eUAU Edicao12

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P12 Saber e Saber Fazer Construindo Equipas

P06 Reflexos BIM Bang

P15 Territórios Digitais Serviços de Webmapping

Amplificar Talento

Construção Sustentável

Cidades Biofílicas A Presença da Natureza nas Cidades

B.I. Tecniquitel

Um Caso de Sucesso Nacional Edição 12 Bimestral - Novembro 2010 www.tecad.pt

Magazine Digital eUAU! - Novembro 2010


www.tecad.pt Certificação A TECAD é certificada em sistemas informáticos e soluções para projecto,

Consultoria

Normalização de Projecto Implementação BIM

integrando na sua equipa um conjunto

Projecto Colaborativo

de profissionais altamente qualificados

Sistemas de Informação

e com vasta experiência na implementação

Acordo Empresarial Microsoft

de soluções tecnológicas.

Financiamento de Projectos

Como principais intervenientes

Integração Soluções Autodesk

no processo produtivo da empresa, são objecto de uma constante selecção e qualificação, com utilização extensiva do tipo de soluções

Formação

AutoCAD 2D/ 3D/ AutoCAD Civil/ AutoCAD Map 3D Revit Architecture/ Revit MEP/ Revit Structure Ecotect Analysis/ Green Building Studio

comercializadas, garantindo elevada

3D Studio Max/ Navisworks

qualidade e inovação em serviços

Normalização

de consultoria e de formação.

Portfolios Digitais

A TECAD é certificada

Sustentabilidade

nos equipamentos e aplicações

Protecção de Projecto

que comercializa e implementa, pelas empresas que representa, incluindo a Autodesk, Adobe, Hewlett Packard, Microsoft, Cadlock, Symantec, McAfee.

Sistemas Informáticos

Servidores Workstations Plotters, Impressoras

Nos nossos quadros estão integrados

Redes Informáticas

profissionais com certificação MCS

Suporte Técnico Manutenção Preventiva

Microsoft Certified Systems.

Protecção de Sistemas Informáticos Integração Sistemas Microsoft

Inovação A TECAD tem desenvolvido um trabalho de investigação e optimização de métodos,

Software

AutoCAD/ AutoCAD LT/ AutoCAD Civil 3D/ AutoCAD Map 3D Revit Architecture/ Revit MEP/ Revit Structure Ecotect Analysis/ Green Building Studio

suportado pelo desenvolvimento

3D Studio Max/ Navisworks

de ferramentas normalizadas

Buzzsaw

e adição permanente de conteúdoS

NormaCAD/ NormaBIM

e funcionalidades, afirmando-se

CADVault

no mercado profissional

Adobe/ Microsoft/ McAfee/ Symantec

como uma das melhores empresas portuguesas de tecnologias de projecto.

fazemos bem surpreendemos pela excelência

O vasto número de implementações de soluções tecnológicas, com um elevado grau de satisfação dos seus Clientes, comprova a sua eficiência e empenho em cumprir objectivos, ultrapassando as melhores expectativas.

Certificação

Referências

business business partner partner

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Sumário

Editorial03

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Atitude Girassol

P04 Notícias Notícias breves

Fala-se muito sobre a imperativa necessidade de adoptarmos na arquitectura, urbanismo e engenharias, soluções construtivas sustentáveis e conducentes a uma optimização eficiente do desempenho energético e ambiental dos projectos, edifícios e cidades. Estas são, sem dúvida, Arq. Vânia Guerreiro preocupações de carácter Direcção Editorial elementar para a criação de uma vguerreiro@tecad.pt sociedade humana sustentável. Por outro lado, o actual momento de instabilidade económico-financeira, traz também, a necessidade de mudança nos paradigmas, nomeadamente, na forma de abordagem ao posicionamento das empresas e aos métodos, tradicionalmente, utilizados pelos profissionais. Estou certa que, a integração destes grandes desafios entre si, olhando para os mesmos como grandes oportunidades, é extremamente vantajosa. Assim como um girassol escolhe sempre estar voltado para o sol, escolha focalizar o lado melhor, mais luminoso e vibrante das “coisas que acontecem”. A nossa percepção é selectiva, nós focalizamos o que queremos ver e, por vezes, deixamos de perceber o restante. Geralmente tememos o desconhecido, sobretudo quando acreditamos que poderá afectar de forma adversa os nossos “rituais” de trabalho, os sistemas existentes nas nossas empresas, ou quando, erradamente, o encaramos como factor limitador do processo criativo. Mas o mundo e a economia estão a mudar. As empresas e os profissionais têm de aceitar a mudança e adaptarem-se às novas práticas de projecto para satisfazer os crescentes requisitos dos clientes. Um exemplo prático de “atitude girassol” é a adopção das inovadoras soluções de modelo de informação (tecnologias BIM) que possibilitam diversas interligações entre aplicações com abrangentes capacidades: analisar e simular os edifícios em fases conceptuais; estudar diferentes alternativas de projecto; aceder a novos mercados, fornecendo novos e melhores serviços, e claro, garantir projectos de construção mais viáveis e com mais eficiência de recursos! O que as empresas e profissionais precisam descobrir são as formas de aplicar estas tecnologias emergentes, amplificando a obtenção dos benefícios de forma quantitativa e qualitativa. As empresas, cujos produtos e serviços são rapidamente entendidas e aceites pela sociedade, criando soluções para os problemas ambientais, serão beneficiadas. A médio e longo prazo, essas serão as empresas que atingirão o sucesso!

P06 Reflexos BIM Bang - Um novo Paradigma na Construção P08 Arquitectura: Um novo Humanismo? A Pré-Fabricação - “Vernacular”da Arquitectura P09 Construção Sustentável Cidades Biofílicas - A Presença da Natureza nas Cidades P10 Rumo ao Objectivo Quer medir o desempenho do projectista e a eficácia de uma reunião? Conheça os key performance indicator (kpi). P11 Equipa Jurídica Alterações ao Regulamento Emolumentar dos Registos e Notariado P12 Saber e Saber Fazer Construindo Equipas P14 Laboratório Pesquisa na Internet P15 Territórios Digitais Serviços de Webmapping P16 Ambiente e Sustentabilidade Estratégias de aquecimento passivo P17 Espaços de Conforto Revolução no conceito de unidades exteriores com o MULTI V SPACE P18 B.I. tecniquitel Um Caso de Sucesso Nacional P20 Perfil Eng. Rangel Gomes P22 Projecto PLAGE BIM na Contratação Pública P23 Soluções para PME’s Nova Linha de Crédito Qren-Investe P24 A Cor dos Números O Túnel Sem Luz (?) P26 Ferramentas de Arquitecto Vermelhos e Amarelos no AutoCAD Architecture P27 Ligações Web design mais eficiente P28 Truques e Dicas AutoCAD 2011 - Restrições em blocos dinâmicos, caso prático P29 Ficha Técnica Revit Análise de Sustentabilidade em Fases Preliminares de Projecto P30 Ficha Técnica Autodesk Licenciamento em Rede P31 Ficha Técnica HP A Sua Área de Trabalho Digital P32 Ficha Técnica Robot Structural Analysis Robot Structural Analysis - Integração com Revit Structure Conselhos e dicas P33 Ficha Técnica Sistemas de Informação Como utilizar o “XP mode” no Windows 7? P34 Comunicar Como evitar tomar decisões erradas em Marketing

Ficha Técnica A eUAU! divulga conhecimento e informação de actualidade, a todos os profissionais nas áreas de arquitectura, engenharia, construção e território. A informação contida nesta revista poderá ser reproduzida somente com uma autorização prévia da TECAD. A informação relativa aos produtos está sujeita a alterações e/ou actualizações. A eUAU! é uma publicação bimestral disponível em formato papel e online. Coordenação: Álvaro Sardinha Direcção Editorial: Vânia Guerreiro envie-nos a Design e Paginação: Pedro Silva sua opiniÃo Marketing e Comunicação: Luísa Duarte tecad@tecad.pt 21 919 92 30 Colaboração: Abel Prada, Allan Spínola (HP), Ana Ferreira, António Aguiar Costa (PLAGE), António Flor (Rumo ao Objectivo), Bruno Rodrigues (Microsoft), Carlos Melo (Basilaris), Catarina Tavares (BPO), Cláudia Saraiva de Freitas (BPO), Duarte Miranda, Fernando Pina (One Small Step), Gabriel Serra, Hugo Delgado (LG), João Santos (QualiCAD), Levi Dacosta (Lisbon Design Studio), Livia Tirone (Construção Sustentável), Luís Baptista, Nuno Santos (Estupe), Paula Ruivo, Pedro Aroso, Sérgio Antunes Magazine Digital eUAU! - Novembro 2010

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Notícias04 SAIP Turismo obtém Certificação NormaCAD Reconhecendo a importância da utilização de uma linguagem global, para a execução e partilha de projecto, a empresa SAIP Turismo - Sociedade Alentejana de Investimentos e Participações, SGPS, SA concluiu com enorme sucesso o processo de Implementação Solução NormaCAD - Normalização de Procedimentos CAD, passando a integrar a lista de Empresas Certificadas NormaCAD. De acordo com as declarações do Arq. Joaquim Agostinho, responsável pelo processo de Implementação e Certificação NormaCAD, a SAIP demonstra estar consciente das exigências crescentes do mercado e procura responder, de forma contínua, às necessidades e expectativas dos seus clientes e parceiros. Demonstra ainda ter absoluta consciência que o esforço

às diversas soluções da organização, procurando sempre a melhoria contínua, a par das necessidades da Empresa e seus parceiros.” referiu o Arq. Joaquim Agostinho.

de manutenção dos seus padrões de qualidade tem de ser diário e constante, orientado para a melhoria contínua. “O nosso agradecimento aos parceiros da SAIP, ao seu contributo, empenho e dedicação, sem o qual não seria possível termos alcançado esta certificação, com os votos de uma frutífera cooperação nesta melhoria contínua. Mais informamos que as empresas que colaboram com a SAIP, em virtude de terem já processos de Normalização desenvolvidos, poderão obter a Certificação NormaCAD em condições especiais.

a criação de uma habitação de cem metros quadrados com capacidade para acolher um agregado familiar utilizando meios escassos e com espaço para uma horta e animais. A Trienal assinalou que este “foi o concurso internacional de ideias mais participado de sempre em Portugal”. Foi também revelado o vencedor do concurso “Falemos de Casas: Projecto Cova da Moura”, para estudantes de Arquitectura e Arquitectura Paisagista. O vencedor foi um grupo de alunos da Universidade Autónoma de Lisboa, sendo atribuídas menções honrosas a alunos do Instituto Superior Técnico, a um segundo grupo da UAL e a alunos do Instituto Superior de Agronomia.

Fonte: TECAD

Portugueses vencem concurso na Trienal de Arquitectura Um trabalho de cinco arquitectos portugueses venceu o concurso internacional “A House in Luanda”, integrado na segunda edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa. Dos 599 candidatos de vários pontos do mundo, depois limitados a 30, saiu vencedor o projecto coordenado por Pedro Sousa e idealizado também por Tiago Ferreira, Tiago Coelho, Bárbara Silva e Madalena Madureira. O concurso, realizado em parceria com a Trienal de Arquitetura de Luanda, visou

Fonte: Diário de Noticias

Um agradecimento também à TECAD, pela partilha do seu know-how e experiência na área da normalização que possibilitou a afinação dos procedimentos SAIP de modo a suprirem as necessidades específicas do nosso projecto. A certificação NormaCAD permite avaliar com credibilidade, a conformidade de uma determinada entidade face aos documentos de referência, no caso da SAIP, o Manual de Procedimentos Normas CAD SAIP e respectivos templates. E esta opção, naturalmente estratégica, surge como uma importante mais-valia para as empresas e instituições. Na SAIP estamos empenhados em construir um sistema de normalização CAD, adaptável

Centro Habitat debate Inovação na construção sustentável O Centro Habitat - Plataforma para a Construção Sustentável organizou o CINCOS’2010, um congresso internacional de Inovação na Construção Sustentável que reuniu empresas, municípios, universidades, institutos, associações, entre outras entidades. A conferência ocorreu entre 4 e 6 de Novembro na Curia, Anadia, e foi dirigida sobretudo ao cluster do Habitat Sustentável.

O tema foi a sustentabilidade enquanto mote para a inovação e a competitividade. De acordo com a organização do CINCOS’2010, a iniciativa pretendeu promover sinergias e parcerias geradoras de inovação realçando o trabalho efectuado pelas entidades do Cluster.

O congresso promoveu a discussão sobre cinco temas principais: materiais e produtos para a construção sustentável, as tecnologias e sistemas de construção e reabilitação, o impacto e desempenho energético e ambiental, a utilização de recursos naturais e a economia e gestão da construção sustentável. Foram 107 intervenções de diversos oradores, ligados ao meio empresarial, académico ou associativo. Foram também realizados inúmeros debates entre vários dos intervenientes. Destaque, no dia 5 de Novembro, para um painel sobre cidades sustentáveis, que reuniu o presidente da Câmara da Guarda, Gil Nadais, Paulo Ferrão, do MIT Portugal, Jorge Carvalho, da Universidade de Aveiro, João Belo Rodeia, presidente da Ordem dos Arquitectos, Lívia Tirone, da Tirone Nunes e Bernardo Campos, da CCDR-C. Fonte: www.greensavers.pt

Portugal tem 1 milhão de edifícios a precisar de obras Há um milhão de edifícios para habitação degradados, em Portugal, que precisam de obras, um número que representa 38% do parque residencial existente. Esta é a principal conclusão da análise de conjuntura apresentada ontem pela

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Polegares05 AECOPS (Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços) no seu site. De acordo com a AECOPS, também os “edifícios e infra-estruturas públicas apresentam, em muitos casos, elevados níveis de degradação”, pelo que existe a “necessidade de promover a actividade da reabilitação urbana, para permitir melhorar não só a qualidade de vida das populações mas também a produção da construção e, em consequência, da economia nacional”. A associação explica ainda que a reabilitação é a alternativa que permitirá ao sector manter-se viável, uma vez que a construção nova apresenta “um nível perfeitamente residual”. “As obras de reabilitação do edificado existente, para além de urgentes em termos de segurança e bem-estar das populações, reúnem um conjunto de condições que as

Não pergunte o que o seu país pode fazer por si. Pergunte o que pode fazer pelo seu país. John F. Kennedy

Pode fazer mais amigos em dois meses interessando-se pelas outras pessoas, do que pode em dois anos tentando fazer os outros interessarem-se por si. Dale Carnegie

Seja qual for a organização, as questões importantes são: “Quando é que a mudança vai acontecer?” e “ O que vai mudar?”. As duas únicas respostas que podemos eliminar são “nunca” e “nada”. Clay Shirky

A Tragédia dos Comuns baseia-se no facto

tornam prioritárias, em termos de impactos positivos na economia”, conclui a AECOPS.

Figura 2 - Cartaz do Documentário

Fonte: www.greensavers.pt

An Incovenient Truth de Al Gore

Se é Cliente LG - Ar Condicionado tem descontos na TECAD Os Clientes LG Ar Condicionado beneficiam de um conjunto de benefícios na aquisição de Produtos e Serviços da TECAD, incluindo as Soluções AutoCAD LT, AutoCAD, AutoCAD Civil 3D, Ecotect Analysis, Revit Architecture, Revit Mep, NormaCAD e NormaBIM.

Informação detalhada em www.tecad.pt Fonte: TECAD

Tem uma ideia para combater as alterações climáticas? Partilhe-a com Al Gore. Chama-se Inconvenient Youth e é uma das ferramentas com que a Aliance for the Climate Protection, organização presidida por Al Gore, pretende encorajar os jovens a, no futuro, serem líderes ambientais. “A crise climática é um dos assuntos mais falados do nosso tempo e acreditamos que os jovens podem fazer uma verdadeira e significativa diferença hoje mesmo”, explica o site. Aliás, não é um site, é uma comunidade, como explica o director deste programa, Sam Davidson. “Não é um site, é uma comunidade. Estamos a tentar construir

uma comunidade, um sítio onde as pessoas dialoguem, encorajem e dêem poder aos outros para fazerem acções. Não estamos simplesmente a transmitir dicas “verdes”, estamos a criar um espaço onde os jovens podem partilhar o que já estão a fazer”, explicou. O objectivo do site, então, é esse mesmo, levar os jovens a pensar a sério nas alterações climáticas e partilharem a sua ideia, que depois será votada. As ideias são diversas: da mobilidade sustentável à agricultura biológica ou redução da utilização de electrodomésticos, por exemplo. “Ao criarmos uma comunidade com informação e que permita aos jovens partilhar ideias e fazer parte de um grupo de acção estamos a criar um local para os jovens explorarem as suas paixões e a inspirarem-se. Encorajem também os jovens a serem inconvenientes”, explica o site. O “pai” do Inconvenient Youth, o Aliance for the Climate Protection, foi fundado em 2006 por Al Gore e já tem mais de cinco milhões de membros em todo o mundo. Al Gore que, recorde-se, regressou a Portugal o mês passado, para falar de alterações climáticas e de sustentabilidade. Desta vez, o Prémio Nobel da Paz e ex-vice-presidente dos Estados Unidos da América esteve no Business Fórum da SAP para promover o seu mais recente bestseller, “Our Choice: A Plan to Solve the Climate Crisis”. Fonte: www.greensavers.pt

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de que numa acção colectiva, mesmo que todos concordem que beneficiariam de uma moderação comum, os incentivos individuais estão organizados contra esse desfecho. Por esta razão os impostos nunca são voluntários - as pessoas iriam optar por não pagar a manutenção das estradas se pensassem que o seu vizinho iria pagá-las. Garrett Hardin

Paula Ruivo

Um homem é medido não por onde está em momentos de conforto e conveniência, mas por onde está em momentos de desafio e controvérsia. Martin Luther King

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Reflexos06 BIM Bang - Um novo Paradigma na Construção SmartBIM, BIMday, Green BIM, BIMnet, não pára de crescer o movimento e a discussão em torno do acrónimo BIM. Visite esta (nova?) dimensão conhecida por Building Information Modeling. Eng. Alvaro Sardinha Inovação e Gestão de Projectos asardinha@tecad.pt

Consumia-se apressadamente o Setembro de 2007, véspera de um Outono que não fazia adivinhar o rigoroso Inverno financeiro de 2008, quando, nas primeiras páginas de um booklet a que haveria de chamar Guia Indispensável BIM, escrevia as seguintes palavras: “A implementação BIM não é uma opção, é uma oportunidade de projectar e validar de forma digital o futuro, utilizando uma linguagem processual mímica da realidade. É uma oportunidade de escrever o presente enquadrado num ambiente de projecto colaborativo, incrementando a competitividade, qualidade e sustentabilidade da construção.” Considerando monótonas as palavras anteriores, dado que lhes entendia o poder de uma revolução, mas não lhes lia a mesma, não consegui deixar de as vestir com uma conclusão datada de 1859, pela mão de Charles Darwin: “Não é a mais forte das espécies a que sobrevive, nem a mais inteligente, mas aquela que melhor responde às mudanças.” Passados 3 anos, as afirmações citadas assumem ainda maior importância, amplificadas pelos milhares de utilizadores que descobriram já o valor de BIM no Ciclo de Vida dos Edifícios.

Espero ter-lhe captado a atenção, com este prólogo voluntariamente insuficiente, na expectativa de merecer o seu interesse para as definições (necessárias) que se seguem - BIM é uma representação digital das características físicas e funcionais de um edifício ou construção, constituindo uma base de dados de conhecimento, partilhado ao longo do ciclo de vida das edificações. Em BIM, a geometria, função, dados e respectivo comportamento estão integrados, permitindo estabelecer relações entre os mesmos. As suas características únicas, permitem a representação e simulação do comportamento real de edifícios (energético, estrutural, acústico, sustentável, etc), a quantificação de materiais e a determinação de custos associados ao projecto e respectiva execução, a identificação de erros e omissões, a automatização da produção de documentação incluindo a introdução de alterações, facilitando em simultâneo a comunicação e coordenação e permitindo um elevado incremento de produtividade. - BIM é um processo de produção/comunicação/colaboração apoiado Magazine Digital eUAU! - Novembro 2010

em tecnologia de modelação, análise e simulação. Sim, alimenta-se de software e hardware, mas respira organização, planeamento, colaboração e desenvolvimento de recursos humanos. - O Ciclo de Vida dos Edifícios prolonga-se por muitos anos, após as fases de projecto e construção. Os empreendimentos têm várias fases incluindo o planeamento, aprovação, projecto, construção, utilização, manutenção, gestão, renovação e eventual desmontagem ou substituição. Diversas entidades estão ligadas ao ciclo de vida dos edifícios, incluindo promotores, investidores, instituições públicas e privadas, projectistas, empreiteiros, fiscalização, promotores imobiliários, utilizadores, gestão, manutenção e reabilitação.

Completas as definições que, reconheço, revelam apenas a ponta do iceberg, vejamos o que dizem os números sobre BIM - Em Agosto de 2004, (sim, em 2004), o NIST (US National Institute of Standards and Technology), publicava um relatório intitulado “Cost Analysis of Inadequate Interoperability in the US Capital Facilities Industry” onde concluía que a falta de normalização e interoperabilidade, a elevada fragmentação de empresas, e a utilização de tecnologia inadequada, constituíam importantes obstáculos à redução de custos e prazos de execução, no desenvolvimento de projectos e na construção em geral. Estas perdas ascendiam a 15,8 biliões de dólares no ano 2002, das quais 7,3% relacionadas com arquitectura e engenharia, 11,4% com construção, 13,9% com fornecedores de equipamentos e materiais e 67,3% com proprietários e operadores de edifícios. Concluíram ainda que a utilização de BIM podia reduzir drasticamente estes montantes, através da existência de um modelo único de construção e gestão, facilitando a comunicação entre os diversos intervenientes. - Vários estudos indicam que durante o ciclo de vida de um edifício, 2 a 7% dos custos são gastos em concepção e projecto, 10 a 15% são gastos em construção e execução de obra e o restante, cerca de 65 a 80% são gastos em exploração e manutenção. O BIM, sendo baseado num modelo único, permite a produção de informação consistente e coordenada, passível de utilização ao longo de todo o ciclo de vida do edifício, permitindo a donos e gestores de edifícios, a redução dos elevados custos associados à gestão, manutenção e exploração dos mesmos. - No verão de 2009, o Texas Facilities Commission, entidade que controla a construção, manutenção e gestão de edifícios públicos no Estado do Texas, anunciou a adopção e obrigatoriedade de BIM para todos os projectos e construção, num esforço de tornar mais eficiente a dinâmica de trabalho, de racionalizar a produtividade e incrementar o retorno do investimento. Actualmente, o TFC gere actualmente 83 projectos avaliados em mais de 439 milhões de dólares. O Estado do Texas tem uma área de 696.241 km2 e uma população de 25 milhões de pessoas. (Portugal tem uma área de 92.090 km2 e uma população de cerca de 10 milhões de pessoas) - Em Setembro de 2009, O arquitecto Patrick MacLeamy, Director Executivo do Gabinete de Arquitectura HOK, afirmou que por cada dólar gasto em projecto, são gastos 10 dólares em construção, e 30 dólares na utilização, assumindo que o edifício tem uma vida útil de 50 anos. No seu estudo, conclui que a utilização de BIM na fase de projecto e construção pode reduzir os custos em 30 a 40%. Conclui ainda que os proprietários dos edifícios podem poupar cerca de 20% do custo de utilização ao longo do seu ciclo de vida, devido a melhor projecto com melhores opções de construção e menores consumos de energia.

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Reflexos07 VALOR BIM - Impacto no Ciclo de Vida Edifícios

Componentes Construção BIM Visualização e comunicação 3D Documentação automática Gestão facilitada de alterações Análise energética e ambiental Medição e orçamentação Comparação de estudos prévios Optimização de projecto Colaboração multi-disciplinar Oferta de novos Serviços Visibilidade a novos clientes

Design, Qualidade e Fiabilidade Certificação energética e ambiental Isolamento térmico e acústico Ventilação e qualidade do ar Simulação e gestão de produção Saúde e conforto dos ocupantes Redução de custos de construção Iluminação natural e sombreamento Redução de prazos de execução Poupança no consumo de energia Redução emissões CO2 Redução de erros e omissões Maior valorização do imóvel Redução de conflitos Imagem de responsabilidade social Certificação Sustentabilidade Maior valor de venda e aluguer Maior procura no mercado Maior rotação - mais liquidez Impacto positivo em marketing Gestão de edifícios e recursos

Figura 1 - Valor Bim - Sustentabilidade e Diferenciação

Mais Valor, Mais Contratos, Mais Liquidez Ainda assim, estes números e directivas parecem-nos distantes e afastadas da nossa realidade. Façamos uma viagem através da análise de valor, em termos de diferenciação e de sustentabilidade, realidades que nos tocam hoje profundamente, dado o impacto na nossa economia em particular. Analise o gráfico apresentado na figura 1. A tecnologia CAD tornou-se comum há mais de 20 anos. Como ferramenta de projecto e apoio à construção, tem apresentado desenvolvimentos mas a sua limitação a entidades representativas 2D (linhas, blocos, textos) e a entidades geométricas de representação 3D, não responde às necessidades e aos desafios de pleno século XXI. A globalização da economia, uma sociedade com demasiada capacidade de produção e a correspondente saturação dos mercados, exige diferenciação nos projectos e seus produtos, neste caso os edifícios. De igual forma, a pegada humana ameaça tornar-se incomportável para o ambiente que nos rodeia, obrigando a repensar estratégias energéticas e de conforto, com mínimo impacto e com menores custos. Terreno fértil para uma revolução que se chama BIM. Para o projectista, os benefícios BIM manifestam-se claramente no incremento da capacidade de modelar, simular, optimizar e, sobretudo, comunicar os resultados obtidos, com o aumento de valor percebido e oferta de novos serviços anteriormente obtidos por recurso a sub-contratação.

Para o Promotor e Empreiteiro, a variável custos e liquidez assume importância estratégica. BIM permite coordenar com eficácia, simular processos, construir com eficiência, reduzir prazos, identificar erros e omissões, certificar ambientalmente. Menos custos de construção, manutenção e de gestão, melhor comunicação, aspectos claramente valorizados pelo utilizador/ comprador, apoiando a valorização e a rotação dos imóveis. O Comprador/Utilizador ao receber um modelo BIM no qual pode navegar sem dificuldades, e gerir nos aspectos de manutenção, medição e até decoração ou instalação de equipamentos, ou de recursos humanos, compreende facilmente o valor que lhe é apresentado. Responsável socialmente, bem informado, preocupado com a sua saúde e investimentos, presta especial atenção aos temas relacionados com design, qualidade, valorização, inovação, certificação, custos de exploração. E um dia vai entregar o modelo BIM da sua habitação ao Ikea para que este lhe recomende, simule a integração e instale a cozinha ou sala de estar ao melhor preço; ou o modelo BIM do espaço comercial para que o instalador de equipamento de restauração lhe apresente ideias e orçamento para o seu investimento; ou o modelo BIM de um hospital com as instalações técnicas integradas em sistemas inteligentes, passíveis de identificação e rápida intervenção. Futuro distante? Talvez não tanto.

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Arquitectura: Um novo Humanismo?08 A Pré-Fabricação “Vernacular”da Arquitectura

Arq. Levi Dacosta Virott Masters in Architecture (Harvard MArch II) ldacosta@post.harvard.edu A arquitectura como “produto”, o afastamento da “permanência” e a aproximação com o “universal” perfazem uma boa parte do raciocínio arquitectónico do século passado. Apesar de um “aparente” esforço concentrado entre uma sucessão de gerações desde Le Corbusier a Norman Foster, a concretização deste discurso tem sido difícil de materializar. As alterações sucessivas às posturas ideológicas sucedem-se a um ritmo alarmante obedecendo à natureza cíclica da política. Fortemente interligada com as orientações do Estado, a indústria da construção e os seus sistemas de suporte evoluem lentamente com custos elevadíssimos de mudança. Inserida nesta descontinuidade temporal, a arquitectura encontra-se refém da falta de continuidade essencial ao seu desenvolvimento; o mercado posiciona-se assim como o único agente de mudança fiável. Do mesmo modo e com consequências desastrosas para o sonho modernista de uma arquitectura industrial, criaram-se com estas posturas uma ênfase dramática sobre tipologias habitacionais relegando para segundo plano a verdadeira abrangência da sua aplicação ao meio construído.

tentativa está condenada à partida por muito interessante que o seu resultado final possa vir a ser. “Necessitamos de uma visão alargada do processo e não somente do produto final”, uma visão que vá para além de nós próprios e conte com aqueles que utilizam, possuem, montam e desenvolvem novos materiais. Com as suas “Tipologias Habitacionais Industriais” do início do século XX, Le Corbusier estimou que a transformação dos métodos de construção iria demorar aproximadamente 20 anos. Embora correcto o “espírito” de viver nestas tipologias ainda hoje é negativo. Seja por razões de cultura histórica ou por simples escolhas pessoais e pese embora nem sempre haverem razões consistentes, estas têm actuado contra um produto comum e de aparência repetitiva. Após um século de fracassos será que chegou finalmente um momento de mudança? Um momento de evolução e não de revolução? Retenho como aspecto crítico da visão de Le Corbusier: uma transformação do paradigma; A passagem da “Produção em massa” para uma “Personalização em massa”. A “personalização” em massa está rapidamente a substituir a produção em massa. A produção em massa refere-se a economia de produzir artefactos em quantidade, enquanto que a personalização em massa não depende da quantidade para ser rentável. Personalização em massa refere-se sim à produção cultural, em oposição à produção industrial em massa. Por outras palavras, em vez de decidir entre opções produzidas pela indústria, o cliente determina quais as suas opções participando no fluxo do processo de design desde o início.”

TECAD Formação AutoCAD/ AutoCAD Civil/ AutoCAD Map Revit Architecture/ Revit MEP/ Revit Structure Ecotect Analysis/ Green Building Studio 3D Studio Max/ Navisworks Normalização Portfolios Digitais Sustentabilidade Protecção de Projecto

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Temos hoje condições para utilizar uma “indústria vernacular” com capacidade de construir utilizando uma série de materiais distintos que vão desde o metal, à alvenaria, e o betão, de acordo com a especificidade de cada local. Simplesmente “falta-nos uma visão e um desejo de a adoptar”.

Como arquitectos assistimos ao fracasso dos “visionários” pois continuamos sem aceitar a demonstração transmitida pelas engenharias de que: “o processo define o resultado”. Sem um exame abrangente aos processos, inerentes ao método produtivo qualquer PUBLICIDADE

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Construção Sustentável09 Cidades Biofílicas - A Presença da Natureza nas Cidades

Foto: Miguel Meneses

É inquestionável o facto que uma cidade compacta e multifuncional responde melhor aos indicadores de sustentabilidade do que outros modelos urbanos e que a presença permanente da natureza, Arq. Livia Tirone elemento valorizador Especialista em Arquitectura Bioclimática mail@liviatirone.com em diversíssimas dimensões, é altamente compatível com este modelo urbano. Os espaços verdes urbanos e jardins flutuantes, desde tempos mais recuados, enriquecem o cenário das cidades, qualificam o clima urbano e contribuem para a sobrevivência e para o bem-estar físico e emocional das comunidades nelas residentes e para assegurar um melhor equilíbrio nos ecossistemas. Ao filtrar e absorver poeiras e ao produzir oxigénio contribui para uma melhor qualidade do ar e para a nossa saúde, ao sequestrar o Carbono contribui para atenuar os efeitos nefastos à escala global, através da evapotranspiração atenua o efeito “ilha de calor” e ao reter, mesmo que temporariamente, o excesso de precipitação reduz os danos causados por cheias e inundações - todas ameaças mais e mais frequentemente associadas às cidades. Conhecendo as características do microclima, é possível determinarmos e moldarmos, de uma forma criativa, o conforto em espaços exteriores. As áreas verdes em coberturas tornam-se espaços de atenuação climática do próprio edificado e contribuem para reduzir o impacto dos extremos menos confortáveis do clima exterior, sendo a humidade, contida nos substratos e na vegetação, um poderoso regulador da temperatura. Quando faz calor, se dispomos de áreas que libertam humidade (como o fazem as superfícies de água, as áreas com vegetação densa…), a frescura resultante contribui para o arrefecimento passivo e aumenta, deste modo, o conforto ambiental no interior das habitações adjacentes, reduzindo, simultaneamente, à escala de toda a cidade o efeito “ilha de calor”. O efeito “ilha de calor” é causado por um conjunto de reacções físicas, entre as quais está o facto das superfícies urbanas (arruamentos, edifícios, entre outros) absorverem e acumularem o calor transportado pela radiação solar, aquecendo e aumentando, deste modo, a temperatura à escala local. Todos os espaços verdes contribuem para reduzir este efeito, porque, ao incidir sobre as plantas e a terra, a radiação solar induz um processo de evaporação que, por si só, contribui para um arrefecimento à escala local. O efeito “ilha de calor”, que se pode manifestar através de um aumento de mais de 5ºC, quando comparamos a temperatura ambiente na cidade com a temperatura ambiente nas áreas periféricas, é um dos fenómenos que, em ocasiões de “onda de calor”, está a transformar as cidades em locais de elevado risco durante a época quente, causando um considerável número de mortes e um aumento preocupante no consumo da energia utilizada para atingir o mínimo

grau de conforto necessário em edifícios. Um fenómeno que afecta, de forma crítica, vastas áreas do planeta! Observamos, assim, que as cidades, locais em que mais de metade da população do planeta reside e, que, por esse motivo, deveriam ser locais seguros e acolhedores, amplificam os efeitos negativos do clima, em vez de os atenuar. Para além das ondas de calor, existem outros eventos climáticos extremos que, com crescente frequência, fustigam as cidades, como é o caso de chuvas torrenciais que podem resultar em inundações e em cheias, de tempestades e ventos fortes que podem resultar em destruição de infra-estruturas primárias no meio edificado e causar danos, de secas que podem causar falhas no abastecimento de água às populações... mas eventos tão extremos como estes não precisariam de ter, nas cidades, efeitos tão devastadores nem tão persistentes. Precisamos de cidades robustas e resilientes, que resistam às intempéries, que mitiguem os efeitos negativos durante os eventos extremos e que conduzam a uma rápida regeneração, permitindo que a cidade, apoiada por todos os seus sistemas funcionais, volte à normalidade. Se soubermos planear a ocupação dos solos urbanos de forma a permitirem uma boa absorção e drenagem das águas pluviais, e se soubermos armazenar as águas que nos chegam em excesso, para as utilizarmos adequadamente na altura conveniente, poderemos reduzir os impactes negativos de eventos climáticos extremos. É considerável o contributo positivo de áreas verdes em meio urbano para a atenuação de todos os efeitos negativos causados pelo clima e pelas actividades humanas! Por exemplo, quando a precipitação é elevada em cidades cujos solos estão, na sua maioria, impermeabilizados, as coberturas verdes contribuem para retardar e desfasar os picos de escoamento da água da chuva nos sistemas de drenagem dos esgotos pluviais, reduzindo, a jusante, o risco de inundações. As coberturas verdes conseguem capturar e reter entre 50 e 100% da precipitação ocorrida. Um estudo demonstrou que os picos de escoamento de águas pluviais em edifícios equipados com coberturas verdes são, em média, 75% a 85% inferiores aos valores registados em edifícios sem este tipo de coberturas, mesmo em situações de precipitação intensa. A natureza pode, desta forma, fazer parte integrante da cidade, mesmo à escala dos edifícios, especialmente quando é possível integrar nas coberturas de um mesmo edifício, mais do que uma área verde - sendo algumas privadas e outras semi-privadas, que mantêm acesso a todos os habitantes do edifício. Também os espaços verdes de proximidade e aqueles que penetram na cidade são extremamente importantes para equilibrar o próprio metabolismo da cidade e para melhorar a qualidade de vida das pessoas. A natureza pode fazer parte integrante do meio edificado, estando presente à escala de espaços públicos amplos, de jardins e logradouros, de ruas - e também de coberturas verdes, de varandas e terraços floridos, nas habitações. Estes são outros indicadores da sustentabilidade urbana, que precisamos de exigir aos decisores que determinam as regras de planeamento urbano e que, com elas, condicionam a nossa qualidade de vida! (Extracto adaptado da terceira edição do livro “Construção Sustentável Soluções para uma Prosperidade Renovável”) NOTA: Cidade compacta, para não ocupar mais território do que o indispensável uma vez que a superfície da terra é um recurso finito. Cidade multifuncional, para que as pessoas possam viver perto de tudo que precisam - trabalho, lazer equipamentos, comercio - para viver com qualidade de vida (sem horas infinitas em meios de mobilidade).

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Rumo ao Objectivo10 Quer medir o desempenho do projectista e a eficácia de uma reunião? Conheça os key performance indicator (kpi). Como está a correr a sua obra? Qual o ponto de situação? Custo, prazo e qualidade dentro do previsto? Os KPI respondem.

Eng. António Flor Eng. Civil/Doutor em Engenharia/Gerente antónio.flor@rumoaoobjectivo.com Os Indicadores de Desempenho, em inglês Key Performance Indicator (KPI), medem o nível de execução de um processo, seja ele: um projecto, uma obra ou de uma empresa. Os KPI permitem que decisores: chefes de projecto, directores de obra e fiscalização conheçam a cada momento o grau de realização do seu processo, podendo proceder a alterações e correcções que encaminhem os mesmos na direcção dos resultados pretendidos. Constituem-se, pois, uma ferramenta fundamental para o sucesso em Empreendimentos de Construção. No Reino Unido os KPI são já uma ferramenta de excelência dado permitirem a cada empresa conhecer vários aspectos fulcrais para o seu futuro, como seja o seu posicionamento no mercado. Os KPIs da construção civil são publicados todos os anos pela Constructing Excellence. Para o ano de 2009 podem ser consultados em: • www.constructingexcellence.org.uk/pdf/Industry_Performance_ Report_2009.pdf No Reino Unido os KPI constituem-se como um dos elementos de sucesso e inovação do sector da construção, possibilitando respostas a questões diversas como seja: • Qual a posição da empresa no sector (A satisfação do cliente - o produto; A satisfação do cliente - Serviço; Defeitos; Previsibilidade Figura 1 - KPI no Reino Unido - custo; Previsibilidade tempo; Custo da Construção; Tempo de construção; Rentabilidade; Produtividade; Segurança) ? • Quais as áreas a melhorar? • Quais as acções a tomar para melhorar o desempenho? Imagine o que seria ter para a realidade portuguesa um gráfico,

semelhante ao apresentado abaixo, que permitisse conhecer o posicionamento da sua empresa no mercado, no que diz respeito à margem de lucro? Estará, por acaso, a pensar no seguinte: Pois, pois… Isto é muito bonito, mas é muito difícil, requer muito tempo e mais pessoas logo mais dinheiro e neste momento não é possível. ACERTEI? A implementação de KPI não é difícil e dá-lhe um conjunto elevado de benefícios, tais como: diagnóstico actualizado, áreas a melhorar, tempo, etc. E que mais podem dizer-lhe os KPI? Por exemplo de uma Obra? Os Indicadores mais correntes (custo, prazo, planeamento, qualidade e liderança) são: I1 - Índice Facturação I2 - Índice de Execução I3 - Índice de Gestão do Planeamento Trimestral; I4 - Índice de Execução do Programa de Trabalhos Semanal; I5 - Índice de Resolução de Não Conformidades; I6 - Índice de Decisões Implementadas (Reunião de coordenação de obra); Os indicadores estão compreendidos entre 0 e 1, sendo que o valor 0 corresponde a um desempenho indesejável e o valor 1 ao desempenho previsto no contrato. Imagine uma obra com os indicadores que se encontram na figura 2. Quais são as conclusões? • O índice de Facturação (I1=0,70) e o de Execução Figura 2 - Indicadores mais correntes (I2=0,60) estão abaixo do contrato o que indicia atraso; • Ao nível do planeamento: o índice de gestão (I3=0,25) indica a necessidade de trabalhar arduamente a resolver problemas no próximo mês e o índice de execução do programa semanal (I4=0,70) indica que existem aspectos operacionais a melhorar, pois só 7 em 10 actividades são realizadas com sucesso; • O índice de Resolução de Não Conformidades (I5=0,50) significa que só metade destas foram resolvidas; • O índice de Decisões implementadas (I6=0,40), ), reflecte que em cada 10 decisões tomadas na reunião de coordenação só 4 foram implementadas. Será este facto sustentável a longo prazo? • Em resumo falta liderança, coordenação e produção nesta obra. Conhecer de forma quantificável a realidade é o primeiro passo para melhorar a produtividade da sua empresa. Quando é que a sua empresa começa a não desperdiçar recursos? Até ao próximo número!

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Equipa Jurídica11 Alterações ao Regulamento Emolumentar dos Registos e Notariado

Dra. Catarina Tavares Advogada catarina.tavares@bpo.pt O Decreto-lei 99/2010 de 2 de Setembro, em vigor desde 1 de Outubro de 2010, veio alterar o Regulamento Emolumentar dos Registos e Notariado que institui os emolumentos devidos no âmbito de actos de Registo Civil, Predial, Comercial e Automóvel. No que tange ao registo predial e aos imóveis, a anterior alteração ao Regulamento ocorreu com a publicação do Decreto-lei nº 116/2008 de 4 de Julho que veio demarcar fortes modificações ao nível do Registo Predial, designadamente através da criação do Balcão Único e registo online dos actos de registo predial. A nota de distinção da aludida inovação primava pela existência de um custo único mais atractivo e menos dispendioso para os contribuintes, estipulando, aliás, valores mínimos que dificilmente poderiam ser praticados pelos notários, solicitadores e advogados. Porém, semelhante inovação que atendia a um desejo de plena redução de custos dos intervenientes, veio ser abandonada com a recente entrada em vigor do Decreto-lei n.º 99/2010 de 2 de Setembro, que eliminou a figura de acto único e represtinou o pagamento dos actos de acordo com o número de prédios objecto do acto de registo,

Compare-se: • Uma compra e venda com uma ou mais hipotecas tem o custo inicial de 500€ que inclui o registo de dois prédios. A partir do terceiro prédio, acrescerá um valor de €50/cada até ao limite de € 5000. No anterior diploma cobrava-se, fosse qual fosse a quantidade de prédios, o custo único de € 500; uma propriedade horizontal tem um custo inicial de €250 e a partir da quinta descrição subordinada (fracção autónoma), acresce o valor de €15, até ao limite de 3000. • No anterior diploma o custo era de €250 e incluía todas as descrições subordinadas; • Nas partilhas de herança ou de património conjugal, fora do procedimento simplificado da sucessão hereditária e de património conjugal é cobrado €250 pelo primeiro prédio e 25€ para além do segundo, até ao limite de 3000. • Averbamentos à inscrição em regra são €100, sendo previsto o regime especial de cancelamento de hipoteca que têm um custo de €50; • Averbamentos à descrição eram anteriormente gratuitos e agora têm um custo de €50 quando não oficiosos ou feitos na pendência do pedido de registo pelos serviços de registo; • Processo de rectificação de suprimentos passa de gratuito a ser pago, €30 relativamente a prédios urbanos e rústicos superiores a € 25.000, e € 12 para rústicos inferiores a € 25.000; • A recusa ao invés da retenção do valor do emolumento, passa a ter um custo de €50; Pelo exposto, é seguro concluir que a Tabela Emolumentar dos Registos e Notariado vestiu roupa nova e vem acrescer em muito os custos a reter pelos utentes, prevendo-se a necessidade de adaptação e esclarecimento relativamente às alterações prosseguidas, quer pelos interessados, quer pelos próprios serviços.

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Nota Final da BPO Advogados Artigo de autoria conjunta: Dra. Catarina Tavares e Dra. Cláudia Saraiva de Freitas

aumentando o valor inicial dos registos.

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Saber e Saber Fazer12 Construindo Equipas

Carlos Melo Partner Basilaris carlos.melo@basilaris.com

Porque a nossa representada Achieve Global possui um grande saber nestas matérias, aqui apresentamos um texto devidamente ajustado ao nosso mercado, e que, com todo o gosto passamos a expor.

Num ambiente em constante mutação, a partilha de objectivos pode manter a equipa sólida, focada, e dinamizada. Ao partilhar o Propósito, estamos a estabelecer um sentido de identidade, responsabilidade e compromisso que conduzem à obtenção de resultados. Então, de que forma devemos multiplicar os esforços? O que podemos fazer para aumentar a eficiência? A resposta pode ser mais simples do que imagina: construindo o Orgulho e partilhando o Propósito com a equipa. Vejamos algumas acções fundamentais para a implementação destes princípios: Acção # 1: Proporcione um ambiente de colaboração. Para estimular o entusiasmo e orientar a equipa nas decisões do dia-a-dia, é importante fornecer-lhe um foco claro e sólido. Os membros da equipa necessitam compreender a razão de ser do seu trabalho e em que medida os seus esforços de colaboração irão acrescentar valor aos resultados da organização. Explique de que forma os esforços da equipa apoiam a organização. Explique em que medida o trabalho da equipa se enquadra sob o ponto de vista organizacional. Sugerimos-lhe que a sua explicação possa conter informação sobre: • Os clientes da organização e as suas necessidades • O rumo global da organização e as estratégias para lá chegar • O motivo para a existência da equipa e o seu papel no apoio às estratégias da organização • As expectativas de desempenho da equipa • O impacto nos outros quando a produtividade da equipa é alta - ou baixa. Planeie repetir ou realçar esta mensagem central várias vezes, especialmente quando elementos da equipa requerem o alinhamento desejado. Utilize uma terminologia e linguagem perceptível para todos. Para medir a eficácia da explanação que irá fazer, ensaie os seus pontos-chave com alguém capaz de lhe dar feedback realista. Evite jargões, gestos nervosos ou algo que possa desvirtuar a mensagem. Passe a mensagem de forma sincera e genuína. A equipa, assim, acreditará em si. Utilize exemplos e histórias pessoais para ilustrar os seus pontos de vista. Enquanto planeia o trabalho da equipa, o seu intuito geral é ser exacto e conciso. Contudo, incluir casos reais para ilustrar os seus pontos de vista será certamente muito eficaz. Magazine Digital eUAU! - Novembro 2010

Acção # 2: Reveja os objectivos da equipa. Objectivos claros contribuem para que os elementos da equipa planeiem as suas tarefas de forma adequada ao seu cumprimento. Ajudam igualmente a equipa a manter-se focada na obtenção de resultados. Falar com a sua equipa sobre os objectivos de desempenho representa um permanente desafio. Tal procedimento, consolida em cada momento a partilha desses mesmos objectivos, gerando o necessário compromisso e entusiasmo, a maioria das vezes para a sua ultrapassagem. Comprometa-se com os objectivos da equipa. Se deseja que os elementos da sua equipa se sintam positivos e entusiasmados com os objectivos de desempenho, você mesmo necessita de ser claro e comprometido com os mesmos. Se necessário, reúna-se antecipadamente com a sua hierarquia, de forma a resolver quaisquer questões que tenha sobre as expectativas de desempenho. Articule os objectivos da equipa com os grandes objectivos da organização. Quando discutir os objectivos com a sua equipa, certifique-se que explica de que forma os mesmos apoiam os grandes objectivos e metas da organização • Inclua dados relevantes para ajudar os elementos da equipa a compreender a necessidade de cada meta • Faça do seu diálogo uma permanente negociação, deixando que os métodos para atingir os objectivos fiquem ao critério da equipa. Ajude os elementos da equipa a comprometerem-se com as metas. As discussões com os elementos da equipa sobre metas de desempenho são fundamentais para interiorizarem uma visão comum e gerarem o respectivo compromisso com a mesma. Para ajudar os elementos da equipa a desenvolverem uma ligação emocional com o trabalho, certifique-se que: • Concede tempo suficiente para perguntas e discussões • Explora abertamente e responde às reacções da equipa • Ajuda os elementos da equipa a compreenderem o que se espera deles, quer individualmente, quer enquanto equipa. Acção # 3: Destaque os pontos fortes e realizações da equipa. As pessoas motivam-se com o reconhecimento. É um poderoso estímulo que levanta a moral e cria entusiasmo para novos desafios. Adicionalmente, realçar a ligação entre os actuais esforços e o quadro geral ajuda a transformar a resistência em motivação. Identifique os pontos fortes da equipa que podem ser alavancados para cada meta. Pedir aos elementos da equipa para identificarem as suas forças, quer individual quer colectivamente, poderá ajudá-los a sentirem-se mais positivos e confiantes acerca das suas capacidades para atingir novas metas. Recorde à equipa os sucessos conseguidos. No exigente ambiente de trabalho actual, por vezes recordamos fraquezas e deficits, em vez de pontos fortes e sucessos. Relembrar à sua equipa os seus sucessos do passado permite duas coisas importantes: cria orgulho de equipa e ajuda os respectivos elementos a concentrarem-se na forma de aplicar esses princípios nos novos desafios. Partilhe o feedback dos clientes internos e externos para reforço das habilidades da equipa. Dê exemplos específicos sobre como a equipa criou um impacto positivo nos outros. As especificidades fornecem informação útil sobre comportamentos e actividades que contribuem para

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Saber e Saber Fazer13 o sucesso da equipa e da organização. INEFICAZ: “O seu trabalho de revisão do processo de entrega foi excelente.” EFICAZ: “Recebemos vários telefonemas de clientes que estão satisfeitos pelo facto dos produtos e serviços serem entregues mais rapidamente do que nunca.” “E o departamento de expedição comenta que o novo processo facilitou o seu trabalho.” Acção # 4: Produza ideias para atingir as metas. Deixar a equipa determinar o modo como irá desenvolver o seu trabalho, especialmente as tarefas novas ou desafiantes, ajuda a aumentar o empenho, a responsabilidade e a confiança. Adicionalmente, as pessoas responsáveis pelo cumprimento dos objectivos encontram-se em melhor posição para avançar com ideias concretas. Utilize as seguintes sugestões à medida que orienta uma discussão da equipa na produção de ideias para atingir as metas. Faça perguntas abertas para estimular o pensamento. Exemplos: “Como abordaria este desafio?” “Quais são as principais tarefas que terá de completar para alcançar este objectivo?” Use as preocupações para determinar como atingir as metas. Se os elementos da equipa se mostrarem hesitantes ou focados em obstáculos, converta esses obstáculos em pontos de apoio. Exemplos: “Suponhamos que o orçamento não era um problema?” “Como podemos obter os conhecimentos que necessitamos para resolver os problemas de concepção?” Apele à criatividade e experiência dos elementos da equipa. • Recorde aos elementos da equipa a experiência colectiva e a criatividade que trazem • Utilize técnicas de brainstorming para gerar ideias adicionais • É um excelente modo de encorajar o pensamento criativo através • da suspensão do julgamento, avaliação e crítica. Encoraje os elementos da equipa a desenvolver as ideias dos pares. As ideias mais poderosas e perspicazes funcionam quando várias mentes trabalham em conjunto. Ideias que não estão completamente formadas podem ser melhoradas. Estabeleça um ambiente colaborativo, pedindo aos elementos da equipa para trabalharem activamente sobre as ideias uns dos outros. Reforce positivamente cada expressão de uma ideia. Comentários como “Excelente!” e “Obrigado por essa ideia.” poderão encorajar os outros a participar no diálogo criativo. Acção # 5: Acorde sobre as estratégias de avanço. Nesta fase, quererá guiar a equipa no desenvolvimento de um plano de implementação. No final da conversa, não se esqueça de pedir directamente o total compromisso da equipa nas estratégias e resultados discutidos e acordados.

Acorde as melhores estratégias para atingir os resultados desejados. As melhores ideias para avançar serão aquelas que: • Produzem um impacto directo na obtenção dos resultados desejados • Estão relacionadas com outras metas organizacionais • São fáceis de implementar • Geram elevado entusiasmo • Encontram-se sob o controlo da equipa. Evite a “sobrecarga de soluções”. Quando várias pessoas tentam implementar muitas ideias ao mesmo tempo, os elementos da equipa podem achar que estão a trabalhar com objectivos opostos ou a duplicar os esforços. Ajude a equipa a elaborar um plano específico para atingir os objectivos. Discuta funções e responsabilidades. A falta de clareza em torno dos papéis e responsabilidades cria confusão e frustração. Cada elemento da equipa deverá ter um entendimento claro sobre como irá trabalhar individualmente e com os restantes elementos para atingir os objectivos conjuntos. Determine os recursos necessários para o sucesso. Faça perguntas para estabelecer os recursos e apoios que a equipa sente que necessita. Em seguida, determine que recursos estão disponíveis e quais será necessário negociar. Identifique de que modo a equipa gostaria que apoiasse os seus esforços. Permita que a equipa o informe sobre as formas de apoio que gostariam de receber da sua parte. Forneça toda a ajuda que a equipa necessita para avançar, mas tenha o cuidado de não assumir tarefas ou responsabilidades que devem permanecer com os elementos da equipa. Acção # 6: Forneça apoio contínuo. O apoio contínuo transmite o seu empenho pessoal na obtenção dos objectivos. O acompanhamento periódico ajuda igualmente a responder a novas condições e a reforçar continuamente o sentimento de orgulho e o propósito da equipa. Organize reuniões periódicas de actualização sobre os progressos. De acordo com o que sentir ser adequado, pode determinar reuniões diárias, semanais, mensais ou trimestrais, para se actualizar quanto aos progressos. Poderá igualmente determinar os métodos e formatos adequados para comunicar progressos, obstáculos e acções necessárias. Expresse a sua confiança nas capacidades da equipa. • Reconheça os sucessos da equipa à medida que a mesma avança na realização dos objectivos. • Reforce o impacto positivo da equipa na realização de objectivos maiores e organizacionais. Forneça formação e direcção, conforme necessário. O apoio contínuo inclui actividades como: • Formar • Resolver problemas • Actuar como uma caixa de ressonância • Esbater a zona de intersecção com outras equipas.

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Laboratório14 Pesquisa na Internet

Duarte Miranda MCP - Microsoft Certified Professional dmiranda@tecad.pt

pretendida fosse apenas em Powerpoint, a Tag seria semelhante. Apenas iria diferir no tipo de ficheiro:

A pesquisa por este tipo de ficheiros já devolveu menos resultados. Assim iremos, sem dúvida, conseguir obter a informação que pretendemos em muito menos tempo, ficando apenas por faltar a última filtragem de informação. Isto já irá depender daquilo que a pessoa quer. Bem, como esta questão das Tags poderá sem difícil de decorar, o Google tem uma opçãozita que geralmente passa despercebida mas que dará imenso jeito para utilizar na busca por informação, que é a “pesquisa avançada”:

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Árdua é a tarefa de pesquisar na Internet… Tendo em conta a realidade actual e a evolução da tecnologia, neste caso em Portugal, a tendência é haver

Suporte Técnico Manutenção Preventiva Este menu permite-nos então seleccionar uma boa série de filtros que certamente irão facilitar

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um incremento exponencial de informação que pode ser acedida por todos. Mas será que tudo interessa? Qual será a melhor maneira de filtrar informação e aparecer aquilo que realmente pretendemos? Dando o exemplo do Google, muito por consequência do seu enorme sucesso no mundo da pesquisa, existem várias dicas que poderão ser realmente importantes quando se efectua uma pesquisa. Para quem não sabe, o Google permite efectuar pesquisa por tipos de ficheiro. Se apenas quisermos ficheiros PDF, Word ou mesmo Excel ou Powerpoint bastará apenas adicionar uma Tag (filetype) à palavra ou termos a pesquisar. Por exemplo, se apenas quisermos PDF’s acerca de tecnologia bastará algo do género: Se não tivéssemos introduzido a tal Tag“filetype:pdf” o resultado da pesquisa devolveria o seguinte número de resultados: Se a pesquisa

muito a pesquisa por informação. Desde filtros por linguagem, tipos de ficheiro, data de criação e outros, existe um sem fim de possibilidades e combinações que apenas servem para facilitar a vida do utilizador. Resumindo e pegando no primeiro exemplo e último exemplo, podemos concluir o seguinte: com um termo de pesquisa geral, “Tecnologia”, a pesquisa devolveu-nos cerca de 68 milhões de links com termos relativos à pesquisa. Se tivéssemos utilizado a pesquisa avançada, para procurar o termo “tecnologia” apenas em português de Portugal, em PDF e na última semana, a pesquisa devolvida seria de menos de 300 links. É certo que a maior parte das vezes os utilizadores passam por cima dessa opção mas, a mesma não deverá ser esquecida. Mais cedo ou mais tarde de certeza que irá trazer vantagens a nível de tempo e permitir que a informação obtida não seja repetida, falsa ou subjectiva. Afinal de contas quando se efectua uma pesquisa aquilo que se pretende é encontrar rapidamente informação útil e fidedigna.

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Territórios Digitais15 Servicos de Webmapping

Dr. Luís Baptista Geógrafo digilandpt@gmail.com

Na última década tem-se falado cada vez mais em Web Services (WS). Estes serviços são utilizados na integração de sistemas e na comunicação entre aplicações através da internet.

Com esta tecnologia é possível criar um elemento de compatibilidade entre plataformas ou aplicações de gerações diferentes sendo, na definição do W3C (World Wide Web Consortium), o organismo responsável pela elaboração de standards destes serviços: “um sistema de software projectado para suportar a interoperabilidade entre máquinas sobre rede”. Na edição de Maio foi abordado o tema dos serviços a propósito do modelo de Cloud Computing, que utiliza uma enorme diversidade de tipos de serviços. Nesta edição o foco está nos webmapping services e de que forma podem ser utilizados nos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), facilitando o processo de difusão e actualização da informação. Os WS permitem que as aplicações traduzam as suas linguagens para um formato XML para que seja possível, através desta linguagem comum, enviarem e receberem dados através da Internet. No mesmo sistema podemos utilizar serviços provenientes de organismos externos e facultar serviços com informação do negócio, sendo simultaneamente consumidor e disponibilizador de serviços. Os formatos de WS mais comuns são os seguintes: WMS (Web Map Service) - São serviços que disponibilizam a informação pedida em formato imagem (gif, jpg, png…). O cliente ao aceder ao serviço, é-lhe devolvida uma imagem estática, de acordo com parâmetros previamente fornecidos. WFS (Web Feature Service) - Permite ao utilizador receber e actualizar informação geoespacial. Não é recebida uma imagem, mas sim geometrias com atributos alfanuméricos que podem ser alterados. A extensão WFS-T refere-se à inclusão de uma componente transaccional que permite ao cliente adicionar, eliminar e actualizar a informação. Uma outra extensão a este tipo de serviço é o WFS-V que incorpora o versionning permitindo guardar um histórico das alterações realizadas.

WCS (Web Coverage Service) - Este serviço refere-se à transacção de dados espaciais contínuos como acontece com os ortofotomapas, modelos de terreno ou cobertura de solo. WPS (Web Processing Service) - Este é um serviço que executa operações de geoprocessamento antes de devolver o resultado ao cliente. Pode executar operações simples como o cálculo de áreas ou distâncias, mas também permite executar operações mais complexas como o cálculo de sobreposição de áreas, de toque ou de inclusão. CSW (Catalog Service Web) - Permite pesquisar informação referente aos dados e serviços disponibilizados. A informação constante destes catálogos permite que os dados sejam inquiridos pelo utilizador ou pelo software de forma a serem processados e/ou apresentados. Os dois pedidos básicos dos WS são GetMap e GetCapabilities, que permitem devolver um mapa e inquirir o servidor quais as características suportadas pelo servidor Figura 1 - Possível arquitectura de webservices distribuídos de serviços, respectivamente. Ao recebermos um mapa via serviço, mesmo que estes estejam distribuídos por diferentes servidores, todos os layers são agregados para responder a um único pedido. Ao nível da segurança, já começaram a surgir serviços que disponibilizam a informação de acordo com as permissões dadas a cada utilizador/grupo de utilizadores. Este tipo de segurança ainda só existe para WMS e WFS, mas está em constante evolução. Aplicando este conceito aos sites geográficos, é possível reduzir custos no armazenamento e aquisição de dados, eliminar a redundância de informação garantindo a actualização, possibilitar o manuseamento e processamento em tempo real com dados actuais através de um qualquer browser de internet, acedendo em simultâneo a dados descentralizados. Alguns dos WS disponibilizados por organismos públicos em Portugal incluem a Carta Administrativa de Portugal Continental (CAOP), Carta de Risco de Incêndio Florestal (CRIF), Rede Geodésica Nacional, Modelo Digital de Terreno (com base em curvas de 50m), Cartas Militares, Corinne Land Cover (ocupação de solo) ou o Atlas da Água.

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Ambiente e Sustentabilidade16 Estratégias de aquecimento passivo

Arq. Ana Ferreira Especialista em Autodesk Revit aferreira@tecad.pt

Regressamos às estratégias de climatização passiva e, visto que estamos a chegar ao Inverno, é uma excelente oportunidade para considerar as estratégias de aquecimento mais adequadas para o nosso clima.

Tendo em consideração a representação das propriedades do clima (temperatura, humidade, entalpia) da cidade de Lisboa no diagrama psicrométrico (fig. 1) é visível após uma breve análise que é muito complicado conseguir através de estratégias bioclimáticas o conforto no período frio - contrariamente ao período de calor, em que as estratégias de arrefecimento passivo são suficientes para atingir condições de conforto. Assim, estas medidas poderão ser complementadas por sistemas de aquecimento activos, na maioria das situações imprescindíveis.

Figura 1 - Análise dos dados climáticos

As estratégias mais adequadas neste período serão o aquecimento solar passivo e a inércia térmica (elementos construtivos massivas como a parede Trombe já referida) combinada com a ventilação. O aproveitamento da iluminação natural e do calor para aquecimento de ambientes, denominado aquecimento solar passivo, decorre da penetração ou absorção da radiação solar nas edificações, reduzindoMagazine Digital eUAU! - Novembro 2010

-se, com isso, as necessidades de iluminação e aquecimento. Um melhor aproveitamento da radiação solar é fundamental na nossa posição geográfica em que a disponibilidade dessa radiação é generosa. O aproveitamento passivo da energia solar existe sempre, bem ou mal efectuado. São elementos de um sistema de aquecimento passivo os envidraçados, as estufas (já referidas noutra edição), os sombreamentos variáveis para controlo da entrada de luz solar, o isolamento removível para evitar perdas durante a noite, a massa de armazenamento (por exemplo as paredes de Trombe ou quaisquer elementos massivos que acumulem o calor que incide sobre eles durante o dia), os sombreamentos para controlar fluxo de “luz” para Figura 2 - Penetração da radiação a massa de armazenamento, solar nos envidraçados o isolamento ajustável para controlar a libertação de calor da massa e os dispositivos de difusão e distribuição da luz solar. Podemos obviamente aproveitar também os sistemas de aquecimento activos que utilizam a radiação solar: o aquecimento de águas através de painéis solares para sistemas como o pavimento radiante por exemplo e os painéis fotovoltaicos que convertem a radiação solar em energia que poderá ser despendida em sistemas mecânicos. O isolamento dos edifícios e minimização de pontes térmicas é fundamental para minimizar as perdas de calor e a entrada do frio no interior dos espaços ocupados mas infelizmente uma grande parte dos edifícios em Portugal não estão preparados para o frio. A substituição das janelas de vidro simples por vidros e caixilharias de qualidade são é uma medida que qualquer um deverá ter em consideração em edifícios existentes: os custos iniciais serão diluídos com o tempo na poupança em termos de consumo energético e as considerações financeiras nem sempre são primordiais: conforto, redução de ruído, valorização da qualidade e meio ambiente são aspectos fundamentais para o dia a dia. Um estudo feito pelo engenheiro Marcus Hermes, “Potential to save energy through the use of modern window systems in Europe” apresentado na Conferência “Plastic Profiles in Construction”, realizada em Bruxelas em 2006, mostrou que a melhoria da qualidade das janelas poderia economizar, anualmente, energia suficiente para fornecer aquecimento e água quente para quase quatro milhões de pessoas. O trabalho apresenta os cenários de economia de energia obtidos quando as janelas de baixa qualidade e eficiência são substituídas. Fazer as escolhas certas, optando por janelas que propiciam baixo consumo de energia, é um passo essencial para o futuro sustentável da Europa, especialmente em Portugal onde o mercado de reforma e melhoria da qualidade das janelas está crescendo rapidamente, bem como o mercado da reabilitação de edifícios.

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Espaços de Conforto17 Revolução no conceito de unidades exteriores com o MULTI V SPACE Os conceitos termodinâmicos basilares aliados à evolução e à transferência tecnológica nos equipamentos de ar condicionado, tem promovido peremptoriamente soluções energéticas Eng. Hugo Delgado cada vez mais Engenheiro de Projecto eficientes com uma hugo.delgado@lge.com redução drástica dos requisitos das áreas técnicas de implementação. A preocupação estética no compromisso de uma arquitectura cada vez mais importante na valorização da crescente procura pela diferenciação de produtos no mercado, tem catapultado os fabricantes de ar condicionado para incessantes soluções que compreendem a concepção sem adulteração da essência da obra. É num estreito entendimento das necessidades energéticas e completa integração na arquitectura, que nasce uma solução perfeitamente integrada na composição do edifício, a unidade exterior MULTI V SPACE. Os sistemas MULTI V SPACE são unidades condensadoras de expansão directa com a exclusiva característica de mercado que possibilita a sua colocação em zonas técnicas interiores sem necessidade de recriar volumetrias de escoamento de ar interior, conduzindo por conseguinte a menores áreas técnicas de implementação. Dado a troca térmica com o permutador da unidade exterior não ser efectuado no interior da zona técnica, são evitadas as indesejadas transferências de calor e minimizada Figura 1 - Integração da unidade Multi V Space em Revit a transmissão a sons aéreos para zonas interiores climatizadas. O plano de corte frontal integrado na grelha do edifício promove o escoamento de ar com uma descarga lateral esquerda ou direita,

minimizando desta forma o efeito de curto de circuito de ar para zonas técnicas adjacentes superiores que podem levar à diminuição da eficiência térmica das respectivas unidades exteriores, e simultaneamente desconforto de súbita descarga de ar para a zona de circulação de ocupantes. Características modulares na instalação conferem igualmente a esta unidade Bomba de Calor de volume de fluido frigorigéneo variável INVERTER, a flexibilidade na instalação no caso de zonas técnicas sinuosas onde a introdução de uma unidade Figura 2 - Unidade Exterior compacta seria impossível. Por outro lado MULTI V SPACE e respectiva a elevada disponibilidade de pressão estática zona técnica de instalação do ventilador tangencial (<120 Pa) permite a redução dos planos de grelha em zonas históricas. Os modelos disponíveis congregam potências térmicas de Arrefecimento de 16 e 21.7 kW e respectivamente potências térmicas de Aquecimento de 18 e 23 kW, satisfazendo as necessidades de climatização de zonas ainda no âmbito do RCCTE. A simultaneidade da utilização da instalação permite ainda a introdução de um somatório da potência térmica das unidades interiores instaladas compreendido entre 50 e 130% da potência térmica da unidade exterior associada, para uma interligação máxima de 13 unidades interiores. A unidade MULTI V SPACE apresenta dimensões de 750 mm de largura, 650 mm de comprimento, 1790 mm de altura, e características inerentes ao próprio produto como um permutador Figura 3 - Plano de escoamento da descarga do ar de calor da unidade exterior do tipo fluído frigorigéneo/ar em tubo de cobre alhetado a alumínio, com tratamento de revestimento hidrófilo “Gold Fin”, garantindo desta forma uma adequada protecção anticorrosiva. Os limites de comprimento de instalação estão distinguidos com um limite máximo da unidade exterior até à unidade interior mais desfavorável em cerca de 150 metros e um desnível máximo entre unidade exterior e interior Figura 4 - Construção Modular da Unidade de cerca de 50 metros. Exterior MULTI V SPACE

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B.I. tecniquitel18 Um Caso de Sucesso Nacional! Com mais de 30 anos no mercado e uma crescente reputação na área da Segurança Industrial, a TECNIQUITEL, sediada em Sintra, encontra na TECAD uma relação de confiança e profissionalismo, baseada numa forte parceria empresarial. Vânia Guerreiro

Fundada em 1977, a TECNIQUITEL - Sociedade de Equipamentos Técnicos, Lda., é uma empresa de capitais exclusivamente nacionais e conta, actualmente com 80 colaboradores. A empresa dedica a sua actividade em exclusivo à Segurança Industrial, cobrindo as áreas da Prevenção e Extinção de Incêndios, da Protecção Ocupacional e ainda da Saúde Ocupacional e Ambiente.

Figura 1 - TECNIQUITEL - Instalações no Centro Operacional da Abrunheira (Sintra)

Para o efeito, com um modelo organizativo replicado em três Centros Operacionais - o principal no Parque Industrial da Abrunheira (Sintra), o segundo na Zona Industrial da Maia (Porto) e o terceiro em Luanda (Angola) - desenvolvem competências próprias para o projecto, assessoria, comercialização, instalação e manutenção de todos os equipamentos que fazem parte do extenso portfólio de competências da empresa, onde se incluem: • Protecção Contra incêndios • Combate a Incêndios • Protecção e Saúde Ocupacional • Academia de Formação • Protecção Contra Intrusão • Detecção de Gases • Resgate e Salvamento Dotada, internamente, de poderosos meios informáticos a vários níveis, está preparada para gerir as suas actividades e informação associada de forma profissional, contando desde o início de 2009, com a colaboração da TECAD na resposta às soluções mais adequadas para as suas diferentes necessidades: • Acompanhamento técnico regular e manutenção preventiva aos Sistemas de Informação, incluindo a instalação e configuração dos postos de trabalho e a manutenção da rede, do servidor e dos postos de trabalho dos colaboradores;

• Consultoria e apoio técnico em soluções Microsoft e Autodesk; • Assessoria e formação ao sistema de normalização de projecto NormaCAD implementado no Departamento de Produção de Projecto. De acordo com a opinião do Eng. Rangel Gomes, Director Geral da TECNIQUITEL: “Tratando-se de uma actividade multidisciplinar em que o encadeamento e entrosamento dos serviços, sistemas e equipamentos é uma necessidade absoluta, a empresa tem como desígnio firmar fortes parcerias com os mais credenciados fabricantes, consultores e especialistas nas diversas áreas da nossa actividade.” Constituindo-se a parceria com a TECAD numa Solução Integrada de Projecto, o Eng. Rangel Gomes acrescenta: “Estabelecemos uma forte parceria com a TECAD, no domínio dos Sistemas de Informação e das Soluções de Projecto, muito fortalecida pela relação altamente colaborativa que possuo com o Eng. Alvaro Sardinha, com o qual partilho uma mesma visão e posicionamento em diversos assuntos e áreas de competência.” A TECNIQUITEL assume-se como uma empresa com profundas e genuínas preocupações sociais, sempre empenhada na sua própria evolução interna e dos seus colaboradores, que recebem assiduamente formação técnica e profissional. Detentora de um sistema de gestão da qualidade certificado ao abrigo da NP EN ISO 9001:2008, a TECNIQUITEL recorre a metodologias que asseguram o desígnio e o compromisso de evidenciar a implementação de boas práticas, e a garantia da máxima satisfação dos seus clientes, através da prestação de um serviço de excelência e qualidade inexcedível nos serviços, produtos, equipamentos e artigos comercializados. Desta forma, e atendendo à vantagem de utilização de uma linguagem normalizada para a comunicação em projecto, a TECNIQUITEL adoptou no corrente ano a solução NormaCAD no seu Departamento de Produção de Projecto. “Os serviços de consultoria, manutenção preventiva, formação e apoio técnico prestados pela TECAD, têm contribuido para potencializar a integração das mais recentes tecnologias de mercado, bem como, a implementação dos mais eficazes instrumentos de produtividade.” Como refere o Eng. Rangel Gomes a “experiência e rigor na avaliação de necessidades” e “soluções pioneiras de segurança” são dois dos conceitos que definem a apresentação da TECNIQUTEL.

Figura 2 - Loja ao Público no Centro Operacional da Abrunheira (Sintra)

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B.I. tecniquitel19 À conversa com a eUAU! o Eng. Rangel Gomes materializou a definição destes conceitos, falando dos principais objectivos, prioridades e desafios sobre a realidade actual e futura da TECNIQUITEL, referindo que acima de tudo a principal missão é “fazermos bem… porque sabemos como…!” Quais são, actualmente, os principais desafios no mercado da Segurança Industrial? A primeira limitação do mercado nacional deriva do facto de ser muito reduzido e a segunda limitação advém sobretudo da falta de exigência e sensibilidade por parte das actividades económicas, não afastando mesmo a insensibilidade dos próprios destinatários da segurança nos seus múltiplos aspectos, seja na protecção de pessoas como também na protecção de bens. É bom que se perceba que a segurança é ainda entendida para nós como uma despesa e não um investimento reprodutivo. No que concerne, por exemplo, aos acidentes laborais existem estudos que nos indicam que representam anualmente cerca de 3.2% do PIB. Isto dá-nos uma ideia da dimensão do problema e também para onde vai o nosso dinheiro.

Figura 3 - TECNIQUITEL - Escritórios

De que forma a TECNIQUITEL dá resposta a esses desafios? Temo-nos vindo a deslocar para áreas mais complexas no mercado da segurança, optando pela promoção de “soluções de engenharia” em detrimento da comercialização pura dos equipamentos. Pretendemos que a parcela de serviços prestados atinja um valor na ordem dos 30% do nosso volume de vendas, através da venda de serviços de projecto, instalação, manutenção e formação profissional na área da segurança. Sentiram algum efeito da actual conjuntura económica? Afirmativo. O impacto no andamento dos nossos negócios reflecte-se em duas vertentes distintas: (a) O investimento foi travado, privado e público. A nossa actividade acompanha o investimento e como tal a repercussão tem a mesma dimensão (b) Os actores económicos, devido ao forte endividamento público e privado, tendem a pagar com maiores atrasos. Os prazos de pagamento, que agora, com a maior tranquilidade, se situam nos 120 dias, têm como efeito imediato atrasar a economia em geral e também a nossa própria. Está para breve a publicação da Directiva Europeia que vem regular esta matéria, mas temos sérias reservas que se aplique a Portugal na actual conjuntura. Ainda, como efeito paralelo, poder-se-á dizer que esta condição se desdobra em duas vertentes distintas: (1) obriga-nos a um esforço financeiro muito grande (tesouraria) para além de sermos forçados a suportar encargos administrativos “indevidos”, (2) como também coloca a maior parte dos nossos clientes, pelas mesmas razões, em situação de suspeição. Em minha opinião, esta questão deriva da falta de “responsabilidade social” por parte das grandes empresas e do próprio estado, ambos controlados por trapalhões, que tendem a fazer “navegação à vista” e a adoptarem uma gestão meramente economicista. A TECNIQUITEL demonstra uma visão muito forte ligada à partilha de conhecimento e ao lançamento de conceitos inovadores promovendo uma interacção na comunidade, como é o caso

da vossa ACADEMIA DE TREINO. A que se deve isso? A Academia de Treino é uma área de negócios. Ministra neste momento 5 módulos de segurança no âmbito laboral. Trata-se de transmitir para terceiros os conhecimentos que acumulámos ao longo de 34 anos na área da segurança. É uma experiência única que visa também alavancar a venda de soluções e equipamentos, mas agora com maior rigor, na medida em que treinamos os nossos formandos para perceberem a necessidade de optarem por soluções sérias. Nestas sessões, algumas que têm duração de 24 horas, aprofundamos os nossos conhecimentos absorvendo outras realidades e experiências. Sentimos que somos úteis, pois os equipamentos em si mesmo de nada valem, se as pessoas não estiverem conscientes dos perigos+riscos, não os interiorizarem, ou não souberem como lidar com eles para os controlar e minimizar. Neste mercado específico da Segurança Industrial, tendo em conta a evolução dos equipamentos e das tecnologias, quais entende serem as tendências de futuro? É um mercado relativamente estático. O desenvolvimento das sociedades acarreta novos perigos, como também as novas situações com que todos nos confrontamos actualmente desenvolve e potencia novos perigos. Agora, o mais visível, é o terrorismo que pode afectar pessoas e bens. A nossa empresa tende a desenvolver a sua actividade na área preventiva e nesta óptica importa-nos perceber o que se faz “lá fora” e as razões porque se faz. Estas tendências são por nós filtradas e transpostas para o mercado onde operamos. Qual o posicionamento da TECNIQUITEL face a essa evolução? Estar atenta, ser bom ouvinte e ter capacidade analítica para fazer a necessária triagem e estabelecer acordos de transferência de know-how com aqueles que o têm. A palavra de ordem é aproximarmo-nos dos Centros de Inteligência nacionais, as Universidades, para desenvolvermos produtos tecnológicos por nós entendidos como úteis.

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B.I. tecniquitel20 O texto que se segue foi gentilmente elaborado pelo Eng. Rangel Gomes, apresentando detalhadamente as competências e actividades da TECNIQUITEL. 34 é o número de anos que corresponde à nossa aprendizagem na área da Segurança Industrial, período durante o qual estivemos em evolução constante para nos afirmarmos como uma empresa credível, com capitais exclusivamente nacionais, que agora passa por um processo de mutação geracional, em termos de recursos humanos e também na óptica tecnológica, pois transferimos estrategicamente o nosso enfoque para novas áreas do conhecimento e intervenção no mercado, privilegiando, sem desprezar o que já fazíamos, a engenharia de segurança, área onde entendemos poder aplicar os ensinamentos acumulados. Para tanto, estabelecemos 3 objectivos primários a cumprir nos dois anos que se seguem, ou seja até ao fim de 2013, os quais enunciamos sem restrições, pois estamos com eles comprometidos: • Aumentar as nossas vendas de forma sustentada à razão de 8% ao ano; • Garantir que 30% do pessoal que empregamos, num total de 80 pessoas distribuídas por quatro Centros Operacionais, nomeadamente Sintra, Porto, Sines e Luanda, tem formação superior e treino especializado nas áreas a que se dedicam; • Assegurarmo-nos que a faixa etária Figura 4 - Academia de Treino média dos nossos colaboradores não se situará acima dos 40 anos de idade, para nos garantir o conforto da continuidade. São estes os vectores que nos permitirão encarar com optimismo o futuro e as garantias que podemos dar aos nossos parceiros. Para assegurarmos o cumprimento destes objectivos, os únicos que nos garantirão enquadramento na nova organização económica

Figura 6 - Oficinas

que se avizinha, temos já em formação, a concluir no corrente ano, cinco técnicos superiores (T5) em Segurança. A nossa vocação industrial sustentará a nossa orientação para as áreas da consultadoria, projecto e montagem de sistemas para protecção contra incêndios, nomeadamente: 1. Redes de Sprinklers; 2. Sistemas de extinção por espuma: a) Dilúvio; b) Protecção de parques de combustíveis; c) Redes de água para combate a incêndios em ambiente industrial; 3. Sistemas para a detecção automática de incêndios em ambiente industrial; 4. Sistemas para detecção de gases combustíveis e tóxicos; e ainda 5. Sistemas de extinção por gases limpos. Paralelamente, desenvolvemos outras valências, na área da Formação & Treino em segurança, como: 1. Entrada em Espaços Confinados, 2. Trabalhos em Altura,

O reconhecimento exterior das competências que adquirimos e da forma como estamos, permitiu-nos pensar noutros mercados, que não o nacional, carecidos do tipo de apoio técnico que acreditamos poder prestar, como por exemplo o de Angola, onde existem excelentes oportunidades para o desenvolvimento da nossa actividade enquanto engenheiros. E para tanto estabelecemos as parcerias necessárias. A empresa tem uma forte preocupação social, extensiva aliás a todos os seus colaboradores, os quais quer ao seu lado de forma coesa, para os compensar de todo o esforço que fizeram para chegarmos ao estádio em que nos encontramos. E também para que sintam orgulho e prazer em trabalhar na TECNIQUITEL.

Figura 5 - Armazéns

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Perfil21 Eng. Rangel Gomes

Director Geral da Tecniquitel Destaque um projecto ou acontecimento do seu percurso profissional. A experiência mais marcante da minha vida profissional consistiu em trabalhar durante três anos na Produção de uma Refinaria de Petróleos em Moçambique, Lourenço Marques, hoje Maputo. Existe alguma pessoa que tenha marcado a sua evolução social/ profissional? Sim, infelizmente já ausentes do nosso convívio. Uma, sem dúvida o meu Pai e a outra à data Director de Produção da Refinaria Sonarep em Moçambique, de seu nome Canas Correia, engenheiro químico, que transitou da ex-Sacor em Lisboa para a refinaria em Lourenço Marques. Um técnico de alto gabarito na refinação de petróleos e um humanista por excelência. Reencontrámo-nos na Refinaria da Petrogal em Sines, ele como Chefe do Serviço Segurança. Que música lhe dá vontade de cantar em voz alta? Não existe nenhuma em particular, pois não gosto de cantar. Mas, diria hoje, que seria o hino nacional se o seu conteúdo belicoso nos pudesse inspirar e acabar com a resignação a que estamos cometidos. Qual o seu passatempo favorito? Se trabalhar ou empreender é um passatempo, então será este o meu favorito. Qual é a sua viagem de sonho? Uma viagem de 2 meses, por estrada, à África do Sul e Moçambique. Começando na cidade do Cabo e acabando em Pemba, ex- Porto Amélia em Moçambique. Qual foi a última ideia absurda que teve? Não me recordo de nenhuma ideia absurda, pois tendo para ter uma visão muito prática da vida. Mas, pode-se dizer que para mim absurdo será reformar-me, pelo menos para já. Qual a opinião acerca da evolução da economia? Não é positiva. Entendo que se não acabarmos com a resignação a que estamos subordinados, todos nós, os 10 milhões que somos, não sairemos da situação em que nos colocámos. Para tanto seria importante interiorizarmos que individualmente somos nós os únicos responsáveis, pois os nossos governantes, por definição trapalhões, apenas nos têm dado aquilo que aspiramos, ou seja uma melhoria de vida constante sem as necessárias contrapartidas, pois tal tem sido conseguido à custa do endividamento assumido por terceiros em nosso

Fotografia: Eng. Rangel Gomes

nome, junto de outros Povos de boa-fé que só agora se aperceberam da nossa irresponsabilidade. O que lhe falta fazer na sua vida? Completar e pôr em exercício alguns projectos que tenho para a empresa que dirijo, a Tecniquitel, onde se inclui conduzi-la para uma área da engenharia de segurança. Se possível, consegue resumir a sua Filosofia de Vida? Viver a minha vida sem me alhear da vida dos que me rodeiam e entender os seus anseios para os projectar no futuro. Pode partilhar uma ideia que possa melhorar Portugal? Aplicar a todos os valores que hoje nos regem os seus recíprocos, ou seja inverter estes valores que entendo errados, desde logo começando pelo facilitismo, preguiça, irresponsabilidade, egoísmo, etc.

Tecniquitel - Sociedade De Equipamentos Técnicos, Lda Rua Thilo Krassman, Nº 2, Fracção-A Abrunheira, 2710-141 Sintra Tel: 21 915 4600 Fax: 21 915 4609 www.tecniquitel.pt geral@tecniquitel.pt

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Projecto PLAGE22 BIM na Contratação Pública Ano 2011… ou 2031: BIM torna-se o principal elemento das peças dos procedimentos dos contratos de obras públicas.

Eng. António Aguiar Costa Assistente no IST - DECivil aguiar.costa@ist.utl.pt O novo código dos contratos públicos (Decreto-Lei 18/2008) veio introduzir mudanças significativas no processo de contratação pública. Uma das mais evidentes foi a obrigatoriedade das entidades públicas utilizarem plataformas electrónicas ao longo do processo de contratação, situação obrigatória desde Novembro de 2009, que naturalmente despoletou alguns receios, mas

a quantidade de papel gasto diminuiu bruscamente, pois os ficheiros são preferencialmente enviados em formato digital, e a comunicação entre os diversos intervenientes no empreendimento de construção é agora mais rápida e mais transparente. Definitivamente, os meios electrónicos assumem-se como o meio de comunicação preferencial e o trabalho colaborativo perspectiva novas formas de interacção, mais eficientes e dinâmicas. Mas nem tudo nesta mudança é tecnológico e talvez seja esse o maior desafio da desmaterialização. As entidades envolvidas devem ser capazes de valorizar o trabalho colaborativo ou de reconhecer que a partilha de informação deve ser facilitada e encarada como uma mais-valia real que pode ser potenciada. O fluxo de informação deve ser o mais contínuo possível, devendo evitar-se quebras na sua transferência ou restrições exageradas ao seu acesso. As entidades envolvidas devem perceber que o desempenho global do projecto depende bastante da forma como as entidades se relacionam e partilham informação. Devem ser responsivas e proactivas e devem repensar as exigências actualmente verificadas no âmbito da propriedade intelectual, que podem prejudicar a eficiência sem necessidade (por exemplo, o envio das peças desenhadas em pdf para outras entidades, em vez de dwg, introduz necessariamente desperdício no processo).

O BIM exige mudança. Diversas plataformas electrónicas existem, algumas para apoiar a contratação, outras para apoiar rapidamente se tornou globalmente aceite. o projecto ou a gestão do empreendimento, mas novas plataformas estão prontas a surgir, Esta mudança disruptiva assumiu perante capazes de potenciar o trabalho colaborativo, o sector público a inevitabilidade de uma a utilização da tecnologia BIM, a automatização modernização generalizada, orientada de processos e a gestão avançada de para a desmaterialização e a eficiência informação. dos processos. Apesar das dificuldades O BIM está preparado para assumir que estas transições sempre acarretam, um papel central no ciclo de vida a resposta a este estímulo tem dos empreendimentos, e para sido positiva: as entidades públicas integrar plataformas de contratação começam a desmaterializar electrónica, actuando como suporte os seus processos, a formar digital preferencial ao longo dos os seus recursos e a investir processos de contratação pública, em sistemas electrónicos capazes capaz de gerar automaticamente mapas de uma melhor gestão da informação. de quantidades e trabalhos, desenhos, Estes resultados podem ser consultados etc., e acima de tudo capaz de ser utilizado no “Estudo dos Impactos Tecnológicos da pelos diversos intervenientes de uma forma Contratação Pública Electrónica” elaborado colaborativa. No entanto algumas mudanças pelo Observatório de Prospectiva da Engenharia na cultura actual têm que ser introduzidas para Figura 1 - Processo de mudança para colocar e da Tecnologia para o InCI. que esta possibilidade possa ser implementada o BIM no centro da contratação electrónica já em 2011 e não apenas em… 2031! No caso do sector da construção algumas evoluções interessantes se salientam, designadamente a obtenção das peças do procedimento tornou-se muito mais simples (através de um simples download),

A equipa do projecto PLAGE está pronta para agarrar esta oportunidade... e você?

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Soluções para PME’s23 Nova Linha de Crédito Qren-Investe

Dr. Bruno Rodrigues Microsoft EU Grant Advisor - Portugal v-brunor@microsoft.com Novas medidas anunciadas em roadshow pelo país Foram anunciadas 12 novas medidas de aceleração de projectos ao QREN. 1. Fundo de Capital de risco para Inovação e Internacionalização, mas também para start-ups; O Capital de Risco é um instrumento de financiamento empresarial, especialmente vocacionado para o apoio às PME em fases iniciais do ciclo de vida e aos projectos de investimento com forte cariz inovador. A Microsoft através do Programa MAIS (Mediação e Apoio a Incentivos e Subsídios), continua a colocar as valências de cada entidade à disposição das empresas portuguesas, ajudando-as a identificar oportunidades de financiamento europeu e apoiando-as com serviços de consultoria e tramitação que facilitam o processo de obtenção de fundos com o objectivo de estimular o crescimento económico e emprego na Europa. Adicionalmente, se têm uma ideia inovadora apresente-a à Microsoft que através do programa MAIS o ajuda a encontrar fontes de financiamento através de Capital de Risco,

das nossas parcerias na banca e subsídios europeus. 2. Mecanismo excepcional de ajuste para reorganização de projectos; 3. Eliminação de exigência de comprovativo de licenciamentos em alguns apoios e sectores; 4. Simplificação nos pagamentos e execução; 5. Eliminação da necessidade de pré-aprovação nos projectos de Inovação; 6. Celeridade na apreciação de alegações; 7. Balcão Único para projectos (Proder+QREN); 8. Revisão nos formulários e simplificação na I&D; 9. Descativação do incentivo em projectos sem contrato; 10. Novo regime de incentivos por posto de trabalho; 11. Novos concursos e prioridades a actividades transaccionáveis e estratégias de eficiência colectiva; 12. Linha de crédito QREN-Investe. À semelhança do que a Microsoft e o Santander através do Programa MAIS já disponibilizam às empresas:adiantamentos dos incentivos não reembolsáveis aprovados, pelo prazo máximo de 3 anos, a spread 0% e comissão a 0% com base no contrato de concessão de incentivos a nova linha de crédito de 800 Milhões também pretende facilitar o acesso ao crédito a empresas

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com projectos aprovados no âmbito dos incentivos QREN. Esta linha propõe as seguintes condições: Convidamo-lo a conhecer os diversos casos de sucesso de clientes Microsoft que através do programa MAIS encontraram soluções de apoios comunitários para os seus investimentos. Encontre gratuitamente Soluções de Financiamento num dos muitos programas comunitários num único ponto de contacto. Contacte a Microsoft sobre apoios comunitários através de v-brunor@microsoft.com.

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A Cor dos Números24 O Túnel Sem Luz (?)

Gabriel Serra Técnico Oficial de Contas gabrielmpserra@gmail.com

a situação financeira do Estado. É a chamada “lavagem de cara” para se ter pelos menos, perante os outros, um ar mais apresentável.

Depois dos PEC’S, a que já se perdeu a conta, chega agora o Orçamento de 2011, que pretende - com mais do mesmo, mas de forma ainda mais agravada - equilibrar as desequilibradas contas do Estado, à custa, naturalmente (?), da redução da despesa pública e do aumento de impostos.

Qualquer que seja a forma adoptada para o equilíbrio financeiro das contas públicas - ou pela redução da despesa; ou pelo aumento dos impostos; ou pelo conjunto de ambos os processos -, tal equilíbrio sempre se faz à conta da sociedade civil. Nem de outra forma poderia ser. Estado e sociedade civil estão umbilicalmente ligados entre si pelo Orçamento (do Estado). E é sobre esta sociedade civil, em sentido lato, pessoas, empresas, organizações com ou sem fins lucrativos, etc., etc., que recai, como agora acontece, o ónus da crise. Mas é particularmente sobre a população activa, que vive essencialmente dos rendimentos do trabalho, que incide a mais brutal penalização de que há memória. E são tantas as bordoadas no canastro de cada um de nós que é difícil enumerá-las. Nunca nenhum governo pós 25 de Abril se dispôs a bater-nos tanto e com tanta violência como agora. Dizem os entendidos - sobretudo os que vêm agora, de cátedra, botar discurso na televisão, ancorados em reformas milionárias, ou em chorudos empregos em instituições financeiras e/ou em administrações de empresas estatais, quase todos ex-ministros das finanças nos últimos 25 anos -, que estas medidas só pecam por tardias. Havendo tão conceituados peritos a dizê-lo, provavelmente assim talvez seja. Pois, quem melhor saberá fazer o pão do que próprio padeiro? Mas, se, de facto, assim é como dizem, porque não foi sendo o pão feito com a qualidade que o país precisava e se deixou azedar a massa - ano após ano, nesses já longos 25 anos de convivência com a Europa civilizada - ao ponto de nos vermos agora, todos nós, mais uns que outros já se sabe, obrigados a comer o ‘pão que o diabo amassou’? Apenas e só porque não se usou os fundos recebidos como se devia para o crescimento da economia e o bem-estar dos portugueses e que, de facto, nos fizesse aproximar da dita Europa. E, aqui, caberá a todos os governos desde aí, com maior ou menor graduação, a culpa pelo esbanjamento sem nexo desses fundos que levou ao estado lastimoso a que agora chegou o país. E aqui chegados, ao crescimento desmesurado da dívida pública (que aliás vai continuar a crescer) ao descontrolo do défice, ao atrofiamento da economia e à redução das exportações, há que tomar medidas drásticas para inverter (claro, que apenas e só) Magazine Digital eUAU! - Novembro 2010

Escolheu o Governo, à semelhança dos que o antecederam, o caminho mais fácil para recuperar a (pouca) credibilidade junto dos mercados financeiros internacionais. Não tendo coragem para enfrentar as grandes riquezas acumuladas; ou reduzir significativamente os imorais privilégios dos cargos públicos criados para satisfação das clientelas partidárias, uns a somar a outros; ou igualizar a tributação (IRC) das entidades financeiras, que pagam hoje praticamente metade da taxa obrigatória para o comum das empresas; ou rever / renegociar, à luz do presente, todos os contratos que o Estado mantém em parcerias público / privadas, nas quais se vê sempre a perder; ora, não fazendo isso, sobra-lhe sempre a possibilidade de tributar quem trabalha e já paga impostos que cheguem. E, assim, duma vazada: redução dos vencimentos dos funcionários públicos e aumento das contribuições para a segurança social; aumento do IVA normal para 23%; taxas IRS aumentadas; cortes nos subsídios de desemprego; benefícios fiscais e deduções para IRS limitadíssimos; cortes nos abonos de família; pensões congeladas; mais IRC a pagar por cortes nas deduções. Mas a gravidade das medidas agora tomadas, e à data deste escrito ainda em discussão, é que apesar do acréscimo brutal da tributação em IRS e IVA, e da penalização dos funcionários públicos com o corte dos seus salários, apesar disto, não se descortina como pode o país sobreviver, se o governo o que faz é apenas lavar a cara. Esperemos que não seja apenas com dois dedos, como faziam os antigos almocreves, quando, em manhãs mais frias, andavam de terra em terra a comerciar e usavam o chafariz da minha aldeia para a sua higiene matinal. Mas, se é o próprio ministro das finanças que afirma que a receita fiscal vai ser mais reduzida em 2011, embora com taxas mais elevadas, esta constatação só pode significar que a economia em 2011 vai sofrer uma forte retracção em Portugal. Mais (taxas) por menos (economia) é o que dá menos imposto. Doutra forma, ou daria igual ou então mais. Depois, pretendendo o Governo dar mostras de consistência financeira perante a UE e os mercados internacionais, sobretudo quanto ao valor da sua dívida externa, razão principal para as dúvidas que se têm levantado quanto à sua capacidade de endividamento, e quando esta parece ser a pedra de toque da confiança daqueles mercados, não se entende também como é possível que o enorme esforço agora exigido aos portugueses venha a resultar não na redução da dívida, como se esperaria, mas no seu aumento em 4 pontos percentuais, como o ministro e a proposta de Orçamento vêm reconhecer, o que nos parece bastante penalizante para o país, que vê a sua imagem ainda mais degradada nesta matéria; e para os portugueses, que, apesar da carga fiscal nunca antes vista, se sentem defraudados com os objectivos que não parecem alcançáveis em 2011, que seria a redução da dívida externa.

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A Cor dos Números25 Com tanta redução de despesa, com tanto aumento de imposto, melhor fora também que o objectivo do défice não pudesse ser alcançado. Vai sê-lo, segundo as previsões para 2011. Mas, infelizmente, o que isto mostra é que os vários governos havidos nestes últimos 25 anos em Portugal, mais do que gerir o país de forma a que progrida nas várias vertentes produtivas que o constituem: indústria, comércio, agricultura, pesca e serviços, apoiando e criando incentivos para o seu desenvolvimento de uma forma generalizada e não burocrática, a contrário do que tem acontecido até aqui, em que os apoios não chegam a quem devem, ou, quando chegam, chegam fora do tempo, vêem na governação apenas e só um modo de se mostrarem cumpridores das regras estabelecidas pela União Europeia e pelos mercados financeiros internacionais, ou seja, quase parece que tal cumprimento é o seu único e principal objectivo, nem que para isso, como agora, com tão excessiva carga se ponha de rastos a economia das famílias e das empresas. Porque menores rendimentos, menores consumos; mais falências, maior desemprego.

Ora, este tipo de actuação dos governos de terem em conta apenas o seu desempenho perante os seus examinadores externos, pensada em função das suas próprias necessidades e só visando o presente, poderá vir no futuro a ter graves consequências, não só económicas (já bem visíveis) mas também sociais. Como muito bem diz o jornalista João Marcelino, e que subscrevo totalmente, no seu artigo de opinião na página 19 do Diário de Notícias de 18/10/2010, sobre o Orçamento do Estado de 2011: «Não haverá um Portugal com futuro sem uma classe média saudável. Não haverá uma economia pujante sem pessoas com mundo - e os rendimentos das famílias começam a condenar uma grande fatia da sociedade portuguesa a uma rotina de sobrevivência (trabalhar, comer, dormir) que não pressagia nada de bom. …Nesse caldo social, com os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, com o desemprego a crescer e a recessão económica à vista, sem a regulação de uma larga maioria de classe média, confiante e empreendedora, não haverá desenvolvimento».

Que o mesmo é dizer que para que o Estado salve a face e fique bem

Esperemos que o túnel que seremos forçados a atravessar no próximo

na fotografia perante a União Europeia e as agências internacionais financeiras (as tais que definem a capacidade de endividamento de um país e as taxas de juro a aplicar aos empréstimo a este concedidos), mostrar-se-á cada vez mais definhada a vida dos portugueses e a economia do país.

ano venha a mostrar, por ténue que seja, alguma luz ao seu fundo.

amplificamos

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Ferramentas de Arquitecto26 Vermelhos e Amarelos no AutoCAD Architecture

proceder mais facilmente às necessárias medições. De referir ainda que através das “Options” podemos controlar o nível de detalhe da representação gráfica de qualquer objecto AEC que apareça no desenho (Paredes, Vãos, Janelas, Portas, etc.), como ilustra a figura 2. Por seu turno, à medida que vamos

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Arq. Pedro Aroso Formador AutoCAD Architecture pedroaroso@clix.com Embora 90% do meu trabalho seja executado com as ferramentas do AutoCAD Architecture (antigo ADT), em projectos de remodelação, envolvendo demolição e/ou construção de novas paredes, torna-se quase inevitável converter tudo para AutoCAD, “pintando” depois os tradicionais vermelhos e amarelos. Felizmente a Autodesk lançou uma “Extension” para a versão 2010 (agora integrada no AutoCAD Architecture 2011), que permite alterar a representação gráfica, preservando os objectos AEC. Ao instalar este plug-in aparece um novo ribbon, com a designação “Renovation” (figura 1).

Até 15 Janeiro

Figura 2 - Renovation Options

classificando os objectos como Existing (Existente) e/ou Demolished (Demolido), as respectivas layers são criadas de forma automática. Os objectos novos, designados New (Construir) assumem a convenção da Layer Standard que está activa e que, no meu caso, é a AIA (figura 3).

Actualize o seu software para as soluções mais competitivas e inovadoras da Autodesk, beneficiando de desconto de 40%. Estão abrangidas as versões 2008, 2009 e 2010 das seguintes aplicações: • AutoCAD* • AutoCAD MEP • AutoCAD Architecture • 3DS Max Design • AutoCAD Map 3D • AutoCAD Civil 3D • Autodesk Revit Architecture • AutoCAD Revit Architecture Suite • AutoCAD Revit Architecture Visualization Suite • AutoCAD Revit Mep Suite • AutoCAD Revit Structure Suite Campanha válida para aquisição com subscrição anual. O desconto não se aplica à subscrição. Para licenças com subscrição activa aplica-se desconto de 30%. *desconto aplicável em actualizações de AutoCAD para soluções verticais

Figura 1 - Ribbon “Renovation”

À primeira vista, o elevado número de botões parece indiciar alguma dificuldade mas, ao visualizar os vídeos/tutoriais que a Autodesk disponibilizou, a coisa muda de cenário, pelo que recomendo vivamente a sua descarga através do YouTube: “AutoCAD Architecture 2010 Renovation Subscription Advantage Pack” http://www.youtube.com/watch?v=5G6wt0KLdk Na verdade, todas aquelas opções fazem sentido porque, a partir do mesmo desenho, podemos imprimir a planta de trabalho e a planta de apresentação, como vulgarmente são designadas, ou isolar as paredes que pretendemos demolir, ou construir, e desse Magazine Digital eUAU! - Novembro 2010

O processo de configuração implica alguma experimentação mas, a curto prazo, o “investimento” é rapidamente recompensado.

Figura 3 - Layers AIA

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Ligações27 Web design mais eficiente A informação tem um papel importante num website. O website existe porque há algo a comunicar... E o design?

Os espaços “brancos” são outro elemento fundamental. Não só ajudam a aligeirar a carga visual a que submetemos o utilizador, como também ajudam a organizar a informação que lhe queremos mostrar. Quando um utilizador visita um website pela primeira vez começa por fazer um “scan” à página de entrada, procurando dividir o conteúdo em grupos de informação de forma a torná-la mais fácil de assimilar. Por esta razão estruturas complexas são mais difíceis de analisar e de utilizar. Organização é no fundo um elemento chave. Uma estrutura coerente e uma hierarquia clara entre os diferentes elementos determinam a qualidade e a navegabilidade do website.

Eng. Fernando Pina Engenheiro Informático/Programador fernando.pina@onesmallstep.pt Quando se fala em estética todos temos uma palavra a dizer. Todos conseguimos olhar para um objecto e dizer se gostamos ou não, se achamos bonito ou feio. Ao olhar para um website todos conseguimos avaliar se gostamos do tipo de letra que foi usado ou das cores escolhidas. Mas o facto de sabermos aquilo de que gostamos num website não quer dizer que tenhamos os conhecimentos necessários para produzir um website de que gostemos. É um pouco como a culinária. Podemos gostar muito de um determinado prato, mas no entanto dificilmente o conseguiremos cozinhar da mesma forma e com o mesmo sabor. No entanto, mais do que a estética é a facilidade de utilização que determina o sucesso ou fracasso de um website. Como o utilizador é o elemento crucial neste processo, e tem o poder de decidir onde e quando clica, é prática comum centrar as decisões de design no comportamento dos utilizadores. Afinal de contas se um utilizador não conseguir encontrar ou utilizar determinada funcionalidade será como se esta não existisse. Esta abordagem, usada de forma adequada, resulta numa forma mais simples e organizada de apresentar os conteúdos e funcionalidades de um website. Os utilizadores raramente visitam um website para desfrutar da beleza do mesmo. Na maioria das situações estão à procura de informação sobre um determinado produto ou serviço. Por este motivo é importante manter o design tão simples quanto possível. Criar uma grelha ou estrutura que permita estabelecer a hierarquia dos conteúdos e das funcionalidades ajuda os utilizadores a ler correctamente a mensagem que lhes queremos passar. Focar a atenção dos utilizadores em áreas específicas do website através de determinados elementos gráficos poderá ajudá-los a ir do ponto A ao ponto B de uma forma natural e intuitiva. Por outras palavras, quanto menos reflexão exigirmos ao utilizador para que realize determinada acção, melhor será a sua experiência de navegação.

Figura 1 - Website TECAD desenvolvido pela One Small Step

Para reforçar estes aspectos é importante ter em conta os seguintes conceitos: • Simplicidade - incluir apenas os elementos mais importantes para comunicar determinado conteúdo ou área. • Clareza - todos os elementos devem ser desenhados com o propósito a que se destinam. • Diferenciação - é imprescindível para realçar as características que distinguem umas áreas das outras. • Ênfase - deve ser colocada nos elementos que queremos destacar e não cair na tentação, que o Cliente habitualmente defende, de dar destaque a tudo. Na realidade estaríamos a retirar destaque aos elementos que necessitam realmente de sobressair. No final, a interface deve ainda reflectir o equilíbrio entre legibilidade/ qualidade tipográfica e uma certa harmonia cromática. Não devem ser utilizados mais do que 3 tipos de fonte e tamanhos. Da mesma forma, misturar demasiadas cores ou utilizar cores inadequadas para a área de negócio prejudica a mensagem. Estes são alguns dos elementos fundamentais para o sucesso do website e consequentemente para o negócio que suporta. Pequenos detalhes em que não se repara quando se visita um website mas que ajudam a percebê-lo e que tornam a visita uma experiência agradável.

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Truques e Dicas28 AutoCAD 2011 - Restrições em blocos dinâmicos, caso prático Para este número vamos ver uma aplicação prática das restrições do AutoCAD 2011 num bloco dinâmico que representa uma cobertura em planta com 6 águas. Eng. João Santos Formador certificado e Autor AutoCAD jsantos@qualicad.com

1. Criação do bloco Vamos criar um bloco no editor de blocos e logo com restrições automáticas, através do seguinte procedimento: 1. Entramos no AutoCAD; 2. Mudamos a unidade de inserção de conteúdos para metros, através do comando UNITS ou dando o valor 6 à variável INSUNITS;

Figura 1 - Linhas exteriores da cobertura

3. Entramos no editor de blocos Figura 2 - Cobertura completa (comando BEDIT) e criamos um bloco chamado cobertura6aguas; 4. Ligamos, se não estiver, o auxiliar INFER (linha Status) ou através do atalho <CTRL+SHIFT+I>; 5. Com o comando LINE desenhamos o modelo da figura 1, em que o canto inferior esquerdo fica na origem (ponto 0,0). Como o INFER está ligado, são criadas automaticamente restrições geométricas; 6. Colocamos a função POLAR com múltiplos de 45° e na respectiva caixa Settings (comando DSETTINGS) escolhemos Track using all polar angles. Com as funções POLAR e OTRACK ligadas desenhamos as linhas que faltam na cobertura (figura 2). 2. Correcção das restrições geométricas Antes de aplicar as restrições dimensionais, vamos acrescentar as restrições geométricas em falta.

de João Santos (Autor e Formador CAD)

1. Aplicamos a restrição FIX ao canto inferior esquerdo (paleta Block Authoring Palettes, separador Constraints), de modo a que a cobertura tenha uma âncora e não se desloque em bloco. 2. Deslocando alguns dos grips, constatamos a necessidade de introduzir várias restrições COINCIDENT, nomeadamente nas linhas inclinadas (figura 3). 3. Quando já não ficarem extremidades isoladas, passamos às restrições Figura 3 - Extremidades dimensionais. não coincidentes 3. Aplicação de restrições dimensionais Finalmente, aplicamos as restrições dimensionais que, efectivamente, vão permitir o comportamento dinâmico do bloco. Basicamente, vamos controlar duas dimensões horizontais e duas dimensões verticais. Mas queremos que as linhas inclinadas a 45° mantenham essa inclinação. 1. Começamos por introduzir duas restrições dimensionais angulares, conforme a figura 4.

Figura 4 - Restrições dimensionais angulares

2. Nas propriedades destas restrições, comando Figura 5 - Restrições dimensionais lineares PROPERTIES, retiramos os grips (Number of Grips), não mostramos estes parêmetros nas propriedades do bloco dinâmico (Show Properties) e permitimos apenas o valor 45 (em Value Set escolhemos List para Ang type e mantemos apenas o valor 45). 3. Aplicamos duas restrições dimensionais horizontais e duas restrições dimensionais verticais. Podemos alterar os seus nomes, conforme a figura 5, simplificando a introdução de medidas através das propriedades dinâmicas do bloco. 4. Para testar o comportamento dinâmico do bloco, actuamos o comando BTESTBLOCK ou o ícone . E temos o nosso bloco criado (figura 6). Eventualmente, podem ser consideradas medidas incrementais ou em lista para as restrições dimensionais horizontais e verticais.

Figura 6 - Teste do bloco dinâmico

Bom trabalho e até ao próximo número.

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Ficha Técnica29 Análise de Sustentabilidade em Fases Preliminares de Projecto Com a instalação do Service Pack 2 do Revit os utilizadores com subscrição activa têm acesso gratuito a um Green Building Studio renovado, totalmente acessível em ambiente Revit.

exacta, da mesma forma que pode controlar as zonas existentes no edifício. À medida que vai actualizando e optimizando o seu modelo conceptual o ”modelo energético” é automaticamente actualizado sendo possível realizar nova análise 1. Ferramentas de Análise e comparar resultados em qualquer estágio. Os resultados gráficos facilitam a comparação entre várias soluções, são facilmente compreensíveis e podem ser apresentados ao decisor para justificar decisões projectuais que devem ser tomadas em fases iniciais. As análises são realizadas através de uma ligação à internet e não perturbam o desenvolvimento do trabalho uma vez que são rápidas e realizadas em background: o utilizador recebe um alerta quando a análise está terminada e pode a partir desse momento consultar o relatório da mesma. Após a realização de várias opções é possível fazer comparação entre as seleccionadas.

Além dos benefícios directos associados à instalação do SP2 do Revit, relacionados com a estabilidade de várias operações e comandos, qualquer utilizador com subscrição activa aufere também da possibilidade de instalar o add-in do Green Building Studio que funcionará sobre o Revit, numa versão renovada. O Green Building Studio é uma aplicação baseada num serviço web que ajuda arquitectos e projectistas a realizar análises completas de consumo de energia e a optimizar a eficácia dos seus projectos, em fase preliminar, no sentido de neutralizar as emissões de gás carbónico e obter um edifício mais eficiente e menos dispendioso.

Uma ferramenta gratuita e indispensável!

Com base no resultado das análises poderá tomar decisões informadas em fases preliminares do projecto, para uma arquitectura mais sustentável. O GBS permite comparar alternativas e conduzir uma análise completa sobre o consumo energético ao longo do ciclo de vida do edifício - custo e quantidade - organizado por tipo de energia, o potencial para utilização de energias renováveis, as emissões anuais de carbono e aspectos climáticos do local ao longo do ano. Para realizar a análise integrada apenas necessita de criar um modelo conceptual com ferramentas de massa e indicar a sua localização e algumas propriedades físicas e de performance do edifício custos da energia, tipo de ocupação, etc. - através dos comandos disponibilizados no menu “Analyze”. Poderá utilizar uma estimativa da percentagem de envidraçados ou indicar a sua localização mais

2. Gráficos Gerados pelo GBS

Experimente todo o projecto antes de o tornar real

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Ficha Técnica30 Licenciamento em Rede

Sérgio Antunes Técnico de Aplicações santunes@tecad.pt

As licenças de rede são distribuidas por gestores de licenças a correr em servidores na rede da sua empresa. O “gestor” fica encarregue de registar e obter licenças para os seus produtos de modo a colocá-los em perfeito funcionamento. Figura 2 - Licença de

O software Autodesk com licenciamento em rede, instalado nos postos dos utilizadores, não necessita de qualquer activação individual. O gestor de licenças envia a licença para as máquinas locais sempre que estas são requisitadas e se encontram disponíveis. Cada vez que que uma licença é requisitada o gestor de licenças faz decrescer o nú mero disponível e sempre que um software é fechado faz a operação inversa. Este licenciamento é chamado flutuante pois as licenças não estão presas a nenhum posto. Podem ser instalados múltiplos softwares que irão utilizar as licenças que estão no servidor. A maior parte dos softwares Autodesk permite abrir várias sessões do mesmo produto utilizando apenas uma licença. Figura 1 - Exemplo de ficheiro com licenças de rede Partilha As licenças de rede podem ser partilhadas pela rede da sua empresa, estando sujeitas a restrições territoriais mencionadas na licença de uso do software. Na maior parte dos casos, estas licenças podem ser acedidas através de VPN. A licença de uso do software restringe a utilização das licenças a um determinado território que pode ser o país ou uma área geográfica. Para mais informações contacte a Tecad.

Vantagens O licenciamento em rede simplifica a gestão de licenças para uma empresa pois em vez de estarem “presas” a uma máquina, estão no servidor que as distribui pela rede da empresa de forma simples e muito eficaz. O gestor de licenças pode ser configurado de maneira a gravar toda a actividade de utilização das licenças e depois, através de um software gratuito que vem com o seu produto, o SAMreport-Lite, criar relatórios mais completos sobre cada utilizador. A maior vantagem deste sistema é sem dúvida a possibilidade de libertar licenças para outros utilizadores. Ou seja, quando você não

uso do software

estiver a trabalhar, outro utilizador poderá facilmente utilizar a sua licença.

Figura 3 - Instalação de ferramentas de monitorização

Empréstimo de Licenças Os produtos com licenciamento em rede da Autodesk permitem que as licenças sejam temporariamente (até 6 meses) utilizadas fora da rede da sua empresa. Esta possibilidade é muito útil caso o utilizador tenha que se deslocar vários dias para uma obra ou mesmo fazer uma viagem mais longa onde necessite de uma licença do software. Uma vez emprestadas, a licença é removida do seu servidor, passando este a contar com menos uma licença para partilhar. Após terminar o período de empréstimo, a licença fica automaticamente disponível no servidor da empresa. Caso o período de empréstimo não tenha terminado o utilizador pode ligar-se à rede da empresa e devolver a licença tornando-a novamente disponível para partilha na rede. Criação de imagem para instalação Praticamente todos os produtos com licenciamento em rede da Autodesk podem ser instalados directamente do DVD fornecido pela Autodesk. Mas existe uma ferramenta que é francamente recomendada para instalações em série de produtos com este tipo de licenciamento, o “DeploymentWizard”. O “DeploymentWizard” permite a criação de uma imagem da instalação do software, totalmente pré-configurada com as opções pretendidas. Para fazer a instalação basta clicar num ficheiro executável que fica dentro da pasta da imagem. A instalação pode ainda ser ordenada por Scripts, Politicas de Rede ou por Microsoft SMS/SCCM. Figura 4 - Empréstimo de Licenças

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Ficha Técnica31 A Sua Área de Trabalho Digital Com o objectivo de liderar e inovar em soluções de hardware, a HP e a Autodesk oferecem uma combinação de aplicações, workstations e ferramentas de produtividade personalizadas que combinam para proporcionar uma área de trabalho digital, que irá permitir poupar o seu tempo. Allan Spinola Conheça a família de Workstations HP Ao combinar o melhor desempenho com um revolucionário novo design industrial, a família de Workstations HP eleva a inovação, performance e segurança a um patamar superior, para proporcionar uma vantagem competitiva a si e ao seu negócio. Todas as Workstations HP são testadas e certificadas para aplicações Autodesk. Os testes HP incluem uma vasta gama de aplicações Autodesk para assegurar o melhor desempenho, fiabilidade e expansibilidade. Com a tecnologia mais avançada da Intel, incluindo os processadores mais recentes Intel Turbo Boost e a tecnologia Hyper-Threading, numa micro arquitectura, que lhe permite processar mais tarefas em menos tempo. Workstation HP Z200 A Workstation HP Z200 foi lançada de modo a atingir novos níveis de desempenho a preços mais acessíveis, sendo ideal para engenheiros e profissionais que utilizam AutoCAD. Figura 1 - Workstation Z200 Inclui ainda as seguintes tecnologias a nível profissional: Memória ECC, gráficos profissionais e armazenamento em alta velocidade. Outras aplicações para este produto são Autodesk Mapguide e Navisworks. Workstation HP Z200 Small Form Factor A workstation HP Z200 SFF coloca o desempenho e a confiança de uma Workstation num pacote surpreendemente pequeno. Com cerca de 65% do tamanho de uma HP Z200, oferece as mesmas tecnologias de processador e memória e inclui também opções de gráficos profissionais em 2-D e 3-D. É ideal para utilizadores de AutoCAD e AutoCAD LT, especialmente para quem trabalha num espaço reduzido.

entre outras, irão definir a Workstation Z400 como a sua Workstation principal. Memória ECC para grandes ficheiros, gama completa de gráficos profissionais 3D e a tecnologia mais avançada em processadores Intel. Workstation HP Z600 A Workstation HP Z600 integra a potência de computação de oito núcleos e visualização num pacote pequeno e silencioso - para a Workstation ideal quando cada centímetro, watt e decibel fazem a diferença. Esta Workstation é ideal para utilizadores 3D, que necessitam processar várias tarefas em simultâneo. Inumerando apenas algumas aplicações, Autodesk 3ds Max, Alias Design, Moldflow, Algor Simulation, AutoCAD Visualization, Autodesk Showcase, Inventor ou Revit. Workstation HP Z800 Ao combinar o melhor desempenho com um revolucionário novo design industrial, a Workstation HP Z800 proporciona-lhe a velocidade extrema e a Figura 2 - Workstation Z800 expansibilidade em grande escala que exige para enfrentar os seus maiores desafios. HP Mobile Workstations • HP Elitebook 8740w Mobile Workstation A Workstation HP EliteBook 8740w proporciona o desempenho de uma workstation de classe certificada ISV num pacote portátil. Apresentando um ecrã de 17” na diagonal, um conjunto de processadores Intel, suporta até 16 GB de memória e pode satisfazer as necessidades das mais exigentes aplicações. Como outros membros da família HP EliteBook, a 8740w foi projectada para atender aos exigentes testes militares MIL-STD 810g, vibração, poeira, humidade, altitude e altas e baixas temperaturas. A opção de ecrã DreamColor proporciona ao profissional a possibilidade de trabalhar com cores reais, de modo a alcançar resultados precisos com as aplicações Autodesk. • HP Elitebook 8540w Mobile Workstations Oferece todo o poder de uma Workstation para correr aplicações Autodesk mas num formato mais pequeno e mais leve com um ecrã de 15”. Ideal para reduzir o peso e garantir a máxima mobilidade.

Workstation HP Z400 A Workstation HP Z400 é ideal para engenheiros, designers e arquitectos, ajuda-o a conseguir mais em cada minuto do seu tempo e a rentabilizar o seu investimento. Utilizadores de AutoCAD Inventor, Revit, AutoCAD aplicações verticais, AutoCAD Civil 3D, Map 3D, PUBLICIDADE

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Ficha Técnica32 Robot Structural Analysis - Integração com Revit Structure Conselhos e dicas As seguintes sugestões pretendem facilitar a transferência de elementos entre o Revit Structure e o Robot Structural Analysis. Figura 3 - O efeito da escolha de diferentes parâmetros de projecção analítica no modelo analítico

Eng. Nuno Santos Engenheiro Mecânico ns@estupe.com

Alinhamento e restrições A criação de nós duplicados em intersecções é uma questão que os engenheiros se deparam com alguma frequência quando ligam o modelo construído em Revit Structure com o software de análise. Isto acontece quando os elementos de construção não estão correctamente Figura 1 - Restringindo uma viga a ligados. Uma forma de eliminar um eixo através do comando Align ou reduzir a duplicação de nós é alinhar ou restringir os elementos estruturais com eixos, níveis ou outros planos de referência do Revit Structure. Avisos Deve-se inspeccionar e corrigir todos os elementos que desencadeiem avisos, tais como: “Beam or Brace is slightly off axis…” A acção a efectuar normalmente será alinhar ou restringir o elemento a um eixo ou plano de referência. Figura 2 - Rever avisos e fazer as correcções apropriadas

Projecção do modelo analítico Por defeito o Revit Structure atribui o parâmetro “Auto-detect” para a projecção horizontal e vertical. Quando se usa o “Auto-detect” o Revit Structure tenta determinar a melhor localização lógica para a linha do modelo analítico. Na maioria dos casos o parâmetro “Auto-detect” consegue determinar a localização correcta. Só se deve alterar este parâmetro se for mesmo necessário.

Analysis, é importante verificar os apoios assim como a consistência do modelo analítico. A realização destas verificações previne também a criação de nós duplicados e a geração de outros erros ou avisos na ligação com o Robot Structural Analysis. O comando automático de verificação dos apoios vai inspeccionar cada elemento estrutural para verificar se está correctamente apoiado. Por exemplo, uma viga típica deve estar suportada por outra viga, um pilar ou uma parede. Para cada elemento que não esteja apoiado o Revit Structure gera uma mensagem de aviso. A verificação da consistência do modelo analítico vai inspeccionar a relação entre a localização física do modelo e a sua linha analítica. Tolerâncias podem ser configuradas na janela de diálogo Structural Settings. Esta verificação é particularmente importante para elementos cuja projecção horizontal ou vertical foi alterada. Durante o processo de modelação um elemento pode ser movido ou ajustado. Se o parâmetro de projecção não for actualizado, o modelo analítico vai ser significativamente diferente do modelo físico. Ambas as verificações podem ser efectuadas manual ou automaticamente. A verificação automática não é recomendada durante a criação inicial do modelo de Revit Structure ou durante uma alteração significativa da estrutura. Ligar o processo de verificação automática apenas quando o modelo estiver estabilizado e ocorrerem pequenas alterações. Libertações dos nós A libertação dos nós pode ser efectuada tanto no Revit Structure como no Robot Structural Analysis, mas é recomendado que seja efectuada usando a ferramenta existente no Robot Structural Analysis. Deste modo, durante a exportação inicial do modelo para o Robot Structural Analysis, devemos selecionar “Do not use Revit Settings” e fazer os ajustes no Robot Structural Analysis. Todas as alterações efectuadas na libertação de nós, serão transferidas para o Revit Structure durante a próxima importação do modelo vindo do Robot Structural Analysis.

Ferramentas de verificação do modelo analítico Antes de enviar um modelo de Revit Structure para o Robot Structural

Figura 4 - Opções de envio recomendados para a primeira exportação para o Robot Structural Analysis.

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Ficha Técnica33 Como utilizar o “XP mode” no Windows 7?

Abel Prada Técnico de Suporte SI aprada@tecad.pt Muito simples. Basta ter a versão Pro ou Ultimate e efectuar o download gratuito da aplicação no próprio site da Microsoft (http://www.microsoft.com/windows/virtual-pc/ download.aspx).

Figura 1 - Download disponível

semelhante ao da figura 2, ou seja, duas “janelas” distintas: o nosso sistema Windows 7 normal e uma nova janela com o Windows XP a que todos estamos habituados. Um exemplo prático: supondo que se quer instalar um “Winrar”, o primeiro passo a efectuar é correr a aplicação do virtual Windows XP.

Uma vez aberto, ou podemos instalar o programa através do disco rígido da máquina ou ir à internet efectuar o download. Podemos inclusivé instalar através de uma pendrive, pois esta tecnologia de virtualização já o permite. Lembre-se que a janela com o Windows XP só precisa ser aberta na primeira instalação do programa. Depois disso, ao iniciar pelo menu do Windows 7, o sistema de virtualização abrirá somente a janela do programa. Com isto podemos concluir que o Windows XP Mode vem eliminar os problemas de compatibilidade existentes no Windows 7 com software mais antigo. Ou seja, com a tecnologia de virtualização é possível executar uma máquina virtual, com sistema operativo Windows XP que funciona em simultâneo com o Windows 7 permitindo então ao utilizador usufruir de ambos os sistemas operativos.

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na página da Microsoft

Uma vez na página Microsoft, o mais adequado será efectuar o download das aplicações e instalar pela ordem que nos é apresentada no site. Após instalação do nosso “PC Virtual”, através do menu iniciar do nosso Windows 7 vamos ter o programa “Windows Virtual PC” com a opção “Virtual Windows XP”. Ao executarmos a aplicação pela primeira vez o processo de configuração poderá demorar alguns minutos. Após o arranque da máquina virtual ficamos com um resultado Figura 2 - Execução da máquina virtual

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Comunicar34

Itinerários

Como evitar tomar decisões erradas em Marketing

de fazer mais com menos, torna-se o mote para a mudança no Marketing, embora também sejam criadores de conflitos. Aqui a tecnologia pode ajudar a garantir o sucesso, ao impulsionar o conhecimento aprofundado do cliente. As bases de dados podem influenciar actividades como: Telemarketing, segmentação de clientes, investigação de mercado, optimização dos contactos, search marketing, publicidade, relações públicas, chamadas de serviço de apoio ao cliente, desenvolvimento de produtos e fixação dos preços nos mesmos.

Recomendo... ...Exposição Jutta Rentsch & André Serpa 25 Setembro a 25 Junho 2011 O ja-project foi fundado em 2010 por Jutta Rentsch e André Serpa, com o objetivo de combinar as práticas de Arquitectura, Design e Visualização 3D, criando um processo transdisciplinar e uma estrutura “open office”. Fonte: www.agendalx.pt

Mesmo assim, são 3 os desafios que são um obstáculo ao sucesso no Marketing:

Luísa Duarte Marketing e Comunicação lduarte@tecad.pt

Medir o imensurável - É difícil saber-se o impacto directo do marketing nas vendas, o que pode levar a que o Marketing seja considerado um centro de custos que precisa de cortes. E isto deve-se ao Marketing abranger muitas áreas e de haver demasiados dados por grupos que a informação que nos dá sobre os clientes é escassa;

Decidir onde aplicar o orçamento de Marketing, é tão arriscado como jogar na roleta. Apostar o orçamento da empresa em ideias escolhidas de modo intuitivo pode compensar ou destruir uma empresa. O problema é que os marketeers para apresentarem resultados, não têm ferramentas necessárias para os conduzir ao sucesso.

Desperdício de Investimento - Nem sempre os dados sobre os clientes estão no mesmo local o que provoca por vezes uma multiplicação de ofertas ao mesmo cliente. Silos de Marketing são um obstáculo ao progresso - Os marketeers vêem o valor de integração dos canais de Marketing, mas não têm recursos internos para os implementar. Os silos de marketing dentro da empresa tendem a complicar esta situação. Ao estruturar a empresa com base em produtos ou canais, a empresa não vê o negócio do valor de cada cliente. A solução é cross-channel marketing que permite tomar decisões informadas e a medir o seu sucesso sem grande despesa, porque combinam dados de vários departamentos sobre o cliente, o que oferece uma visão única do cliente e potencial cliente, podendo ser segmentados em grupos de acordo com o seu comportamento.

O conhecimento do target torna-se essencial, embora tenha por vezes demasiados dados que podem ser considerados inúteis. E se juntarmos a isto a coordenação de departamentos internos e externos para executar as campanhas, e as preferências dos consumidores, torna-se num processo que numa empresa, é por vezes difícil de solucionar. O maior número de canais e a pressão

críticas

portal de arquitectura

Fonte: www.agendalx.pt

...Livro Green Target As novas tendências do Marketing de Carolina Afonso

...Portal www.greensavers.pt

Fonte: www.mktonline.net

concursos diálogos

Falemos de casas: entre o Norte e o Sul De 14 Outubro a 16 Janeiro 2011 “Falemos de casas: entre o Norte e o Sul”, no Museu Colecção Berardo, centrada nas condições de habitação e nas novas soluções encontradas nas especificidades das várias regiões do globo. Exposição integrada na Trienal de Arquitectura de Lisboa 2010, que integra três núcleos expositivos, todas com Delfim Sardo na coordenação geral de comissariado.

desenhos

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O futuro não está à espera de que alguém o aprenda: somos nós que o criamos Robert Skidelsky

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