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TALHO DO POVO DE BAGUIM DO MONTE celebra 13.º aniversário

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O Talho do Povo comemorou o 13º aniversário no dia 21 de Janeiro e contou com uma casa cheia de alegria e animação. O VivaCidade esteve presente nesta celebração e falou com o gerente da loja, Sérgio Sousa, e com os respetivos clientes que fizeram questão de marcar presença nesta festa e está claro de comer o porco assado, feito a pensar neles.

Quando olha para a sua história e saber que tudo começou neste Talho, o que mais o orgulha enquanto gerente?

É de facto um orgulho ver que tudo começou aqui, neste pequeno grande talho. O crescimento foi exponencial e de uma forma consistente e madura. Fomos ano após ano conquistando o mercado e os nossos clientes.

Passados estes anos todos como se sente hoje ao ver este Talho cheio, com muita animação?

O sentimento é de gratidão, gratidão por chegarmos até aqui desta forma. Gratidão aos nossos fiéis clientes. Gratidão à equipa fantástica de diariamente trabalha para atingir o sucesso e a satisfação do cliente.

Sempre manteve uma aposta forte em ter os melhores produtos aos melhores preços. É um trabalho difícil?

Não é um trabalho difícil, é um trabalho exigente, exigente com os fornecedores, exigente com o produto, exigente com a qualidade e serviços.

Como é que observa a confiança e a carteira de clientes sempre a aumentar aqui em Baguim do Monte?

A confiança conquista-se com o tempo, deixar que os clientes nos conheçam, conheçam os nossos produtos e assim ganhem a confiança e lealdade na nossa casa e nos nossos produtos.

Tem alguma novidade que nos queira revelar em primeira mão relativamente aos vossos serviços?

Boas novas virão a seu tempo, mas não será este o melhor momento para avançar, temos de crescer de forma sustentável e coerente. Um passo de cada vez, um objetivo em cada passo.

Acredita que os seus funcionários têm um papel importante no sucesso do vosso talho ao longo destes anos?

Sim, somos uma equipa, e como equipa que somos, trabalhamos em conjunto diariamente para que o crescimento, a aprendizagem e o sucesso seja contínuo.

Que mensagem pretende deixar aos vossos clientes de Baguim do Monte que desde o inicio estiveram sempre do vosso lado?

Somos gratos, eu e a minha família, somos gratos à confiança depositada nestes anos todos, sim, já lá vão 13 anos. Trabalhamos diariamente para honrar o nosso compromisso com a população de Baguim do Monte. Um compromisso com mais de uma década, em que qualidade e preço é o nosso lema. ■

Sou cliente desde que o talho abriu. Sou uma cliente que compra muitas carnes para os meus animais. Aproveito sempre as promoções e gosto muito dos funcionários e da senhora Liliana. ■

Maria Soares

Sou cliente habitual, gosto principalmente da simpatia e dos produtos que são de muita boa qualidade. Gosto de comprar bife de peru, frango e do vazio, fígado e Alheiras, carne do Rosário e por aí fora. E uso muito o cartão dos pontos. ■

Sou cliente desde que o talho abriu, gosto das carnes são sempre frescas. Sou muito bem servida e gosto muito dos funcionários que são muito atenciosos. ■

Posto de Vigia

Manuel Teixeira Professor Universitário e investigador do CEPESE (UP)

Esc Ndalos No Seio Do Governo

ARRASAM POPULARIDADE DE COSTA

1 – Os sucessivos casos envolvendo membros do Governo e dirigentes socialistas tem vindo a contribuir não só para a degradação da política nacional como um todo, mas sobretudo para a descredibilização de António Costa perante a opinião pública e o eleitorado. Basta ver o tempo e o espaço que os media têm dedicado aos vários escândalos, que já levaram à saída de mais de uma dezena de governantes, para termos uma noção do pesadelo que tem sido a vida do Primeiro Ministro, desde que ganhou a maioria absoluta. Não espanta, por isso, que as mais recentes sondagens sejam unânimes a confirmar o desgaste que estes escândalos têm causado ao executivo como um todo, mas particularmente ao chefe do Governo, cuja popularidade nunca esteve tão baixa. De tal sorte que, segundo alguns estudos de opinião, se hoje houvesse eleições, o Partido Socialista já ficaria abaixo da fasquia dos 30 por cento, muito longe da maioria absoluta conquistada no ano passado.

2 – Se os indicadores disponíveis são graves para a família socialista, e para as esquerdas no seu conjunto, que parecem cada vez mais longe da almejada maioria parlamentar, a verdade é que os grandes ganhos iriam para os partidos à direita do PSD, que também não descola. Ou seja, os maiores beneficiários seriam os liberais da Iniciativa Liberal e o Chega, cujo líder surge como o maior ganhador na liderança das oposições à direita. Ora, a fazer fé nestes indicadores de tendência, o PSD, partido maioritário da oposição, poderá cada vez mais ficar refem da extrema direita, quadro que nunca será um bom augúrio político, por mais que a aritmética parlamentar possa favorecer o bloco das direitas. Quase se poderá dizer que um quadro destes bem pode representar um presente envenenado para os social democratas, entalados entre um bloco central e a direita radical.

3 – Os analistas do universo socialista procuram a todo o custo minimizar os efeitos colaterais dos sucessivos escândalos, defendendo que a sucessão de casos se resumem a um conjunto de infelizes coincidências que o tempo ultrapassará sem danos irreparáveis. É uma falsa ilusão, esta, porque há um denominador comum em todos eles. Todos têm por matéria prima a má gestão, ou utilização abusiva de dinheiros públicos para benefício pessoal.

Ora, todos conhecemos a idiossincrasia do povo português, e o peso da inveja nacional. E, por isso mesmo, não será fácil apagar da memória dos eleitores casos que representam um assalto aos cofres do Estado. Até porque quase todos estes dossiers vão continuar abertos, por força de investigações em curso, ou nos corredores da justiça. E assim sendo, o foco dos media não os largará. Caso para dizer, vida difícil para António Costa… ■

ERRATA DA NOTÍCIA:

Viva Sa De

Nuno Fonseca

CRISE NA POLÍTICA OU… CRISE NA DEMOCRACIA?

Atravessamos uma das piores fases na política portuguesa, desde o 25 de Abril de 1974. Diariamente aparecem notícias, em vários órgãos da Comunicação Social, casos e episódios que provocam, principalmente, um descrédito na classe política e na democracia.

Estas situações, com níveis de gravidade diferentes, desencadeiam danos no regime vigente em Portugal, que a todos deveria preocupar e que a todos deveria convocar para se alterar.

Obviamente que a principal responsável por esta situação é a classe política portuguesa, que mais ou menos, se coloca em situações de desconfiança e se envolve em situações de corrupção ou de irresponsabilidade na gestão da coisa pública.

É isso que tem acontecido em Portugal nos últimos tempos, o aparecimento de um conjunto de situações no Governo, que, não se tratando de corrupção, pelo menos que se saiba, se revestem de uma péssima gestão das coisas públicas, com decisões que, no mínimo, a todos deve envergonhar.

A miopia é o erro refrativo mais frequente. Nos dias de hoje, constitui uma epidemia difícil de ignorar: em 2010 a sua prevalência global era de 28%, sendo expectável que atinja os 50% em 2050 (World Health Organization, Holden et al).

O aumento da prevalência da miopia está associado a alterações ambientais e no estilo de vida: aumento do tempo em que a criança está em ambiente indoor, diminuição do tempo outdoor (Dolgin et al), maior utilização de aparelhos eletrônicos como o telemóvel ou o tablet (Xu et al). O período de confinamento Covid-19 foi penalizador para a saúde da criança em vários níveis (menor tempo outdoor e maior tempo em ecrãs), sendo responsável por um crescente aumento na prevalência e progressão da miopia, sobretudo nas crianças dos 6 aos 8 anos (Wang et al).

Hoje em dia, o panorama de intervenção na miopia mudou. No passado, o aumento da miopia durante o crescimento da criança era uma inevitabilidade. Atualmente já é possível identificar crianças de risco, evitar ou atrasar o início da miopia, diminuir a evolução da miopia. Existem, assim, tratamentos eficazes para o tratamento da progressão de miopia, incluindo medidas sociais, tratamentos farmacológicos e óticos. O tempo de intervenção ideal é na idade escolar, sendo a altura ideal de rastreio da miopia o 1º ano de escolaridade, identificando atempadamente a miopia e prevenindo fatores de risco prejudiciais.■

“Junta de freguesia de Baguim assina protocolo com clinica Unidente”

Na página 36 da edição anterior onde se lê «Clínica Unidente”, deveria constar “Unidade Dentária de Baguim do Monte”. O protocolo assinado entre a Junta de Freguesia de Baguim do Monte e a Unidade Dentária de Baguim do Monte já se encontra em vigor, pelo que todos os habitantes de Baguim já podem marcar consulta no Largo de São Brás, 134 ou através do 222 451 160 e usufruir de condições especiais. ■

Muitas das vezes são situações que fazem parte de uma normal atividade, ou seja, são práticas usuais e correntes, mas que são contrárias à boa prática e à boa imagem da política. Sejam casos de nomeações suspeitas e com imagem de favorecimentos, sejam indeminizações milionárias a gestores públicos ou sejam, ainda, salários milionários a esses mesmos gestores, em empresas que dão enormes prejuízos aos cofres do Estado e que, por isso mesmo, criam imensas dúvidas quanto à qualidade da gestão pública.

Num país pequeno como Portugal, onde os salários para a grande maioria dos Portugueses, ronda apenas as centenas de euros, estas discrepâncias criam, obviamente, um sentimento de revolta e de tratamento desigual, onde uns recebem centenas de milhares e outros, apenas, pequenas centenas de euros.

Mas não é somente a classe política que deverá parar para pensar nos males da Democracia; também o deverão fazer outros setores como a Justiça e a Comunicação Social. Todos temos e devemos ser responsáveis. Criar um clima de profunda desconfiança na classe política, onde todos os casos são tratados da mesma forma, com o mesmo nível e índice de gravidade é a melhor forma de ajudarmos os opositores de um regime democrático.

E onde estão esses opositores?

Ali bem perto ao “virar da esquina”, e à espreita da sua oportunidade, pelo que temos todos que estar bem atentos e não cairmos nas garras destes falsos democratas que, a troco do salvamento do regime, se irão apropriar dele.

Precisamos de separar o “trigo do joio” e saber que com todos os defeitos que esta nossa Democracia apresenta, ela é, sem dúvida, o regime que melhor defende os cidadãos e o Estado Social, que a todos favorece.

Quase a comemorarmos os 50 anos da Revolução de Abril de 1974, não podemos deixar que pelos nossos atos e pelas nossas omissões a Democracia seja atacada pelos seus imensos inimigos.

Esta situação a todos os agentes deverá convocar, sejam eles políticos, gestores, magistrados, jornalistas ou cidadãos.

Neste caminho que parece estarmos a percorrer, levar-nos-á a que um dia acordemos num outro regime qualquer, tal como já aconteceu anteriormente, porque chamamos e aceitamos um qualquer “salvador do regime”, esquecendo que a Democracia tem armas para que aqueles que não o mereçam e não assumam a gestão da coisa pública. ■

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