Edição de Julho do VivaCidade

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Ano 15 - n.º 181 - julho 2021

Preço 0,01€ Mensal

Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Carlos Almeida

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Metyis investe 10 milhões de euros em Gondomar

SOCIEDADE Rio Tinto e União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova galardoadas com ouro e prata respetivamente

> Págs. 16 e 18

POLÍTICA

Atletas da APPC e Shao Jieni, atleta da Ala de Gondomar, marcam presença nos Jogos Paralímpicos e Olímpicos respetivamente

O VivaCidade este mês esteve à conversa com os candidatos às Juntas de Freguesia. Conheça nesta edição os nomes já apresentados à União de Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim e à União de Freguesias de Melres e Medas

> Pág. 41

> Págs. 26, 27, 28 e 29

PAN:

Nuno Santos, candidato à Câmara Municipal de Gondomar

> Págs. 24 e 25

Acordo entre Município e empresa Águas de Gondomar permite baixar 16% na fatura dos gondomarenses > Pág. 38

AUTÁRQUICAS 2021

> Pág. 37

DESPORTO Gondomar B e Ataense campeões distritais

> Pág. 40

José Ribeiro marca presença pela quarta vez nos campeonatos da Europa de Natação DSISO

> Pág. 41

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VIVACIDADE | JULHO 2021

EDITORIAL

SUMÁRIO: Breves Página 4

José Ângelo Pinto

Sociedade Páginas 6 a 22 Entrevista Página 12

Economista e Prof. Adjunto da ESTG.IPP.PT

Caros leitores, Portugal e os portugueses precisam, desde há muito tempo e desesperadamente de realizações, atenção, carinho e até de amor pois a auto estima e confiança dos nossos cidadãos anda a ser afetada e desafiada desde 2007 e 14 anos de frustração acumulada só pode resultar numa coisa muito má para todos. Nas autarquias as frustrações não se notam tanto, pois o poder local sabe muito bem como estar perto dos cidadãos e dos munícipes e sabe bem como fazer para potenciar o dinheiro público e com pouco fazer muito. Em Gondomar é altura de balanço. De perceber as realizações e as alternativas que poderiam existir. De fazer um balanço dos 8 anos em que o poder autárquico está, basicamente, nas mesmas pessoas e fazer as contas ao que foi feito, bem feito e o que não foi feito, mal ou bem. Caberá aos cidadãos eleitores decidir em função desta análise. Caberá aos partidos políticos e movimentos de cidadãos explicar o que foi ou não feito e o que gostariam de fazer ou não.

PRÓXIMA EDIÇÃO 19 AGOSTO

Destaque Páginas 24 e 25 Autárquicas 2021 Páginas 26 a 29 Cultura Páginas 30 a 34

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org POSITIVO Gondomar já ultrapassou as 150.000 doses administradas.

NEGATIVO Na última semana Gondomar atingiu 548 novos casos, tornando-se concelho de risco

Política Páginas 36 a 38 Desporto Páginas 39 a 42 Opinião Páginas 46 e 47

Viva Saúde Paulo Amado* Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

*MédicoEspecialistadeOrtopediaeTraumatologiaProfessorDoutoremMedicinaeCirurgia MestreemMedicina Desportiva Diretor Clínico da CLÍNICA MÉDICA DA FOZ – PORTO ( 226178917) Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do HOSPITAL LUSÍADAS - PORTO Vice Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do Pé Membro do Council Europeu do Pé - EFAS CLÍNICA DESPORFISIO – EDIFICIO RIO TINTO I RIOTINTO

Covid-19 Vacinas têm interesse?

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Estimados leitores, já falamos sobre este tema tão importante em edição anterior, mas dada a minha perplexidade, de existirem um número significativo de pessoas que tem ignorado, recusado fazer e até mais grave vindo de alguns profissionais de saúde que alegam várias situações na sua maioria ridículas, o que é ainda mais grave. Fala-se em reações graves após a tomada da vacina, às vezes até com efeitos piores do que tem com a própria doença. Sim isso passou-se comigo, tendo tido Covid em Janeiro, tomei a vacina no meu hospital em Maio deste ano e a reação no dia seguinte foi de uma astenia (falta de força) e mau estado geral, como não tive com a própria doença. Mas no dia seguinte já estava bem. Eu diria que até foi positiva esta reação, pois significa que o meu sistema imunitário já estava em alerta para o ataque ao vírus. Inventam-se variadas desculpas para não se fazer a Vacina, mas infelizmente alguns que foram contra esta Vacina, já não estarão neste Mundo pois já foram “apanhados” pelo vírus e nem sequer tiveram oportunidade de se arrependerem de não ter tomado a vacina em tempo útel e possível. Já que conseguimos ter um sistema eficaz de vacinação, com uma organização exemplar a nível Europeu, devemos tirar partido desta eficácia, por vezes rara neste País. Não esta aqui eu causa ter de dar exemplos ao exterior, mas tão somente, preservar pela nossa saúde, dos nossos e do nosso Portugal. Não se deixem influenciar por negativistas ou advogados do “diabo”, que esses um dia se arrependerão. Vacinem-se e para quem mora em Gondomar ainda tem a sorte usufruir de um excelente equipamento e profissionais montado no Pavilhao Multiusos. Melhor do que tratar é PREVENIR. Até breve, estimados leitores…

FICHA TÉCNICA Registo no ICS/ERC 124.920 | Depósito Legal: 250931/06 | Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-241A) | Diretor Adjunto: Carlos Almeida Redação: Carlos Almeida e Gabriela Monroy | Departamento comercial: Pedro Barbosa Tel.: 910 600 079 | Paginação: Rita Lopes | Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do Monte | Administrador: José Ângelo da Costa Pinto | Estatuto editorial: www.public.vivacidade.org/vivacidade | NIF: 507632923 | Detentores com mais de 5% do capital social: Lógica & Ética, Lda., Augusto Miguel Silva Almeida e Maria Alzira Rocha | Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435- 778 Baguim do Monte Tel.: 919 275 934 | Sede do Editor: Travessa do Veloso, no 87 4200-518 Porto | Sede do Impressor: LUSO IBÉRIA – Av. da República, n.o 6, 1.o Esq. 1050-191 Lisboa | Colaboradores: André Rubim Rangel, Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Beatriz Oliveira, Bruno Oliveira, Carlos Almeida, Diana Alves, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Frederico Amaral, Gabriela Monroy, Germana Rocha, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, José António Ferreira, José Luís Ferreira, Luís Alves, Luís Monteiro, Luís Pinho Costa, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Marta Sousa, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rita Lopes, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Sandra Neves e Sofia Pinto. | Impressão: Unipress | Tiragem: 10 mil exemplares | Sítio: www.vivacidade.org | Facebook: facebook.com/vivacidadegondomar | E-mail: geral@vivacidade.org


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VIVACIDADE | JULHO 2021

BREVES Atletas da LigaDura convocado pela Seleção Nacional O clube de canoagem de Melres, a LigaDura, ficou em oitavo lugar no Campeonato Nacional de Pista Seniores, Juniores e Veteranos. O atleta João Barbosa foi convocado à Seleção Nacional, juntando-se a Rafael Oliveira e a Ana Rodrigues, para os estágios onde iram representar Portugal, no próximo Campeonato do Mundo de Juniores e Sub-23, que irão decorrer no mês de setembro em Montemor-o-velho.

Máquinas de Escrever e de Cálculo dos Escritórios da Companhia das Minas de Carvão de São Pedro da Cova Estão em exposição, no edifício da Junta de Freguesia em São Pedro da Cova, três exemplares da coleção do Museu Mineiro de São Pedro da Cova, utilizados nos escritórios da Companhia das Minas de Carvão de São Pedro da Cova. Durante o mês de julho estarão em exposição três exemplares: Máquina de Escrever, Máquina Cálculo (Facit) e Máquina de Cálculo e de Escrever (National).

Rio Tinto tem novo Padre Desde o dia 18 de Julho que, a Paroquia de Rio Tinto tem um novo Padre a comandar as cerimonias. O nome escolhido é Luís Delindro Gonçalves.

Estrelas FC Fânzeres organiza torneio\convívio infantil de futebol Decorreu no passado dia 10 de Julho, um torneio-convivio infantil de futebol de 5 e 7, nas categorias de Sub7, sub8, sub9 e sub10, organizado pelo Estrelas FC Fânzeres. Além da equipa da casa, participaram SC Rio Tinto, Escola Benfica de Matosinhos, Leça FC e UD Lagoas. Os cerca de 150 jovens atletas presentes no torneio desfrutaram do prazer de jogar à bola, numa manhã de convívio que ajudou a colmatar uma longa ausência de actividade desportiva devido às restrições da pandemia.

Gondomar aprova Estratégia Local de Habitação no valor de 78 milhões de euros O Município de Gondomar viu aprovada a Estratégia Local de Habitação, um documento orientado para um horizonte temporal que culmina em 2026 e que representa 78 milhões de euros. A Estratégia Local de Habitação de Gondomar visa fortalecer o direito à habitação, combater carências habitacionais existentes no concelho e desenvolver uma reflexão estratégica sobre as soluções e prioridades a eleger no âmbito da candidatura da autarquia ao programa de apoio público 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.

Doe Sangue, Doe Vida! Para o mês de julho a população interessada pode ainda realizar a doação de sangue no dia 31, no Centro Escolar de Baguim do Monte, entre as 9h e as 12h 30min. No que concerne ao mês de agosto, poderá ainda realizar, na Escola Secundária de São Cosme, nos seguintes dias: dia 4, entre as 15h e as 19h; e dia 8 e 21, entre as 9h e as 12h 30min.

União de Freguesias promove Workshops de Música Foram realizados ao longo do mês de Junho e Julho vários Workshops de Música, no Largo Júlio Dinis, em Fânzeres e no Largo da Feira de Vila Verde, em São Pedro da Cova. Esta iniciativa organizada pela Junta de União de Freguesias de Fânzeres e S.Pedro da Cova, teve na sua coordenação o consagrado músico Domingos Cardoso e contou com a presença de bandas e artistas individuais: Vasco Balio & Balio’s Gang, Maria Castro, Movimento Sénior de Fânzeres e S.Pedro da Cova; Paulo Coutinho, Bruno Leite, Mars Band e os Stukas.

Alteração ao trânsito na Rua D. Afonso Henriques No seguimento da requalificação das vias urbanas na zona envolvente ao Mercado da Areosa, iniciada em janeiro do presente ano, o Município de Gondomar deu início à implementação de um projeto piloto, com vista a testar as alterações de trânsito previstas para a rua D. Afonso Henriques – uma das principais artérias na envolvente do mercado. A alteração ao trânsito consiste na implementação de um sentido único descendente, no troço entre a Estrada da Circunvalação e a rua das Oliveiras (sendo que, durante este período, o sentido contrário será desviado pela rua Heróis da Pátria, rua das Arroteias e rua das Oliveiras). O período entrou em vigor no dia 10 de julho.

Atletas da Luz e Vida Gondomarense batem recorde nacional Gondomar Social recebe viatura A Gondomar Social - Associação de Intervenção Comunitária, que se encontra situada na freguesia de Baguim do Monte, foi contemplada com a doação de uma viatura pela REN (Redes Energéticas Nacionais). Este gesto irá permitir à IPSS, uma intervenção de qualidade junto à população a que presta serviço que, no caso, são os utentes do Serviço de Apoio Domiciliário e os jovens da Casa de Acolhimento Especializada.

A A. R. Luz e Vida Gondomarense, teve dois atletas que bateram o recorde nacional nas provas desempenhadas. O atleta João Magalhães bateu o recorde nacional de infantis nos 500m com um registo de 1.18,24. E a atleta Carla Machado bateu também o recorde nacional de 3.000m no escalão F50 com a marca de 10:50,89.


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SOCIEDADE PLANO DE INOVAÇÃO - IR MAIS ALÉM

► Recuperação / consolidação das aprendizagens e promoção da integra-

ção curricular; ► (re)construção de uma Escola mais inclusiva, mais justa, mais capaz de responder aos desafios da heterogeneidade que serve, pautando a sua atuação pelos padrões de exigência que lhe são (re)conhecidos.

do AEG1 (Aprovado pelo SEAE em 29/06/2021)

Dois tipos de intervenção: ► reforço de componentes / medidas em determinados anos; ► oferta, a partir de 2021-2022, de matrizes curriculares de escola com uma gestão por ciclo, destacando-se a criação de novas disciplinas:

AnimArte, Educação Visual e Tecnológica (EVT), Cidadão + Digital, + Cidadão, no Tempo e no Espaço, Oficina das Ciências Físico Naturais, entre outras, para além da implementação de DAC (domínios de articulação curricular).

Protocolos do AEG1 com a Fundação Teresa e Alexandre Soares dos Santos - Iniciativa Educação

Conheça o PI do AEG1 em http://www.aeg1.pt/ Alguns exemplos de boas práticas do AEG1 para promover a leitura e a escrita

“Vamos escrever um conto” é um concurso de pequenas narrativas, que põe à prova a criatividade e o gosto pela escrita da comunidade escolar deste Agrupamento. Este ano foi subordinado ao tema “Histórias com água dentro”, integrando-se no tópico aglutinador do nosso Plano Anual de Atividades: “Aprender, Fazer, Mostrar” e chamando a atenção para a importância deste bem essencial. O desafio foi lançar os participantes à procura de água e, assim, brotaram os textos que dão corpo à 6ª edição deste concurso, onde gotas de água, chuva, nascentes, ribeiros, rios, oceanos compõem estas narrativas, reveladoras do gosto pela escrita e da imaginação de jovens e adultos da nossa comunidade. O nosso agradecimento a todos os que aceitaram este novo desafio, aos participantes e aos professores por motivarem os seus alunos para a escrita, para a leitura e também para a expressão plástica. Responsável, professora Glória Poças

Programas De AaZ, Ler Melhor, Saber Mais Coordenado pelo Professor João Lopes, da Universidade do Minho, este programa destina-se a ajudar os nossos alunos dos 1.º e 2.º anos de escolaridade que apresentam algum défice na proficiência da leitura e da escrita, criando condições para que sejam capazes de ultrapassar possíveis dificuldades no processo de aprendizagem. Ser Pro Integramos este programa, porque pretendemos que haja uma cada vez maior aproximação entre a vida na nossa escola, a vida nas empresas e no ensino superior, de modo a garantir aos nos-

sos alunos um percurso educativo de excelência. Começamos com o curso Profissional Técnico Auxiliar de Farmácia e os Parceiros Bial, Alliance Healthcare; Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, entre outros.

Participação (e testemunhos) dos alunos do Labi9, da EBJFS, no Cansat Júnior (um CanSat é um microssatélite que tem o

desistimos e obtivemos um bom resultado final.” - Vasco Marinho - “Foi uma experiência muito marcante. Permitiu-me contactar com duas áreas que me fascinam: a informática (programação) e a eletrónica. Inspirou-me a continuar com as minhas aprendizagens a nível da programação, podendo, até, repensar a minha profissão futura!” - Vasco Castanheira

tamanho de uma lata de refrigerante) ̶ “Gostei muito de participar na edição piloto do Cansat Júnior. Foi uma experiência muito enriquecedora que contribuiu para o desenvolvimento dos nossos conhecimentos científicos, aumentou a nossa capacidade de trabalho em equipa e pôs-nos em contacto com conceitos e áreas científicas que desconhecíamos.” - Ana Carolina Moreira - “O projeto ensinou-me a não desistir. Atingimos os nossos objetivos, apesar dos obstáculos. Não

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SOCIEDADE

Há 20 anos a defender um bem comum para os gondomarenses - a sociedade todas as competências que tínhamos, foram focadas para a pandemia. Sempre sentimos apoio em tudo o que precisávamos, nós próprios ainda nem estamos habituados a trabalhar sem a pandemia, porque ela ainda está presente. Sempre trabalhamos com esta realidade e chega até a ser estranho ver as coisas a voltar ao normal. Mas no geral foi fácil de nos habituar e adaptar à realidade que estamos.

> Artur Teixeira

Neste ano de 2021, a Policia Municipal (PM) encontra-se a comemorar duas décadas. Criada com o intuito de praticar um Policiamento de Proximidade junto aos seus Munícipes, a PM é um dos órgãos de segurança que procura manter a estabilidade na sociedade gondomarense. Estivemos à conversa com o Comandante Artur Teixeira, que nos elucidou um pouco sobre a história da instituição, conversamos igualmente com Ana Santos, agente mais nova da corporação e António Carvalho, um dos agentes mais velhos. Segundo Artur Teixeira, esta entidade quando nasceu foi atribuída a Lisboa e ao Porto, que no caso, ainda hoje tem o seu estatuto próprio, porque nestes concelhos ela é composta por agentes da PSP. No concelho de Gondomar, à semelhança de outros municípios do país, a Policia Municipal chegou mais tarde, com a aproximação de Portugal à União Europeia. O Comandante explica que, cada Câmara tem uma estratégia delineada para a sua Policia Municipal, algumas tem mais enfoque na área da fiscalização, enquanto outros, como é o caso do concelho de Gondomar, foram criados com o objetivo de praticar um Policiamento de Proximidade, isto é, em Gondomar é praticado “um patrulhamento no sentido preventivo, não repressivo e no sentido corretivo de alguns fatores que existem na sociedade”. “Alinhada com a estratégia do Município vamos conseguir dar esse passo em frente de proteger o bem de todos, que é o espaço público. E isso é um passo que vai de encontro àquilo que, considero de forma genérica, um preceito constitucional que é a defesa intransigente do bem, da segurança e da tranquilidade das populações”, explica o responsável. “Eu sempre tive a sorte de dizer que trabalho com os melhores”, admite o Comandante que já assume as rédeas

desta instituição desde 2014. Para Artur, o seu papel é simples, “Eu sou um deles, eu parto da solução. Eles sabem que, se algo correr mal a responsabilidade é minha e quando corre bem o mérito é deles. E, desde que cá estou, eles são a minha segunda família. Eu trato bem e prezo os meus, por isso, quem fizer mal a eles está a fazer mal a mim. Eles sabem disso e, é por isso, que eles sabem que estou sempre lá para eles. Aqui temos e trabalharmos ombro a ombro, trabalhamos em equipa, aqui a questão da nossa conexão tem que ser muito bem ligada com um grande respeito pela individualidade, pela hierarquia, mas, em simultâneo, temos que saber trabalhar em equipa”, desabafa o responsável, que completa ainda referindo que a PM tem uma “Excelente colaboração” com as restantes forças policias do concelho, como a GNR ou a PSP. De momento Gondomar possui 38 agentes, no entanto, em breve, entrarão para a equipa mais 14. Sobre este investimento nos novos agentes, Artur, deixa o seu agradecimento à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal, por reconhecer a importância que a PM tem para a segurança do Município. Sobre a Missão da PM em Gondomar, Artur deixa claro a seguinte frase: “Eu quero que a população acredite que, estamos cá para servir e ao serviço dos gondomarenses”.

Ana Santos Há quanto tempo é agente da Policia Municipal? E porque escolheste esta profissão? Em março de 2021, fez um ano. Eu licenciei-me em criminologia, ou seja, as forças policiais sempre tiveram nas minhas ideias, nos meus sonhos. A Policia Municipal surgiu porque estou no meu Município, tenho um bom conhecimento de toda a área, de todos os munícipes, torna-se mais fácil nesse sentido e a PM está ligada às forças de segurança. Para além disso, consegui aliar bem a minha parte profissional, à minha pessoal, porque estou perto de casa. Como é que foi para si, entrar em plena pandemia? De facto, nós iniciamos as nossas funções numa altura mais complicada. Isto porque, uma semana depois de começarmos no trabalho, foi quando começou toda a pandemia. É complicado, porque foi uma abordagem completamente diferente do que o esperado, porque todas as competências e tarefas da Policia Municipal tiveram que se adequar à realidade que vivíamos. O nosso trabalho incidiu muito na parte das fiscalizações, ou seja,

Neste ano que estás aqui, qual é a tua perspetiva sobre a Policia Municipal? A ideia que eu tinha antes de cá estar, era completamente diferente. Primeiramente por desconhecimento, porque eu não tinha noção de quais eram as competências da Policia Municipal, daí não ter a noção do que faziam. Estou a gostar imenso, porque vai de encontro aquilo que imaginava. Além de ser uma policia administrativa, temos muitas funções fora do escritório. Dentro do que podemos fazer, sabemos, mais ou menos, o que pode acontecer, hoje pode ser uma ocorrência de um carro abandonado, amanhã pode ser um animal na via, ou uma fiscalização, todos os dias é sempre uma situação diferente, porque os munícipes são sempre uma surpresa. Mas temos uma equipa bem preparada para lidar com as situações do quotidiano. Neste ano que estive aqui já tive algumas situações que me marcaram. Recordo-me de algo muito básico que aconteceu e que me marcou, foi numa fase em que estávamos todos em casa confinados e, nós éramos das poucas pessoas que saíamos, o facto de fazer algo tão simples, que é ajudar uma idosa a instalar uma aplicação do WhatsApp no telemóvel para ela conseguir ligar por video-chamada à família. Foi um sentimento muito gratificante e ser Policia Municipal é isso mesmo, é estar em constante contacto com o público, nós é que damos a cara pela instituição, tanto para o positivo, como para o negativo. pessoas às vezes têm a sensação que a Policia só é utilizada para o negativo, mas não, também temos o lado mais próximo, afinal somos uma policia de proximidade.

António Carvalho Há quantos anos está aqui nesta casa e qual o papel que desempenhava na altura? Estou cá desde o dia 11 de junho de 2001, ou seja, há 20 anos. Estou cá desde o primeiro dia. Quando entrei desempenhava exatamente o mesmo papel que, agora, estes 29 agentes estão a desempenhar. Era um agente de rua, era um patrulheiro. Neste momento, o meu posto é Agente Graduado. O meu papel é ser o elo de ligação entre as chefias e o pessoal operacional que está no terreno. Em caso de ausência do Comandante ou o


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SOCIEDADE Coordenador, sou eu que os substituio e realizo ainda a gestão do pessoal no meu turno de serviço. Nestes 20 anos muita coisa mudou? Comparado com os dias de hoje, era diferente. No ano de 2001, as Policias Municipais eram uma instituição muito nova e as pessoas ainda não reconheciam o papel que tínhamos, nem a nossa autoridade, havia uma desconfiança e tínhamos ainda uma farda cinzenta, ou seja, ela não era tão chamativa como as que temos hoje. No entanto, desde o início que o nosso intuito foi sempre colaborar com as forças de segurança, fazer com que as pessoas conseguissem viver melhor em sociedade. Recordo-me que, antes, para passarmos Gondomar, tínhamos que esperar 20 a 30 minutos em filas de trânsito, porque aqui reinava o poder dos mais fortes e quando nós surgimos isso deixou de acontecer. Foi um caminho longo e difícil, mas com o tempo as pessoas perceberam que nós estamos cá para ajudar e conquistamos a confiança das pessoas e, hoje, as pessoas procuram-nos por todos os motivos e com muita regularidade. Feita uma análise geral dos últimos 20 anos, há coisas que não se descreve, há coisas que se sentem. E, nesta casa já passou por cada um de nós muita coisa pela cabeça, mas nós

acreditamos na causa, estamos confiantes, quando passamos momentos mais complicados, desacreditamos um pouco, mas isso também é porque nós não somos máquinas, somos pessoas. Mas rapidamente esses momentos são ultrapassados . Aqui, há muita união, porque é ela que faz a força, temos que confiar uns nos outros e isso é o que faz com que nós acreditemos que estamos no bom caminho. Cada vez mais acreditamos no futuro desta instituição, principalmente, com este novo reforço que vamos receber de 14 agentes. Dos seus 20 anos de carreira, qual foi o momento mais marcante para si? Dos momentos mais difíceis que tive até hoje, tirando a pandemia, porque no meu entender foi difícil para toda a gente, recordo-me que, em 2012, houve uma serie de incêndios aqui em Gondomar. O concelho esteve a arder durante quatro ou cinco dias. Tivemos que evacuar muitos sítios, foram muitas horas seguidas de trabalho, muitas horas a inalar fumo, foram poucas as horas de descanso, enfim, foi provavelmente das situações que mais me marcou na minha carreira. Tirando como é obvio esta fase do COVID-19, porque foi outra situação que nos marcou muito, tanto a nível profissional, como a nível pessoal. Porque nós abdicamos da nossa família, em prol da sociedade.

Posto de Vigia

Manuel Teixeira Professor Universitário e investigador do CEPESE (UP)

OS EQUÍVOCOS DA “BASUCA” EUROPEIA 1 – A aplicação dos dinheiros da “basuca” europeia, previstos no designado PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, continua a alimentar as mais acesas discussões quer entre a classe política nacional, quer entre os agentes económicos, ou os fazedores de opinião. De todas estas discussões resultam três equívocos evidentes, consoante a etiqueta que classifica a natureza dos opinadores: políticos, empresários, ou analistas. O primeiro equívoco é alimentado pelos atores políticos. Para quem está no ou com o poder, o PRR é uma cartilha de aplicação daqueles fundos que vai revolucionar o nosso país, atirando-o para a galáxia dos mais modernos da europa. Para quem está na oposição este PRR vai ser uma oportunidade perdida que nos deixará a marcar passo, e uma bênção para os amigos do governo e da órbita socialista. Uns e outros exageram deliberadamente. 2 – O segundo equívoco é alimentado pelos agentes económicos, que igualmente se dividem em dois grupos. A saber: o grupo dos que, direta ou indiretamente, têm o Estado como seu principal

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cliente; e os que atuam verdadeiramente na fileira da economia privada, desde a fonte das matérias primas, passando pela produção, comercialização e consumo dos respetivos produtos ou serviços. Os primeiros assumem-se desde sempre como os privilegiados do sistema, sabendo que o grosso da ração lhes está reservada, como já aconteceu com os fundos europeus anteriores. Os segundos consideram-se os parentes pobres, a quem restam as migalhas que cairão da mesa do banquete do poder. Protestam, mas acomodam-se à má signa da sua sorte, não vá o varredor da sala lhes retirar as poucas migalhas que ambicionam. 3 – O terceiro equívoco é gerado e alimentado pelos grandes megafones dos media, vulgo imprensa, rádio, televisão e redes sociais. São os designados especialistas, opinadores, analistas e tudólogos. Para estes o importante é interpretar os interesses de quem lhes paga, e dizer o que os respetivos donos gostam que eles digam. Um exército de parasitas, tão capazes de ensaiar um truque de magia, como de construir uma retórica pretensamente lógica. Dir-se-á que estes três equívocos não permitem ao cidadão comum perceber quem tem a razão do seu lado. Porque todos têm uma parte dela, mas nenhum tem a razão toda. Por isso mesmo, ao contrário do que diz o Presidente da República, o perigo não está no risco de ao longo do tempo da aplicação do PRR haver mudanças de governação com diferentes perspetivas, o importante é mesmo corrigir o que se manifestar errado, qualquer que seja o tempo em que tenhamos de retificar o caminho…

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SOCIEDADE

Tomada de Posse da Confraria Gastronómica dos Rojões e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte No dia 16 de junho de 2021, pelas 19h30, no Restaurante Central de Cabanas, em Fânzeres, a Confraria Gastronómica dos Rojões e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte, levou a efeito a Cerimónia de Tomada de Posse dos Corpos Sociais para o biénio 2021 – 2023. A Mesa de Honra foi composta pelo Guardião Mor Telmo Viana, pelo Chanceler Mor Paulo Araújo, pela Mestre de Cerimónias Deolinda Pinto e pelo Presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, Francisco Laranjeira. As eleições foram realizadas no dia 27 de maio de 2021, em que foi aprovada por unanimidade a lista de confrades e confreiras agora empossada que passare-

mos a citar. No que concerne à Chancelaria tomaram posse os seguintes nomes: Chanceler-Mor, Paulo Alexandre Marques Araújo; Vice Chanceler, Francisco Alves Laranjeira; Secretário, José Ricardo Vieira Alves; Almoxarife, Augusto Martins Pacheco; e como Vice Almoxarife, Paulo Alexandre Pinto Dias. Quanto ao Capitulo tomaram posse os seguintes confrades e confreiras: Guardião Mor, Telmo Afonso da Mota Viana; Vice Guardião, Margarida Rosa Silva Almeida; e como Secretária, Cecilia Bela Oliveira Da Costa Santos. Quanto ao Conselho Fiscal tomaram posse os seguintes nomes: Auditor Relator, António Carlos Veiga Marques; 2º Auditor Relator, Ana Luísa Coutinho Martins Delindro; e 3º Auditor Relator, Maria Fernanda Magalhães Pereira. Como Mestre de Cerimónias, assumiu a

pasta Deolinda Maria de Vilhena Marques de Sousa Pinto. Durante o jantar realizado conforme as normas em vigor, foi realizado as respectivas assinaturas de tomada de posse no Livro de Honra, houve ainda lugar para às habituais intervenções, nas quais foram expressos votos de agradecimento aos confrades que

cessaram funções e felicidades aos membros agora empossados, sendo que o Chanceler Mor, Paulo Araújo, apresentou algumas das iniciativas a realizar logo que a pandemia covid 19 assim o permita, onde se destaca o próximo Grande Capitulo e a 1ª Festa do Leitão Assado de Baguim do Monte.■

Águas de Gondomar, SA mantém certificação do Sistema de Gestão de Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho A APCER considerou estarem reunidas todas as condições para manter a certificação do Sistema de Gestão implementado na Águas de Gondomar (AdG) no âmbito da Conceção, construção e gestão do sistema municipal de abastecimento de água e de saneamento do Município de Gondomar de acordo com as normas ISO9001:2015, OSO14001:2015 e ISO45001:2019 A auditoria, realizada pela APCER, decorreu em abril e apesar das limitações e constrangimentos decorrentes da pandemia COVID-19, foi possível efetuar-se em formato misto, isto é, de forma remota e presencial tendo sido possível atingir os objetivos previstos, obrigando, no entanto, a uma preparação documental e de suporte mais exigente. Para a componente remota foram utilizados vídeos síncronos e assíncronos bem como a videoconferência em permanência

garantindo a interação permanente entre a Equipa Auditora, Equipa de Acompanhamento e os auditados. A auditoria de acompanhamento incluiu a visita a algumas instalações tais como o Balcão da AdG na Loja do Cidadão, a Sede da empresa, as estações elevatórias de águas residuais de Xistos e Areias, os reservatórios de Portelinha 1 e 2, o Parque Operacional do Calvário e a ETAR de Rio Tinto. A atividade desenvolvida no âmbito da manutenção da infraestrutura incidiu sobre a remodelação da rede de água da Rua das Alvarinhas, em Rio Tinto. O processo resultou na manutenção da certificação, de acordo com os requisitos das normas ISO 9001 (Sistemas de Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Sistemas de Gestão Ambiental e ISO 45001 (Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho). O relatório de auditoria reflete uma vez mais o reconhecimento do Sistema de Gestão implementado na AdG, de acordo com princípios internacionalmente aceites, permitindo também a credibilização do

seu trabalho em termos de sustentabilidade. Jaime Martins, diretor-geral da AdG recorda que “a Águas de Gondomar determinou, no âmbito do seu Sistema de Gestão, um conjunto de objetivos estratégicos que abrangem a qualidade, ambiente e SST nos vetores valor, cliente, processos e inovação e aprendizagem”. Os parâmetros são “monitorizados, medidos e avaliados mensalmente, sendo, na generalidade, alcançados”, acrescenta. A manutenção da certificação confirma que “temos um Sistema de Gestão Integrado eficaz, consolidado, implementado e em conformidade

com os requisitos aplicáveis, que conduz ao cumprimento dos objetivos e à realização da política da empresa”, sublinhando ainda que “este resultado decorre do esforço e empenho de todos os trabalhadores da AdG, que têm como princípio estabelecer uma relação própria com o cliente, prestando um serviço de confiança, satisfazendo e excedendo as suas expectativas, potenciando a melhoria continua da prestação de serviços”. Esta é, de resto, “uma condição fundamental para o nosso sucesso, bem como continuarmos a ser merecedores da confiança dos nossos clientes e parceiros”, conclui. ■


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12 VIVACIDADE | JULHO 2021

ENTREVISTA Foto: DR

João Paulo Rodrigues: “Precisamos de ter um bom sentido de humor: há leis que dão vontade de rir!”

grande público como ator e humorista, enquanto «Quim Roscas», mas é como apresentador de programas televisivos que tens pautado a tua carreira. A que se deve essa viragem? Foi um desafio que me lançaram em 2012 e eu aceitei-o. E diverti-me imenso. Pelos vistos, as coisas correram bem e continuo a enganar a malta. (risos) Faço de apresentador e tal, mas não sou nada. (risos) E quando digo “a malta”, são os decisores que têm dinheiro e que mandam na televisão. Estou a brincar, mas agora falando muito a sério: é bastante bom este trabalho que vou fazendo de apresentação. Agradeço, deveras, as oportunidades que me foram dando e espero estar sempre à altura. Não serei o melhor apresentador da TV, objetivamente falando, mas sou eu. Com o intuito de divertir todos os que me veem. E é interessante verificar que os programas que tens apresentado nos últimos anos são tão distintos entre si. Em qual te revês e identificas mais? Porquê? Eu identifico-me com todos, desde que sejam com humor. E acho que em todos eles – que fiz, apresentei e representei – pus tudo aquilo que tenho e que sou. Portanto, gostei de todos. Não há nenhum que eu possa afirmar que gostei mais, por isto ou por aquilo. Queres continuar neste tipo de trabalhos, mantendo-te no auge? Quero. E até quero mais: gostava de ter uma quinta, com cavalos e com pista de aterragem para aviões. Se a vida me der, muito bem; se não der, paciência. Fico no meu T2 e nada mais. (risos) E já não é mau.

Texto: André Rubim Rangel

A tua terra natal é díspar no mundo da internet, aparecendo ora que nasceste em Baguim do Monte, ora em Braga ora em Lisboa… Qual a origem verdadeira e as informações falsas? Nem sabia dessa disparidade, soube agora contigo. Quanto a Baguim do Monte, em Gondomar, não sei onde o Wikipedia foi buscar essa informação. Sendo errada, será corrigida. Eu, de facto, nasci em Lisboa mas considero-me bracarense e portuense. Eu vivi metade da minha vida em Braga, onde fui criado até aos 17 anos, com uma interrupção na fase final. E, depois disso, vivi até há pouco tempo – antes de me mudar, recentemente, para Lisboa – no Porto. O essencial da minha vida foi no Porto. Essa interrupção foi viveres também em Moçambique, com o teu pai. Sentiste muito os efeitos da descolonização e do pós-guerra / independência do país? Não senti, já que estive em Moçambique nos anos 90 (séc. XX), entre os meus 11 e 17 anos. Essa questão da descolonização já não existia. É um país maravilhoso e com muitas potencialidades, de que tenho muitas saudades de lá estar. Até porque tenho lá dois irmãos. Quero lá voltar. Fiz lá bons amigos! Achas que falta sentido de humor e simplificação ao Ensino do Direito? Já que frequentastes o curso académico, sem terminá-lo… (risos) Eu acho que no curso de Direito há muito humor. Tem de haver! Mesmo da parte dos alunos – por estes há sempre, não é verdade? – pois o que querem é humor. (risos) E mesmo da parte dos professores. Acho que qualquer bom jurista tem bom sentido

de humor. Faz parte. Mesmo quando o Direito fica torto? Pois, aí é que está. Muitas vezes o Direito entorta ali um bocadinho. Aliás, não é bem o Direito: é o que deriva dele e nele. Mas todos, que não só os juristas, precisamos de ter um bom sentido de humor porque, de facto, há leis que dão vontade de rir!... E o termo ‘humor’ significa, precisamente “líquido”. Como vês o humor no Portugal atual: em estado puro, em estado compacto/sólido ou, ainda, evaporado/ gasoso? Vejo o humor em Portugal em estado puro, devido a existir muito bom humor no nosso país. Até porque, normalmente, os Portugueses tem muito sentido de humor. Só que necessitam de o deixar sublimar: importa deixá-lo evaporar um bocadinho, já que ainda estamos presos a alguns conceitos e preconceitos antigos. Por isso, há que deixar algumas defesas ao humor, para que ele possa ser cada vez melhor. Além do muito sentido de humor, nós costumamos ser muito engraçados: somos os campeões mundiais das anedotas. E tem crescido esta escola de bons humoristas em terras lusitanas… Sim, é verdade. E tem crescido com muito talento, com pessoas a fazer muito bom humor. Eu ainda sou um bocadinho da velha-guarda. Eu, o Pedro Alves, o Fernando Rocha e outros que começámos na mesma altura, antes desta nova geração. Há que realçar que o humor em Portugal está bom e recomenda-se. Outro aspeto importante a referir é que os novos humoristas em Portugal respeitam os humoristas anteriores, que já o eram. E isso é ótimo e ajuda-nos a ser uma grande comunidade, onde não falta o respeito. Curiosamente,

ficaste

conhecido

do

Consideras que o país real tem muito de «Tele Rural», à imagem dessa terra fictícia que criaste? Há coisas no país que tem a ver com o «Tele Rural» e, por isso, é que teve sucesso e as pessoas se identificaram com o programa. É que o «Tele Rural» é algo muito inteligente, ao ver as várias camadas e ao pensar-se no seu resultado natural. E como os Portugueses chegaram lá, à piada; perceberam as piadas e acharam piada, só posso apontar que em Portugal gosta-se de humor inteligente. E tenho muito orgulho de fazer este tipo de humor num país que aprecia o mesmo. (riso) É o nosso, mas é inteligente! E outros tipos de humor? Como o humor negro, por exemplo… O humor negro não é a minha cena. É uma cena importada, embora hajam algumas cenas que são fixes, mas não gosto muito do estilo. E o humor british, que tal? Sempre é melhor e temos muita coisa do humor british. Então não temos? Até temos rainhas que foram para lá, levaram o chá e levaram o sentido de humor, que era preciso. (risos) Conhecendo tu o Portugal no seu melhor, até com dos programas em exibição que apresentas, o que dizes deste Portugal nem sempre dito? Não é só de agora, com o programa «Missão: 100% Português». Eu já ando há 20 anos por todo o Portugal, a fazer comédia. Já passei por tudo o que são sítios no nosso país. Bem como em todas, ou quase todas, as estradas portuguesas. Por isso, conheço bem Portugal. E nesse bom conhecimento do nosso território, decerto conheces bem, também, Gondomar. O que te apraz destacar dessa cidade? Então não conheço bem? A zona onde eu vivia no Porto era Campanhã. E o que fica

a seguir a essa freguesia? Gondomar, claro está. Quantas vezes fui lá e àqueles montes, a par de Valongo! Oh, meu amigo, quantas vezes lá estive. (risos) Aliás, tive uma quase namorada de Gondomar. Não foi namorada, porque não chegámos a termos. Mas esteve quase. (risos) O que é para ti mais difícil na conciliação da profissão com a família? Ainda, para mais, quando se têm crianças pequenas, como no teu caso. O mais difícil é, precisamente, pesar tanto o trabalho como a família. Ou seja, tens de trabalhar para que não falte nada à família. Por isso, nem sempre posso estar com a família como gostaria, por causa do trabalho. Mas tento compensar, sempre que possível. E quando estás em casa com a família, estás mesmo em casa com ela, desligando do resto. É um equilíbrio que tens de fazer, não há outra hipótese, bem como mantê-lo continuamente. Como tem sido esta redescoberta de estar mais tempo com as tuas filhotas, nessas suas fases de crescimento? É maravilhoso!!! As minhas duas pequenitas são as minhas melhores amigas. São miúdas que mais abébias me dão e que mais me aturam, tanto a mais pequenas como a mais crescida. São grandes amigas que eu tenho ali. Não me cobram quando estou ausente e quando é para dar o mimo todo, damos o mimo todo duma vez. Nesta situação da pandemia demorar a ser ultrapassada, não tens receio e frustração no impedimento de novos projetos, por repentina falta de orçamento? Sim, tenho. Seja por esse ou por outros motivos. Penso no futuro e obviamente que tenho receios, como qualquer pessoa razoável que se preocupa com ele. Mas sou adepto de deixar fluir, abraçando o que o futuro me puder reservar. E nesse teu pensar entram novos projetos? Podes adiantar algum ou alguns deles? Tenho muitos novos projetos. Contudo, não posso adiantar nenhum deles, senão estava já a entrar no futuro. (risos) No presente também tenho, coisas muito boas, a nível do cinema, da televisão, da música e da comédia. Por isso, todas as coisas que eu faça tenho novidades. (risos) Após o último confinamento e no regresso aos espetáculos, participaste num evento com outros artistas no Coliseu do Porto, organizado pela «I AM Event Production». Como foi a experiência? Foi fantástica, porque contribuímos para duas causas muito nobres. Uma é a do IPO, que não falha às pessoas que precisam da sua ajuda; e, outra, para a «União Audiovisual», os nossos camaradas de armas que ficaram sem trabalho e que sem eles não era possível que nós, artistas, atuássemos e pudéssemos ter o som, a luz, tudo bem feito, e sem termos de nos preocupar com mais nada. São tão, ou mais, importantes que nós que estamos ali a cantar ou em qualquer espetáculo que possas ver. Por isso, ajudar a nossa irmandade da arte, do audiovisual, é e era mais que justo! Esse espetáculo foi isso e várias outras coisas. Tal como a despedida dos palcos pela grande Simone de Oliveira, tornando ainda mais peculiar esse espetáculo… Sim, a Simone despediu-se do público, mas acredito que ela ainda vai voltar a subir ao palco, porque a Simone vive intensamente a música e aquilo que faz sentido à música. Nós continuamos a precisar da Simone e ela estará sempre connosco. ■


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14 VIVACIDADE | JULHO 2021

SOCIEDADE

Madalena Lima:“Quero deixar a minha marca e transmitir ao meu sucessor um clube mais forte e mais coeso” No dia 1 de julho de 2020, Madalena Lima, assumia o seu primeiro ano como Presidente do Rotary Club de Gondomar. Passado um ano, a responsável recebe, novamente, a pasta para o segundo mandato. Estivemos à conversa com a Presidente, que nos revelou as perspectivas para o novo ano que se avizinha. Como é para si assumir, novamente, o cargo de Presidente dos Rotary Club de Gondomar? O meu primeiro mandato terminou agora, no dia 30 de julho de 2021 e devido à pandemia, houve algumas coisas que não consegui cumprir, apenas consegui fazer parte das coisas que tinha no meu plano. Quais são os objetivos que têm para o próximo mandato? Tenho vários objetivos em várias áreas sociais do nosso concelho. Na área da educação, nós pretendemos continuar a atribuir as bolsas de estudo, que são financiadas por empresas, isto é, cada empresa fica com a responsabilidade de um bolseiro e paga por ano 375 euros. Como no ano passado não consegui nenhuma empresa e tinha-me comprometido em arranjar pelo menos uma empresa para financiar um aluno, tive que assumir a titulo próprio o financiamento. Gostaríamos ainda de realizar palestras com os alunos das escolas do concelho direcionadas para a fase em que estão a escolher o futuro profissional,

o objetivo era ajudá-los a saber a profissão que querem seguir no futuro. Ainda no tema das palestras, pretendíamos realizar algumas com os pais, no sentido de sensibiliza-los a se aproximarem dos seus filhos, porque a escola não educa, a educação vem de casa e se houver uma união entre a escola e a casa, é bom. A nível social, pretendemos desenvolver núcleos em cada Freguesia de Gondomar, porque as entidades locais, conseguem identificar melhor as carências das pessoas devido à sua proximidade. Nós estamos para servir, mas como eu digo sempre, não damos o peixe, quem quiser pescar, vai pesca-lo, porque não somos nenhuma instituição de caridade, com isto quero dizer que, nós damos as oportunidades para as pessoas mudarem de vida, nós queremos abrir as portas às pessoas. Outro ponto, é a distribuição de bens por Instituições. No ano passado demos alguns cabazes à Escola Secundária de São Pedro da Cova, às Vicentinas, para Jovim, a Foz do Sousa e à CPCJ. Agora, temos um projeto, que já vem do ano passado, com a CPCJ que é financiar tudo o que uma criança necessite até um ano de idade. É um projeto para três anos. Além disso, particularmente, colaboro com a CPCJ quando tem algum problema de judicial. Outro tema importante é a violência doméstica, pretendo falar com a cruz vermelha e a Câmara porque têm uma grande intervenção no assunto. Em simultâneo, tenho a ideia de realizar uma loja solidária, em que as pessoas entregam bens e depois nós vendemos os bens, para que, com esse lucro comprar cadeiras de rodas, camas articuladas,

entre outros objetos para as pessoas que necessitem. Outro tema que me preocupa é o ambiente e os animais. O nosso concelho tem algumas carências no que toca ao ambiente. Quanto aos animais, o canil necessita de um veterinário e a adoção animal necessita de outra atenção. Depois, pretendo realizar algumas conversas\debates online, com temas práticos, como a corrupção, a gestão de resíduos, entre outros temas de interesse social e pretendemos fazer pequenos videos, de aproximadamente três minutos, sobre as motivações de estar no Rotary Club. Já no ano passado comecei a geminação com o Rotary Club de São Paulo- Avenida Paulista. Depois pretendemos fazer uma formação por mês, sobre o que é o Rotary. Em Portugal, há dois governadores, uma de Leiria para baixo, que é o distrito 1960 e o outro de Leiria para cima, que é o distrito 1970 e, como nós temos mais de 100 clubes, eles têm assistentes e, então, a ideia é, cada mês, um assistente do Go-

vernador, dar uma formação. Em simultâneo, pretendemos ainda adquirir um novo espaço para ser a nossa sede, já falamos com a Câmara e estamos à espera de respostas. Desde que tomou posse, sente que muita coisa mudou com a sua presidência? Mudou a vontade das pessoas de serem mais solidárias, ficaram mais humanas. Eu sou uma pessoa que gosto que as pessoas aprendam, porque nós temos que ensinar com o exemplo. Vou procurar dar sempre o meu melhor para cumprir este mandato. Quero deixar a minha marca e transmitir ao meu sucessor um clube mais forte e mais coeso. Um dos pontos que mais me preocupo é com os meus funcionários, quero que eles venham trabalhar felizes. Pretende continuar a recandidatar-se? Não. Este é o meu último mandato. Tenho que deixar o meu lugar a outros e espero deixar muito trabalho feito para que os outros continuem. ■

Município e Ministro da Educação entregam prémios de excelência a escolas gondomarenses Foi após o final da época letiva 2020\21, que o Município de Gondomar aproveitou a visita do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, ao concelho para homenagear e prestigiar as escolas com uma Cerimónia de Atribuição do Prémio de Excelência e Mérito Educativo à “Escola”. Este reconhecimento foi atribuído à “Escola”, como comunidade escolar, composta por Agrupamentos Escolares e pela Escola Não Agrupada. Esta atribuição foi uma medida levada à Reunião Camarária e aprovada por unanimidade. A distinção pretende homenagear todos os alunos e famílias, bem como, os professores, os colaboradores e os dirigen-

tes pelo trabalho desenvolvido de excelência, em contexto pandémico. Assim, todos os Agrupamentos Escolares e a Escola Não Agrupada, receberam um quadro representativo, que tinha escrito as seguintes palavras: “Escola Excelência e Mérito. Mérito, Grau Ouro. Reconhecimento do Município de Gondomar pelo notável e relevante serviço prestado nos anos letivos 2019\2020 e 2020\2021”. Sobre a cerimónia, Tiago Brandão, referiu que o gesto da Câmara Municipal de Gondomar deveria de servir de exemplo para a sociedade como algo justo que se deveria realizar. O mesmo agradeceu e reconheceu ainda todo o trabalho desenvolvido pela comunidade escolar, em prol da sociedade portuguesa. No ano letivo de 2020\21, o Município de Gondomar era composto por 11 agrupamentos, 110 escolas, 1 escola não agrupa-

da, 47 ofertas formativas e 14 025 alunos. No que concerne ao ano letivo 2019\20, os números em Gondomar são os mesmos,

com a exceção das escolas, dado que na altura tinha 109 escolas e 45 número de ofertas formativas. ■


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16 VIVACIDADE | JULHO 2021

SOCIEDADE

Fânzeres e São Pedro da Cova Gondomar sem amianto recebem Galardão de Prata nas escolas É pelo terceiro ano consecutivo que, a União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova é distinguida com o Galardão Eco-Freguesias XXI, um projeto da Associação Bandeira- Azul da Europa (ABAE). Este ano, o Galardão recebido foi de Prata. Falamos com Pedro Vieira, Presidente da União de Freguesias, que nos revelou todos os detalhes. Esta distinção surge por um conjunto de projetos desenvolvidos, sendo eles, a criação do Parque do Lazer do Montalto e do Parque Intergeracional do Maninho. Em simultâneo, a Junta tem tido mais “Atenção na prevenção de resíduos nas suas atividades de índole cultural”. Para além disso, outro projeto evidenciado foi o prémio Freguesias + Eficientes, promovido pela RNAE, que visa a eficiência

energética nos edifícios das duas Juntas de Freguesia. Para o executivo é um “Orgulho receber este Galardão, estamos muito satisfeitos". O representante da Junta deixa assente o seguinte “Temos a noção que ainda há muito por fazer nesta matéria e nesse sentido queremos continuar a trabalhar estas áreas, que cada vez mais se apresentam como fulcrais para a dinamização da freguesia. Desde a mobilidade, passando pela eficiência energética, pela diminuição do consumo de água e até mesmo pela formação dos nossos funcionários, ainda há muito por fazer. Uma certeza temos, se o próximo executivo for CDU continuaremos a trabalhar afincadamente nestas áreas e continuaremos a participar neste projeto da ABAE.”. ■

Madalena de Lima, Advogada com larga experiência em Direito Criminal, Civil, Família e Menores, Administrativo, Comercial, Urbanismo e Internacional. Inscrita na Ordem dos Advogados desde 1983, abriu novo escritório em Rio Tinto. Registo Comercial Registo Predial Registo Automóvel Reconhecimentos Autenticações Procurações Certificações Traduções Contratos

Escrituras Doações Testamentos Partilhas Sociedades Empresas na Hora Registo de Insolvências Recuperação de Créditos

Email: madalenadelima.advogados@gmail.com

CONFIANÇA CONFIANÇA

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Facebook: @advogadamadalenadelima

ÉTICA

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LEALDADE

ESCRITÓRIOS 1: Travessa da Ferraria, 9 – Venda Nova – 4435-468 Rio Tinto 2: Rua Dr. Pedro Dias, 45 – Paranhos – 4200-441 Porto 3: Largo do Campo Lindo, 13 – Paranhos – 4200-142 Porto

222 434 035 220 932 196 220 171 364

Foi com a visita do Ministro da Educação à Escola Secundária de São Pedro da Cova que, foi assinalado, simbolicamente a retirada total do amianto dos estabelecimentos de ensino gondomarenses. O Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, explicou ao VivaCidade que, as últimas escolas que sofreram esta intervenção foi a de São Pedro da Cova e a Escola Secundária de Valbom, isto porque, segundo o mesmo só foi possível iniciar esta retirada após a

delegação de competências realizada pelo Governo. Entre 2014 e 2015, o executivo camarário procedeu à remoção do amianto de todas as escolas do 1º Ciclo e de Jardins de Infância – uma ação que se traduziu num investimento superior a 500 mil euros. Em 2018, o Município avançou para a requalificação dos estabelecimentos dos 2º e 3º Ciclos. O valor para os trabalhos de remoção do amianto nestas duas escolas que faltavam foi de 220 mil euros. ■


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18 VIVACIDADE | JULHO 2021

SOCIEDADE

Rio Tinto recebe Galardão de Ouro A Junta de Freguesia de Rio Tinto foi distinguida com o Galardão Eco-Freguesias XXI, um projeto da Associação Bandeira- Azul da Europa (ABAE). Nesta edição Rio Tinto recebeu o Galardão de Ouro, com alguns dos melhores índices a nível nacional. O Projeto Eco-freguesias, faz uma avaliação equitativa de cada freguesia em vários pontos, onde inclui critérios como a transparência, as preocupações ambientais, a sustentabilidade, a mobilidade e o serviço publico, como explica o Presidente da Junta de Rio Tinto, Nuno Fonseca, ela funciona através de uma “Avaliação qualitativa, onde avalia o trabalho realizado à posteriori. Nós temos de nos candidatar com evidências de trabalhos realizados de há dois anos atrás. O eco fregue-

sias 2021, avalia o processo 2019 e 2020”. Para o edil, este reconhecimento é “Extremamente importante”, dado que é o símbolo do “Reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido”. O autarca continua a referir que, quando assumiu o cargo em 2013, constatou que um dos maiores problemas da Freguesia era que Rio Tinto era visto como um dormitório, “Não acontecia nada e era necessário acabar com essa imagem”. Assim sendo, o paradigma mudou, segundo o edil, começou a ser realizado atividades e, agora, “Temos prémios e galardões que reconhecem esse trabalho”. Segundo Nuno Fonseca, Rio Tinto, “Distingue-se por vários motivos, mas dou o exemplo da Universidade Sénior que ganhou o prémio de eco-escola, a única no norte de Portugal. Outro ponto importante para os critérios de avaliação é a sustentabilidade. Nós não podemos falar de qualidade e não ter práticas ambien-

tais corretas na separação do lixo ou até na correta utilização da água nos espaços públicos. Ainda na sustentabilidade, uma medida que adotamos foi a proibição da utilização do plástico na Medieval. Outro exemplo é o facto de nós termos implementado medidas na redução do consumo de água e no consumo eléctrico”. Ainda sobre o prémio, Nuno Fonseca deixa um recado às restantes Freguesias:“Independentemente das questões das outras Freguesias, pessoalmente gostaria muito que nós fossemos um concelho

em que todas as freguesias fossem Eco-freguesias. Gostava muito que Gondomar concorresse a este prémio e que todas as freguesias ganhassem, não tenho nenhum problema quanto a isso. Para mim é extremamente importante e para nós é uma responsabilidade receber este premio, pelo nosso tamanho, mas espero que , além de Rio Tinto e da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, nos próximos anos, outras freguesias do concelho de Gondomar se candidatem a fazer o mesmo”. ■

Gondomar apresenta Arquivo Municipal No dia 3 de junho, pelas 11 horas, decorreu no auditório da Biblioteca Municipal de Gondomar Camilo de Oliveira, a apresentação do Arquivo Histórico Digital do Município de Gondomar. Para o evento os oradores convidados para apresentar o arquivo foi a Professora da FLUP, Amélia Polónia, a Coordenadora do Arquivo Munici-

pal de Gondomar, Inês Lino e Daniel Fernandes, técnico do Município. Este novo portal do Município tem como objetivo a divulgação da história, património e identidade de Gondomar, por um lado, e de facilitar o acesso ao acervo documental municipal, por outro. O portal pode ser livremente consultado, quer por investigadores, quer pelo público em geral, através da plataforma, que se pretende de consulta fácil e intuitiva. O trabalho de tratamento e digitali-

zação dos documentos é contínuo, pelo que o acervo disponibilizado será permanentemente atualizado.

Atualmente, o portal conta já com centenas de documentos disponíveis. ■

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Anúncio Vivacidade_verao_desportivo_2021.pdf 1 15/07/2021 11:34:31

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20 VIVACIDADE | JULHO 2021

SOCIEDADE

Bairros Sociais recebem intervenções acima dos 10 milhões de euros Devido ao mau estado das estruturas, a Urbanização Municipal da Gandra, situada em São Pedro da Cova, Conjunto Habitacional do Monte, situado em Valbom e Urbanização Municipal de Carreiros, situado Rio Tinto, estão / irão ser alvo de várias intervenções. Estas obras representam um investimento superior a 10 milhões de euros e terão uma comparticipação europeia, através do programa Norte 2020, de 25 por cento. A intervenção vai abranger as habitações de 715 agregados familiares, num total de 2800 moradores. Urbanização Municipal da Gandra- São Pedro da Cova Construída no inicio da década de 80, a Urbanização da Gandra receberá a sua primeira obra de reabilitação. Para as obras de reabilitação, o executivo Municipal aprovou um investimento de três milhões e noventa e quatro mil. As intervenções que serão realizadas visam corrigir problemas de construção do prédio, tais como: mudar as fachadas colocando capoto, das caixilharias, das coberturas (retirar o Amianto) e a reabilitação e construção de muros envolventes, bem como a uniformização dos logradouros. Também serão realizadas obras de intervenções com o intuito de aumentar o conforto térmico e melhorou a eficiência energética das habitações. Atualmente, este local é constituído por 200 habitações, onde habitam 589 pessoas. O prazo de execução da obra é de 500 dias.

Conjunto Habitacional do Monte- Valbom A intervenção representa um investimento de três milhões cento e dezoito mil. O projeto para o local prevê a reabilitação da cobertura e da envolvente exterior, assim como, obras de melhoria da eficiência energética. Estas habitações nunca receberam obras de reabilitação, desde a data que foi construído 1997. Com a empreitada, 252 habitações serão beneficiadas, onde atualmente vivem 555 moradores.

Urbanização Municipal de Carreiros- Rio Tinto No que concerne a Carreiros, este é um Bairro Social que foi construído em 1997. O valor que será investido na sua reabilitação é de três milhões oitocentos e oito mil. Semelhante às restantes habitações já mencionadas, este investimento será utilizado para corrigir anomalias nas infra-estruturas das habitações, tais como: anomalias de construção (reabilitação das fachadas, das coberturas, caixilharias, tetos da zona de entrada e drenagem de águas pluviais), o aumento do conforto térmico e a melhoria da eficiência energética das habitações, com a instalação de novos esquentadores certificados. Neste momento em Carreiros existem 256 habitações e habitam 583 moradores.


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SOCIEDADE

“O folclore é isso, é o convívio. Para muitas pessoas as nossas saídas e os nossos ensaios, eram uma forma de sair de casa” Atualmente, o Rancho Folclórico “As Ceifeiras de Sta Maria de Medas”, é constituído por 55 pessoas, sendo que o elemento mais novo tem 12 anos e o mais velho 75 anos. Com 61 anos de vida, é uma associação com história em Medas e que, devido à pandemia, está a passar momentos conturbados. Estivemos à conversa com José Sousa, Vice Presidente e Eusébio, Secretário da Assembleia, que nos revelaram como tem sido os últimos tempos. Como é que foi fundado o Rancho Folclórico “As Ceifeiras de Sta Maria de Medas”? Esta Associação foi fundada a 19 de junho de 1960. A ideia surgiu porque havia o hábito aqui nas redondezas de fazerem o chamado ‘zonas’, outras localidades chamam de ‘cortejos’. As zonas eram, o que nós chamamos, hoje, de lugares. Havia os lugares de cima e os de baixo. Portanto, os populares juntavam-se para angariar fundos para festas ou desfiles. E, a iniciativa correu bem e as pessoas gostavam daquelas danças, resolveram criar o Rancho Folclórico Ceifeira de Santa Maria de Medas. Todos os anos, por volta do nosso aniversário, temos o hábito de realizar um festival, mas devido ao momento que estamos a passar, não nos foi permitido fazer. E, o que é que vos diferencia dos outros Ranchos que existem? As músicas do Rancho das Medas e os cantares são originais. Embora que, outros Ranchos já tenham algumas e outros fizeram umas adaptações. Mas o Rancho das Medas é considerado do Douro Litoral, ou seja, temos muitos ‘viras’. Nós até temos um livro que foi uma pessoa aqui da Terra que o escreveu, onde consta as nossas músicas, para preservar para o futuro. Um Rancho é sinónimo de tradição. Vocês sentem que, com o passar dos anos, a dificuldade em atrair pessoas aumenta? Já há um pouco de dificuldade. Ainda vai aparecendo algumas pessoas, mas já não é, como era de antes. Eu tenho 32 anos de

> Eusébio e José Sousa dirigentes da Associação

Rancho e, na altura, o ambiente, a maneira de conviver com as pessoas era diferente. Claro que, com o passar dos anos, as coisas mudam, apesar de ainda haver alguns jovens que acabam por vir, porque tem familiares ou conhecidos na Associação. Mas na minha perceção, o Folclore no geral está a perder um pouco da força que tinha em certas zonas e isso preocupa-nos. Por exemplo, os acordionistas é uma preocupação constante, porque antigamente havia jovens que iam aprendendo, agora, para arranjar um é complicado e, pelo menos no nosso rancho, a base essencial das nossas músicas é o acordeão. Sentem o apoio das entidades à valorização da vossa arte? Eu sinto que muitas vezes não há compreensão por parte de algumas entidades. Nós somos uma coletividade sem fins lucrativos e de utilidade pública. Se temos utilidade pública, quando digo nós, falo também pelas outras, pelo menos o IMI ou o IVA, deveria de funcionar de forma diferente, principalmente em alturas de pandemia. Na minha opinião deveria de haver mais consideração. Mesmo com a água e a luz fechadas, temos que pagar na mesma as taxas. E, quanto às telecomunicações, as operadoras, mesmo vendo que nada está a ser utilizado, elas cobram-nos na mesma. Já tentamos de tudo para cancelar ou interromper o contrato, mas eles só querem saber do dinheiro. Com as ajudas da Câmara e da Junta, as coisas foram-se compondo. Na vossa perspetiva, o que é que foi o mais difícil com a pandemia? Todos os anos, juntamente com a Junta de Freguesia, nós fazíamos eventos aqui,

como as comemorações do 25 de abril. Nós conseguíamos trazer para aqui as coletividades todas. Em simultâneo, todos os anos fazíamos festivais, com Ranchos Nacionais, que são as chamadas permutas. Nós ficávamos de ir lá e depois eles vinham cá. Com a pandemia tudo acabou e nem sabemos quando é que vamos voltar. O Folclore é o convívio entre as pessoas, que são como uma família, porque trabalham a semana toda e depois vem ao fim de semana, para aqui, relaxar um pouco. Depois, quando tínhamos as saídas, eram a cereja no topo do bolo. O folclore é isso, é o convívio. Para muitas pessoas as nossas saídas e os nossos ensaios, eram uma forma de sair de casa. Como é que foi para vocês lidar com o último ano a nível económico? Sentimos muito e vou acentuar o muito, porque o Rancho não tem patrocínios e arranja-los é muito difícil, assim, um Rancho vive das atuações que faz nas festas. E, uma sede como a nossa, tem uma despesa mensal muito grande. Por exemplo, as entidades da água, luz e telecomunicações não têm compreensão com as dificuldades das Associações. Chegamos a pedir até para, por exemplo cancelar o pacote de telecomunicações e até propusemos assinar um contrato, onde iria constar que, quando retomássemos as nossas funções, eles seriam a empresa escolhida, mas não, eles não aceitaram ajudar. As poucas reservas que tínhamos guardado no banco, foram-se. A Câmara e, em particular, a Junta de Freguesia, ajudaram-nos. Para não falar que temos um Vice Presidente que, pontualmente, ajuda a nossa Associação a sobreviver. Estivemos fechados e

só abrimos há oito dias. Este verão, provavelmente, será mais um verão esquecido. Nós temos um palco para espetáculos que é verdadeiramente de ponta. Foi graças a esse palco que conseguimos pagar algumas despesas, como o IMI. É ele que nos ajuda a sustentar. Porque o Rancho em si e as atuações não justifica, porque temos sempre despesas. As pessoas que fazem parte da nossa associação, estão sempre a perguntar quando é que os ensaios irão retomar, mas para já ainda não temos previsão de quando vamos voltar. Isto porque, treinar com máscaras é difícil, porque as nossas danças são muito exigentes. Não é aquele folclore que as pessoas estão habituadas. E, o que é que vocês esperam para o futuro? A palavra que me vem à cabeça é ‘tremido’, porque nós não vamos ter atuações neste verão, dado que, normalmente a época mais alta é junho e agosto. Neste momento, já estamos a meio do mês de julho e não há nada agendado e quanto a agosto, como nós não podemos fazer as romarias, não podemos fazer as festas, vamos entrar na época baixa, que será até ao mês de maio do próximo ano. Portanto, quanto ao futuro, vamos tentar aguentar, não com o Folclore, mas com a sede que temos e que irá ajudar a pagar as nossas despesas. Como é que as pessoas podem entrar em contacto com a vossa associação? Nós temos o nosso email e o nosso telefone. Além disso, também criei uma página na internet e temos Facebook, embora que, este ano, sem as atuações, a nossa página não está atualizada. ■


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DESTAQUE

Metyis investe 10 milhões de euros em Gondomar e vai gerar mais de mil postos de trabalho O concelho de Gondomar foi um dos locais escolhidos, em Portugal, pela Multinacional Metyis, para acolher o seu novo centro tecnológico - Tech Hub - que irá chamar-se Metyis Campus. O projeto irá gerar mais de 1000 postos de trabalho diretos altamente qualificados e a primeira fase de construção conta com um investimento na ordem dos 10 milhões de euros.

> Maquete do projeto a implementar no concelho de Gondomar Texto: Gabriela Monroy

A história da Metyis, com a região norte, remonta ao ano de 2019, quando adquiriu a Virtus, uma Startup sediada na UPTEC (incubadora da Universidade do Porto). Apesar de ser constituída por quatro funcionários, a mesma chamou a atenção da Multinacional pela sua ética de trabalho, ao desenvolver um projeto para um cliente em comum o Grupo Carlsberg. Posto isto, a empresa decidiu investir na equipa, dado que reconheceu o talento e a capacidade de inovação dos portugueses. Gondomar surge no mapa para a Metyis pela proximidade que possui com o concelho do Porto e pela facilidade de trabalho com as entidades do concelho, o que auxiliou na agilização do processo. Este novo campus da Metyis pretende dar valor à região, gerar mais oportunidades de empregos altamente qualificados, apoiar a comunidade e contribuir para o seu desenvolvimento económico, apostar na educação e apoiar a igualdade de género na tecnologia. Além disso, os seus valores são diferenciados visto que, em termos de remuneração,

possui salários acima da média nacional, possui um ambiente de trabalho inovador e tem um olhar direto para o lado social, tendo uma interação direta com as IPSS. O primordial para a empresa é criar um Campus onde os seus funcionários se sintam felizes, confortáveis e inspirados a trabalhar. Quanto à primeira fase da empreitada, o projeto contempla a construção de um auditório que servirá de

apoio para os eventos da empresa, bem como para a comunicação, formação e desenvolvimento da sua equipa. Em simultâneo, irá contemplar o Metyis Digital Center, uma área de escritórios, em formato open space que incluirá espaços de lazer, zonas verdes, cantina e bar. Ainda sobre o projeto, podemos observar que a empresa irá optar por um design inovador, eficiente e discreto, dado que privilegiará a entrada de luz

Marco Martins Presidente CMG Para Marco Martins, este é um investimento estratégico para o Município, “Não só para criar o maior polo tecnológico do grande porto, como um dos futuros maiores empregadores do concelho". O autarca acrescenta ainda que, a Metyis será uma âncora para a revitalização de uma zona de Gondomar (São Cosme) e de Valbom.


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DESTAQUE natural em todas as áreas do edifício. A intenção dos responsáveis é que a primeira fase do projeto esteja concluída no primeiro trimestre de 2022, possibilitando assim a mudança das primeiras equipas para o Campus. No futuro, a empresa pretende construir uma Residência que tem o objetivo de acolher os funcionários da empresa de outros escritórios, que es-

Yogen Singh, CEO e fundador da Metyis Para Yogen, este é um dos investimentos mais importantes que a empresa está a realizar este ano. Uma estratégia de longo prazo que pretende investir, ajudar a construir

Ricardo Teixeira - Principal da Metyis em Portugal Para Ricardo a história com a Metyis iniciou-se há cerca de dois anos e meio. Tudo começou quando decidiu, juntamente com mais três colegas, criar uma Start Up ideia que surgiu durante o curso. Foi através de um cliente da sua Start Up que conheceu Yogen (CEO da Metyis). O jovem refere que cada dia que passa tem tido a “Validação de que

tejam de visita ao campus de Gondomar. Um ponto muito importante que o projeto contempla, é o valor que o ambiente possui para a Multinacional. É nessa linha que a Metyis, enquanto empresa sustentável, pretende que, os seus edifícios sejam integrados na natureza, sendo assim rodeados por áreas verdes, bem como um lago. Atualmente, em Portugal a empresa

possui 60 colaboradores, localizados em Lisboa, Porto e Faro. Além disso, a marca está presente em países como Abu Dhabi, Amesterdão, Bangalore, Barcelona, Copenhaga, Dubai, Faro, Gurgaon, Lisboa, Londres, Madrid, Munique, Nova Deli, Porto, Zurich. De momento, a Multinacional conta com mais de 700 colaboradores ao redor do mundo e 15 escritórios. A

Metyis trabalha com grandes marcas tais como: Carlsberg, Red Bull, AWWG e SHV. O foco da empresa é desenvolver e implementar transformação digital para seus parceiros e clientes, com uma mistura de consultoria de estratégia, data, digital e tecnologia, aplicando uma abordagem multidisciplinar que é combinada com pensamento inovador, permitindo um impacto duradouro.■

e desenvolver profissionais da área da engenharia: “Estamos a investir muito dinheiro aqui, para construir este novo polo. É um projeto extremamente importante para nós, tanto que podemos ver aqui presentes, hoje, todos os nossos seis parceiros globais que são responsáveis por esta empresa, o que demonstra esse comprometimento. Penso que, à medida que a nossa empresa cresce, Portugal tornar-se-á cada vez mais importante para nós. Por isso, sim, este é um dos projetos mais importantes que estamos a realizar este ano e para o próximo ano”. O investidor destacou ainda o facto de que, ano para ano, Portugal está a perder muitos jovens que vão para o estrangeiro, por falta de investimento no próprio país, o que, na sua perspetiva, é “Muito negativo” para o crescimento económico do mesmo. Para Yogen, este tipo de investimen-

tos por parte de empresas como a Metyis oferece uma “Oportunidade extremamente interessante para que duas situações se unam: uma delas é a nossa necessidade por pessoas e a outra diz respeito à criação de postos de emprego para que os jovens se fixem em Portugal e não sintam a necessidade de sair daqui. Eu sinto que esta situação só traz benefícios para ambos os lados”. Quanto à relação com a Câmara Municipal de Gondomar, Yogen começa por mencionar o seguinte: “Em primeiro lugar, tenho que dizer que o Presidente Marco Martins é uma ótima pessoa. Lembro-me que estávamos a conversar no seu escritório, num dia chuvoso e depois de falar com ele por 20 minutos, deu-me um aperto de mão e disse que íamos construir isto juntos. Obviamente que eu entendo que, para ele, é muito interessante que nós façamos este in-

vestimento monetário aqui no concelho. Como referi no meu discurso, nós olhamos para outros países como Espanha, a Ucrânia, a Polónia, a Índia e poderíamos ter investido este dinheiro em qualquer sitio. Mas, na minha perspetiva, quando falo com alguém, as minhas decisões são baseadas nas relações que posso construir com essa pessoa e fiquei positivamente surpreso com a habilidade do Marco em convencer-nos, como também com a habilidade que ele tem para fazer as coisas acontecerem e isso para nós é importante”. Quanto ao futuro o CEO da Metyis refere o seguinte: “Estou muito confiante perante o futuro. O sol está a brilhar, nós estamos todos no sítio certo e acredito que estamos a fazer o correto, portanto, eu fico sempre muito feliz quando fazemos o certo, porque os resultados são sempre bons.”

essa foi a melhor decisão tomada, porque sentimos que temos tido impacto a partir do nosso pequeno escritório que, rapidamente cresceu e que, agora, obviamente com este investimento tem uma projeção ainda maior. Portanto, o meu papel no meio disto tudo, passou desde a gestão do projeto em concreto, para algo mais estratégico de crescimento da equipa e sustentação. Nós trabalhamos com grandes clientes que exigem de nós uma grande capacidade de resposta e no fundo este investimento é nesse sentido: é de construir a nossa capacidade de resposta a nível daquilo que nos é exigido”. O Jovem explica que este projeto é “Sem dúvida um desafio, um privilégio e uma grande responsabilidade, e tenho muito orgulho em fazer parte desta equipa. Naturalmente que não sou só eu, tenho uma grande equipa que contribui em todos os aspetos, até para realizar este evento. Temos grandes ambições e, sobretudo, estamos bem suportados pelos nossos Partners que estão aqui hoje”. Ricardo refere: “Não sou um exemplo para

ninguém, acho que ainda sou muito novo para isso, mas aquilo que posso dizer aos mais jovens, ou aos que estão agora a terminar a faculdade é: não tenham medo da arriscar e de tomar a iniciativa”. Quanto aos futuros funcionários da empresa, Ricardo deixa claro que a idade não é um fator decisivo: “Independente da idade queremos ter uma frescura sobre aquilo que é a forma de trabalhar e a forma de aplicar tecnologia nos diferentes projetos. Sem dúvida que é a nossa intenção de marcar essa diferença e, pessoalmente, tenho a ambição dentro de dois ou três anos, alguém que acabe o curso na faculdade de engenharia, consiga olhar para o mercado de trabalho local e ver a Metyis ao lado de nomes importantes da área tecnológica, pelas razões certas. Considero que temos essa capacidade. É uma ambição grande, mas possível”. E revela ainda o seguinte: “Posso dizer que o salário médio de um funcionário da Metyis, em Portugal, é superior ao salário médio Português e, se eu conseguir contribuir para que uma

pequena parte dos jovens que estão agora a estudar, consigam ter e sentir esta atratividade por esta carreira na parte digital, de programação, engenharia, design, entre outros, ficarei muito satisfeito”. Quanto ao futuro, Ricardo monstra-se confiante, no entanto não deixa de salientar: “Satisfeito, nunca estou a 100% e acho que é também isso que nos coloca sempre atrás do nosso próximo nível. Também não nos iludimos. Há grandes desafios pela frente, nomeadamente, nesta área digital, porque é muito difícil contratar e fazer crescer uma equipa, porque o mercado é muito competitivo. Temos que saber criar e gerir a nossa proposta de valor, atrair e reter as pessoas na Metyis. Em Portugal, e particularmente em Gondomar, queremos fazê-lo pelas razões certas, queremos ter os desafios tecnologicamente mais interessantes, queremos ter uma proposta de trabalho com um pacote de benefícios e um pacote de atratividade intelectual diferenciadora e acreditamos que temos as armas para o fazer”.


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União de Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim Para a edição deste mês do VivaCidade, estivemos à conversa com os quatro candidatos já apresentados para a corrida às juntas da União de Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim. Quanto aos nomes apresentados para as eleições que decorrerão a 26 de setembro, o Partido Socialista (PS) decidiu apostar, novamente as fichas no atual Presidente António Braz. Quanto ao Partido Social Democrata (PSD), o nome que vai a jogo é Manuel Marques. A vestir a camisola da CDU – Coligação Democrática Unitária- temos, Luís Fernandes. O último candidato apresentado para a disputa é Pedro Ferreira, que irá representar o partido Bloco de Esquerda (BE).

de alimentos, quer na procura de outros apoios pontuais e que nós tentamos procurar responder. Temos que continuar a ajudar a nossa população mais débil”. Sobre o tema, o responsável adianta que, tem projetos direcionados a este quesito, sendo que um deles atinge “Aproximadamente nove centenas de pessoas”. Ainda dentro da área social, outra aposta do representante é a Universidade Sénior, projeto que tem o objetivo de “Tornar mais feliz a vida dos nossos seniores”. Sobre o seu mandato, Braz explica que a pandemia dificultou o seu trabalho em alguns aspetos, tendo em conta a quebra de receita sentida: “Na nossa

União de Freguesias, houve uma quebra de receita, de aproximadamente 7 a 8%, em comparação com o anterior mandato e houve , em simultâneo, um aumento de algumas despesas para responder aos problemas da pandemia. E, isso impediu-nos de concretizar alguns dos projetos ou de os concretizar tão depressa quanto gostaríamos. Estou convencido que se não fosse a pandemia, teríamos sido capazes de já os ter implementado. É minha intenção continuar a lutar por eles e vamos implementá-los no próximo mandato”. Para o futuro o projeto que destaca é a construção do metro em Gondomar: “Penso que estamos com condições, cada vez mais próximas, que essa nossa ambição, essa nossa vontade seja concretizada. Porque sempre sensibilizamos a Câmara para esta necessidade”. Outro projeto ressaltado, foi a construção do projeto da Multinacional Holandesa, Metyis, que segundo o mesmo, trará à União de Freguesias outra dinâmica, tanto a nível de empregabilidade, a nível de investimento de outras empresas e a nível habitacional. O autarca destaca ainda a obra do Parque Urbano que está a ser realizada no Centro de Gondomar. Na perspetiva do edil, este espaço vai “melhorar a qualidade de vida dos gondomarenses e de outros que nos queiram visitar”.

Quanto a Valbom, ressalta a obra de continuidade do polis até Marecos. Ainda nessa marginal, menciona o crescimento de alguns empreendimentos, entre os quais um hotel nas margens do Douro. Outro objetivo é criar uma ligação entre a Rua Joaquim Manuel da Costa, à Rua Luís de Camões. No que diz respeito a Jovim, “vamos tentar melhorar as ruas. Requalificamos, neste mandato, as duas escolas e vamos continuar a apoiar algumas Associações para conseguirmos atingir mais pessoas. O autarca faz questão ainda de salientar que, quer em Jovim, quer em Valbom, durante este mandato foi disponibilizado ao serviço da população dois espaços cidadão que são, segundo informação do mesmo, os mais utilizados do concelho de Gondomar e com o maior nível de satisfação”. Quanto aos resultados das eleições de setembro, refere o seguinte: “Estou com esperança de que os eleitores confiem novamente em mim para mais um novo mandato. Todas as indicações que tenho quando ando na rua é que, efetivamente, as pessoas querem que esta equipa continue. Estou aqui para desempenhar o papel que os eleitores me confiarem, se for a oposição, o que eu não acredito que seja, assim o respeitarei”.

e, posteriormente, surgiu o convite para encabeçar a lista à União de Freguesias: “Sempre acompanhei a política e ela esteve sempre presente na minha vida, acompanho o Bloco há mais de 10 anos. No entanto, este é o primeiro cargo politico a que me candidato”.

Na perspetiva do candidato, há ainda muita coisa por fazer nas três Freguesias, segundo o mesmo, “Não colocando totalmente de parte aquilo que foi feito, mas considero que há muito por fazer, há áreas de intervenção que considero que são essenciais, como por exemplo o preço praticado em Gondomar nas facturas da Água, porque é uma das mais caras do país”. Outro ponto mencionado é a cultura, mais concretamente às Associações Recreativas Culturais e Desportivas na União de Freguesias. Sobre o assunto, o candidato defende que “Elas devem ser acompanhadas, deve haver uma intervenção política no acompanhamento das mesmas, de modo a que elas possam ter mais intervenção junto das pessoas e de modo a que possam oferecer à população a possibilidade de uma participação mais cívica, em determinadas atividades do concelho. Queremos que isto seja descentralizado e que, todas as pessoas tenham acesso à cultura”.

Outra questão apresentada é o ambiente. Pedro aponta para a limpeza e manutenção dos Jardins, “É importante manter um aspeto limpo”, outro ponto referenciado concerne à Rede Ambiente, “Aquilo que verificamos, em alguns pontos das três Freguesias, é que há trabalho que fica por fazer. Nós vemos pontos de recolha de lixo que nem sempre são intervencionados e, isso é um trabalho que deve ser acompanhado pela União de Freguesias”. O candidato menciona ainda a carência de transportes presente na União, dado que “As freguesias não possuem uma rede de transportes que assegurem as necessidades das pessoas que lá vivem”. Sobre as eleições de setembro, o candidato sublinha o seguinte:“Nós temos uma candidatura forte. Temos um programa inteligente que vai de encontro às necessidades das pessoas e, por isso estou confiante”.

> António Braz - PS A representar o PS na disputa pelo cargo de Presidente da União de Freguesias, temos novamente António Braz. Para o atual autarca, o que o motivou, novamente a aceitar a proposta do seu partido foi a “Vontade de ajudar as pessoas, tornar a vida das pessoas menos difícil”. Para o candidato, a área social será uma das principais bandeiras da sua campanha, principalmente, agora, por causa da pandemia e dos seus efeitos na sociedade: “Com a pandemia as dificuldades das pessoas têm vindo mais ao de cima e a União de Freguesias tem sido a primeira porta que elas vêm bater. Quer na procura

> Pedro Ferreira - BE A vestir a camisola pelo Bloco de Esquerda, temos Pedro Ferreira. Natural do Porto, vive em Gondomar desde os seus 12 anos. A proposta por parte do partido, surge quando o candidato foi convidado a ingressar na Comissão Coordenadora do BE de Gondomar


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Freguesias é a falta de proximidade com a população e o facto de serem três freguesias agravou esta situação”. Depois referencia, os problemas ambientais existentes, “É necessário políticas frontais que vão diretos aos pontos chaves. O ambiente é um dos grandes problemas da década”. Segundo a perspetiva do mesmo, o problema do ambiente acaba por estar interligado com a carência de mobilidade nas Freguesias dado que, a partir de determinados horários, “por exemplo, no alto de Jovim, não existem transportes públicos para o centro de Gondomar e falamos de 3 km o que é

inadmissível, se queremos melhorar o ambiente temos de dar condições às populações para andar nos transportes públicos, para não falar que irá melhorar as condições de vida dos cidadãos”. Outro problema apresentado pelo candidato é o respeito pelo património material e imaterial histórico e cultural que diverge muito nas três freguesias. Segundo o mesmo é necessário valorizar a tradição pesqueira dos valboeiros, a tradição agrícola e a indústria da ourivesaria. Outro exemplo dado por Luís corresponde a quinta de Atães, sobre este espaço refere o seguinte: “A população tem uma ligação muito profunda com essa casa e neste momento está à venda”. Sobre estas situações de desvalorização patrimonial, o mesmo explica que, há suituações que não é da competência de resolução das juntas de Freguesia, no entanto sublinha que , estas instituições, tem o “Seu peso politico” e tem que assumir o “Papel de luta” por estes interesses, junto aos órgãos que tem este poder. O candidato refere ainda que tem em mente lutar pela desagregação destas freguesias, dado que “São freguesias com identidades diferentes, onde as suas populações não se revêem na agregação. As Freguesias só têm a perder economicamente, porque o or-

çamento acaba por ser esmagado a dividir pelas três, mas para além disso, temos também a questão da proximidade e de resolução de problemas junto à população”. Ainda sobre a Universidade Sénior, o representante explica que a mesma deveria ser alargada para as três freguesias do concelho e deixa de estar centralizada em São Cosme. “Sinto-me confiante com a conquista de um bom resultado, quer na Junta, quer no Município, a CDU é a única força política capaz de trazer diferença, é a única força alternativa ao atual executivo e às décadas de más políticas não só pelo PS, mas também pelo movimento do Major Valentim, como pelo PSD, que foram quem esteve a governar e a CDU é a única força capaz porque tem soluções para resolver os problemas e de ter políticas que façam a diferença e que contribuam para o desenvolvimento do concelho. Nós estamos presentes todo o ano e não só nos últimos meses antes das eleições. Nós somos a voz activa da população”, refere Luís Fernandes, o mesmo acrescenta ainda que, a sua confiança para os resultados, tem como base o “Bom coletivo que tenho como equipa”. Luís Fernandes explica ainda que, caso não ganhe as eleições assume o papel na Assembleia.

City”, ao VivaCidade, o próprio refere o seguinte: “Tenho muito conhecimento memorizado que queria colocar em prática com o intuito de ajudar a desenvolver uma instituição como a Junta de Freguesia. No meu ponto de visto, elas tem que ser mais atuais, elas têm que ter preocupações que, neste momento, não têm”. É nessa linha de pensamento que, Manuel apresentou-nos algumas ideias. O Candidato começa por mencionar o ambiente, visto que, tendo as freguesias limpas e bem ordenadas, dá outra imagem aos que por aqui passam e dá outra qualidade de vida aos que habitam nas mesmas. Outro ponto referenciado é a aproximação dos serviços da Junta aos cidadãos: “Os cidadãos, neste momento, tem problemas gra-

víssimos e com o final da pandemia, ainda vai ficar mais evidenciado. Há uma quantidade de serviços, quer na área jurídica, quer na área da educação, quer na área da saúde que não estão a ser tratados pela Juntas de Freguesia, quanto à área social, as Juntas já tem desenvolvido algum trabalho, mas acredito que conseguimos chegar ainda mais longe, podemos por exemplo criar Associações de vizinho, que normalmente são utilizadas para negociar com as grandes multinacionais quer de gás, quer de eletricidade e, com certeza que, os cidadãos, vão ver os preços muito mais baixos. Quando eu digo que quero aproximar a junta, é no sentido que ela veja a real necessidade das pessoas e para isso, precisamos de organizar-nos”. Outro ponto levantado é a necessidade de dar formação aos funcionários da Junta de Freguesia para que estes possam, junto ao comércio local, ajudar a impulsioná-los. Para além dos funcionários, o mesmo se aplica aos cidadãos. Manuel refere que as instalações das Juntas são “Excelentes para promover formações à população”. Ainda dentro do conceito de “Smart Ciy”, o mesmo defende a criação de networking (rede de contactos) com outras localidades nacionais e internacionais: “Tenho em mente a realização de parcerias internacionais, uma rede europeia de Juntas de Freguesia e devido à minha área de trabalho, tenho muito conhecimento em vários pontos nacionais e inter-

nacionais. Com isto a Junta teria acesso direto a fundos comunitários sem ter que passar pelo Governo português ou pela Câmara. Uma instituição como a Junta não tem que ficar apenas à espera de investimento camarário ou central, há outras possibilidades. Há muitas oportunidades que não estão a ser aproveitadas”. Ainda dentro do tema “SmartCity”, o mesmo aponta para um problema “Gravíssimo” de estacionamento em São Cosme: Temos que criar centros, as “Smarts Citys. Eu lutei muito para que este Parque Urbano que estão aqui a fazer fosse o começo dessa grande mudança, isto é, lutei para que colocassem o jardim por cima e, em baixo dois ou três andares de estacionamento, assim libertava todos os carros que estão estacionados na rua. Fazer um investimento de 5 milhões numa coisa como esta, que deve ser o jardim mais caro do mundo, não deve haver outro tão caro como este e, é pena, que não esteja a ser bem aproveitado. Os jovens precisam de andar na rua e não estarem fechados em casa e de momento não há um sitio para os jovens, por exemplo, andarem de skate”. Quanto aos resultados das Autárquicas, revela que está “Completamente confiante” e, caso não ganhe as eleições, assume o cargo na Assembleia.

> Luís Fernandes - CDU A vestir a camisola da CDU, temos Luís Fernandes, tem 33 anos, é natural de Jovim, mas reside em São Cosme. Iniciou a sua carreira profissional em 2013, desempenhando vários cargos de coordenação e chefia, sendo que, atualmente, é responsável do gabinete técnico e de desenvolvimento de produto na empresa móveis Induflex. Atualmente, é ativista social e está ligado ao associativismo. Desde 2017 que assume lugar na Assembleia Municipal de Gondomar. Sobre a União de Freguesias, o candidato refere o seguinte: “O grande problema desta União de

>Manuel Marques - PSD/CDS Natural de Gondomar (São Cosme), há 16 anos que está ligado à política em Gondomar. Já esteve na Assembleia Municipal em 2005 e, posteriormente em 2009. Por opção própria e por motivos profissionais, afastou-se, na altura, da política. Neste momento, voltou à política e é deputado da Assembleia. No entanto hoje, lança-se como cara do partido na disputa pela União de Freguesias. Para Manuel é urgente colocar este território, novamente a respirar, porque de momento encontra-se morto. É importante para o candidato mudar “As mentalidades e trazer para o seio destas três freguesias ideias mais abertas” que façam -na evoluir. Um dos pontos chaves é transformar esta localidade numa “Smart


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AUTÁRQUICAS 2021

União de Freguesias de Melres e Medas Na corrida às Autárquicas de 2021, foram apresentados três candidatos à disputa pela União de Freguesias de Melres e Medas. Pelo Partido Socialista (PS), o nome apresentado é o atual Presidente José Paiva. A representar o Partido Social Democrata (PSD), o nome proposto foi Manuel Gomes. Pela primeira vez este ano, o partido Chega também vai a jogo, o escolhido é Nuno Teixeira.

bem que não nos podemos desculpar com a pandemia, porque foi um processo que teve algumas burocracias pelo meio e essa foi, a razão principal de não conseguirmos cumprir com o que tínhamos prometido e que era de facto uma das nossas prioridades”. No que concerne à candidatura para o próximo ano, a prioridade é dar continuidade ao trabalho realizados nos últimos anos que passa por, melhorar as acessibilidades no interior das duas freguesias. Para o autarca há ruas que necessitam de ser reabilitadas“E possibilitem a passagem dê pelo menos uma ambulância”. O responsável diz que é um trabalho demorado que tem vindo a ser realizado, no entanto é essencial continuar com ele. Outro ponto evidenciado pelo edil é a valorização do património natural. Assim sendo,

o objetivo passa por: “Valorizar as nossas serras, já com os trilhos criados do Parque das Serras, que será a nossa forte aposta. Valorizar o rio. O rio é um ponto fulcral quer em Melres, quer em Medas, e um dos nossos grandes objetivos é a reabilitação total do caminho mineiro. Um percurso que antigamente era realizado pelos Mineiros e que, interligava Melres a Medas, e que situa-se próximo à Margem dos rios”. Outro objetivo do candidato passa pela revisão do PDM: “Agora com a revisão do PDM, conseguimos aumentar a área de construção. Isto porque nós aqui, enquanto freguesia rural, temos muitos terrenos agrícolas e florestais que, muitas vezes são de frente para os arruamentos públicos. Assim, consideramos que seria de todo o interesse -e é nisso que nos estamos a focar- criar, nessas frentes zonas de construção, com dois objetivos, por um lado, fixar os jovens das nossas freguesias e, por outro, atrair pessoas de fora. Com isto e tendo mais terrenos, os valores do mesmo iria reduzir”. Para além disso, pretendíamos a criação de uma zona industrial, “Não só para atrair as empresas, como também para manter as empresas de cá, assim elas terão condições de expandir-se”. Quanto à relação com a Câmara, o autarca refere o seguinte: “No nosso caso e como em qualquer outra Junta, a Câmara nunca investe o suficiente, porque enquanto Presidentes queremos sempre mais, e mal o era se assim não o fosse. Agora, temos tido posições concertadas com a Câmara de Gondomar e dentro dessa concertação que tem existido, temos conseguido levar os nossos objetivos a bom porto e um desses

que conseguimos, foi o facto da Câmara, por insistência nossa, assinasse o protocolo com o Melres DC, para a instalação do relvado sintético no campo. Também nas Medas, o Parque de Lazer, também está em fase final de projeto e vai ser uma realidade. E na rotunda da A41, estão já as obras a serem realizadas para jardinar, mas ali demorou mais tempo, porque houve problema com a concessionária da Autoestrada e que só agora é que conseguimos chegar a um acordo”. Ainda sobre o papel da Junta, Paiva acrescenta ainda o seguinte: “Costumo dizer que a Junta de Freguesia serve para estar ao lado das pessoas para a resolução de pequenos problemas e influenciar as outras entidades, nomeadamente a Câmara, para as grandes obras e para os problemas que, infelizmente, nós não temos a capacidade de resolver”. O edil conclui referindo ainda que, só se compromete com aquilo que pode fazer, “Eu não ando aqui a enganar as pessoas. Felizmente, naquilo que me comprometo com as pessoas no meu dia a dia, temos conseguido resolver”. Caso as eleições não tenham o resultado pretendido pelo autarca, Paiva garante que fica na oposição: “Nós devemos assumir os nossos compromissos e, a partir do momento que me candidato irei manter o meu compromisso e, se ficar cá, obviamente que ficarei na oposição, porque considero que, o trabalho da oposição é tão útil, como aquele que está no poder, porque uma oposição influencia sempre o bom trabalho do executivo.

Pela primeira vez, o Chega esta a concorrer às autárquicas. A vestir a camisola do partido, foi apresentado o nome Nuno Teixeira. O candidato é natural de Gondomar e ao VivaCidade revela que, a proposta de candidatura surge porque é uma pessoa de confiança para o partido, “Prontamente aceitei o pedido, porque revejo-me nas ideias do partido”. Atendendo às propostas apresentadas na sua candidatura, Nuno aponta as seguintes falhas: “Os pontos que basicamente estão a falhar são sempre os mesmos: o acesso à saúde, continua a ser muito precário e moroso; as nossas vias de comunicação, infelizmente, são poucas e as que existem, muitas vezes nem bem tratadas são; o acesso a transportes públicos, a preços acessíveis e em horários condizentes com a necessidade da população, muito se fala do tema ambiental, mas o que vemos é que, cerca de 80% da população nacional e,

neste caso gondomarense usam o próprio transporte para as suas deslocações laborais e escolares. Nós sabemos que o poder local, não tem muito poder, se não for apoiado e suportado pelo poder nacional, o poder decisório e economico não é muito, mas creio que, pelo menos temos que tentar ter umas escolas melhores e, principalmente mais seguras, dado que, nos dias de hoje, a segurança esta a ficar pior e, agora, os miúdos com a internet, tem acesso a tudo e, depois tentam transpor o que veem para dentro das escolas. Queremos renegociar ou rever melhores contratos com empresas privadas de transportes que há e funcionam muitas vezes melhor, porque tem noção que, se não prestarem o serviço pela qual foram contratados. E, ainda na segurança, mas mais voltada para as autoridades, na minha perspetiva está um pouco esquecida. A nossa PSP e a nossa GNR, não é propriamente bem tratada e

bem remunerada”. Quanto às eleições que decorreram em setembro, o candidato sente-se confiante: “Nós sentimo-nos sempre confiantes, uma pessoa quando vai para uma corrida sente-se sempre confiante ou pelo menos com força, para chegar ao fim. Agora também sabemos que o Chega ainda é um partido pequeno que está a crescer e que a disputa não será fácil, porque a nossa população vive na dictomia de PS\PSD. A população está sempre a reclamar das duas forças políticas, mas quando aparece alguém com novas ideias, fecham e não dão a oportunidade para que as pessoas as exponham”. Sobre os resultados pretendidos, Nuno refere ainda o seguinte: “Honestamente, muito dificilmente serei eleito. Caso consiga assumirei o cargo na Assembleia”.

>José Paiva - PS Com a camisola do PS, surge novamente na disputa para tentar conquistar o segundo mandato, o atual Presidente da União de Freguesias, José Paiva. Para o candidato a sua recandidatura era essencial, dado que, ainda “Há a necessidade de continuar o trabalho que foi iniciado há quatro anos atrás”. O edil, considera que, o tempo do primeiro mandato foi pouco para o que pretende ainda realizar e desenvolver em ambas as freguesias. Dos últimos anos, o que mais pesa para o autarca foi o facto de não ter concluído o Centro de Dia, sobre o assunto o edil acrescenta ainda que: “Estamos a trabalhar para que, pelo menos a primeira fase esteja concluída até ao fim do ano. A pandemia teve alguma responsabilidade, se

> Nuno Teixeira - CHEGA


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AUTÁRQUICAS 2021

> Manuel Gomes - PSD/CDS A representar o PSD, é apresentado o nome de Manuel Gomes à corrida. O convite para ocupar a posição na lista, surge na sequência “De uma atividade social e pública que tenho tido ao longo dos últimos trinta anos, dado que já fui candidato em anos anteriores”. O atual candidato já foi cabeça de lista em 2001, pelo Partido Socialista e em 2017, pelo Bloco de Esquerda, “Sempre na condição de independente” que aliás, foi a mesma condição que colocou à coligação do PSD- CDS. Para o candidato, o que o levou a aceitar o convite foi o balanço que realizou do pre-

sente mandato do PS: “Não é nem de perto, nem de longe, positivo e considerei que devíamos propor uma alternativa aos fregueses e, nesse caso, após ponderar aceitei o convite”. Na perspetiva de Manuel, “O executivo falhou nas duas principais promessas que fez à população, que foi primeiramente, dar continuidade ao saneamento e, nessa matéria nada foi realizado, a não ser a surpresa desagradável que todos tivemos logo após a sua tomada de posse, em 2017, que foi o preço das mensalidades praticadas pela empresa Águas de Gondomar. O outro ponto

corresponde a nível de conclusão do Centro de Convívio\ Social aqui de Melres que, era uma das principais ou a principal promessa e nada foi feito, ou pouco foi feito, e o pouco foi mal feito. Só por isto podemos ver o desempenho do atual executivo”. Assim, perante esta situação, Manuel refere que, é nesse sentido que “Sentimos a obrigação de apresentar à população uma alternativa que dê seguimento a estas duas questões”. Quanto à campanha eleitoral, o representante refere o seguinte: “A nossa candidatura tem um desígnio e, depois várias metas que pretende alcançar. O nosso desígnio é recuperar a nossa identidade. Nós vamos afirmar com toda a clareza na nossa campanha eleitoral que somos favoráveis à desagregação da União de Freguesias e isso acaba por ter como premissa a recuperação da nossa identidade. E, a nossa identidade passa por trazer para os órgãos autárquicos, os Melrenses e os Medenses. Queremos recuperar o elo de afetividade com a população que de certa forma se perdeu, porque temos um executivo, sobretudo burocrático e administrativo e a nossa visão sobre a política é totalmente diferente. Depois iremos apostar fortemente na coesão social, porque estamos, francamente atrasados, em relação a qualquer freguesia ou concelho vizinho, e para nós esta temática é muito importante.

Apostaremos seguramente no desenvolvimento cultural, no empreendedorismo que também estamos muito carenciados, na escola que é um elemento fundamental da nossa ação política e, naturalmente o ambiente também é uma preocupação e a nossa aposta, considerando que estamos à beira rio”. Quanto as eleições de setembro, o candidato espera que “Haja um reencontro de Melres e Medas com a sua identidade e a sua genuinidade que se quebrou, de certa forma, com o mandato do atual executivo. Essa é a principal mensagem que queremos passar para as pessoas e defender a todo o custo”. Sobre os resultados Manuel refere que está confiante com os resultados e consciente que é um desafio muito difícil, “Porque temos a consciência de que, quem está no poder, de certa forma tem alguma vantagem eleitoral, mas também estamos convencidos de que vamos passar a mensagem que pretendemos à população”. O Candidato como forma de conclusão refere ainda o seguinte: “O nosso objetivo é a vitória, não podemos ignorar que só um é que pode vencer, todavia, nós vamos esperar pelos resultados eleitorais e depois tomaremos as decisões, sempre considerando que o voto deve ser respeitado”.

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CULTURA

Paulo Ferreira une fotografia e natureza em exposição ao ar livre Foi na Freguesia de Foz do Sousa, mais concretamente na linha de Midões que Paulo Ferreira expôs os seus trabalhos fotográficos. Num ambiente onde a natureza é rainha, a exposição de fotografia “No Silêncio dos Moinhos” destacava-se e encantava quem lá passava. Uma ideia diferente, que une o talento da fotografia à Fauna e Flora, sendo o tema rei a fauna local. Um projeto que, segundo as palavras do realizador, surgiu naturalmente e no qual, o Município de Gondomar aliou-se ao projeto. “Os Moinhos de Jancido têm sido palco de um longo trabalho pessoal de captura de imagens de fauna e flora locais. Há cerca de 2 anos que iniciei um projecto de realização de um documentário natural, que mostrasse alguma fauna e flora da zona dos Moinhos. Surpreendentemente tive a oportunidade ao longo deste período de tempo, de fotografar alguma fauna muito interessante (inclusive animais de hábitos noturnos). Agora que estou a realizar o documentário achei por bem fazer uma exposição de fotografia para levantar um pouco o véu do trabalho que virá a seguir”,

explica o realizador. Sobre a exposição, Paulo Ferreira elucida que algumas das espécies fotografadas “São típicas da região e apenas se podem encontrar em alguns locais muito particulares, como por exemplo a humidade do solo e a existência de matéria em decomposição, ou então a abundância de alimento”, é nessa linha que o fotógrafo explica que “Neste aspecto, os “rapazes de Jancido” têm efetuado um excelente trabalho, pois criam áreas que ajudam a que a fauna se desenvolva com maior intensidade, recuperando assim um habitat que se estava a perder”. Ainda sobre a exposição o responsável deixa claro que “Na exposição estão também algumas fotografias cujo tema não é a fauna, mas a razão para tal deve-se apenas ao meu gosto pessoal, como por exemplo a Lua ou imagem aérea que neste caso em concreto mostra o Rio Sousa numa envolvente que a maioria dos locais desconhece. É preciso mostrar outras perspetivas, outros tons e outras envolvências, de forma a cativar o olhar das pessoas”. O Gondomarense fez ainda questão de evidenciar o seguinte “A exposição correspondeu a todas as expectativas, dado que o feedback das pessoas foi muito positivo. De certa forma o resultado do meu trabalho deve ser dado a conhecer e quando isso me dá motivos para continuar, vou em frente. Tive também a colaboração

União de Freguesias promove Oficinas de Verão De 12 a 30 de julho, das 14h até às 17h, a União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova encontra-se a realizar a iniciativa Oficinas de Verão. O local onde o projeto está a ser desenvolvido é na Biblioteca de Fânzeres e no Museu Mineiro de São Pedro da Cova. Um projeto destinado às crianças com idades entre os 6 aos 10 anos e que decorre no período de interrupção letiva das mesmas. Segundo o Presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, Pedro Vieira: “Continuamos a sentir por parte da população a adesão a esta iniciativas, embora este ano tivéssemos

um ligeiro decréscimo no números de crianças, continua a ser uma iniciativa muito querida, tanto pelos pais como pelas crianças”. Devido ao aumento du número de casos, Pedro acrescenta o seguinte: “Estão a decorrer dentro daquilo que perspectivávamos, tomamos medidas adicionais de segurança. No Museu Mineiro criamos dois grupos separados, tendo cada grupo cinco crianças. Na Biblioteca são cinco crianças. Desta forma conseguimos que consigam trabalhar em condições de segurança. Estamos a acompanhar, naturalmente os casos, e caso voltem a aumentar tomaremos medidas”. ■

dos Rapazes de Jancido, a quem agradeço toda a disponibilidade. Sem o empenho deles nada disto teria sido possível e grande parte do sucesso da exposição deve-se a eles, pois foi necessário retirar e colocar as 16 fotografias todos os dias durante cerca de 15 dias. Queria deixar aqui um agradecimento especial à Marisa Silva que elaborou um mapa interativo, onde a partir de um código QR era possível saber a localização das pessoas ao longo do trajeto onde as fotos estavam colocadas e também saber um pouco mais acerca de cada uma das fotografias”. Quanto aos projetos futuros Paulo acredi-

ta que a paixão pela fotografia de natureza irá leva-lo a muitos mais projetos e revela que o tempo é que não colabora para ele desenvolver tudo o que almeja realizar. No entanto, explica que é um trabalho árduo que o “Leva a estar sozinho imensas horas, em abrigos ao sol, à chuva, ao frio e ao vento”, e é nesses momentos de espera por “Pela fotografia de um esquilo ou de um guarda-rios no local e no momento certo, que surgem as ideias para trabalhos futuros”. Paulo revela ainda que no próximo mês irá apresentar um documentário de cerca de 30 minutos, que promete surpreender os mais incrédulos. ■

Rio Tinto promove Workshops de Verão Durante todos os sábados do mês de julho, entre as 9h e as 13h, na Quinta das Freiras, a Junta de Freguesia de Rio Tinto, o Centro Social de Soutelo e o Gondomar 3D – Contrato Local de Desenvolvimento Social 4G, encontra-se a desenvolver workshops de verão. Este evento é destinado às crianças e as suas famílias e, pretende promover a criação de momentos de interação família e a sensibilização para a educação ambiental. Além destes workshops, estão ainda a ser dinamizadas atividades lúdicas de acesso livre destinadas a crianças

e estarão representados diversos projetos da Junta de Freguesia de Rio Tinto como a Loja Circular, Composto para Trocar e Serviço Educativo e Ambiental. No dia 24 de julho, o tema do workshops será de Customização de Roupa e no dia 31, terá o tema Culinária Pais e Crianças. A participação é de inscrição obrigatória e podem ser realizados através do nº 930487753, ou do email: gondomar3d.clds4g@centrosocialsoutelo. org. Poderá ainda realizar a incrição no formulário presente no site da Junta de Freguesia.■


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Curso de Técnico/a de Cozinha / Pastelaria Curso de Técnico/a de Serviços de Apoio à Comunidade Curso de Técnico/a de Restaurante / Bar

Início SETEMBRO / OUTUBRO 2021

Equivalência 12º ano escolaridade - nível IV S E Destinatários: jovens entre os 15 e os 24 anos de idade; Õ ! Ç ! I R AS C Regalias: bolsa de formação, subsídio de alimentação S RT N e subsídio de transporte (quando aplicável). I BE A

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CULTURA

Entrega de prémios do Concurso Quadras Populares ao São Pedro No mês em que se comemora o São Pedro, foi entregue, pelo executivo da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, no Auditório, os prémios do 38º concurso das Quadras Populares ao São Pedro 2021. Para os responsáveis, de ano para ano, o número de participantes tem vindo a crescer e a atrair a participação de poetas ou aspirantes a poetas de todas as zonas do país. O júri foi composto por Ivone Sousa, Leonel

Cabral e Lourdes dos Anjos. O primeiro prémio da edição de 2021 foi para a Póvoa de Varzim, intitulada de Bitola, tem como autor Pedro Renato C. Almeida. O segundo classificado do concurso é proveniente de Vila Franca de Xira, Ana Isabel Luís Alves da Silva, foi a autora da quadra Catabriel. No que concerne ao terceiro lugar do pódio, o prémio foi para um habitante de Gondomar (São Cosme), a quadra apelidado de Fogueira, tem a assinatura de Ermelinda Sousa Ramos Costelha Santos Costa. Na categoria de Sub-18, o primeiro lugar foi para Fernanda Alexandra Ferreira Costa Silva, que escreveu a quadra Alexa Bravo, a vencedora é de Gondomar (São Cosme). O segundo lugar da categoria foi atribuído ao jovem natural de Fânzeres, Fernando Manuel

Aires Oliveira, com a obra Eduardo Freitas. No que diz respeito ao terceiro lugar, o prémio foi atribuído à obra Campeão de Bruno Diogo Oliveira Lemos Costa, de Rio Tinto. Mereceram também distinção as seguintes Menções Honrosas: Tagarela- Maria da Conceição L. Poças (Gondomar- São Cosme); Afonsus- Rui Alberto Cruz Sousa (Santa Marta); Poeta da Alegria- Renato Manuel Bravo Valadeiro (Estremoz); Festa- Maria de Fátima Dinis Cruz Baptista (Cascais); 1.º Classificado Sabes bem que eu não “parti” O teu “vaso” escondido. Quando eu o descobri Já ele estava “partido”! Bitola - Pedro Renato C. Almeida (Póvoa do Varzim) 2.º Classificado Dois corações chamuscados No calor duma fogueira Dão eternos namorados Unidos p’rá vida inteira. Catabriel - Ana Isabel Luís Alves da Silva (Vila Franca de Xira) 3.º Classificado São Pedro, que bom seria Saltar à tua fogueira. Mas com esta pandemia, Acabou-se a brincadeira. Fogueira - Ermelinda Sousa Ramos Costelha Santos Costa (Gondomar-S. Cosme)

Cunegundes- Emília Peñalba de Almeida Esteves (Porto); Petra- Donzília da Conceição Ribeiro Martins (Paredes); PapoilaAnabela Braz da Piedade (Almada). O executivo agradeceu o apoio das empresas Sampedrenses que contribuíram para que este momento fosse possível. A cerimónia contou ainda com um momento cultural, proporcionado por Lourdes dos Anjos, que deliciou os presentes com a declamação das quadras premiadas. ■ Categoria de Sub-18 1.º Classificado De onde vens S. Pedro Todo, todo orvalhado? Venho de saltar fogueiras E venho muito animado Alexa Bravo – Fernanda Alexandra Ferreira Costa Silva – (Gondomar S. Cosme) 2.º Classificado Solta-me da tua rede, São Pedro, que és pescador! O meu coração está preso E à procura de amor Eduardo Freitas – Fernando Manuel Aires Oliveira – Fânzeres 3.º Classificado A mocidade, hoje em dia Sentadinha, corre o mundo Teclando com alegria Num confinamento profundo. Campeão – Bruno Diogo Oliveira Lemos Costa – Rio Tinto

4ª edição da Bienal Internacional de Arte de Gaia O Auditório Municipal de Gondomar, foi o local escolhido para ser o Polo de Gondomar da 4ª edição da Bienal Internacional de Arte de Gaia 2021. Organizada pela Artistas de Gaia - Cooperativa Cultural com o apoio do Município de Gondomar, o polo de Gondomar da exposição agrega obras de Abreu Pessegueiro, António Pizarro, Eduarda Castro, José Augusto Castro, Liseta Amaral, Rui Costa e Zulmiro de Carvalho. A curadoria é de Humberto Nelson. Sobre o evento o Vereador destaca que

"Gondomar é parceiro desde o primeiro momento, sendo que nessa altura eramos o único município parceiro da Área Metropolitana do Porto. Em nenhum setor de atividade e na cultura muito menos, pode existir as chamadas 'capelinhas', ou seja, se o município vizinho está a fazer algo com qualidade, não vejo nenhum problema em nos associarmos a ele. Um dos prémios atribuidos é o prémio de escultura Zulmiro de Carvalho, que só por si representa a importancia da marca Gondomar na Bienal." ■ PUB


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CULTURA

Balanço do Ei! Marionetas - Encontro Internacional de Marionetas de Gondomar Decorreu entre os dias 10 de junho e 4 de julho, o Ei! Marionetas – 6º + 7º Encontro de Internacional de Marionetas, em Gondomar. Um evento que já é considerado uma marca registada na área da cultura, no concelho de Gondomar e que possui espetáculos direcionados para todas as idades. Em conversa com o Vereador da Cultura, Luís Filipe Araújo, refere que esta edição teve uma nota positiva, dado que, apesar da pandemia, contou com a lotação máxima. O responsável explica ainda que, todos os

espetáculos foram realizados conforme as direções da DGS, para garantir a segurança dos presentes. É nesse sentido que, este ano, no regulamento, constava a limitação da lotação máxima dos espaços. Para Luís, a qualidade dos espetáculos manteve-se e de, ano para ano, o público é cada vez mais fiel a este evento. Público este que já ultrapassa as fronteiras do concelho e a zona da Área Metropolitana do Porto. “As Marionetas tornaram-se uma imagem de marca que já tem algum peso no concelho”, refere o responsável. Do evento, Luís destaca duas notas importantes de mais positivo. A primeira concerne ao espetáculo realizado nos Moinhos de Jancido, pela sua originalidade, principalmente pelo espaço onde foi realizado, ainda sobre o espetáculo destaca o seguinte: “Tivemos a lotação completa. Nós tínhamos o local dividido para 50\60 pessoas, constituído entre 15 a 20 núcleos para as pessoas

da mesma família e ficou rapidamente preenchida”. A segunda nota que o Vereador faz questão de evidenciar concerne à fidelidade do público, principalmente em ano de pandemia: “Este ano o encontro teve um reconhecimento muito grande. Os espetáculos no auditório tiveram muitos pedidos de reserva, o que demonstra que já temos

um público muito fiel. Sinto que ainda pode crescer mais e ganhar mais corpo, mas de forma sustentada, as coisas acontecem com mais naturalidade”. Para Luís, independentemente do que suceder em setembro, esta iniciativa tem que se manter e continuar a ser apoiada pelo peso que ganhou no Município. ■

Vencedores do concurso Conta-me um conto A edição de 2021 do concurso Conta-me um Conto, da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, foi considerada um sucesso, pois, segundo os responsáveis, contou com a maior participação de sempre. O júri foi composto por Albina Pereira Dinis, Jerónima Santos e Idalina Ferreira. Assim sendo, os classificados do 1.º Ciclo foram: o primeiro prémio foi para a “História de um caderno e de uma mochila”, de Beatriz Sousa, o segundo classificado foi “A

bruxa Maravilhinda”, de Daniela Sousa e o terceiro classificado foi “A princesa prisioneira”, de Tomás Ribeiro. No que concerne ao 2º ciclo, os premiados foram: Primeiro lugar, “E se eu fosse o Camões do Sec. XXI”, de Gonçalo Dinis Pinto dos Santos, o segundo lugar foi para “Pé Grande”, de Gonçalo Silva Neves e o terceiro lugar foi para “A caçadora de espinafres”, de Maria Monteiro Fernandes. Quanto aos vencedores do 3º ciclo o primeiro lugar do pódio foi para “Uma verdadeira guerreira”, de Lara Viera Magalhães de Freitas, o segundo lugar foi para “Primeira e última carta”, de Tiago Carvalho e o terceiro lugar foi para “As desavenças de um jardim”, de Lara Beatriz Ferreira. No que diz respeito ao Secundário, os alunos que ocuparam os três primeiros lugares do pódio foram: Em primeiro lugar ficou, Joana Isabel França da Silva, com o conto “Menina da cidade”, em segundo lugar Inês Filipa Pereira Ferreira, com o conto “Conso-

ada” e em terceiro lugar, Ana Rita da Silva Padilha, com o conto “Só”. A Junta de Freguesia anunciou ainda que, a cerimónia de entrega de prémios será realizada no dia 22 de julho, no Salão Nobre

da Junta de Freguesia de Fânzeres, pelas 17h 45 min. O executivo da Junta agradeceu ainda a participação de todos os concorrentes e a colaboração do júri. ■

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Jornal VivaCidade 22 de julho de 2021 edital nº 16

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CARTÓRIO NOTARIAL VILA DO CONDE João Gabriel Gonçalves Notário

EXTRATO - Certifica narrativamente para fins de publicação, que neste Cartório, por escritura de 2021.06.30, exarada a folhas 63, do livro de notas para escrituras diversas número 54-A, foi lavrada uma escritura de Legitimação de Posse, na qual é possuidor:______________________________ Fernando de Oliveira Moreira casado com Rosalina Fernanda dos Santos Barbosa sob o regime da comunhão de adquiridos, residente na Rua Filipa de Vilhena, n.º 256, freguesia de Ermesinde, concelho de Valongo. DECLAROU:_______________________________________________ -Que, é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio sito na freguesia de BAGUIM DO MONTE, concelho de GONDOMAR:__ PRÉDIO RÚSTICO, destinado a cultura arvense, com a área de 6.110,00 m2, sito na Rua Caminho Dom Miguel, a confrontar de Norte e Nascente com caminho público, de Sul e de Poente com a referida Rua Caminho Dom Miguel, omisso na respetiva matriz._________________________ -Que o prédio acima identificado foi adquirido pelo aqui outorgante, no ano de 1993, através de compra meramente verbal efetuada pelo aqui primeiro outorgante, a Orlando Moreira Pinto, divorciado, residente que foi na freguesia de Baguim do Monte, concelho de Gondomar.________ -Que não é detentor de qualquer título formal que legitime o domínio do mesmo prédio, para obter a respetiva inscrição matricial no competente Serviço de Finanças._________________________________________ -Está conforme o original e, na parte omitida, nada há que amplie, restrinja, modifique a parte extratada.______________________________ Vila do Conde, 06 de julho de 2021

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu


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POLÍTICA

Capela e cemitério de Baguim foram intervencionados A Freguesia de Baguim do Monte, neste últimos tempos tem sido alvo de várias intervenções por parte das entidades autárquicas. Recentemente, foi a vez de inaugurar a primeira fase das intervenções que foram realizadas no cemitério, mais concretamente da Capela mortuária. O evento contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins e com o Presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, Francisco Laranjeira.

A manhã do dia 10 de julho de 2021, ficará marcada pela benção da Capela Mortuária do cemitério de Baguim do Monte. Uma obra que, segundo o discurso do Presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, Francisco Laranjeira, não estava nos planos concretiza-la. A cerimónia da benção ficou à responsabilidade do Reverendo Lucindo Silva. Para além da empreitada inaugurada, foi mencionada as obras de restauro que foram realizadas, anteriormente no recinto do cemitério e que proporcionaram melhores condições para o espaço. “De facto, tínhamos prometido que íamos pintar o cemitério e era apenas isso que iríamos fazer. Só que depois de começarmos, fizemos aqui uma obra muito arriscada e como o Sr. Padre dizia, foi preciso ter muita coragem e audácia para fazermos a obra que fizemos, que foi meter as vigas por de baixo das campas, sem retirar as tampas”, explica o autarca. Para além da colocação das vigas, no recinto do cemitério foi ainda construído um

> Interior da Capela Mortuária

espaço para os funcionários, como o edil explica, “Fizemos ainda umas casas de banho para os funcionários, um espaço de arrumação e um espaço para que pudessem almoçar. O local tem muita dignidade.” Francisco Laranjeira, aproveitou o momento para homenagear e reconhecer o trabalho realizado pelos seus funcionários: “Foi um trabalho muito árduo, foi um trabalho que realmente, são eles que merecem os elogios, porque nós só os orientamos, eles é que fizeram a grande obra que está aqui hoje”. O edil contextualiza as obras da capela referindo que, as mesmas não constavam no plano de obras inicial da Junta, no entanto, “A capela começou a ter algumas fissuras” e para arranjá-la tinham que investir algum dinheiro. Na perspetiva do executivo, para que a Capela, no futuro, não necessitasse novamente de ser intervencionada, decidiram propor “Uma obra de raíz” que resolvesse todos os problemas gerais do recinto, um dos exemplos era o facto das casas de banho serem muito antigas e das fossas não estarem ligadas à rede das Águas de Gondomar.

Laranjeira sublinha ainda que, no seu entender, agora, a Freguesia de Baguim do Monte está “Com um cemitério e uma capela, bem como o Largo de São Brás e uma igreja digna”, pelas obras que foram realizadas. Ainda no seu discurso, o autarca aproveitou o momento para revelar que o painel de Azulejos do cemitério de Baguim do Monte, tem despertado o interesse internacional: “Aquele painel que

> Cemitério de Baguim do Monte

> Padre Lucindo, acompanhado de Francisco Laranjeira e Marco Martins na benção da Capela Mortuária

ali está, está a chegar ao mundo, porque cada vez mais as pessoas estão a visitá-lo para tirar fotografias, pelo seu simbolismo. Quero com isto dizer que, este painel que nós temos é único no mundo, não há nenhum igual, só se for agora, depois de estar desenhado. Nós temos que valorizar aquilo que é nosso. Valorizar aquilo que é da nossa terra, porque só assim é que nós conseguimos crescer e fazer algo”. Ao terminar o seu discurso, o atual Presidente de Junta aproveitou o momento para agradecer a Câmara de Gondomar: “Termino agradecendo ao Presidente da Câmara e ao seu executivo, pela forte parceria construída entre a Junta e a Câmara, porque é graças a esta ligação forte que nós temos que estas obras acontecem. Não sabemos o que vai acontecer em setembro, mas esperamos que, quem esteja cá, continue a fazer a segunda parte dos trabalhos dos cemitérios. O povo é que vai decidir. A primeira fase está pronta. Fizemos o que era a nossa obrigação, que era fazer este trabalho para a população de Baguim do Monte. Realmente, nós prometemos e as obras aparecem, penso que todos nós, os Baguinenses estão de parabéns”. No que toca às intervenções realizadas, Marco Martins, Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, monstrou-se “Satisfeito” e recorda o seguinte: “Há dezaseis anos, quando eu e o Nuno tomamos posse, este cemitério estava como estava, a Triana estava como estava e a verdade é que temos feito muito trabalho, nestes últi-

mos quatro anos. Baguim do Monte merece. Naturalmente que, este é um local de dignidade, este é um local de passagem para uma outra margem, onde nós vamos não por prazer, mas sim porque faz parte da vida. Por isso, quanto melhores condições tiver, não só o cemitério, como a Capela Mortuária, naturalmente que é mais digno para as famílias realizarem o seu luto aos seus entes queridos”. O autarca do concelho de Gondomar aproveitou o momento para revelar o seguinte: “É com muito gosto que estou aqui em Baguim do Monte, porque olho aqui para a minha esquerda e vê-se deste ângulo, aquele troço da via norte sul, que aliás, posteriormente, há de ter um novo aceso aqui ao cemitério de Baguim do Monte, pela parte de cima. O intuito é ter uma nova entrada virada a norte e ter o estacionamento mais ordenado”. O Edil terminou a sua intervenção parabenizando o trabalho e o empenho desenvolvido e demonstrado pela Junta de Freguesia. Marco Martins acrescentou ainda o seguinte “O que nós queremos é servir as populações, independente do partido que esteja, aquilo que quero, é que quem esteja nas funções em que eu estou ou o Presidente da Junta está, esteja aqui de corpo e alma, de cabeça e consciência tranquila para trabalhar para a população. O que nós realmente queremos é desenvolver o nosso território”. De referir ainda que o custo das obras foi de 60.400 euros, valor que saiu totalmente dos cofres da junta de freguesia. ■


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POLÍTICA

PAN apresenta candidato à Câmara de Gondomar O nome escolhido para disputar a corrida em setembro é Nuno Santos. Tem 33 anos e é natural da freguesia de São Pedro da Cova, é Assistente Comercial e muitos o conhecem por ser um ativista na defesa dos direitos dos animais, sendo que é o responsável e fundador do Movimento: Animais de São Pedro- Movimento de Defesa Animal. O candidato descreve-se como um indivíduo que sempre teve um sentido de comunidade. O convite a Nuno Santos surgiu por parte de Bebiana Cunha, Líder Parlamentar do PAN. Por identificar-se com as ideologias defendidas pelo partido, Nuno aceitou o desafio proposto. Sobre o grupo que o acompanha nesta corrida eleitoral, o representante do partido, descreve-o como um grupo “Sensacional” e acredita que por isso, está confiante que em setembro o partido irá obter bons resultados. Sobre o grupo que o acompanha, Nuno acrescentou que é mais rico, porque são provenientes de diversas áreas pro-

fissionais. Ainda sobre a sua equipa, o mesmo descreve-a como “Um grupo democrático” e compromete-se que estarão disponíveis para ouvir as ideias dos outros: “Queremos que os gondomarenses pensem em nós como um grupo diferente. As nossas siglas simbolizam potenciar as pessoas, defender a causa animal e o respeitar da natureza”. Durante a entrevista, o candidato começa por referir algumas falhas que o concelho de Gondomar enfrenta, muitas originadas pela pandemia que, em parte, acabou por “Afetar todo o país, a nível socioeconomico”. Os pontos mencionados pelo candidato passam pela falta de emprego, a falta de habitação, a carência de transportes públicos e a necessidade de melhorar a qualidade de vida dos gondomarenses. “Esse vai ser o nosso principal foco, tanto dos humanos e não humanos”, que continua a referir que “Sabemos que existem questões dos serviços públicos que não funcionam tão bem, que é o caso das Águas de Gondomar. Vamos focar nisso para que os gondomarenses melhorem a qualidade de vida. A questão do Emprego é delicada. Sabemos que temos aqui em Gondomar, várias zonas industriais que estão abandonadas. Temos uma grande força trabalhadora que não esta a ser aproveitada. A Câmara não tem tentado atrair empresas, deveríamos ainda trazer mais empresas sustentáveis pelo bem estar do nosso planeta. A Habitação Social é muito importante, ainda por cima com a pandemia a situação agravou-se. A classe alta passou a ser classe média, a classe média passou a ser classe baixa e o Município tem que procurar dar respostas a este problema. Em relação aos transportes há

muitas falhas, nomeadamente na necessidade de resposta da população do Alto do Concelho -Melres, Medas, Lomba, Foz de Sousa e Covelo. Necessitamos ainda de meios mais Ecológicos. Notamos o dinamismo quando o Metro chegou a Rio Tinto e pensamos que será muito importante quando o mesmo chegar ao Centro de Gondomar. Esta questão dos transportes devia ter sido melhor gerida, até porque o Governo também é do PS”. Ainda no quesito do ambiente, Nuno deixa assente que “Esta autarquia usa muitos os Parques Urbanos como bandeira dos últimos 8 anos, mas na realidade são zonas de lazer”. O partido reforça as preocupações com o ambiente, principalmente no que concerne com o “Problemas das descargas que são realizadas”, isto porque “existe uma riqueza natural e hídrica no nosso concelho e ela não é protegida, falamos do Rio Sousa, Rio Ferreira, Rio Douro. Sabemos que as Etar's são importantes para os recursos hídricos do nosso concelho, mas temos falhas nessa gestão”. O Partido promete lutar e diz que estará atento para estas situações, “A Autarquia tem responsabilidades neste capítulo e a empresa Águas de Gondomar também”. O candidato acrescenta ainda que estará atento às questões correspondentes ao Canil Municipal e do Parque das Serras do Porto. Sobre o Parque das Serras do Porto refere que “É um parque que tem um potencial enorme e que não está a ser dinamizado da melhor forma”. Ainda no ambiente, menciona as praias do concelho de Gondomar: “Assim como a poluição dos rios, vamos estar atentos às praias de Gondomar, mais concretamente à praia de Melres e de Ze-

breiros”. Nuno Santos termina referindo que o foco da campanha será retirar a maioria do PS, com o intuito de “Permitir o debate político” que segundo o mesmo, nos últimos anos, “Não tem existido em Gondomar”. Um bom resultado para o partido seria “Eleger um ou dois deputados”. Sobre a sua campanha revela o seguinte, “Queremos fazer uma campanha na vertente positiva, para que depois, em Assembleia, possamos demonstrar as ideais do PAN”. ■

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38 VIVACIDADE | JULHO 2021

POLÍTICA

Fatura da água dos gondomarenses será reduzida em 16% em janeiro de 2022 O Município de Gondomar concluiu a negociação com a empresa Águas de Gondomar sobre o contrato de concessão, com o objetivo de conseguir baixar as tarifas para os consumidores. Cerca de 90% dos consumidores sentirão redução nas faturas mensais, a partir de janeiro de 2022. Sobre a renegociação do contrato, Marco Martins, Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, fez, em Reunião de Câmara, um ponto de situação ao Executivo Municipal, referindo que, após um estudo requerido pelo Município a uma entidade externa, conclui-se que: “à data de junho de 2021, o resgate da concessão custaria 104 milhões de euros aos cofres da Câmara, aos quais se somam 20 milhões para a reposição do serviço (em viaturas, máquinas,

etc…)”, o que poderia permitir uma redução na ordem dos 30% sobre a tarifa. Ao nosso jornal, Marco Martins explica que, se houvesse o resgate da concessão, a divida total do Município nesta matéria seria de 124 milhões de euros, “Montante este que, mais tarde, teria que ser pago pelos gondomarenses. No final, a população iria pagar muito mais do que o que realmente ia poupar na fatura da água”. Perante este dado, a Câmara iniciou a renegociação com a empresa, tendo conseguindo reduzir em 16% a tarifa do primeiro e do segundo escalões, onde estão situados cerca de 90% dos consumidores. A projeção indica que um agregado familiar constituído por um casal e dois filhos terá uma redução de aproximadamente oito/nove euros na sua fatura. Outra solução apontada pelo edil seria o prolongamento da concessão, o que para Marco Martins, não é opção, segundo declarações do mesmo, “Não nos pareceu correto para com os gondomarenses estar a prorrogar este contrato”. A base do princípio de entendimento, entre o Município de Gondomar e a empresa AdG, incidirá em duas premissas: a autarquia abdica de rendas de concessão até ao fim do contrato (2031), no valor de 5 milhões de euros e a

empresa compromete-se a reduzir os custos, nomeadamente com a renegociação de empréstimos que tem. Uma opção que não sobrecarrega o Município, não prolonga a concessão e aproxima o custo da água em Gondomar da média da Área Metropolitana do Porto, no primeiro e segundo escalões. A proposta irá ser agora avaliada pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e, posteriormente, votada no Executivo e em Assembleia Municipal, devendo entrar em vigor no início do próximo ano (2022). Sobre o assunto, Jaime Martins, Diretor Geral da empresa Águas de Gondomar, refere o seguinte: “Confirmamos as conversações entre as Partes com vista à redução do preço da água no primeiro e segundo escalões. Esta redução resultará do esforço conjunto das Partes, que ainda não terminou, dado que os procedimentos administrativos e legais ainda não estão concluídos. A redução do preço da água terá na sua base a Câmara abdicar das rendas e a Águas de Gondomar partilhar a eficiência financeira que resulte da restruturação da sua dívida.” Sobre o assunto, o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, refere que esta medida

não é uma estratégia política e sobre o assunto acrescenta ainda o seguinte: "O timing foi este porque as negociações só foram concluídas, agora, no mês de junho. e, a prova de não ser uma estratégia eleitoral é porque, a medida só entrará em vigor em janeiro de 2022. Em 2018, decidimos contratar especialistas para estudar esta matéria. Em 2019, concluímos a contratação de uma equipa de consultores externos que aliás, já acompanharam várias Câmaras neste tipo de negociações. Obviamente que o processo demorou mais tempo daquilo que prevíamos, mas isso fruto da pandemia, porque se não fosse o Covid-19, há um ano que esta situação estava resolvida. O relatório preliminar foi apresentado em Fevereiro\ Março e, desde então estivemos a concluir negociações com a AdG". No que diz respeito à negociação, o Presidente acrescenta o seguinte: “A negociação não foi fácil. É óbvio que a empresa não reagiu da melhor forma a esta situação. Embora tenha sentido que havia vontade por parte da entidade em negociar, porque eles percebem o impacto que este problema tem para a população de Gondomar. Algumas reuniões não foram muito fáceis, mas conseguimos”. ■

Ministro das Infra-estruturas Gondomar reduz e Secretária de Estado visitam taxas de Habitação obras da futura Via Estruturante No dia 25 de junho, o concelho de Gondomar recebeu a visita do Ministro das Infra-estruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos e da Secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, que visitaram duas obras em Gondomar. A visita foi realizada junto à rotunda de Rebordãos, em Rio Tinto. A futura Via Nordeste ligará, numa primeira fase, o Nó de Rebordãos à Rua da Granja numa extensão de 2,2 km e representa um investimento de cerca de 8 milhões de euros- entre obra, aquisição de terrenos, projeto e fiscalização. Numa segunda fase, será feita ligação à Via Estruturante Norte-Sul, uma obra também a decorrer, permitindo criar um anel rodoviário em torno de Rio Tinto e Baguim do Monte, assim como, uma ligação à A4. Ambas as vias, previstas há mais de 30 anos, terão um impacto positivo na fluidez do trânsito e permitirão uma melhor mobilidade, permitindo saídas e entradas no concelho em pontos nevrálgicos e evitando o tráfego mais denso na zona urbana. Para além da via rodoviária, ambas as obras

contemplam a construção de uma via pedonal e ciclável. Sobre o assunto o Ministro reconhece que, “É uma obra muito importante e há muitos anos esperada em Gondomar que terá um impacto grande no congestionamento do transito no concelho”. Ainda sobre o assunto, Pedro Nuno Santos adianta o seguinte: “Nós vamos estudar uma solução com a Câmara Municipal e perceber se temos enquadramento financeiro para fazer o que falta que é, nomeadamente, a ligação à autoestrada. Vamos fazer a nossa parte do trabalho com a Câmara Municipal”. Marco Martins, Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, explica que o convite realizado ao ministro pretende sensibiliza-lo “A obra está no terreno. A via nordeste e a via norte sul é mesmo de vez. A ligação à A4, esperemos também que, com o apoio do Ministro e do Governo, consigamos dar a volta e fazer esse pequeno troço, que vai no fundo colocar a cereja no topo do bolo daquilo que é, a intervenção rodoviária e do melhoramento do trânsito em Gondomar”.■

O Município de Gondomar aprovou a redução de taxas urbanísticas na generalidade - TMU (Taxa Municipal de Urbanização) e Taxa de Compensação – com o objetivo de incentivar a fixação de população. Em especial, nas freguesias mais periféricas do concelho, onde a redução é mais significativa. A redução é feita com base na alteração do coeficiente de localização - um fator que, tendo por base a localização da operação, serve para diferenciar geograficamente o território. A alteração ao coeficiente produz reduções bastante significativas, de mais 30, 50 e 80%, e procura compensar freguesias menos privilegiadas, promovendo a sua atratividade através da redução que advém dessa alteração. Nas freguesias de Jovim e São Pedro da

Cova, onde o fator era de 0.75 e passa a ser de 0.50 (o que corresponde, na prática, a uma redução de 1/3 das taxas aplicáveis). Nas freguesias de Covelo, Foz do Sousa, Medas e Melres, onde o fator era de 0.50 e passa a ser de 0.25, assiste-se a uma redução de 50% das taxas aplicáveis. Já na freguesia da Lomba, a qual se pretende discriminar pela positiva dada a sua localização periférica no contexto municipal, o fator passa de 0.50 para 0.10, ou seja 1/5 do que é atualmente. A título de exemplo, na freguesia da Lomba, a construção de uma moradia de 200 m2, estaria sujeita ao pagamento de TMU no valor de 1.138,15 euros. Com esta alteração, a mesma construção passa a corresponder ao pagamento de apenas 227,60 euros. ■


Hospital Fernando Pessoa

Filipa Sá Carneiro, médica Pedopsiquiatra do Hospital Fernando Pessoa

PEDOPSIQUIATRIA Psiquiatria da Infância e da Adolescência A Pedopsiquiatria é a especialidade médica que se dedica ao diagnóstico e tratamento das perturbações mentais, sociais e comportamentais que afetam as crianças e adolescentes, sempre em articulação com a família. Problemas alimentares; problemas do sono da criança; perturbações de défice de atenção e hiperatividade; perturbações de ansiedade, de humor e de comportamento; dificuldades na aprendizagem e no empenho escolar; atrasos de desenvolvimento intelectual, linguístico e/ou psicomotor são algumas das áreas onde a avaliação e intervenção da Pedopsiquiatria é fundamental. O Hospital Fernando Pessoa proporciona um atendimento na área da Psiquiatria, Psiquiatria da Infância e Adolescência (Pedopsiquiatria) e Psicologia Clínica caracterizado por uma abordagem integrada e multidisciplinar, atenta à resolução de sintomas psicopatológicos e alterações do comportamento numa perspectiva humanista e construtiva, baseada no recurso ao melhor diagnóstico médico e aos tratamentos validados e complementares na área da psicofarmacologia e da psicoterapia, tendentes a intervenções com um foco objetivo e valorizando a integração na rede familiar e social.

Gonçalo Lixa

VIVACIDADE | JULHO 2021

Médico Veterinário Clínica Veterinária do Taralhão

Consultório Jurídico

Verão, calor e passeios mais longos: consequências para o meu Animal. As temperaturas altas vieram para ficar, e com elas a promessa de fantásticos dias passados com os nossos animais! Se é verdade que a brincadeira no exterior tem múltiplos pontos positivos, também é verdade que existem alguns cuidados/ recomendações importantes a seguir nesta época, para salvaguardar a saúde e bem-estar do seu animal. - Horas para o passeio: Evite ao máximo o passeio durante as horas de maior calor (9-21h), principalmente se tiver algum animal com condição física debilitante (ex: doença articular) ou com diminuída capacidade de ventilar/ arrefecer-se adequadamente (ex: animais braquicéfalos). O passeio em horas de maior calor pode levar ao desenvolvimento de golpe de calor (arfar excessivo, Expressão parada ou ansiedade, Pele quente e seca, Temperatura elevada, Desidratação, Batimento cardíaco acelerado e possível colapso), grave para o seu animal. - Consequências da exposição solar excessiva: A exposição ao sol é extremamente importante, quando adequada (cerca de 15 minutos/ dia, é suficiente para obter todos os benefícios desta exposição, como a maximização de absorção de vitamina D). Uma exposição solar excessiva pode levar a queimaduras solares (dermatite actínica), principalmente em animais com pouco acúmulo cutâneo de melanina ou em zonas do corpo com pouco pelo (ex: pontas das orelhas em gatos brancos). As lesões de dermatite actínica podem evoluir, em certos casos, para lesões neoplásicas. Informe-se com o seu médico veterinário sobre a necessidade do seu animal poder colocar, ou não, protetor solar. - Hidratação é fundamental: Assegure-se que o seu animal bebe antes, depois, e durante o passeio (se passeios de mais de 10 minutos)! O arfar excessivo, derivado do exercício, leva a percas significativas de vapor de água, que deve ser reposto, evitando a desidratação. Diminuímos, assim, a possibilidade de se desenvolver um golpe de calor. - Desparasitação: Pulgas, carraças, mosquitos e ácaros adoram esta altura do ano! Estes parasitas podem causar doença direta ou ser vetores de várias doenças que afetam animais/ pessoas. Por favor, desparasite o seu animal. - Praganas e outros corpos estranhos: Cuidado com os sítios onde o seu animal anda! Nesta altura do ano é extremamente comum que praganas entrem pelos diversos orifícios corporais (ouvidos, nariz, etc), o que pode implicar situações clínicas complicadas. Na mesma medida, é comum a ingestão de corpos estranhos (ex: ossos no lixo ou espalhados no caminho), aos quais deverá estar atento. Qualquer dúvida adicional, teremos todo o gosto em responder, para o contacto 934982307 ou cvtaralhao@ gmail.com.

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Madalena de Lima, Advogada com larga experiência em Direito Criminal, Civil, Família e Menores, Administrativo, Comercial, Urbanismo e Internacional. Inscrita na Ordem dos Advogados desde 1983, abriu novo escritório em Rio Tinto. Boa tarde Dra. Moro num prédio que tem um vizinho emigrante indiano que colocou uma antena parabólica para ver canais da Índia na varanda. Além de obstruir a visão da minha janela, também tenho medo pela radiação que possa sofrer problemas de saúde, por estar tão próximo de mim. O senhorio diz que não autorizou a colocação da antena no telhado. Se a colocou na varanda já é seria problema dele. Existe algo que possa fazer para retirar a antena? Libânia Silva Face à situação exposta, dir-se-á que o vizinho poderá ter a antena na varanda, uma vez que este espaço é de uso exclusivo do proprietário da fracção autónoma. Contudo, conforme dispõe o artigo 1422.º do Código Civil, a antena não deverá estar visível, sob pena de alterar o arranjo estético do edifício, sendo que neste caso o condomínio poderá tomar as medidas necessárias para corrigir a situação. Se a antena que o vizinho colocou na varanda dele deixar de ser visível, não obstruirá a visão da janela da Leitora. Sendo a colocação da antena no telhado uma questão a apresentar em Assembleia de Condóminos, teria que ser, em princípio, o proprietário da fracção, a tomar a iniciativa. No entanto, no caso em apreço, ele entendeu não o fazer. Assim, se o vizinho insistir na manutenção da antena, a situação deverá ser levada à Assembleia de Condóminos, para que possa decidir-se sobre a retirada ou não da referida antena. Cumprimentos,

ENVIE AS SUAS DÚVIDAS PARA O E-MAIL: GERAL@VIVACIDADE.ORG

DESPORTO

Cinco dias a remar pelo Douro Joaquim Silva, António Santos e David Mourão chegaram no dia 16 de julho, pelas 18h 30 min, à Ribeira de Abade. Durante cinco dias, os três homens aventuram-se numa viagem pelo Douro, remando 15 horas por dia. No local, a receber os aventureiros

encontrava-se a Vereadora Sandra Almeida, o Deputado Carlos Brás e o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins. Apesar dos dias mal dormidos, os três amigos mostravam-se satisfeitos e felizes com o feito conquistado. ■


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DESPORTO

Equipa B do Gondomar SC campeões da Divisão de Elite No dia 26 de junho, a equipa B do Gondomar SC jogou em Penafiel, frente ao Vila Meã, para disputar o título de Campeões da Divisão de Elite de Futebol da Associação de Futebol do Porto. O confronto que decorreu no Estádio Municipal 25 de abril, situado em Penafiel, terminou com o placar a dar a vitória por 1-2, à equipa gondomarense. Logo na primeira parte do jogo, Dentinho deu a vantagem para o Gondomar B ao inaugurar o marcador. Na segunda parte do confronto, o Vila Meã conseguiu marcar, igualando o resultado. No entanto, foi Shuster, que aos 85 minutos deu a vantagem do marcador, possibilitando à equipa gondomarense a vitória no campeonato.

Para Rúben Carvalho, treinador da equipa, o sentimento predominante foi de felicidade, dado que “é sinal que o trabalho desenvolvido por todos incluindo equipa técnica, jogadores e estrutura do clube foi recompensado com o título”. O responsável da equipa recorda ainda as palavras que foram trocadas nos balneários com a equipa “A união do grupo, a capacidade de sofrimento no jogo e a qualidade dos jogadores iriam fazer a diferença e se conseguíssemos juntar todos estes factores resultaria na nossa vitória”. “Confiamos sempre no nosso trabalho e comprometemo-nos a lutar pela vitória em todos os jogos fosse quem fosse o adversário. Os nossos objetivos passavam sempre por criar uma ideia de jogo que potencializasse os nossos jogadores e que lhes criasse condições para atingir patamares mais altos no futebol nacional e foi o que se

veio a concretizar no final de época e esse sim foi o nosso grande troféu”, explica o treinador. Quanto ao segredo para a conquista, Rúben adianta o seguinte: “O segredo foi manter sempre o foco, desenvolver os laços entre todos e criar um espírito de união e coesão que nos permitissem ultrapassar todas as adversi-

dades juntos, assim sairíamos todos a ganhar”. Quanto ao futuro e, principalmente à época que se avizinha, o treinador afirma que os adeptos podem esperar o mesmo que a equipa demostrou este ano, “Uma equipa de luta, ambiciosa”, que acredita na vitória em todos os jogos que irá disputar. ■

Época de Ouro para o Ataense A época de futebol 2020\ 2021 ficará para sempre marcado na história do Clube Recreativo Ataense. Dado que a equipa, não só conseguiu conquistar o primeiro lugar da Primeira Divisão Distrital da AFP, como também conseguiu subir de divisão, logo com a passagem às meias finais do campeonato. Foi no jogo que decorreu frente ao Lamoso que a equipa gondomarense conseguiu conquistar o titulo. No final do jogo o marcador favorecia por 2 bolas a zero, a equipa de Atães. O primeiro golo foi da responsabilidade do Careca, após um pontapé de penálti assinalado pela equipa de arbitragem. Foi no segundo tempo que Berg, sentenciou a partida, dando a vitória para o Ataense. A época começou para a equipa com uma desvantagem, sendo que, logo na primeira semana, alguns jogadores do plantel testaram positivo para a covid-19. Dado isto, a equipa esteve duas semanas sem treinar. E, apesar de começar em desvantagem, face às restantes equipas, este problema motivou ainda mais a equipa a não baixar os braços e a lutar, pelo menos, pela subida de divisão. No entanto, como no futebol a bola é redonda e o jogo é imprevisível, as reviravoltas acontecem e, para alem do título, a equipa conseguiu levar ainda

a taça de Campeões para casa. Para Pedro Gonçalves, treinador da equipa, “O segredo foi a paciência, porque não foi um ano fácil. Entre paragens, retomas e modelos de campeonatos que se alteraram a meio e que foram novidade para toda a gente, penso que o segredo tenha sido mesmo esse, paciência para atingirmos objetivos. Depois outro segredo foi delinear objetivos passo a passo, ou seja, sem ter uma ambição desmedida, nunca perdendo o foco daquilo que nós queríamos e o que nós pretendíamos desde o primeiro treino da época, nós tínhamos delineado com a equipa que o nosso objetivo era subir de divisão”. Pedro Gonçalves explica ainda que, “Foi uma alegria imensa”, quando a equipa ficou apurada para a subida de divisão , porque a equipa tinha conseguido conquistar o objetivo traçado, “E depois a cereja no topo do bolo, como costumamos dizer, foi quando nos sagramos campeões. Nós merecemos e devemos por isso a nós próprios, essa classificação. Com isto quero dizer que queríamos subir, mas sermos campeões. Ou seja, não queríamos deixar dúvidas nenhumas que fomos melhores do que outros, apesar do formato do campeonato ter sido diferente. Não queríamos deixar que ninguém retirasse qualquer tipo de mérito à nossa vitória. E foi exatamente por isso que para nós foi extremamente importante termos sido campeões”. Às palavras de Pedro, Vasco Aguiar, acrescenta o seguinte: “No dia, não conseguimos bem ter a noção daquilo que conseguimos. Só passado dois ou

três dias é que caímos na realidade e percebemos que, realmente, fizemos história no clube. O clube nunca tinha ganho um titulo distrital a nível sénior e só passado dois ou três dias, quando caímos nessa realidade, é que percebemos o tamanho da nossa conquista”. Quanto aos objetivos do clube para a próxima época, Vasco explica que, o que está definido pela direção é a permanência. Em termos pessoais, deixa assente o seguinte: “É claro que, que nós como treinadores ambicionamos sempre algo melhor, um clube melhor, que nos dê melhores condições, numa divisão superior, assim como os jogadores são ambiciosos, os treinadores também o são. E, por isso é normal que o sejamos e que queiramos sempre mais. Agora, os objetivos estão claramente definidos para esta época e, são de manutenção na divisão de honra”. Para Fernando Mendes, Presidente do Clube, ambas as conquistas foram um “Concretizar de um sonho”, embo-

ra que não tenham sido um objectivo de inicio da época. “Quando iniciamos o objetivo era termos uma equipa estável na nossa divisão. Tenho muito orgulho nos meus atletas e na equipa técnica. Tiveram sempre uma atitude de luta contra todas as adversidades como não terem um espaço próprio para treinar. E para além de termos tido alguns atletas infectados, nunca desistimos. Esta forma de estar no desporto e a nossa persistência fez-nos ir mais além. Foi a primeira vez que o Ataense foi campeão a nível sénior. Para a próxima época queremos fazer um campeonato tranquilo, pensar jogo a jogo e consolidar o clube na divisão de honra durante alguns anos”. Para além das conquistas, a equipa encerrar ainda a época com chave de ouro ao ver inaugurado o relvado sintético do Clube, no Estádio Manuel das Neves Gonçalves. Uma obra que contou com o apoio de 700 mil euros por parte do executivo camarário. ■


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DESPORTO

Festand, um evento que celebra o andebol entre os mais novos No dia 27 de junho, o Clube Desportivo de Rio Tinto organizou o Festand. O evento decorreu ao ar livre na Quinta das Freiras e contou com a presença de cerca de 70 atletas. Juntou seis equipas dos escalões mais pequenos, dos 5 aos 8 anos. Esta edição contou com o apadrinhamento de Carlos Resende.

car em casa, por causa da pandemia. Tal como todos os anos, este evento foi realizado em parceria com a Junta de Freguesia de Rio Tinto. Sobre o evento, o Presidente da Junta de Rio

Tinto, referiu o seguinte: “A Junta deu o apoio logístico. Foi um evento onde houve imensas preocupações e onde o CD Rio Tinto fez um plano de segurança muito bem estruturado, tanto

que não temos indicações de falhas. O Festand foi uma boa forma de se mostrar que é possível, recuperar a nossa vida e viver em pandemia dentro das regras”. ■

Para os responsáveis, este evento foi criado com o objetivo de celebrar o andebol e para animar os mais novos e motiva-los para a prática de exercício fisico. A animação foi garantida, principalmente depois de um ano em que, estas crianças viram-se obrigadas a fi-

Cerimónia de entrega de prémios aos Árbitros de futsal Decorreu no dia 1 de Julho, no Polidesportivo do Crasto, em Baguim do Monte, a cerimónia de entrega dos prémios de promoção dos árbitros de futsal, da Academia de Árbitros Albino Nogueira. Os Árbitros de futsal que costumam treinar regularmente neste complexo, vindos das Associações de Futebol de Porto e Braga, foram congratulados pelas suas subidas de escalão, nas várias categorias. Os destacados da noite foram: José Fernandes, Otávio Silva, Hugo Paiva, Eduardo Coelho, Filipe Cerqueira, João

Granja, Gustavo Pereira, Pedro Ferreira, João Sinval e José Brito. Foram ainda destacados por Mérito Desportivo Vítor Rocha e Marco Teixeira. O momento contou com a presença do Presidente da Direcção AF Porto, José Neves, do Presidente do Conselho de Arbitragem da AF Porto, Carlos Carvalho, dos dirigentes da Associação de Futebol do Porto, Marco Teixeira e Jorge Pina, a Vereadora do Desporto da Câmara Municipal de Gondomar, Sandra Almeida e o Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Nuno Fonseca. ■

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DESPORTO

Atletas da APPC confirmam presença nos Jogos Paralímpicos A Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC) irá marcar presença – por intermédio de quatro dos seus atletas – nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, prova que irá decorrer entre os dias 23 de agosto e 5 de setembro. Dos dez convocados (e apurados) na modalidade de Boccia, quatro são praticantes da APPC. Abílio Valente (e técnico assistente desportivo Ricardo Neves), Nelson Fernandes (e técnico assistente desportivo Diogo Rebelo), Avelino Andrade (e parceiro de competição Jorge Cardoso) e Manuel Cruz (e técnico assistente desportivo Roberto

Pereira), nas categorias BC2, BC3 e BC4 são os atletas que em breve partirão para a capital nipónica. Os nomes foram conhecidos ao final do dia 16 de julho durante a apresentação da Missão Portuguesa Paralímpica. No total – até à presente data – a comitiva nacional integra 32 atletas de oito modalidades. Atletismo e Boccia são as modalidades mais representadas com 10 atletas cada, seguidas pela Natação com cinco atletas, a Canoagem e o Ciclismo com dois atletas cada e o Judo, Equestre e Badminton com um atleta cada. Nota de destaque para o Badminton que viu confirmada a sua estreia portuguesa em Jogos Paralímpicos. Para Abílio Cunha, presidente da Direção da APPC, a presença destes atletas da instituição “já não é uma surpresa...”. Defendendo que “as capacidades individuais e coletivas dos praticantes de Boccia da APPC já têm créditos perfeitamente re-

conhecidos”, Abílio Cunha enalteceu esta escolha para os Paralímpicos e frisou a importância de “defenderem as cores nacionais mas, principalmente, de mostrarem que a inclusão também pode (e deve!) ser atingida e promovida pela prática do desporto”. Aos representantes da APPC juntam-se ainda outros nomes, compondo, assim, os 32 atletas da comitiva nacional que irão representar Portugal em oito modalidades. Por conhecer ficam, por agora,

dois praticantes de atletismo – uma vez que a quota portuguesa é de 10 representantes e até à data só foram divulgados oito nomes. O evento de apresentação de todos os Paralímpicos portugueses convocados decorreu nos jardins da Câmara Municipal de Loures – em cerimónia que serviu ainda para a apresentação do Livro de Missão e dos trajes de cerimónia e equipamentos desportivos da Missão Portuguesa aos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. ■

José Ribeiro marca novamente presença no campeonato da Europa de Natação O atleta do Clube Gondomar Cultural, José Ribeiro, garantiu o apuramento para representar Portugal no Campeonato da Europa de natação DSISO. O jovem nadador gondomarense foi um dos dez convocados pela Federação Portuguesa de Natação. O nadador representará a Seleção Nacional Portuguesa, em Ferrara, província de Itália, nos próximos dias 4 ou 11 de outubro. É com o símbolo de Portugal ao peito que, José Ribeiro competirá nas provas de 100m, 200m, 400m, 800m e 1500m. Quanto à sua preparação física, o atleta explica que apesar das dificuldades sentidas por falta de condições para treinar durante a última época desportiva, pelo encerramento

das piscinas municipais, devido à pandemia, o nadador refere que continuará a treinar “Com muito empenho, mas era muito importante que, brevemente, os treinos pudessem recomeçar na nossa piscina de São Cosme, que tem 25 metros, que é a distância ideal para os treinos”. Ao nosso jornal, o nadador revelou que, não estava a contar com esta convocatória e quando recebeu a notícia sentiu-se “Aliviado e muito feliz pela oportunidade”. Quanto às expectativas para a competição que se avizinha, José Ribeiro adianta que gostaria de alcançar os mesmos resultados que obteve em Paris, “Se conseguir ficarei muito contente, mas se não conseguir tudo bem na mesma, vou lá para dar o meu máximo e desfrutar desta oportunidade”. O atleta é um nadador com uma vasta experiência internacional. Recorde-se que, o atleta já esteve presente em diversos Campeonatos do Mundo e Europeus. Nestas competições internacionais, José Ribeiro, já

Shao Jieni, atleta da Ala, a caminho dos Jogos Olímpicos A Luso Chinesa Shao Jieni irá disputar no próximo sábado às 7h, hora portuguesa, a primeira ronda de tenis de mesa, individual feminino, frente à sueca Christina Källberg. Natural de Anshan, Shao Jieni começou a sua carreira profissional em Pequim. Em 2010, aos 16 anos e sem falar português mudou se para Gondo-

mar, para jogar no Ala Nun Álvares de Gondomar. Antes da viagem da Jieni para Tóquio, num gesto simples e bonito, os atletas da Ala quiseram marcar este momento com uma pequena lembrança acompanhada do desejo da maior das felicidades para a Jieni no mais importante evento desportivo do mundo. ■

passou pelas piscinas de diversos países, tais como, México, Itália, Canadá e em França, onde em 2017, fez o hino da nação portuguesa ser tocado, quando sagrou-se Cam-

peão da Europa, por duas vezes, em duas provas -800m e 400m livres. Nesse mesmo ano, foi ainda Vice Campeão da Europa na prova dos 1500 m livres. ■


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44 VIVACIDADE | JULHO 2021

Renault Gondomar Renault Arkana conquista 5 estrelas nos testes do Euro NCAP Com o seu conceito único e verdadeiramente híbrido, o Arkana rompe com os códigos tradicionais, mas não faz compromissos no que respeita à segurança. Com efeito, o inovador SUV-Coupé da Renault alcançou o patamar máximo das 5 estrelas nos reputados testes de segurança independentes do Euro NCAP. Baseada na plataforma modular CMF-B, a mesma base do Captur, o Novo Renault Arkana beneficia de uma estrutura otimizada, de bancos redesenhados e de cintos de segurança com pré-tensores pirotécnicos e limitadores de esforço, garantindo o suporte ideal para os ocupantes. A Renault também é embaixadora da tecnologia Fix4sure, que garante

Viva Prevenido Catarina Gonçalves Optometrista da Opticália

Lentes de Contacto – mitos e esclarecimentos Os óculos, por vezes, podem ser algo marcante na vida de uma pessoa, principalmente para quem os usa desde cedo. Antes de ser Optometrista, já era usuária de lentes de contacto. Na altura, foi uma solução apresentada pela minha optometrista que desde logo abracei de forma efusiva.Existem vários mitos e contrassensos sobre este tipo de resolução da visão e, como tal, decidi falar

uma retenção otimizada dos ocupantes e evita o efeito de “mergulho” (quando o corpo do ocupante tende a deslizar sob o cinto de segurança). O Novo Renault Arkana está equipado com a última geração de auxiliares de condução, com destaque para o ADAS (Sistema Avançado de Assistência ao Condutor), a assistência à circulação em autoestrada e no trânsito, o reconhecimento de sinais de trânsito, o avisador de presença no ângulo-morto e o aviso à mudança de faixa de rodagem com assistência à manutenção na mesma, solução que garante uma condução mais serena e segura. Já a Assistência automática à Travagem de Emergência, que atua, por exemplo, na presença de peões ou ciclistas, alerta o condutor para situações potencialmente perigosas e pode iniciar o procedimento de travagem se o condutor não reagir atempadamente. Outro importante vetor de segurança é o incremento da visão e visibilidade, garantidos pela câmara de 360º, pelos faróis dianteiros integralmente em LED propostos de série, pelo sensor de luz que ativa os faróis automaticamente e pelo retrovisor interior electrocromático que impede o encadeamento.

Independentemente das condições atmosféricas, ou de ser de dia ou de noite, ou se se efetua uma manobra de ultrapassagem ou de mudança de faixa, ou se circula em ambiente urbano ou se estaciona, este conjunto de tecnologias de auxílio à condução atuam para garantir os mais elevados padrões de segurança para todos, contribuindo ativamente para uma maior tranquilidade e para reduzir as situações de perigo, seja aos comandos do automóvel, como passageiro ou simplesmente na rua, numa posição mais fragilizada, como utente da via. Assim, de acordo com os exigentes critérios do Euro NCAP, o Novo Arkana assegura os mais elevados níveis de segurança ativa e passiva. Híbrido a começar logo no estilo, com linhas desportivas e dinâmicas, o Arkana não obriga a qualquer tipo de compromisso em termos de espaço a bordo, preço ou eficiência de combustível. Ingredientes decisivos neste SUV Coupé que é, ao mesmo tempo, moderno e ideal para uma família, que valorize o espaço, o conforto de condução e o bem-estar a bordo. E tudo isto mantendo os mais elevados padrões de segurança passiva e ativa para todos

os ocupantes e restantes utilizadores das vias. Desafiando os cânones tradicionais com o seu conceito único, o Arkana é um automóvel como uma vincada vocação internacional, que irá conquistar um segmento C em acelerado crescimento. Com o Novo Arkana, a Renault é o primeiro construtor generalista a oferecer um SUV Coupé na Europa, um segmento, até aqui, reservado às marcas premium. O Novo Arkana já chegou à Renault Gondomar. Venha visitar-nos e fazer um test-drive. Esperamos por si!

um pouco sobre este tema, de modo a que todos fiquem esclarecidos e elucidados. Primeiramente, devemos começar por referir que as lentes de contacto não são prejudiciais à saúde, sendo recomendáveis por todos os profissionais de saúde ocular. Podem ser adaptadas tanto em crianças como em adultos. Normalmente, recomenda-se quando a pessoa pratica algum desporto ou tem profissões de risco para quem usa óculos e em situações em que, de alguma forma, se ache clinicamente justificável o seu uso, como, por exemplo, na proteção em caso de alguma cirurgia ao olho. As lentes de contacto servem para corrigir os erros refrativos - miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia - em toda a sua totalidade, assegurando uma visão nítida e correta. Nalguns casos, como miopias altas ou astigmatismos irregulares, é, por vezes, difícil conseguir uma visão a cem por cento, no entanto, se a pessoa se sentir confortável e segura, nós recomendamos na mesma o seu uso.

Existem dois tipos de lentes: as convencionais e as descartáveis. As convencionais estão a cair em desuso devido ao seu tempo de duração que, no mínimo, pode ser de um ano. As descartáveis incluem todas as outras: diárias, quinzenais e mensais. A lente diária é aberta no dia e descartada no final do mesmo dia. A quinzenal dura, como o próprio nome indica, quinze dias e a mensal um mês. Normalmente, são mais recomendadas, dependendo do uso, tipo de problema e idade do consumidor. Podemos agora abordar alguns mitos associados a este tipo de lentes, tais como: . É possível a minha lente ir para a parte de trás do olho? É anatomicamente impossível isso acontecer, devido a uma membrana que cobre todo o olho e que conecta com o interior da pálpebra. . As lentes de contacto podem arranhar os olhos? Podem ocorrer alguns problemas associados às lentes, mas são pouco comuns. Os problemas oculares mais comuns são causados por lentes mal adapta-

das, por falta de cuidados e por falta de seguimento das recomendações de uso e descarte das lentes. . A lente pode ficar presa no olho? Pode, mas muito raramente, devido à falta de hidratação do olho. Caso isto aconteça, deve dirigir-se ao seu profissional de saúde ocular e pedir ajuda para não se magoar ou danificar o olho. Todos estes problemas podem ser evitados, caso tome todas as precauções recomendadas pelo seu especialista, se cumprir as datas de validade e o tempo diário de uso recomendado das lentes e, por fim, se cumprir a correta manutenção das mesmas, principalmente, se se tratarem de lentes mensais. Eu, que sou usuária deste tipo de lentes há cerca de dez anos, recomendo-as bastante aos nossos clientes, acompanhando-os na sua adaptação, ensinando os devidos cuidados a ter, como colocar e tirar a lente e, por fim, caso haja algum problema, a estar presente para o resolver.

Candidatos para as Autárquicas de 2021 Os partidos políticos do nosso concelho têm vindo a anunciar os candidatos para as Autárquicas de 2021. No quadro, pode acompanhar alguns dos nomes já conhecidos.


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Jornal VivaCidade 22 de julho de 2021 edital nº 16

EDITAL

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num total de 80.000 litros 14/07/2021 Carlos Oliveira Diretor de Serviços de Combustíveis Por subdelegação de poderes conforme Despacho n.º 9256/2019, publicado no DR nº 197- II série de 14.10.2019 Área Norte: Rua Direita do Viso, 120 4269 - 002 Porto Telef.: 226 192 000

Área Centro: Área Sul – Alentejo: Rua Câmara Zona Industrial Pestana, 74 3030 - de Almeirim lote 18 163 Coimbra 7005-639 Évora Telef.: 239 700 200 Telef.: 266 750 450

Jornal VivaCidade 22 de julho de 2021 edital nº 17

CAC / 507

Faço saber que CPCPC - Companhia Portuguesa de Comércio de Produtos Combustíveis, S.A., pretende obter licença para uma instalação de combustíveis constituída por Posto de Abastecimento de Combustíveis destinada a consumo público, sita em Estrada Nacional nº 108 - km 6,200 - Rua Clube de Caçadores - Lugar de Atães, freguesia de Jovim, concelho de Gondomar e distrito de Porto. A referida instalação encontra-se abrangida pelas disposições do Decreto-Lei n.º 267/2002, de 26 de novembro, na actual redação dada pelo Decreto-Lei n.º 217/2012, de 9 de outubro, que estabelece os procedimentos de licenciamento das instalações de armazenamento de produtos derivados do petróleo e postos de abastecimento de combustíveis e pelos respectivos regulamentos de segurança. Em conformidade com a disposição no n.º 9 da Portaria n.o 1188/2003, de 10 de outubro, alterada pela Portaria n.º 1515/2007, de 30 de novembro, são convidadas as entidades singulares ou colectivas a apresentar por escrito, na área Norte desta Direção Geral, sita na Rua Direita do Viso, 120, 4269-002 Porto, no prazo de 20 dias contados da data de publicação deste edital, as suas reclamações contra a concessão da licença requerida pela entidade acima indicada com a seguinte constituição:

Av. 5 de Outubro, 208 (Edifício Sta. Maria) 1069-203 Lisboa Tel.: 217 922 700/800 Linha Azul: 217 922 861 www.dgeg.gov.pt

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Área Sul – Algarve: Rua Prof. António Pinheiro e Rosa 8000 - 546 Faro Telef.: 289 896 600

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Aviso Alteração da Operação de Reabilitação Urbana (ORU) de S. Pedro da Cova e Fânzeres territorialmente coincidente com a Área de Reabilitação Urbana (ARU) de S. Pedro da Cova e Fânzeres no âmbito do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana Discussão Pública Marco Martins, Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, torna público que a Câmara Municipal, em reunião de 28 de junho de 2021, deliberou submeter a discussão pública a Alteração da Operação de Reabilitação Urbana (ORU) territorialmente coincidente com a Área de Reabilitação Urbana (ARU) de S. Pedro da Cova e Fânzeres, do tipo sistemática e orientada por um Programa Estratégico de Reabilitação Urbana (PERU), de acordo com o previsto no Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, nomeadamente n.º 6 do artigo 13.º e no n.º 4 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 88/2017, de 27 de julho, a qual será promovida nos termos do disposto pelo artigo 89.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão territorial (RJIGT), aprovado pelo Decreto -Lei n.º 80/2015, de 14 de maio. O período de discussão pública terá início no 5.º dia posterior à publicação do presente Aviso no Diário da República e terá a duração de 20 dias, nos termos do disposto pelo n.º 2 do artigo 89.º do RJIGT. Mais se informa que os documentos da proposta estarão disponíveis para consulta, nos dias úteis e no horário das 9:00h às 12:00h e das 14:00h às 17:00h, no Balcão Único de Atendimento, sito na Praça do Cidadão, 4420-183 Gondomar e na página eletrónica do município, em www.cm -gondomar.pt. As reclamações, observações e sugestões poderão ser enviadas por carta registada com aviso de receção, dirigida ao Presidente da Câmara Municipal para a Praça Manuel Guedes, 4420-193 Gondomar, ou para o correio eletrónico geral@ cm-gondomar.pt ou ainda entregues diretamente no Balcão Único de Atendimento. Gondomar, 29 de junho de 2021 O Presidente da Câmara Dr. Marco Martins


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OPINIÃO: VOZES DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Joana Resende PS Na última Assembleia Municipal foi aprovada a Estratégia Local de Habitação (ELH), que prevê um plano de intervenção até 2026, e que representa 78 milhões de euros (a terceira maior Estratégia Local do país, em euros). A aprovação da ELH permite assim a apresentação da candidatura ao apoio ao abrigo do programa 1.º Direito. Este plano surge no âmbito da Nova Geração de Políticas de Habitação, que valorizam a adequação de estratégias nacionais ao que são as neces-

Valentina Sanchez PSD Não colocamos em causa o trabalho efetuado pelos serviços financeiros e de contabilidade da CMG que, por certo, estiveram à altura daquilo que lhe é exigido pautando a sua conduta com o rigor e profissionalismo a que nos tem habituado. O exercício a que nos propusemos na presente sessão não pode estar desligado da conduta adotada no âmbito da aprovação do orçamento de 2020. A presente documentação traduz a execução de um orçamento que não foi aprovado pelos membros da As-

Maria Olinda Moura CDU Já começaram a bater-nos à porta as promessas eleitorais. Algumas delas são velhas, para quem tem boa memória e se lembra do que prometia o PS há oito anos para ganhar as eleições. No entanto continuam a fazer-se como se de coisa nova se tratasse. Em tempo de campanha podem tudo; quando são eleitos, não podem nada. Ou porque a culpa é dos outros, ou porque não há dinheiro, ou porque não há empresas que queiram trabalhar, ou porque há uma pandemia. Há anos que os gondomarenses e a CDU

Estratégia Local de Habitação de Gondomar sidades locais, nomeadamente garantir que os apoios públicos distribuídos são conducentes à integração socioterritorial das comunidades menos favorecidas. No caso de Gondomar, o documento ELH define um total de 27 medidas que têm o intuito de resolver os défices habitacionais de 1.453 famílias, centrado num trabalho de diagnóstico das carências existentes no concelho naquilo que são o acesso à habitação, os recursos disponíveis e os instrumentos de dinâmicas possíveis. Estabelece claramente os objectivos e ações a levar a efeito, num trabalho transversal de políticas urbanas, sociais, transportes, entre outras. Do ponto de vista mais objectivo, esta Estratégia Local aposta na reabilitação do edificado devoluto, aquisição e construção, tendo como objetivo a promo-

ção do arrendamento acessível e /ou a construção a “custos controlados”. Para além de elaborar o plano, e de o fazer aprovar pelos órgãos municipais competentes, é também obrigação do município avaliar e acompanhar a sua implementação, concretizar as iniciativas em que é promotor directo (por exemplo, através de instrumentos regulamentares, apoio técnico a outros beneficiários, etc.), e dar o seu parecer quando não seja ele o promotor. Como referiu a Dra. Cláudia Vieira, vereadora da Coesão Social, “o grande desafio e a enorme responsabilidade agora é a execução. Estamos cientes de que há realidades que não estão vertidas na estratégia, como a questão pandémica, mas os municípios podem atualizar o documento a cada seis meses”.

Pelas suas palavras, podemos ainda aferir que a EHL de Gondomar não passa poe construir mais habitação social (num município com um conjunto habitacional social de 3.300 fogos), mas optar por dinamizar o modelo de arrendamento acessível. Nas suas palavras, o município quer “aproveitar núcleos degradados e criar condições para que investidores coloquem as casas no mercado. Os proprietários, e entidades do terceiro setor, podem ver financiadas as reabilitações das habitações que têm.” A Câmara Municipal de Gondomar apresenta assim mais um projecto ambicioso, mas exequível, centrado naquilo que é a sua prioridade: as famílias da nossa terra.

O MUNICÍPIO ESTÁ PARA OS MUNÍCIPES, NÃO OS MUNÍCIPES PARA O MUNICÍPIO!! sembleia Municipal do PPD/PSD, como tal, não representam as nossas opções políticas. Não tendo tido qualquer responsabilidade na execução do mesmo ao longo do ano de 2020, há diversas notas que aqui salientamos e que representam um desvio ao que deve ser uma gestão focada na necessidades dos munícipes, e no desenvolvimento do nosso concelho, Deparamo-nos com algumas taxas de execução que demonstram que não terá existido rigor na previsão da receita ou, por seu turno, existiu um orçamento empolado em algumas rubricas. Também assistimos a uma falta de sen-

sibilidade e preocupação por parte deste executivo para com as pessoas e empresas que sofreram diretamente com a pandemia que iniciou o seu impacto em Março de 2020, vejamos: >Na rubrica de Ação Social apenas executaram 51,55%, >Na rubrica de Comércio, Turismo e outras funções económicas apenas houve um grau de execução de 42,29%, O Partido Social Democrata não compreende como estas rubricas não têm execução a 100% dado o impacto que estes valores poderiam ter tido no comércio e respectivos empresários, e nos gondomarenses. Também não concordamos com o

peso dos impostos nos nossos munícipes, pagamos dos IMI mais caros e este executivo devolve 0% do IRS. Relembramos que em 2017 este executivo disse que ia aumentar o IMI com a desculpa do tribunal de contas, após resolvida a questão com o TC, continuamos com a mesma taxa de IMI. Este executivo ainda não percebeu, e eu pessoalmente, ja nao tenho esperanças que perceba, que é O MUNICÍPIO ESTÁ PARA OS MUNÍCIPES, NÃO OS MUNÍCIPES PARA O MUNICÍPIO!! O Partido Social Democrata votou contra as contas de 2020.

A água d’ouro e as promessas reclamam do preço exorbitante da tarifa da água e dos resíduos. Há anos que a resposta é sempre a mesma: Não depende da Câmara… não foi esta Câmara que fez a concessão… os aumentos fazem parte do contrato… a reconversão custa milhões… Para lembrar: a Concessão da água para a empresa privada iniciou em 01.01.2002 com o Valentim e a Abstenção do PS com um prazo de 25 anos. A CDU votou Contra na AM (nessa altura não tinha eleitos na Câmara). Em 2009, ainda com a Valentim na CMG foi feita a revisão do contrato aumentando a concessão para 30 anos, novamente com o voto Contra da CDU. Já com o PS na Câmara, em 2014, foi feita a renegociação do estudo de viabilidade com o voto Contra da CDU. As atualizações anuais da tarifa sempre tiveram o voto Contra da CDU

e o voto a Favor do PS, apesar do parecer da ERSAR que dizia que a Águas de Gondomar não poderia fazer essas atualizações por ter beneficiado de fundos públicos. Cabia ao PS na Câmara não permitir essas atualizações, quanto mais não fosse, com base no parecer da ERSAR. Nunca o fez. Quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal, a CDU tem feito propostas, moções, recomendações sobre as tarifas das águas e dos resíduos, sobre o acompanhamento da concessão por uma Comissão criada na própria AM, sobre a necessidade de serem feitos os estudos necessários a uma correta planificação da reconversão, já conseguida, aliás, noutros municípios do país. Em todas estas propostas, moções, recomendações, o PS tem votado contra, ferido pela cegueira do poder, esquecendo que foram eleitos para defender

os interesses dos gondomarenses. De repente, num golpe de magia, já se promete preços mais baixos. Em campanha eleitoral já depende da Câmara… já não importa quem fez a concessão… o contrato e os aumentos já são negociáveis… Só a reconversão é que parece que continua a custar muitos milhões… Exatamente a reconversão, o mais importante para a gestão pública e sustentada da água, um bem essencial à vida humana, é que nem pensar… parece que custa muitos milhões… e os donos da Águas de Gondomar iam ficar muito aborrecidos com os políticos que mandam cá no burgo. Claro que ninguém conhece a existência de estudos que apontem para este valor… Nem isso interessa ao PS, porque o tempo agora é de promessas…


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OPINIÃO: VOZES DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

A NOVA REALIDADE, O FIM DE CICLO E O FUTURO Todos nos estamos cansados, preocupados e informados sobre o Coronavírus. As notícias nos meios de comunicação, em especial, pelos telejornais, nos confrontam todos os dias com esse flagelo no mundo e nos sentimos impunes e cansados. E isto ocorre porque há muita incerteza e dúvidas. Uns defendem o confinamento de novo com regras mais apertadas, porque os hospitais estão a voltar aos níveis perigosos, por outro lado, principalmente os jovens saem à rua com a sensação de que não há perigo nenhum. Os que concordam com o isolamento, são principalmente aqueles que são

funcionários públicos ou de grandes empresas, que tem o seu rendimento assegurado e com condições de executar as suas tarefas remotamente. A grande maioria vive as dificuldades de manter e de lutar pelo seu negócio, de garantir o seu emprego ou até mesmo de tentar sobreviver como trabalhador por conta própria. Esses não sabem como irão pagar as contas que chegam ou como irão alimentar a sua família. Sendo contra o novo confinamento e pela necessidade de subsistência básica afirma que “se o vírus não matar, a fome irá matar”. Apesar de tudo isto, vemos os nossos políticos locais, a se preocupar, e bem

com a chegada de um investimento importante para Gondomar, mas a assobiar para o lado com aqueles que diariamente com disse antes vivem no limiar da fatalidade com os seus negócios, a definhar, os empresários da restauração a depender de novas regras todos os dias, e dispendiosas para a sua já débil situação económica, o restante comercio que vive da circulação das pessoas a ressentir-se do medo de andar na rua de novo, e o que faz o nosso poder político local?? Preocupa-se com as inaugurações de estradas sendo o apoio directo a ECONOMIA LOCAL uma parcela insignificante do orçamento desses mesmos investimentos. Enfim, a realidade saloia

fosse maioritário, tirando partido da ampla divergência ideológica entre os partidos da oposição, que não logram alcançar qualquer consenso em matérias importantes, mesmo quando tantas vezes mostram divergir do Governo ou do PS. As propostas e projetos de lei lá vão passando com o voto favorável de uns e com a abstenção de outros, deixando o partido socialista a sorrir pela eficácia do seu discurso influenciador, tanto à esquerda como à direita. Ora, com o Governo a gerir o país desta tão inusitada forma, com propostas e projetos de lei moldados à lá carte para

garantir o voto favorável de alguns, onde fica a coerência do desempenho governamental, o fio condutor das decisões tomadas, se umas vezes se “esticam” demasiado à esquerda para a potenciação da sua aprovação e outras se bastam com a manifestação de concordância do PSD. Temos um Governo que claramente abandonou (se é que alguma vez verdadeiramente o delineou, ou teve intenção de realizar), qualquer hipotética vontade de cumprir um programa, mostrando-se mais um fazedor de “coisas” à vista, em função das circunstâncias, do momento, das ne-

Os nossos rios não serão esquecidos Não podemos esquecer que o nosso concelho tem um passado e um futuro verde. E não podemos esquecer, acima de tudo, os nossos rios. Por isso urge falar do Rio Tinto e dos outros rios que banham Gondomar e que trazem ao nosso concelho um bem a manter e preservar. A poluição e a descarga feita pelas ETARs não são um erro ou algo enterrado num passado longínquo de Gondomar, acontecem com frequência e devem ser foco de atenção, de modo a criar condições para um futuro mais

Movimento Valetim Loureiro Coração de Ouro de quem se preocupa com o aproximar das eleições. E preciso pensar no futuro, criar novas realidades no nosso concelho, é preciso mudar quem por falta de vontade, de capacidade intelectual ou mesmo de inércia, nada faz ou o que faz é pouco, não podemos continuar a ser o Município da área metropolitana do Porto que serve principalmente como dormitório.

Pedro Oliveira

POUCOCHINHO Os Socialistas têm dominado o panorama politico nos últimos anos em Portugal, assumindo o comando do governo da Nação bem como a liderança da Associação Nacional de Municípios, por ser o partido politico com maior representação autárquica nacional. A verdade é que em Portugal nada se faz politicamente sem a intervenção, a participação, eu diria mesmo, a vontade do partido socialista que, apesar de ser o partido mais votado tem apenas uma maioria relativa no parlamento. Contudo e apesar, continua a comportar-se como se

David Santos

sustentável e amigo do ambiente. Na ETAR de Melres, a título de exemplo, onde no verão passado terão alegadamente existido descargas diretas para o rio, ainda peca pela não inspeção à infraestrutura, proposta essa apresentada pelo Bloco e aprovada em Assembleia Municipal que ainda não foi concretizada. A própria câmara reconhece estas mesmas descargas e formalizou uma queixa à APA. Não podemos esquecer também, que a empresa que gere as ETARs é uma empresa privada (Águas

de Gondomar) e que tem que ser responsabilizada sobre o mau serviço que tem prestado à população. As constantes reabilitações das nossas ETARs parecem não ter solucionado o problema, que parece muito mais estrutural. Claro que o executivo tem o dever político de cuidar dos rios e do que se encontra à sua volta, mas a empresa privada que gere tem que ser responsabilizada pelos seus atos. Chegou o momento de pormos em causa a atuação destes agentes privados e voltarmos a debater a municipalização desta

CDS-PP cessidades. Toma medidas soltas, porque são precisas agora, sem interligação com outras medidas tomadas primeiro. E assim, o país se vai perdendo, se vai dramaticamente equivocando. Urge que os portugueses se interessem, não descurem o seu futuro e o dos seus filhos. Urge que sejam responsáveis. As próximas eleições estão aí!..

Sara Santos BE empresa. A campanha política que se avizinha será um bom momento para tal, e para alertar e consciencializar os responsáveis políticos para estas causas. Os Gondomarenses merecem um melhor serviço de água e resíduos urbanos e o nosso ambiente e os nossos rios também.


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