ANO 2 - N0 15 - 2014
S GRNAÁSTI UA
SCOLA MOTOE
Honda CG com estilo cafe racer Para quem pilota legal
Distribuição gratuita em São Paulo (SP), Fortaleza (CE) e nas principais motoescolas do Brasil
c u s to m rizon Da f r a H o
Street suzuki in azuma
escolha o seu estilo
e s p o rt e R 250R h o n da C B
aventura yamaha téné ré
O pneu chegou ao limite? Quando deve ser trocado?
Sua primeira revista de moto
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ossa missão é ser a primeira revista do futuro motociclista. Por isso transmitimos conhecimentos que orientem os alunos das motoescolas na escolha da primeira moto, dos equipamentos de segurança e, mais do que tudo isso, na forma de usufruir de sua motocicleta. Sabemos que a decisão de usar a moto pode ser motivada pela necessidade de ganhar tempo, ser seu próprio patrão, aumentar rendimentos ou praticar um hobby. Seja qual for a razão que o levou a ter essa edição da revista MotoJornal em suas mãos, saiba que ela foi feita pensando em você, em ser a sua primeira revista de moto. Aprender a pilotar corretamente é uma tarefa que exige treino e humildade. Humildade para entender que a moto, apesar de ser uma máquina simples de ser dominada, depende de uma série de fatores para ser um veículo seguro.
Diretores Aldo Tizzani Coppedé aldo@infomoto.com.br Arthur H. Caldeira arthur@infomoto.com.br Editor Cicero Lima cicero@infomoto.com.br Projeto Gráfico Felipe Lamas Arte Marco A. Ponzio Fotografia Doni Castilho e Mario Villaescusa
Esses fatores estão ligados ao meio e a forma como ela será utilizada. Bom senso e habilidade são fundamentais para não se envolver em acidentes. Além das dicas de pilotagem – que nesta edição tratam da relação motos/pedestres – fornecemos informações sobre a manutenção de sua nova companheira como a hora certa de trocar os pneus. Esse componente de borracha é fundamental para a segurança do piloto e dos outros usuários das ruas e estradas. Pois um pneu gasto além do limite pode causar multas e acidentes. Por fim nossa matéria principal trata das motos especiais na faixa de 250 a 300 cc (ou cilindradas) nela você poderá conhecer alguns modelos voltados para a diversão e que também permitem o uso diário. Outro artigo interessante são as Honda CG customizadas no estilo cafe racer por um ex-piloto de Fórmula 1. Boa leitura! Cicero Lima, outubro de 2014.
Reportagem MotoJornal é uma publicação mensal da InfoCarlos Bazela e Roberto Brandão Filho motor Comunicação Integrada LTDA destinada aos motociclistas recém habilitados. Distribuída Publicidade e marketing gratuitamente nos principais CFC (Centro de ForAldo Tizzani Coppedé mação de Condutores) de São Paulo e Fortaleza. aldo@infomoto.com.br É expressamente proibida a reprodução de reporta(11) 2574-6737 gens, matérias e artigos publicados nesta edição. As matérias assinadas são de responsabilidade de Tiragem desta edição seus autores e não representam, necessariamente, 10.000 exemplares a opinião e os interesses da revista MotoJornal. Jornalista responsável Aldo Tizzani Coppedé – MTB 23.914-SP Infomotor Comunicação Integrada Ltda Central Offices Paulista – Assessoria Jurídica Rua Maestro Cardim, 560, cj. 141 Márcio Luiz Henriques Paraiso – são Paulo (SP) - 01323-000 Gráfica e acabamento Meltingcolor
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os Lançament
Acredite, é uma CG
As motos ganharam cores e grafismo de equipes famosas do automobilismo. Abaixo, detalhe do number plate e Tarso Marques, ex piloto da fórmula1
Primeira moto de baixa cilindrada do mercado no estilo cafe racer tem projeto de Tarso Marques, ex-piloto de F1 Texto: Aldo Tizzani – Fotos: Divulgação/Agência INFOMOTO
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ual o resultado da parceria entre o ex-piloto de F1 e premiado customizador Tarso Marques, da TMC; com Tony Marx, diretor da Chimpa, tradicional fabricante de acessórios automotivos? Apostando na popularização da cultura da customização, a dupla lançou a primeira motocicleta de baixa cilindrada customizada do mercado brasileiro. Tendo como base as motocicletas Honda CG 125 Fan e 150 Titan, a nova grife motociclística - Chimpa|TMC -, criou um projeto diferenciado, com inspiração nos estilos Cafe Racer e Scrambler. Os preços dos modelos customizados variam entre R$ 9.990,00 (125 cm³) e R$ 14.900,00 (150 cm³).
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O primeiro lançamento Chimpa|TMC segue o estilo Cafe Racer. A nova roupagem consiste na troca do banco por outro em couro, guidão, carenagens laterais, para-lamas, espelhos e escape esportivo. Com a repaginação, o modelo adota também nova moldura do farol, rabeta e number plate - o número pode ser escolhido pelo cliente. A moto ganha ainda semi-guidão fixado na mesa, mantida original da CG, assim como o tanque. Outro diferencial é que o motor, bacalhau (suporte das pedaleiras) molas do amortecedor e canela da suspensão dianteira foram pintadas de preto, escolha que deu charme ao modelo. Além disso, o painel,
conjunto de suspensão, freios e motor se mantêm 100% original de fábrica. Ou seja, apesar da moto ter sido personalizada, o modelo não perdeu a garantia do fabricante. Roupagem de competição As motos podem ser adquiridas em três opções de cores, todas cultuando a paixão de Tarso Marques pela velocidade: azul e laranja, como no clássico Ford GT 40 patrocinado pela petroleira Gulf; branco, azul
e vermelho, que nos remete ao Porsche Le Mans, que teve apoio da Martini, e, para finalizar, preto e dourado, cuja emblemática padronização imortalizou a Lotus John Player Special pilotada por Ayrton Senna em meados da década de 1980. Os modelos podem ser encontrados em lojas multimarcas, além das concessionárias Honda Japauto da Grande São Paulo. Mais informações no site www.chimpatmc.com.br. 7
Qual a hora de trocar o pneu? Rodar com pneus em bom estado de conservação é uma questão de segurança e evita multas e a possível apreensão da sua moto, saiba a hora certa de trocar Texto: Aldo Tizzani /Fotos: Divulgação
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neu “careca” representa perigo iminente ao motociclista, seja na hora de acelerar, frear e contornar curvas. Em piso molhado, então, piora ainda mais. Entre as diversas funções dos sulcos dos pneus está a drenagem da água. Os sulcos pouco profundos não drenam a água corretamente e uma simples frenagem pode causar uma queda em dia de chuva. Dessa forma, pneus em boas condições são fundamentais para garantir a segurança do motociclista. Mas como é possível saber se o pneu ainda está bom e qual a hora de trocá-lo?”. Pensando em facilitar a vida de todo e
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qualquer motociclista, as fábricas de pneus dotaram seus produtos de uma maneira simples e eficaz de se averiguar se está na hora de substituí-los. Trata-se do T.W.I., um dos avisos dos limites para o uso dos pneus de moto. A sigla vem do inglês Tread Wear Indicator, que significa indicador de desgaste da banda de rodagem. Todo pneu conta com o TWI, um filete de borracha – ressalto – disposto transversalmente entre os sulcos em alguns pontos da banda de rodagem. Quando esse filete ficar aparente, no mesmo nível da banda de rodagem está na hora de trocar o pneu. 9
Na chuva os sulcos escoam a película de água e para isso devem ter na profundidade mínima recomendada
Ressalto de borracha A disposição desses indicadores de desgaste pode ser facilmente localizados nos flancos (lateral) dos pneus, onde geralmente há a inscrição T.W.I. ou ainda alguma indicação como, por exemplo, uma seta ou o logotipo do fabricante. Nessa direção, o motociclista vai encontrar o filete de borracha indicando a altura mínima de uso do pneu. A indicação muitas vezes é utilizada pelos polícias para verificar se o pneu ainda está em condições de uso. Caso o componentes esteja desgastado a moto pode ser apreendida (recolhida) e o motociclista terá que pagar uma multa de R$ 127,69 e ter cinco pontos na CNH - Carteira Nacional de Habilitação.
O TWI está localizado na lateral do pneu Mas é bom lembrar ao motociclista que a troca do pneu só estará vinculada ao T.W.I se o pneu estiver em boas condições. Bolhas, 10
Referência visual da marca de T.W.I. usada para informar a necessidade de substtituição do pneu
cortes ou desgastes irregulares também podem condenar o pneu. Se houver algum desses defeitos, mesmo que a banda de rodagem não tenha atingido a profundidade mínima, o pneu deve ser substituído por outro novo, nas mesmas medidas indicada pelo fabricante da motocicleta. E, não esqueça: para garantir uma maior vida útil aos pneus da sua moto, verifique semanalmente a calibragem. 11
Pedestre: respeito é bom e está na lei
Veja as dicas para evitar atropelamentos que podem ferir gravemente o pedestre e o motociclista Texto e Fotos: Arthur Caldeira /Agência Infomoto
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pedestre tem a prioridade no trânsito e o motociclista deve zelar pela sua segurança. Para isso deve prestar atenção e tomar diversos cuidados para evitar um atropelamento. “A primeira dica é manter o farol aceso mesmo de dia para que o pedestre possa visualizar a motocicleta à distância e com mais facilidade. Por isso, as motos Honda, atualmente, já acendem o farol automaticamente ao girar a chave de
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ignição”, explica Renato Matsuda, 38 anos, instrutor de pilotagem do Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH). Com experiência de quatro anos e meio dando aulas de pilotagem para diversos órgãos públicos e autoridades, como o SAMU, os Bombeiros e motociclistas das polícias Militares e Rodoviárias, Matsuda ajudou-nos a elaborar dicas simples para respeitar o pedestre e evitar acidentes. Confira:
Seja visto O farol aceso é o primeiro passo para que os pedestres e os outros veículos vejam o motociclista. “Por ser pequena e rápida, os pedestres às vezes não enxergam a moto vindo de longe. Nunca conte que os outros estão lhe vendo”, avisa Matsuda. E ainda acrescenta que no trânsito não pode haver dúvidas. “Na dúvida, não vá. Reduza a velocidade”, diz. Outra dica do instrutor é sobre o ponto cego dos veículos. “Quando a moto se coloca atrás das colunas dos carros ou ainda atrás de veículos maiores como ônibus e
caminhões, os pedestres podem não ver a moto. Com isso correm para atravessar na frente do ônibus, por exemplo, e aparecem na frente da moto”. A dica é se posicionar na via de forma que os outros o vejam.
Reduza a velocidade A melhor e principal dica para evitar atropelamentos – e qualquer tipo de acidente – é não correr, ou seja, circular com uma velocidade condizente com a via. Para isso é importante ter total controle da moto e saber frear corretamente. “É importante saber usar os freios. Tirar a mão do acelerador, 13
já faz com que o motor ajude a reduzir a velocidade. Daí então freie com os quatro dedos de uma maneira progressiva para não travar as rodas”, diz.
estava usando o smartphone e se distraiu têm aumentado”, revela o instrutor da Honda. Portanto ao avistar um pedestre, olhando seu smartphone, atenção! Ele pode não ver a moto e atravessar a rua na sua frente!
O perigo dos smartphones Atualmente, quase todo mundo tem um celular com acesso à internet, os smartphones. Redes sociais, programas de mensagens instantâneas e e-mails podem hoje ser vistos em qualquer lugar, inclusive nas ruas. E isso tira a atenção dos pedestres para atravessarem a rua com segurança. “Damos cursos para o pessoal do SAMU que nos relata que as ocorrências de atropelamentos porque o pedestre
Locais críticos Hospitais, escolas, fábricas, campos e parques são locais com uma grande concentração de pessoas que podem, a qualquer momento, atravessar a rua. Portanto redobre a atenção nesses locais. “Ensinamos nos cursos o PIPED – Procurar, Identificar, Prever, Decidir e Executar. Ou seja, fique atento, identifique perigos, preveja o que pode acontecer, tome a decisão para evitar um acidente e execute a manobra”, ensina. Ou seja, se você estiver atento ao trânsito será capaz de identificar uma saída de escolares, quando os jovens estão eufóricos para ir embora e podem Ruas de grande movimento exigem maior atenção. O uso do smartphone chega a distrair o pedestre que pode atravessar a rua até mesmo fora da faixa
atravessar a rua fora da faixa e sem respeitar os semáforos. Preveja que isso pode acontecer e já reduza a velocidade nesses locais. Em hospitais, costuma haver muitas pessoas idosas que têm menor mobilidade e cruzam a rua mais vagarosamente. Cuidado!
Ônibus e caminhões Quando um ônibus ou um caminhão para na via, saiba que alguém irá descer. Pode acontecer de os passageiros desembarcarem e tentarem cruzar a rua ou avenida na frente do ônibus e serem surpreendidos pela motocicleta. “Ainda existe o perigo de o caminhoneiro parar, abrir a porta e pular da boleia e ‘surgir’ na frente da moto. Portanto cuidado quando algum desses veículos encostarem, 14
pode haver algum perigo”, alerta Matsuda.
No corredor entre os carros Uma das situações de maior risco de atropelamento de um pedestre por uma motocicleta é no corredor entre os carros. O pedestre vê o trânsito parado e vai atravessar a rua no meio dos carros, mas se esquece que pode haver motos circulando. A dica para evitar esse tipo de acidente é rodar em velocidade reduzida e ficar atento ao local por onde está circulando, como escolas, hospitais, pontos de ônibus e estações de trem. Cuidado com as faixas de pedestres no meio da via, pois às vezes o pedestre atravessar ali, mesmo com o semáforo aberto para os veículos. 15
Conheça as motos entre 250 e 300 cc que nasceram para a sua diversão, mas também podem ajudá-lo no dia a dia Texto: Cicero Lima Fotos: Agência Infomoto
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em sempre a compra da moto é totalmente racional. Muitas vezes o consumidor quer uma moto de baixa cilindrada que possa ser usada no dia a dia, mas que ofereça desempenho melhor do que uma 150cc e até agregue certo status. Esse perfil de piloto é prova de que o mercado de motocicletas amadureceu no Brasil e já podem ser encontrados por aqui modelos nos segmentos custom, off-road e esportivos sem que o motociclista precise recorrer à alta cilindrada. Pensando nisso, a MotoJornal fez essa matéria para você sair do lugar comum e trazer um pouco mais de esportividade para o seu dia-a-dia.
Corredoras de rua Com clara inspiração nas motos de competição, a Kawasaki Ninja 300 e a Honda CBR 250R esbanjam estilo e oferecem diversão para quem busca adrenalina. Embora partilhem o segmento, as duas são diferentes entre si. A começar pelo comportamento do motor. Enquanto o propulsor bicilíndrico da Ninja 300 trabalha em altos giros para buscar mais potência, a CBR 250R faz uso de um motor de um cilindro, que trabalha em giros mais baixos. A arquitetura também interfere na potência. A Ninja desenvolve até 39 cv a 11.000 rpm, enquanto a CBR chega aos 26,4 cv a 8.500 rpm. A diferença aparece na hora pilotar e, dependendo das condições de uso, cada moto
Honda CBR 250R C-ABS Motor: Um cilindro, (249,6 cm³) e refrigeração líquida Potência máxima: 26,4 cv a 8.500 rpm Torque máximo: 2,34 kgf.m a 7.000 rpm Câmbio: seis marchas Tanque de combustível: 13 litros Peso (a seco): 154 kg Altura do banco: 784 mm Preço sugerido R$ 15.887 e R$ 18.296 (ABS)
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Aventureira de nome e sobrenome O nome Ténéré estampado no tanque é uma referencia ao trecho mais difícil do extinto Rally Paris-Dakar, que passava pelo deserto africano. Com essa clara inspiração nas aventuras, a Yamaha XTZ 250 Ténéré oferece tudo o que um viajante precisa, como a autonomia garantida pelo tanque de 16 litros, pneus com rodas raiadas, úteis em estradas de terra e uma suspensão capaz de superar qualquer obstáculo. Ela é a irmã mais nova de uma família que se completa com a XT 660Z Ténéré e a XT 1200Z Super Ténéré. Apesar da diferença de desempenho a pequena aventureira não faz feio quando o assunto é encarar longos trajetos. O motor de um cilindro, com 21 cavalos de potência máxima, ofere-
se mostra mais adequada. Na estrada, por exemplo, a Ninja consegue mostrar seu potencial, pois o piloto pode acelerar sem problemas até o limite de velocidade da rodovia. Já na cidade, a vantagem fica para a CBR, que graças ao motor de apenas um cilindro tem mais força em baixa rotação já que o torque máximo é atingido nos 7.000 rpm. Na Kawasaki essa “força” chega em 10.000 giros. Ambas são leves e bem espertas. A ninja pesa 174 kg (na versão com ABS) enquanto a CBR chega aos 154 kg na mesma configuração. Na prática, os números podem ser sentidos no momento de fazer as manobras com a moto parada ou em espaços apertados ou mesmo no trânsito. Nos dois casos, a postura é agressiva com pedaleiras recuadas, numa clara posição de ataque e também exigem certa dose de habilidade e preparo físico do piloto. 18
ce bom desempenho e permite em veloci-
dade de cruzeiro de 110 km/h com bastante tranquilidade. Destinada a pilotos que curtem viajar por qualquer caminho, a única exigência do modelo é a habilidade. Por ser uma moto mais alta (por conta do longo curso da suspensão e distância livre do solo) qualquer descuido nas manobras em baixa velocidade pode significar uma queda.
Yamaha XTZ 250 Ténéré Motor: Um cilindro, (249 cm³), refrigeração ar/óleo Potência máxima: 21 cv a 8.000 rpm Torque máximo: 2,10 kgf.m a 6.500rpm Câmbio: Cinco marchas Tanque de combustível: 16 litros Peso em (a seco): 137 kg Altura do banco: 865 mm Preço sugerido: R$ 13.620
Kawasaki Ninja 300 Motor: Dois cilindros, (296 cm³)
e refrigeração líquida
Potência máxima: 39 cv a 11.000 rpm Torque máximo: 2,8 kgf.m a 10.000 rpm Câmbio: seis marchas Tanque de combustível: 17,0 litros Peso em ordem de marcha: 172 Kg Altura do banco: 785 mm Preço: R$ 17.990 (sem frete e seguro) 19
Longe do asfalto Se você não aguenta ver uma trilha no meio do mato que já se imagina rodando de moto por ela, sua moto é a Honda CRF 250L. Uma legitima moto off-road com bengalas invertidas, pneus de cravo, longo curso de suspensão e outros atrativos para quem vive longe do asfalto. Pesando apenas 144 kg, ela é capaz de subir barrancos e superar buracos com facilidade. O motor é de um cilindro com a potência máxima de 23 cv a 8.500 rpm. Já o torque de 2,2 kgf.m a 7.000 rpm, úteis na hora de encarar superfícies mais inclinadas, por exemplo. Claro que é um modelo destinado aos pilotos experientes. Mas, quem não pode ter uma Uma clássica das estradas Nascida para agradar aos amantes dos cromados e a cultura custom, a Dafra Horizon aparenta ser uma moto maior do que uma 250 cc. Além do estilo, a facilidade de pilotagem é um grande apelo já que, independente da estatura, qualquer piloto consegue apoiar os pés no chão e manobrar os 163 kg dessa máquina. O motor de um cilindro, com potencia máxima de 23,1 cv, permite manter velocidade de 100 km/h com pouca vibração. Aliás, nesse tipo de moto o que importa mesmo é desfrutar da paisagem andando devagar, enquanto o motor trabalha em baixa rotação. Para frisar essa proposta, o banco largo e as pedaleiras adiantadas oferecem posição de pilotagem relaxada. Outro atrativo do modelo é a instalação de acessórios como bolsas laterais (alforjes), para-brisa maior, protetores e uma série de componentes que o mercado oferece. É uma moto de fácil pilotagem e indicada para os motociclistas que gostam de viajar 20
moto para usar no cotidiano e gosta de praticar esportes pode ser feliz com a CRF. Ao contrário das motos especiais para trilhas, que não podem ser emplacadas, CRF 250L possui lanternas, espelhos retrovisores e farol, itens que permitem o emplacamento. Portanto, você pode chegar à trilha com ela, mesmo que para isso cruze as ruas da cidade. O revés da trail para muitos pilotos, entretanto, é o preço elevado.
Honda CRF 250L Motor: Um cilindro, (249,6 cm³) e refrigeração líquida Potência máxima: 23,1 cv a 8.500 rpm Torque máximo: 2,24 kgf.m a 7.000 rpm Câmbio: seis marchas Tanque de combustível: 7,7 litros Peso (a seco): 139 kg Altura do banco: 875 mm Preço: R$ R$ 18.221
Dafra Horizon 250 Motor: Um cilindro, (250,2 cm³) e refrigeração líquida Potência máxima: 23,1 cv a 8.000 rpm Torque máximo: 2,21 kgf.m a 7.000 rpm Câmbio: Cinco marchas Tanque de combustível: 17,5 litros Peso (a seco): 17,5 litros Altura do banco: 725 mm Preço: R$ 15.540
no final de semana. No dia-a-dia, exige um pouco de paciência nos corredores, pois não tem a mesma agilidade que as nakes e trails. Mas isso é apenas um detalhe. O que vale mesmo é fazer do caminho para o trabalho uma pequena viagem e se divertir 21
Fora do comum Motociclistas que buscam uma naked de baixa cilindrada, mas procura fugir do estereótipo das motos com aspecto utilitário pode ser feliz com a Suzuki Inazuma. O modelo chegou ao Brasil no ano passado e traz o apelo do visual parrudo e o motor de dois cilindros em linha. O propulsor, com refrigeração líquida, oferece a potência de 24,5 cv a 8.500 rpm rpm e torque de 2,24 kgm a 6.500 rpm. Seu porte é anabolizado pelas duas ponteiras de escapamento e as carenagens que fazem alusão ao estilo big naked herdado da enorme Suzuki B King de 1.300 cm³. Pesando 183 kg, a Inazuma oferece alguns diferenciais para a categoria como a refrigeração líquida e bastante torque em baixo giro. Com isso, os pilotos iniciantes tem maior facilidade nas manobras em baixas velocidades. O banco largo oferece conforto mesmo em viagens mais longas. Desta forma, por conta do porte e visual, a Inazuma pode servir de “treino” para quem já pensa em ter uma moto grande. 22
Suzuki Inazuma Motor: Dois cilindros, (248 cm³)
e refrigeração líquida Potência máxima: 24,5 cv a 8.500 rpm Torque máximo: 2,24 kgm a 6.500 rpm Câmbio: seis marchas Tanque de combustível: 13,3 litros Peso (em ordem de marcha): 182 kg Altura do banco: 875 mm Preço: R$ 15.900
Qual é a sua? Agora que você conhece as motos que aliam o uso cotidiano com estilo e muita diversão, basta definir “qual é a sua praia”. Opções de escolha, felizmente, não faltam no mercado brasileiro. 23
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