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Dilma Barrozo
RESISTÊNCIA
a verdade não é o que está na vida que escolhem pra mim não é essa coisa tão terrena é aquilo com que sonho mesmo quando o sonho me parece distante demais ou impossível
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o livro que escrevo é vivo ele não se solidifica como asfalto quando esfria em minha terra afegã ele não se cala quando não posso falar ele se movimenta e modifica comigo
a coragem no ato de viver sob tantos panos ordens e danos e a coragem no ato de pensar camuflam um aparente subjugo são duas fases duas faces muito distantes e ao mesmo tempo tão próximas
palavras e silêncios são textos pra mim mesmo que por não saber ainda não os possa ler creio no dia que virá rompendo tudo que me limita creio na força que um dia surgirá de dentro de mim e de companheira a companheira passará de mão em mão e se fará poder, luta e resistência na ânsia de conhecimento e liberdade