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BRASILEIRA DA INDUSTRIA GRÁFICA
ANO IV - NÚMERO 43 - JUNHO 79
EM REVISTA
REGIONAL DO ESTADO DE SAO PAULO
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A.
liii EM REVISTA
REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: Rua Marquês de Ito, 70 - 12.° andar - Cx. Postal 7815 Telefones: 32-4694, 34-8269, 35-8788 e 37-0724 CEP 01223 - São Paulo, SP - Brasil
Editorial
AtNiCDAFifi'" EM REVISTA
ABIGRAF EM REVISTA leva sua mensagem ao mercado certo !
Capa: Criação e Arte-final:
Renata Watson Fotolitos: Alunos da Escola SENAI "Theobaldo De Nigris"
Sumário Cartas
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Suprimentos — Tecnologia e Racionalização
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ABIGRAF/SIGESP — Norma Regulamentadora N.° 12 — Portaria 3.214/78 baixada pelo
Ministro do Trabalho ABTG — A situação da impressão rotogravura nos Estados Unidos e tendências gerais
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DCI — Modernização, Tecnologia e um novo conceito em offset na América Latina ... 24 FIESP/CIESP — "Joint-Ventures": um apoio efetivo à pequena e média empresa
Nossa Impressão
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SENAI — Inaugurada pelo SENAI Unidade Móvel de Automatização 32 Bolsa de Máquinas FLASHES — Fotocomponedora Linoterm
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Jurídico
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Regionais da ABIGRAF
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Delegados no Estado de São Paulo
ABIGRAF EM REVISTA ANO IV — N.° 43 — junho de 1979
Publicação mensal distribuída aos empresários gráficos do Brasil 6/1979
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ABIGRAF EM REVISTA, tradicional e consagrada publicação técnica do setor gráfico, órgão oficial da ABIGRAF — Associação Brasileira da Indústria Gráfica, nesses longos anos de existência, vem participando ativamente de todos os problemas inerentes ao setor. E além da incontestável colaboração tecnológica proporcionada pelos artigos redigidos por expressivos prof issionais do setor, ABIGRAF EM REVISTA sempre se fez presente nas fases mais agudas e cruciantes que envolveram a Indústria Gráfica, divulgando as tomadas de decisões da ABIGRAF e levando as mais diversas mensagens, por meio de editoriais, a título de subsídio as entidades governamentais de nosso país. E dessa maneira, num esforço conjunto, Entidade de Classe e ABIGRAF EM REVISTA prestaram um inestimável serviço aos poderes constituídos desta nação, a fim de possibilitar o encontro de um denominador comum em benefício de nossa Indústria Gráfica. Mas para a consecução desse importante trabalho de retaguarda reiteramos junto â Indústria Gráfica nacional, tradicionais fabricantes de maquinarias, equipamentos e matérias-primas, o tão necessário e imprescindível prestígio publicitário a ABIGRAF EM REVISTA, para que esta publicação se fortaleça cada vez mais na defesa constante do setor e possa, apresentando uma programação visual mais moderna e dinâmica, motivar as instituições governamentais, sensibilizando-as para os mais complexos problemas da classe. As indústrias alienígenas aqui deixamos transcritos os nossos mais sinceros agradecimentos pelo constante prestígio publicitário dedicado a esta publicação. E quanto às Indústrias nacionais só nos resta a esperança de uma mudança radical em sua mentalidade publicitária, criando uma maior vivência na certeza de que somente uma publicidade bem elaborada, numa publicação de tiragem fidedigna, poderá satisfazer positivamente suas necessidades de vendas. 3
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cartas Prezados senhores Tendo recebido recentemente ABIGRAF EM REVISTA, edição de margo de 1979, quero cumprimentar os responsáveis pela produção de capas, pois foram muito felizes na produção da mesma. Espero que essa publicação possa manter, em termos de programação visual, em futuras publicações, o mesmo nível dessa capa. Sem outro particular, agradecendo o envio regular dessa excelente publicação, subscrevo-me atenciosamente. Saudações Augusto Amaral Gurgel Polôni - SP Agradecemos a sua observação, que servirá de estimulo para que possamos manter a continuidade da qualidade visual das capas. Neste sentido, contamos com a colaboração efetiva dos alunos da Escola SENAI "Theobaldo De Nigris" em termos de criacão e arte-final. Prezados senhores Solicito a inclusão de meu nome na relação de assinantes dessa Revista, pois, como técnico de artes gráficas necessito estar sempre atualizado e bem informado sobre os temas abordados por ABIGRAF EM REVISTA. Além disso tenho particular interesse em acompanhar de perto o desenvolvimento da indústria gráfica brasileira. JOS8 ROBLEDO PAUL Córdoba - Argentina Agradecemos o interesse de V. Sa. sobre os problemas de nossa indústria gráfica. E todas as providências já estão sendo tomadas para a inclusão de seu nome em nossa relação de assinantes. Portanto, brevemente V. Sa. estará recebendo ABIGRAF EM REVISTA. Prezados senhores, 8 com imensa satisfação que acuso o recebimento normal de ABIGRAF
EM REVISTA, que muito me tem informado e instruído. Parabéns pelo constante aperfeiçoamento da revista. I" Que Deus abençoe toda equipe da AB IGRAF. 6/1979
Quero aproveitar a oportunidade para solicitar o envio de, pelo menos, 3 (três) TABELAS DE CÁLCULOS E CUSTOS, o que muito lhes agradeceria antecipadamente. Certo do atendimento da presente, renovo os protestos de estima e de apreço. Atenciosamente GRÁFICA TANIA Rua 20, 340 A/B G0IAN8SIA - GO Acusamos o recebimento de sua carta e aproveitamos o ensejo para agradecer as referências elogiosas a ABIGRAF EM REVISTA. E com relação àS TABELAS DE CÁLCULOS E CUSTOS, a Secretaria desta entidade já está providenciando envio. Estaremos sempre à disposição dessa empresa em tudo o que pudermos ser útil. Prezados senhores Vimos por meio desta fazer uma sucinta apresentação de nossa empresa e comunicar o nosso grande interesse em receber vossa fabulosa Revista. Somos distribuidores, há 12 anos, de Cartões Postais MERCATOR para Rio Grande do Sul, e como tal necessitamos entrar em contato com gráficas, em virtude de termos um número muito grande de cromos profissionais com motivos deste Estado, ou seja, Capital e cidades gaúchas, e pretendemos vender os mesmos. Sem mais na expectativa de vosso pronto atendimento, desde já agradecemos mui atenciosamente. Saudações KING COLOR LTDA. Rua M, 90 - Vila Planalto Caixa Postal 100 GRAMADO - RS Para o pronto recebimento de ABIGRAF EM REVISTA essa empresa receberá uma proposta de assinatura que custará anualmente a importância de Cr$ 450,00. E com relação ao interesse de V. Sas. em efetuar negociações com gráficas, publicamos a carta na expectativa de que os interessados na aquisição desses cromos com motivos desse Estado possam entrar em contato com essa firma.
Senhor Presidente: Temos a satisfação de acusar o recebimento do seu expediente de 27 de março último com o qual V. Sa. nos encaminhou cópia xerográfica da publicação feita pela GAZETA MERCANTIL de São Paulo, referente a 8.a FEIRA INTERNACIONAL DE EMBALAGEM, PAPEL E ARTE GRÁFICAS-FIEPAG. O artigo, cuja epígrafe é A QUALIDADE MELHORA, MAS FALTA MERCADO, foi lido em nossa reunião do dia 04 do fluente, originando comentários paralelos com a nossa situação local. Sendo o que se nos oferece o momento, apresentamos a V. Sa. nossas Cordiais Saudações. SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DE MANAUS Walfredo da Costa Lucena Presidente
Prezados senhores Mesmo com a mudança de alguns departamentos de nossa firma para a nova fábrica da organização, construída em Ferraz de Vasconcelos (SP), não poderíamos deixar de manter na capital um ponto de contato para o atendimento de nossos clientes. Na filial de São Paulo — Rua Santo Amaro, 516 — manteremos, além das vendas, nosso departamento de assistência técnica e reposição de filtros. Sem mais, agradecendo a divulgação, colocamo-nos à inteira disposição. Saudações José Lopes de Andrade MEGAZON ELETROMETALÚRGICA LTDA. São Paulo - SP Anotamos o comunicado e aproveitamos a oportunidade para efetuar a publicação do aludido endereço de atendimento nesta Capital, a fim de facilitar um melhor contato com essa firma dos empresários gráficos que possuem esse sistema de água ozonizada, ou que desejam instalá-lo em sua indústria. 5
Autor: Thomaz Frank Caspary
SUPRIMENTOS Tecnologia e Racionalização •••••••••
Palestra proferida durante a Semana Tecnológica de Artes Gráficas, de 16 a 20 de outubro de 1978, realizada pela Escola SENAI "Theobaldo De Nigris"
Uma seção de suprimentos praticamente inexiste em nossa indústria. Conhecemos talvez compras, almoxarifado, transporte interno e, de ouvir falar, controle de qualidade. A prática nos fala, por exemplo, em almoxarifado e pensamos logo em local de estocagem, almoxarife, fichas de estoque e, talvez, em contabilidade de materiais. Tentaremos mostrar que estas são somente algumas das inúmeras funções da área de suprimentos. Suprimentos poderíamos definir como sendo uma função destinada a aquisição e colocação dos materiais destinados "a produção e vendas, dentro do tempo hábil, com a qualidade especificada e com um custo mínimo para aquisição, transporte e armazenagem. Inicialmente precisamos localizar a gerência de suprimentos dentro da empresa. O modelo de maior coerência é aquele que situa suprimentos ao lado de outras gerências de decisão (Vide Gráfico I). de conhecimento geral que o ramo gráfico, de alguns anos para cá, deixou de ser artesanato para se tornar uma indústria. Com a modernização, o avanço tecnológico e a crescente especialização na indústria gráfica (embalagens, cadernos, formulários, continuos etc...), vimos, dia a dia, a transformação de métodos de trabalho por meio de racionalização e novos equipamentos. Esta transformação da indústria faz com que venha inevita6
A importância da administração de suprimentos
velmente uma mudança de sua estrutura organizacional. Esta mudança não depende muito do trabalho da empresa, se bem que neste trabalho falaremos mais da empresa de porte médio e grande, que traz consigo maiores problemas de organização e planejamento. A já citada modernização tecnológica, principalmente no que diz respeito a máquinas impressoras de alta velocidade e ao mercado cada vez maior e mais competitivo, faz-nos ver a importância relevante da matériaprima no processo de industrialização. E de se esperar um aumento considerável ao longo dos anos, em virtude do crescente consumo "per capita" de papel no Brasil. A indústria gráfica é basicamente uma indústria de transformação, ou melhor, de beneficiamento. Por exemplo, um determinado material (no caso o papel) é transformado, beneficiado com tintas, vernizes, etc. Em relação a outros ramos industriais, a gráfica goza de uma simplificação no uso dos materiais. A diferenciação dos mesmos é relativamente pequena. Papel Tintas e vernizes Metais Materiais Fotográficos Material de encadernação Produtos químicos e diversos.
Infelizmente, muitos empresários ainda não se conscientizaram da importância relevante dos materiais dentro da empresa. Eles sabem que em sua indústria existe um almoxarifado onde se guarda papel, tinta e outros materiais. Talvez haja um centro de custos com o nome de almoxarifado. Este tem um almoxarife e as fichas de estoque que devem estar em dia. Uma vez ao ano é feito um balanço físico de materiais ao qual, infelizmente, não é dada a importância que lhe é devida. Podemos nos assustar ao lermos cifras como as que transcrevo a seguir: 1. Matéria-prima usada - 42% do faturamento bruto; 2. Matéria-prima em estoque - 36% do capital de giro; 3. Matéria-prima em estoque 18% do ativo imobilizado (exceto aA terreno e imóvel). as Com as cifras acima transcritas e modernas metas administrativas não podemos ignorar a área de materiais. O esquema do gráfico II evidencia a posição dos suprimentos e sua ligação com as outras atividades da empresa. Problema central da política de estoques
Estoques não só são necessários, como também inevitáveis. Partindo desta premissa, nos lembramos da fatídica pergunta que ouvimos diariaABIGRAF EM REVISTA
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mente: "Por que não temos isso em estoque?" evidente que não podemos ter todos os papéis e tintas em estoque. Os problemas da administração relacionados com política de estoques são ilusoriamente fáceis de responder. "Qual deve ser o tamanho dos nossos estoques?". O problema é muito simples de anunciar, mas não tão simples de responder. Isto porque cada setor "acha" que o estoque deve ser de um determinado tamanho. As metas que se objetivam nos problemas de planejamento de estoque envolvem um equilíbrio de objetivos em conflito, como por exemplo: custo mínimo de compra, estocagem e distribuição; mínimo de investimento em estoques e manutenção, e máximo atendimento aos setores de produção; além de alta rotatividade de estoques. O problema central, no entanto, é chegarmos a um equilíbrio entre as exigências de capital, geradas por grandes estoques, e as economias operacionais, bem como a possibilidade de atendimento ao cliente. Os estoques são influenciados por uma série de fatores: 1) Vendas a) Freqüência e volume de pedidos;
Tipos de trabalhos executados; Previsões de vendas; Níveis de atendimentos desejados no que diz respeito aos prazos de entrega; Comportamento de consumo (principalmente o setor de embalagem editorial e caderneiro).
dades que iríamos encontrar residiriam apenas na avaliação e definição de custos. Porém, nas condições atuais de mercado, principalmente de papel, devemos levar em consideração os atrasos imprevisíveis de entrega e a dificuldade de conseguir em relativamente pouco tempo a qualidade exata de que necessitamos. Na pratica, substituimos, hoje em dia, a qualidade pedida pelo cliente, por outra similar, quando esta é encontrada. Mesmo em dias normais, devemos contar com certos atrasos. Suponhamos que, de São Paulo, encomendamos certa quantidade de papel fabricada no Rio Grande do Sul e que, para a fabricacão deste papel, haja uma demora de dez dias mais três de transporte. Teríamos, portanto, treze dias para a chegada do papel. Se, neste caso fictício, tivermos estoque para 13 dias, é quase certo que teremos uma parada de máquina. A fábrica poderia aprontar o referido papel em 10 dias, mas o motorista do caminhão não consegue vencer o percurso no tempo previsto por quaisquer dificuldades técnicas. Só existe um caminho para suprir os problemas causados com atrasos de mercadoria: manter um estoque adicional — O Estoque de Segurança. A necessidade de estoques de segurança resulta da combinação da dem ora entre o momento em que é colocado, e o instante em que o material recebido e, da incerteza sobre a quantidade de matéria-prima que será necessária durante o prazo de entrega, para o reabastecimento de estoque. A tentativa, para eliminar as dificuldades que resultam do esgotamento de
2) Produção Forma de organização da produção; Número de estágios da produção; Grau de especialização da gráfica; Tempo necessário para o processamento. 3) Prazos de Entrega Do fornecedor; Ao consumidor. 4) Situação do Mercado Fornecedor Falta de matéria-prima; Redução na capacidade de produção do fornecedor. A fixação da quantidade a encomendar e os estoques de segurança
Soubéssemos exatamente quando e quanto vamos necessitar de matériaprima, seria muito simples fazermos uma previsão de compras. As dificul-
Gráfico I
DIRETORIA
GERÊNCIA COMERCIAL
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GERÊNCIA ADMINISTRATIVA
GERÊNCIA INDUSTRIAL 0
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estoques antes da chegada dos novos suprimentos, deve ser naturalmente procurar manter algum estoque adicional que possa ser utilizado em casos de emergência, mas que não deve ser considerado na determinação das consumindo uma média de 10 tone- e especificar determinado tempo anquantidades e do momento da emis- ladas mensais desta qualidade de tes da entrega prevista. são de um pedido de reabastecimento papel, em dois principais formatos e de matéria-prima. Com isso se objeti- em diversas gramaturas. As mais usa- Quando e Quanto devo pedir? va procurar um equilíbrio entre o das são: 63, 75 e 90 gramas por meO momento da colocação de um montante de estoque extra (evidente- tro quadrado, respectivamente. Não pedido para uma determinada qualidamente com seus custos de capital e sabemos, porém, qual a quantidade de de matéria-prima na especificação estocagem) e a proteção obtida con- exata de cada uma destas gramaturas requerida varia, como vimos, de acortra o término dos estoques. que iremos utilizar em 5 ou 6 meses. do com as flutuações de consumo. O Quanto mais estoque for deixado de O fabricante do papel, para poder pra funcionamento esquematizado pode lado, menor a possibilidade de se es- gramar suas máquinas, deve saber que ser visto na figura da página seguinte. gotarem os estoques. No entanto, o vai haver, da parte da gráfica "Paper- Um pedido é feito sempre que a quanmontante da proteção obtido em cada print", um consumo de 10 toneladas tidade disponível é suficiente apenas unidade adicional de estoque de se- no mês "X" e que, na pior das hipó- para atender uma demanda máxima gurança, decresce com a quantidade teses, estas levariam "Y" horas de razoável durante o tempo de espera adicional de estoque. Assim sendo, os máquina. Seria, portanto, aconselhá- para o reabastecimento. ganhos, resultantes de saldos sempre vel colocar pedidos de 10 toneladas Este tipo de sistema se relaciona maiores em estoque, decrescem rapi- mensais, com formatos e gramaturas, com um dos mais antigos sistemas de damente. O Problema g: Qual é a quantidade que pode ser mantida como estoque de segurança justificada Gráfico II
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economicamente?
Os estoques de segurança isolam uma parte do sistema de produção e distribuição dos choques e incertezas que surgem de outro setor como, por exemplo, os resultados da flutuação de vendas e atrasos de transporte ou de produção. (Em um mês há maior vazão de papéis offset enquanto que, no outro, a qualidade de maior saída vem a ser couché ou cartolina. A máquina do fabricante quebrou, conseqüentemente a demora para entrega aumenta de 30 dias. Com a falta de alguns funcionários ficaram paradas duas máquinas offset, e com isso reduziu-se o consumo de matéria-prima. Etc ...). A maioria dos sistemas de programação, para reabastecimento de matéria-prima, devem ser projetados para levar em conta diretamente as incertezas dos níveis de consumo ou prazos de entrega. Quando a demanda é incerta, não possível manter fixos tanto a qualidade, como a especificação da matéria-prima. Uma maneira viável de resolver este problema é fixar a quantidade do pedido a ser colocado, especificando um prazo bastante limitado e naturalmente compatível com as necessidades de tempo do fabricante. Para isso, levamos em consideração o consumo médio mensal de uma determinada matéria-prima, por exemplo, "apergaminhado". Sabemos que vimos 8
DIRETORIA
VENDAS
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO
CONTABILIDADE
ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS
CUSTOS
EXPEDIÇÃO
PLANEJAMENTO DA PRODUÇAO
PRODUÇÃO
RECEBIMENTO
SUB - ESTOQUES
CONTROLE DE QUALIDADE
ESTOQUE DE MATÉRIA-PRIMA TRANSPORTE
ABIGRAF EM REVISTA
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compreende o disponível, mais o já encomendado, menos a previsão de demanda, prevista durante o prazo de entrega, mais um ciclo de reprogramação, mais o chamado estoque de segurança. Esta operação depende das seguintes condições:
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controle de estoques ainda usado em Na análise de sistemas de controle muitas indústrias. Trata-se do "two de estoques e regras de reprogramabin" (sistema de duas prateleiras). O cão do tipo de períodos fixos, podeestoque é fisicamente separado em mos aplicar uma técnica chamada de duas prateleiras. "variável discreta". Esta técnica pode Quando a primeira prateleira está ser usada para projetar regras automávazia, emite-se um pedido. A partir ticas de reabastecimento e mostrar deste momento, o estoque fornece da que a regra resultante é mais eficiente segunda prateleira. O sistema é fací- no sentido de que produz a mesma limo e requer um mínimo de controle variação média dos níveis de estoque em relação a flutuações da demanda contábil. real com a demanda prevista. Muito importante para o estudo de Para isso porém é necessário: controle de estoques C. o chamado "feedback" ou retorno de informaQue o sistema de reprogramações, retardamento ou tempo de reação cão opere com pedidos a intervalos a noção de estabilidade. fixos. Retorno das informações é basicaQue o prazo de entrega seja mente a utilização dos acontecimen- fixo e definido como sendo o tempo tos passados no sistema controlado de necessário para receber uma mercadoestoques, para que se possa controlar ria desde o instante em que o pedido sistema no futuro. A maioria dos é colocado. sistemas de controle de estoques utiNeste caso, podemos projetar uma liza o assim chamado "feedback". Somos constantemente obrigados a regra de reprogramação bastante simusar de alguma espécie de sistema de ples da seguinte forma: controle, seja tratando com pessoas, Uma estimativa da quantidade a ou utilizando outro sistema de infor- ser pedida deve ser feita para um pemação. Um bom administrador deve ríodo A frente, igual a um prazo de possuir um sistema de controle muito entrega, mais um ciclo de reprograbem organizado, para poder respon- mação. der ao desempenho real de sua emEmitimos então um pedido a fim presa, no tocante Aquilo que foi pla- de completarmos o estoque-meta, que nejado, a fim de poder emitir instruções equilibradas para estimular corGráfico reções, sem ser demasiadamente rígido ou desordenado. E, por exemplo, a flexibilidade que devemos ter, para mudar a especificação de um pedido, ou jogá-lo para outra época, no tocante A. entrega (se permitido pelo fornecedor). Um sistema de controles de estoque, ponto de embora não seja uma coisa mecânica, encomenda • pode se tornar mecânico e, como tal, 111"- bastante perigoso. Estudos sobre problemas de controle de estoque têm mostrado que os métodos existentes na indústria, muitas vezes, violam os conceitos fundamentais de controle. A estoque de economia da empresa se mantém, em segurança face da instabilidade e ineficiência dos sistemas de controle de estoques, apenas devido A atenção constante e uso continuo do bom senso, pronta ação e outras medidas de emergência que fogem da rotina. Um sistema de controle que opera somente quando não existem problemas, não havendo r- nada que necessite de controle, não absolutamente um sistema de controle. 6/1979
dor;
Prazo de entrega pelo fornece-
Possíveis erros na previsão de demanda do mercado; A extensão do ciclo de reprogramação; O risco admissivel de atrasos nos pedidos ou faltas de estoque. Para estabelecer uma regra de reprogramação, é certamente necessário equilibrar alguns custos como, por exemplo, as exigências de investimento, ou riscos admissíveis da falta de estoques e os custos administrativos do sistema. O custo do investimento é geralmente em função do tamanho médio do estoque e os custos administrativos dependem do ciclo de reprogramação. Portanto o custo dos investimentos no estoque é geralmente proporcional diretamente ao nível médio de estoque enquanto que os administradores se relacionam com a freqüência da encomenda. Como vimos acima, o pedido, para reabastecimento periódico, é projetado para cobrir o consumo total preIII
consumo máximo
razoável
consumo estimado
prazo de entrega 9
300 - Ciências Sociais; tração de materiais, não devendo ser tratada de maneira superficial. A codi310 - Estatística; ficação vem simplificar processos con320 - Ciências Políticas; tábeis, bem como o manuseio diário com os materiais. Ela não é somente 330 - Economia - Organização Econômica; uma tarefa contábil, mas, sobretudo, bastante técnica. A orientação básica 340 - Direito; deve partir da análise técnica dos maetc... teriais, para que possamos obter uma rápida e precisa identificação para: Da mesma maneira, cada uma desIdentificar materiais de uso se- tas dez se subdividem em outras dez. melhante; Vejamos, por exemplo, a classe 330: Permitir a composição de resu330 - Economia, Organização Ecomos quantitativos ou respectivos vanômica; lores com acentuada rapidez; 331 - Capital; Facilitar as atividades contábeis; 332 Bancos, Moedas, CréOrientar a administração de maditos, juros; prioridaa respeito teriais no que diz des, controles de estoque etc... 333 Propriedade Territorial; Existem uma infinidade de sistemas codifique podem ser utilizados para etc... car materiais. Devemos, porém, levar Estas divisões constituem os inteiem consideração que o sistema a ser ros e as subdivisões constituem as demais simples utilizado deverá ser o possível. O código nunca deverá ser cimais separadas por um ponto. Se mais complicado do que escrever o tomássemos, por exemplo, as Casas próprio nome do material. O sistema de Câmbio, teríamos 332.6: 0 Estoque Encomendado, mas deve ser bastante flexível. Os símbo300 - Classe; não entregue, que é igual A metade do los não devem estar vinculados a coi330 - Divisão de classe; consumo durante o prazo de entrega. sas sujeitas a alteração constante. 332 - Seção da divisão. Portanto, podemos dizer que o esAlém disso, o sistema de codificatoque-meta pode ser formado do es- ção deve admitir expansões. Deve per332.6 - Subdivisão da seção. toque de segurança mais a metade da mitir a inserção de novos cabeçalhos demanda média durante o ciclo (2 principais para atender aos produtos Este exemplo foi dado para que puvezes o estoque ciclo), mais a quanti- que resultem de novas atividades ou déssemos ter uma idéia da estrutura dade não entregue, que é a demanda de algum novo produto lançado no do sistema. Vamos ver agora de que durante o prazo de entrega. maneira poderemos aplicar o sistema mercado. Para a indústria gráfica, acredito acima descrito para a nossa indústria. Materiais Similares e os Estoques Iremos, em primeiro lugar, designar eu, podemos nos basear na classificaDewey que as classes principais que dividiremos Melvil decimal de ção conheo importância é De enorme organizou um interessante sistema de dez grupos, a saber: em cimento, por parte do comprador, dos 1873. para bibliotecas em classificação materiais similares para o uso dentro Matéria-prima direta; de que todo o da indústria gráfica em função dos Partia ele da premissa os livros a humano e conhecimento Matéria-prima indireta; níveis de estoque. este relativos poderiam ser divididos Materiais secundários; Muitas vezes, podemos sugerir ao em 10 classes. As 10 classes princicliente usar certo papel em lugar da- pais são numeradas de O a 9 e são Materiais de embalagem; quele por ele solicitado. Acontece, representadas por 3 algarismos inMateriais de manutenção; porém, que papéis que têm a mesma teiros: -1 Materiais de escritório; aparência, formato e gramatura, nem sempre se prestam para o produto a 000 - Obras Gerais; Materiais de terceiros para maser confeccionado. Outras vezes, por nufaturar; Filosofia; 100 falta da quantidade de certo papel, Materiais de terceiros para re200 - Religião; completa-se a quantidade com papel vender; similar, trazendo muitas vezes uma 300 - Ciências Sociais; Produtos semi-acabados; série de aborrecimentos, tanto para o 400 - Lingüística; cliente, como também para a gráfica. 0. Materiais diversos (não constanEtc... tes dos itens anteriores). A codificação Como podemos ver, em lugar de Em seguida, faremos a divisão das dos materiais serem classes 1, 2, 3, Dewey determi- classes. Note-se que os exemplos aqui etc... citados servem somente como base, Como já foi citado, a codificação nou que fosse 100, 200, 300 Cada uma destas classes se subdi- podendo cada qual utilizar-se do sis- -1 dos materiais em estoque tem grande influência no que se refere à adminis- vide em outras 10 como, por exemplo: tema da maneira que melhor lhe con-
visto durante o prazo de entrega, mais o tempo do ciclo seguinte, mais um acréscimo para o já conhecido estoque de segurança. Chamamos a isto de "estoque-meta". O nosso estoque disponível mais a quantidade encomendada cairá para um mínimo imediatamente anterior ao fim de um ciclo de reprogramação, antes de se emitir um novo pedido. O "estoque médio" será, portanto, o nível-meta menos a metade do consumo médio durante um ciclo de reprogramação. O estoque médio pode ser visto como se fosse composto de 3 elementos: 0 Estoque de Segurança, que é a média dos níveis mínimos disponíveis. Ele é projetado para absorver as flutuações e pode ser determinado a partir de uma análise destas mesmas flutuações num período mínimo de um ano. 0 Estoque Cíclico é igual A metade de uma quantidade encomendada, metade do consumo médio durante um período.
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ABIGRAF EM REVISTA
vier, pois podemos partir do princípio, segundo o qual depende bastante da especialidade da gráfica no que diz respeito A. definição da matériaprima direta ou indireta. Na tipografia, o principal será o papel enquanto que no fotolito será o filme e na clicheria o zinco ou o bronze. No caso de uma gráfica, teremos então: Matéria-prima direta: 1.1 Papel; 1.2 Tinta; etc... Matéria-prima indireta: 2.1 Plástico; 2.2 Vernizes; 2.3 Adesivos; etc... Materiais secundários: 3.1 Chapas, Cliches, Cilindros; 3.2 Filmes; 3.3 Produtos químicos; etc.. . Materiais de embalagem: 4.1 Papel Kraft; 4.2 Caixas de papelão; 4.3 Elástico; 4.4 Fita adesiva; 4.5 Fita gomada; etc... E nesta seqüência poderemos então classificar todos os produtos que normalmente temos em uso. Faremos em seguida nova subdivisão que, para facilitar um pouco, poderá ter uma seqüência numérica normal. Vamos ver o caso de um papel offset. Consumimos normalmente papel sulfite de 2 ou 3 fabricantes e sabemos que os formatos padrão fabricados são 66x96 e 76x112. Devemos levar em consideração a inclusão de novos fabricantes e, por conseqüência, diferenças, mesP" mo que pequenas, na qualidade do papel. Em segundo lugar, devemos ter código para todas as gramaturas fabricadas, mesmo que no presente momento não as usemos. Isto, porque o trabalho de codificação é bastante demorado e não podemos recodificar a cada meio ano, pois isto traria bastante transtorno, não só para a contabilidade, como também para o próprio almoxarifado. No caso de formatos especiais, de que por outra vez venhamos a necessitar, poderemos juntar ao código uma letra, por exemplo, "A". No caso de 1.a ou 2.a escolha, simplesmente juntaríamos a letra "E". 6/1979
Gráfico IV
Abaixo uma lista de estoque já codificada: Material
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Formato
Quantidade
1.1.1 1.1.2 1.1.3 1.1.5 1 . 1 . 21 1 .1 .22 1 .1 .22-A 1 . 1 . 26 1 . 1. 150 1 . 1 . 150-E etc...
Apergaminhado Matarazzo
63 g 63 g 75 g 90g 75 g 75 g 75 g 120 g 125 g 125 g
66x 96 76x 112 66x 96 66x 96 66x 96 76 x 112 89 x 114 76 x 112 76 x 112 75 x 112
35.700 14.000 45.750 2.650 37.250 9.900 7.650 5.730 2.575 550
1 . 2 . 67 1 . 2 . 67 1 . 2 . 68 1 . 2 . 71 1 . 2 . 72 1 . 2 . 73
Azul Milori Azul Celeste Azul Sublime Amarelo Europa Amarelo KD Amarelo Canário
22 kg 18 kg 10 kg I 0 kg 22 kg 8 kg
2.3.1 2.3.2 2.3.3
Adesivo LX 95 Adesivo A 71 K3 Adesivo MM 81
40 kg 90 kg 160 kg
3.1.1 3.1.2
Chapa P4 645 x 508 x 0.20 Chapa P4 560 x 750 x 0.30
Código
Offset Simão
Papel Couché RVO-1
Como vimos anteriormente, classif camos os papéis em seqüência numérica tendo colocado formatos especiais com fácil indicação, o mesmo acontecendo com papéis de escolha. A fim de simplificar a codificação, podemos dividir os papéis nas seguintes classes: A — Papéis sem cobertura brancos lisos — Papéis sem cobertura lisos em cores C — Papéis sem cobertura gof rados — Papéis com cobertura de um lado (couché de 1 lado) — Papéis com cobertura de dois lados F — Papéis acetinados de 1 lado (monolúcidos) — Papéis acetinados de 2 lados — Papéis com cobertura supercalandrados (castcoated) I — Cartolinas (Royal, Bristol, Ficha etc... ) J — Cartão Duplex — Cartão Triplex M — Papelão (Pardo, Paraná etc ...) — Papelão Ondulado — Diversos não especificados
50 25
A ordem em que se classificam os papéis devem sempre ser de acordo com a maior utilização dos mesmos. Numa indústria de embalagens de cartão vigorará primeiramente o cartão Duplex e Triplex, ficando para segundo plano o papel offset ou couché. Se classificarmos corretamente os materiais, estaremos reduzindo custos de manuseio, de contabilidade e estaremos principalmente auxiliando o almoxarife e o estoquista na eficácia e rapidez de seu trabalho. O controle de materiais Os controles do material estocado deveriam ser efetuados de maneira dupla, isto 6, por um lado o controle contábil e por outro o controle simplesmente físico dos materiais, sendo que este segundo deve sempre se igualar ao primeiro. Os materiais de pouca utilização
Quanto aos materiais de pouca utilização, deve-se fazer periodicamente uma relação dos produtos que não foram utilizados nos últimos 3 meses sendo feita uma análise da razão do 11
material parado. Vários podem ser os motivos: Material de qualidade recusada pelo departamento produtivo; Material fora de linha; Material obsoleto; Material deteriorado; Outros motivos. Uma vez detectado o problema pelo Departamento de Suprimento, deve ser dada uma solução a fim de não sobrecarregar o almoxarifado em funcão de espaço, bem como a contabilidade, no que toca ao custo de estocagem. O controle de materiais extras
No processo produtivo existem, As vezes, falhas do material, da producão ou do próprio cliente. Para que se tenha um melhor controle sobre estas falhas, podemos adotar também um formulário que nos indicará o material utilizado em excesso e qual o motivo da requisição extra de materiais. (Vide Gráfico V). As especificações para compra de materiais
As constantes variações, no mercado, de matérias-primas fazem com que problemas puramente técnicos fiquem, às vezes, mascarados por fatores psicológicos que advêm de excesso ou falta de consumo. Quando o mercado de matérias-primas é vendedor, as indústrias são obrigadas a fazer uma série de concessões a seus clientes, exigindo às vezes de seus técnicos certos produtos com especificação e tolerâncias inatingíveis. Quando no entanto o mercado vira, isto é, quando a demanda supera a oferta (como foi o caso de 1974) tudo válido, desde que se consiga esta matéria-prima. Podemos, portanto, dizer que temos tido uma indústria inconstante, pois, em matéria de especificações, tudo é relativo. E bastante freqüente perguntar a um gráfico ou a um fabricante de papel qual a tolerância admissível para certa característica (por exemplo, gramatural) de seu material. As respostas que recebo são as mais variadas. O cadastro de materiais para compra
De grande valia é um cadastro dos materiais para compras onde podere12
mos localizar rapidamente os diversos fornecedores de cada material. Utilizamos para isto uma ficha bastante simplificada onde deve constar o artigo, o nosso código, a eventual especificação técnica, a unidade, forma e quantidade na embalagem, bem como se existe algum material similar. Em seguida colocamos os fornecedores por ordem de importância como por exemplo: primeiro a fábrica, em seguida um atacadista e, por aim), um revendedor. Damos, no Gráfico VI, um exemplo. A compra: especificação de materials
Quando de minha estada há alguns dias em uma fábrica de papel, deparei com um pedido de uma gráfica com as seguintes especificações: "Papel couché de um só lado, 30 kg, 66x96, bem branco, com brilho, verso bem liso, isento de pintas e poeira". possível que quem especificou este papel saiba perfeitamente o que ele deseja, não sendo, porém, esta especificação muito palpável para um técnico da fábrica de papel. Outros (poucos) se baseiam em longas especificações muitas vezes inatingíveis pelos fabricantes. Só poderemos especificar detalhadamente, se tivermos condições, no ato do recebimento, de controlar o que foi solicitado. Convém também entrarmos em contato com o fabricante, a fim de nos informar das condições técnicas para fins de especificacão e tolerância. Podemos nos auxiliar com formulários conforme veremos a seguir. 1 - Papel; 2 - Tinta; (Vide gráfico VII - dois formulários). 3 - Adesivos Tipo de papel que será aplicado, Tipo de acabamento, Tipo de aplicação do adesivo, Compatibilidade com produtos a serem embalados bem como com produtos aplicados, Embalagem;
4 - Filmes Especificação dada pelo fabricante, Embalagem e formato 5 - Chapas Pré Formato e espessura, Outras especificações dadas pelo fabricante, Embalagem. Controle de qualidade
Não pretendo entrar em detalhes já bastante conhecidos de como se faz a análise de cada item especificado anteriormente. Gostaria no entanto de definir o que seja qualidade. Podemos definir qualidade, como sendo uma propriedade ou condição natural das coisas pela qual se distingue das outras. Podemos dizer ainda que qualidade é o grau de serventia de um produto, de acordo com a finalidade do mesmo. Assim sendo, podemos ver que qualidade é urn conceito elástico. O que é qualidade para um, não tem forçosamente o mesmo sentido para outro. E necessário portanto que estabeleçamos certas normas, a fim de tornarmos o sentido desta palavra mais palpável. Uma vez estabelecidas as normas e, de comum acordo com o fabricante, feita a especificação, poderemos passar a fazer o Controle de Qualidade. Para isso podemos nos utilizar de formulários, como exemplificamos a seguir. (Vide gráfico VIII). Armazenamento de materiais
Para armazenamento dos materiais devemos levar em consideração dois fatores importantes: I - Local de armazenamento; II - Tipo de armazenagem. I - Local de Armazenamento Papel
Lugar fresco e seco, de preferência com ambiente igual ao da sala de impressão (ideal 55% a 65% U.R. a 20°C). Tintas
Offset e tipográficas, lugar fresco e seco. Rotogravura, lugar ventilado -911 à prova de fogo. ABIGRAF EM REVISTA
GRÁFICO V
REQUISIÇÃO EXTRA DE MATERIAIS
DATA
/
/197
GRÁFICO VI
Cada Chefe de Seção deve especificar os motivos da nova requisição; se são provenientes de Deficiência de material, erros internos, erros de Cliente, Outros Motivos, e rubricar.
ORDEM DE PRODUÇÃO N9
MATERIAL
Fita
Artigo
Fita
Especificação
face
400
-
12 mm 12 x 30
Rolo
Unidade Similar
dupla
Dupla
Código de
papel
Embalagem Face,
FASSON,
ADERE,
3.4.32
3M Ca ixa
com
48
rolos
ADELBRAS
Código
19 Fornecedor MOTIVO
SETOR
3M do Brasil
CHEFE Rua Augusta, 2750 - 3`t3 andar sal a 345
Endereço FOTO/RETOQUE
Fone:
MONTAGEM
853 14555, 853-7654
Vendedor Antonio da Silva
Chefe de Vendas
Cond. Pag.
Prazo de Entrega
30 dias da data
Darcy Menezes
20 dias
COPIA/CLICHE AIA
29 Fornecedor PROVAS
Endereço Fone:
IMPRESS. TIPOGR.
Parafi ta,
Fitas e Ades ivos Ltda.
Av. Tucunaris, 435
61-4398
Vendedor Lucio Fe i jo-
Chefe de Vendas
Jaime Romano
Cond. Pag. 60 di as da data
Prazo de Entrega
2 di as
Vendedor Lucia
Chefe de Vendas
Francisco
Cond. Pag. A vi sta
Prazo de Entrega
Reti ramos
IMPRESS. OFFSET
ACABAMENTO I
39 Fornecedor Endereço
ACABAMENTO I I
Fone:
Papel aria Sao Joaquim Rua Goias, 54
453-2239
CLIENTE
Almoxarifado 8
Gerente Geral
GRÁFICO VII ESPECIFICAÇÕES PARA COMPRA DE PAPEL CARACTERISTICAS TIPO
LINHA
ACABAMENTO
DO
01 sim
ID Nu)
QUANTIDADE FL. E KG
E
0 SIM
O PARALELA A MENOR DIMENSAO DA FOLHA
ID
0
TIPOGRÁFICA
0 I
O I
o OFF-SET
0
o ROTOGRAVURA
0 3
CORES
0
Ei 4
CORES
O MAIS DE A
0 2 CORES
DO LADOS
DROTOGRAVURA
0
0
0 4 CORES
0 O
O MAIS
I LADO
DA FOLHA
VELOCIDADE
TIPO DE SUPORTE A IMPRIMIR
DE 4 CORES
loss_ ORDEM
O
DAS
DA
IMPRESSORA
ORS . EM ANEXO, AMOSTRA DO SUPORTE IMPRIMIR NO FORMATO APROXIMADO DE .
0 ENVERNIZAMENTO 0 PLASTIFICAÇÃO
LADO DA FOLHA
C6RES NO CASO DE IMPRESSÃO POLICRÔMICA
E';,' NVIXATA
E INTERVALO DE
TEMPO
0 SIM ENTRE
FINALIDADE A QUE
%
$E DESTINA O PAPEL
UTIL I ZAR TIPO OE
LADO DO PAPEL
FORMA
o BRILHANTE
0 OPACA
0
0
PARA CIMA
N.40
REVESTIDO EM UM SO LADO
TIPO
DE SECAGEM
TEMPO OE SECAGEM QUE SE REQUER APÓS A IMPRESSÃO
ACABAMENTO FINAL CIO IMPRESSO REVESTIDO
ID LADO REVESTIDO
O LADO DA TELA
o LADO NO REVESTIDO
O LADO
DO
TINTA
0 TRANSPARENTE
0 NORMAL EM B AL AGE Al
FELTRO
o ENVERNIZAMENTO O O PLASTIFICAÇA0 O R ECEBIMENTO
FORMA DE EMBALAGEM
RECEBIMENTO
MOROI() PARA ENTREGA
CONDIÇõES
LIMITAÇÕES DE PESO
DE RECEPÇÃO
II
LIMITAÇÕES DE DIMENSÃO:
R ECOMENOAÇõES
DE
HORÁRIO PARA ENTREGA
RECEPÇA0
I_
INFORMAÇÕES
QUE
DEVEM
CONSTAR
NA E MBAL AGE M .
N9 DA ORDEM DE COMPRA - NP DO LOTE _ CôR _ QUANTIDADE _ QUALIDADE _ TIPO
2..
INSTRUÇÕES
ESPECIAIS:
RE COMER DAOES I-
2_
AS
ACOMPANHAR O MATERIAL: DEVEM CONSTAR NA EMBALAGEM:
AMOSTRAS DE PAPEL DEVERÃO
INFORMAÇÕES
QUE
NB DA ORDEM DE COMPRA _ Ng DO LOTE . TIPO DE PAPEL _ QUANTIDADE_ DIMENSÕES_ GRAMATURA
3_
ESPECIAIS"
INSTRUÇÕES
OBSERVAÇÕES -P.
I
4'
I
VIS I A3 1:1V113Al:101 13 V
OBSERVAÇÕES
DATA,
/
/
ONE°
ELAS:
0
TIPO'
CONDIÇÕES
A mm
4 CORES
UMIDADE RELATIVA NA OFICINA OE IMPRESSACI TINTA
D OFF - SET
3 CORES
DA
IMPRESSORA
o
OPCIONAL
0 2 LADOS
2 CORES
TIPO
DI cl5Ft
HAD
TINTA QUANTIDADE
IMPRESSA0 0 TIPOGRA'FICA
ACABAMENTO FINAL DO PAPEL IMPRESSO
CÔR
OA
QUALIDADE
COR
ESPESSURA (,
PAPEL APARADO
O PARALELA A MAIOR DIMENSSO OA FOLHA
IMPRESS ZO
o
0 IctE N x Sc ER
FIBRAS
DAS
DIREÇÃO
D'AGUA
C ARACTERISTICAS
PAPEL
4/m2 (VARIAÇÃO PERMISSIVEL %
C8R
ESPECIFICACSES PARA COMPRA DE TINTA
FOLHAS)
(
DATA,
/
/ AS SIN ATURA
GRÁFICO VIII
Data
N9
CONTROLE DE QUALIDADE DE PAPEL
Papel/Cartão
Gramatura
Fabricante
Formato
Fornecedor
Direção da fibra
Data da entrada
O.C. N9
N.F. N?
Aparência da resma
Quantidade da amostragem
Aparência da pilha
Aparência da folha
U. R. na entrada
Direção da fibra
Testes (F
CI)
Formato (mm)
mínimo
máximo
bom
regular
Observações
comprimento largura
Gramatura (gim 2 ) Espessura (mm) Volume específico (1 /Pe) pH de superfície Porosidade (Gurley) Lisura (Gurley) Alvura (% rel. 6x. mg ) Arrepelamento
Testes Práticos
mau
Observações
Printabilidade Verniz comum Verniz calandra Plastificação Colagem
cola:
t secagem da tinta (minutos)
tinta:
Dilatação (mm) L Vinco (
N.B.
mm)
T
A primeira via deverá ser anexada à pasta contendo: 3 amostras de papel em branco, 3 amostras do papel impresso. No caso de cartão, deverá ainda haver uma amostra envernizada, cortada, vincada e colada.
Aprovado
Recusado
Controlado por:
23 VIA 6/1979
15
Filmes
Câmara resfriada com aproximadamente 18°C seca. Geladeira para filmes especiais e tiras de controle. Vernizes, Solventes e lubrificantes para manutenção, em lugar à prova
de fogo. Material sensibilizado (chapas), adesivos
(Lugar fresco e seco).
II Tipo de Armazenagem -
Papel
Resmas: Pilhas sobre estrados ou prateleiras entrelaçadas sobre estrados. Pallets - Skids (empilhados ou sobre prateleiras de aço ou concreto). Bobinas: Deitadas em forma de pirâmide, Deitadas umas sobre as outras, Com tábuas entre as camadas, Em pé sobre estrados. Tinta
Sobre estrados ou prateleira. Adesivos
Sobre estrados ou prateleiras. Chapa
No sentido vertical em pé. Filmes
Em prateleiras. Diversos - Celofane/ plástico
Em pé ou em pinos de parede etc. Considerações gerais
Veremos agora considerações gerais sobre alguns materiais, sua com-
pra e armazenamento. Devemos levar em consideração que a maioria dos materiais usados na indústria gráfica são perecíveis. Por esta razão, é aconselhável usar-se para a movimentação de Materiais o método conhecido por FIFO (First in - First out). Os materiais que entram primeiro, deverão ser os primeiros a sair. Eis alguns itens que deverão ser considerados nos materiais relacionados a seguir: Papel: Amarelamento, poeira ambiente, insetos, "acidentes". Tinta: Formação de crosta devido à oxidação. Deterioração da embalagem. Filmes: Validade impressa na embalagem. Temperatura, unidade, estado da embalagem. Chapas: Idem. Idem. Oxidação. Adesivos: Oxidação. Deterioração da embalagem. Fitas adesivas: processo de cura. Metais: Oxidação. Produtos químicos: Deterioração, oxidação. Evaporação e defeitos de embalagem. Para encerrar, volto a frisar que é necessário um diálogo constante entre o fabricante e o consumidor, falando, se possível, em linguagem técnica. Especificações e armazenagem inadequadas custam caro e não beneficiam nem fabricante nem consumidor. Os modernos problemas de Suprimentos são bastante complexos para poderem ser resolvidos por um tradicional empirismo. Eles exigem um tratamento científico capaz de resolver com êxito as muitas dificuldades técni-
Bibliografia ALEXANDER HAMILTON INSTITUTE — Purchasing and storing. New York, s.d. ARAÚJO, Jorge Sequeira de — Saiba comprar para sua empresa. São Paulo, Editora Atlas, s.d. . Administração de compras e armazenamento. São Paulo, Editora Atlas, s.d. Aumento da produtividade na indústria gráfica. si. CASPARY, Thomaz Frank Purchasing and supply management. London, s.d. CHAPMAN AND HALL Neues Handbuch der Lagerorganisation und Lagertechnik. s.i. LAHDE H. LAU, Manfred — Lagerungund Transport von Papier. Leipzig, RDA, 1968, s.p. LEE, Dobler — Purchasing and materials management. New York, McGraw Hill Co., s.d. Arbeitsfluss und innerbetrieblicher Transport im graphischen MENZ, Wolfgang —
—
—
—
.
Gewerbe, s.i. Die Materialwirtschaft in der Druckindustrie, s.i.
SINDICATO DAS INDUSTRIAS GRÁFICAS DO ESTADO DA GUANABARA Papel, Tinta, Printabilidade. Guanabara, 1969, s.p. 16
—
cas e de organização que se apresentam quase que diariamente. A observação de certos fenômenos, isenta de rígidas idéias preconcebidas, com certa metodização, permite ligar estes mesmos fenômenos de uma forma lógica, levando a soluções racionais. Com este conhecimento e pela aplicação perfeita das leis de organização e principalmente de BOM SENSO, poderemos atingir o nosso objetivo final, ou seja, simplificar a aparente complexidade do setor de Suprimentos. BIOGRAFIA Thomaz Frank Caspary Nascido em S. Paulo, em 31-1-43, formou-se em fevereiro de 1970 pela Escola de Engenharia TécnicoAdministrativa para a indústria gráfica em Stuttgart (Alemanha). Fez ainda na Europa vários estágios em diversas gráficas e fábricas de papel. Retornando ao Brasil, trabalhou na firma L. Niccolini S / A. Indústria Gráfica, como Assessor Técnico, estando hoje na firma Laborgraf Artes Gráficas S/A, onde desempenha as funções gerenciais de suprimentos e pesquisa de novos materiais e métodos. Dentre inúmeros cursos freqüentados no Brasil e exterior, podem ser citados os seguintes: Controle de Qualidade na Indústria Gráfica, Racionalização de Trabalho na Indústria Gráfica, Custos Industriais Gráficos, Compras na Empresa moderna etc. Entre os diversos cursos ministrados estão os seguintes: Controle de Qualidade na Indústria Gráfica, Racionalização de Trabalho e Aumento da Produtividade na Indústria Gráfica, Suprimentos na Indústria Gráfica. Conferencias e Palestras feitas em Congressos, Semanas Tecnológicas anteriores, Universidades, Associações Técnicas etc. Publicou diversos artigos técnicos em várias revistas especializadas, bem como brochuras sobre Controle de Qualidade e Aumento da Produtividade na Indústria Grãfica.
E hoje, a par de suas atividades profissionais, diretor do Departamento Técnico da Associação Brasileira da Indústria Gráfica. ABIGRAF EM REVISTA
447,
gem escrita éo instrumento mais Maio e eficiente do Homem para comunicar-se com o mundo. Há mais de 25 anos nossa principal preocupação tem sido atender á constaate i necessidade de aperfeiçoamento na comunicação escrita Off-set Villa Rica Italcópia Cheque tiara correspondência
eJ base par copiati q imico (aibpnk4ss CherrlicaTpaper) el base pra l minados plásticos !2apelbase-paraouchir---
4
4:i1114:idetze'l.,- •
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guatapará s.a. indústria de papel
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Tels.: (011) 257-1658 PABX (011) 256-7411 (011)257-0563 (011) 256-2287 (011)256-9080 Telex 1122549 - REFP - BR 01415- São Paulo - SP- Brasil
abigraf/sigesp
4
Norma Regulamentadora N.° 12 - Portaria 3.214/78 baixada pelo Ministro do Trabalho 12.2.1. — As máquinas e equipamentos deverão ter dispositivos de acionamento e parada localizados de modo que: seja acionado (ligado e desligado) pelo operador na sua posição de trabalho; não se localize em zona perigosa da máquina ou equipamento; possa ser desligado ou parado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador; não possa ser acionado, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer outra forma acidental; não introduza riscos adicionais. 12.2.2. — As máquinas e equipamentos de acionamento repetitivo, que não tenham proteção adequada, oferecendo risco ao operador, deverão ter dispositivos apropriados de segurança para o seu acionamento. 12.2.3. — As máquinas e equipamentos que utilizarem energia elétrica, fornecida NR 12 — MAQUINAS E por fonte externa, deverão possuir chave EQUIPAMENTOS geral, em local de fácil acesso, e acondicioAreas de Trabalho. e Instalações 12.1. — nada em caixas que evitem o seu aciona12.1.1. — Os pisos dos locais de traba- mento acidental e protejam as suas partes lho onde se instalam máquinas e equipa— O acionamento simultâneo de mentos deverão ser vistoriados e limpos, um12.2.4. conjunto de máquinas ou de uma máconstantemente, para que haja eliminação dimensão, por um único dos riscos provenientes de graxas, óleos e quina de grande ser precedido de um sinal deverá comando, outras substancias, que os tornem escorde alarma. regadios. 12.3. — Normas sobre proteção de má12.1.2. — As áreas de circulação e os espaços em torno das máquinas e equipa- quinas e equipamentos. 12.3.1. — As máquinas e equipamentos mentos deverão ser de tal amplitude que o material, os trabalhadores e os transporta- deverão ter suas transmissões de força endores mecanizados possam movimentar-se clausuradas dentro da sua estrutura, ou devidamente protegidas. com segurança. 12.1.3. — Entre partes móveis e máqui12.3.2. — As citadas transmissões de fornas e equipamentos deverá existir uma faixa ça quando estiverem a uma altura superior livre de, no mínimo, 1,30 m (um metro e a 2,5 metros (dois metros e cinqüenta centrinta centímetros). tímetros poderão estar expostas. 12.1.4. — A distância minima entre má12.3.3. — As máquinas e equipamentos quinas é de 0,80 m (oitenta centímetros). que ofereçam risco de ruptura das suas 12.1.5. — Além da distância minima de partes, projeção de peças ou partes destas, separação das máquinas deverão existir devem ter os seus movimentos, alternados áreas reservadas para corredores e arma- ou rotativos, protegidos. zenamento de materiais, devidamente de12.3.4. — As máquinas e equipamentos marcadas com faixa nas cores indicadas que no seu processo de trabalho ou serviço, pela Norma Regulamentadora (NR 25). lançarem partículas de material, deverão 12.1.6. — Cada área de trabalho, situada ter proteção, para que essas partículas não em torno da máquina ou equipamento, de- constituam riscos. verá ser adequada ao tipo de operação e h 12.3.5. — As máquinas e equipamentos classe da máquina ou equipamento a que que utilizarem ou gerarem energia elétrica atenda. deverão ser aterradas eletricamente, quan12.1.7. — As vias principais de circula- do previsto na Norma Regulamentadora ção, no interior dos locais de trabalho, e (NR 10). as que conduzam As saídas deverão ter, no 12.3.6. — Os materiais a serem empremínimo, 1,20 m (um metro e vinte centí- gados nos protetores deverão ser suficientemetros) de largura, devidamente demarcadas e mantidas permanentemente desobs- mente resistentes, de forma a oferecer proteção efetiva. truídas. 12.3.7. — Os protetores deverão perma12.1.8. — As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões deverão ter esca- necer fixados, firmemente, à máquina, das e passadiços que permitam acesso fácil equipamento, piso ou qualquer outra parte fixa, por meio de dispositivos que, em caso e seguro aos pontos em que haja tarefas a de necessidade, permitam uma retirada e executar. 12.2. — Normas de segurança para dis- recolocação imediatos. 12.3.8. — Os protetores removíveis só positivos de acionamento, partida e parada. poderão ser retirados para execução de limdemáquinas e equipamentos.
Tendo em vista as prescrições da Norma Regulamentadora (NR 12) e, especialmente, as disposições dos itens 12.2, 12.3 e 12.5 da mesma, divulgamos na íntegra a NR 12, contida na Portaria n.° 3.214, de 08/06/1978, do senhor Ministro do Trabalho. Visando dessa maneira a proteção de máquinas e equipamentos corretamente, a fim de minimizar os riscos existentes no ambiente de trabalho. Alertamos os fabricantes para o fato de que é vedada a fabricação, importação, venda, locação e uso de máquinas e equipamentos que não atendam As normas de segurança para dispositivos de acionamento parada e normas sobre proteção, conforme itens 12.2 e 12.3 da referida NR (Portaria 3.214/78). Transcrevemos abaixo a íntegra da NR 12:
18
peza, lubrificação, reparações e ajustes, ao fim dos quais deverão ser, obrigatoriamente, recolocados. 12.4. — Assentos e mesas. 12.4.1. — Para os trabalhos continuos ou prensas e outras máquinas e equipamentos onde o operador pode trabalhar sentado, deverão ser fornecidas banquetas reforçadas e confortáveis, de altura ajustável. 12.4.7. — As mesas para colocação de peças que estejam sendo executadas, assim como o ponto de operação das prensas e outras máquinas e equipamentos deverão estar na altura e posição adequadas, a fim de evitar fadiga ao operador. 12.4.3. — As mesas deverão estar localizadas de forma a evitar a necessidade de operador colocar as peças em trabalho sobre a mesa da máquina. 12.5. — Fabricação, importação, venda locação de máquina e equipamentos. 12.5.1. — E, proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e o uso de máquinas e equipamentos que não atendam as disposições contidas nos itens 12.2. 12.3. 12.5.2. — Para o comprimento do disposto no item anterior, o Delegado Regional do Trabalho observará processo idêntico ao da Norma Regulamentadora (NR 3). 12.6. — Da manutenção e operação. 12.6.1. — Os reparos, limpeza, ajustes e inspeção somente poderão ser executados com as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável h realização do ajuste ou da inspeção. 12.6.2. — Os reparos, manutenção e inspeção, somente poderão ser executados por pessoas devidamente credenciadas pela empresa. 12.6.3. — As máquinas e equipamentos deverão sofrer manutenção e inspeção com a periodicidade fornecida pelo fabricante, ou de acordo com as normas vigentes no país. 12.6.4. — Nas areas de trabalho de maquinas deverão permanecer apenas o operador e pessoas autorizadas. 12.6.5. — Os operadores ou encarregados não poderão se afastar das máquinas em movimento. 12.6.6. — Nas paradas temporárias ou prolongadas os operadores deverão colocar controles em posição neutras, freios aplicados, e medidas outras com a finalidade de eliminar riscos provenientes de deslocamentos verticais ou horizontais perigosos. 12.6.7. — E proibida a instalação de motores estacionários de combustão interna em lugares fechados ou insuficientemente ventilados. Brasilia, 3 de junho de 1978 Roberto Raphael Weber Subsecretário ABIGRAF EM REVISTA
.011
it-
Programa Regional de Industrialização PROGRIND
AMPLIADOR FOTOMECANICO EL-33X E EL-34X
Por força do Decreto N.° 13.502, de 7 de maio de 1979, publicado no D.O.E. de 08, foi instituído, na Secretaria da Indústria, Comércio, Ciência Tecnologia (Av. Rio Branco, 1269), Programa Regional de Industrializa.... ção — PROGRIND. O seu objetivo principal está no sentido de fomentar o desenvolvimento da indústria do Interior, principalmente As pequenas e médias empresas, através da criação dos chamados Distritos Industriais. O Secretário daquela pasta, Dr. Oswaldo Palma, está vivamente empenhado em acelerar a implementação da medida, cujo contexto é de grande alcance social e econômico. ABIGRAF/SIGESP solicita de seus associados e aos empresários do setor gráfico em geral o envio de sugestões opiniões para estas entidades, a fim de colaborarem para o aprimoramento desse importante programa de interesse empresarial.
Mexprint 2 Internacional Este evento apresentará o III Congresso Nacional de Artes Gráficas, que terá por local o Palácio dos Esportes, de 17 a 21 de julho do corrente ano, na cidade do México. A MEXPRINT 2 INTERNACIONAL consiste de uma extensa exposição mostrando o comportamento de maquinarias e materiais mais avançados da indústria de artes gráficas e tudo o que se planeja desenvolver para futuro próximo. Terá, também, um ciclo completo de conferências ministradas pela Graphic Artes Technical Foundation, Pira da Grã-Bretanha, Associação Italiana de Artes Gráficas, etc. cuja realização será coordenada em tempo e local com as conferências do mencionado III Congresso. O interessado na participação desse importante evento internacional deverão solicitar maiores informações na Secretaria da ABIGRAF — Associação Brasileira de Indústria Gráfica Rua Marques de Itu, 70 — 12.° andar — São Paulo - SP. -
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Finalmente à disposição do mercado gráfico nacional um ampliador fotomecânico apropriado para trabalhos de projeção de positivos, reticulagem e seleção de cores. Projetado em duas versões: com porta-filme de 24 x 30 cm e porta-filme de 30 x 40 cm, e iluminação de xenônio, para melhor atender às suas necessidades.
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19
abtg
A situação da impressão rotogravura nos Estados Unidos e tendências gerais Palestra proferida por Harvey F. George, vice-presidente executivo
e diretor
de pesquisa da "Gravure Research Institute, Inc.", e vice-presidente da Assembléia da "International Association of Research Institutes of the Graphic Arts Industries", na Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica
Introdução 8 um grande privilégio para mim, encontrar-me junto à Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica. Além disso, estou agradecido a meu amigo João Gomez, da Abril S/A Cultural e Industrial e ao Sr. Victor Civita, em possibilitar a minha primeira visita a este grande país e, a sua organização em estender este amável convite. Estou ansioso em conhecer o Brasil e, aprender tanto quanto for possível a respeito de seu país, que nós consideramos uma das nações mais dinâmicas do mundo. Sinto-me honrado, também, em seguir os passos do meu distinto colega Giorgio Gianoli, presidente da "Associação Europea de Rotogravura", o qual se dirigiu a vocês num encontro no ano passado. Como vocês devem saber, a minha organização, o "Instituto de Pesquisa em Gravura", tem um inter-relacionamento estreito com a "Associação Europea de Rotogravura", já há muitos anos. Além disso, temos vínculos estreitos com a "Associação Técnica de Gravura" e com nossa organização industrial de gravura, envolvidos em educação, normalização, relações com os fregueses e outras atividades comerciais neste sentido. Estou trazendo os cumprimentos mais cordiais do Sr. Gianoli e, da mes20
ma forma, do nosso presidente da GRI, John F. O'Connor. Também, como Vice-Presidente da Assembléia da IARIGAI (Associação Internacional dos Institutos de Pesquisas da Indústria Gráfica), estou transmitindo os melhores desejos desta organização, reunindo por volta de quarenta institutos de pesquisa e associações do ramo gráfico, localizados em vinte e quatro países da América do Norte e da Europa. E minha grande esperança que nós teremos, em curto tempo, a primeira associação gráfica da América do Sul, como membro da IARIGAI, de preferência da nação mais progressiva e desenvolvida deste continente, o seu pais, o Brasil. Seria de nosso agrado, se pudesse ser a sua própria organização, a ABTG. Tendências da indústria gráfica minha intenção em transmitirlhes, primeiro, uma pequena visão a respeito das indústrias gráficas da América do Norte, enfatizando o segmento da gravura, ao qual, especificamente, estou mais diretamente ligado. Quero estender-me ainda a aspectos comerciais e tendências da indústria gráfica e editorial e, na segunda parte, traçar algumas considerações sobre os
últimos desenvolvimentos tecnológicos que poderiam ser de seu interesse. A indústria gráfica dos Estados Unidos é o sétimo maior ramo industrial no volume total de vendas, atingindo um montante de US$ 52,8 bilhões em 1978. Ela se situa em primeiro lugar no número total de estabelecimentos, com algo de 42.000 companhias engajadas com a indústria de impressão e atividades relacionadas. A indústria de impressão, nos Estados Unidos é caracterizada por muitas empresas pequenas, normalmente, propriedade de famílias. Das 42.000 indústrias de impressão, 31.000 empregam menos que vinte pessoas. Enquanto isso, existem previsões futuras em volta da nossa indústria, pela tendência atual, que é dirigida para uma maior concentração dos produtos impressos em menos e maiores empresas. Essa tendência para a concentração na indústria gráfica, se deve em larga escala à intensidade de capital e à eficiência de escala das companhias de impressão com máquinas grandes e, é identificada como uma das dez tendências críticas, no último relatório apresentado pelo Congresso de Pesquisa e Engenharia da Indústria Gráfica (Research & Engineering Council of the Graphic Arts Industry): 1. Aplicação de Computadores — Está crescendo nas aplicações especíABIGRAF EM REVISTA
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ficas e na melhoria do "software". A redução dos preços e a maior confiabilidade do "hardware", um "software" mais apropriado A's necessidades gerais e programadores mais habilitados estão expandindo a aplicação de computadores. Composição — Está se transferindo para as Areas de preparação de originais. Os equipamentos eletrônicos de composição se tornaram tão versáteis, econômicos e orientados para utilização de computadores, que a função de composição dos textos está se transferindo rapidamente da indústria para os escritórios, freqüentemente sob controle das áreas, que anteriormente preparavam os próprios originais para a composição. Transmissão de dados — Está sendo usado sempre com maior freqüência. Devido â redução dos custos. a transmissão de dados a longa distância está sendo utilizada sempre em mais sistemas gráficos. Encontra aplicação para redução dos tempos de transferência, na simplificação das operações anteriores à impressão, na descentralização da impressão e reposição de formas de impressão. Laser — Está sendo encontrado sempre em mais equipamentos gráficos. A característica única do laser encontra aplicações crescentes em sistemas gráficos, na entrada e no produto final do sistema. Impressão sem forma (Plateless "Printing") — Está crescendo. A impressão sem formas são métodos que estão criando novos mercados e que estão colocando para trás alguns processos convencionais de impressão. Reprodução de cores — Está se tornando mais prática. A reprodução de cores é agora mais controlável e mais prática, reduzindo a dependência das indústrias em tirar provas, fazer testes e a ocorrência de erros. Mercados de Impressão — Está mudando conforme necessidade do 6/1979
cliente e mudanças de oportunidades. A necessidade de uma variedade de produtos crescentes por uma entrega sempre mais rápida, mais segurança e estoques reduzidos continua estimulando gráficas verticalizadas (in-house-printer) e muda os aspectos mercadológicos dos impressos comerciais. Material, Energia e Custos de distribuição — Está havendo uma subida de preços desproporcional. Os custos de materiais, energia e distribuição estão crescendo de forma bem mais acentuada que os outros custos. Isso está forçando as empresas gráficas a desenvolverem melhores controles e novas técnicas para melhorar os resultados financeiros e desenvolver métodos alternativos para a distribuição. Volume de impressão — Está tendendo a ser mais concentrado. Um número menor de companhias grandes produzirá uma quantidade maior do volume de impressão. Administração Profissional — Está sendo adotado sempre por mais empresas de impressão. As pequenas e médias empresas estão se desfazendo dos julgamentos intuitivos, largamente utilizados, a favor de decisões mais analíticas e de maior qualidade. Considerações sobre o desenvolvimento tecnológico da indústria gráfica
Nesta parte gostaria de discutir as implicações tecnológicas de certas tendências críticas e, alguns detalhes adicionais. Concentramo-nos agora nas tendências comerciais que se fazem antever na indústria gráfica, baseadas nas experiências de 1978, projeções para 1979 e as mudanças para o futuro mais distante. A Rotogravura é claramente o processo de impressão que mais cresce nos Estados Unidos, com aproximadamente 14% de todo o mercado de impressão e editorial em 1978, que é estimado em US$ 52,8 bilhões. Toda a indústria gráfica fechará um faturamento de US$ 59 bilhões em 1979, reportando-se a estimativas feitas pelo "U.S. Department of Comerce" nas "Previsões Industriais dos Estados
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Unidos para 1979". Isso significa um crescimento de 11% sobre o ano anterior. No entanto, uma quantidade significante deste montante em dólares, pode ser atribuído aos efeitos da inflação, a qual, no ano passado atingiu 9%, um índice muito elevado para o nosso país. A impressão offset superou a impressão letterpress, passando a liderar, nos anos recentes, os processos de impressão, com 38% sobre o mercado total. A impressão letterpress decresceu para 32% do mercado em 1978. Os aspectos futuros deixam prever novos ganhos para a rotogravura e offset, em detrimento de letterpress. Assim, está se prevendo uma continuidade no crescimento da rotogravura, para 17% em 1980 e 25% por volta de 1990, enquanto offset deve crescer para 40% em 1980 e permanecer, conforme os técnicos, no mesmo patamar até 1990. 0 perfil da indústria de gravura nos Estados Unidos é dado pelo recente parecer sobre impressão em gravura, conduzido pela "Associacão Técnica de Gravura" e pelo "Serviço de Informações de Mercado da Indústria Gráfica", divisão da PIA, Associação das Indústrias de Impressão dos Estados Unidos, demonstrando que a impressão de publicações e serviços comerciais relacionados estão alcançando US$ 2,1 bilhões do valor total de impressão em gravura nos Estados Unidos em 1976. Isso são 37,3% do valor total de US$ 5,7 bilhões dos produtos impressos em gravura. A tendência dos valores assumidos pela gravura nos Estados Unidos está crescendo desde 1962 e é estimada num mercado de US$ 6 bilhões em 1977. As três categorias mais comuns a serem impressas em gravura são publicações, embalagens e produtos especiais. E interessante notar o alcance da impressão de publicações em gravura, com 73,5 milhões de suplementos de jornais impressos semanalmente nos Estados Unidos e, adicionalmente, 109,6 milhões de tablóides impressos em gravura por semana. As revistas impressas em rotogravura, incluindo o "Rider's Digest" e a prestigiada "National Geographic" estão 21
abtg totalizando mensalmente 187,1 milhões de exemplares. Fazendo um parêntese, os suplementos semanais de jornais têm agora uma circulação anual acima de um
bilhão de exemplares, igual à "TV Guide", a revista semanal de televisão. Partindo de uma base relativamente modesta, a gravura se expandiu bastante, em detrimento do letterpress, mas, também das grandes impressoras de offset, destinadas a largas tiragens, como nos casos da "National Geographic", com uma circulação mensal de 10,5 milhões de exemplares e a "Rider's Digest", com uma circulação mensal de 18 milhões de exemplares. A respeito das razões deste crescimento, temos as máquinas de alta velocidade, acima de 600 m de papel por minuto, impressoras largas, grande consistência das cores, com manuseio operacional simples, que tende a ser absorvido por controles automáticos e, eventualmente, controles computarizados. Larguras variáveis são importantes para a indústria de embalagens e dobradeiras de corte variável estão sendo instaladas. Tipos de papel: Vantagem De qualquer maneira, o fator mais importante a favor da gravura é a possibilidade de impressos consistentes numa grande variedade de tipos de papel, de papéis couché pesados até de baixa gramagem e papéis jornais modificados. Em catálogos de venda estamos usando para impressos de 4 cores frente e verso, papéis de 60 g/m2. Nós atribuímos esta vantagem a uma série de características básicas do processo de gravura. Tinta: Controle de cores e densidades O controle de cores e densidades já é incluído em grande parte na gra-
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vação e evita ajustes na máquina e balanceamento de tinta/água. O processo de rotogravura é um sistema úmido-seco, isto é, a tinta é secada após cada cor, evitando dublagem e arreperamentos e outros problemas do processo úmido-úmido. A tinta altamente fluida em rotogravura permite ao papel da bobina passar entre os cilindros sem grande atrito e problemas de tinta/papel. A tinta fluida, também, se espalha até um certo grau pelo papel, dando â reprodução um aspecto mais próximo a uma fotografia. O cilindro de rotogravura passa pelo tinteiro e é limpo automaticamente pela racla.
Qualidade: Grande número de revistas A possibilidade de produzir uma excelente qualidade permitiu à rotogravura atrair um grande número de revistas de alta qualidade, e serviços comerciais de alta classe, como catálogos de cosméticos. O fato que o processo de rotogravura permite a impressão de alta qualidade em papéis de baixa gramagem, está se tornando gradativamente um dos pontos mais importantes, devido aos altos custos do correio, do transporte e do papel. De importância na passagem de letterpress e offset para a rotogravura, além das considerações econômicas, a preferência dos anunciantes e editores pelas características de impressão da rotogravura. Contribuindo na passagem para a rotogravura é o fato que as tiragens aumentaram para essas revistas, principalmente, revistas femininas e de decorações. Assim temos "Better Homes and Garden", com 8 milhões de exemplares, "Good Haosekeeping", com 5,7 milhões de exemplares, "Woman's Day", com 10 milhões de exemplares, "Family Circle, com 9 milhões de exemplares, "Cosmopolitan", com 3 milhões de exemplares e outros títulos do mesmo porte.
significante observar o uso de rotogravura em revistas de menor tiragem como "House Beautiful", com tiragem entre 800.000 a 1 milhão de exemplares. Mesmo assim, considera-se a
rotogravura econômica a partir de 1,5 a 2 milhões de tiragem. No entanto, notamos que alguns suplementos de jornais estão sendo impressos na Europa com uma baixa circulação de 150 a 300.000 exemplares e, que as circulações de revistas estão freqüentemente mais baixas do que as enumeradas dos Estados Unidos. Um ponto de intersecção mais baixo para a rotogravura deve ser esperado como resultado dos novos desenvolvimento tecnológicos nas operações preparatórias à impressão. As offset rotativas, certamente, estão sendo utilizadas em revistas com tiragens abaixo de 1 milhão de exemplares. A necessidade de tantas publicações mudando para a rotogravura, requereu uma expansão na capacidade de impressão em gravura nas empresas existentes e de novas empresas. Esta expansão corrente representa algumas de centenas de milhões de dólares em novos investimentos.
Novas impressoras
Não menos que trinta novas impressoras de rotogravura foram instaladas nos últimos dois anos, custando cada de 3 a 4 milhões de dólares, além dos gastos correspondentes em construção, equipamento de preparação, acabamento e controles de poluição como recuperação de solventes. Um grande número de novas impressoras já foi encomendado para os próximos dois ou três anos. Na atualidade a capacidade da indústria de gravura já está esgotada. A fábrica lider em manufatura de impressoras rotogravura nos Estados Unidos é a "Motter Printing Press Company", York, Pennsylvania, que colocou já por volta de 100 impressoras. Mais familiares para vocês devem ser as eminentes companhias ABIGRAF EM REVISTA
1114.9
O jornalista Waldemar dos Santos, atual presidente do Grupo DCI, sintetiza o significado do novo parque gráfico que se está inaugurando. A modernização tecnológica é uma necessidade que se impõe também aos jornais. A história do DCI mostra ser esta uma preocupação constante dessa empresa. Fala-se da explosão das comunicações de nossos dias. Mas esta explosão resulta do desenvolvimento tecnológico em todos os setores, principalmente no da eletrônica. A revolucão sem paralelo, a que assistimos, invadiu também o campo da imprensa e, se pretendemos continuar desempenhando-nos com eficiência como veículos de comunicação social, informadores e formadores de opinião, não podemos ignorar, nem deixar de usar, os novos equipamentos. Porque jornais cada vez mais dinâmicos, modernos e bem impressos figuram na linha das expectativas e exigências do público a que servimos. Hoje, as pessoas não se contentam apenas com um substancioso conteúdo editorial. Elas exigem igualmente jornais com boa impressão, dotados de técnicas de comunicação visual que tornam a leitura agradável. Então, sob esses aspectos, a inauguração do novo parque gráfico assinala o início de mais uma fase de atualização dos nossos jornais e coincide, com pequeno atraso de meses, com os 45
DCI - Modernização, Tecnologia e um novo conceito em offset na América Latina!
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Conforme declarações de Adel Naufal, diretor.administrativo, os novos equipamentos substituem fases quase artesanais de produção, racionalizando processos e custos, abrindo campo para uma série de novas iniciativas
anos que acabamos de completar. O diretor-comercial, Nelson Bastos dos Santos, foi quem deu início à implantação do projeto. Ele esteve na Europa e nos EUA verificando, in loco, a eficiência e o comportamento dos vários tipos de equipamentos desenvolvidos pelos fabricantes, tanto na parte de impressão como de fotocomposição e fotomecânica. A preferência da diretoria recaiu sobre as impressoras Harris Cottrell, as mais sofisticadas e avançadas e cujas características são apresentadas num tópico A parte. — Estamos completando o projeto, diz o diretor, num curtíssimo prazo de tempo: menos de dois anos. Isto, devido A compreensão e ao apoio que encontramos em todas as áreas, quer oficiais — como é o caso do CDI, do Ministério da Indústria e Comércio —
quer da parte dos fornecedores. Assim, a construção do prédio, a aprovação do projeto e da importação e as fases de instalação e acabamento, tudo correu dentro do cronograma estabelecido. Nosso equipamento tradicional, as máquinas HOE, passam também por um processo de modernização. Mas o que é mais importante: ficam desafogadas, pois, sozinhas, já não davam conta das nossas tiragens. Para se ter uma idéia: no mês de dezembro tivemos que imprimir, nas oficinas de O Estado de S. Paulo, os 175.000 exemplares semanais do Jornal da Semana. O novo parque gráfico facilitará ainda processos para as agências e anunciantes. Já não será mais necessário produzir um cliche especial só para os nossos jornais, como acontecia. O novo prédio possibilitará acrescentar a
que estamos inaugurando novos conjuntos de impressoras offset, o que esperamos venha acontecer dentro de muito breve tempo. Para o diretor-administrativo, Adel Naufal, os novos equipamentos substituem fases quase artesanais de produção, racionalizando processos e custos. — Eles abrem campo para uma série de novas iniciativas, diz Adel Naufal. Mas o mais importante em todo este esforço e neste crescimento patrimonial da empresa é que eles correspondem, mais do que ao objetivo natural de qualquer empreendimento, A filosofia que tem norteado o Grupo DCI desde a sua fundação: a solidez econômica é fundamental para se praticar um jornalismo independente, o único que de fato pode servir aos interesses da coletividade.
Em busca de perfeição visual O Departamento Fotográfico da empresa está estruturado principalmente com vistas ao atendimento do serviço fotográfico especializado requerido pelo tipo de abordagens jornalísticas enfocado pelos jornais Shopping/City News e Jornal da Semana. De fato, a peculiaridade da informação jornalística divulgada por estes jornais exige não só o concurso de uma equipe de fotógrafos altamente capacitados, com larga experiência na cobertura de acontecimentos e novidades ligadas ao campo da moda, da beleza, do turismo e da reportagem em geral, como também um equipamento fotográfico sofisticado de alta precisão. Ao contrário do trabalho fotográfico requerido pela redação do DCI que, apesar de exigir do profissional uma acurada sensibilidade na localização do ângulo mais expressivo do entrevistado, não demanda um trabalho técnico mais demorado, o que é soli24
citado pela dos jornais Shopping/City News e Jornal da Semana, deve estar voltado A ênfase de quesitos estéticos de difícil consecução. Como, por exemplo, as fotografias destinadas ao setor dos jornais que aborda a Decoração, onde a harmonia do conjunto retratado deve ser conseguida sem prejuízo do detalhamento de uma peça isolada. Da mesma forma, as fotografias de moda devem ser feitas estritamente com base na direção artística da editora de Moda dos jornais. A mesma técnica especial de angulação e iluminação é requerida, outrossim, para o cumprimento do cuidadoso processo que demandam as fotografias da seção de Beleza, as quais devem contar com uma riqueza de destaques — aspectos do penteado, brincos, cílios, etc. — que, porém, não deponham contra o equilíbrio do todo.
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Terminal
de diagramação de anúncios. O primeiro em uso na America Latina.
Diagramação: técnica e arte visual O trabalho de programação visual dos jornais da empresa — duas equipes de diagramadores, uma para os jornais Shopping/City News e Jornal da Semana, e outra para o DCI — deve conciliar harmoniosamente duas qualidades visuais aparentemente antagônicas: a técnica e a arte. A segunda equilibrando e suavizando os recursos empregados pela primeira. O cuidadoso trabalho de ordenamento estético das matérias nas páginas dos jornais feito pela diagramação deve resolver satisfatoriamente questões que, embora subjetivas, são de vital importância para uma perfeita apresentação visual e gráfica. Ele deve — sem cansar nem agredir esteticamente o leitor — promover um impacto visual que motive a leitura do texto, equilibrando foto/ilustração/ texto em um conjunto harmônico.
A Diagramação recebe do Planejamento os diagramas onde já figura o perfil dos anúncios que vão ser inseridos nas páginas dos jornais. O trabalho de inserção das matérias nos espaços vazios é feito pelo diagramador com a presença do editor da página, este indicando Aquele a primazia gráfica que deve merecer determinada matéria. O trabalho de escolha de corpos dos textos, dos títulos e dos modelos de letras bem como a seleção de fotos é feito por ambos. O diagrama pronto é, em seguida, remetido A fotopaginação que, seguindo as marcações nele apontadas, efetua a montagem da página. A Diagramação acompanha o processo de confecção da página na fotopaginação, corrigindo eventuais falhas cometidas. 25
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Prédio do novo parque gráfico: extensão das antigas instalações it esquerda.
Novas instalações O novo prédio da empresa foi construído com base em dois critérios incomplementares. De um lado, o edifício teve o seu projeto orientado para o provimento da infra-estrutura requerida â instalação do novo parque gráfico. De outro lado, a disposição dos diversos setores no espaço físico do prédio foi efetuada tendo sempre presente a facilidade de trânsito entre eles e a sequência lógica de produção
do jornal. O edifício apresenta uma peculiaridade de fundação que o diferencia de outros prédios: para ser evitada a transmissão de vibrações, a fundação da sala de impressão foi desvinculada da do edifício. Este, considerando-se o processo que abrange o projeto, a compra e a execução, levou dois anos para estar pronto e, incluindo-se o custo das máquinas, consumiu um investimento avaliado em mais de US$ 4 milhões. 26
A distribuição física dos diversos setores do edifício, cujo critério básico de estruturação foi o provimento da funcionalidade do trabalho indispensável à agilização da produção, foi assim efetuada: o andar térreo está sendo ocupado pelos setores de Impressão, Remessa, Manutenção Mecânica e Elétrica e Armazenamento de Bobinas; o primeiro coube â Fotomecânica, Gráfica e Restaurante; a Fotocomposição, a Fotopaginação, a Revisão, a Redação e o Serviço Fotográfico estão instalados no segundo
andar. Tecnologicamente, o ponto alto do edifício é o sistema automático de controle ambiental, sem o qual o trabalho de Fotocomposição, desenvolvido por meio de um avançado sistema de computação, não seria possível. Este sistema, que controla a temperatura (constantemente 21°C) e a umidade relativa do ar, funciona em dois compartimentos independentes e inter-
cambiáveis que foram especialmente projetados: o ar condicionado ganha o espaço da Fotocomposição através de um piso falso, circula e sai por um
forro falso. Para evitar que os raios solares interferissem no ambiente controlado foram instalados vidros rayban, recobertos por uma película isoladora infravermelha. Além disso, para o perfeito funcionamento dos computadores, que não aceitam flutuação na tensão, foi necessária a instalação de sofisticadíssimos reguladores automáticos de tensão. Merece destaque também, na infraestrutura do prédio, a cabina de força, que precisou ser ampliada em quatro vezes para suprir a demanda energética das máquinas. O treinamento do pessoal especializado destinado a operar o novo equipamento foi feito na própria empresa e no exterior, quando a avançada tecnologia dos computadores era, em primeira mão, introduzida no País. ABIGRAF EM REVISTA
abtg Co. AG, Zofingen, Suíça, e a W. A. Krueger, uma proeminente empresa de vinte máquinas de impressão rotativas, operando em cinco firmas diferentes pelos Estados Unidos.
áreas de grande interesse da indústria européias como "Officine Mechaniche Giovanni Cerutti, s.p.a.", de Casale Monferrato, Italia e a "Albert Frankenthal AG", de Frankenthal, Alemanha Ocidental. Temos atualmente 6 máquinas da Cerutti e 9 máquinas da Frankenthal em operação, a maioria instaladas nos últimos dois anos e, encomendas equivalentes já foram colocadas. Larguras de 2 a 2,5 m são comuns. Velocidade de 600 m de papel por minuto são normais, assim como dobradeiras variáveis, um standard utilizado há tempo na Europa, agora estão se tornando mais populares nos Estados Unidos, procurando maior flexibilidade, custos reduzidos e economia de papel.
Lideres em offset Urn aumento da capacidade de rotogravura por instalação de novos equipamentos não se verifica somente nas empresas tradicionais das grandes impressoras em rotogravura como a R.R. Donnallay & Sons Company e a W. F. Hall Printing Company, ambas empresas bastante diversificadas, utilizando os três processos de impressão: letterpress, offset e rotogravura, mas também em empresas grandes e novas no ramo, como World Color Press, Meredith Corporation, Arcata Graphics, Dayton Press e mais recente Brown Printing Company. Essas companhias têm sido líderes em offset rotativas e/ou letterpress e adicionaram agora rotogravura a suas instalações. Adicionalmente foram criadas empresas mistas, com participação de companhias européias e americanas. A mais notável é a Meredith/Burda, Inc., Lynchburg, Virginia, operando com um parque de seis impressoras, já saturadas, e está planejando uma nova empresa, na mesma base, • de US$ 50 milhões em Hickory, North Carolina. Uma nova "Joint-venture" está sendo fundada entre a Ringier & 6/1979
Suprimento de papel Qualquer discussão sobre as tendências da rotogravura norte-americana não seria completa, sem as considerações de alguns fatores críticos sobre o suprimento de papel de impressão e os efeitos da crise de energia e os problemas ambientais. Como primeiro fator temos que o papel de rotogravura é suprimido, quase totalmente, pelas companhias americanas. O papel de rotogravura deve ser classificado em três graus de qualidade: papel jornal rotogravura, couchê rotogravura e papel supercalandrado rotogravura. No recente encontro anual da GRI em Key Biscayne, Flórida, em novembro de 1978, um representante de uma companhia internacional de papel e, uma das maiores companhias dos Estados Unidos, reviu para nós a demanda e o suprimento de papel desses três tipos básicos. Em 1978, a demanda mundial de papel jornal foi projetada em 25,2 milhões de toneladas, valorizadas em 8 bilhões de dólares. O suprimento avaliado é de 26,8 milhões de toneladas, portanto, uma previsão de superávit de papel jornal de 1,6 milhões de toneladas. A demanda está prevista aumentar em 3% anuais e deve alcançar 34 milhões de toneladas por volta de 1988. O suprimento avaliado, no entanto, baseado em ganho de eficiência e nova capacidade anunciada, a projeção de produção é de 31,8 milhões de toneladas em 1988, portanto, um déficit de 2,2 milhões de toneladas. Dessa forma estamos entrando numa época crítica a partir de 1982.
Energia e controle ambiental: preocupação As necessidades de energia e os controles ambientais são as outras
gráfica. Escassez de energia, particularmente de gás natural, tem interrompida algumas operações de impressão durante os últimos dois invernos no Canadá e nos Estados Unidos e está se esperando problemas semelhantes para o inverno deste ano. No entanto, alguns programas de conservação foram introduzidos pelas impressoras e fontes alternativas estão sendo desenvolvidas sempre que possível. O que o futuro está nos reservando em termos mundiais de suprimento de energia, estará certamente muito além das considerações dessas páginas, mas, é aparente que as considerações sobre a energia terão expressão nos problemas da indústria gráfica. Na maioria dos países industrializados está crescendo a preocupação pelo controle ambiental. Nos Estados Unidos, as leis da "Limpeza de Ar e Agua" (Clean Air and Water Acts) passadas pelo Congresso alguns anos atrás, impondo regulamentos rígidos sobre a poluição de ar e água das indústrias, como também às gráficas. Esses regulamentos podem ter profundo envolvimento econômico e social na indústria. Os dispêndios envolvidos podem ser consideráveis. Por exemplo, acima de US$ 1 milhão deve ser gasto em recuperação de solventes para cada impressora rotogravura, para evitar emissão de poluentes no ambiente. A recuperação de solventes não é possível em uma série de indústrias de embalagem e operações especiais, assim temos de gastar US$ 400.000 em incineradores e equipamentos relacionados. Contra a poluição das águas deve ser gasto aproximadamente um montante de US$ 100.000 para cada máquina correspondente. Demandando um melhor controle ambiental na indústria de impressão, organizações como a GRI e GTA, deverão continuar seus trabalhos junto ao governo, para garantir regulamentos para a preservação do ambiente, de forma realística, onde todo o impacto econômico é considerado. 23
Um novo conceito em offset
Todo o demorado processo que compõe o fazer jornalístico — que começa abstratamente na atividade constante empreendida pela Redação em busca da informação e cujo término, após ter ela sofrido um continuum técnico que visa transformá-la em um produto concreto, palpável, pode ser localizado no jornal que o leitor tem em mãos — pode ter a sua qualidade, redacional e gráfica, se não comprometida, pelo menos obscurecida por uma
impressão deficiente. E foi com o intuito de evitar que este setor, o que encerra estruturalmente o processo de produção de um jornal, anulasse o desempenho dos demais, que o Grupo DCI adquiriu uma das mais modernas e avançadas, tecnologicamente rotativas offset de que se tem conhecimento no mundo. A Harris N1650 é a primeira rotativa offset do gênero, a ser introduzida na América Latina. E, ao contrário das rotativas convencionais adaptadas para offset, ela tem a primazia nacional de ser a primeira entre nós especialmente feita para esse processo de impressão em branco e preto quanto no sistema de cores, infinitamente maior que a das adaptadas. A Harris N1650, de origem norteamericana — que, no seu conjunto, conta com 5 unidades de impressão, cada uma com capacidade para 16 páginas, duas dobradeiras, um sistema de troca automática de papel (bobinas) por fotocélula e 4 funis, os quais possibilitam a confecção de até o máximo de 8 cadernos ao mesmo tempo —, pode rodar 80 páginas de jornal com a velocidade de 50.000 exemplares por hora. Deve ficar registrado também que a montagem da rotativa nas novas instalações da empresa — a qual contou com a assessoria de engenheiros norte-americanos da Harris — foi efetuada no tempo recorde de 40 dias.
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Moderna impressora HARRIS N-1650.
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fiesp/ciesp "Joint-Ventures": um apoio efetivo pequena e média empresa Osvaldo Palma, Secretário da Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia, dirigindo-se aos diretores da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo e das Delegacias do CIESP, forneceu um relato da estrutura e funcionamento da Pasta recém-criada e a preocupação dele e do governador em dar um enfoque empresarial àquela Secretaria
Em seu primeiro contato com os industriais após ter tomado posse, o secretário da Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia, Osvaldo Palma, destacou o novo papel do Banco de Desenvolvimento do Estado de São Paulo (BADESP), visando a um apoio efetivo à pequena e média empresa, área na qual serão tentadas as chamadas "joint-ventures" com minoria de capital estrangeiro, porque entende o Governo que a fase de negociações entre grandes conglomerados está ultrapassada, na atual conjuntura, e que o ponto de equilíbrio social encontrase entre aquelas unidades fabris.
Relato Falando a diretores da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo e das Delegacias do CIESP do Interior, Osvaldo Palma fez um relato da estrutura e funcionamento da Pasta recém-criada, ressaltando a preocupação do governador e dele próprio de dar um enfoque empresarial àquela Secretaria. Apoiando-se em organograma de operação, Palma lembrou aos industriais o problema orçamentário, já que a dotação para 1979 contempla apenas a área da Ciência e Tecnologia. "Desta forma, nossa preocupação básica é a de utilizarmos, o máximo possível, o ferramental que dispomos à mão, imprimindo um estilo empresarial à Secretaria", reiterou Palma, sublinhando a criação de Grupos de Assessoria e Participação não remunerados, a par de uma Assessoria Técnica, na qual estão engajados três membros da própria FIESP-CIESP: Benedito Pires de Almeida, para o Departamento Internacional; Paulo Bastos Cruz, para tratar dos problemas ligados à poluição e zoneamento; e Sebastião de Freitas, para a sua Assessoria Econômica; além da Chefia de Gabinete, entregue a Nelson Guarnieri de Lara. 28
Conselhos Ao particularizar os diversos setores de sua Secretaria, Palma mostrou aos empresários que a Pasta foi dividida em dois grandes Conselhos: o de Po lítica Industrial, Comercial e Agro-industrial e o de Ciência e Tecnologia. No primeiro estariam ligadas as Comissões de Política Industrial, Política Comercial e de Serviço, Política Agroindustrial e Política Energética; no segundo, as Comissões de Biociências,
Ciências matemáticas e Físico-Químicas, Tecnologia Agropecuária, Tecnologia Biomédica e Tecnologia Industrial. Ao reiterar a preocupação do governo estadual em imprimir à sua administração um ritmo empresarial, Palma acentuou a destacada presença de empresários nos Conselhos criados.
"Holding" Adiantou, ainda, que a Companhia de Promoção da Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de São Paulo será uma "holding", com o poder de transferir recursos às diversas áreas e que estará ligada a entidades como o SENAI. Informou, ainda, que o BADESP repassará recursos a empresas que tenham capacidade de gerenciálos, porque, em verdade, o sentido é fazer "com que todos aprendam a pescar e não a receber o peixe". Depois de mostrar os objetivos de diversos Departamentos ligados à área de pesquisa e tecnologia, Palma destacou a prioridade de estudos no setor energético, afirmando que esta vai ser uma das atenções do Governo Maluf, a partir da idéia de que toda potência econômica necessariamente tem de ser
uma potência energética. Nesse sentido serão desenvolvidos todos os esforços com vistas à descoberta de novas fontes alternativas. Na fala de Palma, ficou claro que não caberá à CESP — Companhia Energética de São Paulo essa tarefa, embora reconheçam-se os esforços da empresa estatal nessa área, especialmente ao que já foi desenvolvido com o IPT. A CESP deverá operar no setor de energia elétrica, como geradora, transmissora e distribuidora.
Cecap Sobre a CECAP — Companhia de Casas Populares — Palma observou que há possibilidade de ativá-la, fazendo com que seja dirigida, inclusive, para a área de infra-estrutura industrial, a par de desenvolver outros polos já identificados. Com relação à administração itinerante proposta pelo Governo Maluf, Palma diz ser um expediente positivo, pois que desta forma, tanto o governador quanto seus secretários poderão ter conhecimento do quadro econômico, politico e social do Estado e dirigir seus esforços no sentido de soluções consentâneas com a situação ava-
liada. Apoio Ao final, tanto o presidente da FIESP-CIESP, sr. Theobaldo De Nigris, quanto o vice-presidente do CIESP e diretor do Departamento de Coordenação dos Serviços Regionais das entidades, Sr. Waldemar Verdi, destacaram o valor do trabalho que Osvaldo Palma pretende desenvolver à frente daquela Secretaria, acentuando a presença do empresariado industrial e da própria Casa da Indústria no apoio e na colaboração à sua
gestão. ABIGRAF EM REVISTA
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fiesp/ciesp Consumo industrial de gás liquefeito: quotas só com parecer técnico do IPT As indústrias terão prazo até o dia 30 de junho próximo para dirigir-se ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas, a fim de obterem o seu competente parecer técnico e encaminhá-lo ao Conselho Nacional do Petróleo, sobre a necessidade premente da utilização de gás liquefeito em seu processo de fabricação Todas as indústrias que se utilizam de gás liquefeito de petróleo, quer como insumo essencial de seu processo de fabricação, quer como combustível sem condições de ser substituído por outro agente energético não originário do petróleo, deverão dirigir-se urgentemente ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, a fim de obterem seu competente parecer técnico e encaminhá-lo, até o dia 30 de junho próximo, ao Conselho Nacional do Petróleo. Ao fazerem esta advertência, a Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo destacam a importância da providência e a premência de tempo em cumpri-la, de acordo com o que determina a Resolução 11/78 do Conselho Nacional do Petróleo, em vigor desde 28 de setembro de 1978. Pelo parecer técnico a indústria demonstra que o consumo de gás é essencial em seu processo de fabricação, assegurando seu enquadramento e respectivo suprimento. São abrangidas pela Resolução todas as empresas, independentemente da quantidade, ou de seu porte, e cujo consumo seja específico para fins industriais. O Conselho Nacional do Petróleo, nos considerandos da Resolução 11/78, lembra que o gás liquefeito de petróleo tem preço subsidiado "exclusivamente em virtude de sua relevante missão social, na cocção de alimen-
tos com atendimento a dezesseis milhões de lares brasileiros". Em decorrência da Política de Racionalização do Uso de Derivados do Petróleo, o CNP tem procurado restringir o uso do GLP, na indústria, àquelas em que o gás se constitua insumo essencial no processo de fabricação, ou combustível para o qual não haja possibilidade técnica de substituição. Como a Resolução 8/72 não faz nenhuma exigência na concessão de quotas de GLP, pela presente Resolução é regulado aludido fornecimento, em seu art. 3.°. "0 fornecimento do GLP, a granel ou envasilhado, para uso industrial, na implantação ou na expansão de empresas, dependerá de autorização prévia do CNP". Parágrafo único: "Para efeito do disposto neste artigo, a empresa deverá eleger uma Distribuidora como fornecedora, à qual caberá instruir o pedido de quota de gás com os seguintes documentos e informações: a) projeto completo do equipamento técnico para armazenamento e utilização do GLP; b) planta
contendo o desenho da rede distribuidora até o ponto de consumo; c) finalidade do emprego do gás; d) consumo mensal previsto; e) parecer do órgão técnico credenciado pelo CNP, atestando taxativamente a essencialidade do GLP como insumo no processo de fabricação, ou como combustive] que não possa, por motivos técnicos, ser substituído por agente energético não originário do petróleo". No art. 6.° estabelece que as indústrias que, na data de entrada em vigor da Resolução 11/78 estavam e estão utilizando o GLP, deverão encaminhar ao CNP, até o dia 30 de junho de 1979, o parecer técnico referido na alínea "e", do parágrafo único do artigo 3.°. São excluídas dessa obrigatoriedade as indústrias que tenham quota já deferida com fundamento no competente parecer. Adianta, ainda, que "o órgão técnico, em seu parecer, deverá definir o prazo necessário à conversão ou adaptação do equipamento industrial e concessão de quotas, se chegar à conclusão de que o GLP, como insumo do processo ou como combustível, possa ser substituído por um agente energético não originário de petróleo". Informam a FIESP-CIESP que as indústrias podem se dirigir diretamente ao IPT para perfeito atendimento dessa Resolução do Conselho Nacional do Petróleo.
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nossa impressão „ CASCA DESMEDULADA DE EUCALIPTO: UMA NOVA OPÇÃO COMO FONTE DE FIBRAS PARA A INDÚSTRIA DE CELULOSE KRAFT Publicação do Instituto Roberto Simonsen de autoria de Celso E. B. Foelkel, Luciano R. O. Siqueira, forge Kato e José O. M. Andrade. Trata-se de uma monografia vencedora do Prêmio "Roberto Simonsen" 1977 (Categoria Profissional). Este trabalho procura analisar as condições de viabili-
SEMINÁRIO SOBRE ECONOMIA DE ENERGIA Conferências e debates referentes ao "Seminário sobre Economia de Energia", realizado de 17 a 18 de abril de 1978, sob o patrocínio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo e Instituto Roberto Simonsen. Este seminário teve a coordenação do Conselho Nacional do Petróleo, contando com a colaboração da Associação Brasileira da Indústria Química e de Produtos Derivados e Instituto Brasileiro do Petróleo. Considerando o interesse despertado pelo Seminário, a Diretoria do Instituto Roberto Simonsen resolveu editar, num só volume, todas as palestras proferidas pelos conferencistas. Assim o fazendo, a entidade de promoções culturais do empresariado industrial paulista acredita estar prestando mais um serviço a todos os que se preocupam e têm responsabilidade na solucão dos problemas que afetam diretamente o progresso e desenvolvimento de nossa pátria.
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Trata-se de uma complementação do Anuário das Indústrias, ou melhor, uma atualização dessa publicação dos meios industriais brasileiros. Publicação da EDITORA PESQUIZA E INDÚSTRIA LTDA. — Viaduto Dona Paulina, 160 - Sobreloja - São Paulo.
INDÚSTRIA & PRODUTIVIDADE Órgão oficial da Confederação Nacional da Indústria. Dedica-se intensamente ao estudo e et atualização da produtividade na Indústria, assim coma ao debate dos grandes temas da política industrial brasileira.
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senai Inaugurada pelo SENAI Unidade Móvel de Automatização A inauguração dessa Unidade Móvel de Automatização demonstra mais uma vez a grande preocupação do SENAI voltada para o desenvolvimento de treinamento básico, especialização profissional e aperfeiçoamento do setor de manutenção
Em virtude de convênio firmado entre o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e a empresa Racine Hidráulica Ltda., acaba de ser inaugurada a Unidade Móvel-21 — Automatização Hidráulica, destinada a desenvolver treinamento básico, especialização profissional e aperfeiçoamento de manutenção em Circuitos de Automatização Hidráulica. A nova Unidade Móvel — a 21.' instalada e mantida em atividade pelo SENAI no Estado de São Paulo, para o treinamento rápido da mão-de-obra industrial — tem capacidade para doze treinandos por período — manhã, tarde e noite, com uma carga horária de treinamento variável entre 60 a 80 horas.
trada Velha Rio-São Paulo), ministrando treinamento a 72 funcionários das áreas de produção e manutenção daquela empresa. Devido ao interesse de outras indústrias por essa modalidade de treinamento e em face, sobretudo, da grande carência de mão-de-obra especializada para o setor, algumas empresas já solicitaram ao SENAI esse novo tipo de assistência técnica, inteiramente gratuita. Para atender a esses pedidos, o SENAI acaba de elaborar um cronograma de atividades, até o final do ano em curso, para treinamento em automatização hidráulica de grupos de funcionários de indústrias interes-
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sadas, entre as quais a Confab Industrial S/A., Cosipa — Companhia Siderúrgica Paulista, Robert Bosch do Brasil Ltda. e Companhia Good Year Brasil — Produtos Borracha. Comunidades e empresas interessadas As empresas interessadas nesta nova área de treinamento poderão dirigir-se diretamente ã Divisão de Assistência às Empresas do SENAI (Avenida Paulista, 750), ou através de qualquer um dos Centros de Formação Profissional mantidos pelo SENAI em todo o Estado de São Paulo.
Equipamento Montado em salas de, no mínimo, 25 m2 , o equipamento básico da UM-21 compõe-se de um painel de operações, que permite aos alunos visualizar o processo e praticar a montagem dos circuitos de automatização hidráulica; um painel de equipamentos em corte; uma bancada de serviços e uma sala de aula, equipada com os vários recursos pedagógicos adequados (filmes, transparências, "slides" e outros).
IA Atendimento As empresas A Unidade Móvel 21 atenderá inicialmente à AISA — Alumínio Indústria Ltda., sediada no município de Pindamonhangaba (km 17 da Es32
Inauguração da UM-2I, em 02-05-1979, na AISA — Alumínio Indústria Ltda. Da esquerda para a direita temos: fan Schothorst, diretor-superintendente da AISA; José Scarpitta, gerente de vendas da Racine Hidráulica; Eng.° Sérgio B. de Magalhães, do Depto. de Relações Humanas e Industriais da Racine Hidráulica; Afonso Celso Rocha da Silva, chefe do setor de CTs e UMs do SENAI; Eng. ° Francisco Ettore Giennico Júnior, gerente geral da Racine Hidráulica (discursando); Péreclis Gandur, diretor do CFP "Félix Guisard", de Taubaté; Israel Dorningues Ferreira Filho, agente de treinamento da Escola SENAI de Taubaté; Rone Rodrigues, supervisor de treinamento (DAE). ABIGRAF EM REVISTA
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Instrutor assistindo a um dos alunos operando o painel de treinamento.
Universitários de Taubaté estagiam no SENAI Os alunos dos cursos de Engenharia e de Formação de Tecnólogos da Universidade de Taubaté poderão fazer estágios na Escola SENAI "Félix Guisard", desde que restritos às áreas das respectivas práticas profissionais e dentro dos limites da capacidade das oficinas existentes naquela unidade escolar. Decorrentes de convênio recentemente firmado pelos representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e da Universidade de Taubaté, tais estágios serão supervisionados pelo diretor daquela Escola do SENAI — ou de um coordenador por ele designado — que, por sua vez, terá um assessor indicado por aquela Universidade para acompanhar o andamento dos estágios e auxiliar no desenvolvimento dos trabalhos. Os programas e treinamentos incluem tanto informações tecnológicas adequadas quanto trabalhos práticos, prevendo-se ainda a atribuição de notas e qualificações para os trabalhos executados nas diferentes áreas de estágio, bem como, no seu final, de certificados em função da freqüência e das qualificações obtidas. Os estágios serão realizados aos sábados. O SENAI, além de ceder o uso das máquinas, equipamentos e ferramentas de uso individual, incumbir-se-á também da seleção e indicação do pessoal indispensável ao desenvolvimento dos programas. A Universidade caberão os encargos financeiros com pessoal e com a matéria-prima utilizada nos trabalhos práticos. 6/1979
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330x310 mm. Area de impressão: 475x650 mm. Velocidade: até 9.000 impressões por hora. Dimensões da máquina — comprimento: 2.000 mm; largura: 1.220 mm; altura: 1.670 mm. Peso da máquina: 1.450 kg. Para a obtenção de maiores detalhes os interessados
poderão dirigir-se A: OMNIPOL BRASILEIRA S/A — Rua 25 de Janeiro, 310 — Telefone: 228-3566 (PBX) — São Paulo - SP. 38
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flashes SCANNER - ampliador de baixo custo para impressão Um Scanner eletrônico de fabricacão britânica para ampliação continua e reticulagem direta de seleções de cores, compara-se em custo com uma câmara de processamento de alta qualidade. Deste modo especialmente vai de encontro às necessidades das companhias de impressão a cores de médio e pequeno porte, as quais atualIllow mente ou usam técnicas de câmara ou mandam suas seleções para serem feitas fora. O Linoscan 3040 aceita transparência de até 200 mm x 250 mm e amplia até 10 vezes a um tamanho máximo de 300 mm x 400 mm. Estes formatos cobrem a grande maioria dos requisitos da maioria dos impressores. Sua velocidade de saída é dc cerca de 5 minutos para uma seleção padrão A4, junto com várias características técnicas, tornam afirmado o equipamento competitivo com muito mais tipos caros. Um sistema de projeção de luz garante exposição correta das imagens reticulares e tom continuo, e o equipamento para reticulagem de 200 linhas/cm e velocidade de exposição de 38 mm/min, é constante para todos os tipos de saída. Avançadas técnicas de microprocessadora, simplificam o controle de Scanner e aumentam a escala de funções. A programação básica do computador fornece regulagem automática de altas luzes e sombras para qualquer porcentagem de ponto pré-selecionada ou densidades de modo que o tempo de exposição é reduzido para pouco mais de 1 minuto. Seis programas adicionais encontram os requisitos de diferentes materiais e permite que originais difíceis possam ser reproduzidos. Conjuntos de controle podem ser armazenados no computador para serem usados instantaneamente. O Scanner incorpora um sistema fotomultiplicador desenvolvido especialmente e que elimina os problemas usuais, que podem resultar de diferentes graus do impulso eletrônico em 4 canais separados. Um mostrador digital fornece uma leitora direta de porcentagem de ponto ou densidade e o sistema inclui um visor de 50 x 50 mm no qual uma parte da transparência é ampliada 10 vezes podendo ser projetada. 6/1979
A redução — ampliação é de 70% até 100% em fase de 1%. O equipamento é compacto, medindo apenas 1,63 m de comprimento x 1,35 m de altura x 7,35 mm de largura e pesando 450 kg. Ela é operada tanto em 110/135 V ou a 190/250 V e 50/60 Hz monofásico. Como é permanentemente montada em roletes, pode ser facilmente movida para um lugar mais conveniente em um quarto escuro ou um quarto menor. Sugestões para usuários: para médias e pequenas empresas de impressão a cores.
Captação para emissão fotográfica para rápidas seleções: Este Scanner Linoscan 3040 eletrônico para ampliações contínuas e seleção direta de cores C. particularmente recomendável para médias e pequenas empresas que atualmente usem técnicas de câmara ou mande trabalhos de seleções de cores para casas de comércio. Fabricante: (Linotype-Paul Ltd., Scanner Divison, Sandford Park Trading Estate, Cirpus Street, Cheltenham, Gloucestershire GL52 6XH, England. BITN: 300977/1).
Impressora Davidson Dualith Impressora offset semi-industrial capaz de produzir impressos a cores com a perfeição das máquinas pesadas. A Davidson além de proporcionar uma excelente impressão, oferece, também, uma retaguarda de renome em atendimento e assistência técnica.
Principais vantagens Estrutura de aço soldada à base proporciona estabilidade adicional. Imprime com absoluta precisão em papéis leves (flor-post). Simplicidade de operação. Unidade de umedecimento perfeita, com minucioso sistema de ajuste, que permite adequada distribuição de água. Unidade de entintamento completamente removível, com novo sistema de micro-ajuste na distribuição da tinta, possibilitando acertos rápidos e perfeitos. Distribuição perfeita de tinta que permite chapados em toda a área de impressão. Mesa de alimentação removível, com capacidade para 6.000 folhas (24 kg). Mesa de registro com batedores laterais, permitindo um registro 100%. Opera com apenas dois cilindros, proporcionando economia e maior facilidade de ajustes. Possibilidade de adaptar um alimentador de bobina, que lhe trará maior economia de papel e aumentará o rendimento da máquina.
Características técnicas
— Area de impressão: 24,7x33,0 cm; Velocidade: 9.000 impressões por hora; Peso: 476,5 kg; Formato do papel: mínimo 7,6x12,7 cm; máximo 27,9x38,1 cm. As características acima citadas pertencem ao modelo Davidson Dualith 501, pois no modelo 701 variam apenas a área de impressão que 38,1x45,7 cm; Velocidade: 8.000 impressões por hora; Peso: 583,1 kg; Area de impressão: 33,0x43,1 cm; Formato do papel: mínimo 7,6x12,7 cm; máximo 38,1x45,7 cm.
Essa impressora é distribuída ern nosso país pela AUTÊNTICA EQUIPAMENTOS E MAQUINAS LTDA. — Avenida Santo Amaro, 6.950 — Tel. 548-3222 — São Paulo - SP. 39
flashes Thompson Crown Mark II Excelente impressora offset do Grupo Solna que prima principalmente pela sua robustez e qualidade. Um
alimentador contínuo composto de um sistema de sobreposição de folhas permite que cada uma chegue no devido tempo ao registro mesmo em alta velocidade. Possui uma fotocélula de detecção que faz com que a máquina pare instantaneamente quando falta uma folha na baliza frontal e, assim, qualquer problema pode ser corrigido imediatamente. Isto dá confiança ao operador e permite uma alta produção. O sistema de tintagem dessa máquina está bastante aprimorado. Possibilita a impressão de fundos chapados e outros tipos de fundos reticulados sem a mínima mancha. O ponto nos meios tons é limpo e correto. Imprime desde impressos a uma cor até as mais sofisticadas policromias sobre papéis couché.
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Especificações Area de impressão: 368x514 mm. Velocidade: 2.000 até 8.000 impressões por hora. Medidas do papel: 394x546 mm máximo; 203x280 mm mínimo. Peso da máquina: 1.000 kg. Distribuída no Brasil pela LEOMAQ — COMERCIO DE MAQUINAS GRÁFICAS LTDA. — Rua João Teodoro, 102 — Telefone: 228-8742 — São Paulo - SP.
Ibirama CR-33
Máquina para cortar e rebobinar papéis que trabalha com sistema de facas circulares rotativas, de faca e contrafaca, construidas em aço temperado RCC, sendo as mesmas reguláveis individualmente. Possui dois eixos rebobinadores de 3" com fricções individuais para maior facilidade de rebobinamento. Tanto para a colocação do papel, regulagem das facas e retirada das bobinas cortadas, a máquina oferece grande facilidade de acerto. Totalmente de fabricação nacional, a IBIRAMA CR-33 leva a garantia e assistência técnica de IBIRAMA — IND. DE MAQUINAS GRÁFICAS — Rua Elysio Leal, 6 — Telefones: 292-4650 e 292-4612 — São Paulo - SP. 40
Máquina para confecção de cartas dobradas (envelopes) modelo "HELIOS 27.41" Na "INTERPACK'78", a firma "Winkler-Duennebier", da Alemanha, apresentou pela primeira vez sua nova máquina para confeccionar "cartas-dobradas", modelo "HELIOS 27.41". E o grande interesse demonstrado na ocasião dessa Feira e depois dela, por fabricantes de envelopes não só europeus mas também de outros continentes, demonstrou que a "Winkler-Duennebier" está no caminho certo. A nova máquina "HELIOS 27.41" confecciona um tipo de envelope cuja configuração se aproxima do envelope convencional, isto é, com abas de fechamento e laterais. E confecciona também um outro tipo de envelope, do qual, se desprendendo a linha perfurada lateral, obtém-se, já pronta, a carta-resposta. A publicidade, seja ela ligada a qual ramo de negócios for, é múltipla. E esta máquina, com o tipo de serviço que executa, completa, não resta a menor dúvida, uma lacuna que era vazia até a presente data. A "Winkler-Duennebier" previu essa máquina "HELIOS 27.41" também para confeccionar cartas envelopes de formatos grandes, até E4. No Brasil, a "Winkler-Duennebier" é representada pela GUTENBERG Máquinas e Materiais Gráficos Ltda., com Matriz em São Paulo e Filiais no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Recife. ABIGRAF EM REVISTA
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VOCÊ, NÃO PODE PERDER ESTA OPORTUNIDADE Finalmente você poderá adquirir através de financiamento FINAME a máquina offset mais vendida no Brasil. Dentre os diversos planos de financiamento existentes, um deles certamente virá de encontro ás suas possibilidades. Para obter todos os esclarecimentos necessários, faça-nos uma consulta sem compromisso. 11111%.,
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Curitiba C. P. 2.712
Belo Horizonte C. P. 615
Salvador
Recife
Belém
C. P. 338
C. P. 328
C. P. 479
jurídico Fiscal
CGC
Industrialização por conta de terceiros A elaboração de produtos sob encomenda, para usuário final, sujeita-se ao ICM sobre valor total cobrado. Respondendo a consulta, decidiu a Consultoria Tributária: "E de se supor que o encomendante, estabelecido com supermercado, será o usuário final dos produtos encomendados (prateleiras, gôndolas e outros móveis), o que nos leva a concluir pela incorreção do procedimento adotado pela encomenda de terceiros, nos termos do artigo 53 do Regulamento do ICM, quando o produto encomendado destinar-se a uso próprio, inclusive integração no ativo fixo, do autor da encomenda, ou, ainda, quando
Declaração de rendimentos Retificação A retificação da declaração tem prazo certo, não havendo direito líquido e certo a alterá-la, após o prazo, mesmo que para o efeito de diferente opção por incentivo fiscal. Ern recurso, a que o Tribunal negou provimento, unanimemente, foi a seguinte a ementa: "Imposto de Renda. A retificação da declaração de rendimentos tem prazo certo (art. 386 do RIR. Decreto n.° 76.186-75), pelo que não há direito líquido e certo a alterá-la, após o prazo, mesmo que para o efeito de diferente opção por incentivo fiscal". Acórdão de 4-10-78, da 4.° Turma do TFR, na AMS 81.503, de Sergipe (José Dantas, Rel.). Ementa publicada no DJU de 8-3-79, pág. 1.528.
este situar-se em outro Estado, compete it consulente, na qualidade de industrializador, calcular e recolher o ICM sobre o valor acrescido, entendido como tal o valor total cobrado, independentemente da aplicação ou emprego de qualquer mercadoria no processo industrial". Resposta à Consulta 12.200, de ... 10-8-78, da Consultoria Tributária da CAT de São Paulo (Nilo Louzano, Consultor Tributário). Boletim Tributário 138/78, págs. 592/595.
Crédito fiscal Mercadoria isenta Isenta a mercadoria do tributo, não pode ele ser destacado na nota fiscal. Em recurso, decidiu o Tribunal de Impostos e Taxas: "MERCADORIAS ISENTAS - ICM indevidamente destacado e não recolhido pelo vendedor autuado e creditado e não estornado pelo destinatário — Recurso extraordinário provido, restabelecidas as exigências de tributo e multa. O ICM das mercadorias, crédito esse não estornado até a presente data. Não resta dúvida de que as mercadorias eram (e são) isentas do tributo; todavia, uma vez que houve o destaque e o aproveitamento, alguém deve arcar com o ônus; e esse alguém é o próprio remetente". Decisão 374, de 21-9-77, das Câmaras Cíveis Reunidas do TIT de São Paulo, no Proc. DRT-1-30.793/72 Rel.). Boletim TIT 75, de 16-12-78, (Aurelino Pires de Campos Nóbrega, pág. 7.
Transferência entre estabelecimentos do mesmo contribuinte Na mera transferência de mercadorias entre estabelecimentos da mesma empresa, a base de cálculo do ICM é o valor de custo. Em recurso, decidiu o Tribunal de Impostos e Taxas: "No que tange h mera transferência de mercadorias entre estabelecimentos da mesma empresa, é óbvio que referido valor corresponde ao custo, porquanto, por ocasião da realização do negócio jurídico com terceiros é que se pode ter condições para conhecer o valor da operação que, obviamente, conterá os acréscimos pertinentes. " não tendo sido provado que o valor indicado na transferência fosse inferior ao do custo, tratando-se de produto de produção da própria recorrente, 42
poderá o estabelecimento remetente atribuir à operação outro valor, desde que não inferior ao do custo das mercadorias". "... em se tratando de estabelecimentos da mesma empresa, as oscilações dos valores pelos quais sejam feitas as transferências não alteram o ônus tributário global. O imposto debitado pelo estabelecimento é creditado pelo destinatário, neutralizando as repercussões no "quantum" de imposto devido pela empresa". Decisão 386, de 26-10-77, das Câmaras Cíveis Reunidas do TIT de São Paulo, no Proc. DRT-5-3.127/73 (Rosário Benedicto Pellegrini, Rel.). Boletim TIT 75, de 16-12-76, pág. 8.
As empresas individuais equiparadas its pessoas jurídicas poderão inscrever-se no CGC independentemente de registro em Junta Comercial. Em processo, o Coordenador do Sistema de Informações Econômico-Fiscais aprovou o• seguinte ato: "Considerando, que são obrigadas a inscrever-se no CGC, todas as pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, registradas ou não, e as pessoas físicas que a elas se equiparam (IN SRF n.° 24, de 9 de agosto de 1973); considerando, que para os efeitos do Imposto de Renda, as empresas individuais, assim entendidas as pessoas físicas que, em nome individual, exploram, habitual e profissionalmente, qualquer atividade econômica de natureza civil e comercial, com o fim especulativo de lucro, mediante venda de bens ou serviços, e as que praticam operações imobiliárias, nos termos dos Decretosleis n.os 1.381/74 e 1.510/76, são equiparadas As pessoas jurídicas (art. 100, § 1 . , b e c, do Regulamento do Imposto de Renda aprovado pelo Decreto n.° 76.186/75); ... declara, as Superintendências Regionais da Receita Federal e demais interessados, que, observado o disposto no Ato Declaratório CIEF n.° 008 de 8 de maio de 1978, relativamente As prestadoras de serviços cujos rendimentos são classificáveis na cédula D, todas as empresas individuais equiparadas às pessoas jurídicas, para efeito do Imposto de Renda, pela prática de atividades relacionadas na letras b e c do § 1.° do artigo 100 do Regulamento do Imposto de Renda aprovado pela Decreto n.° 76.186, de 2 de setembro de 1975, poderão inscrever-se no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda, independentemente de registro em Junta Comercial". Ato Declaratório CIEF-001, de ... 21-3-79. DOU-! de 26-3-79, pág. 4.400.
AD• ABI GRAF EM REVISTA PUBLICAÇÃO MENSAL DISTRIBUIDA AOS EMPRESÁRIOS GRÁFICOS DO BRASIL ABIGRAF EM REVISTA
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jurídico Trabalhista
Termo de homologação de rescisão E nulo quando o empregado não está presente ao ato homologatório, firmado pelo seu Sindicato.
Contrato por prazo determinado A indenização pela quebra do contrato a termo, pelo empregado ou empregador, é a metade da remuneração a que teria direito o empregado até o dia em que o contrato se extinguiria. Em recurso, a que deu provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal: "ARTIGO 479 da CLT. Se o contrato a prazo é rompido antes do termo final e sem justa causa da outra parte, o contratante culpado seja o empregado ou o empregador, responderd por perdas e danos que, no D. do Trabalho, são tarifados na forma prevista nos artigos 479 e 480 da CLT, isto é, ressarcidos pelo valor da remuneração a que teria direito o empregado até o "dies ad quem" em que o contrato se extinguiria pela sua normal execução. A exceção do artigo 481 não se configura na espécie." Acórdão 1.588, de 25-10-78, da 3.° Turma do TST, no RR-1.181/78 (Coqueijo Costa, Rel.). DJU de 3-11-78, pkgs. 8.753/4.
Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal: "A MM. Junta "a quo" considerou nulo o termo homologatório da recte., pelo fato da mesma não estar presente ao ato de homologação e ainda por ter este ocorrido em São Paulo, sede do Sindicato de classe da recte. O fato de ter sido em São Paulo, não ocasionaria a nulidade, já que o referido Sindicato tem âmbito territorial em todo o Estado de São Paulo, mas a nulidade tornou-se patente quando ficou evidenciada a ausência da empregada ao ato homologa-
Adicional noturno O pagamento do adicional hi longos anos importa em sua incorporação ao salário nos casos de mudança do horário de trabalho noturno para diurno. Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal: "Adicional noturno. Mudança de horário noturno para diurno. Pago o adicional noturno hit longos anos incorpora-se à remuneração do empregado, de sorte que não pode ser supresso por proibição legal (art. 468 CLT) e sob pena de ferir o princípio da irredutibilidade do salário." Acórdão 1.616, de 25-10-78, da 3.° Turma do TST, no RR-913/78 (Barata Silva, Rel.). DJU de 3-11-78, pig. 8.753.
tório. Cabe ao Sindicato dar assistência nos termos homologatórios e quem assiste deve estar presente, bem como as partes, o que não sucedeu no caso em tela. Lamentável que um Sindicato faça o jogo do empregador, pondo o visto de um diretor, em ato por ele não assistido. Além do mais, a coação ficou patenteada nos autos. A recte., por diversas vezes foi ameaçada de despedimento ou de transferência. Nulo, pois, o termo homologatório, prevalecendo o pedido da recte." Acórdão 4.858, de 15-5-78, da 2.° Turma do TRT da 2.° Região, no Proc. TRT/SP-12.404/77, de Piracicaba (Roberto Barretto Prado, Pres.; Plinio Ribeiro de Mendonça, Rel.).
Salário maternidade O salário maternidade deve ser convertido em indenização, em qualquer caso em que a rescisão se opere, pois irrenunciável, por ser medida de ordem pública. Em recurso, a que deu provimento, por maioria, decidiu o Tribunal: "0 saláriomaternidade deve ser convertido em indenização, em qualquer caso em que a rescisão se opere, pois é irrenunciável, por ser medida de ordem pública." Acórdão 3.397, de 22-11-78, da 3.• Turma do TST, no RR-376/77 (Berate Silva, Rel.). DJU de 24-11-78, pág. 9.527.
Diretor de S/A FGTS — Equivalência entre FGTS e indenização trabalhista A equivalência constitucional entre o FGTS e a indenização da CLT é de natureza jurídica e não econômica. Em recurso, a que negou provimento, por maioria, decidiu o Tribunal: "Descabe a preliminar de nulidade do julgado, porque inexistente a alegada omissão. A sentença recorrida, como se vê As fls., condenou a reclamada a pagar ao reclamante também "as diferenças salariais...". De conseqüência, já se acha incluído na condenação o pedido a tal título. No que diz respeito h diferença de depósitos do FGTS sob a alegação de equivalência constitucional entre o FGTS e a indenização da CLT, a matéria é demasiado conhecida, apesar de polêmica. Entendemos que a equivalência não é a econômica, porém a jurídica, consideradas as diferenças intrínsecas dos dois sistemas, um visando it proteção do trabalhador no emprego e outro visando a protegê-lo no desemprego em qualquer hipótese de cessação da relação empregatícia." 6/1979
Acórdão 10.389, de 23-10-78, da 3.° Turma do TRT da 2.* Região, no Proc. TRT/SP-5A16/78, de Silo Paulo (José de Barros Vieira Júnior, Pres.; Aluysio Mendonça Sampaio, Rel.).
A exclusão da qualidade de empregado, em face da eleição para o cargo de diretoria, só é admissivel quando preponderar a qualidade de acionista portador de ponderável número de ações.
Carece de direito a férias proporcionais o empregado que pede demissão antes de completar um ano de serviço. Em recurso, a que deu provimento, decidiu o Tribunal: "Carece de direito a férias proporcionais o empregado que pede demissão antes de completar um ano de serviço."
Em recurso, a que negou provimento, por maioria, decidiu o Tribunal: "A exclusão da qualidade de empregado, em face da eleição para o cargo de diretoria, nas sociedades anônimas, só é admissível quando preponderar para a escolha a qualidade de acionista portador de ponderável número de ações, a tal ponto que permite vincular a sua eleição It condição primordial de proprietário, o que não é o caso. Não há procedência para a pretensão de se contar singelamente o tempo do serviço correspondente ao desempenho do cargo de diretor, pois, como resulta da matéria de fato, o Reclamante não deixou de ser empregado."
Acórdão 846, de 4-10-76, da 2.` Turma do TST, no RR-2.993/77 (Pinho Pedreira, Rel.) DJU de 13-10-79, pág. 7.997.
Acórdão 2.492/77, da I.' Turma do TST, no RR-1.533/77 (Raymundo de Souza Moura, Rel.). DJU de 14-4-78, pág. 2.372.
Férias proporcionais
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ABIGRAF EM REVISTA Expediente Orgão oficial da Associação Brasileira da Indústria Gráfica
Regional do Estado de S. Paulo Registrada no 2.° Cartório de Registro de Títulos Documentos da Comarca da Capital do Estado de S. Paulo, República Federativa do Brasil, sob número de ordem 915, no livro B, n.° 02 da Matrícula de Oficinas Impressoras, Jornais e outros periódicos.
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Basilio Artero Sanches Renato Foroni Manoel Galego Fornielis
Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo Presidente:
Rubens Amat Ferreira Vice-Presidente:
Henrique Nathaniel Coube Secretário:
Sidney Fernandes 2.* Secretário:
Jose Alder Filho Tesoureiro:
ITU, SP Indústria Gráfica Itu Ltda. Rua Gildo Guarnieri, 283 — Fones: 482-2894 - 482-2944 - 482-2969 Diretor: GILDO GUARNIERI FILHO
JUNDIAI, SP Cia. Litográfica Araguaia Rua XV de Novembro, 320/344 — Fones: 6-3582 - 64963 Diretor: RUBENS ROBERTONI
LINS, SP Gráfica Rio Branco Rua Rio Branco, 402 — Caixa Postal 153 — Fones: 2-650 - 3-344 Diretor: JOÃO ALVES DA COSTA
lrineu Thomaz 2.* Tesoureiro:
Waldyr Prlei Diretor Relações Públicas:
Pery Bomeisel Suplentes: Antonio Bolognesi Pereira Arlindo Spina Drausio Basile Homero Villela de Andrade Ernanl Parise Jose Bignardi Neto Renato Foroni Conselho Fiscal: Jose Raphael Firmino Tiacci Francisco Teodoro Mendes Filho Vitto Jose Clasca Suplentes: Airton.Conde Wilson Siviero Bernardo Sinatro Delegados representantes junto h FIESP: Theobaldo De NigrIs Homero Villela de Andrade
Rua Duque de Caxias, 161 Diretor: ALCEU MALUCELLI
Suplentes: Sidney Fernandes Dráusio Basile
Rua Joaquim Nabuco, 351 — Fones: 443-3449 - 443-3444 Diretor: MARIO DE CAMARGO
Secretaria:
das 8 as 11,30 e das 13 as 17 horas Aos sábados não há expediente. Secretário Geral
Elias Valentir Departamento Juridlco:
Dr. Antonio Fakhany Júnior Dr. Luiz Carlos Cunha Vieira Weiss Dra. Rose Maria Priolli Defesa dos associados na Justiça do Trabalho: Informações trabalhistas e fiscais, civeis e criminals.
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LONDRINA, PR Gráfica 10 S/A SÃO JOSE DO RIO PRETO, SP Giovinazzi Tipografia e Papelaria Ltda. Rua Prudente de Moraes, 2951 — Fone: 2049 Diretor: VICENTE FRANCISCO GIOVINAZZI
SANTOS, SP Gráfica Bandeirantes Ltda. Praça da Republica, 20 — Fone: 34-7417 (0132) Diretor: AFONSO FRANCO
SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP Bandeirante S/A Indústria Gráfica
TAUBATE, SP Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua cio Sacramento, 193 — Fone: 22-835 (0122) Diretor: JOSE AUGUSTO QUERIDO
BAURU, SP Gráfica Bauru Rua Ezequiel Ramos, 1260 — Fone: 22-4467 Diretor: ALCIDES BONORA ABIGRAF EM REVISTA
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Escritõrio Central: Rua Conselheiro Nébias, 1111 01203 Sao Paulo - Caixa Postal 30.650 Telefone: PAS% 221-9244 End. Telegratico "Gutenberg" h\tiba,........... Telex n.. 1 121.170 GMMG/BR
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