ANO 11 . Edição 44 . NOVEMBRO - 2018
Sobre autismo Campanha da Assembleia Legislativa convoca toda a sociedade a falar e entender esse transtorno que é cada vez mais frequente no mundo
ODONTOLOGIA
NOVEMBRO AZUL
Clínica Vicente de Paula aposta na tecnologia e integração das especialidades
Campanha levanta a bandeira da prevenção ver Bem em revista - Novembro - 2018 1 doV icâncer de próstata
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Nesta edição
CAPA
36 AUTISMO Campanha da Assembleia Legislativa do RN orienta a população sobre diagnóstico e tratamento desse transtorno que atinge aproximadamente 2 milhões de brasileiros COLUNAS
ENTREVISTA
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Empresa de cuidadores potiguar já conta com franquias em 22 estados brasileiros
DERMATOLOGIA
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O verão se aproxima e os especialistas alertam para a importância da proteção solar
ALIMENTAÇÃO
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Empresa de refeições prontas leva saúde e praticidade para os seus clientes
UROLOGIA
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Clínica Urogrupo reforça a mensagem do Novembro Azul e alerta para a prevenção do câncer de próstata
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ODONTOLOGIA
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Encarte especial destaca o trabalho desenvolvido pela equipe da Clínica Vicente de Paula
NEGÓCIOS
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Projeto Qualinova do Sebrae chega para apoiar os empresários do segmento de produtos saudáveis
12 VIVER BEM ... 14 BELEZA ... 46 EU APRENDI A VIVER BEM
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#EDITORIAL
EXPEDIENTE Revista Ano 11 edição 44 Novembro - 2018 Diretora de conteúdo: Juliana Garcia Diretora de negócios: Patricia Guedeville
O ritmo de cada um Nesta edição abraçamos a nova campanha da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte e decidimos falar sobre autismo para ajudar a desmistificar esse transtorno neurológico que só no Rio Grande do Norte atinge cerca de 30 mil pessoas. Não vamos falar apenas sobre sintomas, diagnóstico, acompanhamento multidisciplinar e o que envolve o tratamento dos pacientes com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Conhecemos exemplos de mães e pais de crianças autistas que falam sobre os desafios e seus aprendizados sobre paciência, perseverança e muito amor. Aproveitamos para parabenizar a ALRN pela sensibilidade e empenho em acender os holofotes da mídia sobre o autismo. Nesta edição trazemos também um encarte especial sobre odontologia contando a história e destacando o trabalho integrado da Clínica Vicente de Paula, formada por uma família inteira que abraçou a odontologia como missão de vida. E aproveitando essa época de final de ano, sempre propícia para reflexões sobre nossas atitudes, que tal receber o slogan da campanha da ALRN sobre autismo - “Entenda o ritmo de cada um” - como um conselho para ser colocado em prática na nossa vida? Respeitar o ritmo do outro é importante. Aceitar o seu ritmo também. Cada ser humano é único e a vida fica mais leve quando aceitamos isso e abrimos mão de comparações e cobranças que roubam nossa paz. Feliz ano novo!
Textos: Aura Mazda Sheyla Azevedo Revisão: Márcia Melo Diagramação: Paulo Anjos Comercial: Ggtec Produções Tiragem: 6.000 exemplares Impressão: Unigráfica Fale conosco: 84 99451-4142 84 99104-4561 Nossa Capa:
Caio Oliveira, 3 anos Foto: Giovanni Sérgio
Juliana Garcia
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#VIVER BEM
Viver Bem na TV
Mais uma série de entrevistas especiais fez parte da pauta do Programa Viver Bem, exibido todos os sábados, às 8h, na Band Natal e na Band Maceió. A maioria das perguntas são enviadas pelos próprios telespectadores através do WhatsApp do Viver Bem (84 99134 6154). Participe das entrevistas enviando as suas perguntas também. Confira as fotos!
Dr. Abinoam Junior, presidente da Coopanest/RN, esclareceu dúvidas sobre anestesia.
A mastologista Roberta Jales participou da série de entrevistas do Outubro Rosa.
Recebemos também o neurologista Marcos Lima, presidente do CRM/RN.
O cirurgião Paulo Eduardo explicou tudo sobre rinoplastia.
O cirurgião vascular Abdo Farret falou sobre doenças do sistema circulatório.
Dra. Rogéria Nôga, pres. da SBN/RN, esclareceu dúvidas sobre hemodiálise.
PROGRAMA VIVER BEM Sábado, às 8h na Band Natal e Maceió www.guiaviverbem.com.br @guiaviverbem O geriatra Mariano Sepúlveda falou sobre Alzheimer e outros tipos de demência.
Dr Tassilo Rodrigo, urologista, abriu a série de entrevistas no Novembro Azul.
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#BELEZA
Luciana
Nascimento Santos Luciana, Victor, Maria Clara e Nelson Filho. Fotos: Roberta Dijon
Ela tem 45 anos, é economista com mba em administração, casada com o cirurgião Nelson Santos Neto e mãe de três filhos. A foto com os filhos não foi feita por acaso. Todos são clientes cativos do Salão Vandeka Torres há muitos anos. Porque você escolheu o Salão Vandeka Torres para atender sua família? Em primeiro lugar pela qualidade dos profissionais que sempre oferecem um atendimento personalizado e acolhedor. A localização e a segurança também contam bastante.
Com que frequência você vai ao Salão Vandeka Torres e quais os serviços realizada? Vou ao salão pelo menos uma vez por semana para fazer escova, manicure
e pedicure. Dependendo da semana, chego a ir duas vezes. Vandeka é a responsável pelo meu corte, mechas, coloração e tratamento para deixar os fios sempre saudáveis. Também faço maquiagem e penteado para festas.
E a sua família? Meu esposo, Nelson, e meu filho caçula, Nelson Filho, de 5 anos, sempre cortam os cabelos. Meu filho mais velho, Ricardo Victor, de 21 anos, além do corte também faz a barba. Já Maria Clara, de 11 anos, faz corte de cabelo, pinta as unhas, maquiagem infantil e penteado para festas e suas apresentações na escola. Vandeka sempre a surpreende e ela ama tudo.
Maria Clara sempre recorre a Vandeka para fazer maquiagem infantil e penteados para festas e suas apresentações na escola
Espaço América, loja 09 Av. Rodrigues Alves, 930 - Tirol (84) 3222-9769 @VandekaTorres
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#ENTREVISTA
Cuidare Fotos: Vinicius Rocha
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omandada pelo casal de empresários Etevaldo Miranda Júnior e Izabelly Miranda, a Cuidare é uma franquia de cuidadores de pessoas cujo foco é o idoso e atende no domicílio do próprio assistido. O que, segundo os geriatras e psicólogos, é o ideal porque permite manter o idoso no conforto e segurança do seu próprio lar.
Quais os diferenciais da Cuidare? Etevaldo Miranda Jr: Um dos diferenciais da Cuidare é a qualificação dos nossos profissionais. Estes, além de terem o curso de Técnico em Enfermagem, passam por rigorosos treinamentos e estão sob constante supervisão. Além disso, a nossa missão é cuidar. Por isso, cuidamos de quem você ama, no conforto do seu lar, com atendimento humanizado, personalizado e de qualidade. Aqui, o cuidado será sempre com muito compromisso e amor. Outro diferencial é o nosso suporte à família e ao cliente. Mantemos um contato assíduo entre a empresa e a família e nunca deixa16
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Momentos da I Convenção Nacional da Cuidare, realizada em Natal, em Outubro de 2018.
Franquia de cuidadores potiguar é considerada a 2ª maior rede de franquias do ramo no país
mos de substituir um cuidador faltoso ou doente. Como se deu essa expansão pelo país? E os planos para o futuro? Izabelly Miranda: Nossa unidade própria, a Cuidare Natal, existe há 5 anos e cresceu de forma rápida. Graças ao trabalho diferenciado, conquistamos até mesmo clientes vindos da concorrência. Devido ao sucesso da nossa unidade, surgiu a ideia de franquear o negócio. Sem dúvida, um novo desafio, mas que também, com muita responsabilidade e know-how, podemos afirmar que obtivemos êxito. Hoje, a Cuidare Brasil está no terceiro ano e já possui 46 unidades, presente em 22 estados brasileiros. Estamos nas cinco regiões do país. Somos a única que não possui reclamações no www. reclameaqui.com.br. Oferecemos diferenciais como royalties fixos e baixos, não cobramos renovação contratual, não temos multa rescisória após 36 meses, entre outros.
Sentimos muito orgulho de sermos uma empresa 100% potiguar e estarmos em todo o país! Nossa meta é alcançar cem unidades até dezembro de 2020. Como foi a I Convenção Nacional da Cuidare em Natal?
Izabelly Miranda: Foi um sucesso! Conseguimos reunir 33 das 46 unidades, onde todos puderam se conhecer pessoalmente, interagir, compartilhar experiências e know-how. A convenção teve sete palestras de diferentes assuntos, onde trabalhamos desde o marketing, a reforma trabalhista, o lidar com o idoso, e-social, case de sucesso e duas palestras motivacionais.
Av. Afonso Pena, 1206, Ed. Tirol Office, Tirol. Natal/RN. 4141-4039 / 98881-0040 Redes sociais: @CuidareNatal e @CuidareBrasil; www.cuidarebr.com.br
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#ESPORTE
Por que eu pratico natação?
Foto: Roberta Dijon
Para acompanhar as netas, a advogada Sonali Rosado decidiu aprender a nadar e se apaixonou pelo esporte
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exemplo da advogada Sonali Rosado, 55 anos, é uma prova de que não existe idade certa para iniciar a prática de um esporte. Ela não sabia nadar e sempre recusava o convite das netas para tomar um banho de mar. “Eu sempre dizia para elas que a vovó sabia escapar, mas não nadar. Faltava coragem mesmo”, relembra. Tudo mudou quando as netas Maria Letícia e Maria Isabela, que já faziam natação há 2 anos na Academia Nadarte, fizeram o convite para Sonali começar a praticar o esporte também. “Elas disseram que tinha gente da minha idade e no outro dia trouxeram o papel com todos os horários das aulas e eu não tive como negar essa proposta”, conta a vovó, que logo fez a matrícula e iniciou as aulas para, finalmente, aprender a nadar. Segundo Sonali, em pouco tempo se apaixonou pela modalidade. “Incentivada pelos professores e por toda equipe que faz parte da Nadarte, já até participei de competição. E cheguei em segundo lugar”, comemora.
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Academia Nadarte www.nadarte.com.br 84 3206 5492 Whatsapp: 84 99179 7407 Facebook: AcademiaNadarte Instagram: @academianadarte
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#ALIMENTAÇÃO
Você é o que você
come! Restaurante tem aliado comida saudável com muito sabor e vem fazendo a cabeça e o estômago dos clientes na hora do almoço Repórter Sheyla de Azevedo Fotos Markov Pessoa
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em dúvida, um dos grandes prazeres da vida é comer. Mas no corre-corre do dia a dia nem sempre o que se come está associado a prazer. A necessidade de dieta até pode levar a uma alimentação saudável, porém com cara de “frango e batata doce” que mais parece tortura do que uma refeição gostosa. Na contramão da ideia de que comida saudável é comida sem gosto, nasceu o Brisa Alimentação Saudável, um restaurante que foi criado para quem quer definitivamente comer de maneira saudável, sem que para isso tenha de abrir mão do gosto bom da comida. O restaurante foi concebido por Bruno Lima, 34, e Isadora Nunes, 27. Daí a sonoridade do nome “Brisa”. Ele, engenheiro eletricista, ela arquiteta e estudante de Gastronomia, ambos se consideram “comedores profissionais” e amantes de boas viagens
nas quais a gastronomia também é atrativo. Há pouco tempo, eles decidiram abrir mão das profissões que não estavam lhes dando tanta satisfação e partiram para aliar a experiência e o prazer de comer bem com a responsabilidade de ter um negócio próprio. Isa, como gosta de ser chamada, assumiu a cozinha do Brisa como a chef e Bruno assumiu a parte gerencial e financeira do negócio. Ela é filha da conhecida e respeitada nutricionista Fátima Nunes, que também é a responsável pelas informações técnicas necessárias na criação do menu. Eles contam também com a experiência da administradora Wilma Carvalho, 46, apaixonada por culinária desde sempre e que decidiu tornar-se o braço direito de Isa na cozinha do restaurante. Por enquanto, o Brisa está fornecendo refeições prontas na hora do almoço. Mas os planos são
A chef Isadora Nunes está sempre em busca de novidades para aliar sabor e saúde em suas refeições
de ampliar cada vez mais o restaurante, oferecendo também jantar, numa concepção de fusion cuisine, misturando os sabores da cozinha brasileira com a culinária mundial, uma das paixões do casal, que além de dividir a sociedade no restaurante também divide a vida. A ideia básica do restaurante é fornecer alimentação para quem precisa almoçar, mas não tem tempo de cozinhar, com o sabor de uma comida caseira e livre o máximo possível de produtos industrializados, feita com produtos orgânicos e que valorizam a agricultura familiar. Para Isa - que começou a desenvolver o gosto pela cozinha quando morou sozinha fora do país, tanto na Holanda quanto na Espanha - pensar hoje em dia em uma alimentação saudável passa pela necessidade de se evitar excesso de sal e de açúcar. Os pratos, em sua maioria, também são livres de glúten e lactose. “O Brisa Alimentação Saudável tem a proposta de fazer uma comida saudável, mas que seja gostosa e que tenha o toque do chef. Fizemos dia desses uma maxixada e um ceviche de
caju e os dois pratos foram um sucesso. Dá para sair do feijão com arroz e arriscar novos sabores”, sugere ela, explicando que o paladar se constroi desde a amamentação. “Família e cultura formam o nosso paladar. Claro que é mais fácil gostar de brigadeiro ou de uma comida com muito sal, porque eles roubam a cena. Mas, para começar a ter uma alimentação saudável, é importante que as pessoas tenham a cabeça aberta e experimentem novos sabores. Tomando como exemplo a cerveja, quase todo mundo que experimenta a primeira vez diz que não gosta do sabor. Mas, insiste e continua tomando, até se acostumar e aprender a gostar. Com comidas diferentes é do mesmo jeito”. Segundo a chef, o menu varia todos os dias, mas tem três tipos fixos de pratos: o low carb, que está mais em alta, porque as pessoas querem reduzir o carboidrato para emagrecer; o basic, que está mais ligado a uma alimentação funcional, com proteínas, gorduras e vegetais, porém de forma balanceada; e os pratos veganos, livres de qualquer tipo de alimento de origem animal, mas com todas as vi-
taminas e minerais supridos a partir dos vegetais. E outros atrativos para as refeições do Brisa vão além do paladar. O bolso também agradece. Uma refeição sai apenas por R$ 15. Com opção de pegar no local ou delivery, com taxa adicional. Para Bruno Lima, a maioria das pessoas que buscam a alimentação do Brisa tem um perfil de estar fazendo dieta ou com algum problema de saúde como diabetes ou colesterol alto. Mas também existem clientes que não têm problema algum, não abrem mão de sabores, mas que sabem da importância de uma boa alimentação. “Alimentação saudável é algo que faça a pessoa se sentir bem. O que buscamos, tanto em casa quanto no restaurante, é o equilíbrio”, encerra.
Bruno, Isadora e Wilma, equipe unida na cozinha e administração
Os clientes podem optar por refeições funcionais, low carb e veganas
Brisa Alimentação Saudável Instagram: @brisaalimentação Pedidos: (84) 3025-5081 (84) 99851-0938
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GRĂ FICA
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ESPECIAL
Sorriso perfeito Odontologia integrada, com tradição e inovação lado a lado, faz da Clínica Vicente de Paula uma referência no Rio Grande do Norte
Paciente: Mireia Espinalt. Foto: Humberto Lopes
Odontologia
#ODONTOLOGIA
Dr. Vicente de Paula e sua esposa, Nelly Sousa, juntos transformaram o sonho da clínica em realidade. Foto: Roberta Dijon
Como tudo
começou?
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o me formar em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte , há 50 anos, não imaginava que o sonho de construir um local onde pudesse atender com qualidade e dignidade os pacientes resultaria na construção de uma das mais modernas e tradicionais clínicas de odontologia do Rio Grande do Norte. Na construção da trajetória de vida pessoal e profissional, o meu principal alicerce foi o do trabalho feito com honestidade. Sinto muito orgulho da história lapidada ao longo dos anos tendo como base a dedicação e o amor. Sou filho de pai marceneiro e mãe costureira, trabalhei arduamente para comprar cada tijolo que ergueu a clínica. Olho para trás e tenho orgulho de tudo que construí. O sonho de ter minha própria clínica tornou-se maior no dia em que colei grau. Lembro que, por não ter condições financeiras, não participei do baile de formatura junto aos colegas. Dali em diante, batalhei para que pudesse crescer sem abandonar princípios. E assim o fiz. No mesmo dia da colação, comecei a trabalhar em uma sala de consultório alugada, na rua Coronel Cascudo, em Cidade Alta. Pouco tempo depois, comprei uma sala em um prédio parcelada em vários anos.
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A vontade de ter um local para atender os pacientes com mais conforto foi impulsionada quando meus três filhos resolveram seguir os passos meus e entraram na Faculdade de Odontologia da UFRN. Há 18 anos, todo o esforço ganhou forma com a inauguração da clínica, no coração de Tirol. Todo dinheiro que ganhava ia para uma poupança para construir a clínica. Foi um sonho que consegui realizar com muito esforço, sem pedir sequer um empréstimo a banco. Em meio século de profissão e prestes a completar duas décadas da construção da clínica, acredito que a força de vontade aliada à seriedade transformaram não só a minha vida e da minha família, mas principalmente as marcas em cada sorriso que ajudamos a aperfeiçoar. Me considero vencedor e sou feliz por tudo que construí. A minha maior alegria é saber que nada foi fácil, mas a caminhada foi e continua sendo com honestidade. Ao entrar na clínica, a primeira impressão dos pacientes é de um ambiente amplo e aconchegante. Em cada consultório, a marca da tradição alia-se à tecnologia nas técnicas aplicadas pelos profissionais e unidade de todas as pessoas que colaboram para fazer da Clínica Vicente de Paula referência em saúde bucal no Rio Grande do Norte.
Dr. Vicente de Paula Dr. Vicente de Paula, fundador da Clínica Vicente de Paula. É especialista em prótese dentária e mestre em odontologia social
Família que abraçou a odontologia. Daniella Fiod, Rodrigo Sousa, Vicente de Paula, Ricardo Sousa, , Raniere Sousa e Claudine Revoredo. Foto: Humberto Lopes
Odontologia Integrada
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ratar uma dor de dente causada por uma cárie ou fazer um tratamento estético completo para os dentes em um único local. Essa é a proposta da Clínica Vicente de Paula: odontologia integrada executada por profissionais de diferentes áreas que se complementam em prol de uma única causa - bons resultados para os pacientes. Integração e odontologia caminham de mãos dadas. Essa é a avaliação do cirurgião dentista Ricardo Sousa. Com mais de 30 anos de experiência na área, ele faz parte da equipe da Clínica Vicente de Paula. “É muito importante que o dentista esteja ligado dentro de um contexto de integração para que dessa forma passe para o seu paciente um planejamento seguro”, frisa Dr. Ricardo. Para manter a saúde bucal em dia, é importante ir ao dentista regularmente. A frase pode parecer clichê, mas continua valendo por questões de saúde. Quando o paciente procura uma clínica que trabalha com a odontologia integrada, ele tem acesso aos melhores profissionais de várias especialidades. Caso você apresente riscos de con-
trair doenças bucais graves, será encaminhado a um especialista da própria clínica. Ele vai te orientar sobre os cuidados a serem tomados e solicitar exames para comprovar sua saúde bucal. Em uma clínica que não integre as especialidades, uma questão como essa pode passar despercebida ou você ter que procurar um especialista por sua conta, correndo o risco de atrasar o diagnóstico. “O que mais me orgulha é saber que eu faço parte de uma equipe integrada, onde nós temos a possibilidade de, cada um em sua especialidade, formar um todo em benefício do nosso paciente. Com minha experiência busco oferecer um pouco para a equipe e aprender. Fazendo e tornando efetiva a verdadeira odontologia integrada”, explicou o dentista. Especialista em periodontia e implantodontia, o dentista frisa que cada paciente tem um atendimento especializado. Ricardo Sousa conta que os casos são discutidos não apenas entre o paciente e o dentista, mas por uma equipe especializada em tornar sorrisos não apenas mais bonitos como também saudáveis. Viver Bem em revista - Novembro - 2018
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TERCEIRA IDADE Qualidade de vida , bem-estar e autoestima. A cada dia o brasileiro vive mais e quer viver melhor . A odontologia moderna está inserida de forma muito positiva nesse contexto. A implantodontia em especial propociona aos pacientes a possibilidade de melhorar a estética e a função. “ A evolução nas técnicas cirúrgicas e nos materiais permite possibilidades fantásticas de resultados que objetivam uma melhora na saúde oral, independente da idade”, conclui Dr. Ricardo Sousa, destacando que o que realmente vale a pena é sorrir com saúde, independente da idade.
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A equipe da clínica está sempre em contato para avaliar e planejar os tratamentos. Fotos: Roberta Dijon
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Ricardo Sousa Formado em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Especialista em periodontia e implantodontia, membro fundador da Sociedade de Implantodontia do RN.
RILDER MEDEIROS, jornalista
Após quebrar um dente e passar um dia sentindo muita dor, o jornalista e empresário Rilder Medeiros procurou a Clínica Vicente de Paula em um momento de emergência. Foi atendido de maneira especial, com acompanhamento remoto, em diferentes horas do dia e da noite. O alívio veio em pouco tempo. Desde esse dia, começou um tratamento com os dentistas da clínica, também levando o filho João Paulo,
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16 anos, para ser atendido periodicamente pelo ortodontista Raniere Sousa. O adolescente faz uso da técnica de miniplacas para ajustar a oclusão. “O tratamento está finalizando nos próximos dias e podemos atestar que funcionou, ficando totalmente dentro das expectativas. Conheço alguns profissionais da clínica desde a adolescência e tive mais certeza do profissionalismo e ética com que trabalham”, disse Rilder Medeiros.
Odontopediatria C
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Foto: Roberta Dijon
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uidar da saúde bucal de bebês e crianças é sinônimo de mais qualidade de vida para adolescentes e adultos. Prevenir a cárie e acompanhar o desenvolvimento da dentição fazem parte do dia a dia no consultório da odontopediatra e ortodontista Daniella Fiod, na clínica Vicente de Paula. Dados do Ministério da Saúde mostram que, aos 5 anos de idade, mais de 53% das crianças já tiveram cárie. A Associação Brasileira de Odontologia (ABO), com base em informações do ministério, alerta que as crianças nessa idade já têm, em média, mais de duas cáries nos dentes de leite. A ida ao dentista nos primeiros anos de vida da criança têm um papel fundamental no combate as estatísticas consideradas “alarmantes”. A ortodontista e odontopediatra, com 17 anos de formação, explica que levar a criança ao dentista desde o surgimento dos primeiros dentes faz com que ela desenvolva bons hábitos desde muito cedo, previna cárie e cresça com os dentes melhor posicionados. Ela esclarece ainda que a maioria das maloclusões (mau posicionamento dos dentes) e desarmonia entre os ossos da face podem ser resolvidas ou minimizadas na infância com intervenções simples. “Ao unir o acompanhamento odontopediatrico e ortodôntico, a criança tem a oportunidade de crescer com saúde bucal e além disso com dentes e bases ósseas da face na melhor posição possível, de forma que a correção ortodôntica na adolescência se torne mais simples ou por vezes desnecessária”, explica. Ao longo do tempo, houve uma transformação na visão dos responsáveis. Com consciência da importância da prevenção, eles buscam mais do que um cirurgião dentista com jeito para lidar com crianças. “Trata-se de buscar um profissional especializado, atualizado, que tem preparo para lidar com o comportamento da criança e as peculiaridades de sua dentição, o que poderá resultar em um adulto com dentes saudáveis e sem traumas”, explica Dra. Daniella. Os cuidados com a dentição infantil podem começar ainda na gestação, com o pré-natal odontológico, em que a saúde bucal da mãe é avaliada e as orientações para os primeiros cuidados com a boquinha do bebê são passadas. A partir da primeira consulta da criança, o odontopediatra sugere um período individualizado para retorno, com o objetivo de ser realizada a manutenção de sua saúde bucal. Há toda uma preocupação por parte dos odontopediatras em receber essas crianças de forma lúdica e acolhedora. Oferecer um ambiente descontraído, com brinquedos para diferentes idades, é uma delicadeza que mostra ao público infantil o quanto ele é importante. Contribui para deixar as crianças mais à vontade, mais calmas para compreender o porquê dos cuidados e procedimentos clínicos. Quando a criança se acostuma a frequentar desde cedo o consultório odontológico, incorpora isso naturalmente a sua rotina. Mais do que isso, as crianças e sua família desenvolvem uma saudável relação de confiança com o profissional.
Daniella Fiod Graduada em Odontologia pela UNESP Araraquara/SP Especialista em Ortodontia pela ACPDBauru/SP Especialista em Odontopediatria pela ABO/RN Filiada à Associação Brasileira de Odontopediatria
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sorriso A estética do
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café e vinho, o segundo é o melhor indicado”, explica Claudine, enfatizando que o contexto no qual o paciente está inserido é mais importante do que os modismos. “Não precisamos ter sorrisos iguais e sim naturais, o retorno desse trabalho são pacientes confiantes e mais felizes com seus sorrisos”, apontou Claudine Revoredo.
PRINCIPAIS TRATAMENTOS OFERECIDOS:
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Restauração em resina ou porcelana Clareamento dental Coroas de porcelana Cosmética dental
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o melhor trabalho estético para cada caso”, explica Dra. Claudine, que também avalia a integridade dos dentes, os motivos do eventual escurecimento ou desgaste e a idade dos pacientes. Os três procedimentos mais procurados pelas pessoas que buscam tratamentos restauradores são aplicação de facetas e lentes de contato e clareamento. As facetas, são tratamentos estéticos que recobrem os dentes e podem ser confeccionadas em resina ou cerâmica. As lentes de contato são feitas em cerâmica e são ainda mais finas, necessitanto de mínimos desgastes nos dentes. Os tratamentos para aperfeiçoar os sorrisos evoluíram com o passar dos anos, atraindo cada vez mais brasileiros para os consultórios. No entanto, por trás da oferta de dentes imaculadamente brancos e remodelados milimetricamente de forma harmônica com os rostos existem riscos que podem passar despercebidos. “Cabe ao dentista fazer o alerta para aliar o belo ao natural. O diagnóstico é radiográfico e clínico para, a partir daí, indicar o melhor tratamento para aquele caso”, frisou. A dentista apontou diferenças entre tratamentos com resina e porcelana para exemplificar a importância de avaliar aspectos do dia a dia do paciente. “A resina, por exemplo, absorve mais os corantes e a cerâmica não. Então, se o paciente gosta de tomar
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om o passar dos anos, os dentes vão escurecendo, manchando e se desgastando. O sorriso acaba ganhando aspectos indesejados. Restaurar o vigor da autoestima dos pacientes por meio de procedimentos estéticos e aliar a funcionalidade dos dentes com o objetivo de resgatar a naturalidade do sorriso são pontos primordiais no trabalho desenvolvido pela dentista Claudine Revoredo, que atende na Clínica Vicente de Paula. No local, cada profissional especialista em sua área se integra em busca de diagnósticos precisos e tratamentos individualizados. Atuando há 19 anos como dentista, Claudine Revoredo desenvolve tratamentos analisando caso a caso em busca do procedimento que agrade ao paciente e trabalhando para que o sorriso não perca a naturalidade inerente a cada pessoa. “Antes mesmo da estética, eu sempre friso aos pacientes que é preciso avaliar a função para que o tratamento estético tenha longevidade”, afirma a dentista. Claudine Revoredo avalia que a busca incessante pela estética faz com que pacientes deixem de lado problemas dentários que devem ser tratados antes da realização de qualquer procedimento estético. Nesses casos, cabe ao profissional usar o bom senso para orientar os pacientes. “Observo se o paciente está funcionalmente bem, faço avaliações e a partir disso indico
Paciente: Vanessa Lima. Foto: Humberto Lopes
Claudine Revoredo Formada em Odontologia pela UFRN, é especialista em dentística restauradora – ABO/RN.
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nova ortodontia Foto: Humberto Lopes
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s novas tecnologias transformaram os tratamentos com aparelhos ortodônticos em uma segura viagem bem programada e com resultados a curto prazo. Passando por fase de grandes transformações, a ortodontia se reinventa e desenvolve tratamentos seguros e mais eficientes. Especialista em ortodontia da Clínica Vicente de Paula, Raniere Sousa acompanha os avanços na área e alia ao trabalho integrado dos diversos profissionais que atuam em um só local. Para alcançar o melhor resultado ortodôntico, o diagnóstico de precisão é fundamental. Seguindo essa máxima, o ortodontista Raniere Sousa, com 18 anos de experiência na área, usa em seu consultório como exames auxiliares a tomografia computadorizada, alinhada com o Protocolo SYM (método sistemático de diagnóstico de alta precisão baseado em tomografia) e a ressonância magnética das ATMs. “O grande diferencial desse método está exata-
mente na análise do exame através do Protocolo SYM. Encaminhamos a tomografia do paciente para um centro clínico de análise, em Brasília, onde são realizados estudos e medições minuciosos que nos garantem resultados de extrema qualidade técnica”, explica o ortodontista, que a partir do relatório preciso de toda a face do paciente com suas imperfeições detectadas e medidas poderá escolher o tratamento mais adequado, garantindo agilidade na busca pela perfeição no resultado do tratamento. Um dos principais tratamentos utilizados no consultório de Raniere Sousa, além da ortopedia facial em crianças e adolescentes, é a execução da mecânica ortodôntica avançada com miniplacas com o uso dos Sistemas Ertty, que envolve movimentos que promovem reformatação óssea, ou seja, mudam a forma do osso. A utilização de miniplacas associadas a essa mecânica individualizada limita os efeitos colaterais indesejáveis, torna os resultados
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A associação do diagnóstico através do Protocolo SYM com o tratamento ortodôntico com miniplacas com o uso dos Sistemas Ertty na Clínica Vicente de Paula revolucionou também as cirurgias ortognáticas, procedimento indicado para corrigir deformidades dentofaciais. “O cirurgião bucomaxilofacial e o ortodontista caminham juntos nesses casos. Aqui na Clínica Vicente de Paula o grande diferencial é que a odontologia digital existe desde o diagnóstico através da tomografia, passando pelo
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sistema de ancoragem com miniplacas veio mesmo para revolucionar a ortodontia”, comemora o cirurgião.
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PREPARO ORTOCIRÚRGICO NÃO CONVENCIONAL
planejamento cirúrgico virtual até a cirugia ortognática” , explica o cirurgião Dr. Rui Veras Filho. Na maioria dos casos de deformidades faciais é feito um preparo para a cirurgia. Isso é necessário porque nesses pacientes que apresentam as deformidades faciais os ossos da face estão mal posicionados. Consequentemente, os dentes saem da posição correta. O ortodontista devolve esses dentes para a posição correta antes e na cirurgia corrige o posicionamento dos ossos. “Uma grande vantagem é que o tratamento ortodôntico com o uso das miniplacas reduz bastante o tempo de espera para a cirurgia. Existem casos que o paciente está pronto após cinco meses. Mas o tempo médio gira em torno de um ano. Convencionalmente, na maioria das vezes o paciente espera mais tempo. Já vi casos em que a espera superou os 10 anos. A diferença é muito grande. O
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mais previsíveis e estáveis, reduz o tempo de tratamento, diminui a porcentagem de extrações dentárias e minimiza a complexidade das cirurgias ortognáticas.
Dr. Raniere Sousa Formado em Odontologia pela UFRN, é especialista em Ortodontia pela ABO/RN, pós- graduado em Desordens Têmporo-Mandibulares, ortodontista credenciado nos Sistemas Ertty e membro da Associação Brasileira de Ortodontia.
Depois de um minucioso diagnóstico com imagens, o Dr. Raniere Sousa descobriu que os problemas de rachaduras e dor que a incomodavam eram causados pela má oclusão em razão de dois dentes de leite que ainda tinha. Iniciou o tratamento em março de 2017, que incluía a extração dos dois dentes de leite e seus respectivos implantes, retirada dos quatro dentes siso, uso do aparelho ortodôntico e, ao final, uma gengivoplastia. Tudo isso foi feito em 1 ano e 2 meses. “Apesar de ser jornalista e na época trabalhar em televisão, achei que valia a pena para obter um resultado melhor e mais rápido. Fiquei extremamente feliz com o resultado e surpresa com a rapidez do tratamento porque estava acostumada a conviver com pessoas que usavam aparelhos ortodônticos há mais de 3 anos”, relatou.
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Foto: Humberto Lopes
RENATA PASSOS, Apresentadora de Tv
Era digital na reabilitação oral: o máximo da tecnologia e a beleza do sorriso
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desgaste nos dentes causado pela ação do tempo, trauma ou doença pode comprometer a estética e a função da boca. Procurar um especialista em reabilitação oral significa não só a recuperação da autoestima com a devolução de um sorriso bonito, mas da saúde dos pacientes. Na Clínica Vicente de Paula, em Natal, o dentista Rodrigo Sousa tem como principais aliados a experiência – 20 anos de mercado – tecnologia de ponta e uma equipe que trabalha sob os mesmos pilares: inovação e humanização. A cavidade oral é composta por dentes, músculos, gengiva e osso. Se uma dessas estruturas é danificada ou perde sua utilidade devido a algum trauma ou patologia, é possível reparar o problema por meio da reabilitação. Os objetivos da reabilitação oral são restabelecer a mastigação, tratar infecções e melhorar a estética da boca quando ocorre a perda de dentes, a partir da união de vários eixos ou especialidades odontológicas. “Reabilitação oral é a área da odontologia que trata de reabilitar as funções mastigatória, estética, fonética a partir do momento em que a pessoa perde seus dentes. Repomos dentes perdidos, reconstituindo funções vitais aliadas à estética que hoje é algo absolutamente importante”, explicou o dentista Rodrigo Sousa. O processo envolve diversas especialidades odontológicas –endodontia, periodontia, implantodontia, ortodontia, prótese, restaurações e estética. O sucesso da reabilitação oral está no planejamento adequado realizado por profissional experiente e especialista. A integração entre os profissionais faz da Clínica Vicente de Paula uma das únicas no Rio Grande do Norte com o suporte interdisciplinar para o paciente em um único lugar. A reabilitação oral pode ser considerada, de acordo com Rodrigo Sousa, a especialidade que integra todas
Imagem obtida através do escaneamento digital
as outras. O apelo estético atual é um dos fatores levados em conta pelo dentista Rodrigo Sousa. Ele frisou que os avanços dos sistemas adesivos levam a um ganho maior dos resultados estéticos. “Antigamente, nós utilizávamos muito metal e hoje eliminamos o metal na maioria dos trabalhos e conseguimos estruturas extremamente delicadas e finas que contribuem, além da estética, para a preservação da estrutura dental”, frisou o dentista.
ESCANEAMENTO O primeiro passo para viabilizar o tratamento é um criterioso trabalho de avaliação. Essa preocupação deve ultrapassar os efeitos estéticos e levar em conta a recuperação da mastigação, entre outros aspectos funcionais da boca. Chegar a um diagnóstico preciso é a primeira etapa para conseguir o tratamento ideal para cada paciente. “Para chegar a um diagnóstico, eu faço um exame clínico que é compreendido entre um exame físico geral e intraoral. Procuro estabelecer qual a necessidade do paciente, suas expectativas e desejos. Uno todos esses elementos para estabelecer um plano de tratamento”, frisa Rodrigo Sousa. O escaneamento intraoral permite a obtenção de modelos 3D de forma rápida e confortável para o paciente. O escaneamento é feito em minutos e o incômodo para o paciente é mínimo, especialmente se comparado com a moldagem convencional. Além da ótima precisão, o escaneamento intraoral não apresenta as bolhas – comuns do processo de moldagem – e a referência da oclusão dentária é obtida de forma direta, com menos incidência de eventuais falhas como no processo de registro em cera.
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ERYCINA DE MELO CABRAL, aposentada to
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A aposentada Erycina de Melo Cabral realizou o trabalho de reabilitação oral com coroas em cerâmica pura, livre totalmente de metal. Acompanhada pelo dentista Rodrigo Sousa, ela contou com o conforto do escaneamento intraoral que dispensou a moldagem convencional e possibilitou o desenvolvimento do trabalho de forma digital, desde o planejamento até a fresagem final dos dentes, o que garante precisão nos resultados. “Desde quando procurei já sabia que daria tudo certo. Valeu a pena esperar. O resultado ficou maravilhoso”, comemorou.
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Foto: Humberto Lopes
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Rodrigo Sousa Formado em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é especialista, Mestre e Doutor em reabilitação oral.
A integração com outras áreas ANESTESIOLOGIA
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entar-se na cadeira de um dentista, cercado de equipamentos e do barulho do temível “motorzinho” da broca chega a causar pânico em muitas pessoas. Antes de uma extração simples ou um tratamento mais complexo, os pacientes podem contar com técnicas para amenizar o mal-estar dos procedimentos, como é o caso da sedação consciente. Na Clínica Vicente de Paula: Odontologia Integrada, a presença de um médico anestesiologista é um diferencial para o conforto dos pacientes. O médico anestesiologista Arthur Andrade explica que as sedações não são generalizadas e que a dosagem é analisada para o tratamento que cada paciente irá realizar. “O paciente fica 32
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com a ansiedade controlada, é como se ele estivesse dormindo, mas apto a obedecer comandos, como por exemplo respirar fundo, engolir saliva”, explicou o médico. Na sedação venosa, o médico anestesiologista aplica uma medicação por via endovenosa (veia). O paciente então dorme, não vivenciando o tratamento odontológico realizado. Sendo assim, todo o tratamento pode ser realizado em um só dia. Após a cirurgia, o paciente fica em recuperação até a alta, no mesmo dia. Sedação endovenosa não é anestesia geral, logo sendo um procedimento mais seguro e menos invasivo que a anestesia geral. Na sedação endovenosa, o médico anestesiologista permanece na sala de cirurgia durante todo o procedimento, monitorando funções vitais, tais como
pressão arterial, frequência cardíaca, oxigenação sanguínea e eletrocardiograma. “Na Clínica Vicente de Paula, atendemos tanto o paciente que tem fobia como alguém com algum problema de saúde e que precise passar por um procedimento”, explicou Arthur Andrade, frisando que antes dos procedimentos realiza uma consulta pré-anestésica. A sedação também diminui a liberação de substâncias no sangue (devido ao estresse) que provocam o aumento da pressão arterial e frequência cardíaca durante o procedimento. O pós-operatório se torna mais tranquilo e menos doloroso. São administradas também, durante o procedimento, medicações endovenosas para a dor, anti-inflamatórios e, em alguns casos, antibióticos.
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Qualquer paciente pode ser submetido à sedação. Indicado para pacientes ansiosos, que apresentam medo de dentista, e tratamentos prolongados, pois traz conforto durante o procedimento. Pode ser usada na implantodontia, reabilitação oral, odontologia estética, endodontia, cirurgia de extração de ciso, dentística e outras especialidades.
Dr. Arthur Andrade Médico anestesista, atua na Clínica Vicente de Paula e hospitais em Natal. Médico formado na UFRN, é especialista em anestesiologia pela Unicamp/SP. Nova Clínica Vicente de Paula, mais conforto e segurança para os pacientes. Foto: Aurino Neto
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saúde bucal não se limita apenas a possuir dentes bonitos, mas também manter o bem-estar das pessoas. A fonoaudiologia é um aliado dos dentistas na busca deste equilíbrio. A fonoaudióloga Tatiana Seabra, que atende na Clínica Vicente de Paula, explicou que nos cuidados em saúde é comum a necessidade de um tratamento interdisciplinar. “Profissionais de diferentes áreas partilham seu conhecimento específico em relação ao quadro clínico do paciente, ampliando as possibilidades de tratamento”, ressalta. Quem usa aparelho ortodôntico, por exemplo, pode ter problemas na adaptação ou se sentir incomodado com o acessório no iní-
cio. O fonoaudiólogo pode ajudar. O fonoaudiólogo poderá entender se a função avaliada está alterada ou adaptada à forma presente. Por outro lado, o ortodontista-ortopedista facial poderá concluir se a função está interferindo ou não naquela determinada forma. “No caso dos jovens que passam por cirurgia ortognática, eu trabalho a parte da drenagem e da mastigação. A drenagem linfática causa uma sensação de alívio imediato”, conta a fonoaudióloga. A partir de um diagnóstico correto, é possível traçar um plano de trabalho adequado, definindo o momento ideal do tratamento, iniciando com fonoaudiologia ou ortodontia e, em alguns casos, sendo necessário o tratamento simultâneo.
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FONOAUDIOLOGIA
Tatiana Seabra Barbosa Fonoaudióloga, é especialista em motricidade orofacial. Membro da Associação Brasileira de Sono no Rio Grande do Norte.
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#SERVIÇO
ISENTA
prime Empresa conduz o “caminho das pedras” para vencer a burocracia na compra de veículos com desconto garantido por lei federal para diversas patologias
Rosana Carneiro e Lucileide Fonseca, experiência no ramo garante mais agilidade para a conclusão do processo
texto Sheyla de Azevedo foto Roberta Dijon
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uita gente ainda não sabe que a isenção de impostos – direito assegurado pela Lei Federal 8.989/1995 - para compra de veículos não se aplica apenas a pessoas com deficiência aparente. Por exemplo, é comum que cadeirantes façam esse tipo de solicitação e comprem veículos mais baratos e também adaptados. Mas esse tipo de isenção fiscal também se estende a pessoas que sofram com doenças crônicas ou com limitações. A lista de patologias que dão direito ao carro mais barato é extensa. As consultoras Rosana Carneiro e Lucileide Fonseca criaram uma empresa especializada em dar esse tipo de consultoria, a Isenta Prime, e explicam que o desconto no valor do carro pode chegar até a 30%. Cla-
ro que vai depender das especificidades de cada caso, mas a lei prevê isenção de impostos como IPI, ICMS, IPVA e até mesmo emplacamento. “Por exemplo, um veículo vendido na concessionária por R$ 86 mil, com o faturamente direto da fábrica para o pcd com isenção de impostos pode chegar a custar R$ 54.600”, detalha Rosana Carneiro. Os serviços para esse tipo de consultoria começam com a emissão de um laudo médico. Com a comprovação da existência de alguma necessidade especial ou patologia, as consultoras iniciam o processo de pedido de isenção dos tributos. De acordo com as especialistas, o processo burocrático é uma barreira que as pessoas leigas algumas vezes não conseguem ultrapassar e, muitas vezes, desistem. “Nós
conhecemos o caminho das pedras. Temos a experiência e assumimos toda a responsabilidade da operacionalização do processo”, garante Rosana Carneiro, acrescentando que, dependendo dos casos, em até um mês e meio é possível se conseguir o deferimento para a compra dos veículos sem impostos. Existem dois tipos de processos: o próprio condutor ou a pessoa que tem a patologia e precisa de um condutor. Por exemplo, uma mãe que tem um filho com síndrome de down, o carro pode ser comprado para ele, através de um representante legal. “Uma criança recém-nascida com síndrome de down já tem direito que seja comprado um veículo para ela”, diz a consultora. Os valores cobrados pela consultoria custam a partir de R$ 600,00.
PATOLOGIAS PARA DESCONTO Acidentes com sequelas, artrite ou artrose, autismo, síndrome de down, AVC ou AVE, câncer (quando houver sequelas), condromalácia patelar do joelho, deficiências mental e visual, doenças degenerativas, neurológicas, encurtamento de membros e má formação, esclerose múltipla, hérnia de disco, ponte de safena (quando há sequelas ou limitações),próteses externas ou internas, tendinite crônica, tetraplegia, dentre outras.
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#CAPA
Precisamos falar sobre o
autismo
Caio Oliveira, 3 anos
Transtorno de Espectro Autista (TEA) tem acometido cada vez mais crianças em todo o mundo, mas ainda existem muita desinformação, dificuldades no tratamento e preconceito Por Sheyla de Azevedo
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Autismo ou Transtorno de Espectro Autista (TEA) não é uma doença. Embora não haja consenso sobre suas causas, é considerado para a medicina como um “transtorno neurológico”, que pode acometer pessoas em graus que vão de leves a severos, com características perceptíveis ou não. Fato é que embora não seja uma doença, boa parte das mães, pais e responsáveis que lidam com seus filhos, sejam crianças ou adultos autistas, vivem verdadeiras batalhas diárias para conseguir tratamento adequado, seja na rede pública de saúde, seja na rede privada que, em muitos casos, oferece assistência incipiente e só dis36
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ponibilizam atendimento por força de liminares na Justiça. No Brasil, a estimativa é que existam 2 milhões de autistas e no Rio Grande do Norte, 30 mil. Isso quer dizer que o autismo tem aumentado no mundo? Não necessariamente, mas com certeza, é um quadro que tem ganhado cada vez mais evidência e exigido um grande número de profissionais transdisciplinares para tentar compreender, diagnosticar e tratar. “Autismo - Entenda o ritmo de cada um” é o convite que a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) faz em sua mais recente campanha, na qual abraça a causa das pessoas com TEA, com divulgação de
informações através de um vídeo institucional, folders e em rede social. A campanha foi lançada durante uma audiência pública – proposta pelo presidente da ALRN, Ezequiel Ferreira de Souza - ocorrida no dia 30 de outubro e que lotou o Plenarinho daquela Casa e emocionou centenas de pessoas que estavam presentes, com depoimentos carregados de experiências e lutas de quem tem de conviver com o autismo e as incertezas de tratamento, o preconceito e a desinformação.
AUDIÊNCIA PÚBLICA A jornalista Mariana Pinto, mãe de Matheus, 10, participou da audiência e em seu depoimento atentou para uma questão importante na convivência com crianças que precisam de tratamento que é ter disponível profissionais preparados para lidar com suas características. E, mesmo após fechar o diagnóstico e encontrar esses profissionais, ainda assim pode surgir uma outra barreira: os planos de saúde. “Matheus está sem terapia há meses por questões judiciais junto ao plano de saúde”, lamenta ela que vem enfrentando uma batalha com o plano de saúde que se nega a prestar atendimento adequado para o filho. Douglas Fabiano, pai de Gustavo Lucas, 5, chorou e emocionou muitas pessoas durante a audiência quando falou de seu drama pessoal, dessa vez ligado à saúde pública. Ele disse que estava há mais de um ano procurando um profissional em fonoaudiologia para o filho, sensibilizando imediatamente a fonoaudióloga da ALRN. “Minha maior dificuldade foi conseguir uma ficha de referência. Mas, mesmo depois que consegui, não encontro tratamento para ele. Quem precisa do SUS também sofre muito”, opinou. O juiz Pedro Neto, convidado para representar a Justiça do Estado na audiência, é pai de Pedro Rodrigo, 12, e Pedro Miguel, 8. O primeiro não tem diagnóstico fechado de TER,
Ezequiel Ferreira, presidente da Assembleia Legislativa
Mariana Pinto, mãe de Matheus, 10 anos
Douglas Fabiano, pai de Gustavo Lucas, 5 anos
mas o segundo já tem. Ele disse que ouvir os depoimentos e sentir o drama das mães e pais na audiência contribuiu para aumentar a sensibilidade (de todos) para o resgate dos direitos dessas crianças. “Eu era cego antes de saber do diagnóstico dos meus dois filhos. Agora, o que eu quero é uma sociedade onde minha esposa possa parar numa vaga especial e não ser hostilizada. Pedro Miguel passou a ser caro para o plano de saúde. Quero também que uma pessoa que não
possa pagar atendimento de plano de saúde, seja assistida na rede pública”, disse ele como pai. Já como magistrado, ele esclareceu que não existem juízes especializados em Direito da Saúde – algo necessário para lidar com demandas como aquelas apresentadas e, portanto, pediu sensibilidade do Parlamento Estadual. Ana Karina de Araújo Silva, professora da rede pública, mãe de João Leandro, 8 anos, lembrou também das dificuldades enfrentadas na escoViver Bem em revista - Novembro - 2018
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la, onde nem sempre existem profissionais preparados para acompanhar as crianças com autismo. No caso do filho, ela disse que passou por muitas escolas até encontrar uma que o incluísse. E essa experiência acabou por motivá-la a trabalhar também em “salas de recursos”, que são os locais voltados para dar reforço aos alunos tidos especiais. Quando a procuradora do Estado, Ana Carolina Monte, percebeu que havia algo diferente em Hermano (ele tem diagnóstico de Síndrome de Asperger – que hoje se incorporou ao TER - desde os cinco anos e atualmente está com 11), ela ouvia muito “ele não tem nada”, ou “ele só precisa da mãe”. Frases simplistas que não ajudam em nada. “Hermano hoje está no sexto ano. Ele faz psicanálise. Para ele ainda é muito difícil lidar com multidões, não gosta de barulho. Mas adora dançar e adora um microfone” e se emociona e diz que fez questão de falar, porque queria dividir com todos a sua experiência.
ALIMENTAÇÃO A nutricionista Elaine Yumi Costa Tanaka, especialista em nutrição clínica avançada, funcionária do CRI acompanha as pesquisas na área alimentar e faz parte da equipe multidisciplinar que atende naquele hospital de referência para tratamento de pessoas com deficiência, síndromes e/ou transtornos como é o caso do Autismo “Os pacientes com TER podem apresentar características relacionadas à alimentação como recusa e seletividade a certos tipos de alimentos. E isso acaba acarretando numa carência nutricional”, alerta ela que divulga para pais, mães e responsáveis interessados uma cartilha – contendo dicas e receitas com alimentação saudável para essas crianças. A principal orientação é que sejam retirados glúten e a proteína existente no leite de vaca caseína, já que as crianças podem ter um 38
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o Juiz Pedro Neto, que também é pai de uma criança autista, representou a justiça do Estado na audiência
intestino sensível a essas substâncias e até mesmo alergias. Claro que não estamos descartando com isso a necessidade de um tratamento multidisciplinar. No CRI temos psicólogos, terapeutas ocupacionais e muitos outros profissionais envolvidos”, explica Elaine Yumi, acrescentando que o lema é retirar o que faz mal, repor o que faz falta e reequilibrar o que está em desequilíbrio. Sendo que para isso são feitos exames e as crianças têm tratamento individualizado, de acordo com suas necessidades.
PSICANÁLISE COMO TRATAMENTO Para o psicólogo e psicanalista Pedro von Sohsten o Autismo viabiliza uma série de profissionais em várias áreas e pesquisas, inclusive no campo da alimentação. Ele atenta para o fato de que o tratamento com o autismo é transdisciplinar, feito através de construções e diálogo entre várias áreas. “É preciso entender quais os limites de cada atuação e a ética que compõe cada uma delas, para que esses limites não se transponham. Na medida
em que alimentação oferta um ganho, a psicanálise ofertará outros ganhos, a psicopedagogia outros, a terapia ocupacional outros e assim vai. Não devemos tratar um quadro tão complexo de maneira tão simples, já que estamos lidando com um paradoxo e um paradigma de constituição subjetiva do Século XXI. Lógico que não é de agora, mas tem ganhado mais evidência nos últimos 20, 30 anos”.
A BUSCA PELO DIAGNÓSTICO A jornalista Helga Oliveira, mãe de Caio, 3 anos e meio, o modelo da campanha da ALRN abraçou esta causa desde começou a suspeitar que o filho apresentava alguns sinais indicativos para o TEA. “Caio teve um desenvolvimento dentro do esperado para qualquer bebê, interagia, brincava, andou no tempo certo, balbuciou palavrinhas, teve introdução alimentar correta. Com aproximadamente 1 ano e 2 meses começou a se isolar, parou de olhar nos olhos, não atendia quando chamávamos, não aceitava mais nenhum tipo de alimento e parou de sair sons de sua boca. Acendeu para nós um alerta, algo não estava normal”, relembra. “Quando percebemos que o que ele tinha batia com os sintomas do autismo agimos rápido para não perder tempo e por minha conta fui estudando, fazendo cursos para pais, participando de seminários e palestras sobre o tema”. O diagnóstico chegou aos 3 anos, mas desde os primeiros sintomas ele faz terapias. “Atualmente Caio tem acompanhamento multidisciplinar nas terapias ABA, fonoaudiologia e Terapia Ocupacional com integração sensorial. Além disso, fizemos mudanças drásticas na alimentação através de orientações da nutróloga Simone Pires que trabalha há cerca de 15 anos com pessoas autistas ”, diz Helga.
Helga Oliveira já percebe os avanços do filho Caio que iniciou acompanhamento com terapias desde começou a suspeitar que ele apresentava sinais indicativos para o TEA. Foto: Giovanni Sérgio
O convite para o filho participar da Campanha da ALRN, surgiu numa conversa entre ela e Marília Rocha, a diretora de Comunicação da Casa, na qual falaram sobre a importância das intervenções precoces no Autismo e que esse tema era pouquíssimo debatido e os diagnósticos vinham muito tardios no RN. “A conversa foi informal, mas ela captou rápido a importância de debater o tema e desmistificar a palavra Autismo”. Sobre o principal aprendizado, de conviver com uma criança autista, ela diz que é ter paciência. “Isso tenho aprendido diariamente. Porque sabemos que ele vai aprender tudo, mas não é nosso tempo e nem no tempo das crianças neurotípicas. Será no tempo dele. Cada criança com TEA é única. A grande dica é: não compare seu filho com outros, compare ele com ele mesmo. Caio quando comparado com quem ele mesmo... Nossa! São inúmeros os avanços”.
CARACTERÍSTICAS Através da observação contínua é possível identificar alguns sintomas do autismo. Portanto, pais, mães e responsáveis precisar estar atentos às características de: • Hiperatividade ou excesso de timidez; • Dificuldade para manter contato visual; • Atraso na fala; • Comportamentos intensos, repetitivos e incoerentes; • Dificuldade em expressar emoções; Se o seu filho apresenta essas características, informe-se com o pediatra da criança e busque acompanhamento médico. Mais informações: @sobreautismo
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#SAÚDE
Cuidados com a pele? O dermatologista é o profissional adequado para tramentos clínicos, estéticos e cirúrgicos texto Aura Mazda fotos Roberta Dijon
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busca da beleza é constante e atual. Com isso, a especialidade da Dermatologia ganhou importância cada vez maior, seja no aspecto da estética ou nos cuidados com a saúde. Novas tecnologias e o culto à beleza do corpo impulsionaram práticas como emagrecimento e rejuvenescimento da pele e que exigem um cuidado por parte da população, sob riscos de graves consequências. Em casos mais graves, um erro em diagnóstico ou procedimentos pode colocar em risco a saúde das pessoas. O alerta da presidente da Sociedade Norte Riograndense de Dermatolia Danielle Espinel, que frisou que em qualquer uma das condições, a referência seja o médico com especialização na área. O dermatologista, ou o médico especializado em Dermatologia, tem uma formação ampla e diversificada. Além dos anos de graduação em Medicina, ele cursa um período de residência ou especialização na área com aprovação em Exame de Título de Especialista em Dermatologia da Associação Médica Brasileira (AMB) com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 40
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O dermatologista, conforme explicou a médica Danielle Espinel , é o profissional que estuda três anos em uma residência em período integral. “Estudamos tudo relacionado a pele. Desde a fisiologia de como funciona a pele, o cabelo, a unha, como ocorrem as doenças, envelhecimento e todos os processos relacionados a pele”, explicou a dermatologista, enfatizando que uma pessoa graduada em medicina com residência em dermatologia tem propriedade para diagnosticar patologias na pele e indicar tratamentos. Para se tornar um dermatologista, é preciso formação completa na faculdade de Medicina. Após, inicia a Residência Médica em Dermatologia, com mais de nove mil horas de estudos, atendendo pacientes e aprendendo sobre tratamentos clínicos, cosmiátricos, laser, oncológicos e cirúrgicos. Ao final desta etapa, o médico precisa realizar registro no Conselho Federal de Medicina, para oficialmente ser considerado especialista. Todos os profissionais da área da saúde, e de profissões regulamentadas, só podem realizar atos que são previstos em suas leis regulamentadoras. A Lei do Ato Médico (Lei Fe-
deral nº 12.842/2013) define os atos privativos de médico no seu art. 4º, entre eles a indicação da execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos. Dessa forma, biomédicos, farmacêuticos, enfermeiros, fisioterapeutas e odontólogos não possuem em suas leis regulamentadoras autorização para a realização de procedimentos invasivos estéticos e não estão autorizados a realizar procedimentos invasivos como aplicação de ácido hialurônico, toxina botulínica, microagulhamento, peelings (médios e profundos) e laser, por exemplo. A dermatologista alerta que profissionais sem formação médica ou dermatológica que realizam procedimentos invasivos na pele do paciente, colocam em risco a saúde das pessoas. Isso significa que a pele será avaliada superficialmente por esses profissionais. “O caminho mais curto, em que pessoas não passam por todas essas etapas de formação é perigoso para a sociedade. A primeira coisa que o dermatologista faz é ter uma visão global, ver se a pele está saudável e apta para receber um procedimento”, frisou Danielle Espinel.
DEZEMBRO LARANJA Campanha de prevenção câncer de pele O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que o Rio Grande do Norte terá 8.470 novos casos de cânceres no biênio 2018/2019. Isso representa um aumento de 13,38% em relação à projeção feita para o biênio anterior. No Brasil, o Instituto prevê o surgimento de 600 mil novos casos de câncer no biênio 2018/2019 para cada ano. No total, são 4 mil a mais que os estimados para 2016/2017 que foram de 596 mil. Um dos tipos de câncer mais comuns é o de pele. No Rio Grande do Norte, os dermatologistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia preparam a campanha “Dezembro Laranja”, que visa informar a população sobre riscos e orientações gerais. “Infelizmente a nossa saúde pública é muito precária. Os serviços públicos não contam com um número suficiente de dermatologistas que consigam suprir a demanda de câncer de pele”, avaliou Danielle. No dia “D” da campanha serão realizadas consultas na Liga Norte Rio Grandense Contra o Câncer e ações de conscientização. No ano passado, foram realizadas mais de 1.500 consultas. “É uma força tarefa para atender, porque o único profissional que tem o olho clínico para a pele é o dermatologista”, disse a médica. Em 2018, o tema da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele é “Se exponha mas não se queime”. A ação ganha destaque com o movimento Dezembro Laranja, que informa a população sobre as formas de prevenção com a adoção de uma série de medidas fotoprotetoras, e a procurar um médico especializado para diagnóstico e tratamento.
Diretoria da SBDRN 2017/2018: Dr. Leonardo Ribeiro, Dra. Danielle Espinal, Dra. Daniela Maia, Dra Juliana Rêgo, Dr. João Gomes Lopes e Dra. Rafaela Teixeira Correa
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO DERMATOLOGISTA DERMATOLOGIA CLÍNICA Trabalha com diagnóstico e tratamentos de acne, prevenção de câncer de pele, dermatite seborréia, dermatite atópica, melasma, micose de pele e unhas, nevos (pintas), psoríase, queda de cabelo, verrugas, cistos de pele, vitiligo e dermatoscopia. DERMATOLOGIA CIRÚRGICA Cirurgia do câncer de pele, retirada de pintas, cirurgia de cistos e lipomas e terapia fotodinâmica. COSMIATRIA Toxina botulínica, bioestimulação de colágeno com Ácido-L-Poliláctico, depilação à laser, laser capilar, luz intensa pulsada, laser fracionado ablativo (Resurfacing) e não ablativo, mesoterapia facial, corporal e capilar, peeling químico, peeling de fenol profundo, criofrequência, radiofrequência microagulhada, remoção de tatuagem a laser, tratamento de cicatrizes de acne, tratamento de estrias, preenchimento facial e preenchimento corporal.
Danielle Espinel, Dermatologista e presidente da SBD/RN
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#UROLOGIA
É hora de falar sobre o câncer de próstata INCA estima que em 2018 mais de 68 mil homens terão câncer na próstata, doença que é a segunda a levar o sexo masculino a óbito Por Sheyla de Azevedo
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m em cada dez ou nove homens terá câncer de próstata no Brasil. Esse tipo de neoplasia sólida (tumor) só fica atrás do câncer de pele e é a segunda maior causa de óbito oncológico nos homens. No mês de novembro, os urologistas de todo o Brasil – e do mundo - se unem para a Campanha de Prevenção “Novembro Azul”, que objetiva estimular os homens a fazer o exame preventivo. Porque, como em quase todo tipo de câncer e com os avanços tecnológicos, quanto mais cedo o diagnóstico, mais chances de cura e de se ter uma vida normal. Na Clínica Urogrupo, onde 10 urologistas atendem, no dia 24 de novembro, dentro da Campanha Mundial do Novembro Azul, aconteceu uma ação social, em parceria com um laboratório, em que foram feitos exames laboratoriais e físicos gratuitos nos homens em tro42
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ca de arrecadação de alimentos para instituições de caridade. De acordo com o urologista Maurício Ferreira, membro da Clínica Urogrupo, dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que surgirão 68.220 novos casos de câncer de próstata no ano de 2018. Desse total, 75% terão chance de cura. Mas, infelizmente, aproximadamente 25% vão a óbito. E isso se dá, principalmente, nos casos em que se descobre o câncer em estágio avançado. Por isso a importância das políticas para rastreamento da doença e uma maior conscientização dos homens. Embora ainda não se descarte uma certa resistência de alguns pacientes, Maurício Ferreira informa que tem diminuído o tabu e o preconceito em relação ao exame que é feito para rastrear o câncer de próstata, o toque retal. Na verdade, são dois os exames
necessários para a prevenção: a verificação do nível do PSA, que é um exame laboratorial, e o toque retal, que é um exame físico. “Todo homem tem obrigação de ser avaliado por um urologista. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, a partir dos 50 anos. Esse tempo diminui quando se trata de homens de pele negra, que devem procurar essa especialidade a partir dos 45 anos”, informa o especialista. O índice de cura, segundo o urologista, é bastante alto, chegando a 90%, desde que descoberto cedo. “O câncer de próstata tem as classificações de baixo, médio ou alto risco”. E ele explica que atualmente existem três tipos de tratamento: para aqueles tumores descobertos muito precocemente e que têm um crescimento indolente, ou seja, muito lento, a indicação é fazer o acompanhamento; para aqueles tumores que precisam ser re-
VIDEOLAPAROSCOPIA O tratamento também ganhou uma aliada que diminui o tempo de internação e também melhorou bastante a estética do pós-operatório: a cirurgia por videolaparoscopia, que, ao invés de fazer um grande corte, faz alguns pequenos furos. “As técnicas cirúrgicas têm sido aperfeiçoadas. A cirurgia laparoscópica é minimamente invasiva e no, caso da próstata, tem um menor índice de sangramento. Na cirurgia aberta é uma incisão que vai do umbigo até o osso do púbis e a recuperação é mais demorada”, explica o médico.
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A próstata é um órgão que faz parte do trato genital masculino. Ela fica dentro da pélvis do homem. Por dentro dela passa a uretra, o canal onde sai a urina. E ela produz o líquido prostático, que faz parte do líquido seminal, e seus componentes auxiliam na fertilidade masculina. O conhecido PSA é uma sigla em inglês que denomina o antígeno prostático específico, que é uma substância produzida pela próstata. Quando está crescendo um tumor, ela altera seus níveis. “Logo quando esse antígeno foi descoberto, pensava-se que somente o câncer aumentava esse antígeno. Mas hoje já se sabe que outras coisas aumentam também, como a prostatite, a hiperplasia prostática benigna (aumento da próstata) ou infecções (urinárias ou prostática). Até mesmo após uma relação sexual, se for avaliado, o PSA estará aumentado”, esclarece Maurício Ferreira. Portanto, os homens não precisam ficar amedrontados, inicialmente, caso seja verificado algum aumento no nível do seu PSA. Mas precisam sim de uma boa avaliação médica.
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A PRÓSTATA
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tirados, os procedimentos de cura são a prostatectomia radical (que consiste na retirada da próstata, das vesículas seminais e dos ductos deferentes e, em alguns casos, retirada também dos linfonodos da região pélvica) e a radioterapia. “Esses dois procedimentos têm sucesso muito parecido. Em questão de cura são praticamente equivalentes. O que muda são as complicações dos dois procedimentos”, diz o urologista. Ele explica: “No caso da radioterapia, o paciente pode ficar com processo inflamatório na bexiga, no reto, dificuldade de evacuar (ou perdendo fezes) ou ficar com a sensação de que está com infecção urinária e dores. E as duas complicações básicas da cirurgia no pós-operatório, em si, são a disfunção erétil e a incontinência urinária”. Mas esses sintomas não serão sentidos para sempre. Em torno de 50% dos pacientes podem apresentar logo depois e desses, 50% recuperam em até dois anos a função erétil. No caso da incontinência urinária, apenas 15% a 20% podem apresentar e 80% desses em até um ano se recuperam. Segundo informou, o acompanhamento após a cirurgia vai depender de cada paciente. Mas, após o terceiro ano, o monitoramento é anual.
Dr Maurício Ferreira, Urologista. CRM: 6280
Urogrupo – Urologia Avançada Tyrol Business Center, Sobrelojas 06-09 Avenida Rodrigues Alves, 800, Tirol Telefone: 84 3301-3500 www.urugrupo.com.br Instagram: @Urogrupo
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#NEGÓCIOS
Projeto
Qualinova Sebrae orienta empresas que querem crescer com sustentabilidade no mercado de alimentação saudável reportagem Sheyla de Azevedo fotos Moraes Neto Os empreendedores do ramo de produtos saudáveis marcaram presença no maior evento esportivo do Estado no stand do Sebrae/RN
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qualidade do que se leva para a mesa tem ganhado cada vez mais atenção do mercado consumidor. Prova disso é que o setor de alimentos cresceu em 2017, na contramão da crise de outros setores brasileiros, e a expectativa em 2018 também é positiva para um crescimento de mais de 4%. De olho nas exigências desse mercado, o Sebrae lançou no final de outubro o Projeto Qualinova, com foco no setor de alimentação saudável, que envolve toda a cadeia começando pelo pequeno produtor, passando pela indústria e chegando ao varejista. De acordo com a analista técnica do Sebrae e gestora do Projeto Qualinova, Marcela Cristina Campos Capeleiro, o crescimento no setor de alimentos saudáveis já dei44
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xou de ser uma tendência e passou a ser uma realidade. Esse projeto já começa contando, inicialmente, com dez empresas com as quais se vai trabalhar com consultoria de gestão, capacitação específica com o setor e a interlocução com a comunidade. E, claro, está apto a receber a adesão de mais empresas. “Porque entendemos que é necessário fortalecer a governança do setor para que as empresas tenham um ambiente favorável para o crescimento. O mercado da alimentação está em expansão. E as pequenas empresas precisam acompanhar esse crescimento da forma mais sustentável possível. Não queremos que a pessoa abra um negócio, empolgada porque o setor está em expansão, e depois não consiga sustentar por mais de dois anos seu
A Miss Light é uma das empresas que contam com consultoria do Sebrae/RN
empreendimento”, explica Cristina, acrescentando que o projeto objetiva dar um suporte para as empresas terem sustentabilidade em seu funcionamento e acompanhem o crescimento do setor. Entenda-se por alimento saudável não só aqueles que são livres de glúten, sódio, lactose e ovos, por exemplo. Claro que algumas pessoas realmente são intolerantes a determinados tipos de alimentos. Mas, para o projeto Qualinova, o conceito de alimentação saudável engloba outras
questões que vão desde alimentos enriquecidos com grãos, funcionais e o mais naturais possível. E, mesmo se passarem por processos industrializados, que tenham o mínimo de conservantes ou substâncias que façam mal à saúde. “A ideia é que o setor entenda que as pessoas hoje em dia querem um alimento que lhes traga benefícios para a saúde e que sejam produzidos em harmonia com a natureza, mesmo que para isso eles custem um pouco mais”, acrescenta Cristina, afirmando que o mercado consumidor é exigente e está disposto a pagar um pouco mais por essa alimentação saudável. As empresas que aderirem ao Projeto Qualinova, que se iniciou em outubro e irá até dezembro de 2019, terão disponibilidade de ações como: Mentoria e Gestão Empresarial; Consultoria e Inovação; Ampliação de Mercado e Capacitação Empresarial. É um projeto voltado especificamente para MEI - Micro e Pequenas Empresas. Os interessados podem procurar a Marcela através do e-mail: marcela@rn.sebrae.com.br ou pelo telefone: (84) 99922-1400. Além das ações já mencionadas, o Qualinova também vai proporcionar às empresas participantes as missões empresariais ano que vem. “Elas poderão participar de feiras específicas para o setor, conhecendo onde estão inseridas, trocando experiências e trabalhando com o conceito de economia colaborativa”, finaliza a gestora.
Contato direto com os clientes, corredores da Meia do Sol 2018
A qualificação desse mercado de produtos saudáveis é um dos focos do projeto qualinova
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#EUAPRENDIAVIVERBEM
A nova vida que a corrida me deu Por Nira Guzzo
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corrida entrou em minha vida após o falecimento do meu irmão, em setembro de 2014, durante a Meia Maratona de Natal. Pouco tempo depois, minha cunhada me chamou para acompanhá-la em um evento de corrida onde o meu irmão seria homenageado. Apesar do momento de tristeza, era impossível não notar a alegria de todos os atletas naquele ambiente e eu não conseguia entender o que levava tanta gente a madrugar, se desafiar e... estar feliz! (sabe de nada, inocente...) Em novembro desse mesmo ano, decidi participar da 1ª Meia do Sol, tentando correr 5km para aliviar a tristeza. Consegui concluir, sem treinamento, exausta e ofegante. E aí participei novamente em 2015 e 2016, concluindo da mesma forma, EXAUSTA! Em 2017, resolvi procurar assessoria para adquirir resistência nas corridas de rua e tentar acompanhar a energia sem fim dos meus filhos (11 e 7 anos). E aí, no dia 1º de junho, iniciei meus treinos na Go Runners. Sabe aquela alegria dos atletas que eu não conseguia entender? Pois é, se você não é corredor(a) também não conseguirá, pois só correndo para saber! Acredito que a corrida seja o esporte em que mais se libera os hormônios da felicidade... Me fez (e faz) tão bem que a tenho como terapia! Em outubro, depois de conversar com o treinador Fabiano Pezzi, fiz minha inscrição para participar da Meia Maratona do Rio, algo jamais imaginado por mim! Dias depois, perdi meu primo, que teve morte súbita nos Jogos Norte-Nordeste da Polícia Rodoviária Federal. Esse histórico familiar era motivo de grande preocupação para a minha família e de muita ansiedade para mim. Realizei
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exames para checar a saúde, procurei acompanhamento de uma nutricionista, segui as orientações e me dediquei aos treinos de corrida e musculação. Diante da minha determinação e dedicação, recebi a força que precisava da família, o pedido do meu marido para que eu respeitasse os meus limites e o carinho da minha mãe, que, mesmo tendo perdido um filho, me incentivou e me encorajou nesse sonho. Fui e foi mágico! Indescritível! Me tornei meia maratonista aos 50 anos, exatamente no dia em que completei 1 ano na Go Runners... Isso prova que com bons profissionais, determinação e disciplina é possível traçar metas e atingi-las, mas lembrando-se sempre de “ouvir” o nosso corpo e respeitar os nossos limites. Ah... e lembra da minha exaustão nas edições anteriores da Meia do Sol? Pois é... na edição desse ano corri 10km e conclui em 1º lugar na minha faixa etária e 36º geral. Exibida? Não! Feliz? Demais! E aí? Bora correr e ser feliz?!
Nira Guzzo,
Administradora de Empresas e corredora de rua
De segunda a sexta, de 18h50 às 19h20, com Anna Ruth Dantas. O BAND CIDADE é o telejornal do Rio Grande do Norte com Opinião. Entrevistas no estúdio, matérias sobre política, cultura, economia, saúde e tudo o que acontece no RN.
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