Informativo do Apostolado da Oração Mar-17 Paróquia N S Auxiliadora Rito Católico Ucraniano

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Intenção Evangelização – Cristãos perseguidos

Pelos cristãos perseguidos, para que experimentem o apoio de toda a Igreja na oração e por meio da ajuda material. Nós vivemos nossa fé numa relativa paz, pois podemos nos reunir para celebrar os mistérios da Paixão de Cristo. Sem preocupação alguma de sermos perseguidos, podemos rezar sem medo. Ao passo que muitos irmãos nossos espalhados pelo mundo inteiro não podem gozar da mesma alegria. Muitos desejam se reunir pelo menos aos domingos para uma missa e não podem, pois a intolerância religiosa os oprime, persegue e mata. Isso em passado recente acontece com nossos irmãos da Ucrânia durante a época do domínio do terrível partido comunista – que é contra a religião. Nessas perseguições e opressões, muitas vezes nossos irmãos perdem tudo o que possuem: casa, terras, família, ou ainda pior, quando são assassinados por declararem a sua fé em Jesus Cristo. É nesta hora que devemos mostrar quem realmente somos, qual de fato é a nossa identidade, estendendo as mãos em caridade para eles sob duas formas: oração e obras. A oração acalma o coração e sossega a alma, dá esperança e conforto para as tribulações, As obras caritativas tentam recompor um pouco do que foi perdido ou destruído. Tais atitudes nos ajudam a reafirmar o nosso ser cristão e nos ajudam a reafirmar o nosso ser cristão e nos ajudam no desenvolvimento da fé. Talvez pensemos que perto de nós não tenha ninguém nessa situação de perseguição ou de sofrimento. Será mesmo que não tem? Você já parou para pensar sobre isso? Será que em nosso redor não existe ninguém que deseja ardentemente servir a Cristo e não está conseguindo por causa de seus familiares? Será que não há nenhuma pessoa que deseja se consagrar a Cristo, porém seus familiares ou amigos a impedem ou ficam criando empecilhos? Vamos rezar e pedir a Deus que também ampare e ilumine esses irmãos para que possam seguir servindo a Deus, afinal de contas todos somos uma só família, e nosso pai é Deus.


ONDE É PROIBIDO REZAR

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Palavras do Papa Francisco em suas meditações matutinas.

Hoje os cristãos mártires e perseguidos são mais numerosos do que nos primórdios da Igreja e em certos países é até proibido rezar em comunidade. Um trecho do livro da Sabedoria (2, 1.12-22) revela “como é o coração dos ímpios, de quantos se afastaram de Deus e se apoderaram da religião”, e como é a sua “atitude em relação aos profetas”, até a perseguição. São pessoas conscientes de estar diante de um justo, como diz a Escritura: “Cerquemos o justo, porque ele nos incomoda; é contrário às nossas obras”. Cercar, explicou o Papa, significa “difundir falatórios e calúnias”. Assim, “preparam-se para destruir o justo”. Não podem aceitar que haja um justo “contrário às nossas obras; ele censura-nos por violar a lei e acusa-nos de contrariar a nossa educação”. Palavras que delineiam o perfil dos profetas perseguidos “em toda a história da salvação”. Foi Jesus quem “o disse aos fariseus”, como narra “o célebre capítulo 23 de são Mateus, cuja leitura nos fará bem”. Ele é explícito: “Os vossos pais mataram os profetas, mas vós, para eliminar a sua culpa, mandais construir um bonito sepulcro para os profetas!”. Estamos diante de “uma hipocrisia histórica”. Na Igreja há “perseguidos fora e dentro”. Os santos “foram perseguidos”: quando lemos as suas vidas, vemos tantas “incompreensões e perseguições”, pois dado que eram profetas diziam coisas “muito duras”. E “tantos pensadores na Igreja foram perseguidos”: “Neste momento penso num deles, não muito distante de nós: um homem de boa vontade, um profeta autêntico que, com os seus livros, admoestava a Igreja a não se afastar do caminho do Senhor. Foi imediatamente chamado; os seus livros foram proibidos e tiraram-lhe a cátedra, e foi assim que este homem acabou a sua vida, há pouco tempo. Hoje ele é beato. Mas como, ontem era herege e hoje é beato? Sim, ontem quantos tinham o poder queriam silenciá-lo, porque não gostavam do que ele dizia. Hoje a Igreja, que graças a Deus sabe arrepender-se, diz: não, este homem é bom!”. Os cristãos são perseguidos “porque a esta sociedade mundana e tranquila que não quer problemas dizem a verdade e anunciam Jesus Cristo”. Hoje em alguns países existe “até a pena de morte, a prisão por conservar o Evangelho em casa, por ensinar o catecismo!”. “Um católico dessas regiões disse-me que é proibido rezar juntos! Só é possível rezar sozinho e escondido”. Para celebrar a Eucaristia organizam “uma festa de aniversário!” para iludir a polícia!” O Papa concluiu pedindo ao Senhor “a graça de ir pelo seu caminho, até com a cruz da perseguição”.

Jovens evangelizam em praias por todo o país

Enquanto o hit do verão “Deu onda” invade as redes sociais, uma verdadeira onda tomou conta de boa parte do litoral brasileiro. “Jesus te ama” é a frase que ecoa cantada, falada e rezada nas praias e no coração de turistas e moradores. É a Missão


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Jesus no Litoral que há mais de dez anos é realizada pela Renovação Carismática Católica do Brasil. Maranhão, Ceará, Paraná, Paraíba, Santa Catarina, Rio Grande do Sul são alguns dos estados que receberam a missão. Em São Paulo, cerca de 300 missionários passaram os últimos dias de 2016 e os primeiros dias do novo ano na cidade de São Vicente (SP). Além do anúncio do Evangelho nas praias, os jovens também evangelizaram nas ruas e praças da cidade e bairros e praias das cidades vizinhas, Santos (SP) e Guarujá (SP). Foram dez dias de uma missão que tocou o coração de turistas e moradores, mas também foi marcante na vida dos próprios missionários. É o que conta a farmacêutica Giselda Rosa, da cidade de Itararé (SP), que além das atividades na praia, atuou numa ação social num bairro carente de Santos, auxiliando nos atendimentos da área da saúde. "Foram dias incríveis, eu posso dizer que eu realmente renasci. Não foi somente uma missão para os outros, mas foi uma conversão pra mim mesma. Posso dizer que voltei como uma nova pessoa. Foi algo incrível poder anunciar o amor de Jesus!", contou emocionada. Guilherme Henrique, um dos responsáveis pela oitava edição do Jesus no Litoral no estado de São Paulo, também conta que se sentiu transformado pela missão: "De uma forma particular, a gente vê o quanto Deus nos ama na missão, esse mesmo Deus que nós anunciamos, é o Deus que nos ama. Compreendi que nossa vida é o maior instrumento para a missão. Nosso corpo se sente cansado, mas nossa alma revigorada. Louvo a Deus porque eu tenho certeza que tem se levantado uma nova juventude missionária, disposta a dar a vida pelo Evangelho e a levar Jesus não só nas praias, mas em diversos lugares". Nesta mesma época do ano, os estados que não possuem cidades litorâneas, organizam a missão em outros locais que atraem turistas, como o Jesus no Pantanal no Mato Grosso, e o Jesus na Amazônia, no Amazonas.

Os ambientes da transmissão de fé: Família, Nação e Comunidade Eclesial

O primeiro âmbito de transmissão da fé é a família. Os pais educam seus filhos na fé pelo próprio exemplo de vida, pela palavra e pela oração. Eles ensinam aos filhos o Evangelho e dão o testemunho com a sua própria vida, tornando-se para eles os primeiros catequistas. Educando seus filhos de maneira cristã, os pais criam na família um clima especial por meio da oração comum diante dos ícones, da santificação do domingo e dos dias de festa. As crianças, já desde a pequena idade, são introduzidas na vida espiritual, fundamentada na oração, na audição da Palavra de Deus e na recepção da Santa Comunhão. Crescendo para a idade adulta, os filhos, com a ajuda dos pais, crescem na graça que receberam no sacramento do batismo, aprendem a vencer o mal e praticar o


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bem. O patrimônio da fé recebido dos pais é para os filhos o penhor da vida eterna. Para o amadurecimento na fé da criança tem grande importância a vida piedosa dos padrinhos e de outros membros da família. Os costumes cristãos vividos na família incutem nas crianças uma visão cristã no tocante ao nascimento e à morte, à formação da família e às relações familiares: desenvolvem o sentimento de pertença à comunidade eclesial e à sua nação. Toda a nação é uma comunidade que se caracteriza pela sua própria memória histórica, pelo sentimento de pátria, e pelo trabalho em vista da prosperidade e do progresso. Cristo envia às nações os seus apóstolos: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei” (Mt 28, 19-20). A cristianização dos povos consiste na progressiva formação de uma visão cristã do mundo e de uma visão cristã das estruturas de vida. A cultura cristã de um povo é o meio de transmissão da fé de geração a geração. Ela forma no povo o amor a Deus, à pátria, o sentido de servir ao bem da pátria, atitudes honestas em relação ao trabalho, reforça os vínculos familiares e sociais. Expressão da interação do Evangelho com a cultura de um povo é a Igreja particular. A Igreja, única e ao mesmo tempo multiforme, é a prefiguração da família das nações que são, ao mesmo tempo, iguais e diversificadas. A todas elas a Igreja prega o caminho da salvação: A pregação da Igreja é digna de fé e duradoura, pois, por meio dela, se estende por toda a terra um só caminho de salvação. A Igreja, na sua missão de salvação das nações, haure sua força da contemplação da Santíssima Trindade, a divina comunidade de Pessoas, que são um só Deus. Ela convida: Vinde, nações do mundo, adoremos a Deus em três pessoas: Deus Santo, que tudo criastes por meio do Filho, com a cooperação do Espírito Santo! Santo e Forte, que nos revelastes o Pai e enviastes ao mundo o Espírito Santo! Santo e Imortal e Espírito Paráclito, que procedeis do Pai e permaneceis no Filho: Santíssima Trindade – glória a vós!

Via Sacra - Quaresma – Calendário Dias’ – quartas-feiras Responsáveis 01 – março Comissão Paroquial 08 – março Associação Santana 15 – março Apostolado da Oração 22- março Catequese – crianças e pais 29 - março POKLONE 05 - abril Famílias, MEJ e Jovens

Horário Após missa 19 horas Após missa 19 horas Após missa 19 horas Após missa 19 horas Após missa 19 horas Após missa 19 horas

(Fontes de adaptação e referência: Revista Mensageiro do Coração de Jesus http://w2.vatican.va/ http://www.popesprayer.net/ http://www.apostoladodaoracao.pt/; http://pt.aleteia.org/; Catecismo da Igreja Greco-Católica Ucraniana – “Cristo – Nossa Páscoa” nrs. 67-70)

Jesus, manso e humilde de Coração, faça o nosso Coração semelhante ao Vosso. Amém!


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