Tabloide Agridoce - 2015

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GELEIA DE SONHOS E HISTÓRIAS ADOCICADAS CONHEÇA A HISTÓRIA DE DONA ANETE, QUE FAZ DOCES e geleias A PARTIR DE PRODUTOS NATURAIS //03

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A IDENTIDADE DE MARINGÁ

Expediente

Gazeta do Povo

MAIS CONHECIDOS COMO “DOGÕES”, LANCHES FAZEM PARTE DA HISTÓRIA DA CIDADE CANÇÃO E ESTÁ PRESENTE HÁ GERAÇÕES

Os integrantes da equipe sempre tiveram muito contato; no entanto, apenas em 2014 uniram-se de fato. A partir daí decidiram mesclar diferentes funções na qual cada um se destacava. Por naturalidade, Wesley se tornou líder e junto de Bruna e Talita os transformaram-se em um trio imbatível. Em 2015 a equipe já arquitetava um grupo de TCC, observando que juntos seriam fortes. Por Fim, todos adoram gastronomia, um tema muito interessante que só de imaginar já dá água na boca. “O chefe”: Wesley Bischoff nasceu em 1995. Um gênio nato, com uma inteligência proporcional a pequena – e gigante – cabeça. O coração é enorme e difícil seria ouvi-lo dizer “não” a alguém. Nascido e criado em Marialva, Wesley é fã de uva, mas é ainda mais apaixonado pelo jornalismo. “A poetisa”: Bruna Tamires nasceu em 1995. Garota de bom coração e esforçada. Nasceu em Cianorte e mudou-se para Maringá ainda pequena. Enamorada da literatura e fanática por um suculento “cachorrão”. Jornalismo, livros e o leão são o verdadeiro interessante da vida dela. “A sonhadora”: Talita Trento nasceu em 1993. Uma eterna miss, Talita prova que ser bonita não é impedimento para ser inteligente. Bonita por fora, por dentro e no cérebro, ela é dona de textos poéticos e informativos. Sempre pronta para uma foto e para uma reportagem

Iguaria maringense reúne diversidade de sabores

EQUIPE AGRIDOCE A história de Maringá se confunde com os famosos “dogões” encontrados em estabelecimentos e esquinas da cidade. Conheça um pouco mais a história de alguns deles. o NEGÃO DA PRAÇA manoel ribas O Negão já é uma figurinha carimbada em Maringá. Há quatorze anos, ele prepara seus cachorrões no mesmo ponto: a Praça Manoel Ribas. Ali, ele faz, atualmente, 21 tipos de lanches. O mais barato é o Simples (R$ 3,00), com purê de batata, batata palha, alface, tomate e uma salsicha. O lanche do Negão tem um diferencial. Ele não usa catchup de jeito nenhum - ele justifica dizendo que o sabor do molho dele tira o gosto do lanche. Mas ele não é nenhum xiita, e você mesmo pode colocar a quantidade que quiser de catchup. O cachorrão mais caro, porém diferente, é o Super Especial (R$ 11), recheado com todos os ingredientes. Tome nota: bacon, calabresa, frango, catupiry, cheddar, hambúrguer, alcatra, salsicha, presunto e maionese.

A HISTÓRIA DE BANZÉ e seus 17 tipos de lanche Desde 1996, o Banzé vem expandindo o número de fiéis que compõe a sua clientela. Quem conhece o lanche, sabe que a maionese deles é o ponto forte e faz toda a diferença nos 17 tipos de sanduíches do cardápio. Para os fãs de lanches volumosos, a saída é encarar o Bagunça. Como o próprio nome sugere, é uma mistura de tomate, pão, alface, batata palha, catchup, maionese, salsicha, molho de tomate, frango desfiado, bacon, calabresa, ovo, presunto, queijo e hambúrguer. O PASTOR ALEMÃO da big dog No Big Dog, os 18 cachorrões do cardápio são nomeados com raças de cachorros. Há, ainda, seis tipos de x-búrguer. O Pinscher, com uma salsicha, alface, tomate, batata palha, maionese, catchup e um pouco de calabresa, pode ser uma boa opção. Já o Pastor Alemão vem carregado de recheio: uma salsicha, alface, tomate, batata palha, maionese, catchup, queijo, hambúrguer, bacon, calabresa e ovo. Nos dias de chuva, o melhor é ligar antes para encomendar o lanche e pedir o serviço.

Como Surgiu a Maionese? Após uma duríssima batalha entre franceses e ingleses em 1756, na distante Port Mahon, o chefe do Duque de Richelieu quis fazer um lanchE para seu patrão. A idéia do chefe era fazer uma baguete com um molho à base de nata e ovos. Porém, o grande cozinheiro, percebeu que não tinha nata na sua cozinha improvisada do campo de batalha e teve que pensar rapidamente. Num lance de gênio, o “chef” resolveu substituir a nata por azeite de oliva. Percebendo que estava com a receita original alterada, o cozinheiro nomeou o molho de “Mahonnaise”, homenageando a grande vitória do Duque. Agora, toda vez que você degustar uma maionese, lembrese que se não fosse essa batalha e a ausência da nata, você não estaria DELICIANDO O molho.


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Geleia de sonhos e histórias ADOCICADAS geleias duga

Moradora de Rolândia (pr) descobre uma nova maneira de criar os Filhos a partir de produtos naturais

GELEIA DE UVA Ingredientes: - 1 kg de uvas tintas - 5 xícaras (chá) de água - 4 xícaras (chá) de açúcar

Modo de Preparo - Higienize as uvas. Dona Anete vende doces e compotas em exposições como a Expoingá

bruna tamires Os olhos guardam histórias de anos; as mãos escondem os segredos das receitas que fabrica e no sorriso, a experiência que ultrapassa décadas. Produtora de geleias artesanais, Anete Barison Dal Sasso, 76, completa a vida com sabores. Moradora de Rolândia (aproximadamente 77 km de Maringá) Anete e o marido sustentaram a família com a produção têxtil por quase 30 anos. Os problemas financeiros impediram que eles continuassem com a fábrica aberta. “Eu e meu marido sentamos na calçada e não me lembro quanto tempo passamos lá, apenas, pensando”, conta, emocionada. Anete brinca que depois das horas sob a chão gelado, ela o marido decidiram usar as receitas da avó dela para terminar de criar os filhos. Um vizinho doou a eles sete quilos de abóbora, para ajudar na abertura do novo negócio. A empresária explica que no início eles cozinhavam no fogão de barro e mexiam o doce até o braço doer, “isso significava que nossa geleia estava pronta”, brinca. Anete se profissionalizou com o apoio do programa Fábrica do Produtor, oferecido pela Emater, e passou a produzir patês, conservas, relishes – verduras e legumes feitos em azeite – e temperos.

As iguarias são fabricadas, atualmente, por máquinas da empresa dela. Em 2005 a empresária foi convidada para apresentar a geleia de caipirinha em uma comemoração ao “Ano do Brasil”, na França. O produto tem 55% de teor alcoólico, “é praticamente uma caipirinha geleificada”, explica. Anete visita feiras em todo o Brasil mostrando os produtos e contando a própria história por meio de sabores inusitados. A tecnologia na produção, ajudou a empresária a inovar, criando combinações como banana e maracujá, jabuticaba com cereja e strudel (maça, nozes, canela e passas). Os produtos, que tem quase 15 anos, estão espalhados em lojas especializadas em gastronomia do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Anete leva a marca dela para várias feiras do país e, assim, consegue perceber a aceitação dos clientes. “As pessoas fizeram algumas observações e, então, mudei o meu produto para agradar elas”. Viúva há 8 anos, Anete afirma que quis desistir da produção de geleias, mas o marido deu força a ela. “Sempre que eu entrava na fábrica, me lembrava que ali naquele pote sempre existiria um pedacinho dele”, diz, emocionada. E para quem deseja experimentar, basta ligar para o telefone (43) 32566970 ou acessar o site da loja em: www. geleiasduga.com.br.

- Coloque-as na panela e cubra com água. - Leve ao fogo, tampe a panela e deixe cozinhando até levantar fervura. Passe por uma peneira, espremendo bem as uvas para extrair o suco. - Deve render aproximadamente 6 e ½ xícaras. - Volte o suco para a panela, adicione o açúcar e mexa bem. - Leve ao fogo baixo, mexendo de vez em quando, somente até dissolver o açúcar. - Retire o excesso de espuma que se forma na superfície. - Continue cozinhando até obter o ponto de geleia. Dicas de Mãe - O ponto de geleia: teste da colher de pau: No início a geleia é rala e escorre. Depois, fica mais espessa e começa a cair em gotas. Quando a geleia está no ponto, ela cai em placas. - A uva preta é rica em pectina. Pectina é o que dá aspecto gelatinoso (gel) para geleia.


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