Reportagem: Fulano de tal / Fotos: Fulano de tal
JAN/MAR • 2012 - Voar na Amazônia Brasil
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Voar na Amazônia Brasil - JAN/MAR • 2012 Fone: (93)
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PONTUALIDADE E CONFORTO
Reportagem: Fulano de tal / Fotos: Fulano de tal
Sumário 20 BLACKHAWK
38 RIMA
26 ABTAer
42 LABORATÓRIO
36 ARTIGO
44 EQUIPAMENTOS
Modificações no motor está transformando os Caravans, dando a eles um upgrade
Balanço geral do III Encontro Nacional da Assossiação
Georges Ferreira fala sobre o desenvolvimento da atividade aérea
Empresa se especializou em fretamento e transporte de cargas, e ampliou seu espaço
Leader Tech, nova estrutura oferece o que o mercado tem de melhor
Importações dos EUA, onde ficam as principais fábricas, garante preços mais acessíveis
PILATUS PC-6
PIQUIATUBA
08
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PARAQUEDISMO
GRUPO JAD
62
68
12 unidades estão programadas para o Brasil e devem ser entregues até dezembro
Paraquedistas se reúnem na Base Aérea de Manaus e realizam recorde em queda livre
Trabalhando para ser uma empresa da aviação civil regional, com linhas permanentes
O grupo é uma das vanguardas da qualidade operacional da aviação civil
ANO 02 • N˚ 04 - JANEIRO / MARÇO 2012
HELICÓPTEROS
Stoco é referência na venda de helicópteros Hummingbird e Safari
COLISÃO COM AVES
Os perigos da presença de aves em torno dos aeroportos
84
32
AEROCLUBE
CORREIOS
74
56
Conheça a história do Aeroclube do Amazonas que foi fundado em 30 de abril de 1940
Ajudam a diminuir o isolamento de comunidades do interior do Acre
46 RAMOS MANUTENÇÃO
80 INFRAERO
52 DIÁRIO DE BORDO
86 ENCONTRO ABAG
61 ARTIGO
90 RUNWAY
70 DANCOR
94 COMISSÃO
Empresa é exemplo de sucesso de trabalho em família
Conheça os personagens que encontamos em nossa viagem a bordo de um Seneca III
Manutenção de aeronaves, motores e componentes
Empresa trabalha com todos os nichos do mercado aeronáutico
Modernização e ampliação do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes
I Fórum Regional de Aviação Geral, realizado no aeroporto em Goiânia
Empresa visita clientes e oferece novas parcerias para um atendimento diferenciado
Instalada subcomissão para debater a aviação civil nacional
EDITORIAL AMAZÔNIA, ÚLTIMA FRONTEIRA DA AVIAÇÃO CIVIL VOAR NA AMAZÔNIA BRASIL está sendo relançada. Agora, em 2012, ela passa a ser trimestral (publicação em papel) e, brevemente, também terá cobertura diária on line pela internet do mundo da aviação civil. Sua base, mais do que nunca, é a Amazônia, uma região onde a aviação tem profunda função social e pública. Aqui, no Norte da nação, voar é salvar vidas no meio da floresta, ajudar as populações ribeirinhas e indígenas nos lugares mais distantes e isolados do território nacional, transportar alimentos, remédios e todo tipo de mercadoria, para quem vive na privação de infraestrutura do Estado. Os comandantes que riscam os céus com suas aeronaves levam esperança àqueles que moram na região mais rica em biodiversidade da Terra. Dos pelotões de fronteira, onde a Pátria é defendida pelos guerreiros de selva, às maiores reservas indígenas do Brasil, como a Cabeça do Cachorro, onde vivem 22 etnias, ao Vale do Javari, na fronteira com o Peru, com seus mais de mil indígenas sem contato com a civilização “branca”. Neste mundo real e mitológico a aviação é fundamental. Nesta rusticidade, aviões como o Pilatus PC 6 e os Caravans modificados pela Blackhawk na versão XP42A, ganham em relevância pela capacidade de transporte, autonomia de voo, potência e facilidade de pouso e decolagem em pistas curtas e de dificil acesso. Com a realização de etapas da Copa do Mundo de Futebol (Fifa) de 2014 acontecendo em Manaus e Cuiabá, a aviação se reveste ainda de importância estratégica, para transportar os turistas que visitarão o patrimônio verde da humanidade; tanto para assistir os jogos das seleções, como para ir aos lugares consagrados pela pesca esportiva e pelo turismo de observação, na maior floresta tropical do planeta.
EXPEDIENTE
Diretor de redação e Antonio Ximenes jornalista responsável Mtb: 23.984 DRT/SP Editora assistente Diárcara Ribeiro Diretor executivo Epifânio Leão Diretor de criação Marcelo Duque Projeto gráfico Marcelo Duque Designer Gustavo Zappia Repórteres Antonio Ximenes Ana Paula Sena Diárcara Ribeiro Laila Pereira Produção Wallace Souza Jr. Fotógrafos Antonio Ximenes Michell Mello Ricardo Oliveira Revisão Epifânio Leão Marcello de Paulo Capa Marcelo Duque Tiragem Cinco mil exemplares Distribuição Nacional Periodicidade Trimestral Rua Pará, 425, Sala 3, Cj. Vieiralves N. Sa. das Graças - Cep. 69053-575 Manaus-Amazonas Fone: 92 3087-5370 wegamanaus@gmail.com Para assinar: assinatura.wega@gmail.com Publicidade: publicidade.wega@gmail.com
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Reportagem: Fulano de tal / Fotos: Fulano de tal
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PILATUS PC- 6
PILATUS PC-6 A MELHOR ALTERNATIVA A primeira aeronave foi entregue para a Drago Air e transporta mais de uma tonelada a baixo custo operacional. Pode ser utilizado no transporte de pessoas e carga em diversos tipos de terrenos e missões, como também para as pistas da Amazônia
Reportagem: Antonio Ximenes / Fotos divulgação: Pilatus
A Premier, empresa com mais de 25 anos de experiência no mercado de aviação executiva, anuncia a entrega do primeiro Pilatus PC-6 no Brasil. Adquirido pela Drago Air, empresa que atua inicialmente no ramo de paraquedismo, o avião foi escolhido pela grande capacidade de manobra e utilização em pistas inferiores a 200 metros não preparadas (como grama ou cascalho). Ao todo, 12 unidades estão programadas para o Brasil e devem ser entregues até o final de 2012.
PILATUS PC- 6
Pilatus PC-6
O PC-6 possui custo operacional direto três vezes menor que de um helicóptero biturbina, e pode substituí-lo em diversas missões, como transporte de pessoas ou de cargas com mais de uma tonelada de carga útil. Também pode ser utilizado em combate de incêndios, paraquedismo, busca e salvamento ou como aeromédico, necessário em áreas afastadas com grandes concentrações de pessoas. Fabricado pela empresa suíça Pilatus, maior fabricante mundial de aeronaves monomotoras turbo-hélice, o avião tem capacidade de levar até 10 passageiros e mais um tripulante. Outros diferenciais também podem ser destacados: Custo operacional direto de aproximadamente US$ 350/ hora; Opera em terrenos inferiores a 200 metros de comprimento; Aviônicos de última geração: Garmin G950, TCAS, TAWS e piloto automático integrados; Alcance de 1.600 km; Opera em situações extremas de altitude e temperatura, de desertos à geleiras. É o único turbo-hélice monomotor certificado a operar no Nepal; Velocidade de stall de 45 a 52 ktas, o que possibilita excelência em operações de sobrevoo; Quando utilizado como aeromédico, possui capacidade para levar 2 pacientes, 2 acompanhantes e 2 tripulantes.
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Reportagem: Reportagem: Antonio Ximenes Fulano de/ Fotos tal / Fotos: divulgação: FulanoPilatus de tal
OPÇÕES DE CABINE
O PORTER PC- 6 possui um sistema de voo que é convertido para realizar um amplo alcance das missões. O projeto da aeronave permite uma conversão rápida de um modo ao outro. A sequência mostra a configuração da cabine para diversas missões.
7 passageiros
Fotografia aérea
10 passageiros
Salto de paraquedas
Ambulância
Transporte 3 tanques, aproximadamente 568 litros (150 US gal). Tanque de transporte de acordo com CAR 8.
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PILATUS PC- 6
Em missão de paraquedismo o PC-6 decola com 10 paraquedistas, efetua lançamentos e completa o ciclo em 15 minutos com manobras que nenhuma outra aeronave da categoria é capaz. Além disso, em menos de 10 minutos, é possível trocar o interior de carga para aeromédico ou passageiros, sem nenhuma ferramenta específica. “O PC-6 é uma aeronave que possui características únicas. Extremamente versátil, possibilita várias configurações com grande capacidade de carga, ideal para operações em locais de difícil acesso onde se localiza a maioria dos campos de mineração, por exemplo, o que o torna uma opção eficaz para diversas áreas. Outro exemplo de interesse, são empresas na região Amazônica, com as quais estamos negociando algumas aeronaves, sendo que a primeira na região será entregue ainda este ano.” afirma o diretor comercial da Premier, David Worcman.
A Premier
A Premier atua há mais de 25 anos no mercado de aviação executiva. Distribuidora da Pilatus no Brasil, exclusivo na comercialização do Pilatus Porter PC-6. Possui, também, serviços de fretamento de aeronaves, centro de manutenção do Pilatus PC-6 e atendimento aeroportuário. Sede
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em hangar próprio, situado no Aeroporto de Congonhas-SP com mais de 15.000 m² dedicados à aviação executiva. Mais informações www.premieraereo.com.br ou pilatus@premieraereo.com.br.
A Pilatus Aircraft
Fundada em 1939, a Pilatus Aircraft é a principal fabricante mundial de aeronaves monomotores turbo-hélices e a única empresa suíça para desenvolver, construir e vender aviões e sistemas de formação em todos os continentes. Sediada em Stans, no coração da Suíça, a Pilatus também é habilitada a manter e efetuar melhorias em diversas aeronaves. A Pilatus conta ainda com três subsidiárias independentes: Broomfield (Colorado, EUA), Adelaide (Austrália) e Altenrhein (Suíça). A empresa é um dos maiores empregadores na Suíça Central, com um efetivo de mais de 1.100 pessoas na sua sede. Mais informações www.pilatus-aircraft.com.
Drago Air
Empresa baseada em Curitiba e iniciando operações com o Pilatus PC-6. Mais informações www.dragoair.com.br ▇
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Reportagem: Fulano de tal / Fotos: Fulano de tal
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PIQUIATUBA
PIQUIATUBA TÁXI AÉREO
Com cinco anos, a empresa já tem 13 aeronaves e planeja comprar um jato Lear Jet 35, ainda este ano A Piquiatuba Táxi Aéreo trabalha para ser uma empresa de aviação civil regional. Ela quer operar com linhas aéreas permanentes em áreas com forte demanda na região. Com uma frota composta por treze aeronaves, dentre elas dois Grand Caravan, ela está adquirindo um Lear Jet 35, que servirá também para serviço aeromédico. Sólida financeiramente, seu presidente Armando Amâncio da Silva, é um empresário respeitado na área da aviação civil, bem como um histórico empreendedor no setor de mineração. Na direção executiva da Piquiatuba está Edson Barros da Silva que, junto com o irmão Patrick Paiva da Silva, gerente financeiro, tocam o sonho do pai de transformar a empresa em uma referência nacional de transporte aéreo, a partir da base em Santarém, onde se observa uma pista privada de 1.200 metros balizada de forma impecável, mesmo que em piso de terra e grama.
Há cinco anos e meio no mercado de táxi aéreo, a Piquiatuba Táxi Aéreo transporta malotes dos Correios e da Febraban, valores da Prosegur e cargas em geral. Seu serviço com passageiros é tido como um dos mais eficientes da região. Nas reservas indígenas suas aeronaves prestam atendimento às comunidades mais longincuas do território nacional. Dentro das características regionais de desenvolvimento, a Piquiatuba Táxi Aéreo desempenha uma função social e econômica determinante para o Pará. A sede em Santarém também conta com bases avançadas em Belém e São Luiz. Suas rotas chegam a dezenas de municípios do Pará e do Maranhão, dentre eles Altamira, Santa Inês, Itaituba, Novo Progresso, Alenquer, Óbidus, Oriximiná, Porto Trombetas, Juriti, entre outras cidades.
Reportagem e fotos: Antonio Ximenes
PIQUIATUBA
>Edson Barros da Silva e o irmão Patrick Paiva da Silva
“
Aqui, no Pará, há um mercado crescente da aviação e estamos conseguindo ocupar um espaço com muito trabalho e dedicação, mas também com investimentos em tecnologia e pessoal
”
(Edson da Silva)
Com trinta funcionários, uma oficina mecânica habilitada pela Anac e com equipamentos modernos, a Piquiatuba está permanentemente decolando e fazendo a manutenção própria de suas aeronaves, em prol da segurança dos passageiros e das cargas que transporta para os seus clientes. “Em primeiro lugar está a segurança, investimos fortemente nesta área, porque ela nos garante credibilidade no mercado”, destacou Edson da Silva.
Liderança
Gerente administrativo e bacharel em Direito, Edson da Silva, desempenha suas atividades de olho na qualidade, bom atendimento, tecnologia, segurança e preços acessíveis em suas operações. Inspirado pelo sucesso empresarial do pai, o executivo tem se projetado nacionalmente como uma das mais fortes lideranças da nova geração na aviação civil do Pará. “Somos empreendedores e sabemos valorizar os clientes, comandantes, mecânicos e todos os profissionais que trabalham conosco”.
Padrão
Inspetor de manutenção desde 2006
na Piquiatuba Táxi Aéreo, Leonel Bessa sente-se à vontade na hora de trabalhar com os motores PT 6 dos Grand Caravan
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Voar na Amazônia Brasil - JAN/MAR • 2012
da empresa. ”Fiz o curso deste motor no Canadá e também na TAM em São Paulo. Junto com o meu chefe, Vanderely Santos Peres, mantemos um padrão de manutenção de excelência dessas aeronaves e das outras que fazem parte da frota”, disse.
Operações
Com quinze pilotos, checados e rechecados pela Anac, a empresa tem como diretor de Operações, o experiente comandante Aldair Izidoro da Silva (Aldo, como é conhecido na área). Coube a ele, a responsabilidade de preparar a empresa para o salto de qualidade e de novas rotas na aviação, a partir da iniciativa de evoluir de uma forte posição como táxi aéreo para uma futura de linha aérea regional. Atento aos interesses de renovação tecnológica, e qualificação profissional, ele é um forte apoiador da aquisição de novas aeronaves, cada vez mais dentro das características de transporte de passageiros executivos, mas também de cargas.
Experiência
Aldo, que teve como principal escola de formação os garimpos da região, especialmente de Itaituba, já passou por empresas como a Fliper Táxi Aé-
Reportagem e fotos: Antonio Ximenes
reo, Penta Linhas aéreas, Aero Express, TAM, Meta, Tail, entre outras de pequeno, médio e grande porte. Ele voa Grand Caravan, Bandeirante, Brasília e jatos. Sua habilidade como piloto é reconhecida como uma das mais ecléticas na região. Na época do garimpo, na decada de oitenta, era considerado um dos mais hábeis na decolagem e aterissagem em pistas pequenas e de difícil acesso, portanto, trata-se de um profissional tarimbado.
COMANDANTE DA FLORESTA
Trabalhar com pilotos qualificados, é o forte da Piquiatuba Táxi Aéreo, que conta ainda com a “Comandante da Floresta” Beatriz Modes, uma gaúcha natural de Santa Rosa, que com sua fibra, dedicação, inteligência e humildade conquistou a posição de uma das mais respeitadas profissionais da região. Sua habilidade em pilotar Brasília e Grand Caravan fizeram dela uma referência de estabilidade e segurança de voo.
sinto realizada profissionalmente”. Sua especialidade são as aeronaves modelos Brasília e Grand Caravan, seu talento é genuíno. Ela é uma águia de olhos azuis e corpo esguio, que, frequentemente, fascina os passageiros com suas habilidades de “Comandante da Floresta”.
Garimpo
Quem também se diferencia no quadro de pilotos da empresa é Helder Imbiriba Carneiro (também conhecido como Pitimba). Com seus monomotores, ele é o responsável pelos voos às reservas indígenas da região, com quem a Piquiatuba Táxi Aéreo tem contrato com a Funasa. Sua perícia e coragem como comandante fizeram dele uma “lenda” entre os ases do garimpo, onde ele é conhecido como Pitimba. Há 33 anos ele voa na região.
Luta
Há dezesseis anos ela pilota aviões, mas antes Beatriz também dirigiu ônibus de passageiros. Para chegar à posição de comandante passou por muitas dificuldades materiais, mas a tenacidade, força de vontade e amor à profissão fizeram dela uma “guerreira dos céus” que não desiste frente às dificuldades. Na aviação civil, Beatriz Modes trabalhou na Penta Linhas Aéreas, Meta Linhas Aéreas e, agora, na Piquiatuba Táxi Aéreo, mas, anteriomente, também teve a experiência de voar nos garimpos de Itaituba, onde aprendeu observando os ases da aviação garimpeira.
>Comandante Beatriz Modes
>Piloto Helber Imbiriba Carneiro (Pitimba)
Nos céus
Clássica, ela gosta mesmo é de pilotar, funções burocráticas, em terra, não fazem o seu gênero, mesmo assim, não escapou de ser escolhida como chefe dos pilotos da Piquiatuba Táxi Aéreo. ”Minha alegria, felicidade mesmo, é estar voando. É lá, nos céus, que me JAN/MAR • 2012 - Voar na Amazônia Brasil
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PIQUIATUBA
>Edson da Silva e sua equipe de funcionários
“
Sei de muita histórias, como a do colega que decolou com um rapaz sentado do lado de fora do avião, de pousos e decolagens em pistas proibitivas, das manobras dos pilotos para escaparem da morte, enfim, das coisas que só acontecem na vida de garimpo
”
(Pitimba)
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>Aldair Izidoro da Silva, diretor de operações da Piquiatuba Táxi Aéreo
“Comecei em Santarém, mas a minha escola foi a aviação garimpeira de Itaituba. Foi lá que conheci e perdi grandes amigos, que vivi os anos mais aventureiros da minha vida. Foi lá que conheci as pistas mais perigosas da Amazônia”. Há um ano e meio na Piquiatuba Táxi Aéreo, “Pitimba” é um apaixonado por pequenas aeronaves, especialmente, o Cesna 210, a quem, carinhosamente, chama de “companheiro inseparável”. ”É uma máquina que nunca me deixou na mão e voa com leveza e estabilidade. Gosto muito dele”. De 1979 a 1992, Pitimba trabalhou nos mais importantes garimpos de Itaituba, nomes como José Altino Machado, “Bigode”, “Zezão do Abacaxi”, Wilson Uchoa, entre outros “senhores do garimpo”.
Liberdade
“Pilotar é o que me mantém vivo. No garimpo e nas aldeias tenho uma li-
Voar na Amazônia Brasil - JAN/MAR • 2012
berdade que, dificilmente, teria na aviação tradicional. Na floresta, em meio as diversas dificuldades, contamos com a experiência, boa manutenção das máquinas e os conhecimentos práticos para sair das emergências”. Quanto a ter avião próprio, ele diz: “é melhor voar para garimpeiro ‘bamburrado’ do que ter que tirar do bolso. Os tempos mudaram, mas continuo voando como antigamente”. Pitimba tem um sonho, o de escrever um livro sobre as histórias da aviação garimpeira.
Retaguarda
Além dos experientes pilotos, a Piquiatuba Táxi Aéreo conta com uma retaguarda administrativa/financeira das mais eficientes, é o caso do gerente financeiro Patrick Paiva da Silva, que mesmo com toda a sua juventude, tem 27 anos, já desponta como um hábil analista financeiro do setor da aviação civil. “Sigo os ensinamentos do meu pai e também
Reportagem e fotos: Antonio Ximenes
aplico o que aprendi como bacharel de Direito. Tive algumas experiências, como por exemplo, já atuei na área de operações e, agora, estou nas finanças, desta forma vou entendendo todas as áreas da empresa. Trabalhar em família tem me auxiliado muito”, disse Patrick.
Recursos Humanos
Quem também desempenha um papel importante na organização interna da empresa é a gerente de Segurança Operacional e de Recursos Humanos, Eliane Marta Silveira Gomes, que, com sensibilidade e profissionalismo está reestruturando esses setores para que a empresa avance ainda mais nos padrões de excelência, alcançando melhores resultados. Ela destaca que a premiação de “Selo de Qualidade” concedida pela Associação Comercial de Santarém, ano passado, o primeiro Seminário de Segurança Operacional da Piquiatuba Táxi Aéreo, realizado no dia 4 de agosto de 2011, são referências de qualidade institucional na região.
Recepção e controle de voo
No atendimento aos passageiros no solo e nas operações com os comandantes, respectivamente, a Piquiatuba Táxi Aéreo se destaca com as experientes Izanete Silva (Iza), recepcionista executiva, e Raquel Palmeira do Nascimento, coordenadora de voos, que, com delicadeza e firmeza desempenham suas atividades. “Gosto de conversar e de resolver os problemas das pessoas. Estou sempre disponível para servir”, disse Iza. No relacionamento com os pilotos, Raquel se caracteriza pela objetividade e praticidade. “Não dá para perder tempo, tudo tem que ser feito com rapidez e lógica, mas com segurança”, disse.
“ ”
Não dá para perder tempo, tudo tem que ser feito com rapidez e lógica, mas com segurança (Raquel Palmeira)
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BLACKHAWK
BLACKHAWK FAZ MODIFICAÇÕES NOS MOTORES DOS CARAVANS Com o programa XP42A de melhoria de potência, o conjunto de modificações se apresenta como a melhor opção para as empresas que atuam com o Caravan
Reportagem: Antonio Ximenes / Fotos: Divulgação Blackhawk e Cessna
A Blackhawk atua no mercado de modificação de aeronaves como vanguarda. Sua experiência, credibilidade, tecnologia, bons preços, tradição e rapidez na entrega de suas aeronaves fizeram dela uma referência mundial no mercado, neste setor de transformações. Agora, com o conjunto de modificações Blackhawk XP42A ela está transformando Caravans, dando a eles um upgrade extraordinário com velocidade de cruzeiro 15% mais rápida, o dobro de razão de subida, peso máximo de decolagem acima de 4.082 kg (9000 lbs) e um desempenho na decolagem de até 40% a mais. Portanto, estamos falando de uma aeronave mais potente e com capacidade de transporte consideravelmente melhorada. Certificado pela FAA e Anac, o conjunto de modificações XP42A se apresenta como a melhor opção para as empresas que atuam com o Caravan, especialmente, na Amazônia, onde há uma frota de vital importância nas relações comerciais e de transporte de carga e passageiros para as áreas mais longínquas do país.
“ ”
Temos muito interesse na região e estamos trabalhando para atuar fortemente na Amazônia (Hudson Rodrigues)
BLACKHAWK
QUICK
Considerada uma das mais sólidas empresas de manutenção de aeronaves, compra e venda de aviões e, agora, fortemente posicionada na área de modificações, a Quick Aviação de Goiânia, é uma das parceiras de primeira hora da Blackhawk e está pronta para fazer as modificações dos Caravans em todo o território nacional, com o padrão XP42A. “Nós temos tradição, hoje somos especialistas com o JETPROP, uma modificação do Piper PA 46 Malibu Mirage, uma aeronave a pistão bi-turbo com 350 cavalos Lycoming. Somos os representantes exclusivos no Brasil do JETPROP. Com a Blackhawk o nosso relacionamento é excelente e esta-
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mos entusiasmados por termos sido certificados a fazer as modificações”, disse o comandante e mecânico-chefe-sênior Abrão Berberian, 73. O mercado da Amazônia, com mais de 50 Caravans, é um forte nicho de atuação da Quick Aviação, que vem mantendo conversações com empresas da região Norte, com o objetivo de fazer as modificações com o padrão XP42A. Instalada no Aeroporto Santa Genoveva em Goiânia, a Quick Aviação conta com um quadro de mais de 66 funcionários e equipamento de alta precisão com completa capacidade técnica e científica, para fazer as modificações necessárias do motor do Caravan, a partir do conjunto XP42A.
Reportagem: Antonio Ximenes / Fotos: Divulgação Blackhawk e Cessna
O SISTEMA DO XP42A INCLUI
Um motor PT6A-42A com 850 hp novo de fábrica com a garantia da Pratt & Whitney Canadá;
Um novo capô fabricado pela Blackhawk em composto de carbono para acomodar um motor maior; Dois novos escapamentos da Frakes; Uma hélice Hartzell nova de quatro pás com 100 polegadas de corda; Inscrição pré-paga no programa de Sistemas CAMP – acompanhamento de manutenção de aeronaves e no programa de análise e monitoramento de tendências do motor do “Trend Group Turbine”.
BENEFÍCIOS
Dobra a razão de subida enquanto utiliza menos combustível; Aumento do peso de decolagem para 4.082 kg (9.062 lbs); Melhor desempenho de decolagem, melhoria entre 20% e 40%; Aumento de 15% da velocidade de cruzeiro; Maior margem de segurança; Extensão dos limites de TBO.
Fonte: Blackhawk (Worldwide Aircraft Performance Enhancements).
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BLACKHAWK
ENTREVISTA COM HUDSON RODRIGUES, DIRETOR DE VENDAS DA BLACKHAWK MODIFICATIONS, INC. NO BRASIL. VOAR_Quais são as empresas autorizadas do Brasil que podem fazer as alterações? HR_Temos hoje uma rede de seis distribuidores no Brasil que fazem as vendas e instalações dos nossos produtos, só que o Caravan por ser um produto diferenciado e uma modificação distinta das outras ainda, não definimos quais destes distribuidores farão também a instalação nos Caravans. VOAR_O Senhor poderia dizer que estão em fase final de escolha dos representantes que farão a instalação? HR_Estamos fazendo o treinamento dos mecânicos destas empresas em nossas instalações em Waco, Texas, mas já podemos atender o mercado de imediato (a Quick por exemplo tem todo o potencial para tal). VOAR_Qual é o preço por modificação de motor? HR_Este é um ponto que só conversamos com o cliente durante a apresentação do nosso produto. A modificação agrega 100% do valor ao preço final da aeronave e que, comparativamente, o custo da modificação se paga com o expressivo aumento de rendimento da aeronave, tanto quanto em sua capacidade de carga quanto em velocidade.
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VOAR_Quanto tempo demora para fazer a modificação? HR_Com o kit em mãos são necessárias somente três semanas para toda a modificação, que se trata basicamente da troca do motor e da instalação de um novo capô em material composto. VOAR_Quais empresas já fizeram a modificação na Amazônia? HR_Na verdade, a primeira empresa brasileira a adquirir o kit para fazer a modificação foi a Vera Cruz Táxi Aéreo, que pertence ao Sr. Fausto Jorge. A modificação está prevista para ser concluída até o final de Janeiro de 2012. VOAR_Temos a informação de que a CTA Táxi Aéreo está estudando a possibilidade de fazer modificações em seus Caravans. Na região amazônica há uma frota superior a 50 aeronaves em condições de fazer essas alterações, como está a agenda dos senhores para atender esta potencial clientela? HR_É verdade, estamos conversando com o Cleiton a respeito desta modificação. Hoje temos um backlog de 20 aeronaves e estamos instalando uma média de 3 a 4 aeronaves mês. Como estas instalações serão feitas aqui no Brasil, temos condições de agendar instalações a partir do final de janeiro de 2012, e além disso podemos fazer mais de uma instalação em paralelo. ▇
Reportagem: Fulano de tal / Fotos: Fulano de tal
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ABTAer_BALANÇO
Associação Brasileira de Táxis Aéreos
Balanço geral do III Encontro Nacional da ABTAer
Fonte: ABTAer / Fotos: Antonio Ximenes
Durante o III Encontro, acontecido na cidade de São Paulo-SP, estiveram presentes mais de 40 pessoas, representando trinta empresas entre táxis aéreos, parceiros e a INFRAERO
eMPRESAS DE TÁXI AÉREO PRESENTES NO ENCONTRO Aeropalmas Táxi Aéreo – Palmas-TO Aerotop – Macapá-AP Amazonaves – Manaus-AM Apuí Táxi Aéreo – Manaus-AM Brasil Vida Táxi Aéreo – Goiânia-GO Ceará Táxi Aéreo – Terezina-PI Central Táxi Aéreo – Sorocaba-SP CHC Táxi Aéreo – Cuiabá-MT CTA Táxi Aéreo – Manaus-AM Flex Aéreo – Jundiaí-SP Fretax Táxi Aéreo – São Paulo-SP Helimarte Táxi Aéreo – São Paulo-SP
Jad Táxi Aéreo – São Paulo-SP LinFord Aviation – São Paulo-SP NHR Táxi Aéreo – Sorocaba-SP Ortiz Táxi Aéreo – Rio Branco-AC PEC Táxi Aéreo – Goiânia-GO Piquiatuba Táxi Aéreo – Santarém-PA RIMA Táxi Aéreo – Porto Velho-RO Stilus Táxi Aereo – Belém-PA Táxi Aéreo Weiss – Curitiba-PR Tropic Air – Porto Seguro-BA Vera Cruz Táxi Aéreo – Vera Cruz-SP
ABTAer_BALANÇO
PARCEIROS PRESENTES NO ENCONTRO Dancor Seguros – Rio de Janeiro-RJ Lindford Aviation Vulcanair – São Paulo-SP Project AIR – Goiânia-GO Revista Voar na Amazônia Brasil – Manaus-AM Runway Aviation – Goiânia-GO
resultados
A Associação Brasileira de Táxis Aéreos realizou sua primeira eleição com a finalidade de compor sua Diretoria e Conselho Fiscal, ficando eleitos, por aclamação e unanimidade, para o próximo triênio 2011/2013: Presidente: Milton Arantes Costa – PEC Táxi Aéreo Goiânia-GO
Vice-Presidente: Rui Thomaz de Aquino – Flex Táxi Aéreo Ltda. Jundiaí-SP
Tesoureiro: Rodrigo de Jesus Récio – Aerotop Táxi Aéreo Macapá-AP
1º Secretário: Anderson Marchz Davo – JAD Táxi Aéreo São Paulo-SP
Conselho Fiscal: Gilberto Scheffer – RIMA Táxi Aéreo Porto Velho-RO
Luiz Augusto – TAW Táxi Aéreo Curitiba-PR
Phelipe Augusto Fleury – Brasil Vida Táxi Aéreo Goiânia-GO
ALTERAÇÃO DO ESTATUTO E OUTRAS DELIBERAÇÕES
Ficou resolvido pela Assembleia reunida, que o Estatuto da ABTAer será alterado para admitir em seus quadros, a participação de oficinas de manutenções de aeronaves, cuja atividade é correlata aos interesses da categoria. Também ficou decidido alterar o valor tido como contribuição para a ABTAer, a ser cobrada imediata-
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mente e doravante, sendo que no caso de inadimplemento, decidiram os presentes, por unanimidade, que a cobrança poderá ser feita via apontamento cartorário (protesto).
TEMAS debatidos NO evento TACA
Deverá ser contratada uma consultoria independente, para apontar e comprovar quem pratica o Táxi Aéreo Clandestino, além de elaborar um estudo detalhado do assunto; Qualquer ação deverá ser conduzida pela ABTAer;
ANAC
Reiterar pela padronização de procedimentos, com especial atenção (no momento) à fiscalização da carga horária; Requerer uma audiência junto à diretoria e demais superintendências e gerências (tanto no Rio de Janeiro como em Brasília), para cobrar as providências anteriormente requeridas; Requerer um assento no Conselho Consultivo da Anac; Repassar a situação da Secretaria de Aviação Civil – SAC, aos Associados, e marcar uma audiência com seu secretário.
INFRAERO
Encaminhar à Infraero dúvidas e requerimentos apresentados por nossos Associados, entre os quais: 1. Taxas Aeroportuárias, requerer uma isenção ou ao menos um tratamento diferenciado para os Táxis Aéreos; 2. Ser informado sobre as ações regionais da Infraero com antecedência, especialmente quanto às concessões a serem aplicadas em diversos sítios ae-
Fonte: ABTAer / Fotos: Antonio Ximenes
roportuários federais e suas consequências para os táxis aéreos; 3. Providências quanto ao Notam Rio Branco-AC, pois apesar da pista ficar fechada por certo período, não há qualquer obra em andamento.
Reforma do Código Brasileiro de AeronáuticA
A Reforma do CBA é objeto de discussão em nossas casas Legislativas, sendo que as expectativas não são as melhores para os táxis aéreos. A participação das empresas de táxi aéreo na economia do Brasil é imensa e incalculável. Tal segmento transporta mais de um milhão de passageiros por ano. O prestador de serviços de táxi aéreo é essencial para a indústria do petróleo, ligação para os Correios, transporte de valores, transporte de emergência, atendimento às comunidades indígenas etc. As empresas denominadas TPX devem possuir uma concessão da União para poderem operar, e por prestar um serviço de natureza pública, que deve ser fornecida pelo Estado, gozam de certos benefícios administrativos e tributários. Todavia, o PL 6961/2010, prevê que pela nova redação do CBA, mais especificamente em seu artigo 177, inciso III, os táxis aéreos devem ser relegados à categoria de TPP, e caso isso venha a acontecer, os táxis aéreos poderão ser retirado dos sítios aeroportuários federais sem grandes entraves legais, ademais de ver sua carga tributária aumentada, tendo que competir para sobreviver com o TACA. Os serviços de táxi aéreo constituem indispensável meio de integração nacional e desenvolvimento social e econômico de uma nação continental. Isto porque o Brasil tem, aproximadamente, 3.000 pistas de pouso, mas a aviação comercial brasileira não
chega nem a 140 cidades. Existem, portanto, cerca de 2.780 cidades brasileiras que são atendidas pelas empresas de táxi aéreo. A Associação se mobilizará nesse sentido, ao qual elaborará um manifesto de repúdio, ademais de movimentar sua base parlamentar quanto a tal situação, provocando, inclusive, os poderes públicos federais (MPF, Anac, SAC), para evitar que tal medida venha a se concretizar.
TCM
As informações serão passadas pormenorizadamente a cada Associado. Assim, após um ano de sua criação, eis as empresas que fazem parte da ABTAer: 1. ABELHA Táxi Aéreo e Manutenção Ltda. 2. AEROTOP Táxi Aéreo Ltda. 3. AEROTEC Táxi Aéreo Ltda. 4. AMAPIL Táxi Aéreo Ltda. 5. AMAZONAVES Táxi Aéreo Ltda. 6. APUÍ Táxi Aéreo Ltda. 7. AMAPIL Táxi Aéreo Ltda. 8. BRASIL VIDA Táxi Aéreo Ltda. 9. CHC Táxi Aéreo Ltda. 10. CTA – Cleiton Táxi Aéreo Ltda. 11. FLEX Táxi Aéreo Ltda. 12. FRETAX Táxi Aéreo Ltda. 13. GLOBO Manutenção de Aeronaves e Táxi Aéreo Ltda. 14. HERINGER Táxi Aéreo Ltda. 15. HEISS Táxi Aéreo Ltda. 16. ITUQUI Táxi Aéreo Ltda. 17. JACARÉ Táxi Aéreo Ltda. 18. JAD Táxi Aéreo Ltda. 19. JAGUAR Táxi Aéreo Ltda. 20. JOTAN Táxi Aéreo Ltda. 21. JUTA – Junqueira Táxi Aéreo Ltda. 22. LinFord Aviation Ltda. 23. NHR Táxi Aéreo Ltda. JAN/MAR • 2012 - Voar na Amazônia Brasil
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ABTAer_BALANÇO
24. ORTIZ Táxi Aéreo Ltda. 25. PEC Táxi Aéreo Ltda. 26. PEMA – Pereira Machado Táxi Aéreo Ltda. 27. PIQUIATUBA Táxi Aéreo Ltda. 28. RIMA – Rio Madeira Aerotáxi Ltda. 29. Santa Fé Táxi Aéreo Ltda. 30. SETE Táxi Aéreo Ltda. 31. STILUS Táxi Aéreo Ltda. 32. TARP Táxi Aéreo Ltda. 33. TASP Táxi Aéreo Ltda. 34. Táxi Aéreo HÉRCULES Ltda. 35. Táxi Aéreo PALMAS Ltda. 36. TAW Táxi Aéreo Ltda. 37. TIO Táxi Aéreo Ltda. 38. TWO Táxi Aéreo Ltda. 39. UIRAPURU Táxi Aéreo Ltda. 40. VOAR Táxi Aéreo Ltda. Total: 40 empresas em 14 Estados. Senhores Associados e Parceiros da ABTAer. Muito fizemos, e mais precisamos fazer. A família ABTAer agradece o emprenho de todos que fazem, junto com nossa Associação, um futuro melhor para nossa Aviação. Em breve enviaremos mais novidades. Milton Arantes Costa Presidente da ABTAer
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Reportagem: Fulano de tal / Fotos: Fulano de tal
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CABEÇA MATÉRIA HELICÓPTEROS
venda e manutenção de helicópteros Safari e Hummingbird em Goiânia
A Stoco Aviação tem se caracterizado pela capacidade de entregar helicópteros em tempo record e usar tecnologia de ponta nos serviços oferecidos aos seus clientes
Reportagem: Antonio Ximenes Reportagem: / Fotos: Divulgação Fulano de tal Hummingbird / Fotos: Fulano e Safari de tal
A Stoco Aviação é a empresa mais qualificada na venda de helicópteros do Centro-Oeste brasileiro. Com instalações de primeiro mundo no aeroclube da Escolinha, em Goiânia, ela criou todas as condições para se transformar na liderança mais sólida na comercialização das aeronaves de asa rotativa, das marcas Hummingbird e Safari. ”Nos preparamos para isso e hoje somos referência na região”, disse Rodrigo Stoco, sócio proprietário. Com um dos hangares mais modernos do Brasil, onde são montados os kits do Safari, e disponibilizado espaços para hangaragem, a Stoco Aviação tem se caracterizado pela capacidade de entregar helicópteros em tempo record. Seus clientes, na maioria empresários com fazendas e empresas, que precisam se locomover com rapidez e comodidade, são discretos, mas já apontam a empresa como uma das novidades mais promissoras na área.
“A Stoco conseguiu algo que parecia distante de Goiânia: trazer a tecnologia americana de ponta em helicópteros com uma linha de produção e manutenção diretamente ligada às fábricas na América”, disse um empresário de Goiânia, que costuma voar nos helicópteros da empresa. Sobre o Hummingbird podemos dizer que a sua produção começou em 1991, tendo como referência tecnológica o programa do Sikorsky S-52, equipamento utilizado pelas forças armadas americanas por décadas. A rusticidade e ao mesmo tempo o visual agressivo aerodinâmico, que faz deste helicópetro, um “puro sangue” em estilo, conta com amplo espaço interno, capacidade de transporte consolidada na segurança e mais de 100.000 horas de voo. Trata-se, pois, de um modelo aprovado, atestado e credenciado para os melhores mercados da aviação civil mundial.
FICHA TÉCNICA DO HUMMINGBIRD
HELICÓPTEROS
VELOCIDADE MÁXIMA (VNE) VELOCIDADE DE CRUZEIRO - 75% DE POTÊNCIA ALCANCE COM TANQUE NORMAL CONSUMO MÉDIO RAZÃO DE SUBIDA 2.300 Lbs RAZÃO DE SUBIDA 2.800 Lbs TETO MÁXIMO OPERACIONAL PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM PESO VAZIO (EQUIPAMENTOS + ÓLEO) MOTORIZAÇÃO COMBUSTÍVEL NORMAL TBO (HORAS ENTRE REVISÃO GERAL)
120 mph 100 mph + de 375 milhas + de 14 Gal/h 1.250 ppm 950 ppm 14.000 pés 2.800 Lbs 1.800 Lbs Lycoming 57 Gal 1.200 horas
193 km/h 160 km/h + de 600 km 53 lts/h 375 metros/minuto 287 metros/minuto 4.268 metros 1.271 kg 871 kg 285 hp 215 Lts (Sem calendário)
Todas as especificações em condições ISA ao nível do mar.
Confiabilidade
O motor Lycoming com 285 hp de potência para decolagem a 3200 RPM é de alta confiabilidade. Ele é verticalmente disposto, o que dispensa o uso de correias, simplificando, desta forma, todo o sistema e permitindo um total aproveitamento da potência à disposição.
Conforto
Configurações de (dois mais dois) ou (dois mais três), no que se refere a piloto e passageiros, a aeronave acomoda, confortavelmente, todos os seus ocupantes, com a vantagem do baixo ruído em função dos abafadores existentes. A baixa velocidade do rotor principal e da cauda, além, do revestimento de espuma na cabine. Tudo isso confere a este helicóptero uma qualidade de voo das mais tranquilas do mercado local, o que proporciona uma viagem agradável
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e segura. A cabine do Hummingbird é de 1,65 m de largura por 3 metros de comprimento.
Econômico
Dos helicópteros disponíveis no mercado, o Safari possui um dos melhores custos/beneficios, frente aos demais. Seu motor Lycoming de 180 hp confere a ele credibilidade e confiança de dirigibilidade. Com um consumo médio de 34 litros por hora e voando em teto máximo de 3.300 metros, podemos dizer que este equipamento é o que de melhor existe para voos curtos e permite uma ampla visibilidade funcional. Outro diferencial do Safari é a sua cabine de acrílico que permite um raio de visão de 270 graus sem obstáculos.
Reportagem: Antonio Ximenes / Fotos: Divulgação Hummingbird e Safari
FICHA TÉCNICA DO SAFARI
COMPRIMENTO TOTAL ALTURA TOTAL DIÂMETRO DO ROTOR PRINCIPAL ALTURA TOTAL VELOCIDADE MÁXIMA (VNE) VELOCIDADE DE CRUZEIRO CONSUMO MÉDIO RAZÃO DE SUBIDA INICIAL TETO MÁXIMO OPERACIONAL PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM PESO VAZIO COMBUSTÍVEL NORMAL CAPACIDADE DE ÓLEO TBO (HORAS ENTRE REVISÃO GERAL)
30,1 pés 8 pés 25,11 pés 8 pés
9,7 metros 2,43 metros 7,9 metros 2,43 metros
100 Mph 85 Mph 8 a 10 Gal/h 1.000 Ppm 10.000 pés 1.500 Lbs 1.000 Lbs 28 Gal 8 Quarts 1.000 horas
160 km/h 136 km/h 34 Lts/h 330 metros/minuto 3.300 metros 680 kg 454 kg 106 Lts 7,5 Litros (Sem calendário)
Todas as especificações em condições ISA ao nível do mar.
Navegação
Trata-se do equipamento perfeito para quem deseja visitar a fazenda ou fazer inspeções de campo. Sua tecnologia simples e prática permite dizer que nos seus mais de 30 anos de atuação, se notabilizou pela eficiência e excelente navegação. Seu motor disposto de maneira vertical dispensa o uso de correias, o que permite mais potência a aeronave de asa rotativa. Os controles são de fácil manejo, o que facilita a vida do piloto em qualquer condição de voo, feito que eles são individuais e acionados por hastes de comando e teleflex, possibilitando segurança e simplicidade na operação.
fazenda, com o mínimo de ocupação de espaço e o máximo de prazer em seu voo panorâmico. Suas unidades são montadas pela Stoco Aviação, no hangar da empresa na Escolinha, e o preço é um dos mais em conta do mercado. Imperdível para os amantes de helicópteros e fortes emoções. ▇
Cômodo
Com capacidade para duas pessoas com excelente acomodação podemos dizer que este é o helicóptero que pode estar no pátio de sua casa ou de sua JAN/MAR • 2012 - Voar na Amazônia Brasil
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CABEÇA ARTIGO MATÉRIA
PLANALTO, CONAC, SAC, MD, CONAERO, ANAC, INFRAERO e DECEA. A NOVA SOPA DE LETRAS DA AVIAÇÃO BRASILEIRA Novamente a aviação brasileira é reinventada. Depois de uma década sem novidades, senão a criação de uma nova agência para regular a aviação civil em 2005/2006, as autoridades despertam para a necessidade de cunhar uma política voltada para o desenvolvimento da atividade aérea, mas que, até o momento, parece não ir além da reforma de aeroportos. A promessa da vinculação definitiva da aviação civil com um ministério civil, culminou com a criação de mais uma secretaria com status de ministério, a SAC – Secretaria de Aviação Civil, ligada ao Palácio do Planalto, cuja principal função será a de preparar a infraestrutura aeroportuária para os eventos. A SAC surge em um ambiente de grande crescimento da aviação, seja ela regular ou não, geral, experimental, de instrução etc., ao passo em que há quase três décadas, não se constroi um grande aeroporto, e não há qualquer projeto para que isso aconteça, pois, de puxadinho em puxadinho, precisamos estar prontos para uma Copa do Mundo, uma Olimpíada, e por serviços aéreos, que crescem a ordem de 30% ao ano. A SAC existia originalmente com a função de secretaria, o Conac – Conselho Nacional de Aviação Civil, e para elaborar as políticas
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a serem implementadas pela Anac, fazendo uma ponte entre o Ministério da Defesa, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo – Decea, e os recém criados órgãos civis. A nova SAC deverá, ainda, modernizar e preparar a estrutura aeroportuária brasileira, tornando-a capaz de atender o atual aumento da demanda. Por sua vez, para auxiliar a SAC o governo recém criou a Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias – Conaero, que reúne representantes de órgãos voltados à atividade aeronáutica que atuam nos aeroportos, com o objetivo de aperfeiçoar os procedimentos e aumentar a qualidade, a segurança e a celeridade dos processos operacionais, estabelecendo parâmetros de desempenho. Em teoria, até o momento tudo parece estar bem. Entretanto, em alguns setores da Anac, a mão de obra disponível para de fato fiscalizar a aviação, aprovar projetos e fazer o check de pilotos, fica entre 40% e 60% daquilo que seria o ideal, com mais um agravante, pois não há previsão de um novo concurso para o órgão. As promessas para a construção de novos aeroportos não vingaram, sendo que se vislumbram apenas algumas concessões, e não a privatização.
As alterações propostas no Código Brasileiro de Aeronáutica, o CBA, em muito podem prejudicar os táxis aéreos e a aviação geral, sendo que o contingenciamento das verbas oriundas da arrecadação do sistema aéreo, não diminuíram. O que se espera dessa fase de nossa aviação é que a nova pluralidade de órgãos represente a democratização do sistema, e não uma mera burocratização, induzindo que os Ministérios da Economia e do Planejamento, senhores definitivos do destino das prioridades e verbas, reconheçam que com as inversões necessárias, a aviação retornará muitas vezes seus investimentos na forma de progresso.
Georges de Moura Ferreira é aviador, advogado, professor de Direito Aeronáutico Internacional e Nacional da PUC-GO, consultor da Associação Brasileira de Táxis Aéreos – ABTAer, membro do Conselho Fiscal da APPA – Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves e conferencista e membro da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra ADESG.
Reportagem: Fulano de tal / Fotos: Fulano de tal
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RIMA
ano de mudanÇas para a rima A empresa se especializou em fretamento e transporte de cargas, ampliou o espaço e hoje conta com sedes em diversas cidades
Reportagem e fotos: Ana Paula Sena
Com um espaço mais amplo e sofisticado para melhor atender aos clientes, a RIMA – Rio Madeira Aerotáxi Ltda., que iniciou suas atividades com apenas um avião, hoje possui uma frota de 11 aeronaves. Segundo o sócio-diretor Gilberto Scheffer, a prioridade da empresa é manter a segurança e a ética. Com dez anos de existência, a Rima se especializou em fretamento e transporte de cargas, fruto da parceria entre Gilberto e a sóciadiretora da empresa, Sônia Maria Sanchez Grabner. “Quando iniciamos na empresa tínhamos um objetivo e um elo, a aviação fez essa união. Com o tempo fomos adquirindo contratos e ganhamos credibilidade. Fazemos nosso trabalho por amor”, afirmou Sônia Grabner.
RIMA
“ ”
Buscamos o melhor na aérea operacional, tanto interna e mecânica. Nunca tivemos um acidente, porque levamos a sério a comunicação e a ética na empresa (Gilberto Scheffer)
nho, além de Cuiabá. “Investimos em treinamento de funcionários em geral e também possuímos escritórios em Lábrea, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul (Acre) e Vilhena (Rondônia), todos com o intuito de facilitar a logística dos clientes”, disse Sônia.
Empresa
>Gilberto Scheffer, Luiz Carlos Sanches e Sônia Maria Sanchez Gradner
No inicio eram apenas duas pequenas salas. Com o crescimento, a Rima expandiu o espaço conforme exigências da Anac, com um setor comercial, de operações, contabilidade, almoxarifado, uma cozinha, dois apartamentos e, inclusive, um simulador de voo. Sônia ainda relata que a Rima pretende estender os serviços com a implantação do aeromédico. “É o nosso sonho prestar esse tipo de atendimento. A Amazônia está carente no setor da saúde e queremos ajudar a suprir essa necessidade”, pontuou.
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Dentre os contratos que a Rima possui está o da Febrabam, com quatro linhas: a primeira em Manaus, Porto Velho e Rio Branco, com capacidade de 800 kg diários, a segunda em Porto Velho, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena, com capacidade de 300 kg, a terceira em Cuiabá, Cáceres, Pontes e Lacerda, Comodoro e Sapesal, com capacidade de 240 kg por dia. Com a base principal em Porto Velho e bases secundárias em Rio Branco, a empresa também implantou uma base em Manaus, localizada no aeroporto Eduardi-
Fundada em 21 de novembro de 2001, com o objetivo de atender a região Norte do país, especificamente a Amazônia Ocidental. Em Rondônia, transporta diariamente malotes bancários para todo interior do Estado. Também atende fretamento de voos executivos e voos chartes para a Pousada Roosevelt, no setor de turismo e pesca esportiva. No Estado do Acre e sul do Amazonas, atua no setor de carga aérea com fretamentos e encomendas. “Somos realmente uma família, a Rima é uma empresa mãe, aqui um funcionário depende do outro, com isso temos conseguido realizar um trabalho de qualidade da Amazônia”, conclui Gilberto Scheffer. ▇
Reportagem: Fulano de tal / Fotos: Fulano de tal
veja a diferença!
Razão de subida?
Velocidade de cruzeiro?
Desempenho na decolagem?
Peso máximo de decolagem?
O XP42A vai melhOrar em muitO a sua OperaçãO.
Maior sustentação. Possibilidade de pouso em pistas mais curtas. Capacidade para pouso e decolagem em pistas elevadas / quentes. Ganhe e economize dinheiro. A solução no mercado de melhor desempenho para o Caravan já esta certificada pelo FAA e ANAC.
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+ 55 31 9196-8529 hudson@blackhawk.aero www.blackhawk.aero
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LABORATÓRIO
Leader Tech tem novo laboratório digital de eletrônicos
Com treze anos no mercado, a empresa está ampliando sua estrutura fisíca e de mão de obra especializada, oferecendo aos mais de 250 clientes um serviço de exelência
Reportagem e foto: Antonio Ximenes
A Leader Tech tem um novo laboratório de aferição de transponder, encolder e rádios em geral, na bancada do sócio proprietário José Fernando Corrêa (Zezinho), que é referência de tecnologia no mercado nacional, especialmente do Centro-Oeste, Goiânia. Observa-se, ainda, na empresa, a ampliação da sala de instrumentação de GMP, bem como a implantação da sala de eletrônicos de ponta. Instalações certificadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A nova estrutura conta com seis profissionais atuando diretamente sob a coordenação de Zezinho, engenheiro elétrico minuncioso e com refinada capacidade de análie dos manuais das fábricas que produzem os equipamentos (a maioria dos EUA). Zezinho fez estudos avançados nos Estados Unidos da América em circuitos digitais e pesquisas de pane, de diversos tipos de aeronaves, na cidade de Redlands, Califórnia.
Ele domina, fluentemente, o idioma inglês, o que o diferencia de outros engenheiros e técnicos da área, que não dominam a “língua da aviação”. “Nós estamos melhorando o nosso atendimento aos clientes. São 13 anos de trabalho ininterrupto na qualificação dos nossos profissionais e na aquisição de novos equipamentos. Agora, que estou com o tempo mais livre, pois me aposentei do magistério, vamos aumentar o nosso acervo tecnológico”, destacou Zezinho.
INVESTIMENTOS
Entre aquisição de equipamentos, obras civis, treinamento de pessoal, bem como a contratação de novos quadros, a Leader Tech investiu mais de R$ 150 mil. O laboratório conta com um técnico específico para cuidar dos equipamentos de altímetro, horizonte, giro e RPM, bem como outro especialista em aferição de transponder, encolder, rádios sob a supervisão direta do olhar atento de Zezinho.
CARTEIRA
Com uma carteira de clientes de mais de 250 empresas nacionais, e com forte atuação na região Norte, a Leader Tech é conhecida por sua discreção, eficiência técnica e solidez nos fundamentos da aviação civil. Seus proprietários: Carlos Antônio Jacino, Silvio Rosa Mendes, Loimar Ataú Gomes e Zezinho, unem tradição e modernidade em suas atividades de especialistas em eletrônica aeronáutica. ▇
“
Nunca vi tanta movimentação como agora em Goiânia. O mercado está aquecido e nós estamos nos modernizando ainda mais para atender a demanda. As oficinas estão cheias e nós acompanhamos este ritmo acelerado
” (Zezinho)
EQUIPAMENTOS
Wip Aviação se fortalece com peças e quipamentos importados dos EUA
Preparados para as mudanças na área, a importação garante preços mais acessíveis. Os funcionários da empresa também estão se qualificando
“
A gente acredita que o elemento humano é o que importa. Bons equipamentos e peças importadas ajudam, mas o que define o padrão de qualidade é o profissional na linha de frente
”
(Pedro de Freitas)
Reportagem e foto: Antonio Ximenes
A Wip Aviação é uma referência na manutenção de aviões a pistão. A experiência de seus proprietários, William Correia e Pedro de Freitas, reveste a empresa de tradição técnica e modernidade, pois ela está, permanentemente, se atualizando sem perder o clássico atendimento personalizado. “Trabalhamos pensando em melhor servir toda a aviação civil. Sabemos que os aviões não podem ficar no solo e que os comandantes e donos de aeronaves precisam dos nossos serviços com rapidez. Por isso, não perdemos tempo e somos práticos e diretos na manutenção aeronáutica”, disse William. Atentos às constantes mudanças na área de peças e equipamentos em geral, William e Pedro decidiram que fariam importações dos Estados Unidos, onde ficam as principais fábricas do setor e com preços mais acessíveis dos praticados pelas importadoras regionais. “Vamos continuar nos abastecendo de peças com os nossos parceiros aqui de Goiânia, mas, aos poucos, faremos os nossos próprios pedidos. Isso é uma tendência do mercado, dado que o dólar está mais barato com o fortalecimento do real, e já temos conhecimento de como operar em toda a cadeia de importados”, disse William. Se por um lado há mais conforto e praticidade em operar no mercado internacional, Pedro e William sabem que a força da Wip Aviação está em sua equipe; por essa ra-
zão, eles estão investindo na formação de mão de obra dos seus 22 funcionários. Com toda a evolução observada na empresa ao longo dos últimos anos, 2012 se apresenta como um ano de consolidação de várias iniciativas empreendidas pelos sócios e amigos, como a presença constante na Escolinha (saída para Inhumas) – na permanente tarefa de apoio aos parceiros locais; as viagens aos aeroportos e campos de pouso do interior, para fazer a manutenção de aeronaves dos clientes; e, de uma forma mais frequente, as idas aos Estados Unidos para trazer novidades da área. “Estamos firmes no propósito de crescer, mas com os pés no chão, dando um passo por vez, mas sempre em frente”, disse William Correia. ▇
CABEÇAMANUTENÇÃO RAMOS MATÉRIA
Ramos Manutenção é um exemplo de sucesso de trabalho em família Trabalhando juntos, cada membro da familia ajuda na empresa, fortalecendo cada vez mais a marca. Está em construção um novo hangar no qual vai ser instalado o que há de mais moderno, sinônimo do que a familia quer oferecer aos seus clientes
“
Na aviação o que vale é a segurança, por isso não admito erros, porque é no detalhe que salvamos vidas. Passo aos meus funcionários esta máxima: a vida das pessoas está em nossas mãos, não podemos errar como mecânicos
”
(Totó)
Reportagem: Antonio Ximenes e Ana Paula SenaReportagem: / Fotos: Antonio Fulano Ximenes de tal /eFotos: Arquivo Fulano da família de tal
Antônio Carlos e Aranete formam o casal mais atuante na manutenção de aeronaves da Escolinha em Goiânia. Ele, na condição de diretor operacional e sempre com as mãos nos motores das aeronaves à pistão, e ela na administração dos negócios da empresa. Como auxiliares diretos a filha Cristiane Ferreira Ramos e o filho Luiz Paulo Costa Ramos, juntos a familia trabalha unida. Vê-los em ação na Ramos Manutenção Aeronáutica é acreditar que a aviação tem exemplos de dedicação, abnegação, profissionalismo e amor ao trabalho em família. Totó, como é conhecido Antonio Carlos, fez
cursos avançados na Cessna, Beechcraft, Embraer e se especializou na manutenção dos motores Lycoming e Continetal, equipamentos clássicos na aviação à pistão. Exigente tecnicamente em todos os detalhes, no cuidado da abertura dos motores, avaliação, análise da aeronave e no fechamento dos mesmos motores, Totó é detalhista ao extremo e fez da segurança o segredo de seu negócio.
>Da esquerda para a direita estão Antônio Carlos (Totó), a f ilha Cristiane, a esposa Aramete e o filho Luiz Paulo
RAMOS MANUTENÇÃO
”Eles entregam as aeronaves nas mãos dos pilotos e os comandantes sabem que nós somos zelosos pela segurança, a qualidade das peças trocadas e, principalmente, no que determinam os manuais das aeronaves. Fazemos um trabalho criterioso, porque vidas dependem do nosso trabalho”, destaca Aranete.
Disciplina
Sobre trabalhar com os filhos, Aranete, a mãe empresária, disse que é exigente e que não admite que eles se desconcentrem. “Nosso grau de exigência é elevado, o meu e do Totó, para que eles entendam que na aviação não pode haver erros, tudo é lógico, mas precisamos estar sempre atentos. Há muito amor entre nós, mas sempre com disciplina profissional, quando estamos na empresa”.
Hangar
Estudos
Aranete, em sua firmeza de caráter, conta que antes de ‘entrar de cabeça’ no negócio do marido passou dois anos estudando Legislação, as partes técnicas da Anac, tudo sobre os aviões consertados por Totó, o que lhe deu segurança na hora de decidir, sempre com serenidade e conhecimento técnico. ”Na aviação deve-se ter conhecimento das leis, das aeronaves, enfim, de tudo o que diz respeito aos equipamentos e dos manuais dos aviões”.
Zelo
Ela conta que muitos dos clientes da Ramos Manutenção Aeronáutica são empresários donos de aviões e que têm poucos conhecimentos técnicos sobre os seus próprios equipamentos.
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Disposta a crescer cada vez mais, a Ramos Manutenção Aeronáutica está construindo um novo hangar, onde o que há de mais moderno será implantado nas novas instalações. ”Vamos oferecer aos nosso clientes uma oficina mais moderna ainda da que já temos, com peças importadas e equipamentos de precisão de último modelo; haverá espaço para hangaragem, além de uma suite vip para os pilotos e proprietários de aviões, os nossos clientes que estiverem com suas aeronaves sob nossa responsabilidade. Trata-se de um sonho antigo que estamos realizando”, disse Totó.
Filhos
Luiz Paulo Ramos está cursando o
oitavo período de Economia, na faculdade Alves Faria. sua sensibilidade mercadológica é a de quem conhece as finanças em grande estilo. Ele tem experiência na negociação de ações nas bolsas de valores e leva para o negócio da família o tino pelas boas oportunidades comerciais, sempre com critérios pautados pela seguran-
Reportagem: Antonio Ximenes e Ana Paula Sena / Fotos: Antonio Ximenes e Arquivo da família
ça, credibilidade, qualidade e respeito no relacionamento. Igualmente atenta aos ensinamentos dos pais, a jovem Cristiane Ferreira Ramos mostra com sua dedicação e senso de responsabilidade administrativo, que conviver com a mãe diretamente na administração, é uma tarefa de formação fundamental para o sucesso do empreendimento na aviação. ”Sigo os passos da minha mãe, mas tenho aprendido muito com o meu pai, com seu jeito direto e simples de ensinar e trabalhar”.
TOTÓ LEMBRA DOS TEMPOS DE GARIMPO com o COMANDANTE ANTÔNIO PICÃO, SEU MELHOR AMIGO
Antonio Carlos Ramos (Totó) foi um dos melhores amigos do comandante Antônio Picão. Se conheciam desde a adolescência, quando Totó ainda trabalhava na oficina Tada Aerocentro, em Atibaia. “Eu sempre fui um apaixonado por aviões. Fechei o meu primeiro motor, um York 540 Lycoming, de um Minuano, com 16 anos. Foi uma grande alegria. Eu sai de Atibaia para trabalhar no garimpo de Boa Vista, foi nesta época que eu e Picão ficamos muito amigos. Tinha ainda o Japonês, mecânico de pista; o Donizete chapeador; e o secreta/Berimbau, ajudante de todas as horas”. Eles cuidavam dos aviões do comandante Picão debaixo das mangueiras no Jóquei Clube da capital roraimense. Tabalhavam do nascer do sol ao anoitecer e viviam os “anos quentes e loucos do garimpo”, onde se recebia em dinheiro e em ouro.
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RAMOS MANUTENÇÃO
“ ”
Estávamos sempre juntos e o Picão, com seu jeito expontâneo e aquele coração que Deus lhe deu, nos ajudava em tudo. Tenho saudades daqueles tempos (Totó)
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Reportagem: Antonio Ximenes e Ana Paula Sena / Fotos: Antonio Ximenes e Arquivo da família
Padrinho
A amizade era tanta que Picão foi padrinho do seu casamento com Aranete. Na época o Geraldo, irmão de Picão, “ainda tinha cabelos”, brinca Totó com os olhos cheios de lágrimas.
Solidariedade
>Picão no casamento de Totó com Aranete
>Início das atividades aeronáuticas do Comandante Picão
>Totó em uma de suas viagens ao lado do saudoso amigo Picão
Aranete, amiga do comandante Picão desde os tempos de Boa Vista, conta que seu marido, o comandante Picão, o Japonês, o Donizete e o Berimbau eram muito danados, mas tinham um sentido de solidariedade e amizade que à cativou. “Logo que vi o Totó me apaixonei, sabia que ele seria o meu marido, mas também vi que o Picão, que era o melhor amigo do Totó, liderava o grupo, sempre com afeto, sempre com carinho, sempre com respeito. Tenho ‘saudades’ daquele tempo e ainda hoje sentimos falta do Picão, que partiu, mas ficou em nossos corações”, comentou. ▇
“
A gente era uma família de aviadores e mecânicos, chegamos a viajar com o Antonio Picão para a Venezuela, com o objetivo de conhecer aviões acidentados que poderiam ser reaproveitados. Quando vejo estas fotos me dá um aperto no peito, mas a vida é assim mesmo, ainda bem que há as lembranças dos velhos amigos como o Picão, que para a gente está vivo por tudo que fez de bom para mim e pela minha família
” (Totó)
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CTA VIAGEM
DIÁRIO DE BORDO EM UM SEnECA III A equipe saiu de Manaus em uma aeronave modelo Seneca III, até chegar em Goiânia. Durante o percurso, histórias de um piloto e um mecânico de quem fazem da aviaçao sua vida. O primeiro trecho da vaigem foi realizado em três horas e seis minutos. Já a etapa final em três horas e cinquenta e quatro minutos
Reportagem e fotos: Laila Pereira
A equipe de reportagem da revista VOAR NA AMAZÔNIA BRASIL, acompanhou um voo de Manaus até Goiânia, em uma aeronave da empresa CTA – Cleiton Taxi Aéreo, que estava sendo levada para manutenção na cidade que é conhecida por ser o segundo Polo da Aviação Brasileira. A viagem de ida foi feita a bordo de um Seneca III, um avião bimotor a pistão de pequeno porte. Possui capacidade para cinco passageiros ou cerca de 400 kg de carga. Opera com velocidade média de 260 km/h podendo cumprir etapas de até 900 km sem escalas intermediárias. Essa aeronave não é pressurizada, possui trem de pouso retrátil e tem autonomia de 4h30min de voo mais reserva. O avião decolou do aeroclube de Manaus, bairro Flores, às 8h40. Apesar do clima nublado no inicio da viagem, o tempo se manteve limpo durante o trecho até Alta Floresta, Mato Grosso, onde o avião parou para reabastecer. Estava sob o comando do piloto Cleiton Souza, que completou vinte e dois anos de aviação em 2011. Durante o trajeto ele contou que a decisão de se tornar piloto foi tomada aos 15 anos. de idade quando trabalhava na lanchonete de aeroporto, em Marabá.
“
Na época era o auge do garimpo de Serra Pelada, e eu observava o trabalho, a movimentação das aeronaves decolando todos os dias para o garimpo e para outras cidades. No final da tarde, os pilotos se reuniam na lanchonete do aeroporto e conversavam sobre os voos que haviam feito, o dia a dia, os problemas e os sustos. E eu decidi que era isso que eu queria fazer
” (Cleiton)
>Comandante Cleiton Souza
CTA VIAGEM
>Integrantes da equipe de mecânicos da Globo Aviação recebem até quatro aeronaves por semana
Ele brevetou em Boa Vista, Roraima, no dia 20 de outubro de 1989 aos 20 anos de idade. Trabalhou em garimpo até montar, em Manaus, a empresa de Táxi Aéreo que leva seu nome. A CTA – Cleiton Táxi Aéreo voa principalmente no Amazonas, mas também atende parte do Pará, Acre, Rondônia e Roraima. O primeiro trecho Manaus–Alta Floresta, 866 km, foi feito em três horas e seis minutos. No trecho Alta Floresta–Goiânia, houve chuva durante o percurso, mas apesar de ser uma aeronave de pequeno porte, o Seneca III se manteve estável. O percurso de 1.051 km foi realizado em três horas e cinquenta e quatro minutos.
>O trabalho do ‘Seu Colega’ é reconhecido pelo Brasil inteiro
MANUTENÇÃO
motores e trem de pouso para a retirada de resíduos de óleo. Foram feitos outros serviços como a inspeção de vazamentos e cabos de comando. Entre as peças que precisaram ser trocadas estavam dois cabos de comando por conta de desgaste, os discos de freio, pastilhas, pneus e câmaras de ar do trem de pouso. A manutenção de aviões a pistão dura em média uma semana.
neca III, foi entregue para manutenção no hangar da Globo Aviação, localizado no aeroporto Santa Genoveva. De acordo com o inspetor de manutenção, Eurípedes de Souza, a revisão da aeronave da CTA é necessária por que a mesma já atingiu 100 horas de voo. Nos primeiros dias foi realizada a abertura da aeronave e limpeza dos
Em Goiânia está um dos mecânicos mais conhecidos da aviação. O mecânico de motores Antônio Miranda da Silva é conhecido como Seu Colega. Ele é manauara, mas saiu de Manaus em 1976 depois de receber uma proposta de um amigo para trabalhar em uma oficina de Goiânia. Tem
Já em Goiânia, o avião PT-WEX Se-
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RECONHECIMENTO
mais de 78 anos de idade e 40 anos na aviação e não pensa em parar de trabalhar. ▇
“
Eu gosto da mecânica e da responsabilidade que é fundamental para se trabalhar com mecânica de aviões. É preciso ter zelo, capricho e gostar do que faz. Nunca tirei férias e ainda quero pelo menos mais uns 10 anos de trabalho
”
(Antônio Miranda da Silva)
Reportagem: Fulano de tal / Fotos: Fulano de tal
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CORREIOS
Correios do Acre desenvolvem missão social Agilidade e praticidade da RIMA Táxi Aéreo ajuda os Correios acreanos a cumprirem seus compromissos com rapidez e pontualidade
Reportagem e fotos: Ana Paula Sena
O transporte aéreo é área essencial para os Correios na Amazônia, principalmente em localidades distantes, onde o acesso é difícil. Nesta direção, a eficiência e a rapidez dos Correios ajudam a diminuir o isolamento de centenas de comunidades do interior, que, muitas vezes, contam apenas com o serviço aéreo para resolver graves problemas de infraestrutura e logística, especialmente na época das chuvas, quando as estradas ficam intransitáveis. Para a realização desse trabalho a instituição conta com os serviços da empresa de táxi aéreo Rima.
Em Rio Branco (AC), os Correios dispõem de diversas rotas áreas, dentre elas, para as cidades de Porto Walter, Marechal Taumaturgo, Jordão e Santa Rosa do Purus, um percurso de aproximadamente seis horas de duração que tem por objetivo ligar as comunidades com o resto do Brasil. Encomendas que antes levavam até meses para serem entregues, hoje, são entregues em poucas horas.
CORREIOS
>Os Correios dispõem de diversas rotas áreas, dentre elas, para as cidades de Porto Walter, Marechal Taumaturgo, Jordão e Santa Rosa do Purus, um percurso de aproximadamente seis horas de duração
De acordo com o diretor regional dos Correios em Rio Branco, Samuel de Oliveira Nolaco, o alvo da instituição é superar esses desafios. “Apesar de faltar estrutura, devido às características da região, estamos melhorando as agências qualitativamente, inclusive, contratando novos funcionários”, pontuou. Segundo o diretor, novos estudos também estão sendo realizados para dimensionar o efetivo e a carga. “Não visamos apenas o lucro, o Correio visa, principalmente, os serviços sociais prestados às pessoas, que são obrigatórios, por isso fazemos questão de ir às comunidades mais distantes”, disse. Criada em 2006, a Regional dos Correios no Acre tem 22 agências em todo o Estado e dois centros de distribuição de cartas em Rio Branco,
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além de um centro de encomendas, possuindo um efetivo com cerca de 320 empregados.
Rota
O Comandante Edinaldo Dutra Chagas acumula 25 anos de aviação. Com mais de 20 mil horas de voo, ele já conhece bem a região e é um dos pilotos contratados pela Rima que realizam o transporte dos malotes dos Correios para as cidades do Acre.
Piloto
Em um avião Mitsubishi, Edinaldo conta que para ele é um privilegio realizar esse trabalho. “Já me acostumei com a região, não tenho dificuldade nenhuma na realização dessa tarefa, amo voar e realizo tudo com amor, a aviação é a minha vida e me sinto mais seguro voando do que em solo”, expôs.
Formação
Formado em Economia, História e Direito, o atual diretor da regional dos Correios, Samuel de Oliveira Nolaco, tem 22 anos de casa e faz questão de relembrar que iniciou na carreira como carteiro. “Eu iniciei como carteiro e depois fui gerente do centro de distribuição, trabalhei nos recursos humanos, e em 2011 fui promovido a diretor. Trata-se de uma conquista com muito trabalho e dedicação ao longo dos anos”, comentou. ▇
Reportagem e fotos: Ana Paula Sena
>Comandante Edinaldo Dutra Chagas
>Diretor regional dos Crorreios em Rio Branco-AC, Samuel de Oliveira Nolaco
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Reportagem: Fulano de tal / Fotos: Fulano de tal ARTIGO
Manutenção de aeronaves, motores e componentes: o que temos e o que queremos Quando se trata de manutenção de aeronaves, seus componentes e acessórios, nosso primeiro pensamento é voltado para regras e procedimentos padronizados, controles precisos e infalíveis, além de técnicos altamente treinados e constantemente atualizados em suas habilitações. Porém, a rápida evolução tecnológica, da qual a aviação é parte integrante, traz até nós algumas indagações relacionadas a esta atividade em âmbito nacional. Operam hoje no Brasil, uma gama de aeronaves de grande porte, sendo das mais diversas procedências ou Estados de Fabricação. Como descrito na Convenção de Chicago, temos aeronaves americanas, européias, fabricadas por consórcios envolvendo diversos países e também em crescente número, aeronaves manufaturados aqui em nosso país visto que, nossa indústria aeronáutica está em franco desenvolvimento e expansão. Evidentemente, não podemos esquecer as aeronaves de pequeno porte, que cruzam nosso céu, mas que independente do tamanho ou operação, necessitam estar em perfeitas condições de aeronavegabilidade e para isso dependem do cumprimento fiel dos requisitos de manutenção.
Esta considerável fatia da aviação civil brasileira circula pelas empresas de manutenção, para suas revisões, inspeções e manutenções programadas e demais atividades necessárias para um voo seguro. Porém, devido ao prolongado tempo de operação dessas aeronaves, para alguns modelos, não temos mais publicações técnicas, para outros não há atualização dos manuais, programas de manutenção para aeronaves “geriátricas”, cujas horas de operação exigiria, no mínimo, cuidados especiais e inspeções diferenciadas, com itens específicos para as áreas de maior desgaste e fadiga da aeronave. Alguns procedimentos, como estocagem de aeronaves e componentes, programa de controle de corrosão, mapa de lavagem de aeronaves e motores, são desconsiderados ou desconhecidos por grande parcela dos mantenedores. Quanto à formação dos mecânicos de manutenção, está de acordo com a legislação em vigor e supre as necessidades de aprendizado, visto que a base dos ensinamentos técnicos é sempre um motor convencional e uma aeronave de pequeno porte, sendo que essa instrução vai avançando para motores a jato e aeronaves maiores com o decorrer do tem-
po do curso e das disciplinas ministradas. Na questão da formação a “discrepância” a ser ressaltada se relaciona ao inglês técnico, visto as aeronaves operadas e mantidas possuírem seus manuais na língua inglesa, o que representa, por vezes, dificuldades ao mantenedor. Mesmo sendo o inglês técnico uma disciplina inserida na grade curricular dos cursos para mantenedores, necessitamos ter mecanismos que propiciem uma constante instrução, atualização, com a finalidade de desfazer qualquer dúvida em relação ao descrito nos manuais e tarefas a serem cumpridas. Configuram-se, assim, as demandas da manutenção de aeronaves, motores e componentes, nos dias de hoje, sendo essa a manutenção que temos. Portanto, a manutenção que queremos, traz no seu contexto os avanços da tecnologia afinados com pesquisa e atenção especial ao recurso mais importante o mantenedor, ou seja, aquele que faz voar.
Milton cardoso de Lima, sub oficial da reserva da FAB. Intergrante da sessão de prevenção do Seripa V
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CABEÇA MATÉRIA PARAQUEDISMO
RECORDE NORTE DE PARAQUEDISMO A Base Aérea de Manaus recebeu recordistas mundiais de paraquedismo, entre eles, mulheres, que mostraram que o esporte também é feminino. Foram três dias para a formação de recordes em queda livre
Reportagem: AnaReportagem: Paula Sena Fulano Fotos: Juan de tal Mayer / Fotos: e Michell Fulano Mello de tal
O Recorde Norte de Paraquedismo reuniu alguns dos maiores nomes da modalidade em Manaus. O evento, que aconteceu nos dias 12, 13 e 14 de agosto, na Base Aérea, teve o apoio da Prefeitura de Manaus – por meio da Secretaria Municipal de Desporto e Lazer (Semdej), da Confedereação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) e da Federação Amazonense de Paraquedismo (FAP), teve como objetivo realizar quatro recordes de formação em queda livre – o amazonense, o roraimense, o Norte feminino e o Norte geral De acordo com o paraquedista e organizador do evento, Robson Custódio, a tentativa mais ambiciosa foi feita no recorde amazonense Norte, com uma figura de 40 pessoas (o atual recorde na categoria é de 21). “Conseguimos o Recorde Norte de Paraquedismo de formação em queda livre com uma figura de 37 atletas. Em saltos de grandes formações, como estes, os atletas devem possuir habilidades para realizarem o salto, além de condicionamento físico, deve ter também o condicionamento mental. A junção destes fatores determina a qualidade técnica do atleta”, explicou.
PARAQUEDISMO
Segundo Robson, para que o paraquedista possa alcançar os objetivos, é preciso aplicar técnicas que já funcionaram em outros recordes, inclusive mundiais. “Iniciamos com saltos menores, com até 14 atletas, massificando os princípios que devem ser aplicados nos saltos de grandes formações. Após alguns desses saltos, a figura aumentou para 22 atletas, onde novamente foram aplicados os princípios de grandes formações e condicionando os participantes às suas posições na figura, as dificuldades que poderiam se apresentar, as variantes dos saltos deste tipo. Assim, quando iniciamos as tentativas para o recorde, todos já estavam ambientados, confiantes e certos de que o recorde aconteceria”, pontuou. Para Robson o evento foi a realização de um sonho compartilhado entre alguns atletas locais, que há alguns anos já participam de saltos de grandes formações fora do Brasil, onde há estrutura e aeronaves para saltos com mais de 100 paraquedistas. “Estes são eventos de aprimoramento técnico e para treinamento do recorde mundial
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que deve se realizar em Dubai, nos Emirados Árabes, em 2013, onde será tentado o novo recorde mundial de paraquedismo, com uma figura com 500 atletas”, disse.
Destaques
Foram 47 atletas inscritos no evento, representando os estados de Roraima, Acre, Rondônia, Pará e Amazonas. Participaram atletas que pela primeira vez estavam tentando voar grandes formações, e também atletas com renome internacional. Érika Queiroz, atleta de Manaus (AM) e Carla Guedes, atleta de Belém (PA), são recordistas mundiais, quando participaram em 2009 do atual Recorde Mundial Feminino de Paraquedismo, voando uma figura com 181 mulheres. Alguns outros atletas são recordistas nacionais, tendo participado do atual recorde brasileiro de paraquedismo, realizado nos Estados Unidos em abril deste ano, voando uma figura de 102 atletas. Estavam participando atletas de diferentes níveis, mas que com técnica e condicionamento, conseguiram definir estes recordes.
Reportagem: Ana Paula Sena Fotos: Juan Mayer e Michell Mello
“
A realização deste evento em Manaus, reforça um marco no esporte. O paraquedismo está crescendo e se destacando na região Norte, onde atletas investem em treinamentos, participam e se destacam em campeonatos, definem recordes nacionais, internacionais e mundiais. O evento, em sua essência, promove a qualificação técnica dos atletas, fomenta e divulga o esporte, demonstra que aqui também está se tornando um grande centro de paraquedismo da América Latina
”
(Robson Custódio)
>Paraquedista com equipamento completo do esporte de alto impacto
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PARAQUEDISMO
“
Convidamos Tom para ser o treinador deste grupo. Ele, com simplicidade, didática e simpatia, dirigiu nossos treinamentos, aplicando aqui todas as técnicas atuais para os saltos de grandes formações, culminando com 100% de aproveitamento: foram tentados e alcançados 3 recordes diferentes durante o evento. Tom saltou com os atletas participantes nos saltos de treinamento, observando e apontado os quesitos a serem melhorados para que os objetivos fossem alcançados. Sua presença foi inestimável
”
(Robson Custódio)
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Reportagem: Ana Paula Sena Fotos: Juan Mayer e Michell Mello
Dentre os nomes mais esperados no evento está Thomas Jenkins, americano com mais de 17.000 saltos realizados e um dos maiores treinadores da atualidade, considerado um dos melhores do mundo na modalidade.
>Comandante Geraldo Picão (à direita) com desportista
Outro destaque foi a presença do General de Brigada eo Diretor do Serviço Geográfico do Exercito Brasileiro Pedro Ronalt Vieira, de Brasília, que começou a praticar em Manaus a desafiadora modalidade desde 1983 e já conquistou diversos recordes, inclusive em outros países. Robson também explica que quando o evento foi lançado, haviam as dúvidas se atingiriam os objetivos com atletas capacitados a participarem dos recordes propostos. “Mas, finalmente, obtivemos grande participação de todos os estados onde há o paraquedismo no norte do Brasil. A preparação desgastou muito os que se dispuseram a executar este projeto, mas tudo foi recompensado, principalmente por termos conseguido reunir atletas e amigos neste evento e claro, por termos alcançado nossos objetivos”, conclui.
Parcerias
O evento teve o apoio do VII COMAR (Comando Aéreo Regional), onde foram realizadas as atividades e da Amazonaves Táxi Aéreo, que disponibilizou as aeronaves para os lançamentos e da Skydive Amazonas que organizou todas as decolagens. Este ano será realizado um novo evento, que pretende ser maior, para firmar a qualidade técnica dos paraquedistas do norte do Brasil, com a presença de treinadores internacionais na expectativa de garantir novos recordes. ▇
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GRUPO JAD
GRUPO JAD ATUA COM ATR EM JUNDIAÍ NO TRANSPORTE DE CARGAS O grupo tem tradição em cumprimento de prazos e segurança no transporte de mercadorias. Entre as aeronaves que compõe a frota do Grupo se encontra um ATR ; 9 Grand Caravan; um Pilatus
O Grupo JAD tem sua principal base operacional no Aeroporto de Jundiai, onde se observa o movimento de suas aeronaves, são mais de oitenta linhas espalhadas por todo o país e também para o Mercosul. O grupo é, hoje, uma das vanguardas da qualidade operacional da aviação civil, tanto no cumprimento dos prazos, como na segurança no transporte de mercadorias de todas as espécies. Acompanhamos em uma madrugada várias atividades no pátio da empresa. Edilson Venceslencio de Souza, 36, é o chefe do pátio local e recebeu a reportagem da VOAR NA AMAZÔNIA BRASIL com simpatia. Questionado ha quanto tempo trabalhava no Grupo JAD disse: “há 13 anos na JAD
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Táxi Aéreo e na 2 TWO Aviation. Entrei como vigia e após um ano de trabalho duro, onde aprendi muito, fui promovido a chefe de pátio. Acompanho a chegada e a saída das aeronaves, o atendimento ao cliente na empresa e o controle interno do pessoal, bem como o controle do tráfego terrestre, os motoristas”. Ele conta com a ajuda do irmão Luciano Venceslencio de Souza, 32. “Estou há oito anos na empresa e gosto do trabalho em equipe. Os patrões respeitam a gente e nós nos sentimos valorizados. Quanto ao meu irmão, tenho por ele um profundo respeito e sigo às suas instruções profissionalmente”, disse Luciano.
Reportagem e fotos: Antonio Ximenes
ATR 42 500
>Controladores de voo da empresa
A joia da coroa na área é o ATR 42 500, uma parceria com a Total Linhas Aéreas, que faz a rota Porto Alegre-Curitiba-Jundiaí e na volta Jundiaí-Porto Alegre, direto. O ATR entrou em operação em 31 de maio de 2011, no Grupo JAD. Seus comandantes são Luiz Antonio Rezende Lima, 59, que foi piloto de caça, na Aeronáutica. “Formei em dezembro de 1974 em Pirassununga. Sou piloto há 42 anos e piloto de ATR há 5 anos”. Segundo ele, o ATR é um avião estável, fácil de pilotar, seguro e confiável. Voa com uma média de 450 quilômetros por hora e a 25 mil pés, como teto máximo. A outra “águia” é o comandante tenente coronel José Roberto Correia França. ”Voo com ATR há 15 anos. Fui examinador da Anac na época do DAC, desde 1997. Estou voando há 35 anos. Formei em dezembro de 1979 em Pirassununga”. Esses comandantes são reconhecidos na categoria pelo profissionalismo, amizade, respeito e disciplina técnica.
>Pilotos
Frota
O eixo da frota do Grupo Jad é constituído por um ATR ; 9 Grand Caravan; um Pilatus, entre outras aeronaves.
Controle
Reginaldo Duarte de Lucena, 31, coordenador de operações de voo, disse que controla os voos do grupo que chegam e saem do aeroporto local. “Somos três coordenadores: eu, o Robson Crementino e o Thiago Ferreira da Silva. Aqui a prática é tudo”, disse. Segundo Lucena, é fundamental ter disciplina, máxima atenção e bom relacionamento com os pilotos. “Ter firmeza nas decisões é importante, porque não se pode ter dúvidas na hora de decidir, um raciocínio rápido é fundamental na aviação, porque tudo muda em fração de segundos. Os aeroportos fecham – uma aeronave que vai para Buenos Aires, no meio do caminho, muitas vezes, tem que voltar para Porto Alegre e tem que estar tudo pronto para o pouso na capital gaúcha”, por exemplo. ▇
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SEGUROS
Dancor Seguros é nomeada representante da ABTAer A Dancor Corretora de Seguros vem atendendo aos mais diversos nichos de atividades, se tornando uma seguradora de prestígio e segurança. Hoje está representando a ABTAer, junto a indústria de seguros do Brasil e exterior Atuando no mercado há 17 anos, a Dancor Seguros trabalha com todos os nichos do mercado aeronáutico, desde a Escola de Aviação à Linhas Aéreas. É composta por equipes dividas em cada modalidade de seguro voltada para a aviação, direcionando para cada setor e garantindo segurança aos 1.840 clientes que possui, entre pessoas físicas e jurídicas. A Dancor Seguros conta com uma estrutura de administração, consultoria e prof issionais experientes, trabalhando com as maiores seguradoras do mercado nacional. No mercado internacional, conta com o apoio de uma das maiores corretoras de resseguro especializadas no segmento de aviação. Atualmente representa a Associação Brasileira de Táxis Aéreos – ABTAer, junto a indústria de seguros do Brasil e exterior. Para o presidente da seguradora, José Daniel Brito Fraga, é um privilégio ser nomeado como representante da Associação, visto que seguros de pequenas e médias empresas de aviação é um segmento diferenciado. Segundo ele, o táxi aéreo possui diversas particularidades que somente quem está no dia a dia do cliente conhece.
“Existem dificuldades de contratação de tripulação, problemas com financiamento de aeronaves e não existe um estimulo governamental para financiar a aquisição de novas aeronaves para táxi aéreo, o custo com a Infraero, entre outros. Se nós que somos do mercado segurador, pudermos ajudar de alguma forma na obtenção de benefícios financeiros e técnicos para os associados, com certeza iremos auxiliar”, relatou Daniel Fraga. Sobre os principais problemas no Brasil com relação a seguro de aeronaves, Daniel Fraga afirma que existem vários problemas a serem enfrentados, dentre eles, a idade das aeronaves acima de 20 anos, que é uma realidade no mercado do táxi aéreo brasileiro. “Outro grande problema é o tipo de operação realizada como, por exemplo, malote, aeromédico e inspeção de linha, são operações que possuem uma restrição muito grande no mercado segurador, além da região de operação da aeronave, pois, por incrível que pareça ainda hoje a região Norte e Nordeste ainda é alvo de receio por parte do mercado segurador”, disse Daniel Fraga.
Reportagem: Ana Paula Sena / Fotos: Ricardo Oliveira
>Presidente da Dancor Seguros JosĂŠ Daniel Brito Fraga
SEGUROS
Mesmo com o aumento do numero de acidentes no Brasil, Daniel Fraga não acredita que esse fator pode desestabilizar o segmento no país, segundo ele, o acidente faz parte do risco do seguro e o que se deve levar em conta são os fatores que levaram a esses acidentes. Daniel Fraga pontua ainda que é preciso modificar a forma como os subscritores das seguradoras e dos resseguradores analisam os riscos propostos a eles. Pois existe uma gama imensa de aeronaves sem seguro, principalmente pelo custo apresentado pelas seguradoras e resseguradoras. “Se não obtivermos uma grande massa assegurada nós não conseguiremos reduzir os custos. Infelizmente ainda possuímos no mercado, diversos profissionais que precisam conhecer melhor a operação de cada segmento da aviação comercial no Brasil. Se faz necessário conhecer também as regiões de operação, terminar com o dogma da existência de garimpo, de pistas clandestinas etc. O mercado ainda respira um Brasil da década de 80”, citou Fraga. Segundo Daniel Fraga, por esse motivo é fundamental obter a integração de todas as empresas nessa negociação, forçando as seguradoras para que participem dessa empreitada, realizando periodicamente cursos de CRM para os segurados/associados. O CRM ajuda na prevenção de acidente, o trabalho da parte de pericia especializado em seguros, entre outros serviços. “Isso é um diferencial que queremos implantar. Nós não estaremos negociando junto ao mercado somente uma frota de um associado, nós estaremos negociando todas as frotas dos associados, buscando novas condições de taxa e de benefícios gerais”, concluiu Fraga.
“
Lógico que o mercado segurador não pode e nem deve trabalhar com prejuízo financeiro. Porém, para que não exista a desestabilização do mercado é preciso que cada segurado dentro do espírito do mutualismo participe dessa recomposição de perda. Se conseguirmos demonstrar a todas as partes envolvidas no projeto, que essa é a melhor solução para o mercado de seguro e para o segmento de taxi aéreo brasileiro, nós teremos então alcançado o nosso objetivo
”
(Daniel Fraga)
HISTÓRIA
Criada em 1993, a Dancor Corretora de Seguros vem atendendo aos mais diversos nichos de atividades no Brasil. A experiência e o suporte técnico internacional de uma das maiores corretoras de resseguro do mundo, faz com que a empresa tenha a melhor condição técnica e comercial para o seguro de bens ou de empresa. Atualmente possuí um quadro de oito funcionários no escritório do Rio de Janeiro e um representante Home - Office em São Paulo.
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Reportagem: Ana Paula Sena / Fotos: Ricardo Oliveira
PERFIL
Operando no mercado segurador desde 1978, José Daniel Brito Fraga é natural do Rio de Janeiro, iniciou sua carreira na antiga Real Seguros, uma seguradora do Banco Real. Começou como continuo e encerrando as atividades na empresa em 1992, como Superintendente de Produção. Em 1993 ingressou nas atividades da Dancor Administração de Seguros Ltda., como fundador depois que um amigo, que é piloto de helicóptero, lhe indicou a um empresário que estava montando uma empresa de Táxi Aéreo no Rio de Janeiro e precisava de uma assessoria na contratação do seguro das aeronaves. Daí em diante foi automático a paixão pelo segmento. Participante assíduo das feiras realizadas pela Expo Aero Brasil, desde sua criação, possuí o nome gravado no Aeroporto de Araras, quando a feira foi transferida de Sorocaba para Araras. Sua formação acadêmica é em Administração de Empresas. Possui curso superior com formação de Executivos em Operações de Seguro, ministrado pela FUNENSEG / Universidade Castelo Branco. Na área de seguros realizou diversos cursos feitos na época da Real Seguros, sendo entre eles, o de trainne de gerente de produção. ▇
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AEROCLUBE DO AMAZONAS
AEROCLUBE DO AMAZONAS Referência no ensino e prática nas atividades de aviação civil, o ACA passa por diversas melhorias Fundado em 30 de abril de 1940 e com sede na cidade de Manaus, o Aeroclube do Amazonas – ACA foi criado por um grupo de entusiastas pela aviação e com elevado espírito de patriotismo, tornando-se utilidade publica no Estado. Composto de número ilimitado de sócios, o Aeroclube possui uma pista asfaltada de 30 m de largura por 799 m de comprimento, abriga cinco empresas de táxi aéreo, além de oferecer diversas atividades de aerodesporto. Possui um terminal de passageiros com restaurante panorâmico, salas de aula informatizadas, hangares para aeronaves e oficinas, postos de abastecimento de combustível, aeronaves para instrução e sobrevoo, área para paraquedismo, área para aeromodelismo, oficina para aeronaves (serviço terceirizado), simulador para treinamento, e mais de 12 empresas prestadoras de serviços, além de amplo estacionamento. Tendo como principal objetivo o ensino e a prática da aviação civil, de turismo e desportiva em todas as suas modalidades, o aeroclube do Amazonas cumpre missões de emergência ou de evidente interesse da sociedade. Atualmente possui como diretor presidente, o piloto e cardiologista Luiz Mário de Oliveira Peixoto e como diretor vice-presidente Antonio Abreu Neto, uma equipe que já realizou diversas melhorias e avanços no ACA. 74
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Reportagem: Ana Paula Sena / Fotos: Divulgação e Ricardo Oliveira
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AEROCLUBE DO AMAZONAS
“
Foi muito difícil proibir a entrada de pessoas “estranhas” ao convívio do ACA nos hangares de aviões e ultraleves particulares. Hoje nem nos lembramos mais dos problemas que ocorreram com sócios que não são proprietários de aviões, portanto nada tem a fazer nos hangares, mas insistiam em ficar passeando com familiares, tirando fotos com crianças sobre as asas dos aviões. Um problema sério, porque quem tem avião tem cuidado com ele por se tratar de um patrimônio caro, além de roubos que aconteciam no local
”
(Luiz Mário)
Cursos
O vice-presidente do ACA, Abreu Neto, explica que o Aeroclube do Amazonas está homologado para ministrar os cursos de piloto privado de avião (teórico e pratico), piloto privado de helicóptero (teórico), piloto comercial de avião (teórico e pratico), piloto comercial de helicóptero (teórico), comissário de voo (teórico e pratico), instrutor de voo (teórico e pratico), voo por instrumento (teórico e pratico) e curso de aviação experimental (ultraleves). “Esses cursos tem uma grande importância, porque são eles que nos ajudam a desenvolver e promover atividades educativas visando a prevenção de acidentes, a fim de conscientizar os alunos quanto à importância da realização de um treinamento adequado, no solo e em voo, antes da realização de voo solo, em qualquer tipo de aeronave”, relatou Neto. Para o presidente do ACA, Luiz Mário, a maior dificuldade desde que assumiu o cargo foi a falta de recursos para investir no Aeroclube como empresa e não como filantropia. A primeira me-
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dida foi transformar o Curso de Pilotos e Comissários para ser exclusivamente do Aeroclube do Amazonas, que durante muitos anos era terceirizado. “Essa visão já estava sedimentada na cultura do ACA, consegui fazê-lo da melhor forma possível e hoje o curso de Pilotos e Comissários é a maior fonte de renda do Aeroclube. Outra dificuldade foi a revitalização da sinalização da pista de pouso, que nunca foi feita desde que a pista de asfalto foi inaugurada há mais de 25 anos”, disse Luiz Mário. A pista foi pintada com tinta própria e com esferas de vidro para fazer o reflexo dos faróis. A cabeceira de concreto quadriculada também foi uma melhoria realizada pelo diretor para facilitar o pouso das aeronaves, em vista que cabeceiras como esta são feitas em todos os aeroportos homologados, como Congonhas, por exemplo. Outra grande dificuldade foi regularizar a entrada no pátio do ACA e nos Hangares, instituindo a entrada somente para quem for credenciado, por meio de crachás eletrônicos.
Reportagem: Ana Paula Sena / Fotos: Divulgação e Ricardo Oliveira
>Foto da Cabeceira e da Pista do ACA-Aeroclube do Amazonas devidamente pintadas
>Diretoria e presidência do ACA-Aeroclube do Amazonas em reunião
“
>Entrada do Bar e Restaurante Aerobis
Desafios
Para a presidência do Aeroclube, atualmente, o maior desafio é transformar novamente o Aeroclube em Aeroporto Privado, como era até um passado recente, quando um presidente há cerca de 10 anos, abriu a pista do ACA, passando-a de Privada para Pública, o que significa que qualquer avião pode pousar no ACA sem nenhum custo, responsabilizando a diretoria do Aeroclube. “Passar o ACA para aeroporto privado facilitaria uma melhor fiscalização, sabemos que o aeródromo é vulnerável ao ilícito, vivo combatendo isto diariamente, dificultando o que posso para que nada ocorra. Estamos em processo de mudança do aeródromo para privado. Só pousar lá quem nós permitirmos. Se conseguirmos isto ainda na nossa gestão marcaremos mais um grande ponto, além de tudo o que já fizemos”, afirmou Luiz Mário.
AeroBis
Durante sua gestão foi realizada diversas melhorias no ACA, como um muro em todo o terreno do Aeroclube que também ganhou mais de 70% de gra-
ma. O aeródromo também foi presenteado com uma estação de passageiros que possui um restaurante agregado, o Aero Bis. “A estação de passageiros com o restaurante deu outra vida ao ACA”, completou Luiz Mário. O restaurante que possui um ambiente totalmente familiar possui uma vista panorâmica, onde os frequentadores têm a oportunidade de ver os aviões do ACA, pousando e decolando, enquanto degustam um variado cardápio oferecido no AeroBis, uma inovação na cidade de Manaus.
Reformas
O Hangar Ítalo Bianco que ficou totalmente destruído após um vendaval em 2010, foi reconstruído com telhado novo e novas luminárias com câmera de vídeo segurança ligadas 24 horas. “Estamos também recuperando o Avião de Instrução PT-NYU, estamos colocando ele novinho em folha inclusive com motor novo de caixa, pintura nova, interior novo, instrumentos e pneus novos”, conlcuiu o presidente.
Para mim é uma grande realização poder inaugurar um restaurante dentro do Aeroclube e proporcionar a sociedade manauara um ambiente agradável e uma vista privilegiada, além de poder estreitar a relação entre a aviação e a população
” (Luiz Mário)
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AEROCLUBE DO AMAZONAS Uma guarita no estacionamento está sendo construída no aeródromo, que trará mais segurança e será pago apenas por visitantes.
Paraquedismo
O Clube Escola de Paraquedismo Skydive Amazonas localizado no ACA é referência no Brasil e no Mundo, com 300 paraquedistas cadastrados e 120 atuantes, também está passando por melhorias. Esta sendo construída uma área para os paraquedistas, com restaurante, área de laser para as crianças, além de uma reestruturação da área com a construção de banheiros em todas as salas.
Segurança
Com relação à segurança de voo no Aeródromo de Flores o presidente do ACA, Luiz Mário, afirma que o aeródromo não deixa a desejar. A pista é homologada e usada apenas para aviões cujo manual de operações permitam que operem em pistas daquele tamanho e toda operação de pouso e decolagem é de responsabilidade estrita do piloto em comando. “A administração de nenhum aeródromo pode interferir na decisão do piloto de pousar ou não pousar em qualquer pista. O pouso, apesar de orientado, é de livre escolha do piloto, tomamos todas as medidas possíveis para transformar a pista do ACA a mais segura possível”. A pista é toda sinalizada, tem cabeceira de aproximação em concreto, tem escape lateral gramado e não opera à noite, devido a ausência de balizamento noturno, que só funciona do nascer ao por do sol. Luiz Mário ainda ressalta que o Aeródromo de Flores não tem torre de controle de Aproximação (APP) no local, visto que o Aeroporto Eduardo Gomes é quem controla todo o tráfego aérero da região.▇
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PERFIL
O atual diretor-presidente do Aeroclube do Amazonas (ACA), Luiz Mário de Oliveira Peixoto, é amazonense, cardiologista e piloto privado. Oriundo de uma vice-presidência que durou mais de 12 anos, Luiz Mário é um entusiasta da aviação no Amazonas, foi diretor social, secretário, tesoureiro, diretor de aviação do ACA do qual é sócio ativo há mais de 20 anos. Luiz Mário também foi mensageiro do Amazonas nos festejos dos 500 Anos do Brasil, onde decolou do ACA com destino a Porto Seguro e Cabrália, na Bahia, em seu avião monomotor PT-LZK, tratado carinhosamente por ZULU-KILO. Já realizou voos em diversos estados da América do Norte: Hawaí, Colorado, Nevada (Las Vegas e Grand Canyon), Kansas (Attwood), Flórida (Miami, Fort Lauderdale e Lakeland). Fez balonismo em Orlando, voando sobre os famosos Everglades e os fabulosos laranjais da Flórida. Além de ser frequentador assíduo de diversas feiras nacionais de aviação, Luiz Mário se declara um apaixonado pela aviação. ▇
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INFRAERO
PRESIDENTE NACIONAL DA INFRAERO EM MANAUS O presidente da Infraero no Brasil, Antônio Gustavo do Vale, em visita, ano passado, ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, conheceu as estruturas do local e anunciou a modernização visando a Copa do Mundo de Futebol de 2014
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Antonio Gustavo do Vale fez questão de conhecer de perto o projeto de modernização do aeroporto Internacional Eduardo Gomes
Antonio Gustavo afirma a importância do aeroporto para o mundial, e está otimista quanto a prazos de conclusão da obra.
O contrato para a reforma e ampliação do aeroporto já foram assinados em novembro de 2011. O prazo para entrega da obra é 840 dias. O investimento será de R$ 344,02 milhões. Com as obras, o Terminal de Passageiros passará a ter 97,25 mil m² e poderá atender até nove milhões de passageiros por ano, ampliando o nível de conforto aos passageiros e usuários do aeroporto.
O projeto de modernização do Aeroporto prevê alterações que permitirão as operações de embarque e desembarque de passageiros em níveis diferentes, agilizando o fluxo de pessoas no trajeto entre aeronaves e Terminal, ampliação no número de balcões de check-in e novas esteiras de bagagem, entre outras melhorias. Além disso, será feita a completa substituição de pisos, revestimentos e serão incorporados re-
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Reportagem: Ana Paula Sena / Fotos: Divulgação e Walter Mendes
“ ”
A cidade de Manaus só tem a ganhar com a reforma, visto que há anos o aeroporto não recebe investimentos como esse (Antônio Gustavo do Vale)
quisitos ambientais como iluminação direcionada, utilização de energia mais eficiente na climatização do Terminal e o uso de águas pluviais no sistema de abastecimento do aeroporto. O superintendente da Regional Noroeste da Infraero, Rubem Ferreira Lima, que também esteve presente durante a visita, ressalta que as obras de modernização e ampliação do Terminal de Passageiros permitirão um ganho considerável de operacionalidade no aeroporto Eduardo Gomes. “A partir da conclusão das obras estaremos iniciando um novo cenário para o aero-
porto, como um grande concentrador e distribuidor de voos. Isso demonstra o grau de importância das obras do Aeroporto de Manaus não só para o Amazonas, mas para o Brasil”, afirmou.
Licitação
A assinatura do contrato foi firmada com o consórcio Encalso-EngevixKallas, vencedor da licitação na primeira quinzena de novembro de 2011.
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INFRAERO
O início das intervenções, porém, já contabiliza 32 meses de atraso, mas de acordo com o primeiro cronograma da Infraero, segundo o qual a modernização deveria ter sido iniciada em janeiro de 2009. Por outro lado, a conclusão foi adiantada, de acordo com a Infraero, em dois meses – de fevereiro de 2014 para dezembro de 2013. Agora, o Eduardo Gomes passa a ser apenas o terceiro aeroporto (entre os 13 que servirão a Copa do Mundo) com obras no terminal de passageiros. Galeão (Rio) e Confins (Belo Horizonte) já passam pelo mesmo tipo de intervenção.
Presidente da Infraero no Brasil
O mineiro Antonio Gustavo Matos do Vale assumiu a presidência da Infraero há quase um ano, após ter seu nome aprovado pelo Conselho de Administração. Graduado em Ciências Contábeis, Administração de Empresas e Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Minas Gerais, Gustavo do Vale é especializado em Análise de Sistemas de Informação pelo Centro de Desenvolvimento em Administração
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“Paulo Camillo de Oliveira Penna”, da Fundação João Pinheiro. O novo presidente, natural de Caratinga (MG), foi o diretor de Liquidações e Controle de Operações do Crédito Rural do Banco Central do Brasil de maio/2003 a fevereiro/2011. Foi vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura e diretor de Tecnologia e Infraestrutura do Banco do Brasil S.A, no período entre abril/2001 e janeiro/2003. Ocupou diversos cargos no Banco Central, além de ter trabalhado em outras instituições financeiras. ▇
wega
Reportagem: Fulano de tal / Fotos: Fulano de tal
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COLISÃO COM AVES
Colisões DE AVES com AERONaves O aumento da população de urubus e a falta de infraestrutura, são as principais causas de acidentes
No primeiro semestre de 2011 ocorreram cerca de dez acidentes aéreos em aeroportos do interior do Amazonas. A principal causa de ocorrências é a quantidade de urubus nas imediações dos aeroportos locais. A informação foi dada pelo Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), em julho de 2011, que alerta que as aves representam altíssimo risco ao espaço aéreo regional. De acordo com o chefe do Seripa VII, tenente-coronel Aviador Carlos Schönhardt, em Manaus, somente no aeroporto militar de Ponta Pelada, na avenida Presidente Kennedy, Zona Sul, desde janeiro foram contabilizados sete incidentes entre aeronaves e urubus. Outro caso aconteceu no aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Todos sem gravidade.
De acordo com o Seripa, as aves permanecem nos locais em razão das lixeiras viciadas na cidade e próximas aos aeroportos. Para evitar o aumento da população de urubus, o Tenente-Coronel Schönhardt alerta à população moradora dos arredores de aeroportos em todo o Amazonas para que evite criar lixões nos locais próximos. “As principais causas do aumento das chances de acidentes aéreos na Amazônia são a falta de infraestrutura aeroportuária e a presença de urubus e outras aves nas proximidades das pistas de pousos e decolagens”, afirmou Carlos Schönhardt. Para Schönhardt, são diversos os fatores que contribuem para os acidentes aéreos. “Temos a problemática da estrutura dos aeroportos. Às vezes a pista não atende às nossas exigências e isso também contribui para os acidentes”.
O militar citou como exemplo o município de Pauini (a 935 quilômetros da capital), onde um buraco na pista do aeroporto da cidade já teria causado a quebra do trem de pouso de uma aeronave. O sub-oficial Marcos Mamede relata números sobre as ocorrências de acidentes com estas características na aviação brasileira. As colisões entre aeronaves e aves já são a segunda maior causa de acidentes aéreos no país. No Amazonas, o município de Tabatinga (a 1.106 quilômetros de Manaus) aparece na 13ª colocação em cidades com maior risco de acidentes do tipo.
Por: Ana Paula Sena / Fotos: Divulgação Seripa
>Devido a violência da colisão, partes da ave atravessaram pequenos espaços entre a fuselagem e o painel de comandos, indo parar dentro da cabine
>No Brasil centenas de acidentes desta natureza acontecem todos os anos
De acordo com Mamede, a princi-
pal causa dos riscos para a aviação no Amazonas é, principalmente, a destinação dos resíduos sólidos coletados pelos setores de limpeza de cada cidade. Grande parte dos aterros sanitários dos 62 municípios amazonenses não tem planejamento técnico e estão localizados próximos as pistas de aeroportos. É o caso de Parintins, onde o terminal aeroportuário foi interditado pela justiça, devido ao risco iminente de acidente.
Atualmente, sete dos dez acidentes registrados na região continuam sem explicações e seguem sob investigação. O mais recente deles aconteceu no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, no dia 21 de abril de 2011. Segundo o chefe do Seripa VII, do total de acidentes registrados em 2011, cinco foram somente no Amazonas.
COLISÕES
Em 2009 foi contabilizado no Brasil 949 colisões entre aves e aviões. Em 2010, esse número chegou a 998 acidentes. Segundo o tenete-coronel Schönhardt, estima-se que esses números não chegam a 25% da quantidade real de colisões que ocorrem no Brasil.
SERIPA VII
Criado em 2007, o Seripa VII viabiliza as investigações sobre acidentes aéreos da região Norte. No decorrer das apurações, o Seripa atua junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é quem tem a responsabilidade de fiscalizar a manutenção as aeronaves. Após a conclusão de relatórios, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeroportuários (Cenipa) recebe os documentos e aplica as punições cabíveis. Para prevenir os acidentes, o Seripa elabora relatórios diários sobre prevenção de acidentes aeronáuticos. █
ENCONTRO ABAG
I Fórum Regional de Aviação Geral Realizado pela ABAG o fórum contou com seminários, exposição de aeronaves, produtos e serviços em geral. Participaram do evento empresários e especialistas da área
Reportagem e fotos: Laila Pereira
O I Fórum Regional de Aviação Geral, promovido pela ABAG – Associação Brasileira de Aviação Geral aconteceu nos dias 18 e 19 de novembro, no Hangar José Ludovico de Almeida, no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. O evento mobilizou diversas empresas e especialistas do setor, entre elas a Quick Aviação, Voar Aviação e Globo Aviação. Estiveram presentes, também, o Secretário Estadual de Indústria e Comércio de Goiânia, Alexandre Baldi, o Superintendente de Segurança Nacional da Anac – Agência Nacional de Aviação Civil, comandante David Faria Neto, além de representantes da ABTAer – Associação Brasileira de Táxis Aéreos e ABRAPHE – Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros. O Fórum foi dividido em seminários e exposição de aeronaves, produtos e serviços ligados à aviação geral. Nos debates o tema que ganhou destaque foi a falta de capacitação dos pilotos que estão iniciando a carreira.
ENCONTRO ABAG
CAPACITAÇÃO
O mercado de aviação tem crescido nos últimos anos, mas vagas deixam de ser preenchidas por falta de capacitação profissional. Para o presidente da ABTAer, comandante Milton Arantes Costa, se o cenário de formação e capacitação dos pilotos não mudar, será necessário contratar pilotos estrangeiros para atuarem no mercado brasileiro. Falta também investimento por parte das empresas em treinamento desses pilotos para que não ocorra a falta tripulantes aptos para ocupar essas posições. O superintendente da Anac, comandante David Faria Neto, discorda e afirma que não há possibilidade de haver contratação de pilotos estrangeiros. “Não acredito nessas contratações, primeiro porque a legislação não permite e mesmo que a legislação fosse mudada esses pilotos estrangeiros podem não atender os requisitos brasileiros”, declarou o comandante David.
PILOTO ESTAGIÁRIO
O presidente da ABRAPHE, comandante Rodrigo Duarte, acredita que o piloto que está iniciando a carreira precisa da vivência da profissão e para isso poderia ser estabelecida a condição de “piloto estagiário”. “O piloto sai habilitado para assumir o comando de uma aeronave, mas ainda não tem a experiência. Sendo estagiário ele poderá adquirir essa experiência e depois exercer uma atividade segura”, afirma Rodrigo. O superintendente da Anac, comandante David Faria Neto, concorda que seja necessário dar condições de formação e capacitação para os pilotos, mas ele acredita que os pilotos estagiários não sejam a solução e que utilizar esse termo pode gerar exploração da mão de obra desses profissionais iniciantes.
EXPOSIÇÃO
Nos dois dias de evento 10 aeronaves ficaram expostas no Hangar José Ludovico de Almeida. O jato Embraer Phenom 300 foi um dos destaques da exposição, ele é um avião executivo da categoria Light Jet (LJ). A aeronave possui capacidade para transportar 11 ocupantes, oferece conforto e luxo para uma viagem de até 3.650 km, voando a 45.000 pés e atingindo velocidade máxima de 839 km/h ou 453 nós (KTAS). Além dos aviões foi exposto também um helicóptero, de propriedade da Polícia Civil, modelo Koala, de
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Reportagem e fotos: Laila Pereira
fabricação americana. O helicóptero tem autonomia de voo de 3 horas e 20 minutos, alcance de 700 km e velocidade de até 200 km/h.
NEGÓCIOS
A cidade de Goiânia foi escolhida para ser sede do I Fórum Regional de Aviação Geral por representar concentração de interesses no setor aeronáutico, justamente por estar localizada no Centro/Oeste do país. O presidente da ABAG, Eduardo Marson Ferreira, estimou que o faturamento no Fórum com vendas de aeronaves e produtos, tanto no evento como a médio prazo, ficou em torno de US$ 20 milhões.
bem uma média de quatro aeronaves por semana. Entre os serviços que são realizados está abertura da aeronave, limpeza, inspeção dos cabos de comando, parte elétrica e inspeção do trem de pouso. “Estamos com uma aeronave que veio de São Luiz que a manutenção não foi suficiente, estamos restaurando todo o interior, célula e mecânica, pintura. Além disso, ela será entregue com a configuração atual”. De acordo com ele o tempo de manutenção de uma aeronave depende do modelo, já que os procedimentos são feitos de acordo com o manual de manutenção do fabricante. █
MECÂNICA
Goiânia possui o segundo pólo aeronáutico do Brasil
homologado pela Anac, atrás apenas de São Paulo. A cidade conta com inúmeras empresas de aviação, manutenção de células e motores e recuperação e montagem de aeronaves. A estimativa é que em Goiânia existam 46 oficinas especializadas em manutenção de aeronaves executivas O inspetor de manutenção, Eurípedes de Souza, conta que no hangar da Globo Aviação eles receJAN/MAR • 2012 - Voar na Amazônia Brasil
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RUNWAY
Runway consolidada no mercado Atendendo clientes em todo o território nacional, junto à aviação executiva e agrícola, a empresa tem realizado visitas aos clientes oferecendo novas parcerias para um atendimento diferenciado
Reportagem: Ana Paula Sena / Fotos: Antonio Ximenes e Laila Pereira
Há 14 anos no mercado nos EUA com distribuição e venda de peças, no Brasil, a Runway continua avançando, investindo em novos equipamentos, uma sala de Banho químico em Cadmo e Alodine, tambor rotativo e fornos com temporizador digital, tudo montado dentro dos padrões exigidos pelos órgãos competentes. Para o setor de hélice a empresa adquiriu máquina de Rolagem, Comparador Optico e Rugosimetro e ainda aguardam liberação da Hartzell para início do serviço de cumprimento do SB118 do manual do fabricante. Executando serviços para a oficina e para terceiros.
RUNWAY
“ ”
Alguns negócios já foram consolidados e estamos trabalhando com novos clientes que no momento em função da alta variação cambial esperam uma estabilidade da moeda para finalizar os negócios ( Luiz Fonseca)
De acordo com o diretor da Runway aviation, Luiz Fonseca, novas parcerias estão sendo ajustadas com o apoio do escritório em Miami e profissionais para realização de “inspeção Pré-compra”, traslado e documentação no Brasil. Atendendo clientes em todo o território nacional, junto à aviação executiva e agrícola, a empresa tem realizado visitas aos clientes oferecendo novas parcerias para atendimento diferenciado na venda de peças e serviços. “Sabemos que o mercado é bastante competitivo, mas há espaço pra todos, nosso atendimento deve ser o diferencial para que o cliente se sinta acolhido e encontre a solução para continuar voando”, citou Luiz.
>Empresário Luiz Fonseca
>Domingos, especialista em hélices
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No setor de importação e de compra e vendas de peças, a Runway está no mercado há quase 15 anos. O responsável e idealizador foi o Sr. Claudio Fonseca há 22 anos nos EUA. Diante de seu empreendedorismo, tem conseguido novos fornecedores, distribuições que implicam em melhores preços na compra, e no Brasil com a fundação da empresa para importação direta, estoque e oficina homologada incentivos fiscais foram conseguidos reduzindo significativamente as taxas e importação e impostos na fração de 60% para 25%. Redução repassada integralmente para os clientes.
Reportagem: Ana Paula Sena / Fotos: Antonio Ximenes e Laila Pereira
Escolinha de Aviação
A Runway estará em breve construindo um hangar com 2.000 m² em uma área de 1.700 m², com espaços para hangaragem, oficina de “célula”, motores, hélices e acessórios, estoque de peças a pronta entrega e assessoria na compra e venda de aeronaves e nacionalização para a Escolhinha de aviação na saída de Inhumas. “Estamos no segundo maior polo de manutenção de aeronaves do país e contribuindo para avançarmos a primeira colocação, pois temos em Goiânia muitas empresas com excelentes profissionais e uma ótima localização geográfica”, relatou Luiz. Para Luiz Fonseca, hoje se vive uma nova e diferente realidade no mercado mundial. A Globalização aliada a todas as ferramentas de consulta vem mudando rapidamente tudo a cada momento, segundo ele. “E não poderia ser diferente na aviação, os clientes têm aproveitado a estabilidade da moeda americana e adquirin-
do aeronaves nos EUA. São mais de 30 aeronaves por mês vindas dos EUA com destino ao Brasil solicitando reserva de matrícula. Isto demanda em aumento de venda de peças e serviços”, disse. Luiz ainda enfatiza que, atualmente, o Brasil possui muitos empresários que estão descobrindo a aviação privada para agilizar e ampliar seus negócios.
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A Runway também lançou o Site da empresa no Brasil e estão aprimorando páginas onde o cliente pode contar com ofertas de peças, serviços e consulta rápida de estoque. “Graças ao emprenho de profissionais dedicados conseguimos lançar o Site da empresa no Brasil. Nossos profissionais foram contratados na área comercial e oficina, com novos equipamentos para execução de serviços em hélices e motores”, conclui. █
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SUBCOMISSÃO
Reportagem: Diárcara Ribeiro / Fotos: Divulgação e Antonio Ximenes
SENADO CRIA Subcomissão DE aviação civil Considerado o segundo maior mercado de aviação geral do mundo, o Brasil conta com 3.500 aeroportos, dos quais 739 são públicos, 2.464 regionais e 34 internacionais. A subcomissão vai tratar de todos os segmentos da área
>Comandante Milton Costa
Com ativa participação da Associação Brasileira de Táxis Aéreos (ABTAer), notadamente de sua diretoria capitaneada pelo Comandante Milton Arantes Costa, foi instalada uma subcomissão para debater a aviação civil, criada no âmbito da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), conforme requerimento do senador Vicentinho Alves (PR-TO), aprovada no dia 20 de dezembro de 2011. A subcomissão vai tratar tudo que envolva a área da aviação nacional.
há necessidade de atualizar as leis que regem a aviação civil, uma vez que a legislação é anterior à promulgação da Constituição. Vicentino citou o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86) e a lei que regula a profissão de aeronauta (Lei 7.183/84). Ele observou que a aviação avançou, os aviões e aeroportos estão mais modernos. Ressaltou ainda que o projeto apresentado terá começo, meio e fim, com questões do cenário da aviação.
Segundo o senador Vicentinho Alves, a subcomissão deverá concluir os trabalhos em seis meses, mesmo o prazo sendo de um ano. No final, será apresentada uma proposta para atualizar a legislação sobre a área. Para o senador,
O comandante Milton Arantes avaliou os trabalhos da subcomissão. “Ela é fundamental para que se discuta ao longo do ano, os temas relacionados a aviação civil, que servirão de balizamento para uma legislação mais efi-
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>Senador Vicentinho Alves
caz do setor. Vale o registro de que em 2014 teremos a Copa do Mundo de Futebol, e em 2016 as Olímpiadas. O Brasil precisa ter uma sólida Infraestrutura bem como na aviação civil em geral”, disse. No Amazonas, a aviação tem um papel social, pela logística oferecida. As empresas de táxi aéreo que atuam na região, conhecem bem a realidade do interior. Os Senadores Eduardo Braga (PMDB-AM) e Vanessa Grazziotin do (PCdoBAM), ambos tem sido atuantes no setor, ajudando a melhorar a Infraestrutura Aeroportuária no Estado. █
Reportagem: Fulano de tal / Fotos: Fulano de tal
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CABEÇA MATÉRIA
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