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Revista eletrônica da Secretaria Estadual de logística e Transportes Ano 2 • N º 19 • Outubro 2016

SLT Radiografia da Secretaria de Logística e Transportes mostra rede integrada de serviços em todo o Estado páginas 6 a 18

Porto de São Sebastião é de novo o melhor em desempenho ambiental página 19

DER realiza audiências para obras na Raposo Tavares e Bunjiro Nakao página 21


Perfil

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Em primeiro lugar

Sem perda de tempo

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Estado sempre teve seu papel bem claro e definido na vida do cidadão, mas hoje nada pode escapar à renovação e à profunda reavaliação de seus objetivos. Todos, com raríssimas exceções, sofrem com a falta de tempo, com a ansiedade para conquistar dias melhores e, assim, a determinação para prospectar novas oportunidades e manter a qualidade de vida é fundamental. O Estado neste cenário tem papel crucial e o Governo de São Paulo não perdeu tempo em observar os fatos, redefinir estratégias e atuar na sua renovação, para enfrentar, fortalecido, os desafios provenientes da crise e do desejo de mudar do cidadão. A Secretaria de Logística e Transportes do Estado sabe que o investimento realizado nas obras de modernização das rodovias, aeroportos, hidrovia e porto geram empregos, renda e mantém a economia em movimento. Hoje, a Secretaria gera mais de 28 mil empregos diretos e indiretos e está presente no dia a dia de milhões de paulistas. A estrutura física da Secretaria permite que os projetos e obras sejam acompanhados de perto. É o caso do DER, que possui 14 divisões regionais no Estado com a responsabilidade de administrar 15.400 quilômetros de rodovias. Nesta edição do Vias, você poderá ver um Raio X da Secretaria, com histórico dos 26 aeroportos estaduais e o trabalho realizado no Departamento Hidroviário, Companhia Docas e Dersa. Também apresentamos a premiação consecutiva do Porto de São Sebastião como melhor Índice de Desempenho Ambiental Portuário (IDA), segundo a Antaq.

Alberto Macedo Secretário de logística e transportes do estado de São Paulo

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Radar

Palestra para a Escola de Vela

Lei Seca mais rígida

Multa mais cara e veículo apreendido para quem dirigir embriagado

A Quarenta alunos de São Sebastião aprendem sobre cadeia alimentar

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Programa de Educação Ambiental do Porto de São Sebastião promoveu, no dia 16 de setembro, palestras para duas turmas da Escola Municipal de Vela da cidade sobre cadeia alimentar. Ao todo, participaram 40 alunos, entre crianças e adolescentes, que são moradores de bairros vizinhos ao Porto, como Topolândia, Olaria, Itatinga e Vila Amélia. Está previsto outro ciclo de palestras que abordarão o tema lixo no mar.

partir de novembro, os condutores que estiveram alcoolizados ao passar pelo teste do bafômetro ou aqueles que se recusarem a usar o aparelho e fazer exames que detectem a presença de álcool e drogas no organismo terão de pagar uma multa equivalente a R$ 2.934,70, a carteira de habilitação suspensa por 12 meses e o veículo apreendido. O valor é 53% maior que o atualmente vigente na chamada Lei Seca, em vigor desde 2009. Para oferecer segurança aos usuários, a ARTESP, juntamente com as concessionárias de rodovias, reforçam as campanhas para evitar acidentes envolvendo motoristas embriagados. As ações são educativas e envolvem orientações também para Veja MAIS: crianças, pedestres, caminhohttp://www.artesp.sp.gov.br neiros e motociclistas.

Teatro de fantoches Locadora em Ribeirão Preto

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Dersa comemorou o Dia das Crianças nas obras do Rodoanel Norte

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ara comemorar o Dia das Crianças, a Dersa organizou, durante todo mês de outubro, uma série de apresentações educativas em escolas da região do entorno da obra do Rodoanel Norte, utilizando teatro de fantoche, com o tema “Trânsito também é coisa de criança”. A primeira escola a receber o teatro foi a Escola Municipal Noé de Azevedo, próxima ao Lote 3. Os alunos,

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com idade entre 7 e 8 anos, puderam aprender um pouco mais sobre as cores dos sinais, placas e a travessia na faixa de pedestre. As bonecas de fantoche Margarida e Lilica também fizeram a alegria dos estudantes. Veja MAIS: http://www.dersa.sp.gov.br

aeroporto Leite Lopes (Ribeirão Preto) deverá receber uma nova locadora de veículos e, com isso, oferecerá mais um serviço aos passageiros. O Daesp, responsável por sua administração, lançou licitação de uma área interna para a implantação da loja. Além disso, outro espaço externo, destinado ao estacionamento da frota de automóveis, também faz parte desta concorrência pública. A área voltada à locadora mede 5,66 m2 e para o estacionamento da frota de automóveis possui 2.500 m³. Caberá ao concessionário a implantação de infraestrutura, como energia, telefone, equipamentos e mobiliários.


Radar

Travessia Iguape/ Juréia ganha reforço

Movimentação mensal de veículos no Porto teve aumento de 33%

Sucesso na exportação de veículos A

operação com veículos no Porto de São Sebastião vem apresentando crescimento a cada ano, desde que foi retomada em 2011. No ano de 2015 foram movimentados mais de 40 mil unidades, entre importação e exportação, das montadoras Volkswagen, Fiat, GM, Citroen e Peugeot. A exportação tem se destacado quando se trata de crescimento, já que nos 12 meses de 2014 foram enviados para fora do país 29.193 veículos contra 29.862 nos nove meses de 2016, o que representa crescimento de 33% na movimentação mensal. A qualidade nas operações foi reconhecida pelo grupo Volkswagen, que após auditoria apontou o porto de S. Sebastião como referência mundial neste tipo de produto, levando em conta sua rapidez nas operações, preços atrativos e baixos índices de avaria.

MORADIAS ENTREGUES

Trajeto passa a ter capacidade para transportar 69 veículos por hora

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Travessia Iguape/Juréia passou a contar com o FB-Ribeira, disponibilizado para a operação já totalmente reformado e modernizado. Sua capacidade é para transportar 11 veículos. Os trabalhos tiveram início em junho deste ano e foram concluídos com um mês de antecedência. O investimento do Governo do Estado foi de R$ 1,2 milhão. Esta é a oitava embarcação totalmente remodelada entregue pela DERSA em 2016. A reforma do FB-Ribeira contemplou toda a estrutura da embarcação, parte elétrica, motor e reversor. Além disso, os equipamentos de salvatagem foram substituídos. Com a chegada da embarcação, a capacidade operacional da Travessia Iguape/Juréia passa a ser de 69 veículos por hora em cada sentido.

Veja MAIS: http://www.dersa.sp.gov.br

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parceria da DERSA com a CDHU em função das obras do Rodoanel Norte promoveu mais uma entrega de apartamentos do Empreendimento Perus D. No último dia 13 houve a mudança das famílias para o Bloco D. As famílias do bloco B mudaram em agosto e as famílias dos blocos A e C mudaram em setembro. Cada bloco contém 26 unidades. Ao todo 140 famílias das áreas de Taipas, Jardim Ana Rosa, Jardim Vitória Régia e Sítio Botuquara serão reassentadas. No ato da mudança, as famílias receberam o manual do morador, o manual de conservação e melhorias e informes diversos sobre o regulamento interno do condomínio.

Dersa e CDHU entregam mais apartamentos de reassentamento do Rodoanel Norte

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Capa

Secretaria de Logística e Transportes presente no dia a dia do paulista

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Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo participa direta ou indiretamente da vida de milhões de paulistas que, diariamente, utilizam algum serviço ou estrutura sob sua gestão. Os números da Secretaria mostram como esse relacionamento com o cidadão acontece e reforça sua importância para o dinamismo econômico do Estado. São cinco órgãos ligados diretamente à Secretaria: DER, Dersa, Departamento Hidroviário do Estado de SP, Companhia Docas de São Sebastião e Departamento Aeroviário do Estado de SP. Estão sob sua gestão 15.400 quilômetros de rodovias, 26 aeroportos, um porto, uma hidrovia, seis travessias litorâneas, 14 regionais do DER – instaladas em todo o Estado –, cerca de 31 mil usuário atendidos por mês na COI – Central de Operações e Informações –, movimentação de mais de 2,5

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milhões de passageiros nos aeroportos estaduais, 6,3 milhões de toneladas transportadas pela Hidrovia Tietê Paraná e mais de 720 mil toneladas no Porto de São Sebastião. A presença da Secretaria é sentida também na geração de empregos. Em todo o Estado, incluindo todas as suas áreas de atuação, são gerados mais de 28 mil empregos diretos e indiretos, com grande diversidade de mão de obra profissional. “A Secretaria tem importantes obras de infraestrutura. É o caso do Trecho Norte do Rodoanel e de muitas outras rodovias que passam por modernização. Esse processo gera empregos, renda e mantém a economia do Estado aquecida mesmo em tempo de crise”, afirma o secretário de Logística e Transportes, Alberto Macedo.


Capa Departamento Hidroviário de olho no futuro O Departamento Hidroviário é responsável pelo planejamento e gestão da infraestrutura hidroviária do Estado e desde 1999 tem a atribuição de administrar o trecho paulista da Hidrovia Tietê-Paraná, que ocupa papel importante no transporte de cargas no Estado de São Paulo. O DH regula, controla e fiscaliza as atividades da Hidrovia e coordena programas de manutenção e obras para a navegação, segurança e eclusas. A sede administrativa está localizada na cidade de São Paulo e tem duas bases Operacionais, situadas às margens da Hidrovia Tietê-Paraná, em Bariri e Buritama. As bases têm a função de, no seu trecho, fiscalizar a execução e executar os serviços e as obras de reforma, ampliação, melhoramento e conservação das vias navegáveis e de eclusas, incluídos o balizamento e a sinalização. Hoje o DH realiza obras no Atracadouro de Espera da Eclusa de Bariri e na Ponte SP 595, com a instalação de proteção dos pilares do vão de navegação.

Volume de Carga da Hidrovia Tietê-Paraná Em 2013, recorde de movimentação com 6,3 milhões de toneladas de cargas. • 2014: foram movimentados 4,6 milhões de toneladas de cargas. • 2015: o movimento registrado foi de 4,5 milhões de toneladas. • 2016: com a reativação da passagem de cargas de longo percurso, a projeção de movimentação na hidrovia é

superar o montante de 6,3 milhões de toneladas de cargas • 2017: a expectativa é de 7 milhões de toneladas. • 2019: deve atingir 12 milhões de toneladas movimentadas.

Principais Terminais em operação São Simão / Pederneiras / Anhembi / Santa Maria da Serra

Comboios de longa distância retornaram à Hidrovia Tietê-Paraná no início deste ano

Canal de Nova avanhandava A obra mais importante do DH será o derrocamento do Canal de Nova Avanhandava. Com a escavação, que será executada em 10 quilômetros da hidrovia, o canal ganhará mais 2,4 metros de profundidade. A intervenção é importante para o futuro da hidrovia, pois possibilitará o uso do reservatório tanto para o transporte de cargas como para geração de energia.

A Hidrovia Tietê-Paraná A navegação na Hidrovia Tietê-Paraná, administrada pelo Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo no trecho paulista, foi reativada, no dia 27 de janeiro, entre o km 99,5 do reservatório de Três Irmãos e a eclusa inferior de Nova Avanhandava. O ponto estava interrompido, desde maio de 2014, em decorrência do baixo nível dos reservatórios de Três Irmãos e Ilha Solteira. A Hidrovia Tietê-Paraná possui 2.400 km de extensão, sendo 1.600 km no Rio Paraná, administrado pela AHARANA

DOCAS de São Sebastião A Companhia Docas de São Sebastião é uma sociedade de economia mista, vinculada à Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo. Compete à Companhia Docas de São Sebastião executar as atribuições do convênio firmado entre a União Federal e o Estado de São Paulo para administração e exploração do Porto Organizado de São Sebastião. Todas as atividades de construção, reforma, ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura do Porto estão sob responsabilidade da Docas. O Porto de São Sebastião é o pri-

(ligado ao Ministério dos Transportes) e 800 km no Estado de São Paulo. A Tietê-Paraná conecta cinco dos maiores estados produtores de grãos (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas

meiro porto público a receber a certificação ambiental ISO 14.001. Ocupa o primeiro lugar em qualidade de gestão ambiental segundo o índice de Desempenho Ambiental Portuário da ANTAQ e é o primeiro porto a ter um plano contra vazamento de óleo aprovado pelos órgãos ambientais. O Porto opera produtos como barrilha, sulfato de sódio, malte, veículos, máquinas, equipamentos e carga viva.

Movimentação do Porto Movimentação 2015: 720.108 Movimentação 2016: 478.512 (até setembro)

Gerais e Paraná). Ao longo da hidrovia estão localizados 26 terminais de responsabilidade do setor privado, sendo que 13 terminais e sete estaleiros estão localizados em São Paulo.

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Perfil Dersa é reconhecida pela alta qualidade de suas obras A DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A, fundada em 1969, é uma Companhia de economia mista, que tem como principal missão contribuir para o desenvolvimento do Estado de São Paulo e do País, ao entregar as melhores soluções em infraestrutura de transportes e logística, com inovação, conhecimento e pioneirismo. A implantação da Rodovia dos Imigrantes, que vence quase 800 metros de declive entre o planalto paulista e o litoral, marcou o início da trajetória de sucesso da Companhia, sendo comemorada como um case de vanguarda da construção civil brasileira. Em 1989, a empresa passou a construir e operar todos os terminais intermodais de carga sob jurisdição do Estado de São Paulo, além de assumir a responsabilidade pela administração do Porto de São Sebastião e pelas travessias litorâneas.

Um ano depois, a DERSA construiu a Rodovia Carvalho Pinto, facilitando o acesso às cidades do litoral norte do Estado e às principais cidades do Vale do Paraíba. A inauguração da via, somada à operação da Rodovia Ayrton Senna, viabilizou o primeiro sistema totalmente implementado pela DERSA: o Sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto. Em 1998, a Companhia se tornou responsável por projetar e implantar o Rodoanel Mario Covas. Com 176,5 km

de extensão, a obra interligará a Região Metropolitana de São Paulo a todas as rodovias que chegam e saem da capital, para evitar que veículos em trânsito passem por dentro da área urbana. A Companhia foi responsável por executar os Trechos Oeste e Sul, e atualmente implanta o Trecho Norte. A sede da Dersa fica no bairro do Itaim Bibi em São Paulo. As obras do Rodoanel e do Nova Tamoios Contornos geram 6.765 empregos diretos e 11.498 indiretos.

Travessias Litorâneas Além da expertise no setor da engenharia rodoviária, a DERSA administra, desde 1989, seis Travessias Litorâneas do Estado de São Paulo. A Companhia é reconhecida pelo desenvolvimento e aumento da capacidade operacional do sistema. Em 2011, implantou o Programa de Modernização das Travessias Litorâneas, que recebeu até 2015, investimentos de R$ 263 milhões do Governo do Estado, o maior da história das Travessias. São seis travessias: São Sebastião/ Ilhabela, Guarujá/Santos, Guarujá/Bertioga, Iguape/Juréia, Cananéia/Ilha Comprida e Cananéia/Continente. As travessias geram cerca de mil empregos.

Seis travessias litorâneas estão sob gestão da Dersa, gerando cerca de mil empregos. Investimento no serviço foi de R$ 263 milhões

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Perfil

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Capa

Secretaria oferece serviços e atendimento a LEGENDA DR (Divisão Regional do DER) Aeroporto Barragem/Travessia/porto UBA (as Unidades Básicas de Atendimento realizaram entre janeiro e setembro deste ano cerca de 200 mil atendimentos aos usuários. O serviço oferece socorro mecânico, de guincho, ambulância e caminhão de apreensão de animais) Base operacional dh

Itapetininga Avaré, São Manoel, Sorocaba, Itanhaém, Registro Travessias Iguape/Juréia, Cananéia/ Ilha Comprida e Cananéia/Continente Avaré, Jaú, Botucatu, Tatui, Piedade, Itapetininga, Sorocaba, Capão Bonito, Itapeva, Pedro de Toledo, São Vicente, Pariquera Açu

Rio Claro, Campinas, São Paulo, Taubaté e Cubatão Campinas, Jundiaí, Bragança Paulista e Ubatuba Barragem de Santa Maria , Porto de São Sebastião, Travessias São Sebastião/Ilhabela, Guarujá/Santos e Guarujá/Bertioga Rio Claro, Rio Pardo, São Carlos, São João da Boa Vista, Amparo, Campinas, Piracicaba, Tietê, Cajamar, Jundiaí, Bragança Paulista, Cotia, São Bernardo do Campo, Catanduva, Mogi das Cruzes, São José dos Campos, Cachoeira Paulista, Caraguatatuba e Ubatuba

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Secretaria de Logística e Transportes e Dersa Sede do DER/Daesp

Departamento Hidroviário e Companhia Docas de São Sebastião

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aos usuários em todo o Estado de São Paulo Araçatuba, Presidente Prudente, Assis e Bauru

Araraquara, Ribeirão Preto, Barretos e São José do Rio Preto

Bauru, Ourinhos, Assis, Marília, Tupã, Presidente Prudente, Araçatuba, Andradina, Dracena e Presidente Epitácio

São Carlos, Ribeirão Preto, Franca, São José do Rio Preto, Araraquara, Penapólis e Votuporanga

Barragem de Barra Bonita, Jupiá, Porto Primavera e Usina de Rosana

Barragens de Bariri, Ibitinga, Promissão, Nova Avanhandava, Três Irmãos, Ilha Solteira e Água Vermelha

Piraju, Bauru, Pirajui, Assis, Penápolis, Tupã, Rancharia, Marilia, Dracena, Presidente Weceslau, Presidente Prudente, Araçatuba e Andradrina Base Operacional do DH de Buritama

São Simão, Jaboticabal, Ribeirão Preto, Araraquara, Franca, São Joaquim da Barra, Barretos Olímpia, São José do Rio Preto, Bebedouro, Votuporanga e Jales Base Operacional do DH de Bariri

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Capa

Divisões Regionais do DER DR 1– Campinas A Regional de Campinas foi fundada em 1975. Hoje, funciona ao lado da Cidade Judiciária, no Jardim Santana, área inicialmente construída para abrigar o DER de São Paulo e a divisão de Campinas. Uma peculiaridade da DR 1 é que através da equipe da Patrulha Rodoviária da própria Regional são executados serviços de pavimentação de estradas vicinais para as prefeituras da região. Nos últimos meses, realizou serviços em duas vicinais no município de Elias Fausto, através de Convênio Estado/Prefeitura. No total, em nove anos executando este trabalho, essa equipe pavimentou aproximadamente 60 quilômetros de vicinais. Recentemente, supervisionou as obras de duplicação da SP 095, entre Amparo, Pedreira e Jaguaríuna.

DR 2 – ITAPETININGA A Divisão Regional de Itapetininga foi fundada em 1947. Sua sede está num belo prédio de 1959, onde também funcionam o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, a CETESP, o DPERN e a Polícia Rodoviária. A DR 2 é a maior entre as demais regionais por área de atuação: é responsável por 64 municípios, tem oito residências de conservação, que realizam a manutenção e conservação das estradas. Hoje, a DR 2 supervisiona a duplicação da SP 264 no trecho entre Sorocaba a Salto de Pirapora e a restauração da pista e melhorias entre os km 225,30 ao km 354,94, trecho entre Capão Bonito – Guapiara – Apiaí e Ribeira (SP 250). Recentemente, entregou duas obras: a primeira estrada com pavimentação ecológica “A Estrada Parque Dr. Carlos Botelho (SP 139), entre Sete Barras e São Miguel Arcanjo, com mais de 30 quilômetros de extensão, a maior obra de pavimentação ecológica já realizada no país, e a Ponte Estaiada de Salto, obra que se transformou em cartão postal.

limites distantes como Porto Epitácio na Alta Sorocabana; Andradina, no Noroeste e Panorama, na Alta Paulista. A primeira estrada implantada pela DR.3 foi a Bauru-Iacanga seguida pela Bauru-Jaú e Bauru-Lins-Araçatuba. Na década de 50 houve abertura de outras estradas e nas décadas de 60 e 70 a regional priorizou pavimentação de estradas e recuperação de acessos a cidades. Hoje, a eegional de Bauru tem 157 funcionários e é composta por 45 municípios das regiões de Bauru, Lins, Jaú e parte de Botucatu. Sua malha rodoviária contribui para o desenvolvimento das atividades relativas à agropecuária, indústria, comércio e serviços. No atendimento ao usuário, a DR 3 é responsável pelos serviços das UBAs em Bauru, Jaú, Pirajuí e Botucatu. Essa regional deve ainda desempenhar papel importante no apoio à logística do transporte de cargas vindas da Hidrovia Tietê-Paraná, com destino ao Aeroporto Internacional de Carga de Bauru e as ferrovias FERROBAN (antiga Paulista, Sorocabana) e Novoeste.

DER 4 – Araraquara A DR 4 de Araraquara foi fundada em 1948 e sua sede está localizada em quatro alqueires de uma Reserva Florestal, tombada por lei de proteção ambiental. A área é considerada uma riqueza natural do município, com 2.100 árvores, sendo que algumas têm até 400 anos. A DR 4 tem quatro instalações no local e divide o espaço com outros órgãos estaduais e municipais. A reserva é visitada diariamente pelos moradores de Araraquara

para passeios e caminhadas em trilhas no meio da natureza. Na década de 90, a DR 4 instalou no local bancos, equipamentos de esportes e abriu trilhas não pavimentadas e um circuito pavimentado propício para exercícios de físicos, provas desportivas, educação ambiental e de trânsito. A DR 4 recentemente supervisionou a obra de recapeamento, pavimentação de acostamentos e implantação de 3ª faixas na SP 304, entre Ibitinga – Borborema – Novo Horizonte, totalizando 54,38 km de extensão.

DR 5 – Cubatão A DR 5 – com sede em Cubatão desde 1995 – é originária da antiga Divisão de Conservação do DER em São Vicente. A importância dessa regional é muito grande, pois seus profissionais acompanharam a implantação das principais rodovias litorâneas. Foi sob a administração direta da antiga Divisão de Conservação que a construção da Via Anchieta começou, em 1939. Também acompanharam diretamente o surgimento das rodovias que ligam São Sebastião/Bertioga e Guarujá/Bertioga, nas décadas de 50 e 60, e da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega SP-55, cujo traçado é originário do projeto Santos/Juquiá e foi implantada e pavimentada entre 1951 e 1971. A área de abrangência da DR 5 vai da estrada litorânea desde São Sebastião até Bertioga, Baixada Santista e Vale do Ribeira até a divisão com o Estado do Paraná, totalizando 25 municípios. Hoje a DR 5 está supervisionando as obras de construção de dois viadutos e melhorias

DR 3 – Bauru A DR 3 de Bauru foi fundada em 1948 e sua extensão de atuação atingia

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A Sede da DR 4 fica numa reserva florestal de Araraquara que tem 2.100 árvores


Capa na SP-160, entre o km 65,25 e o km 67,60, município de São Vicente.

DR 6 – Taubaté A Divisão Regional de Taubaté é uma senhora de 70 anos, que serão completados em 2017. Assim, a história das estradas também está registrada no seu DNA, com o acompanhamento da abertura de importantes rodovias, como as que levam ao Litoral Norte. Fazem parte da sua área de abrangência 38 municípios entre eles Campos do Jordão, Pindamonhangaba, São Sebastião, Jacareí, São José dos Campos, Ubatuba e Lorena. Recentemente, a regional gerenciou a duplicação de dois acessos de Pindamonhangaba à Via Dutra e, hoje, tem em andamento a recuperação de três trechos da SP 062 em Caçapava, Aparecida e Guaratinguetá/Lorena, e na Rodovia dos Tropeiros (SP 068), mais quatro trechos: Cachoeira Paulista-Silveiras-Areias, São José do Barreiro-Formoso, Arapeí-Bananal e Bananal-Divisa RJ (Pouso Seco). Uma curiosidade é que a DR 6 possui a maior diferença de altitude: de 0 (zero) nas vias litorâneas à 1.640m no Portal de Campos do Jordão.

DR 7 – ASSIS Na década de 50, Assis sediava uma Residência de Obras e uma Residência de Conservação, subordinadas a Divisão Regional de Bauru. Em 1956, Jânio Quadros governava o Estado e Faria Lima era Secretário dos Transportes. Em visita à cidade, em 1956, Jânio criou a DR 7 de Assis. Foi pioneira em experimentos como o “solo cimento”, usado primeiramente na SP 425, no trecho entre Presidente Prudente e Pirapózinho, e o “macadame hidráulico”, experiência realizada na SP-333, entre Assis e Porto Charles Naufal na divisa com o Paraná. Hoje, a DR 7 administra 1.682 quilômetros e está com uma obra em andamento: SP 333 - trecho Assis/Arumã/Florínea.

A DR de Assis foi criada em 1956 durante visita de Jânio Quadros, então governador do Estado

A cidade de Ribeirão Preto foi uma das primeiras do Estado de São Paulo a implantar um Anel Viário, em 1973. O acompanhamento deste grande empreendimento contou com o empenho do Superintendente do DER, na época, Eng.º Pedro Gravina, juntamente com o Eng.º Eloy Pereira Pimenta, então Diretor da DR. 8, que não pouparam esforços para que a regional executasse essa obra de grande importância. No momento, a regional tem sob sua gestão obras nas SP-345 e SP-334, que incluem duplicação e melhorias em trechos.

DR 9 – São José do Rio Preto A DR 9 de São José do Rio Preto foi fundada em março de 1970. Na época, a 9ª Divisão Regional abrangia as regiões

de Catanduva, São José do Rio Preto, Votuporanga, Jales, Araçatuba e Barretos e era constituída de 128 municípios. Posteriormente, foram criadas as Divisões Regionais de Araçatuba e Barretos. Atualmente, a área da DR9 abrange 87 municípios e é responsável pela conservação, operação e administração de uma malha viária de 1.453 quilômetros. Um fato curioso da DR 9 é manter uma mapoteca com os Mapas Rodoviários desde 1950 até os dias de hoje, onde verifica-se a evolução da malha rodoviária do Estado de São Paulo. Estão em andamento a recuperação e recapeamento da Rodovia SP-321, que liga Novo Horizonte a Catanduva, com 47 km de extensão, e da Rodovia SP-461, trecho Monções / Nhandeara, com 23 km de extensão.

DR 8 – Ribeirão Preto Fundada em 1970, a Divisão Regional de Ribeirão Preto tinha uma área de atuação de 18.566 km², passando por 42 municípios, e possuía quatro Residências de Conservação (São Simão, Ribeirão Preto, Franca, São Joaquim da Barra).

A DR de São José do Rio Preto supervisiona rodovias que abrangem 87 cidades

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Capa DR 10 – São Paulo Fundada em 1971, a Diretoria Regional de São Paulo – DR 10 – está situada na Vila Mariana e conta com os colaboradores das Residências de Conservação e UBA’s em São Bernardo do Campo, Cotia, Cajamar e Mogi das Cruzes. A área geográfica da regional tem 40 municípios em sua abrangência, que pertencem ao Alto Tietê, Alto da Serra do Mar e Região Metropolitana de São Paulo. A região tem grande concentração populacional e imensa urbanização no entorno das rodovias, que apresentam os maiores Volumes de Tráfego Diário no Estado de São Paulo. Atualmente, a DR 10 supervisiona, entre outras, obras na rodovia na SP 312, entre Pirapora do Bom Jesus e Cabreúva.

DR 11 – Araçatuba A DR 11 de Araçatuba foi criada em 1973. Hoje os funcionários estão distribuídos na sede da Divisão Regional e nas residências de Conservação de Araçatuba, de Penápolis e de Pereira Barreto. A DR 11 é composta pela área de 50 municípios, administrando 866 quilômetros de rodovias. Uma grande obra supervisionada pela DR 11 foi o recapeamento, pavimentação dos acostamentos e implantação de trechos duplicados e de dispositivos na SP-461, em Birigui. Atualmente, executa duas belas e importantes obras. A duplicação e melhorias da SP-463, com extensão de 8,55 km em Araçatuba. Esta obra conclui a duplicação de todo o trecho urbano da Rodovia Elyeser Montenegro Magalhães. E a recuperação e manutenção da

Funcionários da Regional de Presidente Prudente, que foi fundada em 1974

rodovia SP-463 no trecho de Araçatuba, Jales e Auriflama, com extensão de 97,55 km. Este é o primeiro contrato do DER na modalidade CREMA - Contratação de Obras de Recuperação e Manutenção de Rodovia, que prevê o acompanhamento da obra por cinco anos.

DR 12 – Presidente Prudente A Divisão Regional 12 de Presidente Prudente foi criada em 1974. Os profissionais que trabalham há mais tempo nessa regional gostam de lembrar de quando os orçamentos de obras do DER eram feitos em calculadoras barulhentas. Tudo era feito com muita união e exigia extrema dedicação. O tempo passou e a informática e as inovações tecnológicas tornaram os processos mais rápidos. Hoje, a regional tem abrangência em 56 municípios e está acompanhando a duplicação da SP 425 e das obras e serviços de recuperação da ponte sobre o Rio do Peixe, na SP 425, em Martinópolis.

A DR de Barretos é a mais nova entre as demais e está sob direção de uma engenheira

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DR 13 – Rio Claro A DR 13 de Rio Claro foi criado em 1981. Estão sob sua abrangência de atuação 49 municípios – como Águas da Prata, Caconde, Nova Odessa, Piracicaba, Tambaí, Mococa, Porto Ferreira - e 1.122 quilômetros de rodovias. Possui cinco residências de Conservação - UBA Rio Claro, UBA Piracicaba, UBA Pirassununga, UBA São João da Boa Vista e UBA São José do Rio Pardo – e três residências de Obras. Em julho deste ano, a regional finalizou as obras de recuperação de pista e acostamentos e implantação de faixas adicionais na SP 306, entre Santa Bárbara d’Oeste e Iracemápolis, em 25 quilômetros de extensão. Neste momento, supervisiona obras na SP 316, em Cordeirópolis.

DR 14 – Barretos Criada em 1991, a DR de Barretos é a mais nova entre as demais regionais e a única sob direção de uma mulher, a engenheira Heliane Rodrigues Borges. Iniciou efetivamente suas atividades em 1993 e foi a pioneira na implantação das UBA’s (Unidade Básica de Atendimento aos Usuários), em 2005. Entre 2012 e 2016, contemplou 16 contratos de obras de duplicação de pista, recapeamento da camada de rolamento, pavimentação de acostamentos, implantação de faixas adicionais e remodelação de dispositivos. A divisão teve um importante marco com a recuperação da rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), entre Miguelópolis, Barretos e Olímpia. Com um total de 133,65 km e investimento de R$ 262 milhões.


Capa

Aeroportos 1 – Aeroporto Estadual Bartolomeu de Gusmão (Araraquara) O Aeroporto Estadual Bartolomeu de Gusmão, de Araraquara, foi batizado com este nome em homenagem ao padre jesuíta Bartolomeu de Gusmão, o “padre voador”, inventor do aerostato (aeronaves mais leves que o ar). O aeródromo foi construído em 1937, na região central do Estado e serve como ponto de abastecimento para helicópteros e ligação entre as cidades vizinhas. Empresários produtores de laranja, cana-de-açúcar e dos setores mecânico, metalúrgico e têxtil são o principal público do aeródromo. A Secretaria de Logística e Transportes investiu R$ 7,3 milhões na ampliação do terminal de passageiros, de 210 m para 1.600 metros.

2 – Aeroporto Estadual Marcelo Pires Holzhausen (Assis) O aeroporto de Assis foi inaugurado em julho 1967 como campo de aviação. Em 1983 foi pavimentado e passou a ser chamado aeroporto Estadual. Mas foi em 1994 que o aeródromo recebeu o nome definitivo de Marcelo Pires Holzhausen em homenagem a um piloto que era filho de um dos fundadores do aeroclube e morreu em acidente de carro. O aeródromo está localizado na região Oeste do Estado, à margem da Rodovia Raposo Tavares. Embora seja um aeroporto de pequeno porte, o movimento nos terminais de Assis, em 2015, foi de 5.374 passageiros e de 2.632 pousos/decolagens. O aeródromo possui quatro hangares que comportam 30 aeronaves.

O aeroporto de São José do Rio Preto foi ampliado neste ano e tem alta de passageiros

rim, que possui 100 km de comprimento, praias e atrai praticantes de esportes aquáticos, pesca e balonismo.

4 – Aeroporto Estadual Moussa Tobias (Bauru/Arealva) Fundado em 2006, o aeroporto Moussa Nakhal Tobias está localizado entre os municípios de Bauru e Arealva. O aeroporto impulsionou a economia da região e hoje lidera o ranking em movimentação de cargas, entre os 26 aeroportos administrados pelo Daesp. Para atender com conforto os usuários de Bauru/Arealva, o aeroporto dispõe de restaurante com 159 m2 no terminal de passageiros, caixas eletrônicos, loja para locadora de veículos, monitores informativos de voos e estacionamento para veículos com 260 vagas. A construção do aeródromo interligou com mais agilidade várias regiões produtivas como Campinas, Bauru e Marília, cidades que recebem voos diários, das empresas

Gol e Azul. Em 2015, recebeu 143 mil passageiros e quatro mil aeronaves.

5 – Aeroporto Estadual ARTHUR SIQUEIRA (Bragança Paulista) Fundado inicialmente como um campo de aviação, em 1939, o aeroporto de Bragança Paulista inaugurou a atual pista de pouso em 1953, em área concedida pela família do fazendeiro Arthur Siqueira, que dá nome ao aeródromo. Bragança Paulista é o segundo aeroporto em volume de passageiros entre os que recebem aviação geral e contribui para desafogar o tráfego da aviação executiva dos aeroportos de Congonhas e Campo de Marte. Nos últimos anos, o Daesp investiu cerca de R$ 2 milhões em obras no local, entre elas toda infraestrutura necessária para operação de voos noturnos. O Aeroporto de Bragança faz parte do Programa de Concessão de Aeroportos lançado pelo Governo neste ano.

3 – Aeroporto Estadual Comandante Luiz Gonzaga Luth (Avaré/Araundu) O Aeroporto de Avaré/Araundu está localizado entre os dois municípios paulistas. Fundado em 1990, recebeu o nome em homenagem ao aviador Comandante Luiz Gonzaga Luth, ainda em vida. O aviador era considerado uma personalidade na cidade. Tem uma pista privilegiada de 1.500 m, que permite pousos de jatos executivos., que atendem proprietários de fazendas e residências na área da represa de Jurumi-

O aeroporto de Araçatuba recebe voos da Azul e Latam, movimentando 10 mil passageiros por mês

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Capa 6 – Aeroporto Estadual CAMPO DOS AMARAIS (Campinas) Fundado em 1932, o Aeroporto Estadual Campo dos Amarais (Campinas) está localizado a apenas 8 km do centro de Campinas. Hoje o Amarais faz parte do Programa de Concessão de Aeroportos de São Paulo. Com infraestrutura para receber voos noturnos, o aeródromo é alternativa para a aviação geral de todo o Estado, além de dar suporte às universidades localizadas na região, ao Hospital da Unicamp e à Polícia Militar. O aeroporto conta com 25 hangares que abrigam escolas de aviação, fábrica de ultraleves, oficinas de helicópteros e aviões, táxis aéreos, empresa de shows aéreos e dois parques de abastecimento de combustíveis para aviação.

7 – Aeroporto Estadual Moliterno de Dracena Batizado com o nome da família Moliterno, em homenagem a Osvaldo e Milton (pai e filho), pioneiros da aviação local, o aeroporto Estadual Moliterno de Dracena foi inaugurado em 29 de Abril de 1980. O aeródromo atende a região de Dracena formada pelas cidades de Panorama, Pauliceia, Tupi Paulista, Junqueirópolis, entre outras. Tem foco na aviação geral (executiva) e recebe demandas de usineiros e turistas pesqueiros.

8 – Aeroporto Estadual Tenente Lund Presotto (Franca) Fundado em 1977, o aeroporto Estadual de Franca recebeu o nome de Tenente Lund Presotto em homenagem ao aviador que fundou o aeroclube e marcou história no paraquedismo ao inovar as técnicas de saltos. O aeroporto de Franca está localizado ao Sul de Minas Gerais e a 90 km de Ribeirão Preto. Tem foco na aviação geral e recebe especialmente voos voltados ao turismo. Houve ampliação do terminal de passageiros, que passou de 600 m² para 1.400 m², ampliação do pátio de aeronaves, estacionamento de veículos, implantação de raio-x para inspeção de bagagens e construção de turn around (área de manobra na cabeceira).

9 – Aeroporto Estadual Antônio Ribeiro Nogueira Jr. (Itanhaém) Aeroporto Estadual Antônio Ribeiro Nogueira Jr. é o nome de batismo do

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aeródromo de Itanhaém, em homenagem ao médico apaixonado por aviões e fundador do aeroclube local. Localizado no litoral Sul do Estado de São Paulo iniciou suas atividades no início da década de 1950. Hoje o aeroporto faz parte do Programa de Concessão de Aeroportos de São Paulo. Opera com aviação geral e sua principal demanda de voos vem do suporte às operações aéreas da Petrobrás. Helicópteros de médio e grande porte, que servem de transporte para trabalhadores com destino às plataformas da região da bacia, pousam diariamente no local. Nos últimos anos, o Daesp investiu cerca de R$ 10 milhões em melhorias no aeroporto.

10 – Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro (Jundiaí) O nome de batismo do aeroporto de Jundiaí é uma homenagem ao comandante Rolim Adolfo Amaro, piloto e ex-presidente da companhia aérea TAM. É o aeroporto com a maior movimentação de aeronaves de aviação geral entre os demais sob gestão do Daesp. O aeródromo foi fundado em 1965, próximo às rodovias Anhanguera, Bandeirantes e Dom Gabriel. O aeródromo atraiu muitos empresários interessados em manter seus serviços e aeronaves no aeroporto, o que gerou crescimento na concessão de hangares de 19 para 28. Hoje, o aeroporto também faz parte do Programa de Concessão de Aeroportos de SP. Em 2015, mais de 81 mil aeronaves e 11 mil passageiros passam por seus terminais.

11 – Aeroporto Estadual Frank Miloye Milenkowichi (Marília) Marília, nacionalmente conhecida como a Capital do Alimento, é a terra natal do aeroporto Frank Miloye Milenkowichi. O aeródromo, um dos seis que operam com aviação comercial da rede do Daesp, foi fundado em 1938 e está localizado a 3 km do centro em uma área de 612.150 m². Conta com serviços da Azul Linhas Aéreas e a principal demanda de passageiros vem de empresários ligados às indústrias da região e estudantes das universidades marilienses. Possui 17 hangares, duas empresas de abastecimento de aeronaves e dispõe

de uma locadora de veículos, além serviços de bar e lanchonete. Nos últimos anos, o Daesp destinou R$ 4 milhões para melhorias no aeródromo como: adequação das pistas, sinalização, ampliação da Seção Contra Incêndio e aquisição de um caminhão de Bombeiro.

12 – Aeroporto Estadual Doutor Ramalho Franco (Penápolis) O Aeroporto Estadual de Penápolis foi inaugurado em 22 de Fevereiro de 1986. Seu nome é uma homenagem ao médico e político de destaque da cidade, Doutor Ramalho Franco. O aeródromo está localizado no Centro-Oeste Paulista, ao lado das cidades de Araçatuba e São José do Rio Preto, e atende a um importante polo industrial. Sua demanda de voos vem de empresas de diversos ramos como irrigação, turismo, açúcar, construção e manutenção de aeronaves. Em 2014, o aeroporto passou a operar voos noturnos após a implantação do balizamento noturno. Para isso, recebeu iluminação no pátio de aeronaves, farol rotativo e biruta iluminada.

13 – Aeroporto Estadual Adhemar de Barros (Presidente Prudente) O aeroporto Estadual de Presidente Prudente, fundado em 1960, está localizado no extremo Oeste do Estado e atende as cidades de Presidente Epitácio, Presidente Venceslau e Dracena. A região tem foco na produção de gado e é uma das maiores exportadoras de carne do país. É o terceiro no ranking em movimentação de aviação comercial da rede do Daesp, com mais de 272 mil passageiros por ano. Além de atender a aviação regional, o aeroporto possui hangares particulares utilizados por executivos da área frigorífica e de cana-de-açúcar.

Aeroporto de Presidente Prudente


Capa 14 – Aeroporto Estadual Mario Pereira Lopes (São Carlos) O Aeroporto Estadual Mario Pereira Lopes, em São Carlos, é administrado pelo Daesp desde 2011 e atende as demandas de aviação executiva da região. São Carlos é uma cidade populosa e destaca-se por ser considerada um polo científico e tecnológico devido à instalação de grandes universidades. A oferta de mão de obra especializada atraiu grandes indústrias à região. Em sua maioria, são empresas voltadas ao setor de máquinas, têxtil e de embalagens. O aeroporto também é utilizado para manutenção de aeronaves da TAM.

15 – Aeroporto Estadual Professor Eribelto Manoel Reino (São José do Rio Preto) O aeroporto Prof. Eribelto Manoel Reino, em São José do Rio Preto, foi fundado em 1959. É o 2º em movimentação na rede do Daesp com mais de 63 mil passageiros/ano. Localizado na região Noroeste do Estado, atende empresários do setor industrial, sucroalcoleiro, frigorífico e heveicultura (borracha). O aeroporto também é importante para a área de saúde, pois recebe pacientes de todo país em busca de atendimento no Hospital do Câncer, de Barretos, e do Hospital de Base, que cobre 99 municípios da região. O aeroporto foi ampliado em 2015/2016. Com a ampliação da capacidade operacional do terminal, entregue neste ano, o saguão central passou de 700 m² para 2.500 m². A sala de embarque foi expandida de 300 m² para 1.200m² e a de desembarque passará de 150 m² para 450 m². Os locais voltados para a realização de check-in e check-out pelas companhias aéreas e de vistoria de bagagens despachadas também foram ampliados.

16 – Aeroporto Estadual Nelson Garófalo (São Manuel) Localizado a sete quilômetros do centro da cidade, o Aeroporto Estadual Nelson Garófalo, em São Manuel, tem sua operação voltada à aviação geral, sendo utilizado por aeronaves executivas de aeroclubes da região e aerodesportivas (ultraleves baseadas no aeroporto). Atualmente, operam no aeródromo três hangares. Um deles pertence à Usina Açu-

Ubatuba tem o único aeroporto do Litoral Norte e está no programa de concessão

careira São Manoel, uma das principais indústrias instaladas no município. Além disso, sua economia é baseada em outros segmentos, como, por exemplo, têxtil, alimentos e bebidas. Além do modal aeroviário, o principal acesso rodoviário ao município é a rodovia Marechal Rondon, que permite, por exemplo, a ligação com a capital paulista, Botucatu e Bauru.

17 – Aeroporto Estadual Brigadeiro José Vicente Faria Lima (Tupã) O aeroporto estadual Brigadeiro José Vicente Faria Lima, em Tupã, está localizado a 530 quilômetros da capital de São Paulo, no oeste do estado. A economia da cidade é predominantemente agrícola. As indústrias da região estão ligadas principalmente às atividades do campo. Os hangares do aeroporto são utilizados por empresários e pelas indústrias da região. O aeroporto possui toda a infraestrutura de equipamentos para operações noturnas. O Daesp investiu mais de R$ 1 milhão para revitalizar o terminal de embarques e desembarques. Entre as melhorias que beneficiaram os passageiros foram realizadas a revitalização da fachada e a iluminação externa, a reforma e a implantação de novos sanitários.

18 – Aeroporto Estadual Gastão Madeira (Ubatuba) O Aeroporto Estadual Gastão Madeira

(Ubatuba), administrado pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) desde 1963, é o único do Estado no litoral norte. Sua localização é estratégica para o auxílio de emergências médicas, principalmente para atendimentos à usina de Angra dos Reis (RJ). A cerca de 1 km do centro de Ubatuba e 200 km da capital de São Paulo, o aeródromo está localizado na região do Vale do Paraíba, importante eixo de passagem de carga que interliga os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. O aeroporto também está no Programa de Concessão do Estado.

19 – Aeroporto Estadual Domingos Pignatari (Votuporanga) O Aeroporto Estadual Domingos Pignatari, em Votuporanga, está localizado a 520 quilômetros da capital do Estado, no noroeste paulista. A cidade possui uma localização estratégica e logística privilegiada. Neste sentido, o aeroporto de Votuporanga oferece infraestrutura necessária para atender as demandas de aviação geral da região e conta com três hangares em operação. A região possui ainda os aeroportos de São José do Rio Preto e Araçatuba, também administrados pelo Daesp, que estão a um raio de 100 quilômetros e oferecem voos regulares para grandes centros urbanos do país.

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Capa 20 – Aeroporto Estadual Paulino Ribeiro de Andrade (Andradina) O aeroporto de Andradina ocupa um papel importante na região. Sua localização, próxima a cidade de Três Lagoas (Mato Grosso do Sul) atrai executivos e pecuaristas dos municípios locais. A JBS (antiga Friboi), maior empresa de processamento de proteína animal do mundo, possui um hangar no aeroporto, indicando a importância do aeródromo para a região. Andradina conta com um terminal de passageiros de 250 m², pista com 1.500 m, estacionamento com 120 vagas e seis hangares. Sua movimentação é focada na aviação geral (executiva, helicópteros e taxis aéreos), transportando 197 passageiros, em média, por mês.

21 – Aeroporto Estadual Dario Guarita (Araçatuba) O Aeroporto Estadual Dario Guarita foi fundado em 1960. O nome é uma homenagem ao bacharel em direito Dario Ferreira Guarita, que foi subcomandante do 4º Batalhão de Voluntários do Regimento 9 de Julho, durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Dario foi um dos líderes do movimento, em Araçatuba, ao lado do prefeito João Arruda Brasil e Mário Camargo. Araçatuba é um dos seis aeródromos do Daesp a operar com aviação comercial e o quinto em movimentação de passageiros, com média de nove mil usuários / mês. Para atender os usuários com qualidade e conforto possui estacionamento, banca de jornal, esteira de bagagens, equipamento de raio-x e restaurante. Além disso, opera voos comerciais com as companhias aéreas Azul e e Latam.

22 – Aeroporto Geraldo Moacir Bordon (Presidente Epitácio) O Aeroporto Estadual de Presidente Epitácio foi inaugurado em 26 de Março de 1990. Seu nome de batismo é uma homenagem a um dos maiores exportadores de carne do país, Geraldo Moacir Bordon, empresário de grande representatividade local. O aeródromo pertence à região Oeste do Estado de São Paulo e está ao lado da cidade de Presidente Prudente. Sua demanda de voos vem de empresas de diversos ramos como pecuária, construção e principalmente o turismo pesqueiro, grande atração da

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O aeroporto de Votuporanga está a 520 quilômetros da Capital e atende aviação geral

cidade. Presidente Epitácio é um dos 19 aeroportos do Daesp que operam com aviação geral (executiva, táxi aéreo e aerodesportiva).

23 – Aeroporto Estadual Bertam Luiz Leupolz (Sorocaba) O Aeroporto Estadual Bertram Luiz Leupolz de Sorocaba foi fundado com o nome de Aeroporto Araçoiaba da Serra, em 1942. O principal fundador e incentivador dos Aeroclubes/Aeroportos do Brasil foi o jornalista Francisco Assis Chateaubriand Bandeira de Melo. Somente a partir de 1982, quando o Daesp assumiu a administração do aeroporto (até então gerenciado pela Prefeitura Municipal), o aeroporto passou a receber a infraestrutura necessária. Hoje o Aeroporto de Sorocaba possui a maior frota de aeronaves baseadas do Estado de São Paulo, no total de 380, o maior numero de hangares construídos, no total de 48, o maior pólo de manutenção do estado, com 18 oficinas de manutenção mecânica e eletroeletrônica. Com a recente inauguração do terminal de passageiros, haverá mais vôos comerciais, bem como vôos de fretamento. Hoje, o Daesp constrói a Torre de Controle do aeroporto.

24 – Aeroporto Estadual Doutor Leite Lopes (Ribeirão Preto) Luiz Leite Lopes foi um médico apaixonado pela aviação e de grande atuação no setor nacional. Em 1939 inaugurou com amigos o aeroclube de Ribeirão Preto. Depois de sua morte, em 1952, por lei estadual, seu nome foi dado ao aeroporto. Em agosto de 1982, pela primeira vez um Boeing aterrissou no aeroporto. Hoje, o Leite Lopes é o terceiro aeroporto do Estado em movimentação de passageiros, atrás somente de Congonhas e Guarulhos.

Em 2015, registrou crescimento de 3,1% na movimentação de passageiros em comparação com o ano anterior. Este foi o quinto ano consecutivo que o aeroporto lidera o ranking em movimentação de passageiros da rede do Daesp, com uma média de 92 mil usuários por mês.

25 – Aeroporto Estadual Alberto Bertelli (Registro) O aeroporto na cidade de Registro foi reinaugurado em janeiro de 2013 pelo governador Geraldo Alckmin. O nome do aeroporto se deve ao senhor Alberto Bertelli, piloto lendário da aviação brasileira por suas acrobacias, participando da Esquadrilha da Fumaça. O aeroporto começou inicialmente com a aviação agrícola, por causa das plantações de banana no Vale do Ribeira. Atende as cidades de Pariquera Açu, Ilha Comprida, Sete Barras, Iguape, entre outras. Hoje é usado para voos executivos. A pista possui 1.500m de comprimento por 30m de largura. O movimento estatístico acumulado no ano de 2016 foi de 149 pousos/decolagens e 84 embarques/desembarque.

26 – Aeroporto Estadual Benedito Pimentel (ourinhos) O aeroporto de Ourinhos recebeu o nome Benedito Pimentel, em 2008, uma homenagem ao jornalista da cidade que era apaixonado pela aviação. O aeroporto também opera à noite, sempre com aviação executiva, taxi aéreo e aviões agrícolas da Pardal Aviação Agrícola, que possui dois hangares no local. O Aeroclube de Ourinhos também funciona no espaço, que apesar de pequeno e com movimentação regional, oferece toda infraestrutura dos bons aeroportos e segurança para as operações aéreas.


Reconhecimento

Porto de São Sebastião é novamente o 1º no ranking da Antaq

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elo segundo ano consecutivo, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) elegeu o Porto de São Sebastião à primeira colocação do Índice de Desempenho Ambiental Portuário (IDA), com 99,37 pontos. O ranking de gestão ambiental divulgado, em 29 de setembro, avaliou outros 29 portos de todo o Brasil. Em 2015, o Porto, administrado pela Companhia Docas de São Sebastião, também obteve a primeira posição, com 95,73 pontos. A cerimônia de entrega do Prêmio Antaq 2016 – Categoria Desempenho Ambiental aconteceu em Brasília, após seminário de Sustentabilidade Ambiental nos Transportes Aquaviários apresentado pela Agência. Durante o evento, o diretor-presidente da Companhia Docas de São Sebastião, Casemiro Tércio Carvalho, recebeu a premiação consolidando o Porto como referência em gestão ambiental no setor portuário brasileiro. A primeira colocação consecutiva em um importante índice representa que “é possível compatibilizar a atividade portuária em áreas sensíveis de proteção ambiental, juntamente com o turismo”, afirmou o diretor. Para Casemiro Tércio, “isto é o resultado de uma gestão feita com dedicação e foco na mudança de cultura da comunidade portuária. A ampliação do

São Sebastião foi o porto que recebeu melhor avaliação entre 30 portos de todo o Brasil

Porto se dará em bases sustentáveis”. O Índice de Desempenho Ambiental Portuário (IDA) é uma importante ferramenta para a compreensão e comparação da dinâmica da gestão ambiental portuária. Um de seus objetivos é medir o grau de atendimento dos portos brasileiros às conformidades ambientais. A metodologia utilizada pela Antaq no IDA considera 38 indicadores baseados na literatura técnica especializada, legislação ambiental aplicável e boas práticas observadas no setor

portuário mundial. Os indicadores são classificados em quatro categorias, que avaliam a capacidade econômico-operacional, sociocultural, físico-química e biológico-ecológica. Veja MAIS: http://www.portodesaosebastiao.com.br

Conquistas que o tornam referência nacional

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ais uma vez destaque no ranking de gestão ambiental, o porto é também o primeiro e único a conquistar a certificação internacional ISO 14.001, que comprova a sua qualificação em gestão ambiental para toda a atividade de administração, exploração e operação. Além disso, é o primeiro do Brasil a possuir um Plano de Área aprovado pelo órgão ambiental, o qual reúne as medidas necessárias a serem tomadas em caso de acidentes com derramamento de óleo.

O diretor da Companha Docas, Casemiro Tércio Carvalho, recebeu o prêmio ambiental da Antaq

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Parceria

Doações da DERSA melhoram vias públicas

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construção da Nova Tamoios Contornos, que dará novo impulso ao desenvolvimento do litoral norte paulista, está sendo importante também para auxiliar na melhoria das condições de ruas das cidades onde as obras são realizadas. Desde o segundo semestre de 2014, a DERSA fez a doação de 16,5 mil toneladas de material rochoso proveniente das escavações. Este é mais um dos benefícios das obras, que também geram mais empregos para os trabalhadores dos municípios, ampliam a arrecadação de impostos para os cofres das prefeituras e, de modo geral, incentivam a economia regional. As prefeituras de Caraguatatuba e São Sebastião utilizam o material principalmente para pavimentar vias de terra e para reparar trechos de ruas em estado precário. Em fevereiro deste ano, por exemplo, foram enviados oito caminhões, cada um deles

de 22 toneladas, com material rochoso para ajudar na recuperação da ponte da rua Nova Iguaçu, prejudicada pelas fortes chuvas que isolaram vários pontos de Maresias. Os bairros de Itatinga, Topolândia, Topovaradouro, Canto do Mar e Pontal, em São Sebastião, e Pegorelli, em Caraguatatuba, também já foram beneficiados. Para o secretário de Obras de São Sebastião, Ivanildo Silva, o material recebido é de grande utilidade para a manutenção das vias públicas. “Quando ocorreram fortes chuvas, o apoio da DERSA foi essencial em um momento de tragédia para a região”, diz. Segundo o gerente de Obras da DERSA, Pedro Paulo Campos, essa pareceria com as prefeituras também é importante para o Estado, pois o empreendimento colabora com os municípios e ajuda a resolver problemas da população, e ao mesmo tempo também economiza o dinheiro do contri-

buinte. “Essas doações evitam o trabalho de levarmos todo o material para um botafora, o que gera custos”, explica. “É uma medida que passa quase despercebida, mas de grande utilidade pública”, lembra.

O empreendimento A Nova Tamoios Contornos é dividida em quatro lotes, dois em cada uma das cidades: Caraguatatuba e São Sebastião. A liberação ao tráfego está prevista para começar em setembro de 2017, no trecho entre Martim de Sá e o novo trevo de interligação com a Serra, localizado próximo ao bairro Pontal Santa Marina, em Caraguatatuba. Os demais trechos têm previsão de entrega para dezembro de 2017 (novo trevo da Serra até Jaraguá, em São Sebastião) e agosto de 2018 (Jaraguá até o Porto de São Sebastião). O investimento do Governo do Estado de São Paulo é de R$ 3,2 bilhões.

16,5 mil toneladas de rochas provenientes das obras de Nova Tamoios Contornos foram doadas aos municípios

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Novas obras

DER realiza audiências públicas para obras na SP 250 e SP 270

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DER realizou em outubro audiências públicas sobre as obras de modernização das rodovias Bunjiro Nakao (SP 250) e Raposo Tavares (SP 270). As audiências acontece-

SP 250

A

s obras de modernização da Rodovia Bunjiro Nakao (SP 250) serão executadas entre Vargem Grande Paulista e Ibiúna. Foram apresentados na audiência os detalhes técnicos do projeto executivo que prevê a duplicação da pista, do km 45,25 ao km 74, beneficiando os municípios de Vargem Grande Paulista, Cotia e Ibiúna. Em função da extensão da obra, ela deverá ser dividida em três lotes. O lote 1 contempla os km 45,25 ao km 53,25, o lote 2 abrange o km 53,52 ao km 63,32 e o lote 3, terá obras realizadas do km 63,32 ao km 74. A expectativa do DER é que o edital de licitação para contratação das empresas responsáveis pelos serviços seja publicado em janeiro de 2017. O valor orçado do empreendimento é de R$ 221,4 milhões, a ser financiado pelo Banco Mundial, por meio do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e da Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA).

ram na sede do DER no dia 25 de outubro com a participação de empresas interessadas e lideranças políticas das regiões. Veja as especificidades de cada obra:

SP-270

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s obras de modernização da Rodovia Raposo Tavares (SP-270) acontecerão entre Itapetininga e Ourinhos. O projeto executivo prevê a recuperação da pista, pavimentação de acostamentos, implantação de faixas adicionais, melhorias no sistema de drenagem e sinalização do km 169 ao km 373 na SP-270, beneficiando o trecho entre Itapetininga a Ourinhos. Além disso, os locais com intensa urbanização e maior volume de veículos deverão ser duplicados, alternadamente na extensão total das melhorias que contemplam 204 quilômetros. Em função da grande extensão da obra, ela deverá ser dividida em oito lotes. A expectativa é que o edital de licitação para contratação das empresas responsáveis pelos serviços seja publicado em janeiro de 2017. O valor orçado do empreendimento é de R$ 724,64 milhões, a ser financiado pelo Banco Mundial, por meio do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e da Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA).

Interligação em Jundiaí ganha nova faixa Os motoristas que trafegam pela Rodovia Anhanguera (SP330) e desejam acessar a Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) contam – desde o dia 18 de outubro - com uma nova faixa de rolamento no trecho de interligação do Sistema Anhanguera -Bandeirantes em Jundiaí. A terceira faixa foi implantada entre o km 62 e o km 64,6 da SP-300 (Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto), na pista sentido oeste (Itu). A ampliação também beneficia os motoristas com destino a região de Itu ao aumentar a fluidez e segurança no trecho. Os investimentos na obra, executada pela concessionária CCR AutoBan, somam R$ 9,1 milhões. Em média, mais de 44 mil veículos passam diariamente pelo trecho que agora conta com três faixas. Neste segmento de Jundiaí, a SP-300 desempenha um papel importante no sistema rodoviário regional, sendo responsável pela interligação entre a Via Anhanguera e Rodovia dos Bandeirantes. A ARTESP é responsável pelo gerenciamento e fiscalização das obras e operação de toda a malha rodoviária paulista sob concessão.

Implantação de terceira faixa no Sistema Anhanguera-Bandeirantes

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Segurança

ARTESP distribui mais de 45 mil gibis da Turma da Mônica

O diretor geral da Artesp, Giovanni Pengue Filho, com o cartunista e autor da revista, Mauricio de Sousa

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parceria entre a ARTESP e a Maurício de Sousa Produções para a produção de novos gibis da Turma da Mônica com temas ligados a segurança no trânsito despertou o interesse de muitas escolas e instituições a respeito do material. A novidade fez crescer o número de pedidos pelos gibis, levando a Agência a distribuir mais de 45 mil exemplares do material produzido em 2013 e reeditado para a Semana Nacional do Trânsito, realizada em setembro. Os livretos foram enviados para mais de 110 entidades, em pouco mais de dez dias. As revistinhas, que têm apelo para o público infantil e visa educar as crianças para que respeitem as leis de trânsito e tornem-se motoristas e pedestres responsáveis, foram solicitadas até por escolas e instituições de trânsito de outros estados. Foram enviados exemplares até para Minas Gerais, Bahia e Paraná. Qualquer interessado poderá solicitar a versão impressa gratuitamente através do e-mail artesp@artesp.sp.gov.br. Veja MAIS: http://www.artesp.sp.gov.br

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Número 19 • Ano 2 • Outubro 2016

Nova parceria Um novo gibi será lançado em dezembro, no início da Operação Verão que também coincide com o período de férias escolares. O material será entregue em escolas, praças de pedágio, eventos e em ações desenvolvidas pela ARTESP e pelas 20 concessionárias de rodovias em todo o Estado de São Paulo na malha viária que abrange 6,9 mil quilômetros de rodovias e 264 municípios paulistas. Também estará disponível no site da Agência e a versão impressa poderá ser enviada, via Correios, por meio de pedidos realizados pelo e-mail artesp@artesp.sp.gov.br. Na história, personagens da Turma da Mônica farão uma viagem carro onde serão passados os conceitos de segurança viária de forma divertida e em linguagem infantil. A revistinha também contará com passatempos para ensinar às crianças as regras de trânsito. São ensinadas dicas valiosas sobre como atravessar corretamente as rodovias utilizando as passarelas, a importância do uso do cinto de segurança nos bancos dianteiros e traseiros dos veículos, a não utilização do telefone celular ao volante, entre outros temas, como o uso do farol baixo nas rodovias mesmo durante o dia.

A ideia é que os pequenos também sejam multiplicadores dos conceitos e hábitos de segurança no trânsito em seus ambientes como casa e escola. Os assuntos abordados levam em consideração estatísticas sobre acidentes nas rodovias sob concessão. Em 2015, foi registrada redução de 60,5% no índice de mortos, assim como redução de 40,3% no índice de acidentes, em relação ao ano 2000. Apesar de haver redução nos acidentes e mortes, alguns aspectos ainda são preponderantes como o atropelamento de pedestres e as colisões associadas ao desrespeito do limite de velocidade.


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