Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 12 • Nº 96 – Outubro 2013
MÊS MISSIONÁRIO
Enviados para anunciar a boa Nova No mês de outubro, a Igreja nos convida a um renovado despertar da consciência missionária
Relato de missionários que evangelizam além fronteiras
06
19º Grito dos Excluídos leva milhares de pessoas às ruas de Manaus
04
E •X •P• E •D •I •E •N •T •E
Pe. Charles Cunha Dir. Superint. da Fundação Rio Mar
ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O BOLETIM INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS
CONSELHO EDITORIAL Dom Sérgio Castriani Arcebispo Metropolitano de Manaus Dom Mário Antonio da Siva Bispo Auxiliar Pe. Alcimar Araújo Coordenador de Pastoral Pe. Sebastião Sant'Ana Sacramentino de Nossa Senhora • SDN Huerbert de Oliveira Santos Diretor-Administrativo da Fundação Rio Mar Carmen Novoa Escritora Adriana Ribeiro Relações Públicas Ana Paula Lourenço Jornalista Projeto Gráfico e Editorial Wega Comunicação Editor Executivo Antonio Ximenes – MTB: 23.984 DRT-SP Subeditora Lineize Leal – MTB: 753 AM Diagramação Jackson Torres Jornalista Ana Paula Lourenço – DRT-AM 060 Diretor Executivo Epifânio Leão Revisão Jesua Maia, Lineize Leal e Ivaneide Lima Textos Ana Paula Lourenço, Gabriele Rodrigues, Edney Mendonça, Lineize Leal, Macildo Ribeiro e Anderson Vasconcelos Foto da Capa Pe. Olindo Furlanetto Tiragem 10.000 exemplares Periodicidade Mensal Impressão Gráfica Ampla Abrangência Em toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB Disponível na internet www.arquidiocesedemanaus.com.br www.rederiomar.com.br Fale Conosco Fundação Rio Mar Rua José Clemente, 500 – Centro CEP: 69010-070 • Manaus • AM (92) 3198-0903 • 3198-0905 ian@rederiomar.com.br Anuncie conosco (92) 3198-0909 comercial@rederiomar.com.br
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2 • Outubro • Arquidiocese em Notícias
Caro irmão e irmã na fé, Graça e Paz para você, tua família e comunidade! O mês missionário chegou! E “a missão da Igreja é Evangelizar” (DAp n. 30 ). O Documento de Aparecida afirma que “os cristãos são portadores de Boas Novas para a humanidade, não profetas de desventuras e que a Igreja está a serviço de todos os seres humanos, filhos e filhas de Deus” (DAp n. 32 ). No mês de outubro, a Igreja Católica no Brasil nos anima a reavivar continuamente o “dom de Deus em nós. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de caridade e de moderação” (2 Tim 1,6-10). Neste trecho da carta, Paulo exorta Timóteo para que não se envergonhe de dar testemunho do Senhor, mas suporte todo sofrimento pelo Evangelho, contando sempre com o poder de Deus. Motivado por este chamamento de Paulo, somos todos convidados a manifestar a alegria de ser discípulo missionário de Jesus Cristo. Convido você a também participar das visitas missionárias, que serão realizadas na sua paróquia. O documento de estudos da CNBB n. 104 diz: “Comunidade missionária é comunidade acolhedora” (n. 206). Não podemos ficar esperando as pessoas em nossas igrejas. Todo batizado é missionário. Chegou a hora Não podemos ficar de nossas comunidades terem o coração “dilatado” para acolher aqueles que estão afastados, os esquecidos pela esperando as pessoas nossa ação pastoral e ignorados pelas nossas estruturas. em nossas igrejas. Todo É tempo de conversão pastoral. “Agora é tempo de ser batizado é missionário. Igreja, caminhar juntos, participar”. É tempo de ser Igreja Chegou a hora de nossas Missionária, no anúncio testemunho da alegria do encomunidades terem contro com Jesus de Nazaré, discípulo missionário do Pai. o coração “dilatado” Precisamos todos juntos, como Igreja Católica, anunciar a todos que “Deus não nos abandona nunca, espera sempre para acolher aqueles por nós, respeita a nossa liberdade e permanece sempre que estão afastados, fiel ao seu amor por nós” (Papa Francisco). os esquecidos pela A edição do IAN de outubro enfatiza a missão. Leia nossa ação pastoral e atentamente e perceba que a Vida da Igreja Católica em ignorados pelas nossas Manaus é missão. Nesta edição, temos a honra de relatar o testemunho de vida e fé de uma missionária que estruturas. marcou a história da cidade de Manaus. É o IAN fazendo ecoar, novamente, a voz profética da Irmã Helena. Chamo a tua atenção ainda para a leitura de um artigo sobre o câncer bucal, uma doença que requer cuidados. Para nossas comunidades, as Irmãs Pias Discípulas prepararam um artigo muito pertinente, esclarecendo como elaborar a oração dos fiéis numa Celebração da Palavra ou da Eucaristia. E nas atividades pastorais deste mês, o destaque para Caminhada Missionária em nossa Arquidiocese que acontece no dia 20 de outubro. Marque na sua agenda! Aproveito também este editorial para agradecer e convidar você associado(a) da Fundação Rio Mar, a continuar fiel a sua contribuição mensal. Lembre-se, nossa missão é evangelizar! E você faz parte dessa missão. É a tua fidelidade a esta obra que promove a evangelização. E aguarde! No mês de novembro, mês do aniversário da Rádio e Fundação Rio Mar, teremos uma programação muito especial para você. Uma ótima leitura para você!
dom Sérgio eduardo Castriani Arcebispo de Manaus
Caros leitores e leitoras
ceiramente dando, inclusive, de nossa pobreza. A Missão acontece com a solidariedade de todos e só subsiste com a ajuda de todos. A Igreja é, por natureza, missionária. Jesus ressuscitado enviou seus O segundo aspecto, que não podemos esquecer, é que não existe discípulos em missão como fora enviado pelo Pai, assim a Igreja existe missão sem missionários e missionárias. A missão não acontece sem por causa da missão. Isso quer dizer que a missão não é uma atividade homens e mulheres que deixam tudo e partem para anunciar o Evanda Igreja, mas, é o seu jeito de ser. Ou é missionária ou não é verdadei- gelho e dar testemunho de Jesus em terras distantes, em culturas diferamente Igreja de Jesus Cristo. O Espírito é dado à Igreja para que ela rentes, em locais isolados, em situações de extrema pobreza. Homens possa viver plenamente esta sua razão de ser. e mulheres que fazem isso como opção pessoal e Dois aspectos da missão servem como eleem nome da Igreja que os envia. Outubro é temA Missão não acontece mentos de avaliação para sabermos se a nossa po de nos lembrarmos de todos, que em nosso Igreja, nossas congregações religiosas, comuni- sem homens e mulheres nome, partiram e vivem em terras longínquas, dades, pastorais, movimentos, paróquias e are também dos que vieram viver no meio de nós. quidioceses são, de fato, missionárias. O primei- que deixam tudo e Eles e elas precisam do nosso apoio. ro aspecto é que somos chamados e enviados a partem para anunciar Hoje, a missão também acontece nos meios anunciar o Evangelho a toda criatura e a todas as de comunicação. Nossas rádios e emissoras de nações. Isso significa ir além das fronteiras nas o Evangelho e dar televisão têm uma participação fundamental no quais vivemos, sejam elas geográficas, culturais, anúncio do Evangelho. Nossos comunicadores são econômicas ou religiosas. Devemos também ir às testemunho de Jesus verdadeiros missionários. Sustentar esses meios periferias do mundo, como tem insistido o Papa. fazendo parte dos sócios e amigos da Fundação em terras distantes, No mês de outubro, a Igreja nos convida a um Rio Mar é participar da missão da Igreja. renovado despertar da consciência missionária. em culturas diferentes, Neste mês, procuremos conhecer mais e meCom que missões concretas estamos comprolhor a missão da Igreja no mundo e na Amazônia, metidos? Estamos preocupados em fundar co- em locais isolados, em colaboremos com generosidade na coleta missiomunidades onde elas ainda não existem? Temos situações de extrema nária que é realizada em todas as comunidades compromisso com hospitais, escolas, menores em no penúltimo domingo, Dia Mundial das Missões. situação de risco, doentes com a população de pobreza. Essa coleta é enviada integralmente para as Ponrua? Acima de tudo, assumimos a nossa respontifícias Obras Missionárias para depois servir de sabilidade pela missão universal? A maior parte auxilio às igrejas necessitadas. da humanidade e inúmeras nações ainda não ouviram o Evangelho ou Que Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, mãe e rainha o ouviram mal e a Igreja ainda não está presente em muitas partes do dos missionários, interceda ao Pai pelos que partem em missão e peça mundo ou ainda precisa reforçar presença não tendo pastores próprios ao seu Filho que envie o Espírito suscitando a generosidade no coração e dependendo da ajuda de fora para se manter. Nosso primeiro com- de muitos e, em especial dos jovens, para que se disponham a ir onde promisso é rezar pelas missões. Mas podemos e devemos ajudar finan- a Igreja os enviar.
NOMEAÇÕES E PROVISÕES NA ARQUIDIOCESE DE MANAUS DATA
NOMEADO
SERVIÇO
03/09/2013
Pe. Claudio Trabacchin
Pároco da Área Missionária Santa Mônica
06/09/2013
Pe. Fausto Beretta
Vigário Paroquial da Área Missionária Monte das Oliveiras
11/09/2013
Frei Manoel da Silva Lima
Vigário Paroquial da Área Missionária Santa Catarina de Sena
Arquidiocese em Notícias • Outubro • 3
19º Grito dos Excluídos leva milhares de pessoas às ruas de Manaus Fotos: Lineize Leal
A juventude em busca dos direitos sociais
Lineize Leal
Milhares de pessoas, dos movimentos sociais, pastorais e a juventude católica de Manaus foram às ruas lutar pelos direitos sociais, no 19º Grito dos Excluídos, que aconteceu no dia 7 de setembro. Com o tema: A vida em primeiro lugar, e o lema: Juventude que ousa lutar constrói um projeto popular. A programação do Grito dos(as) Excluídos(as) iniciou no dia 6 de setembro, com a concentração e vigília em frente a diversas instituições da Capital. Jovens de toda a cidade, juntamente com a Pastoral da Juventude e os movimentos, fizeram as concentrações pedindo por melhorias na educação e saúde, pela não violência e extermínio de jovens; entre outros problemas sociais enfrentados. Já no dia 7, o Grito do Excluídos iniciou às 15h, com uma concentração mística em frente ao Shopping Grande Circular, na zona leste, considerada a área mais sofrida de
4 • Outubro • Arquidiocese em Notícias
Manaus. Na ocasião, houve uma reflexão em que foram abordadas as questões nacionais sobre os excluídos, principalmente, as demandas das pessoas que ainda vivem nas ruas. Às 17h30 iniciou a caminhada, que levou milhares de pessoas a percorrerem diversas ruas da zona leste. Durante a manifestação social, quatro paradas foram realizadas para reflexão sobre as temáticas abordadas: Juventude e Educação; Juventude e Saúde; Tráfico e Exploração Sexual; Violência e Extermínio de Jovens. Todas as paradas foram feitas pelos jovens. “Esse ano, o 19º Grito dos Excluídos traz um tema voltado para a juventude. Desde a campanha da fraternidade, a visita do Papa, que também coincidiu e até ajudou os jovens a saírem para as ruas, percebemos a presença maciça da juventude, e aqui no Grito dos Excluídos não foi diferente. Então, isso significa que nós alcançamos o objetivo que é estimular os jovens”, comemorou o coordenador de pastoral, padre Alcimar Araújo.
O Jovem Ioki Diego, do movimento dos Focolares, destacou a importância da juventude participar do Grito. “Viemos, hoje, aqui, representar a juventude que clama por justiça, saúde e educação, e nós do movimento dos Focolares apresentamos um pedido pela educação, porque a educação é a base de uma sociedade livre e autosuficiente. A importância dos jovens para a sociedade aqui, hoje, é mostrar que eles também têm voz e, principalmente, estimular aqueles que estão mais acomodados para que saiam à ruas e lutem por melhorias”. Andreza Carvalho não faz parte de nenhum movimento, mas foi ao Grito dos Excluídos reivindicar uma polícia mais justa e uma sociedade melhor. “Apesar de eu não participar ativamente de nenhum grupo da Igreja eu estou aqui hoje para pedir uma melhoria para a sociedade manauara”. No encerramento da programação do Grito dos Excluídos, na Avenida Itaúba, representantes do Setor de Habitação da Cáritas Arquidiocesana de Manaus destacaram vitórias alcançadas, pelos moradores de comunidades tradicionais ribeirinhas, por meio do Setor da Moradia, da Cáritas, como a dos moradores da comunidade São Francisco do Mainã. A divulgação da vitória foi uma forma de mostrar que a luta com fé e a união traz resultados positivos. O Grito dos Excluídos é educativo e faz parte do processo político. “É uma grande celebração e união com outros movimentos nossos. Nos faz ter a certeza que vale a pena lutar pelos nossos direitos e continuar unidos e organizados”, afirmou Pe. Alcimar.
ORAÇÃO DOS FIÉIS “Clamo a Ti, porque me respondes, ó Deus” (SL17,6) Pela liturgia da Palavra, atualizada na homilia, ouvimos e acolhemos o relato da ação salvadora de Deus no passado e no presente. Uma nova luz é projetada sobre nossa vida e nossa realidade, confrontando-as com o projeto de Deus. O Evangelho, a Boa Nova da salvação, é anunciado com o apelo amoroso de ajustarmos nossa vida à proposta de Jesus. E percebemos o quanto ainda nos falta para que seu Reino se realize plenamente entre nós. Por isso, pedimos e suplicamos, apresentando a Deus nossas necessidades, angústias, dores e desejos, assim como de toda a humanidade, nos colocando na mesma atitude de Timóteo ao ouvir as recomendações do apóstolo Paulo: “Caríssimo, antes de tudo, recomendo que se façam preces e orações, súplicas e ações de graças por todos; pelos que governam e por todos os que ocupam altos cargos, a fim de que possamos levar uma vida tranquila e serena, com toda piedade e dignidade” (1Tm 2,1-2). Na oração universal ou oração dos fiéis, o povo responde de certo modo à palavra de Deus acolhida na fé, eleva preces a Deus pela salvação de todos (IGMR 69). Normalmente, serão estas as séries de intenções: A) pelas necessidades da Igreja; B)
Ir. Aparecida Batista PDDM – Serviço de Animação Litúrgica
pelos poderes públicos e pela salvação de todo o mundo; C) pelos que sofrem qualquer dificuldade e D) pela comunidade local. No entanto, em alguma celebração especial, tal como Confirmação, Matrimônio, Exéquias, as intenções podem referir-se mais estreitamente àquelas circunstâncias (IGMR 70). Logo após a profissão de fé, as preces são dirigidas a Deus Pai em nome de Jesus. Uma pessoa faz uma prece e todos respondem assumindo-a comunitariamente: “Senhor, escutai a nossa prece!”... “Senhor, ouvi nosso clamor”! (ou outras respostas no mesmo sentido). A prece individual torna-se comunitária, tornase prece da comunidade, oração universal, formando com Jesus um só corpo. Por isso, as preces são o clamor, a prece do próprio Cristo. “Também o Espírito vem em auxílio de nossa fraqueza porque não sabemos pedir o que convém. O próprio Espírito suplica por nós com gemidos inefáveis; só ele sabe o que é preciso pedir, só ele conhece o coração de Deus” (cf. Rm 8, 26-27). As preces devem brotar do fundo do coração, tocado pela Palavra de Deus e movido pelo seu Espírito, no momento da celebração. As preces, que já vêm prontas no folheto (boletim) ou no missal, podem até ajudar, mas não dispensam a oração
que brota da comunidade celebrante, que ouviu com atenção a Palavra e, com fidelidade, deseja vivê-la. É necessário, então, deixar espaço, onde for possível, para a participação da assembleia com preces espontâneas ou mesmo feitas em silêncio. É muito bom que a resposta às preces seja cantada. O canto atinge todo o ser, nos une mais intimamente uns aos outros e com Deus na oração. É, sobretudo, através das preces, que a comunidade alarga seu coração missionário, revela a intensidade com que a Palavra de Deus ecoa em seu coração. É recomendado à equipe de liturgia ou às pessoas que preparam as celebrações da Eucaristia ou da Palavra que, para a elaboração das preces, partam sempre da liturgia da Palavra. Precisamos rezar uns pelos outros em comunidade, agradecendo, suplicando e dando graças ao Senhor pela salvação. Assim assumiremos nossa missão sacerdotal. Pergunta para reflexão pessoal ou em grupo O que fazer para que as preces dos fiéis deixem de ser apenas lidas e sejam um diálogo amoroso e de compromisso com o Senhor, a partir da Palavra ouvida e aceita?
LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA MÊS DE Outubro/2013 DOMINGO
SEGUNDA
TERÇA
01
S. Teresinha do Menino Jesus
Q UA R TA
02
Santos Anjos da Guarda
Zc 8,20-23 Sl 86(87), 1-3.4-5.6-7 (R/. Zc 8,23) Lc 9,51-56
06
27º COMUM
07
28º COMUM
2Rs 5,14-17 Sl 97(98),1.2-3ab.3cd-4 (R/. cf. 2b) 2Tm 2,8-13 . Lc 17,11-19 Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro. IV semana do saltério
20
27
29º COMUM Ex 17,8-13 Sl 120(121),1-2.3-5-6.7-8 (R/. cf. 2) 2Tm 3,14-4,2 . Lc 18,1-8 Deus fará justiça aos seus escolhidos que gritam por Ele. I semana do saltério 30º COMUM Eclo 35,15b-17.20-22a Sl 33(34),2-3.17-18.19.23 (R/. 7a.23a) 2Tm 4,6-8.16-18 Lc 18,9-14 II semana do saltério
08
14
S. Calixto I
15
Rm 1,1-7 Sl 97(98), 1.2-3ab.3cd-4 (R/. 2a) Lc 11,29-32
21
09
S. Teresa de Jesus (Teresa D’Ávila)
Rm 4,20-25 (Sl)Lc 1,69-70.71-72.73-75 (R/. cf. 68) Lc 12,13-21
28
S. Simãoe S. Judas Tadeu, Apóstolos Ef 2,19-22 Sl 18A(19A), 2-3.4-5 (R/. 5a) . Lc 6,12-19 Ofício festivo
S.Dionísio e comps. S. João Leonardi
16
S. Edwiges S. Margarida M. Alacoque
Rm 5,12-15b. 17-19.20b-21 Sl 39(40),7-8a. 8b-9.10.17 (R/. cf. 8a.9a) Lc 12,35-38
S. João de Capistrano Rm 6,12-18 Sl 123(124),1-3.4-6.7-8 (R/. 8a) Lc 12,39-48
30 Rm 8,18-25 Sl 125(126), 1-2 ab. 2cd -3.4-5.6 (R/. 3a) Lc 13,18-21
10
04
S. Inácio de Antioquia
S. Antônio M. Claret
Rm 6,19-23 Sl 1,1-2.3.4.6 (R/. Sl 39,5a) Lc 12,49-53
Rm 8,31 b-39 Sl 108(109),21-22. 26-27.30-31 (R/. 26b) Lc 13,31-35
05
18
S. Lucas Evangelista 2Tm 4,10-17b Sl 144(145), 10-11. 12-13ab.17-18 (R/. 12a) Lc 10,1-9 Ofício festivo
25
S. Antônio de Sant´Ana Galvão Rm 7,18-25a Sl 118(119),66.68.76.77. 93.94 (R/. 68b) Lc 12,54-59
S. Benedito Br 4,5-12.27-29 Sl 68(69),33-35.36-37 (R/. 34a) Lc 10,17-24
12 JI 1,13-15;2,1-2 Sl 9A(9),2-3.6.16.8-9 (R/. 9a) Lc 11,15-26
Rm 3,21-30 Sl 129(130),1-2.3-4.5-6 (R/. 7) Lc 11,47-54
24
SÁBADO
Br 1,15-22 Sl 78(79), 1-2.3-5.8.9 (R/. 9b) Lc 10,13-16
Ml 3,13-20a Sl 1,1-2.3.4.6 (R/. Sl 39,5a) Lc 11,5-13
17
S. Francisco de Assis
11
31 Rm 8,26-30 Sl 12(13),4-5.6 (R/. 6a) Lc 13,22-30
S E X TA
Ne 8,1-4a.5-6.7b-12 Sl 18B(19B), 8.9.10.11 (R/.9a) Lc 10,1-12
Rm 2,1-11 Sl 61(62),2-3.6-7.9 (R/. 13b) Lc 11,42-46
23
29
Bvs. André de Soveral, Ambrósio F. Ferro e comps.
Jn 4,1-11 Sl 85(86),3-4.5-6.9-10 (R/. 15b) Lc 11,1-4
Rm 1,16-25 Sl 18A(19A), 2-3.4-5 (R/. 2a) Lc 11,37-41
22
03
Ex 23,20-23 Sl 90(91), 1-2.3-4. 5-6.10-11 (R/.11 ) Mt 18,1-5.10
Jn 3,1-10 Sl 129(130),1-2.3-4ab. 7-8 (R/.3) Lc 10,38-42
At 1,12-14 (Sl)Lc 1,46-47.48-49. 50-51.52-53.54-55 (R/. Lc 1,49) Lc 1,26-38
Hab 1,2-3;2,2-4 Sl 94(95),1-2.6-7.8-9(R/. 8 ) 2Tm 1,6-8.13-14 Lc 17,5-10 III semana do saltério
13
N. Senhora do Rosário
Q U I N TA
N. Senhora Aparecida
Est 5,1b-2;7,2b -3 Sl 44(45),11-12a.12b -13. 14-15a.15b-16 (R/. 11.12a) Ap 12,1.5.13a.15-16a . Jo 2,1-11 Ofício solene
19
Ss João de Brébeuf, Isaac Jogues e comps . S. Paulo da Cruz
Rm 4,13.16-18 Sl 104(105),6-7.8-9.42-43 (R/.8a) . Lc 12,8-12
26
S. Maria no Sábado Rm 8,1-11 Sl 23(24),1-2.3-4ab .5-6 (R/. cf. 6) Lc 13,1-9
Programa Preparando o Dia do Senhor
Dia: Quinta-feira, às 20h – Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre Rádio Rio Mar AM – 1.290Khz
Arquidiocese em Notícias • Outubro • 5
Missão
Relato de missionários que evangelizam além fronteiras Lineize Leal
Trajetória de missionária amazonense em outros países
A trajetória missionária do padre Guido Labonté iniciou no Canadá, seu país de origem. Na época de colégio, padre Guido ficou encantado com o testemunho de um franciscano que falou da missão que desenvolvia no Peru. “Eu me organizei, terminei os estudos e fui em busca de um grupo pequeno, eu queria ir para a missão além fronteiras”, relata. Depois, ele ingressou na Sociedade das Missões Estrangeiras (SMÉ), uma pequena sociedade missionária fundada pelos bispos do Canadá francês, para a missão fora do país. Ordenado padre, no ano de 1970, sua primeira missão foi no Japão, onde permaneceu por 10 anos, retornando, depois, para o Canadá. “Fiquei por sete anos no Canadá, na equipe responsável da SMÉ para os nove países que nós padres estávamos presentes na África, Ásia e missão quanto na pastoral na sua dimensão missionária, que América Latina”, relembra. Quando terminou toda essa expe- permite que, assim, uma abertura para orientar muito mais na riência, padre Guido começou a trabalhar com leigos e leigas formação, seguindo a linha da missão”. que iam para a missão fora do país, então ele foi chamado a vir para o Brasil. “Em 1992, viemos para o Brasil, com uma equi- O trabalho fora da Arquidiocese pe de seis pessoas. Chegamos sem saber nada, aprendemos o O sacerdote também desenvolve um trabalho missionário idioma em Brasília-DF e fomos para a Prelazia do município de fora da capital, acompanhando grupos e dando elementos de Coari. Fiquei de 1992 a 1999 na Prelazia daquele município”. formação. As demandas que vêm do interior do Estado tamNo final de 1999, padre Guido veio para Manaus, desde bém são constantes. “É um trabalho de Igreja. Nunca chegamos 2000, ele desenvolve um trabalho ligado às comunidades, onde a um lugar que é zero, você chega e lá já existe um povo, uma aplica seção de estudo, sempre na linha da formação missionácomunidade, uma cultura. A missão é o ria. Seu trabalho é desenvolvido através espírito que permite abrir o horizonte das do Conselho Missionário Diocesano de “Trabalhar com a pessoas”. Manaus (COMIDI), do qual ele é memHoje, aos 71 anos de idade, padre missão já se tornou bro. Padre Guido também está ligado à Guido afirma que, realizar esse trabalho equipe de formação do Seminário Maior a minha marca, tem missionário já faz parte da vida dele. de Manaus e, desde 2012, a nível de pas- dias que aparecem “Trabalhar com a missão já se tornou a toral. Ele também acompanha seminaminha marca, tem dias que aparecem as dificuldades, mas ristas, quando eles vão fazer estágio nas as dificuldades, mas nós vivemos em comunidades e nas áreas missionárias e nós vivemos em comunidade. A mística também permite paróquias. “Eu me sinto à vontade, por- comunidade". a 'máquina' funcionar e entender o que que eu tenho uma experiência tanto da Jesus passou para os seus discípulos”.
Há 15 anos em Manaus realizando mais do que sonhos, construindo relacionamentos.
6 • Outubro • Arquidiocese em Notícias
Foto: Acervo Pe. Guido Labonté
Foto: Lineize Leal
Marta Batista de Lima (ao centro) com seus amigos, em Lima no Peru
Marta Rosa Batista de Lima é amazonense, natural do município de Manaquiri-AM, viveu sua infância e adolescência em Anamã-AM. Ela veio para Manaus, onde fez formação missionária com o Padre Guido Labonté, durante quatro anos, de 1994 a 1999. Nesse período, Marta também fez a formação missionária tanto no Brasil quanto no Exterior. Em 2000, ela partiu para as Filipinas, onde trabalhou e ficou até 2003. Retornou para Manaus, ainda no mesmo ano, e começou a realizar um trabalho de animação e formação missionária na Capital Amazonense até 2004, deixando a cidade no ano de 2006, quando foi além fronteiras, realizar um trabalho missionário no Peru e permaneceu por lá até o ano de 2012. Atualmente, aos 39 anos de idade, Marta estuda missiologia no México e continua o seu trabalho missionário. Marta é um dos exemplos de missionários que deixam seu país de origem para realizar trabalhos de evangelização em outros países.
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Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro Com o tema Cuidar da vida e transmitir a fé, a Igreja no Brasil EV, 3): “o homicídio, o genocídio, o aborto, a eutanásia, o suicídio, realiza mais uma Semana Nacional da Vida (1–7/10), culminan- as mutilações, os tormentos corporais e mentais, a violação das do com o Dia do Nascituro (8/10). É algo relativamente novo, ins- consciências, as condições de vida infra-humanas, prisões arbitrátituído pela 43ª Assembleia Geral da CNBB, em 2005. rias, deportações, a escravidão, a prostituição, a droga, o comércio A celebração da Semana da Vida e do de armas, o comércio de mulheres e jovens, Dia do Nascituro foram iniciativa da Igreja as condições degradantes de trabalho, entre A celebração da Católica. Esta, no entanto, convida outras outras”. Igrejas cristãs, grupos religiosos e organiza- Semana da Vida e Dom João Bosco, Bispo de União da ções sensíveis aos valores fundamentais a do Dia do Nascituro Vitória-PR, comentou em artigo da CNBB: assumirem juntos a missão de convencer a “Como novas formas de promover a morte, o foram iniciativas da sociedade sobre o valor sagrado da vida. Papa denuncia as possibilidades abertas pela ciência e pela técnica, como a manipulação Igreja Católica. o evangelho da Vida e não a cultura da genética e os crimes cometidos em nome dos morte direitos da liberdade individual. A medicina, Na Encíclica “Evangelium Vitae” – de 25 março de 1995 –, que devia orientar-se no sentido de proteger a vida, em alguns João Paulo II mostrou que o Evangelho da Vida está no centro da setores contradiz a si mesma, e se presta a matar. O mais grave, mensagem de Jesus. Ele veio para que todos tenham vida em ple- além das vidas que se perdem, é que a própria consciência humanitude. O Papa lembrou que, “precisamente por causa do mistério na passa a não distinguir mais o bem e o mal, justamente numa do Verbo de Deus que se fez carne (cf. Jo 1, 14), cada homem está questão tão importante como é o direito fundamental à vida”. confiado à solicitude materna da Igreja. Por isso, qualquer ameaça à dignidade e à vida do homem não pode deixar de se repercu- o subsídio “hora da Vida 2013” tir no próprio coração da Igreja. É impossível não a tocar no centro Na apresentação do “Hora da Vida”, Dom João Carlos Petrini, da sua fé na encarnação redentora do Filho de Deus, não pode presidente da Comissão Episcopal Vida e Família, deseja que a pupassar sem a interpelar na sua missão de anunciar o Evangelho da blicação ajude a “despertar um verdadeiro amor à vida humana, vida pelo mundo inteiro a toda a criatura (cf. Mc 16, 15)”. de modo que cada ser chamado à existência seja acolhido, respeiO saudoso Papa sintetiza bem o ensinamento do Concílio tado em sua dignidade, valorizado e amado desde a concepção Vaticano II sobre as atuais expressões da cultura da morte (cf. até a sua morte natural”.
De acordo com o Pe. Rafael Fornasier, assessor da Comissão, o tema escolhido – Cuidar da vida e transmitir a fé –, “está na esteira das celebrações do Ano da Fé e da Semana Nacional da Família, cuja proposta se fundamenta na missão de toda Igreja visando à Nova Evangelização e à transmissão da fé em nossas famílias, comunidades e na sociedade, como aponta a Encíclica Lumen Fídei (Luz da Fé)". em manaus, há uma lei que defende a vida No Amazonas, a Semana de Prevenção contra o Aborto, acontece de 6 a 13 de outubro. A data foi instituída pela Lei nº 3174, sancionada pelo então governador Eduardo Braga, publicada no Diário Oficial em 20/09/2007. “Considerar-se-á a semana que contenha o dia 12 de outubro de cada ano” (Artigo 3º). O artigo 2º da Lei diz textualmente: “A Semana, ora instituída, ficará sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Saúde e objetivará informar às mulheres, em especial, e aos interessados, sobre os prejuízos causados à saúde pelo uso de métodos contraceptivos antinaturais, como as consequências para o feto e à gestante, decorrente da prática hedionda do crime do aborto. Parágrafo único – As informações serão repassadas, utilizando-se de palestras, filmes, vídeos e material publicitário institucional, através da Rede Pública Estadual de Ensino e Unidades da Secretaria de Estado de Saúde”. Cabe a nós, no Amazonas, colaborar e também exigir que a Lei nº 3174 seja colocada em prática.
Arquidiocese em Notícias • Outubro • 7
Três novidades são destacadas no primeiro semestre de pontificado do Papa Francisco Fonte: rádio Vaticano
O Papa Francisco completou seis meses de Pontificado, foi eleito no Conclave em 13 de março e a Missa de início de Pontificado foi no dia 19 do mesmo mês. O diretor-geral da Rádio Vaticano, Pe. Federico Lombardi, que também é diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, apresentou as três principais novidades deste pontificado. “Eu diria que a primeira novidade é o nome, que me tocou desde o início: Francisco, um nome certamente novo; nenhum Papa o havia usado antes. E, com o nome de Francisco, existe a sua explicação, dada pelo próprio Papa: ‘pobres, paz, custódia da Criação’. E temos já visto – ao menos sobre pobres e a paz – que verdadeiramente são marcas fundamentais deste pontificado", relatou. A segunda novidade apontada por Lombardi foi o parecer do fim do eurocentrismo da Igreja, isto é, o fato de que temos um Papa latino-americano. “Na realidade, isto é visto num sentido positivo, de ampliação dos horizontes: vimo-lo em particular no decorrer da Jornada Mundial da Juventude, o Papa no seu continente de proveniência e aprendemos que também o seu estilo é pastoral, o seu modo de relacionar-se direto, com as pessoas, a sua linguagem muito simples...Também os seus temas de atenção à pobreza e assim por diante”. “Depois, devo dizer uma terceira característica, parece-me aquela de missionariedade. O Papa Francisco fala muito de uma Igreja não autoreferencial, de uma Igreja de missão, de uma Igreja que olha para além de si mesma e a todo o mundo. A mim, veio-me à memória a belíssima Carta de João Paulo II no final do Jubileu, Duc in altum, dirigida à Igreja do terceiro milênio. Assim, parece-me que efetivamente, com o Papa Francisco, a barca da Igreja esteja viajando sem medo e mesmo com alegria de poder encontrar o mistério de Deus em novos horizontes”. O padre Lombardi recordou ainda que o Papa Francisco está a despertar um forte interesse e entusiasmo porque fala insistentemente de um Deus que ama, um Deus de misericórdia e pronto a perdoar.
ProgrAmA do VATICAno O Programa do Vaticano é produzido pela Rádio Vaticano e veiculado pela Rádio Rio Mar e Rádio Castanho. Nele, você encontra notícias da Igreja, anúncio da mensagem cristã católica, a voz e os ensinamentos do Papa, as atividades da Santa Sé e a vida da Igreja no mundo. Todos os boletins de notícias relacionadas ao Vaticano, você pode acompanhar de segunda a sexta-feira, das 18h20 às 19h, pela Rádio Rio Mar AM 1.290 kHz e Rádio Castanho FM 103,3 Mhz. Programa do Vaticano, a voz do Papa e da Igreja em diálogo com o mundo!
8 • Outubro • Arquidiocese em Notícias
Cáritas promove políticas públicas de apoio à comunidade do Tarumã gabriele rodrigues
Foto: Cáritas
Desde 2006, a Cáritas Arquidiocesana de Manaus desenvolve um trabalho social, político e religioso nas localidades: São Sebastião, Frederico Veiga e Novo Paraíso, todas situadas na zona rural da cidade de Manaus e que formam a comunidade do Tarumã. Esse trabalho foi criado pelo padre Isaías Andrade e, atualmente, é liderado por Antônio Fonseca, assessor de Políticas Públicas da Cáritas, que conta com a parceria de uma equipe de assistentes sociais comprometidos em ajudar as famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social no Tarumã. neçam na área e a empresa foi hipotecada pela Caixa EconôA Cáritas também recebe o apoio do Ministério Públi- mica Federal”. Agora, os moradores estão na comunidade, co Federal do Amazonas (MPF), da Defensoria Pública do trabalhando e produzindo, porém, ainda sofrem as consequEstado do Amazonas, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/ ências da reintegração de posse. AM) e da Área Missionária Tarumã, em defesa dos direitos Nos dias 9 e 10 de setembro, um grupo de assistentes dos trabalhadores rurais desta comunidade, que segundo o sociais e o assessor Antônio Fonseca foram à comunidade do assessor Antônio Fonseca, hoje é formada por 257 famílias Tarumã com a missão de dar apoio a essas famílias que esde agricultores. tão recomeçando a vida e não têm Em função dos conflitos fundiários que Em função dos conflitos plantação nenhuma para sobrevia região do Tarumã vem enfrentando ao verem. Além disso, eles fizeram a fundiários que a longo dos anos, o principal objetivo do Sereconfirmação dos cadastros feitos tor de Políticas Públicas é contribuir para o região do Tarumã vem em 2011 e este material foi enviado despertar social, reconquista da dignidade enfrentando ao longo para a Procuradoria Geral da Ree dos valores humanos. “Algumas famílias dos anos, o principal pública (PGR), onde também será moram nesta região há sessenta anos e, objetivo do Setor de encaminhado à Ouvidoria Agrária, há alguns anos uma empresa desencadeou Políticas Públicas da para que esta possa repassar aos trauma briga judicial com os moradores. Nós Cáritas é contribuir para balhadores rurais todos os cadastros estamos acompanhando essa situação há devidamente documentados. mais de sete anos e, nesse tempo, a área o despertar social, a A Cáritas Arquidiocesana de Majá sofreu quatro reintegrações de posse", reconquista da dignidade naus pretende criar outros projetos explicou Antônio. e dos valores humanos. para ajudar as comunidades de São Em junho de 2011, a Cáritas, juntamenSebastião, Frederico Veiga e Novo te com um grupo de assistentes sociais, começou um trabalho Paraíso, há o Projeto Economia Solidária, que já tinha comemais efetivo naquela área, onde foi feito o mapeamento so- çado antes da última reintegração de posse e que brevemencioeconômico e constatou-se a real situação das famílias que te, terá as atividades retomadas. totalizam 1.028 pessoas. O projeto de Políticas Públicas encoraja as famílias rurais a O assessor de políticas públicas da Cáritas relatou tam- lutarem pelos seus direitos, tornando-as vitoriosas. De acordo bém que “no dia 22 de agosto a Ouvidoria Agrária Nacional com Antônio Fonseca, mesmo com tantas dificuldades que conseguiu fechar um acordo para que os moradores perma- sugem no dia a dia, os trabalhadores rurais não desistem.
Transmissão da Rádio Rio Mar agora é via satélite
macildo ribeiro
Já estamos funcionando com o novo sistema de transmissão gerado via satélite com qualidade de som digital, com ampla cobertura no Amazonas, no Brasil e no mundo. É a Rede Rio Mar em um novo tempo! Expandindo, e fazendo ecoar o seu som onde houver vida. O satélite instalado é o Star One C2, em órbita a 36 mil quilômetros da superfície da Terra, e que tem assegurado a
cobertura de todo o território nacional, garantindo a ampliação de transmissão para toda América do Sul, México e Flórida, nos Estados Unidos. A Rádio Castanho FM 103,3 (Careiro, AM) e a Rádio Educação Rural de Tefé (Tefé, AM) são as duas primeiras emissoras que integram esse novo sistema. E, em breve, a Rádio Centenário (Amaturá, AM) estará conosco. Graças a você associado, a Rede Rio Mar de Comunicação está crescendo a cada dia, vem se fortalecendo, e está se tornando se tornando uma potência nos meios de comunicação no Amazonas. Esperamos sempre contar com a sua contribuição para fazermos os investimentos devidos e melhorarmos, a cada dia, a qualidade da nossa transmissão. Esse é um grande compromisso que temos com a Igreja na Amazônia. E, com certeza, sabemos que podemos contar sempre com você associado da Fundação Rio Mar. Fundação Rio Mar, uma rede de amigos a serviço da evangelização na Amazônia! Informações: (92) 3198-0903 / 3198-0904.
Fundação Rio Mar promove festival de massas macildo ribeiro
A Fundação Rio Mar é uma instituição sem fins lucrativos criada para manter os meios de comunicação da Arquidiocese de Manaus: Rádio Rio Mar AM, Rádio Castanho FM, TV Rede Vida, Informativo Arquidiocese em Notícias e o Portal – www. rederiomar.com.br. Com o objetivo de arrecadar recursos para a aquisição de novos equipamentos que irão melhorar o desenvolvimento de suas atividades, a Fundação Rio Mar realiza o 3º Festival de Massas, no dia 9 de novembro de 2013, a partir das 19h, no salão paroquial da Igreja de Santo Afonso, localizada na Av. Constantino Nery, ao lado do Corpo de Bombeiros, Flores. Durante o evento, serão servidos quatro tipos de massas: talharim, espaguete, parafuso e penne lisa. Teremos ainda sorteio de brindes, leilão, bingo e o show com a cantora amazonense Ketlen Nascimento.
Os ingressos podem ser adquiridos nas paróquias, na recepção da Rádio Rio Mar e no escritório da Fundação Rio Mar por apenas R$ 30,00. Você é o nosso convidado especial! Participe e traga sua família! Informações: (92) 3198-0903 / 3198-0904.
Vem aí a corrida pedestre Padre Tiago de Souza Bráz Em comemoração aos 59 anos da Rádio Rio Mar e 15 anos da Fundação Rio Mar, vamos realizar, no dia 15 de novembro de 2013, a Corrida Pedestre Padre Tiago de Souza Bráz. Premiação: R$ 2.500,00 (1º lugar) R$ 1.500,00 (2 º lugar) R$ 1.000,00 (3º lugar) Informações: (92) 3198-0901 / 3198-0902 / 3198-0903 /3198-0904.
FUNDAÇÃO RIO MAR REALIZA O SONHO DE MAIS UMA ASSOCIADA Foto: Macildo Ribeiro
No dia 14 de setembro de 2013, sábado, a Fundação Rio Mar fez o sorteio da 5ª edição da Promoção Sonho Meu 2013. A sorteada foi Maria do Socorro Sena Rodrigues, que mora no bairro Adrianópolis. Associada à Fundação Rio Mar desde 2001, ela tem demonstrado ser fiel e comprometida com o projeto de evangelização da Arquidiocese de Manaus. Através da Promoção Sonho Meu, Maria do Socorro vai viajar para Belém-PA, junto com um acompanhante, para participar do Círio de Nazaré – a maior festa de devoção popular do Brasil. “Nunca participei do Círio de Nazaré, mas sempre tive vontade. Quando recebi a notícia de vocês da Rádio e Fundação Rio Mar, em frente ao meu prédio, dizendo que eu fui sorteada, pensei que fosse uma 'pegadinha'. Estou muito feliz. É muito importante ser fiel na contribuição à Fundação Rio Mar porque, dessa forma, estamos ajudando na evangelização dos nossos irmãos. Peço a todos que acreditem e confiem na Rádio e Fundação Rio Mar, pois são parceiras na divulgação da Palavra de Deus”, disse a sorteada. NOME DA GANHADORA: MARIA DO SOCORRO SENA RODRIGUES BAIRRO: ADRIANÓPOLIS ASSOCIADA DESDE 2001
Fundação Rio Mar, promovendo encontros e realizando sonhos! Seja um associado comprometido com essa obra de deus fundacao@rederiomar.com.br 92 3198-0903 / 3198-0904
Rede Rio Mar de Comunicação Construindo cidadania
noVoS nÚmeroS de TeLeFoneS rede rIo mAr de ComUnICAçÃo (92) 3198-0901 / 3198-0902 FUndAçÃo rIo mAr (92) 3198-0903 / 3198-0904
Arquidiocese em Notícias • Outubro • 9
Missão é o verdadeiro sentido de desenvolvida não sobre os intere em torno das necessidades do ou “Ide, fazei discípulos entre todas as nações” (mt 28, 19) Pe. Luiz Faustino
Este ano da fé, tem sido também um ano da graça do Senhor (cf. Lc 4,19) para a juventude. A Campanha da Fraternidade, tomando como lema a voz do profeta Isaías (6,8), sugere ao jovem, e a todos nós, se apresentar ao Senhor para o trabalho, para a Missão: “Eis-me aqui, enviame!” A Jornada Mundial da Juventude evoca o mandato de Jesus: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Na mesma linha, a Igreja, que sempre olhou com muito carinho e esperança para as Juventudes apresenta para a Campanha Missionária, no mês de outubro, o tema “Juventude em Missão”. E o lema é tomado do profeta Jeremias (1,7b): “a quem eu te enviar, irás”. Como Isaías, o jovem se apresenta ao Pai, como enviou Jeremias, o Pai en-
via seu filho jovem como profeta em missão: “seus filhos e filhas profetizarão” (Jl 3,1; At 2,17). Juventude em missão O tema e o lema desta Campanha Missionária sugerem movimento: Juventude em Missão, a quem eu te enviar, irás. Na Jornada Mundial da Juventude o Papa Francisco disse: “a Igreja precisa ir para as ruas. A vida de Jesus é uma vida para os outros”. Em Manguinhos, o Papa convocou a juventude e todos nós a assumir nossa missão, corajosamente: “Nunca desanimem, não percam a esperança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem”. Nos últimos tempos, temos lido e ouvido que a Igreja nasceu da Missão para ser missionária; que a Igreja existe para evangelizar, mas não em forma de verniz e sim até às raízes (Paulo VI); que a evangelização é urgente; que a evangelização precede a sacramentalização; que a Igreja é toda missionária e que a Arquidiocese da Manaus quer ser uma igreja “em estado permanente de missão” (Plano de Evangelização da Arquidiocese de Manaus, III parte). Quase finalizando o “ano da graça do Senhor” para a juventude. Que tudo que vimos e ouvimos não fique nas lembranças e na saudade. A Igreja quer, com tudo que
CAmInhAdA mISSIonÁrIA Em Manaus, a Caminhada Missionária será no Dia 20 de outubro, dia das Missões! A concentração será no Largo Mestre Chico a partir das 16h, e a Missa na Igreja São José, Centro. Pedimos aos jovens que convoquem seus amigos e amigas e vamos para as ruas, caminhar e celebrar em nome da Igreja. O Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani, nos enviará em Missão. Jesus ama, chama, forma, abençoa, envia e acompanha! Seja corajoso e se apresente: “Eis-me aqui, Senhor!” e a quem Ele enviar, vá! Sua comunidade espera por você.
celebramos, acolher e amar, formar e abençoar, enviar e acompanhar a juventude em missão. Como Pedro e João, na Igreja nascente, precisamos repetir: “não podemos nos calar sobre o que vimos e ouvimos” (At 4,20). Todos somos testemunhas do que os jovens são capazes. Eles e elas são os protagonistas nas redes sociais, nas pesquisas científicas e tecnológicas, nas artes e na música, na politização das massas e no empreendedorismo. A Igreja sempre esteve junto ao povo, sobretudo nas horas mais difíceis, mas, como mãe, ela sempre esteve, está e estará mais perto dos filhos menores, mais novos. Por isso continua válida a prioridade da juventude, que a Igreja fez em Puebla (1979) e renova sempre. A 5ª Assembleia Episcopal Latina-Americana e do Caribe, constatou que “os jovens e adolescentes constituem a grande maioria da população da América Latina e do Caribe” e afirmou que, “em sua procura pelo sentido da vida, esses jovens são capazes e sensíveis para descobrir o chamado particular que o Senhor Jesus lhes faz. Como discípulos missionários, as novas gerações são chamadas a transmitir a seus irmãos jovens, sem distinção alguma, a corrente de vida que procede de Cristo e a compartilhá-la em comunidade, construindo a Igreja e a sociedade” (Doc. de Aparecida, 443).
do de ser da Igreja, é nteresses próprios, mas do outro Projeto transfigurar 1. Objetivo: Evangelizar para transfigurar a realidade 2. Estratégias; • Mapeamento da Paróquia/Área Missionária; • Mapeamento das Comunidades; • Elenco das ruas com o número de famílias; • Localizar dois jovens-referências em cada rua da comunidade; • Fazer um encontro com estes jovens para traçar metas; • Organizar um grupo de jovens em cada comunidade para perseguir as metas; • Dar aos jovens uma formação missionária permanente: discípulos missionários. 3. Articular as juventudes • Levar em conta as juventudes: centro, periferia, estudantil, ribeirinha, operária etc. • A Paróquia/Área Missionária terá 2 jovens na coordenação geral; • Na pastoral de cada juventude: centro, periferia, 2 coordenadores; • Cada grupo de jovens (nucleação): 2 coordenadores; 4. Formação permanente para uma missão permanente: • Reunião periódica da coordenação; • Encontro de formação três vezes ao ano.
Jovem gosta de aventura, de desafios. Aí está um desafio e uma grande aventura. Ir para as ruas, como disse o Papa Francisco, “ir ao encontro dos outros”: ouvir, partilhar sonhos, ideais, apertar as mãos, solidarizar-se e agrupar os/ as jovens de fé e todas as pessoas de boa vontade na construção do mundo que queremos, pois temos uma certeza: outro mundo é possível. Quando Moisés foi chamado por Deus para ir organizar o povo escravo no Egito e tirá-lo da escravidão, ele teve medo e arranjou várias desculpas. Mas Deus não aceitou e respondeu: “Eu estou com você” (Ex 3,12). Ele foi e tudo deu certo. Quando Josué resistia ao chamado de Deus porque a missão era difícil, Deus lhe dizia: “seja firme e corajoso... não tenha medo e não se acovarde, porque, Javé é seu Deus, está com você aonde quer que você vá” (Js 1,6.9). Quando Jeremias foi chamado para ser Profeta, ele se desculpou: “Ah, Senhor Javé, eu não sei falar, porque sou jovem” (Jr 1,6). Deus, porém, não aceitou a desculpa e disse: “a quem eu o enviar você irá. Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protegê-lo” (Jr. 1,7-8). Chegou a nossa vez. E, para cada um de nós Jesus repete: “Eu estarei com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28,20).
Foto: Pe. Olindo Furlanetto
As Diretrizes Gerais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para 2011 – 2015, no capítulo V, apontam as “Indicações de Operacionalização”, com sete passos metodológicos para tornar uma realidade o que Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário-geral da CNBB, escreve nas primeiras linhas da apresentação: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura!” (Mc 16,15), pois “A Igreja existe para evangelizar”. Os sete passos metodológicos são: 1º Onde estamos; 2º Onde queremos estar; 3º Novas urgências pastorais; 4º O que queremos alcançar; 5º Como vamos agir; 6º O que vamos fazer; 7º A renovação das estruturas. Aqui vale lembrar a palavra do Pe. José Bertolini: “A Igreja é uma comunidade organizada e unida em torno de objetivos claros e de lutas específicas”. O Plano de Evangelização da Arquidiocese de Manaus nos convoca a ser “uma Igreja em Missão”. Por isso, celebrando o 2º Congresso Missionário Arquidiocesano, nos debruçamos sobre o lema: “A Missão renova a Igreja, revigora a fé e dá novo entusiasmo”. Para sermos, realmente, “uma Igreja em estado permanente de missão”, apresentamos, a seguir, uma proposta aos jovens – protagonismo juvenil – a quem nos somaremos no empreendimento, para sermos uma Igreja toda em missão permanente. Vamos chamá-la de:
Arquidiocese em Notícias • Outubro • 11
Paróquia Santa Teresinha
Evangelizar para tornar Jesus conhecido entre as famílias
Pe. José Rodrigues Pessoa
A Paróquia Santa Teresinha está localizada à Rua 9, nº 155-B, bairro Alvorada 2 e pertence ao setor 4 da Arquidiocese de Manaus. Foi criada nos anos de 1970, com a chegada dos primeiros religiosos da Congregação Salesiana: padre William Redmond e as irmãs Giana e Consolação do Patronato Santa Teresina. Tem o objetivo de evangelizar as famílias da Paróquia, para que conheçam a Jesus, promovendo sua participação na vida eclesial, através de formações, celebrações, visitas e outras atividades pastorais. A primeira missa foi celebrada no ano de 1971, no Domingo de Páscoa, em uma pequena e improvisada capela. Era o primeiro passo para o florescimento de uma Igreja de comunhão e participação. Em 8 de dezembro de 1972, Dom João de Souza Lima inaugurou a nova Igreja, construída com recursos da Alemanha e com a mão de obra da comunidade.
Desde 2007, tem como pároco o padre José Pessoa, conhecido como Padre Zezé. É composta por seis diaconias: Paróquia Santa Teresinha e capelas São Pedro, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora do Rosário, Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora Auxiliadora. Possui as pastorais do Batismo, da Catequese; Família; Juventude; do Dízimo, da Liturgia; Visitação; Comunicação e da Criança. Tem como forças vivas, que ajudam a desenvolver um trabalho educativo e pastoral da Paróquia, os seguintes grupos e movimentos: Apostolado da Oração, Ministros da Eucaristia e Pregadores, Infância Missionária, Grupo de Oração, Encontro de Casais com Cristo (ECC), Cooperadores Salesianos (CCSS), Coroinhas e Acólitos, Terço dos Homens, Terço com as Mulheres e Caminho Neocatecumenal. Dos trabalhos que realiza, destacam-se o sacramento do Batismo, a catequese de crianças, jovens e adultos (iniciação cristã, primeira Eucaristia, Crisma) e casamento comunitário, nos meses de maio e dezembro.
O pároco
Foto: Paróquia Sta. Teresinha
O padre José Rodrigues Pessoa, conhecido por Padre Zezé, há seis anos é pároco na Paróquia Santa Teresinha. Nascido na zona rural do rio Copeá, em Coari-Amazonas. No município teve os primeiros contatos com a Igreja, padres e leigos. Durante três anos, teve constante contato com os ribeirinhos, migrantes nordestinos e tribos indígenas, ao percorrer zonas rurais do Estado. Em 1985, foi para o Seminário Redentorista e, após sete anos, concluiu o segundo grau e a faculdade de Filosofia. Durante as férias, fazia experiências pastorais nas comunidades rurais, quando conviveu com o povo em momentos de trabalho, recreação, oração, reuniões, dentre outros. Na faculdade, aprofundou-se em Antropologia Cultural. Fez dois anos de noviciado em Minas Gerais, onde teve experiências em pequenas comunidades ao longo da BR-101, no Espírito Santo. Em 1993, retornou a Manaus e concluiu o curso de Teologia, que deu a ele uma base importante para fazer um julgamento das realidades vividas, a partir de uma reflexão bíblica. Em 1996, foi à Colômbia para uma experiência de um ano, quando cursou Planificação Pastoral na Universidade Javeriana dos Jesuítas. Em 1998, foi ordenado padre. Passou um ano na Pastoral Rural no rio Manacapuru, onde visitou as 190 comunidades da Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, naquela cidade. De 1998 a 2004, foi reitor do Seminário Redentorista. Em 2004, iniciou uma experiência na Arquidiocese de Manaus, ao se tornar pároco na paróquia de São Lázaro. Neste tempo, concluiu o curso de Psicologia, e Pós-Graduação em Metodologia Científica. Em 2008, concluiu o Mestrado em Gerontologia Social pela Universidade Íbero-Americana, da Espanha e no primeiro semestre de 2013, concluiu o curso de Direito. “Com essas minhas experiências relatadas, pretendo contribuir com a Arquidiocese de Manaus e ser instrumento para esta tão querida Igreja. Agradeço Dom Luiz, Dom Sérgio e aos meus irmãos no sacerdócio, que me acolheram neste presbitério. Também aos queridos irmãos que estão lendo esta edição. Meu abraço e minha bênção à sua família. Que Deus, no seu imenso amor de Pai, transborde seu coração e sua vida”, desejou o Padre Zezé.
Celebrações e atividades Missas (Celebrações Eucarísticas): Aos sábados, às 19h, nas Diaconias Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, São Pedro e Sagrado Coração de Jesus; Aos domingos, às 7h e 19h, na Igreja Santa Teresinha; às 8h30, na Diaconia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro; às 8h30 e 17h30, na Diaconia Nossa Senhora do Rosário. Missa das Crianças: aos domingos, às 10h, na Igreja Santa Teresinha; Terço com as Mulheres: às segundas-feiras, às 19h, na Igreja Santa Teresinha;
12 • Outubro • Arquidiocese em Notícias
Terço dos Homens: as quartas-feiras, às 19h, na Igreja Santa Teresinha; Novena e missa em honra à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: terças-feiras, às 5h45, na Igreja Santa Teresinha; às 19h, nas diaconias Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e São Pedro e na Igreja Santa Teresinha; Novena em honra a Santa Teresinha: primeiro dia de cada mês, às 19h, na Igreja Santa Teresinha; Confissões: às quintas-feiras, às 15h, na Igreja Santa Teresinha; Adoração ao Santíssimo Sacramento: às quintas-feiras, às 17h, na Igreja Santa Teresinha;
Grupo de Oração da RCC (louvor, benção e adoração): às quintas-feiras, às 19h, na Igreja Santa Teresinha; Escola para pregadores: primeiro domingo do mês, às 10h; Escola Permanente da Fé e Bíblica: às sextas-feiras, às 19h. Outras informações: Secretaria Paroquial (92) 3238-5190, das 8h às 12h e 14h às 18h (segunda a sexta-feira) e das 8h às 12h (sábado). Ou pelo e-mail: santateresinhamanaus@gmail.com.
Juventude
Dia Nacional da Juventude Edney Medonça
Esse ano, muitas atividades da nossa Igreja vêm abordando o tema Juventude. O Dia Nacional da Juventude (DNJ) não poderia ser diferente. No próximo dia 3 de novembro deste ano, comemoraremos o 28º Dia Nacional da Juventude cujo tema é: “Juventude e Missão” e Lema: “Jovem: Levante-se, seja Fermento” com iluminação bíblica:“Quanto a você, arregace as suas mangas, levante-se e diga a eles tudo o que eu mandar. Não tenha medo”(Jr 1,17b). A inspiração bíblica desse ano é a mesma do mês missionário, mostrando comunhão geral com esse tempo de profunda missão. O DNJ tem algumas dimensões próprias e são as seguintes: a) Dimensão Formativa: O DNJ sempre traz consigo um material com roteiros de encontros para os grupos de jovens. Esse ano, o material pode ser adquirido pela internet com download gratuito. b) Dimensão Celebrativa: No fim do material, existe um esquema de uma celebração para os grupos de jovens. Além disso, no DNJ, especificamente, sempre há um momento celebrativo, orante e de mística. c) Dimensão Cultural: Como é o Dia da Juventude (o melhor seria atualizando, Dia das Juventudes), as Pastorais de Juventude
que são as organizadoras desta atividade, desde 1985, sempre complementam este dia com: lúdico, teatro, música, poesia, dança, esportes e também com regionalidade e; d) Dimensão Sócio-Política: Já é uma prática constante que os DNJs também tragam em sua programação Caminhadas (pela paz, contra violência, contra a redução da maioridade penal e também denunciando a violação dos direitos dos adolescentes e jovens). Resgatemos as sábias palavras do Papa Francisco aos jovens: 1.“Como eu queria uma Igreja pobre para os pobres”, 2.“Saiam às ruas como Jesus fez”, 3.“Jovem que não protesta, não me agrada”, 4.“O futuro exige hoje reabilitar a política, uma das formas mais altas de caridade” , 5.“Candelária, nunca mais. Violência, nunca mais, só amor” 6.“Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e solidário”, 7.“Os jovens têm que sair e se fazer valer, sair à luta pelos seus valores”, 8.“Eu peço que vocês sejam revolucionários que vão contra a corrente”, 9. “Cristo bota fé nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa: Ide, fazei discípulos”, 10.“Eu quero agito nas dioceses, que vocês saiam às ruas. Eu quero que a Igreja vá para as ruas... Se a Igreja não sai às ruas, se converte em uma ONG. A igreja não pode ser uma ONG”. Um bom mês missionário a todos nós!
Formação para assessores da infância, adolescência e juventude missionária Foto: Lineize Leal
Lineize Leal
Foi realizado, entre os dias 14 e 15 de setembro, o encontro de formação e animação missionária para os assessores da infância, adolescência e juventude da Arquidiocese de Manaus. A abertura do evento aconteceu no Auditório Mãe Paula, localizado no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam). Na ocasião, o secretário nacional das Pontifícias Obras Missionárias do Brasil, padre Marcelo Gualberto, palestrou para cerca de 40 participantes das comunidades, áreas missionárias e paróquias de Manaus. Segundo o padre Marcelo, essa formação é de extrema importância. “Nós estamos hoje com esse encontro para assessores, da infância adolescência e juventude missionária, para fazer um panorama geral da missão, dessa realidade de que os assessores devem estar bem conscientes da proposta missionária, pois essa é a nossa proposta enquanto Igreja”, explanou. A formação para os assessores acontece uma vez por ano. “Esse encontro é alimento e cultivo missionário. Anualmente, nós temos essa formação para os assessores, porque depois deles alimentados, podem transmitir isso para as suas comunidades, então esse é o propósito: a animação missionária”, frisou a assessora da infância e adolescência missionária, Irmã Célia da Costa Santos. Este ano, foi evidenciada toda a perspectiva da juventude, por isso, a dinâmica foi ver um pouco a realidade do jovem, a missão como um todo e como evangelizar o jovem. “Tivemos um grande presente, a juventude tem sido temas
de debates e eventos grandiosos, então, as pontífices obras querem refletir também sobre como o jovem participa da missão na Igreja, é a partir desse propósito que nós queremos dar continuidade a esse reflexão”, enfatizou Pe. Marcelo. O encontro encerrou no dia 15, domingo, no retiro Santa-
na, na Avenida André Araújo, Aleixo, com a formação para a juventude missionária. A Arquidiocese de Manaus possui hoje cerca de 80 assessores da infância e adolescência missionária. A proposta dessa formação é dar suporte e formar assessores multiplicadores da missão.
41ª Assembleia do Regional Norte 1 da CNBB é realizada em Manaus
Foto: Victor Martins
Anderson Vasconcelos e Lineize Leal
A 41ª Assembleia do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi realizada de 16 a 19 de setembro, no Centro de Treinamento Maromba, em Manaus. Entre outras programações da Assembleia, no dia 17, Bispos das Dioceses e Prelazias do Amazonas e Roraima concentraram esforços, na reflexão sobre o tema central da 41ª Assembleia “Comunidade de comunidades, uma nova Paróquia”. O tema central coincide com o nome do documento de estudos 104 da CNBB, lançado recentemente e que estimula as dioceses e prelazias a refletirem sobre a atuação da Igreja no Brasil, a fim de se propor pistas de ação para a renovação paroquial. “Este é um momento de celebração das alegrias e tristezas, dos sonhos e das esperanças dos povos da Amazônia, além da percepção dos sinais da presença de Deus
14 • Outubro • Arquidiocese em Notícias
na vida das pessoas desta região”, explicou o presidente da CNBB Norte I e bispo de Roraima, Dom Roque Paloschi. Segundo o Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, a Assembleia do Regional Norte I da CNBB é um instrumento das igrejas locais, dioceses e prelazias que responde a uma realidade profunda, que é a comunhão da Igreja. “A Assembleia Regional é um momento de partilha; oportuno para saber o que está acontecendo em todo nosso regional; além de ser o momento de prepararmos grandes eventos como o Encontro dos Bispos da Amazônia Legal, que acontece agora em outubro; Campanha da Fraternidade, entre outros. A Assembleia Regional é um grande momento da Igreja para a nossa Região”, destacou. No dia 18, ocorreu uma plenária ainda sobre o tema central da Assembleia, pela manhã. À tarde, o destaque ficou por conta da inserção das temáticas relacionadas à juven-
tude. Entrou em pauta ainda, a Campanha da Fraternidade 2014; o Conselho Regional Missionário (Comire); o 13° Inter Eclesial das CEB’s; e a Caridade Organizada (Cáritas). O evento encerrou no dia 19.
Pastoral da Pessoa Idosa se reúne com líderes Foto: Lineize Leal
Lineize Leal
Coordenadores das paróquias e áreas missionárias da Arquidiocese de Manaus se reuniram com a coordenação Pastoral da Pessoa Idosa, no dia 14 de setembro, no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam). A reunião, que acontece uma vez por mês, tratou sobre o tema: a importância da espiritualidade na vida das pessoas, principalmente dos idosos. “Sempre é abordada a questão da espiritualidade, em nossas reuniões, hoje também tivemos exercício de reflexão; tratamos assuntos administrativos; documentos; e outros assuntos de relevância da Pastoral”, ressaltou a coordenadora regional da Pastoral da Pessoa Idosa, Graça Castro. A importância dessa reunião mensal é realizar uma constante capacitação através da missão e ação. A missão da Pastoral da Pessoa Idosa é a promoção e a valorização do idoso. “Nós precisamos proporcionar essa melhor qualidade de vida, por que, como poderemos falar de qualidade de vida se o idoso sofre tantas necessidades? Nós trabalhamos pela integração desse idoso na sociedade e pela qualidade do envelhecimento”.
Foto: Acervo Delaci Araújo
Além da reunião mensal, a ação da Pastoral é executada por meio de visita domiciliar, que os líderes comunitários realizam nas residências dos idosos. Após essa visita, os problemas são trazidos a reunião mensal onde são socializados, expondo apenas os problemas encontrados, sem identificar a pessoas, e de que forma esse problema pode ser solucionado.
Cáritas promove oficina sobre o tráfico de pessoas
Foto: Cáritas
Gabriele Rodrigues
No dia 11 de setembro, ocorreu na Cáritas Arquidiocesana de Manaus, a oficina "O Tráfico de Pessoas", destinada aos refugiados e solicitantes de refúgio da cidade de Manaus. O evento contou com a presença da Irmã Roselei Bertoldo, que faz parte da rede Um Grito Pela Vida, ela palestrou sobre a temática da oficina para os participantes. Segundo a coordenadora da oficina, Andréia Cristina, o objetivo deste encontro é fazer com que os jovens conheçam e discutam mais sobre o tráfico de pessoas. “Escolhemos esse assunto porque a maioria destes participantes são refugiados. Por esse motivo é provável terem presenciado ou mesmo sido vítimas de recrutamento pelo tráfico. E, no ano que vem, a Campanha da Fraternidade vai ser sobre esse tema. Por isso, estamos trabalhando para isso”, explicou.
A Ir. Roselei Bertoldo falou sobre a exploração sexual, o casamento servil, o trabalho escravo, a venda de órgãos, a adoção irregular e afirmou que tudo isso é fruto de uma sociedade com profundas desigualdades sociais. Na 2ª parte da oficina, que acontecerá esse mês de outubro, eles irão partilhar suas experiências.
Encontro Litúrgico reúne jovens católicos do Amazonas Gabriele Rodrigues
Nos dias 13, 14 e 15 de setembro, ocorreu, no Centro de Treinamento Maromba, o primeiro encontro litúrgico do Ofício Divino da Juventude, promovido pelo Serviço de Animação Litúrgica (SAL), em parceria com a Pastoral da Juventude, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Arquidiocese de Manaus.
O evento contou com a presença de jovens da Prelazia de Borba, Coari, Tefé, da Diocese de Roraima e dos jovens católicos de Manaus. Segundo a coordenadora do Serviço de Animação Litúrgica, Ceiça Leão, o principal objetivo do encontro foi despertar a juventude para a oração da Liturgia das Horas, que foi resgatada no Concílio Vaticano II e transformada para uma linguagem mais atual, através do Ofício Divino das Comunidades.
ORDENAÇÃO
ANIVERSARIANTES DO MÊS DE Outubro
Festejo do Seminário São José
NATALÍCIO
PE. JOSÉ CARLOS SABINO DE ANDRADE
5
PE. CLÁUDIO TRABACCHIN
1
PE. JOAQUIM HUDSON DE S. RIBEIRO
12
PE. RONALDO ARAÚJO
2
PE. EUDO CASTRO DO NASCIMENTO
21
PE. FRANCISCO ASSIS RODRIGUES LUSÓRIO
11
PE. RICARDO PONTES DE OLIVEIRA
21
PE. ZENILDO LIMA DA SILVA
14
PE. EDILSON E. DA SILVA
23
PE. AFONSO GORNIAK
20
PE. FRANCISCO ASSIS RODRIGUES LUSÓRIO
23
PE. CAIRO JOSÉ FERREIRA GAMA
27
PE. JOCEMAR MALINOSKI
28
PE. CARMELO RIVERA AMÉZQUITA
28
Gabriele Rodrigues
No dia 31 de agosto, foi realizada a Festa do Seminário São José 2013, com o tema "Juventudes" e o lema "Que o rosto da Igreja seja jovem", do então Papa João Paulo II. O evento, que ocorreu na quadra da área externa do Centro de Treinamento Maromba, contou com a participação de padres, seminaristas, agentes de pastorais, famílias e, principalmente, jovens que, em sua maioria, vieram de municípios do interior do Amazonas, organizados em caravanas. De acordo com o coordenador-geral do evento, o seminarista Delaci Araújo, a Festa do Seminário São José é uma tradição e acontece há mais de dez anos, sempre no último sábado do mês de agosto, conhecido pelos católicos, como o mês das vocações. “Sempre fazemos um arraial, mas este ano resolvemos dar uma temática diferente à festa, embalados pela Jornada Mundial da Juventude, a Campanha da Fraternidade, o Ano da Fé e porque também estamos comemorando 165 anos de existência do Seminário”, destacou. A festa é organizada pelos 46 seminaristas do Seminário São José em parceria com as paróquias e áreas missionárias da Arquidiocese de Manaus. Os seminaristas são enviados em missão nas periferias da cidade de Manaus e nos municípios próximos. Cada um deles mobiliza os paroquianos para que eles possam vir em caravanas a esta festa. “Temos três objetivos com essa festa. O primeiro é divulgar as vocações, o segundo é o encontro com as comunidades de todas as paróquias e o terceiro é arrecadar recursos financeiros para a manutenção do seminário. E a gente fica feliz, porque temos a oportunidade de abrir as portas para acolher as pessoas das pastorais, que vêm conhecer o lugar onde os padres se formam, pois o padre não cai de uma árvore. Ele é formado no meio do povo”, explicou Delaci Araújo. A programação contou com a apresentação do Ministério de Música Evangelizar, Lilian e os Amazônidas, Paredão David Som, danças folclóricas, testemunhos de jovens da Fazenda Esperança, exposições, momentos de evangelização, acolhida da imagem de São José, espaço infantil, o tradicional bingão e a venda de comidas típicas.
Arquidiocese em Notícias • Outubro • 15
Nota CNBB
CNBB faz divulgação do material da Campanha para Evangelização 2013 Já estão disponíveis para download no site da Conferência os materiais da Campanha para a Evangelização 2013. O evento tem início na solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo em 24 de novembro e se estende até o 3º domingo do Advento. A Coleta Nacional será realizada em 15 de dezembro nas paróquias e comunidades do Brasil. O resultado é todo direcionado para os trabalhos de evangelização, nos vários níveis: diocesano (45% do total arrecadado), regional (20%) e nacional (35%). “A campanha existe para arrecadar recursos para os projetos de evangelização, sendo importante para a sustentabilidade dessas ações na Igreja. Também busca atender às estruturas eclesiais que estão a serviço da missão evangelizadora. Por isso, é necessário que todos participem para que alcancemos os objetivos esperados”, motiva o secretário executivo da CE 2013, padre Luiz Carlos Dias. A Campanha para a Evangelização foi instituída pelos bispos, em 1997, e realizada, pela primeira, vez em 1998, com o objetivo de despertar nos fiéis o compromisso evangelizador e a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil. A CE tem o slogan “evangeli.já”, que faz referência à palavra evangelizar. O presidente da Comissão Episcopal da Campanha para a Evangelização, dom Murilo Ramos Krieger, explica o lema “Eu vos anuncio uma grande alegria!”, proposto para este ano. “Queremos que a CE de 2013 seja marcada pela alegria – alegria que nasce do dom que o Pai nos faz de Seu Filho Jesus no Natal; alegria pelo privilégio de termos sido chamados para ser evangelizadores. Por isso, escolhemos como lema da CE de 2013 o anúncio dos anjos aos pastores de Belém”. Fonte: Site da CNBB: www.cnbb.org.br
16 • Outubro • Arquidiocese em Notícias
A importância da participação da Igreja Católica nas conferências que tratam sobre cidadania Pe. Guillermo Antonio Cardona Grisales, sj
Nos últimos dez anos houve mais de 60 conferências nacionais de direitos no Brasil. São espaços de discussão, de debate e de participação, como um instrumento para construir Políticas Públicas sobre os mais variados assuntos, que têm a ver com a vida da sociedade brasileira. Umas, já faz 10 anos que acontece, mas outras é a primeira vez que são realizadas, depois de muita preparação e até negociações. Estas últimas rompem assuntos que são como tabus tratá-los como isso, por exemplo, as conferências sobre “direito à segurança pública”, “direito à comunicação”, “direito ao controle social e transparência”, “direito à cidade”, “direito dos gays, lésbicas, travestis...”, “direito a medicamentos e assistência farmacêutica”, “direito ao desenvolvimento rural sustentável”, “direito à saúde ambiental”, sobre “igualdade racial” etc. Essas conferências nacionais têm a sua etapa municipal e estadual. E os temas tratados são preparados conjuntamente por organizações sociais e órgãos do Estado que recolhem as preocupações da sociedade para serem debatidas e traçarem as diretrizes gerais e as propostas concretas de ação. A participação da Igreja Católica, por meio das pastorais e dos organismos especializados, é de grande importância tanto para a sociedade civil como para o desenvolvimento da missão da mesma igreja, por vários motivos, a saber: a) A experiência das pastorais sociais é muito rica com o trabalho de base que realizam. E o fato de estar por dentro das problemáticas sociais dá um conhecimento de causa para levar ao debate público propostas que vão ao encontro dos problemas sociais diversos. Essa riqueza é muito apreciada e respeitada pelas diversas entidades sociais e qualifica muito o debate público.
b) Como as conferências são um exercício público da cidadania, onde se fazem presentes muito jogos de poder e de interesses, muitos alheios a procura do bem comum e do coletivo. Os participantes da Igreja Católica, em geral, estão movidos pela procura do bem comum, o que dá muita liberdade na construção social do poder, afastando o corporativismo e os interesses meramente individuais e/ou partidários. c) A ação social da Igreja está marcada pela opção preferencial pelos empobrecidos e é com esta ética social cristã que se participa para procurar o bem das camadas mais empobrecidas e excluídas da sociedade. Isso faz com que se lute pela justiça social, que é a missão da Igreja, como nos ensina o documento final dos Bispos Latino-Americanos reunidos em Aparecida e de todo cidadão ou cidadã de boa vontade. d) A importância maior, reconhecida por representantes da sociedade e do Estado nestas conferências, é a força do compromisso, da militância e das convicções com que participa o representante da Igreja Católica nesses espaços públicos de construção de políticas públicas. Compromisso que nasce da fé em Jesus Cristo e da experiência no serviço aos empobrecidos, que nasce de uma fé militante e viva que une amor a Deus, nosso Pai, e amor ao irmão mais próximo, especialmente, aos empobrecidos e excluídos. e) Por isso, a pessoa que vai das pastorais da Igreja Católica a essas conferências deve ir com espírito de luta para saber tecer, com outros participantes, de boa vontade, caminhos em favor dos excluídos/as e longe de interesses meramente individuais e mesquinhos, de procura de favores, e de jogo de poder corporativista, pois os espaços públicos são lugares de luta social em prol da verdade, da justiça e do bem comum.
Retiro da Pastoral DST/AIDS fortalece a espiritualidade de seus agentes Gabriele Rodrigues
Durante os dias 13, 14 e 15 de setembro, ocorreu, na Inspetoria Laura Vicuña, localizada na Avenida André Araújo, o encontro e retiro dos agentes da Pastoral DST/AIDS, coordenado pela Irmã Maria Irene Tondin. O evento contou com a presença do padre jesuíta Luís Renato, que orientou o momento de espiritualidade dos vinte agentes da pastoral presentes. De acordo com a Irmã Maria Irene, coordenadora regional e arquidiocesana da Pastoral DST/AIDS, o objetivo do encontro foi fortalecer o entusiasmo, a motivação dos agentes, para continuarem na luta pela divulgação da prevenção do HIV/AIDS a tantas pessoas que desconhecem não só o trabalho da pastoral, mas desconhecem o contágio desta doença.
“Esse encontro acontece de dois em dois meses, mas intensificamos o mesmo sempre no mês de setembro, em um momento de parada para reforçar a nossa parte espiritual. Além de outras atividades de ação e prevenção do HIV/AIDS, como palestras e cursos em várias comunidades, também fazendo parceria com a Coordenação Estadual e Municipal de DST/AIDS”, explicou. O retiro foi finalizado com um momento avaliativo, dos resultados das atividades realizadas desde o ano passado, na Arquidiocese de Manaus, nas comunidades e nos projetos criados por eles. Também programaram novas atividades para 2014, em parceria com as atividades de outras pastorais sociais. “No dia 5 de outubro, estaremos na comunidade da área missionária Santa Catarina de Sena, durante o dia todo, em visita às famílias”, informou Irmã Irene. Foto: Hilton Oliveira
Saúde
CÂNCER DE BOCA
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que o número de novos casos de Câncer de Boca, em 2012, chegou a 14.170 casos. Isso devido ao aumento da exposição aos fatores responsáveis pelo início da doença, os chamados fatores etiológicos. Esses fatores podem ser externos, dentre eles, o tabaco com fumaça, álcool, luz solar; ou os fatores internos, como: desnutrição geral e anemia, por deficiência de ferro. O câncer bucal mais comum é chamado de carcinoma de células escamosas. O fumo tem sido apontado como o maior vilão dentre os fatores de risco, isso porque a proporção de tabagistas entre os pacientes com carcinoma oral é de duas a três vezes maior que na população em geral. Já a participação do álcool isoladamente como fator de risco ainda é incerta, no entanto, sabe-se que, quando associado ao tabaco, constitui um fator de risco considerado para o desenvolvimento do câncer de boca. Algumas lesões de boca podem evoluir para o câncer bucal, se não forem tratadas. São lesões chamadas cancerizáveis, cujo aspecto pode ser branco (leucoplasia), vermelho (eritroplasia) ou os dois aspectos juntos (leucoeritroplasia). Diagnosticadas e tratadas precocemente essas lesões não se tornarão câncer, modificando assim o processo evolutivo das mesmas. A luz solar representa um fator importante para o câncer de lábio, lesão cuja principal causa é a exposição por um longo período de tempo aos raios ultravioleta (UV) sem proteção, resultando primeiramente em um lábio ressecado, descamativo, com perdas de limites entre pele e lábio. Neste estágio, a lesão é chamada de queilite actínica e constitui a lesão precursora para o câncer de lábio. Da mesma forma que as outras lesões citadas anteriormente, a quelite actínicam se não for tratada, poderá evoluir para câncer de lábio. O maior papel do cirurgião-dentista quanto ao câncer bucal é a prevenção. Para isto, é recomendável que a prevenção inicie através do autoexame, sendo o próprio paciente o responsável pelas primeiras observações de mudanças na boca. Recomenda-se que a cada 6 meses o paciente, à frente de um espelho, com boa iluminação, após lavar as mãos e remover as próteses observe a cor e aspecto dos lábios, mucosa interna dos lábios (mucosa labial), da bochecha (mucosa jugal), língua (dorso, ventre e laterais), assoalho da boca, céu da boca (palato bucal), orofaringe e gengiva. A observação deve ocorrer comparando um lado ao outro e diante de qualquer modificação ou da presença de lesão que não cicatrizam por mais de 15 dias, é necessário procurar um profissional da área de Odontologia ou um Estomatologista. O autoexame deve ser feito principalmente por homens, acima de 40 anos, fumantes. Importante, nem toda alteração ou ferida na boca é câncer. Na dúvida, procure ajude de um profissional. Prof. Dra. Nikeila Chacon de Oliveira Conde. Acadêmica Antonia Ocicleide Araújo Vieira.
Arquidiocese em Notícias • Outubro • 17
Ir. Helena Augusta Walcott
Luta em prol dos pobres sem teto
Ana Paula Lourenço
Irmã Helena Augusta Walcott foi uma grande líder que promoveu a ocupação de alguns latifúndios existentes na zona leste de Manaus. Nasceu em 1934, em Guajará-Mirim, Rondônia, mas viveu até os 15 anos de idade na Bolívia. Foi a oitava de nove filhos de Lorenzo Walcott e Clarissa Knights Walcott, ambos de Barbados, Caribe. Em 1958, ano de Nossa Senhora de Lourdes, entrou para o convento e, em 1960, fez os votos para tornar-se freira pela Congregação das Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo. Desde os 17 anos foi professora. Fez de tudo para que as crianças, até as mais pobres, estudassem, e visitava a casa de seus alunos para conhecer sua família. Lecionou em escolas como o Colégio Preciosíssimo Sangue e auxiliou alguns jovens presos na delegacia situada no bairro Santo Antônio. Sempre gostou de ajudar os pobres. Com a formação de assistente social usou de conhecimentos, estratégias e suas habilidades de líder para ajudar famílias pobres que não tinham casa, auxiliando-os a obter sua moradia em latifúndios vazios e irregulares. Iniciou pela Compensa, quando aflorou o ardor missionário de morar nas periferias. Mais de 15 bairros, localizados na zona leste de Manaus foram criados a partir de ocupações lideradas pela irmã que, sem medo, unia-se ao povo que lutava por um pedaço de chão para construir sua casa e abrigar sua fa-
18 • Outubro • Arquidiocese em Notícias
mília. As ocupações levavam o nome de algo que era destaque no momento, sendo eles Bairro da Paz, Redenção, Zumbi dos Palmares (1, 2 e 3), São José 3, Lírio do Vale, Nossa Senhora de Fátima, São Sebastião, Novo Israel, Santa Etelvina (etapa 3), Valparaíso, João Paulo II ( 1, 2 e 3). Irmã Helena lembra que todas as famílias que participavam das ocupações eram antes avaliadas e cadastradas por uma equipe de pessoas que as auxiliava. Também tinham que participar de reuniões, momentos de leitura da palavra de Deus e de orações comunitárias. “Nós tentávamos obter lotes de terra junto à prefeitura e governo. Quando não era possível, entrávamos na marra e os forçávamos a doá-los. O povo não podia esperar o governo fazer alguma coisa. As pessoas precisavam muito. Não era uma atividade pacífica, mas nos organizávamos e usávamos o apito para comunicar os momentos de agir”, explicou Irmã Helena. “Não era algo aleatório. Éramos organizados, pois tínhamos uma equipe de cerca de 40 pessoas que auxiliava no processo de conhecer quais famílias realmente precisavam e agendar reuniões semanais com leituras bíblicas, orações e discussões das estratégias de ocupação. Tínhamos que conquistar os terrenos com 400 ou 500 pessoas e com material para montar acampamento. Também fazíamos passeatas pelos sem terra”, afirmou. Irmã Helena chegou a ser presa e jurada de morte. Em 1997, a pedido de Dom Luiz Soares, refugiou-se em Guiné Bissau. Em 2003, retornou para o Brasil e foi morar em Santarém, no Pará. Em 2009, foi para Manacapuru, onde reside até hoje. Neste município, trabalha na assessoria das comunidades de Santo Afonso, São Sebastião, Rosa Mística, São Raimundo, Santa Luzia, Imaculada Conceição e Nossa Senhora de Fátima, auxiliando os comunitários nos sacramentos do Batismo, Primeira Eucaristia e Crisma; e na formação de coroinhas. Homenagens Irmã Helena era muito querida pelas pessoas que a acompanhavam, tanto que elas a protegiam da polícia. “Era proibido me matar. Se isso ocorresse, haveria uma revolução”, contou. Ela ainda é lembrada por muitos moradores dos bairros oriundos das ocupações. Em sua homenagem, deram seu nome a uma escola municipal localizada no bairro Monte das Oliveiras.
Fotos: Ana Paula Lourenço e Acervo
Quando completou 50 anos de votos para se tornar freira, em sua homenagem, o Serviço de Ação, Reflexão e Educação Social (Sares) produziu uma edição especial da publicação “Cadernos Populares” sobre a trajetória da Irmã Helena na luta por terra em Manaus. A luta pelos pobres vem de sangue O pai de Irmã Helena gostava muito de ajudar os pobres. Por ser músico, além de outros ofícios, tocava em muitas festas de aniversários e de casamentos. Com as famílias pobres costumava fechar contratos sem cobrar pelo serviço. Irmã Helena afirmou que seu pai foi preso e assassinado por preferir tocar em uma festa de 15 anos de uma família pobre a tocar em um aniversário da filha de um militar.
AS CORES DE MANAUS Elogio de um poema essencial Dizem os poetas que o terceiro minuto da aurora é a mais bela coisa que o homem pode ver. Para mim, a mais bela imagem que minha memória aprisionou até hoje, foi o multicolorido do casario da Manaus-Sorriso, incluindo minha casa e outras tantas com a pintura de listras horizontais nas cores branca e vermelho-escuro. Sim, havia o costume das casas listradas e ainda resta uma na Avenida Sete de Setembro, esquina com a Rua Jonathas Pedrosa que pertenceu à família Arnaud. Nessa época, anos cinquenta, Manaus sorria. Apesar do isolamento geográfico, as pessoas mantinham-se unas e indivisíveis na hospitalidade cercadas pelo aroma penetrante das angélicas vindas do Careiro. Manaus-das-angélicas a enfeitar tanto banquetes, festas, igrejas, lápides e mausoléus. Feitas tanto para mãos enluvadas quanto para mãos descalças e calosas. Do caule longilíneo saíam campânulas minúsculas e brancas formando uma palma odorífera. As angélicas, assim como nós eram unas e indivisíveis. Brotavam de um só caule. Tinham a mesma seiva fraterna, assim como nós. Não possuíam a fidalguia das rosas que aqui aportaram nos anos setenta e nos inebriam até hoje. No entanto, não tinham espinhos, tal como nós. Sem esse sentimento individualista do hoje afastando e rejeitando toda a mão que se acerca. Nos dias atuais, o mais belo que vi até agora, (apesar dos problemas inerentes ao nascimento de uma megalópole prematura) não foram os viadutos, as luzes, os edifícios, a Ponta Negra, os “shoppings” colossais, nem o telefone última geração que aposentou o 2564 do velho telefone negro de disco prateado fixado na parede de minha casa listrada. A coisa mais emocionante que vi no agora foi a nova pintura do Palácio Rio Negro, que este junto ao igarapé, sempre foi minha paisagem. Posso até assegurar, sem exageros, que ao abrir os olhos à razão a primeira
Carmen Novoa Silva Legião de Maria e Academia Amazonense de Letras
coisa que vi foi o palácio com a cor amarela (idêntica à de ricos. Proliferaram incêndios supostamente criminosos. hoje) e a guarita, postes de arco voltaico, portões e gradis Cobriram as fachadas do casario com placas de mau de ferro na cor verde-musgo. Essas cores, assim como as gosto. Alteraram com reformas “modernas” a estética casas de listras, ficaram tão presas em minhas retinas que singular. Nós mesmos, da terra, hipnotizados pelo prazer nem o cinza de anos a fio conseguiu enfraquecer. consumista relegamos ao esquecimento nossa memória Em meio aos achaques próprios de megalópole honrosa. Não bastassem as ordens ditatoriais da época surge esse momento de satisfação profunda. Como um obrigar a cor cinza para a pintura de órgãos governamensol de justiça. “Manaus tinha identidade!” Isso foi dito tais; não percebemos que Manaus ficava mais cinza com por minha amiga Marilinda, espanhola e mestra em a desfiguração de seu Centro Histórico. Hoje, em busca da Letras, com cátedra na Universidade de Galícia, quando identidade perdida, retorna essa explosão policromática esteve em nossa cidade no inínos casarões antigos, pertençam cio dos anos noventa. Falou com eles a particulares ou à administraum misto de pena e nostalgia ao ção pública. E, dentre eles, surge o recordar a terra que vira e a qual As cores das casas de Palácio Rio Negro como um poema se afeiçoara nos anos sessenta imenso. Cercando os versos dos Manaus eram sua quando aqui esteve por vez primeus dias. Sim, é um monumento meira. “Suas casas eram alegres e principal característica. entre outros tantos da Manaus feito coloridas. Possuía personalidade Como uma impressão poesia. Mas, para o poetismo não marcante”. O multicolorido do case estabelece hierarquia. Por isso, sario manauense rivalizava com digital. Era parte de particularmente, o Palácio é um poa policromia de suas auroras e nosso corpo e espírito. ema essencial. Imenso. Sua poesia crepúsculos, com a de sua fauna inteira está contida num só verso: e flora exuberantes. As cores das A cor amarela. Sonho querido, rapcasas de Manaus eram sua princitado dos anos cinquenta. A cor é o pal característica. Como uma impressão digital. Era parte detalhe afetivo, sua linguagem poética, o ritmo das ende nosso corpo e espírito. Expressava a promessa de co- tranhas. A especialíssima cor é o eco de vozes memoriais. munhão com o futuro e sua religiosidade, marcada pela É sinal revelado aos de hoje. É fantasia feito realidade em Igreja Matriz que, do alto de uma colina, a tudo observa que se projeta a esperança salvífica dos tempos que susob os toques de Ângelus centenário. Com a instalação da púnhamos perdidos. É a linha divisória entre o humano e Zona Franca, em 1967, mesmo sendo modelo econômico o divino. A cor amarela do Palácio Rio Negro reluz como vitorioso, deixou saldo negativo na arquitetura citadina, rima rica de todos meus agostos. Reluz... Sob um sol de principalmente no Centro Histórico onde o comércio efer- justiça. Manaus sorri. vescente e o turismo frenético ofuscaram até as mentes mais lúcidas. Permitiu-se a destruição de prédios históPara um certo 24 de Outubro.
Arquidiocese em Notícias • Outubro • 19
DIA
ATIVIDADE
HORÁRIO
LOCAL
Informações
1/10
Festejo de Santa Teresinha – Procissão e missa com a presença de Dom Sérgio Castriani
A partir das 18h
Igreja Santa Teresinha – Rua 9, 155 B, Alvorada 2 – Manaus
Secretaria Paroquial (92) 3238-5190
2 a 5/10
Animação Bíblica – Evangelho de São Mateus Prof. Dr. Pe. Shigeyuke Nakanose
19h às 21h 8h30 às 17h
Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam) – Auditório Mãe Paula Av. Joaquim Nabuco, 1023 – Centro
Rose Medeiros (92) 3212 9029 / (92) 9602 0288
3 a 11/10
Novenário em honra à Nossa Senhora Aparecida
Segunda a sexta – 19h Sábado e domingo – 18h
Santuário de Nossa Senhora Aparecida Rua Alexandre Amorim, 341, Aparecida – Manaus
Secretaria Paroquial (92) 3633 5039 / 3633 4759
4, 5 e 6/10
Arraial de Nossa Senhora Aparecida
Às 20h, após o Novenário
Santuário de Nossa Senhora Aparecida Rua Alexandre Amorim, 341, Aparecida – Manaus
Secretaria Paroquial (92) 3633 5039 / 3633 4759
5/10
Abertura do Mês Missionário
–
Nas Paróquias / Áreas Missionárias
Comissão Missionária Diocesana (COMIDI) (92) 3212 9046
5/10
Coordenadores da Pastoral do Batismo
8h às 13h
Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam) Av. Joaquim Nabuco, 1023, Centro – Manaus
Socorro Duarte (92) 3212 9046
6/10
Meio Ambiente e Saúde
8h
Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam) Av. Joaquim Nabuco, 1023, Centro – Manaus
Pastoral da Saúde (92) 3212 9047
Festejo de Nossa Senhora Aparecida
5h - carreata / 6h - café da manhã / 8h - Missa Solene / 9h - Missa das Crianças / 12h - Terço / 14h - Ofício de Nossa Senhora / 17h - Procissão / 18h - Missa Campal
Santuário de Nossa Senhora Aparecida Rua Alexandre Amorim, 341, Aparecida – Manaus Missa Campal: Rua Luiz Antony, entre as ruas Alexandre Amorim e Ramos Ferreira
Secretaria Paroquial (92) 3633 5039 / 3633 4759
12 e 13/10
Assembleia da Catequese Arquidiocese à Serviço (CAS)
8h às 17h
Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam) Av. Joaquim Nabuco, 1023, Centro – Manaus
Josué Andrade (92) 9191 4032 / 3212 9026
18 e19/10
Assembleia das Pastorais Sociais
–
Chácara Xare (CIMI), Km 23, BR-174
Ir. Irene Tondin – (92) 9196 2965
19/10
Assembleia da Pastoral da Saúde
8h
Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam) Av. Joaquim Nabuco, 1023, Centro – Manaus
Pe. Sadi Cordeiro (92) 9466 2115
20/10
Caminhada Missionária Arquidiocesana
16h – Concentração 17h – Caminhada 18h – Missa
Concentração: Largo do Mestre Chico Missa: Igreja São José Operário R. Visconde de Porto Alegre, Praça 14 – Manaus
Comidi – (92) 3212 9046 Janete – (92) 9109 3937
20/10
Missa da Pastoral da Saúde
8h
Studio 5 – Av. Rodrigo Otávio, 3655, Distrito Industrial – Manaus
Guadalupe Peres (92) 91207657
20/10
Gincana dos Coroinhas
8h às 13h
Quadra da Faculdade Martha Falcão R. Natal, 300, Adrianópolis – Manaus
Fr. Cleuto (92) 9296-1725
20 a 27/10
I Semana Missionária dos Seminaristas – Regional Norte I
–
Área Missionária João PauloII (Zona Leste)
Contato: Pe. Guido (92) 9116-0857 Pe. Olindo (92) 3642-6677 Seminarista Hélio (92) 9438-3740
28 a 31/10
I Encontro de Bispos da Amazônia Legal
–
Centro de Treinamento Maromba
CNBB – Regional Norte I – Pe. Zenildo Lima – 9132-7825 / 8127-2013 cnbbnorte1@gmail.com
12/10
GEV – ESPÍRITO SANTO – COROADO Rua Mascarenhas de Moraes, 268 – Bairro Coroado 2 (salão da Igreja Divino Espírito Santo) Reunião: Sexta-feira (19h30 às 21h30) Responsável: Geraldo Brasilio Pereira Marinho Contato: (92) 9132-2747 GEV – SÃO JOSÉ OPERÁRIO Rua Visconde de Porte Alegre, s/nº – Praça 14 (salão Paroquial de São José Operário) Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30) Responsável: Regina Araújo Contato: (92) 3237-1769 / 9419-9256
GEV – MANAUS Av. Presidente Dutra, 481 - Santo Antônio (Praça da Glória) Reunião: Sábado (19h30 às 21h30) e no 3º domingo de cada mês (15h). Responsável: ES Marcelo Sodré Contato: (92) 3238-1019 / 9299-5530 / 9266-8833 GEV ITINERANTE MÃE DA ESPERANÇA Rua 23 s/nº – Conj. Castelo Branco – Parque 10 Reunião: Quinta-feira, sendo a 1ª de cada mês no endereço acima e as demais sem local fixo, (19h30 às 21h30) Responsável: ES Rafael Santos Pereira Contato: (92) 3646-0971/9143-6847 GEV NOSSA SENHORA DA SAÚDE Rua 6, Casa 1 C, esquina com a Rua 11 – Lírio do Vale 2 (no salão da Igreja Nossa Senhora da Saúde) Reunião: Quarta-feira (19h30 às 21h30) Responsável: Marivan Guimarães Contato: (92) 3658-1536/9155-0379
GEV SANTA MARGARIDA DE CORTONA Rua 1, 773 – Alfredo Nascimento (no salão da Igreja Santa Margarida de Cortona) Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30) Responsável: Maria José Cordeiro Contato: (92) 9153-0649 GEV – CIDADE NOVA Rua 248, Casa 94, Quadra 447, Núcleo 23 – C. Nova 5 Reunião: Segunda-feira (19h30 às 21h30) Responsável: Elizeth Moreno Contato: (92) 3221-3885/9108-7777 GEV – SÃO JORGE Av. N. S. de Fátima – São Jorge Reunião: Sexta (19h30 às 21h30) Responsável: Luciano Figueiredo Simão Contato: 9371-1101/9320-8894/9286-2443.