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2021 Será o Ano do Centenário e Dos Debates Internacionais

A decisão de adiar para 2021 o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil foi anunciada no dia 15 de abril pelo presidente do Sindag, Thiago Magalhães Silva. Para isso, ele contou com o apoio dos empresários aeroagrícolas, patrocinadores, expositores e apoiadores do evento. Além do Comitê Mercosul e LatinoAmericano de Aviação Agrícola, entidade que também tem à frente o dirigente brasileiro. Neste caso, uma sinalização importante, já que 2020 seria o ano do Brasil sediar também o Congresso Mercosul e Latino-Americano de Aviação Agrícola – conforme o revezamento anual com Argentina e Uruguai.

“Com isso, a programação que seria agora, em Sertãozinho, ficou para julho de 2021, também no Centro de Eventos Zanini”, explica Magalhães. O presidente ressalta que o encontro mantém o caráter internacional, abrangendo a 28ª edição do Congresso Mercosul e Latino Americano. A transferência do evento também levou para o ano que vem a avaliação de trabalhos e a premiação do 2º Fórum Científico da Aviação Agrícola. O concurso é promovido pelo SINDAG e IBRAVAG em parceria com a Universidade de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul (UNICRUZ). A iniciativa busca fomentar estudos que atestem ou incrementem a segurança e eficiência da ferramenta aérea nas lavouras. Com o adiamento, os trabalhos agora podem ser entregues até abril de 2021.

“Por fim, teremos um fator a mais agregando todo o setor em 2021: as comemorações do Centenário da Aviação Agrícola no mundo (e 74 anos de Brasil)”, completa Magalhães. “Por tudo isso, a expectativa é de que se mantenha em 2021 a sequência de recordes desde 2016, nos números de participantes.” No ano passado, o congresso aeroagrícola do SINDAG reuniu cerca de 3,1 mil visitantes, entre empresários, pilotos, produtores rurais, autoridades, pesquisadores, especialistas e estudantes. Foram 143 expositores na mostra de tecnologias e equipamentos e 42 palestras, além de cinco fóruns temáticos.

HISTÓRIA

A primeira operação aeroagrícola no mundo ocorreu em 3 de agosto de 1921, próximo à cidade de Troy, no estado norte-americano de Ohio. Na época, foi um experimento do Departamento de Agricultura do Estado, como apoio da Aviação do Exército norte-americano, para combate a lagartas em uma floresta comercial de catalpa. O que acabou dando certo e daí a ferramenta passou a ser adaptada para vários tipos de lavoura.

No Brasil, a primeira operação aeroagrícola foi em 19 de agosto de 1947, em uma ação para o combate a pragas de gafanhotos em Pelotas, no Rio Grande do Sul. A data é hoje Dia Nacional da Aviação Agrícola e o piloto de então, Clóvis Candiota, é considerado patrono do setor no País.

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