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LENDA DE SÃO BRÁS
São Brás viveu nos primórdios do Cristianismo (Século IV) e fez parte da sua vida no deserto em completo isolamento e oração. Do ermitério, onde não terá esquecido os seus estudos de medicina, acabando por exercer.
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A dada altura foi chamado para desempenhar o cargo de Bispo na sua terra natal, Sebaste, cidade da Arménia que agora pertence à Turquia. Ao regressar à sua cidade para a nova missão, encontrou uma pobre mulher que lhe apresentou o filho, que tinha uma espinha entalada na garganta. A criança estava já roxa e agonizante quando o santo se acercou dela. Pôs-lhe as mãos nas faces e garganta e, depois de umas orações, deu-se o milagre, a criança depressa recuperou o brilho dos olhos e acenou com gratidão a quem lhe fizera desaparecer o mortal padecimento.
Ao longo dos tempos, São Brás é invocado contra as doenças de garganta. O seu culto espalhou-se desde muito cedo, por toda a parte, e muitas terras o têm como padroeiro.
Chegamos assim às celebrações em honra de S. Brás, em Baguim do Monte, a 3 de Fevereiro, cumprindo-se ou fazendo-se novas promessas de tagarelas afónicas, gargantas desafinadas ou rouquidões. ■
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