetation). The Paraná-Pine Forest, or Mixed as they are also known by botanists, are represented by the Paraná-Pine (Araucaria angustifolia), the state’s tree. This type of vegetation occupies mainly the central part of the state at altitudes over 500
meters, in regions where the weather is colder. The ParanáPine Forest, a complex biome that used to occupy 40% of the state’s territory, shelters vegetable species such as the imbuia, fern-trees, and the black cinnamon, as well as animals such as the agouti, the azure jay, the tapir, and the jaguar. In the beginning of the 21st Century, less than 5% of the native Paraná-Pine forests subside. The felling of trees for the exploration of timber and the development of agriculture and pasture for cattle were the main reasons.
Pine cone and the seeds (pinhões) of the Paraná Pine.
Ipê Amarelo e Pinheiro, árvores nativas do Paraná.
Yellow Ipe and Paraná Pine, Paraná's indigenous trees.
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Flores, frutos e plantas do cerrado paranaense.
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Flowers, fruits and plants of the cerrado.
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SÉCULO XVIII Se por um lado a descoberta de grandes jazidas de ouro em outras regiões do país deixou quase desertas as pequenas vilas, por outro representou o desenvolvimento de um novo ciclo econômico: o tropeirismo. Os tropeiros eram comerciantes de gado que cruzavam a região sul em direção à Feira de Sorocaba, principal entreposto de compra e venda de tropas. Com o tropeirismo, surgiram povoamentos, armazéns, invernadas, hospedarias, ferrarias que aqueceram o comércio em cidades como Curitiba, que até então vivia apenas da agricultura e da pecuária de subsistência. Como os percursos eram longos, os tropeiros faziam várias paradas para alimentar a tropa e seu gado, surgindo daí vários núcleos populacionais como Ponta Grossa, Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Porto Amazonas, Castro, Palmeira, Piraí do Sul, Jaguariaíva, e Sengés, entre outros. Em 1768, é construída na Ilha do Mel a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres.
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No mesmo ano, o Tenente Coronel Afonso Botelho de Sampaio e Souza recebe da Coroa Portuguesa a incumbência de ocupar os campos de Guarapuava. Depois de muitos anos e enfrentamentos entre brancos e índios, foi fundado um povoado que veio a se chamar Nossa Senhora de Belém. Portugal pretendia, com isso, assegurar o seu território tanto no litoral como na parte Oeste. Em 1780 é feito o primeiro censo da população paranaense, que contava com 17.685 habitantes.
Eighteenth Century If on the one hand, the discovery of large gold deposits in other regions of the country left the small villages almost deserted, on the other hand it represented the development of a new economic cycle: cattle driving. The cattle drivers, or tropeiros, dealt cattle and crossed the South coming from Rio Grande do Sul, Uruguay and Argentina, towards the Sorocaba Fair, the most important cattle-dealing
and blacksmiths appeared and increased commerce in cities like Curitiba, which until then depended only on agriculture. As the routes were long, the drivers were forced to stop every once in a while to get food for themselves and their cattle, thus several settlements were established, such as Ponta Grossa, Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Porto Amazonas, Castro, Palmeira, Lapa, Piraí do Sul, Jaguariaíva, and Sengés, among others.
outpost. Because of cattle driving, settlements, warehouses, inns,
In 1768, the fort of Nossa Senhora dos Prazeres is built in the Ilha do Mel. In that same year, Lt. Colonel Afonso Botelho de Sampaio e Souza receive orders from the Portuguese Crown to occupy the region of Guarapuava. After several years of skirmishes between Europeans and the natives, a settlement, Nossa Senhora de Belém, was founded. Portugal intended, through this action, to conquer territory on the West at the same time that it protected the coastal area. In 1780, the first census of the population of Paraná is done. The stated counted on 17,685 inhabitants.
Acervo: Coleção Particular.
Acervo: Coleção Marqueses de Bonneval.
Acervo: Coleção Marqueses de Bonneval.
Acervo: Coleção Marqueses de Bonneval.
Imagens das vilas de Castro, Ponta Grossa e Lapa, cidades que progrediram no século XVIII, em função do comércio tropeirista.
Images of Castro, Ponta Grossa and Lapa, towns that flourished in the eighteenth century thanks to cattle driving in Southern Brazil.
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ANOS 80 as maiores enchentes já ocorridas em território paranaense. Ao todo foram sete regiões inundadas. Em outro momento político, o Paraná demonstra sua maturidade na campanha Diretas Já. Um dos primeiros comícios em todo o território nacional acontece em Curitiba, no dia 12 de janeiro de 1984. Em plena Boca Maldita se concentram cerca de trinta mil pessoas. Pela primeira vez, depois de um longo período, foi possível ver no meio da multidão bandeiras de vários partidos. Na madrugada do dia 1º de agosto de 1985 Curitiba foi tomada por torcedores alviverdes que comemoravam a conquista do campeonato brasileiro pelo Coritiba Foot Ball Club. Era a primeira vez que um clube do Estado do Paraná conquistava um campeonato brasileiro. Em 1986 acontece o tombamento da porção paranaense da Serra do Mar.
The Eighties In 1980, Pope John Paul II comes to Brazil. Paraná was one of the few states visited by the pontiff, because of the great number of Polish descendants in the state. It was the largest people concentration ever seen in Curitiba. In a three-day span, the city received around 1 million people. In 1982, José Richa, a politician from upstate, is elected governor by a remarkable amount of votes in the first direct election in 16 years. Also in 1982, the Itaipu floodgates are closed. The electrical power produced in the plant favors the industrial complex located in the Southwest of the state. The lake formed by the dam an estimated area of 1,400 square kilometers, more than half of it in Brazilian territory, including one of the
Paraná’s most cherished tourist spots: the Sete Quedas Falls in the Paraná River. In 1983, the biggest floods ever registered in the state cause severe damage in seven regions in the state. In yet another political even, Paraná shows its maturity hosting pioneer demonstrations for Direct Elections for President on January 12, 1984. Over 30,000 people gathered at the Boca Maldita, waving, for the first time, flags of oncebanned parties. In the dawn of 1985, football fans celebrating the National Championship won by Coritiba Foot Ball Club took the streets of Curitiba. It was the first time a team from the state had won such a championship. In 1986, the portion of the Serra do Mar inside Paraná is declared state patrimony.
Acervo: Edson Galvão.
Em 1980, o Brasil recebe a visita do Papa João Paulo II. O Paraná foi um dos poucos estados brasileiros visitados pelo pontífice, em função do grande número de descendentes de poloneses que o habitam. Foi a maior concentração já vista em Curitiba. Em três dias a cidade recebeu cerca de um milhão pessoas. Em 1982, José Richa, político da região Norte do estado, é eleito governador com uma votação expressiva na primeira eleição direta em 16 anos. Ainda no ano de 1982 são fechadas as comportas de Itaipu. A energia produzida por Itaipu favorece todo o parque industrial localizado na região sudoeste. Com a formação do lago, iniciada em setembro de 1982, uma área estimada em cerca de 1.400 quilômetros quadrados, mais da metade deles em território brasileiro, é inundada, inclusive a atração turística de Sete Quedas, no Rio Paraná. No ano de 1983 são registradas
Imagem das Sete Quedas antes do fechamento das comportas de Itaipu.
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Image of the Sete Quedas Falls prior to the closing of the Itaipu floodgates.
Arrival of attendants to the Mass Pope John Paul II celebrated in Curitiba in 1980.
Acervo: Casa da Memória / Maringá.
Acervo: Ivo Mariano Kropernicki.
Chegada de fiéis para a missa do Papa João Paulo II em Curitiba, 1980.
Vista aérea da região central de Maringá em 1980.
Aerial view of downtown Maringá in 1980.
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SÉCULO XXI o ingresso ao ensino superior. Ao contrário do que ocorrera na década de 1980, quando as chuvas provocaram alagamentos ao longo dos principais rios paranaenses, nos primeiros anos do novo século ocorreram tempestades violentas seguidas de ventos superiores a 80 km por hora que assolaram cidades inteiras. Por outro lado, uma longa estiagem no ano de 2006 provocou racionamento e rodízio na distribuição de água na capital e cidades localizadas na região metropolitana de Curitiba. Em alguns trechos do Rio Iguaçu foi possível atravessar a pé de uma margem a outra, como em São Mateus do Sul e União da Vitória. A estiagem foi tão grande que as imponentes Cataratas do Iguaçu se transformaram em filetes de água escorrendo entre as rochas.
The T wentieth-first Twentieth-first Century In the beginning of the twentieth-first century, Clube Atlético Paranaense becomes the second team in the state to win the
national football championship. In 2003, Paraná celebrated the 150th anniversary of its political and administrative emancipation from São Paulo. The Guaíra Theater and the Public Library of Paraná are declared cultural patrimony of all paranaenses as part of the celebrations. On July 26, 2004, the sesquicentennial of the state’s first law, Act No. 1, was celebrated. This act was passed by Zacarias de Góis e Vasconcelos and determined Curitiba as the capital of the then-newest province in the Brazilian Empire.
An important phenomenon in the beginning of this century happened in education, with several colleges and universities being implemented all over the state. This fact increased the opportunities for people to get higher education. Contrary to what had happened in the eighties, when rains caused floods along the main rivers in Paraná, in the first years of the new century, the rains were scarcer, but when they fell, they did so with a vengeance: violent storms, with winds over 80 kph razed entire towns. On the other hand, a long draught in 2006 forced authorities to ration water in Curitiba and its Metropolitan area. Because of this draught, it was possible to cross some stretches of the Iguaçu River on foot, in locations like São Mateus do Sul and União da Vitória. The draught was so severe that the Iguaçu Falls turned into water threads running among the rocks. Acervo: Editora Univer Cidade.
Ao romper o século XXI o Clube Atlético Paranaense tornou-se o segundo clube de futebol do Estado a sagrar-se campeão brasileiro da primeira divisão. Em 2003, o Paraná completou 150 anos da sua emancipação política e administrativa de São Paulo. O Teatro Guaíra e a Biblioteca Pública do Paraná são tombados como patrimônio cultural de todos os paranaenses em comemoração à data. No dia 26 de julho de 2004 comemorou-se o sesquicentenário da Lei nº 1 do Paraná. Essa lei foi sancionada pelo presidente da província Zacarias de Góis e Vasconcelos e determinou, definitivamente, Curitiba como capital da mais nova província do império brasileiro. Um fenômeno importante a destacar acontece na área da educação, com a implantação de um número bastante significativo de faculdades, centros universitários e universidades espalhadas por todo território do Paraná. Isto aumentou as oportunidades para
Prédio das Secretárias de Estado, no Centro Cívico em Curitiba.
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State administrative building in the Civic Center in Curitiba.
The Guaíra Theater, cultural patrimony of the state of Paraná.
Acervo: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu. Foto de Ney Souza.
Acervo: Editora Univer Cidade.
Teatro Guaíra, tombado como patrimônio cultural do Paraná.
As Cataratas do Iguaçu durante a estiagem de 2006.
The Iguaçu Falls during the draught of 2006.
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AS PAISAGENS Do Canal de Ararapira, no extremo leste do Paraná, às Cataratas do Iguaçu, no extremo oeste; dos Campos de Pinheiros em General Carneiro, no extremo sul do Estado até as cidades que se misturam aos campos no extremo norte, o Paraná é feito de belas paisagens. Misturam-se os campos, os planaltos, as planícies, os vales, as praias e as serras. Misturam-se a natureza intocada e a mão do ser humano que transforma a terra em que vive.
Neste capítulo, temos vistas, visões gerais, paisagens que nos revelam e ajudam a conhecer um pouco mais dos 199.880km2 que formam o Estado do Paraná. São imagens captadas com o olhar de quem está mais preocupado com o caminho do que com a chegada. São imagens captadas com o olhar de quem sabe que para chegar é preciso aprender.
No Norte Novo, a harmonia entre o campo e a cidade. Em primeiro plano, a fazenda. Ao fundo, a cidade de Arapongas. Entre elas, a lavoura que alimenta ambas.
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From the Ararapira Channel, in the far East of Paraná, to the Iguaçu Falls, in the far West; from the Pine Fields in General Carneiro, in the state’s Deep South to cities that mingle with the fields in the far North, Paraná is made of beautiful landscapes. Fields, plateaus, prairies, valleys, beaches and mountains all mingle in the state. Untouched Nature mixed with the human touch that transforms the land they live in. In this chapter, we have views, general views; landscapes that
reveal and help us know the 199,880 square kilometers of the State of Paraná a little more. These are images captured by the look of those who are more concerned with the road than with the destination. They are images captured by the look of those who know that to arrive it is necessary to learn.
In the New North, harmony between the field and the city. In the forefront, the farm. In the background, the city of Arapongas. In between, the crop that feed them both.
A famosa Taça, no Parque Estadual de Vila Velha, é uma formação arenítica do período Carbonífero (cerca de 300 milhões de anos atrás).
The renowned Taça (The Cup), located in the Vila Velha State Park, it is a sandstone formation dated from the Carboniferous period (around 300 million years ago).
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OS CAMINHOS Primeiro foram as trilhas por onde os primeiros desbravadores, seguindo antigos caminhos indígenas, iam atrás de riquezas, desafios ou do simples desejo de descobrir. Depois, no século XIX, vieram as estradas carroçáveis, como a da Graciosa, responsável pelo escoamento da erva-mate, o ouro verde paranaense, para todo o Brasil e o Mundo. Hoje são as rodovias que, além de ligar o Paraná entre si, o unem com outros estados e países. No início do século XXI,
elas já somam cerca de 15.818,18km de vias pavimentadas. Neste capítulo, viajamos pelos caminhos do Paraná. Percorreremos as trilhas mais antigas, as veredas, as ruas, as ruelas, as passarelas, as estradas de chão, as rodovias, os mangues e o canais. Por mar ou terra, pelo asfalto, barro ou areia, aqui estão os principais caminhos que a Expedição Paraná percorreu para desbravar os 199.880km2 do Estado de norte a Sul e de Leste a Oeste.
BR 277, próximo a entrada de Cascavel, região oeste do Estado.
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Pathways First there were the trails by which the first explorers, following the steps of ancient indian trails, sought riches, challenges, or the simple thrill of the discovery. Later, in the nineteenth century, there were the paved roads, such as the Graciosa, responsible for the flow of maté, Paraná’s green gold, to Brazil and the world. Nowadays, there are the highways that, besides integrating Paraná, connect the state to other states and other countries. In the
beginning of the twentieth-first century, they comprise 15,818.12 square kilometers of paved roads. In this chapter, we travel the roads of Paraná. We trek the most ancient trails, the paths, the streets, the alleys, the overpasses, the dirt roads, the highways, the mangroves and the channels. By sea or on land, on the asphalt, dirt or sand, here are the main pathways that the Expedição Paraná traveled to explore the state’s 199,880 square kilometers, from North to South, and from East to West.
BR 277 highway, near the Cascavel access road, in the western region of the state.
Detalhe do Caminho do Itupava, o primeiro acesso entre o litoral e o Planalto de Curitiba.
Detail of the Itupava Path, the first connecting way between the coast and the Curitiba Plateau.
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A ARQUITETURA O que o Paraná é capaz de construir? Qual a sua capacidade de transformar, criar e realizar? Estas são as perguntas que pretendemos responder neste capítulo. Aqui, em imagens, reunimos desde as chamadas grandes obras da engenharia, como é a Usina de Itaipu, até a casa mais simples construída com a técnica repassada de pai para filho ou com a criatividade que a necessidade inspira. Partimos das grandes construções até chegar à construção mais importante para o ser humano que é a sua própria casa. Nesta caminhada, passamos pelas catedrais, pelas igrejas, pelos templos.
Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.
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Nesta caminhada, encontramos as antigas construções, os monumentos, os parques. Nesta caminhada, penetramos nas influências indígenas e européias na arquitetura e no jeito de morar do povo do Paraná. Aqui o barro, a madeira, o cimento, o aço, o ferro, o vidro, o tijolo, a criatividade e a tecnologia revelam a história, a cultura e o jeito de ser paranaenses. Se nos capítulos anteriores vimos que o Paraná é recheado de belezas naturais, neste capítulo observamos o que foi concebido, arquitetado, idealizado e concretizado pelos próprios paranaenses.
Architecture What is Paraná able to build?
What is its capacity of transform, create, and realize? These are the questions that we intend to answer in this chapter. Here, through images, we have gathered everything, from the so-called great engineering works, such as the Itaipu Dam, to the most humble house, built with a father-to-son technology or with the creativity inspired by necessity. We range from great works to the most important work for a sole human being – his or her own house. In this journey, we pass by cathedrals, churches and
temples. In this journey, we find ancient buildings, monuments, parks. In this journey, we penetrate native and European influences both in architecture and the way of living of the people in Paraná. Here clay, wood, cement, steel, iron, glass, bricks, creativity, and technology all reveal History, Culture, and the Paranaenses’ way of life. Whereas in previous chapters we saw that Paraná is filled with natural beauties, in this chapter we observe what has been conceived, devised, idealized, and turned into reality by the Paranaenses themselves.
The Oscar Niemeyer Museum in Curitiba.
Usina Hidrelétrica de Itaipu. Foz do Iguaçu.
The Itaipu Power Plant, Foz do Iguaçu.
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Construções religiosas em diferentes pontos do território paranaense.
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Religious buildings in different places in Paraná.
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A ECONOMIA O Paraná possui o quinto maior PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. Apesar de ser muito conhecido como um "Estado Agrícola" e possuir grande parte do seu território ocupado por plantações, os números apontam para outra realidade. Nesta primeira década do século XXI, em números arredondados, o setor de serviços, força viva nas cidades e metrópoles, representa 45% da economia paranaense. O setor industrial, que sugou muita gente do interior do estado para as regiões metropolitanas das grandes cidades representa 41% da economia do Estado.
Já a agropecuária, tem uma participação de quase 14% desse volume de riquezas produzido. Outro fator importante no desenvolvimento da economia paranaense é a sua boa localização em relação ao Mercosul e facilidade e agilidade no escoamento de sua produção. Devese ainda ter a lembrança de que o Paraná é o maior produtor de energia do país. Neste capítulo, portanto, percorremos os meios como os paranaenses utilizam e administram as riquezas e os recursos físicos, humanos e tecnológicos do território em que vivem.
Com 2.610 metros de cais, o Porto de Paranaguá é o segundo maior do país.
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Paraná owns the fifth biggest GDP (Gross Domestic Product) in Brazil. Despite the fact that Paraná is renowned as a “farm state” and most of its territory is occupied by plantations, the figures point to another reality. In this first decade of the twentieth-first century, in rounded figures, the service sector, living force in the cities and metropolises, has a 45% share in the state’s economy. The industrial sector, which attracted thousands of people to the biggest cities’ metropolitan areas, represents 41% of its economy. Agriculture, on the other hand,
has a share of almost 14% in the volume of produced wealth. Another important factor in the development of the state’s economy is its good location in relation to Mercosur and easiness and agility in the export of its production. It should also be observed that Paraná is the greatest producer of electrical power in the country. Therefore, in this chapter we present the ways people in Paraná use and manage the riches and the physical, human, and technological resources of the land they live in.
The port of Paranaguá, with its 2,610-meters pier, is the second largest in the country.
Utilizando tecnologia de ponta, a Refinaria da Petrobrás, no município de Araucária, já produz biodiesel. Using state-of-the-art technology, the Petrobrás refinery, in the city of Araucária, already produces bio-diesel.
Cultivo de hortaliças na região de Prudentópolis.
Vegetable crops in the region of Prudentópolis.
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O PARANAENSE O Brasil é uma mistura. Aqui somos todos imigrantes, viajantes. Talvez seja esta uma das grandes vantagens de sermos o Novo Mundo. No sul do país, acentua-se a presença do italiano, do alemão, do polonês, do ucraniano, do holandês, do japonês, mas com o detalhe de que nenhum descendente de europeu daqui é igual ao europeu da europa. Ficaram os traços, mas as misturas e a influência do vento, das águas, das terras brasileiras e dos próprios brasileiros criaram um novo povo. No Paraná, a isto chamamos de
paranaense, um povo que tem como jeito de ser o jeito de não ter nenhum jeito específico de ser. Uns são acanhados, outros extrovertidos. Alguns falantes, outros calados. Sabemos que há um Paraná, mas fica a pergunta: Qual será o Paranaense? Neste capítulo, viajamos pela face, pela alma, pelos hábitos, pelos costumes e pelas criações do povo paranaense, para tentar descobri-lo, desvendá-lo e revelar a ele mesmo o que nem mesmo ele sabe sobre si mesmo.
Tempo para um "Bom Dia" tranqüilo no interior do Paraná.
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Brazil is a melting pot. Here, each and every one of us is an immigrant, a traveler. Maybe this is one of the greatest advantages of us being the New World. In the south of the country, the presence of the Italians, the Germans, the Poles, the Ukrainians, the Dutch, the Japanese, is stressed, but with the detail that no European descendant in here is like the Europeans in Europe. The features remained, but the mixture and the influence of the wind, the waters, the Brazilian lands, and of Brazilian
themselves, have created a new people. In Paraná, we call this a Paranaense, people whose way of being is not having any specific way of being. Some are bashful, other extroverted. Some are talkative, others are silent. We know that there is a Paraná, but the question remains: Who is the Paranaense? In this chapter, we travel by the faces, the soul, the habits, the customs, and the creations of the Paranaense people, to try and discover them, figure them out, and reveal to them what they don’t even know about themselves.
It’s time for a friendly “good morning” in countryside Paraná.
Momento de dança tĂpica ucraniana.
A moment during a typical Ukrainian dance.
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