O Construtor - N° 1 2015 | Ano 16

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Informativo do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco - Nº01 - Janeiro - Fevereiro 2015 Ano 16

mercado 2015 chega com grandes mudanças no cenário construtivo

Social Grandes nomes da música animam confraternização 2014


Sumário 03

Editorial

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Mercado - Ano começa com novo cenário para o setor

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Social - Confraternização

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Prêmio Sinduscon de Jornalismo

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Artigo - Obras Públicas

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Francisco Cunha fala sobre suas perspectivas 2015 para o mundo, Brasil, Pernambuco e Recife

Sumário de anunciantes Trevo Drywall (88) 9219 8520

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Sinduscon-PE I Rua Marques do Amorim, 136, Ilha do Leite, RecifePE, CEP 50070 - 330. Fone: 21270600 sindusconpe@sindusconpe.com.br Superintendente - Cristiana Matos Jornalista Responsável: Gabriela Vasconcelos I Impresso Comunicação Impressão: Gráfica Brascolor

diretoria

O Construtor é uma publicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco - Sinduscon-PE.

PRESIDENTE: Gustavo Alberto Cocentino de Miranda ( Licenciado). VICE-PRESIDENTE: José Antônio Alvarez de Lucas Simón ( Presidente em exercício). DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS E PATRIMÔNIO: Geraldo de Azevedo Gusmão Filho. DIRETOR DE RELAÇÕES DO TRABALHO: Érico Cavalcanti Furtado Filho. DIRETORA DE SEGURANÇA, MEDICINA E HIGIENE DO TRABALHO: Dolores Maria Mendonça Luna. DIRETOR DE CUSTOS E MATERIAIS: Paulo José Wanderley da Cunha. DIRETOR DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Serapião Bispo Ferreira Neto. DIRETOR DE OBRAS PÚBLICAS E RELAÇÃO COM ÓRGÃOS PÚBLICOS: Franklin Carvalho Malta. DIRETOR DE ASSUNTOS IMOBILIÁRIOS, OBRAS PRIVADAS E INSTALAÇÕES: Antônio Benévolo do Amaral Carrilho. DIRETOR DE RELAÇÕES PÚBLICAS, COMUNICAÇÃO E MARKETING: Paulo Cezar de Almeida Wanderley. DIRETOR DE AÇÃO SOCIAL E CIDADANIA: Zeilo Luna Machado. SUPLENTES: Albânio Ferreira do Nascimento, Miguel Alexandre Sá Rossi, Celso Muniz Araújo Filho, Bruno de Menezes Ferreira, João Melo Filho, Fernando José Baptista Neves, Roberto Duarte Gusmão, Antônio José Maia Reis.

CONSELHO FISCAL: Gabriel José Dubeux Neves, Antônio Benévolo do Amaral Carrilho e Jorge Wicks Côrte Real SUPLENTES: Aurélio Márcio Nogueira, Carlos Eduardo Machado Guimarães e Austriclínio Borges Côrte Real REPRESENTANTE JUNTO À FIEPE: Aurélio Márcio Nogueira SUPLENTE: Jorge Wicks Côrte Real REPRESENTANTES JUNTO À CBIC: Marcos Roberto de Oliveira Cavalcanti, Maria Elizabeth Cacho do Nascimento SUPLENTES: Antônio Benévolo do Amaral Carrilho e Gabriel José Dubeux Neves PRESIDENTES DE COMISSÕES ESPECIAIS: COP - Artur da Silva Valente


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Editorial

OS desafios de 2015 José Antônio de Lucas Simón - presidente em exercício

A compreensão do cenário que se forma diante das mudanças substanciais que marcaram 2015 já no seu primeiro mês leva o empresário da construção, sem direito à paradas para tomar fôlego, a um inegável processo de revisão de suas metas. Variáveis incontestes dos orçamentos e insumos indispensáveis ao desenvolvimento das obras, a água, a energia e os combustíveis alçaram um novo e proibitivo patamar de preços, correndo ainda o risco de um possível racionamento. Nesse ponto, o empresário terá que lidar não apenas com valores altos, mas com a própria escassez de produtos e as suas consequências.000000 Segundo a previsão do Comitê de Política Monetária do Banco Central - COPOM, divulgado em janeiro, a alta da tarifa de energia elétrica poderá chegar a 27,6% ao longo de 2015. O percentual corroborou as expectativas de especialistas no setor elétrico divulgadas em 2014, sugerindo um acréscimo de até 30% no valor do insumo. O movimento vem sendo justificado pelo baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas e maior aquisição da energia produzida

pelas termelétricas, de custo mais caro por serem movidas à combustíveis. 00000000000000000000 Esse, aliás, é outro capítulo importante da «nova economia», diante do retorno da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico - CIDE e aumento das alíquotas do PIS/COFINS nos preços da gasolina e do diesel. O efeito cascata é mais do que esperado: energia elétrica mais cara, fretes mais caros, custo de obra maior. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria CNI - se de fato houver racionamento de água e energia, o Produto Interno Bruto - PIB de 2015, que já não seria grande coisa, poderá cair até 2%, levando a economia brasileira a um quadro de recessão. 00000000000 Mais do que em qualquer outro momento as entidades representativas do setor construtivo precisarão fazer a diferença no meio em que atuam, procurando prestar bons serviços de informação, inteligência, orientação e intervenção sempre que possível e necessário, a fim de zelar pela manutenção da saúde financeira da empresas e do papel social da construção civil. 00000


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Mercado

setor terá que se adaptar a novo cenário 2014 não foi um ano fácil. Em Pernambuco, o mercado imobiliário passou por um freio de arrumação, no qual se sobressaíram, como esperado, os empreendimentos com melhor planejamento e frutos de uma visão mais aprimorada do que o mercado permitia naquele período. O número total de vendas e lançamentos foi inferior ao ano anterior, 2013, revelando que os construtores seguiram a orientação de cautela. Os consumidores, no entanto, seguiram pela mesma linha, e não apenas no mercado local. De acordo com o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), realizado pela Confederação Nacional das Indústrias, o consumidor percebeu o sinal de alerta. O índice de janeiro de 2015 caiu 4,6% com relação à dezembro de 2014 e é 8,5% inferior ao registrado há 12 meses. O indicador está em 6,1%, número muito abaixo da média histórica.

Juros mais altos - No que depender das primeiras notícias do ano com relação à financiamento imobiliário e inflação, o setor precisará se desdobrar em contas e inovações para reconquistar a clientela. Em 19 de janeiro, a Caixa Econômica Federal chegou a anunciar aumento da sua taxa básica de juros com repercussão nas linhas de crédito para imóveis lastreadas pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo - SBPE. Os novos percentuais de juros passaram a ser aplicados apenas nos novos negócios fechados e não alteraram nada com relação às linhas com recursos do FGTS ou do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O que não quer dizer que o programa não enfrente problemas. «Diversas construtoras ainda aguardam os repasses relativos ao calendário de 2014 e não puderam fechar suas contas

como deveriam», conta a vice-presidente da CBIC, Betinha Nascimento. De acordo com ela, a Câmara segue batalhando junto à Caixa e o governo federal para solucionar a questão, encontrando muitas vezes a boa vontade dos gestores do banco, de um lado, e a burocracia do governo, de outro. 0000000000000 Para o presidente em exercício do Sinduscon-PE, José Antonio de Lucas Simón, 2015 começou se revelando um ano complicado, mesmo sem Copa do Mundo ou eleições presidenciais em seu calendário. «Estamos trabalhando para manter uma estabilidade de vendas, mas uma retração é possível», opina ele. Durante o período em que assumiu a presidência da entidade, o Simón procurou posicionar a entidade constantemente através da mídia, a fim de deixar claro para o consumidor que não há risco de uma


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O presidente em exercício do Sinduscon-PE, José Antonio de Lucas Simón, manteve um canal constante de comunicação com a imprensa sobre os rumos da construção civil neste ano

bolha imobiliária e nem uma queda abrupta dos preços. «Teremos sim menos lançamentos e menos ofertas. Será um ano sem grandes picos sejam de lançamentos ou vendas», informa. Obras Públicas - Para o segmento de obras públicas a realidade não tem sido diferente. Não foram poucas as construtoras que atuam nesse ramo cujas faturas não foram pagas de acordo com os cronogramas por parte dos órgãos contratantes, gerando dificuldade não só na condução das obras como no pagamento dos seus fornecedores. 00000000000000000000 De cara, já foram «agraciadas» com uma elevação média do preço do asfalto da ordem de 37% em média, imputada pela Petrobrás às construtoras. Segundo o assessor jurídico do Sinduscon-PE voltado para o setor público, Ediel Frazão, as entidades representativas da construção já estão negociando junto aos órgãos contratantes de obras que mais utilizam esse insumo, o DNIT e os DERs, ainda sem resultado. A alegação é referente ao desequilíbrio

dos contratos diante do aumento.0000000000000 Pelo menos uma boa notícia surgiu no início de 2015: a Prefeitura do Recife lançou a nova Tabela da EMLURB, regularizando preços de serviços e contemplando a Tabela Salarial celebrada pela Convenção Coletiva 2013/2014. Quanto à esse item, a defasagem agora é de apenas com relação aos salários convencionados em outubro de 2014 e que seguem até o mesmo mês de 2015. Diante da experiência vivenciada pelo setor, querer que a Tabela da EMLURB já chegasse totalmente atualizada seria demais...

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Social

confraternização 2014 é animada por grandes nomes da música

O construtor pernambucano deu uma trégua aos cálculos e à definição de estratégias durante a festa de confraternização de final de ano do S i n d u s co n - P E , o co r r i d a e m 0 5 d e dezembro de 2014, no Arcádia Paço Alfândega. A celebração tem sido marcada como uma das mais animadas do setor i n d u s t r i a l , re u n i n d o m a i s d e 6 0 0 convidados, entre empresários da construção, jornalistas, polí cos e amigos do setor. 00000000000000000000000000 Na ocasião, o então presidente em exercício da en dade, José Antonio de Lucas Simón, deu às boas vindas aos convidados e ressaltou, em seu discurso, as

grandes ações desenvolvidas pelo Sinduscon-P E ao longo do ano, agradecendo ainda aos diretores e en dades parceiras. 000000000000000 José Antonio destacou a força do segmento diante de dificuldades e desafios. "Voltando aos aspectos polí cos e econômicos do ano, devo dizer: nem d i a n te d e ta n ta s a d ve rs i d a d e s , a construção civil se rende, ciente que é de sua grande responsabilidade como geradora de milhares de emprego, de renda e de impostos, além de agente indispensável na solução dos problemas e na atenção às novas demandas nas áreas de habitação, infraestrutura, saneamento

e abastecimento de água, e por que não dizer, educação, uma vez que escolas precisam ser construídas, reformadas e man das em condições adequadas", exemplificou. 0000000000000000000 A festa foi animada pelas bandas Santa Clara e Uptown Band, esta úl ma com par cipação especial de George Israel, integrante do Kid Abelha - este, um dos pontos altos da comemoração, jogando na pista de dança dezenas de convidados. A festa contou com as presenças também do presidente da CB IC, José Carlos Mar ns, do deputado federal e empresário Jorge Côrte Real, entre outras personalidades de renome. Confira imagens nas páginas seguintes.


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Comunicação

Prêmio Sinduscon de Jornalismo em sua 17ª edição Falta pouco para o Prêmio Sinduscon de Jornalismo completar a maioridade. O certame, primeiro criado em Pernambuco por uma entidade representante de classe, completou com a divulgação dos vencedores de 2014 nada menos que 17 anos. Durante a festa de confraternização 2014 do Sinduscon-PE foram anunciados os vencedores das quatro categorias: Fotojornalismo, Jornalismo Impresso - Série, Jornalismo Impresso - Isolada e Telejornalismo.

Em sua série intitulada "Operários Motorizados", Wacemberg, abordou o incremento na renda do trabalhador da construção civil e sua repercussão na qualidade de vida. A série, realizada em parceria com a jornalista Karla Veloso, revelou ainda a preocupação com o aumento de acidentes no trajeto para o trabalho, sobretudo quando o transporte escolhido é a motocicleta. Em um interessante infográfico, Raquelle fez uma síntese da evolução do operário de canteiro de obras em uma década, contemplando itens como a variação do número de empregos, aumento na renda e benefícios na alimentação e na educação.

Escolhidos entre 18 inscritos, os trabalhos abordaram assuntos diversos que se cruzam no universo da construção civil como fator indutor de crescimento econômico, social e urbano. Nas categorias impressas, venceram a jornalista da Folha de Pernambuco, Raquelle Wacemberg (Série), e o jornalista Raphael Guerra (Isolada) do Diário de Pernambuco.

Raphael Guerra, por sua vez, mostrou o bairro do Recife como maior laboratório urbanístico da cidade na sua matéria «Do Recife Antigo para o Recife do Futuro». Apresentando uma ordem cronológica

Raphael Guerra teve seu certificado entegue pelo presidente da CBIC, José Carlos Martins

O deputado federal e ex-presidente do Sinduscon, Jorge Côrte Real, entregou a premiação da categoria «Telejornalismo» ao representante da equipe da TV Jornal


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iniciada em 1540 e que segue até os dias atuais, discutiu os vários ciclos do desenvolvimento do espaço q u e h o j e é r e fe r ê n c i a n o u s o c o l e t i v o . Fotografia - Também atuante na Folha de Pernambuco, o fotojornalista Peu Ricardo conquistou o primeiro lugar da categoria com a foto intitulada « Refo r ma d o G e ra ld ã o » ( ima gem a cima ) . Já o Sistema Jornal do Commercio foi representado pela equipe da TV Jornal inscrita através da produtora

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Fabiani Assunção, vencedora com a reportagem abo rdando a construção da Via Mangue. Cada trabalho vencedor recebeu a quantia de R$ 2 mil. O 17º Prêmio Sinduscon de Jornalismo foi dedicado ao fotojornalista Alexandre Severo, vencedor por duas vezes do concurso, falecido no segundo semestre de 2014, no mesmo acidente aéreo que vitimou o exgovernador Eduardo Campos, entre outras pessoas, como o também jornalista Carlos Percol.

O fotojornalista Peu Ricardo recebeu teve seu Por fim, a jornalista Raquelle Wacemberg foi certificado entregue pelo superintendente da premiada pelo presidente em exercício do Caixa Econômica Federal, Paulo Nery. Sinduscon-PE, José Antônio de Lucas Simón.


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Obras Públicas - Artigo do Sinduscon-PE

uma história sobre licitações Em uma sociedade organizada, é preciso que seja montada a infraestrutura necessária para atender as necessidades das comunidades que a compõem. Dentro dessas necessidades, existem aquelas que são solucionadas através da iniciativa privada e outras que são responsabilidades do poder público.0000000000 Acontece que o poder público, no caso do Brasil, cujos representantes do Poder Executivo são eleitos pelo povo, tem a função de perceber e coordenar a execução de projetos como escolas, rodovias, rede de distribuição de água, rede de coleta de esgotos, entre outros.0000000000000000000000000000000000 A forma adotada por nossa legislação para colocar na prática as soluções idealizadas para as demandas colocadas pela sociedade é a realização de licitações. Licitações são concorrências abertas com o intuito de reunir propostas de diversas empresas para a realização do seu objetivo. Nessa fase, o órgão contratante descreve o que está precisando, informa em que tempo pretende que a obra esteja concluída e estipula um valor que está disposto a pagar por esse serviço com base em tabelas de preços. Tabelas essas elaboradas pelo setor públicos e vigentes na época da licitação. 0000000000000000000000000000000 Após o tempo pré-determinado para o envio das propostas, é escolhida a empresa a ser contratada. No

caso da construção civil, serão avaliados entre os concorrentes itens como o orçamento total e o arcabouço técnico da construtora. 0000000000000 Contando assim essa história, parece que tudo sairá dentro do esperado, dos prazos esperados, do preço contratado. Mas a realidade não tem sido esta. Isso ocorre porque desde o seu início o processo não vem sendo desenvolvido de forma eficiente.0000000000 Para que isso ocorresse, seria necessário que o órgão contratante, no momento da licitação, já disponibilizasse para os concorrentes um projeto bem feito e detalhado. Que as tabelas de preços estivessem em consonância com a realidade do mercado. E que os cronogramas de pagamento fossem respeitados para que os construtores, por sua vez, pudessem honrar com os compromissos assumidos perante seus funcionários e fornecedores. Isso não vem acontecendo e na maioria das vezes não fica claro para a sociedade onde está o erro. A imagem negativa recai, em primeiro lugar, sobre as construtoras. Para reverter esse quadro, o SindusconPE vem pleiteando junto aos órgãos contratantes mais compromisso na contratação dos projetos que originam os elementos da licitação, na atualização das tabelas além de mais investimentos na contratação de um corpo técnico de engenheiros


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A legislação brasileira permite que o valor contratado de uma obra seja majorado em até 25%. Tal prerrogativa é para permitir que se faça os ajustes necessários para conclusão da obra e não para haver beneficiários. A conclusão de uma obra esta diretamente ligada a projetos bem elaborados e definidos

capacitados para desenvolver os projetos com os detalhes e estudos necessários para a elaboração de um orçamento mais assertivo e a definição de um cronograma de obras viável e exequível.0000000000 Se essa fosse a realidade e todos executassem seus devidos papéis, não haveria problemas como obras paradas ou acusações de superfaturamento. A fiscalização de todas as partes envolvidas tem um papel indispensável para a manutenção de um cenário pautado pela correção e previsibilidade na execução das obras.0000000000000000000000000000000 A começar pela questão do superfaturamento. Ora, se as obras são licitadas com preços calcados nas tabelas estipuladas pelos próprios contratantes, como é possível que se feche um contrato superfaturado? A sugestão do setor ao Governo do estado, por exemplo, é que seja feita uma tabela de preços única para ser seguida pelas suas secretarias e autarquias. 00000 O cidadão comum poderia ainda apontar os famosos "aditivos" como uma forma de superfaturamento. Mas os mesmos são um instrumento legal com o objetivo de remunerar determinado serviço que não havia sido previsto pelo projeto de execução da obra ou por quantidades maiores ou menores dos serviços previstos no contrato, documento no qual os orçamentos da construtora havim sido baseado por

ocasião da licitação da obra. E como há tabelas de preços a serem seguidas contratualmente, para cada tipo de serviço, há um valor já estipulado. Apenas em casos não expressados nas tabelas adotadas é que a construtora deve então preparar uma composição de custos para justificar o valor pleiteado. Prevendo essas situações, a legislação brasileira permite que o valor contratado de uma obra seja majorado em até 25%. Tal prerrogativa é para permitir que se faça os ajustes necessários para conclusão da obra e não para haver beneficiários. A conclusão de uma obra está diretamente ligada a projetos bem elaborados e definidos.-------------------------------------------A saída para todo esse imbróglio está posta de forma clara e objetiva. Basta que os órgãos contratantes deem esse passo. E que os construtores percebam a armadilha em que cairão com a participação em licitações de projetos mal elaborados, licitações essas conduzidas muitas vezes por órgãos que já não tem uma boa tradição em honrar os compromissos assumidos.


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Perspectivas

ANO DE ARROXO ECONÔMICO E INCERTEZAS

"Perspectivas 2015 para o Mundo, Brasil, Pernambuco e Recife" foi o tema da palestra apresentada pelo diretor da TGI Consultoria e m G e stã o, F ra n c i s co Cunha, na primeira reunião do ano do Sinduscon-PE, ocorrida no dia 02 de fe v e r e i r o . E m b o ra o s números revelados não tenham sido dos mais positivos, sobretudo do ponto de vista nacional, Francisco Cunha elencou os argumentos que o fizeram seguir acreditando em um desfecho positivo nos cenários abordados.00 0000000000000000000000000000000 No ambiente internacional, primeiro a ser discutido, o consultor comentou sobre o novo perfil energético que está se formando nos Estados Unidos através da exploração do gás de xisto. "A atividade permitiu que o país saísse da crise em uma posição mundial ainda melhor", considerou ele, diante da revisão do percentual de crescimento da economia americana para 3,9% no terceiro trimestre de 2014, além de outros indicadores. O índice de desemprego nos Estados Unidos, por exemplo, alcançou o menor nível desde 2008. 00000000000000000000000000000000 Por outro lado, a China, país que contabilizava um crescimento exponencial, começou a perder o ritmo,

segundo Cunha - e os números. "O PIB chinês até então crescia anualmente cerca de 10%, já há três décadas. Os resultados de 2014 deve fechar em torno de 7%", considerou. Segundo Cunha, o alerta sobre a China já vinha sendo dado por especialistas como James Robinson, inglês autor do livro "Porque as nações fracassam". Mesmo assim, o percentual ainda dá para fazer inveja à muitos países, incluindo o Brasil.0000000000000000000000000000 A globalização tecnológica também foi alvo de comentários de Francisco Cunha, que comentou inclusive a "criatividade" do jovem chinês para burlar as barreiras impostas pelo seu governo federal e se conectar com o resto do mundo através das redes sociais. Cenário verde e amarelo - Sobre o panorama brasileiro, Cunha trouxe de volta para a conversa um antigo termo lembrado diante da insatisfação dominante- a estagflação. A palavra é fruto da união entre a estagnação econômica e do retorno da inflação. O consultor comentou sobre o grupo de novos ministros formado por Joaquim Levy, Nélson


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Barbosa, Alexandre Tombini, Armando Monteiro e Kátia Abreu, por ele apelidado como o "Quinteto Fantástico" de Dilma Rousseff. Viabilizar as PPPs e o PAC, reconquistar a confiança da iniciativa privada e resgatar o agronegócio são algumas das missões do quinteto. "Se eles vão conseguir, veremos", ponderou Cunha.00000000000000000000000000000 A derrota política da presidente diante da eleição do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) à presidência da Câmara dos Deputados também foi comentada. "Esse é um problema sério que agora vai se traduzir em um embate mais acirrado entre o legislativo e o executivo", considerou. "Dilma tem o desafio de recuperar a confiança dos agentes econômicos para retomar o ânimo do investidor, e ela

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está em uma conjuntura política adversa", disse. No campo estadual, Fracisco Cunha posicionou Pernambuco como o estado que mais evoluiu nos últimos anos, fato comprovado por vários indicadores como saúde, educação e segurança. Pontos que deixaram a desejar foram redução do déficit habitacional e qualidade das rodovias. Quanto à capital pernambucana, para embasar seus comentários, Francisco Cunha apresentou alguns resultados de pequisa feita pela TGI entre seus clientes. Uma das considerações mais curiosas envolveu a complicada questão da mobilidade. Enquanto foi citada como um tópico onde foi identificado mais avanços, continuou no topo do ranking das necessidades de mais investimentos.

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