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DIRECTORA DE ARTE

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COORDINADORA EDITORIAL

MARIELA MARTÍNEZ

SUBEDITORA AD DIGITAL

DISEÑO

MARIANA DANIS

COORDINADORA AD DIGITAL

ADRIANA GALLEGOS DISEÑO DIGITAL AD

C O L A B O R A D O R E S María Tercero, Katia Albertos, Karine Monié, Gabriela Estrada, Santiago Toca, Laura Rodríguez, Gina Espinosa, Guillermo Ramírez, Óscar Valle, Paulina Chávez, Marco Robles, Pepe Molina, Fernando Marroquin, Eduardo Santana, Cecilia Larrea, Cristóbal Palma, Diana Arnau

Antonio Toca, Claudia Grajales, Rogelio García-Mora, Gloria Cortina, Enrique Bardasano, Mario Schjetnan, Joel Escalona, Roy Azar, Diego Villaseñor, Beatriz Peschard, Cristina Grappin, Ezequiel Farca

CONSEJO EDITORIAL

PREMIOS HONORARIOS ICONOS DEL DISEÑO

DISEÑO INTERIOR: STUDIO CD. FOTO: ANSON SMART / CORTESÍA DE LAS MARCAS.

Antonio Attolini, Rafael Mijares, Ramón Torres, Marco Aldaco, José Adolfo Wiechers, Óscar Hagerman, Ernesto Gómez Gallardo, Adán Lozano, Agustín Hernández, Reinaldo Pérez Rayón, Diego Villaseñor, Eduardo Terrazas, Fernando Luna, Alejandro Luna, Andrés Casillas de Alba D I R E C T O R A D E F I N A N Z A S Pilar Lassard G E R E N T E D E D A T A Y O P E R A C I Ó N D I G I T A L Mario González G E R E N T E D E P R O D U C T O D I G I T A L José Luis Antillón J E F E D E A N Á L I S I S P U B L I C I T A R I O Iván Pérez D I R E C T O R A C O M E R C I A L Annabel García D I R E C T O R C O M E R C I A L D I G I T A L Germán Palomares E J E C U T I VA S C O M E R C I A L E S Andrea Galindo y Brania García D I R E C T O R A C O M E R C I A L R E G I O N A L Ana Paola Márquez D I R E C T O R A C O M E R C I A L C U E N T A S D E L U J O E N M I A M I María Parets G E R E N T E C O M E R C I A L S E N I O R E N M I A M I Pamela Velilla C O O R D I N A D O R A D E V E N T A S E N M I A M I Mary Puentes G E R E N T E A D M I N I S T R AT I V O C O M E R C I A L E N M É X I C O Y L A T I N O A M É R I C A Myriam García G E R E N T E D E S O L U C I O N E S C O M E R C I A L E S Mary Carmen Palacios D I R E C T O R A D E C O N T E N I D O S E I M A G E N C O R P O R AT I VA Virginia Núñez C O O R D I N A D O R S E N I O R D E C O N T E N I D O S Ricardo Osorio C O O R D I N A D O R D E C O N T E N I D O S Sergio Ramírez C O O R D I N A D O R A D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Eréndira Pita J E F E D E D I S E Ñ O D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Tania Valadez D I R E C T O R D E O P E R A C I O N E S / C O O Javier Canedo G E R E N T E D E C I R C U L A C I Ó N Y S U S C R I P C I O N E S Alfonso Salgado J E F E D E C I R C U L A C I Ó N Enrique García G E R E N T E D E P R O D U C C I Ó N Iván Chaparro C O O R D I N A D O R A D E P R O D U C C I Ó N Daniela Rocha G E R E N T E D E R E C U R S O S H U M A N O S Cintya Trujillo D I R E C TO R D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Enrique Sánchez-Armas G E R E N T E D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Sergio García C O O R D I N A D O R A D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Libe Krinsky G E R E N T E D E S E R V I C I O S J U R Í D I C O S Mónica Olivo V E N TA S D E P U B L I C I D A D EN MONTERREY

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Ciudad de México, C.P. 11000. Tel. (55) 5062 3710, Fax (55) 5062 3727

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CONDÉ NAST MÉXICO Y LATINOAMÉRICA D I R E C T O R G E N E R A L Javier Esteban P R E S I D E N T E S D E L C O N S E J O Javier Pascual del Olmo y Giampaolo Grandi C H A I R M A N O F T H E B O A R D O F D I R E C T O R S Jonathan Newhouse

ARCHITECTURAL DIGEST MÉXICO®, D.R. ©, AÑO 20, NÚMERO 238, FEBRERO 2020, PRIMERA PUBLICACIÓN: MAYO DE 2000, ES UNA REVISTA DE PUBLICACIÓN MENSUAL, EDITADA Y PUBLICADA POR CONDÉ NAST DE MÉXICO S.A. DE C.V. MONTES URALES 415, COL. LOMAS DE CHAPULTEPEC, MIGUEL HIDALGO, CIUDAD DE MÉXICO, 11000, TELÉFONO 50623710. POR CONTRATO Y BAJO LICENCIA DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS INC. EDITORA RESPONSABLE: MARÍA ALCOCER (MARIA.ALCOCER@CONDENAST.COM.MX), CON NÚMERO DE RESERVA DE DERECHOS AL USO EXCLUSIVO, 04-2018-032319351700-102, NÚMERO DE CERTIFICADO DE LÍCITUD DE TÍTULO Y CONTENIDO, 17129 Y NÚMERO DE ISSN EN TRÁMITE. ESTE EJEMPLAR FUE IMPRESO POR IMPRENTA AJUSCO, S.A. DE C.V. JOSÉ MARÍA Y SÁNCHEZ 223, COL. TRÁNSITO, C.P. 03820, CIUDAD DE MÉXICO. DISTRIBUIDO POR DISTRIBUIDORA INTERMEX S.A DE C.V. AD® ES UNA MARCA REGISTRADA PROPIEDAD DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS, INC. LAS OPINIONES VERTIDAS EN LA PRESENTE REVISTA REPRESENTAN LA LIBRE OPINIÓN DE QUIENES PUBLICAN EN ELLA. QUEDA PROHIBIDA SU REPRODUCCIÓN TOTAL O PARCIAL. CONDÉ NAST DE MÉXICO, S.A. DE C.V. NO ES RESPONSABLE DEL CONTENIDO DE LA PUBLICIDAD DE SUS ANUNCIANTES.



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ARGENTINA Representante Comercial

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Paulina Pradenas Av. Apoquindo 5950, piso 16, of. 118, Las Condes, Santiago.

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CONDÉ NAST MÉXICO Y LATINOAMÉRICA Gerente Comercial

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Carrera 15, 88-64 Of. 607 ED. ZIMMA, Bogotá, Colombia. PBX (571) 7393560 Ext 705 mail: ines.lince@ condenastamericas.com Distribución de revistas

Comunican S.A.

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PERÚ Representante Comercial

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Cia. Nacional de Revistas SAC. Jirón Huallaga 112, Lima, Perú. Tel. (511) 428 9490 PUERTO RICO Distribución de revistas

Distribuidora de Publicaciones Aponte Inc. Carretera 797 km 1.0, Barrio Jagueyes Abajo Bldg. 1, Aguas Buenas, PR. Tel. (787) 602 3413 GUATEMALA Distribución de revistas

Círculo de Inversiones S.A. 15 Ave. final colonia Oakland, Zona 10, Ciudad de Guatemala. Tel. (502) 5632 0985 REPÚBLICA DOMINICANA Distribución de revistas

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IN THE USA Artistic Director, Anna Wintour VO G U E , VA N I T Y FA I R , G L A M O U R , S E L F, G Q , G Q S T Y L E , T H E N E W YO R K E R , C O N D É N A ST T R AV E L E R , A L LU R E , A D, B O N A P P É T I T, E P I C U R I O U S , W I R E D, T E E N VO G U E , A R S T E C H N I CA , P I TC H F O R K , T H E M , I R I S

INTERNATIONAL Wolfgang Blau, President London HQ, Vogue Business, Condé Nast College of Fashion and Design

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C H I N A : Vogue, AD, Condé Nast Traveler, GQ, GQ Style, Condé Nast Center of Fashion & Design,

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CZ E C H R E P U B L I C A N D S LOVA K I A : Vogue, La Cucina Italiana G E R M A N Y: GQ Bar Berlin G R E E C E : Vogue H O N G KO N G : Vogue H U N GA RY: Glamour I C E L A N D : Glamour KO R E A : Vogue, GQ, Allure M I D D L E E A ST: Vogue, Condé Nast Traveller, AD, GQ, Vogue Café Riyadh P O L A N D : Vogue, Glamour P O R T U G A L : Vogue, GQ, Vogue Café Porto R O M A N I A : Glamour R U S S I A : Vogue Café Moscow, Tatler Club Moscow S E R B I A : La Cucina Italiana S O U T H A F R I CA : House & Garden, GQ, Glamour, House & Garden Gourmet, GQ Style, Glamour Hair T H E N E T H E R L A N D S : Vogue, Glamour, Vogue The Book, Vogue Man, Vogue Living T H A I L A N D : Vogue, GQ T U R K E Y: Vogue, GQ, La Cucina Italiana U K R A I N E : Vogue, Vogue Café Kiev

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118 febrero Te invitamos a conocer las propuestas de diseño, arte y arquitectura que nos hacen soñar.

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CASAS DE ENSUEÑO

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En Mumbai, esta casa refleja un mix de colores vivos, formas geométricas y patrones atrevidos.

y con cortinas 110 esculturales, así es elRosa debut de Roksanda

102 elegancia y sencillez, este departamento

Valle de Bravo 118 se alza el refugio de losEnartistas Aldo

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fusiona lo clásico y lo contemporáneo.

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ARTE

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Ilustración por Camille Walala

FEBRERO 2020 MÉX CO $75.00

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EN PORTADA Para nuestro 20 aniversario, la artista francesa Camille Walala reimagina espacios icónicos de la Ciudad de México con su tribal pop. (pág. 72).

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MIRADOR AD 20. HOME Conoce las novedades de AD online. 22. CLAVE AD Pedro Friedeberg. 26. LOOK AD Tendencias artsy para vestir la casa. 32. EN ESCENA Lo más relevante del mundo creativo. 34. BIBLIOTECA Ejemplares que alimentarán tu alma literaria. 36. DISEÑO DE CULTO Nuestras obsesiones del momento. 40. MOBILIARIO Explorar el amor. 46. FERIAS Mirada al futuro.

Microcosmos artístico. 54. RELOJERÍA Alianza maestra. 56. MÉXICO EN VOZ DE María Brito.

AD INSIDER 58. AD2O Felicitaciones de aniversario. 60. ARTESANAL Líneas abstractas. 64. EN EL ESTUDIO Gold rush. 68. ARQUITECTURA Confluencia entre eras. 72. ZOOM Locura ecléctica. 76. PERSONAJES Arquitectura de luz. 82. MAESTROS Felguérez extraordinario. 86. ARTE Muralismo mexicano. 130. DE VIAJE Jungla de asfalto.

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Hub creativo. Québec, mon amour. 144. ESCAPARATE Los musts de diseño. 146. LA OBRA MAESTRA Esencia maharajá.

ARCHITECTURAL DIGEST

ARTE

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ARTE QUE EMOCIONA unca lo olvidaré. El momento en el que crucé el mbral del Grand Salon del Palais Garnier de París y levanté la mirada, no podía pensar más que en Stendhal y su insigne síndrome de Florencia. "...Había alcanzado ese punto de emoción en el que se n las sensaciones celestes inspiradas por las bellas artes mientos apasionados". Con esta misma emoción, querido lector, te invito a que admires y disfrutes esta pieza de colección que rinde tributo a diversas disciplinas artísticas. Comenzando con nuestra gloriosa portada, que es símbolo de nuestra máxima celebración al arte en el marco de nuestro 20 aniversario en México. Por ello, invitamos a la artista francesa, Camille Walala, a reinterpretar hitos arquitectónicos de nuestra querida Ciudad de México, y representantes de nuestra arquitectura nacional, con su tribal pop: las Torres de Satélite, el MUAC y el Museo Nacional de Antropología. El fascinante universo de Pedro Friedeberg, David Hockney, Mauricio Lara, Fervor, Pierre Yovanovitch, Vincent van Gogh, y Michael Anastassiades; así como los movimientos Pop Art, Memphis,

RETRATO: ÓSCAR VALLE.

QUERIDO lector...

Muralismo, Op Art, Cubismo y De Stijl, son los que dictan la pauta de estas páginas que nos emocionan el alma. El placer de la contemplación lo encontrarás en el arte de una mexicana cuyo proceso de trabajo corresponde al de una artesana que moldea la illuminación. Fabiola Menchelli está en su camino ascendente como arquitecta de luz a través de la fotografía. También, revivimos las historias que han marcado las dos décadas de AD en México, por lo que volteamos la mirada al taller de un Felguérez extraordinario. Creyente de la teoría del caos, el pintor y escultor abstracto, Manuel Felguérez nos abre las puertas de su más preciado espacio dedicado a su obra. Por último, en Valle de Bravo, visitamos el refugio de Aldo Chaparro y Fernanda Caballero, una extensión de su quehacer artístico, que se manifiesta como un cosmos creativo que responde al más puro significado de habitar en calma y plenitud. Querido lector, en esta edición te invito a renovar tu sensibilidad estética para convertirte en el curador de tu propia galería en casa, porque en esta memorable edición te decimos cómo vivir con arte como un verdadero coleccionista. ¡Feliz lectura!

María Alcocer Medina-Mora Directora Editorial @mariaalcocer


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¡Celebramos dos décadas de AD en México!


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# gran diseño Presentamos a los creativos que darán de qué hablar durante el 2020.

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Por su arquitectura y tecnología de punta, descubrimos los mejores estadios de la NFL.

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Descubre los mejores sitios para visitar en pareja en nuestra guía de viaje para San Valentín.

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Dirigimos los reflectores hacia lo más efervescente, inspirador, auténtico y brillante del universo creativo.


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Explosión de color Pouf Verona de Sweetpea & Willow.

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A través de intervenciones artísticas, Comex busca reestructurar el tejido social del país.

CORTESÍA DE COMEX

LO MÁS RELEVANTE EN EL MUNDO DEL ARTE, LA ARQUITECTURA Y EL DISEÑO.

“Comex por un México Bien Hecho” fue un programa de impacto social realizado en 2019, cuyo objetivo fue favorecer el sentido de pertenencia de las comunidades, a través de la recuperación del espacio público, con intervenciones sociales y artísticas. Más de cuatro millones de personas se vieron beneficiadas mediante el trabajo comunitario que se realizó en más de 46 mil metros cuadrados. Los más de 200 artistas invitados colaboraron con alrededor de 500 voluntarios, para crear un verdadero sentido de cohesión y apropiación del espacio público. Algunas de las zonas intervenidas de la CDMX fueron Legaria, Nezahualcóyotl, Iztapalapa, Iztacalco y San Cosme.

La exhibición “Ai Weiwei. Restablecer memorias” presenta dos momentos coyunturales en la historia humana contemporánea, desde la perspectiva de Ai Weiwei. A través de dos obras de gran formato, una sobre la destrucción del patrimonio cultural en China, y, la segunda, sobre la desaparición de normalistas en Ayotzinapa, plantea al espectador la obligación ética de construir memoria social. Hasta el 15 de marzo de 2020. Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey (MARCO). Monterrey, Nuevo León, México. marco.org.mx

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Beijing a México


Este slogan pertenece a Material Art Fair, proyecto independiente que, desde 2014, ha crecido como un gigante. Por ello, galerías prestigiosas como OMR, Kurimanzutto o The Serpentine Gallery participarán como expositores por primera vez. Se trata de la edición más grande, ya que la lista incluye un total de 78 galerías de 21 países. Del 7 al 9 de febrero de 2020. Frontón México, Ciudad de México. material-fair.com

Este mes se celebra la feria de arte más importante de América Latina, Zona Maco. El tema de esta edición es “Relaciones abiertas”. Una de las sorpresas de este año es que reunirá bajo el mismo techo sus cuatro encuentros especializados: Diseño, Foto, Salón y Zona Maco México Arte Contemporáneo. Del 5 al 9 de febrero de 2020. Centro Citibanamex, Ciudad de México. zsonamaco.com

Para y por artistas Consiste en el espíritu de la subversión de la semana del arte en México. Esta propuesta se gestó desde la misma comunidad artística, para visibilizar, impulsar y difundir a creadores en México y el extranjero. La edición ocho de Salón ACME estará conformado por más de 50 artistas seleccionados por el consejo del evento. Del 6 al 9 de febrero de 2020. Colonia Juárez, Ciudad de México. salonacme.com

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¡Arte, qué rico!

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GALERÍA MICHAEL FUCHS, CORTESÍA DE ZONA MACO.

TIENES QUE VER

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A través del cristal El artista británico David Hockney, reconocido por su arte contemporáneo de colores fuertes, siempre ha buscado nuevas tecnologías para expresarse. Esta incesante búsqueda lo llevó a experimentar con el iPhone y el iPad, donde encontró un lienzo más dinámico con una compleja interacción entre trazos, luz y color. Cada imagen de este libro captura el paso del tiempo a través de la ventana de Hockney; desde un amanecer violeta hasta noches intensas, la llegada de la primavera y las tardes de lluvia. Window to the World. Taschen. taschen.com

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FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.

El transgresor del pop art y maestro de los colores vibrantes y los trazos apasionantes lleva el arte a las pantallas digitales.


Pinceladas a gran escala

FOTOS: CORTESÍA DE LA EDITORIAL.

El arte contemporáneo se ha apoderado de las calles de Miami, convirtiéndose en el it place de las nuevas almas artísticas.

La historia del barrio de Wynwood es la evidencia de cómo el arte es capaz de crear comunidad y lograr un impacto en una sociedad. En 2009, Tony Goldman visualizó este espacio como un canvas en blanco para crear un centro cultural, que rápidamente se posicionó como un fenómeno donde los más reconocidos artistas exhiben sus obras de igual manera que los talentos emergentes. Los muros de Wynwood Walls son el destino más reconocido de arte callejero, muralismo contemporáneo y arte experimental, que funciona como catapulta para aquellos que se atreven a crear interesantes conceptos a gran escala. Este libro expone de manera ilustrada la historia de cómo empezó esta importante manifestación artística. Walls of Change: The Story of the Wynwood Walls. Assouline. assouline.com


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INSPÍRATE CON NUESTRA SELECCIÓN DE PIEZAS QUE POSEEN LA DOSIS IDEAL DE DISEÑO ESCULTURAL Y DESTELLOS ARTSY. 1. Bellissimo! Studio Klass rep cc-tapis.com 2. Pop! Inspirado hablan del arte contemporáneo. de los años 70. espasso.com creó este espejo escultórico. agn Mar ARCHITECTURAL DIGEST

aliano en el tapete Mazzolino de la colección Cinquecento para CC-Tapis. gns reinterpretó su clásico candelabro Bubble con diferentes diseños que leiro La silla Katita de Espasso recuerda el clásico modernismo brasileño como referencia el eclipse lunar y el misticismo que conlleva, Agnes Studio staciones de metro y cines art déco de Londres fueron la musa para el tapete arnando la elegancia de la época. floorstory.co.uk

FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

Hablemos de arte


FOTOS: CORTESÍA DE LAS MARCAS.

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6. Círculo infinito La firma argentina Estudio Brana encontró el balance ideal entre contemporáneo en su silla Folk. studiobrana.com 7. Entretiempos Un juego escultur verdadero encanto del biombo Cortina 3, diseñado por Sebastiano Bottos. artemes de la silla Fairfax de Kelly Wearstler la convierte en una escultura práctica y ornamental y función La firma italiana Zanaboni Edizioni es la creadora del sofá Channel. Escult artemest.com 10. Me derrito El diseño del florero de vidrio soplado de Zara Home

8 s y diseño tónico es el asimétrica m 9. Forma edimos más! tus flores. ARCHITECTURAL DIGEST


PARA BLU DOT

DISEÑO EMOCIONAL

EN EL MARCO DE LA SEMANA DE ARTE EN MÉXICO, LA FIRMA DE MOBILIARIO MÁS DIVERTIDA, BLU DOT, PRESENTA SU COLECCIÓN DEEP THOUGHTS.


PARA BLU DOT

El diseño de la colección Deep Thoughts surgió al buscar la línea perfecta del contorno humano. Éste consiguió el punto de equilibrio entre lo erguido para una plática informal, y lo relajado para imaginarse en una hamaca.

“E

l arte nos inspira, nos reta y nos comunica. Así sea el color, el material o la forma, el arte siempre está presente en nuestro trabajo. Si bien no consideramos que nuestros diseños son arte, nuestro proceso sí lo es”, expresó el equipo de la firma americana Blu Dot. Durante Zona Maco –la feria de arte contemporáneo más importante de América Latina– Blu Dot presenta la nueva colección Deep Thoughts, en una exhibición que pone de manifiesto el verdadero arte de confeccionar un mueble de alto diseño. “Creemos que el prototipo de la chaise longue es tan convincente como el producto terminado, y permite que los visitantes conecten con nuestro enfoque: el de usar las manos y los materiales para realizar algo funcional, cómodo y visualmente atractivo”, agregó el equipo. De esta forma, y con una visión del diseño que va más allá de crear objetos ornamentales, Blu Dot demuestra la gran labor de concebir piezas con alma propia, que serán acompañantes para toda la vida.


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STEPHEN KENT JOHNSON

EXPLORAR EL AMOR

La nueva colección de mobiliario y lámparas del francés Pierre Yovanovitch plasma colores ricos, materiales con texturas y motivos gráficos divertidos. POR KARINE MONIÉ

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STEPHEN KENT JOHNSON

La nueva colección de mobiliario y de lámparas LOVE de Pierre Yovanovitch fue expuesta por primera vez en la galería neoyorquina R & Company, donde el diseñador francés escogió también una serie de obras de arte contemporáneo.


FOTOS: JEAN-FRANÇOIS JAUSSAUD / LUXPRODUCTIONS.

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En sentido horario Sillón MAD. Coffee table Laziness. Sillas Catherine Oops (izquierda) y Gérard Oops (derecha). Sillón Flirting. Página opuesta Taburetes Joy.

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Crear piezas a la medida ocupa el centro de mi trabajo de arquitectura interior,

JEAN-FRANÇOIS JAUSSAUD / LUXPRODUCTIONS

PIERRE YOVANOVITCH.

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FOTOS: JEAN-FRANÇOIS JAUSSAUD / LUXPRODUCTIONS.

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Todas las piezas de la nueva colección de Pierre Yovanovitch, como las sillas Madame Oops y Monsieur Oops, el sofá Clinging y el sillón Flirting, celebran el amor a través de sus formas, colores y motivos.

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STEPHEN KENT JOHNSON

A

ntes de dedicarse a su pasión: el interiorismo, a través de su despacho fundado en París en 2001, Pierre Yovanovitch empezó su carrera profesional como diseñador de moda masculina para Pierre Cardin. De esta experiencia conservó una estética haute couture, que hoy se refleja en los espacios que concibe y en su nueva colección LOVE, la cual fue presentada del pasado 6 de noviembre de 2019 al 4 de enero de 2020, en la galería R & Company de Nueva York. Más de 20 piezas —que reúnen un sofá, sillas, sillones, un taburete, mesas, cojines con varias formas, un tapete, un espejo y, por primera vez, un marco de cama con un colchón de Hästens Los Ángeles— exploran la temática del amor a través de colores neutros con toques rojos y curvas, que dan una sensación de cobijo. Al diseñador le encanta contar historias, y esta vez relata sobre su personaje imaginario Miss Oops, que apareció por primera vez en 2018, en el marco de una exposición de Pierre Yovanovitch para el festival Design Parade Toulon en Francia.

Calidez y elegancia, así como sutileza y dinamismo, se reflejan en los muebles, lámparas y accesorios de LOVE, adornados con motivos que expresan notas de humor. Experto en mobiliario del siglo XX y amante del diseño vintage escandinavo y americano, Pierre Yovanovitch se apasiona también por el arte contemporáneo, por lo que seleccionó varias obras de la artista francesa Claire Tabouret y de las galerías Perrotin, Lehmann Maupin, Salon 94, Almine Rech y Kamel Mennour, para acompañar sus nuevas creaciones en el espacio de R & Company. El creativo Yovanovitch trabajó con maestros especialistas en madera, hierro y vidrio, así como con ceramistas y tapiceros, para concebir cada pieza con el más alto nivel de artesanía. Entre otros proyectos en los que trabaja actualmente el diseñador, cabe mencionar su primer libro publicado por Rizzoli, que invita a descubrir cómo Pierre Yovanovitch logra adaptar espacios históricos a un estilo de vida contemporáneo, gracias a su manejo de los volúmenes y de las proporciones. • ARCHITECTURAL DIGEST


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FOTOS: CORTESÍA DE MAISON&OBJET / DOUBLE DREEAN OF SPRING: BEN ANDERS / E. LERICHE: AETHION / ALVINT: FF.

MIRADA AL FUTURO

La feria francesa de diseño Maison&Objet celebra su vigésimo quinto aniversario, lejos de la tentación de la nostalgia y con la esperanza puesta en el mañana. POR KATIA ALBERTOS

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Pรกgina anterior Bancos Double Dream of Spring de Michael Anastassiades para Herman Miller. En sentido horario Colecciรณn Half Way Round de Anastassiades para Dansk Mobelkunst. Accesorios de E. Leriche. Caballito de Alvint X Nikkie Wester.

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E

n 2020, la feria francesa de estilo de vida, decoración y diseño, Maison&Objet, celebra 25 años de existencia. Sin embargo, en este marco de conmemoración, la nostalgia ha quedado atrás para dar lugar a la contemplación del futuro. Una visión innovadora en la que las generaciones Y y Z son el centro de la conversación. Tanto en la edición pasada de Maison&Objet París en enero 2020, como en la que se presentará en septiembre, las actividades de la feria estarán enfocadas en el análisis y la exploración de las actitudes, los deseos y las expectativas de estos jóvenes y adultos que actualmente enfrentan un sinnúmero de crisis. Por lo tanto, ellos están transformando las reglas del juego en el mundo del diseño, ya sea en aspectos como la creación y la producción, o en el consumo. Altas dosis de inspiración, novedades, tendencias universales y talentos emergentes son parte fundamental de este escaparate de la creación y el diseño interior, de ahí que en cada edición se elija un nuevo diseñador reconocido, para mostrar sus propuestas ultra creativas y honrar su trayectoria.

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FOTOS: CORTESÍA DE MAISON&OBJET / RETRATO MICHAEL ANASTASSIADES: CORTESÍA DE FLOS / FONTANA AMOROSA: FRANCESCO NAZARDO.

De arriba a abajo Michael Anastassiades con la lámpara Arrangements para Flos. Jarrones de Epure. Durante M&O se celebra Design Week París; diversos showrooms como Viccarbe presentan happenings dedicados al diseño.


De arriba a abajo Lámparas Fontana Amorosa de Michael Anastassiades para Nilufar. Hako Bar de 101 Copenhagen.

En esta ocasión, la distinción como Diseñador del Año fue para el chipriota Michael Anastassiades, quien en la actualidad es reconocido por ser uno de los nombres más importantes del diseño industrial e interior, y cuyo trabajo se ha caracterizado por el uso de una geometría simple, como esferas, líneas y círculos, para crear un lenguaje que da cabida a los principios de incertidumbre y desequilibrio. Adicionalmente, la premiación Rising Talent Awards reconoció a jóvenes creadores franceses que se encuentran en la búsqueda de establecer colaboraciones con editores internacionales. Sus propuestas originales, aún pareciendo distintas en la primera impresión, comparten una esencia filosófica marcada por el respeto a los procesos artesanales y la ponderación del impacto social de sus proyectos. Desde 1995, Maison&Objet París ha mantenido un crecimiento constante, por lo que, a la fecha, acoge a más de 3500 expositores, 80 mil visitantes profesionales y 3 mil periodistas internacionales en una superficie de más de 260 mil metros cuadrados, al interior del Parc des Expositions París-Nord Villepinte. • ARCHITECTURAL DIGEST


AD INSIDER ferias

STAND DE BEN JANSSENS ORIENTAL ART / FOTO: MARK NIEDERMANN.

Microcosmos artístico

Una mirada a la próxima edición de TEFAF Maastricht, la feria internacional que conjuga lo mejor de las bellas artes. POR KATIA CONTRERAS

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LOVERS, STUDY FOR `DEAD AND LIFE` , GUSTAV KLIMT EN LA GALERÍA W&K-WIENERROITHER & KOHLBACHER / FOTO: CORTESÍA DE TEFAF.

LE VILLAGE AU SOLEIL , MARC CHAGALL EN ALON ZAKAIM FINE ART / FOTO: CORTESÍA DE TEFAF. A MORNING AT THE SEASIDE , MARC CHAGALL EN LA GALERÍA ANTONACCI LAPICCIRELLA FINE ART / FOTO: CORTESÍA DE TEFAF.


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ada año, en marzo, las obras más buscadas y codiciadas se dan cita en Maastricht, una encantadora ciudad medieval al sur de Holanda, durante The European Fine Art Fair, mejor conocida por sus siglas: TEFAF. Ésta es la única feria de arte en el mundo que concentra un abanico tan amplio de creaciones bajo el mismo techo, pues las asombrosas piezas que desfilan por sus pasillos conjugan siete mil años de historia. Desde arte clásico, moderno y tribal, hasta alta joyería, antigüedades, fotografía y mobiliario del siglo XX firmado por maestros del diseño industrial, se suman las piezas de prestigiosos creadores contemporáneos, para formar un ecosistema artístico que sólo se puede experimentar una vez al año en este punto del planeta. Para su edición 2020 —que se celebrará del 7 al 15 de marzo en el Palacio de Exposiciones y Congresos MECC de Maastricht, Países Bajos—, TEFAF presenta la lista de expositores más internacional y variada hasta la fecha. La feria dará la bienvenida a 280 expositores de 20 países y a cinco participantes en TEFAF Showcase. Creada en 2008, esta última sección muestra a los visitantes algunas de las galerías emergentes más interesantes de todo el mundo. ARCHITECTURAL DIGEST

La feria es un escaparate magistral para coleccionistas institucionales y privados, así como para amantes del mundo creativo. “Los coleccionistas eclécticos —una tendencia al alza— pueden encontrar inspiración en otras disciplinas del arte distintas a las que ya conocen, o a las cuales dedicar sus colecciones. Asimismo, hay artistas contemporáneos que vienen a TEFAF a buscar iluminación para sus obras, muchos de ellos se inspiran en piezas clásicas”, explicó Graciela Prosperi, representante de TEFAF para América Latina. Un aspecto interesante de la plataforma es la evolución que ha tenido en los últimos años, con un marcado interés hacia el arte americano. En palabras del art dealer León Tovar, de León Tovar Gallery —que se enfoca en arte moderno latinoamericano—, “uno de los cambios más notorios es la internacionalización de la feria y la aproximación que ha tenido con Norteamérica y Sudamérica, específicamente en el área del modernismo, pero no sólo a nivel de las obras que se presentan, también de su público y los coleccionistas que la visitan […], pero lo más interesante es el tipo de coleccionismo que va a TEFAF. Es un público que sabe lo que quiere. Son coleccionistas de verdad, buscando piezas sin pensar cómo van a revender o hacer negocio o inversión”.•

FEMME AU TABLIER , PABLO PICASSO EN THOMAS GIBSON FINE ART / FOTO: CORTESÍA DE TEFAF.

CASHWE APPLES , MICHEL GARNIER EN GALERÍA TALABARDON & GAUTIER / FOTO: CORTESÍA DE TEFAF.

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STAND DE MONBRISON / FOTO: MARK NIEDERMANN.

STAND DE BERKO FINE PAINTINGS / FOTO: NATASCHA LIBBERT.


AD relojería

Alianza maestra

La casa relojera Vacheron Constantin establece un nuevo vínculo de colaboración con el Museo del Louvre para desarrollar conjuntamente proyectos artísticos y culturales. POR KATIA ALBERTOS • FOTOGRAFÍA OLIVIER OUADAH

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FOTOS: CORTESÍA DE VACHERON CONSTANTIN.

Página anterior Desde 2016, Vacheron Constantin y el Museo del Louvre han colaborado estrechamente para desarrollar proyectos enfocados en la alta relojería. En sentido horario Escalera Mollien, al interior del Louvre, creada en 1857 por el arquitecto Hector-Martin Lefuel. Pieza de edición limitada de la colección Métiers d’Art Les Aérostiers. Aplicación de la técnica de esmaltado vítreo plique-à-jour.

P

ara la firma relojera Vacheron Constantin y el Museo del Louvre el 2016 fue un parteaguas, porque desde entonces se forjó el comienzo de un sólido vínculo de colaboración entre ambas instituciones en pro de la cultura y el arte. Tras apoyar la restauración del reloj La Création du Monde, una obra maestra de la relojería de precisión del siglo XVIII, obsequiada al Rey Luis XV en 1754, este año no sólo se establece formalmente la alianza entre la casa Vacheron y el icónico museo, sino que ésta toma un nuevo rumbo, con el fin de desarrollar diversos proyectos en común, particularmente en los campos de las artes aplicadas y la alta relojería. “Nuestra maison siempre ha destacado tanto por su compromiso

con el arte, como por el mecenazgo cultural. Junto al Museo del Louvre, estamos comenzando un muy prometedor nuevo capítulo de esta historia. No podríamos haber soñado con un socio mejor con el cual poder mantener un diálogo constructivo sobre los temas del arte y la cultura”, aseguró Louis Ferla, consejero delegado de Vacheron Constantin. Asimismo, uno de los objetivos de esta asociación se centra en sostener una conversación continua sobre las prácticas y técnicas artesanales relacionadas con el mundo de la alta relojería, siempre desde un enfoque multicultural, en el que el respeto por la historia y el patrimonio artístico alcanzan un fascinante equilibrio con la tecnología y la visión estética del siglo XXI. •

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EN VOZ DE...

Esculturas en el hogar de María.

MARÍA BRITO

Amor al arte

Originaria de Venezuela, María Brito vive y trabaja en Nueva York, donde encabeza su negocio de asesoría y curaduría de arte. Crear espacios enfocados en el arte, comisionar instalaciones, organizar exposiciones y diseñar productos y accesorios de moda en colaboración con artistas contemporáneos son algunos de sus proyectos más emocionantes.

to n e m ta r a p e D va Y o rk. . e n Nue

Casa de Brito en Nueva York.

¿Qué representa México para ti? La alegría, la autenticidad y el arte. Ciudad favorita: La Ciudad de México, sin duda. Hotel predilecto: Condesa DF. Platillo favorito: Amo toda la comida de Contramar. Arquitecto mexicano: Luis Barragán. Diseñador que admiras: Me encanta el diseñador de moda Kris Goyri; sus diseños son verdaderas piezas de arte. ¿Qué te cautiva de México? La gente. Los mexicanos son increíbles. ¿Cuál es la mayor virtud del país? La amabilidad de las personas, el sentimiento honesto de cómo quieren preservar su identidad y dar lo mejor de sí a quienes visitan. ¿Qué opinas del diseño mexicano? ¡Me encanta! Esas combinaciones de colores cálidos mezclados con formas contemporáneas; la habilidad para hacer espacios y piezas que se ven y se sienten auténticos, sin dejar de ser modernos, es lo mejor del diseño mexicano.

FOTOS: PETER KOLOFF / CORTESÍA DE MARÍA BRITO.

POR KARINE MONIÉ


DETALLE DE OBRA DE FERVOR / FOTO: ÓSCAR VALLE.

AD insider i i


ford

Ilse Craw


Pia Camil

ยกGracias!


AD artesanal

LÍNEAS ABSTRACTAS El diseñador Mauricio Lara plasma en cerámica sus deseos y reclamos para una musa, con un lenguaje gráfico, pictórico y poético. POR GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA SEBASTIÁN Y MAURICIO LARA

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Hasta el momento, Mauricio Lara ha concebido más de 600 piezas, y continúa ampliando la colección.

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AD artesanal

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La Colección 999 y la obra reciente de Mauricio Lara serán presentadas en 2020, en un libro de la editorial Toronja Ediciones.

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l concepto de la Colección 999 surgió de manera espontánea —como llegan (casi) siempre las grandes ideas— a principios del 2018, después de conversar con José Noé Suro, director general de Cerámica Suro (basada en Guadalajara). Mauricio Lara quería llevar a una tercera dimensión su proyecto Escribir Delgadito. Éste nació en 2013, cuando Lara fue plasmando pensamientos e ideas abstractas, trazos, ilustraciones y dibujos con líneas finas y largas, que formaron una tipografía muy particular, que ahora Mauricio utiliza para escribir así: delgadito. La mayoría de los textos y frases son de Lara, algunos otros los ha tomado de lecturas, de películas o de la calle. Deseos o reclamos para una musa, amores y desamores, reales o imaginarios, fueron llenando más de 400 páginas de sus cuadernos, con un lenguaje gráfico y pictórico admirable. “Si eres un zurdo obsesivo, perfeccionista y con mal pulso, escribir con tinta, sin bocetos y, de primera intención, bus-

cando que todo quede centrado, alineado y sin equivocar las letras, es muy complicado, sobre todo, si lo haces cuidando no manchar el papel, y en un cuaderno donde no hay forma de arrancar las hojas. Eso es lo divertido de Escribir Delgadito”, expuso Lara, quien ha sido reconocido internacionalmente por sus piezas cargadas de humor contagioso. La colección se compone de 999 piezas únicas en pastas cerámicas de alta y baja temperatura, así como en porcelana; todas ellas recuperadas de producciones de muchos años de los talleres de Cerámica Suro. Cada una es intervenida a mano por el propio Mauricio, transformándolas en objetos de colección con un alto valor simbólico y artístico. Esta antología manifiesta el gran rango del quehacer profesional del reconocido diseñador industrial mexicano Mauricio Lara y su creatividad incansable. A través de la Colección 999, Lara retoma la práctica pictórica que, por muchos años, fue una de sus grandes pasiones. • ARCHITECTURAL DIGEST


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Gold rush

La fiebre de oro se apodera de las emocionantes obras de arte creadas por Arantxa y Euri, fundadoras de Fervor. POR LOREDANA MATUTE • FOTOGRAFÍA ÓSCAR VALLE

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Euri es diseñadora industrial y restauradora en pintura de caballete y escultura en madera; mientras que Arantxa es arquitecta, aunque su verdadero oficio es la pintura.

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esde los inicios de la humanidad, se han conferido propiedades míticas, ornamentales y casi sagradas al metal más brillante de todos: el oro. Como moneda de cambio o manifestación de poder, el uso devocional de éste ha movilizado sociedades enteras e incluso ha moldeado sus valores culturales más profundos. En el arte, el oro siempre fue el color de los dioses, los faraones y los gobernantes, y fue reservado en exclusiva para el arte sacro. Actualmente se ha convertido en una técnica artesanal de gran impacto en todo tipo de manifestaciones artísticas, por los matices de luz y el brillo místico que sólo el oro es capaz de alcanzar. Euri Lorenzo y Arantxa Solís, fundadoras de Fervor, enamoradas de las exquisitas propiedades de este metal, decidieron tomarlo como punto de partida para confeccionar un statement que fusiona geometría pura y arte contemporáneo abstracto. La historia de Fervor nació como el resultado de un proyecto interiorista para el Hotel Presidente Cozumel, comisionado por la firma mexicana MOB, donde desaARCHITECTURAL DIGEST


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rrollaron círculos decorativos en hoja de oro. A partir de este proyecto, Euri y Arantxa investigaron y exploraron este metal para expresar su propia visión artística, así, Fervor se divide en dos partes; una que concibe piezas de su autoría y otra que resuelve necesidades de aplicación de hoja metálica para artistas e interioristas. “Nuestras piezas buscan generar, por un lado, armonía y luz, una de las principales virtudes de la hoja de oro, en piezas como el sol dorado o la media luna. Las formas geométricas que utilizamos transmiten orden y simpleza. Por el otro, tenemos las piezas más lúdicas y alegres, los art prints que buscan generar color en espacios, recrear paisajes, naturaleza y figuras abstractas, las cuales pueden ser interpretadas de distintas maneras”, expusieron. La recuperación de una técnica tan antigua, reinterpretada en prácticas contemporáneas, como la impresión digital y la serigrafía, en piezas que resaltan la simpleza de la geometría pura y el dinamismo del color, es lo que ha posicionado a Fervor como una firma auténtica cuyas piezas son capaces de emocionar el alma. • ARCHITECTURAL DIGEST


“Con el arte los espacios cambian, se vuelven acogedores y se apropian del lugar para darle un significado que cada quien hace suyo”, ARANTXA Y EURI.

Arantxa y Euri encuentran inspiración en el arte sacro, en la naturaleza, en los fenómenos atmosféricos y astrológicos, así como en la geología y en la geometría universal.

Interesadas en formar un equipo de mujeres apasionadas del oficio, Fervor reúne seis creadoras, quienes buscan ampliar el mercado del arte en México.

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Confluencia entre eras Sólo existen dos construcciones medievales de origen español en América, y una de ellas habita en el Instituto Cultural Helénico, en la Ciudad de México. POR GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA JOSÉ MARGALEFF

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El Instituto Cultural Helénico incorpora escuelas artísticas icónicas, el gótico en la capilla, las galerías del claustro románico y la fachada barroca.

Esta foto Esculturas del XII al XIV; pinturas atribuidas a Tintoretto, Tiziano, Bellini y Murillo; artesonados españoles e italianos; vitrales franceses y españoles; y gobelinos flamencos y franceses.


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Esta foto La capilla es gótica y, tanto el estilo como las piedras, corresponden al siglo XII. Ésta fue labrada en Ávila, España.

Página opuesta El edificio está conformado por capilla, estancia y arquería del claustro.

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onstruido con piedras labradas antes del nacimiento de Hernán Cortés y con una historia fascinante, se alza esta joya arquitectónica al sur de la capital como un espacio dedicado al arte, la cultura y la educación. El Instituto Cultural Helénico fue fundado en 1973 por el obispo Pablo de Ballester –de origen catalán– quien decidió crear un espacio para el fomento y la producción de cultura en el país. Anterior a ello, este patrimonio arquitectónico y artístico pasó por las manos de incansables coleccionistas de arte de talla internacional. En la década de los años 20, el magnate del periodismo William Randolph Hearst encontró la capilla –que conserva en su interior obras de Tintoretto y Murillo– cerca de Ávila, España. Posteriormente, en 1953, la capilla fue trasladada (piedra por piedra)

a la Ciudad de México por el coleccionista mexicano Nicolás González Jáuregui, quien la situó en su magnífica propiedad cerca del barrio de San Ángel. El recinto fue residencia de González Jáuregui hasta 1973, cuando oficialmente se estableció el Instituto Cultural Helénico. Se trata de un recinto único en el país, pues en él terminaron de confluir tres siglos enlazados por el genio arquitectónico: la capilla gótica del siglo XIV, el claustro románico del XII y, como remate final, durante la reconstrucción se incorporó un elemento barroco del siglo XVII, movilizado desde Guanajuato: la gran puerta de la fachada. Aunado a las estructuras se agregaron vitrales franceses y españoles, gobelinos flamencos, estatuas de piedra francesas, que dieron como resultado un espacios de elementos imponentes. • ARCHITECTURAL DIGEST


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Locura ecléctica En exclusiva para AD y con motivo de nuestro 20 aniversario, Camille Walala reimagina espacios icónicos de la Ciudad de México con su tribal pop. POR LOREDANA MATUTE • RETRATO CHARLES EMERSON PARA ZETTELER

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Originaria de Francia, Camille Walala ha encontrado su voz a través de una explosión de color, un juego de figuras geométricas y, sobre todo, mucha diversión. En esta ilustración plasmó su vibrante visión de las Torres de Satélite, la emblemática obra de Mathias Goeritz y Luis Barragán. ARCHITECTURAL DIGEST


Con claras influencias del Grupo Memphis, de las corrientes Op y Pop Art, de la Bauhaus, de la tribu ndebele y de la colorida arquitectura de México, Camille definió su estilo como tribal pop. En esta ilustración reinterpretó el MUAC, una de las grandes obras del maestro Teodoro González de León.


Fiel precursora de la teoría que expone que el color es capaz de cambiar el ánimo de las personas, Camille lleva su explosión geométrica multicolor a intervenciones de gran formato temporales. El Museo Nacional de Antropología —de Pedro Ramírez Vázquez— fue el tercer hito de la CDMX que Camille Walala interpretó con su maximalismo ecléctico.

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AD

DE LUZ

La fotรณgrafa mexicana, Fabiola Menchelli, manipula la luz para crear una obra refinada y atemporal. POR SANTIAGO TOCA URIARTE

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FOTOS: CORTESร A DE FABIOLA MENCHELLI.

ARQUITECTURA



AD personajes


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AD personajes


M

e gusta la sensación de no saber qué estoy viendo, y me gusta más cuando va acompañada de belleza —tal y como la describe el crítico estadounidense Dave Hickey—, de “estar frente a algo que siempre quise ver pero que nunca se me había presentado”. Lo bello, dice Hickey, hace reaccionar a nuestro cuerpo de manera tal, que nuestro intelecto quiere saber qué está pasando. Por eso la belleza rompe con el orden establecido, altera el statu quo y cambia los cánones de lo que deseamos. Eso es lo que sucede cuando se está frente a la obra de Fabiola Menchelli. Una primera mirada hace evidente que se trata de fotografías, al menos por un momento. Su superficie plana refleja la luz y se mantiene sobre el papel, con un brillo y un aplomo que sólo se logra mediante la fotografía natural. Su cualidad es única, pero apenas descubierto el medio, de inmediato se desencadenan una serie de preguntas —la mente se cuestiona

qué está pasando—, si se trata de fotografías, ¿cómo las logra? ¿Qué hace para obtener esa paleta de color tan particular? ¿De dónde saca esas composiciones tan únicas? ¿Cómo se mezclan o superponen los colores? Algo sucede con estas piezas que, en el mejor sentido, no permanecen estáticas ante el espectador, sino que invitan a regresar una y otra vez, a volver a mirar. El proceso de Menchelli es laborioso y su metódica construcción corresponde al de una verdadera artesana de la luz, quien superpone procesos y exposiciones para llegar al resultado final. A su corta edad, la obra de Fabiola Menchelli ya ha recibido un sólido reconocimiento dentro y fuera de México. En meses pasados la galería Proxyco de Nueva York presentó una exposición sobre su obra reciente, mientras que la fotógrafa mexicana estuvo el verano pasado en Japón, en una residencia como profesora en Osaka. Éste es, hasta ahora, el recorrido ascendente de la artista y de su poderosa arquitectura de luz. •

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Revivimos las historias que han marcado dos décadas de AD México.

FELGUÉREZ EXTRAORDINARIO Manuel Felguérez es una máquina de ideas y conocimiento. Su vitalidad y carácter sencillo nos hace reflexionar sobre su persona. Esta leyenda viviente nos abrió las puertas de su estudio. POR REDACCIÓN AD • FOTOGRAFÍA HÉCTOR VELASCO FACIO / ARCHIVO AD

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os abrió la puerta el mismo Felguérez, quien es uno de los artistas más influyentes de México. Nos presentó a Mercedes Oteyza —una mujer tan inteligente como agradable—, su esposa y cómplice desde hace más de 30 años. Su estudio se encuentra al fondo de la propiedad, tras un pequeño pero frondoso jardín. El concreto es protagonista en su espacio creativo, donde la luz natural entra a raudales, la tranquilidad es notoria y el ruido es inexistente. Felguérez es muy agradable, su carácter encanta hasta al más despistado y su imagen de artista es innegable; toma la pipa, el pincel y crea arte. Su plática es siempre interesante, pues conoce de historia del arte como nadie, y la explica con la sencillez de quien ha sido parte de ella. Octavio Paz escribió sobre él, Juan García Ponce le hizo un libro, y se le puede ver en fotografías de reuniones con Diego Rivera, Rufino Tamayo, Vicente Rojo, Francisco Castro Leñero, Francisco Toledo y un sinfín de artistas y escritores, de quienes ha sido gran amigo. Esteban Chapital —el gran artista de la madera— le ha dedicado ARCHITECTURAL DIGEST

una sala en el museo de su hacienda. Además, en Zacatecas, de donde él es originario, se encuentra un museo dedicado a su obra. Manuel Felguérez cree en la teoría del caos, es un pintor y escultor abstracto, quien no hace arte de interpretación o proyección sentimental, y es enfático al decir que él hace arte. Sus influencias vienen del constructivismo y el cubismo. Discípulo del maestro Ossip Zadkine, asegura que la geometría —como parte de las matemáticas y su naturaleza exacta— es una herramienta que utiliza en su proceso creativo. Manuel Felguérez es un pintor y escultor que, desde su primera exposición individual en 1954 (en el Instituto Francés de América Latina en la Ciudad de México, IFAL), ha gozado de éxito y aceptación por parte del mercado de arte internacional. Desde dicha exhibición de esculturas en arcilla, ha vendido todas sus creaciones. Asimismo, ha conseguido tantas exposiciones temporales y permanentes, que su obra se ha convertido en una de las más valoradas a través del tiempo. (AD 2012) •


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MURALISMO MEXICANO

Una mirada al movimiento artístico que construyó la identidad cultural del siglo XX de México. POR GABRIELA ESTRADA

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La creación artística es el contacto con los demás,

la unión comprensiva y amorosa, DAVID ALFARO SIQUEIROS.

GETTY IMAGES

Página anterior La obra “México de hoy y mañana” (1934-1935), creada por Diego Rivera, se encuentra en el Palacio Nacional de México. Arriba El mural “El pueblo a la Universidad, la Universidad al pueblo. Por una cultura nacional neohumanista de profundidad universal” (1952-1956), de David Alfaro Siqueiros, se ubica en Rectoría de la UNAM. Abajo, de izquierda a derecha “La marcha de la humanidad” es el mural más grande del mundo, y refleja el pensamiento de Siqueiros y su impecable técnica de perspectivas poliangulares y arquitectura dinámica. David Alfaro Siqueiros (1896-1974) fue el más joven de “los tres grandes”.


CORTESÍA DEL ANTIGUO MUSEO DE SAN ILDEFONSO

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En sentido horario El mural del Teatro de los Insurgentes es obra de Diego Rivera y su título es desconocido; algunos historiadores lo llaman “Teatro Histórico”, “Los Insurgentes” y “Teatro en México”. “La Trinchera” es una de las piezas exhibidas en el Antiguo Colegio de San Ildefonso y es un fresco concebido por José Clemente Orozco en 1926. Diego Rivera (1886-1957) es, quizá, el más popular de la triada, debido a su activa participación artística y política alrededor del mundo. Página opuesta, de arriba a abajo La Biblioteca Central de la UNAM fue proyectada por el arquitecto y pintor Juan O’Gorman, y es clasificada como una obra maestra de la arquitectura funcionalista. José Clemente Orozco (1883-1949).

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Una pintura no debe ser un comentario, sino el hecho mismo; no un reflejo, sino la luz misma; no una interpretación, sino la misma cosa por interpretar, JOSÉ CLEMENTE OROZCO.

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l siglo XX experimentaba la resaca de un oscurantismo. La Gran Depresión y la Primera Guerra Mundial generaron un clima político y social tenso, que comenzaba a disiparse con las resistencias que surgieron como una manifestación de la resiliencia. Dichos sucesos, aunados al momento histórico mexicano postrevolucionario, formaron un movimiento estético nacionalista, el cual renunciaba a las academias para posicionar al arte no como herramienta, sino como un proceso social, un impulsor de la identidad y un defensor del rescate de la memoria: el muralismo mexicano. La victoria de Álvaro Obregón, y la educación pública bajo el mando de José Vasconcelos, definieron el primer programa cultural del Estado, inspirado en propuestas de revolucionarios soviéticos con un marcado nacionalismo e interés por la democratización de la cultura. Entre los muchos apoyos otorgados, se creó la alianza con el célebre pintor Dr. Atl, quien tuvo la iniciativa de fundar el Centro Artístico en la Ciudad de México, proyecto que se vio interrumpido por la Revolución. El Dr. Atl fue maestro de las figuras que más tarde serían conocidas como “los tres grandes”: Diego Rivera, David Alfaro Siqueiros y José Clemente Orozco. ARCHITECTURAL DIGEST


CORTESÍA DEL ANTIGUO COLEGIO DE SAN ILDEFONSO

En sentido horario Juan O’Gorman (1905-1982), pintor y arquitecto, fue uno de los introductores de la arquitectura funcionalista a México. Se trata del mural conocido internacionalmente como la pieza inconclusa de Siqueiros, y se encuentra en el Centro Cultural Ignacio Ramírez “El Nigromante”, en San Miguel de Allende. El mural “La maternidad”, de José Clemente Orozco, se encuentra en el Antiguo Colegio de San Ildefonso.

Durante la década de 1920, los murales de “los tres grandes” se dividieron en dos grupos: aquellos con elementos simbólicos y estéticos que promovían la ideología postrevolucionaria de Vasconcelos, y los que se apartaban de esa visión y se aproximaban al arte político, didáctico y populista —que hace tan distintivo al movimiento muralista mexicano—. Un ejemplo del primer periodo es “La Creación”, ubicado en el Antiguo Colegio de San Ildefonso. Se trata del primer mural de Rivera, y ostenta influencias estilísticas italianas y bizantinas. La Escuela Nacional Preparatoria (hoy Antiguo Colegio de San Ildefonso) se convertiría en la cuna del muralismo mexicano, y en 1922 Vasconcelos ordenó una serie de murales en el ARCHITECTURAL DIGEST

patio, obras maestras que, a la fecha, adornan los pasillos. Sin duda, los rostros del muralismo que construyeron la memoria colectiva y que hoy son referentes culturales universales, fueron Siqueiros, Orozco y Rivera, influenciados por el Dr. Atl. Además, no pasa desapercibida la labor artística de uno de los arquitectos y creadores más significativos de siglo XX, Juan O’Gorman, quien, al igual que Siqueiros, experimentó con la fusión de la pintura y la arquitectura. El muralismo mexicano preservó la memoria popular, retomó elementos precolombinos y renunció a las academias; así reactivó la construcción de la identidad nacional, para la recuperación de la historia y de las tradiciones. •


Casas AD

CASA DE ALDO CHAPARRO Y FERNANDA CABALLERO EN VALLE DE BRAVO / FOTO: MAUREEN M. EVANS.

Estos hogares humanos, francos, únicos y poéticos nos hacen soñar. ¡Así querrás vivir!


Acentos pop y Memphis En Mumbai, esta casa refleja un mix de colores vivos, formas geométricas y patrones atrevidos. DISEÑO INTERIOR JANNAT VASI • ESTILISMO SAMIR WADEKAR POR KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA SULEIMAN MERCHANT


En el dormitorio principal, la silla 88 Secrets Orion (Emerald Oro) fue diseĂąada por Nika Zupanc para Scarlet Splendour. Colores vivos adornan todos los espacios de esta casa situada en Mumbai.


La diseñadora de interiores Jannat Vasi concibió esta vivienda de siete dormitorios, cuya estética hace referencia a los movimientos Memphis y Pop Art.

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En el cuarto del bebé, el sillón y la coffee table Coronum, así como el tapete Raindrops Pistachio, son de Scarlet Splendour.



El b , India, es conocido e datan de la época eoclásico. En esta z Jannat Vasi —quien si Interior Design e ros cuadrados y siet los principios de a colores del Oeste. Tr de la casa. El br oloridos y luminosos, que reflejaran la personalidad de los jóvenes dueños y que correspondieran a sus necesidades cotidianas. Apoyada por el estilista Samir Wadekar, Jannat Vasi se alejó de los tradicionales espacios residenciales indios de lujo, creando un proyecto de alto impacto visual que es excéntrico y coherente a la vez. Con estos objetivos en mente, la diseñadora de interiores seleccionó piezas de la marca Scarlet Splendour, cuyos tonos coloridos y formas innovadoras complementan perfectamente su estética. Mobiliario, lámparas y accesorios de Pierre Frey, De Castelli, Moooi, Seletti, Christopher Guy, Edra, Kartell, Tom Dixon, Jonathan Adler, así como obras de David Kracov adornan también esta casa inspirada en los movimientos artísticos Memphis y Pop Art. En la sala, elementos de metal contrastan con colores brillantes, dando como resultado un espacio moderno y atrevido con una identidad fuerte. En el dormitorio principal, se desprende una sensación lujosa con toques glamorosos, mientras que el clóset celebra el color y la geometría. En la sala de baño, el mármol y materiales dorados se combinan en una atmósfera sofisticada y atemporal. Con sus motivos audaces y rayas diagonales, la habitación del hijo rinde homenaje al estilo del célebre arquitecto y diseñador italiano Ettore Sottsass (fundador del Grupo Memphis, que surgió en los años 80). En esta casa familiar, Jannat Vasi dio vida a espacios que desprenden una sensación divertida y un espíritu joven. El resultado es algo jamás visto, cuyo impacto visual es espectacular. • ARCHITECTURAL DIGEST



Formas geométricas y tonalidades atrevidas caracterizan este proyecto ecléctico, divertido y joven.

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El uso del color y de lĂ­neas angulares conectan visualmente las paredes, el suelo y los plafones.

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“El proyecto entero es como un viaje único; cada espacio es una nueva experiencia que se puede explorar”, JANNAT VASI.


Minimal barcelonés

Inundado de arte, este departamento fusiona lo clásico y lo contemporáneo. DISEÑO INTERIOR KATTY SCHIEBECK • ESTILISMO DANIDEVITO STUDIO POR KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA RUBÉN ORTIZ


La interiorista Katty Schiebeck diseùó varias piezas de mobiliario en este departamento barcelonÊs, como la mesita espejo.


En la sala de estar, el cuadro de Albert Riera Galcerán y la tela azul —en la mesa de Patricia Urquiola para Molteni— brindan color. La lámpara de suspensión es de Apparatus y la silla es de Ochre.


Arriba La lámpara de techo Zeppelin de Marcel Wanders para Flos, el lienzo de Carla Cascales en el sofá y la escultura de Yaya Tur crean movimiento y sorpresa visual en este departamento cuyas tonalidades son mayormente claras. Abajo Cada rincón destaca por sus líneas depuradas y acabados nobles.


En la sala, el buffet es de Katty Schiebeck, la lámpara Kizu es de New Works, la pieza de cerámica blanca es de Lusesita (galería Miquel Alzueta) y la cabeza de caballo de cerámica es de Objeto de Deseo.

En la capital catalana, el agitado barrio del Eixample “es un icono de la ciudad por su concepto urbano. Es una zona con muchas actividades y una estética modernista, donde la vida de los vecinos se funde con el ritmo de Barcelona”, comenta la diseñadora de interiores Katty Schiebeck, quien es también curadora del blog y de la cuenta de Instagram “Somewhere I Would Like to Live”. En esta área de la ciudad de Barcelona, la creadora —considerada una de las promesas del interiorismo actual— transformó un departamento alojado en un edificio modernista del arquitecto Josep María Barenys i Gambús, para una pareja que le dio total libertad creativa. Con techos altos, paredes blancas y estilo parisino, los espacios interiores bañados de luz natural son a la vez elegantes y sencillos, además de incluir acentos creativos. “Es un lugar para convivir con el arte, una invitación a lo conceptual en un entorno doméstico”, compartió Katty Schiebeck. Varios elementos de origen fueron preservados en el marco de este proyecto que refleja el encanto de antaño, en particular, gracias a las molduras y los suelos de parquet. Distribuido en varios ambientes, el departamento cuenta con una entrada ARCHITECTURAL DIGEST


“Es un departamento elegante y sobrio, pleno de obras plásticas donde la luz de Barcelona moldea el espacio”, KATTY SCHIEBECK.

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En el dormitorio, la pintura es de Albert Riera Galcerán y la escultura de cerámica es de Lusesita (ambas de la galería Miquel Alzueta). La ropa de cama es de Teixidors, la mesita de noche es de Toogood y la lámpara de pared es de Apparatus.


verde oscuro —que contrasta con el resto, donde predominan tonos muy claros—, sala de estar y cocina de concepto semiabierto, que desprende una sensación de amplitud y luminosidad, un dormitorio principal con un vestidor que conecta con la sala de baño, una habitación secundaria y una oficina/estudio. En todas las estancias, la tela de fondo clara y neutra combina con toques coloridos y vibrantes a través de las piezas de mobiliario y de las obras de artistas locales (como pinturas de Albert Riera Galcerán y cerámica de Danidevito Studio), que fueron cuidadosamente seleccionadas por Katty Schiebeck. Los textiles y las texturas juegan también un papel esencial para suavizar los espacios. “Es una fusión entre clásico y contemporáneo”, destaca la interiorista. Las líneas depuradas —que crean una estética minimalista— y una atmósfera pura se complementan con materiales nobles como las superficies de mármol, los tapetes de seda

y los tapizados en piel de algunos muebles. “La inspiración parte del estilo barcelonés, pero con una revisión vanguardista y muy ligada al arte”, comentó Schiebeck, quien diseñó varios muebles como el buffet en la sala y la coffee table de mármol. Inspirada en el estilo escandinavo, la interiorista escogió piezas de las marcas danesas &Tradition, New Works, Gubi y Menu, entre otras, para dar vida a este hogar contemporáneo donde el lujo se observa a través de los acabados y las obras de arte. Una lámpara de Apparatus, una mesa de Patricia Urquiola para Molteni, un taburete de Kartell by Laufen y una mesa de Tom Dixon son otros tesoros que habitan el departamento. “La riqueza y exigencia que implica trabajar a diario con imágenes es la mayor fuente de inspiración para mis creaciones, y para mí misma como profesional […]. Me gusta pensar en fotografías; todo aquello que funciona en imágenes debe funcionar en la realidad”, finalizó Katty Schiebeck. • ARCHITECTURAL DIGEST


Rosa, relajado y con unas cortinas esculturales que delatan su oficio de couturier. Es el debut como interiorista de Roksanda Ilincic en Londres. ESTILISMO PETE BERMEJO • POR TONI TORRECILLAS • FOTOGRAFÍA BELÉN IMAZ

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Página anterior En el despacho, escritorio de Guilherme and Chambron con escultura de Henry Moore, silla de Carlo Ratti y butaca de madera de los 30. Esta foto Chaise longue de los años 40 con terciopelo de Kvadrat, mesita B de Konstantin Grcic para Classicon con jarrón de Roksanda para Linck Ceramics. En primer plano, butaca futurista de los años 30.



La sala con sofá de Christophe Delcourt para Collection Particulière, mesa Alanda de Paolo Piva para B&B Italia con esculturas de Roksanda Ilincic para Linck Ceramics y butacas Chandigarh de Pierre Jeanneret, y amarilla de fibra de vidrio; lámparas de François Châtain y, en la pared, mural de Caroline Denervaud.


Estudio con mesa 525 de Charlotte Perriand editada por Cassina, silla Letonda de Mario Botta y lĂĄmpara de los aĂąos 50.


En sentido horario Cortinas en rosa chicle de tela de Kvadrat, lámpara Skin de Eny Lee Parker y silla Três Pés de Lina Bo Bardi. Habitación con mesita TriAngle de Aldo Bakker con lámpara mid century y silla Bastille de Piet Blom para Huizenga. En el comedor, un mural que Caroline Denervaud pintó, isla de la cocina de mármol de Boffi, mesa Eros de Angelo Mangiarotti, sillas Costes Café de Philippe Starck para Baleri Italia y jarrón de Murano de los años 50.

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f Arriba En la terraza, mesa Pallas de Konstantin Grcic para Classicon y taburetes Cave para Internoitaliano. Página opuesta Recámara con cabecera de Kvadrat, silla Bold de Big Game para Moustache y lámpara Blue Ribbon de Habitat.

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Finaliza su desfile y vuelve a encerrarse en su estudio a crear, pero esta vez Roksanda Ilincic (Belgrado, 1970) sustituye algodones, sedas y pasamanerías por sillas, mesas y obras de arte. La diseñadora de moda se ha enfrentado a un reto ajeno a sus colecciones, el de vestir su ático en King Cross, Londres, y, además, en sólo 12 semanas. Aceptó el desafío. Y así llegó a este departamento de 234 metros cuadrados con una terraza de más de 100, en un antiguo gasómetro del XIX, que ahora revive como edificio residencial. “Este barrio es muy importante, mi casa anterior tenía vistas a una de estas fábricas, y me emociona ver cómo ha cambiado en tan poco tiempo hasta convertirse en el epicentro de la creatividad británica, incluso hasta aquí se ha trasladado la escuela Central Saint Martins”, compartió. En el interior, tres habitaciones, dos baños, un estudio y un gran espacio que une sala, comedor y cocina. “Cuando entré me gustó la austeridad de la estructura, pero a la vez era demasiado masculina para mí. Quería que quien la habitara tuviera la sensación de llegar a su santuario, a su territorio, para el consuelo y el confort”, agregó. Para afrontar el interiorismo empleó los mismos conceptos que aplica a su vida y a su trabajo: “ofrecer belleza y comodidad junto con un sentido de la feminidad moderna”. Comenzó a buscar referencias en galerías, subastas y publicaciones para aportar algo nuevo. Así llegaron los enormes murales de la artista suiza Caroline Denervaud, que cubren las paredes del comedor y los ventanales del recibidor, tamizando la luz y las cortinas rosadas de ondas perfectas del salón, el despacho y los dormitorios, que recuerdan con su voluminosa caída a los vestidos que diseña. Siempre sin perder de vista el trabajo de dos de sus musas, la brasileña Lina Bo Bardi, “presente a través de mi silla favorita, la Três Pés, colocada en un rincón que considero un remanso con vistas al jardín”, y la pintora Selena Vicković, quien fue su profesora de arte y tutora en Serbia, y de quien trajo un enorme libro ilustrado que descansa en el dormitorio principal. La recámara expresa su manifiesto personal de empoderamiento femenino a través del rojo. “Lo he utilizado para resaltar nuestra fuerza y diferencias. Aquí se puede sentir eso, sobre todo desde la cama rodeada de cuatro tonos de carmín”. El resto es un medido equilibrio de piezas empolvadas y firmadas por gurús como Perriand o Jeanneret, junto a contemporáneos como Eny Lee Parker, Big Game o Aldo Bakker. “Nombres que me inspiran y que quería que fueran mis compañeros en este nuevo viaje”. •


“Quería crear un santuario, un territorio para el consuelo y el confort”, ROKSANDA ILINCIC.


El arte

de habitar

En Valle de Bravo se alza el refugio de los artistas Aldo Chaparro y Fernanda Caballero, un sitio para vivir el presente. POR GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA MAUREEN M. EVANS

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PĂĄgina anterior Aldo Chaparro y Fernanda Caballero en el fumadero de opio chino, pieza central de la vivienda. Esta foto Salvo por visitas ocasionales a la Ciudad de MĂŠxico, donde se encuentran sus estudios, la pareja pasa la mayor parte de su tiempo en la casa en Valle de Bravo.


“Nunca sientes la casa como un lugar frío o carente de alma, todo lo contrario. Creo que eso es lo más 'Aldo y Fernanda' de todo el proyecto”, comentó Aldo Chaparro.




PĂĄgina anterior, de arriba a abajo En la sala, pintura de Fernanda Caballero, silla con descansapiĂŠs de Shoemaker (izquierda), tapete ceremonial de Marruecos, silla vintage (derecha), sobre ella, textil hecho por mujeres de Sulawesi, Indonesia; esculturas de Alonso Cedillo, Isauro Huizar, Claudia Wieser y Aldo Chaparro. Aldo pasa las maĂąanas en su taller, ideando nuevas piezas. Derecha Fernanda Caballero posa con Mamba frente a la pintura de gran formato concebida por ella.

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Izquierda Una obra de Isauro Huizar adorna la entrada principal de la casa.

En su hogar, resguardado entre montañas y el espeso bosque de Valle de Bravo, la vida transcurre en calma, lejos del ritmo agitado de la ciudad. Su casa es una extensión de su quehacer artístico, un manifiesto de su condición en el presente y de su forma de ver la vida. El artista plástico de origen peruano, Aldo Chaparro, es reconocido internacionalmente por expandir los límites que separan el arte de otras disciplinas, mientras que Fernanda Caballero destaca por su pintura y su obra textil con técnicas ancestrales de teñido y tejido. Por la mañana, después de hacer ejercicio juntos, cada uno va a su estudio a crear y, en la tarde, “si hay sol nos ARCHITECTURAL DIGEST

Abajo El sueño de Fernanda y Aldo siempre fue vivir y trabajar en el campo, lejos de la ciudad y su ritmo agitado.

sentamos en la terraza y el jardín. Valle de Bravo siempre es frío en las noches, así que nuestro plan ideal es estar frente a la chimenea y cocinar”, compartió Aldo. La casa diseñada por el arquitecto Andros Díaz, en conjunto con Aldo Chaparro, es una gran nave dividida en dos áreas. Por un lado, el estudio de Aldo y, por el otro, la habitación principal, cocina, comedor, sala y una segunda recámara. Afuera del volumen principal emerge el cuarto de huéspedes, una terraza para hacer yoga, el estudio de Fernanda y el espacio de sus mascotas. Después, aparece el gimnasio y la bodega, y más alejados, la casa de servicio y el taller exterior. Para ambos, el mayor privilegio es estar rodeados de la naturaleza, por lo que buscaron a Ana Paula Lavín y Jaime Castello para diseñar su jardín ideal. “Es un lugar de apariencia salvaje con plantas endémicas, cuyos colores y texturas conforman una obra de arte. Está diseñado para funcionar en todas las estaciones y, dependiendo de la época del año, algunos colores


La cocina es diseño de Andros Díaz; la mesa es antigua de origen chino y las sillas son una versión de las de Pierre Jeanneret —que Aldo encontró en una tienda vintage—. El salero y el pimentero son de Ettore Sottsass.



En sentido horario La habitación principal se ubica en el nivel superior y goza de una vista insuperable al paisaje. La pareja creó una composición ecléctica de mobiliario, accesorios y textiles de distintos lugares y eras. En la entrada de la casa, tótem tallado en huanacaxtle (2018) de Aldo Chaparro. La recámara es abierta y se comunica con la tina y el tocador.

predominan sobre el resto. Somos muy felices viendo el tiempo pasar en el jardín", agregó Aldo. El interior es una curaduría de objetos personales, que tocan el alma y reviven recuerdos inolvidables. Fernanda y Aldo se encargaron personalmente del proyecto. “Es algo para lo que hacemos un equipo perfecto. Nos equilibramos de forma muy orgánica y tenemos un gusto extraordinariamente parecido; desde el día uno sabíamos qué era lo que iba a suceder en cada parte de la casa y del jardín”. El eje principal son los textiles, pues ambos poseen una colección muy grande que han ido formando en viajes. En la casa conviven piezas antiguas y nuevas, provenientes de Perú, México, China, Japón, Israel, Marruecos, Afganistán, Kenia, Colombia e India, entre otros. En cuanto al mobiliario, crearon una composición rica y ecléctica que combina antigüedades, piezas del Grupo Memphis, modernistas mexicanas de autores como Shoemaker y Clara Porset, así como elementos étnicos, objetos vintage encontrados en mercados, y otros más diseñados por ellos mismos. La pieza central de la vivienda es un antiguo fumadero de opio chino que Aldo encontró en una bodega. “Fue el primer regalo que le hice a Fernanda, llevábamos poco tiempo de empezar a salir, y cuando vi el fumadero la llamé inmediatamente para contarle que se lo había comprado; ahora es el eje central de la casa y es un lugar en el cual pasamos mucho tiempo. Desde su interior podemos admirar una de las mejores vistas de la morada, además es como la oficina de Fernanda, ella pasa mucho tiempo ahí”, expresó Aldo. Por supuesto, el arte juega un papel esencial en el hogar. “Durante mucho tiempo, los dos tuvimos una bodega para 'la casa de Valle'. En ésta guardábamos todo lo que íbamos encontrando y, entre esas cosas, el arte. Nuestra colección no es grande, pero tenemos piezas que atesoramos con mucho amor y que sabíamos que iban a tener un lugar importante en la futura casa”. El refugio de Aldo Chaparro y Fernanda Caballero es una emocionante combinación de una estructura industrial —de concreto, hierro y block aparente— con objetos y textiles colmados de historia. “Cosas que en apariencia no deberían funcionar juntas, pero que lo logran con espontaneidad”. Esto es lo que sucede cuando dos almas creativas y libres se funden para crear un cosmos propio, el cual no sigue reglas, tendencias o estilos, sino que responde al más puro significado de habitar en armonía y serenidad. •

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“Para nosotros, estar en la naturaleza es un verdadero privilegio. Somos muy felices viendo el tiempo pasar en el jardín, además tenemos árboles frutales, un invernadero y muchas especies de vegetación. Diseñamos la casa para poder estar fuera de ella trabajando durante el día, aprovechando la mayor cantidad de sol y naturaleza”, compartió Aldo.

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De VIAJE

JUNGLA DE ASFALTO Un resort urbano australiano que presume un concepto de esencia brutalista con humor y encanto. ARQUITECTURA RICHARDS AND SPENCE POR GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA SEAN FENNESSY Y YASEERA MOOSA

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VIAJE

T

he Calile Hotel llama hogar al efervescente escenario urbano de James Street, en Brisbane, Australia. Un sitio que combina a la perfección el talento creativo local y marcas premium, para formar un entorno que celebra el clima subtropical y la esencia australiana. El hotel marca la más reciente adición del reconocido estudio de diseño, Richards and Spence, a la James St. Durante la última década, la práctica del dúo de arquitectos se ha centrado en una serie de proyectos que han creado una nueva identidad a esta animada calle. Para los arquitectos, abrazar el clima y los alrededores tropicales se convirtió en la base para concebir el primer complejo urbano de Australia en James Street. “Para inspirarnos, buscamos otras ciudades de clima cálido con un enfoque de resort, como Miami, Palm Springs, Río de Janeiro y Ciudad de México”, expuso Adrian Spence, codirector de Richards and Spence. “En nuestra opinión, no hay otro hotel australiano de ciudad concebido como un resort. Los hoteles en las metrópolis se lanzan a un mercado corporativo, enfocado en los negocios, en lugar de en la piscina y los alrededores. Calile Hotel cambiará eso”. ARCHITECTURAL DIGEST


Para lograrlo, idearon una terraza elevada que transporta inmediatamente al mood vacacional. Escondida de la calle, esta zona al aire libre ofrece una experiencia de descanso absoluto, con palmeras bailando y sombrillas a rayas que flanquean una amplia piscina, así como tumbonas, spa y restaurante. Al igual que sus vecinos, el hotel es predominantemente de ladrillo blanco, piedra y concreto aparente, y el recorrido desde el lobby hasta la alberca es una experiencia continua outdoors. Concebidos como calles elevadas, estos pasillos conectan las 175 habitaciones con balcones y grandes ventanales —incluyendo nueve suites y dos premier suites—, de pisos de corcho y esteras de sisal. Éstas poseen baños de mármol, áreas de estar, artículos de baño Grown Alchemist y un minibar con productos locales. Más allá de las habitaciones y los espacios sociales diseñados para que los huéspedes vivan el auténtico encanto de la zona, The Calile Hotel se erige como un lugar colectivo, no sólo para huéspedes, sino para locales, con su sofisticado Lobby Bar —que ofrece una muestra de los mejores vinos de Australia—, el galardonado Hellenika de Simon Gloftis —que defiende la auténtica hospitalidad y la cocina griega—, y un nuevo conjunto de restaurantes y bares adyacentes al hotel, en Ada Lane. Este hotel en la ciudad tranquila de Brisbane propone un entorno apacible para disfrutar del cálido clima australiano. • ARCHITECTURAL DIGEST


VIAJE

HUB

CREATIVO

En Copenhagen, The Audo reúne un espacio de coworking, un café, un restaurante, una concept store y un hotel boutique. ARQUITECTURA Y DISEÑO INTERIOR MENU Y NORM ARCHITECTS POR KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA MARIO DEPICOLZUANE Y JONAS BJERRE-POULSEN

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La planta baja de The Audo alberga una concept store, un cafĂŠ y espacios acogedores para quedarse a trabajar o conversar.

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VIAJE

U

n poco alejado de los recorridos turísticos en la capital danesa, The Audo es un espacio híbrido e inspirador que honra el espíritu colaborativo de MENU. La marca estuvo detrás del concepto y trabajó con el equipo de Norm Architects para la arquitectura y el diseño interior, y con Nathan Williams —cofundador de la revista Kinfolk— para la dirección artística. Ubicado en el barrio Nordhavnen y alojado en un edificio neobarroco que data de 1918, The Audo fue creado con el objetivo de volverse un lugar de encuentro para las mentes creativas, además de ser la sede y el showroom de MENU. Los espacios —donde se combinan elementos históricos y nuevos, así como referencias a la arquitectura industrial y líneas depuradas— se asemejan a la casa de un coleccionista. Muebles, lámparas y accesorios de MENU se descubren de forma

natural en cada rincón y dialogan con otras piezas de marcas de renombre como Aiayu, August Sandgren, Dedar, Dinesen, Dux, Geberit y Kronos Ceramiche. Cada objeto se puede comprar en la concept store de la planta baja, donde se encuentran también el café, un restaurante de estilo bistró y un encantador patio al aire libre. En el primer piso, la biblioteca consta de una colección de muestras de materiales naturales, textiles, cuero, madera y piedra, así como catálogos. Con sólo 10 habitaciones, el hotel boutique ocupa los niveles superiores, y fue decorado con productos, libros, cerámica y obras de arte de Benjamin Ewing, Bente Hansen, Nicholas Shurey y Sofia Tufvasson, entre otros. Típicamente escandinava, la atmósfera de los cuartos es apacible, gracias a los colores suaves, el suelo de roble y las vigas de madera (que dan la sensación de estar en un refugio cozy). Según Danny Feltmann Espersen, director general de MENU, The Audo borra los límites entre casa y trabajo, y une diseño, negocio y comunidad en un mismo espacio innovador, donde la colaboración y la experimentación son la clave. • ARCHITECTURAL DIGEST


The Audo posee 10 habitaciones que fueron diseñadas con una paleta de colores y de materiales suaves, así como líneas depuradas que caracterizan la estética escandinava.

The Audo es un hub

para las ideas únicas,

los diseños hermosos y las inspiraciones,

JOACHIM KORNBEK HANSEN, JEFE DE DISEÑO DE MENU.

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VIAJE

Arriba Mural de Ola Volo, 2017. Pรกgina opuesta Hoteles que forman el pintoresco paisaje de Mont-Tremblant.

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Québec, mon amour

La polifacética ciudad del río San Lorenzo es una visita obligada para los amantes de la arquitectura, el arte y la naturaleza. POR GABRIELA ESTRADA • FOTOGRAFÍA DIANA ARNAU

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Arriba Tótems en el Museo Canadiense de la Historia. Abajo Morning Star del artista indígena Alex Janvier, en el techo del recinto.

P

areciera no existir tiempo suficiente para visitar a profundidad esta provincia tan diversa como los estilos arquitectónicos que la construyen. Cada barrio tiene su propia esencia con reminiscencias francesas, enmarcadas por calles empedradas que presumen altas dosis de inspiración y creatividad, adornadas por paisajes excepcionales que invitan al visitante a volver a lo natural. Un buen lugar para comenzar el viaje es Montreal, la ciudad más grande de la provincia. Hospedarse en el Hotel Place D’Armes es la elección perfecta para disfrutar del corazón de la ciudad, con su imponente arquitectura neoclásica, mimetizada con interiores actuales. Una vez ahí, hay algunas visitas obligadas: AURA, una experiencia lumínica dentro de la basílica Notre-Dame, concebida por el estudio multimedia Moment Factory; la monumental vista de La Grande Roue de Montréal; el Festival Internacional de Jazz; y recorrer el Mile End, al norte del Mont Royal, un barrio multicultural con profundos acentos artísticos y variada propuesta gastronómica. Para impregnarse de la influencia francesa hasta el paladar hay que comer en Leméac y tomar una pausa en el Caffe Un Po’ di Più, del Atelier Zébulon Perron. Vale la pena recorrer la ciclopista en Rue Clark y disfrutar el paisaje dibujado por chalets, clásicas viviendas de tabique rojo y propuestas residenARCHITECTURAL DIGEST


Arriba Habitat 67 de Moshe Safdie proponía una oportunidad utópica de residencia que evitara el crecimiento de los suburbios y mantuviera la vivienda en la ciudad. Abajo Concept store Vestibule.

ciales utópicas, como Habitat 67. Perderse en las boutiques de diseño también es un must, entre las más recomendadas por su valor histórico y curaduría: Empire de L’échange, Boutique Vestibule, Lowell y Boutique Unicorn. Asimismo, un sitio obligado para visitar es la cima del Mont Royal. Continúa la aventura en la región de Outaouais, la cual esconde el Parque Omega, con 12 kilómetros de reserva natural e histórica, donde podrás admirar tótems y esculturas de madera tallada de las naciones indígenas de Quebec, mientras lobos, coyotes, zorros del ártico, osos negros, bisontes y alces acompañan tu aventura. Descansa en Fairmont Le Château Montebello, un edificio construido en 1930, con 10 mil troncos de madera de cedro rojo canadiense. Ponte en marcha nuevamente y aprovecha para cruzar al santuario del Parque Gatineau y, después, relájate con hidroterapia en el Nordik Spa-Nature Chelsea. Incluso, podrías hospedarte en el hotel Wakefield Mill Inn & Spa, y dejar que el sonido de las cascadas te despierte antes de tomar las maletas y despedirte de Quebec con una visita al Museo Canadiense de la Historia, en Gatineau, construido por Douglas Cardinal. El gran final confirma que esta provincia es la confluencia perfecta entre opuestos; el equilibrio entre naturaleza y cultura que la filosofía no encontraba. Au revoir, Québec! • ARCHITECTURAL DIGEST


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Todo

CORTESÍA DE WEST ELM

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En una alianza estratégica, uno de nuestros grupos favoritos de marcas internacionales de interiorismo, Williams Sonoma, fusiona sus firmas en el programa Trade Alliance, para hacer todavía más sencillo el proceso de renovación del hogar. Pottery Barn, Pottery Barn Kids, Pottery Barn Teen, West Elm y Williams Sonoma son las marcas que lo conforman y que —de la mano de interioristas, arquitectos y constructores— se convierten en una fuente de inspiración inagotable. Algunos de los beneficios son adelantos exclusivos de sus nuevas colecciones, bonificación del 10% en todas las compras mediante transferencia electrónica, e invitaciones a eventos exclusivos.

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Con un proceso que se mueve entre el arte y la ciencia, los nuevos acabados de grifería de Kohler alcanzan matices y tonos que otorgan una identidad completamente nueva a la sala de baño y la cocina. El método utilizado consiste en aplicar capas delgadas —mediante vaporización de un material de recubrimiento—, que finaliza con una superficie de alta durabilidad, la cual excede dos veces el estándar de la industria. La gama de colores incluye desde Matte Black hasta Rose Gold y Titanium, así como los acabados tradicionales: Cromo, Bronce y Níquel.

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CORTESÍA DE KOHLER

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El Taj Mahal es la arquitectura de una historia de amor: un imponente palacio que el emperador Shah Jahan construyó en honor a su difunta esposa. Este monumento inspiró la última colección de escritura de Montblanc High Artistry: tres plumas, cada una limitada a una sola pieza en el mundo. Estas piezas reflejan la opulencia y el esplendor del detallado trabajo mogol, y evocan las brillantes galas de los maharajás, con las piedras engastadas meticulosamente, el grabado a mano y el esmaltado e intrincado trabajo en oro.

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