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ANO ANO44 // Nº12 Nº15 // 2017 2017
TERRA MUNDI JARDIM AMÉRICA: 1º EMPREENDIMENTO CERTIFICADO GBC BRASIL CONDOMÍNIO
GREENBUILDING BRASIL 2017:
A CONSOLIDAÇÃO DAS NOVAS CERTIFICAÇÕES GBC BRASIL CASA E CONDOMÍNIO E O LANÇAMENTO DA CERTIFICAÇÃO ZERO ENERGY
TERRA MUNDI JARDIM AMÉRICA 1º EMPREENDIMENTO CERTIFICADO GBC BRASIL CONDOMÍNIO
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DOSSIÊ: CONFORTO DO AMBIENTE INTERNO ESPECIAL: SISTEMAS CONSTRUTIVOS SUSTENTÁVEIS VIBEDITORA
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Editorial
Mais um ano de dever cumprido
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente GBC Brasil Eduardo Eleutério Diretor Executivo Isover, Saint Gobain Vice Presidente GBC Brasil Antonio Lacerda Senior Vice Presidente, BASF 1º Secretário GBC Brasil Ernesto Ghini Diretor Geral, Honeywell 2º Secretário GBC Brasil Marcos Bensoussan Sócio Presidente, Setri
O ano de 2017, por sua efeméride, os 10 anos do LEED no Brasil, deve ser considerado um ano especial. Mas também é especial porque significou a consolidação do trabalho de comunicar e informar ao mercado da construção sustentável através da Revista GBC Brasil.
MEMBROS DO CONSELHO Martín Andrés Jaco CEO, BR Properties Celina Antunes CEO América Latina, Cushman & Wakefield Hilton Rejman Diretor de Incorporações, Cyrela Commercial Properties William Ribeiro Diretor Comercial, Daikin Raul Penteado Presidente, Deca Fabian Gil Presidente América Latina, Dow Edo Rocha Sócio Proprietário & CEO, Edo Rocha Arquitetura Maurício Parolin Russomanno CCO - Chief Commercial Office, Votorantim Manoel Gameiro Ex Presidente GBC Brasil José Moulin Netto Ex Presidente GBC Brasil
Ao longo dos últimos 4 anos, foram inúmeras matérias, artigos, cases e projetos, e soluções sustentáveis apresentadas. Sem dúvida, uma excelente contribuição para o setor e para os profissionais. A criação e desenvolvimento dos Anuários pela VIB Editora, em particular a Edição Especial dos 10 Anos, em agosto passado, coroaram com êxito esse importante trabalho, oferecendo ao mercado um portfolio de informações e consultas sobre mais de 200 empreendimentos certificados LEED desde 2007.
CEO Green Building Council Brasil Felipe Faria
A edição que encerra este ano traz a cobertura completa do evento Greenbuilding Brasil 2017, um panorama das novas certificações GBC Casa e Condomínio e GBC Zero Energy, além do Prêmio Smacna Destaques do Ano 2016, um dossiê sobre o conforto no ambiente das edificações, onde diversas empresas apresentam suas soluções e também um especial sobre sistemas construtivos sustentáveis.
E uma boa leitura!
DIRETOR EXECUTIVO Luiz Sampaio lfsampaio@vibcom.com.br
© Bianca Wendhausen
A todos que nos acompanharam nessa trajetória, um excelente novo ano, repleto de novidades!
VIBEDITORA
REDAÇÃO Natália Rangel - MTb 15194/MG Paulo Dias - MTb 82002/SP press@vibcom.com.br COMERCIAL Flávia Pimentel fpimentel@vibcom.com.br Eryanne Simplício esimplicio@vibcom.com.br FINANCEIRO: adm@vibcom.com.br
LUIZ SAMPAIO DIRETOR EXECUTIVO VIB Editora
DESIGN GRÁFICO E EDITORIAL, REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO VIB COMUNICAÇÃO E EDITORA Av. Morumbi, 8411 - conj 31 Brooklin - São Paulo - SP CEP 04703-004 RESPONSÁVEL DO GBC Maíra Macedo ASSINATURAS E CONTATOS: Tel: 11 5078 6109 email: assinaturas@gbcbrasil.org.br Capa: Terra Mundi Jardim América - Goiânia/GO Foto: ©2017 Divulgação
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índice
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ANO 4 / Nº15 / 2017
EDITORIAL............................................................. > 3 COLUNA GBC........................................................ > 6
QUESTIONÁRIO PROUST ADRIANA HANSEN.........................> 8 GBC CASA E CONDOMÍNIO..........> 14
TERRA MUNDI..................................................... > 16
CAPA COBERTURA DO EVENTO..............> 18
EXPOSITORAS NO EVENTO............................... > 30
GREEN PEOPLE................................................... > 34 PRÊMIO SMACNA 2016...................................... > 36
DOSSIÊ CONFORTO AMBIENTAL
INTRODUÇÃO.............................................................> SHAW CONTRACT...............................................> 50
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KNAUF AMF.........................................................> 52 VERTIGARDEN..................................................... > 56
TENSOFACE.........................................................> 58 VRF ENGENHARIA...............................................> 60
VERTICAL GARDEN....................................................> 62 DAIKIN................................................................. > 64 ECOPHON........................................................... > 68 ISOVER.........................................................
> 70
JAM ENGENHARIA............................................. > 72
GBC ZERO ENERGY.............................> 74 ESPECIAL SISTEMAS CONSTRUTIVOS
BRASTON............................................................. > 84 ARXX ICF.............................................................. > 86
ICF CONSTRUTORA.....................................................> 90 PAREDES BETEL................................................. > 92 VISÃO GLOBAL....................................................> 94
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SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS................................ > 96
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©Divulgação GBC Brasil
Editorial
Iniciando a Edificação dos Próximos 10 Anos de Sucesso
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principal legado nos primeiros 10 anos de atuação do GBC no Brasil foi a comprovação que nossas soluções, serviços, produtos e empreendimentos são as melhores opções de negócio do mercado imobiliário, em qualquer setor e segmento de atuação. O ano de 2017 também foi especial porque coincidiu com a insurgência de novas parcerias e apoio de mídia destinado ao grande público, sendo que as principais revistas e jornais do país promoveram matérias diversas do GBC e seus Membros como a melhor opção de negócio, auxiliando na contínua penetração do nosso movimento em setores e segmentos diversos, ao mesmo tempo em que agregamos e engajamos novas lideranças. Dia 29 de agosto, nosso movimento de construção sustentável, conquista a exposição no Jornal Nacional da Rede Globo. Trata-se da maior audiência da televisão brasileira de um programa diário, seguramente mais de 6 milhões de pessoas assistiram os avanços que os Membros do GBC Brasil estão realizando. Referida reportagem soma-se a outras tantas como Jornal Fala Brasil da Rede Record e Jornal da Band da Rede Bandeirantes. Após a criação das Certificações GBC CASA e GBC CONDOMÍNIO cravamos presença no setor Residencial com capilaridade para atuar em todos segmentos. Frente toda esta exposição, nossa responsabilidade aumenta e o momento é oportuno para realizarmos um chamamento junto a iniciativa privada. Hoje somos 800 empresas transformando o mercado, precisamos ser 1.000, 2.000... + de 10.000 empresas para acelerar exponencialmente a próspera indústria da construção sustentável. Desta forma, realizaremos nossa visão, criando condições para que todos possam, progressivamente, morar, trabalhar e estudar em uma edificação sustentável.
de processos. O desenvolvimento de mercado se dá uma vez nossas atividades e ferramentas direcionam o mercado a elaborar modelos de negócios considerando os custos operacionais, riscos de mercado e a interdependência dos diversos sistemas da edificação para a definição do melhor negócio imobiliário. •Capacitamos o mercado a conceituar os projetos de forma integrativa. •Atuamos em políticas públicas de incentivo as práticas de construções sustentáveis. •Edificações verdes e planejamento urbano integrado fazem parte da agenda das Nações Unidas, bem como a Política Nacional de Mudanças Climáticas e municipais. •Estamos criando uma forte rede colaborativa •Reunimos as principais lideranças da iniciativa privada (setores diversos), Associações de Classes, Poder Público, veículos de mídia e Academia. Este cenário de colaboração é o caminho para o sucesso de um movimento de transformação com foco em sustentabilidade. •Nossas atividades podem auxiliar as empresas associadas a identificar novas oportunidades e clientes. •Possuímos diversos casos de sucessos, estudos e dados de benefícios econômicos que podem ser utilizados para melhorar o argumento para criação de novas soluções e mecanismos.
GBC Brasil, seus Membros e Empreendimentos: •Aceleram a elevação do nível técnico do mercado como um todo. •Priorizam e desenvolvem o mercado para inovações tecnológicas ou
Felipe Faria CEO - Green Building Council Brasil Pres. do Comitê da América do World Green Building Council
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E este é o momento de reforçarmos nossos compromissos. Estamos sendo a transformação que queremos ver em nosso País. Nós estamos acelerando a recuperação do mercado da construção civil, abalado pela crise econômica e política. Nossa responsabilidade é evidenciar e ditar as regras sobre o que, seguramente, seremos como indústria, trazendo otimismo e esperança para a construção do Brasil que queremos.
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UESTIONÁRIO PROUST
Q. Qual é o seu maior medo? Meu maior medo é de perder uma pessoa querida inesperadamente.
Q. Qual figura histórica você mais se identifica? Duas figuras históricas me inspiram profundamente: Madre Teresa de Calcutá e Mahatma Gandhi.
Q. Que pessoa viva você mais admira? Papa Francisco, depois dos meus pais, pelos quais tenho enorme admiração pela história de vida.
Q. Qual é a sua maior extravagância? Viagens com certeza são minha maior extravagância.
Adriana Hansen
Q. Qual é a sua viagem favorita? Ter visitado a África do Sul, Zâmbia e Namíbia foi memorável!
Coordenadora de Projetos Sustentáveis do CTE.
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Q. O que você considera a virtude mais superestimada?
Q. Qual é a sua posse mais preciosa?
Na minha opinião “saber ouvir” é “A” virtude em um mundo onde somos constantemente criticados e pressionados a aceitar o ponto de vista do outro. A diversidade de opiniões é grande fonte de inspiração e ouvir atento e com respeito torna-se fundamental para termos um mundo melhor e com mais inovação.
Minha família.
Q. Quais palavras ou frases você mais gosta de usar?
Q. O que você considera como a menor profundidade da miséria? Inveja.
Q. Qual é a sua ocupação favorita?
Tive a sorte de um dia cruzar com a seguinte frase de Stuart Franklin: “Nature and society exist together in landscape as in life”. Tenho essa frase sempre na minha memória como mantra do meu trabalho!
Ficar com meu marido, família e amigos, preferencialmente em algum lugar que eu possa curtir a natureza!
Q. Qual é o seu maior arrependimento?
Q. Qual é a sua característica mais marcante?
Meu maior arrependimento foi ter perdido a relação com amigos queridos da época de colégio em virtude de um relacionamento. Por sorte, hoje já estou retomando alguns deles.
Curiosa ... Mas se perguntar para alguém vão falar do meu cabelo ... kkk
Q. Que talento você mais gostaria de ter? Cantar ou ser uma grade artista de cinema. Qualquer um deles me deixaria feliz!
Q. O que você considera sua maior conquista? Minha maior conquista foi meu reconhecimento profissional como especialista em construção sustentável e avaliação do ciclo de vida. Há 11 anos atuando na área, tive a oportunidade de começar cedo, o que proporcionou a oportunidade de ministrar aulas desde os meus 25 anos de idade em cursos de pós-graduação. Sem dúvida, isso me dá orgulho.
Q. Se você morresse e voltasse como uma pessoa ou coisa, o
que você acha que seria?
Q. Quais são os seus heróis na vida real? Meus pais.
Q. De que você não gosta muito? Limpar a casa... mas quem será que gosta?
Q. Qual é o seu lema? Adoro a frase “siga em frente que atrás vem gente”. Nada como um ditado popular que nos estimule a seguir em frente, impulsionando as pessoas para que sigam junto com você em busca de algo melhor.
Q. O que você vai colocar na sua lápide? Nasci, cresci e morri feliz.
Se eu morresse e voltasse, provavelmente voltaria como pessoa em um local com necessidades socioambientais críticas, onde pudesse me envolver de algum modo em algo significativo para a região.
Q. Se você pudesse escolher voltar como uma coisa, que coisa seria? Voltaria como um cachorro. Esses animais têm algo além do usual em sensibilidade que me encanta.
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Segunda versão de certificação para o setor residencial foca em qualidade de vida Selo do GBC Brasil para casas e condomínios inclui parâmetros de saúde e bem-estar
Por Natália Rangel
“Os proprietários usufruem de ganhos de consumo, de bem-estar e ecoeficiência. Um trabalho bem feito, acompanhado por consultores, tem a redução de custos como certa, o retorno do investimento chega em até 7 anos, dependendo das dimensões do projeto” Eduardo Straub - Engenheiro Civil Consultor da StraubJunqueira Casa Henrique Cury - Sistema de Tratamento de Ar
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Green Building Council Brasil (GBC Brasil) completa uma década de atuação em prol das edificações sustentáveis com uma nova Certificação GBC Brasil Casa. O selo vem em duas versões, uma para residências unifamiliares e outra para condomínios, sejam conjuntos de casas ou edifícios. A nova certificação foi lançada durante a 8ª Greenbuilding Brasil Conferência Internacional e Expo, principal evento de construção sustentável da América Latina, realizado em agosto, em São Paulo. O selo fornece ferramentas, metodologia e conhecimento necessários para projetar, construir e operar residências e condomínios com alto desempenho econômico, social e ambiental no setor residencial. A pontuação para que se atinja a certificação foi definida com base no alinhamento aos temas prioritários para o Brasil e para o setor residencial. Outro aspecto relevante é a significativa redução de custos operacionais ao longo de todo o ciclo de vida dos empreendimentos certificados. Segundo Agatha Carvalho, Arquiteta e Coordenadora Técnica, o grande diferencial dessa segunda versão está nas diretrizes específicas para condomínios, que incluem instruções para as áreas comuns. Além disso, o tema saúde e bem-estar ganhou força: “O cuidado com a qualidade de vida é tratado de forma transversal em todas as categorias, o que resulta em maior alinhamento entre eficiência e qualidade. Essa decisão também garante mais qualidade de vida para os moradores das residências certificadas”, destaca.
Disposições técnicas Para esta nova versão da Certificação Casa, os créditos foram preponderados com base nos impactos considerados pela Certificação LEED V4. A ponderação para atendimento dos créditos distribuídos entre as categorias implantação, uso eficiente da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade do ambiente interno, requisitos sociais, inovação e projeto e créditos regionais, seguem a seguinte disposição: 28% Mudanças Climáticas; 22% Saúde e Bem-Estar; 20% Benefícios Econômicos; 12% Recursos Hídricos; 10% Biodiversidade; 8% Comunicação e Educação. Conforme mencionado por Agatha, a certificação também inclui conceitos de saúde,
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bem-estar e conforto dos ocupantes, de forma transversal, nas diversas categorias. Para garantir eficácia e eficiência, o processo de auditoria e certificação é segmentado em duas fases, a do projeto e a da obra em si, o que facilita o processo de certificação e beneficia o empreendedor no momento de comercialização do projeto ou na busca de incentivo financeiro relacionado a politicas públicas. Com a nova certificação, o GBC Brasil também passa a contar com a parceria do Bureau Veritas, líder mundial na avaliação de conformidade e certificação, que realizará a auditoria, incluindo verificação in loco das edificações. O Bureau Veritas já realizou a auditoria de três projetos: a Casa de Henrique Cury, localizada em São Paulo (SP), certificada Nível Ouro; a Casa Eudóxia, localizada em Campinas (SP) e certificada Nível Ouro; e o Terra Mundi, condomínio de Goiânia (GO). O GBC Brasil tem 11 projetos pilotos para a certificação de condomínios, nos estado de Goiás, São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Já na modalidade de residências unifamiliares, são 30 projetos registrados. Os comitês técnicos da certificação Casa e Condomínio contam com 73 profissionais de destaque no mercado sustentável nacional.
Pioneiros da certificação Os benefícios para futuros moradores de casas e apartamentos certificados são inúmeros: além dos ganhos econômicos durante a operação da edificação, as famílias que passam a ocupar o imóvel desenvolvem um forte laço de respeito ao meio ambiente. Os ambientes e espaços são mais confortáveis
e oferecem melhorias significativas à saúde. Mas há outras vantagens, como o impacto na educação e na formação humana dos filhos, por exemplo: “Quis mostrar para meus filhos, de 11 e 9 anos, que é possível construir sem prejudicar o planeta em que vão viver”, conta Henrique Cury, proprietário de uma das casas que receberam placas de certificação durante o coquetel de premiação da 8ª Greenbuilding Brasil Conferência Internacional e Expo. A decisão por uma construção sustentável veio também acompanhada de um cálculo racional para o investimento: “Fiz as contas e descobri que um investimento inicial de mais ou menos 5% a mais no valor total da construção me permitiria ter uma casa sustentável, com retorno integral em até 3 ano”, conta Henrique, para quem o legado para os filhos trouxe consequências positivas para o bolso também. Hoje, ele desfruta de um espaço em que a qualidade de vida é um diferencial, com controle da qualidade do ar e da água que ainda geram economia de energia: “Antes de ligar as placas fotovoltaicas, minha conta de energia chegou a R$900. No último mês, veio R$30. É inquestionável o retorno do investimento”. A casa de Henrique ganhou grande atenção midiática, figurando em publicações de referência como a Casa Vogue e também no Jornal Nacional. “Essa visibilidade da exposição na mídia é importante para mostrar ao Brasil que é possível construir de forma sustentável”, defende. Responsável pela consultoria da casa certificada de Henrique e Luciana Cury, Eduardo Straub, da consultoria StraubJunqueira, detalha que o projeto contou com toda a estrutura
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11 projetos piloto pioneiros da certificação para condomínios no Brasil: Condomínios
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Condomínio Terra Mundi Confidencial Montage Botafogo Empreendimentos Condomínio Broto da Mata Condomínio Hevea Housing Condomínio Residencial Félix Condomínio Somos Todos Imigrantes WMe Vila Vitória Indaiatuba Condomínio Baruí Green Edifício Ícaro Condomínio Residencial Francisco Rocha
Goiânia - GO São Paulo - SP Campinas - SP Guararema - SP Campinas - SP Ubatuba - SP Potim - SP Indaiatuba - SP São Miguel do Oeste - SC Curtiba - PR Curitiba - PR
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Casa Henrique Cury
e instalação de equipamentos para redução de consumo de água, além de paisagismo com vegetação nativa sem necessidade de irrigação. A instalação de placas solares também foi planejada para fornecer aquecimento aos chuveiros e à piscina. Todo o projeto resultou em uma economia de 60% da energia, de acordo com as medidas de eficiência energética exigidas pela certificação. A casa também conta com equipamentos de fotocatálise instalados em dutos de ar condicionado para garantir que o ar seja puro e bem limpo, sem germes ou bactérias. “Fizemos análise do ciclo de vida da residência, calculando a redução das emissões de carbono em 17%, quando comparado a um projeto de residência não certificada. Também desenvolvemos um plano de segurança da água, para evitar problemas de contaminação. Foi um projeto bem completo, que acompanhou e instruiu projetistas, equipe de obras e documentação necessária para a auditória”, detalha Straub. A residência de Henrique Cury foi o primeiro projeto de casa certificada sob a responsabilidade da consultoria StraubJunqueira, e Eduardo destaca os ganhos universais para os moradores: “Os proprietários usufruem de ganhos de consumo, de bem-estar e ecoeficiência. Um trabalho bem feito, acompanhado por consultores, tem a redução de custos como certa, o retorno do investimento chega em até 7 anos, dependendo das dimensões do projeto”. Ângela Macke Ferreira, proprietária e idealizadora da Casa Eudóxia, que também recebeu a placa de certificação na 8ª Greenbuilding Brasil Conferência Internacional
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e Expo, fez do projeto da própria casa uma missão pessoal e profissional. A residência, construída em um lote da antiga Fazenda Eudóxia – daí o nome -, foi idealizada desde suas concepções mais iniciais para ser verdadeiramente sustentável, conforme conta a proprietária: “Não tomamos decisões isoladas, pensamos sempre no funcionamento do todo. Reciclamos 90% dos resíduos de obras. Temos uma casa saudável, uma família sem alergias ou resfriados. Minha casa é minha vitrine pois, hoje, presto serviços nessa área e conheço cada uma das etapas”. Ângela, que é gerente de projetos por formação, e tem MBA em Gestão Ambiental pela Universidade de São Paulo (USP), aproveitou a expertise para ser também a consultora do seu próprio empreendimento. “Gastei o maior tempo possível no projeto, para gastar menos tempo na construção. Nossa casa é moderna, tem um visual arrojado. Ser sustentável não é sinônimo de rústico. Na minha opinião, deveria ser proibido construir de outra maneira, acho que toda boa arquitetura deveria prezar pela sustentabilidade”, opina. Ao longo do processo da obra, iniciada em 2013, Ângela acompanhou a importante queda de custos para as construções sustentáveis no Brasil. “Na primeira vez em que estudei o tempo de retorno da instalação de placas fotovoltaicas, o prazo era de 12 anos. Mas o preço foi baixando e hoje esse retorno já chega em cerca de 4 anos. Sem dúvida, é um tipo de investimento com retorno certo”. Ela acredita que a tendência é que os projetos sejam cada vez mais comuns e mais fáceis de serem realizados, mas que ainda
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falta mão de obra capacitada no Brasil. “A formação tradicional em arquitetura e engenharia é deficitária nesse aspecto, e não é fácil identificar que materiais são verdadeiramente sustentáveis. Iniciativas como o GBC são importantes mecanismos para mobilizar a construção civil rumo a um futuro mais sustentável”, declara. A Casa Eudóxia opera com 60% de abastecimento de energia a partir de fontes próprias, sendo o restante da rede pública. “Até para isso fizemos estudos. As pessoas pensam que construção sustentável tem a ver só com meio ambiente, mas há aspectos econômicos e sociais a serem considerados, é um tripé”. A instalação do teto verde só foi realizada após um minucioso estudo pluviométrico integrado da região, para que não fosse necessário utilizar água potável para manter as plantas vivas no período de seca. “Construímos uma cisterna que recolhe a água da chuva para reaproveitamento nos períodos em que não chove. Se não for assim, não é sustentável, pois consome 250 litros de água por dia”. Ângela também optou por não reaproveitar água nos banheiros, pois isso demandaria um gasto inviável para construção de mais uma cisterna. Para obter uma temperatura adequada ao longo de todo o ano, artifícios técnicos de arquitetura garantem que a casa esquente no inverno sozinha, sem a necessidade de aquecedores, apenas aproveitando a luz natural do sol. “No verão, temos parapeitos projetados para produzir o efeito contrário: manter a casa fresca, protegida do calor. Não preciso de ar condicionado”, conta a proprietária.
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A JAM ENGENHARIA implantou na nova sede da Localiza o sistema de climatização mais moderno e econômico do mundo, que hoje está sendo cuidado e acompanhado pela JAM SOLUÇÕES PREDIAIS. A Localiza hoje conta com um sistema de altíssimo rendimento que permite a regulagem de temperatura por ambiente, o desligamento em áreas inativas e eliminação de ruído para o usuário. Também são de última geração os sistemas implantados para a exaustão de garagens, das cozinhas, do restaurante e o sistema de pressurização das escadas. Parabéns Localiza pela decisão de investir em tecnologia e qualidade com benefícios diretos para os usuários.
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Terra Mundi Jardim América: O desafio dos condomínios
@Divulgação
Por trás do conceito do condomínio sustentável Terra Mundi, também agraciado com a certificação GBC, está uma questão central: qual seria o melhor lugar para se viver e morar, considerando o local e o público estimado para este produto? O grupo multidisciplinar que pensou o projeto, formado por profissionais das humanidades, das pesquisas ambientais e mercadológicas, economistas e potenciais clientes, tomou a pergunta como norte para definir o projeto de obras, buscando atingir a sustentabilidade econômica,
entanto, Bruna destaca que em nenhum dos projetos Terra Mundi a certificação foi intencional, no sentido de nortear a escolha de processos e requisitos que definiriam o produto para uma certificação. “A Newinc criou uma matriz própria, com mais de 70 requisitos de construção sustentável. Os parâmetros de várias outras certificações serviram como norte, desta forma, o produto se tornou certificável em várias plataformas”. Além do tratamento de água cinza, aquecimento solar dos chuveiros, energia solar para área comum e demais tecnologias aplicadas, que impactam significativamente e positivamente no condomínio Terra Mundi, há uma
social e ambiental durante o desenvolvimento e após a entrega. “Sempre visamos uma boa relação com os usuários, a eficiência e eficácia durante a ocupação, promovendo a qualidade de vida das pessoas que ali vivem e a maior longevidade do edifício”, destaca Bruna Rodrigues, Gerente do Projeto de Certificação e Consultora Casa e Condomínio. O projeto Terra Mundi passou por parametrização com os requisitos de várias certificações, como LEED, Referencial Casa, Selo Casa Azul da Caixa, dentre outras, para que tivesse os requisitos mínimos e máximos de construção sustentável considerados em todos os produtos Terra Mundi da Newinc. No
Projeto: Condomínio Terra Mundi Jardim América Localização: Goiânia - GO Incorporadora/Construtora: Newinc Sistema de Certificação: GBC Brasil Condomínio Arquitetura: Giovana Pereira dos Santos Kellen Mendonça Santos Gerente do Projeto de Certificação: Bruna Rodrigues dos Santos Projetos: Hidrossanitário: MH Projetos e Representações Elétrico: Automatize Engenharia Instalações Mecânicas: Procel Engenharia Válvulas de Drenagem: Hidrante Engenharia Aquecimento Solar: Solarium Aquecedor Energia Fotovoltaica: J2R Energia Estrutural: Hirata e Associados Condomínio Terra Mundi
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preocupação dos gestores em estabelecer uma continuidade no relacionamento com os moradores, sem o qual o processo não se sustenta: “Há uma necessidade real de repensar a percepção e a ação nos hábitos estabelecidos por quem ali reside para garantir o efetivo sucesso do empreendimento como sustentável”, observa Bruna. “É um processo diário de mudança de cultura, em que as pessoas passam a perceber itens que anteriormente eram irrelevantes. Além dos benefícios econômicos compartilhados, há também benefícios de longo prazo na percepção do impacto que a inconsequência humana pode acarretar numa comunidade”, comenta a consultora. Um exemplo do dia a dia está relacionado com o cabelo que, durante o banho, escoa pelo ralo dos banheiros e pode culminar na perda de eficiência da Estação de Tratamento de Água Cinza e, consequentemente, reduzir a economia na conta de água ou alterar a qualidade da água devolvida às bacias sanitárias. Cláudio Carvalho, diretor da Incorporadora Newinc, concorda que os maiores desafios de construção de condomínios sustentáveis
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estão relacionados a esta mudança de cultura. “Desde os arquitetos e engenheiros, até cada um dos funcionários da obra e da manutenção têm que mudar a maneira de pensar”, pontua. Segundo ele, só uma forma de garantir a permanência das características sustentáveis ao longo dos anos em um empreendimento de grande porte: “É preciso ter uma filosofia clara de continuidade e forte relacionamento com os clientes e, em especial, com os administradores do condomínio. Para isso, é preciso planejamento”. Hoje, o Terra Mundi conta com menos de 50% de sua ocupação total. Sobre as motivações para o investimento nos condomínios sustentáveis, Carvalho é categórico: “Entendemos que o mundo atual exige um novo modelo de negócio, em que o lucro não é exclusivamente financeiro. Mas desde que o projeto contemple itens verdadeiramente sustentáveis, o retorno acontece”. Ele explica que a certificação não acarreta em um impacto significativo no valor dos imóveis, nem para mais, nem para menos. “O impacto mais significativo está associado, seguramente, no aumento da velocidade de venda”, conclui.
Casa Eudóxia - Brise
Casa Eudóxia - Horta
Casa Eudóxia - Pátio Interno
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Expo Green Building Brasil 2017 Por Paulo Dias
Maior evento da construção sustentável do país abre as comemorações aos dez anos de GBC no Brasil já pensando nos próximos dez.
A
Conferência Internacional e Expo Green Building Brasil 2017, maior evento do ramo no país, aconteceu entre os dias 8 e 10 de agosto, em São Paulo, reunindo expositores, congressistas, público geral e imprensa. Foram mais de 140 palestrantes, 20 deles internacionais, que contribuíram para tornar realidade as 70 sessões técnicas educativas. O espaço contou com cerca de 3 mil metros quadrados de área e mais de 100 marcas em exposição. A Expo GBC 2017, além de reunir pessoas que estão interessadas e comprometidas com o movimento Green Building no Brasil e no mundo, também foi uma grande comemoração aos dez anos de atividade do GBC no Brasil, mostrando através de exemplos práticos o quanto o país já evoluiu e ainda pode evoluir rumo a um setor de construção mais comprometido com o meio ambiente. Acima de tudo, foi um ambiente que buscou mostrar as melhores práticas globais em sustentabilidade, eficiência e tecnologia aplicadas à construção.
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Plenária de Abertura
Fotos: Divulgação GBC
A sessão de abertura da conferência aconteceu na manhã do dia 8. A primeira a subir ao palco foi Thassanee Wanick, diplomata e fundadora do Green Bulding Council Brasil. Ela ressaltou o orgulho de ter ajudado a criar o GBC Brasil e de estar participando da comemoração dos 10 anos da organização. “Começamos do nada, sentados no escritório de minha casa, há pouco mais de dez anos. Agora somos uma organização com mais de 800 empresas-membro. Nós trouxemos ao Brasil a economia verde e uma nova oportunidade de negócio que não existia até então”, ressalta. Felipe Faria, CEO do GBC Brasil explica que, sem dúvidas, o maior desafio da organização ao longo desses anos foi “a quebra do preconceito em relação ao termo ‘construção sustentável’. Antes as pessoas conectavam esse termo ao sentido de restrição, mas hoje estão percebendo que não é bem assim”. Orgulhoso do crescimento do Green Building Council no Brasil, Felipe Faria ressalta que “só as melhores opções crescem na crise, e nós crescemos. Isso é gratificante, mas aumenta ainda mais nossa responsabilidade”, comenta. Finalizando seu discurso, Faria comenta que o foco agora, além de comemorar os dez anos de existência é focar na próxima década. “Somos bombardeados com notícias ruins a todo momento. Mas somos otimistas porque não há adversidade capaz de parar aqueles que trabalham de forma contínua e eficiente”. Felipe passou a fala para a arquiteta Rosana Correa, da Casa do Futuro, que falou um pouco sobre a importância da iniciativa de se criar a certificação GBC Condomínio, ressaltando que trazer para os condomínios os benefícios já presentes na certificação LEED representa um salto na promoção do bem-estar dos que ocuparão aquele espaço. Finalmente, Eduardo Eleutério, presidente do conselho GBC Brasil, encerrou a parte de discursos ressaltando que o GBC vem conseguindo mostrar cada vez mais ao mercado que construções sustentáveis são uma realidade viável e a melhor opção de negócio disponível. “Estamos conseguindo influenciar o mercado na priorização de objetivos sustentáveis, capacitando as empresas para desenvolverem uma visão holística”. Na parte final da cerimônia de abertura, alguns representantes de empresas comprometidas com questões sustentáveis foram convidados a darem seu depoimento. Foram eles: Cláudio Carvalho, sócio-presidente da construtora Newic; Sérgio Crema, presidente do SINDUS-
CON Paraná – cujo edifício foi certificado LEED Platinum e é um Net Zero; Omar Rodrigues, gerente de sustentabilidade do Grupo Boticário, que falou sobre a fábrica da empresa na Bahia, o Centro de Distribuição São Gonçalo e sobre a loja da ‘quem disse Berenice?’ em São Paulo, ambas certificadas LEED; Filemón Posse, do departamento de Projeto e Obra do Grupo Renner e José Guilherme Barbosa Ribeiro, diretor-superintendente do SEBRAE Mato Grosso, também subiram ao palco para contar suas experiências com a certificação LEED. Um momento da chave foi a participação do arquiteto Siegbert Zanettini, diretor presidente da Zanettini Arquitetura, que subiu ao palco para representar os membros GBC Brasil. Ele salientou a importância do dever e da conduta dos membros em relação aos objetivos do Green Building Council. Encerrando a abertura, Kimberly Lewis, Senior Vice President USGBC, e Rick Fedrizzi, presidente e CEO do International WELL Building Institute subiram ao palco. Kimberly salientou a alegria de estar no Brasil e agradeceu aos membros e ao GBC Brasil por ajudar a reforçar o movimento mundial Green Bulding. “Esse movimento só é possível graças ao comprometimento de cada membro. Além dos membros, cada um presente no evento também ajuda no movimento e faz parte desses dez anos do GBC Brasil”, diz empolgada. Kimberly explica que Green Building é sobre pessoas, sobre transformações, sobre como os negócios podem contribuir para transformar vidas. “Vocês [os brasileiros] tem compromisso e muita inspiração para fazer da revolução Green Building uma realidade”, finaliza. Rick Fedrizzi termina a abertura falando sobre a certificação WELL e sua importância. “Somos todos parte de um mesmo ecossistema e pensar no mundo como um lugar de partes separadas que não afetam umas as outras é um erro”, explica. Ele salienta que saúde e bem-estar são um pilar fundamental da sustentabilidade. “Passamos 90% do nosso tempo em espaços fechados. Lugares confortáveis mudam a cultura das pessoas e o modo como elas percebem o ambiente, afetando diretamente seu bem-estar e, consequentemente, sua produtividade”, analisa. “Bem-estar é a próxima indústria de um trilhão de dólares”, cita Fedrizzi, encerrando sua participação na abertura convidando a todos a conhecer melhor a certificação WELL e se juntar ao movimento que promove o bem-estar em ambientes de trabalho. “Somos todos WELL. Podemos fazer isso juntos”, finaliza.
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Sessões técnicas educativas – Dia 1 No primeiro dia de sessões técnicas educativas foram doze encontros diferentes ao longo do dia. Dentre os assuntos discutidos estavam construções Net Zero, Projeto Somos Todos Imigrantes, Sistema de Certificação Municipal para Construções Sustentáveis, Iluminação em Shoppings Centers, Bairros Sustentáveis, Inovação na Construção, Eficiência no Uso de Água, Limpeza Verde, projeto LAR – Locação Acessível Residencial e Iluminação Conectada. No Expo Hall Stage, espaço montado dentro da feira, outras sete palestras estavam acontecendo ao longo do dia, que discutiram assuntos como eficiência energética através da automação, ocupação consciente, energia solar nos dias de hoje e Certificação Referencial Casa. Maíra Macedo, gerente de relações institucionais do GBC Brasil, Victoria Burrows, do World Green Building Council (WGBC) e Guido Pe-
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tinelli, da Petinelli Consultoria e Engenharia, ministraram a primeira sessão educativa, sob o tema “Edifícios Net Zero – Programa Global para o Alcance das Metas da COP Paris”. Maíra enfatizou as ações do GBC Brasil nesse sentido, como a recente criação do Comitê Net Zero, que resultou na criação da certificação Zero Energy, cedida a edifícios que geram toda a energia que consomem. Victoria enfatizou a criação do comitê com 10 Green Building Councils para discutir como reduzir as emissões de CO2 amparados pelo Acordo de Paris. “Indo além de onde estamos, acreditamos que poderíamos ter ações que outros setores não poderiam ter”, comenta se referindo à importância dos Green Buildings ao redor do mundo. Por fim, Guido Petinelli deu exemplos práticos de Net Zeros no país, como o edifício SINDUSCON Paraná, a Creche Hassis, discutir geração em Florianópolis. “Nunca foi tão barato gerar a própria energia. Nunca foi tão fácil construir um prédio eficiente”, comenta. “An-
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tes de discutirmos geração de energia, precisamos analisar a economia possível, ambas as práticas irão resultar inevitavelmente em redução no custo da implantação”, finaliza. Em outra sala, Anderson Benite, consultor em inovação e diretor da Benite Engenharia e Consultoria, falou sobre “O Futuro Aplicado – Como superar os limites do possível na construção”. Na palestra ele enfatizou a importância de o mercado deixar de olhar tanto para o passado e para o presente e começar a projetar para o futuro, com mentalidade do futuro, pois é ai que mora a inovação. Apresentou ainda um conjunto de tecnologias/ tendências mundiais, de diversas áreas do conhecimento, e mostrou as possibilidades que elas podem trazer para a concepção dos edifícios. Dentre essas tecnologias estão: Internet das Coisas, Drones, Inteligência Artificial, nanotecnogia, biofilia, realidade virtual e impressoras 3D. Benite finalizou explicando que a tecnologia e seus avanços têm muito a contribuir nesse
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processo de inovação, mas que para isso os projetistas precisam ousar mais, experimentar mais. “A tecnologia é uma habilitadora, pois não é o fim do processo, é apenas o meio”, finaliza. Em outra sessão Sérgio Athié, da Athié|Wohnrath apresentou o tema “WORKPLACE: escritórios de alta performance e a sustentabilidade”, onde mostrou como os escritórios são, de certa forma, extensão da vida, e como isso está diretamente ligado ao bem-estar, a produtividade e a conectividade. Athié citou exemplos de projetos executados por seu escritório que unem sustentabilidade e preocupação com o bem-estar dos ocupantes. No fim da tarde, Hamilton Leite, do SECOVI-SP, palestrou explicando um pouco mais sobre o projeto LAR – Locação Acessível Residencial. Na sessão intitulada “Novo Modelo de Habitação Para Famílias de Baixa Renda”, ele explicou a proposta: parte da área do terreno que uma construtora iria usar para construir um edifício de médio ou alto padrão seria
destinado a construir um empreendimento dentro do Programa LAR, para famílias de baixa renda. Os apartamentos desse edifício seriam locados por um período de dez anos e depois a construtora teria liberdade para reformá-los e vendê-los a preço de mercado. O projeto foi criado a partir de um comitê organizado pelo SECOVI-SP em fevereiro de 2016. O grupo foi formado por especialistas e profissionais de diversos setores das áreas de habitação e construção que se uniram para discutir como o LAR seria constituído. “É um modelo diferente dos habituais, pois o incorporador será o administrador do edifício. É tudo uma questão de ele analisar se é viável economicamente para sua realidade”, explica Hamilton. Dentre as vantagens para os moradores estaria um aluguel com preços sociais viáveis a famílias de baixa-renda e a possibilidade de morar em locais considerados mais nobres. O projeto ficou pronto em agosto de 2016 e ainda aguarda avaliação do poder público para entrar em vigor.
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Sessões técnicas educativas – Dia 2 No segundo dia de evento, foram dezesseis sessões educacionais. Pela manhã um dos destaques foi o “Women in Green Breakfast”, onde mulheres líderes da indústria se uniram para discutir sustentabilidade. Simultaneamente, no Expo Hall Stage dentro da feira, outras nove palestras estavam acontecendo ao longo do dia, tratando de assuntos como: as novas demandas das certificações LEED V4 e Well, reuso de água em edifícios comerciais, inovações no mercado de energia solar e filmes fotovoltaicos orgânicos. Pela manhã, Anja Mikik e Sara Welton, do International Well Building Insttitute, se juntaram a Megan Sparks, do GBCI e Eduardo Straub, da StraubJunqueira para falar sobre “WELL e LEED: alinhamento para sustentabilidade avançada”. Megan enfatizou que “a sustentabilidade tem a ver com qualidade de vida e, no final das contas, um edifício sustentável não beneficia apenas aqueles que vivem no prédio, mas acaba beneficiando a todos”. A certificação WELL trabalha com a ideia de saúde e bem-estar nas edificações, também
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presente no LEED. A diferença é o foco de cada uma dessas certificações. Enquanto o LEED foca nas edificações em si, o WELL coloca as pessoas que ocuparão os espaços em primeiro plano. Apesar de serem certificações diferentes, ambas podem trabalhar juntas promovendo mais amplamente a sustentabilidade e o bem-estar, até porque, conforme lembrou Sara Welton, o bem-estar também está englobado na sustentabilidade. É interessante observar que muitos dos critérios pedidos pelo LEED também são pedidos pelo WELL, e assim vice-versa, o que significa que quanto maior a pontuação de um empreendimento em uma dessas certificações, mais fácil será para o mesmo conseguir a outra certificação. “A certificação WELL busca criar ambientes de trabalho mais saudáveis, o que impacta diretamente as pessoas. O WELL é muito mais do que simplesmente ter um bom desenho de projeto. Envolve políticas criadas para ocupação, manutenção e operação daquele espaço”, salienta Anja Mikik. Megan finaliza dizendo que tanto a certificação LEED quanto a WELL ajudam a maximizar a saúde e o bem-estar dos ocupantes do
edifício. “Já está comprovado que a taxa de aumento d e produtividade em prédios certificados é de 2 a 10%. Há também redução no número de dias que os funcionários passam sem trabalhar. Tanto o LEED quanto o WELL buscam a sustentabilidade. Juntos, o benefício será muito maior, especialmente para as pessoas”. Em outra sessão educacional, Corey Enck e Gautami Palanki, ambos do USBC, falaram sobre “LEED v4: clima, saúde e desempenho”. Corey salienta que “ao longo de 20 anos de existência, a certificação LEED vem se mostrando uma ferramenta cada vez mais eficiente. Tal ferramenta está em constante evolução, ficando mais rigorosa e forçando engenheiros e arquitetos a saírem de suas zonas de conforto. O LEED constantemente eleva o nível do mercado da construção a um novo patamar”. Corey explica que a nova versão do LEED foca nos resultados, visando trazer mudanças mais profundas ao mercado da construção sustentável. O LEED v.4 cobra ainda mais eficiência em energia, em reutilização de materiais, em qualidade ambiental interna, dentre outros.
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Gautami encerra a palestra falando sobre iniciativas do USGBC para ajudar consultores e engenheiros a se adaptarem à certificação LEED, como por exemplo, o simulador no site da organização, que permite ao proprietário saber quantos pontos mais ou menos ele conseguiria obter ao certificar seu empreendimento. Gautami fala ainda da plataforma Arc, instrumento que permite comparar o desempenho entre diferentes edifícios certificados LEED ao redor do mundo. A seguir, Ricardo Russo, mestre em ciências florestais, Calil Neto, da Rewood, o arquiteto Ivo Mareines e Sandro Marostica, do WWF, apresentaram o tema “Caminhos para grandes obras em madeira: sustentabilidade, potencial arquitetônico, tecnologia, oportunidade de negócios”. Na apresentação, ele falou sobre o potencial de obras em madeira do ponto de vista das mudanças climáticas e sustentabilidade. Abordou também as grandes obras e o estado da arquitetura em madeira no mundo, além das oportunidades de negócio e financiamento visando a construção do primeiro prédio comercial em estrutura de madeira laminada colada no Brasil. Em outra sessão, Alexandre Schinazi, Carolina Mendes e Rosane Fukuoka, consultores do Conselho Brasileiro de Construção Sus2 4
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tentável (CBCS) palestraram sobre o tema: “Programa DEO: Desenvolvimento e Uso de Benchmarks de Energia em Edifícios Públicos”. Na apresentação, eles abordaram o conceito de benchmark, os sistemas de avaliação de desempenho operacional de edifícios que existem ao redor do mundo e como se deu o processo de desenvolvimento dos benchmarks de energia no Brasil até agora. Falaram ainda das plataformas online de uso dos benchmarks de energia, como utilizar os benchmarks para gestão de edifícios e propuseram uma discussão acerca dos próximos passos do desenvolvimento de benchmarks de energia no Brasil. Encerrando o segundo dia de sessões educacionais, Roberto Strumpf, da Pangea Capital, e Stephano Lattanzi, da Tecnisa, falaram sobre a “Importância e instrumentos para elaboração dos Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa”. Roberto alerta: “As decisões de hoje definirão nossa capacidade futura de mitigar emissões e nos adaptarmos a um novo clima”. Ele salienta ainda que atualmente cerca de 40 países e 20 cidades estão colocando preço no carbono com o objetivo de estimular a redução das emissões. Apesar da importância de iniciativas em escala nacional, as ações
microambientais também são fundamentais para ajudar na redução das emissões. Justamente por isso, realizar o inventário das emissões de carbono pode ser uma maneira das empresas contribuírem com essa causa. “Realizar o inventário de emissões da empresa ajuda a criar um plano de ação mais completo. Tal plano auxilia a empresa na tomada de decisões, melhora a reputação da organização e ajuda na prestação de contas ao setor público”, destaca Roberto. De acordo com Roberto, as etapas de elaboração de um inventário são: definir os objetivos do negócio, revisar os princípios de contabilização, definir os limites do inventário, coletar os dados das emissões, monitorar as emissões e, por fim, reportá-las. O gestor ambiental Stephano Lattanzi encerra a sessão falando da importância de s empresas incorporarem a sustentabilidade em sua essência, e não apenas como uma questão superficial visando marketing. “As organizações precisam ter muito cuidado para não praticarem o chamado Greenwashing, ou seja, realizarem ações de sustentabilidade que não refletem realmente as intenções e a realidade das mesmas. Isso é danoso e distorce o movimento verde”, alerta.
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Sessões técnicas educativas – Dia 3 O terceiro e último dia de sessões educacionais foi o mais movimentado. Foram vinte encontros, que trataram de assuntos como declarações ambientais, energia solar, saúde e bem-estar em escritórios, edifícios net-zero, desempenho acústico, operação de edifícios sustentáveis, iluminação eficiente, biomimética, inovação na construção sustentável, dentre outros. No Expo Hall Stage dentro da feira, outras oito palestras estavam acontecendo ao longo do dia, colocando em pauta assuntos como usinas solares, bancos de dados online de produtos sustentáveis, eficiência energética em sistemas de ar condicionado central e limpeza verde. Pela manhã, Maíra Macedo, do GBC Brasil, José Eduardo Modica, da Petrobás e Eleonora Zioni, da Asclépio Consultoria falaram sobre “Incentivo à saúde, bem-estar e produtividade através do conforto térmico de escritórios”. Maíra começou a sessão apresentando uma pesquisa realizada pelo GBC Brasil, em parceria com José Eduardo, Eleonora e o IPT/USP, sobre conforto térmico em diferentes edifícios brasileiros. Tal pesquisa mostrou que as maiores reclamações de funcionários estão relacionadas à ambientes muito frios ou muito abafados. “É difícil medir produtividade, mas podemos dizer que o conforto térmico tem relação direta com isso”, salienta José Eduardo. Eleonora encerra mostrando as conclusões do estudo: “os estudos reais realizados ressaltam a necessidade de calibração dos equipamentos e regulagem dos difusores. Também é importante realizar a manutenção e comissionamento ao longo da operação e contar com o apoio de profissionais de facilities, para garantir o conforto térmico do escritório”. Em outra sala, David Witec, do USGBC, apresentou as mais diversas certificações e ferramentas que o GBCI disponibiliza. Dentre essas ferramentas estão o SITES, programa global que incentiva a revitalização de ambientes externos; o Parksmart, certificação ambiental para estacionamentos; o Zero Waste, certificação que considera o ciclo completo dos produtos, tentando reduzir ao máximo os descartes e o ARC, programa online que conecta pessoas e permite analisar e comparar a performance de diferentes edifícios sustentáveis ao redor do mundo.
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À tarde, Davi Akkerman, da Pró Acústica e Marcos Holtz, da Harmonia Acústica falaram sobre “Desempenho acústico e seus critérios para certificação residencial e comercial: uma questão de saúde e bem-estar”. Davi salienta a importância de proteger as fachadas dos edifícios em relação aos ruídos externos e explica que um bom conforto acústico conta pontos para o LEED. Marcos Holtz explica que “qualidade acústica se reverte em melhor produtividade, e maior motivação. Do ponto de vista econômico, é um ótimo negócio já que aumenta a produtividade”. Davi e Marcos encerram salientando a importância da realização de um bom projeto acústico e da conscientização das pessoas em relação à importância do tema. Em outra palestra, Fernando Lopes, do Instituto Totum, Stephanie Betz, da Absolar, Sandro Yamamoto, da Abeéolica e Leonardo Rangel, da Abragel, falaram sobre “Energia renovável no Brasil: Poder de escolha nas mãos do consumidor”. Fernando começa explicando o que são os RECs – Certificados de Energia Renovável e como eles são comercializados. Leonardo Rangel, da Abragel (Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa) falou sobre a geração de energia em pequenas centrais hidrelétricas. Stephanie Betz, da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar) apresentou a associação, com quase 190 membros, e falou do potencial de crescimento desse tipo de energia num país solar como o Brasil. Por fim, Sandro Yamamoto, que é diretor da Associação Brasileira de Energia Eólica, apresentou a instituição: são 104 associados. Ele explicou ainda que, em 2016, o Brasil já ocupava a 9º posição na lista de países com mais parques eólicos instalados. Cerca de 85% da energia eólica gerada no Brasil vem do Nordeste, e isso se deve principalmente ao potencial dos ventos da região. Encerrando as sessões educativas, Guilherme Castagna, da Fluxus Design Ecológica fez uma palestra inspiradora sob o tema “Inovação baseada nos princípios da natureza – aplicação dos princípios Cradle to Cradle na gestão de água em cidades”. Guilherme começa ressaltando que não falta água na maioria das grandes cidades brasileiras, como São Paulo, o que falta é uma mudança na relação, gestão e uso dessa água. “A maneira como lidamos como as cidades acabou as deixando muito frágeis. O grande problema é que todas as cidades são desenhadas dentro de uma mesma lógica de urbanização”, explica, “e quando
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a gente cria cidades nessa mesma lógica, estamos criando desertos”. Guilherme cita e explica os três princípios do Cradle to Cradle: usar energia solar ilimitada, eliminar o conceito de lixo e celebrar a diversidade. Em seguida apresenta exemplos de soluções que poderiam ser aplicadas visando criar um ciclo de uso e reuso da água, como jardins de chuva, preservação e recuperação de nascentes e rios e uso de plantas específicas para tratar água com alto índice de poluentes. Que cara teriam nossas cidades se tratássemos a água como um bem sagrado?”, questiona o palestrante ao encerrar a sessão.
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Danfoss: líder global em tecnologias de eficiência energética apresenta soluções na Expo GBC 2017 Empresa contou com um estande na feira e lançou novo atuador digital
Fotos: Divulgação Danfoss
Por Paulo Dias
Katuaki Hayashida Jr. Engenheiro de Vendas da Danfoss
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A Danfoss, multinacional presente em mais de 100 países e líder no fornecimento de tecnologias que atendem à crescente demanda da cadeia produtiva, eficiência energética, soluções favoráveis ao clima e infraestrutura moderna, marcou presença durante a Expo Greenbuilding Brasil 2017, maior evento de construção sustentável do país, que reuniu aproximadamente 14.000 pessoas. Com um estande no centro da feira, a empresa lançou o atuador digital NovoCon® S, projetado especificamente para uso em combinação com a válvula de controle independente de pressão AB-QM em tamanhos de DN 10-32. A combinação do NovoCon® S com a AB-QM controla o fornecimento de água para fancoils, painéis radiantes, aquecedores e outras unidades terminais. Devido à sua precisão, funcionalidade remota e características de indicação de fluxo, o novo atuador acelera o processo de comissionamento, permite uma fácil manutenção, melhora o conforto térmico e reduz os custos de energia, além de permitir o ajuste de vazão e monitoramento da energia remotamente sem a necessidade de um medidor de energia adicional.
sucção de água, que hoje é onde se tem a maior parte das cargas mal dimensionadas. Com as válvulas que a Danfoss tem, independentemente de pressão, você consegue ter esse equilíbrio e distribuir a água gelada de maneira uniforme a todo o empreendimento e assim você tem um grande ganho de economia de energia e acaba aumentando a eficiência”, comenta o engenheiro de vendas da Danfoss, Katuaki Hayashida Jr. Os visitantes do estande também puderam conhecer a linha de compressores com IDV (Intermediate Discharge Valve), o conversor de frequência VLT® HVAC Drive, as válvulas de controle e balanceamento dinâmico AB-QM, a linha de válvulas de expansão eletrônicas e os trocadores de calor microcanal MCHE. São muitas as soluções da Danfoss para auxiliar no desempenho energético e no conforto termo-ambiental dos espaços, destacando-se:
“Oferecemos soluções desde a parte de compressores de velocidade variável, passando pela parte de variadores de frequência e de
Compressores scroll com IDV - Os compressores scroll Danfoss DSH, com capacidades de 7,5 a 40 toneladas e até 120 toneladas
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quando configurados em trio, e DCJ, de 7,5 a 15 TR, contam com válvulas de descarga intermediárias (IDV) da Danfoss. Especialmente desenvolvidas para aperfeiçoar o desempenho energético do compressor, as IDVs reduzem mecanicamente a compressão excessiva do refrigerante em condições de carga parcial, mantendo a mesma carga térmica. Essa solução adapta o esforço do motor às condições de pressão do sistema, abrindo-se quando a pressão de condensação e a razão de pressão (carga parcial) caem abaixo do ponto de otimização do scroll. Isto reduz o esforço do motor e o seu consumo elétrico e melhora a eficiência energética sazonal do sistema. A tecnologia IDV eleva a eficiência do sistema em 15% em média em chillers com condensação a água e em 6% em rooftops e em chillers com condensação a ar.
Conversor de frequência VLT® HVAC Drive - O VLT® HVAC Drive é indicado para aplicações com ventiladores, bombas e compressores em sistemas de ar condicionado e refrigeração. Como diferencial, o VLT® HVAC Drive possui resfriamento via Back Channel e opera em temperaturas ambientes de até 50°C sem derating.
Válvula de Controle e Balanceamento Independente de Pressão AB-QM - A válvula AB-QM é uma válvula de balanceamento e controle independente de pressão, que limita o fluxo máximo e, ao mesmo tempo, funciona como uma válvula de controle operada por diversos tipos de atuadores da Danfoss. A válvula AB-QM pode ser configurada para um valor de projeto preciso e, desse modo fornecer controle total sobre as condições reais no sistema, além de aperfeiçoar a instalação e reduzir o seu custo, gerando economia de energia e resultando em uma climatização perfeita.
Válvula de Expansão Eletrônica - As válvulas de expansão eletrônicas são utilizadas com controles eletrônicos Danfoss, permitindo um controle preciso das temperaturas, pressões e superaquecimento do sistema. A linha é inicialmente dedicada para aplicações em chillers, splits e VRFs, mas pode ser utilizada para todos os sistemas de ar condicionado e refrigeração comercial, com qualquer tipo de refrigerante fluorado, onde irá proporcionar uma redução no consumo de energia do equipamento. Seu extenso range de capacidades - que vai de 0,7 TR até 400 TR - atende as exigências dos grandes fabricantes em todo o seu portfólio de produtos.
em alumínio, o que resulta em uma maior resistência à corrosão galvânica, prolongando a vida útil do condensador. Com seu volume interno até 70% menor que um tubo-aleta, o MCHE utiliza, em média, 30% a menos de carga de refrigerante em todo o equipamento. Além disso, os microcanais apresentam menor perda de carga do ar, necessitando uma menor potência de ventilação. São também cerca de 60% mais leves, se comparados com os condensadores tubo-aleta. “A busca pela eficiência seja do ponto de vista operacional, econômico ou ambiental se torna uma questão de sobrevivência, frente a um mundo cada vez mais competitivo. Considerando que entre 40% a 60% do consumo de energia em uma edificação está relacionado ao sistema de climatização, os sistemas de HVAC possuem importante papel para sua redução, melhora da qualidade ambiental interna e diminuição das emissões de CO2”, explica João Paulo Piovesan, gerente de vendas da Danfoss. A respeito da experiência da Danfoss na Expo GBC 2017, Katuaki comenta “atendeu nossas expectativas, especialmente porque o movimento notado é de pessoas que poderão vir a se interessar pelas soluções da empresa”.
Trocador de calor microcanal MCHE - A solução da Danfoss combina economia de matéria-prima e eficiência energética com menor consumo de refrigerante. Ideal para uso em diferentes aplicações, tais como chillers, unidades condensadoras, displays internos, ar condicionado residencial, balcões refrigerados, split/rooftops, o MCHE é construído 100% revistagbcbrasil.com.br
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SPOT: banco de dados online e gratuito sobre produtos sustentáveis
Fotos: Divulgação UL do Brasil
Desenvolvida pela UL do Brasil, ferramenta de informação sobre sustentabilidade de produtos foi pensada para designers, arquitetos e construtores.
Cintia Oller Cespedes Project Manager UL Environment
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UL é uma multinacional do setor de segurança que está no mercado há mais de 120 anos. Seus quase 12.000 funcionários são guiados pela missão de promover o trabalho e ambientes de vida seguros para todas as pessoas. Para tal, a organização utiliza pesquisas e padrões para avançar de maneira contínua e atender a necessidades de segurança em constante evolução. Presente há 16 anos no mercado brasileiro, a UL segue prestando serviços de segurança que envolvem certificação, ensaio, avaliação, treinamento e validação, atendendo a uma grande variedade de indústrias e produtos, como válvulas industriais, tubulações, tanques e equipamentos eletroeletrônicos, brinquedos, fios e cabos, bens de informática, entre outros. A sede do escritório brasileiro da UL, localizada em São Paulo, segue rigorosas especificações de sustentabilidade, o que resultou na certificação LEED em seu mais
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elevado nível, o Platinum. Isso já deixa claro o quanto a empresa valoriza o tema “sustentabilidade”. E é pensando nisso que a empresa vem fazendo sua parte visando contribuir para o desenvolvimento do setor de construção sustentável, utilizando tecnologia de ponta para tornar os processos mais eficientes. Nesse senti-
do, desenvolveu a SPOT, ferramenta com mais de 45.000 produtos cadastrados, totalmente disponível em plataforma digital (para Apple Store ou Google Play). Trata-se de um banco de dados alimentado com informações sobre produtos sustentáveis e que dá visibilidade sem precedentes a informações, permitindo maior precisão dos relatórios
de construção sustentáveis e certificação de normas de construção. Cintia Cespedes, gerente de projetos da UL do Brasil, esteve na Expo Green Building Brasil 2017, onde explicou ao público como funciona a ferramenta SPOT e quais seus benefícios. Na palestra, os ouvintes puderam entender que ferramenta SPOT auxilia de maneira decisiva para ajudar as equipes de projeto a minimizar custos, reduzir tempo de design e ainda oferecer informações consistentes e corretas sobre os materiais utilizados, de forma que seja possível ter acesso a dados completos sobre sustentabilidade e desempenho para avaliação e seleção de produtos adequados. A ferramenta da UL atende as duas pontas do processo: os fabricantes, que querem visibilidade para seus produtos depois dos esforços envolvidos para torná-los sustentáveis, e os contratantes, que precisam ter acesso à informação de forma rápida, fácil e gratuita sobre sustentabilidade e desempenho.
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RecomService participa da Expo Greenbuilding e lança produtos que chegam a economizar até 40% de energia Por Paulo Dias
tica a substituição do antigo termostato de controle de temperatura utilizado em torres de arrefecimento há mais de 50 anos, com set-point fixo, por um sistema inteligente de set-point flutuante continuo e automático em relação as condições atmosféricas externas. Ele tem a capacidade de otimizar a operação de um sistema de ar condicionado central de chillers com condensador a água reduzindo o consumo de energia dos chillers em até 40%. Já o sistema WE (Web Efficiency) permite fazer a gestão de eficiência energética corporativa de sistemas de ar condicionado central através de índices de performance através da WEB com banco de dados em nuvem já incorporando ao Big Data. “Este sistema demandou grandes investimentos da empresa durante 5 anos. Ele permite a analise através do site desde um único prédio até múltiplos empreendimentos fazendo comparativo entre eles para otimizar continuamente o sistema de ar condicionado central em termos de conforto e eficiência energética. Em ambos os lançamentos é possível fazer a integração em sistemas de automação predial ou industrial com protocolos Bacnet, LON ou Modbus e via internet.
Fotos: Divulgação ReconService
Reconhecida por sua excelência em automação, eficiência energética e manutenção de sistemas de ar condicionado, a Recomservice lançou dois novos produtos na Expo Greenbuilding 2017 desse ano: o CTO (Cooling Tower Optimizer) e o sistema WE (Web Efficiency). A Feira aconteceu em São Paulo entre os dias 8 e 10 de agosto e nela estavam presentes profissionais da empresa aptos a esclarecer qualquer tipo de dúvida a respeito dos lançamentos e também dos serviços oferecidos pela organização. “Percebemos que éramos a única empresa especializada com alto grau de verticalização em manutenção de grandes chillers, com foco em eficiência energética em sistemas de HVACR, que estava presente na feira do Greenbuilding. Além disso, tínhamos dois lançamentos expressivos de produtos de alta tecnologia (CTO e WE) voltados à eficiência energética. Foi nossa primeira participação na Expo Greenbuilding e podemos afirmar que ela foi positiva para nós, porém o público desta feira não foi o que esperávamos uma vez que os visitantes tinham pouca experiência na área de HVACR”, relata Fábio Moacir Korndoerfer, engenheiro sócio proprietário da Recomservice. O CTO (Cooling Tower Optimizer) que tem como principal caracterís-
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O FUTURO RESIDENCIAL MAIS EFICIENTE DO PAÍS COM PRÉ-CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL. CONSTRUTORA E INCORPORADORA LAGUNA EM PARCERIA COM VRF ENGENHARIA
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GREENPEOPLE Agatha Carvalho (Coord. Técnica GBC Brasil), Ângela Macke (Proprietária da Macke Construções Inteligentes) e Edgar Bezerra (Gerente Global de Tecnologia na Invista)
Arnaldo Basile (Presidente da ABRAVA), Felipe Faria (CEO GBC Brasil) e Leonardo Cozac (Diretor da Conforlab)
Luiza Junqueira (StraubJunqueira), Luciana Cury, Henrique Cury (EcoQuest) e Eduardo Straub (StraubJunqueira), recebendo a Certificação GBC Casa
Maíra Macedo (Gerente Rel. Institucionais e Governamentais GBC Brasil) e Victoria Burrows (Gerente de Projeto do World GBC)
Rick Fedrizzi (CEO WELL Building Institute), Eduardo Eleutério (Presidente do Conselho do GBC Brasil) e José Moulin Neto (Fundação João Goulart)
GilbertoTonim (Gerente de Energia e Utilidades da Nestlé), Thassanee Wanick (Fundadora do GBC Brasil) e José Enrique Mayer (Gerente de Engenharia da Nestlé)
Antônio Carlos Oliveira (Banco Central), Patrícia Vasconcellos (Diretora da Creato), Jorge Luiz Ferreira (Banco Central) e Ricardo Paiva Martins (Banco Central)
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Green People Entrega da Placa ao 1º empreendimento GBC Zero Energy do Brasil: José Valdir Junior (Engenheiro do Centro de Sustentabilidade Sebrae MT), Maíra Macedo (Gerente Rel. Institucionais e Governamentais GBC Brasil), Victoria Burrows (World GBC), José Guilherme Barbosa Ribeiro (Diretor superintendente do Sebrae MT), Suenia de Sousa (Gerente Centro Sebrae de Sustentabilidade) e Raquel Apolonio (Arquiteta do Centro Sebrae de Sustentabilidade Sebrae MT)
Lindsay Roberts (INFORMA), Lourdes Printes (LCP Engenharia) e Marina Risse (Arquiteta na Ecobuilding)
Diana Motta (Diretora de Planejamento e Gestão Urbana - Ministério das Cidades), Thassanne Wanick (Fundadora do GBC Brasil), Patrícia Correa (Gerente de Marketing Global, Ingersoll Rand), Kimberly Lewis (Vice-presidente Senior do USGBC)
Edgar Bezerra (Invista), Ângela Macke (Proprietária da Macke Construções Inteligentes) e Felipe Faria (CEO GBC Brasil)
Café da Manhã Women in Green Power, realizado no evento Greenbuilding Brasil 2017
Arquitetos Sigbert Zanettini e Edo Rocha revistagbcbrasil.com.br
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24ª edição do Destaques do Ano Smacna Brasil premia obras preocupadas com conforto ambiental Por Paulo Dias
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Prêmio SMACNA
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o dia 10 de agosto, paralelo à Expo Green Building 2017, aconteceu outro evento de importância não só para o setor da construção sustentável, mas como para o setor de construção em si: a 24ª edição do prêmio Destaques do Ano Smacna Brasil. O evento aconteceu no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo, e teve por objetivo promover o reconhecimento em âmbito nacional dos melhores trabalhos de engenharia termo ambiental do ano anterior. A premiação é concedida anualmente pela Smacna Brasil (Sheet Metal Air Conditioning Contractors’ National Association), entidade técnico-científica, desdobramento da Smacna Inc.-Virginia/USA, em Convênio com a ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento). Nessa edição foram oito obras premiadas, totalizando 163 projetos já contemplados ao longo das 24 edições do evento. Na abertura da premiação subiram ao palco Paulo César Santini, presidente da Smacna Brasil, Arnaldo Basile, presidente da Abrava, João Carlos Correa da Silva, diretor da Smacna Brasil e Adalberto Fernando Zanizzelo, vice-presidente do Sindratar/SP. Um dos pontos altos da cerimônia de premiação foi quando o engenheiro Aldo Bianco foi o homenageado com o Troféu Fair Play-2017. Bianco recebeu o troféu pelo destaque de sua vivência e contribuição para o desenvolvimento de ações em favor do setor HVAC-R (aquecimento, ventilação e ar condicionado). O troféu foi recebido pela família do engenheiro, já eu o mesmo não pôde estar presente. O evento contou também com a participação do palestrante Alexandre Pellaes, que empolgou a plateia discursando sobre “O Novo Significado do Trabalho”. Na palestra, Pellaes explanou a relação das pessoas com o trabalho, os diferentes modelos de gestão e como eles afetam o todo, mudando a percepção das pessoas inclusive em relação ao sentido de trabalho. Dentre os projetos premiados este ano estão obras certificadas LEED. “Com o melhor entendimento do usuário da importância da contratação de uma boa instalação e a visão de melhor custo dentro do ciclo de vida do empreendimento, as certificações têm ganhado seu devido entendimento e passam a ser solicitadas. Dentre os vários órgãos e tipos de certificação o LEED é o que mais tem estado presente no nosso mercado. Este aumento de obras que visam certificação LEED veio para ficar, pois é uma forma clara de atingir e mensurar itens im-
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Fotos Evento Smacna
portantes do nosso setor tais como: eficiência energética, qualidade do ar, entre outros”, explica João Carlos Correa da Silva, diretor da Smacna. Um dos premiados foi a fábrica da Jaguar Land Rover, em Itatiaia (RJ), certificado LEED Gold e que recebeu o prêmio Smacna na categoria Obra Nova/Industrial. “A obra da Jaguar é prova de que a indústria também está atenta e deseja incorporar estes benefícios, e o LEED é uma forma eficaz de obtê-los. Nós especialistas do setor de HVAC precisamos estar mais presentes junto a outras entidades e levar ao conhecimento dos usuários o nosso impacto no consumo energético e na saúde”, comenta João Carlos.
Sobre o Prêmio Os projetos candidatos concorrentes, são avaliados por uma comissão Julgadora monitorada pelo Comitê Científico da Smacna Brasil/ Abrava e devem atender as normas técnicas e se enquadrar aos pré-requisitos que constam detalhadamente nas Instruções Gerais e Regulamento do Concurso, divulgados para todos os segmentos do mercado de HVAC-R. O evento premia o empreendedor da obra, o instalador do projeto, o fabricante e parceiros integrantes da ficha técnica do empreendimento. São considerados aspectos essenciais para a conquista da premiação: a preservação do meio ambiente contribuindo para o desenvolvimento com equilíbrio, a comprovação da reciclagem de conhecimentos e de adaptação às evoluções, concepção tecnológica de ponta, excelência de qualidade da instalação, versatilidade operacional, inovação e incorporação de dispositivos que traduzam economia e uso racional de energia. “Esta 24ª edição teve várias particularidades. Foi nosso primeiro evento sem a condução do dr. Osmar, nosso vice presidente executivo que se aposentou. Como todos sabem a obra premiada precisa ter sido concluída em 2016, e 2016 foi um ano em que o mercado estava em recessão. Ainda assim tivemos 12 obras muito boas inscritas e 8 obras premiadas. Isso mostra que o setor continua pulsante mesmo em tempos difíceis. O porte das obras premiadas e os detalhes técnicos ressaltados nas apresentações mostraram a plateia que nosso mercado nacional vem apresentando soluções técnicas de ponta”, salienta João Carlos Correa da Silva.
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Obras Premiadas na 24ª Edição:
Categoria: Obra Nova / Conforto Industrial Obra: Prédio Sede do Laboratório Sabin – Medicina Diagnóstica – Brasília-DF Empreendedor: Laboratório Sabin de Análises Clínicas Instalador: Almeida França Engenharia Ltda. – Brasília-DF Fabricante: Trane
Categoria: Obra Nova/ Conforto Obra: Porto Atlântico – Rio de Janeiro-RJ Empreendedor: Odebrecht Realizações / Porto Atlântico Instalador: Star Center Soluções em Climatização Ltda. – São Paulo-SP Fabricante: Midea Carrier / Samsung
Categoria: Obra Nova / Conforto Obra: BACEN – Banco Central de Salvador – Salvador-BA Empreendedor: Banco Central do Brasil Instalador: Artemp Engenharia Ltda. – Salvador- BA Fabricante: LG Electronics
Categoria: Obra Nova / Conforto Obra: Novo Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte – Confins-MG Empreendedor: BH AIRPORT - Aeroporto Internacional de Belo Horizonte Instalador: Prodac Ar Condicionado Ltda. – São Paulo-SP Fabricante: Midea Carrier
Categoria: Obra Nova / Conforto Obra: Paulista North Way Shopping – Paulista-PE Empreendedor: ACLF Empreendimentos Ltda. Instalador: Arclima Engenharia Ltda. – Recife-PE Fabricante: Midea Carrier
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Categoria: Obra Nova / Industrial Obra: Jaguar Land Rover – Itatiaia-RJ Empreendedor: Jaguar Land Rover Brasil Ind. e Com. de Veículos Ltda. Instalador: ERGO Engenharia – São Paulo-SP Fabricante: Trane
Categoria: Obra Nova / Industrial Obra: Aker Solutions-Subsea High Tech Centre – São José dos Pinhais-PR Empreendedor: Aker Solutions do Brasil Ltda. Instalador: Constarco Engenharia e Comércio Ltda. – São Paulo-SP Fabricante: Midea Carrier
Categoria: Obra Retrofit / Conforto Obra: Hotel Pullman São Paulo Guarulhos Airport – Guarulhos-SP Empreendedor: Hotelaria Accor Brasil S/A. Instalador: Riberar Comércio e Instalação de Ar Condicionado Ltda. – Ribeirão Preto-SP Fabricante: Hitachi / JCI
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Prêmio SMACNA
Nova sede do Grupo Sabin, em Brasília, é exemplo de engenharia termoambiental
Instalações dos sistemas de ar condicionado e ventilação mecânica ficaram à cargo da Almeida França Engenharia.
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Grupo Sabin, um dos maiores do setor de saúde no Brasil, vem experimentando constante crescimento de suas atividades no país. Para melhor comportar essa expansão, o Grupo inaugurou, no final de 2016, sua nova sede. O empreendimento tem cerca de 14.000 m² de área construída, sendo um subsolo de garagem, utilidades e almoxarifado, pavimento térreo com laboratórios e o NTO (Núcleo Técnico Operacional), mais três pavimentos com áreas administrativas e cobertura. O prédio foi construído seguindo elevados padrões de sustentabilidade e está em busca da certificação LEED em seu nível Gold. Por sua preocupação com engenharia termo-ambiental, o projeto recebeu, em 2017, o prêmio Destaques do Ano Smacna Brasil
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na categoria Obra Nova / Conforto-Industrial. A construtora responsável pelo empreendimento foi a Conbral S/A, que tem mais de 40 anos de experiência no mercado da construção civil. O projeto dos sistemas de ar condicionado e ventilação mecânica ficou a cargo da empresa Engenharia de Sistemas Térmicos, sob a responsabilidade do engenheiro Gustavo Raulino. A ideia era criar um projeto que aliasse eficiência energética e segurança operacional de ambientes laboratoriais. Já as instalações dos sistemas de ar condicionado e ventilação mecânica ficaram sob a responsabilidade da Almeida França Engenharia, empresa com sede em Brasília e 25 anos de mercado. No empreendimento, a empresa forneceu e instalou duas unidades resfriadoras de água com condensação a ar,
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Prêmio SMACNA
por mês. Para atendimento ao NTO foram instaladas quatro unidades de tratamento de ar tipo “WAVE DOBLE” Trane, com filtragem tipo G4+F5, responsáveis pelo insuflamento do ar refrigerado e filtrado do ambiente de produção através de dutos tipo girotubo e caixas difusoras. Nos ambientes administrativos e de escritório foram fornecidos e instalados climatizadores de ar tipo “fancolete” e “fancoil”, dutados e com difusores de ar. Todos os “fancoletes” e “fancoils” são dotados de válvulas motorizadas de duas vias e ventiladores centrífugos, o que assegura uma operação silenciosa e eficiente. A solução também contempla caixas VAV (volume de ar variável) com atenuadores de ruído para controle de vazão e temperatura do ar dos ambientes climatizados. A filtragem de ar desses ambientes é atendida por filtros G4+F5. A capacidade total instalada de climatizadores de ar tipo “fancoil” é de 240 TR e dos climatizadores de ar tipo “fancolete” é de 110 TR. As salas de datacenter e salas de no-break são atendidas por sistemas “multisplits” modulares Trane DXPA-TRAE, totalizando 90 TR , sendo um sistema titular e outro reserva, operando 24 horas, sete dias na semana. A edificação também conta com sistema de fluxo de refrigerante variável TRANE TVR II, utilizado na climatização de salas de TI e sala de estoque no subsolo, totalizando 80 TR (100 HP) de capacidade instalada. Todo o sistema de ar condicionado e ventilação mecânica do edifício é monitorado e controlado por sistema de automação predial Trane (gerenciador Tracer SC) e integrado a sistema supervisório superior.
Projeto: Prédio Sede do Laboratório Sabin – Medicina Diagnóstica Localização: Brasília-DF Cliente/proprietário: Laboratório Sabin de Análises Clinicas Área construída: 14.000 m² Construção: Conbral S/A Gerenciamento: Norte Engenharia Instalador: Almeida França Engenharia Ltda. Projeto Ar Condicionado e Ventilação: Engenharia de Sistemas Térmicos Fornecedores: Chillers, Condicionadores e Automação: Trane Isolamentos: Armacell Bombas: Grundfos Válvulas de Balanceamento: IMI Hydronic Ventiladores e Exaustores: Soler & Palau (Otam) Difusores , Grelhas e Atenuadores de Ruído: Trox do Brasil
Fotos: Divulgação Almeida França
sendo uma Unidade Trane Stealth – RTAE 165, de altíssima eficiência energética tanto em cargas totais, quanto em cargas parciais, e uma unidade Trane – RTAC 170, também de alta eficiência, totalizando 335TR de capacidade de refrigeração. O engenheiro mecânico Micael Martins, responsável pela equipe, comenta sobre o que foi realizado no local: “foi uma obra interessante, onde o sistema de ar condicionado foi dividido entre áreas de conforto e área de laboratórios, ou seja, dividida entre área de escritórios e área industrial. A obra contou com equipamentos de alta eficiência, com chillers contendo variadores frequência tanto nos ventiladores quanto no próprio compressor. O sistema de automação que possibilita controlar o sistema inteiro através do supervisório o que possibilita uma operação mais consciente, confiável e eficiente. De maneira geral, a maior parte do prédio é climatizado por sistema de água gelada, mas também utiliza sistema de VRF de alto- rendimento para atender áreas específicas”, explica. As bombas de água gelada da rede primária e secundária são do tipo “in line”, fabricação Grundfos, completando as soluções de alta eficiência da central de água gelada do edifício. Cada conjunto de bombas (de um total de cinco conjuntos) possui inversor de frequência que através de medições de pressão nas tubulações varia a frequência de rotação da bomba. As bombas foram fornecidas com direcionadores de fluxo e reguladores de vazão de água gelada, fabricação Armstrong. O NTO (Núcleo Técnico Operacional) da nova sede do laboratório tem capacidade produtiva instalada para cinco milhões de exames
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Fotos: Divulgação ERGO
Fábrica Jaguar Land Rover: eficiência e tecnologia lado a lado Unidade fabril localizada no RJ recebeu a certificação LEED e o prêmio Destaques do Ano Smacna pelas diversas soluções eficientes adotadas. “É um sistema interessante e diferencial, pois é possível criar qualquer condição climática desejada dentro da faixa estipulada no interior da sala. A aspiração do motor capta o ar na condição desejada para realização dos testes de desempenho” Renata Salvador Turnaturi Gerente Administrativa e Técnica da ERGO
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ocalizada em Itatiaia, Rio de Janeiro, a fábrica brasileira da montadora de automóveis britânica Jaguar Land Rover é um exemplo do uso do que há de mais moderno em soluções termo-ambientais, tanto que foi contemplada com o prêmio Destaques do Ano Smacna Brasil em 2017. O empreendimento conta com cinco prédios e recebeu certificação LEED Building Design + Construction, pelas diversas medidas que visaram deixar o projeto o mais sustentável possível,
atingindo 60 pontos e garantindo o nível Gold da certificação, atribuída no mês de abril de 2017. A obra foi executada pela Racional Engenharia com consultoria para o LEED realizada pelo CTE (Centro de Tecnologia de Edificações). A Racional Engenharia assumiu o papel de Design & Builder, ficando responsável pelo desenvolvimento dos projetos, concomitantemente com a construção da obra, o que possibilitou a entrega da fábrica no prazo de 14 meses, para início da produção dos carros. Tal prazo foi considerado desafiador, dada a complexidade do projeto.
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Diferenciais termo-ambientais A ERGO Engenharia ficou responsável por toda a parte de sistemas de ar condicionado e conforto térmico. A instalação na planta da Manufatura da Jaguar Land Rover é composta por um Sistema de Expansão Direta (160 TR) e Sistema de Expansão Indireta (1.842 TR). A empresa implantou duas Centrais de Água Gelada composta de 02 Chillers, 01 Tanque de Estratificação e 02 Torres de Arrefecimento. Para isto, adotou-se a utilização de água proveniente da condensação dos Fan Coils, o que reduziu, sensivelmente, o uso dos ventiladores das torres e garantiu água de condensação nas condições mais favoráveis ao melhor desempenho dos Chillers. Todos os sistemas de grande movimentação de ar externo contam, ainda, com recuperadores de calor, reduzindo também a carga térmica. Além dos equipamentos citados anteriormente, existem também duas unidades resfriadoras de líquido com capacidade total de 834 TR, com suas respectivas Torres, Bombas de Condensação, Bombas Primárias e Bombas Secundárias, que atendem ao “Setor de Qualidade de Veí-
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culos - PCCB”. O Sistema executado para beneficiar este Setor é capaz de proporcionar as mais variadas condições de temperatura e umidade, selecionadas a partir do mercado consumidor do produto, obtendo curvas detalhadas de desempenho dos automóveis. Nesse laboratório de testes há duas áreas, chamadas de Soak Area e Test Cell. A Soak Area é uma espécie de sala de estabilidade, onde o carro entra desligado e fica ali um tempo estabilizando. Depois o carro vai para a cabine chamada Test Cell. Renata Salvador, gerente administrativa e técnica da ERGO, explica como esse ambiente funciona: “Nessa cabine o carro é colocado sob um dinamômetro [um aparelho que mede a intensidade da força do motor]. Enquanto isso, o veículo é testado em todo o seu desempenho e pode ultrapassar os 300 km/h. Há uma variação de temperatura, onde o sistema pode ir de 20° C a 30° C, dependendo do teste que a Jaguar Land Rover irá realizar, e a umidade relativa varia de 5 gramas a 12,2 gramas, o que dá algo entre 25% a 70% de umidade. Nessa sala é realizado o teste do carro novo, simulando as condições que o mesmo terá em ambientes diversos, como numa estrada, por exemplo. É um local onde há uma movimentação de ar muito grande (mais de 20 tro-
cas/hora de ar)”, explica. Nessas condições, o trabalho da ERGO consiste em fazer a coleta dos dados de escape, refrigeração do dinamômetro e promover, dentro da sala, as condições climáticas nas quais se quer testar o carro. “É um sistema interessante e diferencial, pois é possível criar qualquer condição climática desejada dentro da faixa estipulada no interior da sala. A aspiração do motor capta o ar na condição desejada para realização dos testes de desempenho”, comenta Renata. O trabalho desenvolvido pela ERGO não para por aí. Na central de água gelada do local, há dois chillers. Um deles tem o COP [Coeficiente de Desempenho] de 100%. O outro chiller é idêntico ao primeiro, mas possui variador de frequência, ou seja, ele é tão eficiente a 100% quanto é eficiente a 25%, por exemplo. Renata explica que “a instalação foi pensada da seguinte maneira: inicialmente, o perfil térmico do projeto indicava que se consumiria, praticamente, essas duas unidades a plena carga. Durante o desenvolvimento do projeto, resolveu-se colocar o tanque de estratificação para funcionar no horário de ponto (das 17h às 20h). Esse ponto tem capacidade para um chiller total, que seria o máximo, e se houvesse a necessidade entraria esse segundo chiller que trabalha com inversor
de frequência. Então você complementaria a carga sempre com o melhor COP, o que significa dizer que o segundo chiller, se utilizado, seria sempre com o máximo da sua eficiência”. No almoxarifado da fábrica foi desenvolvido um sistema composto por ventiladores no telhado e venezianas motorizadas na fachada do prédio, onde é possível ter setorização dos ventiladores. São mais de setenta ventiladores e todos funcionam com inversor de frequência, ou seja, é possível acelerá-los ou desacelerá-los, colocando mais ou menos ar externo, de acordo com as temperaturas externas e internas. Isso também gera economia e eficiência energética. Por todo o trabalho realizado pela ERGO, a fábrica da Jaguar Land Rover foi contemplada com o prêmio Destaques do Ano Smacna Brasil, que celebra grandes projetos de engenharia termo-ambiental, na categoria Nova Obra/Industrial. “Foi uma satisfação muito grande, pois é o reconhecimento de um trabalho onde houve empenho para entregar um resultado bom, eficiente, de qualidade e que deixasse o Cliente satisfeito”, salienta Renata Salvador.
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Bem-estar e produtividade em alta
Foto: Eric Bailey
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CONFORTO AMBIENTAL
Ambientes mais confortáveis impactam no bem-estar e na produtividade e a preocupação com essas questões vai muito além de se pensar apenas em térmica e acústica.
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cada vez maior a consciência de mercado de que ambientes que promovem o bem-estar estão também melhorando a saúde e a produtividade daqueles que o utilizam. Locais com adequados índices de iluminação, acústica e climatização trazem pouco acréscimo ao custo final da obra, mas enormes benefícios a curto, médio e longo prazo. Dados de uma pesquisa da Sociedade Americana de Designers de Interiores (American Society of Interior Designers) mostram que ter um ambiente de trabalho satisfatório é a terceira maior preocupação dos funcionários (21%), logo depois de benefícios (22%) e bons salário (62%). O Dr. Fúlvio Vittorino, engenheiro e pesquisador do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) explica que “as normas de conforto térmico e acústico, por exemplo, já existem há algumas décadas. O que se percebeu mais recentemente é que dar valor a esse assunto impacta diretamente no bem-estar e consequentemente na produtividade dos usuários dos ambientes. Dessa forma, a busca pelo conforto está cada vez mais em pauta e os edifícios certificados têm importância nesse processo”.
Quando falamos em conforto ambiental estamos tocando basicamente em cinco pontos diferentes: conforto térmico, visual, acústico, qualidade do ar e questões relacionadas ao conforto tátil e antropodinâmico. É uma tarefa complexa abarcar esses aspectos justamente pela complexidade do ser humano. Somos todos diferentes e sentimos o mundo de maneiras diferentes. Sendo assim, antes de mais nada é importante ressaltar o que dr. Fúlvio explica: “Temos diferenças metabólicas, de idade, de gênero e tudo isso deve ser levado em consideração quando estabelecemos parâmetros para determinar o que seria considerado confortável. É por isso que, em todos os aspectos de conforto, busca-se aquilo que satisfará a grande maioria de pessoas, pois sabemos que nunca será possível atingir um consenso”. Ao longo das próximas páginas, explica-se um pouco a respeito de cada um desses aspectos e quais normas regentes ajudam a dar base ao que pode ser considerado conforto. Buscamos trazer também mais informações sobre uma série de soluções e serviços oferecidos por empresas que entendem que a questão do conforto e do bem-estar são par-
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tes integrantes do que se entende por sustentabilidade.
Conforto Térmico: a satisfação que se sente na pele
quando temos equipamentos de ar condicionado que não possuem uma alta precisão e uma rápida resposta às mudanças de temperatura ajustadas pelos usuários. Ter um ambiente confortável torna o escritório ou edifício um lugar acolhedor para se trabalhar, o que reflete em produtividade e menos cansaço”, salienta.
Qualidade do ar: quem respira bem produz melhor Qualidade do ar e conforto térmico são assuntos relacionados, mas não iguais. Podemos encontrar ambientes com índices adequados de conforto térmico, por exemplo, mas presença de odores, insuficientes níveis de circulação do ar e quantidade excessiva de CO2, por exemplo. Fúlvio Vittorino esclarece que, de modo geral, “para que o ar do ambiente seja considerado de boa qualidade, espera-se que ele não seja nem muito seco e nem muito úmido. Esse ar também não deve carregar muita poeira e nem outros materiais particulados que possam causar algum tipo de irritação e nem carregar algum tipo de contaminação química, seja por excesso de CO2 ou por outros tipos de contaminantes que possam causar desconforto”.
Fotos: Breather
A questão do conforto térmico é uma das que primeiro impactam os ocupantes do ambiente. Pessoas são diferentes e complexas, justamente por isso, é uma tarefa complicada determinar o que seria um ambiente termicamente confortável. Arquitetos e engenheiros costumam adotar princípios da norma ISO 7730 (cuja última revisão é de 2005). Tal norma aponta que ambientes termicamente confortáveis são aqueles onde pelo menos 90% dos ocupantes se sentem bem durante 100% de um período de oito horas. A norma ISO 7730 é considerada a mais completa por focar especificamente no conforto. Ela dá um método de cálculo integrado levando em consideração parâmetros como temperatura, umidade e velocidade do ar. Ela usa esses dados para calcular zonas de conforto em função das atividades que se está realizando no ambiente. “Além dessa visão global, ela ainda trata de questões como temperatura limite de toque, limites para correntes de ar frio, limite de assimetria de tempera-
tura radiante (ou seja, o quanto uma parte do ambiente está irradiando calor para a outra parte), limite do que chamamos de heterogeneidade de temperatura tornozelo-cabeça (ou seja, se partes diferentes do corpo não estão recebendo temperaturas diferentes do ambiente, o que também poderia gerar desconforto)”, pontua Dr. Fúlvio. Embora não tão específica quanto a ISO 7730, o Brasil possui sua própria norma que define o conforto térmico, focando na questão dos sistemas de ar condicionado. De acordo com a NBR 16401, os limites que definem conforto térmico são os seguintes: temperaturas entre 22,5ºC e 25,5ºC para uma umidade relativa do ar em 65%. Tal norma foi criada pela ABNT (Associação Brasileira de normas Técnicas), através do Comitê Brasileiro de Refrigeração, em 2008. A NBR 16401 usou como base parâmetros da ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers), organização americana que estuda questões de conforto ambiental e térmico e propõe normas internacionais para o assunto. Eládio Pereira, gerente de desenvolvimento de negócios da Danfoss, lembra que “cada um tem sua percepção de temperatura ideal e esse problema se torna mais evidente
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CONFORTO AMBIENTAL
O trabalho buscando melhor qualidade do ar envolve alguns aspectos a serem destacados. São eles:
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Controle de temperatura: Temperatura agradável é essencial para manter o ar em boa qualidade Controle de CO2: O excesso de monóxido de carbono em ambientes fechados pode causar sensação de cansaço e sono. Esse cuidado deve ser tomado principalmente em garagens fechadas e em algumas lojas de departamento, utilizando sistemas que medem o nível de CO2 e tomam medidas para diminuí-lo, como o acionamento de exaustores ou o aumento da vazão do ar exterior; Filtragem do ar: Um ambiente sadio, com filtragem adequada de acordo com as normas, também representa qualidade de vida para os ocupantes do local; Cálculo correto da vazão exterior: A vazão é responsável por fazer a renovação do ar dentro do ambiente e diminuir a concentração de poluentes no ambiente interno.
Conforto Visual: iluminação adequada é essencial Quando falamos em conforto visual, primeiro pensamos num nível de iluminância adequado para a execução das atividades no ambiente. Deve-se prestar atenção também à questão do ofuscamento, ou seja, evitar ter luz refletida nas superfícies de modo que atrapalhe a visão, evitar pontos de luz muito fortes (ocasionando o chamado ofuscamento direto). Conforto visual também implica em, sempre que possível, propiciar visão do exterior, ou seja, locais com janelas e vista para o ambiente externo. A norma que aborda esta questão é a ABNT NBR 8995 que disserta a respeito da iluminação em ambientes de trabalho e trata, dentre outras questões, de assuntos como quantidade e uniformidade da iluminação, mutabilidade, temperatura, flexibilidade e versatilidade da luz, e índice de reprodução de cor. A respeito desse último tópico, Vittorino explica que “quando falamos de conforto visual devemos levar em consideração também se o ambiente permite uma boa reprodução de cores. “Isso significa dizer que um objeto
visto dentro de um ambiente com iluminação natural terá os mesmos níveis de cores de caso ele estivesse sendo visto em um ambiente com luz natural”. Conforto visual está diretamente relacionado ao bom uso da iluminação natural. Em empreendimentos novos, nota-se a preocupação de projetistas em criar amplas janelas que, além da luz também trazem a questão do conforto propiciado pela vista do exterior. Nesses locais, a necessidade de uso de iluminação artificial para complementar parâmetros ideais de luminância é reduzida, gerando também economia energética.
Conforto Acústico: a complexidade de se tratar a acústica Tratar o conforto acústico de ambientes é uma tarefa que exige atenção aos detalhes e estudo do cenário. Isso porque tal tipo de conforto é dado pela somatória de diversos fatores que devem ser levados em consideração. Além dos níveis de ruídos, precisa-se estar atento a frequências sonoras muito marcadas, pontos adequados de reverberação, barulhos externos e ter todo um cuidado com a privacidade dos ambientes. “Conforto acústico é uma questão complexa porque envolve uma gama de fatores. Por exemplo, um ambiente com uma torneira pingando não impacta significativamente nos níveis de ruído, mas acaba impactando bastante a questão do conforto, já que é um som que incomoda”, explica Dr. Fúlvio Vittorino. Sérgio Akkerman, sócio-diretor da Akkerman Soluções Acústicas, complementa dizendo que “se você está num ambiente condicionado acusticamente evita, por exemplo, ter que aumentar seu tom de voz. A questão da privacidade também é fundamental para levar empresas à darem especial atenção à questão acústica”. As normas brasileiras que tratam da questão do conforto acústico são a NBR 10151, que disserta sobre o conforto e desempenho acústico e a NBR 10152, que estabelece parâmetros para níveis máximos de ruídos em diversos ambientes. Vários municípios possuem suas próprias leis municipais no que tange à questão do conforto acústico a nível de comunidade. No caso de São Paulo, os artigos 146, 147 e 148 da Lei Municipal nº 16.406/16 tratam especi-
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ficamente da poluição sonora na capital Paulista e como será feita a fiscalização. No caso de edifícios residenciais, a NBR 15575 trata de uma série de aspectos no que diz respeito, dentre outras coisas, aos desempenhos acústico e térmico das edificações. “Tal norma determina parâmetros para vedações verticais (paredes) e horizontais (pisos/ lajes) visando melhor desempenho térmico e conforto acústico para evitar, por exemplo, que os ruídos no piso do apartamento acima incomodem os da laje debaixo”, explica Sérgio Akkerman.
Conforto tátil e antropodinâmico A preocupação com esse tipo de conforto é mais recente. A palavra ‘antropodinâmico’ se refere aos movimentos requeridos pelas diversas atividades humanas. Sendo assim, tal tipo de conforto envolve o cuidado de criar e mobiliar um ambiente que preze pela acessibilidade. Pensar nesse conforto requer analisar se as cadeiras são confortáveis, por exemplo, e se as superfícies não são ásperas. Envolve também o que consta na NBR 9050, que trata da acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida à edificações, pensando-se em mobiliário específico e espaços adequados. “Sob o aspecto do conforto antropodinâmico, deve ser limitada a deformabilidade de pisos, que podem causar vibrações desconfortáveis, por exemplo. Deve ser levado em consideração também a declividade de rampas, a velocidade dos elevadores e a adequação ergonômica de objetos, dispositivos e materiais”, salienta Dr. Fúlvio Vittorino. Nas páginas que se seguem, você verá que diversas soluções tecnológicas contribuem para melhorias no conforto e no bem-estar de ambientes corporativos, residenciais e comerciais. Compreenderá também que todas essas alternativas envolvem equipamentos eficientes e bons projetos. Por fim, entenderá o que diz o engenheiro João Rocha, da ICF Construtora, quando afirma que “profissionais da área e a população no geral estão percebendo que é possível aliar sustentabilidade à beleza arquitetônica e ao conforto dos ambientes. Aliás, a comunidade no geral está percebendo que esses três aspectos geralmente caminham juntos”.
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Shaw Contract: carpetes pensados muito além do óbvio Empresa americana conquista mercado brasileiro oferecendo produtos preocupados com sustentabilidade sem abrir mão da qualidade. Por Paulo Dias
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ensar no conforto ambiental vai muito além de analisar apenas questões como climática e iluminação. Outros aspectos que muitas vezes passam despercebidos também podem ter um impacto significativo na qualidade de vida daqueles que utilizam o espaço. Um desses está bem na sola dos pés: o piso. Nesse aspecto, empresas vêm desenvolvendo tecnologias e soluções para não só tornar os ambientes mais agradáveis, como também fazer isso sem deixar de lado a questão da sustentabilidade. Exemplo disso é a Shaw Contract, empresa americana líder global em design de carpetes para ambientes corporativos. Os carpetes e revestimentos de piso da Shaw Contract são projetados para aliar beleza durabilidade e sustentabilidade, de acordo com a certificação Cradle-to-Cradle. “Os carpetes da empresa proporcionam a melhora da acústica, a qualidade da saúde e segurança, deixando o ambiente mais confortável e acolhedor. Isso é possível graças a características como textura, cor, desenho, qualidade superior e a novas tecnologias, que eliminam os riscos de alergias”, explica Luciano Bonini, diretor de marketing da Shaw Contract no Brasil.
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A Shaw fabrica carpetes em placa e rolo, além de vinílicos (LVT = Luxury Vinyl Tile) em placa. “Somos impulsionados pela gestão ambiental e responsabilidade social, por isso contamos com a maior recicladora da indústria de tapetes, além de plantas [de fábrica] que adotam práticas inovadoras e sustentáveis”, salienta Luciano Bonini. Prova disso é que mais de 90% do portfólio de produtos da empresa tem a certificação Cradle-to-Cradle, ou seja, são pensados em toda a sua cadeia desde a pré-produção até o descarte final. Luciano explica que “a produção da empresa é baseada em energia renovável, água limpa, segurança e reutilização de materiais, além de ações de responsabilidade social. Criamos um sistema produtivo circular, onde não existe o conceito do lixo, tudo é nutriente para um novo ciclo e resíduos circulam em ciclos contínuos”. Outra questão onde é possível notar a preocupação da empresa em promover o bem estar se manifesta através de uma política da organização, a de realizar a Declaração de Saúde dos Produtos. Luciano explica como isso funciona na prática: “Fazemos um inventário dos ingredientes que o produto contém e os examinamos para saber se existe algum risco para a saúde humana. Divulgamos de forma transparente isto e apresentamos ao consumidor através da declaração de saúde
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dos produtos (Health Product Declaration). Essa iniciativa demonstra a disposição do fabricante de divulgar os ingredientes do produto e os riscos para a saúde de cada componente. Essa declaração abrange todos os produtos da marca”. Além disso, a Shaw está entre os primeiros do ramo a conquistar o status de NSF140 Platinum, selo global que atesta a sustentabilidade de produtos. A empresa foi precursora ao lançar no mercado uma linha modular vinílica, proporcionando um leque de composições aliando o material com os carpetes modulares. Todos os produtos em linha garantem os pilares da marca: funcionalidade, segurança, acústica, textura e saúde. Pela preocupação com questões ambientais em toda a cadeia do produto, as soluções da Shaw Contratc podem contribuir para obtenção de pontos na certificação LEED v.4 nas seguintes subcategorias: Divulgação e Otimização de Produto de Construção - Ingredientes de Materiais, Declaração de Produto Ambiental, Sourcing de Matérias-Primas, Interiors Life – Ciclo de redução de impacto e IEQ Credit - Materiais de baixa emissão. “A empresa define o design não só por sua aparência, como também promove a consciência global por meio do design, serviço e sustentabilidade de seus produtos”, salienta Luciano Bonini.
Visão de mercado A Shaw Contract faz parte da Shaw Industries, maior fabricante de carpetes do mundo e subsidiária da Berkshire Hathaway, presente em 80 países. A empresa atua há cerca de 25 anos no Brasil através de distribuidores. Em 2016 inaugurou seu primeiro showroom em São Paulo, a fim de ampliar sua atuação nos mercados corporativo, educacional, de saúde e hoteleiro com a comercialização de carpetes modulares e contínuo, pisos vinílicos e tapetes. A empresa vê sua atuação no Brasil crescer anualmente e espera que essa expansão continue a pleno ritmo, pois entende que ainda há muito a ser explorado dentro de seu segmento de atuação. “A ampliação da atuação no mercado brasileiro faz parte de uma estratégia de fortalecimento global da marca, que pretende ser percebida mundialmente pela excelência em serviço, qualidade, design, desempenho e valor agregado. O Brasil tem um imenso potencial de crescimento e o objetivo é alcançar resultados iguais ou maiores do México, que lidera as vendas no continente. A fim de fortalecer a presença da marca por aqui, já foram investidos mais de meio milhão de dólares em pessoal, estrutura, marketing e relacionamento”, finaliza Luciano Bonini.
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Knauf AMF: design de ponta e qualidade internacional em revestimentos acústicos Empresa conquista cada vez mais o mercado brasileiro mostrando a importância do tratamento acústico em ambientes diversos. 5 2
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Knauf AMF faz parte do Grupo Knauf, empresa alemã com atuação em diversos segmentos como o drywall e o isopor, por exemplo. A Knauf AMF é a empresa do grupo que foca especificamente em soluções para tratamento acústico de ambientes: forros modulares, revestimentos de paredes, ilhas acústicas, murais acústicos e baffles. A organização atua no Brasil desde 2001 e possui um escritório em São Paulo para atender a rede de distribuidores em toda a América Latina. Os produtos da empresa são fabricados na Alemanha e na Áustria, o que garante a mesma qualidade a todos os clientes do mundo. Personalizáveis a cada projeto, as soluções da Knauf AMF adaptam-se a uma variedade de formas e cores de acordo com a orientação do projetista. Por todo esse cuidado e preocupação com o cliente, a Knauf AMF é líder nacional no segmento de forros acústicos.
Produtos e soluções A Knauf AMF possui seis linhas de produtos dentro do segmento em que atua, todos passam por um rigoroso processo de controle de qualidade e possuem segurança contra fogo. São eles: AMF Ventatec (estruturas metálicas), AMF Mondena (painéis metálicos), AMF Thermatex (painéis minerais wetfelt), AMF Topiq (painéis de lã de rocha), Heradesign
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(painéis de fibra de madeira) e o novo AMF Tacet, forro acústico monolítico que será lançado em 2018. AMF Ventatec: estruturas metálicas para forros modulares feitas com materiais de alta qualidade e precisão técnica, o que garante estabilidade, flexibilidade e segurança durante a montagem. AMF Mondena: linha de forros metálicos da Knauf AMF, com diversos padrões de perfuração e ampla variedade de cores. AMF Thermatex: consideradas o padrão internacional de qualidade, técnica e desempenho, as placas wetfelt (produzidas por modelagem úmida) aliam estética e função de modo ímpar. São feitas de lã mineral biossolúvel, perlita, argila e aglomerantes orgânicos. AMF Topiq: são painéis fabricados a partir de lã de rocha e revestidos em ambas as faces por um véu acústico laminado. O produto é leve e resistente, pode ser pintado e garante o máximo em absorção sonora. Heradesign: linha desenvolvida a partir de fibras de madeira de reflorestamento. Além de garantir alto desempenho em absorção sonora, também possui um design diferenciado e totalmente flexível que se adapta aos mais diversos projetos.
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Investimentos em inovação e treinamento Um dos diferenciais da empresa é o investimento pesado feito em pesquisa, inovação e desenvolvimento, garantindo ao consumidor final que a tecnologia mais avançada sempre será aplicada aos produtos da marca. Isso faz com que a empresa esteja constantemente lançando novos produtos. Tais produtos atendem a dois pilares principais: o elemento estético (devem ser bonitos e harmônicos com o ambiente) e a função técnica (devem prezar a acústica, a segurança e a higiene). O atendimento a esses dois pilares ajuda a contribuir, e muito, com o conforto do ambiente em que os produtos da empresa são instalados. “Quanto pior a acústica do ambiente, pior o desempenho do funcionário, daí a necessidade de um despertar para a importância dos produtos de conforto acústico”, explica Fábio Teixeira, engenheiro civil e diretor da Knauf AMF no Brasil. Há ainda outro fator que, além de contribuir para o conforto do ambiente, também ajuda a aumentar a eficiência energética: as placas de forro da empresa podem ter função de reflexão luminosa, o que deixa os ambientes mais claros e, consequentemente, diminui a necessidade do uso de energia. “Os benefícios do uso do forro não estão apenas nas questões de conforto acústico e proteção contra fogo. Ele também é um revestimento que, a depender do projeto, pode auxiliar na economia de energia gasta com iluminação”, analisa Fábio Teixeira. Fábio salienta ainda que, não só na Knauf AMF, mas como em todas as empresas do Grupo Knauf, a preocupação com sustentabilidade é levada a sério. “Todo o ciclo de produção é fechado, ou seja, todo resíduo gerado é reutilizado ou reutilizável”, explica. “Por exemplo, as placas de fibra mineral des-
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“Uma empresa só vai fazer investimento em geração de demanda e em capacitação de mão de obra se tiver visão de longo prazo e compromisso com seu cliente, e é justamente o que a Knauf AMF tem” Fábio Teixeira - Engenheiro Civil e Diretor da Knauf AMF no Brasil.
A Knauf AMF investe em treinamento para empresas, instaladores e escritórios em todo o país. Em 2016, por exemplo, a empresa treinou 80 pessoas para torná-las aptas a trabalhar com os produtos da organização. Um dos diferenciais da Knauf AMF é se preocupar com toda a cadeia, (desde a produção de produtos, passando pela conscientização do público, distribuição, instalação, manutenção e consultoria). Para se ter uma ideia, a rede de distribuição dos produtos da empresa é a maior desse tipo no Brasil, o que faz com que todas as regiões do país tenham fácil acesso às soluções da Knauf AMF. Esse cuidado faz com que a empresa apresente crescimento na comercialização de forros acústicos ano a ano, apesar da crise financeira do país. Desde 2010, é líder nacional nesse segmento. “Uma empresa só vai fazer investimento em geração de demanda e em capacitação de mão de obra se tiver visão de longo prazo e compromisso com seu cliente, e é justamente o que a Knauf AMF tem”, finaliza Fábio Teixeira.
cartadas pelo controle de qualidade são convertidas em material aglomerante para a produção de novas placas minerais”, isso evita desperdício. Ainda falando da madeira usada nas placas Heradesign, é importante salientar que toda ela é proveniente de reflorestamento e é certificada FSC. O fato de os produtos da empresa auxiliarem na eficiência da iluminação, aliado à preocupação com a sustentabilidade em toda a cadeia de produção podem auxiliar os empreendimentos a conquistar maior pontuação na certificação LEED e em outras certificações ambientais. “As contribuições vão desde a quantidade de material reciclável usado nos produtos até a capacidade de reflexão luminosa (em maior ou menor quantidade, a depender do projeto)”, ressalta Fábio. Alguns dos projetos certificados LEED que utilizam os produtos da Knauf AMF são: o Green Towers, em Brasília, certificado LEED Gold; o edifício Rochaverá Corporate Towers, em São Paulo, certificado LEED Gold; O WTorre Nações Unidas, também em São Paulo, certificado LEED Silver e o Ventura Corporate Towers (Torre Leste), no Rio de Janeiro, certificado LEED Gold.
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Foto: Divulgação Vertigarden
Vertigarden: jardins verticais que unem beleza e funcionalidade Além de bonitos, jardins verticais da empresa chamam atenção pela facilidade na manutenção, fácil adaptação a diferentes projetos e por seus atributos sustentáveis. Por Paulo Dias
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naugurada em 2004, a Vertigarden é uma empresa Paulista que já nasceu focando suas atividades em paisagismo multifuncional. Desde 2012, atenta ao desenvolvimento do mercado, a empresa passou a se dedicar exclusivamente a revestimentos verdes, ou seja, jardins verticais e telhados verdes, mostrando aos clientes todas as vantagens dessas tecnologias. A Vertigarden trabalha com duas linhas de jardins verticais: os corporativos (de grande escala) e a linha de jardins verticais residenciais. André Lacava Bailone, diretor da empresa, explica a diferença entre essas duas linhas, salientando que “no caso dos jardins corporativos é utilizada uma solução tecnológica de automação da irrigação e da fertilização para que se consiga minimizar os custos de manutenção. Já os jardins verticais residenciais têm menos tecnologia de automação, o que deixa o produto mais barato”. A linha de jardins verticais da empresa se difere das demais no mercado porque os painéis modulares usados são hidropônicos. Isso significa que eles não usam terra nem substrato em sua composição. Geralmente opta-se por esse tipo de tecnologia para deixar as fachadas mais leves. “Conseguimos criar placas com 5 cm de espessura e peso máximo de 50 quilos por metro quadrado (considerando a placa saturada de água). Isso é mais leve do que qualquer outra tecnologia construtiva desse tipo que se conhece no Brasil”, explica André. Uma característica interessante dos jardins da Vertigarden é a possibilidade de ‘setorizar’ o jardim no painel de comando, acionando comandos que jogarão mais água em partes do jardim onde há maior necessidade e menos água onde a demanda é menor. André explica que “para não se correr o risco de uma eventual falta de água, instala-se sensores de fluxo nas tubulações da irrigação. Esses sensores fazem a leitura online e in time do consumo dessa água e geram gráficos online onde se pode acompanhar a irrigação de cada empreendimento de forma remota”. A empresa trabalha ainda com uma terceira linha de produtos: os telha-
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dos verdes. “São duas formas de implantação: o Telhado Verde com Substratos Turfosos, que são orgânicos e retém bastante água, e a outra linha, chamada de Telhado Azul, onde trabalha-se com plantas aquáticas que fazem a purificação da água de reuso. Nesse sistema, quando a água de reuso passa pelo sistema de raízes das plantas, ela se depara com micro-organismos (como bactérias) que fazem a depuração dessa água de reuso para que ela possa ser utilizada na irrigação do próprio projeto”, explica André. Importante salientar que os jardins verticais, além do fator estético, também contribuem para o conforto ambiental de diversas maneiras. André cita algumas, dizendo que “a principal contribuição talvez seja o conforto térmico, uma vez que o sol incidente na parede do edifício vai ser barrado, primeiro por uma parede de planta, depois pela barreira dos próprios painéis hidropônicos e por uma camada de ar, já que os painéis formam uma fachada ventilada. Esse conforto térmico vai gerar também economia financeira, já que o edifício usará menos ar condicionado do que normalmente utilizaria. Além disso, os jardins proporcionam conforto acústico, já que formam uma barreira acústica que ajuda a impedir que o som externo chegue dentro do local”. A Vertigarden expande constantemente sua atuação e já conta com representantes em dez estados brasileiros. A empresa presta toda a consultoria necessária e está aberta a esclarecer dúvidas de quem se interessa pelas soluções oferecidas. Dentre as obras já executadas pela empresa, destaca-se o jardim vertical na fachada do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. É um dos maiores desse tipo no Brasil, com mil metros quadrados, 36 espécies diferentes de plantas e 45 mil mudas plantadas. Também vale citar os projetos-piloto do grupo Carrefour para as lojas Limão, Vila Lobos e Giovanni Gronchi (todas na capital Paulista). Nessas unidades foi feito um projeto de retrofit das fachadas, mostrando que os mais diversos tipos de empreendimentos podem receber as soluções oferecidas pela Vertigarden.
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Foto: Divulgação Tensoface
Tensoface: fachadas microclimáticas funcionais e sustentáveis O sistema oferecido pela empresa contribui para a economia de energia e conforto luminoso dos ambientes.
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Por Paulo Dias
Tensoface, empresa criada em 2012, se especializou em oferecer ao mercado brasileiro soluções em brises e fachadas têxteis microclimáticas. Tal tecnologia, além de agregar beleza ao projeto, também traz uma série de benefícios incluindo a melhoria do conforto térmico. “O salto de qualidade da empresa se deu a partir de 2013 quando incorporou um sistema de tensionamento de tecnologia alemã que permitiu simplificar a montagem das membranas têxteis. Ainda naquele ano iniciou-se um intensivo trabalho de marketing voltado especialmente para os arquitetos, a fim de explicar e mostrar na prática como funciona uma fachada microclimática”, explica Daniel Gargiulo, diretor da empresa.
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Características das Fachadas Microclimáticas TensoFace
Fachadas microclimáticas e sustentabilidade A principal vantagem sustentável de uma fachada microclimática diz respeito a sua contribuição para o conforto térmico, com resultados de economia energética que oscilam a depender da distância entre a fachada e a parede (distância essa que pode variar entre 6,5 cm e 1 metro). O ar que circula nesse espaço ajuda a poupar energia especialmente porque diminui a necessidade do ar condi-
cionado. A economia pode variar entre 40% e 70%, segundo estudos da empresa. “A fachada microclimática também contribui para o conforto luminoso já que, por se tratar de uma membrana têxtil perfurada, a vazão de luz, em torno a 70%, permite tanto proteção solar como também uma ótima transparência”, explica Daniel Gargiulo. Finalmente, é importante dizer, que todos os elementos que compõem a fachada microclimática são feitos com materiais recicláveis. Todas essas características da tecnologia do sistema podem somar pontos para obtenção de certificações ambientais, como a certificação LEED, por exemplo. Dentre as obras realizadas pela TensoFace, que contam com as tecnologias de fachadas têxteis microclimáticas, pode-se destacar o Via Parque Shopping Barra da Tijuca (RJ); A Fachada Têxtil Microclimática da Arena da Juventude, no Complexo Olímpico de Deodoro (RJ) e os brises têxteis microclimáticos no Terminal 2 do Aeroporto de Belo Horizonte (MG). Todos os projetos citados utilizaram a membrana têxtil Soltis FT 381 e o sistema de tensionamento FACID 65®.
Fotos: Celso Brando
Daniel explica que a fachada têxtil microclimática se compõe basicamente de dois elementos: a membrana têxtil perfurada e o sistema de tensionamento. A membrana têxtil perfurada possibilita a ventilação frontal, além daquela vertical como em outros sistemas. “Isso permite uma circulação maior de ar entre a parede da edificação e a da própria fachada têxtil, criando um microclima que possibilita um elevado coeficiente de conforto térmico, especialmente em locais que tem alta incidência de luz solar”, salienta Daniel. A membrana aplicada pela TensoFace, Soltis FT 381, da empresa francesa Serge Ferrari, é composta por PVC e fibras de poliéster que são pré-tensionadas nos dois sentidos durante todo o ciclo de fabricação. Esse pré-tensionamento aumenta significativamente a longevidade do produto, proporcionando alta resistência à deformação (estabilidade dimensional) e proteção reforçada dos fios contra as agressões externas, além de facilitar a manutenção graças a uma superfície mais lisa. A garantia é de 10 anos e a sua vida útil é de mais de 25 anos.
Por sua vez, a utilização do sistema de tensionamento Facid 65® permite uma perfeita tensão da membrana têxtil, a sua estrutura de travamento a cremalheira dispensa a manutenção mecânica. A sua tecnologia, oculta o mecanismo de tensionamento, deixando em aparência sutis juntas de 2,50 cm, oferecendo excelente qualidade estética nos projetos arquitetônicos, ressalta Daniel. Os perfis que compõem o sistema permitem configurações em grande escala e adaptações a cada projeto, com formas variáveis que podem ser inclusive tridimensionais. A TensoFace é repre sentante exclusiva do sistema FACID® e seus perfis de alumínio são produzidos no Brasil.
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Fotos: Divulgação VRF
VRF Engenharia: climatização como símbolo de eficiência e bem-estar
“Possuímos vasta experiência nesse tipo de obra e contamos com uma área interna dentro da empresa onde profissionais especializados atuam monitorando e coordenando todas as obras certificadas, incluindo a parte documental, justamente para garantir a excelência na prestação de serviços para esse tipo de obra” Cleber Roberto Campos Gerente da VRF
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Ao longo de mais de 20 anos de história, organização tornou-se especializada em obras que buscam a certificação LEED.
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ocalizada no Paraná, a VRF Engenharia de Climatização é uma empresa membro do GBC Brasil que, há mais de 20 anos, oferece ao mercado soluções que visam tornar os ambientes mais confortáveis termicamente. A organização trabalha com todos os sistemas de climatização e ventilação mecânica, incluindo estudo, consultoria e elaboração de projetos de climatização, fornecimento e instalação de sistemas de climatização, ar condicionado de diversos modelos, incluindo ar condicionado central, multisplits, VRF (Fluxo Refrigerante Variável) e sistemas dutados, exaustão, pressurização, automação de sistemas e toda a parte de filtragem e renovação do ar. A Engenharia de Climatização é uma vasta área que, segundo Cleber Roberto Campos, gerente da VRF, engloba “desde a parte de estudos de projeto, onde se analisa a necessidade do empreendimento (seja ele residencial, comercial ou industrial) até a parte da execução (compra e venda de materiais e equipamentos, instalação e manutenção)”. A VRF possui lojas físicas nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas atende também ao estado de São Paulo. É uma empresa credenciada a comercializar, instalar e prestar manutenção dos maiores fabricantes do mercado, tais como MIDEA Carrier, LG, DAIKIN e Toshiba e já executou a instalação de sistemas VRF em mais de 200 obras. Importante salientar que a empresa oferece soluções não só para projetos corporativos e comerciais, mas também para locais menores, como residências, por exemplo. A VRF conta com uma equipe especializada e apta a tirar as dúvidas de quem deseja optar por sistemas de climatização e ventilação mais eficientes.
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Fotos: Divulgação VRF
Atenção à sustentabilidade Ao longo de sua história, mostrando compromisso com a causa da sustentabilidade, a VRF tornou-se membro do GBC Brasil e já executou obras de engenharia de climatização em diversos projetos que receberam a certificação LEED, dentre os quais destacam-se o edifício Iguaçu 2820 e o edifício Curitiba Office Park, ambos em Curitiba (PR), pleiteados com a certificação LEED nível Gold. “Possuímos vasta experiência nesse tipo de obra e contamos com uma área interna dentro da empresa onde profissionais especializados atuam monitorando e coordenando todas as obras certificadas, incluindo a parte documental, justamente para garantir a excelência na prestação de serviços para esse tipo de obra”, destaca Cleber Roberto Campos. Cleber salienta ainda que os principais aspectos relacionados à climatização que ajudam a obter maior pontuação na certificação LEED vão desde a parte da ventilação mecânica, como a qualidade do ar interno, até a escolha dos equipamentos de máxima eficiência energética. Dentre as mais novas obras executadas pela empresa destaca-se o trabalho realizado no edifico LLUM, em Curitiba. Executado pela construtora e incorporadora Laguna, o LLUM BATEL é o novo empreendimento de luxo da capital paranaense. O projeto do prédio residencial é assinado pelo arquiteto Flávio Schiavon, com design de interiores de João Armentano e paisagismo de Benedito Abbud. No local, a VRF Engenharia foi contratada para executar a exaustão de garagem, renovação de ar, exaustão subsolo, infraestrutura para sistema de climatização VRF e pressurização de escada. Vale destacar que o LLUM BATEL é o primeiro edifício residencial do país a buscar a certificação LEED, nível Gold. O empreendimento está na fase de pré-certificação.
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Vertical Garden: paisagismo que contribui com a sustentabilidade Empresa oferece quatro soluções em jardins verticais e trabalha visando propagar os benefícios dessa tecnologia.
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iofilia é um conceito moderno que explica que elementos da natureza trazidos para ambientes fechados (escritórios, residências e outros) ajudam a promover uma maior sensação de bem-estar. Diversas medidas podem ser tomadas nesse sentido e uma delas é a instalação de jardins verticais, tanto externos quanto internos. A Vertical Garden é uma empresa paulistana, há dez anos no mercado apresentando soluções pioneiras na implantação e manutenção de jardins verticais. A empresa é a única no país a trabalhar com quatro tipos de jardins verticais: naturais, de plantas preservadas da mata nativa, de musgos e artificiais. Os jardins verticais naturais vêm passando por um processo de crescimento no Brasil. São uma solução ainda pouco explorada, mas de acordo com observações da Vertical Garden, nota-se que as empresas já estão entendendo o potencial da ideia e vendo que trata-se de mais do que apenas uma questão de decoração. A Vertical Garden é uma empresa membro do GBC Brasil e a tecnologia oferecida pela organização vem de uma patente da Espanha. “Nosso carro chefe é o jardim vertical natural, que traz agregado a si além do fator estético, toda uma questão de sustentabilidade que envolve qualidade e oxigenação do ar e conforto térmico”, explica Bruno Watanabe, diretor financeiro da Vertical Garden.
O processo de plantio e a manutenção
Ambientes internos também comportam jardins Uma das especialidades da Vertical Garden é criar e executar projetos pra ambientes internos. Isso inclui salas de estar, lojas, escritórios, shoppings e restaurantes. Além de contribuir significativamente para a decoração dos ambientes, também trazem todos os benefícios de biofilia e termo-ambientais já citados acima. Em relação a esses tipos de projetos, Bruno comenta que as principais preocupações são a irrigação e a iluminação dos mesmos. “Para que a planta se desenvolva bem num ambiente interno, é fundamental o cuidado com esses dois elementos. É importante também fazer uma cuidadosa análise de quais plantas se ambientam nesses locais. Graças ao know-how de nossas obras anteriores, já temos um histórico de quais plantas melhor se desenvolvem em cada ambiente, sendo mais resistentes e gerando menor manutenção”, explica. Atualmente, a Vertical Garden trabalha para tentar desmistificar o preconceito que muitas pessoas têm de que jardins verticais resultam em manutenção custosa e trabalhosa. Para tal, a empresa realiza um trabalho que visa informar o mercado sobre os benefícios dos jardins verticais e educar os profissionais da área (engenheiros, arquitetos, designers) para identificar quais as melhores soluções para cada tipo de projeto. Isso fez com que a Vertical Garden se tornasse referência não apenas na execução de projetos, mas também em consultoria para a viabilidade dos mesmos. Bruno cita como exemplo um projeto executado para uma obra da construtora Porto Ferraz: “lá nos deparamos com uma parede que não era uniforme. Graças a nossas placas que não são rígidas, conseguimos implantar um jardim vertical num talude que não era uniforme. Isso que foi interessante: possuímos um sistema que se adapta às necessidades do mercado, e não o contrário”, salienta. “Os sistemas com mantas de alta densidade mostraram que os jardins verticais são mais simples de se manter e mais eficientes do que nunca. Mostraram também que os jardins atualmente se adaptam aos mais diferentes projetos de forma flexível”, finaliza.
Fotos: Divulgação Vertical Garden
A escolha da vegetação que irá compor o jardim vertical é um trabalho conjunto entre a Vertical Garden e o cliente, conforme explica Bruno Watanabe. “O escritório de arquitetura pode trazer sugestões de plantas que agradem esteticamente ao cliente. Num segundo momento, realizamos toda uma análise técnica do que está sendo solicitado. Dentro desse contexto, nós analisamos iluminação, densidade de luz e necessidade de irrigação, volume da planta e qual o local de aplicação. Analisamos qual a incidência de sol no jardim e em quais momentos haverá mais e menos sol”, pontua. O plantio das mudas é realizado em mantas de tecido de alta densidade, alocadas em placas recicláveis. “É o sistema mais sustentável que o mercado oferece, deixando para trás os antigos sistemas em bloco de cerâmica e vaso meia-lua. Além disso, é de fácil manutenção e tem os melhores resultados, já que a planta consegue se desenvolver no painel. O plantio é feito colocando-se uma dupla camada de mantas, e nessa camada abrimos espécies de bolsas. Dentro dessas bolsas alocamos as plantas. É um sistema que praticamente não utiliza terra ou substratos”, explica Bruno. A manutenção do jardim é simples e envolve basicamente dois pro-
cessos: adubação e poda. Toda essa manutenção é feita pela Vertical Garden, de maneira automatizada e em períodos previamente concordados: mensalmente, bimestralmente ou semestral. Bruno salienta que “há a preocupação de sempre prestar assessoria técnica ao cliente, além de entregar os projetos dentro do prazo e com total comprometimento à qualidade do serviço e ao desenvolvimento das plantas. Importante frisar que a adubação dos jardins é feita através da água. Utilizamos o sistema de fertirrigação, onde toda a irrigação é automatizada e a fertilização vai junto com a água”.
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Daikin: tecnologia japonesa que conquistou o mercado brasileiro
Fotos: Divulgação Daikin
Multinacional é referência em soluções termo-ambientais e oferece produtos que aliam tecnologia à eficiência energética.
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Daikin é uma empresa japonesa líder mundial em sistemas de ar condicionado para uso residencial, comercial e industrial. Nascida em 1924 em Osaka-Japão, está presente em 145 países com mais de 60.000 funcionários e 82 centros de produção. A empresa tem como missão apresentar ao mundo tecnologias que tragam mais conforto para a vida das pessoas e o seu cotidiano. A linha de produtos Daikin está presente no Brasil há mais de dez anos. Desde 2011, a empresa passou a atuar com equipe própria no país. Atualmente são mais de 150 colaboradores que vestem a camisa da empresa e buscam cada vez mais mostrar ao mercado toda tecnologia, sofisticação e qualidade de seus produtos. Com crescimento e sucesso de seus produtos em nosso território nacional, a Daikin abriu em Manaus, uma das fábricas mais modernas no setor de ar condicionado, um investimento de aproximadamente 100 milhões de reais, com maquinário de ponta e a tecnologia japonesa já conhecida no mundo todo. A empresa foi reconhecida, por diversas vezes pela revista Forbes, como uma das 100 empresas mais inovadoras do mundo. O propósito é claro: buscar soluções que revolucionem o mercado, mas que acima de tudo, proporcionem conforto térmico aos seus clientes.
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Tomoji Miki, presidente da Daikin no Brasil, afirma que atuar no mercado brasileiro nos dias de hoje é um desafio muito grande. “Além da economia flutuante e a preocupação com os investimentos iniciais, o consumidor final ainda tem dificuldade em entender o conceito de eficiência energética. A Daikin, como fabricante número 1 no mundo, tem o dever de demonstrar esses conceitos, e mostrar como identificar o aparelho correto para cada aplicação”, comenta. A organização é pioneira no sistema inverter, um dispositivo variador de frequência capaz de reduzir o consumo de energia em até 40% comparado com os compressores não inverter. Além disso, a Daikin investe alto em inovação tecnológica, preservação do meio ambiente e eficiência energética. Possui em seu portfólio equipamentos adequados a edificações sustentáveis e que ajudam a obter pontuação em certificações como a LEED, fornecida pelo GBC. Com soluções para os mais diversos ambientes, o carro chefe da empresa para ambientes comerciais é a linha VRV, desenvolvida visando alta eficiência energética, tamanho reduzido e, é claro, qualidade. O VRV FIT, por exemplo, possui design compacto, alta eficiência e durabilidade, se adaptando de forma mais homogênea às aplicações comerciais de alto padrão. Já o VRV INOVA é um sistema de expansão direta onde o fluxo de fluido refrigerante é variável. As instalações deste sistema necessitam de alguns aspectos criteriosos em termos de projeto e instalação, além de manutenção especializada. A Daikin desenvolve novas tecnologias que trazem ainda mais eficiência energética e melhor qualidade do ar proporcionando conforto ao usuário. O sistema VRV traz redução no consumo de energia e também proporciona uma melhor relação com o meio ambiente, pois o VRV não utiliza fluido refrigerante que prejudica a camada de ozônio. Por fim, o VRV W-III, um sistema individual de ar condicionado que utiliza a água para rejeitar calor. Nesse sistema, a água é bombeada de uma torre de resfriamento ou de uma caldeira para o VRV W-III (que é equivalente à unidade externa de um sistema de ar condicionado refrigerado a ar) e, após a troca de calor, o refrigerante é enviado do VRV W-III para cada unidade interna. É um sistema ideal para lugares que não possuem área externa para instalação da condensadora.
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Completando a linha de soluções para ambientes comerciais e escritórios, a Daikin possui ainda dois equipamentos da linha SkyAir: o SKYAIR DUTO e o SKYAIR CASSETE. O primeiro equipamento tem pressão estática externa ajustável entre 50 Pa e 200 Pa, o que garante maior flexibilidade para o projeto. Por ter menor altura, ele possui menor interferência sobre o projeto arquitetônico. Outro destaque é a bomba de dreno inclusa para duto e cassete, com instalação mais fácil. A carga refrigerante também é preparada para 30 metros. Já o segundo, o SKYAIR CASSETE, é um equipamento moderno de baixo ruído, alta tecnologia e fácil utilização. Ambos os equipamentos são considerados excelentes opções para locais amplos com pé direito alto, como lojas e escritórios. A Daikin conta ainda com soluções residenciais e industriais. Além disso, os produtos da linha de resfriadores de líquidos (Chillers) da divisão Applied utilizam compressores exclusivos desenvolvidos pela própria engenharia Daikin com tecnologia japonesa. Tomoji Miki salienta as ações que a empresa vem tomando para agir nesse aspecto: “Criamos um showroom móvel com instalação do sistema Multi Split Advance e estamos desenvolvendo um showroom no nosso novo escritório no Butantã, em São Paulo, para demonstrar a tecnologia de nossos equipamentos e a importância da instalação no processo. A ideia é explicar que o mesmo não consiste em só juntar várias unidades internas em uma única unidade externa. Este sistema foi desenvolvido com intuito de reduzir os vários desperdícios gerados ao usar equipamentos do tipo split. Focando agora na cadeia do ar condicionado, o mercado infelizmente está concentrado na instalação mais barata. O instalador hoje não consegue ter lucro e isso reflete no mercado como um todo. O fabricante então passa a atuar para demonstrar que a instalação é tão importante quanto o equipamento”. Além disso, a Daikin, ainda trabalha para dar suporte ao governo em suas políticas de eficiência energética, trazendo equipamentos cada vez mais eficientes, buscando não somente vender aparelhos de ar condicionado no Brasil, mas também, desenvolver a indústria com foco em eficiência energética, buscando um melhor futuro para o nosso país”, conclui Tomoji Miki.
VRV W-III
VRV INOVA 36-44 HP
VRV FIT 3-5 HP
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Equipe Akkerman e Alcoragi
Akkerman e Alcoragi Acústica Ideal: quatro décadas a serviço do conforto acústico Por Paulo Dias
Empresa consolidada no mercado aperfeiçoa constantemente suas atividades investindo em tecnologia de ponta.
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á 40 anos no mercado, a Akkerman e Alcoragi Acústica Ideal é uma empresa sediada na capital paulista, que presta serviços ao Brasil inteiro. Administrada pelos sócios-diretores Schaia Akkerman, Sérgio Akkerman e Fernando Alcoragi, a empresa é pioneira em soluções para problemas ambientais relacionados ao conforto acústico, bem-estar e privacidade de ambientes residenciais, hospitalares, hoteleiros, comerciais, corporativos e comunidades. A Akkerman e Alcoragi atende uma grande variedade de clientes, elaborando estudos de caso e criando projetos especializados, além
de oferecer consultoria, acompanhamento da obra e verificação do desempenho da solução proposta. “Vimos o mercado se expandir enormemente. A preocupação com o bem-estar, relacionado ao conforto acústico, tem mobilizado cada vez mais a sociedade, tanto no âmbito particular/residencial como na esfera corporativa ”, salienta Sérgio Akkerman. As áreas de atuação da empresa se dividem em três grupos: Projetos (de tratamento acústico e anti-vibratório), Laudos (com medições sonoras in-loco) e Ensaios (para comprovação de resultados e desempenho). Para realizar suas atividades, a Akkerman e Alcoragi faz uso do que há de mais moderno em tecnologia. “Temos softwares especiais
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Equipamento Blue Solo 01dB
Equipamento 038 pb
Medição com Equipamentos Blue Solo 01 dB + Fonte Dodecaedrica
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que simulam ruídos que poderão ocorrer em determinado ambiente, e que nos possibilita divisar soluções com as características adequadas de isolamento acústico. É uma tecnologia interessante porque nos permite, entre outras coisas, inserir valores e captar informações sobre os parâmetros ideais de isolamento que atendem à necessidade específica do projeto”, explica Sérgio. Pensar em isolamento acústico requer prestar atenção não apenas às paredes, mas também aos caixilhos de janelas, porque esses podem ter impacto significativo no desempenho. “Dispomos de equipamentos padronizados internacionalmente que nos permitem montar protótipos específicos para cada situação e compreender o nível de desempenho de isolamento acústico de uma parede ou de uma janela, por exemplo”, pontua Akkerman. A Akkerman e Alcoragi também realiza testes posteriores para conferir se o desempenho acústico de um projeto está dentro daquilo que foi calculado previamente. Nesse caso, monta-se um protótipo do lugar e avalia-se, por meio de softwares e equipamentos, o desempenho da solução. É o que a empresa chama de ‘laboratório móvel’, que pode ser deslocado para o Brasil inteiro. O tratamento acústico para ambientes residenciais e corporativos possui vários aspectos em comum, mas com uma diferença fundamental: os espaços residenciais também são ocupados durante a noite, especialmente para o descanso. “Durante a noite qualquer ruído pode incomodar e prejudicar o sono, e isso tem um impacto significativo no bem-estar geral do indivíduo. Esse fator deve ser levado em conta e implica uma atenção especial para com o projeto ”, salienta Akkerman. O tratamento da acústica, além de estabelecido em normas de desempenho (NBR 10.151, 10.152, 15.575, dentre outras) também é parte dos requisitos para somar pontuação na certificação LEED. A Akkerman e Alcoragi desenvolve soluções específicas para esses tipos de projetos. No portfólio da empresa constam serviços acústicos realizados para empreendimentos como o conjunto de edifícios Parque da Cidade, em São Paulo, em processo de certificação LEED Gold e para o Edifício Eldorado Business Tower, também em São Paulo, cer-
tificado LEED Platinum. Vale destacar também os trabalhos realizados pela empresa na Biblioteca Villa Lobos, no Centro Paraolímpico Brasileiro, no cinema Caixa Belas Artes, no escritório do Google em São Paulo e no Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos. “Estamos acompanhando o aumento da demanda por soluções acústicas no mercado, aperfeiçoando nosso desempenho através da agregação constante de tudo que há de mais moderno em termos de tecnologia, e continuando a prestar um serviço, que segue sendo referência no tratamento da acústica”, pontua Sérgio Akkerman.
O caso da Verescence Brasil Vidros (indústrias) Localizada na zona oeste da cidade de São Paulo, a fábrica da Verescence Brasil Vidros funciona no mesmo lugar há muitos anos. Trata-se de uma indústria que funciona inclusive aos sábados e domingos, 24h, já que os equipamentos não param. Os problemas começaram quando mudanças na Lei de Zoneamento da capital permitiram a construção de edifícios residenciais próximos à fábrica. A partir de então, moradores da comunidade recém-chegada passaram a reclamar do barulho vindo do local, especialmente à noite. A Akkerman e Alcoragi, acionada pela indústria, realizou inicialmente um trabalho de medições sonoras através da simulação eletrônica, para compreender a verdadeira distribuição dos sons e seus excessos de níveis de pressão sonora. A partir dos dados aferidos na medição, o projeto foi idealizado e executado. “Optamos pela instalação de atenuadores de ruído do tipo dissipativo, com barreiras acústicas, que resultou na redução significativa do excesso de ruído que incidia sobre a comunidade”, explica Akkerman. Após a execução das soluções, a empresa tratou de comprovar os resultados. “Juntamente com autoridades da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), consultamos a comunidade no entorno da fábrica para garantir que as soluções acústicas empregadas surtiram o efeito de conforto acústico esperado. Como prevíamos, a resposta foi positiva e as reclamações cessaram por completo”, conclui Sérgio Akkerman.
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Ecophon: ambientes acústicos sustentáveis Empresa do grupo Saint Gobain desenvolve soluções completas em acústica que impactam diretamente no bem-estar e na produtividade dos ocupantes dos mais diversos ambientes
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Ecophon faz parte do Grupo Saint-Gobain, um dos maiores e mais sustentavelmente engajados grupos do mundo. É uma organização focada em desenvolver as mais modernas soluções em termos de conforto e desempenho acústico, sempre pensando no bem-estar dos ocupantes. A empresa trata a acústica dos mais diferentes ambientes, dentre eles escritórios, escolas e hospitais. A Ecophon trabalha com o princípio de que a acústica de um ambiente é um componente integrante de um local de trabalho excelente, que beneficia as pessoas e o próprio ambiente. Quando o assunto é a acústica de ambientes corporativos, a Ecophon desenvolve seu trabalho a partir de três pilares: dar espaço para a mente trabalhar, criando uma variação de ambientes; Minimizar a propagação da voz em escritórios abertos e, por fim, priorizar a
nitidez da voz em ambientes fechados. Para criar um espaço em que as pessoas possam realizar uma determinada atividade usando todas as suas habilidades, a Ecophon desenvolveu o Design Acústico Baseado na Atividade. Há muitas coisas a serem consideradas ao projetar um ambiente acusticamente confortável. Para ajudar a criar um ambiente acústico ideal a empresa reuniu uma lista de perguntas relacionadas à atividade, às pessoas e ao espaço. Em relação à atividade, a empresa avalia quais tipos de atividades serão realizadas, o que as pessoas farão no espaço, qual o nível de barulho gerado pelas atividades, se haverá uso de equipamentos e máquinas e quanto tempo será gasto com a comunicação. Em seguida, a Ecophon considera quais pessoas estarão envolvidas nas atividades e quais serão as características e necessidades delas (quantas pessoas, qual a faixa
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o desempenho aritmético mental em 20%. Um dos destaques da Ecophon é a linha de painéis Solo. Fabricados em lã de vidro de alta densidade, eles garantem excelente apelo estético para tratamento acústico em ambientes comerciais e residenciais. O produto tem mais de 70% de vidro reciclado em sua composição e possibilita a fácil integração com diferentes sistemas de iluminação. As nuvens acústicas são fixadas no teto por cabos de aço ou tirantes rígidos, que são facilmente parafusados, oferecendo diferentes níveis e ângulos de instalação e permitindo
liberdade para criar e inovar com tecnologia. Leve e resistente, o painel Solo está disponível em vários formatos e dimensões. “A Ecophon possui uma grande experiência em tratamento acústico nos segmentos de saúde, educação e corporativos, para proporcionar melhor conforto, produtividade e bem-estar para a vida das pessoas. Para o segmento residencial, a Ecophon se preocupa também em atuar em soluções que promovam a privacidade e o aconchego, além de tratar as áreas de convívio em condomínios”, conclui Claudia Pigoretti.
Fotos: Divulgação Saint Gobain
etária, se existem pessoas que são ouvintes sensíveis, dentre outros aspectos). Por fim, leva-se em consideração o edifício em si, se o espaço é grande ou pequeno, onde está localizado, quais espaços estão próximos a ele e que atividades são realizadas lá, se o edifício tem paredes, tetos e pisos com superfícies rígidas e se há ventiladores, projetores, máquinas de oficina ou outros sons frequentes no espaço. Depois de considerar os determinantes acima, a Ecophon está pronta para escolher a solução acústica ideal para as necessidades específicas do projeto. “Os princípios que orientam o nosso trabalho estão fundamentados na nossa herança sueca, onde uma abordagem humana e a responsabilidade pela vida das pessoas e desafios futuros chegam naturalmente”, declara Claudia Pigoretti, Sales Manager Ecophon. Segundo pesquisas da empresa, um escritório acusticamente bem tratado consegue: reduzir os níveis de adrenalina em 30%, melhorar a motivação para o trabalho em 60%, melhorar o desempenho em até 50% durante tarefas que exigem concentração e melhorar
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Isover: sustentabilidade e alto desempenho termoacústico caminhando lado a lado Empresa é a única no Brasil do ramo de isolamento termoacústico com certificação EPD, graças a uma série de cuidados ambientais em seu processo produtivo.
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undada em 1937, a Isover Saint-Gobain atua no Brasil desde 1951. Líder mundial em fornecimento de materiais de isolamento térmico e acústicos dos ambientes, a empresa desenvolve soluções para as áreas de construção civil, indústria e automobilística. Na construção civil, a empresa produz forros acústicos removíveis; subcoberturas residenciais; feltros para isolamento de coberturas metálicas; painéis absorvedores para instalação em paredes internas; e lã de vidro usada tanto nesses produtos quanto para isolamento do sistema drywall. Os isolantes da Isover proporcionam desempenho acústico de até 55db na isolação entre paredes, o que significa uma performance 2,5 vezes maior do que uma parede de alve-
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naria comum. Além disso, a lã de vidro aplicada em residências, por exemplo, pode gerar uma economia equivalente ao consumo de até 217 dias de uma lâmpada incandescente. Estudos apontam que, em um edifício vertical 70% da entrada de calor ocorre pelas fachadas e 30% pela cobertura, no caso de um projeto horizontal ocorre exatamente o inverso. Em uma simulação em um modelo de residência térreas, comprovou-se que a de lã de vidro aplicada em cobertura e parede pode contribuir com aumento de 25% no período de conforto térmico e uma economia financeira de 49% em ar-condicionado e calefação explica o arquiteto Fernando Neves, coordenador de Especificação de Projetos Isover, ao citar dados de um estudo realizado no P&D Saint-Gobain em parceria com a Universidade de Santa Catarina, dentro de uma metodologia específica.
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Como todas as empresas do grupo Saint-Gobain, a Isover também tem a sustentabilidade como um de seus pilares. A organização utiliza matéria prima natural (areia) e 65% de material reciclado na fabricação de seus produtos. Além disso, graças a um rigoroso controle de efluentes, 100% dos efluentes líquidos são reaproveitados. A Saint-Gobain é membro platina do USGBC e as soluções desenvolvidas pela Isover podem contribuir com até 42 pontos na obtenção da certificação LEED, em categorias como Energia e Atmosfera, Inovação, Materiais e Recursos e Qualidade Ambiental Interna. Outra característica da empresa é a alta tecnologia empregada na fabricação dos produtos. Além de proporcionar ao consumidor a certeza de adquirir soluções de qualidade, contribui para preservar o meio ambiente ao exigir redução significativa em manutenção e substituição de peças, poupando recursos naturais usados no processo produtivo. A preocupação com a sustentabilidade é ainda validada pela certificação EPD (Declaração Ambiental de Produto), que tem a Isover como única detentora nacional dentre as empresas do segmento. A EPD é concedida após rigorosa verificação de uma série de critérios, que vão desde a extração, processamento de matéria-prima e consumo de energia até às distâncias de transporte e geração de resíduo de materiais na instalação do produto. A EPD leva em consideração a análise do ciclo de vida de um produto, analisando cinco aspectos: potencial de aquecimento global, consumo de recursos não-renováveis, consumo energético, consumo de água e produção de resíduos. Dentre os produtos da empresa, destacam-se cinco linhas que já fornecem a Declaração Ambiental de Produto: A linha Wallfelt 4+ é feita com feltro em lã de vidro e foi desenvolvida para ser aplicada na composição do sistema de construção de
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paredes divisórias internas. Ideal para sistemas de construção a seco, o produto tem participação fundamental no bom desempenho acústico e térmico das paredes. O Isoflex 4+ é comporto de lã de livro revestida com uma película alumizada. É um isolante térmico de alta performance e capaz de formar uma barreira de vapor. Sua principal aplicação é na face externa de dutos metálicos para ar condicionado. O Facefelt 4+ é indicado para isolamento termoacústico de coberturas. Comporto por feltro de lã de vidro revestido internamente com laminado branco e fios de reforço, esse produto é indicado para grandes construções como galpões, shoppings centers e hipermercados. A linha Forrovid é composta pelos produtos Boreal e Mistral. Trata-se de forros com revestimento microperfurado. É recomendada para aplicações de isolamento térmico e contribui significativamente para economia de energia e absorção sonora. Por fim, a linha Prisma trata-se de um forro revestido em véu de vidro. Com altos índices de absorção sonora, capacidade de isolação térmica e alto apelo decorativo, essa linha é indicada para projetos diferenciados que precisam unir diferenciais decorativos e desempenho acústico. A Isover Saint-Gobain trabalha sempre pensando em proporcionar máxima qualidade, eficiência e conforto aos projetos que utilização a soluções da empresa, pois entende que conforto, sustentabilidade e produtividade trabalham lado a lado. “Quando as pessoas encontram-se em estado de conforto, a sensação de bem-estar é imediata, o que impacta diretamente na sua produtividade. Temperaturas fora do padrão ideal para o conforto humano, podem gerar maior stress e problemas de saúde, por isso os ambientes isolados apropriadamente contribuem para uma melhor qualidade de vida das pessoas”, conclui Fernando Neves, coordenador de especificação de projetos Isover.
Fotos: Divulgação Saint Gobain
Isover e a sustentabilidade
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JAM Engenharia: soluções em climatização com foco em eficiência @ Divulgação JAM Engenharia
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“Muitas vezes encontramos clientes com sistemas pouco eficientes e mostramos a eles que é possível pagar o investimento realizado na melhoria do investimento com o próprio dinheiro que será economizado graças a maior eficiência” Joel Ayres da Motta Filho Diretor Executivo da JAM Engenharia
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Empresa faz parte do Grupo JAM, organização que atua em todas as fases de um projeto. Um bem planejado e bem executado sistema de ar condicionado é fundamental para o conforto e bem-estar dos ocupantes do espaço, e o motivo é simples: esse aspecto é imediatamente sentido na pele dos que circulam pelo local. Cada vez mais organizações estão entendendo isso e investindo em conforto térmico e qualidade do ar. Seguindo essa tendência, empresas oferecem ao mercado soluções inovadoras, eficientes e cada vez mais sustentáveis de projetos de engenharia de climatização. A JAM Engenharia é uma empresa do Grupo JAM com sede em Belo Horizonte (MG) e que trabalha oferecendo sistemas de climatização e consultoria que englobam instalação de sistemas de climatização, ventilação e exaustão mecânica, inspeção, assessoria e consultoria para controle da qualidade de ar condicionado. Ao longo de sua história, a organização já executou projetos para mais de 1200 obras em todo o país. A JAM Engenharia tem compromisso firmado com a sustentabilidade, tanto que é uma empresa membro GBC Brasil. A organização está em busca dos melhores e mais eficientes sistemas, para oferecer ao mercado soluções que, dentre vários benefícios, também poderão ajudar a somar pontos para a cer-
tificação LEED tanto sob o aspecto da qualidade ambiental quanto sob o aspecto do uso eficiente de energia. Numa iniciativa pioneira, em 2008 a JAM realizou o primeiro seminário Green Building do estado de Minas Gerais, convidando diversos personagens e empresas do setor da construção para debater e pensar um setor construtivo mais sustentável. Dentre os projetos realizados pela empresa que foram certificados LEED estão o edifício Forluz, em Belo Horizonte (LEED Gold), a Arena da Amazônia, em Manaus, (LEED Certified) e o Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (LEED Platinum). Um dos pilares do trabalho da empresa é buscar harmonizar os sistemas de climatização natural e artificial, sempre pensando na qualidade do ar e também na qualidade térmica dos ambientes. Exemplo disso foi o trabalho realizado no edifício sede da Localiza, em Belo Horizonte. Nele, a JAM criou um sistema do tipo expansão direta e indireta, composto por três unidades resfriadoras de água com capacidade total de 1.170TR. Ventiladores e exaustores para os sistemas de suprimento de ar externo, pressurização de escadas e exaustão de garagem também fazem parte do projeto. “A diretoria da empresa buscava o que havia
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de melhor no mercado em termos de sustentabilidade e eficiência. Nesse aspecto, instalamos chillers Tri Rotor, da Carrier, os mais eficientes e mais adequados ao projeto. Esse projeto de ar-condicionado reduziu drasticamente o consumo de energia, com economia estimada em mais de R$ 185.000 reais por ano em energia. O retorno estimado do investimento acontecerá num prazo de mais ou menos cinco anos”, explica Joel Ayres da Motta Filho, diretor executivo da JAM Engenharia. A JAM busca conscientizar o mercado que, em muitos casos, realizar um retrofit de sistemas de ar condicionado terá um custo muito menor do que o imaginado. “Muitas vezes encontramos clientes com sistemas pouco eficientes e mostramos a eles que é possível pagar o investimento realizado na melhoria do investimento com o próprio dinheiro que será economizado graças a maior eficiência”, salienta Joel.
Grupo JAM A JAM Engenharia faz parte do Grupo JAM, que também conta com as empresas JAM Rental e JAM Soluções Prediais. Ambas as
empresas atuam de forma conjunta sempre primando pela excelência do serviço prestado. A JAM Rental é responsável pela locação de equipamentos e de sistemas de climatização em diversos empreendimentos comerciais do Brasil. A empresa se encarrega de selecionar, instalar e gerir os contratos de locação. Já a JAM Soluções Prediais presta serviços na área de manutenção predial em redes elétricas, hidráulicas, cabeamentos, instalações civis, automação, sistemas de ar condicionado. Também está preparada para realizar a gestão de serviços de terceiros em empreendimentos comerciais. São mais de 900 colaboradores especializados em prestar os mais diversos serviços necessários para a excelência na manutenção e operação de edifícios. “O Grupo JAM atua de forma integrada visando oferecer ao mercado soluções em todas as etapas da vida de um edifício, desde o projeto até a manutenção. A JAM Rental oferece a possibilidade de locação dos equipamentos, podendo até financiá-los. A JAM Engenharia presta consultoria, realiza e executa projetos. Por fim, a JAM Soluções Prediais atua na manutenção e operação de edifícios. É uma organização que atua em sinergia”, conclui Joel Ayres.
Lutron em seu projeto. Soluções para o controle da luz elétrica e natural em espaços residenciais e comerciais, sempre com foco na eficiência energética.
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www.lutron.com
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Foto: Paula Fróes
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Centro Sebrae de Suatentabilidade
Green Building Council Brasil lança a nova certificação GBC Zero Energy 74
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Mostrando estar na vanguarda, instituição cria certificação que destaca edifícios eficientes por produzirem toda a energia que consomem. Por Paulo Dias
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Expo Green Building Brasil 2017, conferência que aconteceu entre 8 e 10 de agosto, foi especial por muitos motivos - especialmente por comemorar os dez anos de atuação do GBC no Brasil. Mas, além disso, teve outro motivo especial: o lançamento da certificação GBC Brasil Zero Energy. A iniciativa mostra que o GBC está atento ao crescimento tanto global quanto nacional dos edifícios Net Zero. A organização integra o Programa Global “Advancing Net Zero”, concebido para o cumprimento das metas do acordo da COP 21 (Paris), para a execução do comprometimento do World GBC e 74 Green Building Councils, em conjunto com 27.000 empresas associadas. O objetivo do programa consiste em zerar as emissões de carbono na atmosfera oriundas do setor da construção civil até 2050, de forma que todas as novas edificações e grandes reformas se tornem Net Zero a partir de 2030, e 100% dos edifícios se tornem Net Zero até 2050. “A Zero Energy foi concebida para alcançarmos o compromisso global assumido na COP Paris para a redução das emissões de gases de efeito estufa oriundos do setor da construção civil. Integramos um Comitê de trabalho Internacional e fomos o segundo país, de 76 GBCs no mundo, a lançar a ferramenta, após o Canadá. Certos de que o apoio das empresas associadas e das instituições parceiras foi fundamental durante todo o processo de
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desenvolvimento deste instrumento.” Maíra Macedo, coordenadora do Comitê Técnico e líder do projeto no Brasil. Márcio Takata, diretor da Greener e presidente do comitê técnico que resultou na criação da certificação Zero Energy, ressalta o entrosamento e a dinâmica de trabalho do grupo ao longo do processo de criação. “Nós [membros do comitê] tivemos a oportunidade de compartilhar conhecimentos com todos, onde cada um trouxe seu know-how sobre as melhores práticas no processo de certificação de empreendimentos. Foi um exercício muito valioso porque tivemos a oportunidade de fazer a conjunção de várias opiniões e formatar isso num modelo que espelhasse esse trabalho conjunto: a certificação”, analisa Takata. Márcio salienta ainda como a viabilidade econômica também esteve em pauta ao longo de todo o processo de criação da certificação. Segundo ele, “sempre foi uma preocupação do comitê que a certificação, além de todas as vantagens ambientais e sustentáveis, também tivesse uma viabilidade econômica que chamasse a atenção. Houve um intenso trabalho para que a certificação GBC Zero Energy fizesse total sentido também do ponto de vista de investimento e retorno financeiro”, explica. Roberto Kishinami, coordenador de portfólio (energia elétrica) do Instituto Clima e Sociedade, fala sobre o que motivou a organização a apoiar a iniciativa do GBC. “Na construção do futuro desejado, expresso no Acordo de Paris da Convenção do Clima, a promoção
de edifícios de emissão zero de gases de efeito estufa é um primeiro passo. Até a metade do presente século, entendemos que será preciso garantir que o ciclo de vida dos materiais e insumos presentes nos edifícios estejam alinhados à emissão zero”, explica. Kishinami lembra ainda que “o esforço de promover emissões zero de gases de efeito estufa é feito em escala internacional. O instituto Clima e Sociedade é parte de uma família de organizações presentes nos Estados Unidos (Energy Foundation), Europa (European Climate Foundation), China (Energy Foundation China) e Índia (Shakti Foundation). Todos os membros dessa família estarão trabalhando junto aos respectivos GBC nessa mesma direção”, conclui. Guido Petinelli, da Petinelli Consultoria, elogia a iniciativa do GBC Brasil em criar a certificação, e salienta que o conceito de gasto zero com energia chama atenção até de quem não entende do assunto. “Zero Energy simplifica o conceito de sustentabilidade para a maior parte das pessoas. Quando falamos de eficiência energética e citamos exemplos como ‘redução de 50% de energia em relação a alguma coisa’, isso implica que se precise de um engenheiro para explicar e avaliar se realmente trará benefícios. Agora quando falamos de Zero Energy, é muito simples, pois zero é zero. É um conceito que todo mundo entende. Dessa maneira, o potencial de mercado para o Zero Energy é muito maior, tanto por ser um conceito inovador, quanto por ser chamativo economicamente e de fácil assimilação”, avalia.
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Foto: Divulgação Plaenge
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Geo Energética
Lançamento na Expo GBC 2017 A certificação GBC Zero Energy foi lançada já na plenária de abertura do Expo Green Building Brasil 2017, dia 8 de agosto. No mesmo dia, durante uma sessão educacional, Victoria Burrows, do World Green Building Council (WGBC), Maíra Macedo, gerente de relações institucionais do GBC Brasil e Guido Petinelli, da Petinelli Consultoria e Engenharia, palestraram sobre “Edifícios Net Zero – Programa Global para o Alcance das Metas da COP Paris”. No encontro, Maíra enfatizou as ações do GBC Brasil que resultaram na criação da certificação Zero Energy, cedida a edifícios que geram toda a energia que consomem. Ainda no encontro, Victoria Burrows enfatizou a criação do comitê com a integração de dez Green Buildings Councils, incluindo o GBC Brasil, para discutir como reduzir as emissões de CO2 amparados pelo Acordo de Paris. “Indo além de onde estamos, acreditamos que poderíamos ter ações que outros setores não poderiam ter”, comenta se referindo à importância dos Green Buildings ao redor do mundo. Por fim, Guido Petinelli deu exemplos práticos de Net Zeros no país, como a Creche Hassis, em Florianópolis (SC). “Nunca foi tão barato gerar a própria energia. Nunca foi tão fácil construir um prédio eficiente”, comenta. “Antes de discutirmos geração de energia, precisamos analisar a economia possível, ambas as práticas irão resultar inevitavelmente em redução no custo da implantação”, finaliza. No segundo dia de evento (9), José Guilher-
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me Barbosa Ribeiro, diretor-superintendente do SEBRAE Mato Grosso, recebeu uma placa comemorativa já que o Centro Sebrae de Sustentabilidade, em Cuiabá, foi o primeiro empreendimento do país a receber a nova certificação. Guido Petinelli também recebeu a placa pela certificação do projeto da Geo Energética.
Detalhes da certificação Zero Energy A certificação GBC Brasil Zero Energy tem como prinicipais características: ser uma ferramenta nacional que pode ser aplicada em todo o território brasileiro sem a necessidade de adaptações; Ter caráter voluntário por parte do empreendedor; Ser uma ferramenta que possui viabilidade técnica e financeira, já que estudos realizados durante os trabalhos do comitê técnico de elaboração do referencial para Certificação GBC Brasil Zero Energy ajudaram a adequar os requisitos mínimos a serem exigidos às diversas tipologias que poderão buscar esta certificação. Além disso, a certificação é referência por ter aplicação prática e simples, pontuada através de critérios bem definidos e por ter transparência, com indicadores claros e uma auditoria de terceira parte para avaliação dos projetos e o desempenho real in loco. Os principais objetivos da certificação são: garantir o cumprimento das metas da COP Paris; Acelerar a transformação do mercado nacional de eficiência energética e a geração
de fontes de energia renováveis; Gerar novos empregos; Desenvolver novas tecnologias; Reconhecer a iniciativa dos empreendedores e Promover ambientes mais saudáveis, capazes de propiciar a melhora do bem-estar dos ocupantes. O Check-list para obtenção da certificação inclui informações como: o tempo de operação do edifício (de mais ou menos de 12 meses), a taxa mínima de ocupação (50%), metragem mínima das áreas construídas (pelo menos 90% das áreas ocupadas devem ser certificadas), a tipologia (empreendimento permanente), atendimento a legislações, empreendimento Off Gid (100% da energia renovável ou no mínimo 5% de energia fóssil compensada por RECs), eficiência energética mínima para geração Off Site, geração de energia renovável On Site, compra de crédito de energia renovável e balanço energético anual do empreendimento. Mais informações detalhadas sobre esses tópicos podem ser obtidas no site do GBC Brasil. Além dos já citados Centro Sebrae de Sustentabilidade, em Cuiabá (MT), e Geo Energética, em Tamboara (PR), já certificados, outros nove projetos de diferentes Estados buscam a certificação Zero Energy. São eles: CICS - Centro de Inovação em Construção Sustentável/USP, em São Paulo; Sede RAC Engenharia, em Curitiba (PR); Creche Hassis, em Florianópolis (SC); Sede SINDUSCON-PR, em Curitiba (PR); Casa do Futuro, em Atibaia (SP); Montage Botafogo, em Campinas (SP); Escritório de advocacia De Paola &
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Panasolo, em Curitiba (PR); Casa Mão Verde, em Piracicaba (SP) e Espaço Lar Verde Lar, em Governador Valadares (MG). Trinta profissionais de 25 diferentes entidades participaram do Comitê Técnico para a criação da ferramenta de certificação (veja tabela).. O GBC Brasil disponibilizou a ferramenta para consulta pública até o dia 17 de dezembro, visando deixar a certificação o mais eficiente, transparente e objetiva o possível. “O Zero Energy representa um meio para o alcance de uma meta global mirando 2050. Estamos extremamente entusiasmados com o retorno do mercado, tivemos 11 pilotos de cinco estados registrados na primeira etapa e há vários em fase de prospecção, incluindo um projeto internacional. Certos de que o instrumento irá potencializar a transformação do mercado de eficiência energética, geração de energias renováveis, desenvolvimento de no-
vas tecnologias, de forma a gerar profundos resultados ambientais e econômicos em todo o setor.” Maíra Macedo, coordenadora do Comitê Técnico e líder do projeto no Brasil.
Geo Energética – Energia renovável vinda de matéria orgânica A geração de energia renovável é inicialmente assimilada à energia solar e eólica. Mas outras formas de geração vêm ganhando espaço e destacam-se por sua engenhosidade. Exemplo disso é o que faz a Geo Energética, usina com sede na cidade de Tamboara, Paraná, que gera energia (biogás) a partir de resíduos agrícolas (especialmente bagaço de cana-de-açúcar). A Petinelli, escritório de engenharia e arquitetura catarinense, foi o responsável pelo projeto que fez com que toda a energia
necessária para o funcionamento da Geo viesse do biogás. Graças a isso, a empresa foi uma das duas primeiras do país a obter a certificação Zero Energy, criada e concedida pelo GBC Brasil a edifícios energeticamente eficientes e que geram toda a energia que consomem. Guido Petinelli, diretor da Petinelli, recebeu a certificação durante a Expo GBC Brasil 2017. Ele definiu o projeto da Geo como ‘inovador’. “O projeto já nasceu eficiente porque tinha como premissa ser um prédio certificado LEED. A GEO nasce gerando sua própria energia, pois se trata de uma usina de biogás. Além de gerar energia para sua própria operação, ela também exporta energia. O que torna esse projeto inovador é que, além de gerar a energia que consome, trata-se de um edifício extremamente eficiente, e isso é fundamental”, explica.
@ Divulgação GBC Brasil
INTEGRANTES DO COMITÊ TÉCNICO
“Antes de discutirmos geração de energia, precisamos analisar a economia possível, ambas as práticas irão resultar inevitavelmente em redução no custo da implantação” Guido Petinelli Petinelli Inc
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Integrantes
Organização
Clarice Menezes Degani Lilian Sarrouf Camila Vasconcelos Fernando G. Lopes Alberto Hernandez Marcelo Andrade Romero Tomaz Cleto Barbara Rubin Marcos Casado Edward Borgstein Alexandre Schinazi Guido Petinelli Rafael Sabetzki Eduardo Straub Marcio Takata Marcos Nathan Wagner Oliveira Bruno Scalet Pablo Sandoval Evelise Didoné Marco Passarelli Henrique Mendonça Marcelo Fizsner Marcia Davis Rodrigo Basso Marcos Pereira Diana Csillag Ricardo Maria Lerer Vitor Tosetto
SECOVI / São Paulo SINDUSCON / São Paulo MMA Instituto Totum Escola Politécnica - USP FAU – USP ABRAVA ABSOLAR Sustentech Desenvolvimento Sustentável Mitsidi Projetos Mitsidi Projetos Petinelli Petinelli StraubJunqueira Greener Greener CTE CTE Cushman & Wakefield Arqnorm Solsustenge eTool Global Dow Novva Solutions Montage Térmica Brasil CICS- USP I8 Arquitetura Natural Works / Portugal LarVerdeLar
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Fotos: Divulgação Sebrae / MT
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Para que seja concedida a certificação, o edifício precisa conseguir demonstrar o balanço energético anual zerado pelo consumo versus geração de energia por fontes renováveis. Guido explica que esses dados podem ser obtidos da seguinte maneira: “primeiro mede-se todo o consumo de energia (utilizando um medidor fornecido pela concessionária ou pela empresa que está desenvolvendo o projeto, por exemplo), daí compara-se esses dados com a geração de energia por fontes renováveis. Também mede-se a quantidade de energia gerada durante o ano e se compara com a consumida. No caso da Geo, por exemplo, a quantidade de energia gerada é muito maior do que a consumida, permitindo assim que se exporte energia”. Dessa maneira, a Geo Energética também trabalha com venda de créditos de carbono. O edifício é tão eficiente que a redução no consumo de energia do sistema de iluminação chegou a 70%, sendo 58% referentes à diminuição de potência através de conceito e uso de tecnologias mais eficientes e 12% referente a aproveitamento de iluminação natural. Além disso, conseguiu-se redução de 55% de energia gasta no sistema de ar condicionado através do correto dimensionamento e utilização da tecnologia inverter.
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Além da questão energética, o edifício da Geo se desta também em outros pontos. Graças à utilização de metais e loucas eficientes e o uso de um sistema de irrigação com equipamentos de baixa vazão, foi possível reduzir o consumo de água potável em 41%. Houve ainda preocupação com a restauração de habitat natural do local onde o prédio está instalado. Nesse sentido, 86% do lote total da usina possui área nativa vegetada. Visando a restauração da mata, foi realizado o plantio de 600 árvores nativas, contribuindo para manter o equilíbrio do bioma local. “O projeto foi executado pela Plaenge, uma das construtoras com maior número de certificações LEED do país. Justamente por se tratar de uma usina de geração de biogás, o empreendimento já nasceu sob os preceitos de sustentabilidade da certificação LEED. Para falar a verdade, foi uma agradável surpresa para nós quando, no meio do caminho, descobrimos que além do LEED também estávamos executando uma obra apta a receber a certificação Zero-Energy. Por sermos uma organização essencialmente verde, nada mais correto do que buscarmos um projeto que estivesse dentro das normas de sustentabilidade”, explica Evaldo Medina Fabian, diretor da Geo Energética.
Centro Sebrae de Sustentabilidade – eficiência energética com inspiração indígena Localizado em Cuiabá, Mato Grosso, o Centro Sebrae de Sustentabilidade é um exemplo de união entre eficiência, arquitetura inteligente e beleza. Projetando para ser altamente sustentável e inspirado em soluções indígenas, o edifício coloca em prática diversas medidas que visam deixá-lo eficiente em questões como energia, água e resíduos. Aliás, é em relação à eficiência energética que o prédio chama mais a atenção, adotando uma série de práticas e implementando tecnologias que o fizeram ser o primeiro edifício do Brasil a receber a certificação GBC Brasil Zero Energy, que foi entregue ao diretor superintendente do Sebrae Mato Grosso, José Guilherme Barbosa Ribeiro, durante a Expo GBC Brasil 2017, ocorrida em agosto. Tal selo comprova que o edifício gera toda a energia que consome, e a usa da maneira mais eficiente possível. No projeto do Centro Sebrae foi priorizada a iluminação natural. Toda a fachada do espaço possui amplos vidros, o que reduziu – e muito – a necessidade do uso de iluminação artificial durante o dia. Quando necessário,
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utiliza-se lâmpadas de alta eficiência energética (led) e luminárias individuais em cada mesa. Tanto o edifício sede do Sebrae em Mato Grosso quanto o Centro Sebrae de Sustentabilidade instalaram duas micro usinas que geram, juntas, 120 kWp (quilowatt-pico), implantadas no telhado da sede e no estacionamento do local. Tal medida foi fundamental para permitir que o Centro Sebrae se tornasse autossuficiente na geração de energia, e também ajudou a sede do Sebrae a reduzir em cerca de 30% os gastos com energia elétrica. Para controlar a entrada de luminosidade, a parte lateral do prédio do Sebrae possui um sistema de peças de alumínio tipo brises que são controlados manualmente, abrem ou fecham conforme a incidência solar. Em locais de difícil acesso, há a opção do controle por computador. Além de regular a luminosidade do ambiente, os brises ainda cumprem a função de fornecer privacidade ao ambiente interno, uma vez que bloqueia parte da visibilidade a partir do exterior do edifício. Outra medida interessante adotada no local foi a utilização de lâmpadas espelhadas.
Elas foram usadas para corrigir a iluminação na parte central do prédio. Em formato de bulbo, elas captam a luz solar do exterior e geram, a partir de espelhos em sua superfície interna, um fluxo luminoso concentrado e dirigido. Raquel Apolonio, da gerência do Centro Sebrae de Sustentabilidade, salienta os esforços do Sebrae em aliar desenvolvimento à sustentabilidade e celebra os reconhecimentos obtidos pelo local. “As estratégias implementadas desde a concepção do projeto somadas a gestão eficiente e a instalação da micro-usina possibilitaram a obtenção das certificações Procel Edifica nível A (em 2013), BREEAM In Use nível Excelente (em 2016) e GBC Zero Energy (em 2017)”, cita. Além da questão da eficiência energética, o edifício do Centro Sebrae de Sustentabilidade também possui outros diversos diferenciais sustentáveis. Falando da questão hídrica, por exemplo, o prédio foi projetado de modo a ter a arquitetura como uma grande aliada. Em forma ogival, inspirada nos desenhos das habitações indígenas, o prédio tem sua aerodinâmica e sua cobertura projetadas em duas cascas
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(exterior e interior), espaçadas por cerca de 30 cm e com aberturas superiores que permitem a entrada da água. Por meio desta prática, a água da chuva permeia a casca interior para resfriamento natural do prédio, ao mesmo tempo em que ela é direcionada para as calhas. Tubulações conduzem a água ao filtro e, posteriormente, ao reservatório, com capacidade para 16 mil litros. A água armazenada é aproveitada para as bacias sanitárias, manutenção do jardim e do prédio, possibilitando economia de até 50% na demanda de água da rede. Além disso, para a construção do edifício foram selecionados materiais de baixo impacto ambiental e com certificações de procedência, como madeiras de reflorestamento, por exemplo. Além disso, materiais foram reutilizados em diversas etapas ao longo da obra. O piso, por exemplo, foi construído com resíduos de marcenarias, e os puffs feitos com câmaras de pneus. Em todo o prédio foram usados materiais reutilizados para a decoração. Latas substituíram vasos, garrafas demarcam áreas do jardim e pneus viraram
floreiras. O objetivo dos projetistas foi mostrar que é possível aproveitar resíduos de maneira criativa e sustentável, sem abrir mão da beleza do ambiente. Por fim, a área com cobertura vegetal paisagística implantada no Centro Sebrae é de 1.580m², que corresponde a 76,6% da área total. Este espaço é permeável, permitindo a infiltração da chuva da superfície do solo para o lençol freático. No espaço existem 72 espécies ornamentais distintas, além de árvores, palmeiras e frutíferas nativas do cerrado brasileiro. José Guilherme Barbosa Ribeiro, diretor superintendente do Sebrae Mato Grosso, salienta que a certificação representa um reconhecimento do trabalho que vem sendo construído pelo Sebrae. “É o testemunho inequívoco de que o que era sonho no início deste século, materializa-se em 2017 com o reconhecimento de uma instituição respeitada em nível internacional. Isto simboliza o esforço coletivo de uma equipe técnica embasada nas boas práticas internacionais na cultura dos povos originários do Brasil e na visão de futuro”, ressalta.
@ Divulgação GBC Brasil
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“Isto simboliza o esforço coletivo de uma equipe técnica embasada nas boas práticas internacionais na cultura dos povos originários do Brasil e na visão de futuro” José Guilherme Ribeiro Sebrae-MT
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BRASTON: pisos permeáveis com atributos sustentáveis Empresa oferece soluções pioneiras em pisos sustentáveis. Por Paulo Dias
Pisos permeáveis são uma solução cada vez mais em evidência no mercado em razão de seus atributos de sustentabilidade. A Braston Pisos é pioneira na fabricação deste tipo de produto. O Megadreno é o primeiro piso cimentício permeável produzido no Brasil. Localizada em Campinas (SP), a Braston é uma empresa com quase 50 anos de história, boa parte dos quais dedicados à trazer ao mercado o que há de melhor em termos de pisos permeáveis. Em sua linha de produtos estão inclusos produtos como o Piso Grama, Piso e Revestimento maciço, Piso Drenante Megadreno, Blocos Intertravados e acessórios como bordas de piscina e miniguia. Um dos lançamentos mais recentes que demonstram a vocação inovadora da Braston é a linha Reluzi, uma linha cimentícia translúcida produzida com fibra ótica. O Megadreno tem especificações acima da norma para Pavimentos Permeáveis de Concreto (CE-18 ABCP), a qual foi elaborada com participação da Braston. A durabilidade dos produtos da empresa vem do elevado padrão de qualidade, já que a mesma investe nesse quesito em todas as suas linhas de produtos.
Conheça um pouco mais sobre as soluções oferecidas pela empresa.
Fotos: Divulgação Braston
Linha Singular: nesta linha, é possível que o cliente crie seu próprio um piso ou revestimento, maciço ou drenante, escolhendo a cor das granilhas e do cimento utilizado, a granulometria da composição, o acabamento de superfície e o tamanho das placas.
Megadreno Granili 119x60 cm Klasse Prata Canela Fazenda Bela Vista, Porto Feliz/SP
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Megadreno Recyclê acabamento Levigado cor Grafite Ed. Wish – São Paulo/SP
Modelo Recyclê: este modelo é feito sob demanda e possui matéria-prima reciclada em sua composição. É fabricado com agregados reciclados e triturados oriundos do descarte de obras, reutilizando materiais como porcenalato. Ária - piso fotocatalítico: esse piso é formado por placas cimentícias que auxiliam na degradação dos gases nocivos à saúde e ainda são mais resistentes, atérmicos e fáceis de limpar. O piso Ária contém Dióxido de Titânio em sua composição, composto que quando entra em contato com a radiação ultravioleta do Sol, degrada os nocivos poluentes óxidos de azoto (NOx) presentes na atmosfera e os transforma em inofensivos nitratos (NO-3). Os nitratos ficam acumulados no piso, e quando entram em contato com a água podem ser direcionados para o solo, servindo como adubo para as áreas verdes.
Solução para a impermeabilização urbana O piso permeável é uma alternativa para combater os problemas causados pela impermeabilização urbana, tais como enchentes e falta de abastecimento de água em períodos de seca. O Megadreno da Braston é uma alternativa para colaborar com a solução destes problemas. Ele absorve rapidamente a água da superfície e a direciona para o solo, pois possui uma textura porosa parecida com a de uma esponja. Também colabora para que a água chegue ao solo do jeito certo, pois funciona como um filtro, que retém as impurezas. Toda a linha Megadreno pode ser utilizada em calçadas, estacionamentos, e áreas externas em geral. É muito funcional também para substituir os ralos e grelhas convencionais com mais segurança e beleza, bem como para compor fontes e ambientes molhados.
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Especial Sistemas Construtivos
ARXX ICF™ é a tecnologia detentora do maior acervo de projetos com Certificação LEED no mundo, sendo líder no ramo de ICF há mais de 39 anos.
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ma gama de parâmetros fundamentais formam a base para a “construção sustentável”, que o mercado da construção civil moderna busca adotar cada vez mais, através da Certificação LEED®. Em âmbito geral o conceito de sustentabilidade envolve não somente as escolhas de materiais e práticas específicas de construção, mas a inclusão social das comunidades, aliando o bem estar da sociedade à redução de impactos ambientais. Consoante a esta perspectiva e atenta à modernidade do mercado, a ARXX® apresenta sua linha de produtos ARXX ICF™(Insulating Concrete Forms), sistema de paredes autoportantes de concreto armado, que utiliza formas termoacústicas agregadas, feitas de poliestireno expandido (EPS) de alta densidade (25kg/m³). Funcionando como um “lego gigante”, os blocos são facilmente encaixados, sendo então preenchidos com concreto armado (ARXX Steel™) e microconcreto, ou argamassa armada (ARXX Veda™), resultando em um conjunto de paredes extremamente resistentes, que agregam inúmeros benefícios à construção civil. À prova de infiltrações e dilatações térmicas, a tecnologia proporciona isolamento térmico e acústico, drástica redução de descartes de materiais de construção, além de uma superfície plana, alinhada e aprumada, que possibilita acabamento por qualquer tipo de revestimento oferecido no mercado nacional. Sendo amplamente utilizada em vários países do mundo há mais de 39 anos, a tecnologia ARXX ICF™ é conhecida como uma das mais
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eficientes e seguras do mercado da construção civil. A ARXX® oferece duas linhas de produtos que superam integralmente a Norma de Desempenho NBR 15.575/13, sendo indicadas para projetos residenciais unifamiliares, multifamiliares, obras comerciais, prédios públicos, vedações externas e internas, obras convencionais, câmaras frias e piscinas. AV40 - ARXX VEDA™(TCPO 3R05 12 00 00 00 00 2013)- desenhado e patenteado para superar os quesitos da NBR 15.575/13 na execução de alvenarias de vedação, substituindo com eficiência lajotas cerâmicas e blocos de concreto. AS100 e AS190 - ARXX STEEL™(TCPO 3R 05 12 00 00 00 00 2010)- desenvolvido para a construção de paredes autoportantes estruturais, atende os requisitos da Norma para paredes de concreto moldado no local para a construção de edifícios - NBR 16.055/12, para edificações com até cinco pavimentos e acima disso, dimensionado de acordo com a Norma para projetos de estrutura de concreto - NBR 6.118/14.
ARXX® – Contribuição para a Construção Sustentável Estudos independentes demonstram que construções com ARXX ICF™ alcançam uma maior estanqueidade do ar quando comparadas ao sistema convencional de construção. Paredes construídas com ARXX ICF™ diminuem as oscilações de temperatura da estrutura em até 60%, o que contribui para a redução dos picos de aquecimento e de carga de arrefecimento das edificações para
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números entre 57% e 16%, respectivamente. Alta Performance de Massa Térmica: As paredes construídas com ARXX ICF™ isolam os ambientes diminuindo as oscilações térmicas e conservando a temperatura no interior da edificação, principalmente em locais onde as oscilações de temperatura ocorrem com frequência.
Contribuição ARXX ICF™ para a Obtenção da Certificação LEED® Oferecendo inúmeros benefícios a seus usuários, ARXX ICF™ é a tecnologia padrão para Certificação LEED®, sendo a única no mercado a contribuir com até 38 pontos na obtenção de pontuação para três categorias : Contribuinte: contribui direta e significativamente na obtenção de créditos LEED®. Aqui, o uso de ARXX ICF™ pode atingir por si só os requisitos necessários para a certificação, ou ser o contribuinte primário. Impulsionador: facilita a aplicação do design e de créditos operacionais por meio do uso de vantagens funcionais de ARXX ICF™, contribuindo como um dos vários fatores no alcance de um crédito LEED®. Participante Indireto: Utilizando recursos estruturais e design, ARXX ICF™ pode reforçar de forma indireta ou tornar viável aspectos de um projeto para a obtenção de créditos.
Características Técnicas Blocos Reversíveis – Com sistema de encaixe macho-fêmea, os blocos podem ser utilizados em qualquer lado, tanto direito quanto esquerdo. (ARXX Steel™ & ARXX Veda™) Tamanhos Padronizados – Projetados para evitar desperdício (ARXX Steel™ & ARXX Veda™) Sistema de Encaixe – Mais resistentes à concretagem, alta resistência a vazamento durante o processo de concretagem (ARXX Steel™ & ARXX Veda™). Espessura das Placas – Com 65mm (ARXX Steel™) e 50mm (ARXX Veda™) permitem facilmente a passagem de instalações elétricas e hidráulicas. Pontos de Fixação para Acabamentos – Os blocos possuem estruturas internas a cada 15 cm, oferecendo pontos de fixação altamente resistentes (ARXX Steel™ & ARXX Veda™). Demarcação de Pontos de Fixação – Os pontos de fixação e acabamentos são identificados nos blocos por demarcações em alto relevo (ARXX Steel™ & ARXX Veda™). Obras em Andamento – A versatilidade e compatibilidade dimensional do bloco AV40 permite que este seja utilizado a qualquer momento da construção, substituindo lajotas cerâmicas ou blocos de concreto, mesmo
após o início da obra, sem a necessidade de alteração do projeto. (ARXX Veda™).
Dimensões e Peso ARXX Steel™ #AS100 (retos): Dimensões: 120 x 60 x 23cm / Peso: 6,5 kg ARXX Steel™ #AS190 (canto): Dimensões: 90 x 45 x 23cm / Peso: 6,12 kg ARXX Veda™ #AV40: Dimensões: 40 x 60 x 14cm / Peso: 1,2 kg.
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ARXX STEEL™ AS190
ARXX VEDA™ AV40
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A ARXX® foi criada na América do Norte em 1978, sendo empresa pioneira neste segmento de mercado, sempre desenvolvendo novos produtos e tecnologias com o melhor conceito sustentável existente na a civil. No Brasil desde 2012, foram investidos diretamente mais de 26 milhões de Reais e outros 6 milhões através de uma parceria de sucesso com o Grupo Thermopor. A ARXX® orgulha-se em dispor da maior e mais moderna unidade de fabricação de EPS da América Latina, mais de 105 mil projetos concluídos, 70 mil técnicos treinados e 12 milhões de metros de paredes construídas. Em uma iniciativa desenvolvida pelo Grupo
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Bauen e ARXX® em conjunto com empresas ligadas ao setor da construção civil, foi executada no estado do Espírito Santo a primeira ObraE™, conceito de soluções inovadoras, que proporcionam uma obra rápida, extremamente econômica, de alta eficiência energética, conforto térmico e acústico. Ideal para ser aplicada em qualquer tipologia de obra, sejam em construções residenciais, comerciais, institucionais e públicas, a ObraE™ é um conjunto de soluções inovadoras, e tendências ligadas à indústria da construção civil moderna, com foco na economia, eficiência, conforto, produtividade e sustentabilidade.
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NO MERCADO NACIONAL QUE CONTRIBUI COM ATÉ
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CONTRIBUIÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL ARXX ICF™ é uma tecnologia sustentável de Formas Termoacústicas de EPS para paredes, que resultam em construções rápidas, eficientes, econômicas, com máximo conforto e sem custo adicional a obra. Indicado para: Projetos Residenciais e Multifamiliares; Obras Comerciais; Prédios Públicos; Vedações Externas e Internas e Piscinas . ARXX ICF™ é a única no mercado a deter o maior acervo de projetos internacionais com certificações LEED®.
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ICF Construtora: método simples e inovador de À construção que está conquistando o mercado
Organização atrai cada vez mais olhares oferecendo ao setor da construção eficiente sistema construtivo que já é popular no exterior.
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medida que tecnologias avançam no setor da construção, novos e mais eficientes sistemas construtivos aparecem, aliando à questão financeira uma série de benefícios à sustentabilidade. Um desses sistemas inovadores é o chamado ICF (Insulating Concrete Form), sistema construtivo em concreto armado de poliestireno expandido (EPS), material comumente conhecido como isopor. Trata-se de formas de EPS que recebem concreto armado dentro de sua estrutura. Pré-moldadas, elas tornam o processo construtivo mais fácil, eficiente e até duas vezes mais rápido que o tradicional em alvenaria. Algumas empresas viram nessa tecnologia uma oportunidade única de explorar um novo e interessante ramo da construção civil. Uma das pioneiras é a ICF Construtora Inteligente, empresa do Grupo ICF, com sede em Mato Grosso e que, desde 2014 oferece ao mercado esse tipo de tecnologia. Muitas são as vantagens do sistema construtivo ICF ISOCRED, como é chamado. Só para se ter uma ideia, tal solução oferece um isolamento térmico até quatro vezes melhor em relação ao sistema tradicional em concreto. Além disso, propicia isolamento acústico de três a quatro vezes melhor, com ruído exterior bloqueado para o interior. O sistema ICF ISOCRED foi testado e aprovado pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo), atende a norma de desempenho NBR 15.575 e ofereceu quatro vezes mais resistência em testes contra incêndios, resistindo até 4 horas em contato direto com o fogo. A ICF Construtora é uma empresa membro do GBC Brasil e sempre teve a sustentabilidade como um de seus pilares. O sistema construtivo oferecido pela empresa é considerado ecologicamente correto por uma série de fatores, dentre os quais o fato de produzir apenas 3% de resíduos de obra (sendo que a média da construção tradicional gira em torno de 27%). Além disso, o sistema ICF ISOCRET pode utilizar até 40% de material reciclado, sem falar que o EPS é um mate-
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Residência Inteligente ICF Localizada em Sinop (MT), a Residência Inteligente ICF está em fase de acabamento e é um projeto inovador desenvolvido pela ICF Construtora para servir como um grande laboratório de demonstração de tecnologias sustentáveis, especialmente do sistema construtivo ICF. A casa possui 500 m², é de propriedade de João Rocha e foi toda construída com o sistema construtivo ICF. Também contou com uma série de outras tecnologias que a transformaram numa residência modelo em sustentabilidade, como geração de energia através de placas fotovoltaicas, tratamento de águas cinzas, automação, jardim vertical e mobiliário reciclado. É uma casa piloto que
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ajudou a ICF Construtora a conquistar mercado, especialmente porque mostrar para as pessoas na prática como a sustentabilidade se aplica às residências e, dessa forma, acabar desmistificando uma série de preconceitos que envolvem o assunto. O projeto arquitetônico ficou a cargo da arquiteta Rafaela Dalmaso. “Com o projeto conseguimos mostrar aos profissionais da área e a população no geral que é possível aliar sustentabilidade à beleza arquitetônica e ao conforto. Aliás, as pessoas acabam percebendo que esses três aspectos geralmente caminham juntos”, explica João. O local atingiu 5.2 de pontuação no selo PROCEL (que mede eficiência energética), a maior pontuação da região centro-oeste e a terceira maior do Brasil. Além disso, graças a seus processos inovadores, a residência está pleiteando a certificação Referencial Casa, oferecida pelo GBC Brasil.
De olho no futuro A ICF Construtora acredita que o sistema ICF será o tijolo do futuro e, muito em breve, tende a se tornar tão popular no Brasil como já é no exterior. Com o objetivo de disseminar essa ideia, a organização investe em iniciativas como a já citada Residência Inteligente e se coloca à disposição do mercado para explicar aos interessados todas as vantagens e possibilidades do sistema construtivo ICF. Compreendendo que o mercado da construção abarca enormes possibilidades, a empresa se prepara para, já em 2018, entrar no mercado da construção popular. “Hoje em dia o sistema ICF ISOCRED tem o mesmo custo de obra de um sistema de alvenaria comum, com todas as vantagens de instalação, desempenho e manutenção. É um sistema inovador e altamente eficiente e trabalhamos para difundi-lo cada vez mais pelo país, não só pela questão econômica, mas também pelos muitos benefícios sustentáveis que o sistema traz agregado a si”, conclui João Rocha.
Fotos: Divulgação ICF
rial altamente reciclável. O ar que circula em ambientes construídos com o sistema é mais seco, reduzindo o aparecimento de mofo, umidade e infiltrações. Por todos esses benefícios, a empresa calcula que um empreendimento possa obter até 38 pontos na certificação LEED em tópicos como inovação, redução de resíduos gerados durante a obra, conforto térmico e eficiência energética (já que ambientes com paredes ICF ISOCRED utilizam até 40% menos ar condicionado) e desempenho acústico com alto isolamento. Os componentes do sistema ICF são modulares, leves e fáceis de transportar, possibilitando uma gestão eficiente da obra. João Rocha, engenheiro e diretor da ICF Construtora, salienta que construções que utilizam o sistema agregam impacto direto no bem-estar dos colaboradores durante a execução da obra. “Imaginemos um projeto que levaria um ano para ser executado num sistema tradicional de alvenaria. Se a obra é executada utilizando o sistema ICF, ela será realizada na metade do tempo e isso afeta positivamente o psicológico dos funcionários envolvidos, pois implica num tempo de trabalho reduzido e menores chances de incidência de fadiga”, explica.
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Paredes Betel: Isopor como método construtivo Empresa oferece ao mercado nacional método alternativo de construção que alia praticidade a sustentabilidade.
No mercado há 47 anos, a Paredes Betel nasceu em Goiás como uma indústria que visa oferecer ao mercado soluções em construção civil. Há cerca de oito anos, atenta às oportunidades, demandas de mercado e modernos métodos construtivos, a empresa passou a trabalhar exclusivamente com soluções sustentáveis e versáteis a base de EPS (sigla internacional do Poliestireno Expandido, popularmente conhecido como isopor), especialmente um sistema construtivo monolítico de EPS. “Vimos que era um sistema mais promissor e com maiores vantagens do que o de alvenaria, tinha tudo para crescer no país”, explica Jéssyka Rocha, supervisora da Paredes Betel.
A Paredes Betel foi criada com a intenção de consolidar um método construtivo já firmado na Europa, Ásia, América Central e em alguns países da América Latina: a construção com isopor (EPS). Desenvolvida na Itália, essa tecnologia se destaca pela economia de tempo na execução e otimização da obra (em média 60% mais rápido, com 30% de economia). O alívio no bolso vem justamente pela facilidade no manuseio e transporte e pela leveza do material, além de sua alta resistência e durabilidade que permitem excelente relação custo-benefício.
Adaptável a todo tipo de projeto, o material pode ser moldado, recortado ou fresado em diversos formatos. A versatilidade do EPS oferece amplas possibilidades de aplicações para empreendimentos de pequeno e grande porte. Pode-se criar qualquer formato em EPS, desde
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gaiolas e canaletas à paredes e lajes para tornar o projeto o mais criativo, sustentável, rápido e econômico possível.
Por se tratar de isopor (EPS), pode existir uma certa desconfiança e preconceito de que o sistema oferecido pela Paredes Betel não seja resistente ou seguro. Jéssyka, no entanto, salienta que isso não passa de mito. “O produto passa por rigorosos testes de resistência que comprovam, através de laudos técnicos, que o EPS é resistente e durável, além de ecologicamente correto, já que não usa água em sua instalação e após instalado não é atingido por mofo, por exemplo”, explica.
A natureza sustentável presente na fabricação e na instalação dos produtos da Paredes Betel, aliada a seus benefícios para o conforto ambiental, pode ajudar projetos a obter maior pontuação na busca por certificações ambientais, como a certificação LEED. A Paredes Betel é uma empresa voltada para a produção de soluções responsáveis em EPS para a construção civil e para diferentes segmentos da indústria. Oferece produtos e serviços profissionais de alta qualidade. Além de uma logística eficaz com a proposta inovadora de preço acessível em nível de excelência. A empresa se coloca à disposição para prestar esclarecimentos a todos os profissionais do mercado que estiverem interessados em conhecer mais sobre esse ágil e inovador método construtivo.
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Especial Sistemas Construtivos
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visão global
GBC Austrália cria
@ Divulgação GBCA
Certificação faz parte do Programa Global, do qual o GBC Brasil também é integrante junto ao World Green Building Council e outros 10 GBCs
ENTREVISTA
Jorge Chapa
Head of Market Transformation do GBC Austrália
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visão global
a certificação Net Zero O governo australiano acaba de lançar a sua certificação para edifícios e recintos carbono neutro que foi desenvolvido em conjunto com o Green Building Council Austrália. Quais são os principais objetivos da ferramenta? Qual a expectativa sobre a aceitação do mercado? Jorge Chapa. Os principais objetivos das certificações são definir os limites de carbono para os ativos imobiliários em operação. Agora temos definições claras de edifícios e recintos carbono neutros em operação, e ferramentas voluntárias que podem ajudar os proprietários a demonstrar como seus empreendimentos atendem a essas definições. As certificações foram desenvolvidos através de uma estreita colaboração entre o governo australiano, o National Australian Built Environment Rating System (NABERS) e o Green Building Council Austrália (GBCA). Fundamentalmente, os padrões foram o desenvolvimento em conjunto com a indústria, e dessa forma têm ampla aceitação. Esperamos um alto nível de aceitação em uma ampla base do ambiente construído. Qual é o conceito de um edifício carbono neutro para o Green Building Council Austrália? JC. Nossa definição de um edifício carbono neutro diz respeito sobre como as emissões da geração e do consumo de energia e as emissões de água, resíduos e transporte são medidas, reduzidas e eliminadas. Os edifícios devem reduzir o consumo de energia, obter energia de fontes renováveis e, finalmente, compensar as emissões remanescentes.
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Que tipos de requisitos o edifício precisa alcançar para ser elegível como um edifício carbono neutro na Austrália? Quais são os principais desafios? JC. A certificação tem um requisito fundamental: um edifício deve ser 30% mais eficiente emissões do que um edifício típico através de eficiência energética ou produção de energias renováveis no local. Este é um alvo alcançável para a maioria dos edifícios na Austrália. Uma vez que os edifícios alcançam essa meta de 30%, o desafio é usar as energias renováveis, pois seu custo ainda é alto na Austrália. Como um edifício calcula a neutralidade do carbono? A certificação aplica metodologias de outros sistemas de classificação para demonstrar conformidade? JC. O padrão baseia-se em metodologias estabelecidas pela Green Star, que é o próprio sistema de classificação do GBCA, ou na metodologia da NABERS, que é equivalente à Energy Star nos EUA e pertence ao governo. Ao contar com Green Star e NABERS, o padrão de construção pode ser entregue a um custo extremamente baixo. O processo fornece um alto grau de auditabilidade e é apoiado por uma marca registrada de propriedade do governo australiano. Quais são os principais benefícios de uma certificação Net Zero para os ocupantes e investidores? A implementação do sistema pode acelerar o crescimento da economia verde e, finalmente, alcançar a sociedade?
JC. Acreditamos que os grandes ocupantes, como os bancos, bem como os fundos de investimento imobiliário, serão os primeiros a aceitar a certificação. Os grandes ocupantes que já trabalham para operações carbono neutro em todos os seus negócios estarão à procura de edifícios que se alinhem com seu compromisso. Agora temos as certificações para demonstrar isso. A certificação foi lançada pelo Ministro do Meio Ambiente e Energia e foi desenvolvida através de uma estreita colaboração com o governo. Em relação aos incentivos governamentais, o GBCA tem a expectativa de que o primeiro portfólio carbono neutro da Austrália apoiará a criação e execução de políticas públicas no país? JC. Trabalhar com o governo australiano nos trouxe vários benefícios. Em primeiro lugar, existe uma definição para edifícios carbono neutro. Esta é uma grande vitória do ponto de vista das comunicações e do engajamento. Em segundo lugar, permitiu-nos defender as melhores práticas ao entregar o padrão. Também dá permissão a departamentos distintos para começar a ocupar edifícios carbono neutro. Esperamos ver grandes movimentos neste segmento. Quando você pensa a nível global quais tipos de impactos e tendências esperam para 2030 do setor de Net Zero Building? JC. Esperamos que todos os novos edifícios sejam Net Zero até 2030.
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MATERIAIS & TECNOLOGIA CONFORTO AMBIENTAL
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Reduzindo a temperatura e custos com Tinta Térmica Refletiva Hoje a preocupação com a produtividade está relacionada com o conforto térmico. No Brasil, a média de temperatura ao longo do ano é elevada na maioria das regiões. A tinta térmica refletiva aplicada em telhados e coberturas reduz em até 35% a temperatura do ambiente, reduzindo assim os custos com ar condicionado. No Brasil, destaca-se a tinta térmica Maxithermic, fabricada pela Maxi Paint do Brasil. Este revestimento em forma de tinta, reflete 99% os raios solares (UVA e UVB) e oferece 10 anos de garantia. Muitas empresas tem aplicado Maxithermic principalmente pela função térmica e também por proteger o telhado contra a corrosão, fungos e bactérias. De fácil aplicação, é indicado para shopping centers, galpões, armazéns, granjas, containers, silos, tanques e até baús de caminhões. Maxithermic é indicada para a pontuação de créditos para a certificação LEED (Redução das Ilhas de Calor).
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Engepoli: recursos naturais como fonte de negócio Empresa usa iluminação e ventilação natural para criar soluções que oferecem ao mercado possibilidade de economia e contribuição com o meio ambiente. Num país solar como o Brasil, parece incrível pensar que tamanha riqueza natural ainda não seja explorada em todo o seu potencial. Mas já há empresas no mercado que estão atentas a essa possibilidade e buscam oferecer soluções criativas visando aproveitar a luz que o sol oferece e, é claro, gerar considerável economia energética. Uma dessas empresas é a Engepoli, empresa paranaense que, desde 1999, oferece ao mercado brasileiro soluções em iluminação e ventilação natural. A empresa atua com duas soluções: o sistema de Iluminação Natural em Policarbonato Prismático – SISTEMA SKYLUX e o Sistema de Ventilação/Exaustão Natural – EXHAUST. Dentre as muitas vantagens do sistema de iluminação natural destacam-se: necessidade de no máximo 3% de material prismático; Luz difundida em todo ambiente (não produz foco de luz pontual, comum nos sistemas concorrentes) com retenção de 98% dos raios UV; Não produz incidência de calor; Excelente resistência mecânica; Facilidade na instalação, já que pode ser colocada em qualquer tipo de telha industrial com estanqueidade de 100%; O sistema garante economia de energia das 8h às 18h, sem necessidade da utilização de lâmpadas - mesmo em dias nublados. Após esse período, a utilização de iluminação LED ajuda a completar o sistema
e deixá-lo bastante eficiente. A Engepoli também trabalha com o chamado sistema híbrido dimerizado (Luz Natural + Iluminação LED balanceada). Devido a sua praticidade e facilidade de se adaptar aos mais diferentes projetos, o sistema de iluminação natural já foi instalado em indústrias, centros de distribuição, ginásios, concessionárias, supermercados e muitos outros locais, e é possível um retorno financeiro sobre o investimento em um prazo de 16 a 24 meses, apenas com a economia de energia elétrica. Falando do sistema de ventilação natural, as vantagens incluem: ausência de ruído (o sistema é silencioso); Sistema estanque: não vaza e não gera infiltração; Baixo peso estrutural, sem necessidade de reforço da estrutura existente; Permanente exaustão do ar interno, trazendo maior conforto aos colaboradores sem participação de qualquer pessoa ou outro tipo de equipamento. É importante salientar que o sistema de ventilação natural contribui para o conforto térmico dos ocupantes do edifício, pois atua no equilíbrio entre as temperaturas interna e externa, resultando em melhora da produtividade.
Tel (41) 3055-5353 www.engepoli.com
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certificações
USO RACIONAL DA ÁGUA
INSTALAÇÕES PREDIAIS
25 formas de economizar água A Rain Bird, empresa líder mundial na fabricação e no fornecimento de produtos de irrigação e serviços correlatos, traz para você, o resumo das dicas e sugestões para economizar água em sua residência, empresa, local de trabalho, etc. Confira: 1. Inspeção do Sistema - Avalie o sistema e terreno identificando problemas e certifique que a irrigação automática está pronto para a próxima estação. 2. Análise da conta de água - Observe a conta de água. Um pico pode indicar vazamentos desperdiçando milhões de litros ano. 3. Auditoria Profissional - Um instalador local certificado pode avaliar o sistema. Se não conhece nenhum, a Rain Bird pode ajudar. 4. Verificações mensais no sistema – Faça manutenção durante toda a temporada, verificando rompimentos, vazamentos e danos uma vez por mês. 5. Água pela manhã – Irrigar entre 5h e 10h da manhã , com sol fraco, ventos calmos e temperatura fria. A irrigação ao meio-dia é menos eficiente pela perda de água por evaporação e vento. 6. Cumpra as regras locais - Consulte o concessionário local para ver dias e horários com boa pressão da rede e ajuste seu controlador 7. Não regue durante a chuva - Sensor de chuva automaticamente desativa a irrigação quando chove. 8. Elimine o efeito do vento - Evite a irrigação no meio do dia, quando os ventos são mais fortes. Os aspersores de pressão de regulagem contínua ajudam a reduzir o efeito do vento. 9. Diminua o tempo de irrigação - Diminua o tempo de irrigação no controlador conforme as estações e mudanças de tempo. 10. Substitua bocais antigos - Escolha o bocal certo para o seu terreno. 11. Divida os tempos - Ao invés de irrigar durante uma longa e contínua sessão, o controlador Rain Bird pode dividir o tempo de irrigação em curtos períodos, com pausas entre sessões. 12. Ajuste os tempos - Os controladores Rain Bird são de fácil configuração com programas para reduzir tempos de rega nas áreas de sombra. 13. Regue quando o solo demanda - Com um controlador e um sensor de umidade do solo, você pode revistagbcbrasil.com.br
saber que está molhando o necessário para manter o terreno saudável. 14. Elimine a neblina - Regular a Pressão dos aspersores é simples como instalar um chuveiro de baixa vazão. 15. Elimine poças - Aspersores com válvulas de retenção pré-instalados Rain Bird (SAM) evitem problemas de drenagem. 16.Use gotejamento – Setorize a área e molhe conforme as necessidades das plantas com a irrigação de baixo volume por gotejamento da Rain Bird. 17.Regue o que deve - Certifique-se de que aspersores estão ajustados para evitar que molhem calçadas e ruas. 18.Aumente a eficiência - Aplicando água diretamente nas raízes com irrigação de baixo volume por gotejamento. 19.Setorize o sistema - Divida sua área em setores; laranjeiras, arbustos e árvores podem ser regadas separadamente e com menor frequência. 20.Molhe uniformemente - Para aplicar água uniformemente e não encharcar partes de terreno, utilize aspersores e bocais de mesmo modelo e tipo. 21.Atinja o alvo - Grandes gotas de água oferecem maior resistência ao vento e economizam água. 22.Confirme o nivelamento - Verifique se os aspersores sobem o suficiente para sobrepor as plantas que podem ter crescido mais. 23.Deixe o caminho livre - Verifique se o material vegetal não cresceu a uma altura que irá bloquear a irrigação. 24.Escolha plantas com sabedoria - É possível ter um belo jardim utilizando plantas resistentes à seca. Consulte e aprenda mais. 25.Mais folhas - Uma ótima maneira de conservar água nas plantas e ajudar a manter saudáveis é espalhar folhas em camadas de arbustos, anéis de árvores e jardins de flores.
Rain Bird Brasil Ltda Rua Marques Póvoa, 215 Uberlândia - MG Tel.: 34 3221 8210 www.rainbird.com.br
CV Instalações: compromisso com a qualidade A CV Instalações Indústria e Comércio Ltda, é uma empresa brasileira que atua no mercado desde 1987. Especializada em instalações elétricas e hidráulicas, execução de obras e reformas civil predial, industrial e comercial, manutenção e montagem de equipamentos mecânicos e elétricos, a CV conta com profissionais altamente qualificados e experientes em suas diversas áreas de atuação. Dentre os serviços oferecidos pela empresa estão: instalação elétrica e hidráulica; montagem de equipamentos mecânicos e elétricos; Obras de Missão Crítica, Data Centers e Call Centers; Instalação de sistemas de geração e cogeração; Execução de obras de construção e reforma civil. O compromisso da CV Instalações é garantir aos clientes da empresa total comodidade e segurança, além de soluções concretas e inovadoras. A organização possui uma vasta cartela de grandes clientes. Para garantir eficiência na execução das obras, o corpo técnico da CV conta com engenheiros, arquitetos e profissionais que realizam projetos e obras de maneira cuidadosamente planejada, contribuindo com a sustentabilidade ambiental e normas vigentes. Essa força de trabalho altamente especializada aliada a fornecedores de renome mundial garantem a qualidade dos serviços prestados pela empresa.
Tel.: (11) 5611-3687 www.cvinstalacoes.com.br
ERRATA Edição 14 - Anuário Pág 74: Na edição 14, Anuário GBC Brasil 2017, na página 74, faltou o início da frase do depoimento de Lourdes Printes, da LCP Engenharia: “Espero maiores crescimentos do mercado sustentável nacional e adesão aos processos de certificações ambientais,...”. out-nov/17
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Até 40% de economia de energia na Central de Água Gelada Cooling Tower Optimizer, o controlador eletrônico inteligente com set point flutuante O Cooling Tower Optimizer é um controlador inteligente, projetado para um sistema de água gelada de médio e grande porte, capaz de controlar até 06 Torres de Resfriamento em um único quadro de comando.
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ANO ANO44 // Nº12 Nº15 // 2017 2017
TERRA MUNDI JARDIM AMÉRICA: 1º EMPREENDIMENTO CERTIFICADO GBC BRASIL CONDOMÍNIO
GREENBUILDING BRASIL 2017:
A CONSOLIDAÇÃO DAS NOVAS CERTIFICAÇÕES GBC BRASIL CASA E CONDOMÍNIO E O LANÇAMENTO DA CERTIFICAÇÃO ZERO ENERGY
TERRA MUNDI JARDIM AMÉRICA 1º EMPREENDIMENTO CERTIFICADO GBC BRASIL CONDOMÍNIO
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DOSSIÊ: CONFORTO DO AMBIENTE INTERNO ESPECIAL: SISTEMAS CONSTRUTIVOS SUSTENTÁVEIS VIBEDITORA
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