Revista Abigraf 048

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ASSOCIAÇÃO

BRASILEIRA DA INDUSTRIA GRÁFICA REGIONAL DO ESTADO

ANO IV - NUMERO 48- NOVEMBRO 79

DE SÃO PAULO


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Expediente

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Orgão oficial da Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional do Estado de São Paulo Registrada no 2.° Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, República Federativa do Brasil, sob número de ordem 915, no livro B, n.° 02 da Matrícula de Oficinas Impressoras, Jornais e outros periódicos. Publicação registrada no Departamento de Polícia Federal — Divisão de Censura de Diversões Públicas de São Paulo sob n.° 1.517-P, 209/73. Diretor Responsável: Rubens Amat Ferreira Diretor Editor: Rose Maria Priolli Produtor: Maria Lirio Sampaio

,

Capa: Criação e Arte-final: Rosana da Silva Alves Fotolitos:

Alunos da Escola SENAI "Theobaldo De Nigris"

Sumário Editorial

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Cartas

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Problemas Básicos de Printabilidade

8

A Impressão a Serviço da Fe

14

A Fotografia no Aquário de Miami: Diversão, mas, sobretudo ciência

16

Conhecimentos Básicos de Química e Física

18

Diagramador:

Cursos para a Mulher no SESI

22

Natal B. Pepe

Oito Anos de Estúdio 5 Fotolito Ltda.

25

Consultores Técnicos: Drausio Basile Thomaz Frank Caspary

ABIGRAF/SIGESP —

Jornalista Responsável: René Santini Filho MTPS 1203

Colaboradores: Luiz Carlos Cunha Vieira Weiss SENAI - ABTG - FIESP

IRS Entrega 50 Certificados e Presta Homenagem a Educadora

28

FIESP/CIESP — Virgílio Távora Convida Indústria de São Paulo

a Investir no Ceará

32

SENAI — Forum de Debates Sobre a Lei de Incentivos Fiscais

34

Nossa Impressão

38

FLASHES — Toko-Master Fax

40

Bolsa de Máquinas

42

Cooperadora Gráfica Ltda.

JURÍDICO — Trabalhista

43

Impressão:

JURÍDICO — Fiscal - Comercial

44

Priolli & Cia. Ltda.

Regionais da ABIGRAF

45

Redação e Administração:

Delegados no Estado de São Paulo

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Circulação:

Benedicto Lopes dos Santos Composição Gráfica:

Rua Marquês de Itu, 70 - 12.° andar Fones: 32-4694 - 34-8269 - 35-8788 e 37-0724 End. Teleg.: "ABIGRAF" - CP 7815

11/1979

ABIGRAF EM REVISTA — ANO IV — N.° 48 — novembro de 1979 Publicação mensal distribuída aos empresários gráficos e afins 3


Existem 86 maneiras de alguém perder a visão por lesão na córnea. Mas só uma maneira de recuperar essa visão: um transplante de córnea. Todos nós podemos precisar de um transplante de córnea, um dia.Todos nós devemos ser doadores do Banco de Olhos, hoje.

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I= BANCO DE OLHOS Rua Pedro de Toledo, 1800 - S Paulo C.E.P - 04039 Quero Inscrever-me como doador do Banco de Olhos para que, quando eu deixar este mundo, um cego possa vê-lo graças a um transplante de cornea

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editorial

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1979-1980 Passam os anos... A manjedoura é substituída por berços metálicos! Os estábulos.. , por concreto! Mas.. , a mensagem de amor é a mesma:

BOAS FESTAS e próspero ANO NOVO são os votos de ABIGRAF EM REVISTA

I 1 11979

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cartas

Prezados Senhores:

Senhor Diretor:

Prezados Senhores:

Na qualidade de profissional de Vendas, atuando no mercado há 3 anos, vinculado a empresa Marbella Com. e Ind. Ltda. (SP), do grupo Suzanofeffer, filial Salvador, sirvo-me da presente para solicitar a V. Sas. que me seja enviado periodicamente, um exemplar da revista da ABIGRAF, tendo em vista a necessidade de me aperfeiçoar em termos de mercado gráfico, face a posição marcante e decisiva deste informativo nos meios empresariais, contribuindo e atuando no setor gráfico de maneira precisa e eficaz. Como parte integrante neste processo de desenvolvimento em que a atividade gráfica luta por dias melhores, antecipo os meus agradecimentos ao tempo em que coloco-me a inteira disposição de V. Sas.

Tenho a grata satisfação de me dirigir a V. Sa., para ser assinante de ABIGRAF EM REVISTA, órgão oficial da Associação Brasileira da Indústria Gráfica. Ainda gostaria de receber uma tabela de preços mínimo para impressos, pois, em nossa região existe uma constante divergência de preços. No aguardo de sua atenção, antecipadamente, agradecemos.

Servimo-nos da presente para solicitar a V. Sas. a fineza de nos fornecerem uma assinatura da publicação ABIGRAF EM REVISTA, para nosso uso. Temos em mãos um exemplar do ano de 1979 através do qual pudemos aquilatar a excelência da publicação, que nos facilitará selecionar equipamentos e fornecedores, além de proporcionar orientação técnica em vários setores. Sem outro particular para o momento, e agradecendo desde já pela atenção, firmamo-nos atenciosamente.

Atenciosamente, Marbella Comércio e Indústria Ltda. Rua do Uruguai, 153 - Galpão B Salvador - BA Prezados Senhores: Temos a grata satisfação de acusar o recebimento da Revista ABIGRAF n.° 46 de setembro de 1979. Aproveitamos o ensejo para enviarlhes um exemplar da publicação "Informações Básicas 1979". Certo de poder continuar contando com sua valiosa colaboração colocome ao seu inteiro dispor. Atenciosamente, Lucio Gomes Machado Coordenador do LPG Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira Caixa Postal 3225 - São Paulo Recebemos e agradecemos o exemplar acima citado, e colocamo-nos, também it seu inteiro dispor. 6

Brasilia Art-Gráfica Jac Editora Ltda. Rua São Paulo, 217 Vila Maria - São José dos Campos-SP •

Informamos-lhe que já foram tomadas as providências solicitadas.

Gráfica e Papelaria Brasilia Ltda. Rua 14 de Julho, 2.536 Campo Grande - Mato Grosso do Sul

Prezados Senhores:

Agradecemos as gentis palavras a nós dirigidas e auguramos que possamos sempre estar ao seu inteiro dispor.

Chegou-nos as mãos os números de 33 a 36/1978 e de 38 a 45/1979, da publicação ABIGRAF EM REVISTA. Ficamos bastante interessados em tê-la em nossa coleção. Trata-se de uma revista de real interesse para os nossos técnicos, razão pela qual solicitamos de V. Sas. a nossa inclusão entre aqueles que a recebem regularmente, como doação, a partir desta data. Se possível, gostaríamos de completar com os númerosos faltosos, a coleção de 1978. Antecipamos os nossos melhores agradecimentos e apresentamos nossas cordiais saudações. Atenciosamente, Leila Rodrigues Bibliotecária CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo Rua Rio de Janeiro, 927 - 12.° andar 30000 - BELO HORIZONTE - MG

Prezado Senhor: Levamos ao conhecimento de V. Sas. que está funcionando, em São Paulo, o novo Código da Central de Informação Telefônica da Previdência Social que atende pelo número 191, em substituição ao 229-1122. Essa providência visa principalmente facilitar o contato dos beneficiários com os órgãos da Previdência Social, pois o novo número é mais fácil de ser memorizado. Dessa forma, agradeceríamos se V. Sa. providenciasse a substituição dos antigos cartazes pelo display que estamos remetendo em anexo. Atenciosamente Almir S. Borges Coordenador Regional de Comunicação Social INSTITUTO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA MÉDICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ABIGRAF EM REVISTA


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Antonio M. Ortigilela .01

Problemas Básicos de Printabilidade Com o desenvolvimento crescente das modernas tecnologias, a indústria gráfica foi se transformando, gradualmente, passando dos velhos

princípios artesanais para a sofisticação técnica, onde atualmente nós nos encontramos.

O trabalho que aqui preparamos não tem pretensões de ser um legado cientifico e, sim, apenas uma série de considerações de caráter geral. Nossa intenção é limitada a fornecer um esquema racional do estudo dos diversos processos de impressão, ressaltar a importância da pesquisa e dos processos para o desenvolvimento das diversas tecnologias, por em destaque a importância dos controles nas diferentes fases do processo e confeccionar standards para a utilização das matérias primas disponíveis de uma forma concreta e absoluta. Existe nas artes gráficas, assim como em outros tipos de indústria, o ponto de vista econômico dos processos de produção, sendo este, um dos elementos cuja consideração influi preponderantemente no momento de escolher um material ou uma técnica determinada. As análises econômicas sobre as quais uma firma pode basear as suas decisões técnicas, cremos, que não conduzem forçosamente a comparar o preço de um material com outro e, sim, a comparar um sistema de produção com outro sistema de produção, determinar os materiais a empregar assim como o seu método de tratamento, ajustar os equipamentos observando as suas possibilidades e as necessidades inerentes, conseqüentemente, controlar e aperfeiçoar os métodos e sistemas. Os sistemas devem poder cobrir um certo número de casos para serem econômicos, porém devem igualmente oferecer as possibilidades de ajuste suficientes para que, se for necessário, cada setviço seja tratado como um caso particular. Estes sistemas podem ser concebidos pela indústria que pretende utilizá-los, porém, os fabricantes de materiais assim como os de matérias primas para uso nas artes gráficas, estão 8

também preparados a conceber e propor sistemas, sejam estes parciais ou completos, as vezes, até, para permitir que os seus próprios materiais ou utensílios possam funcionar conjuntamente. Por outro lado, a indústria gráfica utilizou e continua utilizando de forma bastante ativa, os progressos alcançados nos mais diversos setores das ciências. Estes progressos normalmente são desenvolvidos, estudados e adaptados sempre que possível, a diversas aplicações no setor gráfico, criando-se, por vezes, processos inteiramente novos e modificando profundamente os já existentes. As etapas desta evolução inicialmente lenta, desenvolveram-se cada vez mais rápidas nas últimas décadas, transformando, vez por outra, a própria organização do trabalho e, até os critérios fundamentais das empresas. difícil fazermos uma avaliação exata das importâncias dispendidas pelas indústrias gráficas, e pelas indústrias fornecedoras de materiais e equipamentos gráficos, para as pesquisas realizadas em seus próprios laboratórios, ou em laboratórios especializados, porém podemos considerar de grande significação, a notável difusão em todos os países, onde a tecnologia é mais avançada, assim como as iniciativas para a promoção de congressos, laboratórios, escolas, etc. Deixaremos de lado estes problemas, por fugirem um pouco ao nosso interesse imediato, porém devemos deixar bem claro que a aquisição de uma adequada formação intelectual e profissional, representa o ponto de partida da renovação na indústria gráfica.

As arias gráficas, salvo raras exceções, não podem ser mais consideradas artesanais, mas sim, uma indústria moderna que emprega os métodos tecnológicos mais avançados. Os custos das instalações, assim como a concorrência que cada vez torna-se mais acirrada, fazem necessária uma elevada capacidade de produção, a um nível de qualidade cada vez mais apurado. necessário, portanto, e consideramos útil insistir na tese de utilizar ao máximo os processos e as modalidades de operação cuidadosamente standardizadas até que o eventual aparecimento de novos materiais e novas técnicas, surgiram uma provável atualização dos processos utilizados, ampliar os controles visuais ou de instrumentação quanto for possível, primeiramente controlar a matéria prima, depois as diferentes fases do processo e por último o produto acabado, estabelecendo a extensão destes controles de acordo com a complexidade dos processos usados e a quantidade de produção. E difícil e raro o caso em que se conhecem de antemão e com bastante exatidão os limites em que uma determinada característica deva ser entendida. De modo geral cada indústria tem tendência a criar uma orientação específica em relação a seus próprios métodos de trabalho e it qualidade da sua produção, e por tanto deverá desenvolver e adaptar as suas exigências, os métodos de controle assim como os relativos limites de tolerância, baseando-se em sua própria e direta experiência. Da mesma forma, se queremos chegar As causas de um erro de impressão por meio de uma avaliação de características que não foram controladas, será dificílimo identifiABIGRAF EM REVISTA

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car com absoluta certeza a característica não satisfatória, por falta de experiências anteriores que toda indústria deve desenvolver baseando-se em sua própria experiência. Todos os equipamentos de controle podem ser considerados instrumentos indispensáveis A rotina cotidiana de trabalho na indústria moderna e podem fornecer uma ajuda preciosa para a identificação e prevenção de erros de impressão, quando estes são usados criteriosamente e por que não dizer, com regularidade. Os controles que podem ser executados, tanto nos materiais que vão a ser utilizados, quanto no decorrer do processo, são bastante diversos e numerosos, entretanto nem todos tem a mesma importância e significação quando se trata de obter-se uma determinada qualidade de impressão, assim como também estes controles não resultam tão importantes, quando independem do processo e do material utilizado. Alguns controles requerem em sua execução aparelhos bastante complexos e podem ser expressos por valores numéricos exatamente definidos; ao contrário, em outros casos somente é possível uma avaliação visual aproximada, mesmo quando esta seja feita por meio de técnicas especfficas. Em alguns casos, ainda que seja possível uma avaliação numérica da característica estudada, um exame visual pode fornecer ao profissional experimentado muitas informações suplementares. No que se refere ao uso dos valores obtidos, devem-se também estabelecer com bastante cuidado tanto os valores ideais desejados, que provavelmente estarão ditados pelas experiências anteriormente feitas, como os limites de tolerância em que estes valores poderão oscilar, antes de que tal variação seja considerada excessiva e portanto inaceitável. A experiência anterior será rica de sugestões, também, no que se refere A definição dos limites de tolerância, limites estes que poderão oscilar num intervalo maior ou menor em relação ao valor ideal, ou indicar exclusivamente um limite máximo ou mínimo. Neste caso porém, a experiência anterior deverá estar relacionada com considerações relativas tanto à precisão de medida como principalmente A variabilidade do parâmetro medido, ou seja, A constância e homogeneidade do material sobre o qual se efetua a medição. Devemos considerar, por exemplo, que o papel se apresenta inevitavelmente anisótropo e lamentavelmente não homogêneo, portanto a 1.41. avaliação de algumas características do papel apresenta normalmente grande margem de imprecisão; imprecisão esta, que não poderemos esquecer quando fixamos os limites de tolerância. Neste caso, o estudo e o preparo rigoroso deveriam inevitavelmente fundamentar-se em critérios estatísticos. Em resumo, deve-se considerar muito mais aconselhável utilizar de modo preventivo os limites de tolerância, ao invés de utilizar-se destes de uma maneira corretiva, acerca das características dos materiais a serem adquiridos. Isto que dizer, que será sempre de vital importância avisar os fornecedores dos controles que devem ser efetuados, dos métodos de medição a sew... rem utilizados, dos valores que se consideram ideais e dos limites de tolerância escolhidos debatendo, se as eventuais obser11/1979

vações relativas, estarem em condições de fornecer aos próprios fornecedores a possibilidade de oferecer produtos que preencham os requisitos exigidos. As tintas e o papel, sem dúvida alguma, são os materiais mais empregados na indústria gráfica, especialmente o papel, tanto pela quantidade quanto pelo custo, deve ser considerado como o elemento mais importante. O papel é essencialmente constituído pela união de fibras de celulose, isenta de outras substâncias que em princípio se encontram presentes nos vegetais de que foram extraídas, como seja pasta de madeira, pasta mecânica, pasta semi-química, celulose etc. e tinidas entre si por ligamentos entre fibras, que se desenvolvem durante o processo de fabricação por diversos tratamentos. Para a obtenção de produtos que tenham características adequadas As diferentes exigências de emprego, usam-se várias classes de substâncias que podem ser adicionadas suspensão das fibras antes da formação da folha ou então depositadas na superfície da própria folha durante o processo de fabricação ou sucessivamente. Podemos citar como exemplo as substâncias colantes, as cargas minerais, as camadas etc. A camada é uma suspensão de pigmentos minerais finamente subdivididos, num veículo aquoso que contém principalmente substâncias adesivas destinadas a incorporar as partículas de pigmento ligando-se entre si e por sua vez A superfície do papel. Estas portanto têm a função de recobrir e melhorar a superfície da folha, para obtermos características que, de outra maneira, não poderíamos alcançar. As modificações mais importantes que a camada torna possíveis são: brilho, lisura porosidade. Quanto A porosidade é oportuno especificar que a superfície da camada é constituída de poros muito mais numerosos, porém, de dimensões muito menores, em relação Aqueles normalmente existentes entre as fibras. Devido A notável influência das dimensões dos poros sobre o comportamento das tintas, costuma-se distinguir entre microporosidade, existente nos papéis do tipo couchê e macroporosidade, que é característica natural do papel. O conjunto das características intrínsecas de um papel que influenciam seu potencial, de ser adequadamente impresso, determina o que chamamos de printabilidade do papel. A printabilidade é portanto uma propriedade potencial, pois somente é desenvolvida no momento da impressão, também depende do processo que queremos empregar para efetuar a impressão, pois as várias características de um papel podem ocasionar nos vários sistemas comportamentos bastante diferentes. Além disso, desde que todo processo de impressão inclui a execução de operações diferentes entre si e, cada característica do papel poderá influenciar de diversas formas as várias fases do processo, é válido considerar para uma esquematização mais apurada, distinguir três diferentes aspectos da printabilidade: o comportamento em máquina, que é relativo ao comportamento físico-mecânico da folha ou bobina na máquina impressora; a capacidade de tintagem que se refere ao comportamento relativo à transferência da tinta para o papel, A formação da imagem. Finalmente, A

reflexão da imagem impressa, relativa As características do suporte, que mesmo, não interferindo durante o processo de impressão, podem modificar a visibilidade e a qualidade estética da imagem impressa. O processo de fabricação de papel, por ser ern máquina continua, provoca uma orientação preferencial das fibras na direção da máquina, e podemos deduzir, conseqüentemente, que a resistência A tração A rigidez, serão maiores na direção destas fibras, enquanto que a resistência ao rasgo e a estabilidade dimensional por efeito da umidade, serão maiores no sentido transversal. Sempre, por conseqüência das modalidades de fabricação, podemos ter diferenças de lisura, de porosidade, de resistência ao rasgo, etc... entre as duas faces do papel. Neste caso poderemos reconhecer facilmente a face que durante a feltragem estava em contato com a tela da máquina, e poderá ser reconhecida facilmente com o auxílio de uma lente, os sinais deixados pela própria tela. O papel, depois de cortado no formato, deverá ter as dimensões corretas e um perfeito esquadro, mormente no que se refere ao lado da guia e ao lado da pinça, devem de estar perfeitamente retas e isentas de poeira e detritos de qualquer espécie por fim, com a direção das fibras orientada no sentido que foi solicitada. De igual maneira, o papel em bobina deverá estar bem arredondado, não apresentando lados amassados, bem enrolado, de dimensões exatas conseqüentemente sem poeira ou detritos. As ondulações, os enrolamentos e, em geral, todas as irregularidade de caráter geométrico, podem causar na máquina impressora a formação de rugas ou outras várias dificuldades. Em presença de ondulações e de margens demasiadamente estreitas, tanto em folhas quanto em bobinas, está ligada diretamente A higroexpansividade ou estabilidade dimensional do papel, conseqüentemente à homogeneidade do seu conteúdo de umidade. Por outro lado, se uma bobina ou uma pilha de folhas, são expostas a uma atmosfera mais úmida ou mais seca daquela onde se encontrariam em equilíbrio, no inicio adquirem ou perdem umidade, principalmente nas margens mais expostas, originando-se assim variações dimensionais, as quais provocam enrugamentos. Torna-se necessário portanto, que o papel seja entregue em seguras embalagens protetoras, e possua um conteúdo de umidade apto a encontrar-se em condições de equilíbrio com uma atmosfera que tenha uma umidade relativa próxima àquela existente na sala de impressão, isto é, a temperatura deve estabelecer-se por volta de 23 graus centígrados e a umidade relativa deve ser em volta de 60 A 65%, dados estes aceitos por quase todos os impressores. A higroexpansividade é de vital importância na impressão em policromia, principalmente, quando esta é feita em folha, já que a sobreposição das cores por ser feita numa seqüência não muito rápida, úmido sobre úmido, e se o papel não se encontra em equilíbrio com a atmosfera da sala de impressão, é bem provável que sofra variações dimensionais durante o processo, com a conseqüente perda de registro. Por estas razões é importante dispor de um ambiente acondicionado na sala de impressão e é sempre necessário controlar a umidade de equilíbrio do papel e eventualmente deixar 9

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que este se adapte as condições ideais de uso, antes de dar início à impressão. Porém estes cuidados, quando falamos de offset, não são suficientes, pois deve existir uma inevitável umidificação do papel transmitida a este através da blanqueta. As alterações dimensionais no papel, normalmente, são mais evidenciadas no sentido transversal à direção das fibras, como conseqüência da orientação preferencial destas e, das tensões internas diferentemente desenvolvidas nas duas direções durante o processo de secagem, o papel em formato para impressão offset em diversas cores, deverá normalmente ser cortado de modo tal, que a direção transversal àquela das fibras coincida com a direção de impressão. Nesta direção é mais fácil o controle de registro e a variação dimensional global resultará menos ampla, devido ao fato deste ser normalmente o lado mais curto da folha. Para os outros processos de impressão que usualmente utilizamos, e inclusive para offset monocolor, é mais conveniente que a direção da impressão coincida com a direcão da fibra do papel, pois com esta direção teremos sempre uma resistência maior tanto ã tração, quanto ao rasgo de superfície. Quanto ao conteúdo de umidade do papel, podemos avaliá-lo, em relação k perda de peso que sofre uma folha, a qual manteremos durante um determinado período de tempo, à temperatura de 105°C.. Muitas vezes porém é mais cômodo conhecer a umidade relativa de equilíbrio do papel, isto é, a umidade relativa de uma atmosfera em que o papel estará em equilíbrio. A umidade relativa atmosférica podemos determinar com os psicrômetros ou quando seja satisfatória uma menor precisão, podemos fazê-lo com os higrômetros de cabelo, os quais utilizam a variação de comprimento de um cabelo em relação umidade relativa do ambiente. A umidade relativa do equilíbrio do papel, também é normalmente medida com os higrômetros de lâmina, baseados no mesmo princípio, e cuja forma permite a introdução do elemento sensível, ou seja, da espada, entre as folhas de uma pilha de papel. A medida da higroexpansividade efetuamos medindo a variação de comprimento de uma fita de papel, a qual foi exposta a atmosferas de diferentes umidades relativa, até conseguirmos o equilíbrio. A gramatura, isto é, o peso em gramas de um metro quadrado de papel pode ser importantíssimo do ponto de vista econômica, isto porque a uma gramatura maior corresponde para um determinado peso de papel uma menor extensão de superfície a utilizar na impressão. Gramatura e espessura podem ser consideradas duas características que mesmo não influenciando de maneira direta no comportamento em máquina do papel, condicionam indiretamente outros parâmetros cuja importância é mais relevável, como seja por exemplo, a opacidade. Muito mais direta se apresenta a importância da relação entre duas características citadas, ou seja a densidade aparente; con10

sideradas as diversidades conseqüentes de um elevado conteúdo de camada ou carga mineral é indicativa da comprimibilidade, dentro de certos limites, da porosidade de um papel. Os papéis mais densos indicarão uma ligação de fibras mais compacta, isto manifestará uma maior higroexpansividade enquanto as ligações mais defeituosas entre as fibras, não permitirão a livre deformação de cada fibra sem que resultem comprometidas as dimensões de toda a folha. De igual maneira, o papel apresentará menor comprimibilidade e poros de menores dimensões, quanto que as funções mais definidas entre as fibras influenciarão as características de resistência mecânica do papel. As características de resistência mecânica manifestam a sua importância através de diversos aspectos. Na impressão em bobina necessário que a fita de papel suporte todas as solicitações de tração, sem sofrer quebras; esta fita deverá portanto apresentar uma boa capacidade de absorver estas solicitações, e podem ser avaliáveis, por exemplo, com medições de tração dinâmica, assim como ter uma elevada resistência ao dilaceramento para poder suportar a presença de possíveis defeitos nas margens da bobina. No caso de impressão em offset, devido 4 inevitável transferência de umidade da fonte molhadora, a excessiva umidificação poderia enfraquecer por demais as ligações entre as fibras, provocando o rasgo superficial do papel. Por este motivo usam-se, com bastante freqüência, papéis colados de maneira suficiente. O limite de resistência elástica à tração é importante, para evitar deformações do papel, no momento da separação da forma impressora, porém esta possibilidade, em particular se manifesta na impressão offset a folha, seja pelas características inerentes da tinta ou, porque a tração da folha ocorre geralmente em direção transversal à direção das fibras e, portanto, na direção a qual o papel acusa menor resistência mecânica. Além da quebra da fita ou da deformação da folha, uma resistência insuficiente das ligações entre as fibras, ou no caso do papel couch& da aderência da camada ao suporte, pode causar, especialmente, quando a máquina se encontra em determinadas velocidades e com tintas ricas em gorduras, o rasgo superficial ou a separação da camada. Nos casos menos graves teremos a perda de fibras e de partículas da camada, que serão retiradas pela blanqueta da máquina ou pela chapa, e, acabarão acumulando-se sobre o próprio revestimento, sobre a forma, ou, no sistema de tintagem causando bastante defeitos de impressão, e tornando necessárias sucessivas lavagens da blanqueta. Este inconveniente difere do empoamento, isto é, da presença de poeira ou detritos, sobre a superfície do papel, provocados pelas operações de corte manuseio, etc... O papel para ser empregado em máquinas planas offset, deve estar bastante limpo. Descreveremos a seguir um teste delineado pela GATF, para medir o grau de limpeza do papel. Este teste chamado de "Teste de Poeira Seca da GATF", consiste em montar na máquina impressora uma blanqueta completamente limpa e de cor preta. Esta blanqueta é calçada para produzir 175 milímetros de pressão no papel que deverá ser impresso. Naturalmente esta pressão

excessiva acelera enormemente a quantidade de atrito no papel, e conseqüentemente agrava o empoamento, emplastro e outros problemas inerentes. Não deveremos ter tinta nem água alimentando a blanqueta, quando realizamos este teste. Serão passadas aproximadamente 100 folhas pela máquina impressora, e dependendo do grau de poeira que contenha o papel, a blanqueta adquirirá a cor cinza mais ou menos intensa, de acordo com a quantidade de poeira acumulada. Depois de passadas as folhas, o impressor deverá limpar um ponto qualquer da blanqueta com fita durex, ou com um pano embebido em Agua ou gasolina, e então procederá a fazer através de um densitômetro a medida de densidade do ponto que foi limpo. Após ter feito esta leitura densitométrica deverá fazer outras 10 leituras ao acaso, em volta da blanqueta, e depois tirará a média das 10 leituras. Esta média deverá ser subtraída do valor obtido no densit6metro na primeira leitura, ou seja, a que foi feita no local limpo da blanqueta. A diferença obtida, será o valor do empoamento seco. Se número for maior do que 100 saberemos que temos folhas de papel que causarão problemas. Se a diferença for menor do que 5, então teremos uma folha de papel que não causará problema algum. Se o número estiver entre 5 e 10, teremos folhas que talvez causem problemas sobre certas circunstâncias. Outra característica muito importante do papel é, sem dúvida alguma a lisura deste. preciso entretanto, fazer uma diferença entre a lisura de impressão, e a lisura que próprio papel manifesta quando a sua superfície não recebe a pressão adequada. A lisura de impressão, ou seja o liso do papel quando submetido à pressão de uma máquina impressora é, de forma preponderante, influenciada pela lisura inicial, bem como pela maciez e tenacidade do papel. Devido ao efeito de compressão no processo de impressão, uma superfície relativamente enrugada porém macia, em muitos casos, devido à sua capacidade de deformação, produz melhores impressos e qualidade de impressão melhor definida, do que aquelas que podem ser realizadas em superfícies mais lisas porém mais duras. A lisura do papel, adquire a sua maior importância, no processo de impressão em rotogravura. Neste caso, para que a tinta seja perfeitamente transferida, é preciso que esta seja retirada pelo papel, de cada uma das células gravadas no cilindro e, conseqüentemente, é necessário um contato completo entre a superfície do papel e o cilindro, em condições controladas de pressão. Devido às dimensões reduzidas das células gravadas, todas as irregularidades superficiais de dimensões aparentemente sem importância, podem causar falhas de retícula, principalmente nas áreas de média baixa densidade. A influência da maciez da flexibilidade da folha de papel, neste caso são menos importantes. Para a impressão em offset, as características da lisura do papel resultam ainda menos críticas devido ao revestimento do cilindro impressor pela blanqueta, cuja superfície adapta-se facilmente, compensando as irregularidades da superfície do papel. No caso da tipografia, é muito importante a perfeita aderência da superfície do ABIGRAF EM REVISTA

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papel à forma impressora rígida; neste caso a pressão da máquina impressora por ser bastante elevada, resultam determinantes tanto as características de lisura quanto as de comprimibilidade. Outra característica fundamental para uma boa tintagem, é a receptividade it tinta que, por sua vez, está ligada principalmente às características de absorção e molhagem superficial. Uma boa receptividade, dando ensejo a que a tinta se fixe imediata e uniformemente sobre a superfície do papel, é de grande importância para a obtenção de um impresso de qualidade. As características de absorção em relação ao veículo das tintas, devido à presença de numerosos poros de dimensões reduzidíssimas na superfície do papel, tem também grande importância sobre vários aspectos, permitindo que a tinta transferida sobre o papel se fixe firmemente a esta superfície, e seja rapidamente estabilizada, evitando desta forma o repinte. Naturalmente, também quanto a esse aspecto, cada processo de impressão manifesta exigências particulares. No caso da impressão de jornais as características de absorção são de fundamental importância, pois a secagem das tintas depende exclusivamente da penetração do veículo no corpo do papel; enquanto que na impressão em rotogravura, a absorção é menos critica, devido h maior fluidez do veículo das tintas, quanto it passagem pelas calandras que dão ensejo a uma secagem imediata. Por todo caso, a absorção deverá ser mantida dentro dos limites certos para cada processo utilizado, não somente pelo que diz respeito a seu valor global, quanto em relação its dimensões dos poros que determinam esta e que devem estar distribuídos oportunamente entre certos limites. A presença de poros de dimensões excessivas, poderá provocar entre outras, a penetração profunda do pigmento da tinta e com isto tornar-se-ão visíveis as imagens impressas no verso da folha de papel. Ainda *6 preciso que as resinas contidas no veículo da tinta não penetrem no papel de uma forma demasiadamente rápida, com o que deixaria na superfície uma camada de pigmento desligado que, facilmente, poderia ser retirado por fricção. A absorção da água, para os papéis a serem impressos pelo processo offset, deve estar contida dentro de limites concretos, pois se é de bastante utilidade evitar um excessivo consumo de líquido da fonte molhadora, por outro lado, é preciso que as pequenas gotículas presentes na superfície da tinta, no momento do contato da blanqueta com o papel, sejam imediatamente absorvidas, de modo, que não seja dificultada a transferência da própria tinta. De outro lado, o líquido que foi depositado sobre as áreas não impressas da folha, pelo primeiro grupo impressor, poderia na impressão multicolor, criar dificuldades na transferência da tinta das sucessivas baterias impressoras se este não fosse rapidamente absorvido. Em ambos os casos, a Area impressa resultará enfraquecida e sem homogeneidade por causa de uma tintagem irregular. A existência da fonte molhadora na impressão offset, comporta a necessidade de algumas limitações, particularmente no uso do papel couchê. 11/1979

8 necessário que a camada do papel, quando úmida possua boa resistência h fricção e ao rasgo superficial, como também não contenha componentes tenso-ativadores solúveis, e não resulte demasiado ácida ou alcalina. A presença de componentes tenso-ativadores ou de excessiva alcalinidade poderiam modificar as características do líquido da fonte molhadora, provocando tanto a emulsão das tintas, quanto a desensibilização das chapas; por outro lado uma acidez excessiva, poderia modificar a cor de alguns pigmentos, e em particular retardar a secagem das tintas, isto é, retardaria a oxidação e polimerizacão em que a secagem está baseada. O grau de branco ou em sentido geral, a cor do papel, possui uma evidente importância aos fins de criação de um oportuno contraste em relação h cor da imagem. também muito importante a opacidade que deve resultar suficientemente elevada para impedir que através da espessura da folha, apareça a imagem impressa no verso desta, ou na folha de baixo. A respeito disto é preciso considerar que a visibilidade de uma imagem impressa no verso, pode ser em alguns casos superior Aquilo que poderíamos esperar em base à simples medição da opacidade. Isso porque, nos papéis mais porosos é possível obter uma penetração do pigmento da tinta nas camadas superficiais da folha, ou, porque na Area embaixo da impressão existirá uma migração do veículo e das resinas contidas na tinta, que enchendo parte dos poros anteriormente ocupados pelo ar com um meio de índice de refração próximo àquele das fibras ou do pigmento da camada, provocará uma diminuição da opacidade na Area. A opacidade e a brancura do papel couche dependem das características do suporte, porém principalmente dos pigmentos da camada, das dimensões e da dispersão dos próprios pigmentos e do conteúdo de cola. Em termos gerais e rigorosos, podemos dizer, que estas dependem fundamentalmente dos coeficientes de absorção e de difusão da camada. Além das características de opacidade atribuídas ao papel, o coeficiente de difusão da camada superficial tem também outra conseqüência. De fato, ele condiciona em parte o contraste e o rendimento dos meios tons. Isto ocorre porque um elevado coeficiente de difusão impede it luz de penetrar no corpo do papel e, portanto impede também a difusão lateral, que causa nas margens reticuladas, nas quais temos zonas alternadas de branco e cor. As características óticas citadas, podem ser medidas diretamente com um reflex& metro, ou calculadas com medições reflexométricas efetuadas em diferentes condições. O grau de branco indica a reflexão porcentual da amostra, na zona azul do espectro, em relação a um standard de óxido de magnésia, ao qual se atribui o valor 100. A opacidade é representada pela comparação da reflexão de uma folha de papel, colocada sobre um fundo totalmente absorvente e a reflexão do mesmo, posto sobre uma pilha de folhas do mesmo papel. evidente que, quanto mais opaco for o papel, tanto mais as duas medições serão semelhantes e a comparação destas estará próxima da unidade.

coeficiente de difusão pode ser deduzido por medições reflexométricas, porém através de uma elaboração dos dados bastante mais complexa. brilho do papel, assim como o brilho das áreas impressas, contribui de uma forma preponderante, para modificar o aspecto e o contraste das imagens colocadas no papel. brilho consiste, na capacidade de refletir a luz da superfície do papel, ao invés de difundf-la em todas as direções. O brilho geralmente é dado ao papel, por meio da operação de calandragem e, portanto, os papéis muito brilhantes são bastante compactos e pouco macios. No caso dos papéis couchê, o brilho é influenciado também pela natureza, pelas dimensões e pela forma das partículas do pigmento. Um brilho elevado é normalmente associado a um alto grau de lisura apesar de que é possível produzir papel mate muito liso, o qual é por vezes preferido porque a ausência de reflexos luminosos propicia uma visão mais repousante. A medição do brilho se efetua com reflexômetros cuja geometria permite enviar a luz sobre a superfície, em exame através de um ângulo bem definido (geralmente 75°) e de avaliar exclusivamente a reflexão da superfície em direção especular. Como standard de referência, podemos adotar a superfície plana de um vidro preto. Para que um papel seja apto it impressão, deve possuir um determinado número de características primárias favoráveis, cujo conjunto contribui para a definição da sua própria printabilidade. De fato uma avaliação ponderada da printabilidade de um papel, em relação a um determinado processo de impressão, se tornaria difícil e aleatória se baseada somente no exame das numerosas características primárias que o papel possui e que influem de diferente maneira e com diferente importância no desenvolvimento do processo de impressão. Uma avaliação global e mais aprofundada dos principais aspectos da printabilidade de um papel, pode ser obtida no laboratório, efetuando-se um grupo de provas que incluem o emprego das tintas, ou de líquidos assimiláveis e a execução de impressões em condições estritamente controladas. Cada um destes ensaios refere-se a mais de uma característica primária do papel, de modo que, com um número limitado de ensaios, é possível conseguir uma avaliação sintética, provavelmente não completa mas suficientemente indicativa da printabilidade. resultado obtido será mais profundo se tivermos conseguido efetuar algumas dessas provas com a mesma tinta a ser empregada na máquina impressora em produção. preciso ter em conta que, a qualidade de impressão nunca depende somente da printabilidade de um papel e nem das características de uma tinta, mas é o resultado mais ou menos feliz, das características do papel e das características da tinta, assim como da qualidade da chapa da máquina impressora e da impressão propriamente dita. Por outro lado, se estandarizamos na execução dos ensaios, o maior número possível de parâmetros, os resultados dos mes11


mos poderão ser colocados diretamente em relação com a printabilidade do papel se utilizarmos tintas de referencia. Poderão ser indicativos os resultados do comportamento das tintas se usarmos um papel standard e, finalmente, poderão permitir uma avaliação total com a união papel tinta. Os vários tipos de aparelhos de teste de printabilidade, possuem em geral um determinado número de características comuns. O sistema de tintagem permite a distribuição bastante uniforme da tinta, e o depósito na forma impressora em quantidade variável em relação As exigências da prova a ser efetuada. Entre as principais características dos aparelhos de teste de printabilidade devemos considerar: primeiramente a possibilidade de mudar em modo contínuo a pressão e a velocidade de impressão, de efetuar a medição e ainda a facilidade de operação que permite efetuar rapidamente um determinado ensaio. A possibilidade de reproduzir os resultados desde que cada prova seja executada em condições experimentais de pressão, velocidade, tintagem de forma, todas exatamente conhecidas. O funcionamento dos aparelhos de teste de printabilidade na maioria dos modelos, simula as condições do processo de impressão tipográfico. Os resultados das provas podem fornecer informações úteis, desde que se estabeleçam correlações com as máquinas industriais, baseando-se em experiências pessoais. Entre os ensaios de printabilidade que se realizam com estes aparelhos de testes, os mais representativos pelas características primárias do papel e pelas conclusões que podem ser tiradas, são constituídos pela avaliação da necessidade de tinta e por uma série de ensaios ligados a isso, ou seja, visibilidade no verso, brilho de impressão e transporte. O conceito de printabilidade tem sido aperfeiçoado, e para uma maior compreensão do mundo gráfico, há sido a seguinte definição: Um papel dotado de características ao impresso, deve de absorver a exata quantidade de tinta na superfície desejada, e não deve de impedir A tinta que esta seque com a rapidez desejada e deve possuir um nível conveniente das propriedades a que anteriormente nos referimos, como seja, lisura, porosidade, propriedades óticas etc... O termo printabilidade que parece ser oficialmente aplicado ao papel refere-se em realidade também à tinta. Por printabilidade de uma tinta, se entende geralmente a carga minima desta, necessária para obter uma cobertura de impressão uniforme, segundo um valor de densidade previamente estabelecido. Porém, isto não é tudo, e normalmente a printabilidade de uma tinta também é definida por outras características tais como transferência "tack" e secagem. Tratando-se de uma relação íntima a que liga o papel A tinta, torna-se oportuno querer analisar o comportamento unilateral do papel em confronto com a tinta e vice-versa para evidenciar as características do comportamento da tinta. Em outras palavras, isto significa que num processo de impressão, como por exemplo o offset, o comportamento do papel e da tinta, não pode ser generalizado, porém é válido, em referên12

cia, respectivamente, a um tipo de tinta e a um tipo de papel. A avaliação do comportamento do papel da tinta para ter valor, deve sempre referir-se As condições ambientais de temperatura e de umidade bem determinadas e constantes para todas as fases da experiência. Geralmente a temperatura deve de estabelecer-se por volta de 23 graus centígrados, e a umidade relativa deve estar em volta de 60 h 65%, dados estes que são aceitos por quase todos os impressores. A relação entre a prova de laboratório e impresso industrial, foi sempre um dos pontos mais discutidos e controvertidos do mundo gráfico. Os impressores sempre tem dado pouco crédito aos estudiosos do laboratório, preferindo sempre aferrar-se A experiência direta, tirada na própria empress e, assim, de uma maneira mais rápida tem-se demonstrado certa superação se deixaram de lado certos problemas. Na verdade, também os laboratórios não tem feito muita coisa no passado para aproximar-se dos problemas dos impressa res. Não se teve consciência que em última análise, a relação papel-tinta, vem através da utilização de forma continua e influenciada por uma série de fatores As vezes imprescindíveis e nos quais o impressor se debate cotidianamente. Esta incompreensão o mútuo desinteresse de um, pelos problemas do outro tem representado um custo que somente nestes últimos tempos, por efeito sobretudo da sempre acirrada concorrência, hi sido valorizado e está conquistando todo o significado que lhe compete. Falaremos agora algo sobre as operações de impressão, que de certa forma representam a síntese de todo o processo gráfico e, se é difícil com uma boa impressão, corrigir os detalhes das formas e das tintas ou mesmo do papel, e vice-versa, muito mais fácil é obter maus resultados partindo de ótimas premissas. Em relação A impressão não nos ocuparemos do desenvolvimento desta sofisticada operação, mas somente de alguns dos controles que são necessários levar a efeito para desenvolver uma ação preventiva, ou mesmo durante o processo. Os controles a serem executados no decorrer de uma tiragem procuram verificar que as condições de impressão sejam ideais, que não se manifestem defeitos e que o rendimento tonal e cromático dos impressos seja igual durante toda a tiragem. Isto requer o exame periódico de um impresso, comparando-o ao impresso padrão. A comparação visual devemos unir controle densitométrico, de tal modo a mantermos sob controle um determinado número de fatores que nos proporcionem os dados para a confecção dos gráficos estatísticos e a porcentagem de variantes. O registro por exemplo, é avaliado geralmente observando-se a sobreposição das marcas de registro, porém existem réguas que permitem medir com exatidão as dimensões da imagem e os desajustes eventuais de registro. Para este mesmo fim podem se utilizar as escalas graduadas, gravadas no astralear, a serem reproduzidas na forma impressora. O seu uso permite a avaliação com uma variante de menos de dois centésimos de milímetro da diferença de dimensões de várias imagens

impressas em sobreposição, sendo útil, portanto, nos casos em que a imperfeição de registro é devida justamente a uma variação dimensional na reprodução das diversas imagens sobrepostas. Outras verificações fundamentais, que podem ser consideradas em conexão são as que dizem respeito ao rendimento dos tons e A reprodução do ponto em offset ou, em rotogravura, ao fechamento da gravação. A constância na reprodução dos tons, deve ser controlada com desintõmetro ou em áreas da imagem pré-estabelecidas, ou de preferência sobre as escalas de controle inseridas na forma impressora, escolhidas para esta finalidade, onde as diversas tintas utilizadas apresentam-se isoladas e sobrepostas. A comparação entre os valores ra velados durante a tiragem e aqueles relativos As folhas de amostra, permite levantar as eventuais variações, identificar as causas conseqüentemente, tomar-se as devidas providências. Normalmente nas escalas de controle, além das Areas chapadas ou reticuladas, são inseridas outras zonas particularmente aptas para relevar os possíveis defeitos de impressão e de reprodução do ponto; entre estas podemos citar o "acerto de estrela" a "escala de ampliação" do ponto, as quais nos permitem detectar variações dimensionais dos pontos, desdobramentos e sombreados. No sistema de rotogravura existem escalas análogas que nos permitem verificar o balanceamento cromático das tintas durante o período de impressão. Todos os controles existentes tanto para a racionalização da matéria prima, quanto para a racionalização de processo de produção, estão encaminhados a corrigir as falhas pelas quais a produtividade seria afetada, como também auxiliar a encontrar os remédios mais apropriados. Na realidade devemos enfatizar, que toda indústria realiza algum tipo de controle, tanto em relação As matérias primas como aos produtos impressos, porém, muitas vezes estes controles baseiam-se numa experiência pessoal não muito bem definida influenciada As vezes por falsos conceitos. As decisões assim tomadas nem sempre se apóiam em fatos concretos e muitas vezes provocam discussões com fornecedores e clientes causando danos irreparáveis tanto A economia da firma, quanto à sua reputação. O controle de qualidade que nos últimos tempos está sendo introduzido na indústria em geral, permite tomar decisões fundamentais também na indústria gráfica. Somente algumas das amostras dos materiais a serem examinados estarão submetidas a controle e caberá aos gráficos estatísticos indicar o número de ensaios a serem efetuados e o grau de validade dos resultados com bases na entidade do lote, na exatidão das medidas, nas tolerâncias admitidas etc. Na elaboração dos dados serão mais uma vez os métodos estatísticos que permitirão classificar os próprios dados sintetizar o seu significado mediante alguns valores representativos. Uma premissa indispensável para o planejamento de um controle de qualidade é antes de nada, a compreensão exata das finalidades que este se propõe e a compreensão das diversas atividades ou funções, através das quais ele se processa. ABIGRAF EM REVISTA

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A impressão a serviço da fé "Daughters of St. Paul" ("Filhas de São Paulo") é o nome da congregação que foi fundada em 1914 pelo padre provinciano Giacomo Alberione, com o fim de espalhar a palavra de Deus por meio de livros e impressos. Só em 1953 o Vaticano reconheceu esta ordem cujo número de membros entretanto terá, no mundo inteiro, chegado a 2.500 Madrugada de 28 de junho de 1932. O sol acaba de nascer sobre o BatteryPark. Nota-se já o atarefado vai-vém dos "ferry-boats" para Staten-Island

e em direção ao centro industrial de New Jersey, onde fumegam as chaminés das fábricas. Só o barco de patrulha da polícia marítima se interessa por aquele velho barco de passageiros que está entrando no porto, arvorando a bandeira italiana. Algures, no cais do Westside, irá para a terra com a sua companheira, Paula Cordero, uma jovem freira italiana de 23 anos. A confusão dos arranha-céus que se aproximam, o barulho irritante dos motores e das buzinas dos automóveis assustam-na e causam-lhe arrepios. Dez dias de viagem num humilde camarote, dez dias e dez noites de medo e esperança decorreram desde que 14

deixou o seu sossegado convento no Piemonte. Agora, só uma pequena porção de água suja e oleosa a separa do Lower Midtown de Nova Iorque. "Bem-vinda nos Estados Unidos da América", grita-lhe de terra um padre no seu sotaque bem americano. Neste dia de junho, em que os Estados Unidos da América se encontram sob os efeitos da crise econômica mundial, da proibição do Ku-KluxKlan e da criminalidade tal como num ataque febril, inicia-se uma missão que, poucas décadas depois, tomará um lugar de grande relevo nos canais de comunicação daquele grande país. Nos Estados Unidos da América, as "Filhas de São Paulo", desenvolvem a sua ação por todo o país, do Downtown New York até Honolulu, de Bronx até San Francisco, em

Cincinnati e San Diego tal como em Anchorage. Todas as manhãs irradiam dos 18 conventos, a fim de pregar a voz de Deus em jardins infantis, escolas, hospitais e asilos. As suas malas encontram-se repletas de escritos, impressos na tipografia do convento de Boston. Daí saem as brochuras, os livros, "slides" sonoros e filmes, que se destinam a satisfazer os 17.000 pedidos diários e para dar também assistência aos 18 centros de livros e filmes, desde Boston até Honolulu, para que nada falte nas prateleiras. As "Filhas de São Paulo" são verdadeiras profissionais de comunicação, porque a cada noviça é dada uma formação aprofundada, segundo sua própria escolha. Umas estudam jornalismo ou aprendem a arte da fotografia e do filme. Outras tornam-se livreiras e algumas ABIGRAF EM REVISTA


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preferem a profissão de gravadora, compositora fotográfica, litógrafa, impressora em offset ou encadernadora. Procuram-se também locutoras de rádio porque 17 estações radiofônicas americanas, da muito popular WACQ em Boston até à KIVM em Kauai, Hawai, irradiam todos os domingos emissões de 15 minutos como por exemplo "St. Pau ls Catholic Hours" ("Horas Católicas de S. Paulo") ou "Profiles in Greatness" ("Perfis da Grandeza"). A partir de 1980, milhões de pessoas poderão ver a Boa Nova das "Filhas de São Paulo" no pequeno écran. A central em Boston possui estúdios para rádio, cinema e televisão e, finalmente, uma moderna tipografia que permite trabalhos desde a composição fotográfica até a produção final. As minervas e cilíndricas Heidelberg cederam entretanto o seu lugar aos modelos Heidelberg mais recentes. Presentemente trabalha-se aqui com duas máquinas Speedmaster adaptáveis 71x102 cm a duas e quatro cores assim como uma duas cores adaptável GTOZP 32 x 46 cm. Nelas são produzidas todos os meses três revistas e cerca de 90 novas publicações e livros por ano. Enquanto que nos anos anteriores as Irmãs precisavam ainda de 10 dias, inclusive horas extraordinárias, para imprimir mensalmente 65 mil exemplares da revista "The Family" com máquinas de outro fabricante, que apenas permitiam imprimir um exemplar cada vez, precisam agora só de três dias com a sua Heidelberg

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Speedmaster 102 VP, imprimindo dois exemplares de cada vez. Estas três novas Heidelberg foram batizadas. A Speedmaster quatro cores chama-se "Apóstolo Paulo", a duas cores 102 ZP "Papa João Paulo" e a pequena GTOZ adaptável foi dedicada a uma das fundadoras da ordem, Irmã Thecla Merlo. Quando trabalham, as Irmãs cantam alegremente. Uma das suas canções fala das máquinas Speedmaster:

"The Sisters love me when I print Fourcolors in one run, at the same time. But they really get excited when I pass to them the sheets With two colors on both sides and the work is then finished.

It's like a dream that's come true for me I'm a Heidelberg missionary." "As irmãs gostam de mim quando estão a trabalhar A quatro cores duma vez e sem nunca parar. Mas a verdade é que todos ficam mais entusiasmados Quando lhes entrego as folhas com duas cores dos dois lados. Então o trabalho acabou. E como um sonho que se tornou Realidade para mim. Sou uma missionária Heidelberg". "Filhas de São Paulo", uma história de trabalho, tenacidade e confiança em Deus. O começo foi duro, nos tempos da depressão de 1932, aos quais a Irmã Paula se refere com humildade. Muitas noites, no seu simples quarto de pensão no bairro de Bronx, o seu jantar era apenas uma fatia de - pão. As "Filhas de São Paulo" são uma das centenas de instituições eclesiásticas, conventos, escolas técnicas organizadas pelas igrejas, editoras religiosas e outras instituições congêneres que trabalham com máquinas Heidelberg. Por exemplo, a ordem Don Bosco, que trabalha em escala mundial, e que se dedica à formação de jovens em inúmeras profissões artesanais, entre as quais artes gráficas, emprega nas suas escolas e oficinas-modelo máquinas Heidelberg, desde o Japão até o Chile. Também a igreja evangélica equipou as suas tipografias com máquinas Heidelberg em todas as partes do mundo. O número de máquinas Heidelberg encomendadas nesse setor é muito superior a 6 mil. 15


A fotografia no aquário de Miami: diversão mas, sobretudo, ciência A cada ano, na férias de verão, uma multidão chega ao Aquário de Miami, na Flórida, para comprovar a atuação espetacular dos golfinhos, baleias e focas que transformam aquele local em um dos mais famosos polos de atração turística do mundo.

Flipper, o golfinho que se transformou em astro de cinema e televisão fez dois filmes e mais de 90 episódios para uma série de TV — é o rei das piruetas e a cada ano conquista uma nova geração de fans, Entretanto, enquanto observa a performance dos grandes astros do Aquário de Miami, o público talvez ignore as muitas investigações científicas sobre a vida oceânica, que o pagamento de entradas ao local ajuda a financiar. "0 Aquário de Miami é parte de um dos maiores e mais diversificantes complexos marítimos do mundo" diz seu administrador geral, Warren Zeiller. Na verdade, a instituição, considerada única em todo mundo, conta com 22 golfinhos do Atlântico, 2 golfinhos do Pacífico, 2 baleias, 11 focas da Califórnia e um grande número de peixes, répteis e pássaros. Em conjunto, são quase 20 mil animais a disposição, para um estudo especial, da Universidade de Miami, da Escola Resenthal de Ciências Marítimas e Atmosféricas, do Departamento de Comércio do Serviço Nacional de Pesquisas Marítimas dos EEUU, dos laboratórios Oceanográficos e Meteorológicos da Administração Oceânica e Atmosférica, do Museu Oceanográfico • Planeta e da Fundação Internacional Oceanográfica. As instalações do Aquário estão sempre abertas a pesquisadores mas cabe à administração do local a tarefa de não só recolher elementos sobre a vida submarina, mas divulgá-los não s6 a cientistas e exploradores submarinos. A maior parte dos estudos realizados pelo Aquário refere-se aos animais em extinção. Como eles estão em cativeiro, podem ser analisados por 18

um grande período de tempo, fornecendo dados impossíveis de serem obtidos de outra maneira. Ë através desses estudos, por exemplo, que os pesquisadores podem obter informações a respeito da gestação de uma baleia, já que todas as fases de nascimento do animal são documentadas fotograficamente, para que ao conhecimento científico somem-se as observações pessoais dos cientistas. Através dos anos, os golfinhos deram à luz 26 novos animais, e quase todos esses nascimentos foram documentados fotograficamente, para estudo. As fotos já foram publicadas pela National Geographic, uma das publicações mais abalizadas do mundo e por outras revistas científicas. Foram essas fotos que permitiram aos pesquisadores descobrir, por exemplo, de que era errada a noção que tinham, de que o golfinho macho não acompanhava a fêmea no momento do parto, sendo substituído por uma fêmea, que atuava como "parteira". Em quatro ou cinco filmes recentes, verificou-se que foi sempre um golfinho macho que auxiliou o parto. Um outro episódio documentado mostrou um golfinho prestes a dar luz, roubando um golfinho recém-nascido para amamentá-lo. Quando seu próprio filho nasceu, entretanto, a mãe demonstrou desinteresse pelo bebe e permitiu que ele fosse adotado por outra mãe. Alias, os filmes e fotos documentando o nascimento de golfinhos foram atrações durante um seminário desenvolvido em 76, em San Diego, Califórnia. Embora a maioria dos cientistas trabalhasse com mamíferos marinhos durante anos, nunca haviam observado seus comportamentos nesse exato momento.

O autor de todo esse trabalho de documentação é James La Tourrette,

que para esse caso específico de nascimento de golfinhos, entrou no tanque dos animais de escafandro e câmara, para conseguir as melhores fotos possíveis. O trabalho foi considerado perigoso, porque oito ou nove membros da família aguardavam o nascimento do "caçula", e poderiam atacar o intruso. Entretanto, deixaram que La Tourette trabalhasse em paz, operando com o filme Eastman Ektachrome Comercial 7252, de granulação fina, filme de sensibilidade relativamente baixa e que permitiu excelentes resultados com água clara o sol brilhando. O Aquário de Miami sente-se orgulhoso, ainda, de possuir o único manatí, também chamado vaca marinha, concebido em cativeiro. O manatí uma espécie em extinção e o nascimento em cativeiro mostrou que a espécie pode ser mantida em aquário. Nesse caso, foi impossível fotografar nascimento do bebê, mas foram tiradas fotos antes e depois do parto e Lorelei, o bebê, tornou-se célebre em pouco tempo, devido a numerosos artigos em revistas e fotografias em jornais. O Aquário de Miami chega até mesmo a incentivar a publicidade em torno desses acontecimentos, já que no caso específico do manatí nascido em cativeiro, ficou evidenciada a necessidade de se auxiliar a sobrevivência dos poucos manatís que ainda existem espalhados pelo mundo. A equipe encarregada de obter animais para o aquário também contribuiu para a sobrevivência do manatí. Através dos anos, a equipe e seu veterinário, o Dr. Jesse White, vem participando de tantas missões de resgate, ABIGRAF EM REVISTA


que jornais e emissoras de rádio e televisão batizaram o grupo de "o batalhão de resgate de sereias". Foi através de uma dessas missões, por exemplo, que um manatí macho e doente, que se encontrava preso em uma rocha, foi salvo e levado a convalescer no Aquário. No caso dos manaffs, até mesmo Jacques Yves Cousteau, o famoso cinegrafista especializado em trabalhos de fundo do mar, preparou em episódio sobre essa espécie, para exibi-la em série pela TV em todo o mundo. Os manatís não são considerados nem bonitos nem populares, e eram desconhecidos pela maioria das pessoas. Entretanto, o interesse demonstrado pela espécie levou o Aquário a preparar um documentário especial sobre esses animais, que será distribuído a todas as organizações interessadas em conhecê-los melhor. O Aquário de Miami possui cerca de 10 mil fotografias de seus animais, que podem ser estudadas por qualquer pesquisador. Esses arquivos incluem, ainda, estudos de cerca de 450 espécies de peixes e invertebrados marinhos. O mais interessante, é que a

maioria dessas fotos foram batidas em um tanque de 190 litros montado em um estúdio fotográfico pelo fotógrafo La Tourrette. Para conseguir melhores efeitos, La Tourrette utilizou como fundo, fotografias submarinas em tamanho gigantes, de rochas, esponjas, corais, etc. O efeito era tão perfeito, que muitos peixes tentavam atravessar o aquário para poder nadar mais perto das fotos. A técnica de La Tourrette inclui a adaptação dos peixes ao novo ambiente, o que é feito em dois ou três dias, e o uso de flashs eletrônicos, um colocado sobre o tanque dirigido para os painéis fotográficos, e outro de frente para o tanque, em um ângulo de 45 graus, para eliminar os reflexos do vidro. Cada vez que fotografa uma espécie nova, La Tourrette utiliza um rolo inteiro de filme em 35 mm. Depois de revelado, a melhor foto é arquivada e as cópias extras são distribuídas a quem as desejar. Muitas solicitações provêm de pesquisadores independentes que trabalham em projetos especiais e as utilizam como ponto de comparação, já que não podem utili-

zar animais vivos. Mas o material é disputadissimo por professores, cientistas, publicações científicas e associações especializadas, não só devido ao interesse pelas espécies documentadas, mas à qualidade do material obtido. Há alguns anos, La Tourrette vem trabalhando também com microscópio para fazer fotomicrograf ias que são consideradas extraordinárias pelos cientistas da Escola Resenthal. Freqüentemente, os fotógrafos do Aquário de Miami são chamados a documentar investigações em outras instituições similares. Ê normal, pois, a presença de La Tourrette nas missões empreendidas pela equipe de busca de novos exemplares para o aquário. Foi durante uma dessas expedições, que a equipe localizou duas baleias de uma espécie considerada extinta, a mãe medindo cerca de 21 metros e o bebê, de 9 metros. As baleias foram fotografadas sem qualquer problema. E como declarou La Tourrette quando entrevistado: "Talvez elas tivessem compreendido que os homens que as fotografavam eram seus amigos".

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Conhecimentos básicos de química e física Peter 1:161-11

I — Conceitos Básicos de Química A idéia fundamental de química é transformação. Quando se junta substâncias ou as sujeita a calor, frio ou eletricidade e, não tendo transformação, também não existe ação química. Falamos em química somente quando sucede uma mudança na composição original. Uma transformação de forma não significa transformação da composição. A água pode ser transformada em vapor ou gelo, porem, continua composta pelas mesmas moléculas. Uma mudança de forma é chamada de transformação física e a mudança de composição, de transformação química. Quando se junta duas ou mais substancias e não sucede transformação, esta composição é chamada de mistura. Neste caso, se houver transformação, a composição é chamada de ligação. 1 . Elementos Químicos A análise de qualquer substância consiste em separá-la em substâncias simples, até o ponto de não poder ser mais dividida em partes menores. O elemento é a substancia que não pode ser mais subdividido ou reduzido a uma outra substância qualquer. Conhece-se, atualmente, acima de 100 elementos diferentes, os quais nas suas ligações formam todas as substâncias conhecidas na terra, no ar ou na Agua. Estes elementos são subdivididos principalmente em duas classes, os metálicos e não metálicos. Existe um terceiro grupo com as características dos dois, metálico e não metálico. Elementos metálicos são: zinco, alumínio, cobre, chumbo, ouro, prata, estanho, ferro, cromo, níquel, cobalto, manganês, potássio, sódio, cálcio, magnésio, etc. Elementos não metálicos são: oxigénio, hidrogênio, nitrogênio, cloro, fluor, iodo, bromo, hélio, sulfúrio, carbono, fósforo, neônio, xentmio, bismuto, etc. O oxigênio é o elemento mais abundante e o que mais se combina com os demais. Pode ser levado (muitas vezes por calor) a se combinar com quase todos os elementos. Quando o oxigênio se combina com um outro elemento, a substância formada é chamada de óxido. Por exemplo: zinco e oxigênio formam óxido e zinco. 2. Oxigênio e Oxidação A ação do oxigênio sobre um outro elemento consiste na união de dois elementos que formam uma ligação. Assim quando enxofre queima em oxigênio, os dois, oxigênio e enxofre, desaparecem como tal e em seu lugar encontramos uma ligação gasosa, composta de dois elementos. Igualmente se formariam outras ligaçáes queimando fósforo, ferro ou carbono em oxigênio. A ação do oxigênio sobre ligações é idêntica da sobre elementos, e muitas vezes consiste na união do oxigênio com um ou mais dos elementos presentes na ligação. Em alguns casos a ligação é uma enorme unidade mantida pelo oxigênio. Quando uma substância ou uma das duas partes se combina com oxigênio a nova is

substância se diz oxidada e o processo de transformacão é chamado oxidação. A oxidação pode suceder por intermédio do oxigênio contido no ar ou na água, combinando com um outro elemento, ou por contato com qualquer ligação que dispõe de uma abundância de oxigênio, passando-o para uma outra substância e provocando a oxidação. Ligações com tendência de passar o oxigênio para outras substâncias são chamados de agentes oxidantes. Pelo fato de que o oxigênio pode ser ligado com a maioria dos elementos, a maioria dos elementos também podem formar óxidos. Alguns dos óxidos são gases invisíveis; em alguns casos os óxidos são líquidos (assim como óxido de hidrogênio é água), mas a maioria dos óxidos são sólidos. A oxidação é acompanhada por calor e onde ela rápida, a substância oxidada pode se inflamar. Quando a oxidação é lenta, o calor é normalmente eliminado pelo ar, da maneira como é gerado. Assim como oxidação gera calor, o calor provoca uma oxidação acelerada. Esta oxidação lenta é de uma grande importância econômica, pois, a maioria dos metais oxida lentamente exposto ao ar. Fatores que influenciam a velocidade de oxidação são temperatura e concentração. Em temperaturas altas, a oxidação sucede com maior rapidez. De maneira geral pode se dizer que para cada 10°C de aumento de temperatura a velocidade de ação química dobra. Qualquer coisa que tende aumentar a quantidade de oxigênio em contato com a superfície de substâncias oxidantes, igualmente tende a acelerar a reação, por exemplo, a água que contém abundância de oxigênio passa parte deste oxigênio no ponto de evaporação ao zinco. O motivo que a secagem lenta de chapa de zinco provoca oxidação rápida. Definição

dos Processos Químicos

A constância da combinação é a característica de todas as ligações. Igualmente a reação química a que as ligações são expostas sempre se definem em condições estáticas. Como exemplo temos que dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio formam Agua (H20), mas dois átomos de hidrogênio e dois de oxigênio formam peróxido de hidrogênio (14202). Assim amônia é a composição de um átomo de nitrogênio e três de hidrogênio (NH3), porém, sendo a ordem a inversa teremos ácido hidronítico (N3H). Hidrogênio O segundo mais importante elemento a considerar é o hidrogênio, o alemento mais nobre de todos, cujo peso atômico é padrão de medida para todos os outros elementos. E caracterizado por sua afinidade com o oxigênio, com que age como solvente, dissolvendo outro elemento (ou óxido de um elemento), formando uma ligação. No entanto, hidrogênio puro acha-se na natureza só em pequenas quantidades, embora seja parte integrante de uma ampla gama de ligações materiais, ABIGRAF EM REVISTA


abtg bp

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como petróleo, gás natural, água e como parte essencial de todos os ácidos. Uma propriedade expressiva do hidrogênio é o poder de remover oxigênio de ligações. Isso é conhecido como propriedade de redução. E importante notar que redução significa o inverso de oxidação, já plenamente explicada. Redução ocorre quando a substância perde seu oxigênio. 5. Ácidos, Álcalis e Sais

Oxigênio e hidrogênio combinam com outros elementos metálicos e não metálicos, o maior grupo de ligações com que nós temos contato constante no ramo Gráfico a saber, ácido, bases ou álcalis. As bases que são solúveis são chamadas de álcalis. A propriedade química que distingue os metais é sua capacidade de formar ligações químicas por combinação com hidrogênio, chamados de base. O elemento de hidrogênio em bases ou álcalis é fortemente ligado com oxigênio e é difícil removê-lo. Uma base possui um gosto amargo e muda tornassol para uma cor azul. A propriedade química que distingue os não metais é a sua capacidade de formar ácidos, quando combinado com hidrogênio e oxigênio e novamente com hidrogênio. Um ácido é exatamente o contrário de uma base ou um álcali, tendo um gosto azedo e colorando tornassol vermelho. O hidrogênio é facilmente removido quando em contato com metal.

ELEMENTOS São divididos principalmente em dois grupos

Ácidos Inorgânicos Ácidos inorgânicos são aqueles obtidos por meios de combinações químicas e os ácidos orgânicos são extraídos de tecidos animais e vegetais. Alguns dos ácidos orgânicos são oleosos e não se misturam com água. As chapas Offset têm uma afinidade maior por água do que por ácidos oleosos ou gordurosos. A imagem é fixada numa chapa de impressão offset por uma ação química entre ácidos gordurosos que se unem com o metal. Como já vimos, a impressão offset se efetua pela repulsão de água e óleo, portanto, a tinta só pega imagem gordurosa e é repulsada pelo próprio metal, que antes ainda recebe uma leve camada de água. A significação de Saturação

Uma certa quantidade de água dissolve um montante definido de produtos químicos. Quando tal montante é alcançado, quantidades adicionais do produto químico não são mais dissolvidos. A tal ponto dizemos que a água está saturada. A quantidade que pode ser dissolvida na água depende do tipo do produto químico e da temperatura da água. Quando a água combina quimicamente com outra substância deixa de ser Agua e se torna uma ligação química de outra natureza. fato de a temperatura da água influir na saturação da água, tem uma grande significância industrial. A água saturada baixando a temperatura pode cristalizar a substância acrescida, como alterar a ação química. Portanto, é importante a ambientação de água local do trabalho a uma temperatura constante, quando se trabalha com misturas químicas; como acontece, por exemplo, nos setores de fotografia e de gravação. 8. Neutralização

METAIS

NÃO METAIS

Formam óxidos com oxigênio

Formam óxidos com oxigênio

ÓXIDOS

Com água formam bases

Com hidrogênio formam ácidos

ÓXIDOS

Com água formam ácidos

I.

ÁCIDOS Juntados com bases formam sais

BASES Formam sais

Quando o ácido e uma base são combinados, provoca-se uma reação química, na qual as substâncias combinadas se neutralizam mutuamente. Nem o ácido, nem as bases combinam com suas propriedades, mas são mudados por ação química com uma nova ligação chamada sal. grau de neutralização é determinado pela quantidade de hidrogênio combinado e desprendido do ácido da base. Quando todo o hidrogênio é retirado, termina a neutralização. As vezes acontece que a neutralização é somente parcial que resulta em ácidos salítricos ou em bases salítricas, dependendo qual dos dois ingredientes 6. mais importante. fato que esta ação química sucede imediatamente estabelecendo-se os contatos das substâncias antagônicas, é utilizado na impressão offset. Ao imprimir joga-se tinta (gordurosa) contra água e ácidos contra bases (álcalis).

II — Elementos de Física Ótica up.

SAIS 11/1979

A intenção deste capítulo é esclarecer como enxergamos a cor. 19


abtg Basicamente temos que partir da afirmação negativa, que não existe cor dentro do conceito comum. A luz branca é composta de várias ondas com comprimentos diferentes as quais, nos dão a impressão de cor quando, por exemplo, passadas por um prisma e decompostas. Assim enxergamos o céu azul, pois, a atmosfera quebra partes das ondas da luz como um prisma. O olho humano capta somente ondas no comprimento entre 0,4 a 0,8. Conforme o comprimento da onda, a retina do olho é sensibilizada e reproduz no cérebro uma impressão de cor correspondente a onda recebida. As misturas das cores são enxergadas, sendo o olho sensibilizado por ondas de diferentes comprimentos, até se enxergar branco, que seria a união de todas as cores básicas. Preto é o sinal de completa ausência de luz ou de reflexão de ondas. Portanto, os pigmentos das tintas que nos transmitem as impressões de cores, devem possuir as características de absorver e reproduzir determinadas ondas luminosas para, na reflexão da luz, transmitir a impressão de uma determinada cor .ao olho humano. A Luz

A luz é a totalidade dos fenômenos captados pelos olhos, permitindo a visão de quaisquer corpos. A energia transmitida pelos corpos visualizados, as fontes de luz, é denominada de vibração eletromagnética pela física. Fontes distintas de luz se diferem por cores e luminosidades diferentes. A luz passa por corpos transparentes, exceto uma minima absorção, enquanto corpos translúcidos, também, deixam passar de Luz, porém espalhando-a consideravelmente. Atrás de corpos opacos formam-se sombras bem limitadas, que se deve a propagação retilínea da luz. Encontrando corpos opacos, a luz é parcialmente absorvida e parcialmente refletida. A absorção é diferente para as diversas cores, pela qual o corpo tende a aparecer na cor complementar mais absorvida. Passando de um medium transparente para outro, as ondas da luz são quebradas, isso é, elas descrevem nos limites do medium um certo ângulo continuando depois seu caminho retilíneo. Como as ondas são quebradas com intensidades diferentes, verifica-se a dispersão, a separação nas diversas cores espectrais. As Cores

O físico inglês Isaak Newton, foi o primeiro a provar, no ano de 1704, que a luz branca pode ser decomposta em cores diferentes, deixando passá-la por um prisma. As assim descobertas cores espectrais seguem a seguinte seqüência: vermelho, alaranjado, verde, azul, indigo e violeta. Além disso verifica-se todos graus de mistura na passagem de uma cor para outra, porém, faltam cores como marrom e rosa. Por intermédio de um prisma ou espelho pode-se separar certas partes de espectro e refletí-las numa superfície a parte. Separando o verde por intermédio de uma outra lente, unem-se as outras cores num vermelho purpurino ou, quando amarelo, para uma cor azul. Cores que em conjunto resultam em branco são cha20

madas de cores complementares. A mistura, neste caso é aditiva. Pela mistura de cores espectrais pode-se obter qualquer mistura aditiva de cor. Assim, vermelho e verde somam em amarelo, e amarelo e azul somem em verde. Uma mistura de vermelho, amarelo e azul somem em branco. A impressão de um corpo colorido depende principalmente da intensidade de luz recebida. Com o aumento da claridade todas as impressões de cor tendem a branco. Iluminando-se uma área não colorida, cinza ou preta, com luz branca, sendo o ambiente em volta da área escura, enxerga-se branco: para o olho captar a impressão de preto ou cinza necessita em volta do corpo não colorido um outro plano, o qual reflete mais luz. Cores encobertas são cores não existentes no espectro. Elas são obtidas adicionando-se branco, cinza ou preto. Assim obtém-se rosa misturando vermelho com branco e marrom misturando alaranjado com preto. Também outras tonalidades das cores espectrais são obtidas desta maneira, como verde escuro e claro, etc. Um corpo vermelho aparece vermelho porque raios vermelhos, ou melhor, ondas correspondentes a luz vermelha, sensibilizam nossa vista. Quando o corpo, na maioria dos casos, não é fonte de luz, tem que refletir a luz recebida de uma fonte, a qual entre outros transmite a luz vermelha, como, por exemplo, o sol ou a luz elétrica, pois, este corpo vermelho, com luz verde ou azul, apareceria como preto. Normalmente um corpo reflete várias cores, porém, sendo uma predominante e as outras secundárias. As cores de um corpo podem ser verificadas claramente, quando se deixa a luz refletida cair por um espectro, enxergando-se partes mais clams e mais escuras. Uma área branca é refletida uniformemente. Ê o sistema utilizado para descobrir por fotografias espectrais a composição da terra, para descobrir riquezas minerais, pois, cada tipo de composição reflete um espectro diferente. Em corpos transparentes como filtros e líquidos surge a cor pelo fato de a cor observada ser complementar as cores não absorvidas. A maioria das tintas têm a mesma aparência colorida em camadas finas ou espessas (refletindo luz) ou colocadas sobre um vidro ou um líquido (transparecendo luz). Existem, porém, pigmentos que refletem outras cores do que se observam na transparência. Misturando pigmentos obtém-se outras impressões de cores do que refletidas pelos pigmentos originalmente. Misturando-se, por exemplo, o pigmento do amarelo, que absorve a escala final de azul, indigo e violeta e reflete alaranjado, amarelo, verde e um pouco de vermelho com um pigmento do azul, que absorve as cores de vermelho a amarelo e reflete de verde a violeta, obtemos uma cor verde, pois, somente verde é refletido pelos dois pigmentos. Estas misturas são chamadas de subtrativos. Na impressão utilizamos cores subtrativas: amarelo, magenta e ciano, que sobrepostas devem formar o preto. ABIGRAF EM REVISTA

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Educação para a Saúde, Educação Alimentar, Educação Familiar, Educação Doméstica, são alguns dos cursos mantidos pelo Serviço Social da Indústria através dos Centros de Aprendizado Doméstico, com amplo programa educativo visando valorizar a mulher

O Serviço Social da Indústria — SESI (instituição criada mantida e administrada pela Indústria) desenvolve, através dos Centros de Aprendizado Doméstico, amplo programa educativo com vistas à valorização da muffler — crianças a partir dos oitó anos de idade, adolescentes, jovens e senhoras. Mantém, para tanto, uma série de cursos: Educação para a Saúde (onde se aprende como manter a saúde, prevenir doenças, atender um doente em casa, prestar socorros de urgência em casos de acidentes, etc.); Educação Alimentar (ensinando o que é alimentação correta, o que se deve comer para ter boa saúde e boa aparência, etc., em aulas teóricas e práticas em cozinhas muito bem aparelhadas); Educação Familiar (onde as alunas aprendem a pensar com seriedade nos múltiplos problemas familiares, relações conjugais, entendimento entre pais e filhos, o namoro e o noivado nos dias de hoje, etc.); e Educação Doméstica (trabalhos manuais e administração do lar — orçamento, pou-

pança, gastos diversos, etc. — além de corte e costura). Esses cursos são gratuitos (as alunas pagam taxa de inscrição de 10 e 20 cruzeiros, conforme o que escolheram), havendo opção quanto a horário das aulas (manhã, tarde ou noite). Para inscrição (que vai de fevereiro a dezembro) ou maiores informações, as interessadas devem procurar os seguintes endereços: CAPITAL — rua Conselheiro Saraiva, 203 - Santana; rua Bom Pastor, 654 - Ipiranga; rua Faustolo, 1736 Lapa; avenida Jabaquara, 1297 - Jabaquara; rua Carlos Meira, 269 - Penha; rua Elisa Whitacker, 216 - Pari; rua Catumbi, 318 - Belenzinho; rua Voluntário Delmiro Sampaio, 52 Santo Amaro e praça Dom José Gaspar, 30 - 10.° andar - Centro. INTERIOR — Guarulhos: rua Francisco Paula Santana, 2; Mogi das Cruzes: rua Vahnet, 171; Osasco: rua Pedro Fioreti, 369; Santo André: praça Armando de Arruda Ferreira, s/n. — Parada Prefeito Saladino; São Caetano do Sul: rua Carlos Gomes, s/n. — Vila Júlia; Santos: rua Amazonas,

América Latina fortalece posição no mercado de celulose e papel A consolidação da posição latinoamericana dos produtores de celulose e papel frente ao mercado mundial e seus principais concorrentes é o objetivo da reunião geral das comissões da CICEPLA — Confederação da Indústria de Celulose e Papel LatinoAmericana, convocada pelo presidente da entidade, Horácio Cherkassky, do Brasil, de 27 a 29 próximos, em Caracas, na Venezuela. O encontro atualizard as recomendações da assembléia geral da entidade, realizada no Rio de Janeiro, fixando novas diretrizes para aprovação da 3.a Assembléia que terá lugar em novembro, na cidade colombiana de Cartagena, nas áreas de legislação e promoção florestal, produção, importação e exportação, desenvolvimento industrial, preservação do meio ambiente e desenvolvimento do mercado de pastas e papel. "Estamos ca22

minhando para uma integração regional, suprindo nossas próprias necessidades intrazonais e fortalecendo nossa posição em relação ao mercado extrazonal. As condições propicias ao desenvolvimento florestal na América Latina constituem fator natural da mais elevada importância para que ela se transforme no maior fornecedor mundial de celulose e papel a médio prazo", acentuou o presidente da CICEPLA e da Associação Nacional dos Fabricantes de Papel e Celulose, Horácio Cherkassky. Da reunião de Caracas participarão delegações da Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela e Brasil, esta chefiada por Cherkassky e integrada pelos empresários Fernando Camargo, Marcelo Pillar, Antonio Lopes, Silvio Rachid e Paulo Bastos Cruz.

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Oito anos de Estúdio 5 Fotolito Ltda. Em oito anos de atuação, exatamente no dia 16 de novembro, no mercado gráfico, o Estúdio 5 marca sua presença, elevando-se condição de uma das principais empresas do setor

Hoje com modernas instalações, num edifício de quatro andares, cuidadosamente planejado e construído para atender as exigências do trabalho fotolitográfico, o Estúdio 5 visa a consolidar a posição alcançada e prosseguir sua filosofia de trabalho, cujo objetivo é o fortalecimento do meio gráfico brasileiro. Desde sua fundação, a empresa definiu um "padrão", uma filosofia de trabalho e um quadro de desenvolvimento que permitisse chegar inclusive às novas instalações. Seus Diretores aqui representados, Dr. Paulo Tavit Panossian, Carlos Airton Oddoni e José Simões Guedes, revelam o que significa o padrão Estúdio 5: Qualidade e o atendimento de que seus clientes necessitam. No espírito de comemoração de mais um ano de jornada a serviço do meio gráfico brasileiro, o Sr. Paulo Tavit Panossian, um de seus Diretores nos trás a mensagem de Integração, que o mesmo crê que seria o passo para a realização profissional no campo fotolitográfico, e nos demais, se assim o fizessem.

nir a classe, tentando dar, ao mesmo tempo, um padrão ao seu desempenho técnico-comercial e em defesa ao fornecimento da matéria-prima. Quanto à parte técnica, podemos mencionar um rol de problemas que nos abrange, desde a Reprodução até a Impressão, mas já existe por parte da ABTG um movimento de moralização dessas questões, porém, consiste em uma minoria de técnicos de grande valor, no meio de, praticamente, 7.000 empresas, sem receber um mínimo de apoio necessário. No que se refere à área comercial, demonstramos e evidenciamos nossa incapacidade, fazendo uma concorrência medíocre, esquecendo-nos que pagamos um alto preço pela matériaprima, mão-de-obra e os tributos. Então, por que este medo de mercado, será que não temos sensibilidade para enxergarmos que com isso estamos

sendo consumidos? Ou vamos permitir que amanhã se entreguem nossas empresas àquelas com super-estrutura? Nesse caminhar, não estamos muito longe disso. Não sou o dono da verdade, apenas aproveitando este espaço gostaria de me apresentar, chamando a classe a um subsídio maior, com mais argumentos, mais união e tranqüilidade. Não podemos nos esquecer de que, o Brasil não é mais um país que no setor gráfico permita lucros fantásticos como outrora, hoje dependemos de orçamentos mais cuidadosos e seguros para enfrentarmos as nossas necessidades. Dessa forma, minha participação não é só de criticar e sim de poder sugerir e somar, para isso precisamos de um empenho maior de nosso Sindicato, de nossa Associação e de nossas Empresas.

Integração: Sindicato-Assuciação-Empresa

Ao me lembrar do individualismo egoísta que cerca o empresariado gráfico brasileiro, chego a me revoltar, porém, como somos um país em desenvolvimento, temos que aceitá-lo, mantendo o bom-senso para poder encontrar a melhor solução. Assim, na minha opinião, a solução, a médio prazo, seria a integração SindicatoAssociação-Empresa, para poder reu11 1 1979

Centro de Pesquisa 25


Estúdio 5: Padrão de qualidade Com modernas instalações, num edifício de quatro andares, o Estúdio 5, visando consolidar a posição alcançada, está apto a atender as exigências do mercado gráfico, oferecendo alto padrão de qualidade

Seção de Montagem

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IRS entrega 50 certificados e presta homenagem a educadora

Homero Vilela de Andrade entrega certificado a um dos concluintes.

O Instituto Roberto Simonsen (IRS) entregou, em solenidade realizada durante a segunda parte da reunião plenária das Diretorias da FIESP-CIESP, certificados a 50 participantes da X Turma do Curso de Auxiliares Ad-

ministrativos com Funções em Bibliotecas. A entrega foi feita no salão nobre da nova sede da Federação e

Centro das Indústrias (Av. Paulista, 1313, 15.° andar), sob a presidência do Sr. Theobaldo De Nigris. O Curso, que é promovido anualmente pelo IRS, com a coordenação da Divisão de Educação Fundamental do SESI, visa a estimular a formação profissional de pessoal para executar funções em bibliotecas, preferencialmente em empresas. A par da solenidade em si, a reunião transformou-se em tocante homenagem diretora da Divisão de Educação Fundamental do SESI, Profa. Maria Braz, também membro do Conselho de Orientação Geral do IRS, que ora deixa o cargo. 28

Reunião e Homenagem

Ao abrir a solenidade de entrega de certificados, o Presidente Theobaldo De Nigris dirigiu palavras de estimulo aos concluintes, ressaltando que é "altamente relevante dar condições culturais e técnicas a todos os que, através das suas atividades profissionais, possam contribuir para o desenvolvimento e progresso da Nação". Acrescentou De Nigris que o homem de empresa reconhece o valor que representa a capacitação profissional como elemento fundamental do bemestar e progresso da comunidade. "Eis o porquê da preocupação permanente das entidades da Indústria de SP em promover cursos como o que hoje encerramos", destacou. Ao agradecer, em nome da Diretoria do IRS, a cooperação da Divisão de Educação Fundamental do SESI, o Presidente Theobaldo De Nigris prestou significativa homenagem à D. Maria Braz, 'a sua figura humana, espe-

cialmente, como educadora. "Maria Braz deixa indelevelmente marcada sua presença nesta entidade, por tudo que vem fazendo em favor da Educação, tanto no SESI quanto no Instituto Roberto Simonsen, há tantos e dedicados anos", disse ele. Dirigindose à homenageada, afirmou, emocionado: "Nesta oportunidade, professora Maria Braz, queremos transmitirlhe em nosso nome e no de toda a Diretoria do Instituto os sinceros agradecimentos pela sua constante e desinteressada colaboração, o que valorizou, sobremaneira, nossas atividades. Temos convicção de que V. Sa. pode sentir-se plenamente realizada em sua vida e em sua profissão, pelo que realizou e construiu de positivo". Em seguida, procedeu-se à entrega dos certificados, tendo a formanda Enilda de Resende falado em nome da turma, pondo em relevo o valor pragmático do Curso e o seu incentivo ao profissional no sentido do aprimoramento técnico. Relatou sua experiênABIGRAF EM REVISTA


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abigraf/sigesp cia na área — ela está organizando a biblioteca da Delegacia Regional do Trabalho parabenizando o IRS e o SESI pelo valor indiscutível da iniciativa. Também o Instituto, pelas palavras de seu secretário administrativo, Nelson Teixeira, em nome do superintendente Virgílio Lopes da Silva, enalteceu o trabalho e a cooperação preciosa da Profa. Maria Braz, entregando-lhe um mimo. Amor

Ao agradecer as homenagens prestadas, a Profa. Maria Braz, inicialmente, referiu-se ao Curso ministrado, chamando a atenção para a importância de sua finalidade. Citando palavras da própria oradora da turma, a educadora lembrou que muitas das pessoas que são "jogadas em bibliotecas" ficam sem saber o que fazer, à espera de uma definição. Disse, sem exagero, que a plêiade de professores do Curso ministrado já há dez anos é garantia para seu sucesso, especialmente pelos resultados obtidos, num nível que pode ser classificado de excelente. Enfantizou a necessidade do Curso, em termos de elevação do próprio nível cultural do profissional, seja pelo seu valor intrínseco, seja pelo dinamismo. Disse sentir-se orgulhosa de pertencer ao IRS, pelo trabalho edificante

que desenvolve no campo da formacão do homem, da pesquisa e da tecnologia, graças à dedicação e preparo de seus funcionários. Agradeceu as palavras elogiosas de De Nigris, destacando que, se pôde realizar algo em favor do SESI e do IRS, foi porque confiaram em seu trabalho e the deram oportunidade de desenvolvê-lo num clima de mútua confiança. "Vou confessar um segredo: ao ir it Igreja, para agradecer as homenagens que venho recebendo (recentemente ela foi homenageada pelo SESI, em face dos relevantes serviços prestados ao longo de 33 anos), disse a Deus: "Seu eu sofri, se houve incompreensões, como é natural que haja, as alegrias foram tantas que o Senhor não precisa me dar mais nada". E acrescentou, entusiasmada, presa de emoção: "Optei bem, por isso sou feliz". Num evidente discurso dirigido aos concluintes do Curso, a educadora observou que o importante é que "cada um saiba o que significa na sociedade. Somos, todos, o tijolo do alicerce, com o que se constroem as grandes catedrais", ajuntando, ainda, em sua pregação, que essa construção, que esse trabalho deve ter como base o Amor, porque sem ele "nada na vida se constrói". Ao final, reiterando suas palavras, a Prof a. Maria Braz afirmou, a propó-

sito de deixar o cargo no IRS, que "a boa administração é aquela que não tem solução de continuidade, porque o tijolo do alicerce é do Amor". Encerrando a solenidade, De Ngris voltou a salientar a preocupação da Indústria paulista com aspectos que não digam respeito apenas ao desenvolvimento industrial e números da produção, especificamente. Prova disso é o esforço diversificado que o IRS vem realizando, a par do SESI e SENAI. Após alinhar as diversas facetas desse esforço, De Nigris acentuou que as entidades não se sentiam satisfeitas pelo que já realizaram. "Somos eternos insatisfeitos, no bom sentido", frisou o presidente, acrescentando que, na medida do possível, tem-se procurado ampliar esse trabalho, graças ao suporte dado por colaboradores do nível da querida homenageada. Compareceram à solenidade, entre outros, os Srs. Homero Villela de Andrade, diretor 1.0 tesoureiro da FIESPCIESP; Wilma Aparecida Izar do Amaral, da Seção de Treinamento do Departamento de Bibliotecas Públicas, representando sua diretora D. May Brooking Negrão; Lenyra Camargo Fracaroli, representando a Academia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil e, também, professora do Curso; Maria Helena Brandão e Fausta Apparecida Silva, coordenadoras do Curso, que formaram a mesa de honra.

CACEX cria setor para orientação e consultas Visando a aprimorar o atendimento ao público, a Carteira de Comércio Exterior (CACEX) criou, este mês, o setor especializado para orientação e consultas sobre seus serviços, que funciona junto ao saguão do Edifício CACEX, à rua São Bento, 483 (tel.: 259-3253, direto e 239-1533 ou .. . 239-2533, ramais 656 ou 547). Através da CACEX, rede bancária e bancos de investimento inclusive, há uma gama enorme de financiamentos it exportação, destinados â produção, exportação propriamente e a outros fins ligados à área. No primeiro caso, há a Resolução 515 do BACEN — para exportadores (produtores de itens relacionados no Comunicado 79/13); financiamento à produção exportável pelo BB: 15-6 — para empresas industriais exportadoras de manufaturados 11/1979

e semi-manufaturados; adiantamento sobre contratos de câmbio — para empresas exportadoras; financiamento produção exportável — para empresas industriais fabricantes de manuf aturados com ciclo de produção superior a 180 dias. Para exportação propriamente dita, há a Resolução 68, do CONCEX — para exportadores de bens de capital e de consumo durável; Resolução 509, do BACEN — para exportadores de bens de capital e de consumo durável e serviços; adiantamento por cambiais entregues — para empresas exportadoras. Num terceiro grupo (outros financiamentos), há os financiamentos dirigidos à promoção no Exterior, para empresas exportadoras; à exportação

em consignação — para empresas exportadoras; ao entreposto de mercadorias — para empresas produtoras e tradings companies; financiamento para custear gastos com exportação de serviços — para empresas controladas por capitais nacionais; financiamento para compra de equipamentos destinados à execução de obras no Exterior — para empresas de engenharia controladas por capital nacional; financiamento à venda de estudos e projetos técnicos e econômicos e de engenharia destinados a empreendimentos no Exterior — para empresas exportadoras de serviços; e financiamento para a constituição de empresas no Exterior ou participação de firmas nacionais no capital de empresas estrangeiras — para empresas exportadoras (produtora e trading). 29


abigraf/sigesp REGIME ESPECIAL PARA EMISSÃO DE FATURAS DE SERVIÇO

ELEIÇÕES NA REGIONAL DO RIO GRANDE DO SUL

A Diretoria da Divisão de Serviços Especiais R.M. 6 através do despacho exarado no Processo n.° 114.235/77, vem notificar que indeferiu o pedido de convalidação de regime especial pleiteado pelo Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de S. Paulo. Esclareceram, ainda, que a emissão e escrituração de documentos fiscais está regulamentada pelos Decretos 14.139/76, 15.474/78 e 15.744/78 e Portaria SF 190/79. Publicamos na íntegra, abaixo o despacho:

Na Sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, em agosto último em Assembléia Geral elegeram sua nova Diretoria que passa a ser a seguinte: Diretoria Presidente: Henry Victor Saatkamp Indústria Gráfica de Embalagens S.A.; 1. 0 Vice: Paulo Luiz Nora — Gráfica Mary S.A.; 2.° Vice: Erich Otto Schmitt — Otomit S.A. Indústria e Comércio; 1. 0 Sec.: Rolf Ratermund — Rotermund S.A. Indústria e Comércio; 2.° Sec.: Josef Gress Junior Empresa Gráfica Metrópole S.A.; 1.0 Tes.: Arthur Alfredo Pietzsch — Ética Impressora Ltda.; 2.° Tes.: Ethevaldo S. Zlotowski — Tipografia Atlas.

Processo n.° 114.235/77 Interessado: Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de S. Paulo. C.C.M. n.° 8.238.136-4 Assunto: Regime Especial de Emissão de Documentos Fiscais. DESPACHO: A vista das disposições regulamentares em vigor sobre concessão de regimes especiais, INDEFIRO a convalidação do regime especial concedido às empresas de Publicidade pelo processo n.° 137.864/67, alterado pelo processo n.° 249.871/69, através do Sindicato das Empresas de Publicidade Comercial de S. Paulo, atualmente denominado Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de S. Paulo. As empresas que utilizam o regime especial ora cassado deverão — no prazo de 60 (sessenta) dias contados da publicação deste despacho enquadrar-se nos termos da legislação vigente quanto à emissão de documentos e escrituração de livros fiscais ou, querendo, — poderão solicitar, individualmente, a autorização de regime especial, através de requerimento instruído segundo o disposto na Portaria n.° 441/77, publicada no D.O.M. de 23 de junho de 1977. Dê-se ciência ao requerente e, após anotações e publicação, arquivese. R.M. 6 — 03/maio/1979 Maria Inês de Prospero Oliveira Diretora da Divisão de Serviços Especiais — R.M. 6 30

Suplentes José Costa de Medeiros — Tipografia Gravataí; Marco Aurélio Paradeda Grupograf S.A. Artes Gráficas Embalagens; Remé Oscar Blos — Gráfica Caeté S.A. Indústria e Comércio; Albino Krurnmenauer — Tipografia Rio Branco Ltda.; Sérgio Couto Ferreira Luz Plastigráfica Ltda.; Virginio Bortolotto — Livraria Adilva Ltda.; José Carlos Allend da Silva — Odyr W. da Silva & Cia. Ltda. Conselho Fiscal

CENIBRA OPERA A TODA CAPACIDADE A Celulose Nipo-Brasileira S/A — CENIBRA estabeleceu novo recorde de produção quando foi alcançada a média diária de 770 toneladas de celulose, atingindo-se pela primeira vez, desde o início de suas operações, em 1977, a capacidade nominal da fábrica. Conforme dados fornecidos pela empresa, a produção foi de 23.11 toneladas de celulose da melhor qualidade correspondendo a um faturamento de cerca de Cr$ 220.000.000,00. Foi, também estabelecido o recorde diário de produção, com a marca de 942 toneladas, ultrapassando em 192 toneladas a capacidade nominal da fábrica, que é de 750 toneladas por dia. SUBSTITUIÇÃO DE ÓLEO: PRAZO TERMINA EM DEZEMBRO / 80 Foi dilatado o prazo até 31 de dezembro de 1980 para que as empresas que utilizam óleo combustível nas atividades de secagem de grãos, folhas, minérios e pré-secagem de cerâmica passem a utilizar outras fontes energéticas não derivadas de petróleo. A supressão do fornecimento de óleo deveria vigorar a partir de 1. 0 de janeiro do ano que vem. A informação foi passada por telex pelo presidente do Conselho Nacional de Petróleo (CNP), general Oziel de Almeida Costa, à Conderação Nacional da Indústria (CNI), que retransmitiu As demais entidades ligadas à indústria. O presidente do CNP encarece, ao final, que "os consumidores deverão proceder à substituição ou adaptação dos processos térmicos de modo que passem a utilizar outras fontes energéticas não derivadas de petróleo".

Teimo Franco Nogueira — Alvorada S.A. Indústria Gráfica; Harry Renato Wolff — Gráfica Líder Ltda.; Enio Egon Sosinski — Sosinski & Filhos Ltda. DE MELHOR QUALIDADE NA IMPRESSÃO Polirama desenvolveu a melhor tecnologia para Suplentes do revestimentos de cilindros com poliuretano. Conselho Fiscal

Antonio Ghirighini — Centro Técnico Social; Paulo Costa de Oliveira Paulo Oliveira & Cia. Ltda.; Eugênio Michaelsen — Michaelsen & Cia. Ltda.

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fiespiciesp

Virgílio Távora convida Indústria de São Paulo a investir no Ceará e

Iry

O governador Virgílio Távora, do Estado do Ceará, foi recebido pelas diretorias da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, tendo 6. frente o Sr. Theobaldo De Nigris, presidente dessas entidades, presentes ainda vários empresários industriais. Acompanhado do Sr. Fernando Sobral, representantes do governo cearense em São Paulo, o chefe do Executivo do Estado irmão participou da reunião plenária da Casa da Indústria paulista, assistindo, inclusive, solenidade de entrega do Prêmio Gastão Vidiga1/78, tradicionalmente autorgado pela Fundação "Gastão Vidigal" de Estudos Econômicos. O Sr. Theobaldo De Nigris disse da satisfação das entidades em acolher -o ilustre homem público que é o governador Virgílio Távora, mormente na ocasião em que se iria realizar a primeira reunião plenária da FIESPCIESP em seu novo edifício-sede, procedendo-se com a habitual modéstia que cercam tais eventos, sem alarde, se bem que se trate de uma área construída de 52.000 metros quadrados, a merecer uma inauguração oficial, em momento oportuno. Em seguida, solicitou ao Sr. Fernando Sobral fizesse a apresentação do visitante. Afirmou o Sr. Fernando Sobral ser uma tarefa honrosa falar de um dos mais extraordinários homens públicos deste País: engenheiro, ministro de Estado, senador da República (reeleito), governador pela segunda vez, ostenta urn brilhante currículo, motivo de orgulho para todo brasileiro. Homem de larga visão pública, rara sensibilidade política, tem carinho especial para com o empresário e a iniciativa privada. Preocupado corn o Estado do Ceará e os problemas nacionais, sua ação tem contribuído para o desenvolvimento do País, assim trabalhando como vice-líder da maioria no Senado federal. Agora, novamente, no 32

alto cargo de governador, volta a preocupar-se com o desenvolvimento do Ceará, em particular, e mais uma vez está aqui para que São Paulo conheça mais o Ceará e no sentido de que o empresariado paulista faça novos e vantajosos investimentos no seu Estado. Destacou, também, o seu desempenho no correto encaminhamento dos problemas sociais, numa constante preocupação com a harmonia do povo brasileiro. Ao responder, o governador Virgího disse que a FIESP, em sua atividade cotidiana, muito tem feito pelo Brasil. Daí a sua alegria em se encontrar ali presente, principalmente porque é um homem que acredita e sempre defendeu o primado da iniciativa privada no Alto Conselho da República. Teria preferido ficar no Senado, pois sua escolha contrarioulhe a vontade, mas as razões apresentadas fizeram com que voltasse ao comando do Ceará. Seu Estado — informou — possui hoje as maiores jazidas uraníferas e é, en realidade, a grande província petrolífera do Brasil. O presidente Geisel (um dia a História lhe fará justiça) decidiu implantar no Nordeste o 3.0 Polo Industrial, dentro de condições e estímulos reais. São várias chances dadas a uma pessoa no sentido de poder bem governar e desenvolver as potencialidades de uma terra conhecida como "a Capital da Seca". Hoje, há uma figura diferente. Citando um exemplo, disse que o turismo externo da região Flórida-Fortaleza cresceu 800% no período 76/78, permitindo novos recursos ao Ceará. O 3.° Polo Industrial, por sua vez, propicia a relocação de indústrias, o que, certamente, virá conferir uma fisionomia diferente ao Ceará, que vinha concentrando em Fortaleza 62% de toda sua economia. "Acreditamos na empresa livremente dirigida. Numa época de

tantas greves, de mínima compreensão do que seja abertura política, o Ceará só teve uma greve no setor industrial, assim mesmo porque o seu governador se encontrava ausente", acentuou governador Virgílio Távora. Declarou, adiante, que Fortaleza é um grande centro consumidor de produtos siderúrgicos. E o Ceará recebe de braços abertos quem quiser participar da nova experiência industrial que lá se realiza, contando com toda a gama de incentivos da SUDENE e, principalmente, um Fundo de recursos próprios, criado pelo seu governo. Reformulação total da SUDENE colocará em termos reais e efetivos as vantagens para novos investimentos industriais no Nordeste, sem dúvida. "Podem ter certeza, senhores, de que no Nordeste, atualmente, o Ceará se converteu, pelas condições criadas, em verdadeira ilha de tranqüilidade, de paz e de desenvolvimento", concluiu governador Virgílio Távora. O presidente Theobaldo De Nigris, ao final, lembrou a participação do empresariado paulista no esforço do desenvolvimento industrial do Norte Nordeste, por intermédio dos incentivos da SUDENE e da SUDAM, embora os resultados positivos ainda sejam restritos, ern virtude de dificuldades surgidas dos próprios mecanismos de aplicações. Mas tal não invalidou o esforço de São Paulo em cooperar com os Estados irmãos daquelas regiões para acelerar o seu progresso e esse empenho prossegue com a mesma dedicação e interesse. Depois de reiterar o significado nacional da personalidade do visitante, convidou o governador Virgílio Távora a comparecer à nova Casa da Indústria paulista (que podia considerar sua, dado o seu notório apoio à iniciativa privada) quando bem lhe aprouver, para contatos de interesse do Ceará e de São Paulo. ABIGRAF EM REVISTA

7.0.1


fiesp/ciesp

governador Virgílio Távora fala durante sua visita it nova sede da FIESP-CIESP, tendo ao lado os Srs. Theobaldo De Nigris, Fernando Sobral e Nadir Dias de Figueiredo.

Documentos para obtenção de Carteira de Trabalho Face ao interesse que representa saber com antecedência os documentos que devem apresentar nos locais de emissão de carteiras de trabalho, atendemos com prazer a solicitação da Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo, Seção de Identificação Profissional, os divulgamos nesta sessão

MINISTERIO DO TRABALHO Delegacia Regional do Trabalho no Estado de São Paulo DOCUMENTOS PARA OBTENÇÃO DE CARTEIRA DE TRABALHO HOMENS Certificado de quitação militar, mais Certidão de ca-

De 18 a 45 anos

11/1979

sarnento e de óbito (se viúvo), Certidão de casamento com averbação de desquite ou divórcio (2 fotos 3x4 com data, em branco/preto ou coloridas).

Acima de 46 anos Cédula de identidade ou Certidão de nascimento ou Título eleitoral ou Cert. quitação militar ou Certidão de casamento e óbito (se viúvo) ou Certidão de casamento corn averbação de desquite ou divórcio e (2 fotos 3x4 com data, em branco/preto ou coloridas). —

MENORES

Certidão de nascimento, Comprovante de escolaridade, Atestado médico (INPS), (Centros de Saúde do Estado), Autorização do pai, mãe ou responsável legal (em impresso fornecido gratuitamente pelo MTb) e (2 fotos 3x4 com data, em branco/preto ou coloridas). MENOR CASADA Atestado médico

MULHERES Certidão de nascimento ou Cédula de identidade ou Título eleitoral ou Certidão de casamento e óbito (se viúva) ou Certidão de casamento com averbação de desquite ou divórcio e (2 fotos 3x4 com data, em branco e preto ou coloridas).

e certidão de casa-

mento. ESTRANGEIRO

Cédula de identidade para estrangeiro Obs.: Locais de emissão - Sedes da Delegacia Regional e Subdelegacias do Trabalho. 33


senai

Fórum de Debates sobre a Lei

de Incentivos Fiscais

v,111

A Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESPCIESP), o Departamento Regional do SENAI em São Paulo e o Instituto "Roberto Simonsen" promoveram, no auditório da Escola SENAI "SuíçoBrasileira", em Santo Amaro, um Fórum de Debates sobre a Lei Federal n.° 6.297/75, que faculta às empresas deduzirem do lucro tributável, para fins do imposto de renda, o dobro das despesas realizadas em projetos de Formação Profissional de Mão-deobra. Destinado a empresários, gerentes, executores, executivos e técnicos da área de Recursos Humanos, o Fórum de Debates teve como objetivos analisar o estágio atual do sistema de incentivos à Formação Profissional; apresentar novas abordagens do Conselho Federal de Mão - de - Obra (CFMO) na implementação da Lei n.° 6.297/75; debater os vários aspectos da operacionalização da referida Lei e prestar esclarecimentos às empresas sobre os procedimentos contábeis relativos aos incentivos. Palestras

Apôs a saudação inicial pelo presidente da mesa — prof. Paulo Ernesto Tolle, diretor regional do SENAI em São Paulo — foi desenvolvido um programa de orientações e debates, constantes basicamente de três palestras proferidas pelos seguintes professores: José Cândido Rodrigues Bueno, secretário de mão-de-obra do Ministério do Trabalho e presidente do Conselho Federal de Mão-de-Obra; Luiz Gonzaga Ferreira, diretor-executivo do PRODEMO (Mtb/BIRD) e membro do Conselho Federal de Mão-deObra; e Donald Nelson Uhlig, secretário-executivo do Conselho Federal de Mão-de-Obra. O Sr. José Cândido Rodrigues Bueno apresentou um resumo cronológico 34

da Formação Profissional brasileira, desde 1909 até o presente, através das sucessivas criações de escolas de aprendizagem, de ensino profissional em nível de 1.° e de 2.° grau e técnico, de iniciativa governamental e particular, até as atuais Secretarias da Mão-de-Obra, do Emprego e das Relações do Trabalho, do Ministério do Trabalho. Luiz Gonzaga Ferreira enfatizou que a empresa deverá esforçar-se por se tornar um mecanismo de educação permanente e efetivo, sob pena de estancar o seu desenvolvimento e produtividade. Teceu ainda considerações sobre a operacionalização da Lei 6.297, ressaltando a necessidade de se montar um esquema de serviços que permitam estender as vantagens dos incentivos fiscais a todas as empresas do País, tanto as de grande quanto de médio e pequeno porte. Para Donald Nelson Uhlig, a Lei 6.297 trouxe mudanças na política de Recursos Humanos, exigindo novos conhecimentos tanto dos especialistas em treinamento quanto dos técnicos das áreas financeiras e contábeis. A Lei 6.297, prosseguiu, não significa apenas incentivo fiscal; antes, um programa incentivado pelo governo, cujo resultado se concretiza no aumento e melhoria da produtividade. SENAI Agência Autorizada O SENAI em São Paulo — segundo informou um dos expositores, Paulo Gomes, da Divisão de Assistência às Empresas (DAS-4) daquela Entidade — na qualidade de agência registrada no CFMO e atendendo â orientação do Departamento Nacional do SENAI, vem prestando às empresas, suas contribuintes, ampla assistência tanto na preparação quanto na

execução de programas específicos de Formação Profissional, tendo firmado, para esse fim, convênio com o CIESP e o Instituto "Roberto Simonsen". Ainda segundo o informante, cresce, cada dia, na capital e no interior do Estado, o número de empresas interessadas em beneficiar-se com os serviços de assessoria do SENAI, que compreende: orientação sistemática em todas as fases de elaboração do programa; revisão do programa antes de seu encaminhamento ao CFMO; encaminhamento do programa ao CFMO em Brasilia, através do CIESPDEPROV; divulgação de notícias relativas 5. Lei n.° 6.297, através do Boletim Informativo do Instituto "Roberto Simonsen", e execução de subprojetos (cursos e/ou treinamentos). Autoridades Presentes Participaram também do Fórum de Debates o dr. Aristides Pilleggi, diretor do DEPROV-CIESP, representando o sr. Theobaldo De Nigris presidente da FIESP; o diretor superintendente do CENAFOR, dr. Pedro Caram Zuquim; dr. Pedro Senna, coordenador do PIPMO; dr. Hiromi Higuchi, fiscal de Tributos Federais da Secretaria da Receita Federal; dr. Paulo Pizarro, presidente da ABTD nacional; dr. Ferdinando Váders, diretor regional do CIESP em Santo Amaro; dr. Arnaldo Titto, diretor da Divisão de Mão-de-Obra, representando o Delegado Regional do Trabalho, dr. Onadyr Marcondes, e o dr. Luiz Edmundo Prestes Rosa, diretor do Prodemo, representando o diretor regional do SENAC, B. Amin Aur. Registre-se também a colaboração da Delegacia Regional do CIESP da Zona Sul desta capital "e da Associacão dos Administradores de Pessoal de Santo Amaro, representada no ato pelo seu presidente, Aurélio Zanata. ABIGRAF EM REVISTA


senai

Da esq. para a dir. Ferdinando Vaders, diretor da delegacia regional do CIESP da Zona Sul; Pedro Caram Zuquim, diretor-superintendente do CENAFOR; José Cândido Rodrigues Bueno, secretário de Mão-de-Obra do Ministério do Trabalho e Presidente do Conselho Federal de Mão-de-Obra; Paulo Ernesto Tolle, diretor regional do SENAI; Aristides Pileggi, diretor do DEPROV-FIESP; Luiz Gonzaga Ferreira, diretor-executivo do PRODEMO e membro do Conselho Federal de Mão-de-Obra.

Presidiários recebem qualificação profissional Exatamente 1.113 presidiários das 11 penitenciárias de São Paulo receberam este ano — de janeiro a setembro — treinamento em 17 ocupações qualificadas da Indústria. Também 124 presidiárias foram treinadas para as seguintes atividades: pintura de obras, tricô industrial, costura industrial, assentamento de tijolos e pedreiro-revesddor, em 10 programações de treinamento ministradas por instrutores das Escolas SENAI "Eng. José Adriano Marchini", em São Paulo, e "Félix Guisard", em Taubaté, cidade onde se situam os dois presídios em que elas cumprem penas. Esses treinamentos, que têm o duplo objetivo de facilitar ao egresso dos institutos penais a sua integração à sociedade e aumentar o número de operários qualificados, Om sendo ministrados, desde 1968, pela Divisão de Assistência às Empresas (DAE) do Departamento Regional do SENAI em São Paulo. Os recursos são em grande parte provenientes do Projeto Sentenciados — através de Acordo Especial Mtb/Pipmo/SENAI — e destina-se inclusive à aquisição de máquinas e equipamentos. Os treinamentos abrangem profissões dos setores de 11/1979

construção civil, mobiliário, eletricidade, mecânica, confecções e calçados. Convênio SENAI-FUNAP

Os programas de treinamento de presidiários vão ganhar agora maior incremento, em decorrência de convênio que acaba de ser estabelecido entre o SENAI em São Paulo e a FUNAP, Fundação Estadual de Amparo ao Trabalhador preso, assinado pelo presidente do Conselho Regional e pelo diretor regional do SENAI, respectivamente Theobaldo De Nigris e Paulo Ernesto Tolle, e pelo diretorexecutivo da Funap, Luiz Soares Mello Junior. Pelo convênio, cabe ao SENAI, entre outras atribuições, preparar os instrutores e colaborar na seleção dos presidiários a serem treinados, competindo à Funap fornecer dados referentes às necessidades de preparação de mão-de-obra, para inclusão em termos aditivos; assumir as despesas que o Projeto Sentenciados se veja impossibilitado de cobrir e orientar os institutos penais do Estado quanto â triagem, recrutamento e seleção dos aprendizes.

SENAI promove treinamento para soldadores O Departamento Regional do SENAI em São Paulo e a empresa Essen Sociedade de Soldas S/A firmaram convênio para organizar e executar em mútua cooperação, programas de treinamento na área de soldagem (manutenção, produção e soldas especiais). Ao SENAI caberá ceder os locais para a realização dos programas, fornecer o material de instrução, cuidar das preparação didática dos instrutores e expedir os certificados de conclusão. A Essen, por sua vez, ajudará na elaboração dos programas e do material instrucional e no recrutamento dos candidatos. O convênio, que foi firmado pelo presidente do Conselho Regional e pelo diretor regional do SENAI, respectivamente Theobaldo De Nigris e Paulo Ernesto Tolle, e pelo diretorpresidente da Essen, Gebrael Gebrael, terá a duração de dois anos, podendo ser renovado. 35


senai

Ministro do Trabalho inaugura Centro de Ensino

Aspecto externo do Centro de Treinamento SENAI de Itatiba.

Murillo Macêdo, ministro do Trababalho, e Theobaldo De Nigris, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, compareceram ao Município de Itatiba para inaugurar um Centro de Treinamento do SENAI que se destina a preparar, inicialmente, mão-de-obra qualificada para as indústrias têxteis, mecânicas e do mobiliário. Com a inauguração deste Centro de Treinamento do SENAI, várias oportunidades de aperfeiçoamento profissional serão oferecidas, gratuitamente, aos trabalhadores das indústrias têxteis, mecânicas e do mobiliário, principalmente de móveis coloniais. Os programas, recém implantados, têm a duração de um a dois semestres, nas seguintes áreas: Preparação Básica — ocupações de Mecânica Geral, incluindo Desenho Técnico Mecânico, Tecnologia Mecânica e Cálculo Técnico Mecânico; Preparação A Tecelagem, compreendendo programas para urdideira, espulhadeira e remetina; Tecelagem para Tear Mecânico e Au36

tomático; Tornearia e Ajustagem Mecânica, Montador de Móveis Coloniais Operador de Máquinas de Madeira. Já estão matriculados 218 alunos podendo a nova unidade atender a cerca de 650 alunos em três turnos diários. Crescimento Planejado

Desde 1974, as indústrias locais, representadas pela AICITA — Associação Industrial e Comercial de Itatiba, e a Prefeitura colaboraram com SENAI na pesquisa e estudos das necessidades prioritárias da região, pois, como se sabe, o ensino técnico é o de custo mais elevado e sua implantação deve ser muito bem planejada. Esta obra, que custou ao SENAI a importância de Cr$ 34.141.042,00 servirá de início ao Treinamento de mão-de-obra e está preparada, física materialmente, para transformar-se em Escola de Aprendizagem, com cursos mais extensos destinados à formação profissional de menores e adultos.

Há dois fatores que indicam esta possibilidade: os indices revelados em pesquisa sobre o crescimento industrial de Itatiba e o elevado número de alunos — cerca de 10 mil — que estão matriculados na rede oficial de ensino e que poderiam ter no SENAI uma oportunidade de qualificação profissional para as ocupações da Indústria.

-.4

Programa A solenidade teve início As 10h30, no Parque Ferraz Costa, rua Alfredo Massaretti, 191, e constaram do programa os seguintes atos: Descerramento da placa inaugural, oferecimento do título de "Gratidão" do Município ao sr. Theobaldo De Nigris, entrega da escritura do terreno de 16.200 m2 doado ao SENAI pela prefeitura local e visita As principais instalações do prédio que é construído em dois blocos num total de 3.847,62 m2 . ABIGRAF EM REVISTA


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jurídico Trabalhista Falta Grave "Bis in Idem" Uma falta não pode ser objeto de dupla penalidade, mas a reiteração prática da mesma falta expõe o faltoso a procedimento punitivo que não se confunde com "bis in idem".

Em recurso, a que negou provimento, por maioria, decidiu o Tribunal: "Incensurável a sentença recorrida. O Recte. era dado ao hábito de faltar ou chegar atrasado ao serviço sem justificativa. Em depoimento ele admite e confirma ter sido suspenso mais de uma vez, por esse motivo seu tempo de serviço alcançava 12 meses. Empregado desidioso, objeto de freqüentes penas disciplinares, se incompatibiliza com o empregador de forma tal que, vindo a praticar qualquer falta, torna-se sujeito à dispensa. O ato, isoladamente considerado, pode não assumir gravidade para acarretar esse desfecho, mas é elementar que os antecedentes são invocados e assim a rescisão torna-se inevitável. O saldo salarial de fevereiro se encontra quitado." Diz a ementa: "Se a natureza da falta não puder justificar a dispensa do empregado, esse desfecho poderá se tornar inevitável no caso de

reincidência. Uma falta não pode ser objeto de dupla punição, mas a reintegração prática da mesma falta expõe o faltoso a procedimento punitivo que não se pode confundir com "bis in idem." — Acórdão 12.070, de 13-11-78, da 3.a Turma do TRT da 2.a Região, no Proc. TRT/SP-3.789/78, de São Paulo (José Anchieta Faleiros, Pres.; Caio César Neto, Rel.). FGTS - Equivalência entre FGTS e Indenização Trabalhista A equivalência constitucional é jurídica e não econômica.

Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal: "Já em 1967 advertíramos ("Manual da Legislação do Trabalho", RT), baseados em Seabra Fagundes, que a opção do art. 165, XIII, da Constituição, era dirigida AO LEGISLADOR, não aos trabalhadores. Isto é, o legislador PODE instituir, se o quiser, alternativamente os regimes da estabilidade e do Fundo, OU dar preferência a um deles. Portanto, a teoria da equivalência já não teria razão de

ser por esse primeiro argumento: a disjuntiva OU é de aplicação pelo legislador, não pelo trabalhador. Estabelecida, porém, a alternatividade dos regimes e possibilitada a opção (já agora no plano dos direitos puramente subjetivos) ao trabalhador, estabelece-se, outrossim, a incomunicabilidade dos mesmos. Aí está um segundo argumento: se ambos os regimes são incomunicáveis, um não pode complementar o outro. O regime instituído pelo FGTS difere visceralmente da estabilidade: não se garante mais o empregado, mas o tempo de serviço em todo e qualquer emprego. Desaparece a estabilidade, mas vantagens outras surgem em compensação. Disso resulta um terceiro argumento: ainda sob o ponto de vista puramente patrimonial, -6 impossível fazer comparação entre os dois regimes. Outro argumento: é evidente que a opção dada pelo constituinte ao legislador visava conceder aos trabalhadores deste país, o equivalente jurídico (não econômico) da expirante estabilidade. Portanto, em sendo o equivalente jurídico, não há falar em diferenças." — Acórdão 11.262, de 20-11-78, da 1.a Turma do TRT da 2.a Região, no Proc. TRT/SP-7.206/78, de Sorocaba (Nélson Ferreira de Souza, Pres.; Antônio Lamarca, Rel.).

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jurídico Comercial

Fiscal Crédito Fiscal - Embalagem Dão direito a crédito as sacolas distribuídas gratuitamente por estabelecimentos comerciais para acondicionar as mercadorias por eles vendidas. Em recurso, decidiu o Conselho, unanimemente: "EMBALAGEM — Direito a crédito. As sacolas distribuídas gratuitamente por estabelecimentos comerciais para acondicionar as mercadorias por eles vendidas caracterizam-se como material de embalagem, e como tal, suas entradas no estabelecimento do contribuinte geram direito ao crédito do ICM." — Acórdão 1.158, de 9-11-78, do Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais do Paraná. DOP de 27-11-78, pág. 16. Prescrição O prazo prescricional começa a correr da decisão administrativa em grau de recurso. Em recurso, a que o Tribunal negou provimento, unanimemente, foi a seguinte a ementa: "ICM. Correção monetária. Acréscimo. Decadência. — A jurisprudência atual do STF é no sentido de que é legítima a incidência da correção monetária sobre o imposto e a multa, bem como, embora inconstitucional o acréscimo, nada impede que o juiz lhe dê o verdadeiro caráter de honorários advocatícios em que é obrigatoriamente condenada a parte sucumbente. Com a lavratura do auto de infração consuma-se o lançamento do crédito tributário (art. 142 do CTN). Por outro lado, a decadência só é admissível no período anterior a essa lavratura; depois, entre a ocorrência dela e até que flua o prazo para a interposição do recurso administrativo, ou enquanto não for decidido o recurso dessa natureza de que se tenha valido o contribuinte, não mais corre prazo para decadência, e ainda não se iniciou a fluência do prazo de prescrição; decorrido o prazo para interposição do recurso administrativo, sem que ela tenha ocorrido, ou decidido o recurso administrativo interposto pelo contribuinte, há a constituição definitiva do crédito tributário, a que alude o artigo 174, começando a fluir, daí, o prazo de prescrição da pretensão do Fisco." — Acórdão de 22-5-79, da 2.a Tur44

ma do STF, no RE 91.019-1, de São Paulo (Moreira Alves, Rel.). — Ementa publicada no DJU de 18-6-79, pág. 4.738. Nota Fiscal Produtos Estrangeiros E obrigatória a emissão de nota fiscal de subsérie distinta para operações com produtos estrangeiros adquiridos no mercado interno.

Em recurso, decidiu o Conselho, unanimemente: "1) E obrigatória a emissão de nota fiscal, de subsérie distinta, para operações com produtos estrangeiros, adquiridos no mercado interno (RIPI/72, Arts. 125-11 e 134IV). 2) Está conforme a lei a penalidade aplicada (§ 3.° do Art. 83 da Lei n.° 4.502/64, acrescentado pelo Art. 1.°, Alteração 3.a, do Dec.-lei n.° 400/68), a qual independe de ocorrência de fraude, intencionalidade do infrator ou de alegada ausência de prejuízo à Fazenda Nacional (CIN. Art. 136; RIPI/67, Arts. 141, parágrafo único, e 145). 3) A competência do Conselho restringe-se ao exame da legalidade do lançamento e dos atos procedimentais correspondentes (Dec. n.° 70.235/72)." Acórdão 58.815, de 5-12-78, do 2.° CC, no Rec. 71.358 (Haroldo Braga Lobo, Pres.; José Geraldo de Souza Junior, Rel.). DOU-IV de 19-2-79, pág. 209. Nota Fiscal - Cancelamento O cancelamento de todas as vias de notas fiscais, em virtude de recusa de recebimento pelos destinatários, descaracteriza as operações de circulação.

Em recurso, decidiu o Conselho, unanimemente: "ICM. CANCELAMENTO DE NOTAS FISCAIS. INOCORRÊNCIA DE OPERAÇÃO DE CIRCULAÇÃO. O cancelamento de todas as vias de notas fiscais, em virtude da recusa dos destinatários em receber as mercadorias, implica no cancelamento, também, dos recibos apostos ao pé das mesmas, descaracterizando-se as operações de circulação." Acórdão 1.142, de 6-11-78, do Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscal do Parana. DOP de 27-11-78, pág. 15.

Prescrição Prescreve em três anos a ação de cobrança de duplicata, seja a processada pela forma executiva ou da execução por título extrajudicial, seja a processada pela forma ordinária.

Em recurso, a que deu provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal: "A Lei de Duplicatas dispõe em seu art. 18, que a ação de cobrança da duplicata, que pode ser processada pela forma executiva ou pela forma ordinária, prescreve contra o sacado respectivos avalistas, em três anos, contados do vencimento do título. Ora, proposta a ação para a cobrança da duplicata em fevereiro de 1971, ficou ela paralisada até 1977, quando o réu pleiteou a extinção do processo pela ocorrência da prescrição. E inegável que a duplicata em cobrança está prescrita, de sorte que se impõe a decretação da extinção do processo, na forma do art. 269, IV, do CPC." Acórdão de 4-10-77, da 4.a Gam. do 1. 0 TARJ, no AI 17.742 (Renato Maneschy, Pres. e Rel.). Rev. de Jur. — Arquivos do TARJ, vol. 17, págs. 91/92. Decadência - Consulta Havendo consulta ou ação judicial impeditiva de atividade lançadora, o termo inicial do prazo quinqUenal conta-se a partir do exercício seguinte àquele em que a Fazenda teve restabelecida sua competência legal para lançar.

Em recurso, decidiu o Conselho, unanimemente: "DECADÊNCIA — A decadência do direito de efetuar lançamento no que se refere à falta de pagamento de imposto decorrente de crédito utilizado indevidamente rege-se pelo Art. 173-I, do CTN: no caso de existir consulta ou ação judicial impeditiva de atividade lançadora, termo inicial do prazo quinqUenal conta-se a partir do exercício seguinte àquele em que o sujeito ativo teve restabelecida sua competência legal, pela cessação dos efeitos daquelas medidas." Acórdão 58.839, de 16-1-79, do 2.° CC, no Rec. 71.322 (Harold° Braga Lobo, Pres.; Augusto César Alves de Souza Barreto, Rel.). DOU-IV de 20-2-79, pág. 215. ABIGRAF EM REVISTA

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Regionais da ABIGRAF BAHIA

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SERGIPE

Rua Chile, 22 — Sala 1401 Presidente: ULISSES DE CARVALHO GRAÇA Residência: Rua Pedro Lessa, 8 — 4.° andar — Fone: 7-6814 Empresa: Comercial Gráfica Reunida Editora S/A Avenida Frederico Pontes, 94 — Fones: (0712) 2-3061 - 2-1650 - 2-1875 - 2-3101 CEP 40000 — SALVADOR - BA

CEARA Rua Senador Pompeu, 754 Presidente: LUIZ CARVALHO FILHO Residência: Rua Caramuru, 63 — Fone: 223-6882 Empresa: Rua Barão do Rio Branco, 1302 — Fone: 226-9056 CEP 60000 — FORTALEZA - CE

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GOIÁS Presidente: MARIO SCARTEZINI Rua Quatro, 341 — Fone: (0622) 16-3078 — CEP 74000 — GOIÂNIA - GO

MINAS GERAIS Rua Rio de Janeiro, 243 — Sala 701 — Fones: 222-6081 - 224-0402 (031) Presidente: SIDNEY DE MORAIS Residência: Rua Ouro Preto, 1.700 — Fone: 337-1616 Empresa: Minas Gráfica Editora Rua Timbiras, 2062 — Fone: 226-4822 — CEP 30000 — BELO HORIZONTE - MC

PARAIBA Presidente: LOURENÇO MIRANDA FREIRE Residência: Av. Getúlio Vargas, 137 — Fone: 221-2661 (083) Empresa: Miranda Freire Comércio e Indústria S/A — 222-0093 Praça Antonio Rabelo, 12 — Fones: 221-4355 - 221-4144 (221-3118 — Fábrica) Caixa Postal 36 — CEP 58000 — JOÃO PESSOA - PB

PARANÁ Rua José Loureiro, 464 — 9.° andar — Conj. 91 — Fone: (041) 223-3705 Presidente: CRISTOVAM LINER° SOBRINHO Residência: Rua Alcides Munhoz, 947 — Fone: 34-6549 Empresa: Gráfica Vitória Rua André de Barros, 216 — Fone: 32-4482 — CEP 80000 — CURITIBA - PR PERNAMBUCO Avenida Cruz Cabuga, 84 — 1. 0 andar Presidente: JOSE MARIA RODRIGUES DA SILVA

Residência: Rua José Augusto da Silva Braga, 387 — OLINDA - PE Empresa: Gráfica Olinda Ltda. Av. Cruz Cabuga, 84 — Fones: (0812) 22-4298 - 22-3467 — CEP 50000 — RECIFE - PE

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RIO GRANDE DO SUL Travessa Francisco Leonardo Truda, 40 — 19.° andar Presidente: PAULO LUIZ NORA Residência: Av. Júlio de Castilhos, 1195 — Apto. 4 — Fone: 2214577 Empresa: Gráfica Mary S/A Av. Júlio de Castilhos, 1195 — Caixa Postal, 163 — Fones: 221-3646 - 221-1275 (0542) CEP 95100 — CAXIAS DO SUL - RG

RIO DE JANEIRO Avenida Brasil, 15.671 — Lucas — Fones: 230-4171 - 2304747 - 391-1748 Presidente em Exercício: RENATO PACHECO AMERICANO Residência: Rua Marechal Taumaturgo de Azevedo, 51 — Apto. 101 — Fone: 258-3529 Empresa: IBGE (Gerente do Serviço Gráfico) Avenida Brasil, 15.671 — Lucas — RIO DE JANEIRO - RJ SANTA CATARINA Caixa Postal 182 Presidente: UDO WAGNER Residência: Avenida Getúlio Vargas, 350 — Fone: (0473) 72-0118 Empresa: Gráfica Avenida Ltda. Av. Getúlio Vargas, 350 — Fones: (0473) 72-0772 e 72-0592 — CEP 89250 JARAGUA DO SUL - SC SAO PAULO Rua Marques de Itu, 70 — 12.° andar — CEP 01223 Fones: 324694 - 34-8269 - 35-8788 - 37-0724 Presidente: RUBENS AMAT FERREIRA Residência: Rua Lourenço de Almeida, 187 — Fone: 852-8205 Empresa: Deca Gráfica e Editora Rua Freire da Silva, 422 — Fone: 278-7331 — CEP 01523 — SAO PAULO - SP 11/1979

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Diretorias Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional do Estado de São Paulo Presidente: Rubens Amat Ferreira Vice-Presidente: Henrique Nathaniel Coube 2.. Vice-Presidente: Sidney Fernandes

Delegados no Estado de São Paulo ADAMANTINA Irmãos Brandini Avenida Rio Branco, 94 Diretor: VALENTIM BRANDINI

ARARAQUARA, SP Domingos Ferrari & Cia. Ltda. Rua S5o Bento, 1134 — Fone: 22-4054 Diretor: JOSE EDUARDO FERRARI

Secretário:

Antonio Bolognesl Pereira 2.* Secretário: Dráusio Basile Tesoureiro: Waldyr Prio III 2.. Tesoureiro: Jose Aidar Filho Suplentes: José Bignardi Neto Wilson Siviero Osmar Matavelll Isaias Spina Arthur Andreotti Ayrton Perycles Conde Orestes Romiti Conselho Fiscal: Homero Villela de Andrade Vitto Jose Ciasca Jose Raphael Firmino Tiaccl

BRAGANÇA PAULISTA, SP Gráfica Hernandes Ltda. Rua Cel. Teófilo, 1544 — Fones: 433-2919 - 433-0868 Diretor: ADARVE HERNANDES ACEDE

CAMPINAS, SP Geraldo de Souza & Cia. Ltda. Rua Armando Salles de Oliveira, 650 — Fones: 51-7197 - 51-3887 (0192) Diretor: ANTONIO CARLOS DE SOUZA

FRANCA, SP Ricardo Pucci Ltda. Indústria e Comércio Rua Saldanha Marinho, 1254 — Fone: 722-8700 Diretor: ELVIO PUCCI

Suplentes:

Basilio Artero Sanches Renato Foroni Manoel Galego FornIelis

Sindicato das Industries Gráficas no Estado de São Paulo Presidente: Rubens Amat Ferreira Vice-Presidente: Henrique Nathaniel Coube Secretário:

Sidney Fernandes 2. Secretário: Jose Aidar Filho Tesoureiro: irineu Thomaz 2.* Tesoureiro: Waldyr Priol I i Diretor Relações Públicas:

Rua Gildo Guarnieri, 283 — Fones: 482-2894 - 482-2944 - 482-2969 Diretor: GILDO GUARNIERI FILHO

JUNDIA1, SP Cia. Litográfica Araguaia Rua XV de Novembro, 320/344 — Fones: 6-3582 - 6-4963 Diretor: RUBENS ROBERTONI

LINS, SP Gráfica Rio Branco Rua Rio Branco, 402 — Caixa Postal 153 — Fones: 2-650 - 3-344 Diretor: JOÃO ALVES DA COSTA

LONDRINA, PR Gráfica Ipês S/A

Pery Bomeisel Suplentes: Antonio Bolognesl Pereira Arlindo Spina Dráusio Basile Homero Viliela de Andrade Ernanl Parise Jose Bignardi Neto Renato Foroni Conselho Fiscal: Jose Raphael Firmino Tlacci Francisco Teodoro Mendes Filho Vitto Jose Ciasca Suplentes: Airton Conde Wilson Siviero Bernardo Sinatro Delegados representantes junto à FIESP: Theobaldo De Nigris Homero Villela de Andrade

Rua Duque de Caxias, 161 Diretor: ALCEU MALUCELLI

Suplentes: Sidney Fernandes Dráusio Basile Secretaria: das 8 As 11,30 e das 13 As 17 horas Aos sábados não há expediente.

Rua Joaquim Nabuco, 351 — Fones: 443-3449 - 443-3444 Diretor: MÁRIO DE CAMARGO

Secretário Geral Elias Valentir Departamento Jurídico: Dr. Antonio Fakhany Júnior Dr. Luiz Carlos Cunha Vieira Weiss Dra. Rose Maria Prioill Defesa dos associados na Justiça do Trabalho: Informações trabalhistas e fiscais, cíveis e criminais.

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ITU, SP Indústria Gráfica Itu Ltda.

SAO JOSE DO RIO PRETO, SP Giovinazzi Tipografia e Papelaria Ltda. Rua Prudente de Moraes, 2951 — Fone: 2049 Diretor: VICENTE FRANCISCO GIOVINAZZI

SANTOS, SP Gráfica Bandeirantes Ltda. Praça da Republica, 20 — Fone: 34-7417 (0132) Diretor: AFONSO FRANCO

SAO BERNARDO DO CAMPO, SP Bandeirante S/A Indústria Gráfica

TAUBATE, SP Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua do Sacramento, 193 — Fone: 22-835 (0122) Diretor: Josn AUGUSTO QUERIDO

BAURU, SP Gráfica Bauru

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Rua Ezequiel Ramos, 1260 — Fone: 22-4467 Diretor: ALCIDES BONORA ABIGRAF EM REVISTA


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Sistemas de fotocomposição para jornais - A HARRIS tem

que mistura 10 fontes em 12 corpos e compõe ate 42 paicas e o modelo FOTOTRONIC 4000 que mistura 15 fontes em 24 corpos e compõe ate 54 paicas. Há também a série FOTOTRONIC 7000 que corresponde a fotocompositoras CRT ( tubo de raio catódico) onde as fontes não são matrizesfotográficas, mas sim programações eletrônicas para o tubo de raios catódicos. Há o modelo FOTOTRONIC 7400 para linhas de 68 paicas e o modelo 7600 para 100 paicas. Linha computype - Por fim, o programa de fotocompositoras HARRIS ainda compreende a linha de produtos computype. Nesta linha se destacam os terminais de edição e composição CompuEdit com tela de video, de baixissimo custo e compativeis com todos os sistemas de fotocomposição no código TTS. Também merece destaque a unidade de processamento MicroStor com uma base de memória de 600 KB formada por um disco magnético (floppy disc) de densidade dupla. O MicroStor permite a conexão direta de 6 terminais compuEdit, podendo funcionar isoladamente, isto é, acoplada diretamente a uma fotocompositora, ou então, em conjunto com um sistema de fotocomposição amplo, onde tem a função de aumentar a capacidade. O sistema CompuEdit com MicroStor também pode ser utilizado para a composição comercial. Assistência técnica e garantia HARRIS - A HARRIS fornece com cada sistema de fotocomposição toda a "software" (programação) para a utilização prática e racional do sistema. Os programas da HARRIS são todos amplamente testados e se encontram em uso nos maiores jornais de todo o mundo. A HARRIS garante também a assistência técnica de todos os seus equipamentos por técnicos especializados. No Brasil os equipamentos de fotocomposição HARRIS são representados pela firma GUTENBERG - Máquinas e Materiais Gráficos Ltda., sita à Rua Conselheiro Nébias, São Paulo; e com filiais no Rio de Janeiro, recife, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, e que possui técnicostreinados na própria fábrica HARRIS para garantir a assistência técnica. No Brasil, muitos jornais e editora de grande porte trabalhamcom sistemas de fotocompositoras HARRIS.

desenvolvido nos últimos anos uma série de sistemas de fotocomposição para jornais, adequados para jornais de grande, médio e pequeno porte. O lançamento mais recente neste setor, corresponde a série HARRIS 2530, o modelo 2531, menor, corresponde a um computador de controle com capacidade de 128K, uma reserva "fria" de igual capacidade, 4 terminais de controle com visor (HARRIS 1700) para a composição de textos e classificados, duas bases de dados com 66 megabytes cada. O modelo HARRIS 2532 já comporta 8 terminais HARRIS 1700, possuindo computador de controle de 128K e uma reserva "quente" de 128k, 2 entradas para OCR e o sistema de "lay-out" (composição de página inteira) HARRIS 2200. Os modelos HARRIS 2533 e 2534 permitem cada um deles uma produção cada vez maior, incluindo terminais remotos para repórteres (a informação chega ao computador por telefone). Além desta série nova, 2530, há ainda os sistemas de fotocomposição para jornais da HARRIS já consagrados há algum tempo, que culminam com o modelo 2570 para jornais de grandíssimo porte. Sistema de fotocomposição lay-out: HARRIS 2200 - O sistema HARRIS 2200 compreende urn terminal de video e um computador que podem trabalhar isolados ou conectados a um sistema de fotocomposição. O sistema 2200 permite compor na tela do video um anúncio completo, com linhas verticais e horizontais. Por simples aperto de tecla os elementos do anúncio podem ser remanejados de qualquer forma. Somente quando o anúncio está completo na tela e em definitivo, um comando inicia a perfuração da fita devida ou então o armazenamento de todos os comandos no computador central. O operador não se precisa preocupar em definir distâncias, corpos, eritrelinhamentos etc, pois pode compor todo o anúncio de forma visual. O computador calcula ele mesmo todos os parâmetros de composição. As fotocompositoras FOTOTRONIC - Há dois modelos de fotocompositoras convencionais (fotográficas com discos de tipos) no programa HARRIS: o modelo FOTOTRONIC TXT

Escritório Central: Rua Conselheiro Nébias, 1111 01203 São Paulo - Cairo Postal 30.650

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Telefone: PABX 221-9244 End. Telegráfico "Gutenberg"

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Aos produtores, diretores de arte, redatores, clientes que viraram noites junto com a gente, nosso muito obrigado. EgODIO 1-

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