Revista Abigraf 023

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ANO II• NUMERO 23

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OUTUBRO 77

ASSOCIACAO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA

EM REVISTA

REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO

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ASOCIACION GR.FICA UNION DE IMPNENTAS

Realizar-se-a em Lima, no Peru, nos dias 16, 17, 18 e 19 de novembro de 1977, o 6.° Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica e Afins. Organizado pela AGUDI — Asociacion Grafica Union de Imprentas, o 6.° Congresso coincidirá com a X Feira Internacional do Pacífico, a feira mais técnica da América que terá como tema TECNOGRAPH'77. Todos os congressistas terão ingresso livre ã feira, onde poderá apreciar, principalmente, maquinarias e equipamentos para a indústria gráfica e afins. Representantes da ABIGRAF — Regional do Estado de São Paulo, lá estarão presentes a fim de prestigiar o evento.


Expediente ABIGRAF EM REVISTA Orgão oficial da Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional do Estado de S. Paulo.

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EM REVISTA

Registrada no 2." Cartório de Registro de Titulos e Documentos da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, República Federativa do Brasil, sob número de ordem 915, no livro B, n." 02 da Matricula de Oficinas Impressoras, Jornais e outros Periódicos. Publicação registrada no Departamento de Policia Federal Divisão de Censura de Diversões Públicas de São Paulo sob n. - 1.517-P. 209/73.

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EM REVISTA 1:,^:::':. IMPRESSORA

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Redação e Administração: Rua Marquês de Itu, 70 12." andar Telefones: 32-4694. 34-8269. 35-8788

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e 37-0724 Telegr.: "ABIGRAF" - CP 7815 01223 - São Paulo. SP. Brasil Direção Administrativa: Rubens Amat Ferreira Diretor-Presidente

001.1.11311 SA

Consultores Técnicos: Dráusio Basile Jose Ferrari Thornaz Frank Caspary

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Supervisão Editorial e Comercial: Luiz Carlos Cunha Vieira Weiss Redação: Saulo Barros - MTPS Diagramação e Produção: Brainstorm Programação Visual Gráfica Ltda. Tel.: 278-7331

Catu Set 660 — a offset genuinamente nacional que se constitui no mais recente lançamento de Dafferner S. A. Máquinas Gráficas. Leia reportagem na pág. 39.

Composição:

Cooperadora Gráfica Ltda. Impressão: Laborgraf Artes Gráficas S.A.

Sumário Editorial

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Cartas

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Reprodução Fotomecânica das Cores

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Consani inaugura sua nova sede

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Atualidades ABIGRAF-SIGESP

16

"Diassetter" com "Diamat" — Teclado para texto corrido para o Sistema "Diatronic" com Estação de Correção

20

FIESP/CIESP em notícias

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Noticiário SENAI

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New York Times escolhe o Sistema Logescan Laser para preparação de chapas

32

Flashes

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Bolsa de Máquinas e Equipamentos Gráficos

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A CATU SET entra em cena

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Setor Jurídico

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Guia da Indústria Gráfica

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3


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nova geração de fotocompositoras para reduzir radicalmente seus custos de composição

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Diretoria:

EDITORIAL

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDUSTRIA GRÁFICA

CADERNO ESCOLAR, UM ETERNO INJUSTIÇADO!

Regional do Estado de São Paulo

Quem de nós não se lembra, carinhosamente, do primeiro caderno escolar. Riscos incertos, garatujas mal tragadas, borrões de tintas e esfregões nervosos de borracha sobre o papel trazemnos sempre uma evocação perene daquele nosso primeiro amigo do banco escolar. Pois bem, este nosso primeiro amigo com o advir dos tempos vem sofrendo tantas injungões que, inexplicavelmente, quase tende a desaparecer. Isto, considerando-se que o caderno escolar, produto didático de premente necessidade, está classificado como produto industrial, incidindo sobre o mesmo uma ali quota de 8% de IPI, além de 14% de ICM. Surgiram, então, os livros escolares com espaços em branco que, além de não poderem ser utilizados nos anos subsequentes, por força de principio constitucional estão imunes dos impostos acima referidos, não havendo excegdes nem mesmo para livros pornográficos que desservem à formação da juventude e delapidam a familia e as instituições interessadas no incremento de nossa cultura. Portanto, os velhos e tradicionais fabricantes de cadernos escolares vêm se defrontando cada vez mais corn angustiantes problemas, tais como os discriminados abaixo:

DIRETORIA Presidente: Rubens Amat Ferreira Vice Presidente: Henrique Nathaniel Coube 2.° Vice-Presidente: Sidney Fernandes Secretário: Antonio Bolognesi Pereira 2.° Secretário: Drausio Basile Tesoureiro: Waldyr Priolli 2.° Tesoureiro: Jose Aidar Filho Suplentes: Jose Bignardi Neto Wilson Siviero Osmar Matavelli Isaias Spina Arthur Andreotti Ayrton Perycles Conde Orestes Romiti Conselho Fiscal: Homer(' Villela de Andrade Vitto Jose Ciasca Jose Raphael Firmino Tiacci Suplentes: Basilio Artero Sanches Renato Foroni Manuel Galego Fornielis

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DO ESTADO DE SAO PAULO DIRETORIA Presidente: Rubens Amat Ferreira Vice-Presidente: Henrique Nathaniel Coube Secretário: Sidney Fernandes 2.° Secretario: Jose Aidar Filho Tesoureiro: Irineu Thomai 2.° Tesoureiro: Waldyr Priolli Diretor Relações Públicas: Pery Bomeisel Suplentes: Pereira Arlin& Spina Drausio Basile Homero Villela de Andrade Joao Anastacio Godoy Jose Bignardi Neto Renato Foroni Antonio Bolognesi

Conselho Fiscal: Jose Raphael Firmino Tiacci Francisco Teodoro Mendes Filho Vitto Jose Ciasca Suplentes: Airton Conde Wilson Siviem Bernardo Sinatro Delegados representantes junto à FIESP: Theobaldo De Nigris Homero Villela de Andrade Suplentes: Sidney Fernandes Drausio Basile Secretaria: das B as 11.30 e das 13 as 17 horas. Aos sábados não ha expediente Secretaria Geral: Dra. Rose Maria Priolll DistrIbuiçao de guias para recolhimento do imposto sindical, distribuição de publicações periodicas e informativas; orientação para pedidos de isenção junto ao Setor Gráfico da CDT Departamento Juridico: Dr. Antonio Fakhany Júnior Dr. J. Moreira Jr Dr. Wiz Carlos Cunha Vieira Weiss Defesa dos associados na Justiça do Trabalho: informações trabalhistas e fiscais, civeis e criminais

Sendo os cadernos escolares um produto ciclico, consumidos unicamente em alta escala apenas no inicio escolar, fabricados durante o ano todo para venda num curto período, o que envolve enorme capital de giro que ascende em alguns fabricantes a custos de produção de dezenas de milhões de cadernos estocados num só ano. Carga tributária altíssima considerando o lucro exíguo. Tão ínfimo que a cada ano algumas das mais tradicionais firmas fabricantes têm encerrado suas atividades ou mudado sua linha de fabricação, voltando sua atenção para outros produtos. Concorrência acérrima, inclusive por parte de órgãos governamentais que através de vasta rede de livrarias, sem fazer face aos impostos e as expensas de verbas ministeriais, fazem concorrência direta às pequenas e médias empresas privadas que se dedicam ao setor. Recentemente o conceituado "Jornal do Brasil" noticiou que uma gráfica estatal estará produ?indo este ano 27 milhões de cadernos — 101 mil unidades por dia —, estando, ainda, adquirindo moderna maquinaria automática para fabricação de cadernos espirais, constando de seus planos de barateamento do material escolar o aproveitamento da capacidade ociosa das gráficas e fábricas de material escolar, racionalizando, assim, sua linha de produção. Uma série de inovações estão sendo programadas para atendimento do setor escolar, cogitando-se, principalmente, do patrocínio de material escolar por grandes empresas — estatais ou não — em forma de publicidade, pois assim o fazendo muitos estudantes seriam beneficiados. A distribuição por parte de órgãos estatais de materiais escolares a estudantes desprovidos de recursos se trata de uma medida louvável, mas dentro de critérios de aproveitamento das empresas fabricantes tradicionais ou não do mercado. Finalizando, salientamos que os industriais do setor reivindicam, através da ABIGRAF, providências urgentes dos setores governamentais competentes. E têm a convicção absoluta de que medidas efetivas surgirão para a solução do problema.

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Consultamos V. Sas. da possibilidade desta Seção de Bibliografia Agricola receber regularmente, por doação, a moderna e interessante publicação dessa conceituada Associação — "ABIGRAF EM REVISTA". A Biblioteca so possui o número 10 do primeiro volume de 1976. Na Secretaria da Agricultura funcionam algumas gráficas, assim, seria de grande interesse contar com esse título em nossa coleção. SECRE TARJA DA AGRICULTURA Gilda V aroli Bibliotecária-Chefe Subst. São Paulo Comunicamos a V. Sa. que já in?luímos em nossa ciculacão o nome dessa Secretaria para o recebimento normal de "ABIGRAF EM REVISTA", a qual será de grande utilidade, pelas suas informações técnicas e administrativas, ás Gráficas que funcionam nessa repartição.

Nosso Departamento de Comércio recebeu recentemente uma relação contendo o nome de companhias interessadas em artes gráficas, equipamentos, e publicações de associações de classe referente à indústria de impressão em geral. Estamos interessados, portanto, em receber "ABIGRAF EM REVISTA", a qual será de grande valor para nós. WORLD TRADE SERVICES International Business Consultants Cleveland, Ohio 44121 - USA

CARTAS

JORNAL DA PRODUÇÃO Jose Eduardo Schmitt da Luz Depto. Comercial Florianópolis - SC Solicitação atendida e ao mesmo tempo agradecemos a remessa dessa conceituada publicação.

Dado o nosso interesse pela matéria contida em sua Revista Mensal, vimos pela presente manifestar nosso apreço em recebê-la regularmente. Com isso teremos fonte segura de informações sobre o mercado de material gráfico, possibilitando-nos maior amplitude de nosso cadastro de produtos. BOLSA DE VALORES DE SAO PAULO Rua Alvares Penteado, 151 São Paulo - SP Agradecemos o conceito sobre nossa publicação e informamos que a mesma sera enviada mensalmente a essa importante Instituição de nossa conjuntura econômica.

"ABIGRAF EM REVISTA" sera enviada normalmente a V. Sas. sem nenhum ônus, tendo o nosso Departamento de Circulação tomado todas as providências nesse sentido.

A presente tem a finalidade de solicitar a V. Sas. concedernos dois números mensais da publicação "ABIGRAF EM REVISTA" porquanto reputamos ser de grande valia para nosso pessoal do setor gráfico.

Ficaríamos muito gratos se recebêssemos regularmente "ABIGRAF EM REVISTA". Sendo os assuntos nela abordados de grande interesse. Em contrapartida é com prazer que remeteremos mensalmente exemplar cio Jornal da Produção para V. Sas.

FIAT AUTOMÓVEIS S.A. Avenida do Estado, 5.359 São Paulo - SP

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com imenso prazer que atendemos essa solicitação, dada a importância desta publicação para o setor gráfico dessa empresa.

Tendo em vista a instalação de uma indústria de papel e embalagem no município de Avaré, pelo Grupo Empresarial Vale do Rio Pardo, vimos à sua presença solicitar o envio de publicações da ABIGRAF. Salientamos que essa publicação nos será de grande utilidade e uma espécie de guia informativo a respeito do que se passa nesse importante setor da economia nacional. VALE DO RIO PARDO REFLORESTADORA E EMPREENDIMENTOS LTDA. Rua Maneco Amâncio, 469 Avaré — SP Esta solicitação sera atendida de imediato. Aproveitamos o ensejo para solicitar noticiário sobre a empresa a ser implantada nesse município, colocando as páginas de ABIGRAF EM REVISTA para toda e qualquer mensagem publicitária.

Com o objetivo de subsidiar os estudos e pareceres técnicos elaborados por este banco, gostaríamos de receber de V. Sas. as publicações dessa Associação. BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS Rua da Bahia, 1.600 Belo Horizonte — MG Este Banco já está sendo incluído na circulação, a fim de que receba normalmente os números de ABIGRAF EM REVISTA. Servimo-nos da presente a fim de solicitar a V. Sas. o envio da Revista ABIGRAF.

JORNAL DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO PARANÁ Rua Lamenha Lins, 71 Curitiba — PR Providências já foram ultimadas junto ao nosso Dept°. de Circulação e Assinaturas para que o nome dessa empresa jornalística conste na relagão de recebedores desta publicação. Solicitamos, a título de permuta, que esse veículo também nos seja enviado regularmente, para que possamos contar em nosso acervo com mais uma fonte de informações.


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REPRODUÇÃO FOTOMECÂNICA DAS CORES Transcrição do CPG — Órgão informativo do CCE, da Escola SENAI "Theobaldo de Nigris".

A obtenção de uma boa qualidade de impressão depende, além da habilidade técnica do operador, da tinta a ser empregada, dos originais de impressão e de chapas tecnicamente bem gravadas. O artigo a seguir fornece importantes subsídios para o emprego correto de tintas gráficas na reprodução de cores.

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AS TINTAS DE IMPRESSÃO Imprimindo um original em cores sem nenhum sistema corretor, obtém-se uma impressão onde as cores aparecem opacas, sujas e sem o brilho das cores do original. Este aspecto é causado pelas imperfeições das tintas de impressão e do original. TINTAS DE IMPRESSÃO IDEAIS Uma tinta ideal é aquela que atingida pela luz branca, considerada como composta pelas três radiações fundamentais: vermelho, verde e azul violeta, absorve e reflete completamente os comprimentos de onda que deveria absorver ou refletir em virtude de sua cor. Assim uma tinta ideal ma-

genta absorve 100% de vermelho e azul violeta; uma tinta cyan ideal absorve 100% de vermelho e reflete 100% de verde e azul violeta; uma tinta amarela ideal absorve 100% de azul violeta e reflete 100% de vermelho e verde. O comportamento das tintas ideais é representado pelos seguintes diagramas, onde a ordenada representa as porcentagens da radiação absorvida e a abcissa os comprimentos de onda das cores da luz incidente. TINTAS DE IMPRESSÃO REAIS As tintas reais não possuem um comportamento idêntico às tintas ideais representadas pelos diagramas precedentes. Na realidade, as três tintas apresentam-se assim: A tinta magental real transmite aproximadamente 92 % de vermelho e somente cerca de 50% de azul violeta que deveria transmitir 100% e reflete ou transmite cerca de 22% de verde que deveria absorver totalmente. Absorvendo cerca de 50% de azul violeta é como se ao magenta fosse misturada uma quantidade de tinta amarela que possui a propriedade de absorver o azul violeta, e absorvendo mais ou menos 8% de vermelho é como se estivesse presente uma pequena quantidade de cyan, que tem a propriedade de absorver o vermelho. A tinta cyan real transmite aproximadamente 32% de verde e cerca de 50% de azul violeta, quando deveria cerca de 14% de vermelho que deveria absorver completamente. Visto que absorve em parte verde e azul violeta é como se fosse misturado com magenta e amarelo que possuem a propriedade de absorver tais radiações. A tinta amarela real é a que mais se aproxima do comportamento ideal, não obstante uma pequena absorção no verde perto dos 500 milimicrons. DEFEITO NA IMPRESSÃO A CORES CAUSADOS PELOS DESVIOS DAS TINTAS REAIS

FIG. 1 — Curva de absorção da tintas Cyan, Magenta e Amarelo IDEAIS

Tinta cyan. A tinta cyan tem,

como vimos, dois absorvimentos anômalos: um na região azul violeta e outro na região verde do espectro, por isso é como se o cyan tivesse amarelo e magenta. Visto que na impressão as variações tonais das cores do original são fornecidas pela combinação das três cores, é claro que a tinta cyan será impressa em muitos pontos, seja com o magenta, seja com o amarelo. Nestes pontos a quantidade de magenta e amarelo impressos nas respectivas formas serão aumentados na impressão do cyan, por causa dos absorvimentos anômalos desta tinta. Em conclusão: imprimir-se-á mais magenta e mais amarelo nos pontos onde será impresso também o cyan.

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FIG. 2 — Curvas de absorção das tintas Cyan, Magenta e Amarelo REAIS

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Tinta magenta. A tinta magenta tem dois absorvimentos anômalos: um na região vermelha e outro na região azul violeta do espectro, por isso é como se contivesse cyan e amarelo. Por isso nos pontos da impressão onde o magenta será impresso com o cyan e o amarelo, a quantidade dos dois será aumentada de maneira irregular pelo primeiro, por causa de seu absorvimento anômalo. Tinta amarela. A tinta amarela tem dois pequenos absorvimentos na região verde e vermelha do espectro, por isso é como se contivesse uma quantidade de cyan e magenta; então nos pontos onde junto ao amarelo serão impressos o cyan e o magenta teremos uma quantidade maior destes dois. Os erros obtidos na impressão por causa do comportamento anômalo das tintas reais esquematizado pelos seguintes diagramas: MISTURA DE CYAN E MAGENTA

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AMARELO

FIG. 6 — Como é possível ver, obtém-se misturas perfeitas onde os absorvimentos e reflexões são ideais, e as quantidades das diferentes tintas impressas estão em perfeito equilíbrio entre si. Além disso, a mistura das três, fornece um absorvimento completo e regular nas três regiões do espectro.

Como se vê na fig. 1 a transmissão do azul violeta é bem longe dos 100%, por causa da absorção anômala das duas tintas nesta região do espectro. Além disso, a absorção do verde e vermelho não é igual: possível ver de fato que é maior a absorção de verde por causa da anomalia do magenta nesta região. Também a absorção do vermelho se apresenta ligeiramente excessiva por causa da anomalia do magenta nesta região. Concluindo: imprime-se uma quantidade de amarelo que deveria ser totalmente ausente e além disso as quantidades de magenta e cyan não são equilibradas, visto que se imprime sobretudo mais magenta.

Nesta mistura, representada na fig. 3, o vermelho não 100% refletido, mas a sua reflexão é muito melhor do que as outras duas, verde e azul, obtidas com as misturas precedentes. A quantidade de amarelo é notavelmente aumentada no magenta em razão maior do que na mistura amarelo e cyan, porque a absorção na região azul violeta do espectro é maior do que o cyan.

MISTURA DE CYAN E AMARELO

MISTURA DE AMARELO MAGENTA E CYAN

A fig. 2 demonstra que o verde não é 100% refletido sobretudo por causa da absorção anômala do cyan nesta região, enquanto, que a quantidade de amarelo é notavelmente aumentada no cyan que possui,

Misturando em partes iguais as três tintas de impressão, as absorções de luz não serão equilibradas, a quantidade de amarelo é maior, porque o cyan e o magenta contêm grandes quantidades dessa cor por cau-

10

600

500

400

MAGENTA

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como vimos, uma absorção irregular na região do azul. MISTURA DE MAGENTA E AMARELO

sa das absorções azuis do espectro. A quantidade de magenta é menor e muito menos do que a do cyan porque a quantidade deste Ultimo, contida nas outras duas não são elevadas. Teremos por isto três diferentes absorções da luz branca incidente: máximo no azul e minimo no vermelho, por isto, o gris resultante não será neutro, isto 6. , não será equilibrado. CORREÇÕES DOS DEFEITOS DAS TINTAS Examinaremos quais são as correções que devem ser executadas nas formas de impressão para evitar os defeitos das tintas. a) Se a forma do cyan for preparada de tal maneira que o tamanho dos pontos seja proporcional As densidades do cyan junto ao original, teremos que nos pantos onde junto ao cyan serão impressos o ma-


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FIG. 1 MISTURA DE CYAN E MAGENTA

genta o amarelo ou os dois, se imprimirá muito cyan. De fato, o magenta, e em quantidade menor o amarelo, tem uma absorção anômala na região vermelha do espectro, isto 6, contém cyan. Examinando o diagrama 1, podemos ver que as absorções na região vermelha do cyan são aumentadas pelas absorções anômalas do magenta e do amarelo. Para corrigir estas anomalias será suficiente reduzir os pontos sobre a forma de cyan que imprimirá junto com o amarelo e magenta, sendo assim equilibradas as quantidades de cyan, considerando as duas outras impressões (amarelo e magenta). Imprimindo menos cyan nos pontos onde imprimirão também magenta e amarelo, teremos um valor exato da mistura das três cores na região vermelha como é demonstrado na fig. 4a. A linha tracejada 1 representa a diminuição do cyan que

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FIG. 2 MISTURA DE CYAN E AMARELO

é impresso em correspondência da mistura das três cores. A linha tracejada 2 representa o conseqüente abaixamento da curva irregular de absorção do vermelho que resulta da mistura. Geralmente estas duas correções do cyan ern relação ao amarelo e magenta, não se executa com máscaras em B e P, visto que as porcentagens de vermelho absorvidas pelo magenta e pelo amarelo não são importantes. b) Se a forma do magenta for representada de maneira tal que o tamanho dos pontos seja proporcional à densidade de magenta no original teremos que naqueles pontos onde junto ao magenta será impresso o cyan, o amarelo ou os dois, se imprimirá magenta demais. Realmente o cyan possui uma notável absorção anômala na região do verde do espectro, isto 6, contém uma grande quantidade de magenta. Exa-

ABSORÇÃO

400

500

600

minando o diagrama 2 é possível ver que as quantidades do magenta são aumentadas nas misturas do cyan e em razão menor, também do amarelo. Para corrigir estas anomalias será suficiente diminuir os pontos sobre a forma do magenta que imprimirão junto ao cyan e amarelo sendo assim equilibradas as quantidades de magenta impressas pelas outras duas tintas. Isto 6, imprimindo menos magenta naqueles pontos onde, com o magenta, imprime também o cyan e amarelo, teremos um valor exato de absorção da mistura das três cores na região verde, fig. 4b. A linha tracejada 1 representa a diminuição do magenta que é impresso em correspondência da mistura das três tintas. A linha tracejada 2 representa o conseqüente abaixamento da curva de absorção do verde que é resultante da mistura.

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FIG. 3 MISTURA DE AMARELO E MAGENTA

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FIG. 4A CORREÇÃO DA FORMA CYAN

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500

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700

FIG. 48 CORREÇÃO DA FORMA MAGENTA

400

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FIG. 4C CORREÇÃO DA FORMA AMARELO

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Podemos dizer que, enquanto a quantidade de magenta contida é notável, esta quantidade é muito menor no amarelo. Por este motivo, com as máscaras B e P se corrige somente o magenta em relação do cyan. C) Se a forma do amarelo foi preparada de maneira que o tamanho de seus pontos sejam proporcionais à densidade de amarelo do original teremos que nos pontos onde junto com amarelo,- será impresso magenta, cyan ou os dois, se imprimirá demais o amarelo. De fato o cyan, e sobretudo o magenta, contém grandes quantidades de amarelo, por causa da anômala absorção na região azul violeta do espectro. Examinando os diagramas 1, 2 e 3 podemos ver que as quantidades desta cor contidas nas outras duas. Para corrigir estes erros será necessário e suficiente reduzir os pontos sobre a forma do amarelo que imprimirão com o magenta e o cyan. Serão assim equilibradas as quantidades de amarelo, considerando a sucessiva impressão das outras duas tintas. Imprimindo, por isto, menos amarelo naqueles pontos onde, junto ao amarelo, imprimem também magenta e cyan, obteremos o exato valor de absorção da mistura das três cores na região azul violeta do espectro como aparece no diagrama 4c. A linha tracejada 1 representa a diminuição do amare-

lo que é impresso em correspondência das misturas das três tintas. A linha tracejada 2 representa por conseqüência o abaixamento da curva de absorção azul violeta resultante da mistura. Enfim devemos considerar que a correção mais importante é aquela relativa absorção anômala do magenta, que será feita como veremos mais adiante com as mascaras em Branco e Preto. CONCLUSÕES Cada tinta possui duas anomalias, por isso sendo três as tintas de impressão, teoricamente as correções deveriam ser seis. Na prática, especialmente com as máscaras em B e P, o número das máscaras pode ser reduzido a três ou no máximo duas, corrigindo os erros mais importantes das três tintas. Na mistura das três tintas cada uma delas, em virtude das anomalias, fornece um aumento da quantidade das outras duas, enquanto que em virtude dessas últimas aumenta a quantidade da primeira. Por exemplo: o magenta aumenta a quantidade de cyan e amarelo por causa de suas absorções anômalas na região azul e vermelha do espectro. Cyan e amarelo aumentam a quantidade de magenta porque os dois contêm determinadas quantidades desta cor. Visto que as correções são efetuadas diminuindo oportunamente os pontos nas três formas de

CROMOS

impressão, cada tinta é corrigida por causa dos erros das outras duas. Por exemplo : diminuindo os pontos magenta onde essa tinta imprime com as outras duas, compensaremos os aumentos de magenta causados pela quantidade contida no cyan e amarelo. Para compensar o capítulo sobre as máscaras é necessário lembrar o seguinte principio: cada forma deve ser corrigida por causa dos aumentos de cor das outras duas, enquanto que nunca se corrige os erros da tinta em exame na forma. Lembramos enfim que as absorções anômalas na tinta de impressão devem ser corrigidas porque causam um desequilíbrio na escala de grisses e como conseqüência, em todas as misturas. evidente que se as seis absorções anômalas fossem iguais, não seria necessária nenhuma correção, porque o aumento das curvas de absorção na mistura das três cores seria regular, e a cada escala dos grises estaria equilibrada. Visto que o aumento das curvas não são equilibrados, mas temos um aumento máximo pelo amarelo e mínimo pelo cyan é necessário sobretudo. abaixar o amarelo, e o magenta em quantidade menor e, querendo, também um pouco o cyan, de maneira tal que o máximo de absorção seja o mais possível igual para as três curvas.

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CONSANI INAUGURA SUA NOVA SEDE A inauguração do novo prédio onde funcionará a nova sede de "Máquinas Consani Ltda." foi um acontecimento deveras festivo que mobilizou o empresariado gráfico de São Paulo. Nosso parque gráfico ganhou mais um belo edifício numa demonstração eloquente da destacada dimensão de nossa indústria gráfica.

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Consani, tradicionais fabricantes de maquinarias e equipamentos gráficos de nosso país, procurando adequar suas instalações aos seus empreendimentos tecnológicos, inaugurou em 24 de setembro do corrente ano sua nova sede empresarial localizada em amplo edifício com duas frentes voltadas para as rues Vicente de Carvalho, 182 e Cesário Ramalho, 821. E um imóvel caracterizado por linhas modernas, contendo amplas instalações que propiciam máximo conforto e funcionalidade.

Da esquerda para a direita: o sr. Roberto Massa, chafe do escritório e os diretores da Consani, Srs. Eugenio Consani e Otto Consani.

Fachada principal das novas instalações.

HISTÓRICO

A 25 de setembro de 1938 o pioneirismo e a coragem de Alfredo Consani deram início a uma nova era no setor industrial de nosso país, com a fabricação de máquinas gráficas nacionais, apesar da forte concorrência imposta pela alta tecnologia da indústria estrangeira. Ante este último fato, o empreendimento de Alfredo Consani se constituiu num esforgo ingente de sacrifícios e idealismo. Na consecução desse seu ideal contou com a colaboração de seus filhos Eugênio e Otto e com a ajuda de um pequeno grupo de trabalhadores na parte administrativa e operacional. Após estruturada, essa pequena indústria deu início, escorada por um rígido princípio

de ação conjunta, A. fabricação de máquinas gráficas, contando, atualmente no mercado, com aproximadamente 30 modelos de diferentes unidades. Máquinas Consani Ltda., logo após os primeiros sucessos industriais, foram se implantando no mercado gráfico e, atualmente, com quase 40 anos de atividades, suas diversas linhas de produtos estão sendo exportadas para a América Latina, onde a marca Consani vem se impondo dia-a-dia, enaltecendo a Indústria Nacional e carreando divisas para nosso País. ENTRAVES Como toda implantação nova, Máquinas Consani Ltda. também tiveram inúmeras dificuldades para se impor no mercado, em virtude, principalmente, do prestígio e conceitos de que gozavam as indústrias alienígenas e do descrédito atribuído aos produtos de • f abricação nacional, os quais eram considerados de péssima confecção e bem inferiores aos similares estrangeiros. Atualmente este conceito já foi posto de lado e 'já possuímos, especificamente dentro do campo gráfico, produtos tão bons quanto os de fabricação estrangeira. Atualmente Máquinas Consani Ltda. se constitui num

ponto de referência da Indústria Gráfica de nosso país, pela tradição e qualidade de seus produtos, que são insistentemente utilizados tanto pelas pequenas indústrias gráficas como pelas de porte mais avantajados. Portanto, a inauguração de sua nova sede se enquadrou, exatamente, dentro de seu plano de expansão, sendo apenas a configuração de um primeiro passo, pois, muitos outros ainda serão dados, a fim de acompanhar o desenvolvimento industrial e tecnológico da Nação. Estiveram presentes ao ato inaugural inúmeros empresários gráficos, na qualidade de clientes e amigos da Empresa, sendo a ABIGRAF REGIONAL DE SAO PAULO e SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS

Sr. Rubens Amat Ferreira tecendo elogios ao novo empreendimento de Máquinas Consani Ltda.

DO ESTADO DE SAO PAULO representados neste ato pelo Presidente Rubens Amat Ferreira, o qual transmitiu aos Diretores de "Máquinas Consani Ltda." em seu nome e em nome das entidades por ele representadas os votos de perenes falicitações por mais este empreendimento que vem acrescentar um maior dinamismo ao cenário gráfico do Estado de São Paulo. ABIGRAF EM REVISTA, também, consigna os melhores votos de um presente bastante promissor e de um porvir pleno de novas realizações tão expressivas quanto esta, enaltecendo cada vez mais o prestígio e o conceito dessa empresa, que se traduz num orgulho da Indústria Gráfica de nosso país. 15


ATUALIDADES ABIGRAF-SIGESP

Solenidades de entrega dos certificados.

EM OUTUBRO, SIMPÓSIO LATINO-AMERICANO PARA COOPERAÇÃO EMPRESARIAL NA SUÍÇA

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL EMPOSSA NOVA DIRETORIA

Entre 23 e 26 de outubro, realizou-se em Montreux (Suíça), o Simpósio Latino-Americano e Europeu para Cooperação Empresarial, com a participação maciça de empresários e autoridades brasileiras. Objetivo do encontro : identificação de áreas de investimentos, a par da possibilidade de "joint-ventures". Segundo informou a FIESP/ CIESP, aos interessados foi entregue pelo Departamento de Economia (DECON) das entidades questionários para descrição de eventuais destinados projetos a serem incluídos no "Cooperation Networ" do Simpósio.

Empossada no mês de setembro a nova diretoria do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado do Rio Grande do Sul, que ficou assim constituída:

CURSOS NA ABIGRAF

Terminou com grande êxito mais um curso promovido pela ABIGRAF REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO. Ministrado por Thomas F. Caspary o "Curso de Compras de Produtos Gráficos" contou com 43 participantes, com um índice excelente de aproveitamento. Este curso teve seu início em 5 de setembro de 1977 e encerrou-se em 9 de setembro, contando com a participação do Sr. Drdusio Basile por ocasião de seu encerramento. 16

DIRETORIA Presidente: Henry Victor Saatkamp; Secretário: Márcio Carbonell; Tesoureiro : Arthur A. Pietzsch; Suplentes: Telmo F. Nogueira, Josef Gress Jr., Albert Mattis; Conselho Fiscal: Titulares: Erich Otto Schmitt, Rolf Rotermund, José Costa de Medeiros; Suplentes: Remé Oscar Blos, Walter Kessler, Harry Renato Wolff; Delegados Representantes: Titulares: Henry Victor Saatkamp; Josef Gress Jr.; Suplentes: Arthur Alfredo Pietzsch; Teimo Franco Nogueira. A ESTATIZAÇÃO DAS GRÁFICAS EM EXAME

Durante reunião plenária da classe, o industrial Carlos Alberto Rangel Proença transmitiu os cargos de presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de Minas Gerais e da ABIGRAF-MG, para o empresário Paulo de Castro, que fica no exercício daquelas

funções, pois o presidente eleito, Sidney de Moraes, encontrase licenciado, em virtude de viagem ao exterior, onde participa, juntamente com o 1. 0 vicepresidente, José Ribamar Chaves Cruz, de Feiras Internacionais da Indústria Gráfica. Os novos diretores do Sindicato e da ABIGRAF foram eleitos em 23 de maio deste ano. Foram tratados importantes assuntos de interesse da classe no decorrer da reunião, como a estatização no setor gráfico, plano de expansão do quadro social e curso de custos, que sera realizado juntamente com o V Seminário dos Empresários Gráficos de Minas Gerais, em julho, no CETIG — Centro de Tecnologia da Indústria Gráfica. REALIZAÇÕES O sr. Carlos Alberto Rangel Proença apresentou na reunião plenária amplo relato de sua administração no Sindicato e na ABIGRAF-MG, relacionando uma série de conquistas que repercutiram no fortalecimento e na união da categoria industrial. Disse que "graças ao trabalho das duas entidades, de suas diretorias, com a solidariedade dos empresários, podese ver concretizados e realizados diversos programas de trabalho". Citou entre eles: inauguração do Centro de Tecnologia da Indústria Gráfica; inauguração da sede própria


do Sindicato e da ABIGRAF e assinatura pelo governador Aureliano Chaves do Decreto n.° 18.391, que criou um Grupo de Trabalho, para examinar as atividades gráficas no âmbito da administração pública direta e indireta. DIRETORIAS A nova diretoria do Sindicato das Indústrias Gráficas está assim constituída: presidente, Sidney Sebastião Lázaro de Moraes; 1. 0 vice-presidente, Jose. de Ribamar Chaves Cruz; 2.° vice-presidente, Paulo de Castro; 1. 0 secretário, Marco Paulo Cardoso; 2.° secretário, Ildeu da Silveira e Silva; 1.0 tesoureiro, Wiler Pizão Bracarense; 2. 0 tesoureiro, Cláudio Márcio Cardoso Neto; suplentes: Olavo Antunes da Silva, Jair Alves Lopes, Eder Antônio Bettini de Almeida, Jose Rosa de Morais, Carlos Antônio Co11ucini, Hugo Campos Coelho e Walter Palmeira. Conselho Fiscal: Sebastião Lessa Azerêdo, Ildeu de Castro e Helder do Carmo Pereira, como efetivos; Heber Araújo Fontoura de Oliveira; Mário Bortolini e Virgílio Estanislau Braga, como suplentes. Os delegados junto ao Conselho de Representantes da Federação das Indústrias de Minas são: Carlos Alberto Rangel Proença e Sidney Sebastião Lázaro de Moraes, como efetivos e Ildeu de Castro e Jose Ribamar Chaves Cruz, suplentes. A diretoria Executiva da ABIGRAF-MG é a mesma do Sindicato e os demais diretores são: José Mota Costa, José de Souza Braga, Fernando Bernini, Jose Vilela Rezende, Carlos Mota, Wander Modesto Veloso, Lucas Simões, como suplentes da Diretoria Executiva. O Conselho Fiscal é formado pelos empresários Victorino Pinto Leite, Jose do Vale, Paulo Rodrigues dos Santos, como efetivos, e Augusto Rehjels Cedro, Luiz Carlos Dias Oliveira e Sergio Aluísio Silva, suplentes. O representante junto à ABIGRAF nacional é o empresário Carlos Alberto Rangel Proença, que ocupa naquela entidade o cargo de vice-presidente.

VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA ABRE SEMINÁRIO PARA BRASIL OBTER COMBUSTÍVEL DA MADEIRA

O ingresso do Brasil na exploração da energia armazenada na madeira, através da obtenção de etanol ou metanol, combustíveis líquidos, foi of icialmente assinalado quando, no dia 8 de agosto, o Vice-Presidente da República, General Adalberto Pereira dos Santos, instalou os trabalhos do seminário Floresta — Potencial Energético Brasileiro, no Parque Anhembi, em São Paulo. Os maiores especialistas estrangeiros e brasileiros na área debateram o tema entre os dias 8 e 10, através uma série de conferências e painéis, permitindo conclusões que orientarão os rumos do Brasil na aclimatação e adaptação da tecnologia de extração de combustíveis a partir da madeira. O objetivo "é acelerar o processo de pesquisas para ingressarmos na prática com a brevidade que a situação energética requer, visando a substituição do petróleo em exaustão pelas fontes naturais e renováveis das florestas", anunciou Sergio Lupattelli, presidente da So-

ciedade Brasileira de Silvicultura, que promoveu o evento com o co-patrocínio do IBDF, ARBRA, FINEP e Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia de São Paulo. TCNICOS

O programa do seminário incluiu palestra e debates com os especialistas internacionais Jerome F. Saeman, Deputy Director do Forest Products Laboratory, de Madison, Estados Unidos; Maurice Bergonzo, da Cerchimie francesa, que opera usina de extração de energia da madeira pelo processo de pirólise, em Auvergne; George Szego, presidente da Intertechnology Corp. de Virginia, Estados Unidos; Wilhelm Patzak, da Universidade de Munique, Alemanha e de técnico indicado pelo Governo japonês. Entre os especialistas brasileiros estão Jose Israel Vargas, Secretário de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais; Clara Pandolfo, Diretora de Recursos Naturais da SUDAM; Carlos Eugênio Thibau, chefe da missão técnica brasileira b. Austrália; Alberto Pereira de Castro, presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, da USP;

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Pierre Marcel Chenu, da Copersucar; João Bosco de Siqueira, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Tecnológicas; Aldo Vieira da Rosa, da Universidade de Campinas e J. C. Perrone, coordenador do Projeto de Hidrólise da madeira do Instituto Nacional de Tecnologia. CONCLUSÕES

As conclusões do seminário foram entregues oficialmente ao Governo, através do Ministro Shigeaki Ueki, das Minas e Energia, na solenidade de encerramento por ele presidida, às 17 horas do dia 10. Antecipando-se ao seminário o Brasil já cuida da importação de usinas-pilotos através do Instituto Nacional de Tecnologia (hidrólise) e do Centro Tecnológico de Minas Gerais (hidrólise e pirólise) para início das experiências práticas. Mauro Antônio Moraes Victor, coordenador da comissão técnica do Seminário da SBS, informa que levantamentos técnicos indicaram o alto rendimento de 50 mil litros que poderão ser adicionados b. gasolina ou óleo diesel, reduzindo a dependência externa brasileira em relacão ao petróleo, por hectare de floresta implantada de eucalipto. CIENTISTA DEFENDE USO DO AGUAPE COMO ENERGIA

O cientista Aldo Vieira da Rosa (da Unicamp) defendeu o uso do aguapé (planta aquá-

tica) como energia a ser aproveitada nas instalações fixas, através de sua decomposição em metano, ou seja, em gás

natural. Segundo ele, uma plantação de aguapé produz por dia oito vezes mais "energia" do que uma plantação de cana-de-açúcar.

Aldo Vieira da Rosa, que fez conferência sobre "Energia Derivada do Aguapé" no Painel do seminário Floresta: Potencial Energético Brasileiro no Anhembi, dia 9 de agosto — explica que uma plantação de cana equivalente a um quilômetro quadrado produz 6,7 barris de álcool, enquanto que uma plantação de aguapé

nas mesmas condições produz 51 barris por dia.

O professor Aldo Rosa enfatiza que o álcool é o combustível líquido ideal para o uso em veículos, enquanto que o metano, extraído do aguapé, é excelente para aproveitamento em instalações fixas (fábricas e residências). Quanto ao desenvolvimento dessa planta aquática, o cientista lembrou que o aguapé se prolifera em águas represadas, agindo como agente despoluidor, uma vez que trata a água onde se cria. O Seminário que marca o ingresso do Brasil na exploração

da energia armazenada na madeira, promovido pela Sociedade Brasileira de Silvicultura, foi inaugurado oficialmente dia 8 de agosto, pelo Vice-Presidente Adalberto Pereira dos Santos.

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"Diasetter" com "Diamat"-teclado para texto corrido para o sistema "Diatronic" com estação de correçáo O setor de composição a frio, dada a sua importância, tem evidenciado uma gama de variações tecnológicas, surgindo no mercado gráfico máquinas de alta sofisticação e que satisfazem as mais exigentes necessidades de composição gráfica. Neste artigo destacamos um teclado de alta produção para texto corrido com estação de correção.

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Nunca houve tal coisa! Um teclado de alta produção com sistema de hifenação e onze programas dé divisão silábica para teclas sem interrupção. "Diasetter" é um teclado para textos com sistema de hifenação de alta produção para o sistema "diatronic" com 32 kilobytes de "software" (= capacidade de programação). O teclado está equipado para funcionamento por hifenação, divisão silábica automática, composição de tabelas e funcionamento em colunas. Fazem parte do equipamento básico do aparelho, um programa de ajuste tipográfico, 300 posições de tabulação, um dispositivo de seleção e 66 teclas de código múltiplo (multicode). Detalhes de técnica de composição que correspondem à "diatronics"

Teclado com 43 teclas básicas e 20 teclas para sinais especiais. A disposição das teclas é idêntica ao teclado "diatronic". 2 — Composição nos corpos 6 a 20 pontos. 3 — Seleção direta de 8 fontes de livre escolha. 4 — Modificação do espaçamento entre letras por unidades proporcionais ao tamanho da letra de menos 4 a mais 11 unidades. 5 — Ajuste automático do espaçamento em função do corpo através de um sistema aditivo. Nos corpos maiores as letras estão relativamente mais juntas do que nos corpos menores. Isto garante uma configuração harmônica do texto composto e uma legibilidade perfeita em todos os corpos. 6 — Comprimento máximo da linha de 30 cm. 7 — 300 tabuladores que podem ser colocados em cada milímetro inteiro. A fixação dos tabuladores não está presa a determinada ordem. Pode se introduzir novos tabuladores a qualquer momento. 8 — Indicador digital para as coordenadas X e Y. 9 — Entrelinhamento em passos de 1/16 mm. 1—

10 — Seleção direta das quatro modalidades de composição. 11 — Espaço entre palavras pode ser escolhido livremente. 12 — Valores fixos horizontais: 1 mm, 1/4 mm e um quadrado. 13 — Teclas para apagar letras, palavras e linhas. Dispositivos que faltam em relação à "diatronic" 1 — Não é possível programar o dispositivo de fixar linhas por um ponto de luz do "diatronics". 2 — Não é possível compor formulários continuos pois o "diassetter" não pode como o "diatronics" trabalhar com valores em polegadas. 3 — Naturalmente não é possível expor o filme no "diasetter", pois ele não possui o sistema de exposição. Equipamento de composição complementar do "diasetter"

Não é possível descrever em tão poucas linhas o que o "diasetter" tem a mais em relação "diatronics". São basicamente funções que desempenham um papel muito importante na composição racional de textos e sua correção. Em síntese são os seguintes itens, que depois ainda serão abordados em separado: 1 — Correção racional da fita com o dispositivo de correção "diamat" (Os testos compostos com o "diasetter" também podem ser corrigidos, paginados, alterados e modificados com o "ads 3000". 2 — Memória de espaçamento integrada. Os espaços são introduzidos com o cartão de espaçamento do "diatronic". Depois o cartão de espaçamento é retirado e pode ser utilizado em outro local. 3 — Rotina automática para compensar os espaçamentos. Com um cartão de espaçamento são introduzidos os valores de compensação para combinação de sinais críticos. 4 — Programas de divisão silábica para 11 línguas européias. Os programas são stan-

dard e fazem parte normal do teclado. 5 — Novo programa de hifenação com hífens múltiplos. 6 — Composição automática em colunas com até 21 larguras de coluna pré-selecionáveis. 7 — 66 teclas de código múltiplo para palavras de repetição constante, macros e macros de texto. 8 — Indicador digital para o preenchimento momentâneo da linha. 9 — Visor para 16 sinais. 10 — Dispositivos de seleção com contagem automática. 11 — Dispositivos de pré-texto para racionalização do transcurso de exposição. 12 — Possibilidade de reler a memória de trabalho de 2 kilobytes.

Estas possibilidades ainda nunca estiveram reunidas mun teclado justificador. A capacidade de memorização do aparelho construído na técnica dos microprocessadores é no todo de 32 kilobytes. O "diasetter" tem como o "diatronic" 8 fontes com seleção direta. Todas as fontes podem ser mais usadas numa linha — também em corpos diferentes mantendo sempre o alinhamento. Memória de espaçamento integrada para até 8 fontes

Os valores de espaçamento são introduzidos por intermédio dos cartões de espaçamento de "diatronic". Após a memorização, o cartão de espaçamento é retirado, e pode ser utilizado ern outro local, por exemplo, no "diatronic". Introdução do texto

O "diatronic" possui na composição de textos a mesma amplitude de aplicação que s) "diatronics". Com a diferença, que a introdução do texto devido à grande capacidade de "software" é muito mais simples e econômico, e com a segunda diferença que correções e alterações podem ser feitas com extrema simplicidade. 21


O "diasetter" pode, como o "diatext" ser utilizado como teclado justificador, para hifenação e teclado para composião continua

O "diasetter" justifica automaticamente em todas as modalidades de composição. Em todas as modalidades de composição podem ser feita a divisão manual ou automaticamente pelo programa de divisão silábica incluído. Quase sempre é vantagem introduzir o texto com o programa de divisão suá bica. A velocidade de teclas é muito mais rápida do que com as divisões feitas manualmente. A quota de erros dos programas de divisão silábica é baixa. Em português em média 99% das divisões silábicas são feitas corretamente. Na correção posterior com o "diamat" os poucos erros de divisão silábica são corrigidos juntamente com os erros de datilografia. -

Onze programas de divisão silábica

O "diasetter" já vem equipado da fabrica com o programa de divisão silábica para 11 línguas européias. O programa trabalha sem dicionários de exceções. Graças a um novo método pode-se atingir a mesma precisão de divisão silábica, que é superior a muitos outros programas bem mais amplos. Alemão e inglês são divididos com uma precisão média de 94%. Com 96% de precisão trabalham os programas para holandês, sueco, dinamarquês e norueguês. Uma quota de erro de 2% têm os programas 22

para a lingua francesa e finlandesa. Com 99% de precisão são feitas as divisões silábicas das línguas romanas: italiano, espanhol e português. O programa de divisão silábica desej ado é simplesmente pré-selecionado por uma chave digital. Quem trabalha com composição em línguas estrangeiras, um trabalho no qual exatamente as divisões constituem numa constante fonte de erros, tem aqui uma grande vantagem. As divisões silábicas feitas manualmente diminuem consideravelmente a velocidade de composição, pois muitas vezes é preciso consultar. Com o programa de divisão silábica do "diasetter" também as línguas estrangeiras são compostas continuamente. O aparelho faz a divisão automática com precisão muito maior do que a maioria dos operadores para línguas estrangeiras. Todos os programas estão incluídos no preço baixo do "diasetter". Programa para ajuste tipográfico (programa de estética)

Armazenando-se para cada fonte um cartão de espaçamento de estética, todas as combinações de letras críticas são compensadas. O programa envolve a compensação de mais de 300 combinações críticas: 91 em caixa alta: ex: TA, LT, FA; 123 em caixa alta/caixa baixa: ex.: Ta, Ve, Wo; 2 em

caixa baixa/caixa baixa: ex.: ch, ck; 12 em caixa baixa pontuação: ex.: r, r. y; 37 em caixa alta/pontuação: ex.: V A*. Linhas com ajuste tipográfico, também com caixa alta, são introduzidas com a velocidade de teclado normal de um texto, pois a máquina ajusta automaticamente os espaços. A economia de composições é muito grande. De maior importância do que a economia é na composição de alta qualidade a certeza de que combinações de letras iguais são sempre compensadas igualmente. Se, utilizando a estação de correção "diamat", for alterado o tipo de letra, os valores de compensação da fonte antiga são apagados automaticamente e acertados para a nova fonte, desde que foi armazenado o programa de estética para a nova fonte. Fica claro que este acessório é de extrema importância para a composição de textos de alta qualidade, principalmente porque é possível aumentar em muito a qualidade de composição sem nenhum esforço a mais. 63 teclas de códigos múltiplos

O "diasetter" possui 63 teclas para códigos múltiplos. Cada tecla do teclado básico e do teclado complementar pode ser programado com um "Multicode" (código múltiplo). Os códigos múltiplos são diferenciados em 3 tipos: Textos repetentes

O primeiro tipo são os assim chamados textos repetentes, portanto simples seqüências de sinais. Como o código múltiplo pode ser armazenado em qualquer posição então a palavra "fotocomposições", por exemplo, será armazenada sob uma tecla significante, por exemplo o "F". O código múltiplo é chamado, apertando a tecla juntamente com a tecla para os códigos múltiplos. A utilização de textos repetentes pode em todos os trabalhos nos quais determinam palavras, conceitos


Com o acessório "diamat" para correção e os aparelhos correspondentes para armazenamento dos dados (gravador cassette duplo ou leitora/perfuradora normal de fita perfurada de 8 canais) tudo o que foi composto com o "diasetter" pode ser corrigido ou modificado.

ou sentenças que repetirem constantemente levar a uma considerável economia no tempo de composição. E só lembrar na composição de catálogos ou listas de preços onde "prego por unidade" ou "acrescido de 5% de IPI" se repetem constantemente. Macros

O segundo tipo de códigos múltiplos são os macros, ou seja simples seqüências de comando. Os macros podem, como os textos repetentes, serem armazenados sob qualquer tecla. Os macros são sempre vantagem quando houver seqüência de comandos que se repetem constantemente. Na composição de catálogos ou carimbos, apertando uma única tecla pode-se, por exemplo, acionar os seguintes comandos: alterar modalidade de composição se bloqueado para justificado a esquerda, alterar corpo de 9 a 12 pontos, alterar fonte de Times para Helvética, alterar entrelinhamento 4.0 para 8.5 mm, alterar espaçamento normal para menos 1, alterar espaçamento entre palavras de 14 unidades para 11 unidades. Com os macros o número seletivo de comandos dados na composição é diminuído consideravelmente e com isto aumentado a produção do texto. Um tipo especial de macros pode ser chamado pelas teclas de índice e expoente. As posições das teclas vêm já programadas com um valor determinado, que no entanto pode ser reprogramado para qualquer outro valor. Com determinada posição de tecla os sinais automaticamente são levados a índice ou expoente. Macros-texto

O terceiro tipo de códigos múltiplos são os macros-texto, são textos completos, que podem ser chamados em qualquer posição da composição. As vantagens de economia de tempo dos textos repetentes, macros e macros-textos não se limitam à composição. As seqüências de sinais e comandos chamados de memória estão com certeza certos e reduzem

Acesso rápido e simples aos locais de correção

a quota de erros. Além das despesas de composição também são economizados tempos de correção. A memória para códigos múltiplos tem a capacidade de dois kilobytes. E indiferente que toda a capacidade seja armazenada sob uma tecla ou em várias teclas com diferentes quantidades de dados, uma vez que a memória tem organizacão circulante. 21 larguras de coluna

No "diasetter" podem ser selecionadas até 21 larguras de coluna. As colunas são, ao contrário dos tabuladores, chamadas de cima para baixo. Atingindo-se o final da coluna, o aparelho avança automaticamente para o início da próxima coluna, o que possibilita que também a cassette para filme em folhas pode ser aproveitada sem interrupção até que o formato total do filme de 300 x 300 mm esteja preenchido. "Diamat" — a nova estação de correção para o "diasetter", correção simples, segura e rápida, modificação automática dos parâmetros da composição

Juntamente com o "diasetter" a Berthold fornece um dispositivo revolucionário para a correção.

O operador atinge o local de correção através de uma palavra chave ou avanço gradativo por sinal, palavra, linha ou parágrafo. Ele sempre pode optar pela modalidade que mais rápido atinge um objetivo. 1 — palavra chave: após a introdução de uma palavrachave formada por até 7 sinais de comandos, o aparelho automaticamente avança até esta palavra. Na formulação da palavra chave, tanto pode esta ser contida mais vezes no texto, basta apertar separadamente a tecla para que o aparelho atinja o local de correção um por um. 2 — De acordo com a distribuição, densidade e freqüência de erros o operador pode avançar letra por letra, palavra por palavra, sentença por sentença ou parágrafo por parágrafo. Para as quatro possibilidades sempre está A. disposição um par de teclas, uma tecla para transferir o texto e a outra para apagar. Somente é corrigido aquilo que está realmente errado

Na passagem de correção somente é datilografado aquilo que realmente está errado: se na linha só houver uma letra errada, somente esta letra precisa ser introduzida pelo teclado, sendo que o restante é transportado da fita sem alteração. Se é necessário apagar uma letra ou palavra, somente estas são apagadas. Numa introdução de palavras faltante, somente estas são datilografadas. Caso que a correção, apagar ou a introdução de textos novos alterar a justificação, o aparelho com o programa de divisão silábica ligado, automa23


ticamente procede à uma nova justificação. Este principio de correção

efetiva economiza tempos de

correção. Este princípio dá a segurança de que durante a correção não sejam introduzidos novos

erros em outros locais. A introdução de correção é feita pelo próprio teclado "diasetter". Divisão silábica com 100% de precisão na primeira passagem de correção

Ligando-se o "sistema automático para verificação de divisão silábica", obtém-se durante a correção uma precisão de 100Y nas divisões silábicas. O aparelho pára em linha com

nova justificação em todas as divisões silábicas formadas. Apertando-se a tecla "OK" esta divisão silábica é aceita. Se a divisão silábica estiver errada, por um simples aperto de tecla, o hífen é deslocado para a direita ou esquerda. Indicação de local do erro e controle visual de introdução de correção

O visor é formado pela prova original que é fixado na placa de trabalho do "diamat". Uma régua comandada pela fita magnética automaticamente aponta para a linha na qual está sendo feita a correção. Todas as introduções de correção são feitas pelo teclado do "diasetter". Pelo visor luminoso de 16 sinais do "diasetter" o operador pode comprovar a exatidão dos sinais introduzidos. Se ele cometer um erro na introdução da correção, isto pode ser corrigido da mesma forma que na composição do texto com as teclas de supressão (apagar) do "diasetter". Enquanto que a régua do "diamat" aponta para a linha na qual o operador se encontra para a correção, o visor do "diasetter" mostra a posição exata dentro da linha. A extremidade da direita do visor corresponde então à função do cursor de um terminal de vídeo. Indicador dos parâmetros

Na correção de trabalhos de 24

composição através de uma fita magnética nem sempre '6 possível pela simples medição no original determinar com precisão todos os parâmetros de

composição. Com a chave para chamar os parâmetros no "diamat" todos os parâmetros de composição, atuais são chamados para o visor do "diasetter" o tipo de letra, corpo, modalidade de composição, entrelinhamento, comprimento de linha, posição dos tabuladores, espaçamento e espaços entre palavras. Vantagens da indicação visual direta na placa original do "diamat"

Utilizar a prova original como visor para a correção traz vantagens evidentes: 1 — O operador trabalha mais rapidamente, pois ele não mais está obrigado a olhar alternadamente entre a prova para correção e a tela do visor, e porque ele economiza o tempo para encontrar o local de correção sobre a tela. 2 — O operador se cansa menos, pois a leitura de textos preto sobre branco corresponde mais aos hábitos normais de leitura do que a escrita fluorescente do computador. 3 — O operador trabalha com mais segurança, pois o avanço gradativo sobre a prova de correção e pela indicação de linha com o erro pela régua, fica praticamente excluída a possibilidade de pular um erro. 4 — O operador está vendo continuamente o trabalho todo : alguns mil sinais numa só olhada. 5 — O operador trabalha mais concretamente: ele vê a linha com final de linha definido; ele vê texto bloqueado como bloqueado, justificado a direita como justificado a esquerda; ele vê o Times como Times, o Garamond como Garamond; ele vê o corpo 8 p no tamanho 8 p; o entrelinhamento de 3,5 mm com exatamente 3,5 mm. Todos os parâmetros da composição são visíveis diretamente, sem códigos. O método de correção "dia-

mat" em se tratando de texto

corrido, 6. superior ao método de correção pela tela de vídeo. Qualquer pessoa pode comprovar isto numa comparação de produtividade. Modificação automática dos parâmetros

Utilizando-se o "diamat" pode-se modificar alguns ou todos os parâmetros de composição numa passagem automática. Com as chaves de parâmetros do "diamat" define-se se o parâmetro deve ser transposto da fita magnética ou do teclado do "diasetter". A posição superior das chaves significa "valem os parâmetros de fita magnética".

A posição inferior das chaves correspondem a "valem os parâmetros selecionados pelo teclado". O "diamat" tem chaves de parâmetros para modalidade de composição, fonte, corpo, final de linha, comprimento de linha, entrelinhamento. Além disto chaves de espaçamento e espaços entre palavras. Primeiro a introdução do texto, depois a configuração tipográfica

Num caso extremo pode se introduzir no "diasetter" simplesmente o texto sem indicação nenhuma de posterior configuração tipográfica. O texto é composto e corrigido com uma fonte qualquer, num corpo qualquer. Logo que for conhecida a configuração tipográfica, introduz-se no "diasetter" todos os membros de composição desejados, ou seja: corpo, entrelinhamento, modalidade de composição, fonte, espaçamento e espaço entre palavras. No entanto, na prática é raro que as modificações de parâmetros sejam tão amplas. A possibilidade de modificação de parâmetros se mostra muitas vezes com vantagem em casos muito comum, que ocorrem no dia a dia. Composição excessiva! Ao invés de compor de novo, uma transposição automática, "condição de fornecimento" como exemplo

O texto precisa caber numa folha DIN A4. Após a composi-


ção verifica-se que existem várias linhas em excesso que não podem ser cortadas. Utilizando-se o "diamat", este problema pode ser solucionado de forma simples, sem que seja necessário compor o texto de novo. 1 — Diminui-se o entrelinhamento em alguns 1/16 de milímetro. Transpõem-se tudo novamente de forma automática, ou 2 — Seleciona-se o corpo imediatamente menor. Isto exige uma nova justificação, que o "diasetter" com o programa de divisão silábica faz de forma automática, ou 3 — Escolhe-se uma fonte mais estreita, e a modificação também ocorre de forma automática. A tabela como exemplo

A prova de correção é devolvida. Foi introduzida uma coluna a mais. Todas as larguras das colunas foram modificadas. Em casos normais isto significaria compor tudo de novo. Não

com o "diamat". As larguras das colunas de tabelas podem ser alteradas da mesma forma que os outros parâmetros. Apenas introduz-se o texto da nova coluna. Todas as outras modificações são feitas automaticamente pelo aparelho. A composição de um anúncio como exemplo

Uma agência pede o texto básico para uma confirmação tipográfica final. Ao invés de avançar de composição para composição, correção para correção ate a forma final do texto, o operador pode utilizar o texto uma vez armazenando numa fita cassette, sem grandes esforços, apresentar em inúmeras versões e configurações. Uma oferta que a agência de propaganda certamente ird". apreciar. A reedição de um livro em configuração tipográfica modificada como exemplo

A edição original foi lançada há anos. Deve ser editado o

mesmo livro sob forma de livro de bolso em configuração tipográfica modificada. Ajusta-se os novos parâmetros no "diasetter". A modificação se processa automaticamente. A configuração de sistema "diatronics" com "diasetter" e "diamat" oferece em dois locais de trabalho condições perfeitas para os trabalhos de composição de todos os tipos

Para a composição comercial inclusive uma correção racional. Com o "diasetter" aproveita-se a capacidade de exposição e a qualidade insuperável de "diatronics" também na composição de textos corridos. Como se sabe, o "diatronics" pode ser utilizado em separado: teclado e exposição. Esse equipamento é representado no Brasil pela GUTENBERG — Máquinas e Materiais Gráficos Ltda., com sede em São Paulo, e filiais no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e Recife.

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FIESP- CIESP em notícias

FIESP ESCLARECE EMPRESÁRIOS SOBRE INCENTIVOS DO GOVERNO AS

PEQUENAS E MEDIAS EMPRESAS

A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, objetivando prestar esclarecimentos aos empresários paulistas sobre as "Médidas de Incentivos As Pequenas e Médias Empresas", divulgam trabalho a respeito elaborado pelo seu DECON - Departamento de Economia: "A série de medidas de incentivos As pequenas e médias empresas brasileiras, tornadas públicas no último dia 28 de agosto, vem em complemento As medidas de 30 de março de 1977, de apoio A capitalização da empresa privada nacional e na definição da política econômica de ocupação dos espaços vazios, em setores novos e dinâmicos. O presente "pacote" resultou do segundo grupo de trabalho criado pelo documento "Ação para a Empresa Privada Nacional" do Conselho de Desenvolvimento Econômico, aprovado a 15 de junho de 1976. Nesse trabalho é ressaltada a importância das pequenas e médias empresas no desenvolvimento do Pais, identificados os problemas mais aflitivos e sugeridas algumas medidas para minimizar suas dificuldades. Os problemas apresentados são bastante co26

nhecidos, e podem ser assim resumidos: falta de capacidade empresarial e gerencial, de mão-de-obra especializada, de conhecimento tecnológico, de crédito subsidiado, de capital de giro, de tratamento fiscal diferenciado etc. Com base nas conclusões desse relatório foram adotados as seguintes medidas de incentivos às pequenas e médias empresas brasileiras. 1 — Na área fiscal: a) As empresas com receita anual inferior a Cr$ 150.000,00 ficam isentas do IR e seus sócios ou titulares poderão optar pelo regime de tributação simplificado; b) as pessoas jurídicas que optarem pelo regime de tributação simplificada estarão desobrigadas perante o fisco federal, de escrituração contábil de correção monetária do ativo imobilizado e do cálculo da manutenção do capital de giro próprio; c) as empresas com receita bruta anual inferior a Cr$ 4,8 milhões, e cujo capital registrado não excede a Cr$ 1 milhão, poderão optar pelo pagamento do IR, com base no lucro presumido; d) a alíquota para cálculo do IR a pagar, nesses casos foi reduzida de 3% para 1,5% sobre a receita bruta; e) os sócios, dirigentes, gerentes ou titulares das empresas que optarem pelo regime em questão, poderão lançar nas suas declarações de renda (pessoas física) 6% da receita bruta atribuível a cada sócio, e como lucro distribuível também . Essas quantias não estarão sujeitas A incidência do IR na fonte. 2 — Na área de crédito: a) O Banco do Brasil destinará 124 dos depósitos A. vista do público à concessão de financiamento As pequenas e médias empresas em condições de juros e prazos iguais aos estabelecidos pelos bancos comerciais pela Resolução n.° 38, do Banco Central (atualmente essa taxa de juros é de 1,3% ao mês) ; b) O Banco Central elaborará os estudos necessários para propor ao Conselho Monetário Nacional: a) a percentagem minima de recursos, nos termos da Res. 388, a ser destinada às pequenas e médias

empresas, estabelecendo faixas de aplicações segundo o porte do mutuário, em sistema semelhante ao PROGIECO; b) a percentagem minima dos empréstimos dos bancos comerciais que deverá ser destinada As pequenas e médias empresas; c) a CEBRAE deverá concluir os estudos referentes ao Programa de Crédito Especial a Microempresas (aquelas com faturamento anual inferior a 2.000 salários mínimos) com recursos estimados inicialmente, entre Cr$ 800 milhões e Cr$ 1 bilhão. 3 — Apoio na Area Gerencial: a) Propõe-se a rápida dinamização do programa do CEBRAE, de forma a que nos próximos dois anos seja possível duplicar sua capacidade de atendimento, elevando-se os dispêndios do programa de Cr$ 420 milhões em 1977 para Cr$ 800 milhões em 1978 (dos quais Cr$ 450 milhões pela SEPLAN e BNDE). Nesse aspecto são indicadas a adoção das seguintes medidas complementares: a) Dar caráter de maior prioridade A atuação do CEBRAE, procurando atender As empresas pertencentes a ramos particulares carentes e regionalmente importantes; b) Intensificar o apoio tecnológico às pequenas e médias empresas, identificando os problemas nessa área e encaminhando as empresas aos órgãos especializados (centros de pesquisas, STI, CNP e FINEP) ; c) Estudar formas de promover a associação de empresas do mesmo ramo ou afins, visando â realização de ações coletivas como centrais de compras, centrais de vendas, laboratórios de controle de qualidade, etc., além de implantação de bolsas de subcontratações; d) Estabelecer tabela progressiva de custo de treinamento gerencial, visando beneficiar empresas de menor porte; e) Promover a articulação de empresas visando A instalacão de centros de treinamento gerencial. A ação conjunta, via CEBRAE, permitirá As empresas o aproveitamento do incentivo fiscal sobre o IR instituído, pela Lei 6.297, de 15 de dezembro de 1975; b) Estimular


a capacitação gerencial do setor agrícola, através da utilização de métodos e técnicas de organização, operação e acompanhamento das atividades dos empresários rurais, através de instituição de um programa de modernização de empresa rural. Como podemos ver, as medidas agora adotadas pelo Governo, de incentivo às pequenas e médias empresas vêm de encontro a antigas reivindicações desta Casa e fazem parte, inclusive, dos objetivos do II PND. Com efeito, de há muito vimos solicitando que sejam ampliadas as linhas de crédito que atendem às empresas pequenas e médias, que seja modificada a forma de tributação dessas empresas, e que lhes sejam dadas maiores facilidades de treinamento gerencial. Também é antiga nossa reivindicação de um tratamento especial às empresas realmente pequenas. Não se pode, de momento, julgar da real eficácia de todas essas medidas, eis que algumas terão efeito imediato se agilmente aplicadas nas outras terão seu efeito diferido no tempo e suas conseqüências somente surgirão a médio e Iongo prazo. Não há dúvida, porem, que são medidas que deverão concorrer para fortalecer a posição das pequenas e médias empresas no mercado brasileiro. Entretanto gostaríamos de fazer algumas observações, com o objetivo de alertar o Governo para a efetiva aplicação de todas essas medidas, pois, a experiência nos tem ensinado que, muitas vezes por inércia ou outros motivos, os órgãos encarregados da implementacão das medidas nem sempre agem com a presteza necessária para que se obtenha o resultado visado, como exemplo podemos citar o caso da Resolução n.° 388 que muitas vezes é desvirtuada por exigências paralelas dos bancos. Seria conveniente, talvez, que o Grupo de Trabalho criado para estudar os problemas das pequenas e médias empresas fosse transformado em um organismo permanente, não só acompanhar a implementação

das medidas adotadas pelo Governo (no sentido de seu pronto e exato cumprimento) como também o comportamento dessas empresas frente aos seus problemas, a fim de que as medidas agora adotadas possam vir a ser complementadas sempre que necessário". INDUSTRIAIS DO EQUADOR VISITAM A FIESP/CIESP

A Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo receberam a visita de um grupo de representantes da indústria do Equador, ocasião em que as partes discutiram a possibilidade de incentivar o intercâmbio comercial e industrial entre os dois países, atrayes de posteriores contatos visando a troca das vantagens existentes no setor da economia. Os empresários equatorianos foram chefiados por Miguel A. Villacrés Medina, presidente da Federação Nacional da Pequena e Media Indústria do Equador. Integraram o grupo Patricio Darquea M. e Fausto Ayarza, da indústria de Riebamba, Guayaquil e Quito, que

se fizeram acompanhar de Waif rido Jorge Warde e Elias Zaidan, todos participantes do Simpósio Latino-Americano e do Caribe da Pequena e Media Empresa, recém-realizado no Rio de Janeiro. Os visitantes manifestaram na Casa da Indústria paulista especial atenção a seus diversos departamentos de assessoria técnica. No DEPROV (Departamento de Produtividade) , fizeram sentir a necessidade da adoção de medidas similares em seu país no campo de treinamento e assistência teenica às pequenas e médias insuareia, objetivando desenvolver a economia através dos modernos métodos de planejamento e controle da produção. Ao conhecerem as dependências do DECEX (Departamento de Comercio Exterior), lembraram que o petróleo do Equador é atualmente a principal fonte de riqueza do país, além de diversos subprodutos da agropecuária. No Sindicato da Indústria de Máquinas do Estado de São Paulo, levaram para o Equador catálogos de máquinas e ferramentas de interesse da indústria local.

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EMPRESÁRIOS DE TODO O PAÍS NA IV CONCLAP

Empresários de todo o País estarão reunidos no período de 31 de outubro a 5 de novembro próximo, no Rio de Janeiro, na IV CONCLAP - Conferência Nacional das Classes Produtoras. Precedendo a Conferência serão levados a efeitos Encontros Regionais em diversos Estados brasileiros. Entre outros, no conclave serão apresentados trabalhos como: A Economia Brasileira nos Últimos Anos; Simulando a Evolução da Economia Brasileira nos Próximos Anos; Mobilização de Recursos pelo Setor Público Federal; O Setor Comercial no Brasil; Política Comercial e Creditícia no Brasil; Três Notas sobre a Política Comercial Recente; Política Industrial no Brasil; Mercado Mundial do Petróleo; A Participação Direta do Estado na Economia Brasileira; O Problema Energético no Brasil; Endividamento Externo da Economia Brasileira; Tecnologia — 1) Produção e Compra e 2) Transferência; Crescimento Econômico e Desequilíbrios Setoriais; Petróleo no Brasil — Evolução Histórica e Perspectivas; O CIP e o Controle de Preços; Visão Econômico-Financeira da Sociedade Brasi28

leira; Bases para Desenvolvimento dos Fundos de Pensões no Brasil; Fundos de Seguridade e Montepios; Sugestões para Reformulação; Poupança Fundos de Pensões; Problemas e Perspectivas do Setor Agrícola:: Política de Produção Abastecimento; Notas Adicionais sobre Agricultura Brasileira de Exportações; Política Monetária e o Orçamento Monetário — Evolução Recente; Uma opção para a Pólítica Social no Brasil; Pequena e Média Empresas. SGP: FIRMAS DEVEM ENCAMINHAR PEDIDOS DE CONCESSÃO A CACEX

Lembrando que os Estados Unidos e outras nações promovem revisões anuais em seus esquemas do Sistema Geral de Preferências, ocasião em que os países em desenvolvimento beneficiários têm oportunidade de formular pedidos de inclusão de produtos do seu interesse, a Carteira de Comercio Exterior, através de seu Departamento Geral de Programação e Estudos de Mercados, informou à Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo que, de acordo com sistemática adotada

entre a CACEX e o Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores, os fabricantes de produtos não beneficiários de preferências, e que julgam necessário solicitar a concessão desse benefício, deverão encaminhar a referida solicitação à Divisão de Organismos e Mercados da CACEX (Av. Rio Branco, 65 - 9.° andar, sala 901 - Rio de Janeiro). Ainda, segundo a CACEX, "tais pedidos deverão ser instruídos com as seguintes informações relativamente a cada produto e empresa: Nome e endereço da firma; Produtos, discriminadas as respectivas posições NBM enquadramento na tarifa alfandegária norte-americana (TSUS) ou do país outorgante ao qual pretenda que se dirija pedido; c) Data em que iniciou a produção e percentual de participação da firma, em valor e quantidade, na produção brasileira total; Idem com relação a exportações, discriminadas por pais de destino; Efeitos sobre os preços dos níveis tarifários em vigor nos Estados Unidos ou no país onde deseja a inclusão no SGP; Indicação, quando existir, de qualquer barreira não tarifária (restrições quantitativas, sanitárias, etc.), importa ao produto no mercado norteamericano ou do país para onde o pedido esteja encaminhado; Principais importadores, mesmo em potencial (nomes e endereços) nos Estados Unidos ou no país onde pretende exportar no quadro do SGP. Quadro demonstrativo da composição de preços "ex-fábrica", em conformidade com o modelo e respectivas instruções publicadas as folhas 4 e 5 da Informação Semanal de n.° 497, de 21 de junho de 1976. Acrescentar-se-ão, entretanto, a quantidade e iou peso dos materiais utilizados, de origem nacional, estrangeira ou indeterminada, que foram consideradas na elaboração do quadro.


AUTOMATIZAÇÃO PNEUMÁTICA EM CONTAINERS

Colaborando com as indústrias — sobretudo aquelas localizadas em regiões mais distantes dos grandes centros urbanos e desprovidas de Escolas profissionalizantes — o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) mantém em constante circulação suas Unidades Móveis, desenvolvendo programas de treinamento, de curta duração, destinados 6, preparação básica, aperfeiçoamento e especialização profissional de trabalhadores nas próprias empresas, canteiros de obras e onde quer que se faça necessária uma rápida preparação da força de trabalho para o setor secundário. Neste sentido, como resultado de convênio firmado entre o SENAI e a Bellows Equipamentos Pneumáticos S/A, inicia agora suas atividades mais

nova Unidade Móvel tem capacidade para 12 vagas por período (manhã, tarde e noite). O Programa Básico prevê 60 horas de treinamento em Circuitos Pneumáticos, Manutenção e Reparação, enquanto que para o Programa de Aperfeiçoamento é reservada uma média de 40 horas, para as tarefas de Acabamento e Projetos de Circuitos. Além desta, outras 14 Unidades Móveis do SENAI estão operando no Estado de São Paulo, com Programas de Treinamento nas áreas de Eletricista Instalador, Motores Diesel, Solda Elétrica, Costura Industrial, Solda de Manutenção, Solda Semi-Automática e Montador de Rede Hidráulica. Em fase de instalação, mas com início de funcionamento previsto ainda para este ano, estão sendo montadas pelo SENAI mais cinco Unidades Móveis, destinadas A. capacita-

1.40 _ MON OMNI 11= =OM M. NM MI MI MI Mew elm mi. moo mil MN=

ii uma Unidade Móvel, no município de Valinhos (SP) , para treinamento em Automatização Pneumática. Com estrutura desmontável e transportável em carreta, a

cão da mão-de-obra para as seguintes ocupações: Pesponto de Calçados, Automatização Hidráulica, Carpinteiro de Obras, Costura Industrial e Encanador Industrial. 29


PRESIDENTE GEISEL, EM TAUBATÉ, INAUGURA ESCOLA DO SENAI

O Presidente Ernesto Geisel visitou no dia 17 de outubro a região do Vale do Paraiba, a fim de presidir a várias solenidades nos municípios de São Jose dos Campos, Lorena e Taubate'. Depois de receber os cumprimentos das autoridades locais e as honras militares no aeroporto de São José dos Campos, sua excelência viajou, de automóvel, até Lorena, onde visitou as instalações da APOLOMEC. Por volta do meio-dia, a comitiva presidencial chegou 6. cidade de Taubaté, onde, ainda antes do coquetel e almoço, o Presidente da Republica presidiu â reunião dos Prefeitos dos municípios da região, no Taubate Country Club, quando foi apresentado a sua excelência o Projeto Macro-Eixo. Ainda em Taubaté, por volta das 15 horas, acedendo ao convite que lhe fez o presidente do Conselho Regional do SENAI em São Paulo — Theobaldo De Nigris — o general Ernesto Geisel presidiu as solenidades da inauguração da Escola SENAI "Felix Guisard". A entrada da nova Escola, sua excelência foi festivamente recebido por professores, alunos e convidados, e, após os cumprimentos de boas-vindas e breve discurso de saudação pelo presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) , o Presidente da Republica descerrou placa comemorativa do acontecimento. Visitou em seguida as instalações da nova Escola do SENAI, onde lhe foi oferecido um coquetel, recebendo, ao final, a oferta de um trabalho executado por alunos do SENAI de São Paulo. MINISTRO DO TRABALHO, EM CAMPINAS, INAUGURA ESCOLA DO SENAI

Com a presença do Ministro do Trabalho — Arnaldo da Costa Prieto — o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem In30

dustrial) inaugurará no próxidustrial) inaugurou no dia 19 de outubro, em Campinas (SF), ge". Localizada na Rua Pastor Cicero Canuto de Lima, 71, a nova Escola é a segunda unidade de ensino profissionalizante mantida pelo SENAI naquela cidade. Com seus 12 mil metros quadrados de área construida, o novo edifício é a maior unidade escolar da Entidade em todo o Estado, com a capacidade para 4.157 matrículas por semestre. A nova Escola ministrará, entre outros, os Cursos profissionalizantes de Ajustador Mecânico, Caldeireiro, Eletricista Instalador, Enrolador e de Manutenção, Mecânico Geral, Serralheiro, Torneiro Mecânico, Ferramenteiro, Soldador Eclético, Desenhista Mecânico e Ferramenteiro, Soldador Elétrico e Controlador de Medidas.

O SENAI EM CAMPINAS Datam de 1944 as primeiras atividades do SENAI em Campinas, no Externato São João. Sete anos mais tarde, em 1951, a Entidade transferia-se para a Avenida da Saudade, 125, onde ministra ainda hoje • as ocupações de Marceneiro e Mecânico de Automóvel. Em seus trinta e três anos de atividades — de 1944 a 1977'o SENAI de Campinas já outorgou 39.536 certificados de conclusão de cursos, tendo prestado significativa contribuição ao desenvolvimento industrial da região. EXPOSIÇÃO DO SENAI INTEGRA ESCOLA, EMPRESA E COMUNIDADE Com a presença de representantes das Indústrias e do Ensino oficial e profissionalizante, a Escola SENAI "Roberto Simonsen" (na Rua Monsenhor Andrade, 298, Brás, Capital) inaugurou uma Exposição Industrial, exibindo variado mostruário de máquinas, peças e outras realizações em vários setores da produção industrial paulista. Discursou na ocasião o prof.

Pedro Barbieri Filho, diretor da Escola, ressaltando que aquela unidade comemorava o 35. 0 aniversário de existência e participação do SENAI-SP no crescimento industrial do País, abrindo suas portas a empresários e â comunidade em geral, integrando alunos e familiares, professores e industriais, com oportunas informações sobre Escolas, Cursos profissionalizantes e Ocupações ensinadas na rede escolar da Entidade neste Estado e, particularmente, naquela unidade, especializada em Mecânica (máquinas e motores). Falou em seguida o prof. Aécio Batista de Souza, exdiretor da Escola e atual chefe da Divisão de Assistência às Empresas, representando no ato o Diretor Regional do SENAI. Antes de desatar a fita inaugural da Exposição, relembrou, em breves palavras, a figura do engenheiro suíço Roberto Mange, que, em 28 de agosto de 1942, iniciava as atividades do SENAI em São Paulo como seu primeiro diretor regional, atividades essas que prosseguem hoje em ritmo cada vez mais acelerado, amparadas por legislação federal especifica cde apoio às Empresas e com novos incentivos fiscais para a formação profissional da mão-deobra. Durante toda esta semana, a Exposição ficará aberta a empresários e industriais, instrutores e alunos, estando reservado o proximo sábado para a visitaçã.o pública, quando a Comunidade, o bairro e todas as pessoas interessadas poderão não só visitar a Escola e a Exposição Industrial, como também inspecionar de perto salas de aula e oficinas, com alunos operando a grande variedade de máquinas e motores daquela Escola, especializada no Ensino Profissionalizante de Mecânica, em 1. 0 e 2.0 grau. ALUNOS DA FEI ESTAGIARÃO NO SENAI

A fim de proporcionar estágio aos alunos da Faculdade de Engenharia Industrial — FEI, da Fundação de Ciências Apli-


cadas — em Escolas do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) , foi firmado um Termo de Colaboração entre ambas as Entidades. Pelo SENAI, assinaram os drs. Theobaldo De Nigris e Paulo Ernesto Tolle, respectivamente Presidente do Conselho Regional e Diretor Regional da Entidade, e, pela FEI, o padre Aldemar Moreira, Presidente da Fundação de Ciências Aplicadas, e o prof. Paulo Mathias, diretor daquela Faculdade. O estágio — a ser realizado nas seguintes Escolas do SENAI: "Roberto Simonsen" (Mecânica de máquinas e motores) , "Francisco Matarazzo" (Têxtil) , "Conde José Vicente de Azevedo", sediadas nesta Capital, e "Almirante Tamandaré", em São Bernardo do Campo — ficará restrito As áreas de prática profissional de cada uma dessas Escolas e aos limites da capacidade das suas oficinas. A supervisão do estágio ficará a cargo dos respectivos Dire-

tores das Escolas do SENAI, ou de pessoas por eles designadas, denominadas Coordenadores, que, por sua vez, terão Assessores indicados pela FEI, para acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos e do próprio estágio, cuja duração sera de dois anos, prorrogável sucessivamente por igual período. A programação do estágio prevê, além dos trabalhos práticos, informações tecnológicas adequadas, cabendo à FEI o fornecimento da matéria-prima para execução das diversas tarefas, e, ao SENAI, a seleção do pessoal indispensável e o fornecimento do ferramental e material de laboratório, bem como as notas aos trabalhos realizados pelos estagiandos e, no final, os Certificados aos concluintes. CURSOS DE IMPRESSÃO FLEXOGRAFICA E SERIGRAFICA NO SENAI

O SENAI iniciou em data de 15 de agosto o primeiro Curso

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de "Impressor de Flexografia" que está funcionando às 2as. e 4as. feiras no horário de 19 As 22 horas. O referido curso se destina a qualificar mão-de-obra para as indústrias que operam com esse processo de impressão e tem a duração de 120 horas. As inscrições para a próxima turma estarão abertas durante o mês de outubro no horário diário de 19 As 22 horas, devendo o 2.° curso ser instalado em fevereiro do ano vindouro. Aproveitamos ainda para informar que dia 19 de setembro As 19 horas será iniciado o 1. 0 Curso de Impressor de Serigrafia, que funcionará mediante Convênio entre o SENAI e a SERIMATIC, Empresa que forneceu todo o equipamento para a instalação desse programa. As inscrições para as próximas turmas serão permanentemente abertas, bastando para isso as Empresas ou candidatos interessados se dirigirem A. Secretaria da Escola para formalizar a matrícula.

vai Oft, J1, 31


NEW YORK TIMES ESCOLHE O SISTEMA LOGESCAN LASER PARA PREPARAÇÃO DE CHAPAS Modernos processos para a preparação de chapas estão sendo desenvolvidos para um melhor aprimoramento da qualidade dentro do setor gráfico. Este artigo apresenta resumidamente um novo processo já testado pela LogEtronics. LogEtronics Inc. de Springfield, Virginia, EUA, fabricante de equipamento fotomecânico para a Indústria Gráfica anunciou em 30 de junho do corrente ano que foi escolhido pelo New York Times Company para equipar suas instalações em New Jersey, com o sistema LogEscan Laser para preparação de chapas. Quando o novo sistema for instalado, o Times terá a capacidade de converter simultaneamente a montagem original das páginas do periódico preparadas em suas oficinas em Manhattan a uma película seca, insensível L luz, para chapas de impressão na cidade de New York e Carlstadt, New Jersey, por transmissão fac-simile. O sistema com utilização de raio laser produz chapas de impressão de película e offset simultâneamente. A seca e econômica película Lasermask

pode ser utilizada para expor chapas convencionais de offset e tipografia, enquanto o raio laser continua reproduzindo páginas adicionais. Esse processo 6. muito importante para periódicos metropolitanos de grande circulação, que requerem várias chapas de impressão para cada página. Esse sistema apresenta as seguintes vantagens: simplicidade de operação; rapidez no procedimento direto da montagem chapa; alta qualidade na reprodução de meios tons; não utiliza química de película fotográfica ou quarto escuro; 32

imagens para offset ou tipográfica ao tocar um botão; compatível com chapas convencionais; informação digital para o controle de tinta na impressora; flexibilidade para futuros avanços na tecnologia de lasers na preparação de chapas; e compatibilidade com futura capacidade direta com computadores.

O novo sistema LogEscan a ser instalado no New York Times, já foi testado pela LogEtronics há um ano e meio atrás, e foi introduzido em junho 77 pela LogEtroni é. s Inc. em duas importantes exposições de artes gráficas na Alemanha Ocidental e California, EUA. Um protótipo do sistema LogEscan Laser funcionando, foi demonstrado publicamente pela primeira vez na Drupa,

Dusseldorf, Alemanha Ocidental; e a versão da produção teve sua primeira apresentação pública em Anaheim, California, na Conferência de Produção, Associação de Publicadores de Periódicos Americanos (A .N. P.A.) . A LogEscan usa um laser de hélio-néon gás para efetuar a leitura da montagem que contém todos os elementos de uma página de periódico, e um laser em estado sólido tipo YAG que queima a imagem sobre uma película sem prata e uma chapa de impressão. O laser que lê emite um raio vermelho visível, e o laser em estado solido YAG emite um raio com poder infravermelho invisível. As chapas produzidas pela LogEscan têm atingido 100.000 impressões.


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De acordo com o fabricante, guia de cor "Pro Match 200" encerra 7.725 combinações cromáticas de 150 linhas de recursos de leitura densitométrica, informação reversa, impressão sistema numeral. O conjunto abrange três fases, envolvendo a primeira um total de 600 combinações cromáticas a duas cores, a segunda um total de 3.120 combinações a três cores, a terceira fase inclui 4.005 combinações a quatro cores, litografadas em papel revestido ou não. E indicado para indústria de artes gráficas, artistas criativos, separadores e impressores de cor.

PRENSAS GAZELA MODELO AC-790

Prensa mecânico-hidráulica para vulcanização. Atinge pressões maiores que as conseguidas em nosso modelo mecânico AC-730. Indicada especialmente para fábricas de etiquetas, bobinas de plástico ou de papel, sacos plásticos ou de papéis, etc. Confecciona com perfeição cliché para impressoras rotativas. Máquina robusta com grande alcance de trabalho. Fabricada pela Metalúrgica Candidés Ltda. ROTOGRAVURA MG. SUPER "8"

De fabricação de Máquinas Gráficas São José Ltda. E uma impressora rotativa em rotogravura para polietileno, polipropileno, celofane, papel e alumínio. Em quatro, seis ou oito cores. Características teenicas: Largura útil da máquina: 400mm - 500mm - 600mm - 700mm - 800mm e 1.000mm; Largura da máquina: 1,60m 1,70m - 1,80m - 1,90 - 2,00m 2,10m; Velocidade mecânica: de 150 a 200 metros por minu34

to. Equipamentos Standers: Moto variador eletromagnético; Motor de tensão constante; Freio eletromagnético PIV; Painel de controle geral; Sistema pneumático no rolo de impressão; Caixa de satélite para encaixe de cores; Jogo de ferramentas. Opcionais: Registro de cores por fotocélula; Guia de margem; Verso e reverso. COPIADORA FLIP-KOP

Com relação aos últimos lançamentos a Walldorf Heidelberg apresentou um novo modelo de copiadora para chapas offset. Mede 55cm x 65cm, com uma lâmpada de 1.000 Watts, alódica, e se destina ao uso de Firmas de porte médio. A descrição acima é do modelo Flip1(013 HL 1000. O segundo modelo, HL 3 e HL 5, mede 82cm x 103cm, com 3 ou 5 kw, utilizando lâmpada alódica silux metal. Essas copiadoras possuem fotômetro automático e sistema automático de vácuo. Essas máquinas são compactas e muito práticas.


A NOVA MULTIBINDER II A nova multi-encadernadora Macey é uma máquina de propósito duplo, que produz folhe-

tos grampeados ao centro a partir de folhas planas, seções de quatro páginas, e serve também para a reunião de folhas. A unidade permite aos possui-

dores de duplicadores e prensas de 4, 6, 8 e 12 paginas, competir com prensas de 16 páginas no mercado crescente de folhetos grampeados ao centro. Com este novo sistema, as folhas cortadas em seções de quatro páginas uma vez colocadas nos alimentadores da Multibinder II são reunidas, grampeadas ao centro, dobradas e recortadas. Necessita somente de um operador e elimina os custos e tempo associados com operações convencionais de dobra. Esta multi-encadernadora é de fabricação da Harris Communications and Information Handling. TAPPI'S 1977

Em 14 15 16 de novembro de 1977 será realizada uma conferência denominada TAPPI'S 77 de impressão e reprografia, tendo por local Atlanta, GA. Terá um bem coordenado programa desenvolvido por Sylvia S. Y., constando trabalhos práticos e miniconferências. Os temas desse evento estão à disposição de todos os interessados na ABIGRAF Regional de São Paulo. MAQUINARIA DE IMPRESSÃO

Empregada para decorar objetos roliços como cilindros e cones, inclusive xícaras e objetos lisos e chatos como mesas de jogo. O sistema de impressão de transferência é aplicado em superfícies de formato irregular, como rostos de bonecas, bolas de golfe, além de frascos e seringas. Os objetos podem ser de plásticos, metal, vidro, borracha, madeira, couro, pano e papel. Maiores detalhes serão fornecidos no seguinte endereço: Autoroll Machine Corporation — Dept. CN, River Street, Middleton — Massachusetts 01949 — USA, SERI VACUUM

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Máquina seringráfica semiautomática de impressão plana, de fabricação inteiramente nacional. E dotada de um dispositivo "fora contacto automático" e de um dispositivo de segurança, constando de um pedal que quando pressionado 35


pelo operador provoca a imediata parada do quadro em qualquer posição. Todos os seus movimentos são automáticos. Não necessita de nenhuma complexa regulagem para a mudança das dimensões do quadro de estampa. A pressão do rodo, o comprimento do curso de estampa, a velocidade de impressão e o registro vertical são facilmente reguláveis. E um produto Flamacolor Comércio e Decorações Ltda. — Avenida João Gualberto, 713 — Curitiba — PR.

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Interessante campanha institucional de reposição efetuou a Letraset do Brasil Artes Gráficas S.A. nos meses de abril, maio e junho do corrente ano. Esta promoção possibilitou aos usuários a troca imediata de suas folhas usadas de Letraset ou Letragraphica por folhas novas â sua escolha, ou melhor, cada 10 folhas usadas davam direito A. troca por uma nova. Ressaltamos que esta promoção teve uma receptividade muito boa, fazendo com que a Letraset do Brasil tenha uma maior participação no mercado nacional.

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FLEXOGRAFICAS TU PAN

E uma impressora rotativa com tambor central, imprimindo no sistema rotogravura com perfeito encaixe das cores. Apresenta dois modelos: Modelo A-4 e modelo B-4. O modelo A-4 possui cilindro de contrapressão no centro da máquina, para bobinas de 600mm de diâmetro e 80 kg, o desenvolvimento máximo de impressão atinge 900mm, secagem entre cores a frio ou quente e final

por um túnel de ar quente, podendo ser equipada com dispositivo frente e verso. O modelo B-4 é montado com cilindro de contrapressão na extremidade, com capacidades para bobinas de 1000mm de diâmetro e 400 kg, impressão máxima 100mm, secagem entre cores a frio ou quente e final por jatos de ar quente sobre roletes. Máquinas fabricadas pela Taiyo — Thunder, Comércio e Representações Ltda.


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A "CATUSET" ENTRA EM CENA . . . A pouco menos de cem quilômetros de São Paulo fica o município de Sorocaba, muito bem servido pelas rodovias Marechal Castelo Branco e Raposo Tavares. Uma das mais antigas cidades do Brasil, com muito de História para contar, Sorocaba vive atualmente uma verdadeira revolução industrial. E agora, mais que nunca, faz jus ao cognome de Manchester Paulista. Entre as indústrias de grande porte já em funcionamento, ali, esO.' aquela que é o motivo principal deste nosso trabalho: a popular "CATU", o mais renomado fabricante de máquinas gráficas deste Continente, cuja razão social é DAFFERNER S.A. MAQUINAS GRÁFICAS, lídimo orgulho de todos nós brasileiros, que a temos como expressão afirmativa, maiúscula de tecnologia nacional. Militando, de longa data, no ramo gráfico, já havíamos, em outras oportunidades, mantido contacto com a citada empresa, já tendo visitado, inclusive, a sua fábrica em São Paulo. Mas, na recente visita que fizemos a Sorocaba, e que, pela primeira vez, realizamos à Fábrica n. 0 2 da DAPPERNER, conhecendo suas instalações demoradamente, tivemos uma surpresa das mais gratificantes. O parque de máquinas de produção que ali nos foi dado ver, por si só, representou para nós uma surpreendente revelação. Modernos pavilhões industriais e sofisticados processos de fabricação dizem ao visitante do "segredo" dessa invejável posição de respeito conquistada pela DAFFERNER (CATU) no Brasil e no exterior, onde sua tradicional marca j á aparece vitoriosa, acima de tudo como marca bem brasileira — um brasileirismo industrial, como afirmam os diretores da empresa. A diretoria da CATU tem sua "base de operações" na fábrica n.° 1, em São Paulo, porém, no dia de nossa ida a Sorocaba fomos gentilmente acompanhados por alguns dos sócios diretores da firma que, durante todo o tempo de nossa permanência na indústria, nos deram todos os esclarecimentos que precisávamos. Como sói acontecer nessas ocasiões, estabeleceu-se um relacionamento informal, o

que permitiu a colocação de alguns assuntos que levávamos "engatilhados". Quisemos, inicialmente, ouvir uma explicação do porquê do nome CATU.. . — "Para nós, e nunca é demais reptir", afirmou um dos sócios fundadores, "teria sido muito mais conveniente, do ponto-de-vista comercial da década de 40, batizar nossa máquina com um nome estrangeiro e com isso faturar fácil, ãs custas do desprestígio das marcas nacionais daquela época. Discutido, então, o problema pela Equipe Dafferner, chegou-se a uma decisão unânime: nossa máquina se chamaria "CATU" e seria tão boa quanto o significado da palavra traduz, em Tupi-Guarani: BOM. E assim nasceu esta marca, sob o signo da qualidade. Hoje ela está vitoriosa, como um dos prêmios de nosso trabalho; mas somente nós sabemos o quanto isso nos custou. .." O mundo gráfico brasileiro vai receber, neste último trimestre de 1977, um lançamento dos mais auspiciosos, quase como um presente de Natal da tecnologia DAFFERNER: trata-se da "CATUSET', a primeira impressora "offset" de fabricação genuinamente nacional, e porque não dizê-lo, de fabricação sorocabana. A máquina, fruto de um projeto longamente trabalhado, e executado com o apoio do Governo Federal através de seus Órgãos especializados, tais como FINEP, BNDE/ BADESP, EMBRAMEC, C.D.I. e FINAME será oficialmente apresentada na BRASIL EXPORT/77, Rua C, "stand" n.° 18 da Exposição. Trinta anos depois do lançamento da sua primeira impressora tripográfica, a DAFFERNER, ainda coerente na sua linha de conduta em. relação aos princípios básicos que têm inspirado a sua administração, quer, que a sua mais recente e extraordinária realização se denomine "CA'TUSET', não simplesmente "offset", estrangeirismo com o qual é chamada a impressora alienígena que trabalha pelo sistema de impressão indireta. Conforme nos asseguraram, os DAFFERNER nada têm contra os estrangeiros, mas daqui para frente a expressão "offset" vai ter de enfrentar uma forte concorrente nacional, a "CATUSET'... Tivemos oportunidade de ver, numa deferência do fabricante, o

primeiro exemplar CATUSET em funcionamento Podemos afiançar ãs indústrias gráficas que, finalmente, temos a "offset" nacional, que nada fica a dever ao produto que tem sido importado até aqui. E considere-se duas grandes vantagens na aquisição da CATUSET: 1. 0 ) é que o comprador poderá adquiri-la gozando das vantagens do financiamento FINAME; 2.°) assistência técnica rápida e eficiente, que só o fabricante nacional tem condições de oferecer. Em síntese: a "offset", perdão, a "CATUSET" está chegando Felizmente, para o Brasil, pois muitas divisas serão poupadas com a produção interna. A fábrica n.° 2, da CATU, já está pequena, essa a grande verdade. Com area total de 60.000 m2 em Sorocaba, 25.000 dos quais já cobertos com escritórios restaurante, ambulatório e dois grandes blocos industriais, de construção moderníssima, a direção da empresa já está programando a construção da fábrica n.° 3. Para quem não sabe, a DAFFERNER começou, há mais de trinta anos, num pequeno barracão no bairro da Ponte Grande, em São Paulo, com um diminuto capital de Cr$ 10,00 (cruzeiro antigo). Alguns anos depois, transferiu-se para o bairro do Pari, onde ainda hoje ocupa área de aproximadamente 4.000 m2. O crescente desenvolvimento, com reaplicação sistemática dos resultados anuais, a diversificação da linha de produtos, a experiência que se foi acumulando, em termos de tecnologia própria, fizeram com que a empresa sentisse, aí por volta de 1968/69 a premente necessidade de uma relocalização. Havia fome de espaço industrial. Um plano global de expansão foi tragado e, a esta altura, já quase completamente executado. Aí temos Sorocaba. A "CATUSET 660" entra em cena, sendo a primeira impressora dessa nova geração de máquinas CATU, cujo formato de 480 x 660 mm, precede novos modelos de diferentes medidas, com o objetivo de atender as pequenas, médias e grandes indústrias gráficas do Pais. Essas as impressões que nos ficaram da visita as instalações da CATU, em Sorocaba: uma empresa cujo "status" é um exemplo dignificante de união e de perseveranga, no trabalho! 39


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aval; porque foi sob condição da assinatura do avalizado" ("in" "Comentários it Lei de Duplicatas", pág. 128, n.o 114). Ora, o avalista avaliza alguém em um título cambial a que se obrigou. Se não existe aceitante da duplicata, como no caso "sub judice", a quem teria avalizado a suposta avalista? E certo que o avalista não assume obrigação alheia, como sucede com o fiador. Mas também é certo que ele não pode figurar em título em branco, porque, do contrário, deixaria de ser avalista, para tornarse o aceitante." — Acórdão de 14-2-77, da 1.a MM. Civ. do TJMG, na Ap. 45.526, de Juiz de Fora (Helvécio Rosemburg, Pres.; Régulo Peixoto, Rel.) . — DJMG de 30-3-77, pág. 2.

LEGISLAÇÃO PAPEL DE IMPRENSA Portaria no 329, de 12 de Julho de 1977 do Sr. Ministro da Fazenda (DOU de 20-7-77). O Ministro de Estado da Fazenda, no uso de suas atribuições. Considerando que a imunidade tributária deferida pelo artigo 19 item III, alínea "d", da Constituição, beneficia, além dos livros, jornais e periódicos, o papel destinado exclusivamente b. sua impressão; Considerando que é vedada a utilização do papel importado com imunidade de impostos na impressão de outras publicações que não as acima referidas, sob pena de imposição da multa cominada no art. 89 , inciso I, do Decreto número 66.125, de 28 de janeiro de 1970, sem prejuízo das sanções penais cabiveis e da cobrança dos tributos devidos em razão da inobservância de destinação a que está condicionada a concessão do benefício: Considerando, todavia, que as publicações amparadas pelo dispositivo constitucional em questão podem conter, também, matéria de propaganda comercial declara: N9 332 — Somente é permitida a utilização do papel imune na confecção de folhetos ou outros impressos de propaganda quando estes se destinem a constituir suplemerito ou encarte de livro, jornal ou periódico, desde que produzidos em tiragém que não exceda b. da publicação que devem acompanhar devidamente caracterizados pela indicação impressa do título, data número da edição da mesma.

COMERCIAL PROTESTO — FALTA DE ACEITE — Cartório de Protestos não deve receber para protesto letra sacada em. beneficio do sacador e não aceita, por ser título vazio de obrigação cambial em relação ao sacado. Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal "Dal o reparo que se pode fazer b. atuação do Cartório de Protestos que não devia sequer ter recebido para protesto a letra de câmbio sacada em benefício do sacador e não aceita por ser titulo vazio de obrigação cambial em relação ao sacado, sendo, no caso, absurdo o protesto contra o sacador, cuja figura se confunde com beneficiário. E o próprio magistrado melhor teria agido se repelisse "in limine" a execução fundada em titulo sem força executiva, pois, como diz JOSE ALBERTO DOS REIS, o Juiz da execução "deve indeferir "in limine" a petição quando o título não seja exequível. Esta proposição equivale a afirmar que ao Juiz incumbe o dever de se certificar da exeqüibilidade do título antes de mandar citar o executa-

FISCAL

do para os termos da execução ou antes de autorizar qualquer ato do processo executivo" (Processo de Execução, Coimbra Editors, n. 57, página 191). E é ainda o mesmo insigne processualista que, incisivamente afirma que "é igual a atividade exercida pelo exeqiiente e pelos órgãos executivos, no processo de execução, quando o título que lhe serve de base não tem força executiva e o Juiz não pode permitir-se nem permitir o exercício de uma atividade ilegal" (o.c. n.° 57, página 192)." — Acórdão de 8-9-76, da 2.a Cam. Civ. do 1.° TASP, na Ap. 223.541, de Campinas (Geraldo Arruda, Pres. e Rei.). — Julg, dos TASP, vol. 56.0 (pub. interna), págs. 19/21. AVAL — FALTA DE ACEITE — Se a duplicata avalizada ficar sem aceite, torna-se insubsistente a garantia. Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal "Escrevendo sobre o assunto, ensina o Ministro Carlos Fulgêncio da Cunha Peixoto: "0 aval pode ser dado a uma obriga. cão ainda não firmada na duplicata? Qualquer que seja a obrigacão futura garantida pelo aval, filiamo-nos à. corrente que nega eficácia jurídica, se vier a faltar a assinatura do avalizado na duplicata. O aval, sem dúvida, garante a obrigação, mas é dado em consideração ao avalizado, tanto que a própria lei determina a pessoa garantida pelo aval, o que seria desnecessário se o avalista garantisse o título sem nenhuma consideração para com a pessoa a que ele esteja equiparado. Daí ser verdadeira a assertiva de "Paulo de Lacerda" de que, "se o obrigado futuro não f irmar no título e por isso não assumir a obrigação avalizada, cairá o

INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL — O oferecimento de bens ou mercadorias, para integralização de capital de sociedade, só estará sujeito ao tributo se houver movimentação de mercadorias. Respondendo a consulta, decidiu a Consultoria Tributária: "0 oferecimento de bens ou mercadorias, para integralização de capital de sociedade, não contém, em si, os pressupostos legais do fato gerador do ICM. Se, como informa a consulente, não deve ocorrer qualquer movimentação de mercadorias, instalando-se a novel sociedade no mesmo local em que elas se encontram, não surge o fato gerador: nem a saída de mercadorias do estabelecimento, a que se refere o art. 19, inciso I, do Regulamento, nem a transmissão de propriedade de mercadoria ou de título que a represente, quando esta não transitar pelo estabelecimento do transmitente, prevista no § 19 do mesmo art. 10. Conclui-se, portanto, que na hipótese não há incidência do tributo estadual, nem obrigatoriedade de emissão de documento fiscal, que, aliás, é vedada ( art. 92). Quanto aos livros e documentos fiscais ( incluídos estes porque comprovantes dos lançamentos efetuados naqueles) , serão, como indica a consulente, transferidos para a nova sociedade nos termos do invocado art. 156 do Regulamento, observadas as demais normas regulamentares aplicáveis, em especial a do art. 21." — Resposta à Consulta 8.954, de 26-11-75, da Consultoria Tributária da CAT de São Paulo. — Boletim Tributário 89/76, págs. 291/2. SUCESSÃO — A aquisição de mercadorias, móveis e utensílios de empresa correspondente mais a uma aquisição de "fundo de negócio" do que a transferência de um "fundo de comércio". Em recurso, a que deu provimento em parte, unanimemente, decidiu o Tribunal: "Efetivamente, bem examinados e ponderados os elementos de juízo postos nos au41


tos, a aquisição de mercadorias e mesmo de móveis e utensílios a I.F. & Cia. Ltda., pela executada, corresponde mais a uma aquisição de "fundo de negócio" que mesmo b. transferência de um "fundo de comércio", operação esta bem mais complexa, a depender, pelas conseqüências que dela defluem, pois, aí, adquirente passa a responder pelas obrigações antes contraídas por seu titular, decorrentes de sua atividade comercial de constatação que afaste qualquer dúvida quanto ao advento realmente de uma sucessão, pouco significando, outrossim, ainda para configurá-la, que uma das firmas, como no caso presente, haja se instalado no mesmo local antes ocupado pela outra, pois, para efeitos sobretudo de ingerência fiscal o que importa, de verdade, é mesmo o fato da sucessão em si, definida e conceituada no seu sentido legal e doutrinário. pelo que se infere, em suma, do exposto na sentença, e com sólido embasamento jurídico, resulta indemonstrada a continuidade pela executada, de atividade comercial em caráter vinculativo k que exercia a firma IF. & Cia. Ltda. a autorizar, portanto, a cobrança." — Acórdão de 18-6-76, da 24 Cam. Civ. do TAMG, na Ap. 7.487, de Uberaba (Walter Machado, Pres. e Rel.). — DJMG de 17-5-77, pág. 5. TRABALHADOR AVULSO — Seus rendimentos devem ser classificados na Cédula "C". Apenas para efeitos previdenciários o avulso foi incluído no conceito genérico de trabalhador autônomo. Em processo, o Coordenador do Sistema de Tributação aproirou o seguinte parecer: "A Lei n9 5.890/ 73, que modificou o artigo 49 da Lei n9 3.807/60, inclui o avulso no conceito genérico de trabalhador autônomo (artigo 1°). Todavia, o artigo 20 da mesma Lei, esclarece: "A atual categoria de trabalhadores avulsos passa a integrar; exclusivamente para fins de previdência social, a categoria de autônomo, mantidos os sistemas de contribuicão e arrecadação em vigor. Parágrafo único. O disposto neste artigo não prejudica os direitos e vantagens de natureza trabalhista estabelecidos através de leis especiais, em relação aos chamados trabalhadores avulsos." "Como se vê, pelos dispositivos legais transcritos, a inclusão do trabalhador avulso na categoria de autônomo é exclusivamente para fins de previdência social, de forma que essa nova conceituação previdenciária não pode nem deve gerar implicações nos demais campos jurídicos, como bem salienta a ressalva contida no § único acima transcrito. Destarte, os rendimentos desses trabalhadores continuarão a ser classificados na cédula "C", como determina a alínea "e" do inciso II do artigo 31 do RIR/75, que já consolidou a modificação efetuada pelo artigo 19 da Lei n9 5.890/73. Conseqüentemente, a retenção na fonte far-se-á 42

sobre a renda liquida mensal apurada em cada estabelecimento pagador, conforme artigo 306 e seguintes do RIR aprovado pelo Dec. 76.186/75 (rendimentos do trabalho assalariado) ." Parecer Normativo CTS-35, de 30-5-77. — DOU-I de 3-6-77, pág. 6.897. ESTOQUE — Sua transferência da filial de uma empresa, para outra, no Estado, em função do encerramento de suas atividades, está sujeita ao ICM. Em consulta, foi a seguinte a resposta da Comissão Consultiva do ICM "A transferência de estoque de mercadorias da filial, de uma empresa, para outra, no Estado, em função do encerramento de suas atividades, está sujeita ao gravame do ICM." Consulta 13/76, da Comissão Consultiva do ICM da Secretaria da Fazenda do Paraná. — DOP de 15-4-77, pág. 10. CREDITO FISCAL — EXPORTAÇÃO — Vendas no mercado interno (operações equiparadas et exportacão). Em processo, o Coordenador do Sistema de Tributação aprovou o seguinte parecer: "Estímulos k Exportação — Operações Equiparadas k Exportação — Vendas no Mercado Interno. As extensões de estímulos fiscais b. exportação às vendas no mercado interno, quando instituídas diretamente por lei, atingem todos os incentivos existentes e abrangem todos os produtos citados no texto legal. Todavia, quanto às extensões autorizadas por lei ao Ministro da Fazenda, a abrangência dos incentivos e dos produtos se subordina às disposições emanadas daquela Autoridade. Igualmente, e aqui em ambas as hipóteses acima, a aplicabilidade às extensões das alíquotas e bases de cálculo especialmente instituídas para cálculo dos incentivos b. exportacão pode ser limitada pelo Ministro da Fazenda em dispositivos de ordem geral ou nos atos concessivos da extensão." Parecer Normativo CST-38, de 30-5-77. — DOU-I de 21-6-77, págs. 7.772/3. EXCESSO DE RETIRADAS "PRO LABORE" — Incide o imposto de 5% sobre o excesso de honorários pagos a diretores, mesmo que tenha havido prejuízo no eiercício financeiro. Em recurso, decidiu o Conselho, unanimemente: "Excesso de honorários pagos a diretores. A legislacão do imposto de renda o considera como lucros distribuídos. Daí ser legítima a exigência do imposto de 5% (art. 249 do RIR) sobre o excesso pago. Irrelevante o fato de que tenha havido prejuízo no exercício financeiro." Acórdão 67.877, de 18-6-75, da 19. Cam. do 19 CC, no Rec. 77.895 (Jacinto de Medeiros Calmon, Pres.; Francisco Petraglia, Rel.). — DOU-IV de 4-1-77, pág. 14.

NOTA FISCAL — EXTRAVIO DA PRIMEIRA VIA — Cópia xerográfica ou semelhante do documento extraviado. Respondendo a consulta, decidiu a Consultoria Tributária: "A nosso ver, se o extravio do documento verificou-se após a entrada de mercadoria no estabelecimento e o fornecedor, além da cópia xerográfica autenticada forneceu documento idôneo confirmando a regularidade da emissão, conforme o alegado na inicial, pode a Consulente efetuar o crédito a que faria jus, diretamente no Registro de Apuração do ICM, modelo 9 e circunstanciado o feito na coluna "Observações do Registro de Entradas". Como este procedimento não está previsto no Regulamento do ICM, deve ser efetuada comunicação ao PF a que se subordina, após o Registro da operação mantendo-se todos os documentos em ordem, para eventual controle do Fisco. Por oportuno, embora fora das lindes de nossa competência, informamos que a Receita Federal, através do Ato Declaratório Normativo n9 7, de sete de março de 1975, estabelece orientação na hipótese de também haver crédito de IPI a ser recuperado." — Resposta k Consulta 9.641, de 21-6-76, da Consultoria Tributária da CAT de São Paulo. — Boletim Tributário 84/76, pág. 267. MULTAS DO FTGS — As multas por atraso na realização dos depósitos destinados ao FGTS incluemse entre as de que trata o § 59, do art. 165 do RIR. Em processo, o Coordenador do Sistema de Tributação aprovou o seguinte parecer: "Entre as contribuições já instituídas pela União, e que o citado dispositivo constitucional integrou ao Sistema Tributário Nacional, está destinada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). As multas decorrentes de atraso na realização dos depósitos destinados ao FGTS, a que se sujeitam as empresas depositantes, são as estabelicidas na legislação do imposto de renda, consoante determina o art. 19 da Lei n9 5.107, de 13 de setembro de 1966. Caracterizam-se, assim, como multas por infrações fiscais para os efeitos do que trata o § 59 do artigo 165 do RIR/75. Cumpre salientar, outrossim, que as despesas admitidas como operacionais ou como custos são as expressamente previstas em lei (RIR/75, art. 161 e seguintes) e, bem assim, as despesas necessárias que sejam USUAIS ou NORMAIS NO TIPO DE TRANSAÇÕES, OPERAÇÕES OU ATIVIDADES DA EMPRESA, excluídas as deduções defesas em lei. As multas por infração k legislação tributária, independentemente das circunstancias que lhes derem causa, não são consideradas USUAIS ou NORMAIS, qualquer que seja o tipo de transações, operações ou atividades da empresa; conseqüentemente não são admitidas como cus-


tos ou despesas operacionais. Assim sendo, mesmo que não houvesse a proibição específica (art. 165, § 59 do RIR/75), as referidas multas não poderiam ser deduzidas como custos ou despesas operacionais." Parecer Normativo CST-56, de 30-7-76. — DOU-I de 19-10-76, pág. 13.047.

TRABALHISTA IMPROBIDADE — EMPREGADA CASADA QUE SE QUALIFICA COMO SOLTEIRA — Comete falta grave a empregada que, embora sendo casada, preenche solicitação de emprego como solteira, lesando a confiança do empregador. Em recurso, a que deu provimento, por maioria, decidiu o Tribunal: "A recorrida, omitindo ser casada, pior ainda, falsamente preencheu solicitação de emprego, qualificando-se como solteira, ato este que confessa em seu depoimento pessoal. Foi aceita e contratada pelo recorrente baseado nas falsas informações da candidata ao emprego. Quando a verdade veio a tona, imediatamente o recorrente despediu a recorrida. Entendeu a r. sentença inexistir justa causa para essa despedida. Entretanto, esse entendimento não pode prevalecer, pois o despedimento foi mais do que justo, foi necessário, imperioso. Assim é que, ninguém pode negar ser de confiança o cargo de secretária num escritório de advocacia, elemento primordial a quem se confia o manuseio e a guarda de documentos sigilosos de clientes, a quem se confia anotações e guarda de declarações que envolvem segredo profissional, etc. Como se admitir inexistência de justo motivo para despedir uma secretária que para ser aceita no emprego começou mentindo? Claro que a confiança se dissipou, claro- que a condição inicial á contratação deixou de existir, claro o ato de improbidade autorizador da dispensa. frnprobo não é só aquele que rouba materialmente, mas, também aguele que deliberadamente lesa a confiança de alguém, eis que a mentira é uma das piores formas da improbidade." Acórdão 10.900, de 30-8-76, da 34 Turma do TRT da 24 Região, no Proc. TRT/SP-2.748/76, de São Paulo (Reginaldo Mauger Allen, Pres.; José de Barros Vieira Junior, Rel. "ad hoc"). HORAS EXTRAS — HABITUALIDADE — A habitualidade deve ser definida como a prestação de serviços em caráter reiterado, seguidamente, mês a mês, de forma que estabeleça um regime de trabalho continuado, que venha a representar, para o obreiro, uma remuneração integrante de seu patrimônio. Em recurso, a que deu provimento, por maioria, decidiu o Tribunal: "Contestando, a Recda. alegou que

Recte. trabalhou extraordinariamente apenas eventualmente, não havia necessidade, conforme relacão de fls. Por esse documento se verifica que houve horas extras em número reduzido em apenas 5 meses de 1975: janeiro a março, julho novembro, não tendo trabalhado nenhuma hora extra nos outros 7 meses. Em 1976, trabalhou extraordinariamente em fevereiro e março, não o fazendo em janeiro. Todavia, os documentos de fls. esclarecem que em 1976 o Recte. trabalhou todos os meses horas extras e em 1975, esteve ausente por moléstia e por acidente, razão por que não constou horas extras. Assim, entendo haver habitualidade no serviço e defiro a integração das horas extras nos títulos pleiteados, dando provimento ao recurso." Diz a ementa: "Habitualidade, deve ser definida como a prestação de serviços em caráter reiterado, seguidamente, mês a mês, de forma a estabelecer um regime de trabalho continuado que venha a representar para o obreiro uma remuneração que integra seu patrimônio." Acórdão 1.047, de 7-2-77, da 34 Turma do TRT da 24 Região, no Proc. TRT/SP-10.589/76, de São Paulo. (Helder Almeida de Carvalho, Pres.; Reginaldo Mauger Allen, Rel.). SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO — SÓCIO QUE SE RETIRA DA SOCIEDADE — Não responde pelo débito referente a seguro de acidente do trabalho o sócio que se retirou da sociedade, cedendo suas quotas a terceiro, quando a sociedade não estava insolvente. Em embargos, que rejeitou, unanimemente, foi a seguinte a ementa: "Não responde pelo débito, referente a seguro de acidente do trabalho, o sócio que se retirou da sociedade, cedendo suas quotas a terceiro, conforme instrumento regularmente registrado, quando a sociedade não estava insolvente." Acórdão de 3-6-76, do TRF, em sessão plena, nos EAP 36.310, de Minas Gerais (Jorge Lafayette Guimarães, Rei.). — Ementa publicada no DJU de 14-2-77, pág. 764. FERIAS PROPORCIONAIS — Empregado que espontaneamente deixa o emprego, com menos de um ano de serviço, não faz jus its férias proporcionais. Em embargos, de que não conheceu, por maioria, decidiu o Tribunal: "Empregado que espontaneamente deixa o emprego, com menos de um ano de serviço, não faz jus a ferias proporcionais." Acórdão 1.600, de 20-10-76, do TST, em sessão plena, nos E-RR2.436/75 (Thelio da Costa Monteiro, Rel). — DJU de 12-11-76, pág. 9.850. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA — PRORROGAÇÃO — O contrato de experiência, espécie do gênero contrato por prazo determinado, é passivel de prorrogação, desde que observado o limite de 90 dias. Em recurso, a que deu provimen-

to, unanimemente, decidiu o Tribunal: "0 contrato de experiência, espécie do gênero contrato por prazo determinado, é passível de prorrogação, desde que observado o limite de 90 dias." Acórdão 1.486, de 20-10-76, da 24 Turma do TST, no RR-272,476 (Barata Silva, Rel.) . — DJU de 12-11-76, págs. 9.865/6. MORADIA E TRANSPORTE — Quando não constituem salário utilidade, mas apenas meio para se tornar possível a execução Laboral, não podem ser integrados na remuneração. Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal: "Horas extras não provadas. O reclte. engenheiro civil que é, não se sujeitava a ponto e não provou a prestação laboral extraordinária. A moradia e o transporte, quando não constituem salário utilidade, mas apenas meio para se tornar possível a execução laboral, não podem ser integradas na remuneração. Pelo exposto, nega-se provimento ao recurso, mantendo a bem lançada sentença recorrida." Acórdão 1.010, de 7-2-77, da 34 Turma do TRT da 24 Região, no Proc. TRT/SP-7.280/76, de São Paulo (Reginaldo Mauger Allen, Pres.; Wilson de Souza Campos Batalha, Rel.). FGTS — DIRETOR-EMPREGADO — Passando o empregado a diretor da empresa, os depósitos devem ser calculados sobre a totalidade dos rendimentos auferidos nessa condição. Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal: "Esse depósito é também exigível, reza o art. 99, § 19, do Decreto n9 59.820/66, nos casos em que o empregado se afasta do serviço "para exercer cargo de diretoria na empresa" (letra e). Aqui seria de aplicar-se a regra contida no § 29 desse artigo no sentido de que a percentagem do Fundo incide "sobre a remuneração neste percebida, salvo se a do cargo efetivo for maior". No caso, pelo exercício do cargo de Diretor, o empregado percebe salário maior, o que à primeira vista parece ser indevida a contribuição como exigida pelo INPS. Ocorre, entretanto, que, na hipótese, o rendimento do trabalho do empregado é constituído pelo seu salário mais os honorários que aufere como Diretor. O somatório, assim, é a sua remuneração assim entendida "tudo quanto o empregado aufere em conseqüência do fato de prestar serviços" (Russomano, fls. 67). No caso dos autos, o empregado, eleito Diretor da autora, não perdeu a condição de assalariado. Seu vínculo empregatício permanece íntegro." "0 FGTS, desse modo, deve ser calculado sobre o total mensal que aufere." Acórdão de 28-5-76, da 24 Turma do TFR, na Ap. 37.683, do Ceará (Décio Miranda, Pres.; Jarbas Nobre, Rei.). — RTFR, vol. 53, págs. 68/9. 43


A. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA

ABIGRAF — Regional de São Paulo Rua Marquês de l tu, 70 — 12.° — CEP 01223 Fones: 32-4694 — 37-0724 — 34-8269 — 35-8788 Presidente: Rubens Amat Ferreira Residência: Rua Lourenço de Almeida, 187 — Fone: 852-8205 CEP 04508 — São Paulo — SP Empresa: Deca Gráfica e Editora Rua Freire da Silva, 422 — CEP 01523 — Fone: 278-7331 São Paulo — SP ABIGRAF — Regional do Rio de Janeiro Avenida Brasil, 15.671 — Lucas Fones: 230-4171 — 230-4747 — 391-1748 Presidente em exercício: Renato Pacheco Americano Residência: Rua Marechal Taumaturgo de Azevedo, 51 Apto. 101 — Fone: 258-3529 Empresa: IBGE (Gerente do Serviço Gráfico) Avenida Brasil, 15.671 — Lucas Rio de Janeiro — RJ

Delegados no Estado de São Paulo ADAMANTINA, SP Irmãos Brandini Av. Rio Branco, 94 Diretor: Valentim Brandini ARARAOUARA, SP Artes Gráficas BrasiL Ltda. Rua São Bento, 1134/66 — Fones: 22-0252 — 22-4888 (0162) Diretor: Juvenil Rodrigues de Souza BRAGANÇA PAULISTA, SP Gráfica Hernandes Ltda. Rua Cel. Teófilo, 1544 — Fones: 433-2919 — 433-0868 Diretor: Adarve Hernandes Acede CAMPINAS, SP Geraldo de Souza & Cia. Ltda. Rua Armando Salles de Oliveira, 650 — Fones: 51-7197 e 51-3887 (0192) Diretor: Antonio Carlos de Souza FRANCA, SP Ricardo Pucci S/A. Indústria e Comércio Rua Major Claudiano, 1814 — Fones: 22-3013 — 22-3553 (0167) Diretor: Elvio Pucci I TU, SP Indústria Gráfica Itu Ltda. Rua Gildo Guarnieri, 283 — Fones: 482-0789 — 482-111 Diretor: Gildo Guarnieri Filho JUNDIAL SP Cia. Litográfica Araguaia Rua XV de Novembro, 320/344 — Fones: 6-3582 — 6-4963 Diretor: Rubens Robertoni LINS. SP Gráfica Rio Branco Rua Bio Branco. 402 — Cx. Postal 153 — Fones: 2-650 — 3-344 Diretor: João Alves da Costa SAO JOSE DO RIO PRETO, SP Giovinazzo Tipografia e Papelaria Ltda. Rua Prudente de Moraes. 2951 — Fone: 2049 Diretor: Vicente Giovinazzo SANTOS, SP Gráfica Bandeirantes Ltda. Praça da República, 20 — Fone: 34-7417 (0132) Diretor: Afonso Franco SAO BERNARDO DO CAMPO, SP Bandeirante S/A. Indústria Gráfica Rua Joaquim Nabuco, 351 — Fones: 443-3449 — 443-3444 Diretor: Mário de Camargo TAUBATC, SP Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua do Sacramento, 193 — Fone: 22-835 (0122) Diretor: José Augusto Querido

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A. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA

Regionais ABIGRAF — Regional Bahia-Sergipe Presidente: Ulisses de Carvalho Graça Residência: Rua Pedro Lessa, 8 — 4.° and. — Fone: 7-6814 Empresa: Comercial Gráfica Reunida Editora S/A.

Avenida Frederico Pontes, 94 Fones: 2-3061 — 2-1650 — 2-1875 — 2-3101 (0712) CEP 40.000 — Salvador — BA ABIGRAF — Regional Ceará Presidente: Luiz Esteves Neto Residência: Rua Jose Lourenço, 816 — Fone: 24-1426 Empresa: R. Esteves Gráfica Ltda. — Tipografia Progresso

Rua Senador Pompeu, 754 Fones: 31-0364 — 31-1270 — 31-3927 e 31-3916 CEP 60.000 — Fortaleza — CE ABIGRAF — Regional de Goiás Presidente: Mário Scartezini

Rua Quatro, n.° 341 — Fone: 16-3078 (0622) CEP 74.000 — Goiânia — GO ABIGRAF — Regional de Minas Gerais

Rua Rio de Janeiro, 243 — s/ 701 — Fones: 222-6081 — 224-0402 (031) Presidente: Carlos A. Range! Proença Residência: Rua Agostinho Bretas, 554 — Fone: 335-1014 Belo Horizonte, MG Empresa: Editora Alterosa S/A.

Rua Dez, 2700 — Fone: 333-3555 (031) CEP 32.000 — Contagem, MG ABIGRAF — Regional da Paraiba Presidente: Lourenço Miranda Freire Residência: Av. Getúlio Vargas, 137 — 221-2661 (083) Empresa: Miranda Freire Comércio e Indústria S/A — 222-0093

Praça Antônio Rabelo, 12 — Fones: 221-4355 — 221-4144 (221-3118 — Fábrica) CEP 58.000 — João Pessoa — PB ABIGRAF — Regional do Paraná

Av. Cândido de Abreu, 200 — 6.° — s/616 Fones: (0414) — 24-9414 — Ramal 005 e 23-3705 Presidente: Jorge Aloysio Weber Residência: Rua Carlos de Carvalho, 928 — apto. 19 Empresa: Telos S/A Equipamentos e Sistemas Rua Voluntários da Pátria, 41/43 — Fone: (0412) 23-5589 CEP 80.000 — Curitiba — PR ABIGRAF — Regional de Pernambuco

Avenida Cruz Cabuga, 84 — 1.° Presidente: Jose Maria Rodrigues da Silva Residência: Rua Jose Augusto da Silva Braga, 387 — Olinda — PE Empresa: Gráfica Olinda Ltda. Avenida Cruz Cabuga, 84 — Fones: (0812) 22-4298 — 22-3467 CEP 50.000 — Recife — PE ABIGRAF — Regional do Rio Grande do Sul Presidente: Sr. Paulo Luiz Nora Residência: Av. Julio de Castilho, 1195 — Apto. 4 — Fone: 21-4577

Caxias do Sul — RG Empresa: Gráfica Mari S/A. Av. Julio de Castilho, 1195 Caixa Postal 163 — Fones: 21-3646 e 21-1275 (0542) Caxias do Sul — RG ABIGRAF — Regional de Santa Catarina Presidente: Udo Wagner Residência: Avenida Getúlio Vargas, 350 — Fone: (0473) 72-0118 Empresa: Gráfica Avenida Ltda.

Avenida Getúlio Vargas, 350 — Fones: (0473) 72-0772 e 72-0592 CEP 89.250 — Jaraguá do Sul — SC

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GUIA DA INDÚSTRIA GRÁFICA BOLANDEIRAS

GRAMPOS

Funtimod S.A. — Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

Catú-Dafferner Ltda. Rua Iturama, 208 — Canindé Fones: 292-3786 — 292-5250 — 93-6005 — 93-2226

CAVALETES E CAIXAS TIPOGRÁFICAS

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ÉTODO PMT KODAK. A Kodak convida você a conhecer ao vivo o Método PMT (Transferência Fotomecâr Um processo que permite a eliminação de etapas, desde a fase de preparo do paste-up ate a impressão. E, com o Método PMT Kodak, você pode obter fotos já reticuladas, nas dimensões necessárias, para aplicar na artefinal e fotografá-la, já completa, como traço. O que não só dispensa montagens no fotolito, como acaba com os riscos de enganos nas aplicações ou inversões.

Sem falar na economia de fames: você vai direto ao filme limpo, sem negativos intermediários. O Método PMT Kodak lhe permite copiar uma arte final diretamente em chapa de papel ou de metal PMT. Já pensou o que isto significa em simplificação e segurança quanto à qualidade final do trabalho? Peça ao nosso Representante Técnico de Vendas uma demonstração prática do método de transferência fotomecânica.

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Quem lida com as sutilezas da cor, com seus requintes, sua graça, sua delicadeza, sua sensibilidade, sabe que a primeira impressão é causar uma boa impressão.

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