revista
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revista abigraf 253 maio / junho 2011
a r t e & i n d ú s t r i a g r á f i c a • a n o x x x VI • m a i / j u n 2 0 1 1 • nº 2 5 3
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Presidente da Abigraf Nacional: Fabio Arruda Mortara Presidente da Abigraf Regional SP: Levi Ceregato Conselho Editorial: Cláudio Baronni, Egbert Miranda, Fabio Arruda Mortara, Flávio Tomaz Medeiros, Guilherme Granzote Calil, Levi Ceregato, Manoel Manteigas de Oliveira, Mário César de Camargo, Plinio Gramani Filho e Ricardo Viveiros Elaboração: Clemente & Gramani Editora e Comunicações Ltda. Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010 Fax (11) 3256-0919 E-mail: gramani@uol.com.br Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, Ângela Ferreira, Clarissa Domingues, Marco Antonio Eid, Ricardo Viveiros e Tainá Ianone Revisão: Giuliana Gramani Colaboradores: Álvaro de Moya e Claudio Ferlauto Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci e Livian Corrêa Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão e Acabamento: Ipsis Capa/Laminação: Soft Touch (aveludada): UVPack Hot stamping (com fitas Crown) e relevo: UVPack Assinatura anual (6 edições): Brasil: R$ 60,00 América: US$ 70,00 Europa: US$ 80,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010
4 REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
A pintura de Eros Oggi, 91 anos, é um relato do cotidiano, uma reportagem comprometida com a verdade, mostrando o que está nas entrelinhas dos sentimentos escondidos nos cantos da alma humana.
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Sustentabilidade
A Revista Abigraf traz a opinião de especialistas em meio ambiente sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada no ano passado. Eles reivindicam que o tema torne‑se prioritário nas agendas políticas e nas ações do Estado.
Sistema Abigraf empossa diretorias
A sede da Apesp abriu espaço para a cerimônia de posse das diretorias da Abigraf Nacional, Abigraf‑SP, Sindigraf‑SP e ABTG. Sucedendo Mário César Martins de Camargo, que se dedica há 28 anos à atividade classista, Fábio Arruda Mortara assumiu a presidência da Abigraf Nacional.
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Plural ganha prêmio Social e Posigraf fica com o Ambiental Em sua segunda edição, o prêmio promovido pela Abigraf cresceu 60%, recebendo 35 trabalhos, inscritos por 26 empresas. Plural e Posigraf levaram os troféus nas áreas Social e Ambiental, respectivamente.
arte & indús tria gráfica • ano xxxvi • m ai/jun 2011 • nº 2 5 3
revista abigraf 253 maio / junho 2011
ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/ Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br
São Jorge, óleo sobre tela, 120 × 100 cm, 2004
REVISTA ABIGRAF
Revelações da realidade
Capa: São Jorge, óleo sobre tela, 100 × 120 cm, 1997 Autor: Eros Oggi
O Brasil nas letras de Laurentino Gomes
Seus dois romances históricos, 1808 e 1822, figuram, desde lançados, na lista dos livros mais vendidos no País. Em entrevista exclusiva à Revista Abigraf, Laurentino Gomes fala de sua próxima obra, 1889, de seus métodos de trabalho e de literatura nacional.
A trajetória de Ruy de Carvalho
Mesmo diante do apelo das filhas, Ruy de Carvalho, 79 anos, não pensa em parar. Consultor e diretor adjunto do Sigraf, ele continua a dar sua contribuição ao setor gráfico carioca.
A força das superlivrarias
Formato que começou a fazer sucesso na região Sudeste, as megastores agora se espalham pelo restante do País, transformando‑se num espaço de convivência e de entretenimento que extrapola a venda do livro em si.
Os agentes da reciclagem
A profissão de catador de material reciclável já é reconhecida pelo Ministério do Trabalho. Apesar dos avanços na área, as condições de trabalho continuam ruins, enquanto a problemática do excesso de lixo permanece sem solução.
As muitas cores do Brasil
Ele viajou por todo o Brasil antes de tornar‑se fotógrafo profissional. Hoje, além da fotografia corporativa, Ricardo Teles dedica‑se a registrar o cotidiano e a influência do negro na cultura brasileira.
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Ipsis inicia uma nova etapa
A gráfica acaba de transferir‑se para Santo André, na Grande São Paulo, onde passa a ocupar uma área minuciosamente pensada para priorizar a produtividade. O objetivo é tornar‑se modelo no segmento em que atua.
20 52 70 78 96 Editorial/ Fabio Arruda Mortara ������������������������ 6 Rotativa ��������������������������������������������������������� 8 Reinauguração da sede da Abigraf ����������������30 Plural Gráfica/SP ������������������������������������������40 Opinião: James Hermes dos Santos/PI ����������42 Gráfica Rex/ RS ��������������������������������������������44 Prêmio Ibema Gravura ����������������������������������46 P+E Galeria Digital/SP ����������������������������������48 Furnax/ Novidades ���������������������������������������50 Müller Martini ����������������������������������������������54 Grandes formatos indoor ������������������������������56
Olhar Gráfico/ Cláudio Ferlauto ���������������������60 Quadrinhos/ Álvaro de Moya �������������������������64 Ilustração/ Orlando Pedroso ��������������������������65 Nova Mercante ��������������������������������������������66 Economia/ISG ����������������������������������������������84 Alphaprint/ 25 Anos �������������������������������������86 3ª Digital Image �������������������������������������������88 Anuário Abigraf 2011 �����������������������������������92 Impressões/ Reinaldo Espinosa �������������������100 Sistema Abigraf �����������������������������������������102 Mensagem/ Levi Ceregato ��������������������������114
MAIO/JUNHO 2011 REVISTA ABIGR AF
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editorial
Fabio Arruda Mortara
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional) e do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP)
Missão nossa de cada dia frase em latim verba volant, scripta manent(“palavras voam, a escrita permanece”) sintetiza as respostas que a indústria gráfica deve dar aos que continuam céticos com relação à sua sobrevivência e crescimento, ante o advento das mídias digitais. Esse desafio também pautará, a cada dia, a gestão que iniciamos à frente da Abigraf Nacional, numa incansável mobilização em prol do fortalecimento de nosso setor. É preciso deixar claro que reconhecemos a importância das mídias digitais, mas que não as tememos, pois elas não são nossas concorrentes. A comunicação impressa, mais do que qualquer outra, desfruta do consenso mundial quanto à confiança depositada nos conteúdos. Afinal, a cultura da presente civilização foi construída com tinta sobre o papel. As pessoas tendem a acreditar mais no que leem, veem e tateiam nos impressos. No livro Interactivity by Design – Creating & Communicating with New Media, de Ray Kristof e Amy Satran, os autores observam: “Por causa de sua idade e maturidade, o impresso tem o poder de atribuir credibilidade às informações”. De fato, neste momento de grandes transformações no planeta, com produção compulsiva de conteúdos e multiplicação de mídias, incluindo a internet, a confiabilidade no impresso confere peculiar diferencial mercadológico à indústria gráfica. Esta, felizmente, tem conseguido responder à demanda e expectativa, com o aporte de novas tecnologias, mesclando o digital e o analógico, enriquecidos com novos acabamentos, texturas, formato e cheiros, de modo a atender às crescentes exigências mercadológicas. 6 REVISTA ABIGRAF MAIO/JUNHO 2011
O setor parece ter cada vez mais consciência estratégica sobre a importância do serviço que presta, num processo de reconhecimento tácito ao valor de seu produto e trabalho. Isto, porém, amplia as exigências. Significa priorizar qualidade, atendimento e capacidade de oferecer soluções amplas e criativas aos clientes. Sobretudo, implica a imensa responsabilidade de quem produz informação para a posteridade. Sim, o papel é perene, como testemunham livros muito antigos, dentre eles alguns exemplares da Bíblia remanescentes da primeira impressão feita pelo alemão Johannes Gutenberg, inventor da prensa com tipos móveis, que democratizou o acesso à leitura em meados do século XV. Uma dessas obras de arte encontra‑se na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, em ótimo estado de conservação. Os impressos também apresentam baixo custo de arquivamento, são recicláveis e têm matéria‑prima renovável (no Brasil, 100% do papel destinado à indústria gráfica advém de árvores provenientes de florestas cultivadas). Não é sem razão que o ensaísta e escritor italiano Umberto Eco, com a autoridade que lhe confere sua biblioteca de 50 mil volumes, referenda de modo enfático a frase latina sobre a longevidade da tinta sobre o papel: “Eletrônicos duram 10 anos; livros, cinco séculos”. Prova disso é a indústria gráfica brasileira, com mais de dois séculos de existência. Lutar pela sua crescente valorização por parte de toda a sociedade e contribuir para a sua perenidade são as prioridades que devem unir o empenho e o melhor esforço de todos nós. fmortara@abigraf.org.br
Editora Alto Astral 25 anos. Cada vez mais feminina, mas sem vergonha de contar a idade. Editora Alto Astral, 25 anos de sucesso. Uma história que começou com um Guia Astral em 1986 e não parou mais de crescer, lançando títulos como a Todateen, que conquista milhões de adolescentes; as revistas infantis, que levam leitura e diversão para as crianças; Malu e Guia da TeVê, participantes ativas da vida da mulher brasileira; o dinamismo da Shape; as revistas de culinária e muito mais.
*IVC - janeiro a novembro/2010.
Com 45 milhões de exemplares vendidos em 2010 em 14 segmentos, a Alto Astral é a 2ª editora do Brasil em venda avulsa*, com 24 lançamentos periódicos mensais e 2 semanais, anuários e títulos especiais. Alta circulação, conteúdo de qualidade e compromisso com o leitor são marcas registradas da Editora Alto Astral, garantindo todos os dias solidez para o mercado e oportunidades para agências e anunciantes.
www.editoraaltoastral.com.br
Conteúdo que dá resultado.
Paper Express inova na certificação FSC A
Office PaperBrasil Escolar chega à 25-ª edição revigorada A
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o completar 25 edições em 2011, a Office PaperBrasil Escolar, promovida pela Francal Feiras, é o maior evento de negócios das Américas — e o segundo maior do mundo — para o segmento de produtos e serviços para escritó‑ rios, papelarias e escolas. Nesta edição, a feira reúne mais de 400 empresas de produtos, equipa‑ mentos e acessórios para escritó‑ rios, suprimentos de informática, materiais e móveis escolares, livros didáticos, pedagógicos e infantis, itens de papelaria e impressos em geral — entre muitos outros pro‑ dutos, numa área total de 60 mil m². A expectativa dos organizado‑ res é superar os 42 mil profissionais que visitaram o evento em 2011. Em razão deste amplo mix de produtos, uma das principais novi‑ dades da Office PaperBrasil Esco‑ lar para este ano é a setorização dos expositores por categorias: Produtos Escolares/Office, Pape‑ laria em Geral e Pastas/ Mochi‑ las/Acessórios. Esse novo forma‑ to visa oferecer mais conforto e organização, facilitar o desloca‑
mento e otimizar o tempo dos vi‑ sitantes para que possam planejar suas compras. Pela grande diver‑ sidade de lançamentos que apre‑ senta, a Office PaperBrasil Escolar é responsável por atrair um gran‑ de e variado número de visitantes, como profissionais de papelarias, atacadistas, distribuidores, super‑ mercadistas e compradores cor‑ porativos, do Brasil e do exterior. Para os expositores de material escolar, a feira é responsável pelos lançamentos do período de vol‑ ta às aulas; para os demais, gera vendas ao longo de todo o ano, principalmente aqueles de tec‑ nologia e suprimentos para escri‑ tório, que não dependem de sa‑ zonalidade. A Office PaperBrasil Escolar abriga também exposito‑ res internacionais, vindos de paí‑ ses como Alemanha, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Itá‑ lia, México, Peru, Tailândia, Taiwan e Hong Kong, que cada vez mais veem nosso país como o princi‑ pal mercado da América Latina e uma porta de entrada para os demais países do continente.
REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
Office PaperBrasil Escolar 2011 25 ª- Feira Internacional de Produtos, Suprimentos e Acessórios para Escritórios, Papelarias e Escolas Data: de 22 a 25 de agosto de 2011 Horário: das 13h às 21h (dia 25, das 11h às 18h) Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Promoção e organização: Francal Feiras Patrocínio: Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf São Paulo) Apoio: Brasil Escolar – Rede Nacional de Papelarias e Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região (Simpa). Informações: (11) 2226‑3100 Site: www.officepaperescolar. com.br / Twitter: @paperbrasil Entrada gratuita e restrita aos profissionais do setor
Paper Express recebeu em junho o certificado FSC, pelo organismo Apcer, e ino‑ vou ao adotar um sistema de rastreabilidade 100% au‑ tomatizado. “Estamos muito orgulhosos por esta dupla conquista: certificado FSCe ainda rastreado por software, mais uma marca de pionei‑ rismo no setor gráfico. A Pa‑ per já adota medidas susten‑ táveis há muitos anos, desde ajustes nas instalações pre‑ diais, passando por equipa‑ mentos ecológicos, maté‑ ria‑prima de fornecedores certificados e destino ade‑ quado para resíduos. A cer‑ tificação é uma comprova‑ ção desta política”, afirma Fabio Arruda Mortara, dire‑ tor executivo da empresa. A certificação para uma grá‑ fica digital é um processo mais complexo, porque a va‑ riação dos lotes é maior e a quantidade de exempla‑ res geralmente são menores que da offset. Para a inova‑ ção a Paper precisou investir na adequação do seu software de gestão. Na verdade, de‑ senvolveu do zero todas as etapas para atender as de‑ mandas de rastreabilidade requeridas pelo FSC . Todos os controles de entrada de matéria‑prima, orçamento, arquivo para aplicação do logo, ordem de produção, PCP, pré‑impressão, impres‑ são, acabamento e a entre‑ ga ao cliente estão acessíveis por apenas um clique. www.paperexpress.com.br
Versatilidade na dobra
Flexibilidade e qualidade são vitais para manter seus clientes satisfeitos, assim como a alta produtividade é também vital para o sucesso de sua gráfica. Seja para produzir flyers, folders, malas especiais, tiragens curtas ou longas, a linha de dobradeiras Stahlfolder da Heidelberg garante a dobra perfeita para qualquer tipo de trabalho no mercado. Heidelberg do Brasil Av. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100 • Bloco B • 12º Andar • 04726-170 • São Paulo • SP Tel. 11 5525-4500 • Fax 11 5525-4501 atendimento@heidelberg.com • www.br.heidelberg.com
WG Papéis inaugura filial no Rio de Janeiro E m funcionamento desde
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Ferrostaal e Manugraph levam executivos brasileiros para Dubai e Índia
m abril, a Ferrostaal organizou uma viagem pela Ásia. A em‑ presa convidou 25 executivos de gráficas de jornais e levou o grupo para conhecer um pouco dos mistérios da Índia e muito dos segredos do sucesso da Ma‑ nugraph, fabricante de rotativas com reconhecimento internacio‑ nal em seu segmento. A primei‑ ra parada do grupo foi em Dubai, nos Emirados Árabes, para visitar a gráfica UPP (United Printing & Publishing), uma das empresas de impressão mais importan‑ tes do Oriente Médio, localizada em Abu Dhabi. Com uma Manu‑ graph Hiline híbrida, combinan‑ do coldset e heatset, oito torres,
dois fornos secadores, coladores automáticos e duas dobradeiras, a UPP imprime alguns dos prin‑ cipais jornais diários da região, como o The National, o esporti‑ vo Ethihad e o europeu Financial Times. O destino seguinte foi a ci‑ dade de Kolhapur, na Índia, sede fabril da Manugraph. O gerente responsável pela área de rotativas da Ferrostaal e um dos anfitriões do grupo, Richard Möller, afirmou que a experiência dessa viagem não apenas foi bem‑sucedida tec‑ nicamente, como também em termos humanos. “Planejamos todos os detalhes para que a via‑ gem, voltada sobretudo para o
interesse pelo conteúdo tecno‑ lógico, pudesse também apre‑ sentar aos visitantes assuntos de interesse cultural. A ótima inte‑ gração dos convidados e a ale‑ gria com que participaram de to‑ das as atividades criou um clima de bem‑estar contínuo durante os dez dias em que estivemos na Ásia”. No grupo estavam repre‑ sentados vários jornais que pos‑ suem rotativas Manugraph em seus parques gráficos e também diversos que ainda não traba‑ lham com o equipamento. Tam‑ bém caracterizou o grupo o fato de ele ser composto por repre‑ sentantes de jornais de pequeno, médio e grande portes.
Xerox do Brasil está em novo endereço
marketing, RH, finanças, cadeia in‑ tegrada de suprimentos e serviços a clientes, que por mais de 40 anos ocuparam as instalações da em‑ presa na Av. Rodrigues Alves, 261, no Cais do Porto, foram transferi‑ das para o recém‑inaugurado Bo‑ tafogo Trade Center Tower, na Rua Professor Álvaro Rodrigues, 352, em Botafogo. “Este é um momen‑ to muito importante para nós e
um marco na história da empresa”, comentou Yoram Levanon, presi‑ dente da Xerox do Brasil. “A região do porto entrará em um longo período de obras em prepara‑ ção para grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpía‑ das. Enquanto louvamos o esfor‑ ço de revitalização há muito an‑ siado por todos os habitantes do entorno da região do Cais do Por‑
A Xerox do Brasil, sediada no Rio 10
de Janeiro, mudou de endereço no final de maio. Presidência, di‑ reção executiva das operações de
REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
maio, a primeira filial da WG Papéis está localizada no bair‑ ro da Penha, na capital carioca. O armazém ocupa uma área de 700 m² e tem em estoque toda a linha de produtos que a empresa comercializa: papel offset, couché, cartão, adesi‑ vo, copiativo e outros consu‑ midos pelo mercado gráfico. Além dos papéis importa‑ dos, a WG oferece aos clien‑ tes marcas de fabricantes na‑ cionais, como Ibema/Papirus, MD Papéis, Colacril, Multiverde, Bonet, Nobrecel e Polifix. Com sede na zona leste, em São Paulo, a empresa, que já atendia a clientes de outros estados, como Minas Gerais e Rio de Janeiro, levou em conta na implantação da filial o po‑ tencial do mercado carioca e a necessidade de proporcionar aos clientes daquele Estado a mesma qualidade de aten‑ dimento oferecida na capital paulista. “A tendência é de os gráficos diminuírem os esto‑ ques de papel e, diante disso, o distribuidor de papel deve ser dinâmico, estando preparado para as emergências do clien‑ te”, diz Márcio Burssed, diretor comercial da WG Papéis. www.wgpapeis.com.br
to, percebemos o momento como oportuno também para que pu‑ déssemos buscar instalações mais modernas e mais adequadas às características de nossa operação”, justificou Levanon. A Xerox ocu‑ pa três andares do edifício, que já conta com grandes empresas em suas instalações, como GVT, NET e Ericsson, entre outras. www.xerox.com/index/ptbr.html
Plural conquista a certificação relativa aos gases do efeito estufa Em maio, a Plural conquistou a certificação ISO 14064‑1 – Quan‑ tificação e elaboração de relató‑ rios de emissões e remoções de gases de efeito estufa. A audito‑ ria foi realizada pela Fundação Vanzolini, que comprovou que o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Plural segue as especificações internacionais. No início deste ano, a Plu‑ ral substituiu o combustível GLP (gás liquefeito de petróleo) pelo gás natural no processo utilizado nos fornos de todas as máquinas rotativas do parque gráfico. Devido à sua composição, o gás natural produz queima limpa e uniforme, com menor quantida‑ de de fuligem e particulados. Essa ação resultará em uma significa‑
tiva redução de 19,81% de gases de efeito estufa no escopo 1 da produção da gráfica. Durante quatro meses, os pro‑ fissionais da Plural trabalharam na implementação do sistema do novo gás. Com alto investimento, cerca de R$ 1 milhão, a empresa está empenhada em manter sua produção limpa. Em 2010, elabo‑ rou e publicou o seu inventário de GEE junto ao Programa Brasileiro GHG Protocol, recebendo da ins‑ tituição o Selo Prata de transpa‑ rência e integridade nas informa‑ ções divulgadas. Agora, após ter submetido seu inventário à veri‑ ficação de terceira parte, a Plu‑ ral poderá ser reconhecida pelo Programa com o Selo Ouro. www.plural.com.br
Chamex apresenta novas embalagens Produzida pela International Paper (IP) no Brasil, a linha de papéis Chamex está de emba‑ lagem nova, redesenhada para atender as novas necessida‑ des dos consumidores. Como parte da estratégia para refor‑ çar o posicionamento de lide‑ rança e inovação do produto, as novas embalagens trazem informações sobre sustenta‑ bilidade do papel de maneira clara e agradável. Uma das principais inova‑ ções é o processo “abre fácil”, uma exclusividade da Interna‑ tional Paper. O novo sistema, chamado de Microdots, consiste em micropontos de ar que auxi‑ liam o processo de selagem da embalagem, tornando mais fá‑ cil a abertura da resma. As novas embalagens do Chamex Offi‑ ce e Chamex Multi trazem tam‑ bém o selo “99,99% livre de ato‑ lamento do papel”, resultado de testes realizados nos laborató‑ rios da IPno Brasil e nos Estados
Unidos e que reafirma o ótimo desempenho tanto em impres‑ soras de alto volume quanto nas de uso doméstico. Além disso, foram criados personagens para cada emba‑ lagem, que auxiliam o consu‑ midor a identificar o papel mais adequado às suas necessidades. Para as linhas Chamex Colors e Chamex Eco a embalagem será transparente, facilitando a iden‑ tificação do produto. Já o ver‑ so das resmas apresenta textos educativos sobre sustentabi‑ lidade. “A marca Chamex tem quatro décadas de atuação no mercado e a mudança das em‑ balagens reforça nosso com‑ prometimento em manter a li‑ derança na América Latina, sem abrir mão da qualidade do pro‑ duto, respeito ao meio ambien‑ te e do bom relacionamento com nossos clientes”, reforça Nil‑ son Cardoso, diretor comercial da International Paper. www.internationalpaper.com.br
Conferência da Abro acontece em agosto O
portunidades em um País Emergente será o tema central da 5ª Con‑ ferência Anual da Abro, que ocorrerá no dia 17 de agosto no São Paulo Center, na Av. Dr. Lineu de Paula Machado, 1088/1100, em São Paulo. A palestra inicial será proferida pelo ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, que falará sobre perspectivas da economia brasileira. Entre os assuntos a serem debatidos ao longo do dia es‑ tão oportunidades de negócios para o mercado gráfico com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, sustentabilidade e novas tecnolo‑ gias para o mercado de rotativas offset. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Empresas com Rotativa Offset, deve reunir cerca de 300 pessoas, entre gráficos e fornecedores do setor. Informações e inscrições: www.portalabro.org.br
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Ivy Sanches assume assistência de diretoria da Diginove Com o objetivo de crescer com maior solidez, a Diginove anunciou
em junho Ivy Sanches como sua assistente de diretoria. Trabalhan‑ do diretamente com a diretora Silvane Salamoni, auxiliando no de‑ senvolvimento de novos negócios e abertura de novos mercados na área de acabamento digital, Ivy possui experiência técnica no mercado gráfico, tendo trabalhado, entre outras atividades, como coordenadora e professora do curso de Design Gráfico da Unip. A executiva também ministrou aulas no Senac, no curso de Produ‑ ção Gráfica, e na pós‑graduação da PUC/Sepac, foi assessora de di‑ retoria na Romitec do Brasil e gerente de pré‑impressão da Gráfica Santa Marta, de Recife (PE). Ivy é participante ativa do Grupo Empre‑ sarial de Impressão Digital da Abigraf. “Depois da grande leva de in‑ vestimentos em equipamentos para impressão digital, as empresas estão abrindo os olhos para a necessidade de usarem equipamen‑ tos adequados para acabamento dessas mídias digitais. Sendo as‑ sim, as oportunidades de novos negócios são enormes para a Di‑ ginove e é um grande prazer poder ajudar a Silvane e sua equipe a crescerem nesse segmento”, disse Ivy. www.diginove.com.br
Participe da pesquisa Drupa 2012 e ganhe entradas para a feira A revista Tecnologia Gráfica e a Revista Abigraf, como parceiros de mídia da Drupa 2012, estão promo‑ vendo a pesquisa mundial Drupa 2012. O objetivo da Messe Düssel‑ dorf e da Duomedia, realizado‑ ras do levantamento, é conhecer um pouco mais o visitante da fei‑ ra, suas necessidades e expectati‑ vas com relação ao evento. A pró‑ xima edição da maior feira do setor gráfico mundial vai ocorrer entre os dias 3 e 16 de maio de 2012, na cidade de Düsseldorf, na Alema‑ nha. A última Drupa, em 2008, re‑
cebeu 391 mil visitantes, dos quais 7% eram sul‑americanos. Para responder à pesquisa, em inglês, basta acessar o site www. revistatecnologiagrafica.com.br e clicar no banner da pesquisa. En‑ tre os usuários que participarem, cinco serão sorteados pela Duo‑ media para receber, gratuitamen‑ te, duas entradas para a feira mais o catálogo do evento. Os resulta‑ dos da pesquisa serão divulgados em setembro. Você tem até o dia 31 de julho para participar. Aproveite!
Kodak promove congresso de tecnologia
A Kodak Brasileira realizou o 2º
Congresso de Tecnologia Grá‑ fica nos dias 1º, 2 e 3 de maio na cidade de Florianópolis (SC). O evento contou com a pre‑ sença de especialistas de várias partes do mundo que atuam na Kodak, em seus clientes e empresas parceiras. Na plateia, havia mais de 100 gráficos de diversas partes do Brasil e do Mercosul. Foram abordados te‑ mas desde a eficiência em ope‑ rações de pré‑impressão até novos produtos e diferenciado‑ res para as empresas gráficas. A abertura do congresso teve
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a palestra do convidado Ansel‑ mo Ramos, vice‑presidente de Criação da Ogilvy do Brasil, que falou sobre criação e apresen‑ tou aos gráficos o dia a dia de uma agência e como surgem as ideias criativas. O Congresso de Tecnologia Gráfica também abriu espaço para palestras dos gráficos sobre suas experiên‑ cias. Nesta edição, Elymarcos de Tulio, da Prol, e Carlos Pertierra, da Latin Gráfica Argentina, fala‑ ram sobre implementação de novos workflows e portais de aprovação remota. www.kodak.com.br
Geraldo Ferreira, diretor geral da Cathay, subsidiária da APP do Brasil.
APP aumenta estrutura e fortalece presença no País Com o objetivo de dar suporte às deman‑
HP inaugura centro de experiência para as Américas P
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ara apresentar seu portfó‑ lio completo de soluções de artes gráficas, a HP inaugurou nos Estados Unidos um es‑ paço com cerca de 6.000 m². Instalado em um local recém‑ reformado em Atlanta, Geór‑ gia, batizado como Centro de Experiência de Artes Gráficas, é um centro de vendas e de treinamento para os clientes de artes gráficas e possíveis clientes em toda a região das Américas, incluindo o Brasil. Os visitantes podem ver seus trabalhos concluídos usan‑ do as soluções da HP. O espa‑ ço também recebe workshops educacionais sobre marke‑ ting, gerenciamento de ne‑ gócios de impressão e outros assuntos. “Isso é tanto um cen‑ tro de demonstração quanto uma instalação de treinamen‑
to importante, onde os con‑ sultores da HP e os especialis‑ tas externos do setor podem encontrar‑se com os clientes e debaterem as melhores abor‑ dagens para criar um negócio lucrativo”, disse Jan Riecher, vice‑presidente e gerente ge‑ ral da Graphics Solutions Bu‑ siness Americas. O novo cen‑ tro de experiência de artes
gráficas incluirá as soluções para o mercado comercial, de mala direta, área técnica, pu‑ blicação, sinalização, etique‑ tas, embalagens e impressão de fotografia. Informações sobre visitas ao centro de experiência de artes gráficas da HP estão dis‑ poníveis em www.hp.com/ go/graphicartsexperience.
das locais por meio de mais serviços desti‑ nados aos clientes e parceiros, a Asia Pulp and Paper (APP) está ampliando sua es‑ trutura no mercado brasileiro. De acordo com Geraldo Ferreira, diretor geral da Ca‑ thay, subsidiária da APP do Brasil, a amplia‑ ção da estrutura local da companhia refle‑ te os bons resultados alcançados ano a ano desde a vinda da APP ao Brasil, em 2007. “O mercado brasileiro amadureceu muito nos últimos anos e hoje valoriza a presen‑ ça de um produtor de papel internacional como a APP, que oferece uma opção para os consumidores”. Entre as iniciativas da empresa está a ampliação da equipe comercial e de pós‑venda, a implantação de serviços de atendimento aos clientes e a estruturação de uma área para armazenamento e en‑ trega de produto. “Estamos trabalhando intensamente com o objetivo de atender melhor nossos clientes, a partir dos pilares disponibilidade, preço, serviço e qualidade”, afirma Geraldo Ferreira, destacando que um dos pontos mais importantes dos inves‑ timentos da APP no Brasil é aumentar a dis‑ ponibilidade dos produtos aos clientes que necessitem de entregas pontuais e rápidas. “Nosso estoque também poderá promover maior comodidade aos clientes que quise‑ rem conhecer novos produtos, eliminando o tempo de importação da amostra”. O executivo destaca ainda que as ini‑ ciativas já estão sendo colocadas em prá‑ tica e que elas envolvem a ampliação do portfólio da APP disponível no Brasil, pas‑ sando a oferecer papel couché para rótu‑ los e papel‑cartão destinado a baralhos e produtos congelados. www.appbrasil.com.br
REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
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A Embalagem completa Com sua tecnologia avançada de registro, a VISIONCUT da BOBST oferece alta qualidade de corte e vinco, juntamente com excelente desempenho de produção. E com o acesso à nossa rede de apoio em todo o mundo você pode ter certeza de que a sua VISIONCUT vai produzir ano após ano.
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B O B S T G R O U P . C O M
Feira do segmento de cartões cresce em 2011 Entre 2 e 4 de maio foi realiza‑ da a 16ª Cards South America, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Rece‑ bendo 6.000 pessoas, com 130 expositores nacionais e interna‑ cionais, a feira registrou cresci‑ mento de 20% em relação a 2010, contando com a presença de marcas como Thomas Greg, NXP, Intelcav, Acesso Digital, Infineon, Sonsun, Redecard e GetNet. O evento tem por obje‑ tivo gerar o encontro entre pro‑ fissionais do setor, promoven‑ do transferência de tecnologias, network e geração de negócios, através da apresentação de con‑ teúdo diferenciado em seus fó‑ runs, seminários e conferências, além da apresentação de pro‑
dutos e serviços em sua área de exposição envolvendo os prin‑ cipais componentes, evolução e tendências dos negócios e das tecnologias de cartões, entre eles cartões de crédito e débito, fidelização, private labels, híbri‑ dos, pré-pagos e gift cards, car‑ tões empresariais, cartões de be‑ nefício e de saúde, bilhetagem eletrônica, smart cards e outros. Vários temas foram discutidos nos 10 fóruns que compuseram a grade de palestras deste ano, dentre eles cartões nas relações empresariais, comunicação e marketing para o mercado de cartões, utilização de biometria como identificação nas eleições e finger payment. www.cards2011.com.br
Arjowiggins Security lança coleção de pôsteres de designers N
o dia 24 de maio foi lançada a coleção de pôsteres “Wood Type Metal Color” dos designerse tipó‑ grafos Cláudio Rocha e Marcos Mello. O evento aconteceu no Pa‑ per Point, showroom da Arjowig‑ gins Security, em São Paulo. Nesse projeto de tiragem limi‑ tada, os designers exploraram as peculiaridades dos tipos de ma‑ deira em composições que valori‑ zam o contraste de cores e o efei‑ to metalizado dos papéis da linha Metal Color, da Arjowiggins. A co‑ leção, no tamanho A2, foi produ‑ zida artesanalmente em um prelo tipográfico com tipos de madei‑ ra históricos da coleção da Ofici‑ na Tipográfica São Paulo, organi‑ zação não governamental criada em 2005 com a missão de preser‑ var a cultura gráfica no País, insta‑ lada na Escola Senai de Artes Grá‑
ficas Theobaldo De Nigris. “Neste trabalho inédito aliamos o Metal Color, um papel inovador que tem uma apresentação luxuosa, com o sistema tipográfico, que deu ori‑ gem às artes gráficas. Estamos certos de que ainda se podem fazer bons trabalhos com a tipo‑ grafia em conjunto com as atuais técnicas de impressão em papel”, afirmou Cláudio Rocha. A coleção restringe‑se a 20 exemplares, cada qual com 10 lâminas mais a capa. Os trabalhos não estão à venda, assumindo um caráter técnico e experimental. “A tipografia como tecnologia está superada. Mas o aspecto tátil e artesanal que essa técnica traz aos trabalhos, contra‑ pondo‑se à extrema perfeição e assepsia da impressão digital, por exemplo, garante uma personali‑ dade que é muito buscada hoje”.
Heidelberg adquire a Cerm, especialista em software A Heidelberger Druckmaschi‑
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nen AG adquiriu em abril a em‑ presa belga Cerm. Sediada em Oostkamp, ela emprega 26 fun‑ cionários e é especializada no de‑ senvolvimento, venda e imple‑ mentação de sistemas de gestão da informação (MIS) para gráficas comerciais e de rótulos. O volume do mercado mun‑ dial para soluções MIS na indús‑ tria gráfica é estimado em cerca de 200 milhões de euros. “Com a aquisição da Cerm, a Heidel‑
berg está ampliando seu portfó‑ lio de sistemas de gestão da in‑ formação. O objetivo é apresentar na Drupa 2012 uma solução MIS totalmente integrada com ge‑ renciamento central de dados, combinada com o nosso Prinect”, afirmou Marcel Kiessling, mem‑ bro da diretoria administrativa da Heidelberg. Tom Musschoot, ex‑proprietário e diretor da nova Cerm, comentou: “Vamos conti‑ nuar a servir os atuais clientes em todos os nossos mercados. Além
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disso, como parte do Grupo Hei‑ delberg, seremos capazes de am‑ pliar nossos negócios globais, utilizando a presença mundial da Heidelberg e seus canais de vendas internacionais”. O portfólio de produtos da Cerm também pode atender as necessidades MIS de grandes grá‑ ficas, envolvendo processos com‑ plexos de gestão. A Heidelberg planeja integrar as soluções da empresa belga passo a passo no Prinect workflow da gráfica. O ob‑
jetivo é lançar uma gestão to‑ talmente integrada e um fluxo de trabalho de produção para controlar todos os processos co‑ merciais e de produção em uma gráfica, independentemente do modelo de negócio e tamanho da empresa. O novo desenvolvi‑ mento permitirá aos clientes que inicialmente optarem por uma solução Cerm migrarem poste‑ riormente para uma solução de integração completa. www.br.heidelberg.com
Todos podem ter mais agilidade para encarar grandes desafios. Todos podem Prolam. Encarar um grande desafio não é exclusividade de atletas radicais. Nós, do mercado gráfico, também nos defrontamos com grandes e diários desafios. É para resolvê-los com agilidade que a Prolam aprimora seus estoques e reduz seus prazos de entrega. Na hora de passar por cima de um novo desafio, pode contar com a agilidade Prolam.
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ENTREVISTA
Fotos: Alexandre Battibugli
Clarissa Domingues
Laurentino Gomes O contador da História
Em meio ao processo de produção de sua nova obra, 1889, a terceira da trilogia sobre a história do Brasil, o jornalista e escritor Laurentino Gomes fala sobre sua carreira e os novos tempos para a literatura nacional.
om recordes de vendas de seus dois romances históricos, 1808 e 1822, Laurent ino Gomes conse guiu transpor duas barreiras ca racterísticas do mercado editor ial nacional: o baixo índice de vendas e o mito de que todo bom livro histórico é difí cil de entender ou cansativo. O casamento per feito entre a linguagem acessível e personagens marcantes resultou na conquista de um grande público, carente de conhecimentos sobre suas próprias raízes. Na entrevista que segue, o au tor explica um pouco sobre seus métodos de tra balho e adianta aspectos de seu próximo livro. Como surgiu a i deia para o seu primeiro livro? Laurentino Gomes – O livro 1808 resultou de uma reportagem que eu faria para a revista Veja,
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na qual trabalhei durante quinze anos. Essa re portagem não chegou a ser publicada e decidi transformá-la em livro por conta própria. Já o 1822 é uma continuação óbvia, na qual eu pro curo demonstrar que as perspectivas de fracas so para o Brasil, em 1822, pareciam bem maio res do que as de sucesso. O novo país estava falido financeiramente, vivia assombrado pela ameaça de uma guerra civil entre as prov íncias ou mesmo de uma rebelião de natureza étnica, de escravos contra brancos. Apesar disso, esse Brasil que tinha tudo para fracassar deu certo por uma notável combinação de sorte, improvi sação, acasos e também de sabedoria das lide ranças responsáveis pela condução do destino do País naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos. O Grito do Ipiranga foi, sim, um ato de bravura de um jovem príncipe assustado
LG – Nunca imaginei que obras sobre a história do Brasil pudessem fazer tanto sucesso. Ainda hoje me surpreendo com a reação dos leitores. Recebo dezenas de e-mails todos os dias, nos Em linhas gerais, como foi o processo de criação de quais constam elog ios e sugestões de temas seus livros? Que exper iências o senhor acumulou para futuras obras. Pedem que eu não pare de com 1808 e 1822? escrever. Minha contribuição ao estudo da his LG – Foi um intenso trabalho de reportagem, tória do Brasil é de linguagem. Uso a técnica e no qual li muito sobre o assunto, pesquisei do a linguagem jornalísticas para tornar a histó cumentos, mas principalmente fui aos locais em ria acessível e atraente para um público mais amplo, não habit uado a que as coisas acontece ler sobre o tema. Estudar ram duzentos anos atrás. Estudar História História ajuda a enten Apesar da distância no tempo, esses lugares ain ajuda a entender o presente der o presente e a cons truir o futuro. Por isso da guardam hoje muit a e a construir o futuro. vejo com grande alegria informação para um jor Por isso vejo com o fato de meus livros fre nalista com olhar aten quentarem as listas de to. Fui ao Recife para ver grande alegria o best-sellers. É sinal que os o local em que Frei Cane fato de meus livros brasileiros e portugue ca foi arcabuzado, junto ses estão olhando para o ao Forte das Cinco Pon frequentarem as listas passado em busca de ex tas. Também estive na de best-sellers. plicações para os países Bahia para acompanhar de hoje. Uma soc ied ade a festa do 2 de julho, data da expulsão dos portugueses de Salvador, em que não estuda história não consegue entender 1823. Há episód ios importantes na história da a si própria porque desconhece as razões que a Independência que são completamente desco trouxeram até aqui. E, se não consegue enten nhecidos pela imensa maior ia dos brasileiros. der a si mesma, provavelmente também não es tará preparada para construir o futuro de forma Quais são os maiores desaf ios encontrados para organizada e estruturada. Se você não sabe de onde veio, como saberá para onde vai?. O estu remontar a história do Brasil de maneira fiel? LG – Um grande desafio é tentar desvendar os do de História é, portanto, fundamental para a personagens em carne e osso por trás dos mitos. construção do futuro. As pessoas que fizeram a história eram reais, porém os protagonistas geralmente são alvo de O senhor é um autor nac ional, conseg uiu não uma construção poster ior que reflete mais os apenas um bom desempenho editor ial, mas o fez desejos, os valores e os sonhos das gerações fu com obras de não ficção. A que atribui isso? turas do que a realidade do passado. Por isso é LG – O Brasil está mudando rapidamente, para importante tentar entender também como es melhor, em quase todas as áreas. E isso não é ses mitos foram construídos. É o que eu mos mérito ind iv idual de nenhum governo, mas o tro, por exemplo, na abertura do capítulo sobre resultado do exercício continuado da democra D. Pedro. Esse é um herói multiuso da história cia por quase três décadas, uma experiência iné brasileira. No regime militar, apareceu na pele dita aqui. Hoje temos, entre outras mel hor ias, do ator Tarcísio Meira no filme Independência ou mais renda, mais empregos, mais educação e Morte, como um herói épico e marcial. Era a esté oportunidades do que há trinta anos. Uma das tica que o regime procurava impor nas discipli consequências é o aumento no número de leito nas de Organização Social e Política Brasileira e res e o crescimento do mercado editor ial brasi Educação Moral e Cívica. Mais tarde, reaparece leiro. Há novos leitores entrando nesse merca na pele do ator Marcos Pasquim na série Quinto do, o que impõe novas responsabilidades para dos infernos, já no governo do PT, empenhado em nós, escritores, editores e distribuidores de li desconstruir a história oficial do regime militar. vros. Temos de ser generosos com esse novo lei tor, de modo a atraí-lo definitivamente para o Qual é a sensação de ter seu livro por três anos na fascinante mundo dos livros. Temos de oferecer lista dos mais vendidos em Portugal e no Brasil? preços acessíveis, ter boas estratégias de marke com as responsabilidades que a história lhe im punha, mas era o gesto que todos os brasileiros esperavam dele naquele momento.
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ting, escrever de maneira didática e promover eventos e programas que incentivem a leitura no Brasil. Além disso, é preciso pensar em no vos formatos que vão além do papel. Estamos em um novo século que pede uma nova lingua gem e novos formatos capazes de atingir novos públicos. Há um público jovem que, aparente mente, não está lendo muito no papel, mas pas sa boa parte do tempo navegando na internet e é muito seduzido pela linguagem aud iov isual. Por essa razão, daqui para frente nós — jornalis tas, escritores, professores, histor iadores, pro dutores de conhecimento de modo geral — pre cisamos ter estratég ias multimídia para atingir diferentes públicos. O senhor já iniciou as pesquisas de seu próximo livro, 1889, e vive em Itu, cidade considerada o berço da República. Este fato o inf luenciou a iniciar a nova obra? LG – Um livro tem grande poder de transforma ção. E o primeiro alvo da mudança geralmente é o próprio autor. Minha vida mudou bastan te desde que lancei o 1808 na Bienal do Livro
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do Rio de Janeiro de 2007. Entre outras novi dades, deixei um cargo importante de executi vo na Editora Abril, onde trabalhei por 22 anos, para me dedicar totalmente aos livros. Também troquei a cidade de São Paulo, onde vivi duran te 21 anos, por Itu, um dos berços da Repú blica brasileira. Nessa cidade aconteceu a pri meira convenção republicana, em 1873. Hoje passo boa parte do meu tempo lendo, pesqui sando ou viajando pelo Brasil para dar aulas, fazer palestras e participar de sessões de au tóg rafos e bate-papos com o público. E confes so que nunca estive tão feliz. O reconhecimen to e o contato com os leitores têm funcionado como um elixir da juventude para mim. Sintome renovado e com muita energia para me de dicar aos futuros livros. Mas pretendo escrever só mais um livro com data na capa, o 1889. Os out ros que eu event ualmente produzir terão títulos sem números. Poderia dar aos nossos leitores uma prévia de que será composto o 1889? LG – Estou ainda no começo da pesquisa do li vro, no qual pretendo descrever o final do Se gundo Reinado e a Proclamação da República. Ao todo, tenho mais de cem livros para pes quisar nos próximos dois anos. O plano é pu blicar a obra em 2013. Dessa forma, preten do fechar uma trilogia de datas fundamentais para entender o Brasil de hoje. É uma ideia que foi tomando corpo naturalmente a par tir da publicação do primeiro livro. Essas da tas explicam a construção do Estado brasileiro durante o século XIX .
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Eros Oggi
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ARTE
Da Itália para o Brasil, passando pela II Grande Guerra, cozinhas, empresas, livros, desenho até chegar à pintura que retrata e questiona, sem medo e com emoção, as imagens de 91 anos de vida bem vivida. Ricardo Viveiros
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São Jorge, óleo sobre tela, 170 × 130 cm, 2009.
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genharia na Universidade de Bolonha, uma das mais trad ic ionais e respeit ad as inst it ui ções de ensino super ior da Europa. Entrou no campo de batalha em nome de um líder que ele não reconhecia como tal, o ditador fascista Benito Mussolini. Capturado pelas forças inglesas, Eros so breviveu três anos em um campo de prisionei ros no Egito. Ao voltar à Itália, encontrou seu país arrasado. Já no porto de Nápoles, o navio em que viajava teve imensa dificuldade para atracar, havia muitos escombros, restos de ata ques, pelo cais. De Nápoles a Bolonha, cerca de 600 quilômetros, o trem puxado por bois, de morou cinco dias. O tráfego acontecia apenas 3
Aventura de viver com arte 2. Barco com Flores, óleo sobre tela, 100 × 140 cm, 2009. 3. Holambra 4, óleo sobre tela, 100 × 100 cm, 1999. 4. Copa com Vitrais, óleo sobre tela, 100 × 100 cm, 2005. 4
caba de ser lançado pela Klinto witz Editora, o livro Eros Oggi, o Sonho da Harmonia, do respei tado curador e crítico de arte, Jacob Klintowitz. Uma requin tada edição com um rico apanhado da obra do artista plástico italiano naturalizado brasileiro, por duas vezes presente na Bienal Internacional de Arte de São Paulo. Eros Oggi nasceu e se criou em Bolonha, na Itália. Uma cidade aos pés dos Apeninos, entre os rios Reno e Savena, na bela região de Emília-Romagna. Um dos berços cult ur ais ital ianos, Bolonha abriga a Pinacoteca Nacional, em cujo acervo estão obras- p rimas de Tic ian o, Ra fael, Veronese, Tintoretto e outros clássicos. Arte de viver
Da infância e adolescên cia repletas de momentos felizes, o jovem Eros de repente viu-se um solda do ital iano na II Grande Guerra Mundial. Abando nou não apenas a família, seus pais e irmãs, como também o curso de En
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em uma bitola e as pontes nos Apeninos esta vam no chão, dest ruíd as pelos bombardeios norte-americanos. Ao chegar a Bolonha, pouco mais de um ano depois do Victoria Day (como ficou conhe cido o Dia da Vitória, 5 de maio de 1945) en controu destruída metade do prédio onde mo rava com a família. A escadaria que dava acesso aos apartamentos estava ao ar livre. Faltavam dois anos para Eros conc luir o curso de Engenharia. Mas, mesmo que o fi zesse, jamais conseguiria emprego. Não havia nada, ordem, moeda, produção. E isso, também porque uma das cláusulas do “Armistício”, assi nado em 8 de setembro de 1943, impedia a Itá lia de governar a si mesma. A população havia criado um “código de ética”, no qual valia tudo para sobreviver ao caos que os “governantes” norte-americanos imaginavam dominar. Viver com arte
Neste momento, um tio de Eros que vivia no Brasil lhe ofereceu um contrato de trabalho.
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e a que a história, ao longo do tempo, se encar regará de mostrar. Assim, confirmando as sá bias palavras, Eros trabalhou como “chef de co zinha” com o tio, depois em grandes empresas. Deu certo e ganhou dinheiro. Tanto que lhe foi possível trazer da Itália a sua namorada de ju ventude, e casar com ela. Como a vida ensina a arte e a arte conta a vida, Eros, já com quase 50 anos, pai de adolescentes, resolveu aprender a desenhar, depois a pintar. 5. Neuronios em Espaço Holográfico 4, óleo sobre tela, 60 × 90 cm, 2008. 6. São Jorge, óleo sobre tela, 100 × 100 cm, 1995. 7. Escutando o Radinho, óleo sobre tela, 100 × 100 cm, 1974.
3•572 issn 010
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revista
/ junho f 253 maio revista abigra
2011
arte & i
• 253 n 2 0 1 1 nº i • mai/ju • ano xxxv gráfica ndústria
Capa
São Jorge, óleo sobre tela, 100 × 120 cm, 1997.
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Não havia outra saída. Ficaram para trás as pai sagens, as pessoas e sonhos. A esperança, na pe quena mala do rapaz, amassava uma roupa de artista que ele nem sabia existir, em meio a so frimento, indignação e vontade de lutar por um mundo mais justo. Já em terras brasileiras, em São Paulo, Eros percebeu que, de fato, nem tudo estava perdido. Embora fosse difícil entender aquele “estranho jeito de viver”, era possível sentir verdade em tudo que transbordava da alma alegre do povo. Para quem havia chegado de uma guerra, nada melhor… O mais difícil de compreender, entre tanto, era como aquela gente, com um salário de apenas 100 dólares, conseg uia heroicamente sobreviver, cantar e dançar, e o País tornar-se uma das maiores economias mund iais. Foi rápido para Eros apaixonar-se pelo Bra sil e sua gente, tanto que se naturalizou bra sileiro. Recém-c hegado, alvo de interesse dos demais oriundis, foi apelidado de “Guido”. Tor nou-se, assim, mais um entre tantos outros que chegaram para trabalhar e viver em paz. Quem sabe, até mesmo, prosperar como aconteceu a muitos de seus patrícios. Eros havia aprendido com um padre salesia no que sempre há três verdades: a minha, a sua
(A)ventura de pintar
O inquestionável talento que produzia pratos com cores, volumes e texturas inesquecíveis, sem falar dos aromas, transferiu-se para outra arte: a pintura. Hoje, aos 91 anos de idade, um vigoroso homem cria e se renova a cada momento. Seus quadros, produzidos nas últimas quatro dé cadas, revelam a síntese da vida com emoção, mas, de maneira responsável, também a cons ciência da real idade. A pintura de Eros Oggi é um relato do cotid iano, uma reportagem com prometida com a verdade, mostrando o que está nas entrelinhas dos sentimentos escondidos nos cantos mais recônditos da alma humana. Muitos artistas que conhecemos levaram muito tempo para aprender diferentes técnicas, vencer etapas. Eros, sempre em busca de recu perar um passado supostamente perdido, avan çou rápido por várias e diferentes fases. Sua arte evoluiu na qualidade e, em especial, no trata mento claro e ousado da temática. O figurati vo em sua obra é daqueles que “falam” ao ob servador, dizem até mesmo o que muitas vezes não queremos ouv ir. As telas de Eros Oggi são revelações, são atos de devoção à vida em suas cores fortes, pinceladas firmes, volumes gene rosos e, acima de tudo, na doce certeza de que viver é simplesmente amar. 7
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Casa pronta, em dia de celebrações O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, prestigiou a reinauguração da sede da Abigraf (Edifício Cigraf), agora oficialmente pronta para receber seus legítimos proprietários, os empresários gráficos.
E
m dia de oficializar as eleições de seus novos diretores e de celebrar a realização da segunda edição do Prêmio Abigraf de Responsabilidade So‑ cioambiental, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional) abriu as portas de sua casa com pompa e circuns‑ tância. Agora também é oficial: as entida‑ des estão de volta ao bairro do Paraíso, de‑ pois de concluídas as obras de revitalização do prédio, como foi apresentado na edição anterior da Revista Abigraf. A conclusão da reforma, que surgiu da necessidade de ajustar o Edifício Cigraf às exigências da prefeitura — mas que abran‑ geu uma série de melhorias —, não pode‑ ria ter um “fiscal” melhor: ninguém menos que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kas‑ sab, que fez questão de prestigiar a reinau‑ guração, realizada no dia 7 de junho às 16h.
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Na solenidade de reinauguração da sede, o prefeito de São Paulo ressaltou a importância da indústria gráfica.
O evento contou com a apresenta‑ ção de audiovisuais de todas as entidades para o público que ocupou o novo auditó‑ rio pela primeira vez. Em seguida, ocorre‑ ram os pronunciamentos dos presidentes, que participariam da cerimônia da pos‑ se mais tarde (veja página 32), na mesma data: Levi Ceregato (Abigraf‑ SP), Reinal‑ do Espinosa (ABTG), Fabio Arruda Morta‑
(E/D) James Hermes dos Santos, Fabio Arruda Mortara e Gilberto Kassab fazem o descerramento da placa sob os olhares de Mário César de Camargo, Reinaldo Espinosa e Levi Ceregato.
REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
ra (Sindigraf‑SP) e Mário César Martins de Camargo (Abigraf Nacional). “Havia a necessidade de fazer a reforma para atender as normas da prefeitura, en‑ tão nossa decisão não poderia ser diferente. Esta é a cidade onde moramos e que respei‑ tamos, queremos que todos que nela vivem sigam os preceitos para a boa convivência”, declarou Mário César de Camargo. Gilberto Kassab destacou a impor‑ tância do setor gráfico como formador de opinião e gerador de riqueza e de receitas. “O Brasil está consolidado internacional‑ mente, vem reduzindo a população mais pobre, mas é preciso fazer mais. E o setor gráfico pode nos ajudar nisso. Fico muito feliz com a reforma da sede concluída e es‑ pero que possamos trabalhar juntos para uma cidade cada vez melhor”. O prefeito, ao lado de todos os presidentes das entida‑ des, fez o descerramento da placa que re‑ gistra oficialmente a data. Também juntos, eles realizaram a inauguração da galeria de fotos dos ex‑presidentes, que foi adi‑ cionada ao auditório durante o período de revitalização do prédio.
Fotos: Roberto Loffel
Momento que antecedeu a cerimônia de posse das diretorias da Abigraf Nacional, Abigraf Regional São Paulo e ABTG no auditório da sede da Apesp (E/D): Cláudio Baronni, Levi Ceregato, Mário César Martins de Camargo, Fabio Arruda Mortara, James Hermes dos Santos e Reinaldo Marcelino Espinosa.
Momento de sucessão
ma sa lva prolongada de aplausos entusiasmados de mais de 330 pessoas. Esta demonstração de carinho marcou o último movimen‑ to de Mário César Martins de Camargo no trabalho de oito anos e duas gestões como presidente da Abigraf Nacio‑ nal. O local foi o auditório da sede da Asso‑ ciação dos Procuradores do Estado de São Paulo (Apesp), momentos antes da entre‑ ga dos troféus aos vencedores do 2 º‒ Prêmio Abigraf de Responsabilidade Socioambien‑ tal, na chuvosa noite de 7 de junho (veja cobertura do evento nesta edição). Notó‑ rio pelo jeito transparente e extremamen‑ te franco de expor suas ideias e propostas, Mário César é reconhecido pela competên‑ cia e garra com que abraçou a luta em prol do desenvolvimento do setor gráfico. Ele não é o primeiro. A Abigraf foi privilegiada por ter em seu comando empresários que souberam, cada um a seu modo, conduzir os rumos da entidade nesses 46 anos de existência. E assim será novamente. O novo presidente da Abigraf Nacio‑ nal, Fabio Arruda Mortara, traz na baga‑ gem a experiência na liderança da ABTG e da Abigraf Regional São Paulo. Atual presi‑ dente do Sindigraf‑SP e empresário de lon‑ ga experiência, Fabio é uma figura respei‑ tada no segmento e, no comando da nova diretoria agora empossada, já preparou um plano de trabalho para iniciar sua gestão com propostas bem definidas.
Cerimônia realizada em 7 de junho, em São Paulo, oficializou a troca das diretorias das entidades que representam nacionalmente a indústria gráfica brasileira. Ada Caperuto
Poucas horas antes da posse, os dois fa‑ laram à imprensa, na sede do Sistema Abi‑ graf, ladeados pelos presidentes da Abigraf Regional São Paulo e da ABTG, respectiva‑ mente, Levi Ceregato e Reinaldo Espinosa, e também pelos novos titulares do Conse‑ lho Diretivo da Abigraf Nacional, que tem na presidência James Hermes dos Santos, do Piauí, e Julião Flaves Gaúna, de Mato Grosso do Sul, como vice. Questionado sobre o que destacaria nos oito anos em que esteve à frente da prin‑ cipal entidade da indústria gráfica brasi‑ leira, Mário César respondeu rápido: o au‑ mento de sua representatividade externa. Resposta pertinente, uma vez que ele en‑ trega o cargo com uma de suas metas prio‑ ritárias efetivamente cumprida, a de am‑ pliar o número de representantes regionais em todo o território nacional. O ex‑presidente lembra que a Abigraf nasceu como uma entidade forte interna‑ mente, mas com atuação relativa fora de casa. “Foram dois momentos distintos. Meu antecessor (Max Schrappe) tinha que,
primeiro, fortalecê‑la, fazer com que fos‑ se reconhecida como porta‑voz do setor. No entanto, exogenamente havia um es‑ paço a ser preenchido. A minha tarefa foi levar isso para o âmbito externo. Procu‑ ramos, durante a gestão, aumentar a capi‑ laridade. Estávamos representados em 14 estados e hoje estamos em 22. Chegamos ao limite, fica para o Fabio estender essa representatividade aos 27 estados”. Mário César acrescenta que, hoje, a Abigraf participa de um sem número de fóruns – CBL , Fórum Nacional Mais Li‑ vro e Mais Leitura (MEC), Aner, Bracelpa e Abre, entre outros. “Estamos representa‑ dos, por mim ou por algum dirigente das entidades, em todos esses espaços e nossa voz sempre é ouvida”, diz. Com a presença consolidada perante os pares, a Abigraf precisa mais. Dado o pri‑ meiro passo na última gestão, agora é o mo‑ mento de fortalecer a proximidade com os poderes executivo, legislativo e judiciário. “Boa parte dos problemas da indústria grá‑ fica, e dos demais segmentos produtivos, é que estamos na mão de poderes consti‑ tuídos. Tamanha é a força da decisão des‑ ses atores em nossos negócios que não há como desprezá‑los. Hoje temos ações em andamento no Supremo [Tribunal Federal], que tentam colocar fim a um conflito tribu‑ tário que persiste há mais de 30 anos. Te‑ mos gente trabalhando no Congresso para buscar a redução de alíquotas de impostos que oneram a produção. Estamos presentes MAIO/JUNHO 2011 REVISTA ABIGR AF
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em federações de indústrias, como a CNI e a Fiesp, que congregam as mais destacadas entidades empresariais de interesse nacio‑ nal. Então, acredito que, feita a aproxima‑ ção, temos como iniciar um diálogo com os poderes constituídos sobre a realidade de nossas necessidades. Não adianta bra‑ dar contra os fiscais, contra multas; o que temos que fazer é atuar para validar a in‑ terpretação mais correta do ponto de vista econômico e produtivo”. Ao seu sucessor, Mário César deixou al‑ gumas lições — e, com o bom humor que lhe é peculiar, um simbólico abacaxi a guisa de um cetro que representasse a transmissão do cargo. A fruta, foi aceita com um sorriso por Fabio, no palco da Apesp. Para o novo presidente, ainda que eventualmente seja espinhosa, a tarefa que ora abraça come‑ ça estrategicamente planejada. Ele aponta o plano de trabalho da entidade, que está sendo refinado, mas que, desde já, apre‑ senta as linhas mestras da gestão e ações previstas para os sete primeiros meses. A proposta foi apresentada à direto‑ ria e segue em discussão, mas o documen‑ to adianta que um dos tópicos é a lista de pleitos da Abigraf Nacional, que inclui a eli‑ minação do conflito tributário, o combate ao uso indevido do papel imune, o aumen‑ to da rentabilidade das gráficas, a revita‑ lização e melhoria da gestão das Abigrafs Regionais, a divulgação do produto gráfi‑ co, o treinamento e capacitação de profis‑ sionais do setor e ações institucionais para mostrar aos públicos de interesse o que vem sendo realizado. “Esta lista concentra mui‑ to bem os pleitos da última gestão. Temos a tarefa de dar sequência ao trabalho, que foi desempenhado de maneira extrema‑ mente competente. Isso vai requerer ex‑ trema capacidade de articulação e, acima de tudo, de realização. Um dos instrumen‑ tos que temos é a implementação deste pla‑ no de trabalho, que esperamos seja capaz de conciliar todas as nossas lutas políti‑ cas e demandas de fortificar as entidades”, comentou o novo presidente. Em relação às entidades correlatas, Fa‑ bio Mortara destacou a grande adesão des‑ tas à Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, que já conta com 25 parceiras, mas a intenção é capilarizar REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
ao extremo a iniciativa, que vem obtendo excelente retorno em sua proposta. Abrangência nacional
Mário César Martins de Camargo exerceu a presidência da Abigraf Nacional durante oito anos
Fabio Arruda Mortara, novo presidente executivo da Abigraf Nacional
James Hermes dos Santos, presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional
Pela primeira vez, um Estado do Nordeste e outro do Centro‑Oeste ocupam posição de destaque na diretoria executiva da Abi‑ graf Nacional. James Hermes dos Santos, presidente da Abigraf Regional Piauí e vi‑ ce‑presidente da região Nordeste, foi eleito por unanimidade para o cargo de presiden‑ te do Conselho Diretivo. Mais do que am‑ pliar a abrangência da entidade, esta tam‑ bém é a oportunidade de trazer a opinião de duas importantes regiões do País para a discussão dos rumos da indústria gráfi‑ ca brasileira. “É a oportunidade de fazer um trabalho em nível nacional. Tudo o que aprendi durante 23 anos de associativismo será aplicado na colaboração com o executi‑ vo da Abigraf Nacional”, disse James. Essa ampliação da abrangência impli‑ cará compreender e buscar soluções para as demandas regionais. No Nordeste, de acor‑ do com James, a principal é a falta de mão de obra especializada, o que se agrava com as grandes distâncias entre os polos pro‑ dutivos. Prova de sua atuação estratégica, o dirigente vem estabelecendo um diálo‑ go com a CNI no sentido de incluir o setor no Programa de Desenvolvimento Asso‑ ciativo (PDA). “Fizemos um levantamento para avaliar qual dos estados oferecia me‑ lhor potencial em termos de parque fabril para incluí‑lo no programa, pois não seria possível abranger todos os nove. Na análi‑ se, optamos por Pernambuco, certos de que essa experiência poderá ser disseminada futuramente para todos os demais”. Vice no Conselho Diretivo, e presiden‑ te da Abigraf Regional Mato Grosso do Sul, Julião Flaves Gaúna destacou que em sua região a demanda é a mesma: capacitação e distâncias. “Em nosso Estado as cidades es‑ tão afastadas umas das outras, em média, 300 quilômetros, o que complicava a forma‑ ção de grupos para realizar cursos. Porém, temos buscado apoio na ABTG e no Senai. Outro aspecto que caracteriza o Estado é sua economia fortemente baseada na agro‑ pecuária e no agronegócio. Agora entramos em um processo de industrialização que vem trazendo mais condições de geração
de emprego e renda. Por isso, o nosso maior desafio é a questão da mão de obra”. O presidente da ABTG, Reinaldo Espi‑ nosa, ressaltou que a entidade vem fazen‑ do um trabalho importante, especialmen‑ te com as Semanas de Artes Gráficas, agora ampliadas para três estados, além de São Paulo. Ele destacou a criação do Programa de Aumento da Produtividade (PAP), que vai avaliar a qualidade da mão de obra aplicada na empresa e a necessidade de treinamento. “Vamos tentar alinhar as demandas para que as empresas tenham aumento da pro‑ dutividade sem que haja necessidade de in‑ vestimentos no curto prazo em tecnologia ou coisa que o valha. Os recursos de tecno‑ logia e humanos ainda são subutilizados e o objetivo do PAP é capacitar para que cada uma das empresas utilize seu potencial na
Mário César Martins de Camargo, após oito anos de gestão, transmitiu a presidência da Abigraf Nacional para Fabio Arruda Mortara, que também comanda o Sindigraf São Paulo.
Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf Nacional Diretoria eleita para o triênio 2011 / 2014
CONSELHO DIRETIVO Presidente James Hermes dos Santos (PI) Vice‑Presidente Julião Flaves Gaúna (MS) MEMBROS Alagoas: Floriano Alves da Silva Junior Amazonas: Roberto de Lima Caminha Filho Bahia: Francisco Sales Souza Gomes Ceará: Luiz Francisco Juaçaba Esteves Distrito Federal: João Batista Alves dos Santos Espírito Santo: João Baptista Depizzol Neto Goiás: Antônio de Sousa Almeida Maranhão: Roberto Carlos Moreira Mato Grosso do Sul: Julião Flaves Gaúna Minas Gerais: Vicente de Paula Aleixo Dias Pará: José Conrado Azevedo Santos Paraíba: Marcone Tarradt Rocha
Paraná: Sidney Paciornik Pernambuco: Eduardo Carneiro Mota Piauí: James Hermes dos Santos Rio de Janeiro: Carlos Augusto Di Giorgio Sobrinho Rio Grande do Norte: Alexandre Firmino Melo Filho Rio Grande do Sul: Carlos Evandro Alves da Silva Santa Catarina: José Fernando da Silva Rocha São Paulo: Levi Ceregato Sergipe: Walter Castro dos Santos Tocantins: Sergio Carlos Ferreira Tavares DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Fabio Arruda Mortara (SP) 1º Vice‑Presidente: Levi Ceregato (SP) 2º Vice‑Presidente: Vitor Mário Zanetti (SC) Diretores: Vicente de Paula Aleixo Dias (MG) José Fernando da Silva Rocha (SC)
Mário César Martins de Camargo (SP) Luizandes Barreto da Silva Nen (PE) João Batista Alves dos Santos (DF) Roberto Carlos Moreira (MA) Vice‑Presidente Região Norte: José Conrado Santos (PA) Vice‑Presidente Região Nordeste: Valdézio Bezerra de Figueiredo (PE) Vice‑Presidente Região Sudeste: Luiz Carlos Dias de Oliveira (MG) Vice‑Presidente Região Sul: Sidney Paciornik (PR) Vice‑Presidente Região Centro‑Oeste: Antonio de Sousa Almeida (GO) Diretor Administrativo: Ricardo Marques Coube (SP) Diretor Administrativo Adjunto: João Baptista Depizzol Neto (ES) Diretor Financeiro: Flavio Tomaz Medeiros (SP) Diretor Financeiro Adjunto: Jorge Águedo J. Peres Oliveira Fº (SP) DIRETORES PLENÁRIOS Guilherme Granzote Calil (SP) Tullio Samorini (ES) Sidney Anversa Vitor (SP) Josair Santos Bastos (BA) Luiz Francisco Esteves (CE) Osvaldo Luciani (SC)
João Ferreira dos Santos (DF) Marcone Tarradt Rocha (PB) Charles José Postali (SC) Geraldo José de Moura Filho (GO) Altair da Graça Cruz (MS) Alexandre Firmino Melo Filho (RN) Jair Leite (PR) David Gonçalves Lara Neto (MG) Gilson Lopes de Oliveira (PI) Abílio de Oliveira Santana (PR) Ubirajara Tavares Dias (ES) Raphael Abdalla Pires Leal (MA) CONSELHO FISCAL – Titulares Cidnei Luiz Barozzi (SC) Marcone Reis Fagundes (MG) Claudio Baronni (SP) CONSELHO FISCAL – Suplentes Anníbal Teixido (MS) Vicente Donizete Ruiz Linares (PR) Edson Inácio Silva (RN) PARCEIROS HONORÁRIOS Sidney Fernandes (SP) Pery Bomeisel (SP) Carlos Alberto Rangel Proença (MG) Oscar Schrappe Sobrinho (PR) † Henry V. Saatkamp (RS) † Werner Klatt (RJ) † Max Heinz Günther Schrappe (SP) José Toaldo Filho (PR) Rui Klatt (RJ) † José Cândido Cordeiro (PE) MAIO/JUNHO 2011 REVISTA ABIGR AF
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íntegra”, esclareceu ele sobre o programa que será realizado in company pela empresas que contratarem o serviço. A posse
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À noite, no palco da Apesp, na cerimônia que reuniu profissionais, empresários e for‑ necedores do setor gráfico, além de autori‑ dades e demais convidados, foi oficializada a posse dos atuais presidentes. Claudio Baronni, presidente do Con‑ selho da ABTG, declarou que “hoje o me‑ lhor sinônimo de posse é ‘assumir’. As‑ sumir o compromisso com a ABTG, cuja missão todos sabem qual é. São diver‑ sos serviços e programas educacionais, aos quais se soma agora a prata da casa, que é a ABTG Certificadora. Para realizar tudo isso acompanhamos a tecnologia, que muda todos os dias, e nos adaptamos sempre para atender empresas de todos os portes em todo o Brasil”. O presidente exe‑ cutivo Reinaldo Espinosa complementou as palavras de Baronni, afirmando que o trabalho da ABTG não é obra de uma úni‑ ca pessoa, mas de uma grande equipe que diariamente faz com que a entidade atin‑ ja todas as conquistas, sempre pautada pelo compromisso de desenvolver a cadeia produtiva da indústria gráfica. Assumindo oficialmente a presidência da Abigraf Regional São Paulo, Levi Cere‑ gato também ressaltou a importância de ampliar a abrangência. “Pretendemos pro‑ mover a interiorização que já foi iniciada. O Mário fez um trabalho inigualável, fin‑ cando uma bandeirinha em cada Estado. Mas os estados são muito grandes, e cabe a nós fincar uma bandeirinha em cada muni‑ cípio. Queremos tornar a entidade cada vez mais voltada para fora; se fizermos uma as‑ sociação voltada para dentro, acabaremos nos reunindo para resolver os problemas de nós mesmos. E isso não é nosso foco. Trabalhamos cada vez mais pelo relacio‑ namento aberto e transparente com todos os diretores e associados”. Em seu pronunciamento, Mário César Martins de Camargo preferiu sintetizar o trabalho de duas gestões em algumas li‑ ções que aprendeu no cargo. Dirigindo‑se a seu sucessor, Fabio Arruda Mortara, o lí‑ der setorial transmitiu muito mais valores REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
Levi Ceregato, presidente da Abigraf Regional São Paulo
Reinaldo Espinosa, presidente executivo da ABTG
Cláudio Baronni, presidente do Conselho Diretivo da ABTG
humanos e impressões pessoais, aquilo que considera como principal bagagem acumu‑ lada nesses oito anos. Mário foi extrema‑ mente feliz ao mencionar aspectos como a necessidade de “vestir a camisa” da entida‑ de, de manter‑se isolado de críticas, sejam positivas ou negativas. “Você parecerá po‑ deroso, porque a gente tem a impressão que o presidente de uma entidade é quem man‑ da, mas você sempre dependerá de alguém do Legislativo, do Judiciário, do sindicato dos trabalhadores e deve vê‑los como par‑ ceiros, e não como inimigos. Também de‑ penderá dos fornecedores que serão seus parceiros nessa jornada”. No entanto, a principal lembrança que o ex‑presidente ga‑ rante levar consigo é o privilégio de conhe‑ cer o Brasil, suas culturas, raças, sabores, aromas. “Eu saí dessa experiência como um brasileiro de verdade, porque você se dei‑ xa contaminar por este país. O presiden‑ te da Abigraf é recebido em qualquer Es‑ tado como um conterrâneo”. Mário César concluiu seu derradeiro discurso com a li‑ ção do poeta — conhecida, mas sempre vá‑ lida: “Ao fim dessa jornada faça como Fer‑ nando Pessoa, para quem tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Fabio Arruda Mortara iniciou seu pro‑ nunciamento mostrando que está plena‑ mente ciente disso, e da contribuição de cada integrante da diretoria no trabalho que virá pela frente. “Temos assuntos vi‑ tais em nosso setor que demandam solu‑ ção urgente, como a questão ambiental, o uso indevido do papel imune, o Custo Bra‑ sil e o conflito tributário. Porém, sei que poderei contar com os companheiros das diretorias, que agora estão empossadas, e os amigos de todos os rincões deste País, que vieram nos prestigiar nesta data tão importante. Neste momento, me compro‑ meto a lutar para que a nossa Abigraf e o nosso Sindigraf sejam entidades fortes, respeitadas, atuantes e construtivas, para o bem da indústria gráfica brasileira e do Brasil. Neste sentido, preciso da experiên‑ cia, do conhecimento e da capacidade dos dirigentes de nossas entidades e das nos‑ sas lideranças em todo o País. Com união, sinergia e foco no fortalecimento de nos‑ sa atividade, com certeza empreenderemos novas e relevantes conquistas”.
ano XXI Nº 82 junho/2011
Texto: Tânia Galluzzi
Ipsis começa a operar em Santo André
Aproveitando a janela de crescimento aberta pela conjuntura economia atual, a Ipsis investe em uma nova planta, projetada para otimizar recursos e processos.
A
Ipsis está de casa nova. Foram praticamente seis meses para que a mudança se completasse, uma vez que a gráfica não podia parar. Os equipamentos e os funcionários foram aos poucos deixando o bairro do Ipi‑ ranga e adaptando‑se ao novo espaço no município de Santo André, na Grande São Paulo. Escrito dessa forma parecem pontos distantes, porém apenas 20 minutos sepa‑ ram uma unidade da outra. “Com a especu‑ lação imobiliária e as frequentes mudanças de zoneamento, torna‑se cada vez mais di‑ fícil uma indústria instalar‑se na cidade de São Paulo”, comenta Fernando Ullmann, diretor da gráfica. “Santo André foi uma boa escolha até para não alterar muito o deslocamento dos funcionários”. A acomodação da equipe de 250 profis‑ sionais à nova unidade foi tranquila, mes‑ mo porque o espaço, com 12.000 m² de área construída, foi minuciosamente pensado para proporcionar um fluxo de trabalho ide‑ al, no que diz respeito ao movimento tanto de materiais quanto de pessoas. Há três anos a diretoria da empresa vi‑ nha buscando uma alternativa para a plan‑ ta da Rua Lício de Miranda, onde permane‑ ceu por 46 anos. Em 1º- de janeiro de 2011 o novo espaço foi alugado com opção de compra, dando início às obras de adequa‑ ção do prédio. “Era um grande galpão que nos permitiu criar um layout perfeito, con‑ templando a produtividade”, diz Fernan‑ do Ullmann. A produção concentra‑se no andar térreo, com as linhas de recebimen‑ to de materiais, pré‑impressão, impressão, acabamento e expedição dispostas em “U”.
Fernando Ullmann
Fotos: Roberto Lofffel
No espaço interno desse “U” acontece a movimentação dos materiais. Dentro do processo produtivo, todas as etapas que representavam ou poderiam re‑ presentar um gargalo foram automatiza‑ das. Além de dispositivos pontuais, a Ipsis adquiriu uma nova impressora offset plana oito cores, frente e verso, uma nova linha de lombada quadrada e um novo sistema para a produção de capa dura. Este último equipamento, uma Colibri, da Müller Marti‑ ni, é o primeiro desse modelo a ser instalado na América Latina e dispensa a necessidade da capa seguir para qualquer outra máqui‑ na para sua finalização. O setor de impres‑ são conta, agora, com três offsets oito cores e duas cinco cores. Junto à produção está uma área nova na Ipsis, a de engenharia de processo, que passa a existir em função do crescimento da gráfica e de sua experiência em desenvolver projetos junto com os clien‑ tes. “Queremos aprofundar o serviço que já vínhamos prestando ao mercado”, comen‑ ta o diretor. Um mezanino abriga o PCP, a administração, um auditório e um espaço para a acomodação de clientes.
Padrão de excelência Para Fernando Ullmann, que pretende que essa noção seja absorvida por toda a equi‑ pe, a nova sede representa uma mudança essencial no sentido de mexer com os fun‑ damentos da Ipsis. “Sabíamos que tínha‑ mos de avançar e que do ponto de vista mercadológico esse era o momento. Po‑ rém, já havíamos chegado à maturidade em termos tecnológicos e decidimos par‑ tir para um fluxo de trabalho inédito. Que‑ remos nos tornar um modelo dentro do segmento no qual atuamos”. A planta de Santo André tem capacida‑ de produtiva de 1.200 toneladas de papel por mês. Com a nova estrutura e através da automação, o objetivo não é a elevação no poder de conversão de papel, e sim da pro‑ dutividade, com aumento de faturamento e expansão dos negócios sem a necessidade da contratação de mais mão de obra. Mas o alvo da Ipsis continua sendo o segmento editorial de alto padrão, com livros de tira‑ gem entre 3.000 e 10.000 exemplares e re‑ vistas entre 10.000 e 100.000 exemplares.
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Foto: Marco César Cruz
Plural comemora 15 anos com aumento de produção Um milhão e meio de cadernos por hora, 11 impressoras, mil funcionários. É a Plural concluindo mais uma etapa de seu projeto de expansão. Em 2012, uma nova gráfica unirá forças com a irmã mais velha.
O crescimento da gráfica foi projetado antes mesmo de as primeiras impressoras começarem a rodar, com metas ambic io sas estabelecidas em médio e longo prazos. “Quem convive com americanos ou estran geiros sabe que eles percebem coisas aqui que a gente não vê. A Quad sempre acredi tou no potencial da América Latina e ago
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Plural está completando 15 anos. Fazendo um retrospec to do que já publicamos sobre a empresa, fica evidente que nada nessa trajetória aconteceu por acaso. Cada ação foi cuid adosamente planejada com bastante antecedência, postura não muito comum na indústria gráfica brasi leira. Tal conduta pode ser explicada pelo modelo de negócio que a originou: a Plural nasceu da joint venture entre o Grupo Folha, um dos principais conglomerados de mídia do País, e a Quad/Graphics USA , igualmen te uma das maiores provedoras mund iais de soluções para impressão, sendo a Folha detentora de 51% das ações da Plural. REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
Foto: Andrea Rozon
Tânia Galluzzi
Carlos Jacomine, diretor geral.
ra está ent usiasmad a com as possibilida des abertas pela atual conjuntura”, afirma Carlos Jacomine, diretor geral. Hoje, a Plural é a unidade que recebe o maior investimento do grupo Quad fora dos Estados Unidos. Além da Plural, que fica em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, e da Quad/Graphics Recife, o grupo mantém outras seis fábricas na Amé rica Latina (Argentina, Colômbia, México e Peru) e quatro na Polônia. O momento econômico favorável coin cide com o encerramento da segunda fase de expansão da Plural, inic iad a em 2008 e finalizada com a entrada em operação de mais uma impressora offset rotativa em março deste ano. Com a nova máqui na, a capacidade produtiva foi ampliada de 1,3 milhão de cadernos de 16 páginas por hora para 1.496.500 IPH, ou seja, quase 1,5 milhão de cadernos de 16 páginas por hora. No mesmo per íodo entrou em opera ção uma linha de lombada quadrada capaz de produzir até 15 mil exemplares por hora. Somados à inf raest rut ur a, foram inves tidos aproximadamente R$ 150 mil hões.
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Capacitação
Com a produção operando com tecnologia de ponta, os olhos do comando da gráfi ca se voltaram para os recursos humanos. “Estamos próximos dos mil funcionár ios, número que pula para três mil se conside rarmos os colaboradores indiretos. Busca mos a racionalidade em relação a essa mão de obra, para que possamos capacitar todo esse contingente do ponto de vista técni co e comportamental. Não exigimos expe riênc ia. Nós capacitamos as equipes”, diz o diretor. Nesse sentido, 2010 foi um ano de estruturação da grade de treinamentos, que agora está sendo aplicada. Há cursos longos e expressos (com duração de 20 mi nutos) para todos os departamentos, es tratégia que deve colaborar no enfrenta mento do desafio de manter o equilíbrio do negócio como um todo. A estabilidade tem se mantido nesses 15 anos também pela composição do con junto de produtos que a gráfica oferece ao mercado. Cerca de 45% do faturamento da gráfica vem dos tabloides e encartes produ zidos para as redes de varejo — 25% das re vistas e livros e 20% da produção de catá logos — e 10% estão relacionados a novos serviços ofertados como imaging e impres são digital. E os acionistas da empresa que rem ver essa cesta de produtos ampliada. Mas isso não acontecerá propriamen te na Plural. Em outra área adquirida, de 150 mil m², também em Santana de Parnaí ba, já começaram as obras para a constru ção de uma nova gráfica, prov isor iamente chamada de Quad Brasil, que se dedicará à
impressão de mater ial promocional, billing e outras peças com dados var iáveis, além de provas e mater ial para concursos, pro duzidos em ambiente certificado por nor mas internacionais de segurança. A previ são é de início das operações em meados de 2012. Como aconteceu com a Plural, o projeto, coordenado por Carlos Jacomine, tem vár ias fases. A gráfica deve começar a trabalhar com duas impressoras rotati vas e, em dois anos, dobrar esse número, empregando então 500 prof issionais. Responsabilidade socioambiental
O cuidado com a questão da sustentabilida de também integra o planejamento da Plu ral. Essa atenção envolve vár ias atividades, desde os ajustes para a conquista de certi ficações como a ISO 14001, focada na ges tão ambiental e obtida em janeiro de 2011, até iniciativas de cunho social. Entre elas, a Plural Print School é uma das que mais têm mexido com a comunidade local. Trabalhan do em parceria com a Prefeitura de Santana de Parnaíba, a Plural implantou no ano pas sado uma escola gráfica que objetiva capa citar e criar oportunidades para estudantes de nível médio da rede municipal de ensino. Os alunos, ao final do curso, saem capacita dos para exercer a função de aux iliar gráfi co. Os 40 jovens formados em 2010 foram todos contratados pela empresa, que já deu início à segunda turma. & PLURAL EDITORA E GRÁFICA Tel. (11) 4152.9425 www.plural.com.br
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O P I N I Ã O
ntos
James Hermes dos Sa
Presidente do Conselho Diretivo da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional)
Tecnologia, boa gestão e responsabilidade social
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o dia a dia de qualquer empresário, são comuns momentos em que é necessário tomar decisões repletas de questões dúbias e imponderáveis. Nesses momentos, os gestores necessitam de conhecimento e intuição para fazer a melhor escolha. No entanto, grande parte deles utiliza‑se apenas da intuição, deixando de lado dados e fontes de informação relevantes para qualquer tomada de decisão. Exemplo disso é quando um empresário gráfico opta por comprar um novo equipamento lançado no mercado. Muitos são levados apenas pela intuição de que o maquinário trará à empresa uma inovação. E, de fato, pode trazer. Mas não é tão simples quanto parece. A inovação de maquinário deve ser acompanhada de inovação de gestão. Do contrário, será sinônimo de prejuízo. Por meio da inovação, é possível alcançar vantagens competitivas no mercado, em especial o atual, que cada vez mais exige das empresas uma modernização constante dos seus processos de produção, sob pena de se excluírem dos mercados mais exigentes. Mas essa inovação deve ser compreendida em sua amplitude. Não significa simplesmente encher a empresa de últimos lançamentos, de maquinários de ponta no mercado. Também é preciso adotar maneiras inovadoras de gerenciamento da empresa. A inovação deve acontecer também no pensamento do empresário e na maneira de articular suas ideias, pois quando se usa sempre o mesmo modelo de pensamento chega‑se aos mesmos resultados, que nem sempre são satisfatórios para qualquer situação. Por isso, é preciso que o empresário saiba o momento certo para investir em tecnologia, qual o equipamento mais adequado ao seu empreendimento e qual a melhor maneira de utilizá‑lo. REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
Nesse contexto, percebe‑se a grande importância de feiras e instrumentos que auxiliam o empresário gráfico no momento em que o mercado exige sua escolha. É quando se percebe a importância de revistas e outros meios que tratam do assunto e de eventos voltados para a inovação e tecnologia, pois mostram os avanços, tendências tecnológicas e perspectivas de mercado. São eventos como a Digital Image South America, uma das maiores feiras na área de impressão digital; o Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf), que será realizado de 8 a 11 de outubro em Foz do Iguaçu (PR), trazendo palestras sobre mídias sociais, sustentabilidade e oportunidades de mercado; a Fiepag, que é hoje um dos principais centros realizadores de negócios e de atualização profissional do setor gráfico no Hemisfério Sul; e a Expoprint, o maior e principal evento de artes gráficas da América Latina, dentre outras também importantes. Em eventos dessa magnitude, é possível não apenas tomar conhecimento sobre grandes lançamentos, mas também, por meio de intercâmbios e palestras, adquirir dados e conhecimentos importantíssimos para a tomada de decisão, pois dão uma visão de momento e de futuro. Com isso, o empresário tem uma aprendizagem continuada, a maneira mais eficaz de garantir vantagens competitivas no atual e irrequieto mundo de modificações aceleradas. Outro fator importante é alinhar o avanço tecnológico à preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade. A Abigraf Nacional tem essa preocupação e incentiva ações que manifestam o comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial. A entidade não apenas incentiva, como também reconhece essas empresas por meio do Prêmio de Responsabilidade Socioambiental, evento promovido anualmente com o intuito de estimular práticas corretas nas áreas social e ambiental, no âmbito de toda a indústria gráfica brasileira e também no contexto da sociedade. Tecnologia, boa gestão e responsabilidade social formam a engrenagem perfeita e necessária para uma nova forma de gestão empresarial, pautada na inovação, na ética e na transparência. james-hermes@hotmail.com
Gráfica Rex
A Gráfica Rex, do Rio Grande do Sul, tem crescimento de 33% em 2010, fornecendo embalagens para as indústrias de autopeças, alimentícia e têxtil. Milena Prado Neves
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José Luiz Lermen, diretor da gráfica.
REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
A primeira impressão é a que fica
fórmula para o sucesso não exis‑ te, mas é sabido que para chegar lá se fazem necessários muito es‑ forço e determinação. Porém, to‑ mar a decisão no momento certo é o que real‑ mente faz a diferença. Fundada em 1979, na pequena cidade de Boa Vista do Buricá, noro‑ este do Rio Grande do Sul, a Gráfica Rex co‑ meçou voltada exclusivamente à confecção de impressos comerciais. Em 1994, então instala‑ da no município de Santa Rosa, a empresa fez uma aposta certeira que teve impacto direto no seu crescimento atual: optou pelo segmento de cartonagem, passando a produzir embalagens e rótulos em offset para os mais diferentes segmentos industriais. Desde 2009, a Gráfica Rex está localizada na cidade de Nova Candelária, também na região, em um espaço de aproximadamente 5.000 m², onde está instalado seu parque fabril. Além do próprio Estado, a empresa mantém clientes nas regiões Sul e Sudeste, embora desenvolva pro‑
dutos para lugares mais distantes, como Goiás, Mato Grosso do Sul e até mesmo o Piauí. Embora atenda também os segmentos de alimentos e têxtil com suas embalagens, o prin‑ cipal mercado da Rex é o da indústria automo‑ bilística. Com o crescimento de 8,4% da frota de veículos no País em 2010, a demanda por au‑ topeças sofreu expansão e o setor faturou 8,1% mais no primeiro trimestre deste ano, em com‑ paração com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do Sindicato Nacional da Indús‑ tria de Componentes para Veículos Automoto‑ res (Sindipeças). Este incremento gerou reflexo direto nos trabalhos da gráfica. “No ano passa‑ do fomos impulsionados por este movimento e tivemos um crescimento expressivo, de 33%”, informa José Luiz Lermen, diretor da gráfica. Ele credita o sucesso da empresa ao atendimen‑ to e à agilidade da logística. “Temos um pro‑ grama bem planejado, que permite trabalhar‑ mos com estoques programados, garantindo pronta‑entrega aos principais clientes”.
Na medida certa
Com a expansão dos negócios, a Gráfica Rex investiu em equipamentos, para agilizar os processos e incrementar a qualidade de seus produtos. “Compramos um CtP da Kodak, im‑ portamos uma máquina de impressão do Ja‑ pão e outra da Alemanha. Também adquirimos equipamento de corte e vinco, tudo com tec‑ nologia de ponta. Para crescer é preciso inves‑ tir, não existe uma coisa sem a outra”, explica o diretor. Nessa ampliação, passará a integrar o parque gráfico uma nova impressora KBA Ra‑ pida 105, com 6 unidades de impressão mais torre de verniz e preparada para impressão de cartão, com chegada prevista para julho. Com velocidade de até 15.000 folhas por hora, a má‑ quina conta com sistema de controle automáti‑ co de registro de cores, rolaria de tinta refrige‑ rada, possibilidade de impressão de substratos de até 1,2 mm de espessura e todos os acessó‑ rios de automação essenciais para redução sig‑ nificativa dos tempos de acerto nas pequenas, médias e grandes tiragens. Empreendedor na medida certa, Lermen afirma que é necessário programar investi‑ mentos com cautela, especialmente quando se sabe dos entraves encontrados pela indústria gráfica. Dentre eles, o diretor identifica como o mais problemático o aumento do preço da matéria‑prima. “No ano passado, tivemos alta muito grande no valor do papel‑cartão, o que gerou uma diminuição da nossa margem de lu‑ cro, e nem sempre é possível reestruturar nos‑ sos preços para compensar este tipo de elevação nos custos de produção”, relata.
A empresa iniciou 2011 com a meta de cres‑ cimento de 20%. Entretanto, encerrando o pri‑ meiro semestre, o diretor repensa suas esti‑ mativas. “Acredito que ficaremos no mesmo patamar do ano passado, devido à estabiliza‑ ção da economia. Acho que teremos um equilí‑ brio no mercado durante este e o próximo ano. Apesar de um empreendedor sempre arriscar, não dá para dar um passo maior do que a per‑ na, e este não parece ser o melhor momento”, opina Lermen. Para ele, o mais importante é trabalhar com a máxima qualidade dentro dos limites de sua capacidade produtiva e manter os clientes, porque, nunca é demais ressaltar, a primeira impressão é a que fica.
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Gravuras premiadas
Ibema reconhece o talento de jovens artistas que trabalham com a técnica que deu origem às artes gráficas. 1
1. 1-º lugar: Rafael Pagatini, Dorota, xilogravura sobre papel Wenzou, 32 × 22 cm. 2. 2-º lugar: Nara Amélia Melo da Silva, O Caminho para o meu coração, gravura em metal (água-forte), 21 × 28,3 cm. 3. 3 -º lugar: Simonia Fukue Nakagawa, Sakura-rosa, xilogravura à base d’água (ukigo-ê – gravura japonesa), 18 × 20,5 cm.
A
arte da gravura está intrinsecamente vinculada à origem da indústria gráfica. A xilogravura, que emprega a matriz em madeira, foi a primeira forma de impressão desenvolvida pelo homem e seu procedimento básico, que consiste em gravar uma matriz, entintá-la e pressioná-la sobre uma folha de suporte, permanece até os dias atuais inalterado em sua essência. Reconhecer o talento dos jovens artistas que trabalham com gravura nos dias de hoje foi um dos principais motivos que levou a fabricante de papel Ibema, sed iada em Curitiba (PR), a criar uma premia ção neste segmento. Iniciat iva inst i tucional que tem por objetivo promover a cultura da gravura no Brasil, o Prêmio Ibema Gravura é divulgado principalmente junto aos estudantes de cursos técnicos e universitár ios da área de design, artes gráficas e visuais de todo o País. A primeira edição do concurso recebeu inscrições de 120 trabalhos, que foram analisados por um júri composto pelo professor da ESPM Fabio Mestriner, designer gráfico e coordenador do Prêmio Ibema Gravura, e pela artista plástica Uiara Bartira, professora da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Ganhador da medalha de ouro ( 1 ), o artista Rafael Pagatini, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, recebeu um prêmio de R$ 5 mil em dinheiro, com a obra “Dorota”, xilogravura sobre papel Wenzou. A medalha de prata ( 2 ) e o prêmio de R$ 3 mil ficaram para Nara Amélia 2
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Melo da Silva, também da UFRGS, com a obra “O caminho para o meu coração”, gravura em metal (água forte). A estudante da Escola de Música e Belas Artes do Paraná Simonia Fukue Nakagawa recebeu medalha de bronze ( 3 ) e o prêmio de R$ 1,5 mil pela obra “Sakura-rosa”, xilografia à base d’água (ukigo-ê – gravura japonesa). Também foram premiados com R$ 500 cada um dos trabalhos classificados do 4 º‒ ao 10 º‒ lugar e foram concedidas menções honrosas aos classificados até o 20 º‒ lugar. Todos eles integram o catálogo e as exposições itinerantes promovidas pela organizadora do concurso. Os artistas participaram de vernissage na sede da Abigraf, em 13 de abril, quando também receberam os prêmios, na presença de líderes setor iais, autor idades, professores e a diretoria da Ibema Companhia Brasileira de Papel. Para a professora Uiara Bartira, esse prêmio representou o resgate nacional da gravura. “Fico muito feliz com esse projeto que a Ibema implantou, abrindo as portas para os artistas bra sileiros”, declarou. Já o coordenador Fábio Mestriner ficou impressionado com o número de obras inscritas no prêmio e principalmente com a qualidade dos trabalhos apresentados. “Estamos muito contentes em apresentar ao público uma exposição que mostra a vitalidade que esta arte ainda mantém entre os jovens”. O diretor presidente da Ibema, Nei Senter Martins, disse que o 1º‒ Prêmio Ibema Gravura cumpriu o seu papel de valorizar as artes gráficas em geral e a cultura da gravura em particular. “Queremos estar inseridos na cultura brasi leira de forma atuante. Vamos dar continuidade a esse prêmio nos próximos anos”, finalizou. 3
Com pouco mais de um ano de atividade, a gráfica paulistana P+E conquista troféus no maior prêmio de qualidade latino-americano. Ada Caperuto (E/D): Eduardo Barbosa Lopes, diretor de produção; Paulo S. Gonçalves, diretor comercial e Eden Ferraz, diretor financeiro.
Inovação Digital o mercado desde 2009, a P+E Ga leria Digital foi fundada pelos só cios Eden Ferraz, Paul o Sérgio Gonçalves e Eduardo Barbosa Lo pes, com a proposta de preencher uma lacuna no fornecimento de serviços digitais de impres são e acabamento similares ou mesmo super io res aos encontrados em grá ficas offset. “Buscamos oferecer um atendimen to que falasse a língua do mercado e com di ferenc iais em relação ao que as dem ais em presas dig it ais estavam fazendo”, comenta Eden. Desde o início a P+E ex pande seus negócios, com os empres ár ios contatan do diretamente os principais clientes, as agênc ias de publicidade.
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“Oferecemos um novo modelo de serviços e ob tivemos boa receptividade, um aspecto positi vo que atribuo, em grande parte, ao fato de con tarmos com prof issionais que estão na ativa há mais de 15 ou 20 anos, sendo reconhecidos pela capacidade e comprometimento”. Porém, os desaf ios foram muitos e inc luí ram a remodelação das instalações, o red imen sionamento das equipes, a formatação da abor dagem comerc ial e a definição de est ratég ias administrativas. Foi preciso reestruturar a ad ministração e implantar um sistema de gestão integrada. Investimentos foram realizados na expansão da área de pré-impressão para melhor atender as demandas, além da certificação FSC, conquistada em 2010. Tudo foi compensado pelas conquistas de vár ios méritos de qualidade, entre eles o Prê mio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernan do Pini, em 2010, na categoria Embalagens Sa zonais, além do troféu de Melhor Acabamento
Cartotécnico no Grand Prix – Atributos Téc nicos do Processo. “Isso veio coroar os esfor ços real izados na ideal ização e montagem de uma empresa modelo quando o assunto é im pressão digital de alta qualidade. É uma vitrine priv ileg iada para que possamos mostrar a com petência e capacidade de uma equipe que bus ca transformar em realidade os sonhos de pes soas criativas e, com isso, fazer seus negócios alçarem voos reais”, declara Eden. Entre os principais serviços oferecidos pela P+E estão a impressão e acabamento de flyers, fôlderes, cartazetes, papel-carta, envelope, car tões de visita, tags, calendár ios de mesa ou pa rede, móbiles, moleskines, cadernos, agendas, re vistas, livros, caixas, kits promocionais e outros itens voltados, principalmente, ao segmento promocional. “As empresas têm, constantemen te, buscado aumentar a lucratividade em suas operações e isso se reflete na busca por opções de negócios e na redução de custos. A impressão digital se insere nesse contexto ao apresentar alternativas para a impressão offset convencio nal, que tem alto custo para pequenas tiragens. Enxergamos aí não apenas a oportunidade de oferecer qualidade e custos competitivos, mas a customização de todo o conteúdo, inc luindo imagens personalizadas e com apresentação re quintada, alcançando o público-a lvo de manei ra direta e com mais impacto. É o verd adeiro one-to-one business”, avalia Eden.
guem valor ao provocar reações ines peradas nos consumidores. “Os kits estão ficando mais sofisticados, po rém com uma tendência pela utili zação de mater iais ecologicamen te corretos e a personalização para aum ent ar o pot en cial de retorno das cam panhas. Ninguém está disposto a investir altas somas em ma ter iais promocionais sem a perspectiva de retornos proporc ion ais”. Por isso mesmo, para a P+E o ano de 2011 é de consolidação, com a reest rut uraç ão ad ministrativa e a preparação da empresa para atuação sob novos modelos de negócios.
Futuro promissor
Novas oportunidades de negócios, com a expan são do atendimento de clientes diretos e a utili zação de novos canais de vendas, projetam um futuro promissor para a P+E. “Estamos bastan te conf iantes na capacidade de continuarmos nos reinventando para acompanhar os novos tempos”, afirma Eden. Esta “reinvenção” inclui propostas como a exploração de novos recursos gráficos, novas roupagens para o produto grá fico e novas formas de apresentação que agre
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Made in Taiwan
Q
Equipamentos asiáticos conquistam espaço nos parques gráficos brasileiros.
Foto: Roberto Loffel
uando se fala em indústria asiá tica, vêm à mente as imagens das grandes linhas de produção chine sas, onde centenas de trabalhadores cum prem jornadas de até 14 horas diár ias para produzir uma imensa gama de produtos, questionando-se, em muitos casos, a sua qualidade. Para o Grupo Furnax, empresa familiar de origem asiática dedicada à dis tribuição de máquinas e insumos para os setores de plástico, embalagens, rótulos e etiquetas, shrink e papelão ondulado, mu dar esse paradigma é prior idade. O gerente da divisão gráfica da empre sa, Roberto Leite Cout in ho, ressalta que China e Taiwan disponibilizam produtos de excelência: “Oferecemos equipamen tos de 30 marcas, todas eles desenvolvi dos com base no que há de mais moderno em tecnologia”, garante. São diversos tipos de máquinas, como as de corte e vinco, as para serigrafia, plotters, coladeiras de car tucho, dobradeiras de lâminas, laminado ras de BOPP, impressoras e guilhotinas, en tre outras. “Nossa conf iança nas virtudes desses equipamentos é tão grande que so mos os únicos desse mercado dispostos a assegurar um ano de garantia”.
Com sede no bairro paulistano do Brás, o Grupo Furnax atua no Brasil há 17 anos, disponibilizando um amplo leque de alter nativas para os seus clientes. Assim, para os pequenos, são ofertados equipamentos e insumos mais simples, com preços aces síveis; para os maiores e mais sofisticados, não faltam opções. “Também nos preocupamos em facili tar e agilizar a compra dos equipamentos pelas gráficas”, informa Cout in ho. “Para oferecer um serviço de pronta-entrega, pas samos a estocar as máquinas e os insumos que trazemos da Ásia”, prossegue. Nesse sentido, a empresa prov idenc iou dois ar mazéns, que, juntos, somam 12 mil metros quadrados. O primeiro deles fica em Itape vi e o outro em Araçariguama, cidades do inter ior paul ista. A boa localização facilita o transporte, principalmente quando se trata de atender clientes do próprio Estado de São Paulo — onde se concentra a maior parte do parque gráfico nacional. De acordo com Coutinho, esse sistema logístico proporciona benef ícios principal mente para as pequenas e méd ias gráficas, que enfrentam muit as dificuldades para lidar com os trâmites burocráticos ineren tes aos processos de importação. “Nós não poup amos esforços na missão de facili tar a vida do gráfico. Além de trabalhar mos com a pronta-e ntrega, oferecemos
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Roberto Leite Coutinho, gerente da divisão gráfica da Furnax
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também um serviço de financiamento local e pela própria Furnax”. Atendimento 24 horas
Na busca pela otimização do atendimento, o Grupo Furnax apostou em um sistema dia e noite. “Enquanto a sede brasileira está fechada, é hora do exped iente na nossa fi lial em Taiwan, onde contamos com dois prof issionais técnicos e dois administra tivos. Por isso, nossos clientes encontram suporte 24 horas por dia”. O gerente também revela que a em presa vem investindo na melhoria do seu sistema de gestão: “Sentimos a necessida de de nos atual izar para manter a compe titividade. Dessa forma, o modelo fam i liar está sendo revisto, e esperamos que a maior profissionalização em todas as áreas nos permita atingir mais clientes”. O Grupo Furnax conta com fil ial em Recife (PE) e representantes no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Ge rais, Goiás, Rio de Janeiro e Espírito Santo, além do Distrito Federal. “São 31 técnicos brasileiros, treinados no Brasil e em Tai wan. Com essa equipe, que está major ita riamente alocada em São Paulo, atendemos todo o território nacional”, acrescenta. Mercado em ascensão
Quando a economia de um país caminha a passos largos, é natural que novos produtos surjam em ritmo acelerado. E como eles vão requerer embalagens, o setor que as produz vivencia um aquecimento. “É nessa hora que uma empresa como a Furnax entra em ação”, orgulha-se Cou tinho. “Nós oferecemos soluções customi zadas, rapidez e suporte técnico, que são as princ ipais carênc ias dos empresár ios”. O gerente acredita que, ao longo dos pró ximos anos, os parques gráficos deverão automatizar, reduzindo ao máximo a ter ceir ização dos serviços. “E as gráficas vão precisar se equipar para lidar com as novas demandas”, afirma conf iante. & GRUPO FURNAX Tel. (11) 3277.5658 www.furnax.com.br
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história viva
Cariocas, de Adonias Filho, e Gigantes do Futebol Brasileiro, de João Máximo e Marcos de Castro. Mas a gráfica, que produzia também para tercei ros, foi absorvendo a editora e tomando mais espaço na vida de Ruy. “Começamos com a editora no Centro, na Rua do Ouvidor. Depois fomos com a gráfica e a editora para Copacabana, de onde tivemos de sair por causa do zoneamento, seguindo para Botafogo e depois para o Estácio, na Praça da Bandeira. Naquele local, nos anos 80, ocupamos um prédio de três andares e chegamos a ter quase 50 funcionár ios”, conta o empresário.
Imagine um carioca típico. No jeito de falar, na forma de concatenar as ideias, na habilidade em se mostrar malandro para driblar a rotina dura de trabalhador. Assim é Ruy de Carvalho, carioca da gema e figura emblemática da indústria gráfica fluminense. Tânia Galluzzi
Participação no Sigraf
As carioquices de Ruy de Carvalho
H
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á 55 anos Ruy Sérgio Lopes de Carvalho dedica-se ao setor gráfico. E para ele dedicação ao trabalho sempre foi coisa séria. No auge de sua empresa, a editora e gráfica Lidador, chegou a ficar 14 dias sem voltar para casa. “Muitas vezes dormi em cima de resma de papel”. Essa entrega começou em 1956, quando Ruy começou a trabalhar na editora W.M. Jackson, responsável por uma coleção que fez parte da educação de milhares de pessoas, a enciclopédia Tesouro da Juventude. Ao se formar em Direito, decidiu que exerceria a carreira escolhida, trocando a editora pela advocacia. “Em três anos me desiludi. Eu era um idealista, sonhador, e não consegui me acostumar com a ideia de ter de defender pessoas que agiam de forma contrária ao que eu achava correto”. Voltou para o mundo dos livros, criando em 1960 a Editora Lidador, voltada para títulos sobre arte, cinema e ciências sociais. Em meados da década, a convite da embai xad a americana, passou oito meses nos Estados Unidos aprendendo tudo sobre produção edito rial, voltando para o Brasil com todo o gás para abrir uma gráfica, o que acabou acontecendo em 1970. Antes disso já havia publicado obras que ficaram famosas, como A Cidade e as Ruas – Novelas
REVISTA ABIGRAF MAIO/JUNHO 2011
Logo que passou a atuar na produção de livros Ruy aproximou-se do Sindicato das Indústrias Gráficas do Município do Rio de Janeiro (Sigraf). “Dis cutíamos temas aind a em pauta hoje, como o uso incorreto do papel imune e a evasão fiscal. E, junto com essas questões, o sindicato foi muito atuante na união dos gráficos, no fortalecimento dos laços entre os empresár ios, no incentivo da convivência de pessoas que viv iam os mesmos problemas”. Ruy destaca também a proximidade conquistada junto ao Senai, parceria que criou condições para o desenvolvimento de cursos mais específicos, adequados às necessidades do setor. O empresário desempenhou vár ias funções no Sigraf, chegando à vice-presidência em 1998 e atualmente é diretor adjunto. “Eu até quero dimi nuir o ritmo ainda mais, mas o Carlinhos [Carlos Augusto Di Giorg io Sobrinho, presidente do Sigraf e da Abigraf-RJ] não deix a”, brinca ele. Ruy começou a colocar o pé no freio em atenção à sua saúde em 1995. “Eu não tinha sábado nem domingo, havia entregado minha alma ao setor. Mas vi que precisava ir com mais calma”. Ruy passou a viajar com frequência e a abrir mais tempo para esportes de que ele tanto gosta, como a natação e a vela. O passatempo preferido, agora, é o canto e quem quiser conferir pode vê-lo soltar a voz no Iate Clube do Rio. Aos 79 anos, apesar dos apelos das duas filhas, Ruy não quer saber de aposentadoria. A gráfica foi fechada há quatro anos e a editora acabou transformando-se numa empresa de consultoria nas áreas editor ial e gráfica. Ele está comprometido também com dois projetos: um livro contando a história do Sigraf e outro sobre a imigração portuguesa nas décadas de 40 e 50. “A gente não consegue se libertar. Sai, mas acaba não saindo”. E nem quer, não é mesmo, Ruy?
Crescendo com a Müller Martini Presidente do grupo alemão visita o Brasil pela primeira vez e fala sobre estratégias de mercado.
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udo começou na Alemanha, em 1946. Hoje, a Müller Martini é uma das principais fabricantes e distri buidoras de sistemas e soluções para a in dústria gráfica mund ial. O grupo, que em prega mais de três mil func ion ár ios em diversos países, tem, desde 2009, como pre sidente o executivo Bruno Müller. Ele soma mais de duas décadas de atuação na compa nhia, com passagens por diversas unidades dos Estados Unidos e, mais recentemente, pela direção da unidade de negócios OnDe mand Solutions. O Brasil, que tem uma fi lial da empresa desde 1999, recebeu a visita do presidente, pela primeira vez, no início de maio. A presença de Bruno talvez repre sente a síntese do lema da Müller Martini desde a Drupa de 2008, “Cresça com a gen te”, que demonstra a intenção de fortalecer parcer ias com as empresas gráficas. A referência à maior feira mundial do setor também ampara o momento atual da companhia: foi a mais importante edi ção do evento para a Müller Martini, em termos de negócios. Em contrapartida, foi também o prenúncio de tempos dif íceis para a economia mund ial. Bruno mencio na que, por isso mesmo, assumir a lide rança do grupo naquele per íodo represen tou um desafio aind a m aior, somado ao aumento da concorrência com sistemas dig itais de impressão. Mas, como toda crise é, também, o mo mento de rever estratég ias, a empresa sou be sair do turbilhão com uma vantagem: REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
diversificou sua linha de produtos, adicio nou flexibilidade às soluções que oferece ao mercado gráfico e modificou máquinas para serem adaptáveis às novas aplicações. Sábia decisão, pois, se permanecesse ape nas com a mera substituição de equipamen tos, sem introduzir qualquer inovação, a torneira dos investimentos seria fechada.
Bruno Müller, presidente da empresa
Novos nichos
Rep os ic ion ad a, a Müller Martini segue atenta às oportunidades de negócios em al guns segmentos específicos. Um deles é o editor ial, de baix as tiragens. “Setenta por cento dos livros produzidos não chegam a ser lidos. Assim, a tendência é que as tira gens sejam reduzidas drasticamente daqui para diante. Na Drupa 2012, o nosso gran de foco será este”, anunciou Bruno. E, nesse ponto, a flexibilidade dos equipamentos é o trunfo, com a possibilidade de, por exem plo, programar diferentes tiragens e tipos de livros em uma mesma máquina.
Outro nicho de atenção é a impressão digital. A estratégia é a formação de par cer ias com os grandes fabricantes da área, como HP, Kodak e Océ, para atender a im pressão sob demanda, personalizada, vol tada aos itens promocionais e até às emba lagens. A ideia, diz Bruno, é focar os setores que apresentem potencial de crescimento, em especial novos mercados. Além de uma expansão nos Estados Unidos, onde a Mül ler Martini já está presente há muitos anos, a previsão é conquistar espaço em países como Rússia e China. Atualmente, o Brasil é quase a joia da coroa para a empresa. Por aqui, diz o pre sidente, vivemos ainda um estágio de am pliaç ão da capacidade produtiva, bem ao contrário de mercados europeus consoli dados e, por isso mesmo, retraídos. “Em es cala mund ial, o mercado brasileiro repre senta para nós algo entre 10% e 15%, mas a proposta é aumentar nossa presença. En xergamos grande potenc ial nos segmen tos de livros e revistas, com impressoras e encadernadoras para capa dura. O cres cimento é visto com cuidado para que seja consistente e gradual. Brasil e China são dois mercados onde vislumbramos opor tunidades crescentes e imed iatas”, diz ele. Concorrência com os asiáticos? Não assus ta. Versáteis, com alto nível de automati zaç ão e absolutamente conf iáveis são as qualidades que Bruno destaca na linha de produtos da Müller Martini, uma empresa sem receio de seguir adiante numa rota de crescimento e inovação tecnológica. & MÜLLER MARTINI Tel. (11) 3613.1000 www.mullermartini.com.br
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Grandes ideias em grandes formatos Quatro anos após a extinção dos outdoors na cidade de São Paulo, o mercado publicitário e as gráficas estão muito bem adaptados às alternativas em mídia exterior. Tainá Ianone
instalação do primeiro outdoor em São Paulo data de 1929. Desde então muitas foram as transformações que ocorre‑ ram na produção deste tipo de anúncio, desde os primeiros cartazes dese‑ nhados à mão até as peças gigantes feitas em impressão em offset e serigrafia. Porém, uma das mídias de divulgação mais popula‑ res em todo o mundo foi abolida na capital paulista em 1º‒ de janeiro de 2007, com a ins‑ tituição da Lei Cidade Limpa, n º‒ 14.223/06. A iniciativa de libertar a arquitetura da ci‑ dade, escondida que estava por trás da pu‑ blicidade, a princípio gerou conflitos, mas hoje tem seu valor reconhecido, sendo in‑ clusive incorporada por outras cidades do País. Apesar da decisão acertada de resgatar o mobiliário urbano, anunciantes, agências e gráficas viveram momentos difíceis até descobrirem como adequar seus serviços e ideias a outros meios de divulgação. E assim surgiu uma opção: as mídias indoor. Na opinião de alguns publicitários, a retirada dos outdoors trouxe reflexos à
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publicidade paulista e poderia ter sido me‑ nos severa. “A Lei Cidade Limpa radicalizou. São Paulo tem bons espaços que poderiam ser aproveitados para o outdoor, como no Jockey Club. Deveriam ter feito uma pro‑ posta que permitisse projetos especiais”, diz Marilene Letange, gerente de produção gráfica da DeBrito Propaganda. “O outdoor é uma mídia de impacto e eficiente, porém a comunicação como um todo está mudando, e nós acabamos nos adaptando”, opina Regis Amedi, sócio‑ diretor da agência Salsanova. Fernando Piccinini Júnior, vice‑presi‑ dente de criação da Rino Com, afirma que os investimentos das agências de publicida‑ de em mídias externas oscilam entre 15% e 25% da verba disponível para merchandi sing. Como a Lei Cidade Limpa é munici‑ pal, as empresas continuam a desenvolver
outdoors para algumas cidades vizinhas, na região metropolitana de São Paulo. “A mídia exterior é uma das ferramentas de maior impacto e mais democrática no acesso à mensagem dos anunciantes. Não há outra que permita que a informação chegue a um público tão vasto”. Novas mídias
Regis Amedi, da Salsanova, conta que nos últimos anos diminuíram consideravel‑ mente as solicitações para desenvolvimen‑ to de anúncios em grandes formatos. Mes‑ mo assim, ele não acredita na extinção do segmento, pois é um tipo de mídia neces‑ sário, ainda que os volumes sejam bem menores. “Hoje usamos muito a impres‑ são digital. Ela é ideal porque tem um custo menor e permite trabalhar com pequenas quantidades”.
Fernando Piccinini, da Rino, relata que os paineis instalados nas estações de me‑ trô e nos shoppings foram uma alternativa interessante encontrada pelos anunciantes e agências para resolver o impasse da pu‑ blicidade externa. “Os grandes banners do metrô são bons herdeiros do outdoor. Além disso, a qualidade gráfica da impressão que temos hoje tem contribuído”. Na DeBrito, informa Marilene Letan‑ ge, um dos clientes optou por migrar os in‑ vestimentos do outdoor para o busdoor, en‑ quanto que um outro escolheu os painéis no metrô e trens metropolitanos. “O Shop ping Metrô Itaquera usa muito os espaços internos para divulgação, utilizando os mais diferentes tipos de material”. Arnaldo Peres Júnior, diretor comer‑ cial da Neoband, e Marcio Colacioppo, que ocupa o mesmo cargo na FamaSign, também não acreditam no fim do gran‑ de formato, porém confirmam que os in‑ vestimentos foram redirecionados. “Tive‑ mos um grande aumento nos pedidos para produtos de ponto de venda (PDV), com a confecção de banners, displays e painéis em tamanho um pouco menor”, comemora Ar‑ naldo. As peças elaboradas para clientes de diversos segmentos são, em geral, instala‑ das em supermercados, farmácias, shopping centers, cinemas e lojas. Outra alternativa de mídia é o envelo‑ pamento dos transportes públicos. Sobre essa opção, Régis declara‑se favorável, desde que seja mantido um equi‑ líbrio, como ocorre em alguns
800. “A concorrência neste setor é grande.
A cada feira serigráfica ou de comunicação visual são vendidas em média 50 impres‑ soras digitais para novos empresários que se aventuram no ramo. Isso faz com que o preço do metro quadrado de impressão di‑ gital fique mais barato, não compensando o investimento na impressão de grandes for‑ matos”, diz Marcio. A FamaSign, que aten‑ de os segmentos automotivo, farmacêutico e industrial, tem em seu portfólio o desen‑ volvimento do papa‑pilhas utilizado nas agências bancárias. O projeto mais recente e inovador é o malhal rotativo, criado para ser colocado nos guinchos das seguradoras. “Como os caminhões, em geral, atendem grandes centros no mundo. Um exemplo citado por Fernando são os automóveis da marca de energéticos Red Bull, que podem ser vistos circulando na entrada de gran‑ des eventos que reúnem seu público‑alvo. “O transporte coletivo é um excelente mul‑ tiplicador da mensagem. Usá‑lo como mí‑ dia é uma realidade já presente”, acrescenta o executivo da Rino. Se a criatividade é o segredo nos novos usos de grandes formatos, a NeoBand e a FamaSign podem ser grandes exemplos. Entre os projetos relevantes de grande for‑ mato desenvolvidos pela Neoband está o “Display 90”, em comemoração aos 90 anos da Nestlé no Brasil. As peças foram estru‑ turadas em MDF naval com 2,65 metros de altura e peso de 360 quilos, cortados em uma router Vitor Ciola, e cobertos com adesivos impressos em máquina látex LX
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várias empresas, criamos uma malhal de lona com capacidade para colocar até 12 logotipos, bastando o motorista acionar a mudança por um botão na cabine”. Novidades em equipamentos…
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Eduardo Sousa, gerente de marketing da Agfa Graphics para a América Latina, não acredita que o volume de impressos em grande formato esteja em queda. Ele avisa que a procura por impressoras de grandes formatos aumentou, pois, com o avanço da tecnologia digital, em especial por jato de tinta, elas estão complementando ou subs‑ tituindo as máquinas analógicas, que tra‑ balham apenas com grandes tiragens e exi‑ gem mais tempo de preparo e trabalho da pré‑impressão. “Os equipamentos de gran‑ de formato possibilitam diversas aplicações e alternativas diferenciadas para as gráfi‑ cas e birôs, gerando novos negócios, atua‑ ções em nichos de mercado diferentes do habitual, maior velocidade e flexibilidade de impressos”, complementa. Na opinião de Luis Otávio Palacios, diretor de marketing e vendas da HP, a de‑ manda por essas máquinas cresceu tan‑ to no segmento técnico como no de sina‑ lização. “A Lei Cidade Limpa redirecionou as ações dos outdoors para a comunicação visual indoor. O nível de exigência, como qualidade de impressão, diversidade de materiais e possibilidade de aplicações em diferentes tipos de mobiliários do ponto de venda, fizeram com que este segmento ti‑ vesse crescimento de 300% ao ano”, revela o diretor. Ele comenta ainda que a necessi‑ dade de desenvolver novos clientes, como as áreas de decoração de interiores, mobi‑ liário residencial e fotografia, acabou por privilegiar a criatividade, a qualidade e a REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
aplicação de materiais em grande forma‑ to, culminando em maior valor agregado a este tipo de material. Jonny Sasaki, gerente de produção da Camera Press, concorda com o diretor da HP. Para ele, existe, sim, um crescimento na demanda de impressões de grande formato e isso é um reflexo da transformação nos equipamentos, que proporcionaram me‑ lhor produtividade e qualidade e permitem atuar em nichos que a impressão digital não atendia. “A Lei Cidade Limpa nos permitiu migrar para as mídias indoor e aumentar a presença em eventos”. …e acabamento
Nos últimos anos, a evolução tecnológica dos insumos e substratos gráficos foi sig‑ nificativa, a começar por tintas à base de água, solventes e vernizes UV com mais ancoragem e menos agressivos ao meio ambiente. Some‑se a isso as soluções mais rápidas, confiáveis e produtivas, com qua‑ lidade e definição superiores. E, ainda, a
melhora e diversificação dos tipos de aca‑ bamento e as várias opções de substratos, que incluem lonas front,adesivos monomé‑ ricos e poliméricos, estáticos, jateados, pla‑ cas, papéis, tecidos, chapas de PVC, acrílico e até mesmo cerâmica. Há 12 anos no mercado, Marcio, da FamaSign, relembra que, no início, as má‑ quinas eram caras e exigiam várias adapta‑ ções para chegar a um resultado esperado. “Com o ‘jeitinho brasileiro’, conseguíamos fazer com que equipamentos preparados para imprimir com tinta à base de água aceitassem tinta à base de solvente”. Do ponto de vista de Eduardo, da Agfa, a tecnologia UV está entre as de maior ex‑ pressão, pois tem apresentado forte cres‑ cimento e evolução no que se refere à qualidade de impressão, velocidade e con‑ fiabilidade. “Como fornecedores sempre procuramos trazer aos nossos clientes solu‑ ções inovadoras. A mais recente é da famí‑ lia Jeti, que permite impressão de até 468 metros quadrados no sistema rolo a rolo”. Palacios menciona que a qualidade em‑ barcada hoje nos produtos da HP só eram alcançadas, há alguns anos, com a com‑ pra de um aparelho externo, um software e um treinamento prévio do operador. Ago‑ ra basta inserir o papel e o perfil será obti‑ do automaticamente em 30 minutos, expli‑ ca. Ao compararmos os artigos de dez anos atrás com os atuais, vemos itens de qualida‑ de de impressão superior, imprimindo com agilidade, consumindo menos tinta e com extrema facilidade de operação.
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2014 FIFA Brasil World C
up
Desenhos da série World Cup, 2006. Helga foi, por muitos anos, diretora de arte da DPZ e atualmente dirige seu escritório Designbüro. www.helgamiethke.com.br Desenhei o cartaz justapondo dois desenhos do portfólio Helga em revista, de 2006.
Pierre Mandel
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Ilustração do portfólio de Arcelino, 1978. O autor era associado do Clube dos Ilustradores, dirigido por muitos anos por Paulo de Andrade. O original, utilizado no desenho do cartaz, participou da II Exposição do Clube, realizada no Masp, em 1978.
…os suportes e as ferramentas da escrita estão a serviço do pensamento…
“Este caractere com propensão universal é a sem serifa dos gráficos da Bauhaus. Ela constitui, para Mandel, a negação de dois mil anos de evolução da escrita latina, pois cristaliza o gesto da escrita em elementos geométricos modulares que têm a intenção de responder a todas as necessidades tipográficas sem distinção de uso, de latitude e nem de cultura. Ele assim percebe, sob o signo de uma uniformidade deplorável, uma forma declarada de imperialismo cultural, REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
submetido ele próprio, a sua revelia, a um modelo de cultura industrial, mecânica e materialista. O que se produz por meio dela é uma escrita sem odor, nem sabor, nem saber, instrumento ideal de publicidade para acompanhar a difusão dos novos produtos industriais em um mercado sem fronteiras, a serviço de um único pensamento, globalizado. Contra esse perigo, Mandel convida seus leitores a resistir, dirigindo-se aos criadores de caracteres, os incita a lembrar que a linguagem escritural é
uma criação do espírito, e nunca se esquecerem de que os suportes e as ferramentas da escrita estão a serviço do pensamento, e não o contrário. Ele os invoca a extrair deles mesmos a inspiração para novas letras e aproveitar a oportunidade histórica que oferece a liberdade sem precedente proporcionada atualmente aos criadores de caracteres, livres das pesadas imposições infligidas anteriormente pela gravura dos cinzéis e da fundição”.
Anne Zali, em O poder da escrita, Rosari, 2011.
Siga também o Olhar Gráfico no blog em www.qu4tro.com.br/blog
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2014 FIFA World Cup Brasil J.B. Debret nasceu em Paris, França, em 1768. Veio para o Brasil com a chamada Missão Francesa em 1816, onde ficou até a abdicação de D. Pedro I, em 1831, quando retornou à França.
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Miran publicou nos anos 1980 a revista ArteD, totalmente dedicada a projetos, iustrações e trabalhos gráficos em preto e branco, com a participação de brasileiros e estrangeiros. Foi de lá que retirei esta imagem caligráfica para compor o cartaz no estilo dele. Miran é o editor da revista Gráfica e vive e trabalha em Curitiba, PR.
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Projetos realizados no curso lato sensu em Design Gráfico, FAAP/SP, 2010.
Capa de Odair Brocaneli para texto de Adélia Borges
Texto de Robert Bringhurst editado e desenhado por Débora Falleiros Gonzales
That is the ways of dreams: while they are happening, we believe in them absolutely. ¶ Joscelyn Godwin, em Hipnerotomachia Poliphili.
Capa dura de Ritmo e O gráfico amador, projeto de Rodolfo Melo
Capa Brasil-Suíça de Giuliana Rollo n
The Stroke, Theory of Writing Gerrit Noordzij Hyphen Press, 2005.
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Emigre #64-67 Rudy VanderLans e outros Princeton Architectural Press, 2004.
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Página dupla da revista Tofu, desenhada por Thaís Lorenzini.
Tipografia comparada Claudio Rocha Rosari, 2004.
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Finer Points in the Spacing & Arrangement of Type Geoffrey Dowding Hartley & Marks, 1995.
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Digital Typography Donald E. Knuth CSLI Publications, 1999.
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Sex and Typography Robert Brownjohn Emily King, 2005.
Ensaio de William Yamamoto sobre a tipografia de Eric Gill e Eduard Johnston. n
Dot Dot Dot #14 Stuart Bailey Dexter Sinistre, 2007.
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Hipnerotomachia Poliphili Francesco Collona, em inglês por Joscelyn Godwin Thames & Hudson, 1999.
Texto fundamental para entender o pensamento tipográfico deste importante profissional e mestre holandês. Os melhores textos norte-americanos sobre (e de) design contemporâneo, editado com perspicácia por Rudy com os belos tipos de Zuzana Licko. Livro onde se aprende tipografia, sua anatomia e estilos, de modo prática e sem mistérios, curtindo 108 famílias de tipos. Se você gostou e curtiu o livro de etiquetas tipográficas de Robert Bringhurst, vai se deliciar com os detalhes (ingleses) do tempo dos tipos de metais. Imperdível. O livro mais importante para entender o mundo digital da tipografia. Mas é preciso saber muita matemática para aproveitar as lições do mestre Knuth. Linda biografia de um estupendo artista norte-americano, amigo de Miles Davis e viciado em heroína, construída amorosamente por sua filha Eliza. Como a Emigre, uma revista com forma de livro (e com ISBN), contém uma longa e instrutiva entrevista com Robin Kinross, o principal editor de design da Inglaterra. Obra-prima do final do séc.XV que mescla literatura erótica e fantástica, arquitetura, ciências naturais, psicologia e tipografia. Foi editada em Veneza, Itália, por Aldus Manutius, supostamente em 1499.
O pioneiro dos quadrinhos no Brasil Jornalista, editor e maior artista gráfico do Brasil na segunda metade do século XIX, Angelo Agostini ilustrou mais de três mil páginas em várias publicações. Álvaro de Moya
erecida homena gem àquele que foi considerado o maior caricaturista no Bra sil do século XIX, o livro An gelo Agostini – A imprensa ilustrada da Corte à capital federal, 1864–1910 foi lan çado pela Devir Livraria. Nascido em 1843 em Vercelli, Itália, Agostini foi educado em Paris e veio para o Brasil com 17 anos, onde, em São Pau lo, exerceu o ofício de retratista e fotógrafo. Su a for m aç ão e amadurecimento jornalísti co ocor reram em um curto espaço de tempo. Em 1864, aos 21 anos, ele ilus trou quatro das oito páginas do hebdo madário Diabo Coxo. A publicação, que durou 24 edições, satirizava os costumes prov inc ianos, const it uindo um fato novo na sisuda imprensa daquela São Pau lo de vinte mil habitantes. Dois anos depois, lançou O Cabrião. Também semanal, teve 51 edições, ridicularizando as maze las da Corte e criticando os erros e desmandos na Guerra do Parag uai. Quadrinhos
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Álvaro de Moya é autor do livro Vapt-Vupt. REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
Em 1867 mudou-se para o Rio de Janeiro. Começou a colaborar em A Vida Flumi nense. Sua arte ficou mais elaborada e evoluiu esteti camente. Incursionou, en tão, por um gênero prati camente inédito na época,
com a produção, em pe ríodos irregulares, de 15 capítulos da história em quadrinhos “As aventu ras de Nhô Quim”, entre 1869 e 1872. Depois, fez uma série mais duradoura, “As aventuras de Zé Caipo ra”, publicada também em datas incertas, em 75 ca pítulos na Revista Ilustrada, prosseguindo em Don Quixo te e, finalmente, em O Malho, de 1883 a 1906.
Poster iormente, em 1905, criou o logotipo de O Tico-Tico, publicação infantil para a qual elaborou algumas páginas duplas de quadri nhos, entre elas, “Histór ias de Pai João”, nar rando as desventuras de um escravo. Agostini deu vida no Brasil à arte dos qua drinhos. Linguagem criada na Europa pelo suí ço Rodolphe Töpffer em 1827 — com a narrativa “M. Vieux Bois” —, ganhou projeção mundial em 1865 com as histór ias de “Max und Moritz” (Juca e Chi co, no Brasil), do alemão Wilhelm Busch. O livro da Devir, de au tor ia de Gilberto Marin goni, realça a importância desse grande artista, de fensor do abol ic ion ism o e dos ideais republicanos com críticas contundentes à corte imper ial.
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Valorizando sua função na cadeia do papel junto à indústria e aos clientes, empresa quer estar entre as três maiores do setor de distribuição.
Nova Mercante, pronta para voltar às primeiras posições
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REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
parceria muito próxima com a Suzano nos ajudaram a vencer esses obstáculos”. Completando um ano de retomada, a distribuidora conta agora com 1.000 clien tes ativos. As gráficas compõem 65% desse universo, as editoras representam 25% e a indústria de embalagens, os 10% restantes. A intenção da Nova Mercante é ganhar espaço nesse último segmento, am pliando a oferta de papel-cartão, produto de maior valor agregado que hoje contribui com 18% do faturamento da distribuidora. O couché é o produto mais vendido, com uma fatia de 37%, seguido de perto pelo papel offset, com 33%, o restante ficando a cargo dos papéis autoadesivos. A grande parceira
A Suzano fornece 70% dos produtos comer cializados pela Nova Mercante atualmen te e a empresa não tem pressa em ampliar o número de fornecedores. Segundo Felipe
Fotos: Roberto Loffel
s metas da Nova Mercante são arrojadas. Sua diretoria pretende que ela seja vista pelo mercado como o fornecedor que mais contribui para o sucesso de seus clientes, pavimentando seu caminho para posicionar-se entre as três maiores distribuidoras de papel do País. “Estamos procurando const ruir um relacionamento diferente com o clien te. Porque a nossa preocupação não é o papel, e sim a comunicação impressa. Essa cadeia começa na árvore e termina no conhecimento e o grande desafio é transmitir para o cliente o valor do nosso envolvimento com esse conjunto de ações”, afirma o diretor Felipe Moblize. Essa é a cara da nova Nova Mercante, que está reerguendo-se depois de sete meses de inércia. Em outubro de 2009, somando mais de 20 anos no segmento de distri buição, a empresa, por decisão dos antigos propriet ár ios, encerrou suas atividades. Em dezembro do mesmo ano iniciaram-se as negociações com dois investidores, Antonio Pulchinelli e Michiel Kerbert. Identificadas as oportunidades do mercado e com a garantia do suporte da Suzano, parceira da Nova Mercante desde seu início, a transação foi formalmente concretizada no dia 31 de maio de 2010. A Nova Mercante tinha, então, 33 fun cionár ios e um estoque reduzidíssimo de papel. Em junho voltou a operar, quando Felipe foi contratado. “Esperava enfrentar barreiras ainda maiores no início. Ob viamente muitos clientes ficaram com o pé atrás. Mas a marca Nova Mercante e a
Felipe Moblize, diretor da Nova Mercante.
Moblize, para cada linha de produtos a intenção é ter dois ou no máximo três par ceiros, permitindo à Nova Mercante saber como os fornecedores querem posicionar as suas marcas, colaborando diretamente em suas estratég ias de mercado. Assim como está procurando construir um rel ac ion amento mais amplo com os clientes, a distribuidora quer mostrar à indústria de papel que pode levar as suas marcas ao gráfico e ao convertedor. “No Brasil o dist ribuidor participa pouco do comércio de papel. Aqui somos responsáveis por 27% da venda, número que chega a 70% em outros países”. Isso se deve, segundo Felipe, sobretudo à forma de atuação dos fabricantes, que atendem diretamente os grandes e méd ios compradores de papel, muito por conta da pulverização da distribuição. “Vár ios dist ribuidores não têm recursos para desenvolver ações de marketing que promovam reg ionalmente a marca do fornecedor e a indústria acaba assumindo um papel que não precisaria ser dela”. Operando com 68 funcionár ios e uma área de armazenamento de 4.000 m², a Nova Mercante já está buscando um segundo espaço para o estoque de papel também em São Paulo. Para agilizar a entrega em ou tras cidades conta com galpões de apoio ter ceir izados. Em dezembro de 2010 recebeu o selo FSC e se prepara agora para conquistar uma certificação de processo. & NOVA MERCANTE Tel. (11) 2799.7200 www.novamercante.com.br
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Quero ser grande O modelo de superlojas no segmento de livrarias foi bem recebido pelo consumidor brasileiro e vem se espalhando pelo País. Mas o conceito de livraria como espaço de convivência está diretamente relacionado ao tamanho da loja? Tânia Galluzzi
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venda de livros está mudando. Fato. O produto está assumin‑ do novas formas, a maneira como o leitor quer obtê‑lo tam‑ bém, e as livrarias buscam con‑ ciliar as novas demandas do consumidor e um modelo de negócio rentável. Senso co‑ mum é a transformação da livraria num es‑ paço de convivência, extrapolando a venda do livro em si. Hoje, para muitas pessoas a livraria é um local de lazer, no qual podem passar algumas horas garimpando coisas, ouvindo música, tomando um café. Para incorporar novos serviços e produ‑ tos, a área física das livrarias cresceu, ori‑ ginando as superlojas ou megastores.Pelo maior poder de investimento as grandes redes saíram na frente, fatia de mercado que cada vez mais concentra o faturamento do setor, como ficou evidente no Levanta‑ mento Anual do Segmento de Livrarias de 2010. Divulgado em março deste ano, o es‑ tudo, realizado pela Associação Nacional de
Livrarias (ANL), mostrou que 32,35% das livrarias consultadas têm um faturamen‑ to anual menor que R$ 1,2 milhão, 29,41% faturam entre R$ 1,2 milhão e R$ 9,6 mi‑ lhões, e 38,24%, acima de R$ 9,6 milhões. Antes concentradas na Região Sudeste, as redes estão se espalhando pelo País, as‑ sinalando que dois terços dos municípios brasileiros não têm uma livraria sequer.
Francisco Ednilson Xavier Gomes, presidente da ANL e diretor da Livraria Cortez.
Na Livraria Cultura, os números de 2011 dão conta de que o livro representa 73% de sua receita. O restante vem da ven‑ da de CDs, DVDs, audiolivros e revistas, e uma pequena parte de itens de papelaria e jogos infantis. Os tão falados livros digitais representam menos de 0,5% do faturamen‑ to. “É algo ainda incipiente, mas que vem crescendo e o ritmo dessa elevação está di‑ retamente relacionado à venda dos tablets”, comenta Fabio Herz, diretor de marketing e relacionamento da Cultura. Investimento
localizadas em 23 estados. O crescimento médio em termos de faturamento em 2010 foi de 9,6% em relação ao ano anterior, re‑ fletindo a expansão da economia nacional. Apesar da procura por novos modelos de negócio, 41,94% dos entrevistados afirma‑ ram continuar trabalhando exclusivamen‑ te com livros, sendo que a venda dos mes‑ mos representa 50% do faturamento para 83,87% dos entrevistados. As pequenas e médias livrarias, segundo Ednilson, já per‑ ceberam que outros produtos podem fazer parte da cesta que oferecem ao consumi‑ dor. Mesmo porque a concentração de mer‑ cado também do lado das editoras — que fecham acordos de exclusividade com de‑ terminadas redes de livrarias — leva essas empresas a procurarem alternativas.
“A expansão das redes de livrarias vai con‑ tinuar e junto com elas as lojas de grande superfície, localizadas em pontos estraté‑ gicos”, afirma Francisco Ednilson Xavier Gomes, presidente da ANL e diretor da Livraria Cortez. Ednilson comenta que a livraria é um espaço de entretenimento, aonde o pai leva o filho para ouvir uma história e acaba in‑ centivado a comprar o livro. “O consumi‑ dor é atraído pelo serviço, que pode ser a área de café, a presença de contadores de histórias, a apresentação de pocket shows, a venda de ingressos”. E o presidente da ANL dá a sua receita para o sucesso de uma li‑ vraria: “Em primeiro lugar um bom acervo. Em segundo o bom atendimento. Depois os serviços e em quarto lugar o foco”. O levantamento anual envolveu os as‑ sociados da ANL , representando 455 lojas,
Samuel Seibel, dono da Livraria da Vila.
Foto: Leonardo Finotti
Fabio Herz, diretor de marketing e relacionamento da Livraria Cultura.
Os bons ventos da economia brasileira es‑ tão alavancando também os investimen‑ tos. Com a preocupação de sensibilizar seus
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associados para a importância da moderni‑ zação, a ANL perguntou se haveria investi‑ mentos em 2011 e 78,13% das livrarias dis‑ seram que sim. A capacitação profissional foi a área de maior interesse, citada por 35% dos entrevistados; seguida pela ampliação ou reforma da loja, com 29%; investimento em tecnologia, com 25%; abertura de novas lojas, com 9%; e outros, com 2%. A Cultura engrossa a lista das livra‑ rias que abrirão novas unidades. Em agos‑ to duas lojas serão inauguradas no Rio de Janeiro, em um shopping center e no antigo Cine Vitória, no centro da cidade, numa área de 3.000 m². Em outubro será a vez de Curitiba receber a rede. Essa não será a primeira vez que a livra‑ ria ocupará um espaço antes dedicado à sé‑ tima arte. Fundada em 1947 por Eva Herz, a Livraria Cultura conta com 11 lojas pelo Brasil. As instalações no Conjunto Nacio‑ nal, em São Paulo, onde a Cultura está des‑ de 1969, ocupam a área em que funcionava o tradicional Cine Astor. A loja atual, inau‑ gurada em maio de 2007, ocupa 4.450 m², divididos em três pisos. É também a loja de maior faturamento da rede, porém Fa‑ bio Herz argumenta que o resultado entre as lojas é similar, uma vez que o modelo das unidades é muito próximo. E esse mo‑ delo abraça ações que transformam a li‑ vraria num local de entretenimento. “Não há dúvida de que na loja física a experi‑ ência é fundamental para o consumidor, REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
mas a oferta na internet é muito maior. Temos 3,5 milhões de títulos disponíveis no site e nas lojas algo em torno de 80 mil. Não tem compa‑ ração. Nós temos de fa‑ zer essa integração mul‑ ticanal e proporcionar a experiência da compra na loja física”. Essa ex‑ periência pode vir atra‑ vés do atendimento do vendedor ou de outras ações. Em 2010, a Li‑ vraria Cultura promo‑ veu aproximadamente 4.000 eventos em suas lojas. Pioneira na venda de livros online, iniciada em 1995, a Cultura vê o site como um negó‑ cio integrado às lojas físicas. Segundo Fa‑ bio, ele é encarado como um canal, assim como a venda por telefone. “Se fosse enten‑ dido como um negócio separado, teríamos políticas de preço diferentes, o que penali‑ zaria as lojas e o consumidor que vai à loja”. A venda de livros pela internet representa 17% do faturamento da Livraria Cultura. Para Samuel Seibel, dono da Livraria da Vila, o conceito de livraria como espaço de entretenimento não está vinculado às grandes superfícies. A livraria, que existe há 26 anos, abrirá em agosto sua sexta loja no shopping Pátio Higienópolis, em São Pau‑ lo, ocupando 700 m². É a segunda da rede
num centro de compras, ao lado da unida‑ de do shopping Cidade Jardim, com 2.500 m². “A livraria é um ambiente propício para a diversão. Promovemos eventos culturais em todas as nossas lojas. Há oito anos man‑ temos um auditório na unidade da Rua Fra‑ dique Coutinho, da mesma maneira que re‑ alizamos cursos na loja de Moema, que é menor. Loja grande ou pequena, o concei‑ to é o mesmo”. Na Livraria da Vila, mais de 80% da receita vem da venda de livros. Contudo, não há preconceito e itens que tenham alguma ligação com o universo da livraria são constantemente analisados. Seu site está sendo reformulado para que no segundo semestre possibilite a busca e aquisição de livros. A próxima etapa será a comercialização dos livros digitais. Entre as redes de livrarias, a Saraiva ti‑ pifica o modelo de megastore, incorporado pela empresa desde 1996. Das 100 lojas do grupo, 52 são grandes lojas não só na me‑ tragem, mas, sobretudo, na diversificação dos produtos, com ênfase para os itens de tecnologia. “Já somos os maiores vende‑ dores de iPad e também estamos entre os principais vendedores da Apple, HP e Sony Vaio no Brasil”, declarou Marcílio Pousa‑ da, diretor‑presidente da companhia, ao jornal O Estado de S.Paulo em março deste ano. A direção da Livraria Saraiva trabalha para que em três anos 10% do faturamen‑ to venha de outros serviços, como a venda de livros digitais e também de serviços fi‑ nanceiros (cartão de crédito) e informática (venda de computadores).
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Sebos crescem com a venda pela internet
Messias Antonio Coelho, dono do Sebo do Messias.
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nquanto as livrarias disputam pontos es‑ tratégicos e farejam os humores do con‑ sumidor, o mais famoso sebo de São Paulo segue recebendo cerca de 400 pessoas por dia. Numa localização mais do que privilegia‑ da, bem no centro da cidade, exatamente na Praça João Mendes, às costas da Catedral da Sé, o Sebo do Messias, criado em 1970, é um ótimo exemplo de quão democrática pode ser a atividade da leitura. Do advogado aprumado à senhora simples de chinelo de dedo, do estudante querendo vender apostilas usadas à garota descolada, do morador de rua que entra para beber água à mulher bem vestida procurando por sua encomenda, todos são igualmente bem recebidos. O Sebo do Messias conta com três lojas. A da Praça João Mendes, que pode tranquila‑ mente ser chamada de megastore, abriga em uma área de 2.000 m² livros, CD s, DVD s e LP s usados, acervo que se divide entre o que está disponível para o público e os itens reservados à venda através do site, no ar há três anos. O acervo das três lojas soma 100 mil títulos e igual quantidade é reservada à venda online. “Não misturamos os acervos para garantir a entrega”, conta Messias Antonio Coelho. Os livros, que podem custar menos da me‑ tade do valor de exemplares novos, compõem 70% da receita do sebo. As obras de autoajuda e os best sellers estão entre os mais vendidos, demanda que vem se alterando ao longo dos REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
anos. “Antes vendíamos muito coleções como a Barsa, o que praticamente não acontece hoje. Com a facilidade proporcionada pela internet, a procura por livros de pesquisa des‑ pencou”. Messias nega a queda na venda de livros na loja física, mas revela que 50% de seu faturamento vêm do site. “O site dinamizou o negócio e até alavancou a loja”. Esse impulso materializa‑se no sucesso da página Estante Virtual. O portal foi criado há cinco anos com o objetivo de disponibilizar tecnologia de comércio eletrônico para a co‑ munidade de sebos e atualmente reúne 1.800 sebos e livreiros de todos os cantos do País. “O sebo tem duas vantagens competitivas: a
diversidade de títulos e o preço. A Estante Vir‑ tual evidenciou essas características e trouxe o mundo dos sebos para outro patamar”, afirmou Daniel Carneiro, gerente de marketing. Em números levantados no final de 2010, a Estante Virtual conta com 750 mil leitores cadastrados, sete milhões de livros online e 14 buscas por segundo no horário comercial. Para ter sua coleção disponível no portal, o sebo ou o livreiro (acervos particulares) paga uma mensalidade e comissão sobre as vendas. As entregas ficam a cargo dos próprios sebos, mas a Estante Virtual mantém uma estrutura comercial que acompanha os pedidos, con‑ trolando a entrega e os índices de satisfação dos clientes. “A Estante mexeu com o mercado. Há sebos que fecharam as portas e passaram a vender só pela internet e outros que não aten‑ diam o público e resolveram abrir as portas. O segmento está cada vez mais profissional, trabalhando com livros de qualidade”.
Daniel Carneiro, gerente de marketing da Estante Virtual.
Sustentabilidade Ada Caperuto
Plural e Posigraf
são as grandes vencedoras nas categorias Social e Ambiental Com programas integrados de ações, as duas empresas gráficas foram escolhidas pelo júri como as grandes vencedoras da segunda edição.
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Fotos: Roberto Loffel
a noite de 7 de junho, profis‑ sionais e empresários do setor gráfico, autoridades e demais convidados lotaram o auditó‑ rio da Associação dos Procuradores do Es‑ tado de São Paulo (Apesp) para prestigiar a entrega dos troféus aos vencedores do 2 º‒ Prêmio Abigraf de Responsabilidade So‑ cioambiental, realizado pela Abigraf Nacio‑ nal e patrocinado pela Cathay APP (ouro), Afeigraf, Ibema e Kodak (bronze).
Neste ano, a premiação teve um total de 35 trabalhos inscritos por 26 empresas gráficas de todo o País, sendo 14 na cate‑ goria “Social” e 21 na categoria “Ambien‑ tal”. Para o diretor da Escola Senai Theobal‑ do De Nigris e da ABTG, professor Manoel Manteigas de Oliveira, que falou em nome de todo o corpo de jurados, a segunda edi‑ ção surpreendeu pela quantidade de tra‑ balhos apresentados. “Encantou‑nos o fato de o prêmio ter crescido, praticamente do‑ brando o número de inscritos. Também im‑ pressiona a qualidade dos trabalhos apre‑ sentados”. Acrescentou, no entanto, que a apresentação dos trabalhos e os próprios textos devem ser aprimorados.
Fabio Arruda Mortara entrega Prêmio de Responsabilidade Ambiental para Fernanda Prado, da Posigraf.
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Sustentabilidade
Plural vence o prémio social
Vencedora do troféu Abigraf de Responsa‑ bilidade Social Hasso Weiszflog, a Indústria Gráfica Plural, de Santana de Parnaíba (SP), inscreveu o case “Iniciativas de responsabi‑ lidade social”. Depois de subir ao palco para receber seu prêmio, o diretor geral Carlos Jacomine declarou que é um orgulho mui‑ to grande para a empresa, que tem apenas 15 anos de atividades, mas já é uma das que possui maior capacidade de produção no Estado de São Paulo. Com o case, a Plural de‑ monstrou, através de todas as ações que de‑ senvolve, seu comprometimento com a so‑ ciedade e com as comunidades localizadas próximas do seu parque gráfico. Jacomine destacou o programa Print School – Escola Gráfica, que integra o con‑ junto de suas iniciativas sociais. Iniciado em 2009, ele conta com o apoio da Prefeitu‑ ra e da Secretaria Municipal da Educação de Santana de Parnaíba e tem como principal proposta capacitar jovens do município para a função de auxiliar gráfico, contribuindo com a geração de emprego no município. As aulas da Print School são ministradas por profissionais voluntários da Plural e têm o propósito de disseminar o conhecimento técnico e específico, com base nos conceitos básicos dos processos produtivos de uma indústria gráfica com rotativas offset. Além da Print School, a Plural apoia e participa das campanhas sociais da Pre‑ feitura de Santana de Parnaíba e do Fun‑ do Social de Solidariedade do município, é parceira apoiadora do Instituto Brookfield e da Reserva Biológica Tamboré, é uma das fundadoras do Centro Cultural Alphaville Tamboré, apoia a Conferência Municipal de Meio Ambiente de Santana de Parnaí‑ ba, além de apoiar também as instituições Casa do Zezinho, Associação Parceria Con‑ tra as Drogas, Hospital Santo Antônio de Blumenau, Centro Social São José, Asso‑ ciação Santa Terezinha, Casas André Luiz, Associação Vila Esperança de Materiais Recicláveis (Avemare), entre outras. Posigraf recebe mérito ambiental
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A conquista do troféu Abigraf de Respon‑ sabilidade Ambiental Orlando Villas Boas ficou para a curitibana Gráfica e Editora REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
Carlos Jacomine, da Plural, recebe de Mário César de Camargo o Prêmio de Responsabilidade Social.
Posigraf, representada no evento pela ge‑ rente de market ing Fernanda Prado, que falou sobre o case “Sistema de gestão am‑ biental Posigraf”. “O prêmio é para a gestão como um todo, porque todas as nossas cau‑ sas estão voltadas para o meio ambiente, es‑ tamos sempre preocupados em preservar, vivemos isso em nossa rotina diária”. Segundo ela, o trabalho inscrito é com‑ posto por várias ações, a exemplo do pro‑ grama Carbono Zero, que compensa todas as emissões dos impressos com a adoção de uma área de mata nativa. O programa resulta de um mapeamento das florestas nativas de araucária da região Sul, que es‑ tão sob risco de extinção. O estudo, feito em parceria com a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), detectou um “mosaico” de peque‑ nas e médias áreas, pertencentes, na maior parte, a particulares. Assim surgiu a ideia de adoção, a partir da prospecção de patro‑ cinadores. Eles contribuem mensalmente com recursos para que aquele proprietário não corte as árvores. A proposta é transfor‑ mar estes locais em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RRPN) — área privada, preservada com o objetivo de conservar a diversidade biológica e promover educação
ambiental. Com base nisto, em 2008 a Po‑ sigraf lançou o Selo Carbono Zero, que visa compensar as emissões de CO das empre‑ ² sas do Grupo Positivo, ao qual pertence a gráfica. Este processo é viabilizado por meio do Projeto de Conservação e Educa‑ ção Ambiental da Mata do Uru, que possui 130 hectares de extensão e está localizado no município da Lapa. A área foi adotada pelo grupo e, hoje, é utilizada também para uma série de projetos envolvendo profes‑ sores, estudantes e colaboradores de suas unidades educacionais e de negócios. Corpo de jurados
A escolha dos vencedores foi feita por uma comissão julgadora integrada pelos se‑ guintes nomes, na categoria “Social”: An‑ tonio Carlos Carneiro de Albuquerque, da Unicamp; Eduardo de Almeida Carneiro, presidente da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD); Heródoto Bar‑ beiro, da TV Record News; Ivana Boal, ge‑ rente de comunicação do Centro de Estu‑ dos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec); Maria Celina Cattini, diretora geral da Fundação Viscon‑ de de Porto Seguro Unidade I; Thais Ianna‑ relli, jornalista da revista Filantropia; José
Luiz Goldfarb, ex‑secretário da Cultura do município de São Paulo; e Max Schrappe, membro do Conselho da ABTG. Na categoria “Ambiental” participaram do júri Luiz Macedo, assessor do Programa de Responsabilidade Social e Sustentabili‑ dade no Varejo da Fundação Getúlio Var‑ gas; Manoel Manteigas de Oliveira, dire‑ tor da Escola Senai Theobaldo De Nigris; Eloísa E.C. Garcia, professora da mesma instituição; Haroldo Mattos Lemos, supe‑ rintendente do Comitê Brasileiro de Meio Ambiente da ABNT; Rogério Ruschel, con‑ sultor de marketing ecológico da Ruschel Associados; e Sebastião Valverde, professor da Universidade Federal de Viçosa. Para a terceira edição do prêmio, em 2013, são esperadas mudanças no regula‑ mento. De acordo com o diretor do júri, foi identificado que, hoje, para as empresas, não é mais possível separar a responsabi‑ lidade social da ambiental e da financeira. “Trata‑se de um tripé e sem um dos pontos de apoio os demais não funcionam. Vamos analisar o prêmio para, talvez futuramente, fazer uma união, modificando um pouco o regulamento”, observou Manteigas.
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Manoel Manteigas de Oliveira, diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris, falou em nome dos jurados.
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Antilhas Soluções para Embalagens (Santana de Parnaíba – SP): “Impressão EB”
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Ápice Artes Gráficas (São Caetano do Sul, SP): “A responsabilidade ambiental como premissa de trabalho na Ápice Artes Gráficas” Caeté Embalagens (Campo Bom, RS): “Impressão offset Caeté: tecnologia a favor da sustentabilidade” Congraf – Gráfica Conselheiro (São Paulo, SP): “Redesenho da linha Acqua Kids Colônia Menino e Menina (Nazca)” Editora Gráficos Burti (Itaquaquecetuba, SP): “Sustentabilidade como modelo de negócios” Gráfica Cometa (Lajeado, RS): “Gráfica Cometa a serviço da prevenção da poluição em prol do meio ambiente” Gráfica Coppola (São Paulo, SP): “Lançamento do selo Coppola Compromisso com o Meio Ambiente”
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Geraldo Ferreira, diretor geral da Cathay APP, empresa patrocinadora Ouro do evento. ◆◆
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Gráfica e Editora Aquarela (Barueri, SP): “Imprimindo um mundo melhor” Gráfica e Editora Brasil (Brasília, DF): “Sistema de gestão ambiental Gráfica Brasil”
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Gráficos Sangar (São Paulo, SP): “Eco Sangar” IBBS Rótulos e Etiquetas (Curitiba, PR): “Uma empresa ecorresponsável”
Mattavelli Gráfica e Editora (São Paulo, SP): “Preservação ambiental na prática” Plural Indústria Gráfica (Santana de Parnaíba, SP): “Iniciativas de responsabilidade ambiental” Posigraf (Curitiba, PR): “Sistema de gestão ambiental Posigraf” Printbil (Birigui, SP): “Projeto Reflorestar”
Stilgraf Artes Gráficas (São Paulo, SP): “Gestão ambiental Stilgraf” Tiliform Informática (Bauru, SP): “Sustentabilidade – promover o uso responsável dos recursos” UV Pack Acabamentos (São Paulo, SP): “Projeto UV Pack”
Valid S/A (São Paulo, SP): “Redução na fonte das emissões atmosféricas” Vox Editora (São Paulo, SP): “Pioneirismo na correta destinação dos resíduos gráficos”
Empresas inscritas na categoria “Responsabilidade Social” ◆◆
Empresas inscritas na categoria “Responsabilidade Ambiental”
RR Donnelley (Barueri, SP): “Plano de melhoria ambiental – PMA”
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Antilhas Soluções para Embalagens (Santana de Parnaíba, SP): “Instituto Papel de Menino” Editora Gráficos Burti (Itaquaquecetuba, SP): “Impressão que dá” Gráfica Adonis (Americana, SP): “Como nasce um livro” Gráfica Cometa (Lajeado, RS): “Interação positiva com a comunidade pelo desenvolvimento de pessoas” Gráfica Sangar (São Paulo, SP): “Construindo um mundo melhor” Krim Bureau (Porto Alegre, RS): “Capoeira para crescer” Mattavelli Gráfica e Editora (São Paulo, SP): “Há seis décadas praticando responsabilidade social” Nova Mercante (São Paulo, SP): “Campanha de apoio às vítimas da região serrana do Rio de Janeiro” Plural Indústria Gráfica (Santana de Parnaíba, SP): “Iniciativas de responsabilidade social” Printbil (Birigui, SP): “Iniciativa Printbil” Rezen (Campo Grande, MS): “Sustentabilidade impressa” Tiliform Informática (Bauru, SP): “Sustentabilidade – incentivo ao capital humano e comunidade” Valid S/A (Barueri, SP): “Campanha de endomarketing – norma SA8000 ” WP Gráfica (Natal, RN): “Biblioteca
sem fronteiras”
MAIO/JUNHO 2011 REVISTA ABIGR AF
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Sustentabilidade Clarissa Domingues
Catadores de materiais recicláveis: um paradoxo socioambiental Eles ganharam destaque e passaram a ser chamados pela mídia de “agentes da reciclagem”, criaram cooperativas e viram a iniciativa privada aliar‑se a esse trabalho, que gera renda e emprego. Porém, se por um lado os catadores têm contribuído para dar um destino correto ao lixo no Brasil, por outro as condições de trabalho em que estão inseridos gera insegurança, insalubridade e não resolve, de fato, o problema gerado pelo excesso do lixo. desde 1994 junto aos programas de coleta seletiva desenvolvidos por prefeituras bra‑ sileiras, apresenta dados sobre composi‑ ção do lixo, custos de operação, participa‑ ção de cooperativas de catadores e parcela da população atendida. O estudo de 2010 revela que, no Brasil, onde a reciclagem de lixo urbano gira em torno de 13%, alguns tipos de materiais ocupam posição de des‑ taque, como as latinhas de alumínio, pape‑ lão e plásticos tipo PET. Papelão e alumínio
A 78
o longo da história pode‑se ob‑ servar que as situações de cri‑ se sempre foram fundamentais para o surgimento e evolução de novas invenções que proporcionaram melhores condições de vida aos seres hu‑ manos. Durante o século XX , assistimos ao advento da ampla industrialização, da produção de bens de consumo em massa e da rápida renovação tecnológica que tor‑ nam obsoletos, cada vez mais rapidamen‑ te, inúmeros dispositivos tecnológicos. É a premissa de trazer facilidade para o cotidia‑ no da vida em sociedade, que cria um novo problema: o excesso de lixo. Neste cenário, como uma opção de bus‑ car melhores condições de vida, surgiram os catadores, emergentes da miséria e ex‑ cluídos socialmente, que encontraram no lixo uma esperança de geração de renda para suprir suas necessidades mais bási‑ cas.No início os catadores trabalhavam REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
somente como autônomos. Vendiam o ma‑ terial coletado aos chamados atravessado‑ res, empresários que utilizam a força de trabalho feito em condições precárias para receptar materiais, pagando valores muito abaixo do justo. Com o tempo, esses traba‑ lhadores perceberam que, ao se unirem em uma cooperativa, poderiam ter melhores condições de trabalho. Dados do Cempre (Compromisso Em‑ presarial com a Reciclagem) mostram que o setor de reciclagem como um todo movi‑ menta hoje no País cerca de R$ 12 bilhões por ano, podendo crescer em curto espaço de tempo caso alguns gargalos sejam elimi‑ nados, a exemplo da capacitação técnica, de uma política fiscal e tributária coeren‑ te, do incremento da participação popu‑ lar e da consolidação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A pesquisa Ciclosoft, realizada pelo Cempre, com dados coletados bianualmente
apresentam os mais elevados índices rela‑ tivos do País. As embalagens longa vida pós‑consumo têm apresentado significa‑ tiva evolução em seu índice de reciclagem nos últimos anos, impulsionadas pelo re‑ aproveitamento das fibras de celulose, de alta qualidade, por parte das indústrias de papel e papelão.
As empresas
A pesquisa do Cempre também mostra que a coleta seletiva no Brasil tem sido mais intensa nos últimos nove anos. Saímos de 81 municípios envolvidos nesse processo, em 1994, para 443 em 2010 (cerca de 8% do total de municípios do País). De acor‑ do com a entidade, os programas de maior êxito são aqueles em que há uma combina‑ ção de metodologias de coleta seletiva: por‑ ta a porta, entrega voluntária e cooperati‑ vas de catadores. No nosso país, o aspecto social relacionado à coleta seletiva, através da inserção dos catadores de materiais re‑ cicláveis no processo, é fato determinante. Em cerca de 74% dos programas analisados pelo Cempre estão estabelecidas parcerias entre prefeitura e cooperativas de catado‑ res. Muitos projetos empresariais, a exem‑ plo da entrega voluntária de recicláveis em redes de varejo, têm sido vinculados às cooperativas de catadores. Um bom exemplo são as estações de re‑ ciclagem do Grupo Pão de Açúcar, presen‑ tes nas lojas Pão de Açúcar, Extra e Compre‑ Bem e criadas em parceria com a Unilever há dez anos. De acordo com informações do site da empresa, desde sua criação, as 110 estações espalhadas por todo o Brasil, pre‑ sentes em 31 municípios dos estados de São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro, Paraíba, Per‑ nambuco, Piauí, Paraná, Goiás e Distrito Federal, já arrecadaram 32 mil toneladas de recicláveis. Só em 2009, foram coletadas
7 mil toneladas de materiais. A empresa informa que o programa beneficia 33 co‑ operativas de coleta e reciclagem, geran‑ do renda a cerca de 550 trabalhadores. Ex‑ pandindo essa ideia, em 2008 o Grupo Pão de Açúcar firmou parceria com a Pepsi Co. para instalar as estações de reciclagem Ex‑ tra H2OH! Os postos de coleta implemen‑ tados nas lojas somaram, desde então, um total de 594,1 toneladas de materiais co‑ letados, o que representa um crescimento de 115% em relação ao primeiro ano de in‑ vestimento. A empresa informa que são 78 estações de reciclagem, montadas nas lojas de 26 municípios de 15 estados brasileiros e no Distrito Federal. O programa envolve ainda 18 cooperativas e 157 trabalhadores, gerando renda para a comunidade, que se beneficia com a venda desses materiais.
Há também as estações de reciclagem CompreBem, nos supermercados do grupo com esta bandeira. Segundo o Pão de Açú‑ car elas estão implantadas nos estaciona‑ mentos de 11 lojas do Estado de São Paulo, onde os clientes podem descartar materiais como papel, plástico, metal e vidro. O ma‑ terial arrecadado é doado para cinco coope‑ rativas de reciclagem da comunidade, que empregam diretamente 33 pessoas no pro‑ cesso. Só em 2009 foram arrecadadas mais de 122 mil toneladas de materiais. O Grupo Pão de Açúcar criou, ainda, o programa Caixa Verde de reciclagem pré‑consumo, que oferece a possibilidade ao cliente de descartar suas embalagens de plástico e papel, livre de resíduos de ali‑ mentos, em urnas especiais no momen‑ to em que passa pelo caixa. Desenvolvido em parceria com o Centro Universitário Positivo (Unicenp), do Paraná, o progra‑ ma encaminha as embalagens arrecada‑ das para uma cooperativa de reciclagem. A iniciativa, que existe desde 2007, já foi implantada em 38 lojas da bandeira Pão de Açúcar e, em 2009, mais 10 lojas da rede Extra e desde o início já arrecadou mais de 450 mil embalagens. As cooperativas
De acordo com informações do relatório do Cempre, em relação aos catadores de papel, a questão social ganha força a cada dia, principalmente pelas novas oportu‑ nidades de trabalho e renda oferecidas a uma parte da população com baixo grau de especialização ou mesmo alfabetiza‑ ção, portanto excluída do mercado de tra‑ balho. Hoje com papel fundamental na sociedade, os catadores de materiais reci‑ cláveis encontram fonte regular de renda. O ganho médio do catador está em 1,5 sa‑ lário mínimo nas regiões Sudeste e Sul e em 1 salário mínimo nas demais regiões. O investimento em galpões de triagem e/ ou cooperativas está em torno de R$ 2.500 por posto de trabalho gerado. As cooperativas atuam na coleta, trans‑ porte, armazenamento, classificação e des‑ tino dos materiais recicláveis. Como empre‑ sas legalmente regulamentadas, também prestam contas e recolhem impostos. São responsáveis por organizar os catadores MAIO/JUNHO 2011 REVISTA ABIGR AF
79
pagar. Outros benefícios abrangem a me‑ lhora nas condições de trabalho quando a organização dispõe de equipamentos e infraestrutura necessária. Davi conta que periodicamente es‑ sas organizações promovem ações sociais, como almoços, festas familiares, comemo‑ rações de fim de ano ou religiosas e baza‑ res. Ações de caráter educacional também são realizadas. Algumas cooperativas dis‑ ponibilizam bibliotecas, possuem progra‑ mas de alfabetização e creches, além da preocupação com a segurança alimentar e programas de moradias e inclusão digital. “Estão sempre presentes também as ações
em regime de autogestão, além de ofere‑ cerem capacitação permanente de seus as‑ sociados e promoverem a conscientização ambiental porta a porta em residências. De acordo com Davi Amorim, colaborador do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), cada cata‑ dor recolhe uma média mensal de duas a três toneladas de materiais que iriam para o lixo, que é um número baixo, se for con‑ siderado que o Brasil produz 161 mil tone‑ ladas de resíduos sólidos urbanos por dia, de acordo com nota divulgada no site do Governo Federal.
80
Fruto de articulações com o governo, hoje a profissão de catador já é reconhecida pelo Ministério do Trabalho. A labuta coletiva possibilita a melhora no sistema produ‑ tivo. Com a produção em larga escala os catadores têm maior poder de barganha frente aos compradores, pois têm a possibi‑ lidade de negociar preços e evitar a explo‑ ração dos pequenos atravessadores. O tra‑ balho organizado trouxe reconhecimento público da função dos catadores. Como as‑ sociado de uma cooperativa, o trabalhador consegue crédito bancário e isso tem um impacto imediato na sua autoestima. O pa‑ gamento do INSS também é uma forma de seguridade social à qual os catadores orga‑ nizados têm acesso, apesar da grande car‑ ga tributária que as cooperativas têm de REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
Foto: AGB Photo Library
Profissão reconhecida
de valorização cultural, étni‑ ca e de cultura local”, explica o colaborador do MNCR . Por outro lado, para o au‑ tor do livro Os Empresários do Lixo: Um Paradoxo da Modernidade, professor Márcio Mage‑ ra, o apoio do poder público a essas organizações, não passa de uma maneira de tirar pro‑ veito do tão difundido tema do desenvolvimento susten‑ tável. “O cenário de pobreza do povo brasileiro levou mui‑ tos catadores de lixo de rua a começarem uma associação de catadores. As ONGs e o po‑ der político local, com o obje‑ tivo de tirar proveito da onda tudo verde e meio ambiente equilibrado, começaram a investir na formação de coo‑ perativas, cujo objetivo sempre foi dinhei‑ ro de market ing político. Todos tiraram uma lasquinha disso. As cooperativas, da forma como estão sendo geridas no Brasil, não ajudam o meio ambiente e muito me‑ nos geram renda aos que dela participam. Tudo é uma enganação”, afirma o professor. Ele acrescenta que “cada tonelada reciclada é uma tonelada a menos nos aterros e quem financia as campanhas políticas são justa‑ mente os donos dos aterros. Esta ordem não mudará tão cedo e, mesmo que o poder público investisse em formação de coopera‑ tivas, elas não teriam produção suficiente para atender toda a oferta de lixo”. Outro agravante, de acordo com o pro‑ fessor, é a falta de políticas que homogeneí‑ zem a coleta de lixo seletiva e incentivem a reciclagem. Magera não acredita que o po‑ der público tenha interesse em melhorar as precárias condições de trabalho dos ca‑ tadores de papel, que, em sua maioria, fa‑ zem a tração humana de carrinhos abar‑ rotados de materiais pesados, o que gera insalubridade. “Estes trabalhadores são os excluídos de tudo. São sempre usados para tirar fotos em épocas de campanha eleito‑ ral e não vão chegar a lugar nenhum reci‑ clando lixo. Estudos provam que a retirada mensal não ultrapassa um salário mínimo, isto se o material recolhido estiver em boas condições”, conclui o autor.
Sustentabilidade Tainá Ianone
A
destinação final dos resíduos sólidos urba‑ nos: 57,6% do total coletado teve final ade‑ quado, sendo encaminhado a aterros sani‑ tários, ante 56,8% no ano anterior. Ainda assim, a quantidade de lixo com encami‑ nhamento inapropriado permanece mui‑ to alta. Visando reduzir significativamen‑ te esses números, foi aprovada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio de sanção da Lei 12.305, em agosto de 2010. A PNRS estende a cobrança por gestão de detritos sólidos gerados a to‑ dos os setores, estabelecendo responsa‑ bilidades sobre eles em todas as etapas, que englobam o lixo gerado no desenvol‑ vimento do produto, obtenção de maté‑ rias‑primas e insumos, produção, consumo e disposição final. Na opinião de Carlos Roberto Silva Fi‑ lho, diretor executivo da Abrelpe, a PNRS traz disposições modernas e avançadas,
porém só será possível saber se as mes‑ mas surtirão efeito após a sua concreta im‑ plementação. “Diante disso, teremos polí‑ ticas para diminuir o volume de resíduos gerados e também para que os equipamen‑ tos eletrônicos descartados tenham um destino adequado após o uso”. Segundo Nelson Pereira do Reis, dire‑ tor titular do Departamento de Meio Am‑ biente (DMA) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a lei foi constituída com diretrizes traçadas para a implementação do processo. Detalhes es‑ pecíficos serão abordados em outros do‑ cumentos. Assuntos como o lixo eletrô‑ nico e a logística reversa das embalagens pós‑consumo estão em discussão no Gru‑ po de Trabalho criado pelo Comitê Orienta‑ dor. “Muitos instrumentos, como o sistema de informações e a logística reversa, ainda estão em fase de elaboração”, revela.
Foto: Abrelp
pós 20 anos de tramitação no Congresso Nacional, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em agosto de 2010, pretende regularizar a destinação do lixo nas cidades, com a meta de garantir um futuro mais sustentável ao País. Dados do Panorama dos Resíduos Só‑ lidos no Brasil, estudo realizado pela As‑ sociação Brasileira de Empresas de Limpe‑ za Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), revelaram que o Brasil produziu quase 61 milhões de toneladas de resíduos sóli‑ dos urbanos (RSU) em 2010, o equivalente a cerca de 378 quilos de lixo por ano para cada brasileiro. O volume é 6,8% superior ao registrado em 2009 e seis vezes maior do que o índice de crescimento populacio‑ nal urbano apurado no mesmo período. A pesquisa também constatou ligei‑ ra melhora, em termos percentuais, na
Destino certo
81 MAIO/JUNHO 2011 REVISTA ABIGR AF
Sustentabilidade
produzidos, recolhidos e sua destinação no Sistema Declaratório A nual de Resídu‑ os Sólidos. Entretanto, muitas empresas, e boa parte da população, ainda não sabem qual caminho seguir, por isso a Abrelpe e o DMA /Fiesp têm amplificado a discussão e promovido eventos acerca do tema. “A po‑ pulação precisa ser sensibilizada para ter conhecimento do seu real papel nesse ci‑ clo da gestão. Mais do que conscientizar, a sociedade precisa praticar ações con‑ cretas, isto é, colocar a teoria em prática, resultados estes conquistados com pro‑ gramas atrativos, formais e contínuos”, explica Carlos Roberto. A Fiesp promoveu três edições das “ofi‑ cinas de esclarecimento”, voltadas ao setor industrial, abordando o plano de gerencia‑ mento, resíduos perigosos, logística rever‑ sa, acordos setoriais e sistema de informa‑ ção. Além dos encontros, representantes
Embalagens para descarte
Foto: Haroldo Nogueira
Os diretores da Abrelpe e do DMA / Fiesp afirmam que as empresas estão se movimentando no sentido de adequa‑ rem‑se à nova legislação e cumprirem com seus termos, principalmente no tocante ao atendimento da nova sistemática de gestão de resíduos. “Temos notado diversas ações bastante variadas para propiciar o pleno cumprimento da lei, porém ainda falta uma coordenação e conjunção de esforços que permita consolidar um direcionamen‑ to com foco”, comenta Carlos Roberto. Para ele, as empresas têm se posicionado
Este caderno foi impresso em papel reciclado Eco Millennium 90 g/m², produzido pela Bignardi Papéis
Eduardo Mazurkyewistz
82
A
Carlos Roberto Silva Filho
positivamente no que diz respeito às ques‑ tões ambientais. No entanto, muito do que é praticado não tem efeitos determinan‑ tes, sendo medidas apenas midiáticas e sem continuidade. Por outro lado, as mu‑ danças trazidas pela lei são bastante rígi‑ das e precisam da participação de todos os atores para serem atendidas. Informação para todos
Os fabricantes, distribuidores ou importa‑ dores dos produtos e de embalagens primá‑ rias, secundárias e terciárias estão obriga‑ dos a criar postos de entrega voluntária no pós‑consumo, orientar os consumido‑ res quanto à necessidade de devolução dos resíduos, cumprir metas de recolhimento e declarar a quantidade de itens listados REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
Nelson Pereira dos Reis
do DMA /Fiesp participaram de mais de 40 eventos, como palestrantes ou debate‑ dores, discutindo o assunto. Somam‑se ao processo as inúmeras reuniões com repre‑ sentantes da sociedade. “É necessário que o tema torne‑se item prioritário das agen‑ das políticas e das ações de Estado, ao in‑ vés de apenas resolver as demandas mais imediatas, sem uma visão de desenvolvi‑ mento de médio e longo prazo”, conclui o diretor da Abrelpe.
Mazurky, empresa do ABC paulista es‑ pecializada na fabricação de embalagens e caixas de papelão ondulado, fabricará modelos adaptados e exclusivos de caixas para acondicionar e transportar lâmpa‑ das. As embalagens serão utilizadas para as lâmpadas, luminárias e reatores das escolas municipais e estaduais, que es‑ tão sendo substituídos por modelos mais eficientes e econômicos, como parte do Programa Eficiência Energética, promovi‑ do pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEE‑SP) desde 2007. No primeiro momento serão 20 mil caixas para o descarte de 1,5 milhão de lâmpadas. As embalagens serão confeccio‑ nadas com material totalmente reciclado e com selo FSC (Forest Stewardship Council). De acordo com Eduardo Mazurkyewistz, diretor da empresa, o projeto demons‑ tra que a parceria público‑privada pode resultar em grandes benefícios para a sociedade. “Este olhar é essencial para qualquer empresa, resultado do maior nível de informação e exigência do consu‑ midor brasileiro. Não é mais um diferencial, mas requisito básico”, afirma.
Mudar Conceitos.
Repense conceitos, considere o valor da reciclagem. A mudança começa com você.
José Bignardi Netto Presidente - Grupo Bignardi “Eu faço parte dessa mudança”. “Acredito que nossas escolhas no presente podem trazer ganhos para todos no futuro. Por isso, nós da Bignardi fabricamos o papel reciclado Eco Millennium seguindo a norma ABNT NBR 15.755:2009, que orienta a produção de papel reciclado no Brasil. Isso quer dizer que optamos pela produção mais limpa, minimizando a geração de resíduos para o ambiente. Eu já assumi esse compromisso e você pode fazer parte dessa mudança também. Questione seu fornecedor ou fale com a Bignardi e descubra o que ela pode oferecer para seus projetos”.
Solicite uma amostra do papel Eco Millennium pelo site: www.bignardipapeis.com.br ou pelo SAC 0800 109509.
ECONOMIA Texto e dados: Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf
Reformulação do Índice Setorial de Custos de Produtos Gráficos – ISG Com apoio da Websetorial através da consulta aos dados da Fundação Getúlio Vargas, a Abigraf reativou o ISG, que acompanha mês a mês as variações dos custos de insumos em nove classes de produtos gráficos.
O
povo brasileiro sabe como é difícil conviver com a inflação e, no momento, vê a sua con‑ dição financeira se deteriorar num ambiente de preços crescentes. Por isso, já é possível perceber uma preocupa‑ ção geral com o acirramento desse proces‑ so. Os empresários gráficos também fazem parte desse grupo. Procurando captar os movimentos de custos de fabricação de produtos gráficos, a Abigraf desenvolveu, com o apoio da equi‑ pe de estatísticos da empresa de consulto‑ ria Websetorial, o Índice Setorial de Custos de Produtos Gráficos (ISG). Ele mede as va‑ riações dos custos de insumos utilizados na produção de nove classes de produtos gráfi‑ cos, e, a partir desses resultados, calcula‑se um índice geral para o setor, permitindo às Tabela 1 – Pesos dos índices dos produtos no índice setorial SEGMENTOS
Formulários
3,2%
Envelopes (brancos)
0,3%
Envelopes (personalizados)
0,3%
Embalagens Micro-onduladas
31,0%
Embalagens Cartões
19,1%
Cadernos
4,5%
Revistas
14,8%
Livros
22,3%
Manuais Impressos
84
PESO
ISG
4,5% 100,0%
REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
Tabela 2 – Resultados do ISG nos 12 meses (abril/2010 a março/2011) SEGMENTOS
INSUMOS
MÃO DE OBRA
DEPRECIAÇÃO
ISG
Embalagens Cartões
12,9%
7,9%
21,3%
12,6%
Embalagens Micro‑onduladas
10,8%
7,9%
4,7%
10,0%
Formulários
4,9%
7,9%
21,3%
6,2%
Manuais Impressos
2,8%
7,9%
21,3%
6,2%
Livros
2,9%
8,0%
21,3%
6,1%
Envelopes (brancos)
3,1%
7,5%
24,7%
5,5%
Revistas
2,8%
8,0%
21,3%
5,5%
Envelopes (personalizados)
2,7%
7,9%
24,7%
5,4%
Cadernos
3,6%
8,0%
2,2%
4,7%
ISG
7,5%
7,9%
17,2%
8,4%
empresas visualizar a evolução dos custos dentro do contexto econômico‑financeiro no qual estão inseridas. Além disso, o ISG proporciona uma grande quantidade de informações que po‑ dem ser utilizadas para a definição e ajus‑ te de contratos, atualização de preços, ne‑ gociações com fornecedores e clientes e projeções de negócios. Índice de Custos de Fabricação de Produtos Gráficos (ISG)
O ISGé calculado a partir da metodologia de Tornqvist‑Theil (Divisa), tendo por base os diferenciais de preços e sendo os pe‑ sos calculados pela média da participação dos gastos com cada insumo considerado na cesta do início e do final do período, le‑ vando em consideração a média ponderada dos índices individuais. Para o desenvolvi‑ mento do ISG foram consultadas diversas empresas do ramo gráfico, que informa‑ ram os pesos dos componentes do índice — insumos, mão de obra, energia elétrica e máquinas e equipamentos. A Tabela 1 mostra os pesos adotados para ponderação dos índices dos produtos
individuais, tendo em vista a construção do índice agregado do setor. Os levantamentos periódicos das varia‑ ções de preços dos insumos são feitos pela equipe da Websetorial, a partir da consul‑ ta aos dados secundários em índices aber‑ tos do IPA– (Índice de Preços por Atacado) da FGV – Fundação Getúlio Vargas. Além dos citados, são acompanhados: a evolu‑ ção mensal do consumo de energia elétri‑ ca da AES Eletropaulo, dos preços da mão de obra junto ao Datafolha e os preços mé‑ dios das importações das principais máqui‑ nas e equipamentos gráficos utilizados na fabricação de cada produto, obtidos junto ao Sistema Alice/Secex. Resultados
Os resultados do cálculo do ISG estão ex‑ pressos na Tabela 2, que traz os dados acu‑ mulados no período dos 12 meses conta‑ dos de abril/2010 a março/2011. Houve aumento de 8,4% nos custos gerais de fa‑ bricação de produtos gráficos nos 12 me‑ ses. Esse resultado foi impulsionado pelos fortes aumentos nos custos de fabricação das Embalagens Cartões (12,6%) e das
Embalagens Micro‑onduladas (10%); os Cadernos foram os produtos com as me‑ nores pressões de custos de fabricação en‑ tre os nove analisados, 4,7%, conforme po‑ demos observar na Tabela 2. O Índice de Preços no Atacado (IPA) nos mesmos 12 meses foi de 13,8%. Quanto às variações nos três principais componentes do ISG (mão de obra, maté‑ rias‑primas e equipamentos) no período, constatamos que houve aumento de 7,5% nos custos dos insumos para fabricação dos produtos gráficos e de 7,9% nos cus‑ tos da mão de obra. O setor sentiu um au‑ mento forte nos custos de importações de máquinas e equipamentos gráficos, que se elevaram 17,2%, em média (Tabela 2). Na Tabela 3, é possível identificar as variações nos custos das principais maté‑ rias‑primas. Nos 12 meses referidos (abril de 2010 a março de 2011) os maiores au‑ mentos foram registrados em Papelão Liso, Cartolina e Cartão (13,6%) e Papel para Embalagem (11,1%). O Papel para Escrita e Impressão teve aumento de 2,6%, Tintas para Impressão cresceu 2% e Chapas, Fil‑ mes e Papéis Fotográficos apresentaram queda de 0,1%. Os resultados observados no primei‑ ro trimestre de 2011 em relação a igual período do ano anterior são os seguintes: Formulários Contínuos foram os produ‑ tos cujos custos mais se elevaram no pe‑ ríodo em questão, com aumento de 2,4%,
Tabela 3 – Preços dos insumos para fabricação dos produtos gráficos no Mês
Acumulado Ano
em 12 meses
Mar11/Fev11
Jan a Mar 2011
Mar11/Abr10
Chapas, Filmes e Papéis Fotográficos
– 2,50%
– 2,80%
– 0,10%
Papel para Embalagem
– 0,20%
– 0,30%
11,10%
Papel para Escrita e Impressão
– 0,40%
– 0,40%
2,60%
Papelão Liso, Cartolina e Cartão
0,50%
0,00%
13,60%
Tintas para Impressão
0,00%
0,70%
2,00%
Variação (%)
Tabela 4 – Resultados do ISG em março/2011 e no acumulado do 1-º trimestre de 2011 Jan/2011 / Jan/2010
Fev/2011 / Fev 2010
Mar/2011 / Mar/2010
1-º Trimestre 2011 / 1-º Trimestre 2010
Formulários Contínuos
1,2%
0,6%
0,6%
2,4%
Envelopes (brancos)
1,6%
0,1%
0,1%
1,8%
Envelopes (personalizados)
1,7%
0,1%
0,0%
1,8%
Embalagens Cartões
0,7%
0,0%
0,6%
1,3%
Manuais Impressos
1,1%
0,0%
0,1%
1,3%
Livros
1,1%
0,0%
0,2%
1,2%
Cadernos
0,8%
0,1%
0,2%
1,2%
Revistas
0,9%
0,0%
0,1%
1,0%
Embalagens Micro‑onduladas
0,7%
0,0%
0,1%
0,8%
ISG
0,9%
0,0%
0,2%
1,1%
SEGMENTOS
seguidos por Envelopes, com inflação de 1,8%. É importante notar o arrefecimen‑ to nas pressões de custos de fabricação de embalagens no início de 2011, ao contrá‑ rio do que ocorreu em 2010, já que a infla‑ ção na produção de Embalagens Cartões foi de 1,3% no primeiro trimestre, enquanto
que para a produção das Embalagens Mi‑ cro‑onduladas o índice não chegou a 1% (Tabela 4). Os custos de fabricação de Em‑ balagens Micro‑onduladas e dos Produ‑ tos Editoriais (Manuais Impressos, Livros e Revistas) mostraram desaceleração no primeiro trimestre de 2011.
Números índices
Evolução do ISG nos últimos 12 meses (Índice Base Out 09/100) Total da indústria Gráfica 125 120 115 110 105 100
Abr-10
Mai-10
Jun-10
Jul-10
Ago-10
Set-10
Out-10
Nov-10
Dez-10
Jan-11
Fev-11
Mar-11
■
% Total Custos
104,4
105,4
106,2
107,4
108,5
108,8
108,8
109,2
109,2
110,1
110,1
110,4
■
Insumos
103,5
105,0
105,9
106,7
108,4
108,7
108,6
109,0
108,6
108,5
108,6
108,5
■
Mão de obra
103,1
103,1
104,2
104,6
104,6
105,8
105,9
107,5
107,5
111,3
111,3
111,3
■
Equipamentos
117,2
116,1
113,6
121,4
120,2
119,0
119,0
115,4
119,0
120,6
120,9
124,9
MAIO/JUNHO 2011 REVISTA ABIGR AF
85
Fotos: Álvaro Motta
Ao completar 25 anos, a empresa triplica seu centro de distribuição e logística, buscando incrementar a oferta de produtos para os segmentos de embalagens e comunicação visual. Tânia Galluzzi
86 REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
Alphaprint quer crescer em consumíveis Alphaprint nasceu da mesma forma que nasce a maior ia das empresas, de um sonho”. O sonho, imaginado por Antonio Pacheco, era criar no Brasil uma empresa que pudesse atender à indústria gráfica em todas as suas necessidades. Mas ele brinca: “Como executivo da Harris eu viajava muito e achava que com uma empresa de repre sentação o ritmo diminuir ia”. A primeira meta foi alcançada. A segunda, nem tanto. Nesses 25 anos, completados exatamente no dia 31 de março, Antonio Pacheco rodou o mundo para encontrar as soluções mais adequa das ao setor gráfico nacional. No começo, numa
sobreloja no bairro do Cambuci, eram apenas ele, um homem de vendas e uma secretária, ofe recendo a um mercado ávido por novas tecnolo gias, porém limitado pelas restrições à importa ção impostas pelo governo, impressoras offset rotativas Harris Graphics e sistemas de acaba mento Ricall. Naquela época, considerando to dos os trâmites burocráticos, a importação de uma máquina poderia levar até dois anos. Uma declaração do então presidente da Câmara Bra sileira do Livro (CBL), Alfredo Weiszf log, em 1987 ilustra o problema: “Se cada dólar gasto com a importação de livros e serviços fosse in vestido na compra de equipamentos gráficos,
em cinco meses seria possível produzir o que o País importa, além de abrir sete meses de capacidade de produção”. No início da década de 90 veio o alívio com o processo de abertura comerc ial promovido pelo governo Collor. Foram anos cheios de altos e baixos, que representaram para a Alphaprint um per íodo de crescimento e afirmação. Logo de início a empresa passou a trabalhar com as impressoras offset planas Aurelia e depois com as linhas de acabamento da alemã Wohlenberg e da ital iana Aster/Meccanotecnica. Em 1995, a empresa entrou no mundo digital, incorpo rando as soluções de pré-impressão da Scitex, fabricante que levaria a Alphaprint ao segmen to de comunicação visual em 2000 com as im pressoras jato de tinta Scitex Vision. Os pri meiros anos, de expansão significativa para a Alphaprint, ficaram marcados pela dissemina ção da tecnologia de gravação direta das cha pas, o computer-to-plate. Em 2004, o CtP pas sou o bastão da inovação para as impressoras digitais, durante a Drupa daquele ano. A Alpha print assumiu a comercialização das impresso ras offset dig itais HP Indigo e, poster iormente, das dig itais p/b da Océ.
continua vindo das reg iões Sul e Sudeste”, afir ma Alberto Freitas, diretor comercial. São mais de 20 marcas representadas, cerca de dois mil clientes ativos e mais de 6.000 sistemas insta lados. “Estamos com um portfólio bem com posto, com produtos que se encaix am, se com plementam”, comenta Had riano Domingues, diretor de marketing.
Um novo e grande salto
A cadeia de produtos imaginada por Antonio Pacheco nos anos 80 completou-se em 2007, quando a Alphaprint partiu para a oferta de consumíveis (químicos, chapas, tintas, papéis, míd ias e adesivos). Para atender esse setor, no ano seguinte foi inaugurado um espaço dedi cado ao controle e gerenciamento desses mate riais, numa área de 1.320 m² no bairro do Ja guaré. Em três anos, esse braço da Alphaprint cresceu 200% e a empresa está agora prestes a mudar o centro de distribuição para uma área três vezes maior. “Creditamos os bons resul tados ao trabalho de toda a nossa equipe e o comprometimento com a missão de trabalhar mos com fornecedores líderes em tecnologia”, diz Antonio Pacheco. Com 270 funcionár ios, a Alphaprint opera hoje com três unidades em São Paulo — uma em Pinheiros, ocupada pelos setores comercial e ad ministrativo, o centro logístico no Jaguaré e a fábrica da Ricall, empresa do grupo Alphaprint, no Cambuci. Completam a estrutura comercial e de serviços filiais em seis capitais: Belo Ho rizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. “O Nordeste é um mercado em expansão, mas 70% do nosso faturamento
Os executivos da Alphaprint (E/D): Antonio Pacheco, presidente; Alberto Freitas, diretor comercial; e Hadriano Domingues, diretor de marketing.
A transferência para um novo centro de dis tribuição deixa clara a aposta da Alphaprint nos consumíveis. A empresa deve incrementar suas linhas e buscar novas parcer ias em insumos para os segmentos de embalagem e comunica ção visual. Outras áreas que receberão atenção especial são as de dados variáveis e transpromo, para as quais a empresa pretende oferecer soft wares e aplicativos. “Em alguns mercados, nos quais a evolução da tecnologia digital é mais evidente, a impressão resume-se à ponta do processo. Vamos acompanhar essa tendência”, declara o diretor de marketing. & ALPHAPRINT COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Tel. (11) 2164-1900 www.alphaprint.com.br
87 MAIO/JUNHO 2011 REVISTA ABIGR AF
Impressão Digital
Digital Image 2011 atrai dez mil pessoas Feira movimentou R$ 80 milhões e ainda deve gerar negócios em torno de R$ 150 milhões até outubro.
D 88
Tânia Galluzzi
e 27 a 30 de abril foi real izad a, no Expo Center Norte, em São Paulo, a terceira edição da Digital Image South America, feir a dedicada às áreas de impressão digital para dados va riáveis, grandes formatos, market ing di reto, comunicação dirigida e comunica ção visual. Circularam pelo pavilhão azul 10.172 visitantes nos quatro dias do even to. Na edição anter ior, em 2009, a mostra recebeu 9.491 visitantes. De acordo com os organizadores, a feira propic iou o fe chamento de R$ 80 mil hões em negócios, com a projeção de que R$ 150 mil hões se jam conc luídos nos 180 dias pós-evento. “O mercado vive um momento de aque cimento e, concomitantemente, a impres REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
são digital está crescendo. Quando se tem esse cenário e se junta a real ização de um evento com público focado, interessado em investir, o resultado é esse: muitos negó cios e expositores satisfeitos”, disse Sandra Keese, diretora da APS Feiras e Eventos, organizadora da Digital Image. A feira contou com 59 expositores, dis tribuídos em 8 mil m², que de maneira geral avaliaram positivamente o evento. “A feira está sendo uma surpresa para nós. Conse guimos fechar negócios até para máquinas de grande porte”, comentou Marco Aurelio Acras, da equipe comercial da Fujifilm Sericol. No estande da Fujifilm, que incor porou a fabricante de tintas Sericol, re forçando sua atuação na área de grandes formatos, o destaque foi a impressora digi tal Spyder 320, da inglesa Inca. Otimizada para o uso das tintas Uvijet da Fujifilm Se ricol, o equipamento é dotado de cabeçote de impressão com acionamento por moto res lineares e suspensão em colchão de ar.
A impressora trabalha com míd ias rígidas e flex íveis, com área máxima de impressão de 3,20 × 1,60 m e velocidade máxima de 130 m²/h na produção de pôsteres. Para Deise Sandrin, gerente nac ional de vendas da Konica Minolta, foi impor tante para a empresa estar presente na Digital Image. “Estivemos em 2009, mas não com um estande próprio. Encontra mos aqui um público filtrado, com forte presença do gráfico que trabalha com off set e dos bureaus de serviço”. Até a sexta- feira, penúltimo dia do evento, já hav iam sido vendidos 20 equipamentos, inclusive uma bizhub Press C8000, pela primeira vez apresentada no Brasil, negociada com um cliente do Sul do País. A impressora digital de alto volume suporta papéis diferencia dos com impressões em até 80 ppm, com gramatura até 350 g/m² e impressões du plex em até 300 g/m². Seu volume mensal chega a 600 mil impressões, com formato máximo de 13 × 19 cm.
Had riano Dominguez, diretor da Alphaprint, também elog iou a qualidade do público. A empresa levou para o even to itens de todas as suas linhas, inc luindo softwares para gestão e soluções em pré- impressão, impressão digital, comunicação visual, acabamento e consumíveis. Um dos destaques foi a Vutek GS 3200, impressora UV com configuração plana ou rolo a rolo e qualidade fotográfica. O equipamento conta com largura máxima de 3,20 m, re solução de 600 até 1.000 dpi, velocidade de 223 m²/hora com alimentação contínua e possibilidade de trabalhar com dois rolos de 152,40 cm simultaneamente. Na tarde de sexta-feira, dia 29, o executivo comemo rava a venda de equipamentos das marcas HP Indigo, Océ, Rastek e Vutek. A Marabu, fabricante alemã de tintas para impressão digital (plotter), serigrafia e tampografia, aproveitou a Digital Ima ge para ganhar visibilidade junto aos seg mentos gráfico e de sinalização. Com 152 anos de atividade e presente em 70 países, a Marabu tem como diferencial o fato de seus produtos obedecerem às rígidas nor mas adotadas na Europa. “Para ser ter uma ideia, 100% da tinta usada pela indústria brasileira na fabricação de mamadeiras é fornecida pela Marabu”, contou Clovis Cas tanho, que na feira fez sua estreia como ge rente geral da empresa. A Marabu está há seis anos no Brasil, primeiro com um escri tório e depois com a fábrica em São Paulo. Cerca de 50% de seu faturamento vem das tintas para sistemas dig itais. “Temos uma rede com 20 distribuidores que cobre todo o País e o objetivo é expandir nossa atua ção tanto aqui quanto na América Latina”, informou Clóvis Castanho. A Digital Image mostrou a maturidade do gráfico com relação à tecnologia digital, como ressaltou Silvane Salamoni, direto ra comerc ial da Diginove Equipamentos Gráficos. “O gráfico tem agora uma visão clara sobre a impressão digital em rela ção ao processo offset, vendo-a não como um concorrente, e sim como algo comple mentar. E, depois de investir em impres são, está buscando soluções de acabamen to digital, que é o que estamos oferecendo aqui”. No estande da Diginove os visitan tes encontraram vár ias soluções das mar cas Duplo e Morgana, como vinc adeiras,
dobradeiras, cortadeiras e alceadeiras. Mas o que mais atraiu a atenção foi um peque no sistema de hot stamping para pequenas tiragens. Manual, tem tamanho máximo de 32 cm de largura e comprimento de até 120 m. Dispensando o uso de clichê, o pro cesso de adesão do filme é feito por meio de calor e pressão, sendo que a película ade re apenas nas áreas prev iamente impres sas com toner. A transferência acontece em 40 segundos em impressos no formato A4. “É o enobrecimento do pretinho básico”, brincou Silvane Salamoni. A Agfa se valeu da feira para divulgar a recente parceria com a Canon, da qual é agora distribuidora. “A Agfa vem prior i zando investimentos em impressão digital e a parceria com a Canon é mais um pas so nesse sentido. Trata-se de um parceiro com grande força e nome no mercado mun dial, o que permitirá à Agfa ter maior pe netração no segmento editor ial e promo cion al através da junção das tecnolog ias :Apogee e imageRunner”, afirmou Eduardo Sousa, gerente de marketing da Agfa para a América Latina. Entre as vár ias tecnolo gias expostas estava o novo modelo da li nha :Anapurna, a M1600, impressora digi tal de grande formato jato de tinta UV que suporta largura máxima de 1,58 m e ve locidade de 46 m²/h. “As duas :Anapurna que estão em exposição aqui no estande já estão vendidas”, contou o gerente. Presente na Digital Image pela primei ra vez, a Ricoh apresentou a nova impres sora/multifuncional Pro C901 Graphic Arts Edit ion. Com alimentação e acabamento integrado, o sistema imprime à velocidade nominal de 90 páginas A4 por minuto em papel até 300 g/m² em modo duplex, full
color. Adequada à produção de livros, folhe tos, malas diretas e mesmo para reprogra fia, a máquina conta com algumas opções de servidores de impressão para a gestão do fluxo de trabalho, como o EFI E-41 Fiery Ser ver e o E-81. “Vendemos três unidades desse modelo aqui na feira”, disse Andrea Kleve nhusen, gerente de market ing da empre sa. A Pro C901 é o equipamento que dá ini cio à parceria da Ricoh com a Heidelberg. Para Luca Cialone, gerente de vendas reg ional da Screen, a feira ficou um pou co abaixo da expectativa com relação ao seu tamanho, fato compensado pela quali dade do público. “Não tem cur ioso. Quem veio quer ver a tecnologia digital”. O destaque da T&C, representante da Dainippon Screen, foi a impressora offset digital Truepress 344N, que oferece bai xo custo de produção para pequenas ti ragens. Aceit a formatos de papel de até 340 × 470 mm, imprimindo a uma veloci dade de 7.000 folhas/hora. O sistema de gravação da Screen utiliza um diodo laser multi array para expor todas as quatro cha pas térmicas sem processamento ao mes mo tempo. Com startup rápido, a Truepress 344N permite iniciar um trabalho em me nos de oito minutos, com a primeira fo lha pronta para a produção. Já da linha Epson, a empresa apresentou o novo CtP Stylus Pro 7900, equipamento que intro duz a Epson no mercado de gravação digi tal de chapas de alumínio DirectPlate, per mitindo que se atinjam altas resoluções de imagens e impressos com tiragens de até 20 mil unidades. A próxima Digital Image está progra mada para acontecer dentro de dois anos, entre 10 e 13 de abril de 2013. MAIO/JUNHO 2011 REVISTA ABIGR AF
89
Imagem de eucalipto
VO C Ê S A B E O QUE ACONTECE
CA DA V E Z QU E U M L I V RO, UM CADERNO, UMA EMBALAGEM, UMA REVISTA OU UM FOLHETO
É IMPRESSO? UMA NOVA ÁRVORE DA EDUCAÇÃO, DA INFORMAÇÃO E DA DEMOCRACIA É PLANTADA.
A cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa vem realizando uma campanha de informação sobre o que produz para a sociedade. Esclarecer dúvidas e, principalmente, traz à luz da verdade algumas questões ligadas à sustentabilidade. A principal delas é deixar claro que, as árvores destinadas à produção de papel provêm de florestas plantadas, e que essas são culturas, lavouras, plantações como qualquer outra. Somos uma indústria alinhada com a ecologia e a natureza, ou seja, as nossas impressões são extremamente conscientes porque utilizamos processos cada vez mais limpos. E, mesmo assim, buscamos todos os dias novas tecnologias de produção que respeitem ainda mais o equilíbrio do meio ambiente. Somos uma indústria que traz prosperidade para o País e benefícios para todos os brasileiros. Temos imenso orgulho de saber que cada vez que imprimimos um caderno, um livro, uma revista, um material promocional ou uma embalagem, estamos levando conhecimento, informação, democracia e educação a todos. Imprimir é dar veracidade, tornar palpável. Imprimir é assumir compromisso. Imprimir é dar valor. Principalmente à natureza.
IMPRIMIR É DAR VIDA.
ENTIDADES PARTICIPANTES: ABAP, ABEMD, ABIEA, ABIGRAF, ABIMAQ, ABITIM, ABRAFORM, ABRELIVROS, ABRINQ, ABRO, ABPO, ABTCP, ABTG, AFEIGRAF, ANATEC, ANAVE, ANDIPA, ANER, ANL, ARTEFATOS, BRACELPA, CBL, FIESP E SBS. C A M PA N H A D E VA L O R I Z A Ç Ã O D O PA P E L E D A C O M U N I C A Ç Ã O I M P R E S S A . Acesse e saiba mais:
www.imprimiredar vida.org.br
LANÇAMENTO
4º
O BRASILEIR ANUÁRIO FICA RIA GRÁ Yearbook DA INDÚST Industry Printing
4
Brazilian
Cresce o banco de dados do Anuário O 15º‒ Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica chega ao mercado reunindo informações atualizadas de 2.175 gráficas de 558 cidades de todo o Brasil, 524 fornecedores e 551 itens entre equipamentos, matérias‑primas, insumos e sistemas.
O
s especialistas em marketing, so‑ bretudo marketing direto, não cansam de repetir que um banco de dados nunca está pronto, está sempre evoluindo. Ele é o ponto de partida para inúmeras ações promocionais e da sua qualida‑ de depende o sucesso dessas iniciativas. O re‑ lacionamento das empresas com seus clientes, prospects e fornecedores também está vincula‑ do à precisão das informações que se têm so‑ bre eles. Quando bem utilizado, um bom banco
92 REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
de dados representa novas oportunidades de negócios para qualquer empresa. No setor gráfico, a excelência nessa área está materializada no Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica, que a cada ano evolui para con‑ tinuar sendo o grande e exclusivo diretório do segmento no Brasil. Renovada e atualiza‑ da, a 15 ª‒ edição está ainda mais representati‑ va. A publicação traz dados completos de 2.175 gráficas, o que representa um aumento de 6% em relação à edição de 2010. Mais do que a in‑ clusão de novas empresas, o que chama a aten‑ ção é a atualização de todas as informações. Alguns números exemplificam a acuidade dos dados que formam o Anuário: 506 gráficas es‑ tão com informações diferentes em relação ao ano passado e 236 endereços eletrônicos novos constam agora da peça. “A cada vez que recons‑ truímos o banco de dados do Anuário percebe‑ mos a dinâmica do processo de atualização do
o que os leitores pensam do anuário Espetacular o Anuário. Parabéns!
Matrigraf Corte e Vinco Florianópolis, SC
“O Anuário Abigraf é uma ferramenta indispensável aos profissionais ligados às áreas de compras e à produção gráfica”.
Rubens Glück
Gráfica Infante (Curitiba, PR)
“Estão todos de parabéns pelo serviço oferecido!!!”
Renato de Oliveira
Compulaser (São Paulo, SP)
“Excelente. À altura da importância do setor para a economia brasileira”.
setor gráfico. Não se trata apenas de alterações de endereço, telefone ou de e‑mails. Gráficas mu‑ dam seu ramo de atuação, incorporam serviços e produtos, enfim, modernizam‑se, e nós acom‑ panhamos ano após ano esses movimentos”, afirma Plinio Gramani Filho, editor do Anuá‑ rio e diretor da Clemente e Gramani Editora, responsável pela publicação.
Rubens Gilberto Zambom
“Excelente, melhor impossível”.
Antonio Carlos Lima da Cunha Novagraf (São Luís, MA)
“Excelente publicação na divulgação do segmento gráfico”.
Raimundo Leocilo Batalha da Cunha Jr. Pacgel (Belém, PA)
“Para nós que somos de uma região um pouco afastada, o anuário é um amigo sempre à mão, nele buscamos parcerias, serviços e peças de reposição”.
Esmeralda de Moraes Campos
Gráfica Lumel da Amazônia (Manaus, AM)
686 220 118 322 418 129 286 244 537 191 325 147 23 10 637 188 173 81
723 432 94 742 793 634 406 263 519 190 400 267 21 57 452 129 197 101
ica • 2006/2007 indústria gráf
11 brazilian printing industry yearbook
brasileiro da 11º anuário
• 2007/2008 12th Brazilian
leiro da Indús tria
Gráfica 2007/ Printing Indust 2008 ry Yearbook 2007/2008
13º Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica 0
330
30
12 0
Grafica Cearense (Eusébio, CE)
2011
90
José Mozart Martins
Relevo Hot stamping Verniz calandra Verniz UV Plastificação Laminação Capa dura Capa flexível Brochura Costura Lombada quadrada Hot melt PVA PUR Lombada canoa Encadernação mecânica Envelopagem Shrink
2001
60
“Sem dúvida um documento importantíssimo do nosso segmento. Recebo todas edições e sempre faço consultas”.
ACABAMENTO
200
12º Anuário Brasi
30 0
Gráfica Luzia (Açu, RN)
613 23 1903 183 53 542 185 263
270
Luzia Targino de Araujo Lima
880 19 1.711 228 50 213 114 179
20 06 /20 07
240
“Depois que conheci o anuário, descobri vários fornecedores; isso me ajudou bastante”.
2011 STRIA GRÁFICA
Raul Gonçales
Gráfica Nossa Senhora Aparecida (Nioaque, MS)
Tipografia Letterpress Offset plana Offset rotativa fria Offset rotativa quente Impressão digital Flexografia Serigrafia
2001
11 brazilian printing industry yearboo k
brazilia n printin g industr y yearboo k
“Um anuário de respeito com muita qualidade e profissional”.
IMPRESSÃO
11º anuário bra sileiro da indústr ia gráfic a
ILEIRO DA INDÚ
Rogério Ayres Lacerda
Studio Produções Gráficas (Brasília, DF)
125 268 509 242 88 18 840
12
“Gostaria de parabenizar pela magnífica qualidade deste anuário”.
237 120 57 122 180 66 446
12º ANUÁRIO BRAS
Júlio César Andrade
Gráfica Multimpresso (Ubá, MG)
2011
Gráfica 2009
“É um livro que tem tudo que o empresário gráfico necessita”.
Fotocomposição Computer-to-film (CtF) Computer-to-plate (CtP) Plotter Prova de prelo Prova fotomecânica Prova digital
2001
ileiro da Indústria
Ibérica Editora Gráfica (Belo Horizonte, MG)
PRÉ-IMPRESSÃO
13º Anuário Bras
Danilo Strauss Neto
Número de empresas atuantes em cada tipo de processo, que constaram nos anuários de 2001 e 2011
2009
Gráfica 2010
“Essa importante publicação em muito valoriza o nosso setor e proporciona uma imagem setorial digna de primeiro mundo”.
DADOS COMPARATIVOS MOSTRAM A EVOLUÇÃO NOS PROCESSOS GRÁFICOS
ileiro da Indústria
Carlos Alberto da Rocha Castro
Gráfica Tamóios (Belo Horizonte, MG)
14ºANUÁRIO
BRASILEIRO DA INDÚSTRIA GRÁFICA
2010
14º Anuário Bras
“Não podemos ficar de fora de uma edição tão importante quanto esta”.
Essa renovação tecnológica evidencia‑se quan‑ do os processos gráficos são analisados en‑ tre as gráficas que têm participado do Anuá‑ rio. Fazendo um comparativo entre os dados do Anuário de 2001 e 2011, confrontando o
21 0
Miguel Angelo Neto
Gráfica Silva Santos (Macaé, RJ)
Retrato do setor
180
“Parabéns a esta excelente ferramenta de comunicação e valorização do setor gráfico brasileiro!”
150
Matonense Offset (Matão, SP)
93 MAIO/JUNHO 2011 REVISTA ABIGR AF
matérias-primas, insumos, produtos e sistemas
50 processos gráficos,
entre pré-impressão, impressão e acabamento
VALOR DA PRODUÇÃ
O DA INDÚSTR
IA GRÁFICA BRASILE
Editoriais (livros, Embalagens
1 0 –1 –2
Fonte: Caged/MTE
94
. Elaboração: Decon/Abig
raf
44 ANUÁRIO ABIGRAF
An15 - Sistema
Abigraf.indd
PRÉ-IMPRESS ÃO
IMPRESSÃO
PROCESSO S GRÁFICOS
60
21%
40
38%
30 20
1%
32%
31% 11%
Fonte: MDIC. Elaboração
2010/2011
44
REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
Decon/Abigraf
s
13%
10
HOT STAMPING ENVERNIZAMENTO / LAMINAÇÃO PLASTIFICAÇÃO CAPA DURA CAPA FLEXÍVEL BROCHURA COSTURA LOMBADA QUADRADA HOT MELT PVA PUR 10% LOMBADA CANOA 6% EM ENVELOPAG 7% SHRINK HOLOGRAFIA LIVROS REVISTAS JORNAIS GUIAS / ANUÁRIOS S LISTAS TELEFÔNICA S EMBALAGENS SEMI-RÍGIDA EMBALAGENS RÍGIDAS EMBALAGENS FLEXÍVEIS ta
22%
ue
50
ACABAMENTO
D
Ja n 08 Fe v 08 M ar 08 Abr 08 M ai 08 Ju n 08 Ju l 08 Ago 08 Se t 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 Ja n 09 Fe v 09 M ar 09 Abr 09 M ai 09 Ju n 09 Ju l 09 Ago 09 Se t 09 Out 09 Nov 09 Dez 09 Ja n 10 Fe v 10 M ar 10 Abr 10 M ai 10 Ju n 10 Ju l 10 Ago 10 Se t 10 Out 10 Nov 10 Dez 10
2
IRA
o ano de recu ois mil e dez foi Da do setor gráfico. (%) peração mento de Es ■ mês anterior pela média emprego, do Departa do dos anterior (%) ■ Variação mensal / 12 meses anoicos da Abigraf dos últimos 12 meses tudos Econôm a indús que no período Nacional revelam 11 mil e gerou cerca de tria cresceu 4,2% . trabalho novos postos de s positivos, bus Manter os número eo ão, o fortalecimento car a integraç s gráficas o das empresa Na desenvolviment é a missão da Abigraf a em todo o País o voltou último exercíci cional, que no Cigraf ões do edifício ocupar as instalaç Gráfica), na região ia (Centro da Indústr em São Pau lo. Para lista, e con da Avenida Pau resultado, a entidad gio re concretizar tal das representantes ta com o auxílio s da Fede em 22 unidade ada nais instaladas da a recéminaugur ração — já incluí Tocantins. Abigraf Regional crescimento da o para Ações voltadas dos e o aprimoramento mar indústria gráfica também empresários profissionais e das pela e foram rea liza caram o período Abigraf com apoio da Abigraf Nacional, do Sindicato das In Regiona l São Paulo, Estado de São Pau lo s no dústrias Gráfica ção Brasilei cia so As da e ) (SindigrafSP ). Ao lon Gráfica (ABTG ra de Tecnologia ampla estruturada uma quais go de 2010 foi s e cursos, dos agenda de palestra 1.100 pessoas. de participaram mais de antecipa r a in Com o objetivo diais no tendências mun trodução das Nacional Abigraf a ro, lei si even mercado bra mais importantes ter In compareceu aos Semana a eles tos do setor, entre gem, Impress ão e nacional da Embala
iq
3
IA GRÁFICA BRASILE
SERIGRAFIA IMPRESSÃO DIGITAL
S RELEVO TOS GRÁFICO DOS SEGMEN CORTE E VINCO PARTICIPAÇÃO ÇÕES EM 2010 E IMPORTA GOFRAGEM NAS EXPORTAÇÕES
na is
4
11,3%
io
5
1,1%
– 20,0%
17,4%
Et
6
EMPREGO NA INDÚSTR
–7,4%
–15,7%
10,1% – 2,9% s em capacitação, dos positivo–13,2% Resulta – 0,3% e integração1,1% 4,7% s estratégicas aliança 2,3% o papel de setorial evidenciam enhado pela relevância desemp na consolidação al Nacion Abigraf brasileira. da indústria gráfica
ria is
Websetorial
EVOLUÇÃO DO
7
4,2%
ito
a Abigraf. Elaboração:
1,2%
RÓTULOS SACOLAS ETIQUETAS ADESIVAS PÔSTERES / CARTAZES DISPLAYS CALENDÁRIOS / FOLHETOS / CATÁLOGOS OS ENCARTES / SUPLEMENT
2008
2009
2010
2007
760,13
455,33
712,18
47,03
45,22
67,60
49,53
331,22
395,99
141,24
218,95
248,33
318,92
246,49
443,70
122,88
132,45
129,85
156,25
8,81
9,43
6,73
8,74
667,53
910,57
411,60
518,38
4,69
0,00
0,00
0,00
1.430
1.813
1.004
1.396
241,3%
26,7%
– 44,6%
39,1%
■ Importação ■ Exportação
ENVELOPES LOTERIAS / CHEQUES / VALES IMPRESSOS DE SEGURANÇA / TELEFÔNICOS CARTÕES DE CRÉDITO DIPLOMAS / CARTÕES / CONVITES CÓDIGO DE BARRAS DADOS VARIÁVEIS ÁLBUNS (QUEBRA-CABEÇAS) JOGOS / PUZZLES FESTAS PRODUTOS PARA MAPAS O BANNERS / SINALIZAÇÃ
2 ANUÁRIO ABIGRAF
2010/2011
PRESTADOR DE
Paraíba
SAmAB
JOÃO PESSOA / OUTRAS
CIDADES Samab
Cia. Indústria e
Comércio de Papel
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2 DISTRIBUIDO
ens.com.br salute@salute-embalag de papelão ondulado 1 Embalagens do • Papelão microondula • Papelão ondulado
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DOS OUTDOORS / IMPRESSOS PADRONIZA PAPÉIS TIMBRADOS / JET MAILER FORMULÁRIOS CONTÍNUOS CADERNOS / AGENDAS
COMERCIAIS
E para Especial da PIM-PF/IBG
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183,76 104,89 73,45 14,58 S27,95 7,29 Offset Rotativa PRODUTOS E SERVIÇO 14,03 7,17 OSIÇÃO LINOTIPO / FOTOCOMP / 10,38 Flexografia CLICHERIA CONVENCIONAL 139,01 80,58 FOTOLITO 54,24 Offset Plana COMPUTER-TO-FILM 83,14 56,48 36,96 COMPUTER-TO-PLATE Acabamento PLOTTER 31,66 22,50 13,96 Pré-Impressão PROVAS 58,31 ELETRÔNICA 45,35 42,08
1 FABRICANTE
– 2004/2010
ÕES EM US$ MILHÕES
Impressão
Pr om oc EDITORIAIS
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2º SEMESTRE
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Jornais
papel convertido/ em volume de ação ao física, medida a 2009. Em compar impresso, em relação2008, a produção se mostra de mesmo período abai xo do índiO resultado ficou en4,2% superior. a em geral, que para a indústri Entrece acumulado ento de 10,5%. crescim com comparação cerrou 2010 r que as bases de havia sofrido tanto, vale ressalta gráfica a A indústri a são diferentes. resto da indústri crise do que o exporta das menos com a tanto não depende brasileira, pois indústria em geda produção da eo ções. O declínio 09, foi de 7,4%, ativo 2008–20 ral, no compar de apenas 0,3%. relação da indústria gráfica ro de 2010, em Os dados de dezemb am queda na produmostrar causada prinao mês anterior, a gráfica (13,3%), na produção ção da indústri contração sazonal o cipalmente pela o parâmetro é torial. Quando do segmento edi
Ca de rn os
Produtos Gráficos
28.491
28.569 acompanhada da Goiás jornais e a edição a impressão de do sul editorial inclui Mato Grosso Industrial Indústria Gráfica (o dado do segmento da PIM-PF – Pesquisa do IBGE:PIA e PAS Indústria Gráfica na CNAE 2.0. a Websetorial /Abigraf das pesquisas da pelo IBGE para – Classificação * Números extraídos especial enviado revistas e guias) impressão de livros, 2010 estimados a partir do recorte setembro de 2011. e em ** Dados de 2009 Física e sujeitos à revisão anual Mensal de Produção
ba
EM
Embalagens Impressas de uso geral de papel ou papelão Embalagens Impressas de plástico Embalagens Impressas
2010/2008
DEZEMBRO 2010/ DEZEMBRO 2009
1.227 1.182 ESTE CENTRO-O 29.718
Pré-impressão
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PRODUÇÃO FÍSICA
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2º SEMESTRE 2010/ 2º SEMESTRE 08
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ústria Gráfica edores para a Ind Guia de Fornec 3
623
748
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cionais Realizações na
NOS SEGMENTOS DA PRODUÇÃO CRESCIMENTO IRA – EM QUANTUM GRÁFICA BRASILE 2º SEMESTRE 2010/ DA INDÚSTRIA 09 12 MESES
153 1.117
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PROMOCIONA IS
Sistema Abigraf
11.700
148
1.074
s
8.986
8.454
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Fiscais /Formulário Promocionais
1.717
1.658
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Etiquetas
ram exportações totaliza saldo exercício, as milhões. O No encerramento ções, US$ 409,61 milhões. lhões e as importa em US$ 160,64 US$ 248,97 mi mercial ficou negativo do da balança co
(TON) QUANTIDADES
manuais e guias)
Envelopes
rea lizalevantamento os números do Econômicos da e acordo com mento de Estudos u do pelo Departa setor gráfico brasileiro encerro o ia Gráfica, empresas ativas, Abigraf Nacional, ão o Física da Indústr adamente 20 mil ve au- Produç 2010 com aproxim do Índice de Produçãtrial Mensal de Produção Físiprodução, hou mil pessoas. Na su- Os dados 220 2009, de à equipe a Pesquisa Indus mais relação empregando almente pelo IBGE e com originados pela do ano, em —, no acumulado econômica infornecidos trimestr icos da Abigraf mento de 4,5% ca (PIMPF) — anterior à crise 2008, ram de registra nível de Estudos Econôm oria, a indústria gráfientos do setor perando o bom do Departamento o torial Consult 4,2%. Os investim com US$ 1,4 bilhão apliivas da Webse de 4,5% na produçã to estimat ternacional, em rior, as te men an au ano entos, 2010 com sobre o máquinas e equipam aumento de 39% ca brasileira fechou s na compra de cado pelas empresa despendido em 2009. lhão contra US$ 1 bi
D
jornais, revistas,
Por trás do Anuário está o trabalho de uma equipe especializada. A coleta e atualização dos dados começam sempre no segundo semestre de cada ano. Todas as gráficas associadas à Abi‑ graf no Brasil inteiro são comunicadas, assim como as empresas ligadas à Abraform, Abiea e Abief, universo que ultrapassa as quatro mil gráficas. A coleta é feita pela internet e a publi‑ cação dos dados é gratuita. As empresas que fi‑ guraram na edição anterior têm acesso aos seus dados para atualizá‑los. As que nunca participa‑ ram preenchem um novo questionário. Em pa‑ ralelo há um trabalho de e‑mail marketing e telemarketing, estimulando as empresas a par‑ ticiparem. Encerrado o recolhimento das infor‑ mações, que também acontece com os fornece‑ dores, segue a fase de checagem final dos dados, produção e impressão da publicação. O conjunto de dados do Anuário é comple‑ mentado com informações gerais da indústria gráfica nacional, a balança comercial com os resultados do setor nos últimos três anos, e os endereços das regionais da Abigraf, das Esco‑ las Senai, dos sindicatos da indústria gráfica, da Conlatingraf e seus associados. O 15 º‒ Anuário começa a circular no iní‑ cio de julho. Exemplares podem ser adquiri‑ dos pelo telefone 11 3159.3010, ou pelo e‑mail gramanieditora@gmail.com.
1.039
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Um trabalho de fôlego
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Cartões
PRODUTOS GRÁFICOS
estimento Producão e inv ira gráfica brasile10 da indústria cre scer em 20 voltaram a
IRA EM R$ MILHÕES
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SEGMENTOS
Cadernos
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384 páginas 2.175 gráficas 558 cidades de todo o Brasil 524 fornecedores 551 itens de equipamentos,
Fisc
RADIOGRAFIA DO 15º ANUÁRIO
Brasileiro Mercado Gráfico
comercial. O guia da nova edição, que ocupa as 80 páginas finais do livro, reúne 524 forne‑ cedores, responsáveis por 551 produtos e ser‑ viços. E os próprios fabricantes de equipamen‑ tos, sistemas, insumos e matérias-primas têm no Anuário uma ferramenta de marketing que é o banco de dados das gráficas.
número de gráficas detentoras de determina‑ das tecnologias, vê‑se que no início da déca‑ da 237 empresas trabalhavam com fotocom‑ posição, número que caiu para 125 em 2010. Em dez anos o CtP explodiu, partindo de 57 gráficas em 2001 para 509 no ano passado. A quantidade de gráficas com provas digitais praticamente dobrou, de 446 para 840. O mes‑ mo aconteceu com a impressão digital, que saiu de 213 empresas para 542. No acabamento, o maior salto aconteceu no verniz UV. Em 2001, 322 gráficas presentes no Anuário contavam com o recurso. Em 2010, tal processo passou a ser oferecido por 742 empresas. “O Anuário Brasileiro da Indústria Gráfica permite uma visão clara do que está acontecen‑ do no setor e a credibilidade das informações está avalizada em 15 anos de experiência na produção do diretório”, comenta Plinio Gramani. Inovador no formato e na profundidade das informações, nesses 15 anos o Anuário vem prestando relevante serviço a toda a cadeia do produto gráfico. Peça fundamental para a va‑ lorização do produto impresso, ele chega às mãos dos clientes das gráficas, que o utilizam para selecionar seus fornecedores. Além do en‑ dereçamento completo, os dados das gráficas incluem certificações ambientais, número de prêmios Fernando Pini conquistados e os pro‑ cessos e produtos oferecidos. Constam ainda o número de funcionários por faixa, a área insta‑ lada e o formato máximo de impressão. A gran‑ de tabela que divide as empresas por região, processos e produtos facilita a busca e a rápida localização da gráfica desejada. O profissional gráfico, por sua vez, tem no Guia de Fornecedores uma orientação pre‑ cisa quando necessita encontrar um parceiro
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ESTE TESOURO JÁ TEM DATA PARA SER DESCOBERTO, NÃO PERCA. CRONOGRAMA Início das Inscrições: 01 de Agosto Término das Inscrições com desconto: 09 de Setembro Término das Inscrições: 16 de Setembro Julgamento 1ª fase: 05 e 06 de Outubro Julgamento 2ª fase: 09 e 10 de Novembro Premiação: 22 de Novembro Acesse e baixe o regulamento do Prêmio Fernando Pini no site
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Diamante
Ouro
Bronze
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Realização
Apoio Institucional
Ricardo Teles
96 REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
F OTOG R A F I A
Ricardo Teles conhece muito do Brasil. Nas suas andanças, encanta‑se pela influência na cultura nacional dos povos que para cá vieram. Tânia Galluzzi
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Quilombo Jamary dos Pretos, Maranhão. Foto do livro Terras de Pretos.
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Assumindo de vez sua preferência pelo mundo das imagens, em 1995 Ricardo manteve-se por cinco anos como colaborador free lancer para o jornal O Estado de S. Paulo. Nesse meio tempo, retomando o trabalho de documentação do fenômeno da colonização alemã, inc luindo dessa vez comunidades do Espírito Santo e Santa Catarina, o fotógrafo publicou seu primeiro livro, Saga – Retrato das Colônias Alemãs no Brasil, em 1998. “Entrar nesse universo foi um desafio, mesmo tendo conhecido reg iões alemãs desde a infância e aind a ter vivido um per íodo na Alemanha. Abordar uma família, uma comunidade, exigiu compreender que, diante da desconfiança imediata, é preciso saber criar pontes para a aceitação. O entendimento do modo de ser colonial foi a porta, instransponível à primeira vista, que proporcio nou conhecer esse mundo culturalmente rico e quase renegado, famoso mais por seus este reót ipos, que nada dizem de sua real id ade e história”, conta Ricardo.
Fotógrafo andarilho 2 Morro Reuter, RS. Foto pertencente ao livro Saga. 3 Quilombo do Frechal, Maranhão. Foto do livro Terras de Pretos.
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eza a cartilha que todo fotógrafo começa sua carreira como assistente de um prof issional já estabelecido ou ralando em redações de jornais e revistas. Depois de alguns anos parte para carreira solo, quando então sente-se seguro em dar a cara para bater, investindo paralelamente num trabalho mais autoral. Ricardo Teles, 45 anos, inverteu essa ordem. Ele estava bem longe de abraçar a fotografia como seu ganha-pão quando começou a formar um extenso banco de imagens sobre o Brasil. Por oito anos, de 1986 a 1994, trabalhou como comissário de bordo, usando a câmera para conhecer melhor o País. Nessas andanças voltou seu olhar para a reg ião de origem de sua mãe. Descendente de alemães, ela cresceu numa colônia em Estrela, Rio Grande do Sul, comunidade que ainda preserva traços de uma Alemanha rural, quase med ieval, que começou a ser registrada por Ricardo em 1992, junto com o também fotógrafo Hans Georg. Esse ensaio resultou em exposições no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, e no Teatro São Pedro, em Porto Alegre, além de exposições itinerantes pelo inter ior do Rio Grande do Sul.
África e Brasil
A partir dos anos 2000, o fotógrafo passou a equilibrar o trabalho autoral com a fotografia corporativa, o que lhe tem permitido manter-se sempre em movimento. “Viajo muito, no mínimo duas vezes por mês, e me orgulho de conhecer o País todo, as capitais e o inter ior”. Visitando os recantos do Brasil aind a na década de 90, Ricardo deparou-se com o que ele chama de “o grande trabalho da minha vida”: o negro. Em 1994, iniciou o registro das comunidades quilombolas no Brasil. Com o projeto “Terras de Preto”, retratou nove dessas comunidades em São Paulo, Goiás, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Pará, trabalho que virou livro em 2004, rendendo também exposições no Brasil, na Europa e na África. 3
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4 Quilombo Igarapé dos Pretos, foto do livro Terras de Pretos. 5 Protesto contra o governo de Hugo Chaves, Caracas. 6 Praia do Não Retorno, Benim, África. 7 Ponte entre Cachoeira e São Félix, Bahia, do projeto A Estrada.
Dessa vivência nasceu o projeto “O Lado de Lá”, ensaio sobre os países africanos que marcaram a história das relações entre Brasil e África. “Decidi pegar os países que compuseram a rota dos escravos, Angola, Benin, Congo, Gana, Moçambique, Senegal e Togo. O objetivo é mostrar
a África hoje, saindo do clichê da criança morrendo de fome. Há problemas, mas, assim como no Brasil, também há alegria de viver”. Com a exposição realizada em 2010 na Pinacoteca do Estado de São Paulo, “O Lado de Lá – Angola, Congo, Benin”, Ricardo afirma ter atingido 30% de sua meta. “Estou tentando, através da lei de incentivo cultural, cobrir os países que faltam e retomar aqueles em que já estive”. A identificação com a temática do negro está rendendo aind a o projeto “Encantados”, que aborda, por meio das celebrações afro- brasileiras, a diversidade de interpretações do universo de origem africana na cultura brasi leira. “Continuo me surpreendendo com o que encontro pelo Brasil. Há ainda muita coisa para ser descoberta”. E, no meio dessas jornadas, Ricardo não larga sua câmera para dar cabo do projeto “A Margem da Estrada”. Diár io de via gem de um fotógrafo andarilho, retrata a vida que cerca as rodov ias do Brasil, seus acontecimentos, lugares e pessoas. Agora é esperar pela próxima exposição.
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& RICARDO TELLES Tel. (11) 3032.3523 www.ricardoteles.com MAIO/JUNHO 2011 REVISTA ABIGR AF
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IMPRESSÕES
Reinaldo Espinosa
Presidente Executivo da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG)
Encontro marcado dmiro a coragem daqueles que se dedicam à ciência da futurologia. Trabalhando em cima de possibilidades, levando em conta tendências manifestadas no presente, anunciam suas previsões como favas contadas e a história está aí para mostrar as inúmeras vezes que tais conjeturas transformaram‑se em motivo de pilhéria. Ainda é cedo para falar, mesmo porque não tenho nenhuma intenção de assumir aqui a postura de futurólogo, mas uma dessas estimativas parece começar a ser contestada. No final de maio o jornal Folha de S.Paulo divulgou em uma notícia de rodapé que o New York Times está recuperando seus assinantes fiéis. A notícia dá conta de que depois de dois anos de queda, o número de assinantes “fiéis” (aqueles que recebem o jornal em casa há pelo menos dois anos) do New York Times voltou a crescer. Há quatro anos eram 650 mil pessoas e hoje esse número está perto de 840 mil. Aqui e ali pipocam informações sobre iniciativas de sucesso no segmento de jornais, indicando que o meio continua vivo, sobretudo entre os países emergentes. Se o jornal está se recuperando é porque algumas empresas jornalísticas se recusaram a cruzar os braços diante de previsões fatalistas. Colocaram suas melhores mentes para pensar e discutir novos modelos e lançaram‑se em ações inovadoras. E é este chamamento que quero fazer aqui.
100 REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
Precisamos debater os movimentos do mercado, trocar experiências, aprender com cases de sucesso e de fracasso, ouvir previsões e análises de tendências para concordar ou discordar delas. Temos de saber o que está acontecendo muito além dos limites de nossa empresa e da relação que temos com os clientes e os fornecedores. Em outubro teremos uma ótima oportunidade para tirar alguns dias só para isso. O 15 º‒ Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica é esse espaço e vem com uma grade de palestras voltada para o que está lá fora, focada no novo, buscando identificar mudanças no comportamento do consumidor que estão impactando ou impactarão o universo da comunicação. A influência da geração Y no consumo, o poder das mídias sociais para os negócios, a convergência das mídias, as oportunidades de negócio geradas pela Copa do Mundo e pelas Olimpíadas são alguns dos temas que o evento levantará. Espante o imobilismo e venha pensar no que você pode fazer já para que sua empresa esteja viva e competitiva no que chamamos de futuro. Espero você em Foz do Iguaçu. reinaldo@rwagrafica.com.br
O FUTURO ESTÁ LOGO ALI, CONHEÇA QUEM VAI LEVAR VOCÊ ATÉ ELE. 8 a 11 de outubro de 2011
ELES JÁ ESTÃO NO 15º CONGRAF. SÓ FALTA VOCÊ. Faça já sua inscrição pelo site: www.congraf.org.br Henrique Meirelles
Palestra de Abertura: Perspectivas para um Brasil melhor
Lala Deheinzelin
Economia Criativa, Sustentabilidade e Futuros
Sidnei Oliveira
O Perfil do Novo Consumidor - Geração Y
José Carlos Brunoro
Copa do Mundo e Olimpiadas Oportunidades nos Negócios
Mariela Castro
O Poder das Mídias Sociais para os Negócios
Flavio Botana
Hamilton O Futuro da Gráfica e a Construção Terni Costa de Valor nas Relações Comerciais
Bruno Mortara
Walter Longo
Tendências Tecnológicas - Convergências de Mídias ou Susbtituição?
Palestra de Encerramento: A Inovação e o Futuro da Comunicação Voltada ao Consumo
Planejamento de Investimentos: Estruturando o seu Crescimento de Forma Economicamente Sustentável
Cesar Callegari
Educação de qualidade como fator de sustentabilidade do desenvolvimento
Oportunidades para a Indústria Gráfica
Fabio Mestriner no Segmento de Embalagem
A 15º edição do Congraf vai acontecer em outubro, em Foz do Iguaçu e será essencial para quem busca atualização profissional e oportunidades de negócio. O evento terá palestras que mostram o futuro do mercado e fazem toda a diferença na sua empresa.
Não perca a opor tunidade de fazer par te do futuro. Patrocínio Diamante:
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Par ticipe. Realização:
Sistema Abigraf
Fotos: Luiz Henrique Machado/Abigraf Tocantins
Notícias
Abigraf instala Regional do Tocantins durante Assembleia Encontro de empresários também abrangeu a eleição da nova diretoria executiva da entidade para o triênio 2011/2014.
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os dias 29 e 30 de abril, em Palmas ( TO), foi realizada a 47ª Assembleia Geral Ordinária da Abigraf Nacional. Além da pauta oficial, que incluiu diver‑ sos temas relacionados ao seg‑ mento, representantes de 21 regionais participaram do en‑ contro para as eleições do co‑ mando do conselho diretivo e da nova diretoria executiva. A assembleia foi também a oportunidade de instalar ofi‑ cialmente a Abigraf Tocantins, mais nova representante da en‑ tidade, que tem como presiden‑ te o empresário Sérgio Tavares, também presidente do Sindica‑ to das Indústrias Gráficas do To‑ cantins (Sigto). O ato ocorreu no dia 29, no auditório do Senai, na presença de empresários da re‑ gião, autoridades que represen‑ taram o poder público local e instituições parceiras do Sigto. A pauta do encontro foi rei‑ niciada no dia seguinte, na sede
da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), com a análise e deliberação de diver‑ sos temas, como a aprovação do balanço da última gestão, as demonstrações de resulta‑ dos, a origem e a aplicação de recursos e as contas da direto‑ ria referentes ao exercício ante‑ rior. Houve ainda espaço para o pronunciamento dos presiden‑ tes das regionais sobre assun‑ tos que demandam a decisão da assembleia da Abigraf. A eleição da nova diretoria da Abigraf Nacional — os cargos de presidente e vice‑presidente do conselho diretivo, da direto‑ ria executiva e do conselho fiscal da entidade — encerrou os tra‑ balhos. Eleito para ocupar a pre‑ sidência executiva, Fabio Arru‑ da Mortara, atual presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo, condu‑ zirá a entidade no triênio 2011– 2014. Há mais de 20 anos atuan‑
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do no segmento gráfico, o novo presidente da Abigraf Nacional está consciente dos desafios que terá pela frente, mas está com‑ prometido com sua nova mis‑ são. “Sei que terei, ao lado dos novos diretores, grandes obstá‑ culos setoriais a ultrapassar, mas minha meta é, no mínimo, exe‑ cutar uma gestão que se equi‑ pare à que foi realizada por meu antecessor”, disse ele. James Hermes dos Santos e Julião Flaves Gaúna, eleitos res‑ pectivamente para a presidência e vice‑presidência do conselho diretivo, também destacaram a importância de trazer a repre‑ sentação de outras regiões do País para a diretoria da entida‑ de. “Desde que me comprome‑ ti a fazer parte da entidade te‑ nho lutado para dar visibilidade e credibilidade ao setor, pautado na ideia de que o associativismo é o melhor caminho. Minha luta nunca foi solitária, pois antes de
mim outros empresários deram início a este trabalho”, disse Ja‑ mes. Ele lembrou que, ao longo dos 46 anos da Abigraf Nacional, o conselho diretivo foi ocupado por presidentes de diversas re‑ gionais, que, com responsabi‑ lidade, transparência e dedica‑ ção, administraram muito bem a entidade. “Da mesma manei‑ ra, pretendo manter este com‑ promisso com o desenvolvimen‑ to e enfrentar os desafios atuais do setor. Assumo o cargo por es‑ tar à frente de uma Abigraf Re‑ gional e na vice‑presidência das Abigrafs do Nordeste, entida‑ des nas quais minha proposta foi sempre a de promover o re‑ lacionamento entre as represen‑ tações das regionais do Nordes‑ te, com o apoio imprescindível da Abigraf Nacional. Como presi‑ dente do conselho pretendo ex‑ pandir esse relacionamento para todas as 22 regionais do Brasil, atuando em sincronismo com
a diretoria executiva na solução das demandas de cada Estado”. Julião Flaves Gaúna acredita que o convite para assumir o car‑ go decorre dos dez anos de ser‑ viços prestados ao setor. “O que pretendemos, como integran‑ tes da diretoria executiva, é aju‑ dar a Abigraf Nacional a atender as necessidades das regionais e das empresas gráficas de quais‑ quer portes em todo o territó‑ rio nacional”, disse. Como pon‑ tos estratégicos e imediatos de trabalho, o vice‑presidente des‑ taca a luta pela dissolução do conflito tributário e do uso cor‑ reto do papel imune, bem como o apoio à Campanha de Valori‑ zação do Papel e da Comunica‑ ção Impressa. “A região central, em comparação aos estados do Sudeste, é tecnicamente menor em termos de capacidade pro‑ dutiva e arrecadação, mas te‑ mos certeza que nosso trabalho contribuirá para que a Abigraf Nacional obtenha vitórias e pos‑ sa realmente enfrentar desafios com galhardia”. Antes da votação, porém, re‑ presentantes de algumas regio‑
nais destacaram os méritos das ações executadas por Mário Cé‑ sar de Camargo, que esteve à frente da Abigraf Nacional por oito anos. Encerrando seu man‑ dato, ele aproveitou para fazer um breve relato dos principais projetos realizados no período, entre eles a instalação de oito re‑ gionais. Em relação à mais nova representante, Camargo afirmou que a entrada do Tocantins no grupo das regionais tem efeito de mão dupla. “O Estado passa a receber informações sobre o que acontece no Brasil, contri‑ buições de ordem política, sin‑ dical, econômica e tecnológica em uma via. No caminho de re‑ torno, receberemos tudo o que tiver em termos de contribui‑ ções e reivindicações. Quando um Estado não está no fórum nacional, ele não tem voz e so‑ mente com informações vindas da própria base é que podemos saber se as medidas que esta‑ mos tomando terão o impacto desejado”, declarou. Ao falar de desenvolvimento para os gráficos tocantinenses, o ex‑presidente da Abigraf Na‑
cional destacou que as melho‑ res oportunidades estão nas no‑ vas fronteiras do Brasil. “A partir da década de 1970, o Brasil pas‑ sou a conhecer seu próprio in‑ terior, como fizeram os Estados Unidos há 100 anos. É onde es‑ tarão as grandes oportunidades no futuro. O que tenho a dizer é que continuem se desenvolven‑ do”, afirmou Camargo. Em seu discurso de posse, Sérgio Tavares destacou a luta de todos os pioneiros do setor, sobretudo os que vieram para a capital tocantinense há 20 anos. O presidente da nova regional afirmou que esse é um marco para todos. “Entendemos que a Abigraf é um presente para nós, um momento em que a in‑ dústria atravessa uma fase de mudanças em termos de ges‑ tão pública. Isso fortalece o se‑ tor”, disse. Ele acredita que, com a Abigraf, os empresários passa‑ rão a ter mais força junto ao go‑ verno do Estado na busca de investimentos e na ampliação do volume de serviços contra‑ tados. “É um novo momento e com ele passamos a ganhar em
tudo. A Abigraf é um nome de força no Brasil e na América Lati‑ na e os empresários terão muitas vantagens a partir do momento em que estivermos nesse novo contexto”, concluiu. ABIGRAF REGIONAL TOCANTINS DIRETORIA EXECUTIVA 2011/2013 Presidente: Sérgio Carlos Ferreira Tavares 1º Vice-Presidente: David Panisset 2º Vice-Presidente: Aldemir Araújo Reis Diretor Financeiro: Luís Carlos Alves de Oliveira Diretor Financeiro Adjunto: Gliner de Souza Borges Diretor Administrativo: José Wilson da Costa Veloso Diretor Administrativo Adjunto: Agnaldo Manoel da Silva SUPLENTES DA DIRETORIA EXECUTIVA Ito Adolfo Meurer Marcelo Caetano Renato Batista Carraro CONSELHO FISCAL Maria Inês Ribeiro Maria Alice Nazareno Brito Rilke Guerreiro dos Reis SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL Gilberto Francisco Dall’Agnol Francisco Chagas Moura Costa Jarbas Wagner de Araújo Godinho
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Sistema Abigraf Notícias
Semana de Artes Gráficas recebe mais de 2.200 participantes O primeiro semestre de 2011 termina com a realização de SAGs em quatro estados brasileiros, com a adesão de 247 empresas.
S
aldo positivo para a indústria gráfica nacio‑ nal no encerramento do primeiro semes‑ tre de 2011, ao menos no que tange à capa‑ citação de profissionais de quatro estados brasileiros. Isso graças à ampliação da abran‑ gência do projeto Semana de Artes Gráficas (SAG), que agora atende, além de oito cidades do interior de São Paulo, as capitais dos esta‑ dos de Pernambuco, Minas Gerais e Rio Gran‑ de do Sul. O resultado foi um recorde: 2.275 profissionais, de 247 empresas, participaram do programa de seminários e palestras sobre gestão, produção e vendas na área gráfica. Em Recife, a SAG aconteceu entre os dias 21 e 25 de março e registrou a inscrição de 338 pessoas de 48 empresas. Na semana de 11 a 15 de abril foi a vez de Belo Horizon‑ te sediar o evento, que contou com a par‑ ticipação de 366 pessoas de 71 empresas. Em Porto Alegre, 391 pessoas de 55 empre‑ sas estiveram presentes na SAG realizada no período de 9 a 13 de maio. No Estado de São Paulo, a SAG ocorreu nas cidades de Sorocaba, de 28 de março a 1º de abril, com a participação de 337 pessoas de 28 companhias. Em Araçatuba, com a adesão de 245 pessoas de 13 empresas, o evento se deu entre os dias 25 e 29 de abril. Em Bauru, a semana foi a de 23 a 27 de maio, com a ins‑ crição de 598 pessoas de 32 empresas. Pes‑ quisas realizadas após os eventos aponta‑ ram que os seminários tiveram entre 95% e 100% de aprovação dos seus participantes.
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A boa repercussão nos estados Para Vicente de Paula Aleixo Dias, presiden‑ te da Abigraf‑MG, a Semana de Artes Grá‑ ficas contribui para o desenvolvimento de empresas carentes de informações setoriais. “Cerca de 80% das empresas mineiras são de pequeno porte e o programa veio para con‑ templar esse setor. Acredito na necessidade de realização de mais projetos como este para alavancar a indústria gráfica”, afirma. O forte desenvolvimento econômico de Pernambuco — com o PIB crescendo três ve‑ zes mais que o do restante do território na‑ cional, de acordo com o Instituto Brasileiro REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
de Geografia e Estatística (IBGE/2009) — vem influenciando a indústria gráfica. Destacan‑ do este aspecto, Eduardo Mota, presidente da Abigraf‑PE, considera que a realização da SAG tem grande importância para a região. “Este evento, realizado com o pessoal do chão de fábrica e também com diretores de empresas, foi muito importante e, certamen‑ te, trará reflexos positivos duradouros”. Durante as SAGs, cuja responsabilidade técnica é da ABTG, o convênio de cooperação técnicas, assinado entre a Abigraf Nacional e o Sebrae Nacional no início deste ano, foi colocado em prática, por meio das palestras “Programa Sebrae de Internacionalização” e “Programa Graphia – Projeto de Exportação do Setor Gráfico”. A atividade tem como ob‑ jetivo disseminar métodos para melhorar o conhecimento tecnológico e de gestão em‑ presarial de micro e pequenas empresas do setor gráfico, bem como aprimorar ha‑ bilidades para a operacionalização de seus negócios, além de criar um modelo e pro‑ gramação pertinentes à disponibilidade de tempo e interesse da região e público‑alvo. Para Reinaldo Espinosa, presidente exe‑ cutivo da ABTG, o trabalho realizado com as SAGs é extremamente importante. “Neste pri‑ meiro semestre foram 2.275 profissionais, ba‑ temos um recorde. Só em Bauru foram mais de 500 pessoas inscritas. Ampliamos o pro‑ jeto para três novos estados, além das oito cidades do interior de São Paulo, e algumas delas já estão na sexta edição do evento. Os temas de maior audiência são aqueles so‑ bre gestão em todos os aspectos, por isso te‑ mos intensificado nossa pauta de trabalhos nessa direção, queremos trazer à tona que, mais do que um técnico formado, precisamos ter uma pessoa com consciência, sabedora de sua importância dentro da empresa”. Completando a programação de 2011, a Semana de Artes Gráficas será realizada em São José dos Campos (27 de junho a 1º de ju‑ lho), Ribeirão Preto (25 a 29 de julho), São José do Rio Preto (22 a 26 de agosto), Campinas (26 a 30 de setembro), e Barueri (24 a 28 de outubro), todas no Estado de São Paulo.
Belo Horizonte, MG
Porto Alegre, RS
Sorocaba, SP
Araçatuba, SP
Bauru, SP
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Sistema Abigraf Notícias
Novos associados Abigraf Nacional e Abigraf‑SP Entre janeiro e maio, a Abigraf Nacional e a Abigraf Regional São Paulo receberam a filiação de 33 empresas. Conheça um pouco mais sobre elas. Abigraf Nacional Arconvert Brasil Ltda.
Instalada em Jundiaí ( SP ), tem capacidade de produção de até 90 milhões de metros quadrados por ano de filmes e papéis autoadesivos. Possui ainda uma área dedicada para acabamento de bobinas e outra para folhas, além de um armazém para produtos semiacabados e matérias‑primas. Tel.: (11) 4525‑5220 www.arconvert.com.br Crown Roll Leaf do Brasil Ltda.
Há mais de oito anos comercializa filmes para hot stamping e hologramas de segurança. Filial da empresa americana Crown Roll Leaf, está situada em Guarulhos ( SP ) e atende empresas em todo o Brasil e na América Latina. Tel.: (11) 2409‑2173 www.crowndobrasil.com.br Ecalc Informática Ltda.
Tem experiência de mais de 30 anos no ramo gráfico, desenvolvendo sistemas para auxiliar a gestão dos negócios dos parceiros. Atua no mercado de soluções informatizadas com softwares de orçamento, gestão empresarial, administração financeira e planejamento e controle de produção, bem como serviços de apoio e consultoria nas áreas de custos, vendas, estratégica e financeira; consultoria de RH , de contabilidade e treinamento de pessoal. Tel.: (11) 3847‑1999 www.ecalc.com.br Goss International Sistemas de Impressão Ltda.
Com mais de 170 anos de inovação nos Estados Unidos, a Goss International tem sede em Barueri ( SP ) e é responsável pela gama completa da área de impressão comercial e de impressão de jornais, além de acabamento. Tel.: (11) 4689‑6550 www.gossinternational.com Xerox Comércio e Indústria Ltda.
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Líder em tecnologia para gestão de documentos e processos de negócios, com sede no Rio de Janeiro desde 1965, a empresa conta com 136 mil colaboradores em 160 países.
Oferece equipamentos digitais de impressão corporativa em alto volume e produção gráfica digital, bem como serviços relacionados a documentos ou processos de negócios. Tel.: (11) 4009‑6318 www.xerox.com Zênite Sistemas Ltda.
Localizada em Belo Horizonte ( MG ), há mais de 20 anos no mercado de softwares de orçamento de indústria gráfica, a Zênite tornou‑se referência no desenvolvimento de sistemas de gestão para o mercado. São mais de mil gráficas no Brasil utilizando soluções desenvolvidas pela empresa. Tel.: (31) 3419‑7300 www.zsl.com.br
Abigraf Regional São Paulo A Ponto Design Composição Gráfica Ltda.
O estúdio atua em diversos segmentos da área de design. Além dos serviços gráficos oferecidos pela agência, os clientes podem solicitar desenvolvimento de embalagens e produtos, branding e ferramentas da área digital, como sites. Tel.: (11) 2772‑7711 www.apontodesign.com ALC – Press Indústria Gráfica Ltda.
Há cerca de uma década, a gráfica localizada no bairro da Barra Funda, região oeste da capital paulista, oferece aos clientes todas as etapas dos serviços gráficos, desde a pré‑impressão até o acabamento. Tel.: (11) 3392‑5165 AM Produções Gráficas Ltda
Com experiência de 40 anos no mercado, a gráfica oferece aos clientes serviços nas áreas de editoração eletrônica, pré‑impressão e impressão digital. Tel.: (11) 5574‑0791 Artes Gráficas Panorama Ltda
Desde 1982 no segmento gráfico, fazem parte do grupo as empresas Gráfica Panorama, Sacolas Panorama e Brindes Panorama. Nas opções de brindes estão: cadernos, agendas, calendários e blocos de notas. Tel.: (11) 5061‑9555 www.graficapanorama.com.br
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Art Press Clicheria Ltda.
Instalada no município de Valinhos ( SP ), tem em sua gama de serviços pré‑impressão e clichês para flexografia, papelão ondulado, rótulos autoadesivos e matrizes para corte e vinco. Tel: (19) 3871‑8483 www.artpressonline.com AZ Artes Gráficas Ltda
Fundada há 16 anos, é uma empresa estruturada para criar, elaborar e produzir material gráfico plano para adesivos, apostilas, calendário, cardápios, cartuchos, comandas, embalagens, folhetos e material promocional, entre outros. Tel.: (11) 2609‑8277 www.azgrafica.com.br Braspor Gráfica e Editora Ltda
Em operação desde 2005, a gráfica, localizada em Osasco ( SP ), conta com 360 funcionários para atender aos clientes nas demandas de produtos promocionais, que vão desde a pré‑impressão até o acabamento. Tel.: (11) 3601‑2226 ou 3601‑6067 CSC Núcleo Gráfico e Editorial Ltda. (Artpress Bureau)
Fundada em 1970, a gráfica tem sede própria de 500 metros quadrados no Bom Retiro, região central de São Paulo. Atua na área de pré‑impressão e impressão digital. Oferece serviços de gravação de chapa em CtP, fotolito imposicionado, prova digital, digitalização, tratamento de imagem, finalização e diagramação de arquivo. Tel.: (11) 3226‑4959 www.artpressbureau.com.br Digital Page Gráfica e Editora Ltda.
O parque gráfico instalado no bairro do Tatuapé, região leste de São Paulo, possui equipamentos direcionados à impressão gráfica digital de produtos promocionais e editoriais, com todas as opções de acabamento. A gráfica, com 40 funcionários, conta com uma rotativa digital. Tel.: (11) 2090‑2900 www.digitalpage.com.br Dellagrafe Gráfica e Editora Ltda
A estrutura de mil metros quadrados atende às necessidades dos clientes mais exigentes em pré‑impressão (fotolito, prova digital e CtP) e vários recursos de acabamento (facas especiais, laminação, verniz UV e relevos). Tel.: (11) 2692‑2999 www.dellagrafe.com.br Ello Flex Brasil Indústria Gráfica Ltda
Focada na confecção de rótulos e etiquetas adesivas, a Ello Flex atende
empresas de todos os segmentos, porém com maior representatividade na área de cosméticos. Tel.: (11) 4441‑1700 www.ellobrasil.com.br Engegraf Gráfica e Editora Ltda.
Fundada em 1992, a gráfica tem sua missão pautada pela eficiência, agilidade e compromisso na execução dos mais diversificados tipos de trabalhos gráficos, principalmente os promocionais. Para atender a cada cliente de maneira exclusiva, produz os mais variados formatos de impressos com diversos tipos de acabamento. Tel.: (11) 5071‑0501 www.engegraf.com.br Formag’s Gráfica e Editora Ltda.
Localizada em São Bernardo do Campo ( SP ), há mais de 20 anos trabalha sob a premissa da qualidade na realização de impressos promocionais. Sempre buscando oferecer produtos exclusivos e diferenciados, a gráfica tem capacidade para realizar todos os processos de produção, da pré‑impressão ao acabamento. Tel.: (11) 4353‑4353 www.formags.com.br Formatho Impressos Ltda – EPP
Tem como missão prover soluções gráficas inovadoras, oferecendo produtos de qualidade, preços justos e rapidez no atendimento. O parque gráfico, instalado em Jundiaí ( SP ), é planejado para a produção de pequenas e médias tiragens. Atua também nos segmentos de impressos promocionais e comerciais por meio de impressão offset e impressão digital. Tel.: (11) 4816‑6003 www.formatho.com.br Gráfica e Editora Monteart Ltda.
Atua desde 1995, com o objetivo de atender as necessidades dos clientes, entregando serviços gráficos de qualidade. Com sede própria em São José dos Campos ( SP ), a empresa realiza constantes investimentos em equipamentos e treinamentos para os colaboradores. Oferece soluções na área editorial, além de cartões‑postais e de visita, cartazes, fôlderes, calendários, embalagens e sacolas. Tel.: (12) 3922‑7158 www.monteart.com.br Amaury José Torrezani – ME (Gráfica Foco)
Com sede em Cotia — município da região metropolitana de São Paulo —, a Gráfica Foco, que iniciou suas
atividades do mercado há pouco tempo, oferece impressos comerciais. Tel.: (11) 4616‑8222 Improta Gráfica e Editora Ltda.
Há quase 30 anos atua nos segmentos promocional, ponto de venda, pré‑impressão e gerenciamento de cores. Preocupada com o meio ambiente, utiliza tintas à base de soja, as quais reduzem em 64% a emissão de componentes voláteis na atmosfera em relação às tintas convencionais. Tel.: (11) 2331‑0177 www.improtagrafica.com.br JC Indústria Gráfica Ltda
A empresa de Guarulhos ( SP ) produz fôlderes, malas diretas, cartazes, livros, revistas, embalagens e etiquetas adesivas. Entre os serviços disponibilizados estão pré‑impressão, impressão, dados variáveis, dobras especiais, intercalação e acabamento. Tel.: (11) 2451‑7767 www.jcgrafica.com.br Lasergraf Reproduções Gráficas Ltda
Completando 30 anos de atuação, a Lasergraf tem serviços gráficos que incluem cartões de visita, fôlderes, pastas, embalagens e cartazes, produzidos em formatos diferenciados, cores especiais, corte e vinco, adesivos e acabamento. Tel.: (11) 2201‑2324 www.lasergraf.com.br Ongraf Gráfica e Editora Ltda.
No mercado gráfico há nove anos, a empresa, que já tem como tradição a impressão em offset de envelopes, fôlderes, folhetos, apostilas e cartões, está agora passando por uma migração para atender um novo nicho, o editorial. Tel.: (11) 2911‑7968 www.ongraf.com.br P+E Galeria Digital Ltda – EPP
Situada no bairro do Brooklin, na capital paulista, com longa experiência no mercado gráfico e de acabamento, oferece encadernação, facas especiais, empastamento, corte e vinco, meio corte, laminação, dobras, furação, serrilha, blocagem, montagens e manuseios. Tel.: (11) 2348‑0525 www.pmaisedigital.com.br Policolor Artes Gráficas Ltda.
No mercado paulistano desde 2000, atende os segmentos comercial, promocional e editorial. Trabalha com baixa e média tiragens, oferecendo serviços de pré‑impressão (desenvolvimento de projetos, paginação e imposição), impressão
(offset, sinalização, serigrafia e tipografia) e pós‑impressão (acabamentos em geral). Tel.: (11) 3621‑5152 www.graficapolicolor.com.br Prado & Zamboni Ltda.
A sede de 400 metros quadrados está localizada em Itatiba, interior de São Paulo, e atende a clientes da região metropolitana de Campinas e da capital. Com 69 anos de história, iniciada como A Tribuna, à época o único jornal da cidade, juntou esforços para atuar como gráfica promocional, fornecendo hoje todos os tipos de impressão plana. Tel.: (11) 4524‑6186 www.pradozamboni.com.br Printmidia Gráfica Editora e Comércio Ltda.
Focada nos impressos promocionais, a gráfica de Birigui, no interior paulista, oferece também aos clientes impressão editorial. Um dos principais diferenciais da empresa, com experiência de 17 anos, é disponibilizar uma estrutura completa de impressão em offset e digital, com todas as etapas até o acabamento, além de um estúdio fotográfico e de profissionais em design para criação. Tel.: (18) 3641‑5550 Sinai Artes Gráficas Ltda.
Estabelecida na capital paulista há dez anos, tem grande parte do trabalho direcionado para a impressão de livros religiosos. A especialidade confere à gráfica grande experiência na produção de materiais neste segmento. Tel: (11) 5621‑6500 Substrato Indústria e Comércio de Produtos em Serigrafia Ltda.
Instalada em Bauru ( SP ), a gráfica oferece às empresas da cidade e região a impressão de produtos corporativos, promocionais e específicos para as necessidades de cada cliente. Com estrutura completa para realizar os processos gráficos, a Substrato tem uma vasta gama de serviços e tipos de acabamento. Tel.: (14) 3103‑0070 www.substratoserigrafia.com.br Zanardo Indústria Gráfica Ltda. – ME
Atendendo em todo território nacional, tem excelência nos produtos e serviços prestados desde a pré‑impressão até o acabamento. Situada no bairro do Sacomã, na capital paulista, entre seus artigos estão: cartela blister e skin, cartuchos, catálogos, fôlderes e pastas. Tel.: (11) 2940‑3021 www.graficazanardo.com.br
Abigraf‑SP e Zênite Sistemas firmam parceria Associados da Abigraf‑SP terão desconto de 30% na aquisição de software para orçamentos.
A
Abigraf Regional São Pau‑ lo fechou mais uma parce‑ ria em benefício dos seus asso‑ ciados. O acordo com a Zênite Sistemas, empresa que atua há mais de 20 anos no merca‑ do de software de orçamento e gestão de indústrias gráfi‑ cas, proporciona desconto na aquisição do sistema G.Works Solution 2.0 – Lite. Diferenciado, moderno e abrangente, o programa é facilmente adaptável e tem como principal característica a facilidade de uso e a agilida‑ de na confecção de orçamen‑ tos. O sistema é voltado para as empresas de pequeno por‑ te, nos segmentos de offset plana (no formato máximo de 52 × 76 cm com até duas uni‑ dades de impressão), serigra‑ fia e digital (ambas em todos os formatos). O módulo inclui softwares de orçamento, or‑ dem de serviço, gestão finan‑ ceira, controle de clientes e NF‑e opcional. Entre os benefícios do sis‑ tema Lite estão o valor único de R$ 175, independentemen‑ te do número de usuários, com treinamento do sistema gra‑ tuito pela web, suporte ilimi‑ tado e sem ônus por telefone ou e‑mail, mapa de custos in‑ tegrado ao sistema e escalabi‑ lidade com migração automá‑ tica para versão completa sem perda de dados.
Além dessa opção, a Zêni‑ te oferece soluções para mé‑ dias e grandes empresas. Mais informações sobre este e ou‑ tros programas podem ser ob‑ tidas com o departamento co‑ mercial pelos telefones (11) 8386‑0566 ou (31) 3419‑7300, e‑mails filialsp@zsl.com.br e vendas@zsl.com.br ou pelo site www.zsl.com.br. Zênite Sistemas Sediada em Belo Horizonte (MG), a Zênite Sistemas teve como grande desafio em sua trajetória conseguir desenvol‑ ver um sistema capaz de ela‑ borar orçamentos com mais rapidez do que os orçamen‑ tistas experientes faziam ma‑ nualmente e com a segurança necessária para controlar to‑ dos os custos. Foi superando esse primeiro obstáculo que a empresa tornou‑se referência no cenário gráfico nacional e líder no mercado brasileiro de sistemas de gestão para grá‑ ficas. Para atender com qua‑ lidade aos clientes, a Zênite Sistemas possui uma equipe altamente capacitada, que tem como ponto forte a criati‑ vidade para desenvolver novos conceitos e multiplicar resulta‑ dos. São técnicos, programa‑ dores e analistas de sistemas que direcionam todo seu co‑ nhecimento para o sucesso das gráficas clientes.
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Sistema Abigraf Notícias
Sala de crédito traz oportunidades aos associados Empresários participam de encontro na Abigraf e têm a oportunidade de conhecer mais sobre as opções de crédito oferecidas pelos bancos nacionais. das 9 às 17 horas, em horário previamente agendado. A “Sala de Crédito” é uma iniciativa da Fiesp e tem como objetivo facilitar o acesso ao crédito com atendimento em‑ presarial exclusivo apresentan‑ do as melhores linhas de finan‑ ciamento e mais adequadas às necessidades individuais das indústrias. Dentre os interesses dos empresários para a solici‑ tação do crédito estão a com‑ pra de equipamentos, constru‑ ção ou reforma das instalações, projetos de pesquisas, desen‑ volvimento e sustentabilidade, exportação, capital de giro e compra de matéria‑prima. Além disso, foi possível co‑ nhecer como o Fundo Garan‑ tidor de Operações (FGO) pode apoiar na composição de ga‑ rantias do financiamento e con‑
ma parceria entre a Abigraf Regional São Paulo, o Sin‑ digraf‑SP e a Federação das In‑ dústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) proporcionou às empre‑ sas associadas das entidades o primeiro encontro “Sala de Cré‑ dito”, realizado em 25 de maio. O evento possibilitou aos empresários presentes a opor‑ tunidade de conhecer e com‑ parar as linhas de crédito entre as sete instituições financeiras participantes do projeto — San‑ tander, Banco do Brasil, Brades‑ co, Caixa Econômica Federal, Banco Nacional de Desenvol‑ vimento Econômico e Social (BNDES), Itaú e Nossa Caixa De‑ senvolvimento. O atendimen‑ to, feito na sede da Abigraf, no bairro do Paraíso, em São Pau‑ lo, foi realizado para cerca de 90 empresas, que compareceram
Graphia intensifica ações no exterior Contatos na área de papelaria nas Américas Central e do Norte e participação na Expopack, no México, são as mais recentes ações empreendidas pelo Graphia.
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Graphia, grupo de exporta‑ ção de produtos e serviços gráficos constituído no âmbito da Abigraf Nacional, em parceria com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos do Governo Federal (Apex‑Brasil), está intensificando suas ações no exterior. De 23 a 27 de maio, o grupo realizou missão comer‑ cial nas Américas Central e do Norte, voltada ao segmento de papelaria. O objetivo foi estabe‑ lecer redes de distribuição de artigos de papelaria e escritó‑ rio e aumentar as exportações
na região. Um representante do grupo participou de encontros com empresas de Honduras, El Salvador, Guatemala, Costa Rica e Estados Unidos. No mesmo período, e com o objetivo de intensificar negó‑ cios, o Graphia seguiu em outra missão comercial, desembarcan‑ do na Inglaterra. Foram realiza‑ das reuniões em Londres com
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tar com a assessoria do especia‑ lista de crédito da Fiesp, para orientar sobre a melhor escolha. De acordo com Rogério dos Santos Camilo, coordenador administrativo e financeiro da Abigraf, o encontro permitiu aos empresários conversar com vários bancos em um mesmo
local, sem a necessidade de ir em cada uma das agências. “Nós tivemos um ótimo retorno dos participantes, que elogia‑ ram muito a nossa realização. Com o sucesso dessa primeira edição, já estamos pensando na “Sala de Crédito” para 2012”, revela Rogério.
Foto: Satoru Takaesu
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atuais e potenciais clientes do segmento editorial‑promocio‑ nal, incluindo contatos com edi‑ toras, agências de propaganda e clientes corporativos. Os representantes do Gra‑ phia participaram, ainda, de ou‑ tro importante evento do setor gráfico, a Expopack, agenda‑ da para o período de 20 a 24 de junho, na Cidade do Méxi‑ co. De acordo com o gerente do grupo, Wagner Silva, na feira, uma das mais importantes para o segmento de embalagens nas Américas e no Caribe, o objetivo, além de ampliar o mercado, es‑ tava pautado na identificação de
um novo representante comer‑ cial do grupo na região. O públi‑ co da Expopack é formado por clientes, fornecedores e distri‑ buidores provenientes de mais de 24 países das Américas. O Graphia se tornou o maior exemplo do potencial do pro‑ duto gráfico brasileiro no ex‑ terior. Criado em 2003, o grupo realizou negócios com 25 países das Américas, Caribe, Europa e Ásia nos seus três segmentos de atuação: embalagem, pa‑ pelaria e editorial‑promocio‑ nal. O Graphia já viabilizou a inserção de mais de 80 empre‑ sas brasileiras no mercado in‑ ternacional e também partici‑ pou de 88 missões comerciais e 56 feiras internacionais, acu‑ mulando vendas da ordem de R$ 40 milhões no exterior.
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Papel valorizado Campanha da Abigraf completa um ano com resultados bastante positivos no trabalho de conscientização da sociedade sobre a origem ambientalmente correta do papel utilizado para impressão gráfica.
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Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa completou um ano em 24 de junho. Lançada em 2010 com o mote “Imprimir é dar vida”, a iniciativa da Abigraf Nacional, criada em conjunto com a cadeia produtiva do pa‑ pel e da comunicação impres‑ sa, teve apoio de outras 20 en‑ tidades de âmbito nacional. Para propagar o movi‑ mento, a associação realiza diversas ações, com o objeti‑ vo de levar esclarecimento à sociedade sobre a sustenta‑ bilidade do papel produzido no Brasil para fins de impres‑ são. “A campanha tem servido para mostrar às pessoas e aos governos que o papel é origi‑ nário de madeira de planta‑ ções, e não de florestas nati‑ vas, como é constantemente divulgado”, comenta Sebas‑ tião Renato Valverde, profes‑ sor e coordenador do curso de Engenharia Florestal da Univer‑ sidade Federal de Viçosa (MG). A campanha da Abigraf di‑ funde informações sobre o cul‑ tivo do eucalipto e a produção de papel e celulose, esclarece dúvidas e derruba mitos acer‑ ca do assunto. Em síntese, deixa claro que a produção de papel e a impressão gráfica não têm qualquer relação com a destrui‑ ção de florestas e a devastação ambiental. Para Valverde, é es‑ sencial traçar estratégias inte‑ ligentes que deem suporte a essa iniciativa, permitindo que sua mensagem chegue aos for‑ madores de opinião e represen‑ tantes do poder público. A iniciativa vem atingindo todo o Brasil, graças à presença
da Abigraf em 22 estados, com a apresentação para autorida‑ des e imprensa das peças que integram a campanha, além da veiculação de anúncios em jor‑ nais e revistas de grande circu‑ lação, como os do Grupo RBS e da Editora Abril. “Temos feito a
por meio de banners, nos sites e portais de cada um dos parcei‑ ros. Nos últimos doze meses, o site oficial “Imprimir é dar vida” recebeu milhares de acessos. “Constatamos, pelos comentá‑ rios enviados, que empresários, editores, leitores e usuários de
divulgação também em encon‑ tros, feiras, cursos e palestras da área gráfica”, revela José Fernan‑ do Rocha, presidente da Abigraf Regional Santa Catarina e coor‑ denador nacional da campanha.
papel e de impressos estão sa‑ tisfeitos com as informações que encontram”, conta Rocha. O coordenador da campanha acrescenta que a Abigraf per‑ manecerá em atividade cons‑ tante, por tempo indetermina‑ do, até que a mensagem que deseja transmitir tenha sido absorvida pelo maior número possível de pessoas. As 22 regionais da Abigraf aderiram à campanha e vêm participando ativamente com ações locais e com a inserção de boletins, notícias, banners e demais peças de divulgação em seus portais e publicações impressas. “É importante que cada regional tenha essa cons‑ ciência, pois, ao apoiar e par‑ ticipar da campanha, o seg‑
Na rede Além do padrão de assinatu‑ ra para e‑mails, com o lema da campanha — “Evite desper‑ dício, mas, se precisar, impri‑ ma este e‑mail tranquilo” —, tem sido fundamental para o sucesso desta o portal www. imprimiredarvida.org.br, que é atualizado com artigos e no‑ tícias nacionais e internacionais. Mas a rede virtual é bem mais ampla: a Abigraf faz um inter‑ câmbio com outras entidades para que a divulgação seja feita,
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mento gráfico de sua própria região será beneficiado”, alerta o presidente da Abigraf-SC. No entanto, para Valver‑ de, ainda é tímida a atuação das empresas da cadeia do pa‑ pel. Ele lembra que as infor‑ mações erradas sobre a pro‑ dução do papel não afetam apenas esse nicho, mas toda a cadeia produtiva, desde a florestal até a mídia impres‑ sa; portanto, cabe não ape‑ nas às gráficas, mas aos de‑ mais segmentos envolvidos, se unirem para propalar os dados reais sobre o desenvol‑ vimento sustentável desta in‑ dústria. “Precisamos ser mais arrojados. Quero ver outras grandes entidades ligadas ao setor e as da mídia impressa engajadas com mais afinco”. Visando atingir esse obje‑ tivo, a Abigraf Nacional conti‑ nuará realizando essas ações e permanece na busca de no‑ vos parceiros, como associa‑ ções setoriais, empresas gráfi‑ cas e papeleiras. Recentemente mais duas entidades de gran‑ de projeção nacional aderiram à campanha. Por meio de seu presidente, Synésio Batista da Costa, assinaram o Protocolo de Intenções a Abrinq, da área de brinquedos, e a Artefatos, de ar‑ tefatos de papel. O grande de‑ safio nesse momento, segun‑ do Rocha, é conquistar o apoio dos fabricantes de papel e ce‑ lulose. A parceria mais recente foi planejada com o Grupo Su‑ zano. “Seria melhor se as outras empre2sas e entidades do se‑ tor fizessem o mesmo, por uma simples questão de coerência e sobrevivência”, diz Rocha.
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6ª edição Semana de Artes Gráficas de Bauru - 23 a 27 de maio 6ª edição Semana de Artes Gráficas de São José dos Campos - 27 de junho a 01 de julho 6ª edição Semana de Artes Gráficas de Ribeirão Preto - 25 a 29 de julho 6ª edição Semana de Artes Gráficas de São José do Rio Preto - 22 a 26 de agosto 6ª edição Semana de Artes Gráficas de Campinas - 26 a 30 de setembro 3ª edição Semana de Artes Gráficas de Barueri - 24 a 28 de outubro
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Destino certo para os negócios Principal evento da indústria gráfica brasileira, o Congraf deverá reunir 800 participantes na cidade paranaense de Foz do Iguaçu, que conta com alguns dos mais belos atrativos do patrimônio turístico do País.
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15ª edição do Congresso Bra‑ sileiro da Indústria Gráfica (Congraf) acontecerá de 8 a 11 de outubro de 2011, em Foz do Iguaçu, Paraná. O evento, que terá como tema “Crescendo com o Brasil”, será realizado no Hotel Mabu – Thermas & Resort. Organizado pela Abigraf Na‑ cional, com apoio da Abigraf Re‑ gional Paraná e ABTG e com os patrocínios do Sebrae, Ibema, Calcgraf, Manroland e Metrics, o congresso será aberto oficial‑ mente no dia 8, às 19 horas, com a palestra “Perspectivas para um Brasil melhor”, apresentada pelo empresário e ex‑presiden‑ te do Banco Central, Henrique Meirelles, seguida de coquetel. Durante os três dias do en‑ contro, profissionais do setor gráfico discutirão temas como mídias sociais, perfil do novo consumidor, convergência ou substituição de mídias, merca‑ dos, planejamento e oportuni‑ dades com a Copa do Mundo e Olimpíadas, em palestras apre‑ sentadas sempre no período da manhã. Além disso, a organiza‑ ção do evento realizará simulta‑ neamente uma feira de produ‑ tos e serviços gráficos no espaço Salão Atlântico do hotel. No encerramento do 15º Congraf o primeiro tema será sobre “Educação de qualidade como fator de sustentabilidade do desenvolvimento” e, em se‑ guida, haverá a apresentação de um publicitário que trará para os presentes uma visão do cliente da gráfica. Encerrando o even‑ to, Mário César Martins de Ca‑ margo apresentará as conclu‑ sões do congresso. As inscrições e reservas de hotéis deverão ser feitas pelo site
www.congraf.org.br ou pelo telefone (11) 3232.4509. Turismo e lazer Mais conhecida por suas famo‑ sas quedas d’água, a cidade de Foz do Iguaçu, na região oes‑
do rio Iguaçu, com largura total, no território nacional, de apro‑ ximadamente 800 metros e, no lado argentino, de 1.900 metros. O número de quedas d’água pode variar de 150 a 300 e a al‑ tura de 40 a 82 metros. Dos 19
te do Estado do Paraná, possui completa infraestrutura para re‑ ceber os visitantes, com aeropor‑ to internacional, rede hoteleira e diversas opções gastronômicas. Por isso mesmo, além da atua‑ lização mercadológica e do in‑ tercâmbio de informações, que é o principal foco do evento, os participantes do Congraf pode‑ rão usufruir do turismo local, aproveitando o período da tar‑ de para os momentos de lazer em passeios pela região. Segundo destino mais pro‑ curado no Brasil por turistas es‑ trangeiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Foz do Iguaçu faz parte de uma área urbana com‑ posta por Ciudad del Este, no Paraguai, e Puerto Iguazú, na Argentina, países com os quais a cidade faz fronteira. Suas atra‑ ções são conhecidas internacio‑ nalmente. Entre elas estão as ca‑ taratas do Parque Nacional do Iguaçu, formadas pelas quedas
grandes saltos, três deles (Floria‑ no, Deodoro e Benjamin Cons‑ tant) estão do lado brasileiro. Em formato de ferradura, uma das quedas mais apreciadas é a Garganta do Diabo, com quase 85 metros de altura. Tombado em 1986 pela Unesco como Patrimônio Mun‑ dial Natural da Humanidade, o Parque Nacional do Iguaçu é uma das maiores reservas flo‑ restais da América do Sul, com rica diversidade de fauna e flo‑ ra. Além das cataratas, os visi‑ tantes podem fazer a trilha do Poço Preto, percurso que englo‑ ba a travessia por uma estrada de chão, localizada no interior do Parque Nacional do Iguaçu, e a possibilidade de realização de canoagem; e o Salto do Macuco, programa que inclui caminhada e passeio de barco até a base do conjunto de saltos. Outro ponto turístico é o Marco das Três Fronteiras, que marca a divisa territorial entre o
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Brasil, a Argentina e o Paraguai, formando um triângulo equilá‑ tero que fixa o limite territorial e a soberania dos três países. O passeio pela bonita paisagem de pinheiros conduz a um mi‑ rante, de onde o visitante tem a oportunidade de observar os três países fronteiriços e o en‑ contro das águas do rio Igua‑ çu com o rio Paraná, além do memorial de Alvar Nuñes Ca‑ beza de Vaca, descobridor das Cataratas do Iguaçu em 1542. A Usina Hidrelétrica de Itai‑ pu, a maior do planeta em pro‑ dução de energia, e as pontes da Amizade (que liga Foz do Iguaçu à Ciudad del Este, no Pa‑ raguai) e da Fraternidade (divi‑ sa entre Foz do Iguaçu e Porto Iguaçu, na Argentina) também merecem ser visitadas. O Parque das Aves é outra belíssima atra‑ ção. A propriedade particular possui 17 hectares de mata nati‑ va e fica próxima às cataratas do rio Iguaçu. Mais de 150 espécies de aves brasileiras, jacarés, sucu‑ ris, jiboias, saguis e borboletas compõem a fauna local. Além dos atrativos naturais, o turista conta com o comér‑ cio de Ciudad del Este, que ofe‑ rece inúmeros produtos com preços reduzidos. Nas proximi‑ dades do lado argentino das ca‑ taratas é possível, ainda, visitar os cassinos, atividade legal no país vizinho. Data: 8 a 11 de outubro Abertura: 8 de outubro, a partir de 19h Palestras: 9 a 11 de outubro, das 9 às 13h Feira: dias 9 e 10, das 8 às 17h; dia 11, das 9 às 12h Local: Hotel Mabu Thermas & Resort Avenida das Cataratas, 3.175 Foz do Iguaçu (PR) Informações e inscrições: www.congraf.org.br ou (11) 3232.4509
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Nas fotos, três dos 29 alunos da turma de 2010 que completaram os cursos na Escola Senai Theobaldo De Nigris 1 O professor Guilherme de Moura entrega o diploma para Samara dos Santos. 2 A aluna Jéssica Lemos, à direita, fala aos presentes, sob o olhar de Maria José Costa Tonon, secretária do Senai. 3 Ives Haneda Lopes recebe seu diploma das mãos do professor Guilherme.
Capacitação gráfica ao alcance de todos Parceria entre o Sindigraf‑SP, Senai e Instituto Seli promove qualificação profissional técnica para deficientes auditivos.
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om o intuito de inserir os de‑ ficientes no mercado de tra‑ balho, a Lei 8.213/91 estabele‑ ce uma reserva de vagas para pessoas nessas condições em empresas com mais de 100 fun‑ cionários. Apesar dessa medida, instituída em todo o território nacional em julho de 1991, mui‑ tas empresas ainda a descum‑ prem, e a principal justificativa é a falta de profissionais qualifica‑ dos. Com o intuito de preencher essa lacuna, há dois anos o Sin‑ digraf‑SP, o Instituto Seli de Edu‑ cação para Surdos e o Senai/SP (por intermédio da Escola Theo baldo De Nigris), firmaram um convênio que visa proporcionar às pessoas surdas capacitação na área gráfica. Exclusivas para os bolsistas do Instituto, as aulas contam sempre com a presença de um intérprete de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais). Os cursos oferecidos, nos níveis de forma‑ ção inicial e continuada, são de bloquista, encadernação ma‑ nual de livros, preparação de te‑ las para serigrafia, impressão de serigrafia e desenho de faca de corte e vinco. “São cursos livres, que levam à iniciação profis‑ sional ou à qualificação em um tempo relativamente curto”, diz o diretor da Escola Senai Theo‑
baldo De Nigris, Manoel Mantei‑ gas de Oliveira. De acordo com Sibelle Moannack Traldi, gesto‑ ra do Instituto Seli, a ideia sur‑ giu da proposta de atender três necessidades: instruir os alunos surdos para o mercado de traba‑ lho, carência das empresas com mão de obra de nível técnico e necessidade de as empresas cumprirem a lei de cotas para pessoas com deficiência. “Aquilo que antes era visto como ‘incapacidade’ agora está sendo respeitado e encarado como diferença a ser aceita, mas com as devidas adaptações ne‑ cessárias a cada pessoa. A socie‑ dade está adotando uma pos‑ tura ética em relação a essas diferenças. E isto é inclusão so‑ cial”, diz Sibelle. A gestora reve‑ la que, para adaptar os professo‑ res, a Escola Senai Theobaldo De Nigris realizou encontros com grupos de alunos surdos, pro‑ moveu, junto aos docentes, o aprendizado de Libras e fez al‑ guns ajustes na metodologia de ensino. Atitudes que favorecem o aproveitamento e o rendimen‑ to dos alunos com deficiência auditiva, bem como a interação entre professor e discentes. “Como presidente do Sindi‑ graf‑SP, me sinto lisonjeado em contribuir para o avanço na fu‑
tura vida profissional desses alu‑ nos e também na qualificação da mão de obra do setor grá‑ fico. Promover a inclusão so‑ cial e o aprimoramento técnico é um dos principais papéis da nossa entidade”, afirma Fabio Arruda Mortara. Formatura No ano passado, 29 jovens sur‑ dos foram capacitados gratui‑ tamente pelo Senai em diversas atividades da indústria gráfica. A formatura, realizada em outu‑ bro, no auditório da escola, con‑ tou com a presença dos familia‑ res, que prestigiaram o evento e assistiram ao pronunciamen‑ to do professor Manteigas e da gestora Sibelle, além da apre‑ sentação de uma das alunas. Para Bruno Leon, 19 anos, e Vanessa Feitosa, 22 anos, alu‑ nos participantes do projeto, a oportunidade oferecida pelo Se‑ nai e Instituto Seli foi fundamen‑ tal, pois é uma base importan‑ te para um curso universitário. “Iniciativas como essa possibi‑ litam mais oportunidades de aprendizado”, diz Bruno. “Este é um momento muito importan‑ te para os surdos, assim como para aqueles que têm outras de‑ ficiências, pois essa atitude favo‑ rece um repensar positivo nos
sentidos educacional, profissio‑ nal e social de pessoas como nós”, declara Vanessa. Próximas turmas Com o sucesso e a aceitação do projeto, o intuito neste ano é ampliar o número de vagas, beneficiando 50 alunos. Para estimular a contratação desses profissionais, assim que os jo‑ vens concluírem o curso, o Sin‑ digraf‑SP e a Escola Senai vão divulgar às empresas a disponi‑ bilidade de novos profissionais. “Nosso objetivo é contribuir para melhorar a empregabili‑ dade destas pessoas”, finaliza Manteigas. Podem participar do projeto os jovens surdos aci‑ ma de 14 anos que frequentam o Instituto Seli. Inicialmente, eles realizam cursos de conhe‑ cimentos básicos e, de acordo com o desempenho individu‑ al, são encaminhados para os programas mais direcionados aos seus perfis. Além desses programas, es‑ pecialmente desenvolvidos em parceria com o Instituto Seli, qualquer pessoa portadora de deficiência pode ser atendida em uma Escola Senai, com a ga‑ rantia de que terá todo o supor‑ te para sua adaptação às situa‑ ções de aprendizagem.
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Levi Ceregato
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) Regional São Paulo
Papel fundamental para a civilização
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esde sua remota invenção na China, por volta do ano 100, seu desenvolvimento pelos árabes e toda a sua saga na história, o papel é uma das criações mais importantes da humanidade. Tanto assim, que é um dos poucos insumos jamais substituídos ao longo do processo da evolução tecnológica. Dentre todas as suas aplicações, sem dúvida, a mais relevante refere‑se à indústria gráfica. O papel tornou possível à comunicação deixar de ser um privilégio e se tornar um dos fatores decisivos do desenvolvimento das ciências, das artes, da democratização do conhecimento, do ensino e, portanto, do avanço da civilização. Ao possibilitarem a guarda secular de informações e sua ampla disseminação, os impressos deram uma nova dinâmica ao avanço dos povos e dos indivíduos. Especialmente após o advento dos tipos móveis, criados pelo alemão Gutenberg, há cerca de 550 anos, a comunicação gráfica alinhou‑se, sem qualquer exagero, aos fatores mais importantes do progresso, possibilitando que um número cada vez maior de pessoas, instituições, empresas e governos tivessem acesso e compartilhassem um volume cada vez maior de informações e dados. O papel, nesse contexto, vem sendo a grande mídia da evolução. Hoje, suas aplicações na indústria gráfica, ante o grande avanço tecnológico do setor, são ilimitadas. Jornais, revistas, livros, cadernos, talões de cheques, cartões de crédito, embalagens de papel‑cartão, manuais de automóveis e equipamentos eletrônicos, cartazes, bulas de remédios e uma infinidade de outros impressos cumprem missão exponencial como vetores de informação e no atendimento a demandas de imensa importância. REVISTA ABIGR AF MAIO/JUNHO 2011
São produtos muito atuais que, como nenhum outro, interagem cotidianamente com os indivíduos, nas escolas, no trabalho, na rua, no lazer, nos lares e nas mais distintas situações. A comunicação gráfica é imprescindível em todas as suas vertentes. As embalagens de papel‑cartão, por exemplo, facilitam a identificação e compra dos mais diferentes produtos, funcionam como uma das peças proativas do marketing e da propaganda, possibilitam a impressão de imagens e textos ilustrativos e informativos sobre os itens consumidos e favorecem muito a logística, pois seus formatos são muito adequados à concepção moderna de transporte e disposição nas gôndolas e prateleiras dos estabelecimentos varejistas. De modo permanente, os dirigentes de nossas entidades de classe representativas do setor têm buscado disseminar a consciência sobre o elevado significado da comunicação gráfica para a sociedade. A difusão da importância da mídia impressa tem sido uma de nossas grandes bandeiras, de modo a fazer justiça à relevância do setor, de seus serviços e produtos e ao seu pleno reconhecimento. Nossas entidades têm cumprido a contento e com a máxima dignidade a sua missão, inclusive posicionando‑se dentre as mais atuantes e articuladas no universo corporativo nacional. Esse compromisso continua prioritário e inalienável. A Abigraf Regional São Paulo, ao lado de nossas associações irmãs, desenvolverá todo o esforço para que, cada vez mais, se entenda e se valorize o papel impresso. Sobre ele, com certeza, inscreveu‑se a história da civilização contemporânea e a ele está reservada uma missão decisiva no presente e no futuro. lceregato@abigraf.org.br