revista
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revista abigraf 251 janeiro / fevereiro 2011
a r t e & i n d ú s t r i a g r á f i c a • a n o x x x VI • JAN / FEV 2 0 1 1 • nº 2 5 1
Ipsis. A gráfica mais E de toda a
SÃO PAULO BRASIL NOVEMBRO 2010
Ipsis. A maior vencedora no XX Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini ★★ Prêmio Fernando Pini Livro - Maria Martins (2 prêmios)
★★ Prêmio Fernando Pini Livro - Água, Alma das Paisagens (2 prêmios)
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premiada do Brasil. América Latina.
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Ipsis. A maior vencedora no XVII Concurso LatinoAmericano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris ★ Prêmio Theobaldo De Nigris Livro - Guia turístico Guia Itaucard Brasil
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20 Ficção e poesia
REVISTA ABIGRAF
Estou virando um marceneiro. Roberto Takara Zoppei, brincando com o fato de a Neoband estar investindo pesadamente na produção de peças para ponto de venda.
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Viagem a Damar Encarte.indd 1
Elaboração: Clemente & Gramani Editora e Comunicações Ltda. Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010 Fax (11) 3256-0919 E-mail: gramani@uol.com.br Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, Ângela Ferreira, Clarissa Domingues, Elisabete Pereira, Marco Antonio Eid, Ricardo Viveiros e Tainá Ianone Revisão: Giuliana Gramani Colaboradores: Álvaro de Moya e Claudio Ferlauto Consultores Técnicos: Hamilton Terni Costa e Manoel Manteigas de Oliveira Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosária Scianci e Livian Corrêa Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão e Acabamento: Neoband Soluções Gráficas Capa/Laminação: Soft Touch (aveludada): UVPack Hot Stamping (com fitas Crown) e relevo: UVPack Assinatura anual (6 edições): Brasil: R$ 60,00 América: US$ 70,00 Europa: US$ 80,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010
Educação e consciência
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Números da Bracelpa revelam o bom momento que vive o segmento de papel para embalagens. Parte desse resultado vem da crescente rejeição às sacolas plásticas. Mas a solução está na educação para o uso correto dos materiais.
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REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
TI nos impressos de segurança
Cresce o uso da tecnologia da informação no segmento de impressos de segurança, tornando‑os ainda mais seguros e eficientes e diminuindo a ocorrência de fraudes.
Acervo preservado
revista issn 0103•5 72x
Deve ser inaugurado em 2012 o Centro de Estudos da USP, que cuidará da preservação e disponibilidade para consulta das coleções dos bibliófilos Rubens Borba de Moraes e José Mindlin.
A oferta de crédito deverá continuar em um nível bom, mas com alguma desaceleração em relação ao que vimos em 2010. Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisa e Estudos Econômicos da Fiesp.
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60 arte & indús tria gráfica • ano xxxV • s et/out 2010 • nº 2 4 9
ro 2011
Presidente da Abigraf Nacional: Mário César de Camargo Presidente da Abigraf Regional SP: Fabio Arruda Mortara Diretora Executiva: Sonia Regina Carboni Conselho Editorial: Egbert Miranda, Fabio Arruda Mortara, Mário César de Camargo, Plinio Gramani Filho, Ricardo Viveiros e Sonia Regina Carboni
24/1/2011 17:40:30
revista abigraf 251 janeiro / feverei
ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/ Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br
Sai pela Editora Terceiro Nome o livro As Aventuras de Sir Charles Mogadom & do Conde Euphrates de Açafrão, imaginado e construído nos últimos 40 anos pelos irmãos Artur, Carlos e Rubens Matuck.
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Capa: O Museu Autores: Arthur Matuck, Carlos Matuck e Rubens Matuck
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Horizonte econômico
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Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, fala com exclusividade à Revista Abigraf sobre a retomada do crescimento mundial e seus reflexos na economia nacional.
Os 20 anos do Prêmio Fernando Pini
O maior concurso do setor gráfico completa duas décadas de estímulo e valorização da excelência. Em 2010, 37 gráficas receberam o conta‑fios dourado, das quais sete subiram ao palco pela primeira vez.
A Senhora Abigraf Minas
Primeira secretária do Sigemg, Hilda Mansur dedicou toda sua vida ao setor gráfico mineiro, tornando‑se um exemplo de humildade, dedicação e simpatia.
Os bastidores do Municipal do Rio
No livro Movimentos, os fotógrafos Adriana Lins e Henrique Pontual descortinam o ambiente fora do alcance do público e os personagens que circulam pelos corredores do teatro em imagens de rara beleza.
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Nas ondas da comunicação visual
Para aproveitar a elevação na demanda por peças para decoração de pontos de venda, a Neoband está investindo em tecnologia e pessoal para incrementar a área de PDV.
Não tínhamos a mínima noção de que o concurso poderia alcançar a magnitude que tem nos dias de hoje. Max Schrappe, líder setorial e ex‑presidente da Abigraf, falando sobre o início, há 20 anos, do Prêmio de Excelência Gráfica.
Rotativa ��������������������������������������������������������6 Ofice PaperBrasil Escolar 2011 ��������������������24 Nova Diretora Abigraf-SP �����������������������������56 Economia ���������������������������������������������������58 Notícias Gráficas �����������������������������������������67 Ótima Gráfica/PR ����������������������������������������72 Delta Publicidade-O Liberal/ PA �������������������74 Contiplan/SP �����������������������������������������������76 Opinião/João Baptista Depizzol Neto �������������78 Olhar Gráfico/Cláudio Ferlauto ���������������������80
Quadrinhos/Álvaro de Moya �������������������������84 Ilustração/Rodrigo Rosa �������������������������������85 Impressões/Reinaldo Espinosa ���������������������86 Antilhas/Soluções Inovadoras �����������������������89 Bracelpa/Balanço 2010 �������������������������������96 Bobst Latinoamerica do Sul �������������������������98 Conlatingraf/XXII Congresso �����������������������100 17-º Prêmio Theobaldo De Nigris �����������������102 Sistema Abigraf ����������������������������������������110 Mensagem/Levi Ceregato ��������������������������122
JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
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Ibema e Papirus próximas da fusão
Especializadas na produção de
papel-cartão, a paranaense Ibe ma e a paulista Papirus anuncia ram no fim de dezembro uma carta de intenção para a fusão das empresas. Ambas vêm es tudando o comportamento do mercado de embalagens nos úl timos oito meses. A fusão soma rá os 12% de participação da Ibe ma no mercado interno com os 13% de participação da Papirus.
Fábrica da Ibema, em Turvo (PR)
Arjowiggins tem papel homologado para impressão digital A Arjowiggins Security é a pri
Fábrica da Papirus, em Limeira (SP)
O principal objetivo é prover mais valor aos clientes através de uma nova estrutura e uma gestão mo derna tanto dos ativos tangíveis como dos talentos humanos. Os presidentes das duas companhias citaram a sinergia e o ganho de escala como princi pais motivos para o acordo.
O processo deve se consoli dar ao longo do primeiro semes tre de 2011. A const it uiç ão da companhia resultante do acor do será feit a por participação acionária dos sócios atuais. O BN DESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvol vimento Econômico e Social, é
om o foco no crescimento e a Day Brasil Cevolução do mercado gráfico na com novo cional, o Grupo Day Brasil, fabri de blanquetas, oficializou distribuidor de cante parceria com a Duplicopy, há 38 blanquetas anos atuando na comercializa
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ção de insumos para a indústria gráfica no País. A empresa passa rá a comercializar a linha Printec de blanquetas offset, que englo ba produtos para rotativas, planas, embalagens, metalgrafia, jornal e REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
dono de 22% da Ibema. A empre sa foi fundada em Cascavel (PR) e tem fábrica em Turvo (PR). A Papi rus é controlada pelo empresário Dante Ramenzoni e tem unida de em Limeira, no interior pau lista. Juntas, elas produzem cer ca de 160 mil toneladas líquidas de papel-cartão por ano. Consultorias contratadas já deram início a uma aud itor ia nas áreas fiscal, tributária e téc nica. Até que a auditor ia seja concluída e o processo de fu são seja finalizado, ambas as companhias continuarão ope rando de forma independente. Após a concretização da fusão, no entanto, uma nova diretoria deverá ser eleita. www.ibema.com.br www.papirus.com.br
uma gama completa de blanque tas adesivas, reserva de verniz e calços. “Possuimos cerca de 80% do mercado brasileiro de blanque tas e acreditamos que essa união irá nos aproximar da consolidação da liderança no setor, além de re presentar um grande crescimen to no número de gráficas atendi das”, afirmou Antônio Menezes, gerente de vendas da Printec. www.daybrasil.com.br
meira fabricante de papéis da América do Sul a estar homo logada para impressão digital em equipamentos HP Indigo. A homologação foi comuni cada na mesma semana em que a empresa participava do evento HP Indigo MasterClass 2011, que reuniu os represen tantes mund iais dos can ais de distribuição da HP e par ceiros, realizado no Rio de Ja neiro de 7 a 10 de novembro. A fabricante homologou junto à HP, em nível mundial, sua primeira linha de papéis para impressão digital, produ zida na unidade da Argentina, conhecida como Witcel. Além da diversidade de texturas e acabamento, toda a linha possui certificado FSC. “Esta conquista ratifica o nos so compromisso com o mer cado em desenvolver novas tecn ol og ias para inovar os nossos produtos e serviços alinhados ao foco do cliente, resp eit ando sempre o meio ambiente. Para 2011 teremos mais novidades para o merca do de impressão digital”, infor mou Ronald Dutton, diretor comercial da divisão de Papéis Finos da Arjowiggins Security. www.arjowiggins.com.br
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Antilhas adota ISO 12647 na padronização de processos
specializada no fornecimento de embalagens para o varejo, a Antilhas reforçou mais uma vez seu compromisso com a inova ção e está trabalhando em con formidade com a norma interna cional ISO 12647, que padroniza e controla os processos desde sua criação até a impressão fi nal. Com investimentos de mais de R$ 300 mil, a Antilhas adqui riu softwares esp ec ial iz ad os e uma impressora para garantir fi delidade no gerenciamento de cores. A empresa padronizou os
arquivos com a nova tecnolo gia, gerando maior estabilidade nas impressoras. Os equipamen tos offset já estão em confor
Valdir Filho, diretor comercial da Ecalc
Ecalc expande atuação para o continente africano A
midade com a norma internacional e a previ são é que no início de 2011 aconteça o mes mo com as impresso ras flexográficas. “A pro va contratual já servirá como referência de cor. Graças à aquisição de nova máquina Ro land, agora é possível imprimir no próprio substrato solicitado
pelo cliente. Os clientes terão mais conf iança nos resultados finais e a aprovação dos proje tos será mais rápida”, explica Ro drigo Massini, gerente de flexo grafia da Antilhas. Além disso, a empresa conseguirá uma redu ção nos impactos amb ient ais, devido ao ger enc iam ento do consumo de tintas no processo de impressão. www.antilhas.com.br
primeira empresa na Áfri ca a contratar as soluções da Ecalc foi a angolana Marcano Gráfica. Esse passo faz parte de um projeto da Ecalc para a conquista do continente africano. Sua intenção é fi nalizar 2011 com cerca de 20 novas companhias africanas em sua carteir a de clientes. A empresa desenvolveu re centemente projetos na Bolí via e busca agora ampliar sua atuação para outras localida des. “Entendemos que nos sas soluções têm condições de serem utilizadas em qual quer lugar, empresa e gráfi ca. É muito simples se adaptar à necessidade de cada país”, afirma Valdir Filho, diretor comercial da Ecalc. www.ecalc.com.br
Metalgamica apresenta novas colas A Metalgamica está trazendo ao
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mercado as novas linhas de colas de origem animal e vegetal, des tinadas ao mercado gráfi co e outros segmentos consumidores de ade sivo animal e vegetal. A cola animal Mag Flex Plus é um adesivo ela borado à base de pro teína animal e aditiva do. Possui um excelente tack inicial com uma se cagem muito rápida, reali zando operações de alta veloci dade com eficiência e precisão. REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
É muito utilizada na indústria de encadernações, capa dura e na fabricação de agendas. A cola ve getal Mag VG também passou por um criterioso controle de formu lação e fabricação e foi lançada depois de meses de testes e in vestimento dentro da fábrica da Metalgamica em Itaquaquecetu ba (SP). A Mag VG é produzida atra vés de vários vegetais, entre eles o milho e a mandioca. Existem dife rentes variações para os mais di versos tipos de aplicação, como lateral de sacos multifoliados, la minação, dublagem, fabricação
de tubos e tubetes, fechamen to de caixas de papelão, colagem de papel, acoplamento em micro- ondulados e muitos outros. Com 35 anos de atuaç ão, a Metalgamica está alinhada às ne cessidades do mercado e busca uma atualiz ação constante para se manter competitiva. Atualm ente, a empresa pos sui filiais de vendas em São Pau lo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Recife e revendas autorizadas em todo o território nacional. www.metalgamica.com.br
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B O B S T G R O U P . C O M
Aquarela lança Luxury Printing 2
Ninian Richardson, diretor técnico da UVPack
UVPack fortalece-se em acabamentos especiais Concentrar esforços na área que
A Gráfica Aquarela lançou a segunda edição da revista Luxury Printing no espaço Luxo & Life Style, na HSM Expo Management 2010, que ocorreu no Centro de Convenções Transamérica, em São Paulo, nos dias 8, 9 e 10 de novembro. Gráfica oficial do evento há mais de cinco anos, a Aquarela ocupou espaço na área de exposições, onde colocou à disposição dos visitantes vários prof issionais da área de atendimento da empresa e distribuiu exemplares da revista. A Luxury Printing é uma criação dos arqui tetos e designers gráficos Vicente e Nasha Gil, em parceria com a Gráfica Aquarela. Sua primeira edição saiu em 2007, trazendo imagens criadas pelo próprio Gil e por sua esposa. O branco pre dominava, ressaltando os efeitos criados por técnicas de enobre cimento como verniz localizado, recortes e picotes, laminação, tinta fluorescente e uso de suportes diferenciados. A segunda edição faz alusão aos 50 anos da empresa e aos 50 melhores designers gráficos do mercado. O branco cedeu es paço às cores fortes e vibrantes e os recursos de acabamento fo ram usados com comedimento. De Johannes Gutenberg a Nevil le Brody, diretor de arte da revista The Face que trans formou o punk no idioma gráfico dos anos 80, a nova edição hom en ag eia pes soas que inspiraram, inspi ram e continuarão inspirando o design gráfico.
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www.grafica-aquarela.com.br
faz parte do DNA da empresa: essa é a meta da UVPack Aca bamentos Especiais para 2011. Desfazendo-se dos equipamen tos voltados para o acabamen to editorial, segmento o qual se mostrou pouco lucrativo ape sar da demanda, segundo Ni nian Richardson, diretor técnico, a UVPack está apresentando um novo recurso de enobrecimento do papel. Trata-se do micromotion, que confere ao impresso o efeito de relevo holográfico atra vés da aplicação de verniz UV. Além do novo tipo de acaba mento, a empresa também for talecerá neste ano a Unipack, unidade que revende às gráfi
A
www.uvpackacabamentos.com.br www.unipackprodutos.com.br
Plural conquista certificação ISO 14001
Plural acaba de conquistar a certificação ISO 14001:2004. O processo de auditoria ocorreu durante o mês de dezembro, do qual participaram todos os prof issionais da gráfica. A ISO 14001 estabelece diretrizes inter nacionais sobre a área de gestão ambiental da empresa e, alinhada a essa área, a Plural definiu sua política ambiental sustentada pelos prin cípios: educação ambiental, cumprimento da legislação ambiental, reci clar e reaproveitar e melhoria contínua. Os princípios abrangem todas as áreas e prof issionais da gráfica, que seguem as práticas para contribuir com o meio ambiente. A empresa também é certificada NBR ISO 9001, que atesta a excelência no sistema de gestão de qualidade. www.plural.com.br
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
cas as matérias-primas — verni zes especiais e filmes de lami nação — utilizadas pela UVPack. “Muitas gráficas estão instalan do sistemas de acabamento em seus parques gráficos e quere mos continuar próximos des ses clientes”, afirmou o diretor. A empresa está investindo ain da em duas novas linhas de alta produtividade, uma de termo laminação e uma para aplica ção de verniz serigráfico. Esta última será instalada na Dura gloss, unidade da UVPack loca lizada na cidade de Araucária, no Paraná, em funcionamento desde 2005.
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Livro mostra casos de sucesso do design mundial
Certificação FSC reforça compromisso da Nova Mercante A Nova Mercante, que atua na distribuição de papel, aprovei tou o início do ano para apresen tar ao mercado seu novo padrão visual, englobando o redesenho da logomarca, novo site, presen ça intensificada nas mídias so ciais e completo material gráfi co. Mais do que a imagem de divulgação, a Nova Mercante destaca a recente certificação do mais reconhecido selo ver de mundial, o FSC. “Parece ób vio, mas sempre foi imprescin dível garantir que a origem do papel seja sustentável em todos os aspectos. Além disso, a cons ciência do consumidor cresce a cada dia e queremos continuar
contribuindo para esse movi mento. O nosso papel é garan tir a segurança e a conservação física do produto durante toda a armazenagem e transporte, certificando a mesma qualida de ao alcançar o ponto final. Isso já era realizado dentro da Nova Mercante; a diferença é
Felipe Moblize
que agora todo esse processo é certificado”, avalia Felipe Mobli ze, diretor superintendente da empresa. Para a empresa, que está entre as oito que represen tam mais de 80% do mercado nacional, a certificação vai estimular um crescimen to de 30% em sua área co mercial neste ano. “Aten deremos um segmento que possui clientes cada vez mais conscientes e exi gentes, como bancos e grandes redes de varejo, e todos pas sam a garantir assim a proce dência e operação certificada pelo FSC, com produtos vindos de fontes ren ov áv eis, condi ções sociais justas e mercado sustentável”, finaliza o diretor. www.novamercante.com.br
Errata Na matéria sobre o fotógra
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fo Evandro Teixeira, publica da na página 146 da edição nº 250, uma das legendas saiu incorreta. O Papa João Paulo II está abraçando um menino de rua ao lado do governador Iris Resende e não de Joaquim Roriz, como foi mencionado. REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
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Ass oc iaç ão Objeto Brasil acaba de lançar o primeiro li vro da coleção Registro do De sign. A obra O Negócio do Design, que tem apoio do Sebrae, é uma coletânea de onze histó rias de sucesso mundial, com relatos de grandes empresas, como a Boeing e a Apple, e de microempresas que utilizam o design como diferencial com petitivo. Em paralelo, o livro traz a palavra de prof issionais importantes, como Tucker Vie meister (Rockwell Group), John Barratt (Teague) e Gianf ranco Zaccai (Design Continuum) — nomes ligados à trajetória de corporações como a Coca-Cola, Microsoft e Hewlett-Packard. De acordo com a Objeto Brasil, uma organização da so ciedade civil de interesse públi co (Oscip), o objetivo da obra é mostrar que o design é um ele mento estratégico para o plane
jamento, a execução e o êxito dos negócios. Os demais títu los tratarão de temas como ne gócios e inovação, pioneirismo, design gráfico, comunicação vi sual e branding. A proposta da coleção é difundir conhecimen tos, resgatar preciosidades his tóricas e ampliar o repertório sobre o tema. Para a diretora executiva da Associação Obje to Brasil, Joice Joppert Leal, o projeto representa a realização de um sonho antigo. “Essa par ceria com a Imprensa Oficial, re conhecida por sucessos edito riais como a Coleção Aplauso, permitirá o lançamento de pu blicações com elevada qualida de editorial. Após muitos anos de militância na área do design, percebemos com satisfação que este começa a ser incor porado pelas empresas e pelo público em geral”, afirma. www.objetobrasil.com.br
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International Paper recebe visita do PEFC A International Paper foi esco lhida pelo PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Cer tif ication) como empresa a ser visitada com relação às práti cas de manejo sustentável em plantações florestais no Brasil. Na prim eir a quinzena de no vembro, no horto Mogi Guaçu, interior de São Paulo, a compa nhia recebeu a visita de 46 re presentantes da instituição, de 30 nacionalidades, além de in tegrantes do Inmetro e da Em brapa. Todos participaram da 14ª Assembleia Geral do PEFC, no Rio de Janeiro. O PEFC é uma organização internacional não governamental dedicada a pro
Suzano assume controle integral do Conpacel N
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o final de dezembro a Suzano Papel e Celulose adquiriu a tota lidade da participação da Fibria nos ativos do Conpacel (Consórcio Paulista de Papel e Celulose), que compreende metade de uma fá brica de papel e celulose, situada em Limeira, interior de São Pau
mover o manejo florestal susten tável por meio de certificações. Durante a visita, os especialis tas avaliaram a integração en tre as práticas que garantem a sustentabilidade econômica do negócio e a gestão dos aspec tos sociais e ambientais no ma nejo florestal. Além de recebe rem informações sobre o setor de papel e celulose e a produ ção da IP, os convidados conhe ceram o Museu de Ecologia Flo restal e os laboratórios da área de pesquisa florestal, nos quais foram apresentadas as estraté gias utilizadas para a melhoria da produtividade. www.internationalpaper.com.br.
lo, com capacidade de produção anual de 390 mil toneladas de pa pel e 650 mil toneladas de celulo se, aproximadamente; terras com área total da ordem de 76 mil hec tares; e cerca de 71 mil hectares de plantio, sendo 53 mil hecta res em oito áreas próprias e 18 mil hectares arrendados. O valor da operação é de R$ 1,45 bilhão. Foi acordada também a aquisi ção das operações de distribuição de papel da KSR, o que conferirá maior capilaridade à distribuição regional de papel. O valor dessa
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
Paper Express usa clube de compras para promover loja online Conf iando no crescimento do mercado de impressão de fotos digitais, a Paper Express desen volveu alguns produtos persona lizados, como álbuns de foto com os temas casamento, 15 anos, abs trato, viagens e bebê (nas versões menino e menina), assim como convites para aniversário, 15 anos, bodas, casamento, chá de bebê, chá de cozinha, evento e noiva do. O diretor executivo da empre sa, Fabio Arruda Mortara, observa que, “com a democratização da fotografia digital, a impressão das imagens começou a ficar mais cri teriosa e abriu espaço para a per sonalização de diversos produtos.
transação específica é de R$ 50 mi lhões, sujeito a ajustes após a con clusão da auditor ia e com data prevista para fechamento até 28 de fevereiro de 2011. Com o controle total do Conpa cel, a Suzano Papel e Celulose ga nha melhores condições para se guir participando de um mercado cada vez mais competitivo, prepa rando-se para disputar uma posi ção de destaque nos segmentos de seu interesse, esp ec ialm en te papel para imprimir e escrever e celulose de mercado. Pelo fato
A Paper já tem know-how em im pressão de qualidade com dados variáveis em diferentes peças e já oferece tudo isso por meio da in ternet, no site Paper Online; ou seja, já tínhamos toda a estrutura necessária para atender este novo consumidor, foi só desenvolver as peças”. Para divulgar os novos pro dutos, a Paper Express está utili zando como ferramenta os clubes de compras, a nova mania entre os internautas. “Temos uma agen da ampla de promoções e esti mamos aumentar em 25% o fatu ramento da loja online em 2011” afirma Fabio Mortara. www.paperexpressonline.com.br
de fazer parte do Conpacel desde seu nascimento, a empresa acredi ta que conseguirá capturar siner gias da ordem de R$ 300 milhões com o controle integral da ope ração. Para Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Ce lulose, a empresa segue firme na execução do seu planejamento de longo prazo, o Plano Suzano 2024, agregando e amp liando opera ções que permitam um aumen to da rentabilidade e melhores condições de competitividade. www.suzano.com.br
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ENTREVISTA Angela Ferreira
Em entrevista à Revista Abigraf, Paulo Francini, diretor do departamento de Economia da Fiesp, aponta possíveis desdobramentos da economia brasileira e internacional em busca da completa retomada do crescimento mundial.
Paulo Francini Rumo à recuperação econômica, com cautela s expectativas para 2011 são positivas, mas entender o desempenho da economia e acompanhar algumas pers pectivas de mercado pode ser um grande diferencial para o planejamento estratégico das empresas neste ano. Apesar de defender que aind a não ocorrerá uma retomada do crescimen to tal qual antes da crise mund ial ocorrida em 2008, Paulo Francini, diretor titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Eco nômicos (Depecon) da Federação das Indús trias do Estado de São Paulo (Fiesp), acredi ta que neste ano será dado “mais um passo rumo à completa recuperação da economia sustentável em longo prazo”. Entretanto, apesar de esperar bons re sultados para a economia brasileira, Fran cini alerta que é preciso tomar cuidado com a avalanche de produtos chineses que en tram no País, pois isso representa um pe
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rigo para a indústria nac ion al devido à incompreensível carga tributária, à eleva da taxa de juros e à sobrevalorização do real, que perde competitividade frente aos concorrentes chineses. A saúde financeira dos países mais ricos, que importam alimentos do Brasil, continua fra gilizada. Isso pode impedir que os preços agrí colas cont inuem em alta em 2011? É possí vel afirmar que a crise internacional ainda não terminou? Paulo Francini – A crise internacional não terminou, uma vez que seus efeitos ainda se fazem sentir na maior ia dos países ao redor do globo, principalmente nos Esta dos Unidos e na Europa. Mas certamen te ela foi amenizada, mesmo que a custos altos. Apesar de aind a combalidos, a ali mentação é algo básico para a sobrevivên cia, portanto será o último item que estes países deixarão de importar do Brasil ou de
qualquer outra nação. Portanto, estes pro dutos continuarão contribuindo substan cialmente para os resultados positivos da balança comercial brasileira.
c rise, mas certamente será mais um passo rumo à completa recuperação da economia sustentável em longo prazo, e não um mero “voo de galinha”.
A crise mundial ainda exige atenção em mui tos países, e o dólar baixo prejudica exporta dores, pois pressiona o preço das commodi ties. Afinal, quem deve ganhar e quem pode perder com essa situação no ano que come ça? O senhor acredita que este cenário po derá impactar o segmento de celulose? Que commodity pode se destacar durante o ano? Francini – Os exportadores de commodities devem sair benef ic iados neste começo de 2011. Mesmo com a desvalorização do dó lar, a China e os principais compradores de commodit ies simplesmente não têm como parar repentinamente de comprá-las, pois elas são essenciais para que a economia des tes se mantenha em funcionamento e rea quecendo. Os exportadores de commodities minerais e florest ais estão aind a em me lhores condições do que os do setor agro pecuár io, pois os preços das primeiras vêm em um escala ascendente intensa e, desde o final de 2004, já quadruplicaram. No mes mo per íodo, as commodities agropecuár ias “apenas” duplicaram de preço.
No início deste ano, foi divulgada a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Fe deral Open Market Committee – Fomc) dos Estados Unidos, realizada no final de 2010. O documento mostra que os membros do Fe deral Reserve (Fed) continuam otimistas com relação às perspectivas de crescimento da eco nomia, além de descartarem os riscos de in flação. Quais são suas expectativas para o desempenho da economia americana neste ano? De que forma isto poderá vir a impactar a economia brasileira?
Há quem defenda que, para a economia glo bal, 2011 não será um bom ano. Qual é a sua análise? Francini – Os efeitos da crise fin anceira mund ial iniciada em setembro de 2008 já foram, em boa parte, contidos. Mas para tal foram necessár ias enormes intervenções públicas de países cujas economias foram mais afetadas, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. Os governos des ses países têm praticado uma política mo netária expansionista para tentar reaque cer suas economias, mas leva algum tempo para que os efeitos possam ser efetivamen te sentidos. A China, por sua vez, teve uma resposta muito mais rápida à crise, sofren do menos danos. Mas é claro que, princi palmente por ser um país fortemente ex portador, também ela sente os malef ícios da crise, uma vez que seus principais com pradores não têm como manter o consumo de seus produtos. Portanto, o ano de 2011 não deverá aind a retomar o ritmo de ex pansão mund ial observado nos anos pré-
Apesar do aumento na oferta de crédito, as taxas de juros praticadas no mercado brasileiro são excessivamente altas, ou seja, ainda há muito espaço para a expansão do consumo à medida que o custo do financiamento diminua. Francini – A economia norte-americana de verá registrar um crescimento modesto em 2011 (o FMI estima um PIB com var iação de 2,3%), principalmente devido ao lento ritmo de recuperação da demanda interna, fortemente refreada nos meses pós-crise, e a consequente alta na taxa de desemprego. Devido aos enormes gastos necessár ios na contenção da crise, as autor idades daquele país também buscam formas de cortar gas tos públicos para poder aumentar as des pesas com investimentos produtivos que reaqueçam a economia. Além disso, para combater este arrefecimento econômico, o governo americano vem praticando uma política monetária basead a em uma taxa de juros básica muito baix a (entre zero e 0,25% ao ano). Dado este cenário, há um enorme fluxo de capital dos investidores norte-americanos no Brasil, atraídos pelas
exorbitantes taxas de juros aqui praticadas, e isto acaba valorizando o real frente ao dó lar e prejudicando a competitividade da in dústria nacional frente aos seus pares. En tretanto, a recuperação americana também tem efeitos positivos sobre o comércio exte rior brasileiro, na medida em que aumenta as vendas externas dos nossos produtos. Quanto ao Brasil, espera-se um desempenho bom, mas possivelmente infer ior ao de 2010. Quais são suas projeções para o País? O que podemos esperar em 2011 para a economia nacional (inflação, Selic, PIB, dólar)? Francini – O resultado de 2011 certamen te não será tão expressivo quanto o de 2010 em termos de PIB. Mas é preciso salientar que boa parte do crescimento observado no ano passado foi decorrente do chama do efeito base-baix a, ou seja, como 2009 foi um ano atípico no mundo e no Brasil, a economia nacional passou boa parte do ano apenas se recuperando dos efeitos gerados pela crise. Mesmo assim, 2011 deverá regis trar bons resultados. Estimamos uma ex pansão de aproximadamente 4,6% do PIB brasileiro. Já as projeções para a inflação do País, de acordo com o relatório Focus do Banco Central (de 07/01/11), estão em 5,34%, acima do centro (4,5%), mas dentro da banda de flutuação. Como o Banco Cen tral acredita que a inflação pode acelerar mais, espera-se que a Selic feche 2011 em 12,25% ao ano, acima dos atuais 10,75%. A taxa de câmbio sempre é uma incógnita, ainda mais em tempos voláteis como os de hoje, mas o relatório mostra que o mercado acredita em R$ 1,75/US$ ao final do ano. Diante da valorização do real e da aplicação de medidas antidumping aos produtos chi neses pelos chamados países desenvolvidos, o Brasil pode ser apontado como um destino natural desses produtos? Francini – Sim. A liás, há um estudo do BNDES que mostra que o coef ic iente de produtos importados no mercado brasileiro aumentou preocupantemente nos últimos anos. De 2005 para 2010, este coef ic ien te cresceu de 14,2% para 19,8%. E, deste aumento, 32% corresponde à expansão da penetração de produtos chineses no Bra sil. Tais dados mostram claramente que, no arrefecimento da demanda dos EUA e JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
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da Europa por produtos chineses, o Brasil é uma excelente válvula de escape. Entre tanto este quadro se torna cada vez mais perigoso para a indústria nacional, que, de vido à incompreensível carga tributária, à elevada taxa de juros e à sobrevalorização do real, perde muita competitividade frente aos concorrentes chineses. A política econômica do novo governo se anun cia recessiva: o real valorizado deverá seguir aprofundando as dificuldades da indústria nacional, além do acentuado peso da taxa de juros e da carga tributária, que atrapalham o avanço de muitos setores da indústria na cional. Que segmentos o senhor acredita que irão se destacar ao longo deste ano? Francini – O setor agropecuário pode se so bressair em 2011 caso consiga manter um elevado nível de exportações, mesmo com a recente aceleração nos preços das commo dities. Neste âmbito, os alimentos deverão exercer um papel essencial. Acredito que os setores industriais ligados ao agronegócio, tais como alimentos processados, sucroal cooleiro e o setor extrativo, devem se desta car neste ano que se inicia, mas, para tal, o governo nacional precisaria rever suas po líticas econômicas, atuando de modo a me lhorar o resultado público. Assim, pode-se aumentar os investimentos públicos, cor tar a Selic e abrir espaço para uma redução na carga tributária.
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A expectativa de aquecimento do mercado em decorrência de eventos como a Copa do Mun do e as Olimpíadas, além dos investimentos por conta do segmento do pré-sal, é notória entre diversos setores da economia e analis tas. Para o senhor, este aquecimento será, em 2011, mais perceptível na prática ou ainda fi cará mais ao sabor do campo especulatório? Francini – Acredito que aind a não pode remos efetivamente sentir algum tipo de impacto significativo na economia brasi leira em 2011 consequente destes impor tantes eventos. Talvez tenhamos novidades em termos de criações de marcos regulató rios que estipulem prazos, valores e deem outras informações interessantes. Mas as novidades deverão ficar mais no âmbito le gislativo, regulatório, do que propriamen te na prática, na economia. Algumas obras poderão até ter início já neste ano, mas será REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
num horizonte um pouco mais distante que sentiremos realmente seus impactos. As classes C e D tiveram um desempenho im portante na economia doméstica em 2010, impuls ionando o mercado online, o setor imobiliário e vários outros segmentos da eco nomia. Como o senhor crê que será a inf luên cia desta parcela da população na economia brasileira em 2011?
Francini – A inf luênc ia deste estrato so cial deverá permanecer em rota de cresci mento no ano de 2011. Com o aumento ob servado na oferta creditícia na economia nos últimos meses, o consumo dessas fa míl ias tende a cont inuar crescendo, pois as oportunidades que se abrem são enor mes. Mesmo que haja uma redução do cré dito disponível nos próximos meses, o peso destas classes tende cada vez mais a se ex pandir, sinal de uma melhora na distribui ção de renda do Brasil, uma vez que perce bemos que essa parcela da população cada vez mais se torna alvo dos ofertantes. Vale frisar que, apesar do aumento na oferta de crédito, as taxas de juros praticadas no mer cado brasileiro são excessivamente altas, ou seja, ainda há muito espaço para a expan são do consumo à medida que o custo do financiamento diminua. O senhor acredita que a oferta de crédito con tinuará aquecida em 2011 para os consumi dores brasileiros? E para as empresas na cionais, como ficarão as linhas de créditos?
Francini – Acredito que a oferta de crédi to deverá continuar em um nível bom, mas com alguma desaceleração em relação ao que vimos em 2010. O Banco Central vem dando sinais de que pretende desaquecer um pouco o mercado interno, tanto que vol tou a elevar o depósito compulsório para di minuir a liquidez na economia. Além disso, o BNDES também deverá reduzir o funding disponível para empréstimo de dinheiro aos produtores nac ionais. Apesar disto, espe ramos que tais medidas não ecoem sobre a recuperação brasileira, que já se mostra tardia. Já para as empresas nacionais, o go verno anunciou medidas para estimular o crédito de longo prazo ofertado pelo setor privado e facilitar o financiamento do inves timento por meio do mercado de capitais. Esperamos que esta medida surta efeito o mais rápido possível, pois é muito impor tante que o financiamento de longo prazo deixe de ser exclusividade do BNDES. Segundo informações do novo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte rior, Fernando Pimentel, o governo pretende criar um banco para financiar exclusivamen te as exportações e o setor produtivo voltado para o comércio exterior ainda no primeiro se mestre deste ano. Que setores o senhor acre dita que irão se benef iciar caso se concretize esta promessa? Francini – Num primeiro momento, tais medidas deverão intensificar as vendas ex ternas dos setores fortemente dependentes do mercado internacional, como o segmen to agropecuár io, por exemplo. Afinal, uma vez que houve uma retração da demanda externa devido à crise, um banco que pos sa melhorar as condições cred itícias do se tor deve ajudar a aumentar suas exporta ções. Mas, no médio e longo prazo, à medida que ajuda a diminuir os custos de produção e consequentemente os preços finais das mercador ias, este banco pode ter um papel muito importante na retomada das expor tações de setores importantes da economia — que, no entanto, perderam espaço em âm bito internacional por não serem tão com petitivos quanto seus concorrentes inter nac ionais —, principalmente os de m aior valor agregado e intensidade tecnológica, como os bens de capital, eletroeletrônicos e automóveis, entre outros.
arte
Preocupado, o senhor Leuly corre para verifica do relógio solar do Museu, engenho que contro vital da cidade. O eclipse pode causar u
Belo, de acabamento impecável, mas instável e difícil de manobrar. Alberto não guarda ilusões sobre o 14-bis. Inicia, então, um novo projeto, sempre buscando a simplicidade no domínio da navegação aérea.
Artur, Carlos e Rubens Matuck
Sereno, gracioso, com elegantes linhas que já anunciam seu construtor, um aviãozinho cruza os ares de Damar. É o monoplano de Alberto, em sua segunda versão: 10 m2 de área portante; 5,5 m de envergadura; 8 m de comprimento; fuselagem em treliça de bambu e um motor DutheilChalmers de 35 CV, modificado pelo inventor. Construído em Paris, recebeu o nome de Demoiselle.
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Sereno, gracioso, com elegantes linhas que já anunciam seu construtor, um aviãozinho cruza os ares de Damar. É o monoplano de Alberto, em sua segunda versão: 10 m2 de área portante; 5,5 m de envergadura; 8 m de comprimento; fuselagem em treliça de bambu e um motor DutheilChalmers de 35 CV, modificado pelo inventor. Construído em Paris, recebeu o nome de Demoiselle.
No quarto ao lado está seu amigo Numa espécie de transe onírico, vague Nesta manhã, porém, o olh
Em contato permanente com a natureza, com seres e entidades de todas as galáxias, o senhor Leuly e o Conde desenvolveram um engenho capaz de tornar visíveis as mais invisíveis e inacreditáveis realidades.
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Toda a população de Damar reconhece suas formas e retribui a homenagem à história da cidade com aplausos entusiasmados em sua aterrissagem. O Conde Euphrates ilumina-se num instante de revelação. Acredita ter enfim resolvido o mistério que tanto o inquieta. Então, em vez de destinarem-se à preservação da espécie, os pequenos seres-sementes vieram ao mundo tão somente para germinar ideias?
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erificar os instrumentos controla toda a energia usar um colapso!
151 Disse que não eram do nosso planeta e que era necessária a análise. O senhor acreditou? É claro que desconfiei, mas ele insistiu que as sementes eram de material sintético. Entrei com ele na mata e vimos um chapéu no chão. Parecia haver alguém dormindo entre as folhas. Levantamos o chapéu e o senhor Obda Leuly apareceu com as roupas muito sujas e amarrotadas. Começou a falar em uma língua muito esquisita, que não conseguíamos entender. Das folhagens tirou uma mala, e nos conduziu a um lago. Ali caiu um invólucro de cristal, de onde saiu o Conde Euphrates. Os dois começaram a falar e novamente não entendíamos nada. Parecia que eles conheciam a mata como a palma da mão deles. Sumiram e, tempos depois, Obda Leuly se apresentou totalmente adaptado e limpo, falando minha língua com perfeição e, além disso, com uma roupa toda alinhada. Como surgiu o Museu? Obda e o Conde me convidaram para trabalhar no Museu. Achei, inicialmente, que fosse um Museu comum, mas logo percebi que era um palácio de cristal, com instalações enormes e ênfase na difusão do conhecimento. Comecei a trabalhar ali de maneira muito tranquila. Eu havia passado um período deprimido, abandonei tudo ao ser expulso da universidade. Parecia estranho? É que em Damar as pessoas só trabalham quando têm absoluta fé naquilo que fazem. Quando nascem, recebem alimento para a vida toda. Fazem as refeições apenas pelo prazer de comer, e traba-
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Rabone, que cuida da individualidade de cada pessoa, também ajuda. Ele faz palestras e ensina
uma escada. É a pessoa daquela residência que
as pessoas a escolher uma ocupação. Entra nas individualidades guardadas no mundo onírico e tenta compreendê-las.
decide se embarca. Se quiser, sentindo-se cansada da vida, sobe na embarcação e nunca mais volta. O Euphrates, com seu próprio barco, também tem um tempo próprio. Enfim, cada planeta tem o seu tempo.
lham pela vontade de agregar novas sensações.
O que você acha das apresentações do Circo dos
E a educação?
Cisnes de Pescoço Negro?
É bem diferente da que você conhece na Terra. Toda sala de aula tem dois professores: um mais jovem e outro mais velho. Um fala da experiên-
Contam que os artistas do Circo pegaram do
cia de vida, assumindo que ela é individual, e o
lias pedem a eles uma determinada composição no céu a cada fim de tarde. Esses artistas mostram seu planejamento e a queima de fo-
De fato, logo depois o relógio para, e todas as formas de vida, assim como as máquinas e engrenagens, paralisam-se! Sir Charles Mogadom, por exemplo, imobilizou-se em pleno bocejo matinal!
amigo, o Conde Euphrates de Açafrão, o famoso sábio que jamais dorme. vagueia pelas noites a bordo de sua aeronave, chamada Nicolaus Copernicus. o olho está ocasionando sérias interferências em suas divagações!
ção. Um navio, comandado pelo Comodoro, vem voando, para na casa de alguém e lança
jovem traz um pouco de pureza, lembrando ao idoso que ele também já foi jovem. Não há abandono, todos participam da educação.
chão os restos dos fogos que as famílias lançaram das chaminés pela primeira vez. As famí-
gos acontece.
O tempo de vocês é como o da Terra?
Quem analisa esses fogos?
O tempo de Damar é outro. É a dimensão da
O responsável é o professor Limão Verde, como já falei, mas outro especialista, o senhor Peixe
eternidade. Não existe morte, mas transforma-
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O professor Limão Verde tentou ajudar seu filho Miguel? Após analisar os fogos de nossa casa, foi falar com o Miguel, mas só conseguiu ver os pés dele. Pediu auxílio ao professor Obda Leuly, que me procurou, classificou diversos vírus do Universo em poucos segundos terráqueos e os examinou. Concluiu que, embora em desaparecimento, Miguel estava saudável. Como é feita essa análise? Eu não acredito muito nela, mas vou tentar explicar. O professor Limão Verde foi se especializando na geometria do efêmero. Os fogos sofrem mutações complexas e rápidas. Ora são pontos de luz, depois estrelas ou círculos. Have-
Muito além de pura emoção e apurada técnica – sob incrível elo espiritual –, os irmãos Matuck, liderados por Rubens, criaram ao longo de 40 anos uma rica vida que mescla realidade, ficção e transborda em poesia. Ler essa história é aprender a amar.
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Ricardo Viveiros
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fância pelos irmãos Rubens, Carlos e Artur Matuck. Do diálogo entre eles,
cada um deles. Há, ainda, referências a perso-
V I AGEM A DA M A R
gem, a palavra se faz presente de diversas maneiras, seja na forma de
surge uma coerência nar-
balão, seja posicionada em-
rativa de imagens. São mais de 45 anos elaboran-
baixo dos quadrinhos ou inserida neles. O grande
do a história, que tem a
desafio é justamente inte-
ambiguidade permanente como um de seus pontos
grar cada vez mais a palavra à imagem, num processo
mais densos.
muito recorrente na estéti-
O processo de criação
ca de Rubens, principal-
de Mogadom é fruto da cumplicidade dos três: das
mente em sua pesquisa sobre a história da letra.
imagens que provêm de Rubens, da conversa com
A criação de Mogadom & Euphrates começou quan-
Carlos e da participação
do Rubens tinha 11 anos
de Artur na elaboração de
e ficava sob a mesa da casa
textos. Trata-se de uma obra marcada pela presença de
da avó enquanto os adultos conversavam. Ali, ini-
imagens de propaganda, principalmente pelas em-
ciou a criação mental de uma história em quadri-
Desenho infantil a lápis de cor: o sonho da casa na montanha de cristal.
Os guerreiros da luz contra o dragão da obscuridade
balagens de fogos de artifí-
nhos para a qual, por mui-
cio Caramuru, verdadeiras obras de arte; pela
nagens reais, em especial ao aviador Alberto
to tempo, não atribuiu grande importância
ponte permanente com variadas histórias em quadrinhos; com a literatura de um modo geral
Santos-Dumont, mogadônico em sua roupa, em sua biografia repleta de mistério, na casa
artística, embora permeasse todo o seu trabalho plástico.
á
á mais mistér ios entre o céu e a terra do que imagi na a nossa vã filosofia”, dis se William Shakespeare. As Aventuras de Sir Charles Mo gadom & do Conde Euphrates de Açafrão, livro (ou mundo?) construído ao lon go de quatro décadas pelo artista multimídia Rubens Matuck, com os irmãos Artur e Carlos, é prova incontestável de que o dramaturgo inglês
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É com grande esforço que Euphrates controla suas digressões. Sintoniza-se telepaticamente com os controles de navegação de Nicolaus e consegue sobrevoar a cidade imobilizada. A solução do problema salta-lhe aos olhos: as chaminés de Damar! As chaminés sempre prontas para soltar fogos de artifício!
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OS GUERREIROS
Artur, o mais velho, formou-se em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universida de de São Paulo (ECA-USP) e fez pós-g raduação em Artes Visuais pela Universidade da Cali fórnia (EUA), tendo desenvolvido importan tes projetos em out ras universidades norte- a mericanas. É um pesquisador com trabalho instigante, autor de livros, performer, videoma ker e professor da ECA-USP. Artur foi, nos anos 1970, um dos iniciadores da videoarte, da arte postal e da utilização da “xerox” como arte no Brasil. Na 17 ª‒ Bienal de São Paulo, em 1983, expôs a videoinstalação “Alpha Centaur i Stelo Binara”. Seu trabalho contempla o que se pode ria chamar de ficção cient íf ica, mas com sur preendente criat iv id ade, arrojo e ineditismo. Rubens, o do meio, desenha desde meni no. Formou-se em Arquitetura pela Faculda de de Arquitetura e Urbanismo da Universida de de São Paulo (FAU-USP), mas nunca exerceu
Não passaria desapercebido ao Conde o expediente dos fogos, normalmente utilizados em diversas celebrações. Ele realiza, então, um voo rasante sobre os telhados. A ventania criada pelas asas de Nicolaus reaviva as brasas das lareiras da cidade! O céu de Damar é inundado de luzes coloridas! Ofuscado, o olho se fecha e desaparece!
Refeito do susto, mais uma vez o senhor Leuly pergunta-se como a simples passagem de um bando de aves é capaz de produzir fenômenos tão estranhos.
estava certo. O livro, da Editora Terceiro Nome, foi lançado no final de 2010 na Padaria Rodésia, na boêmia Vila Madalena, bairro de São Paulo. Quem comprou o livro na ocasião teve direito a um pingado com pão e manteiga… O casamento de Nacib Miguel e Esther, ele médico e ela artista plástica, gerou quatro fi lhos. O doutor Nacib e a dona Zizinha sempre foram pessoas apaixon ad as, um pelo out ro, pelos filhos e pela vida. Esse clima de intenso amor, harmonia e religiosidade na família trou xe aos quatro rapazes um campo fértil para de senvolver não apenas um nato talento criativo, como também muita espir itual idade. Tal con junto positivo de fatores levou Artur, Rubens e Carlos à carreira artística, entretanto compro metida com valores de respeito ao próximo, ao meio ambiente e à fé.
Mogadom senta-se, enfim, para o café da manhã. Alquebrado pelo bocejo interrompido, nem sequer se dá ao trabalho de entender o contentamento estampado no rosto de Euphrates!
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a profissão. É ilustrador, gravador, designer grá fico, professor, escultor e pintor. Seus trabalhos em desenho e aquarela são muito importantes nesses universos da arte brasileira. Mesclam lirismo e técnica, sem que uma coisa prejudi que a outra, são intensos e transmitem muita paz. Fazem refletir sobre as nossas responsa bilidades para com o mundo. Rubens é autor de 70 livros infantis e oito de arte e literatura fantástica. Foi ilustrador dos principais jornais e revistas do País. Em 1993 recebeu o Prêmio Jabuti (CBL) pelas ilustrações do livro O Sapato Furado, do poeta Mário Quintana. Carlos, o caçula, trilhou o caminho natural dos irmãos mais velhos, a arte. Embora tenha cursado a FAU-USP, sequer completou o curso atraído pelos desenhos, caricaturas, ilustrações, pinturas, grafites e, acima de tudo, os grandes murais que foram e são o seu trabalho. O grafi te foi muito importante na carreira de Carlos e ele atuou nesse gênero ao lado do mestre Alex Vallaur i. Como artista gráfico trabalha para vá rias grandes editoras, produzindo capas e ilus trações de livros e também desenha para jornais e revistas. Na pintura a temática de Carlos é a cidade de São Paulo, cujos marcos referenciais são por ele retratados de maneira muito espe cial. Em suas obras aparecem bicicletas e selos, além de curtos textos em caligrafia chinesa.
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AS AVENTURAS
81 issn 0
103•572x
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revista
gráfica
• 251 v 2 0 1 1 nº i • jan/fe • ano xxxv
o / fevere f 251 janeir revista abigra
iro 2011
dústria arte & in
As imagens que aparecem na capa e nesta matéria são ilustrações do livro As Aventuras de Sir Charles Mogadom & do Conde Euphrates de Açafrão.
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Foi se escondendo sob a mesa da sala de jan tar da família Matuck que, há muitos anos, Ru bens e seus irmãos começaram a criar persona gens e aventuras baseadas em filmes, sér ies da televisão e livros que liam, em espec ial os de Julio Verne. Rubens desenhava tudo. A esses referenc iais acabaram sendo agregados rótu los de produtos, embalagens de reméd ios e ou tros símbolos sociológicos presentes no cotidia no. Primeiro, esse mundo foi retratado em uma história em quadrinhos desenhada em preto e branco, cuja temática era o controle da emo ção. Mais tarde, já na fase madura, ao desco brir o amor no casamento, Rubens entregou-se às cores que, para ele, são também personagens que obedecem hierarquias e marcam presença no curso da história da cidade de Damar, do sir Mogadom, do conde Euphrates. Mas, sem dúvida, foi um clima permanente de amor e respeito que se fazia presente na casa dos Matuck o principal responsável pela ideia, desenvolvimento e eternização de um mundo de fantasia capaz de envolver todos os irmãos
Alberto Santos-Dumont, é claro! Ele vive agora numa curiosa casinha, chamada A Encantada, que construiu no morro do Encanto, em Petrópolis.
Alberto continua as pesquisas com aeroplanos. Nessa noite, após jornada fatigante e infrutífera, sobe ao observatório para espairecer um pouco.
Olhar as estrelas sempre foi um de seus passatempos favoritos, uma espécie de refúgio para as tensões ocasionadas pelo trabalho. Mas... Nossa, o que é aquilo? Um ponto em movimento nos céus de Petrópolis?
Os dias têm sido cansativos. Há meses trabalha num único projeto, um pequeno monoplano de passeio, mas não consegue levá-lo a bom termo.
O inventor não contém um sorriso. Ora, mas se não é o fantástico Nicolaus Copernicus, a mais fabulosa máquina voadora de todos os tempos? Que novidades traz o velho Conde dessa vez?
e até mesmo transcender esse espírito do grupo comprometendo outras pessoas. E o mais inte ressante, essa criativ idade se tornou, com o pas sar dos anos, realidade. Hoje, os personagens in teragem com figuras do outro mundo (o nosso aqui de fora), como Santos Dumont e muitos ou tros. Existe até uma farta correspondência tro cada regularmente entre eles, que trata de as suntos da m aior relevância. E também de coisas simples e poéticas, ensinando-nos que a humil dade leva ao conhecimento e este ao respeito às pessoas e à natureza, para uma vida melhor. Rubens Matuck é um homem simples, suave e muito comprometido com a essência da vida. Capaz de fazer qualquer tipo de arte, pesquisa muito e não tem qualquer espécie de precon ceito. Seu interesse está na verdade, no conhe cimento que pode lhe permitir criar e oferecer o que faz pensar, crescer, descobrir, ampliar o relacionamento entre as pessoas e o mundo em que vivem. Seu trabalho, revelado com humil dade, recebeu inf luências do chinês Shitao, do holandês Hercules Seghrs e dos brasileiros Al demir Martins, Samson Flexor e Flávio Motta. Para quem a arte acompanha o ciclo da vida, é fácil compreender sua preocupação com o ano nimato. Rubens está trabalhando em um per sonagem para se guardar nele, “Miguel Sutil”. A aventura vai continuar! JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
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Office PaperBrasil Escolar opta pela setorização
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restes a comemorar seu jubileu de prata, a Office PaperBrasil Esco lar vem revigorada para 2011. O lançamen to comercial aconteceu nos dias 19 e 20 de outubro, quando as empresas expositoras foram convidadas a escolher o tamanho e localização de seus estandes. A Francal Feiras, promotora do evento, aproveitou o encontro para anunciar a prin cipal novidade da 25 ª‒ edição, em 2011: a segmentação da feira por categor ias de pro dutos. Segundo o presidente Abdala Jamil Abdala, a nova planta está mais condensa da e foi pensada com o objetivo de propor cionar aos expositores e compradores um ambiente de negócios mais favorável e pro dutivo. “A setorização e os novos acessos ao pavilhão vão criar uma logística de visita ção que reduzirá o tempo de deslocamento. Esse tempo extra poderá ser utilizado para a realização de negócios”. Segundo o execu tivo, as mudanças foram bem recebidas pe las empresas expositoras. Durante o lança mento em outubro a feira teve 80% de sua área comercializada. Com a nova formatação a mostra foi di vidida em três áreas: Produtos Escolares/ Office (Setor Verde), Papelaria em Geral (Setor Azul) e Pastas/Mochilas e Acessó rios (Setor Vermelho). Os próprios expo sitores, inclusive aqueles que trabalham com mais de uma categoria de produto, in dicaram o setor em que desejam participar. A área ocupada pela mostra continua a mes ma: 28.000 m². O processo de setorização da planta foi criteriosamente estudado pela Francal. “Em 2010 visitamos 10 capitais, conversando, sobretudo, com os comprado res. Uma das coisas que mais ouv imos é que o Anhembi é muito grande, que é difícil ver tudo o que se deseja. Com a setorização es REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
A nova planta segmentada por categoria de produtos foi apresentada ao mercado durante o lançamento comercial da edição 2011. Atendendo os expositores, em sua 25ª‒ edição a feira volta para o horário das 13 às 21 horas.
Para os expositores que na última edição se queixaram da forte presença das mochi las, argumentando que a procura pelo pro duto reduzia o tempo dedicado pelos com pradores a outros itens, a gerente informou que o espaço para esse produto está limitado e que não será ampliado. Ela, porém, lem brou que no per íodo de volta às aulas cerca de 40% do faturamento das papelar ias vem da venda de mochilas. Volta o horário antigo
tamos facilitando esse planejamento. Além disso, espalhamos os estandes-âncora, o que significa, do ponto de vista do expositor, que não há mais área ruim”, afirmou Wanira Salles, gerente de negócios da Francal.
Outro assunto tratado com os expositores foi o horário de func ion amento da feira. Em 2010, a Francal adotou o per íodo de 10 às 19 horas como forma de ampliar o tem po para real ização de negócios. Porém, du rante o lançamento comercial, 83% dos ex positores ouv idos solicitaram o retorno do antigo horário, e assim a edição de 2011 volta a ser real izada das 13 às 21 horas. A Office PaperBrasil Escolar 2011 será a 25 ª‒ edição da feira. Para comemorar a data a Francal está planejando uma série de ações especiais. Uma que já está definida é a homenagem às empresas parceiras des de a primeira edição. A promotora vai man ter e intensificar ações que visam ampliar as oportunidades de negócios entre fabri cantes e compradores, como a qualificação do mailing de visitantes, os projetos Com prador Nacional e Comprador Internacio nal, a sala do Representante Comercial e o patrocínio ao projeto Gerando Demanda pelo Conhecimento. & 25ª- OFFICE PAPERBRASIL ESCOLAR De: 22 a 24 de agosto, das 13 às 21 horas, e dia 25 de agosto, das 11 às 18 horas Local: Pavilhão de Exposições Anhembi, São Paulo, SP Informações: (11) 2226-3100 www.officepaperescolar.com.br
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Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini Há 20 anos surgia um prêmio que marcaria profundamente o setor gráfico nacional. Tão representativo que através dele é possível trilhar os passos da indústria gráfica brasileira nas duas últimas décadas. A intensa modernização do setor a partir de 1990, a expansão da impressão digital nos anos 2000, a disseminação da qualidade por todo o Brasil no período mais recente. Está tudo lá, retratado através da evolução do concurso e de seus segmentos, categorias e produtos premiados. Acompanhe nas páginas seguintes a trajetória das duas décadas do evento que representa o estado da arte e a grandeza da indústria gráfica nacional. Tânia Galluzzi
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A excelência gráfica em 20 tempos Do início modesto à credibilidade que conquistou em duas décadas, o concurso, que representa uma síntese da evolução do setor em nosso país, transformou-se na mais importante premiação da indústria gráfica em toda a América Latina.
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ideia do Prêmio de Excelên cia Gráfica, primeira denomi nação do certame, levou qua se um ano para ser maturada. Foi formulada em 1989 por Max Schrappe, na época pre sidente executivo da Abigraf Nacional, depois de sua participação no ano anter ior como jura do na premiação da indústria gráfica colombia na, El Mejor del Año. “Vi empresas pequenas, méd ias e grandes juntas e percebi que precisá vamos ter algo semelhante no Brasil”, rememo ra Max Schrappe. “Tenho muita satisfação em REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
ver que essa pequena ideia ajudou a alavancar o setor. Não tínhamos a mínima noção de que o concurso poderia alcançar a magnitude que tem nos dias de hoje”. Max Schrappe lançou o desafio a um em presário que começava a despontar como lide rança setor ial e que há pouco havia assumido a presidência executiva da ABTG: Mário César de Camargo. Ao lado de Mário César, também iniciando no associativ ismo, estava Hamilton Terni Costa, então diretor de Market ing da ABTG e companheiro de Max Schrappe na visi ta à Colômbia. “A ABTG estava em uma fase de
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reformulação e tanto o projeto do prêmio quan to do Concurso Brasileiro de Monog raf ias fo ram rapidamente abraçados”, conta Hamilton Costa. O cur ioso é que de início as equipes da ABTG, como organizadora, e da Abigraf, como patrocinadora, acreditavam mais no sucesso do concurso de monog raf ias, que acabou sendo abandonado poucos anos depois. A ficha de inscrição para o primeiro Prêmio de Excelência Gráfica foi encartada na edição de março/abril de 1990 da Revista Abigraf, as sim como seu regulamento, elaborado por Pe ter Röhl, diretor técnico da ABTG, Fernando
Pini, coordenador de estág ios da Escola Senai Theobaldo De Nigris e diretor de Tecnologia da ABTG, Hamilton Costa, e os colaboradores da associação Sérgio Rossi Filho, Claudinei Pereira e Vanessa Cristina Jorge. O objetivo explicitado era incentivar e difundir as exper iências desen volvidas na elaboração de novos produtos. Im pulsionando a modernização do parque gráfico nacional, o presidente Fernando Collor de Mello acabara de liberar as importações. Como decla rou Max Schrappe à revista, “65% das novas tecnolog ias existentes no mundo para o nos so setor não têm uso no Brasil, que, durante
1 15 -º Prêmio de Excelência Gráfica Fernando Pini, no Olympia, 2005. 2 20 -º Prêmio de Excelência Gráfica Fernando Pini, no Expo Barra Funda, 2010. 3 Anúncio do 1-º Prêmio de Excelência Gráfica. Criado pela ABTG em 1990 e patrocinado pela Abigraf, o concurso incentivou os investimentos em qualidade. 4 O regulamento e encarte da ficha de inscrição do 1-º Prêmio de Excelência Gráfica foram divulgados na Revista Abigraf (n-º 133, março/abril de 1991), publicação oficial do evento.
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quase 30 anos, esteve impedido de impor tar avanços tecnológicos. Isso faz do pro fissional gráfico brasileiro alguém obriga do a ser mais criativo e técnico para superar os limites do parque industrial disponível. Daí o valor desse concurso”. Seis categor ias compunham o certame (Livros, Encadernações, Revistas, Jornais, Embalagens e Rótulos e Impressos Diver sos), divididas em 28 subcategor ias. As grá ficas puderam inscrever peças produzidas de janeiro de 1990 a junho de 1991. Da co missão julgadora, coordenada por Fernan do Pini, faziam parte Nazareth Darakdjian, Sergio Vay, Antonio Caleffi e Lucila Som mer Ferreira, que avaliaram tanto aspectos técnicos (como registro de cores, utilização de recursos especiais e qualidade de acaba mento) quanto elementos criativos, como funcionalidade e originalidade.
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Ceticismo
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“Nós topamos a briga e ela foi grande”, re lata Mário César. “O gráfico é cético, pouco aberto ao associativ ismo e no início os pro fissionais do setor achavam que em iniciati vas como essa seus concorrentes poder iam se aproveitar de suas ideias”. E mais: muitos acreditavam que era um concurso manipu lado, um acordo entre amigos. “Por isso, des de o começo nossa maior preocupação era a integridade, postura que construiu a cre dibilidade que a competição atingiu. A se ried ade e a lisura com a qual é conduzido são os principais capitais do prêmio”. Cinquenta e quatro empresas rompe ram os preconceitos e submeteram 120 trabalhos ao crivo técnico. Dessas, 21 fo ram contempladas com o Prêmio de Exce lência, sendo que na primeira edição exis tiam aind a a primeira e segunda menções honrosas. Ao longo desses 20 anos, nove dessas 21 gráficas fecharam as portas ou foram compradas e duas receberam prê mios tanto em 1991 quanto em 2010: Ban deirantes (três primeiros lugares em 1991 e um troféu em 2010) e Pancrom (dois pri meiros lugares em 1991 e três prêmios em 2010). Até hoje, a gráfica mais assídua na lista de vencedores é a Brasilgráfica, ausen te apenas em 1991, 1995 e 2006. “O prê mio vem cumprindo a missão de valori zação do produto gráfico, indicando aos contemplados que eles estão no caminho REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
certo”, diz Célio Magalhães, gerente de Marketing da Brasilgráfica. Diferente do que acontece na premiação atualmente, os vencedores foram anuncia dos antes da cerimônia de entrega, realiza da no Museu da Imagem e do Som (Mis) em São Paulo, no dia 30 de setembro de 1991. Mário César, Luiz Vasone, na época presi dente da Abigraf Reg ional São Paulo, e Fer nando Pini revezaram-se na entrega do tro féu, a escultura de um conta-f ios elaborada pelo artista plástico Renzo Andreolli. “O ob jetivo da festa era cimentar a relação entre a gráfica e o cliente. Não existia o elemento surpresa, presente desde 1998. Conhecen do os vendedores, as gráficas pod iam levar seus clientes à festa, o que ajudava a promo ver o produto gráfico como forma eficiente de comunicação”, afirma Mário César.
Transparência e credibilidade
Até a terceira edição o concurso manteve praticamente a mesma formatação, com um pequeno corpo de jurados, entre seis e oito técnicos, e um especialista estrangeiro na figura de presidente do prêmio, procedi mento mantido até 1997. No ano seguinte, Hamilton Costa, já como presidente execu tivo da ABTG, colocou na coordenação do júri Francisco Veloso Filho. Em 1994, a competição passou por uma reest rut uraç ão. A base da comissão julgadora foi reformulada, contando com a participação de 50 prof issionais ligados ao setor gráfico, entre técnicos, consulto res, designers, fotógrafos e representantes de fornecedores. Naquele ano, 89 empre sas inscreveram 427 trabalhos, estabele cendo-se uma rotina anual de revisões das
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5 A comissão julgadora analisa os trabalhos inscritos no 1-º Prêmio de Excelência Gráfica. (E/D): Fernando Pini, diretor de tecnologia da ABTG; Nazareth Darakdjian, presidente da Abratag; Sérgio Vay, assistente técnico da Escola Senai Theobaldo De Nigris; Antônio Caleffi, supervisor de produção da MPM Propaganda; e Lucila Sommer Ferreira, assessora técnica de Desenho Industrial do Detec/ Fiesp, julho de 1991. 6 Mário César de Camargo, Luiz Vasone e Fernando Pini comandaram a entrega dos prêmios, em clima de grande confraternização, em setembro de 1991, no Museu da Imagem e do Som (MIS). 7 e 8 Produtos finalistas expostos e público presente na festa de entrega do 8 -º Prêmio Fernando Pini. Escola Panamericana de Arte, 1994. 9 Homenagem à memória de Fernando Pini, nas pessoas da esposa Vera Lucia de Toledo Mendes e do filho André, na abertura do 5 -º Prêmio de Excelência Gráfica, que a partir daquela edição recebeu o seu nome, 1995. 10 Jurados analisam produtos concorrentes ao 8 -º prêmio na sede da Abigraf-SP. 11 Dependências do auditório do Memorial da América Latina, no 8 -º Prêmio Fernando Pini, em novembro de 1998. Pela primeira vez, os vencedores são conhecidos somente na solenidade de premiação. 12 Membros da comissão julgadora do 6 -º Prêmio de Excelência Gráfica Fernando Pini, 1996. 13 Mário César de Camargo fala para convidados atentos, na entrega do prêmio em 1996, no Memorial da América Latina.
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categor ias, algo fundamental para a manu tenção da efetividade do certame frente à dinâmica do mercado gráfico, aberto que sempre esteve às inovações. A meta dessas mudanças: transparência e, consequente mente, maior credibilidade. No ano seguinte, batendo novo recorde de inscrições (111 empresas e 565 peças), o concurso sofreu a primeira mudança em seu nome, passando a se chamar Prêmio Fernando Pini de Excelência Gráfica em ho menagem ao técnico, professor e um dos criadores do concurso, falecido em um aci dente no fer iado da Páscoa de 1995. A pre sença de empresas de vár ios estados já era percebida e a tônica entre as gráficas parti cipantes era o investimento na qualidade. Perseguindo o rigor na aval iaç ão, em 1996 o processo de julgamento foi revis
to, definindo pesos diferentes para a ava liação técnica e de criação, com as premia ções concedidas a partir das notas obtidas pelos produtos concorrentes. Rompendo a barreir a das mil peças, contabilizando 1.033 produtos inscritos por 130 empresas, o Prêmio Fernando Pini consolidou-se em sua sétima edição. A ce rimônia, real izad a no final de novembro, já ocupava o Memor ial da América Latina, acomodando mais de 600 pessoas. O con curso estabeleceu-se como um instrumen to de marketing para as gráficas e muitas começaram a montar vitrines para a exi bição dos troféus em suas áreas de entra da. A disputa pelo prêmio era um fator de incentivo para o aumento da qualidade. Em 1998, uma alteração apimentou aind a mais a briga pelo conta-f ios doura
do. Os ganhadores passaram a ser divulga dos durante a cerimônia de entrega e não mais antecipadamente, com a finalidade de valorizar a premiação e a própria soleni dade, acirrar a disputa e elevar a qualidade do evento, como comenta Hamilton Cos ta, então presidente da ABTG. No ano ante rior o julgamento já havia sido dividido em duas partes: a primeira determinando três finalistas para cada uma das categor ias e a segunda elegendo os vencedores. O concurso chegou aos anos 2000 com uma formatação muito próxima da atual, com um corpo de jurados considerável e votação secreta na segunda fase do julga mento. A 10ª‒ edição do certame evidenciou, sobretudo, o avanço da tecnologia digital, manifestada não só na qualidade de im pressão obtida através desse processo, mas JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
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também no crescimento da produtividade do setor. Na categoria Inovação Tecnológi ca, criada um ano antes, chamavam a aten ção os trabalhos produzidos em sistemas digitais e os recursos empregados visando à redução dos tempos de acerto de máquina. Destacando a evolução nessa área, em 1999 tinham sido inc luíd as as categor ias Com plexidade Técnica da Fase de Pré-impressão e Impressão Digital de Produtos Gráficos. A importância da tecnologia digital foi en fatizada em 2002, com a inclusão do seg mento Impressão Digital e Sob Demanda, dividido em quatro categor ias. Expansão geográfica
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Nas quatro edições seguintes, o concurso adquiriu ares de Oscar. De três os finalis tas passaram para cinco e a festa ultrapas sou e muito os mil participantes, ocupando a casa de shows Olympia. O prêmio atingiu alto índice de credibilidade, reforçada pela certificação ISO 9001:2000, obtida em 2001. O próximo passo era a ampliação da presen ça de empresas de todo o Brasil. O desafio foi aceito por Fabio Arruda Mortara, que assumiu a presidência da ABTG em 2002. Dois anos depois, o prêmio alcançou o re corde de 1.806 trabalhos inscritos (desem penho que ainda está por ser batido), pro duzidos por 174 empresas de 14 estados. Acompanhando o sucesso dos concursos re gionais — o primeiro aconteceu no Espírito Santo, em 1999, e desde 2009 somam oito — a ABTG optou pela denominação Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, coroando em 2006 sua abrangência e importância para a indústria gráfica nacio nal. De forma inédita, empresas de 12 esta dos classificaram-se para a segunda fase de julgamento. “A contribuição do prêmio nes ses 20 anos foi decisiva na questão da qua lidade. Assim como seu nome, o concurso contribuiu para disseminar a obsessão pela excelência, explicitada no design e na tecno logia aplicados às peças. Num horizonte de 10 anos, acredito que teremos mais prêmios reg ionais, envolvendo empresas de todos os estados. A difusão da qualidade é, sem dúvida, um dos grandes legados do Prê mio Fernando Pini”, afirma Fabio Mortara, presidente do Sindigraf-SP. O resultado da 17ª‒ edição do prêmio, em 2007, deixou claro essa pulverização. Pela REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
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primeira vez na história do certame, uma gráfica de fora de São Paulo levou o maior número de prêmios. As 2.500 pessoas que se reun iram no Expo Barra Funda viram a equipe da pernambucana Facform su bir 10 vezes ao palco para receber seus tro féus. Das 39 gráficas premiadas em 2007, 14 estavam conquistando o prêmio pela primeira vez e 12 não eram paulistas. Na quele ano, o concurso registrou a inscrição de 1.373 peças, de 167 empresas. Manifestando a busca da indústria gráfica pela padronização de processos, ferramenta para a elevação da produtivi dade e redução de custos, além de cami nho para a adaptação a padrões interna cionais de qualidade, em 2008 foi criad a a categoria Conformidade com a Norma NBR ISO 12647-2. “Esse é um momento es
pecial. As empresas brasileiras começam a enxergar a importância da padronização e essa categoria, que referencia a qualidade absoluta, vem ao encontro dessa tendên cia, colaborando para a necessária mudan ça cultural que o processo de normaliza ção exige. Estamos valorizando o trabalho estruturado e essencialmente técnico”, co mentou Francisco Veloso, coordenador do concurso na ocasião. Outro fato relevan te naquele ano foi a aproximação com a pequena empresa. A competição assina lou o recorde de prem iados, entregando troféus para 44 gráficas. Desse grupo, sete eram novatas no concurso, das quais quatro contavam com até 50 func ion á rios. “O empresário gráfico já entendeu que não precisa ser grande para concor rer e ganhar. Basta ter competência”, disse
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Reinaldo Espinosa, presidente da ABTG, em novembro de 2008. No ano seguinte, ABTG e Abigraf co memoraram o fato de empresas de 16 es tados, dois a mais do que em 2008, terem env iado produtos para o Prêmio Fernando Pini. Há tempos o quesito qualidade era vis to como mercadoria e não mais como dife rencial na cesta oferecida pelas gráficas aos clientes, e no prêmio essa postura mater ia lizou-se na elevação das notas durante o julgamento. Cada vez mais a disputa era de cidida por décimos. Enfatizando a deman da pela normalização, foi criada a catego ria Conformidade com a Norma ABNT NBR ISO 12647-7 – Provas Dig itais. Em sua formatação atual, o prêmio conta com 62 categor ias, distribuíd as em 12 segmentos, afora o Grand Prix de Atri
butos Técnicos do Processo, que premia Melhor Impressão, Melhor Acabamento Cartotécnico e Melhor Acabamento Edi tor ial. Desde 1997, os fornecedores tam bém são contemplados, hoje concorren do em 14 categor ias. “O Fernando Pini c riou referênc ias e transformou-se em um trampolim para a conquista de prêmios internacionais, como o Concurso Latino- Americano Theobaldo De Nigris e o Benny”, diz Hamilton Costa. Para 2011 o mercado pode esperar mu danças no regulamento, que é anualmente revisto. Mário César, cujo mandato como presidente da Abigraf Nacional encerra-se no meio do ano, acredita que é chegada a hora para uma mudança mais significati va. Para ele, o prêmio atingiu a maturidade, gerando a maior festa do setor gráfico, um
14 Clima de festa na entrega do 11-º Prêmio de Excelência Gráfica Fernando Pini, em 2001. (E/D): Silvio Isola, presidente do Sindigraf-SP; Mário César de Camargo, presidente da Abigraf Nacional; Luiz Carlos Gióia, presidente-executivo da ABTG; Max Schrappe, presidente da Conlatingraf; Alfried Plöger, presidente da Abigraf-SP; e Hamilton Terni Costa, presidente do Conselho Diretor da ABTG. 15 Corpo de jurados do 15 -º Prêmio Fernando Pini, constituído por técnicos da área gráfica, de design e de propaganda. À frente, no centro, de terno escuro, o coordenador do júri, Francisco Veloso Filho. 2005. 16 e 17 Trabalhos expostos durante a festa de entrega do 15 -º Prêmio Fernando Pini, no Olympia, 2005. 18 Convidados examinam trabalhos finalistas na noite de entrega do 12-º Prêmio Fernando Pini, em novembro de 2002. 19 e 20 Entrega de troféu e confraternização dos convidados na festa do 19 -º Prêmio Fernando Pini, no Expo Barra Funda, 2009. 21 20 -º Prêmio Fernando Pini, no Expo Barra Funda, 2010.
acontecimento extremamente envolvente que fortalece a relação das diretor ias das empresas com o chão de fábrica. “O forma to dos eventos faz parte de seu sucesso ou fracasso. Com o tempo, qualquer modelo se esgota e acho que esse é um bom momento para mudar, pensar o prêmio do ponto de vista do cliente da gráfica”. Reinaldo Espinosa, presidente execu tivo da ABTG, apoia-se nas pesquisas de satisfação real iz ad as todos os anos para afirmar que a fórmula ainda não se esva ziou. “Não há nenhuma cerimônia igual no mundo, no setor gráfico, em termos de au diência. O julgamento reconhecidamente criter ioso é que faz com que o prêmio seja tão desejado, constituindo um modelo ven cedor para o qual até hoje não despontou nenhuma alternativa que o iguale”. JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
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Fotos: Alvaro Motta
As trinta e sete melhores de 2010
No final de novembro o setor parou para conhecer as empresas vencedoras do Oscar da indústria gráfica nacional. Das 37 premiadas, sete receberam o troféu pela primeira vez.
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especialização foi a grande vencedora da 20 ª‒ edição do Prêmio Fernando Pini. Através dela, a Ipsis desbancou a Facform em reinado que já durava três anos no maior número de peças prem iad as. Na noite de 23 de novembro, a equipe da Ipsis foi chamada oito vezes ao palco para receber o cobiçado conta-fios dourado, atingindo uma posição que a gráfica vinha buscando há tempos. Isso não só pelo desempenho no próprio Prêmio de Excelência Gráfica, no qual havia recebido seis troféus em 2009, quanto pela participação no Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos Theo baldo De Nigris, que a Ipsis lidera há dois anos como a maior ganhadora.
O fato de a Ipsis ter optado por tornar-se espec ial ist a na produção de livros de arte certamente é o elemento decisivo para tais resultados. A empresa saiu vencedora em cinco das sete categor ias que compõem o segmento Livros, conquistando dois Grand Prix (Impressão e Acabamen to Editor ial) também com livros. Comentase que a Ipsis está conseguindo ocupar o espaço deix ado pela Hamburg, gráfica que por muitos anos foi sinônimo de excelência na produção de obras sofisticadas, comprada pela R.R. Donnelley em 1999. “Os prê mios são um reflexo do trabalho de longo prazo, que estamos desenvolvendo desde 2000. É muito gratificante ver a percepção que o mercado tem agora da Ipsis”, afirmou o diretor Fernando Ullmann.
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Com os prêmios conquistados em 2010, a Ipsis subiu sete posições no ranking geral do Prêmio Fernando Pini, assumindo a 9 ª‒ posição ao lado da Bandeirantes e da Stilgraf, e duas no ranking por segmento, na área de Livros. Essa foi, inclusive, a única mudança significativa no ranking geral. As oito primeiras posições permanecem inalteradas, encabeçadas pela Pancrom, que voltou ao concurso e ficou com três prê mios em 2010, Burti, ausente desde 2008, e Facform, segunda melhor colocada em 2010 com cinco troféus. Logo atrás ficou a Log & Print, com quatro conta-fios, e Brasilgrafica, Laborprint, Plural e Stilgraf, com três prêm ios, além da já citada Pancrom. Ao todo, 37 gráficas e 12 fornecedores saíram vitor iosos da festa, real iz ad a no Expo Barra Funda e mais uma vez comandada pelo jornalista Tadeu Schmidt. Oito estados foram representados: São Pau lo, com 23 gráficas; Rio Grande do Sul, com cinco; Paraná, com quatro; e Espirito Santo, Pará, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina, cada qual levando um prêmio. Caras novas
Das sete gráficas que pela primeira vez receberam o troféu em 2010, a P+E Galeria Digital foi o destaque por levar dois prêmios, um deles o Grand Prix em Acabamento Car totécnico com a Caixa Personalizada P+E. Na categoria Embalagens Sazonais sagrou-se vencedora com a Lata Sprite, embalagem produzida para a Coca-Cola. A conquista se torna ainda mais relevante pelo fato de a empresa ter apenas um ano de vida. A gráfica inscreveu cinco peças, das quais quatro ficaram entre as finalistas. “Percebemos que o cliente promocional tinha poucas opções em acabamento de qualidade para ma ter iais impressos digitalmente. Investimos em pós-impressão, tanto em equipamentos quanto em pessoal, e estamos muito satis feitos com os resultados”, disse Eden Carlos Ferraz, um dos sócios da P+E. A empresa está sed iada em São Paulo e conta com 40 funcionários, divididos entre as áreas de Premedia e Galeria Digital (gráfica). Não demorou também para a Contiplan ver seu esforço reconhecido. Apesar de estar há 17 anos no mercado, a empresa mudou de foco em 2009, substituindo a produção de formulár ios contínuos por im-
pressos de segurança. Isso exigiu uma rees truturação completa, não só no que tange à tecnologia e know how, quanto à própria cultura da empresa, uma vez que a produção de itens de segurança exige um ambien te muito mais restritivo. “Entramos em um mercado concentrado nas mãos de poucas e grandes empresas multinacionais e a pre miação é uma maneira de saber que logramos êxito nessa estratégia, consolidando a mudança que fizemos”, comentou Fábio José Alberto, diretor comercial (ver matéria na página 76). A Contiplan fica na capital paul ista e seus 60 funcionár ios comemoraram a conquista na categoria Impressos de Segurança com o Certificado de Vistoria, produzido para a Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro. Também de São Paulo é outra novata no Prêmio Fernando Pini, a MC Cartões, cujo Cartão Noite Dourada, da própria MC, ven-
ceu na categoria Cartões Laminados Impres sos em Suporte Plástico. “Dentre os diversos fatores que contribuíram para esse resultado podemos destacar a capacidade técnica de nossos colaboradores, pois sem seu conhecimento, criativ idade e acurado senso crítico, nem mesmo os bons equipamentos de que dispomos ser iam suf icientes”, afirmou Luis Antonio Soares da Costa, gerente de produção. A MC Cartões foi fundada há pouco mais de uma década. Com cerca de 130 funcionár ios, a empresa é especia lizada em cartões magnéticos. Vencedores inéditos de outros estados
Do Rio Grande do Sul temos a Reún a e a Martigraf como est reantes no concurso. Estabelecida na cidade de Veranópolis, a Reúna produz embalagens e catálogos desde 1980 e há cinco anos entrou no ramo de JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
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rótulos de vinhos e espumantes. Ela foi vito riosa na categoria Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais, com o Rótulo Don Laurindo Reserva Tannat/Merlot/Cabernet Sauvignon. “Essa conquista nos motiva a fortificarmos cada vez mais a nossa atuação no mercado”, disse Jamil Abraão Garib, diretor comercial. A Martigraf chegou ao Fernando Pini por intermédio do Prêmio Gaúc ho de Excelência Gráfica. “Hav íamos ganhado em 2009, mas acabamos perdendo a data para a inscrição no Fernando Pini. Neste ano, com o apoio e orientação do Sindigraf, não deixamos a oportunidade passar”, explicou Tiago Araujo de Moura, diretor. Com apenas dois anos de atividade, a empresa de Cax ias do Sul levou a melhor na categoria Impressão Serigráfica com o Display Moran guinho Summer, da Grendene Farroupil ha. O diretor atribui a vitória ao apuro técnico com o qual a peça foi produzida. Ao invés das 75 ou 90 linhas normalmente usadas na impressão serigráfica desse tipo de produto, a Martigraf conseg uiu imprimir com 150 linhas por polegada. Ela emprega 12 func ionár ios e concentra-se na produção de mater ial de ponto de venda. O trampolim para a capixaba GSA foi igualmente o concurso regional vencido em 2010, o Prêmio de Excelência Gráfica Padre José de Anchieta. “Para nós foi uma alegria muito grande. Só o fato de ficarmos entre os finalistas já nos mostra que estamos no caminho certo”, disse Conrado Vieira, diretor comercial. A GSA fica no polo da indústria gráfica em Vitória (ES), dedicando-se há 40 anos aos setores promocional e edito rial. Com 100 funcionários, a empresa ficou com o conta-fios dourado na categoria Con vites, com o Convite para Exposição Orquídea, da Oficina de Artes Ana Paula Castro. A lista de debutantes completa-se com a Delta Publicidade/O Liberal, de Belém, Pará. Desde 2006 vem brigando com O Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo na categoria Jor nais e em 2010 foi a vez da equipe de O Li beral subir ao palco. “O Liberal foi precursor no uso da cor. Desde 2005 trabalhamos com uma impressora rotativa híbrida, imprimindo em heatset e coldset, sem contar os investimentos em pré-impressão”, comenta João Pojucam de Moraes Filho, diretor in dustrial (veja página 74). “O prêmio confirma que estamos no rumo correto.” Pojucam REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
COMISSÃO JULGADORA
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Coordenador Geral: Francisco Veloso Filho Jurados: Abrahão Vicente da Silva (Agfa Gevaert) u Albino Nunes de Carvalho (Ahlstrom Brasil) u Alessandro de Sousa Nascimento (Sun Chemical) u Alexandre dos Santos Cabral (O Colorista Comércio) u Alexandre Maltez (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Aline Valli (Cosac Naify) u Ana Cristina Pedrozo Oliveira (Idéias Mix) u André Lam (Senai “Theobaldo De Nigris”) u André Liberato (Konica Minolta) u Antônio Aparecido Perez (Kodak da Amazônia) u Antônio Francisco Moreira Martins (Autônomo) u Antônio G. C. de Menezes (Day Brasil) u Antônio Paulo (Senai “Barueri”) u Ariane Fernandes (Ahlstrom Brasil) u Bruno Arruda Mortara (Prata da Casa) u Bruno Cialone (Antalis) u Bruno Luciano Villardo Martins (OZ Design) u Caio Vinicius Sanjurjo (GST Graphic) u Carlos Alberto Perazolo (Senai “Fundação Zerrenner”) u Carlos Chahestian (Heidelberg) u Carlos Fernando Ferreira Mosquera (Rota Mosquera) u Carlos Navarro Gomes (Consultor) u Célio Silva (Overlake) u Celso Armentano (Sun Chemical) u César Augustus Rio Corrêa (Senai “Fundação Zerrenner”) u Christiana Dib Marques (Laboratório SSJ) u Cláudia Cristina dos Santos Rodrigues (Autônoma) u Cláudio Júlio Correia (Senai “Barueri”) u Cleibe Pinto (Senai “Barueri”) u Cynthia Braik (Téam Creatif) u Daniella Couto (PH2) u Denys Wilhan Perez (Fuji Film Hunt) u Diogo Coelho de Almeida (Coelho Castro Consulting) u Donizeti de Carvalho Baptista (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Douglas Soares Guedes (T&C) u Edgard Leite (Arbo) u Eduardo de Macedo (Electronic Graphic Solutions & Services) u Elvis Rodrigues (Fibria) u Emerson Viotto Lambert (Senai “Barueri”) u Enéias Nunes da Silva (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Erika Casotti (Arbo-Im) u Erika Dias Cifuente (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Eurico Melo Filho (Agfa Gevaert) u Fabiana Borges (ITW Chemical) u Fabio Uva Constantino (Antalis) u Fabio Soares (Furnax) u Felipe Carneiro de França (Fibria) u Felipe José Lindoso (ZLF Assessoria) u Felipe Wagner da Silva Consiglio (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Fernanda Kairys Soares (IBF) u Flávio de Andrade Costa (GMG Color) u Francisco Calado (Autônomo) u Gerson Gui marães (Sun Chemical) u Guilherme Moreira D’Assunção (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Helene C. Coelho Fernandes (Senai) u Igor Andrade de Souza Lima (Senai “Barueri”) u Ivone de Castro (UTFPR) u Jairo Oliveira Alves (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Janaina Gomes de Siqueira (Instituto Sou da Paz) u Jefferson Zompero (Senai “Theobaldo De Nigris”) u João Manoel Quadros Barros (ESPM/Mackenzie) u Jomar Henrique da Silva (Senai) u Jonathan Geiger (Color Ink) u José Henrique Valério (Uninove e Verus Comunicação) u José Kataoka (Flint Ink) u Juliana Coelho (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Juliana Cristina Harris Troti (Universidade Metodista) u Juliana Penhorate (Premiata) u Juliano Henrique Bodão (Senai “Curitiba”) u Júlio César de Oliveira (GST) u Karina Sanchez de Oliveira Vivêncio (Senai “Barueri”) u Kazuyo Yamada (ESPM, FAAP) u Lauro Capellari (FMU) u Lauro Ribeiro Júnior (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Leandro Thiago Reis (A. Ulderigo Rossi) u Lester Velasquez Rubia Rubinho (Hostmann-Steinberg) u Leury Giacomeli (Senai “Barueri”) u Lígia Rovere (Unilever) u Lilian Xavier de Moraes (Senai “Gaspar Ricardo Júnior”) u Luca Cialone (Screen USA) u Lucimara Ribeiro de Andrade (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Luilene Vasconcellos Lang (Dubuit do Brasil) u Luís Felipe Pereira Borges da Cunha (Kodak) u Luiz Antônio Bernardes Coelho (BestPaper) u Luiz Antônio Caropreso (Consultor) u Manoel Bononato Munõz (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Márcio Antônio Uva Constantino (Refinaria da Imagem) u Márcio Cláudio Corrêa (Senai “Barueri”) u Marco Antônio Barbosa Pereira (Senai) u Marcos Jesus da Silva (Emeprint) u Maria Bernardete Toneto (Unicid) u Mário Pacheco (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Maurício Barros (Arbo) u Natália Fernandes Polato (Overlake) u Oscar Fernando Alvarez Bolzan (Rapp Brasil) u Paulo César Bernardino (Klabin) u Pedro Augusto Casotti (Consultor) u Pedro Gargalaca Filho (Coralis) u Pedro Rezende (Flint Ink) u Priscila Teixeira Raldi (Konica Minolta) u Rafael Andrade Costa (Senai “Barueri”) u Raquel Braik Pedreira (Morya Comunicação e Propaganda) u Raquel Carletti (B+G Designers) u Renato Ignacio (Senai “Barueri”) u Ricardo Minoru Horie (Bytes & Types) u Rober Silva de Almeida (Grupo Printcor) u Robert Waker (Unip) u Robie Braga da Cruz (Speed Collor) u Robson Sanchez (Apolo) u Rodolfo Magalhães Ferrarezi (Sun Chemical) u Rodrigo Ferrari Polo (Alphaprint) u Rodrigo Kairys Soares (Antalis) u Rodrigo Sant’Anna Bardini (Heidelberg) u Rogério Donizeti Rezende (Siegwerk) u Rogério Gomes da Silva (Hostmann) u Ronaldo Magalhães (Dezz Digital) u Salvador Sindona (Alphaprint) u Sandra Regina Pimentel Leal (Suzano) u Seles Rocha da Silva (Heidelberg) u Sérgio Barbosa de Oliveira (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Sérgio de Freitas Reis (Escola B) u Sérgio Puga (Senai “Fundação Zerrenner”) u Sérgio Roberto de Jesus (Fujifilm) u Sílvio N. Silva (Autônomo) u Simone Ferrarese (Senai “Theobaldo De Nigris”) u Talita Benite Ribeiro (Antalis) u Thiago Costa de Oliveira (Senai “Barueri”) u Vinícius Nato Portilho Machado (Imprima) u Viviane Regina Pereira (Consultora) u Wagner Quintino de Melo Alves (Antalis) u Waleska Chagas S. Pacheco (UTFPR) u Wellington Pereira dos Santos (Senai “Fundação Zerrenner”) u Wilson Pereira da Silva (WPS)
também comemorou o fato de outro jornal da paraense Delta Publicidade, o Amazônia, ter ficado entre os finalistas. Na prem iaç ão para os fornecedores, mais uma vez a Suzano ficou com dois conta-fios, assim com a HP se destacou em duas categor ias. Doze empresas foram homena gead as. A festa, patrocinada pelo Sebrae Nacional, International Paper, Kodak, Xe-
rox, Agfa, Antalis, Cromos, Ibema, Fibria, Goss, Grupo Bignardi, Konica Minolta/ ProdImage, Heidelberg, Henkel, HP, Müller Martini, Real Graphics e SunChemical, foi encerrada com show dos Titãs. Em seguida apresentamos aos leitores os rankings geral e por categorias, assim como todos os trabalhos vencedores na 20 ª‒ edição do prêmio.
É verdade, são prêmios diferentes. Mas a FacForm tinha que aproveitar a viagem. Os Theobaldos foram conquistados em Cancún, no México, e vieram para o Brasil, aterrissando em São Paulo. Então, aproveitando a viagem, trouxemos para casa os 5 Theolbados e mais os 5 Pini que conquistamos este ano. Mais uma vez, tivemos que pagar excesso de bagagem. FacForm, a gráfica mais premiada do Brasil. Entre as melhores do mundo.
Ranking Geral do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 1991–2010 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º
17º
18º
19º
20º
21º
22º
23º
36
EMPRESA 91–00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 TOTAL Pancrom 21 6 9 9 8 9 12 2 5 — 3 84 Burti 24 9 7 — — — — 7 — — — 47 Facform — — 1 2 2 6 6 10 6 7 5 45 RR Donnelley 25 3 1 2 3 — 1 — 2 1 1 39 Log & Print /Globo Cochrane 8 — 1 1 2 2 4 3 4 3 4 32 Brasilgrafica 13 2 1 2 1 2 — 1 1 3 3 29 Quebecor/Melhoramentos 20 2 1 2 — — — — — — — 25 Relevo Araujo 16 1 — — 1 1 — — — — — 19 Bandeirantes/Sesil 14 1 — — — — — — 1 — 1 17 Ipsis — — — — — 1 — — 2 6 8 17 Stilgraf 3 — 2 — 1 3 1 1 2 1 3 17 Ibep — — — — — 1 2 3 4 4 2 16 Kriativa/Litokromia 5 1 — 6 1 — — — 2 — 1 16 Plural — — 1 2 2 1 1 1 1 4 3 16 Araguaia/Padilla 13 1 — — — — 1 — — — — 15 Abril 7 1 3 1 — — — — 1 — — 13 Escala 7 6 1 — — 1 — 1 1 — 2 — 12 Prol/Oesp 8 1 — 1 1 — — 1 — — — 12 ABNote / Interprint 8 1 — — — 1 1 — — — — 11 Rami 1 1 1 1 1 1 2 — 1 1 1 11 Antilhas 1 2 2 1 1 1 — — — 2 — 10 Inapel 5 — — — — — 2 — 1 1 1 10 Geo-Gráfica — — 1 — 2 2 2 — 2 — — 9 Laborprint — 1 — 1 — — 1 1 1 1 3 9 Makro Kolor 4 — — — 1 2 1 1 — — — 9 Oceano — — 2 2 4 — 1 — — — — 9 Ótima 2 1 — 1 1 1 1 1 — — 1 9 Sky — — — — — 2 1 1 3 2 — 9 8 Aquarela 4 1 — — — — — 1 2 — — Gegraf 1 — — 2 1 1 — 1 1 1 — 8 Metalúrgica Prada 2 1 — 1 — 1 1 1 1 — — 8 O Estado de S. Paulo 2 — — 1 1 1 1 1 — 1 — 8 Santa Inês 5 — — — — 1 2 — — — — 8 43 Gráfica 7 — — — — — — — — — — 7 Empax (Peeqflex) — 1 1 1 1 1 — 2 — — — 7 Ibratec 1 — — — 2 2 — 1 — — 1 7 Photon 1 1 1 1 3 — — — — — — 7 Posigraf 1 — — — — 2 1 — 1 1 1 7 Vifran 7 — — — — — — — — — — 7 Formato 2 — — — 1 2 1 — — — — 6 Impresul 2 1 1 1 — — — — 1 — — 6 Mais Artes Gráficas — — — — — 1 1 1 1 1 1 6 SM 6 — — — — — — — — — — 6 Toyster 6 — — — — — — — — — — 6 BMK 3 — 1 — 1 — — — — — — 5 Congraf 3 — 1 1 — — — — — — — 5 Degráfica — — — — — — — — 1 2 2 5 Gonçalves 4 — 1 — — — — — — — — 5 Magistral 1 — — — — — — 3 — — 1 5 Paranaense 5 — — — — — — — — — — 5 Rosset 2 — — — — — — 1 1 1 — 5 Silfab 2 — 1 — — — — — 1 — 1 5 Águia 2 — — 1 — — — — — 1 — 4 Arizona — — — 1 1 1 1 — — — — 4 Calcografia 3 — — 1 — — — — — — — 4 Color-G 3 — — 1 — — — — — — — 4 Dom Bosco 2 — 1 — 1 — — — — — — 4 Grafiset — — — — — — — 1 1 1 1 4 4 Ipê 1 — — — — 1 1 1 — — — Maredi 4 — — — — — — — — — — 4 Margraf 4 — — — — — — — — — — 4 Ogra — — 2 — — — 1 — — 1 — 4 Paper Express 2 — 1 — 1 — — — — — — 4 Print Press — 1 1 1 — — 1 — — — — 4 Santa Marta 2 — — — — — — — — 1 1 4 Shellmar 4 — — — — — — — — — — 4 Wertvool 4 — — — — — — — — — — 4 Atrativa — — — — — 1 — — 1 1 — 3 Automação — — — — — — — — 1 1 1 3 Casa da Moeda — — — — — — — 1 1 1 — 3 Corgraf — — — — — — 1 — 1 — 1 3 Corprint — — — — — — — 2 — 1 — 3 Escola Senai 3 — — — — — — — — — — 3 Grupo Artes 2 — — — — — — — 1 — — 3 Jofer 1 1 — — — — 1 — — — — 3 Kingraf 2 1 — — — — — — — — — 3 Laborgraf 2 — — — — — — 1 — — — 3 Metalúrgica Matarazzo 3 — — — — — — — — — — 3 Origami 2 — 1 — — — — — — — — 3 Plasc — — — — — — — 1 1 — 1 3 Printpack 3 — — — — — — — — — — 3 Prodesmaq 1 — — 1 1 — — — — — — 3 Tarfc — — — — — — — — — 1 2 3 Tilibra 3 — — — — — — — — — — 3 UVPack — — 2 — — — 1 — — — — 3 A Notícia 1 — 1 — — — — — — — — 2 Agdirect/Alphagraphics — — — — — — — — — 1 1 2 Artpress 2 — — — — — — — — — — 2 Bartira 2 — — — — — — — — — — 2 2 Cromosete 1 — — — 1 — — — — — —
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
EMPRESA Digital Arte Divisa Efeito Graph Efeito Visual Folha da Manhã Hobby Ideal Idealgraf Imagem Brasil Imagem MKT Imprensa Oficial M.W. Barroso Matiz Mattavelli Maxigráfica Merchan Designer Neoband O Globo P+E Prakolar Rigesa Rona RWA Sarapuí Tyrex Ultrapress/Alpha 24º Alcobac Ápice Athalaia Ativa Box Print Caderbrás Caeté Cartonagem Hega Colorpixel Cometa Compulaser Contiplan Converplast Corset Delta Publicidade Digital Impressão Dixie Toga Dois A Publicidade DRQ Ediouro Empr. Artes e Projetos Flamar GH Gráfica e Editora GSA Gráfica Escolar Gráfica Reúna Grafitusa Grafon’s Cards Graphos Infoglobo Intelcav Internacional Jandaia /Bignardi Jelprint Kartoon Kards Leitura e Arte Lis Litocomp Mácron Martigraf Matesc MC Cartões Midiograf Minister Novelprint Papéis Amália Post Script Prime Printers Ral Print Real Steel Ricargraf Romiti São Francisco Sutto The Image Press Tuicial UBEA Ultraprint Ultraset Vektra Vox WS Real Print Ycar York
91–00 — — — — 1 2 — — — — — 1 2 2 — — — 2 — — — — — — 2 — — 1 — 1 — 1 — — — — — — 1 — — — 1 1 1 — 1 — — — 1 — — 1 1 — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — 1 — — — — 1 — — — — — — 1 — 1 — 1 —
01 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
02 — — 1 — — — — — — — — 1 — — — 1 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — 1 — —
03 1 — 1 — — — — 1 — — — — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1
04 — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — 1 1 — — 1 — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — —
05 1 — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — —
06 — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — 1 — — — — — —
07 — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — 1 — — — — — — — — — 1 — — 1 — — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — 1 — — 1 — — — — — — —
08 — 1 — — 1 — 1 — 1 — — — — — 1 — 1 — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — 1 — — — —
09 — — — 1 — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — 1 1 — — 1 — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — 1 — — — — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — — — — — — —
10 TOTAL — 2 — 2 — 2 1 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 1 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 2 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1
7 Makro Kolor 8 Aquarela
Ranking do Prêmio de Excelência Gráfica Fernando Pini por Segmento 1991–2010 3 Araguaia/Padilla 4 Oceano
1 RR Donnelley 2 Pancrom
635 590
3 Quebecor/Melhoramentos 250 4 Ipsis 210 5 Prol/Oesp 190
Pancrom 5 Bandeirantes/Sesil 6 Ibep 7 Ipsis 8 Burti
145
12 Rosset 13 43
IDENTIFICAÇÃO
140
110
11 Impresul
100
Laborprint
70
13 Laborgraf 14 Ipsis
65
14 Sarapuí 15 Congraf
60
175
100
3 Degráfica
110
Jofer
55
110
55
16 Plasc 17 Gegraf
70
70
270
Sky
100
Photon
1 Rami 2 Brasilgrafica
60
115
75
110
140
120
9 Litokromia/Kriativa 10 Silfab
12 Águia
LIVROS
130
50
Sky
60 60
15 Araguaia/Padilla Toyster
55 55
6 Geo-Gráfica 7 Burti
160
Posigraf
35
4 Prakolar 5 Prodesmaq
145
Prol/Oesp
35
6 Makro Kolor
40
8 Bandeirantes/Sesil 9 Imprensa Oficial
120
9 Aquarela
30
Paranaense
40
65
Ediouro
30
7 43
35
Tarfc 8 Artpress
30
Corset
40
30
Efeito Graph
30
Margraf
40
Quebecor/Melhoramentos
40
35
80 60
10 Corprint 11 Cromosete
55
Margraf
30
50
RR Donnelley
30
Matesc
50
12 Facform 13 Formato
40
Posigraf
35
Santa Marta
20
25
Santa Marta
35
São Francisco
20
Mack Color
25
35
10 Arizona Quebecor/Melhoramentos 11 Coronário
35
45
Magistral 18 Kingraf 19 Metalúrgica Matarazzo Papéis Amália 20 Caeté
45 40
Ogra
35
Printpack
35
25
Brazicolor
30
Hega
30
25
Grafitusa
30
Rigesa
30
20
Pancrom
30
9 Águia
16 Relevo Araujo 17 Maredi
50 45 45
18 Corgraf
45 40
25
19 Posigraf 20 Formato
30
Box Print
25
21 Bandeirantes/Sesil
25
Dixie Toga
25
Mácron
25
Real Steel
25
Midiograf
25
Ultraprint
25
21 Alcan
35
30
12 Athalaia
15
Novelprint
25
Bartira
30
Facform
15
10 M.W. Barroso
20
22 Agaprint
20
Corgraf
30
O Estado de S. Paulo
15
Ral Print
20
Burti
20
22 Atrativa
20
Stilgraf
30
13 Color G
10
Tyrex
20
Celocort
20
Color G
20
15 Aquarela
25
Congraf
10
11 Cometa
15
Flamar
20
Congraf
20
Escolas Salesianas
25
Corgraf
10
Inapel
15
Matttavelli
20
Efeito Graph
20
Litokromia
25
DRQ
10
Midiograf
15
Printpack
20
Grafitusa
20
20
Fabracor
10
Peeqflex
15
23 Aymorés
15
RR Donnelley
20
Laborgraf
20
Laborgraf
10
RR Donnelley
15
Cia. Brasileira de Latas
15
Santa Marta
20
Lis
20
Laborprint
10
Tekne
15
Laborprint
15
Unibrac
20
Makro Kolor
20
Maisgraf
10
Ultraprint
15
Nobelplast
15
15
Makro Kolor
10
12 Aquarela
10
Nova Página
15
Hobby Supervac
15
Araguaia/Padilla
15
Plural
10
Automação
10
Ricargraf
15
Holográfica
15
Atrativa
15
Rona
10
Color G
10
Romiti
15
Maxigráfica
15
Flamar
15
Stilgraf
10
Estrela
10
RWA
15
Minister
15
Graphos
15
Fascreen
10
SR
15
Neoband
15
Gonçalves
10
24 Águia
10
Papéis Amália
15
Gráfica Reúna
10
Ápice
10
Paper Express
15
14 Abril
16 Ibep
17 Águia
18 Bigraf
10
DBA Dorea Books
10
Efeito Graph
10
Empresa de Artes
10
Escala 7
10
Gráfica e Editora GSA
10
Ideal
10
Impresul
JORNAIS
23 Coronário
15
1 O Estado de S. Paulo 2 Plural
155
Ipê
10
Color G
10
Tarfc
15
100
Planner
10
Converplast
10
24 Alcobac
10
3 Folha da Manhã 4 Bandeirantes/Sesil
95
Rhoss
10
Estética
10
Arizona
10
60
Soft Color
10
Idealgraf
10
Athalaia
10
45
Stampgraf
10
Igel
10
Comunicare
10
10
5 Posigraf 6 A Notícia
40
Tuicial
10
Litografia Bandeirantes
10
Fabracor
10
Laborprint
10
Pancrom
40
Litokromia/Kriativa
10
GH
10
Laser Print
10
35
Matiz
10
Gráfica e Editora GSA
10
Magistral
10
Paranaense
10
Ideal
10
Maxigráfica
10
Ibep
30
Midiograf
10
Info Globo
30
Neoband
10
Pia Sociedade
10
São Francisco
10
Senai
10
Jornal do Commércio
20
Sig
10
Log & Print/Globo Cochrane
20
TypeBrasil
10
Ogra
UBEA
10
11 Atrativa
REVISTAS 1 Log & Print/Globo Cochrane 305 2 Abril 280
7 Araguaia/Padilla 8 Burti
30
ACONDICIONAMENTO 1 Brasilgrafica 2 Inapel
350
P+E
10
Imagem MKT
10
215
Rona
10
Impresagraf
10
3 Antilhas 4 Metalúrgica Prada
200
Rosni
10
Ingra
10
160
Ultrapress/Alpha
10
Laser Print
10
5 Peeqflex / Empax 6 Santa Inês
155
Zaraplast
10
Litocomp
10
145
Ótima
10
140
Pallotti
10
20
7 Ibratec 8 Pancrom
Primacor
10
15
9 Facform
100
Lis
15
Vifran
100
12 Ediouro
10
90
Escobar
10
10 Shellmar 11 Escala 7
Margraf
10
9 O Globo Prol/Oesp 10 Delta Publicidade
25 25 20
125
80
Gonçalves
80
W.S. Real
80
PROMOCIONAL 1 Pancrom 2 Burti
595
Prosign
10
315
RWA
10
3 Escala 7 4 Stilgraf
285
Trindade
10
280
Typelaser
10
270
York
10
5 Facform 6 Gegraf
150
COMERCIAL
Critérios utilizados na pontuação Foram computados 10 pontos para cada primeiro lugar conquistado desde a primeira edição do prêmio, em 1991. As menções honrosas, critério válido até 1997 e, depois, os segundo e terceiro lugares, que vigoraram até 2000, receberam 5 pontos cada. Os finalistas, na formatação elaborada a partir de 2001, somam 5 pontos, ex cetuando as empresas vencedoras, que recebem os 10 pontos. O ranking completo está disponível no www.abigraf.org.br
1 ABNote/ Interprint Relevo Araujo 2 Ótima 3 Águia
265 265 205 165
JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
37
4 RR Donnelley 5 Ipê
160
23 São Francisco
15
140
TypeBrasil
15
6 Tilibra 7 Facform
105
115
Vektra 24 Agaprint
10 Ogra 11 Aquarela
25
15
Corgraf
20
10
Gonçalves
20
1 Sutto 2 Imagem Digital Brasil
40 20
20
3 GH 4 Martigraf
15
Tekne
10
105
Arizona
10
Relevo Araujo
20
100
Bahia
10
Stilgraf
20
Calcografia
100
Bignardi
10
Tarfc
9 Pancrom 10 Dom Bosco 11 Print Press
85
Brasilgrafica
10
80
Caderbrás
10
Box Print
15
SM Gráfica 8 BMK
12 Águia
75
Efeito Visual
10
Compulaser
15
70
Fotolito Grafa
10
Divisa Editora
15
65
Gráfica e Editora GSA
10
Efeito Visual
15
65
Intelcav
10
Makro Color
15
14 Casa da Moeda
60
Laborgraf
10
Maxi
15
Grupo Artes
60
Midiograf
10
UVPack
15
13 Atrativa
10
12 Quebecor/Melhoramentos 13 Litokromia/Kriativa Origami
IMPRESSÃO SERIGRÁFICA
20
35
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Arizona
3 Rosset 4 Pancrom
55
Stilgraf
15
40
2 Colorpixel
10
10
Positiva
10
Grafdil
10
5 Burti 6 Antilhas
25
45
Potyguara
10
Grafitusa
10
UVPack
25
18 Automação
40
Prime Printers
10
Halley
10
7 Facform
20
Grafiset
40
Prospecto
10
Hega
10
Quebecor/Melhoramentos
20
Makro Kolor
40
Sulforms
10
Imprensa Oficial
10
Wertvool
20
Stilgraf
40
Sutto
10
Internacional Gráfica
10
19 Formato
35
Tekne
10
Laborprint
10
Sky
35
Ultraprint
10
Litokromia
10
Bandeirantes/Sesil
10
35
Ultraset
10
Maredi
10
Box Print
10
30
Vox
10
Mattavelli
10
Geográfica
10
30
Graphon
30
Ibratec
10
10
Litokromia
10
Quebecor/Melhoramentos
10
Matiz
10
1 Plural 400 2 Log & Print/Globo Cochrane 250 3 Oceano 145
Tuicial
10
Prol/Oesp
10
Ultrapress/Alpha
10
Rigesa
10
Van Moorsel
10
Color G
25
4 Ibep 5 Burti
Corgraf
25
6 Araguaia/Padilla
Flamar
25
Laborprint
25
Maredi
25
Photon
25
Ycar
120 40
Quebecor
40
7 Posigraf 8 Abril
35 30 25
25
22 Idealgraf
20
11 Ediouro
15
Impresul
20
Jelprint
20
MC Cartões
20
Paper Express
20 15
Contiplan
15
Efeito Graph
15
GH
15
Holográfica
15
Ipsis
15
Margraf
15
Minister
20
1 Paper Express 2 Ibep 3 Laborprint 4 RWA 5 Log & Print/Globo Cochrane 6 Agdirect 7 Digital Impressão 8 Digital Arte
PRODUTOS PRÓPRIOS 1 Pancrom 2 Facform
IMPRESSÃO DIGITAL
200 110
1 RR Donnelley 2 Pancrom 95 80
3 Brasilgrafica 4 Geográfica
70 50 40 30
Ipsis
30
55
5 Burti
20
50
Facform
20
45
Quebecor/Melhoramentos
20
Wertvool 6 Alcan
20
30
Facform
30
Antilhas
10
9 Makro Kolor 10 Tarfc
20
Arizona
10
15
Bandeirantes/Sesil
10
11 Divisa
10
Ibratec
10
10
3 Antilhas 4 Mais Artes Gráficas
80 70
Imagem MKT
10
Jofer
10
5 Burti 6 Ipsis
65
Leitura e Arte
10
Litokromia
10
50
Neoband
10
Magistral
10
40
P+E
10
Matiz
10
15
7 Posigraf 8 Vektra
35
Pix
10
P+E
10
Nova Grafons
15
9 Flamar
30
Prodesmaq
10
Prol/Oesp
10
Posigraf
15
Formato
30
Tecnicópias
10
Rosset
10
R.S. de Paula
15
Impresul
30
The Image Press
10
Stilgraf
10
fornecedores premiados Adesivos Colacril Blanquetas Day Brasil Cartão para Impressão com e sem Revestimento Suzano
38
Chapas para Impressão Fujifilm (Antalis)
Equipamentos para Acabamento Gráfico Müller Martini
Equipamentos para Impressão Rotativa Goss International
Equipamentos para Impressão Digital HP
Equipamentos para Pré‑Impressão Kodak
Equipamentos de Impressão Plana Heidelberg
Papel para Impressão – Não Revestido Fibria
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
Papel para Impressão – Revestido Suzano Sistema de Provas HP Tintas Sun Chemical Vernizes Overlake
15
Empresas premiadas em 2010 8 PRÊMIOS ◆◆ Ipsis Gráfica e Editora 5 PRÊMIOS ◆◆ Facform Impressos 4 PRÊMIOS ◆◆ Log & Print Gráfica e Logística 3 PRÊMIOS ◆◆ Brasilgrafica Indústria
e Comércio
◆◆ Laborprint Gráfica
e Editora
◆◆ Plural Editora e Gráfica
70
35
15
◆◆ Pancrom Indústria Gráfica
ATRIBUTOS TÉCNICOS
45
9 Margraf 10 Bandeirantes/Sesil
23 Congraf
10
10
30 25
15
Positiva
Toyster 21 Burti
30
8 Abril 9 Alcan
Photon
30
1 Abril
35
ROTATIVA
Kartoon Kards 20 Senai
CONFORMIDADE COM A NORMA NBR ISO 12647-7
70
Pia Sociedade
30
15
80
55
Coronário
55
1 Brasilgrafica 2 RR Donnelley
50
Bandeirantes/Sesil
1 Log & Print/Globo Cochrane 2 Rona
10
15 Mais Artes Gráficas 16 Ogra 17 Jandaia/ Bignardi
Wertvool 20 Aquarela
CONFORMIDADE COM A NORMA NBR ISO 12647-2
◆◆ Stilgraf Artes
Gráficas e Editora
2 PRÊMIOS ◆◆ Degráfica Impressos ◆◆ Ibep Gráfica ◆◆ P+E Galeria Digital ◆◆ Tarfc Indústria Gráfica 1 PRÊMIO ◆◆ Agdirect/ Alphagraphics ◆◆ Automação Comércio e Indústria de Impressos ◆◆ Contiplan Indústria Gráfica ◆◆ Corgraf Gráfica e Editora ◆◆ Delta Publicidade ◆◆ Efeito Visual ◆◆ Gráfica e Editora GSA ◆◆ Gráfica e Editora Posigraf ◆◆ Gráfica Bandeirantes ◆◆ Gráfica Magistral ◆◆ Gráfica Rami ◆◆ Gráfica Reúna ◆◆ Gráfica Silfab ◆◆ Grafiset Gráfica e Serviços de Offset ◆◆ Ibratec Artes Gráficas ◆◆ Imprensa Oficial do Estado de São Paulo ◆◆ Inapel Embalagens ◆◆ Kriativa/Litokromia ◆◆ Mais Artes Gráficas e Editora ◆◆ Martigraf Soluções Impressas ◆◆ MC Cartões Plásticos ◆◆ Ótima Gráfica ◆◆ Plasc – Plásticos Santa Catarina ◆◆ RR Donnelley Moore Editora e Gráfica ◆◆ Gráfica Santa Marta
LIVROS Livros de Texto Imprensa Oficial do Estado de São Paulo Produto: File 10 Anos Cliente: Imprensa Oficial do Estado
Livros de Texto Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
Livros Culturais e de Arte Ipsis Gráfica e Editora
Livros Culturais e de Arte Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro “Maria Martins” Cliente: Cosac & Naify Edições Livros Institucionais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro “100 Anos Theatro Municipal do Rio de Janeiro” Cliente: Brasilcap Capitalização Livros Infantis e Juvenis Ipsis Gráfica e Editora Produto: Coleção Ache o Bicho “Correndo a Todo Vapor...” Cliente: Cosac & Naify Edições Livros Ilustrados e Livros Técnicos Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro “Água, Alma das Paisagens” Cliente: Eco Souvenir
Livros Infantis e Juvenis Ipsis Gráfica e Editora
Livros Institucionais Ipsis Gráfica e Editora
Livros Didáticos Pancrom Indústria Gráfica Produto: Ecossistemas Mod. Aluno e Professora Cliente: Sangari do Brasil Guias e Manuais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro “Guia São Paulo Life” Cliente: Siquini Gráfica Editora e Fotolito
Livros Didáticos Pancrom Indústria Gráfica Livros Ilustrados e Livros Técnicos Ipsis Gráfica e Editora Guias e Manuais Ipsis Gráfica e Editora
40 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
REVISTAS Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais RR Donnelley Moore Editora e Gráfica Produto: Revista Chiques & Famosos Cliente: Editora Símbolo Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Gráfica e Editora Posigraf Produto: Revista Yachtbrasil Cliente: YB Revenda de Barcos
Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais RR Donnelley Moore Editora e Gráfica
Revistas Infantis ou de Desenhos Log & Print Gráfica e Logística Produto: Marvel Especial 18 Cliente: Panini Brasil Revistas Institucionais Ibep Gráfica Produto: Revista Artefacto Beach & Country nº 2 Cliente: Euromobile Interiores
Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Gráfica e Editora Posigraf
Revistas Infantis ou de Desenhos Log & Print Gráfica e Logística
JORNAIS Jornais Diários Impressos em Coldset Delta Publicidade Produto: O Liberal Cliente: Delta Publicidade
Revistas Institucionais Ibep Gráfica
Jornais de Circulação Não Diária Ibep Gráfica Produto: Revista C&A – abril – edição 2 Cliente: Trip Editora e Propaganda
Jornais Diários Impressos em Coldset Delta Publicidade
Jornais de Circulação Não Diária Ibep Gráfica
41 JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO Rótulos Convencionais sem Efeitos Especiais Gráfica Rami Produto: Rótulo, Contrarrótulo e Gargalo Cerveja St. Gallen Cliente: Comary Indústria Brasileira de Bebidas
Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais Degráfica Impressos
Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais Degráfica Impressos Produto: Rótulo Vinho di Bartolo Cliente: Cooperativa Vinícola Garibaldi Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Degráfica Impressos Produto: Café Amigo Premio Cliente: Cia Iguaçu de Café Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais Gráfica Reúna Produto: Rótulo Don Laurindo Reserva Tannat / Merlot / Cabernet Sauvignon Cliente: Vinícola Don Laurindo
Rótulos Convencionais sem Efeitos Especiais Gráfica Rami Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Degráfica Impressos
Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais Gráfica Reúna
Etiquetas Tarfc Indústria Gráfica Produto: Necktags Pura Cliente: Sagatiba Brasil Adesivos Tarfc Indústria Gráfica Produto: Adesivo – O Prazer na sua Perfeição Cliente: General Mills
Etiquetas Tarfc Indústria Gráfica
ACONDICIONAMENTO Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Brasilgrafica Indústria e Comércio Produto: Cartucho Chocolate Lacta Delice 150g Cliente: Kraft Foods Brasil
Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Brasilgrafica Indústria e Comércio Adesivos Tarfc Indústria Gráfica
42
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráfica Magistral Produto: Secrets Collection Cliente: O Boticário Embalagens Semirrígidas com Efeitos Especiais Brasilgrafica Indústria e Comércio Produto: Caixa de Bombons Talento 180 g Cliente: Chocolates Garoto
Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráfica Magistral Embalagens Semirrígidas com Efeitos Especiais Brasilgrafica Indústria e Comércio
Embalagens de Micro-Ondulados Ibratec Artes Gráficas Produto: Caixa Gato Proplan Cliente: Nestlé Brasil Embalagens Sazonais P+E Galeria Digital Produto: Lata Sprite Cliente: Coca-Cola Brasil Embalagens Flexíveis Impressas em Flexografia Plasc Plásticos Santa Catarina Produto: Nestea Light 1,5 l Chá Preto Sabor Limão Cliente: Nestlé do Brasil
Embalagem de Micro-Ondulados Ibratec Artes Gráficas
Embalagens Sazonais P+E Galeria Digital
Embalagens Flexíveis Impressas em Rotogravura Inapel Embalagens Produto: Creme Knorr Vitalie Espinafre e Ervilha Cliente: Unilever Brasil Alimentos Sacolas Facform Impressos Produto: Sacola Eider Santos Cliente: Eider Santos
Embalagens Flexíveis Impressas em Flexografia Plasc Plásticos Santa Catarina
Sacolas Facform Impressos
44
Embalagens Flexíveis Impressas em Rotogravura Inapel Embalagens
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
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PROMOCIONAL Pôsteres e Cartazes Facform Impressos Produto: Cartaz Novo Invicto Cliente: Asa Indústria e Comércio Catálogos Promocionais e de Arte, sem Efeitos Especiais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Folhetão Zenith Cliente: Gafisa Catálogos Promocionais e de Arte, com Efeitos Especiais Pancrom Indústria Gráfica Produto: Catálogo Nestlé Gold Cliente: Future Brand
Catálogos Promocionais e de Arte, sem Efeitos Especiais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Pôsteres e Cartazes Facform Impressos
Relatórios de Empresas Gráfica Santa Marta Produto: Relatório Anual BNB 2009 Cliente: Banco do Nordeste do Brasil Folhetos Publicitários Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Encarte Devassa Cliente: Agência Mood
Catálogos Promocionais e de Arte, com Efeitos Especiais Pancrom Indústria Gráfica
Relatórios de Empresas Gráfica Santa Marta
Kits Promocionais Laborprint Gráfica e Editora Produto: Kit Shopping Villa‑Lobos Cliente: Peralta Strawberryfrog Comércio Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa Laborprint Gráfica e Editora Produto: Cenário Mc Lanche Feliz – Littlest Pet Shop Cliente: Taterka Comunicação
Kits Promocionais Laborprint Gráfica e Editora
Folhetos Publicitários Stilgraf Artes Gráficas e Editora
46
Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa Laborprint Gráfica e Editora
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
A COLACRIL CONQUISTOU O FERNANDO PINI PELO 2º ANO CONSECUTIVO. E DEDICA ESSE PRÊMIO A VOCÊ.
O Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini é o reconhecimento mais cobiçado no mercado nacional e internacional. Pelo 2º ano consecutivo, a Colacril recebeu as indicações de seus clientes de todo o Brasil, demonstrando que é sempre muito gratificante trabalhar com seriedade, profissionalismo e talento. A Colacril agradece o voto de todos os seus clientes e dedica a eles esse prêmio tão importante para toda a indústria gráfica nacional.
Sustentabilidade e responsabilidade socioambiental.
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Displays e Materiais de Ponto de Venda de Chão Silfab Gráfica e Editora Produto: Ilha Nestlé São João Cliente: Nestlé Calendários de Mesa e de Parede Facform Impressos Produto: Calendário Asa Brasil Cliente: Asa Indústria e Comércio Displays e Materiais de Ponto de Venda de Chão Silfab Gráfica e Editora
COMERCIAL
Calendários de Mesa e de Parede Facform Impressos
Cartões de Mensagem Corgraf Gráfica e Editora Produto: Luminária Mensagem de Ano Novo Cliente: Corgraf Gráfica e Editora Convites Gráfica e Editora GSA Produto: Convite para Exposição “Orquídea” Cliente: Oficina de Artes Ana Paula Castro
Convites Gráfica e Editora GSA
Cartões de Mensagem Corgraf Gráfica e Editora
Cartões de Visita Grafiset Gráfica e Serviços de Offset Produto: Café do Porto 15 Anos Cliente: Café do Porto Papelarias Efeito Visual Serigrafia Produto: Papelaria Solida Corporation Cliente: Solida Corporation
Cartões de Visita Grafiset Gráfica e Serviços de Offset
Formulários Contínuos, Jato e Mailer Automação Comércio Indústria de Impressos Produto: Duplicata Autopel Cliente: Autopel Indústria e Comércio de Papel
Papelarias Efeito Visual Serigrafia
Impressos de Segurança Contiplan Indústria Gráfica Produto: Certificado de Vistoria Cliente: Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro Formulários Contínuos, Jato e Mailer Automação Comércio Indústria de Impressos
48
Impressos de Segurança Contiplan Indústria Gráfica
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
Veja a impressão em outra luz A nova geração de impressoras: Speedmaster CX 102
Inovação inspira inovação. A nova Speedmaster CX 102 combina a inovação das soluções técnicas da Speedmaster XL 105 com a bem sucedida plataforma da Speedmaster CD 102. O resultado é uma impressão ultramoderna com um tempo de acerto muito menor e 16.500 folhas impressas por hora o que a torna um equipamento ideal para um mercado cada vez mais competitivo. Curioso? Saiba mais no telefone 11 5525-4483.
Heidelberg do Brasil Sistemas Gráficos e Serviços Ltda. Av. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100 - Bloco B - 12° Andar - 04726-170 - São Paulo - SP
Cadernos Escolares Espiralados, Costurados, Colados, Argolados ou Grampeados com Capa Dura ou Flexível Ótima Gráfica Produto: Linha Projeto Tamar Cliente: Ótima Gráfica Agendas Kriativa Gráfica e Editora Produto: Agenda Lito 2010 Cliente: Litokromia Cartões Laminados Impressos em Suporte Plástico MC Cartões Plásticos Produto: Cartão Noite Dourada Cliente: Cliente Interno
Agendas Kriativa Gráfica e Editora Cadernos Escolares Espiralados, Costurados, Colados, Argolados ou Grampeados com Capa Dura ou Flexível Ótima Gráfica
PRODUTOS IMPRESSOS EM ROTATIVA OFFSET HEATSET Revistas Semanais Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Quem Acontece nº 493 Cliente: Editora Globo
Cartões Laminados Impressos em Suporte Plástico MC Cartões Plásticos
Revistas em Geral Gráfica Bandeirantes Produto: Revista Arena Cliente: Doria Editora Catálogos Promocionais Plural Editora e Gráfica Produto: Natura Ekos Ed. 2 Cliente: Natura
Revistas em Geral Gráfica Bandeirantes
Revistas Semanais Log & Print Gráfica e Logística
Tablóides e Folhetos Promocionais Plural Editora e Gráfica Produto: Folheto Pão de Açúcar Cliente: Pão de Açúcar
Catálogos Promocionais Plural Editora e Gráfica
Jornais Diários Plural Editora e Gráfica Produto: Jornal Metro 18/12/2009 Cliente: SP Publimetro
Tablóides e Folhetos Promocionais Plural Editora e Gráfica
50
Jornais Diários Plural Editora e Gráfica
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
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Livros / hora*
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PRODUTOS PRÓPRIOS Kits Promocionais Mais Artes Gráficas e Editora Produto: Kit Mais Artes Gráficas – Venezia 2010 Cliente: Mais Artes Gráficas Calendários Facform Impressos Produto: Calendário Facform 2011 “Encourados” Cliente: Gráfica Facform
Kits Promocionais Mais Artes Gráficas e Editora
Catálogos e Folhetos em geral Ipsis Gráfica e Editora Produto: “Ipsis Litteris 7” Cliente: Ipsis Gráfica e Editora
Calendários Facform Impressos
Revistas Próprias Pancrom Indústria Gráfica Produto: Pancrom News 33 Cliente: Pancrom Indústria Gráfica Sacolas Próprias Facform Impressos Produto: Sacola Facform Cliente: Gráfica Facform
IMPRESSÃO DIGITAL
Catálogos e Folhetos em geral Ipsis Gráfica e Editora
Impressão Digital Log & Print Gráfica e Logística Produto: Cores e Caras do Brasil (Manoel Marques) Cliente: PJR Comércio e Serviços Audiovisuais
Revistas Próprias Pancrom Indústria Gráfica
Impressão Digital Log & Print Gráfica e Logística Sacolas Próprias Facform Impressos
52
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
quem mantém suas cores consistentes em todos os substratos e em todos os continentes? nós mantemos. Quando se trata de administrar a integridade das cores de suas marcas globais, as corporações deixam seus sistemas de gerenciamento de cores em nossas mãos. E isto não acontece somente pela alta qualidade das tintas e pigmentos que produzimos. Eles escolhem a Sun Chemical devido aos nossos contínuos esforços para inovar, promover formas diferenciadas para aumentar a produtividade e gerar novas oportunidades de lucro. Então, enquanto pudermos lhe assegurar que suas cores permanecerão as mesmas, poderemos também assegurar que nossa tecnologia – e seus negócios – continuarão avançando.
working for you. www.sunchemical.com/brazil
Impressão Híbrida Laborprint Gráfica e Editora Produto: Mala Direta Focus Cliente: Wunderman Comunicação Impressão Digital com Conteúdo Variável AGDirect Produto: Feliz 2010 AGDirect Cliente: AGDirect Crossmedia
IMPRESSÃO SERIGRÁFICA
Impressão Híbrida Laborprint Gráfica e Editora
Impressão em Serigrafia Martigraf Soluções Impressas Produto: Display Moranguinho Summer Cliente: Grendene Farroupilha/RS
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Inovação Tecnológica ou Complexidade Técnica do Processo Brasilgrafica Indústria e Comércio Produto: Linha de Cartuchos Dove Damage Therapy Cliente: Unilever Brasil
CONFORMIDADE COM A NORMA ABNT NBR NM ISO 12.647-2 Impressão em Offset Plana e Rotativa Offset Heatset Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Shape Ed. 12 Cliente: Editora Alto Astral
Impressão Digital com Conteúdo Variável AGDirect Crossmedia
Impressão em Serigrafia Martigraf Soluções Impressas
Inovação Tecnológica ou Complexidade Técnica do Processo Brasilgrafica Indústria e Comércio
Impressão em Offset Plana e Rotativa Offset Heatset Log & Print Gráfica e Logística
54 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
CONFORMIDADE COM A NORMA ABNT NBR NM ISO 12.647-7 Provas Digitais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Teste ABTG Cliente: Stilgraf
GRAND PRIX ATRIBUTOS TÉCNICOS Melhor Impressão Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro “Água, Alma das Paisagens” Cliente: Eco Souvenir
Provas Digitais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Melhor Acabamento Cartotécnico P+E Galeria Digital
Melhor Acabamento Cartotécnico P+E Galeria Digital Produto: Caixa Personalizada P+E Cliente: P+E Galeria Digital Melhor Acabamento Editorial Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro “Maria Martins” Cliente: Cosac & Naify Edições
Melhor Impressão Ipsis Gráfica e Editora
Melhor Acabamento Editorial Ipsis Gráfica e Editora
Patrocínio Ouro
Patrocínio Prata
Patrocinadores AGFA-GEVAERT DO BRASIL ANTALIS DO BRASIL
CROMOS
HEIDELBERG
GOSS INTERNATIONAL
HENKEL
GRUPO BIGNARDI
IBEMA
KONICA MINOLTA/ PRODIMAGE
REAL GRAPHICS SUN CHEMICAL
MÜLLER MARTINI BRASIL
Entidades de apoio BIGRAF SÃO PAULO SINDIGRAF-SP SENAI ABAP ABFLEXO/FTA ABIEA ABIMFI ABITIM ABPO ABRAFORM A ABRE ABRELIVROS ABRO ABTCP ADG AFEIGRAF ANATEC ANAVE ANER ANJ FUNDAÇÃO GUTENBERG JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
55
Nova diretoria
Empresário de Ribeirão Preto é o novo presidente da Abigraf-SP Levi Ceregato, novo presidente da Abigraf Regional São Paulo, está otimista em relação ao setor e aposta na qualificação profissional para a valorização do trabalho gráfico.
Foto: Alvaro Mota
Tainá Ianone
pós três anos como presidente da Abigraf Reg ion al São Paulo, em janeiro Fabio Arruda Mortara transmitiu o cargo para seu sucessor, o empresário Levi Ceregato, fundador e diretor da Gráfica Levi, sed iada no município de Ribeirão Preto. Prof ission al do setor há mais de 40 anos, o novo presidente da Abigraf-SP tem como principal objetivo tornar a entidade cada vez mais democrática, a partir da valorização do associativ ismo, que pretende difundir para o maior número possível de gráficas no Estado — número que hoje se aproxima de sete mil. “Estarei sempre receptivo às rei vind ic aç ões dos empresár ios, trabalhando ao lado da diretoria da Reg ion al e dos integrantes das Secc ion ais, pois o ass oc iad o é a razão de ser da ent id ade”, d i z Levi. O novo presidente tem a missão de dar cont in uid ad e a um intenso trabalho desenvolvido pela última gestão ao longo de três anos. Nesse per íod o, muitas foram as conquistas da Abigraf- SP, dentre as quais se destaca o grande incentivo ao aperfeiçoamento prof issional, tornado realidade por meio de um amplo programa de palestras e vár ias edições da Semana
56 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
de Artes Gráficas. “Nossa gestão foi marcada pela consolidação do projeto, que teve um desempenho efetivo nos principais polos gráficos paulistas. Fiz questão de estar presente em todas, para estreitar o relacio namento da Reg ional com as Secc ionais”, diz Fabio Mortara. O programa, que chegou à quinta edição em 2010 em algumas cidades, foi rea lizado em São José do Rio Preto, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Baur u, Araçatuba, Sorocaba e Bar uer i, na reg ião metropolitana de São Paulo. Em cada município foram cinco dias de cursos e palestras, pro porcionando aperfeiçoamento para 2.168 participantes de 126 empresas. Além de participar ativamente da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, outra importante ação empreend id a pela Abigraf-SP foi o incentivo às atividades dos grupos empresariais, visando ampliar a atuação de cada um dos segmentos gráficos. Em 2009, novos grupos foram criados (Ambiental, Cartões e Editor ial) e, no ano anter ior, outros, como o de Impressos Promocionais, Embalagens e Impressão Digital em Mídia Exter ior, foram reativados. No âmbito do fortalecimento dos diversos nichos que integram a indústria gráfica nacional, o ex-presidente Fabio Mortara menciona sua participação como presidente da Associação Latino-Americana de Artigos de Livraria e Papelaria (Alalp), uma parceria com a Francal e outras entidades latino-americanas com foco na expansão dos negócios do setor de papelaria. Nos últimos três anos, a Abigraf- SP, que passou a contar com um Plano A nual de Trabalho, também esteve presente em importantes eventos do setor, a começar pelo patrocínio à Office PaperBrasil Escolar, continuando com a participação na 21ª‒ Bienal Internacional do Livro de São Pau lo, 2ª‒ Semana Internacional da Embalagem,
A força do interior
Ribeirão Preto, a cidade de origem de Levi Ceregato, é um bom exemplo entre os mu nicípios do inter ior paul ista que vêm con tribuindo para o crescimento econômico do Estado. Constituíd a por um polo de atração de atividades comerciais e de prestação de serviços, destaca-se como uma das mais ricas reg iões de São Paulo, com área de inf luência que extrapola seus pró prios limites, estendendo-se para out ros municípios. No setor gráfico, a reg ião administrativa, formada por 25 municípios, concentra 183 gráficas, que empregam 1.700 prof issionais. Agregar esse potencial, assim como o de out ras reg iões paul ist as de m aior ou menor destaque econômico, foi a missão da diretoria da Abigraf-SP nos últimos três anos. A mecânica para executar esses planos não foi outra senão o reforço na política da inter ior ização, na qual a Seccional de Ribeirão Preto, e também as de Baur u e do Vale do Paraíba, tiveram fundamental papel. Certamente, em sua gestão, o atual presidente dará continuid ade a essa prerrogativa em busca da maior valorização do segmento e irá interagir com as de mais entidades ligadas à Abigraf, como o Sindigraf-SP e a ABTG. Ainda como vice-presidente da Sec cion al Ribeirão Preto, cargo que ocupou
durante duas gestões, Levi Ceregato promoveu a am pliaç ão do quadro assoc ia tivo e otimizou a prestação dos serviços disponibilizados para as empresas. “Sempre primamos pela valorização do empresário e do prof ission al gráfico, real i zando diversos cursos, palestras e demais programas de qualificação da mão de obra. E arrisco afirmar que o grande incentivo da Abigraf- SP nesse aspecto tem repercutido na qualidade dos trabalhos produzidos”. Em sua opin ião, este será um ano extremamente positivo para o setor, que deverá acompanhar a expansão da economia brasileira. “O crescimento do PIB tem um reflexo favorável em todos os segmentos da indústria gráfica. Além disso, os investimentos em tecnologia proporcio nam um momento confortável para o setor em relação às dem ais atividades econômicas”, conclui Ceregato, que é bacharel em Direito pela Faculdade de Direito Lau do de Camargo da Universidade de Ribei rão Preto (Unaerp) e administrador pela Faculdade de Administração de Empresas desta mesma universidade. Ao longo de sua carreira, o atual presidente da Abigraf- SP participou de cursos de extensão universitária nas áreas trabalhista, tributária e de direito comercial, assim como de congressos rel ac ion ados ao direito do trabalho e de processual do trabalho. Sua atuação em entidades de classe teve início em 1980, como diretor da Assoc iaç ão Comerc ial e Indust rial de Ri beirão Preto, cargo que ocupou novamente em 2004. Nas entidades do setor gráfico foi diretor jurídico do Sindigraf- SP e da Abigraf- SP (1994–1996, 2002–2005 e 2006–2010). Foi aind a eleit o vice- presidente da Abigraf Secc ion al Rib ei rão Preto por dois mandatos (2001–2004 e 2004–2007) e vice-presidente do Sindigraf- SP por três gestões consecutivas (2001–2004, 2004–2007 e 2007–2010).
Foto: Roberto Loffel
Impressão e Logística, ExpoPrint 2010, PaperWorld, Expopapeleria 2009, Print 09 e Drupa 08, entre outros. Além de defender pleitos que visam à solução de entraves nos âmbitos tributário e fiscal, a Reg ional assinou, em 2010, um acordo com a Agência de Fomento Paulista – Nossa Caixa Desenvolvimento que garante aos proprietár ios de pequenas e méd ias empresas acesso facilitado às linhas de investimentos. Todo o trabalho desempenhado pela Reg ional São Paulo lhe valeu a conquista do título de entidade parceira do Governo do Estado de São Paulo no ano passado. Fez parte ain da dos avanços obtidos na gestão anter ior o envio a todos os associados de editais de licitações em todo o Estado.
Fabio Arruda Mortara, atual presidente do Sindigraf-SP, transmitiu a presidência da Abigraf-SP a Levi Ceregato, após permanecer três anos à frente da entidade
ABIGRAF REGIONAL SÃO PAULO Diretoria – Gestão 2010 / 2013 DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Levi Ceregato 1º Vice-Presidente: Sidney Anversa Victor 2º Vice-Presidente: Beatriz Duckur Bignardi Diretor Administrativo: Ricardo Marques Coube Diretor Administrativo Adjunto: Marina Romiti Kfouri Diretor Financeiro: Flavio Tomaz Medeiros Diretor Financeiro Adjunto: Guilherme Granzote Calil SUPLENTES – DIRETORIA EXECUTIVA Silvio Roberto Isola, Mário César Martins de Camargo e Fabio Arruda Mortara CONSELHO FISCAL Claudio Baronni, Ricardo Cruz Lobato e Valdomiro Luiz Paffaro SUPLENTES – CONSELHO FISCAL José Ricardo Scareli Carrijo, Moacir Jesus Bergamo e Jorge Águedo de Jesus Peres de Oliveira Filho JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
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ECONOMIA Texto e dados: Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf
Exportações impulsionam segmento de cartões plásticos A produção de cartões plásticos, segundo amostragem constituída pelas 32 principais empresas da área, foi de R$ 1,6 bilhão no ano de 2008, ou 5,7% do total da indústria gráfica nacional.
O
crescimento da renda no mercado interno e as exportações de produtos para país es da América Latina têm representado enorme avanço da atividade no segmento gráfico de cartões impressos (com e sem chip). As empresas de cartões plásticos impressos, cuja representação associat iva é feita pela Abigraf Nacional, estão inseridas na atividade de Mater iais de Segurança (CNAE 18.12-1, que compreende a impressão de talonár ios de cheques, ações, cartões magnéticos e telefônicos, holografias, selos e bilhetes eletromagnéticos) e, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
reuniram 6.015 funcionár ios, alocados em 271 estabelecimentos gráficos. De acordo com informações do IBGE, a produção de cartões plásticos impressos, consolidada a partir de dados de uma amostra constituída pelas 32 principais empresas do segmento, foi de R$ 1,6 bilhão no ano de 2008, representando 5,7% do valor total da produção da indústria gráfica nacional. No Gráfico 1 verifica-se que o número de empresas está aumentando em ritmo expressivo. O crescimento, na comparação 2008-2009, foi de 16%, porém, em um intervalo de três anos (2006 a 2009), a taxa de expansão é de 38%.
Gráficos 1 e 2: Evolução das empresas e do emprego no segmento de impressos de segurança Número de estabelecimentos gráficos
Número de funcionários gráficos
271 197
218
6.015
5.694
234 4.840
3.410
2006
2007
2008
2009
2006
2007
2008
2009
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego e Relação Anual de Informações Sociais (MTE/RAIS)
Tabela 1: Balança comercial do segmento de cartões plásticos impressos ¹ Ano
Exportação US$ Milhões (FOB)
Variação %
Importação US$ Milhões (FOB)
Variação %
Saldo Comercial US$ Milhões
2005
20,76
—
31,58
—
– 10,82
2006
41,67
100,7
31,06
– 1,6
10,61
2007
45,66
9,6
71,53
130,3
– 25,88
2008
41,31
– 9,5
73,62
2,9
– 32,31
2009
63,04
52,6
42,17
– 42,7
20,87
2010
78,06
23,8
84,89
101,3
– 6,82
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Externo – MDIC/Secex 1 Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) considerada para o cálculo da balança comercial de cartões plásticos impressos: 8523.2110 – cartões magnéticos não gravados; 8523.2120 – cartões magnéticos gravados; 8523.5200 – cartões inteligentes (smart cards); 8523.5910 – cartões e etiquetas de acionamento por aproximação.
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Gráfico 3: Evolução da balança comercial do segmento de cartões plásticos impressos (US$ milhões/FOB)
42
78
73
72 46
63 42
41
31
21
11
2006
85
2007
2008
–26
2009
2010
–7
–32
■ Exportações ■ Importações ■ Saldo Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Externo – MDIC/Secex
No que diz respeito à geração de empregos, em geral, o segmento acompanha o crescimento do parque instalado. No entanto, apesar do aumento de 7% na quantidade de empresas de 2007 para 2008, o número de funcionários não acompanhou o movimento ascendente (Gráfico 2). Apesar disso, na análise do per íodo 2006–2009, essa taxa alcançou 24% de crescimento.
Gráfico 4: Destino e origem dos cartões plásticos impressos em 2010 Destino das Exportações
Outros 27,2%
Argentina 37,5%
Mercado externo
Em relação ao comércio exter ior, a participação do segmento de cartões plásticos na pauta da indústria gráfica brasileira tem sido crescente. A atividade foi responsável por 31% das exportações e 22% das importações do setor em 2010. Em 2009, o grupo de cartões impressos apresentou superavit de US$ 20,87 milhões no saldo da balança comercial. Entretanto, em 2010, o saldo se tornou deficitário em US$ 6,82 mil hões (Tabela 1). As exportações de produtos desse segmento vêm crescendo nos últimos dois anos. Na comparação 2008–2009, a expansão foi de 52,6%, totalizando o valor de US$ 63,04 mil hões. Já em 2010, as vendas externas totalizaram US$ 78,06 mil hões, superando em 23,8% o valor exportado no ano anter ior. Os princ ipais mercados são países da América Latina, com destaque para a Argentina (37,5%), a Colômbia (11,1%) e o Chile (10,5%) (Gráfico 3). Com o estímulo prop orc ion ado pelo câmbio, as importações do segmento atingiram US$ 42,17 mil hões em 2009, enquanto que em 2010 o montante foi de US$ 84,89 mil hões, o que representa um aumento de 101,3%. As importações de cartões são proven ientes principalmente da Suíça (31,6%), Estados Unidos (23,3%) e China (13%). (Gráfico 4).
Peru 6,7% México 7,0% Chile 10,5%
Colômbia 11,1%
Origem das Importações Outros 16,6%
Suíça 31,6%
Itália 7,2% Coreia do Sul 8,3% China 13,0%
EUA 23,3%
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Externo – MDIC/Secex
O produto mais comerc ial iz ado dentre as exportações e importações tem sido os cartões inteligentes (smart cards), representando 95% das exportações e 93% das importações do segmento em 2010.
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Especialmente seguros
Ada Caperuto
C
onduzida ao cargo por qua se 57 milhões de votos, a atual presidente da República tomou posse no primeiro dia de janeiro de 2011. Pouca gente sabe, mas um pequeno detalhe deste cer imonial somen te a indústria gráfica poderia prov idenc iar a Dilma Vana Rousseff: o diploma. Tradição na cional desde os tempos do primeiro chefe da República, o marechal Deodoro da Fonseca, o documento é impresso pela Casa da Moed a do Brasil, em papel de segurança que recebe nove cores especiais e uma tinta visível somente sob raios ultrav ioletas. São apenas duas cópias, fi cando uma delas arquivada no Tribunal Supe rior Eleitoral. Porém, ao contrário do diploma da presidente do Brasil, o qual ninguém teria motivos para falsificar, os demais impressos de segurança — a exemplo de cédulas de dinheiro,
passaportes, ingressos de espetáculos e jogos, vales de benef íc ios, certidões e documentos de identificação — são alvos de adulterações. Para minimizar as tentativas de falsificação e fraudes, muit as são as inovações recente mente incorporadas à produção desses itens. O setor vive um momento em que a garantia física, presente há tempos no somatório de papel, tinta e recursos especiais, está aliandose à segurança sistêmica, prov idenc iad a pela tecnologia da informação (TI). Claudio Barbosa, gerente operacional da di visão gráfica da Thomas Greg & Sons, argu menta que, no mundo inteiro, avança-se a pas sos largos na união de vários itens e dispositivos de segurança. Há quase duas décadas, a segu rança documental era somente física. Basica mente, a autenticidade era avaliada apenas pelo papel empregado. “Hoje, você pode colocar um
Tintas opticamente variáveis (OVI), que apresentam uma mudança de cor dependendo do ângulo de visão, constituem um dos recursos empregados pela Casa da Moeda na impressão das novas cédulas, que começam a ser distribuídas.
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Foto: Celso Raimundo
Além das soluções e dispositivos agregados aos papéis e insumos, a tecnologia da informação amplia sua presença no segmento de impressos de segurança, contribuindo para proteger ainda mais os documentos e minimizar a incidência de fraudes.
código bid imensional capaz de armazenar até 10 mil caracteres de informações sobre a pessoa”, explica Claud io, que também alerta: “Para ter segurança não basta tecnologia e um bom sistema de controle. Assim como não adiant a comprar um carro-forte se você não sabe quem está dirigindo”. De acordo com Zênio Rimes, diretor de identificação da Valid, a TI é parte integrante do grupo de itens que am pliam a segurança de um impresso. “A guarda e o sigilo do armazenamento da informação têm o mesmo nível de importância do próprio documento. Levando este aspecto em consideração, adotamos técnicas como a criptografia de dados e sistemas especializados, a exemplo da biome tria facial, digital e da íris. Contamos com data centers e salas-cofres e utilizamos sites e canais seguros para a transmissão de dados”. Também a Casa da Moeda do Brasil (CMB) está construindo uma sala-cofre na qual ficarão armazenados todos os dados relativos aos
Na impressão de documentos de identificação, a Valid utiliza, entre as mais recentes inovações, os substratos em policarbonato.
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Foto: Celso Raimundo
A Casa da Moeda está adotando o processo offset úmido, bandas holográficas, serigrafia com tinta OVI e aplicação de verniz, entre outros recursos, garantindo maior segurança e durabilidade na impressão das novas cédulas.
produtos e clientes. Empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda e fundada há mais de 300 anos, a CMB é uma autor idade certificada de primeiro nível. “Isso significa que estamos aptos a embarcar tecnologia da informação aos produtos e real izar todo o processo de rastrea bil id ade”, declara o diretor vice-presidente de tecnologia, Carlos Roberto de Oliveira. Dispositivos contra a falsificação
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A fim de coibir a falsificação, os impressos de segurança incorporam itens como filigranas ou marcas d’água, fibras sintéticas têxteis, fios de segurança, confetes incorporados à massa do papel e substratos reativos, entre outros recur sos que, primeiro, dificultam a fraude e, segun do, permitem o rast reamento dos impressos. A isso se somam o processo de intaglio (ou talho doce) — um dos que oferecem maior margem de segurança — a laminação com OVD (dispositivo opticamente variável), um filme com elementos ópticos/holográficos que permite uma série de efeitos bi ou tridimensionais, com alterações na estrutura e na cor do impresso. Constituída em 1981 com a finalidade espe cífica de fabricar papéis especiais, a Filiperson Papéis Espec iais conta com uma vasta linha de produtos. “Nosso diferencial é a tecnologia, que permite oferecer papéis de segurança ex clusivos, com todos os itens de segurança de sejados, e marcas d’água personalizadas”, diz Daniel Grassiotto, gerente comercial e de Mar keting. “Nossa grande novidade é a inclusão do item de segurança DNA , que é invisível e fica in serido na massa do papel. Isso permite que se identifique, a qualquer tempo, a procedência do REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
mesmo, tornando ainda mais difícil a falsifica ção dos impressos”, acrescenta ele. Possuindo 200 anos de exper iência na fa bricação de papéis especiais, com fornecimento para mais de 120 países, a Arjowiggins conta com uma série de mater iais e sistemas que ga rantem a idoneidade de documentos de segu rança. Apenas para citar um exemplo, no seg mento de vales de compra e bilheteria — que inclui tíquetes-refeição, vales-fér ias, cheques- presente, vales-desconto, tíquetes-a limentação ou gasolina, além de ingressos para shows, va les-transporte e bilhetes de loteria —, a empre sa trabalha com soluções visíveis, facilmente reconhecíveis, porém de difícil reprodução. En tre os dispositivos estão marcas d’água, que contam com um serviço de design para sua per sonalização e seguem padrões recomendados pela Interpol. Esses tipos de impressos rece bem aind a out ros dispositivos de segurança, como fibras incorporadas ao papel; laminação inter ior colorida; os chamados “hilites”, que são partículas minúsculas, visíveis ou inv isíveis a olho nu, fluorescentes sob a luz ult rav iolet a, uma solução discreta cujo efeito fluorescente é dificilmente reproduzível por impressão. Entre as soluções da Arjowiggins se sobres saem dois tratamentos exclusivos: o Jetguard, que permite a personalização dos documen tos por jato de tinta colorida e o Laserguard, espec ialmente empregado em cheques, car tas-cheques ou qualquer documento de iden tidade, que visa combater as falsificações me cânicas das impressões a laser, pois, em caso de raspagem do toner, a superfície do papel se deter iora visivelmente.
Por sua vez, a Sellerink oferece um portfólio com praticamente tudo o que pode ser encontrado no mundo em termos de tintas de segurança, dentre as quais destaca-se a Thermochromic, na qual a cor “desaparece” quando o impresso é friccionado ou aquecido a uma temperatura super ior a 35°C. Também reat i va, a Biluminescente apresenta duas cores sob luzes UV de comprimento de onda diferentes. “Já a Condutiva, para impressão convenc io nal e para nylonprint, é uma tinta de cor preta que conduz eletricidade e pode ser identificada apenas por equipamentos especiais”, explica o diretor de vendas Marcos Anghinoni. Zênio Rimes, da Valid, menciona, entre as mais recentes inovações, os substratos em policarbonato, utilizados em documentos do segmento de identificação principalmente na Europa. No Brasil, o material começou a ser utilizado em carteiras de conselhos de classe, como as da Ordem dos Advogados do Brasil. Outro recurso inovador são tintas opticamente var iáveis (OVI, da sigla em inglês), que apresentam uma nítida mudança de cor dependendo do ângulo de visão. A ser empregada nas novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 impressas pela CMB, a tinta OVI possui pigmentos magnéticos que podem ser “rearranjados” por meio de um equipamento específico. “O resultado desse processo dá uma ideia de volume, que dificulta enormemente o trabalho até do mais hábil falsificador”, explica Carlos Roberto de Oliveira. Ele também adianta algumas novidades que a CMB deverá colocar em prática, como o uso pioneiro no Brasil do offset úmido nas cédulas de R$ 50 e
Fornecedora de tintas de segurança, a Sellerink desenvolve em seu laboratório medições específicas para o controle de qualidade dos seus produtos com o Inkometer (acima) e simulação de impressão offset com o Quick-Peek (abaixo).
R$ 100, que também contarão com bandas holográficas, como as das notas de R$ 20. Outra inovação é que a CMB adotará a serigrafia com tinta OVI, aliad a à aplicação de verniz, para conferir
maior durabilidade às cédulas.
Inovações em papel e tinta de segurança, aliadas a modernos recursos gráficos, foram recentemente incorporados na produção de documentos legais para minimizar as tentativas de falsificações e fraudes.
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Mercado em crescimento
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Os impressos de segurança são mais comuns nos documentos e papéis legais emitidos pelo setor público, mas são fartamente encontrados no setor privado, nas áreas de educação, tributária, de telecomunicações, de transporte, bancária, social, loter ias e no ramo do entretenimento, especialmente nos últimos anos, quando grandes espetáculos musicais e shows de artistas internacionais entraram na agenda brasileira. Embora atue praticamente em todos os tipos de mercados, pode-se dizer que a Jelprint Formulár ios é especial izada nessa área, afinal imprime cerca de três milhões de ingressos de shows por mês. De acordo com o diretor de Market ing, Thiago Fábio Pereira, o poder aquisitivo aumentou e mais pessoas procuram por este serviço. “As empresas passaram a atentar mais para a segurança de seus eventos”. Da niel Grassiotto, da Filiperson, confirma que, pelos menos nos últimos 12 meses, o nicho de ingressos para shows teve expressivo crescimento, mas o segmento de educação (diplomas e certificados) também se destaca. Marcos Anghinoni, da Sellerink, menciona dois outros segmentos relevantes: “O mercado de embalagens começa a se interessar bastante pelo assunto. Trabalhamos na criação de tintas de segurança que tenham custo adequado e facilidade de aplicação para serem usadas nesses invólucros e podem ajudar a inibir a comercia lização de produtos falsificados”. O outro nicho de interesse é o editorial. “Temos uma tinta condutiva a eletricidade que pode ser utilizada em livros infantis em que há um jogo de perguntas e respostas. Com uma canetinha eletrônica, que faz a tinta reag ir, a própria criança pode conferir a resposta”. As chamadas tintas de segurança contribuem com 7,5% das vendas to tais da Sellerink. “Consideramos que a maior representatividade desta família de produtos está na complexidade técnica que permite a evolução constante e permanente dos nossos outros produtos, graças à pesquisa”, diz Marcos. As novas tecnolog ias contribuem de maneira expressiva para o atual momento de expansão do segmento de impressos de segurança, o que se completa com o aquecimento da economia e o aumento populacional. Também a migração para o meio digital é uma realidade fortemente presente no segmento de impressos de segurança — e um fator adicional neste cenário positivo. “Com o advento das notas fiscais eleREVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
trônicas e a necessidade de impressos de contingência, estes acabaram agregando também os papéis de segurança e o talho doce, o que provocou um salto no volume de trabalho e, consequentemente, na venda de tintas”, finaliza o diretor da Sellerink. A Jelprint Formulár ios aproveit a o bom momento para reinvest ir na empresa. “No ano passado compramos equipamentos e ampliamos a inf raestrutura para suportar esse crescimento”, declara Thiago Perei ra. Na Filiperson, as vendas no nicho de papéis de segurança representam cerca de 30% do volume total de negócios, com clara tendência de progressão. “Boa parte dessa expansão se deve aos esforços empreendidos no sentido de democratizar o acesso. Havia uma representativa parcela de empresas gráficas que não tinham condições de adquirir papéis de segurança”, diz Daniel Grassiotto. Com a ampliação do acesso aos seus produtos, a empresa experimentou um crescimento super ior a 50% no número de clientes e negócios realizados nos últimos 24 meses.
Questão de identidade Os dois documentos essenciais ao exercício da cidadania, a certidão de nascimento e a carteira de identidade (RG), serão totalmente modifica dos. Uma iniciativa da Corregedoria Nacional de Justiça, em conjunto com a Secretaria de Direi tos Humanos da presidência da República e o Ministério da Justiça, já está fazendo inovações na certidão de nascimento e fará, no futuro, na de casamento e na de óbito. A Casa da Moeda do Brasil foi selecionada para o projeto que vai unificar e personalizar os documentos, a serem impressos em papel marca d’água, com tinta reativa e outros elementos de segurança. “Além disso, um sistema informatizado permitirá o controle nas duas pontas, nos cartórios e na Casa da Moeda”, explica Carlos Roberto de Oli veira. Em 30 de dezembro último, o Ministério da Justiça lançou, em Brasília, o RIC (Registro de Identidade Civil), que substituirá a carteira de identidade (RG). Também produzido pela CMB, o novo documento será feito em policarbonato e contará com dois chips, com e sem contato. O primeiro armazenará os dados dos proprietá rios. “O chip sem contato é o mesmo utilizado nos passaportes, que é outro documento de altíssima segurança, e permite o rastreamento em fronteiras, por exemplo, dentro da chamada interoperabilidade”, explica Carlos.
ano XX Nº 80 janeiro/2011
Texto: Tânia Galluzzi
Neoband parte para a briga nos pontos de venda
A febre do momento no mercado é o PDV. Atraída pelo deslocamento das verbas publicitárias da mídia externa para os pontos de venda, a Neoband investe em tecnologia e pessoal para atender um segmento que deve crescer 25% em 2011.
O
expandiu suas possibilidades no que se refere a formatos e substratos, entrando com força no desenvolvimento de projetos, fabricação, montagem e instalação de mo biliários, displays, gôndolas e quiosques. “Até a chegada desses equipamentos estávamos restritos à produção de itens menores, como móbiles e pequenos displays. Agora não há mais limites. Podemos trabalhar com vidro, madeira e placas de PVC, assim como substratos flexíveis”, afirma Arnaldo Peres. O troféu dessa conquista é a instalação símbolo das comemorações das
Fotos: Roberto Loffel
ano de 2010 foi o melhor da história recente da Neoband. A empresa cresceu 21%, contabilizando uma rec eit a de R$ 33 milhões. Parte desses números está apoiada na força da economia interna e parte na aposta da Neoband em posicionar-se como uma “gráfica multidisciplinar”, como gosta de afirmar Arnaldo Peres Junior, diretor comercial. Caminhando no sentido contrário da maioria de seus concorrentes, que opta pela especialização, a Neoband vem estruturando-se para atuar em três áreas distintas — pontos de venda ( PDV ), sinalização e gráfica —, dentro de dois segmentos de mercado bastante diferentes: comunicação visual e editorial. A primeira área é a mais recente e também a menina dos olhos da empresa. Para a produção de materiais para pontos de venda foram investidos, no ano passado, US$ 1,7 milhão na aquisição de novos equipamentos, contratação de funcionários e montagem de um setor de marcenaria. Com a instalação de três impressoras digitais de grande formato da HP, sendo uma de mesa com formato 3,20 × 2,00 m, uma rolo a rolo também com boca de 3,20 m (ambas com secagem UV ) e outra rolo a rolo que usa tinta látex (a primeira a chegar na América Latina com largura de 3,20 m), a Neoband
Os diretores Roberto Takara Zoppei e Arnaldo Peres Junior: investimento e confiança no desenvolvimento de negócios nos materiais de ponto de venda
nove décadas da Nestlé no Brasil, um grande número 90 estruturado em madeira e decorado com a imagem dos muitos produtos da marca. Espalhada por vários pontos da cidade de São Paulo, a entrega e instalação dos displays foi feita pela Neoband nos primeiros dias de janeiro. Nicho promissor Era sabido dentro da Neoband que o mercado de comunicação visual estava necessitando de novos fornecedores não só no que se refere à capacidade de produção, mas, sobretudo, de gente capaz de apoiar o cliente na criação e instalação das peças. E a Neoband foi atrás disso. “Estou virando um marceneiro”, brinca Roberto Takara Zoppei, diretor. Novas máquinas de corte para suportes rígidos foram também escolhidas. O diretor comercial justifica essa corrida pelo PDV. “Com o advento da Lei Cidade Limpa aqui em São Paulo,
as verbas antes destinadas à produção de outdoors, busdoors e demais peças externas foram 100% canalizadas para o ponto de venda, incluindo grandes clientes de telefonia e dos setores cosmético e alimentício. Estima-se um crescimento de 25% no segmento de mídia interna neste ano. Hoje, a briga é por um pedaço do chão dentro do supermercado”. Focada, a Neoband encontrou na impressão digital a possibilidade de oferecer produtos de alto valor agregado, entre eles displays de papelão em baixas tiragens,
que atendem, por exemplo, a campanhas de curta duração, muitas vezes regionaliza das. “É claro que as novas impressoras servirão para outras demandas além do PDV, mas esse campo é nossa grande aposta agora, tanto que criamos uma equipe de vendas exclusiva para esse nicho”. A equipe da área de sinalização continua produzindo banners, painéis, backlits e mesmo outdoors, inclusive atendendo ou tras cidades. Ela se prepara, igualmente, habilitando-se para o projeto da prefeitu ra de São Paulo na decoração do mobiliá
rio urbano, que, em um movimento de flexibilização da Lei Cidade Limpa, permitirá o uso do espaço em abrigos de ônibus e nos relógios. Em 2011 a divisão de sinalização ganhará o reforço de um novo departamento, a Unidade de Serigrafia e Offset UV, concentrada na produção de banners de alta tiragem. Evitando o investimento no processo serigráfico, a unidade funcionará através de um consórcio com cinco empresas de serigrafia. A Neoband entra com a matéria-prima e o acabamento e elas com os equipamentos e a mão de obra. “Testaremos esse formato agora no primeiro semestre”, comenta Arnaldo Peres.
Novos investimentos Pondo lenha na fogueira do parque gráfico multidisciplinar, a Neoband está em vias de comprar mais uma impressora offset para a unidade gráfica, da qual saem principalmente livros e revistas. “Estamos entre uma nova offset UV híbrida, com a qual poderíamos imprimir papel e plástico ou duas offset seminovas, sendo uma UV e uma convencional”, informa o diretor comercial. O investimento está calcado no aumento na demanda de revistas técnicas e segmentadas, cujo volume cresceu 30% na
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS Gráfica OO Sistema CtP – Computer-to-Plate
Screen 8300 S OO 2 Impressoras Epson 4800 e 9800,
em todas as suas necessidades, 2011 será o ano da unificação do conhecimento no departamento comercial. Em fevereiro tem início o treinamento 360°, preparando os vendedores para falarem com propriedade sobre as três divisões da empresa. “Quere mos formar um time apto a apoiar o cliente em toda a sua demanda”.
calibradas padrão ISO 12647 OO 2 Impressoras HP 1050 e 1100 OO 2 Guilhotinas Guarani Digimatic
e Schneider Senator OO 2 Impressoras SM Heidelberg 102, 6 cores OO Impressora SM Heidelberg 52, 4 cores OO Impressora Indigo HP 5000 OO 2 Estações Müller Martini (Norbinder
lombada quadrada e uma JGV para grampo) OO 2 Máquinas de costura, uma automática
(Astronic – Mod. Aster 150) e outra semiautomática (Muller Martini 3257) OO 2 Dobradeiras MBO D30 de folha inteira OO Sistema de shrink semiautomático (seis seladoras, esteira e túnel de encolhimento) OO Dobradeira Stahl TK 56
Sinalização OO 3 Impressoras Mimaki JV5-160S OO Impressora VuteK 5300, 5 metros OO Impressora VuteK 3360, 3 metros OO Máquina de verniz AquaSeal OO Router Esko Kongsberg OO Máquina de solda Fiab 16KVA,
com 42 metros lineares de mesa OO 2 Máquinas de solda Sansuy 7G
Neoband em 2010. Nos três últimos meses do ano passado a Neoband teve de tercei rizar a impressão de algumas publicações por estar trabalhando em sua capacidade máxima. Isso sem falar na impressora digital HP Indigo que chegou em 2010 e que está produzindo livros sob demanda. Como admite Arnaldo Peres, gerir universos tão distintos quanto os mercados de comunicação visual e editorial é tarefa complexa. É preciso montar equipes distintas, com especialistas em cada área. Porém, como a estratégia é atender o cliente
OO 2 Impressoras Roland SJ 645EX OO HP XL Jet, 5 m largura OO Laminadora Seal Image 6000 OO Sublimadora para tecidos Wuppertal OO HP Latex LX 800, 3,20 m largura OO HP FB 6100 UV, cama plana, 2,00 × 3,20 m
Neoband Soluções Gráficas Av. Moinho Fabrini, 280 Cep 09861-160 São Bernardo do Campo SP Tel. (11) 2199-1200 www.neoband.com.br
OO HP XP 2750 UV, rolo a rolo, 3,20 m largura OO Cortadora Fotoba XL 250/320
PDV OO Router Vitor Ciola, 2,00 × 3,00 m OO Coladeira de borda Homag OO Serra esquadradeira Altendorf
Ótima
Itens exclusivos para o segmento de papelaria corporativa garantem à Ótima Gráfica, do Paraná, o reconhecimento dos clientes e a conquista de diversas premiações do setor. Ada Caperuto (E/D) Fabiana Farias, diretora de operações; Erasto Farias, presidente; Marlene Farias, diretora; e Fernanda Farias, diretora de operações
Qualidade reconhecida
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á mais de 25 anos no mercado, a Ótima Gráfica, de Pin hais, Paraná, vem se destacando na personalização de mate riais gráficos. Embora atue em quatro seg mentos distintos, o principal deles é o de presentes corporativos, com a produção de agendas e cadernos, calendár ios e kits pro mocionais. Foi neste segmento que a em presa conquistou, em 2010, mais um troféu do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini — o nono de sua história de participação no concurso. Mas, segundo seus dirigentes, exis te uma grande diferença entre os pro dutos da Ótima e os elaborados por em REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
presas que trabalham com a produção de cadernos. “Somos uma gráfica que produz itens com diferenciais de acabamento, tipo e gramatura de papel, design e acessór ios que agregam valor aos cadernos. São pro dutos voltados para consumidores de alto poder aquisitivo. Nosso objetivo não é pro ver quantidades para o comércio atacadista ou as grandes redes, mas sim atender o pe queno e médio varejo qualificado”, esclarece o diretor-presidente Erasto Far ias. O portfólio da empresa é aind a cons tituído por projetos especiais, como mos truár ios de produtos, maletas, pastas e fichár ios com ferragens; produtos para pa pelaria, que inc luem agendas, cadernos,
cadernetas de anotações, organizers, índi ces telefônicos; e mater iais didáticos, como apostilas e itens diversos. Com parque gráfico instalado em sede própria de aproximadamente cinco mil me tros quadrados, contando com 98 colabo radores, a Ótima processa, em média, 110 toneladas de papel mensalmente. Além das impressoras offset, de 2 e 4 cores, todas com reversão, a empresa foi a primeira da região sul do País a contar com um equipa mento digital de grande porte — a Igen3, da Xerox —, que aceita diferentes substratos e é utilizado como solução complementar para personalização com dados var iáveis e também em baix as tiragens.
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A Ótima também tem uma presença cons tante em feiras e eventos do setor, como a Brazil Promotion e a Office PaperBrasil Es colar. “O resultado destas ações não é total mente mensurável. É comum sermos con
sultados por clientes que nos conheceram em eventos que aconteceram dois ou mais anos atrás. A participação continuada é que nos torna conhecidos nos segmentos em que temos interesse”, comenta Erasto. Outra garantia de reconhecimento está nas premiações do setor. Além de nove es tatuetas do Fernando Pini — o que faz com que a Ótima seja a gráfica paranaense que mais conquistou esta premiação —, na ga leria constam três troféus Theobaldo De Nigris e 25 prêmios Oscar Schrappe Sobri nho, promovido pela Abigraf Reg ional Pa raná, comenta o diretor-presidente. Para ele, as premiações são também importan tes para divulgar positivamente a imagem da empresa perante os clientes e dem ais representantes do setor. Embalada pelas expressivas conquis tas, no primeiro semestre de 2011 a Óti ma Gráfica dará início à produção de um novo item exclusivo: adesivos reposicioná veis, tanto para o setor de papelar ias quan to personalizados para o mercado de itens promocionais (brindes corporativos). “Va mos imprimir e produzir esta linha com o que há de mais avançado em termos de matéria-prima e tecnologia. Temos certeza que, com o investimento que fizemos, sere mos um importante player neste segmento”, conclui Erasto Far ias. & ÓTIMA GRÁFICA Tel. (41) 3661.2828 www.otimagrafica.com.br
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PASSIONE
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o fim de Silvio de Abreu confirma Magazine, 7. uma das criaturas.
OPORTUNIDADES
Delta comemora
resultados de excelência
Vencedora do maior prêmio de qualidade gráfica da América Latina com o jornal O Liberal, a gráfica paraense vem investindo na modernização do seu parque industrial há quatro anos. Ada Caperuto
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Delta Publicidade, de Belém (PA), obteve uma de suas mais impor tantes conquistas em novembro último. A empresa ganhou um troféu na 20 ª‒ edição do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, em “Jornais Diár ios Impressos em Coldset”, com O Liberal. Na mesma categoria, foi finalista também com o diár io Amazônia. Para o diretor industrial, João Pojucam de Moraes Filho, a Delta Publicidade está colhendo os resultados de um grande investimento na re novação do seu parque gráfico. “Esta é a confir mação de um projeto de alta performance, que nasceu do empreendedorismo de Romulo Maio rana Jr, presidente das Organizações Romulo Maiorana, das quais os jornais fazem parte”. O diário O Liberal chega pela segunda vez à fi nal do concurso, tendo sido a primeira há quatro anos. Fundado em 1946, o periódico circula com cinco cadernos mais classificados, nos dias da semana e, aos domingos, agrega os suplementos Troppo, Revista da TV, Mulher e Liberalzinho. A tiragem é de 38 a 40 mil exemplares nos dias úteis e de 75 a 80 mil nos domingos. É o único do Brasil a rodar com papel-jornal e couché, si multaneamente, tanto em capas como em pági nas internas, de acordo com o diretor industrial.
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
O jornal Amazônia foi fundado em 2000 e circula com 48 páginas nos dias de semana e 64 páginas mais dois suplementos (Grand Mon de e Revista da TV) aos domingos. A tiragem é de 30 mil exemplares em dias úteis e de 40 a 45 mil aos domingos. O per iód ico concorreu pela primeira vez, mas levou na bagagem o Cer tificado de Qualidade do XV Concurso Latino- A mericano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris, conquistado em 2008, na Argentina. Investimentos e resultados
O parque gráfico da Delta, com 15 mil metros quadrados, onde trabalham 80 func ionár ios, imprime, além dos jorn ais, suplementos pu blic it ár ios, revistas e fascículos no processo
Romulo Maiorana Jr., presidente
João Pojucam de Moraes Filho, diretor industrial
offset. De acordo com o diretor industrial, em 2006 a gráfica adquiriu a única rotativa híbri da do Brasil, uma manroland Uniset com for no secador a gás de 10 metros. No mesmo ano, também foram introduzidas duas linhas de CtP Kodak Trendsetter News, além de uma tercei ra linha em 2009. Pojucam declara que a bus ca pela qualidade fez com que os investimentos em pré-impressão começassem com as três li nhas de CtP, gerenciadas através de um progra ma de fluxo de trabalho, o qual permite criar modelos de paginação para diversos produtos e tamanhos, gerando arquivos de alta qualida de para a produção de chapas para a rotativa. “Além disso, os arquivos usados na impressão das chapas são salvos em PDF e encaminhados pelo próprio fluxo de trabalho para um servi dor, formando um grande banco de arquivos das edições do jornal, catalogados por data”.
O diretor também ressalta a qualidade atin gida com os novos equipamentos de impres são. Segundo ele, o sistema Pecom da rotativa Uniset, além de centralizar em um posto de co mando todos os processos de impressão, execu ta o controle automático de registro de corte e de cores por meio de câmeras de alto desempe nho. “Outro ponto forte que facilita o processo é o pré-ajuste automático dos tinteiros da ro tativa, real izado através de comandos eletrô nicos env iados pelos arquivos CIP-3, criados na pré-impressão”. Pojucam avalia que a prem iaç ão recebida no Fernando Pini é tão representativa que in centiva a gráfica a cont inuar buscando a má xima qualidade. “Para isso temos investido em capacitação, de modo que nossos prof issionais estejam sempre aptos a obter o melhor apro veitamento das novas tecnolog ias que surgem cont inuamente no mercado. Um exemplo re cente foi um curso de tratamento de imagens para o qual contratamos o Alexandre Keese, um dos maiores especial istas da área”. E os investimentos não param por aí. Para 2011 está prevista a aquisição de impressoras planas com mais unidades de cores (5 cores mais verniz) e sistemas para encadernação de livros, assim como equipamento para produção de impressos em 3D. Não será surpresa alguma se a Delta se destacar novamente nas próximas premiações de qualidade.
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JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
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Contiplan (E/D) Em pé: Fabio José Alberto, diretor comercial; Marcos Tomita, gestor de TI; e Cesar Alves, gestor de negócios. Sentados: Jorge Luis Silva, diretor administrativo; e Gelson Tomita, diretor executivo
Vencedora do Prêmio Fernando Pini em 2010, a gráfica paulistana Contiplan especializou‑se na área de impressos de segurança, investindo continuamente em gestão e tecnologia. Clarissa Domingues
Estratégia bem sucedida
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o início da década de 1990, aproveit ando-se de uma lacuna no mercado de formulá rios cont ínuos, o ideal izador da Contiplan, Gelson Tomita, viu a oportunidade de criar um novo negócio. À época, não exist iam empresas espec ial izad as na impressão de pequenos volumes e foi para atender esse setor que, em 1993, a gráfica iniciou sua trajetória. Com o passar dos anos, diversificando o seu portfólio, a Contiplan passou a oferecer soluções de impressão para nichos diferenciados de mercado. Em 2001, os ventos sopravam a favor da indústria gráfica. Afinal, naquele ano, o seREVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
tor apresentou uma expansão de nada menos que 27%. Isso permitiu à empresa am pliar seu parque gráfico, importando uma rotativa offset Rotatek de quatro cores, com reinserção de até oito cores e cassetes var iá veis — atualmente são cinco impressoras e três collators —, o que foi determinante para a consolidação dos negócios. Em 2008 foi criada a Contiflex, unidade de negócios autônoma que atende o segmento de rótulos adesivos e complementa serviços, incrementando soluções desenvolvidas e comercializadas pela Contiplan. No início de 2009 a Contiplan equipouse para atender a área de impressos de se-
gurança, que, rapidamente, passou a ser seu negócio central. “Com foco e determinação fomos agregando técnicas de impressão em busca de diferenciais no mercado. Como a impressão offset era uma tecnologia totalmente dominada, passamos a estabelecer estratég ias de incremento comercial e me lhorias no processo produtivo, através de sistemas de controle e rastreamento produtivo”, conta Fabio José Alberto, diretor comercial. Reconhecimento à qualidade
Foi neste segmento que a empresa conquistou o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 2010, com o case de
Fotos: Roberto Loffel
material customizado para a Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro. Tomita atribui a conquista à expertise da empresa em observar o mercado e apresentar soluções sob medida. Recentemente, a gráfica passou por um desafio inovador: o projeto de aquisição e implantação do processo de calcografia cilíndrica em talho doce. Até então, somente três gráficas, sendo uma estatal e duas multinacionais, atuavam com essa tecnologia. “A Contiplan é a única gráfica bra sileira apta a ofertar impressões offset, flexográfica, calcográfica, serigráfica, hot stamping, coldfoil e dados var iáveis a laser e jato de tinta”, enfatiza o executivo. Instalada no bairro da Água Funda, em São Paulo, a empresa ocupa uma área de 1.900 metros quadrados, dimensiona dos de maneira a facilitar o fluxo produtivo, bem como proporcionar visibilidade do processo com total segurança. “Todos os funcionár ios envolvidos no processo produtivo são trein ados para dominar qualquer setor da fábrica. Isso propicia grandes vantagens em termos de flexibilidade, redução do custo de produção e comprometimento total com os objetivos da empresa”, explica Jorge Luis Silva, diretor administrativo. Para garantir bons resultados a empresa conta com a consultoria da ABTG e da Escola Senai Theobaldo De Nigris. No último ano, a Contiplan inic iou a implantação de um novo software de gestão; além disso, tem implementado novas políticas de certificações ligadas à qualidade e sustentabilidade e já dispõe do tratamento de resíduos indust riais de acordo com normas ambientais.
a aquisição de uma impressora serigráfica semi-rotativa bobina a bobina e equipamentos adic ionais, em razão do aumento da demanda. Também dará prioridade à implantação do departamento próprio de desenvolvimento de soluções sistêmicas de impressão de segurança.
Driblando as adversidades
Participante ativa, como afiliada, das entidades e associações que regem e norteiam o mercado gráfico, como a Abigraf, Abraform e A biea, e sem esquecer das suas raízes a Contiplan aprendeu a driblar as adversidades do mercado quando viu seu principal produto até então, a nota fiscal em formulário contínuo, ser engolido pela tecnologia da informação com a chegada da NF-e. “ Hoje já é perceptivo que os contribuintes entenderam que a impressão matricial do Danfe no formulário personalizado é a solução mais inteligente, econômica e mercadológica e começaram a retornar ao processo anter ior!”, comemora o diretor executivo. A Contiplan terá um 2011 de mudanças. A empresa tem toda uma estratégia de crescimento ancorada em compromisso mercadológico de inovação e prospecta
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O P I N I Ã O
l Neto João Baptista Depizzo Presidente da Abigraf Regional Espírito Santo
Desafios na gestão de talentos das indústrias gráficas do Espírito Santo os últimos anos, o Estado do Espírito Santo tem passado por um grande crescimento econômico e se destacado no cenário nacional. Setores como celulose, mineração, petróleo e gás atraem para o Estado investimentos cada vez maiores. Um exemplo disso é o fato de que, em 2010, a produção industrial superou a de 2009 em mais de 25%. Contudo, o panorama positivo esconde vários problemas e um deles não pode ser negligenciado: a falta de mão de obra qualificada. Muitos esforços estão sendo realizados por diversas instituições como o Sesi, o Senai, o IEL e o Ifes, dentre outras, para sanar este problema conjuntural capixaba. Porém, em se tratando do setor gráfico, infelizmente não há no Espírito Santo cursos continuados de formação específica para este segmento, o que agrava ainda mais a situação das indústrias gráficas capixabas. Há 15 anos o curso de impressor gráfico do Senai do município de Vitória foi desativado, devido principalmente aos equipamentos ultrapassados, às dificuldades de investimento por parte dos órgãos educacionais, à carência de instrutores capacitados para ministrar esses cursos, à visão geralmente restrita do empresário gráfico local — que muitas vezes não enxerga o curso como um investimento para a própria empresa — e à demanda, que não é suficiente para manter cursos permanentes e de longa duração. Neste cenário, muitos desafios precisam ser superados para um melhor gerenciamento de talentos nas indústrias gráficas capixabas. Poucos são os profissionais realmente capacitados no mercado e por isso eles são cobiçados por muitas empresas. A maioria das gráficas realiza internamente toda a capacitação 78 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
dos funcionários, já que há uma dificuldade na contratação de profissionais aptos a exercer a função imediatamente. Isso gera um custo elevado e acarreta uma maior necessidade de treinamentos e um maior tempo de adaptação e aprendizado na área produtiva. A Abigraf Regional Espírito Santo, durante seus 24 anos de atuação, tem procurado desempenhar seu papel de informar, capacitar e auxiliar o empresário gráfico local. Por meio de parcerias, muitas vezes com o Senai local e a Theobaldo De Nigris, de São Paulo, a instituição oferece cursos e seminários que auxiliam na formação básica destes profissionais. Com os cursos sendo realizados na capital, a distância das gráficas do interior do Estado em relação a Vitória torna mais difícil a capacitação de muitos profissionais. Uma solução encontrada pela Abigraf-ES foi subsidiar o transporte e hospedagem para os funcionários do interior aproveitarem os cursos na capital. Outra estratégia adotada tem sido a descentralização das atividades de capacitação, atuando mais fortemente no interior e dando o suporte necessário às indústrias gráficas que mais precisam. Além de impressores, necessitamos formar profissionais nas áreas de pré-impressão e acabamento, que atualmente são os maiores gargalos das gráficas do Estado. Temos metas e estamos trabalhando para alcançá-las. Estamos certos de que a Abigraf-ES, juntamente com a Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), está fazendo o possível para alavancar a capacitação necessária para operar as novas tecnologias que surgem nas nossas empresas. Os benefícios para o Estado serão inúmeros. Com a mão de obra qualificada os empresários poderão investir com mais confiança, pois contarão com profissionais que sustentam seu crescimento. Além disso, os conhecimentos adquiridos tendem a proporcionar maior desenvolvimento e melhores práticas de trabalho na indústria gráfica. Estamos muito otimistas. Não queremos chorar nossos problemas, pois muitos já foram superados. Agora temos muito trabalho a fazer para que este crescimento do Espírito Santo seja também um crescimento para a indústria gráfica. joao@ingral.com.br
Bons designers são bons editores porque são capazes de escolher entre uma solução e outra. Editar sugere uma metodologia básica de trabalho que não é apenas uma escolha de modelos formais, mas decisões que dão formas aos conceitos.
Siga também o Olhar gráfico no blog em www.qu4tro.com.br/blog
Jessica Helfand
Tipografia não tem regras, apenas convenções.
Gerald Hunger
Reforma e contrarreforma Regras e convenções têm sido discutidas no design desde sempre. Isto é, desde que elas existem e eram poucas e dogmáticas. Mas contestá-las é uma atitude recente, assim como discuti-las. Mesmo assim esse debate ainda se parece com aquele acontecido no início do século XX, quando a geração modernista iniciou sua batalha contra a tradição. No centro do debate atual está a negação da estrutura como elemento organizador do design, no outro, a recusa do ornamento como parte de sua estrutura.
Michel Bierut, Jessica Helfand, Rick Poynor e Steven Heller
Uma discussão nem tão recente, ela reflete
são os organizadores desta obra que reúne os textos fundantes do design – em particular da sua vertente gráfica e visual. Os quatro designers-editores acima relacionados fazem parte das duas principais “gangues” (de designers intelectuais) nova-iorquinas que comandam ou participam dos blogs underconsideration e designobserver, além de estarem sempre presentes nas revistas Print, Eye e no AIGA Journal of Design. ¶ Textos Clássicos do Design Gráfico, editado no Brasil pela Martins Fontes e com capa da Rex Design, reúne textos dos séculos XIX e XX que abarcam as ideias do movimento Arts & Crafts, da Bauhaus, do Construtivismo, passam por textos polêmicos dos anos 1960 (McLuhan, Susan Sontag) e chegam até escritos dos mestres Wolfgang Weingart, Massimo Vignelli e Victor Papanek e de diversos pioneiros na área da tipografia. ¶ Para quem imagina que o mundo existe apenas depois da criação da internet e das redes sociais, este é um livro fundamental, ou seja, uma obra para conhecer os fundamentos do design a partir de fontes originais. ¶ Publicado originalmente nos EUA pela Allworth, em 1999, na série Looking Closer, que é coordenada pela AIGA.
e a legibilidade previsível do modelo racionalista
www.wmfmartinsfontes.com.br
que se desenvolveram ao longo do século XIX.
um movimento (ou uma revolta) contra a grade e funcionalista do passado, que, de acordo com Charles Jencks, foi uma “reforma protestante” que põe o ornamento fora da lei e o transforma
¶ A nova escritura exige, dizem seus seguidores, que aprendamos a ler segundo outras convenções que não as estabelecidas no modernismo. E afirma também que a legibilidade sozinha não garante mais a comunicação. No primeiro
em “pecado”.
embate há a recusa por tudo que não pareça ou seja prático e útil. No outro, o excesso, qualquer que seja, não é mais um pecado estético ou um mau passo profissional. nnnnn No âmago dessas questões, que aconteceram no início e no final do século passado, encontramos uma discussão sutil: se eliminamos o ornamento, o que o design pode oferecer a seus usuários como prazer, deleite ou mesmo conhecimento? ¶ Resolver problemas, informar, criar identidades é ao que ele se propunha desde o modernismo. O maneirismo modernista em seu minimalismo tornou-se igualmente um ornamento. E esse bom design é facilmente identificável no uso de certas cores, texturas, materiais industriais e nas relações ergonômicas: o ornamento funcional se tornou uma citação cultural e referência histórica como foram outrora os detalhes barrocos e os pormenores dos estilos nnnnn A produção contemporânea do design
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(e das artes) está baseada em afirmações dos REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
profissionais e dos artistas que determinam que “isto é” ou “isto não é” design (ou arte). As decisões não são mais tomadas em função de qualidades formais ou funcionais dos produtos ou das obras, mas por sua posição numa escala de preferências medidas por “ibopes”, por listas de mais vendidos, de escolhidos para o Oscar etc. Assim, sem a relevância da qualidade ou da necessidade da obra, seja design ou literatura, o que importa é que ela seja consumida aos milhões e, dessa forma, garanta seu lugar no panteão dos premiados e nos assentos das academias. ¶ Assim é para automóveis, celulares, ideias e políticas: estar em sintonia com a maioria
Anúncios em 1954 e 1962 na Revista do Globo
consumidora. Mas isso nem sempre coloca produtos ou ideias honestas em circulação, como vemos, quase que diariamente, nos meios de massa e nos anúncios de recall das grande corporações. Há exceções, é claro. Para Brian Dougherty, o
antigo “bom design” simplesmente não satisfaz as necessidades de nossa época. A verdadeira excelência vai além da estética do objeto criado e engloba a sua fabricação, a mensagem que ele passa e seu impacto na sociedade. nnnnn Agora retornemos às escolhas. As gerações formadas e educadas sob o modernismo não tinham escolhas: ou eram modernos ou eram conservadores. Atualmente a massa de jovens que procura uma formação precisa pensar em outras estratégias para não acabar como gerações que nada sabem criar ou criticar.
¶ Precisam se organizar
e aprimorar suas capacidades de fazer escolhas, além daquelas do consumo: dos jovens estudantes aos profissionais mais experientes, todos dependem de suas habilidades em fazer escolhas no universo das informacões, conhecimentos, posições e caminhos que se abrem minuto a minuto em suas vidas. Para criar um produto precisamos escolher entre muitas ideias, conceitos, técnicas, materiais e algo semelhante acontece quando precisamos escrever um texto: é preciso escolher formas narrativas, palavras, pontuação e ritmo. nnnnn Nas últimas décadas o designer tornou-se um editor de editores: todo exercício criativo, quer seja gráfico ou cinematográfico, envolve seleção de dados, de formas e de tecnologias para sua execução. Numa animação digital para celular, por exemplo, estão envolvidos um argumento verbal, a composição visual, a narrativa organizada
por planos, cortes, sons, música e uma edição compatível com as disponibilidades dos usuários e com as características da mídia. O designer tem de saber conversar com os outros envolvidos, sejam eles da área de criação, de tecnologia, de mercado ou de produção. nnnnn Ao se projetar uma família tipográfica, por exemplo, é preciso perguntar-se onde ela se situa na disciplina e na história. Sem isso torna-se impossível pensar criticamente sobre o trabalho, como afirma Fred Smeijers, no seu livro-manifesto Type Now. Desta forma o ato de criar é também um ato de perguntar: o que desejamos que nosso projeto faça? O que queremos que sejam as letras que desenhamos? Como queremos que o objeto funcione? Editar ou projetar é portanto saber escolher e saber perguntar. nnnnn Essas perguntas não podem, como antigamente, ser respondidas apenas nos aspectos funcionais e práticos, mas devem estender suas preocupações para o meio social e para seus usuários. Editar, fazer design, criar ou seja lá o modo como se rotulem essas atividades pressupõem sempre estar atento ao papel que o designer desempenha na sociedade. De modo planejado e sistemático, como recomenda Khaterine McCoy. Bibliografia HELFAND, Jessica. Screen: Essays on Graphic Design, New Media and Visual Culture. Nova York: Princeton Architectural Press, 2001. Dougherty, Brian. Design Gráfico Sustentável. São Paulo: Rosari, 2010. JURY, David. About Face: Reviving The Rules of Typography. Hove: Rotovision, 2004. JENCKS, Charles. What is Post-Modernism, Londres: Academy Editions, 1986. MCCOY, Khatherine. Hybridity Happens, in revista Emigre #67. Berkeley, Emigre, 2004. SMEIJERS, Fred. Type Now, Londres: Hyphen Press, 2003.
Revista do Globo 1929-1967 Editada pela Livraria do Globo, de Porto Alegre (RS) por sugestão de Getúlio Vargas, essa revista, que teve 944 edições, foi importante instrumento da cultura gaúcha e brasileira no início do século XX. Por ela passaram os principais intelectuais e ilustradores do período, como Mário Quintana, Érico Veríssimo, Moysés Vellinho, Augusto Meyer, Raul Bopp, Viana Moog, João Fahrion, Edgar Koetz e muitos outros. Érico foi seu diretor no período áureo que culmina no ano de 1939, quando a revista influenciou o mercado editorial brasileiro, notadamente o do Rio de Janeiro. A partir de então, com a introdução no mercado de novos recursos gráficos e do uso da fotografia, ela foi perdendo seu caráter de revista literária e cultural e sua originalidade. Os anos de 1960 marcam sua trajetória decadente. A derradeira edição em 1967 (mesmo ano da edição do AI-5) sinaliza também os novos tempos do Brasil, agora sob a égide de uma outra organização Globo.
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LIVROS DE DESIGN &OUTROS ◆ Arte e linguagem ▼ Arquitetura ◗ Design e tipografia
◆ Modernismo – Guia Geral – 1890-1930.
Inclui interessantes textos sobre as cidades modernistas: Berlim, Viena, Praga, Nova York, Chicago, Paris, Londres...
◆ O Resto é Ruído – Escutando o Século XX. Alex Ross, Companhia das Letras, 2009.
Uma história do séc. XX contada por meio da produção musical, do erudito ao jazz.
▼ Perspectiva da Arquitetura Europeia.
Mostra as concepções de espaço e design das plantas baixas de igrejas e catedrais.
◗ Weingart: Typography – My Way
Uma autobiografia construída e composta com a tipografia e o design, criado na Basileia por este compositor alemão.
◆ O Mundo Codificado
Filosofia da maior clareza, destrincha os conceitos de design, máquina, trabalho…
◗ Designing Books – Pratice and Theory.
Redescoberto na Inglaterra e desconhecido no Brasil, o trabalho de Hochuli é um tipo de terceira via da tipografia suíça.
◗ O Que [e o Que Nunca Foi] Design Gráfico. André Villas-Boas, 2AB, 2000.
Curiosa e esclarecedora, é uma interessante obra de divulgação do design gráfico.
◗ Projeto Tipográfico – Análise e Produção de Fontes Digitais. Claudio Rocha,
Introdução sem complicações ao universo dos tipos, corpos, famílias, tecnologias, jargões e de sua linguagem expressiva.
◗ Counter Punch – Making Type in the
O autor é o último counterpunch vivo no mundo. Seu workshop mostrado no telão por imagens, via microscópio, são um show.
◆ Analógico y Digital.
O texto filosófico que discute as realidades originadas do mundo digital e abstrato.
◗ The Art of Looking Sideways.
O grande livro visual deste pioneiro inglês: um gigante caderno de anotações.
◆ Da Bauhaus ao Nosso Caos
Crítica demolidora do mito da Bauhaus. Imperdível para quem ainda acredita nos duendes desta escola famosa.
◆ Lendo Imagens.
Emocionantes leituras não semióticas e semióticas na visão de um literato.
◗ Como Vi – O Design de Rafic Farah.
O melhor e mais generoso livro de design gráfico brasileiro. Esgotado.
◗ Designed by Peter Saville.
Trabalhos de todas as fases desse artista iconoclasta que ficou famoso por trabalhar na Factory de Andy Wharol.
◗ At the First Sight – Everyday Graphic Design.
Os melhores cartazes do mundo. E bons trabalhos de design gráfico.
◗ The End of Print – Everyday Graphic Design.
Marco da transição do mecânico para o digital, os textos de Blackwell desvendam, e também mitificam, o trabalho do surfista.
◗ The Graphic Language of Neville Brody.
Outro marco, que antecede o livro anterior, é um manual claro e original que mostra a evolução do design punk ao tecnológico.
◗ Design Gráfico – Uma História Concisa.
A maneira mais rápida de conhecer a história do séc. XX por meio do design visual.
◗ Elementos do Estilo Tipográfico.
O melhor e mais completo livro de etiquetas e convenções tipográficas, além de ser uma obra de prosa elegante e quase poética.
◗ Linguagens do Design – Compreendendo
Uma maneira – razoavelmente lenta e agradável – de conhecer e entender o séc. XX por meio do design em crônicas de Heller.
◗ Encyclopedia of Graphic Design+Designers.
Para Weingart é melhor que a História Concisa de Hollis e, portanto, maneira rápida para saber sobre os designers do século passado.
◗ Como se Pode Fazer Tipografia Suíça?
Texto fundante da nova tipografia suíça, criada por Hofman, Ruder e Weingart, que o autor levou para o tour nos EUA em 1972.
Org. Malcolm Brandbury e James McFarlane, Companhia das Letras, 1998.
Nikolaus Pevsner, Ulisseia, Lisboa, sem data.
Número um Como em Blade Runner, o livro, cujo personagem central aceita o emprego de caçador de andróides porque ambiciona comprar um animal de estimação – vivo, natural e de verdade, e não um dos robôs-clones que a indústria dos pets colocava no mercado –, dentro de alguma centena de anos os humanos estarão trabalhando arduamente para ter em casa um exemplar dos últimos livros de papel fabricados em meados do século XXI. Possuir um livro que possam folhear, apalpar e cheirar será uma sensação especial, mais ou menos como hoje em dia ter em casa uma edição original impressa por Giambaptista Bodoni ou por Aldus Manutius. As revistas e as publicações em geral também existirão cada vez mais apenas em seus números um. Anos atrás um velho amigo, jornalista e escritor, vaticinou que ficaria rico dentro de algumas décadas se colecionasse todos os números um de revistas, fanzines, jornais e outras formas editoriais lançadas neste período. E isto não deixa de ser verdade: na internet tudo é tão rápido e efêmero como nuvens cujas formas, que se alteram continuamente, não temos habilidades para gravar ou guardar na memória. Livros não terão mais capas sendo exibidas enquanto o lemos nos iPads e Kindles da vida futura. A leitura continuará sendo silenciosa, porém acompanhada – nos fones de ouvido – de complementos sonoros que irão de trilhas musicais até uma sonoplastia sofisticada e complexa como a do cinema. E em alguns locais voltaremos a ler e ouvir como até o século XV, quando um mestre lia em voz alta para os discípulos os grandes livros manuscritos. Os livros poderão ser exibidos em home theaters, e em lugares públicos, de forma semelhante àquela como assistimos uma Copa do Mundo de futebol. Porém há especialistas que afirmam que levará muitos séculos para que o livro desapareça e outros que garantem que continuaremos a tê-los e lê-los da forma como estamos acostumados, paralelamente às novas formas de leitura: estudos e leituras técnicas em dicionários ou códigos legais só serão feitos em máquinas, mas as histórias, os poemas e as grandes narrativas 82 humanas continuarão a ser lidas em livros de papel (ou algum sucedâneo), tanto no sofá da sala como na cama. REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
to Typography. Wolfgang Weingart, Lars Müller, Baden, 2000. Vilém Flusser, CosacNaify, 2007.
Josj Hochuli e Robin Kinross, Hyphen, Londres, 1996.
Rosari, 2010.
Sixteenth Century, Designing Typefaces Now. Fred Smeijers, Hyphen, Londres, 1996.
Otl Aicher, Barcelona, GGigli, 2001. Alan Fletcher, Phaidon, Londres, 1994.
[From Bauhaus to Our House]. Tom Wolfe, Rocco, 1990. Alberto Manguel, Companhia das Letras, 2000.
Rafic Farah, edição do autor, 2000.
Org. por Emily King. Thames and Hudson, Londres, 2003. Pierre Mendel, Lars Müller, Baden, 2001.
Lewis Blackwell e David Carson, Laurence King, Londres, 1995.
Jon Wozencroft, Thames and Hudson, Londres, 1988.
Richard Hollis, Martins Fontes, 2001. Robert Bringhurst São Paulo: CosacNaify, 2005.
o Design Gráfico. Steven Heller, Rosari, 2004.
Alan e Isabella Livingston, Thames and Hudson, Londres, 1992. How Can one Make Swiss Typography? Wolfgang Weingart, Rosari, 2004.
Quadrinhos explicam a Lógica A Lógica e a Matemática são devassadas pelos quadrinhos em biografia do filósofo e ativista político Bertrand Russell.
Formato: 17 × 24 cm 352 páginas. Impressão: Yangraf www.wmfmartinsfontes.com.br
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Álvaro de Moya é autor do livro Vapt-Vupt.
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stamos diante de uma obra que comprova a importância da linguagem dos quadrinhos em esclarecer o difícil campo da Filosofia e da Lógica. Trata-se da publicação da Martins Fontes com o título de Logicomix, que, focando um episódio na vida de Bertrand Russell, filósofo, matemático, escritor e conferencista, encara sua biog raf ia, obra e a relação com os est ud iosos da época. É uma obra am bic iosa, difícil, controversa e provocativa, escrita pelo grego Christos Pa pad im it riou e pelo aust ral iano Apostolos Dox iad is, criado na Grécia. O livro foi ilustrado com qualidade pelo grego Alecos Papadatos, ficando as cores a cargo de sua esposa, Annie Di Donna, nascida na Argélia.
Esta graphic novel retrata uma era em que filósofos e cient istas desprovidos de vaid ades e plenos de autocrítica, desprendidos, criaram bases científ icas para o mundo moderno. A história começa na entrada de uma conferência a ser dada pelo biog rafado, quando um grupo o desafia a se manifestar como pacifista,
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no momento em que Hitler invadia a Polônia e a Inglaterra declarava guerra contra a Alemanha. Bertrand Russell narra, então, sua vida e obra, a tentativa de explicar a Matemática no estudo da Lógica e sua ligação com os nomes mais destacados do per íodo nessa área. Quando a narrativa chega ao ponto mais importante, que é a enunc iaç ão do Paradoxo de Russell, os autores interrompem a história e discutem entre si, dando ao leitor o detalhamento da incompreensível descoberta. No final do livro, as biog raf ias desde Aristóteles até Ludwig Wittgenstein passando por luminares da Matemática e da Lógica ajudam o leitor a entender melhor a obra.
Galeria da SIB - Sociedade dos Ilustradores do Brasil
Autor: RODRIGO ROSA Título: Capa de A Ilíada Cliente: Editora Ibep Brasil, 2010. Técnica: Aquarela e Photoshop
www.sib.org.br
Sociedade dos Ilustradores do Brasil
IMPRESSÕES
Reinaldo Espinosa
Presidente Executivo da ABTG
Antigas e novas questões ano começa com previsões otimistas e números positivos. Porém, é imperativo que as empresas se preparem para atender a elevação na demanda, tirando o melhor proveito das oportunidades geradas por esse cenário. A ABTG está ao lado do profissional gráfico nessa busca pelo conhecimento que gera elevação da qualidade, eficiência, maiores lucros e desenvolvimento. Nesse sentido, quero aqui ressaltar três novos projetos na área de consultoria que fazem parte do plano de trabalho da associação para 2011. O primeiro é o Programa de Aumento da Produtividade (PAP). Focado nas gráficas de médio e grande porte, ele visa identificar os motivos de perda de produtividade e auxiliar as empresas nas possíveis soluções dos problemas. Os objetivos são o aumento da produtividade, a redução dos desperdícios e o alinhamento dos meios produtivos com a mão de obra operacional. Assumir a responsabilidade pelo gerenciamento do sistema de gestão da qualidade é a finalidade do projeto Terceirização da Manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade. Aqui o público‑alvo passa a ser as empresas enxutas, que querem manter seu sistema de gestão, de forma eficiente e a um custo baixo, em conformidade com os requisitos da NBR ISO 9001:2008. Essa terceirização traz para a empresa uma visão externa e neutra do sistema de gestão, possibilitando sua simplificação, atualização e melhoria contínua. Além disso, possibilita a liberação das horas dos profissionais da organização, que estariam designados para a execução de auditorias.
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A terceira novidade incluída no plano de trabalho deste ano está relacionada ao gerenciamento de resíduos. Através do mapeamento dos fluxos de resíduos e da elaboração de um plano de ação corretivo e de melhoria, a ABTG pode ajudar a gráfica a se tornar uma empresa socialmente responsável, a reduzir riscos, preservando a saúde dos funcionários e evitando penalidades por descumprimento da legislação, e a adotar processos mais rentáveis. O projeto também capacita os funcionários, envolvendo‑os no conceito de eliminação do desperdício. Esses são apenas os novos projetos. A ABTG intensificará ainda sua atuação nas demais áreas nas quais opera, como as Semanas de Artes Gráficas, o Prêmio Fernando Pini, a elaboração de normas através o ONS27 e a realização do 4 º‒ Ciclo de Palestras de Sustentabilidade, programado para o início de agosto. Pronta para apoiar o setor na superação de antigos e novos desafios, a associação segue na missão de ser referência no Brasil e na América Latina na divulgação e emprego de tecnologias para a indústria de comunicação gráfica. reinaldo@rwagrafica.com.br
Sustentabilidade
Sustentabilidade é questão de educação
Tainá Ianone
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ados da Assoc iaç ão Brasilei ra de Celulose e Papel (Bra celpa) mostram que, na com paração dos meses de janeiro a julho de 2009 com o mesmo per íodo de 2010, a produção de papel para embalagens cresceu quase 5%, saindo de 2,65 milhões de toneladas para 2,78 milhões de tonela das. A indústria brasileira de papelão on dulado encerrou 2010 com vendas totais de 2,543 milhões de toneladas do produto, ex pansão de 11,85% em relação ao ano ante rior, segundo dados preliminares divulga dos pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). Os números acima são uma pequena amostra que apenas revela um crescimento na produção de papel e papelão, o que pode estar atrelado a diversos fatores. Porém, al gumas iniciativas concretas mostram que, se a questão é susten tabilidade ambiental, o plástico é visto qua se como um inimigo. E o herói, claro, se torna o papel — mais exatamente o kraft, o papel-c artão e o pa pelão ondulado, que são usados em emba lagens, além de sacos e sacolas de compras. Pautada pelas possibi lidades de reciclagem, a tendência do mo mento é subst iuir o vilão pelo herói, algo que pode ser demons trado, por exemplo, na invenção do cor retor de imóveis apo sentado Rogério Luiz de Souz a: o sistema Comprainer — mis
to de “compra” e contêiner — criado para o transporte de mercador ias em supermer cados. Rogério desenvolveu um carrinho especial, no qual podem ser acopladas cai xas de papel-cartão. Nelas, as compras são acond ic ionad as, levadas ao caix a e trans portadas para casa. Para que o ciclo se com plete e a intenção seja atendida, as caix as devem ser reut il izad as ao máximo. O site do Comprainer informa que o uso do novo sistema — em operação experimental em uma rede de supermercados de Flor ianó polis (SC) —, com caix as que suportam até 15 quilos, pode levar à economia de 120 sa colas plásticas por ano. Mas há usos diver sos e até cur iosos, como na construção ci vil, em subst it uição a pilares de concreto, embora ainda seja apenas uma pesquisa do Departamento de Arquitetura e Urbanis mo da Escola de Engenharia de São Carlos
Foto: Marcelo Soares/Folha Press
Em época de condenação do plástico, em especial das sacolas para transporte de compras, o papel e o papelão ondulado vivem seu momento de glória como opções para sua substituição. Mas há quem defenda que a solução mais sustentável está na educação para o uso racional e descarte correto, o que permitará ampliar os níveis de reciclagem dessa matéria-prima.
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(EESC) da Universidade de São Paulo (USP). Outro uso inédito surgiu no Rio Grande do Sul, quando o empresário André Ruschel criou um computador ecológico com estrutura feita de papelão reciclado e com ponentes que consomem menos energia. As sacolinhas
A verdade é que as expe riênc ias de subst it uiç ão do plástico estão aconte cendo às dezenas, mas a preoc upaç ão com a sus tentabilidade ambiental, que ocupa um espaço cada vez mais impor tante nos debates em pres ar iais e também entre a soc ied ade civil, tem como alvo preferido a sa colinha plástica usada para transportar as compras de supermercados. Uma pesquisa real izad a pelo Ministé rio do Meio Ambiente, em parceria com a rede de supermercados Walmart, intitulada “Sustentabilidade Aqui e Agora” e realizada entre setembro e outubro de 2010, revelou que 53% dos entrevistados se preocupam com a questão ambiental quando analisam as embalagens dos produtos que compram. Quest ionados “se as sacolas plásticas de saparecessem do mundo, como carregaria as compras de supermercados?”, 69% res ponderam que usa riam sacolas de ou tro mater ial e 22% caix as de papelão ondulado. Em rela ção às leis de proibi ção das sacolinhas, 60% mostraram-se favoráveis, enquan to 23% são contra e 17% indiferentes. O mov imento está tomando cor po em todo o mun do. Estados Unidos, Itália, França, Dina marca, Irlanda, Chi
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na e Suíça são alguns dos países que adotam mecanismos para reduzir o volume de saco las plásticas de compras. No Brasil, desde julho do ano passado, o Estado do Rio de Ja neiro proíbe o uso desses itens em estabele cimentos de grande e médio porte e existem também iniciativas em outros estados. Se as sacolas devem ser banidas ou não ninguém pode afirmar com certeza por en quanto. Hoje, cerca de 12 bilhões de sacolas plásticas são jogadas fora anualmente no Brasil. Se a questão é reduzir o consumo, levanta-se outro ponto importante, que é a educação ambiental: o problema estaria na atitude das pessoas, que usam e descartam as sacolinhas de modo errado. Por isso mes mo, alertar a população sobre as opções de substituição ou, se for o caso, sobre o uso mais eficiente foi a meta do Ministério do Meio Ambiente quando criou, em junho de 2009, a campanha “Saco é um Saco”. Para o professor José Carlos Pinto, pes quisador da UFRJ/Coppe (em matéria do site Inovação Tecnológica, de novembro de 2010), as sacolinhas são apenas um deta lhe de um quadro bem m aior e seria um equívoco atribuir ao plástico o papel de vilão do meio ambiente, pois trata-se de um mater ial que apresenta as propried a des ideais para reciclagem e reúso. O espe cial ista avalia que o correto é impedir que esses mater iais se acumulem nos lixões e estimular sua reutil ização, assim como já ocorre com os mater iais de alumínio, como latas de refrigerante e cerveja.
Antilhas em busca de soluções inovadoras
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e acordo com Claud ia Sia, gerente de Marketing e Inteligência de Mercado da Antilhas Soluções para Embalagens, a tendência para os próximos anos será a ade quação das embalagens aos produtos, re duzindo quantidades de matér ias, e não a simples troca de uma matéria-prima por outra. Ela cita como exemplo a substituição de uma caixa, que antes era colocada dentro de uma sacola, por apenas uma sacola com fechamento diferenciado — o overbag, uma patente criada pela companhia. Mesmo sem defender a subst it uiç ão dos mater iais, Claud ia aponta os diversos benef ícios do papel, a começar pelo visual da embalagem, que permite um design di ferenciado, com o uso de efeitos gráficos, como aplicação de relevo, verniz, brilho e hot stamping. Também é possível acrescen tar adereços à embalagem tanto de papel como plásticas e criar formatos inovadores. “O efeito é uma embalagem de estrutura e de montagem que facilita o manuseio, pois pensamos no conforto do consumidor”. Mas a Antilhas oferece ao mercado inú meras opções para sacolas plásticas, de pa pel e também as chamadas “embalagens verdes”. “Dessa forma, atendemos nossos clientes conforme suas necessidades, com soluções de sustentabilidade para cada pro jeto”, informa Claud ia. De acordo com ela, os clientes atendidos pela empresa em todo o País já estão buscando se adequar às pos síveis exigênc ias da Política Nac ion al de Resíduos Sólidos. Por isso, a Antilhas já disponibiliza serviços alinhados às dire trizes da Lei n º‒ 12.305, como a ação Emba lagem Viva, um programa que faz a logís tica reversa das embalagens dos clientes, destinando-as para a reciclagem. Tecnologias limpas
Mais do que procurar atender as necessi dades ind iv iduais das marcas e utilizar, de maneira frequente, recursos inovadores, a equipe de Inovação e Desenvolvimento da Antilhas oferece produtos com concei to sustentável. “Além do desenvolvimento de embalagens com soluções menos impac
Claudia Sia, gerente de Marketing e Inteligência de Mercado da Antilhas
tantes ao meio ambiente, são elaborados produtos em tamanhos e formatos estu dados exaust ivamente para evitar exces sos e proporc ion ar a redução das maté rias-primas empregadas”, explica Claud ia. Um exemplo está nos plásticos oxibiode gradáveis, compostáveis e de fontes reno váveis; os tecidos 100% feitos de garrafa Pet; os papéis certificados e 100% recicla dos; as tintas à base de soja, e a tecnologia de impressão sustentável (electron beam). Sobre o balanço de vendas dos últimos cinco anos, Claudia afirma que tanto o seg mento de embalagens de papel quanto o de plástico registraram bons resultados e que a gráfica expandiu significativamente. “Te mos crescido acima do dobro no per íodo. Nos últimos 15 anos nosso porte aumentou 21 vezes”, revela. Visando o mercado exter no, que, segundo a gerente, também segue em expansão, a companhia criou as unida des “Antilhas Ásia” para ampliar a presença em outros países. A empresa já conta com dois escritórios localizados estrategicamen te na China, um na cidade de Hangzhou e outro em Hong Kong. “Estamos presentes nas princ ipais reg iões da China, onde se concentram os maiores operadores logísti cos. Dessa forma estamos preparados para atender em escala mund ial”. Claud ia reforça que a gráfica busca so luções inovadoras que trazem no conceito o respeito ao meio ambiente e está engaja da em real izar um trabalho aind a melhor e mais sustentável. “O conceito de susten tabilidade na Antilhas está presente desde os estudos de desenvolvimento de produ tos e compra de novos equipamentos e tec nolog ias até ações com os clientes, parcei ros e a comunidade”, conta. Isso prova que sustentabilidade é mais que uma questão de educação, pois resulta também da boa gestão dos negócios.
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Foto: AGB Photo Library
Sustentabilidade
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Este caderno foi impresso em papel reciclado Eco Millennium 90 g/m², produzido pela Bignardi Papéis
BM&FBovespa cria Índice de Carbono Eficiente
Representando o setor de celulose e papel, a Fibria já integra a “carteira verde”.
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ançado em 2 de dezembro último pela BM&FBovespa, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimn to Econômico e Social (BNDES), o Índice de Carbono Eficiente (ICO2) será um indicador de ações que visem ao estímulo da gestão de mudanças climáticas das compan hias de capital aberto. No segmento de celulo se e papel, a Fibria já integra a carteira do novo índice, que constituirá um instru mento econômico ponderado das etapas básicas desse processo de gestão: o inven tário de emissões de gases de efeito estufa (GEE). São eleg íveis para compor a cartei ra do ICO2 as ações de empresas que se guem cumulativamente alguns critér ios, como participação na carteira do IBrX-50, dentre outros. O IBrX-50 é um índice que mede o retorno total de uma carteira teó ric a composta por 50 ações selec ionad as entre as mais negociadas na BM&FBovespa em termos de liquidez, ponderadas na carteira pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.
Em relação aos requisitos, toda empre sa cuja ação pertence à carteira do IBrX-50 será automaticamente elegível para compor a carteira ICO2. No entanto, a inclusão esta rá cond icionada à adesão formal à iniciati va. Feita a adesão, a empresa comprometese a reportar dados do inventário anual de GEE em conformidade com o nível de abran gência e prazo definido pela BM&FBovespa. A carteira teór ica do ICO2 terá vigência de quatro meses, vigorando nos períodos de ja neiro a abril, maio a agosto e setembro a de zembro, tal qual o IBrX-50. Ao fim de cada quadrimestre, a carteira será reavaliada uti lizando-se os procedimentos e critér ios in tegrantes da metodologia desse indicador. As ações de empresas com coef iciente emissão/receita super ior à média do setor (ou à média da carteira, no caso de empre sas únicas no setor) terão a participação re duzida; ações de empresas com coef iciente emissão/receita infer ior simultaneamente à média de seu setor e da carteira como um todo terão a participação aumentada.
história viva
Hilda Mansur Irffi
uand o Hilda Mansur Irffi nasceu, o papel da mulher na sociedade restringia-se ao cuidado com a casa e a família. Pouquíssimas se aventuravam no mercado de trabalho e nem mesmo o direito ao voto lhes era facultado. Mas, nascida em Belo Horizonte, no dia 30 de setembro de 1928, dona Hilda, como é carinhosamente tratada por todos, estava fadada a se destacar no ofício comemorado nessa data. Ela veio ao mundo no Dia da Secretária e desde os 15 anos e por mais de 50 exerceu essa função. A saúde pode estar debilitada, porém a memória e, sobretudo, a simpatia, con tinuam inalteradas. Vinda de uma família humilde e numerosa, cedo dona Hilda precisou trabalhar. Um irmão mais velho, chefe de linotipia na Velloso S/A Comércio e Indústrias Gráficas, arranjou para ela uma colocação na empresa, uma das maiores gráficas da região, com mais de 100 funcio nár ios. “Lá era uma beleza. Era uma empresa grande, onde fazíamos principalmente livros. Tinha médico, refeitór io, era muito bom”, relembra dona Hilda. Cur iosa, a jovem queria aprender de tudo um pouco e não demorou muito para secretariar o dono
Dedicação total à indústria gráfica mineira
Muito querida, Hilda Mansur foi a primeira secretária do Sigemg, em um tempo em que as entidades do setor estavam montando suas estruturas.
Tânia Galluzzi Dona Hilda com o ex-presidente da Abigraf-MG Rodrigo Velloso de Almeida, na solenidade de entrega do 1º Prêmio Cícero, em 2005.
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Dona Hilda, com Carlos Alberto Proença e Sebastião Lessa Azeredo (ex-presidentes da Abigraf-MG/ Sigemg), em jantar no Minas Tenis Clube, 1969.
da gráfica, Nylton Velloso. Foi o empresário que, enxergando seu potencial, levou-a para o Sindicato da Indústria Gráfica de Minas Gerais, o Sigemg, assim que assumiu a presidência da entidade, em 1948. “Por alguns anos eu ficava um per íodo na gráfica e outro no sindicato”, diz dona Hilda. “De pois, fiquei só com o sindicato e mais tarde também com a Abigraf Minas”. Ela foi a primeira secretária do Sigemg.
Revelando grande talento e sensibilidade artística, dona Hilda pinta desde criança, por prazer, com predileção para naturezas-mortas.
Marcone Reis Fagundes (ex-presidente da Abigraf-MG/Sigemg) entrega a dona Hilda a comenda O Cícero, na sua primeira edição, em 1994. Ao centro, Vicente de Paula Aleixo Dias, atual presidente da Abigraf-MG/Sigemg.
conversadeira, mantinha-se atenta a todos, não se limitando ao trabalho do escritório. “Desde o início adotei o hábito de fazer visitas às gráficas, principalmente àquelas que não eram associadas, para saber o que precisavam e trazê-las para a entidade”. Buscando ampliar seus conhecimentos, fez cursos de secretar iado e, como ela mesma brinca, acabou casando-se com o setor gráfico mineiro. Sem filhos, viveu intensamente o dia a dia do Sigemg e da Abigraf Reg ional, tornando-se a memória viva das duas entidades. “Dona Hilda é um símbolo de humildade, trabalho, dedicação e sabedoria que norteia nossa entidade”, disse Vicente de Paula Aleixo Dias, durante sua posse como presidente do Sigemg e da Abi-
graf-MG, em homenagem prestada a ela no dia 15 de dezembro. Mesmo afastada de suas funções e com dificuldade de locomoção, vai com certa frequência ao sindicato, se não para conversar com os muitos amigos, também para promover suas telas, que expõe na própria sede da Abigraf-MG/Sigemg. “Pinto desde criança e gosto muito de natureza morta. Já participei de algumas exposições coletivas, além de mostrar meu trabalho aqui na Abigraf. E eu nem preciso oferecer, eles logo compram”, diverte-se dona Hilda. O corpo ajudando, já que a mente mantém-se lépida e faceira, Hilda Mansur con tinuará visitando a Abigraf e alegrando os gráficos mineiros.
Nos primeiros anos de vida, as entidades sind icais mineiras enfrentaram dificuldades, dedicando-se à organização e montagem de suas estruturas, e, principalmente, à elaboração da legislação trabalhista. Os organismos sindicais lutavam contra a falta de recursos, o ind iv idual ismo dos empresár ios, o pequeno número de asso ciados e o desconhecimento da nova legislação, ficando com essas lideranças pioneiras o trabalho missionár io, que muitas vezes era real izado com seus próprios recursos. Relações-públicas
Nessa fase, os traços da personalidade de dona Hilda eram mais do que bem-vindos. Ela esteve sempre voltada à associação e à cooperação entre as pessoas. Organizada e
Homenagem a dona Hilda na posse da nova diretoria da Abigraf Minas Gerais, em 15 de dezembro de 2011. (E/D): Jeannete Gonçalves, secretária do Sigemg, Marcone Reis Fagundes, Sidney Sebastião Lázaro de Morais (ex-presidente da Abigraf-MG/Sigemg) e Vicente Aleixo.
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ACERVO
Os guardiões das raridades Com o desejo em comum de perpetuar duas antigas coleções de livros, os amigos Rubens Borba de Moraes e José Mindlin uniram suas bibliotecas e as doaram para o Centro de Estudos da USP. O espaço está em construção e será inaugurado em janeiro de 2012.
Foto: Sergio Pizoli
Ada Caperuto
A
migos de longa data, os biblióf ilos Ru bens Borba de Moraes e José Mindlin deix aram grande herança cultural para o Brasil. Os compan heiros encontra ram na paix ão pela leitura um interesse em co mum e planejaram a união de suas bibliotecas de obras raras, colecionadas durante toda uma vida. Em 1986, aos 87 anos de idade, Rubens faleceu antes de ver seu desejo se concretizar, mas a semente já estava plantada. Seu acervo foi deixado em testamento para Mindlin e mais tarde faria parte da coleção “Brasil iana”, doada à Universidade de São Paulo em 2005.
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Rubens Borba de Moraes, autor da “Biblio graphia Brasiliana”, ajudou a difundir a cultura em nosso país. Nascido em 1899, em Araraqua ra (SP), e formado em Letras pela Universidade de Genebra, na Suíça, foi um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922. Colabo rou para a criação de algumas das revistas lite rár ias mais expressivas da sua época: a Klaxon, de 1922, e a Revista de Antropofagia, de 1928. Em 1936 assumiu o cargo de diretor da atual Biblioteca Pública Municipal Mário de Andra de, onde permaneceu até 1942. Nesse per ío do, colocou em prática seu plano de estabelecer uma rede de bibliotecas na cidade de São Paulo. Criou a Escola de Biblioteconomia de São Paulo e a tuou como diretor da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e da Biblioteca da ONU, em Nova York. Após sua morte, seu acervo pessoal foi doado para o amigo José Mindlin, que também foi um colec ionador de raridades desde os 13 anos de idade e criou com a esposa a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. A curadora do acervo, Cristina Antunes, re vela que os dois amigos se consideravam “guar diões dos livros” que reuniram ao longo de uma vida. Ambos conheciam os riscos de uma biblio teca se perder, ser vendida ou dispersada após a morte de seus donos. Uma saída para perpe tuar a coleção e mantê-la em São Paulo seria a criação de um centro de estudos. A outra seria a doação a alguma instituição pública e oficial. “A ideia fundamental era garantir a preservação do acervo e oferecer condições para que a biblio teca cumprisse seu princial papel: estar a servi ço de pesquisadores, especialistas e estudiosos. “Então, que melhor lugar do que uma grande universidade?”, observa Cristina. As articulações na busca do lugar ideal para acolher a biblioteca iniciaram-se por volta de 2000. José Mindlin pensou na Universidade de São Paulo e conversou com o então reitor Ja cques Marcovitch, que foi receptivo à propos ta. O processo de doação foi lento e demorado, porém efetivo. Nas palavras de Cristina, “am bos os lados estavam realmente empenhados na concretização da ideia”.
A doação feita à USP corresponde a aproxima damente 20 mil títulos, o que representa cerca de 45 mil volumes. Deste número, 1.752 obras pertenciam a Rubens Borba de Moraes. Esses li vros, ao serem incorporados à biblioteca de José Mindlin, foram mantidos em suas estantes ori ginais, arranjados exatamente da mesma ma neira como estavam na casa do colec ionador, em Bragança Paulista (SP). Com acervo formado, na sua maior ia, por obras raras e especiais, como a primeira edição de O Guarani, de José de Alencar, de 1897, e o manuscrito de Grande Sertão: Veredas, de Gui marães Rosa, a consulta obedecerá aos mesmos critér ios praticados por qualquer biblioteca de obras raras, em qualquer lugar do mundo. Entre out ros aspectos, isso significa que a coleção não será circulante, os usuár ios não terão acesso às estantes e as obras não pode rão ser reproduzidas pelos próprios usuár ios. Além disso, a consulta será feita em sala espe cial, monitorada por equipamentos de seguran ça e com a presença constante de uma bibliote
Foto: Rachel Guedes/FolhaPress
cár ia. Na medida do possível, as obras originais ficarão restritas à consulta por especial istas e estud iosos. Por outro lado, o acervo está sendo digitalizado e em breve será disponibilizado a todos os interessados, desde o pesquisador até o simples cur ioso. “O valor cultural do conjunto é extraordinário, embora o acervo não seja mui to numeroso. Essa biblioteca representa uma coleção única em mãos de particulares, crite riosamente selecionada na sua formação e que, hoje em dia, dificilmente poderia ser reconsti tuída. Trata-se de uma fonte fundamental para os estudos brasileiros em todos os seus aspectos”, enfatiza Cristina. Seguindo a tendên cia digital, a biblioteca já disponibiza vár ias obras em seu portal (w w w. brasiliana.usp.br). En quanto a Brasil ian a não fica pronta, o acervo con tinua na casa da família de Mindlin, mas parte dele já pode ser consulta do grat uit amente e sem restrições na internet. O usuár io pode fazer bus cas, copiar e colar em ou tros arquivos e até mesmo fazer o download dos títu los na íntegra. O projeto, iniciado há dois anos com a importação de um robô escâner APT R A 2400 , faz parte do Bras il ian a USP, que pretende englo bar unidades e institutos dos quais a universidade é composta.
(Acima) José Mindlin com a esposa, Guita, no lançamento de seu livro “Uma Vida entre Livros”. São Paulo, novembro de 1997 (Ao lado) O escritor e bibliólogo Rubens Borba de Moraes, um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922. Foto de fevereiro de 1982.
Foto: Sergio Pizoli
Das estantes para a plataforma virtual
Foto: Álvaro da Costa/FolhaPress
Assim, em 2006, começou a construção do prédio que abrigará a biblioteca, dentro da Cida de Universitária. A missão foi destinada ao neto de José Mindlin, o arquiteto Rodrigo Mindlin Loeb, que iniciou uma parceria com Eduardo de Almeida, um de seus professores na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. O projeto foi pensado para ser um espaço voltado aos estu dos brasileiros, onde estar iam alojados, embora de maneira independente, a Biblioteca Brasilia na Guita e José Mindlin e o Instituto de Estudos Brasileiros da USP. O custo total da obra chega rá aos R$ 100 mil hões, parte deles oriundos de empresas que apoiam o projeto. Em fevereiro de 2010, Mindlin faleceu aos 95 anos, mas o projeto continuou em andamen to. Da primeira fase da construção do comple xo literário, já estão de pé o prédio que abrigará o acervo da Brasiliana, outro onde funcionarão uma livraria, uma cafeteria e uma sala de ex posições e um terceiro com aud itór io para 300 pessoas. Os espaços serão ligados por uma es pécie de praça coberta com iluminação natu ral, o que economiza energia e garante a pre servação dos livros. Os préd ios já possuem estruturas metálicas, elevadores e sistema de ar-cond ic ionado. A inauguração está prevista para janeiro de 2012.
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a manhã de 15 de dezembro a Associação Brasileira de Celulo se e Papel (Bracelpa) apresentou o balan ço de 2010 e as perspectivas do setor para o ano. A entidade está otimista em relação ao segmento, que registrou bons números ao longo de 2010. Na opinião da presidente executiva Eli zabeth de Carvalhaes há muito o que come morar, pois a retomada após a crise econô mica mund ial é uma vitória. “As quedas na produção de papel e celulose hav iam sido vastas em todos os países. O Japão tinha apresentado redução de 35% e o Canadá de 22%”, diz a presidente. Ampliada nos últimos três anos, a base florestal bras ileir a é composta por 222 empresas de 539 cidades, em 18 estados. As compan hias totalizam 2,2 milhões de hectares de área plantada para fins indus triais e 2,9 milhões de hectares de flores tas preservadas. O setor é responsável por 115 mil empregos diretos. Seu faturamen to está estimado em R$ 32 bilhões, elevação de 16% na comparação 2009-2010. No mesmo per íodo, a produção de celu lose cresceu 5,1% e a de papel, 3,4%. Quan do separam-se os papéis por tipo, os de im primir e escrever registraram crescimento de apenas 2%, enquanto os de embalagem e o papel-cartão subiram 9% e 20%, respec tivamente. “O aumento na demanda de em balagens reflete o bom desenvolvimento do País, pois demonstra que a sociedade está consumindo mais”, diz Elisabeth. Nas exportações os números do setor também são bons. Foram US$ 6,67 bil hões ante os US$ 5 bil hões de 2009, var iação de 33,4%. A celulose respondeu por US$ 4,7 bi lhões dessas exportações, tendo como prin cipais destinos Europa (46%) e China (24%). REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
Fotos: Marcos Alves/Divulgação
Dados da Bracelpa indicam expansão de 16% no setor de papel e celulose em 2010, com faturamento de R$ 32 bilhões.
Crescimento em ritmo acelerado Outro assunto abordado pela Bracel pa foi a questão do papel imune. Nos últi mos cinco anos a aquisição do produto na cional manteve-se estável com leve queda, enquanto as importações têm apresentado aumento, em especial de 2009 para 2010, quando saltaram de 448 mil toneladas para 660 mil toneladas. De acordo com dados da associação, a estimativa de perdas de impostos com a alta da importação chega a R$ 450 milhões. “Sem uma fiscalização pública, aos poucos o País perderá o mercado, pois a importação ilegal é grande”, alerta Elisabeth. Perspectivas futuras Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva
Horacio Lafer Piva, presidente do Conselho Deliberativo
O papel teve vendas externas de US$ 2 bi lhões, com parte significativa do produto direcionad a aos países da América Latina (56%) e Europa (19%). As importações tiveram incremento de 39% no último ano, com 1,5 milhão de to neladas. Os produtos foram orig in ár ios, na m aior parte, da Europa (44%) e Amé rica do Norte (35%). Entretanto, os itens nacionais, segundo Elisabeth, têm sofrido concorrência desleal com o mercado exter no no que diz respeito aos papéis para im primir e escrever, oriundos da China e In donésia. “As quatro principais produtoras nacionais perderam 56% do nicho devido à diferença nos preços”.
A expectativa de crescimento apresenta da pela Bracelpa é de 3% por ano até 2025, alcançando 74 milhões de toneladas nes se prazo. O investimento da última déca da, de US$ 12 bil hões, permanecerá eleva do nos próximos anos, estando previstos US$ 20 bil hões até 2020. O montante de verá ser aplicado em tributos, segurança jurídica, capital humano, inf raestrutura e câmbio. “É dramática a situação da infraes trutura para o setor de celulose. Se a malha viária não for adequada nos próximos anos, não haverá como viabilizar os investimen tos no segmento”, informa Elisabeth.
Publicações A Bracelpa lançou o primeiro Relató rio de Sustentabilidade e o Mapa do Setor. As duas ferramentas de gestão sistematizam dados sobre a atuação da indústria de celulose e papel no Brasil e oferecem informações para avançar seguindo os princípios do desenvolvi mento sustentável. O relatório, inédito no Brasil, consolidou informações seto riais sobre práticas de sustentabilidade e o Mapa do Setor apresenta dados objetivos sobre a indústria de celulose e papel do País. BRACELPA www.bracelpa.org.br
VOCÊ SABE O QUE ACONTECE CADA VEZ QUE UM LIVRO, UM CADERNO, UMA EMBALAGEM, U M A R E V I STA O U U M F O L H E TO É I M P R E S S O ? UMA NOVA ÁRVORE DA EDUCAÇÃO, DA INFORMAÇÃO E DA DEMOCRACIA É PLANTADA.
A cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa vem realizando uma campanha de informação sobre o que produz para a sociedade. Esclarece dúvidas e, principalmente, traz à luz da verdade algumas questões ligadas à sustentabilidade. A principal delas é deixar claro que, as árvores destinadas à produção de papel provêm de florestas plantadas, e que essas são culturas, lavouras, plantações como qualquer outra. Somos uma indústria alinhada com a ecologia e a natureza, ou seja, as nossas impressões são extremamente conscientes porque utilizamos processos cada vez mais limpos. E, mesmo assim, buscamos todos os dias novas tecnologias de produção que respeitem ainda mais o equilíbrio do meio ambiente. Somos uma indústria que traz prosperidade para o País e benefícios para todos os brasileiros. Temos imenso orgulho de saber que cada vez que imprimimos um caderno, um livro, uma revista, um material promocional ou uma embalagem, estamos levando conhecimento, informação, democracia e educação a todos. Imprimir é dar veracidade, tornar palpável. Imprimir é assumir compromisso. Imprimir é dar valor. Principalmente à natureza. IMPRIMIR É DAR VIDA. ENTIDADES PARTICIPANTES: ABAP, ABEMD, ABIEA, ABIGRAF, ABIMAQ, ABITIM, ABRAFORM, ABRELIVROS, ABRO, ABPO, ABTCP, ABTG, AFEIGRAF, ANATEC, ANAVE, ANDIPA, ANER, ANL, BRACELPA, CBL, FIESP E SBS.
C A M PA N H A D E V A L O R I Z A Ç Ã O D O PA P E L E D A C O M U N I C A Ç Ã O I M P R E S S A .
A c e s s e e s a i b a m a i s : w w w. i m p r i m i re d a r v i d a . o r g . b r
Bobst Brasil
registra melhor ano de sua história no Brasil nquanto nos recebe na ampla sala de reunião da fábrica em Itatiba, reg ião metropolitana de Cam pinas, em São Paulo, Dirceu Fu mach, CEO da Bobst Lat inoamér ic a do Sul, interrompe a entrevista apenas uma vez: “Des culpem, esse cliente tenho de atender”. Em pou cos minutos de conversa é possível perceber que estão negoc iando o prazo de entrega de uma máquina. O cliente quer recebê-la o quanto an tes e Dirceu, pressionado pelo número de pedi dos e por uma produção trabalhando a plena capacidade, tenta explicar que está fazendo o possível, lembrando ao interlocutor que a soli citação foi feita sem antecedência. Rapidamente chegam a um acordo, sem dramas, e Dirceu re toma a entrevista, usando o telefonema como exemplo. “Esse é um dos clientes que na última hora decidiu aproveitar o Finame (linhas de fi nanciamento do BNDES para compra de bens de capital) antes que o benefício acabe”. Pouco antes da ligação, o executivo relata va justamente o fato de que a unidade brasilei
ra produziu em 2010 mais do que o dobro do planejado, um recorde nos 35 anos de Bobst no Brasil. Foram 59 sistemas de corte e vin co e 52 col adeiras, sendo que 23 equipamen tos de corte e vinco e 20 coladeiras não saíram ou não sairão do País. “Investiu-se muito em impressão no Brasil e as gráficas estão neces sitando de equipamentos para o acabamento. Isso coincid iu com o pacote do governo federal de incentivo à indústria, principalmente para as pequenas e méd ias empresas. Esse aqueci mento começou no segundo semestre do ano passado, fortalecendo-se em 2010”. Mais consumo, mais embalagens
Dirceu ilustra a elevação na procura com o desempenho de uma máquina. A VisionCut 106 LE, sistema de corte e vinco lançado na Dru pa 2008 e produzido no Brasil, teve suas ven das patinando no primeiro ano e disparando em 2010. “Vendemos 12 unidades desse mo delo, a primeira aqui para a Box Print, do Rio Grande do Sul”. Com alto nível de automação, o
ExpertFold
Perto de fabricar sua máquina número 2.000 e impulsionada pela demanda no mercado interno, a filial latino-americana do Bobst Group fecha 2010 com a venda de 59 equipamentos para a América do Sul, 65% a mais do que no ano anterior. Tânia Galluzzi
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Fotos: Divulgação
VisionCut 106LE
equipamento vai ao encontro das atuais neces sidades dos convertedores. “O cliente da indús tria de embalagem precisa de rapidez na sua li nha de produção para responder ao aumento do consumo, incrementado inclusive pela ascen são da classe C”. O CEO conta que hoje o cliente pede para a gráfica o cartucho em branco para que seja testado em sua fábrica. Sem contar o maquinário, os convertedo res estão correndo também para se ajustarem às exigências da Agência Nacional de Vigilân cia Sanitária, Anvisa. Em resolução publicada em dezembro de 2009, a agência determinou a obrigator iedade de apresentação do nome do medicamento em braile nos cartuchos. O pra zo para a indústria farmacêutica disponibilizar as novas embalagens vence em junho de 2011. Daí a alta demanda pela ExpertFold, dobradei ra-coladeira modular equipada com sistema de impressão rotativo AccuBraille. Mesmo diante da crise nos países de econo mia madura, Dirceu comenta que poderia ter exportado mais se tivesse capacidade para tal. Não estamos falando de Estados Unidos e Mé xico, que representaram um marasmo total para a Bobst em 2010. “Em média vínhamos ven dendo 25 corte e vinco para essa reg ião por ano e em 2010 negociamos apenas umas cinco ou seis máquinas”. Para a Europa a situação é ainda pior. Todavia, se pudesse, a empresa teria man dado mais máquinas para a América Latina, com destaque para Chile e Venezuela. Espelhando o que está acontecendo em vá rios setores industriais brasileiros, a limitação não vem da capacidade das máquinas, mesmo porque, no caso da Bobst, dois novos sistemas de usinagem incrementaram a planta em 2010. O gargalo está na mão de obra. A Bobst tem hoje 300 colaboradores, mas ainda carece de prof is sion ais qualificados, os quais não se encon tram disponíveis no mercado. A empresa pos sui um centro de formação, porém não consegue prepará-los na velocidade da atual demanda. O executivo não acredita que esse ritmo irá se manter em 2011; contudo, aposta num cres cimento sustentado nos próximos cinco anos. “A nova classe média puxará o consumo e a in dústria de embalagem terá de acompanhar esse movimento”. Uma das tendências é a abertura de filiais no Nordeste, na esteira das indústrias de alimentos e hig iene e limpeza. Segundo Dir ceu, na área de embalagens flex íveis a maior ia
dos convertedores já tem projetos para a aber tura de filiais no Nordeste. “O cliente quer seu fornecedor perto. É uma tendência irreversível. Na Europa, um produto que tem de viajar mais de 200 km já se torna um problema. E não é só a questão do custo do transporte: envolve tam bém a sustentabilidade”. De olho no potencial do segmento de embalagens flex íveis, em 2008 o Bobst Group adquiriu a Fischer & Krecke, fa bricante alemã de impressoras flexográficas, que estão sendo fabricadas no Brasil. Duas má quinas foram vendidas, uma delas já entregue e outra prevista para fevereiro. Com o bom desempenho dos últimos meses, a fil ial brasilei ra representa hoje 25% da pro dução do grupo. Em termos de faturamento, esse percent ual é bem menor em virtude de o Bra sil fabricar equipamentos de me nor custo, o que deve começar a mudar nos próximos dois anos. “A unidade de Itatiba está sen do preparada pelo grupo para atuar como um centro de refe rência. Recebemos investimen tos em 2010, que serão engros sados em 2011, preparando a planta para a produção de linhas de maior va lor agregado”. Uma delas será apresentada ao mercado na Brasilplast, de 9 a 13 de maio de 2011, em São Paulo. Depois de fechar 2009 no vermelho, o pri meiro ano em sua história encerrado com pre juízo, para 2010 o Bobst Group prevê números positivos. O grupo aind a está muito longe do que era a companhia em 2007, quando a receita bateu recorde, contudo deve encerrar 2010 aci ma do faturamento previsto de 1,25 a 1,3 bilhão de francos suíços. Entre os planos para 2011, está o investimento de 180 milhões de francos suíços na construção da nova fábrica na Suíça, sem contar a própria reestruturação interna da empresa, como conta Dirceu. “A Bobst passará de uma empresa suíça bem sucedida internacio nalmente para uma empresa metanacional, com uma administração descentralizada, na qual as competências locais serão valorizadas”.
Instalações do Bobst Group Latinoamérica do Sul, em Itatiba (SP)
Dirceu Fumach, CEO da Bobst Latinoamérica do Sul
& BOBST G ROUP LATINOAMÉRICA DO SUL Tel. (11) 4534.9300 www.bobstgroup.com.br
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XXII Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica
Lideranças latino-americanas discutem perspectivas para o setor gráfico No mês de novembro, especialistas analisaram em palestras e conferências as necessidades e caminhos para empresários da indústria gráfica latino-americana.
100
22 ª‒ edição do mais importante evento gráfico do continente, o Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica, promovido pela Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf), foi real iz ad a entre os dias 10 e 13 de novembro de 2010 em Cancún, no México. O evento ocorreu paralelamente à 74ª‒ Assembleia Geral da entidade e ao XVII Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris. A Abigraf Nacional, representada por Mário César de Camargo, presidente da Abigraf Na cional e vice-presidente da Conlatingraf; Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP; e Sonia Carboni, diretora executiva da Abigraf Nacional, participou do evento, que contou com a presença de líderes das principais entidades da América Latina. Os congressistas puderam assistir a palestras, conferências e sessões de trabalho ministradas por especialistas e tiveram a oportunidade de refletir sobre a importância da união dos países latino-americanos na busca de estratég ias de fortalecimento do setor. De acordo com Fabio Mortara, o congresso teve um programa de palestras consistente, no qual foram apresentados as novidades e o desenvolvimento das artes gráficas latino- americanas. “Fica claro, em um congresso como esse, que o sistema gráfico brasileiro é bastante competitivo. Somos tão bem ou até mais organizados que as empresas gráficas de outros paí ses”. Ele reforçou que a capacitação, por meio de REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
instituições como o Senai e a ABTG, contribui para a formação de prof issionais qualificados e o crescimento do setor nacional. O congresso foi inaugurado com a palestra do professor Matthias Franz, da Alemanha, que mostrou as perspectivas de evolução da indústria gráfica ao longo dos próximos cinco anos. O especialista afirmou que, em decorrência do avanço de novas tecnologias, é possível que haja um bom desenvolvimento nas atividades gráficas trad icionais. Ralph Nappi, presidente da NPES (Associação de Fornecedores de Tecnologia Gráfica e Editor ial), apresentou dados interessantes de vár ios estudos realizados nos Estados Unidos sobre o comportamento atual da indústria gráfica naquele país, durante a conferência “Tendências cruciais para impressores comerc iais”. Para ele, as perspectivas futuras do setor ainda são positivas para os próximos anos. No painel de fornecedores e empresár ios, Dieter Brandt e Randall Swope, representantes, respectivamente, da Heidelberg e da Xerox, apresentaram as soluções de ambas as empresas para as mudanças tecnológicas, para que conti nuem a liderar em suas áreas, fornecendo equipamentos de acordo com as demandas de negó cios da indústria de impressão. Em seguida, o chileno Juan Marinetti falou sobre sua expe riência como diretor da Marinetti S/A , empresa do segmento de embalagens. Na conferência “Um olhar sobre a evolução da indústria da comunicação gráfica”, María Reina Andrade, presidente da Andigraf (Asso
(E/D): Mário César de Camargo, presidente da Abigraf Nacional e vicepresidente da Conlatingraf e a esposa Denise Camargo; o homenageado, Ricardo Viveiros, com o troféu recebido; Cláudia Lima Brandt e seu esposo, Dieter Brandt, presidente da Heidelberg do Brasil.
ciação Colombiana da Indústria da Comunicação Gráfica), mostrou a melhora acentuada da indústria colombiana nos últimos anos e a perspectiva de reflexos do momento atual em toda a América Latina. O problema das PMEs (pequenas e méd ias empresas) no setor das comunicações gráficas foi discutido por Emmanuel Rojas Bolaños, ex- presidente da Associação da Indústria Gráfica Costa-Riquenha. Bolaños apresentou a situação atual das PMEs nos países da América Central e falou sobre a necessidade de buscar mecanismos corporativos de apoio às empresas, como crédito, formação de negócios e de trabalho. Fabián Ruiz, da Printexcol, da Colômbia, durante a conferência “Formação em artes gráficas da América Latina em comparação com o resto do mundo”, falou sobre as necessidades de capacitação dos países latino-americanos para sua adequação ao nível internacional e também como forma de potenc ial izar o Cifag (Centro Interamericano para a Inovação, Formação e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria da Comunicação Gráfica). As formas de obter êxito e projetar uma empresa gráfica no mercado positivamente foram esclarecidas por Hamilton Terni Costa, da ANconsulting, na conferência “Os pontos-chave das gráficas de sucesso”. O palestrante explicou que para uma empresa ter sucesso é preciso concentrar esforços na gestão da produção. Prêmio para Ricardo Viveiros
Em solenidade de gala real iz ad a durante um jantar em 12 de novembro, o jornalista e escritor Ricardo Viveiros recebeu o Prêmio Benjamín Hurtado Echeverría 2010, instituído pela Conlatingraf para homenagear personalidades que, além de uma trajetória prof issional bem- sucedida, têm significativa participação na comunicação impressa no continente. Oficialmen te indicado ao prêmio pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), em reconhecimento à sua destacada presença no jornalismo
e aos vár ios livros publicados, alguns deles com traduções para o espanhol, inglês e alemão, Ricardo Viveiros foi escolhido pelos delegados dos 15 países-membros da Conlatingraf.
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101 JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
XVII Concurso Latino‑Americano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris
Brasil domina premiação
N
Guatemala, México, Panamá, Peru, República Dominicana, Urug uai e Vene zuel a. Com 24 trabalhos prem iados, nosso país foi o que mais recebeu prê mios. Ao todo, 708 peças foram inscritas e, destas, 55 foram reconhecidas por
o dia 11 de novembro foram contemplados os ganhadores do XVII Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris. Onze países participaram do concurso: Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, PAÍSES PARTICIPANTES PAÍS
●
●
●
●
Brasil
24
19
36
234
Colômbia
8
6
12
107
Costa Rica
—
1
1
4
Chile
5
7
14
101
Guatemala
—
—
—
2
México
11
14
15
154
Panamá
1
1
1
14
Perú
4
5
11
59
República Dominicana
—
—
—
1
Uruguai
2
1
1
25
Venezuela
—
1
2
7
● Ouro ● Certificado de Qualidade ● Prata ● Trabalhos Inscritos
Caixas em papelão ondulado
Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa Johnnie Walker Red Label Cliente: Diageo Brasil Calendários para escritório
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Pelo segundo ano consecutivo a Ipsis liderou o Prêmio Theobaldo De Nigris, trazendo para casa seis troféus “Gráfica de Ouro”. Colocaram-se em seguida a Facform e a Printer Colombiana, com cinco troféus “Ouro” cada, vindo depois a Mais Artes Gráficas, a World Color Chile e a Litografia Gil (México), com três cada.
Cartões e convites
Mais Artes Gráficas Produto: Convite de casamento Thiago e Bruna Cliente: Thiago e Bruna Catálogos de produtos e serviços com 1, 2 ou 3 cores
Gráfica Águia Produto: Catálogo VPBG Cliente: VPBG Advogados Associados Catálogos de serviços com 4 ou mais cores
EMPRESAS BRASILEIRAS VENCEDORAS 9
Mais Artes Gráficas Produto: Catálogo DF Cliente: Eugênio Comunicação
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Diários
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Escala 7 Editora Gráfica
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Gráfica Águia
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Conheça os ganhadores brasileiros do prêmio “Gráfica de Ouro”
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sua excelência. Repetindo a façanha do ano anter ior, novamente a Ipsis voltou a ser a maior vencedora entre todos os participantes, conquistando seis troféus Ouro, seguida pela Facform e a Printer Colombiana, com cinco prêmios Ouro.
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Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Brasília Gautherot Cliente: Instituto Moreira Salles Livros impressos com 4 ou mais cores em capa dura
Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Arte Itaú Brasiliana Cliente: Capivara Editora Livros impressos com 4 ou mais cores em capa rústica
Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Design Brasil 101 Anos de História – Casa Claudia Cliente: Editora Abril Livros infanto-juvenis
Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Alice no País das Maravilhas Cliente: Cosac & Naify Edições Materiais de oficina – peças simples com 1, 2 ou 3 cores
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Gráfica Posigraf Produto: Jornal Le Monde Cliente: Le Monde Diplomatique Revistas impressas em máquina plana
Ipsis Gráfica e Editora Produto: Revista Gourmet Life – n-º 9 / 2010 Cliente: Siquini Gráfica Editora e Fotolito Revistas impressas em rotativa (interiores)
RR Donnelley Moore Editora e Gráfica Produto: Revista Vogue n-º 381 Cliente: Carta Editorial Revistas em série em máquina plana
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Adriana Lins e Henrique Pontual
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Foto: Jaqueline Machado
Foto: Jaqueline Machado
F OTOG R A F I A
A arte e a emoção no palco e nos bastidores do Theatro Municipal do Rio de Janeiro sob as lentes de Adriana Lins e Henrique Pontual. Tânia Galluzzi
105 JANEIRO/ FEVEREIRO 2011 REVISTA ABIGR AF
Além das cortinas
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azer-se invisível. Esse foi um dos prin cipais desaf ios dos fotógrafos Adriana Lins e Henrique Pontual ao levarem a cabo o projeto “Movimentos”. Transformado em livro, que acaba de chegar às liv rar ias, ele reúne uma coletânea rara de imagens dos artistas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. São fotos de bailar inos, cantores, músicos, maestros, coreóg rafos, diretores, maquinistas, ascensoristas e cam areiras no palco ou nos bastidores. Por isso, durante os dois anos em que frequentaram o teatro desenvolvendo esse projeto autoral de fotografia, a invisibilidade foi tão perseguida pela dupla. Responsável por flagrar os bastidores, Adriana Lins muit as vezes escondeu-se atrás de colunas e araras para, com o consentimento tácito dos artistas, registrar o movimento nos
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camarins, os bail ar inos e os músicos em momentos de descontração e de cansaço, preparando-se para entrar em cena ou retornando das apresentações. A espontaneid ade não devia ser quebrada, ao mesmo tempo em que a fotógrafa não queria incomodar a preparação dos prof issionais. Para registrar as apresentações, Henrique Pontual chegou a confeccionar um iglu, uma pequena cabana com isolamento acústico, em tecido preto, com uma abertura apenas para a lente da máquina. Essa traquitana lhe permitiu instalar-se em locais como o fosso da orquestra, a plateia e o próprio palco do Theatro Municipal sem ser notado. Outro desafio foi o registro do movimento num ambiente de pouca iluminação. “Durante uma apresentação estávamos no limite da luz”, afirma Henrique. Entre 2007 e 2009, a dupla acompanhou oito espetáculos, clicando flagrantes e também momentos milimetricamente esperados, contabilizando ao todo 20.000 fotos, mais tarde editadas em 400 imagens, distribuídas por 208 páginas de pura emoção. Sem contar seu valor artístico e a sofisticação técnica, Movimentos é um livro que documenta o sentimento e o esforço de vár ias pes soas que construíram uma história dentro do Theatro Municipal e que são parte do enredo da própria arte no Brasil, como as bail ar inas Ana Botafogo e Cecilia Kerche e os maest ros Henrique Morelembaum e Roberto Minczuk.
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RIA GRÁFICA T S Ú IND R DA VO C Ê A A U AG N A F RO N T E IR A SUCESS O O. D d 1 e 1 o a u 8 t
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Prepare-se para a 15ª edição do CONGRAF (Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica) um consagrado evento, que acontece a cada 3 anos e traz o que há de mais moderno no setor. O Congresso contará com a presença de palestrantes nacionais e internacionais que tratarão desde assuntos técnicos à gerenciais, além de uma exposição de fornecedores com grandes novidades do setor gráfico. O CONGRAF será realizado em Foz do Iguaçu, que é o 2º destino mais procurado por turistas no Brasil e está localizado no estado do Paraná. A cidade tem diversos atrativos como as famosas cataratas e a tríplice fronteira com o Paraguai e a Argentina.
Venha para a fronteira do conhecimento. O sucesso da sua empresa passa por aqui.
Agende esta data e participe: 8 a 11 de outubro de 2011.
Realização:
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Primeiro, o livro
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s fotos de Adriana Lins e Henrique A Pontual estão no livro Movimentos, impresso pela Facform (formato 25,5 × 35,5 cm, 212 páginas) www.ahfotografia.com.br
O fato de o projeto ter trilhado o caminho inverso ao usual, transformando-se antes em um livro e depois, quem sabe em 2011, em uma exposição, nasceu da própria trajetória de Adriana Lins e Henrique Pontual. Car ioca, Adriana, além de fotografar desde meados da década de 1990, é também designer. Já teve seu portfólio presente em diversas publicações especializadas em fotografia e design, como Design Gráfico, Fotografe Melhor e O Livro da Gráfica, tendo sido por três vezes premiada pela ADG, Assoc iaç ão de Designers Gráficos. “Por conta da bagagem como designer, enquanto fotografava muitas vezes já estava pensando na diag ramação da página”. Na mesma linha, o pernambucano Henrique Pontual, formado em arquitetura, começou a trabalhar com produção gráfica aos 17 anos, dedicando-se à fotografia publicitária e indus trial há cerca de 15 anos. Em 2006, o fotógrafo resolveu cuid ar de suas paixões. Primeiro, as máscaras venezianas, com uma exposição de mesmo nome colocando lado a lado o carnaval de Veneza e o de Olinda. Depois, a beleza dos corpos, a dança. “O Theatro Municipal do Rio é um dos últimos do mundo que tem os três corpos artísticos. A orquestra interagindo com o coro e os dois com o balé proporciona uma dinâmica muito rica”, comenta Henrique. “Esse trabalho não tem nenhuma imagem da casa, não tem prédio, não tem escadaria, por-
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que o foco é o humano, o esforço diár io desses artistas e desses trabalhadores”. A exper iência de Henrique como produtor gráfico aproximou-o aind a mais da Facform, gráfica pernambucana responsável pela impressão do livro, envolvimento que o fotógrafo considera fundamental. Ele acompanhou todo o processo, da pré-impressão ao acabamento, fazendo questão, por exemplo, de que nenhuma imagem fosse manipulada. “Só foi feita a calibragem do preto para que as imagens ao longo do livro tivessem uma unidade”. Francisco de Assis, diretor da Facform, confirma esse cuid ado. “A pré-impressão foi a fase que exigiu mais atenção para que pudéssemos passar para o papel a real id ade, as luzes do teatro”. Adriana e Henrique, que estão juntos no estúdio ah!fotografia desde 2006, pretendem levar adiante os projetos autorais. Em dezembro, após o lançamento do livro, o fotógrafo já estava em Joinv ille, trabalhando com o pessoal da Escola do Teatro Bolshoi. Dois outros grupos estão na mira de sua câmera: a São Paulo Cia. de Dança e o corpo de baile do Urug uai, capitaneado pelo bailar ino argentino Julio Bocca.
2º Prêmio ABIGRAF de Responsabilidade Socioambiental
As inscrições começaram e junto com elas o reconhecimento de quem faz um mundo melhor. As inscrições para o prêmio socioambiental já estão abertas. Inscreva-se. Para estimular, cada vez mais, as práticas conscientes para o meio ambiente e a sociedade, a ABIGRAF está realizando a 2º edição do Prêmio Socioambiental. Em 2009 o prêmio foi um sucesso com a participação de gráficas de diversas regiões do país. Não perca as datas em 2011 e mostre seu “case” para o mercado.
INSCRIÇÕES ABERTAS CATEGORIAS
INSCRIÇÕES
O Prêmio ABIGRAF DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL tem duas categorias:
De 17 de janeiro a 18 de abril de 2011
A – Responsabilidade Social B – Responsabilidade Ambiental PREMIAÇÃO As gráficas vencedoras nas duas categorias receberão os seguintes troféus: A – Responsabilidade Social – “Troféu Abigraf de Responsabilidade Social Hasso Weiszflog” B – Responsabilidade Ambiental – “Troféu de Responsabilidade Ambiental Orlando Villas Bôas”
JULGAMENTO De 25 de abril a 27 de maio de 2011 CERIMÔNIA DE ENTREGA Dia 07 de junho de 2011 REGULAMENTO E FICHA DE INSCRIÇÃO Estão à disposição no site www.premiosocioambiental.org.br
Sistema Abigraf Notícias
NOVAS DIRETORIAS NAS REGIONAIS Oito Abigraf Regionais, do norte ao sul do País, empossaram suas diretorias para uma nova gestão.
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lém da Abigraf Regional São Paulo (veja página 56), outras sete regionais deram posse às novas diretorias nos últimos meses, nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Entre as unidades que reelegeram o presidente para um novo mandato está a Abigraf Regional Espírito Santo, sob o comando de João Baptista Depizzol Neto. É também o caso de James Hermes dos Santos, presidente da Abigraf Piauí. Nas regionais Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul ficaram por mais um mandato, respectivamente, Alexandre Firmino de Melo Filho e Carlos Evandro Alves da Silva. As eleições realizadas pelas demais representantes estaduais resultaram na escolha de Vicente de Paula Aleixo Dias para a Abigraf Minas Gerais, em substituição a Rodrigo Velloso de Almeida. Na Regional Pernambuco, Eduardo Carneiro Mota assume o cargo, sucedendo a Valdézio Bezerra de Figueiredo. E na Regional Bahia Francisco Sales Souza Gomes substitui na presidência Josair Santos Bastos.
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Francisco Sales Souza Gomes Abigraf Regional Bahia Gestão 2010–2013 Presidente, Francisco Sales Sou za Gomes. 1º Vice-Presidente, Jos air Santos Bastos. 2º Vice- Presidente, Wandinaldo Paul o Teixeir a. 1º Secretário, Cleber Guimarães Bastos. 2º Secretário, Reginalvo Silva Gama. 1º Tesou reiro, Délio Lopes dos Santos. 2º Tesoureiro, Allison Charles Pires Teixeira. Suplentes, Ricardo Wil dberger Lisboa e Jair Santos Bas tos. Conselho Fiscal, Pedro Paulo Souza Gomes, José Alves Azeve do e Jade Wanderley de Mace do. Suplentes, Luciana Gusmão Santos Barreto e Márcia Alice Gusmão Santos. Abigraf Regional Espírito Santo Gestão 2010–2013 Diretor Presidente, João Baptista Depizzol Neto. Diretor 1º Vice- Presidente, Tullio Samorini. Diretor 2º Vice-Presidente, Ubirajara Tavares Dias. Diretor Administrativo, José Antônio Melotti. Diretor Administrativo Adjunto, Cristhine Samorini. Diretor Fi nanceiro, Maria Ângela Demo ner Colnago. Diretor Financei
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João Baptista Depizzol Neto ro Adjunto, Alberizio Barbosa de Freitas. Suplentes, Jorge Luiz Mangaravite Carvalho, Maurício Ferreira dos Santos, Enildo An tônio Cardoso, Ronald Antônio Grassi Gava, Lorena Scopel De pizzol, Alan Rogger Gomieri e Sérgio Rocha da Cruz. Conselho Fiscal, Antônio José Fontes Tava res, Joaquim da Silva Maia e Ale xandre Cunha Tavares. Suplentes, João Batista Coelho, Josete Malverdi dos Santos e Dionísio Elasio Marianelli. Abigraf Regional Minas Ger ais Gestão 2010–2013 Presidente, Vicente de Paul a Aleixo Dias. 1º Vice-Presidente, David Gonçalves Lara Neto. 2º Vice-Presidente, Júlio Américo de Oliveira Pena. 1º Tesoureiro, Geraldo Cézar Miranda Simões. 2º Tesoureiro, Salustiano Pure sa Filho. 1º Secretário, David da Silva Júnior. 2º Secretário, Celso Silva. Diretoria, Luiz Fernando Martins Lazafá, Marco Antônio de Pádua Faria, Ricardo de Lara Campos, José Helcio da Silveira, Gillian Alves da Costa, Evandro Arantes, Marcos Pereira de Sou za, Marilene de Souz a Freit as,
Vicente de Paula Aleixo Dias Adriana Figueiredo de Carvalho, Sérgio Alves Silva, Sérgio dos Santos, Raf ael Pinto Nogueira, Carlos Alberto Rangel Proença, Carlos Lúcio Gonçalves, José de Ribamar Chaves Cruz, Luiz Car los Dias Oliveira, Marcone Reis Fagundes, Mauro Nunes Pereira, Henrique Aleixo Dias, Carlúcio Santos Rajão, Ademir Jorge Ma rinho, Joaquim Alves Sobrinho, José Soar es Sobrinho, Fausto Luiz Tameirão Diniz, Jean Elisson Macedo França, Jorge Damasce no Júnior, Wellington dos Santos Ferreira, Adriana Zuppo Simões Maia, Jairo Alves Lopes Júnior, Geraldo Magela Sodré, Fábio Ân gelo Batista, Cláudio Araújo Dias, Cláudio Antônio Bar Infante, Car los Guimarães de Castro, Hélio Pereira dos Santos, Almir Miran da e Angelo Buldrini de Souza. Suplentes, Maria Júlia Mota de Andrade, Rivaldávio Rosa Perei ra, Adão da Cruz Ribeiro, Airton Pereir a de Souz a e Altino Os mar Martins. Conselho Fiscal, Al berto Rodrigues da Silva Filho, Carlos Alberto da Rocha Cas tro e Marcos Vinicius Faria. Suplentes, Oscar Teixeira Lima, An tônio Joarês de Castro e Ailton Pinto de Carvalho.
Sistema Abigraf Notícias
Eduardo Carneiro Mota Abigraf Regional Pernambuco Gestão 2011–2014 Presidente, Eduard o Carn eir o Mota. 1º Vice-Presidente, Val dézio Bezerra de Fig ueir ed o. Vice-Presidente, Antônio Carlos Pereira. Vice-Presidente, Joezil dos Anjos Barros. Diretor Administrativo, Luizandes Barreto da Silva Nen. Diretor Administrativo Adjunto, José Geraldo de Luna Vieira. Diretor Financeiro, Sérgio Pedro Xavier Neto. Diretor Financeiro Adjunto, Marcos Batista dos Santos. Diretoria Plenária, Marisa dos Santos, Durval de Oliveira Costa Filho, Carlos Magno dos Santos e José Ba tista dos Santos Filho. Conselho Fiscal, Enide Tavares Gouveia da Cruz, Flávio de Carvalho e Mello e Erhard Cholewa Junior. Suplentes, Luciano José Rodrigues da Fonseca, José Marques Miranda dos Santos e Vanildo Cavalcanti de Araújo Pereira Filho. Abigraf Regional Piauí Gestão 2011–2013 Presidente, James Hermes dos Santos. 1º Vice-Presidente, Odi milson Alves Per eir a. 2º Vice- Presidente, Carivaldo Marques
James Hermes dos Santos Teixeira Filho. Diretor Administrativo, Gilson Lopes de Souza. Diretor Administrativo Adjunto, Francisco de Assis Sousa. Diretor Financeiro, João Francisco de Matos. Diretor Financeiro Adjunto, José Alves de Brito. Conselho Fiscal, José Arimatéia de Melo Rodrigues, Nileide Barbosa Soa res e Raimundo Nonato da Sil va. Suplentes, Raimundo Nona to de Castro Rib eiro, Benedito Lima da Silva e Deusuite Men des da Cunha. Diretores Seccio nais Norte, Roberto José Basto Ferraz, José Arimatéia de Melo Rodrigues e José Osmar da Ro cha. Sul, Nileide Barbosa Soares, José Alves de Brito e José Leão Azevedo Carvalho Júnior. Abigraf Regional Rio Grande do Norte Gestão 2010–2013 Presidente, Alexandre Firmino de Melo Filho. 1º Vice-Presidente, Edson Inácio da Silva. 2º Vice- Presidente, Ivan Cardoso de Car valho Júnior. Diretor Administrativo, Werther Figueiredo Vieira. Diretor Administrativo Adjunto, Francisco Fernandes da Costa. Diretor Financeiro, José Guedes Neto. Diretor Financeiro Adjun-
Alexandre Firmino de Melo Filho
Carlos Evandro Alves da Silva
to, Francisco Canindé Freitas. Suplentes, Carlos Antonio Xavier da Câmara, Márcio Hoffman Ba raúna, Wallace Santos Pereir a, Eudes da Costa Lima, Antonio Farias de Araújo, José Maria Já come Bezerra, Albaneide Bezer ra da Silva Vilar. Conselho Fiscal, Francisco Veríssimo Filho, José de Arim atéia Dias e Maur ic io Fernandes de Oliveira. Suplentes, José Edilson Macedo, Abias Dantas Neto e Luzia Targino de Araujo Lima. Abigraf Regional Rio Grande do Sul Gestão 2010–2013 Presidente, Carlos Evandro Al ves da Silva. 1º Vice-Presidente, Osni Tadeu dos Santos. 2º Vice-
residente, Luiz Carlos Pagano P Gasperini. 3º Vice-Presidente, Henrique Purper. 1º Diretor Administrativo, Arthur Adalber to Schabbach. 2º Diretor Administrativo, Ângelo Garbarski. 1º Diretor Financeiro, Vitor Inacio Schneider. 2º Diretor Tesourei ro, Lourival Lopes dos Reis. Diretoria Plenária, José Mazzarollo, Ricardo Noal Vieira da Cunha, Davenir José Behench Hend ler, Alexandre Nunes dos San tos, Ricardo Kalfelz, Jaci José Delazeri, Adair Angelo Niquetti e Gilmar Moscarelli Levien. Conselho Fiscal, Gilberto Bammann, Maria Fernanda Saenger, Pau lo Flávio Ledur, Roberto Llanos de Avila, Paulo Roberto Carrer e José Luiz Lermen.
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Sistema Abigraf Notícias
Contagem regressiva para o 15º Congraf A Abigraf Nacional prepara programação especial para o 15º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica e firma parcerias para facilitar a presença dos profissionais do setor no evento.
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Abigraf Nacional, com apoio da Abigraf Regional Paraná e da ABTG, está organizando o 15º Congresso Brasileiro da In dústria Gráfica (Congraf), que será realizado em Foz do Igua çu (PR) de 8 a 11 de outubro de 2011. O evento de maior pres tígio da indústria gráfica na cional, que ocorre a cada três anos, tem como objetivo pro ver atualiz aç ão mercadológi ca aos prof issionais participan tes e abrir oportunidades de negócios para suas empresas. Para alcançar essas metas, o congresso, que terá como tema “Crescendo com o Brasil”, con tará com a presença dos prin cipais empresários, líderes do setor e renomados palestran tes nacionais e internacionais do segmento gráfico. A grade da palestra desen volvida pela ABTG trará para discussão assuntos relaciona dos a temas diversos, da gestão das indústrias às tecnologias de produção, com enfoque nas
mudanças verificadas nos últi mos tempos. Além da progra mação, com diversas palestras simultâneas nos dias 9, 10 e 11, no período das 9 às 13h, o Con graf abrigará uma feira, da qual participarão diversos fornece dores do setor gráfico. Organi zada no espaço Salão Atlânti co, a exposição ocorrerá de 8 a 12 de outubro, das 10 às 18h e apresentará produtos, serviços, novas tecnologias e processos, com o objetivo de prospectar clientes e negócios. A abertura ofic ial do 15º Congraf, marcada para o dia 8 de outubro, contará com co quetel, palestra e show com músicas típicas brasileiras e dos dois países vizinhos — Paraguai e Argentina. O congresso será encerrado com almoço e diver sas atrações culturais. A previ são é que cerca de 800 pessoas, entre empresários, fornecedo res, parceiros e prof issionais do mercado gráfico, compareçam ao encontro, que pretende ser
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um marco na discussão da fron teira entre o passado e o futuro na indústria gráfica. A 15ª edição do Congraf será realizada no Hotel Mabu (Avenida das Cataratas, km 3,2 – Foz do Iguaçu). Os ingressos poderão ser adquiridos pelo site www.congraf.org.br ou pelo telefone (11) 3232.4501. Viagem Para garantir o conforto dos participantes do 15º Congraf, a Abigraf Nacional firmou par ceria com a operadora de turis mo Must Tour Viagens e Turis mo (www.musttour.com.br). Os serviços contratados inclui rão passagens e hospedagem em hotéis da região, exceto no Hotel Mabu Thermas & Resort. Aqueles que preferirem se hos pedar no complexo do even to também poderão usuf ruir de taxas exclusivas, esp ecial mente neg oc iad as pela Abi graf Nacional. Entretanto, para usar essa vantagem, as reservas
deverão ser feitas diretamente com o hotel. Os demais hotéis com par ceria para o encontro são: Bourbon Convention Resort www.bourbon.com.br Rafain Hotel & Convention Center www.rafainpalace.com.br Recanto Park Hotel www.recantoparkhotel.com.br Hotel Continental Inn www.continentalinn.com.br Falls Galli Hotel www.fallsgallihotel.com.br Bristol Viale Cataratas Hotel www.vialecataratas.com.br Turrance Green Hotel www.turrancehotel.com.br Dom Pedro I Palace Hotel www.hoteldompedro.com.br Monalisa Palace Hotel www.hotelmonalisa.com.br
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17ª- Assembléia Geral Extraordinária
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Setor gráfico reuniu-se em São Paulo De volta à sua sede, a Abigraf Nacional reuniu-se em assembleia com as suas regionais para debater temas de interesse do setor. O próximo encontro será em Pernambuco.
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período do ano anterior, houve um crescimento de 6,2%. Con tudo, mesmo com o avanço há segmentos que precisam man ter-se em alerta. O ramo de em balagens, por exemplo, deve estar atento à China, pois gran de parte dos produtos importa dos que chegam daquele país já vem embalados. Receitas e capacitação Durante o evento, os represen tantes das reg ionais debate ram temas relativos à gestão e manutenção, dentre os quais é possível destacar a necessida de de ampliar o número de as sociados contribuintes e, com isso, aumentar a geração de re ceitas para suprir gastos opera cionais e de pessoal.
Fotos: Alvaro Mota
o dia 23 de novembro, na sede da entidade, em São Paul o, foi realiz ada a 17ª As semb leia Geral Ext raord in á ria da Abigraf Nac ion al, que abordou a situação atual do se tor, nacional e regionalmente, além de proporcionar a apre ciaç ão e aprovação do orça mento para 2011. Na ocas ião, o presidente Mário César de Camargo apre sentou os números da indús tria gráfica brasileira. O setor tem cerca de 20 mil empresas, estando 80% delas na catego ria micro e 18% na de pequeno porte. Em 2010, as estimativas indicam investimentos real i zados em máquinas e equipa mentos na ordem de US$ 1,5 bi lhão. “O Brasil é a bola da vez e as indústrias estão se preparan do para este cenário. Uma vez que as máquinas que integram nosso parque gráfico têm, em média, dez anos de uso, os em presários estão importando e isto explica o alto volume de investimentos”, avalia. Segundo o Departamento de Estudos Econômicos da Abi graf, que apresentou alguns nú meros e tendências do setor, no comparativo de jan eiro a se tembro de 2010 com o mesmo
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Para Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf Regio nal São Paulo e do Sindigraf-SP, estas são questões que devem permear as propostas de ações: “Se queremos ter uma associa ção forte, é preciso que tenha mos uma cont rib uiç ão forte dos nossos associados”. A Abigraf- PE colocou em pauta os problemas decorren tes do pagamento de ICMS de fronteira, do registro de pre ço em licitações e da padroni zação para reciclagem das la tas de tintas. A Regional Piauí discorreu sobre as dificulda des geradas pela falta de ca pacitação de mão de obra. “Estamos comprando máqui nas caríssimas sem pensar nas pess oas que irão operá-l as amanhã”, comentou Valdézio
Figueiredo, presidente da Re gional Pernambuco, que tam bém disse ter dificuldade para encontrar pessoal qualificado. Para equacionar tal problema, a Abigraf Nacional irá estudar junto ao Senai maneiras de rea lizar parcerias ou a construção de uma escola nas localidades mais carentes de aperfeiçoa mento prof issional. O calendário para as próxi mas reuniões também foi deba tido, ficando estabelecido que a próxima assembleia será em Porto de Galinhas, Pernambu co, de 4 a 6 de fevereiro. “É mui to importante que consigamos conciliar nossas agendas a fim de que o maior número pos sível de reg ion ais participe de encontros nacionais”, disse Mário César de Camargo.
Sistema Abigraf Notícias
Otimismo na festa de final de ano da indústria gráfica paulista Índices positivos de crescimento registrados em 2010 animam empresários do setor e aumentam o índice de confiança para o novo ano.
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tradicional encontro de fi nal de ano dos prof issionais do setor gráfico e parceiros, aconteceu em clima de oti mismo. Na sede da Associação de Procuradores do Estado de São Paulo (Apesp), na capital paulista, cerca de 200 pessoas confraternizaram no último dia 7 de dezembro, comemo rando os bons resultados do mercado em 2010. Fabio Arruda Mortara, anf i trião do encontro e presidente do Sindigraf-SP, ressaltou que o índice de crescimento da in dústria gráfica previsto para 2010 ficou próximo da expan são esperada para o PIB brasilei ro. “Por outro lado, como vários setores da indústria, preocu pa-nos muito o déficit de nos sa balança comercial. O saldo negativo expressa as desvan
tagens competitivas do Bra sil em relação a outros países. Os principais problemas são os altos impostos e juros, o alto custo de alguns equipamen tos e insumos e os elevados encargos trabalhistas”. O presidente da Abigraf Nacional e vice-presidente da Conlatingraf, Mário César de Camargo, também destacou no evento o resultado favorável deste ano. “Houve aumento de produção e de força de traba lho”, lembrou. Porém, o execu tivo criticou o chamado Custo Brasil. “Nosso papel é apontar o quanto temos que sustentar o Estado brasileiro”. Em segui da, Mário César leu mensagem enviada por Paulo Skaf aos par ticipantes do encontro, na qual o presidente da Federação das Ind úst rias do Estado de São
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Paulo (Fiesp) ressalta que “o se vados (Anave), Theo Borges; o tor gráfico, para quem — como presidente-e xecutivo da As eu — valoriza a educação e a sociação Nacional de Editores cultura, representa uma sólida de Publicações (Anatec), Pe garantia de desenvolvimento dro Renato Eckersdorff e Hél cio Honda, diretor jurídico da para o Brasil”. Compareceram ao even Fiesp, entre outros. to diversos lí Homenagem à Revista Abigraf deres emp re sar iais, como o presidente da Associação Bras il eir a das Ind úst rias de Etiquetas Ade sivas (A biea), Eduardo Che de; o presiden te da Associa ção Nac ion al dos Prof issio Durante o almoço de confraternização de final de ano, o diretor responsável pela Revista Abigraf, Plinio Gramani Filho, nais de Venda ladeado por Mário César de Camargo e Fabio Arruda Mortara, em Celulose, recebeu uma placa comemorativa da Conlatingraf alusiva aos 35 anos da publicação. Papel e Deri
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Prêmio Melhores Práticas Sindicais para o Sindigraf-SP
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Entidade é agraciada na primeira edição da premiação promovida pela Fiesp.
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abigraf a maior e mais completa revista do setor gráfico issn 0103•572x
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/ fevereiro 2011 revista abigraf 251 janeiro
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Sindicato das Indústrias Grá ficas no Estado de São Pau lo (Sindigraf-SP) recebeu, em 6 de dezembro, o Prêmio Melho res Práticas Sindicais, na cate goria Comunicação e Promo ção Associativa com o projeto “Associativismo”. A cerimônia de entrega aconteceu no auditó rio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), organizadora e promotora da homenagem. A láurea tem como objetivo identificar, valorizar, reconhecer e premiar as melhores iniciativas e projetos desenvolvidos pelos sindicatos e associações, além de promover a troca de expe riências, o aprendizado contínuo e o incentivo à realização de no vas ações, com a divulgação das melhores práticas. As iniciativ as inscritas para participar do concurso terão uma edição impressa e serão entregues a todos os 131 sindi
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REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
(E/D): Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP; Galo Noriega, diretor da Trevisan; Paulo Henrique Schoueri, diretor Titular do CSER - Fiesp; Rogério dos Santos Camilo, coordenador Administrativo e Financeiro da Abigraf e Sônia Regina Carboni, diretora executiva da Abigraf.
catos afiliados à Fiesp, a fim de servir de modelo e inspiração para a realiz ação de ações se melhantes, buscando sempre a aproximação, qualidade e au mento da prestação de serviços e benefícios que as entidades oferecem aos associados. O projeto “Ass ociativ ism o” preconiza a valorização do ca pital investido pelas empresas associadas, por meio da amplia ção constante dos benefícios e serviços e pelo estreitamento da relação entre entidade e em presa. Os principais pontos são:
programa de visitas nas empre sas associadas e não associadas, com apresentação detalhada dos benefícios, serviços, depar tamentos e publicações dispo níveis aos associados; aumento no número de palestras e trei namentos em gestão; fortale cimento e aumento no número de parcerias para disponibilizar aos ass ociad os; e valorização do ass oc iad o e atendimento personalizado a ele. Essas ações tiveram como principais resultados o aumen to constante no quadro asso ciativo e no número de inscri tos em palestras e treinamentos; fortalecimento da imagem da entidade; demanda crescente pelos serviços e benefícios ofe recidos; e satisfação dos novos e atuais associados. Esta foi a primeira edição do concurso, que contou com a ins crição de 200 projetos e a partici pação de 52 entidades nas cinco categorias disponíveis.
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Sindigraf-SP patrocina bolsas de estudos
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Parceria com o Senai custeia 50% do curso superior na Faculdade de Tecnologia Gráfica para 20 alunos em 2011.
á seis anos, a duradoura par ceria entre o Sindigraf-SP e a Escola Senai Theobaldo De Ni gris passou a envolver mais um benefício para os estudantes, o projeto Bolsa Parcial de Es tudo em Curso Superior. Des de então, o sindicato patrocina as bolsas de estudos que cus teiam 50% do valor da mensa lidade do curso sup erior em Tecnologia de Produção Grá fica ministrado pelo Senai. O acordo entre as duas enti dades tem como objetivo criar uma oportunidade para os alu nos e incentivá-los a alcançar um melhor desempenho du rante o curso. “O Sindigraf-SP entende que prof issionais bem preparados são fundamentais ao desenvolvimento das em presas gráficas brasileiras, por isso incentiva o aprimoramen to da mão de obra”, comenta o presidente da entidade, Fabio Arruda Mortara. São benef iciados pelo pro grama estudantes a partir do segundo semestre, seleciona dos por dois critérios: neces sidade socioeconômica e de sempenho escolar no semestre anterior. O benefício, concedi do a 14 estudantes no último ano, foi ampliado e atenderá 20 alunos em 2011. A bolsa tem duração de um semestre, mas pode ser renovada, desde que o ben ef iciado atenda às exi gências do regulamento. Além das bolsas do Sindigraf-SP há aquelas oferecidas pelo Senai, além de um programa próprio de financiamento estudantil. Dos mais de 400 prof issio nais formados pelo curso, 65 conquistaram o diploma por
Abigraf Nacional e Sebrae Nacional juntos pela competitividade do setor gráfico Acordo firmado entre as duas entidades permitirá desenvolver projeto para implementar melhorias nas estruturas produtivas das empresas.
C Marcelo Rocco, bolsista matriculado no ensino superior de Tecnologia em Produção Gráfica: “Meu maior desejo é ser um profissional conceituado na área”.
meio da bolsa fornecida pelo Sindigraf-SP. O ensino superior de Tecnologia em Produção Gráfica visa à capacitação de prof issionais para atuarem na gerência e supervisão de pro cessos produtivos nas indús trias gráficas, promover análi ses e pesquisas de processos e produtos gráficos e realiz ar ações de consultoria, perícia e assessoria tecnológica. O estudante Marcelo Roc ca, matriculado no terceiro se mestre do curso, já atuava na indústria gráfica quando co meçou os estudos na Faculda de Senai. Ele afirma que a ini ciativa do Sindigraf-SP é ótima. “Podemos ver, com essa atitu de, o quanto eles se preocu pam com os prof issionais da área gráfica. Esse apoio é es sencial e oferecido de modo justo, pois eles cobram bons resultados para que possamos ter este benefício”. Ele revela que ficou desempregado du rante um tempo e conseguiu a bolsa no momento certo, pois
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não poderia continuar pagan do a mensalidade. “Consegui me segurar até finalizar o pri meiro semestre e, no segun do, conquistei a bolsa”. Marcelo tem se empenhado muito para chegar à conclusão do curso e admite que alguns problemas do dia a dia desanimam, mas a vontade de melhorar na car reira é o que o tem estimulado. “Hoje estou trabalhando, mas ainda preciso do auxílio, pois tenho família para ajudar. Fal tam apenas dois anos para eu concluir o curso e meu maior desejo é ser um prof issional conceituado na área”. A Faculdade Senai de Tec nologia Gráfica, a Escola Senai Theobaldo De Nigris e a Esco la Senai Felício Lanzara consti tuem o mais importante centro de tecnologia gráfica do he misfério sul, atuando em qua tro vertentes de prestação de serviços: educação prof issio nal, assessoria técnica e tec nológica, pesquisa aplicada e informação tecnológica.
om o objetivo de fortalecer as micro e pequenas empresas do setor gráfico, promovendo a sua qualificação e aumento da competitividade, em 25 de ou tubro de 2010 a Abigraf Nacional e o Sebrae Nacional firmaram novo convênio de cooperação técnica. O acordo decorre do Es tudo Setorial da Indústria Gráfica no Brasil, realizado em 2009 pe las duas entidades, que referen ciou as estruturas produtivas e suas principais demandas. Com duração de 24 meses, o novo projeto está pautado na disseminação do conhecimen to, informação e tecnologia para melhorias nos processos produ tivos e de gestão das micro e pequenas empresas. Também estão previstos me canismos de acesso à obten ção de certificação ambiental, a criação de políticas públicas e a internacionalização. De acordo com Sonia Regi na Carboni, diretora executiva da Abigraf Nacional, as ações do projeto serão efetivadas de dife rentes maneiras. Uma delas será a apresentação de seminários e palestras técnicas com temas de relevância e interesse dos prof is sionais do setor. “Os assuntos te rão foco na implementação de melhorias gerenciais, de custos e de logística. Também serão abordadas relações trabalhis tas, tributação, investimentos e
internacionaliz aç ão”, explica a executiva. O programa aconte cerá nos estados de Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Per nambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo. Outra medida do projeto de competitividade é a assessoria e execução para a implantação do sistema de controle da cadeia de custódia segundo padrões do FSC (Forest Stewardship Coun cil – Conselho de Manejo Flores tal) nas empresas. Estima-se um contingente de 2.370 empresas capacitadas em sete estados. Neste sentido, a Campanha de Valorização do Papel e da Comu nicação Impressa, uma iniciativa da Abigraf Nacional, fará parte do escopo de trabalho. Um importante aporte do projeto está no fornecimento de dados econômicos setoriais atualiz ad os e conf iáveis. Para tanto, será criado um índice que permite o acompanhamento mensal dos custos de fabrica ção de produtos dos principais segmentos representados pela Abigraf Nacional. O índice bus cará refletir a evolução dos cus tos das principais atividades dos segmentos da indústria gráfica e será desenvolvido a partir de dados secundários. Estima-se também a partici pação de empresas associadas à entidade na feir a Office Pa perBrasil Escolar 2011, além de apoio à instalação da Abigraf Regional Tocantins, para aten dimento de demandas setoriais daquele Estado.
Responsabilidade Socioambiental: inscrições para o prêmio estão abertas Dividida nas áreas “Responsabilidade Social” e “Responsabilidade Ambiental”, premiação da Abigraf Nacional anunciará vencedores em junho.
A
sustentabilidade, que en volve o conc eit o impor tantíssimo de harmonização da atividade produtiva com o meio ambiente e a sociedade, em geral representada pelo corpo de colaboradores e seus familiares e a comunidade no entorno do emp reend im en to, é o mote do Prêmio Abi graf de Responsabilidade So cioambiental, cujas inscrições estão abertas de 17 de janeiro a 18 de abril. Criado pela Abigraf Nacio nal, o prêmio teve sua primei ra edição realizada em 5 de ju nho de 2009, Dia Mundial do Meio Ambiente, e foi elabora do com o objetivo de estimu lar práticas corretas nas áreas social e ambiental, no âmbito de toda a indústria gráfica bra sileira e também no contexto da sociedade. A cerimônia de entrega do prêmio está agendada para o dia 7 de junho. O prêmio é dividido em duas categorias: “Responsabilidade Social”, para a qual será concedido o tro féu Hasso Alf ried Weiszf log,
e “Responsabilidade Ambien tal”, cuja láurea hom enag eia Orlando Villas-Bôas. Para as inscrições de casos, a categoria “Responsabilida de Social” leva em conta in tervenções externas das em presas gráficas nos campos educ acion al, cultural, espor tivo, de inclusão social, inicia ção prof issional, participação em campanhas comunit árias ou qualquer outra ação volta da à comunidade. Na categoria “Responsabi lidade Ambient al” podem se inscrever as empresas que te nham implementado ações, tecn ol ogias, métodos e pro cessos ambientalmente corre tos. Dentre estes podem ser citados os processos de reci clagem; utilização de papel e insumos menos poluentes; tra tamento e destinação de resí duos; utilização racional e reu til iz aç ão de água; economia de energia; e soluções globais para reduzir o impacto ambien tal. Podem ser inscritas uma ou mais soluções, ou mesmo um conjunto de medidas.
Todas as empresas gráficas brasileiras, associadas ou não à Abigraf, de acordo com as de terminações do regulamento, podem participar da premia ção, mas com apenas um caso em cada categoria. Cada uma das categorias em que se divi de o certame contará com um corpo de jurados específico, constituíd o por prof issionais e especialistas de reconhecida capacidade. Na primeira edição do even to foram inscritos 22 casos de 17 gráficas, representantes de cinco estados brasileiros. A ini ciativa da Abigraf Nacional de incluir o Prêmio Abigraf de Res ponsabilidade Socioambiental nos méritos de distinção con cedidos pelo setor gráfico evi dencia o comprometimento da entidade com atitudes susten táveis. A ação visa incentivar as empresas a investirem em tra balhos social e ambientalmen te corretos, necessidade cada vez maior. O regulamento e a ficha de inscrição podem ser obtidos no site www.premiosocioambiental.org.br.
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MENSAGEM
Levi Ceregato
Presidente da Abigraf Regional São Paulo
Projetos para o novo ano função de presidente da Abigraf Regional São Paulo representa um grande e honroso desafio que assumo no início deste ano. Temos muitos embates pela frente, na defesa de nosso setor de atividade e do crescimento sustentado da economia. Em 2010, o Brasil consolidou seu processo de recuperação depois da grande crise mundial de 2008 e 2009. A expansão do PIB em torno de 7% é bastante expressiva. Estamos à frente de numerosas economias, inclusive as dos Estados Unidos e da União Europeia, que ainda enfrentam baixos índices no nível de atividade e desemprego elevado. Dentre os europeus, há o fator agravante do problema fiscal da Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália, que causa sensível preocupação internacional. A indústria gráfica brasileira, como sabemos, vem acompanhando o bom ritmo da economia nacional. Conforme os últimos dados disponíveis, a produção de nosso setor cresceu 6,22% no acumulado de janeiro a setembro de 2010. Nos doze meses compreendidos entre outubro de 2009 e setembro de 2010, o avanço foi de 6,52%. Considerando as encomendas relativas ao movimento de final de ano, é muito provável que cheguemos, na tabulação final dos dados do ano passado, a um patamar interessante de expansão. Por outro lado, como vários setores da indústria, nos preocupa muito o déficit de nossa balança comercial, que chegou a US$ 85,8 milhões em setembro de 2010. Exportamos US$ 188,2 milhões e importamos US$ 274 milhões. Este saldo negativo da indústria gráfica expressa as desvantagens competitivas do Brasil em relação a outros países. Os principais problemas, como sabemos, são os altos impostos e juros e os elevados encargos trabalhistas. Tudo isso é agora agravado pela guerra cambial empreendida por outras nações, em especial os Estados Unidos e a China. 122 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2011
A maioria dos produtos gráficos importados pelo mercado brasileiro no período analisado é proveniente dos Estados Unidos (18% do total), China (16,3%) e Alemanha (10,7%). Ainda com relação às compras externas, um dado chama a atenção: o preço médio do produto chinês é de US$ 2,89 o quilo, enquanto o dos impressos de outras procedências é de US$ 5,48 o quilo. Como a economia brasileira vai bem e nossos juros são muito elevados, é grande o volume de dólares que ingressa no País, pressionando para cima o valor do real, o que amplia as vantagens competitivas de nossos concorrentes internacionais. Com isso, estimula‑se a importação e dificulta‑se a exportação. Os obstáculos a serem removidos delineiam os principais desafios para o governo de Dilma Rousseff. Ao assumir a presidência da Abigraf São Paulo quase simultaneamente à sua posse, desejo‑lhe imenso sucesso em sua gestão e na solução dos problemas persistentes. Mais do que nunca, são imprescindíveis as reformas tributária, previdenciária e trabalhista, há tanto tempo reclamadas pela sociedade e pelos setores produtivos brasileiros. Ademais, é preciso ação urgente para reequilibrar o câmbio. Para isso, a queda dos juros já seria um passo importante, deixando de se alimentar a ciranda financeira disfarçada que se observa no financiamento da dívida pública, cuja remuneração atrai dólares para o nosso país. As entidades de classe, como a Abigraf, têm missão muito relevante em 2011, no sentido de se mobilizar, inclusive politicamente, pela solução dos problemas mais urgentes que afligem os setores produtivos e, de modo mais agudo, a indústria, a principal prejudicada pela crise cambial. É com essa consciência dos embates a serem travados e com o firme propósito de contribuir para o fortalecimento de nosso setor que inicio meu trabalho como presidente da Abigraf Regional São Paulo. Ao lado dos dirigentes de nosso sistema associativo, estarei firme na defesa das medidas necessárias para que o Brasil possa continuar crescendo. Nem poderia ser diferente, pois essa postura responde à tradição das lideranças de nossa entidade, cuja marca sempre foi a combatividade, civismo, engajamento político e muita dedicação às causas da indústria gráfica. leviceregato@gmail.com
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