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Brahms: 4 Baladas - Op.10

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Prefácio1

Prefácio1

Brahms: 4 Baladas – Op.10

Brahms: 4 Baladas – Op.10. Aturo Benedetti Michelangeli e uma vida de martelar nuvens em seu próprio piano. Aqui onde estou abrigado é só romance, mas vez ou outra em meio a incessantes denotações, minha paz enfuna-se ofuscada.

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Desvairadamente, este crânio se coroa de chamas em cataclismo imenso, em arrojo lacônico. Assim sendo, apesar das faíscas, um coração de odre cheio, guarnecido de álibis, aproxima-se da prancha e o salgado mar está pela frente todos os dias, azul, azulzinho, profundo, nefasto.

Minha rainha que é Pallas, é Judith, é Rachel e também Argine que em uma forma única de mulher toma chá e me abre suas pernas, não seus braços, pois ela sabe o que é bom e eu fito seus pêlos sobre o monte de vênus e a luz que brilha ali é ainda mais atraente como o sol de Arles para Gogh.

Seu peito pálido num tan-tan suave diz dizendo palavras de afeto que assim como o sol se levanta pontual tem a certeza de que não sou um pássaro, fechando a sete chaves meus planos de vôo, janelas e aqueles belos par de pernas e a vagina cujos pêlos fito iluminados como o sul da frança.

Por entre suas pernas e delícias umedecidas, delas, do púbis nasceriam asas, mas não seriam asas negras como a asa negra da graúna a dança de shiva, auspiciosa e cósmica?

Púbis de criação e destruição, meu morrer e meu renascer. Fato é que há sempre esta verdade que adentra o recinto calcada no divino.

Não o obscuro, o invisível de nuvens cercado, esotérico, mas o justo encarnado, da cor da carne, revelado pelo que no início era o Verbo - epicentro de crise e de cruz, demo e deserto, bezerro de ouro em Cananéia cuja a técnica extrema na arte de enigmas combate o símbolo Vivo, o sacro estado deste homem que murmura por seio farto, afeto, teto, poesia, chocolate e lã a nutrir-se deste meio reio, veio de lida eterna.

Para Pound, Proust, Poe e eu mesmo que vos digo: a palavra que salva, consagra!

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