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EDIÇÃO 159 | Dezembro de 2021
VERSÃO IMPRESSA E
DIGITAL 20 DE DEZEMBRO DIA DO MECÂNICO Parabéns Reparador Automotivo! A Revista Reparação Automotiva tem orgulho de se dedicar dia a dia em mostrar a evolução do setor automotivo para aproximar as fabricantes de autopeças e reparadores
SISTEMA DE FREIO ABS
Conheça quais são os componentes, como funciona, os cuidados ao realizar o diagnóstico e a maneira correta de reparar
AS ESCOLAS QUE FORMAM REPARADORES EVOLUEM E PRESERVAM O FUTURO DO PROFISSIONAL DA REPARAÇÃO INDEPENDENTE
CÂMBIO AUTOMÁTICO
Os problemas nos solenóides da transmissão automática
FEIRAS E EVENTOS
REPARASUL inicia as feiras da reposição independente
OFICINA PRODUTIVA
Um salto extraordinário no gerenciamento do negócio!
ELÉTRICA
Veículo popular exige conhecimento técnico!
E MAIS: A EQUIPE ESTÁ ALINHADA COM OS OBJETIVOS?/ POR DENTRO DA REPOSIÇÃO
MECÂNICO, parabéns pelo seu dia!
FAÇA REVISÕES EM SEU VEÍCULO REGULARMENTE.
Hoje não é o Zelão que fala com vocês, somos nós da Freudenberg-Corteco que estamos aqui para parabenizar o nosso mecânico de confiança! O nosso parabéns se estende a todos os mecânicos por esse dia tão especial.
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20 de Dezembro Dia do Mecânico
Edição 159 | Dezembro 2021 Consultores de Gestão | Dicas Técnicas | Notícias de Mercado | Reparação Pesados | Motos
Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 60 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br
Desafio constante! Equipe Revista Reparação Automotiva
ma profissão desafiadora, empolgante e repleta de obstáculos a serem superados diariamente. Assim podemos definir a arte de ser reparador automotivo. Isso porque o proprietário de uma oficina deve ser um bom gestor de negócios e pessoas. Precisa ter a cabeça fria ao conversar com aquele cliente que pede o serviço ‘pra ontem’, gerenciar os ânimos, expectativas e frustrações da equipe de trabalho e ainda ter um mínimo de conhecimento técnico. Já o reparador automotivo, ou mecânico de automóveis, tem que estar sempre bem informado, buscar qualificação constante, desbravar as tecnologias que se renovam, entender de mecânica e eletrônica embarcada, saber das novidades em ferramentas e equipamentos, os quais irão auxiliar no dia a dia de trabalho, indicar qual é a melhor peça ou componente, com o custo acessível, entre tantas outras atividades.
Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br
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04. ARTIGO RODIMAR A equipe está alinhada com os objetivos?
Para auxiliar, tanto o empresário da reparação de automóveis, como o reparador, a Revista Reparação Automotiva mantém um conteúdo diferenciado, o qual mescla informações técnicas, de gestão empresarial voltadas às oficinas e mercado. Isso é confirmado nesta edição que traz um demonstrativo de como é composto o sistema de freio ABS, suas características e a maneira correta de realizar o diagnóstico.
Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br
06. ARTIGO KARINE A grama do reparador é mais verde?
Cresce substancialmente o número de modelos com o câmbio automático, assim temos uma matéria que fala sobre os solenóides que estão neste tipo de transmissão.
Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br
08. ARTIGO ALEXANDRE Um salto extraordinário no gerenciamento do negócio!
A eletrônica embarcada está presente em todos os veículos modernos, inclusive nos de menor valor, os modelos de entrada. Confira como a eletrônica atua no Chevrolet Onix.
10. ESPECIAL / DIA DO MECÂNICO As escolas evoluem e preservam o futuro do profissional reparador automotivo
Nossos colunistas especializados em gestão mostram quais são os principais problemas detectados nas oficinas e indicam soluções.
Colaboradores: Alexandre Akashi Design Gráfico Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br
Impressão Gráfica Oceano
Auditorias de tiragem, distribuição e circulação
Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.
Apoios e Parceiras
SUMÁRIO
14. CAPA/ FREIOS ABS Conheça quais são os componentes, como funciona, os cuidados ao realizar o diagnóstico e a maneira correta de reparar 22. TRANSMISSÃO Os problemas apresentados nos solenóides da transmissão automática
Neste dia 20 de dezembro, comemoramos o Dia do Mecânico, o Dia do Reparador Automotivo, por isso, como reportagem comemorativa, consultamos as principais escolas existentes no Brasil, as quais são especializadas na formação de reparadores. Elas garantem o futuro da profissão e dos profissionais. Parabéns amigo reparador, amiga reparadora. Conte sempre com a Revista Reparação Automotiva, a conexão entre fabricantes e reparadores.
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26. ELÉTRICA Veículo popular exige conhecimento técnico! 30. CONVERSÃO GNV Alto preço dos combustíveis impulsiona conversões para receber o Gás Natural Veicular 34. POR DENTRO DA REPOSIÇÃO As novidades do mercado da reposição automotiva
Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090, São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 | contato@ibreditora.com.br
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38. FEIRAS/EVENTOS REPARASUL inicia os eventos do setor de reposição
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ARTIGO / COMO BLINDAR SUA OFICINA PARA TEMPOS DE CRISE
NOVA SÉRIE: COMO BLINDAR SUA OFICINA PARA TEMPOS DE CRISE por RODIMAR MARCHIORI - Diretor da Marchiori Consultoria
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lá Pessoal, na edição passada falamos sobre a importância da rotina de acompanhamento, que na prática vai manter o foco da sua equipe nos objetivos e metas traçadas e claro, facilitar a tomada de decisão diária. Nesta edição vamos falar sobre Feedback.
Vamos iniciar com uma reflexão, para você líder e/ou empresário, quando as coisas não estão acontecendo conforme o planejado, como você se comporta na empresa? Você valida a incompetência da sua equipe e vai resolver os problemas? Faz o teatro com a “bronca coletiva” e toca o barco? Veste a capa de “super herói” resolve os problemas e fala a famosa frase “se eu não estiver aqui nada funciona”? É preciso ter clareza que pessoas alinhadas aos objetivos e metas da empresa criam soluções, desalinhadas criam problemas, e o processo de alinhamento é muito maior do que apenas instruir o que fazer, como fazer e o que não pode fazer. Costumo dizer em minhas palestras que “todo mundo tem um motivo para não fazer o que deve ser feito”, o grande segredo é descobrir qual é o motivo para poder ajustar e melhorar o desempenho. Então quer dizer que você aceita a condição que as pessoas podem não entregar o resultado esperado? Você aceitar ou não, não fará diferença, pois irá acontecer, não está na sua mão o controle, o que você pode fazer é estar junto, observar e compreender os motivos da pessoa não fazer o que deve ser feito ou não entregar os resultados esperados, e trabalhar aquilo que está em suas mãos (trabalhar possíveis melhorias na empresa, processos e comunicação interna) e claro sugerir melhorias no comportamento e atitudes da pessoa em questão, fazê-la compreender os resultados do comportamento e atitudes atuais e a consequência futura se não houver mudanças, mas em uma postura de acolhimento 04 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
e não julgamento. A postura de julgamento poderá criar barreiras de autodefesa, fazendo com que a pessoa não entre em sintonia com você, e no momento que você estiver falando possivelmente ela estará buscando argumentos para julgar seu ponto de vista sobre os fatos, e assim a conversa não será produtiva, diminuirá a chance de mudanças. Então crie sempre um ambiente propício a compreender, ouvir da pessoa o que está acontecendo, antes de apontar as falhas, assim você estará acolhendo, isso criará abertura para um diálogo mais construtivo e a pessoa irá se sentir mais à vontade para falar coisas que talvez não falaria se estivesse sendo julgada. Mas atenção, tudo tem limite, você não acolherá eternamente pessoas que não se importam com os resultados da sua empresa, existe um tempo de ajuste de conduta que deve ser respeitado, determine junto com a pessoa prazos para mudanças necessárias, utilize o bom senso nos prazos, mas cumpra o que foi combinado. Diante da complexidade que é administrar uma equipe, o Feedback é uma das ferramentas mais eficientes, o movimento de você apresentar para sua equipe o resultado das ações, comportamentos e atitudes é o principal fator de mudança. Quando a empresa não dá um feedback para um funcionário fica subentendido que está tudo bem, que não existe necessidade de melhoria e isso pode não ser a realidade dos fatos. Avalie na sua empresa como está o processo de Feedback, as pessoas sabem o que precisam melhorar? Para receber mais dicas de gestão, siga nas redes sociais Instagram, Facebook e no Youtube Rodimar Marchiori, e participe do Grupo no Telegram envie seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733.
ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA
A GRAMA DO MECÂNICO É MAIS VERDE? por KARINE QUINJALMO, Mãe do Enzo, Especialista na gestão da oficina e Influenciadora digital. @karinequinjalmooficial
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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Para quem me acompanha aqui, sabe que eu escrevo sobre o meu dia a dia. Tudo o que acontece comigo, com os clientes nos diversos momentos da reparação automotiva. É o que me inspira a escrever aqui e compartilhar com vocês. E, para esta edição, uma reflexão sobre o dia do mecânico. Você é um, ou, mantém uma relação estreita com um? Então, continue aqui comigo! Na minha palestra: “Como Vender, sem vender, na sua oficina”, relato, entre outros pontos, que no Brasil, temos a maior frota circulante da história. Isto levou a um empreendedor me contatar. Ele me informou que estudou o mercado, que está aquecido, que sempre gostou de carro e, em função da instabilidade da sua área, optou por se tornar um empresário da área de reparação automotiva. Uma bela leitura do mercado! Muitas vezes nós, reparadores, que já estamos dentro do negócio, não percebemos toda esta “abundância”. Mas, este fato me levou a refletir sobre o outro lado, o chão da oficina. E me veio à mente o ditado: “a grama do vizinho sempre é mais verde do que a minha!”. O mecânico, é um profissional multidisciplinar. Leva o cargo de “mecânico”, mas na prática, também é técnico em química, física, matemática, engenharia, entre tantos outros. Inicia sua carreira muitas vezes na
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prática e complementa com a formação. Outros pela formação e lutam pela oportunidade de praticar. Mas muitos, pelas oportunidades que a vida ofereceu. Ah! Também são atletas. Sim... força muscular, resistência física estão entre os requisitos. Nem sempre consideramos isto, mas meu pai, teve que substituir os joelhos! Se não bastasse todo este conhecimento técnico e disposição física, muitos se tornam empresários do segmento. E aí precisam também inserir ao seu currículo os conhecimentos e habilidades em: marketing, relação comercial, tributário, financeiro, jurídico, administrativo, bancário e muitos outros. E não menos necessário: entender de gente! Uma coisa é certa: este profissional aprenderá e ensinará em toda sua carreira. Se você não tiver esta clareza e intenção, repense hein! A evolução tecnológica é presente em nossos dias. Meu pai tem uma fala: “A medicina avança, mas o coração sempre está no mesmo lugar no corpo humano. O que não acontece com os veículos, pois estão em contínua mudança”. Quanta evolução, quantos ensinamentos, quanta admiração por estes profissionais (masculinos e femininos). Idolatro e parabenizo a todos, na figura do meu pai Djalmo Quinjalmo, nas dos meus dois irmãos: Marcelo e Marcos, nos colegas, amigos e profissionais. Feliz teu dia hoje e sempre!
ARTIGO / OFICINA PRODUTIVA
QUAL O NÍVEL DA SUA GESTÃO? Parte 2
NESSE ARTIGO VOCÊ VAI CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE A GESTÃO TÁTICA
por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo
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ando continuidade a segunda parte de nosso tema sobre gestão avançamos um pouco mais e chegamos a aquele que considero o segundo nível. O que pode parecer apenas um passo a frente em relação a gestão operacional, é na verdade um salto extraordinário com relação ao gerenciamento do seu negócio. Enquanto na parte operacional, o empresário está totalmente absorvido pelas rotinas diárias da oficina, sendo quase que o “funcionário mais caro da empresa”, na parte tática, há uma real evolução no quesito gestão. Nesse caso, já existe um controle dos pagamentos dos fornecedores, e um entendimento dos custos e despesas do negócio. A receita no nível tático tende a ser mais estável, pois o fluxo de clientes não oscila tanto, mesmo com a sazonalidade do mercado. Isso faz com que o empresário já enxergue uma previsibilidade de faturamento. A equipe também está mais ajustada, treinada e preparada. Sem muita rotatividade de pessoal. É o primeiro momento em que a empresa passa a ser de verdade um time!
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Mas ainda falta algo. Nesse nível gerencial, as decisões ainda são tomadas baseadas naquilo que o empresário acha como certo, e não efetivamente no que a empresa precisa.E essa divergência, tem um custo! Isso ocorre porque o empresário ainda está envolvido em questões operacionais da empresa, o que torna sua visão limitada. Apesar de nesse estágio o empresário já não mais atuar diretamente na parte técnica, ele acumula funções dentro da oficina, o que lhe impede de ver o negócio de outro ponto de vista. Daí, suas decisões sãode curto prazo, e voltadas apenas a apagar incêndios que aparecem diariamente. Falta-lhe ainda um ponto vital para subir ao próximo nível, que é justamente a capacidade de tomar decisões baseados nos números da empresa. Mas não qualquer número, e sim naqueles que representam com fidelidade a condição atual do negócio. Essas são as métricas e indicadores. Ferramentas de gestão fundamentais para que você possa evoluir ao próximo nível, o estratégico! Que é o tema da próxima coluna! Até lá!
ESPECIAL / DIA DO MECÂNICO Por: Edison Ragassi/ Fotos: Arquivo IBR Editora e divulgação
A PROFISSÃO ESTÁ GARANTIDA Escolas para formar profissionais da reparação automotiva crescem no Brasil e ampliam as opções para valorizar os conhecimentos técnicos
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esde quando surgiu o primeiro automóvel no inicio de 1886, já ficou evidente a necessidade de um profissional qualificado para manter as revisões e manutenções necessárias para a vida útil do veículo. Com o passar do tempo, esta máquina maravilhosa, que mudou a história da humanidade, evoluiu, recebeu tecnologia, itens para auxilio e segurança dos ocupantes. Para atender estas necessidades, os reparadores automotivos, ou mecânico de automóveis, também precisaram buscar conhecimentos e neste quesito, nada melhor que uma escola especializada, a qual, não só irá formar os mais jovens que sonham em entrar na profissão, mas também atualizar os que já estão consolidados no mercado. 10 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
ESCOLA DE MECÂNICA SMART CHEGA A SÃO PAULO No dia 27/10 foi inaugurada em São Paulo a primeira unidade da Smart, escola para reparadores automotivos iniciantes. Com sede no Rio de Janeiro, a instituição implantou um novo conceito de ensino, pois é diferente das tradicionais, já que ela utiliza a oficina mecânica como sala de aula. Funciona da seguinte maneira, no horário comercial, é uma oficina de reparação automotiva, com todas as ferramentas e equipamentos. No local atende clientes, os quais necessitam de revisões e reparos no veículo de sua propriedade. Ao final do expediente, quando as portas são abaixadas e finais de semana, transforma-se em uma sala
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Nós reconhecemos seu EXCELENTE TRABALHO! Todos os dias, as oficinas são responsáveis por garantir que milhões de pessoas em todo mundo permaneçam em movimento. Os mecânicos mantém a cabeça fria mesmo quando as coisas se complicam e não tem medo de sujar as mãos para tornar o impossível, possível. Por outro lado, sinônimo de altíssima qualidade em equipamentos originais e para o mercado de reposição por todo o mundo, a MAHLE Metal Leve, conta com uma extensa gama de produtos para veículos de transporte como ônibus e caminhões, veículos de passeio e motocicletas. Líder mundial na produção de componentes para motores, a MAHLE contém em seu portfólio turbocompressores, filtros, alternadores e motores de partida, equipamentos para oficinas, e com a aquisição da BEHR Hella Service, toda linha de componentes de arrefecimento do motor e climatização. Mantemos um portfólio em constante expansão para garantir seu EXCELENTE TRABALHO! 20 de Dezembro - Parabéns pelo seu dia, amigo mecânico!
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ESPECIAL / DIA DO MECÂNICO FALTA DE MÃO DE OBRA INCENTIVA ABERTURA DE ESCOLA A empresaria Sandra Nalli, iniciou a carreira profissional aos 14 anos como menor aprendiz em uma rede de centros automotivos. Ali ela fez carreira e trabalhou por 19 anos. Quando chegou ao cargo de gerência, encontrava dificuldades para contratar reparadores automotivos especializados. Foi ai que surgiu a vontade de montar uma escola para mecânicos automotivos. Assim, ela alugou uma pequena sala no centro da cidade de Campinas, interior de São Paulo e iniciou a Escola do Mecânico, a qual teve o CNPJ registrado em março de 2011.
de aula. Os cursos são ministrados por instrutores experientes, qualificados, pois são oriundos de concessionárias e privilegia a prática, o que se torna muito fácil, pois o aluno está dentro de uma oficina. Para diferenciar de outras instituições, a Smart oferece quatro módulos de curso, mecânica de automóveis com as disciplinas de injeção eletrônica, suspensão, motor e caixa de câmbio. Além disso, também há o curso sobre elétrica de automóveis. Marcio Mata, diretor da instituição de ensino iniciou o negócio em 2014, neste período formou em média 6.500 profissionais por ano. “Durante a pandemia tivemos muita procura de pessoas que mudaram de profissão e buscaram nossos cursos”, fala ele. A expectativa é de atingir em São Paulo, capital e interior, a marca de 19 unidades, todas montadas em oficinas mecânicas. A unidade de São Paulo, inaugurada dia 27/10, está localizada na Avenida Pires do Rio, 2090, no bairro de Itaquera em uma oficina da Porto Seguro. Já, na segunda quinzena de novembro, foi a vez da cidade de Mogi das Cruzes (SP) receber uma unidade da Smart. Até o final de 2022, serão mais seis unidades, entre elas, uma localizada no berço da indústria automobilística, ou seja, São Bernardo do Campo (SP), e outra no bairro de Santo Amaro(SP), sendo que nas duas as matriculas estão abertas. Como a instituição trabalha no sistema de franquia e unidades próprias há possibilidade de crescer ainda mais. 12 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Nos dias de hoje, a Escola do Mecânico já formou mais de 30.000 alunos e a previsão é de formar mais 13.000 em 2021, possui 37 unidades em 9 estados do país. Oferece cursos que contemplam não só a parte mecânica, mas também a elétrica de veículos leves e pesados e ainda cursos de gestão de oficinas. HÁ MAIS DE CINCO DÉCADAS FORMANDO REPARADORES Em 1968 surgiu no bairro do Ipiranga (SP), o curso de mecânica automobilística ministrado pelo SENAI-Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Na época, a indústria automobilística caminhava para a consolidação no território nacional e as fabricantes de veículos instaladas necessitavam de profissionais especializados. Desde a fundação, a unidade do SENAI-SP já formou em torno de 502.757 profissionais. Oferece atualmente 87 cursos na área automotiva. Este ano, apesar da pandemia, a previsão é de formar 8738 alunos, e para 2022 estima-se que deve atingir em torno de 13.000 matrículas.
Para seguir atualizada, a unidade mantém convênio com mais de 54 empresas do setor automotivo, entre elas, 18 marcas de fabricantes de carros, motos e caminhões. Essas parcerias permitem atualizar as oficinas, bem como acompanhar as tendências do setor. Diariamente passam centenas de pessoas pela escola, as quais são reparadores de concessionárias e de oficinas independentes, além de estudantes, estes profissionais permitem entender quais são as dificuldades do setor automotivo e aperfeiçoar o processo de capacitação. Alunos do SENAI recebem livro técnico da Ford
Neste mês de dezembro, comemora-se dia 20, comemora-se dia 20, o Dia do Mecânico, o Dia do Reparador Automotivo. Uma profissão apaixonante, repleta de desafios, entre eles, a constante busca por aprendizado, o qual é recebido, não só no dia a dia de trabalho, mas também na sala de aula. O número de escolas crescente, garante um futuro promissor, não só aos profissionais estabelecidos, mas também para as futuras gerações de reparadores automotivos.
Escola Smart ministra as aulas na oficina mecânica
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CAPA / SISTEMA DE FREIO ABS
Por: Edison Ragassi/ Texto técnico: Bosch/ Fotos: Saulo Mazzoni
SISTEMA DE FREIO ABS Conheça quais os componentes, como funciona, os cuidados ao realizar o diagnóstico e a maneira correta de reparar
O
s equipamentos de segurança e auxilio ao motorista evoluem junto com os automóveis. Nos sistemas de frenagem, em 1978, a união da Daimler com a Bosch criou o sistema antibloqueio das rodas denominado ABS, ou Antiloking Braking System. Ele atua em situações de frenagem forte para não travar as rodas. No que diz respeito aos componentes do sistema freios, Paulo Stevanato- Instrutor técnico CTA Bosch, profissional com 36 anos de experiência no reparo de automóveis, destaca a importância do fluído a ser utilizado. “Todo fluído de freio possui 11 características durante o processo de fabricação, porém, no dia a dia só uma destas características é possível medir, ou seja, a característica de contaminação por água, por isso é preciso ficar atento e utilizar o produto com o DOT (Departament Of Transportation, ou Departamento de Transportes Americano) recomendado para o modelo”, fala ele. O instrutor técnico da Bosch explica como ele atua. “O fluido de freio deve ser incompressível, sendo assim, durante o processo de frenagem, quando o pé 14 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
aciona o pedal do freio, o fluido circula no sistema. Neste momento ele não pode mudar o volume, deve transmitir as pressões em todas as direções com a mesma intensidade. Também não pode formar bolhas de vapor. Assim, o DOT é uma referencia sobre o ponto de ebulição, a temperatura que o fluído começa a produzir vapor. O fluido de freio absorve o calor formado pelo atrito do processo de frenagem. Quando ele ultrapassa a temperatura para qual foi
Assista o vídeo deste passo a passo no canal TV Reparação Automotiva
projetado ocorre a formação de vapor, a contaminação do fluído diminui a temperatura de ebulição. Quando o fluído está nesta condição, ocorre aquilo que no dia a dia da oficina é chamado de pedal borrachudo, ele não é firme, ao pisar ele vai descendo. Por exemplo, o fluído DOT 3 tem um ponto de ebu lição em torno de 240º, quando ele está contaminado com 5% de umidade, ele cai para 130º ”. MAS, COMO É ESCOLHIDA A ESPECIFICAÇÃO DO DOT? Stevanato responde que não é o sistema de ABS que influência. “Há no mercado fluídos DOT3, DOT4 e DOT5.1, eles são utilizados de acordo com o projeto do sistema do freio. A picape Toyota Hilux, por exemplo, tem freio ABS e utiliza DOT3, isso porque se o veículo tem um sistema de freio bem dimensionado, com discos grandes que não geram muito calor, o sistema pode usar o DOT3”. No processo de frenagem é atuado por pressão. Até o ponto do pedal endurecer, quando ele chega ao limite, mantém a pressão em todo o sistema de freio. “Quando ocorre a pressão máxima a roda trava e segue travada durante todo o percurso que o freio está acionado e a velocidade diminui gradativamente. Esta é uma lei da física chamada inércia, não adianta movimentar o volante, porque o veículo vai permanecer em linha reta, o atrito do pneu com o solo não é suficiente, já que ele está deslizando, o veículo mantém uma trajetória reta e pode provocar uma colisão”, fala o técnico da Bosch. È nesta condição que o ABS atua, no coeficiente de atrito, também conhecido por aderência do pneu, quando a roda está para travar, ele alivia a pressão na roda para que ela volte a rodar e ter giro, atrito ou aderência do pneu ao solo. O ABS controla esta pressão monitorando quando está próximo do processo de travamento, até que ocorra a parada total do veículo sem que a roda trave e ocorra deslizamento.
Para monitorar a rolagem das rodas são colocados sensores, os quais não monitoram a velocidade do veículo e sim a rotação da roda. Esta rotação é envaida para um módulo eletrônico no qual são incluídas informações como, por exemplo, o diâmetro da roda o tamanho do pneu.
Módulo eletrônico com informações do diâmetro da roda e tamanho do pneu
O cilindro mestre do freio com ABS possui duas saídas, quando o motorista aciona o freio gera uma pressão a qual é enviada para a unidade eletro-hidráulica. São quatro válvulas de entrada e quatro de retorno do fluído, para as duas rodas dianteiras e as duas traseiras.
Cilindro mestre com duas saídas
Sensor de monitoramento
Ao pisar no freio o interruptor, que pode estar no pedal, ou integrado ao cilindro mestre, informa a unidade que o motorista pressionou o pedal do freio. Neste momento ela começa a monitorar a pressão nas rodas. O fluído entra e distribui a pressão pelas válvulas, assim o sistema monitora, distribui e não permite que a roda trave. Na fase de aumento de pressão, o fluido sai do cilindro mestre, passa pela unidade eletro-hidráulica e chega até as quatro rodas. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA | 15
PROGRAMACÃO 2022
REVISTA REPARAÇÃO AUTOMOTIVA Com a Missão de Conectar Reparadores e Fabricantes a Revista Reparação Automotiva apresenta sua programação e produtos para aproximar reparadores e Fabricantes.
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ENCONTRO NÚCLEOS DE REPARADORES Evento com um grupo seleto de diretores, onde o perfil do encontro é reunir os principais líderes de grupos de oficinas mecânicas do Brasil com o objetivo de estabelecer conexão e relacionamento com os fabricantes de autopeças
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CAPA / SISTEMA DE FREIO ABS acumula fluído. Quando há necessidade de diminuir ainda mais a pressão, a unidade elero-hidráulica aciona o motor elétrico. Ele é composto por um enrolamento de fio ou rotor, coberto por um imã permanente, que aciona a bomba hidráulica a qual aspira o fluído que está acumulado no circuito da roda e acumulador e envia para o cilindro mestre. Isso provoca no pedal a sensação de que o pedal está trepidando”, complementa.
Unidade eletro-hidráulica, recebe a informação que o pedal foi acionado
Na fase de manutenção da pressão, que é gerada apenas pelo pé do motorista, as válvulas controlam esta pressão, sendo assim, mesmo com o pé do motorista acionando o pedal, a pressão não aumenta. Há uma válvula mecânica que é acionada quando o motorista tira o pé do freio de uma vez. “Ela abre quando há uma redução brusca da pressão, para que o fluído retorne ao cilindro mestre. É um sistema de segurança que permite ao carro continuar em movimento quando o motorista tira rapidamente o pedal do freio” explica Stevanato. Por outro lado, na fase de diminuição de pressão, através do sensor, a unidade percebe que a roda tende a travar por isso ela reduz a pressão do fluído de freio na roda para que ganhe velocidade e mantenha a aderência.
A sangria com scanner deve ser feita para retirar todo o fluido contaminado das válvulas de distribuição
CUIDADOS AO REPARAR OS FREIOS COM O SISTEMA ABS Quando as pastilhas dos freios são trocadas é necessário utilizar a ferramenta para recolher o cilindro de roda e abrir o sangrador, caso este procedimento não seja executado, o fluído contaminado do cilindro retorna e pode ocasionar o travamento das válvulas. Por isso é recomendado ao trocar os itens do sistema de freio, substituir também o fluído do freio. Nos sistemas com ABS também é necessário fazer a sangria com o scanner. Primeiro é necessário fazer a sangria convencional e depois com o scanner para acionar as bombas e as válvulas, assim irá retirar o fluído contaminado do sistema ABS.
Motor elétrico com um rolamento coberto por um imã permanente
O instrutor técnico da Bosch fala sobre como ela funciona. “A válvula de entrada permanece energizada, apesar do pedal estar acionado, a pressão não chega até a roda, esse comando é feito pela central eletrônica para a roda não travar. Ela abre a válvula de redução até o acumulador de pressão, comprimi a mola e 18 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Sensor indutivo, gera sinal senoidal
20 DE DEZEMBRO DIA DO MECÂNICO Parabéns Reparador Automotivo! Obrigado por estar com a Revista Reparação Automotiva em todos os momentos, você é o motivo do nosso esforço diário para trazer a melhor informação e aproximar as fábricas de autopeças dos reparadores +300 vídeos no Youtube
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CAPA / SISTEMA DE FREIO ABS TIPOS DE SENSORES O sensor indutivo tem um imã permanente e ao redor dele um enrolamento de fio. Toda vez que um anel dentado, popularmente conhecido como roda fônica ou gerador de impulso, passa próximo ao imã ele provoca uma alteração no campo magnético que é curto e longo. Essa variação gera o sinal senoidal, que é uma reação de tensão, ele varia entre positivo e negativo, porém, este sinal não é interpretado pela unidade eletrônica desta forma, pois a tensão nunca chaga a zero, sendo assim, a unidade eletrônica transforma este sinal em digital para interpretar a rotação da roda. “A desvantagem deste sistema é que depende de uma certa velocidade para ser interpretado e a precisão não é tão grande quanto a do sinal digital. Este sensor é verificado com o scanner, que irá mostrar qual roda não é monitorada”, comenta o instrutor técnico da Bosch.
Já os sensores mais modernos, chamados de sensores ativos, podem ser de efeito Hall ou Magneto Resistivo, o funcionamento de ambos é o mesmo. Não há como identificar apenas olhando se é Hall ou Magneto Resistivo. São duas as construções, no de efeito Hall um imã permanente, e toda a vez que a roda dentada passa próximo ao sensor, o imã sofre uma alteração no fluxo magnético, ele está com alimentação de 5V ou 12V que é cortada, os valores de corte dependem da construção do sensor e calibração do módulo e produz um sinal digital que é interpretado pelo módulo. Também há sensores efeito Hall ou Magneto Resistivo que atuam com uma roda multipolar, sem o imã permanente. Assim, o que pode ocorrer é apresentar um código de falha do sensor de rotação, mesmo depois de diagnosticar que o sensor não está danificado. Neste caso o problema está na arruela multipolar. Para avariar este componente é necessário utilizar a ferramenta reveladora de campo magnético.
Tipos de rodas multipolar e ferramenta reveladora de campo magnético Anel dentado, também conhecido como roda fônica, provoca alteração no campo magnético
O sensor indutivo é verificado com um multímetro, o equipamento mostra qual é a resistência do sensor, para saber o valor correto da resistência é necessário consultar a literatura técnica, pois ela varia de acordo com o fabricante.
Sensor ativo, pode ser de efeito Hall ou Magneto Resistivo, produz sinal digital
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Geralmente esta falha é gerada no momento da instalação, pois ao instalar o rolamento, caso receba pancadas para ajustar ao cubo, isso pode afetar a magnetização da arruela multipolar, assim gera um sinal distorcido que não é identificado pela unidade eletrônica. Para fazer o diagnóstico é necessário conectar o scanner, erguer o carro e girar a roda. Se ele mostrar a velocidade o provável é que a arruela multipolar está avariada. A falha também pode ocorrer ao montar o rolamento invertido e neste caso não há sinal nenhum. Outra característica deste sensor é que ele tem um circuito eletrônico, porém, não pode ser medido por multímetro, para não ser danificado, já que a corrente do multímetro não é identificada e vai danificar o circuito eletrônico. Para deixar claro, os sensores Efeito Hall ou Magneto Resistivo não se deve testar com multímetro. Nestes itens só é possível realizar o teste de alimentação.
Assista o vídeo deste passo a passo no canal TV Reparação Automotiva
São vários os problemas que podem mostrar o código de falha do sensor, por exemplo, ao trocar os pneus do carro. Caso o proprietário do veículo troque um dos pneus com medida diferente dos demais, pois a rotação da roda irá alterar por causa do diâmetro do pneu.
DIAGNÓSTICO SISTEMA ABS Conectar o scanner e identificar o código de erro. Mesmo que não apresente erro o recomendado é diagnosticar roda a roda. Para isso, selecionar no scanner a roda a ser analisada, como exemplo, a dianteira direita.
Depois disso, girar a roda manualmente e observar se mostra a velocidade. Mesmo que mostre a velocidade para analisar o sensor Efeito Hall ou Magneto Resistivo é necessário utilizar o osciloscópio. Outro teste feito no scanner é o das válvulas eletro-magnéticas. Neste caso acessar o teste de atuadores. Para iniciar, primeiro é preciso verificar a bomba, já que o scanner não permite nenhum teste antes de verificar a bomba.Na sequencia é necessário o auxilio de outro reparador ou assistente, que esteja dentro do carro e acione o pedal do freio. Verificar se a roda testada não trava. Ao prosseguir o equipamento pergunta se a roda não está travada. Com a resposta positiva ele passa a travar a roda. Isso representa que o sistema funciona e deve ser feito em todas as rodas. Caso alguma apresente avaria, os itens devem ser substituídos de acordo com o diagnóstico. Este tipo de teste deve ser feito quando o proprietário do veículo disser que pisou no freio e uma das rodas travou.
MAIS INFORMAÇÕES FONE: 0800 7045 4446 / WWW.BOSCH.COM.BR
TRANSMISSÃO / PROBLEMAS NAS SOLENOIDES
PROBLEMAS APRESENTADOS POR SOLENOIDES Por: Redação: Departamento Técnico APTTA Brasil | www.apttabrasil.com
E
ste artigo técnico é dirigido para auxiliar o amigo reparador de caixas automáticas em geral, cujas mudanças das marchas são controladas por solenoides e que muitas vezes apresentam falhas de funcionamento, como nas transmissões TF81-SC, AF33, AWF21, AW55-50SN, TG81SC, entre outras. Como exemplo utilizamos a transmissão TF80, que é fabricada pela empresa japonesa AISIN SEIKI, pertencente à TOYOTA, em conjunto com a comapnhia americana WARNER. Esta transmissão é controlada eletronicamente, de 6 velocidades, muito utilizada atualmente em vários veículos, e que divide vários problemas com outras transmissões semelhantes. Muitos usuários dos veículos que utilizam a TF80 reclamam que ela não é robusta o suficiente para modelos com motor V8 e mesmo V6, cujas falhas são bem conhecidas pelas montadoras. Embora seja reconhecido que estas transmissões realmente possuem vários problemas operacionais, não é pela falta de robustez. É muito raro que estas transmissões tenham quebra de componentes internos mecânicos ou mesmo de desgaste acentuado destes componentes. Pela experiência acumulada com centenas de oficinas e opiniões de técnicos reparadores, muitos confirmam que dificilmente é necessário reparar estas transmissões no
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dia a dia da oficina. A maioria dos problemas com estas transmissões podem ser solucionados sem a remoção da transmissão do veículo. Caso você tenha algum problema com esta transmissão, siga os seguintes passos logo no inicio: • Utilize um scanner e certifique-se que o módulo tem o programa mais atualizado disponível. • Certifique-se que o fluido ATF da transmissão esteja LIMPO. Faça uma limpeza na transmissão caso esteja em dúvida. (provavelmente a troca do fluido deverá ser feita a cada 50.000 quilômetros ou menos). Os defeitos e reclamações mais comuns neste tipo de transmissão são as conhecidas “flutuações” de mudança ou “flares” e reduções com trancos. A flutuação de mudança é uma condição que ocorre em mudanças ascendentes entre uma marcha reduzida e uma marcha mais alta. A transmissão sim-
plesmente desengata uma marcha inferior e demora um pouco para engatar a marcha imediatamente superior, deixando um “espaço” entre elas. Isto resultará num aumento imediato da RPM do motor (alta rotação) antes do próximo engate de marchas. Parece acontecer mais com marchas reduzidas, mas pode ocorrer de fato em qualquer uma das marchas. Tipicamente, a transmissão começa a exibir os sintomas entre as mesmas duas marchas. No começo, isto poderá acontecer esporadicamente quando a temperatura da transmissão sobe, mas à medida que a situação piora, a flutuação poderá acontecer consistentemente a qualquer temperatura. Trancos nas mudanças descendentes, ou reduções, basicamente são o mesmo problema ao contrário. Não haverá um aumento de rotações do motor associado com esta falha, desde que o pé do motorista não esteja pressionando o pe-
dal do acelerador. Os trancos são mais perceptíveis quando se está parando o veículo. Você percebe que a transmissão dá um tranco em marchas mais baixas. Algumas vezes, ao aplicar o acelerador após uma parada, você notará um engate mais duro, porém sem aumento significativo das rotações do motor. As flutuações mais comuns ocorrem entre a 2ª e a 3ª marchas, porém o problema também poderá ocorrer entre qualquer marcha. Esta flutuação poderá não ocorrer consistentemente, mas será sempre entre estas duas marchas. Em outras palavras, poderemos ter flutuações intermitentes, porem serão sempre nestas duas marchas. Ainda não recebemos notícias de flutuações em várias marchas ao mesmo tempo, porém isto pode ser possível. Uma flutuação entre marchas seguida por um engate duro (tranco) sob uma carga alta do motor do veículo poderá eventualmente quebrar algum componente interno da transmissão. Algumas vezes este tranco violento na mudança de marcha é extremo e deve ser
CARLOS NAPOLETANO Diretor Técnico da Aptta Brasil www.apttabrasil.com
evitado. Como disse um técnico conhecido, “se isto for feito algumas vezes, com certeza a transmissão deverá ser reformada”. Então, qual a causa destas flutuações? Numa simples frase: Solenoides e alojamentos de válvulas com desgaste no corpo de válvulas. Uma condição muito ruim do fluido também pode causar reclamações de mudanças estranhas, mas isto poderá ser eliminado se a substituição do fluido foi feita anteriormente, conforme dissemos. O corpo de válvulas é um componente bastante complexo com uma grande quantidade de passagens hidráulicas e um punhado de peças móveis. Existe uma série de válvulas de gaveta e pistões conectados a solenoides eletrônicos que controlam onde o fluido sob
pressão deve ser direcionado dentro da transmissão. O primeiro ponto que poderá falhar é que os pistões de aço eventualmente causam desgaste dos alojamentos de alumínio do fundido do corpo e permitem vazamento de fluido ao redor do pistão ou válvula de gaveta. Em alguns casos, eles podem não se desgastar, porém travam ou trancam seu movimento, agravado por um fluido hidráulico sujo ou deteriorado. Estes pistões são controlados pelo Módulo de Controle da Transmissão (TCM) que aplica vários pulsos no solenoide que controla a pressão aplicada. A ação de pulsação gera desgaste e fadiga no alojamento da válvula ou pistão. O fluido da transmissão, quando sujo, apressará o desgaste nestes pontos. Substituir o corpo de válvulas usualmente solucionará 99% dos problemas de mudança de marcha que não seriam solucionados por uma atualização de software ou de programa do módulo. Um técnico experiente nestas transmissões poderá substituir o corpo de válvulas sem remover a transmissão do veículo, mas mesmo assim, o custo deste trabalho será alto. A experiência também mostra que, embora os corpos de válvulas remanufaturados estejam hoje presentes em grande quantidade REPARAÇÃO AUTOMOTIVA | 23
TRANSMISSÃO / PROBLEMAS NAS SOLENOIDES
no mercado, nem sempre eles são a melhor escolha para solucionar estes problemas. A melhor opção ainda é comprar um corpo de válvulas NOVO, pois o custo é quase igual ao de um remanufatura, e os resultados são bem diferentes. Um estudo realizado com proprietários de veículos equipados com transmissões multimarchas mostrou que, os veículos utilizados no trânsito das cidades, no dia a dia, mostram sinais de desgaste da transmissão tão cedo quanto 80.000 quilômetros. Isto é devido ao fato que ocorrem mais mudanças de marchas na cidade do que na estrada, exigindo muito mais dos solenoides e dos pistões do corpo de válvulas da transmissão. Assim, basicamente, se o veículo equipado com este tipo de transmissão, de 6 ou mais marchas, da AISIN, e roda muito na cidade, em poucos anos poderá ter uma surpresa não muito agradável, e ter que substituir o corpo de válvulas desta transmissão.
Se torna bastante óbvio, então, que a substituição regular do fluido é muito importante para estender a vida útil da transmissão, e principalmente de seu cérebro, o corpo de válvulas. A remoção dos abrasivos no fluido certamente ajudará a reduzir o desgaste nas válvulas hidráulicas e eletroválvulas da transmissão. Um outro fator que pode se tornar um problema nas transmissões modernas multimarchas (6 marchas ou mais) é a falha do conversor de torque por desgaste. Uma causa pode ser a falta de substituição regular do fluido ATF da transmissão e outra, que o fabricante do veículo desenvolve seu projeto com o objetivo de buscar diminuição de emissões e economia de combustível, e não de durabilidade da transmissão, e assim, a aplicação da embreagem do
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conversor de torque (Lock-Up) está hoje sendo usada em praticamente todas as marchas. O programa de uma transmissão moderna hoje exige que o Lock-Up seja usado em conjunto com as marchas para permitir mais tração e maior deslizamento. Temos transmissões cujo Lock-Up já opera até em primeira marcha, liberando mais partículas abrasivas para dentro da transmissão. Isto acontece mais frequentemente em veículos que são utilizados na cidade ou para reboque regular. Portanto é preciso lembrar: A substituição frequente do fluido, filtro e a revisão do conversor de torque da transmissão ajuda a combater estas falhas de patinação, flutuação e trancos em reduções, que se tornaram mais constantes nas transmissões modernas. Bom trabalho e até a próxima
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20 de dezembro
Dia do Mecânico Para os nossos parceiros de longa data, reafirmamos nosso compromisso em continuar lado a lado! Apoiar os mecânicos que atendem a milhões de motoristas ao redor do país se tornou uma missão e uma prioridade. Hoje, parabenizamos aqueles que possibilitam a direção segura e responsável do Brasil inteiro. Sem vocês, não há trânsito seguro. Seguimos juntos! Contem com a Monroe Amortecedores e a Monroe Axios para soluções confiáveis e uma parceria de sucesso.
A PRIMEIRA
PARA O MUNDO
PARA VOCÊ
ELÉTRICA / ELETRÔNICA EMBARCADA
VEÍCULO POPULAR TAMBÉM EXIGE CONHECIMENTO TÉCNICO! DIA DO MECÂNICO! O Dia do mecânico, dia do reparador de automóveis é comemorado anualmente em 20 de dezembro no Brasil.
Estas seis divisões eram descritas nas placas das oficinas. Quando foi em 1991, veio uma grande mudança. Chegava ao mercado nacional o Gol GTI, um veículo com injeção eletrônica de combustível.
A data presta homenagem aos chamados “médicos dos carros”, principal área de atuação deste profissional. PORQUE DIA 20 DE DEZEMBRO? Olá, amigo reparador, parabéns pelo seu dia! Mas enfim, por quê? Bom, não achei resposta concreta, mas fiz uma pesquisa, e é notório, que a data em que os clientes mais necessitam de seus veículos é exatamente no fim de ano, onde tradicionalmente, muitos viajam de férias, ou, para passar natal e fim de ano com familiares. Então o mês de dezembro remete aos nossos clientes uma lembrança: Preciso ir ao meu mecânico, e realizar a revisão de viagem, pois a segurança da minha família vem em primeiro lugar! Um pouco de história da vida de mecânico. Bom, iniciei nesta carreira que amo tanto, aos 14 anos em 1986, na época havia uma separação em nossa classe: 1- Mecânico 2- Eletricista 3- Funileiro 4- Pintor Automotivo 5- Tapeceiro 6- Vidraceiro. 26 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Este último, hoje temos, até curso superior, que inclusive recomendo que busque cursá-lo, o curso de Tecnólogo em Mecatrônica Automotiva, das UNINTER. Mais comum e correto é: SOMOS TODOS REPARADORES AUTOMOTIVOS!
Fonte: IG Carros.
Nesta época, minha profissão era, eletricista automotivo, não sabia as mudanças que enfrentaríamos a parte deste lançamento. Era um corre e corre, nas oficinas. Mecânico dizia: -O defeito é elétrico! O eletricista: -O defeito é mecânico! Então surge em meio a esta novidade de mercado, pois o Gol GTI trouxe com ele, Escort XR3i, Kadett GSI, Uno MPI, entre outros. Não havia mais como fugir, o mecânico aprenderia elétrica em sua totalidade, o eletricista por sua vez, aprenderia a mecânica. Assim surgiu o Eletromecânico Automotivo! Mas durou pouco. Logo a eletrônica embarcada foi crescendo em aplicação automotiva e, eis que, surge uma nova nomenclatura: Mecatrônico Automotivo!
Diante de tudo que já falamos, vamos a mais uma situação, onde comprova a necessidade do reparador automotivo, acompanhar as tecnologias, que a cada dia são embarcadas nos veículos. Para esta edição, trouxemos algo mais simples, mais comum nas oficinas, um veículo popular. Mas será que realmente é mais simples que um veículo Premium, que alguns até hoje rejeitam atender? Meu amigo, se pensa conforme descrito acima, está enganado! Os veículos populares, ou modelos de entrada, assim chamados, não são mais como meras carrocerias básicas, com mecânica simples e sem nenhuma tecnologia. Hoje estão repletos de eletrônica embarcada, que sem conhecimento técnico, ferramental adequado e uma boa biblioteca técnica, complica a vida do profissional ao realizar a manutenção. Então vamos a uma situação que recebemos na General Tech Automotive Diagnostic.
Veículo: Onix 1.4 2015 DEFEITO: Falha intermitente, onde outrora veículo marca combustível, as vezes marca errado e por vezes não marca nível de combustível. E quando isto ocorre, ele não entra em funcionamento, aciona a partida, mas o motor não pega.
CÓDIGO DE DEFEITO: A Chevrolet, fez algo interessante, inseriu em seus sistemas um código de falhas que se apresenta no painel de instrumentos e é descrito no manual do veículo a possível falha. Neste caso, o código era CODE 89. Conforme a pagina 5-27 do manual, isto significa luz de anomalia, ou seja, não irá acender uma luz espia tão facilmente, primeiro informa por código que existe uma anomalia.
Seguindo o diagnóstico com aplicação do scanner, havia uma informação de alta tensão no sensor de nível, muito comumente chamado de “bóia do tanque”. Detalhe a ser observado, é que este veículo, não é como nos antigos, o sensor de nível não se comunica, ou melhor dizendo, é ligado direto ao marcador no painel de instrumentos.
Os veículos atuais têm funções a mais para este sensor além de marcar nível de combustível no tanque. A unidade eletrônica do motor, a chamada central de injeção, utiliza este sinal para ajustes de AF, razão ar/ combustível, saber se está sendo utilizado gasolina ou etanol. De forma estratégica, toda vez que entra na reserva a marcação do nível, a central eletrônica do motor, abre o click da programação de combustível. Você abastece, roda alguns km, em média uns 10 km, ela pelo resultado da
queima lido pela sonda lambda, vai entender qual combustível foi abastecido. Por este motivo, o veículo outrora não entrava em funcionamento, pois ao apagar a informação e voltar intermitentemente, a unidade perdia os parâmetros. CAUSA DO DEFEITO: Não era o sensor de nível, propriamente dito, mas sim o defeito colocado. Aqui voltamos a necessidade de treinamentos técnicos, de possuir biblioteca técnica e equipamentos específicos. O defeito foi colocado ao instalarem um acessório no veículo, que não é imediatamente, mas com o uso causou danos ao sensor de nível e unidade eletrônica da carroceria.
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ELÉTRICA / ELETRÔNICA EMBARCADA LEANDRO MARCO Professor de manutenção automotiva, graduado em Produção Mecânica Industrial, Mecatrônica Automotiva, Pós Graduado em Engenharia de Manutenção Automotiva, atua na reparação automotiva há 34 anos, proprietário da General Tech, Oficina de linha Premium em Uberaba MG.
A instalação de um kit de sensores para auxilio em estacionamento, chamado de sensor de ré, por muitos. Ao ser instalado de
forma errada, causou danos ao sistema do veículo, pois ligaram sua alimentação negativa no primeiro fio que mediram e identificaram como um terra no chicote.
do kit adequado para este veículo.
Quando pegamos as informações técnicas na biblioteca da Simplo, identificamos que existe um ponto correto para efetuar a instalação
O módulo de carroceria do Onix, é a própria caixa de fusíveis ao lado da bateria.
O módulo de carroceria, tem a pré-disposição para instalar o acessório compatível.
Neste caso foi preciso substituir o sensor de nível, realizar ajustes eletrônicos em todo sistema embarcado, eliminando conflitos eletrônico. Por isto a necessidade do reparador buscar qualificação, reciclagem em treinamentos é constante. Pois os veículos sempre estão evoluindo. Como descrevemos no início, será que o popular está tão aquém de um veículo premium? Acredito que não! Bom, amigos, encerramos assim mais uma matéria, desejando a todos um feliz dia do mecânico e que sempre permaneça em cada um o ânimo, a alegria e satisfação de ser um reparador automotivo, até a Próxima!
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DICA TÉCNICA / CONVERSÃO GNV Por: Redação-IBR Editora/ Texto técnico: NGK/ Foto: Divulgação
DICAS PARA CONVERSÃO GNV Alto preço dos combustíveis impulsiona conversões de motores para receber o Gás Natural Veicular
U
ma das consequência das medidas de isolamento social adotadas por causa da pandemia da Covid-19 é o aumento dos preços dos combustíveis como a gasolina e o etanol. Assim, os motoristas, principalmente os profissionais que necessitam do automóvel para trabalhar, buscam alternativas para diminuir o custo, entre elas está a conversão dos motores movidos a gasolina ou flex para o GNV (Gás Natural Veicular). A conversão de veículos registrou um crescimento de 88,5% em 2021. De acordo com dados levantados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), mais de 160 mil conversões foram realizadas entre janeiro e setembro, ante 86 mil adaptações feitas no mesmo período do ano passado. Este aumento crescente na procura deste tipo de combustível transforma-se em oportunidade de negócios para as oficinas independentes. Mas antes de aderir a esta modalidade, a oficina precisa estar regulamentada, ou seja, ser credenciada no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e obter todos os equipamentos e ferramental necessário para realizar a conversão. Depois disso, ao fazer a mudança, alguns cuidados devem ser tomados. 30 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Ao converter para GNV é necessário utilizar velas, cabos e sensores desenvolvidos para este tipo de combustível
Para auxiliar os reparadores independentes neste tipo de trabalho, a NGK dá 3 dicas que devem ser observadas, antes da converter o motor do veículo: VERIFIQUE O ESTADO GERAL DO VEÍCULO A primeira recomendação de Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil, é verificar o estado geral do veículo, sobretudo do motor e do sistema de injeção. “Um veículo com problemas estruturais ou de segurança terá dificuldade na homologação da conversão. Problemas no
UM EVENTO
Acesse o site:
feiraautopar www.feiraautopar.com.br
DICA TÉCNICA / CONVERSÃO GNV motor ou no sistema de injeção vão dificultar o ajuste do equipamento de gás, podendo gerar falhas de funcionamento e frustrações ao condutor”, afirma. FAÇA UMA REVISÃO COMPLETA DO SISTEMA DE IGNIÇÃO Para garantir uma conversão segura, é fundamental fazer uma revisão completa do sistema de ignição, uma vez que esse sistema é mais exigido no veículo a gás, em razão da maior tensão para o centelhamento, e deve passar por revisões mais frequentes. “Caso não passe por manutenção, o veículo pode apresentar alguns problemas, como falha de ignição, flash over – quando a alta tensão passa pelo lado externo da vela, danificando componentes, como velas e cabos ou velas e bobina – e backfire, estouro no coletor de admissão”, explica Mori. O sensor de oxigênio, ou sonda lambda, também deve estar funcionando corretamente para o perfeito ajuste do equipamento de gás. Ainda é necessário verificar com maior frequência outros sistemas do veículo, como sistemas de freios, suspensão e arrefecimento, que também podem ser sobrecarregados com uso do GNV.
Vale também alertar que, a conversão clandestina, com uso de equipamentos sucateados e execução do serviço por pessoas não habilitadas, causa uma série de problemas, sendo o primeiro a impossibilidade de homologação do veículo e emissão do Certificado de Segurança Veicular, isto é, o condutor não consegue legalizar o veículo. “Também pode colocar vidas em risco, tanto do motorista e dos passageiros quanto de pessoas que estejam próximas ao veículo”, afirma Mori, ele ainda salienta que o sistema é muito seguro se for instalado por uma oficina certificada.
A OFICINA DEVE SER CERTIFICADA PARA FAZER A CONVERSÃO De acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a oficina deve ter certificação e contar com um engenheiro responsável pela instalação. Além disso, os equipamentos precisam ter certificação e nota fiscal para apresentação ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran), junto com a nota fiscal referente à instalação.
CRESCE PROCURA POR GNV NA CAPITAL DE SÃO PAULO Segundo o Detran.SP, somente em outubro deste ano, foram realizadas 756 solicitações referentes ao serviço de alteração de característica de combustível para GNV. No mesmo período, em 2020, foram 290 pedidos. Na Capital, foram 2.307 pedidos de janeiro a outubro de 2021 e 1.115 no mesmo período do ano passado, o que corresponde a um aumento de 107%.
O veículo convertido para GNV precisa ser aprovado na inspeção obrigatória para obtenção do Certificado de Segurança Veicular (CSV), que é emitido por organismos de certificação credenciados pelo Detran. É necessário consultar o Detran e o Inmetro de seu estado para verificar eventuais mudanças de regras na legislação sobre as conversões.
Dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mostram que, até agosto deste ano, a gasolina subiu mais de 28% e o álcool passou de 38% de aumento. Isso faz com que o motorista busque alternativas. Atualmente, a frota de veículos com kit GNV no Estado de São Paulo é de 250.983 (números de setembro de 2021).
Ouça o Podcast da Revista Reparação Automotiva no Spotify
UM NOVO RUMO Agora VDO é Continental.
O mundo se movimenta porque está em evolução. E, agora, as peças VDO que você já conhece por seu amplo portfólio, tecnologia e alta qualidade recebem o nome da Continental. Nenhuma peça sofrerá alteração. Essa nova assinatura é apenas um reforço de toda a excelência que você, cliente, merece. O original permanece original. Quer saber mais? Acesse: https://www.continental-aftermarket.com/br-pt/marcas/vdo-agora-é-continental/ ou entre contato através de nossa central de atendimento 0800 77 00 107
por: Edison Ragassi / Fotos: Divulgação
NSK COMPLETA 51 ANOS NO BRASIL A fabricante de rolamentos NSK comemorou em novembro 51 anos de atividades. A empresa de origem japonesa, instalou sua fábrica na cidade de Suzano (SP), que é a primeira fora do Japão e responsável pelo fornecimento de peças e prestação de serviços a diferentes mercados, do agro ao automotivo. No Brasil também está um de seus 16 centros tecnológicos espalhados em todo o mundo. Como parte das celebrações, no dia 24/11, a empresa ofereceu um almoço especial aos funcionários. A nova fase é marcada pela campanha interna “Você Importa”. O tema tem como objetivo valorizar o empenho e esforço dos colaboradores, após um ano cheio de desafios por conta da pandemia.
PROMOÇÃO TRINCA DA SORTE DANA DISTRIBUI PRÊMIOS PARA OS REPARADORES A Dana lançou dia 16/11 a promoção Trinca da Sorte / Raspadinha de Natal, direcionada para os profissionais da reparação automotiva. A promoção tem uma raspadinha digital através do site e tem duração até 30 de dezembro, premiando os reparadores com 325 prêmios instantâneos. Entre os prêmios estão 5 super carrinhos de ferramentas completos e os 320 cartões premiados, com valores de R$ 50,00, R$ 100,00 ou R$500,00. Para participar, a cada R$ 50,00 comprados de produtos Dana – Spicer, Victor Reinz e Albarus, o participante ativa uma raspadinha virtual em seu celular ou computador, depois de um cadastro no site.
MTE-THOMSON COM BUSCA PELA PLACA DO VEÍCULO O catálogo on-line da marca já funciona com mais de 3.000 itens cadastrados, para as linhas de Temperatura, Injeção Eletrônica, Linha Moto, Diesel e Sonda Lambda através da busca por ano, modelo, tipo de motorização e códigos originais, concorrentes e de barra, e agora pode receber também através da placa do veículo. Para fazer a consulta, basta inserir as letras e números da placa do veículo no campo indicado. Vale qualquer tipo de placa, inclusive as novas do modelo Mercosul.
GM AMPLIA ESTRUTURA DE ENGENHARIA NA AMÉRICA DO SUL A empresa reforça as áreas de pesquisa e desenvolvimento do Centro Tecnológico, sediado no Brasil, o que permitirá expandir o leque de serviços e as oportunidades de negócio, inclusive em outros mercados. A expansão da engenharia de produtos integra o anunciado plano de investimentos da companhia no país até meados da década. Aproximadamente 250 engenheiros de diversas especialidades serão contratados em áreas como carroceria e estrutura, exterior, interior, chassis, motor, transmissão, eletrônica, controladores, software e simulação virtual.
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EATON PROJETA REDUZIR 50% DAS EMISSÕES DE CARBONO A EATON anunciou metas globais para usar cada vez menos recursos naturais, assim, a empresa projeta reduzir 50% das emissões de carbono até 2030. Entre os objetivos ainda está zerar a destinação de resíduos para aterros sanitários, garantir que todas as operações sejam carbono neutro e fazer com que 10% das fábricas não lancem efluentes industriais tratados em recursos hídricos, ou seja, assegurar o reuso da água, promovendo mais economia. A redução de 50% das emissões de carbono equivale a 675 mil toneladas de gás que deixarão de ir para a atmosfera, isso representa a emissão gerada por cerca de 125 mil carros de passeio.
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por: Edison Ragassi / Fotos: Divulgação
CURSO SOLIDÁRIO Com participação de 60 profissionais da reparação automotiva, vindos de várias regiões do Brasil, a Doctor American Car, promoveu em suas dependências no bairro da Vila Maria (SP), o evento curso solidário. Durante o sábado (20/11) foram ministradas palestras técnicas, por instrutores consagrados do setor da reparação automotiva. O ingresso para assistir as palestras foi uma cesta básica. As cestas arrecadadas foram doadas para instituições de caridade apoiadas pelos organizadores.
NOVA GERAÇÃO DO SISTEMA DE PARTIDA A FRIO MARELLI A Marelli lança a segunda geração do sistema de partida a frio ECS – Ethanol Cold System, desenvolvido pela unidade de negócios Powertrain. A tecnologia, que permite partidas eficientes em veículos abastecidos com etanol a partir do aquecimento do combustível, nesta segunda geração do sistema, chega para atender as necessidades atuais das fabricantes de automóveis em respeito à nova fase do Proconve, PL7, que entra em vigor no próximo ano, com redução de consumo e de emissões que superam os níveis exigidos pela legislação. O sistema de partida a frio ECS da Marelli é utilizado pela Fiat, Jeep, Mitsubishi e CAOA Chery.
LUBRIFICANTES PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS A PETRONAS Lubricants International, lança a nova geração do PETRONAS Iona para Veículos Elétricos (VE). O produto com o tema Accelerating Efficiency, Revolutionising e-mobility (em português: Acelerando a Eficiência, Revolucionando a e-mobilidade), representa uma jornada contínua em direção às tecnologias e tendências mais recentes do mundo da mobilidade elétrica. Essa iniciativa está alinhada com o compromisso da PLI com a sustentabilidade, anunciado em 2018, em que 75% de seus investimentos em Pesquisa e Tecnologia seriam destinados à redução de emissões, para apoiar a meta maior de carbono zero até 2050.
NOVOS COMPONENTES MOTORSERVICE
POLO AUTOMOTIVO STELLANTIS CHEGA A 450 MIL UNIDADES PRODUZIDAS O Polo Automotivo Stellantis em Goiana (PE), inaugurado em 2015, alcançou em novembro a marca de 450 mil unidades produzidas. O modelo de sucesso do mercado, produzido no Polo é ainda o Jeep Renegade mais vendido de 2021 no Brasil, com mais de 67 mil unidades emplacadas até novembro, ele ocupa a quarta posição entre os veículos mais comercializados no país. Além de toda a comercialização no território nacional, o Jeep Renegade é exportado para outros 12 países da América Latina, como Argentina, Uruguai e Chile. 36 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Entre os itens da Kolbenschmidt (KS) estão arruelas de encosto e bronzinas de biela e mancal. Já a Pierburg disponibiliza bombas de óleo, corpos de borboleta, válvulas EGR, radiadores de óleo, bombas de vácuo e sensores de temperatura do gás de escape. São vários os veículos atendidos por estes componentes como, a Ford Ranger, o Troller T4, Mercedes-Benz, Chevrolet S10, Fiat Ducato, entre outros.
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FEIRAS E EVENTOS / REPARASUL Por: Redação/ Fotos: Divulgação
REPARASUL MARCA RETORNO DAS FEIRAS Primeira mostra presencial no período da pandemia obtém resultados positivos em número de público e expositores
A
3ª edição da Reparasul – Feira de Autopeças e Reparação Automotiva, aconteceu entre os dias 18 a 21 de novembro na Fenac, em Novo Hamburgo (RS). A feira marcou a retomada dos eventos do setor de reposição automotiva no Brasil, apresentou novidades e tendências dos setores de autopeças, reposição e equipamentos para reparação automotiva. Além disso, o evento promoveu uma extensa programação de atividades de conhecimento, como o 3º Congresso Asdap Sul Brasileiro de Vendas de Peças e Serviços Automotivos, a Arena do Conhecimento Reparasul - ASERV | AUTOREDE e o Congresso Brasil e Itália de Tecnologia Diesel. A coordenadora da Reparasul, Angela Dias, destaca que esta edição foi um sucesso. “A Reparasul 2021 foi extremamente positiva e superou as nossas ex38 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
pectativas, tanto de visitantes quanto de negócios. “Os expositores fecharam vendas e fizeram bons negócios desde o primeiro dia. Foi uma feira que vendeu muito e deu bons frutos. Todos os apoiadores também estão satisfeitos!”, avalia Angela. A Revista Reparação Automotiva participou do evento, com um estande, onde distribuiu a Revista, promoveu encontro com os núcleos de reparadores da região, ainda recebeu clientes e participantes. Com o número crescente da população vacinada, os estados e municípios abrem para as atividades presenciais, está marcado para o período de 11 a 14 de maio de 2022 a 10ª Edição da AUTOPAR- Feira de Fornecedores da Indústria Automotiva, no Paraná e a AUTOP ocorrerá no Centro de Eventos do Ceará entre os dias 17 a 22 de agosto de 2022.
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