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R$ 9,90

Carnaval de

รณculos

As sobras que

fazem moda I M P R E S S O

ENVELOPAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELO CORREIO

Nova York para turistas e viajantes Ana Hickmann General Optical



1996:2012


março 2012

sumário

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Editorial

planeta óculos

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A mensagem do publisher Flavio Bitelman

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Jogo Rápido As notícias quentes do mercado

Diário da redação O que moveu a VIEW durante a produção deste número

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Especial Rejected Samples Velho conhecido dos leitores da VIEW, o designer gaúcho radicado em Londres, Maurício Stein, volta às páginas da revista para mostrar as sobras que fazem moda

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30

Especial Carnaval de óculos A VIEW foi conferir o enredo da Império de Casa Verde, a escola de samba paulistana que elegeu a visão como tema de seu Carnaval em 2012

Especial Transitions Academy

A editora Andrea Tavares esteve presente em mais uma edição do evento anual da empresa de lentes fotossensíveis, que teve como tema Experiência 360º

Balenciaga: agora nas mãos da Marcolin

Linz e Ágap GO

CM ch Sunte es li Supp

44

Safillo

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x Optite

GO Brreevil ilver Quiks

on isio eisss V Carl Z

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A Óptica no Mundo

ra Ultra tics

HS

Especial Expo Abióptica 2012 Acompanhe a contagem regressiva para a feira brasileira

r JJaagua

As novidades das maiores corporações ópticas do planeta

Seu Jorge: no palco, de óculos

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Hall of Frames Famosos e seus óculos

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sucesso

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Espaço do Eric

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O colunista faz uma análise da oferta de lentes fotossensíveis no mercado

Dicas & Estratégias Provar

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A professora Ana Duque-Estrada analisa o papel do gerente de marketing nas corporações de hoje em mais um artigo que celebra a parceria entre a VIEW e o Provar

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Varejo & Experiência O colunista Richard Vinic mostra como uma polêmica no varejo pode ser a chance de novas oportunidades de conquistar o cliente

Mondo Fashion Evoke: o icônico Amplifier agora em versão aviador

Diane Von Furstenberg, a princesa que criou um ícone da elegância

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Coluna do Miguel

74

As marcantes armações redondas de acetato são o foco do óptico Miguel Giannini

Atitude Iniciativas e ações do varejo

a i r e l a

g

serviços

Arione Diniz: entre os mais influentes de 2011

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ANA HICKMANN GO Eyewear

Um outro olhar As palavras da editora Andrea Tavares

78

Calendário Nova York

Calendário e agenda

A Big Apple e a Vision Expo East para iniciantes e escolados

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Os lançamentos de produtos

modelo AH 9119 A05

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Vitrine

Os eventos de óptica no Brasil e no mundo e as oportunidades de formação e aprimoramento profissional

84

Armação do Cipis A visão lúdica e bem humorada do artista plástico Marcelo Cipis sobre o universo da óptica

Andrea Tavares

Débora Nascimento

86 Divulgação

Fernanda Guedes

Anunciantes

J. Egberto

Laura Sobenes

Mauro Nakata


Persol.com



e ditorial

editorial

Descobrir novos mundos

publisher e editor Flavio Mendes Bitelman flaviobitelman@revistaview.com.br

editora Andrea Tavares (MTb. 16.030) andreatavares@revistaview.com.br

Eu adoro viajar. E, mais que viajar para os mesmos lugares, gosto mesmo de conhecer novos países, novas culturas, novos povos... Recentemente, visitei o sudoeste da Ásia, a região antes conhecida como Indochina e que hoje compreende Vietnã, Laos e Camboja. Também fui a Tailândia e Mianmar (a antiga Birmânia).

Antes, suas populações viviam pobres, com a garantia de algum mínimo do governo e havia escassez de comida: filas e mais filas para conseguir arroz ou peixe. Hoje, cada um precisa se virar para ganhar o seu. Acabou a tutela do estado e nada é garantido, mas a escassez também chegou ao fim, tem de tudo por lá e todos - ou quase todos - estão enriquecendo e tendo uma vida melhor, financeiramente falando. Em termos religiosos, a maioria é budista e os monges são muito respeitados. Todas as manhãs, saem à rua para receber alimentos da população, que vê nesse gesto um ato de bondade e obrigação. Ao receber os alimentos, os monges já compartilham com os mais necessi-

Ana Lima analima@revistaview.com.br

diretora de arte Débora Nascimento deboranascimento@revistaview.com.br

gerentes de marketing e comercial Debora O. Alves deboraalves@revistaview.com.br

Kriz Knack

A vida é tão diferente por lá. A religião, a cultura, os regimes políticos... Vietnã, Camboja e Laos têm regimes comunistas de partido único, mas seguem a prática chinesa e têm livre mercado. Capitalismo para todos.

redatora

tados que estão por perto. Não há cozinha nos mosteiros; em compensação, famílias fazem fila e disputam a graça de poder doar comida aos monges na hora do almoço. Não apenas comida, mas também dinheiro. É muito interessante. Ví um lindo espetáculo de dança no Laos. Roupas maravilhosas e moças muito graciosas. Pensei tratar-se de um grupo profissional de dança, mas qual não foi a minha surpresa ao saber que todas as meninas aprendem a dançar desde pequenas com suas mães e avós? É que a arte da dança traz-lhes a sensualidade, a delicadeza e a beleza que as tornarão desejadas pelos rapazes. Por outro lado, todos os meninos querem aprender algum instrumento musical, pois assim também se farão notar pelas jovens pretendentes. Outro ponto interessante é que poucas pessoas têm geladeira em casa, porque a tradição é ir todos os dias à feira popular de comida e artesanato na rua para comprar ingredientes fresquinhos a fim de cozinhar naquele dia. O arroz é o ingrediente número um nessa região e até mesmo o macarrão é feito dele! Os rolinhos primavera, típicos de qualquer restaurante oriental por aqui, lá são sempre feitos com folhas ou panquecas de arroz. Viajar é muito bom. E aprender outros hábitos e outras culturas e trazer para dentro de nossa visão de mundo é ainda melhor. Flavio Mendes Bitelman Publisher flaviobitelman@revistaview.com.br

Nara Monteiro naramonteiro@revistaview.com.br

secretária de redação Cristiana Brito cristianabrito@revistaview.com.br

gerente administrativa Eliana Caravelli elianacaravelli@revistaview.com.br

gerente de circulação Judith Belleza judith@brandmember.com.br

projeto do logotipo Kiko Farkas (Máquina Estúdio)

projeto gráfico Débora Nascimento

projeto editorial Andrea Tavares

colaboradores Ana Puglia Duque-Estrada • Diana Danke Eric Gozlan • Graziela Canella Ivani Migliaccio • J. Egberto Laura Sobenes • Marcelo Cipis Miguel Giannini • Pauliane Claro Richard Vinic • Sabrina Duran

computer to plate e impressão Ipsis Gráfica e Editora S.A.

circulação Nacional

tiragem 15 mil exemplares

assinaturas 11 3971 4372 assinaturas@revistaview.com.br As opiniões expressas nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores. Nenhuma parte desta edição (textos ou imagens) pode ser utilizada ou reproduzida em qualquer meio ou forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação etc. e tampouco apropriada ou estocada em sistema de banco de dados sem a autorização prévia e por escrito da Jobson Brasil. A revista VIEW é uma publicação da Jobson Brasil Ltda. para o setor óptico-oftálmico. Rua Cônego Eugênio Leite 920 - Pinheiros São Paulo/SP - 05414-001 Tel. 11 3061 9025 Fax 11 3898 1503 revistaview@revistaview.com.br www.revistaview.com.br

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M A R C H O N E Y E W E A R I N C . B R A S I L 0 8 0 0 7 0 7 1 5 1 6 Style: 7334


diário da redação Divulgação

#Esquenta A fim

#RodinhasNosPés Muita agitação neste início de ano, cheio de grandes eventos - em janeiro, a Transitions Academy, em Orlando; em março, a Mido, em Milão e, em abril, a Expo Abióptica. Enquanto esta edição chega à sua óptica, a editora Andrea Tavares deve estar lá ou já deve ter voltado da Itália com a cobertura completíssima da feira que é a número um do Planeta Óculos. Nesta edição, a gente traz a experiência de mais uma Transitions Academy, para onde Andrea voou no final de janeiro. #SucessodeRejeição Colaboradora de longa data da VIEW, a jornalista Sabrina Duran tornou-se grande parceira da revista durante sua permanência em Londres, lá pelos idos de 2007, 2008, quando fez uma série de matérias especiais sobre criatividade e vanguarda na terra da Rainha batizada de Mind the glasses. O embrião desse projeto foi a entrevista na VIEW 88 com o designer gaúcho Maurício Stein também radicado na capital inglesa, responsável então por detectar as tendências mais pulsantes entre o tão vanguardista público britânico para colocá-las em prática ao desenvolver as coleções de óculos solares da Top Shop, rede inglesa de fast fashion. Quatro anos depois, Stein está de volta às nossas páginas relatando à Sabrina o sucesso de um curioso projeto, os Rejected Samples, que você pode ler a partir da página 14.

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s

Até +... Agora, nosso próximo encontro pode ser triplo! Além de uma edição super especial, a VIEW 121, que circula na Expo Abióptica, a equipe da revista estará em peso no pavilhão para produzir o DIÁRIO VIEW, o jornal com as notícias do evento em tempo real. E o encontro será triplo se você visitar a feira e der uma passadinha no stand para buscar seus exemplares e dar aquele alôzinho. Vai lá: pavilhão Verde, rua D14.

#SambaDeÓculos Acompanhada da

Laura Sobene

de começar a aquecer as suas turbinas para a feira brasileira, que ocorre de 25 a 28 de abril, a VIEW traz a primeira prévia do evento, com o mapa, alguns destaques do evento e como se preparar para vir a São Paulo. Além disso, a colaboradora Graziela Canella preparou uma matéria especialíssima sobre a Vision Expo East, para quem deseja morder a maçã de óculos e ir a Nova York para a feira local, que ocorre de 23 a 25 de março, em Manhattan. Dicas incríveis sobre a feira e a cidade, vale a pena conferir.

120 W E I a a V ui o h l o! O is aq e Hell E ! DR) ( e t o n ã e aí, g da Redaç que o o i o r Diá hand te a l i t r pa uran mero. d com u e ov te nú m s s e o d n ação r a p pre

fotógrafa Laura Sobenes, Sabrina visitou o barracão e participou do ensaio para contar nesta edição o enredo sobre visão e óculos da Império de Casa Verde no carnaval paulistano, batizado de Na óptica do meu Império o foco é você. A gente sente muito pelo incidente ocorrido na apuração, mas isso é muito pouco perto de um Carnaval inteiro que fala de algo tão nobre como visão e óculos. Vai lá, começa na página 22.

#CurtaESiga...

Torne-se mais um fã da VIEW no Facebook (www.facebook.com/revistaview) e siga a gente no Twitter (www.twitter.com/revistaview). Assim, você poderá a interagir em tempo real com a equipe da revista e os demais leitores. Mas se ainda for adepto da comunicação virtual mais formal, mande um @ pra gente: revistaview@revistaview.com.br.

Acervo VIEW

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diário da redação



o que é noticia no mercado

Divulgação

jogo rápido

Óculos contra a depressão

Deseja anunciar? Procure uma das gerentes de marketing e comerciais da Jobson Brasil.

Andrea Tavares Tel. 11 3061 9025 ramal 105 andreatavares@revistaview.com.br

rketing ma

ra

Redat o

ketin g e c ar

Debora O. Alves Tel. 11 3061 9025 ramal 109 deboraalves@revistaview.com.br e

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Você tem comentários, sugestões, críticas ou dúvidas sobre a VIEW? Ou então quer divulgar notícias de lançamento de produtos ou novidades sobre a sua óptica? Faça contato com a editora Andrea Tavares na redação. Na sua ausência, fale com a redatora Ana Lima.

er com cial Nara Monteiro Tel. 11 3061 9025 ramal 104 naramonteiro@revistaview.com.br

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analima@revistaview.com.br

Quer assinar a VIEW? Já é assinante e tem alguma dúvida? Ligue para a nossa Central de atendimento no 11 3971 4372.

Está precisando de algum apoio ou esclarecimento e não sabe como fazer? Fale com a secretária de redação.

Cristiana Brito Tel. 11 3061 9025 ramal 108 cristianabrito@revistaview.com.br

de red ria tá

ão aç

atendimento ao assinante

assuntos gerais secr e

VIEW

matérias

Mido 2009: em Nova Iorque, durante a Vision Expo Ana ast, os líderes italianos anunciaram as Lima mudanças do maior evento de óptica do planetaTel. para próximo ano 11o3061 9025 ramal 107

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Salvação pelos óculos: luz artificial contra depressão de inverno

ercial om

fale com a

É fato: dias nublados e chuvosos deixam a maior parte dos seres humanos desanimada. E quando se trata de longos invernos, a situação é ainda pior. Três engenheiros de Copenhagen desenvolveram um par de óculos que promete iluminar o dia de qualquer um. Chamado de Seqinetic, o projeto funciona como óculos de sol “ao contrário”, isto é, refletindo luz em paisagens escuras. A ideia é usar o equipamento no tratamento da depressão de inverno, também conhecida como SAD (do inglês, sigla para “seasonal affective disorder”, a tristeza causada pelos longos invernos, e também nada menos que a tradução para “triste” no mesmo idioma). Sim, o desânimo causado pelos dias frios tem nome e é mais comum em países do hemisfério norte, onde o inverno costuma ser longo e rigoroso. O efeito é alcançado graças a seis luzes de led e um refletor que iluminam o rosto indiretamente e podem ser usados por qualquer pessoa. Segundo os criadores, bastam 30 minutos de uso diário para obter mais energia durante os meses de inverno. Além disso, os óculos se encaixam em qualquer rosto e contam com proteção contra os raios ultravioleta. Por enquanto, o Seqinetic está disponível apenas no site de financiamento colaborativo KickStarter.



especial uma original coleção de óculos feita de modelos rejeitados

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especial uma original coleção de óculos feita de modelos rejeitados

havia sido ue a maioria q ) as st ji lo s (ao eitou os ócu entes. “Disse ela mesma ac e u q s e o s tr u os amigos e par o eM hora, leção da Kat comprar na am ar p m to re s te feita para a co n ão lgu camelô por n presa não. A m óculos de los, mas a em ia los são a ec u ar p óc e s u eu q izendo marca e m a o d ga li rejeitaram, d o uit uela altura. sil ainda é m ”, afirmou naq so is d o st go marca. O Bra Eu trevista, aos or excelência. la primeira en ue aq d s oi não-marca p ep d o designer de quatro anos alhando com ab tr e s Agora, quase re d Lon Elite Creaa vivendo em de acessórios sa re p em a 31 anos, aind d esa Kong, Stein a divisão ingl nal de Hong gi ri o ), k .u óculos para s.co seus Rejected lite-creation contar como a ar p ra st vi tions (www.e re a irmão, Edua amente com sua e de seu ca ar o m çã a le conversou nov co um m uma ceram, virara e se tornaram a op ur E a Samples cres el p se expandiram o Brasil. ercializada n do Dechtiar, m co o d n se já está lucrativa que ples ainda é Rejected Sam os d ue em ig or A as coleções q as sobras s recusados d re la up óc em A vitória d os ex , ou Por mês 2007: sobras a Inglaterra. n ra s p te m n a mesma de ie co cl signer a cerca de 50 eças, que o de p 0 a 40 , am ia Stein cria par st éd te m echtiar somam, em as. Stein e D su s s lo ra cu los rejeitados ob ó s m ja eixam o s - embora se , limpam e d es st am u S das empresa aj d te m ze Rejec as lentes, fa as exclusivas ix a ca n a as d n qualidade d tu os es d htiar serem coloca ão, onde Dec il M e prontos para d s ja m rumo a lo ples e par tire

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e . “Faz uns nov rtes de Brera A a as n s el B lo u e d der os óc Academia eu irmão ven m a o u a o ar eç p m i ele co meses, ped adoraram e as 0 so 5 es p er s d n A do a ve faculdade. casa, chegan a su co em já es ão e Mil fazer bazar cinco lojas d , je . o er H gn . si ia d de conta o óculos por d Samples”, te ec ad ej ti R a en id a mercializam elas vendas e responsável p ted Samec ej R os Dechtiar é o e, raças a el G . s, ca ar m a além das loja de visual d ercializados, m a. co n o ia sã al it ém e da cidad ples tamb oda e design e m d , s te ja ar lo e d algumas em feiras já estão em as eç p as l, No Brasi o, tes do mund Porto Alegre. em várias par os s u ig se am e d m s tê n algu Como já enviaram o d iar er u p d E ex e r Maurício os, em caráte serem vendid raga, São Pau óculos para mo Tóquio, P co es ad d ci mental, em

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lo e Rio de Janeiro. Mas, para não gerar conflito com os interesses das empresas para as quais trabalha, Stein não vende a coleção na Inglaterra. “O Rejected Samples foi algo simples, que eu não fiz muito esforço para colocar em prática, mas agora começou a ficar sério. Acho que as coisas que dão certo na vida são assim mesmo, quando não se leva muito a sério”, aposta. Por mês, os irmãos chegam a vender 200 peças com

preços entre 30 e 60 libras na Europa (algo em torno de R$ 92 e R$ 183). No Brasil, sairão por R$ 120 a R$ 140. “Os preços são acessíveis, para todo mundo poder comprar”, explica. Influenciado pela criatividade, a liberdade e a ironia típicas da moda feita em Londres, Maurício Stein acredita que os óculos são acessórios que agregam humor e diversão ao estilo de cada pessoa. Daí que suas criações sejam lúdicas, coloridas, com formas e conceitos não convencionais e o valor acessível permite que o usuário tenha diversos modelos para compor diferentes combinações com roupas e demais acessórios. “Às vezes os óculos têm de ser só divertimento, para usar, sair com os amigos e se perder, perdeu. Precisa ser algo acessível. São óculos cool, interessantes, com materiais mais básicos mas lentes de qualidade”.

Saber + Conheça mais sobre os Rejected Samples www.rejectedsamples.com

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ventiamento e a in oj p es d o e S nada sa de quem u ted S amples, ec m e ej g R a s u o g d n o eios A li a criaçã midor por m am a base d público consu ao lico vidade form b ú em p ar se eg quais es do que ch vias com as as ook mais coerente te eb en ac F am e ais - just o Twitter on m ci co n s ve ai n ci co so não os de redes plares rejeitad idade. Blog e em m ti ex in os s d ai o m çã tem óculos ivulga usuários dos is canais de d os pa d ci as in pr ad or os são hum entidaão. Fotos bem fortalecer a id m a ir u am se ud e aj in Ste da marca conceitos amarrado a redes sociais tá as n es as ão ad n st po a quem o, destinada . de da coleçã S ampeso de grifes ao dos Rejected oda e nem a d m n e d ve s e co o si çã clás posi ais comares para ex para potenci iz ar am ch Além dos baz eficaz nceito é bém são um reforço do co m e ta ão as st aç fe lg u s, iv ple rência ia de d s que são refe ca utra estratég li b O ú s. p re as o d so ra p ogueide pes odelos para bl ulos no rosto m s óc n os gu r al ca lo ou co da Uó, in envi igos da Ban midores. Ste am su s n u co se os a a ar p ar p rega, pop, cias e do de tecnob s de tendên la re bo so u m if d be s m ro eo Music faz u l goiano que ganhou o Vid ca e u si q u m o, n o p ri u gu gr o videono fi e muita cor webclipe com as a n ri fo go ca te as ca tr a le V, n do canal MT Brasil, prêmio amor. clipe Shake de

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m - Hoje, ão premiu rs e v m e d ntes no BraRejecte am mais clie sc bu ar ti h ec d Samples. “A Stein e D seus Rejecte r ca la p em . Esses ócusil para para vender aí ço pa e es um r para vender meta é te o um limite h n te ; es os a it n im próx los são fi r mais para a ca to es e o d is o ec çã a cole sempre pr será criar um o h s in o m m ca te , a isso tação. O iferentes. Par d s o eel d d i o va m e uns 30 na China qu uma fábrica m. Isso iu m re P parceria com s le d Samp te ec ej R a er ca e a gente senvolv ojeção da mar pr a ra isas pa m vai ser bo de reciclar co m essa ideia co r les p ua n ti am n S ected quer co xo. Se o Rej li o a de ar u p to m es anos que iria sil, em dois ra B o n o rt der ce . bra o designer volta”, vislum

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A aderecista Ariane Camargo Andrade: o Carnaval como heranรงa familiar

Autoridade: a rainha da escola, Valeska Reis

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a visão e os óculos sob a óptica do carnaval

especial

O último capítulo - o menor deles, certamente pode não ter tido o desfecho que se esperava. A confusão na apuração da versão 2012 do Carnaval paulistano não tirou o brilho da óptica na avenida. Como enredo do Império de Casa Verde, tendo Essilor e Transitions como patrocinadores oficiais, óculos, lentes, ciência e tecnologia foram os astros da criatividade do carnavalesco polonês radicado no Rio de Janeiro, Roberto Szaniecki, e valeram a escola a 11ª colocação no desfile. Texto Sabrina Duran Fotos Laura Sobenes

O Carnaval de óculos Abre-alas: os tigres, símbolo da Império de Casa Verde, com 700 quilos de iluminação e 200 quilos de pelúcia como matéria-prima

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especial

a visão e os óculos sob a óptica do carnaval

A óptica foi o tema da escola de samba paulistana Império de Casa Verde com o enredo Na ótica do meu Império o foco é você (isso mesmo, sem o “p) em 2012. O carnavalesco polonês radicado no Rio de Janeiro, Roberto Szaniecki, contou na avenida a história dessa ciência, sua evolução e os benefícios para a visão que deixou um amplo legado, que vai da invenção do vidro, das lentes - incluindo as de contato -, dos óculos até as modernas tecnologias que permitem a criação de imagens em três dimensões. A Império foi a segunda escola a desfilar no sambódromo do Anhembi em 17 de fevereiro, primeiro dia do Carnaval de São Paulo. Depois de alguns anos, desfilando pela manhã, a escola voltava para a avenida à noite. E isso fez toda a diferença para o Carnaval da Império nesse ano: o tema “óptica” pedia luz, muita luz, e essa só faria sentido se fosse utilizada no escuro.

Foram cinco carros alegóricos e 26 fantasias de puro brilho e cores. No abre-alas, mais de 700 quilos de iluminação; o terceiro carro teve cerca de 40 candelabros acesos e os carros quatro e cinco estavam apinhados de leds. Quem assistiu ao desfile naquela noite de sexta-feira pôde entender na prática – nos olhos, mais precisamente - a contribuição da óptica no auxílio à visão e, por que não dizer, na potencialização do seu deleite diante das belezas que os olhos são capazes de alcançar. A festa grandiosa da Império de Casa Verde, que teve seu auge durante o desfile na sexta-feira de Carnaval, começou bem antes, em 14 de junho, quando teve início a preparação do Carnaval 2012. Ao todo, cerca de 4,2 mil pessoas estiveram envolvidas na produção do enredo da Império, das costureiras terceirizadas aos músicos, passistas e pessoas que pagaram pelas fantasias e desfilaram no Anhembi. Um evento de tal porte não é fácil de ser levado adiante e, apesar das grandes proporções de suas alegorias, fantasias e número de membros, exige um nível de detalhamento que se assemelha ao de um ourives que produz a joia mais delicada. Curiosa para conhecer esse bastidores quase sempre ocultos das escolas, a VIEW visitou o barracão da Império de Casa Verde, na zona norte da cidade, alguns dias antes da grande festa, a fim de lançar um olhar sobre os detalhes do Carnaval que fala sobre a maravilha que é ver - ver além ou ver aquilo que (quase) ninguém enxerga.

Água, sono e plástico - No dia anterior à visita, São Paulo tinha submergido em oito horas ininterruptas de chuva forte. No barracão, o potencial de destruição da água é bem maior do que em outros lugares menos sensíveis aos seus efeitos. Ali estão os carros alegóricos, a matéria-prima para construílos (papel, isopor, espuma, tinta, centenas de quilos de pelúcia, tecido e cola); estão as fantasias (os cortes de panos, as penas e as plumas), estão lantejoulas e pedras coloridas. A água previsível que cai nessa época na cidade - tanto quan24

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to o fogo acidental que pode arruinar em minutos o trabalho de meses - é capaz de comprometer o trabalho de quem atua no barracão, desde a fantasia que se descola sob uma goteira oculta até os detalhes decorativos de um carro que despencam com a força da chuva. Por isso, os vendedores de plástico no atacado devem ser os fornecedores mais satisfeitos nesse período de chuva e Carnaval em São Paulo. São centenas e centenas de metros da matéria-prima para cobrir os carros e as fantasias já prontos e armazenados em galpões no barracão. O diretor do barracão da Império de Casa Verde e membro da comissão de direção da escola, Emerson Machado, 38 anos (e 30 de samba), é, sem dúvida, um dos que menos dorme na reta final da grande festa. Precisa estar atento a tudo, ao que falta e ao que não falta, aos prazos, à qualidade do que está sendo feito, à segurança dos carros alegóricos - os bombeiros fazem a vistoria de cada um - e, obviamente, aos efeitos da chuva. No dia da visita da VIEW ao barracão, Emerson havia dormido apenas duas horas naquela noite. Os olhos vermelhos davam conta da exaustão. “É cansativo, o sofrimento é grande”, diz, “mas a gente é recompensado quando vê o desfile na avenida”.

Sabedoria do boi - Assim também sente o rapaz de 26 anos que veio lá de Parintins, no Amazonas, para trabalhar no revestimento e na decoração dos carros da Império: Hugo Djavan da Silva, que trabalha desde os 18 anos fazendo a festa do Boi Garantido, em Parintins, naquele dia cuidava do acabamento dos dois tigres símbolo da escola, cada um com cerca de 15 metros. “O mais difícil é trabalhar na chuva e no sol quente. Mas quando está tudo pronto e a escola entra na avenida, a gente pensa no suor e gosta do que vê”, diz Hugo, que, com outros seis colegas, revestiu os tigres com mais de 200 quilos de pelúcia fixadas com cola, centímetro por centímetro, daqueles 30 metros. O amazonense Hugo é uma das 23 pessoas de Parintins que passou cerca de seis meses em São Paulo, em um alojamento instalado no próprio barracão, trabalhando nos carros da Império. A experiência que os parintinenses têm com a festa do boi na região amazônica faz deles os magos www.revistaview.com.br


a visão e os óculos sob a óptica do carnaval

das ferragens e da decoração dos carros alegóricos das escolas paulistanas. O parintinense Nei Meireles, por exemplo, trabalha há 15 anos no Carnaval paulista - dois deles na Acadêmicos do Tucuruvi e os outros 13 na Império. É o responsável pelas ferragens, a escultura e a pintura dos carros. Quando acaba o Carnaval em São Paulo, volta para sua terra natal para cuidar da festa do Garantido. Aos 33 anos, Nei tem total responsabilidade sobre as ferragens das alegorias, algo como a espinha dorsal. Além de funcional, a estrutura dos carros deve ser resistente o bastante para suportar o peso das pessoas dançando e pulando sobre elas. No caso da Império de Casa Verde, há um outro quesito fundamental nas preocupações de Nei: o movimento mecânico dos dois tigres que fazem parte do abre-alas da escola. É Nei quem pensa nos cálculos e no desenho das ferragens que tornarão possível mover patas, pescoços e queixos dos felinos pela avenida. Para cada tigre, são necessários cinco homens em constante e sincronizado movimento durante uma hora, que é o tempo médio do desfile. Irmão de Nei, Francisco Meireles, 22 anos, é um desses cinco homens. Quando as patas de um dos tigres se mexem, é ele quem lhes dá vida. “Dentro de cada perna tem um jogo e um cabo só faz o jogo todo. São cerca de 20 quilos que movimento para frente e para trás”, conta. Nei orienta o irmão para não fazer movimentos bruscos, a fim de que o caminhar do felino seja o mais natural possível. “Faz muito calor lá dentro, Nei?”, pergunta a VIEW. “Se for em um dia quente, pode fazer o mesmo calor do Amazonas, uns 40 graus... Dá para perder bastante caloria lá dentro”. www.revistaview.com.br

especial

Quinze anos de Carnaval paulistano: Nei Meireles, 33 anos, também é parintinense e tem a seu cargo as ferragens, a escultura e a pintura dos carros

Hugo Djavan da Silva, 26 anos: direto de Parintins para revestir os tigres do carro abre-alas com mais de 200 quilos de pelúcia, centímetro por centímetro

No comando dos movimentos: irmão de Nei, Francisco Meireles, 22 anos, é um dos responsáveis por dar vida a um dos tigres no Sambódromo paulistano


especial

a visão e os óculos sob a óptica do carnaval

Massa sambante: a quadra ferveu na última noite de ensaio

Samba e paciência - Tão onipresente quanto o cheiro de cola, tecido e madeira no barracão é o samba que ecoa como trilha sonora por ali. Em cada rincão em que há gente trabalhando, há um pequeno rádio com o dial estacionado em um ziriguidum. Os volumes variam, as músicas também, mas o ritmo não é outro senão o do Carnaval que se respira na Império há meses. O dia estava começando naquela data da visita - e fazia poucas horas que havia acabado - e o pessoal já pulava miúdo no trabalho, a música marcando o ritmo. Entre surdos, cuícas e cavacos, ecoavam uns repiques de martelo, furadeiras e serrotes fazendo sentido na preparação da maior festa do Carnaval-espetáculo. Na parte de cima do barracão, em uma espécie de mezanino, três moças muito compenetradas - também com seu sambinha via rádio - se esmeravam em um trabalho que não exigia força nem barulho, apenas delicadeza, paciência e tolerância ao calor abafado que fazia no galpão de teto baixo. Todas aderecistas, Paloma de Souza, 19 anos, Ariane Andrade, 20, e Amanda Camargo, 26, colavam miçangas, lantejoulas, pedras coloridas e encaixavam plumas em cabeças (adereço semelhante a um capacete), leques e costeiros que compunham as fantasias a serem utilizadas pelos destaques dos carros alegóricos. As três concordam que a virtude essencial para o seu trabalho é a paciência. “Tem gente que pensa que é só pegar uma pluma e encaixar. Mas é preciso escolher a pluma certa, há uma técnica para virá-la, ver qual combina para, no final, conseguir um efeito bacana”, explica Amanda. Paloma conta que durante a reta final dos preparativos para o grande dia, o ritmo de trabalho aperta. “No começo, o expediente vai das 8h às 20h. Depois, passa a ser das 10h até a madrugada, lá pelas 2h, 3h. A gente trabalha muito”. De fato, trabalham. Mesmo quando a escola termina seu desfile na avenida, ainda há muito que fazer. De volta ao barracão, cada trabalhador, na sua especialidade, é responsável por desmontar as fantasias, os carros, tudo, e separar com cuidado o que poderá ser reaproveitado no próximo desfile. Não é à toa que quando a pronta resposta da aderecista Ariane à pergunta sobre o que fazia quando não estava trabalhando no Carnaval, foi: “eu durmo bastante” acompanhada de um sorriso. Para quem se acostuma a descansar pouco durante seis ou sete meses do ano, algumas horas a mais de sono tornam-se a melhor das pagas. Mas o sono mais longo só viria para Ariane e suas companheiras de barracão depois que desmontassem o Carnaval. Naquele dia da visita, ainda tinham muito que fazer para deixar 26

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costeiros, cabeças e leques prontos, perfeitos para o dia da festa que veriam um pouco à distância, desfilando com seus colegas de Império na ala do barracão, a última a aparecer na avenida fechando o desfile.

Passado de amor - Tanto sacrifício só se explica pelo amor de longa data ao samba e à escola. Paloma, Ariane e Amanda, assim como a maioria dos integrantes das escolas de samba, têm em comum o Carnaval como herança familiar. Ouve-se muito das novas gerações que o início no samba foi ainda na infância, na companhia do pai que tocava na bateria da escola, do tio que era decorador, da mãe que era cozinheira, do avô que trabalhou na direção, de tias e primas que sempre frequentaram o samba na quadra da agremiação. E é por isso que quando as atividades da escola acabam e vem o período de um ou dois meses de recesso, o Carnaval continua circulando em suas vidas, seja nas lembranças do último desfile, na espera pelo telefonema da escola convidando para começar a trabalhar no próximo enredo, seja no radinho de casa que, dia e noite, estará sintonizado em um samba. O que o público vê brilhar na avenida durante uma hora dura um piscar de olhos no tempo de quem vive para o Carnaval. www.revistaview.com.br



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a visão e os óculos sob a óptica do carnaval

Óculos para o Império

A aderecista Amanda Camargo: “é preciso escolher a pluma certa, há uma técnica para virá-la, ver qual combina para, no final, conseguir um efeito bacana”

A ação para restaurar a visão dos membros da comunidade do Império de Casa Verde foi mais uma dos detalhes belos e ocultos do Carnaval 2012. Durante a elaboração do Carnaval 2012, Essilor e Transitions, patrocinadoras oficiais da festa deste ano da Império de Casa Verde, colocaram em prática um importante projeto social. Em janeiro, ocorreu uma triagem com 300 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, para diagnosticar a necessidade de correção visual. Os exames oftalmológicos foram feitos gratuitamente por médicos do Hospital de olhos de São Paulo. Do total de pessoas examinadas, verificou-se que 180 delas precisariam receber óculos. Na manhã de 11 de fevereiro, seis dias antes da grande festa, ocorreu, na quadra da escola, com a presença da exmiss Brasil Natália Guimarães, a entrega dos óculos, que foram montados pelo laboratório Fhocus mediante a doação de armações da Tecnol e lentes da Essilor e da Transitions. O presidente da Transitions para o Brasil e a América Latina, José Alves, reforçou o valor da ação ao afirmar que a empresa está trabalhando para disseminar informações sobre as necessidades de cuidados com a visão. “Com isso, é possível alertar a comunidade da Casa Verde, que já está envolvida com o tema por causa do enredo da escola de samba. Isso vai ao encontro dos objetivos da empresa de mostrar à população como é fácil ter uma visão mais saudável”.

Charles-Eric Poussin (Essilor) e Natália Guimarães

Natália Guimarães em ação na entrega dos óculos

Na entrega dos óculos: Vanessa Johns (Transitions), a ex-Miss Brasil Natália Guimarães e Charles-Eric Poussin (Essilor)

O grupo envolvido na ação social do Carnaval da Casa Verde se reúne para a foto


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atudo cobertura sobre acompleta versão 2009 da Transitions do salão francês Academy de óptica 2012

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especial

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b so Texto e fotos Andrea Tavares Colaboração Sabrina Duran

“Experiência” é a palavra do momento na Transitions. Acrescida dos “360º”, foi o tema de sua Academy 2012 na forma de propor ao público presente uma experiência de amplitude da visão, enxergando o cliente, a óptica, a vida, enfim, tudo, sob vários aspectos.

Experiência também é o espírito de sua nova comunicação ao público, cujo slogan é Veja o melhor da vida, e quer despertar ainda mais o envolvimento emocional da marca com seus usuários. Isto é, usar lentes Transitions é muito mais que uma conveniência: é experiência. Experiência no sentido filosófico, que é obtida por meio das sensações transmitidas pelos sentidos - e vale lembrar que a visão é o mais poderoso deles. Como o mote do encontro era amplitude, tudo começou pelo salão principal de atividades. O tradicional palco do evento que recebe mais de 1,3 mil pessoas deu lugar a um palco redondo de 360º, colocado no centro do salão, com os convidados em volta. Quatro telões “frente e verso” no alto do palco enriqueciam a experiência.

Fora da caixa - E o tal novo palco redondo, pronto para receber a aber-

tura da Transitions Academy de número 16, continha em seu centro uma mesa posta, como se ali fosse ocorrer, dentro de instantes, um jantar para lá de especial. Mas pairaram alguns segundos de dúvida depois que o presidente para o Brasil e a América Latina, José Alves, e o gerente geral para a América do Norte, Brian Hauser, de lá desceram após saudar o público. Rapidamente, a mesa e as cadeiras se tornaram base e instrumentos tema o o ã ç de vários números do tradicional circo chinês, com direito a muita m i Co 16ª ed a e , d º acrobacia. Após encantar os olhos de seus convidados com a geniaa 0 lizad ia 36 c a e n r ê i , lidade dos artistas, a Transitions encerrou o dia mostrando que a l r y e Expe cadem eiro no hot A s visão daquela mesa podia ser muito mais que apenas o sinal n ver dos e nsitio a f t a s r e T E d de uma refeição especial. É preciso ampliar a visão e enxer, a d a 1º u lando o o r r i n O e o i n ângulos! gar tudo sob vários c m a r j ropo eek, e p r 29 de , C o Nos últimos anos, com palestras memoráveis sobre criat e l e hing cimen amo S r e n h o e n d tividade, inspiração, inovação e temas do gênero, a Trans o Ro ceu c ionais e s s n a i r f s o sitions estimulou seus convidados a colocar em práo a f r s, no. M e os p e a r d t Unido o n tica o ato de pensar fora da caixa -em inglês, há a o d i e ção ores núnc h a l e o a i m expressão “think outside the box”, muito comum r intera o pa os of

ou o bol entrar d e premi a v j e e r d a ce ria da que m ó i o t s t s s i í u l h d a a pro especi rcaram editora e um a d m o t e n e A s qu tage. lançam do n ençõe a v V n i s s n a ndo tu o i i d r t l i e s f o r n n o co 11 , a Tra teve lá s próximas s e óptica s e r a a Tava sta e n ento, que e n z Andre a do ev to e tr de per as o melhor as das o s s e n i p l pág 1,3 mi u . i n u e r éricas m A s ê tr

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no mundo corporativo, que nada mais é que um convite a exercitar a criatividade e deixar de pensar de acordo com padrões preestabelecidos. Ao fim de cada um dos eventos, muitos voltaram com aquela dica na cabeça e fizeram do ato de pensar fora da caixa um exercício diário, destacando-se em seus negócios e na vida.

Inovação - O melhor foi constatar que a Transitions também se

Boas lembranças: cada participante ganhou uma máquina fotográfica descartável para registrar seus momentos na Academy 2012. Ao final, as câmeras foram recolhidas a fim de que os filmes fossem revelados e as fotos enviadas para seus donos após o evento

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Mesa não é só sinal de refeição: circo chinês na abertura do evento

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esmerou nessa prática. Mas não pelo fato de montar apenas um palco diferente dos demais e convidar os presentes a enxergar tudo sob vários ângulos. A empresa de lentes fotossensíveis foi muito além e apresentou na manhã seguinte o que viria a ser um dos destaques do evento e deve ser destaque no mercado mundial nos próximos meses. Além do fato de merecer um capítulo no livro de invenções na história da óptica mundial. Trata-se da Transitions Vantage, novo produto apresentado pelo diretor de pesquisa e desenvolvimento John Ligas. Como tudo que é realmente novo, o anúncio causou certa estranheza e curiosidade. No decorrer da apresentação, a estranheza e a curiosidade se transformaram em encantamento e surpresa de que o impossível se fez possível. Que tal pensar em lentes que não apenas escurecem quando expostas a ambientes externos, mas que também se polarizam? Isso mesmo: quanto mais escura, mais polarizada. E quando se retorna a um ambiente fechado, as lentes clareiam e se despolarizam. “O segredo da grande inovação é entender a necessidade do consumidor”, definiu Ligas. A Transitions Vantage é fruto de dez anos de trabalho do departamento de pesquisa e desenvolvimento da empresa de lentes fotossensíveis, composto por 80

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a cobertura completa da Transitions Academy 2012

cientistas. Em inglês, “vantage” é uma variação de “advantage”, que significa “vantagem” em português. E seguindo o espírito do momento da Transitions, o novo produto é mais uma face da sua meta de criar produtos para melhorar a experiência de vida dos usuários, explicou o diretor de marketing, Alexis Cardona. Antes que o público fosse dividido em grupos menores para que conhecesse melhor os aspectos técnicos e testasse o novo produto, o presidente da Transitions, Dave Cole, destacou que o Transitions Vantage é tão importante no desenvolvimento da empresa quanto a criação da primeira lente Transitions, em 1991, e o lançamento do Transitions Next Generation, em 2002, avanço que proporcionou um considerável salto tecnológico na categoria de fotossensíveis. E também revelou que data de 1998 a primeira vez que um dos pesquisadores da empresa cogitou o conceito da polarização variável.

Envolvimento emocional - Após os testes e os detalhes técnicos sobre o novo produto em uma sessão para os brasileiros, os profissionais latino-americanos (cerca de 300 profissionais) se encontraram no salão principal para a apresentação da diretora de marketing para a América Latina, Vanessa Johns, que abordou aspectos de marketing do Transitions Vantage, uma adição à linha de produtos da empresa. “Trata-se de um novo parâmetro em termos de tecnologia fotossensível. Enquanto outras empresas estão começando a entrar na categoria, a Transitions já estabelece um novo padrão”, definiu. Por questões de limitação de capacidade de produção, já que requer uma linha de produção diferente, o Transitions Vantage será lançado agora apenas nos Estados Unidos, mas a empresa trabalha em ritmo acelerado para disponibilizar o produto para os outros mercados o quanto antes, mas ainda não divulgou um cronograma de lançamento. Vanessa também aprofundou o novo posicionamento de comunicação da empresa e exibiu em primeira mão o novo comercial de tevê. Antes de ser lançada, a nova campanha foi testada globalmente entre consumidores e profissionais de óptica e teve uma ótima percepção junto ao público-teste, que a considerou persuasiva, original, pronta para despertar curiosidade e interesse sobre o produto e ainda muda a forma com a qual a Transitions se comunicava até então. “A questão não é mais falar como a pessoa é vista, mas como vê através das lentes Transitions. Assim, se consegue trabalhar a expe32

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riência do usuário, que é quem entende a utilização do produto, e tem a relação emocional com ele. A experiência principal é do usuário”, reforçou.

Momento mágico - Desde sua edição 2011, a Transitions Academy deixou de ser realizada nos domínios de Walt Disney (o que ocorreu de 2002 a 2010), mas isso não impede que o público seja brindado com uma sessão de seu Disney Institute, o célebre braço de treinamento da corporação de Mickey Mouse, que formatou os ensinamentos de Walt Disney em treinamentos e os compartilha com empresas e executivos de todo mundo. Cadeia de excelência foi o tema abordado pelos instrutores Sean Bliznik e Mike Reardon, que reforçaram a importância da criatividade em uma empresa bem-sucedida. A dupla mostrou que a cultura do “Sim, e...” ou do “Sim, e se...” é um ótimo caminho nos processos de criação das empresas que desejam ter a inovação como uma de suas marcas registradas. Deve haver a liberdade de acatar a nova ideia e propor algo para aprimorar ou sugerir novas possibilidades com o “sim, e... “ ou “sim, e se...”. Dessa forma, chega-se ao melhor resultado para fazer do projeto e das ações da empresa de fato inovadoras. Receita - custo = Valor - O tema que encerrou o segundo dia foi Venda com foco no valor, com o objetivo de refletir o significado do termo valor e estimular a descobrir o que os clientes mais valorizam, posicionando vantagens, soluções e sucessos, despertando, assim, as características originais e especiais de cada negócio. A instrutora do Project Management Institute (PMI) desenvolveu o tema junto



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aos participantes por meio de dinâmicas que renderam várias apresentações dos grupos e muitas folhas de papel preenchidas a fim de captar ao máximo novas estratégias para serem bem-sucedidos.

Os finalistas do Brasil: Marcelo Carvalho (Art Lens), Nilo Freitas (PSA Nilo) e o casal Walcylene e Claudionor Costa (Laboóptica)

Metas em destaque - O último dia foi aberto com a sessão As quatro disciplinas da execução, ministrada pelo instrutor William Moraes, da Franklin Covey, que apresentou os conceitos de como focar em metas, compreender as principais ferramentas de avaliação, manter um resultado favorável e criar comprometimento.

Sucesso brasileiro - O gerente comercial da Transitions Brasil, Fernando Moraes, começou sua apresentação noticiando mais um ano de ótima performance da empresa no mercado brasileiro, com um crescimento de 15% - nos últimos seis anos, o avanço nas vendas sempre ficou na casa dos dois dígitos. A meta para 2012 são de outros 15% de evolução e, caso seja atingida, o Brasil passará a ser o segundo mercado mundial (em peças) da Transitions, superando o Reino Unido. Entre outras novidades, Moraes anunciou para este ano o lançamento da Universidade Transitions no Brasil, programa de treinamento online já implantado na América Latina. Sobre a nova campanha na tevê, o gerente divulgou a estreia no horário nobre global na sexta-feira de Carnaval, 17 de fevereiro, horas antes de a Império de Casa Verde entrar no Sambódromo do Anhembi com o enredo Na ótica do meu Império o foco é você, que teve Transitions e Essilor como patrocinadoras oficiais - a VIEW esteve no barracão acompanhando o desenvolvimento do enredo, veja a partir da página 22. Reta final como “o porquê” - O autor e conferencista inglês Simon Sinek encerrou os trabalhos da Transitions Academy com a palestra Comece com o porquê. O antropólogo mostra que o inspiração é “o porquê”, é o que faz as empresas se tornarem inovadoras, influentes e mais rentáveis. Isto é, para uma corporação ser bem-sucedida precisa ser inspiradora aos olhos de seus clientes e citou empresas como Apple, Harley-Davidson e líderes como Nelson Mandela e John F. Kennedy.

Momento consagração - O jantar de encerramento foi marcado por mais uma Transitions Academy Awards, o Oscar da empresa de lentes fotossensíveis entregue aos melhores de 2011 com direito a um grande show com hits disco e black das décadas de 70 e 80. Além das tradicionais homenagens ao melhor laboratório óptico dos Estados Unidos, do Brasil e da América Latina, a Transitions anunciou os vencedores de categorias restritas à América do Norte, como Varejista de atuação nacional e Varejista de atuação regional, entre outras. Tendo como finalistas os laboratórios Art Lens (Goiás), Laboóptica (Pará) e PSA Nilo (Minas Gerais), a versão brasileira do Lab of the year 2011 foi conquistada pela Art Lens, do empresário Marcelo Mendes Carvalho (veja mais nas páginas 42 e 43). Levantaram o troféu pelos Estados Unidos e a América Latina, respectivamente, o Optical Prescription Lab (OPL), com sede no estado do Alabama, e o laboratório argentino Vector. Dados lançados - Após tantas vitórias, foi hora de festejar. A área do Rosen Shingle Creek destinada à Transitions Academy foi transformada em um cassino com mesas de jogos, roletas e muitas fichas - cada participante tinha direito a um total considerável de fichas para poder participar. Além disso, o salão principal se tornou o Clube 360, uma grande casa noturna com DJs, muita animação e, sim, é claro, Ai se eu te pego de Michel Teló como um dos hits da noite.

Finalista: Nilo Freitas e a insígnia do PSA Nilo

Finalistas: Claudionor e Walcylene Costa com o emblema da Laboóptica

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Maurício Confar (Essilor) e Juarez Rezena (Mormaii)

Luisa Coladangelo e Isabelle Aleixo (Orgalent)

Nilo Freitas (PSA Nilo) entre Gustavo e Adolfo Breternitz (Brevil)

Daniela Placco e Marcelo D’Anna (Younger)

Marcus Inocêncio (Essilor) e Fabio Tanaka (Centro Ótico)

Antonio e Guilherme Trentin (Max’s Ótica, São Paulo)

Fabiano Melo e Roberto Monaco (Essilor)

Os brasileiros da Transitions Academy 2012

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Alex Louw, Rick Elias, José Alves, Brian Hauser e Dave Cole (Transitions)


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Marcia Matos (Tecnótica, Brasília), Hercules Penacchio e Ulisses Verzinhasse (Essilor), Adriana Stürmer (Stürmer) e Luiz Eduardo Freitas (Essilor México)

Fabio Silva (Óticas Diniz, Campinas), Vanessa Johns (Transitions), Denério Neumann (Vênus, Porto Alegre) e Gustavo Sousa (Óticas DIniz, Sorocaba/SP) Nilo Freitas (PSA Nilo) entre Vania e Marcio Nutels (Flu Look, Maceió)

Luiz Fornagero (Unilab), Bernard Ferrer (Essilor), Fernando Moraes (Transitions) e Marcelo Moraes (Unilab) José Alves (Transitions), Adriana Stürmer (Stürmer) e Arnaud Ribadeau (Essilor)

Em pé, Ana Paula Montenegro (Wmax), Isabelle Aleixo (Orgalent), Silvia Goes (Lunetterie, Rio de Janeiro), Charles-Eric Poussin (Essilor), Adriana Stürmer (Stürmer), Arnaud Ribadeau (Essilor) e Leo Menon (Shamir). Agachados, Guilherme Delgado (Essilor), Marcelo Carvalho e Leonardo Machado (Art Lens)

Guilherme Delgado (Essilor), Silvia Goes (Lunetterie, Rio de Janeiro), Marco Dal Zotto (Essilor), Stefane Calliari (Repro) e Ernani Parussolo (Essilor Solutions)

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A família Repro: Stefane, Edman, Jorge e Leonardo Calliari

Rafael Crespo (New Vision, Rio de Janeiro), Leandro Baron (Íris Gentil, Campinas), Gustavo Menino (Tecnol), Ana Carolina Pavan (Younger), Andrea Neumann (Vênus, Porto Alegre) e Thiago Marins (Tecnol)



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Charles-Eric Poussin (Essilor) entre Juarez Rezena e Rafael Rodrigues (Mormaii)

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Débora Naseh (Ópticas Ipanema, Campinas) e Ivan Pereira (Fhocus)

Silvia Goes (Lunetterie, Rio de Janeiro), Luisa Coladangelo (Orgalent) e Stefane Calliari (Repro)

Edilene Silva e Shirlene Pinto (Centro Ótico)

Leonardo e Gisele Carrara (Ótica Carrara, Capivari/SP)

Marcelo Carvalho (Art Lens) entre Ulisses Verzinhasse e Hercules Penacchio (Essilor)

Luciano e Graciela Martins (Tecnótica, Goiânia)

Eduardo e Élida Machado (Laboratório Lauro)

Fabio Silva (Diniz, Campinas), Hércules Penacchio e Ulisses Verzinhasse (Essilor) e Fabio Monzillo (Wilvale De Rigo)

Os latinoamericanos se reúnem para a foto

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Roberto Moura (Ótica Visão, Capanema/PA), Claudionor, Walcylene, Wendra e Carina Costa (Laboóptica)


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a cobertura completa da Transitions Academy 2012

Vem do centro-oeste o vencedor do prêmio Lab of the year 2011. É a Art Lens, de Goiânia, comandada pelo empresário Marcelo Mendes de Carvalho. Com dez anos de existência, foi finalista pelo segundo ano consecutivo. E a vitória rendeu muita comemoração,

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inclusive uma recepção digna de time campeão na volta ao Brasil, no aeroporto

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de Goiânia.

Minutos antes da premiação: a VIEW registra Marcelo Carvalho ao lado de seu emblema

Lançado em 2001 pela empresa de lentes fotossensíveis para estreitar ainda mais os laços com os laboratórios brasileiros, o Transitions LabNetwork rapidamente se tornou um programa forte por conta da rápida adesão da maioria esmagadora dos parceiros e do caminho que a empresa já vinha pavimentando desde sua chegada ao Brasil, em 1995. Três anos mais tarde após a implantação do programa, os laboratórios passaram a ter mais um benefício com a criação da versão nacional do Lab of the year, prêmio que a Transitions já oferecia há alguns anos aos laboratórios norte-americanos, com entrega durante a Transitions Academy, em Orlando. Foi assim que, em 2005, o laboratório mineiro PSA Nilo foi o primeiro premiado com a versão brasileira do Lab of the year, também concedida em solo norte-americano. Desde então, a conquista da honraria tornou-se cada vez mais desejada e, ano após ano, três laboratórios brasileiros são indicados como finalistas da premiação. São aqueles que, durante todo o ano, se superam na criatividade da divulgação da marca Transitions junto a ópticas e ao público consumidor por meio de estratégias de marketing, campanhas de incentivo para consultores ópticos e ações de treinamento.

A vez da Art Lens - Foi só em 2005 que a Art Lens começou a fazer parte do time do Transitions LabNetwork. Ainda assim, competiu de igual para igual - e ganhou - com os de42

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mais concorrentes que integram o programa desde o início. Foi finalista no ano passado pela primeira vez. “Fizemos um ótimo trabalho, mas como só há um campeão, a Unilab levou. Em 2011, fomos novamente indicados, mas já com um pouco mais de experiência e muita vontade de ganhar. Apresentamos novamente um trabalho de extrema qualidade, buscando corrigir o que deixamos a desejar no ano passado”, contou o empresário Marcelo Mendes Carvalho, 43 anos. De volta ao Brasil, Carvalho foi recebido como verdadeiro herói por familiares, amigos e colegas, que levaram bandeira da Art Lens e faixas com mensagens de boas-vindas para recebêlo no aeroporto.

Criatividade e iniciativa - Como toda a ideia do programa Transitions LabNetwork é promover as lentes Transitions no mercado, os critérios de avaliação dos laboratórios concorrentes estão ligados a criatividade, pró-atividade e competência nas ações com foco nesse objetivo. Segundo Marcelo Carvalho, todas as ações desenvolvidas pela Art Lens durante 2011 “foram conduzidas como se fosse uma decisão de campeonato”. Sendo assim, todas de extrema importância. Mas o empresário destaca as que considerou essenciais. “A campanha Art Lens é 10, que distribuiu 100 prêmios em dez sorteios e teve como tema os dez anos da empresa. Houve também a campanha Art Lens paga suas férias, com o sorteio de quatro vales-viagem no valor de R$ 2,5 mil cada. Outra campanha foi a Seja um campeão com Podium, para promover a recém-lançada marca própria de anti-reflexo. Além da realização de mais de 50 Dias Transitions, levando a marca para dentro das ópticas o dia todo, com som, tenda, balões, faixas etc.”, revelou o empresário que, apesar de jovem, contabiliza mais de duas décadas de experiência no setor óptico. Primórdios - Foi no início da década de 90, na cidade matogrossense de Tangará da Serra, que o administrador de empresas Marcelo Carvalho iniciou sua carreira no ramo. Trabalhou como consultor óptico na Óptica Visocenter e então foi promovido a gerente. “Em 1999, fui convidado a gerenciar um laboratório de propriedade de Herman Cavalari e Manoel Procópio. Em segui-


Degustando a vitória: Marcelo posa com o troféu de campeão

Distinção: distribuídas pelo hall do evento, insígnias exibiam os nomes dos finalistas de todas as categorias.

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Emoção no palco: Marcelo ergue o troféu que confere à Art Lens o título brasileiro de Lab of the year versão 2011

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da, passei a ser sócio dos dois. Em 2001, surgiu a oportunidade de comprar um laboratório em Goiânia”, conta. Naquele ano, nascia o laboratório Art Lens. A empresa, contudo, já existia desde 1988 como representação comercial de armações gerida pelo casal Ernandes e Lúcia de Castro. Em 1995, transformou-se em uma distribuidora de lentes oftálmicas. Desde a compra da Art Lens em 2001, Marcelo Carvalho destaca dois marcos importantes na história da nova empresa: “o primeiro foi em 2007, com a mudança da antiga sede, de 180 metros quadrados, para a atual, que tem 600 metros quadrados. O segundo marco, e acho que o mais importante, foi em 2011: a comemoração de dez anos e a inauguração do centro de tratamento anti-reflexo, o único das regiões centro-oeste e norte, com capacidade de produção de 250 pares de tratamento por dia”, diz. Apesar de ser uma empresa relativamente jovem, a Art Lens já pode contabilizar um terceiro marco significativo na sua história com o prêmio Lab of the year. “Ser reconhecido pela Transitions foi muito importante. Foi uma satisfação muito grande poder levantar esse troféu diante de cerca de 1,4 mil pessoas. Todos da equipe ficaram muito alegres pelo reconhecimento, os clientes ficaram muito satisfeitos e os parceiros, sem dúvida, estão ainda mais envolvidos com a Art Lens”, conclui.

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Ao lado de Fernando Moraes (Transitions), Marcelo agradece o prêmio

Fernando Moraes (Transitions), Marcelo Carvalho, José Alves (Transitions) e Leonardo Machado (Art Lens)

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especial

os grandes eventos do setor óptico

o p x E , a c i t p ó i b A z e d ano Texto Ana Lima e Andrea Tavares Imagens Becaclick

Chega março, e com ele, a reta final de preparação para o evento do Planeta Óculos que é o mais importante deste lado do mundo: a Expo Abióptica, marcada para 25 a 28 de abril (quarta-feira a sábado) no Expo Center Norte, zona norte da capital paulista . As perspectivas são bastante positivas, com o reaquecimento do mercado após a crise econômica que abalou boa parte do mundo no final de 2008, os olhos do mundo cada vez mais voltados para o Brasil e o resgate do interesse por feiras de negócios nesses últimos três anos, muitas empresas, movidas por decisões de suas matrizes no exterior, seja por questões ligadas à crise ou então por novas políticas comerciais, passaram a realizar eventos exclusivos, deixando de lado a participação em encontros de “caráter coletivo” como feiras.

Mais espaço - Os resultados dos bons ventos que sopram na direção da feira brasileira mostram o aumento da área útil por conta do retorno de expositores de grande porte e a chegada de novas empresas ao mercado. Com isso, a Expo Abióptica soma 79 expositores contra 70 de sua edição anterior - sendo que entre esses nove novos expositores figuram empresas como Igal Rodenstock, Luxottica, Magnum, Optotal Hoya, Safilo, Shamir e Wilvale De Rigo. Com a “mudança de casa” ocorrida no ano passado - do Transamérica Expo Center na zona sul, para o Expo Center Norte, situado na Vila Guilherme, zona norte - o espaço total da feira passou a totalizar 20 mil metros quadrados de extensão, divididos em três pavilhões (verde, azul e vermelho), com 10 mil metros quadrados de área líquida. E para suprir a necessidade de crescimento, foi inserido à área útil um mezanino de 1 mil metros quadrados, para abrigar a praça de alimentação e um cyber point com acesso gratuito à internet.

Mais público? - Segundo o presidente da Associação brasileira da indústria óptica, Bento Alcoforado, estima-se para o ano em que a feira celebra seus dez anos de existência um crescimento de 15% em termos de visitantes e 25% de visitação. Na última edição do evento, tanto o número de visitantes quanto o de visitações sofreu queda em relação a 2010 - respectivamente, 2% e 25% -, algo relativamente comum para um ano de mudança de local. Para facilitar o acesso, tal qual no ano passado, haverá transporte durante o horário de realização da feira da estação do metrô Tietê e dos hotéis conveniados rumo ao pavilhão. 44

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Parece que definitivamente ficaram para trás os tempos cinzentos das feiras de negócios. Movidas pela necessidade humana de renovação e momentos desfavoráveis da economia mundial, as feiras amargaram tempos ruins nos últimos três anos e agora começam a celebrar a volta à normalidade. A brasileira Expo Abióptica também desfruta desse status: tem, em sua edição 2012, que ocorrerá de 25 a 28 de abril, no paulistano Expo Center Norte, o crescimento de seu espaço útil com o retorno de empresas como Luxottica, Safilo, Wilvale De Rigo, Optotal Hoya e Igal Rodenstock e a chegada de novas empresas no mercado, como Shamir e Magnum. Cenário perfeito para a comemoração de dez anos da feira.


Prepare-se www.expoabioptica.com.br O site da feira oferece vários serviços para facilitar a vida dos visitantes. Um deles é o pré-cadastro, em que se pode solicitar a credencial com antecedência, a fim de poupar tempo nos totens de atendimento nos dias do evento. Basta fornecer um endereço válido para que a credencial seja entregue em poucos dias pelo correio.

Caravanas para São Paulo Um dos principais atrativos das edições anteriores, o serviço de caravanas subsidiadas segue firme na versão 2012. Laboratórios ou grupos ópticos de cidades em um raio de até 1 mil quilômetros de distância de São Paulo podem se reunir e contratar vans ou ônibus no site do evento. Fechados os grupos, a Abióptica paga 50% dos custos com o transporte.

Descontos nas passagens Os visitantes também terão desconto de 15% nas tarifas aéreas, desde que adquiridas por meio da Travel a La Carte, agência oficial do evento. 11 5561 5004 atendimento@travelalacarte.com.br

Durante a feira Para saber mais Uma das principais novidades desse ano é a criação do Espaço Saber, com foco no treinamento e na capacitação dos profissionais de óptica por meio de palestras durante os quatro dias de evento em parceria com instituições de ensino do setor. Para participar, basta comparecer com algumas horas de antecedência em frente a uma das seis salas disponíveis. Os cursos serão ministrados a cada 45 minutos, a partir das 13h, com os seguintes temas: conquista do público infantil (vitrines e técnicas de venda), dicas e cuidados na venda de óculos infantis, moda vintage e retrô, utilização de material promocional em loja, vitrinismo, marketing digital e campanhas online, marketing pessoal, redes sociais no mercado óptico, gerenciamento de loja via software, gestão de estoque, novas t endências de óculos solares, novas tendências de óculos de receituário, tecnologia na óptica, pós-venda para óculos e atendimento virtual.

Debate O varejo na América Na manha de 28 de abril (sábado), ocorrerá um debate com o tema O varejo na América com representantes da Gouvêa de Souza GS&MD. Inscrições gratuitas a partir de 15 de março no site da feira.

Marque e ganhe A já famosa promoção Rota Premiada sorteará nessa décima edição da Expo Abióptica óculos, tablets, viagens internacionais e participações na Sunglasses Business Point, mais conhecida como a feira de Angra, marcada para agosto em Mangaratiba, Rio de Janeiro.

Espaço Jovem Criança Crianças e préadolescentes têm sua área de lazer garantida enquanto seus pais visitam a feira. Para esta edição, o Espaco Jovem Criança foi ampliado e conta, como todos os anos, com uma equipe de profissionais para entreter os pequenos abaixo de 12 anos.


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tudo sobre a versão 2009 do salão francês de óptica

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a óptica no mundo

Google Sem comentários sobre os óculos

Marcolin Chegada de Balenciaga As negociações para a ida da Balenciaga para o portfólio da Marcolin estão perto de serem finalizadas. Depois que a grife espanhola passou a fazer parte, no ano passado, do conglomerado francês de marcas de luxo PPR, iniciaram-se as conversas para um acordo entre as duas empresas a fim de criar, produzir e distribuir a sua coleção de óculos. A expectativa é que tudo esteja finalizado em 31 de março e o acordo inicial fala em cinco anos, renovável por outros dez, a fim de que a nova coleção seja apresentada em 2013. Atualmente, a Balenciaga está nas mãos da Safilo, em um contrato que expira em 31 de dezembro. As vendas da grife foram estimadas em € 3 milhões em 2011, de acordo com a própria Safilo.

Basta uma leve busca na internet com os termos “óculos” e “google” para ver que algo está para ocorrer. Mesmo assim, a Google diz que vai manter seus planos secretos por enquanto. A ideia é de que o mais famoso site de busca lance um tipo de óculos com software de realidade aumentada que forneça informações sobre locais e pessoas em tempo real a seus usuários. O projeto é conhecido como Google Goggles e um executivo da companhia disse ao VMail, publicação da Jobson Publishing, que não irá se pronunciar. Enquanto isso, chovem especulações. O primeiro a noticiar esses óculos em dezembro passado foi o blog 9 to 5 Google, afirmando que o projeto será baseado na plataforma Android e sua aparência é similar ao Thumps, o modelo da Oakley dotado de tocador de MP3. O jornal New York Times divulgou que os óculos devem chegar ao público no final do ano pelo valor de um smartphone, entre US$ 250 e US$ 600. Há também boatos de que os óculos serão dotados de uma pequena tela que ficará muito próxima aos olhos com conexão 3G ou 4G e sensores GPS, essas últimas informações de acordo com a revista Time. É esperar para ver.

O grupo californiano VSP Global adquiriu em janeiro a maior parte das ações em dois laboratórios que mantém em parceria com a Carl Zeiss Vision: Perfect Optics e CZV Florida. As transações com o Perfect Optics envolveram a compra de partes de acionistas individuais. O laboratório ocupa a 16ª posição no ranking de independentes do Vision Monday, o Top Labs VM 2011, com venda estimada em US$ 12 milhões. O CZV Florida irá mudar de nome para Zeiss/VSP Lab. Além do Perfect Vision e do CZV Florida, a VSP opera cinco laboratórios próprios, com receita anual de US$ 84,6 milhões por ano em vendas de lentes prescritivas, de acordo com a apuração do Vision Monday.

Fonte: V-Mail, o informativo virtual do Vision Monday, publicação da Jobson Publishing.

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Nicole Miller na casa

Ações em mais dois laboratórios

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A casa de moda norte-americana Nicolle Miller anunciou a assinatura do contrato de licenciamento com a L’Amy America para concepção, produção e distribuição de armações de receituário, óculos solares e de leitura para suas marcas Nicole Miller, Nicole by Nicole Miller e Nicole Miller New York. Dona de um estilo moderno e atemporal, Nicole Miller é reconhecida por suas peças femininas, sexy e refinadas. A primeira coleção contará com 34 peças de receituário e solares, será apresentada na italiana Mido e na norte-americana Vision Expo East com distribuição a partir de abril. Antes da L’Amy America, o contrato de licença era da Signature Eyewear. Divulgação

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L’Amy America


As lentes Transitions® se adaptam automaticamente aos ambientes, permitindo que só a quantidade certa de luminosidade chegue aos olhos. As lentes são transparentes em ambientes internos e escuras em ambientes com incidência de raios UV. Ofereça aos seus clientes a oportunidade de ver a vida da maneira como ela deve ser vista. Ou, quem sabe, até melhor. Veja o melhor da vida em transitions.com.br.

Transitions e o “Swirl” são marcas registradas da Transitions Optical, Inc. ©2012 Transitions Optical, Inc. O desempenho fotossensível é influenciado pela exposição aos raios UV, temperatura ambiente e material das lentes. Imagem meramente ilustrativa.


a óptica no mundo um giro pelo universo da óptica

New York Eye Eyeking

A New York Eye divulgou o acordo para a produção de óculos da marca norte-americana Eddie Bauer. O contrato terá duração de seis anos, com término em dezembro de 2016 e será válido para distribuição nas Américas do Norte e Central e Caribe. As primeiras peças, de receituário, chegam às lojas ainda em março. Estabelecida desde 1920 em Seattle, a Eddie Bauer tem como marca registrada as atividades ao ar livre com 350 lojas nos Estados Unidos e no Canadá.

Divulgação

Acordo com Eddie Bauer

Crocs, dos pés à cabeça Sim, logo, logo vai ser possível vestir a marca dos polêmicos sapatos de plástico - confortáveis, mas um desastre fashion? - também nos olhos. A norte-americana Crocs assinou um acordo para a produção de óculos da sua marca com a Eyeking, inicialmente válido apenas para Estados Unidos e Canadá. A primeira coleção deve ser apresentada já em maio e irá usar a tecnologia patenteada Jibbitz, que permite ao usuário trocar e misturar frontais e hastes para criar seus próprios óculos solares Crocs. Haverá modelos para adultos e crianças, vendidos nas lojas próprias da marca, no site crocs.com e em pontos-de-venda selecionados.

VisionWatch Recuperação do setor A economia norte-americana vem dando sinais de recuperação e estabilização também no setor óptico. Segundo o VisionWatch, estudo conduzido pelo Vision Council, a entidade número um de óptica dos Estados Unidos, os números coletados revelam que o mercado movimentou US$ 32,8 bilhões em 2011, o que representa um crescimento de quase 3% em relação ao ano anterior, quando o montante atingiu US$ 31,9 bilhões. Em termos de unidades vendidas (armação mais lentes), o crescimento foi de 1%. Em valores, os óculos completos geraram 3% a mais nas armações e 1% a mais nas lentes. Aproximadamente 67,1 milhões de pares de óculos foram vendidos em 2011 (ou US$ 8,4 bilhões). No mesmo período, o total de lentes ficou em 75 milhões de pares, o que equivale a US$ 9,6 bilhões. Os óculos prontos de leitura também tiveram crescimento, com 27,2 milhões de adultos, ou 11% da população. Isso é 3% a mais que em 2010. Em dólares, as vendas desse tipo de produto cresceram quase 2%, gerando US$ 741 milhões e 44 milhões de pares vendidos. Os solares com lentes planas tiveram aumento de 5% em termos de valores, o maior crescimento desde o início da crise, e fecharam o ano em US$ 3,4 bilhões e 92,2 bilhões de pares vendidos. Tal avanço é atribuído ao aumento dos preços dos solares, já que o número de unidades permaneceu estável quando comparado a 2010. Por fim, as lentes de contato. Em 2011, 2 milhões de pessoas passaram a usar lentes de contato, principalmente mulheres entre 18 e 34 anos e adultos de baixa renda. As vendas cresceram 6%, gerando mais de US$ 3,7 bilhões. 50

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Resultados financeiros Luxottica O conselho diretivo da empresa anunciou em fevereiro os números de 2011, que demonstram boas novas tanto no atacado quanto no varejo e foram apontados como “os melhores resultados da história do grupo”. No ano em que completou meio século de existência, a Luxottica teve vendas líquidas de € 6,2 bilhões, valor nunca antes atingido e que significa um crescimento de 7,3% quando comparado com os € 5,8 bilhões de 2010. O lucro líquido foi de € 458,3 milhões, 12,5% superior aos € 407,3 milhões do ano anterior. As vendas do atacado foram da ordem de € 2,4 bilhões, elevação de 9,8% sobre os € 2,2 bilhões de 2010. Já no varejo, o número cresceu 5,7%: de € 3.561,6 para € 3.766,1. Dois mil e doze começou promissor por conta do número de pedidos no atacado. No varejo, as boas notícias vêm da contínua recuperação da confiança do mercado norte-americano, enquanto a expansão mundial da Sunglass Hut deve maximizar oportunidades para a empresa.

Fonte: V-Mail, o informativo virtual do Vision Monday, publicação da Jobson Publishing. www.revistaview.com.br



a óptica no mundo um giro pelo universo da óptica

Virtual Lens Express Acordo com Sharper Image

Divulgação

A Virtual Lens Express, empresa com sede na Flórida, firmou contrato para produzir lentes, armações e óculos solares sob a marca The Sharper Image, rede de lojas, site e catálogos especializada em produtos eletrônicos. Com início imediato e válido até 31 de março de 2015, o acordo vale para produtos com a marca novaiorquina a serem comercializados nos Estados Unidos e no Canadá. A Sharper Image, cuja falência foi anunciada em 2008, foi adquirida recentemente pela Iconix Brand Group, que detém marcas como Candie’s, Badgley Mischka, Joe Boxer, Mossimo, Rampage, Rocawear, Ed Hardy, Marc Ecko, entre outras.

L’Amy America Licença de Sperry Top-Sider

Investimento na Oceania A divisão de varejo da Luxottica anunciou que um de seus focos para 2012 é a Oceania, ao turbinar a OPSM, marca de varejo óptico presente na Austrália e na Nova Zelândia e líder de mercado por lá. A estratégia tem como objetivo reforçar a liderança da corporação italiana no varejo do continente e pavimentar o terreno para um crescimento ainda maior no futuro. Nos próximos 24 meses, cerca de 50 lojas devem ser adicionadas à OPSM, aumentando de 368 para 419 o total de pontos-de-venda e, até o fim de 2015, esse número deve chegar a 470 unidades. Serão investidos US$ 5 milhões em marketing e US$ 40 milhões para renovação das lojas nesse período. Outra ação será transformar as lojas de nome Budget Eyewear e Just Spectacles em OPSM depois de processos legais e comerciais. Já a tradicional marca de varejo Laubman & Pank, com 100 anos de história, continuará focada em seus mercados tradicionais: sul e oeste da Austrália e no estado de Queensland, nordeste do país. Já em New South Wales e Victoria, a Laubman & Pank será convertida em OPSM.

Fonte: V-Mail, o informativo virtual do Vision Monday, publicação da Jobson Publishing.

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Luxottica

A L’Amy America também fechou parceria em um contrato plurianual com a Sperry Top-Sider, para criar e comercializar as peças de receituário e solares da marca nos Estados Unidos e no Canadá. Fundada em 1935 e com sede na cidade de Lexington, estado de Massachusetts, a Sperry Top-Sider é líder em calçados para os amantes do mar, atuando como patrocinadora oficial dos calçados usados em eventos como Sperry Top-Sider NOOD Regattas, pelo U.S. Sailing Team Alpha Graphics, da U.S. Sailing Association, do New York Yacht Club Invitational Cup, do Salt Water Sportsman Seminar Series e do National Sefe Boating Council, todas competições e instituições da América do Norte ligadas a esportes e atividades náuticas. A coleção é esperada para 2013 e estará à venda em lojas de departamento e ópticas selecionadas nos Estados Unidos e no Canadá, além do site sperrytopsider.com. O acordo com a L’Amy marca a sétima investida da marca no sentido de expandir sua atuação, já presente em roupas para natação, cachecóis, luvas, cintos, artigos em couro e malas. A marca integra o grupo norte-americano de marcas Collective Brands.

Nova sede e fábrica A corporação alemã Schneider inaugurou nova sede e fábrica em meados de fevereiro. O novo endereço, com 754 metros quadrados, fica entre as cidades de Marburg e Giessen, cerca de 35 minutos distante da antiga sede, em Steffenberg. A empresa conta com cinco subsidiárias no mundo: Brasil (Rio de Janeiro), China (Xangai), Estados Unidos (Dallas, Texas), Hong Kong e Tailândia (Bancoc).

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hall of gente famosa e seus óculos

Frames

Celebridades que desfilam seus óculos diante dos flashes Fotos J. Egberto

O poeta e dramaturgo Geraldo Carneiro usa uma armação de acetato preta de linhas finas

O cantor Seu Jorge dá um toque final em seu visual para subir aos palcos com um modelo estilo aviador

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A atriz Susana Pires, a Marcela da novela global Fina Estampa, opta por um belo modelo de proporções avantajadas

O modelo Grinder da Evoke é a escolha do coordenador do Grupo Cultural Afroreggae, José Júnior

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Uma bem adaptada armação de acetato no estilo semiflutuante é a escolha do ator Juan Alba A cantora Fernanda Abreu emoldura seu rosto com um aviador Ray-Ban de lentes muito claras, perfeito para ambientes externos

Os longos cabelos podem não ser o look preferido de suas fãs, mas o ator José Mayer manda muito bem na armação de receituário, elegante na medida certa

Em evidência por conta da minissérie Rei Davi, o ator Leonardo Brício, usa uma armação de metal pequena com talões alongados

A colunista carioca Hildegard Angel usa um modelo de acetato aplicado com cristais coloridos e lentes claras

O óptico e colunista da VIEW, Miguel Giannini, escolheu uma armação Swissflex de estilo flutuante para o expresidente Fernando Henrique Cardoso, mantendo seu perfil discreto

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eric gozlan

espaço do eric

tecnologia com Eric Gozlan

o óptico francês está estabelecido em Curitiba com a óptica Eric Gozlan Lunettes

O colunista Eric Gozlan dedica-se às lentes fotossensíveis nesta edição, traçando um panorama sobre o produto no Brasil e no exterior. As lentes fotossensíveis oferecem o melhor conforto visual em qualquer situação de uso, já que escurecem em ambientes externos e clareiam em ambientes internos. Além disso, têm proteção total contra os raios ultravioleta, evitando, por exemplo, o desenvolvimento precoce de catarata. Atualmente, há lentes fotossensíveis de diversos materiais, combinadas a múltiplos tratamentos como anti-reflexo, polarização, night

drive etc. A marca mais conhecida mundialmente no ramo das lentes fotossensíveis é a Transitions, que, por conta de sua popularidade, acabou se tornando sinônimo para o produto - hoje em dia, boa parte do público chama de “Transitions” qualquer lente fotossensível. Por mais que a Transitions seja líder no mercado mundial, muitos fabricantes desenvolveram a sua própria marca. Veja um guia rápido da atual oferta desse tipo de produto.

Transitions

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A corporação norte-americana empresta a sua tecnologia (tratamento de superfície nas cores marrom e cinza) a diversos fabricantes de lentes, como Essilor, Hoya etc. Oferece uma grande gama de produtos de visão simples até multifocais, lentes de alto índice, polarizadas e até a versão night drive.

Lançou recentemente o PhotoFusion, tratamento de superfície apenas na cor cinza em diversos materiais e tecnologias.

Rodenstock Conta com duas tecnologias próprias, Colormatic e SmartLens. A primeira é um tratamento fotossensível feito “na massa”, ou seja, misturado ao material da lente e existe apenas na cor cinza no Brasil - e, no exterior, nas cores cinza e marrom. A segunda é a recémlançada SmartLens, tratamento de superfície aplicado nas lentes freeform da Rodenstock. Disponível nas cores cinza, verde e marrom.

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Hoya No exterior, possui a tecnologia Suntech, tratamento de superfície fotossensível. No mercado brasileiro, é parceira da Transitions.

Corning É impossível não citar os primeiros fotocromáticos, mesmo sendo pouco representados no Brasil. Trata-e do PhotoGray e do PhotoBrown, tratamentos exclusivos para lentes minerais. Há também o SunSensors, tecnologia fotossensível para lentes orgânicas.

positivo, operante! Quer conversar sobre esses e outros assuntos técnicos com Eric Gozlan? Faça contato espacodoeric@revistaview.com.br Rua Cônego Eugênio Leite 920 São Paulo/SP 05414-001 www.revistaview.com.br



dicas & estratégias desempenho profissional em jogo

Afinal, qual a definição

de marketing? Em mais um artigo que celebra a sólida colaboração entre a VIEW e a renomada instituição do varejo, o Provar, a professora Ana Duque-Estrada propõe uma reflexão sobre o papel do gerente de marketing. Artigo Ana Puglia Duque-Estrada Arte Mauro Nakata

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Sempre que inicio uma disciplina de marketing para novas turmas, mesmo que seja para alunos da pós-graduação já com alguma experiência profissional, pergunto, como aquecimento, a cada um dos presentes o seu entendimento a respeito do papel do profissional dessa área. Com poucas exceções, as respostas tendem a sinônimos de comunicação ou de boas práticas para a venda de produtos e/ou serviços. O objetivo deste artigo é retomar o que venho discutindo em sala de aula e escrevendo a respeito da área de atuação que escolhi, inicialmente, como executiva, e, atualmente, como consultora e professora.

Responsabilidades inerentes - Há algum tempo, acompanhei uma discussão na rede de relacionamento profissional, o Linkedin, sobre o papel do gerente de marketing. O depoimento que mais me interessou foi o de uma executiva que listou de forma impecável as principais responsabilidades inerentes ao cargo: aumentar o faturamento, lançar produtos, definir preço médio, garantir margem de contribuição e promover a imagem das marcas. Para alcançar esses objetivos, citou uma série de atividades como uso de técnicas de propaganda e promoção, gerenciamento de programas de fidelização de clientes, treinamento de vendedores, visitas ao campo para conhecer a concorrência, análise de tendências de mercado e demanda dos consumidores, criação e registro de marcas, condução de pesquisas de mercado, liderança de equipes multifuncionais, desenvolvimento de planos de lançamento com estimativa de vendas alinhada a estudos de demanda, entre outras. Essa descrição do cargo está perfeita e alinhada com muitas das definições do que seja marketing. Posso citar o guru norte-americano Philip Kotler: “marketing é o processo pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que precisam e desejam por intermédio da troca de produtos e valores.” Marketing como autoridade - Processo, técnicas, gerenciamento, treinamento, visitas, análise, condução, liderança e desenvolvimento são as palavras-chave apresentadas. Sendo assim, fica a impressão de que basta frequentar boas universidades e trabalhar em empresas orientadas para o mercado para que seja formado um excelente gerente de marketing. Será? Mais recentemente, voltei a ler sobre o assunto no blog da norte-americana Advertising Age, em um post* de um dos papas do marketing, o norte-americano Al Ries, que abordou a definição de forma bastante assertiva, definindo como a essência de tudo que diz respeito às empresas, tudo que se pretende entregar. E como exemplo do tamanho do território ocupado, citou o relatório do ano de 1952 da GE: "estabelecimento para o engenheiro, para o designer e para a fábrica daquilo que o consumidor espera de determinado produto, qual seu preço, onde e quando é desejado". Segundo ele, marketing teria a autoridade em planejamento do produto, produção e controle de estoque, assim como, vendas, distribuição e serviços agregados. Como consequência, ao longo das últi-


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mas décadas, as preocupações atribuídas a essa área foram absorvidas pelas esferas da alta administração dos negócios.

Marca, o ativo intangível - Até aqui, permanecia a pergunta: qual o papel do gerente de marketing? Continuando, Ries defendeu que é chegada a hora de a comunidade dos profissionais dessa área focar na essência de sua função e deixar de ser um nome abstrato, com abrangência de todas as atividades relacionadas ao consumidor. A sua sugestão foi a de que o papel do marketing seja o da construção de um ativo intangível, que adquiriu importância vital para a sobrevivência de qualquer negócio em longo prazo: as marcas. E a materialização desse trabalho se dará por meio do desenvolvimento dos produtos, da distribuição, do atendimento ao cliente, das lojas físicas e virtuais etc. Resolvi reler o texto da executiva e percebi que a sua finalização havia realmente me incomodado, desde a primeira vez: “além disso, o profissional de marketing tem de ser uma pessoa curiosa que está antenada com o que acontece no mundo e que se atualiza através de leitura, o que completa a sua formação”. Como assim "além disso"?

O não dito e o dito - Em sala de aula, minha maior ambição é iniciar um processo de transformação do olhar de cada um dos alunos. É convencê-los de que a diferença entre um profissional mediano e um excepcional é a sua capacidade de ouvir o “não dito” naquilo que está sendo “dito”, conseguindo penetrar abaixo da superfície da primeira informação. Uma vez que o acesso à informação está cada vez mais democrático, quais os instrumentos necessários para chegar a uma estratégia brilhante? O diretor de criação do Cirque Du Soleil disse que a fonte de sua inspiração está na forma como olha para as coisas; o diretor de criação da maison Chanel, Karl Lagerfeld, afirmou que uma coleção nasce de algo que está no ar que subitamente gosta e põe no papel; e, para que isso ocorra, como definiu o ex-presidente do Google ao falar de inspiração, não se pode planejar, mas pode se estar preparado para ela. Portanto, para que o gerente de marketing faça um bom uso das técnicas e traga resultados, tem de, sobretudo, estar preparado para perceber as sutilezas que todos olham, mas poucos enxergam.

Zara, exemplo de sucesso - Um bom exemplo de empresa que soube sintonizar-se com o mundo e apreender uma excelente oportunidade de negócio foi relatado na edição de fevereiro da Época Negócios. Em um trecho sobre cópia e inovação, o modelo de negócio construído pela Zara é descrito de forma que ilustra perfeitamente o ponto que desenvolvo neste artigo. Segundo a revista, a marca espanhola de fast fashion inspirou-se na estratégia operacional da Toyota e na indústria editorial norte-americana. "A parcela Toyota da Zara é o modelo just in time, com integração vertical, flexibilidade para atender à demanda, planejamento da produção, escolha racional da localização das fábricas. (...) A parte editorial é inspirada em casas como Simon & Schuster e Penguin Books (...), editoras que vivem de clássicos perenes (...), mas também de obras que seguem as tendências de mercado e, por fim, de livros oportunistas (...) produzidos e lançados em poucas semanas." Por meio da observação de consumidores, fornecedores e concorrentes, a Zara detectou a existência de uma grande massa que desejava produtos de moda rapidamente por um preço acessível. A partir daí, aplicou as melhores práticas de gestão encontradas em outros segmentos de mercado. O resultado, todos conhecem. Até sua criação, não existia um varejista na moda que oferecesse essa solução com tamanha 60

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abrangência de produtos, mercados, fornecedores e parceiros. Aliás, nenhum outro mercado oferecia algo parecido, uma vez que o desenho final trazia elementos de negócios diferentes. Portanto, no que tange ao modelo de negócio da Zara, existiu um olhar atento ao desejo de consumo não atendido e às melhores práticas de gestão, capaz de gerar uma síntese inovadora de tudo isso.

Afinal, o que é marketing? - É a atitude contínua de um olhar sensível ao mercado, capaz de capturar nuances com potencial de transformar o universo em que a marca está inserida e, consequentemente, gerar resultados financeiros para as companhias. No mercado atual, todos os profissionais, de todas as áreas, têm obrigação de desenvolver essa habilidade. A síntese inovadora do modelo de negócio da Zara diz respeito a desenvolvimento de produto, produção, preço, logística, localização das lojas, entre outras incontáveis variáveis. Portanto, a descrição do gerente de marketing apresentada na tal discussão do Linkedin deveria ser: "além dessa atitude, as atividades são..." - nesse caso, a ordem faz muita diferença! Aos leitores da VIEW, fica a minha pergunta: existe a atitude de marketing no seu negócio? * O link para o post de Al Ries é http://bit.ly/tiGOtm.

Com graduação em Comunicação Social e Administração de empresas e mestre em Comunicação e práticas de consumo, a professora Ana Puglia Duque-Estrada dá aulas no Provar/LabFin.

positivo, operante! Quer conversar mais sobre o atual papel do marketing nas corporações com a professora Ana Puglia Duque-Estrada? revistaview@revistaview.com.br fax 11 3898 1503 Rua Cônego Eugênio Leite 920 São Paulo/SP 05414-001

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Richard Vinic fala sobre varejo

André Penteado

Richard Vinic

varejo & experiência

Richard Vinic é palestrante, consultor, professor e apaixonado pelo mundo das compras

Dilemas no varejo: crise ou oportunidade?

Débora Nascimento

Interessante observar como determinadas ações e estratégias adotadas pelo varejo impactam no comportamento dos consumidores. Em São Paulo, desde o inicio do ano adotou-se a medida de não entregar mais sacolas nas compras realizadas nos supermercados. Em um primeiro momento, o consumidor traz sua sacola de casa ou paga alguns centavos pela aquisição das mesmas na loja. Provavelmente, essa restrição também será ampliada a outros segmentos do varejo. E, diante do nobre argumento da sustentabilidade, essa imposição despertou os mais diferentes sentimentos, causando muita polêmica. Deixando esse aspecto de lado, é interessante analisar o impacto no comportamento de compra, que imediatamente gerou uma redução no valor do tíquete médio em várias lojas, isto é, uma situação talvez mal estimada, a falta de hábito de andar com sacolas fez muitos consumidores reduzirem o total de itens comprados ou, simplesmente, não entrarem nos supermercados pela dificuldade ou a falta de um recipiente adequado para carregar suas compras. O tema vai ainda dar muito pano para manga nos próximos meses. O consumidor é, muitas vezes, contraditório, apresenta um discurso ecologicamente correto, mas esperar que seu comportamento esteja alinhado com esse desejo de sustentabilidade é contar com o improvável. Esse polêmico episódio pode proporcionar interessantes reflexões a todos os segmentos do varejo, inclusive o óptico. Em toda adversidade, pode-se buscar alternativas. Rupturas bruscas retraem o consumidor em vez de conscientizá-lo. É preciso orientar e ensinar, apresentando caminhos antes de punir. Procure enxergar alguma oportunidade e pegue carona na história da sacola das compras. Um bom exemplo é o extinto Banco Real, que aproveitou a carona da sustentabilidade e foi às escolas conscientizar as crianças sobre o descarte de pilhas e baterias - a ação, batizada de Papa-pilhas, foi muito reconhecida pelo público. Como agregar valor ao consumidor que vai à sua óptica, em uma momentânea dificuldade, e dar suporte em uma situação que envolve outro segmento? Algum brinde, uma sacola portátil, algo que sua marca fique em evidência, prestando um serviço e mostrando sensibilidade à tal polêmica. Como a sua marca (isto é, a sua óptica) se posiciona em relação ao tema sustentabilidade? Pegue carona nessas compras e decida-se pela crise ou pela oportunidade!

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mondo fashion a tradução do universo fashion

A princesa belga escreveu seu próprio conto de fadas fashion, nos anos 70, quando desenhou o vestido que se tornaria não somente sua marca registrada, mas um ícone de elegância que se mantém em alta até hoje. Texto Graziela Canella Concepção Andrea Tavares

2002: vestido da primeira campanha reeditado 30 anos depois

A judia e o alemão Diane Simone Michelle Halfin nasceu em 31 de dezembro de 1946, em Bruxelas, capital da Bélgica. Seu pai, de origem romena, foi executivo do ramo de eletrônica; já a mãe nasceu na Grécia e sobreviveu a um campo de concentração nazista. Em 1965, ingressou na Universidade de Madri e, no ano seguinte, transferiu-se para a Universidade de Genebra, na Suíça, onde se formou em Economia - antes de se tornar estilista, chegou a trabalhar em uma empresa de investimentos. Ainda na faculdade, Diane conheceu o príncipe Egon Von Furstenberg, membro da realeza alemã e herdeiro da empresa automotiva Fiat. Apesar da resistência da família do rapaz, por conta da ascendência judia de Diane, a dupla se casou em 1969, o que rendeu à jovem o título de Princesa de Furstenberg. O casal teve dois filhos - os príncipes Alexander e Tatiana, nascidos em Nova York.

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DVF 538S 280

Diane Furs

Princesa pós-moderna Para seu casamento com o príncipe Von Furstenberg, Diane sabia exatamente o que queria vestir e desenhou um vestido de linhas simples, que foi feito de piquê branco por encomenda na Maison Dior. No mesmo ano, começou a trabalhar na fábrica italiana de tecidos Angelo Ferretti, na qual desenvolveu seu conhecimento na área têxtil e passou a criar mais vestidos, usando pedaços de jérsei de seda estampado da marca. No ano seguinte, quando o marido decidiu trabalhar em Wall Street, Diane deu início ao que seria sua futura marca em Nova York. Com o apoio dos estilistas Bill Blass e Kenny Lane e da influente editora da Vogue America, Diana Vreeland, Diane desenvolveu sua primeira coleção, apresentada em abril de 1970, no Gotham Hotel, com vestidos a preços que variavam de US$ 25 a US$ 100.


Março, 1976: garota da capa

O nascimento do wrap dress No início dos anos 70, à medida que os vestidos de Diane Von Furstenberg começavam a atrair consumidores, seu casamento real dava sinais de que não ia bem. Essa percepção incentivou a estilista a trabalhar ainda mais e buscar sua estabilidade financeira. Diane produziu suas peças em fabricantes terceirizados até 1972, quando finalmente montou sua própria empresa e uma linha de produção. Com a ajuda do amigo e investidor Richard Conrad e um empréstimo de US$ 30 mil do pai, a princesa inaugurou um showroom na Sétima Avenida. Seu primeiro sucesso comercial foi um vestido tipo suéter chamado Angela, em homenagem à ativista negra Angela Davis. Porém, esse sucesso nem de longe se compara ao que estaria por vir com a próxima criação da estilista - o popular wrap dress, termo em inglês que define um vestido composto por duas faixas largas de tecido transpassadas na frente, que permanecem fixas por uma amarração na cintura (daí o uso da palavra wrap, que significa “embalar”, como um presente) e que no Brasil ficou conhecido como “vestido envelope”. O modelo foi um verdadeiro fenômeno, com seu desenho simples, preço atraente e capacidade de definir as formas femininas com a dose certa de elegância, feminilidade e sex appeal. Sua primeira campanha mostrava a criação em uma modelo, ao lado da frase “Feel like a woman, wear a dress” (do inglês, “sinta-se mulher, use um vestido”). Em apenas alguns meses, a marca contabilizou US$ 1 milhão em vendas no varejo. Depois de 5 milhões de unidades vendidas, a estilista tornou-se um novo ícone de liberação feminina ao estampar a capa da revista Newsweek, em março de 1976.

1972: primeira campanha fotografada por Roger Prigent

Von stenberg Vida pessoal

A estilista separou-se do príncipe Egon em 1975 e perdeu o título de princesa ao casar pela segunda vez, em 2001, com o magnata norteamericano Barry Diller, o que lhe permitiu naturalizar-se como cidadã norte-americana. Mesmo assim, Diane nunca deixou de assinar o nome Von Furstenberg, tanto nos negócios como na vida pessoal. Atualmente, toda a família participa dos negócios da marca - seu atual marido e os dois filhos do primeiro casamento, Alexander e Tatiana, são membros da diretoria da empresa.

Hiato na moda

Em 1985, Diane Von Furstenberg mudou-se para Paris, deixando a produção e a comercialização de suas roupas nos Estados Unidos por meio de contratos de licenciamento. Na França, fundou a editora Salvy e dedicou-se ao lançamento de novas linhas de produtos, como cosméticos e objetos para a casa. Esse afastamento ocasionou um declínio nas vendas e na popularidade da marca, mas Diane detectou que o resgate de tendências retrô nos anos 90 atraiu para seu clássico vestido envelope o interesse de uma nova geração de consumidoras. Em 1997, de volta aos Estados Unidos, a estilista retomou o comando da marca e impulsionou seu crescimento internacional. “Percebi a força que o vestido envelope ainda tinha”, comentou em uma entrevista. “Os princípios inspirados pelo modelo - independência, feminilidade e poder - permanecem como a base do sucesso da minha marca.”

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DVF em francês: interior da loja em Paris

mondo fashion

a tradução do universo fashion

topo das Pronúncia - Essa resideânno e Von Fus-ten-

is: “DÁ-i pronúncias bem difíce áiane”. o “Diane” torna-se “D BÂRG”. Para começar, de al de pronunciar o fin A tentação é grande tar evi r érgui”, mas é melho “Furstenberg” como “b . ido tím io o “g” assim me e investir no “bârg”, com

Joalheria brasileira

DVF em chinês: loja em Beijing

Perfil da marca

Em 2004, a estilista lançou sua primeira linha de joias com a prestigiada joalheria brasileira H.Stern. Inspirada em suas viagens à Índia, a coleção Sutra incluiu peças marcantes e sofisticadas e foram sucesso mundial - tanto que a parceria permanece até hoje, com lançamentos ocasionais de novas peças. Um dos grandes destaques ao longo destes sete anos foi o bracelete de ouro em forma de corrente, que traz palavras como paz, integridade e criatividade gravadas em cada um dos elos.

Campanha em 1982: as top models Iman, Gia e Kelly Emberg

Com sede em Nova York, o atual império comandado por Diane Von Furstenberg tem faturamento anual estimado em US$ 200 milhões, com 45 butiques próprias e pontos-de-venda em mais de 70 países. Seu portfólio inclui uma coleção esportiva (Diane Von Furstenberg Sportswear), uma linha de moda casual (DVF), além de calçados, bolsas, acessórios, produtos para casa, joias, relógios, cosméticos, perfumes e óculos. Sua loja principal fica no charmoso bairro Meatpacking District e abriga não também um estúdio de design e escritório - onde a estilista cria suas coleções e exerce as funções de presidente do Conselho norte-americano de designers de moda (o Council of fashion designers of America, também conhecido pela sigla CFDA). Além disso, a belgo-americana ainda encontra tempo para dedicar-se a projetos de arte e filantropia. Entre seus clientes, estrelas como Gwyneth Paltrow, Jennifer Lopez e Uma Thurman.

“As mulheres sempre foram minha inspiração e eu crio para inspirá-las.” Diane Von Furstenberg

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mondo fashion

a tradução do universo fashion

modelo DVF 537S 405

modelo DVF 547S 467

modelo DVF 534S 607

Olhos também envolventes Da mesma forma que o clássico vestido de Diane Von Furstenberg envolve e realça o corpo feminino, a filosofia se aplica ao design dos óculos da marca para o rosto. Em parceria com a norte-americana Marchon desde 2009, a estilista assina a coleção de armações de receituário e óculos solares com estilo clássico e charme retrô, com destaque para o mix de materiais, os contrastes de cores e texturas e a riqueza de detalhes.

modelo DFV 536S 242

modelo DVF 554S 515 modelo DVF 5033 206

modelo DVF 5028 242

2001: campanha com a estampa Girafe

Ícones

www: DVF virtual www.dvf com www.facebook com/dvf www.twitter com/dvf www.youtube com/insidedvf

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• O vestido envelope • O símbolo em forma de boca • Estampas florais e grafismos • Padrões em preto e branco que remetem a estampas animais, como girafa e cobra • Tailleurs acinturados • Estilo retrô que combina glamour dos anos 40 com elementos do estilo hippie chique

ão de Ruben 2002: ilustraç revista Interview a ra Toledo pa


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ES-curve Sucesso na realização dos trabalhos mais complexos A Facetadora ES-curve transforma o processo de acabamento em um centro de lucro. Com 5 eixos no processamento ela tem a capacidade de cortar até mesmo os trabalhos mais complexos - que vão a partir de altos wraps ate os mais extremos ângulos e formas. Com o Programa sofisticado para edição formas livres se permite que o operador possa criar facilmente as formas complexas nas lentes que não podem ser feitas com um traçador.

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Oliver Peoples 11 2078 3100 A Oliver Peoples apresenta uma série de armações de receituário e óculos solares criada em colaboração com o estilista japonês Takahiro Miyashita, criador da marca The Soloist. Com o nome da grife, os modelos impõem a visão do estilista ao estilo retrô da Oliver Peoples, com combinação de materiais e características marcantes tanto nas armações de receituário arredondadas de metal quanto nos solares de estilo aviador. Fazem a diferença os contrastes de metal prateado e dourado e os detalhes de acetato no frontal e nas hastes. modelo Soloist Sun AG-SYC-OAK ST ALE Glass

Filosofia Criada em 1986 por Larry e Dennis Leight, na Califórnia, a Oliver Peoples conquistou rapidamente o mundo da moda com suas armações de receituário de inspiração vintage. Em 2006, a marca foi comprada pela Oakley por US$ 55,7 milhões e com a aquisição dessa última pela Luxottica no ano seguinte, integra, desde então, o portfólio de marcas da corporação italiana. No Brasil, a licença de distribuição é da Opticlass.

The Soloist Considerado um visionário da moda japonesa atual, Takahiro Miyashita é o nome por trás da marca de moda masculina Number (N)ine e também de sua linha principal, a The Soloist, que se distingue por técnicas inusitadas de alfaiataria, sobreposições, contrastes de materiais e efeitos nos tecidos que atribuem aspecto desgastado às peças.

modelo Onbored53

Converse 19 3442 6550 Lançada no Brasil em fevereiro, a coleção Converse Eyewear traz modelos que se identificam com o público da marca de tênis, com design clean e atitude jovem. Destacam-se as armações de receituário que combinam diferentes materiais, cores e texturas.

modelo Citynav51

Filosofia

modelo Citybla51

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A marca norte-americana de tênis Converse, que já foi mais conhecida pelo nome All Star, em referência à sua inspiração no basquete, foi lançada em 1917 e até hoje é item obrigatório no guardaroupa de jovens descolados e fãs de rock’n’roll. Seus óculos, tão democráticos quanto os calçados, são fabricados pela norte-americana Rem Eyewear e distribuídos em mais de 60 países - e agora chegam ao Brasil por licenciamento exclusivo para a DreamRio.

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Evoke 11 3034 3690 modelo Amplifier Aviator black square

modelo Amplifier Aviator whitelines

A Evoke amplia a família de seu icônico Amplifier, lançado em 2006, com o lançamento do Amplifier Aviator. O modelo combina a silhueta que é referência do universo Evoke com elementos do clássico estilo aviador, que conferem um suave formato de gota nas lentes. A irreverência da marca aparece nas cores, nas texturas e nos grafismos.

Filosofia Distribuída no Brasil pela Brazilian Lab, a marca foi criada há dez anos pelos irmãos Demian e Fabiano Moraru. Seu sucesso e grande apelo junto ao público jovem e antenado se devem ao design ousado, à qualidade e à inovação dos materiais e ações pioneiras - como as constantes parcerias com artistas, músicos e designers no desenvolvimento de edições assinadas e limitadas. modelo Amplifier Aviator blackeco

modelo Dior Croisette 2

Dior 0800 7012097 Para o inverno, a Dior propõe o contraste de cores como amarelo, pink e vermelho com looks em tons sóbrios típicos da estação, como nude, cinza e preto. Os modelos resgatam clássicos como o aviador de acetato e metal e o arredondado com estilo dos anos 70.

modelo Dior Croisette 3

modelo Dior Croisette 3

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Divulgação

Filosofia Uma das mais conceituadas marcas do portfólio da Safilo, a Dior está entre as mais influentes casas da alta costura parisiense, capaz de surpreender a cada temporada com desfiles luxuosos e extravagantes. Criada por Christian Dior em 1946, a marca resgatou a feminilidade abalada pela Segunda Guerra com o chamado New Look, definido pelas saias em “A” e cintura bem marcada. Após a saída do controverso estilista britânico John Galliano em 2011, a direção criativa da marca atualmente leva a assinatura do italiano Riccardo Tisci.

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Expo Abióptica 2012.

Todas as novidades do setor óptico bem diante dos seus olhos. Em 2012, a Expo Abióptica comemora 10 anos de sucesso. O maior evento do setor óptico da América Latina vai apresentar ao mercado as últimas tendências mundiais em moda, saúde e tecnologia para seu negócio.

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coluna do miguel

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Fernanda Guedes

Nos desfiles de inverno desta temporada, modelos masculinos e femininos desfilaram com armações redondas pretas e marcadamente grossas. Peças que, como escreveram “críticos de moda”, remontam à tendência dos anos 70. O fato é que óculos redondos foram o primeiro modelo a surgir e jamais deixaram de ser usados - mas, tudo bem, ninguém é obrigado a conhecer o que se usava no século 4 a.C. O que se viu nas passarelas foi o exagero do retrô que, aliás, poucas pessoas podem usar. Funciona muito bem na passarela, na tevê e no palco, mas no cotidiano é um estilo cansativo para quem usa e para quem observa. O que peças grossas e aparentes demais têm de interessante é que servem essencialmente aos muito jovens, porque oferecem a possibilidade de mudar e marcar o visual. Trabalhar oito horas por dia com uma armação pesada cansa, porque é algo exagerado demais. Aos clientes que gostam desse tipo de visual, a dica é orientá-los a variarem o estilo com diversas armações para mudar o look diariamente. Coloridas ou cor da pele, as peças de uma pequena coleção possibilitam a alternância do perfil, sem estigmatizar a imagem do usuário.

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atitude

iniciativas e ideias do varejo

Diniz entre os mais influentes

Celebração da vitória: ao centro, Eliane Gonçales (GO) com os vencedores da campanha (da esquerda para a direita, Sheila dos Santos, Alex de Jesus, Eva Fernandes, Andressa Dias e Nero Rocha) e, nas extremidades, Suely e Vivian Thiago (Wanny)

Época especial: empresário de óptica na lista de 100 mais influentes do ano

Reprodução

A equipe da filial do shopping Iguatemi da rede paulistana Óticas Wanny foi a vencedora da promoção Viagem de luxo com Cartier, grife que integra o portfólio da GO. Com duração de novembro a janeiro e em caráter nacional, a campanha premiou a loja que batesse a meta estabelecida e obtivesse a melhor performance em termos percentuais. Como prêmio, uma viagem a Buenos Aires com direito a acompanhante para o gerente e o consultor óptico com melhor desempenho. Em vez da viagem, os vencedores propuseram a GO que o prêmio fosse convertido em um tablet iPad 2 para cada membro da equipe. Proposta aceita, a entrega foi feita em 13 de fevereiro na própria loja.

Andrea Tavares

Wanny fatura campanha da GO

Em uma edição especial, a revista Época elegeu as 100 personalidades mais influentes de 2011 e um membro da óptica figurou na lista: o fundador da rede maranhense Ótica Diniz, Arione Diniz. É o quinto ano consecutivo que a publicação realiza tal ranking, que divide os destaques em quatro categorias: líderes, construtores, artistas e heróis. Diniz integra a lista de construtores, que inclui nomes como os empresários Luiza Helena Trajano, Emílio Odebrecht, Eike Batista, Jorge Gerdau, Roberto Setúbal, o ex-jogador Ronaldo Nazário, o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez e o publicitário Roberto Fischer.

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Kriz Knack

andrea tavares

um outro olhar as impressões de andrea tavares

Você no comando Vinte anos atrás, o mundo vivia sem internet e telefone celular e tudo era ótimo. É óbvio que os mais afoitos e futuristas já deveriam sonhar com o momento em que a comunicação fosse instantânea, principalmente à distância. Hoje, se a gente esquece o celular ou se a bateria acaba é preciso toda uma intensa e imediata prática do desapego para conseguir viver algumas horas sem ele. Parece que saímos da maternidade com um aparelho próprio já! E as mídias sociais caíram como uma luva nesse tempo em que os smartphones são quase que como extensões de nossos dedos e a internet é bem mais rápida do que aquela dos tempos de acesso discado (o.k., eu sei, ela nunca será tão rápida quanto desejamos). Em qualquer lugar que se esteja, é só abrir o Facebook, o Twitter e então se jogar nas redes sociais. A interação é o combustível do Facebook. Cada um com seu mural, curtindo, compartilhando, publicando ou ainda há aqueles que, apesar de terem um perfil, passam o tempo todo silenciosos, ignorando a era do compartilhar e limitando-se apenas a observar. Obviamente, compartilhar tem seu preço: a partir do momento em que publica ou comenta algo, a pessoa está se expondo, mas talvez esse conceito de autoexposição tenha ficado perdido na era pré-celebridades, porque, vamos combinar, entre outras funções, as redes sociais também têm um quê de fazer seus usuários se sentirem um pouco celebridades e talvez por isso sejam tão bem-sucedidas. Há quem passe o tempo compartilhando imagens e frases de outras páginas ou outros amigos, há quem se dedica a revelar por onde passa fazendo check in nos lugares a que chega, há quem poste suas músicas e clipes favoritos e também há quem ache que o mural é, na verdade, um muro das lamentações e passa boa parte do tempo reclamando, revelando suas desilusões ou então criticando. Definitivamente, o espaço é democrático, mas como eu tenho como filosofia que é preciso sempre buscar a leveza e procurar se divertir, confesso que ando surpresa com declarações diárias das mais diferentes pessoas sobre terem se decepcionado com alguém ou alguma situação a ponto de me fazer escrever sobre isso. É uma constante nas últimas semanas. Antes tivesse sido pelo fato de uma parte do mundo ter bebido uma água contaminada que tivesse como efeito colateral decepcionar quem está à sua volta. Como a vida é real e está muito longe de ser conto

de fadas, não é o caso. Por falar em conto de fadas, talvez seja até por isso que as pessoas reclamam tanto de decepção com o alheio. Para começar, a vida me ensinou que o problema não é com o outro, mas comigo! Cada pessoa é responsável pelas suas emoções e decisões! E se eu me decepcionei é porque idealizei, esperei algo que nunca ninguém disse que ia me dar e, mesmo se tivesse dito, palavras foram feitas, muitas vezes, para serem jogadas ao vento. E mais: que poder é esse que entregamos a alguém para nos decepcionar? O jogo das emoções é mesmo complexo e há várias armadilhas nas quais o ser humano cai com facilidade. E cada um tem as suas armadilhas preferidas, que acabam se tornando mecanismos - sem perceber, já estamos lá praticando os tais mecanismos e estabelecendo padrões. Um deles passa pela decepção com o outro ou com as situações. Além de ser fruto de idealização e de gastar uma energia com isso, também está diretamente ligado a sentir pena de si próprio e, quando a gente sente pena de si mesmo, está se amando e amando pouco. O melhor mesmo é colocar em prática o princípio para o qual todo ser humano foi feito: amar. Aquele amar que eu comentei na VIEW 118, o amar que se basta, o amar verbo intransitivo, que enche nosso coração e nossa alma de coisas boas, sem que gastemos tempo e energia com sentimentos negativos e medo. Pense nisso e ame mais, ame sempre! positivo, operante! Quer trocar ideias com Andrea Tavares? umoutrolhar@revistaview.com.br fax 11 3898 1503 Rua Cônego Eugênio Leite 920 São Paulo/SP 05414-001 www.revistaview.com.br



calendário

Nova York para os turistas e os viajantes da óptica

Bem-vindo a

Nova York Texto Graziela Canella Imagens Divulgação

Em sua 26ª edição, a International Vision Expo & Conference - principal evento do segmento óptico dos Estados Unidos, realizado anualmente em Nova York - aposta cada vez mais no potencial de negócios dos visitantes internacionais, com novos espaços e total suporte aos visitantes de outros países.

SEM FRONTEIRAS O quê? International Vision Expo East 2012 Quando? 23 a 25 de março Onde? Jacob K. Javits Convention Center, 655 West 34th Street, Manhattan, www.javitscenter.com

Por que “East”? Tamanhas as suas dimensões, os Estados Unidos contam com duas feiras ópticas. Uma para atender cada costa do país (a Leste - “East” -, em Nova York, banhada pelo oceano atlântico, e a Oeste - “West” -, em Las Vegas, banhada pelo oceano pacífico). A Vision Expo West ocorre tradicionalmente em setembro. A versão novaiorquina (a Vision Expo East) é a de maior representatividade no cenário da óptica mundial; já a feira realizada na terra dos cassinos (a Vision Expo West) carrega um quê mais local.

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março 2012

Depois da Mido, em Milão, o próximo grande encontro do calendário mundial da óptica é a International Vision Expo, em Nova York. Este ano, o evento parece ainda mais atento às possibilidades da globalização. Chama-se French Loft (do inglês, algo como, “espaço francês”), o novo espaço que a Vision Expo inaugura nesta edição, que receberá marcas do design óptico francês como Bruno Chaussignand, French Vintage Lunetier, Glance of Lens, Histoire de Voir, Jacques Durand Lunetier, Jeremy Tarian, Lotho, Pierre Eyewear, Struktur e Waiting for the Sun. E, com a criação do French Loft, a feira novaiorquina passa a ocupar quatro andares do Jacob K. Javits Center e soma 575 expositores (destes, 130 são novas empresas). Para visitantes estrangeiros, a Vision Expo amplia ainda mais os já conhecidos pacotes de vantagens e em 2012 oferece mais de 30 opções de descontos em transporte, hospedagem, entretenimento e compras. “Profissionais do setor

óptico de todo o mundo investem tempo e dinheiro para vir a Nova York visitar a International Vision Expo East. Pensando nisso, a organização da feira trabalha o ano inteiro com o objetivo de oferecer benefícios e fazer com que o público aproveite tudo que a cidade tem a oferecer”, explica o executivo Tom Loughran, vice-presidente da Reed Exhibitions, empresa responsável pela organização do evento. Assim como um aumento no número de expositores (de 565 no ano passado para 575 este ano), a Vision Expo também está otimista quanto às possibilidades de crescimento em negócios e visitação - que, em 2011, já havia registrado aumento de 7%. Além do novo French Loft, a Vision Expo inclui espaços para as principais marcas de armações de receituário e óculos solares, design, luxo, equipamentos, lentes e oftalmologia. Além disso, oferece uma completa programação de cursos, workshops e debates, que tem início no dia 22 (véspera da abertura da feira).


Na Vision Expo Um guia básico para aproveitar a feira óptica novaiorquina. Horários 23 e 24 de março (sexta-feira e sábado): 9h30 às 18h 25 de março (domingo): 9h30 às 17h

Na WEB Site oficial: www.visionexpoeast.com Facebook: www.facebook.com/visionexpo Twitter: www.twitter.com/visionexpo Linkedin: International Vision Expo & Conference (Official Group) Youtube: www.youtube.com/user/IntlVisionExpo

No celular Este ano, o aplicativo para smartphones da feira novaiorquina oferece ainda mais possibilidades com o My show planner (do inglês, algo como “meu planejador da feira”), plataforma com agenda para organização dos compromissos, contatos e mapa da feira. Download e registro de usuário podem ser feitos no site do evento.

Como chegar O centro de exposições Javits Center fica na 11th Avenue, entre as ruas 34th e 39th. Uma boa alternativa de transporte é o serviço de ônibus executivos oferecido pelo evento, que passa por mais de 30 hotéis em intervalos de 15 a 20 minutos, nos períodos da manhã (entre 7h15 e 10h30) e da tarde (entre 15h30 e 20h). A lista completa dos hotéis e outras informações estão na área “Travel & Entertainment” do site oficial. Outra opção é o transporte público de Nova York. A estação de trem e metrô mais próxima é a 34th Street/Penn Station, mas fica a cerca de 20 minutos a pé do Javits Center. O ônibus M34 também é uma opção, já que percorre toda a 34th Street, com parada na 11th Avenue. Em comparação a grandes cidades brasileiras, o táxi de Nova York tem preço bastante atraente, portanto é uma boa alternativa. As tarifas iniciais são de US$ 3 e corridas entre as estações Grand Central, Penn Station ou Port Authority e o Javits Center variam entre US$ 7 e US$ 15, dependendo do trânsito. Do aeroporto internacional JFK, o valor fixo é US$ 45. Vale lembrar que além do valor marcado no taxímetro, é praticamente lei incluir de 15% a 20% de gorjeta.

Serviços para visitantes Além do transporte com ônibus executivos, há também vantagens para visitantes como descontos em hotéis, passagens aéreas e aluguel de carros. Os códigos para obter redução no momento das reservas estão no link www.visionexpoeast.com/Travel/Hot el-Discounts e incluem parceria com vários hotéis, as companhias aéreas American Airlines e Delta Airlines e a operadora Avis. Há ainda uma variedade de cortesias nos restaurantes da cidade para visitantes da feira - por exemplo, um coquetel gratuito no The Lambs Club ou uma taça de vinho na Benjamin Steakhouse, além de menus com preços fixos e outras opções. A lista completa está na área “Travel/Entertainment Discount” do site do evento e ainda oferece outros benefícios atraentes, como descontos em ingressos para os principais musicais da Broadway, reduções de 20% em passeios turísticos, ingressos de museus e galerias, entre outros. Vale lembrar que o site da feira dispõe de métodos para facilitar a obtenção de visto de entrada no território norte-americano, com a emissão de uma carta oficial de convite.


calendário O que levar na mala

York Em Nova

nomia o e gastro sm ri tu s, rme”. mpra nunca do e agem, co u d q e e sp d o a h Dicas de to da “cid cada minu ir rt u c ra a p

No celular O roaming internacional das operadoras brasileiras tem tarifas bastante elevadas para chamadas convencionais durante viagens, mas quem tem um smartphone com wi-fi pode tirar proveito deste tipo de conexão, já que a cidade tem inúmeros pontos de internet gratuita. Assim, é possível usar aplicativos como Skype, WhatsApp, Viber e outros similares para fazer chamadas locais e internacionais e trocar mensagens. Há ainda a opção de adquirir chips de operadoras locais ou os cartões telefônicos próprios para chamadas internacionais, bastante econômicos e à venda em lojas de conveniência e bancas de jornais. Pela Embratel, pode-se fazer ligações para o Brasil a cobrar, pelo 1800 7455521. A dica é salvar alguns números importantes antes mesmo de viajar na agenda do celular, como os números do hotel e da companhia aérea e ainda o eficiente 311, serviço de informações gratuito que ajuda em situações não emergenciais nos Estados Unidos como em caso de perda de objetos em táxis, por exemplo. Apesar da grande quantidade de táxis circulando pela cidade, também é bom ter à mão o contato de uma central para agendamento de carros, como a popular Dial 7 (212 777 7777).

Para os applemaníacos Portadores de iPhone, iPad ou iPod Touch desfrutam de vários aplicativos para seus aparelhos - e vários deles são grátis. Tudo na AppStore, ícone mais

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Com a chegada da primavera, as temperaturas se elevam um pouco mais em Nova York, mas ainda não chega a fazer calor - no final de março, os termômetros variam entre 5º C e 15º C. Também costuma chover nesta época, por isso, a pedida é uma capa impermeável ou um guarda-chuva compacto na bolsa, além dos sapatos fechados, resistentes e, sobretudo, confortáveis, para proteger os pés durante as longas caminhadas na feira e nos passeios. A “mala camaleoa”, com uma seleção de roupas coordenáveis e versáteis pronta para as variações de temperatura, é a melhor composição nessas horas. E considerando que Nova York é um dos melhores destinos para compras no mundo, é sempre bom deixar espaço livre na bagagem para evitar transtornos na volta. que visível na tela principal. O guia Time Out também está disponível nesse formato e o melhor: seu GPS funciona mesmo quando não há conexão à internet - é só clicar em “locate me” ou aceitar que o dispositivo busque a sua localização e rapidamente aparecem na tela as atrações daquela região. Além disso, há várias opções com mapas, atrações, guias e jornais da cidade (uma dica é o NYCWay, gratuito). No ícone “App Store”, basta buscar pelas palavras “New York”, “NYC” ou “NYCity”. Também vale fazer o download gratuitamente do Weather Channel, em que é possível checar as temperaturas hora a hora, diária, das próximas 36 horas e de dez dias à frente da cidade que se deseja. Vale lembrar que para tirar o melhor de vários desses aplicativos, o melhor é dispor de conexão à internet, especialmente o do tempo.

Onde comer

Shake Shack

Nova York é uma cidade multicultural e oferece uma infinidade de restaurantes e lanchonetes de todas especialidades e nacionalidades. No entanto, nada mais tipicamente norte-americano do que um bom cheeseburger com batatas fritas. Em pesquisa da revista e do site de entretenimento Time Out com renomados chefs e críticos gastronômicos, os lugares mais votados para saborear a especialidade local em grande estilo foram o Shake Shack e o Minetta Tavern. O primeiro é uma rede com várias unidades espalhadas pela cidade, porém, a primeira loja, no Madison Square Park, é a mais charmosa e está sempre lotada de moradores locais e turistas. Além da reputação de seus sanduíches, milkshakes e batatas fritas de formato ondulado, tem nos preços um grande atrativo – o cheeseburger tradicional custa apenas US$ 4,50. Já o restaurante Minetta Tavern, em Greenwich Village, que teve seu Black Label Burger eleito por muitos especialistas como o melhor cheeseburger da cidade, não tem nada de democrático, já que o sanduíche em questão custa US$ 26. Ainda assim, vale experimentar a especialidade, que combina hambúrger de carne defumada com cebola caramelizada e queijo derretido.

Madison Square Park, esquina sudeste, próximo à Madison Avenue e a East 23rd Street 11h às 23h

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março 2012

Minetta Tavern 113 MacDougal Street, entre as Bleecker Street e West 3rd Street 12h às 13h e 17h30 à 0h - aos sábados abre para brunch a partir das 11h www.minettatavernny.com

Green Olive Media

The Straight Beef

Sabonlover

www.shakeshack.com


Upstairs

Jimmy

145 East 50th Street, entre Lexington Avenue e Third Avenue www.upstairsnyc.com

15 Thompson Street, próximo à Grand Street www.jimmysoho.com

Onde beber Há uma grande variedade de bares no alto dos hotéis de Manhattan, que permitem a combinação de deliciosos drinks com vista panorâmica da cidade, ao final do dia. Um dos melhores é o Upstairs, no 31º andar do hotel Kimberly. Iluminado por pequenas lâmpadas, o lugar oferece uma bela vista para a torre do célebre Chrysler Building. Na mesma linha, o Jimmy, no topo do Hotel James, no Soho, proporciona uma visão de 360º da cidade que permite observar do Empire State Building até o rio Hudson. Quando o clima está agradável, é possível apreciar coquetéis na área externa, à beira da piscina. Até o banheiro feminino tem uma generosa vista para as pontes Manhattan e do Brooklyn.

Carnegie Hall: Auditório Isaac Stern

Ícone novaiorquino das alturas: Empire State Building

Metropolitan: Andromeda de Domenico Guidi

Joan Marcus

Em cartaz: cena do musical Anything Goes

Mais arte: o museu Guggenheim

Bike and Roll: passeio de bicicleta no Central Park

AONDE IR O maior dilema do turista em Nova York é decidir por onde começar, já que as opções são inúmeras. Vale pesquisar pacotes como os oferecidos pela Vision Expo ou mesmo adquirir um dos cartões que permite entrada em diversos museus e pontos turísticos da cidade - ambas as opções valem a pena pelos descontos, já que quase não há lugares com entrada gratuita na cidade. O cartão pré-pago CityPass (www.citypass.com) permite entrada em até seis atrações turísticas sem perder tempo em filas de bilheterias, por US$ 79, válido por nove dias (para menores de 18 anos, o valor cai para US$ 59). Com ele, é possível visitar o Empire State Building, a estátua da Liberdade ou ainda os museus Metropolitan Museum of Art (Met), The Museum of Modern Art (MoMA), Natural History e Guggenheim. Para quem pretende ir a todos os lugares possíveis, o New York

Pass (www.newyorkpass.com) é uma boa alternativa, já que permite acesso a mais de 50 museus, pontos turísticos e passeios. O número de locais a serem visitados é ilimitado e o preço varia por diária - de US$ 75 por um dia até US$ 190 por uma semana (para menores de 13 anos, US$ 55 a US$ 150). Entre os pacotes oferecidos pela organização da feira, vale conferir a programação do lendário Carnegie Hall ou mesmo assistir a um dos clássicos musicais da Broadway. No Carnegie Hall (www.carnegiehall.org), a senha da Vision Expo (DCG13346) garante 50% de desconto em ingressos de shows e concertos. Na área “Travel/Entertainment” do site oficial também há links diretos para páginas com preços especiais para passeios de bicicleta guiados (Bike and Roll) e shows musicais como O Fantasma da ópera, O Rei leão, Anything goes e Chicago (Broadway Inbound). março 2012 VIEW 120

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calendário Nova York para os turistas e os viajantes da óptica

Para fazer compras Verdadeiro paraíso do consumo, Nova York oferece absolutamente tudo - moda casual, luxo, design, cosméticos, eletrônicos, objetos de decoração, livros, CDs e DVDs. A variedade também serve a todos os bolsos, entre lojas de departamentos, boutiques exclusivas e outlets. Uma das principais lojas de departamentos, que vale ser visitada por quem gosta de moda, é a Barneys, que abriga marcas conceituais e difíceis de serem encontradas em outros lugares - Balenciaga, Comme de Garçons, Lanvin, Azzedine Alaia e Dries Van Noten são algumas das grifes da casa. Ainda no quesito lojas de departamentos, destacam-se a sofisticada Bloomingdale’s e a Macy’s, essa última com linhas mais acessíveis - pertencentes ao gigante grupo Macy’s, de presença nacional, ambas com enorme variedade de produtos como roupas, acessórios, perfumes e cosméticos. Entre os outlets, destaca-se a Century 21, diariamente com novas peças nas araras. O ideal é chegar logo pela manhã, para garimpar as melhores roupas das marcas como Juicy Couture, Diesel, Roberto Cavalli, 7 for All Mankind e True Religion, entre outras, com descontos de até 65%. O bairro do SoHo também merece uma caminhada para conferir vitrines e fazer compras, já que suas galerias de arte cada vez mais dividem espaço com lojas, incluindo as marcas J. Crew e Old Navy. A Broadway West concentra lojas de moda casual, como Levi’s,

Guess, Hilfiger, Bebe, Topshop e H&M, além de uma segunda unidade da Bloomingdale’s e a flagship da Prada. Para comprar livros, um dos destinos favoritos dos novaiorquinos é a Strand, com mais de 2 milhões de títulos novos e usados, incluindo desde clássicos vitorianos até histórias de ficção científica. Para quem aprecia literatura, uma seleção de edições raras e livros de arte preenche o andar superior.

Barneys

Century 21

660 Madison Avenue, esquina com 61st Street, Upper East Side

22 Cortlandt Street (entre Church e Broadway) 1972 Broadway (entre 66th e 67th Street)

barneys.com

Bloomingdale's

www.c21stores.com

1000 3rd Avenue (59th Street e Lexington Avenue)

Strand Book Store

Macy’s

828 Broadway (esquina com 12th Street), East Village

151 West 34th Street (Herald Square)

www.strandbooks.com

www.macysinc.com/bloomingdales

NY Apartment

www.macysinc.com

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março 2012


Vale lembrar simples, entre seus attan é relativamente

Circular por Manh irros requer mais os, mas em outros ba quarteirões quadrad nado endereço, é mi ter de se dirigir a um atenção. O ideal, ao , mas o quarteirão em te a numeração na rua observar não somen a maioria dos guias tra - não é à toa que que o local se encon mentar (ou seja, a informação comple com os reç de en ce forne . “entre as ruas x e y”) over - o ideal é is simples de se locom ma ma O metrô é a for es e em lojas de rd, à venda nas estaçõ adquirir um MetroCa - cada viagem custa o uma carga de crédit er faz e a, nci niê ve con troCard que permite possível adquirir o Me US$ 2,50. É também r US$29. Apesar da rante uma semana, po viagens ilimitadas du subterrâneo o limitar ao transporte se o nã m bo é , de comodida é uma cidade que surpresas, Nova York de ia che o tod po tem a pé. merece ser explorada

Quanto custa?

rk Transporte de Nova Yo l tm lt.h fau /de nfo a.i mt www.

Capuccino US$ 4 Jantar para duas pessoas em restaurantes sofisticados US$ 120 Cerveja US$ 5 Coquetel em bares da moda pode chegar a US$ 18 Garrafa de água (300 ml) US$ 3 Corridas de táxi entre as regiões centrais da cidade entre US$ 6 e US$ 16

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agenda e calendário feiras, eventos e cursos

calendário Março 22 a 25

RomOptik 2012 Bucareste, Romênia cosmin.udateanu@romexpo.ro www.rommedica.ro

Vision-X Dubai Dubai, Emirados Árabes visionx@dwtc.com www.vision-x.ae

Abril 24 a 27

Maio 8 a 10

International Vision Expo East Nova Iorque, Estados Unidos inquiry@visionexpoeast.com www.visionexpoeast.com

25 a 28 Expo Abióptica Expo Center Norte, São Paulo, Brasil abioptica@abioptica.com.br www.expoabioptica.com.br

17 a 19 Optexpo Varsóvia, Polônia biuro@targikielce.pl www.optexpo.pl

Diops Daegu International Optical Show Daegu, Coreia diops@koisc.org www.diops.co.kr

Wenzhou Int’l Optics Fair Wenzhou, China optics@donnor.com www.opticsfair.com

Sunglasses Business Point Club Med Rio das Pedras, Rio de Janeiro comercial@savagetpromocoes.com.br

Maio 18 a 20

Julho 10 a 12

Agosto 19 a 23

22 a 25 Optatec Frankfurt, Alemanha info@schall-messen.de www.optatecmesse.com/en/optatec

Ajorsul Fair - Mercoóptica’12 Gramado, Brasil eventos@ajorsul.com.br www.ajorsulfairmercooptica.com.br

Setembro 27 a 29

Outubro 2a7

International Vision Expo West Las Vegas, Estados Unidos inquiry@visionexpowest.com www.visionexpowest.com

Hong Kong Optical Fair Wanchai, Hong Kong exhibitions@tdc.org.hk www.hkopticalfair.com

5a8

Novembro 7a9

Silmo Paris, França info@silmo.fr www.silmoparis.com

22 a 24 IOFT 2012 Tóquio, Japão ioft-eng@reedexpo.co.jp www.ioft.jp

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CONFERÊNCIA: 22 – 25 MARÇO, 2012 | EXPOSIÇÃO: 23 – 25 MARÇO, 2012 New York, NY | Javits Center | www.visionexpoeast.com

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Rua Visconde de Ouro Preto 5 2º, 3º e 4º andares Rio de Janeiro/RJ - 22250-180 0800 7272007 sac@essilor.com.br 4ª capa

Rua Julio Diniz 49 São Paulo/SP - 04547-090 0800 7071516 sao@marchon.com.br páginas 8 e 9

Art Lens Av. Goiás 1275 Goiânia/GO 74050-100 62 3224 0101 sac@artlens.com.br página 77

Rua Fidalga 162 São Paulo/SP - 05432-000 11 3034 3690 atendimento@evoke.com.br página 17

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Rua Vigário João José Rodrigues 905 Jundiaí/SP - 13201-001 0800 7715557 info@marcolinbr.com.br páginas 11 e 13

Master Glasses Fiero Optical Rua Barão do Rio Branco 337 Capivari/SP - 13360-000 0800 7742118 sac@fiero.com.br página 59

Rua Martins de Oliveira quadra A lotes 39 e 40 Lauro de Freitas/BA - 42700-000 71 3379 8900 sacnordeste@masterglasses.com.br página 57

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Rua Diogo Moreira 132 cj. 1201 São Paulo/SP - 05423-010 11 3817 8140 sac@kenerson.com.br capa e página 37

Rua Santo Irineu 163 São Paulo/SP - 04127-120 11 2764 3000 melloindustrial@melloindustrial.com.br página 61

Rua General Walter da Costa Reis 123 Curitiba/PR - 81290-260 41 3024 0060 atendimento@cmcbrazil.com.br página 51

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Estrada dos Bandeirantes 2871 Rio de Janeiro/RJ - 22775-111 21 2445 6122 igal@igal.com.br página 19

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Rua Barão de Itapetininga 255 sala 814 São Paulo/SP - 01042-002 11 3259 7348 informatica@desempenho.com.br página 75

Rua Gerivatiba 207 16º andar São Paulo/SP - 05501-900 0800 7288281 sacvision@conbr.jnj.com página 41

Av. Juruá 105 módulo 12 Barueri/SP - 06455-010 11 2078 3100 opticlass@opticlass.com.br páginas 4, 5 e 7

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Rua Silva Jardim 3029 sala 13 São José do Rio Preto/SP 15010-060 17 3222 7644 sac@grupovisionline.com.br página 63

Stepper Brasil Praça São Marcos 624 São Paulo/SP - 05455-050 11 3021 1017 info@stepperbrasil.com.br página 67

Suntech Supplies Rua Maria Soldera Lourençon 52 Itupeva/SP - 13295-000 11 4591 8600 sac@hb.com.br página 29

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