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PERSONALIDADES E ASSOCIAÇÕES QUE SE DESTACARAM EM 2013 SUGESTÕES PARA PRESENTES DE NATAL Comércio local de Vila do Conde


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CAPA Fotografia de Ana Moreira Título Recanto do Ave Local Praça D. João I Setembro 2013

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03 EDITORIAL PERSONALIDADES E 05 10ASSOCIAÇÕES QUE SE DESTACARAM EM 2013

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NA VILA” 17 “ARTE SEMIBREVE

27 FOTOVILA “Ruas”

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DO CONDE PELA 31 VILA LENTE DE ... Gisela Cruz

DE 43 FALANDO ARQUITETURA

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PARA 45 SUGESTÕES PRESENTES DE NATAL

Comércio local de Vila do Conde

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DO 59 INVENTÁRIO ESPÓLIO DO MOSTEIRO DE SANTA CLARA Parte Vi

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Alexandre Maia Diretor e-vilacondense alexandre.maia@lexart.com.pt

Eis-nos chegados ao mês de dezembro, mês de Natal. Como esta é a época da azáfama das compras, incluímos um artigo com sugestões bem apelativas de presentes facultadas pelos espaços comerciais da cidade que vale a pena espreitar e aproveitar! Nesta edição, Hélder Guimarães traz-nos um artigo em que destaca dez personalidades e associações dos panoramas internacional, nacional e, por fim, local, que de alguma forma marcaram o ano que finda com a

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chegada do mês de dezembro. Aproveitamos ainda para dar seguimento ao trabalho de Mónica Sousa e Valquíria Sousa sobre o espólio do Mosteiro de Santa Clara. Nesta edição damos início a uma nova rubrica pelo arquiteto Eduardo Silva que pretende ser uma abordagem às questões arquitetónicas do concelho de Vila do Conde. Apresentamos também uma entrevista a um conceituado grupo musical vilacondense,


EDITORIAL

Semibreve, que este ano celebra trinta anos de carreira e que nos revela o segredo da sua longevidade e do seu sucesso. É-nos ainda dado a conhecer o olhar atento que Gisela Cruz revela da cidade de Vila do Conde através da lente da sua máquina fotográfica. E partindo deste pretexto, convidamos a percorrer as nossas ruas, que ficam mais bonitas, iluminadas, apesar de muito frias, nesta época natalícia! Vale a pena vestir um

casaco quente, deambular pelas ruas do centro histórico, e aproveitar para levar a máquina fotográfica para captar as belas imagens que surgem no decorrer do percurso e participar no nosso concurso Fotovila desta edição, cujo tema é “Ruas”. Não deixe de conhecer e dar a conhecer Vila do Conde neste mês frio e mágico de Natal!


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PERSONALIDAD QUE SE DESTAC

POR HÉLDER GUIMARÃES Mestre em História Contemporânea Investigador do CITCEM

1 PAPA FRANCISCO

Em tudo Bento XVI foi original, desde os sapatos aos exuberantes chapéus. Em janeiro o papa Bento XVI voltou a surpreender o mundo com a renúncia ao ministério petrino. Com a saída de Bento XVI, o conclave dos cardeais elegeu um cardeal de fora da Europa, outra originalidade que não acontecia desde o século VIII. Jorge Mário Bergoglio, cardeal de Buenos Aires, jesuíta adotou o nome de Francisco I. A escolha de um nome enuncia, quase sempre, um programa de ação: o do 5 e-vilacondense

papa Francisco tem sido a opção pela pobreza, simplicidade e frontalidade na resolução dos problemas. Vindo de uma zona muito afetada pela crise económica, veja-se a originalidade do Papa, que no dia seguinte à eleição foi pagar as suas contas e agora aborda com frontalidade dos temas tabus do catolicismo: homossexualidade e o acolhimento aos casais divorciados. Numa Igreja muito pouco habituada a pagar as suas contas, o papa Francisco ainda dará muito que falar em 2014.


DES E ASSOCIAÇÕES CARAM EM 2013 2 MARGARETH THATCHER – A dama de ferro foi a primeira mulher a liderar o Reino Unido. Ficou conhecida pela forma determinada como venceu a Argentina na guerra das Falklands/Malvinas, combateu todos os que se opunham à sua política neoliberal até que, em 1991, foi o próprio Partido Conservador que a abandonou. É certo que a economia britânica revigorou-se, mas o fosso social entre os mais ricos e os mais pobres aumentou. Quando

lhe perguntaram qual era o seu maior legado, não hesitou em responder: Tony Blair (primeiro-ministro Trabalhista). Margareth Thatcher não será mais notícia, porque morreu em abril de 2013. Mas, apesar de morta, os ditames da política e o estilo autoritário de Thatcher continua a ter muitos fãs entre classe política europeia como é o caso de… Pedro Passos Coelho, ainda que sem o carisma da dama de ferro.


3 MALALA YOUSAFZAI

Em setembro a Assembleia Geral das Nações Unidas ouviu uma jovem paquistanesa proferir um discurso histórico. Malala Yousafzai ousou desafiar as autoridades talibãs do seu país e a sua condição de mulher afirmando: “Um aluno, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. A educação é a única solução. Educação primeiro.” Há que explicar 7 e-vilacondense

que estes povos vivem na ignorância e na opressão política e religiosa. Como professor, sou particularmente sensível a esta afirmação. E, sobretudo, muitos alunos que desperdiçam a sua educação deviam pôr os olhos em Malala. Estou certo que, no futuro, será uma grande mulher, no seu país e no mundo.



4 PEDRO PASSOS COELHO O nosso primeiro-ministro teve um ano de revezes que, infelizmente, se refletem no nosso país. Os chumbos do Tribunal Constitucional, a demissão de Vítor Gaspar (reconhecendo o falhanço da política da austeridade expansiva), a crise política do verão, o desaire eleitoral em setembro. Mas eis que surgem alguns indicadores

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positivos: o número do desemprego desce, as exportações continuam a subir e o nível de confiança dos consumidores também. O grande teste de Pedro Passos Coelho será em junho de 2014, quando terminar o Programa de Resgate. Isso determinará se o primeiro-ministro é um grande estadista ou um grande perdedor.


5 PAULO PORTAS

O vice primeiro-ministro é o político nacional do ano. A crise política do verão comprova-o. As maiorias que se forjam nas eleições ou são absolutas ou relativas e necessitam das minorias para sobreviver. Nunca uma maioria (e um país) necessitou tanto de uma minoria para ter estabilidade. E Portas soube utilizar todos os trunfos políticos que a sua parca representação lhe proporcionou. Senão vejamos: até 6 de julho de 2013, Paulo Portas não passava da terceira figura do Governo, uma espécie de jarrão decorativo,

idêntico aos muitos que existiam pelo Palácio das Necessidades. A partir deste magistral golpe político, Portas passou a número dois do Governo, reforçou a presença do CDS no Executivo e passou a coordenar as pastas económicas. Pena foi que este brilharete (que reforçou o poder de Portas e do CDS) endossou ao país uma fatura muito pesada. De facto, se Portugal não poder ir aos mercados em junho de 2014, Passos Coelho poderá atribuir a Portas uma parte significativa das culpas.


6 MÁRIO SOARES Os ex-Presidentes da República são, geralmente, discretos. Todos, menos um… Mário Soares nunca foi um político normal. A maioria dos políticos opta por uma postura discreta. Mário Soares nunca foi assim. Aos 89 anos (feitos em dezembro), Mário Soares convoca as “esquerdas”, numa tentativa de unir sob a sua égide todos os que se opõem ao Governo. Diversas

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figuras, da esquerda e da direita social democrata, responderam ao seu apelo. Não existe mentira no discurso inflamado de Soares. Há de facto, uma revolta latente nos portugueses. Se ela vai explodir ou não, logo se verá. Mas a eficácia do discurso de Soares está na capacidade de irritar até o mais esfíngico dos políticos portugueses, isto é, Cavaco Silva.


7 SELECÇÃO NACIONAL

Não sendo um espetador assíduo de Futebol, sou português. E isso basta-me para que sinta orgulho na prestação da Seleção Nacional. Foi sofrido, mas estamos no Campeonato do Mundo de Seleções que decorrerá no Brasil no próximo ano. Nós somos um país deprimido. E estas vitórias ajudam-nos a esquecer algumas agruras da vida.

Do coletivo, permitam-me destacar Cristiano Ronaldo. Ele será o “Rei” desta geração de futebolistas. E em 2014 todos esperamos deles grandes alegrias. Numa época em que os partidos políticos perdem prestígio, é incrível o poder de mobilização do desporto. Com a Seleção todos nos identificamos.


8 ELISA FERRAZ

9 GINÁSIO CLUB VILACONDENSE Podia destacar diversas associações em Vila do Conde, como o Rio Ave que, na temporada 2012/13, ficou em 6º lugar. Mas destaco o Ginásio Clube Vilacondense pelo seu 50º aniversário. Tantas associações nascem e acabam por morrer por falta de vitalidade. O Ginásio não! Nesta metade de século da história da coletividade, que também o é de

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Vila do Conde, muitas alegrias deu o Ginásio à cidade e ao concelho. E prova da vitalidade do Vilacondense foi o facto de Diogo Costa se ter sagrado campeão do Mundo em duplo minitrampolim, na Bulgária. Uma belíssima prenda para o Ginásio, no seu cinquentenário, e para Vila do Conde.


As eleições autárquicas de setembro de 2013 ditaram a mudança de Presidente de Câmara. Saiu Mário Almeida, entrou Elisa Ferraz, a primeira mulher a liderar a Autarquia Vila-condense em mais de 500 anos de municipalismo. Muito se espera desta nova gestão autárquica: a recuperação económica do concelho, o equilíbrio das contas municipais, a continuação da promoção de Vila do Conde. Os vila-condenses ditaram a mudança de personalidades e Elisa Ferraz, ao conquistar a autarquia, é, indubitavelmente, a personalidade política do ano em Vila do Conde.


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ENSE – O PORTAL DE VILA DO CONDE Foi numa tarde de inverno que o Alexandre Maia e eu decidimos dar um novo fôlego a um projeto que já existia. O Vilacondense – Roteiro Online visava ser um referencial para todos os que procuram informações sobre Vila do Conde. Dada a complexidade e riqueza dos textos que se iam produzindo, surgiu esta revista a “e-vilacondense” com a colaboração de diversas personalidades do mundo político, económico,

desportivo e cultural. Este projeto foi-se expandindo, sobretudo, com a inclusão da Mónica Sousa na equipa. Agora é Vilacondense – O Portal de Vila do Conde, um projeto que pretende continuar a informar os vilacondenses do que acontece na cidade e nas freguesias, bem como em alguns concelhos limítrofes. Quem sabe onde vai parar o Vilacondense? Com a sua ajuda, este projeto continuará a crescer no próximo ano.

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WWW.VILACONDENSE.PT e-vilacondense 16


“ARTE NA VILA” - SEMIBREV POR ALEXANDRE MAIA Diretor e-vilacondense 17 e-vilacondense


VE


e-vilacondense: Como surgiram os SEMIBREVE? SEMIBREVE: Os SEMIBREVE surgiram como muitos grupos através de amigos que se juntam para dar uns acordes . Assim, em 1983, de uma destas brincadeiras começou a aventura. Primeiro com dois elementos, depois foram-se juntando outros e a “coisa” começou a dar certo com as atuações a surgirem e as solicitações a serem cada vez mais.

banda SEMIBREVE. O José Manuel Vaz nos teclados, a residir em Vila do Conde, nas Caxinas. O António Sérgio na bateria e voz principal, também a residir em Vila do Conde, nas Caxinas. O Fernando Pimenta no baixo e vozes, vive em Vila do Conde, nas Caxinas.. O José Pontes na guitarra e vozes nascido, criado e a viver em Vila do Conde. A Fernanda Pimenta na voz e-v: Quem são os elementos da secundária, natural da Maia e a residir em Aver-o-Mar. banda? SB: Atualmente os elementos que e-v: Ainda se mantêm desde o início? fazem parte da banda são: SB: Desde o início, passaram pelo O Álvaro Andrade nos metais, é o elemento com mais anos de vida. SEMIBREVE alguns músicos que, por Natural de Valença do Minho, a residir esta ou outra razão, deixaram o grupo em Lisboa, desloca-se todos os fins ou não se adaptaram. O elemento mais de semana ao Norte para tocar com a recente foi a Fernanda Pimenta que

Fernando Pimenta - Baixo 19 e-vilacondense


e-v: Mantiveram o mesmo género ao longo da vossa carreira? SB: Ao longo da nossa carreira fomos passando por algumas fases. Tocamos em arraiais, em bares e fomos de certa forma atirados para um público diferente destes. O que se toca em arraiais não é o mesmo que se toca em bares, quer no tipo de música quer na postura da banda. Ao sermos atirados para outro tipo de público, passamos a preocupar-nos com o produto final, tanto no repertório como na própria imagem, fomos adaptando a banda às necessidades do nosso público. Os covers é que sempre mantivemos.

Álvaro Andrade - Sax

como ela mesmo diz, não tem nada a ver com o Fernando Pimenta que foi o responsável por trazê-la para o grupo há sete anos a esta data mantendo-se toda a estrutura. e-v: Qual o tipo de música tocam os SEMIBREVE? SB: A banda SEMIBREVE toca todo o género de música. Fez raras composições de originais de música popular mas, definitivamente, optou pelos covers. Tocamos para o público, não só para nós mas também para o público é que tem mantido a alma da banda SEMIBREVE.

Fernanda Pimenta - Voz secundária


António Sérgio - Bateria e Voz Principal

e-v: Quais as influências musicais dos semibreve? SB: A banda SEMIBREVE não tem, propriamente, influências musicais uma vez que tanto toca Andrea Boccelli como ACDC . Lembro que numa ocasião, pediramnos para tocar Gospell e nós conseguimos surpreender e satisfazer o pedido. A nível pessoal haverá algumas influências. Eu por exemplo, como baixista, tenho influências de Barry White que, apesar de não ser baixista foi um grande compositor e maestro e a sua poderosa voz grave logo me influenciou. e-v: A banda completa 30 anos, como se sentem após três décadas de carreira? SB: Neste ano de 2013 a banda SEMIBREVE completa 30 anos de carreira. Este é um feito inédito em Vila do Conde, digno de registo e que fica para a história desta cidade. Na música ligeira e dentro do nosso género não há memória que em Vila do Conde alguém tenha conseguido este feito e registo inédito. Apesar de um pouco afastados do público vilacondense por razões que nos são alheias, a banda SEMIBREVE ainda não “morreu” e continua ativa 21 e-vilacondense

José Pon


ntes - Guitarra

José Vaz - Teclas

para, quem sabe, um dia voltar a ser acarinhada pelo espetacular público vilacondense e, aqui, uma palavra especial para o das Caxinas de onde somos oriundos que sempre tão bem nos recebeu e apoiou com o seu calor demonstrado nos espetáculos. Tal como o Vinho do Porto, quanto mais anos melhor. É claro que a idade pesa, mas a vontade de tocar parece que aumenta com a idade. e-v: A que se deve esta longevidade da banda? SB: Porque é que chegamos tão longe?. É uma incógnita. Talvez porque a história assim o quis. Não somos melhores que ninguém. Se calhar temos uma postura diferente. Nunca tivemos projetos, nunca tivemos agentes, nunca tivemos posters, nunca tivemos qualquer tipo de publicidade, nunca tivemos Cds gravados, nunca tivemos videoclips, enfim se calhar, se tivéssemos isto tudo, não estaríamos aqui hoje a comemorar. Temos é um produto final que é aceitável, é o que o grande público quer e claro, a banda SEMIBREVE dá.


e-v: Como era atuar há 30 anos atrás? SB: Atuar há 30 anos atrás não era muito diferente de atuar hoje. Depende do ponto de vista. A banda SEMIBREVE toca hoje como à 30 anos atrás, com seriedade, profissionalismo -embora sejamos amadores- e procurando fazer sempre bem apostando tudo no produto final. Nunca nos esquecemos que esta longevidade se deve ao público que nos acarinha. É claro que há 30 anos atrás as tecnologias eram diferentes das de hoje. Nos nossos dias já sabemos 23 e-vilacondense

distinguir aquilo que nos dá qualidade, já temos o know-how adquirido com a experiência para sermos mais exigentes na escolha do equipamento. Há 30 anos atrás o que queríamos era tocar e alguma coisa que tocasse. As condições são outras. Há 30 anos, por exemplo, não dispunhamos de transporte próprio. Tínhamos que alugar ou pedir emprestado. Hoje já não é assim. Já temos a nossa viatura e como tal já não dependemos de terceiros, assim como todo o equipamento é nosso.


e-vilacondense: E a situação mais caricata/engraçada? SB: Situações caricatas tivemos um sem número delas e também alguns sustos mas penso que destacamos a que me ocorre neste momento que foi uma passada no Hotel Ibis em Oeiras. Foi de partir a “moca” mas não vou entrar em pormenores pois é uma história comprida e que, ainda hoje, quando alguém se lembra de a contar “morremos” às gargalhadas. Tem piada é ser contada ao vivo e em ambiente propício.

e-v: Quais são os projetos atuais da banda? SB: Em termos de projetos atuais, a banda SEMIBREVE continua com os mesmos de à trinta anos ou seja não temos nenhum. Ou, se quiserem, temos o de dar continuidade àquele projeto que nunca existiu desde o início. Estamos a finalizar o ano da comemoração dos 30 anos e nem tão pouco um concerto comemorativo está no nosso horizonte o que para muitos será uma lacuna mas é assim que funciona e, talvez, quem sabe se se proporciona noutro ano qualquer.


e-v: Depois de 30 anos de carreira o que ainda falta fazer? SB: Costuma dizer-se que ao fim de trinta anos ainda falta muito para fazer. Esta é uma forma simpática de dizer as coisas. Mas a realidade diz-nos que, com esta longevidade penso que só três coisas faltarão. Uma é ver até quanto mais tempo conseguimos durar. A segunda é publicar, colocar as nossas memórias ou fazer uma biografia para a história. A outra é mesmo o fim. Tudo acaba e a banda SEMIBRE também irá acabar, só não sabemos quando. Naturalmente muito mais haveria para dizer mas, depois destas 25 e-vilacondense

entrevista, só resta em meu nome (Fernando Pimenta - baixista) e em nome da banda SEMIBREVE deixar uma palavra de reconhecimento a todos os que de uma ou outra forma ajudaram e contribuíram para que tudo isto acontecesse. Uma palavra para todos os músicos e técnicos que passaram pelo SEMIBREVE , às entidades e principalmente ao público que nos acolheu, um muito obrigado. Por último, como não podia deixar de ser, às nossas famílias. Não é fácil e as nossas famílias sabem isso. Ao fim de 30 anos de carreira à nossa família um muito, mas muito obrigado.


Morada: Avª. D.Antº. Bento Martins Júnior 215-3º Esq. 4480-664 Vila do Conde Telemóveis: 919 494 514 919 698 172 E-mails: semibreve@iol.pt jfgp.pimenta@portugalmail.pt moitavaz@gmail.com


REGULAMENTO 1. Tema Livre nos procedimentos técnicos a empregar, deverá obedecer a um tema genérico “Vila do Conde” e ao sub-tema do mês, definido no site e na revista e-vilacondense, registando qualquer pormenor, situação ou acontecimento, desde que ocorridos dentro do concelho de Vila do Conde. 2. Obras O número máximo de fotografias a apresentar por concorrente é uma. A dimensão mínima é 21cm por 30cm, sendo requisito a orientação vertical. 3. Prazos e formas de entrega O concurso terá a duração de dois meses, devendo os trabalhos ser enviados através de e-mail para o endereço fotovila@vilacondense.pt até ao final do primeiro mês. O e-mail deverá conter os seguintes dados. - Nome do fotógrafo; - Título da fotografia; - Local da fotografia; - Data da fotografia (mês e ano) 4. Prémios 1º Prémio - Utilização da fotografia como capa da revista e-vilacondense com os devidos créditos do autor. 2º e 3º Prémio - Publicação da fotografia na revista e-vilacondense com os devidos créditos do autor. 5. Juri O juri sera composto por todos os utilizadores do nosso site (www. vilacondense.pt), através da atribuição de uma classificação (rating) a cada fotografia. Os premiados serão os trabalhos que obtiveram a classificação mais alta até ao dia 25 do segundo mês. Os trabalhos premiados ficam propriedade do Vilacondense - Roteiro Online, o qual se reserva o direito de os poder utilizar no nosso site www.vilacondense.pt e na revista e-vilacondense sempre que entenda conveniente, referindo sempre os respetivos direitos autorais. Quaisquer informações adicionais podem ser solicitadas através do e-mail fotovila@vilacondense.pt. 27 e-vilacondense


CONCURSO DE FOTOGRAFIA

TEMA DEZEMBRO

“RUAS”


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PREMIADOS OUTUBRO 1º LUGAR Ana Moreira Título Recanto do Ave Local Praça D. João I Setembro 2013

2º LUGAR Carlos Malva Título Rio abaixo Rio acima... Local Doquinha Agosto 2013

3º LUGAR Manuel Rodrigues Título Viagem Local Doquinha Março 2013


VILA DO CONDE PELA LENT GISELA CRUZ 31 e-vilacondense


TE DE ...


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FALANDO DE ARQUITETURA POR EDUARDO SILVA Arquiteto na empresa 100 Planos eduardosilva@100planos.com

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A


A palavra arquitetura provém do grego αρχή (arkhé) que significa "primeiro" ou "principal" e τέχνη (tékhton) que significa "construcção" e refere-se à arte ou a técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Em primeiro lugar de referir que a arquitetura se manifesta de dois modos diferentes: a actividade (a arte, o campo de trabalho do arquiteto) e o resultado físico (o conjunto construído de um povo e da humanidade como um todo). A arquitetura enquanto atividade é um campo multidisciplinar, incluindo na sua base a matemática, as artes, a tecnologia, as ciências sociais, a política, a história, a filosofia, entre outros. Sendo uma atividade complexa, é difícil concebê-la de forma precisa, já que a palavra tem diversas acepções e a atividade tem diversos desdobramentos. Actualmente, o mais antigo tratado arquitectónico de que se tem notícia, e que propõe uma definição de arquitetura, é o do arquiteto romano Marco Vitrúvio Polião. "A arquitetura é uma ciência, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e variados ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento é formado daqueles trabalhos que são o resultado das outras artes." A definição de Vitrúvio, apesar de inserida num contexto próprio, constitui a base para praticamente todo o estudo feito desta arte, e para todas as interpretações até a atualidade. Ainda que diversos teóricos, principalmente os da modernidade, tenham conduzido estudos que contrariam diversos aspectos do pensamento vitruviano, este ainda pode ser sintetizado e considerado universal para a arquitetura. A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem se passou a abrigar das intempéries. Uma definição mais precisa envolve todo o design (ou seja, o projecto) do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho industrial) 45 e-vilacondense

até o desenho da paisage (planeamento urbano e urba território). Neste percurso, passa necessariamente pel considerada a atividade m Segundo este ponto de vis envolveria, portanto, toda a Uma definição precisa d

A interpretação de Leonardo d


em (paisagismo), da cidade anismo ou ordenamento do o trabalho de arquitetura lo desenho de edificações, mais comum do arquiteto. sta, o trabalho do arquiteto a escala da vida do homem. de arquitetura é impossível,

da Vinci do homem de Vitrúvio

dada a sua amplitude. Como as outras artes e ciências, ela passa por mudanças constantes. No entanto, o excerto a seguir, escrito por Lúcio Costa (arquiteto brasileiro), costuma gozar de certa unanimidade quanto à sua abrangência. "Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente e não deve se confundir com arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto, desde a germinação do projecto, até a conclusão efectiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites - máximo e mínimo determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo programa, cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada. A intenção plástica que semelhante escolha subentende é precisamente o que distingue a arquitetura da simples construção." Pretende esta Rubrica divulgar e pensar Arquitetura, preferencialmente, sobre temas ligados a Vila do Conde. Por essa razão convido os leitores a terem uma participação ativa enviando opiniões, artigos e/ou fotografias antigas, histórias de obras ou de alguns episódios que presenciaram. Eduardo Silva eduardosilva@100planos.com


SUGESTÕES PARA PRESENTES COMÉRCIO LOCAL DE VILA DO

Aproveitamos o espírito e a quadra natalícia para pedir aos comerciantes da nossa cidade sugestões de presentes para oferecer na noite mais longa do ano. Poderá aproveitar os vales que se encontram no final do artigo e utilizá-los nesses espaços comerciais. Assim, aqui ficam algumas sugestões bem simpáticas de espaços comerciais de Vila do Conde para aqueles mais indecisos sobre o que oferecer a familiares e amigos!

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Neste número apresentamos, essencialmente esculturas religiosas que se localizavam no espaço destinado à Biblioteca do Mosteiro de Santa Clara, em 2003. Entre as várias esculturas, destacamos a de Santiago Mata-Mouros pela expressividade, dinâmica e beleza artística que apresenta. Mais uma prova de que o rico espólio artístico do Mosteiro de 59 e-vilacondense

Santa Clara deve ser preservado e para que todos possam dele ter con e memória. Importa por isso pre se continuar a fazer memória d promovendo um inventário qu “conservar” as riquezas da arte sa para que a comunidade possa con estes testemunhos de fé.


RO DE SANTA CLARA

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SANTO ISIDRO (?) Datação: Séc. XVIII Estado de conservação: Razoável. Dimensões: Alt. 70 cm; Larg. 35 cm Descrição: Escultura de vulto redondo, em madeira policromada, em que predominam os tons vermelhos e alaranjados. Provavelmente representativa de Santo Isidoro (o hábito e as botas assemelham-se ao traje do lavrador). O Santo está esculpido de pé, em posição frontal e olhando em frente. O cabelo e as barbas são em tons castanho escuro, caindo em madeixas ondeadas até ao nível dos ombros. Na zona frontal da cabeça revela alguma calvície. Rosto rosado. Enverga uma capa que cobre completamente os ombros e costas, fimbriada a dourado e decorada na zona da gola em tons verdes. Sob a capa, enverga uma túnica escura, levemente fimbriada a dourado, de mangas compridas e até à altura do joelho, deixando visíveis as botas pretas pregueadas. A túnica também tem algumas pregas, resultantes do cordão preso à cintura, do qual são

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visíveis as duas pontas de aperto. Sobre as costas cai um chapéu de abas largas, com cordão de ajuste visível à frente, no peito. O antebraço direito é representado ligeiramente levantado e avançado, posicionado por altura da cinta. Os dedos estão danificados e a posição da mão sugere que segurava algum objeto. Com a mão esquerda segura um livro, fechado, próximo do corpo e parcialmente resguardado pela capa que enverga, numa atitude de proteção. A perna esquerda está ligeiramente fletida, posicionada de frente e a perna direita é representada um pouco recuada e virada para o lado direito conferindo alguma dinâmica à escultura e atribuindo-lhe uma sensação de movimento, como se estivesse a caminhar. Estampa de 2003.




S. PEDRO IN CATEDRA Datação: Séc. XVI-XVII Estado de conservação: Razoável. Dimensões: Alt. 83 cm; Larg. 36 cm

Descrição: Escultura de vulto redondo a 3/4. Imagem de São Pedro in Catedra esculpido sentado, numa cadeira visível, em posição frontal, com a cabeça ligeiramente voltada para o seu lado esquerdo e a olhar para baixo. Segura uma chave com a mão direita e com a esquerda um livro aberto. Escultura em madeira policromada com motivos decorativos vegetalistas e florais. Na cabeça enverga uma coroa dourada correspondente à sua dignidade de Papa. Os cabelos e barbas são ligeiramente ondulados e longos, em tom castanho. Faces rosadas, ar sereno e pensativo. Traja uma capa vermelha pelo exterior e de forro verde no interior. A capa está debruada com cercadura dourada, decorada com motivos vegetalistas

e florais em tons dourados, verdes e vermelhos. A capa aperta na zona da gola e cobre os ombros, braços e parte das pernas. Sob a capa enverga uma túnica branca com cercadura dourada e levemente cingida na zona da cintura. Rosto rosado, barba bifída ondulada e cabelo curto. Sobre a túnica enverga um pluvial cruzado ao nível do peito, vermelho e com cercadura dourada. Visível apenas o pé direito calçado. Visíveis as duas pernas da cadeira e parte do assento, de linhas simples, pintado a vermelho e decorado com motivos brancos. Toda a escultura assenta numa base em mau estado de conservação, corroída e necessitando de intervenção. Estampa de 2003.

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SANTO

Datação: Séc. XVII Estado de conservação: Razoável. Dimensões: Alt. 92; Larg. 45 cm

Descrição: Escultura em madeira policromada, predominando os tons castanhos com motivos decorativos. Trata-se de uma escultura de vulto redondo, esculpida de pé, em posição frontal e olhando em frente. O cabelo e as barbas são em tons castanho escuro, caindo em madeixas ondeadas até ao nível dos ombros. Rosto rosado e magro. Antebraço esquerdo ligeiramente levantado e avançado, posicionado por altura da cinta, braço direito levemente fletido com espigão de metal cravado na mão. A presença do espigão e a posição dos braços e dos dedos sugere que a imagem seguraria um objeto com ambas as mãos.

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Chapéu caindo sobre as costas com cordão de ajuste visível à frente, no peito. Enverga uma túnica castanha de manga comprida até à altura abaixo dos joelhos, deixando visíveis as botas pretas com pregas. A túnica, debruada a dourado na parte inferior, tem pregas ligeiramente vincadas formadas por um cordão preso à cinta. Manto vermelho sobre o braço esquerdo e por baixo do braço direito. O manto com pregueados sinuosos e vivos é debruado a dourado e deixa visível grande parte da túnica. Pés virados para fora. Estampa de 2003.




SANTIAGO MATA-MOUROS Datação: Séc. XVI Material: Madeira Estado de conservação: Mau. Dimensões: Alt. 71 cm; Larg. 55 cm Descrição: Escultura de vulto redondo em madeira policromada e dourada. Representado de uma forma teatral, formando toda a escultura um autêntico cenário com o cavalo e a base em forma de relevo natural. A composição é bastante dinâmica, de carga bélica e gesto vivo. Santiago está representado sentado sobre o dorso do cavalo, olhando em frente, de peito inclinado para a frente e de braços abertos, segurando com a mão esquerda uma lança comprida e o braço direito, apesar de cortado, estaria erguido, reforçando a posição de ataque e combate – cariz bélico da escultura. Enverga uma túnica preta com decorações vegetalistas douradas, vermelhas e verdes e forrada a verde. A túnica está fimbriada a dourado e possui ligeiras pregas formadas pelo cinto dourado. Na cabeça usa chapéu de abas largas com

representação de vieira dourada na parte frontal. Representado com os pés descalços, o que define a sua santidade. Barbas e cabelos ondulados e longos revelando a sua dignidade na luta contra os mouros. Rosto expressivo e rosado. O cavalo, de bom porte, tem proporções incorretas - o pescoço é demasiado largo para o tamanho da cabeça, as pernas são finas em relação ao dorso e pescoço. Está representado numa posição de avanço com a pata frontal esquerda fletida. Tem cores claras, sendo enriquecido com acessórios de cores vermelhas e douradas. O escultor queria enfatizar a posição de combate e cruzada esculpindo o cavalo com a língua visível e extravazando a boca numa atitude de cansaço. Estampa de 2003. e-vilacondense 68


BANCO Datação: Séc. XVII – XVIII Estado de conservação: Bom. Dimensões: Alt. 124 cm; Larg. 148 cm Descrição: Banco com costas em madeira entalhada e com brasão pintado na parte central do encosto. Em estilo “rocaille”, madeira trabalhada nas extremidades do encosto como se fossem ondas que se atiram para fora dos remates superiores. Linhas onduladas e concheadas. O Rococó ou “rocaille” surge na Europa devido a um certo cansaço com os excessos faustosos do Barroco e caraterizase, genericamente, por um tipo de ornamentação mais delicada, buscando inspiração em elementos naturais como as conchas ou ondas do mar e adotando formas orgânicas. Banco em madeira natural, envernizada e com brasão pintado nas cores verde, vermelho, dourado, branco e azul. Estampa de 2003.

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