Almanaque Rio de Janeiro

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Este álbum fotográfico contém 176 páginas com mais de 300 fotografias. Neste modelo, estão apenas algumas páginas. O livro foi dividido em 3 grandes capítulos. A Natureza, onde abordamos a cidade em seu estado natural, antes da chegada dos primeiros desbravadores. A História, que século a século e no século 20 década a década apresenta a evolução e o desenvolvimento da cidade. No capítulo Rio de Janeiro Hoje são expostos as paisagens, a arquitetura, os costumes e os pontos turísticos da cidade.



EXPEDIÇÕES URBENAUTA RIO DE JANEIRO Eduardo Fenianos Edição: Editora Univer Cidade Criação, Texto e Fotos: Eduardo Emílio Fenianos Programação Visual: Tatiana Kropernicki Ferreira Estagiária: Nayane Bindi Nascimento Pesquisa sobre natureza e história: Eduardo Emílio Fenianos Revisão e Tradução: Ralph Miller Jr.

Reservados todos os direitos. Proibida qualquer reprodução desta obra por qualquer meio ou forma, seja mecânica ou eletrônica, sem permissão expressa, sob pena de incidir nos termos previstos em lei.

Pessoas fotografadas nesta obra, que não foram contactadas previamente, favor entrar em contato com a editora pelo email editora@urbenauta.com.br

Este livro foi impresso seguindo as novas regras ortográficas, conforme acordo aprovado pelo Decreto Legislativo número 54 de 18 de abril de 1995.

SÃO PAULO / 2009 1ª edição

EDITORA UNIVER CIDADE Rua Presidente Rodrigo Otávio, 813 Alto da XV - Curitiba - PR Fone: 41 3362 3307 Rua Alfredo Mendes da Silva, 395, apto 163, torre 2 Vila Sônia - São Paulo - SP 0800 600 7879 Contato: editora@urbenauta.com.br Dados internacionais de catalogação na publicação Bibliotecária responsável: Mara Rejane Vicente Teixeira

Fenianos, Eduardo Emílio, 1970 Expedições Urbenauta Rio de Janeiro / Eduardo Emilio Fenianos ; revisão e tradução: Ralph Miller Junior Univer Cidade, 2009. 176p. : principalmente il. ; 23 x 30 cm. ISBN: 978-85-86861-19-2 1. Rio de Janeiro (RJ) - Descrições e viagens - Obras ilustradas. I. Título.

CDD (22a ed.) 918.154


FIQUE PARA SEMPRE NA MEMÓRIA DE SEUS PARCEIROS E CLIENTES Neste espaço de 18 x 25,5 cm, considerando as margens padrões, ou de 23 x 30 cm, utilizando a página inteira, em policromia, você apresenta a sua empresa ou o seu produto, optando pela utilização, ou não, de fotos ou imagens. Lembre que oferecendo este álbum fotográfico à seus parceiros, colaboradores e clientes, você estará dando um presente inesquecível. Além disso, ligará sua marca e sua empresa à valorização da cultura, da memória e da história do nosso país.

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12/4/2010, 11:36


A FLORA Menos de 10% da vegetação original que cobria o território do atual município do Rio de Janeiro estão preservados. Muito dessa vegetação foi devastado, principalmente durante os séculos XVIII e XIX, para plantações de cana-deaçúcar e café. De maneira bastante resumida e didática podemos dividir a vegetação que cobria - e cobre - o Rio de Janeiro entre as formações de Mata Atlântica, de restinga e os manguezais. Vamos a elas. A Mata Atlântica Segunda maior formação florestal do Brasil, perdendo ape-

nas para a Floresta Amazônica, ela cobre as montanhas e encostas voltadas para o mar, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Também é chamada de Floresta Tropical Úmida. Em seu estrato inferior predominam árvores de pequeno porte e uma vegetação rasteira. Já em seu estrato superior, estão as árvores de grande porte, como perobas, palmitos, ipês e cedros. Suas folhas são largas para facilitar a transpiração num lugar quente e úmido. No Rio de Janeiro, ela está presente principalmente no Parque Nacional da Tijuca.

Formação de Mata Atlântica junto à Pedra do Leme.

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The Flora Less than 10% of the original vegetation that covered the territory of the current city of Rio de Janeiro is preserved. Much of that vegetation was devastated, especially during the eighteenth and nineteenth centuries, for sugar cane and coffee plantations. In a very brief and didactic way, we can divide the vegetation that covered - and covers - Rio de Janeiro into the Atlantic Forest, marshland and the salt marsh formations. Let’s take a look at them. Atlantic Forest The A tlantic F orest

in Brazil, losing only to the Amazon Rainforest, it covers the hills and slopes facing towards the sea, from Rio Grande do Norte to Rio Grande do Sul. It's also called the Humid Tropical Forest. In its lower stratum, predominate small trees and underbrush. In the upper stratum are the tall trees, such as peroba, palm trees, ipê and cedar. Their leaves are wide to facilitate the transpiration in a hot and humid environment. In Rio de Janeiro, it is present mainly in the Tijuca National Park.

Second largest forest formation

Atlantic Forest formation by Pedra do Leme.


No Alto da Gávea, o Parque da Cidade é um espaço de preservação da Mata Atlântica carioca. At Alto da Gávea, the City Park is a preservation area for Rio’s Atlantic Forest.

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SÉCULO XIX limpeza das ruas da cidade. Em 1810, o principal esporte carioca é o turfe. Em 1811, o Jardim Botânico começa a ser organizado e, em 1817, gôndolas e diligências públicas já cruzam as principais ruas. Em 1821, o número de habitantes já ultrapassara 100.000. Em 1824, a Rua Direita é organizada em dois sentidos, ou mãos, e suas casas são numeradas. Dez anos depois, o Rio ganhava seu primeiro Código de Posturas Urbanas. Apesar disso, ainda na metade do século, suas ruas são estreitas, esburacadas e com o esgoto correndo a céu aberto. O resultado é uma epidemia de febre

Nineteenth Century Beginning of the nineteenth century. The São Bento, Santo Antônio, Castelo and Conceição hills limit Rio de Janeiro’s urban area. Coffee crops now dominate the Tijuca Forest region, which already has its native forest devastated. In 1808, with the arrival of the Royal Family and about 10,000 people, the city is transformed. Many homes are seized to house the newcomers. At that time Rio had about 50,000 inhabitants. Several public organizations, such as the Bank of Brazil and the Military Police of Rio de Janeiro, start to operate. The

Royal Printing and street cleaning in the city also begin. In 1810, the main sport in Rio is horse racing. In 1811, the Botanical Gardens are organized and in 1817, gondolas and public stagecoaches operate in the main streets. In 1821, the number of inhabitants had already exceeded 100,000. In 1824, the Direita Street is organized in two directions, or lanes, and its houses are numbered. Ten years later Rio was awarded its first Urban Postures Code. Nevertheless, in the middle of the century, its streets are still narrow, bumpy and the sewerage runs in the Acervo: Museu Nacional de Belas Artes

Início do século XIX. O espaço urbano do Rio de Janeiro é limitado pelos Morros de São Bento, de Santo Antônio, do Castelo e da Conceição. A região da Floresta da Tijuca, já com sua mata nativa devastada, é dominada por cafezais. Em 1808, com a chegada da Família Real e cerca de 10.000 pessoas, a cidade se transforma. Muitas casas são tomadas para abrigar os recém-chegados. Nessa época o Rio contava com cerca de 50.000 habitantes. Várias organizações públicas, como o Banco do Brasil e a Polícia Militar do Rio de Janeiro, passam a funcionar. Também têm início a Imprensa Régia e a

Largo da Carioca em 1816. Óleo sobre tela, de Nicolas Antoine Taunay.

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Largo da Carioca in 1816. Oil on canvas, by Nicolas Antoine Taunay.


Catete area seen by Thomas Ender, between 1817 and 1818.

Aqueduto da Carioca – Século XIX.

Carioca Aqueduct – nineteenth century.

Acervo: Fundação Biblioteca Nacional

Acervo: Academia de Belas Artes de Viena

Região do Catete vista por Thomas Ender, entre 1817 e 1818.

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ANOS 10 passou a ser chamada de Rio Branco. Nela, os cariocas fazem o seu footing durante o dia e suas festas durante a noite. No mesmo ano, no dia 27 de outubro, é inaugurado o Bondinho do Pão de Açúcar. Uma das vistas mais belas do mundo, a da Baía de Guanabara, não seria, a partir de então, um privilégio único dos alpinistas. As linhas de bonde da Gávea e de Ipanema também passam a atender o Leblon, em 1915, ano em que se inicia o traçado da Avenida Niemeyer. No ano seguinte, os cariocas ficam admirados com a atitude do prefeito Amaro Cavalcanti que, por meio de uma lei, definiu horários para frequentar a praia. Já com os primeiros automóveis circulando em suas ruas, a cidade chega a 1920 com 1.157.873 habitantes.

The 1910 decade With around 850,000 inhabitants, Rio de Janeiro entered the decade as the most populous city in Brazil, followed by São Paulo, with 375,000 inhabitants. On November 16, 1910, one day after Marshal Hermes da Fonseca took over as president of the Republic, the city was the scene of the Revolta da Chibata (the Whip Uprising), a protest movement against corporal punishments and the poor working conditions for members of the Navy, who took a few ships that were anchored in the Guanabara Bay. The sailors killed the responsible for the punishments. Initially, the government accepted the demands, but by the end of that year, many rebels had been shot and some 250 sailors were exiled in Acre. The most elegant and eventful meeting point in the city was

Central Avenue, named Rio Branco in 1912. Here, the Cariocas did their footing during the day, and had their parties during the night. This same year, on October 27th, the streetcar to the Sugar Loaf was inaugurated. From then on, one of the most beautiful sights in the world, that one of the Guanabara Bay, would no longer be a sole privilege for climbers. The streetcar lines of Gávea and Ipanema also started to serve Leblon in 1915, the year in which the Niemeyer Avenue started to be built. The following year, the Cariocas were surprised with the attitude of mayor Amaro Cavalcanti who, by means of a law, set schedules for people to go to the beach. With the first cars circulating in its streets, the city arrives in 1920 with 1,157,873 inhabitants. Imagem reproduzida do livro O Rio de Janeiro de Ontem no Cartão Postal 1900 - 1930

Com cerca de 850.000 habitantes, o Rio de Janeiro iniciou a década como a mais populosa cidade do Brasil, seguida por São Paulo, com 375.000 habitantes. Em 16 de novembro de 1910, um dia após a posse do Marechal Hermes da Fonseca como presidente da República, a cidade foi palco da Revolta da Chibata, movimento de protesto contra os castigos corporais e as más condições de trabalho dos membros da Marinha, os quais tomaram algumas embarcações ancoradas na Baía de Guanabara. O responsável pelos castigos foi morto pelos marinheiros. De início, o governo acatou as reivindicações, mas, até o final daquele ano, muitos rebeldes foram fuzilados e cerca de 250 marinheiros foram exilados no Acre. O mais elegante e agitado ponto de encontro da cidade era a Avenida Central, que em 1912

Inaugurada em 1915, a ponte pênsil Almirante Alexandrino de Alencar unia a Ilha das Cobras ao continente. Inaugurated in 1915, the suspension bridge Almirante Alexandrino de Alencar united Ilha das Cobras to the mainland.

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Cable car that linked Morro da Urca to the Sugar Loaf in 1912.

Praça Floriano em 1915.

Floriano Square in 1915.

Imagem reproduzida do livro O Rio de Janeiro de Ontem no Cartão Postal 1900 - 1930

Acervo Cia. Caminho Aéreo Pão de Açúcar - Museu Aberto do Bondinho do Pão de Açúcar

Bondinho que ligava o Morro da Urca ao Pão de Açúcar em 1912.

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PAISAGENS No Rio de Janeiro, as leis de trânsito estão erradas. A velocidade máxima permitida para trafegar na cidade deveria ser de 2 km/h. Para que a pressa e a correria do dia-a-dia não nos impedissem de ver o que está à nossa volta. No Rio, basta olhar para o lado, ou para cima, para nos depararmos com imagens que merecem ao menos dez minutos de atenção, de admiração, de reflexão. Neste capítulo, é esta a nossa missão. Andar com calma, sobrevoar, navegar, olhar para cima, para os lados, para baixo,

para dentro, buscar novos ângulos desta cidade que é, às vezes construída, às vezes esculpida. Nela temos vistas, visões gerais e paisagens que nos ajudam a conhecer um pouco mais dos 1.182,30 km² que formam o município do Rio de Janeiro. Aqui temos o resultado de um trabalho em que, juntos, ser humano e natureza foram engenheiros e arquitetos. Entre o mar e a montanha, entre a água e a terra, entre o azul e o verde, entre o céu e nós, aqui temos o Rio de Janeiro.

Entre o mar e a montanha, o Rio de Janeiro.

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Landscapes In Rio de Janeiro, traffic laws are wrong. The speed limit for traveling the city should be 2 km/h. So that haste and the daily rush wouldn’t prevent us from seeing what’s around us. In Rio, it’s enough to look to your side, or up, to find images that deserve at least ten minutes of attention, admiration, reflection. This is our mission in this chapter. Walk calmly, fly over, sail, look upwards, sideways, down, inside, search new angles of this city that is sometimes

built, sometimes carved. Here we have views, general visions and landscapes that help us know a little more of the 1,182.30 km² that form the city of Rio de Janeiro. Here we have the result of a work in which, together, humans and nature were engineers and architects. Between the sea and the mountains, between water and earth, between blue and green, between the sky and us, here we have Rio de Janeiro.

Between the sea and the mountains, Rio de Janeiro.


Vista aérea de parte da Zona Sul e da Baía de Guanabara.

Aerial view of part of the South Zone and of the Guanabara Bay.

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De cima para baixo: anoitecer no Aterro do Flamengo e regi達o do aeroporto Santos Dumont, vista noturna da Favela do Vidigal e a Lagoa Rodrigo de Freitas durante os festejos natalinos. From top to bottom: Nightfall at the Aterro do Flamengo and the region of the Santos Dumont airport, night view of Favela do Vidigal, and the Rodrigo de Freitas Lagoon during Christmas celebrations.

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Entardecer em Ipanema.

Sunset in Ipanema.

Vista noturna da Comunidade da Rocinha.

Night view of the Rocinha Community.

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Luzes do final do dia abenรงoam o Cristo.

End-of-day lights bless the Christ.

Nuvens abraรงam o Cristo.

Clouds embrace the Christ.


Sol se pĂľe Ă s margens do Cristo Redentor.

Sun sets down on the banks of Christ the Redeemer.

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Avenida Infante Dom Henrique.

Ponte Rio-Niter贸i.

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Infante Dom Henrique Avenue.

Rio-Niter贸i Bridge.


Avenida Atl창ntica.

Atl창ntica Avenue.

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Acesso ao Pão de Açúcar.

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Access to the Sugar Loaf.


Cariocas voam. Cariocas fly.

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À esquerda, o Paço Imperial. À direita, o Palácio Tiradentes.

On the left, the Imperial Palace. On the right, the Tiradentes Palace.

Edifício Francisco Serrador e Cine Odeon se encontram na Cinelândia.

Building Francisco Serrador and Odeon Cinema meet at Cinelândia.


Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã.

Stadium Jornalista Mario Filho, known as Maracanã.

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Lustre do Museu da RepĂşblica.

Chandelier in the Republic Museum.

Real Gabinete portuguĂŞs de leitura.

Portuguese Royal Chamber of reading.


De cima para baixo: Ilha Fiscal, Palรกcio Guanabara - sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro e Quinta da Boa Vista. From top to bottom: Ilha Fiscal, Guanabara Palace - seat of the Government of the State of Rio de Janeiro and Quinta da Boa Vista.

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O POVO Carioca. A palavra vem do tupi-guarani kari (branca) + oca (casa). Foi criada pelos índios que dominavam a região onde o Rio de Janeiro foi erguido, quando os primeiros desbravadores vieram, construindo suas moradias para assegurar que estivessem presentes ali. Mas, quem é o carioca? Uns o definem doce, alegre, falante, hospitaleiro, camarada. Outros o dizem enfezado. O difícil é ver um carioca passar em branco. Talvez exista um carioca de cada jeito, como se este fosse uma obra a ser interpretada, ou um conjunto de combinações

matemáticas, climáticas, espirituais. Para desvendá-lo, puxe uma conversa, vá ao Maracanã, suba o morro, tome um ônibus, peça uma informação, mergulhe na cultura, observe os hábitos, jogue vôlei ou futevôlei na praia, trabalhe com ele, vá a um pagode, participe de um bloco no carnaval, tome um táxi e converse com o taxista, ande de ônibus, vá ao subúrbio, pare em um boteco, escute-o falar como se fosse uma música do Tom Jobim e aprenda que, além de belas paisagens, o Rio, acima de tudo, tem cariocas.

Cariocas iniciam mais um dia de trabalho.

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The P eople People Carioca. The word comes from the Tupi-Guarani kari (white) + oca (house). It was created by the Indians that dominated the region where Rio de Janeiro was built, when the first pathfinders arrived and built their houses to ensure they were present there. But who are the Cariocas? Some define them as sweet, cheerful, talkative, friendly: buddies. Others say they’re angry. The difficult thing is to see a carioca be blank. Perhaps there is only one carioca of each kind, as if they were works to be interpreted, or sets of mathematical, climatic,

Cariocas starting for another workday.

spiritual combinations. To unravel them, try a conversation, go to Maracanã, go up the hill, take a bus, ask for a piece of information, immerse yourself in their culture, observe their habits, play volleyball or footvolley on the beach, work with them, go to a pagode, be part in a carnival parade, take a taxi cab and talk with the driver, ride a bus, go to the suburbs, stop at a bar, hear them talk as if it was a music by Tom Jobim and learn that, besides the beautiful scenery, Rio, above all, has Cariocas.


No colo do Brasil, junto ao bairro da Tijuca, confidências cariocas.

In Brazil’s bosom, close by the Tijuca neighborhood, Carioca confidences.

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Diferentes formas do carioca curtir a praia.

Different Carioca ways to enjoy a beach.

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ORÇAMENTO:

Para compras de 50, 100, 200, 500, 1000 ou outras quantidades, consulte-nos. Para mais informações e orçamentos: editora@urbenauta.com.br 41 3362 3307 0800 600 7879


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