Revista Comvida nº2

PREVISÃO DO TEMPO: BOM DESTINO: PORTAS DO MAR ENTREVISTA/ Vasco Cordeiro Secretário Regional da Economia

PÁSCOA/ Os Pecados da Gula

n.2 | 2010 | trimestral

Editorial

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editorial DEPOIS DA TEMPESTADE...

2009 foi um ano difícil para todos. Às notícias perturbadoras da pandemia da Gripe A, da crise financeira mundial que se transformou em económica, da paz que vai escasseando por esse mundo fora, etc., juntaram-se também as péssimas condições atmosféricas, principalmente as do final do ano nos Açores, o que também contribuiu para um estado geral de letargia e tristeza.

2010 será, certamente, diferente. O envolvimento das entidades regionais no sentido do sucesso do empreendimento, a importância das Portas do Mar na estratégia definida para o Turismo nos Açores e, a honra pelo recente reconhecimento nacional sobre a obra realizada, “obrigam-nos” a mais e melhor.

Na parte que cabe aos Empresários presentes, e com o inestimável apoio da Associação responsável pela actividade desenvolvida no Complexo das Portas do Mar, tudo será feito para que, cada vez mais, este local seja o destino de excelência dos residentes em S.Miguel e dos

visitantes da Ilha. A nossa aposta será na diversidade de eventos e na qualidade dos serviços que prestamos.

O conjunto vasto de iniciativas previstas será alvo de uma divulgação eficaz sendo para este efeito a Revista ComVida um dos principais meios de informação. A prova de que a nossa publicação conquistou leitores e anunciantes é o facto de ter aumentado, em relação ao primeiro número, 50% das suas páginas. A toda esta vontade e esforço, se associarmos os nossos votos de que o tempo nos ajude e seja mais um motivo para sair de casa com o destino Portas do Mar, então é caso para completar e acreditar no velho ditado: Depois da tempestade, a bonança.

Vicente Quiroga Presidente da Associação de Empresários do Complexo das Portas do Mar.

Índice

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índice

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DESTINO:

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ENTREVISTA

Portas do Mar

Secretário Regional da Economia

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ATLÂNTICOLINE Manter as Ilhas Ligadas

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AS PORTAS DA PÁSCOA

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Gourmet´s

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PERSONALIDADE

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HISTÓRIA

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CURIOSIDADE

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NOTÍCIAS

Luís Bettencourt

O Pesqueiro

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Batalha das Limas

Acontecimentos do último trimestre

44 PROGRAMA

DO TRIMESTRE Eventos até Maio de 2010

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ficha técnica Título da Publicação – Revista ComVida; Propriedade – Associação de Empresários do Complexo Turístico das Portas do Mar – Complexo das Portas do Mar 9500 – 150 Ponta Delgada; Director – Vicente Quiroga Lopes; Coordenação – Fernando Neves e Luís Oliveira; Editor – LMO Zona de Ideias, Imagem, Comunicação e Marketing, Lda. , Rua Coronel Silva Leal, 31 r/c Dtº.

9500 – 175 Ponta Delgada; Design – João Sousa e Tânia Ferreira; Secretariado – Micaela Costa; Publicidade – LMO Zona de Ideias, Lda., Tel: 296 308 600 , Fax 296 308 609 , Email zona. ideias@mail.telepac.pt; Colaborações – António Cavaco e Tânia Silva; Agradecimentos – Associação das Portas do Mar; Portos dos Açores, SGPS, S.A.; Atlânticoline; Capa – Fotografia da Capa cedida por Portos dos Açores, SGPS, SA.; Impressão – COINGRA – Companhia Gráfica dos Açores, Lda., Parque Industrial da Ribeira Grande, lote 33 – 9600 – 499 Ribeira Grande; Revista Trimestral / Depósito legal nº 301082 / 09; Tiragem: 10.000 exemplares; Distribuição gratuita.

Destino

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destino

PORTAS DO MAR Passear, Conviver, Conversar, Rir, Dançar, Ver e Ouvir são verbos que fazem sentido nas Portas do Mar. Se é verdade que ainda é cedo para tirar os calções, as saias curtas, a toalha de praia, ou os óculos de sol do armário, não é menos verdade que o guarda-chuva e o casaco já quase não fazem falta. É a Primavera que espreita, trazendo consigo o aroma do Verão que esperamos ansiosamente.

Depois de um rigoroso Inverno a tiritar de frio, é hora de voltar a sentir o prazer de sair de casa. Passear, conviver, conversar, rir, dançar, ver e ouvir, são verbos que

fazem, agora, mais sentido do que nunca. Onde? Nas Portas do Mar! O espaço que fez rejuvenescer a face marítima da cidade de Ponta Delgada, e que, desde a sua inauguração, em Julho de 2008, prontamente se afirmou como ponto de passagem obrigatória para qualquer visitante, reúne as condições ideais para o romantismo de uma saída a dois, a tranquilidade de um passeio solitário, e até para uma noite de festa com os amigos. É o local de lazer por excelência de Ponta Delgada, e mesmo da ilha

Editorial Destino

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de São Miguel: seguro, cómodo, com bom ambiente, e acima de tudo, com uma oferta cultural e social variada e de qualidade.

Pais, filhos e avós, todos são bem-vindos nas Portas do Mar. Há actividades de interesse para todos.

O amplo passadiço e a ciclovia junto ao mar convidam ao exercício físico. Comece o dia com uma corrida, marcha, ou passeio de bicicleta. Desfrute de um

pequeno-almoço para recuperar as energias, tome um café e aproveite para se pôr a par das notícias frescas, ao mesmo tempo que vê a cidade de Ponta Delgada de um “novo” ângulo proporcionado pela construção das Portas do Mar. Quem gosta de comer bem sabe que pode contar com a qualidade e o requinte dos restaurantes das Portas do Mar, onde o leque de escolhas percorre a cozinha regional, nacional e internacional. O difícil é escolher a ementa...

Destino

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Mas não é tudo. Para os noctívagos, a festa ainda agora começou. Pela noite dentro, os bares enchem-se de gente jovem e interessante, a música vai “evoluindo”, e chega a hora de dançar.

Tudo isto, com a comodidade que oferece o parque de estacionamento subterrâneo, que o deixa, literalmente, a dois passos de tudo o que interessa. À semelhança do que tem vindo a acontecer desde a inauguração das Portas do Mar, a dinamização de eventos sociais, culturais e económicos, vai continua a ser uma realidade. Para os próximos meses está já prevista a realização de exposições, feiras, concertos e bailes, e aguardam-se muitas surpresas agradáveis.

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Com ambientes frescos e inovadores os Bares das Portas do Mar souberam marcar a diferença.

A abertura dos espaços comerciais das Portas do Mar veio revolucionar o roteiro da “noite” de São Miguel. Com ambientes frescos e inovadores – que elevaram a fasquia da qualidade exigida pelo cliente – os bares das Portas do Mar souberam marcar a diferença. Não só a diferença relativamente a tudo o que havia antes, mas também a diferença entre si. A música ao vivo foi uma aposta claramente ganha, e uma lufada de ar fresco para quem gosta de sair à noite. Além disso, hoje, os músicos açorianos têm um “porto seguro” onde sabem que podem mostrar o seu valor.

Destino 10

Destino

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De Portas abertas para quem nos visita.

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Destino

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“Cartão de visita” de quem percorre o Atlântico – quer sejam velejadores aventureiros ou passageiros tranquilos de um navio cruzeiro –, as Portas do Mar vieram reforçar a vertente cosmopolita da maior cidade dos Açores. Aqui é possível conhecer viajantes dos quatro cantos do mundo e ouvir falar as línguas menos prováveis.

Aliás, a presença de enormes cruzeiros na baía de Ponta Delgada já não é novidade para os micaelenses, que já se habituaram a conviver com os olhares curiosos e satisfeitos dos turistas que nos visitam. Até ao fim do próximo mês de Maio, o cais das Portas do Mar vai receber cerca de trinta cruzeiros internacionais, que vão trazer a Ponta Delgada largos milhares de viajantes.

Agora que o “nosso” famoso Anticiclone vai passar mais tempo perto das ilhas açorianas, e que os dias estão mais compridos, ao mesmo tempo que as noites se tornam mais convidativas, não há razões para ficar em casa.

Previsão do tempo: céu limpo, temperatura amena, vento fraco. Destino: Portas do Mar. Sem dúvida!

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Entrevista

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ENTREVISTA Secretário Regional da Economia

Um dos principais objectivos das Portas do Mar é de permitir que a Região se afirme no âmbito do turismo de cruzeiros.

1 – No início deste ano o Governo Regional dos Açores anunciou uma verba de 30 milhões de euros para a promoção da Região no exterior. Quais os mercados a que será dado maior enfoque?

Esta é a maior campanha de promoção dos Açores desenvolvida no mercado nacional e internacional. Pretendemos abranger, quer mercados em que consideramos necessário reforçar a notoriedade do destino Açores, quer aqueles em que se afigura necessário impulsionar um reposicionamento dos Açores como destino turístico. No primeiro caso, estão, por exemplo, a Alemanha, as Províncias de Ontário e Quebec no Canadá, ou os estados de Massachusetts, Rhode Island ou Vermont,

nos Estados Unidos da América e, no segundo, a Escandinávia.

2 – O mercado continental é importante para a Região. A aposta para conquistar mais turistas passa por que tipo de promoção? Meios de Comunicação Social? Feiras? Outros?

As actividades de promoção da Região no mercado continental estão definidas no Plano Estratégico de Marketing e prevêem, além de acções nos meios de comunicação social, outro tipo de iniciativas como aquelas que decorreram recentemente no espaço da Loja Açores, direccionadas para os operadores, a participação em

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Vasco Cordeiro

feiras como a Bolsa de Turismo de Lisboa, entre outros.

Outro dos exemplos é a parceria com a eleição das Sete Maravilhas Naturais de Portugal, cuja gala final se irá realizar em S. Miguel no próximo mês de Setembro e que julgo irá ter um impacto muito positivo ao nível da notoriedade do destino.

Sobretudo, o que consideramos necessário ter consciência é que a promoção dos Açores como destino turístico resultará de um conjunto de intervenções e não apenas de uma, como por exemplo, a aposta na divulgação mediática.

3 – Recentemente, o Complexo Turístico das Portas do Mar foi alvo de reconhecimento e prémio sobre

a excelência da obra. Como é que esta mais valia se enquadra na estratégia de divulgação dos Açores?

O empreendimento das Portas do Mar nasceu com vários objectivos, sendo que um dos principais, é o facto de permitir que a Região possa afirmar-se no âmbito do

Entrevista

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turismo de cruzeiros. Os prémios que têm sido conquistados pelas Portas do Mar revelam do acerto da estratégia que foi seguida pelo Governo dos Açores.

A isto acresce o papel que essa infra-estrutura assume na própria qualificação da oferta turística da cidade de Ponta Delgada e da ilha de S. Miguel.

passado, melhores condições para que esses efeitos da sazonalidade sejam atenuados. Estamos conscientes que esse é um trabalho de parceria e de colaboração, em que a assunção e cumprimento das responsabilidades por parte de cada um dos intervenientes é condição essencial para que todo este projecto se venha a assumir, cada vez mais, como um êxito.

4 – Os empresários estabelecidos nas Portas do Mar têm, durante alguns períodos do ano, dificuldades na sua actividade. Está previsto algum tipo de apoio para colmatar esta situação?

5 – Ponta Delgada cresceu muito. Contudo, e em sua opinião, justifica-se tanta oferta que, por vezes, confunde os potenciais utilizadores?

Para além do que tem sido feito, nomeadamente com a realização de diversos eventos específicos e de animação do espaço, em termos de relacionamento comercial com a proprietária do complexo, foram criadas, no ano

Salvo melhor opinião, a questão não está em confundir os utilizadores. O que se torna necessário, e cada vez mais necessário, é a criação de condições de diferenciação da oferta. Isto acontecerá, desde logo, mas não

Entrevista

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Os prémios demonstram o reconhecimento da elevada qualidade do empreendimento.

só, por uma aposta muito concreta e concretizada em aspectos como a inovação e a qualidade. E estes aspectos não podem ser tidos por adquiridos. São, ou melhor, devem ser, um esforço constante e quotidiano.

6 – Por fim, e se recuasse-mos no tempo, estaria de acordo com tudo quanto foi projectado para as Portas do Mar? A marina, as lojas, o cais marítimo, etc…

Os prémios que têm sido recebidos demonstram, exactamente, que as Portas do Mar são um empreendimento de elevada qualidade que revolucionou por completo a frente marítima da cidade de Ponta Delgada.

São, em suma, uma aposta que demonstra o seu mérito de forma crescente.

Atlânticoline

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ATLÂNTICOLINE MANTER A TRADIÇÃO DE LIGAR OS AÇORES

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A Atlanticoline, constituída em 2006, é a empresa responsável pelo transporte marítimo de passageiros entre as nove ilhas do Arquipélago dos Açores.

As ligações entre as ilhas das Flores e do Corvo são asseguradas, durante todo o ano, pela lancha Ariel. Entre Maio e Outubro, são fretados dois navios de forma a garantir as ligações entre as restantes ilhas do Arquipélago.

Foi com o navio “Ilha Azul” que em 2006 a Atlânticoline começou a prestar serviços na Região. Em 2009, e pela primeira vez, um navio HSC (High Speed Craft) manteve as ligações entre ilhas trazendo melhorias significativas ao nível do conforto, da velocidade e da qualidade do serviço prestado aos passageiros. A possibilidade de transportar viaturas é um dos grandes atributos deste tipo de embarcações pois tem facilitado a mobilidade de milhares de açorianos.

SEAFAMILY ONLINE Agora é só clicar!

Recentemente foi implementado o cartão de passageiro frequente, Seafamily Online. Tal como o próprio nome indica, este pode ser adquirido através do nosso sítio, www.atlanticoline.pt. Basta preencher um formulário com os dados pessoais, do agregado familiar e das viaturas.

Por cada viagem efectuada, por qualquer um dos membros do agregado familiar, são acumulados pontos que poderão ser trocados de forma a obter descontos de 5% ou 10% em viagens, dependendo do número de pontos dispensados.

ACORDO COM TRAVELPORT Foi assinado recentemente um acordo com a empresa Travelport, um dos líderes mundiais no sector da distribuição de serviços de turismo, que detém, entre outras, a marca Galileu.

Além dos agentes de viagem que têm acordo com a Atlanticoline, aqueles que por todo o mundo têm acesso ao sistema Galileu podem agora consultar horários, tarifários e vender bilhetes.

Atlânticoline

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FORMAÇÃO

A primeira loja de vendas da Atlânticoline já está aberta ao público e situa-se na gare marítima das Portas do Mar. Bilhetes e merchandising da empresa podem ser adquiridos neste local, para além do normal atendimento ao público.

Para contribuir para a melhoria de todo o sistema de transportes marítimos na Região e proporcionar à juventude açoriana uma forma mais fácil de acesso a uma carreira no mar, foi assinado um protocolo de colaboração com a Associação de Estudos e de Ensino para o Mar/Instituto de Tecnologias Náuticas (AEMAR/ITN). A Atlânticoline está agora habilitada a desenvolver cursos de formação, de curta duração, para a prestação de trabalho em navios de passageiros, mas também cursos mais prolongados para acesso à carreira de marítimo, como são os casos dos cursos de Marinheiro de 2ª classe ou de Ajudante de Maquinista, cursos que se iniciaram no mês de Janeiro.

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LOJA ATLÂNTICOLINE

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Top vendas Atlânticoline (Foto da direita da página anterior)

Pretende-se em primeiro lugar estabilizar e consolidar um serviço público primordial no desenvolvimento económico e social da Região. Por outro lado serão prosseguidas estratégias de melhoria gradual deste serviço através da simplificação e modernização na aquisição de bilhetes, na adopção de rotas e linhas que permitam uma maior intercomunicabilidade entre ilhas, na formação dos nossos marítimos e dos nossos assistentes de bordo, no alargamento do período de operação, e finalmente mas não menos importante no aumento do número e tipo de serviços prestados.

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O FUTURO

Páscoa

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AS PORTAS DA PÁSCOA

“Gourmet’s”

Texto: António Cavaco | Confrade Mor dos Gastrónomos dos Açores

O SANTO CAMINHO DA GULA Gourmand’s” Na generalidade, qualquer gastrónomo que se preze, olhará, invariavelmente, para além da confecção que se apresenta na mesa, para as raízes e origem dos alimentos, imaginando-os na fonte da obtenção. Ora isto, tem a ver com a proximidade e o conhecimento das produções, e com os percursos, que estes fazem, até à mesa do consumidor.

No particular, a cada festa seu uso, “a cada roca seu fuso”. O que ajudará muito as indecisões, do consumidor em geral, nas deslocações festivas, para consumir uma refeição fora de casa, como mandam as tradições,

em determinadas quadras do ano. Pois não se tem, esta ou aquela apetência, por este, ou um exótico produto qualquer. Tem-se por determinado apontamento, já inscrito no subjectivo arquivo do gosto, pensado dias a fio e aguardado com ansiedade, inclusive, em lugar já sonhado, para o dia da festa.

Se percorrermos o calendário, gregoriano, certamente, encontramos ao longo do ano muitas festas e muitos motivos de celebração, para “Gourmet’s” (ou Gourmand’s), que a pretexto de qualquer acontecimento, até pode ser o simples facto, que o dia merece ser fechado

Páscoa

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com outros sabores, ou com distinção, se predispõem a degustar um apontamento diferente, num local diferente, com a brisa do mar, e, por vezes, confeccionado com inovação, mas mantendo as raízes tradicionais.

Não conheço nenhum momento festivo, mais propício a isso, dentro do comportamento social, tradicional, do que a Páscoa. A Páscoa, além de ser, por si só, um estado de espírito, onde convergem os excessos e as penitências, representa o ecletismo da “contenção” e da “libertação”.

Se por um lado, na maior e mais importante festa da cristandade, o espírito cristão apela à elevação, à pureza, à qualidade de ser e à moderação, inclusive no consumo das refeições, por outro, a vertente laica da carne, chama-nos à proximidade da mesa.

Jano, deus romano, que deu o nome ao primeiro mês do ano, Janeiro, é o deus das portas, passagens, inícios e fins. Passagem, “Pessach”, do hebraico, significa Páscoa, por coincidência de acontecimentos, tempo de celebração da morte e ressurreição de Cristo e a passagem dos

A Páscoa, para além de ser, por si só, um estado de espírito, é, também, um momento festivo que convida à degustação mantendo as raízes tradicionais.

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judeus, escravizados no Egipto, para a liberdade,”Yom Tov” e ainda, se relacionam, dalguma forma, as festividades pagãs, da passagem do Inverno para a Primavera.

Tudo isto, criou um sentido simbólico, reforçado por um acontecimento central e nuclear; a Última Ceia, ou “Sêder de Pessach”, uma refeição ritual da festa judaica, também por coincidência, porque uma e outra não são a mesma coisa, mas terão ocorrido, entre 30 a 33 d.C. pela mesma altura. Uma, da festa judaica, para celebrar a “Pessach” da escravidão para a liberdade. A outra, do cristianismo, para celebrar a “Pessach” da morte para a vida, com a ressurreição de Cristo.

Dai que a Última Ceia de Cristo com os apóstolos, seja um “Sêder de Pessach”. Quer por alegoria, de transição temporal, Inverno/Primavera, quer por realidade de acontecimento.

Arriscaria dizer, sobre a Páscoa, que ela representa uma “Pessach” permanente, sobre quase tudo o que nos pode identificar. Quer a queiramos interpretar como uma alegoria, quer a interiorizemos como uma mudança, uma “passagem”, para um novo olhar sobre a religião, sobre as tradições, sobre a qualidade, sobre o que faz a diferença e sobre a gastronomia. E isso, podemos fazer pelas “Portas da Páscoa”.

Faço uma proposta, enquadrada no tempo, para não fugir ao ritual. Aos que cumprem os ritos e querem respeitar as regras e aos que nunca tendo qualquer ligação a regras ou ritos, não gostarão de ser enumerados de faltosos ou de prevaricadores. Aos primeiros, que comam peixe. Selvagem, do mar dos Açores, de muitas e variadas formas confeccionado. Aos segundos, que comam, também, mas com moderação, degustando

CHO

O Pรกscoa

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Páscoa

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Comer com moderação, de uma vasta ementa, em pequenas paragens, nas “Portas da Páscoa”

em “menus” de prova, em pequenas paragens, nas “Portas da Páscoa”, por uma vasta e copiosa oferta de ementa.

Peixes de todos os gostos; do Rodovalho ao Tamboril, do Goraz ao Cherne, do Atum (fresco) ao Bacalhau, com apontamentos surpreendentes.

Carnes aprimoradas, tenras e suculentas; do Lombo à Vazia, do Acém à Rabadilha, da Alcatra ao Osso Buco, com tempo para registar no palato e no arquivo das emoções.

Inovações e tradições; o Borrego Pascal, uma Peça de Carne no forno ou na grelha, um Peixe no forno, na grelha ou em sal, a par dalgum apontamento exótico de qualidade.

Para fechar, os tradicionais folares, ovos de Páscoa e malassadas, o que não dispensa uma passagem pelo repositório das ilhas, onde certamente encontraremos, Cornucópias, Coscorões, Biscoitos de Orelha, cavacas, Bichos, e outros tão representativos desta quadra, nas Portas da Páscoa.

Depois cumprimos o “Yom Kipur”. Após o “perdão”, haverá festa e alegria, mas com o sentido de que o dia é santo e de júbilo, pelo que não há lugar a excessos.

Pelo menos tão cedo.

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Personalidade

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LUÍS BETTENCOURT

Músico e compositor profissional, Luís Alberto Bettencourt, natural da cidade de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, desde muito cedo demonstrou a sua vocação para a composição.

Apanhado pela guerra colonial, passa dois anos na Guiné-Bissau. Nas ilhas Bijagós aproxima-se da população nativa, partilhando com ela velhos rituais, e as tradicionais “Noites de Batuque”, fonte enriquecedora de bases rítmicas para o desenvolvimento dos seus ideais sonoros.

De regresso aos Açores, inicia de novo um ciclo de imensa actividade, tendo passado por diversas bandas como baixista, com destaque para os “Phoenix” e a banda “Construção” Simultaneamente compõe para o teatro e televisão

assinando, as bandas sonoras de algumas peças de grupos locais, e colabora regularmente em trabalhos televisivos com música original.

Compõe com António Melo e Sousa o tema Chamateia, hoje anunciado como música tradicional dos Açores.

Nos Anos 80 integra o grupo “Rimanço”, com o qual se classificou em 2º lugar no Festival RTP da Canção, em 1986, com o tema “No Vapor da Madrugada”. É membro da Sociedade Portuguesa de Autores com mais de quarenta obras registadas, e está representado na edição do catálogo 20 Melodias, 20 Poemas, 20

Personalidade

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Depois de um longo percurso, marcado por inúmeros trabalhos originais e participações, em que momento da sua carreira se encontra actualmente?

Luís Alberto Bettencourt – Estou no momento mais bonito da minha carreira, porque reconheço que fiz coisas mal feitas, outras bem feitas e reconheço, ainda, que posso melhorar muito mais.

Tenho gerido o meu percurso sempre pela originalidade, porque não acho que fazer covers seja o melhor caminho para uma banda ou para um músico. Pelo contrário, prefiro escrever os meus temas, compor os meus acordes, fazer os meus arranjos e optar pela escrita. É isto que tenho feito ao longo desses anos e que vou procurar daqui para a frente.

O seu universo imaginário e criativo é marcado pela presença das relações humanas e dos conflitos sociais. Porquê a escolha destas componentes?

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Porque quem escreve é movido por alguma força e, portanto, a cantiga também pode ser uma arma, pois é uma forma de transmitir algo. A música pode ser um veículo para transmitir situações de justiça ou de injustiça.

Nas minhas músicas falo de situações que considero que não são situações ideias para um mundo equilibrado e justo, mas também falo de amor. O amor é outra

forma de denúncia, pois a relação entre as pessoas motiva qualquer criativo.

Para além dessas duas componentes, o que é imprescindível no seu acto criativo?

O próprio acto criativo é um momento solidário, mas também solitário.

Solidário, porque é feito com alguém ou para alguém.

Solitário, porque é necessária uma certa solidão para poder exteriorizar o que sentimos. Há coisas que estão condensadas em “cofre de ferro” e que só vêm ao de cima através das palavras que se escreve e dos sons que as unem.

Porém, a inspiração não tem hora marcada, nasce de um estado de espírito favorável.

Das ilhas Bijagós às ilhas açorianas, o seu percurso é marcado pela insularidade, o que se reflecte nas suas composições. Este misto de influências culturais e ainda está presente nos seus trabalhos?

Nasci ouvindo as ondas, por isso a minha maneira de ser e de exteriorizar as coisas reflecte as influências de quem vive rodeado de mar.

O mar, a solidão e as ilhas estão quase sempre presentes nas minhas músicas e isto são, naturalmente, reflexos de quem vive numa ilha. Embora tenha um espírito um pouco universalista, porque há muito mais por desbravar e aprender.

Ao longo do meu percurso tive o privilégio de fazer

Direitos Reservados

Pinturas do Século XX com os temas Chamateia, Boi do Mar e No Vapor da Madrugada numa edição da Direcção Regional da Cultura.

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Personalidade

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alguns trabalhos fora de Portugal, conheci o Norte de África – nomeadamente Ceuta – América, Brasil, entre outros países. Em todos estes locais aproveitei as horas livres para tentar perceber a forma de vida e as relações humanas naqueles locais, notando que o mundo acaba por ser muito pequeno. Naturalmente que estas viagens e as influências que daí recebi me influenciaram muito e um dos exemplos é um pequeno instrumental meu, que está no meu primeiro CD Contemplações, com o nome de Ceuta.

“ Pelas Viagens que fiz notei que o mundo acaba por ser muito pequeno. ” Além das influências geográficas e culturais, quais são as suas grandes referências artísticas?

Tenho ouvido muitos bons trabalhos, feitos neste país e claro que isso acaba por me influenciar. No entanto, também tenho ouvido maus trabalhos muito bem promovidos.

Por isso, acho que é urgente estar atento para perceber até que ponto estamos a ser levados por essa “máquina” chamada Marketing.

Creio que as minhas influências advêm daquilo que se faz de bom na música portuguesa, na música brasileira e na música africana. Diria, portanto, que estou no centro do triângulo do mar.

Destaque um momento da sua carreira…

Tive duas bandas que me marcaram muito: a “Construção” e a “Rimanço”. Com esta última participei no Festival RTP da Canção (1986), o qual ficamos em 2ºlugar com o tema “No Vapor da Madruga”. Sem dúvida que este foi um momento marcante.

Mais recentemente, os concertos íntimos na Fnac do Porto e Lisboa foram bastante marcantes.

Projectos para este ano?

No final de 2009 estive a trabalhar num projecto de estúdio, que consiste numa colectânea de músicas de minha autoria, em que eu apareço apenas como produtor e compositor e no qual convido algumas vozes femininas açorianas para as interpretar.

Além disso, a minha editora propôs-me o desafio de fazer um best of, no qual já estou a trabalhar.

Como olha para o panorama musical dos Açores de hoje? Quais os problemas que mais o afligem?

Temos alguns valores e talentos nesta Região. No entanto, penso que a maior parte deles são mal aconselhados, porque estão a copiar modelos importados.

Uma coisa é receber influências, outra é copiar modelos. Acho que isso não é bom e é preocupante, porque estes projectos não deixam marca, não deixam raiz, é uma questão de moda e depois ninguém se lembra deles.

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História

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PESQUEIRO Texto: Tânia Silva

A PISCINA DO PESQUEIRO É A ESCOLHA DE MUITOS BANHISTAS

Com o vasto oceano como pano de fundo, as Piscinas de São Pedro, habitualmente apelidadas de Pesqueiro, são uma opção para todos aqueles que não pretendem sair de Ponta Delgada e, ainda assim, desfrutar de um bom mergulho.

O Pesqueiro é um natural relaxante para o stress do dia-a-dia e constitui um dos locais predilectos dos habitantes da cidade de Ponta Delgada.

Daniel Amaral Correia, de 55 anos, é frequentador assíduo da piscina do Pesqueiro há 32 anos. O gosto pelo mar, o prazer de nadar e facto de o Pesqueiro se localizar no centro da cidade de Ponta Delgada são alguns dos motivos que o levam a frequentar este espaço balnear há mais de três décadas.

“Faça sol ou chuva, vou todos os dias do ano, na hora de almoço, à Piscina do Pesqueiro. O que me motiva, em primeiro lugar, é o gosto pelo mar, mas também porque tomar banho em água salgada, durante todo o ano, revigora”, explica.

Inserido no projecto “Portas do Mar”, onde conflui um conjunto vasto de actividades ligadas ao comércio, turismo, serviços e lazer, o Executivo açoriano pretendeu dotar a cidade de um espaço com elevada qualidade e que funcione como um pólo de atracção para uma nova centralidade na dinamização do centro histórico da cidade de Ponta Delgada.

Deste modo, a antiga Piscina do Pesqueiro de Ponta Delgada foi totalmente reconstruída, dando lugar a uma nova infra-estrutura. Uma renovada Piscina do

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História

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ara Exclusivo p mar e d a t s o g quem e cidade po. m e t o m s e ao m

Pesqueiro, com novos balneários e melhores condições de segurança e de acessibilidade ao espaço.

No que diz respeito às novas instalações, Daniel Amaral Correia, confessa que, a zona destinada a solário acaba por ser mais reduzida. “Embora o antigo Pesqueiro não fosse muito grande, penso que agora o espaço acaba por ser mais reduzido”, esclarece.

No entanto, afirma que a antiga piscina do Pesqueiro não era tão segura como a actual. O utilizador daquele espaço balnear confessa que “a nova concepção da piscina, em especial, a parte onde nos podemos banhar no mar, inspira mais segurança, pois tem melhores condições.”

Além disso, esclarece que, apesar da nova piscina estar virada para as zonas comerciais das Portas do Mar, o novo Pesqueiro trouxe mais de privacidade. “Pois, agora, as pessoas não estão perante o olhar do “mirones” que habitualmente frequentavam aquele local”, completa.

O utilizador conclui dizendo que, “assim como a maioria das pessoas que vão diariamente à Piscina do Pesqueiro, eu vou continuar a ser frequentador assíduo e vou continuar a desfrutar de um bom mergulho à hora do almoço.”

Para quem gosta de mar e cidade, aqui fica a sugestão de mergulho revigorante!

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Curiosidade

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assim se festeja

CARNAVAL EM S. MIGUEL “O Carnaval nos Açores tem sido, ao longo dos anos, caracterizado pela realização de festejos e práticas comuns a outras terras, nomeadamente os bailes e os assaltos, as batalhas de flores e de “limas”, as danças de mascarados.”* Dos séculos XVIII e XIX, conhecem-se descrições curiosas acerca da forma como nos Açores se festejava o Carnaval – quer dentro e fora de casa, com as exibições de grupos de máscaras e as características “caldeiradas” de água.

Na ilha de São Miguel, as comemorações do Entrudo começam um mês antes, com a quinta-feira “dos amigos” e daí por diante com a quinta-feira “das amigas”, “compadres” e “comadres.”

“O Carnaval açoriano conheceu o “jogo das laranjas”, depois os esguichos de água por seringas ou canudos de bambú, as “limas” de cera, e a dança de Cadarços”*, não excluindo as batalhas de flores no Campo de São Francisco e os conhecidos bailes que se realizavam no Coliseu Avenida, actual Coliseu Micaelense.

Porém, a Batalha das Limas é uma tradição exclusivamente da ilha de São Miguel, que se traduz num cortejo realizado na tarde da Terça-Feira de Carnaval, transformando a Avenida Marginal da Ponta Delgada num autêntico campo de batalha No encontro, camiões abertos, carregam participantes de várias idades que, armados de capacetes, disparam e são alvejados pelas conhecidas “Limas”, feitas, na sua maioria, de parafina, contendo água no seu interior.

Manuel Vieira, de 46 anos, é natural de Ponta Delgada e participa na Batalha das Limas desde os 17 anos. Na sua família, o gosto pela Batalha das Limas percorre várias gerações.

Para o Manuel Vieira, o que mais o motiva a participar nesta tradição micaelense é essencialmente a diversão o gosto pelo convívio. O participante realça que “a batalha é muito interessante, porque carece de um tempo de preparação, o que faz com que se estabeleça um ambiente de convívio e amizade em torno desta tradição carnavalesca.”

Curiosidade

39

A Batalha das Limas é uma tradição exclusivamente da Ilha de São Miguel.

O tempo de preparação é variável, dependendo do número de participantes de cada grupo, da forma como se apresentam na batalha (a pé ou em camiões) e da quantidade de “material de guerra” que se pretende levar para o encontro.

Ao longo dos anos o conceito subjacente à Batalha das Limas tem sido alvo de algumas alterações, nomeadamente com a substituição gradual das conhecidas “limas” de parafina, por “limas” de cera e sacos de plástico com água.

A este respeito Manuel Vieira esclarece que a substituição das “limas”, deve-se ao simples facto de ser “mais fácil e rápido encher os sacos de plástico do que confeccionar as “limas” de parafina.” Para além disso, os sacos de plástico “acarretam menos custos, uma vez que a parafina é muito cara”, diz Manuel Vieira.

No entanto, o participante revela a preferência pelas tradicionais “limas”, acrescentando que esta substituição pode acabar por desmistificar o conceito da própria batalha.

Manuel Vieira realça que, por isso, se “deveria motivar as pessoas a elaborarem as tradicionais “limas”, em vez de se apostar nos sacos de plástico.”

A segurança é outro aspecto que para Manuel Vieira é importante neste cortejo. Segundo revela, os problemas habituais que acontecem na Batalha das Limas estão, por norma, associados ao excesso de álcool de alguns participantes ou a “limas” mal confeccionadas.

No entanto, esclarece que ao longo dos anos as questões de segurança têm vindo a melhorar, mas que se deveria elaborar um “código de conduta” com o objectivo de evitar qualquer tipo problema nesta tradição de raízes micaelenses.

Notícias

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ACONTECEU...

NAS PORTAS DO MAR

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CRAA | Direitos Reservados

mpo.com | Dir eitos Reservado

s

Entre as lantejoulas dos vestidos das senhoras, e os smokings dos cavalheiros, ao som Mariachi, com a alegria das crianças e o espírito natalício, bem adocicado pelo chocolate, e abrilhantado pelas belezas humanas das modelos açorianas e pelas belezas do artesanato da macaronésia e atlântico, o final do ano de 2009 foi, sem dúvida, o culminar de um período repleto de actividades.

11 A 15 NOV.

18 A 22 NOV.

FINAL AMM

1ª FEIRA DE ARTESANATO DA MACARONÉSIA

Numa iniciativa promovida pela Azores Events e pela Fábrica de Espectáculos, decorreu, aquando do Baile do Mar, a eleição da vencedora do Azores Music & Models, titulo atribuído a Sara Silveira, natural de S. Jorge.

A Secretaria Regional da Economia, através do Centro Regional de Apoio ao Artesanato, realizou uma Expoconferência dedicada às Artes e Ofícios da Macaronésia e do Atlântico.

Notícias

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31 DEZ. REVEILLON PORTAS DO MAR

Flávio Martins

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ados

www.contratempo.com | Direitos Reservad

os

Flávio M

artins | Di

reitos Re

servados

A magia internacional, o som Mexicano, o espectacular fogo de artifício e o excelente serviço de jantar tornaram a última noite do ano num convite permanente para outras noites nas Portas do Mar.

13 A 20 DEZ.

19 A 24 DEZ.

1ª FEIRA DE CHOCOLATE

ALDEIA DE NATAL

Entre 13 e 20 de Dezembro decorreu a I Feira Internacional de Chocolate dos Açores. A forte presença do público possibilitou a todos a deliciosa experiência de entrar no mundo do chocolate.

Entre figuras da Disney e a “neve” que caiu sem conseguir gelar os sorrisos das centenas de crianças presentes, a alegria esteve sempre presente nos rostos dos visitantes da Aldeia de Natal - uma iniciativa promovida pela Associação da Portas do Mar.

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Contactos

Informação disponibilizada pela Associação de Empresários do Complexo Turístico das Portas do Mar.

ESPAÇOS

E CONT@CTOS .........................................................................................................

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Bar do Pi

Millennium BCP

Autatlantis

M: pivieira@hotmail.com; geral@bardopi.com; www.bardopi.com

T: 296 000 550 M: joão.ambar@millenniumbcp.pt www.millenniumbcp.pt

Colmeia Grill & Whine Bar

RIAC

T: 296 281 248 M: info@autatlantis.com portasdomar.autatlantis@gmail.com www.autatlantis.com

T: 296 098 693 M: fernandoneves@hoteldocolegio.pt andrenedes@hoteldocolegio.pt www.hoteldocolegio.com

T: 800 500 501 M: silvia.pimentel@riac.gov.pt www.riac.azores.gov.pt/riac

Perfumaria

Atlantic Bowling

Baía dos Anjos

M: atlanticbowling@gmail.com

T: 296 098 119 M: keijos07@hotmail.com rui@baiadosanjos.com www.baiadosanjos.com

O Marineiro T: 296 629 524 M: geral@omarineiro.com; gcccg23@sapo.pt www.omarineiro.com

Convés T: 296 098 546 M: lugarunico@sapo.pt www.conves.net

100 espinhas T: 296 098 485 M: antonio.rieff@cmjrieff.pt 100_espinhas@live.com.pt http://restaurante100espinhas.blogspot.com

Red Hot T: 296 283 253 M:viegas.joaquim@gmail.com http://redhot-cafeconcerto.com/redhot

Burger King T: 296 285 269 M: fpereira@ibersol.pt loja863@ibersol.pt jesteves@ibersol.pt gmbpacheco@gmail.com www.ibersol.pt

Cervejaria Docas T: 296 702 000 M: cervejariadocas@gmail.com jesteves@ibersol.pt gmbpacheco@gmail.com

TurAngra T: 296 304 780 M: miguelfonseca@turangra.com joanapuim@turangra.com www.turangra.com

Atlanticoline T: 296 304 310 M: contact.center@atlanticoline.pt www.atlanticoline.pt

Farggi T: 296 701 172 M: delifood2007@gmail.com jgomes.atlantilog@sapo.pt www.farggi.com

Peter

T: 296 281 241 M: fernandogon1957@hotmail.com

Yatch Club T: 296 284 231 M: yachtclubpdl@gmail.com http://yatch-club.atlantatours.info

Futurismo T: 296 628 522 M: futurismo@mail.telepac.pt www.futurismo.pt

T: 296 285 096 M: peter.pt@mail.telepac.pt smgpmar@petercafesport.com www.petercafesport.com

MAP Marine

+ Saúde

Guida Cabeleireiros

T: 296 282 244 M: map.pontadelgada@mail.telepacc.pt

T: 296 287 400 M: acormedica@gmail.com

T: 296 284 205 M: cat_cathy17@hotmail.com

Loja Açores

Anfiteatro

T: 296 281 389 M: maria.a.andrade@azores.gov.pt

T: 296 206 153 / 150 / 151 M: frocha.efth@mail.telepac.pt www.efth.com.pt

Doris Bar

Norma Açores

T: 296 700 990 M: soaresjmv52@hotmail.com dorisbar08@gmail.com

Sport Dream T: 296 629 230 M: carinasoares85@gmail.com sportdream.pdl@gmail.com

Além Mar M: mangazul@live.com.pt

M: gpm@normazores.com

APM M: apm@portasdomar.pt associoacaoportasdomar@gmail.com www.portasdomar.pt

APSM M: apsm@apsm.pt

Programa do trimestre 44

Programa do trimestre

45

11 FEV. 10 e 11 MAR. 16 MAR. 23 MAR. 27 MAR. 3 ABR. 5 ABR. 12 ABR. 14 ABR. 16 ABR. 16 ABR. 18 ABR. 18 ABR. 19 ABR. 20 ABR. 21 ABR. 21 ABR. 22 ABR. 25 ABR. 26 ABR. 27 ABR. 28 ABR. 30 ABR. 30 ABR. 03 MAI. 5 MAI. 6 MAI. 7 MAI. 25 MAI. 28 MAI.

BOUDICA MARCO POLO ORIANA ORIANA DEUTCHLAND SAGA PEARL II CLIPPER ADVERTURER EXPEDITION CLIPPER ADVERTURER STAR FLYER NORWEGIAN GEM INDEPENDENCE OF THE SEAS BOUDICA AZAMARA JOURNEY EXPEDITION CLIPPER ADVERTURER ROYAL CLIPPER POLAR STAR BRAEMAR EQUINOX, CELEBRITY VOYAGER OF THE SEAS EXPEDITION STAR PRINCESS POLAR STAR NORWEGIAN SUN ARCÁDIA MSC POESIA PRINSENDAM PRINSENDAM CELEBRITY CENTURY

Informação disponibilizada pela GPM - Gestão das Portas do Mar, sujeita a confirmação ou alterações.

Programa

Programa do trimestre

46

*

do Trimestre

13

FEV.

BAILE DE MÁSCARAS 13 de Fevereiro; Pavilhão do Mar.

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Abril

FEIRA OUTLET 16 a 18 de Abril; Pavilhão do Mar. ...............................................................................

MARÇO

MAIO

EXPOSIÇÃO ARTESANATO Loja Açores.

EXPOSIÇÃO ARTESANATO Loja Açores.

EXPOSIÇÃO ARTESANATO Loja Açores.

Exposição Pintura Vasco Pereira da Costa 6 a 28 de Fevereiro; Portas do Mar.

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Carnaval dos Idosos Pavilhão do Mar.

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14

FESTA DA FLOR / BAILE DA ROSA

16

FEVEREIRO

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9

MAR.

19 a 23 de Março; Pavilhão do Mar.

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6

19

T E L T U O

Marchas de Carnaval Portas do Mar.

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5

Feira Outlet Stocklight 5, 6 e 7 de Março; Pavilhão do Mar.

OUTLET STOCKLIGHT

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7

Feira Lar Campo e Mar 7 a 13 de Maio; Alameda e Pavilhão do Mar.

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21

Jogos das Ilhas 21 a 30 de Maio; Portas do Mar.

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ABRIL

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Bandas Filarmónicas Alameda e Pavilhão do Mar.

* Informação disponibilizada pela Associação das Portas do Mar sujeita a confirmação ou alterações.