Informativo do Apostolado da Oração Fev-17 Paróquia N S Auxiliadora Rito Católico Ucraniano

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Intenção Universal – Acolher os necessitados

Por todos os que vivem em provação, sobretudo os pobres, os refugiados e os marginalizados, para que encontrem acolhimento e conforto nas nossas comunidades. Há algum tempo que o papa nos tem feito esta constante oração. Mas ainda podemos ampliar esta prece, ou nosso foco orante, lembrando que essas dificuldades não estão apenas do outro lado do mundo, mas em todas as partes do planeta. Quantos irmãos nossos vivem a vida como uma verdadeira provação, pois nos altos e baixos ainda resistem, insistem e persistem. É a oração do povo, é a oração da Igreja que os mantêm de pé. A beleza da prece da rede mundial de oração do Papa está em poder ter a certeza de que sempre há alguém rezando, mesmo não sendo conhecido, mesmo não estando perto, mas há sempre uma alma em prece. E isso torna todos tocados pela graça da misericórdia de Deus e fortes pela Sua força. Rezar é também uma forma de acolher e confortar, embora não elimine os gestos concretos da caridade. Lembremos das palavras de São Tiago (Tg 2,18): “a fé sem obras é morta”. Nesta prece também incluímos os sofredores de todos os dias, que muitas vezes sofrem sozinhos e experimentam uma espécie de marginalização. Os que são obrigados a viver longe de casa também experimentam a marginalização e o sofrimento como provação em suas vidas e, essas dores não se limitam apenas aos irmãos e irmãs do outro lado do mundo. Mas podemos encontrar tais situações dentro do nosso imenso país, onde as pessoas são obrigadas a deixar tudo pra trás, a fim de buscar condições de vida digna para seus familiares. E muitas vezes são recebidas com desconfiança e preconceito. E se não bastasse, ainda experimentam a dor da saudade de sua terra natal. Cabe a nós cristãos, a nós da Rede Mundial de Oração do Papa Apostolado da Oração – nos unir em preces e esforços para que em nossas comunidades haja sempre espaços para acolher essas diversas situações, que marcam profundamente nossos irmãos. E se de fato pedirmos que nosso coração seja semelhante ao Coração de Jesus, então, cabe a nós o esforço de todos os dias para buscar esta graça e realizá-la em gestos de conforto e acolhida.


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Mensagem especial para você que está desanimado diante da vida O Papa Francisco meditou sobre o texto do Velho Testamento (Jó 3,1-3.1117.20-23) que conta a história de Jó, o qual passou por uma grande “desolação espiritual” e “havia perdido tudo”. O Santo Padre ofereceu alguns conselhos para aquelas pessoas que se sentem tristes e deprimidas. A desolação espiritual é uma coisa que acontece com todos nós: pode ser mais forte ou mais fraca… mas é uma condição da alma obscura, sem esperança, desconfiada, sem vontade de viver, que não vê a luz no fim do túnel, que tem agitação no coração e nas ideias. Mas também, a desolação espiritual nos faz sentir como se nossa alma fosse ‘achatada’: quando não consegue, não quer viver: ‘A morte é melhor! Isto foi o que aconteceu com Jó, “melhor morrer do que viver assim”. E nós devemos entender quando nosso espírito está neste estado de tristeza geral, quando ficamos quase sem respiro. Acontece com todos nós e temos que compreender o que se passa em nosso coração. O que se deve fazer quando vivemos estes momentos escuros, por uma tragédia familiar, por uma doença, por alguma coisa que me leva para baixo. Alguns pensam em engolir um comprimido para dormir e tomar distância dos fatos, ou beber dois, três, quatro golinhos. Mas isto não ajuda. Em vez disso, esse texto nos mostra como lidar com a desolação espiritual, quando ficamos mornos, para baixo, sem esperança. O Papa indicou que no salmo 87 (Sl 87,2-8) está a resposta: “Chegue a ti a minha prece, Senhor”. Portanto, é preciso rezar: É uma oração de bater na porta, mas com força! Senhor, eu estou cheio de desventuras. A minha vida está à beira do inferno. Estou entre aqueles que descem à fossa, sou como um homem sem forças. Quantas vezes nós nos sentimos assim, sem forças… E esta é a oração. O Senhor mesmo nos ensina como rezar nestes momentos difíceis. Senhor, me lançaste na fossa mais profunda. Pesa sobre mim a Tua cólera. Chegue a Ti a minha oração. Assim devemos rezar nos piores momentos, nos momentos mais escuros, mais desolados, mais esmagados, que nos esmagam mesmo. Isto é rezar com autenticidade. E também desabafar como desabafou Jó com os filhos. Como um filho.


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Francisco destacou que o personagem da Bíblia viveu também o silêncio dos amigos nesta situação. Diante de uma pessoa que sofre, as palavras podem ferir. O que conta é estar perto, fazer sentir a proximidade, mas não fazer discursos. Quando uma pessoa sofre, quando uma pessoa se encontra na desolação espiritual, você tem que falar o mínimo possível e você tem que ajudar com o silêncio, a paciência, a proximidade, as carícias, com a sua oração diante do Pai. O Santo Padre sugere três coisas que se devem fazer: Primeira: reconhecer em nós os momentos de desolação espiritual, quando estamos no escuro, sem esperança, e nos perguntar por quê. Segunda: rezar ao Senhor, como no texto de Jó e com este Salmo 87 que nos ensina a rezar, no momento de escuridão. Terceira: quando nos aproximar de uma pessoa que sofre, seja por doenças, seja por qualquer sofrimento, mas que está na desolação completa, silêncio; devemos silenciar com muito amor, proximidade, ternura. E não fazer discursos que, depois, não ajudam e, também, lhe fazer mal. Rezemos ao Senhor para que nos conceda essas três graças: a graça de reconhecer a desolação espiritual, a graça de rezar quando estivermos submetidos a este estado de desolação espiritual e também a graça de saber acolher as pessoas que passam por momentos difíceis de tristeza e de desolação espiritual.

Direito à vida: ela nasceu com 20 semanas de gestação Ela nasceu com apenas 20 semanas de gestação – muito antes da “viabilidade” – hoje já tem 12 anos. A partir das 26 semanas de gestação, a chance de sobrevivência do feto passa dos 80%. Mas antes das 21, tende a zero, segundo a ciência médica. Considera-se que a viabilidade de um feto, isto é, a sua capacidade de sobreviver fora do útero, se dá a partir das 26 semanas de gestação, que é quando a chance do bebê sobreviver já é bem estável – por volta de 80 a 90%. Não é raro ver esse tipo de dado ser usado em debates para justificar que a mãe tenha direito a optar pelo aborto antes da viabilidade. Por isso, a história de Heather D’Arcy é um grande sinal do valor da vida, independentemente do número de semanas de gestação.


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Heather nasceu depois de apenas 20 semanas de gestação – as estatísticas dizem que a chance de sobrevivência de um feto nascido com esse tempo se aproxima de 0%. Ao nascer, ela pesava 600 gramas. Os médicos haviam dito ao seu pai, Rick, que Heather nasceria com morte cerebral. Estavam errados. Quando ela nasceu com vida, eles disseram que ela teria sérios problemas de saúde pelo resto da vida. De novo, estavam errados. Heather tem hoje 12 anos de idade e esbanja saúde. “Ela é muito boa nos estudos e muito ativa e extrovertida”, conta Rick ao jornal local The Observer. A família vive em Gladstone, na Austrália. Logo depois de nascer, Heather teve que respirar por oxigênio. Ela não foi desconectada da máquina de oxigênio durante todo o seu primeiro mês de vida. Rick conta que durante todo esse mês ele e a esposa sequer a puderam pegar no colo. Um dia, porém, foi permitido que ele pudesse tocá-la através de luvas encaixadas na incubadora. “Encostei meu indicador na sua mãozinha aberta. Imediatamente, ela fechou a mão em torno do meu dedo, como se me dissesse: ‘Estou aqui, papai, estou bem’”, lembra Rick. Hoje, sempre que Rick a deixa na escola, Heather fecha a mão em volta do seu indicador. “É algo que faremos pelo resto de nossas vidas”, conta o pai.

A formação ética dos filhos Os pais necessitam também da escola para assegurar uma instrução de base aos seus filhos, mas a formação moral deles nunca a podem delegar totalmente. O desenvolvimento afetivo e ético duma pessoa requer uma experiência fundamental: crer que os próprios pais são dignos de confiança. Isto constitui uma responsabilidade educativa: com o carinho e o testemunho, gerar confiança nos filhos, inspirar-lhes um respeito amoroso. Exortação Apostólica Pós-Sinodal - Amoris Lætitia-Alegria do Amor nr. 263) (Fontes de adaptação e referência: Revista Mensageiro do Coração de Jesus – Jan-Fev/17; http://w2.vatican.va/ http://www.popesprayer.net/ http://www.apostoladodaoracao.pt/; http://pt.aleteia.org/;)

Jesus, manso e humilde de Coração, faça o nosso Coração semelhante ao Vosso. Amém!


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