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revista abigraf 248 julho / agosto 2010
a r t e & i n d ú s t r i a g r á f i c a • a n o x x x V • j u l / a g o 2 0 1 0 • nº 2 4 8
inovação é terce
primeira e única rotativa digital da américa latina Solução definitiva para pequenas e médias tiragens Impressão de dados variáveis Unidades de flexografia, laminação, tratamento anti-estático e corona, corte em folhas, totalmente em linha com o sistema digital
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Mais de 900 m por hora, 2.300 folhas de 850mm x 650mm por hora ou ainda 19.390 A4 por hora Bobinas com 65 cm de largura em papel cartão, BOPP, PVC, PET de até 600 micra de espessura Tinta UV com cores vibrantes, para as mais diferentes aplicações.
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Presidente da Abigraf Nacional: Mário César de Camargo Presidente da Abigraf Regional SP: Fabio Arruda Mortara Diretora Executiva: Sonia Regina Carboni Conselho Editorial: Egbert Miranda, Fabio Arruda Mortara, Mário César de Camargo, Plinio Gramani Filho, Ricardo Viveiros e Sonia Regina Carboni Elaboração: Clemente & Gramani Editora e Comunicações Ltda. Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010 Fax (11) 3256-0919 E-mail: gramani@uol.com.br Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, Augusto Diniz, Marco Antonio Eid, Ricardo Viveiros e Tainá Ianone Revisão: Giuliana Gramani Colaboradores: Álvaro de Moya e Claudio Ferlauto Consultores Técnicos: Hamilton Terni Costa e Manoel Manteigas de Oliveira Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosária Scianci e Livian Corrêa Editoração Eletrônica: Studio52 CtP: Unigraph Impressão e Acabamento: Ibep Capa/Laminação: Aquarius Hot stamping (com fitas Crown) e relevo: Hot Color Assinatura anual (6 edições): Brasil: R$ 60,00 América: US$ 70,00 Europa: US$ 80,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010
Da arte ao lirismo
A carioca Renina Katz já soma 62 anos de dedicação à arte, sobretudo à gravura, técnica que domina com maestria, expressando através de múltiplas linguagens seu enorme amor à vida.
“A impressão digital está crescendo muito rápido no Brasil. A América Latina é a região que mais cresce para nós, um pouco mais rápido que o mercado asiático”.
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Alon Bar-Shany, vice-presidente e gerente geral da Divisão Indigo da HP.
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Fortalecer a capacitação empresarial e o relacionamento já mantido com os demais sindicatos fazem parte dos planos da nova diretoria do Sindigraf‑SP, agora capitaneado por Fabio Arruda Mortara.
ExpoPrint entusiasma visitantes e expositores
Feira reúne mais de 35 mil visitantes, dos quais 3,5% de estrangeiros. Negócios de cerca de US$ 300 milhões foram gerados durante o evento, que contou com a presença das lideranças dos principais fornecedores mundiais do setor.
“Fizemos mais contatos aqui do que na Ipex, no mês passado. A ExpoPrint está se firmando como uma drupa para a América Latina”. Bernd Wallat, diretor da Technotrans, afirmando que aumentará seu espaço na feira em 2014.
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Nova diretoria assume o Sindigraf‑SP
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arte & indús tria gráfica • ano xxxV • j ul/ago 2010 • nº 2 4 8
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ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/ Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Av. Cardoso de Melo, 1750, 6º andar (Vila Olímpia) 04548-005 São Paulo SP Tel. (11) 3164-3193 Fax (11) 3842-0300 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br
Homenagem a EBM, litografia, 56 × 76 cm, 1992
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Capa: Da Série Cárceres, litografia, 60 × 40 cm, 1974 Autora: Renina Katz
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HP Indigo aposta no mercado brasileiro
Em entrevista exclusiva, Alon Bar‑Shany, vice‑presidente e gerente geral da Divisão Indigo da HP, fala das perspectivas da impressão digital e afirma que o número de páginas produzidas pelos clientes deve continuar crescendo 65% ao ano no País.
Indústria de embalagens alinhada com as boas práticas
Em resposta às exigências da cadeia produtiva, as gráficas de embalagens, principalmente as que atendem o setor alimentício e farmacêutico, já adotam as regras de Boas Práticas de Fabricação.
Ibep cada vez mais forte em revistas
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As impressoras rotativas e planas da Ibep produzem por mês cerca de 90 milhões de cadernos e 15 milhões de folhas na impressão de livros didáticos, paradidáticos, catálogos, folhetos e, principalmente, 400 títulos de revistas.
Sustentabilidade
Nesta edição o Caderno Sustentabilidade aborda os impactos positivos do plantio de florestas e uma entrevista com Sebastião Valverde, professor da Universidade Federal de Viçosa e especialista em meio ambiente.
Emoções instantâneas
Sempre que pode, o fotógrafo Manolo Moran procura resolver suas fotos num clique só, reduzindo o uso da pós‑produção, seja fotografando gente, o que mais gosta de fazer, ou produtos.
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De químico a impressor
Aos 84 anos, Georg Schmidt mantém a mesma rotina de chegar cedo ao trabalho, na Impressora Ipiranga, na qual começou em 1958, ao lado do pai, que havia adquirido a empresa seis anos antes.
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Rotativa �������������������������������������������������������� 6 Ipex 2010 ��������������������������������������������������� 35 Crescimento da Impressão Digital ��������������� 42 Importações das Gráficas de Manaus ����������� 44 Memória – Luiz Metzler ������������������������������� 56 Oficina Tipográfica São Paulo ����������������������� 58 Office Paper Brasil Escolar 2010 ������������������ 60 Gráfica Igil/Itu, SP – 60 anos ����������������������� 62 Homenagem a Agnes Garai, da AGB ������������� 64 Unigraph CtP Service/ São Paulo ������������������ 66
Prêmio Sappi Trading ���������������������������������� 70 Campanha “Imprimir é Dar Vida” ������������������ 76 Opinião: Antônio de Sousa Almeida �������������� 78 Olhar Gráfico – Claudio Ferlauto ������������������� 82 Quadrinhos – Álvaro de Moya ��������������������� 86 Ilustração: Gustavo Duarte ��������������������������� 87 APP / Cathay Brasil ������������������������������������� 88 Impressões: Reinaldo Espinosa �������������������� 90 Sistema Abigraf ����������������������������������������102 Mensagem: Fabio Arruda Mortara ��������������110
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Grupo News Corp. passa a cobrar por conteúdo online Desde o início de julho o diá
(E/D) Adriano Melis (representante de vendas, Gidue/Itália); Ailton Nascimento e Marcos Araújo (representantes de vendas da Gutenberg).
Nuova Gidue e Gutenberg juntas no Brasil Fabricante italiana de impressoras e sistemas de conversão para a indústria de embalagens e eti quetas, a Nuova Gidue nomeou em junho a Gu tenberg como dist rib uid or a exclusiva no Bra sil. “A conf iabilidade e a alta qualidade da Gidue são bem conhecidas no mercado, mas fiquei im pressionado com a quantidade de inovações de senvolvidas. A Gutenberg tem o prazer de ofere cer a oportunidade para os conversores no Brasil, contribuindo para seu sucesso e rentabilidade”,
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Copa Arjowiggins 2010 aumenta venda de papéis finos
afirmou o presidente Klaus Tiedemann. Federico d’Annunzio, diretor geral da Nuova Gidue, con cluiu: “A Gutenberg tem uma excelente reputação na indústria gráfica brasileira e uma grande expe riência no mercado de rótulos e flexo. A equipe de vendas é competente, jovem e motivada. Nós es tamos começando com muito entusiasmo e dese jamos para a nossa representante muito sucesso no mercado brasileiro de rótulos e embalagens”.
campanha “Copa Arjowiggins 2010”, da fabricante de papéis fi nos Arjowiggins Security, propor cionou um crescimento de 12% do volume de vendas em relação ao mesmo período de 2009, além de superar o resultado da campanha de 2006. Cerca de 600 pessoas, entre vendedores e coord en a dores de vendas, foram motiva dos a aumentar a sua compra de papéis finos da Arjowiggins por meio de kits especiais com a mar ca da campanha enviados todo mês, no período de primeiro de
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www.gutenberg.com.br
abril a 30 de junho, com premia ções mens ais para os vencedo res de cada grupo. “Além dos prê mios mensais, nos aproximamos mais das equipes de vendas dos distribuidores e intensificamos o e-mail marketing para auxiliá-los na venda. Dessa forma, todos es tavam envolvidos no processo e, com isso, conseguimos este ex celente resultado”, afirmou Cyn thia Cadrobbi, do marketing de papéis finos da Arjowiggins. Alguns clientes aproveitaram os prêm ios conquistados para
rio britânico The Times, com sua edição dominical Sunday Times, está cobrando pelo acesso ao site e pelos conteúdos online. A decisão é de Rupert Murdoch, dono do grupo News Corp., co locando em prática a ideia do fim dos conteúdos livres de jor nais na internet. O preço é de pouco mais de 1 euro por dia, ou cerca de 2,50 pela semana toda. A exp er iência no Rein o Unido faz parte da proposta de Murdoch de cobrar pelos aces sos aos sites de todos os jornais que ele controla — são mais de 170 no mundo. Um dos jornais da News Corp., o The Wall Street Journal, já tem uma experiência bem-sucedida na cobrança de conteúdos online. O britânico Financial Times, jornal de economia do grupo Pearson, também já cortou os conteúd os completamente li vres. Outro nome de peso, o americano The New York Times, deve começar a cobrar pelo con teúdo na internet ainda este ano. desenvolver campanhas internas e alavancar suas próprias vendas. Foi o caso da SPP-Nemo e da Rio Branco. “Nossa equipe ficou mui to motivada para ganhar os prê mios, o que resultou em um au mento significativo das vendas e, consequentemente, triplicamos a compra de produtos da Arjo”, contou Giov ana Vieir a, gerente de produtos da Rio Branco Distri buidora, ganhadora do prêmio de superação do Grupo Verde. www.arjowiggins.com.br
Morre o editor Massao Ohno F
Projeto da IP capacita professores Reafirmando seu compromis so com a responsabilidade so cioamb ient al, a Intern at ion al Paper (IP), por meio do Instituto International Paper, reuniu, no final de junho, educadores da região de Mogi Guaçu (SP) para uma capacitação em educação ambiental, tendo como foco a aplicação em sala de aula do conteúdo do kit do projeto “Os Guardiões da Biosfera”. Participaram 83 educado res dos mun ic íp ios de Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Mogi Mi rim. Os prof iss ion ais recebe ram informações sobre o con ceito de educação ambiental e os biomas brasileiros, com en foque na Caatinga, tema explo rado no mais recente episódio da série elaborada para o pro jeto. As regiões de Luiz Antonio (SP) e Três Lagoas (MS), onde a IP possui unidades fabris, também receberão as capacitações.
O projeto é desenvolvido esp ec ialm ente para crianç as de 1ª a 4ª séries do ensino fun damental com o objetivo de le var conhecimento sobre as ca racterísticas da faun a e flora brasileira, sensibilizando edu cadores e alunos sobre a im portância da preservação am biental e do respeito à natureza. Ao todo, são abordados cinco biomas — Mata Atlântica, Pan tanal, Cerrado, Caatinga e Flo resta Amazônica — reconheci dos e monitorados pela Unesco, organização da ONU para a educação, ciência e cultura. A Intern at ion al Paper dis trib uiu o kit do projeto para 36 mil escolas públicas e pri vadas em todo o Brasil, além de quatro mil bibliotecas públi cas. Os episódios também es tão disponíveis para download grat uit am ent e no site www. guardioesdabiosfera.com.br.
Unipac é premiada pela Syngenta Divisão de negócios do Gru po Jacto, a Unipac acaba de re ceber o prêmio Global Supplier Award como melhor fornece dor de embalagens da América Latina, concedido pela Syngen ta, uma das líderes mundiais na área de agronegócios. De um universo de mais de 3.000 for necedores globais da Syngen ta, foram pré-selecionados os 80 parceiros que mais cont ri buír am para os resultados da companhia e apresentaram so luções inovadoras ao longo de 2009. Em uma cerimônia realiza da no dia 8 de junho, na cidade de Berlim, na Alemanha, foram entregues nove prêmios e a Uni pac foi a única empresa eleita de toda a América Latina. É a primeira vez que a Unipac recebe o prêmio Global Supplier Award e, de acordo com o pre sidente da empresa, Marcos da Cunha Ribeiro (ex-RR Donnelley), esse resultado reflete o esfor ço dos colaboradores e premia a busca permanente pela exce lência em produtos e serviços. www.unipac.com.br
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Brasil tem desempenho histórico em Cannes
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s agências e criativos brasileiros ganharam 57 prêmios na 57ª edição do Festival Internacional de Publicidade de Cannes, realizado em junho na Ri viera Francesa. O recorde anterior eram os 42 Leões conquistados em 2005. Dentre os prêmios destacam-se o Grand Prix na categoria Imprensa, conquis tado pela AlmapBBDO, que levou na bagagem mais 15 prêmios, um dos quais o cobiçado título de Advertising Agency of the Year, além do recorde na ca tegoria Outdoor, com 21 prêmios, sendo três ouros, seis pratas e 12 bronzes.
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aleceu no dia 12 de junho, aos 74 anos, Massao Ohno, editor reco nhecido pela coragem de publi car obras de autores tidos como inv iáveis. Nascido em São Pau lo, Ohno editou mais de 800 li vros e, ao longo de sua trajetória, col ecion ou admiradores, como mostram dep oimentos registra dos no blog da editora que leva seu nome, que parou de ser atua lizado desde a morte de Massao. “É um samurai da sombra”, segun do o poeta Antonio Fernando de Franceschi. “Trabalhador do invi sível, luminoso nissei esbelto que, nas horas vagas, seduzia as poeti sas da nossa juventude, bebedor de uísque e filósofo oriental”, es creveu Renata Pallottini. Para Car los Vogt, “é talvez o maior editor desorganizado que melhor contri buiu para organizar a poesia bra sileira jovem durante pelo menos três décadas”. Sobre ele, José Min dlin havia afirmado que era um dos poucos que, ao decidir uma edição, não levava em conta se ela seria vendável ou não. Filho de pais japoneses, den tista formado numa família de nove irmãos, todos engenheiros, gostava de filosofia e letras, mas foi impedido de cursá-las pelos pais que não queriam vê-lo em uma carreira tão imaterial. “Eu me submeti à família”, conformou-se. Mas por pouco tempo, pois tor nou-s e editor em mead os dos anos 50. Editava autores desco nhecidos, na grande maioria poe tas, e seu nome, para muitos de les, transformou-se numa tábua de salvação. “Minha última espe rança é o Massao”, costumavam dizer. Casou cinco vezes, teve qua tro filhos e sete netos. “Gostaria de deixar bem claro que minha ativi dade é maravilhosa e faria tudo de novo”, disse ele certa vez.
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Osmar Barbosa lança livro sobre custos
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ender, Controlar, Melhorar é o título do livro do empresário Os mar Barbosa, diretor da Metrics, lançado no dia 24 de junho na ExpoPrint Latin America 2010. Direcionado a empresários, prof issionais e estudantes da in dústria de impressão, o livro traz um panorama dos diferentes processos produtivos, estudan do seu ambiente de negócios e buscando enfatizar as melhores práticas disponíveis para a efeti va determinação dos custos de produção e formação de pre ços. Escrito em linguagem aces sível, até mesmo para leitores não técnicos, a obra aborda as pectos essenciais da impressão em offset, rotogravura, flexo grafia, serigrafia e digital, apre
sentando um roteiro dos ele mentos relacionados ao custeio dos produtos, comp reend en do os custos diretos e os cha mados custos invisíveis, como tempos de reparo ou limpeza de máquinas e destinação das aparas de papel. Além de descrever e comen tar os diferentes sistemas de custo e de formação de preços utilizados pela indústria, Osmar
Credeal qualifica processo industrial
base de água, procedimento de menor toxicidade do que os efluentes gerados pela fabricação com tinta à base de solvente. Esse novo processo tam bém proporciona melhores condições de trabalho para os operadores de máquinas, não possui chei ro, não ocasiona problemas no contato com a pele e pode ser removido com água e sabão neutro.
Uma das maiores fabricantes de cadernos do País,
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www.credeal.com.br
Foto: Caco Argemi
a Credeal padronizou seu processo de impressão pelo sistema de flexografia das folhas de cader nos (pauta e personalização de páginas) de todas as suas coleções, substituindo a utilização de sol vente por tinta à base de água. Para garantir o me lhor resultado, a empresa encaminha os produtos adquiridos dos fornecedores para análise em labo ratório especializado, que comprova a composição química e características da tinta. Foram necessários vários meses de testes, ajus tes em equipamentos, aperfeiçoamento de técni cas de produção e ainda treinamento operacional, para a empresa dar início à produção com tinta à
Barbosa elenca os passos a se rem dados para a definição do roteiro de produção e oferece fórmulas práticas para o cálcu lo dos tempos das operações de transformação e valoração dos seus custos. O estudo compreende tam bém uma descrição das carac terísticas da indústria gráfica e suas formas de controle, orga nização e especificidades de mercado. Todos os processos re lacionados à produção e ao ne gócio são abordados sob a óti ca da obtenção dos melhores resultados em termos de agili dade e competitividade no con trole de custos e formação de preços dos produtos. O livro tem 120 páginas e, além da venda em livrarias, será distribuído para entidades de ensino e pesquisa relacionadas ao setor gráfico e de embala gens, estando à venda também no site www.metrics.com.br.
Aplicativo para iPhone da Burti A
Burti lançou em julho um apli cativo para iPhone. O software leva ao aparelho celular do Ap ple o Via!Burti, sistema utilizado para o envio de arquivos a veí culos de comunicação. A novida de está disponível na Apple Sto re, com acesso gratuito. Com o aplicativo será possível acompa nhar o status de anúncios, fazer o preview, liberar e agendar vei culações, além de visualizar con firmações de recebimento e até mesmo solicitar a produção de provas. Segundo Leonardo Burti, vice-presidente executivo da em presa, o lançamento é um marco para a BurtiSoftware, que passa a ser uma desenvolvedora cre denciada Apple. “Nosso poten cial de desenvolver soluções fica ainda mais evidenciado. Além do iPhone, em breve lançaremos o aplicativo para a plataforma An droid”. Cerca de cinco mil peças publicitárias passam pelo Via!Burti mensalmente. O sistema aplica automaticamente todas as carac terísticas de gerenciam ento de cores para os mais de três mil jor nais, revistas e gráficas cadastra dos na plataforma, viabiliz ando a transmissão dos arquivos com qualidade e segurança. www.burti.com.br
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AlphaGraphics inaugura três lojas no modelo de conversão E
1-ª Bienal do Livro Paraná será realizada em outubro Entre os dias 1º e 10 de outu bro, a Fagga/GL Events promo ve a 1ª Bienal do Livro Paraná, no Estação Convention Center, em Curitiba. Com curadoria do jornalista e escritor Rogério Pe reira, a Bienal é considerada um dos princ ip ais eventos liter á rios do País. A programação in clui café literário, atividades in fantis e sessões de autógrafos. A expectativa da organização é atrair um público de 200 mil vi sitantes. A Bienal do Livro Para ná contará com 60 expositores, aproximadamente 40 autores e mais de 80 sessões na pro
Lisboa sediará a 1-ª Conferência Internacional em Design e Artes Gráficas De 27 a 29 de outubro, será rea
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lizada em Lisboa, Portugal, a 1ª Conferência Internacional em De sign e Artes Gráficas (Cidag), sob o tema “Des af ios Tecnológicos para o Design e a Produção Grá fica”. Organizada pelo Instituto Superior de Educação e Ciências
gramação cultural. A Fagga GL / Events também é responsável pelas bienais do Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. O evento conta com o apoio da Fundação Cultural de Curiti ba, do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) e do Gru po RPC (jornal Gazeta do Povo, Rádio Mundo Livre FM e RPCTV — afiliada à Rede Globo). 1ª- Bienal do Livro Paraná Data: 1º- a 10 de outubro de 2010 Horário: dias de semana, das 9h às 22h, e fins de semana, das 10h às 22h Local: Estação Convention Center (Av. Sete de Setembro, 2.775, Curitiba PR) www.bienaldolivroparana.com.br
e Instituto Politécnico de Tomar, a conferência tem por objetivo ge rar uma reflexão sobre os desa fios tecnológicos para o setor de design e produção gráfica. A pro gramação contará com palestras de especialistas em segmentos associados à área, que utilizam ou desenvolvem tecnologias de ponta para a produção de novos mater iais, equipamentos, soft wares e ferramentas de informá tica, sempre com a preocupação de inovar as metod ol og ias de criação e comunicação. O evento abrange conferên cias plenárias, palestras e apre
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sp ec ial iz ad a em soluções de impressão digital e comunica ções personalizadas, a AlphaGra phics está promovendo a cam panha “Transforme Seu Negócio”, que tem como objetivo conver ter gráficas independentes em franquias da rede. A campanha envolve gráficas instaladas nas principais cidades do País, como São Paulo (capital e interior), Belo Horizonte, Porto Alegre, Curiti ba, Recife, Goiânia, Manaus, Be lém, São Luis, Natal, Londrina, Caxias do Sul e Campo Grande. O mote da campanha é incenti var empresários do setor gráfico a aproveitarem os investimentos já efetuados, como parte de suas es truturas atuais, pontos comerciais e mercado onde atuam, para se integrarem à rede AlphaGraphics. “Além de uma marca amplamen te conhecida em todo o mundo, outras vantagens de atuar junto à AlphaGraphics são economia
sentações de pôsteres nas se guintes áreas: Design (identidade visual institucional, design infor macional e design editorial); Pro dução Gráfica (gestão da cor, equipamentos e atitudes am bient ais na produção gráfica); Novas Fronteiras (aprendizagem do design e produção gráfica, perfis prof issionais e empregabi lidade e estratégias para susten tabilidade organizacional) e No vos Desaf ios (com informações pertinentes aos novos materiais e responsabilidade social). Um time de conc eit uad os prof issionais foi escalado para
de escala, treinamento e supor te contínuo, marketing coopera do, certificações, selo de qualida de e sistema web-to-print, como o AG Foto, voltado para consumido res finais, e o AG Online, para em presas, além do agBook (www. agb ook.com.br), prim eir a rede física de livros sob demanda do mundo”, afirma Rodrigo Abreu, vice-p residente int ern ac ion al da empresa. Em julho, três antigas gráficas independentes abriram suas por tas com a bandeira AlphaGraphics. A prim eir a inauguração dentro desse modelo aconteceu no dia 23 de junho, em São Bernardo do Campo (SP). Os outros dois casos de conversão, ambos em Campi nas, são de gráficas que já traba lhavam com impressão digital e que agora apostam na expertise da AlphaGraphics para diversificar e alavancar seus negócios. www.transformeseunegocio.com.br
dividir suas experiências em de bates com os visitantes da Ci dag. Dentre as personalidades já confirmadas estão: os espanhóis Joan Costa, Rafael Pozo Puértolas e Ricard Casals; a argentina Sheila Pontis; os britânicos Mark Porter e Blaine Brownell; os portugueses Rui Amorim, Filipe Vieira, Hugo Ferrão, Guta Moura Guedes e El vira Fortunato; o indiano Rajen drakumar Anayath; o italiano Car lo Vezzoli e o brasileiro Manoel Manteigas de Oliveira, diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris. Saiba mais sobre a conferência no portal www.cidag.com.pt.
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Ricardo Viveiros recebe prêmio da Conlatingraf O jornalista e escritor Ricar
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do Viveiros, colaborador da Revista Abigraf há mais de 20 anos, receberá o prêmio Ben jamin Hurtado Echeverria, ou torgado pela Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf). Indicado em reconheci mento à cobertura dos con gressos e eventos da entida de nas duas últimas décadas, Viveiros foi confirmado por todos os países membros da Conlatingraf, por unanimida de. O prêmio será entregue em Cancun, México, duran te o XXII Congresso Latino- Americano da Indústria Grá fica, que será real iz ad o de 10 a 13 de novembro. Criado em 2001, com o nome do pri meiro presidente da Conla tingraf, o “Benjamin Hurtado Echeverria” tem a finalidade de destacar personalidades e empresas que tenham contribuído diretamen te para o desenvolvi mento da indústria grá fica latino-americana. Cada país membro in dica apenas um nome, que deverá ser aceito em ass emb leia com a participação de todos os países participantes. Ricardo Viv eir os é jornalista com atuação nas mídias impressa e eletrônica, ganhador da medalha da Organiza ção das Nações Unidas (ONU) por matérias so bre “Direitos Humanos”, no Ano Int ern ac ion al da Paz (1986), e de dois
“Prêmio Esso de Jornalismo” por trabalhos em equipe. Empresário de comunica ção, fundou, em 1987, a Ri cardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação, uma das maior es empresas no ranking brasil eiro do se tor e detentora de importan tes prêmios. Com expertise em arte, desde 2001 escreve as matér ias de capa da Revista Abigraf sobre importan tes pintores brasileiros. Des de seu primeiro livro, lançado em 1969, a coletânea de poe mas “Tempo de Amor e Guer ra”, Viveiros vem se dedican do à literatura, lançando obras biográf icas, didáticas, históri cas, além de contos e crônicas. Prefere, porém, ser reconhe cido como o “jornalista que também escreve livros”. A pro fissão que exerce por paixão e que o ensinou a escrever.
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Em setembro, JB só em versão digital
A partir de setembro o Jornal do Brasil, um dos mais antigos do País, publicado há 119 anos no Rio de Janeiro, parará de circular, passando a ter apenas uma versão online. Contudo, a Docas Inves timento, controladora do JB, do empresário Nelson Tanure, não de sistiu de passar adiante a marca arrendada da família Nascimento Brito. De acordo com o diretor de operação da Docas, Eduardo Já come, o grupo estuda a possibilidade de ficar apenas com a versão online e transferir o direito sobre a edição impressa a possíveis inte ressados. Descontente com a mudança para a internet, o presiden te do JB, Pedro Grossi, declarou que permanece no jornal somente enquanto circular a edição impressa. O Jornal do Brasil é o segun do jornal que deixa de circular depois de ser assumido por Nel son Tanure. Há pouco mais de um ano, o mesmo aconteceu com a Gazeta Mercantil, que parou de circular por problemas financeiros.
Agfa compra Pitman E
m julho, a Agfa Graphics anunciou a aquisição da Pitman Com pany USA, uma das principais empresas na área de impressão jato de tinta industrial e pré-impressão para produção de embalagens nos Estados Unidos. O objetivo da aquisição é a complementa ção tecnológica, já que há alguns anos a Agfa vem investindo em soluções de impressão digital com as linhas Anapurna e Dotrix. A aquisição aumenta a receita da Agfa Graphics nos Estados Uni dos em mais de US$ 500 milhões. Com sede em Fairf ield, Nova Jer sey, a Pitman conta com 502 funcionários e 16 unidades no país. www.agfa.com.br
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O discurso do candidato vencedor ninguém ouviu ainda...
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Vittorio Denesi, presidente da Simpress
C
Simpress investe R$ 10 milhões em TI
om o objetivo de moderni zar sua estrutura interna e oti mizar os serviços prestados, a Simpress, provedora de out sourcing de impressão e gestão de documentos, investirá mais de R$ 10 milhões na área de TI ao longo de 2010, o que repre senta um aumento de cerca de 30% em relação ao ano passa do. O projeto de TI da empresa para este ano inclui investimen tos na área de desenvolvimen to interno, na qual a Simpress realiza pesquisas e desenvolve softwares e novas aplicações customizadas de acordo com a demanda de seus clientes e de novos parceiros. Outra par te do investimento será aplica da na implantação de um novo sistema de gestão empresarial, além da manutenção dos sis temas vigentes e dos projetos
de tecnologia que já estão em andamento dentro da empre sa. De acordo com Vittorio De nesi, presidente da Simpress, o objetivo desse investimento é modernizar os processos in ternos para promover um dife rencial competitivo, com solu ções inovadoras e à frente das necessidades do mercado. “Acreditamos na importância da tecnologia para dar supor te à expansão de nossos negó cios, de acordo com a evolu ção tecnológica global. Assim, inic iam os uma nova fase na companhia, em que teremos a oportunidade de prestar ser viços cada vez mais eficientes, com sistemas automatiz ad os, que demandam menos tempo de operação e menores custos para nossos clientes”. www.simpress.com.br
Nova diretoria na Abraform No dia 4 de agosto foi realiza
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da a cerimônia de posse da nova diretoria da Abraform – Associa ção Brasileira da Indústria de For mulários, Documentos e Geren ciamento da Informação para o triênio 2010/2013, no auditór io da Escola Senai Theob ald o De Nigris, em São Paulo. A eleição aconteceu no dia 22 de junho. Mi
guel Aguero, da Gráfica e Edito ra IGF, assume a presidência, ten do como 1º vice-presidente José Luiz Souz a (PC Print), 2º vice- presidente Ita mar Pezani Je ronymo (Center Form´s), diretor administrativo José Arthur de Paula (Formatho Impressos), dire
REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
árcio Mattos assumiu em julho a diretoria executiva de Equipa mentos de Alto Volume da Xerox do Brasil. O executivo, que ocu pava anteriormente a posição de diretor comercial para Artes Grá ficas, trabalha na Xerox desde 1997 e dará continuidade ao tra balho que vem sendo desenvolvi do na área. Márcio é formado em matemática, com ênfase em in formática e tem pós-graduação em marketing e gestão de negó cios. Na Xerox do Brasil, ele ocu pou diversas funções na área de equipamentos de alto volume, como gerente de marketing de iGen, gerente de vendas Artes Gráficas em São Paulo e geren te nacional de iGen e CF. Márcio Mattos substitui Fábio Neves, que deixou a companhia. 45 anos de Brasil – No dia 15 de junho, a empresa completou 45 anos no Brasil. Originalmente dedicada à missão de assegurar maior produtividade para escri tórios de todos os tamanhos, a Xerox trouxe para o País a inven ção do cientista norte-americano Chester Carlson, batizada como processo xerográfico. Ainda hoje a xerografia está presente na ma neira como qualquer pessoa co pia ou imprime documentos em escritórios do mundo todo. Está no fundamento de copiador as, impressoras a laser e multif un tor administrativo adjunto Gelson Tomita (Contiplan), diretor finan ceiro João Luiz Junqueira Caires (Avaron) e diretor financeiro ad junto Vladimir Casagrande (Casagrande). Diretores: Al ceu Malucelli Júnior (Gráfica Ipê), Luis Carlos Gouv eia (SPP Aga print), Luis Fernando Borri (In
Márcio Mattos, diretor executivo de Equipamentos de Alto Volume da Xerox do Brasil
cionais digitais e é também usa da para criar extratos de cartões de crédito, personalizar malas diretas, produzir livros instantâ neos e pôsteres, além de me morandos, recibos e arquivos. “Tenho imenso orgulho em ser o presidente da Xerox do Brasil. Essa satisfação não vem apenas da oportunidade de estar à fren te de uma organização capaz de oferecer tecn ol og ias para pre servar e compartilhar informa ções, simplificando e colocando o processo de troca e conheci mento ao alcance de qualquer pessoa, mas também por fazer isso em um país singular por sua grandeza e por seus contrastes”, afirmou Yoram Levanon. www.xerox.com.br
tergraf Indústria Gráfica), Cláudio Marques Carneiro Barbosa (Tho mas Greg & Sons), Eduardo Casse tari (Tiliform), Sergei Lima (Gráfica e Editora Lima), Marcos Mazet ti (Genoa) e José Paul o Rimoli (Rimoli & Cia). Conselho Fiscal: Thiago Pereira (Jelprint), Célio Si mões Cerri (Cauta) e José Eduardo Ferrari (Gráfica Ferrari). www.abraform.org.br
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ENTREVISTA Tânia Galluzzi
O senhor acredita que a tecnologia de impressão digital atingiu a maturidade? Não. Acho que ela amadureceu muito com relação há 15 anos em termos de produtividade, mas ainda há um longo caminho. Há muitas oportunidades.
Alon Bar-Shany
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Hoje, o Brasil é o grande mercado para a HP Indigo
lém de seu gosto confesso pelo Brasil, o israelense Alon Bar-Shany, vice-presidente e gerente geral da Divisão Indigo da HP, é inabalável em sua crença de que existe um mundo de oportunidades para os gráficos. A HP Indigo reivindica para si 50% do mercado mundial de impressão de alta qualidade, número que cresce para 74% nos países do bloco econômico Ásia/Pacífico. Em entrevista exclusiva à Revista Abigraf, realizada durante a ExpoPrint, o executivo revelou todo seu entusiasmo pelo mercado brasileiro e falou sobre os desaf ios e perspectivas da impressão digital. “Aqui as pessoas não estão comprando máquinas digitais porque o offset está morrendo, como nos Estados Unidos ou na Europa. Eles compram digital porque veem a oportunidade de fazer mais dinheiro e ampliar o negócio.” REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
Vamos começar falando dos anos 90, o início da impressão digital. Quais são as principais lições daquele período que o senhor traz até hoje? Essa é uma boa pergunta. Para mim, a primeira lição é nunca desistir. Mesmo em tempos dif íceis, se você tem a visão correta e as pessoas certas, pode ter sucesso. A segunda lição é que você tem de permanecer muito, muito perto de seus clientes. A decisão mais importante que tomamos, apesar de termos enfrentado problemas, especialmente em 1994, 1995 e 1996, foi sempre focarmos nossos clientes e em como fazer para que eles tivessem negócios lucrativos. Isso é o que acontece conosco. Mesmo no ano passado, com todos os problemas enfrentados mundialmente, con tinuamos a trabalhar com nossos clien tes, com uma tecnologia muit o boa. Aprendemos a ser otimistas.
uais são os desaf ios para a impresQ são digital no que tange à tecnologia e ao mercado? Em termos de mercado o problema cru cial é a percepção do consumidor, fazer com que as pessoas entendam o que podemos fazer com a impressão digital. Um dos problemas que aconteceram em 1995 e 1996 foi o fato de a impressão digital nem sempre ter alcançado uma boa reputação. Ainda há resquícios daquela época, pessoas que acreditam que a qualidade não é tão boa, que as máquinas não são conf iáveis, que são lentas etc. Nós temos muito trabalho a fazer para educar o mercado, nem tanto com relação aos impressores comerciais, porque eles frequentam feiras e têm contato com as impressoras Indigo, mas com os departamentos de marketing dos clien tes finais, as agências, os editores. Melhorou bastante, mas ainda há muito o que fazer. Em termos tecnológicos o desafio não está na impressão em si, mas sim na solução como um todo. A criação dos trabalhos para a impressão digital, o envio escalonado destes à impressora e a saída para o acabamento. Quan do você tem de lidar com mil, duas mil ordens de serviço ao dia não pode fazer tudo manualmente como na impressão convencional. Você tem de automatizar tudo, ter certeza de que não há erros, de que o cliente poderá visualizar cada etapa do trabalho. Quais são os grandes mercados para as impressoras HP Indigo hoje? O Brasil é um grande mercado, com uma economia forte. Porém, quando falamos de segmentos de mercado, impressão comercial, embalagens, q uais são os grandes mercados? A melhor coisa que vem acontecendo desde os anos 90 é a diversificação das
aplicações. As principais aplicações ainda são os mater iais promocionais, brochuras, mate rial de ponto de venda etc. Contudo, o mercado de fotografia se tornou muito importante, os fotolivros, área que está começando a crescer aqui no Brasil. Depois, o segmento editor ial, e o Brasil está liderando o mundo nessa área, com grandes clientes fazendo livros lindos em impressoras Indigo, e o mercado de rótulos e embalagens, setor que vive um ótimo momento aqui. E por último, um segmento no qual o Brasil também está inovando, o mercado de marketing direto e transpromo. Nós temos aqui cases de sucesso com clientes como o Bradesco e o Itaú. São cinco ou seis segmentos que têm em comum o fato de estarem combinando a tecnologia de impressão Indigo com as alternativas da internet, na produção de malas diretas, impressos personalizados etc. Como o senhor vê a indústria gráfica latino- americana e, mais especificamente, a indústria gráfica brasileira? A América Latina ainda é uma pequena parte do mundo da impressão, mas está crescendo muito rápido para todos. Mesmo nesta feira você pode ver mais impressoras offset do que vimos na Ipex. O que é surpreendente. Aqui ainda é um lugar onde se vende offset. O mesmo não acontece na América do Norte e na Europa. É um mercado excitante, com grandes oportunidades no geral. Tenho de dizer que a impressão digital está crescendo muito rápido aqui. A América Latina é a reg ião que mais cresce para nós. Um pouco mais rápido que o mercado asiático. Poderia nos dar alguns números? No Brasil, por exemplo, o número de páginas impressas por nossos clientes está crescendo 65% anualmente e na América Latina 55%, na média. Em alguns países mais rapidamente, como no Chile e na Colômbia. Isso em todos os segmentos, como editor ial, mercado fotográfico, de etiquetas. São realmen te boas notícias. O senhor visitou algumas gráficas aqui. Quais foram suas impressões? Estive no Brasil algumas vezes nos últimos tempos, pelo menos duas vezes por ano, visitando muitos clientes. Nossos maiores clien
tes no Brasil são empresas de classe mundial. Você vê poucas companhias desse tamanho mesmo nos Estados Unidos. A segunda observação que posso fazer é que as pessoas são muito inovadoras. Além disso, a economia vai indo bem, as empresas estão investindo e assumindo riscos e continuam comprando offset. As pessoas não estão comprando máquinas dig it ais porque o offset está morrendo, como está acontecendo nos Estados Unidos ou na Europa. Elas compram digital porque veem a oportunidade de fazer mais dinheiro e ampliar o negócio. Ainda há aqui um pou co menos opções em comparação aos Estados Unidos ou à Europa em termos de soluções integradas, mas isso está mudando. Todas os fornecedores de acabamento estão aqui na feira, todas as empresa de workflow estão aqui, mais e mais fornecedores de papel vêm oferecer es pecialidades, novos substratos, e também vejo soAqui as pessoas luções brasileiras muito boas, esp ec ialment e no não estão comprando segmento de software.
máquinas digitais porque o offset está morrendo, como nos Estados Unidos ou na Europa. Eles compram digital porque veem a oportunidade de fazer mais dinheiro e ampliar o negócio.
Diant e desse cenário, quais são os objetivos da HP para o Brasil? Esse crescimento fantástico remete-me ao início, quando med íam os o desempenho de forma muit o simples, através do número de páginas que nossos clientes imprimem. Acredito que conseguiremos manter o crescimento de 65% ao ano por muito tempo. Para isso, temos de trabalhar com nossos clientes e parceiros para educar o mercado no sentido do que fazer com o digital.
O que o senhor está achando desta edição da ExpoPrint? É impressionante. Estou vindo da Ipex e estive na Print 08, nos Estados Unidos, que foi terrível. Aqui temos grandes estandes, todos estão trazendo equipamentos. Eu já esperava uma boa feira, mas estou impressionado com o número de pessoas, a qualidade dos fornecedores e das soluções, especialmente com relação ao offset. Há muito mais máquinas offset aqui do que na Ipex, lá quase não havia offset. A Ipex foi 90% digital. JULHO/AGOSTO 2010 REVISTA ABIGR AF
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Renina Katz
Foto: Juan Esteves
ARTE
São 62 anos de uma criativa produção sempre comprometida com a qualidade, na qual destaca‑se a difícil técnica da gravura. Do drama ao lirismo, do preto e branco às cores, a pura emoção da arte em distintas técnicas exaltando um imenso amor à vida. Ricardo Viveiros
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1 Cosmos 2 – litografia, 56 × 76 cm, 1992. 2 Litoral – litografia, 56 × 56 cm, 1985. 3 Sem título – água-forte, 70 × 50 cm, 1983. 4 Sem título – água-forte, 54 × 60 cm, 1988. 5 Da série O Vermelho e O Negro – litografia, 70 × 50 cm, 1979. 6 Homenagem EBM – litografia, 56 × 76 cm, 1992.
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A origem
As múltiplas faces da emoção
Renina Katz nasceu no Rio de Janeiro, em 30 de dezembro de 1925. Não enfrentou a comum resistência familiar da época quando optou pela carreira artística. Assim, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), licenciando-se, mais tarde, em Desenho pela Faculdade de Filosofia, ambas da Universidade do Brasil. Embora desenhasse e pintasse, logo cedo apaixonou-se pela gravura. Aprendeu as suas diferentes técnicas com grandes mestres: o austríaco Axel Leskoschek e o italiano Carlos Oswald. 8
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7 Adeus às armas – litografia, 60 × 80 cm, 1994. 8 Da série O Vermelho e O Negro 2 – litografia, 75 × 53 cm, 1985. 9 Ciroco – água forte, 37 × 56 cm, 1987. 9
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uita coisa já foi dita, é dita e será dita sobre a Arte ao longo da história da humanidade, porque acima de tudo ela é parte da vida como o seu mais amplo ref lexo. Pode-se supor que o artista cria a partir da emoção, tendo o cuidado de observar fundamentos técnicos. Ao sentir, imaginar, pretender uma mensagem, surge também a necessidade de estabelecer forma, estilo e linguagem para a sua transmissão. Por fim, a obra “pronta” ainda corre o risco de ser “recriada” na interpretação que lhe dá cada espectador, identificando-se ou não com ela. “A obra de arte é primeiro obra, depois obra de arte”, disse Fernando Pessoa. E qual será essa tênue linha que separa uma coisa da ou tra? O poet a português não explicou. Muitos filósofos fazem as suas reflexões sobre o tema, mas, a rigor, nada é definitivo, porque inexiste a ponte entre a arte, o originário e a verdade. A obra e a arte, a criação e o produto têm seu ponto de partida ao transformar a natureza do homem na sua referência exist enc ial. Mas fica a pergunta: pode haver uma só e mesma verdade na obra e na arte?
REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
Renina nunca desistiu de estudar, aprender e descobrir. Buscou aprofundar o seu conhecimento nas técnicas da gravura oriental e ocidental. Suas pesquisas lhe permitiram desenvolver um trabalho artístico de tal relevância em qualidade que expôs e participou de coletivas e bienais nacionais e internacionais, e suas obras integram importantes acervos particulares e públicos em vár ios países do mundo. Nesse mesmo per íodo, quando o Rio de Janeiro era a capital do Brasil, o ambien te intelect ual intenso permitiu que Renina convivesse com poet as, músicos e ou tros artistas plásticos de expressão como, por exemplo, Portinari. Dele, inclusive, ela mereceu um texto para o catálogo de sua primeira exposição, em 1949.
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A consciência
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Em 1950 Renina Katz se transfere para São Paulo. Leciona “Gravura” no Museu de Arte de São Paulo (Masp); “Desenho” no curso voltado à formação de professores da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e no curso de Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Belas Artes de São Paulo (Febasp); e “Programação Visual” na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Foi também na FAU que a artista concluiu mestrado e doutorado, de maneira até então inédita, tendo seu próprio trabalho como tema de tese. Lecionou na instituição por quase 30 anos, e então se aposentou, tendo formado gerações de artistas. Seus primeiros trabalhos, nos anos 1950, em razão de uma consciência política e militância nos movimentos estudantis, apresentam temática comprometida com o chamado Realismo Social. Tal movimento, surgido na ex-URSS no início dos anos 1930, objetivava realismo na forma e no conteúdo. No Brasil, podemos mencionar Carlos S cliar, Mário Gruber, Candido Portinari, Virginia Artigas e Abelardo da Hora como artistas que também passaram por essa fase. Em 1956, Renina publicou o seu pri meiro álbum de gravuras, “Favela”, tendo
10 Canyon – água-forte, 50 × 35 cm, 2002. 11 Cosmogonia – litografia, 50 × 70 cm, 1974. 12 A Muralha – litografia, 63 × 90 cm, 1987.
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como tema as sub-habitações dos morros car iocas. Mais tarde, vieram outros trabalhos trazendo a realidade dos camponeses sem terra, dos retirantes nordestinos e de outros grupos de desassistidos. O encontro
3•572 issn 010
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revista
gráfica
48 0 1 0 • nº 2 • jul/ago 2 • ano xxxV
/ agosto f 248 julho revista abigra
2010
dústria arte & in
Capa
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Da série Cárceres – litografia, 60 × 40 cm, 1974. REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
A artista já havia concluído a fase do Rea lismo Social quando deu uma guinada em sua carreira. A criação e a temática são am pliadas e, neste momento, a sua produção — mantendo a apurada técnica de sempre —, cresce e encontra a mesma e única verdade tão procurada na obra e na arte. Renina busca inovações e alcança resultados sur preendentes. Como se abrisse um baú na memória da vida, liberta imagens ricas em força e magia, valorizando cores, transpa rências e luminosidades. Cria superf ícies translúcidas nas vár ias matrizes litográficas e amplia seu repertório cromático. As retas e curvas na arte de Renina não são geometria, são instigantes e emocionados caminhos que nos levam à reflexão. É a obra de uma pessoa tornando-se arte de toda a humanidade.
EXPOPRINT
Uma semana para ser lembrada Fazendo jus ao seu sobrenome, a ExpoPrint Latin America 2010 conseguiu atrair o interesse da indústria gráfica de toda a América Latina, recebendo um público além do esperado.
A
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Tânia Galluzzi
ExpoPrint 2010, que aconte ceu entre 23 e 29 de junho, foi um sucesso. Agradou tan to aos expositores quanto aos visitantes. Os primeiros apostaram alto no evento, levando para o Transamerica Expo Center, em São Pau lo, não só seus principais lançamentos, dispostos em estandes montados segun do padrões internacionais, mas também equipes bem preparadas. Os visitantes, por sua vez, compareceram em núme ro super ior ao estimado, 35.523 no to tal, apesar de o evento ter competido em audiência com a Copa do Mundo. “A feira teve densidade e profundida de. Estava encorpada, com equipamen tos e informações interessantes, inclusi ve com técnicos com os quais podíamos conversar sobre detalhes dos sistemas. Foi excelente em todos os sentidos”, afir mou Fernando Ullmann, diretor da Ip sis, gráfica paul ist a especial izad a em produtos editor iais de alta qualidade. REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
O empresário estava atrás de linhas de acabamento e, sem dar detalhes, afir mou ter encontrado o que procurava. Edson Benvenho, diretor comercial da Midiograf, de Londrina, Paraná, aca bou adquirindo mais do que o planejado. A ideia era concluir negócios na área de software, mas achou também soluções de acabamento e dispositivos complemen tares à impressão offset. “Havia a neces sidade e a oportunidade surgiu na feira”, conta o executivo. “Foi uma feira com pleta. Estive na drupa 08 e, comparan do-as, não em termos de área, mas sim de organização e qualidade de exposito res, a ExpoPrint não deixou nada a de sejar”. A Midiog raf conta hoje com 200 funcionár ios e dedica-se aos segmentos promocional e editor ial. Igualmente interessada em software, mais especificamente em sistemas inte grados de gestão, Simone Ayoub, geren te de Market ing da gráfica Mattavelli, gostou do que viu. Afora os aplicati vos, os prof issionais da Mattavelli, que atua no segmento promocional em São Paulo, dedicaram especial atenção às novidades em tintas. Mesmo para quem trabalha com pro dutos que não estavam exatamente no foco da mostra, como Ricardo Sutto, da paulista Sutto Graphics, a feira agradou.
“O que chamou a nossa atenção foram as impressoras offset e dig itais, mas para nós, que lidamos com comunicação vi sual e serigrafia, despertaram interesse algumas matérias-primas diferenciadas e papéis especiais”. Fator Brasil
Uma conjunção de fatores cont ribuiu para os resultados da ExpoPrint. O bom momento da economia brasileira andou pela feira de braços dados com a cícli ca necessidade de atualização tecnoló gica por parte da indústria. O per íodo de realização do evento foi estrategica mente escolhido, no intervalo da dru pa, mas, por coincidência ou não, a feira aconteceu apenas um mês após a Ipex, fazendo com que os expositores trou xessem para cá equipamentos recém- l ançados mund ialment e. Eles foram motivados pelo vigor do mercado bra sileiro e latino-americano e pela espe rança de que a consolidação de uma fei ra regional possa gerar um bom volume de negócios, como analisa Bruno Morta ra, superintendente do ONS27, Organis mo de Normalização Setorial, da ABTG, e especialista em pré-impressão. É preciso olhar ainda para a realida de dos grandes fornecedores do setor grá fico, justamente aqueles que se uniram
para c riar a Afeigraf, entidade promotora da ExpoPrint. Se o Brasil está bem, com perspectiva de grandes investimentos e geração de empregos nos próximos anos por conta dos eventos esportivos pro gramados para 2014 e 2016, os países de senvolvidos ainda patinam na tentativa de sair da crise. O Brasil é visto, então, como um campo fértil em meio a um ce nário hostil, como deixou bem claro Alon Bar-Shany, vice-presidente e gerente ge ral da Divisão Indigo da HP em entrevis ta exclusiva, que você lê na página 18. “Aqui as pessoas não estão comprando máquinas dig it ais porque o offset está morrendo, como ocorre nos Estados Uni dos ou na Europa. Eles compram digital porque veem a oportunidade de fazer mais dinheiro e ampliar o negócio”. O executivo da HP não foi o único a vir para a feira. Os dirigentes dos prin cipais fornecedores da indústria gráfica mundial estiveram aqui, incluindo exe cutivos que nunca hav iam prestig iado uma mostra no Brasil. Outro paradigma quebrado pela Ex poPrint 2010, como assinalam Bruno Mortara e Manoel Manteigas de Oliveira, diretor da Escola Senai Theobaldo De Ni gris, foi a presença de visitantes da cos ta oeste da América do Sul e da Améri ca Central. “Ficou claro que essa é uma feira reg ional, da América Latina”, diz Bruno. Circulava pelos corredores o co mentário de que a ExpoPrint enterrou de vez a Graphics of the Americas, rea lizada em Orlando, nos Estados Unidos. Não que tenha sido responsável pelo es vaziamento da GOA, mas ela jogou a pá de cal. “Na quarta e na quinta-feira falei muito mais o espanhol”, comentou Cel so Luís Custódio Pereira, diretor da Ical, que levou para a mostra soluções para encadernação de pequenas tiragens e produtos personalizados.
Neg óc ios real iz ad os, expositores sat isfeit os
A tônica entre os expositores da Expo Print foi o otimismo. Vár ios afirmaram que foi a melhor feira de que participa ram nos últimos 20 anos, como Fran cisco Veloso, diretor da Overlake, espe cializad a em vernizes, e out ros, mais entusiasmados, disseram que foi a me lhor mostra feita no Brasil até hoje. “Nunca vendemos tanta Ryobi numa fei ra. E não somente Ryobi, como também Horizon e outras soluções. Foi a melhor feira da qual participamos”, disse Janio Coelho, gerente da Ferrostaal. Esse foi um evento eminentemente voltado para a impressão offset. O maior estande foi ocupado pela Heidelberg, ri valizando em tamanho com o montado pela empresa na Ipex, porém com mais equipamentos aqui do que na feira de Birmingham. O destaque ficou com o lançamento da Speedmaster CX 102, im pressora offset folha inteira, com veloci dade de 16.500 páginas por hora. A má quina exposta já havia sido vendida para
a Congraf, de São Paulo, e, em entrevista coletiva no dia 24, a Heidelberg do Bra sil anunciou a venda da segunda CX 102 para o mercado brasileir o, adquirida pela Stilgraf, voltada para o segmento promocional e também sediada na ca pital paulista. Na conversa com os jor nalistas, o presidente mundial da Hei delberg, Bernard Schreier, ressaltou a tendência de reg ionalização das feiras, afirmando que a ExpoPrint e a China Print devem firmar-se como represen tantes dos mercados latino-americano e asiático. “Nos países industrializados, o segmento de impressão comerc ial está estabilizado ou ret raído, enquan to a área de embalagens segue crescen do. Já nos países emergentes, os dois segmentos estão em expansão”. Questionado sobre a aposta nos for matos maiores para impressoras offset, sobretudo quanto à existência de espaço para esse perfil de equipamento no Bra sil, Schreier foi categórico: “Há mercado no Brasil para máquinas de grande for mato em função da produtividade. Posso citar o exemplo de uma empresa localiza da na Europa Central, trabalhando com web-to-print, que está imprimindo cartões em offset de grande formato, montando as chapas com vários cartões diferentes”. Segundo dados da empresa, a Heidelberg vendeu mais de 250 castelos de impres são, mais de 50 máquinas de acabamen to e 29 CtPs Suprasetter na ExpoPrint.
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A Bobst expôs uma linha de máqui nas que pode ser chamada de “equi pamentos de entrada”. São os modelos “Commercial” e “Ambition”, destinados aos clientes no início do processo de au tomatização de suas fábricas, projetados com alta tecnologia. “A feira foi acima das nossas expectativas. O número de visitantes e seus interesses nos surpre enderam, mostrando um mercado aque cido e vários negócios foram discutidos e finalizados”, relatou Alceu Bicalho, gerente de marketing e vendas.
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Já a resposta de Gerd Finkbeiner, presidente do conselho executivo da manroland, à mesma pergunta, seg uiu em direção oposta. “Há poucos clientes para o grande formato, mesmo na Ale manha”. O executivo encontrou-se com a mídia especializada na manhã do dia 24 com o objetivo de atrair atenções para a nova impressora offset Roland 500, seis cores mais verniz, equipada com unidade de laminação a frio em linha, o InLiner Foiler Prindor. A impresso ra em exposição foi adquirida pela Pre mier Artes Gráficas, de São Paulo, sendo a primeira com essa configuração a ser instalada na América do Sul. A gráfica investiu 1,6 milhão de euros no equipa mento, valor que espera recuperar em cinco anos. “Queremos atingir o seg mento de embalagens, rótulos e catálo gos finos, no qual ainda não atuamos”, afirmou Plinio Ferrari, diretor da gráfi ca. O equipamento vai dobrar a capaci dade produtiva da Premier e também o quadro funcional, que deve passar de 27 para 50 prof issionais. Nome até então enraiz ado na im pressão convencional, a Ferrostaal mos trou na feira sua nova faceta híbrida, combinando as soluções offset Ryobi com as impressoras dig itais da Xerox, a qual representa desde março deste ano. Isso fora a impressão offset rotativa da Manugraph e da japonesa TKS e os sis temas de acabamento Horizon e Kolbus. “Estamos muito satisfeitos com os resul tados comerciais da ExpoPrint”, decla rou Mario Barcelos, diretor presidente da Ferrostaal do Brasil. No estande da empresa estava a im pressora digital Xerox Color 1000, lan REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
çada mundialmente em maio na Ipex. Seus principais diferenciais são a velo cidade (100 páginas por minuto) e o EA toner claro, uma quinta cor que simu la o efeito de verniz. Desenvolvido em conjunto por pesquisadores da Fuji Xe rox, esse toner transparente confere às imagens acabamento liso, reduzindo o efeito de relevo normalmente atribuído aos toners tradicionais. A Gutenberg também apresentou um portfólio diversificado, com desta que para as impressoras offset da Ko mori, as offset dig it ais da Presstek e as dig itais da Konica Minolta. “Recebe mos gráficas pequenas, médias e gran des e negociamos aqui na feira por vol ta de US$ 15 mil hões, de guilhotinas até impressoras. Acredito que os des contos que oferecemos motivaram ain da mais os clientes ”, afirmou José Fer nandez, vice-presidente, no penúltimo dia do evento.
Mais volume nos primeir os dias
Ainda no campo da impressão, a Rota tek , além do lançamento nacional da impressora Universal, que pode combi nar vários processos, como offset, flexo grafia e rotogravura na produção de ró tulos e embalagens flexíveis, aproveitou para divulgar a Ecoflex 330, impressora rotativa modular flexográfica com seis unidades de impressão, duas de corte e vinco, sistema de videoinspeção e saí da em bobinas. “Os primeiros dias fo ram excelentes, sábado foi bom e os últi mos dias foram mais fracos. Recebemos muitos empresários de outros estados e dos países vizinhos”, informou Antonio Dalama, diretor da empresa. No dia 29, José Carlos Barone, di retor executivo da Müller Martini, elo giou igualmente o movimento nos pri meiros dias da feira. “Ainda não temos a venda efetivamente concretizada, mas
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já negociamos cinco dobradeiras MBO, sem contar os equipamentos que estão expostos”. A empresa aproveitou a fei ra justamente para reaf irmar a repre sentação da alemã MBO e para o lança mento para a América Latina (um mês depois da apresentação na Ipex) da en cadernadora Amigo PUR , sistema com pacto de lombada quadrada com veloci dade de até 1.500 livros por hora. Com equipamentos para pequenas e médias tiragens, a Radial Tecnograf ha via contabilizado, na tarde do dia 29, a venda de sete sistemas de acabamento (laminadoras, envernizadoras e troque ladoras), das quais uma seguirá para o Chile e as demais para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Pernam buco, Rio Grande do Sul e Goiás. “O grá fico está atrás de automação, de sistemas que elevem a produtividade”, declarou o diretor Maur ício Maselli. Direcionada da mesma forma à pós- impressão, porém para os segmentos de embalagens e rótulos, a Furnax colheu bons frutos com a linha de guilhotinas e periféricos da marca Hércules. “A fei ra demonstrou o clima de otimismo que tomou conta do País, estabelecendo um ótimo parâmetro entre fornecedores e a qualidade de seus produtos”, afirmou Luís Flávio Soares de Lima, gerente da Divisão Gráfica do grupo. O clima positivo encorpou as ven das da T&C. “A feira foi muito produti va tanto para a linha Epson quanto para a S creen. Estamos atualment e dan do prosseguimento à negociação de 27 CtPs e aproximadamente 45 impresso ras Epson”, disse o diretor Renato Moc cagatta após o evento. A T&C apresen tou a nova impressora digital de grande formato Epson Stylus Pro GS6000. Tra balhando com larguras de até 1,60 m e alimentação rolo a rolo, o equipamen to atinge velocidade de 91 metros por hora na opção de qualidade máxima e o dobro no modo produção diár ia. Os CtPs estavam também no estan de da Kodak, que enfatizou a Thermal Direct, chapa térmica digital sem pro cessamento que suporta até 100 mil im pressões. Outro destaque foi a impresso ra digital Nexpress SE3600, lançada em REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
ExpoPrint Latin America 2010 Expositores
211 Expositores bras il eir os
155 Expositores internac ionais
56 Número de marcas
508 Visitantes únicos
35.523 Neg óc ios gerados durante o evento
US$ 300 milhões Visitantes internac ionais
1.258 Visitantes de out ros país es da América Latina
1.042 maio na Ipex, unidade que chegou ven dida para a gráfica Plural. Trata-se de uma impressora digital de alto volume, com capacidade de impressão de 3.600 folhas formato A3+, cinco por zero co res, por hora. Da linha de impressoras dig it ais monocromáticas Digimaster
foram vendidas 10 máquinas segundo Solange Prado, gerente de conta. No campo da impressão digital, a HP apresentou portfólio completo de soluções para a indústria gráfica, no qual vale ressaltar as novas HP Indi go 7500 e 3550, mostradas em primei ra mão na Ipex. A 7500 atende volumes de até um milhão de páginas coloridas por mês e a 3550 destina-se aos clien tes que estão entrando no mercado de aplicações com impressão digital. “A fei ra foi um sucesso absoluto. Ultrapassa mos nossas metas e os executivos que vieram de fora ficaram impressionados com a visitação e com o fato de o gráfi co latino-americano estar investindo e comprando equipamentos”, disse Fer nando Alperowitch, diretor de negócios da Indigo para a América Latina. No estande da Agfa, a principal atra ção foi a impressora digital UV de gran de formato Anapurna Mw, que trabalha com seis cores mais o branco. Com re solução de 1.400 × 720 dpi e velocida de estimada de até 54 m²/h em subs tratos rígidos e flex íveis, uma cabeça de impressão por cor mais duas cabe ças para o branco, ela tem largura má xima de impressão de 1,58 m. A máqui na em exposição na feira é a segunda vendida no Brasil. O cliente potencial para esse equipamento é aquele que precisa de alta qualidade de imagem no segmento de sinalização.
A Canon expôs os principais modelos para impressão digital das linhas ima gePress, imageRunner e imagePrograf. “A recente aquisição da Océ e os lança mentos previstos para este ano são al gumas das estratég ias da empresa para crescer e aproveitar as oportunidades de negócios geradas pela expansão da tec nologia digital, especialmente no setor gráfico”, afirmou Jun Otsuka, presidente da Canon do Brasil. Vár ios expositores revelaram a in tenção não só de participar da próxima ExpoPrint, que será em 2014, mas tam bém de ocupar um espaço m aior, como a Overlake. “A ExpoPrint tem tudo para firmar-s e como o evento refer enc ial para a indústria gráfica no Hemisfério Sul”, comentou o diretor Francisco Ve loso. De acordo com o empresário, o evento superou as expectativas, sobre tudo nos três primeiros dias. “Recebe mos muitos visitantes estrangeiros, de todos os países da América Latina. Até mexicanos, que trad icionalmente dão preferência às feiras norte-americanas, passaram por aqui”. No total, 1.120 pes soas estiveram no estande da Overlake. Além do volume de visitantes e da qua lidade do público, Veloso se mostrou sa tisfeito com a receptividade ao catálogo Vida+Up e à linha de vernizes serigráfi cos lançados na feira, bem como aos no vos vernizes offset desenvolvidos pela empresa, sendo um UV e dois à base de água. O diferencial dos produtos é a redução do uso de matér ias-primas de fontes não renováveis. O investimento em tintas ambien talmente mais amigáveis foi uma ten dência evidente. A Sun Chemical desta cou as linhas SunLit Diamond e Exact, para impressão offset plana, que fazem parte da família de tintas à base de óleo de soja, matéria-prima renovável. “A Ex poPrint foi excelente, tivemos a partici pação da maior ia de nossos principais clientes, clientes potenciais e dem ais fornecedores da cadeia de impressão, criando alianças e desenvolvendo no vos projetos”, ressaltou Cristina Barros, gerente de Marketing. Na Premiata, o apelo ambiental veio através da linha ISO Bio-Reverse Zero
VOC, destinada à impressão offset pla
na. Com as mesmas propriedades das linhas Bio-Reverse e ISO Bio-Reverse, a nova linha apresenta formulação 100% vegetal, tanto no veículo de dispersão quanto nos óleos. As tintas podem ser aplicadas em máquinas offset planas com ou sem reversão para substratos revestidos e não revestidos. A questão ambient al norteou tam bém a participação do Grupo Bignardi, cujas empresas atuam no segmento grá fico e de fabricação de papel. O grupo
apresentou seus conceitos de sustenta bilidade transformados em ações apli cadas em sua linha de produção. “Nos sa participação na ExpoPrint deste ano mostrou com clareza que a Bignardi está comprometida com as mudanças atuais e principalmente alinhada com as dire trizes da sociedade, que está em busca da sustentabilidade dos meios de produ ção e do seu próprio consumo”, explicou Alexandre Duckur, diretor comercial. A Calcgraf é outra empresa dispos ta a ocupar um estande maior em 2014.
Líder mundial em tecnologia de corte e vinco O líder do mercado mundial em tecnologia de facas de corte e vinco e corte rotativo está expondo na ExpoPrint 2010 em São Paulo. A Marbach está trazendo inovações apresentadas desde a Drupa 2008 até os mais recentes desenvolvimentos mundiais. Com mais de 1.100 funcionários e numerosos parceiros em todos os continentes, a Marbach está exclusivamente representada na América Latina desde 1992 pela Spindler do Brasil. Faca Duramar, feita com fibras especiais e conhecida pela sua durabilidade e resistência.
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31 JULHO/AGOSTO 2010 REVISTA ABIGR AF
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“Pela nossa exper iência, é difícil gráfi cas adquirirem sistemas de gestão em uma feira, mas foi o que aconteceu aqui. Fechamos muitos negócios”, afir mou o diretor Rogério Yokouchi San tos. A visitação no estande da Calcgraf, quando comparada à primeira edição da mostra, em 2006, foi aproximada mente 20% maior. A empresa mostrou a versão completa do Webg raf, novo sistema de gestão que utiliza a inter net como plataforma, reduzindo o cus to do produto. Foram realizadas mais de 300 apresentações. Esse mesmo conceito de computação em nuvem (cloud computing) foi utilizado pela Metrics e Ecalc. A Metrics lançou o serviço IQuoteMetrics, que usa a inter net como plataforma. Através dele, as gráficas têm acesso às ferramentas Me trics de CRM e Orçamento e Vendas sem a necessidade de aquisição de licenças e sem despesas internas de instalação, manutenção e suporte. Para utilizar os serviços é necessário apenas realizar a configuração e adaptação do sistema se gundo as informações da empresa, além de ter acesso via banda larga à central de dados da Metrics. REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
A Ecalc mostrou a versão para plata forma web de seu sistema informatizado de gestão. Modular, ela envolve a gestão comercial, de orçamentos, das opera ções administrativas e financeiras, do planejamento e controle de produção e do relacionamento com o cliente. A base de dados fica segura nos servidores da empresa, sendo o acesso às informações controlado através de senha. A Technotrans, voltada para siste mas auxiliares aos equipamentos de im pressão, entrará igualmente na disputa por mais espaço na próxima feira. Bernd Wallat, diretor, enfatizou não só os negó cios fechados, mas o número de conta tos. “Fizemos mais contatos aqui do que na Ipex, no mês passado. A ExpoPrint está se firmando como uma drupa para a América Latina”. A empresa lançou aparelhos compactos de filtragem para impressoras planas de médio e grande formato e uma linha de sistema central de abastecimento de tinta. Na linha de auxilares, a Druck Che mie, especializada em produtos quími cos e acessór ios técnicos, apresentou duas novas soluções de fonte: a Wasser top HS 2.48, para impressão offset rotativa
heatset, e a Alkoless 8.01, para offset pla na, que têm como diferencial a elimi nação do uso do álcool isopropílico na impressão. “A feira valeu pela participa ção inst it ucional. Recebemos pessoas de fora de São Paulo e de vár ios países da América Latina”, afirmou o diretor Eduardo R. Franklin. Entre os fornecedores de matér ias- primas, como fitas e sistemas para la minação, o saldo também foi positivo. “Para a Prolam, nossa tática de demons trar que a termolaminação está acessí vel a todos os tamanhos de empresa foi um sucesso ao expor termolaminadoras com diversas capacidades de produção”, disse Marcos Marcello, diretor.
ExpoPrint 2014 A próxima edição da feira será realizada de 16 a 22 de julho de 2014, no mesmo Transamerica Expo Center, em São Paulo, para a qual está planejada uma ampliação de 8.000 m² de área de exposição. Antes dela a Afeigraf promoverá a 2ª Conferência Trends of Print, marcada para 12 a 14 de setembro de 2012.
Com essa operação, a empresa reforça sua aposta em biotecnologia na busca da competitividade e sustentabilidade de seus negócios.
N
André Dorf, diretor executivo de Estratégia e Novos Negócios
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SUZANO www.suzano.com.br
o dia 14 de julho, a Suzano Papel e Celu lose concluiu a aquisição da FuturaGene, empresa de pesquisa e desenvolvimento de biotecnolog ia para os mercados de culturas flo restais e biocombustíveis. Com isso, a Suzano re força sua atuação no desenvolvimento de tecnolo gias sustentáveis, a fim de atender às crescentes demandas por maior produtividade e qualidade das fibras de eucalipto, agregando mecanismos para uma melhor utilização de recursos naturais. Fundada em 1924, a Suzano foi pionei ra no desenvolvimento de celulose bran quead a a partir do eucalipto, em 1957. “Com mais de três décadas de pesquisas e desenvolvimento, a Suzano formou uma das bases genéticas de euc al ipt o com maior produtividade florestal do mundo e potencial para ser adaptada a diversas condições de solo e clima, bem como para diferentes usos finais, tais como a produ ção de celulose”, diz André Dorf, diretor executivo de Estratégia e Novos Negócios. Desde 2001, a empresa mantinha acordo de cooperação tecnológica com a FuturaGene, que tem o incremento de produtividade florestal para o processo industrial como uma das tecnolog ias mais avançadas de seu portfólio. “Acreditamos que a biot ecnolog ia pode ser uma ferramenta para manter nossa competitivi dade e sustentabilidade no longo prazo”, afirma Dorf. Os benef ícios da biotecnolog ia não se limi tam aos ganhos em silvicultura, mas incluem a maior produtividade florestal, resultando em um menor investimento em terras e plantios com ca racterísticas específicas adequadas ao processo produtivo, como m aior conteúdo de fibra e m aior resistência às doenças. Além dos negócios florestais, principal ativi dade da Suzano, algumas tecnologias que estão no portfólio da FuturaGene podem ser usadas para
REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
Foto: Ricardo Telles
Suzano conclui aquisição da FuturaGene outras culturas, como, por exemplo, o algodão, o milho e outras espécies, principalmente no que se refere a bioenerg ia e biocombustível. A Suza no vai avaliar qual o melhor modelo de negócio para cada uma dessas tecnologias e tomar as deci sões de acordo com o grau de maturidade de cada uma, o que será preciso para desenvolvê-la até o ponto de comercialização e o alinhamento com a estratégia da empresa. “Em conformidade com as legislações de biossegurança mais avançadas do mundo, o Brasil exige que se façam testes rigoro sos antes de liberar o plantio comercial de orga nismos geneticamente modificados. Por isso, nos próximos anos vamos centrar esforços na etapa experimental, contando com os pesquisadores de nosso Centro de Tecnologia em Itapetininga (SP) e da FuturaGene”, explica o diretor da Suzano. Essa aquisição contribui para o processo de in ternacionalização da empresa, que passará a ope rar centros de pesquisa em Israel e na China e ex perimentos em campo em Israel, Estados Unidos, China e Sudeste Asiático, além de já possuir escri tór ios comerciais para a venda de papel e celulose na China, Estados Unidos, Europa e Argentina. A Suzano Papel e Celulose, empresa de base flo restal e uma das maiores produtoras verticalmen te integradas de papel e celulose de eucalipto da América Latina, é parte do Grupo Suzano, que in veste no setor de papel e celulose há 86 anos, com operações globais em aproximadamente 80 países. A empresa conta com cinco unidades industriais: Suzano, Rio Verde e Embu, no interior do Estado de São Paulo, Mucuri, no Estado da Bahia, e também possui 50% de participação no Conpacel (Consór cio Paulista de Papel e Celulose). A Suzano anun ciou em 2008 um novo ciclo de crescimento que au mentará sua produção de celulose em 150%, com novas fábricas a serem instaladas no Maranhão e no Piauí, respectivamente, em 2013 e 2014, e uma terceira unidade a ser definida.
Ipex 2010 reflete retomada dos negócios Segundo os organizadores, a feira realizada na Inglaterra movimentou dezenas de milhões de libras, espalhando uma nova onda de otimismo no mercado gráfico.
O evento contou com mais de 1.000 expositores, de 40 países, dos q uais vá rios relataram níveis recordes de negó cios, de acordo com os organizadores. A HP superou suas metas de rec eit a. A Xerox vendeu mais de 100 sistemas
U
ma das mais importantes feiras do setor gráfico mundial, a Ipex 2010 aconteceu de 18 a 25 de maio em Birmingham, na Inglaterra, com a presença de pouco menos de 50.000 pessoas, de 135 países, excet uando os mais de 20.000 expositores, agentes, re vendedores e dist ribuidores, além de 500 jornalistas. Apesar do público ter sido menor do que o registrado na edi ção anter ior da feira quadrienal, quan do recebeu 52.000 visitantes, o número de estrangeiros cresceu 8% em relação a 2006, representando 48% do total re gistrado, com destaque para a França, Alemanha e Países Baixos.
George Clarke, atual presidente da Ipex e diretor da Heidelberg no Reino Unido
digitais. A Canon ultrapassou seus ob jetivos com a comercialização de 250 sistemas de impressão. A entrada de pedidos na Konica Minolta excedeu as expectativas, sendo que os pedidos rea lizados nos três primeiros dias já co briam o custo de participação. A Hei delb erg relatou encomendas de 140 unidades de impressão só no Reino Uni do e a Agfa gerou mais de 25 milhões de euros em vendas para todo o mundo. A Duplo, especialista em acabamen to, elog iou a Ipex como a feira de maior sucesso em que já participou, com mais de 2 milhões de libras negociados. Mais de um terço dos expositores nunca havia participado do evento. George Clarke, atual presidente da Ipex e diretor da Heidelberg no Reino Unido ressalta: “A Ipex 2010 foi um enor me sucesso. O evento veio em um mo mento favorável do ciclo econômico e de investimento e será lembrada como a feira da recuperação”. JULHO/AGOSTO 2010 REVISTA ABIGR AF
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Impressora Jet 720, da Fujifilm
sinalização, tanto para ambiente inter nos quanto externos. Praticamente to dos os fabricantes de impressão digital já possuem em sua linha algum equipa mento rolo a rolo, de mesa ou ambos, en tre os quais a qualidade varia bastante. Conversando com os gráficos, a técnica observou que muitos utilizam esse tipo
Forte presença digital
Sandra Rosalen, técnica gráfica es pec ial ist a em impressão offset e ex- coordenadora técnica da ABTG, esteve por três dias na mostra. Para ela, ficou bem claro que não faz mais sentido pen sar em offset ou digital, cor ou PB, mas sim no que o cliente deseja sobre prazo, qualidade e preço. Somente a partir des sa resposta é que qualquer decisão tec nológica pode ser tomada, e rápido, pois os ciclos de produtos encurtaram. A tecnologia digital estava em todos os cantos da feira, mas nem por isso a técnica acredita num fim trágico para a impressão convencional. Ela aposta num caminho duplo, o híbrido, com o apro veitamento do que cada tecnologia tem de melhor em resposta às necessidades dos vários nichos de mercado. Falando em segmentos de mercado, Sandra Rosalen surp reend eu-s e com a quantidade de soluções voltadas à
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Impressora TruePress Jet SX B2, da Screen
REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
Impressora HP T200 Color Inkjet
de equipamento como uma impressora digital comum, ou seja, a aplicação não é exatamente sinalização. Talvez pela di versidade de suportes ou porque a quali dade desses sistemas aumentou muito e tornou-se uma alternativa dupla. Dentre as novidades apresentadas na feira, três impressoras dig itais cha maram mais a atenção de Sandra Rosa len: a Jet 720, da Fujifilm, a T200, da HP, e a Truepress Jet SX B2, da Screen. A Jet 720 é uma solução jato de tin ta voltada para os mercados comercial e promocional. Produz 2.700 folhas por hora no formato B2. O nome da tecno logia empregada é cur ioso para os bra sileiros: denominado Samba, o sistema
S i m p l e s m e n t e d i f e r e n t e.
Stand Böttcher - Expoprint 2010 mbiente O meio a à KBA e à agradece m g por tere Gutenber s o t u d o r usado p l em Álcoo ö B ttcher s o. Isopropílic
Na Expoprint 2010, recebemos milhares de v i s i t a s, d i s t r i b u í m o s c e n t e n a s d e c a t á l o g o s, celebramos muitos negócios fechados e nos o r g u l h a m o s p o r t e r e s t a d o l á , a o s e u l a d o. M a s nosso desafio é, a cada dia, fazer sua empresa c r e s c e r e m p r o d u t i v i d a d e, p o r i s s o, c o n h e ç a nossa linha eco-sustentável e seja um cliente P r i n t S y s t e m s d a B ö t t c h e r.
w w w. b o t t c h e r. c o m . b r
Impressora Xerox 800/1000
representa um ganho expressivo em produtividade e qualidade de impressão em 1.200 × 1.200 dpi e quatro níveis de cinza. O range de suportes varia de 100 a 300 g/m² com total suporte a dados va riáveis. O que se destaca no equipamen to é a qualidade de impressão. O lançamento comercial da HP T200 só deve acontecer em 2011. Desenhada para atender as exigências dos merca dos transpromo, transacional e livros, o equipamento rotativo digital com lar gura de 521 mm faz 821 páginas A4 em duplex a cores por minuto, com resolu ção de 1.200 × 600 dpi. É um modelo me nor que a T300, mas ainda com um pre visão de volume de produção/mês alta: 23 milhões de A4. Já quem interessou-s e pela True press Jet SX B2 não precisa esperar.
Impressora Enthrone 29, da Komori
pressora de alimentação contínua colo rida, suporta papéis de 55 a 350 g/m² e tem velocidade de 800 ou 1.000 ppm no formato máximo de 330 × 488 mm. Vol tada para altos volumes, o ciclo mensal
dade de aplicação de verniz antes ou de pois da impressão; e a Ryobi 920, forma to 920 × 640 mm, cujos diferenciais são o sistema de secagem UV‑LED e interface mais amigável.
Impressora CX-102, da Heidelberg
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A máquina traz impressão frente e ver so com passagem única e alta qualidade, chegando a 1.440 por 720 dpi. Com am pla gama de suportes, que var iam de 80 a 400 g/m², o equipamento faz 1.620 pá ginas por minuto em simplex e 810 em duplex. São 108 páginas A4 por minuto. Ainda na linha das impressoras di gitais, vale citar a Xerox 800/1000. Im REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
do equipamento é de 1,5 milhão de pági nas por mês na versão 800 e 1,75 milhão na versão 1000. Entre os representantes da impres são convencional, a técnica destaca a En throne 29, da Komori, que atinge 13.000 folhas por hora no formato máximo de 530 × 750 mm; a CX-102, da Heidelberg, que chega a 16.500 fls/h e pode ter a uni
Impressora Ryobi 920
Fotos: Roberto Loffel
Fabio Arruda Mortara assume presidência do Sindigraf-SP Com nova diretoria, o Sindigraf‑SP planeja continuar a fortalecer o trabalho na área de capacitação empresarial e ressalta a qualidade do relacionamento mantido com os demais sindicatos durante as duas últimas gestões. Ada Caperuto
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A
partir de agosto, o Sindicato das Indúst rias Gráficas no Estado de São Paulo passou a ter como presidente o empresário Fabio Arruda Mortara, que assume o cargo ocupado por Mário César de Camargo nas duas últimas gestões. Ex-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica e atualmente na liderança da Abigraf-SP, Mortara acumula conhecimentos nas questões associa tivas. Adicione-se à experiência na superação dos entraves do setor, a habilidade e a capacidade de motivar pessoas e empresas para o exercício da vida associati va. “O Sindigraf- SP será a terceira presidência que assumo, graças à conf iança
de Mário César Martins de Camargo e dos demais colegas. Será tão desaf iador quanto os novos tempos que envolvem a nossa indústria, mas todos os obstáculos serão suplantados se forem abordados de forma prof issional e coesa por todos da diretoria que agora é empossada”, comentou o empresário. Para vencer tais desaf ios, Mortara já estabeleceu metas que direcionarão o trabalho na diretoria do Sindigraf-SP. Ele cita um dos principais, que é preservar o bom relacionamento com os sindicatos de trabalhadores, conquistado nas últimas gestões, mantendo os entendimentos em nível elevado e construtivo. O novo presidente pretende fortalecer o sindicato por via da ampliação da base de empresas contribuintes em todo o Estado de São Paulo, buscando defender os interesses das indústrias gráficas de forma firme e constante. “Além disso, queremos ampliar os serviços e benef í cios oferecidos, seja por via do fortalecimento das parcer ias com a Abigraf- SP e a ABTG, seja com a criação de novas formas de atendimento aos associados”, declarou Mortara. Para ele, a capacitação e o conhecimento são o maior atributo que uma entidade de classe pode oferecer a seus associados e às equipes das empresas associad as. “Como marcas de minhas gestões na ABTG e na Abigraf- SP estão sempre as ações para formação e capacitação de prof issionais gráficos. Portanto este será, sem dúvida, um ponto forte da nova gestão, prosseguindo e aprimorando, sempre que possível, os excelentes programas que o Sindigraf-SP já patrocina, como as Semanas de Artes Gráficas e o trabalho de normalização do ONS 27 e do TC130”. Este aspecto é também ressaltado por Mário César ao apontar as princi pais conquistas da entidade nos seis últimos anos. “Fizemos um grande trabalho voltado ao público interno, em parceria com a ABTG, no sentido de qualificar o empresário. O Sindigraf- SP se tornou o maior patrocinador das Semanas de
Artes Gráficas nas diferentes reg iões do Estado de São Paulo. Esta era uma ideia bastante antiga da entidade, por sabermos do nosso papel e da realidade que mostra ser a falta de qualificação empre sar ial o principal problema do gráfico”, declarou o ex-presidente. Seis anos sem greve
No que diz respeito aos trabalhadores, Mário César lembra que, embora este trabalho esteja na esfera de organismos como o Senai, o Sindigraf- SP pode estender sua parceria com os diversos sindicatos dos trabalhadores. “Abrimos alguns caminhos para operar junto com os sindicatos dos trabalhadores no âmbito do Fundo de Amparo ao Trabalhador, que possui verba disponível para a qualificação da mão de obra do chão de fábrica. Esta é uma vertente que a nova gestão poderá explorar. Temos conversas já bem encaminhadas com a direção do sindicato dos trabalhadores neste sentido, mas a nossa principal preocupação é a qualificação do empresário”. Ele também destaca o excelente relacionamento com os sindicatos como um ponto forte das duas últimas gestões. “Apesar de nossa posição na relação capital-trabalho, em princípio conf lit uosa, conseguimos estabelecer um am biente respeitoso. Não fui, talvez, o patrão mais bonzinho da década, mas também não fui o pior. Soubemos manter uma relação de negociação, com res peito, com princípios, com ética, com a palavra mantida, com compromissos assumidos e realizados, tanto da nossa parte, quanto da parte deles. Neste aspecto, eu congratulo o sindicato dos trabalhadores, porque se portaram de forma prof issional dentro de sua base de negociações”. Para Mário César isso evidencia maturidade por parte dos integrantes das entidades que representam a indústria gráfica paulista. “Foram seis anos sem nenhuma greve, nenhum
tipo de recurso ao judiciár io. Eu penso que, uma vez eleit o para neg o ciar eu deveria fazer isso até a última instância, ou estaria abrindo mão de um dever”. Ao lado da questão trabalhista, o ex-presidente comentou o aspecto tributário que, la ment avel mente, não apresenta a mesma evolução. “Dep ois de tantos anos de bat a l ha para trazer um pouco de lucidez ao setor gráfico, ainda perdura a indefinição em relação ao ICMS e ao ISS. Agora somos atacados no âmbito da imunidade, com a cobrança de ISS na impressão de livros por algumas prefeitu ras que querem aumentar sua arrecadação a qualquer custo. Eu vejo isso com pena, porque conduz a uma indefinição nos negócios”. Apesar dos problemas, Mário César se diz tranquilo em relação ao papel imune. “Foi o Sindigraf- SP que chamou a atenção para o desvio de finalidade do papel imune no nosso setor. Mas verificamos que o problema persiste. Adotaram-se alguns controles, outros estão em fase de implantação, como o Recopi, em nível estadual. Porém, quando chamamos a atenção do governo para isso, buscando apenas disciplinar a tributação, são impostas out ras medidas para aumentar a arrecadação”. No balanço geral, Mário César reforça o ponto de que, embora competitiva entre si e, agora, com outros meios, a indústria gráfica deve continuar contando com empresários capacitados e dispostos a entender que ainda existem oportunidades de crescimento para o setor.
Mário César de Camargo exerceu a presidência no período de agosto de 2004 a julho de 2010
Diretoria do Sindigraf-SP Triênio 2010/2013 Diretoria Executiva Fabio Arruda Mortara (CLFA Artes Gráficas); Alexandre Tadeu dos Santos (Fotoimpress Postais e Arts Gráficas); Luis Antonio Inácio Pereira Magalhães (Tilibra Produtos de Papelaria); José Carlos Christiani de La Torre (Fascreen Artes Gráficas); Reinaldo Marcelino Espinosa (RWA Artes Gráficas); Luiz Gornstein (Ipsis Gráfica e Editora) e Silvio Roberto Isola (Gegraf Indústria Gráfica). Suplentes – Diretoria Executiva Arno Witte (Witte Comércio e Serviços Gráficos); Umberto Giannobile (Giankoy Autoadesivos Indústria e Comércio) e João Mário Ferracini (Gráfica Educacional Brasileira). Conselho Fiscal Luiz Edmundo Marques Coube (Tiliform Informática); Paulo Gonçalves (Gonçalves Indústria Gráfica) e Wilson dos Santos (Ribergráfica). Suplentes – Conselho Fiscal Davidson Guilherme Tomé (Gráficos Sangar); Sidney Anversa Victor (Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro) e Marina Romiti Kfouri (Gráfica Romiti). Delegados – Fiesp Mário César Martins de Camargo (Artes Gráficas e Editora Sesil) e Fabio Arruda Mortara (CLFA Artes Gráficas). Suplentes – Delegados Fiesp Silvio Roberto Isola (Gegraf Indústria Gráfica) e Flávio Marques Ferreira (Indústria de Embalagens Santa Inês).
Evolução é a tendência no segmento digital Gráficas digitais encerram triênio com crescimento de 48% e alimentam expectativas de números ainda maiores.
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Na pesquisa, esses serviços representam 27% e 17% do mercado, contra 4% e 10%, respectivamente, nas gráficas convencionais. “Mesmo assim, aposto muito na evolução do varejo, das agên cias de propaganda, na impressão de manuais de uso de produtos e apostilas escolares, que combinam necessidades de prazos curtos de entrega, bai xas tiragens e print on demand”, declara. Com relação à área editor ial, é evidente o aumento no número de títulos publicados, crescendo muito a tendência de edições com pequenas tiragens, gerando, assim, mais oportunidades para os impressos dig itais.
convencionais, na relação com as re ceit as geradas. Foram R$ 182 mil hões no nicho digital, contra R$ 1,3 bil hão no convencional, ou seja, 14% de participação nos investimentos, contra 7,4% nas receitas. Na opinião do diretor do Iemi, parte desta participação elevada é também reflexo dos altos custos de aquisição das máquinas dig itais, quando comparadas às máquinas convencio nais. “Mesmo assim, o aprimoramento nas gráficas dig itais se manteve durante a crise em 2009, enquanto que nas convencionais os investimentos caíram 7,5% em valores nominais”. Com o incremento deste nicho, Marcelo acredita que o valor dos equipamentos tende a diminuir, assim como o de insumos e consum íveis. “Se isso não ocorrer, o mercado pode abortar essa expansão mais à frente”. O alto preço das máquinas está, também, relacionado à velocidade com que as inovações são apresentadas a cada ano, assim como acontece em outras áreas tecnológicas.
ados divulgados na última pesquisa sobre o desempenho do setor gráfico brasileiro, com ênfase no segmento digital, produzida pelo Grupo Empresar ial de Impressão Digital da Abigraf São Paulo (GE -Digi) e pelo Instituto de Estudos e Marketing Indus trial (Iemi), revelaram grande expansão no número de gráficas dig itais. O estudo, que abrange o per íod o de 2007 a 2009, revela crescimento de 48% no faturamento dos parques dig i tais em apenas três anos, contra 8% no setor gráfico como um todo. Os da- Investimentos tímidos dos demonstram o grande potencial do O desenvolvimento mais acelerado do segmento. Para Marcelo Prado, diretor setor digital tem permitido taxas de do Iemi, o resultado é consequência de investimento mais aud aciosas do que Futuro digital aspectos decisivos, como o fato de esse as observadas para os equipamentos Marcelo ressalta que o mercado digiprocesso de impressão ser relatital tem muito a evoluir, pois as Faturamento do setor gráfico vamente recente e aind a pouco gráficas deste segmento oferebrasileiro – 2006 e 2009 explorado. Ele também menciona cem inúmeras oportunidades a Valores em R$ milhões 22,7 a novidade dos recursos e serviserem exploradas, e sem dúvida 21,1 ços, que nem todos conhecem, a em número muito maior do que oferta de soluções eficientes para as proporcionad as pelo sistema baixas tiragens e os prazos curtos convencional, já bastante conhede entrega. “O mercado está bascidas e utilizadas. A expectativa tante aberto para o aumento despara o próximo triên io é que o 3,7 2,5 1,7 0,7 sa demanda, mas é preciso dinúmero de empresas com recurvulgar melhor o digital entre os sos de impressão digital ao menos 2006 2009 clientes potenciais”. triplique. “Para tanto, é preciso Setor Gráfico Gráficas digitais Tecnologia digital De acordo com Marcelo, a parum cenário favorável para a ecoticipação dos impressos digitais no nomia e para o segmento gráfico investimentos em equipamentos montante das receit as da indúscomo um todo”. do setor gráfico brasileiro – 2006 e 2009 tria gráfica foi de 7,4% sobre os Nas empresas que afirmaram 1.281 Valores em R$ milhões R$ 22,7 bilhões faturados em 2009. ter uma posição estratégica defini“Acredito que este percentual conda para os três anos futuros — certinue a crescer nos próximos anos, ca de 30% do total de entrevistaà medida que se consiga vender dos na pesquisa —, quase todas as 475 melhor os recursos e benef ícios ações a serem adotadas estão rela 182 desse sistema de impressão”. cionadas à inovação tecnológica e 142 125 89 Os segmentos que devem con à incorporação de recursos digitais tinuar a se expandir nos próxide impressão, fator que demons2006 2009 mos anos, segundo Marcelo, são tra a tendência de este segmento Setor Gráfico Gráficas digitais Tecnologia digital os de dados var iáveis e de livros. continuar a ganhar terreno. REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
ECONOMIA Texto e dados: Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf
Importações de produtos gráficos realizadas pelo Estado do Amazonas No ano passado, o valor dos produtos gráficos importados pelo Amazonas representou praticamente um terço do déficit registrado na balança comercial do setor gráfico nacional.
M
uitas importações de produtos da indústria gráfica brasileira estão entrando no País por in termédio de compras feitas por empresas do Estado do Amazonas. Por isso, pesquisamos as importações das 44 posições de produtos gráficos classi ficados com a Nomenclatura Comum do
Mercosul (NCM) efet uad as pelo referi do Estado entre os anos de 2007 e 2009, além do primeiro quadrimestre de 2009 comparado com igual per íodo de 2010. Através do resultado dessa avaliação foi possível verificar quais produtos es tão sendo importados em maior volume, contribuindo para o déficit na balança comercial do setor, e apontar algumas medidas que contribuam para conter o ritmo dessas importações. Para a elaboração desse estudo foi feito um levantamento junto à base de dados online do Sistema de Análise das
Informações de Comércio Exter ior de nominado AliceWeb, da Secretaria de Comércio Exter ior (Secex) do Ministé rio do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exter ior (MDIC). Em 2009 o Brasi l i mpor tou US$ 297,78 mil hões de produtos gráfi cos provenientes de todo o mundo. Ape nas o Estado do Amazonas foi respon sável pela entrada de 10,2% desse valor, ou seja, US$ 30,35 milhões. No mesmo ano o saldo da balança comerc ial brasileira ficou deficitário em US$ 77,6 milhões, enquanto o saldo
Quadro 1 – Países de origem dos produtos gráficos mais importados pelo Estado do Amazonas Produtos gráficos mais importados pelo Amazonas em 2009
Principais origens dessas importações
85235200 Cartões munidos de um circuito integrado eletrônico 48191000 Caixas de papel ou cartão ondulados (canelados)
Suíça, Reino Unido, EUA e China China, Coreia do Sul, EUA e Hong Kong
48195000 Outras embalagens de papel ou cartão, incluindo capas para discos 48192000 Caixas e cartonagens dobráveis de papel/cartão não ondulados
China, Tailândia e Malásia China, EUA e Argentina
49019900 Outros livros, brochuras e impressos semelhantes
Japão e EUA
Fonte: AliceWeb
Tabela 1 – Principais produtos gráficos importados pelo Estado do Amazonas e sua participação no total das importações brasileiras NCM
2007 (em milhares de US$) BRASIL
44
AMAZONAS
Participação % Amazonas
2008 (em milhares de US$) BRASIL
AMAZONAS
Participação % Amazonas
2009 (em milhares de US$) BRASIL
AMAZONAS
Participação % Amazonas
48191000
21.469
819
3,81%
24.315
3.468
14,26%
11.437
3.501
30,61%
48192000
19.875
140
0,70%
35.063
410
1,17%
42.959
415
0,96%
48195000
974
328
33,71%
1.415
486
34,38%
2.032
622
30,59%
49019900
118.299
54
0,05%
126.044
139
0,11%
111.525
278
0,25%
85235200
66.836
20.431
30,57%
70.063
22.064
31,49%
39.156
21.506
54,92%
Total
227.451
21.771
9,57%
256.900
26.569
10,34%
207.108
26.320
12,71%
Fonte: AliceWeb
REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
amazonense registrou um déficit de US$ 25,2 milhões. Portanto, o Estado do Amazonas representou sozinho expres sivos 32,5% do déficit da balança comer cial do setor gráfico brasileiro. Os produtos gráficos mais importa dos pelo Amazonas no per íodo (2007– 2009) foram: • NCM 85235200 – Cartões munidos de um circuito integrado eletrônico • NCM 48191000 – Caixas de papel ou cartão ondulados (canelados) • NCM 48195000 – Outras embalagens de papel ou cartão, incluindo capas para discos • NCM 48192000 – Caixas e cartona gens dobráveis de papel/cartão não ondulados. A NCM 49019900 — Outros livros, brochuras e impressos semelhantes
— é considerada também bastante sensível em razão da velocidade com que as importações vêm crescendo. Em 2007 o Estado amazonense im portou US$ 53,5 mil desses produtos. Em 2009 foram US$ 277,8 mil. Esses nú meros mostram uma evolução super ior a 200% em dois anos. Provavelmente, trata-se, neste caso, da importação de manuais que são embalados junto com os eletrodomésticos fabricados na Zona Franca de Manaus. No Quadro 1 podemos verificar nas NCMs citadas quais são os países de ori gem das importações de produtos gráfi cos amazonenses. É possível notar que a China e os Es tados Unidos são exportadores relevan tes de quase todos os produtos gráficos listados no quadro.
Os dados de importações do Estado do Amazonas são apresentados na Tabela 1. Nela consta quanto o Brasil impor tou desses produtos e qual a participação amazonense nessas importações. Vemos que o Amazonas é responsável por par cela substancial das importações brasi leiras de cartões (55%) e de alguns tipos de embalagens (31%).
SETOR GRÁFICO DO AMAZONAS Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE/Rais) mostram que o Estado do Amazonas reúne 126 estabelecimentos, que empregam aproximadamente duas mil pessoas, numa média de 15,8 funcionários por gráfica.
45 JULHO/AGOSTO 2010 REVISTA ABIGR AF
A indústria gráfica nacional está preparada para atender às mais diferentes exigências impostas pela fabricação de embalagens e, melhor ainda, supera os demais países em termos de flexibilidade de soluções. Ada Caperuto
E 46
Yes, nós temos boas práticas
mbora seja mais comum no setor professora da ABTG, ressalta que, emalimentício e farmacêutico, qual- bora não possua normas técnicas, em quer segmento indust rial pode função da complexidade de sistemas, e deve adotar as regras de Boas substratos e finalidades que envolve, Práticas de Fabricação, a conheci- este segmento é aquele que se depara da sigla BPF (ou, no original em inglês, com um número mais expressivo de reGood Manufacturing Practices – GMP). quisitos normativos e legais, neste caso, Trata-se de uma série de normas espe- os determinados pelos fabricantes dos cíficas de cada setor, que produtos que vão dentro estipulam e orientam os das embalagens. procedimentos capazes Isso mesmo! A embade garantir um produto lagem é considerada parfinal aceito pelos controte do produto e deve inles de qualidade internos corporar e cumprir todas e atender aos padrões do as condições necessár ias mercado consumidor. ao seu acond icionamen Na área gráfica o con to, proteção e divulgação ceito BPF se aplica, em es junto ao consumidor. “Ela pecial, à produção de emdeve oferecer conveniên balagens. Rosana Aléssio, Sidney Anversa Victor, diretor da cia, saúde e segurança, gerente técnica da Ge- Congraf e do Grupo Empresarial acompanhar o estilo de de Embalagens da Abigraf-SP graf Indústria Gráfica e vida e ser ambientalmente REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
correta. Atender a tais necessidades e preocupações nem sempre é uma tarefa fácil”, diz a especialista. Realmente parece complicado. E é mesmo, mas são desaf ios que a nossa indústria já venceu. É o que garante o diretor do Grupo Empresar ial de Embalagens da Abigraf- SP, Sidney Anversa Victor, também diretor da Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro. “Existe alta complexidade na fabricação de embalagens, cada tipo tem características próprias, mas todas as dificuldades são perfeitamente contornáveis”. Tal superação se dá em um país no qual a imensa maior ia das empresas (90% no caso das quase 20 mil gráficas existentes) tem porte micro e pequeno, lembra o coordenador do Grupo de Trabalho de Pequenas e Médias Gráficas (GT-Peme) e diretor da Fotoimpress Postais e Artsgráficas, Alexandre Tadeu
dos Santos. Ele menciona dade. Saber agregar valor os números do Estudo Se e atender às mais distintas tor ial da Indústria Gráfidemandas é, na opin ião dela, algo que diferencia ca no Brasil, de 2009, que o Brasil. “Em cada categoapontam um percent ual ria, muitos desaf ios já fode 8,5% de estabeleciram vencidos, mas exismentos voltados à produtem outros que podem ser ção de embalagens, algo em torno de 1.700 gráfiexplorados. É uma indúscas, com a reg ião Sudestria em contínuo proceste concentrando mais de so de desenvolvimento 50% destas. Essas empree que está acompanhansas convertedoras atuam, Rosana Aléssio, gerente técnica do o crescimento efetivo da Gegraf Indústria Gráfica e principalmente, nos seg- professora da ABTG da economia brasileira”. mentos alimentício e far mac êut ic o, o que pode inf luenc iar a Versáteis implantação das BPF. “Na área de emba- Rosana Aléssio enfatiza que, para atenlagem é crescente a busca pela certifica- der não apenas aos quesitos de BPF (veja ção de qualidade ISO. Com isso, ocorre página 50), mas às diferentes necessidaum aumento no controle do processo prodes, as embalagens devem ser resistendutivo entre as empresas médias e grantes para acondicionar produtos perigodes, o que acaba forçando as pequenas sos, como inf lamáveis e contaminantes; a adotar medidas semelhantes”. suportar condições extremas de umidaA despeito da prevalência dos dois de e temperatura; adequar-se aos processegmentos, Luciana Pelegrino, direto- sos de envase em linha e, além de tudo, ra executiva da Associação Brasileira de ser capazes de comunicar e multiplicar Embalagem (Abre), afirma que é difícil o consumo do produto. destacar um único nicho no qual as emOutro aspecto importante, que ampresas nacionais sobressaiam em qualiplia o leque de normas a serem atendi-
das, é que o segmento lida com grande var iedade de mater iais, sejam substratos celulósicos (papel, papelão ondulado e papel-cartão) ou não (plásticos, metais, tecidos, vidros etc.). “Isso acaba criando um complexo universo de tecnolog ias, sistemas e processos de impressão, como f lexografia, offset, rotogravura, serigrafia e digital, entre outros”, diz Rosana. Mais recentemente, a embalagem também assumiu o “dever” da funcio nalidade. Sidney cita o caso dos cartuchos de medicamentos e os invólucros de produtos de grife, que contêm mecanismos que protegem contra a pirataria. “A tecnologia avança muito na direção da proteção das marcas e do conteúdo, e o papel-cartão mantém-se firme como o substrato ideal nessa busca”. Belas
Não basta proteger, preservar ou ajudar a aumentar as vendas; uma embalagem feit a sob parâmetros de BPF também deve ser bonita. Fábio Mestriner, coor denador acadêmico de pós-graduação do Núcleo de Estudos da Embalagem da Escola Sup er ior de Propaganda e JULHO/AGOSTO 2010 REVISTA ABIGR AF
47
Para Luciana, a coma formação de um número cada vez Marketing (ESPM), sa plexidade na fabricação é maior de prof issionais nesta área, a tenlient a que um dos ponsimilar em qualquer emdência é que sua presença seja ampliada tos mais importantes no balagem, uma vez que totambém nas gráficas de pequeno porte”, segmento é a sintonia endas elas devem ter uma opina Alexandre. tre design e fabricação. característica do mercaA recomendação que dá do atual: agregar diferen em aulas na faculdade ou Verdes ciais de valor, como cores Sidney menciona outro ponto importanno Comitê de Design da metalizadas, brilho, verAbre é para que agências te a ser considerado por quem pretenniz de reserva, contrase designers busquem a inde adotar as BPF: a responsabilidade so te etc. “É preciso vencer tegração de seus projetos cioambiental. “Além de todos os demais com a indústria, a fim de o desafio de destacar sua atributos, a embalagem tem de ser recigarantir a necessária qua- Alexandre Tadeu dos Santos, embalagem perante as clável, biodeg radável e produzida com coordenador do GT-Peme e diretor lidade final. “A fabricação da Fotoimpress demais, algo que crie enmatéria-prima renovável. E, quando se tem complexidades técnicantamento e desperte a trata da questão ambient al, as vantacas que não podem ser ignoradas e a in- atenção do consumidor”. gens do papel-cartão prevalecem frendústria tem as respostas mais confiáveis Segundo ela, hoje não apenas produte aos substratos concorrentes”. nesta atividade”, declara ele. tos mais nobres agregam valor às suas embalagens. “A gente percebe isso até Incomparáveis em produtos como detergentes, que é Na opinião dos entrevistados, sem exuma categoria sensível a preço e comceção, a indústria nacional de embalapetitiva, mas que, aind a assim, busgens é competitiva e não deve nada à de ca dif er enc iais”. Luc ia outros países, nos q uais a na acrescenta que não produção está mais evo apenas os produtos de luíd a tecnologicamente. apelo mais popular esE mais: na opinião do ditão consc ient es da imretor do GE -Emba, nosso portância do design, mas país, em confronto com também as empresas, inout ras nações, se destadependentemente do porca no cumprimento das te, estão atentas à necesnormas e boas práticas sidade de investir neste de fabricação. “De modo aspecto. “Os designers esgeral, as empresas estão presentes principal- Fábio Mestriner, coordenador de tão altamente capacitamente nas médias e gran- pós-graduação da Escola Superior das. Leve em conta que de Propaganda e Marketing des empresas, mas, com os equipamentos são os
B O B S T G R O U P . C O M
As boas práticas, em síntese Rosana Aléssio apresenta um conjunto de
cuidado para não impacmesmos, ou até mais tar o preço final do proatual iz ados, que os das duto. Temos ampla capagráficas est rang eir as”, cidade de trabalhar com declara Sidney. orçamentos mais aperDo ponto de vista do tados que out ros países. design, Mestriner lembra que os bras ileir os vêm É interessante ver que conquistando prêm ios essa flexibilidade da nosem todos os concursos sa indústria se amolda raint ern ac ion ais por sua pidamente às condições criat iv id ade, sendo que de mercado que se alteperfumes, cosméticos e ram de uma hora para bebidas vêm se sob res Luciana Pelegrino, diretora out ra, cumprindo deexecutiva da Associação Brasileira saindo neste sentido. mandas não previstas, de Embalagem (Abre) Para Luciana, nós ain adequando embalagens da saímos na frente porque sabemos de- sem perder qualidade, se desdobrando senvolver embalagens e agregar valor para atender às necessidades de mercaa elas de um modo condizente com os do”, declara a diretora da Abre. Embora diferentes níveis de poder aquisitivo da países como os Estados Unidos, Inglapopulação. “A indústria tem que tomar terra e, em especial, o Japão — onde o poder aquisitivo é altíssimo — tenham sido citados como exemplos na inovação e desenvolvimento de embalagens, o Brasil, como se conclui, não deve nada a eles.
regras exigidas, em especial pela indústria farmacêutica e alimentícia, para a produção de embalagens: 1. Controle de higiene pessoal 2. Uniformes e acessórios 3. Hábitos comportamentais 4. Higiene ambiental 5. Edificações 6. Instalações sanitárias 7. Serviços gerais 8. Higiene operacional 9. Geral 10. Recepção 11. Armazenamento de matéria-prima e insumos 12. Processo 13. Equipamentos e utensílios 14. Armazenamento e transporte do produto acabado 15. Manutenção Outra importante regulamentação que afeta diretamente a indústria de embalagens é a portaria nº 177/99 da Agência Nac ion al de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprova o regulamento técnico “Disposições gerais para embalagens e equipamentos celulósicos em contato com alimentos” e seus anexos. Existe, além destas, um sem número de outras regras, normas e leis que envolvem a produção de embalagens, como, por exemplo, uso específico de cores, tamanho e tipo de letra, dizeres legais, formato padrão etc.
ano XX Nº 77 julho/2010
Texto: Tainá Ianone
Ibep avança no mercado de revistas Investindo sempre na mais atualizada tecnologia, a empresa também aposta na valorização do capital humano e nas relações pessoais com os clientes para o sucesso.
Fotos: Roberto Loffel
E
ste é um ano mais do que especial para a Ibep Gráfica. Instalada no Jaguaré, na zona oeste de São Paulo, a empresa está comemorando cinco anos de constante crescimento. Além da expansão, a trajetória da gráfica tem sido marcada pela forte atuação no mercado editorial, imprimindo importantes títulos de revistas brasileiras, livros de arte e catálogos. E, para atender a este segmento exigente, tem investido em moderna tecnologia e no capital humano. Instalada em sede própria de 37 mil metros quadrados, seus 320 funcionários se empenham em oferecer serviços de alto nível. A carência de uma gráfica apta a disponibilizar um processo de impressão completo para o mercado foi o grande motivo para Jorge Yunes, diretor superintendente da Ibep, investir nesse perfil. Os resultados mostram que ele está no caminho certo. “O Jorge tem uma visão ampla do mercado, é um homem de negócios”, revela Gilberto Carito, diretor comercial.
No parque gráfico da Ibep as impressoras rotativas e planas, em funcionamento 24 horas por dia, produzem ao mês cerca de 90 milhões de cadernos e 15 milhões de folhas, respectivamente. “Consolidamo-nos em publicações de alta qualidade, um nicho pouco explorado. Hoje expandimos consideravelmente nossa atuação”, conta Carito. Além dos 400 títulos de revistas, a empresa imprime livros didáticos, paradidáticos, catálogos e folhetos.
Gilberto Carito, diretor comercial
Única gráfica brasileira de grande porte a oferecer trabalhos em máquinas planas e rotativas, a Ibep aposta em mais um processo, a impressão digital. A instalação da tecnologia, iniciada há três anos, ganhou mais força nos últimos 12 meses. “Montamos uma estrutura exclusiva em nosso parque gráfico para atender a mais essa demanda. Temos investido em novos equipamentos à medida que ampliamos nossa carteira de clientes”, declara o diretor comercial. Do Brasil para o mundo Após conquistar o mercado nacional e tornar-se uma das maiores gráficas do País, a Ibep sentiu a necessidade de alçar voos maiores. Há um ano em parceria com o Graphia — grupo de exportações do setor, coordenado pela Abigraf Nacional —, ela participa de eventos internacionais apresentando seus trabalhos. A iniciativa pro porciona visibilidade à empresa, a qual já conquistou clientes no segmento digital, embora o objetivo seja, também, exportar impressão offset. Investimento Com faturamento anual de R$ 120 milhões, a Ibep é uma das gráficas com maior crescimento em seu nicho de atuação e está a caminho de atingir a meta de crescimento de
ambiental. ”Mais do que clientes, conquistamos amigos”, diz Carito. Ele faz questão de que todos que visitam a empresa sintam-se em casa. “Para nós, o cliente não é apenas mais um. Acredito que, por pensarmos assim, a maior parte dos nossos clien tes nos acompanha desde que entramos no mercado. Se hoje comemoramos cinco anos, compartilhamos desta alegria com aqueles que estão conosco e fazem parte da família Ibep”. Com os funcionários não é diferente. Existe a preocupação de compartilhar os objetivos e conquistas da empresa, estabelecendo um maior vínculo e interação entre todos.
35% projetada para este ano. Tanto sucesso é reflexo de inovações postas em prática. Além dos serviços de pré-impressão, impressão e acabamento, a gráfica agora oferece o Ibep Log, serviço próprio de dist rib uiç ão dos produtos impressos dos clientes, em operação há pouco mais de um mês. Para 2011, o objetivo é continuar o investimento em tecnologia, mantendo o parque gráfico equipado com os mais modernos equipamentos. Capital humano Os investimentos da Ibep não são voltados somente ao seu parque gráfico, mas também à valorização humana e ao aspecto
Ibep Gráfica Av. Alexandre Mackenzie, 619 (Jaguaré) 05322-000 São Paulo SP Tel. (11) 2799.7799 vendas.grafica@ibepgrafica.com.br www.ibepgrafica.com.br
Consciência ambiental Através do mote “Sou consciente, uso inteligente”, a gráfica desenvolve campanhas internas, promove palestras sobre preservação ambiental, conscientização quanto ao uso de água e energia e a importância da reciclagem. “Orientamos os nossos funcio nários a serem agentes multiplicadores, levando as informações que passamos para a família e amigos”, diz Gilberto. Confirmando seu compromisso com o meio ambiente, a Ibep Gráfica possui certificação FSC (Forest Stewardship Council) e está em busca da certificação Cerflor.
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Luiz Metzler
A
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Morre o diplomata das artes gráficas
vô imigrante alemão dono de gráfica e de jornal em tempos de guerra, pai médico e deputado na ditadura Vargas, mãe sempre amiga e compan heira do marido e dos cinco filhos. Luiz Bertram Metzler, nascido em Novo Hamburgo (RS), aprendeu desde muito cedo, com a família e a vida, que coragem, liberdade, educação, cultura e trabalho — sem nunca perder a elegância — são valores capazes de manter um homem vivo. E que o respeito e amor ao próximo trazem felicidade. A sua relação com papel, tinta e máquina de imprimir começou aos 15 anos na Typographia do Centro, em Porto Alegre (RS), para onde seguiram os Metzler, quando o jornal da família tornou-se a principal voz da comunidade alemã no Brasil. O jovem Luiz sempre trabalhou para se sustentar, mesmo filho de médico e político. Estudante de Economia, dirigiu o restaurante universitário fechado pelos militares após o golpe de 1964. Depois disso, com 23 anos, resolveu “exilar-se” na Alemanha. Trabalhou como aprendiz em uma editora e seg uiu cursando a faculdade. Dois anos depois, estava de volta ao Brasil para assumir a diretoria industrial da Gráfica e Editora A Nação, novo nome da antiga empresa fa miliar. Imprimiu moderno espírito de gestão, criou um conselho de funcioná rios, desenvolveu fluxos racionais de produção e implantou controle de custos. Aumentou o comprometimento da equipe, buscou qualidade, fidelizou e atraiu clientes. Em 1969, Metzler veio para São Paulo trazendo na bagagem esperança e boa vontade para, com sua competência e visão de futuro, construir uma carreira que deixa marca indelével na história do setor gráfico. Primeiro trabalhou na Gutenberg, representante da Heidelberg. Depois, na própria in-
REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
dústria alemã que se instalou no Brasil, na qual atuou até 2008. Por muitos anos, foi uma espécie de Relações Públicas levando e trazendo profissionais e empresários do setor pela ponte que estabeleceu, com sua especial manei ra de ser, entre o Brasil e a Alemanha. Na sua inteligente simplicidade, dizia aprender muito e o tempo todo, fosse com um jovem mecânico ou com um maduro empresário.
Em meados dos anos 1980 entrevistei Metzler sobre as chances de reabert ura das importações, fechadas em 1975 pelo Governo Federal. Impressionou-me sua figura plena de simpatia. Os cabelos fartos e brancos, o olhar profundo e a voz calma. Mesmo no auge da crise setor ial não con seg uiu ser deselegante, embora firme nas críticas ao poder. Aquele homem sereno, dominando o tema e confiante no futuro era uma boa “fonte”. Depois desse primeiro encontro, o destino se encarregou de cruzar nossas vidas mais vezes. O Governo Collor, em 1990, reabriu o País às importações. Voltei a entrevistar Metz-
ler. Mais tarde, montei meu próprio negócio de assessoria de imprensa e, entre os primeiros clientes, estava a Abigraf. Com o atendimento à entidade, passei a escrever para a Revista Abigraf. E foi assim que pude conviver com Metzler e observar sua imensa capacidade de lidar com as pessoas. Ele apresentou-me a cidade de Hei delberg. Seus olhos brilhavam a cada informação, era das poucas cidades alemãs poupadas de bombardeios na guerra. E mostrou o castelo, a universidade, a fábrica de vinho explicando os detalhes de cada lugar. Ouvi de Fernando Pini que Luiz Metzler sempre dava um jeito de conseguir uma bolsa de estudo e o primeiro emprego para muitos de seus alunos do Senai de São Paulo. Pini tinha imenso respeito e gratidão por ele, na sua opi nião um dos maiores incentivadores das artes gráficas. Metzler não ajudou apenas alunos de Pini, mas dezenas de jovens em busca de uma carreira. E orientou vários técnicos para o aper feiçoamento prof issional, dando qualidade ao produto gráfico brasileiro. Metzler foi, também, responsável por grande parte da imagem positiva que o setor gráfico brasileiro tem no Ext er ior, sempre nos representando junto aos mercados internacio nais com muito far play. Metzler era culto, bem informado e capaz de falar sobre vár ios temas. Ele perdeu o pai aos 16 anos, quando desenvolveu a capacidade de entender as pessoas, buscar seus reais motivos para ações de todo o tipo e, assim, evitar conflitos. Um homem de boa vontade e de bem com a vida. Luiz Metzler (1941–2010) adorava fotografia, sua máquina registrou inúmeras pessoas e eventos. Sua imagem, na qual brilha um terno sorriso de paz, tornou-se uma eterna lembrança. Por Ricardo Viveiros
Oficina resgata as origens da impressão Desde 2004, a OTSP busca propagar a técnica que deu origem aos princípios fundamentais das artes gráficas. Clarissa Domingues
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m meio às constantes evolu ções tecnológicas, com moder nas técnicas de impressão que parecem transcender as limita ções do papel, surgiu, em fevereiro de 2004, no bairro da Mooca, em São Pau lo, um lugar de resgate dos princípios formadores do pensamento na comuni cação visual gráfica, a Oficina Tipográ fica São Paulo (OTSP). Aos seus ideal iz ad or es — Marcos Mello, Claudio Rocha e Claudio Ferlauto — a ideia de explorar os recursos da tipo grafia aplicados ao design gráfico foi fun damental no processo de criação da ofici na. Além disso, havia a necessidade de se tomar uma atitude a respeito do sucatea mento dos equipamentos de impressão tipográfica e dos tipos de metal descar tados pelas empresas e, com frequência, derretidos e vendidos por quilo. A oficina func ion a também como um ateliê de gravura. A partir de alian ças com artistas, são impressas matri zes de xilogravura, linóleo e ainda mol des inusitados, feitos com barbante e
out ros objetos que contenham relevo. As provas funcionam como uma etapa do processo de criação, com interferên cias poster iores por parte dos artífices ou eventual finalização no sistema digi tal. Já foram realizados trabalhos com vár ios artistas, dentre eles Jaime Pra des, Guto Lacaz, Rubens Matuck e Giba Gomes. “Num ambiente que conserva o conhecimento e a linguagem do sistema de impressão tipográfica, preservando também o patrimônio histórico e artís tico das artes gráficas no Brasil, a OTSP é o ponto de encontro de prof issionais de longa data. São técnicos exper ientes, pessoas generosas que ainda têm mui to que ensinar”, conta o diretor vice- presidente da OTSP, Claudio Rocha. A oficina utiliza os recursos da com posição manual e mecânica, em linoti po, e a impressão tipográfica, com aca bamento artesanal, para produzir peças gráficas com caráter experimental in tegradas a processos industriais, como impressão offset e computação gráfica. Também desenvolve produtos edit o riais, entre eles a revista Tupigrafia, que é oficialmente editada pela OTSP. Atualmente, com o apoio da Escola Senai Theobaldo De Nigris, onde está instalada, a oficina oferece os cursos de Composição Manual e de Encader nação (veja no site www.oficinatipografica.com.br). As aulas são abertas a todos os interessados e divididas em módulos teór icos e práticos. Ao fim do curso de Composição Gráfica, o aluno recebe um pacote com uma tiragem de cartões pro duzidos por ele e a linha de composição em linotipo com o seu nome. No curso de Encadernação, os alunos produzem diversos cadernos, com capa dura e lom bada canoa ou quadrada, utilizando di ferentes técnicas de costura e colagem.
nai é uma inst it uiç ão exemplar, que, além de oferecer uma ótima estrutu ra por um preço super acessível, nos dá a possibilidade de consultá-los sem pre que pensarmos em algum projeto”. O arquiteto também fala sobre os bene fícios mentais obtidos por meio da tipo grafia manual: “as limitações da com posição manual e número de tipos nos
O acervo da OTSP e do Senai- SP está integrado e conta com impressoras ti pográficas, que também fazem corte e vinco, dois linotipos e mais de uma centena de gavetas de tipos de metal e madeira. Estímulo à criatividade
As inúmeras possibilidades que a ti pografia pode prop orc ion ar na cria ção de um projeto gráfico foi o que le vou o arquiteto de informações Marco Moreira a buscar um aprimoramento na área. No fim do ano passado, ele in tegrou a turma do segundo módulo do curso de tipografia oferecido pela OTSP e conta que gostou muito da exper iên cia. “A equipe possui profundo conheci mento do assunto e nos deixa à vontade para tirarmos nossas dúvidas e mergu lharmos no mundo da tipografia. O Se
leva a usar muito o nosso lado criativo para elaborar cartazes tão impactantes como os que desenvolvemos nos soft wares atuais”. Marco também é autor do blog Magel Studio (www.magelstudio. com.br/categoria/tipografia), em que disponibiliza um resumo das aulas com diversas fotog raf ias e trabalhos desen volvidos a partir da tipografia. Para aqueles que desejam conhecer de perto a OTSP, o agendamento de vi sitas pode ser feito pelo e-mail: mello@ oficinatipografica.com.br. JULHO/AGOSTO 2010 REVISTA ABIGR AF
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Office PaperBrasil terá espaço de lançamentos Os organizadores do evento criaram um novo espaço dedicado exclusivamente aos lançamentos e desenvolveram um projeto especial para atrair compradores da América Latina.
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aior evento das Américas na área de produtos e suprimentos para escritór ios, papelar ias e escolas, a Office PaperBrasil Escolar abre suas portas no dia 30 de agosto. Entre as no vidades está a montagem de espaço de lançamentos, área na entrada da fei ra com cenár ios que reproduzirão uma escola, um escritório e uma papelaria. O objetivo é demonstrar a funcionalida
de dos produtos e lançamentos. A fei ra terá também, no dia 1º de setem bro, uma edição especial do “Gerando Demanda pelo Conhecimento”, even to que mistura formação prof issional, workshop e networking entre fabricantes e revendedores de papelar ias, compra dores corporativos e tecnologia. O cur so é gratuito e itinerante, já tendo passa do pelas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Ribeirão Preto, Salvador e Goiânia. Dentro do Projeto Comprador Na cion al, a Francal vai oferecer corte sia de 150 hospedagens de três dias em apartamentos duplos para compradores
indicados pelos expositores. A organiza dora da Escolar vai também promover a vinda de compradores da América La tina através do Projeto Comprador In ternacional. “Continuaremos com nos sa estratégia de ampliar o público-alvo da feira. Além dos varejistas, queremos atrair compradores corporativos que têm como prioridade a linha de produtos e serviços para escritór ios”, afirma Wa nira Salles, gerente de Negócios da Fran cal. São esperados cerca de 40 mil visi tantes e a participação de mais de 400 expositores, que ocuparão 82 mil m² do Pavilhão de Exposições do Anhembi. A edição deste ano acontece em no vos dias e horár ios: de segunda a quin ta-feira (30 de agosto a 2 de setembro), das 10h às 19h nos três primeiros dias e das 10h às 17h no último. Objetivo é ali nhar-se com os principais eventos do se tor no mundo e atender a demanda dos expositores por um per íodo mais amplo para negociação. Em 2011, a Office PaperBrasil Escolar dará início a um processo de setorização (juntar as empresas no pavilhão por tipo de produto), novo desenho da planta e criação de vár ias recepções.
& OFFICE PAPERBRASIL ESCOLAR 2010 24 ª- Feira Internacional de Produtos, Suprimentos e Acessórios para Escritórios, Papelarias e Escolas Data: 30 de agosto a 2 de setembro Horário: das 10h às 19h (dia 2, das 10h às 17h) Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Promoção e Organização: Francal Patrocínio: Abigraf-SP Apoio: Brasil Escolar, Rede Nacional de Papelarias e Simpa, Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região Informações: (11) 2226-3100 www.officepaperescolar.com.br
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Duas gerações da família Guarnieri conduzem as atividades da Igil (E/D): Giovani Guarnieri, gerente de produção; Miguel Guarnieri, diretor financeiro; Miguel Guarnieri Júnior, gerente financeiro; Marcelo G. Guarnieri, diretor de impressão; Cátia R. Guarnieri, gerente de RH; Graziani Guarnieri, gerente de pré-impressão; Antonio Guarnieri, diretor de produção; Leopoldo P. Guarnieri, gerente de vendas e Agostinho Guarnieri, diretor de vendas.
Igil chega à terceira geração Fundada há 60 anos com o objetivo de imprimir um dos jornais da cidade de Itu, a Igil apostou na versatilidade e atualização tecnológica do seu parque gráfico para crescer. Tainá Ianone
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Gildo Guarnieri, fundador da gráfica, participou em junho de 1965, em Águas de Lindóia (SP), do I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, durante o qual foi fundada a Abigraf Nacional.
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onhecida como o “Berço da Repúbli ca” por ter sido sede em 1873, du rante o Império, da 1ª Convenção Republicana do Brasil, Itu chegou a ser, na década de 1850, o município mais rico do Estado de São Paulo, graças às lavou ras de cana-de-açúcar, algodão e café. Entre seus filhos mais ilustres merecem destaque os nomes de Prudente de Morais, primeiro presidente civil da República, e o grande pintor Almeida Júnior. Foi nesse município, que acaba de com pletar 400 anos, que a Igil – Indústria Gráfica Itu Ltda. construiu uma história que já tem seis décadas. Gildo Guarnieri criou a empre sa em 1950, com o propósito de imprimir o jornal A Voz de Itu. Nos 23 anos seguintes ele conduziu a gráfica diversificando pouco a oferta de trabalhos. Em 1973, ano de seu falecimento, os filhos assumiram a empre sa. A nova gestão e a decisão de investir em outros segmentos marcaram o início do pro cesso de expansão. Assim, em apenas dois anos, o parque gráfico foi transferido para um prédio próprio, com 3.800 metros qua drados de área construída. A consolidação no mercado e o reconhe cimento vieram de um nicho específico: a
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produção de impressos para concessioná rias de automóveis. “Temos forte presen ça no segmento de impressos administra tivos, promoc ion ais e edit or iais, mas foi graças a este trabalho que a Igil ficou co nhecida e começou a crescer”, diz Agosti nho Guarnier i. Na opinião do empresário, em 60 anos muitos foram os desaf ios enfren tados, mas talvez o maior deles tenha sido a mudança da gestão e do nicho de merca do. Agora uma nova etapa se aproxima, com os irmãos Guarnier i preocupados em rea lizar uma bem-sucedida transferência dos negócios para seus filhos. Para Agostinho, este será um momento decisivo, pois o se tor está muito mais competitivo e exige um preparo ainda maior. “Hoje o mercado não permite deslizes. É preciso pensar e agir de modo mais dinâmico, sem grande margem para enganos”, avalia. Modernizar para competir
Em 1990, ano que marcou o início da infor matização das empresas, a Igil percebeu a necessidade de inserir as novas tecnolog ias no dia a dia de sua produção. Começou op tando por equipamentos Heidelberg para a área de impressão e acabamento. Desde
então, os aprimoramentos têm sido fre quentes, seguindo a tendência do mercado. As mais recentes aquisições foram uma off set Speedmaster SM 74 quatro cores e a do bradeira Stahlfolder TI 52, para acompanhar o aumento na produtividade. A compra de um sistema CtP em 2007 agilizou a pré-i mpressão. O processo foi coordenado pela terceira geração dos Guar nier i, os diretores Leop old o, Graz ian i e Giovani. “Houve um pouco de resistência inicial, mas, menos de um mês após a ins talação, subst it uímos 90% dos processos convencionais”, comenta Leopoldo. Segundo Agostinho, a qualidade dos tra balhos produzidos pela Igil a coloca num novo patamar competitivo. “Isso só é pos sível com um parque gráfico atual iz ado. A cada ano renovamos e ampliamos nossos
equipamentos para otimizar a produção e, principalmente, reduzir os prazos”. Nos pró ximos 12 meses novos investimentos serão feitos no setor de acabamento, na aquisição de uma alceadeira com sistema de cola PUR e acabamento verniz UV. Os investimentos em maquinário, sem dúvida, foram fundamentais. No entanto, para a família Guarn ier i, o grande valor está na equipe de trabalho. Agostinho co menta que os 80 funcionár ios — muitos de les há mais de 25 anos na gráfica — são os grandes responsáveis por garantir à empre sa a excelência no atendimento aos clientes.
Um cuidado que se estende ao pós-venda. Pelo volume de trabalho e número de cida des atendidas, a empresa conta com servi ços de transporte próprios, para garantir entregas pontuais aos seus clientes.
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Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à indústria fotográfica mundial, a diretora da Keystone Brasil, Agnes Garai, foi agraciada com uma rica taça em cristal Waterford pela direção do Congresso Anual Cepic 2010.
Agnes Garai recebeu da presidente do Cepic, Christina Vaughan (E), a taça em sua homenagem, no transcorrer do congresso realizado em junho, na capital irlandesa. À direita, Sylvie Fodor, diretora executiva do Cepic
Agnes Garai, diretora da Keystone Brasil, recebe homenagem
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a honra que recebi num dia inesquecível, na recepção VIP do Cepic. Foi um momen to lindíssimo na minha vida e é realmente difícil descrever a felicidade que senti e de que lembrarei sempre”, afirmou. O Cepic, fundado em 1993 em Bruxe las (Bélgica), representa atualmente mais de mil agências de fotografia e bancos de imagens em 20 países da Europa. Seu con gresso, realizado anualmente, conta com a participação de representantes da indústria dentro e fora da Europa, e a cada ano um país diferente do continente europeu é esco lhido como sede. A edição deste ano ocorreu juntamente com uma conferência sobre no vas mídias e contou com 700 participantes de 352 empresas de 37 países.
Fotos: Keystone
urante a recepção do último congresso anual do Cepic (sigla em inglês para o Centro da Indústria Fotográfica), reali zado entre os dias 9 e 13 de junho em Du blin (Irlanda), a diretora da Keystone Bra sil, Agnes Garai, recebeu uma homenagem surpresa por sua trajetória prof issional e dedicação à indústria fotográfica mundial. Nascida em 1926 em Buda peste (Hungria), Agnes veio ao Brasil em 1939 e começou sua carr eira dois anos de pois, aos quinze anos de ida de, no Rio de Janeiro. Fluen te em cinco idiomas (inglês, alemão, francês, português e húngaro), ela trabalhou por 25 anos na Philips, de onde saiu para assu mir a direção da Keystone Brasil, em 1968. A filial brasileira da empresa foi fundada por seu pai, Arnold Garai, dando continuidade ao trabalho de seu irmão, Bert Garai, funda dor da Keystone Press Agency em Londres, pioneira no campo do fotojornalismo. Agnes é até hoje uma pessoa central para a com panhia, atuando nas áreas administrativa, financeira e internacional do grupo. A homenagem foi recebida das mãos de Christina Vaughan e Sylvie Fodor, pre sidente e diretora executiva do Cepic, res pectivamente. Agnes, que sempre participa do congresso anual do centro, foi pega des previnida: “Foi uma surpresa maravilhosa
Jorge Borges, CEO do Grupo Keystone, e Agnes Garai
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Unigraph. Pioneirismo em terceirização de tecnologia Líder em seu segmento e primeira a utilizar o sistema CtP na América Latina, a Unigraph se une à Insight para inovar mais uma vez, com serviços de terceirização de impressão digital.
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Tainá Ianone
clientes, inclusive trabalhos em grandes formatos, displays em geral e metalgrafia. Esta demanda volumosa é atendida por meio de dois CtP térmicos, um CtP convencional, duas máquinas de provas dig it ais, um prelo, duas imagesetters e
á 17 anos prestando serviços de pré-impressão para as in dúst rias gráficas de todo o País, a Unigraph CtP Service mantém, desde 2005, suas operações concentradas em um prédio de dois mil metros quadrados, no bairro da Saúde, em São Paulo. Com estrutura e equipamentos para atender aos mais diferentes segmentos gráficos, a Unigraph agrega à qualidade de atendimento contínuas inovações nos serviços oferecidos aos
24 horas
Em busca de maior competitividade, a Unigraph passou a oferecer a ferramenta job web há quatro anos e hoje agrega praticidade ao recebimento e envio
Fotos: Roberto Loffel
Sylvio Toledo Serra Neto, diretor da empresa
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demais equipamentos inerentes ao processo. “Trabalhamos para uma ampla gama de setores porque contamos com a flexibilidade oferecida por equipamentos eficientes”, relata Sylvio Toledo Serra Neto, diretor da Unigraph. Pioneira no fornecimento terceiriza do do serviço de CtP na América Latina, há uma década, a mais recente conquista da empresa nesse processo foi a aquisição de uma impressora Screen 8.800 EX , que proporcionou crescimento de 50% na quantidade de chapas gravadas, atingindo 40 mil por mês.
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de arquivos aos client es. Empregado em quase 90% dos pedidos, o sistema via FTP comporta a transmissão de um alto volume de dados pela internet. Até mesmo a aprovação do mater ial é feita online. “Algumas das gráficas que atendemos já contam com uma estrutura em seu escritório, com um plotter e um computador, o que possibilita a impressão do ‘boneco’ do mater ial na própria empresa”, revela Sylvio. A equipe de 40 funcionár ios se reveza em três turnos para manter as máquinas em funciona mento 24 horas por dia, praticamente a semana inteira. “Além dessa estrutura física, mantemos um plantão telefônico, no qual o cliente é atendido quase que imediatamente, mesmo quando não estamos abertos”. Parceria com a Insight
Diante do crescimento do mercado de impressão digital, a Unigraph e sua par ceira há uma década, a Insight, decidiram inovar no segmento. De acordo com Sylvio, após muitas pesquisas encontraram no equipamento digital jato de tinta Agfa:Dotrix a tecnologia ideal. “Apesar da grande diversidade de modelos que existe no mercado, ainda não havia um na América Latina que apresentasse estas características. É uma máquina híbrida, com capacidade industrial, sem concorrência no mercado”, afirma. O equipamento, com tecnologia UV, permite alta qualidade e personalização,
vantagens que se aliam à ampla versatilidade de substratos que processa. “Assim como aconteceu com o CtP, precisamos desenvolver a introdução do conc eito da prestação de serviço desse sistema.” Em funcionamento há dois meses, a Dotrix já trouxe resultados positivos para as duas empresas. “Estamos com uma demanda grande de trabalho, mesmo operando essa máquina em dois turnos. Por isso, em breve, teremos que abrir um terceiro”, diz Sylvio. Futuro
A expectativa de crescimento para este e o próximo ano, é muito grande. O empresário informou que uma tendência interessante em ascensão é a terceiriza ção de pré-impressão em CtP, em sentido contrário do que ocorreu há alguns anos. “As gráficas que instalaram a tecnologia em seus parques perceberam que ter o serviço internamente não é sinônimo de valor agregado, pelo contrário, isso gera gastos fixos. Por isso, a terceir ização tornou-se extremamente interessante, pela redução de custos”, comenta o diretor da Unigraph. A área digital, aind a em desenvolvimento na empresa, junto com a Insight, também tem perspectivas positivas para o próximo ano, afinal, o trabalho está apenas começando. & UNIGRAPH PRÉ-IMPRESSÃO GRÁFICA Tel. (11) 5589-3677 www.unigraph.com.br
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história viva
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á 52 anos, G eorg Wigand Sch midt caminhou pela primei ra vez rumo à Rua Abdon Ba tista, em Joinville (SC), para o seu primeiro dia de trabalho na Im pressora Ipiranga. Hoje, aos 84 anos, ca sado com Waltraud Schmidt, tem quatro filhos, sete netos e uma bisneta e Georg mantém a mesma rotina de chegar ao tra balho rigorosamente às 6h30. A consoli dação e o sucesso da empresa são reflexo de muito trabalho e dedicação deste ho mem, que começou a dividir as respon sabilidades dos negócios com seu pai, Wigand Schmidt, seis anos após este ad quirir a antiga Tipografia Ipiranga com o sócio Egon Schultz. Entretanto, sua vida prof iss ion al teve início aos 20 anos, quando conquis tou o primeiro emprego, como técnico em química. A exper iência no trabalho foi adquirida em indústrias de diferen tes segmentos nas cidades inter ioranas de São Paulo. O retorno para Joinville, sua cidade natal, ocorreu em 1958, quan do teve a oportunidade de começar a carreira como empresário gráfico. Jovem e prestes a se casar, ele entrou em um universo até então desconheci do. “Mesmo sem conhecer nada dessa área, a exper iência foi sensacional, pois na juventude tudo é fácil”, relembra.
Georg Schmidt, o químico que virou impressor A oportunidade de imprimir seus conhecimentos na indústria gráfica e a coragem de enfrentar o desconhecido fizeram desse joinvilense um importante nome no setor.
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Letra por letra
Em 1952, a Tipografia Ipiranga ganhou um novo proprietário, novo nome e nova história. Especializada em produtos ti pográficos da linha de mater iais de es critório e impressos comerciais, a em presa evoluiu da composição manual com tipos de chumbo para as máquinas tipográficas automáticas, passando a se chamar Impressora Ipiranga. Desde então, a modernização foi uma constante, mas as maiores mudan ças ocorreriam nas duas décadas seguin tes. Em 1961 chegou a primeira offset de uma cor e, dez anos depois, a primeira bicolor. A tipografia primitiva passou para a linotipo, mais tarde substituída
pela fotocomposição por uma diatype e, depois, pelo sistema compugraphic e pela pré-impressão digitalizada. Em 1981 entrou em operação a ino vadora offset quatro cores. A princípio, os impressos fabricados eram notas fis cais, avisos e fichas. Os equipamentos modernos e a impressão colorida pos sibilitaram à Georg oferecer aos clien tes material promocional, institucional, folhetos, livretos e catálogos. A grande mudança em estrutura físi ca aconteceu em meados dos anos 1990, quando foi construído um moderno par que fabril com instalações preparadas para receber tecnologia de ponta. Mais uma vez seguindo a tendência do mercado e adaptando-s e às novas tecnolog ias, a gráfica agregou aos seus serviços, em 1999, o departamento de pré-i mpressão digital, também englo bando todos os estág ios de finalização dos trabalhos. Para Georg, a consolidação da Im pressora Ipiranga, que hoje tem uma carteira de mais de 500 clientes, é atri buída à qualidade no atendimento e nos produtos oferecidos, assim como à mo dernidade tecnológica. “Nossa missão sempre foi atender ao mercado com itens e serviços inovadores”, revela. A gráfica, que iniciou suas ativida des com apenas três funcionários, conta com mais de 60 prof issionais treinados
Georg Schmidt (ao centro) integrou, em junho de 1965, uma das comissões durante os trabalhos do I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, em Águas de Lindoia (SP), ocasião em que foi fundada a Abigraf Nacional, e fez parte, como suplente, da sua primeira diretoria
para atender a demanda e as exigências a tuais. “A nossa ser iedade, ética e res ponsabilidade na função nos conferem os atributos necessár ios para transfor marmos os sonhos dos nossos clientes em realidade impressa”, declara. Parte da história
A atuação de G eorg não se limita à traje tória da Impressora Ipiranga, mas tam bém se faz presente na constituição da Abigraf Nacional. Foi graças à amizade com Pery Bomeisel, um dos responsáveis pela fundação da entidade, que o empre sário foi convidado para comparecer ao evento em que ocorreu a fundação da Abigraf Nacional, o I Congresso Brasilei ro da Indústria Gráfica, em 18 de junho
de 1965, na cidade paulista de Águas de Lindoia. Dois anos mais tarde fez parte do grupo que criou o Sindicato das Indús trias Gráficas de Joinville. Georg sempre participou ativamente nas ações da en tidade, em especial da Abigraf Reg ional Santa Catarina, fundada em Blumenau em novembro de 1967, da qual fez parte da primeira diretoria e exerceu a presi dência na gestão 1972/1975, com a sede itinerante estabelecida em Joinville. “A criaç ão da Abigraf possibilitou uma conscientização mais forte dos grá ficos e uma m aior interação entre os emp res ár ios e prof iss ion ais do setor. Esse relacionamento foi de extrema im portância para o desenvolvimento da indústria gráfica brasileira”.
Instalações atuais da Impressora Ipiranga, em Joinville (SC), são o testemunho dos 52 anos de empenho, competência e paixão de Georg Schmidt pelas artes gráficas
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Mais uma vez, os diretores da Facform, Francisco de Assis e Ailza Jardim, recebem o prêmio Sappi. À esquerda, Wayne Rau, diretor da Sappi Trading e, à direita, Flavio Ignacio, diretor da Sappi Trading Brasil.
Facform leva ouro, prata e bronze no Sappi Trading impressores uma plataforma para medir seu desempenho e combinar suas habilidades com determinação para serem os melhores”, disse o diretor exe cutivo da Sappi Trading, Way Sappi Trading, divisão de comér ne Rau. “A impressão é mais do cio intern acion al da Sappi, fabri que apenas tinta sobre papel. cante de papel e celulose, anun É tanto uma expressão física ciou no dia 25 de maio os ganhadores do como uma experiência emocio prêmio Printers of the Year reg ional da nal. Enquanto as novas tecno América do Sul, em ce log ias da moda prêmios conquistados rimônia realizada no Jo e a indústria do pela facform no Sappi ckey Club de São Paulo. glam our apro trading Printers of The Year O programa de premia veitam a maior Ouro ção bianual faz parte da parte do hype, Calendários competição mundial Sa o meio gráfico é dife ppi Internat ional Prin rente de qualquer ou Prata Livros ters of the Year, que re tro. É pessoal e íntimo; Embalagens e Etiquetas conhece a excelência ele cativa, envolve e sa Promoções Próprias do Impressor gráfica em trabalhos im tisfaz. Como uma indús pressos em papéis finos. tria, esta é a nossa van Bronze Impressos em Geral Do Brasil, apenas a Fac tagem competitiva”. form, de Pernambuco, Os prêm ios foram foi prem iad a, conquistando um ouro, disputados por impressores das quatro três pratas e um bronze. Além dela, regiões da Sappi Trading (América Cen na América do Sul, somente a Fyrma tral e do Sul, Ásia, Austrália e Nova Ze Grafica, do Chile, conquistou um ouro. lândia), em onze categor ias: relatór ios A gráfica pernambucana já foi ven anuais, livros, folhetos, calendários, ca cedora em outras edições do concurso, tálogos, impressão digital, revistas im inclusive na etapa mund ial. “O Sappi pressas em offset plana e rotativa, em Trading Printers of the Year fornece aos balagens e etiquetas, impressos geral e
promoções próprias do impressor. “Esta noite foram entregues dois prêmios de bronze, quatro de prata e dois de ouro para gráficas da América do Sul e esta mos certos de que os dois prêmios de ouro trarão o reconhecimento na in dústria gráfica e respeito na premiação Sappi International Printers of the Year. Mas os verdadeiros vencedores são os clientes, pois os impressores da nossa reg ião lhes fornecem publicações de ní vel mundial, que são utilizadas com or gulho na realização de seus negócios”, disse o diretor executivo da Sappi Tra ding Brasil, Flavio Ignacio. O grupo internacional independen te de cinco juízes, que representam as principais associações e federações in dustriais em seus respectivos países, é composto por: Ronald Widdershoven, dos Países Baixos; Hendrik Tepe, Die ter Geiss e Dieter Raff, da Alemanha; e
Em setembro, os ganhadores do prêmio ouro da Sappi Trading (Facform e Fyrma, Chile) disputarão com os vencedores da América do Norte, Europa e África o Sappi International Printers of the Year.
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Greg Grace, da Austrália. Comentando sobre a qualidade dos produtos inscri tos, o juiz Greg Grace disse que “os tra balhos impressionaram com suas exce lentes densidades de cor, tinta no papel e acabamento. Paixão e desempenho na impressão foram certamente fatores pre sentes nessa competição”. O juiz Hendrik Tepe afirmou que os vencedores de ouro da América do Sul exemplificaram arte sanato gráfico nas suas escolhas, incluin do o tamanho das publicações, o uso da cor e das técnicas de ornamento. SAPPI www.sappi.com
Sustentabilidade
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rofessor do Centro de Ciências Agrár ias, do Departamento de Engenharia Florestal da Univer sidade Federal de Viçosa (MG), Sebastião Renato Valverde foi convi dado pela diretoria executiva da Abi graf a dar sua contribuição sobre os aspectos da política florestal quando da elaboração da Campanha de Valo rização do Papel e da Comunicação Impressa. Nesta entrevista para a Revista Abigraf, ele revela aspectos particulares sobre o plantio de flores tas no Brasil e garante que a ativida de pode impulsionar o crescimento de reg iões empobrecidas.
No Canadá eles manejam a floresta, que é uma forma correta de usar as árvores nativas. É a forma inteligente de o homem utilizar aquilo que a natureza disponibilizou para nós.
Sebastião Renato Valverde
Menos preciosismo, mais desenvolvimento Especialista em meio ambiente defende que o plantio de florestas é um caminho seguro e responsável para a ocupação de terras e a geração de empregos. Ada Caperuto
Autor de inúmeros artigos sobre o tema, atuante nas áreas de econo mia e política ambient al, o profes sor Sebastião Valverde começa der rubando um mito: ao contrário do que se divulga, o consumo do papel faz muit o bem. “Lamentavelmen te, as indúst rias florest ais, no pas sado recente, foram muito critica das. A questão do chamado ‘deserto verde’ gerou impactos negativos nas áreas social e ambiental”. O especialist a, que em sua tese de doutorado defendeu a importân cia da contribuição socioeconômica do setor florestal, avalia que este pos sui um potencial muito grande para desencadear o desenvolvimento sus tentável. “Tenho uma relação mui to próxima com todas as indústrias 71 JULHO/AGOSTO 2010 REVISTA ABIGR AF
f lor est ais. Participo de aud iênc ias públicas, reun iões e sem in ár ios em todo o Brasil, procurando levar escla recimento à socied ade sobre o plan tio de eucalipto. E ele funciona exata mente como outros tipos de lavoura, mas traz benef ícios ambientais que os outros não trazem”.
Poderíamos estar melhor, caso não houvesse uma burocracia ambientalista, que tem dificultado o avanço das pesquisas em biotecnologia. O Brasil, de acordo com Valverde, se destaca no manejo florestal quando se trata do plantio de eucalipto. Mas ele lembra que outros países, embora não plantem as árvores com a finalidade de produzir papel e celulose, são modelos a serem citados, como é o caso do Ca nadá. “Eles manejam a floresta, que é uma forma correta de usar as árvores nativas. Isso não é pecado. Na verda de, eu considero isso uma glória. É a forma inteligente de o homem utilizar aquilo que a natureza disponibilizou para nós”, diz o professor. Desmatamento
Outro dos princ ipais mitos sobre a indústria de papel e celulose é que o plantio de eucaliptos seria o gran de responsável pela destruição da flo resta amazônica. “Grande parte dos desmatamentos são oriundos da ex pansão da fronteira agrícola, pela ne cessidade de cultivar alimentos em es cala cada vez maior. E a dinâmica tem sido essa, numa mesma área primei ro se desmata, em seguida formam- se as pastagens para depois vir com a produção de grãos. O problema é que o Brasil ainda não adota uma tecno 72 REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
logia eficiente; não havia preocupa ção, porque ainda temos muita terra disponível. Porém, à medida que a le gislação começa a dificultar o desma tamento, só resta tornar as áreas dis poníveis cada vez mais produtivas, em vez de ocupar novos locais”. A boa notícia é que o modelo adota do até hoje, embora equivocado, ainda não nos levou ao fim do mundo, mas é preciso agir o quanto antes. “Quan do atingirmos um nível de produtivi dade que venha a saturar, teremos que rever a questão da ocupação. Nós te mos tecnologia para fazer tanto agri cultura quanto reflorestamento com árvores comerciais da forma mais sus tentável possível, sem a menor preocu pação, não tem esse alarmismo, não é uma coisa catastrófica”. Quest ionado sobre a possibilida de de as empresas globais do setor instalarem suas plantações no Bra sil, Valverde é taxativo: “Serão mui to bem-vindas”. A justificativa está na geração de empregos e no desenvol vimento econômico em que isso po derá redundar, especialmente por se rem reg iões socialmente degradadas,
depauperad as. “As novas indúst rias terão que ocupar o inter ior. E o inte rior está clamando por isso. A qualida de de vida do meio rural hoje é muito ruim. Então nós temos a oportunida de e terra à disposição para que essas empresas venham, criando condições para esses produtores recuperarem a dignidade. E não tenho dúvida de que a melhor opção é o plantio comercial de eucaliptos para o setor de papel e celulose”, declara. Se ele estiver correto, será preci so, primeiro, vencer os entraves de um “preciosismo ambient al”. O Bra sil precisa se desvencilhar da políti ca ambient alist a excessiva, a fim de atrair investimentos mais sustent á veis. Afinal, do ponto de vista da tec nologia de produção florestal, nosso país é modelo. “Poder íamos estar me lhor, caso não houvesse uma burocra cia ambientalista, que tem dificultado o avanço das pesquisas em biotecnolo gia”. Para Valverde, embora ainda haja certo fôlego, estaríamos mais bem po sicionados competitivamente se tivés semos enveredado mais, investigado melhor a transgenia.
Sustentabilidade
Plantar para imprimir
O
Redução do gás carbônico na atmosfera, expansão das florestas nativas e da economia local são apenas alguns dos reflexos das florestas plantadas.
eucalipto — originário de ilhas da Oceania, como a Austrália — chegou ao País em meados do século XIX, para contribuir com a produção de dormentes para as linhas férreas instaladas à épo ca. Devido a sua fácil adaptação, ra pidamente se tornou parte da pai sagem, mesmo não sendo nativo de nossa flora. Na verdade, o Brasil foi um dos primeiros países a utilizar o euc al ipto para a produção de celu lose, um desenvolvimento que teve início na década de 1920 mas atingiu a plena produtividade somente três décadas mais tarde. A escolha pelo cultivo da planta deu-se pela sua ca pacidade de rápido crescimento e pro dutividade. Em comparação a uma floresta tropical nativa de 30 hecta res, uma plantação de eucalipto de apenas um hectare produz a mesma quantidade de madeira. As boas condições do solo e o cli ma tropical, aliados à tecnologia de
ponta e à disponibilidade de áreas para plantio e de mão de obra, tor nam o Brasil um dos países com con dições plenamente favoráveis ao seu cultivo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS), a es pécie vegetal está presente nos cin co continentes e em todos os estados brasileiros. No País, a maior concen tração encontra-se nas reg iões Sul e Sudeste, com plantações menores em alguns estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
Em comparação a uma floresta tropical nativa de 30 hectares, uma plantação de eucalipto de apenas um hectare produz a mesma quantidade de madeira.
Tainá Ianone
Garantias
O plantio do eucalipto protege contra processos erosivos, proporciona per meabilidade, aumenta a taxa de infil tração das águas pluviais e regulariza o regime hidrológico nas áreas planta das. Outro ponto a ser destacado: uma das exigências para o plantio é man ter — ou aumentar — as áreas de pre servação de mananciais e matas ci liares, que devem ocupar no mínimo 20% da propriedade. A Associação Brasileira dos Produ tores de Florestas Plantadas (Abraf) informa que, em 2008, as empresas as sociadas preservaram 1,67 milhão de florestas nativas, um crescimento de 14,4% em relação ao ano anter ior. A atividade é grande impulsiona dora econômica das reg iões onde é praticada. As comunidades dos arre dores são beneficiadas não apenas pela geração de empregos — os números da Abraf dão conta de 500 mil trabalhos diretos e dois milhões indiretos —, 73 JULHO/AGOSTO 2010 REVISTA ABIGR AF
Cultivo brasileiro
Apesar do grande número de florestas plantadas no País, ainda existe muito espaço para ampliação, pois apenas 1,5% das terras são ocupadas pela ati vidade florestal. Mas é preciso em penho por parte das empresas e go vernos. Dos 300 milhões de metros cúbicos de madeira consumidos por ano, somente 100 milhões provêm de plantios florestais. Segundo dados do relatório da As sociação Brasileira de Celulose e Papel 74 REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
O plantio do eucalipto protege contra processos erosivos, proporciona permeabilidade, aumenta a taxa de infiltração das águas pluviais e regulariza o regime hidrológico nas áreas plantadas. (Bracelpa) divulgado em maio de 2010, o Brasil aparece em sexto lugar no ranking do gênero, com apenas 6,6 mi lhões de hectares, bem menos que na ções com áreas terr itor iais menores, como a Índia, com 32,6 milhões de ha., o Japão, com 10 milhões, e a In donésia, com 9 milhões de hectares de área cultivada.
Feira Florestal
Entre os dias 13 e 15 de abril de 2011, acontecerá em Mogi Guaçu (SP) a pri meira feira florestal dinâmica da Amé rica Latina, a Expoforest – Feira Flo restal Brasileira. O evento consolida o Brasil como potência mundial na área de plantação de florestas, colheit a e transporte florestal. Nos mais de 118 hectares de área de plantio de eucalipto clonal, os vi sitantes conhecerão as novas tecnolo gias para a implantação e a colheita de florestas plantadas e os equipamen tos utilizados. Informações sobre o evento podem ser obtidas através do site www.expoforest.com.br ou pelo telefone (41) 3049.7888.
Certificação
A certificação florestal voluntária tem se desenvolvido desde a década de 1980. Dentre as principais entidades internacionais destacam-se a Forest
www.imprimiredarvida.org.br www.sbs.org.br www.abraflor.org.br www.fsc.org www.pefc.org
Este caderno foi impresso em papel reciclado Eco Millennium 90 g/m²
mas também com a arrecadação de impostos, investimentos em inf raes trut ur a, consumo de bens de pro dução, fomento a novos empreend i mentos, assim como projetos sociais, incluindo a construção de escolas e postos de saúde. Ocupando a segunda posição na balança comercial do agronegócio, a indústria de base florestal tem gran de relevância no comércio exter ior. De setembro de 2002 em relação ao mesmo mês do ano seguinte, celulo se, papel e produtos sólidos de ma deir a acumularam exportações de US$ 5,1 bil hões, valor ultrapassado apenas pela soja, com faturamento de US$ 7,7 bilhões no mesmo per íodo.
Stewardship Counc il (FSC) e o Pro gramme for the Endorsement of Forest Certif ication Schemes (PEFC). No Brasil, desde 1996, a Socieda de Brasileira de Silvicultura, por meio de parcer ias e apoio, vem trabalhan do com o projeto voluntário Progra ma Brasileiro de Certificação Flores tal (Cerflor). Desenvolvido dentro da estrutura do Sistema Nacional de Me trologia, Normalização e Qualid ade Indust rial (Sinmetro) e com a Asso ciação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a certificação surgiu, em 22 de agosto de 2002, para atender a de manda do setor produtivo florestal do País. O Cerflor visa à certificação do manejo florestal e da cadeia de custó dia. Em 2005, o Programa Brasileiro de Certificação Florestal foi aceito in ternacionalmente pelo PEFC. Porém, como o reconhecimento tem validade de cinco anos, em janeiro último foi solicitada nova avaliação, a qual está em processo de análise.
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Fotos: Vitor Salgado
Imprimir é dar vida Mesa constituída para o lançamento da campanha na Fiesp: (E/D) Julião Flaves Gaúna, presidente da Abigraf-MS; Daniel Ciliurczuk, diretor do conselho diretor da Conlatingraf; Claudio Barone, diretor superintendente da gráfica Abril; Mário César de Camargo, presidente da Abigraf Nacional; Leonardo Del Roy, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria Gráfica; Pedro Renato Eckersdorff, vice-presidente da Abemd (Associação Brasileira de Marketing Direto) e presidente executivo da Anatec (Associação Nacional de Editores de Publicações) e Luiz Gonzaga de Andrade, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas de Teresina/PI
Campanha da Abigraf, realizada em parceria com entidades de diferentes setores vinculados à indústria gráfica, tem como objetivo levar à população esclarecimentos sobre a produção do papel e sua importância para a sociedade. Tainá Ianone
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O
dia vinte e quatro de junho, em que é celebrado o Dia da Indústria Gráfica, marcou também o lançamento oficial da campanha “Imprimir é dar Vida”, evento promovido pela Abigraf Nacional, na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A iniciativa da Associação, desenvolvi da em conjunto com a cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa, recebeu apoio de 22 entidades, que entendem como primordial a divulgação da importância do papel para o desenvolvimento econômico e social brasileiro, bem como à preservação do meio ambiente. “Nosso ofício está sob se vero ataque. Cabe a nós, do setor, mostrar à população que o papel é bom para todos, pois, no balanço final, o resultado é positi vo”, disse Mário César de Camargo, presi dente da Abigraf Nacional. O empresário ainda ressaltou que restringir a impressão é coibir o conhecimento. A campanha, que difunde informações sobre o cultivo do eucalipto e a produção de papel e celulose, esclarece dúvidas e der ruba mitos acerca do assunto. O objetivo é, também, corrigir a informação que tem sido
Mário César de Camargo
REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
José Fernando da Silva Rocha
propagada, deixando claro que a produção de papel e a impressão gráfica não têm qual quer relação com a destruição de florestas e a devastação ambiental. A exposição das ações da campanha — que inclui um website e peças publicitár ias — foi precedida por apresentação de Sebas tião Renato Valverde, professor do departa mento de Engenharia Florestal da Univer sidade Federal de Viçosa (veja entrevista à pág. 71), que explicou sobre as técnicas de plantio manejado no Brasil. De acordo com ele, a tecnologia usada para o cultivo de flo restas plantadas no Brasil é imbatível. “So mos os melhores em produção de papel e celulose, e os mais sustentáveis e competiti vos no mundo”. Valverde afirmou que, além do cultivo do eucalipto não concorrer com a agricultura e pecuár ia, é a única alterna tiva de plantio viável para relevos aciden tados. Sobre os empecilhos governamen tais, ele salient a: “é um preciosismo que atrapalha a produção”. Campanha
Uma das pessoas que está à frente da cam panha, desde o surgimento da ideia, em
Sebastião Renato Valverde
Marcos Ferraz
novembro de 2008, durante assembleia da Abigraf Nacional, é José Fernando da Silva Rocha, presidente da Abigraf Reg ional San ta Catarina. “Minha atenção foi desperta da pelas mensagens que começaram a ser transmitidas, por e-mail e pela televisão, de que consumir papel não era uma atitu de ambient almente sustentável, pois isso provocava o desmatamento”, revela. A partir desse momento, a inic iat iva vem contando com grande envolvimento e dedicação do presidente da Abigraf- SC, no meado coordenador nacional da campanha junto à Abigraf Nacional. Rocha conta que nesse per íodo de pouco mais de um ano do projeto, muit as foram as reuniões organi zadas na sede da Associação, em São Paulo, com a finalidade de definir as diretrizes da iniciativa e as peças publicitár ias. Um dos mais importantes recursos utili zados para contribuir na divulgação da cam panha é o portal www.imprimiredarvida. org.br. Coordenado por Rocha, o site já é uma importante fonte de informações para
o público em geral e de pesquisa para trabalhos escolares e acadê micos. Os resultados positivos já podem ser notados. “A recepti vidade nas demais Abigrafs Re gionais foi ótima. Todos os pre sidentes consideram excelente a iniciativa, que é considerada uma das maiores e mais impor tantes já realizadas pela Abigraf Nacional”. Marcos Ferraz, responsável pelo desen volvimento da campanha publicitária, fez a apresentação das peças de publicidade im pressa, spots de rádio e, ainda, uma carti lha orientativa, com linguagem específica para o público infanto-juvenil, a ser distri buíd a nas escolas. Para os meios dig it ais foram desenvolvidas peças de endomar keting, banner de divulgação na internet e uma assinatura padrão para mensagens ele trônicas, a ser utilizada por todos os parti cipantes da iniciativa, com o mote: “Evite desperdício, mas se precisar, imprima este e-mail tranquilo”.
Manifesto Durante o lançamento da campanha “Imprimir é dar Vida” foi divulgado um manifesto de apoio endossado pelas entidades cossignatárias da iniciativa, aqui relacionadas: Fiesp, Abigraf, Abap, Abemd, Abiea, Abimaq, Abitim, ABPO , Abraform, Abrelivros, Abro, ABTG , ABTCP , Afeigraf, Anatec, Anave, Andipa, Aner, ANL , Bracelpa, CBL e SBS .
77 JULHO/AGOSTO 2010 REVISTA ABIGR AF
O P I N I Ã O
Antônio Almeida
Presidente da Abigraf Regional Goiás
E‑book não inviabiliza livro impresso
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história e o curso dos acontecimentos na civilização humana têm demonstrado que, não obstante o ceticismo de uns e o negativis‑ mo de outros quanto à previsão da extinção de deter‑ minados meios de comunicação, em decorrência das novidades tecnológicas, a sobrevivência das formas convencionais é possível, viável e necessária. Com o advento da televisão, por exemplo, a par‑ tir da década de 20, no século passado, não foram poucos os analistas e estudiosos a preverem o fim do rádio. Porém, esse sistema de comunicação basea‑ do em ondas eletromagnéticas propagadas no espa‑ ço não apenas sobreviveu — mesmo diante dos avan‑ ços propiciados pelos tubos de raios catódicos (CRT), LCD (cristal líquido), circuitos integrados de imagem refletida e telas planas, que usam tecnologia de cris‑ tal líquido de matriz ativa ou displays de plasma —, como também adquiriu um novo vigor. Isso foi possível a partir da renovação e do apro‑ veitamento criativo das novas tecnologias, que auxi‑ liaram na sua expansão. Assim, a tecnologia de trans‑ missão de som por ondas de rádio, criada no fim do século XIX por Nikola Tesla, continua a informar, sa‑ tisfazer e divertir milhões de ouvintes em todo o mun‑ do. O livro impresso, o jornal, o rádio e a revista nunca perderão espaço e importância. No mesma ótica, o surgimento da reprodução de obras literárias por meio de equipamentos eletrôni‑ cos, como os chamados e‑books, não significa o fim do livro impresso. O livro digital é bem‑vindo, mas o livro impresso permanecerá vivo, sólido, dinâmico e pujante no mercado editorial. Nenhuma revolução tecnológica será capaz de acabar com ele, que é e con‑ tinuará sempre sendo incomparavelmente mais prá‑ tico, democrático, acessível e companheiro, em qual‑ quer hora e em todos os lugares. Como disse Charles W. Elliot, “livros são os mais silenciosos e constan‑ tes amigos, os mais acessíveis e sábios conselheiros e os mais pacientes professores”. A Abigraf Nacional, que representa um setor de 20 mil empresas, constitutivas do parque gráfico bra‑ sileiro, o qual emprega mais de 200 mil trabalhadores, REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
atenta às transformações oriundas da adoção de novas tecnologias, tem desempenhado um papel da mais alta relevância, no sentido de evidenciar a importância do material impresso para a economia do País e a necessi‑ dade de sua manutenção e constante aperfeiçoamento. A nossa entidade aponta que a indústria de impres‑ sos gráficos tem ainda um grande espaço e enorme po‑ tencial para crescer no cenário nacional, levando‑se em conta a condição de um país cujo objetivo estraté‑ gico é o de se ver incluído entre as nações mais desen‑ volvidas do mundo. Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas, a pedido do Ministério da Cultura, nós temos no Brasil uma proporção de apenas 2,67 bibliotecas públicas — alternativa mais barata e abrangente para a democra‑ tização do acesso ao livro e promoção da leitura — por 100 mil habitantes. Em 1.152 municípios brasileiros — 20% do total — não existem bibliotecas. O déficit brasileiro no campo da leitura é também gigantesco. O nosso índice de leitura é um dos mais bai‑ xos do mundo, com apenas 3,7 livros lidos por habitan‑ te, com média de apenas 1,8 lido por pessoa ao ano. Apenas 25% das famílias com renda superior a 15 sa‑ lários mínimos mensais compram livros não‑didáticos. A expansão dos e‑books não pode e nem deve pre‑ judicar o mercado de livros impressos. Um meio de comunicação não exclui o outro. O videocassete não acabou com o cinema e nem a televisão com o rádio. Existe público para cada veículo. O livro eletrônico irá absorver uma parte do mercado do livro impresso, po‑ rém, um não substituirá o outro. Os leitores terão duas formas de leitura, livros físicos e eletrônicos. São meios que podem perfeitamente se integrar e interagir, assim como todas as demais mídias, para que todos possam sobreviver, prosperar e crescer, ofe‑ recendo ao público leitor cada vez mais opções de qualidade para uma boa leitura. Livros, jornais, revistas, cadernos, manuais de produtos distintos, embalagens e numerosos outros impressos, que interagem no dia a dia com todos os cidadãos, alcançando milhões de pessoas, continua‑ rão a existir, gerando empregos, impostos, riquezas e levando educação e cultura à população.
antonio@kelps.com.br
VO C Ê S A B E O QUE ACONTECE CA DA V E Z QU E U M L I V RO, UM CADERNO, UMA EMBALAGEM, UMA REVISTA OU UM FOLHETO
É IMPRESSO?
Imagem de eucalipto
U M A N O VA Á R V O R E
DA
E D U C A Ç Ã O,
D A I N F O R M A Ç Ã O, E DA DEMOCRACIA
É P L A N TA D A. A cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa inicia a campanha de informação sobre o que produz para a sociedade. Vêm esclarecer dúvidas e, principalmente, trazer à luz da verdade algumas questões ligadas à sustentabilidade. A principal delas é deixar claro que, as árvores destinadas à produção de papel provêm de florestas plantadas, e que essas são simplesmente culturas, lavouras, plantações como qualquer outra. Somos uma indústria alinhada com a ecologia e a natureza, ou seja, as nossas impressões são extremamente conscientes. Hoje, temos processos mais limpos do que a grande maioria das indústrias. E, mesmo assim, buscamos todos os dias novas tecnologias de produção que respeitem ainda mais o equilíbrio do meio ambiente. Somos uma indústria que traz prosperidade para o país e benefícios para todos os brasileiros. Temos imenso orgulho de saber que cada vez que imprimimos um caderno, um livro, uma revista, um material promocional ou uma embalagem, estamos levando conhecimento, informação, democracia e educação a todos. Imprimir é dar veracidade, tornar palpável. Imprimir é assumir compromisso. Imprimir é dar valor. Principalmente à natureza.
IMPRIMIR É DAR VIDA.
w w w. i m p r i m i re d a r v i d a . o rg. b r
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Navilouca (1972), publicação carioca, tinha na sua capa, entre os inúmeros artistas populares, os poetas concretos Décio Pignatari, Augusto e Haroldo de Campos. Pensando bem, muitas das liberdades compositivas e tipográficas de que usufruimos hoje devemos a estes três pensadores verbo-visuais. Assim como devemos nossas liberdades cromáticas aos artistas
Em 1962 os poetas concretistas lançaram o número um da revista Invenção, a mais influente nave louca do final do século XX, que via na evolução e na inovação uma saída para a mesmice do modernismo brasileiro. A quinta e última edição é datada de janeiro de 1967.
Nave louca de um único tripulante:
psicodélicos, em particular a Victor Moscoso
Décio Pignatari, que mostrava poemas visuais com a colaboração de artistas
e aos cartazistas cubanos e poloneses
como Fernando Lemos, Telma Weiz,
(em especial a Henryk Tomaszewski) que
Virgínia Quental e Roberto Campadello.
criaram peças magníficas nas últimas décadas
Impresso com clichês e tipos metálicos
do século XX. O legado dos artistas brasileiros
tradicionais em 1968, São Paulo, SP.
aqui enfocados — desde os poetas citados, passando pelos maestros Julio Medaglia,
Filhote gaúcho, impresso
Damiano Cozzela e Rogério Duprat e chegando
em serigrafia, com tiragem
aos popularíssimos Caetano, Gil e Tom Zé – não
de 50 exemplares, criado
deve ser desprezado por nenhuma das gerações eletrônicas ou internéticas atuantes ou se
e produzido em Porto Alegre, RS, em 1971, tripulada por Nilo Paim Soares, Cristina Burger,
formando na universidade e no mercado.
Luis Paulo Gallina,
Rogério Duarte, Luciano Figueiredo e
Flávio Pons e Claudio Ferlauto.
Oscar Ramos, dentre muitos, forjaram o vocabulário conhecido como tropicalista, que, de resto, é o vômito antropofágico das vocalizações internacionais contestadoras, das loucuras, das
Nave louca baiana, de 1974, comandada por
experiências baratas, das visões formadas pelo uso
Erthos A. de Souza
de drogas, todas elas típicas das décadas de 1960
com a colaboracão de
e 1970. Ou ainda por desespero existencial
Augusto de Campos, Caetano Veloso
e político em função da falta de perspectivas
e Rogério Duarte,
criativas, a partir de 1968, tendo em vista que,
Salvador, Bahia.
no Brasil, a ditadura militar abortou esse parto criativo bem no seu início. A partir de então passamos de atores a espectadores das mudanças do mundo. E isto vai até o final dos anos 1980,
Com projeto gráfico de Julio Plaza, Através #3, São Paulo, SP, reunia projetos de diversos artistas — Julio Medaglia, Ivan Cardoso, Luciano Figueiredo,
quando, quase do nada, caimos de boca na grande
Haroldo de Campos, Oscar Ramos, Alice
aventura evolucionária da era digital.
Ruiz, Paulo Leminski e Regis Bonvicino —
Claudio Ferlauto
sob o conselho editorial formado por Lucrécia Ferrara, Leyla Perrone-Moisés, Décio Pignatari e Boris Schnaiderman.
82
Foi uma espécie de arca de Noé
REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
da vanguarda no final dos anos 1970.
Navilouca, primeira edição única, supostamente de 1972,
O Time Out, nos anos 1970, foi o mais
para a Phonogram (gravadora dos tropicalistas), editada
importante guia cultural da cidade de
por Lúcio Urubatan de Abreu para Edições Gernasa.
Londres, no Reino Unido. Na época era
uma nave louca underground, com inclinações esquerdistas e contestadoras. As capas ao lado tratam respectivamente (de cima para baixo) de cocaína, da morte de J.F.Kennedy, do massacre dos índios Cintas Largas no Brasil e de outras
TORQUATO & OSCAR RAMOS
etnias indígenas na América do Sul e, por fim, do affair de John Lennon e Yoko Ono. Sua visualidade era pioneira na apropriação de imagens vernaculares, reproduções de gravuras antigas, charge, caricatura e uma diagramação que, embora montadas sobre um rigoroso grid/grade tradicional, exalava um aroma de transgressão e desbunde típicos do período. Suas principais matérias jornalísticas eram, quase sempre, políticas. Além de indicar filmes, peças de teatro, livros e outras atvidades culturais da swinging London, ela tinha
CHACAL & ROGÉRIO DUARTE
uma forte seção de poesia, de ações políticas e sociais (agit prop), de comida (eating out), e classificados sem preconceitos, que lembram alguns sites contemporâneos. Outra nave útil naquele período foi o Domebook 2, que, ao lado da publicação intitulada Shelter, era tripulada por centenas de jovens que desejavam construir suas casas sem os limites estabelecidos pelas convenções e que tinham uma visão mais avançada que a dos arquitetos do grupo inglês Archigram.
HÉLIO&LUCIANO FIGUEIREDO
O principal guru destes loucos navegantes era um engenheiro-designer-arquiteto dos EUA, Buckminster Fuller, o inventor das cúpulas geodésicas.
83 JULHO/AGOSTO 2010 REVISTA ABIGR AF
Catálogos novaiorquinos dos anos 1970 dirigidos a diretores de arte; um dos raros dicionários de artes gráficas publicado no Rio Grande do Sul nos anos 1950; anuário de fotoletras da Alltype, São Paulo, anos 1980; Octavo, revista tipográfica londrina de 1986, editada por ex-alunos de Weingart; e ABC’s of Type, um dos primeiros bestsellers sobre tipografia, publicado nos EUA em 1990.
: as naves loucas dos tipos : catálogos, manuais, dcionários :
Quando todos nós estivermos usando o leitor de livros Kindle, não existirão mais capas de livros visíveis nas prateleiras e nas mãos dos leitores de metrô e salas de espera. “Há algo de especial em ter um belo livro que parece intelectualmente pesado e apetitoso”, disse Bindu Wiles — em uma matéria de Motoko Rich no The New York Times, publicada pela Folha de S.Paulo em abril passado —, que se lembra de ter apreciado quando recentemente, ao reler Ana Karênina, as pessoas podiam ver a capa no metrô. “Você se sente meio orgulhosa de estar lendo isso”. Mas nada disso acontecerá se estivermos lendo ou ouvindo “livros” de formatos invisíveis. ☛ São mudanças que parecem esquisitas, mas que serão tão naturais quanto um JPG no e-mail ou um arquivo de som que navega de Tóquio para São Paulo. Um dia também muitos acharam estranho poder ter sua própria Bíblia, impressa e encadernada sobre a mesa da sala, e aprender a lê-la sozinho e silenciosamente. Antes disso a leitura era pública, feita em voz alta, sob o comando ou controle de um mestre, de um padre ou de um bruxo. Seria mais ou menos como fazemos hoje ao reunir os amigos em volta de uma tela de plasma e de um computador para assistir Barcelona e Internacional na final do Mundial de Clubes: som alto e um narrador “lendo” táticas, explicando regras, justificando fatos que acabamos de assistir. ☛ As letras também serão, na maioria, fugazes jogos de pixels, impossíveis de controlar, que mudam de cores e dimensões a todo instante. As letras como as conhecemos estarão, sem graça e sem arte, apenas no corpos dos e-mails, assopra nos ouvidos atentos a designer norte-americana Jessica Helfand. Estamos, cotidiana e meticulosamente, organizando as novas regras e convenções para as entrelinhas, para o kern, para o uso de caixas altas e baixas, cada vez que projetamos textos em movimento e que vivem em misteriosos layers: o outro planeta da tipografia.
Quadrinhos
Ainda menino, Joe Kubert apaixonou-se pelas tiras de Tarzan ilustradas por Hal Foster. Quatro décadas depois, já famoso, ele seria responsável durante cinco anos por uma das melhores séries do Rei das Selvas.
por Joe Kubert o trabalho e dar a forma definitiva ao Homem-Macaco. Após as histór ias do deste mido personagem das selvas passarem pelas mãos de diver sos artistas, eis que, em 1972, a DC resolveu fazer uma edição especial em formato comic book e escolheu o cultuado autor de
O
personagem criado em li vros pelo escritor ame ricano Edgar Rice Bur roughs foi ilustrado pelos mais talentosos desenhistas em qua drinhos. Começou com Harold (Hal) Foster no ano de 1929, em tiras. Depois vieram os capítulos dominicais coloridos em forma to jornal. Quando Foster criou Príncipe Valente, em 1937, cou be a Burne Hogarth prosseguir
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Sargento Rock, Joe Ku bert. “Ali surgia uma oportunidade de vol tar a me conectar com as aleg rias da minha infância”. O artista de senvolveu esse trabalho com grande sucesso até fevereiro de 1977, quan do as hist ór ias passa ram a ser publicadas pela Marvel. Para o deleit e dos fãs brasileiros de qua Tarzan, ilustrado pelos mestres Hal Foster (E) e Burne Hogart (D). drinhos, a Devir acaba de lançar luxuoso álbum em cores com as oito primeiras histór ias adaptadas, Álvaro de Moya é autor do livro Vapt-Vupt. escritas e ilustradas por Kubert, de fe REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
vereiro a novembro de 1972, uma de las completan do o trabalho de Hogar th. Com c olor i zação de Ta tjana Wood, é uma edição im perdível, trazen do 208 páginas e óti ma qualidade gráfica. A edição conta com um prefácio do pró prio desenhista, criador e professor na sua The Joe Kubert School of Cartooning and Graphics, instalada em Nova York. Kubert já esteve em nosso país em 1995, no ComicCon, evento real izado pela Escola Panamericana de Arte e De sign na inauguração de sua sede em São Paulo (Revista Abigraf nº 151).
& DEVIR LIVRARIA Tel (11) 2127-8787 www.devir.com.br/hqs
Galeria da SIB - Sociedade dos Ilustradores do Brasil
Autor: GUSTAVO DUARTE Título: Perna de Pau. Cliente: Lance Técnica: traço no nanquim e cores no Photoshop.
Sociedade dos
Ilustradores Revista Abigraf setembro 2005 87 www.sib.org.br do Brasil
Sustentabilidade à chinesa Participantes do evento da APP no Hotel Sofitel, suas unidades e países. Em pé (E/D): James Huang, Gold Huasheng/China; Dody Darma, Tjiwi Kimia/Indonésia; Agi Aditya, Pindo Deli/Indonésia; Victor Cortez, Ningbo/China; Jack Huang, Gold Huasheng/China; Majoy Viccari, Cathay/ Brasil; Fernando Zelaya, Gold East Paper/China; David Tan, HQ APP/Indonésia; Pow Wei Siong, Indah Kiat Serang/Indonésia; Ian Lifshitz, HQ APP/ Canadá; Geraldo Ferreira, Cathay/Brasil; Cybele Costa, Cathay/Brasil; Adi Wangsa, Tjiwi Kimia/Indonésia; Agachados: Carolina Lo, Gold Huasheng/China; Eva Lee, Gold East Paper/China; Adrian Arditiar, Indah Kiat Serang/Indonésia; Atul Tyagi, HQ APP/Indonésia.
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APP organiza evento para apresentar novos produtos e destaca a atuação socioambiental responsável das suas plantas fabris na Ásia.
Asia Pulp & Paper Co., terc eir a maior fabricante em volume de celulose e papel do mundo, reun iu executivos e prof issionais da indústria gráfica em 10 de junho, no Hotel Sofitel, em São Paulo, para palestras sobre sustentabilidade na indústria de papel e celulose e também para a apresentação dos seus produtos. Aberto por Geraldo Ferreira, diretor geral da Cathay BR , subsidiár ia da APP no Brasil, o programa contou com apresentação de Ian Lifshitz, gerente de sustentabilidade e de sensibilização do público nas Américas, que demonstrou os programas de sustentabilidade da companhia, detentora da marca de 15 milhões de toneladas produzidas por ano em suas plantas localizadas na China e Indonésia. “O grupo opera de acordo com diretrizes certificadas globalmente, garantindo aos fornecedores de celulose um produto que atende aos rigorosos critér ios de uso sustentável das florestas”, ressaltou o executivo. Para dar uma visão nac ion al do tema, a APP convidou Alfredo Lobo, REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
diretor de Qualidade do Inmetro, que falou sobre o sistema Cerflor (Certificação Florestal no Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade). O evento teve aind a palestras dos executivos do Grupo APP, que apresentaram produtos lançados recentemente no mercado mundial, como os papéis Nevia Plus, Uncoated Digital e Digital & Eva-Nireus e os cartões Ningbo e Poly. Nova globalização
Um dos mais aguardados módulos do evento foi “China e Brasil, na Segunda Etapa da Globalização”, por Demétrio Magnoli, sociólogo e pesquisador do Grupo de Análises de Conjuntura In ternacional (Gacint) da USP. Ele trouxe uma perspectiva histórica dos motivos que estão conduzindo a China a um forte crescimento no comércio internacio nal. “Na primeira fase da globalização, até a metade dos anos 1990, o percen tual ainda era pequeno, mas hoje, com 9% do total, o país empata tecnicamente com o primeiro colocado no ranking, a Alemanha”. Ele destacou a tendência de aumento nas exportações chinesas para países da América Latina e África, reg iões que ainda detêm uma fatia reduzida nesse comércio. Em nosso continente, em 2008, o valor ficou próximo de 50 bilhões de dólares — pouco se
comparado com a Europa, que, no mesmo ano, comprou cerca de 371 bilhões de manufaturados chineses. O evento foi encerrado por Geraldo Ferreira, que apresentou a fábrica do grupo na província chinesa de Hai nan. Ele ressaltou que o Brasil está em uma reg ião estratégica, de menor custo de produção de celulose, mas que, por enquanto, a APP não considera a instalação de uma fábrica no País, onde a empresa mantém uma representação comercial desde 2007. Segundo o diretor, os chineses ainda estão cautelosos em relação a uma expansão fora da Ásia. Porém, em agosto, um grupo de executivos virá ao Brasil aval iar alguns projetos, entre eles o de uma fábrica local. “Nosso negócio por enquanto é a comercialização de papel, especialmente para o mercado editor ial e, futuramente, o segmento de embalagens, para o qual estamos estudando produtos. Quando começamos a atuar no Brasil, o objetivo foi, e ain da é, o de mostrar ao mercado alternativas estratégicas para fornecimento de papel. O evento de hoje ratifica ao mercado esta intenção. Estamos trazendo novos produtos para que os clientes possam potencializar seu negócio”. & CATHAY BR Tel. (11) 3078.3838 www.cathay.com.br
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IMPRESSÕES
Reinaldo Espinosa
Presidente Executivo da ABTG
Empreendedorismo sempre ão há como não se deixar contagiar pelo sucesso da ExpoPrint. É muito bom ver que nosso setor é capaz de organizar uma grande feira, bem montada, contando com a participação dos principais fornecedores desse mercado, que se fizeram presentes com o que de melhor têm em termos de equipamentos, sistemas, soluções e, enfatizo, com suas lideranças em nível mundial. Pelos estandes e corredores, o português muitas vezes confundiu‑se com o espanhol; nos rostos, traços que não fazem parte de nosso cenário cotidiano, pontos que reunidos, conferiram à feira um contorno realmente internacional. Os olhos do mundo da impressão estavam voltados para São Paulo. Podemos e devemos nos sentir orgulhosos disso, de saber que a indústria gráfica brasileira, aliada ao bom momento da economia nacional, justifica toda essa atenção. Mas temos de ter a justa medida. É preciso entender que o Brasil e a América Latina representam para muitas companhias, pressionadas pelo baixo desempenho das economias de seus países de origem, a tábua de salvação, uma enseada mais tranquila para quem vem navegando em mares revoltosos. Isso torna o segmento gráfico nacional ainda mais atrativo.
90 REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
O momento é positivo, porém com facetas diferentes dependendo do segmento para o qual se olha. O setor de embalagem vai muito bem, impulsionado pela elevação da demanda como um todo. E vem assim já há algum tempo, beneficiado pelo crescimento do poder aquisitivo da população. Tradicionalmente, já seria o suficiente para estimular também o segmento de impressos promocionais, só que isso não vem ocorrendo. As verbas publicitárias continuam sofríveis, fruto do arrocho que os departamentos de marketing das grande companhias, globalizadas, vêm sofrendo. Muitas subsidiárias brasileiras estão tendo de apertar o cinto para estancar a sangria de suas matrizes na Europa e nos Estados Unidos. A imprensa destacou que, no mês de junho, os dólares voltaram a sair do País em ritmo comparável ao momento mais agudo da crise financeira em 2008: foram US$ 4,279 bilhões, o pior fluxo cambial desde dezembro de 2008. Temos de estar atentos para não repetirmos erros do passado. Empreendedorismo sempre, mas com os pés plantados no chão. reinaldo@rwagrafica.com.br
18ª
PESQUISA DE SALÁRIOS E BENEFÍCIOS NA INDÚSTRIA GRÁFICA PAULISTA
A PESQUISA É SOBRE O MERCADO, MAS OS RESULTADOS VÃO APARECER NA SUA GRÁFICA. A Pesquisa Salarial é a melhor ferramenta para a administração de cargos, salários e benefícios da Indústria Gráfica Paulista. São 58 empresas participantes, 166 cargos setorias descritos e pesquisados, 6 segmentos analisados, cerca 13.659 profissionais na amostra, relatórios com apresentação e metodologia, relação das empresas participantes distribuídas por segmento e porte, gráficos analíticos, medidas estatísticas por cargo, segmento empresarial e porte, além de análise da política de RH. Associada SINDIGRAF-SP/ABIGRAF-SP: R$ 500,00
Informações: 11 3164-3193
EXECUÇÃO
Não Associada: R$ 1.200,00.
REALIZAÇÃO
18ª PESQUISA DE SALÁRIOS RELAÇÃO DOS CARGOS PESQUISADOS ÁREA DE PÓS-IMPRESSÃO (ACABAMENTO) SUPERVISOR DE ACABAMENTO LÍDER DE MANUSEIO OPERADOR DE MÁQUINA OPERADOR CORTE E VINCO AUTOMÁTICO OPERADOR CORTE E VINCO MANUAL OPERADOR PROCESSO INTEGRADO OPERADOR MÁQUINA COSTURA OPERADOR DE ALCEADEIRA OPERADOR DE DOBRADEIRA OPERADOR MÁQUINA COLAGEM (EMBALAGEM) OPERADOR DE GRAMPEADEIRA OPERADOR GUILHOTINA OPERADOR MÁQUINA MONT. CAPA AUTOMÁTICA PLASTIFICADOR OPERADOR MÁQUINA COSTURA (1/2 OFICIAL) OPERADOR MÁQ. ACAB. PROC. INTEGRADO (1/2 OFICIAL) AJUDANTE GERAL / AUXILIAR DE ACABAMENTO BLOQUISTA 2º AJUDANTE MÁQUINA INTEGRADA PAUTAÇÃO AJUDANTE DE ACABAMENTO OPERADOR DE SOLDA GERENTE DE ACABAMENTO
CÓDIGO 3101 3201 3301 3018 3302 3303 3304 3306 3307 3308 3309 3310 3313 3315 3401 3402 3403 3501 3502 3601 4025 8003
ÁREA DE IMPRESSÃO GERENTE DE PRODUÇÃO GERENTE DE IMPRESSÃO SUPERVISOR IMPRESSÃO LÍDER DE IMPRESSÃO OPERADOR IMPRESSÃO ELETRÔNICA / DIGITAL IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 4 A 6 CORES IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS -6 CORES OU MAIS IMPRESSOR OFFSET PLANA MONOCOLOR (OFICIAL) IMPRESSOR OFFSET PLANA BICOLOR (OFICIAL) IMPRESSOR OFFSET 4 CORES (OFICIAL) IMPRESSOR OFFSET PLANA 6 CORES (OFICIAL) IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA - MONOCOLOR IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA 4 CORES IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA 6 CORES OU MAIS IMPRESSOR FLEXOGRAFIA IMPRESSOR FLEXOGRAFIA (1/2OFICIAL) IMPRESSOR OFFSET PLANA (1/2 OFICIAL) IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA (1/2 OFICIAL) IMPRESSOR OFFSE 6 OU AMIS CORES (HEAT SEAT) 1º AJUDANTE IMPRESSOR OFFSET PLANA 1º AJUDANTE IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA 2º AJUDANTE IMPRESSÃO OFFSET REBOBINADOR BOBINADOR COLORISTA IMPRESSOR DE SERIGRAFIA
8001 8002 2101 2201 2301 2302 2303 2304 2305 2306 2307 2308 2309 2310 2311 2312 2401 2402 2403 2501 2502 2601 2602 2603 2604 2606
ÁREA DE APOIO GERENTE DE MANUTENÇÃO GERENTE DE PCP GERENTE DE TI SUPORTE PRODUÇÃO INSTALADOR DE MÍDIA OFICIAL SUPERVISOR CONTROLE QUALIDADE INSTALADOR DE SANCAS/PROPAGANDA ENCANADOR DE MANUTENÇÃO ADESIVADOR IDER DE MERCEARIA SOLDADOR DE LONA AJ. DE SOLDADOR DE LONA EMBALADOR MONTADOR PINTOR SUP. PLANEJAMENTO CONTROLE PRODUÇÃO - PCP SUPERVISOR MANUTENÇÃO MEC./ELÉTRICA/ELETRÔNICA SUPERVISOR DE ALMOXARIFADO SUPERVISOR ORÇAMENTOS GRÁFICOS LÍDER DE MANUTENÇÃO ELETRÔNICO LÍDER MANUTENÇÃO MECÂNICA TÉCNICO ELETRÔNICO ELETRICISTA MANUTENÇÃO (OFICIAL) MECÂNICO MANUTENÇÃO (OFICIAL) OPERADOR DE EMPILHADEIRA PROGRAMADOR DE PRODUÇÃO LUBRIFICADOR INSPETOR DE QUALIDADE TÉCNICO GRÁFICO APONTADOR DE PRODUÇÃO EXPEDIDOR PRODUTOS ACABADOS MECÂNICO MANUTENÇÃO (1/2 OFICIAL) ELETRICISTA MANUTENÇÃO (1/2 OFICAL) AUXILIAR DE MANUTENÇÃO ANALISTA DE SISTEMA DE QUALIDADE AUXILIAR DE PROCESSO QUALIDADE COORDENADO PROCESSO QUALIDADE
8004 8005 8006 4101 4031 4033 4028 4034 4037 4038 4039 4040 4041 4042 4102 4103 4409 4410 4201 4202 4203 4204 4205 4206 4207 4208 4210 4211 4301 4302 4303 4304 4401 4402 4403 4404
ÁREA DE APOIO TÉCNICO MEIO AMBIENTE COORDENADOR ATENDIMENTO TÉNCNICO MATERIAIS ANALISTA IMPORTAÇAÕ/EXPORTAÇÃO
CÓDIGO 4411 5023 5041 5042
ÁREA DE PREPARAÇÃO E PRÉ-IMPRESSÃO SUPERVISOR DE PRÉ-IMPRESSÃO LÍDER MONTAGEM ELETRÔNICA LÍDER DE TRATAMENTO IMAGEM DIGITAL LÍDER DE MONTAGEM CONVENCIONAL LÍDER CTP (GRAVAÇÃO ELETRÔNICA - FORMAS DE IMP.) RECEPCIONISTA DE PRÉ-IMPRESSÃO (OPER. DE TRÁFEGO) OPERADOR MONTAGEM ELETRÔNICA OPERADOR TRATAMENTO IMAGEM DIGITAL OPERADOR RETOQUE ELETRÔNICO OPERADOR DE CTP (GRAV. ELET. DE FORMAS DE IMP.) OPERADOR DE SCANNER OPER. SIST. PROVA ANALÓGICA (PRELO CONVENCIONAL) OPER. SIST. PROVA ANALÓGICA (PRELO AUTOMÁTICO) OPERADOR DE MONTAGEM CONVENCIONAL COPIADOR (CHAPAS, CLICHÊS, ETC.) ARQUIVISTA DE FILMES E/OU FORMAS DE IMPRESSÃO REVISOR DE FOTOLITO PROJETISTA GRÁFICO DESIGNER GRÁFICO OPERADOR DE SISTEMA DE PROVA DIGITA OPERADOR DE IMPOSIÇÃO ELETRÔNICA ASSISTENTE DE PRÉ-IMPRESSÃO PROGR. VISUAL GRÁFICO / PROD. GRÁFICO AUXILIAR DE PRÉ-IMPRESSÃO LÍDER DE PROVA LÍDER DE SCANNER GERENTE DE PRÉ-IMPRESSÃO
1101 1201 1203 1204 1209 1301 1303 1304 1305 1306 1307 1308 1309 1310 1311 1312 1313 1314 1315 1317 1318 1319 1320 1401 1402 1403 8000
ARÉA ADMINISTRATIVA GERENTE COMERCIAL (MKT. E VENDAS) GERENTE DE VENDAS GERENTE DE SISTEMAS GERENTE DE SUPRIMENTOS GERENTE DE RECURSOS HUMANOS GERENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO CONTROLLER GERENTE ATENDIMENTO AO CLIENTE MÉDICO DO TRABALHO (4 HORAS) SUPERVISOR DE RH SUPERVISOR CONTABILIDADE SUPERVISOR EXPEDIÇÃO SUPERVISOR VENDAS SUPERVISOR FINANDEIRO LÍDER DE EXPEDIÇÃO COORDENADOR DE ATENDIMENTO ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS ANALISTA DE PESSOAL ANALISTA CONTÁBIL ANALISTA DE SUPORTE ANALISTA DE SISTEMAS ANALISTA DE CUSTOS ANALISTA FINANCEIRO TÉCNICO DE MATERIAIS COMPRADOR TÉCNICO COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) ORÇAMENTISTA GRÁFICO SECRETÁRIA DE DIRETORIA MOTORISTA DIRETORIA MOTORISTA VEÍCULOS LEVES MOTORISTA VEÍCULOS PESADOS AUXILIAR DE PESSOAL AUXILIAR DE CONTABILIDADE AUXILIAR DE CUSTOS AUXILIAR DE ENFERMAGEM DO TRABALHO FATURISTA AUXILIAR ADMINISTRATIVO TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO RECEPCIONISTA TELEFONISTA (6 HORAS) ANALISTA DE VENDAS ANALISTA IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO SUPERVISOR IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO ASSISTENTE ATENDIMENTO-VENDAS ASSISTENTE CRÉDITO COBRANÇA ASSISTENTE FINANCEIRO ASSISTENTE RECURSOS HUMANOS ASSISTENTE SUPORTE SUPERVISOR COMPRAS SUPERVISOR DE FATURAMENTEO EXECUTIVO DE CONTAS ANALISTA FISCAL
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TOTAL: 166
SERVIÇOS PRESTADOS PELA ABIGRAF SÃO PAULO AOS SEUS ASSOCIADOS • Valores especiais em hospedagem, através do Club de Férias. Opções no site: www.clubdeferias.com.br • Descontos em produtos Johnson&Johnson através do site da Labcarter • Planos Odontológicos Prodent Valores Especiais. • Descontos especiais na compra de veículos GM e FORD. • Desconto na compra de alguns produtos SERASA. • Colônia de férias (Praia Grande) • Acesso irrestrito às informações econômicas do setor. • Assessoria jurídica: atendimento às consultas, divulgação da legislação e acompanhamento dos projetos de lei. • Elaboração de pleitos. • Palestras exclusivas para associados. • Desconto no aluguel do auditório da ABTG. • Sala de reuniões gratuita. • Desconto nas inscrições de produtos para o Prêmio Fernando Pini e nos preços dos ingressos para a festa. • Assinatura Gratuita das Revistas ABIGRAF e Tecnologia Gráfica. • PESQUISA SALARIAL GRATUITA (para empresas participantes). • Divulgação da empresa no Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica. • Acompanhamento para visitas técnicas à DRUPA.
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Manolo Moran Retratos e intervençþes 3
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F OTOG R A F I A
Manolo Moran destaca-se pela habilidade em dirigir pessoas e pela capacidade de transmitir, através da iluminação, o clima exato de uma campanha. Passar emoções é o cerne de seu novo projeto, no qual lança mão da inovadora projeção mapeada. Tânia Galluzzi
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1 Agência AlmapBBDO: Cliente Alka Seltzer 2 Trabalho pessoal. Série Futebol, 2009 3 Agência África: Cliente Itaú 4 Agência DM9DDB: Cliente Fedex
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5 Agência DM9DDB: Cliente Bohemia 6 Agência EC: Cliente Date.com 7 Agência DM9DDB: Cliente SBP 8 Agência AlmapBBDO: Cliente Havaianas
está mergulhado num projeto inovador, calcado nessas ferramentas. É que Manolo, 49 anos, tem conseguido manter-se fiel à prática de resolver a foto num só clique. “Sou da velha guarda. Sempre que posso, procuro fazer uma foto só”. O resultado são imagens mais dramáticas, fruto de uma iluminação natural, seja ela do astro rei ou de flashes e refletores. A garota da propaganda do Itáu
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N
o cenário atual da fotografia publicitária, onde prepondera a pós-produção e o que se vê nos anúncios é uma combinação de imagens, ora bem resolvida, ora lembrando uma colcha de retalhos mal costurada, Manolo Moran aparece como voz dissonante. Que fique claro que não há nada contra recursos dig itais, mesmo porque o fotógrafo
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está mesmo lá no aeroporto com uma aero nave ao fundo, assim como foram colocados numa praia real os coqueiros e os chinelos para o anúncio das Havaianas. A iluminação precisa, que acompanha e ajuda a transmitir o clima idealizado pela agência, é o que tanto agrada os clientes. Manolo aprendeu o ofício de fotografar com um pé na Espanha e outro no Brasil. Filho de espanhóis, foi para Barcelona logo após formar-se em Engenharia, em 1985. Ficou um ano por lá e com a exper iência adquirida conquistou espaço na DPZ, já de volta à capital paulista. Em 1989, passou mais um per íodo de um ano na Catalunha, até que em 1990 preparou o terreno para fixar raízes em São Paulo, montando seu estúdio no bairro de Pinheiros. Nesse caminhar, naturalmente, as fotos foram refletindo a aptidão de Manolo no trato com as pessoas. “Gosto da direção. Como dizia Susan Sontag, fotografar é poder.
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9 Agência AlmapBBDO: Cliente Cesar Food 10 Trabalho pessoal. Série Futebol, 2009 11 Agência Publicis: Cliente Bavária
Quando se fotografa gente, o fotógrafo tem de estar no poder. Se o modelo te dominar, não há foto”. Ao mesmo tempo é preciso res peitar os limites de cada um. “O retrato nunca é uma porção completa. Naquele instante registramos um nível de sentimento”. As pessoas estão em boa parte das imagens publicit ár ias que cria e também em seu trabalho pessoal. No ano passado, Manolo esteve na galeria Casa da Xiclet, em São Paulo, com a exposição “Futebol”, retratando as emoções pungentes provocadas pelo esporte através de 11 imagens.
alcançado”. Isso está acontecendo, segundo Manolo, pelo grau de interferência do cliente na produção fotográfica, que controla cada detalhe em função da restrição de verbas. “Não se pode arriscar, ousar”. E a necessidade de se atrever está levando o fotógrafo para um caminho diverso, apesar de calcado no mundo das imagens. Ao lado do cenógrafo Frank Morais, criou a Formentera Criação Cenográfica e está desenvolvendo no Brasil a técnica de projeção mapeada. A tecnologia torna possível criar ilusões visuais através da projeção de filmes em superf ícies variadas. Com a criação 10
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Diversas vezes ganhador de leões em Cannes (o mais recente neste ano, um leão de prata pela campanha “Vizinhos”, criad a pela DM9DDB para a Fedex), Manolo já foi eleito o melhor fotógrafo publicitário pelo jornal Meio & Mensagem. “Mas o grande barato da fotografia publicitária, que é a carga emocional, está cada vez mais difícil de ser
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98 REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
de uma animação a partir do mapeamen to em 3D do espaço, consegue-se projetar um vídeo, sem distorções, não apenas sobre formas simples, mas também sobre formas complexas, como um carro, uma estátua ou a fachada de um edifício. O resultado são ilusões óticas incríveis. Vale conferir a intervenção feita no Museu do Ipiranga, em março deste ano, cujo vídeo está no site da Formentera http://formentera.com.br/, no link Cases, Projeção Mapead a 3'33". “Essa técnica abre inúmeras possibilidades para a promoção de marcas e produtos. Quando fazemos as apresentações, há o encantamento imediato, mas o criativo ainda precisa descobrir a melhor forma de utilizá-la e é nisso que estamos trabalhando”. Assista ao vídeo do Museu do Ipiranga e a outros que estão no blog da Formentera e você também vai querer estar lá quando acontecer a próxima performance de Manolo e Frank.
Chegou!
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Sistema Abigraf Notícias
Preparados para os Estados Unidos Atento às oportunidades de negócios oferecidas pelo mercado americano, o Graphia faz sua lição de casa.
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om a recuperação econômica dos Estados Unidos, maior comprador de produtos gráficos do mundo, as empresas gráficas brasil eir as podem ter novas oportunidades de inserção de seus produtos naquele país. Preparar-se para fazer disso uma realidade é o trabalho que vem realizando o Graphia, o grupo de exportações do setor, coordenado pela Abigraf Na cional, com apoio da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos). De acordo com o gerente responsável pelo projeto, Wagner Silva, “o cenário de retomada da economia dos EUA nos faz vislumbrar um grande potencial de incremento das exportações nos próximos anos”. Embora algumas empresas brasileiras já atuem como exportadoras para a América do Norte, o número ainda é pequeno perto do potencial importador do país e da capacidade de produção das gráficas no Brasil. Segundo Wagner, visando incrementar essa participação, está sendo ne gociado um novo convênio com a Apex-Brasil que deve ser fechado em breve. Esse acordo deverá trazer o suporte necessário às atividades comerciais, dando fôlego financeiro para as empresas participarem como expositoras em feir as internacionais, missões com erc iais, rodadas de negócios e encontros com clientes no exterior. Outra ação prevista para aproveit ar melhor uma virada positiva na economia americana é um trabalho de branding, com vistas a projetar a marca do Graphia e alinhar os objetivos orga nizacionais do grupo ao público
(E/D) Ricardo Fonseca (consultor Papelaria, Graphia), Sidney Menezes (Choi & Menezes Advogados), Expedito Silva (Imagem e Acesso a Mercados, Apex), Wagner Silva (gerente, Graphia) e Marcio Almeida (gestor de Projetos, Apex).
desejado. “Com essas iniciativas almejamos consolidar nossa posição nos clientes já conquistados e promover a forte expansão desta base”, revela Wagner. Conhecer para exportar Para as empresas que desejam ingressar no comércio ext e rior, o gerente do Graphia dá alguns conselhos. Antes de tudo é imprescindível adquirir cultura exportadora por meio de uma visão de futuro e adequado planejamento estratégico. “Caso a empresa nunca tenha exportado, é conveniente que disponha de uma estrutura comercial e fabril apta a atender ao novo desafio”. Outro ponto importante
está nas pesquisas de mercado. “Atuamos nesse modelo. Dispomos de uma estrutura de apoio operacional, logístico e de pro fissionais qualificados e especia lizados em comércio exterior”. Dentre as dificuldades existentes para o início das exportações, Wagner ressalta a alta carga tributária, a logística e a burocracia, além de fatores internos e peculiaridades de cada mercado no exterior. Palestras É progressivamente positivo o resultado das exportações brasi leiras nos últimos cinco anos, de acordo com os números apresentados pelo Graphia. De 2005
para 2009, o volume em vendas saiu de US$ 176 milhões para US$ 220 milhões, um crescimento de 26%. No último ano, as vendas externas foram impulsio nadas pelos segmentos de embalagens e cartões impressos, os quais ocuparam a primeira e segunda posições, respectivamente, no ranking das exportações. Além das ações de promoção com erc ial, como suporte às companhias brasileiras com foco na América do Norte, a Apex Brasil mantém um Centro de Negócios na zona franca de Miami (EUA). “O apoio e a parceria são fundamentais para o fomento às exportações brasilei ras setoriais, internacionalização de nossas gráficas e inserção da cultura exportadora em nosso país”, explica Wagner. No Brasil, a título de “lição de casa”, o Graphia promoveu em maio duas palestras sobre as oportunidades comerciais, com temas que abordaram a abertura de companhias nos Estados Unidos — inc luind o aspectos como estrutura societária, vistos, investimentos internacionais e sistema tributário americano — e o funcionamento do Centro de Negócios da Apex em Miami e em outros países. www.graphia-alliance.com.br
(E/D) Everaldo Tozzi (diretor, Reipel), Vitor de Campos (Exportação, Romitec), Ligia Koch (Exportação, Reipel), Rosana Albanez (Exportação, Jandaia), Alessandra Baldwin (Terra Realty), Ricardo Fonseca (consultor, Graphia), Sidney Menezes (Choi & Menezes Advogados), Expedito Silva (Imagem e Acesso a Mercados, Apex), Marcos Campos (diretor, Romitec), Wagner Silva (gerente, Graphia), Gustavo Hipólito (gerente comercial, Log & Print), Carlota Carneiro (Promoex), Marcio Almeida (gestor de Projetos, Apex), Giselle Hipólito (consultora, Graphia) e Patrício Prado (Promoex). Também estavam presentes no evento, mas não aparecem na foto, Carlos Rettmann (diretor, Confetti) e Chris Brooks (Concierge).
REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
Representante no Tocantins A Abigraf Nacional se reúne com o Sindicato da Indústria Gráfica no Tocantins para avaliar a abertura de uma regional no Estado.
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ntônio de Sous a Alm eid a, vice-presidente Região Centro-Oeste, e Sonia Regina Carboni, diretora executiva, da Abigraf Nacional, estiveram, nos dias 16 e 17 de julho, em Palmas, capital do Tocantins, com o objetivo de desenvolver negociações para a abertura de uma representante regional da entidade naquele Estado, reunindo-se com Sergio Tavares, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas e outros representantes do setor local. De acordo com Tavares, que assumiu a presidência do sindicato há pouco menos de um ano, a iniciativa de procurar, há alguns meses, a Abigraf Nacional foi motivada pelo interesse em buscar informações para a possibilidade da instalação de uma regional no Tocantins. A reunião, informa ele, foi uma oportunidade de discutir os termos para
Reunião realizada na Federação das Indústrias, em Palmas. (E/D) Inês Ribeiro, do conselho fiscal do Sindicato das Indústrias Gráficas do Tocantins – SIG/TO (Dot Fotolito); Marlei Valduga e Deiliane de Souza, da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins – Fieto; Sérgio Tavares, presidente do SIG/TO (Gráfica Provisão); Sônia Carboni, diretora executiva da Abigraf Nacional; Mário Martins, escritor; Elizângela Marinho, do conselho fiscal do SIG/TO (Gráfica Palmas); Luiz Carlos Oliveira, tesoureiro do SIG/TO (Capital Gráfica); Antônio de Sousa Almeida, vice-presidente Região Centro-Oeste da Abigraf Nacional (Gráfica Kelps); Davi Panisset (Gráfica Formato) e Gliner Borges, tesoureiro suplente do SIG/TO (Gráfica Papyrus).
viabilizar tal proposta, que dependerá, no entanto, de alguns ajustes. “Daremos continuidade ao trabalho, procurando cons
tituir a Abigraf estadual no menor tempo possível. O sindicato existe há mais de 14 anos, mas a atual diretoria tem se mostrado
muito ativa nos planos de fortalecer o setor. Ainda dependemos de alguns recursos materiais e de pessoal para, primeiramen te, consolidar nossa estruturação. Mas, desde já, colocaremos em prática um levantamento do setor, a partir de uma pesquisa que envolverá todas as gráficas do Estado”, declarou o empresário que, em Palmas, dirige a Provisão Gráfica e Editora. De acordo com o Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf, a indústria gráfica do Tocantins, em 2008, foi responsável pela geração de 361 empregos, distribuídos em 89 estabelecimentos, de 14 municípios. Segundo dados recentes do Ministério do Trabalho e Emprego, em janeiro de 2009 o setor empregava 380 trabalhadores, registrando acréscimo de 5,5% sobre o ano anterior.
Treinamento e capacitação são fundamentais Na 5ª edição do evento em Bauru, empresários reiteram a importância da Semana de Artes Gráficas.
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erca de 50 prof issionais do mercado gráfico reuniram- s e no trad ic ion al almoço organizado pela Abigraf-SP na abertura da Semana de Artes Gráficas (SAG) de Bauru. O evento, realizado de 17 a 21 de maio, contou com palestra de Fabio Arruda Mortara, presidente da entidade, que abordou os desa fios na indústria de comunicação impressa na nova década. Na ocasião, os empresários gráficos ressaltaram a importância da SAG para o mercado local, que possui 135 gráficas e emprega 3.450 profissionais nos
39 municípios que formam a re gião. Para Luiz Edmundo Marques Coube, 1º vice-presidente seccional e responsável pela seção de Bauru da Abigraf-SP, em termos de evolução tecnológica, a cidade está no mesmo patamar que as demais localidades brasileiras onde a indústria gráfica se mostra mais competitiva. “O perfil é o mesmo”, destacou. Já Ricardo Carrijo, diretor da Tilibra, disse que a SAG é uma oportunidade de “treinar a equipe e receber informações sobre novas soluções e tecno logias”. Carrijo citou também o
fato de Bauru ter um setor gráfico bem estruturado. Jorge Luiz Brega Pereira, diretor da Joarte, apontou os cursos da Semana como um momento de aprendizado e crescimento prof is sional. Sua empresa inscreveu cinco funcionários nos cursos. Pereira sugeriu desenvolver, durante a SAG, atividades voltadas à avaliação de custos e preços de serviços gráficos. Nesta edição, a quinta em Bauru, a Semana de Artes Gráficas contou com os seguintes cursos: “Desenvolvendo Equipes de Desempenho Superior”;
“Qualidade com Foco no Resultado”; “Qualidad e no Acabamento Gráfico” e “Produção Gráfica”, ministrados por espe cialist as e que englobam assuntos das áreas administrativa, produtiva e comercial. Próximas edições Em agosto, a programação segue para Ribeirão Preto (dias 2 a 6) e São José do Rio Preto (dias 16 a 20), ambas na 5ª edição. Em setembro é a vez de Campinas, do dia 13 ao 17. E, em ou tubro, ocorre a 2ª edição da SAG de Barueri, de 18 a 22.
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Papel imune é discutido em fórum das entidades do setor Representantes da Sefaz-SP orientaram empresários e profissionais do setor gráfico, papeleiro e editorial sobre o Recopi.
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isando sanar as dúvidas das empresas que trabalham com papel imune destinado à impressão de livros, jornais ou pe riódicos, com relação ao Sistema de Reconhecimento e Controle das Operações com Papel Imune (Recopi), em 28 de junho cerca de 300 pessoas participaram do fórum “Controle do Uso do Papel Imune”, no Hotel Caesar Business Paulista, em São Paulo. O evento foi realiz ado pela Abigraf Regional São Paulo, Sin-
digraf-SP, Câmara Brasileira do Livro (CBL), Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) e Associação Brasileira das Empresas com Rotativas Offset (Abro). A primeira palestra sobre o Sistema Recopi, criado pela Secretaria de Negócios da Fazenda de São Paulo (Sefaz-SP) através da Portaria CAT 14/2010, foi apresentada pelo diretor adjunto do setor de Administração Tributária, João Marcos Winand, que fez uma breve introdução
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sobre o trabalho da Secretaria e o cenário do setor junto ao órgão fiscalizador. O Sistema foi abordado por Marcelo Bergamasco Silva, assistente fiscal e líder do projeto Recopi, o qual ressaltou que, para o func io namento da ferramenta, é imprescindível o apoio dado pelas entidades de classe. O grande benefício para os emp res ár ios gráficos e editores com a implementação do sistema será o fato de contarem com um novo mecanismo para ajudar a reduzir a ação de quem pratica concorrência des leal, ao utilizar papel imune para outras finalidades que não as estipuladas pela lei. Devido à informatização, cada operação receberá um número de controle, o qual permitirá o cruzamento das informações prestadas, inc luind o quantidades de papel, fornecedores e destinatários, além dos estoques, que deverão ser informados mensalmente. “À medida que a obrigatoriedade da emissão da Nota Fiscal Eletrônica alcançar os diversos setores econômicos, teremos uma poderosa ferramenta de cruzamento de dados, para subsidiar o processo de monitoramento e fiscalização”, revela Marcelo. O cadastramento no Sistema Recopi deve ser realiz ado por todos os estabelecimentos que realizam operações com papel imune, sejam eles fabricantes de papel, revendedores, distribui dores, importadores, usuár ios
(empresas jornalísticas e editoras), gráficas, convertedores de papel, bem como por armazéns gerais ou depósitos. “O contri buinte destinatário paulista deverá confirmar o recebimento do papel imune no Sistema Recopi no prazo de sete dias, contados da data da operação interna para a qual foi obtido o número de registro de controle da operação pelo remetente, sob pena de ser desconsiderado automaticamente o prévio reconhecimento da não incidência do imposto na operação e de serem bloqueados novos pedidos de controle para os envolvidos na referida operação”, alerta o líder do projeto. Durante o fórum, os representantes da Sefaz-SP também comunicaram a prorrogação de 30 dias do prazo para a entrada em vigor das regras referentes ao Recopi, estendendo o limite até 31 de julho deste ano. Apesar da nova data, João Marcos e Marcelo recomendaram às empresas que solicitem seu credenciamento o quanto antes, a fim de os deferimentos serem obtidos no período previsto. Aquelas que não o fizerem até a mencionada data poderão realizá-lo a qualquer momento, sem ônus; em contrapartida, ficarão impedidas de fazer uso do papel imune até que estejam em conformidade com as exigências da Portaria CAT 14/2010. Mais informações pelo portal www.fazenda.sp.gov.br/ recopi.
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Motivação e logística influenciam a produtividade Palestras realizadas pela Abigraf-SP e Sindigraf-SP abordaram o aumento da competitividade e a melhoria de índices de produção.
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m junho, dando prosseguimento à programação de palestras direcionadas aos pro fiss ion ais do setor gráfico, a Abigraf-SP e o Sindigraf-SP promoveram mais dois encontros na capital paulista. O tema “Recursos Humanos: Talentos e Competências em Pequenas e Médias Empresas” foi abordado no dia 1º de junho, durante evento promovido pelo Sindigraf-SP, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), com apoio da FIA (Fundação Instituto de Administração). O conteúdo, ministrado por Sérgio Nery, professor no MBA- FIA e administrador de empre-
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sas, discutiu a importância da gestão de talentos. De acordo com ele, as companhias de menor porte devem conhecer as expectativas prof issionais dos func ion ár ios e estimulá-l os, mesmo que com ações simples. Do contrário, os maiores talentos ficarão concentrados
em multinacionais, porque estas, em tese, oferecem mais vantagens. O perfil do prof issional também mudou: as pessoas não mais projetam as carreiras em longo prazo e sim buscam atingir novas metas em períodos mais curtos, a cada dois ou três anos em média. Por esse motivo, as empresas precisam se atualizar para evitar a escassez de funcionários qualificados. Na opinião de Nery, a falta de visão corporativa, que recai na ausência de programas de orient aç ão e de metas, bem como de planos de desenvolvimento de carreira, é um dos pecados cometidos pelas pequenas e médias empresas.
Sérgio Nery, professor no MBA-FIA
Eduardo Banzato, especialista em Logística e Engenharia In dustrial. O encontro demonstrou a importância de um sistema de logística eficiente para o bom desenvolvimento das atividades de uma gráfica e au mento de sua produtividade. Banzato abordou temas como sistemas de movimentação e estocagem, tecnologia da informação, embalagens e todos os itens direta ou indiretamente relacionados à logística interna de uma organização, que necessariamente influenciam no desempenho da empresa gráfica.
Para o segundo semestre, a Abigraf-SP programou palestras com os seguintes temas e datas: “Implantação de Gestão Ambient al e Certificações na Indústria Gráfica”, com Heloise Lunardi Coutinho, consultora empresarial de meio ambiente, qualidade e certificações (10 de agosto); “Qual o Futuro da Indústria Gráfica?”, com Hamilton Terni Costa, ex-presidente da Abraform e ABTG, diretor geral da AN Consulting (14 de setembro); “Estratégia de Marketing e Vendas: Reengenharia para a Reestrategização de Business Branding”, com José Augusto Nascimento, diretor consultor da BBN Brasil e da BBN Mundial (5 de outubro); “Gestão Finan ceira Empresarial”, com Maurí cio Galhardo, diretor da Galhardo Treinamento e Consultoria Financeira (9 de novembro); e “Como se Preparar para Buscar Financiamento: Análise Jurídica de Contratos de Financiamen to”, com Cássio Lacaz, ex-diretor jurídico do HSBC. Informações: Tel. (11) 3164.3199 e-mail: spinheiro@abigraf.org.br
Logística No dia 8 de junho, o programa de palestras trouxe o debate em torno de uma questão: “A Gestão da Intralogística e da Melhoria Contínua no Ambien te Gráfico”. Realizada pela Abigraf-SP no auditório da ABTG , a palestra foi ministrada por
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Caminhos convergentes para a América Latina
XX Prêmio Fernando Pini, um clássico! Revelar grandes talentos da indústria gráfica, esta é a missão do Prêmio, que chega à sua vigésima edição.
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onalisa, Harley-Davidson e Beatles, são apenas alguns ícones de clássicos mundiais. Para conquistar tal classificação é preciso ser único e impecável em sua performance, atributos mais do que presentes no Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. A temática da festa que celebrará as duas décadas do concurso deixa essa característica ainda mais evidente. A 20ª edição será única e especial, e promete entrar para a história da indústria gráfica, graças a todo empenho, tradição e capacidade do setor. Para comemorar mais uma edição da maior premiação da indústria gráfica na América Latina, a Abigraf Nacional e a ABTG prepararam algumas novidades. Uma delas é a cria ção da categoria “Embalagens em Papelão Ondulado”. Pela primeira vez no concurso serão contemplados os produtos gráficos com finalidade de acond ic ion am ento, que podem ser impressos como embalagens semirrígidas e diretamente na superfície do papelão ondulado. A novidade tem, porém, uma ressalva: não podem concorrer kits promocionais ou embalagens sazonais. Duas outras categorias foram alteradas, com a finalidade de melhorar a participação das ind úst rias gráficas. “Impressos de Segurança” terá o descritivo técnico como item obrigatório da inscrição e a ca-
tegoria “Cadernos Escolares” abrangerá cadernos espiralados, costurados, colados, argolados e gramp eados, com capa dura ou flexível. Por fim, foi modificada também a participação dos fornecedores gráficos, os quais tiveram que se cadastrar previamente nas ca tegorias de interesse, dentre as 14 disponíveis, até 20 de julho.
A edição deste ano contará com 64 categorias, divididas em 12 segmentos. Assim como nos anos anter ior es o evento contemplará três Grand Prix — prêmios de Atributo Técnico do Processo —, os quais elegem a Melhor Impressão, o Melhor Acabamento Editorial e o Melhor Acabamento Cartotécnico entre os produtos finalistas do Pini. Contagem dos votos Este ano a apuração dos votos da primeira fase será realiz a da utilizando-se o equipamento Konica Minolta bizhub 211,
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desenvolvido pela fabricante e seu parceiro tecnológico Prodimage. O sistema permitirá au tomatizar e agilizar o processo de contagem dos votos. A solução Konica Minolta – Prodimage possui entrada das imagens no sistema de GED Prodimage Professional, o qual realiza a leitura via OMR (optical mark recognition) e faz o carregamento automático dentro do banco de dados da ABTG . A informatização do processo de apuração reduzirá de forma expressiva o tempo e o número de pessoas envolvidas para obtenção do resultado. O julgamento dos trabalhos inscritos é feito em duas etapas, nas primeiras quinzenas de ou tubro e novembro. Após a escolha dos finalistas, todos os trabalhos inscritos ficarão em exposição aberta ao público, em local a ser confirmado, entre 13 de outubro e 3 de novembro. A grande festa de entrega do Prêmio Fernando Pini está marcada para 23 de novembro, no Expo Barra Funda (Rua Tagipuru, 1.000), em São Pau lo. O evento será encerrado ao som de uma das bandas de rock nacional mais clássicas do País. De acordo com os organizadores, o suspense sobre o nome do grupo faz parte da magia que envolve a cerimônia. As inscrições podem ser fei tas até 17 de setembro pelo site www.fernandopini.org.br, que também traz o regulamento do concurso.
Representantes da Conlatingraf e do Cifag reuniram-se durante a ExpoPrint 2010 para debater o futuro do ensino no setor gráfico.
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m 25 de junho, a Conlatingraf (Confederação Latino- Americana da Indústria Gráfica) e o Cifag (Centro Interamericano para a Inovação, Formação e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria da Comunicação Gráfica) reuniram-se durante a ExpoPrint Latin America 2010, no Transamerica Expo Center, em São Paulo — evento promovido pela Afeigraf (Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica). O encontro teve como temas o panorama atual da indústria gráfica latino-americana, as formas de capacitação e otimização da qualificação da mão de obra e os caminhos para am pliar a integração entre associa ções e entidades dos diferentes países da região. Na ocasião, os participantes também discutiram as diretrizes do XXII Congresso Latino- Americano da Indústria Gráfica. O evento tem como principal objetivo aumentar a sinergia entre as indústrias do setor gráfico da América Latina. Para isso, novas ferramentas do conhecimento deverão ser utilizadas para buscar saídas aos desaf ios do mercado global. Outro tema abordado foi a 17ª edição do Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos Theob ald o De Nigris. Estavam presentes o presidente do Cifag, Carlos Aguirre; o presidente da Abigraf Nacio nal, Mário César de Camargo;
e o presidente da Abigraf-SP, Fabio Arruda Mortara. O Cifag é integrado por representantes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Panamá, Peru, República Dominicana, Uruguai e Ve nezuela, além de Juan Manuel del Campo, da Fundação para a Formação Continuada (Espanha) e Man oel Manteig as de Oliveira, diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris. De acordo com Mário César de Camargo, o primeiro desafio observado pela Conlatingraf é a contínua busca pelo aprimoramento da capacitação prof is sional — uma preocupação que persiste há alguns anos. Segundo ele, é importante fortalecer a cooperação mútua entre os paí ses da América Latina com a divulgação nos respectivos websites das entidades e por outros meios eletrônicos. “Nossa intenção é montar um planejamento de integração das informações e, assim, promover mais e melhor o ensino no setor”. O presidente da Abigraf Na cional também mencionou os entraves políticos a serem enfrentados. “Temos como principal desafio criar uniformidade de diálogo, especialmente por parte dos país es que enfrentam situações comuns, criando propostas para soluções”, disse, acrescentando que o encontro serviu principalmente para compartilhar ideias e encontrar caminhos para os problemas enfrentados em cada um dos países membros da Conlatingraf. “Nossos pontos divergentes já nos são conhecidos, mas neste momento precisamos encontrar os convergentes”, concluiu Camargo. O documento de trabalho da reunião está no portal www. conlatingraf.com/inside/cifag/ menu_cifag.htm.
Plano odontológico a custo reduzido para associados Graças à parceria firmada entre a Abigraf-SP e a Prodent, beneficiários poderão passar por diversos procedimentos odontológicos imediatamente após a adesão ao plano.
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evolução nas técnicas odontológicas disponibiliza numerosos tratamentos que viabiliz am a solução de problemas comuns e até procedimentos estéticos, como clarea mento dentário. Entretanto, os altos valores cobrados por clínicas particulares impedem que muit as pess oas tenham fácil acesso a estes serviços. Procurando prop orcionar mais qualidade de vida aos colaboradores do setor gráfico, gerando satisfação e, consequentemente, melhor rendimento, a Abigraf-SP firmou parceria com a assistência odontológica Prodent. Trata- se de convênio para benef i ciar empresas do Estado de São Paulo associadas à entidade, oferecendo plano odontológico a custo reduzido. De acordo com o coorde nador administrativo e finan
ceir o da Abigraf-SP, Rogério dos Santos Camilo, a Prodent foi escolhida por sua solidez no mercado e qualidade dos serviços oferecidos. Além de ser a maior empresa de plano odontológico sem vínculo com bancos, possui flexibilidade de inclusão de usuários como cônjuges e agregados (pais e irmãos) do funcioná rio, o que outras empresas não permitem. “Manter o sorriso saudável e harmonioso é uma boa maneira de ficar bem consigo mesmo. Gostar mais da própria aparência estimula a segurança para enfrentar os problemas do cotidiano. Uma boca bem cuidada reflete na saúde de todo o corpo”. Sobre o plano Com valores a partir de R$ 10,50 por benef iciário, o plano inclui atendimento em clínica ge-
ral, dentística (rest aur ações), periodontia (gengivas), endodontia (canais), radiologia (RX), cirurgia oral menor, odontope diatria, prótese (provisória) e aparelhos ortodônticos (exceto documentação e manutenção ortodôntica), assim como pronto-socorro 24 horas. Sem carência, o tratamento ao paciente pode ser iniciado imediatamente após sua adesão. A contratação do convênio é feita por meio da All Van Corretora, parceira da Abigraf há seis anos. O funcionário terá a opção de aderir ou não ao plano. O valor a ser descontado será determinado pela própria empresa, podendo ser de zero a 100% em folha de pagamento. Vale a pena conhecer o portal da Prodent (www.prodent. com.br). Nele o ass oc iad o pode ter acesso a informações sobre toda a rede credenciada, consultas, acompanhamento de tratamentos e fazer solicitações de serviços a qualquer momento. Pode, aind a, obter valios as dicas de prevenção da saúde bucal. Plano Odontológico Prodent Contato: All Van Corretora Telefone: (11) 5525.0777
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Fabio Arruda Mortara Presidente da Abigraf Regional São Paulo
Campanha em defesa do direito à informação
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ivros, cadernos, jornais, revistas, rótulos, manuais, embalagens, envelopes, agendas, talões de cheques e cartões são produtos a serviço da cultura, da informação, do ensino, da economia, da alimentação, da saúde e da interação cotidiana dos indivíduos. Ante sua importância, é insensato e injusto permitir que, pela desinformação de uns e má fé de outros, sejam confundidos com práticas e materiais ameaçadores do meio ambiente. Para fazer a antítese de um conceito equivocado que se dissemina no País e informar corretamente a sociedade sobre um tema de seu direto interesse, acaba de ser lançada a “Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa”. São suas signatárias 19 entidades de classe integrantes da cadeia produtiva e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que se soma à defesa de um setor fundamental para o desenvolvimento brasileiro. O objetivo do movimento é deixar claro e indubitável que cem por cento do papel produzido no Brasil para atividades de impressão advém de florestas cultivadas. Ou seja, não se derruba um arbusto nativo sequer no País para que nossas crianças tenham livros e cadernos e para que possamos ler jornais e revistas, acondicionar produtos em seguras embalagens de papel‑cartão e desfrutar de todos os benefícios com que a mídia impressa contempla nossa civilização. A despeito do advento de novos e importantes meios eletrônicos, a demanda da comunicação impressa continuará se expandindo, à medida que as nações, como vem ocorrendo no Brasil, tenham êxito na retomada do crescimento e no desafio REVISTA ABIGR AF JULHO/AGOSTO 2010
da justiça social. Seu crescimento, sob essas perspectivas, é inevitável, pois reflete os índices de alfabetização, a inclusão socioeconômica, a democratização das oportunidades e a universalização do ensino público. Por isso, é lamentável observar como alguns segmentos divulgam impunemente, de modo leviano e irresponsável, que imprimir causa devastação de florestas. É pertinente e oportuna, portanto, a mobilização de vinte das maiores e mais respeitadas entidades de classe do País no sentido de tranquilizar a sociedade quanto à inocência ecológica do consumo de produtos da indústria gráfica. Mais ainda, ao contrário do que se tem difundido, a produção de papel contribui para o meio ambiente. Além de não agredir a flora nativa, as florestas cultivadas — e depois colhidas — são absolutamente sustentáveis. Seu manejo permite manter grandes áreas plantadas. Ademais, essas culturas retiram da atmosfera significativa quantidade de dióxido de carbono, principal causador do efeito estufa. No Brasil, por exemplo, as matas plantadas sequestram um bilhão de toneladas anuais. Somos, portanto, uma indústria que gera benefícios para todos os brasileiros, já que imprimir agrega valor e fortalece cada vez mais algo tão precioso quanto a democratização do conhecimento. A “Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa” objetiva informar corretamente a opinião pública. Ao fazê‑lo, as vinte entidades signatárias, muito além da defesa de seus setores de atividade, prestam inestimável serviço à sociedade, evitando que um conceito equivocado mitigue o acesso a mídias fundamentais da informação, ciência, cultura, conhecimento, literatura e formação intelectual dos indivíduos.
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