eUAU Edicao07

Page 1

P13

PERFIL Eng. Pedro Pissarra

P19

TRUQUES E DICAS Blocos Dinâmicos em AutoCAD

P22

EM DESTAQUE Solução CADVault

Amplificar Talento

ASEP Engineering

Gabinete de Engenharia Um Caso de Sucesso NormaCAD

Territórios Digitais Introdução aos SIG

Arquitectura: Um novo Humanismo? I Have a Dream

Edição 07 Bimestral - Janeiro 2010 www.tecad.pt

Magazine Digital eUAU! - Janeiro 2010


www.tecad.pt Certificação A TECAD é certificada em sistemas informáticos e soluções para projecto,

Consultoria

Normalização de Projecto Implementação BIM Projecto Colaborativo

integrando na sua equipa um conjunto

Sistemas de Informação

de profissionais altamente qualificados

Acordo Empresarial Microsoft

e com vasta experiência na implementação

Financiamento de Projectos

de soluções tecnológicas.

Integração Soluções Autodesk

Como principais intervenientes no processo produtivo da empresa, são objecto de uma constante selecção e qualificação, com utilização

Formação

AutoCAD 2D/ 3D Revit Architecture/ Revit MEP

extensiva do tipo de soluções

AutoCAD Civil/ AutoCAD Map 3D

comercializadas, garantindo elevada

3D Studio Max

qualidade e inovação em serviços

Normalização

de consultoria e de formação.

Portfolios Digitais

A TECAD é certificada

Sustentabilidade

nos equipamentos e aplicações

Protecção de Projecto

que comercializa e implementa, pelas empresas que representa, incluindo a Autodesk, Adobe, Hewlett Packard, Microsoft, Cadlock, Symantec, McAfee.

Sistemas Informáticos

Servidores Workstations Plotters, Impressoras Redes Informáticas

Nos nossos quadros estão integrados

Suporte Técnico Manutenção Preventiva

profissionais com certificação MCS

Protecção de Sistemas Informáticos

Microsoft Certified Systems.

Integração Sistemas Microsoft

Inovação A TECAD tem desenvolvido um trabalho de investigação

Software

e optimização de métodos,

AutoCAD/ AutoCAD LT Revit Architecture/ Revit MEP/ Ecotect Analysis AutoCAD Civil 3D/ AutoCAD Map 3D

suportado pelo desenvolvimento

3D Studio Max/ Navisworks

de ferramentas normalizadas

Buzzsaw

e adição permanente de conteúdoS

NormaCAD/ NormaBIM

e funcionalidades, afirmando-se

CadVault

no mercado profissional

Adobe/ Microsoft/ McAfee/ Symantec

como uma das melhores empresas portuguesas de tecnologias de projecto.

fazemos bem surpreendemos pela excelência

O vasto número de implementações de soluções tecnológicas, com um elevado grau de satisfação dos seus Clientes, comprova a sua eficiência e empenho em cumprir objectivos, ultrapassando as melhores expectativas.

Certificação

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Referências

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Editorial03

Sumário Parabéns eUAU!

P04 Perspectivas Notícias breves

Dedico esta edição ao 1º aniversário da eUAU! Traçámos no último ano um percurso de actuação sustentado num fantástico trabalho de equipa. O ano 2009 foi um ano particularmente difícil, com uma enorme carga de stress, agravado pela instabilidade e fragilidade dos Arq. Vânia Guerreiro mercados em que actuamos. Direcção Editorial Considerámos necessária vguerreiro@tecad.pt a existência desta magazine, pois somos pioneiros na partilha do conhecimento global, na divulgação do que de bom se faz no nosso país, com novidades e destaques, apresentação de casos de sucesso dos nossos clientes e parceiros, artigos de índole técnica, tecnológica, especializada e sobretudo informação essencial para os nossos leitores. Entre outros factores, o que nos tem diferenciado é a nossa forte capacidade de comunicar com os clientes e parceiros, inovar, criar e exercer uma actividade catalisadora do seu desempenho. O feedback no final de 2009 foi altamente positivo. Superámos todas as expectativas. Fizemos bem. Surpreendemos pela excelência. Respondemos de forma superior a todas as exigências, e o resultado é este: a nossa magazine eUAU! passa a ser editada também em suporte papel. Destacamos nesta edição as novas rubricas “Territórios Digitais”, “Arquitectura: Um Novo Humanismo?” e “Espaços de Conforto” dos nossos mais recentes colaboradores residentes, o Dr. Luis Baptista, o Arq. Levi Dacosta e o Eng. Nuno Lourenço respectivamente, o caso de sucesso da implementação NormaCAD na ASEP e ainda vários documentos técnicos e informativos relacionados com sistemas informáticos, software, gestão, fiscalidade, comunicação, entre outros. Finalmente, aproveito para vos desejar um magnífico Ano 2010!

P06 Ambiente e Sustentabilidade Paredes Trombe-Michel P08 Territórios Digitais Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica P10 B.I. ASEP Engineering Caso de sucesso NormaCAD P13 Perfil Eng. Pedro Pissarra P14 Arquitectura: Um novo Humanismo? «I have a dream» - Martin Luther King P15 Ficha Técnica AutoCAD Civil 3D Criação de Superficies Parte 3 P16 Ficha Técnica REVIT MEP Alinhamento de condutas P17 Ficha Técnica REVIT Architecture Paredes cortina (Curtain Walls) P18 Ficha Técnica Sistemas de Informação Licenciamento Microsoft P19 Truques e Dicas Blocos dinâmicos em AutoCAD P22 Em Destaque Solução CADVault P24 A Cor dos Números O SNC e o Justo Valor P26 Laboratório O que é um servidor? P27 Espaços de Conforto LG - Life’s Good P28 Eventos Ecobuild - Março 2010 P29 Ferramentas de Arquitecto ArqLIFT: Aplicações para o AutoCAD e AutoCAD Architecture

Ficha Técnica

P30 Comunicar Falar em Público

A eUAU! é uma revista online e bimestral com o objectivo de divulgar conhecimento e informação de actualidade, a todos os profissionais nas áreas de arquitectura, engenharia, construção e território. A informação contida nesta revista poderá ser reproduzida somente com uma autorização prévia da TECAD. A informação relativa aos produtos está sujeita a alterações e/ou actualizações. Coordenação: Álvaro Sardinha Direcção Editorial: Vânia Guerreiro Design e Paginação: Pedro Silva Marketing e Comunicação: Luísa Duarte Colaboração: Abel Prada, Ana Ferreira, Carlos Bruno, Duarte Miranda, Gabriel Serra (Gestec), Helena Santos, Joana Andrade, João Santos (QualiCAD), Levi Dacosta, Luís Baptista, Maria José Cunha, Nuno Lourenço (LG Electronics), Paula Ruivo, Pedro Aroso, Sérgio Antunes Magazine Digital eUAU! - Janeiro 2010

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Perspectivas04

Zelamos pelo desconforto que alimenta

Special Prize 2009 – Innovation and Creativity Resultado de um fantástico trabalho de equipa a TECAD recebeu este ano o Prémio “Inovação e Criatividade” atribuído pela Autodesk/Datech.

a criatividade e inovação

Fonte: TECAD

Os nossos Valores Em primeiro lugar e em cada momento, queremos o sucesso dos clientes Respeitamos e apoiamos os nossos pares, as nossas equipas

Respiramos responsabilidade, franqueza, integridade, transparência e humildade Fazemos bem, surpreendemos pela excelência O nosso nome é TECAD, Se podíamos viver sem os pequenos mimos dos nossos clientes? Poder podíamos, Mas não era a mesma coisa!

“Bom dia Helena, Muito obrigado pela ajuda rápida e eficiente.” Arq. Gilberto Oliveira CAL30 Arquitectos

“Eng. Álvaro Sardinha

Novo Regulamento de Quotas na Ordem dos Arquitectos A OA divulgou o seu novo Regulamento de Quotas da Ordem que traz benefícios aos sócios a partir de 1 de Janeiro de 2010. Esclarecimentos sobre o novo regime em www.oasrs.org Fonte: Ordem dos Arquitectos

...agradeço a sua amabilidade e profissionalismo em todo o processo.” Arq. José-Augusto Rodrigues

“Caros, Recebi a eUAU! de Natal e está muito boa! Parabéns à directora editorial e a toda a equipa!” Arq. Rui Oliveira Techdata/Datech

Valor do metro quadrado em 2010 Foi publicada no Diário da República a Portaria 1456/2009, diploma que fixa o valor médio de construção por metro quadrado a vigorar no decorrer do presente ano. Segundo o referido diploma, é fixado em 482,40€ o valor médio de construção por metro quadrado, para efeitos do artigo 39.° do CIMI, a vigorar no ano de 2010. Fonte: Diário da República Electrónico

“...é com muito agrado que vos transmito que

“A revista têm muito boa apresentação gráfica,

Parque Escolar lança em Janeiro concursos para 25 escolas secundárias A empresa Parque Escolar lança ao longo do mês de Janeiro os primeiros 25 concursos das novas 100 escolas secundárias que em 2010 vão entrar em fase de obra. “Neste momento há 400 novos centros escolares a serem construídos para que Portugal se possa orgulhar de ter as escolas públicas como centros de excelência na arquitectura, no apetrechamento e possam constituir espaços de futuro e não espaços do passado”, declarou José Sócrates.

gostei muito, os meus parabéns!”

Fonte: Jornal Construir

os comentários de resposta sobre a eUAU! não podiam ser melhores.” Eng. Elsa Ferreira SMAS de Sintra

“Foi com surpresa e agrado que recebi aqui o vosso exemplar da eUAU!. Os meus parabéns a toda a equipa pela publicação, cheia de artigos interessantes, úteis e todavia sucintos.” Arq. Joaquim Agostinho SAIP

Arq. Hélder Nascimento Espaço de Arquitectura

“Equipa TECAD, Conforme combinado aqui vai a imagem do vosso Award. Parabéns, é bem merecido!” Celia Sena Techdata/Datech PUBLICIDADE

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Empresas apresentam resultados de testes extensivos e novos processos de trabalho na área de Rapid Energy Modeling na Greenbuild Expo A Autodesk e a ICF International, empresa global de serviços profissionais que estuda as alterações climáticas, lançaram um estudo que apresenta um conjunto de novas técnicas, denominado por “Rapid Energy Modelling”, desenvolvidas para melhorar a eficiência energética dos edifícios, considerados os maiores poluidores mundiais. As conclusões foram reunidas num relatório de pesquisa conjunta intitulado “Rapid Energy Modeling for Existing Buildings: Testing the Business and Environmental Potential Through an Experiment at Autodesk” apresentado na Greenbuild Expo. Fonte: Autodesk

Pavilhão de Portugal na Expo 2010 - Xangai O edifício conta com uma área de 2000m2, e “uma fachada revestida de cortiça - material nacional, reciclável e ecológico”. Orçado em três milhões de euros, o projecto é da autoria de Carlos Couto, arquitecto estabelecido em Macau, e a execução fica a cargo de um consórcio liderado pela PAL Asiaconsult, empresa seleccionada na sequência da consulta efectuada pela Participação Portuguesa. O Pavilhão de Portugal vai mostrar ao mundo as relações históricas entre Portugal e a China. Fonte: Jornal Construir

Livros gratuitos na OASRS A Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos está a dar livros aos arquitectos que se desloquem à sede nacional em Lisboa. As edições disponíveis encontram-se na entrada do edifício e podem ser levantados por todos os arquitectos interessados. Fonte: Ordem dos Arquitectos

1,4 milhões em redes sociais Os dados mais recentes do estudo Bareme Internet, que foi editado recentemente,


Polegares05 Não existe uma forma mais segura de arruinar o investimento num novo negócio do que avaliá-lo pelos lucros gerados, e não pelo conhecimento acumulado. Gary Hamel

O modo de iludir a armadilha do mercado é apelar ao ser humano emocional e não ao racional. A nossa era é emocional. Os nossos sentidos estão a fazer horas extraordinárias. O novo campo de batalha competitivo não gira em torno do motor ou do ar condicionado, mas do design, da garantia, do serviço pós-venda, da imagem e da oferta de financiamento. Inteligência e intangíveis. Emoções. E, evidentemente, pessoas. Kjell Nordstrom & Jonas Ridderstrale

contabilizam no Continente 1,4 milhões de portugueses que costumam aceder a redes sociais. O relatório anual de 2009 do Bareme Internet, que foi recentemente lançado, contabiliza 1.360 mil indivíduos que costumam aceder a comunidades virtuais/ redes sociais. Este valor representa 16.4% do universo composto pelos residentes no Continente com 15 e mais anos.

Fonte: Micrograf/Datech

O Hi5 é o principal site acedido, por 15.9% dos portugueses. A uma distância assinalável surgem o Facebook, acedido por 2.6% e o My Space, por 1.4% dos portugueses. Fonte: Marktest

O devir está problematizado e assim ficará para sempre. Estamos nesta aventura incerta, e cada dia os acontecimentos que surgem no mundo indicam-nos que estamos na noite e nevoeiro, porque entrámos na era na qual existem múltiplas e incessantes acções entre todas as partes da Terra, que dizem respeito a toda a humanidade. Creio que hoje seria necessário dizermos: sejamos irmão porque estamos perdidos, perdidos num pequeno planeta dos arredores de um sol suburbano de uma galáxia periférica de um mundo privado de centro. Edgar Morin

de Distribuição, em todos os países. A decisão vem na sequência de um período de expansão do negócio da Tech Data, a nível de distribuição de software, em países como a Alemanha, Áustria, Suiça e Irlanda. Estas aquisições alargaram para 13 o número de países onde a Tech Data tem uma presença significativa no mercado de software para projecto. Ernest Quingles, Country Manager da Tech Data clarifica, “Na realidade trata-se apenas de uma alteração a nível de designação comercial pois a Datech já operava em Portugal como Micrograf. Esta alteração não representa qualquer mudança a nível organizacional e/ou operacional. O foco do negócio, a relação e proximidade com o cliente mantêm-se.”

APEMIP satisfeita com análise que aponta Portugal como mercado europeu com maior potencial para se investir A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (APEMIP) mostra-se satisfeita com a conclusão de uma análise do jornal americano International Herald Tribune que aponta Portugal como o país número um da Europa para se investir, de forma segura, em imobiliário. De acordo com fonte da APEMIP, o artigo permite também uma comparação entre a realidade portuguesa e a de outros países europeus, nomeadamente Espanha, onde certos produtos ainda estão a sofrer os efeitos da crise do sector. Segundo os especialistas do International Herald Tribune, os preços em Portugal, nomeadamente no Sul do país e em zonas centrais do nosso território - como Vale do Lobo ou Quinta do Lago -, estão estabilizados, podendo subir, no próximo ano, entre 3 a 5%, sobretudo nos locais com maior procura. Fonte: Jornal Construir

Tech Data unifica as operações de distribuição de software de projecto na Europa sob a marca Datech A Tech Data Europe adoptou a marca Datech, a nível europeu, para as suas operações de distribuição de software de projecto, fornecendo à Autodesk e aos seus Revendedores de Valor Acrescentado (VARs) uma identidade unificada para dar apoio aos serviços de Valor Acrescentado www.tecad.pt

Escolas do Centro adoptam sistema de monitorizarização de consumos Um conjunto de dez escolas da região Centro vai experimentar um novo sistema de monitorização de consumos de electricidade, água e gás, o qual servirá para poupar e ensinar aos alunos conceitos relativos à eficiência energética. Conforme explicou fonte da empresa ISA, a ideia é ajudar as escolas a “monitorizar em tempo real os gastos energéticos através de uma plataforma de software que possibilita conhecer em detalhe quanto, quando, onde (por exemplo, em que pavilhão, em que sala) e com que se gasta energia (equipamento individual)”.

Por conseguinte, com esta informação serão elaborados perfis de consumo de forma automática e são enviados alertas que dão conta que “estão a decorrer gastos anormais, o que poderá denunciar uma fuga ou uma torneira avariada”. Neste sentido, está previsto perceber se é necessária qualquer intervenção arquitectónica ou de melhoria térmica, seja relativa ao isolamento de portas e janelas, seja relacionada com os sistemas de aquecimento. Fonte: Jornal Construir

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Ambiente e Sustentabilidade06 Paredes Trombe-Michel As paredes Trombe-Michel são um sistema criado em França em 1957 por Felix Trombe e Jacques Michel. Este sistema é vulgarmente abreviado por Parede Trombe. Joana Andrade Trata-se de um sistema passivo de captação e transmissão de energia solar de forma indirecta, utilizado para aquecimento de edifícios através da transferência de calor do exterior para o interior. Este sistema é considerado indirecto porque o elemento que capta e transmite o calor está adjacente ao elemento a ser aquecido (o espaço interior), ou seja, a parede trombe é o elemento que recebe o calor da fonte directa (sol) e o transmite ao espaço. Este sistema, para além de indirecto, é passivo, uma vez que não existem elementos mecânicos nem gastos de energia associados ao seu funcionamento.

as correntes térmicas. Adicionalmente, a face exterior da parede deve possuir um material escuro, ser pintada de escuro ou ter uma película de cor escura, para que a absorção da radiação solar seja a maior possível e se reduza também o mais possível a reflexão desta. Na sua generalidade, estas paredes são realizadas em betão, podendo ser de outros materiais, como tijolo ou pedra. O importante é que seja utilizado um material com grande inércia térmica, ou seja, que tenha a capacidade de receber o calor, armazenar e transmitir posteriormente, de forma a que armazene o calor durante o dia e o transmita para o espaço durante a noite (altura em que os espaços arrefecem). É também importante que o vidro possua algum elemento isolante na sua composição, para que, durante a noite, não permita grandes perdas de calor pelo mesmo.

Configuração e Funcionamento O princípio de funcionamento da Parede de Trombe é a absorção da radiação solar na face exterior da parede, sendo depois transmitido o calor para o interior dos espaços por condução. Esta acção é conseguida através do “efeito de estufa” criado pela existência de um vidro e de uma caixa de ar antecedentes à parede, criando uma acumulação de calor transmitida ao espaço pela própria parede (condução) e também por convecção, através de aberturas no topo e base da parede que potencializam a termocirculação.

Figura 2 - Esquemas de Paredes Trombe

Figura 1 - Paredes Trombe

As Paredes Trombe consistem num muro espesso, entre os 20 e os 40 cm (elemento confinador) e um vidro colado em frente à face exterior, que pode ser simples ou duplo. O vidro é colocado entre 20 e 150 cm da face exterior da parede, criando um espaço de caixa de ar que vai potencializar Magazine Digital eUAU! - Janeiro 2010

Factores importantes a considerar Para um bom dimensionamento da Parede de Trombe deve ter-se em consideração a localização do edifício, o clima local e, acima de tudo, as necessidades de aquecimento dos espaços. É depois importante a caracterização da parede (espessura e material), a superfície e caracterização do vidro e ainda a quantidade de vãos existente na parede. É também muito importante prever elementos ou estratégias que anulem o funcionamento da parede no Verão, evitando o sobreaquecimento dos espaços na estação quente (como palas ou estores, ou ainda a possibilidade de abertura do vidro, eliminando a caixa de ar responsável pelo efeito de estufa).

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Espaços29

Formação

Projecto de Interiores com Revit xxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxx

Enquadramento

Programa detalhado

Num Projecto de Interiores, geralmente único Designação de vistas, materiais, famílias e potencialidades do Revit no âmbito do Projecto de Interiores Configurações Iniciais Criação de Família com parâmetros editáveis Criação de Família de mobiliário modular Importação e manipulação de blocos tridimensionais de AutoCAD Configuração de um espaço interior Quantificação de Materiais Apresentação do projecto através dos desenhos técnicos Criação de imagens fotorealistas Criação de Animação

e personalizado, onde os pormenores são importantes, a comunicação eficaz é fundamental. As funcionalidades e ferramentas do Revit adequam-se perfeitamente à criação de projecto de interiores de forma rápida e eficiente e à sua apresentação global, com desenhos técnicos, desenhos tridimensionais e imagens fotorealistas. Conheça a melhor forma de gerir e optimizar o seu projecto de interiores em Revit com a utilização de famílias modulares, parâmetros editáveis e boas práticas. Objectivos No final da formação os formandos deverão estar aptos a utilizar o Revit para criação de projectos de interiores, com famílias de mobiliário e decoração paramétricas e modulares, e a comunicar eficazmente as suas ideias através

Formador Arq. Joana Andrade

do desenho e de imagens fotorealistas. Destinatários

23 e 25 de Fevereiro de 2010

Esta formação é destinada a arquitectos, engenheiros,

Local: TECAD Horário: 09h00-13h00 Duração: 8 Horas Preço: 180 Euros*

designers, desenhadores, estudantes e a todos os que trabalham com Autodesk Revit. São exigidos conhecimentos de Revit.

* O preço não inclui IVA que deverá ser considerado à taxa legal em vigor. Oferta de desconto igual ao valor do IVA para particulares e estudantes. Descontos para grupos e para estudantes ao abrigo de Protocolos. Para confirmar a sua participação, por favor envie a Ficha de Inscrição para tecad@tecad.pt

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TECAD

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Rua Sidónio Muralha, 5 - Loja A, 2635-477 Rio de Mouro www.tecad.pt

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Territórios Digitais08

Dr. Luís Baptista Geógrafo digilandpt@gmail.com

Apesar da multiplicidade de tecnologias, os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) disponíveis já podem partilhar destinos comuns recorrendo a interfaces e aplicações, mesmo que as metodologias sejam distintas.

foi crucial na implementação dos SIG e foi um dos principais factores que contribuíram para a sua divulgação nas mais variadas áreas comerciais, já nos anos 90. Esta foi a década de maior expansão, com soluções a serem criadas à medida dos clientes, adaptadas aos mercados e com uma clara preocupação no interface com o utilizador. Por outro lado, com a multiplicidade de projectos e de tecnologias utilizadas, com o crescimento da comunidade Open Source, a massificação da Internet e consequente aumento de comunicação, tornou-se inevitável o estabelecimento de normas que permitissem a todos os programadores desenvolver sobre uma base comum. Para a definição desses standards foi criado o OGC (Open GIS Consortium) que hoje em dia reúne uma assinalável quantidade de colaboradores espalhados por todo o globo.

A variedade de áreas de intervenção permite que os SIG sejam utilizados em tudo o que tenha uma localização espacial ou geográfica. As utilizações e resultados podem ir desde o acompanhamento de processos de grandes obras de engenharia, passando pela criação de modelos de terreno com base no posicionamento de bailarinos durante a execução de uma peça (Figura 1) até à transformação em arte dos fluxos num espaço aéreo (Figura 2). Passado dos SIG Uma breve resenha histórica década a década, indica-nos o início dos SIG nos anos 60 com investigadores isolados a fazerem experiências para que as primeiras aplicações pudessem ser utilizadas em organismos oficiais na área da Defesa e dos Recursos Naturais já nos anos 70. Nestas aplicações a comunicação era inviável devido a incompatibilidades entre sistemas e, mais importante ainda, por questões de segurança. Os produtos existiam, mas os processos eram morosos e demasiado falíveis. A evolução natural destes processos, em conjunto com os avanços tecnológicos e a massificação dos computadores portáteis, fez com que na década de 80 já houvesse casos de estudo suficientemente apelativos para suscitarem o interesse das empresas privadas. Nos EUA foi criado o GRASS (Geographic Resources Analysis Support System) que, aproveitando o ambiente aberto (Open Source) do sistema operativo UNIX, teve uma forte divulgação junto da comunidade universitária. O interesse dessa Figura 1 - Cada bailarino é representado por uma cor. comunidade Modelo topográfico criado com base na densidade de pontos Magazine Digital eUAU! - Janeiro 2010

Figura 2 - Rotas aéreas por modelo de avião, Atlanta (EUA)

Com a viragem do milénio e o crescimento das comunicações móveis, tanto de voz como de dados, surge um novo conceito ligado à localização espacial: Location-Based Services (LBS). Os LBS são transversais ao utilizarem tecnologias de posicionamento, Internet móvel e telecomunicações, com recurso a métodos como Sistemas de Posicionamento Global (GPS), Identificadores por Rádio Frequência (RFID) ou localização através de estações Wi-Fi que permitem ir muito além do posicionamento geográfico por latitude e longitude. Location-Based Services (LBS) Embora tenham muito em comum, os SIG e os LBS têm utilizadores e características distintas. Os SIG são ferramentas que necessitam de poderosos recursos, tanto a nível de hardware e software como de informação, que permitam o tratamento e análise de dados espaciais sejam eles em folhas de cálculo (tabulares), grids ou imagens (raster) ou polígonos, linhas e pontos (vectoriais). Os LBS são actualmente mais direccionados para a utilização individual e não tanto empresarial, embora o panorama esteja a mudar. Apresentam a localização no espaço e disponibilizam a informação existente em base de dados sobre esse local. Por serem aplicações móveis, preparadas para telemóveis ou PDA são, por norma, disponibilizados em formatos muito leves e com funcionalidades muito direccionadas a objectivos específicos. De uma forma simplista, pode dizer-se que os LBS apresentam aos utilizadores e em plataformas móveis, para além de outros, os resultados criados pelos SIG.

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Territórios Digitais09 de se gastar milhares de euros em cartografia ou imagens por satélite. A utilização de geotagging (atribuir localizações a objectos como ficheiros de texto, imagem, vídeo ou áudio) tornou o Google Earth uma enciclopédia espacial repleta de conteúdos e ligações a dados disponibilizados pelos utilizadores. Com o recente anúncio da abertura da API do Twitter ao público e com recurso ao conceito de geotagging aplicado aos utilizadores, estes passam a poder estar identificados no espaço por onde circulam (twitaround). As redes sociais como o Facebook ou o Twitter têm contribuído bastante para a propagação destas funcionalidades numa

Figura 3 - Aplicações móveis de LBS já permitem identificar num raio de acção, locais (layar) ou pessoas (twittaround).

Enquanto os LBS surgiram, e se vão desenvolvendo, nativamente em ambiente web, os SIG estão a caminhar para o reforço da sua posição neste ambiente. A actualização de muita da informação constante nos SIG tende a ser actualizada online em portáteis e PDA, ligados a bases de dados principais. As funcionalidades de cálculo e de geoprocessamento continuarão a necessitar de equipamentos potentes e sofisticados pois a informação a ser tratada é cada vez mais vasta e detalhada. Várias etapas do workflow que caracteriza um SIG estão já a ser feitas com recurso a tecnologias diversificadas. O crescimento dos SIG nesta fase parece ser mais no domínio da especialização embora os LBS, por serem mais recentes e de raiz web, reúnam condições para serem a área de maior crescimento no que diz respeito a “localização”. A Internet das Coisas A “Internet das Coisas” foi um conceito criado há 10 anos no MIT para designar redes de objectos que estariam em comunicação através da Internet ou de uma rede sem fios. Deu origem, por exemplo, ao acompanhamento em tempo real de mercadorias em transportes de longo curso ou a novas áreas de negócio como a domótica. Com a abertura do Interface de Programação de Aplicações (API) do Google Maps (que permite integrar estes serviços noutras aplicações) a representação em mapas passou a estar disponível, com uma precisão razoável, em qualquer computador sem ter

Figura 4 - Número de artigos com geotag na Wikipedia por país em todos os idiomas.

componente lúdica, de momento bastante superior à componente funcional. O acompanhamento de determinadas informações pode vir a ser feito não apenas com base nos interesses individuais, mas também a partir do local onde se está. Num festival ou num evento multidisciplinar, podem-se acompanhar as notícias do que vai acontecendo, dadas pelos próprios participantes em tempo real. Com a velocidade a que as coisas acontecem, os utilizadores adaptam-se mais rapidamente às novidades do que a própria indústria. É por isso que se torna cada vez mais necessário às empresas estarem presente na web e acompanharem as tendências dos utilizadores. É por essa constante evolução que já não faz sentido falar apenas em SIG, mas sim em Territórios Digitais. É sobre tudo o que acontece nestes territórios que se pretende falar neste espaço. Desenvolvimentos e informações adicionais em: www.territoriosdigitais.blogspot.com

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B.I. ASEP Engineering10 Um Caso de Sucesso NormaCAD Dada a importância que a ASEP deposita na utilização de ferramentas de projecto colaborativo, nomeadamente no que respeita às soluções de uniformização e normalização, a empresa acabou de concluir o processo de implementação NormaCAD.

A ASEP é uma empresa de ENGINEERING que dedica a sua actividade à Elaboração de Projectos, Gestão de Empreendimentos, Fiscalização de Obras, Coordenação de Segurança e Consultoria Técnica, que celebrará 30 anos de existência no decorrer do presente ano, contando na sua experiência e curriculum com 1300 intervenções da mais diversa natureza nestas valências.

Vânia Guerreiro Fundada em 31 de Dezembro de 1980, a ASEP é uma empresa vocacionada para a Elaboração de Projectos em todas as especialidades, dedicando também a sua actividade à Gestão de Empreendimentos, Fiscalização de Obras, Coordenação de Segurança e Consultoria Técnica. Ao longo dos cerca de 30 anos de existência, a empresa tem desenvolvido um importante currículo de projectos e obras realizadas. Actualmente, as mais-valias da solução NormaCAD são amplamente empregadas na execução de todos os projectos em curso na empresa. De acordo com o Eng. Afonso Pissarra, CEO da ASEP, “A preocupação de estar sempre actualizado, de modo a responder de forma inequivocamente correcta, inovadora e tecnologicamente avançada em relação às solicitações do mercado, implica um especial destaque na organização dos Projectos, e na necessidade de dispor de processos e procedimentos de actuação normalizados e documentados, suportados na sua componente CAD.”

Figura 2 - Edifício Europa, Av. José Malhoa em Lisboa (Projectos)

O texto que se segue foi gentilmente elaborado pelo Eng. Pedro Pissarra, CIO/CTO na ASEP Engineering, apresentando detalhadamente as competências e actividades da empresa.

A ASEP é uma empresa absolutamente independente e equidistante de quaisquer empresas empreiteiras, instaladoras ou representantes de equipamentos, desenvolvendo a sua acção baseada na experiência adquirida ao longo da realização das centenas de estudos, projectos e direcção técnica de obras. A vantagem competitiva da ASEP reside na sua elevada experiência em complexas intervenções de Engenharia em todas as fases do ciclo do processo construtivo, desde a sua concepção, planeamento, realização até à colocação em serviço, nas mais variadas áreas de intervenção. Esta experiência transversal permite-lhe alavancar as competências e capacidades de desempenho das suas equipas em cada uma das fases das intervenções e em cada uma das áreas de actividade. O seu percurso de sucesso reflecte a permanente visão focada no cliente e no futuro, disponibilizando aos clientes e parceiros as soluções mais adequadas aos objectivos pretendidos. Para tal sempre consolidou e actualmente evidencia em particular, um esforço significativo em se manter actualizada face

Figura 1 - Edifício Central Park, em Linda-a-Velha (Consultoria Técnica)

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B.I. ASEP Engineering11 ao state of the art, em ordem a poder desfrutar dos melhores níveis de eficiência e de elevado domínio do conhecimento técnico, que, aliados à sua larga experiência, vieram demonstrar ser fundamentais para os sistemáticos bons resultados de desempenho. O seu mais recente passo, dado no âmbito da sua presente estratégia de actualização e desenvolvimento, consistiu na conclusão da sua Certificação NormaCAD, que está agora a ser integrada no Processo de Certificação segundo a Norma NP EN ISO 9001:2008, em fase de implementação. Actualmente está ainda a reforçar competências na área da Gestão Ambiental e da Construção Sustentável, após se ter iniciado em trabalhos na área da Gestão de Resíduos da Construção e Demolição. No futuro mais próximo, para além de concluir o processo de certificação em curso, está a planear encetar a implementação e respectiva certificação BIM, bem como desenvolver colaboração com o Instituto Superior Técnico no âmbito do Programa PLAGE. Na ASEP participam técnicos especializados que, há longo tempo, vêm trabalhando em equipa, garantindo, mediante uma eficiente coordenação, uma visão global e integrada dos problemas e uma resposta optimizada às solicitações colocadas pelas entidades contratantes, tendo experiência e actividade profissional desenvolvida em várias áreas da Construção, nomeadamente em: • Edifícios para Habitação, Comércio, Escritórios e Hotelaria • Restauro, Remodelação e Reabilitação de Edifícios • Instalações Fabris, Industriais e Estruturas Especiais • Edifícios Hospitalares • Infraestruturas Ferroviárias

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Infraestruturas Aeronáuticas Edifícios Escolares, de Equipamento e Desportivos Planeamento, Infraestruturas e Saneamento Básico Concepção e Direcção Técnica de Cofragens Especiais Soluções de Engenharia Pluridisciplinares

Na Elaboração de Projectos e Gestão de Empreendimentos de grande complexidade técnica, durante os anos 2005-2008 a ASEP foi responsável pela elaboração de todos os Projectos das Engenharias e efectuou toda a Gestão dos Empreendimentos, Licenciamentos e Fiscalização das Obras do Hospital dos Lusíadas, em Lisboa (Área: ~30.000m2; Valor de Construção: ~32,6M€) e do Hospital da Boavista e Unidade de Cuidados Continuados da Boavista, no Porto (Área: ~27.000m2; Valor de Construção: ~26,5M€), duas das mais recentes e modernas unidades hospitalares construídas em Portugal. Salientam-se diversos trabalhos nas áreas da Habitação, Comércio, Hotelaria e Turismo, com a realização de numerosos Projectos, de que se destacam as recentes intervenções em todos os Projectos das Engenharias do Hotel de Charme, Winery & Country Club da Herdade da Palheta, situada perto do Redondo, (72 unidades de Alojamento; Área de Construção: ~9.900m2; Valor de Construção: ~10M€) e dum conjunto de Apartamentos Turísticos em Vilamoura (44 Apartamentos T2; Área de Construção: ~5.500m2; Valor de Construção: ~6M€). Ainda no Sector do Turismo, na área Planeamento, Infraestruturas e Saneamento Básico refere-se a intervenção nas Infraestruturas do Loteamento da Herdade da Palheta (Área de Intervenção 3.000.000m2; Zona Infraestruturada com ~864.000m2, sendo ~72.000m2 de Áreas destinadas a Instalações e Edifícios de Apoio à Actividade Turística) e a realização das Infraestruturas e Arranjos Exteriores dum Empreendimento Turístico em Vilamoura (Área de Intervenção 10.300m2).

Destaca-se ainda a Gestão dos Empreendimentos e Fiscalização das Obras do já citado Hotel de Charme, Winery & Country Club, de uma Área Comercial em Vilamoura (Área de Construção: ~6.000m2; Valor de Construção: ~3,5M€), de dois conjuntos de Apartamentos Turísticos em Vilamoura (um de 44 Apartamentos T2 e T3 e Piscina Aquecida; Área de Construção: ~7.600m2; Valor de Construção: ~6M€ e outro de 44 Apartamentos T2, Restaurante e Piscina Aquecida; Área de Construção: ~5.500m2; Valor de Construção: ~6M€), um SPA de referência em Vilamoura (Área de Construção: ~3.500m2; Valor de Construção: ~2,5M€) e à Remodelação de dois Edifícios na Rua Garrett ao Chiado, em Lisboa, actualmente utilizados por um reputado Escritório de Advogados, com cerca de 120 Advogados e Pessoal Auxiliar, salientando-se os elevados níveis de exigência em termos de acabamentos a que a obra Figura 3 - Hospital dos Lusíadas, em Lisboa (Gestão do Empreendimento, Projectos e Fiscalização da Obra) www.tecad.pt

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B.I. ASEP Engineering12 foi sujeita (Área de Construção: ~3.200m2; Valor dos Trabalhos: ~2,8M€). A ASEP tem também realizado diversos trabalhos do âmbito das Engenharias de natureza industrial, de dimensão e complexidade significativas, de que salienta uma Fábrica de Componentes Electrónicos em Sintra, um Complexo Industrial de Gases Raros em Alenquer, uma Refinaria de Óleos Vegetais e diversas Fábricas e Armazéns em Santa Iria da Azóia, uma Fábrica de Tabaco e uma Instalação Industrial de Cortiça em Coruche, uma Fábrica de Rações e respectivos Silos de Armazenamento em Torres Vedras, um Conjunto Industrial de Perfilados Metálicos em Abrantes, Complexos Agro-Industriais em Riachos, Chamusca e Salvaterra de Magos, o Matadouro em Santarém, Instalações Industriais de Salsicharia em São Miguel e várias Instalações de Secagem e Armazenagem de Cereais na Lourinhã, Salvaterra de Magos, Elvas, Ferreira do Alentejo e em Vale Figueira. Na área das Infraestruturas Ferroviárias, para além da intervenção na Nova Estação de Queluz projectou

Figura 6 - Estação Ferroviária da Póvoa de Santa Iria (Projecto de Modernização da Linha do Norte)

as diversas Estações Ferroviárias entre Moscavide e Entroncamento, destacando-se a Nova Estação de Castanheira do Ribatejo, já concluída, e a Remodelação das Estações de Mato Miranda e Riachos, em fase de início de trabalhos em Obra. No campo das Infraestruturas Aeronáuticas a ASEP tem igualmente desenvolvido diversas intervenções junto de entidades civis portuguesas e assessorias especializadas, de que se salienta a recentemente prestada à EDAB - Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, bem como a Supervisão dos Projectos de um Edifício de Aviónicos, em Alverca e diversos Heliportos. Em relação a Equipamentos Desportivos salientam-se as Piscinas Municipais de Santarém, Mangualde, Lagoa, Lamego, Espinho, Castelo de Vide e Olivais os Pavilhões Desportivos do Ribatejo, Vila Nova de Mil Fontes, Cernache de Monjardim e Odivelas. Na prática, a ASEP dispõe das competências e encontra-se preparada para a realização de qualquer tipo de consultoria, para o que, sempre que a complexidade do estudo o exigir, conta com o apoio de consultores externos em domínios específicos, constituindo equipas de trabalho completas e integradas.

Figura 5 - Hospital Boavista, no Porto (Gestão do Empreendimento, Projectos e Fiscalização da Obra)

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Perfil13 Eng. Pedro Pissarra

CIO/CTO da ASEP Engineering Destaque um projecto ou acontecimento do seu percurso profissional. Ao longo da minha vida profissional, os projectos e empreendimentos em que venho intervindo, têm tido uma dimensão e complexidade crescente, o que me tem permitido viver um permanente sentimento de realização pessoal e profissional, também muito graças aos bons resultados obtidos com o trabalho das equipas em que me tenho inserido ou dirigido. Para tal contribuiu inevitavelmente a oportunidade que tive ao entrar para a ASEP quando terminei a minha licenciatura em Engenharia Civil, em 1996. Actualmente vivo um período de aprendizagem muito rico e estimulante, dado estar a frequentar um MBA em Gestão, no The Lisbon MBA, organizado pelas Universidades Católica e Nova de Lisboa, que me tem dado uma perspectiva diferente e muito interessante do futuro em termos profissionais. Existe alguma pessoa que tenha marcado a sua evolução social/ profissional? Felizmente muitas têm sido as pessoas que me têm marcado positivamente ao longo da vida, e se tiver que nomear alguém indico os meus Pais. Admiro-os pelo que me ajudaram e pelos valores que me incutiram. Ainda hoje os tenho como referenciais dado as boas pessoas que são. Também são engenheiros e tiveram muita influência nas opções que fui tomando ao longo da vida, em especial por seguir os caminhos da engenharia, sem que me tenham sequer tentado influenciar nesse aspecto. Sem eles não seria o que sou hoje e a eles lhes agradeço por isso! Que música lhe dá vontade de cantar em voz alta? Adoro música, embora não seja entendido na matéria de cantar em voz alta. Não obstante, mais recentemente e para alegria do meu filho, tenho cantado muitas músicas infantis, em particular a do “atirei o pau ao gato…”. Qual o seu passatempo favorito? O meu passatempo favorito é conviver com a minha família e também com os muitos e bons amigos que tenho. Actualmente tenho um passatempo muito especial que é o meu filho André, que tem pouco mais de um ano e que me enche de alegria todos os dias. Qual é a sua viagem de sonho? A minha viagem de sonho é dar a volta ao Mundo durante um ano sem rota marcada e sem limites à imaginação. Adoro viajar e conhecer outras culturas, em especial as mais antigas. Há mesmo muitos locais que adoraria visitar… qualquer dia. Qual foi a última ideia absurda que teve? Ideias absurdas não são claramente o meu forte!

Fotografia: Eng. Pedro Pissarra

Qual a opinião acerca da evolução da economia? A situação económica que se vive presentemente representa um grande desafio à geração actual. Por um lado, face à natureza, profundidade e complexidade da crise que vivemos é possível concluir que estamos muito longe de ser capazes de criar um mundo realmente sustentável. Não devemos esquecer que a recessão vivida foi mais acentuada do que a verificada aquando da 2ª Guerra Mundial. Por outro lado, a evolução da nossa economia, e em particular em Portugal, dependerá inevitavelmente da nossa capacidade em transformar as presentes dificuldades em oportunidades para o futuro. Uma coisa é certa, teremos que ser nós a resolver o problema. Não podemos esperar que sejam os outros a fazê-lo por nós! O que lhe falta fazer na sua vida? Já não falta tudo… mas ainda me falta trabalhar muito para poder realizar todos os meus sonhos… que não são poucos. Se possível, consegue resumir a sua Filosofia de Vida? Viver o presente, precaver o futuro e recordar o passado. Pode partilhar uma ideia que possa melhorar Portugal? Persistir, apostar na formação, na inovação, na qualidade, na sustentabilidade e em especial na melhoria da eficiência. Em tudo aquilo que fazemos dar sempre o nosso melhor!

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Arquitectura: Um novo Humanismo?14 «I have a dream» Martin Luther King Fui convidado para fazer nascer neste espaço a arquitectura dos nossos dias.

Arq. Levi Dacosta Virott Masters in Architecture (Harvard MArch II) ldacosta@post.harvard.edu Sonho com casas desde puto, desenhava-as primeiro com lápis de cores em papel, depois num país vizinho quando iniciei o meu curso de arquitectura com régua e esquadro ao estirador, hoje no atelier, desenho no espaço com o meu computador. Sempre vi a vida e os outros através da arquitectura. Descobri muitas vezes as gentes das cidades que visitei, através dos edíficios que os acolhiam. Algures no espaço e no tempo isto perdeu-se...Pergunto-me por vezes se a arquitectura terá entorpecido na dormência das aparências. Numa ilusão onde a imagem triunfa sobre a substância. Sei que não. Hoje estamos diferentes. As abstracções matemáticas da arquitectura clássica deram lugar aos sistemas de informação, quais instrumentos de comunicação, que nos permitem explorar e visualizar todos os detalhes antes de serem produzidos, simular a realidade ainda antes dela mesma existir e deitar fora a representação fragmentada que tinhamos dela. O processo tornou-se acessivel a todos, desde o criador, ao cliente até ao utilizador final. A arquitectura, outrora, proibida para a maioria das bolsas devido à enorme complexidade dos seus processos, e à desproporcionalidade dos recursos versus resultado pretendido, galgou todos os obstáculos até à produção em massa, tornando-se acessível a muitos, de forma indiferenciada, diria, quase igualitária. Actualmente assemelha-se à casa por medida, como o fato que encomendamos ao alfaite, criada com recurso a meios automatizados de produção, que no entanto se diferencia das outras já construídas e ainda

por construir, pela capacidade de se moldar ao local, utilização e desejos do seu habitante. A mudança veio paulatinamente, instalou-se quase que de forma impercetível, porque poucas são as coisas que se alteram com recurso à ruptura ou à revolução. Geralmente a mudança é o movimento gradual entre uma coisa e outra. Quando nos damos contas estamos mudados. Mas o mundo acordou, nesta profunda crise em que mergulhou, para a alteração de costumes ditada pela economia que procura harmonizar a tese e a antitese: “a qualidade” e o “baixo custo”, o bom e barato. À micro pequena média empresa [como diria Ricardo Araújo Pereira] sucedeu-se a grande empresa, ou melhor a mega empresa como estandarte de sucesso, que entretanto ruiu pela base para destapar uma moralidade transformada. A arquitectura tornada realidade ainda antes desta tomar forma, conduz-nos à compreensão aprofundada dos seus inúmeros elementos que influenciam as nossas vidas todos os dias. Permitiu, ouso concluir, vivificar o sonho que eu tenho de “refabricar a arquitectura” e encontrar nela um “novo humanismo”. Somos capazes, agora é o momento, à substância cabe o papel principal.

Figura 1 - Filme Nostalgia, do realizador Andrej Tarkovsky

Fonte: www.202hz.com

Eis o edifício que ao longo dos próximos meses me proponho em colaboração com vários colegas construir, decompondo aqui os variados elementos deste humanismo, primeiro na dimensão externa da tecnologia, economia, sistemas de produção e educação, depois na dimensão interna da familia, religião e ética para finalmente, no conjunto, encontrar a sociedade.

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Ficha Técnica15 AutoCAD Civil 3D 2010 Criação de Superficies Parte 3

Sérgio Antunes Técnico de Aplicações santunes@tecad.pt

1. 2.

Dando seguimento à ficha técnica da edição n.º 5 da eUAU! sobre criação de superfícies, vou seguidamente explicar como criar um cálculo de volume que reflecte a diferença do volume de terra movimentado, entre um terreno existente e uma plataforma proposta.

No separador Prospector clicar com o botão direito em Surfaces. Seleccionar Create Surface. Na caixa de diálogo Create Surface, em Type seleccionar Triangulation Volume Surface, em Information, na opção Name, introduzir “Escavação Projectada”. Em Volume Surfaces (Figura 1) clicar na coluna referente ao Base Surface Value (valor da superfície base). Em Base Surface clicar no botão “reticências” e seleccionar a superficie do “Terreno Existente”. De seguida, em Comparison Surface seleccionar a superficie “Projecto” referente ao projecto da plataforma nivelada.

Suponha que num determinado projecto será escavada uma área ao terreno existente, para criar uma plataforma nivelada. Desta forma, terá de ser calculado o volume de material que será retirado ao terreno existente para criar a superfície/ plataforma proposta. Para o exemplo seguinte, irei designar a superfície do terreno existente como “Terreno Existente” e a superfície da plataforma nivelada como “Projecto”. Figura 2 - Apresentação dos cálculos efectuados

3. 4.

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Pressionar Ok e em seguida, na caixa de diálogo Create Surface, indicar novamente Ok. Seguidamente, no Separador Prospector expandir Surfaces. Clicar com o botão direito do rato em “Escavação Projectada” e seleccionar Surface Properties. Seleccionar o separador Statistic e expandir a opção Volume para que se possam visualizar os dados de volume de terra movimentada na operação. Clicar em Ok. Em seguida no Menu Analyse do Ribbon seleccionar Volumes. Clicar no botão Create New Volume Entry. Em Base Surface seleccionar a superficie “Terreno Existente” e para Comparison Surface deve seleccionar “Projecto”.

Os dados da comparação dos volumes de terreno movimentados nas duas superfícies são calculados e apresentados automaticamente! (Figuras 2 e 3).

Figura 1 - Indicação das superfícies utilizadas para cálculo do volume de terra movimentado

Figura 3 - Apresentação dos cálculos efectuados

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Ficha Técnica16 Revit MEP - Alinhamento de condutas O Revit MEP possui um conjunto de ferramentas que nos permitem colocar condutas de forma automática.

Arq. Joana Andrade Especialista em Autodesk Revit jandrade@tecad.pt Começando por colocar as diferentes ou várias máquinas de um sistema de climatização e criando em seguida o sistema lógico, que no Revit MEP permite a definição e controlo dos sistemas de AVAC, é possível tirar partido da ferramenta “Layout” para a criação automática das condutas que ligarão os vários componentes. No entanto, a utilização da ferramenta “Layout” pode não ser a mais eficaz quando se pretende que as condutas estejam alinhadas por outro eixo que não o central. Isto porque, como ferramenta automática, não é possível controlar facilmente os eixos pelos quais as condutas serão colocadas no desenho. Por exemplo, uma vez que o desenho automático de condutas é feito em planta, caso se deseje alinhar as condutas a determinado eixo vertical, será necessário proceder às alterações manualmente. Quando se pretende criar condutas alinhadas por eixos horizontais ou verticais que não o central, a forma mais simples é o desenho manual. A definição destes eixos é essencial, uma vez que, não só orientam o desenho, como definem o tipo de acessórios que o Revit MEP colocará de forma automática entre condutas de diâmetros ou secções diferentes.

Figura 1 - Comando para alinhamento das condutas - JUSTIFICATION

Figura 2 - Quadro de definição dos eixos de alinhamento das condutas

Ao clicar no comando “Duct”, ou clicando com o botão direito do rato em cima do conector para condutas existente nas famílias de máquinas de AVAC, no menu “Place Duct” surge o comando “Justification” (Figura 1), que nos permite escolher quais os eixos de orientação das condutas, tanto na horizontal como na vertical. Ao clicar em “Justification” surge um quadro (Figura 2) onde se podem escolher todos os eixos de direcção, bem como a possibilidade de colocar um offset ao ponto de desenho (por exemplo, para que as condutas sejam desenhadas a determinado distância de uma parede ou tecto).

Figura 3 - Acessórios automáticos de acordo com o alinhamento das condutas

Dadas as configurações necessárias, ao desenhar-se as condutas, verifica-se que a linha de orientação do desenho corresponderá aos eixos escolhidos (horizontal para desenho em planta ou vertical para desenho em corte) e que, quando se proceder à alteração de diâmetro ou secção da conduta, será colocado o acessório necessário e excêntrico, de acordo com o alinhamento (Figura 3). Desenhadas as condutas, prossegue-se para o dimensionamento automático, com a ferramenta “Duct Sizing”, à semelhança do que é realizado após o uso da ferramenta “Layout”.

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Ficha Técnica17 Revit Architecture - Curtain Walls

Arq. Ana Ferreira Especialista em Autodesk Revit aferreira@tecad.pt

Para criar fachadas cortina ou paredes de vidro, para simular a estereotomia de uma fachada ou mesmo para a criação rápida de vãos, a ferramenta “curtain wall” é versátil e prática, permitindo solucionar vários desafios colocados ao projectista.

As fachadas ou “paredes cortina” no Revit são famílias de sistema (criadas dentro dos projectos e não em templates específicos de família) da categoria “wall”, sendo as suas propriedades semelhantes às das paredes enquanto elemento construtivo. Não são constituídas por camadas de materiais simples mas antes compostas por elementos distintos, os painéis (famílias criadas à parte) e os caixilhos que enquadram os painéis e delimitam as várias secções da “parede”. Os painéis podem ser simples envidraçados (um único material) ou compostos por vários materiais (podem utilizar-se paredes já criadas no projecto como painel) ou até famílias complexas paramétricas (modelações) como por exemplo portas rolantes, janelas ou outros.

Figura 1 - Fachada cortina (Curtain Wall) na prática

Na realidade as paredes cortina são geralmente utilizadas nas fachadas de grandes edifícios de escritórios com uma estrutura de caixilhos auto-portante ou com uma estrutura auxiliar que a suporta. No Revit podemos utilizá-las também para muito rapidamente simular a estereotomia de uma fachada, o revestimento exterior de uma parede ventilada ou, visto que possuem a propriedade (opcional) de se embutir nas paredes existentes no projecto (subtraindo o volume onde são inseridas), de ser utilizadas como vãos simples de forma rápida. É sempre possível definir numa parede cortina além dos elementos que a compõem, a sua dimensão e modo de funcionamento.

Figura 2 - Curtain Wall

O utilizador pode definir o perfil do caixilho a ser utilizado em cada um dos lados de um painel e a forma como estes se sobrepõem. O perfil do caixilho deve ser criado através de um template de família bidimensional adequado (“Metric Profile-Mullion.rft”, na versão original) e pode depois ser aplicado nas propriedades do caixilho ou “mullion”. Os painéis também são famílias que podem ser importadas para o projecto, tridimensionais, criadas a partir do template original “Metric Curtain Wall Panel.rft”. Conforme referido podem ser simples paralelepípedos constituídos por camadas de materiais (como as paredes que também os podem substituir) ou modelações mais complexas com múltiplos parâmetros. Começando com uma parede cortina básica (apenas uma painel ou envidraçado único) é possível seccioná-la com o comando “Home > Build > Curtain Grid” ou criar uma grelha se seccionamento automaticamente definindo nas propriedades da parede (Type Properties) através os campos “Horizontal e Vertical Grid Pattern”, o afastamento entre os vários “cortes”. Depois de definida a posição dos cortes pode definir-se o tipo de caixilhos a aplicar manualmente (“Home > Build > Mullion”) ou automaticamente nas propriedades da parede. É possível substituir ou eliminar em qualquer fase do projecto qualquer um destes elementos: cortes de seccionamento, painéis e caixilhos bastando para tal seleccioná-los e fazer “delete” ou escolher outro tipo no “selector de tipos” para os substituir.

Figura 3 - Curtain Wall System

O comando “Curtain System” (Home) associado às novas ferramentas de modelação orgânica permite definir paredes cortina não planas, com a forma desejada pelo projectista.

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Ficha Técnica18 Licenciamento Microsoft Dada a existência de inúmeras dúvidas e perguntas frequentes, por parte dos nossos clientes acerca dos diferentes tipos do Licenciamento Microsoft, dedico o artigo desta edição a este pertinente tema. Abel Prada Técnico de Suporte SI aprada@tecad.pt OEM (Original Equipment Manufacturer) É um regime de comercialização de software que a Microsoft disponibiliza às empresas integradoras de Sistemas, por um preço competitivo. Os softwares OEM são adquiridos através de Distribuidores Autorizados Microsoft podendo ser vendidos de duas maneiras: através da pré-instalação, em computadores novos ou máquinas recondicionadas.

OPEN License O Microsoft Open License é um programa de licenciamento de volume, sendo obrigatório para compra o mínimo de 5 Licenças. De notar que não são necessárias 5 Licenças de um só produto (ex. Windows), podendo ser, por exemplo, 3 Windows XP Pro e 2 Office 2007. Nesta forma de Licença o cliente recebe um Contrato, perpétuo e pago à cabeça com a validade de 2 anos onde o cliente poderá acrescentar mais licenças. Se for com Software Assurance (descrito abaixo) pode ser renovado de 2 em 2 anos também. Acordo Empresarial (Open Value Subscription) O programa Microsoft Open Value Subscription é uma modalidade do licenciamento Open que permite o pagamento distribuído em três anos, tendo ainda o cliente o direito às novas versões dos produtos em contrato “Software Assurance”. O programa Open Value destina-se especificamente às pequenas e médias organizações, com 5 ou mais estações de trabalho, que pretendam uma gestão de licenças simplificada e um melhor controlo do seu software. As licenças não são perpétuas, ou seja, no final de 3 anos ou o cliente escolhe renovar as licenças por mais 3 anos (com pagamentos anuais) ou terá que desinstalar o software englobado no contrato. O cliente pode também a qualquer altura adicionar ou retirar licenças abrangidas pelo contrato.

Vantagens para o “Cliente” • Principalmente o Preço • Indicado para PME’s e utilizadores domésticos Desvantagens para o “Cliente” • A Licença OEM fica “presa” ao Hardware, ou seja, em caso de, por exemplo, ser necessária a substituição do “computador” o software OEM instalado no antigo não poderá passar para o novo. Como se costuma dizer, o Software OEM “morre” com a máquina. FPP (Full Package Product) É o chamado “Software em Caixa”, e é das principais formas de comercialização de produtos Microsoft. Estas “caixas” possuem os manuais, os medias (CD’s ou DVD) e toda a documentação do produto. Como alguns Software’s Microsoft não existem nas versões OEM esta é outra forma de compra de alguns produtos. Esta forma de licenciamento tem o custo mais elevado por licença, mas esta pode ser desinstalada e instalada noutro posto sem qualquer problema.

Software Assurance O Software Assurance é a forma mais simples de se obter upgrades para as últimas versões de software Microsoft, oferecendo direitos de uso para qualquer versão mais recente de software lançado durante o período de validade do contrato de licenciamento Open.

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Truques e Dicas19 AutoCAD – Blocos Dinâmicos, Parte 1 Os blocos dinâmicos são blocos que podem ficar completamente distintos em cada uma das inserções, assumindo diversos aspectos e permitindo a edição das suas entidades, sem ter de explodir o bloco. Eng. João Santos Formador certificado e Autor AutoCAD jsantos@qualicad.com

Figura 1 - Bloco dinâmico das Tool Pallettes (Door - Metric)

Dica: Através do PROPERTIES (<CTRL+1>), podemos definir os valores para os comportamentos dinâmicos de um bloco inserido.

Nesta primeira parte, vamos ver como aplicar blocos dinâmicos e a sua criação através da adição de parâmetros e de acções sobre esses parâmetros. Num próximo número, veremos como aplicar restrições geométricas e dimensionais a blocos dinâmicos, novidade da versão 2010.

Comando BEDIT e ambiente de edição de blocos O comando BEDIT, abreviatura BE ou o ícone da barra Standard, abre o editor de blocos para o bloco a criar ou a editar. Começa por mostrar a caixa Edit Block Definition para a escolha do bloco a editar ou, digitando um nome, para criar um bloco.

Inserção de blocos dinâmicos O processo de inserção dos blocos dinâmicos é idêntico ao dos blocos normais, ou seja, podemos usar os comandos INSERT, ADCENTER (Design Center, <CTRL+2>) ou TOOLPALETTES (<CTRL+3>). O AutoCAD inclui vários blocos dinâmicos de aplicação imediata na pasta Dynamic Blocks, também com acesso através das paletas de ferramentas (TOOLPALETTES). Alguns são muito interessantes e merecem uma exploração.

Aparece o editor de blocos, por omissão com o fundo amarelado. Podemos usar quase todos os comandos AutoCAD para editar o bloco seleccionado ou para a criação de um bloco. Para além dos comandos normais, existem alguns comandos específicos para o editor de blocos, acedidos pela barra de menus e também pelas paletas Block Authoring Palettes. Os parâmetros e as acções são mostrados apenas no editor de blocos. Figura 2 - Editar definições dos blocos

Nota: Antes de qualquer operação com blocos, temos de nos certificar de que a unidade para a inserção de conteúdos (comando UNITS) está de acordo com a unidade do nosso desenho. Neste caso, trabalhamos em metros, Meters. Exemplo: A partir das paletas (<CTRL+3>), arrastamos ou fazemos duplo clique no bloco Door - Metric do separador Architectural. Ao clicar-se sobre o bloco inserido, aparece o conjunto de grips mostrado na figura. Para este bloco, ao marcarem-se os grips, podemos efectuar as seguintes operações dinâmicas, conforme a figura seguinte: • Stretch - Podemos esticar ou encolher a porta, permitindo que ela assuma uma das larguras ou espessuras predefinidas. Repare que o stretch não é para uma medida qualquer, existem medidas predefinidas, em ambas as direcções às quais não podemos fugir. • Flip - Podemos aplicar uma reflexão (efeito de espelho) ao bloco em ambas as direcções. Conseguimos, assim, num único bloco, ter portas que abrem para dentro/fora e esquerda/direita. • Alignment - Este grip permite que o bloco, quando inserido, alinhe automaticamente com geometria existente. Ao inserirmos o bloco, podemos fazer com que ele fique logo alinhado, ou podemos arrastar o bloco através deste grip para cima da geometria. • Visibility - Marcando este grip, aparece uma lista com diferentes aspectos para os blocos. Escolhendo um destes, o aspecto do bloco muda.

Dica: A origem, no editor de blocos, corresponde ao ponto de inserção do bloco. Assim, podemos usar este editor para corrigir um ponto de inserção de um bloco existente. Basta mover todas as entidades do ponto que pretendemos como inserção para o ponto absoluto 0,0. Para atribuir comportamentos dinâmicos a blocos, existem dois tipos de procedimentos: • Adição e alteração de parâmetros (grips azuis) e de acções sobre esses parâmetros (raios amarelos), apresentado a seguir; • Adição e alteração de restrições geométricas e dimensionais, apresentado num próximo número. Parâmetros e acções Através da paleta Parameters da caixa de paletas Block Authoring (ou comando BPARAMETER), adicionamos parâmetros a um bloco dinâmico, que depois são representados por grips.

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Truques e Dicas20 À maioria dos parâmetros é necessário associar uma acção. Através de PROPERTIES podem-se alterar as propriedades dos parâmetros e das acções:

Adiciona um ponto e define propriedades de pontos, úteis para deslocações relativas de partes do bloco. Destina-se a acções Move e Stretch. Adiciona um parâmetro linear e define uma propriedade de distância. Destina-se a acções Move, Scale, Stretch e Array. Adiciona um parâmetro polar, definindo propriedades de distância e ângulo. Destina-se a acções Move, Scale, Stretch, Polar e Array. Adiciona um parâmetro XY e define propriedades de distância horizontal e vertical. Destina-se a acções Move, Scale, Stretch e Array. Adiciona um parâmetro de rotação e define uma propriedade angular. Destina-se a acções Rotate. Adiciona um alinhamento, por forma a que o bloco, quando inserido, alinhe automaticamente com geometria existente. Não tem acção. Adiciona um parâmetro de reflexão, definindo uma propriedade de espelho para os blocos. Destina-se a acções Flip. Adiciona um parâmetro de visibilidade, permitindo diferentes aspectos para os blocos. Não tem acções, mas permite o acesso aos comandos de visibilidade. Adiciona um parâmetro lookup, definindo listas de valores para propriedades dos blocos. Destina-se a acções Lookup. Adiciona um ponto base, sendo pedida a sua localização. Apenas pode haver um ponto base no bloco. Não tem acções. Através da paleta Actions da caixa de paletas Block Authoring (ou comando BACTION), adicionamos acções a parâmetros de blocos dinâmicos. Estas acções definem como a geometria dos blocos é alterada. Na maioria dos casos, ao aplicar uma acção, é pedida a selecção do parâmetro, um ponto associado ao parâmetro e a geometria a afectar. Adiciona uma acção de deslocação a parâmetros Point, Linear, Polar e XY. Adiciona uma acção de escala a parâmetros Linear, Polar e XY. Adiciona um efeito de stretch a parâmetros Point, Linear, Polar e XY do bloco. Adiciona uma acção de stretch segundo um ângulo a um parâmetro Polar. Adiciona uma acção de rotação, pedindo a selecção de objectos a rodar. Aplica-se apenas a um parâmetro Rotation. Adiciona uma acção de reflexão. Aplica-se apenas a um parâmetro Flip. Adiciona uma acção de cópia múltipla array a parâmetros Linear, Polar e XY. Adiciona uma lista. Após a localização da acção, mostra uma caixa para a definição dos valores da lista. Magazine Digital eUAU! - Janeiro 2010

Acede ao comando BTABLE. Embora esteja nesta paleta, não é uma acção. Este comando, novidade na versão 2010, adiciona uma tabela de variações para parâmetros e restrições dimensionais, permitindo, com uma escolha, múltiplas alterações. Saída do editor de blocos O comando BCLOSE (abreviatura BC ou ) fecha o editor de blocos. Se o bloco tem alterações não gravadas, é pedida a confirmação de saída. O comando BSAVE (abreviatura BS ou ) grava o bloco no desenho com o nome atribuído. Se o bloco tem parâmetros dinâmicos (basta um), é acrescentado à sua previsão uma “faísca”. O comando BSAVEAS, , mostra a caixa Save Block As, permitindo gravar o bloco no desenho com outro nome. Exemplos de aplicação Exemplo 1: Criar uma linha de estacas 1. No comando UNITS, passamos a unidade para metros. 2. Actuamos o comando BEDIT. Na caixa Edit Block Definitions, damos o nome linha_estacas. 3. No editor de blocos, criamos uma circunferência com centro na origem e raio 0.15. 4. Aplicamos um parâmetro Polar, entre o centro e o quadrante a 0°.

Figura 3 - Aplicação de parâmetro Polar

Nas propriedades, mudamos o Number of Grips para 1. 5. Aplicamos, agora, uma acção Array. Seleccionamos o parâmetro, seleccionamos a circunferência e damos uma distância entre colunas de 0.3. 6. Saímos do editor de blocos, gravando o bloco. 7. Voltando ao AutoCAD, inserimos o bloco. Experimentamos o comportamento dinâmico, puxando pelo grip do quadrante.

Figura 4 - Linha de estacas (bloco dinâmico)

Exemplo 2: Criar uma janela em alçado com diferentes medidas na horizontal 1. Entramos no editor de blocos, criando o bloco janela-frente. 2. Desenhamos uma janela 1.4 por 1, com o canto inferior esquerdo na origem, e espessuras 0.04, conforme a figura. 3. Aplicamos um parâmetro Linear, entre os vértices inferiores. Nas propriedades, damos o nome “largura”, escolhemos um grip, em Dist

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Truques e Dicas21

Figura 5 - Janela desenhada

type marcamos List e, na linha Dist value list, marcamos o botão Na caixa colocada, adicionamos os valores 0.7, 0.9, 1, 1.2 e 1.6.

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5. Se gravarmos e experimentarmos o bloco, vemos que funciona bem em relação à parte direita, mas falta alterar a caixilharia ao meio. Assim, aplicamos mais uma acção Stretch. Seleccionamos o parâmetro linear, confirmamos o mesmo ponto, abrimos o rectângulo Figura 8 - Aplicação de uma acção Stretch no de crossing a incluir a zona centro da janela central e seleccionamos os objectos conforme a figura (ao meio, mas excluindo a caixilharia fixa). 6. Falta, apenas, indicar que o segundo Stretch corresponde a metade do primeiro. Podemos usar as propriedades. Seleccionamos o segundo Stretch e, em Distance multiplier, colocamos 0.5.

Figura 9 - Aplicação de uma acção Stretch

Figura 6 - Aplicação de uma lista de valores para a dimensão horizontal da janela

4. Vamos aplicar a primeira acção Stretch. Seleccionamos o parâmetro linear, confirmamos o ponto do lado direito para associar à acção, abrimos o rectângulo de crossing conforme a figura e seleccionamos as entidades com um rectângulo similar.

7. Saímos do editor de blocos, gravando, e procedemos à sua inserção.

Figura 10 - Utilização do bloco da janela com diferentes acções dinâmicas

Figura 7 - Aplicação de uma acção Stretch

Voltaremos aos blocos dinâmicos num próximo número. Boa prática.

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Em Destaque22 CADVault 6 - Proteja os seus ficheiros de forma simples e eficaz! A Solução CADVault permite fazer a distribuição de ficheiros DWG a partir do AutoCAD, AutoCAD LT e produtos com base no AutoCAD (Versões 2000-2010) de forma protegida, de forma a prevenir alterações ou utilização indevida da informação contida no mesmo. Sérgio Antunes A necessidade de proteger ficheiros e projectos tem um fundamento legal, tendo em vista evitar alterações de terceiros, que podem por em causa a qualidade do projecto inicial, com as consequências e responsabilidades associadas O CADVault permite que os utilizadores coloquem protecções por layers ou por entidades individualmente, restringindo assim apenas o acesso necessário aos receptores do ficheiro. O CADVault protege directamente o ficheiro DWG, necessitando apenas de um pequeno plug-in para a leitura das entidades protegidas. Esta aplicação permite ainda que os utilizadores selecionem formato do ficheiro que pretendem, permite colocar informações sobre o autor, empresa e contactos que ficam automaticamente agregadas ao desenho, e ainda colocar uma licença de utilização que os receptores têm que aceitar antes de começar a utilizar o ficheiro.

Figura 2 - Informação do autor dos desenhos

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Figura 1 - Menu principal

Na secção das permissões o CADVault permite ao utilizador selecionar o tipo de protecção a aplicar de um leque variado. O utilizador pode escolher uma ou todas as opções seguintes: • View - Permite a visualização dos objectos protegidos; • Copy - Permite a cópia das entidades protegidas; • Transform - Permite aplicar os comandos Move, Rotate Magazine Digital eUAU! - Janeiro 2010

e Scale e outros que modifiquem o conteúdo dos objectos protegidos; Measure - Permite aplicar o comando Measure sobre os objectos protegidos; Print - Permite a impressão dos objectos protegidos; Ressurect - Os objectos de um DWG mudam a sua aparência consoante a vista ou outras variáveis dentro do próprio DWG. Se a opção ressurect não estiver seleccionada, os objectos irão manter o seu aspecto original, como na altura em que o vault foi criado. Os objectos protegidos dentro de um vault, são guardados como meta-objectos, que são uma representação estática do objecto original. Se esta opção estiver activada, estes meta-objectos serão convertidos novamente nos objectos originais, permitindo assim uma maior perfeição dos objectos do vault; Nest - Permite a inserção dos objectos protegidos em outros desenhos; Recipient may countersign this vault - Permite que o receptor do desenho possa assinar, ou adicionar a sua assinatura digital ao desenho

Para além deste acesso geral protegido, podem ainda colocar-se diferentes protecções e diferentes passwords com vários niveis de acesso ao ficheiro. Chamam-se “Roles”. Por exemplo, pode-se enviar um ficheiro para um email geral de uma empresa que abre apenas com possibilidade de visualização, e todos os utilizadores podem visualizar o ficheiro mas, pode juntar-se no mesmo ficheiro um acesso para impressão, bloqueado por password.

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Em Destaque23 A protecção pode ainda ser aplicada ao pc ou ao utilizador que utiliza o Cadvault, possibilitando assim o acesso apenas no pc em questão ou ainda pode ser aplicada através de um certificado do windows. Neste caso, o ficheiro será acessível apenas nos pc´s com este certificado instalado.

Figura 4 - Protecção de acesso privado

Em cada ficheiro podem ser combinados todos estes tipos de protecções e restrições. O CADVault suporta também todas as versões 64-bit. Para mais informação sobre este produto consulte o documento técnico detalhado disponível no portal da TECAD. Figura 3 - Protecção de acesso público

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A Cor dos Números24 O SNC e o Justo Valor

Gabriel Serra Técnico Oficial de Contas geral@gestec.pt

correcta e que as demonstrações financeiras mostram a verdadeira posição da empresa?

Sobre a aplicabilidade do Sistema de Normalização Contabilística, o tão falado SNC, que vem, a partir de agora, substituir o POC, o Plano Oficial de Contabilidade, ainda muito se falará. E não certamente pelas melhores razões.

A adaptação do “antigo” POC ao novo sistema de contas não irá ter, e à data deste artigo tem-se já por certo que não, dificuldades de maior na “tradução” de um plano no outro. Na prática, porque tal “tradução” se baseia em tabelas em que a conta x se transforma na z. E isso a informática o fará por nós. Não o será assim com tanta simplicidade, mas também não andará longe disto. As grandes questões que se irão pôr, e que de uma forma sintética abordei em artigo anterior, têm que ver com a aplicação das normas internacionais de contabilidade e com os conceitos que lhes estão inerentes, principalmente no que respeita à atribuição de valor e da volatibilidade que pode estar a este associado. Provavelmente, a partir de agora, dois peritos em contabilidade, com independência e seriedade comprovadas, com bases nos mesmos elementos contabilísticos, chegarão a resultados finais diferentes. E tudo isto porque a contabilidade vai deixar de reflectir o custo histórico, ou seja o custo de aquisição de um bem, para passar a atribuir-lhe o valor que se entende que esse bem vale hoje, à data que estou a fazer o balanço e a apurar resultados. Mas o “justo valor” que lhe atribuo - embora com o maior rigor e cuidado nessa atribuição e respeito na aplicação das normas - será igual ao que lhe atribuiria outro perito nas mesmas circunstâncias? Não creio que assim fosse, porque haverá sempre neste processo, queira-se ou não, uma grande aleatoriedade na valorização dos activos e passivos de uma empresa em dado momento. Cada cabeça, cada sentença, como bem diz o ditado, tem aqui inequívoca aplicação. Mesmo admitindo que tais atribuições de valor sejam feitas com seriedade e zelo, quem garante a terceiros interessados que a “interpretação” do justo valor é a correcta? Ou melhor, perante tantas possibilidades de se encontrar diferentes valores ao sabor do entendimento de cada um dos actores, como poderá um terceiro interessado ter a certeza que “aquele” perito encontrou a valorização Magazine Digital eUAU! - Janeiro 2010

Vejamos o caso da aquisição de uma máquina industrial, cujo tempo de vida útil normal é de 6 anos. Até agora a depreciação fazia-se em 6 anos e, no final, o bem apresentar-se-ia no balanço, com o valor de aquisição menos o valor da depreciação, pelo que, na prática, o seu valor era zero. E, agora, com o SNC? O que dizem as normas é que um “bem” deste tipo não pode ser amortizado completamente porque, mesmo passado estes 6 anos, terá sempre um “valor residual” que não deverá ser depreciado. O conceito em si até terá a sua razão de ser, pois que algum valor um carro terá no final, apesar de contabilisticamente ter sido depreciado em 4 anos. Mas quem define qual é esse valor residual? Ora, logo que a cada um caiba a definição do tal valor residual a atribuir aos seus activos, embora possa dizer-se que esta valorização deva ser feita ao valor de mercado, ninguém pode garantir a “leitura” que cada um fará dos elementos consultados. E sabe-se que leitores diferentes “entendem” de modo diferente o que lêem, mesmo admitindo a inexistência de truques.

Como também nunca se chegará a uma vida útil igual para um mesmo tipo de equipamento produtivo que duas empresas com a mesma actividade possam ter. E a razão é simples: a “letra” é a mesma, mas o “intérprete” é outro. Esta incerteza na obtenção de resultados similares está patente em quase todos os conceitos e normas que regem a situação patrimonial das entidades sujeitas à aplicação do SNC. Os defensores das normas internacionais de contabilidade, agora adoptadas, argumentam, e bem, que Portugal não poderia continuar a ser um país exótico nesta matéria e ficar de fora da aplicação destas regras, comuns à grande maioria dos países europeus. Sendo isto verdade, não é possível deixar-se de reconhecer que a mensuração desde sempre utilizada na valorização dos activos e passivos das empresas foi o da prudência, ou seja não valorizar ganhos virtuais e, pelo contrário, estimar as perdas potenciais, o que significava que quem lesse um balanço ou uma demonstração de resultados teria a convicção de que a empresa valeria mais do que estes documentos mostravam, contra o que agora se pretende que é mostrar a avaliação

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A Cor dos Números25 o mais aproximada possível de uma entidade à data do balanço. Passa-se, assim, não só a estimar os custos mas também os ganhos, mesmo que apenas “virtuais”, como sejam os aleatórios ganhos em acções cotadas na bolsa que num dia valem o que valem e no seguinte não se sabe o que valerão, o que mostra a volatilidade de tais cotações, sujeitas como estão a subjectivas campanhas nos jornais e na televisão, que num dia as elevam e no outro deitam tudo a perder, nunca se sabendo qual o seu valor correcto: o alto ou o baixo, ou nenhum deles. Valorizações que estão sujeitas a manipulações exteriores, provocadas ou não pelos próprios interessados, mas que raramente representarão a “realidade” patrimonial de uma empresa. Mal estariam estas se o seu valor intrínseco fosse alterado pela flutuação das cotações. Nem quanto aos ganhos, nem quanto às perdas. A EDP não deixa de valer o que vale só porque as suas acções subiram ou desceram no último dia do ano, embora quem as possui (sobretudo empresas e investidores na bolsa) vejam com bons olhos a sua valorização. E, se puderem, tudo façam para que assim aconteça. Aquando da apresentação das suas demonstrações financeiras, o valor passível de realização das acções que uma empresa

possui de outra cotada na bolsa, embora assim representado nas suas contas, nada lhe garante que esse venha a ser o valor da transmissão, tendo em conta quão incerto é o mercado de valores, sujeito como está não só ao desempenho da empresa cotada, mas também a factos e notícias alheios à sua actividade mas que não deixam de interferir naquelas cotações. Ora, representar como património este possível ganho é mostrar a “incerteza” que passa a figurar nos balanços das empresas. A possibilidade de diversas interpretações para a definição valorativa do património de uma empresa impede a comparabilidade desejada das demonstrações financeiras, a contrário do pretendido, mesmo em Portugal, e do que antes sucedia entre nós, quando as regras eram mais claras e não estavam dependentes do entendimento de cada um. Como muito bem afirma o Doutor António Lopes de Sá, grande estudioso da contabilidade, no seu artigo de opinião, publicado a páginas 51 a 57, na revista TOC de Dezembro de 2009, no qual me revejo, “o facto de uma mesma coisa poder ter várias atribuições de valores, de acordo com o critério agora adoptado, rompe com a «unicidade» requerida pela fidelidade informativa e impede que se tenha um referencial confiável”.

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Laboratório26 O que é um servidor? Na maioria das empresas existe uma sala, geralmente fria e barulhenta, onde as pessoas não chegam perto. Porquê? Porque é aqui que se encontram os “famosos” servidores. Duarte Miranda MCP - Microsoft Certified Professional dmiranda@tecad.pt Mas qual é o segredo deles e o que têm de tão especial? A resposta é simples: tudo! Toda a informação vital duma empresa encontra-se alojada nos servidores. Desde ficheiros, backups, bases de dados, emails, tudo. Existe uma diversidade imensa daquilo que um servidor pode ter. Mas, comecemos pelo início: o que é um servidor? Bem, um servidor é um conjunto de hardware e software cuja principal função é fornecer serviços a computadores clientes. Um servidor pode ser um computador banalíssimo. Qualquer computador de casa se pode transformar num servidor. Agora a nível de performance é que iria deixar muito a desejar pois a sua arquitectura não foi desenhada para tal. Para finalizar Figura 1 - Servidor o raciocínio, servidores foram desenhados para ter um longo tempo de vida, 24h por dia a trabalhar e para terem redundância e escalabilidade. São então “super” computadores que auxiliam e agilizam o trabalho nas empresas. De que forma? Como disse anteriormente, a principal função é fornecer serviços. E quais são eles?

Figura 2 - Data Center (sala dos servidores)

Numa empresa, desde serviços WEB, DNS, DHCP, FTP, bases de dados, ficheiros, impressoras, backups, existem uma quantidade enorme de serviços que, sendo transparentes para os utilizadores, dão bastante jeito para um correcto funcionamento de toda a estrutura de rede. Como exemplo prático global, cada vez que abrimos uma página da internet estamos a aceder a um servidor, neste caso HTTP. Um exemplo mais específico: numa empresa todos os utilizadores acedem aos ficheiros que estão guardados no servidor, cabendo a este garantir que os mesmos são acessíveis pelos utilizadores. Para além destes serviços, existem todos os outros que estão em “background”, ou seja, serviços cujos utilizadores não têm acesso directamente mas que são extremamente importantes para um bom funcionamento da rede. Temos como exemplo o serviço de DNS (resolução de nomes); DHCP(atribuição de IP’s), email, backups automáticos, antivírus, ftp e muitos outros. Iniciei este artigo com a “sala barulhenta”, mas também este aspecto merece ser explicado, pois tem uma razão de ser: as salas de servidores têm que, preferencialmente, ser dotadas de sistemas de climatização para evitar sobreaquecimento do servidor e seus dispositivos. Eles próprios têm mecanismos de ventilação dinâmicos, ou seja, quanto mais calor faz, mais as ventoinhas trabalham e, consequentemente, fazem aquele ruído incómodo que todos achamos irritante, mas que é extremamente necessário! Resumindo, se conciliarmos hardware específico para servidor e sistema operativo de servidor, conseguimos criar uma estrutura capaz de disponibilizar serviços eficientes, tendo em conta as necessidades de cada cliente. O nível de produtividade sobe, assim como a segurança da infraestrutura, e a salvaguarda dos dados. Como se costuma dizer, segurança nunca é de mais!

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Espaços de Conforto27 LG - Life’s Good A LG Electronics, Inc. (LG) é um líder mundial e inovador tecnológico em electrónica de consumo, comunicações móveis e electrodomésticos, empregando mais de 81.000 pessoas que trabalham em 112 bases operacionais, incluindo 82 filiais em todo o mundo.

a LG oferece uma rede alargada de soluções de aquecimento, ventilação e ar condicionado, como o Home Networking (Homnet) e soluções empresariais especializadas (BMS). Graças à aposta da marca em sistemas de produção inovadores, a divisão de Ar Condicionado da LG tem batido consecutivamente recordes de venda, mantendo a liderança mundial desde 2000.

Nuno Lourenço Com um volume global de vendas em 2008 de 44,7 mil milhões de dólares, a LG, fundada em 2003, engloba cinco unidades de negócio - Comunicações Móveis, Electrodomésticos, Electrónica de Consumo, Informática e Ar Condicionado. Na LG, acreditamos que a inovação tecnológica é a chave para o sucesso no mercado. Temos sido os primeiros a levar aos nossos clientes produtos digitais avançados e tecnologias aplicadas. Através do nosso compromisso de inovação e das nossas políticas assertivas de comércio global, temos como objectivo tornarmo-nos num líder mundial em tecnologia digital avançada. A divisão de Ar Condicionado da LG Electronics é líder global neste mercado, quer na produção de sistemas de gama comercial como residencial. Desde soluções para o consumidor doméstico aos sistemas de ar condicionado industrial,

Figura 2 - Academia LG

A Academia da LG Inaugurada a 18 de Outubro de 2007, já passaram pela Academia cerca de 1700 profissionais nas mais variadas acções de formação. A Academia tem ao seu dispor uma sala teórica com os dispositivos audiovisuais indicados para simplificar a informação técnica e comercial. Também possui uma ampla sala prática, onde se encontram instalados vários sistemas da gama Multi V e Multi F DX, e as respectivas unidades interiores, que permite a visualização do seu funcionamento, características e simulação de códigos técnicos. Existem igualmente dois simuladores técnicos de avarias permitindo vários grupos de formação activa e um simulador de controladores. Com o recente lançamento da gama Therma V, a Academia tem uma nova mais valia, o simulador Therma, onde além do funcionamento, pode-se igualmente verificar características e componentes da instalação.

Figura 1 - LG Electronics

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Eventos28 Ecobuild - Março 2010 Realiza-se entre os dias 2 e 4 de Março de 2010 em Londres a Ecobuild, a maior feira mundial especializada no sector da construção sustentável e da eco-construção.

5. 6.

Ana Ferreira 7. O maior evento internacional para a sustentabilidade da construção e do ambiente construído duplicou a sua dimensão a cada ano desde o seu lançamento em 2005: a organização espera para 2010 mais de 35.000 visitantes, cerca de 850 expositores e 20.000 m2 de superfície.

8. 9.

Figura 1 - Feira Ecobuild

A Feira Ecobuild reflecte as preocupações mais prementes do sector da construção relacionadas com a emergência do movimento da construção sustentável e o panorama económico actual, promovendo o debate e a discussão com o objectivo de encontrar e divulgar oportunidades de negócio. São representados vários países e muitas empresas conhecidas internacionalmente utilizam a Ecobuild como a sua mais importante plataforma de marketing. A feira é também uma importante fonte de informação para as especificações construtivas no Reino Unido. Os expositores dividem-se em 13 categorias:

sistemas de aquecimento, iluminação, sistemas de gestão do edifício, serviços mecânicos e eléctricos, ventilação) Substruturas (fundações, caves, trabalhos no solo, impermeabilização) Estruturas dos edifícios (estruturas metálicas e em betão, escadas, lajes, pilares e vigas, pavimentos sustentáveis, sistemas estruturais de madeira, paredes exteriores e resistentes, betão com isolamento) Envelope do Edifício (sombreamentos, fachadas cortina, portas e janelas, envidraçados, isolamento, coberturas) Sistemas do edifício (cozinha e instalações sanitárias, edifícios modulares e pré-fabricados) Materiais de edificação (adesivos/colas, betão, alvenaria, materiais naturais, madeiras, plásticos e betuminosos, materiais reciclados 10. Serviços profissionais (arquitectura e engenharia, livros e guias de referência, educação, investigação e consultoria, serviços financeiros, recursos de impressão, media, serviços de planeamento, recrutamento, reciclagem, formação, software) 11. Materiais de acabamento (pavimentos, acabamentos de paredes e tectos, tintas, acabamentos de cobertura) 12. Equipamentos (cozinha e equipamentos sanitários, aplicações, mobiliário e acessórios, decoração) 13. Actividades especiais (teste e experimentação de materiais, plantas e equipamentos, investigação e experiências variadas)

Realizar-se-ão mais de 100 conferências gratuitas e seminários e é possível para o visitante participar em dezenas de atracções interactivas. Toda a informação sobre o evento, programa de conferências e seminários e participantes está disponível em www.ecobuild.co.uk.

1. Energias renováveis e micro-geração (bio-energia, fotovoltaicos integrados nos edificios, bombas de calor, co-geração, termo-solar, energia eólica de pequena escala) 2. Gestão e eficiência da água (gestão de cheias, armazenamento de águas pluviais, sistemas sustentáveis de drenagem urbana, reciclagem de água, equipamentos e acessórios sanitários) 3. Envolvente exterior (paisagismo, urbanismo, paredes e coberturas vegetais, iluminação de exterior, equipamento e mobiliário urbano) 4. Serviços e gestão do edifício (sistemas de ar condicionado, PUBLICIDADE

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Ferramentas de Arquitecto29 ArqLIFT: Aplicações para o AutoCAD e AutoCAD Architecture

Arq. Pedro Aroso Formador AutoCAD Architecture pedroaroso@clix.com

A ArqLIFT, que é uma das poucas empresas portuguesas que goza do estatuto de “Desenvolvedor Autorizado Autodesk”, tem vindo a disponibilizar diversas aplicações para o AutoCAD, também compatíveis com o AutoCAD Architecture.

Multi_ALT Coss Over Uma das primeiras ferramentas, lançada em 2007, continua a ser uma das minhas preferidas. Refiro-me ao Multi_ALT Cross Over, desenvolvido para facilitar a obtenção dos vermelhos e amarelos em projectos com alterações (demolir/construir). A última versão revela uma enorme evolução, traduzida numa capacidade de memorização praticamente ilimitada (Figura 1).

Multi_ACESS Dinamic Outra aplicação que figura entra as minhas favoritas é o Multi_ACESS Dinamic, concebido para facilitar a elaboração do Projecto de Acessibilidades, agora obrigatório em todos os projectos de Arquitectura (Figura 2). Figura 2 - Multi_ACESS Dinamic

Pack Multi_BIB 3DS O pacote Multi_BIB 3DS inclui duas bibliotecas de mobiliário (Multi_MOVEL 3Ds) e peças sanitárias (Multi_

Figura 3 - Pack Multi_BIB 3DS

BANHO 3DS) actuais, em 2D e 3D, disponibilizando também uma vasta colecção de materiais/texturas (Multi_ MAT). Em relação ao Multi_View, a sua utilidade parece-me duvidosa, uma vez que as ferramentas de animação e render existem no AutoCAD (Figura 3).

Pack Multi-Kit Este pacote inclui 7 programas. O meu destaque vai para o Multi_ CAPPOTTO, com os pormenores construtivos das paredes realizadas com o sistema Cappotto, da Robbialac, e o Multi_CONSTR, que incluiu desenhos com os detalhes de paredes, coberturas, caixilharias, etc. predominantemente usados no nosso país (Figura 4).

Figura 1 - Multi_ALT Coss Over

Mais informações sobre estes produtos em http://www.arqlift.pt. Figura 4 - Pack Multi-Kit

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Comunicar30 Falar em Público

Luísa Duarte Marketing e Comunicação lduarte@tecad.pt Quando temos de fazer uma apresentação em público, todos nós de uma forma ou de outra ficamos sempre um pouco nervosos. Isto é normal e tendo em conta algumas estatísticas dos EUA, o medo de falar em público afecta cerca de 80% das pessoas. Já reparou que quando sonha acorda mais cansado. E porquê? Porque o nosso inconsciente não faz distinção entre o real e o imaginado. Um bom auxílio para falar em público é a Auto-Hipnose porque ajuda a diminuir a ansiedade e a lidar com a nossa performance. Existem algumas técnicas de Auto-Hipnose e Performance Pessoal que podem ser uma óptima ajuda. Para contrariar o nosso nervosismo, podemos treinar a nossa apresentação na nossa imaginação. Para o fazer, podemos usar a seguinte Técnica de Relaxamento: • Sente-se confortavelmente com as pernas descruzadas; • Apoie as mãos nas suas pernas; • Feche os olhos; • Respire fundo 3 vezes; • Conte de 10 até 1, expirando sempre que conta um número. Quando estiver totalmente relaxado, imagine que está defronte a sua audiência. Deve imaginar-se no local e verificar o que veria se lá estivesse.

Itinerários Imagine-se totalmente confiante, cheio de capacidade, a ver os seus braços a gesticular, as pessoas à sua frente a sorrirem com um ar amigável, interessadas e tudo a correr bem. Olhe para baixo, veja os seus sapatos, olhe à volta observe a primeira fila de pessoas, olhe para trás para a última fila e comece a sua apresentação. Na sua cabeça pratique a sua apresentação tal e qual como o iria fazer na realidade, mas como é claro sem qualquer nervosismo. Repita este processo, várias vezes, o ideal será cerca de 21 vezes. Quando chegar à 7ª vez, pare, continue de olhos fechados e analise mentalmente como é que se sente agora em relação a ir falar em público. Faça o mesmo à 14ª vez e à 21ª vez. Vai ver que quanto mais pratica na sua cabeça, mais confiante se sente e menos nervoso fica quando pensa neste assunto. Isto acontece porque como o inconsciente não faz a distinção entre o real e o imaginado, para ele parece que já realizamos várias vezes este processo e psicologicamente não existe razão lógica nenhuma para ter medo. Esta técnica, embora muito simples, é extremamente eficaz em todas as áreas em que se tenha de se melhorar um desempenho. É utilizada diariamente por grandes oradores, grandes atletas de competição e até grandes negociadores. Assim da próxima vez que tiver de falar em público, já sabe que a técnica é treinar isso na sua cabeça. E se tornar a sua apresentação o mais simples possível, sem linguagem complicada e falar melhor que a sua audiência, tudo isto junto será um complemento excelente para que a sua apresentação seja ainda um maior sucesso. Vai ver que os resultados vão superar em grande as suas expectativas.

Recomendo... ...Exposição

Toda a arte é crítica de arte, também! 15 de Fevereiro pelas 21.30H, na Olga Santos Galeria, Porto. Estará patente até ao dia 27 de Fevereiro

Informação detalhada em www.espacodearquitectura.com

...Concursos

Edifício do Museu do Carro Eléctrico Porto, Portugal Apresentação de Propostas: 12.04.2010 Informação detalhada em www.espacodearquitectura.com

Terraço Solgard - 150 Habitações Stenungsund, Suécia Apresentação de Propostas: 01.04.2010 Informação detalhada em www.espacodearquitectura.com

...Ciclo Cinema & Ambiente Na Cinemateca Portuguesa

Uma sessão mensal com entrada gratuita Até 13 de Julho Informação detalhada em www.gulbenkian.pt

Fonte: Ideias e Desafios

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amplificamos

talento

Medições e Orçamentos em Revit

Workshop 15 Março 2010

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Medições e Orçamentos em Revit

Data Horário Duração Preço

No projecto de arquitectura é fundamental ter controlo de custos em todas as fases do mesmo evitando derrapagens orçamentais numa fase final. A contabilização de materiais e elementos construtivos de uma forma automática, através de tabelas pré-definidas, permite ao projectista fazer uma orçamentação constante ao longo do projecto e aplicar a informação gerada em mapas, na documentação do projecto. As ferramentas de medição do Revit são rigorosas e permitem a exportação dos dados para outras aplicações ou folha de cálculo.

15 Março 14h00 às 18h00 04 Horas 70 Euros*

Conteúdo programático ▪ Boas Práticas no Revit para medições e orçamentação ▪ Parâmetros partilhados e de projecto ▪ Tabela de áreas de espaços ▪ Contabilização e pré-orçamentação de elementos construtivos ▪ Utilização de tabelas em mapas de vãos ▪ Medição de superfícies e volumes ▪ Pré-orçamentação baseada nos materiais utilizados ▪ Campos calculados e condições em tabelas ▪ Exportação de dados para folha de cálculo

* O preço não inclui IVA que deverá ser considerado à taxa legal em vigor. Oferta de desconto igual ao valor do IVA para particulares e estudantes. Descontos para grupos e para estudantes ao abrigo de Protocolos. Os descontos não são cumulativos.

Certificação

TECAD

Protocolos

Consultoria

Formação

Sistemas Informáticos

Software

Rua Sidónio Muralha, 5 - Loja A, 2635-477 Rio de Mouro www.tecad.pt

Tel. 21 9199230

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