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CAPÍTULO 2
Poison
Depois de três longos dias, do fundo da minha jaula úmida e fria como uma boceta vitruviana, escutei a grande nave dos traficantes de escravos pousar.
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Três dias sem água e sem comida. O que aqueles guardas de merdas estavam pensando? Eu tenho meus direitos! Duvidava que eles tivessem o registrado como prisioneiro, mesmo. Esse tipo costuma vender os
criminosos apreendidos para caçadores de recompensa para obterem o resgate. A jaula em que estava não pertencia a estação aduaneira. Ele estava em uma nave particular, provavelmente a de um dos oficiais, estacionada nos fundos da estação. Sem iluminação ou calefação, na nave menor a acústica o favorecia. As finas paredes de metal deixam os sons de fora entrarem. Pelo menos para minha audição privilegiada. Meus sentidos ficavam muito mais aguçados com a fome. O som de uma grande nave era inconfundível. Chegou a hora que tanto
esperava.
Arranquei a micha que estava escondida na bainha da minha tanga e abri a porta da jaula. Pulei os muros e subi na grande nave negra que estava estacionada ao lado. Uma nave grande desse porte tão longe das rotas comerciais só poderia estar transportando mercadorias ilícitas. Neste caso a mercadoria são fêmeas.
Traficantes de escravos, a escória da galáxia! Mesmo entre a criminalidade eles são considerados como escória, pelos criminosos mais empedernidos. Muitos fugitivos sofreram nas mãos de um dono cruel, por dívidas ou por alguma infração menor antes de entrarem para a criminalidade.
Traficantes lucram vendendo força bruta ou sexo. A
raça humana não possui
força muscular ou grande resistência física, portanto sua utilidade reside justamente nesta fraqueza. Fêmeas humanas não possuem defesas naturais, sem dentes afiados, garras, espinhos ou veneno; podem ser subjugadas por qualquer macho que as compre em um planeta leilão. Sendo uma raça sem tecnologia e, portanto, não reconhecida pela Confederação, vítimas perfeitas para o enriquecimento desses traficantes. Humanas são vendidas por verdadeiras fortunas em leilões para seres endinheirados e sem escrúpulos. A demanda por humanas aumentou muito quando se descobriu que
além da compatibilidade sexual essa raça tão primitiva se reproduz com facilidade com uma extensa variedade de outras raças. Gaia ou Terra como eles chamam, é como uma reserva natural de dna, esperando para ser explorada por aqueles que não se importam em infringir leis da Confederação. E raças fracas como a humana são o óleo que engraxa as engrenagem da máquina corrupta da civilização.
Agradeceu aos céus por ser um Xhiar! Sua raça, apesar de rara, nunca seria usada por aqueles párias! Um bebê recém-nascido já poderia nocautear quem o
encostasse. O veneno da raça Xhiar assustava qualquer um que enxergasse suas manchas fosforescentes. Esticou o braço e admirou suas manchas verdes que se moviam sob a pele. Além de proteção, iluminação grátis! Ótimo para espantar os inimigos, mas ruim para fazer novas
amizades. Sorriu com a piada interna. Hora de agir!
A grande e feia nave abriu sua comporta e dois Krulls desceram empurrando uma fêmea. Ela gritou e lamentou pedindo ajuda. Distraídos pela chegada não viram quando passei e comecei a escalar.
Arrancando alguns fios do painel externo invadi o sistema de comunicação e mandei duas mensagens. Instalei o rastreador, fechei o painel e me escalei até
alcançar uma escotilha para me esgueirar para dentro da
nave.
No momento em que encostei na escotilha um alarme soou. Fui descoberto! E por um erro de principiante. Por que não desliguei o sistema de alarmes primeiro? Para não colocar tudo a perder, deslizei novamente para o chão e fingi tentar escapar pelo outro lado. A última coisa que eu queria era que eles fizessem uma verificação total de sistemas e descobrissem o rastreador plantado.
Os guardas correram buscar os bastãos de choque e me empurraram para dentro da jaula novamente. Nem
tudo estava perdido, pois a nave decolou e seguiu viagem.
Ellen
Antes mesmo da nave em que as outras mulheres estavam decolar, do fundo da minha jaula pude perceber uma confusão. Vários flashs disparados e barulho de choque elétrico, gritaria e confusão. Um alienígena enorme estava apanhando dos dois oficiais, foi chutado e chocado com bastões de choque pelos guardas que esbravejavam entre si:
Este clunck dos infernos quase conseguiu se esgueirar pra dentro da nave de Dalcor! Mais um pouco e teríamos perdido nossa recompensa!
- Seu pirata de merda! Sua sorte é que a recompensa é por você vivo, senão teria ajustado o blaster para matar!
- Achou mesmo que ia escapar da gente, seu filho de uma piruviana? Vou te chocar tanto que você vai nem conseguir mijar em pé...
Eles jogaram o alienígena que estava seminu na jaula ao lado. Ellen encolheu-se no extremo oposto enquanto observava aterrorizada que os choques elétricos que ele estava levando eram tão fortes que ele parecia brilhar. O cheiro de ozônio ficou no ar. Ele parecia morto ou desmaiado jogado de bruços no chão da jaula grudada à
sua. Estava tão escuro lá dentro, os olhos de Ellen ainda estavam tentando se adaptar à escuridão.
Algum tempo depois apareceu um dos guardas com um cantil metálico e um pedaço de algo que jogou no chão da jaula. A atitude dele a observando fez os sentidos de Ellen ficarem alertas, não havia bondade ou compaixão nele, apenas curiosidade lasciva. Não podia ser um bom sinal ele ter descido até ela sozinho. Ellen olhou para os lados procurando ver se o outro guarda aparecia pela porta entreaberta. Encolheu-se um pouco mais contra as barras geladas da jaula. Ele abriu a porta da jaula e apontou para
o escuro.
- Antes de você beber, venha até o mictório. Não vou limpar sua sujeira, puta humana.
Perto da jaula havia uma cabine do tamanho de um armário com uma espécie de buraco no chão. O cheiro era fétido, mas Ellen achou melhor aliviar-se. Baixou o calção e a calcinha, contando com a camiseta comprida para cobrir pelo menos em parte, sentiu o rosto esquentar de vergonha, mas a necessidade de aliviar-se não podia esperar. Agachou-se mirando o buraco e esperando que o xixi não escorresse por suas pernas. O jato de urina saiu quente e forte aliviando sua bexiga. O cheiro que subia não era suportável e não viu nenhum tipo de lavatório. Era
apenas um buraco no chão e mais nada. Não tocou em nada e as portas estavam escancaradas.
O guarda não se incomodou em desviar o olhar enquanto Ellen fazia xixi. Ele parecia gostar do que via. Pois sua boca entortara em um sorriso estranho.
As humanas são as bocetas mais desejadas do universo. Só os muito ricos têm dinheiro para conseguir uma dessas em leilões! Eu mesmo podia usufruir um pouco desse canal apertado se não tivesse certeza que a patroa iria farejar o seu cheiro. Prefiro aproveitar o dinheiro para deixar a patroa bem feliz, morando ricos em um planeta resort. como
Sem se aproximar muito dela, mas segurando o bastão de choque a direcionou novamente à jaula. Ellen olhou para ambos os lados pensando em fugir, mas quando pensou que a nave estava em movimento, lá fora apenas o espaço sideral, então desistiu. Seu coração batia tão forte que parecia querer saltar do peito. O guarda ficou a observando por mais alguns minutos, finalmente
resolveu trancar a cela e ir embora. Tudo ficou mais escuro
ainda quando a porta do corredor foi trancada.
Aliviada, Ellen foi para o canto mais afastado da cela e agarrou a garrafa metálica, tateando o chão para encontrar. Abriu e cheirou, provou um pouco e era mesmo
água. Se tinha algo mais não conseguia identificar. Tomou o líquido em grandes goles, até se dar conta de que não sabia quando iria poder beber novamente e que o guarda a havia advertido a não sujar a jaula, se ela precisasse mijar novamente. Resolveu então descobrir o que era o alimento que estava jogado no chão da jaula. Parecia um pedaço de pão preto, mas o gosto não parecia em nada com o de um pão e era muito duro para seus dentes. Desistiu de roer o naco e tomou mais um gole de água, bochechando para tirar as migalhas dos dentes. “Isso tem gosto de casquinhas de lápis!”. Sentou-se novamente no chão metálico e gelado, um calafrio subiu por seu corpo.
O outro prisioneiro ainda estava jogado no chão, inconsciente. Ellen achou que ele poderia estar morto, mas quando chegou mais perto sentiu que ele estava muito quente. E se ele estiver com febre? A situação dele parecia ser muito ruim. Ellen pensou que de todos os alienígenas que tinha visto até agora, este era o mais bonito. Sua pele era lisa e esverdeada, pequenas manchinhas fluorescentes mais claras apareciam e sumiam como as manchas de um jaguar. Seria ele um felino? O cabelo preto e grosso era cortado bem curto e as orelhas eram levemente pontudas. Mão e pés enormes e as unhas eram pretas e afiadas. Ele estava vestindo apenas uma tanga, e seu corpo apesar de
musculoso lhe dava uma constituição não de fisioculturista, mas ágil como um nadador. Ellen tentou ver sua barriga tanquinho mas seu olhar acaba escorregando para a tanga que aparentava ser bem preenchida.
Incomodada com o estado dele e como ele parecia febril, tentou colocar a água da garrafa na boca dele. Quando chegou bem perto, ele abriu os olhos e ordenou:
- Não encoste! Você é louca?
Ellen caiu imediatamente para trás, quase derrubando a garrafa com a água. Os olhos dele eram verdes ainda mais fluorescentes que as manchinhas que pintavam o corpo dele. Ele aparentava estar muito aborrecido, mas não tentou se levantar.
- Eu só queria te dar um pouco de água! – respondeu ofendida com o tom dele. – Você está muito quente!
Ele se afastou das barras e ordenou:
- Coloque a garrafa próxima à barra.
O tom era tão autoritário que Ellen pensou em negar, mas ao lembrar que ambos eram prisioneiros e ela não sabia o que seria dela no futuro, achou que era melhor tentar fazer aliados. Com a ponta dos dedos empurrou a garrafa o mais próximo que conseguiu da barra. Ele
esperou que ela se afastasse antes de
vir e pegar. Ele esvaziou o conteúdo da garrafa de uma vez. Ellen não conseguia desviar os olhos dele, fascinada com as manchinhas fluorescentes verdes que ele tinha sob a pele. Elas estavam se movendo? Ele também não era nada ruim
de se olhar, apesar do mau humor.
- Você é uma humana, certo?
Sim! Fui levada do meu planeta por homenslagartos... você sabe para onde vão me levar?
Ele deliberadamente ignorou a pergunta.
Os homens-lagarto são Krulls e o chefe deles, o
Capitão da nave, Dalcor é um traficante de escravos,
medíocre, pelo menos
até descobrir esse esquema de traficar fêmeas de Gaia. Ele está ficando muito rico com os
leilões. Vieram muitas fêmeas humanas com você?
Sim, mais de cem, calculo eu. Por que eu fui separada delas e trancada aqui?
- Não é evidente? Você é o preço que os guardas da fronteira cobraram para fecharem os olhos para uma nave inteira de fêmeas humanas contrabandeadas. Mas não se
iluda, você será tão leiloada quanto elas. O valor de uma única fêmea humana no mercado pode pagar muitos anos de salário de um desses corruptos guardas fronteiriços.
Enquanto falava o alienígena chegou mais perto das barras. Porém quando Ellen agarrou-se as barras ele recuou rapidamente.
Precisamos fugir daqui, então! –
intrigada com o recuo dele, Ellen provocou – Calma, grandão! Não é como se eu pudesse te machucar... meu nome é Ellen.
Ele riu e chegou um pouco mais perto, sem se aproximar demais, ficando longe o suficiente para ela não alcançar.
- Me machucar, uma coisinha delicada como você? Se eu me afasto é por conta de sua ignorância. Você nem ao menos tem noção do perigo, é como um bebê que estende as mãos para a chama!
Ellen continuou encarando o grande alienígena sem entender o que ele quis dizer.
- Eu sou um Xhiar do planeta Caust. – ao ver que ela continuava sem expressão. – Sou venenoso. Um simples toque meu é capaz de derrubar um voltariano. Me chamo Poison. grande macho
- Poison? Por que alguém ia se chamar de veneno? Sua mãe te nomeou assim? – Ellen se arrependeu do que sua boca deixou escapar na mesma hora. (N.T. poison em inglês é veneno).
O alienígena não pareceu se ofender com o comentário impensado de Ellen. Andou despreocupadamente pela jaula, esticando os músculos e exibindo-se, não parecia estar nem um pouco preocupado em andar quase nú, pensou Ellen, tentando disfarçar seu interesse.
- Você é engraçada! Vai comer aquilo? – ele apontou para o “pão” que tinha gosto de tijolo e Ellen o catou do chão e jogo em sua direção.
- Obrigado! Estou preso aqui há dias e eles não se dignaram a me alimentar. – Ele mastigou o tijolo como se fosse macio e Ellen se arrepiou ao pensar nos dentes fortes dele.
- Você quase conseguiu fugir, não é mesmo?
- Sim! E já estava quase entrando na nave do Dalcor por uma escotilha quando o alarme soou. Mas ainda assim não foi totalmente perdido. Consegui plantar um rastreador. É uma questão de minutos até eles virem me
pegar.
- Eles?
- Você não ouviu os guardas, florzinha? Eu sou um pirata. Eu me deixei capturar para descobrir o esquema...
Assim que meus comparsas chegarem, vou ser libertado. Você é uma coisinha muito doce mesmo, uma pena que o
Capitão Carun vai botar as mãos em você! De repente se você o agradar ele não irá te dividir com todo o bando. Pelo menos não se quiser te revender depois!
Chocada com o cinismo de Poison, Ellen ficou furiosa! Dividiu sua água, seu pão-tijolo com um bandido que anunciava cinicamente que ela ia ser estuprada por um bando de piratas sujos? Ela foi até ele e quase o socou odiando sua risada cínica. Ele riu mais ainda ao desviar.
- Calma, tigresa! Você não pode me tocar, lembra?
- Você é vil! O veneno não é apenas o seu nome, você inteiro é corrompido. Agora entendo o nome que você recebeu! – Ellen estava furiosa demais para raciocinar.
Talvez fosse mesmo melhor ser envenenada ao dar um
soco naquela cara arrogante. Bonito, mas podre até a alma!
- Calma, florzinha! Eu tenho como te salvar, mas você nunca aceitaria a minha proposta mesmo...
Não confiaria nem para mijar em você se você estivesse pegando fogo!
- Uau! Não leve para o lado pessoal... Esse plano já estava arquitetado há muito tempo. Bem antes de eu te conhecer, coisinha doce... Quando você se acalmar eu te falo o que eu posso fazer para te ajudar.
Depois de meia hora andando pela jaula, furiosa, Ellen não aguentou e resolveu perguntar:
- Como você pode me salvar de ser estuprada pelos seus colegas que estão vindo te resgatar? Vai dizer que eu sou sua namorada? Sua companheira?
Isso! Garota esperta...
E essa é a boa notícia, ninguém vai te tocar se você for minha companheira.
- E qual a má notícia? – Ellen estava achando fácil demais. – Eu vou ter que transar com você? Você vai exigir sexo em troca da sua proteção?
- Ninguém vai acreditar que você é minha, se você não pode nem me tocar. Sou Poison, lembra? A única maneira de um Xhiar ter uma fêmea sem envenená-la é antes de
qualquer contato físico entre nós, você beber minha semente... mas atenção, o processo é irreversível, você vira uma de nós também. Você fica imune a mim, mas venenosa para todos os outros, será minha pequena Poisoness! (N.T. Venenosa)
- E como vou saber se você não está inventando essa
história apenas para ganhar um boquete?
Ele então deu um sorriso maior do que o Gato de Cheshire no livro Alice no País das Maravilhas.
- Vai ter que confiar em mim... sua decisão!
Ellen estava tão frustrada que só queria se jogar no chão e gritar fazendo birra como uma garota mal-criada. Mas respirou fundo, contou até mil e considerou. Se ele estiver certo e eu o chupar, me salvo de um estupro coletivo, afinal todos eram unânimes em afirmar que a buceta humana era o artigo mais cobiçado do momento. Se ele estiver mentindo? Eu pagarei um boquete para um babaca... oh! Que dúvida cruel!
Ellen lembrou de todos os boquetes que já fez na vida, e nem poderia dizer que ele seria o pior que já chupara. Já tivera sua cota de boys-lixo que faziam questão absoluta de receber e nunca queriam retribuir o favor. Todos os machos são babacas! Só muda o planeta!
- Já tomei minha decisão. – Ellen tentou parecer o mais indiferente possível. – Vou aceitar sua oferta, com uma condição: isso é uma via de mão dupla.
Ele levantou-se e agarrou-se nas barras, parecendo
surpreso.
- Isso é um ditado humano?
- Quer dizer que o que eu vou dar, também quero receber. Não é óbvio?
Ele não riu, ele gargalhou, tão alto que Ellen temeu que os guardas viessem verificar o barulho.
Fêmea! Por quem me tomas? Os machos de seu planeta devem ser bem vis! Eu me comprometo a chupar essa sua bocetinha tão bem que te farei sentir sede! Vais gozar na minha boca todos os dias da sua vida!
Bem, quanto a isso, veremos... Ellen se ajoelhou junto as barras, com as mãos sobre os joelhos. Ele tirou a tanga e apresentou o seu membro já duro, vazando présêmen. Ele era muito bem-dotado e seu pau não diferia em formato dos paus humanos. Ainda bem, pensou Ellen, não sei se conseguiria chupar um pau com tentáculos!
- Não tire as mãos dos joelhos. Não queremos que você desmaie no meio do ato, minha linda Poisoness!
Ele pegou o seu pau e direcionou aos lábios de Ellen, esfregando o líquido que vazava em seus lábios. Ela sentiu que seus lábios formigavam levemente e começou a lamber levemente a coroa, deslizando apenas a ponta da língua por todo seu comprimento. Quando colocou toda a ponta dentro da boca e começou a sugar, Poison respirou fundo e disse com uma voz super-rouca.
- Não prometo que posso durar muito... você é uma deusa!
Foi difícil para Ellen manter as mãos plantadas firmemente nos joelhos. Tentou colocar o máximo que conseguia dentro da boca e sugar como podia.
Ai, como quero acariciar esses seus cabelos...prepare-se, você deve engolir tudo. Você é minha!
Quanto o jato quente explodiu no fundo da garganta de Ellen, ela engoliu tudo o que pode, mas era tanto que escorreu pelos seus lábios e ela tentou passar a língua pelo conteúdo que formigava e era levemente picante. Sentiu seu coração bater acelerado e desmaiou.