EDIÇÃO 03 • JUNHO 2016
Sementinha EDIÇÃO 03 • JUNHO 2016
Conteúdo desta edição: - Introdução: As quatro grandes festas do ano - Porque celebrar São João? - Brinquedo do mês: Jogo de Pescaria - Manualidades: Lanterna e Bandeirinhas - Brincadeiras Sugeridas para a época de João - História: Adivinha quanto eu gosto de ti - História: A Menina da Lanterna - Receita: Bolo de Fubá Cremoso - Plantando em Família: Hortelã - A criança no primeiro setênio (0-7 anos) - Oração
Introdução: As quatro grandes festas do ano Desde os tempos antigos, os povos festejam o movimento cíclico de fenômenos da Natureza: os solstícios de verão e inverno e os equinócios da primavera e do outono. Em cada um deles, as forças divinas atuavam e se manifestavam diretamente na natureza, influenciando no clima, na vegetação (colheitas), nas marés, no curso dos astros, entre outros. O ritmo anual, dentro do Jardim Waldorf, é vivenciado por essas quatro grandes épocas:
Páscoa - Equinócio de Outono São João - Solstício de Inverno Micael - Equinócio de Primavera Natal - Solstício de Verão
Utilizando as estações como “pano de fundo”, o educador desenvolve seu planejamento anual permeando as atividades com o conteúdo anímico respectivo de cada festa. Cada uma delas possui um conteúdo arquetípico que nos alimenta animicamente. A criança absorve esses conteúdos de forma mais “natural” pois tem mais facilidade de lidar com as imagens simbólicas, uma vez que ainda não tem capacidade interpretativa e não tem tendência a intelectualizar essas vivências. Portanto, devemos organizar os festejos de tal forma que as qualidades da bondade, beleza e verdade estejam sempre presentes. Assim, serão sempre motivo de alegria, entusiasmo e gratidão. Em um Jardim Waldorf, os pais são convidados a organizar juntos as festas e celebrações, para que elas aconteçam de forma bela e intensa. As comunidades são envolvidas para que todos participem com entusiasmo, fortalecendo o espírito de cooperação e dando às crianças um exemplo digno de ser seguido. Vivenciar as épocas do ano nesta atmosfera harmoniosa e em sintonia com os ciclos na natureza possibilita às crianças um desenvolvimento ritmado e integral, trazendo benefícios que ela certamente levará por toda a vida. Texto adaptado de Alecrim Dourado - http://www.alecrimdourado.com.br/as-quatro-festas/as-festas
Porque celebrar São João? Com suas fogueiras, fogos de artifício, comidas típicas, danças, cantigas e um sem número de outros cerimoniais, as festas juninas chegaram ao Brasil na bagagem cultural dos primeiros portugueses e permanecem vivas e ativas até os dias de hoje, principalmente nas pequenas cidades distantes dos grandes centros.
Foi, ao contrário, obrigada a inventar para elas um significado cristão. Confirmou-se assim, a 25 de dezembro, o aniversário de Jesus, e a 24 de junho o de São João Batista. Foi lançado sobre elas um véu cristão, declarando-se que as fogueiras e a alegria geral aconteciam em sinal de regozijo pelo aniversário do santo que batizara Jesus.
Pouca gente sabe que essas festas, hoje consideradas puramente cristãs, deitam suas origens em termos muito anteriores a nossa era. Faziam parte dos ritos agrários das primeiras civilizações europeias e adquiriram forma definitiva na cultura dos celtas, povo “primitivo” europeu do qual os portugueses, principalmente os do norte de Portugal - justamente os que mais emigraram para o Brasil - são descendentes diretos.
Mas o significado original desta celebração continuou a se manifestar através de certas tradições e costumes: Os mastros de São João, longos troncos de madeira fincados no chão, no alto dos quais colocavam-se as efígies dos santos, reproduziam a crença céltica nas árvores sagradas, símbolos da ligação entre a terra e o céu.
O dia 24 de junho, por exemplo, hoje dedicado a São João Batista, assinalava uma das máximas festas célticas, com características muito especiais. Este é o dia do solstício de verão (no hemisfério norte). Essa data era vista com reverência e preocupação por aqueles homens antigos. Toda a vida daquelas comunidades essencialmente agrárias era regida por fenômenos astronômicos, e a mudança do ciclo solar representava na verdade o começo de um novo ano, evento fundamental para as crenças religiosas dos primeiros europeus. A importância dessas festas era tão grande entre os primeiros europeus, e o significado a elas atribuído estava tão fortemente arraigado nas pessoas, que a Igreja Cristã dos primeiros séculos, embora as considerando pagãs, não conseguiu acabar com elas.
Para se chegar até a morada dos santos era preciso escalar, usando as unhas e se necessário, os dentes, o pau de sebo que representava a própria existência humana com todas as suas experiências. As comidas e bebidas, em geral fortes e afrodisíacas, estimulavam os sentidos e favoreciam as práticas da fertilidade. A identificação das festas juninas com as belas figuras dos santos católicos nada veio alterar ou perturbar o sentido original desses rituais. Assim nas noites de Antônio, Pedro e João, faça seu pedido a estes santos benignos. Mas se tiver a oportunidade este ano de pular uma fogueira, queimar um fogo de artifício, beber um quentão ou comer seu pé-de-moleque, lembre-se que tudo isso faz parte de nossa identidade atávica mais profunda. Tudo isso está introjetado em nossa antiga alma céltica. Desconhecê-lo seria saber um pouco menos a respeito de nós mesmos.
Adaptado de: http://www.festascristas.com.br/sao-joao-batista/sao-joao-batista-textos-diversos/672-festas-juninas-luis-pellegrini
Brinquedo do mês: Jogo de Pescaria Muitas crianças nunca pescaram ou observaram os barcos no ancoradouro chegando da pescaria. Você jé levou seu filho a um aquário para ver peixes de varies formatos e cores? Como seria ótimo proporcionar a ele uma dessas atividades! A criança imitará o que viu e utilizará a imaginação para levar a experiência para a brincadeira.
Ensine seu filho a pescar Us homens pescam há milhares de anos para se alimentar. Quando mostrar ao sou filho como pescar, ele vai achar a atividade natural. Mostre como a linha deve ser colocada suavemente dentro da “água” (que na verdade será um tecido espalhado sobre o chão) e que girar a vara sobre os ombros, como fazem os pescadores, pode ser perigoso. É preciso habilidade para pensar, já que o ímã do anzol tem que tocar o peixe para retirá-lo da água e levá-lo até uma cesta. À medida que a criança for ficando mais habilidosa, ela vai querer tentar pegar mais de um peixe por vez, para encher a cesta com peixes de cores e formas diferentes.
Hora de brincar A brincadeira pode ser ampliada e a imaginação da criança estimulada quando mesas de ponta-cabeça virarem barcos, cercados pelo mar de panos azuis, com peixes nadando por toda a parte. Pendure cestas em cordas esticadas entre as pernas da mesa, para que a criança se balance de um lado para outro do barco, escolhendo os peixes. Ela poderá jogar alguns peixes de volta ao mar para pescá-los novamente. Esta brincadeira pode se expandir quando a criança ficar mais velha e começar a usar a imaginação para navegar até terras distantes, trazendo os peixes para a terra firme e vendendo-os no mercado, que pode ser montado em outra parte da sala. Talvez ela encontre alguns piratas pelo caminho! Este jogo tem infinitas possibilidades e oferece muitas opções maravilhosas para as crianças interagirem. Adaptado do livro: Brincadeiras criativas para o seu filho, de Christopher Clouder e Janni Nicol. Publifolha, 2009
Manualidade: Lanterna No final do outono, quando as noites vão ficando mais longas, a natureza e o próprio homem dão início a um impulso de contração e interiorização. O friozinho convida à introspecção e à busca da nossa luz interior. Nos Jardins de Infância Waldorf, essa época é vivenciada lindamente durante a Festa da Lanterna, quando os pequenos percorrem a escola depois do pôr do sol carregando lanternas que ajudaram a confeccionar.
O pequeno facho que levam com tanto zelo simboliza a luz de cada um, que precisa ser cuidada, mas que também pode ajudar a iluminar o caminho do outro. Nas semanas anteriores à festa, as crianças vivenciam intensamente os preparativos para o momento da procissão, cantando canções e ouvindo a história da Menina da Lanterna, que no grande dia é encenada pelos pais dos alunos.
A admiração e o respeito ao fogo são parte primordial do desenvolvimento da humanidade. Para as crianças, é importante vivenciar, com todo o cuidado, o contato com este elemento da natureza, conhecendo e aprendendo a respeitar seus próprios limites. Vamos construir juntos nossa lanterna?
Passo 1 Dobre a lanterna nas linhas pontilhadas. Cole as abas com a fita dupla-face na seguinte ordem: a) Aba lateral. b) Abas inferiores, unindo o corpo à base. c) Abas superiores, fechando a lanterna.
Passo 2 Depois que a lanterna estiver montada, cole a alça, usando cola branca. Sugestão: Antes de montar, as crianças podem decorar a lanterna, colando papel colorido ou pintando com giz de cera. Para acender a vela, recomendamos o uso de um fósforo através da abertura em formato de estrela da lanterna. Por envolver fogo, todo o processo de manuseio da lanterna deve ser supervisionado por um adulto.
Manualidade: Bandeirinhas de São João No kit deste mês estamos enviando um segundo material como manualidade: As bandeirinhas de São João! Você só precisa passar o barbante pelos furos nas bandeirinhas e... pronto! Elas podem ser penduradas na parede, em uma porta, janela ou qualquer outro lugar da casa, trazendo cor pro ambiente e lembrando a criança desse clima gostoso da época de São João.
Brincadeiras Sugeridas: Época de João Festas de São João têm lugar garantido na memória afetiva da maioria de nós. As fogueiras, as comidas típicas e, principalmente, as brincadeiras enchem as memórias dessa celebração de alegria. Que tal trazer um pouco desse espírito pra os pequenos? Além da pescaria, tema para nosso brinquedo do mês, são muitas as brincadeiras típicas desta época: - Quem não se lembra das tradicionais Corridas vencedor não é aquele mais apressado?
do Saco, onde geralmente o
- Existem também outros tipos de corrida, como a Corrida em um pé só ou e Corrida dos pés amarrados, uma belo aprendizado sobre cooperação, onde uma fita une o tornozelo direito de um participante ao tornozelo esquerdo do outro. - No Pau
de sebo podemos testar nossa persistência pra alcançar os objetivos.
- A mira tem sua prova na tentativa de Derrubar bolas feitas de meias. Diversão garantida!
latas ou copos plásticos com
Em casa, para curtir com os pequenos, podemos resgatar cantigas de São João, enfeitar a casa com algumas bandeirinhas e, porque não, fazer uma pequena fogueira no quintal? Independente da brincadeira escolhida, sempre vale a pena usar a imaginação e mostrar para as crianças como é valioso esse brincar junto à natureza!
História: Adivinha quanto eu gosto de ti Sam McBratney
A Pequena Lebre Castanha, que se ia deitar, agarrou-se bem agarrada às orelhas muito compridas da Grande Lebre Castanha. Quis ter a certeza de que a Grande Lebre Castanha estava a ouvir. - Adivinha quanto eu gosto de ti – disse ela. - Ora bem, acho que não consigo adivinhar isso – disse a Grande Lebre Castanha. - Gosto assim – disse a Pequena Lebre Castanha, esticando os braços o mais que podia. A Grande Lebre Castanha tinha uns braços ainda maiores. - Mas eu gosto de TI assim – disse ela. “Humm, é muito”, pensou a Pequena Lebre Castanha. - Gosto de ti esta altura toda – disse a Pequena Lebre Castanha. - E eu gosto de ti esta altura toda – disse a Grande Lebre Castanha. “É mesmo alto”, pensou a Pequena Lebre Castanha. “Quem me dera ter uns braços assim.” Então a Pequena Lebre Castanha teve uma boa ideia. Plantou uma bananeira, encostada ao tronco, muito esticadinha. - Gosto de ti até à ponta dos pés! - disse ela. - E eu gosto de ti até à ponta dos teus pés – disse a Grande Lebre Castanha, fazendo-a girar por cima da cabeça.
- Gosto de ti até onde eu consigo SALTAR! - riu-se a Pequena Lebre Castanha, dando pulos e mais pulos. - Mas eu gosto de ti até onde EU consigo saltar – sorriu a Grande Lebre Castanha, e saltou tão alto que as orelhas tocaram no ramo da árvore. “Isto é que é saltar”, pensou a Pequena Lebre Castanha. “Quem me dera saltar assim.” - Gosto de ti o caminho todo até ao rio – gritou a Pequena Lebre Castanha. - E eu gosto de ti até depois do rio e dos montes – disse a Grande Lebre Castanha. “É mesmo longe”, pensou a Pequena Lebre Castanha. Tinha tanto sono que já quase nem conseguia pensar. Então olhou para além das moitas, para a grande noite escura. Nada podia ser mais longe do que o céu. - Gosto de ti até à LUA - disse ela, e fechou os olhos. - Ora, se isso é longe – disse a Grande Lebre Castanha. - É mesmo, mesmo longe. A grande Lebre Castanha deitou a Pequena Lebre Castanha na caminha de folhas. Inclinou-se e deu-lhe um beijo de boa-noite. Depois deitou-se muito pertinho e murmurou sorrindo: - E eu gosto de ti até à Lua... E DE VOLTA ATÉ AQUI EMBAIXO.
História: A Menina da Lanterna Era uma vez uma menina que carregava alegremente sua lanterna pelas ruas. De repente chegou o vento e com grande ímpeto apagou a lanterna da menina. Ah! Exclamou a menina. – Quem poderá reacender a minha lanterna? Olhou para todos os lados, mas não achou ninguém. Apareceu, então, uma animal muito estranho, com espinhos nas costas, de olhos vivos, que corria e se escondia muito ligeiro pelas pedras. Era um ouriço. Querido ouriço! Exclamou a menina, O vento apagou a minha luz. Será que você não sabe quem poderia acender a minha lanterna? E o ouriço disse a ela que não sabia, que perguntasse a outro, pois precisava ir pra casa cuidar dos filhos. A menina continuou caminhando e encontrou-se com um urso, que caminhava lentamente. Ele tinha uma cabeça enorme e um corpo pesado e percebeu que ninguém queria ajudá-la. desajeitado, e grunhia e resmungava. Sentou-se sobre uma pedra e chorou. Querido urso, falou a menina, - O vendo apagou a minha luz. Será que você não sabe quem poderá acender a minha lanterna? E o urso da floresta disse a ela que não sabia, que perguntasse a outro, pois estava com sono e ia dormir e repousar. Surgiu então uma raposa, que estava caçando na floresta e se esgueirava entre o capim. Espantada, a raposa levantou seu focinho e, farejando, descobriu-a e mandou que voltasse pra casa, porque a menina espantava os ratinhos. Com tristeza, a menina
Neste momento surgiram estrelas que lhe disseram pra ir perguntar ao sol, pois ele com certeza poderia ajudá-la. Depois de ouvir o conselho das estrelas, a menina criou coragem para continuar o seu caminho. Finalmente chegou a uma casinha, dentro da qual avistou uma mulher muito velha, sentada, fiando sua roca. A menina abriu a porta e cumprimentou a velha. - Bom dia querida vovó – disse ela - Bom dia, respondeu a velha.
A menina perguntou se ela conhecia o caminho até o Sol e se queria ir com ela, mas a velha disse que não podia acompanhá-la porque ela fiava sem cessar e sua roca não podia parar. Mas pediu a menina que comesse alguns biscoitos e descansasse um pouco, pois o caminho era muito longo. A menina entrou na casinha e sentou-se para descansar. Pouco depois, pegou sua lanterna a continuou a caminhada. Mais pra frente encontrou outra casinha no seu caminho, a casa do sapateiro. Ele estava consertando muitos sapatos. A menina abriu a porta a cumprimentou-o. Perguntou, então se ele conhecia o caminho até o Sol e se queria ir com ela procurá-lo. Ele disse que não podia acompanhá-la, pois tinha muitos sapatos para consertar. Deixou que ela descansasse um pouco, pois sabia que o caminho era longo. A menina entrou e sentou-se para descansar. Depois pegou sua lanterna e continuou a caminhada.
O Sol já tinha avistado a menina há muito tempo. Quando chegou a noite ele desceu até a menina e acendeu a sua lanterna. Depois que o sol voltou para o céu, a menina acordou. Oh! A minha lanterna está acessa! exclamou, e com um salto pôs-se alegremente a caminho. Na volta, reencontrou a criança da bola, que lhe disse ter perdido a bola, não conseguindo encontrá-la por causa do escuro. As duas crianças procuraram então a bola. Após encontrá-la, a criança afastou-se alegremente. A menina da lanterna continuou seu caminho até o vale e chegou à casa do sapateiro, que estava muito triste na sua oficina.
Quando viu a menina, disse-lhe que seu fogo tinha apagado e suas mãos estavam frias, não podendo, portanto, trabalhar mais. A menina acendeu a lanterna do artesão, que agradeceu, Bem longe avistou uma montanha aqueceu as mãos e pôde martelar e muito alta. Com certeza, o Sol mora lá costurar seus sapatos. em cima – pensou a menina e pôs-se a correr, rápida como uma corsa. No meio A menina continuou lentamente a sua do caminho, encontrou uma criança caminhada pela floresta e chegou ao que brincava com uma bola. Chamou-a casebre da velha. Seu quartinho estava para que fosse com ela até o Sol, mas a escuro. Sua luz tinha se consumido e ela criança nem responde. Preferiu brincar não podia mais fiar. A menina acendeu com sua bola e afastou-se saltitando nova luz e a velha agradeceu, e logo sua roda girou, fiando, fiando sem cessar. pelos campos. Depois de algum tempo,a menina chegou ao campo e todos os animais acordaram com o brilho da lanterna. A raposinha, ofuscada, farejou para descobrir de onde vinha tanta luz. O - Vou esperar aqui até o Sol chegar – urso bocejou, grunhiu e, tropeçando pensou a menina, e sentou-se na terra. desajeitado, foi atrás da menina. O ouriço, muito curioso, aproximou-se dela Como estivesse muito cansada de e perguntou de onde vinha aquele vagasua longa caminhada, seus olhos se lume gigante. Assim a menina voltou fecharam e ela adormeceu. feliz pra casa. Então a menina da lanterna continuou sozinha o seu caminho. Foi subindo pela encosta da montanha. Quando chegou ao topo, não encontrou o Sol.
Receita: Bolo de Fubá Cremoso
Ingredientes: 6 ovos 6 xícaras de leite 3 xícaras de açúcar 1 1/2 xícara de fubá 3 colheres (sopa) de farinha de trigo 1 1/2 pires de queijo ralado 3 colheres (sopa) manteiga 1 1/2 colher (sopa) fermento
Modo de preparo: Bata tudo no liquidificador e coloque em uma forma untada polvilhada com farinha. Use uma forma pequena (a altura da massa crua deve ficar em torno de 3 cm, para ficar bem separado a massa do pudim que se formará após assado) É uma delícia!!!
Plantando em Família: Hortelã A escolhida para o “plantando em família” deste mês é a Hortelã (Mentha Piperita). Esta erva de folhas perfumadas é muito cultivada para produção de óleo aromático. Além disso, o chá de hortelã possui propriedades tônicas, calmantes, digestivas e antissépticas e é muito empregado contra náuseas e resfriados. Na culinária, as folhas de hortelã podem ser usadas em molhos, como tempero ou no preparo de água saborizada.
Para plantar suas sementinhas vocês vão precisar de: - Um canteiro ou um vasinho de flor de 20 a 25cm de altura com furos embaixo; - Utensílios de jardinagem; - Terra (preferencialmente adubada);
Quando plantar: Durante o ano todo, mas é bom evitar períodos de geada. Portanto, mesmo com o frio podem ser plantadas, mas é preferível escolher uma semana de temperaturas mais amenas.
Como plantar: Semear em terra adubada, cobrindo com meio centímetro de terra fina. Irrigar em seguida. Germina entre 16 e 21 dias.
Como cuidar: É possível transplantar as mudas quando elas tiverem 10 cm de altura. Deixar uma distância de 30 cm entre as plantas. A colheita pode ser iniciada aos 40 dias.
Irrigação: Molhar pelo menos uma vez ao dia, de preferência no início da manhã ou no final da tarde.
A criança no primeiro setênio (0-7 anos) Segundo a Antroposofia, o desenvolvimento psíquico e biológico do ser humano se dá em ciclos de sete anos. Isso porque a cada setênio trocamos todas as substâncias do nosso organismo e tal processo reflete tanto em nosso comportamento quanto em nosso corpo físico.
desenvolvimento e devem ser encaradas como aliadas, pois são essenciais para a construção da individualidade.
Nessa fase da vida, assim como em todas as outras, existem as crises existenciais. Na infância estas são vivenciadas através das doenças febris; fazem parte de seu
não sinto medo de nada: só amor a tudo que está ao meu redor.
O ritmo também é premissa básica nesse período. Deve-se respeitar a hora de brincar, de se alimentar e de descansar; os horários são extremamente necessários. Tudo tem o seu No primeiro setênio, a infância acontece. E nos tempo e limites devem ser criados para evitar três primeiros anos desse setênio a criança uma rotina caótica capaz de deixar a criança adquire o tripé básico que a sustentará durante desequilibrada. toda a vida: o andar, o falar e o pensar. Para tal, Até os sete anos, as crianças são como esponjas, o ninho é fundamental à criança, ele engloba: captam consciente e inconscientemente os pais, os avós, o calor, o espaço e a religião tudo que está ao seu redor. Isso significa (espiritualidade). A criança deve sentir que que absorvem todo tipo de sentimentos e “O mundo é bom” e através dessa sensação pensamentos das pessoas de seu convívio. desenvolver a confiança no ambiente em que Ações e ideias morais ou imorais a permeiam, vive e nas pessoas com quem convive. Desta independente de serem explicadas ou forma, seu espaço físico é gradativamente justificadas; aliás, de nada adiantam regras e conquistado e aprimorado, servindo de base preceitos verbais, os quais entrarão por um para todos os anos vindouros. Parece que ouvido e sairão pelo outro. O que ela precisa foi pensando nisso que o cantor Nando Reis são exemplos e nada mais. compôs a música O mundo é Bão, Sebastião! para o seu filho Sebastião, que na época tinha 6 anos de idade. Oração para o primeiro setênio (Rudolf Steiner) Por volta dos 3 anos manifesta-se pela primeira vez a consciência do “eu”. A criança percebe que de fato existe e por isso passa a Da cabeça aos pés negar tudo aquilo que vem de fora. Quando sou a imagem de Deus. as birras começam, a criança está exercitando Do coração às mãos sinto o sopro de Deus. sua capacidade em dizer “não” para o mundo, Quando Deus eu avisto e “sim” para si mesma. Quando ela se der em todas as partes, conta de que continua existindo, independente em todas as pessoas queridas, de opor-se ao ambiente externo, essa No papai e na mamãe, fase negativa cessa e desabrocha sua vida no animal e na flor, emocional. na árvore e na pedra,
Adaptado de: http://vilamamifera.com/maternidadepresente/a-crianca-no-primeiro-setenio-0-7-anos/