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SHOPPING CENTERS: MERCADO BRASILEIRO CONTINUA EM ASCENSÃO SHOPPING CENTERS: BRAZILIAN INDUSTRY STILL RISING SHOPPING PASSEIO DAS AGUAS © SONAE SIERRA
www.vidaimobiliaria.com.br | nº. 43 OUT/NOV 2013
EVENTOS | EVENTS: MAPIC
EDITORIAL
Shopping center industry remains strong
Mercado de Shoppings continua aquecido O mercado de shopping Center no Brasil continua apresentando sinais de grande ebulição, com inúmeras inaugurações e projetos de expansão.
The shopping center market in Brazil continues to show signs of great development, with numerous openings and expansion projects.
Esse crescimento tem se verificado principalmente nas cidades médias do Brasil, e não nas capitais, o que demonstra o imenso potencial das regiões interiores do país, que tem sido o caminho de muitas das grandes empresas incorporadoras e administradoras de shoppings.
This growth has occurred mainly in medium-sized cities in Brazil, not in the capital, which shows the immense potential of the inner regions of the country, which has been the way many large enterprises developers and managers of malls.
Segundo dados da ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Centers), até o final de 2012 eram 457 shoppings com mais 71 inaugurações previstas até 2014, com ABL subindo de 11,4 milhões de m² para 13,5 milhões de m², e lojas aumentando de 83 mil para 107 mil no mesmo período.
Luiz Sampaio Diretor Executivo, da Vida Imobiliária Brasil Chief Executive Director, Vida Imobiliária Brazil
Em que pese o fato da economia brasileira ter apresentado sinais de diminuição do seu ritmo de crescimento, os projetos de shoppings iniciados nos últimos anos, vão refletir numa grande expansão de mais de 15% nos próximos 2 anos. Todos estes novos shoppings deverão atender uma grande demanda nestes novos centros, mas também trarão incertezas quanto à capacidade de absorção destes novos projetos em cidades saturadas ou com a demanda em retração. Este será um dos grandes desafios desse mercado nos próximos anos.
According ABRASCE (Brazilian Association of Shopping Centers), until the end of 2012 were 457 malls with over 71 openings planned until 2014, with rising GLA of 11.4 million to 13.5 million m² and stores increasing from 83,000 to 107,000 for the same period. Despite the fact that the Brazilian economy has shown signs of decrease in its growth rate, the designs of malls started in recent years, will reflect a large expansion of over 15% for the next two years. All these new malls will meet a large demand in these new centers, but also bring uncertainties to the absorption capacity of these new projects in cities or saturated with demand shrinking. All these new malls will meet a large demand in these new centers, but also bring uncertainties to the absorption capacity of these new projects in saturated cities or with demand shrinking. This will be one of the great challenges of this market next few years.
ÍNDICE | INDEX
EDITORIAL DOSSIÊ: SHOPPING CENTERS: MERCADO BRASILEIRO CONTINUA EM ASCENSÃO • DOSSIER: SHOPPING CENTERS: BRAZILIAN INDUSTRY STILL RISING O Boom dos Shoppings Centers The shopping center boom O Varejo se diversifica Retail diversifies BG&H realizou primeiro evento no Brasil com foco em pontos comerciais BG&H held the first event in Brazil focusing on commercial sites Sonae Sierra Brasil, em contínua expansão, inagura o maior shopping do Centro-Oeste do Brasil • Sonae Sierra Brasil, in continuous expansion, opens largest mall in the Midwest of Brazil A Engexpor participou no gerenciamento de mais de 45 shopping centers Engexpor participated in the management of more than 45 shopping centers O comércio de rua não morreu High Street retail is still alive
PRESIDENTE DO CONSELHO EDITORIAL Romeu Chap Chap CONSELHO EDITORIAL Paulo Safady Simão, CBIC Felipe Cavalcante, ADIT Celso Petrucci, Secovi Lair Krähenbühl, ex-Sec. Habitação - SP Henrique Falzoni, Enplanta Élbio Fernandez Mera, Fernandez Mera Arthur Parkinson, Parkinson Des. Imob. Celina Antunes, Cushman & Wakefield Walter Cardoso, CB Richard Ellis José Ernesto Marino Neto, BSH International Paulo Gaudenzi, Consultor de Turismo Pedro Cesarino, Publicidade Archote Victor Mirshawka, FAAP Caio Calfat Jacob, Caio Calfat Real Estate Cons. Luiz Antonio Nogueira de França, Itau-Unibanco Luiz Fernando Pinto Veiga, Abrasce Eduardo Gorayeb, Personalidade VIB 2011 João Crestana, Secovi DIRETOR EXECUTIVO Luiz Sampaio lsampaio@vidaimobiliaria.com.br FINANCEIRO Ana Maria Carvalho acarvalho@vidaimobiliaria.com.br PAGINAÇÃO Pedro Lopes designpedrolopes@gmail.com IMPRESSÃO Uniarte Gráfica R. Pinheiro de Campanhã nº342 4300-414 Porto Periodicidade Mensal (2009) PROPRIETÁRIA Vida Imobiliária Brasil Editora, Eventos e Multimídia Lda. CNPJ 10.552.619/0001-62 Redação, Administração e Assinaturas Rua Apotribu, 139 - conj 93 Saúde - São Paulo - SP CEP 04302-000 Tel/Fax: 11 3565 0536 www.vidaimobiliaria.com.br A revista Vida Imobiliária não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados ou pelas opiniões nos artigos assinados. O conteúdo editorial poderá ser reproduzido, desde que citada a fonte. FOTO DA CAPA Shopping Passeio das Aguas © Sonae Sierra
EVENTOS | EVENTS: MAPIC
20 ANOS NO DESENVOLVIMENTO DE
SHOPPING CENTERS Nos últimos 20 anos a ENGEXPOR vem participando no Gerenciamento da Construção de vários Shopping Centers, sempre focada em três objetivos principais:
DELEGAÇÃO FORTALEZA MANAUS
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ENGEXPOR BRASIL Gerenciamento de Projetos e Obras, Ltda. Rua Funchal, 203 – Cj. 32 - Vila Olímpia São Paulo CEP: 04551-060 Tel.: +55 (11) 3045-2364 E-mail: brasil@engexpor.com
www.engexpor.com
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DOSSIĂŠ | DOSSIER: PANORAMA DE MERCADO
The shopping center boom
O Boom dos Shoppings Centers Por/by Carolina Vieira
DOSSIÊ | DOSSIER: PANORAMA DE MERCADO
Na última década, o Brasil recepcionou muitas marcas internacionais, acompanhou uma forte expansão de grandes redes e o crescimento de franquias. Um relatório global de pesquisa desenvolvido pela Jones Lang LaSalle junto com o ICSC (International Council of Shopping Centers), aponta que o investimento anual no mercado imobiliário de varejo pode atingir US$ 180 bilhões em todo o mundo até 2020, e que o Brasil está entre os países em desenvolvimento que serão responsáveis por um quarto desses investimentos, ao lado de Argentina, Chile, China e Índia. Neste cenário, sem sombra de dúvida, os maiores players são os shoppings. Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), já são 463 unidades no país totalizando 83.631 lojas. E a previsão é de 41 lançamentos até o final do ano. Gigantes como os grupos Sonae, Westfield, GGP, Ivanhoe e Brookfield já chegaram. A BR Malls, maior empresa de shoppings do Brasil, com 43 centros comerciais, tem pretensões de se tornar em breve uma multinacional. Os números indicam a transformação da maneira de se fazer varejo no país. Conveniência, conforto e segurança seduziram os brasileiros e ditaram uma nova forma de comprar. Em seis anos o faturamento dos shoppings mais do que dobrou, de acordo com a Abrasce. Os 50 bilhões de reais faturados em 2006 tornaram-se 119 bilhões em 2012. O tráfego de pessoas também surpreende: 398 milhões de visitas no ano passado, contra 203 milhões em 2006. Para as marcas de maior representatividade, os shoppings centers costumam ser a melhor opção. A gigante do varejo de moda, Riachuelo, por exemplo, pretende intensificar a abertura de lojas em 2013, e a maioria deve ser em shoppings. “Com os shoppings há sempre o caminho da negociação. Jamais deixamos de ficar fora de algum empreendimento pelo custo de ocupação”, afirma o diretor de expansão, Marcos Tadeu. O interesse também costuma partir das próprias incorporadoras e administradoras que vão atrás das grandes redes antes mesmo do prédio sair do papel. “Como loja âncora, somos muito procurados para novos projetos”, afirma Tadeu. No caso de marcas novas ou menores, contudo, shoppings centers ainda apresentam algumas dificuldades. A negociação, muitas vezes, fica inflexível e cara para os lojistas, principalmente quando há filas de operadores esperando por uma oportunidade. Em contrapartida, as administradoras alegam serem alternativas mais seguras, com estruturas prontas, estacionamento, ar condicionado, funcionários de manutenção e segurança, além de entretenimento, opções que atraem cada vez mais consumidores.
Over the last decade, Brazil has received many international brands, has seen a strong expansion of retailer groups and the growth of many retail franchising. A global research report launched by Jones Lang LaSalle and ICSC – International Council of Shopping Centers, forecasts global investment volumes in retail real estate to reach USD 180 bn by 2020. Along with Argentina, Chile, China and India, Brazil is one of the five emerging countries accounting for a quarter of this investment. In this environment, shopping centres are the most important players. According to the Brazilian association for shopping centers ABRASCE, the existing stock of shopping centers in Brazil totals 463 units and 83.632 stores and 2013 will account the opening of 41 new projects. Large groups such as Sonae, Westfield, GGP, Ivanhoe and Brookfield are already present in the market and BR Malls, the largest domestic shopping centre company operating in Brazil, owning 43 schemes, intends of becoming a multinational company soon. These figures prove the changes undergoing in the way retail is developed in Brazil. Convenience, comfort and safety issues seduced Brazilian consumers and established a new way of shopping. In a 6-year period, sales volumes of shopping centers more than doubled, from R50 bn in 2006 to 119 bn in 2012, says ABRASCE. Footfall is also surprising: 398 million visitors in 2012 compared with 203 million recorded in 2006. For the most representative market brands, shoppings remain the best option. The giant fashion retail, Riachuelo is an example, as it has plans to step up store openings in 2013, locating most of them at shopping centres. “In shoppings there is always the path of negotiation and we’ll never leave out a shopping juts by the occupancy cost”, says Marcos Tadeu, expansion director of the retailer. Shopping developers and managers are usually also very active in attracting this large retail groups, and contact them even when the project is at an initial stage. “Being an anchor store, we are much-requested for new shopping projects”, explains Marcos Tadeu. In what concerns new or smallest brands, however, shopping centers are still showing some constraints. Negotiation is often inflexible and expansive for this type of retailers, since the demand for spaces is high and there are several players expecting for an opportunity. On the other hand, shopping managers defend that shoppings are a safer alternative, offering immediately available structures, parking, air-conditioned, maintenance and safety teams, in addition to leisure, stressing that this features are increasingly attracting consumers.
DOSSIÊ | DOSSIER: PANORAMA DE MERCADO
NOVOS ESPAÇOS
NEW RETAIL SPACES
Em longo prazo, no entanto, o boom dos shoppings esbarra na saturação dos espaços. A falta de terrenos para novos empreendimentos, e elevação dos preços dos aluguéis já começa a ser planejada pelos varejistas, que incluem em seus planos estratégias de descentralização. A tendência é de que, nos próximos anos, os shoppings invadam bairros, periferias e cidades do interior, que contarão também com vasta oferta de outros tipos de estabelecimentos comerciais como strip malls, open malls e espaços de conveniência em aeroportos, estádios e hipermercados.
In the long-term view, however, the shopping centre boom can result in market saturation. Retailers are already anticipating the lack of sites for new developments and increasing rental values, including decentralization strategies in their expansion plans. For the next years, the trend is for shoppings to expand into local districts, peripheral areas and secondary cities, locations that will also have a large stock of other types of retail schemes, including strip malls, open malls and convenience shopping integrated in airports, stadiums or hypermarkets.
De acordo com Eduardo Morita, diretor de expansão do Grupo Ornatus (detentor das marcas de acessórios Morana e Balonè e das alimentícias My Sandwich e Jim Jim), embora ainda concentre o maior número de lojas em shopping centers, o grupo começou a ver nos complexos comerciais de bairros uma boa opção, assim como pontos Store In Store, com lojas em postos de conveniência e torres comerciais. “O comprador busca o que está próximo a ele”, ressalta Eduardo.
According with Eduardo Morita, expansion director of Grupo Ornatus (owner of accessory brands Morana and Balonè and food brands My Sandwich and Jim Jim), the retailer group is still concentrating its stores mostly in shopping centers, but is already considering the local retail schemes as an attractive option, including Store in Store spots, stores located in convenience centers or in commercial towers. “Consumer is searching for a retail that is near him”, highlights Eduardo Morita.
O Grupo Pão de Açúcar também se adaptou para ficar mais perto do consumidor. Com um novo conceito, os Minimercados Extra possuem lojas menores, localizadas em bairros e pontos estratégicos. A empresa, que define o minimercado como “ambiente agradável e organizado para garantir atendimento eficiente, próximo e simpático como um vizinho”, visa torná-lo uma extensão da despensa das famílias ao redor, atendendo às necessidades imediatas dos consumidores daquela região.
Group Pão de Açucar has also adapted in order to be closer to consumers, launching a new supermarket concept. Named Minimercado Extra, this type of mini market has smaller stores, located in local districts and strategic spots. The company, which defines the mini-market as “a pleasant environment, organized to ensure efficient, close and friendly service just like your next door neighbour”, wants to make this brand an extension of the family’s pantry around, meeting the immediate needs of consumers in that region.
Outro fator que têm justificado o investimento em regiões menores é a migração da população de baixa renda para o mercado consumidor. De olho no crescimento da alimentação fora do lar, o Burger King, que possui hoje 330 lojas pelo Brasil, tem planos fortes de expansão, com departamento interno especificamente responsável por analisar áreas de investimento e planejar a estratégia de implantação de novas lojas. Segundo Iuri Mirando, presidente da empresa no Brasil, além do potencial de consumo alimentício fora do lar, a marca ainda leva em consideração “densidade demográfica, perfil de consumo, visibilidade, acesso e custo de ocupação” na decisão do ponto.
Another condition driving investment in smaller regions is the widening of the consumer market to lower income classes. Paying attention to the increasing eating-out trend, retail chain Burger King, which owns 330 stores in all Brazil, has strong expansion plans and an internal department focused exclusively in the analysis of potential investment areas and in strategic planning for the implementation of new stores. According to Iuri Mirando, Chairman of the company in Brazil, in addition to the consumer potential of eating-out, the brand is also considering “demographics, consumer profile, brand visibility, accessibilities and occupancy cost” when deciding a new location.
ParkShopping - Sao Caetano
Jundia Shopping
EVENTOS | EVENTS: MAPIC
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DOSSIÊ | DOSSIER: VAREJO DIVERSIFICA
Retail diversifies
In a market full of opportunities, retail real estate is inaugurating a new era in Brazil, with several different formats emerging.
O Varejo se diversifica Contexto de oportunidades dá início a uma nova era do setor no Brasil, com múltiplos formatos imobiliários. Por/by Pedro Guedes | Tainá Costa
Arena Fonte Nova - Salvador
Muito além dos eventos esportivos, a oferta de alternativas de espaços comerciais têm sido amplamente diversificada devido ao momento vivido pelo Brasil. A combinação de acontecimentos atual é inédita e merece atenção: um número recorde de construções de shopping centers e de strip centers, o início das privatizações dos aeroportos, a diminuição das áreas dos hipermercados formando as galerias comerciais, uma nova fase para as arenas esportivas em função da Copa do Mundo, vendas do comércio em alta e número recorde de ingresso dos varejistas internacionais no mercado interno.
Far beyond sports events, the supply of alternative retail spaces has been widely diversified due to the present moment experienced in Brazil. The present combination of factors is highly unusual and is worth some additional attention: a record number of completed shopping centers and strip centers; the beginning of airport privatization; the reduction of sales areas of hypermarkets integrated in shopping galleries; a new phase for stadiums due to FIFA World Cup; increasing retail sales and a record number of international retailers entering the Brazilian market.
Neste contexto, a expansão do mercado imobiliário vai desde a valorização dos imóveis e pontos comerciais no entorno até a criação de novos centros de comércio.
In this scenario, the expansion of real estate retail market ranges from increasing the value of surrounding property and retail spots to creating new retail destinations and centers.
Os aeroportos brasileiros, por exemplo, tornaram-se uma opção a ser considerada com a concessão privada, e que tem se tornado ainda mais atrativa com os investimentos decorrentes dos eventos esportivos. As reestruturações têm criado um ambiente favorável às compras, com design moderno e espaços generosos, o que configura um novo conceito: o aeroshopping.
Brazilian airports, for example, are, since concession to private companies, an option to consider and are even more attractive given the investments on Sports events. The restructuring works have been creating a favourable shopping environment, offering modern design and spacious areas, thus creating the new concept of aeroshopping.
DOSSIÊ | DOSSIER: VAREJO DIVERSIFICA Um exemplo é o Aeroporto Internacional de Brasília, um dos principais hubs (pontos de transferências de vôos) da América Latina e responsável, em 2012, pelo transporte de mais de 15 milhões de passageiros. O aeroporto recebeu concessão do Governo Federal que leiloou o direito de administrar o espaço para um grupo privado por R$4,5 bilhões. Desde então, R$2,85 bilhões foram investidos no local e a previsão é que até 2014 mais R$750 milhões sejam liberados. Todo o montante é destinado, sobretudo, a melhorias na infraestrutura, como a reforma de dois terminais e a construção de um terceiro, e a ampliação da área de estacionamento. Mas, além disso, existe também uma preocupação com a criação de diferenciais, como a oferta de hotéis e comércio integrados que funcionem como uma cidade, a criação de um espaço chamado Terraço Zen, a construção de uma área de convivência com bar e lanchonete que vai lembrar um miniestádio de futebol, e a inauguração da maior área VIP da América Latina. Para satisfazer aos 41 milhões de passageiros que poderão utilizar o aeroporto ao final das obras são esperadas mais de 50 lojas de marcas nacionais e internacionais.
A good case study is Brasília International Airport, one of the most important hubs of transfer flights in Latin America, transporting over 15 million passengers only in 2012. The airport was granted by Federal Government, a grant of R$ 4.5 billion bn given to a private group and that includes the right of managing the space. Since then, over R$ 2.85 billion bn were invested and by 2014 another R$750 million of investment are expected. The total amount is directed, primarily, to infrastructural improvements, including the refurbishment of two existing terminals and the construction of a new one, as well as the expansion of the parking area. But, in addition, there is also a concern with creating differentiating features, such as integrated hotels and retail that can work like a city, the creation of the Terraço Zen area, the construction of a social area with bar and snack-bar designed as a football stadium, and the opening of the largest VIP Lounge in Latin America. In order to meet the needs of the 41 million passengers that potentially can use the airport after construction works are completed, over 50 new stores of both national and international brands are expected to open.
A nova proposta de diversificação de canais já foi implantada em 16 aeroportos brasileiros, além do de Brasília. Guarulhos, Viracopos (Campinas), Palmas, Porto Alegre, Belém, Londrina, Joinville, Navegantes, Porto Velho, Salvador, Manaus, Campina Grande, Maceió, Recife, Petrolina e Uberlândia já receberam aeroshoppings e a perspectiva para o setor é positiva, uma vez que o brasileiro viaja cada vez mais de avião. De acordo com estudo do Ministério do Turismo, com dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), em 2012, os aeroportos brasileiros registraram 85.471.710 desembarques de passageiros em vôos domésticos, um crescimento de 70,94% desde 2007. O aumento exponencial foi impulsionado pelo crescimento do poder de compra da classe C e pela queda dos preços das passagens aéreas, junto com uma maior facilidade de financiamento de bilhetes e aperfeiçoamento dos programas de milhagem.
The new proposed channel diversification has already been implemented in 16 Brazilian airports, apart from Brasilia. Guarulhos, Viracopos (Campinas), Palmas, Porto Alegre, Belém, Londrina, Joinville, Navegantes, Porto Velho, Salvador, Manaus, Campina Grande, Maceió, Recife, Petrolina and Uberlândia already integrate aeroshoppings and forecasts for this sub-sector are very positive, considering that Brazilian people are increasingly using air transportation. According with a report of the Ministry of Tourism, quoting data of Brazilian airport infrastructure company Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), in 2012, Brazilian airports recorded 85.471.710 passengers in domestic flights, reflecting a 70.94% increase since 2007. This exponential growth was driven by the increasing purchasing power of middle class and the fall in airline prices, along with easier access to financing ticket acquisition and improving frequent-flyer programs.
Mudanças no comportamento do consumidor também tem motivado a criação de novos espaços comerciais. De acordo com Alexandre Vasconcellos, presidente da GPA Malls & Properties, braço imobiliário e de expansão do Grupo Pão de Açúcar, “o comprador tem buscado soluções de acordo com a necessidade de cada momento, o que garante espaço para diversos formatos de varejo”, explica. Nesse contexto, a empresa tem investido nos minimercados de bairro, com foco em proximidade e conveniência.
Recent changes in consumer behaviour are also driving the creation of new retail spaces. According with Alexandre Vasconcellos, President of GPA Malls & Properties, the real estate and expansion branch of Grupo Pão de Açúcar, “consumer is demanding solutions adjusted to its each moment needs, thus creating room for several retail models”. Against this backdrop, the company is investing in local minimarkets, focusing in convenience and proximity.
O conceito de vizinhança também tem ganhado força com o advento dos strip malls. Muito difundido nos EUA, o modelo de lojas “em faixa” (em inglês, “strip”) com um amplo estacionamento na frente tem sido alternativa para o comércio de bairro, reunindo mix de estabelecimentos completo e alinhado à demanda cotidiana da comunidade. Sempre estará lá um pequeno supermercado, um salão de beleza, uma loja de ferramentas, calçados, uma doceria, padaria ou lanchonete, livraria, floricultura, petshop, ótica, e etc. Nunca há dois ou mais estabelecimentos com a mesma oferta de produto e praticidade é a principal característica. A perspectiva para esse novo modelo de negócio é animadora, pois seu custo de operação é inferior ao de um shopping comum, o que é bom para empreendedor e lojista. Além disso, um único bairro pode absorver dois ou três strip malls, o que não ocorre com um shopping center, que acaba anulando o comércio do entorno.
The neighbourhood concept is becoming more and more expressive with the the development of strip malls. A widely known concept in the US, this model that integrates a strip of stores that are served by parking facilities right in front, has been working as an alternative to local retail, offering a complete retail mix and in line with everyday local needs. In this mix you can find a small supermarket, a hairdresser, a tool store, a shoe store, a bakery, snack bar, book store, a pet shop or a flower shop, among others. In essence, convenience is the key feature of this type of retail scheme, in which it is not supposed to find two stores offering the same product. Forecasts for this new business model are very positive, since operating costs are lower than in shopping centers, that being a suitable model for entrepreneurs and retailers. Additionally, one district can have up to three strip malls, which is not the case in traditional shopping centers that, most times, also have a negative impact on local existing retail.
Nessa linha, também temos os Open Malls (centros comerciais a céu aberto). Com projetos arquitetônicos e paisagísticos que focam na sustentabilidade e criação de espaços agradáveis e arborizados com jardins e espelhos d’água é possível reduzir os custos de manutenção, devido ao aproveitamento de ventilação e luz natural, e atrair uma classe consumidora mais interessada na interação com o meio ambiente e na sensação de passear ao ar livre, porém com a mesma segurança e conforto que os shopping centers oferecem. Devido aos altos preços dos terrenos, as cidades menores estão na mira dos investidores desse nicho.
Open Malls are another retail concept emerging in Brazil. Architectural and landscape projects focusing in creating sustainable and pleasant and green spaces – often including gardens and water elements -, make it possible to reduce maintenance costs due to the use of natural light and ventilation. They also attract consumers interested in interacting with environment and that value walking outdoors, but that still appreciate the safety and comfort provided by traditional shopping centers. Due to high prices of land for development, investors in this market niche are now targeting smaller and secondary cities.
DOSSIÊ | DOSSIER: VAREJO DIVERSIFICA Segundo Marcos Saad, presidente da MEC Empreendimentos e Incorporações, a procura por pontos de comércio nas ruas, em consequência do alto custo de manutenção de lojas em shoppings centers, sempre existiu. No entanto, essa busca pode estar aumentando também devido a um equívoco quanto ao planejamento sobre quais áreas teriam ou não a capacidade de absorver um complexo comercial de grande porte. “Algumas empresas sem expertise na construção de shoppings estão se aventurando no setor e construindo novas unidades sem que antes sejam feitos os estudos mercadológicos necessários. Isso fez com que ocorresse um grande aumento no volume de shoppings, alguns com dificuldades de sucesso”, explica. Para Alexandre Vasconcellos nenhum desses novos espaços comerciais representa uma ameaça ao modelo tradicional de venda baseado nos shopping centers. “Os modelos de comércio de rua e de shopping estão muito bem consolidados no Brasil e com oportunidades de crescimento. O que vemos atualmente é uma evolução natural de segmentação desses canais. Acredito que há espaço para diversos formatos de varejo, que atendem a momentos diferentes da vida de cada pessoa”, explica.
According with Marcos Saad, President of MEC Empreendimentos e Incorporações, given the high cost of having a store in a shopping center, demand for high street retail never failed to exist. However, this demand can now be increasing due to the lack of pre-planning regarding what locations are able to receive large shopping centres. “Some companies without expertise in shopping centre development are taking risks in this market, developing new projects without the previous feasibility analysis studies. This resulted in an increasing stock, but not all the projects are set to be successful”. For Alexandre Vasconcellos, these new retail formats don’t pose a threat to the traditional sales model in which shopping centers are based. “Both high street retail and shopping centers are well established formats in Brazil and display good opportunities for growth. We are now seeing a natural evolution of these channels segmentation. I believe that there is enough room for the several retail formats, as they meet the needs of consumers in different stages of life”, he sustains.
Eventos Esportivos As novas alternativas de varejo mais divulgadas recentemente tem sido as arenas esportivas construídas para a Copa das Confederações FIFA 2013 e Copa do Mundo FIFA 2014. Os estádios estão passando por grandes reformas para tornarem-se “arenas multiuso”, modernos espaços de entretenimento, preparados para oferecer muito mais do que a experiência de um jogo de futebol. A estrutura modular e de rápida capacidade de adaptação é pensada para receber também grandes shows, feiras, congressos e convenções. Segundo os especialistas, o segredo do negócio está no planejamento realizado antes do início da construção ou reforma, que possibilita a máxima utilização possível do equipamento. Visitamos as maiores e melhores arenas do mundo, fizemos acordos que envolvem o conhecimento da operação e investimos em tecnologia de ponta para termos as mais modernas arenas aqui no Brasil. Seguindo uma tendência mundial, além de grandes centros de entretenimento, estas arenas também foram planejadas para se tornarem centros de comércio. Isso porque, devido à sua característica multiuso, com frequência de pessoas durante todo o ano, é natural que as arenas se tornem âncoras de novos complexos de entretenimento, com estrutura para museus, cinemas, praças de alimentação e muitas lojas. Dessa forma, nesses espaços as pessoas vão poder lanchar, jantar em restaurantes, reunir os amigos em um bar, visitar a galeria de troféus do clube, assistir a documentários sobre o seu time, e até comprar camisas, bonés, chaveiros e brindes.
Arena Pernambuco
Sports Events New stadiums built for FIFA Confederation CUP 2013 and FIFA World Cup 2014 are the best-known retail alternative models. Stadiums are undergoing major renovations to become “multi-use arenas”, modern leisure spaces prepared for providing more than a football experience. The modular and highly adaptable structure is designed for hosting concerts, fairs, congresses and conventions. According with several experts, the secret remains in the planning made previously to construction or refurbishment, thus allowing to fully use the equipment. In order to have the most modern stadiums, Brazil representatives visited some of the world’s best event arenas, invested in stateof-the-art technology and made agreements for operational knowledge.
Aeroporto de Brasilia
Following an international trend, in addition to being large leisure centres, these arenas were also planned for becoming retail centers. Considering its multiuse purpose and the visit of people all year long, these spaces often anchor new leisure schemes, including museums, cinemas, food court and stores. These spaces, thus, provide visitors the opportunity to dine, to gather friends at a bar, to visit the team’s trophy cabinet or watch a documentary and even buy merchandising.
EVENTOS | EVENTS: MAPIC
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A ABL Prime é uma empresa com expertise em Empreendimentos Imobiliários e Shopping Centers, que possui em seu portfólio obras e projetos que são sucesso de mercado. DESENVOLVIMENTO
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DOSSIÊ | DOSSIER: EVENTO RETAIL REAL ESTATE
BG&H held the first event in Brazil focusing on commercial sites
BG&H realizou primeiro evento no Brasil com foco em pontos comerciais Pela primeira vez, o mercado brasileiro conheceu um evento exclusivamente para discutir o mercado de imóveis destinados ao varejo, o Retail Real Estate. Realizado pela BG&H Real Estate, unidade da GS&MD especializada em trazer soluções para a expansão de redes de varejo e franquias, o evento teve lugar no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo, no inicio do mês de julho.
For the first time, the Brazilian market experienced an event exclusively for discussing the real estate market for the retail market, the Retail Real Estate. Conducted by BG&H Real Estate , a unit of GS&MD specializes in bringing solutions to the expansion of retail chains and franchises, the event took place at the Millennium Convention Center in São Paulo, in the beginning of July .
Reunindo os principais stake-holders do mercado, o encontro apresentou painéis onde foram apresentadas uma ampla análise da realidade atual e as perspectivas do mercado imobiliário para o varejo no Brasil, na visão de quem participa deste universo. Outro painel discutiu as novas alternativas para ampliar e adaptar a oferta de pontos comerciais para as redes de varejo e franquias. Além disso, apresentou uma pesquisa inédita sobre aluguéis comerciais, com indicadores do mercado de real estate para o varejo e avaliando o valor dos aluguéis e venda de imóveis.
Bringing together key stake-holders in the market, the meeting presented panels where they were presented a comprehensive analysis of the current situation and prospects of the market for retail real estate in Brazil, in the view of those who participate in this universe. Another panel discussed new options to expand and adapt the supply of commercial spots for retail chains and franchises. He also presented an unpublished research on commercial rents with market indicators for retail real estate and assessing the value of rentals and real estate sales.
Entre os palestrantes, estavam executivos de empresas como GPA Malls & Properties, Burger King Brasil, Alsea, BR Malls, Lojas Riachuelo, Rio Bravo e MEC.
Among the speakers were executives from companies such as GPA Malls & Properties, Burger King Brazil, Alsea, BR Malls, Lojas Riachuelo, Rio Bravo and MEC.
Para Marcos Hirai, sócio diretor da BG&H, o encontro foi uma ótima oportunidade para se debater e identificar opções atraentes para o varejista viabilizar a sua expansão, sem correr o risco de não conseguir crescer por falta de pontos comerciais. “Novas alternativas despontam, como aeroportos, estações de metrô, rodoviárias, galerias comerciais de hipermercados, strip centers, power centers, entre outras”, afirmou.
For Marcos Hirai, managing partner of BG&H, the meeting was a great opportunity to discuss and identify attractive options for enabling the retailer to expand without running the risk of failing to grow for lack of commercial spots. "New alternatives emerge, such as airports, subway stations, bus stations, shopping malls hypermarkets, strip centers, power centers, among others," he said.
EVENTOS | EVENTS: MAPIC
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DOSSIÊ | DOSSIER: SONAE SIERRA
Sonae Sierra Brasil, in continuous expansion, opens largest mall in the Midwest of Brazil
Sonae Sierra Brasil, em contínua expansão, inagura o maior shopping do Centro-Oeste do Brasil A Sonae Sierra Brasil, inaugurou no final do mês passado, o Passeio das Águas Shopping, o maior centro comercial do Centro-Oeste brasileiro, reforçando assim a sua presença no país. Localizado na cidade de Goiânia (estado de Goiás) conta com 78.000 m2 de Área Bruta Locável (ABL), num investimento de cerca de €150 milhões (R$ 466 milhões) que permitiu a criação de mais de 6.300 empregos diretos. O Passeio das Águas Shopping conta com um total de 267 lojas, das quais dez são lojas de grande dimensão, incluindo um supermercado, sete salas de cinema e outras áreas de lazer e entretenimento. No quesito gastronomia, o empreendimento traz para a cidade de Goiânia um formato inédito. Além das 27 opções de fast-food, possui um centro gastronômico, que abrigará nove restaurantes e uma grande capacidade de estacionamento. O projeto é todo inspirado na natureza, com elementos característicos locais como a cana, a fauna e a água, presentes por todo o shopping, que se desenvolve em um único piso tendo como exceção da praça de alimentação com fachada toda envidraçada voltada para uma paisagem natural. Dando sequência à idealização do projeto, o artista plástico goiano Rodrigo Godá trouxe para a Praça de Alimentação um pouco da sua arte, nacionalmente reconhecida. Segundo Waldir Chao, Diretor de Operações da Sonae Sierra Brasil, “ele foi o responsável pela elaboração de um trabalho manual em um dos pilares com pé direito duplo”. Godá assina também a decoração de 38 luminárias do espaço. O novo shopping oferece aos 1,6 milhões de habitantes de Goiânia marcas internacionais e nacionais inéditas na região, bem como diversas marcas locais.
Passeio das Águas Shopping
DOSSIÊ | DOSSIER: SONAE SIERRA
Diferenciais O empreendimento conta com sistemas de gestão operacional de última geração, equipamentos de alta eficiência energética, sistema de captação de águas pluviais e tem ainda iluminação de baixo consumo privilegiando a luz natural. O shopping inova também nas soluções ecológicas de transporte, com estacionamentos para bicicletas e ainda lugares exclusivos para automóveis elétricos com postos de abastecimento. “Totalmente adaptado ao mundo digital, o Passeio das Águas Shopping possui wi-fi gratuito em todo o empreendimento. Além disso, serão disponibilizados seis diretórios digitais – os BigPad® – onde os clientes poderão procurar a loja de seu interesse e obter informações sobre o shopping e seus serviços, em telas de 55”, com tecnologia touchscreen multi-toque de alta sensibilidade, utilizadas com ineditismo em shoppings pela Sonae Sierra Brasil”, afirma Chao.
A Sonae Sierra no Brasil Com esta inauguração, a Sonae Sierra Brasil passa a deter e/ou administrar 12 shoppings, num total de 502.000 m2 de ABL e 2.487 lojas. Segundo Fernando Guedes de Oliveira, CEO da Sonae Sierra, “o Passeio das Águas Shopping reforça a nossa forte aposta num mercado que consideramos estratégico e onde, nos últimos 18 meses, inauguramos três novos centros comerciais. Estamos convictos que o Passeio das Águas será a referência comercial e de lazer da região onde se insere”. Nos últimos dois anos, a Sonae Sierra Brasil investiu €351 milhões, potenciando mais de 11.000 mil postos de trabalho, entre os recentemente inaugurados Uberlândia Shopping, o Boulevard Londrina Shopping e agora o Passeio das Águas Shopping. Em curso está ainda a expansão e renovação do Franca Shopping, no estado de São Paulo, num investimento de cerca de €31 milhões (R$96 milhões), que após a expansão quase duplicará a sua oferta de lojas e passará a ter cerca de 30.000 m2 de ABL.
Sonae Sierra Brasil, inaugurated at the end of last month, the Passeio das Águas Shopping, the largest shopping center in the Brazilian Midwest, thereby strengthening its presence in the country. Located in the city of Goiânia (Goiás State) has 78,000 m2 of gross leasable area (GLA), an investment of about € 150 million (R$ 466 million) which allowed to create more than 6,300 direct jobs. The Passeio das Águas Shopping has a total of 267 stores, of which ten are large shops, including a supermarket, seven movie theaters and other areas of leisure and entertainment. On the issue of food, the project brings to the city of Goiânia a format unheard. Besides the 27 fastfood options, has a gastronomic center, which will house nine restaurants and a large parking capacity . The whole design is inspired by nature, with local elements such as sugarcane, fauna and water present throughout the mall, which develops on a single floor with an exception of the food court with all glass facade facing a natural. Continuing the idealization of the project, the local artist Rodrigo Goda brought to the Food Court some of his art, nationally recognized. According Waldir Chao, Operations Director of Sonae Sierra Brasil, “he was responsible for the preparation of a handwork on one of the pillars with double height”. Goda also signs decorating the space of 38 fixtures. The new mall offers to the 1.6 million inhabitants of Goiânia international and national brands unprecedented in the region, as well as several local brands.
Differentials The shopping has operational management systems of last generation equipment, high efficiency system, rainwater catchment and still have low energy lighting favoring natural light. The mall also innovates in green solutions for transportation, with parking to bikes and even exclusive places for cars with electric stations. “Fully adapted to the digital world, Passeio das Águas Shopping has wi-fi throughout the shopping. In addition, there shall be six digital directories the BigPad ® - where customers can browse the store for your interest and information about the mall and its services in screens 55” touchscreen with multi-touch technology for high sensitivity, used with originality in malls by Sonae Sierra Brasil, “says Chao.
Sonae Sierra in Brazil With this openning, Sonae Sierra Brasil will own and/or manage 12 shopping centers, totaling 502,000 m2 of GLA and 2,487 stores. According to Fernando Guedes de Oliveira, CEO of Sonae Sierra, “Passeio das Águas Shopping reinforces our strong commitment to a market that we consider strategic and where, in the last 18 months, we opened three new shopping centers. We believe that the Passeio das Águas will reference shopping and leisure in the region where it operates.”
Waldir Chao - Sonae Sierra Brasil
Over the past two years, Sonae Sierra Brazil has invested € 351 million, leveraging more than 11 million jobs, among the newly inaugurated Uberlândia Shopping, Boulevard Londrina Shopping and now Passeio das Águas Shopping. In progress is still expanding and renewing the Franca Shopping, in the state of São Paulo, in an investment of approximately € 31 million (R$ 96 million), which after expansion will almost double its supply of stores and will have approximately 30,000 m2 of GLA.
DOSSIÊ | DOSSIER: ENGEXPOR BRASIL
Engexpor participated in the management of more than 45 shopping centers
A Engexpor participou no gerenciamento de mais de 45 shopping centers A Engexpor, fundada em Portugal há cerca de 30 anos atrás, iniciou sua internacionalização no início dos anos 90, com o objetivo de tornarse um grupo internacional de prestação de serviços de Engenharia. A Engexpor está presente em diversos países de três continentes (Europa, América e África), sendo que atualmente na área de Shopping Centers os mercados onde se verifica um maior crescimento de investimentos estão localizados na América Latina. Por esse motivo, a Engexpor tem apostado em desenvolver a sua atividade nestes países, em especial no Brasil. Contando com um importante currículo de obras gerenciadas pelas empresas do grupo, em especial na área dos Shoppings, a Engexpor tem uma larga experiência na intervenção em mais de 45 Shoppings, ou mais de 1,7 milhões de m² de ABL gerenciados. “O mercado de Shoppings no Brasil continuará a crescer com diversos novos lançamentos de unidades comerciais principalmente nas cidades do Nordeste do Brasil e em diversas cidades de menor dimensão localizadas no interior”, afirma Miguel Alegria, diretor da Engexpor Brasil. A Engexpor participa em Shoppings de diversos tipos, muitos deles com prêmios internacionais, quer seja em mega-empreendimentos com mais de 70.000 m² de ABL, quer seja em pequenos Shoppings com menos de 20.000 m² de ABL. Presente no Brasil desde 1997, a Engexpor Brasil participa neste momento da construção de diversos empreendimentos comerciais, contribuindo para o desenvolvimento dos Shoppings no Brasil e em outros países da America Latina, como Colômbia e Peru, prevendo crescimento das atividades nestes mercados. “Acreditamos que a nossa forma de trabalhar e de servir os clientes com total empenho, organização e profissionalismo é uma mais valia para assegurar que a concretização dos empreendimentos é um sucesso” conclui Alegria.
The Engexpor, founded in Portugal about 30 years ago, started its internationalization in the early 90s, with the goal of becoming an international group providing engineering services. The Engexpor is present in several countries on three continents (Europe, America and Africa), and currently in the shopping center markets where there is a higher growth investments are located in Latin America. For this reason, the Engexpor has focused on developing its activity in these countries, especially in Brazil. Depending on significant curriculum works managed by group companies, particularly in the area of the shopping malls, the Engexpor has extensive experience in intervention in more than 45 shopping malls, or more than 1.7 million m² of GLA managed. “The market malls in Brazil will continue to grow with several new launches commercial units mainly in the cities of Northeast Brazil and several smaller cities located in the interior,” says Miguel Alegria, director of Engexpor Brazil. Engexpor participates in various malls, many with international awards, whether in mega-projects with over 70,000 m² of GLA, whether on small Malls with less than 20,000 m² of GLA. Present in Brazil since 1997, Engexpor Brasil participates currently building several commercial buildings, contributing to the development of the shopping malls in Brazil and other Latin American countries such as Colombia and Peru, predicting growth of activities in these markets. “We believe that our way of working and serving customers with full commitment, organization and professionalism is an asset to ensure that the implementation of the projects is a success,” concludes Miguel Alegria.
EVENTOS | EVENTS: MAPIC
L AW Y E R S
Since 1959 combining tradition and innovation in litigation, business, real estate, administrative, tax, arbitration, family, probate, employment, corporate and environmental law practice.
Beijing - China
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DOSSIÊ | DOSSIER: COMERCIO DE RUA
High Street retail is still alive
O comércio de rua não morreu Por/by Tainá Costa
Estacionamento farto, ambiente coberto e climatizado, segurança e conforto, com lojas, lazer, alimentação e serviços, tudo no mesmo espaço. Com tantas vantagens, shoppings centers e Centros de Conveniência e Serviço (CCS) apresentam números crescentes e parecem ditar o futuro do varejo. Mas será que o comércio de rua está mesmo com os dias contados? Especialistas garantem que não se pode generalizar. “Sempre teremos as vantagens de se ter um ponto comercial de rua, que sem dúvidas continua muito ativo e com grande procura”, assegura Keny Sawaya, coordenador de Real Estate da BG&H.
Car Parking, covered and air-conditioned spaces, safety and comfort, a mix of stores, leisure, food court and services combined in the same place, are the advantages of shopping centers and service and convenience centers (CCS), which are showing increasing performances and seem to be determining the future of retail. And what about high street retail? Is it still alive or is it an endangered species? According to some specialists we should not generalise. “An high street store will always have advantages. This type of retail continues to be very dynamic and recording high demand”, assures Keny Sawaya, manager of Real Estate at BG&H.
Dentre as prerrogativas que mantêm a atratividade das ruas estão custo de instalação e manutenção. Segundo Sawaya, “instalar o negócio em um shopping ou em um CCS costuma ser entre 20 e 30% mais caro do que a instalação em um ponto de rua”. A manutenção também sai mais em conta, uma vez que em grandes centros são normalmente cobradas taxas como condomínio e fundo de promoções.
High street retail continues to be attractive, mainly due to the cost required for installing and maintaining a space. According to Sawaya, “to open a store in a shopping center or in a CCS has a cost 20 to 30% higher than an equivalent high-street store”. The maintenance of a retail space is also less expensive, given that large shopping centers charge additional fees for condominium and marketing funds.
O investimento em propaganda também tende a ser menor, se o ponto for estratégico. Ruas próximas de faculdades, escritórios, estações de metrô e que tenham calçada larga, com um fluxo constante de pedestres são fatores que tornam o ponto comercial atrativo para diversos segmentos.
Investment for promotional purposes is normally also lower, especially when the stores are located in strategic points. Street locations near campus, offices, underground stations or having large sidewalks that generate important pedestrian flows are considered good high-street retail destinations and remain attractive for several market segments.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, considerada a “meca” do shoppings no Brasil, ainda existem vários pontos onde o comércio de rua é aquecido, e a procura por aluguéis segue em alta. De acordo com o coordenador da BG&H, além do Centro, onde fica a maior concentração de comércio popular de rua do país, pode-se destacar regiões como os Jardins, pela proximidade da Avenida Paulista e a rua Oscar Freire, o mais glamuroso corredor de compras da cidade. Outro ponto aquecido é o Itaim Bibi, principalmente aos arredores da João Cachoeira, conhecida como “maior shopping a céu aberto de São Paulo”. Vila Madalena, bairro que ainda não possui shoppings centers, também mantém em alta seu comércio de rua.
In São Paulo (city), which is considered the most important shopping center market of Brazil, there are still several locations where high street retail remains heated and where improved demand for space leasing is recorded. According with the manager of Real Estate at BG&H, as well as the Center of São Paulo, which concentrates the largest offer of high street retail in Brazil, areas such as Jardins, that is near Avenida Paulista, and Oscar Freire Street, the more prestigious high street retail location in São Paulo, are also very important in this segment. Another heated location is Itaim Bibi, especially near João Cachoeira, the area known as the largest street shopping in São Paulo. Vila Madalena, a district that still hasn’t a shopping center, continues to have a very dynamic high-street retail.
DOSSIÊ | DOSSIER: COMERCIO DE RUA
Mas o espaço garantido não significa que as ruas possam ignorar a ameaça dos grandes centros de compra. Para que clientela continue fiel, renovação e adaptação às necessidades do público são fundamentais. Na Oscar Freire, por exemplo, uma série de melhorias foram realizadas nos últimos tempos, de acordo com a Associação dos Lojistas da Oscar Freire (ALOF). Além da preocupação com segurança e limpeza, obras de melhoria como o aterramento de fios elétricos, um novo calçamento com acessibilidade para portadores de necessidades especiais, alargamento das calçadas e novo mobiliário urbano foram algumas das mudanças realizadas.
Rua Oscar Freire
Interior mantém a tradição do comércio de rua Nas cidades de interior, onde os shoppings ainda estão iniciando o processo de expansão, o comércio de rua, fortemente enraizado, também segue firme. Em Juiz de Fora, cidade com quase 500 mil habitantes em Minas Gerais, mesmo com a chegada do primeiro grande shopping center, há cinco anos, o centro, com o tradicional calçadão cortado por galerias, continua como referência comercial. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade, Waldir Domingos, o empreendimento, que tem 4 lojas âncora e 24 mil m² de área bruta locável, conta com público distinto e preços diferentes tanto para clientes, quanto para lojistas. Segundo Waldir, “a chegada do shopping foi um passo importante para o desenvolvimento da cidade, mas o comércio de rua nunca vai deixar de existir”.
But in spite of having a space in the retail market, high street retail can’t ignore the threat posed by large shopping centres. In order to keep attracting loyal costumers, it is critical for this type of retail continuing to renew and adjust to consumer needs. According to retailer association Associação dos Lojistas da Oscar Freire (ALOF), at Oscar Freire, for example, several improvements have recently been made, including concerns with safety and cleaning, the coverage of electrical wires, new accessibility for people with disabilities, the expansion of sidewalks and new street furniture.
Rua Oscar Freire
Interior regions continue to have a tradition of high street retail In many cities of interior Brazil, where shopping centres are now just beginning to expand, high street retail is very well established and remains strong. In the 500,000 inhabitant city Juiz de Fora, in Minas Gerais, the opening of the first shopping centre, five years ago, didn’t threaten the high street retail in the city centre, which remains the most important shopping destination. In the opinion of Waldir Domingos, president of the city’s Câmara de Dirigentes Lojistas, a local retailer association, the shopping center, which comprises 4 anchor stores and 24,000 m2 GLA, has a different target and different prices, both for retailers and consumers. According to Waldir, “the opening of this shopping was undoubtedly an important step in the development of the city, but high street retail will never disappear”.
EDIÇÃO PORTUGAL Special Edition:
UM NOVO OLHAR SOBRE O IMOBILIÁRIO DE RETALHO PORTUGUÊS A FRESH LOOK OVER THE PORTUGUESE RETAIL REAL ESTATE
ALEGRO SETÚBAL © IMMOCHAN
www.vidaimobiliaria.com | nº.181 Novembro November 2013
EDITORIAL
Portugal, exporting shopping centre know-how!
Portugal é exportador de know-how de centros comerciais!
Os centros comerciais são, hoje em dia, uma indústria num estágio de maturidade elevado, com uma rede consolidada de centros modernos e eficientes que servem bem as atuais necessidades de consumo dos portugueses, a qual tem o privilégio de ter dos melhores e mais premiados shoppings da Europa. Uma indústria num estágio de maturidade e que promoveu dos melhores shoppings da Europa, tem um ativo muito importante! A competência de gestão e de desenvolvimento. E é isso que operadores de referência estão a fazer, com destaque para a bem sucedida estratégia de internacionalização da Sonae Sierra.
António Gil Machado Diretor, Vida Imobiliária
Com a competência de desenvolvimento e gestão de shopping centers, as empresas Portuguesas têm condições para aproveitarem as oportunidades que encerram mercados de grande proximidade – os países emergentes que falam a nossa língua, com destaque para o Brasil e, de forma mais incipiente, Angola. É nesta perspectiva que esta edição da Vida Imobiliária dedicada aos centros comerciais alarga horizontes e fronteiras, incluindo noticias, atores e projetos desses países! A presença da Vida Imobiliária no MAPIC, anuncia Portugal como a porta de entrada para os mercados emergentes de maior potencial. Saibamos aproveitar as nossas competências para alargar horizontes e fronteiras!
Portuguese shopping centres are currently a highly mature industry, offering a well-established stock of modern and efficient schemes that perfectly meet the needs of Portuguese consumers and that are recognized as some of the best and more awarded shoppings in Europe. And an industry this mature and that offered some of Europe’s best shopping centres has a very important asset! Development and management know-how and expertise. And leading companies in these areas are taking advantage of this asset, as one can see in the successful Sonae Sierra’s internationalization strategy. With the acquired shopping centre development and management skills, Portuguese companies are in position to take advantage of opportunities that close proximity markets can offer – Portuguese-speaking emerging countries such as Brazil or, at an earlier stage of development, Angola. From this point of view, this issue of Vida Imobiliária dedicated to shopping centres expands its horizons and boarders, including news, players and projects from these emerging countries! Vida Imobiliaria’s presence at Mapic announces Portugal as the gateway for high potential emerging markets. Let’s take advantage of our expertise to broaden horizons and boarders!
ÍNDICE | INDEX:
EDITORIAL EVENTOS • EVENTS MAPIC • MAPIC EXPO-REAL • EXPO-REAL SIL • SIL Pequeno-Almoço Debate Vida Imobiliária | C&W DOSSIÊ: UM NOVO OLHAR SOBRE O IMOBILIÁRIO DE RETALHO EM PORTUGAL • DOSSIER: TO TAKE A FRESH LOOK AT RETAIL REAL ESTATE IN PORTUGAL Chegou o momento de viragem no mercado português de retalho The turning point for the Portuguese retail market Centros Comerciais, uma indústria em reinvenção Shopping Centres, an industry reinventing itself Qualidade do Produto + Preço Justo + Boa Localização = Bons Resultados Quality of Product + Fair Price + Good Location = Good Results Sonae Sierra entra à conquista do mercado turco… Sonae Sierra enters the Turkish market... Alegro Setúbal confirma posição entre os melhores shoppings do mundo Alegro Setúbal confirmed as one of the world’s best shopping centres Multi Mall dá primazia à atividade de gestão de shoppings em Portugal Multi Mall focuses in shopping management in Portugal Mundicenter comemora 30º aniversário com novo projeto em Lisboa Mundicenter celebrates 30 years with a new project in Lisbon Edge Group aposta no conceito “SMALL” para revitalizar o comércio tradicional Edge Group develops “SMALL” concept for the revitalization of traditional retail Algarve é o próximo passo da expansão da IKEA em Portugal Algarve is next in IKEA’s expansion plans for Portugal Broadway Malyan concebe a nova área comercial do Aeroporto de Lisboa Broadway Malyan-designed airport scheme completed in Portugal Klépierre reinventa o conceito Pop Up com as lojas Freshbiz Klépierre reinvents the Pop Up concept with Freshbiz Neinver quer ser líder no mercado de Outlets em Portugal Neinver wants to lead the Portuguese outlet market Eastbanc inaugura “Embaixada” do comércio de rua em Lisboa Eastbanc opens “Embaixada”, a new high street project in Lisbon
DIRECTOR António Gil Machado agil@vidaimobiliaria.com EDIÇÃO Susana Ribeiro scorreia@vidaimobiliaria.com MARKETING & NEW BUSINESS Osvaldo Nogueira onogueira@vidaimobiliaria.com GESTÃO DE CLIENTES Clara Marcos cmarcos@vidaimobiliaria.com Marta Brandão mbrandao@vidaimobiliaria.com COLABORADORES Paula Moreira pmoreira@vidaimobiliaria.com Ana Tavares atavares@vidaimobiliaria.com PAGINAÇÃO Pedro Lopes designpedrolopes@gmail.com IMPRESSÃO Uniarte Gráfica R. Pinheiro de Campanhã nº342 4300-414 Porto ASSINATURAS Clara Marcos PROPRIETÁRIO Imoedições – Publicações Periódicas e Multimédia, Lda. PERIODICIDADE Mensal DEPÓSITO LEGAL 366714/13 NIPC 507 037 219 PREÇO Assinatura (11números) = 94€ Avulso = 10€ TIRAGEM 3.000 exemplares REDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E ASSINATURAS – PORTO Rua Gonçalo Cristovão, 185 – 6º 4049-012 Porto Tel. 222 085 009 Fax. 222 085 010 REDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E ASSINATURAS – LISBOA Av. Fontes Pereira de Melo nº 6 – 4º andar 1069-106 Lisboa Tel. 21 781 54 10 Fax. 21 781 54 15 Registo nº 115734 da Entidade Reguladora da Comunicação Social FOTO DA CAPA Alegro Setúbal © Immochan
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EVENTOS | EVENTS: MAPIC
VI NEWS
ANGOLA
International expansion and innovation are the key words at MAPIC 2013
Interview withdois Nathalie Depetro, director of MAPIC AAA está a construir Identificados 116 pontos de interesse turístico hotéis na cidade do Kuíto no Huambo
Expansão internacional e inovação são palavras de ordem no MAPIC 2013
Foram identificados 116 pontos de interesse turístico nos 11 municípios da província do Huambo, no quadro de um plao director que a direcção provincial do Comércio, Hotelaria e Turismo está a implementar desde 2011. De acordo com o chefe de departamento de Hotelaria e Turismo da direcção provincial do Comercio no Huambo, Fernando Cavinda, o plano director elaborado pela instituição aponta que a recuperação e exploração desses ponprovíncia, com restaurantes espalhados por vátos turísticos vai até 2017. A seguradora Angola, Agora e Amanhã (AAA) Entrevista com Nathalie Depetro, diretora do MAPIC, rios pontos do interior desta região. Nesta altura o complexo turístico da Ilha dos tem em construção dois novos hotéis na cidaNa sede capital do Huambo estão atualmente Amores, localizado no município da Ecunha, de do Kuito, província de Bié. em curso as obras hotéis, por 42 quilómetros a oeste da cidade do Huambo, De acordo com o responsável e gerente da Sendo o principal evento internacional do imobiliário de retalho, As the international event reference for de thevários retailnovos property commuiniciativa de vários operadores económicos. tem já um projecto de referência para ser instituição Silvino Quintas, as infra-estruturas quais serão os temas dominantes no MAPIC 2013? nity, what mood can we expect for this year edition of MAPIC? É o caso da construção dos hotéis “Ekuikui” com submetido a concurso público, informou o estão localizadas à entrada da cidade, tendo A expansão internacional e a inovação são,en-sem responsável. dúvida, as palavras- International expansion 80 andquartos innovation are certainly keynúmero words to e Chapesseka comthe igual as obras começado no início de 2012. Por chave que ainda definem edição desteuma anodata do MAPIC a 15 de Cavinda novembro, define edition of MAPIC [13 to 15o november, at Cannes]. International de quartos, hotel “Kassueka” com 23 quartos Fernando assegurou quethis o sector conquanto nãoafoi avançada con- [13 emcreta Cannes]. a expansão importante do que expansion morede important than no ever for retail do realBailundo, estate professionals e “Katito” município que vão actualmente 926 quartos, comis mais para Hoje, a previsão do fim internacional das obras, masé omaistrola nunca para os profissionais setor que precisam de encontrar novos needing to find to develop. And innovation is crucial to succontribuir na melhoria da rede hoteleira nesta 1.201 camas, que tem proporcionado umnew me- markets responsável garantiu quedeste os trabalhos estão a mercados para desenvolver. E a inovação é crucial para ser bem-sucecess que in business changing consumer expectations. Both topics região. lhor se acolhimento dos turistas escalamkeep estaup with correr sem constrangimentos. dido neste negócio, que precisa de acompanhar permanentemente as will be centre stage at Mapic with the ‘Retail Rising stars’ - China, India, Brazil mudanças nas expetativas dos consumidores. and Russia which are the 4 countries of honour - and the MAPIC Innovation Forum which will allow participants to discover innovative ideas for increasEstes tópicos estarão em foco no evento através do “Retail Rising Stars” – no UN Habitat anuncia acordo com Angola ing traffic and boosting value in stores. In addition, in light of the importance qual a China, a Índia, a Rússia e o Brasil serão os quatro países em destaque of online retailing, The Digital Summit - first launched at last year’s MAPIC – e no “Mapic Innovation Forum”,junto que dos permitirá aos participantes descobrir Spaliviero que a UNinHabitat Angola tem um «enorme O encarregado para Angola escritórios das Nações Unidas para -Mathias will explore trendsconsidera and opportunities this increasingly digitised industry. ideias inovadoras Humanos para aumentar o tráfego criar Mathias valor acrescentado nas potencial» e, graças aos seus recursos tem sabido resolver as questões Assentamentos (UN Habitat) em eÁfrica, Spaliviero, anunlojas. Além a importância online, Sumda habitação, acessoand aos new serviços básicos e de urbanização no ciou que disso, vai serdada assinado um acordododecomércio cooperação comoo“Digital Governo de básicas And what about projects retail concepts, what are MAPIC mit”, lançado pela primeira vezenviado no MAPIC ano passado, iráprestação explorar as Angola. E, nesse âmbito, será umdo representante para de geral. attendants keen to find out about? tendências e as oportunidades indústria cadado vez mais digitalizada. Contudo, o responsável defende a necessidade de uma assessoria para serviços de assessoria técnica nesta em Luanda, a partir próximo ano. MAPICaisorientar above all business platform realo estate players osafinanciamentos, comwhere vista aretail apoiar Governo ango-can Embora este seja «um processo que pode levar alguns meses», a previ- ajudar E osão quedapodem os visitantes esperar relativamente novos projetos find contacts opportunities to assistência develop their activities. profesvisto que and «precisamos dar uma técnica que nos8,400 permitirá UN Habitat é que «nos primeiros quatro mesesado próximo ano, já lano, e conceitos retalho? sionals are expected this including 2,400 from all over o aconselhamento sobreyear, como desenvolver os retailers seus assentamentos hu-the teremos a de presença de um representante em Luanda e, daí começarmos a dar world. tendo Over 330 new retail brands will função attend principal» Mapic this em conta que esta é a nossa . year, including montar os programas e projectos para aumentar a nossa cooperação com manos, Este ano prevemos reunir mais de 8.400 profissionais, incluindo 2.400 retaAretailers UN Habitat desenvolver suas actividades em áreas onde as autoridades angolanas», sublinhou. suchAngola as theirá French luxury as bakery Ladurée, weel-known for its lhistas de todo o mundo, dos quais 330 novas marcas. É o caso de retalhistas Governo sinta que precisa dalaunched presença"Les das Merveilleuses, Nações Unidas, Uma das áreas prioritárias a intervir é a estratégia de melhoramento para omacaroons and which has just ” a referiu make-up como a marca francesa de pastelaria de luxo Landurée, que acaba de lançar a os assentamentos informais, uma área em que já o governo angolano Spaliviero. and cosmetics collection; the Spanish company Llallao with its natural “Les está Merveilleuses”, uma coleção de cosméticos e maquilhagem; a espanhola presente «já temos escrito o acordo dewhich cooperação com o Governo e a trabalhar. Outra área de cooperação é a de redução de riscos das No yogurt concept; the Italian brand Liu Jo, plans to open 200 stores Llallao, com o seuligada conceito de iogurte a italiana Jo, que calamidades, à questão da natural, administração daLiu terra e doplaneia ordena- estamos à espera agora da assinatura deste acordo e da transferência de fundos, para o recrutamento do assessor técnico», referiu o responsável. mento territorial.
EVENTOS | EVENTS: MAPIC abrir 200 lojas na China nos próximos cinco anos através de master franchise ou a marca de pronto-a-vestir norte-americana Kardashian Kollection.
in China in the next five years via master franchises and the American ready-to-wear women's fashion brand Kardashian Kollection.
Irão também estar presentes mais de 2.300 promotores e proprietários de centros comerciais, incluindo nomes como a Al Emadi Enterprises (Qatar), a Wanda Group (China); o Crocus Group (Russia), a DLF Mall (Índia); e também alguns principais players europeus como a Sonae Sierra (Portugal); a Corio (Holanda); a Apsys (França) e a ECE Projektmanagement (Alemanha).
More than 2,300 shopping centre developers & owners will also be at MAPIC to showcase their projects. They include developers such as Al Emadi Enterprises (Qatar), Wanda Group (China), Crocus Group (Russia), DLF Mall of India (India) and also major European key players such Sonae Sierra (Portugal), Corio (Netherlands), Apsys (France) and ECE Projektmanganement (Germany).
O MAPIC irá também reunir alguns dos novos operadores da área do lazer no retalho, incluindo a KCC (Bélgica), a Forrec (Canadá) e a BRC Imagination Arts (Holanda), que concebem empreendimentos de lazer que oferecem experiências únicas aos consumidores. Sendo um dos países em destaque, de que forma o mercado brasileiro será evidenciado no MAPIC este ano? No âmbito dos “MAPIC 2013 Rising Stars”, o programa de dia 14 será inteiramente dedicado ao Brasil. Haverá uma conferência dedicado ao tema “Retalhistas Internacionais: como penetrar no mercado brasileiro”, na qual o CEO da Sonae Sierra Brasil, José Baeta Tomás, revelará às marcas que planeiam entrar neste mercado alguns dos fatores chave para uma estratégia bem sucedida. Seguir-se-á um cocktail que irá reunir os operadores chave no mercado brasileiro e uma sessão de esclarecimento onde uma seleção de novos projetos de centros comerciais brasileiros estará em foco, evidenciando o dinamismo que o setor vive. A participação brasileira também será mais significativa face a edições anteriores. Entre os participantes incluem-se promotores como a Sonae Sierra Brazil, a Multiplan Empreendimentos Imobiliários e a Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE), que aí irão apresentar os seus projetos mais recentes. A Engexpor Brasil será outra das presenças confirmadas. Sendo hoje o 11º maior mercado mundial de centros comerciais, o Brasil ainda apresenta muitas oportunidades de crescimento? O que procuram os retalhistas e os promotores que querem entrar neste mercado? Com uma classe média com maior facilidade no acesso ao crédito e com um novo salário mínimo nacional, o Brasil de hoje apresenta um ambiente mais favorável para os retalhistas e promotores estrageiros. Além de São Paulo e do Rio de Janeiro, onde os operadores internacionais continuam a expandir, os centros comerciais estão agora a disseminar-se em todo o país, especialmente no norte e nordeste e nas maiores cidades do interior. Sem falar que no Brasil vive-se hoje um momento de euforia graças ao Mundial de Futebol de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016, atraindo mais investimento e retalhistas estrangeiros. Não há dúvida que o mercado brasileiro está a despertar um grande interesse nos nossos participantes, caso de retalhistas internacionais como a Zara, a Tesco, Whole Foods Market ou a Gucci. Além de que, entre os participantes deste ano, 822 demonstraram um forte interesse no mercado brasileiro Estrategicamente, quão importante é a participação de investidores brasileiros na feira? Embora alguns investidores internacionais participem todos os anos no MAPIC, o certame reúne maioritariamente promotores e retalhistas. Enquanto barómetro do mercado enquanto um todo, é importante dar as boas-vindas a mercado dinâmico como e o Brasil. Muitos dos operadores chave internacionais estão ativamente à procura de oportunidades de desenvolvimento fora dos seus mercados domésticos e Brasil irá tornar-se um mercado vital para os próximos anos. Além disso, os interessados neste mercado são locais e estrangeiros. No presente, os investidores brasileiros tendem a estar focados no mercado doméstico e ainda demonstram pouco interesse no mercado europeu.
MAPIC will also bring together new market players from the retailtainment including KCC Entertainment (Belgium), Forrec (Canada), and BRC Imagination Arts (Netherlands), which design leisure environments that provide unique experiences for consumers. Brazil is one of the retail markets on the spotlight at this year edition. How will be this market highlighted at MAPIC 2013? As one of the ‘MAPIC 2013 Rising Stars,’ a programme will be dedicated to Brazil on November the 14th. During a MAPIC conference entitled: “International retailers: how to penetrate the Brazilian Market,” José Baeta Tomás, CEO of Sonae Sierra Brazil, will reveal the keys to a successful strategy in Brazil for any brands seeking to establish their presence in the country. This session will be followed by cocktail which will bring together key players in this market. During a pitching session dedicated to Brazilian projects, a selection of shopping centre projects will be under spotlight and will reveal the dynamism of this sector. The Brazilian attendance is also more significant this year than the previous years. The attending companies include the developers Sonae Sierra Brazil, Multiplan Empreemdimentos Imobiliários and the association of Brazilian shopping centres (ABRASCE) will present their latest projects. The Engexpor Brasil Company will be present too. Despite already ranking as the 11th largest shopping mall market worldwide, there are still many opportunities for growth in the country? So, in you opinion, what are the foreign retailers and developers targeting in Brazil? With a middle class now benefitting from increased credit facilities and a new national minimum wage, Brazil creates a favorable environment for foreign retailers and developers. Apart from Sao Paulo and Rio de Janeiro where international players continue expanding, shopping centres are now spreading out over the country, especially in Brazil’s north and northeast and to larger interior cities. Furthermore, Brazil is in the midst of a great run with the 2014 World Cup and the 2016 Summer Olympics attracting foreign investment and international retailers. No doubt that the Brazilian market is raising a strong interest of our participants, such as the international retailers Zara, Tesco, Whole Foods Market, Gucci. Besides, among participants this year, 822 show strong interest in Brazilian market. Strategically, how important is the participation of Brazilian investors for the trade show? Even if international investors are attending each year at MAPIC, the tradeshow brings together mostly developers and retailers. As a barometer for the whole market, it’s important to welcome key players from a dynamic market like Brazil. A lot of international key players are looking for opportunities of development abroad their domestic market and Brazil is becoming a vital marketplace for the coming years. Also, interests for the market are both local and foreign. At present, Brazilian investors tend to be focused on the domestic market and show a lower interest for the European market.
EVENTOS | EVENTS: EXPO REAL
EXPO REAL 2013 confirms turning point in real estate market The European real estate market is now experiencing a turning point: the worst seem to be behind and investors are confident in the improving environment, despite the different recovery paces in European countries. This was the most important highlight for professionals attending EXPO-REAL 2013.
EXPO REAL 2013 confirma momento de viragem no setor imobiliário
O imobiliário europeu vive um momento de viragem: o pior parece já ter ficado para trás e os investidores estão confiantes na atmosfera de melhoria que se faz sentir no setor, ainda que seja evidente as diferenças no ritmo da retoma entre os diferentes países. Pelo menos foi esta a nota dominante entre os participantes na EXPO-REAL 2013.
Reconhecido como o maior certame mundial na área do investimento e do imobiliário comercial, a última edição da EXPO-REAL decorreu de 7 a 9 de outubro em Munique, na Alemanha, contando com 1.600 expositores de 33 países e 36.000 participantes, dos quais 18.600 visitantes e 17.400 representantes das empresas expositoras.
Acknowledged as the world’s largest fair for commercial real estate and investment, the latest edition of EXPO-REAL took place from 7 to 9 October, in Munich, Germany, hosting 1.600 exhibitors from 33 countries of origin, and 36.000 participants, of which 18.600 were trade visitors and 17.400 were representatives from the exhibiting companies.
“Houve uma atmosfera positiva na EXPO-REAL 2013, e penso que nos encon- "There was a positive atmosphere at EXPO REAL 2013 – we are on the tramos num momento chave de viragem do mercado. O sentimento geral brink of a turning point. The mood is continuing to improve and we are continua a melhorar e assistimos a uma vontade crescente de se fazerem seeing an increased willingness to do business right across the board", negócios cruzando fronteiras”, confirmou Jan-Willem Bastijn, Head of comments Jan-Willem Bastijn, Head of EMEA Capital Markets at CushEMEA Capital Markets da Cushman & Wakefield, UK. man & Wakefield, UK. Sem supresas, os tradicionais mercados core da Europa Central foram dos que mais se destacaram pela positiva no certame, como atesta Teresa Dreo, Business Unit Manager Real Estate Germany no Unicredit Bank AG. “O interesse continuado no imobiliário alemão está claramente refletido no sentimento positivo nesta feira e contribui de forma importante para o seu sucesso”.
Not surprisingly, the classic core Central European markets were once again positively highlighted in the trade fair, as stated by Teresa Dreo, Business Unit Manager Real Estate Germany at Unicredit Bank AG: “The continuing interest in Germany real estate is clearly reflected in the positive mood at the trade fair and contributes not insignificantly to its overall success”.
Consolidando-se como uma plataforma de negócios e de networking, a EXPO-REAL reúne toda a cadeia de valor acrescentado do setor imobiliário, sendo este um dos principais aliciantes dos profissionais que a visitam e que nela participam como expositores, tal como reconhece Heiner Franssen, Managing Director, LIC Asset Management GmbH dos EUA. “O certame oferece-nos uma oportunidade excecional para reunir um vasto conjunto de profissionais sénior de todos os setores do mercado de investimento imobiliário internacional, desde empresas de serviços, a consultores imobiliários e senhorios, uma rede de contactos crítica para o nosso negócio”.
Consolidating its position as a space for business and networking, EXPOREAL receives the entire value-added chain in the real estate industry and this is one of the most important features attracting exhibitors and visitors too. Commenting on this, Heiner Franssen, Managing Director, LIC Asset Management GmbH from the US, said: “EXPO-REAL offered us an exceptional opportunity to meet with senior-level contacts, critical to our business, across every sector of the international real estate investment market including service providers, consultants, investors, and lenders.”
EVENTOS | EVENTS: SIL
SIL2013 showcased Portuguese real estate to international investors The promotion of Portuguese real estate to investors from Portuguese-speaking countries, thus presenting in loco some of the best opportunities in Portugal, is the main goal of SIL – Salão Imobiliário de Portugal.
SIL2013 promoveu o imobiliário português junto dos investidores estrangeiros
Promover o imobiliário português junto da comunidade investidora dos países lusófonos, dando a conhecer in loco algumas das melhores oportunidades existentes no nosso país. Eis o principal objetivo do SIL – Salão Imobiliário de Portugal. No rescaldo de mais uma edição do SIL, que decorreu em Lisboa de 9 a 13 de outubro, é evidente um sentimento mais positivo no setor imobiliário, como nota Luís Lima presidente da CIMLOP (Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa) e da Comissão Organizadora do SIL 2013. “Esta foi mais uma oportunidade em que conseguimos alavancar, ainda mais, o interesse crescente que os empresários estrangeiros, nomeadamente dos países da CPLP e da China, têm vindo a demonstrar no imobiliário português”, afirma.
In the aftermath of another edition of SIL, which took place in Lisbon from 9 to 13 October, Luis Lima, President of CIMLOP (Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa ) and Chairman of the SIL Organizing Committee, notes that a positive mood seems to be returning to the Portuguese real estate market. “SIL 2013 was another opportunity to reinforce the leverage of the increasing interest that foreign players, namely those from Portuguese-Speaking Countries and China, have been demonstrating in the Portuguese real estate market”, he says.
No âmbito do Salão, a CIMLOP em conjunto com a Fundação AIP e com a Câmara Municipal de Lisboa promoveram o imobiliário português foi promovido junto de um conjunto de 50 empresários e investidores das comunidades da CPLP, que puderam conhecer alguns dos mais emblemáticos projetos que estão a ser levados a cabo na cidade de Lisboa.
During the fair, CIMLOP and Fundação AIP, in partnership with Lisbon Municipality, promoted Portuguese real estate to a group of 50 players and investors from the Portuguese-Speaking Countries, presenting them some of the most important projects that are being developed in Lisbon.
Além das visitas aos projetos na cidade de Lisboa, o SIL acolheu também uma Rodada de Negócios – speed Networking, promovida pela CIMLOP, em parceria com a AIP, a APEMIP e a AICCOPN, a qual reuniu no mesmo espaço vários representantes do setor de Portugal, Angola, Brasil, Moçambique e Cabo Verde.
In addition to organizing visits to these projects, SIL also hosted a business round “Rodada de Negócios – Speed Networking”, an initiative of CIMLOP in partnership with AIP, APEMIP and AICCOPN that brought together several players of the real estate industry from Portugal, Angola, Brazil, Mozambique and Cape Verde.
Reabilitação Urbana e Arrendamento em destaque
Urban renewal and lettings highlighted
A reabilitação urbana foi outro dos grandes temas em destaque no SIL, assumida como a fileira que permite o fortalecimento do setor do imobiliário e da construção em Portugal.
Urban renewal was one of the major themes highlighted at SIL and it is recognized as one of the most promising market segments for strengthening the real estate and construction activities in Portugal.
E, numa altura em que a procura de casas para arrendar continua a crescer em Portugal, a 16ª edição do SIL disponibilizou a Bolsa de Arrendamento, um espaço permanente na feira que concentrou num único balcão cerca de 4.000 imóveis para arrendar. Os leilões imobiliários foram outras das iniciativas paralelas à exposição.
Also, at a time that demand for housing lettings continues to grow in Portugal, the 16th edition of SIL integrated Bolsa do Arrendamento, a permanent space at the fair that concentrated about 4,000 properties for letting. Other activities organized in addition to the fair included Real Estate Auctions.
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Talking world-class retail design at MAPIC 2013 Get a fresh perspective from the expert award winning retail design team at Broadway Malyan on stand LR4.08 in Lerins Hall
EVENTOS | EVENTS: PEQUENO-ALMOÇO DEBATE VIDA IMOBILIÁRIA | C&W
Apenas os melhores têm espaço no “novo” mercado do retalho
Apenas os melhores projetos, operadores e marcas parecem ter as condições para vingar num mercado de shoppings mais exigente e profissional do que nunca, no qual o consumidor é rei!
EVENTOS | EVENTS: PEQUENO-ALMOÇO DEBATE VIDA IMOBILIÁRIA | C&W
Ao mesmo tempo, a incorporação das tecnologias neste negócio dos shoppings é uma peça cada vez mais central, até porque para o consumidor final as barreiras entre o comércio online e o comércio praticado nas lojas físicas estão cada vez mais esbatidas, colocando novos desafios quer a retalhistas, quer aos gestores dos centros comerciais. Estas foram as grandes conclusões extraídas no rescaldo do último Pequeno-Almoço Debate organizado pela Vida Imobiliária em parceria com a Cushman & Wakefield. O evento, que se realizou à porta fechada no Hotel Tiara Park em Lisboa a 7 de novembro, reuniu à mesa mais de uma dezena de profissionais de topo na área do retalho em Portugal, representantes de algumas das maiores promotoras de shoppings do país, de retalhistas em plena expansão, banca e consultores, entre outros. Sonae Sierra, Immochan, Mundicenter, Eastbanc, Associação Portuguesa de Centros Comerciais, Grupo Brodheim, H3 e CGD foram as entidades que aqui estiveram representadas. A reunião foi fértil e, ao longo de quase três horas, foram debatidos os temas quentes que marcam a atualidade deste setor, tendo sido lançadas as pistas sobre aquele que, no entender dos profissionais portugueses, poderá ser o rumo que o mercado dos centros comerciais em Portugal irá seguir nos próximos anos.
1- A fatura de mais de uma década de euforia coletiva Desde logo ficou bem claro neste encontro que, para levar a bom porto o negócio dos centros comerciais “é importante aprender com os erros do passado”, como afirmou Fernando Muñoz Oliveira, Administrador-Executivo da Mundicenter. Numa opinião subscrita por todos os presentes, o responsável lembrou que “o cenário de aparecente prosperidade do précrise proporcionou uma espécie de ilusão coletiva neste setor, favorecendo a proliferação de mais projetos e de maus retalhistas”. Recorde-se que durante mais de uma década, o setor dos centros comerciais foi uma das estrelas dos anos “dourados” do imobiliário português. Em vários anos sucessivos se superaram recordes em termos de volume de nova oferta projetada e inaugurada; e nem mesmo a entrada numa fase de maturidade do mercado parecia desencorajar a proliferação de novos projetos, já no final da década de 2000. Nessa altura, as cidades secundárias tornaram-se no principal foco da expansão para muitos promotores, e locais como Braga, Guimarães, Setúbal, Leiria, Caldas da Rainha, são apenas alguns dos exemplos para onde chegou a estar previsto o desenvolvimento de dois ou mais shoppings, como se o mercado fosse perfeitamente elástico e a procura fosse sempre evoluir positivamente e de mãos dadas com a criação de nova oferta. Este clima de euforia que dominou na década passada foi favorecido pela facilidade na obtenção de crédito, já que a esmagadora maioria dependia totalmente da alavancagem bancária para a sua execução. Jorge Madeira, Administrador da Fundger, lembra que “o que aconteceu no passado foi que, genericamente falando, qualquer um poderia tornar-se promotor de shoppings sem ter de colocar um cêntimo de capital próprio no projeto”, ou seja, “havia grande fluidez de crédito e, consequentemente, uma menor seletividade nos projetos”. E, o resultado está à vista, como notou a diretora de retalho da Cushman & Wakefield, Sandra Campos, lembrando que “há hoje projetos que nunca deveriam ter acontecido, mas que acabaram por sair do papel e são hoje uma realidade, e que representam um verdadeiro desafio em termos operacionais e da sua rentabilização”. Uma situação que viria também a colocar novos problemas nas mãos de várias instituições bancárias que, de repente, se viram a braços com a necessidade de assumir a propriedade de ativos de centros comerciais,
os quais lhes foram “entregues” pelas mesmas empresas às quais no passado haviam concedido o financiamento para a sua execução. “Por força da situação, muitos bancos viram-se forçados a assumir o desenvolvimento de projetos de retalho tomando o papel do promotor”, lembra Jorge Madeira. É o caso, por exemplo, da Caixa Geral de Depósitos, que é hoje proprietária do projeto do Dolce Vita Braga (em desenvolvimento) ou do Vivaci Maia (em operação). Projetos que, na atual fase do mercado, representam “sérios desafios”, ainda mais para as instituições financeiras que, como se sabe, “não são vocacionadas para a promoção imobiliária, muito menos para a promoção de shoppings”, e que por isso, têm de fazer um esforço adicional para compreender e vingar neste mercado.
2- Retalho ainda não retomou o glamour para os investidores estrangeiros Tradicionalmente, “no passado a indústria dos centros comerciais foi um grande chamariz de capital estrangeiro para nosso país”, lembrou o managing-partner da Cushman & Wakefield, Eric van Leuven. “Analisando o histórico de operações e o montante de investimento estrangeiro alocado ao segmento dos shoppings em Portugal na última década, confirma-se a importância deste setor, e também que esta foi uma área de atividade muito rentável durante anos”. Uma situação confirmada por Jorge Madeira, que lembra que “enquanto investidores nacionais, no passado o retalho foi sempre uma área difícil de entrar, a começar desde logo pelos elevados montantes de investimento que implicava à cabeça. E, aí chegámos mesmo a ser criticados pela nossa opção estratégica de não investir nesta classe de ativos, havendo quem nos apontasse o dedo por estarmos a ‘desperdiçar’ boa oportunidades”, acrescentando porém que “esta viria a revelar-se uma boa opção”. E, a realidade é que apesar desses altos níveis de atividade do passado, nos últimos cinco anos praticamente que não se verificaram transações puras de investimento na compra de centros comerciais em Portugal, afirmou Eric van Leuven. “Até à compra dos 50% do CascaiShopping pela Sonae no início deste ano, o último grande negócio de investimento concretizado nesta área tinha sido a compra do LouresShopping em 2007. O que se registou entretanto foram operações ‘cosméticas’ de transferências de propriedade”. Ou seja, “nos últimos anos, o retalho em Portugal perdeu algum glamour para os investidores”, considera o responsável da Cushman & Wakefield. Em todo o caso, o responsável nota que “já se sente um maior otimismo, pois os investidores já estão a olhar com mais atenção para esta área”. Mas, é ainda precoce avançar com projeções, até porque, no seu entender, “a maioria desses investidores continuar a aguardar por ‘sangue’ por assim dizer, isto é, estão focados apenas em comprar o melhor mas por um preço ainda mais descontado. E, acredito que, se viermos a assistir a algum negócio novo nos próximos meses, este far-se-á sobretudo nestes trâmites”. Uma das questões a ter aqui em conta é que, como realçou Rafael Pelote, Head of Market Intelligence na Sonae Sierra, “o investimento move-se todo em cardume, e neste momento os investidores não estão em Portugal”. Contudo, acrescenta, “é verdade que o investimento já chegou a Espanha, pelo que admito que dentro de algum tempo assistamos a um deslocar do mesmo para Portugal. Mas para que hajam negócios, tudo depende do que estiver disponível no mercado”. No entender de Jorge Madeira, aqui “o problema é que aquilo que está atualmente disponível no mercado são sobretudo projetos que nem deviam ter nascido, ao passo que os melhores projetos não estão assim disponíveis para venda”. Uma ideia que Eric van Leuven contrapõe, ao afirmar que “há mais oferta disponível do que aquilo que se sabe publicamente”.
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3- Adeus crédito, olá investimento Outra das principais mudanças operadas neste setor prende-se com a questão do crédito, ou melhor falando, da sua ausência. E, ao contrário do passado, “hoje em dia já não se fazem novos negócios com o dinheiro dos outros, isto é, só com base no crédito”, afirmou António Cunha Araújo, sócio-fundador da cadeia de restauração H3, que veio reinventar o conceito do hamburguer fast-food. Uma nova realidade que veio reforçar ainda mais a importância de haver “redes de lojistas cada vez mais profissionais, que saibam avaliar corretamente as perspetivas de rentabilidade dos seus negócios”. Até porque, “é importante que todos possam aceitar e compreender isso, até porque no fundo esta é uma situação que também tem vantagens, na medida em que também obriga os lojistas a serem mais responsáveis e criativos”. E, garante, “aquela ideia de que a operação de uma loja muito rentável pode ser alocada para pagar ou compensar o prejuízo de outros não entra de facto na nossa filosofia: um negócio tem de ser rentável, se não o é, é preciso agir em conformidade”.
4- Mercado para conquistar ou mercado para dividir?
António Sampaio de Mattos
Perante um setor maduro, onde sobejam centros comerciais e no qual o consumo tem vindo a recuar, parece muito difícil crescer. Até porque, como notou Jorge Madeira, “em Portugal não há mercado novo para conquistar, mas sim mercado para dividir”. Por isso, acrescenta, cada vez mais é preciso apostar na qualidade, até porque “se nos nivelarmos por baixo, não vamos conseguir diferenciar-nos e vingar”. Esta questão da diferenciação não diz respeito apenas à concorrência entre centros comerciais, mas aplica-se cada vez mais também à própria concorrência entre os retalhistas que compõem a oferta de um mesmo centro. “A concorrência do mesmo tipo de oferta dentro de um centro comercial é outra das questões problemáticas que se verificam hoje”, afirmou Fernando Oliveira. “Entramos num foodcourt, e a maioria dos operadores vende o mesmo tipo de oferta, todos têm hambúrgueres, todos têm sopas. Isto é apenas um exemplo de que, apesar de ser preciso haver opção de escolha, não deve haver concorrência excessiva dentro do mesmo segmento, é preciso haver mais diferenciação”. Mário Costa, diretor-geral da Immochan Portugal considera que “existe em Portugal uma certa monotonia na oferta dos shoppings”. E explica: “podemos entrar em vários centros em diferentes pontos do país, e verificamos que não existe grande diferenciação em termos da oferta; todos têm a mesma gama de lojas e de marcas, há retalhistas que estão presentes praticamente em todos os projetos. E isto é uma dos aspetos menos positivos que mais noto da comparação do mercado português com outras realidades europeias”.
Mário Costa
A questão, nota o Presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), António Sampaio de Mattos, “é que o consumidor está habituado a encontrar num shopping a mesma panóplia de operadores de referência, e reclama quando algumas marcas ‘chave’ não estão presentes”. E a prova, é que “já houve tentativas de criar em Portugal shoppings diferenciados em termos da oferta, temáticos por exemplo, e a verdade é que se revelaram infrutíferas”. Para Rafael Pelote esta é uma questão ainda mais vasta, e que se prende com a “falta de retalhistas dispostos a providenciar essa inovação do lado da oferta”. Basta pensar que “desde 2009 que vem havendo um reajustamento de paradigma nos shoppings mas, mesmo assim, continua a haver uma certa falta de ousadia e de coragem de algumas marcas que têm bom potencial, mas que optam por não se lançarem a solo neste mercado as quais seriam grandes contributos para criar novos conceitos diferenciados de retalho”.
Rafael Pelote
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Ainda assim, diz Ronald Brodheim, Presidente Executivo do grupo Brodheim, “relativamente a esta pouca diferenciação entre centros comerciais há uma questão que não podemos olvidar, e pela qual é difícil destronar os centros comerciais líderes”. É que “as pessoas ganham hábitos de consumo e, desde que tenham as suas necessidades e desejos satisfeitos mesmo que o centro comercial que abriu na sua zona de influência não se diferencie sobejamente em termos de oferta, aquelas não vão mudar os seus hábitos e mudar a sua preferência apenas porque o outro shopping tem lojas diferentes, uma vez que já estão familiarizadas com todo o esquema daquele complexo, com o funcionamento do estacionamento, o ordenamento dos corredores, etc…”. Por seu turno, o fundador da cadeia H3 confessa que “enquanto retalhistas, não acreditamos em negócios de nicho para vingar no mundo dos centros comerciais. Por isso, mais do que a diferenciação pelo produto - até porque hoje em dia o conceito de hamburger lançado pela H3 é cada vez mais replicado – a génese do nosso sucesso está no fator qualidade. Na qualidade do produto, mas também na qualidade do serviço; é o nosso interesse é que o cliente tenha essa perceção e que continue disposto a pagar o valor acrescentado que isso implica”.
5- Revisitar o centro comercial em projetos de rua
Jorge Madeira
Dando resposta a uma crescente preferência por parte de muitos consumidores que cada vez mais privilegiam o comércio de proximidade e de pequena dimensão, começam a surgir novos conceitos de retalho que apostam forte na diferenciação e, em alguns casos, na interligação com o comércio de rua. É o caso, por exemplo, do Embaixada, “um pequeno centro comercial de rua, como lhe costumamos chamar”, explicou Catarina Lopes, diretora-geral da Eastbanc, a empresa que promoveu este projeto. A responsável explicou como surgiu este conceito. “Na Eastbanc não somos especialistas no setor do retalho e, de facto, esse está longe de ser o core do nosso negócio. Mas, o que sabemos é que para podermos vender produto residencial de gama alta no centro de uma cidade precisamos de criar um enquadramento de bairro. E o retalho desempenha aí um papel essencial porque cria vida nos centros urbanos, traz dinâmica e movimento para os locais e, sem isso, não é possível revitalizar essas áreas e torna-las mais atrativas para o investimento”. Com isso em vista, conta Catarina Lopes, “inspirámo-nos em vários exemplos existentes lá fora que consideramos diferenciadores na área do comércio de rua e que nos serviram de referência para o modelo da Embaixada”.
António Araújo
Antes de inaugurar a Embaixada, a Eastbanc contava com cerca de 20 inquilinos, divididos de forma quase igual entre lojas e escritórios, número que duplicou com a abertura daquela galeria comercial, que conta com cerca de 20 novas lojas. “Temos o handicap de não contar com uma área especializada no negócio de retalho e, confesso, que na maioria dos casos não dispúnhamos de dados concretos que nos dissessem qual era a taxa de esforço dos nossos lojistas. Posto isto, a nossa opção estratégica foi de certa forma transportar os preços praticados nas rendas do comércio de rua para este projeto”.
6- Operadores e retalhistas estreitam laços para conquistar consumidores Cada vez mais, promotores e proprietários de shoppings têm vindo a unir esforços com os seus parceiros retalhistas, adotando medidas para dar resposta à evolução do mercado e as necessidades dos clientes. E isso não passa apenas pela contínua tentativa de atrair marcas reconhecidas, mas também pela aposta em atividades que criem um engagement com o potencial consumidor. Os especialistas presentes na sala foram unânimes em concordar que nos anos mais recentes houve efetivamente uma mudança profunda na dinâ-
Ronald Brodheim
EVENTOS | EVENTS: PEQUENO-ALMOÇO DEBATE VIDA IMOBILIÁRIA | C&W
mica do grande consumo em Portugal. Como nota Mário Costa, da Immochan, “há hoje uma maior proximidade entre os operadores e o seu cliente, isto é o retalhista / lojista. E isso veio alterar profundamente a dinâmica comercial”. Partilhando a sua experiência na Mundicenter, Fernando Oliveira confessa que “temos vindo a consertar esforços juntamente com os nossos parceiros lojas com vista a encontrar estratégias que permitam aumentar as visitas e as vendas nas lojas. Mais do que apostar na diminuição das remunerações (rendas), temos vindo sim a focar-nos no desenvolvimento de ações que alavanquem a dinamização dos shoppings”. Uma estratégia que parece estar a ter resultados positivos reconhece, citando o exemplo de “um dos nossos lojistas das Amoreiras que realizou uma ação de divulgação dos seus produtos nos corredores do shopping e graças isso conseguiu aumentar as suas vendas em 20%, um valor que se manteve”. De acordo com, Mário Costa, na Immochan, “o que posso dizer é que embora o poder de compra não tenha aumentado, para nós 2013 está a ser um ano positivo”. Contudo, adverte, “apesar desta nota positiva, não havendo um efetivo aumento do consumo não poderemos continuar a tirar ‘fórmulas mágicas’ da cartola ad eternum para dinamizar este setor”. Em todo o caso, este “encolher do mercado” que se verifica em Portugal tem outra consequência flagrante, que é “uma ainda maior seletividade do lado do investimento em shoppings e, no nosso caso, da Immochan, só investimos mesmo onde consideramos que irá valer a pena”, nota Mário Costa.
7- Garantir vendas sem comprometer as margens Para aumentar as suas vendas neste cenário, muitos retalhistas estão a apostar cada vez mais na redução dos preços, “passando praticamente o ano todo com campanhas de promoções”, nota Fernando Oliveira. Uma situação que deve ser analisada criteriosamente pois, explica o responsável, poderá gerar danos profundos em toda a indústria, na medida em que “isto significa que entrámos numa espiral da qual será muito difícil sair, pois obriga a um certo seguidismo por outros lojistas”. Ronald Brodheim, Presidente Executivo do Grupo Brodheim - um dos principais representantes de marcas de moda em Portugal, e um dos maiores retalhistas do país – sublinhou que “uma coisa são mais vendas, outra coisa são boas margens de lucro”. Até porque, a seu ver, “o maior tsunami neste negócio não é o facto de as vendas terem registado quebras de 20%, mas sim a alteração no próprio paradigma das vendas!”. Na opinião deste especialista, “a principal questão, no centro comercial, e no que toca aos lojistas, uma das questões que deve ser prioritária para o gestor do centro comercial é perceber quem é que paga as rendas: é o próprio fabricante? Ou é um intermediário?”. Pois, adverte Ronald Brodheim, “este é um ponto muito importante” e que poderá ajudar a definir as estratégias conjuntas entre o shopping e os seus operadores. Rafael Pelote, diretor da Market Inteligence Unit da Sonae Sierra, comenta que “um fenómeno que ilustra bem o impacto que estas ações têm sobre as margens é o da deflação associada ao setor do retalho, a qual foi brutal no período acumulado de 2010-2012”. O responsável considera que este é um fenómeno que deve ser acompanhado de perto pelos gestores de shoppings, ou pelo menos é esta a perspetiva da Sonae Sierra, onde está a ser feito “um trabalho muito significativo de compilação da informação que dispomos, que nos tem vindo a dar um retrato muito realista sobre a taxa de esforço que os nossos retalhistas têm vindo a fazer”. De acordo com Ronald Brodheim, “existem de facto muitos filmes diferentes num mesmo centro comercial. E, há de facto lojistas que conseguiram ganhar quota de mercado neste processo”. Sobre a sua experiência, o Presidente Exe-
cutivo do Grupo Brodheim conta que “2010 foi o nosso melhor ano em termos históricos e depois vieram os anos de 2011 e 2012 que, embora difíceis, fomos capazes de aguentar bem, ainda que com esforço. Quanto a este ano, de modo geral sentimos que há uma recuperação, mas não mais consumo”, revelando que “a verdade é que temos hoje mais quota de mercado”.
8- Nunca parar de tentar melhorar a operação Pioneira no mercado português de centros comerciais, a Mundicenter tem experiência quer na gestão de shoppings de grande dimensão, quer na gestão de projetos de proximidade. E, um dos ensinamentos que tem vindo a retirar destes mais de 30 anos de experiência é que “é preciso estar-se sempre atento ao que pode ser melhorado num centro comercial, quer ao nível da sua própria operação, quer ao nível do seu mix comercial”, garante Fernando Oliveira. O responsável conta que “ainda antes do agudizar da crise, colocámos em marcha uma estratégia de controlo de custos que avaliou as várias vertentes da operação dos nossos shoppings, incluindo categorias em que as margens para reduções eram muito curtas. E, para obter melhores resultados, temos vindo a arrumar a casa, apostando na otimização dos métodos de trabalho e de uma estratégia de potencialização do valor dos nossos ativos. Fizemo-lo já no Braga Parque, no Strada Outlet, no Spacio, no centro comercial Alvalade; e também no processo de remodelação que estamos a fazer nas Amoreiras e no projeto de expansão e remodelação que temos na calha para o Oeiras Parque”. Com base na sua experiência na promoção de shoppings, Mário Costa garante que “embora seja o mercado mais pequeno no conjunto do grupo Immochan, Portugal é o palco onde se passam as coisas importantes e que funciona como uma espécie de laboratório no qual conseguimos de certa forma antecipar como é que as coisas se vão desenrolar no futuro”. E, uma das principais razões para o facto, diz Mário Costa, é que “por cá, houve uma separação do trigo do joio o que, genericamente falando, possibilitou que fosse feito um aumento qualitativo do setor, o qual continua a ser um exemplo de boas-práticas a nível internacional”. Há muito trabalho a fazer para que também no futuro esta indústria continue a sagrar com o protagonismo a que se habitou. Mas, no momento “esta indústria sofre com feridas muito profundas, que embora estejam a ser tratadas irão demorar o seu tempo a sarar”, reafirma Sandra Campos.
9- Passar a mensagem positiva para reforçar a confiança do consumidor Em todo o caso, adverte António Cunha Araújo, “temos em Portugal um mercado muito volátil e que depende muito da linha de pensamento positivo e do otimismo que pouco a pouco começa a despontar. Por isso, preocupa-me o impacto negativo das notícias que ouvimos diariamente sobre a possibilidade de novo resgate e versando a recuperação do país têm sobre a confiança dos consumidores, a qual pode vir a retrair-se ainda mais e ameaçar o ritmo de recuperação deste setor”. “Temos de ver a situação pelo lado positivo e passar essa mensagem, pois isso ajuda a dinamizar o mercado de retalho”, afirma, por seu turno, o presidente da APCC. Sampaio de Mattos lembra que “os níveis de poupança estão a aumentar em Portugal, muito por causa de uma penalização no consumo é certo. Mas, acredito que à medida que forem começando a sentir os sinais positivos, as pessoas passaram a consumir mais e que, dentro de três anos estaremos numa situação melhor, pois as coisas já se terão reorganizado”. O que acontecerá entretanto? O líder associativo do setor reconhece que “talvez alguns centros comerciais tenham de encerrar, mas não numa ótica de se ter reduzir drasticamente a oferta, mas sim porque se tratavam mesmo de
EVENTOS | EVENTS: PEQUENO-ALMOÇO DEBATE VIDA IMOBILIÁRIA | C&W
casos onde não haveria mais nada a fazer. A questão é que já não estamos naquela fase de tirar, por assim dizer. E, de ora em diante o caminho terá de ser feito através de uma procura constante por inovação”.
10- Tecnologias ditam as tendências do futuro dos centros comerciais Olhando para o futuro, Rafael Pelote identificou três grandes tendências que, acredita, irão definir o setor dos centros comerciais no curto e médio prazo. A primeira, diz o responsável da Sonae, refere-se “a esse aprofundamento da relação com o consumidor final o que, inevitavelmente irá implicar também um estreitar de maior proximidade entre o próprio shopping e os seus lojistas”. Em segundo lugar, o especialista identifica a questão da multi-canalidade como tendência crescente. “Isso já está a acontecer em Portugal; a Sonae lançou primeiro a plataforma Promofans e mais recentemente a Multi Mall Management lançou também a sua própria plataforma de descontos online. Se isto será ou não muito bom para o setor dos centros comerciais, não posso para já advinhar, mas o que sei é que é um movimento inevitável, porque na verdade o consumidor final já esbateu a barreira que ainda existia entre o espaço físico e o espaço virtual de consumo, movendo-se entre ambas. E quem não se souber adaptar a esta realidade estará condenado ao insucesso”. Uma ideia partilhada por Mário Costa da Immochan, que lembrou que “o perfil de cliente das novas gerações está cada vez mais familiarizado com as novas tecnologias. E, acompanhar essa realidade é algo vital para esta indústria, pelo que nós – promotores e gestores – temos de ter essa consciência e adaptar quer os novos, quer os centros comerciais existentes a isto”.
Catarina Lopes
Por fim, remata Rafael Pelote, “a terceira tendência tem a ver com a própria experiência adquirida pelo consumidor no espaço comercial, seja através da introdução de novas tecnologias, seja através da criação de novas dinâmicas de fruição do próprio centro. E acho que os centros comerciais e os lojistas se vão unir muito nesse campo”. Por fim, remata Fernando Oliveira, “hoje em dia o consumidor é muito mais informado e seletivo do que nunca. Isto foi algo que veio a fortalecer-se com a crise, é certo, mas não me parece que isto se vá alterar no futuro”. Por isso, considera, “o cliente, a relação de fidelização que o centro quer criar com este, terá de ser claramente um dos grandes focos da indústria de centros comerciais. E, cada vez mais temos de nos concentrar em garantir aos nossos consumidores um leque de ofertas adicionais ao consumo, em termos de serviços de facilidades”.
Eric van Leuven e Sandra Campos
Sandra Campos
Fernando Muñoz de Oliveira
TO TAKE A FRESH LOOK AT RETAIL REAL ESTATE IN PORTUGAL
UM NOVO OLHAR SOBRE O IMOBILIÁRIO DE RETALHO EM PORTUGAL
Depois da crise dos últimos anos, é preciso olhar-se de forma diferente para o mercado português de retalho.
As a result of the crisis that emerged in recent years, the Portuguese retail market requires a different and fresh look.
A mudança comportamental dos consumidores, mudou também o comportamento dos lojistas e alterou a forma como as próprias lojas fazem os seus negócios. Uma situação que teve impacto direto no mercado imobiliário, que teve de se adaptar, revisitando e reformulando os seus modelos de negócio na área do retalho.
Different consumer behaviour influenced retailers and changed the way stores sell their products, thus also impacting the corresponding real estate market, which needed to adjust, by revisiting and reshaping its business models for retail property.
O momento é decisivo, as decisões e prioridades de investimento são hoje muito diferentes das de há apenas quatro ou cinco anos; e aqueles que singrarem na atual conjuntura têm boas hipóteses de se tornarem (ou continuarem a sê-lo) os líderes do mercado de amanhã.
This is a crucial moment. Investment decisions and priorities are, currently, very different from just four or five years ago and those who can succeed in today’s economic situation have an important advantage in becoming (or continuing to be) tomorrow’s market leaders.
DOSSIÊ | DOSSIER: ANÁLISE E FÓRUM
The turning point for the Portuguese retail market
It seems to be an unanimous view: the Portuguese real estate retail market is currently at a turning point.
Chegou o momento de viragem no mercado português de retalho
A opinião é generalizada, já começou o momento de viragem no mercado português de retalho.
Fórum Setúbal (Setubal)
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“Tal como o mundo em geral, também o mercado de retalho está a passar por um reajustamento e reinvenção, fruto de um mercado maduro e em contração. Portugal está, naturalmente, no cerne desta viragem imperativa, que trará, a seu tempo, resultados positivos”, começa por explicar Sandra Campos, partner e diretora do departamento de retalho da Cushman & Wakefield Portugal. A responsável lembra que “os últimos anos do mercado em Portugal foram um teste difícil para todos os seus intervenientes, mas terão com toda a certeza contribuído para um maior profissionalismo no futuro”. Por isso, “o mercado tende a ser mais educado e o espaço para o amadorismo esgotou-se no tempo”, remata. Já Patrícia Araújo, Head of Retail da Jones Lang LaSalle Portugal, acredita que “o otimismo está a retornar paulatinamente ao mercado do retalho, o que nesta altura é muito suportado pela nova Lei do Arrendamento, a qual veio trazer um novo impulso ao comércio de rua, muito em especial em zonas prime de Lisboa como o Chiado ou a Avenida da Liberdade, alargandose agora a toda a Baixa”.
Oportunidades para novos projetos de grande dimensão escasseiam No que toca aos centros comerciais, este é hoje “um setor consolidado”, pelo que “salvo uma ou outra localização «esquecida», serão escassas as oportunidades para o desenvolvimento de novos projetos de grande dimensão”, afirma Sandra Campos. A somar isto, acrescenta a responsável da Cushman & Wakefield, “a competição entre os vários centros na mesma área de influência, associada a um decréscimo significativo do consumo, fará vítimas entre os projetos existentes, e alguns terão que ganhar nova vida”. Por isso, de agora em diante, “apenas os melhores projetos e conceitos irão resistir”, diz Sandra Campos. Até porque, acrescenta a responsável da Cushman & Wakefield, “o financiamento é escasso, ou mesmo inexistente, e qualquer investimento deve ter por base a garantia de retorno. Parece básico, mas nem sempre foi assim. Há projetos que hoje estão a estrangular porque, mais do que afetados por uma crise de consumo aguda, nunca deveriam ter nascido”. Carlos Récio, Associate Director Retail Agency da CBRE, acredita que nos próximos anos iremos continuar a assistir à “diminuição substancial, ou mesmo redução a zero, no volume de metros quadrados e de projetos comerciais inaugurados em cada ano”.
“Much as the world in general, retail is also adjusting and reinventing, in result of a mature and contracting market. Portugal is at the heart of this important turning point, which, in due course, will have a positive outcome” begins by explaining Sandra Campos, Partner and Head of Retail in Cushman & Wakefield Portugal. Sandra points out that “the market and its players faced a very difficult test in the last few years, but these hard times will certainly contribute to higher professionalism in the future”. Therefore, “market tends to be more educated and room for amateurism ran out in time”, she concludes.
Carlos Récio
On the other hand, Patrícia Araújo, Head of Retail of Jones Lang LaSalle Portugal, believes that “optimism is slowly and gradually returning to retail market, this being based at this time, mainly, in the new Lease Law. This new legal framework resulted in a new boost of high street retail, especially in Lisbon prime zones such as Chiado ou Avenida da Liberdade, and is now spreading to downtown area, Baixa.”
Shortage of opportunities for new large projects As for shopping centres, this is currently “a solid and consolidated sector”, so “excluding one or two «forgotten» locations, opportunities to developed new large projects are very limited”, says Sandra Campos. And besides this, adds the Head of Retail of Cushman & Wakefield, “competition among shopping centres sharing the same catchment area, combined with significantly decreasing consumption, will negatively impact on existing projects. Some of those will have to gain a new breath.” So, from now on, “only the best projects and concepts will stand”, says Sandra Campos. Moreover, adds the Head of Retail of Cushman & Wakefield, “financing is very limited or even inexistent, and all investments should be based on guaranteed returns. It seems very simple and basic, but it is not always so. Some projects are literally being strangled today, not due to the severe crisis in consumption levels, but because they should have never been developed”.
Patricia Araújo
Patricia Liz
Carlos Récio, Associate Director Retail Agency of CBRE, believes that the next years will bring “a significant decrease, or even a reduction to zero, in new openings each year”.
Sandra Campos
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Alegro Setúbal (Setúbal)
Reabilitação, renovação e reposicionamento são as palavras de ordem
Rehabilitation, renewal and repositioning are the watchwords
Se no atual contexto o espaço para a promoção nova é “manifestamente reduzido”, então “reabilitação, renovação e reposicionamento serão as palavras de ordem num futuro que já começou”, no qual “o enfoque terá que ser cada vez mais na inovação, qualidade e diferenciação”, afirma Sandra Campos.
Considering that new developments seem to have a very small window of opportunities, “rehabilitation, renewal and repositioning will be the watchwords in a future that has already arrived” and in which “focus will be increasingly on innovation, quality and differentiation”, considers Sandra Campos.
O responsável da CBRE, Carlos Récio, chama a atenção para o facto de “o mercado dos centros comerciais, fruto da sua maturidade e do excesso de oferta verificado em algumas localizações, enfrentar sérias dificuldades; e será necessário reformular, reinventar ou mesmo modificar integralmente alguns dos atuais projetos e os seus conceitos, para que seja possível assegurar a sua subsistência e sob pena de que se nada for feito, o seu encerramento poderá ser inevitável”.
Carlos Récio, CBRE, highlights that “the shopping centre market, in result of being a mature market and having oversupply in some locations, is facing important difficulties. Some existing projects and concepts will have to be refurbished, reinvented or even completely modified in order to survive and unless something is done, closing doors can be the inevitable outcome”.
Até porque, acrescenta a diretora de retalho da Cushman & Wakefield, “a redução do consumo continuará a marcar os próximos anos do setor do retalho”, pelo que “os espaços terão de ir ao encontro de uma clientela cada vez mais exigente e menos fidelizada, com curiosidade por novos espaços, marcas e sensações. A conveniência, a facilidade da compra, a experiência proporcionada serão variáveis determinantes na escolha de um qualquer local para compras”.
Furthermore, says the Head of Retail of Cushman & Wakefield, “a decreasing consumption will continue to impact the retail sector in coming years”, so “spaces will have to meet a more and more demanding and less loyal client, also curious about experiencing new spaces, brands and feelings. Convenience, easy purchasing, and shopping experience will be determinant features in choosing a shopping destination”.
Em todo o caso, Sandra Campos acredita que “os centros comerciais tendem a reinventar-se” e no futuro “continuarão a atrair consumidores ávidos da experiência proporcionada pela compra, pela diversidade e pelo lazer”, razão pela qual “o espaço físico jamais será substituído pelo online”, remata.
However, Sandra Campos believes that “shopping centres tend to reinvent themselves” and, in the future, “will continue to attract consumers hunger for the purchasing provided experience, for diversity and leisure” and, for that, “physical spaces will never be replace by online shopping”, she concludes.
Acentuam-se as diferenças entre os projetos prime e secundários Carlos Récio, da CBRE, salienta que “no formato dominante, os centros comerciais, assistimos a uma pressão generalizada para uma diminuição do valor das rendas, com particular enfoque nos projetos secundários e terciários, que se encontram mais expostos a conjunturas desfavoráveis”. Uma tendência que, acrescenta, “tem acentuado as diferenças existentes entre os projetos considerados prime e os secundários, com o consequente incremento no intervalo de valores registados para cada um deles”.
A more pronounced gap between prime and secondary projects Carlos Récio, CBRE, stresses “shopping centres, which are the dominant format, are witnessing a widespread pressure to reduce rents, especially on secondary or third line projects, which have greater exposure to adverse situations”. This trend, he adds, “has been pronouncing even more the gap between prime and secondary projects, thus influencing the widening of price ranges”.
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Uma opinião partilhada por Patrícia Araújo, da Jones Lang LaSalle, que explica que “nos centros comerciais prime continuamos a assistir a uma grande dinâmica, com a entrada de novas lojas, prova de que o mercado continua ativo”. Já nos centros comerciais secundários em geral, “as taxas de desocupação estão bastante significativas, situação que obra os promotores a redobrados esforços, nomeadamente no que diz respeito às soluções criativas, diferenciadoras e inovadoras”. É o caso, exemplifica, do “despontar das lojas pop-up, uma resposta eficaz para espaços comerciais vazios, onde lojistas com receio de comprometimentos com prazos longos experimentam uma ideia ou conceito de negócio de retalho, mantendo ativos os centros comerciais, numa relação promotor-lojista absolutamente win-win”.
Patricia Araújo, Jones Lang LaSalle, also shares this view. She explains that “prime shopping centres continue to have good dynamics, with new store openings, and this proves that the market is still alive and kicking” But in secondary shopping centres, generally speaking, vacancy rates are significant, a situation that is forcing developers to reinforced efforts, namely in what concerns creating creative, differentiating and innovative solutions”. An example, according with Patricia Araújo, is the “boom of pop-up stores, an effective solution to vacant retail spaces, where retailers that don’t want long-term commitments are able to try an idea or a concept in retail. This keeps shopping centers alive and promotes a win-win relation for developers and retailers”.
“Algo semelhante ocorre no mercado dos retail parks, onde se regista igualmente um aumento do diferencial entre as chamadas rendas de ativos prime e as restantes. Esta dinâmica tem levado a que nos dois formatos e em projetos secundários, seja frequente assistir á concretização de negócios baseados exclusivamente em rendas variáveis”, afirma Carlos Récio.
“The retail park market is also experiencing a similar situation, with an increasing gap between rents in prime and other projects. And thus, both in the two types of projects and in secondary schemes, we are often seeing deals completed exclusively with turn-over rents”, says Carlos Récio.
Na opinião de Patrícia Liz sobre a evolução do mercado de centros comerciais, retail parks e outlets, “salvo raras exceções, a tendência será de libertação de espaços com dificuldade em encontrar novos utilizadores, cuja atração passará, para além da comparticipação em fitout, por condições de arrendamento em que a sua componente variável assumirá uma importância crescente”.
Dolce Vita Braga
Commenting on the evolution of the shopping centre market, Patricia Liz, Managing Partner of Aguirre Newman, says that “with few exceptions, the trend will be to vacant spaces that are struggling in finding new tenants. In order to attract new tenants, in addition to cost-sharing in fit-out, it will be very important to offer rents based in an increasing turn-over component”.
Forte Center (Carnaxide)
Conceitos inovadores e diferenciadores dinamizam comércio de rua
Innovative and differentiating concepts animate high street retail
Patrícia Araújo, da Jones Lang LaSalle, lembra que “nos últimos tempos têm surgido novas ideias para a criação de conceitos inovadores e diferenciadores que dinamizam o comércio nas ruas de Lisboa, uma realidade muito impulsionada pelo crescente número de turistas na capital. Também no Porto, em particular na zona dos Clérigos, se tem assistido ao consecutivo abrir de lojas, transformando-se esta área da cidade numa zona trendy e de destino de turistas”.
For Patrícia Araújo (Jones Lang LaSalle), it is important not to forget that “in recent times, some ideas for innovative and differentiating concepts have been emerging in Lisbon’s high street retail, which is currently very dynamic, also due to the increasing number of tourists visiting the city. In Porto, northern Portugal, especially the area of Clérigos, has been recording an intense opening of new stores, and it is now a trendy area and a tourism destination.”
Posto isto, conclui Sandra Campos, da Cushman & Wakefield, “as ruas e os centros de cidade continuarão a atrair uma boa oferta comercial, desde que inserida num enquadramento urbano agradável em que as condições mínimas de conforto estejam garantidas e adaptadas aos padrões de consumo atuais”.
Sandra Campos of Cushman & Wakefield, adds: “streets and city centres will continue to attract a good retail offer, as long as integrated in a pleasant urban environment that assure minimal comfort and that is adapted
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“O comércio de rua tem registado um franco desenvolvimento, com especial enfâse nas zonas consideradas prime (em alguns casos associadas ao comércio de Luxo) e nas localizações tradicionalmente visitadas por turistas”, nota Carlos Récio. E, “nestas localizações, assistimos a um movimento em contraciclo, já que existe uma pressão para o aumento do valor das rendas, o que em parte é justificável pelo seu valor ainda relativamente baixo, quando comparado com outras cidades europeias”. Mas, e “à semelhança do que ocorre nos restantes formatos, registamos um aumento do diferencial existente entre as rendas prime e as rendas em localizações secundárias, com especial destaque para as localizadas em cidades e vilas mais pequenas”, conclui o responsável da CBRE. Uma opinião em linha com a de Patrícia Liz, Managing Partner da Aguirre Newman, crê que nos próximos meses o comércio de rua “não irá registar uma evolução distinta do que tem vindo a assistir nos últimos anos, e que se basicamente se resume a uma dinâmica na ocupação de novos espaços nas localizações tecnicamente denominadas de high street retail – avenida da Liberdade, baixa / Chiado -, as quais apresentam uma oferta atual e futura muito limitada, havendo aqui lugar a um consequente acréscimo dos valores de comercialização, tanto de venda como de arrendamento”. Já nas restantes localizações de rua, “a tendência geral será de diminuição dos valores de arrendamento praticados, de forma a atrair novos utilizadores, e que será feita com morosidade”. No que se refere às yields, avança o diretor de Retail da CBRE, “podemos dizer que registamos uma redução relativamente ao comércio de rua nas zonas prime, fruto da escassez de produto disponível no mercado e das caraterísticas normalmente associadas aos operadores e tipo de contrato praticados nessas localizações. Por outro lado, assistimos a um aumento generalizado nas yields dos restantes formatos de comércio, com especial destaque para os projetos secundários ou terciários”.
to modern consumption patterns”. “High street retail has been boosting, especially in prime zones – in some cases associated to Luxury retail – and in zones traditionally visited by tourists”, stresses Carlos Récio. “And these locations are experiencing a counter-cycle movement, since there is upward pressure in rents, but this can be, partially, explained by low rent levels when compared with other European cities”. But, “and similar to what’s happening in other formats, the rental gap between prime and secondary locations is widening, especially in smaller cities and villages”, concludes Carlos Récio. Patrícia Liz (Aguirre Newman) shares this view, as she believes that in coming months, high street retail “is not expected to evolve differently of recent years, basically translating into an occupancy dynamics for new stores located in prime areas such as Avenida da Liberdade, Baixa and Chiado, that are displaying present and future limited supply. In these cases, increases in boh rent and sales prices are to be expected”. In what concerns other high-street locations, “generally, rental values should decrease in order to attract new tenants, and this will be a slow paced trend”. As for yields, says CBRE Retail Director, “high street retail prime zones have been experiencing an inward yield movement, mainly due to the lack of available product, the characteristics usually associated to retailers and the type of leasehold in these locations. On the other hand, we are seeing a general increase in yields for other retail formats, especially in secondary or third line projects”.
VALORES DE MERCADO – 1º SEMESTRE 2013 MARKET VALUES – 1ST SEMESTER 2013 ESQUEMA SCHEME Centros Comerciais Shopping Centres (Lojas de média dimensão Medium Size Stores)
Retail Parks
LOCALIZAÇÃO LOCATION Grande Lisboa | Greater Lisbon
20-65
Grande Porto | Greater Porto
15-50
Cidades Médias | Medium-sized Cities
7,5-20
Grande Lisboa | Greater Lisbon
6-9
Grande Porto | Greater Porto
5-8
Cidades Médias | Medium-sized Cities
3-6
Lisboa (Av. Liberdade / Chiado)
50-90
Lisboa (av. Novas)
10-25
Lisboa (Parque das Nações) Comércio de Rua High Street Retail
10-17,5
Porto (Santa Catarina)
17-30
Porto (Boavista)
12-30
Lisboa (Parque das Nações)
Fonte/Source: Worx
RENDA (€/ m²/ mês) RENTS (€/sqm /month)
10-17,5
Porto (Santa Catarina)
17-30
Porto (Boavista)
12-30
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Novas aberturas só em 2014
New openings only in 2014
A oferta de conjuntos comerciais no mercado nacional tem vindo a corrigir desde 2010, com uma redução do volume de nova oferta. No ano passado, com exceção de dois pequenos retail parks nas zonas da Grande Lisboa e Centro, não se verificou nenhuma abertura. E em 2013, até ao final do primeiro semestre, apenas se verificou a expansão do Algarve Shopping, não estando prevista mais nenhuma abertura até ao final do ano.
Supply of new retail schemes in Portugal has been adjusting since 2010, with decreasing volumes of new completions. In 2012, with exception of two small retail parks located in Greater Lisbon and Centre, no openings were recorded. In 2013, and by the end of the 1st half, the only inauguration concerns the expansion of Algarve Shopping and no other opening is planned for the remainder of the year.
Rondando os 3.600.000 m², pelas contas da Worx, o stock nacional de ABL de shoppings só deverá registar novo crescimento no próximo ano. Uma das novas entradas será o Alegro Setúbal, com abertura prevista para o final de 2014, e que resulta da expansão da galeria comercial do atual Jumbo de Setúbal, num moderno shopping com uma ABL total de 42.500 m², promovido pela Immochan.
According with real estate consultants Worx, the Portuguese shopping centre stock accounts some 3.600.000 m2 GLA and a new increase is forecasted to happen only in 2014. One of the openings announced is Alegro Setúbal, scheduled to inaugurate in late 2014. This modern 42.500 m2 GLA shopping centre is developed by Immochan, resulting from the expansion of the existing retail gallery attached to a Jumbo hypermarket in Setúbal.
Mas existem outros dois shoppings, ambos nas mãos da banca, em condições de abrir ao longo do próximo ano. É o caso do Évora Shopping, propriedade de um fundo de gestão de património do BES, e que será o primeiro centro comercial de grande dimensão da maior cidade alentejana, introduzindo uma ABL de 16.000 m² em Évora. Mais a norte, e caso se confirmem as previsões, no próximo mês de Abril deverá abrir o Dolce Vita Braga, detido pela Worfpart SGPS (Grupo Caixa Geral de Depósitos) e gerido pela Retailgeste. Com uma ABL de 45.000 m², este centro de dimensão regional contará com 102 lojas e 2.380 lugares de estacionamento.
Other two shopping centres, currently owned by Portuguese banking entities, are also in position to open during next year. Évora Shopping is one of these projects. Owned by a BES fund for asset management, this will be the first large shopping centre located in the most important city of Alentejo region (Southern Portugal), with a 16.000 m2 GLA in Évora. In the northern region, and if forecasts are confirmed, Dolce Vita Braga is scheduled to open in April 2014. This shopping is owned by Worfpart SGPS (part of the Portuguese banking group Caixa Geral de Depósitos) and managed by Retailgeste. This 45.000 m2 GLA regional shopping centre will comprise 102 stores and 2.380 parking spaces.
Outros dos shopings em pipeline, mas ainda numa fase prematura de desenvolvimento é o do Fórum Setúbal, um projeto de 44.000 m² planeado pela Multi Development para a cidade homónima, e cuja venda ao fundo britânico Meyer Bergman chegou a ser anunciado.
The development pipeline includes other shoppings such as Fórum Setúbal, a 44.000 m2 GLA project planned by Multi Development for the city of Setúbal, and of which the sale to Meyer Bergman was even announced.
No início do verão, o português The Edge Group anunciou um investimento global de 100 milhões de euros no desenvolvimento de dois novos projetos multiusos com centros comerciais a serem geridos pela Sonae Sierra, prevendo arrancar a sua construção já no próximo ano para que possam abrir ao público em 2016. Com abertura prevista para 2016, o Forte Center está projetado para Carnaxide e, além do shopping, irá incluir um hotel, escritórios e estacionamento, num total de 14.000 m². Por seu turno, o Setúbal Center vai oferecer 20.600 m² de áreas comerciais e de serviços.
At the start of Summer, the Portuguese The Edge Group announced investments worth 100 million euro in the development of two new multiuse projects integrating shopping centres, that will latter be managed by Sonae Sierra. Construction works are scheduled to start in 2014, in order to be opening to public in 2016. Located in Carnaxide (in the outskirts of Lisbon), Forte Center is scheduled to open in 2016, combining a shopping centre, a hotel, offices and parking, totalling 14.000 m2. The other project, named Setúbal Center, will offer 20.600 m2 GLA, combining retail and services.
NOVOS CENTROS COMERCIAIS PREVISTOS NEW SHOPPING CENTRES IN PIPELINE NOME NAME
LOCALIZAÇÃO LOCATION
PROMOTOR DEVELOPER
ABL GLA (m²)
INVESTIMENTO GLOBAL ABERTURA GLOBAL INVESTMENT OPENING
Évora Shopping
Évora
Fungepi BES II
16.391
60 M€
2014
Dolce Vita Braga
Braga
Worfpart SGPS
45.000 m²
153 M€
2014
Fórum Setúbal
Setúbal
Multi Development
43.500
120 M€
nd
Alegro Setúbal
Setúbal
Immochan
41.400
110 M€
2014
Forte Center
Carnaxide
The Edge Group
14.000
64,5 M€
2016
Setúbal Center
Setúbal
The Edge Group
20.600
38,7 M€
2016
DOSSIÊ | DOSSIER: ANÁLISE E FÓRUM
Retailgeste: standing out in shopping centre management for over 10 years Retailgeste, Chamartin’s business for managing shopping centres, is focused in the management of retail assets and is presently a leading company in this market at Iberia. The company has a path of over 12 years, with a portfolio under management of 18 operating assets (and one development project), which total 600.000 m2 GLA and represent more than 1,300 contracts with tenants. An organizational model focused in local management and an experienced team that works together for many years were critical in order for Retailgeste to prepare for difficult times facing the real estate market. In these adverse times, creating value is also achieved by optimizing the operational management in a vertical coordination close to property owners, thus allowing quick decision-making and creating the best solutions for a specific need. The company invests in integrated, simple and automated value chain management, covering areas such as: property management, letting services, asset management, and the full range of corporate services concerning the managed assets (technical area and engineering, marketing, quality and certification, IT systems, HR management, corporate purchasing, billing and collecting services, financial management for property owners, management control and reporting, legal and tax consultancy, or accounting, among others). Retailgeste continues committed to the certification of Management Systems (ISO 9001), annually renewed by Bureau Veritas, as well as to the
certification of Environmental Systems (ISO 14001) in its assets and certification of Safety and Health Systems (ISO 18001) in all its offices. The company is a regular presence at MAPIC, considering it the best retail event to do business, and holds several international awards for shopping centres under management, including, among others, two Best European Shopping Centre and two Best World Shopping Centre, assigned by ICSC to, respectively, Dolce Vita Coimbra (2006, Copenhagen) 5) and Dolce Vita Porto (2007, Warsaw and Phoenix). Other awards include Best European Shopping Centre by Mipim in 2006 (Dolce Vita Coimbra), Best Global Marketing Campaign by ICSC Solal; and 4th Best Global Sustainability Report by CRRA (Berlin) in 2008. In 2013, Retailgeste estimates to reach sales volumes in excess of 500 million euro in the portfolio managed, which includes assets owned by 7 players and recorded about 90 million visitors. The company is also responsible for managing the theme park Kidzania in Lisbon.
DOSSIÊ | DOSSIER: ANTÓNIO SAMPAIO DE MATTOS, APCC
António Sampaio de Mattos Presidente APCC • President, APCC
Shopping Centres, an industry reinventing itself
Centros Comerciais, uma indústria em reinvenção
De um modo genérico, o sector dos Centros Comerciais em Portugal tem sabido adaptar-se aos tempos difíceis, num processo iniciado quando a crise do subprime nos Estados Unidos fez soar os alarmes do mundo. (…)
Generally speaking, the Portuguese shopping centre market has been able to adapt itself to difficult times, a process that began when the subprime crisis in the United States set the world alarm bells ringing (…)
(…) Acredito na capacidade de reinvenção e adaptação do retalho; na constante superação que o desenvolvimento tecnológico permite; no valor acrescentado dos serviços associados. Acredito também, obviamente, na capacidade de reformulação dos empreendimentos do imobiliário comercial, a estes tempos “hipermodernos” (..).
(…) I believe in retail’s potential to adapt and reinvent itself; in the constant overcoming that technological development allows; and in the added value of associate services. I also believe, obviously, in the ability of refurbish retail real estate projects and adapt them to these “hypermodern” times (…).
No negócio propriamente dito, e pese embora a realidade da mudança se tenha sentido pela via dolorosa e sem aviso prévio, manifestada em constantes reduções no volume de vendas e tráfego no comércio em geral, os centros comerciais estiveram desde o primeiro momento bem sustentados por uma importante capacidade de amortecimento da crise. Esta almofada, suportada por uma década e meia da chamada época de ouro, permitiu aos stakeholders desta indústria uma capacidade de resistência fora do comum, proporcionando uma performance assaz interessante dos projectos, baseada na lógica da parceria com as empresas de comércio e serviços que desenvolvem a sua actividade no interior dos Shoppings. (…) Contudo, se observarmos os últimos grandes negócios neste sector, notamos uma tendência passível de ser sublinhada. A elevada capacidade de aquisição parcial de grandes multinacionais europeias, com forte implantação nas áreas da promoção e gestão de centros comerciais, mas também com portfólios de propriedade muito interessantes, por parte de fundos imobiliários norte-americanos. (…) O mercado português, sendo geograficamente periférico, é muito interessante nesta indústria e reconhecidamente um excelente exemplo a considerar a nível global. Acresce que, em Portugal, há uma extraordinária base de conhecimento assente em profissionais portugueses e que conhecem, como poucos, não só o mercado nacional, mas todos os outros mercados do Sul da Europa e de outras paragens que, diria, se encontram num estádio de desenvolvimento inferior ao nosso.
In business itself, and although reality changes have been painfully made and without notice - with steady declines in retail sales volumes and footfall- , shopping centres are, from the very first moment, well sustained by an important ability to help cushion the crisis. This cushion, based by more than a decade and a half of the so-called golden age, allowed the industry stakeholders to have an unusual resilience, generating a quite interesting performance of the projects that is based in partnerships of retail companies with services developing their activity in Shoppings. (…) However, if we look closely to recent latest operations concluded in this sector, we can identify a clear trend, namely the high capacity of US real estate funds in acquiring stakes of large European multinational companies that have significant market shares in shopping centre development and managing but that also own very interesting portfolios. (…)The Portuguese market, in spite of being on the edge of Europe geographically speaking, it’s very interesting for the shopping centre industry and it is a recognized wide world case study. And in addition, Portugal has an extraordinary expertise based in Portuguese professionals, who know, like few others, not only the domestic market but also all other Southern European markets and markets that, is safe to say, are undeveloped when compared with Portugal. As for the industry’s today performance, the shopping centre sector is very dynamic and, since the beginning of 2013, is reflecting an important y-o-y evolution in footfall and sales volumes. Despite slow growth, it is important to highlight a change in the trend. That said, we hope that the end of the year can be better and that the positive trend recorded, overall, in the sector during 2013 (…), can also keep up the expected economic growth.
Quanto à performance actual desta indústria, o sector dos centros comerciais está bem activo e denota uma importante alteração nas variações homólogas dos índices de tráfego e vendas, desde o início de 2013. Apesar de um ténue crescimento, é significativa a mudança de sinal. Esperamos com isso que o final do ano seja ainda melhor, e que a tendência positiva que o sector tem registado em 2013 (…) possa acompanhar o também esperado crescimento económico.
This is a short version of the article. The complete article (in Portuguese) can be accessed at www.vidaimobiliaria.com
Versão reduzida. Leia o artigo completo (PT) em www.vidaimobiliaria.com
*Este texto não é escrito segundo as regras do novo acordo ortográfico
DOSSIÊ | DOSSIER: JOÃO CARVALHO
João António Carvalho Especialista em Retalho e Imobiliário • Specialist in Retail and Real Estate Managing Partner da Palpitestrategico - Gestão de Ativos Lda Associated Partner da Tradinveste – Corporate Advisors Ltd
Quality of Product + Fair Price + Good Location = Good Results
Qualidade do Produto + Preço Justo + Boa Localização = Bons Resultados Os retalhistas são um dos elementos chave da matriz do imobiliário de retalho. Os retalhistas destacam o endividamento das famílias, o crescimento da oferta de espaços comerciais e o desemprego como as principais variáveis que têm levado a uma alteração dos padrões de consumo.
Retailers are one of the key elements in the retail real estate matrix and they have been highlighting household debt, the increasing supply of retail spaces and unemployment as the main drivers for changing consumption patterns.
A grande máxima do imobiliário “Localização, Localização, Localização” é unânime entre os retalhistas, que consideram a “localização e acessos” como o factor determinante para o sucesso de um conjunto comercial, mas já há muitos retalhistas que acreditam na saturação do segmento de centros comerciais e apostam na revitalização do comércio de rua e acreditam que o reposicionamento dos projectos existentes são o caminho apontado para o crescimento do sector de retalho.
The real estate market basic expression “Location, Location, Location” seems to be universally accepted by retailers, who consider “location and access” to be critical drivers for a successful shopping centre. But, on the other hand, many retailers are already concerned with saturation in the shopping centre market, and are now focusing in revitalizing high street retail, but also believe that repositioning existing projects is leading the way for the growth of the retail market.
O consumo é um hábito que muda na medida em que a sociedade se transforma, e nada mudou tanto a nossa sociedade como a combinação da informação com as telecomunicações. Claro que estamos falando da internet. Não somos mais os mesmos e estamos mais perto da informação.
Consumption patterns change as society changes and nothing has changed so much in our society as the combination of information and telecommunications. We are talking, of course, of the Internet. We are not the same anymore and we are now closer to information than ever before.
A busca sustentável por novos mercados e novas formas de seduzir os consumidores e a aposta noutros segmentos de retalho, como o comércio de rua, têm sido algumas das fórmulas de sucesso.
A sustained search for new markets and for new ways of attracting consumers, as well as the focus in other market segments such as high street retail, are proving to be some of the winning formulas.
DOSSIÊ | DOSSIER: SONAE SIERRA
Sonae Sierra enters the Turkish market... Sonae Sierra has just entered the Turkish market and is already analysing opportunities for expanding its know-how in shopping centre development and management to other international markets.
Sonae Sierra entra à conquista do mercado turco…
Mal acaba de concretizar a entrada a Turquia, a Sonae Sierra está já a avaliar oportunidades para levar o seu know-how no desenvolvimento e gestão de shoppings a outros mercados internacionais. Com a entrada no mercado turco, a Sierra eleva para 12 o número de países onde já está presente, confirmando a sua posição entre os líderes internacionais no desenvolvimento e gestão de centros comerciais. A empresa de origem portuguesa tem hoje sob sua alçada a gestão e comercialização de 85 centros comerciais (incluindo 49 centros próprios) em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha. Grécia, Roménia, Croácia, Turquia, Marrocos, Argélia, Colômbia e Brasil, os quais valem mais de 5.800 milhões de euros e totalizam mais de 2.400.000 m² de ABL, com 8.500 lojistas. A estes devem ainda somar-se os cinco novos projetos que a empresa está a desenvolver (quatro dos quais para clientes) e os restantes cinco que tem em pipeline.
With the entry in the Turkish market, Sierra is now present in 12 countries, confirming its leadership among international companies operating in shopping centre management and development. The Portuguese company manages and/or lets 85 shopping centres (including 49 shopping centres self-owned) in Portugal, Spain, Italy, Germany, Greece, Romania, Croatia, Turkey, Morocco, Algeria, Colombia and Brazil with a market value of more than 5.8 billion euro, total GLA of 2,4 million m2, and about 8.500 tenants. Currently the company is also developing five new projects (including 4 for clients) and has five other projects in pipeline.
A Sierra Reval é a empresa veículo para o mercado turco e fica agora encarregue pela prestação de serviços aos dez centros comerciais que a Reval [o parceiro local da Sierra] geria e comercializava. O objetivo é torná-la “uma das maiores empresas de prestação de serviços a centros comerciais na Turquia e multiplicar o seu atual portfólio a médio prazo”, contou à VI José Falcão Mena, diretor do departamento de EMEA Serviços da Sonae Sierra.
Sierra Reval is the company created for operating in the Turkish market. The company has service contracts for ten shopping centres previously managed and let by Reval, Sonae´s local partner, and the aim is to establish the company as a leading shopping centre service provider in Turkey and to expand its portfolio in medium-term”, says José Falcão Mena, Director of EMEA Services at Sonae Sierra, speaking to Vida Imobiliária.
Focados em dar continuidade a este crescimento internacional, “estamos atentos a oportunidades que possam surgir em mercados emergentes, com particular atenção à bacia do Mediterrâneo ou Amércia do Sul. Também queremos aprofundar o nosso conhecimento sobre a Ásia, em particular a China, uma realidade que consideramos a pena analisar, na vertente de prestação de serviços”, acrescentou aquele responsável. E, o objetivo é claro: “ganhar mais contratos em todas as áreas em que somos especialistas, seja em novos mercados, seja nos mercados onde já estamos presentes”.
Focusing in continuing the international growth, “we are paying attention to opportunities in emerging countries, especially in South America and the Mediterranean Basin. We also want to deeper explore our knowledge of Asia, mainly China, which is a reality that we think is worth analysing in the branch of service providing”, adds José Falcão Mena. The goal is clear: “to win more contracts in all the areas we are specialized in, whether in new markets or in already explored markets”.
A área da gestão de shoppings desempenha hoje um papel muito importante nesta estratégia de crescimento, “apoiando a entrada em novos mercados de uma forma suave e antes de fazer um investimento direto, e constitui uma forma de aprofundarmos o nosso conhecimento sobre os mesmos, de criar novas parcerias e, deste modo, apoiar a deteção de novas oportunidades de investimento, ao mesmo tempo que permite uma expansão mais rápida”, reconhece Falcão Mena. Uma opção que parece estar a dar os seus frutos, já que só este ano foram já assinados “43 novos contratos de serviços para terceiros, dos quais 17 são contratos na área de desenvolvimento e 26 são contratos de gestão e/ou comercialização”.
Shopping centre management is currently a line of business playing an increasing role in this growth strategy, “supporting a soft entry in new markets, prior to any direct investments. Also, it is an important way to improve our knowledge on this markets, of creating new partnerships and, therefore, of supporting the identification of new investment opportunities and, at the same time, allowing a faster pace of expansion”, explains Falcão Mena. This strategy appears to be successful and only in 2013 Sonae signed “43 new service contracts for third parties, of which 17 are in the development area and 26 for managing and letting”.
DOSSIÊ | DOSSIER: SONAE SIERRA
…and gains ground in Germany with Hofgarten Soligen
…e ganha terreno na Alemanha com o novo Hofgarten Soligen
Hofgarten Solingen, Germany
Entretanto, a Alemanha continua a destacar-se como um dos mercados mais promissores para a Sonae Sierra, que a 24 de outubro aí abriu o seu mais recente shopping, o Hofgarten Soligen.
Meanwhile, Germany continues to be one of the most promising markets for Sonae Sierra, which inaugurated in October 24th its newest German shopping centre, Hofgarten Solingen.
Desenvolvido e detido em parceria com a MAB Development, o Hofgarten Soligen localiza-se na zona da Baixa da cidade de Soligen, e representa um investimento global de 120 milhões de euros, sendo responsável pela criação de 500 novos postos de trabalho. Com a arquitetura inspirada no tema “Indústria, Moda, Natureza” o shopping desenvolve-se em três pisos, oferecendo 29.000 m² de ABL incluindo 70 lojas e 16 restaurantes e um parque de estacionamento coberto com 600 lugares. No que toca ao mix-comercial, a Sonae destaca que “as marcas nacionais e internacionais estão tão representadas como os lojistas regionais de média dimensão e mais de 30 marcas surgem pela primeira vez na cidade”.
This shopping centre was developed and is owned by Sonae Sierra and MAB Development, and is located in the German city of Solingen with investment adding up to 120 million euro and generating 500 new jobs. With an architecture inspired by the theme “Industry, Fashion, Nature”, the shopping centre offers 29.000 m2 GLA in three levels, comprising 70 stores and 16 restaurants, as well as parking garage with 600 parking spaces. As for Hofgarten Solingen’s tenant mix, “national and international brands are just as much represented as regional mid-sized retailers and over 30 new brands are newcomers in the city”, says Sonae Sierra.
Com 270.000 potenciais clientes na sua área de influência, o novo centro recebeu mais de 208.000 visitantes só nos quatro primeiros dias de funcionamento, o que representa um “recorde”, afiança Ana Guedes de Oliveira, Administradora responsável pela área de desenvolvimento de centros comerciais da Sonae Sierra. A responsável não tem dúvidas de que “o Hofgarten Solingen teve um grande arranque” e é já “um destino de compras na cidade”, pelo que “pretendemos torná-lo uma referência em toda a região”. A responsável reconhece ainda que “para o desenvolvimento de centros comerciais, e face aos mercados onde estamos presentes na Europa, a Alemanha é o mercado que apresenta melhores possibilidades, dado existir uma maior disponibilidade de financiamento de novos projetos e mais oportunidades, por ter ainda muitas cidades sem infraestruturas de retalho modernas”. Posto isto, revelou, este “é um país que continuamos a analisar com particular atenção, no sentido de detetar novas possibilidades de investimento e onde esperamos, oportunamente, poder anunciar novos investimentos”. Atualmente, a Sonae Sierra está presente no mercado alemão com cinco centros sob gestão - três dos quais detidos pela empresa: o Alexa (Berlim), o LOOP5 (Weiterstadt) e o Hoftgarten Solingen (Soligen) -, num total de mais de 180.000 m².
The centre has a potential for 270.000 customers in the catchment area, and in the first four days opened, already welcomed 208.000 visitors, a “record figure”, says Ana Guedes de Oliveira, Director for the area of Shopping Centre Development at Sonae Sierra. For Ana, is sure to say that “Hofgarten Solingen has had a great start” and “that it is a confirmed shopping destination of the city”, adding that Sonae wants “to position the shopping centre as a milestone on regional retail”. Ana Guedes de Oliveira also recognizes that, “in what concerns shopping centre development, and considering all the European markets where we are present, Germany presents the best opportunities, because financing for new projects is less limited and several cities are still in need of modern retail infrastructures”. Having said that, she disclosed that “Germany is a country we’ll continue to watch closely in order to identify new investment opportunities. In due course, we expect to be announcing new investments”. With the inauguration of Hofgarten Soling, Sonae Sierra strengthens its presence in Germany, managing more than 180,000 m2 of GLA. The company owns 3 shopping centres - Alexa, in Berlín, LOOP5, in Weiterstadt and Hoftgarten Solingen, in Solingen - and also manages other two shopping centres for third parties.
DOSSIÊ | DOSSIER: IMMOCHAN
Alegro Setúbal confirmed as one of the world’s best shopping centres With about a year until scheduled opening date, the new Alegro Setúbal is already considered one of the best shopping centres being developed in world.
Alegro Setúbal confirma posição entre os melhores shoppings do mundo A um ano da data prevista para a abertura, o novo Alegro Setúbal figura já entre os melhores projetos de centros comerciais em desenvolvimento a nível mundial.
Ou não é por acaso que o novo investimento da Immochan em Portugal foi um dos convidados (e o único português) a integrar o restrito rol de projetos internacionais de retalho apresentados no Speed Matching do MAPIC 2013. Assim, no dia 14 de novembro, pelas 15h30, os responsáveis pelo Alegro Setúbal terão a oportunidade de mostrar a uma plateia qualificada de investidores e retalhistas porque é que este é um dos centros comerciais mais aguardados em Portugal nos últimos anos, dando-lhes a conhecer não só os seus fatores distintivos, mas também a estratégia que está a ser desenvolvida com vista a maximizar o reconhecimento do centro e o retorno da sua operação.
It is not a coincidence that Immochan’s new investment in Portugal is one (and the only Portuguese one) of the projects invited for integrating the restricted list of international retail projects displayed at MAPIC’s 2013 Speed Matching. By 15h30, November 14th, the team responsible for developing Alegro Setúbal will have the opportunity to show, to a qualified audience of investors and retailers, why is this one of Portugal’s most wanted shopping centres in recent years. The presentation will be disclosing the distinctive features of the new shopping centre but also the strategy developed for boosting shopping awareness and operating returns.
DOSSIÊ | DOSSIER: IMMOCHAN
Para a administração da Immochan o facto do Alegro Setúbal constar entre a lista de selecionados para o Speed Matching é, por si só, um motivo de orgulho, pois “vem confirmar o reconhecimento internacional da qualidade do nosso projeto e do trabalho que estamos a desenvolver em Setúbal”. Representando um investimento direto na ordem dos 70 milhões de euros, o Alegro Setúbal irá abrir no final do próximo ano e resulta da reconversão da galeria do preexistente hipermercado Jumbo num centro comercial de última geração, com uma ABL total de 41.200 m² distribuída por 135 lojas e três pisos, servidos por 2.600 lugares de estacionamento. O projeto é também um dos empreendimentos em destaque no stand da Immochan no MAPIC, dando-o a conhecer a um número ainda maior de operadores na área do retalho e a potenciais marcas que nele se venham a instalar. Neste momento, o centro tem já confirmada a presença de insígnias “como o Jumbo (Hipermercado da Auchan), Cinema City, HM, Zara, Bershka, Stradivarius, Pull and Bear, Sportzone, Profitness Gym, Mango, Springfield, Perfumes e Companhia, Benetton, Women Secret e a McDonalds”, conta a mesma fonte.
Promover o envolvimento da comunidade local a um ano da abertura A Immochan tem vindo a apostar forte numa estratégia integrada de marketing e comunicação que visa promover desde já o envolvimento da comunidade local de Setúbal neste empreendimento. E, uma das ações mais emblemáticas neste âmbito é, precisamente, a iniciativa “Art in Progress”, patente desde 5 de outubro. Como explicou a administração da Immochan, trata-se de uma nova galeria de arte urbana ao ar livre, criada pela empresa no estaleiro da obra, e que acolhe trabalhos de artistas como Kruella d’Enfér, Regg, Violant, Tamara Alves, José Carvalho, Klit e Mosaik, convidados pela GAU – Galeria de Arte Urbana para dar vida aos tapumes da obra do futuro centro comercial Alegro Setúbal. A estes nomes juntaram-se ainda alguns artistas locais emergentes: Kash, Dez, Batista, Eu e Miguel Afonso. Tendo como referência a Serra da Arrábida e o rio Sado – dois dos elementos naturais mais marcantes na envolvente do shopping – e sob o conceito da Sustentabilidade, os artistas intervencionaram, ao vivo, três painéis (9mx3m) colocados nos tapumes da obra. Expostos no local, os painéis podem agora ser visitados gratuitamente durante todo o período de construção do Alegro Setúbal e serão posteriormente integradas na arquitetura do futuro centro comercial.
“Art in Progress” at Alegro Setúbal
For Immochan’s Administration, being selected for Speed Matching exclusive list is, by itself, a reason to feel proud, because “it states the international recognition of our project’s quality and also of the work we are developing in Setúbal”. With investments adding up to 70 million euro, Alegro Setúbal is scheduled to open in the end of 2014 and is the outcome of the renewal and expansion of the existing commercial gallery that supported Jumbo hypermarket. The project is now offering a last generation shopping centre, with GLA totalling 41.200 m2 and 135 stores in 3 levels, complemented by 2.600 parking spaces. Project will also be highlighted in Immochan’ stand at MAPIC, thus promoting it to more retail players and brands that can potentially be a tenant in the new shopping. At the present, brands such as Jumbo (Auchan’s Hypermarket), Cinema City, H&M, Zara, Berska, Stradivarius, Pull and Bera, Sportzone, Profitness Gym, Mango, Springfield, Perfumes & Companhia, Benneton, Women Secret and Mc Donald’s, already confirmed their presence in Alegro Setúbal, disclose the some source.
Involving local community a year to opening date Immochan has been focusing in an integrated marketing and communication strategy, aiming to promote the involvement of Setúbal’s local community in the project. One of the most symbolic actions was the urban openair art gallery created by the company in construction site, hosting artistic work from Kruella d’Enfér, Regg, Violant, Tamara Alves, José Carvalho, Klit and Mosaik, all invited by GAU – Galeria de Arte Urbana to bring the future shopping centre construction work fences to life. Some local emerging artists were also invited, namely Kash, Dez, Batista, Eu and Miguel Afonso. Having the mountain range of Arrábida and Sado river - two of Setúbal’s most important natural features near the shopping – as a reference and under the concept of Sustainability, the invited artists performed, live, an intervention in the three canvas (9m*3m) placed on the construction works fences. Exposed in this local, the panels can be visited free of charge during construction stage and will be later integrated in the architecture of the shopping centre.
Esta iniciativa marcou o arranque do projeto de natureza artística “Arte em Toda a Parte” – desenvolvido pela Immochan e que tem o apoio da autarquia de Setúbal - que ao longo de mais de um ano, até depois da inauguração do shopping, promoverá a realização de intervenções artísticas no município de Setúbal, bem como a conceção e exposição de obras de arte em espaços públicos, entre muitas outras iniciativas. Contando com a participação de artistas consagrados, o projeto compreende também uma componente de integração e participação da população setúbalense.
This initiative marked the beginning of an artistic project named “Arte em Toda a Parte” – free translation, “Art Everywhere” – developed by Immochan and supported by Setúbal’s Municipality, During more than a year, an extending to after the opening of the shopping, this initiative will promote several artistic interventions in Setúbal, as well as the creation and exhibition of artwork in public spaces, and several other actions. Integrating several established artists, this project also aims to promote local population involvement.
O objetivo “é consolidar a Arte e a Cultura como um eixo estratégico no posicionamento da marca Alegro, em perfeito alinhamento com tudo aquilo que os centros comerciais Alegro vêm realizando”, conclui a Immochan.
The main purpose of this project is to “consolidate Art and Culture as strategic axis in positioning the Alegro brand, lining up with the achievements of Alegro shopping centres”, concludes Immochan.
DOSSIÊ | DOSSIER: MULTI MALL
Multi Mall focuses in shopping management in Portugal Following the recent acquisition of the company by Blackstone, Multi Corporation is determined to be “Europe’s best and largest retail platform”, including in Portugal, where it is responsible for managing 13 shopping centre northern to southern country.
Multi Mall dá primazia à atividade de gestão de shoppings em Portugal No âmbito da recente aquisição pela Blackstone, a Multi Corporation está apostada em “ser a melhor e a maior plataforma da Europa em termos de retalho”, incluindo em Portugal, onde tem sob gestão 13 centros comerciais de norte a sul do país. O CEO da Multi Mall Management Portugal, António Matias Lopes, afirmou que “passar a ser parte integrante da Blackstone traduz-se num reforço claro do âmbito e da capacidade de ação da Multi Mall Management e representa a conquista de uma oportunidade ímpar: a possibilidade catapultar o espírito e as capacidades criativas e de gestão da Multi para outros mercados, passando a ter uma ação verdadeiramente global”. Assim, no âmbito da nova estratégia, em Portugal, a Multi Corporation passa a relegar para um plano secundário a sua atividade como promotora de novos projetos de centros comerciais, dando primazia à sua atividade de gestora e ao seu know-how na “cadeia de acrescentar valor a produtos já existentes”.
António Matias Lopes, CEO of Multi Mall Management Portugal, noted that “the integration in Blackstone brings a clear reinforcement of Multi Mall’s action scope and capacity and also represents the achievement of an unique opportunity, namely the possibility to boost the creative spirit and management skills of Multi in other markets, thus having a truly global action”. Therefore, in Portugal, and within the new strategy, Multi Corporation is now focused in shopping centre management and in its know-how of “creating added value for existing projects”, giving it priority over the developing activity of new shopping centres.
Presente em 13 países europeus, em território português a Multi gere atualmente uma carteira de 13 centros comerciais: os Fóruns Almada, Aveiro, Algarve, Montijo, Madeira, Viseu, Coimbra e Sintra, e os Armazéns do Chiado, o Parque Mondego, o Espaço Guimarães, o Braga Retail Center e o Albufeira Retail Park. Em carteira soma-se ainda a gestão de três complexos de escritórios em Lisboa: o Arquiparque II, o Metrópolis e o Edifício Mar Mediterrâneo.
Operating in 13 European countries, Multi is currently managing a portfolio of 13 shopping centres in Portugal: the shoppings branded “Forum” in Almada, Aveiro, Algarve, Montijo, Madeira, Viseu, Coimbra and Sintra; Armazéns do Chiado, Parque Mondego, Espaço Guimarães, Braga Retail Center and Albufeira Retail Park. The managed portfolio also includes office assets, namely Arquiparque II office park, Metrópolis and Mar Mediterrâneo.
Segundo os últimos dados conhecidos, a carteira da Multi Mall Management envolve contratos com cerca de 1.400 lojistas e mais de 500.000 m² de ABL, e cerca de 85 milhões de visitantes anuais.
According to the latest figures disclosed, the retail portfolio managed by Multi in Portugal comprises contracts with approximately 1.400 retailers and over 500,000 m2 GLA, totalling 85 million annual visitors.
DOSSIÊ | DOSSIER: MUNDICENTER
Mundicenter celebrates 30 years with a new project in Lisbon
Celebrating its 30th anniversary, Mundicenter continues to be a reference in the Portuguese shopping centre market.
Mundicenter comemora 30º aniversário com novo projeto em Lisboa No seu 30º aniversário, a Mundicenter mantém-se na crista do mercado português de centros comerciais. Ainda recentemente inaugurou mais um investimento em Lisboa, o Centro Comercial Alvalade, um shopping de proximidade no centro da cidade fruto da reconversão de um complexo existente.
Recently, the company opened the Alvalade Shopping Center, a new investment in central Lisbon that is positioned as a proximity retail project and results from the refurbishment of an existing scheme.
O diretor-executivo da empresa, Fernando Muñoz de Oliveira, conta que a atividade “está a correr de forma positiva” em 2013, com um “um crescimento de tráfego e de vendas de cerca de 3,5%”. E, “atendendo à situação económica e aos outros indicadores, estamos já a sentir o atenuar do decréscimo em termos de consumo, investimento, etc”.
Mundicenter considers that 2013 is set to be a very positive year for the company, notes Fernando Muñoz de Oliveira, executive director, to Vida Imobiliária. “We are recording an increase of about 3.5% both in footfall and sales”, and “considering the country economic situation and other indicators, these figures already reflect the slowdown in decreasing levels of consumption, investment, etc”.
Dois dos centros com melhor performance são Braga Parque, no norte do país, e o Strada Outlet, em Odivelas (região de Lisboa), os quais estão a registar “crescimentos de tráfego e de vendas de dois dígitos”. Quer um, quer outro, foram alvo de intervenções com vista à sua modernização.
Two of Mundicenter’s best performers are Braga Parque, a shopping centre located in Northern Portugal, and Strada Outlet, located in Odivelas (Lisbon region), both recording “double-digit growth in terms of footfall and sales”. The two retail schemes were refurbished aiming to be modernized.
Detentora e gestora de uma carteira de centros comerciais no valor de 700 milhões de euros, totalizando os 165.000 m² de ABL e cerca de 950 lojas, há já alguns anos que a Mundicenter tem vindo a focar-se na renovação dos seus ativos. E a expansão (mais 3.000 m² de ABL) e redesenho do Oeiras Parque deverá ser um dos próximos projetos a avançar, já em 2014.
Owner and manager of a shopping centre portfolio worth 700 million euro, totalling 165.000 m² GLA and 950 stores, Mundicenter has been focusing for some years in renewing these assets. Following these renewals, Oeiras Parque (also in Lisbon Metropolitan Area) is the next shopping centre to be under Mundicenter intervention. The works for renewing this project are scheduled to start in 2014, resulting in an additional 3.000 m² GLA and a new fit-out of the centre.
A questão, explica Fernando Muñoz de Oliveira, é que “o mercado já tem uma oferta significativa e uma série de projetos que estão a atravessar alguma crise, pelo que existe agora uma oportunidade para a Mundicenter de, mais do que investir em novos projetos, olhar para projetos existentes que tenham algum potencial de criar valor (muitos deles na mão da Banca) e avaliar a possibilidade de aquisição e/ou gestão do ativo. Uma vez que temos estas competências em casa, tencionamos apostar nesta nova atividade, na prestação de serviços, mais do que no investimento em projetos novos”. Até porque, o responsável não duvida que “o mercado de centros comerciais continua a ter um futuro muito promissor em Portugal”. Leia a entrevista integral em Português em www.vidaimobiliaria.com
According to Fernando Muñoz de Oliveira, “the market already has a significant shopping centre stock and a number of projects are experiencing some difficulties. So, for Mundicenter, rather than invest in new projects, the focus should be analysing existing schemes – many of these assets are currently owned by the banking industry - that show potential for creating value both considering acquisition and/or management. We want to take advantage of the skills we have in the company and we are invested in this new line of activity, namely service providing, rather than investing in new projects”, since Fernando Muñoz de Oliveira believes that “the Portuguese shopping centre market continues to have a promising future”.
DOSSIÊ | DOSSIER: THE EDGE GROUP
Edge Group develops “SMALL” concept for the revitalization of traditional retail After announcing the development of two shopping centres in Setúbal and Carnaxide, an investment worth 100 million euro, the Edge Group is now turning to local retail with “SMALL” concept.
Edge Group aposta no conceito “SMALL” para revitalizar o comércio tradicional Depois de ter anunciado um investimento de 100 milhões na construção de dois entros comerciais em Setúbal e Carnaxide, o The Edge Group vira-se agora para o comércio de proximidade com o conceito “SMALL”.
O CEO do grupo, José Luís Pinto Basto, explicou à VI que “a ideia do SMALL surge em resposta à necessidade de requalificação do comércio de bairro e ao desafio de voltar a humanizar os bairros residenciais”. Este novo conceito de retalho adapta-se “a vários tipos de edifício, consoante as especificidades da zona. Pode ser um espaço aberto ou fechado, mas a gestão será integrada e garantida por uma única empresa especializada”, sendo que “adquirir empreendimentos será sempre a prioridade, tendo como objetivo a sua requalificação”. O objetivo é “alargar este conceito a vários pontos das grandes cidades”, reunindo num único local “a oferta de todos os serviços de conveniência que as pessoas precisam no dia-a-dia, mas próximo das suas casas e com horários alargados”.
Projeto-piloto nascerá nas Twin Towers, em Lisboa O SMALL será materializado em breve numa primeira “experiência-piloto” no empreendimento Twin Towers, em Sete-Rios, Lisboa e que implicará um investimento na ordem dos 20 milhões de euros . “O objetivo é começar a reconversão e requalificação do espaço no 1º semestre de 2014, estando a abertura ao público prevista até início de 2015”, contou o CEO do The Edge Group. O primeiro SMALL ocupará uma área de 7.000 a 8.000 m² e terá 30 lojas, ancoradas por um supermercado de pequena / média dimensão e diversos serviços de conveniência, além de uma área de restauração, um centro cívico, ginásio, um auditório multiusos e dois espaços dedicados aos mais novos e aos mais velhos (uma espécie de centro de dia). Estará inserido num edifício com 15.000 m², do qual ocupará o 1º piso. Este edificio vai ainda dispor de uma área de escritórios vocacionada para o empreendedorismo. O projecto será comercializado em parceria com a Sonae Sierra. Leia a entrevista integral em Português em www.vidaimobiliaria.com
Interviewed by Vida Imobiliária, the company CEO, José Luís Pinto Basto, explained that the concept “SMALL” “aims to meet the need for the requalification of local and neighbourhood retail and the challenge to give more life to residential areas”. This new retail concept can be applied in “several types of buildings, depending on the zone specific features. We can be talking about an open or a closed space, but the management is to be integrated and assured exclusively by a specialized company. Acquiring buildings that can be recovered will be the priority in terms of assets”, says the CEO. The company wants to “expand this concept to several spots within large cities”, offering, in one place, “all convenience services that people need in a everyday basis, but now close to their houses and with extended opening hours”.
Pilot Project will be developed in Sete-Rios, Lisbon Located at the Twin Towers, a mixed-use project in Sete-Rios (Lisbon), the first SMALL is to be developed very soon as a pilot project, and it will be worth an investment of about 20 million euro. According to the Edge Group CEO, “the plan is to start requalification works of the space in the first half of 2014, scheduling the opening to the public for early 2015 or even by the end of 2014”. This first SMALL will have an area of about 7,000-8,000 m² and 30 shops, anchored by a small to medium sized supermarket and several convenience services. The project will also have a food court, a social centre, a gym, a multiuse Auditorium and two spaces for both children and elders. The project will occupy the 1st floor of a 15.000 m² building that will also offer office spaces destined for entrepreneurship. The SMALL project will be jointly marketed with Sonae Sierra. Please read the full interview (Portuguese version) at www.vidaimobiliaria.com
DOSSIÊ | DOSSIER: IKEA
Algarve is next in IKEA’s expansion plans for Portugal Algarve, the most Southern region of Portugal, is the next destination for IKEA’s expansion plans in Portugal, which globally totals 1,100 million euro. The new IKEA store will be located in Loulé, integrating a shopping centre and a retail park.
Algarve é o próximo passo da expansão da IKEA em Portugal
O Algarve, a região mais a sul do país, é o próximo passo do plano de expansão da IKEA em Portugal, no valor de 1.100 milhões de euros. Projetada para o concelho de Loulé, a nova loja IKEA terá ainda um centro comercial e um retail park acoplados. Em entrevista recente à VI, o diretor de expansão da IKEA Portugal contou que “os trabalhos de preparação do terreno e construção vão iniciar-se nos próximos tempos”, com abertura prevista “para o 2º semestre de 2014”.
Recently speaking to Vida Imobiliária, IKEA’s expansion director for Portugal, António Machado, said that the “works of site preparation and construction should soon be starting”, with opening scheduled for “the second half of 2014”.
O responsável explicou que o projeto prevê a construção de “uma loja IKEA ligada a um centro comercial e também a um retail park”. O investimento total a ser aplicado neste projeto é “próximo dos 200 milhões”, prevendo-se a criação de “3.000 postos de trabalho diretos e indiretos neste complexo comercial em Loulé”. Para já não é ainda conhecida a nova ABL do projeto, sendo um dos pormenores que ainda está a ser ultimado, segundo António Machado.
António Machado explained that the programme includes an “IKEA store connected to a shopping centre but also to a retail park”. Total investment for this project amounts about “200 million euro” and some “3.000 direct and indirect jobs” should be created by this new retail scheme located in Loulé. At this moment, the company has not yet disclosed the exact GLA of this new project, “as this is still a detail being finalized” says António Machado.
Meta é chegar às sete lojas no país até 2020
IKEA wants 7 stores in Portugal by 2020
Embora alvo de alguns ajustamentos, o plano de expansão da IKEA em Portugal continua em marcha. “Queremos continuar a desenvolver o nosso negócio, ao mesmo tempo que contribuímos para o crescimento da economia do país. E isto passa, naturalmente, por continuar a crescer nas três lojas IKEA já existentes – em Alfragide, Loures e Matosinhos – e abrir mais lojas IKEA até 2020”.
Despite having been adjusted, IKEA’s expansion plan for Portugal continues to progress. “We want to continue to develop our business, while contributing to the country’s economic growth, and this means the continuing growth in the 3 existing IKEA stores – Alfragide, Loures and Matosinhos – and the opening of new stores by 2020”.
De acordo com os planos da empresa, “o mercado em Portugal pode ter até sete lojas IKEA; pelo que vamos abrir quatro novas lojas nos próximos anos”. Destas, a única localização já conhecida é a da nova loja de Loulé, a próxima a abrir, sendo que no caso das restantes ainda estão a decorrer os estudos com vista a identificar a sua localização definitiva. Em todo o caso, não é segredo que “a nossa intenção é ter mais uma loja em Lisboa, outra no centro do país e mais uma na zona norte”, diz António Machado. O ritmo de lançamento destes projetos também não está para já definido, até porque “vai depender do desenvolvimento da situação económica atual, bem como dos processos imobiliários em si”, remata o responsável.
According to the company’s plans, the “Portuguese market can have up to seven stores and we are planning to open four new ones in the coming years”. Of these, the only location already disclosed is Loulé, the next store to be opening. For the other three stores planned, IKEA is still analysing possible locations. In any case, it is no secret that “we plan to have two additional stores in Lisbon and in the Northern region, and another one in the Centre region” stresses António Machado. The pace for the launching of new projects is also not yet defined, since it will be depending both of the evolution of the current economic situation and on how real estate processes develop”, concludes the expansion director.
DOSSIÊ | DOSSIER: BROADWAY MALYAN
Broadway Malyan-designed airport scheme completed in Portugal The final phase of a five-year ‘airside’ repositioning of Lisbon International Airport has officially been completed and opened to passengers, with the retail planning and interior design led by the Lisbon-based team of Broadway Malyan.
Broadway Malyan concebe a nova área comercial do Aeroporto de Lisboa
Já foi oficialmente inaugurada aos passageiros a última fase da requalificação do “Lado Ar” do Aeroporto Internacional de Lisboa, e cujo projeto de retail planning e arquitetura de interiores foi concebido pela equipa de Lisboa da Broadway Malyan. Desenvolvido para a Ana – Aeroportos de Portugal, esta é a última fase de um projeto de cinco anos e, correspondendo à remodelação e ampliação do edifício existente, vem requalificar quer a oferta comercial do aeroporto, quer alguns dos seus principais espaços públicos. O projeto foi realizado de forma faseada, permitindo ao aeroporto continuar a operar durante todo o período da sua construção. A intervenção contemplou a requalificação de mais de 22.000 m² de espaços comerciais e de uso público de passageiros. Incluiu a reformulação do “food court” e de áreas públicas do edifício existente, assim como a criação de novas lojas e espaços públicos de espera das áreas de expansão do aeroporto, incluindo o terminal norte e a nova praça central. As novas oportunidades comerciais têm atraído um elevado número de marcas internacionais de luxo, incluindo a Burberry, Mont Blanc, Ralph Lauren e FNAC. “Os aeroportos são mais do que simples locais de passagem de viajantes em trânsito. Devem refletir a emoção de viajar enquanto oferecem conforto e uma ampla variedade de espaços comerciais de qualidade”, considera Stuart Rough, Chairman da Broadway Malyan, e que liderou este o projeto. “O nosso projeto procura responder a estas aspirações, facultando espaços de interiores e comerciais que irão transformar a experiência dos viajantes naquela que é a “Porta de Entrada” da capital de Portugal.” Na sua intervenção, a Broadway Malyan valorizou os espaços novos e os já existentes, que foram intervencionados. Foram criados diferentes “lugares” e ambientes diversificados ao longo do percurso dos passageiros, mas recorrendo sempre a uma linguagem arquitetónica coerente para a intervenção como um todo.
The multi-phase project, for client ANA - Aeroportos de Portugal, the Portuguese National Airports Authority, features an extension to the existing terminal building, as well as a significant upgrade of the retail offer and public concourses, with the phased approach enabling the Airport to continue to operate. The project has resulted in over 22,000 sqm of retail and passenger space being remodelled. This includes the redesign of the terminal foodcourt and public areas and also the design of the retail and public spaces of the new expanded airport areas, the north pier and the central waiting lounge and associated shop units. The new retail opportunities have attracted a number of international high-end fashion retailers including Burberry, Mont Blanc and Ralph Lauren. French retailer FNAC is also set to open a new store. Stuart Rough, Chairman of Broadway Malyan and who led the design project, said: “Airports are more than gateways which passengers pass through and they should project the excitement of travel, while offering comfort and a wide-range of high-quality retail experiences and waiting facilities. So, “our design meets these aspirations, delivers retail and interior spaces which will transform travellers’ experiences, creating a gateway to Portugal’s capital city.” Broadway Malyan’s project enhances the quality of the existing and new spaces. It creates different places and different ambiences along the route taken by passengers, while employing a coherent architectural language for the intervention as a whole.
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DOSSIÊ | DOSSIER: KLÉPIERRE MANAGEMENT PORTUGAL
Klépierre reinvents the Pop Up concept with Freshbiz At the end of last year, Klépierre Management Portugal decided to create the Freshbiz, a new type of store directed to brands and entrepreneurs interested in new business concepts and in exploring new markets.
Klépierre reinventa o conceito Pop Up com as lojas Freshbiz
No final de 2012, a Klépierre Management Portugal criou o modelo Freshbiz, uma solução de loja direcionada para marcas e empreendedores interessados em explorar novos conceitos de negócio e novos mercados.
Em causa está “uma solução alternativa para um espaço comercial temporário, que apresenta inúmeras vantagens, pois a sua abertura é significantemente simples e rápida”, começa por explicar fonte oficial da empresa. E, segundo Augusto Lobo, diretor-geral da Klépierre Portugal, “mais do que ocupar espaço, o que pretendemos com o Freshbiz é descobrir os novos conceitos, marcas e serviços do futuro”, disse em declarações recentes à imprensa. Além de que esta acaba também por ser uma solução que vem criar “novos pontos de atração”, que criam “novas dinâmicas e ofertas, gerando mais vendas e tráfego”.
The new model aims to be “an alternative solution for a temporary retail space, presenting several advantages, as its opening is significantly simpler and faster”, according to an official source of the company. Recently speaking to the press, Augusto Lobo, Managing Director of Klépierre Portugal, also stressed that “is not simply having a tenant for a space. Freshbiz is also about discovering new concepts and brands, and services for the future”. And furthermore, this is a solution that can create “new spots of attraction” that bring “new dynamics and supply, thus creating additional sales and footfall”.
Permitindo a entrada em centro comercial por um tempo limitado, num máximo de 6 meses, o modelo de loja Freshbiz está direcionado sobretudo para “empreendedores”, isto é, “comerciantes que tenham lojas em rua, mas que não tenham presença em centros comerciais; e também para empresas dedicadas exclusivamente ao e-commerce; para produtores ainda sem experiência direta na relação com o consumidor; e para atividades de elevada sazonalidade”, indica a mesma fonte. Ou seja, mais do que as marcas de renome, com o Freshbiz, a Klépierre “privilegia as marcas que ofereçam algo novo ao cliente, que otimizem a oferta do centro comercial e que vão ao encontro das necessidades atuais dos consumidores”.
The Freshbiz store allows the integration in a shopping centre for a limited period of time (6-month maximum) and is mainly targeting entrepreneurs, that is small traders already present in high street retail but with no shopping centre presence; and also companies exclusively focused in e-commerce; producers without no experience selling to end-users and high seasonality activities”, confirms the same source. That is to say that, with this solution, more than approaching classic and renowned brands, Klépierre targets “brands than can offer something new to the client, that can optimize the shopping centre commercial mix and that meet consumer present needs”.
O principal fator diferenciador deste conceito face às “tradicionais” lojas Pop UP é que, findo o período estipulado, existe a possibilidade da marca chegar a um acordo para a assinatura de um contrato de duração normal.
Comparing with traditional Pop Up Stores, the most important differentiating feature of this model is that, after the agreed period, the brand has the possibility to agree on a contract with a normal length.
Tendo em conta os últimos números disponíveis, esta é uma aposta que parece estar a correr de feição para a empresa, já que só até ao final de agosto de 2013 tinham já sido abertas 26 lojas Freshbiz em cinco dos centros geridos pela Klépierre Management Portugal.
Considering the latest available figures, this is an investment that seems to be successful. By the end of August this year, the company recorded the opening of 26 new Freshbiz stores in five shopping centres managed by Klépierre Management Portugal.
A Klépierre Management Portugal tem hoje em carteira 13 centros comerciais localizados de norte a sul do país, entre ativos próprios e centros de terceiros, num total de 240.000 m² de ABL.
Klépierre Management Portugal has a portfolio of 13 shopping centres located Northern to Southern Portugal, comprising both owned and managed assets that total 240,000 m2 GLA.
DOSSIÊ | DOSSIER: NEINVER
Neinver wants to lead the Portuguese outlet market
Neinver is determined in becoming the leader of the Portuguese outlet market.
Neinver quer ser líder no mercado de Outlets em Portugal
A Neinver está apostada em tornar-se a líder absoluta do mercado de outlets em Portugal. Além da operação do Vila do Conde The Style Outlets, a empresa está agora focada no desenvolvimento do Algarve The Style Outlets, o seu segundo projeto no país, e cujo licenciamento está a decorrer. Prevendo duas fases de desenvolvimento, este complexo ficará localizado na zona de Faro, e implicará um investimento na ordem dos 60 milhões de euros. A sua oferta totalizará os 23.0000 m² de ABL e 120 lojas, servidas por um parque de estacionamento com 1.600 lugares. De acordo com a Neinver, esta localização reúne “duas das caraterísticas mais importantes de um centro outlet: uma zona turística potente e o fácil acesso para os visitantes”. Até porque, além dos residentes e visitantes do Algarve, a sua influência estender-se-á também a Espanha, num raio de 100 km. Razões que fazem com que este centro, cuja área de influência inclui “mais de quatro milhões de pessoas, tenha já sido “acolhido por numerosas marcas de referência internacional que veem este projeto como uma ótima oportunidade para se posicionarem numa das mais importantes zonas turísticas da Europa”, refere fonte oficial da Neinver.
Vila do Conde The Style Outlets continua a crescer Mais a Norte, o Vila do Conde The Style Outlets continua a crescer, tendo registado um incremento de 5% na afluência de visitantes “enquanto as vendas aumentaram mais de 14%” no acumulado dos primeiros nove meses de 2013, face ao período homólogo de 2012, revela a Neinver. O diretor do outlet, António Alves, comenta a importância destes resultados que, no seu entender, “confirmam que o nosso outlet se tem afirmado como centro de destino, ou seja, que o consumidor quando o visita fá-lo com uma clara intenção de compra. O que, nos dias de hoje, é muito significativo”. Este complexo marcou a estreia da Neinver no nosso país, tendo aberto ao público em 2004 com 72 lojas e uma ABL de 12.500 m². Em 2005 viria a arrecadar o prémio ICSC para “Melhor Outlet da Europa” e, posteriormente, em Dezembro de 2009 passaria a integrar a nova marca “The Style Outlets”, coincidindo com a sua ampliação para o dobro da área (28.740 m²) e das lojas (130).
Along with operating Vila do Conde The Style Outlets, the company is now focused in developing Algarve The Style Outlets, a new large scale project in Southern Portugal. With due diligence concerning urban planning and the start of construction works still under way, the new project will be Neinver’s second owned and developed outlet in Portugal. Algarve The Style Outlets is to be developed in two stages and will be located near Faro city, involving an investment of about 60 million euro. Total GLA of the project is 23.000 m², comprising 120 stores served by parking for 1.600 cars. According to Neinver, this location “has the two key features for an outlet centre, namely a strong tourism area and easy access for the visitants”, especially since its catchment area includes not only Algarve’s inhabitants and tourista, but also, in a 100 km area, Spanish consumers. These are strong commercial arguments for this new project “serving a catchment area of over 4 million inhabitants” and “already targeted from several international prestigious brands that recognize the project as an excellent opportunity to place themselves in one of Europe’s most important tourism areas”, says an official source of Neinver.
Vila do Conde The Style Outlets continues to grow On Northern Portugal, Vila do Conde The Style Outlets continues to grow, and in the first nine months of the year recorded y-o-y increases of 5% in footfall and 14% in sales, according to Neinver. António Alves, outlet director, comments on the importance of these figures, which in its opinion, “confirm that our outlet is well established as a shopping destination, meaning that when visiting, the consumer clearly has the intention of buying something. And, nowadays, this is very important”. This project marks the debut of Neinver in Portugal, and it has opened in 2004, offering 72 stores in a 12.500 m² GLA. In 2005 it was awarded “Best European Outlet” by ICSC. Later, in December 2009, the outlet became a part of the new brand “The Style Outlet”, coinciding with the expansion for double GLA (28.470 m²) and stores (130).
DOSSIÊ | DOSSIER: EASTBANC
Eastbanc opens “Embaixada”, a new high street project in Lisbon The new high street retail project “Embaixada” opened two months ago in Príncipe Real, an historic area in Lisbon. This is the first visible face of the mega rehabilitation project developed by Eastbanc in the neighborhood.
Eastbanc inaugura “Embaixada” do comércio de rua em Lisboa
Abriu há pouco mais de dois meses a nova “Embaixada” do comércio de rua no Príncipe Real, e que é também a primeira face visível do mega-projeto de reabilitação urbana que a Eastbanc tem em curso para aquela zona histórica de Lisboa. São 15 os novos espaços comerciais existentes neste edifício neo-arábe, o Palacete Ribeiro da Cunha (1857), que foi alvo de profundas obras de conservação a cargo da Eastbanc, e “que, por si só, merece uma visita”, garante à VI Catarina Lopes, diretora-geral da Eastbanc Portugal. Funcionando “fundamentalmente como o comércio de rua”, isto é, “os utilizadores são marcas independentes e a Eastbanc não controla, salvo em raras exceções, as suas vendas”, a Embaixada procura “oferecer o máximo de comodidade aos seus visitantes, com estacionamento grátis, abertura todos os dias da semana e conforto mesmo em dias de chuva, argumentos que certamente irão contribuir para a dinamização do Bairro”, afiança Catarina Lopes.
Baixo investimento e muita flexibilidade são argumentos comerciais O conceito da Embaixada “é fundamentalmente dedicado ao produto português e promove o empreendedorismo e a criatividade”, tendo sido criadas “condições comerciais especialmente atraentes para este tipo de utilizadores, que aqui encontram um espaço de mostra e uma possibilidade de lutar pelo seu sucesso, com um baixo investimento e com muita flexibilidade”, salienta Catarina Lopes. Com áreas entre os 20 e os 70 m², as salas da Embaixada foram comercializadas por preços entre os 600 € e os 2.000 € mensais (acrescidos de IVA), num contrato de prestação de serviços que inclui segurança, eletricidade, estacionamento de clientes, gestão, assessoria de imprensa, aquecimento, limpeza de áreas comuns, entre outros. E, tendo em conta que “permitimos que os utilizadores dividam o espaço de uma sala e o respetivo custo, uma marca pode instalar-se na Embaixada com um corner e pagar cerca de 300 euros”, revela a diretora-geral. Para “as empresas que preferem não ter a sua própria força de vendas, mas que gostariam de testar uma presença na Embaixada”, a Eastbanc lançou outras duas modalidades de aluguer low-cost.
The moorish-style dwelling Palace Ribeiro da Cunha (1857) houses the new retail project comprising 15 stores. The palace was object of largescale refurbishment works led by Eastbanc and “the property, by itself, is worth a visit”, stresses Catarina Lopes, Managing Director of the company in Portugal, to Vida Imobiliária. The project named Embaixada – which in English means Embassy -, “works mainly as high-street retail”. That is to say that “space users are independent brands” and that “Eastbanc, with just a few exceptions, doesn’t manage or control their sales volumes”. The project “is designed for maximum visitor convenience, offering free parking, being opened all week and providing full comfort even in rainy days, arguments that will, for sure, also have a word to say in the neighbourhood dynamics”, says Catarina Lopes.
Low investment and full flexibility are commercial arguments “Embaixada” concept is focused “mainly in products made in Portugal and also promotes entrepreneurship and creativity”. According to Catarina Lopes, Eastbanc has “created commercial conditions particularly attractive for this type of end users, tenants and retailers, which can find here a space for showcasing their products and the opportunity to fight for their own success. And all this requiring low investment volumes and very high flexibility”. With areas ranging from 20 to 70 m2, the stores were marketed for prices from 600 to 2,000 euro/month (plus VAT) and include a services contract that comprises security, energy, parking for clients, managing, press consultancy, heating systems, common areas cleaning and several other services. Also, ”it is possible for several users to share a room and the corresponding cost, which allows a brand to open a corner at Embaixada with an estimate cost of about 300 euro”, discloses the Managing Director of Eastbanc Portugal. For retailers or companies “that would like to be present at Embaixada, but not with their own sales force”, Eastbanc offers two other low-cost rental models.
7ª Edição | Jornadas APFM
Facility Management em Portugal Novas oportunidades e desafios
14 de Novembro de 2013 | Museu da Electricidade, Lisboa
“O Principal Evento sobre Facility Management em Portugal” A APFM, em conjunto com a IDC, realiza pelo sétimo ano consecutivo, as Jornadas de Facility Management em Portugal, este ano sob a égide das “Novas Oportunidades e Desafios” para o setor. As jornadas terão um conjunto de oradores especialistas, mesas de debate e apresentação de boas práticas por forma a promover uma valiosa discussão sobre os temas em apreço e com o principal objetivo de lançar desafios e novos projetos para o setor em 2014. APFM - Portuguese Association of Facility Management, together with IDC - global provider of market intelligence, advisory services, and events for the information technology, telecommunications and consumer technology markets, will organize the 7th edition of Portuguese Facility Management Forum, next November 14th in Lisbon. This year edition will focus on the “New Opportunities and Challenges” for the industry. The congress will have a set of expert speakers, discussion panels and presentation of best practices in order to promote a valuable discussion and to launch new projects and challenges for the sector in 2014.
AGENDA O Facility Management Keynote Speaker: David Martínez, PhD, Membro do Board da IFMA FOUNDATION
Caso Vodafone Luís Filipe Nunes, Business Unit Manager da Sotécnica AMT Luís Ameixa, Hard Facilities Maintenance da Vodafone Portugal
Gold
da LLEDO Iluminação Portugal
Tiago Santos, Adjunto do Ministro da Saúde
Apresentação do Estudo Europeu sobre Custos de Ocupação
Ranking de Eficiência Energética dos Hospitais Gabriela Maia, Diretora de Planeamento da ACSS (a confirmar)
Mesa Redonda Melhores práticas de Facility Management nos Setores Público e Privado Moderador
Miguel Gama APFM Manuela Nunes da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Luís Ricardo Valente , Managing Director da Imopolis Luis Filipe Nunes, Business Unit Manager da Sotécnica AMT
Mesa Redonda As tecnologias no Facility Management Moderador
Media Partner
Henrique Mota, Director Geral
Caso Prático Schmitt+Sohn
(a confirmar)
Silver
Dora Miranda, Directora de Divisão da MANVIA Manutenção e Exploração de Instalações e Construção
Programa de Eficiência Energética
Convidados
Patrocinadores
Convidados
Teresa Vendeirinho, Responsável de Marketing da Steelcase Paulo Carreira Professor Auxiliar no Departamento de Engenharia Informática do IST e Investigador do INESC-ID
Sara Oliveira, Arquitecta e Consultora em Facility Management e Space Planning na PROCOS
Mais informações em www.apfm.pt | www.idc.pt
Victoria Mejevitch Director of Occupiers da IPD UK António Gil Machado, Director Geral para Portugal e Brasil do IPD - Investment Property Databank
Mesa Redonda Outsourcing / Prestação de Serviços - A sub contratação nos serviços Moderador
José Eiras Antunes Director da Caixa Imobiliário, Grupo Caixa Geral de Depósitos Convidados
Bernardo Alabaça Sub-Director Geral da Direção Geral do Tesouro e Finanças Luis Rosa Facilities Solutions & Engineering Head Portugal & Spain do Deutsche Bank AG (a confirmar)
Mariana Coimbra, Diretora de Soluções de Energia da TDGI
Caso Prático PROCOS Sessão de Encerramento Keynote Speaker: Bernardo Alabaça, Sub-Director Geral da Direção Geral do Tesouro e Finanças