Sementinha 05 • Agosto 2016 • Contos de Fadas

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EDIÇÃO 05 • AGOSTO 2016



Sementinha EDIÇÃO 05 • AGOSTO 2016

Conteúdo desta edição: - Os contos de fadas na Pedagogia Waldorf - As 10 maiores consequências dos contos na formação da personalidade

- Brinquedos do mês: Marionete e Mãos de Sapo - Manualidade: Bola de feltro - Conto de Fadas: O Sapo Rei

- Análise do conto: O Sapo Rei

- Receita: Bolo de Maçã Integral

- Plantando em Família: Margarida - Reflexão: O Verdadeiro Poeta


Os contos de fadas na Pedagogia Waldorf Christine Natale

Uma das razões pelas quais a narração de contos de fadas tenha caído em descrédito nos últimos cinquenta anos ou mais, é que muito poucas pessoas sabem como ou quando contar certas histórias, o que é apropriado para diferentes idades e como as histórias devem ser contadas. Os contos de fadas para crianças menores de sete anos devem ser contados de forma clara e uniforme, com ênfase nas consoantes, no lugar das vogais. Vogais carregam a coloração emocional das palavras, enquanto as consoantes criam as imagens. Pode ser um grande erro oferecer uma história para uma criança antes dos sete anos de idade em um tom de voz intenso e dramático. As pessoas parecem sentir que uma criança precisa deste drama para que sua atenção seja chamada, mas as crianças são perfeitamente capazes de dar a sua total atenção a uma história iniciada em uma atmosfera tranquila e relaxante. Competir com a TV, �ilmes, etc., é um problema em si só, e a resposta é não distorcer os próprios contos.

Estes “retratos sonoros” apresentam imagens claras para a criança que ela pode vivenciar no grau em que está emocionalmente pronta. Tente dizer em voz alta: “O grande urso preto arrastou-se para dentro da �loresta” primeiro com uma forte ênfase nas vogais, em seguida, nas consoantes. Você deverá sentir por si mesmo a diferença. Acentuar demais o conteúdo emocional das palavras pode causar um medo na criança desproporcional ao verdadeiro signi�icado da história.

Depois dos seis ou sete anos, quando a criança começa a perder seus dentes de leite, ela está pronta para mais drama. A vida emocional começa a se fortalecer e desenvolver de forma independente do corpo �ísico e os professores de classe Waldorf contam as histórias com grande variedade de expressão, especialmente quando dirigem certas partes da história a crianças de diferentes temperamentos. Além disso, depois dos sete, contos de fadas mais complexos são contados, assim como histórias que têm uma maior ênfase na causa e efeito.

Crianças pequenas podem, e de fato desfrutam, de histórias que seus pais e professores contam e podem se bene�iciar muito da estimulação imaginativa que elas oferecem. A maioria dos pais pode atestar o fato de que as crianças querem que as histórias sejam repetidas, por vezes, ao longo de um período muito longo de tempo, sem variação nem descanso. Apesar do fato de que os pais podem começar a sentir que ela está vivendo em um túnel do tempo, essa demanda da criança deve ser saciada. Quanto mais tempo uma criança pode conviver com uma história e quanto mais ela é repetida, maior é o exercício das faculdades mentais e emocionais da criança. A capacidade de criar imagens internas é desenvolvida. O padrão rítmico da linguagem e o diálogo interior são desenvolvidos e memória verbal da criança é reforçada. O desejo de repetição deve vir da criança e os pais devem acomodá-lo tão alegremente quanto possível. O desejo de variedade pertence a um estágio posterior do desenvolvimento e deve aparecer à


medida em que a criança se torna pronta “O Sapateiro e os elfos” e “O Dinheiro das para ler e escrever. Estrelas”.

Plantando em Família: Antes dos três anos, somente contos mais Crianças de cinco anos gostam de histórias Margarida simples, familiares e da natureza, são com um pouco mais de ação, mas mantidas

necessários e apreciados. Um conto criado no do reino da verdade. A velha senhora pela mãe sobre um menino que um dia pela rua não deve ser equiparada a uma vestiu seu casaco, chapéu e luvas e foi à bruxa malvada. Aos seis anos de idade, elas estão prontas para contos de fadas em que uma a mãe é geralmente muito Elas Este loja mêscom vamos plantar margaridas� são �lores que apresentam pétalas o bem e o mal chegam mais perto do ser divertido e bastante su�iciente. Não há brancas e centro amarelo. Por ser umahumano, planta perene, demorar até 25 mas nãopode aqueles tão complexos necessidade de dizer que o menino saiu semanas para �lorir, porém o período de como �loração é muito longo. Prefere lugares “Branca de Neve e os Sete Anões” ou de casa e encontrou uma bruxa ou um abertos Crianças e bem ensolarados 70 aa80“Chapeuzinho cm de alturaVermelho”. e germina em 5 a 14 dias, dragão. muito novasatinge não têm numa temperatura de 20 a 30 ºC. imaginação desenvolvida o su�iciente para ideal Familiarize-se com contos de fadas. Leialidar com isso. Ela pode esperar encontrar os para si mesmo antes de lê-los para uma um monstro em cada esquina. E em termos criança. Usando as diretrizes expostas da “verdade dos contos de fadas” - meninos aqui, pergunte a si mesmo sobre qualquer e meninas não encontram dragões, nova história que você queira contar: Quão Princesas sim! E isso é algo muito diferente. complexa ela é? Quão longa? Eu estou Para plantar suas sementinhas vocês vão precisar de: Histórias simples sobre como um pintinho pessoalmente confortável com ela? pequeno sai de seu ovo e encontra o ninho Se você tiver alguma dúvida sobre uma e sua mãe, tão quentinho seguro dos - Um canteiro ou vaso dee �lor de 20 a história, é melhor deixá-la para depois, ventos dedeinverno é umfuros exemplo típico até que a criança esteja mais velha ou 25cm altura com embaixo; de história da natureza para crianças até que o contador tenha a estudado e Utensílios de jardinagem; de -três anos. Sempre enfatize o aspecto compreendido seu signi�icado. Lembrevívido e protetor da natureza nesta idade. se: não é necessário ter uma nova - Terra (preferencialmente adubada); Haverá tempo su�iciente mais tarde para história a cada dia. Crianças que não que a criança entenda seus caprichos e são in�luenciadas pela TV e �ilmes �icam exigências mais di�íceis. Se os pais tiverem felizes em ouvir a mesma história por uma afeição pelo mundo invisível das fadas semanas. Isso permite que a criança tenha e anjos, podem contar histórias simples uma relação muito rica com a história, sobre eles sem nenhum problema.Quando Muitas plantar: que permanece inconsciente mas ainda crianças pequenas têm um forteDe senso de apsicologicamente Março Outubro. e espiritualmente e�icaz. realidade sobre essas coisas. Ainda assim, Pais e professores que tomam tempo as histórias devem ser simples e diretas, Como plantar: para estudar o signi�icado e a import�ncia com uma gentil reverência. �emear espaçadamente, em lugar em caixotes, dosde�initivo contos deou fadas, seja por um ponto cobrindo com 2 milímetros de terra �ina, irrigando seguida. Histórias para crianças de quatro anos de vista psicológicoem(como descrito por podem ser um pouco mais longas e Bruno Bettleheim), ou por uma visão detalhadas. Um primeiro conto de fadas é cuidar: Como moral-espiritual (como a de Rudolf “O Mingau encontrado na coleção dos Steiner) AsDoce” mudas podem ser transplantadas ao atingirem cm de muitas 10 vezes se altura, tornam muito Grimm. “Os Trêsdeixando Porquinhos”, como em muitos outros uma“Cachinhos distância deentusiasmados. 40 cm entre asEplantas. Dourados”, e “O Céu está caindo” vão entusiasmos, deve ser tomado cuidado bem, desde que os aspectos negativosIrrigação: não para não se exagerar. É necessário ter sejam muito enfatizados. Histórias sobre paciência com esteno aspecto Molhar pelo menos uma vez ao dia, de preferência início da da educação Jack Frost, O Rei do Inverno, Senhorita da criança pequena, como acontece com manhã ou no �inal da tarde. Primavera e as Fadas do Verão são boas, todos os outros. Sabemos que é prejudicial assim como “A Pequena Galinha Vermelha”, tentar fazer um bebê �icar de pé antes que


os músculos estejam su�icientemente desenvolvidos. Da mesma forma, o desenvolvimento interior da imaginação da criança deve ser respeitados. Ele deve ser encorajado, mas não apressado.

Enquanto esperam que a criança alcance a idade adequada para diferentes histórias, os pais podem satisfazer seu entusiasmo com a leitura de algumas delas, para seu próprio prazer, esclarecimento e até mesmo cura. Algumas sugestões seriam as coleções Arco-Íris de Andrew Lang, as histórias de George MacDonald (adequado para nove anos ou mais) e contos populares de todo o mundo, especialmente da Rússia.

Evite versões modernas dos contos de fadas com �inais “suavizados” ou ”politicamente corretos”. Essas histórias são muito distorcidas e, geralmente, deixam de fora o próprio elemento pelo qual o mal é vencido. Os medos da infância comumente associados aos contos de fadas vêm de versões manipuladas, em que os personagens assustadores não são devidamente superados. Psicologicamente, as verdadeiras versões das histórias são muito bem construídas para ajudar a criança em seu desenvolvimento emocional, desde que elas sejam contadas no momento certo.

As verdadeiros versões de contos fadas e populares são aquelas que foram recolhidas no �inal dos anos ����. �acob e �ilhelm Grimm não escreveram as histórias que nós associamos com eles. Eles, assim como Andrew Lang e outros, foram �ilólogos que saíram pelo o interior Europeu coletando histórias retidas na tradição oral. Eles podem ter salvado muitas histórias que teriam morrido em nossa era tecnológica. Eles tiveram um extenso trabalho para correlacionar versões diferentes e conseguiram encontrar algumas pessoas (especialmente mulheres mais velhas) que puderam con�irmar a sequência exata dos eventos de forma clara. Essas histórias

haviam sido mantidas vivas nos corações e memórias das avós durante séculos.

Houve ainda algumas bonitas almas que podiam escrever contos de fadas originais, como Hans Christian Andersen e George MacDonald. Eles tinham a verdadeira reverência e sensibilidade espiritual para fazê-lo. Mas uma leitura cuidadosa de suas histórias irá mostrar sua adequação para crianças mais velhas, de acordo com as orientações dadas acima. Há contos populares e histórias pedagógicas do oriente que também são apropriados para crianças do ensino fundamental. Além disso, uma grande ênfase deve ser colocada na narração de histórias, e não na exibição em ilustrações ou �ilmes. Bruno Bettleheim, em “Usos do Encantamento” mostra claramente o dano em expor a criança a visualizações das histórias. Ele concluiu que uma criança só faz imagens mentais das partes das histórias orais que ela está pronta para assimilar. Infelizmente, elas não são capazes de �iltrar as imagens prontas e podem ser facilmente expostas a estruturas psicológicas e símbolos para os quais não estão preparadas. Quase todos os casos em que uma criança foi traumatizada por um conto de fadas envolvem vê-lo em um �ilme. Embora haja muito mérito nos �ilmes de �alt Disne� como arte, eles devem ser evitados pelos pais de crianças pequenas. Crianças em idade nove anos ou mais podem apreciálos e ainda manter as imagens internas das histórias verdadeiras que elas chegaram a conhecer profundamente dentro de suas psiques. Dito isto, há alguns livros cujas ilustrações são muito impressionistas e permitem que a criança preencha os detalhes. Estes geralmente são bons para as crianças mais jovens, desde que o negativo não seja enfatizado. Mas a melhor imagem é a que a criança pinta em sua própria alma, ao ouvir uma amada história vez após outra.

Fonte: http://thewonderofchildhood.com/2011/02/fairy-tales-with-christine-natale/


re�lete, ele doa e o que ele doados consegue As 10 maiores consequências de sua própria substância. Sabedoria formada esta base, que deve incorporar o contos na formação personalidade Eu-espírito e a alma. Isto é o prato de ouro.

para mudanças climáticas, para sentir a atmosfera. Ele é conhecido como o profeta do tempo. A alma está num estado, entre o mundo espiritual e o terreno.

- Leve-me para seu quartinho, arrume a A consciência do eu quer ser cama, nela vamos juntos deitar. amiga, companheira da Alma: O 1- Ajudam a criança lidar com as dificuldades seus sentimentos! O quartinhoe refere-se à câmara do desenvolvimento pessoalado Eu precisa, coração, o lugar espiritual o Os contos ajudam a criança a lidar com as dificuldades do seu dia a diaonde e a elaborar portanto, começar. Mas aqui aparece Eu e a Alma devem se encontrar e se melhor os sentimentos negativos tão comuns na primeira infância, como medo, uma crise. O companheiro tem a imagem reconhecer. Dormir relaciona-se à noite frustração, abandono, rejeição, rivalidade entre irmãos, inveja, relação com os pais, animalesca do sapo e com razão a e na noite visitamos o mundo espiritual. inferioridade, vingança etc. Por isso, elas pedem para ler diversas vezes a mesma alma-princesa encontra-se contrariada. Elahistória. precisa recusar-se a viver com Para que o Eu e a Alma possam esta força, que lhe aparece na forma reconhecer-se, o poder soberano na 2- Aprendem a diferença entre o bom e o mau! animal, instintiva. alma, o rei, deixando o Eu Superior, precisa Os contos mostram que existem os bons e os maus, transparecer valores intervir uma vez. Para este sempre A bruxa, na o lobo, pirata e outrosmais personagens maus, representam Mas há umatuais. poder soberano alma,oque reconhecimento a inevitável sentimentos ruins, são arquétipos desses sentimentos, pertence portanto querer que estes sabe mais. A alma precisa preparar-se, transformação e elevação do Eu. Dede uma mesmo tendo que passarnão porécrises. Ela personagens morram uma atitude violenta, mas sim a necessidade acabar vida instintiva na forma de um animal precisa abrir asentimentos porta ao sapo. com estes ruins. É preciso lembrar que nas histórias a morte não é precisa Eu pensante, violência, o símbolo da transformação que elevar-se vai ajudara a um criança a elaborar os Eleve-me até évocê, diz o sapo. Eu não respeitável e responsável. A partir de sentimentos ou sensações que a incomodam. quero continuar vivendo como instinto então ele conquista os pensamentos baixo, chegar seu nível, quando no nível a criança festeja a morte desses personagens, Nãoquero devemos nosnopreocupar frutíferos para a alma, e de companheiro daeles consciência anímica, assim falaeoesta Eu. é a forma que ela tem de vencê-los ou elaborar representam seus medos torna-se esposo. O casamento real pode estes sentimentos que a angustiam. - Empurre-me teu pratinho para que eu ser festejado. possa comer do seu pratinho 3- Aprendem a lidar comde asouro. frustrações! - O �iel Henrique livra-se dos elos de O Reconhecer ouro é o metal relacionado sol, meio à ferro a dor e aceitá-laaoé um de superá-la e assim feliz. As–crianças que prendem seusercoração os brilhante e doadora de vida estrela do dia. aceitam com mais naturalidade as desilusões que encontrarão no dia– oa dia, sentimentos podem ser expressos pois sabem que, à semelhança do quesentir acontece de fadas,Ele os esforços podenos sercontos desenvolvido. é o Seu esplendor e brilho são a imagem desprendidos hão de ter uma grandiosa recompensa. para a nobre estabilidade. O sol não criado, aquele que serve ao Eu.

4- Por meio das histórias podemos trabalhar sentimentos e sensações muito presentes nas crianças! Ingenuidade, aceitação social, medo, insegurança, rejeição, culpa, Simbolismo dosinexperiência, personagens: dor, abandono etc… Rei: Eu Superior Floresta: forças vitais que 5- Podemos trabalhar o conceito de “finitude”! formam o corpo �ísico Princesa: Alma Tudo naEu vida tem um começo, meio Velha e fim.Tília: As Árvore crianças precisam saber que as Sapo: ainda inconsciente – forças etéricas pessoas não são como os personagens dos desenhos ou jogos eletrônicos, que Príncipe: Eu consciente Bola de Ouro: Sabedoria espiritual nunca morrem. Diante de tanta tecnologia, nunca os contos foram tão importantes Fiel Henrique: Força que ajuda o eu Poço: Inconsciente Sol: mundo espiritual e necessários na vida da criança como Choro: hoje. Dor da encarnação, da perda Castelo: Corpo onde mora a alma do espiritual 6- Aprendem o “limite”! recém-chegada Por meio dos contos de fadas a criança consegue discernir o certo do errado, o que pode e o que não pode fazer, enfim, reconhece o sim e o não.


7- Aprendem a ética e valores importantes da vida humana! Os contos de fada sobreviveram ao tempo justamente porque contêm ensinamentos que falam à alma da criança, falam de valores imutáveis, caso contrário já teriam desaparecido, apagados pelo tempo e caídos no esquecimento.

Passar valores à criança é algo complexo. As histórias são, por isso, um meio facilitador de resolver algumas das questões que esta tarefa nos coloca. Se, por um lado, divertem as crianças, estimulam a sua curiosidade e promovem competências cognitivas e de oralidade, por outro lado são também a forma de concretizarmos alguns dos valores que consideramos aceitáveis e oportunos transmitir à criança. Por isso, os pais devem usar e abusar dos contos. Só assim poderão sonhar com um final feliz para nossa sociedade tão carente dos verdadeiros valores.

8- Tornam-se otimistas e com vontade de vencer obstáculos! Os contos de fadas exercem uma influência muito benéfica na formação da personalidade porque, pela assimilação dos conteúdos da estória, as crianças aprendem que é possível vencer obstáculos e saírem vitoriosas (o herói sempre vence no final). Isso ocorre porque, durante o desenrolar da trama, a criança se identifica com as personagens e “vive” o drama que ali é apresentado de uma forma geralmente simples, porém impactante. Essas estórias de contos de fadas normalmente começam com “Era uma vez…” e terminam com “viveram felizes para sempre”. Essa ideia cria a esperança de que as coisas na vida podem dar certo e elas podem ter sucesso em suas dificuldades. 9- Cada criança interpreta a estória da sua forma, entenda qual o significado do conto para seu filho! Os contos de fadas possuem significados e significantes diferentes em determinadas faixas etárias, como por exemplo, ter um significado para uma criança de cinco anos e outro para uma de treze na mesma estória, já que as situações, os sentimentos, os desejos e anseios são outros.

10- Serão adultos mais felizes! Os contos de fadas são para serem escutados, apreciados e internalizados, cumprindo desta forma com seu papel que é a construção da personalidade infantil, criando bases sólidas que favoreçam o desenvolvimento intelectual, moral e psíquico. Dessa forma, ao se tornarem adultos, saberão resolver dificuldades, terão uma estrutura mais forte para aguentar seus problemas e saberão que mesmo depois de tantas amarguras terão uma recompensa que será a resolução do que os afligia. Pode não ser a resolução esperada, mas uma coisa é certa: sempre haverá a possibilidade para uma nova descoberta e um recomeço, pois a beleza da vida é justamente lutar por seus ideais e conquistá-los. E isso, só os contos de fadas são capazes de proporcionar ainda na tenra idade!

Fonte: http://www.antroposofy.com.br/wordpress/os-contos-infantis-e-a-formacao-da-personalidade-das-criancas-2/


Brinquedos do mês: Marionete e Mãos de Sapo Rudolf Steiner já dizia, bem antes da invenção da tevê: “o teatro de marionetes é um antídoto contra os efeitos da civilização modema”. A tevê é uma atividade passiva e, com frequência, deixa as crianças superativas. No entanto, ao ver a representação de uma história, ela fica calma e pensativa, usando a imaginação para interpretar o que vê. Organização da apresentação

As marionetes exigem dedos ágeis e destreza que vêm com a prática e a idade. Por isso, o manuseio das marionetes é mais adequado para crianças de 4 anos ou mais. Antes disso, os adultos podem contar histórias e movimentar marionetes ao mesmo tempo. Esta é uma aptidão que exige prática e que inspirará seu filho a tentar fazer o mesmo.

As marionetes com fios devem ter movimentos fluidos, parecendo quase flutuar sobre o tecido forrado como chão. É importante que permaneçam “no chão” - nem se arrastando, parecendo caminhar sobre os joelhos, nem flutuando acima do chão como uma abelha.

O poder de contar histórias Os contos de fadas e as histórias curtas memorizados ou inventados Podem focalizar encontros e experiências humanas. As marionetes trarão esses cenários à vida para a criança pequena. Ela ficará sentada, quieta, absorvendo tudo silenciosamente, e seguirá as cenas conforme se desenrolam. Se as figuras forem feitas de forma simples, com cores adequadas para os diversos personagens, os poderes criativos de seu filho ficarão conectados e sua imaginação começará a trabalhar a história. Na idade adequada, ele retomará esses temas sozinho.

Mãos de Sapo Com estas peças de feltro ao redor dos punhos, a criança se tornará o próprio Sapo Rei (se você recebeu o último kit, ela pode até usar a coroa para complementar a fantasia). Além de representar as situações da história que ouviu, a criança também tende a usar a imaginação para crias novas situações e enredos.


Manualidade: Bola de feltro É preciso deixas as crianças na primeira infância brincarem com objetos, interagir com outras pessoas e desenvolver aptidões físicas. Os jogos de bola propiciam essa oportunidade sob todos os aspectos. Pode ser uma atividade muito social, pois brincar de bola com outros é uma forma de interação que não ameaça ninguém, em especial nos primeiros contatos com outras crianças.

rolar de cima para baixo ou faça uma ponte assentada sobre duas cadeiras. As crianças um pouco maiores, em especial, adoram isso. Hora de brincar

O jogo a seguir serve para qualquer número de participantes. Sente-se no chão com as pernas afastadas e os pés se tocando formando um círculo (ou sentese diante do outro, se forem apenas duas pessoas). Role a bola de uma Essas bolas macias são ideais para pessoa a outra cantando uma música brincar dentro e fora de casa. Mostre ritmada. Invente qualquer música para a criança como ela pode passar a bola acompanhar as seguintes palavras: suavemente para os outros, ou rolar de um lado para o outro. Sente-se no Gira, gira, rola a bola, chão com o seu filho pequeno, ambos Ora qui e outra lá, com as pernas afastadas para pegar a Conte logo: um dois três, bola. Coloque uma tábua de madeira Pra jogá-la outra vez apoiada numa cadeira para fazer a bola Para montagem da bola:

Passo 1 Usando a linha dourada, costure os gomos da bola, com ponto caseado ou chuleado. Deixe uma abertura pequena no último gomo para encher. Passo 2 Faça o enchimento da bola com a lã, deixando-a firme e arredondada.

Passo 3 Usando o ponto chuleado, costure os quadrados pequenos para fazer o arremate nas extremidades da bola.

Adaptado do livro: Brincadeiras criativas para o seu filho, de Christopher Clouder e Janni Nicol. Publifolha, 2009


Conto de Fadas: O Sapo Rei Irmãos Grimm

Era uma vez, no tempo em que os desejos ainda se cumpriam, um rei cujas filhas eram todas belas. A mais nova, porém, era tão linda, que o próprio sol, que já vira tanta coisa neste mundo, se maravilhava quando iluminava o seu rosto. Perto do castelo do rei havia uma grande floresta sombria onde, debaixo de uma velha tília, havia um poço. Quando fazia muito calor, a filha do rei saía para a floresta e sentava-se à beira do poço, à fresca. E quando a filha do rei entediava se, entretinha-se com sua bola de ouro, jogando-a para cima e apanhando-a novamente: e esse era o seu brinquedo predileto.

- Ah, és tu, velho saltador? - disse ela.

– Estou chorando por causa da minha bola de ouro que caiu no fundo do poço.

- Tranquiliza-te e não chores, respondeu o sapo, - eu posso te ajudar. Mas o que me darás em troca se eu te devolver a tua bola? - O que tu quiseres, querido sapo – disse ela, - meus vestidos, minhas pérolas, e pedras preciosas, até a coroa de ouro que está em minha cabeça. O sapo respondeu:

- Teus vestidos, tuas pérolas e pedras preciosas, e tua coroa de ouro eu não quero. Mas se aceitares gostar de mim, para eu ser teu amigo e companheiro de brincadeiras, sentar-me a teu lado à tua mesinha, comer do teu pratinho de ouro, beber de tua tacinha e dormir na tua caminha, se me prometeres isso, eu descerei para o fundo do poço e te trarei de volta a bola de ouro.

Mas aconteceu, certa vez, que a bola de ouro da filha do rei não caiu na mãozinha que ela estendia para cima, mas passou ao lado e foi ter ao chão, de onde rolou indo cair dentro da água. A filha do rei acompanhou-a assustada com os olhos, mas a bola desapareceu nas profundezas do poço, que era tão fundo que não se via o seu fim. Então - Ah, sim, - disse ela, - eu te prometo ela começou a chorar e chorava cada vez mais alto e não conseguia se consolar. E tudo o que quiseres, só traze-me de quando ela se lamentava assim, ouviu volta a minha bola de ouro. de repente, uma voz que dizia: – Mas ela pensou consigo mesma, “ Conversa fiada deste sapo pretensioso. - O que foi que te aconteceu, filha do rei? Vive dentro d´água com seus Choras tanto que podes comover até semelhantes, coaxa o dia inteiro e nunca uma pedra. poderá ser companheiro de uma de um Ela olhou em volta, procurando de onde ser humano. vinha aquela voz, e viu então um sapo que punha a sua gorda e feia cabeça Quando o sapo recebeu a promessa, mergulhou na água, desceu ao fundo e para fora da água.


logo depois emergiu da água, com a bola de ouro na boca, que ele jogou na grama. A princesinha, muito feliz por rever o seu lindo brinquedo, apanhou-o do chão e saiu correndo.

meu companheiro. Mas eu não imaginei, que ele poderia viver da sua água. E agora ele está lá na porta e quer entrar aqui.

No dia seguinte, quando a filha do rei estava à mesa junto ao seu pai, o rei e toda a corte, comia do seu pratinho de ouro, eis que ouviu um – plitch, platch, plitch, platch – que subia pela escadaria de mármore da entrada do castelo. E ouviu então alguém batendo à porta de gritando:

- O que tu prometeste, deves cumprir; vai agora e abre a porta!

Nesse momento, bateram novamente à - Espera, espera, - gritou o sapo, - leva- porta e ouviu-se uma voz que dizia: me contigo, eu não posso correr tão “Ó princesinha caçula, depressa! Abre a porta para mim, Mas de que lhe serviu coaxar tão alto Já te esqueceste de tudo quanto podia? Ela não lhe deu atenção, E das promessas enfim? apressou-se para casa e logo esqueceu- Ó princesinha caçula, se do pobre sapo, que tinha de descer Abre a porta para mim!” de volta ao seu poço. Então o rei disse:

Ela, obedientemente abriu a porta, e o sapo entrou pulando, seguindo-lhe os passos, até a sua cadeira. Então, sentouse e disse: - Levanta-me para junto de ti!

Ela hesitou, até que finalmente o rei - Filha do rei, a mais nova, abre a porta ordenou que o fizesse. para mim! Quando o sapo já estava na cadeira, quis Ela correu para ver quem estava lá fora: subir para a mesa, e quando já estava ali, mas quando abriu a porta e viu o sapo ele disse:

ali, bateu a porta depressa e sentou-se - Agora empurra o teu pratinho de ouro novamente à mesa, sentindo medo. para mais perto de mim, para podermos Seu pai, o rei, percebeu que o seu comer juntos. coração batia forte, e disse:

A filha do rei obedeceu, mas bem se - Minha filha, de que tens medo? Será que via como estava contrariada. O sapo algum gigante está à porta e quer te levar? comeu com bom apetite a comida, mas ela sentiu cada colherada presa em sua - Oh, não, - respondeu ela, - não é um garganta. Finalmente ele disse: gigante, mas um sapo asqueroso. - Estou satisfeito e cansado; agora me - E o que quer esse sapo de ti? leva para o teu quartinho e arruma a tua - Ah, meu pai querido, quando ontem caminha de seda, onde nós dois vamos eu estava sentada lá no poço brincando, dormir juntos. a minha bola de ouro caiu na água. A filha do rei começou a chorar e tinha E porque eu chorava muito, o sapo medo do sapo frio que ela não queria foi buscá-la para mim, e devido a sua tocar, e que agora iria dormir na sua insistência eu lhe prometi que ele seria linda caminha de seda.


Mas o rei ficou zangado e ordenou:

arreados com correias de ouro. De pé - Quem te ajudou na hora da necessidade, na traseira estava o criado do príncipe, o fiel Henrique. não podes desprezar depois! Então ela pegou o sapo com dois O fiel Henrique ficara tão triste quando dedos, carregou-o para cima e largou-o seu amo foi transformado em sapo, sentado num canto. Mas quando ela que mandou colocar três aros de ferro estava deitada na cama ele veio se em volta do seu coração, para que ele não se partisse de dor e de tristeza. A aproximando-se aos saltos e disse: carruagem viera para levar o príncipe - Estou cansado, quero dormir, igual a ti. de volta ao seu reino. Levanta-me, senão eu conto ao teu pai! O fiel Henrique ajudou os dois a subir Aí ela ficou furiosa, levantou o sapo na carruagem, colocou-se de novo na e atirou-o com toda a força contra a traseira e ficou feliz com sua libertação. parede: Depois que eles já tinham vencido uma - Agora me deixarás em paz, sapo parte do caminho, o príncipe ouviu um asqueroso! estalo atrás deles, como se algo se tivesse Mas quando ele caiu, já não era mais quebrado. Ele se voltou e indagou: um sapo, mas um príncipe de belos “Henrique, o carro está quebrado?” olhos carinhosos. Agora ele tornou-se, pela vontade do pai da princesa, seu “O carro não, príncipe amado. É apenas o aro do meu coração companheiro amado e esposo. Que não podia de dor E ele contou-lhe, na mesma hora, que Quando o meu amo e senhor, tinha sido enfeitiçado por uma bruxa Mudado num sapo imundo, malvada, e ninguém poderia libertá-lo Coaxava, triste e sozinho, do poço a não ser ela. Naquele poço profundo”. Na manhã seguinte eles iriam juntos Ouviu-se mais um e mais outro estalo, para o seu reino. durante a viagem e o príncipe pensou Então adormeceram ambos, e na manhã seguinte, quando o sol os acordou, chegou uma carruagem atrelada a oito cavalos brancos, de cabeças enfeitadas com plumas brancas de avestruz, e

de cada vez que era a carruagem se quebrando, mas eram apenas os aros que se soltavam do coração do fiel Henrique, porque agora o seu amo estava livre e feliz.


Análise do conto: O Sapo Rei Antes de começar: Rudolf Steiner dizia que seria uma ousadia falar da poesia dos contos de fadas, uma vez que a fonte desta linguagem se situa muito mais profundamente do que podemos imaginar. Para ele, entrar nesta poesia e tentar entendê-la a partir do julgamento, seria como destruir a flor de uma planta, tamanha é sua sutileza. Por outro lado, ele reconhece que a partir da pesquisa espiritual é possível iluminar, de certa forma, esta fonte de onde jorram as imagens dos contos de fadas, sem destruí-las, desde que se use também uma linguagem poética imaginativa para expressar os resultados desta pesquisa.

O valor da análise de um conto de fadas está em ajudar o contador a se sentir confortável com a história e ter confiança em escolher quando e como apresentá-la a seus ouvintes. Com este objetivo, apresentamos abaixo uma possível interpretação do conto “O Sapo Rei”. O conteúdo abaixo, bem como o formato em que está sendo apresentado, não são adequados para compartilhar com as crianças. Análise feita pela professora Carmem Zietemann Sem fim e muito profunda é a vida anímica do ser humano, e pode ser comparada ao poço, principalmente pelo fato dele possuir uma nascente de água, uma força criadora. A filha do rei é semelhante a esta força da nascente, enquanto ela está na infância. Então ela brinca com a sabedoria cósmica, que na criança é inconsciente (com a bola de ouro). Isto acontece numa floresta, ambiente vegetativo, onde crescem as forças vitais, que atuam nos sentidos. É a fronteira entre o mundo dos sentidos e o mundo espiritual.

Dor, muita dor é o que a alma sente, dor é o que a filha do rei sente, mas dor leva à transformação. É a dor da encarnação. Bem fundo na alma está adormecida uma outra força do ser. Na infância ela ainda não se manifesta, aparece apenas em alguma forma instintiva, e a alma não é consciente dela. Trata-se de uma consciência a metamorfosear-se. Quando ela perde a sabedoria cósmica em suas profundezas e vivencia então a dor desta perda, emerge esta força de ser, que aparece neste conto na imagem do sapo. É a consciência do Eu, na forma primitiva instintiva.

Mas certo dia esta afunda, submerge, a O sapo vive em dois mundos, na água e alma não a pode mais pegar. na terra. Tem uma grande sensibilidade


para mudanças climáticas, para sentir a atmosfera. Ele é conhecido como o profeta do tempo. A alma está num estado, entre o mundo espiritual e o terreno.

A consciência do eu quer ser amiga, companheira da Alma: O desenvolvimento pessoal do Eu precisa, portanto, começar. Mas aqui aparece uma crise. O companheiro tem a imagem animalesca do sapo e com razão a alma-princesa encontra-se contrariada. Ela precisa recusar-se a viver com esta força, que lhe aparece na forma animal, instintiva. Mas há um poder soberano na alma, que sabe mais. A alma precisa preparar-se, mesmo tendo que passar por crises. Ela precisa abrir a porta ao sapo.

Eleve-me até você, diz o sapo. Eu não quero continuar vivendo como instinto baixo, quero chegar no seu nível, no nível da consciência anímica, assim fala o Eu. - Empurre-me teu pratinho para que eu possa comer do seu pratinho de ouro.

reflete, ele doa e o que ele doa consegue de sua própria substância. Sabedoria forma esta base, que deve incorporar o Eu-espírito e a alma. Isto é o prato de ouro. - Leve-me para seu quartinho, arrume a cama, nela vamos juntos deitar.

O quartinho refere-se à câmara do coração, o lugar espiritual onde o Eu e a Alma devem se encontrar e se reconhecer. Dormir relaciona-se à noite e na noite visitamos o mundo espiritual.

Para que o Eu e a Alma possam reconhecer-se, o poder soberano na alma, o rei, o Eu Superior, precisa intervir mais uma vez. Para este reconhecimento pertence a inevitável transformação e elevação do Eu. De uma vida instintiva na forma de um animal precisa elevar-se a um Eu pensante, respeitável e responsável. A partir de então ele conquista os pensamentos frutíferos para a alma, e de companheiro torna-se esposo. O casamento real pode ser festejado.

- O fiel Henrique livra-se dos elos de O ouro é o metal relacionado ao sol, à ferro que prendem seu coração – os brilhante e doadora de vida estrela do dia. sentimentos podem ser expressos – o Seu esplendor e brilho são a imagem sentir pode ser desenvolvido. Ele é o para a nobre estabilidade. O sol não criado, aquele que serve ao Eu.

Simbolismo dos personagens: Rei: Eu Superior Princesa: Alma Sapo: Eu ainda inconsciente Príncipe: Eu consciente Fiel Henrique: Força que ajuda o eu Sol: mundo espiritual Castelo: Corpo onde mora a alma recém-chegada

Floresta: forças vitais que formam o corpo físico Velha Tília: Árvore – forças etéricas Bola de Ouro: Sabedoria espiritual Poço: Inconsciente Choro: Dor da encarnação, da perda do espiritual


Receita: Bolo de Maçã Integral

Ingredientes: 2 maçãs 3 ovos 2 xícaras de açúcar mascavo 1 xícara de óleo de milho 2 xícaras de farinha de trigo integral 1 xícara de aveia em flocos 1 colher de sopa de canela em pó 1 colher de sopa de fermento em pó Açúcar demerara (ou cristal) e canela para polvilhar Modo de preparo:

- Bata os ovos, açúcar, óleo e as cascas das duas maçãs no liquidificador. - Em uma tigela, misture a farinha, a aveia e a mistura do liquidificador - Junte às maçãs picadas e canela à mistura. - Por último acrescente o fermento e misture sem bater. - Coloque a massa em uma assadeira untada e enfarinhada e por cima salpique com a mistura de açúcar e canela. - Asse em forno preaquecido a 180ºC por cerca de 35 minutos - Se desejar, coloque na mistura do bolo, junto com as maçãs, passas e castanha-do-pará.


Plantando em Família: Margarida Este mês vamos plantar margaridas! Elas são flores que apresentam pétalas brancas e centro amarelo. Por ser uma planta perene, pode demorar até 25 semanas para florir, porém o período de floração é muito longo. Prefere lugares abertos e bem ensolarados atinge 70 a 80 cm de altura e germina em 5 a 14 dias, numa temperatura ideal de 20 a 30 ºC. Para plantar suas sementinhas vocês vão precisar de: - Um canteiro ou vaso de flor de 20 a 25cm de altura com furos embaixo; - Utensílios de jardinagem;

- Terra (preferencialmente adubada);

Quando plantar: De Março a Outubro.

Como plantar: Semear espaçadamente, em lugar definitivo ou em caixotes, cobrindo com 2 milímetros de terra fina, irrigando em seguida.

Como cuidar: As mudas podem ser transplantadas ao atingirem 10 cm de altura, deixando uma distância de 40 cm entre as plantas. Irrigação: Molhar pelo menos uma vez ao dia, de preferência no início da manhã ou no final da tarde.


Reflexão: O Verdadeiro Poeta “O verdadeiro poeta é como um homem que se sente imensamente feliz onde quer que esteja, se lhe for permitido apreciar as folhas e a relva, observar o sol se levantar e se pôr. O falso poeta viaja ao estrangeiro e anseia por se exaltar com as montanhas da Suíça, os céus e os mares da Itália. Ele vai a estes lugares, mas permanece insatisfeito. Não é tão feliz quanto o homem que fica em casa e vê a macieira florescer na primavera e escuta os passarinhos cantarem em seus galhos”. - Jacob Grimm

Os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm

“Que o meu pensar seja claro, verdadeiro, sem julgamento, ponderado. Que meu sentir seja aquecido, amoroso, com compaixão pelo outro, trazendo a verdade do amor latente em si. Que minha ação seja fiel a uma causa, apaziguadora. Que eu possua a virtude de fazer o bem. Que eu possa ajudar ao outro ser humano e acompanhá-lo. Que eu desenvolva o sentido humanitário e colocar a minha força à disposição da humanidade. Que eu Ilumine com sabedoria os lados negativos ou sombras. Que eu possa ajudar o outro a encontrar suas metas e realizá-las. Que eu acompanhe o destino do outro, ajude-o a encontrar os lados positivos da vida para aproveitar, para um todo maior, as qualidades positivas de cada um.” Rudolf Steiner




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