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EDIÇÃO 157 | Outubro de 2021
VERSÃO IMPRESSA E
DIGITAL
CÂMBIOAUTOMATIZADO I-MOTION E DUALOGIC
Como funciona? Dicas e diagnósticos para a manutenção do sistema Free Choice da Marelli utilizado nos modelos Fiat e VW
REPARAÇÃO WEEK
Revista Reparação automotiva promove semana de palestras e proporciona aos profissionais ampliar conhecimentos e aproveitar melhor o dia a dia de trabalho
OFICINA MAIS LUCRATIVA
O primeiro atendimento é a chave para a venda na oficina
PERFIL TÉCNICO
As condições de reparabilidade do Fiat Argo motor Fire Fly
COMO BLINDAR A OFICINA
Estabeleça objetivos e metas na oficina mecânica
OFICINA PRODUTIVA
Em qual nível está a gestão de sua oficina mecânica?
E MAIS: TROQUEI A BATERIA E O CARRO NÃO PEGA!/ PRÊMIO SINDIREPA-SP/ POR DENTRO DA REPOSIÇÃO
CONECTAR REPARADORES E FABRICANTES É A NOSSA MISSÃO Com mais de 10 anos de experiência e um portifólio equilibrado entre digital, presencial e impresso, a Revista Reparação Automotiva e seus profissionais, auxiliam as empresas a superarem o desafio de estar presente nas oficinas mecânicas e se relacionar com os reparadores.
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Edição 157 | Outubro 2021 Consultores de Gestão | Dicas Técnicas | Notícias de Mercado | Reparação Pesados | Motos
Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 60 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br
Levar a informação é nossa meta! Equipe Revista Reparação Automotiva
Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br
Design Gráfico Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br
Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br
SUMÁRIO ARTIGO RODIMAR Objetivos e metas da sua empresa
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Apoios e Parceiras
Durante a penúltima semana de setembro, quando ocorreu o evento, somados os canais de transmissão, ou seja, TV Reparação Automotiva e Facebook, atingimos 325.000 pessoas. Um número considerável e de extrema relevância, o qual serve de incentivo para continuar com a nossa missão: Conectar fabricantes e reparadores.
Nesta edição destacamos o câmbio automatizado desenvolvido pela Marelli. O sistema é denominado Free Choice pela desenvolvedora e recebeu o nome de Dualogic na Fiat e I-Motion na VW. Mostramos como funciona o sistema e os principais pontos a serem verificados durante a manutenção preventiva e corretiva.
Edição de Vídeo Victória Ragassi
Impressão Gráfica Oceano
Por isso, não podemos deixar de agradecer os leitores, internautas, palestrantes e apoiadores, os quais contribuíram para o sucesso da iniciativa.
Enquanto não chega a próxima Reparação Week, a publicação, nosso portal e Canal TV Reparação Automotiva continuam repletos de conteúdo feitos e planejados para auxiliar o profissional em seu dia a dia de trabalho.
Colaboradores: Alexandre Akashi
Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br
sta edição da Revista Reparação Automotiva circula logo após a realização do evento on line Reparação Week, o qual foi realizado com extremo engajamento e participação dos reparadores de todo o Brasil.
Muito obrigado a todos que atuaram para o sucesso deste evento!
Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br
Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br
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ARTIGO KARINE A venda se inicia no primeiro atendimento da oficina
No Perfil técnico, temos a opinião do reparador sobre as condições de reparabilidade de um modelo que faz muito sucesso no mercado nacional e começa a chegar nas oficinas independentes, o Fiat Argo. Ambas as reportagens estão disponíveis também em vídeo no nosso canal. Muito cuidado ao trocar a bateria do automóvel de um cliente. Este é o tema do artigo sobre Elétrica. Para completar, a opinião e as dicas de nossos consultores sobre como gerir o negócio, oficina reparadora de veículos. Uma ótima leitura e até o próximo mês!
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ARTIGO ALEXANDRE Qual é o nível da produtividade de sua oficina? CAPA Tudo sobre câmbio automatizado EVENTO DIGITAL Reparação Week promove conhecimento para os reparadores automotivos PERFIL TÉCNICO As condições de reparabilidade do Fiat Argo com motor Fire Fly
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ELÉTRICA Troquei a bateria e o carro não pega, o que Fazer?
Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090, São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 | contato@ibreditora.com.br
POR DENTRO DA REPOSIÇÃO Novidades e lançamentos da reposição automotiva
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ARTIGO / COMO BLINDAR SUA OFICINA PARA TEMPOS DE CRISE
COMO TRABALHAR DE FORMA ESTRATÉGICA O OBJETIVOS E METAS DA SUA EMPRESA por RODIMAR MARCHIORI - Diretor da Marchiori Consultoria
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lá Pessoal, na edição passada falamos sobre inadimplência, algo que precisamos evitar ao máximo para impedir que tenhamos perdas. Agora nesta edição vamos falar sobre objetivos e metas, não como elaborar, mas sim como trabalhar de forma estratégica. Se você já definiu objetivo e metas claras, já deu o primeiro passo para a evolução do seu negócio, agora vamos falar de como desenhar uma estratégia eficiente para o alcance de suas metas. Nas consultorias é muito comum encontrar empresas com objetivos e metas definidas até formalmente, porém de forma avulsa, sem conexão com um plano de ação (estratégia/caminho) e alinhamento de setores e equipes envolvidas, tudo gira apenas na mente do empresário e ou do gerente. Esse é um dos grandes gargalos que diminuem a chance de alcance das metas, uma informação tão estratégica deve estar na mente das pessoas que estão diretamente ligadas, caso contrário teremos pessoas tomando decisões diárias sem levar em consideração os objetivos e metas da sua empresa. Por isso é preciso haver um alinhamento com todos os setores e equipes envolvidas. Importante lembrar que existem informações que são apenas para gerência, e não devem ser apresentadas para todos os setores, mas podem sim, serem apresentados objetivos e metas específicas que estão correlacionados. Por exemplo: O objetivo é obter um lucro de: R$ 04 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
500.000,00 (quinhentos mil reais), a meta até 31 de Dezembro de 2021, essa meta é muito comum em setores de gerência e financeiro, mas não é indicado trabalhar com os demais setores de forma direta, porém é possível trabalhar com o setor de compras/ estoque, por exemplo: Objetivo é aumentar a lucratividade na venda de peças, meta: aumentar 15%. Desta forma estou alinhando o setor de compras/ estoque de forma estratégica, para as tomadas de decisões diárias, assim, tendem a estarem mais adequadas ao alcance do lucro desejado. Vamos para outro exemplo muito comum na oficina reparadora de automóveis: Para o setor financeiro objetivo é faturamento global de: R$100.000,00 (cem mil reais), meta mensalmente, assim, é possível trabalhar com o setor técnico como objetivo venda de: R$ 30.000,00 (trinta mil reais), e a meta é mensalmente. Com o setor de compras/estoque posso trabalhar o objetivo venda de peças: R$ 70.000,00 (setenta mil reais), meta é mensalmente. Estes foram exemplos de como você poderá trabalhar os objetivos e metas da sua empresa, de forma que possa haver maior engajamento das pessoas. Sugiro sempre que determine objetivo, meta e plano de ação (estratégia/caminho) para ficar ainda mais claro para a equipe. Para receber mais dicas de gestão, siga nas redes sociais Instagram, Facebook e no Youtube Rodimar Marchiori, e participe do Grupo no Telegram envie seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733.
ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA
QUEM VENDE NA SUA OFICINA? por KARINE QUINJALMO, Mãe do Enzo, Especialista na gestão da oficina e Influenciadora digital. @karinequinjalmooficial
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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Para quem me acompanha aqui, sabe que eu escrevo sobre o meu dia a dia. Tudo o que acontece comigo, com os clientes nos diversos momentos da reparação automotiva. É o que me inspira a escrever aqui e compartilhar com vocês. Aos poucos, os eventos presenciais estão retomando. Em um destes, voltado para as mulheres do segmento automotivo, questionei durante a apresentação do conteúdo, quem vende na oficina. A maioria respondeu: o reparador, o técnico. E é sobre isso que eu escrevo aqui. Você também está se perguntando, que vende? Então, vem comigo! Na minha palestra: “Vender, sem vender, na oficina”, identifico 10 pontos de interação com o cliente e relato as formas de “nos” vendermos, sem fazer orçamento ou falar de preço. Mas aqui, vou trazer o ponto questionado na palestra e já afirmo: a venda na oficina é realizada pelo conjunto, pelo processo. É um ciclo, iniciando no primeiro contato e finalizando com a projeção da próxima manutenção. A venda se inicia no primeiro atendimento da oficina. Sim! É neste momento que você identifica o perfil do cliente e levanta a sua expectativa. Por exemplo: se é um frotista, ele contata a oficina já apontando qual o serviço que ele deseja realizar. Este é um cliente que também já vai se direcionar ao preço e talvez a marca dos produtos de sua preferência. O usuário de passeio já tem outro perfil. Normalmente, procura a oficina quando tem a manutenção corretiva. Já o tipo profissional liberal, que também utiliza o veículo para trabalho, valoriza o custo-benefício, e leva em consideração, não acontecer imprevistos na sua rotina. Isto não é regra, são alguns exemplos. Mas o que registro, é que para cada situação desta, podemos identificar se faremos só o necessário, se podemos ir para preventiva, qual a qua-
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lidade e marca que vamos aplicar, se é possível neste momento já inserir uma venda adicional, entre tantas outras opções. E estas situações, devem ser repassadas ou comunicadas ao técnico que executará o serviço. Ouço do pessoal de pátio da oficina muito “barulho” e reclamações como: “às vezes é para fazer tal coisa, outras vezes não. ”Ou do tipo: “A gente fica esperando, tem que ficar perguntando. É uma bagunça, a gente nunca sabe o que é pra fazer!” E isto é um dos fatores que “represa” o serviço, reduzindo a produtividade e a venda daquele tempo interrompido dentro da oficina. Na “vida como ela é”, quem atendeu, identificou isto. Na prática, percebo a falta desta orientação e informação para a equipe e ao técnico. De forma prática é: faz só pra corrigir, ou, além disto aplique o checklist de revisão, entre tantas outras opções. Esta orientação é importante também para o momento de fazer a cotação das peças. Saber se para aquela Ordem de Serviço (OS) é importante o preço, a qualidade ou a agilidade de entrega. Portanto, concluo aqui com vocês, que o técnico reparador faz uma parte da venda. As demais pessoas do processo de atendimento também são responsáveis pela venda e lucratividade da oficina. Mas como fazer isto na prática? Que tal reunir o pessoal e levantar os perfis dos clientes que vocês atendem? Após, agrupe e conversem sobre qual marca das peças que utilizarão para atender o tipo de cliente frotista, o cliente de carro de passeio, o cliente de carro de trabalho. O que é possível iniciar hoje? Pense nisto! E, se com base nesta orientação, você tiver dúvidas ou precisar de maiores orientações, entre em contato. Esta é minha dica, para a sua oficina ainda mais lucrativa!
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ARTIGO / OFICINA PRODUTIVA
QUAL O NÍVEL DA SUA GESTÃO?
VOCÊ SABERIA DIZER, EM QUAL NÍVEL ESTÁ A GESTÃO DE SUA OFICINA?
por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo
uando falamos em gestão, palavra que tem sido extensivamente utilizada nos últimos anos, estamos nos referindo a administração eficiente de seus recursos com o objetivo claro de obter lucro, e assim remunerar seu trabalho e dos funcionários, além de promover o crescimento da empresa. Mas, o que pouca gente fala, é que a gestão é classificada em vários níveis, e isso depende da maturidade de seu negócio, o que está diretamente ligada ao seu desenvolvimento pessoal como gestor. Sim, seu aprendizado na condução da empresa determina o grau de maturidade de seu negócio. E isso nos leva a 3 níveis de gestão, que chamo de nível operacional, tático e estratégico. Cada um em um estágio diferente. Vou apresentar aqui cada um desses três a fim de permitir que você possa se identificar, em qual nível esta sua gestão, e assim poder saber o que precisa fazer para evoluir no negócio de serviços automotivos. Nível de gestão operacional – Há pouca ou nenhuma visão sobre a gestão. O foco está no reparo do veículo e todo seu investimento se concentra na aquisição de conhecimento técnico, ferramental e equipamentos. Quanto gera de receita, quais são os custos e quanto lucra por mês, ainda é uma incógnita. A oficina oscila em movimento e re08 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
ceita de forma pouco previsível. O empresário se porta mais como um funcionário que um gestor propriamente dito. Nível de gestão tática – Há controle dos pagamentos, e entendimento dos custos e despesas. A receita está mais estável e o dono já enxerga uma previsibilidade de faturamento. A equipe está mais ajustada e o fluxo de clientes mais estável. Porém, as decisões ainda são tomadas baseadas naquilo que o empresário acha como certo. O que nem sempre é o mais adequado. E o mesmo ainda está muito envolvido no operacional da empresa. Nível de gestão estratégica – Nível mais elevado da gestão, onde o gestor toma decisões baseado em métricas e indicadores, consegue se ausentar da empresa sem que haja impacto na produtividade, e consegue estabelecer metas e planos de longo prazo. Entenda caro amigo, que não é demérito algum se enquadrar nos níveis 1, ou 2. Isso porque, grande parte dos empresários do setor de serviços está nesse patamar. O objetivo desse texto é, te mostra que há sim, um outro patamar a seguir, e para isso, vou dedicar os próximos três artigos a descrever em detalhes cada um desses níveis. Até a próxima coluna!
MERCADO AUTOMOTIVO / GRUPO CNA
GRUPO CNA DE CASCAVEL TRANSFORMA-SE EM ASSOCIAÇÃO
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m Cascavel, no Paraná, oficinas reparadoras de automóveis uniram-se e formaram a CNA – Central de Negócios Automotivo. A união ocorreu para trocar ideias e conhecimentos e fazer o setor crescer na região. Para melhorar e facilitar esta constante busca por conhecimentos, o Grupo evoluiu e passa a ser denominado ARAUTO-Associação dos reparadores automotivos. Para falar sobre estas mudanças e objetivos, Dirceu Moreira, presidente da entidade concedeu entrevista exclusiva para a Revista Reparação Automotiva.
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Revista Reparação Automotiva: Como surgiu o CNA? Dirceu Moreira: Foi de uma necessidade de alguns empresários do ramo automotivo em melhorar suas gestões, qualificar melhor seus colaboradores. Percebemos que só conseguiríamos se unindo. Assim procuramos a associação das micros e pequenas empresas de Cascavel, e com o apoio deles, começamos as reuniões semanais. No início 10 oficinas iniciaram o grupo que já tem quase 8 anos. RA: Quais as dificuldades enfrentadas logo que o CNA foi
fundado? DM: Fazer os convidados entenderem a ideia do associativismo e parar de ver os parceiros como concorrentes, para trabalhar com o mesmo intuito, também tínhamos dificuldade para o pessoal comparecer em nossas reuniões. RA: Quando surgiu a intenção de fundar a Associação e quais os passos seguintes até viabilizar a fundação? DM: Através da associação de micro e pequenas empresas AMIC –Cascavel-PR, foi gerada a ideia de centrais de negócios, onde o setor se reuniu e começou as reu-
niões em 2013, dando sequencia e crescimento, onde em 2018 registramoss nosso CNPJ, e a legalidade de nossa associação. RA: A ARAUTO nasce com quantos associados? DM: Nascemos com 35 associados, os quais já integravam a CNA (Central de Negócios Automotivos). RA: Qual será a área de atuação da entidade? DM: Vamos atuar para auxiliar o setor automotivo de maneira geral, o que inclui as oficinas mecânicas, auto elétricos, ar-condicionado, auto center, retifica, vendas de baterias e acessórios, sempre focando na gestão administrativa e técnica das empresas.
aproximação com as industrias.
RA: Quais os projetos que a ARAUTO planeja realizar? DM: O Encena, evento que fazemos a cada ano, a reestruturação da associação, elevar o nível de associados e empresas, realizar treinamentos em gestão estratégica, treinamentos técnicos e
RA: Com esta evolução, quais as perspectivas para o setor da reparação de automóveis na região? DM: Estamos em um ano muito bom, com crescimento em nosso setor, precisamos fazer ações que desenvolvam nossas empresas e
RA: Como o mercado recebeu a ARAUTO? DM: Ainda é cedo para falar, pois a mudança recém aconteceu e temos que trabalhar o marketing para essa nova marca, uma vez que o mercado estava acostumado com a CNA.
gerem resultados para assim conseguir atender o mercado com maior qualidade e honestidade, para combater as empresas ilegais e de má fé. RA: Qual a dica da ARAUTO para o reparador que quer crescer e se estabelecer no negócio da reparação de automóveis? DM: Busque constante o conhecimento técnico e principalmente administrativo. Com uma boa gestão do negocio vem os resultados positivos. Muitas vezes o reparador esta preocupado somente com a área técnica e não administra sua empresa como deveria.
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O Coaching está revolucionando o mundo dos negócios. Empresários de todos os segmentos estão encontrando nessa metodologia uma forma estratégica de aumentar seus resultados. Uma vez que você iniciar um processo de Coaching, nunca mais será a mesma pessoa. Coaching, é uma metodologia poderosa que vai preparar você para alcançar suas metas. Sabemos que planejar é bom, mas realizar é muito melhor! É exatamente por isso que o Coaching é tão importante. Esse processo te ajuda a superar desafios e encontrar formas de atingir seus objetivos, mesmo que adversidades surjam no caminho. Durante o processo é muito comum que o participante (Coachee) relate que está desenvolvendo novas habilidades e passou a se comportar de maneira diferente, e por conta disso está vivendo experiências que nunca havia tido antes ou que há muito tempo não vivia. O papel do Coach (profissional que conduz o participante), é o de facilitar seu desenvolvimento, levando você a agir por conta própria, desta forma você se sentirá capacitado para conquistar seus objetivos. 12 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS O Coaching oferece inúmeros benefícios para quem o pratica, porém, os mais relatados pelos empreendedores são: • Melhora da qualidade de vida. • Melhora no relacionamento com colaboradores, clientes e fornecedores. • Crescimento da empresa mais rápido e consistente. • Uma comunicação mais clara, objetiva e gentil. • Clareza dos papéis e responsabilidades de cada pessoa na empresa. • Aumento da produtividade. EXPERIÊNCIA E CONFIANÇA Faça seu processo de Coaching com um especialista de verdade. Estou há 39 anos dentro das empresas treinando empresários para se tornarem líderes eficazes, que utilizam ferramentas poderosas para obter melhores e sólidos resultados. Conheço de perto o dia a dia do empresário, por isso eu sei que o Coaching é um excelente caminho para que sua empresa seja mais lucrativa. Tenha a pessoa certa, no lugar certo, usando a habilidade certa ao seu lado. Desde já me coloco à sua disposição para ajudá-lo nessa nova jornada!
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CAPA / TUDO SOBRE CÂMBIO AUTOMATIZADO Texto e Fotos: Alexandre Akashi/ Reportagem: Edison Ragassi
TUDO SOBRE CÂMBIO AUTOMATIZADO O especialista Carlos Napoletano explica como funciona e dá dicas de diagnósticos e manutenção do câmbio VW I-Motion, Fiat Dualogic e Chevrolet Easytronic 2
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om 36 anos de experiência em manutenção de transmissão automática, o colunista da Revista Reparação Automotiva, Carlos Napoletano, diretor da APTTA Brasil (Associação de Profissionais Técnicos em Transmissão Automática), ministra treinamentos técnicos sobre manutenção do câmbio automático há 12 anos. Nesta reportagem ele explica detalhadamente o funcionamento do câmbio automatizado Free Choice, produzido pela Magneti Marelli para Fiat, Volkswagen e General Motors. “Depois que o técnico conhece o funcionamento da transmissão automatizada, o processo de diagnós14 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
tico e manutenção, não é difícil”, afirma Napoletano. “No entanto, é importante ter conhecimento de multímetro e outros equipamentos eletrônicos”, afirma. O sistema de câmbio automatizado da Magneti Marelli foi utilizado por diversas montadoras no Brasil, principalmente pela Fiat e Volkswagen, por ser uma opção mais barata para o usuário entrar no mundo dos câmbios com trocas de marchas automáticas. Como operação, o sistema é o mesmo utilizado em um cambio automático, e o motorista pouco sente diferença entre os dois sistemas. É um carro com câmbio mecânico, porém com controle auto-
matizado, elétrico-hidráulico. É formado por um módulo (computador) e alguns sensores que informam para o módulo as situações de operação do veículo, e um robô (parte hidráulica e eletrônica) que faz o acionamento da embreagem, a seleção da marcha a ser utilizada e as mudanças de marcha propriamente dita. Assim, existe um programa que o módulo utiliza para fazer as mudanças de marchas no tempo certo. O sistema da Marelli conta com um câmbio manual, praticamente igual ao utilizado nos carros com alavanca do câmbio, com algumas modificações, como o rolamento de embreagem utilizado no acionamento
Assista o vídeo deste passo a passo no canal TV Reparação Automotiva
da embreagem. Vale lembrar que a embreagem é normal, praticamente a mesma do carro manual, porém conta com um sensor interno para informar ao módulo o curso da embreagem.
O módulo precisa saber quando ele aciona a embreagem e quando está liberando a embreagem para o carro se movimentar. E esse sensor de curso é integrado com o rolamento da embreagem. O chicote dele passa para fora e o conector do sensor da embreagem vai direto para o módulo, e assim informa a posição da embreagem. Esta é uma das informações principais que o módulo precisa para determinar a aplicação da embreagem, quando ele deve liberar o carro e quando deve aplicar a embreagem. FUNCIONAMENTO O Free Choice possui uma unidade hidráulica, o robô, que faz o trabalho de seleção e mudança de marcha. Conta também com um reservatório de fluido, que é especial. A Marelli indica a utilização do Tutela Cs Speed, que é vendido nos concessionários. Esse fluido é diferente do fluido de freio.
No passado muitos técnicos utilizavam fluido de freio nesse sistema, e isso gerava (e ainda gera) muitos problemas, um deles é químico no interior do robô, travando todos os solenóides, eletroválvulas e atuado-
res. O correto é utilizar o fluido recomendado, que é bem diferente do fluido de freio. O reservatório de baixa pressão conta com indicação de nível e uma tampa, que cobre o sistema, evita vazamentos e protege o reservatório. O sistema hidráulico conta também com uma bomba de drenagem, um motor elétrico, com engrenagens bem pequenas, que gera pressão através do motor elétrico. Essa pressão é armazenada no acumulador hidráulico, reservatório com paredes bem grossas, pois a pressão nele chega a 80 bar, o que equivale a aproximadamente 1200 PSI.
fluido, nenhum sistema funciona com o mesmo fluido a vida inteira. Durante o período de garantia do veículo, a Marelli se responsabiliza. “Mas a recomendação que passamos para os técnicos é trocar o fluido do sistema a cada 50 mil km para manter o sistema sempre limpo, livre de partículas, de contaminação, e deixar as eletroválvulas e o sistema hidráulico funcionando corretamente”, explica ele. COMO O SISTEMA FUNCIONA? Uma vez que a bomba tenha puxado o fluido do reservatório de baixa pressão, ele é armazenado no acumulador e fica disponível por meio de uma mangueira de alta pressão para alimentar o sistema hidráulico. A unidade hidráulica conta com três pistões internos, cada um com uma função definida. QUAIS AÇÕES O MOTORISTA FAZ NA TROCA DE MARCHA?
O líquido, porém, não é compressível, e para acumular esse líquido sob pressão, o acumulador tem uma área cheia de gás nitrogênio, que é inerte. Assim, a pressão entra no reservatório, o diafragma comprime o gás com isso se obtém o fluido sob alta pressão. Um dos problemas que ocorre com freqüência é que o diafragma não aceita fluido errado, como o de freio, que deteriora a borracha. Isso resulta na anulação do sistema, pois quando a borracha fura, o gás sai e isso causa problemas de armazenamento de pressão. Outro problema observado em relação à manutenção é que, embora a Marelli não recomende a troca de
Primeiro ele pisa no pedal do freio e coloca a alavanca na posição D e na sequencia acelera. O sistema possui um pistão hidráulico que utiliza a alta pressão do reservatório para acionar a embreagem, localizado no rolamento central. O módulo, quando aciona a embreagem, movimenta o pistão com rolamento e mede o curso através do sensor. O robô faz a aplicação e seleciona o garfo da embreagem através de outro pistão vertical. Para isso, utiliza duas eletroválvulas, que jogam o garfo para cima ou para baixo, fazendo a seleção de primeira ou segunda, terceira ou quarta, quinta ou marcha à ré. O sistema conta com três garfos de embreagem para esse pistão que vai ser acionado, e é controlado pelas duas eletroválvulas e pelo módulo. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA | 15
CAPA / TUDO SOBRE CÂMBIO AUTOMATIZADO O trabalho das eletroválvulas na lateral, que são menores, é fazer a seleção de marchas.
O sistema possui também um sensor de pressão na unidade hidráulica, que registra a pressão do sistema. Toda vez que a pressão cai abaixo de um certo valor, o modulo liga a bomba elétrica. Ela não fica ligada o tempo todo para preservar seu funcionamento. Porém, o sistema trabalha dentro de um valor de pressão mínimo e máximo para manter o sistema regular e trabalhar corretamente. Para registrar o curso, o funcionamento do garfo de seleção, há um potenciômetro que informa ao modulo se o garfo da primeira e segunda está acionado, se o garfo da terceira e quarta está acionado ou se o garfo da quinta e ré está acionado. Esse potenciômetro é que vai informar a posição do garfo para que o módulo saiba exatamente qual marcha vai engatar. Existem ainda mais duas eletroválvulas que controlam o engate das marchas. Enquanto o eixo central faz a seleção das marchas, as duas eletroválvulas laterais, que são moduladas por pulso (PWM), e o modulo acionam sempre que houver uma seleção, e depois ocorre o engate da marcha. Essas duas eletroválvulas movimentam o pistão para a esquerda e direita. Por exemplo, o lado da primeira ou segunda, lado da terceira ou quarta, lado da quinta ou ré. Assim, uma haste faz 18 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
a seleção das marchas e o pistão na lateral, acionado por duas eletroválvulas faz o engate das marchas. Assim temos as três funções do robô. Acionamento da embreagem, que seria feito normalmente pelo pé do motorista, a seleção das marchas, feito pelo eixo vertical, e pelo pistão horizontal, o engate das marchas. O conjunto também possui um potenciômetro que faz a medição do curso para que o módulo possa saber se está engatada as marchas impares ou pares. Todo trabalho que o motorista teria para fazer a condução do veículo está conjugada na unidade hidráulica. É muito bem elaborado. Em resumo: são três sensores (posição da embreagem, posição de engate e posição da seleção) para mostrar para o módulo quais são as condições de utilização e quando deve ser feito a mudança de marcha. Além disso, o sistema conta com sensor de velocidade, que pode ser pego do ABS ou da própria transmissão, e através do sensor de velocidade e dos sensores de posição de aceleração, interruptor do freio, o módulo consegue saber exatamente quais são os momentos de mudança de marchas tanto para cima quanto para baixo. DICAS 1. Um dos problemas identificados no dia a dia da oficina é a passagem do fluido pelo retentor da bomba para dentro do motor elétrico. Quando o retentor da tampa estraga, o fluido acaba passando para dentro do motor elétrico.
Como o fluido altera a resistência do rolamento do motor, ele começa a consumir mais corrente e
aquecer, pois a resistência da bobina do motor se altera. Isso causa queima do fusível que protege o motor elétrico da bomba. O técnico troca o fusível e o carro volta a funcionar. Depois de uma semana queima o fusível de novo, e troca novamente. Depois de dois ou três dias queima outra vez. Quando acontecer isso, a recomendação é trocar a bomba elétrica, pois mesmo que troque somente o retentor, há um kit específico para isso, o motor já está contaminado com fluido o que gera problema constante. Assim, a dica é: se começar a queimar muito fusível, verifique se está passando óleo da bomba para o motor. Se for este o caso, troque o conjunto bomba e motor.
2. Outra dica é o diafragma do acumulador de pressão. Quando se utiliza fluido errado ou quando ele está contaminado por não ter sido trocado por um longo período, a borracha do diafragma do acumulador corrói e isso faz com que a bomba trabalhe continuamente, pois quando não há uma reserva de pressão aqui, toda vez que se faz uma troca de marcha ela é obrigada a trabalhar. A pressão cai a zero, o módulo não consegue pressurizar o sistema porque não tem mais o gás dentro do acumulador. Se a bomba começar a trabalhar
Assista o vídeo deste passo a passo no canal TV Reparação Automotiva
direto, acaba queimando e isso é causado pelo diafragma estragado. A recomendação é a troca do acumulador. E sempre que for intervir em um sistema pressurizado, a recomendação é despressurizar o sistema antes. Isso pode ser feito por meio do scanner, ou por meio do desligamento da bomba. Basta desconectar o chicote, ligar a chave e fazer as trocas de marchas manualmente até que a pressão caia a zero.
3. Atenção às diferenças das eletroválvulas. O sistema conta com dois tipos de eletroválvulas diferentes. A que faz o acionamento do cilindro da embreagem é proporcional de pressão. Ela pega a pressão do sistema e o módulo a pulsa para acionar ou liberar a embreagem. Embora seja PWM, modulada por pulso, a ponta dela é diferente das outras duas que trabalham o engate das marchas. Essa válvula tem as pontas brancas. As outras duas são proporcional de pressão e tem a ponta cinza. Como essas eletrovalvulas servem em qualquer lugar, um erro muito comum é o técnico não observar essa diferença e montar invertido, e quando isso ocorre, gera problema de funcionamento. Depois fica difícil para o técnico identificar o problema.
as eletroválvulas limpas, os pistões limpos, o que preserva a qualidade das borrachas das gaxetas, dos anéis dos pistões. A preocupação maior do sistema é fazer uma limpeza com troca do fluido, que é de aproximadamente 800 ml.
4. Outro problema é a haste de seleção. Existe um pino elástico que faz a ligação ente a haste superior do robô e a haste de engate do câmbio. Esse pino elástico costuma criar folga ou quebrar e com isso, mesmo que o pistão trabalhe, o engate não vai ocorrer de maneira correta. Quando o cambio não consegue engatar mecanicamente, o sensor informa ao módulo essa condição, o que faz com que o sistema entre em emergência, no neutro, e informa que existe problema mecânico dentro da transmissão. Muitas vezes o problema é só a folga desse pino elástico.
5. Para remover o robô, basta desparafusar os três parafusos que prende ele na transmissão, soltar a mangueira de alta pressão e internamente tem de girar o eixo do pistão 90 graus para direita ou esquerda para liberar o encaixe do eixo na castanha. 6. Unidade hidráulica: o cuidado mais óbvio é a troca do fluido a cada 50 mil km, pois isso mantém
7. O rolamento desse sistema é provido de um sensor de curso. Toda vez que o rolamento se desloca, faz com que um imã corra por cima desse sensor indicando ao módulo qual é a posição real da embreagem. Assim, o módulo sabe qual é o curso que ele tem de percorrer para acionar ou liberar a embreagem e, ao mesmo tempo, o módulo consegue armazenar a informação do desgaste da embreagem. Com o correr do tempo, o módulo faz a correção e consegue medir quando a embreagem vai tracionar o veículo; o motor começa a pesar, aumentar o torque. O sensor consegue medir isso e vai corrigindo o desgaste da embreagem com o tempo. Essa informação fica armazenada na memória do módulo e o técnico consegue saber com precisão se o sistema já está desgastado, qual é o curso da embreagem. Quanto maior o curso, maior o desgaste do disco da embreagem. Como esse rolamento com sensor tem custo elevado, um erro que o técnico comete com frequência: ele só troca o platô e o disco. E não troca esse rolamento. O que ocorre? Como o rolamento gira em um único sentido, esse batente desgasta somente um lado, onde está o trilho do rolamento. E com o tempo, o batente fica tão fino que acaba quebrando e o rolamento sai da posição do sensor, e o módulo perde a referencia da embreagem e joga o carro em emergência. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA | 19
CAPA / TUDO SOBRE CÂMBIO AUTOMATIZADO A recomendação é sempre trocar o rolamento junto. Custa caro, mas o cliente vai se beneficiar com o serviço. E também o técnico, pois pode acontecer de algumas semanas depois ter de abrir novamente para trocar o rolamento, e o dono do carro vai gastar do mesmo jeito.
8. Lembre-se sempre que o câmbio é mecânico apesar de haver o robô, eletrônica e hidráulica. Esse câmbio dá problema de desgaste de anel sincronizador, engrenamento das engrenagens, luva, haste de garfo, tem um desgaste de um câmbio mecânico normal. Além da necessidade de troca do fluido câmbio, que é di-
20 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
ferente do fluido do robô, pode ser que aconteça de um anel sincronizador apresentar problema e o câmbio não fazer o engate correto. Com isso, o sistema dá código de falha da transmissão, e informa que tem um problema mecânico dentro da transmissão.
comum, que desgasta, e troca do fluido do sistema do robô, que tem de ser a cada 50 mil km. Esse fluido pode contaminar, ele é higroscópico, ele absorve umidade do ar, como um sistema de freio normal. Se não trocar o fluido, depois vai trocar componentes. Aqui é igual.
9. A grande vantagem desse sistema é que toda vez que tem uma falha mecânica, eletrônica ou hidráulica, é possível, através do scanner, saber qual caminho a ser percorrido para fazer o diagnostico. O sistema registra a falha com certa precisão, e isso ajuda o técnico. Falha mecânica pode ser problema do pino elástico, desgaste interno da caixa, quebra de um garfo, problema com algum rolamento. Se for falha hidráulica ou elétrica também há informação: falha de pressão, falta de curso de engate da embreagem.
10. A Marelli criou o sistema chamado Free Choice. O motorista pode dirigir da forma que quiser, em modo automático ou com trocas manuais. A Volkswagen chama esse mesmo câmbio de I-Motion e a Fiat de Dualogic. O sistema é praticamente o mesmo. A única diferença é que o Dualogic, da Fiat, tem cinco eletroválvulas. O sistema da Fiat utiliza três garfos para a troca de marchas: primeira, segunda, terceira, quarta, quinta e ré. São 6 marchas.
RECOMENDAÇÕES DE MANUTENÇÃO
Troca da embreagem, porque é como em um câmbio mecânico
No da Volkswagen, que também são 6 marchas, utiliza um garfo separado para a ré e outro para a quinta. São garfos em quatro posições e nesse caso, a Volkswagen utiliza uma mola para retorno do
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garfo para uma posição mais acima. Ela empurra o garfo e a pressão gerada é aproveitada por uma outra eletroválvula de vazão, ao invés de ter duas eletroválvulas on-off (como no Dualogic), tem só uma eletroválvula de vazão para jogar o garfo para baixo. Nos modelos VW temos quatro eletroválvulas, sendo duas proporcionais de pressão e duas proporcionais de vazão. E no Dualogic temos cinco eletroválvulas: duas on-off, para jogar o garfo de seleção para cima ou para baixo, já que não tem a mola de retorno, e duas eletroválvulas de engate e mais uma para a embreagem. A GM também utilizou esse mesmo sistema, no Agile, onde foi chama-
do de Easytronic 2, com quatro eletroválvulas, igual ao da VW. 11. Última dica. Muitas vezes o sistema para de aceitar as mudanças automáticas, ele só aceita as mudanças manuais. Tanto redução quanto ascendente. E não existe código de falha para isso. Qual é a causa? Como o sistema é projetado para segurança, a queima das duas lâmpadas do freio causa esse tipo de falha. Quando uma só lâmpada do freio queima, ele ainda considera o carro seguro, pois alerta o motorista de trás que o carro está sendo freado. Mas quando as duas lâmpadas queimam, mesmo que o break light continue aceso, as duas lâmpadas queimadas indicam para o módulo que o carro está inseguro, e ai o módulo para de mudar
automaticamente por segurança. A solução é simples: verificação e troca das lâmpadas de freios e reprogramar o sistema. A reprogramação é simples: só andar com o carro que o sistema automaticamente reconhece ou usar o scanner para avisar ao módulo que as lâmpadas foram trocadas e estão funcionando e o sistema voltou a operar normalmente.
MAIS INFORMAÇÕES: APTTA Brasil contato@apttabrasil.com (11)4226-6091 Whatsapp (11)99440-8248
Por: Redação/ Fotos: Divulgação
SEMANA DE APRENDIZADO
Durante a Reparação Week o profissional especializado no reparo de automóveis ampliou conhecimento para aproveitar melhor o dia a dia de trabalho
A
Revista Reparação Automotiva promoveu entre os dias 20 a 23 de setembro a Reparação Week, uma ação on line, voltada aos profissionais especializados do reparo de automóveis. “Um evento digital que reuniu os especialistas de diversas áreas num ambiente favorável para troca de ideias e aprendizado técnico. Essa foi a proposta do nosso evento, que realizou um encontro de profissionais da reparação para se atualizarem e estarem a par das novas tecnologias”, assim defini Jeison Concianji, apresentador da Reparação Week e responsável por aproximar os núcleos de reparadores espalhados pelo Brasil. A semana começou com a palestra Etapas e processos para diagnósticos e falhas, apresentada por Thiago Dotta. “O grande problema dos técnicos de uma maneira geral é ter a ansiedade de realizar o servi-
ço de maneira rápida. O avanço da tecnologia proporcionou muitas possibilidades de falhas com um único sintoma. Por isso o reparador precisa adotar um procedimento de trabalho”, explica o especialista. Na apresentação ele mostrou 12 tópicos que o reparador deve seguir para realizar o diagnóstico correto o que irá auxiliar no aumento da produtividade. O câmbio automático está cada vez mais presente nos automóveis comercializados no Brasil, o que gera uma ótima oportunidade de negócios para as oficinas, pois estas transmissões necessitam de revisões preventivas e também corretivas. O tema do segundo dia de palestras técnicas da Reparação Week foi: Substituição do óleo e lubrificantes do câmbio automático, com o colunista da Revista Reparação Automotiva e diretor da APTTA Brasil (Associação de Profissionais Técnicos em
Transmissão Automática), Carlos Napoletano. “A transmissão automática, como qualquer outro componente mecânico móvel, necessita de lubrificação e o recomendado é fazer a troca do óleo. Mas quando o cliente chega na oficina para outro tipo de serviço e o técnico oferece a troca, ele fica desconfiado, mostra o manual onde está indicado que
Assista a Reparação WEEK no canal TV Reparação Automotiva no Youtube
não precisa fazer a troca. Para esclarecer o cliente é preciso informar, mostrar que é necessário realizar o troca e preservar a vida útil do câmbio”, explicou o diretor da APTTA. No terceiro dia da semana dedicada a ampliar o conhecimento técnico dos reparadores, participou Joelson F.S. Roque, o tema foi Osciloscópio na prática. Dicas úteis para os diagnósticos. “O osciloscópio é uma ferramenta que me ajuda muito, porém muitos reparadores não conheciam, não queriam conhecer, mas no atual momento eles passaram a reconhecer a importância desta ferramenta, o que melhora muito nosso setor. Eu sou o primeiro a promover um curso de osciloscópio no Brasil, enfrentei algumas dificuldades, mas hoje eles entendem como é importante utilizar”, comentou o técnico. Para encerrar a semana, as novas tecnologias foram destaque, com o palestrante Alessandro de Souza, conhecido no meio como Kiko da Tecnocar, e o tema foi Conceitos básicos do Sistema ADAS e Injeção Eletrônica. “O ADAS está presente em veículos como o VW Touareg desde 2010, mas agora que ele ganha mais relevância, são vários os modelos que saem de fábrica com o auxilio de permanência em faixa, assistência de frenagem, entre outros, os quais funcionam através de uma câmera, a qual não pode ser calibrada só com um scanner. A tecnologia está ai é fantástica, mas é preciso ter linha de raciocínio e diagnóstico, os equipamentos corretos para executar o serviço na oficina”, alertou o técnico. SUCESSO DE PARTICIPAÇÕES
Transmitida pelo Canal TV Reparação Automotiva do YouTube e página do Facebook, a semana Reparação Week contou com o apoio das maiores empresas do setor como King Tony, Nidec, Raven, SKF, Tecfil e Würt. Esta parceria proporcionou alcançar números expressivos de engajamento, participações e interatividade. No total 325.000 pessoas receberam a mensagem. Outras 15.000 acompanharam desde o inicio até o final as palestras. Estas transmissões ainda receberam interação através de 1.200 mensagens, vindas de todas as partes do Brasil. E os participantes receberam certificado. Estes resultados só foram alcançados graças ao objetivo traçado pela Revista Reparação Automotiva, ou seja, conectar os fabricantes e reparadores. “Estamos em contato constante com os vários Núcleos e Grupos de reparadores que atuam no Brasil. Ouvimos estes profissionais, identificamos as necessidades e com essas informações selecionamos os temas para realizar um evento como o Reparação Week e também as reportagens e matérias que são publicadas na Revista e pla-
taformas digitais”, argumenta Jeison. “As fábricas que participaram demonstraram que estão no caminho certo, elas estão dispostas a se relacionarem com as oficinas além do fornecimento de peças. Elas estão alinhadas com os propósitos das oficinas reparadoras de automóveis e da necessidade de formarem e atualizarem os profissionais da reparação para os desafios do presente e do futuro”, finaliza. Para seguir com a missão de conectar reparadores e fabricantes, a Revista Reparação Automotiva circula de maneira gratuita em todas as regiões do Brasil e também disponibiliza no portal a versão em PDF, a qual também é enviada por e-mail. Além disso, o portal é atualizado diariamente. Depois do sucesso da primeira edição da Reparação Week, outra rodada desta maratona de conhecimentos está sendo planejada. Em breve será divulgado os detalhes. Todas as palestras estão disponíveis no Canal TV Reparação Automotiva e área de Vídeos da página da revista no Facebook.
EVENTO DIGITAL / REPARAÇÃO WEEK
Daniel Chimello Pereira Leite, Diretor de Vendas Automotivas da SKF Parabéns à Reparação Week por proporcionar um momento de intenso aprendizado aos reparadores. A SKF tem muito orgulho de apoiar iniciativas como essa que realmente agregam valor para os profissionais da manutenção automotiva. Temos muito a contribuir com relação às novas tecnologias e buscamos continuamente fomentar o conhecimento para manter todos atualizados sobre as melhores práticas, técnicas e procedimentos. Sabemos o quanto nosso mercado é competitivo e queremos fortalecer cada vez mais a nossa relação de parceria e confiança com as oficinas, garantindo a excelência do atendimento e a melhor qualidade do serviço prestado ao consumidor final. Bruno Ratão Marketing e Relacionamento Em vista de fortalecer, cada vez mais, a parceria com os profissionais da manutenção e da reparação automotiva, a quem nos dedicamos diariamente, participar de eventos online gera retorno objetivo que é de grande valia. A Raven, junto a King Tony, teve a honra de participar da Reparação Week, uma ação que atingiu 325.000 pessoas isso aproximou o setor da reparação com a nossa marca. Mostramos a parceira tanto em ferramentas como em divulgação de conhecimento técnico. O palestrante Joelson Roque realizou o treinamento com o tema Osciloscópio na prática, com dicas úteis para os diagnósticos eletrônicos em automóveis, ressaltando os benefícios do Scanner 3 e do Osciloscópio da Raven Ferramentas Especiais. Um conteúdo técnico de extrema relevância para os profissionais da área e essencial no aperfeiçoamento de suas práticas e de seus negócios. Cláudio Cópia Gerente de vendas e reposição Para a Nidec participar de um evento como a Reparação Week é muito importante. Nossa marca é muito conhecida entre as montadoras e com esta exposição gerada nos aproximamos mais dos reparadores independentes, os quais têm a necessidade de aprimorar seus conhecimentos. Conseguimos criar uma empatia com o reparador, um público que valorizamos muito.
Plínio Fazol Gerente de marketing A Tecfil se sente honrada em apoiar este evento que tem como objetivo a capacitação dos profissionais do setor de reparação automotiva. Iniciativas como esta são necessárias para manter o novel de desenvolvimento dos nossos profissionais, principalmente em períodos como este que estamos passando. E como não poderia deixar de ser, o evento foi um sucesso, demonstrando um alto grau de engajamento dos reparadores. A Tecfil trabalha fortemente para criar conteúdo e mecanismos que auxiliem os reparadores na correta escolha e aplicação de filtros e palhetas. Os profissionais podem continuar se aperfeiçoando através do nosso portal www.treinamentotecfil.com.br, onde eles poderão fazer diversos treinamentos com emissão de certificados e de maneira gratuita.
O futuro está em movimento. Agora VDO é Continental.
Juntos aprendemos, acertamos e evoluímos. O segredo para a excelência é sempre estar em movimento. Por isso, agora, as peças de veículos leves da VDO que você já conhece ganham a assinatura da Continental. Essa transformação agrega ainda mais soluções assertivas ao nosso extenso portfólio, assegurando a mesma qualidade produtiva que você, cliente, confia. O original permanece original. Quer saber mais? Acesse: https://www.continental-aftermarket.com/br-pt/marcas/vdo-agora-é-continental/ ou entre contato através de nossa central de atendimento 0800 77 00 107
PERFIL TÉCNICO / FIAT ARGO DRIVE
Por: Edison Ragassi / Fotos: IBR Editora & Produtora / Colaboraram: Grupo Stellantis
FIAT ARGO DRIVE 1.0 MOTOR 3 CILINDROS Hatch compacto tem um dos motores mais modernos do Grupo Stellantis e muitas facilidades para realizar diagnósticos e reparos
E
m 2017 a Fiat lançou o Argo, um modelo fabricado no Brasil, com várias opções de motorização (1.0L 3 cilindros/ 1.3L 4 cilindros e 1.8L EtorQ). Nesta edição a reportagem da Revista Reparação Automotiva levou o Argo Drive 1.0 motor 3 cilindros com o pacote S-Design, até a oficina Power Classs, em São Bernado do Campo, dirigida por Nilson Patrone. O profissional analisou as condições de reparabilidade do hatch que chegou a liderar o mercado de automóveis brasileiro. O motor Firefly entrega potência de 72 cv (G)/ 77 cv (E) e torque máximo de 10,4 kgfm (G) /10,9 kgfm (E) a 3.500 rpm, este motor foi desenvolvido no Brasil. Ele tem 3 cilindros em linha, 6 válvulas, montado em bloco e cabeçote de alumínio e utiliza a corrente de 26 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
comando. Comparado a outros propulsores da marca, foi feito um novo desenho para a câmara de combustão, os pistões tem uma só dimensão, tanto para a versão de 3 cilindros, como no de 4 cilindros e a bomba de óleo com deslocamento variável. “O mundo mudou. Estamos na era dos motores dowsing, ou seja, motores pequenos com enorme eficiência. O tamanho facilitou muito a reparabilidade, isso porque tem bastante espaço para trabalhar e acessar os componentes. Ele tem alta tecnologia e muito espaço”, avalia Patrone. Uma das características dos motores 3 cilindros é ter o coxim superior do motor grande. “O coxim grande é uma das peças utilizadas para compensar a vibração, pois os motores com cilindros impares vibram mais que os com cilindros pares”, fala ele.
Outra solução tecnológica utilizada no motor Firefly é o alternador pilotado. Neste caso, o regulador recebe o comando de uma ECU interligada a vários outros sistemas do automóvel, ela monitora as informações para enviar a tensão de saída do alternador no momento correto. “O alternador pilotado dos veículos modernos também é um item para melhorar a eficiência, aliás, 90% dos componentes de um automóvel nos dias de hoje são pensados para melhorar a eficiência e exigem atenção ao
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realizar diagnósticos e reparos”, comenta Nilson. No que diz respeito a diagnósticos e substituir itens de maior desgaste do motor, o Firefly é simples e não exige ferramentas especiais. “O sistema de arrefecimento é de fácil acesso, o cuidado a ser tomado é o de utilizar o liquido especificado pela fabricante. O reservatório do fluido de freio é visível, mas caso haja necessidade de uma intervenção maior é necessário retirar a bateria para um melhor acesso.
A suspensão dianteira do Fiat Argo Drive 1.0 é independente do tipo McPherson e a traseira com eixo de torção.
FICHA TÉCNICA
FIAT AGRO DRIVE 1.0 S-DESIGN
Os freios dianteiros utilizam discos sólidos e os traseiros a tambor com sapata autocentrante e regulagem automática de jogo e a direção tem assistência elétrica. “Todos os itens conhecidos das oficinas, sem necessidade de ferramentas especiais.
As velas com bobinas também não exigem ferramentas especiais e para acessá-las é necessário retirar a caixa do filtro de ar”, explica.
Após levantar no elevador o Fiat Argo Drive, nota-se que o espaço inferior do motor para trabalhar também é bom. O filtro de óleo é de facil acesso, assim como o bujão do cárter. O mesmo ocorre com as correias, polias, o câmbio e também o filtro de combustível.
Motor: 1.0 Firefly Disposição: Dianteiro transversal Número de cilindros: 3 em linha Número de válvulas: 6 Cilindrada: 999 cm³ Potência: 72 cv (G) a 6.000 rpm / 77 cv (E) a 6.250 rpm Torque: 10,4 kgfm (G)/ 10,9 kgfm (E) a 3.500 rpm Alimentação: Injeção eletrônica Taxa de compressão: 13,2:1 Câmbio: Manual, 5 marchas Tração: Dianteira Direção: Assistência elétrica
SUSPENSÃO
Dianteira: Independente tipo McPherson com rodas independentes, braços oscilantes inferiores, com geometria triangular e barra estabilizadora Traseira: Eixo de torção com rodas semi-independentes
Só a caixa de direção que é mecânica e a assistência elétrica é feita por um motor, este caso sofra avarias deve ser substituído. Já sobre o óleo é bom alertar, para não comprometer as partes móveis, manter bons níveis de consumo e emissões de poluentes, não esqueça de trocar o óleo no período recomendado e sempre utilizar o lubrificante especificado pela fabricante”, declara o responsável pela oficina Power Class.
FREIOS
Dianteiro: Disco sólido Traseiro: Tambor com sapata autocentrante e regulagem automática de jogo Pneus: 175/65 R14 Rodas: Aço estampado 14
DIMENSÕES
Comprimento: 3.998,mm Largura: 1.724 mm Altura: 1.501 mm Entre-eixos: 2.521 mm Tanque de combustível: 48 litros Porta-malas: 300 litros
REPARAÇÃO AUTOMOTIVA | 27
ELÉTRICA
TROQUEI A BATERIA E AGORA O CARRO NÃO PEGA, O QUE FAZER?
O
lá, amigo reparador, tudo bem? Vamos para mais uma edição, com informações técnicas e situações corriqueiras, do dia a dia do reparador automotivo. TROQUEI A BATERIA E DEU RUIM! E AGORA? Em edições anteriores, falamos sobre algumas falhas causadas por aplicações de baterias não compatíveis com o sistema eletrônico do veículo. Pois bem, nesta edição eu falo sobre a troca da bateria que deu errado, ou seja, trocou a bateria e agora o carro não pega. Já é de conhecimento da classe reparadora, que os veículos atuais são dotados de eletrônica embarcada bem complexa, que muitas vezes se torna um pesadelo nas oficinas. Vou mostrar um fato real, ocorrido aqui na General Tech Automotive Diagnostic. LAND ROVER DISCOVERY SPORT Este Discovery, chegou na nossa oficina em plataforma de reboque, pois não funcionava mais após a troca da bateria em outro estabelecimento de reparação automotiva. Com as pinças de freios desligadas, realizaram o retorno dos motores das pinças com ligação direta em bateria. NÃO FAÇA ISSO! 28 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
As pinças de comando elétrico, trabalham com pulsos controlados pela unidade eletrônica, então o tempo e intensidade de tensão elétrica são calculados pela programação da unidade eletrônica. Ao realizar a ligação direta, o reparador pode danificar os motores, pois eles têm custo elevado e o reparador vai precisar arcar com a despesa. DEFEITO O veículo, conforme relatado pelo cliente, trocou a bateria, e instalaram uma bateria inapropriada. Ele apresentou falhas eletrônicas, então providenciaram a bateria correta que é uma AGM, porém ao ser feita a segunda substituição, o veículo já não partia mais o motor e nem ligava a ignição. Entenderam que seria um defeito de codificação de chaves, chamaram um profissional que trabalha com chaves codificadas e não houve êxito. Então encaminharam o veículo para General Tech.
DIAGNÓSTICO Para realizar o diagnóstico em veículos premium, a oficina precisa ter equipamentos de ponta, com acesso aos sistemas embarcados nestes veículos, e formação e informação técnica. 1º. Possuir scanner apropriado
Scanner AutelMaxiSys MS909
2º. Programa Original Land Rover SDD (dica do nosso amigo DECO- Rodrigo de Azevedo, especialista em Land Rover de Curitiba, Oficina do DECO)
Após acesso com o Scanner, foi identificado falhas de Rede Can, onde é necessário um diagnóstico completo e manual, com utilização de um multímetro para verificar a continuidade do chicote elétrico, resistência da rede e dos módulos eletrônicos. 3º- Diagrama Elétrico OriginalTOPIX, também dica de outro especialista Land Rover, Luiz Fraga da Especialist Land e Jaguar.
Conforme pode ser visto na imagem em corte, cada módulo tem um resistor chamado de terminador, este resistor é de 120 Ohms, e ligados em paralelo na rede chegam no conector OBD II 60 ohms (lei de OHM). Neste caso, a rede estava aberta, apresentando 120 ohms no conector de diagnóstico. Vale ressaltar que o Land Rover Discovery e Evoque, possuem 4 Redes Can’s no Conector.
Afetando as redes, Segurança e Conveniência, a chave do veículo não é reconhecida, assim não existirá sinal de ignição no veículo. Não ligará nenhum sistema que dependa do sinal de ignição ativo, não acionara trancas elétricas remotamente, o veículo fica inativo.
ELÉTRICA
LEANDRO MARCO Professor de manutenção automotiva, graduado em Produção Mecânica Industrial, Mecatrônica Automotiva, Pós Graduado em Engenharia de Manutenção Automotiva, atua na reparação automotiva há 34 anos, proprietário da General Tech, Oficina de linha Premium em Uberaba MG.
Localizada no porta-malas, lado esquerdo, por trás da caixa de fusíveis, protegida por uma chapa de aço. Atenção, lembrar-se de cada etapa do funcionamento, pois isso é essencial para realizar o diagnóstico correto.
UNIDADE KVM ou RFA, substituída pois a mesma, encontrava-se queimada.
Após o reparo, faz-se necessário acesso com o sistema SDD JLR, utilizando a interface J2534 da AUTEL, e reprogramar as chaves do veículo.
FINALIZANDO Fique atento ao receber veículos com eletrônica embarcada em sua oficina, não realize: üTransferência de carga na bateria, ü Coloque bateria convencional, üAdapte acessórios de terceiros, üAplique ferramentas que não sejam homologadas para estes veículos. Aguardo você na próxima edição. Até lá!
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REPARAÇÃO PESADOS & UTILITÁRIOS por Redação | fotos Divulgação
FORD TRANSIT 2022 Fabricada no Uruguai, a Ford lança no Brasil a van Transit no modelo de passageiros e minibus. É o primeiro produto da recém-criada Divisão de Veículos Comerciais, a comercialização no Brasil começou em outubro. Inicialmente a van será oferecida no modelo de passageiros ou minibus, com dois comprimentos e duas alturas que somam cinco versões: com 14+1 ou 15+1 lugares. Também com 17+1 ou 18+1 lugares e a
chamada versão vidrada. Neste caso há duas opções de cores: branco e prata, que são as mais utilizadas e fáceis de adaptar, também para adesivagem e envelopamento. Com o motor EcoBlue 2.0 turbodiesel, o qual entrega potência de 170 cv a 3.500 rpm e torque de 41,3 kgfm disponíveis entre 1.750-2.500 rpm, homologado no programa de emissões Proconve 7 (Euro 6), com Arla-32, já a versão furgão está prevista para janeiro de 2022.
NOVA VERSÃO VOLARE MODELO FLY10 A Volare desenvolveu uma versão do modelo Fly 10 especialmente para as aplicações de fretamento. O micro ônibus, que já era o de maior capacidade do mercado, pode transportar até 38 passageiros. “O novo micro-ônibus Fly 10 nasce para proporcionar ainda mais conforto e espaço para os passageiros e eficiência, rentabilidade e melhor TCO (Custo Total de Propriedade) em seu segmento”, destaca Sidnei Vargas, gerente comercial da Volare. Segundo o executivo, o modelo tem como grande vantagem para o operador a redução dos custos de aquisição e operacional, com economia de combustível, cerca de 35% em relação a um ônibus convencional, além do menor custo de aquisição, pois o Fly 10 chega a ser 20% mais barato.
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por: Edison Ragassi / Fotos: Divulgação
EXPORTAÇÕES DA DANA RECEBE PRÊMIO Pela 13ª vez a Dana conquista o Prêmio Exportação RS. A empresa foi condecorada na categoria Destaque Setorial - Veículos/Autopeças, entre as companhias gaúchas e brasileiras no fornecimento dos produtos fabricados no País para o mercado externo com destaque para países da América do Norte e do Sul, Europa e Ásia, entre outros. A partir de suas operações no Brasil, em Gravataí (RS) e em Campinas, Jundiaí, Limeira e Sorocaba (SP), a Dana exporta para mais de 20 países, nos cinco continentes.
ACORDO HONDA E GOOGLE
A Honda e o Google estabeleceram acordo para integrar o serviço conectado embarcado do Google em um novo modelo que chegará ao mercado norte americano no segundo semestre de 2022. As empresas planejam avançar no conceito UX (User Experience, em português, experiência ao usuário) para seus clientes. A colaboração iniciou em 2015 para introduzir a plataforma Android nos automóveis. Como resultado dessa parceria, a Honda começou a adotar a tecnologia Android Auto no modelo Accord em 2016.
INVESTIMENTOS EM ENERGIA SOLAR A indústria de autopeças DS, localizada em São José do Rio Preto (SP), investe em painéis de energia fotovoltaica, pois está engajada na implantação de um sistema de gestão ambiental eficiente com foco na sustentabilidade organizacional, educação ambiental dos colaboradores e redução do desperdício de energia em todas as áreas. Sendo assim, 80% da energia utilizada pela indústria é proveniente da captação dos painéis solares.
PIVÔ DE SUSPENSÃO PARA RENAULT E NISSAN A ZF Aftermarket amplia a linha de pivôs da marca TRW. Está disponível no mercado de reposição o pivô de suspensão para veículos de passeio das montadoras Renault e Nissan. Os pivôs de suspensão TRW são indicados para ambos os lados e aplicados em veículos de passeio Renault, incluindo o Kwid (2017-2020). Já para a Nissan eles atendem o Versa (2012-2020), Kicks (2016-2020) e March (2012).
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AUTOMEC ADIADA PARA 2023
A RX (Reed Exhibitions) e o Sindipeças, parceiros na organização e realização da AUTO MEC adiaram a feira que é considerada a maior do aftermarket na América Latina para 2023. Segundo os organizadores, a medida tem como base a reavaliação dos impactos do setor diante do cenário atual da pandemia de Covid-19, e está alinhada com as expectativas e recomendações de entidades, patrocinadores e empresas do setor.
por: Edison Ragassi / Fotos: Divulgação
PNEUS PRODUZIDOS COM RESÍDUOS DE GARRAFAS PET A fabricante de pneus Continental empregará poliéster reprocessado obtido a partir de garrafas plásticas recicladas em sua produção de pneus a partir de 2022, inicialmente no mercado europeu. Os novos fios sustentáveis de poliéster serão obtidos de garrafas de polietileno tereftalato (PET) por meio de um processo mecânico eles serão utilizados na construção da carcaça do pneu e no futuro, pode substituir completamente o poliéster convencional. Não há ainda uma previsão para a incorporação desse material aos pneus produzidos na fábrica da Continental em Camaçari, na Bahia.
AMORTECEDORES PARA TOYOTA E RENAULT A Monroe Amortecedores, marca da DRiV, lança amortecedores dianteiros para o Toyota Corolla, atende os modelos fabricados a partir de março de 2014 até 2019 e, também, os amortecedores dianteiros e traseiros do Renault Master Furgão a partir de 2013. As peças estão disponíveis em toda a rede de distribuidores da Monroe espalhada pelo país.
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO
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Segundo estudo do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), a média de idade dos carros que circulam no Brasil é de 10,3 anos, ou seja, a maior dos últimos 25 anos. Dos 46 milhões de veículos em circulação no país, 9 milhões (19,7%) têm mais de 11 anos. O aumento no tempo de uso é consequência das restrições impostas pela pandemia, destaca a entidade. O desgaste dos veículos traz sérios riscos à segurança de motoristas e pedestres e reforça a necessidade de manutenção e reparos periódicos.
O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) em parceria com a Fundação Grupo Volkswagen firmou convênio com 47 municípios paulistas do Programa Cidadania em Movimento, ação de educação no trânsito que visa combater acidentes e conscientizar a população por meio da formação de aproximadamente 3 mil educadores para atuarem junto à sociedade e impactar cerca de 600 mil pessoas das cidades participantes com temas relativos à mobilidade urbana.
ARTEB É FORNECEDORA DO JEEP COMMANDER Com mais de 85 anos de atuação, a ARTEB, fabricante de sistema de iluminação automotiva, participa como fornecedora do SUV Jeep Commander, lançado recentemente. Com 7 lugares, o novo modelo é o maior e mais sofisticado já produzido pela montadora no Brasil. A ARTEB participa do projeto da Jeep com o desenvolvimento dos faróis Full LED, DRL e luz de ré. Nos últimos anos, a fabricante de sistema de iluminação tem fornecido para várias montadoras como Volkswagen, Hyundai, Toyota, Fiat e Ford.
FROTA NACIONAL ENVELHECEU
MANGUEIRAS AUTOMOTIVAS DO GRUPO UNIVERSAL O Grupo Universal Automotive Systems continua o processo para ampliar sua linha de produtos. Agora a marca Uniflex de borrachas de vedação e guarnição, lança a sua linha de mangueiras automotivas, no total são 11 modelos diferentes. As mangueiras compõem diversos sistemas do automóvel, pois transportam água, óleo, gases e combustível. O seu bom funcionamento tem impacto direto no desempenho do automóvel.