Sementinha 01 • Abril 2016 • Páscoa

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Sementinha LIVRETO PRODUZIDO PELA INICIATIVA WALDORF EM FOZ DO IGUAÇU - PR

EDIÇÃO 01 • ABRIL 2016


Sementinha EDIÇÃO 01 • ABRIL 2016

Conteúdo desta edição: A festa da Páscoa nos Jardins Waldorf Brinquedos do Mês: Coelhinho de pom-pom e personagens da história da Lagarta. Manualidade: Ovinhos de feltro e cestinha Sugestão: Cantinho de época História: O Coelhinho Jonjoca História: A Lagarta Brincadeiras: Roda rítmica Receita: Pão de Páscoa Atividade em família: Plantando amor perfeito Pedagogia Waldorf: O Que é? Verso de reflexão


A festa da Páscoa nos Jardins Waldorf Todos os anos, na época do Outono, num jardim Waldorf, as crianças começam a se preparar para vivenciar intensamente a primeira das quatro festas anuais, a Páscoa. Elas cantam lindas músicas para o coelhinho da Páscoa; ouvem atentamente histórias sobre a lagarta e a borboleta; pintam ovos com muitas cores; preparam, com a professora, deliciosas roscas e pães. Todos esperam ansiosamente o domingo de Páscoa, quando sairão em busca dos ovinhos de chocolate, escondidos pelos cantos da casa e do jardim. Nós, adultos, acompanhamos a alegria das crianças e inevitavelmente nos transportamos para as nossas próprias recordações de infância. A Páscoa é uma festa repleta de imagens fortes e marcantes. Porém será que temos consciência do que há por trás destes símbolos? Será que sabemos nos preparar internamente para este momento tão importante? Na tradição Cristã, após os quarenta dias da quaresma e depois de refletir sobre os acontecimentos vivenciados por Jesus Cristo durante a Semana Santa (domingo de ramos, condenação da figueira,

encontro com adversários no templo, unção, santa ceia, morte, descida ao reino dos mortos e ressurreição), os cristãos comemoram, no domingo de Páscoa, a glória da ressurreição de Cristo. Com sua paixão, morte e ressurreição, Cristo deixou-nos o precioso legado de uma nova vida após a morte, e quando seu corpo e sangue penetraram no mundo das profundezas, seu espírito possibilitou que a Terra, como um todo, se tornasse um novo centro de luz. Dentro da pedagogia Waldorf, as crianças entram em contato com o sentido espiritual da Páscoa através de imagens transmitidas em histórias. Por isso, durante a preparação das crianças para essa época, os educadores (pais e professores) devem ter claro dentro de si a possibilidade da vida, morte e ressureição em hábitos, atitudes e modos de pensar. Se tivermos consciência da necessidade de cada um realizar este exercício interior, poderemos preparar coerentemente nossas crianças para a época da Páscoa e apresentar a elas símbolos repletos de significados. Só assim estaremos resgatando o real sentido da Páscoa.

Fonte: Alecrim Dourado - http://www.alecrimdourado.com.br/as-quatro-festas/pascoa


Brinquedos do mês

Coelhinho de Pom-pom O coelho possui um significado especial nas comemorações pascais. Representa um animal puro, digno de carregar e trazer os ovos da Páscoa. Além disso, é um animal muito fértil, que se reproduz com facilidade.

Hora de Brincar Seu filho pequeno vai adorar montar pequenos cenários com o coelho, e você pode acompanhá-lo. Coloque um pano verde sobre o chão e brinque de “conhecer o coelho”, alterne com o seu filho a apresentação do novo brinquedo. Construa tocas e esconderijos para o coelho se ocultar e elevações para ele saltar. O coelho pode ser alimentado com cenouras de mentirinha e receber água de beber em pratinhos pequenos. Esta brincadeira no chão lhe dá a oportunidade de interagir pacífica e criativamente com a criança, com potencial para uma conversa simples como “Bom dia, coelhinho, como vai?”. Logo terá o prazer de observá-la repetir essa brincadeira sozinha calmamente, ampliando-a aos poucos, de modo a incluir outros bonecos. *Adaptado do livro: Brincadeiras criativas para o seu filho, de Christopher Clouder e Janni Nicol. Publifolha, 2009

Lagarta / Borboleta Outra imagem que claramente mostra à idéia de vida, morte e ressurreição é a metamorfose da lagarta em borboleta, representando a morte do corpo, a transformação e o renascer. A imagem arquetípica da borboleta que, quando lagarta, fecha-se num escuro casulo deixando a luz e o calor transformarem sua existência em cor e leveza.


Manualidades

Ovinhos de feltro O ovo representa uma vida interior, ainda em estado germinal, que se desenvolve, rompe uma casca dura e em seguida desabrocha em sua plenitude, assim como Cristo ressuscitado saiu de sua tumba. Neste passo-a-passo, aprenda a confeccionar os ovos de feltro do seu kit.

Passo 1 Posicione uma metade do ovo sobre a outra. Com a linha na agulha dê um ponto ao final da linha para prender no feltro e o fio não sair do lugar. Posicione a agulha na parte interna do feltro bem próximo a uma das extremidades, dalí você sai com a agulha de dentro pra fora, puxando toda a linha. Desta forma o pontinho feito no final da linha fica escondido dentro do ovo.

Passo 2 Continue costurando com o ponto simples de alinhavo (também conhecido como pesponto): passe a agulha para trás e para frente sucessivamente, com espaços de 2 a 3 mm de distancia. Quando estiver quase fechado o ovinho, deixe um espaço sem alinhavar (como na foto ao lado) pra colocar o enchimento dentro da peça. Para facilitar esta etapa, utilize uma caneta ou agulha de crochê ou tricô para ir posicionando o algodão dentro da peça.


Manualidades

Passo 3 Depois de finalizar o enchimento, continue a costura de onde você parou até fechar toda a extremidade. Dê um ponto forte com um nó e está pronto! Para garantir que a costura não se desmanche, passe a agulha por dentro do ovo, saindo na parte do meio dele e corte a linha, desta forma a linha se posiciona por dentro e se acomoda. Uma outra opção é usar o ponto caseado, caso você saiba usá-lo e ache necessário. Caso queira decorar seus ovinhos com pontinhos específicos ou contas, faça isso antes de começar a costurá-lo nas extremidades. Você também pode colocar uma alcinha de linha na parte de cima caso queira pendurá-lo. Se preferir, use linhas da mesma cor do feltro a ser costurado.

Use o molde que já está cortado e demarcado com os números 1, 2 e 3. Seguindo as dobras já feitas, levante a abinha de numero 1 e, usando cola branca, cole a aba de número 2 e em seguida a de número 3. Repita o processo do outro lado. Se desejar, use a alça e cole a mesma de um lado a outro da cestinha. Coloque a palha dentro da cesta e posicione os ovinhos como preferir.

Cestinha para os ovos


Sugestão: Cantinho de época Os personagens em lã e feltro do kit podem ser usados durante a contação das histórias, ou então podem juntos formar um cantinho de época, tal como nas salas de Jardim de Infância Waldorf já o fazem para cada período do ano. Para este período, por exemplo, podem ser usados tecidos diversos, em cores claras ou que imitem as cores da floresta, um vasinho de terra pode ser usado e nele fincado um galho seco que a natureza já descartou ou um galho gentilmente colhido com folhas esparsas. Em cada galhinho, pode se pendurar os elementos da história da Lagarta, formando uma passagem de tempo entre a metamorfose: Um dia se insere a lagarta e a folhinha, depois de algum tempo, em outro dia se retira a lagarta e se insere o casulo, e mais algum tempo depois se abre o casulo e de dentro dele uma linda borboleta pousa nos pequenos galhos. Isso pode ser trabalhado com os pequenos de forma lúdica e sem que eles vejam as trocas entre cada personagem no canto de época. Assim eles podem internalizar cada parte do desenvolvimento destes seres de uma forma natural. Após toda a passagem de metamorfose pode se dispor todos os personagens nos galhos e a criança saberá a mensagem que cada um deles está trazendo. O Coelhinho e os ovinhos podem ser dispostos na parte baixa dos galhos, no “chão” da “floresta” dentro de sua cestinha com palha ou até mesmo pendurados nos galhinhos da árvore. Caso não queira usar os galhos secos pode também montar este cenário com uma planta que já tenha em casa. O importante é manter o espirito deste espacinho em sua casa ou no quarto do seu pequeno, trazendo pra ele a percepção de que aquele é um ambiente que merece zelo e respeito.


História: O coelhinho Jonjoca Era uma vez um coelhinho muito desajeitado chamado Jonjoca. Vivia derrubando e quebrando tudo que estava ao seu redor. A mamãe coelha já não agüentava mais. Por que Jonjoca era tão estourado? Quando corria, passava pelas flores do jardim e amassava todas. Se queria dar um pulo, caia sempre no lugar errado. Certa vez foi colher cenouras e quando voltava para casa, ao passar pela ponte, escorregou e a cesta com cenouras foi parar dentro do rio. A Páscoa se aproximava. Papai coelho e mamãe coelha tinham muitas encomendas. Seus filhos já estavam crescidos e podiam ajudá-los. Mas mamãe lembrou da falta de cuidado de Jonjoca e proibiu o coelhinho de ajudar. Perto da casa havia um galpão onde costumavam trabalhar; enquanto uns pintavam os ovos, outros os embrulhavam com papéis coloridos. Jonjoca olhou pela janela e viu seus irmãos, alegres trabalhando. Ficou muito triste, foi andando, entrou na floresta e chegou na beira do lago onde os peixinhos nadavam. Havia muitas flores por ali. Jonjoca sentou numa pedra. De repente, uma borboleta pousou numa flor vermelha que havia ali. Vendo a tristeza do coelhinho, perguntou: – O que aconteceu? Por que você está tão jururu? Jonjoca contou-lhe seus problemas, era muito desajeitado, não conseguia fazer nada certo. A borboleta resolveu ajudá-lo. – Jonjoca, disse ela, veja como eu mexo as asas quando vôo. E a borboleta abriu suas belas asas coloridas e voou de uma flor para outra com muita graça. Era tão leve, que quando pousava numa flor ela nem mexia. Jonjoca estava maravilhado, nunca tinha visto tanta beleza. Apareceram mais duas borboletas, uma de asas amarelas e outra de asas azuis. E as três voaram ao redor das flores como se estivessem dançando. Jonjoca acompanhou cada movimento com a maior atenção. De repente, sentiu como se também estivesse voando. Começou a pisar com muito cuidado. Subiu na pedra e bem devagar pulou sobre a relva. Tornou a subir e a pular. Não havia amassado nenhuma flor. Agora ele já sabia como devia fazer. Agradeceu às borboletas e voltou para casa. Lá chegando, abriu a porta do galpão, sentou ao lado de seus irmãos, pegou o pincel e começou a pintar. Papai coelho nem percebeu que Jonjoca havia entrado. Mas mamãe coelha tudo observava, e sorriu feliz para Jonjoca.

Fonte: Festas Cristãs - http://www.festascristas.com.br/pascoa/pascoa-historias/500-jonjoca


História: A Lagarta Era uma vez uma lagarta feia, peluda que se arrastava no jardim. Quando encontrava um galhinho cheio de folhinhas verdes, lá subia e se punha a devorar todas as folhinhas. Um dia avistou uma linda borboleta amarela, a voar feliz pelo jardim. A borboleta beijava todas as flores: rosas, jasmins, alecrins e dançava feliz com o vento para lá e para cá. A lagarta, muito triste pensou: “Gostaria tanto de voar e as flores cumprimentar.” Muito triste, um casulo fabricou, nele entrou e dormiu profundamente. Enquanto dormia sonhava com as cores do arco-íris, com as fadas e com os elfos. Veio a chuva, veio o vento, veio o frio, mas a lagarta não acordava. Um dia o sol mandou seu raio e disse: - “Dona lagarta está na hora de acordar!” A lagarta acordou, mas se sentiu diferente. Olhou para si e viu que tinha duas lindas asas cor de rosa lindas e cintilantes! Alegre, pôs-se a bater as asas e, com esforço, conseguiu sair do chão e começou a voar. E voando, correu para todas as flores cumprimentar! Agora muito feliz está e quem sabe um dia nós a vamos encontrar!!

Fonte: Rumo do Girassol - http://www.rumodogirassol.com.br/documentos/Histórias para as Festas do Ano.pdf


Brincadeiras: Roda rítmica Para brincar de roda com os pequenos ou apenas cantar músicas alegres pra eles, trazemos aqui algumas sugestões para esta época. Por possuírem rimas fáceis, podem ser criadas melodias que se encaixem nos versos. Ou podem simplesmente ser declamadas em tom de historinha para os pequenos, eles sempre gostam de ouvir!

1 Num casulo bem fechadinho, Dorme a lagarta no escurinho. Vem uma abelha sem companhia E acorda a lagarta dizendo: - Bom dia! Mas que surpresa, o que foi que ela viu? Uma linda borboleta do casulo saiu. As duas voaram, que alegria, De flor em flor dizendo: - Bom dia!

2 Coelhinho na toca Estava sentado, estava doente, Pobre coelhinho está com dor de dente. Por que você não pula mais? Coelhinho pulou, coelhinho pulou.

3 Era uma vez uma lagartinha Que encontrou quatro folhinhas Uma ela mastigou A outra ela engoliu A outra ela triturou E a outra ela devorou. Veio um raio de sol e a enrolou Veio a chuva Veio o vento Veio outro raio de sol e a acordou Êpa, duas anteninhas! Êpa, duas asinhas! E numa linda borboleta a transformou. E voou, voou, voou. Fonte: Festas Cristãs - http://www.festascristas.com.br/pascoa/pascoa-celebrando-com-criancas/549-brincadeiras


Receita: Pão de Páscoa Ingredientes: 60g de fermento para pão 600g de farinha de trigo 100g de margarina 1 xícara de chá de açúcar 3 ovos 1 xícara de chá de água morna 1 colher de chá de sal

Cobertura: 2 xícaras de chá de açúcar de confeiteiro 1/4 de xícara de chá de leite.

Modo de fazer: Dissolver o fermento em metade da água e acrescer 1 colher de açúcar. Juntar 4 colheres de farinha de trigo e deixar crescer por 15 minutos. Em uma tigela, juntar a margarina, os ovos e o restante do açúcar, o sal e o fermento crescido. Misturar bem e ir juntando a farinha aos poucos, se preciso for, juntar mais um pouco de farinha para sovar a massa, tomando cuidado para não deixar a massa ficar dura. Deixar crescer por uma hora. Para rechear podem ser usados: uvas passas, frutas cristalizadas ou chocolate picado. Depois de crescida a massa abrir, colocar o recheio, enrolar como rocambole, dividir a massa em 2 partes e colocar na forma própria tipo colomba, em seguida, deixar crescer até dobrar de volume. Assar por 20 minutos em forno pré-aquecido 180º.

Cobertura: Misturar e levar ao forno em banho maria para aquecer. Despejar sobre a colomba logo que tirar do forno. Por cima ainda pode ser polvilhado castanha de caju moída ou chocolate granulado.

Fonte: Alecrim Dourado - http://www.alecrimdourado.com.br/as-quatro-festas/pascoa/receitas


Atividade em família: Plantando Amor Perfeito O período do ano que vai de Março a Setembro é super indicado para o plantio de Amor Perfeito (Viola tricolor) na região sul do nosso país. Além de ser uma linda flor com um lindo nome, é um ótimo “fazer” a ser desenvolvido com a família reunida. Além disso, observar o crescimento de uma plantinha é uma forma de analisarmos a vida de um jeito muito especial, além de estabelecermos uma atitude de respeito e amor a natureza. Isso é um exemplo de grande importância na vida dos pequenos, e que deve ser praticado sempre.

Para plantar suas sementinhas você vai precisar de: - Um canteiro ou um vasinho de flor de 20 a 25cm de altura com furos embaixo; - Pedrinhas e um pouquinho de areia; - Utensilhos de jardinagem; - Terra (preferencialmente adubada);

No vasinho, coloque uma camada pequena de pedrinhas e uma de areia. Depois coloque a terra já adubada até preencher todo o vasinho deixando um espaço de dois dedos na borda. Regue bem pouquinho a terra só para umidificá-la. Abra uma covinha e coloque gentilmente suas sementinhas lá dentro, depois cubra com a terra. Molhe seu vasinho de flor uma vez por dia, mas sem encharcar a terra. Faça isso de preferência no início da manhã ou no final da tarde. Essa plantinha floresce melhor em áreas de noites frescas e com terra que tenha um alto teor de matéria orgânica. Procure por um local que permita de 6 a 12 horas de luz solar por dia, ou em uma sombra parcial. Nos verões muito rigorosos não deixe suas plantinhas no sol excessivo, mantendo-as em meia luz. Retirar as flores velhas e podar algumas partes ajuda ela a florescer mais.

Sobre o adubo: Se você for usar uma terra que ainda não esteja adubada, faça a preparação do solo com o adubo desejado e aguarde uma semana até iniciar o plantio, isso ajuda a terra a se estabilizar pra poder dar melhores condições às sementinhas que ali vão viver e germinar.


Pedagogia Waldorf: O Que é? A Pedagogia Waldorf propicia à criança vivências integradoras tão necessárias nos dias de hoje, em que o homem perdeu o sentimento de pertencer a um todo ordenado e dinâmico. Vive, então, momentos de insegurança e temor, dividido entre a nostalgia de um passado e o radicalismo do futuro. A educação nestes tempos deve favorecer que a criança consiga despertar suas forças criadoras respeitando, em cada idade, seu desenvolvimento físico, afetivo e intelectual. Isso lhe trará confiança e segurança para enfrentar e solucionar os seus problemas. O educador Waldorf, numa atitude amorosa, organiza as atividades do dia a dia da criança permeando-as com as qualidades da Bondade, Beleza e Verdade. Educa-a respeitando a criança que ela realmente é, e não pensando no adulto que virá a ser. E como nos primeiros anos de vida a criança aprende e age por imitação, aprenderá a amar e respeitar com devoção as pessoas e o mundo que a cerca. Evidentemente, a prática da Pedagogia Waldorf pressupõe a participação da família, além de sua conivência quanto a crer que a vida tem um sentido especial; que a humanidade, bem como todos os seres que vivem na Terra, fazem parte de um Todo e que desempenham papel fundamental no desenvolvimento do Universo. Fonte: Alecrim Dourado - http://www.alecrimdourado.com.br/pedagogia-waldorf/o-que-eh

Um mistério na Natureza Olha a planta. Ela é a borboleta Presa a Terra Olha a borboleta, Ela é a planta Liberta pelo cosmo. (Rudolf Steiner)



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