Revista Abigraf 016

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ANO II • NÚMERO 16 • MARÇO 77

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ABIGRAF EM REVISTA

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Orgão oficial da Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional do Estado de S. Paulo.

EM REVISTA

Registrada no 2." Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, Republica Federativa do Brasil, sob número de ordem 915, no livro B, n.° 02 da Matrícula de Oficinas Impressoras, Jornais e outros Periódicos. Publicação registrada no Departamento de Policia Federal Divisão de Censura de Diversões Públicas de São Paulo sob n.° 1.517-P. 209/73.

••

Neste número de março de 77, temos: 7

Editorial

Redação e Administração: Rua Marquês de I tu, 70 - 12. 0 andar Telefones: 32-4694, 33-2762, 34-8269 e 35-8788 Telegr.: "ABIGRAF" - CP 7815 01223 - São Paulo, SP, Brasil

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Direção Administrativa: Rubens Amat Ferreira

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O papel e seu papel no papelão ondulado

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O ano fechou (economicamente) inflacionado

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Diretor-Presidente

J. Moreira Jr. Diretor Executivo ,

Direção Jornalística: Neide Ricosti Programação Visual: Tercio Gmeiner (MT57) Propcenter - Centro de Propaganda S/C Ltda.

Publicidade: Propcenter - Centro de Propaganda S/C Ltda. Tel. 266-6087 Composição: Cooperadora Gráfica Ltda. Impressão: Laborgraf Artes Gráficas S.A.

Nossa capa: IT ■

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Atualidades ABIGRAF/SIGESP

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FIESP/CIESP em notícias

II EM REVISTA

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EFICÁCIA GERENCIAL

Nossa impressão

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Setor jurídico

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ABIGRAF - Regionais e Delegados no Estado de São Paulo

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Guia da indústria gráfica

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Representantes Regionals: Rio de Janeiro Porto Alegre Curitiba Brasilia Belo Horizonte Salvador Recife e Fortaleza. -

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Diretoria: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDUSTRIA GRÁFICA Regional do Estado de São Paulo DIRETORIA Presidente: Rubens Amat Ferreira Vice-Presidente:

Henrique Nathaniel Coube 2.. Vice-Presidente:

Sidney Fernandes Secretário:

Antonio Bolognesi Pereira 2.° Secretário:

Drausio Basile Tesoureiro:

Waldyr Priolli 2.. Tesoureiro:

Jose Aldar Filho Suplentes:

Jose Bignardi Neto Wilson Siviero Osmar Matavelli Isaias Spina Arthur Andreottl Ayrton Perycles Conde Orestes Romiti Conselho Fiscal: Homero Villela de Andrade

Vitto Jose Ciasca Jose Raphael Firmino Tiaccl Suplentes:

Basilio Artero Sanches Renato Foroni Manoel Galego Fornielis

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DO ESTADO DE SAO PAULO DIRETORIA Presidente:

Rubens Amat Ferreira Vice-Presidente:

Henrique Nathaniel Coube Secretário:

Sidney Fernandes 2.. Secretário:

Jose Aidar Filho Tesoureiro:

Irineu Thomaz 2.. Tesoureiro:

Waldyr FrioIli Diretor Relações Públicas:

Pery Bomeisel Suplentes:

Jose Bignardi Neto Isaias Spina Sylvio Fonseca Sergio Bignardi João Anastácio Godoy Drausio Basile Widar Asbahr Conselho Fiscal:

Jose Raphael FirmIno Tiacci Francisco Teodoro Mendes Filho Vitto Jose Ciasca

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Suplentes: Irineu Francisco Rocco

Ayrto Alberto Schvan Bernardo Sinatro Delegados representantes junto à FIESP:

Theobaldo De Nigris Homero Villela de Andrade Suplentes:

Jose Bignardi Neto WaIclyr FrioIli Secretaria:

das B As 11,30 e das 13 às 17 horas. Aos sábados não há expediente. Secretaria Geral:

Dra. Rose Maria PrioIli Distribuição de guias para recolhimento do imposto sindical, distribuição de publicações periódicas e informativas; orientação para pedidos de isenção junto ao Setor Gráfico da CD!. Departamento Jurídico:

Dr. Antonio Fakhany Júnior Dr. J. Moreira Jr. Defesa dos associados na Justiça do Trabalho: informações trabalhistas e fiscais, civeis e criminais

( EDITORIAL AGUAS DE MARÇO Em editorial do ano passado, esta revista referia-se as pequenas e médias empresas como "a sementeira econômica da Nação, a serem regadas pelo crédito fácil e barato". Nesta classe inserem-se cerca de SO% das gráficas. Faz-se portanto mister uma análise rápida das medidas governamentais anunciadas em margo, a ver-se até que ponto influiriam no nosso setor. Inicialmente, explique-se: a menção de crédito fácil e barato não implica em iniciativas de cunho paternalista. Apenas em algumas medidas visando disciplinar a concessão, pela rede bancária, das operações já existentes, especiais para as empresas com faturamento não superior a 80 mil salários de referência, enquadrando-se ai as pequenas e médias. Até o momento, as Resoluções "295" ou "388", operadas por cobrança de duplicatas vinculada a um contrato determinando valor e prazo — geralmente de um ano — têm sido praticamente as únicas que liberam créditos para giro, a custos não inflacionários. Porém sua finalidade foi distorcida, seja pela carência dos recursos para tal fim repassados aos Bancos, seja pelo pouco interesse que tais contas — de lucratividade menor que outras — despertam nos banqueiros. E até hoje, ou servem como "presentes" aos clientes mantenedores de excelentes saldos médios (que consequentemente delas não precisariam), ou são concedidas sob "conditio sine qua non" de que 30% ou mais do crédito fique retido nas contas especiais de sa ldo médio, chamem-se elas Conta 2, Conta 13.°, ou outros titulos criativos. Nessa hipótese, inverte-se a situação e tornam-se custosas ao creditado, mas altamente convenientes ao Banco, que utiliza esses recursos bloqueados em outras operações, a seu ver mais rentáveis. De instrumento para capitalização das empresas, transformaram-se ern ferramentas do "marketing" ou do lucro bancário. do governo Federal Desde o inicio de 1977 vinham as áreas econômicas preconizando iniciativas orientadas à fatia media da atividade industrial. Inicialmente afirmou-se que parte dos recursos das nati-mortas "simonetas", seria canalizada para o Pro giro e outros programas assemelhados. Inviabilizado o projeto, publicaram-se após outras medidas. A principal parece ser a capitalização das empresas, mediante "ações garantidas". A idéia não é nova, pois o BNDE já opera há bom tempo, via FIBASE, em termos semelhantes; é excelente a teoria. Mas tememos que, mais uma vez, sofram os teóricos as restrições das paredes de seus gabinetes e não atendam à realidade. Pois, já com o FIBASE ocorrem casos em que se recomendam profundas alterações estruturais e administrativas nas empresas, que elas, com grande estipêndio de dinheiro e sacrificios, acatam — para se verem frustradas ou pelo descumprimento, pelo BNDE, dos cronogramas de injeções financeiras, ou pelo esquema excessivamente complexo e pouco flexível dos projetos. A capitalização via recursos acionários, portanto, embora saudável no consenso geral, encontrará nas pequenas e médias empresas brasileiras uma série de entraves, o maior dos quais sera sem dúvida o aumento de suas despesas indiretas, na implantação e sustentação do sistema. 8 certamente uma necessidade a reformulação ou criação de práticas administrativas mais sofisticadas, nas empresas que as têm simples. Todavia, sua execução sera feita observando-se principalmente a capacidade empresarial ern obter e aplicar os recursos necessários, geralmente respeitáveis. E principalmente, em se verificar até que ponto os produtos da empresa poderão arcar com o sobrecusto que tais investimentos virão a gerar. Considerações estas, sobretudo, válidas para o setor gráfico. Sofrendo principalmente a concorrência tentacular e obsedante da estatização, as gráficas privadas lutam, sobrevivem e crescem principalmente pela garra corn que operam. De pouco adiantam correções estruturais internas, se os principais problemas são externos e fora de seu controle. 8 nossa convicção, portanto, estar inversa a ordem de colocação de prioridades para capitalização das empresas nacionais, conforme previstas pelo governo. Inicialmente, dever-se-iam injetar mais recursos para giro, fiscalizando-se-lhes atentamente a distribuição na fonte: a rede bancária. Munidas do capital de giro imprescindivel, dentro de certo prazo estariam as empresas aptas a passar pela modificação drástica da capitalização pela emissão de ações. Já na primeira fase, o processo seletivo natural do mercado substituiria grande parte da garantia ora prometida às novas ações. Assim, na segunda parte,essas garantias funcionariam muito mais como atrativo ao escaldado investidor brasileiro, do que como suporte financeiro extra aos emitentes. Isso sem se considerar se, pelo sistema publicado em março — ambicioso demais, ao nosso ver — não acabará ficando o próprio governo, sócio de fato das parcelas ainda não estatizadas de nossa economia. Fica a dúvida, portanto, sobre os resultados das recentes medidas federais: serão as águas de março a regar a sementeira econômica da nação, ou sera() o fim do caminho da livre iniciativa do capital nacional? Serão as águas de março fechando o verão das perspectivas econômicas das pequenas e médias em,.esas, ou sera seu florescer?

7


O PAPEL E SEU PAPEL NO IA* Jayme Nery A indústria da celulose, papel e derivados é hoje uma indústria complexa, com uma série de operações interligadas numa linha de produção. A matéria-prima, fibras vegetais, bastante

variável, obriga os técnicos exercerem controles rigorosos e testes elaborados, a fim de se manter a qualidade do produto final em alto nível. Na figura 1, vemos as diversas operações que compõe a linha de produção, começando na floresta, até o produto final, na conversão. Passando das amenidades para a discussão séria, vamos concentrar nossa atenção em um dos ramos da indústria papeleira : os testes exigidos na fabricação dos papéis miolo e capa, matérias-primas das caixas de papelão ondulado. O campo das embalagens de papelão ondulado, além das caixas de papelão ondulado para o transporte de alimentos enlatados, frutas in natura, produtos farmacêuticos, produtos químicos, livros, cobre hoje também toda a classe de mercadorias pesadas, tais como móveis, geladeiras, rádios, televisores etc. 8


A FABRICAÇÃO DO PAPEL

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O PAPEL E

SEU PAPEL NO A EL A 40

Ot° ti 4 00 Suas aplicações cobrem hoje, além das embalagens, o campo de palets nos transportes, formas para concreto na construção civil, fabricação de móveis na decoração etc. Assim, o papelão ondulado, de um tímido começo no século passado, como simples material de proteção para garrafas e frascos de vidro, desenvolveu e ampliou seu campo de uso, transformando-se hoje num produto indispensável, cuja utilização e consumo serve para medir a pujança econômica de uma nação, tendose transformado em um termômetro, que indica precisão, os câmbios na situação econômica de uma nação e mesmo do mundo moderno. Conseqüentemente, com o crescente aumento do consumo e da importância das embalagens de papelão ondulado, muita atenção tem sido dedicada para otimizar as propriedades de sua principal matéria-prima:: o papel. Tem-se procurado obter papéis cada vez melhores, através de determinadas fibras, com economia no peso de fibras, buscando-se afinal conseguir, basicamente, a maior resistência possível de uma caixa de papelão ondulado, com custos cada vez mais baixos. Para isto é necessário uma compreensão das relações de dependência das características de um papel, para a obtenção da qualidade desejada das caixas produzidas com esse papel. Neste artigo procuraremos cobrir alguns conceitos ultimamente desenvolvidos para resolver essas relações, assim como procuraremos mostrar alguns desenvolvimentos no campo de produção de ondulado, que estão sendo pesquisados em outros países. Neste artigo aplicaremos, no referente ao papelão ondulado, a terminologia brasileira, 10

conforme norma TB 42, da

ABNT, revista em 1974.

I — Normas de Qualidade — Papelão Ondulado

Historicamente a indústria de caixas de papelão ondulado cresceu e prosperou com uma exigência minima de testes e especificações formais ou comerciais. A Regra 41, da Classificação Uniforme dos Fretes dos Estados Unidos (Uniform Freight Classification), tem sido o guia básico, praticamente universal. Inicialmente eram três as regras utilizadas: a Regra 2 B de Classificação Oficial, a Regra 14 da Classificação Ocidental e a Regra 4 C da Classificação do Sul, transformando-se em 30 de dezembro de 1919, na Regra 41 da Classificação Consolidada de Fretes, que continua hoje como a Regra 41 da Classificação Consolidadd e Uniforme dos Fretes. Devemos ter em mente que a Regra 41. foi inicialmente adotada, para auxiliar a conversão de embalagens de madeira ern embalagens com estrutura de madeira e painéis de papelão sólido que depois, com o passar do tempo, com o desenvolvimento permitido pelas máquinas de conversão, vieram a transformar-se nas caixas de papelão ondulado. A Regra 41, na sua secção 3, agrupa as embalagens ern classes, de acordo com o peso da caixa e seu conteúdo, requerendo um mínimo de resistência ao arrebatamento e um peso mínimo, conforme vemos no quadro, figura 2. claro que o peso, espessura e arrebentamento, foram os atributos escolhidos para o papelão ondulado, por serem os testes normalmente usados pelos papeleiros na época. Evidentemente com o desenvolvimento e importância dados â Regra 41, as fábricas de papelão ondulado adotaram esses atributos como procedimentos primários de controle da produção e especificações comerciais. Devemos nos lembrar, que devido ao desenvolvimento das máquinas com tela plana

(fourdrinier), que possibilita.ram a obtenção de capas mais leves e com resistências ao arrebentamento mais altas que as capas produzidas em máquinas de forma redonda, a espessura, como padrão, foi abandonada em 1944. Apesar de permanecer a Regra 41 como um padrão importante e de ter permitido e possibilitado o uso quase universal das caixas de papelão ondulado, não devemos perder de vista o fato de que os testes citados são indiretamente, e algumas vezes nem assim, ligados ao desempenho do papelão ondulado como caixa de embalagem. O enorme desenvolvimento da indústria do papelão ondulado, fez com que se orientasse a pesquisa no sentido de busca de novas fibras no desenvolvimento de novos processos de produção de polpa e papel, que possibilitassem a obtenção de resistências ao arrebentamento mais altos com pesos básicos iguais ou inferiores. E claro que isto trouxe por resultado um bom controle desses parâmetros, em detrimento de outros parâmetros mais importantes. Como exemplo, podemos dizer que, para. uma determinada qualidade de capa, a variação de arrebentamento e peso básico é de aproximadamente ± 12% e 4% respectivamente, enquanto outras propriedades não especificadas, tais como compressão porosidade, podem variar em ate 50%. E necessário dizer, neste ponto, que existem ainda hoje grandes diferenças de opinião, entre os fabricantes de ondulado, sobre o papel realmente desempenhado por outras propriedades de papel, tais como rasgo, porosidade, colagem interna, etc., na resistência e desempenho das caixas de papelão ondulado, chegando a ser ate mesmo contraditórias. E claro que isto se deve a pouca atenção que foi dada, no tempo, a esses testes, não se procurando saber quais as influências reais desses testes na qualidade final do produto. E inegável entretanto, que essas propriedades outras, tais como, módulo de elasticidade, resistência ao


REGRA 41 - SECÇÃO 3

•.

-

FIGURA 2

Exigências Mínimas para o Papelão - Limitações de Tamanho e Peso

Todas as exigências devem ser cumpridas - Os pesos das faces e miolo liso do pap. ondulado e as gramaturas das capas componentes do pap. devem ser aumentadas, se necessário, para cumprir os valores de ensaio. PAPELÃO ONDULADO Papelão sólido

Peso máx. da caixa e conteúdo lb

kg

Dimensões int. max. (soma do com. + alt. + larg.) poleg.

cm

Gramatura min. total das faces lb/1000 , gr/m 2

Gram. min. das faces Incl. o miolo liso ,kg//m 2 lb/1000‘ gr/m 2

Resist. min. ao arrebentamento psi

Parede t ipla

Parede dupla

Parede simples

Resist. min. ao arrebentamento psi

Gram min. das faces incl. o miolo liso

kg//m, lb/1000 1

gr/m2

Resist. min. a perfuração

13jenoicdh

Gram. min. dos compor. (s/ adesivo)

kg cm Ib i lM1

Resist. min. ao arrebentamento

grim'

psi

kg/km 2

Tabela A - Para todas Caixas não Descritas na Secção 6, por K 20

9,1

40

102

52

254

125

8,8

114

556

125

8,8

40

18,1

60

182

75

366

175

12,3

149

727

175

12,3

65

29,5

75

191

84

410

200

14,1

92

449

200

14,1

190

927

200

14,1

110

537

275

19,3

237

1157

275

19,3

90

40,8

90

229

138

674

275

19,3

120

54,4

100

254

180

879

350

24,6

126

615

350

24.6

283

1381

350

24,6

140

63,5

110

279

222

1084

500

35,1

330

1611

500

35,1

160

72,6

120

305

2 70

1318

600

42,2

360

1757

600

42,2

237 283

1157 1381

275 350

19,3 24,6

275 124,7

120

264

305

1289

1100

336

Tabela B - Para Caixas com Espessuras em seus Lados conf. Secção 6, por K 225 102,0 300 136,1

60 60

152 152

138 180

674 879

esmagamento, influência da umidade etc., tem um papel importantíssimo, não só durante a fabricação, mas também no desempenho da caixa na casa do cliente, isto é, seu desempenho no tempo. E necessário empreender uma pesquisa que abranja produtores nacionais de papel e ondulado, que permita traçar diretrizes para um melhor aproveitamento de nossas reservas fibrosas, com tecnologia adaptada às nossas condições e necessidades. Permito-me sugerir a união dos esforços, nesse sentido, entre a Associação Técnica Brasileira de Celulose e Papel, da Associação Brasileira do Papelão Ondulado, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas e da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Apesar do relativo desconhecimento da influência desses testes nas propriedades finais do papelão ondulado, sabemos que eles têm grande importância. Um papel com alta colagem interna, por exemplo, dificulta a penetração da cola na onduladeira, influenciando o teste de adesividade do papelão produzido.

2751 19,3 350 24,6

110 126

537 615

275 350

19,3 24,6

O produto da indústria do ondulado é a caixa de papelão ondulado, produzida com papel apropriado. A aceitação dessas caixas e seu uso dependem diretamente da relação custo-desempenho. A propriedade mais importante da caixa de papelão ondulado e que a diferencia de outras embalagens, como sacos comuns ou multifolhados, é a sua integridade estrutural, caracterizada pela sua resistência a compressão e flexão. Outros materiais tais como a madeira, metais, plásticos e mesmo o papelão rígido, têm essas mesmas propriedades estruturais, que entretanto, não podem ser obtidos com relação custo-desempenho comparáveis As obtidas com o papelão ondulado. E interessante notar, a esta altura, que justamente as propriedades não especificadas do papel, são as que mais parecem estar ligadas aos atributos exigidos das embalagens de ondulado. Uma caixa de papelão ondulado sujeita a uma carga vertical desenvolve sua rigidez estrutural, das propriedades de resistência a compressão dos materiais que a compõe e dos

espaçamentos mantidos entre as capas, figura 3. Essas propriedades, baseadas no desempenho das caixas é que devem ser procuradas pelos fabricantes de papel, de ondulado e pelos clientes e é a essas propriedades que a indústria deve dedicar maior atenção, buscando uma especificação mais realista em termos de custo-desempenho. Vamos agora passar em revista alguns conceitos e discutir algumas das especificações do papel, que influenciam a produção de ondulado. 2 - Um Pouco de Teoria Papelão ondulado é a estrutura formada por um ou mais elementos (miolos) fixados a um ou mais elementos planos (faces), por meio de adesivo no topo das ondas. Figura 4. Na figura 5 vemos os dados técnicos dos diversos tipos de onda e terminologia aplicad a . ao papelão ondulado. Do ponto de vista estrutural, o papelão ondulado é semelhante a outras construções. Na construção metálica se utiliza colunas e vigas feitas de chapas externas planas uni11


Miolo CMT & CFC0

Propriedades dos componentes

Propriedades do papelão ondulado

Desempenho da Caixa

CMT Esmagamento

Capa LECT

Miolo CMT & CFCO CFCO

Coluna curta Resistência b compressão

Capa LECT

FIGURA 3

TIPOS DE PAPELÃO ONDULADO

LILL LL1An.

Papelão Ondulado face simples É a estrutura formada por um elemento ondulado (miolo) colado a um elemento plano (face).

Papelão Ondulado de parede simples É a estrutura formada por um elemento ondulado (miolo) colado em ambos os lados, a elementos planos (faces).

FAVÁVÁVAVAVÁ ILI VAVAVÁVATÁVA AVAI PAVAVAVAVA IVAVAVAI MA INALVA AVM LVÁVAVAVA AVAVAVÁVA LI IFAVA AVAVAIIAVAIPI LI FA AVAIVA1.1 VAVAVAVA AVAVAVAVAVAVA 12

Papelão Ondulado de parede dupla É a estrutura formada por três elementos pianos (faces) colados a dois elementos ondulados (miolos), intercalados.

Papelão Ondulado de parede tripla É a estrutura formada por quatro elementos planos (faces) colados a três elementos ondulados (miolos), intercalados.

Papelão Ondulado de parede múltipla É a estrutura formada por cinco ou mais elementos planos (faces)

colados a quatro ou mais elementos ondulados (miolos), intercalados.

FIGURA 4


0 PAPEL E SEU PAPEL NO

FIGURA 5

TERMINOLOGIA

Onda a configuração geométrica dado ao miolo, na máquina onduladeira, para posterior colagem às faces.

CAPA (OU FACE)

COMPRIMENTO

LARGURA

411.P7

ONDA (MIOLO)

ANIFAVA.VAVÁNYAVA-/

CAPA (OU FACE)

Tipos de onda

TIPO

ALTURA

N.° DE ONDAS EM 10 cm

A (ALTA)

4,7 mm

De 11 a 13

C (ALTA)

4,0 mm

De 13 a 15

B (BAIXA)

3,2 mm

De 16 a 18 71522Z

E (MIOLO)

1,6 mm

De 63 a 66 2=22E

=

I=

Miolo

É o elemento ondulado do Papelão Ondulado. Por extensão, chama-se miolo ao papel usado para esta finalidade. Capa (ou face)

E o elemento ou os elementos planos do Papelão Ondulado. Por extensão, chama-se capa ao papel ou cartão usado para esta finalidade.

das por chapas transversais que- dão rigidez ao conjunto. Comparando com essa estrutura composta, as faces são os componentes que suportam a parte principal da carga, enquanto o miolo, usualmente mais leve, contribui pouco para o suporte da carga, entretanto, espaçando as faces ele dá rigidez e resistência à flexão ao conjunto. fator de rigidez, EI, é usado para comparar a rigidez relativa, em flexão, sendo óbvio que uma mudança em qualquer dos fatores, resultará em uma modificação na rigidez do papelão. módulo de elasticidade, E, do papel que compõe o papelão, é uma propriedade inerente à fibra e as técnicas de produção empregados na produção do papel. momento de inércia, I, é uma propriedade da construgão estrutural e varia com o arranjo e as dimensões do papelão ondulado. Em Estática o momento de inércia é o produto do ponto pelo quadrado da distância ao plano, eixo ou ponto de referência e é dado pela fórmula: I

Secção do Papelão Ondulado Mostrando Uma Onda e Dimensões para Cálculo do Momento da Inércia

Uma onda

inh

FIGURA 6

= f r2dm

(1)

arranjo dos componentes é particularmente importante em estruturas múltiplas, tais como parede dupla ou tripla. Em qualquer destas duas estruturas, o papelão mais rígido sera o que tiver a capa mais pesada e espessa na parte externa, pois nestes casos a maior parte do material é colocada tão longe do eixo neutro quanto possível, resultando no maior momento de inércia possível com a combinação e conseqüentemente resultando na maior rigidez possível, no papelão ondulado. Vemos na figura 6, uma seção através de uma chapa de 13


O PAPEL E SEU PAPEL NO

Onda C h, = 4.0 mm h = 4 ± 2 x 0.3 = 4.6 mm a = 2.0 mm a, = 1.77 mm c = 0.60 mm c, = 0.37 mm

AV Et 40

04° papelão ondulado, mostrando as dimensões necessárias para o cálculo do momento de inércia. A fórmula para o cálculo do momento de inércia das faces é: 1

If =

b (h3—h3,)

(2)

12

IM =

7r

(2 3 x 0,6 — 1,773

4 x 0,37) = 2,16 mm4/cm 1 If =. — 10 (4,63 — 43 ) = 12

Para o cálculo do momento de inércia do miolo a fórmula é: IM

77 =

(a3c — a23c2 )

4

(3)

27,78 mm4 /cm

3 — Fatores de Convertibilidade

I total =- 27.78 ± 2.16 = 29.94 mm4./cm

Para o uso dessas fórmulas devemos usar um sistema de medidas coerentes. Vamos supor agora, uma capa 0,30 mm de espessura e um miolo de 0,22 mm (9 pontos) e calculemos o momento de inércia, para as ondas B e C, notando a influência das capas e dos miolos. Onda B h1 = 3.2 mm h = 3.2 ± 2 x 0.3 = 3.8 mm a = 1.6 mm a, = 1.6 — 0.23 = 1.37 mm c = 0.51 mm c, = 0.28 mm b = 10 mm = 1 cm

If =

1

No estudo de Resistência dos Materiais temos a fórmula: 1

(4) EI

onde r é o raio da flecha produzida pelas cargas em uma viga submetida a flexão, M o momento de flexão, E o módulo de elasticidade do material e I o momento de inércia. Pela análise dessa fórmula se vê que quanto maior momento de inércia, todos os demais iguais, tanto maior o raio ou menor a fecha produzida.

10 (3,8 — 3,V) =

12

My Na fórmula Iz

(5),

18,42 mmel/cm

Im = — (1,63 x 0,51 — 1,37 3 4 x 0,28) = 1,07 mm4/cm

I total = 18.42 + 1.07 = 19.49 mm4/cm 14

mos acima, isto é, que o papelão mais rígido é aquele que tem a capa espessa e pesada na parte externa. Este raciocínio se baseia na resistência à compressão, entretanto não devemos esquecer que o miolo é indispensá'Niel para a resistência ao choque e ao abuso no manuseio. A caixa de papelão ondulado somente dá um desempenho satisfatório se o conteúdo está adequadamente protegido, e o papelão ondulado dará seu melhor desempenho somente enquanto o miolo separar as capas. Algumas vezes convém aumentar o peso do miolo e diminuir o peso das capas.

vemos que quanto maior o momento de inércia, os demais iguais, tanto menor a tensão de trabalho à flexão ax. Dos cálculos acima vimos que a influência das capas no momento de inércia 6. muito maior que a do miolo. Vemos assim claramente a influência do arranjo dos elementos no papelão e vimos a teoria básica que nos Permite entender o que disse-

Um dos principais requisitos para a produção de uma caixa de papelão de alta qualidade é o uso de papel capa e papel miolo de alta qualidade. Observa-se entretanto, que mesmo com componentes de alta qualidade, pode-se produzir uma caixa de má qualidade devido a fatores adversos durante a produção, tais como: pressão excessiva, baixa adesividade, desalinhamentos, vincos deficientes, etc. Para a produção de caixas de alta qualidade é desejável e necessário ter meios de medir e analisar a fabricação. Na produção de caixas de papelão ondulado, a eficiência de convertibilidade da fábrica de caixas e a qualidade do produto obtido são determinados pelas matérias-primas e métodos de produção adotados. Definimos o percentual da eficiência e convertibilidade como a relação entre o valor do teste medido e o previsto multiplicado por 100. Assim, para a resistência ao arrebentamento, temos a fórmula: Ram 100 (6), onde

Ca= Rap

Ca = percentual de convertibilidade da resistência ao arrebentamento


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DEFEITOS DOS ROLOS CORRUGADORES QUE AFETAM A CONVERTIBILIDADE

II-

--I

-I

,

Fora de Fase

Vista Trazeira

Vista Trazeira

4

I'd

.

ev/

i

1

lt Vista por Cima

Visf a por Cima

Pressão Desigual

Desalinhamento

,

4

Alturas de Onda Diferentes

FIGURA 7

EMPENAMENTO DAS CHAPAS DE PAPELÃO ONDULADO

.1111,..4016,

1000

11,

4000,

11.410,

4000

1110,10011111111111.111P

Chapa plana

Empenamento normal

00/00/

Empenamento reverso

y011•

11101,. ■06,.

111%. 10■400111101/

Empenamento longitudinal

Empenamento em S

Eixo do empenamento

Empenamento diagonal

Direção da onduladeira

FIGURA 8 Ram

Rap

16

= resistência ao arreben=

tamento, do papelão ondulado, medido conforme norma ABCP — P8/71 resistência ao arrebentamento, do papelão ondulado, prevista pa-

ra Rap, podemos usar as relações seguintes: Para onda A; sorna das resistências das capas + 30 Para onda C; soma das resistências das capas + 32 Para onda B; soma das resis-

tências das capas ± 34 Para o fator de convertibilidade do teste Concora-esmagamento, temos: Rem Cc—

100 (7), onde Rep


Cc = percentual de convertibilidade do teste de Concora Rem = resistência ao esmagamento, medida segundo TAPPI T809 os-71 Rep = resistência ao esmagamento, previsto, usando o padrão TAPPI T809 os-71 E interessante comentar que a variável de operação que mais afeta a convertibilidade de resistência ao esmagamento é a condição dos rolos corrugadores. Alguns dos defeitos mais comuns dos rolos corrugadores são mostrados na figura 7. Outros fatores interessantes, cujo desenvolvimento em nossas condições sugiro que seja feito em conjunto pela ABCP — ABPO — IPT, são: convertibilidade da rigidez dos componentes — coluna e a convertibilidade do teste de rasgo do papelão — teste de rasgo dos componentes. Nos estudos desenvolvidos no Canadá, notou-se que para se obter o máximo do potencial da qualidade dos componentes, as convertibilidades devem ser de 100',4 ou acima, sendo que acima de 105V( é considerado ótimo, entre 95 e 104V( como bom e baixo de 94 (4 como razoável. Durante o período de 3 anos houve uma melhora de 5 a 10 (/( na convertibilidade do Concora — esmagamento, devido a melhoria na condição dos rolos. 4

Umidade

Um bom papelão ondulado deve, além de forte, flexível, resiliente, liso e de espessura uniforme, ser também plano. A natureza de seus componente — capas, miolo e adesivo — e o que acontece du. rante o processo de fabricação, na onduladeira e no período subsequente, conspiram para distorcer o papelão em um ou mais sentidos, tomando uma forma curvada em lugar da forma plana ideal. Na figura 8 são mostrados os diversos tipos de empenaimento, sendo que o mais comum é o empenamento para cima.

Mas por que a preocupação com o empenamento? Porque suas conseqüências são ruins, ele impede o empilhamento automático das chapas, obrigando ao empilhamento manual alternativo, na expectativa de que as chapas se tornem planas sob o peso próprio, dificulta ou impossibilita o trabalho das impressoras e aumentando o refugo diminui o lucro ou, o que é pior, causa prejuízos irrecuperáveis. As caixas produzidas com papelão ondulado empenado podem sair fora do esquadro e ter prejudicadas suas qualidades de resistência ao empilhamento. Quais são as causas do empenamento? As causas do empenamento são várias, inter-relacionadas e complexas, mas podem ser reduzidas a uma só: desequilíbrio. Todos os tipos de empenamento são causados por diferenças dimensionais de seus componentes, em especial das capas. Após a colagem, na onduladeira, das capas ao miolo, se uma das faces tiver maior ou menor expansão que a outra, fatalmente ocorrerá o empenamento. Vamos revisar algumas propriedades do papel e suas influências no empenamento. Uma folha de papel é um sólido tri-dimensional com um conteúdo de umidade de distribuição desuniforme. Devido a essa desuniformidade, que é tanto transversal quanto longitudinal, ao correr o papel na onduladeira, a distribuição de umidade se modifica constantemente. A aplicação de calor e ou umidade, ao papel, a fim de condicioná-lo e prepará-lo para as operações subseqüentes, é complicada por fatores tais como: umidade relativa ambiente e conteúdo de umidade do papel. O papel que por sua natureza é dimensionalmente instável, se expande ao receber umidade e se contrai ao perdêla. A habilidade do papel absorver umidade varia com a polpa, peso, densidade, espessura, acabamento e conteúdo inicial de umidade — quanto mais úmido um papel tanto mais facilmente ele absorve umidade.

0 PAPEL E SEU PAPEL NO 4 /4?"40

OIX1)(1 4 Essas variações ocorrem de rolo para rolo e dentro do mesmo rolo de papel. Outro fator que afeta a receptividade de umidade, pelo papel, é a temperatura. Os fenômenos de contração e dilatação são acentuados pelas modificações de temperatura. A modificação dimensional é duas vezes maior na direção transversal da máquina que na direção longitudinal, sendo parte deste fenômeno devido a formação da folha na mesa plana. Testes efetuados, baseados em umidade relativa de 657 , mostraram uma diferença transversal de — 0,5`A a 107 de umidade relativa para 0,5(/; a 85</, de umidade relativa. Essa variação, em uma folha de 2200 mm de largura, significa 22 mm. As modificações dimensionais são também introduzidas na forradora dupla (double facer) , onde a tensão sobre a folha inibe sua contração e contribui mesmo para sua expansão. A falta de algum meio para inibir a contração transversal contribui em larga escada para o aparecimento do empenamento normal. Os papéis mais pesados e mais grossos têm mais estabilidade dimensional que os papéis mais finos e mais leves. Quando se produz papelões com capas de tipos e pesos diferentes, existe então uma tendência natural para o empenamento. O uso de capas desequilibradas cria circunstâncias de difícil controle, pois tanto a grandeza como a relação da modificação dimensional das duas faces varia substancialmente. Durante a fabricação do papel são introduzidas tensões na folha na sua passagem pelos secadores e que são fixadas pela ação da calandra. Na passagem pela onduladeira, quando o papel é submetido a ação do calor e umidade, essas


O PAPEL E SEU PAPEL NO A ebEL A 40

0C) tensões são liberadas e, conseqüentemente, as expansões e contrações do papel são praticamente imprevisíveis. Por ultimo e não menos importante, a aplicação do adesivo na onduladeira, é outra das causas do empenamento. Devemos nos lembrar que as modificações dimensionais têm lugar, não somente ao passar na onduladeira, mas também após .a armazenagem e antes das máquinas de conversão. Assim, às vezes, para se obter chapas planas nas impressoras, se obtém, na onduladeira, chapas deliberadamente empenadas, principalmente em certas combinações de capas ou em casos que a umidade ambiente o exija. Pelo que vimos, a umidade tem um papel importante na fabricação de caixas, não somente do ponto de vista de resistência final mas também do ponto de vista de custo operacional. Assim sendo, é importante que o papel fornecido à onduladeira tenha um conteúdo de umidade constante, que a operação da onduladeira seja cuidadosa, não adicionando mais calor e ou umidade que o ablutamente necessário e que a quantidade e qualidade do adesivo seja adequada. Durante os anos de 1971 e 1972 foram efetuados um estudo pelo CID (Corregated Industries Development), em nove fábricas de ondulado nos Estados Unidos, cujo objetivo primário era a determinação de efeito da umidade do papel sobre o empenamento. Os objetivos colimados naquele estudo, com respeito à umidade das faces, eram: 1 — o que acontece quando o papel face simples (SFL) tem maior umidade que o papel face dupla (DFL)? 2 — o que acontece quando o papel face dupla (DFL) 18

é mais úmido que o papel face simples (SFL)? 3 — qual a diferença de umidade, entre as duas faces, que pode ser controlada em uma onduladeira normal, para se obter uma chapa plana? 4 — qual o efeito de faixas de umidade? qual deve ser a largura e o comprimento de uma faixa de umidade para ter um efeito adverso. 5 — como a umidade do miolo afeta o empenamento? 6 — qual o efeito, no empenamento, das diferenças da hidroexpansividade entre o SFL e DFL? Foi definido que o fator de empenamento (o empenamento em uma largura de 24" ou 608 mm) máximo admitido seria de -± 6 mm (0,25"). As conclusões daquele estudo foram as seguintes: uma diferença de mais 1 de 3% entre o papel face simples e a face dupla, resultará quase sempre em um empenamento inaceitável, na direção da face mais úmida. quando são usadas todas 2 as ferramentas de controle de empenamento, a maior parte das onduladeiras pode vencer uma diferença de umidade, entre as duas faces, de 3%, tal como 4-7% , ou 5-8%X. as faixas de umidade de3 vem ser mantidas ao mínimo, sendo o limite, dado pelo produto da largura da faixa, ern cm, pela umidade percentual em excesso sobre a umidade media, menor que 100. Na figura 9 aparece um gráfico dessa condição. 4 o conteúdo de umidade do miolo, dentro dos limites de 3 a 9%, não teve efeito mensurável sobre o empenamento. 5 as diferenças em hidroexpansividade, na direção ' transversal, entre o papel face simples e face dupla, produzidos em uma mesma fábrica, não tiveram efeito mensurável no empenamento.

6 — o perfil de umidade de um rolo , de papel não se modifica substancialmente entre a fábrica de papel e a fábrica de caixas. Uma conclusão interessante do estudo, da relação entre o conteúdo de umidade do miolo a quantidade de adesivo pegada, foi de que, mais adesivo é pagado pelo miolo seco do que pelo miolo mais umido. Na figura 10 vemos o efeito das faixas de umidade sobre empenamento. Pelo exposto podemos concluir que para se obter chapas planas é essencial saber-se a umidade de cada rolo de papel antes da onduladeira, possibilitando aos operadores uma escolha de rolos em que as umidades estejam equilibradas. Isto possibilitará a produção de chapas planas em menos tempo, quando da troca de rolos. Assim um dos pontos a exigir é que as fábricas de papel indiquem na testeira das bobinas a umidade media, sendo que a fábrica de caixas deve ter as umidades dos rolos que vão ser utilizadas para programar sua utilização. 5 — Resistência ao Esmagamento

Talvez mais do que com qualquer outro teste, os compradores de caixas julgam da qualidade das mesmas, por um teste familiar o "dedômetro", uma forma talvez primitiva de se julgar a resistência ao esmagamento. Mas no fundo o teste é válido e a razão 6. boa: a resistência ao esmagamento é o teste essencial para a proteção do conteúdo de uma caixa de papelão ondulado, sendo também índice da sua rigidez. Ele contribui para permitir um bom vinco, impressão e corte. Mas, enquanto é fácil medir esmagamento, produzir continuamente uma chapa com alta resistência ao esmagamento, cria mais problemas provavelmente que outras propriedades. Convenhamos que se o esmagamento fosse a única consideração a buscar, não haveria


.

EFEITO DAS FAIXAS DE UMIDADE SOBRE O EMPENAMENTO

13 11 9

Inaceitável

LI& U - 100 .25R

0 407

oE 0.1

0 20

0.10

0.30N

E n.35N

Aceitável

13 2

3

4

5

6

7 8 9 10 sobre umidade base

Umidade da faixa -

9

(U)

7

FIGURA 9

5 12 OR

3

problemas: a solução seria uma caixa de fibra sólida. Mas existe uma diferença entre esmagamento máximo e esmagamento ideal — a chapa ondulada ideal tem alta resiliência e habilidade de recuperar a espessura e resistência depois de comprimida, ou seja, o tão desejado efeito de amortecimento que deve ser dado

caixa de ondulado. A ABNT define o esmagamento como: E a resistência oferecida pelo miolo da chapa de papelão ondulado submetido, em aparelho específico, a uma pressão crescente aplicada perpendicularmente b. sua superfície, sob condições que evitem movimentos laterais das faces. E expresso em kg/cm2 . Supondo a força de compressão exatamente perpendicular, as ondas de um papelão bem formado devem se comprimir, com os lados da onda assumindo uma posição vertical e o topo aplanando-se contra as faces. Na figura 11 vemos, a esquerda, um aparelho pronto para o teste esmagamento. No centro da mesma figura vemos um bom papelão ondulado sendo submetido ao teste de esmagamento. Quando as ondas se deformam dessa maneira, temos um papelão com maxima resistência, mas se os lados deslisam como o esquema da di-

1.000

02 50

0 10

0.30

o 10

50

90

130

170 190

Posição na largura da onduladeira (c1b)

50

90

0.30

130

170 190

Posição na largura da onduladeira (cool

FIGURA 10

AVAIFA / PRENSA HINDE E DAUCH (HD) PRONTA PARA O TESTE

DURANTE O TESTE BOA CONFIGURAÇÃO

DURANTE O TESTE MA CONFIGURAÇÃO

FIGURA 11 reita da figura 11, a resistência ao esmagamento baixa, além de que, quando removida a compressão, as ondas não reassumem mais a posição primitiva.

Logicamente o miolo e a forma como ele é trabalhado são os principais determinantes do esmagamento. Um alto esmagamento indica que um bom material foi utilizado e que foram empregados bons procedimentos de produ-

ção, enquanto que um baixo esmagamento indica uma combinação dos seguintes fatores:

miolo de baixa qualidade, desgaste dos rolos corrugadores, má adesividade, manutenção falha, falta de ajuste de máquina, operação negligente ou até descuido no manuseio e armazenagem das chapas, conforme Padrão T 809 os-71, utiliza o aparelho Concora, desenvolvido pela Container Corporation of America e é um meio 19


de se avaliar a eficiência de f abricação, como aliás já vimos no capítulo sobre convertibilidade. Com esse aparelho pode-se simular um papelão ondulado de face simples, a partir de qualquer miolo e testá-lo antes de entrar na onduladeira. Esse teste deve ser feito já durante a fabricação do miolo e deve ser exigido pelos fabricantes de ondulado. Esse procedimento de teste é ótima medida contra a qual se pode comparar os resultados obtidos, sendo interessante apresentar os resultados do teste das amostras de produção, como percentuais dos resultados obtidos nas amostras do laboratório. Representando o resultado do laboratório com 100 , resulta a amostra de fabricação como um percentual daquele resultado, sendo essa forma de apresentação do resultado reveladora do que se conseguiu na onduladeira comparando o resultado com o valor do teste em condições ideais. Dos fatores que mais influenciam a convertibilidade do miolo, o mais importante é talvez o estado dos rolos corrugadores, sendo que na figura 7, vimos os mais frequentes problemas encontrados. Outros fatores importantes são os dedos e os rolos aplicadores de adesivo. Vimos assim que o teste de esmagamento se relaciona diretamente com uma importante propriedade da caixa de papelão ondulado: a proteção do conteúdo contra o choque, que, na estrutura composta do papelão ondulado, se deve em particular ao miolo. 6 — Resistência à Compressão Como já dissemos, com o crescente aumento de importância da caixa de papelão ondulado, maior ênfase tem sido dada A. otimização das propriedades dos papéis que o compõe, e agora vamos dedicar nossa atenção aos papéis capa. Com o aumento de altura das pilhas, na armazenagem, é importante procurar-se o desenho correto da caixa de papelão ondulado, a fim de obter-se 20

A

G

Linhas de colapsoi

E

2 25'

Pa ruir

1111

Espécime conforme Tapp' T811 05.70

FIGURA 12 a resistência adequada para resistir as forças de compressão As quais ela está sujeita. Para desenhar corretamente uma caixa para uma condição específica de uso, é necessário conhecer bem as propriedades do papelão ondulado que se vai utilizar. As informações necessárias requerem o uso de testes do material combinado ou de seus componentes. Um desses testes é o ASTM D 1164-60, chamado de esmagamento do anel, ou o teste correlato TAPPI T472 su-68, de resistência do papel a compressão. O teste de esmagamento do anel mede a resistência a compressão lateral. Este teste é útil para controlar a produção do papel, pois permite prever a resistência do papelão produzido com esse papel. Foi demonstrado que a resistência lateral â compressão, dos componentes do papelão, medida pelo teste de esmagamento de anel, pode ser usado para antecipar a resistência â compressão das ondas A, B e C do papelão ondulado. As maiores desvantagens deste método são, de um lado, determinar se toda a resistência dos componentes foi utilizada e de outro que o teste em separado dos três componentes não dá uma indicação da qualidade e cuidados usados na fabricação. Essas desvantagens levaram A. pesquisa de outros meios de

teste, levando ao desenvolvimento do teste de compressão lateral do papelão ondulado (edgewise compression test of the combined board). O Laboratório de Produtos Florestais dos Estados Unidos e outros pesquisadores desenvolveram métodos e tipos de espécime para teste, tendo sido em 1971 aprovado o padrão TAPPI T 811 os-70, chamado teste de coluna, baseado em uma amostra retangular de 50.8 mm x 31.7 mm., com duas bandas embebidas em parafina líquida, com 6.3 mm de largura. Foram pesquisados outros tipos de amostras, por exemplo, como as mostradas na figura 12 tendo sido concluído, que o tipo de amostra conforme padrão TAPPI é o mais desejável. Durante as investigações ficou demonstrado que para componentes de pesos iguais, a resistência à compressão da onda B era mais alta que a da onda C que por seu turno era mais alta que a onda A. Considerando-se Um fator de ondulamento (relação entre o comprimento do miolo quando plano e comprimento do miolo quando ondulado) , de aproximadamente 1.54; 1.36 e 1.48 para as ondas A, B e C respectivamente e sendo a onda A mais alta que a onda C e esta mais alta que a onda B, resulta que a onda A utiliza mais


7

Pcr

,2D

(8)

K

O PAPEL E SEU PAPEL NO

onde : K = coeficiente da flambagem D = rigidez a flexão W , largura da placa miniatura Entretanto devido b. adesão das capas â crista das ondas do miolo, a placa miniatura é impedida de flambar e assim, como as regiões dos cantos das caixas no estado de flambagem, as regiões das faces na vizinhança das cristas das ondas permanecerão retas e sofrerão a maior parte da carga. Se a carga crescer, as tensões de compressão na região entre as cristas atingirão a resistência intrínseca à compressão e o colapso se iniciará aí. Assim, exprimiu-se a resistência a compressão, de uma estrutura de ondulado, em termos de tensão crítica local A, flambagem, a qual, por sua vez, é dependente das características de tensão — deformação das faces e da configuração geométrica. Devido ser a relação altura-espessura menor que 10, não acontece flambagem de coluna, mas deve ser considerada a flambagem local das faces devido a parte não suportada entre as existas da onda. A fórmula derivada para a tensão crítica local de flambagem é: tf ) 2 KnE (9) acr=

papel que a onda C e esta mais papel que a onda B. Nesta ordem de pensamentos, e tendo em vista a teoria, seria lícito esperar que a onda A fosse mais forte que a onda B. Entretanto isto era contrário aos dados empíricos levantados. Na compressão vertical as tensões laterais de compressão são uniformemente distribuídas ao longo da caixa. Com a carga crítica, os painéis laterais flambearão elasticamente, mas as regiões na vizinhança dos cantos verticais permanecerão essencialmente retas. Estas regiões dos cantos sofrerão portanto a maior parte da carga no estado de flambeagem. Se a carga vertical continuar a aumentar, as tensões de compressão na região dos cantos poderão atingir a tensão crítica e a ruptura da caixa se iniciará ali. Nas investigações levadas a efeito, a região das faces entre as cristas das ondas foi considerada como uma placa com condições de apoio similares ao painel da caixa. Sob a ação da carga vertical, que age paralela às linhas do adesivo, as cargas são distribuídas ao longo dos cantos das capas. Assim a placa em miniatura sofrerá flambagem quando a carga superar o limite crítico.

0°1/(400 onde: a cr = tensão crítica. K = coeficiente de flambagem local, dependente da relação entre as espessuras do miolo, das espessuras da face e do ângulo 0, conforme figura 13. n = fator de redução da plasticidade para o módulo de elasticidade. E = módulo de elasticidade da face = relação de Passon. tf = espessura da face. bf = distância entre cristas da onda ou entre suportes das faces. Para a aplicação dessa fórmula foram feitas diversas simplificações: 1 — assumiu-se que as ondas eram triangulares, figura 13. 2 — a fórmula se aplica a ma-

teriais isotrópicos, entretanto assumiu-se aplicável ao papel. 3 — assumiu-se 1 — 2 aproximadamente igual a 1. Foi desenvolvido um método para a determinação, no papel, da curva tensão — deformação.

bf

12 (1-0

w2

44 vE440

6.0

r

5.0

Onda

E

Onda C

4.0

a)

co

_o

E 3.0

co

_-----

B ..4101.1

_-

Onda A

tf b

-a

co 2.0 Ao

4--• 1 .0

r0 .)

o

tM

tf O

0. 1

0.2

0.3

ilk■

Assume-se 0, - 813°. 0,3 - 105° e O c - 95° o que é correto para miolos de 9 a 12 pontos (0,23mm e 0,30mm)

-

C.)

F

0.4

0.5

i

I

I

I

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0

Coeficiente de flambagem para papelão ondulado - ondas A, B e C

FIGURA 13 21


SEU PAPEL NO 46 /4

E .4to 00:111 4 00

CURVA TENSÃO - DEFORMAÇÃO PARA CAPAS NA DIRECAO TRANSVERSAL A MÁQUINA 1400 cip 1200

Esse método utiliza uma espécie tubular suportado internamente por um cilindro partido, a fim de impedir a flambagem para dentro, conforme as forças de compressão são aplicadas. E interessante comentar que a flambagem do papel ocorre pela flexão das fibras e não devido à compressão das mesmas. Quando a carga é aplicada, o tubo de papel se expande, devido 6, relação de Poisson. Entretanto a flambagem para fora não pode ocorrer porque a energia de tensão necessária para esticar o papel além do limite de elasticidade é maior do que a energia necessária para compressão. Foram utilizados dois compressômetros, com registradores de deformação. Finalmente a carga máxima da çoluna curta pode ser calculada usandose a tensão critica das faces e as correspondentes tensões do miolo, pela fórmula : P = gfAf gm Am (10) , ou P = 2gf tf gm tm a (11) , onde: P = resistência a compressão lateral a = tensão de ruptura A secção transversal perpendicular b. carga aplicada t = espesura dos componennentes a = relação de ondulamento I = subscrito da face m =. subscrito do miolo Usando esse método e aplicando as fórmulas, calculou-se a resistência a compressão lateral de uma coluna curta de papelão ondulado para as ondas A, B e C, com amostras conforme TAPPI, tendo-se chegado aos seguintes resultados : onda A — 6.21 kg/cml onda B — 7.18 kg/cml onda C — 6.76 kg/cml Assim confirmou-se que a onda B tinha a mais alta resistência prevista e experimental, seguida pelas ondas C e A. 22

1000 800 E 600 N0-

• 4.

o

2\

0

E = 365000 p s i = 24830 Kg/cm'

400 o Ç3

`'C' 200

0.002

0.001

0 003

0.004

0.005

0.006

Deformação (cm/cm)

FIGURA 14

CURVA TENSÃO - DEFORMAÇÃO PARA MIOLO NA DIREÇÃO TRANSVERSAL DA MAQUINA 1200 \ç`' et)

1000 r,§) . 800 600 Q.)•

in* o

400

E = 260.000 psi 17686 Kg/cmv

2• 200 ,(5• 0.001

0.002

0.003

0.004

0.005

0,006

0 007

Tensão Kg/cm'

FIGURA 15

DETERMINAÇÃO DO MODULO E PARA A CAPA


COMPARAÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO LATERAL DO PAPELÃO ONDULADO TEÓRICA X MEDIDA 50

40

Res is tênc ia te ór ica (p li)

30

20

10

10

20

30

40

50

Resistência experimental (psi]

FIGURA 17 Nas figuras 14, 15 e 16 vemos os dados fundamentais, utilizados na pesquisa. Na figura 17 vemos a comparação entre as determinações experimentais e teóricas, para a resistência à compressão, onde vemos que os valores teóricos caem uns 107( abaixo dos valores experimentais. A resistência a compressão de uma caixa de papelão ondulado é relacionada com duas propriedades do papelão: A, resistência a compressão lateral e A. rigidez a flexão. Já discutimos em algum detalhe o problema da resistência a compressão lateral e vimos no capítulo sobre teoria, a determinação do momento de inércia, do módulo de elasticidade e da rigidez a flexão El. Não se pode discutir que as duas propriedades físicas mais importantes, das caixas de papelão ondulado, são o amortecimento dos choques, dado na construção pela onda, e medido pela resistência ao esmagamento e a resistência à compressão, da caixa pronta, que determina a carga que a caixa pode suportar no empilhamento. A resistência da caixa h. compressão pode ser determinada por teste, pelo teste de compressão, padronizado conforme TAPPI T 804 os-75, mas este é um teste destrutivo que só pode ser aplicado A, caixa depois de pronta e não serve de meio para controlar a produção, não dando também indicações mais precisas da razão do

colapso. Tem valor, em nossa opinião, para estudos comparativos ou para investigação. Não pretendemos, nesta altura, discutir detalhadamente o modelo teórico desenvolvido para o estudo da resistência a compressão das caixas de papelão ondulado, mas tão-somente dar o resumo das conclusões tiradas do estudo de modelo. Fundamentalmente o modelo teórico se baseia na seguinte equação: 0,746 Pc = 2,028 Pm 0,254 0,492 (12 Z (YDxDy) Pc = resistência a compressão de caixa, carga total Pm = resistência de compressão lateral, por unidade de comprimento, dada pela equação (11) Dx = rigidez a flexão, na diregão da máquina, por unidade de comprimento do papelão ondulado Dy = rigidez a flexão, na direcão transversal A. máquina, por unidade de comprimento, do papelão ondulado Z = perímetro da caixa. Devemos lembrar que este modelo pressupõe que a ruptura da caixa se dará por flambagem entre a crista das on-: das. Se isto não acontecer, a resistência a compressão lateral Pm será simplesmente governada pela resistência a compressão dos componentes do papelão. Assumindo uma construção equilibrada (ambas as faces do papelão iguais) temos:

2Ey tf

.Ey tm

K, G

K, G

Pm=

(16)

e a equação (12) se modifica para 2Ey tf .Ey tm 0,746 P = 2,028 ( K, G K, G 0,254 0,492 (03xDy) Z (17) Com a modificação das propriedades das faces afeta, não somente a resistência e compressão lateral Pm, mas também a rigidez a flexão Dx e Dy, podemos expandir estes elementos nas formas: Ex = [ (11 1 +2t0 3—

Dx = Exl 12

(18) (11 1 ) 3 ] Ey Dy = Ey 1— = [ (hR-2tf) 3— 12 (19) (h,) 3 ] Pode-se desprezar a contribuição da rigidez do miolo, pois sua contribuição é pequena, no caso de onda A ele acrescenta somente 2%. Com essas alterações a equação (12) passa a ter a forma: P = 2,028

[2Eytf K, G

J

0746 Ex [

.Eytm] K, G

1

(h 1 ±2tf3 3 )—(h,) 3

12

H Ey

(h i +2tf3 )—(hi

12

10,127 (Z) 0,492 (20)

12K1 bf Ey [ ( tf 7r 2 K3 simpltficado com bf 12 ( )2 G= tf 7-2K2

iif =

) 2

} -1

( 1 3)

(14)

e assumindo que a propriedade de tensão-deformação do miolo é igual a das faces temos: Ey (15) K, G e a equação (11) se modifica para

of

= m=

Em essência, este modelo é baseado na equação empírica (12), com a expansão de duas propriedades do material — resistência a compressão lateral e rigidez a flexão, assumindose que a propriedade da tensão — deformação no papel e miolo são iguais. Baseados no modelo teórico e em valores simulados, o papel capa ideal, em termos de compressão, para uso como face nas caixas de papelão ondulado, deve ser grosso, ter um alto módulo de elasticidade na di23


DIREÇÃO DA CARGA (Gomos Vertical)

24


N

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Você está convidado a dependurar na parede a marca do maior fabricante de celulose de fibra curta branqueada, de papéis brancos e de cartão e cartolina do Brasil. Enquanto ela gira, nós vamos lhe contar algumas coisas a seu respeito que têm muito a ver com a sua empresa. O Grupo SUZANOFEFFER foi a primeira indústria do mundo a fabricar, em escala industrial, papel 100 por cento a base de celulose de eucalipto. Hoje, com anos de experiência acumulada, a Empresa, atua em todo o ciclo industrial da fabricação de papel, da árvore (plantada em suas próprias reservas florestais) a celulose e aos papéis e cartões. Isso significa, antes de tudo, uma garantia de continuidade de fornecimento que só uma companhia com o seu porte pode oferecer. Esse volume de suprimento permite abranger, praticamente, todo o leque de aplicações 'cativas que o papel tem no mundo de hoje, com exceção do jornal: papel para escrita em cadernos, blocos, correspondência; reprografia; papel para impressão em livros e revistas; cartazes, folhetos, displays, calendários, formulários contínuos, impressos comerciais, pastas, fichas, rótulos, embalagens de cartão e cartolina para produtos de consumo e uma diversificada linha de usos industriais. Para produzir a linha mais completa de cartões e papéis do mercado, o Grupo SUZANOFEFFER opera quatro fábricas e 11 conjuntos produtores: 200.000 toneladas/ano de capacidade. E no seu parque industrial ele tem a maior e mais moderna máquina de produção de cartões para embalagens do Pais. Empresa orientada para o cliente consumidor, SUZANOFEFFER se desenvolve para oferecer um Serviço de Vendas e Assistência Técnica à altura de sua liderança tecnológica e de mercado. Com isso, SUZANOFEFFER está presente nos produtos de consumo mais conhecidos do Pais, contribuindo para que eles sejam mais bonitos, mais bem prátegidos, mais práticos, mais vendidos e dêem mais lucros. O resultado de todo este esforço não podia ser outro: 77 por cento de todos os consumidores, quando pensam em papel, pensam em SUZANOFEFFER.


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-

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regão transversal da máquina e ser livremente elástico. Para resistência a compressão da caixa, paralela as ondas, o esforço na fabricação do papel deve ser no sentido de minimizar a relação da modificação da tangente do módulo e aumentar o módulo transver-

sal de elasticidade. As propriedades na direção da máquina não parecem ser críticas.

Um maior esforço deve ser aplicado para melhorar o módulo de elasticidade sem diminuir a espessura de folha, de forma a obter o máximo de compressão. A variação de altura da onda

(high-low) deve ser eliminada, pois resulta em ondas não coladas, que afetam de maneira adversa a resistência a compressão. Em toda a discussão que antecedeu foi lançada mão sobre dados que relacionam diretamente com a propriedade buscada — resistência à compressão. Não foi utilizado o teste de arrebentamento, pois ele não se liga diretamente A compressão

da caixa, mas foram utilizados os testes de resistência de esmagamento de anel e resistência lateral, que indicam de forma mais direta, a resistência a compressão. 7 — Novos Desenvolvimentos

Um desenvolvimento, há longo tëmpo procurado, é o da onduladeira linear. Na figura 18, vemos o princípio de fabrica-

O PAPEL E SEU PAPEL NO

ção em onduladeiras convencionais e lineares. E sabido que na onduladeira

convencional, as propriedades de resistência inerentes ao papel, não são completamente aproveitadas. Como vemos pela figura, a rigidez maxima das faces e do miolo são orientadas na diregão horizontal em vez de o ser na direção vertical. A principal vantagem da onduladeira linear é sua habilidade de produzir o miolo a partir do papel velho ou refugos, a um custo muito mais baixo do que o convencional. Outra vantagem é de produzir caixas com resistência de compressão mais alta que as caixas convencionais, com evidente vantagem para o empilhamento. No Centro de Pesquisa da Domtar, em Senneville, Quebec, Canadá, existe uma onduladeira piloto, com 560 mm de largura, onde foram feitas pesquisas sobre o comportamento comparativo da chapa convencional, onde a direção da máquina de papel das duas faces e do miolo é paralelo h. direção da onduladeira, ou seja, perpendicular As ondas, e da chapa linear, onde as faces e o miolo são girados 90%, ou seja, com a direção da máquina de papel paralela as ondas. Também a mesma experiência foi feita em onduladeira normal. Foram feitas chapas e produzidas caixas que foram testadas em sua resistência à compressão vertical e lateral. Nesta onduladeira experi-

40

A A E.

ot'1:111 4 00 mental, foi usado o processo de formação a seco do miolo. O esquema da onduladeira convencional 6. mostrado na figura 19 e na figura 20 vemos o esquema da onduladeira linear com formação a seco. Como vemos neste caso, as aparas são picadas em diversos estágios até que as fibras, praticamente individualizadas, são suspensas em um caudal de ar. São em seguida depositadas em uma tela formando um colchão. Este colchão vai diretamente A estação corrugadora, onde se faz a ondulação e a consolidação do colchão de fibras, em uma só operação. Durante a operação de corrugar convencional é possível a conversão de uma folha plana em uma estrutura ondulada porque o miolo não está completamente fixado e pode ser forçado e esticado na posição desejada pelos rolos, também porque o miolo foi previamente amolecido pela aplicação de calor e umigade. Na onduladeira linear, as ondas são giradas ern 900 e o miolo normal, fixado no topo das ondas, não pode atingir a forma final sem se rasgar ou cortar. O efeito de amolecimento térmico não permite o esticamento, necessário, de 50%.

DIAGRAMA DA ONDULADEIRA CONVENCIONAL

Cola Rolos corrugados

Ponte

Rolo de pressão

- • Facead. Pre Capa Pré-aquec simples cond Miolo Capa

Pré-aquec. Facead dupla

Chapas quentes

• % Triplex

•• Facão

Saída

FIGURA 19 25


DIAGRAMA DA ONDULADEIRA LINEAR

---/ Aparas \ Desintegrador

rr)

Peneira„.-

j

Silo

Ciclone Capa

o Alim.

Formador a seco Pré-aquec.

Resina

o DS.

Rolos corrugadore

Balanço de ar

*0......Cr

• 4!

Cola -

. •

Facão

• Chapas quentes

Pré-aquec.

Pulverizadores

(i)

Capa

• Cr7:115• Saida de chapas

Triplex

tf) Cka

Bomba de recuo Moinho

FIGURA 20 Na onduladeira linear com formação a seco, simultaneamente com o ato de corrugar, o colchão de fibras é sujeito a certas condições para transformá-lo em papel. Assim a formação do miolo ondulado dependerá da temperatura e pressão dos rolos, temperatura, composição química e conteúdo de água das fibras e tempo de permanência. As vantagens da onduladeira linear são: 1 capital de investimento mais baixo por tonelada de produção de miolo. 2 custo de produção mais baixo por tonelada de miolo. 3 — aumento de resistência ao empilhamento. 4 — como alternativa ao ponto 3 é possível a redução do peso do miolo. 5 — aumento potencial de velocidade até 300 m/min ou mais. 6 — produção de caixas especiais, com a adição de aditivos especiais. 7 — produção de painéis pa26

ra casas de campanha, ou de curta duração de moradia, onde a compressão vertical é crítica. 8 — redução do espaço de estocagem para os rolos de papel miolo. 9 — maior utilização de papel velho. 10 — redução do barulho. As desvantagens da onduladeira linear são : 1 — operação direta que requer certa sofisticação. 2 — disponibilidade incerta de refugos ou papel velho. 3 — diminuição de resistência lateral da caixa. 4 — a produção de caixas de parede dupla é mais difícil. 5 — o perímetro das caixas é limitado pela largura da onduladeira, o que requer juntas duplas para caixas muito grandes. 6 — menor flexibilidade para o refile. O processo de formação a seco descrito é patenteado nos Estados Unidos, sob n.o 3773587 por H. M. Flewnelling.

Vemos na figura 21, outro processo, patenteado sob n.o 3425888 por K. Q. Kellicut. Por este método o miolo, como vemos na figura 21, saindo da desenroladeira entra em um leito de formação curvado e com lados afunilados que forma a folha primeiramente em uma ondulação levemente sinusoidal ou em serpentina. Conforme o miolo vai avançando ao longo do leito, as ondas vão se aprofundando e as cristas vão se aproximando. Ao atingir a parte reta, as ondas estão formadas e o restante da seção é para estabilizar a forma da onda. A cola para a primeira face é aplicada enquanto ela está ainda em contacto com o leito de formação e a face é aplicada enquanto as ondas estão bem suportadas, sem possibilidade de deformação. Logo depois o papelão de face simples passa sob uma unidade aquecida e recebe a cola para a outra face, aplicada quando as ondas estão ainda apoiadas na face superior. A chapa de papelão entra en-


tão em uma seção convencional de chapas quentes. Com alturas de empilhamento cada vez maiores é compreensível a busca de caixas cada vez mais resistentes, alegando-se que por este processo se chega a uma resistência a compressão 40% maior. Outra vantagem adicional é que, nas onduladeiras convencionais, a velocidade de 250m/ min parece ser o limite, sobre a qual o miolo sofre efeitos danosos irreversíveis, mas pelo processo Kellicut projeta-se atingir velocidades de 700m/ min. Outra vantagem é a economia de espaço, pois as duas faces são coladas quase simultaneamente, não necessitando a ponte e a faceadora dupla. O processo possibilita também a produção de papelão de parede múltipla, com ondas correndo perpendicularmente, conseguindo-se assim a resistência ideal nos dois sentidos. Existem outras máquinas para a formação a seco, empregadas tanto para a produção de papel, como papelão e não — tecidos. Entre elas podemos citar o sistema Rando que é formado por duas máquinas: o alimentador e o formador. O sistema Kroyer, aplicável também a papel, papelão, tissue e não-tecidos, dependendo das condições do processo a que se submete as fibras e do tipo de enchimento utilizado. O material, passando por um medidor onde recebe os aditivos, vai em seguida para os desfibradores. Passa em seguida para os distribuidores que distribui as fibras uniformemente sobre uma tela, de bronze ou de plástico, onde as caixas de sucção estabilizam a folha. Na fabricação do papelão ondulado, uma das variáveis que afeta a qualidade do produto é a quantidade de adesivo. Na verdade, a produção de um papelão ondulado com alta adesividade, sem washboarding, foi sempre um dos alvos da indústria do papelão ondulado. O problema de washboarding, ou ondulação da face, causado principalmente pelo excesso de adesivo, torna a impressão difícil, obrigando a aumentar a

pressão na impressora, com perda, na caixa acabada, das qualidades de resistência a compressão e ao esmagamento, ou seja, das propriedades de empilhamento e absorção de choques. Diversos métodos existem para o controle da quantidade de adesivo utilizado, por exemplo os métodos analíticos, entre eles o TAPPI T 419 su-70, ou os métodos de medição de caudal na entrada e saída da bandeja de cola ou a medição de área de papelão produzido a medição de volume de adesivo, etc. As desvantagens desses métodos, entre elas: o capital investido no equipamento de controle, a necessidade de treinar doutrinar o pessoal de operação e o tempo de operação necessário para estabilizar a operação, antes da amostragem, levaram a pesquisa de outras técnicas de medição. Foi desenvolvida uma técnica interessante, a do cobalto radioativo que pode ser detetado por espetroscopia. O método utilizado, de determinação no laboratório, poderá ser transformado em medição continua. Sendo um método simples e preciso, pode ser empregado para o estudo das condições na onduladeira que afetam a adesividade e qualidade, tais como: consumo de adesivo, uniformidade de aplicação, influência de velocidade de trabalho, etc. No decurso das investigações sobre o cobalto radioativo, foram feitas duas observações interessantes: a do efeito da temperatura e da gramatura da face na gelatinização na secção de chapas quentes e da falta de correlação entre o teste Cobb e adesividade. Feitas em laboratório, os testes mostraram que o tempo de estabilização da colagem aumenta com o aumento da gramatura ou com a diminuicão da temperatura das chapas quentes. A adesividade do papelão ondulado depende da profundidade de penetração do adesivo nos dois papéis, face e miolo, sendo que dois mecanismos básicos entram em

O PAPEL E SEU PAPEL NO 44

E Ato OIX1311 4130

jogo: a penetração por pressão a penetração capilar. A profundidade de penetração depende dos seguintes fatores: viscosidade, tensão superficial peso específico do adesivo, tempo de contato, diâmetro médio dos poros e da perda de pressão na direção Z. Sendo o teste de Cobb feito com água em lugar de adesivo durante um tempo bem mais longo que o tempo de permanência na onduladeira, somente alguns dos fatores acima são afetados na produção. Portanto não é de surpreender que não existe correlação entre o teste de adesividade pino e o teste Cobb. 8 — Outro Fator Importante: A Celulose Falamos muito até aqui das inter -relações entre o consumidor de caixas, o fabricante de papel. Entretanto, para a fabricagão de papel é necessária uma matéria-prima: a celulose. Sabemos que a resistência física da caixa depende dos componentes do papelão e das condições de conversão. No processamento do miolo em uma onduladeira de alta velocidade, é de primordial importância a resistência do papel. Um grande número de variáveis influenciam a resistência das ondas no miolo e sabemos que o rendimento da polpa tem um papel decisivo. Existem muitas referências na literatura sobre métodos de polpeamento e resistência do papel. Sabe-se que muitas das propriedades das polpas semiquímicas neutras e kraft, tais como: tensão, arrebentamento, rasgo, etc., têm relações definidas com o rendimento. Na gama de rendimentos das polpas semiquímicas normais, quanto mais baixo o rendimento tanto melhor a resistência. Sem entrar em discussões 27


— K.O. KELLICUTT —

Feb 4, 1969

3,425,888

METHOD AND APPARATUS FOR PRODUCING FACED CORRUGATED MATERIALS

Hied Sept 4, 1964

/

Sheet

47

40

r• 4 /3 35

of 2

Figura 2

43 44

r* 5 r4•6 36

3/

32

45

65

59

H

20

37

4/ 1'33 34 45 L*6 /7 38 39 1-■ 4 Figura 3 -

29

5/ 6 1 62 63

_ d-54

20 10 26 23 24

2/

27 25 28

Figura 4

Figura 5

27'

23 1\ 26' 24' (• 25

Figura 6

25 .

23" 26" 24" 27" 28"

INVENTOR K.O. KELLICUTT AfoRN

FIGURA 21 28


alongadas, podemos resumir que, em numerosos testes efetuados, notou-se melhor comportamento dos componentes e das caixas produzidas com rendimentos mais baixos. A melhoria das propriedades fisicas com rendimentos mais baixos são devidos a menor conteúdo de lignina e provavelmente ao aumento do potencial de aderência, tendo ficado também demonstrado que a rigidez das ondas aumenta com rendimentos mais baixos. Um resultado interessante é que o miolo age como um material termoplástico, assim a resistência obtida é altamente dependente da temperatura nas operações de corrugamento. Naturalmente, o aumento do rendimento melhora a economicidade do processo de polpeamento e economiza madeira. Nos testes efetuados ficou demonstrado que o efeito desfavorável do aumento de rendimento pode ser parcialmente eliminado pelo aumento de temperatura na onduladeira. Este efeito se deve provavelmente h. habilidade de lignina hemicelulares se amolecerem As temperaturas mais altas, minimizando assim, os danos sofridos pelas fibras devido as forças de flexão e tensão na crista e as forças de cisalhamento nos lados das ondas. Estes elementos termoplásticos se estabilizam ao se resfriarem dão maior resistência as ondas. Os comentários acima foram feitos, para se observar papel das diferentes variáveis no processo de fabricação de polpa, papel e na conversão, que permitam a seleção e a combinação das melhores condições operacionais, para se obter a melhor qualidade do produto final: a caixa ondulada e, o que é o alvo real: o máximo de lucros. Assim é importante e necessário que o fabricante de papel se interesse pelos problemas processos de fabricação da polpa e que este se interesse pelos problemas e resultados obtidos por aquele. Nas fábricas integradas é interessante que se faça um programa de pesquisas, que integra a fábrica de polpa, de

papel e que correlacione os resultados obtidos com o produto final. Essas pesquisas permitiriam o estabelecimento de condições ideais de operação nos diversos setores, assim como, através de dados estatísticos, estabelecer a priori, as condições de operação para se obter resultados determinados. 9 — Conclusão Poderíamos estender nosso

assunto para discutir outros problemas relacionados com o papel e o papelão ondulado, tais como, a medição da espessura e da altura da onda, os fatores operacionais na fábrica de ondulado que prejudicam a qualidade do papelão produzido, mesmo quando o papel é da melhor qualidade, etc. Entretanto a matéria já se alongou demais. O intuito básico dela foi mostrar a relação de interdependência entre o fabricante de papel, o fabricante de caixas e o usuário de caixas. O fabricante de papel tem a obrigação de se interessar pelos problemas do fabricante de caixas e de produzir um papel que se adapte da melhor maneira à produção de uma boa caixa de papelão ondulado, obedecendo as especificações recebidas do fabricante de ondulado e observando os testes das caixas obtidas e comparando com seus testes de forma a estabelecer uma tecnologia apropriada. Deve cuidar, para otimizar sua produção, de que as condições de máquina de papel sejam reproduzidas quando produzir os mesmos tipos de papel, isto leva a anotação das condições de operação da máquina de papel, tais como níveis de pressão nas caixas, diferenciais de velocidade, ref inagem, etc. O fabricante de ondulado deve se interessar pela produção do papel, sua principal matéria-prima. Não deve pedir certas tolerâncias de especificações - absurdas, de difícil atendimento na fabricação de papel e que no fundo nem o próprio fabricante de caixas sabe qual sua influência ou

O PAPEL E SEU PAPEL NO E A I? 44 0

0 1° entende bem seu mecanismo tais como, por exemplo, porosidade e Cobb. Para o usuário das caixas, o simples fato de exigir um teste como resistência ao arrebentamento, pode levar o comprador de caixas e comprar uma caixa muito mais cara e não condizente com o uso final. Também as modernas linhas automáticas de embalagem causam alguns problemas de desenho das caixas. Assim, é interessante que o comprador de caixas consulte a engenharia de desenvolvimento de produtos de seu fornecedor de caixas, e, juntamente com ele, discuta os problemas que tem encontrado no manuseio das caixas recebidas, tanto na sua linha de produção como na armazenagem e despacho. É verdade que é muito mais simples devolver uma partida de caixas que causaram problemas, mas ele deve lembrar que o prejuízo da fábrica de caixas aumenta o custo desta que vai sem dúvida repercutir no futuro no próprio preço da caixa, e o fato de devolver caixas sem procurar saber o âmago do problema, não ajuda na solução dos problemas e eles tornam a se repetir no futuro. Assim, se os fabricantes de papel, de caixas e os usuários se interessarem mutuamente pelos problemas de cada um, formarão uma corrente com eles de igual resistência, muito forte. No âmbito das associações técnicas ABCP e ABPO, acho interessante uma programação conjunta de trabalho de pesquisa, de âmbito nacional, junto com outras instituições, tais como ABNT e IPT, para estudar a melhor forma de utilizarmos nosso potencial de fibras, de maneira mais racional e econômica.

Artigo extraído do compêndio IX Congresso anual da ABCP. 29


O ANO FECHOU (ECONOMICAMENTE)

INFLACIONADO Após uma inflação em dezembro de cerca de 2,3%, o ano econômico de 1796 fechou com unia taxa inflacionária 1975, da ordem de 46,370, contra 29,42. o que denota segundo a Fundação Getúlio Vargas, uma "aceleração das pressões de alta".


O ritmo mensal de elevação do índice geral de preços no conceito disponibilidade interna, ao nível de 3,0% e 4,0% ao mês - à exceção do último trimestre - já fazia prever um recrudescimento inflacionário em 1976, confirmado pelo Instituto Brasileiro de Economia em seus levantamentos. Entretanto, uma análise dos dados permite verificar que as medidas antiinflacionárias, tomadas no início deste ano, pelo Conselho Monetário Nacional, se estenderam ate setembro. Na realidade, tais medidas levaram alguns meses para surtir efeitos, mas os resultados conseguidos a partir de outubro estão longe de serem desprezíveis. Assim, foi que nos nove primeiros meses do ano, o aumento da inflação segundo a FGV foi de 37,1% o que em progressão geométrica equivale em media a 3,6% ao mês e 52,3% ao ano, de onde se conclui que o resultado de 46,3% se deveu justamente ao declínio das taxas do último trimestre que ficaram na media mensal de 2,2%, contendo a tendência inicial.

O comportamento do meio circulante, tomado como sin-

toma inflacionário, apresentou em 1976, uma expansão de 37,1% contra 42,8% verificada em 1975. Segundo ainda dados estimados, o saldo do papel-moeda emitido em dezembro último, elevou-se a Cr$ 48.050 milhões, decorrente da emissão de Cr$ 13.000 milhões verificados no transcurso de 1976. Em 1975, a expansão esperada do meio circulante deveria situar-se na casa • dos 35,0%, tendo porém, atingido 42,0% forçada por alguns problemas emergentes que tiveram de ser atendidos, provocando uma emissão de Cr$ 10.500 milhões fechando o exercício com Cr$ 35.050 de saldo líquido. O excesso de liquidez transferiu para 1976 um apreciável potencial de excesso de demanda, com reflexos positivos para a taxa de crescimento do produto real, mas obviamente negativos para a inflação e o balanço de pagamentos. Ainda na identificação das causas da pressão inflacionária relativas a 1976, verifica-se que o índice de pregos ao consumidor - que mede a elevação do custo de vida - acusou tanto no Rio quanto em São

COMPORTAMENTO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS NO MRS DE DEZEMBRO DE 1976 (Base: dezembro/75 = 100) NUmero ESPECIFICAÇÃO

Índice

dezembro/1976

Variação percentual no mês de dezembro ern relação ao mês antenor

1976

1975

Variação percentua! acumulada ate dezembro

1976

1975

Custo de Vida em S. Paulo Custo de Vida no R. Janeiro indice geral de preços/disponibilidade interna (Inflação) Meio circulante (*)

138,06

2,48

1,30

38,06

29,27

144,84

2,74

2,20

44,84

31,20

146,37

2,33

2,07

46,37

29,21

137,1

7,4

14,7

37,1

42,8

Concordatas Deferidas

266,7

45,5

- 25,0

- 1,7

-31,5

Decretadas 167,6 Consumo de energia elétrica comercial e industrial, na Capital e ABC 108,5

63,2

- 14,0

12,5

- 1,5

3,5

- 7,0

7,5

4,5

Falências

FONTES: FIPE, FGV, ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, LIGHT, APEC. (*) Dado sujeito a retificação.

Paulo, maior intensidade de alta que a registrada em 1975. No Rio de Janeiro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, o aumento do custo de vida no ano findo, foi da ordem de 44,8%, contra 31,2% do exercício anterior.. Os itens responsáveis pelo índice relativo a 1976, foram: "Habitação", o de maior intensidade de alta, com uma elevação de 59,8%; "Artigos de Residência" ritmo de alta superior ao índi(47,4% ), e "Alimentação" (47,1% ), todos apresentando ritmo de alta superior ao índice médio.

Em nossa Capital, os cálculos da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, indi-

cam que o índice de custo de vida em São Paulo em 1976, teve um aumento de 38,1% contra 29,3% em 1975. As maiores pressões altistas localizaram-se nos grupos "Vestuário" (47,4%) através do item "calçados", com 66,1% de aumento em seus preços; "Transportes" (47,0%) que só no item "veículo próprio" acusou 54,0% de acréscimo; finalmente, 'Saúde" com 46,2% de alta. Os demais grupos registraram aumentos abaixo do índice global. Quanto As insolvências, o ano passado fechou com 171 concordatas deferidas atingindo quase o mesmo nível de deferimentos observado em 1975, quando se verificou o total de 174. Percentualmente, o decréscimo se traduz em apenas 1,7%. Já no que diz respeito As falências, 1976 registrou resultados mais pessimistas que o ano anterior, com cerca de 745 falências decretadas, contra 662 de 1975, significando um aumento de 12,5% no ano de 1976. Finalmente, medida pelo consumo de energia elétrica, as atividades comerciais e industriais, desenvolvidas na Capital e na região do ABC, registraram ern 1976, um aumento da ordem de 7,5% revelando uma expansão maior que do ano anterior, que foi de 4,5%. 31


AMAZONAS NÃO REGIÃO PROBLEMA

VHF SIMP6S10 REUNIRÁ EMPRESÁRIOS A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo receberam correspondência da European Management Forum comunicando a realização em Montreaux (Suíça), entre 23 e 26 de outubro do corrente ano, do Primeiro Simpósio de Cooperação Comercial Latino-Americano-Europeu. A European Management Forum, que é uma fundação independente sob a supervisão legal do Governo Federal Suíço, espera a participação de 800 organizadores econômicos e industriais latino-americanos e europeus, assinalam que essa iniciativa sera uma importante e eficaz demonstração do desejo de uma cooperação mais direta. Os objetivos do Simpósio são: o desenvolvimento das relações Norte-Sul nas bases de uma real associação; a progressão de uma integração econômica regional; a base de novas formas; transferência de tecnologia; joint-venture; promoção de exportações; aproximação regional urgente. Os interessados no Simpósio, poderão solicitar outras informações na Secretaria Geral da FIESP/ CIESP, viaduto D. Paulina, 80 - 6.° andar, em horário comercial. 32

A Amazônia não pode continuar a ser sempre a região do futuro, afirmou o superintendente da SUDAM — Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, eng. Hugo de Almeida, ao anunciar aos industriai de São Paulo, uma campanha de promoção de incentivos que visa muito mais do que "a simples captação" de recursos". A Campanha, a nível nacional — excecão do Nordeste — quer mostrar o que a região tem, a curto e médio prazo, a dar em favor do desenvolvimento integrado do País e, acima de tudo, salientar um aspecto que muda o enfoque: "ela não região-problema, é solução". Para reforçar a sua argumentação, o superintendente lembrou que o próprio Governo Federal reconhece que a Amazônia merece injeção de

investimentos capaz de manter o cronograma dos projetos previstos.

INDÚSTRIA APOIA PRESIDENTE A propósito da decisão do Governo Federal, rejeitando a ajuda militar dos Estados Unidos, a FIESP/CIESP enviaram ao presidente Geisel telegrama, assinado pelo presidente em exercício, Francisco da Silva Villela, nos seguintes termos: "Cumprimentando o ilustre Chefe de nosso Governo, apraznos transmitir-lhe o integral apoio e solidariedade da indústria paulista, representada pela serena e firme atitude de Vossa Excelência em defesa de nossos postulados de Nação soberana. Associando-nos As manifestações de apoio que o povo brasileiro lhe tributa, apresentamos-lhe os nossos protestos de estima e a maior consideração."

Aspecto da mesa principal, durante a palestra do superintendente da SUDAM.


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A LUTA PELO PAPEL MOEDA Ao contrário do que se comenta no meio, ainda não foi escolhida a empresa que fabricará papel moeda no Brasil. A princípio se falou na aprovagão da proposta da indústria Simão, em associação com a empresa francesa ArjomariPrioux. Jamil Nicolau Aun, diretor da Simão, admite que a proposta de sua empresa estava sendo de fato indicada como a provável vencedora. Mas, até que tudo fique definido, não se

pode dizer que este ou aquele concorrente é o vencedor. Este é um projeto muito especial para a indústria de papel e para o País; por isso está sendo estudado com muito cuidado por todas as partes. J. Fortes de Vasconcelos, diretor da Companhia Industrial de Papel Pirahy, admite que a proposta da Simão oferece vantagens, mas que isso não quer dizer, entretanto, que seja superior a dos outros concorrentes. Em sua opinião, os projetos diferem entre si e apresentam alternativas distintas em itens como equipamentos, tecnologia, composição de capital e outros. Da mesma forma, Osmar Elias Zogbi, diretor da Companhia Santista de Papel, que participa da concorrência em associação com a empresa in-

glesa Portals Ltd., acha que as possibilidades ainda são de to-

dos.

Afinal — diz ele —há dez anos estamos tentando construir uma fábrica destas no país".

CENIBRA PEDE PREÇO ESPECIAL A Cenibra assumiu um compromisso com o governo federal de não colocar no mercado interno além de 25% de sua

produção, que este ano deverá ser de 120 mil toneladas. A informação foi dada pelo presidente da empresa, Carlos Mareio Ramos. Assim mesmo, esses 25% somente serão colocados no País se houver necessidade, isto é, se a demanda não for atendida" — afirma Ramos. Uma outra hipótese e que será concretizada — é a de alguma indústria de papel pretender trabalhar com uma celulose de qualidade técnica e teor de alvura como a da Cenibra. Segundo Ramos, a celulose da Cenibra tera, um teor de alvura de 92 . G. E., quando os melhores indices alcangados pela indústria nacional estão em torno de 84 G. E. O argumento que a Cenibra usará junto ao CIP para conseguir um preço especial baseia-se exatamente neste ponto, pois, segundo seu presidente, uma celulose de teor de

alvura tão alto tem, naturalmente, um custo de produção mais elevado.

FABRICA DE CELULOSE NA AFRICA A empresa siderúrgica estatal da Austria, Voeest-Alpine, assinou um contrato para a construção de uma fábrica de celulose no valor de 3,5 bilhões de schillings na Republica de Camarões, na Africa. A participação da Verenigte Oesterreichisch Elsen-und-SthlwekeAlpine no projeto é de cerca de 1,3 bilhão de schillings e significa que a firma austríaca ficará com o papel principal em um consórcio internacional, tendo por parceiros ocidentais a Suécia, França e

Inglaterra e, do grupo do Comecon, a Polônia e a Alemanha Oriental. A fábrica de celulose, com capacidade para 122 mil toneladas anuais, entrará em operação em 1980 ou 81 em Edea, a cerca de 85 quilômetros ao norte da cidade portuária de Douala. Sera a maior fábrica de celulose da Africa. Segundo o ministro de Economia e Comércio de Camarões, Toussoufa Daouda, o projeto empregará mil funcionários e utilizará cerca de um terço da capacidade florestal do país.

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bens Amat Ferreira, A, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, nos seguintes termos:

Padronização de Envelopes A propósito da padronização de envelope a vigorar a partir de 10/5/77, a ABIGRAF enviou memorial, assinado pelo presidente da entidade, Ru-

Na qualidade de membros integrantes da Comissão de Estudos da Padronização de Envelopes e, em nome também de nossos Associados fabricantes de envelopes, sempre ficamos cientes, nas reuniões de Estudos — através de representantes da ECT e membros da Comissão — de que tão logo entrassem em vigor os tipos "padronizados", que teriam tratamento mecânico, todos os demais tipos de envelopes — que teriam tratamento manual — seriam recebidos pelos Correios, com exceção do formato inferior a 90 x 140 mm. Mas, contrariando essa assertiva, os nossos Associados estão muito preocupados, em face do panorama que se apresenta nessa area em São Paulo, resultante das informações que estão sendo dadas pela Gerência Comercial da E.C.T., regional São Paulo, a saber: que, a partir de 10/05/77, data em que entrará em vigor a padronização, somente os "padronizados" serão aceitos pelos Correios, e cis demais não a serão; que, ante essa informação surpreendente, um dos nossos Associados dirigiu-se aquela Gerência, inquirindo-a a esse respeito, e esta — a Gerência — confirmou

a notícia; que, o nosso Associado, que também é membro da Comissão de Estudos da Padronização de Envelopes, argumentou que sempre soubera que os envelopes MAO PADRONIZADOS seriam aceitos pelos Correios, exibindo uma carta da ECT de Brasilia, que confirmava o fato; apesar desse argumento, o funcionário da Gerência Comercial disse que se tratava de uma instrução interna, DEL. 048/76, itens 2 e 3, que determinavam que, após 10/05/77, SOMENTE OS TIPOS PADRONIZADOS SERIAM ACEITOS PELOS CORREIOS. O que mais preocupava aos nossos Associados fabricantes de envelopes é que, em decorrência dessas informações da Gerência Comercial, já está havendo grande

retração nas compras dos envelopes tradicionais, o que dá grande prejuízo aos fabricantes, mais ou menos 10.000 indústrias gráficas, a revendedores, aos grandes usuários e, consequentemente, a própria Nação, exatamente no momento em que o Exmo. Sr. Presidente da República, em seus pronunciamentos, pede e convoca a todos os brasileiros para que envidem esforços, no sentido de evitar desperdícios. Ademais, como somente em meados do mês de SETEMBRO/76 a Associação Brasileira de Normas Técnicas — ABNT — publicou a "Padronização Brasileira P.B. 530", não houve tempo hábil, nem há, para a reposição dos estoques em todo País, uma vez que os fabricantes de envelopes teriam e têm que providenciar programação de papéis nos formatos adequados, ou bobinas, padrões desses papéis, tipos, gramaturas, facas de cortes, clichês para impressão e adaptação das máquinas aos novos modelos. Estamos juntando "xerox" de resumo dos pontos essenciais da padronização que um dos nossos Associados fará constar como "Introdução" em seus catálogos de envelopes, e que pretende lançar no mercado tão logo se lhe ofereça oportunidade. Ressaltamos porém, que esse Associado está bastante preocupado quanto aos dizeres finais, constantes da 4•a folha da "introdução" de seu catálogo, ou seja: "NOTA: — COM EXCEÇÃO DOS TAMANHOS DE ENVELOPES DE 90x 140 MM OS QUAIS MAO SAO ACEITOS PELOS CORREIOS, TODOS OS OUTROS FORMATOS, ALÉM DOS PADRONIZADOS, SÃO

36


.

ACOLHIDOS PELO SERVIÇO POSTAL, SOMENTE QUE OS PADRONIZADOS TERÃO TRATAMENTO ELETRÔNICO E OS DEMAIS FORMATOS TRATAMENTO MANUAL". Notem V. Sas. que esse nosso Associado, fabricante de envelopes e líder na classe, ante esse panorama, está em dificuldade para preparar os aludidos catálogos, sem ter condições de dar continuidade, por falta de uma definicão em que possa se apoiar para dar a afirmativa acima. Por conseguinte, solicitamos esclarecimentos definitivos, para tranquilidade de todos os interessados.

Governo mineiro cria grupo de trabalho O governador de Belo Horizonte, Aureliano Chaves, assinou decreto criando um Grupo de Trabalho para examinar as atividades no âmbito da administração pública direta e indireta do Estado. Falando A. imprensa sobre o assunto, o industrial Carlos Alberto Rangel Proença, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de Minas Gerais — SIGEMG — e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica — ABIGRAF/MG, disse que o ato do chefe do Executivo mineiro vem demonstrar sua sensibilidade ao problema da participação de diversos órgãos da administração estadual na área gráfica. Por ser de interesse do setor, publicamos a matéria extraída do "Jornal de Minas" (26/2) que trata do assunto. Lembrou ainda o dirigente da indústria gráfica que "a criação deste "Grupo de Trabalho" é ainda o resultado da campanha encetada pela nossa classe, com vistas ao cumprimento das diretrizes emanadas pelo governo Federal, que atribuiu ã iniciativa privada o setor industrial gráfico, muito bem compreendido pelo eminente governador Aureliano• Chaves. Conhece o governa-

dor — revelou Carlos Alberto Rangel Proença — que a nossa categoria industrial passa por momentos de apreensão e expectativas, face a insistência de alguns órgãos da administração estadual, que possuem gráficas próprias e pretendem ampliá-la, iniciativa esta que discordamos". Na audiência que tivemos com o governador Aureliano Chaves — disse — fizemos ver a sua Exa. que diversas repartições públicas estavam distanciadas da orientação do presidente Geisel, quando assinou o documento "Ação para a empresa privada nacional". Naquela oportunidade, o governador nos prometeu imediatas providências, no sentido de conter a estatização do ramo gráfico, uma vez que a sua meta de governo é valorizar a iniciativa particular. Por outro lado, prometeu-nos o governador todo o apoio, ao tomar conhecimento dos nomes das repartições e entidades que mantêm setores gráficos, no sentido de iniciar o processo de desativação dos mesmos. Acreditamos que este "Grupo de Trabalho", de alto nível, há de oferecer valiosos subsídios para o problema, compreendendo os clamores da indústria gráfica, responsável, também, com a sua parcela, pelo nosso desenvolvimento. Estamos, desde agora, ao dispor para colaborar com o "Grupo de Trabalho", composto pelos enconomistas Ernani Ferreira Vilela, Benjamin - Pereira Arantes, Simão Ladeira, Antônio Kardec Gomes e Liberato de Souza Lana, criado em boa hora pelo governador — concluiu o presidente do SIGEMb e da ABIGRAG/MG. O NOVO DECRETO: DECRETO N.° 18.391, DE 17 DE FEVEREIRO DE 1977 Cria Grupo de Trabalho para exame das atividades gráficas no âmbito da administração pública direta e indireta. O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso da atribuição que lhe confere o arti-

go 76, inciso X, da Consultacão do Estado, decreta: Art. 1. 0 — Fica criado um Grupo de Trabalho para examinar e apresentar sugestões e conclusões atinentes à racionalização das atividades gráf cas exercidas por órgãos da Administração Pública Estadual direta e indireta, inclusive fundações. Art. 2.° — O Grupo de Trabalho a que se refere o artigo primeiro será constituido, sob a Coordenação do primeiro, dos seguintes membros: Ernani Ferreira Vilela, da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral; Benjamin Pereira Arantes, da Secretaria de Estado da Fazenda, Simão Cirineu Ladeira, da Secretaria de Estado da Administração, Antônio Kardec Gomes, da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Turismo e Liberato de Souza Lana, da Imprensa Oficial, devendo o mesmo concluir seus trabalhos no prazo de 120 (cento e vinte) dias. Art. 3.° — Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 17 de fevereiro de 1977. Antônio Aureliano Chaves de Mendonça — Márcio Manoel Garcia Vilela — Hélio Braz de Oliveira Marques — João Carhilo Penna — Lourival Brasil Filho — Fernando Jorge Fagundes Neto.

O assunto é gasolina Não há proibição, aos postos, para a venda de gasolina à indústria gráfica (para limpeza e manutenção de máquinas e equipamentos do setor), é o que informa o general Oziel Almeida Costa, presidente do CNP — Conselho Nacional do Petróleo — em resposta a consulta feita pelo SIGESP e ABIGRAF. 37


EFICÁCIA GERENCIAL W. J. Reddin

Ë uma obra eminentemente prática, na qual o Professor W. J. Reddin apresenta sua famosa Teoria 3-D de Eficácia Gerencial, cuja característica uma estrutura conceitual relativa ao desenvolvimento das três habilidades gerenciais bá-

r

sicas: a Sensibilidade Situacional (habilidade em avaliar uma situação);; a Flexibilidade de Estilo (habilidade de adequar a abordagem gerencial situação);; e a Gestão Situacional (habilidade em mudar uma situação que requeira essa mudança).. Há uma variedade de gráficos muito bem idealizados, cuja função é de auxiliar o gerente a subdividir uma situação e analisar as oportunidades e restrições nela encontradas. Apresentada pelo Professor Reddin é o seu "Flexograma Situacional", que se constitui em um gráfico da situação total em que o gerente se encontra, juntamente com um plano de ação derivado dessa situação. O livro inicia com uma discussão sobre a Eficácia Gerencial, trata depois da relação entre o estilo e a eficácia, passando então ao estudo do impacto da situação sobre o estilo, e as aplicações gerenciais e organizacionais da Teoria. Esta abordagem capacita o gerente a aprender como

EFICÁCIA GERENCIAL W

RFDDIN

ATLAS fixar suas areas de eficácia e seus objetivos e como adaptar seu estilo à situação total em que se encontra. W. J. Reddin é professor do Departamento de Administração Comercial da Universidade de New Brunswick, Canadá. A obra é um lançamento da Editora Atlas e custa CrS 95,00.

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SETOR JURÍDICO

LEGISLAÇÃO COMO VAI FICAR O NOVO REGIME DE FERIAS Um comentário do jornalista Roberto Salles Cunha, extraído do jornal Diário Comércio & Indústria e o projeto de Lei que dispõe sobre o novo regime. A atual CLT dispõe a respeito das ferias nos artigos 129 e seguintes. O projeto do Governo enviado ao Congresso Nacional dá nova redação a todo o capítulo. Dentro da orientação de reformular a CLT aos poucos, o descanso anual mereceu a primazia. Será seguido pelo trabalho noturno da mulher, multas, higiene e segurança do trabalho. No terreno das férias, havia vários pontos duvidosos, agora corrigidos. Não havia maiores inovações a acolher. Apenas a duração e a remuneração, como o projeto mudou. Em vez de 7, 11, 15 e 20 dias, teremos 12, 24 e 30 dias. Mas, corridos (e não úteis) . Pelo sistema da CLT, conforme a época, o empregado pode chegar a 24 ou 25 dias de ferias corridas, pela

coincidência de feriados. O aumento, pois, não foi muito. De qualquer modo, se trata de novo Onus para as empresas. Note-se, porém, que na prática, as firmas já se oneravam, pois o empregado necessitado, "vendia-lhe" as férias, nelas trabalhando. Agora, pelo projeto, o que antes era burla, encontra acolhida, embora parcial, o que não deixa de ser uma solução. Dez dias podem ser transformados em abono. Com isso, satisfaz-se o desejo patronal de manter - o empregado trabalhando (pelo menos num terço do período) e propiciase ao empregado um ganho a mais no período, para melhor aproveitar o lazer. Todavia, isso não impede que as partes continuem mancomunando-se na fraude b. lei que empregados vendam todos os trinta dias. Tal procedimento ensejará multa, agora aumentada, se flagrado pela fiscalização. Em verdade, os expedientes de "tirarse o cartão da chapeira" e lançarse o pagamento com horas extras ou prêmio, não iludem os fiscais, que podem prontamente perceber as manobras, interrogando colegas ou o próprio empregado. O projeto substitui antigo e f alho critério do número de dias â disposição (de 150 a 200; 200 a 250; mais de 250 dias), pelo de faltas (já acolhido pela alteração da CLT, só quanto aos 20 dias). As firmas terão que verificar se o empregado teve até 5 faltas; de 6 a 14; de 15 a 23; 24 a 32. Conclui-se que com mais de 32 faltas, empregado não terá direito a ferias. As firmas não poderão descontar as faltas no periodo de férias. Por exemplo, se o empregado teve 3 faltas, a firma não pode reduzir as férias de 30 para 27.

comum a prática de deduzir nas ferias, ou semiferiados (carnaval etc.) , de comum acordo. Mas, mesmo com a concordância do empregado, isso é nulo e a fiscalização poderá impor multa. Todavia, não há dúvida de que o critério é prático. Na verdade, o interesse que as partes vêm demonstrando nesse ponto merecia estudo e acolhida. Tudo evolui. Temos para nós que o legislador ficou demasiadamente apegado â tradição. Na verdade, hoje em dia, poucos se dão ao luxo de ficar tantos dias em seguida parados. Mais proveitosas são as férias de pequena duração, justamente nos semiferiados. Por lei, só poderá haver fracionamento em dois períodos, justificados, um dos quais no mínimo de 7 dias. Pelo projeto, 10 dias. Do ponto de vista de recuperação física e psíquica, os especialistas parecem ate recomendar mesmo férias menores. período de ferias ser computado como de tempo de serviço. Trata-se de interrupção contratual. E uma ausência remunerada; computável para os efeitos legais: 13.0 , férias, repouso semanal, INPS, FGTS etc. Quais são as faltas computáveis para diminuição das férias? O projeto não fala em "justificada ou não", evitando antiga discussão. Indica as "faltas que não são faltas": art. 473 (nascimento de filho, casamento, doação de sangue, falecimento de certos parentes etc.) ; maternidade ou abortamento; acidente ou fato que propicie auxíliodoença (salvo se por mais de 6 meses) ; falta justificada pela empresa (a que não ensejou desconto salarial) ; suspensão para inquérito de não-optante estável ou prisão preventiva (com impronúncia ou

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SETOR JURÍDICO absolvição);; dias sem serviço (salvo se licença remunerada por mais de 30 dias). Empregado perde direito a férias (fecha-se o período iniciado, recomeça-se, na volta ao serviço, a contagem de outro, anotando-se o fato na carteira) se for readmitido após 60 dias; receber salário por mais de 30 dias (paralisação de serviços) ; receber, por mais de 6 meses, benefício do INPS (acidente ou auxílio-doença), embora descontinuos. O projeto solveu dúvida anterior: uns achavam que se deveria esperar o encerramento do período para só depois começar-se nova contagem; outros achavam que se deveria encerrar o período iniciado. O projeto acolheu esta orientação, mais benéfica ao empregado. No caso de serviço militar, manteve-se a orientação do direito ao período anterior, havendo volta dentro de 90 dias da baixa. Entendemos que deve haver justificação. Se a baixa for em local proximo, absurdo qualquer retardamento. Por outro lado, se a baixa for longe, de modo que nem os 90 dias ensejem volta, por dificuldades de transporte etc., a reapresentação tardia poderá merecer justificação, dependendo da análise do caso concreto. O ideal seria que o legislador não fixasse prazo, pois este pode ser muito, conforme as circunstâncias. Na CLT, há norma quanto aos sábados, que vem gerando discussão e o projeto silenciou a respeito. Temos para nós que no regime de bancos e financeiras, onde por lei não há trabalho aos sábados, não deverá ele ser computado nas férias. Nas demais empresas, não se deve computar só o primeiro sábado, se inteiramente compensado na semana (mas será computado a seguir). A concessão das férias sell, em princípio, em um período. Nos doze meses seguintes. Na data escolhida pela empresa. Excepcionalmeite, em dois períodos. Um dos quais no mínimo de 10 dias (na CLT, 7 dias). A nosso ver, como já dissemos, deveria ser aceita a tendência de férias fracionadas e menores, nos semiferiados. Para menores de 18 e maiores de 50 anos de idade, as férias não podem ser fracionadas. Deverá haver aviso com antecedência de 10 dias (na CLT, 8 dias). O empregado apresentará carteira para anotação da concessão. Esta será anotada no livro ou ficha de registro. Membros da mesma família, se trabalharem no mesmo esta40

belecimento, terão direito de férias conjuntas, se assim o desejarem. Mas, como o parágrafo repete a CLT, fica esse "direito" inutilizado, pois isso depende do empregador (é verdade que este deverá comprovar o "prejuízo"...) O es-; tudante menor tem o direito de fazer coincidir as suas férias com as escolares. Mas, como o texto não obriga a coincidência, acabará prevalecendo a vontade patronal. Após o prazo de um ano, para concessão, haverá pagamento em dobro. Nesse ponto, há dúvida quanto ao salário (da época do prazo ou da do pagamento) e o texto não decidiu a pendência. E isso é importante, pois sendo pelo salário do prazo, o empregador poderá deixá-lo passar, pagando mesmo em dobro, mas depois, o que porta aberta b. fraude. Mas, o projeto esclarece bem outros ponto duvidoso da CLT: apesar do pagamento, o empregado tem direito ao gozo das férias. O juiz fixa a época, na reclamação ajuizada. O projeto prevê cominação de pena diária para cumprimento (5% do salário mínimo regional). O projeto prevê também remessa de cópia da decisão para a multa administrativa. Novidade do projeto é a proibição de trabalho para outro empregador, salvo ajuste regular mantido com este. Mas, qual a pena? O texto não o diz diretamente. Mas é de se supor que isso poderá ser justa causa para dispensa. Férias coletivas são novidades do projeto. Poderão ser concedidas até mesmo em dois períodos (um de no mínimo 10 dias) para todos ou alguns empregados. No caso de fracionamento, deverá ser pedida autorização 15 dias antes ao órgão local do Ministério do Trabalho. Cópia será remetida pelo empregador ao sindicato. Aviso deverá ser afixado no local de trabalho pela empresa. Para o problema do empregado ainda sem 12 meses de casa, o projeto prevê férias proporcionais e início da contagem de novo período. Mas, nesse ponto, haverá dúvida. Se as férias coletivas forem de 30 dias e o empregado tiver direito só a 12? Como ficam os outros 18 dias? Temos para nós que melhor solução é dar-se aos empregados todos o mesmo número de férias, como antecipação (a firma não pode deixar o empregado parado; tem que lhe pagar salários), embora carrendo o risco de o empregado sair antes de 12 meses (não tendo assim direito a tantos dias; no

caso, descabe desconto, deveriam ser pagos os salários dos da dif erença, pois, se isso fosse feito, dias disposição, não trabalhados, por fechamento) . Em certos casos, anotação poderá ser com carimbo, em modelo oficial, com cópia do recibo do pagamento, e anotação, na rescisão, dos períodos, o que nos parece excesso de regulamentação. A remuneração das férias é mantida. O parag. 1.0 enfrenta o problema do horista típico (jornadas variáveis), figura já desaparecida; e repete o critério da média com valor da data da concessão. No caso de horista com 8 horas, não se aplica esse critério. O texto omitiu a figura do diarista típico. E repete o erro da CLT de falar em tarefa como se ela fosse gênero do salário variável, quando espécie, ao lado da peça e a remuneração por quantidade ou peso. Manda tirar a média do período aquisitivo e aplicar remuneração da data da concessão, repetindo o que está, incompleto e falho, na CLT. Bastaria dizer-se que tal critério se aplica no salário variável (peça, tarefa etc.). Quanto ao salário por percentagem, comissão ou viagem, o projeto manda tirar a média de 12 meses anteriores. A boa doutrina acha que percentagem não é forma salarial, mas modo de aferição; trata-se de salário por unidade de valor. Utilidade deverá ser computada de acordo com a anotação na carteira. Curioso que o projeto fala em remuneração, quando deveria f alar em salário, pois a gorjeta não é paga nas férias. Deveria se mandar computar o valor desta conforme estimativa da carteira, como se dispôs em relação b. utilidade. O projeto acolhe a jurisprudência mandando computar na remuneração das férias os adicionais (extras, noturno, insalubridade, periculosidade) , tirando-se média, se for o caso de variação. Abono de férias é a novidade maior do projeto. O empregado pode converter 1/3 do período de férias era abono pecuniário. Portanto, 4, 6, 8 ou 10 dias, conforme a proporção. Requerimento até 15 dias antes do término do período aquisitivo. Ao empregador, evidentemente. Nas férias coletivas, isso exigirá acordo coletivo com o sindicato. Eses abono não integra a remuneração; logo, sobre ele não se calculam INPS, FGTS, 13.0. Pagamento das férias e do abono será até dois dias antes do início do período de gozo (pela


CLT, até a véspera). O empregado dará quitação (assinará recibo, fornecido pela empresa). Férias proporcionais têm atualmente duplo regime. O dia CLT, quanto às férias após um ano. E o da legislação do FGTS, quanto às de antes de um ano. Pelo projeto, as férias proporcionais cabem também nos dois casos. O projeto resolve dúvidas. Fica esclarecido que as de após um ano são devidas salvo na dispensa com justa causa (portanto, mesmo pedindo demissão) ; as de antes de um ano só na dispensa injusta ou término de prazo (experiência etc.), não, pois, no pedido de demissão. O cálculo passa a ser um só de 1/12 avos por mês de serviço (ou fracão superior a 14 dias). O pagamento das férias mesmo na cessação do contrato terá natureza salarial. A prescrição do direito de reclamar a concessão ou o pagamento será de dois anos. Contado de quando? O projeto resolve a dúvida. Do fim dos 12 meses seguintes à aquisição (art. 134). Ou da cessação do contrato, se for o caso. Multas de dois a vinte vezes o valor de referência por empregado em situação irregular. Na reincidência, embaraço ou resistência ou artifício ou simulação, pelo valor máximo.

ÍNTEGRA DO PROJETO DE LEI Altera o Capítulo IV do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo a férias, e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL DECRETA; Art. 1. 0 — O Capítulo IV do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Deereto-Lei n.° 5.452, de 1.° de maio de 1943, passa a vigorar com a seguinte redação: CAPITULO IV DAS FÉRIAS ANUAIS SEÇÃO I DO DIREITO A FERIAS E DA SUA DURAÇÃO

Art. 129 — Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração. Art. 130 — Após cada período de

12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporgão: I — 30 dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 vezes; II — 24 dias corridos quando houver tido de 6 a 14 faltas; III — 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 dias de faltas; IV — 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 dias de faltas. Parágrafo 1. 0 — E vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. Parágrafo 2.° — O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço. Art. 131 — Não sera considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do empregado: I — Nos casos referidos no art. 473; II — Durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto não criminoso, observados os requisitos para percepção do salário — maternidade, custeado pela Previdência Social; III — Por motivo de acidente de trabalho ou de fato que propicie concessão de auxílio-doença pela Previdência Social, excetuada a hipótese do inciso IV do Art. 133; IV — Justificada pela empresa, entendendo-se como tal que não tiver determinado o desconto do correspondente salário; V — Durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; VI — Nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do Art. 133. Art. 132 — O tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para serviço militar obrigatório sera computado no período aquisitivo, desde que ele compareça ao estabelecimento dentro de 90 dias da data em que se verificar a respectiva baixa. Art. 133 — Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo; I — Deixar o empregador e não for readmitido dentro dos 60 dias subseqüentes à sua saída; II — Permanecer em gozo de licença, com percepção de salário, por mais de 30 dias; III — Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias, em virtude de paralização

parcial ou total dos serviços da empresa; IV — Tiver percebido da previdência social prestações de acidentes de trabalho . ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos. Parágrafo 1.° — A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Traba. lho e Previdência Social. Parágrafo 2.° — Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço. SEÇÃO II DA CONCESSAO E DA ÉPOCA DAS FERIAS Art. 134 — As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 meses subsequentes it data em que o empregado tiver aquirido o direito. Parágrafo 1.° — Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas, em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 dias corridos. Parágrafo 2.° — Aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. Art. 135 — A concessão das férias sera participada por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 10 dias, cabendo a este assinar a respectiva notificação. Parágrafo 1.° — O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua CTPS, para que nela seja anotada a respectiva concessão. Parágrafo 2.° — A concessão das férias sera, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados. Art. 136 — Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se isto não resultar prejuízo para o serviço. Parágrafo Enico — O empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares. Art. 137 — Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. Parágrafo 1.° — Vencido o mencionado prazo sem que o emprega-


SETOR JURÍDICO dor tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação, pedindo a fixação por sentença da época de gozo das mesmas. Parágrafo 2. 0 — A sentença cocinará. pena diária de 5% do salário mínimo da região, devida ao empregado até que seja cumprida. Parágrafo 3.° — Cópia da decisão judicial tramitada em julgado sera remetida ao órgão local do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter administrativo. Art. 138 — Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele. SEÇÃO III DAS FERIAS COLETIVAS Art. 139 — Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa, ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa. Parágrafo 1.° — As férias poderão ser gozadas em dois períodos anuais, desde que nenhum deles seja inferior a 10 dias corridos. Parágrafo 2. 0 — Para os fins do parágrafo anterior, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho com a antecedência minima de 15 dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida. Parágrafo 3.° — Em igual prazo o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a afixação de aviso nos locais de trabalho. Art. 140 — Os empregados contratados há menos de 12 meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. Art. 141 — Quando o número de empregados contemplados com as férias coletivas for superior a 300, a empresa poderá promover, mediante carimbo, as anotações de que trata o art. 135. Parágrafo 1. 0 — O carimbo, cujo modelo sera aprovado pelo Ministério do trabalho, dispensará a referência ao período aquisitivo a que correspondem, para cada empregado, as férias concedidas. Parágrafo 2.° — Adotado o procedimento indicado neste artigo, caberá à empresa fornecer ao empregado cópia visada do recibo cor-

respondente b. quitação mencionada no parágrafo único do art. 145. Parágrafo 3.° — Quando da cessação do contrato de trabalho, o empregador anotará na CTPS as datas dos períodos aquisitivos correspondentes as férias coletivas gozadas pelo empregado. SEÇÃO IV DA REMUNERAÇAO E DO ABONO DE FERIAS Art. 142 — O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão. Parágrafo I.° — Quando o salário for pago por hora, com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias. Parágrafo 2.° — Quando o salário for pago por tarefa, tomar-se-á por base a média da produção no período aquisitivo do direito 'as férias, aplicando-se o valor remuneração da tarefa na data da concessão de férias. Parágrafo 3.° — Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 meses que precederem concessão das férias. Parágrafo 4. 0 — A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na CTPS. Parágrafo 5.° — Os adicionais por trabalho extraordinário noturno, insalubre ou perigoso, serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias. Parágrafo 6» — Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional no período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, sera computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante incidência das percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes. Art. 143 — É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. Parágrafo 1. 0 — 0 abono de férias deverá ser requerido até 15 dias antes do término do período aquisitivo. Parágrafo 2. 0 — Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser

objetivo de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo do requerimento individual a concessão do abono. Art. 144 — 0 abono de férias de que trata o artigo anterior, bem como o concedido em virtude de cláusula do contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de convenção ou acordo coletivo, desde que não excedente de 20 dias do salário, não integrarão a remuneração do empregado para os efeitos da legislação do trabalho e da previdência social. Art. 145 — O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143, serão efetuados até 2 dias antes do início do respectivo período. Parágrafo trnico — O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início do termo das férias. SEÇÃO V DOS EFEITOS DA CASSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Art. 146 — Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, sera devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido. Parágrafo único — Na cessação do contrato de trabalho, após 12 meses de serviço o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130., na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração superior a 14 dias. Art. 147 — O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho, se extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 meses de serviço, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o disposto no artigo anterior. Art.148 — A remuneração das férias, ainda quando devidamente após a cessação do contrato de trabalho, terá natureza salarial, para os efeitos do Art. 149. SEÇÃO VI DO INICIO DA PRESCRIÇÃO Art. 149 — A prescrição do direito de reclamar a concessão das


férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada do término do prazo mencionado no art. 134 ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho. SEÇÃO VII DISPOSIÇÕES ESPECIAIS Art. 150 — O tripulante que, por determinação do armador, for transferido para o serviço de outro, terá computado, para o efeito de gozo de ferias, o tempo de serviço prestado ao primeiro, ficando obrigado a concedê-las o armador em cujo serviço ele se encontre na época de gozá-las. Parágrafo 1.° — As ferias poderão ser concedidas, a pedido dos interessados: e com aquiescência do armador, parceladamente, nos portos de escala de grande estadia do navio, aos tripulantes ali residentes. Parágrafo 2.° — Será considerada grande estadia a permanência no porto por prazo excedente de

VENDE-SE

seis dias. Parágrafo 3.° — Os embarcadiços, para gozarem ferias nas condições deste artigo, deverão pedilas por escrito, ao armador, antes do inicio da viagem, no porto de registro ou armação. Parágrafo 4.° — O tripulante, ao terminar as ferias, apresentar-se-á ao armador, que deverá designá-lo para qualquer de suas embarcações ou a algum dos seus serviços terrestres, respeitada a condição pessoal e a remuneração. Parágrafo 5.° — Em caso de necessidade, determinada pelo interesse público, e comprovada pela autoridade competente, poderá o armador ordenar a suspensão das ferias já iniciadas ou a iniciar-se, ressalvado ao tripulante o direito ao respectivo gozo posteriormente. Art. 151 — Enquanto não se criar um tipo especial de caderneta profissional para os marítimos, as ferias serão anotadas pela Capitania do Porto na caderneta-matricula do tripulante, na página das observações.

Art. 152 — A remuneração do tripulante, no gozo de ferias, será acrescida da importância correspondente â etapa que estiver vencendo. SEÇÃO VIII DAS PENALIDADES Art. 153 — As infrações ao disposto neste capitulo serão punidas com a multa de no mínimo 2 ate 20 vezes o valor de referência previsto no artigo 2.0, parágrafo co, da Lei n. 0 6.205, de 29 de abril de 1975, calculada â razão de um valor de referência por empregado em situação irregular. Parágrafo único — Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artificio ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo. Art. 154 — Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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tedi ABIGRAF — Regional de São Paulo Rua Marquês de I tu, 70 — 12.° — CEP 01223 Fones: 32-4694 — 37-0724 — 34-8269 — 35-8788 Presidente: Rubens Amat Ferreira Residência: Rua Dr. Campos, 659 CEP 18520 — Cerquilho — SP Empresa: Deca Gráfica e Editora Rua Freire da Silva, 422 — CEP 01523 — Fone: 278-7331 São Paulo — SP ABIGRAF — Regional do Rio de Janeiro Avenida Brasil, 15.671 — Lucas Fones: 230-4171 — 230-4747 — 391-1748 Presidente em exercício: Renato Pacheco Americano Residência: Rua Marechal Taumaturgo de Azevedo, 51 Apto. 101 — Fone: 258-3529 Empresa: IBGE (Gerente do Serviço Gráfico) Avenida Brasil, 15.671 — Lucas Rio de Janeiro — RJ

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Delegados no Estado de São Paulo

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ADAMANTINA, SP Irmãos Brandini Av. Rio Branco, 94 Diretor: Valetim Brandini ARARAOUARA, SP Artes Gráficas Brasil Ltda. Rua São Bento, 1134/66 — Fones: 22-0252 — 22-4888 (0162) Diretor: Juvenil Rodrigues de Souza BRAGANÇA PAULISTA, SP Gráfica Hernandes Ltda. Rua Cel. Teófilo, 1544 — Fones: 433-2919 — 433-0868 Diretor: Adarve Hernandes Acede

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CAMPINAS, SP Geraldo de Souza & Cia. Ltda. Rua Armando Salles de Oliveira, 650 — Fones: 51-7187 e 51-3887 (0192) Diretor: Antonio Carlos de Souza

FRANCA, SP Ricardo Pucci S/A. Indústria e Comércio Rua Major Claudiano, 1814 — Fones: 22-3013 — 22-3553 (0167) Diretor: Elvio Pucci

SUNDIAL SP Cia. Litográfica Araguaia Rua XV de Novembro, 320/344 — Fones: 6-3582 — 6-4963 Diretor: Rubens Robertoni

LINS, SP Gráfica Rio Branco Rua Rio Branco, 402 — Cx. Postal 153 — Fones: 2-650 — 3-344 Diretor: João Alves da Costa SAO JOSE DO RIO PRETO, SP Giovinazzo Tipografia e Papelaria Ltda. Rua Prudente de Moraes, 2951 — Fone: 2049 Diretor: Vicente Giovinazzo SANTOS, SP Gráfica Bandeirantes Ltda. Praça da República, 20 — Fone: 34-7417 (0132) Diretor: Afonso Franco SAO BERNARDO DO CAMPO, SP Bandeirante S/A. Indústria Gráfica Rua Joaquim Nabuco, 351 — Fones: 443-3449 — 443-3444 Diretor: Mário de Camargo -

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CILÍNDRICAS, Impressoras

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Catú-Dafferner Ltda. Rua Iturama, 208 — Canindé Fones: 292-3786 — 292-5250 — 93-6005 — 93-2226 Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

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CORTE E VINCO Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

COSTURAR LIVROS, Máquinas para Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

DOBRADEIRAS Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

DOBRAR, Máquinas de Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

ENCADERNAÇÃO, Máqs. e equips. para Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

FACAS, para máquinas de cortar (guilhotinas) Catú-Dafferner Ltda. Rua Iturama, 208 — Canindé Fones: 292-5250 — 93-6005 — 93-2226

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GRAMPEAR, Máquinas de Catú-Dafferner Ltda. Rua lturama, 208 — Canindé Fones: 292-3786 — 292-5250 — 93-6005 — 93-2226 1, Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

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GRAMPOS Catú-Dafferner Ltda. Rua Iturama, 208 — Canindé Fones: 292-3786 — 292-5250 — 93-6005 — 93-2226

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MAQUINAS MINERVA Catú-Dafferner Ltda. Rua lturama, 208 — Canindé Fones: 292-3786 — 292-5250 — 93-6005 — 93-2226

OFFSET PLANAS E ROTATIVAS Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

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