revista
issn 0103•572x
revista abigraf 257 janeiro / fevereiro 2012
a r t e & i n d ú s t r i a g r á f i c a • a n o x x x VII • j a n / f e v 2 0 1 2 • nº 2 5 7
Grand Prix de melhor imPressão do Brasil mais uma vez Conquistamos
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troFéus
PRÊMIO DE EXCELÊNCIA GRÁFICA
FERNANDO PINI 2011 AgRADEcEMOS AOS cLIEntES, fORnEcEDORES E cOLABORADORES POR MAIS EStA cOnquIStA!
HéLio de aLmeida
H
Categoria grand Prix MELHOR IMPRESSÃO DO BRASIL
IPSIS GRÁFICA E EDITORA Livro TERRA bRASIl Cliente: araquém alCântara fotografia e editora
Categoria livros Culturais e de arte
Livro FOTOGRAFIAS Cliente: araquém alCântara fotografia e editora
Categoria livros instituCionais
Livro TEATRO MUNICIPAl DO RIO DE JANEIRO CLiente: Jauá empreendimentos /eG desiGn
Categoria revistas PeriódiCas
revista MAG Nº23 CLiente: Lumi 5 propaGanda, marketinG e eventos
Categoria revistas instituCionais
revista UNIQUE MAGAZINE CLiente: Com Forward marketinG
ipsis Gráfica e editora ipsis.com.br
Elaboração: Clemente & Gramani Editora e Comunicações Ltda. Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010 Fax (11) 3256-0919 E-mail: gramani@uol.com.br Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, André Mascarenhas, Clarissa Domingues, Marco Antonio Eid, Milena Prado Neves, Ricardo Viveiros e Tainá Ianone Revisão: Giuliana Gramani Colaboradores: Álvaro de Moya, Claudinei Pereira e Claudio Ferlauto Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci e Livian Corrêa Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão: Atrativa, Ricargraf e Stilgraf Acabamento: Gráfica Aquarela Capa: Laminação, Reserva de verniz texturizado, Hot Stamping e Relevo (com fitas MP do Brasil): UVPack
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Assinatura anual (6 edições): Brasil: R$ 60,00 América: US$ 70,00 Europa: US$ 80,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Das dificuldades da infância humilde Valdir Rocha tira força e inspiração para criar uma arte única. Usa a técnica para estabelecer provocações temáticas, onde espectros humanos buscam um lugar no mundo dos vivos ou dos mortos.
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O que vem por aí
Nem céu de brigadeiro, nem tempestade arrasadora. Especialistas analisam o cenário econômico europeu e norte‑americano e os possíveis reflexos da crise instalada na região sobre o Brasil.
30 Relacionamento estreito
A cada edição o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica evidencia os benefícios da interação entre cliente e gráfica. Os dois lados ganham em qualidade, produtividade e superação de expectativas.
revista issn 0103•5 72x
arte & indús tria gráfica • ano xxxvii • jan/fev 2012 • nº 2 5 7
ro 2012
Presidente da Abigraf Nacional: Fabio Arruda Mortara Presidente da Abigraf Regional SP: Levi Ceregato Gerente Geral: Lygia Flores Conselho Editorial: Cláudio Baronni, Egbert Miranda, Fabio Arruda Mortara, Levi Ceregato, Lygia Flores, Plinio Gramani Filho e Ricardo Viveiros
Livre pensar
revista abigraf 257 janeiro / feverei
ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br
Confidência, desenho a china marker sobre papel impresso
REVISTA ABIGRAF
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Capa: Desdém, papel seco sobre papel tingido na massa, 15 × 24 cm, 1984 Autor: Valdir Rocha
Vida longa às revistas
O presidente da Aner, Roberto Muylaert, fala à Revista Abigraf com otimismo sobre o mercado de revistas no Brasil. Para ele, a tendência é de crescimento para os próximos anos, tanto em termos de circulação quanto de publicidade.
Os “causos” de Cristovam Linero
Ex‑presidente do Sigep e da Abigraf‑PR, o empresário, homem de personalidade forte, mantém‑se na ativa, dedicando‑se à empresa de forma séria, honesta e generosa, da mesma forma que lutou pelas causas das pequenas gráficas.
As voltas que o mundo dá
Depois de 30 anos, Ninian Richardson, diretor da UVPack, conseguiu realizar um sonho de infância: restaurar e pilotar um antigo e lendário avião de caça inglês. Agora parte para o desafio de construir outra aeronave histórica, de 1915.
Alma estradeira
18 68 88 104
Em 20 anos de carreira, Caio Vilela teve a oportunidade de conhecer 75 países. Do Brasil só não visitou o Amapá. Pé na estrada, câmera na mão, imagens publicadas em jornais e revistas, o fotógrafo quer agora dedicar‑se aos livros e às exposições.
Editorial/ Fabio Arruda Mortara ������������������������ 6 Rotativa ��������������������������������������������������������� 8 Opinião/ Sérgio Tavares/TO ���������������������������26 Prêmio Theobaldo De Nigris ��������������������������54 Artigo Drupa 2012 ���������������������������������������60 Bracelpa/ Balanço 2011 �������������������������������64 International Paper/ Balanço 2011 ����������������66 APP/Cathay �������������������������������������������������70 Gráfica Midiograf/ PR �����������������������������������72 Gráfica Prosign/RJ ���������������������������������������74 Heidelberg/ Nova dobradeira �������������������������76 Gráfica Efeito Visual/ SP �������������������������������78
Lamimax/ Crescimento ���������������������������������80 Ferrostaal/ Nova diretoria �����������������������������82 Sustentabilidade/ Prêmio Socioambiental ������83 HP/ Novidades 2012 ������������������������������������90 Olhar Gráfico/ Cláudio Ferlauto ���������������������92 Quadrinhos/ Álvaro de Moya �������������������������96 Ilustração/ Lucia Hiratsuka ����������������������������97 Bottcher do Brasil ����������������������������������������98 Agfa Graphics/ Ampliação ���������������������������100 Prolam/ 15 Anos ����������������������������������������102 Sistema Abigraf �����������������������������������������110 Mensagem/ Levi Ceregato ��������������������������118
JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
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editorial
Fabio Arruda Mortara
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional) e do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP)
Atenção e cautela em 2012 pelas oportunidades que estão por vir
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ano de 2011 chegou ao fim com perspectivas sombrias para a economia global, principalmente sob a ótica dos países desenvolvidos, que viram suas dívidas públicas e déficits nominais minarem qualquer possibilidade de crescimento sustentável para os anos que estão por vir. Nesse contexto, o papel de liderança firme e propositiva desempenhado pela Alemanha e pela França é de suma importância, como destacou o primeiro ministro francês, François Fillon, em palestra recente na Fiesp. Fillon afirmou que a governança da União Europeia é agora fundamental, e que o equilíbrio fiscal e orçamentário do bloco passa a ser mandatório para a saúde da moeda e da própria comunidade. Embora para o Brasil os resultados não tenham sido necessariamente preocupantes, a desaceleração observada no segundo semestre do ano passado acendeu a luz amarela do setor produtivo nacional e indica que os próximos meses poderão nos trazer surpresas. Do ponto de vista da indústria gráfica brasileira, o cenário para o ano que se inicia sugere atenção e cautela. A começar pela recente elevação dos custos dos financiamentos para as pequenas e médias empresas, que, com a escassez de recursos no mercado internacional, passaram a concorrer pelos empréstimos com as empresas de grande porte, até então acostumadas a levantar dinheiro lá fora. Como mais de 96% de nosso setor gráfico é formado por pequenas e médias empresas, caso os bancos permaneçam arredios ao risco, é possível que continuemos com dificuldades para emprestar dinheiro nos meses vindouros. Ainda como decorrência da crise, a redução nas possibilidades de exportações para as gráficas brasileiras deve acirrar a disputa pelo mercado interno. Isso sem falar na crescente oferta de embalagens e produtos editoriais impressos no exterior. As dificuldades enfrentadas pelos países desenvolvidos tendem também a acarretar uma REVISTA ABIGRAF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
redução das verbas destinadas para as áreas de marketing das multinacionais, geralmente os primeiros departamentos a sofrerem cortes em situações de crise. Uma das consequências é a queda na demanda por impressos promocionais. No segmento editorial, o raciocínio é parecido: com o financiamento publicitário em declínio, é natural que as editoras adiem seus planos de expansão. Mas as dificuldades apresentadas não devem ser motivo para desânimo. A boa notícia é que, para os empresários brasileiros que forem prudentes e criativos, há boas oportunidades no médio e longo prazo. E não estamos falando apenas do aquecimento do setor promocional no segundo semestre, provocado pelas eleições municipais, em que a propaganda impressa é decisiva. Embora visto como problemático por alguns analistas, o crescimento do endividamento das famílias observado desde janeiro de 2005 não tem comprometido a renda dos brasileiros, que vem crescendo ao longo dos últimos anos. Isso significa que as famílias têm contado com uma folga em seus orçamentos, que pode ser direcionada, entre outras coisas, para o consumo de bens não duráveis — e, no caso da indústria gráfica, isso implica em mais livros e revistas sendo produzidos. Chama a atenção ainda o fenômeno conhecido como “bônus demográfico”, descrito pelo economistachefe do Santander em recente palestra, e que decorre da mudança da estrutura etária da pirâmide populacional brasileira. Ou seja, ao contrário do quadro anterior à década de 1980, quando a maioria da população tinha menos de 20 anos de idade, nos próximos 40 anos a massa dos brasileiros terá entre 20 e 60 anos. Ou seja, o Brasil contará com maior disponibilidade de pessoas economicamente ativas. Obviamente que, para que isso se converta em uma oportunidade real de desenvolvimento, serão necessários investimentos em educação (e, para isso, nosso pleito de que o País invista 10% de seu PIB em educação é fundamental) e na formação técnica de sua mão de obra. Um prato cheio para as gráficas, que deverão estar aptas a produzir livros, manuais, apostilas e cadernos para suprir esse mercado. Pense e lute por isso. fmortara@abigraf.org.br
Centro logístico em Araçariguama (SP)
Furnax comemora bons resultados com estande na Drupa C
Comissão Europeia visita International Paper No dia 30 de novembro a Inter national Paper do Brasil (IP) rece beu representantes da Comissão Europeia em sua área florestal, localizada em Mogi Guaçu, inte rior de São Paulo. A vinda do gru po ao Brasil faz parte de um pro grama de visitas estabelecido por meio de um convênio recente mente firmado entre a Agência de Promoção de Exportações e In vestimentos do Governo Brasileiro (Apex-Brasil), a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu. Para essa visita inédita de estreitamento de laços comerciais, a unidade da IP foi indicada para que a comissão
pudesse conhecer o processo de silvicultura (plantio de eucalipto) no País, focando a produtivida de e sustentabilidade do setor de papel e celulose. Durante o en contro, os integrantes passaram pelo laboratório, viveiro e área de plantio. A International Paper pos sui 102 mil hectares de florestas, sendo 72 mil hectares de reflo restamento de eucalipto e mais de 26 mil hectares dedicados às florestas nativas. As florestas ocu pam áreas no Estado de São Pau lo e a companhia produz mais de 16 milhões de mudas por ano. www.internationalpaper.com.br
Printbag conclui primeira etapa da nova fábrica F
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oi inaugurada em novembro a primeira fase da nova fábri ca da Printbag em Santa Catari na. Além de modernas, as novas instalações atendem às exigên cias sociais e sustentáveis, en tre elas a conquista do selo FSC. A empresa tem agora o que há de mais a tual em tecnologia
para produção de sacolas e cai xas, incluindo uma máquina au tomática para montagem de sa colas inédita na América do Sul, linhas de corte e vinco auto máticas e uma nova impresso ra Heidelberg Speedmaster CD 5 cores + verniz. www.printbag.com.br
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
om 17 anos de atuação, o Gru po Furnax está começando 2012 com novidades que vão desde o aumento de sua atuação em ní vel nacional a uma nova identi dade visual. Trabalhando com a comercialização de equipamen tos e insumos para atender aos mercados de embalagens e grá fico, a Furnax tem apresentado nos últimos anos crescimento significativo. Além da matriz em São Paulo, o grupo conta com 10.000 metros quadrados em área de estocagem para pron ta entrega e uma filial localizada em Recife, Pernambuco. Em 2011 a empresa duplicou o núme ro de representantes, o que lhe possibilitou ampliar sua atua ção nacional e permitiu atender de maneira mais abrangente to das as regiões. O aumento da
demanda resultou também no incremento da equipe técnica, que tem passado por treinamen tos e avaliações. Para acompa nhar esse movimento, a comuni cação da Furnax também passou por alterações e em 2012 oficia liza este novo momento da his tória do grupo. Dentre as mu danças, a empresa apresenta ao mercado um novo slogan (Furnax, a melhor solução para o seu negócio) e um site total mente reformulado e reestru tur ado com informações mais completas sobre seus produtos. Drupa – Em maio a empresa esta rá presente na Drupa celebrando as mudanças e os bons resulta dos do grupo em 2011. A Fur nax terá um estande próprio, localizado no pavilhão 11, D69. www.furnax.com.br
Konica Minolta reformula gerenciamento de contas internacionais A Konica Minolta reestruturou seu acesso de conta global. O de partamento Global Major Account (GMA) está agora mais operacio nal para empresas internacionais, visando atender as demandas es tratégicas de pesquisas corpora tivas. As configurações do GMA estão centradas em programas globais transparentes de gestão e serviços de impressão, incluin do projeto internacional de ges tão, implementação, fornecimen to de serviços e gerenciamento de contas relacionadas. “Com a uti lização do programa Optimized
Print Service (OPS), a Konica Mi nolta transformou o que era con siderado um desafio em um bene fício para serviços internacionais, adaptando-os aos níveis locais”, comentou Takahito Mitsuhashi, diretor comercial, de marketing e soluções. A Konica Minolta forne ce análise profunda da frota, oti mização, integração de multifun cionais periféricas e impressoras dentro dos processos do cliente. Fazem ainda parte do escopo con sultoria e garantia de economia no consumo de energia. konicaminolta.com.br
Ibema e Papirus abandonam fusão
A paranaense Ibema – Cia. Brasi leira de Papel e a paulista Papirus Indústria de Papel comunicaram no dia 20 de dezembro o encer ramento do processo que tinha como objetivo a fusão das duas empresas. Acionistas e executivos das comp anhias acreditam nos ben ef ícios e na importância da
consolidação, questões que fica ram ainda mais evidentes durante as negociações. Entretanto, no co municado as empresas afirmaram que a atual conjuntura do mer cado de capitais torna inoportu nas as condições para entrada de um acionista investidor, compro metendo o contexto econômico-
f inanceiro do projeto. Ibema e Papirus continuarão atuando no mercado de papel-cartão de for ma totalmente independentes e, como sempre o fizeram, respei tando os ditames de mercado e da livre concorrência. www.ibema.com.br www.papirus.com.br
Alphaprint apresenta linha chinesa de impressoras offset Hans Gronhi, fabricante chinês de equipamentos com sede na província de Liaoning, na região nordeste do país, é a mais nova representada da Alphaprint. Para apresen tá-la, a empresa promoveu um open house nos dias 22 e 23 de novembro em seu showroom, em São Paulo. A im pressora que dá início à parceria e que esteve exposta foi a GH 524, máquina quatro cores, totalmente automatiza da, com formato 1/4 de folha. Todos os acertos de registro e de controle de tinta são feitos remotamente, além de o equipamento ser totalmente integrado à pré-impressão. Um sistema de perfuração de pré-registro monitorado por câmeras aprimora o posicionamento da chapa na máquina, permitindo um acerto extremamente rápido na troca de trabalhos, sua principal característica. A veloci dade máxima é de 12.000 folhas por hora. O equipamen to destina-se a gráficas que trabalham com pequenas ti ragens e várias trocas de trabalho em um mesmo dia. De acordo com Marcos Prado, gerente de produto da Alphaprint, a escolha da Hans Gronhi se deu, sobretudo, pelo fato de se tratar de um fabricante com mais de 30 anos no mercado, dotado de uma fábrica moderna e com perspectiva de crescimento. “Estamos avaliando a possi bilidade de trazer equipamentos de formatos maiores”, comentou o gerente. Prêmio da HP Indigo – Durante o Kick Off Latin Ameri ca 2012 realizado pela HP Indigo entre os dias 2 e 4 de novembro em Lima, no Peru, a Alphaprint foi contem plada com o prêmio de melhor TCE da América Latina. O TCE (Total Customer Experience) é o índice usado pela HP para medir a satisfação dos clientes com seus distri buidores. “Para a Alphaprint, o prêmio tem uma impor tância gigantesca, pois não é um reconhecimento da HP, mas sim do usuário. Significa que os esforços da empre sa e de seus colaboradores e o empenho no constante treinamento e qualificação, desde vendedores até téc nicos e atendentes, atingiram o objetivo de oferecer sempre as melhores soluções”, comenta Alberto Freitas, diretor comercial da Alphaprint. www.alphaprint.com.br
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Manroland em processo de insolvência Foi apresentado no dia 25 de
Tetra Pak registra recorde de produção A
Tetra Pak anunciou em dezembro recor de de produção em 2011, com a entrega de 12 bilhões de embalagens no País, o que re presenta um crescimento de aproximada mente 1 bilhão de embalagens em apenas um ano. São quase 60 embalagens consumi das por cada brasileiro nesse ano. De acor do com Paulo Nigro, presidente da Tetra Pak Brasil, é um aumento de quase 10% em rela ção a 2010 e reflete o esforço da companhia em manter os investimentos mesmo duran te o período da crise econômica mundial. “O crescimento no País é fruto do realinha mento estratégico da companhia, que teve o foco em inovação e ampliação do portfó lio de embalagens, com novas aberturas, formatos e volumes”, explicou o executivo.
www.tetrapak.com.br
EFI adquire a Alphagraph A Electronics For Imaging, Inc.
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(EFI) anunciou em dezembro a aquisição da Alphagraph Team GmbH. Com sede em Essen, Ale manha, a Alphagraph é fornece dora de softwares MIS/ERP (sis temas de informações para o gerenciam ento e planejamen to de recursos corporativos) no setor de impressão, incluin do a Prinance, Printy e Primus. “Apesar do panorama econômi co desaf iador, a EFI apresentou
um crescimento sólido na Eu ropa. Com a inclusão da Alpha graph, estamos intensificando os investimentos na equipe e na presença no mercado euro peu”, afirmou Paul Cripps, di retor de gerenciamento da EFI. “Com os clientes e as equipes da Alphagraph ampliaremos a força dos negócios e do supor te que disponibilizamos para o crescente número de clientes eu ropeus”. A Alphagraph fará parte
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
do portfólio de APPS (aplicati vos de softwares) da EFI, que re gistrou um aumento de 44% na receita nos últimos nove meses de 2011. A EFI pretende integrar o suporte e as operações da Al phagraph à organização existen te de APPS, que continuará ven dendo as soluções EFI PrintSmith, EFI Pace, EFI Monarch e EFI Radius para a indústria e oferecendo su porte à base de clientes existen te da Alphagraph. www.efi.com
novembro petição para ini ciar o processo de insolvên cia com o tribunal distrital de jurisdição em Augsburg, Ale manha, depois das negocia ções com um potencial inves tidor falharem na reta final. Ao mesmo tempo, a empre sa entrou com um pedido de autoadministração, a fim de finalizar os esforços de rees truturação em curso. O obje tivo da diretoria executiva da Manroland é resgatar as uni dades-chave. O processo de insolvência iniciado oferece a oportunidade de intensifi car a reestruturação e orien tar a empresa durante essa fase. A decisão de solicitação de insolvência foi desenc a deada por nova queda dra mática na entrada de pedi dos desde meados de julho e que piorou recentemente. Embora ainda haja interes se em sistemas de impressão da Manroland, os clientes es tão enfrentando dificuldades na obtenção de financiamen to diante da crise econômica. Ao mesmo tempo, a concor rência, em face do declínio de pedidos, levou a uma pressão ainda maior sobre os preços e, portanto, diminuição das margens. O volume do mer cado é agora apenas 50% do nível anterior ao início da cri se em 2008, segundo infor mações da empresa. Até o final do ano, as atividades da Manroland, que emprega 6.500 pessoas, das quais 5.000 na Alemanha, continuavam sem alterações. www.manroland.com
Semana Internacional em março no Anhembi Na semana de 12 a 16 de mar
Estabelecida parceria entre Müller Martini e Rima‑System (E/D): Felix Stirnimann, membro do Conselho Executivo da Müller Martini; Bruno Müller, CEO da Müller Martini; Horst Steinhart e Axel B. Tübke, presidentes da Rima‑System; Christian Tübke, membro do Conselho da Rima‑System; Daniel Langenegger, membro do Conselho Executivo da Müller Martini; e Klaus Kalthoff, vice-presidente Executivo da Rima‑System
Empresas esp ecializ adas em acabamento de impressão, a Müller Martini e a Rima-System firmaram um acordo de coope ração em dezembro aproveitan do a sinergia dos seus processos e adequando suas linhas de pro dutos para atender às necessida des do mercado. Essa operação inclui equipamentos para trans porte de cadernos impressos, corte circular em linha, produção de pacotes, barras e rolos de ca dernos impressos, bem como pa letização, complementada pela
assistência técnica MMServices, da Müller Martini, e pelos centros de produtos da Rima-System. Para Axel B. Tübke, presiden te da Rima-System, essa parceria irá benef iciar os clientes com a melhor tecnologia disponível na área de acabamento. “Juntos, estamos assegurando os inves timentos e a base para o máxi mo aproveitamento de impres soras e sistemas de saídas de rotativas”, reforça Bruno Müller, presidente da Müller Martini. www.mullermartini.com.br
ço será realiz ada no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, a terceira Sema na Internacional de Máquinas e Equipamentos para Emba lagem e Impressão. A semana compreende três eventos: a 8ª Brasilpack (Feira Internacional da Embalagem), a Expográfica (Feira Internacional da Indústria Gráfica, Papel e Tecnologia) e a 4ª Flexo Latino-América (Fei ra Internacional de Flexografia), feiras que atendem a indústria convertedora de embalagem e a indústria gráfica, chegando até o produto final. Segundo a Reed Exhibitions Alcantara Ma chado, a data foi escolhida com base em decisões estratégicas atendendo aos interesses das empresas expositoras. “Colo camos a Semana Internacional como primeiro evento do nos so calendário para impulsionar
as vendas desde o ínicio do ano. As nossas feiras costumam mo vimentar de três a quatro me ses da produção total do setor, que, com esse estímulo, deve se manter em trajetória positiva ao longo deste ano”, afirma Liliane Bortoluci, diretora da Semana. Até o final de dezembro já estavam confirmadas as pre senças dos seguintes exposi tores: Altec, BST Latina, Ciola, Corona, HGR , Laserflex, Maq plas, Mainard, Máquinas San toro, Mega Steel, Polimáquinas, Prestmac, Trata, Tudela, Vemax, Wortex, Esna, New Sino, Ro land, SRPack, Ribran, Golden Fix, Comexi e Vivacor. SEMANA INTERNACIONAL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA EMBALAGEM E IMPRESSÃO De 12 a 16 de março de 2012 Pavilhão de Exposições do Anhembi São Paulo SP Informações: (11) 3060.5012 info@semanadaembalagem.com.br www.semanainternacional.com.br
Inovação da Renz é premiada Promovido há oito anos pela in
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dústria gráfica alemã para pre miar produtos inovadores, o evento PrintStars foi realiz ad o no dia 10 de novembro último, em Stuttgart, Alemanha, tendo como patrono Phillip Roesler, mi nistro da Economia e Tecnologia daquele país. Na categoria de Acabamento, a Chr. Renz GmbH conquistou o
prêmio de prata com o sistema multifuncional de perfuração AP Renz 360‑120 Digi BL BL para a in dústria de calendários. Ao rece bê-lo, Peter Renz, CEO do grupo, afirmou: “Com esse sistema nós criamos um produto único. Esta mos no caminho certo”. O incre mento de 60% na produtividade em relação aos sistemas de pro dução similares impressionou o
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
júri. Outra característica esp e cial do produto apresentado pela Renz é o iné dito sistema de empilhamento in teligente, que pro porc iona uma en trega escalonada, ideal para calendá Multifuncional de perfuração rios personalizados. Renz AP360-120 Digi BL BL www.renz.com
A Druck Chemie sempre foi verde. Só faltava a cor. A identidade da Druck Chemie agora é verde. Uma cor que
destinação dos produtos após o uso. Criar soluções de alta
vem ao encontro dos valores que desde sempre guiaram
qualidade para o segmento químico gráfico levando a sério
nosso trabalho: inovar em produtos e serviços compatíveis
a questão ambiental é o nosso compromisso.
com o meio ambiente. Reconhecidamente certificada na gestão de resíduos desde 1998, a empresa oferece coleta e
Druck Chemie. Do início ao fim, uma boa impressão.
Avery Dennison tem novo gerente para a América do Sul No
final de novembro a Avery Denis son comuni cou a nomea ção de Jorge Luis Orejuela como o novo gerente geral da sub-região SSAS (Spanish-S peak ing South America, ou América do Sul Hispa no-Falante) para a divisão de ma teriais para rótulos e embalagem. Orejuela começou sua carreira na Avery Dennison da Colômbia, em 1999, como gerente geral de roll materials, passando no ano se guinte para a gestão em geral da mesma divisão no México, sendo
transferido em 2002 para o Bra sil, onde permaneceu até o novo cargo. Com um profundo conhe cimento do mercado de autoade sivos, Jorge cuidará da Argentina, Chile, Colômbia e região Andina. www.averydennison.com.br/
Marcus Melo no comando da Multiverde C
om o com promisso de for tale cer a a t u a ç ã o d a Multiverde Pa péis Especiais no mercado brasi leiro, expandindo os negócios da indústria principalmente no seg mento de papéis finos para im pressão e de papéis de segurança,
Marcus Vinicius Borba de Melo assumiu o cargo de presidente, em 1º de outubro, substituindo Alain Minerbo. À frente da área comercial da empresa desde 2007, quando a unidade pertencen te à Votorantim Celulose e Pa pel mudou de mãos, o executivo se mostra conf iante em relação ao futuro. “O setor de papel está passando por muitas mudanças e há boas perspectivas de evolução para empresas que, como a Mul tiverde, têm foco em papéis com alto valor agregado”, disse ele ao assumir o novo cargo. Segundo o executivo, a Mul tiverde rep osicionar á em breve a linha de papéis finos para im pressão. Além de renovação do conceito de marca, serão introdu zidas novas cores em todas as ca tegorias de produtos. Já o Projeto de Papéis de Segurança, em anda mento, deverá ser consolidado no primeiro semestre de 2012. Milton Rodrigues Alves, que era coordenador de vendas, assu me a posição de gerente comer cial e tem planos de reestruturar a rede de distribuição, expandindo os negócios em todo o Brasil. www.multiverdepapeis.com
Nova gerente de marketing na Epson D
esde no vembro a ge rência de mar k e t i n g d a Epson do Bra sil está nas mãos de Simone Camargo. A executiva tem passa gem pela Whirpool e pela Mabe Eletrodomésticos, com mais de 15 anos de exp er iência na área de marketing. É formada em En genharia de Alimentos pela Uni camp, pós-graduada em Admi nistração de Empresas/Marketing
14 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
pela Fundação Getúlio Vargas e possui MBA Executivo pela Fun dação Dom Cabral/Kellogg School of Management. A prof issional integrou-se à equipe da Epson com o desafio de melhorar os investimentos em ge ração de demanda, sistematizar os processos da área de marketing e contribuir com o desenvolvimen to de uma visão e atuação mais estratégica da marca. www.epson.com.br
Milton Fetter assume cargo de direção na IBF Brasil A
pós dez anos de atua ção como as sessor da vice- p residência e gerente de marketing e exporta ção da IBF Brasil, com sede no Rio de Janeiro, em novembro de 2005 Milton Fetter mudou-se para Nova Jersey, nos Estados Unidos, assumindo a gerência geral da IBF Corporation – USA. Cumprida com sucesso essa etapa da sua carrei ra, o executivo retornou ao nos so país para exercer a direção co mercial do departamento Graphix da IBF Brasil. Importante fabrican te de chapas e filmes gráficos, a IBF – Indústria Brasileira de Filmes foi fundada em 1961 e situa-se en tre os quatro maiores produtores de chapas offset do mundo. Com capacidade para atender a de manda total do mercado latino- americano, exporta seus produ tos para 70 países. Drupa – Mais uma vez a empre sa participará da Drupa como ex positora, no período de 3 a 16 de maio, com o seu estande localiza do no pavilhão 9, à rua C, nº 62. www.ibf.com.br
sistema de corte completo Há Quarenta Anos no Mercado
Imagens ilustrativas
*Sistema em L
Guilhotina Hércules
O Sistema de Corte Hércules oferece uma linha completa composta por Virador de Pilha, Elevador de Carga, Mesa Vibradora com Expulsor de Ar, Descarga Automática e a Guilhotina Hércules, disponível nos modelos 115, 137, 155, 185, 220, 260 e 300 cm. Esta guilhotina possui a maior robustez do mercado, com mesa estendida de série e traseira blindada, que oferece maior segurança para o operador, botões analógicos de fácil manutenção e operação, além de contar com um conjunto mecânico duplo de acionamento do corte composto por 2 braços.
Equipamentos Periféricos do Sistema
Virador de Pilha
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Mesa Vibradora com Expulsor de Ar
Descarga Automática
Suzano amplia linha de papéis couché
A Suzano Papel e Celulose aca ba de reformular sua linha de papéis revestidos, com o Cou ché Suzano Image. Com tona lidade diferenciada e alinhada aos padrões de qualidade das gráficas, o novo couché com plementa a linha de papéis re vestidos off-machine da Suza no. “O Couché Suzano Image garante impressão com cores muito mais vivas, gerando exce lentes resultados no acabamen to final, já que possui tonalida de mais branca”, explica André de Marco, gerente do grupo de
produtos da unidade de papel da Suzano. O novo produto subs titui o Couché Suzano. O lançamento chega ao mercado nas ver sões Matte, com bai xo brilho e indicado para trabalhos em que há grande quantidade de texto, e Gloss, re comendado para tra balhos com imagens coloridas, por permitir a valo rização dos recursos gráficos e das cores. O Couché Suzano Image está disponível nas gra maturas 90, 115, 150 e 170 g/m². A empresa também atendeu a um antigo pedido do mercado e apresenta o Kromma Gloss na versão 70 g/m². Este papel cou ché on-machine, disponível nas versões Silk (semibrilho) e Gloss (brilho), é indicado para produ tos como revistas, fôlderes, ca tálogos e tem o custo/benefício como seu principal atrativo. www.suzano.com.br
Posigraf é premiada no Gold Ink Awards
A Posigraf, gráfica do Grupo Po
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sitivo, foi reconhecida pelo tercei ro ano consecutivo no prêmio Gold Ink. A empresa se destacou nas ca tegorias Calendário (Calendars) e Li vros (Fine Books), sendo que os dois produtos premiados foram desen volvidos pelo estúdio de criação da Posigraf, Positivo Comunicação Gráfica. O Gold Ink Awards, pre miação que ocorre em Chicago, nos Estados Unidos, é uma das mais abrangentes competições de produtos gráficos. REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Bignardi conquista certificação para papel Eco Millennium C
om parque industrial localizado em Jundiaí (SP), a Bignardi Papéis ob teve a certificação ABNT NBR 15755:2009 – Conteúdo de fibras recicladas – Especificação, para a sua linha de papéis Eco Millennium. Na fabrica ção desses papéis a Bignardi trata as aparas pré- e pós-consumo e não usa o processo de branqueamento, considerado agressivo ao meio am biente pelo total de água utilizado no processo e utilização de produ tos químicos agressivos. Atualmente a produção é de cerca de 25 mil toneladas, o que responde por 30% do mercado nacional. “Participamos do processo de normalização e nos preparamos para a certificação, providenciando a modernização do parque industrial e também trabalhando junto aos aparistas e recicladores responsáveis pela logística reversa do papel. A certificação é um grande passo para demonstrarmos à sociedade e aos nossos clientes a seriedade e a trans parência da Bignardi na fabricação do papel reciclado Eco Millennium”, ressalta o coordenador de qualidade Reinaldo Balbuena. A empresa é detentora também dos selos FSC (Forest Stewardship Council) e Cerflor (Programa Brasileiro de Certificação Florestal).
Ibema ganha prêmio internacional A Ibema – Companhia Brasilei ra de Papel recebeu no dia 15 de novembro o Prêmio Pulp & Pa per International PPI 2011. A em presa foi destaque na catego ria Campanha Promocional do Ano, com a apresentação do case “1º Prêmio Ibema Gravu ra”, concorrendo com empre sas de vários continentes, como a Asia Pulp and Paper, da Indo nésia, Grupo Portucel Soporcel, de Portugal, e com a america na Sappi. Organizado pela Risi, provedora de informações para a indústria mundial de produ tos florestais, o PPI homenageia liderança, visão, inovação e rea lizações estratégicas dentro da indústria de celulose e papel.
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O Prêmio PPI é o único prêmio global dedicado a reconhecer as realizações de empresas, indus triais e profissionais no setor de celulose e papel. A entrega dos troféus foi rea lizada em Bruxelas, na Bélgica. O representante da Ibema no evento, Fernando Sandri, falou na oportunidade que o fato de a Ibema sagrar-se finalista do Prê mio Pulp & Paper Internacional já foi uma honra muito grande. “O 1º Prêmio Ibema Gravura não representa apenas uma campa nha promocional, mas o resga te da cultura e da educação jun to aos universitários brasileiros”, disse Sandri. www.ibema.com.br
Vivox recebe selo FSC
istribuidora de papéis para a in dústria gráfica e editorial com sede em São Paulo, a Vivox, reaf irman do seu compromisso com a pre servação ambiental, conquistou
em novembro a certificação FSC. Isso garante o fornecimento de papéis provenientes de florestas manejadas e fontes controladas. www.vivox.com.br
Versatilidade na dobra
Flexibilidade e qualidade são vitais para manter seus clientes satisfeitos, assim como a alta produtividade é também vital para o sucesso de sua gráfica. Seja para produzir flyers, folders, malas especiais, tiragens curtas ou longas, a linha de dobradeiras Stahlfolder da Heidelberg garante a dobra perfeita para qualquer tipo de trabalho no mercado.
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ENTREVISTA Milena Prado
Para Roberto Muylaert, presidente da Aner, mesmo com a chegada dos e‑readers, smartphones e tablets, e da perspectiva de uma geração que já “nasce” conectada, as revistas deverão manter seu espaço junto aos leitores e anunciantes.
Foto: Toni Pires/Spring
Roberto Muylaert
Revistas devem crescer junto com o PIB nacional
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presidente da Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner), Roberto Muylaert, acaba de come morar os 25 anos da entidade com o lançamento do livro História Revista, um re lato, através das capas das principais revistas publicadas nos últimos anos, que denota as mudanças no mercado editor ial no per íodo de tempo que coincide com a trajetória da Aner. Para Muylaert, a obra é uma iniciativa inédita no setor, já que abrange, em sua primeira par te, todas as editoras associadas à Aner, que pro duzem 90% das revistas em circulação no País. Em entrevista concedida à Revista Abigraf, ele
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
falou sobre o atual momento deste mercado, revelando também os des af ios futuros e as expectativas do setor para os próximos anos. Como está hoje o mercado editor ial de revistas, e de que forma tem evoluído o faturamento do setor nos últimos anos? O Brasil é um dos poucos países em que têm crescido a circulação e a publicidade de revis tas, não obstante a entrada da mídia digital. Nossa receita anual é de R$ 5 bilhões, sendo que nos últimos 10 anos a expansão foi de quase 200%. São 30 milhões de leitores, 450 milhões de exemplares/ano e 4.700 títulos. Ademais,
temos 7% do share de publicidade, contra 65% da televisão. A tendência é crescer, até porque a revista é o melhor meio para anunciar produ tos mais sofisticados ou outros cujas qualidades precisam ser bem explicadas.
riodicidade mensal. O senhor acredita que este seria um nicho importante no mercado editor ial? Em um país de dimensões continentais como o Brasil, é importante focar nos mercados regio nais para criar uma relação mais estreita com o leitor. Nem sempre o que funciona na reg ião Sudeste é sucesso na reg ião Nordeste. É tam bém uma ótima maneira de desenvolver talen tos locais, já que as principais editoras estão localizadas em São Paulo, mesmo a Editora Glo bo, cuja sede de suas organizações concentra as atividades no Rio de Janeiro.
Apesar disso, percebe-se que, a cada ano, um número considerável de novos títulos entram e saem de circulação. Alguns são distribuídos apenas poucos meses e desaparecem. Qual é a média de sobrevivência de revistas novas? O número de títulos não para de crescer desde 2001. Em 2009, por exemplo, havia 4.432 re vistas. Em 2010, esse número subiu para 4.705. Segundo dados da Ipsos Marplan, cerca de 30% É difícil obter um número preciso de quan da classe C (renda de R$ 1,2 mil a 1,8 mil) lê retos títulos entram e saem vistas por empréstimo, 35% de circulação, o mercado é por compra, 28% por assiO número de muito dinâmico. Em épo natura ou compra por outra ca de Copa do Mundo ou pessoa de casa, 16% lê no lotítulos não para de Olimpíad as, o número de cal de trabalho e 6% em oucrescer desde 2001. publicações one-s hot au tros meios de acesso. Como o menta. As editoras tam Em 2009, por exemplo, senhor enxerga estes dados bém aproveitam fenômenos e o que o mercado editor ial havia 4.432 revistas. pretende fazer em relação a teens, como Justin Bieber, para investir em publica Em 2010, esse número este público? ções com esse foco. Tam A classe C está se tornando subiu para 4.705. bém é importante mencio uma consumidora fiel de re nar casos como o da revista vistas, seja por meio de as Status, que estava há anos fora do mercado e foi sinaturas, compra em banca ou empréstimo. relançada em 2010 pela Editora Três. Desde 2010, as editoras vêm lançando tí tulos com foco nesse público, em seg mentos como culinária, celebri Qual segmento de revistas mais tem crescido? De um modo geral as revistas destinadas à clas dades, feminina, arquitetura se ascendente no Brasil, o que decorre da melho e decoração e automoti ria das condições de renda das pessoas. Na época vo. Essa tendência do nada “saudoso” Plano Cruzado, em que todo deverá crescer mundo tinha dinheiro na mão, por algum tem nos próxi po, as revistas tiveram recordes de venda, o que mos anos, prova que, havendo condições, as pessoas com a c o m p a pram. Como exemplo de sucesso nas publicações nhando o au dirigidas às classes ascendentes temos a revista mento do poder Minha Casa, da Abril. Da Editora Alto Astral des aquisitivo desse gru taco a Shape, para um público feminino que tem po. O fato de que as pes um perfil atualizado. A segmentação é a essência soas aproveitam a oportu do nosso negócio. Existe uma revista para cada nidade de ler onde for possível gosto, preferência. No Brasil, temos publicações mostra a abrangência do interesse por revistas e o grande número de de moda para classe C e para a classe AA. leitores/exemplar, o que favorece a Recentemente a Abril Mídia divulgou que fará venda de publicidade e os resultados investimentos em publicações regionais com pe alcançados com os anúncios. JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
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out of home, mas sem deixar de lado a qualidade do conteúdo e a maneira atraente de tratar os assuntos, em qualquer segmento. É por isso que as revistas continuam sendo um sucesso. Com o advento da tecnologia digital, os editores de revistas são também agora agentes de inovação, criando conteúdo para os olhos, mãos e ouvidos dos leitores. O mercado está se movimentando para criar e adaptar o conteúdo para a mídia di gital. As versões eletrônicas oferecem inúmeras oportunidades para os editores. Um diretor de arte não precisa escolher somente uma imagem para ilustrar uma matéria; ele pode colocar uma galeria de fotos ou até mesmo um vídeo. Os edi tores estão aprendendo a lidar com esse leque de escolhas e oportunidades oferecido pela mí dia digital. É um processo no qual nem sempre se acerta da primeira vez, já que tudo ainda é O que é vital para editoras: receita publicitária muito novo. Com relação à publicidade, mes mo quando é veiculada nas páginas de uma re ou assinaturas? A receita publicitária é sempre mais importan vista digital, ela é computada para este meio eletrônico. Por isso, estamos te que a receita de circulação, fazendo esforços para que es embora uma boa circulação A classe C ses resultados sejam conside seja essenc ial para a venda da publicidade. está se tornando uma rados méritos de quem real mente vendeu a publicidade, consumidora fiel de ou seja, as revistas. Qual a importância das novas tecnolog ias de impressão revistas, seja por Quais são as expectativas do para as editoras? meio de assinaturas, mercado editorial para 2012? As gráficas que possuem tec Acompanhando os índices nologias mais modernas, com compra em banca da economia como um todo, mais investimentos, afastam ou empréstimo. a expectativa é de crescimen da competição as mais atra to médio da ordem de 3% a sadas. É o caso da tecnologia que permite imprimir cadernos com maior nú 5%, não obstante o fato de que alguns nichos mero de páginas de uma vez, o que barateia o podem crescer bem mais. custo e diminui o tempo de impressão. O qua dro atual do Brasil é de grande disputa entre A Aner acaba de completar 25 anos de história. as gráficas à cata dos editores, que são favore Como o senhor enxerga os próximos que virão? cidos por preços mais baixos resultantes des Os próximos 25 anos serão bastante empol sa concorrência. Por outro lado, o papel pesa gantes para o mercado de revistas. O Progra mais no orçamento das editoras em geral do ma Vale Cultura deverá ser regulamentado ano que vem e isso será bastante positivo para o que a impressão. nosso setor. Também esperamos que a econo A que o senhor credita o sucesso das revistas mia brasileira continue a crescer, cimentando o mesmo em tempos de tablets, smartphones e perfil consumidor da classe C. Grande parte da população brasileira será composta por nativos tantas outras tecnolog ias? As editoras de revistas agora são empresas mul digitais e isso certamente inf luenciará a manei timídia, disponibilizando conteúdo no impres ra como o mercado de revistas opera. Mas tudo so, na internet, em tablets, smartphones e media pode acontecer nos próximos 25 anos. REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Valdir Rocha
ARTE
A arte, no trabalho deste criador sem compromissos com “ismos”, é um instrumento para discutir o mais antigo conflito da humanidade: vida × morte. E ele o faz de maneira única, com doce crueldade. Ricardo Viveiros (ABCA)
1 Geografia, óleo sobre tela,
190 × 140 cm
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No teatro da morte, os atores da vida
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aldir de Oliveira Rocha nas ceu na periferia da zona les te de São Paulo, no dia em que se lembrava o sexto ano dos ataques nuc lear es que destruíram Hiroshima e Na gasaki, no Japão, ocorridos pouco antes do fim da Segun da Guerra Mund ial. Nasceu na condição de sobrevivente: estava sentado, com o cordão umbilical enrolado no pescoço, roxo, quase asf ix iado. Foi o sexto dos sete filhos de um casal sim ples. Euclydes, o pai, era encarregado da car pintaria da Estrada de Ferro Central do Brasil. Verginia, a mãe, uma típica dona de casa. Ele um homem severo, ela uma delicada mulher. Os dois voltados ao trabalho e à educação dos filhos. E em tempos bem difíceis… O primeiro contato de Valdir com a arte foi na atividade de servente de pedreiro. A arte de mexer e remexer o cimento nos mutirões que o pai fazia com os filhos para ir construindo a casinha de cada um, o que lhes foi bastante útil a cada matrimônio. E, ao futuro artista, proporcionou as primeiras noções de formas, tonalidades, texturas.
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2 Confidências, Confissões e Delações, lápis dermatográfico “China Marker” sobre papel impresso, 26,5 × 53 cm 3 Roupa Nova, óleo sobre tela 4 Floral, pintura feita no iPad 5 Multidão, nanquim e conté sobre papel, 24,3 × 15,7 cm
24 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Com uma hérnia congênita, sequela de nas cimento só operada aos 11 anos, Valdir foi “mi mado” pela família, o que o tornou caseiro e amigo dos livros. E como estudar era um luxo impossível, foi dos irmãos o único que rompeu a barreira do antigo curso primário. Depois de concluir o ginasial, iniciou a vida prof issio nal como office boy e foi fazer o coleg ial à noite. 3
Como o emprego era no centro paulistano, Val dir pôde conhecer todos os museus e galerias do então circuito das artes de São Paulo. O menino cur ioso soube expor-se às dife rentes formas de expressão artística, sem pre conceitos e sem medo de inf luências. Aprendeu
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6 Desafiante, gravura em metal 7 Confidências, Confissões e Delações, lápis dermatográfico “China Marker” sobre papel impresso, 26,5 × 53 cm 8 Vivaz, pintura feita no iPad
de verdade e rapidamente. Como não havia re cursos para entrar em um curso específico, tornou-se autodidata, pesquisando todo tipo de mater ial, até os ruins. Somou exper iências, não tendências. Muito cedo descobriu que não seria possível viver da arte. Optou viver para ela. E conseguiu. Seguiu o exemplo paterno de ética e trabalho e foi à luta em busca de um lu gar ao sol na terra da garoa. Diplomou-se em Letras e depois em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Obteve mestrado e douto rado. Decidiu ser empresário na área jurídica, criando a bem sucedida Editora Dialética. Vocacionado para a arte
& VALDIR ROCHA Tel. (11) 5084-4544 www.valdirrocha.art.br revista issn 010 3•572
x
a gráfic a • ano x xxvii • ja n/fev 201 2 • nº 2 5 7
revista abigra f 257 janeir o / fevere
iro 2012
arte & in dústri
Capa
Desdém, pastel seco sobre papel tingido na massa, 15 × 24 cm
Mas Valdir nunca deixou de viver intensamen te a sua vocação: desenhou, pintou, gravou em metal e esculpiu. A mulher, Lídia, que conheceu quando ainda lecionava Comunicação em colé gios, foi a sua maior incentivadora. E não esta va errada. Desde 1967 foram vár ias exposições individuais, dezenas de livros sobre a sua obra (incluindo teses acadêmicas) e, em 2009, a rea lização de um grande sonho: o Lugar Pantem porâneo. Trata-se de um amplo e moderno es paço cultural para imagens, livros e debate de ideias na elegante reg ião dos Jardins, na capi tal de São Paulo. Por ele já passaram importan tes artistas e intelectuais em legítima ação pelo conhecimento, sempre com respeito e liberda de. No Pantemporâneo está o principal acervo das obras de Valdir Rocha. São desenhos, pinturas, gravuras e escultu ras que nos trazem suas raízes, vivências, des cobertas, aleg rias, ang úst ias e, em espec ial, questionamentos. Valdir cria no palco do teatro da morte, mas com a interpretação dos atores da vida. Trabalha formas, estabelece volumes, emprega cores, provoca reações com absoluta coragem. O artista não data nenhuma de suas obras, a criação transcende ao tempo. Sua arte é única. Porém, ironicamente, abri ga todas as escolas, mestres e propostas inova doras. Trata-se de um guerrilheiro responsável,
que usa a técnica com qualidade para estabele cer provocações temáticas. Suas figuras, nas quais a cabeça se destaca, são espectros huma nos em busca de um lugar no mundo dos vivos ou dos mortos, mas, exigindo atenção. As cabeças em sua obra representam o li vre pensar; com olhos abertos buscam outras visões e sem orelhas ouvem o silêncio. Mesmo na maturidade, o artista segue jovem e inquie to. Quer entender e ser entendido, descobrir. A sensação do observador é de que seu trabalho está voltado à desconstrução. Entretanto, su tilmente, leva-nos a inventar horizontes como uma necessária saída. 8
Na arte de Valdir estão presentes desde a sua pequena cabeça de bebê roxa e sufocada pelo cordão umbilical, passando pelas recorda ções da guerra e pelo cimento mexido para cons truir as casinhas populares na periferia, até a grandeza da alma humana na explosão do so nho. Uma arte universal, porque suas figuras são possíveis em qualquer parte do mundo. Em seus trabalhos, o figurativo vai des de Marilyn Monroe até o mais humilde cida dão anônimo. São tons sombrios, escuros, nos quais as cores quentes têm a função de luz. En tretanto, as pessoas são retratadas com doçu ra e crueldade, como é próprio da vida. E todas são protagonistas no palco iluminado da emo ção em que Valdir Rocha exerce seu ofício de criador nas artes plásticas. JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
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O P I N I Ã O
Sérgio Tavares
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) Regional Tocantins e do Sindicato das Indústrias Gráficas de Tocantins
Espírito associativista ão falarei aqui de assuntos técnicos ou econômicos, sobre as tendências de mercado ou, ainda, sobre as tecnologias que envolvem nosso campo de trabalho e de produção, pois temos estas informações veiculadas diariamente através das várias opções midiáticas, incluindo aí o vasto universo da internet. Pretendo abordar algo que tem sido muito discutido nas diversas esferas da sociedade. De maneira geral, quando vemos tantos problemas sociais, econômicos e políticos em nosso país, temos a certeza de que precisamos nos unir para conseguir transformar a realidade que nos cerca. A velha máxima de que “uma andorinha só não faz verão” traduz, nitidamente, a ideia de que sem união nada pode acontecer em favor de todos. Já há alguns anos venho aprendendo e a cada dia ratificando o conceito de união, de unanimidade, de unicidade. Se pensarmos nas definições de cada uma dessas palavras, vemos que todas, embora com significados diferentes, convergem para aquilo que é único: concórdia, adesão, aliança, o mesmo parecer, estar junto num mesmo propósito, num mesmo objetivo. Isso não exclui as possibilidades de assumir posturas diferentes, de se ter opiniões próprias, pensamentos divergentes. Ao contrário, é bastante saudável e enriquecedora a discussão em torno das várias ideias e pareceres sobre um mesmo tema. Creio que o momento é apropriado para pensarmos em UNICIDADE, não somente como pontos fixos, espaços métricos completos e compactos, contração uniforme, crenças e fé no âmbito de nossas próprias empresas, mas também como a representação de todo um segmento industrial de relevância no cenário econômico do nosso país: a indústria gráfica. Definir juntos 26 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
onde e como trabalharemos a fim de alcançar as realizações de nossos sonhos, objetivos e metas, nos conduz àquele que constitui, talvez, o nosso maior desafio: o fortalecimento da indústria gráfica brasileira. À frente desse desafio contamos com uma equipe comprometida que compõe a Abigraf Nacional, com uma diretoria dinâmica e disposta a buscar soluções, esmerando‑se, ao máximo, para alcançar a unicidade do setor. Estou certo que essa busca da unicidade não cabe unicamente à Abigraf Nacional, senão a todos nós que compomos este circuito da indústria gráfica. Necessário, para tanto, é almejar um espírito associativista — desafio este não menos difícil! Assim, devemos sempre ter em mente a busca contínua do alvo a que nos propusemos: trabalhar incansavelmente pelos interesses daqueles que depositaram em nós a sua confiança. É ter a certeza de que, ao participarmos de nossas reuniões de trabalho, retornaremos às nossas bases com propostas motivadoras e concretas para nossas ações, visando a um interesse comum, já mencionado aqui. Acredito sim que será possível nos fortalecermos, desde que deixemos de lado nossos interesses pessoais e que passemos a agir como um só corpo, somando ideias, no sentido de fortalecer a todos. Essa é, ou deveria ser, a esperança de todos que acreditam num mundo melhor.
sergio@provisao.net
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21º- Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 2011
Parcerias que rendem prêmios Clientes de algumas das 39 gráficas vencedoras falam sobre os benefícios de manter um relacionamento estreito com os prestadores de serviços.
Fotos: Álvaro Motta
Tânia Galluzzi
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usco a relação com o ob servador, e o objeto im presso permite um rela cionamento íntimo com o meu interlocutor. Pen sando nos sentidos de que dispomos, é a mídia mais completa”. Assim o co municador vis ual Ricardo Gouveia de Melo, da 4Ventos, define a importân cia do produto impresso, que há muito faz parte de sua vida prof issional e cujo respeito cimentou seu rel ac ion amento com a Facform, a gráfica mais premiad a na 21ª- edição do Prêmio Fernando Pini. Em 1997 Ricardo produziu seu primeiro mater ial na Facform. “Temos uma parce ria que vai além da relação cliente/gráfi ca. A Facform faz parte do meu processo de criação e dentro dessa mídia secular estamos sempre buscando elementos ino vadores, surpreendentes, que proporcio nem impacto emoc ion al”. O comunica dor cuidou da agenda Ariano Suassuna, vencedora na categoria Agendas. Essa ligação é a meta de muitas gráfi cas, uma vez que sinaliza relacionamentos duradouros e prof ícuos, que rendem tra balhos constantes, diferenciados e mere cedores de reconhecimento, como os cria dos pelo fotógrafo Araquém Alcântara. Ele, com 44 livros publicados, começou a trabalhar com a Ipsis há seis anos e juntos já conquistaram mais de 12 prêmios, en tre Pinis, Theobaldos de Nigris e Bennys. “Com a Ipsis a coisa toda funciona como música. Chegamos a fazer dois livros em 15 dias graças a uma equipe dedicada e que sabe reconhecer quem faz materiais diferenciados”, afirma Araquém.
(E/D): Valdézio B. Figueiredo, vice-presidente da Abigraf Regional Pernambuco; Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf Nacional e do Sindigraf-SP; Levi Ceregato, presidente da Abigraf Regional SP; Eduardo Quartim Chede, presidente da Abiea ; Jair Leite, presidente do Sigep; e Sidney Paciornik, presidente da Abigraf Regional Paraná
Conhecido por suas fotos de nature za, Araquém conta que valeu a pena ter deixado as exposições de lado, concen trando-se na produção de obras impres sas. “Os livros correm o mundo e projetam meu trabalho mund ialmente”. Em 2011 a Ipsis levou para casa cinco conta-f ios dourados, dois com livros produzidos pelo fotógrafo: Terra Brasil, que recebeu o Grand Prix Melhor Impressão e Araquém Alcântara Fotog raf ias, na categoria Livros Culturais e de Arte. “Há excelentes gráficas no mercado, mas os anos de convivência fazem com que a realização do trabalho seja facilita da. A Stilgraf acolhe muito bem os proje tos, como se fossem seus, e a cultura que conseguimos construir faz com que pos samos cumprir e superar as expectativas dos clientes”, afirma o produtor gráfico Fábio Cardoso, da Produx, responsável por duas peças vencedoras, o 35 º‒ Anuá rio CCSP e o livro Adélia Cozinheira, des taques nas categor ias Guias, Manuais e Anuár ios e Livros Infantis e Juvenis. O
anuário também conquistou o Grand Prix Melhor Acabamento Editor ial. Se os criat ivos sentem-se mais con fortáveis com esse modelo, o pessoal da produção entende essa proximidade como um facilitador da qualidade e de seu pró prio fluxo de trabalho. “A parceria com a Log & Print vem de longa data, do tem po em que a gráfica fazia parte do grupo. Por isso, trabalhamos de forma muito es treita, apoiados em normas, em provas homologadas, rotina que faz com que os nossos clientes, os anunciantes e mesmo o consumidor final recebam o melhor produto possível”, conta Robson Bezer ra, gerente de operações industriais da Editora Globo. Estão sob sua batuta as revistas Quem Acontece, cuja edição 556 ganhou a categoria Revistas Semanais, e Vogue, vencedora na categoria Revistas em Geral com a edição 393. A disputa
As quatro gráficas citadas compõem, ao lado da P+E Galeria Digital, o grupo de empresas mais premiad as em 2011. Re petindo a dobradinha de 2010, só que em posições trocadas, Facform e Ipsis lidera ram a contagem com seis e cinco troféus respectivamente. Stilgraf, Log & Print e P+E levaram para casa quatro conta-f ios dourados cada uma. Vale destacar o de sempenho da P+E. Diferente das demais — frequentadoras assíduas da lista dos mais premiados, figurando entre os dez maiores ganhadores do prêmio soman do os resultados de todas as edições —, a P+E recebeu seus primeiros dois troféus em 2010. “A obtenção dos seis prêm ios tem como principal segredo o sucesso JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
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que temos obtido em promover a u nião dos colaboradores da P+E em torno do objetivo comum de oferecer aos clientes uma qualidade de serviços e atendimen to que não é encontrada em outras em presas de impressão digital ou que atuem no segmento de pequenas tiragens”, afir mou Eden Ferraz, sócio-p rop riet ár io e diretor-f inanceiro. Com o resultado alcançado no 21º‒ Prêmio, a Facform subiu uma posição no ranking geral do prêmio, ficando atrás ape nas da Pancrom, que esteve ausente da competição em 2011. Log & Print perma nece em quinto, Ipsis sobe para oitavo, Stil graf mantém a nona posição e a P+E con quista uma colocação, agora aparecendo em 22º‒ lugar. No ranking por segmento não houve alteração nas primeiras posições. No total, 39 gráficas e 12 fornecedo res foram premiados na festa que aconte ceu na noite de 22 de novembro no Expo Barra Funda, em São Paulo. Das gráfi cas vencedoras, 26 estão localizadas em São Paulo, cinco no Rio Grande do Sul, quatro no Paraná, duas no Rio de Janei ro, uma em Pernambuco e uma em Mi nas Gerais. Entre elas, aparecem sete no mes novos: Coppola (SP), Grafdil (RS), Nova Digital (SP), Primi (SP), Prosign (RJ), Unibrac (SP) e Vicente Pallotti (RS).
32 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Os calouros
Acumulando 10 troféus no Prêmio Gaú cho de Excelência Gráfica, a Vicente Pallotti já havia sido finalista no Fernan do Pini em 2009. Desta vez inscreveu-se em 30 categor ias, teve oito peças entre as finalistas e levou a melhor com duas: re vista About Shoes e jornal Kzuka, nas cate gor ias Revistas Per iód icas de Caráter Va riado Com Recursos Gráficos e Jornais de Circulação Não Diár ia. “O prêmio mostra que temos qualidade para brigar de igual para igual com qualquer gráfica”, disse Júlio Cesar Gostisa, diretor executivo. Há 10 meses na empresa, ele foi contrata do para rejuvenescer e prof issionalizar a administração da gráfica, fundada há 87 anos. Voltada para o mercado editor ial reg ional, mesmo com alguns clientes em outros estados a empresa não pretende ter uma atuação nacional, de acordo com Júlio Cesar. “Nossa ideia não é expandir, e sim mostrar para os clientes que nessa área a parceria e a proximidade com o for necedor contam muito”. A Vicente Pallotti possui dois parques gráficos no Rio Gran de do Sul, um em São Leopoldo, dirigido por Júlio César e com 285 funcionár ios, e outro em Santa Maria. Também do interior gaúcho, a Grafdil, localizada em Dois Irmãos, vinha batendo
na trave desde 2005, quando mandou suas peças pela primeira vez para o Prêmio Bra sileiro de Excelência Gráfica. Em 2011 inscreveu sete produtos, tendo três como finalistas, recebendo um conta-f ios dou rado com a caixa Vert Castanha, vencedo ra na categoria Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos. “Toda a equipe da Grafdil é muito empenhada em garantir a excelência dos trabalhos realizados. In vestimos em treinamento e equipamentos para manter a qualidade que vendemos aos nossos clientes. Como somos certifi cados com a ISO 9001, nossos processos são padronizados, o que também favore ce a produção correta dos trabalhos”, co mentou Jenifer Schneider Fagundes, ge rente comercial. Com 85 colaboradores, a Grafdil produz há 40 anos rótulos, em balagens, sacolas e brindes promocionais como agendas e cadernos. Para Mauricio Michels, gerente comer cial da gráfica Coppola, a conquista é o ponto de partida para novas vitór ias. Esta foi a segunda edição em que a Coppola par ticipou, sendo que as duas peças inscritas ficaram entre as finalistas. A vencedora foi o Bloco de Sticker, na categoria Adesivos. “Começaremos o ano já pensando quais materiais poderemos inscrever na próxi ma edição. O prêmio é muito importan te para a fidelização do cliente. Sentimos isso durante a festa, para a qual levamos o pessoal que desenvolveu o bloco”. Entre os fornecedores, destacou-se a Heidelberg, a única que ganhou dois tro féus, vencendo em Equipamentos de Im pressão Plana e Equipamentos para Aca bamento Gráfico. Das 13 categor ias, só quatro repetiram os premiados de 2010: Equipamentos para Impressão Digital, com a HP; Tintas, com a Sun Chemical, Verni zes, com a Overlake; e Equipamentos para Acabamento Gráfico, com a Heidelberg. Coordenada e organizada pela ABTG, com o apoio da Abigraf Nacional, a pre miação teve como patrocinadores Sebrae Nac ion al, Intern at ion al Paper – Cham bril, HP, Kodak, Nova Mercante, Agfa Graphics, Antalis, BR Mobile, Goss, Gru po Bignardi, Ibema, Heidelberg, Müller Martini, Real Graphics e Trends of Print. A cerimônia de entrega foi encerrada com show de Lulu Santos.
Ser vencedora deste prêmio é motivo de orgulho para nós, motivo de festa no mercado gráfico e motivo de satisfação para quem usa nossas blanquetas!
Categoria Blanquetas
21º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica
Inovação e Compromisso com o Planeta.
Ranking Geral do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 1991–2011 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
19 20
21
22
23
24
25
26
34
EMPRESA 91–01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 TOTAL Pancrom 27 9 9 8 9 12 2 5 — 3 — 84 51 Facform — 1 2 2 6 6 10 6 7 5 6 Burti 33 7 — — — — 7 — — — — 47 RR Donnelley 28 1 2 3 — 1 — 2 1 1 — 39 36 Log & Print/Globo Cochrane 8 1 1 2 2 4 3 4 3 4 4 32 Brasilgrafica 15 1 2 1 2 — 1 1 3 3 3 Quebecor/Melhoramentos 22 1 2 — — — — — — — — 25 22 Ipsis — — — — 1 — — 2 6 8 5 21 Stilgraf 3 2 — 1 3 1 1 2 1 3 4 Relevo Araujo 17 — — 1 1 — — — — — — 19 18 Plural — 1 2 2 1 1 1 1 4 3 2 Bandeirantes/Sesil 15 — — — — — — 1 — 1 — 17 17 Ibep — — — — 1 2 3 4 4 2 1 Kriativa/Litokromia 6 — 6 1 — — — 2 — 1 — 16 Araguaia/Padilla 14 — — — — 1 — — — — — 15 Abril 8 3 1 — — — — 1 — — — 13 Escala 7 7 — — 1 — 1 1 — 2 — — 12 Prol/Oesp 9 — 1 1 — — 1 — — — — 12 12 Rami 2 1 1 1 1 2 — 1 1 1 1 ABNote / Interprint 9 — — — 1 1 — — — — — 11 11 Inapel 5 — — — — 2 — 1 1 1 1 Antilhas 3 2 1 1 1 — — — 2 — — 10 10 Geo-Gráfica — 1 — 2 2 2 — 2 — — 1 10 Makro Kolor 4 — — 1 2 1 1 — — — 1 10 Sky — — — — 2 1 1 3 2 — 1 9 Laborprint 1 — 1 — — 1 1 1 1 3 — 9 Oceano — 2 2 4 — 1 — — — — — 9 Ótima 3 — 1 1 1 1 1 — — 1 — 8 Aquarela 5 — — — — — 1 2 — — — 8 Gegraf 1 — 2 1 1 — 1 1 1 — — 8 Metalúrgica Prada 3 — 1 — 1 1 1 1 — — — 8 O Estado de S. Paulo 2 — 1 1 1 1 1 — 1 — — 8 Posigraf 1 — — — 2 1 — 1 1 1 1 8 Santa Inês 5 — — — 1 2 — — — — — 7 43 Gráfica 7 — — — — — — — — — — 7 Empax (Peeqflex) 1 1 1 1 1 — 2 — — — — 7 Ibratec 1 — — 2 2 — 1 — — 1 — 7 Mais Artes Gráficas — — — — 1 1 1 1 1 1 1 7 Photon 2 1 1 3 — — — — — — — 7 Vifran 7 — — — — — — — — — — 6 Congraf 3 1 1 — — — — — — — 1 6 Degráfica — — — — — — — 1 2 2 1 6 Formato 2 — — 1 2 1 — — — — — 6 Impresul 3 1 1 — — — — 1 — — — 6 P+E — — — — — — — — — 2 4 6 SM 6 — — — — — — — — — — 6 Toyster 6 — — — — — — — — — — 5 BMK 3 1 — 1 — — — — — — — 5 Gonçalves 4 1 — — — — — — — — — 5 Ipê 1 — — — 1 1 1 — — — 1 5 Magistral 1 — — — — — 3 — — 1 — 5 Paranaense 5 — — — — — — — — — — 5 Rosset 2 — — — — — 1 1 1 — — 5 Silfab 2 1 — — — — — 1 — 1 — 4 Águia 2 — 1 — — — — — 1 — — 4 Arizona — — 1 1 1 1 — — — — — 4 Calcografia 3 — 1 — — — — — — — — 4 Color-G 3 — 1 — — — — — — — — 4 Corgraf — — — — — 1 — 1 — 1 1 4 Corprint — — — — — — 2 — 1 — 1 4 Dom Bosco 2 1 — 1 — — — — — — — 4 Efeito Visual — — — — — — — — 1 1 2 4 Grafiset — — — — — — 1 1 1 1 — 4 Jofer 2 — — — — 1 — — — — 1 4 Maredi 4 — — — — — — — — — — 4 Margraf 4 — — — — — — — — — — 4 Ogra — 2 — — — 1 — — 1 — — 4 Paper Express 2 1 — 1 — — — — — — — 4 Print Press 1 1 1 — — 1 — — — — — 4 Santa Marta 2 — — — — — — — 1 1 — 4 Shellmar 4 — — — — — — — — — — 4 Tilibra 3 — — — — — — — — — 1 4 Wertvool 4 — — — — — — — — — — 3 Atrativa — — — — 1 — — 1 1 — — 3 Automação — — — — — — — 1 1 1 — 3 Casa da Moeda — — — — — — 1 1 1 — — 3 Escola Senai 3 — — — — — — — — — — 3 Folha da Manhã 1 — — — — — — 1 — — 1 3 Grupo Artes 2 — — — — — — 1 — — — 3 Kingraf 3 — — — — — — — — — — 3 Laborgraf 2 — — — — — 1 — — — — 3 Maxigráfica — — — — — — 1 1 — — 1 3 Metalúrgica Matarazzo 3 — — — — — — — — — — 3 Origami 2 1 — — — — — — — — — 3 Plasc — — — — — — 1 1 — 1 — 3 Printpack 3 — — — — — — — — — — 3 Prodesmaq 1 — 1 1 — — — — — — — 3 Rona — — — — — — — 1 1 — 1 3 Tarfc — — — — — — — — 1 2 — 3 UVPack — 2 — — — 1 — — — — — 2 A Notícia 1 1 — — — — — — — — — 2 Agdirect/Alphagraphics — — — — — — — — 1 1 — 2 Artpress 2 — — — — — — — — — — 2 Bartira 2 — — — — — — — — — —
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
EMPRESA Cartonagem Hega Cromosete Digital Arte Divisa Efeito Graph Gráfica Reúna Hobby Ideal Idealgraf Imagem Brasil Imagem MKT Imprensa Oficial M.W. Barroso Matiz Mattavelli Merchan Designer Midiograf Neoband O Globo Prakolar Real Steel Rigesa RWA Sarapuí Tyrex Ultrapress/Alpha Vektra Vicente Pallotti 27 Alcobac Ápice Athalaia Ativa Box Print Caderbrás Caeté Colorpixel Cometa Compulaser Contiplan Converplast Coppola Corset Delta Publicidade Digital Impressão Dixie Toga Dois A Publicidade DRQ Ediouro Empr. Artes e Projetos Flamar GH Grafdil Gráfica e Editora GSA Gráfica Escolar Grafiset-Gráfica Grafitusa Grafon's Cards Graphos Infoglobo Intelcav Internacional Jandaia /Bignardi Jelprint Kartoon Kards Leitura e Arte Lis Litocomp Mácron Martigraf Matesc MC Cartões Minister Nova Digital Novelprint Papéis Amália Post Script Prime Printers Primi Prosign Ral Print Ricargraf Romiti São Francisco Sutto The Image Press Tuicial UBEA Ultraprint Ultraset Unibrac Vox WS Real Print Ycar York
91–01 — 1 — — — — 2 — — — — — 1 2 2 — — — 2 — — — — — 2 — — — — 1 — 1 1 1 — — — — — 1 — — — — 1 1 1 — 1 — — — — 1 — — 1 1 1 — — — — — — 1 — 1 — 1 — — — 1 — 1 — — — — — 1 — — — — — — 1 — 1 — 1 —
02 — — — — 1 — — — — — — — 1 — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — 1 — —
03 1 — 1 — 1 — — — 1 — — — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1
04 — 1 — — — — — — — — 1 — — — — — — — — 1 — 1 — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — —
05 — — 1 — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — 1 — — — — — 1 — — — — — — — — — — —
06 — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — 1 — — — — — —
07 — — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — 1 — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — 1 — — — — — — —
08 — — — 1 — — — 1 — 1 — — — — — — — 1 — — — — — — — 1 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — —
09 — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — 1 — 1 — — 1 — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — 1 — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
10 — — — — — 1 — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
11 TOTAL 2 1 2 — 2 — 2 — 2 — 2 1 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 1 2 — 2 — 2 — 2 1 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 1 2 2 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 —
15 Araguaia/Padilla
Ranking do Prêmio de Excelência Gráfica Fernando Pini por Segmento 1991–2011
Toyster 16 Relevo Araujo 17 Maredi Ogra
8 Posigraf
35
Prol/Oesp
35
640
9 Aquarela
30
590
Ediouro
3 Ipsis 280 4 Quebecor/Melhoramentos 250 5 Prol/Oesp 190
10 Arizona
25
6 Geo-Gráfica 7 Burti
Quebecor/Melhoramentos 11 Coronário
25
1 RR Donnelley 2 Pancrom
8 Bandeirantes/Sesil 9 Corprint 10 Imprensa Oficial 11 Cromosete
175
4 Sky 5 Prakolar
45 40
30
Corset
40
Hega
30
Margraf
40
60
Rigesa
30
Quebecor/Melhoramentos
40
30
6 Prodesmaq 7 Makro Kolor
40
Margraf
30
Paranaense
40
RR Donnelley
30
Brazicolor
45
80
145
8 43
20 Efeito Graph
55 50 45
Printpack 18 Corgraf
LIVROS
55
21 Alcan
25
Dixie Toga
19 Midiograf
25
Posigraf Unibrac
35
22 Agaprint
20
35
Burti
20
20 Formato 21 Bandeirantes/Sesil
35 35 35 30
Tarfc 9 Artpress
35
Celocort
20
20
30
Flamar
20
Grafitusa
25
Facform
20
Grafitusa
30
Grafdil
20
Mácron
25
80
São Francisco
20
Pancrom
30
Makro Kolor
20
Mais Artes
25
65
Santa Marta
20
25
Matttavelli
20
Maxigráfica
25
145 120
50
12 Athalaia
10 Águia
25
15
Gráfica Reúna
25
Printpack
20
RR Donnelley
25
23 Aymorés
15
Ultraprint
25
Matesc
50
Corgraf
15
Mack Color
25
Stilgraf
50
O Estado de S. Paulo
15
Novelprint
25
Cia. Brasileira de Latas
15
22 Atrativa
20
12 Facform
45
Rona
15
11 M.W. Barroso
20
Laborprint
15
Color G
20
Posigraf
45
Sociedade Vicente Pallotti
15
Ral Print
20
Litokromia/Kriativa
15
Congraf
20
13 Santa Marta 14 Formato
40
Stilgraf
15
Tyrex
20
Nobelplast
15
Efeito Graph
20
35
13 Color G
10
12 Cometa
15
Nova Página
15
P+E
20
15 Abril
30
Congraf
10
Inapel
15
P+E
15
Papéis Amália
20
Bartira
30
DRQ
10
Midiograf
15
Ricargraf
15
Santa Marta
20
Corgraf
30
Fabracor
10
Peeqflex
15
Romiti
15
Ibep
30
Gráfica Print Indústria
10
RR Donnelley
15
RWA
15
Hobby Supervac
15
16 Aquarela
25
Laborgraf
10
Tekne
15
SR
15
Holográfica
15
Escolas Salesianas
25
Laborprint
10
Ultraprint
15
24 Águia
10
Leograf
15
Litokromia
25
Maisgraf
10
13 Aquarela
10
Color G
10
Minister
15
17 Laborgraf
20
Makro Kolor
10
Automação
10
Converplast
10
Neoband
15
Lis
20
Plural
10
Color G
10
Ápice
10
Paper Express
15
Makro Kolor
20
Estética
10
Prosign
15
Vicente Pallotti
20
Exklusiva
10
Tarfc
15
Idealgraf
10
24 Alcobac
10
18 Araguaia/Padilla
JORNAIS
15
Atrativa
15
Águia
15
Flamar
15
Gráfica e Editora GSA
15
Graphos
15
ACONDICIONAMENTO
1 O Estado de S. Paulo 2 Folha da Manhã
160
3 Plural 4 Bandeirantes/Sesil
105
370
Igel
10
Arizona
10
Litografia Bandeirantes
10
Athalaia
10
200
Matiz
10
Comunicare
10
60
3 Antilhas 4 Metalúrgica Prada
160
Paranaense
10
Fabracor
10
50
Peeqflex/Empax
160
Rona
10
Formag's
10
145
Rosni
10
GH
10
140
Ultrapress/Alpha
10
Gráfica e Editora GSA
10
130
Zaraplast
10
Ideal
10
Imagem MKT
10
Impresagraf
10
Ingra
10
10
40
DBA Dorea Books
10
Pancrom
40
Efeito Graph
10
Efeito Visual
10
Empresa de Artes
10
Ibep
30
Escala 7
10
Info Globo
Ideal
10
Impresul
7 Araguaia/Padilla 8 Burti
35 30
5 Santa Inês 6 Ibratec 7 Facform 8 Pancrom
125 100
30
9 Vifran 10 Escala 7
9 O Globo
25
Shellmar
90
10
Ogra
25
W.S. Real
Laborprint
10
Prol/Oesp
25
Laser Print
10
Magistral
10
10 Delta Publicidade
20
12 Ediouro
10
Escobar
10
Margraf
10
7 Ipsis 8 Burti
140
Sarapuí 16 Plasc 17 Gegraf
Laser Print
10
85
3 Escala 7
305
Litocomp
10
80
Facform
305
Litografia Bandeirantes
10
4 Stilgraf 5 Gegraf
290
Nova Digital
10
150
Pallotti
10
6 Makro Kolor 7 Aquarela
135
Primacor
10
120
Ricargraf
10
8 Litokromia/Kriativa 9 Silfab
115
RWA
10
110
Trindade
10
100
Typelaser
10
100
Vektra
10
York
10
300
35
3 Degráfica
150
185
65 55 45 45
Real Steel
45
Papéis Amália
1 Rami 2 Brasilgrafica
75
Magistral 18 Kingraf
IDENTIFICAÇÃO
95
110
315
65
1 Log & Print/Globo Cochrane 330 2 Abril 280 3 Araguaia/Padilla 145
120
10
90
15 Jofer
15
5 Ibep 6 Bandeirantes/Sesil
Ótima
15
Lis
140
595
70
Log & Print/Globo Cochrane
19 Caeté Metalúrgica Matarazzo 20 Box Print
PROMOCIONAL 1 Pancrom 2 Burti
20
20
11 Atrativa
Pancrom
11 Congraf 12 Gonçalves
90
13 Rosset 14 43
Jornal do Commércio
REVISTAS
4 Oceano
15
230
120
5 Posigraf 6 A Notícia
19 Bigraf
1 Brasilgrafica 2 Inapel
23 Coronário
40 40 35 35 30
10 Impresul Laborprint 11 Ipsis 12 Águia Photon 13 Laborgraf 14 Sky
75 70 70
COMERCIAL
65 60
1 ABNote/ Interprint Relevo Araujo
Critérios utilizados na pontuação Foram computados 10 pontos para cada primeiro lugar conquistado desde a primeira edição do prêmio, em 1991. As menções honrosas, critério válido até 1997 e, depois, os segundo e terceiro lugares, que vigoraram até 2000, receberam 5 pontos cada. Os finalistas, na formatação elaborada a partir de 2001, somam 5 pontos, ex cetuando as empresas vencedoras, que recebem os 10 pontos. O ranking completo está disponível no www.abigraf.org.br
2 Ótima 3 Águia
265 265 215 175
4 RR Donnelley 5 Ipê
160
6 Facform
130
155
JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
35
6 Tilibra 7 SM Gráfica
130
22 TypeBrasil
15
8 Formato
30
105
Vektra
15
Impresul
30
Pix
10
Litokromia
10
8 BMK
100
23 Agaprint
10
9 Efeito Visual
25
Prodesmaq
10
Magistral
10
Arizona
10
Gonçalves
25
Tecnic—pias
10
Matiz
10
The Image Press
10
Prol/Oesp
10
Rosset
10
Calcografia
100
9 Pancrom 10 Dom Bosco
85
Ativaonline
10
Maxi
25
80
Bahia
10
Ogra
25
11 Print Press 12 Quebecor/Melhoramentos
75
Bignardi
10
10 Aquarela
20
70
Brasilgrafica
10
Hega
20
13 Casa da Moeda
65
Caderbrás
10
Relevo Araujo
20
Litokromia/Kriativa
65
Fotolito Grafa
10
Stilgraf
20
Mais Artes Gráficas
65
Gráfica e Editora GSA
10
Tarfc
20
11 P+E
10
IMPRESSÃO SERIGRÁFICA 1 Sutto 2 Imagem Digital Brasil
10
CONFORMIDADE COM A NORMA NBR ISO 12647-2
40
Origami 14 Grupo Artes 15 Ogra
65
Grafiset-Gráfica
10
11 Box Print
15
10
Águia
15
10
1 Log & Print/Globo Cochrane 2 Rona
80
Intelcav
3 GH 4 Martigraf
20
60 50
Laborgraf
10
Compulaser
15
Prosign
10
3 Stilgraf
10
16 Grafiset
Tekne
10
45
Midiograf
10
Divisa Editora
15
Jandaia/ Bignardi
45
Pia Sociedade
10
Makro Color
15
Stilgraf
45
Positiva
10
UVPack
15
17 Automação
40
Potyguara
10
12 Atrativa
10
Corgraf
40
Prime Printers
10
Grafdil
10
Makro Kolor
40
Prospecto
10
Grafitusa
10
18 Formato
35
Sulforms
10
Halley
10
Sky
35
Sutto
10
Ibep
10
Wertvool
35
Tekne
10
Imprensa Oficial
10
19 Aquarela
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
3 Rosset 4 Pancrom
55
1 Stilgraf 2 Abril
40
Arizona
15
35
3 Colorpixel
10
70
30
Ultrapress/Alpha
10
Internacional Gráfica
10
30
Ultraprint
10
Ótima
10
Facform
25
Coronário
30
Ultraset
10
Kriativa
10
UVPack
25
Graphon
30
Vox
10
Laborprint
10
Kartoon Kards
30
Litokromia
10
Senai
30
10
Toyster
30
ROTATIVA
Maredi Mattavelli
10
1 Plural 470 2 Log & Print/Globo Cochrane 290 3 Oceano 145
Photon
10
Bandeirantes/Sesil
10
Positiva
10
Box Print
10
Quebecor/Melhoramentos
10
Geográfica
10
Rona
10
Ibratec
10
25 25
Contiplan
25
Flamar
25
Laborprint
25
4 Ibep 5 Burti
Maredi
25
6 Araguaia/Padilla
Photon
25
Ycar
25
21 Efeito Visual
20
GH
20
GM Minister
20
Idealgraf
20
Impresul
20
Jelprint
20
MC Cartões
20
P+E
20
Paper Express
20
22 Congraf
15
Efeito Graph
15
Holográfica
15
Ipsis
15
Margraf
15
Nova Grafons
140
Quebecor 7 Posigraf 8 Abril
Wertvool 8 Abril 9 Alcan
20 20 15 10
10
Litokromia
10
10
Matiz
10
40
Ultrapress/Alpha
10
Prol/Oesp
10
35
Van Moorsel
10
Rigesa
10
3 PRÊMIOS ◆◆Brasilgrafica
70
2 PRÊMIOS ◆◆Efeito Visual ◆◆Plural ◆◆Vicente Pallotti
20 15
PRODUTOS PRÓPRIOS 200 125
IMPRESSÃO DIGITAL
ATRIBUTOS TÉCNICOS
1 Paper Express 2 Ibep
95
1 RR Donnelley 2 Pancrom
50
80
3 Brasilgrafica
40
3 Laborprint 4 RWA
70
40
55
5 Log & Print/Globo Cochrane 6 Agdirect
50
Ipsis 4 Geográfica 5 Burti
45
Facform
20
7 Digital Impressão 8 Digital Arte
35
P+E
20
30
Quebecor/Melhoramentos
20
30 20
75
Facform
30
Stilgraf
20
65
Wertvool
20
50
9 Makro Kolor 10 Tarfc
20
15
5 Burti 6 Ipsis
Posigraf
15
7 Posigraf
45
11 Divisa
10
Antilhas
10
Primi Tecnologia
15
Vektra
45
Imagem MKT
10
Arizona
10
R.S. de Paula
15
8 Corgraf
30
Leitura e Arte
10
Bandeirantes/Sesil
10
São Francisco
15
Flamar
30
Neoband
10
Ibratec
10
15
6 Alcan
fornecedores premiados
Cartão para Impressão com e sem Revestimento Papirus
Chapas para Impressão Kodak
Equipamentos de Impressão Plana Heidelberg
Equipamentos para Acabamento Gráfico Heidelberg
Equipamentos para Impressão Rotativa Manroland
Equipamentos para Impressão Digital HP
Equipamentos para Pré‑Impressão Agfa
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
4 PRÊMIOS ◆◆Log & Print ◆◆P+E ◆◆Stilgraf
Tuicial
90
Blanquetas Bottcher
5 PRÊMIOS ◆◆Ipsis
São Francisco
3 Antilhas 4 Mais Artes Gráficas
Adesivos Henkel
6 PRÊMIOS ◆◆Facform
45
20
11 Vicente Pallotti
Empresas premiadas em 2011
40
25
Ediouro
1 Pancrom 2 Facform
7 Quebecor/Melhoramentos
25
30
9 Margraf 10 Bandeirantes/Sesil
CONFORMIDADE COM A NORMA NBR ISO 12647-7
95
Bandeirantes/Sesil
Color G
15
1 Brasilgrafica 2 RR Donnelley
5 Burti 6 Antilhas
20 Burti
36
50
6 Jofer
Papel para Impressão com e sem revestimento International Paper Sistema de Provas Epson (T&C) Tintas Sun Chemical Vernizes Overlake
10
1 PRÊMIO ◆◆Cartonagem Hega ◆◆Congraf ◆◆Coppola ◆◆Corgraf ◆◆Corprint ◆◆Degráfica ◆◆Folha da Manhã ◆◆Geo-Gráfica ◆◆Grafdil ◆◆Gráfica Reúna ◆◆Grafiset-Gráfica ◆◆Ibep ◆◆Inapel ◆◆Ipê ◆◆Jofer ◆◆Mais Artes Gráficas ◆◆Makro Kolor ◆◆Maxigráfica ◆◆Midiograf ◆◆Nova Digital ◆◆Posigraf ◆◆Primi ◆◆Prosign ◆◆Rami ◆◆Real Steel ◆◆Rona ◆◆Sky ◆◆Tilibra ◆◆Unibrac ◆◆Vektra
30 15
Cada um dos Pini que a FacForm conquistou tem um significado especial. E já são mais de cinquenta. O significado maior, no entanto, está expresso no próprio Pini, como reconhecimento ao trabalho de toda a nossa equipe. Um trabalho incansável, realizado para a satisfação de quem mais importa pra gente: o nosso cliente. Rua Barão de Água Branca, 521 Boa Viagem • Fone: (81) 3339.6566 www.facform.com.br www.facebook.com/facform www.facform.com.br/blog
38 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
39 JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
40 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
41 JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
21º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 2011 LIVROS Livros de Texto Geo‑Gráfica e Editora Produto: 25 Anos da Companhia das Letras – Coleção Prêmio Nobel Cliente: Companhia da Letras
Livros de Texto Geo‑Gráfica e Editora
Livros Culturais e de Arte Ipsis Gráfica e Editora
Livros Culturais e de Arte Ipsis Gráfica e Editora Produto: Fotografias – Araquém Alcântara – Grupo Qualicorp Cliente: Araquém Alcântara Fotografia e Editora Livros Institucionais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Theatro Municipal do Rio de Janeiro / Um Século em Cartaz Cliente: Jauá Empreendimentos Culturais
Livros Infantis e Juvenis Stilgraf Artes Gráficas e Editora
Livros Infantis e Juvenis Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Adélia Cozinheira Cliente: WG Produto Livros Ilustrados e Livros Técnicos Gráfica e Editora Posigraf Produto: Maquiagem O Boticário Cliente: Botica Comercial Farmacêutica
Livros Institucionais Ipsis Gráfica e Editora
Livros Didáticos Corprint Gráfica e Editora Produto: Conecte – História 2 Cliente: Editora Saraiva
Livros Didáticos Corprint Gráfica e Editora
Guias, Manuais e Anuários Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: 35º Anuário CCSP Cliente: Produx
Livros Ilustrados e Livros Técnicos Gráfica e Editora Posigraf Guias, Manuais e Anuários Stilgraf Artes Gráficas e Editora
42 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
REVISTAS Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Revista Mag nº 23 Cliente: Lumi 5 Propaganda, Marketing e Eventos Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Sociedade Vicente Pallotti Produto: About Shoes Cliente: About Editora Revistas Infantis/Juvenis ou de Desenhos Log & Print Gráfica e Logística Produto: Surpreendentes X‑Men Destroçados Cliente: Panini Brasil
Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais Ipsis Gráfica e Editora
Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Sociedade Vicente Pallotti
Revistas Institucionais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Unique Magazine Cliente: Com Forward Marketing
JORNAIS Jornais Diários Impressos em Coldset Empresa Folha da Manhã Produto: Folha de S.Paulo – Edição 30114 – 14/09/2011 Cliente: Empresa Folha da Manhã
Jornais Diários Impressos em Coldset Empresa Folha da Manhã
Jornais de Circulação Não‑Diária Sociedade Vicente Pallotti Produto: Kzuka Cliente: RBS
PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO
Revistas Institucionais Ipsis Gráfica e Editora
Revistas Infantis/Juvenis ou de Desenhos Log & Print Gráfica e Logística
Rótulos Convencionais sem Efeitos Especiais Gráfica Rami Produto: Cerveja Petra Weiss Bier 500 ml Cliente: Cervejaria Petrópolis
Jornais de Circulação Não‑Diária Sociedade Vicente Pallotti
Rótulos Convencionais sem Efeitos Especiais Gráfica Rami
JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
43
Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Vodka Zvonka 960 ml Cliente: Dubar Indústria e Comércio de Bebidas
Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais Brasilgráfica Indústria e Comércio
Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Degráfica Impressos Produto: Vinho Fino Tinto Seco Gamay Cliente: Vinhos Salton Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais Gráfica Reúna Produto: Guatambu Luar do Pampa Cliente: Guatambu Indústria e Comércio de Alimentos
Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Degráfica Impressos
Etiquetas Sky Artes Gráficas Produto: Tag Ecko Function Cliente: TBC Gestão de Marcas Adesivos Gráfica Coppola Produto: Bloco de Stickers Cliente: Joy Paper
Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais Gráfica Reúna
ACONDICIONAMENTO Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Gráficos Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Nova Linha de Embalagens Sadia Cliente: BRF – Brasil Foods
Etiquetas Sky Artes Gráficas
Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Grafdil Impressos Produto: Caixa Vert Castanha Cliente: Dimed Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Especiais Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro – Congraf Produto: Caixa Celular Xperia (Neo) Cliente: Foxconn
Adesivos Gráfica Coppola Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Gráficos Brasilgráfica Indústria e Comércio
Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Grafdil Impressos
44
Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Especiais Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro – Congraf
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Embalagem de Micro‑Ondulados Makro Kolor Gráfica e Editora Produto: Duo Pack Buchanan’s Cliente: Diageo Brasil Embalagens Sazonais Jofer Embalagens Produto: Nestlé Ovo Gold 330 g Cliente: Nestlé Brasil Embalagens Impressas em suportes metálicos Real Steel Corte e Impressão Produto: Latas Philips Walita Cliente: Philips Walita Embalagens Flexíveis Inapel Embalagens Produto: Tempero Knorr Meu Frango – Limão com Orégano Cliente: Unilever Brasil
Embalagens Sazonais Jofer Embalagens Embalagem de Micro‑Ondulados Makro Kolor Gráfica e Editora
Sacolas Facform Impressos Produto: Sacola Revista Engenho Cliente: Revista Engenho
PROMOCIONAL Pôsteres e Cartazes Facform Impressos Produto: Cartaz Dia do Mídia Cliente: Globo Nordeste
Sacolas Facform Impressos
Catálogos Promocionais e de Arte, sem Efeitos Gráficos Especiais Nova Digital Soluções Personalizadas Produto: Legendary Routes – Route 66 Cliente: Auto Entretenimento Catálogos Promocionais e de Arte, com Efeitos Gráficos Especiais Midiograf Gráfica e Editora Produto: Catálogo Carolina Ferrarini Cliente: Renan Francys Pissolatto
Embalagens Flexíveis Inapel Embalagens
Embalagens Impressas em suportes metálicos Real Steel Corte e Impressão
Relatórios de Empresas Mais Artes Gráficas e Editora Produto: Relatório de Sustentabilidade Tractebel 2011 Cliente: Tractebel Energia
Catálogos Promocionais e de Arte, sem Efeitos Gráficos Especiais Nova Digital Soluções Personalizadas Pôsteres e Cartazes Facform Impressos
Catálogos Promocionais e de Arte, com Efeitos Gráficos Especiais Midiograf Gráfica e Editora
46
Relatórios de Empresas Mais Artes Gráficas e Editora
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Folhetos Publicitários P+E Galeria Digital Produto: Skate Cliente: ZGDM Kits Promocionais Maxi Gráfica e Editora Produto: Baú Portinari Cliente: Assoc. Cultural Candido Portinari
Folhetos Publicitários P+E Galeria Digital
Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa P+E Galeria Digital Produto: Gaiola Tam Cliente: Tam Displays e Materiais de Ponto de Venda de Chão Unibrac Indústria Comércio Embalagens Produto: Display de Chão Renew Gold Cliente: Avon Cosméticos
Displays e Materiais de Ponto de Venda de Chão Unibrac Indústria Comércio Embalagens
Calendários de Mesa e de Parede Facform Impressos Produto: Calendário Renato Filho Cliente: Renato Filho
Kits Promocionais Maxi Gráfica e Editora
COMERCIAL Cartões de Mensagem P + E Galeria Digital Produto: Avião Sadia Cliente: Sadia Convites Facform Impressos Produto: Convite Warner Bros Cliente: Warner Bros Cartões de Visita Grafiset – Gráfica e Serviços de Off‑Set Produto: Cartão de Visita Mercopan Cliente: Mercopan Papelarias Corgraf Gráfica e Editora Produto: Papelaria DMS Grupo de Comunicação Cliente: DMS Grupo de Comunicação
Calendários de Mesa e de Parede Facform Impressos
Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa P+E Galeria Digital
Cartões de Mensagem P + E Galeria Digital
Convites Facform Impressos
Cartões de Visita Grafiset – Gráfica e Serviços de Off‑Set
48
Papelarias Corgraf Gráfica e Editora
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
www.logprint.com.br
QUALIDADE, INTELIGÊNCIA & RESPEITO EDITORIAL
CORPORATIVO
PROMOCIONAL
Livros
Manuais da Indústria Automobilística
Folhetos Promocionais / Catálogos
Livros de Arte / Ilustrados
Manuais da Indústria Eletroeletrônica
Pôsteres e Cartazes
Livros Didáticos / Infantis
Manuais da Indústria de Telecomunicações
Encartes / Suplementos
Revistas de Banca
Catálogos de Produtos
Calendários / Peças Promocionais
Revistas e Jornais Corporativos
Relatórios Técnicos
Folders Institucionais
Guias / Anuários
Embalagens em papeis Cartão e Micro-Ondulado
Malas diretas
Ru mo à
çã Certifica
o-
por:
NBR I 14001 SO
Inventário de gases de efeito estufa, elaborado
Outub /2011 ro
Comercial: (11) 3037-8276
Formulários Contínuos, Jato e Mailer Gráfica Ipê Produto: Nota Fiscal Idealiza Cliente: J. Bortoto Gráfica e Editora
Formulários Contínuos, Jato e Mailer Gráfica Ipê
Impressos de Segurança Primi Tecnologia Produto: Ciat Cliente: SMTR – Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro Cadernos Escolares Espiralados ou Costurados ou Colados ou Argolados ou Grampeados, com Capa Dura ou Capa Flexível, conforme Norma 15733 Tilibra Produtos de Papelaria Produto: Caderno Universitário Capa Dura Top Jolie 10 Matérias Cliente: Tilibra Produtos de Papelaria
Impressos de Segurança Primi Tecnologia
Agendas Facform Impressos Produto: Agenda Ariano Suassuna Cliente: Marluce e Eurico
PRODUTOS IMPRESSOS EM ROTATIVA OFFSET HEATSET Revistas Semanais Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Quem Acontece nº 556 Cliente: Editora Globo
Cadernos Escolares Espiralados ou Costurados ou Colados ou Argolados ou Grampeados, com Capa Dura ou Capa Flexível, conforme Norma 15733 Tilibra Produtos de Papelaria
Revistas em Geral Log & Print Gráfica e Logística Produto: Vogue nº 393 Cliente: Editora Globo
Agendas Facform Impressos
Catálogos Promocionais Plural Editora e Gráfica Produto: Catálogo LJ Femininas Marisa Cliente: Marisa
Revistas em Geral Log & Print Gráfica e Logística
Revistas Semanais Log & Print Gráfica e Logística Catálogos Promocionais Plural Editora e Gráfica
50 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Encartes e Folhetos Promocionais Ibep Gráfica Produto: Revista C&A – Dezembro – nº 11 Cliente: Trip Editora e Propaganda Jornais Plural Editora e Gráfica Produto: Jornal Metrô SP nº 1083 – 27/06/2011 Cliente: Publimetro
PRODUTOS PRÓPRIOS Kits Promocionais Vektra Gráfica e Editora Produto: Festas Brasileiras Cliente: Gráfica Vektra
Jornais Plural Editora e Gráfica
Encartes e Folhetos Promocionais Ibep Gráfica
Calendários Facform Impressos Produto: Calendário Facform Cliente: Gráfica Facform Kits Promocionais Vektra Gráfica e Editora
Catálogos e Folhetos em Geral Efeito Visual Serigrafia Produto: Mostruário de Texturas 2011 Cliente: Efeito Visual Serigrafia Revistas Próprias Rona Editora Produto: Palíndromo #1 Cliente: Rona Editora Sacolas Próprias Cartonagem Hega Produto: Sacola Promocional Hega Jeans Cliente: Cartonagem Hega
IMPRESSÃO SERIGRÁFICA Impressão em Serigrafia Prosign Indústria e Comércio Produto: Pasta Kit Treinamento Cliente: Prosign Indústria e Comércio
Calendários Facform Impressos
Revistas Próprias Rona Editora
Catálogos e Folhetos em Geral Efeito Visual Serigrafia
Sacolas Próprias Cartonagem Hega Impressão em Serigrafia Prosign Indústria e Comércio
JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
51
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Inovação Tecnológica ou Complexidade Técnica do Processo Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Linha de Cartuchos Halls XS 30 Drops Cliente: Kraft Foods
CONFORMIDADE COM A NORMA NBR NM – ISO 12.647‑2 Impressão em Offset Plana e Rotativa Offset Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Shape Ed. 25 Cliente: Editora Alto Astral
Inovação Tecnológica ou Complexidade Técnica do Processo Brasilgráfica Indústria e Comércio
Impressão em Offset Plana e Rotativa Offset Log & Print Gráfica e Logística
CONFORMIDADE COM A NORMA NBR – ISO 12.647‑7 Provas Digitais Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Provas Digitais Brilho Cliente: Stilgraf
Grand Prix – Atributos Técnicos do Processo Melhor Impressão Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Terra Brasil Cliente: Araquém Alcântara Fotografia e Editora
Provas Digitais Stilgraf Artes Gráficas e Editora
Melhor Acabamento Cartotécnico P+E Galeria Digital Produto: Gaiola TAM Cliente: TAM Melhor Acabamento Editorial Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: 35º Anuário CCSP Cliente: Produx
Melhor Acabamento Cartotécnico P+E Galeria Digital
Melhor Impressão Ipsis Gráfica e Editora
Melhor Acabamento Editorial Stilgraf Artes Gráficas e Editora
52 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
21º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 2011
Patrocínio Diamante
Patrocínio Ouro
Patrocinadores
Patrocínio Prata Patrocinadores
Patroc
Patrocinadores
Patrocinadores Patrocinadores
Patrocinadores
Patrocinadores Bronze Patrocinadores
Realização:
Apoio:
ealização:
alização:
Patrocinadores
Apoio:
Realização:
Realização: Apoio ABIGRAF SP
SINDIGRAF SP Realização:
ABPO
Realização: Realização: ABRAFORM
Apoio: Realização:
ANATEC ANAVE
SENAI
ABRE
ANER
ABAP
ABRELIVROS
ANJ
ABFLEXO/FTA
ABRO
BR Mobile
ABTCP
EMBANEWS
ABIEA
Apoio:
ABIMFI
ADG BRASIL
ABITIM
AFEIGRAF
Apoio:
FUNDAÇÃO GUTENBERG JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
53
XVIII Prêmio Theobaldo De Nigris
Brasil brilhou em Montevidéu
A
s gráficas brasileiras sobress aír am no XVIII Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris, promovido pela Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf), de 24 a 28 de outubro de 2011 em Montevidéu, no Uruguai. O Brasil foi o país mais premiado, conquistando o primeiro lugar em 18 categor ias, seguido pelo México e a Argentina, com 14 troféus cada. Repetindo a façanha das três edições ante riores, mais uma vez a Ipsis foi a maior ganhadora dos troféus “Gráfica de Ouro”, com quatro conquistas, mesmo número alcançado pela mexicana Offset Santiago, superando-a, porém, no critério de desempate, com cinco pratas contra apenas uma da concorrente. Entre as demais gráficas brasileiras destacaram-se também a Mais Artes Gráficas e a Stilgraf, com dois troféus ouro. Ficaram com um troféu ouro cada a Facform, RR Donnelley, Escala 7, Delta Publicidade, Antilhas, Compulaser, Contiplan, Corgraf, Grafiset e Plural. HISTÓRIA
54
Por ocas ião da 42 ª‒ assembleia geral da Conlatingraf, em abril de 1991, na cidade de San José, na Costa Rica, o presidente da entidade, Francisco Vald iv ieso, lançou o Concurso Latino-Americano de Produtos Gráficos. Ficou decidido que a premiação se daria a cada dois anos, simultaneamen te aos congressos da confederação. A primeira edição aconteceu na cidade de Caracas, Venezuela, em outubro do mesmo ano, durante o XIII Congresso da Conlatingraf. Aprovando sugestão de Vald iv ieso, o concurso recebeu a denominação de Theobal do De Nigris, em homenagem a um dos fundadores da Abigraf e presidente da Conlatingraf no per íodo de 1971 a 1973, industrial gráfico que colaborou decisivamente para impulsionar a atividade asso ciativa no Brasil e foi um dos precursores da integração gráfica na América Latina. Sete anos depois, na 56ª‒ assembleia, em São Paulo, atendendo a uma proposição do REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
diretor executivo da Conlatingraf, Tomás Dominguez, o concurso passou a ter a pe riod icidade anual, sempre no mês de outubro, durante a realização das assembleias gerais da entidade. EMPRESAS BRASILEIRAS VENCEDORAS
● ● ●
EMPRESA Ipsis
4
5
7
Mais Artes Gráficas
2
1 —
Stilgraf
2 — 2
Facform
1
4
2
RR Donnelley
1
2
6
Escala 7
1
1 —
Delta Publicidade
1 — 1
Antilhas
1 — —
Compulaser
1 — —
Contiplan
1 — —
Corgraf
1 — —
Grafiset
1 — —
Plural
1 — —
Posigraf
— 2
1
Vektra
— 1
2
Ipê
— 1
1
Gonçalves
— 1 —
Multilabel
— — 2
Ibep
— — 1
Ibratec
— — 1
Just Editora
— — 1
Log & Print
— — 1
Ótima
— — 1
Rosset
— — 1
Total
18 18 30
● Ouro ● Prata ● Certificado de Qualidade
●
CATÁLOGO DE SERVIÇOS EM 4 OU MAIS CORES
Stilgraf Artes Gráficas
Produto: 35 Ł Anuário CCSP • Cliente: Produx LIVROS IMPRESSOS EM 4 OU MAIS CORES COM CAPA RÚSTICA
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Ernesto Neto – 1/Pinga, 2/Bala • Cliente: Museu de Arte Moderna SP LIVROS IMPRESSOS EM 1, 2 OU 3 CORES COM CAPA DURA
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: “Backstage” Gustavo Malheiros • Cliente: ArteMidia Marketing Cultural LIVROS IMPRESSOS EM 4 OU MAIS CORES COM CAPA DURA
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Emiliano • Cliente: Emiliano Empreend. Partic. Hoteleiras MATERIAIS DE PONTO DE VENDA – MOSTRADOR
Stilgraf Artes Gráficas
Produto: Conforto e Praticidade • Cliente: Full Jazz MATERIAIS DE PONTO DE VENDA – MÓBILES
Mais Artes Gráficas
Produto: Móbile • Cliente: Kopenhagen MATERIAIS DE PONTO DE VENDA – EXPOSITORES
Escala 7 Editora Gráfica
Produto: Display Nature Valle • Cliente: General Mills CARTÕES, CONVITES E PROGRAMAS
Mais Artes Gráficas
Produto: Convite Casamento Natália e Eduardo • Cliente: Natália e Eduardo CALENDÁRIO PARA PAREDE
Facform Impressos
Produto: Calendário Movimentos • Cliente: Theatro Municipal RJ CALENDÁRIOS PARA ESCRITÓRIO E BOLSO
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Calendário Studio SC 2011 • Cliente: Studio SC Fotografia FLEXOGRAFIA – IMPRESSOS EM PAPEL
RR Donnelley Editora e Gráfica
Produto: Ingresso Água na Oca • Cliente: Instituto Sangari SACOLAS IMPRESSAS EM QUALQUER MATERIAL E/OU SISTEMA DE IMPRESSÃO
Antilhas Embalagens Editora Gráfica
Produto: Sacola Prêmio Atualidade Cosmética 2010 • Cliente: Casman Editora Especializada CONJUNTO GRÁFICO QUE INCLUA VÁRIAS PEÇAS QUE FORMAM UM CONJUNTO
Compulaser Gráfica e Editora
Produto: Caderno Profissão Gráficos e Designers • Cliente: Compulaser Gráfica e Editora CONJUNTO DE PAPELARIA EM 4 OU MAIS CORES
PAÍSES VENCEDORES PAÍS
GANHADORES BRASILEIROS DO TROFÉU “GRÁFICA DE OURO”
Corgraf Gráfica e Editora
●
●
Brasil
18
18
30
México
14
16
24
Argentina
14
14
22
Chile
9
7
25
Colômbia
4
3
6
Peru
3
3
7
Uruguai
1
1
1
Equador
—
1
1
Venezuela
—
—
1
● Ouro ● Prata ● Certificado de Qualidade
Produto: Papelaria Agência DMS • Cliente: DMS Grupo de Comunicação PAPELARIA COM PEÇAS INDIVIDUAIS EM 4 OU MAIS CORES
Grafiset Gráfica e Serviços de Offset Produto: Cartão de Visita Mercopan • Cliente: Mercopan VALORES
Contiplan Indústria Gráfica
Produto: Diploma Ministério da Educação • Cliente: Universidade Federal do Amapá PERIÓDICOS
Plural Editora e Gráfica
Produto: Universo Gastronômico • Cliente: Ombrello Editora DIÁRIOS
Delta Publicidade
Produto: O Liberal • Cliente: Jornal O Liberal
ECONOMIA Texto e dados: Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf
AGB Photo Library
Cautela para esperar a bonança
Estudo elaborado pelo Decon/Abigraf mostra que a crise de endividamento desencadeada em países da Europa e nos Estados Unidos deverá ter reflexos no Brasil, mas essa não é a primeira crise enfrentada pelo setor, que convive com mudanças de paradigmas há mais de uma década.
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conhecido o ditado que garante: “de pois da tempestade vem a bonança”. Em 2008, quando a economia mun dial foi ser iamente abalada, nosso país sentiu o reflexo não como a “maroli nha” prevista pelo ex-presidente Luiz Iná cio Lula da Silva: choveu forte na lavoura de alguns empresár ios, mas não foi exata mente a precipitação de granizo que se viu em países da Europa e nos Estados Unidos. Em artigo elaborado para a Messe Düs seldorf, organizadora da Drupa, o jornalista William Mitting, editor da revista britâni ca FOW, especial izad a no mercado finan ceiro, considera que o pior daquela reces são já está no passado; contudo, “vencemos uma tempestade apenas para enfrentar outra”. No entanto, sem perder de vista a
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perspectiva da bonança vindoura, ele aler ta que, a exemplo do que ocorreu em ou tras ocasiões, este pode ser um momento de nova reorganização do setor gráfico. “As em presas que emergiram da última recessão fi zeram-no mais fortes e sábias e estão com petindo em uma indústria menor. À medida que a economia se recupera, esses negócios terão uma posição priv ileg iada para colher as recompensas de sua determinação”, diz o espec ial ist a em assuntos econômicos e no mercado de impressão, no texto intitu lado “Como a crise econômica vai moldar o futuro e impactar a Drupa 2012”. Nova tempestade
A análise elaborada pelo Departamento de Estudos Econômicos (Decon) da Abigraf
apresenta uma resumida retrospectiva so bre as causas da atual crise e os seus pro váveis impactos sobre o setor gráfico. Nos EUA , o quadro atual de endividamento foi causado principalmente pelo adiamento constante da reforma no sistema de segu ridade social, incluindo-se aqui os sistemas de saúde, assistência social e previdência. Este impasse tem origem política e decorre da polarização entre as visões dos partidos republicano e democrata sobre como o go verno deve atuar na área social e onde cor tar gastos desse tipo. O financiamento das guerras no Oriente Médio e a política ado tada para reverter a crise no mercado imo biliár io, em 2008, agravaram tal quadro de endividamento, que saltou de US$ 5,6 tri lhões ao final do governo Clinton (ano
Venha para a Vivox 2000) para US$ 14,3 tril hões em 2011 e chegará a US$ 16 tril hões até o final do governo Obama, em 2012. Na Europa, a crise foi originada pela en trada precipitada de economias frágeis na zona do euro. A adesão à moeda única ocor reu sem que, antes disso, regras de discipli na fiscal fossem impostas. Alguns países contraíram créditos a custos muito baixos, dando-l hes a falsa sensação de prosperida de. Com isso, foram adiad as as reformas estruturais (mesmo que impopulares) que poder iam garantir o equilíbrio das contas e estimular o aumento da produtividade nes sas economias, aprofundando os desequi líbrios que já existiam antes do euro. O ní vel de endividamento na reg ião chegará a quase US$ 17 tril hões ao final de 2012. O fato de os países europeus estarem presos a uma única moeda e a somente um banco central agrava o problema, pois im pede que eles desvalorizem suas moed as para reanimar as economias, o que bara tear ia as exportações e estimularia o tu rismo — importante fonte de renda para a reg ião. Além disso, os juros pagos pelos governos para rolar as suas dívidas, a cada nova queda dos níveis de rating, têm se tor nado mais elevados, encarecendo ainda mais o processo de captação de recursos e retardando a possibilidade de recuperação. Para piorar, não há um fundo adequado de socorro aos países endividados. Em dezembro de 2011, o acordo firma do entre 17 países da União Europeia ins tituiu mecanismos de controle para que haja certa disciplina fiscal entre os países- membros. Qualquer déficit super ior a 3% do PIB será punido e o teto da dívida pú blica foi fixado em 60%. Fica a conclusão de que a solução para os dois continentes será a adoção de políticas de austeridade. Elas virão sob a forma de demissões e cor tes de salár ios de funcionár ios públicos, re duções de benefícios prev idenciár ios e can celamentos de projetos de investimentos em inf raestrutura. Tais medidas exigirão sacrif ícios por parte da população por um longo período e recairão principalmente so bre a camada mais pobre, menos qualifica da e mais dependente de benefícios sociais.
Futura bonança
Para o jornalista Ricardo Amorim — em matéria publicada na revista Liderança em dezembro de 2011 —, com as grandes os cilações nas bolsas mundiais, do Brasil in clusive, a economia de todos os países irá desacelerar, e esse choque externo tende a reduzir o crescimento do PIB brasilei ro, principalmente no primeiro semestre. Porém, segundo sua aval iação, na segun da metade de 2012 a situação começará a mudar, e os próximos anos serão de melho ria e desenvolvimento para Brasil, China e Índia. De acordo com o estudo do Decon/ Abigraf, a redução do ritmo de crescimen to das economias europeias, resultante do citado enxugamento, significará menor demanda por produtos e serviços oferta dos pelos demais países do globo. A con corrência em todos os mercados também ficará mais acirrada. Para a indústria gráfica brasileira, que exporta 1,4% da sua produção e importa 2,3% do que é consumido no mercado in terno, a menor demanda internacional não chega a ser um fato preocupante — direta mente. Os impactos serão indiretos: as em presas multinacionais que operam nesses mercados e no Brasil, e que compram pro dutos gráficos, terão que restringir gastos com propaganda e market ing para com pensar eventuais perdas na matriz. Isso poderá afetar o segmento gráfico de im pressos comerciais. A queda no ritmo de crescimento da economia afetará a ativi dade nos setores compradores de emba lagens, fato que se somará à já observada queda na impressão de alguns tipos de em balagens, principalmente as de plástico, de corrente de mudanças de hábito da popu lação, na linha da sustentabilidade. Nesse ponto, o papel-cartão e o papelão ondula do, por suas características de maior reci clabilidade, poderão ganhar mais espaço. Para Ricardo Amorim, ao mesmo tempo que a renda vem sendo mais bem dist ri buída, cresce a preocupação com a susten tabilidade em países como Brasil, China e Índia. Ele garante que o cenário é otimista. “Estes países têm características comuns: são populosos e têm oferta de mão de obra.
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Mais gente ganhando salário, logo, tem-se um grande mercado consumidor. Nos anos seguintes, as decisões sustentáveis desses três países emergentes vão se tornar há bitos mundiais”, escreveu o espec ial ist a. O estudo da Abigraf também salienta a importância das compras governamentais de produtos gráficos, principalmente dos segmentos editor ial e de cadernos, já que funcionam como uma espécie de amorte cedor em tempos de crise. As novas medi das lançadas pelo governo Dilma para es timular a economia, como as concessões de aeroportos e rodov ias, desonerações de impostos em setores estratégicos, a re dução de IOF aplicado aos empréstimos à pessoa física e o controle de preços admi nistrados, certamente atenuarão os efei tos descritos sobre o setor da turbulência intern ac ion al. Além das compras públi cas, na opinião de Ricardo Amorim exis tem outros setores de potencial crescimen to. Em suas palavras, nos últimos 15 ou 20 anos houve uma maciça transferência de capital e de renda para os países expor tadores de commodities, principalmente o Brasil. “Não é só a produção mund ial que está se deslocando para os países emergen tes, a indústria financeira também. Bancos como Santander e HSBC já ganham/lucram mais no Brasil do que em seus países de origem, Espanha e Inglaterra, respectiva mente. Com a crise na Europa e a economia
global em observação, é nos emergen tes que ambas as instituições financeiras buscam alento”, aponta. Reorganização
Em seu artigo para a Messe Düsseldorf, Will iam Mitting ressalta os mais recen tes momentos de crise pelos quais a indús tria gráfica mund ial passou, entre eles o de 2008, quando um grande número de em presas gráficas foram forçadas a fechar suas portas. No entanto, ele define este cenário como “a tempestade perfeita”, pois, após os piores dias, veio um momento de reorgani zação positivo para o setor. Seu texto traz o comentário de Andrew Brown, diretor de relações públicas da BPIF (Associação Britâ nica de Indústrias Gráficas): “As empresas descobriram que, para atrair capital exter no para investimentos, elas precisavam dar uma ênfase renovada na definição de obje tivos específicos para qualquer gasto de ca pital, ligado a resultados tangíveis e men suráveis (…). Outros tiveram de diminuir seus planos de investimento ou procurar financiá-los a partir dos lucros. Até certo ponto esta é uma prática saudável, que em muitos casos resulta em planos de investi mentos mais cuidadosos e/ou faz as empre sa repensarem se os ativos existentes estão sendo utilizados corretamente”. Mitting também lembra que, mesmo antes da crise de 2008, a indústria gráfica
já estava sofrendo com o advento da inter net e procurava novos modelos de negó cios. O editor da FOW analisa que está cla ro que, assim como os demais setores, a indústria gráfica também precisa se adap tar para sobreviver aos tempos difíceis em termos econômicos. E isso também ocor re com os fornecedores de equipamentos e insumos, que passaram a se preoc upar em oferecer novos serviços aos seus clien tes. “As recessões são uma parte difícil, mas essenc ial, do ciclo da economia. Du rante bons tempos econômicos, as empre sas se tornam ineficientes, os mercados são distorcidos por um fluxo insustentável de fundos e novos lançamentos criam um ex cesso de capacidade que só se torna visível quando a onda de prosperidade baixa”. Ricardo Amorim alerta que, apesar do nosso significativo crescimento, isso não significa que teremos um “céu de brigadei ro”. Ele afirma que os próximos meses se rão turbulentos, mas, de maneira geral, te remos crescimento econômico nestas duas décadas que acabam de começar. “O pri meiro semestre de 2012 será ruim, com baixos índices de crescimento, começando a melhorar a partir do segundo. De 2013 para frente, teremos um longo ciclo de cres cimento e de mais tranquilidade. O me lhor, neste momento, é ficar com o dinhei ro em caixa, não se endividar. Recomendo a adoção de uma postura defensiva”.
Crescimento da Produção nos Segmentos da Indústria Gráfica Brasileira – em Quantum (IBGE) Produção Física em quantidades (ton)
Embalagens Impressas
No Mês dez 2011 / dez 2010
4º trimestre 2011 / 4º trimestre 2010
No Período 2º Semestre 2011 / 1º semestre 2010
No Período 2º Semestre 2011 / 2º semestre 2010
12 Meses jan-dez 2011 / jan-dez 2010
– 7,4%
6,0%
6,0%
6,1%
3,6%
0,89%
– 6,8%
8,5%
7,9%
6,6%
5,1%
3,35%
– 10,4%
– 5,7%
– 3,0%
3,6%
– 3,1%
– 9,95%
Produtos Gráficos Editoriais
– 27,9%
– 15,7%
– 9,4%
33,7%
4,3%
6,34%
Jornais*
– 6,0%
– 9,8%
– 8,8%
0,6%
– 7,3%
– 8,41%
18,4%
37,5%
7,4%
7,0%
9,2%
– 5,89%
– 16,1%
– 6,2%
– 4,4%
16,2%
2,0%
0,74%
Embalagens Impressas de papel ou papelão de uso geral Embalagens Impressas de plástico
Impressos Comerciais
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No Mês dez 2011 / nov 2011
TOTAL ABIGRAF
Fonte: Recorte Especial da PIM-PF/IBGE para a Abigraf. Elaboração: Websetorial
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*Jornais:índices apenas para fins comparativos.
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A Drupa promete surpresas no acabamento Para fazer frente a uma pressão competitiva cada vez maior, as gráficas procuram otimizar e automatizar seus processos. Na área de acabamento, os fabricantes de equipamentos estão apresentando inovações constantes a fim de acompanhar tecnologicamente os novos recursos gráficos, inclusive na impressão digital. Ao mesmo tempo, as soluções oferecidas também precisam atender padrões ambientais, serem diferenciadas e adequadas para impressões de pequenas tiragens.
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Michael Seidl
Automação: atingimos o limite?
Nos últimos anos, os sistemas de enca dernação tornaram-se altamente auto matizados. Na Drupa 2012 veremos se há novos desenvolvimentos nessa área. Tho mas Krischke, gerente comerc ial de pós- impressão da Heidelberger Druckmaschi nen, acredita que a tendência dominante é uma guinada rumo a uma maior eficiência e produtividade. No acabamento, ele expli ca, a automação serve principalmente para reduzir tempos de acerto para pequenas ti ragens que mudam frequentemente, o caso mais extremo sendo a tiragem de uma úni ca cópia na impressão digital. Com tiragens maiores, no entanto, a produtividade do processo como um todo é o fator-chave. A automação tem sido um dos princi pais focos do desenvolvimento tecnológico na Müller Martini. Para ela, operações mais simples e inteligentes resultam em acertos mais rápidos e na possibilidade de evitar er ros, e, portanto, em uma maior produtivi dade. “À medida que as tiragens diminuem, a automação do fluxo de trabalho e a orga nização dos processos comerciais, como a logística, tornam-se ainda mais importan tes”, enfatiza o presidente Bruno Müller. “Ainda não atingimos o limite”, acres centa Jan Oldenkott, gerente de vendas da
Foto: Horizon
Drupa 2012 certamente tra rá ideias novas em tecnolo gias de acabamento. Os fa bricantes estão trabalhando pesado para criar produtos novos ou aprimorados. E isso é muito bom, porque vai representar uma injeção de âni mo para o setor. Depois de anos difíceis em decorrência da crise financeira, a Dru pa vem no momento certo para mostrar
que a indústria gráfica está se recuperando das perdas sofridas a partir da última edi ção. Embora mercados em expansão como a China, a Índia e a América do Sul estejam crescendo em um bom ritmo, o cenário não é tão animador na Europa e nos Estados Unidos. O mercado da impressão está mu dando e as tiragens encolhendo, com me nores margens e clientes mais sensíveis, o que obriga a um rígido controle na política de custos. Essa situação requer o desenvol vimento de novas soluções tanto para a im pressão quanto para o acabamento. Tempo é dinheiro e cada erro tem um impacto no resultado final. Isso se aplica tanto a gran des tiragens quanto a impressos digitais unitár ios. Durante anos, o acabamento fi cou relegado a um segundo plano no pro cesso de produção, mas essa situação mu dou. Atualmente não faz sentido ter uma impressora offset rápida, ou a última má quina de impressão digital, se o acabamen to não é adequado e o papel economizado na impressão é desperdiçado no proces so de dobra ou se um único fotolivro dei xa a linha de produção cortado em ângu lo. A tecnologia moderna de acabamento é sofisticada e inovadora e pode se manter em pé de igualdade com os mais recentes desenvolvimentos na indústria gráfica.
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A AFC-746F, a mais recente máquina totalmente automatizada de dobra combinada da Horizon, demonstra como tempos de acerto de menos de dois minutos podem ser facilmente obtidos com máquinas de formato B1
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Foto: Duplo Int.
Foto: Heidelberger Druckmaschinen AG
as mudanças de for mato são real iz ad as por servomotores de precisão em todas as posições relevantes. “Na luta por contratos de jornais, os baixos custos unit ár ios são essenciais. A deman da por uma quase pa ridade entre resulta dos líquidos e brutos torna-se prior id ade”, explica Jürg Möckli, presidente da Ferag. Mas a automação so zinha não é suficiente. Atingir rapidamente uma velocidade pro dutiva ao se mudar de um trabalho para A alceadeira-grampeadeira Heidelberg Stitchmaster ST 450 é equipada com um sistema de drive modular que permite que os módulos individuais sejam o próximo é igual interrompidos separadamente para economizar energia mente importante. MBO. “A próxima etapa no acabamento será A automação também é a ordem do dia a impressão de livros sob demanda”. Sua para a Horizon. Como a tendência é de tira ideia é produzir cada livro com um formato gens cada vez menores, esforços de automa diferente. Olaf Wallner, gerente de marke ção estão voltados para a configuração das ting, vendas e serviços da Kugler-Womako, máquinas, que precisam ser rápidas e sim vê duas tendências-chave: um alto nível de ples. Se uma máquina precisa processar cin automação em economias industrializadas co ou seis trabalhos diferentes em um dia e rápidas trocas de formato com lotes pe (o que não é raro atualmente), a diferença quenos a médios. As exigências, ele diz, são por um número reduzido de funcionár ios e alta produtividade, o que só pode ser obtido com um elevado grau de automação. “Em resposta à pressão dos clientes, os fabricantes desenvolveram máquinas totalmente automatizadas”, afirma Kai Büntemeyer, presidente da Kolbus. “Mas elas geralmente não são usadas para mo dernizar processos de produção tradicio nais, manuais. O desenvolvimento de má quinas só atingiu o limite no sentido de que elas não podem, em si mesmas, se rem mais automatizadas. Contudo, ain da há muito potencial no que diz respeito a seus usuár ios”. Na Ferag, especial ista suíça em revis tas e jornais, os processos automáticos de novo sistema conversão vêm como padrão em seus tam Omultifuncional de bores de alceadeiras-g rampeadeiras gra acabamento Duplo DC‑745 maior automatização, ças ao sistema de pré-configuração Pre permite ao mesmo tempo em que Tronic. Quando é economicamente viável, possibilita velocidades mais altas
entre um operador altamente treinado le var 10 ou 15 minutos para configurá-la e uma pessoa com menos conhecimento pre cisar de apenas 5 minutos para fazer a mes ma tarefa sem desperdiçar papel é consi derável. Robin Greenhalgh, presidente da Duplo International, concorda: “A automa ção vai se desenvolver ainda mais porque cada vez mais áreas da indústria gráfica irão precisar dela”. Green halgh cita como um bom exemplo novos sistemas multi funcionais de acabamento que permitem uma maior automação, ao mesmo tempo em que propiciam maiores velocidades. Eles permitem a perfuração em duas direções, visando à produção eficiente de cupons, tí quetes e mala direta, que até recentemen te estava restrita a processos tradicionais, como a impressão offset. Acabamento digital: um segmento que está crescendo
O aumento no número de unidades de pro dução digitais aumentou naturalmente a demanda por soluções de acabamento de alto desempenho. A MBO tem uma ampla gama de soluções a oferecer, desde desbo binamento, dobras de vinco e corte trans versais (com a opção de corte para vár ios comprimentos e até mesmo chip-outs de diferentes comprimentos), até sistemas to talmente automatizados para cadernos, folhetos e fo lhas unitár ias. “Podemos separar diferentes miolos na produção de livros sob demanda por título e en viá-los diretamen te para a encaderna ção sem costura. Podemos até mes mo lidar com dife rentes quantida des de cadernos por miolo”, expli ca Jan Oldenkott. A E.C.H. Will oferece uma solução integrada de acabamento para a pro dução de altos volumes de livros impressos digital mente, env iando para o pro cesso de encadernação os miolos JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
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Foco no acabamento sustentável
A ecologia e a sustentabilidade são alvo de muito interesse, e não apenas na impres são trad icional. A tendência é tão relevan te para o setor de acabamento quanto para toda a indústria gráfica, e os participantes do mercado devem responder à altura, es pecialmente porque isso está se tornando uma exigência importante do cliente. Uma máquina de acabamento gasta bem menos energia do que uma de impressão. Minimizar o consumo de energia ainda é um dos principais objetivos no desenvol vimento da tecnologia de acabamento na Heidelberg. Sua alceadeira-g rampeadeira está equipada com um sistema de drive mo dular que permite que módulos individuais sejam interrompidos separadamente para economizar energia. Durante a configura ção, apenas o alimentador necessário está em operação, e não a máquina toda. Cada alimentador tem seu próprio servoac io namento, que para automaticamente caso haja um erro. Outras máquinas só param depois de dois ou três cadernos, o que aca ba gerando desperdício. Com uma produ ção a nual estimada de 15 milhões de cader nos A4 de 36 páginas, isso resulta em uma economia de 5 toneladas de papel no ano. Há alguns anos a Müller Martini mon tou seu programa “Going g reen” [Tornan do-se verde]. “É importante para nós mos trarmos esse comprometimento ambiental através de nossa EcoBinder”, diz Olaf Wall ner, da Kugler-Womako. Este equipamen to de encadernação faz livros em espiral encadernados em papel 100% ecologica mente corretos e recicláveis. Esses são os
Foto: E.C.H. Will
constituídos por folhas individuais. O siste ma oferece alta produtividade, menor des perdício de papel, flexibilidade completa de formato e tempos mínimos de acerto. A Müller Martini desenvolveu uma das primeiras soluções industriais integradas para o acabamento de produtos impressos digitalmente, instalando-a em sistemas de alceamento, encadernação sem costura e produção de capa dura em todo o mun do. Mas as soluções digitais da empresa são desenvolvidas tendo em vista uma in tegração de ponta a ponta de todos os pro cessos, desde os dados de pré-i mpressão até o produto final. Para Kai Büntemeyer, da Kolbus, não existe acabamento digital. O resultado do processo de acabamento, ele afirma, é sempre um produto físico. Há, no entan to, o acabamento para produtos impressos digitalmente. A Kolbus oferece duas solu ções, o EPCO e a INDI. A primeira [em in glês, sigla para Eletrofotográfico e Publica do pelo Cliente], envolve produtos unitários de alta qualidade com um valor de dez eu ros. A INDI [ou Impressão Digital Indus trial, na sigla em inglês] se refere à elabora ção totalmente automatizada de produtos com um valor de dez euros. “Nos últimos dois anos o EPCO respondeu por 25% de nossas vendas. A INDI é um experimento de grande escala, mas tem resultados me lhores do que a impressão digital, com uma capacidade de um milhão de páginas A4 por hora. Estamos esperando os fabricantes de máquinas de impressão nos alcançarem”.
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O DCbook da E.C.H. Will é uma solução integrada de acabamento para uma produção de alto volume de livros impressos digitalmente
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primeiros produtos a serem fabricados ex clusivamente a partir de papel — uma ofer ta de mercado completamente nova. A pe gada ambiental de um sistema operacional de acabamento precisa ser considerada ten do em vista sua produtividade real. “O de senvolvimento de sistemas que oferecem uma produtividade líquida ótima é uma maneira altamente eficaz de reduzir a pega da ambiental. Isso é algo com o que estamos comprometidos”, afirma Kai Büntemeyer. A Ferag AG sempre acreditou em pa drões ambientais severos. A empresa usa apenas recursos energéticos renováveis, re torna seu excedente de calor para um sis tema de recuperação de energia e deman da a maior efic iênc ia energética possível em todos os seus processos operacionais. Os engenheiros usam softwares de simula ção para criar e desenvolver componentes e sistemas otimizados, ao passo que os siste mas de produção usam motores e módulos elétricos de ponta. Isso resulta, é claro, em processos de acabamento que são o mais possível ecologicamente corretos. Qual é o potencial de inovação?
A palavra “inovação” tem sido usada em excesso. Existe ainda algum potencial de inovação no setor de acabamento? A Ho rizon aponta: “A inovação é definida como a introdução de novos produtos, ideias ou métodos”. A Müller Martini oferece alguns exemplos: os diversos atributos de contro le de qualidade que estão sendo integrados em máquinas de acabamento; automação completa; o sistema digital de fluxo de tra balho Connex com plataformas padroniza das; e a ampla gama de soluções digitais que foram desenvolvidas recentemente. Exis tem ainda as máquinas de alta produtivi dade para operação em diversos turnos, que agora oferecem uma operação mais intuiti va e um leque maior de variantes. Há tam bém um sistema de encarte, feito para aten der as necessidades individuais de jornais de todos os tamanhos. Pode então ainda haver algum poten cial para inovação no acabamento? “Seria um tema de conversa interessante para um almoço de negócios”, diz Kai Büntemeyer. “Você pegaria uma colher e discutiria a
Foto: Ferag AG
necessidade de inovação neste utensílio testado e aprovado. Isso estaria no mesmo nível de um livro”. Entre o editor e o consu midor há certamente processos complexos que escondem um potencial infinito para inovações, mas eles são quase todos explo rados através da recombinação de ideias de outras áreas. “Então, sinceramente, pro por íamos um uso moderado da palavra inovação”, conclui Büntemeyer. Na Heidelberg, a inovação está sendo conduzida tanto pelo desenvolvimento téc nico quanto pela tecnologia de aplicação. Sua dobradeira mais recente com um sis tema de desvio duplo do fluxo pneumáti co é um exemplo perfeito de como uma ca racterística técnica inteligente pode levar a um ganho considerável em produtivida de. “Para mim, a medida de uma inovação é se ela oferece um benefício significativa mente maior para o cliente”, opina Thomas Krischke, da Heidelberg. É imperativo, no momento, desenvolver as aplicações corretas para as novas tendên cias que estão surgindo na impressão digi tal. Nos últimos anos vimos a mudança das câmeras fotográficas de filme para as digi tais no mercado de consumo. Para os im pressores, isso significou novos produtos, como fotolivros e cartões personalizados. Diversas novas regulamentações estão de mandando modificações nas embalagens; exigências de segurança estão se tornan do mais severas; e em alguns casos o texto em braille é agora obrigatório. As gerações futuras de impressoras jato de tinta tam bém criarão novas oportunidades de ne gócios. Todos esses desenvolvimentos vão gerar novas exigências para a indústria de acabamento. “O que nos inspira é o fato de que ainda surgirão desenvolvimentos ba seados em papel que precisam de soluções”, diz Robin Greenhalgh, da Duplo. “Distinguimos entre inovações tecno lógicas e de processo”, afirma Jürg Möckli, da Ferag. As duas são mutuamente depen dentes e envolvem parcer ias entre a Fe rag enquanto fornecedora de sistemas e o consumidor. Além da inovação visando à eficiência, que pretende diminuir os cus tos unitár ios na produção em massa, há a inovação em soluções específicas para em presas que buscam adentrar um nicho de
Na Ferag, especialista suíça em revistas e jornais, processos automáticos de acerto vêm como padrão em seus tambores de alceadeiras-grampeadeiras UniDrum, graças ao sistema de pré-configuração PreTronic
mercado. Um exemplo de inovação na Ferag é o sistema de acabamento integrado com polissacos, alceamento, gramp eamento, inserção e empacotamento. Drupa 2012: o ponto de referência do setor
A cada quatro anos, a indústria gráfica se reúne em Düsseldorf para determinar o ritmo para os próximos anos. Para ante cipar o que as empresas planejam mostrar na área de acabamento, consultamos algu mas delas. A Müller Martini apresentará novas soluções que cobrem seu abrangen te portfólio de produtos, com um foco es pecial nos serviços MMServices. A MBO vai expor novamente no Hall 6, junto com ou tros fabricantes de sistemas de acabamen to. A MB Bäuerle pretende mostrar seus últimos desenvolvimentos em soluções automatizadas de dobra e envelopamento. A Kugler-Womako levará uma máquina que determina novos padrões em processos, qualidade do produto final e usabilidade, além de oferecer inovações reais nesse seg mento do mercado com valor agregado para o consumidor. “Infelizmente, a impres são digital está se mostrando atualmente uma barreira para as inovações no setor”, diz Kai Büntemeyer. “Grandes orçamen tos estão sendo bloqueados enquanto as pessoas esperam para ver qual papel a im pressão digital terá no futuro”. Büntemeyer acredita que a indústria de tecnolog ias de
impressão terá de eliminar esse obstáculo na Drupa 2012. A Kolbus estará tentando fazer isso com suas próprias apresentações, mas também vai mostrar máquinas de en cadernação de livros totalmente convencio nais a preços surpreendentemente acessí veis. Para a Horizon, a contagem regressiva para a Drupa começou há anos. Em 2012, a empresa pretende enfocar mais as tecnolo gias de acabamento para produtos impres sos digitalmente do que na última Drupa. A Ferag quer concentrar-se na otimização de processos para uma maior efic iênc ia e reduções significativas nos custos uni tár ios, conceitos inovadores de controle e novas soluções de valor agregado. Com toda a certeza, a Drupa 2012 será um evento empolgante.
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Celulose e papel têm ano de estabilidade no volume produzido
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Receitas com as exportações brasileiras, no entanto, registraram aumento de 6,4% em 2011, conforme os dados divulgados pela Bracelpa.
e acordo com balanço divulgado em dezembro atividade econômica, o risco de aumento da inflação, pela Associação Brasileira de Celulose e Papel a questão cambial e o reflexo da economia internacio (Bracelpa), o setor nacional de celulose encer nal sobre as commodities são os principais fatores que raria o ano com 14,2 milhões de toneladas pro inf luenciam, hoje, as decisões da indústria. duzidas. O montante é relativamente similar ao regis trado nos dois anos anter iores. A produção de papel Base florestal também não teve uma grande expansão, chegando pró No médio e longo prazos, a expectativa do setor de pa xima de 9,8 milhões de toneladas — var iação peque pel e celulose brasileiro é avançar nos planos de expan na na comparação com 2009 e 2010. As exportações são da base florestal. Para tanto, as empresas estão se preparando para investir em do setor de celulose e papel, tecnolog ias de plantio ainda por outro lado, tiveram uma mais modernas, baseadas em elevação de 6,4% na receitas, estudos genéticos. “Esse avan totalizando US$ 7,2 bil hões. ço será primord ial para aten A Europa aparece como der a demanda mund ial, que, principal destino da celulo de acordo com a Organização se brasileira, representando das Nações Unidas para Agri 46% da receita de exportação, cultura e Alimentação (FAO), seguida pela China, com 25%, e pela América do Norte, com será de 8 bilhões de habitan 19%. “Cerca de 80% de toda a tes em 2025”, declarou Eliza nossa produção de celulose é beth. Para ela, esse crescimen exportada, e boa parte para to popul ac ion al demandará os países europeus. Portanto, um esforço global para ali para nós é fundamental que a mentar, vestir e dar confor Europa se estabilize economi to aos habitantes do planeta camente”, afirmou Elizabeth sem exaurir os recursos na de Carvalhaes, presidente exe turais. “Preservando as matas cutiva da Bracelpa. Em relação nativas, as florestas plantadas ao papel, os maiores importa para fins industriais poderão dores continuam a ser os paí suprir a necessidade de maté ses da América Latina, res Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Bracelpa ria-prima para a produção de ponsáveis por 56% do total da receita de exportação. madeira, carvão para uso energético, diferentes tipos Na sequência, estão Europa e América do Norte, respec de papel — de embalagens, papel-cartão, para fins sa tivamente, com 18% e 10%. A executiva afirmou que, nitár ios e de imprimir e escrever — e outros produtos embora estáveis, os resultados da produção nac ional de amplo consumo. Isso representa uma grande opor são positivos, especialmente diante da crise financei tunidade para o Brasil nos próximos anos, pela exce ra vivenciada pelos Estados Unidos e pela União Euro lência alcançada no plantio florestal”, esclarece Eliza peia. “O setor manteve o patamar de 2010, considerado beth. Ainda de acordo com a presidente da Bracelpa, a um ano de bom desempenho. Mas o cenário da econo necessidade de consumo de papel para imprimir e es mia mund ial é preocupante. Por isso, no curto prazo, crever no mundo crescerá, nos próximos 15 anos, cer as empresas de celulose e papel, inf luenciadas pela ins ca de 1,5%. Por sua vez, a demanda por papéis tissue e tabilidade nos principais mercados mundiais, adotarão de embalagem aumentará 2,5%. medidas austeras, para contenção de caixa”. No merca BRACELPA do brasileiro, a redução das expectativas em relação à www.bracelpa.org.br
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IP: um ano de conquistas e desafios
m dia depois de comemorar a conquista da linha de papéis Chambril, que recebeu o troféu de Melhor Papel para Impressão com e sem Revestimento no 21º‒ Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, a Int ern at ion al Papel reuniu seus executivos e apresentou à imprensa o balanço do ano. Grandes realizações Para a companhia, uma sobrepujando os fortes das principais fabricanentraves macroeconômicos. tes globais de pap éis de Esta pode ser a síntese de imprimir e escrever, há 2011 para a International bem mais para ser celePaper, que foi consagrada brado em um ano de granpor diferentes premiações. des desaf ios econômicos, como foi 2011. No exercício que se encerrou, a empresa obteve outros reconhecimentos. Consagrou-se como a Melhor Empresa para Trabalhar na área de Papel e Celulose, pela revista Exame, publicação da Editora Abril. A mesma editora promoveu outra seleção, da revista Você S/A, destacando as melhores empresas para se começar a carreira e escolhendo a companhia como uma das Jean-Michel Ribieras, presidente da International Paper do Brasil mais interessantes para os jovens profissionais. Pela sétima vez consecutiva, a área de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da IP recebeu o Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente, na categoria Papel e Celulose. Para o presidente, Jean-Michel Ribieras, isso é um reflexo de tudo o que vem sendo reali zado pela empresa. “Estes prêmios surgem como resultado de todo esforço e dedicação nos trabalhos realizados”. Mas nem só de troféus se faz um bom ano corporativo. Ribieras ressaltou que & INTERNATIONAL PAPER 2011 foi um per íodo de grandes desaf ios ma Tel. (11) 3797.5797 croeconômicos no mundo todo. “Apesar disso, www.internationalpaper.com.br REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
tivemos muitas real iz ações e seguimos crescendo na América Latina. Este foi um ano de anúncios de investimentos importantes, como os real izados para a instalação da caldeira de biomassa na unidade de Mogi-Guaçu (SP), com previsão para ser conc luída em 2013, trazendo impactos econômicos e socioambientais muito positivos”, afirmou, referindo-se aos US$ 90 mi lhões para a implantação do sistema que permitirá que a fábrica opere com 90% de energia renovável. O executivo da IP pondera ainda que nesse ano a atuação do poder público foi mais ativa na questão do papel imune, isento de tributação, muitas vezes utilizado indevidamente. “Vemos uma diferença de atitude do governo no sentido de conter estes desv ios, que movimentam altos valores e, se somados, permiti riam que a IP adquirisse cerca de três máquinas novas para suas fábricas no País”, explicou. Prévia dos números
O balanço final de 2011 ainda não foi divulgado pela IP, mas, segundo dados do terceiro semestre, divulgados em outubro, o lucro opera cional do per íodo foi de US$ 571 mil hões, em comparação aos US$ 483 mil hões no segundo trimestre de 2011 e US$ 752 mil hões no mesmo per íodo de 2010. Para 2012, a companhia não espera que os entraves desapareçam, pelo contrário. Ainda assim as expectativas são otimistas. “Não será um excelente per íodo para a economia mun dial, mas será positivo para a América Latina como um todo. O Brasil deve cont inuar crescendo e junto com ele a classe média, que terá ainda mais acesso ao crédito. Por isso, contamos com esta reg ião para cont inuar a expansão do grupo”, revelou. Segundo Ribieras, um dos principais problemas deverá ser a volatilidade do câmbio, mas o País deve superar tal desafio. “Conseguiremos ultrapassar mais esta barreira, pois temos bons profissionais e boas fábricas, tudo o que precisamos para um futuro positivo. Não será um ano fácil, mas sigo otimista, prefiro ver as coisas assim”, concluiu.
história viva
Maio de 1998
Com dedicação professoral, Cristovam Linero Sobrinho foi um defensor incansável das causas das micro e pequenas gráficas, disseminando ações e posturas muito antes de se falar em boas práticas. Tânia Galluzzi
Janeiro de 1990
Cristovam Linero, a voz da pequena gráfica
M
eu pai trabalhou em uma gráfica que atendia muita miudeza em cartões de urgência. Eram principalmente cartões e convites, feitos em processo tipográfico e de tiragens pequenas. Quem fazia a distribuição dos tipos nas caixas normalmente eram os aprendizes. Certo dia meu pai estava compondo um texto relativamente extenso e o garoto da distribuição estava com o serviço atrasado. Começaram, então, a faltar alguns materiais e ele pediu ao rapaz que os providenciasse. Como estava demorando meu pai foi ver o que estava acontecendo e, mostrando-lhe o texto, pediu um acento circunflexo caixa alta. Logo o aprendiz lhe passou os acentos e em seguida cochichou para outro funcionár io: Eu não encontrava a letra que o Sr. Linero me pediu, pois ele deu um apelido ao “E com chapeuzinho”. Chamou de circunflexo. Esse pequeno relato faz parte do livro Causos da Nossa Indústria Gráfica, coletânea com a qual Cristovam Linero Sobrinho homenageia os profissionais do setor, que, segundo ele, com bravura persistem nesta atividade desaf iadora, mantendo e gerando novos empregos e riquezas para o País. Ao afirmar isso, está falando de si próprio, empresário gráfico que é, há mais de 60 anos dedicando-se ao setor de forma séria, honesta e generosa.
Natural de Ponta Grossa e radicado em Curitiba, Cristovam Linero é filho de um dos gráficos pioneiros da cidade de Irati, Afonso Linero, que fundou a empresa no inter ior do Paraná em 1930. Aos 13 anos arranjou seu primeiro emprego com carteira assinada: auxiliar administrativo em uma tipografia, no mesmo per íodo em que o pai transferiu a gráfica para Curitiba. Durante o dia era empregado e à noite ajudava os negócios da família. Em 1953, Afonso e o sócio resolveram vender a Gráfica Linero, comprada por Cristovam e seus irmãos Pedro (já falecido), Arthur e Hilário. “Eram tempos difíceis. Na época, apenas a Paran aense tinha máquinas offset. Trabalhávamos com tipografia produzindo de tudo, principalmente impressos administrativos, com exceção de etiquetas. Até 1960 só a família trabalhava na gráfica”, conta Cristovam. A mudança aconteceu por conta da aquisição da Gráfica Vitória, que possuía oito funcio nár ios. O nome da adquirida foi adotado, Pedro deixou a empresa para montar sua própria gráfica e Luiz, o caçula, juntou-se à equipe. Mesmo assim Cristovam continuava fazendo de tudo um pouco. Mais ligado ao setor administrativo, não se fazia de rogado quando era preciso operar uma máquina. Porém, ele já começava a
despertar para a importância da correta formação de custos para a saúde financeira e lucratividade da empresa, cuidado que o acompanharia por toda sua carreira. A empresa cresceu. Em 1974 conquistou sua sede própria. Quatro anos depois a primeira impressora offset. Em 1980 a segunda máquina, quando então a Vitória entrou para o segmento promocional. “Chegamos a ter 38 funcionár ios. Atualmente contamos com uma equipe mais enxuta, 14 pessoas, mesmo porque em 1990 a empresa foi dividida em três”. Vida associativa
Na esteira de seu interesse pela formação de custos na indústria gráfica, acrescida pela vontade de colaborar para o desenvolvimento do setor, veio a aproximação com o associat iv is mo, no início da década de 70. Em pouco tempo tornou-se membro atuante do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná (Sigep) e, com o acirramento da concorrência, que tornava mais crítica a gestão dos custos, Cristovam colaborou de forma decisiva para a elaboração de uma tabela de preços de formulár ios. “Essa tabela foi amplamente adotada pelas empresas da reg ião e funcionou por muitos anos, permitindo que as pequenas gráficas pudessem competir de forma mais justa no mercado”. A preocupação com as pequenas empresas levou Cristovam a uma peregrinação para ensinar os empresár ios a formarem suas planilhas de custos. Ele viajava pelo Paraná e chegou a circular no inter ior de São Paulo falando sobre a necessidade de dimensionar corretamente os custos, de praticar preços adequados e a inf luência dessas ações no desempenho geral de uma empresa. “Minha luta sempre foi pelo pequeno gráfico”. Com essa bandeira foi presidente da Abigraf Regional Paraná e do Sigep em duas gestões, entre 1977 e 1983, época em que colocou o Paraná como o primeiro Estado a conseguir a isenção da incidência do ICMS sobre o produto gráfico para o consumidor final, assim como do IPI. Cristovam manteve-se na diretoria da associação até 2004, função que dividiu com outras como a de diretor da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), e conselheiro do Senai e o Sesi. Há três anos afastou-se das entidades, sustentando apenas o cargo de suplente no sindicato, mas diz que hoje, aos 75 anos, trabalha ainda mais. “Por um lado temos mais facilidades em função da evolução tecnológica, mas
trabalhamos com prazos muito curtos”. Depois de tantos anos de militância, Cristovam queixa-se que o gráfico está muito preocupado em crescer, porém sem saber se os resultados que obtém são realmente positivos. Em 2002 chegou a publicar um manual para o empresário gráfico, repassando temas como o mapeamen to dos custos. Sustenta também que as entidades poder iam orientar melhor as pequenas empresas na área tributária. Homem de personalidade forte — “não levo desaforo pra casa e não aceito coisa errada” —, Cristovam está há 51 anos casado com Juecy, com a qual teve três filhos: Josemar, que cuida da parte de produção da gráfica, Joseli, responsável pelas finanças da Vitória, e Jeferson, que auxilia os clientes no design e desenvolvimento das peças.
Cristovam Linero Sobrinho e família (E/D): a filha Joseli Linero Khoury; o filho Josemar Linero; a esposa Juecy Doniak Linero. Sentado, o filho Jeferson Linero
Foto de março de 1961, ano em que se casou
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Florestas plantadas
Visão sustentável Evento realizado em São Paulo proporcionou troca de experiências entre Brasil e Indonésia sobre sustentabilidade.
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a manhã de 7 de dezembro, a Watsons Comunicação realizou o I Painel de Visão Sustentável: Indonésia, em São Paulo. O evento deu início a um diálogo insti tucional entre Indonésia e Brasil, com o obje tivo de criar um espaço para o setor produtivo de celulose, papel e gráfico, na discussão de te mas sobre gestão, regulamentações e certifica ções florestais. O programa contou com pales tras de Patrick Moore, presidente da consultoria ambient al canadense GreenSpir it Strateg ies; Maria Teresa Rodrigues Rezende, secretária- executiva do Inmetro-Cerflor-PEFC; Sebastião Valverde, diretor científ ico da Sociedade de In vestigações Florestais e professor do Departa mento de Engenharia Florestal da Universida de Federal de Viçosa; e José Humberto Chaves, gerente executivo de planejamento florestal do Serviço Florestal Brasileiro. De acordo com Geraldo Ferreira, diretor da Cathay Brasil, o evento é uma possibilidade de informar o mercado sobre questões relativas à sustentabilidade. “Por meio do conhecimento que almejamos transmitir em painéis como este, pretendemos formar um setor mais cons ciente e conhecedor das práticas que devem e precisam ser adotadas”. A escolha da Indoné sia para compor esta edição deve-se ao fato de o país asiático apresentar panorama econômi co semelhante ao brasileiro e, assim, as ações propostas enquadram-se nas reais possibilida des nacionais. “Em geral, para encontros como este são convidadas nações com uma real id a de diferente da nossa. Porém, as atividades desenvolvidas por elas nem sempre se mos tram viáveis para os países que têm uma situa ção econômica menos priv ileg iad a”, comentou Geraldo Ferreira.
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Com um ponto de vista contrário ao de grande parte dos ativistas mundiais, mas em conso nância com a indústria gráfica, Patrick Moore defendeu o uso de árvores de florestas planta das para a produção de todo e qualquer item passível de ser confeccionado a partir da ma deira. “Usar essa matéria-prima como recurso não é o problema, mas sim desmatar as áreas e não reflorestar”, afirmou. Uma pesquisa sobre os níveis de emissão de gás carbônico apresentada por ele durante o pai nel revelou que a madeira está abaixo do aço e do concreto no ranking das fontes originár ias de CO₂, configurando-se como a menor geradora. “A produção de outros insumos em substituição à madeira polui muito mais. Por isso meu lema é: plante mais árvores e use mais madeira”, de clarou. Patrick informou ainda que as fábricas de papel e celulose da Indonésia têm a mesma preocupação ambiental das brasileiras. No ponto de vista de Sebastião Valverde, o evento permitiu aos presentes entenderem que as florestas brasileiras são extremamente sus tentáveis, além de reforçar a importância de o País manter sua competitividade, para não perder espaço para outras nações. Maria Teresa, do Inmetro, ressaltou que o Programa Brasileiro de Certificação Flores tal (Cerflor), reconhecido pelo Program for the Endorsement of Forest Certif ication Schemes (PEFC), foi adotado oficialmente no Brasil por constituir um sistema de regulamentação que observa práticas “ambientalmente corretas, so cialmente justas e economicamente viáveis”, e que alcança a maior extensão de área de manejo florestal certificada no mundo. A expectativa, segundo Geraldo Ferreira, é promover este painel uma vez por ano. Para a próxima edição, os organizadores deverão con vidar representantes da China. A Cathay Bra sil apoiou a iniciativa, que também recebeu in centivo da Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS), Fundação para a Conservação e a Produ ção Florestal do Estado de São Paulo, Inmetro- Cerflor, Sociedade de Investigação Florestal da Universidade Federal de Viçosa (SIF-UFV), Asso ciação Brasileira de Desenvolvimento de Lide ranças (ABDL) e o Serviço Florestal Brasileiro do Ministério do Meio Ambiente (SFB-MMA).
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Midiograf/PR
Competência para ocupar espaços Para ter sucesso em um mercado competitivo, a paranaense Midiograf buscou nichos de atuação, cresceu e se destacou.
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este ano, a Mid iog raf, sed iada em Londrina (PR), completará duas décadas de existência. Quando, em 1992, os irmãos Edson e Nivaldo Benvenho criar am a empresa, os dois já vislumbravam o caminho que lhes criar ia
condições para ter sucesso em um mercado altamente competitivo: buscar nichos disponíveis e ocupar espaços ainda não preenchidos. “Começamos bem pequenos, com equipamentos manuais, oferecendo apenas impressão e sem funcionár ios nos primeiros meses”, lembra Nivaldo. Em menos de um ano, a empresa iniciou sua expansão, que segue até os dias atuais, em que, mensalmente, são convertidas cerca de 150 toneladas de papel. Hoje seus serviços contam com o suporte de departamentos bem estruturados, desde a pré-impressão, com sistema digital CTcP (Computer to Conventional Plate), até o acabamento, que oferece diferentes soluções. Alguns investimentos recentes sobressaem nessa trajetória de 20 anos, sempre buscando novos mercados carentes de atendimento. Em 2006, um dos nichos que a gráfica buscou ocuA Midiograf, dos irmãos Nivaldo e Edson Benvenho (E/D) teve a sua qualidade par foi o digital, com a criação da reconhecida mais uma vez com a conquista do Prêmio Fernando Pini
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marca Mid iog raf Personale, a unidade destinada à produção de baixa tiragem e personalização de materiais gráficos. “Nossa reg ião tem 2.300 indústrias e aproximadamente 25.000 empresas de comércio e serviços. Isso nos obriga a ter um mix de produtos para alcançar um faturamento satisfatório. Assim, oferecemos desde o serviço digital, passando pela linha promocio nal e editor ial. Começamos, em 2011, a produzir também embalagens”, explica Nivaldo. Serviços via internet
Um dos diferenciais da gráfica é a Midio Store (www.mid iostore.com.br), uma loja de atendimento online que disponibiliza diversos produtos com quantidades e características pré-definidas e ofertas especiais para personalização de dados. Este serviço é especialmente utilizado em materiais pré-prontos, como agendas, convites, cartazes, crachás e envelopes, entre outros itens, que podem receber impressão poster ior de acordo com o pedido dos clientes. Outro serviço especial online é o Conta Giro, a conta corporativa aberta pelos compradores que necessitam de grandes quantidades de ma terial impresso. A proposta é oferecer um custo/ benefício favorável, pois o cliente decide quanto irá imprimir e até mesmo se deseja alterar algum dado no mater ial encomendado. Além disso, o serviço elimina a necessidade de estoque de materiais, já que é impresso sob demanda somente nas tiragens solicitadas.
Trajetória premiada
Paralelamente à expansão estrutural, a Mi diog raf vem investindo na espec ial iz aç ão de recursos humanos e capacitação de profissionais, hoje em número de 187 pessoas. “Trabalhamos em uma área construída de pouco mais de 6.500 metros quadrados e contamos com um estacionamento para 200 veículos e ampla área de lazer para os funcionár ios”, enumera Nivaldo. O atendimento é real iz ado pela matriz e pelas filiais, sendo três no Paraná — Maringá, Cascavel e Curitiba —, além de Flor ianópol is (SC) e Campinas e São Paulo (SP). Quarta maior vencedora do Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho, no Paraná, com 17 troféus conquistados, a empresa classificou-se entre os finalistas em várias edições do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. Consagrou-se em 2007 com o primeiro lugar na categoria Produtos para Identificação, repetindo o feito em 2011 com o troféu de Catálogos Promocionais e de Arte com Efeitos Gráficos Especiais. É a concretização, com muita competência e trabalho, dos objetivos perseguidos pelos irmãos Benvenho desde muito jovens. Hoje, a Mid iog raf transforma o papel em premiados trabalhos impressos, mas a história não termina aí. “Temos sonhos a real izar, queremos ser uma das melhores empresas para se trabalhar. Também pretendemos aumentar nossa participação no segmento de embalagens cartonadas”, resume Nivaldo.
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Prosign/RJ
A Prosign completou dez anos de existência em 2011 e comemora o início de um novo ciclo com a conquista de seu primeiro prêmio nacional de excelência gráfica.
Uma década de conquistas
Clarissa Domingues
reconhecimento recebido por um trabalho intenso desde o começo. Assim se expressou Felipe Monteiro, sócio-diretor da gráfica Prosign, para descrever a conquista pela primeira vez do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, em 2011, na categoria
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(E/D): José Carlos Monteiro, diretor comercial; Sabrina Monteiro, diretora financeira; Felipe Monteiro, diretor industrial; e Aline Bastos, gerente comercial.
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Impressão em Serigrafia, após acumular cinco troféus do Prêmio Werner Klatt, promovido pela Abigraf-RJ. O momento foi mais que oportuno, uma vez que a gráfica car ioca, instalada no bairro de São Cristóvão, comemora dez anos de atividades. “Isso nos impulsiona e nos mostra que estamos no caminho certo”, acrescenta o empresário. A Prosign já nasceu com um eficien te parque industrial, com mil metros quadrados de área e cerca de cem funcionários, tendo como
equipamentos principais uma impressora offset bicolor e seis máquinas semiautomáticas de serigrafia. Desde o início, a gráfica sempre se mostrou competitiva, apresentando um crescimento gradativo, com diversificação do portfólio de serviços e contínua inovação. Entre os impressos produzidos pela Prosign estão adesivos, bandôs, banners, cardápios, jogos americanos, displays, embalagens e envelopamento de frotas. Estes materiais são elaborados a partir dos processos de impressão offset, flexográfico, serigrafia e digital, aplicados aos mais diferentes substratos, desde o papel até materiais rígidos ou flexíveis. Cenografia e eventos
Em 2009 a Prosign instalou uma fil ial em Jacarepaguá, cujas atividades estão dire cionad as à impressão de itens de cenografia, materiais de PDV e produtos para eventos. “Nosso crescimento foi gradativo, de acordo com a demanda de mercado. Com o aumento da força de vendas e, consequentemente, a entrada de novos clientes, vimos a necessidade de expandir nossa produção. Adquirimos durante esses dez anos novos e modernos equipamentos. Montamos nossa primeira filial, totalmente dedicada aos serviços de impressão para as áreas de cenografia e eventos. Com isso, estamos nos tornando cada vez mais completos e especiali zados”, conta Felipe. Juntas, as duas unidades da Prosign const it uem hoje um parque gráfico de seis mil metros quadrados, que emprega 300 funcionár ios, aliando aspectos fundamentais para seu bom posicionamento no mercado, como cumprimento de prazos, garantia de conf iabilidade e preços competitivos. As iniciativas voltadas ao meio ambiente também merecem destaque. A gráfica possui um sistema de reaproveitamento da água da chuva, utilizada para lavagem de telas de impressão, e todos os resíduos gerados são separados para reciclagem ou reutilização. Completando o ciclo das boas práticas, a Prosign apoia a ONG Adapt Surf, que ensina o esporte para def icientes físicos.
Analisando a recente conquista, o diretor da gráfica acredita que o prêmio simboliza a superação do principal desafio: crescer e se firmar em um mercado já consolidado. “Porém, eu acredito que conquistamos nosso espaço. Continuar a crescer e se atual izar neste mercado tão concorrido, sem perder a qualidade e prezando sempre a boa parceria com os clientes, é nosso objetivo e uma meta diár ia”, resume Felipe Monteiro.
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Produtividade é destaque na nova dobradeira A Heidelberg mostra solução de impressão e acabamento para o segmento editorial. A inovação ficou por conta do conceito diferenciado de alimentação da dobradeira Stahlfolder TD 94, capaz de produzir 18.000 cadernos editoriais por hora.
Alexandre Machado, gerente de produto de acabamento da Heidelberg, deu informações aos convidados sobre as características do novo equipamento
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epois de reunir gráficas dedicadas às baixas tiragens no final de setembro, entre 17 e 19 de novembro a Heidelberg chamou as empresas de médio e grande portes para conhecer duas soluções: a nova dobradeira Stahlfolder TD 94, focada no segmento editor ial, e o Prinect Inpress Control, sistema de controle e medição de cor e registro, em operação na impressora offset plana Speedmaster SM 102. O evento ocorreu na Print Media Academy (PMA), em São Paulo. Lançamento no Brasil, a TD 94 apresenta um conceito diferenciado de alimentação. Ao invés de entrarem pela largura, as folhas entram na máquina pelo sentido do comprimento, o que, segundo o fabricante, garante um ganho de produtividade de 30% a 40%, uma vez que é possível colocar mais folhas na mesa alimentadora. Essa mudança exige, contudo, alterações na imposição das páginas. Voltada para a produção de formatos maiores e especiais, quando utilizada em conjunto com o segundo esquadro lateral opcional, na segunda ou terceira estação de dobras paralelas, o equipamento
pode dobrar dois produtos simult aneamente com conteúdos diferentes. As estações de dobras paralelas modulares podem ser acionadas em ângulo ou em linha. A dobradeira apresenta ainda alimentador do tipo palete, dispositivo pneumático que garante a produção dupla dos cadernos editoriais dobrados com produtividade de até 18.000 cadernos/hora. Este sistema é um diferenc ial para clientes com alta produção de mater ial grampeado e colado em coladeiras de lombada quadrada de alta produtividade e pode ser acoplado também nas dobradeiras TD 112 e TD 142. De acordo com Alexandre Machado, gerente de produto de acabamento da Heidelberg, a TD 94 tem a produtividade de duas dobradeiras convencionais, compensando seu custo. Comparada a outros modelos da mesma categoria da própria Heidelberg, a nova dobradeira tem preço cerca de 60% maior, custando 240 mil euros FOB. Já em funcionamento em algumas impressoras no Brasil, o Prinect Inpress Control foi agora apresentado pela primeira vez na SM 102. O sistema realiza a medição de cor e registro em qualquer velocidade de impressão. Cada folha impressa é monitorada com alta precisão durante a produção e, se necessário, encaminha automaticamente informações de correção para a estação de comando Prinect Press Center, sem a necessidade de parada da máquina. No caso da impressora que foi exposta, uma oito cores com reversão, foram instaladas duas unidades de medição espectrofotométrica, uma na quarta e outra na oitava unidade de impressão. & HEIDELBERG Tel. (11) 5525-4500 www.heidelberg.com
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Efeito Visual/SP
Efeitos diferenciados
Criada há 23 anos, em um pequeno espaço doméstico, a Efeito Visual Serigrafia cresceu aliando qualidade a inovação. Hoje, emprega 40 funcionários e possui um parque gráfico de mil metros quadrados. Clarissa Domingues
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(E/D): Rosinete Sanches, diretora de novos projetos; Reinaldo Araújo, diretor comercial e Rosilene Araújo, diretora de arte: desenvolvendo técnicas que estimulem os sentidos visual, tátil e olfativo
própria, em um galpão de 100 metros qua drados. Foram adquiridas mais duas me sas de impressão manual, uma secadora, uma gravadora de matriz e uma guilhotina
Fotos: Álvaro Motta
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m 1988, os irmãos Reinaldo e Rosilene Araújo percebe ram que a união de seus co nhecimentos, como serígra fo e ilustradora, poderia gerar um negócio inovador. Assim surgiu a ideia para um em preend imento que começou sem muitos recursos financeiros, em um pequeno es paço na casa dos pais. No início os irmãos criavam logomarcas e identidades visuais para empresas e prestavam serviços de impressão de cartões de visita, papelaria e convites de casamento, com a técnica de serigrafia em alto-relevo. Em pouco tem po, a qualidade dos impressos destacou-se, conquistando uma carteira de clientes fiéis e, em 1989, a Efeito Visual Serigrafia foi oficialmente fundada. As indicações para futuros trabalhos aumentavam cada vez mais e logo veio a necessidade de ampliar a área gráfica. Nesse período, Severino Araú jo, pai de Reinaldo e Rosilene, passou a fa zer parte da socied ade. Com seus investi mentos, em 1990 a empresa ganhou sede
manual. O crescimento permitiu a con tratação dos dois primeiros funcionár ios, um deles def iciente auditivo. Com a entrada de mais uma pessoa da família no negócio, a irmã Rosinete San ches, a área comercial ganhou novo fôle go. Porém, com as mudanças no mercado, a oferta de novas soluções em impressão e o consequente aumento da concorrência, a gráfica perdeu alguns de seus clientes. Nesse momento foi fundamental ter cria tiv idade para buscar alternativas e manterse no ramo. “Nossa força para superar essa fase sempre veio da união e cumplicidade da família”, conta Reinaldo Araújo. Por outro lado, o per íodo também trou xe vantagens competitivas. A tecnologia UV permitiu o desenvolvimento de efeitos com vernizes, criando texturas personalizadas que trouxeram clientes com novo perfil e
abrangência de novos segmentos, como o editor ial e o gráfico. Essas soluções, aliadas ao foco da empresa, voltado ao atendimento de necessidades específicas, geraram tam bém o desenvolvimento da impressão brail le com uso de verniz transparente e o pro duto Tecipaper (tecido acoplado com papel), novidade para a área de acabamento e ideal para livros capa dura, agendas, embalagens, revistas e diversos outros produtos. Hoje, a Efeito Visual tem sede em Piri tuba, bairro de São Paulo, e emprega 40 co laboradores. Seu parque gráfico, com uma área de mil metros quadrados, possui três impressoras serigráficas e uma guilhotina semiautomática, três curadoras de seca gem UV, dez mesas de impressão manual, uma mesa de gravação de matrizes de me tro quadrado e um setor de flocagem com cem metros quadrados, dotado de equipa mento desenvolvido espec ialmente para atender grandes demandas de produção. Além disso, a empresa mantém parcer ias comerciais com fornecedores de tinta para o desenvolvimento ou aprimoramento de vernizes, e também com gráficas e empre sas de acabamento, para serviços que ne cessitem de impressão offset, hot stamping, corte e vinco ou laminação. A qualidade dos produtos da Efeito Vi sual foi novamente reconhecida por meio do maior prêmio brasileiro de excelência gráfica, o Fernando Pini 2011. Nesta edi ção, a gráfica foi contemplada na catego ria de Livros Infantis e Juvenis com a obra Adélia Cozinheira, produzida em conjunto com a Stilgraf Artes Gráficas, e na categoria Catálogos e Folhetos em Geral, com a peça “Mostruár io de Texturas 2011”. No passa do, a empresa já havia sido premiada outras duas vezes. A empresa pretende intensificar sua atuação no segmento gráfico, editorial e corporativo. Os planos são aprimorar o de senvolvimento de técnicas que estimulem os sentidos visual, tátil e olfativo.
na técnica são encaminhados para um processo seletivo. Para 2012 existe o plano de promo ver ações com os familiares de colaboradores, com o objetivo de consc ient iz á-los sobre cui dados com a saúde. Além dis so, deverão ser intensificadas as ações junto ao Centro Bra sileiro de Apoio Pedagógico ao Def iciente Visual. & EFEITO VISUAL SERIGRAFIA Tel. (11) 3901.0430 www.efeitovisual.com.br
Consciência social
Outra característica da gráfica são suas ações sociais que benef iciam jovens da re gião, por meio de cursos de serigrafia ofere cidos gratuitamente. Aqueles que desenvol vem habilidade ou se mostram interessados
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Lamimax/SP
Há mais de 20 anos, a Lamimax oferece serviços de acabamento que embelezam e enriquecem trabalhos gráficos nos mais diversos segmentos. Milena Prado (E/D): os diretores Reinaldo Aluz Santos e Arthur Machado Filho: busca constante de novas soluções tecnológicas
Reinventar-se é o segredo
Fotos: Álvaro Motta
ersonagem de uma história recen te de evolução nos processos de acabamento gráfico, a Lamimax segue uma trajetória de mais de 20 anos na oferta de soluções de enobrecimen to para os mais diferentes tipos de impressos. Localizada no bairro do Belém, zona leste de São Paulo, a empresa começou a atuar com ser viços de plastificação, que, nos anos 1990, eram o único diferenc ial disponível no Brasil para agregar valor aos produtos gráficos. Com a evolução do mercado e a chegada ao País dos inovadores materiais e tecnolog ias de
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laminação, a empresa ampliou seu portfólio e passou a oferecer novos materiais aos clientes. “A Lamimax teve condições de começar a aten der os mais var iados segmentos, como o de em balagens, o promocional e o editor ial”, explica o diretor Arthur Machado Filho. Hoje, a Lami max presta serviços de laminação BOPP fosca e com brilho, 3D (janela) e Pet 3D (pedra); além de plastificação fosca e com brilho e aplicações de verniz UV high gloss, fosco, com glitter e tex turizado. Atenta à abertura de novos nichos de mercado, a Lamimax ampliou o leque de servi ços disponibilizados aos clientes. “Passamos a trabalhar também com hot stamping”, comenta o diretor Reinaldo Aluz Santos. Para Arthur, o setor de acabamentos gráfi cos se reinventa cada vez mais, pois tem o dever de agregar valor ao produto final, independen temente do tipo de impresso ou do segmento a que se destina. “Com a aplicação de laminados, o impresso fica mais valorizado e, assim, pro porcionamos um destaque maior no mercado competitivo que temos hoje”, afirma. A concor rência é, de fato, um problema. Na aval iação de Reinaldo, a demanda tem diminuído, principal mente depois da multiplicação de dispositivos que possibilitam o acesso à informação digital, como tablets e smartphones. Outro problema é a equiparação tecnológica. “Há uma grande ofer ta de equipamentos gráficos, e isso acirra a dis puta por trabalho e reduz as expectativas de grandes investimentos no setor”, reflete.
Os diretores da Lamimax creem que a saí da, mais do que investir em novas tecnologias, é estar atento às mudanças no perfil dos clientes. “Para atender às diversas exigências que as grá ficas nos fazem, firmamos parcer ias com for necedores, inovamos, pesquisamos e aplicamos novas soluções tecnológicas”, diz Arthur. Embalagens
Em termos de mercado, a Lamimax está perce bendo um crescimento no volume de encomen das na área de embalagens. Para Reinaldo, a de manda em alta nasce da necessidade que este segmento tem de apresentar cont inuamente novidades que sobressaiam entre a infinida de de produtos oferecidos aos consumidores. “Um bom acabamento enriquece os impressos e desperta o olhar de quem compra. Um exem plo são as embalagens de perfumes e de pane tones, que se atualizaram nos últimos anos e têm apresentado um trabalho que visa agradar cada vez mais o cliente final”. Aval iando 2011, os empresár ios afirmam que, assim como para as demais empresas do setor gráfico, este foi um per íodo sem grandes conquistas. No entanto, eles garantem que a superação em momentos de crise está no DNA da Lamimax. “Temos em nossa história mui tas recordações de tempos difíceis, que supera mos muito bem por nos colocarmos sempre ao lado do cliente, buscando as melhores alterna tivas. Essa união permite que juntos encontre mos soluções, sejam elas quais forem”, desta ca Arthur. E esta crença é a aposta de Reinaldo para começar bem 2012. “A expectativa para este ano é de uma economia mais estagnada, com mais batalhas para manter clientes. Mas tenho certeza que cont inuaremos em frente, com o mesmo espírito de sucesso”.
& LAMIMAX Tel. (11) 2698.6400 www.lamimax.com.br
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Mudanças na Ferrostaal Nova diretoria anuncia estratégias para 2012, dando prioridade à qualidade dos produtos representados para ampliar sua participação no mercado.
O
ano de 2012 começou com grandes e importantes mudanças para a Fer rostaal no Brasil. A primeira delas é a substituição dos seus dois principais exe cutivos. Fábio Lobo assumiu o cargo de di retor-presidente, sucedendo Mario Barce los, e Richard Möller é o novo diretor geral de operações de equipamentos, no lugar de Carlos Alberto Ruoppoli. De acordo com os novos dirigentes, essa modificação na estrutura da Ferrostaal já vinha sendo estudada no último ano e foi conversada em detalhes com a matriz na Alemanha, com a antiga diretoria e com os representados, dos quais receberam todo o apoio. “Nossa expectativa em relação às mudanças é dar continuidade ao excelente
trabalho feito anter iormente, preparar a empresa para o futuro, adequando-a às con dições de mercado, continuar com o concei to forte de parceria com as nossas repre sentadas e com os clientes e, obv iamente, crescer”, disse o diretor-presidente. Outra novidade anunc iad a foi o in teresse do grupo MPC – Münchmeyer Petersen & Co. em adquirir as ações da Ferrost aal, até então pertencentes à In ternat ional Petroleum Investment Com pany (Ipic), detentora de 70% da empresa desde 2009. A negociação, que teve início em novembro de 2011, aguarda aprovação dos órgãos reguladores para ser finalizada. O grupo MPC tem 165 anos de história e atua nas áreas de construção naval, fundos de investimentos, comercial ização de aço e de máquinas em diferentes segmentos. “Com a MPC, além do retorno às nossas raí zes alemãs, teremos um parceiro efetivo jo gando a nosso favor”, afirmou Fábio Lobo. Diferentemente da Ipic, a MPC atua de ma neira direta nos investimentos, participan do ativamente das decisões da empresa.
Perfis
Fábio Lobo, administrador de empresas e engenheiro, está há 21 anos na Ferrostaal. Sua trajetória começou no Rio de Janeiro, na área de projetos. Após um curto per ío do foi para os Estados Unidos, onde atuou por cinco anos no segmento de projetos e máquinas especiais. Depois, passou 13 anos no Chile, na área de projetos, depar tamentos de turbinas, compressores e má quinas madeireiras. Em seguida, ficou três anos no Peru, como presidente, quando foi convidado a assumir a presidência da Fer rostaal no Brasil. Richard Möller é forma do em desenho industrial e iniciou sua car reira em uma empresa fabricante de tintas gráficas. Após espec ial ização no exter ior, voltou para o Brasil e trabalhou por nove anos na Auto-Grafica Corporation, até a in corporação desta pela Ferrostaal, em 1999. Até 2002 Richard permaneceu como geren te de pré-impressão, sendo poster iormen te transferido para a gerência da área de rotativas Manugraph.
Planos para o futuro
Fábio Lobo assumiu o cargo de diretor-presidente
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Richard Möller é o novo diretor geral de operações de equipamentos
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Segundo informações de Richard Möller, em 2011 a Ferrostaal manteve os mesmos números de 2010, contrar iando as expec tativas do início do ano. “Para obter resul tados mais expressivos estamos implemen tando uma forma de trabalho, tanto interna quanto externa, com estratég ias e modelos de atuação mais unificados. Com isso pre tendemos conseguir mais dinamismo”, explicou o diretor geral. Fabio Lobo revelou que a perspecti va da Ferrost aal para este ano é crescer com resultados positivos e que a empre sa está aberta a outras representadas, in dependentemente do país. “A nossa visão é atender bem ao cliente com as melhores marcas disponíveis”, afirmou. Neste sentido, a entrada da Ferrostaal no segmento de equipamentos digitais é um novo nicho que está sendo estudado. “A impressão digital é muito importante estrategicamente para o futuro da compa nhia. Por isso, estamos abertos e interes sados em seguir olhando as possibilidades em relação a esse mercado”, contou Richard.
Mario Barcelos: novos desafios no Grupo Ferrostaal
Após deixar a presidência da Ferros taal Equipamentos e Soluções, a par tir de agora Mario Barcelos se dedicará a projetos estratégicos como a recente estruturação e início da representação da Ryobi nos Estados Unidos e Canadá. Precursor do sucesso da Ryobi no Brasil, Barcelos colocará toda a sua experiên cia a serviço do desenvolvimento de ati vidades nessa área e também na aber tura de novos negócios, tanto no Brasil quanto nos países da América.
Sustentabilidade Ada Caperuto
Sustentáveis com toda a responsabilidade
Acima, festa de Natal realizada pela Sangar no Lar Ebenezer, em 2010. Ao lado, evento McDia Feliz na loja McDonald’s do Shopping Plaza Sul
Conheça aqui os cases de quatro empresas que disputaram o 2º‒ Prêmio Socioambiental da Abigraf. Eles mostram que a indústria gráfica está cada vez mais presente e atuante quando o assunto é preservar a qualidade do planeta e transformar as pessoas.
A
s paulistas Gráficos Sangar e Mat tavelli Gráfica e Editora, a curiti bana IBBS e a gaúcha Krim Bureau Brasil são algumas das empresas que inscreveram seus projetos no 2 º‒ Prêmio Abigraf de Responsabilidade Socioambiental, concurso promovido e real izado pela Abigraf Nacional em junho de 2010. Destacamos nes te número da Revista Abigraf os cases destas in dústrias gráficas que disputaram a premiação nas categor ias Ambiental e Social. Ficam as su gestões para que, na próxima edição do prêmio, mais e mais empresas estejam presentes para mostrar a força do setor quando o assunto diz respeito a sustentabilidade.
Gráficos Sangar
Fundada há mais de 40 anos, a Sangar inscre veu na categoria Social o case “Construindo um mundo melhor”, que trata de diferentes ações, uma vez que a responsabilidade social está in tegrada à sua cultura organ iz ac ional. Vár ios projetos são real izados pela empresa paulista, a exemplo do apoio financeiro a entidades be neficentes, como o Instituto Criança É Vida, Associação Cavaleiros da Guarapiranga, Fun dação Antonio Prudente e Fundação Abrinq JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
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Sustentabilidade
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— nesta, tanto como sócio-mantenedor quan colaboradores da importância de preservar o to como “Empresa Amiga da Criança”, selo que meio ambiente, incentivando-os a agir de modo recebem as empresas que cumprem com as prá sustentável não apenas dentro da empresa, mas ticas exigidas em prol das crianças —, além da também fora dela, com a qual foram arrecada doação de cestas básicas para a Associação da dos cerca de 900 kg de papel, 200 kg de plásti Medula Óssea (Ameo) e as paróquias São João co, 120 litros de óleo e 8.115 pilhas e bater ias. de Brito e Sagrada Família, para as quais dis Em 2010, a “Campanha Inovar Sangar” teve o ponibiliza ainda recursos em dinheiro e pro objetivo de estimular, através do trabalho em dutos para apoio às atividades e festas. Para equipe, ações que visavam a preservação am todas as entidades, também são cedidos re biental, reduzindo custos e buscando a inova gularmente materiais para atividades educa ção. Os projetos criados pelos funcionár ios fo tivas e lúdicas, destinados às crianças por elas ram aval iados, aprovados e implementados. mantidas, além de impressos como pap éis Desta campanha resultaram, entre outras con quistas, a implantação de produção mais limpa timbrados e folhetos. Os colaboradores da Sangar atuam como em seus processos, desde utilização de produ voluntár ios durante a Campanha do Agasalho, tos químicos menos agressivos ao meio ambien arrecadando peças e distribuindo-as às insti te até o desenvolvimento de novas embalagens tuições, e fazem ações pontuais, como orga em parceria com fornecedores, além da utiliza nização de festas beneficentes do Lar Ebene ção de cisternas, que contribui para a redução zer, que abriga crianças de rua, e a creche CEI do recurso natural água. Helena Iracy Junqueira, vizinha da empresa há quase 40 anos. Sobressai a ação voltada há IBBS Rótulos e Etiquetas sete anos ao Grupo de Apoio ao Adolescente e à A IBBS Rótulos e Etiquetas, empresa localizada Criança com Câncer (Graacc). No evento anual na capital paranaense, inscreveu na categoria McDia Feliz, do McDonalds, a Sangar “adotou” Ambiental o case “Uma empresa ecorresponsá a loja da rede no Shopping Plaza Sul e, com a vel”, que está baseado em três procedimentos ajuda de 40 colaboradores voluntár ios em mé fundamentais, implementados pela política de dia, real iza um trabalho de estímulo, com en gestão ambiental: a Vermicompostagem, a Es trega de brindes aos consumidores para com tação de Tratamento de Efluentes (ETE) e a Ges prarem o sanduíche BigMac, cuja renda obtida tão de Resíduos – sendo o princípio dos 3R s (Re com as vendas é revertida para a instituição. duzir, Reutilizar e Reciclar) o ponto de partida Na categoria Ambiental, a empresa inscre de cada um deles. veu o case “Eco Sangar – Programas de destinação e conscientização ambien tal”. O projeto parte da missão de pro mover o conceito sustentável dentro do ambiente corporativo. Anualmen te, a gráfica real iza campanhas e di vulgações dirigidas à preservação e re dução dos impactos ambientais. Com este objetivo, foi implementado um plano baseado nos 3Rs, uma política ambiental que abrange toda a gestão do negócio, desde a escolha de parcei ros até a destinação adequada de resí duos; os programas de conscientização e educação ambiental, com o treina mento contínuo de colaboradores, e a Semana do Meio Ambiente, que ofere ce palestras e demais atividades sobre diversos temas na área. Dentre este conjunto de ações, destaca-se a Campanha “Colaborador Verde” (2009), para consc ient iz ar os Estação de tratamento de efluentes para reutilização de água na IBBS REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
A Vermicompostagem é um sistema de reci clagem no qual a matéria orgânica é digerida por minhocas e excretada em forma de húmus, que possui excelentes propriedades físico-químicas para fertilização do solo e adubação das plan tas. Com isso são reciclados resíduos orgânicos, como vegetais in natura do refeitório, guardana pos, filtro, borra de café/chá, podas de folhas e gramas do jardim. Além de evitar o envio de 170 kg mensais de resíduos para o aterro sanitá rio, ela economiza recursos da compra de adubo para o jardim, floreiras, vasos e canteiros. A Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) contemplou projeto de engenharia, estrutura metálica, caixas de reservatório de água/lodo/ efluente, sistema de filtragem, análises e en saios de toxicidade com bactér ias Vibrio Fis cheri, que determinam a toxicidade de solos e sedimentos, além dos meios aquáticos. A nova estação já está em funcionamento e em fase fi nal de testes para o sistema de reúso da água. A ETE é devidamente monitorada e controla da per iod icamente através de análises labora toriais. As últimas análises, efetuadas em mar ço de 2011, permitem iniciar o reúso da água. Além de atender aos requisitos ambientais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) e de legislações ambientais nacionais, estadu ais e municipais, o sistema gera economia de custos relacionados ao consumo de água tra tada e fornecida pelo sistema de abastecimen to público, bem como daqueles relacionados à destinação de resíduos. Na Gestão de Resíduos, todos os materiais descartados são classificados segundo a sua origem ou periculosidade e destinados adequa damente conforme legislação e PGRS (Progra ma de Gestão de Resíduos Sólidos), devidamen te comprovados através de laudos ambientais e planilhas de controle. Esse processo envolve: coleta seletiva (coletores diferenciados onde o lixo seco ou reciclável é separado na origem e recolhido em coleta espec ial); e reciclagem (processo de reaproveitamento de toner, car tuchos, papel, papelão e plástico), que ajuda a diminuir a quantidade de resíduos env iados a aterros sanitár ios e a necessidade de extração de matéria-prima diretamente da natureza. Krim Bureau Brasil
O projeto “Capoeira para crescer” foi o case ins crito pela gaúcha Krim Bureau Brasil na catego ria Social. A iniciativa, que busca a inclusão so cial por meio do esporte, é inédita na capital do
Rio Grande do Sul, ao oferecer, gratuitamente, aulas de capoeira para alunos portadores de de ficiência física ou mental da Cooperativa Crê Ser. O projeto é fruto de uma parceria entre a Associação Esporte Nacional Capoeira e a Krim Bureau Brasil e conta com incentivo do Pro grama Municipal de Apoio e Promoção do Es porte (Proesporte) da Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer. Conforme o coordenador do projeto, o mes tre de capoeira Delmar Perroni, a busca pelo autoconhecimento e a valorização das poten cial idades individuais e coletivas são algumas
Projeto “Capoeira para crescer”, iniciativa da Krim Bureau Brasil
das características que tornam o esporte dife renciado. Há 15 anos atuando neste segmento, Perroni destaca que o projeto trabalha de ma neira integrada os três domínios de aprendiza gem do ser humano: psicomotor, afetivo/social e cognitivo, buscando estimular a participação esportiva e social das pessoas com def iciência no cotid iano. As aulas ocorrem desde 2007, às terças e quintas-feiras, com duração de 1h30. Atualmente, um grupo de 50 pessoas — com idade mínima de 21 anos — participa das ati vidades que envolvem reforço muscular, mo vimentos, acrobac ias, musicalidade e conhe cimentos da história da capoeira e do Brasil. A expectativa é de que a primeira turma sir va como exemplo para a adesão de novos par ceiros, como escolas, organizações não gover namentais (ONGs) e instituições que atendam pessoas com def iciência física ou mental. As empresas podem aderir ao trabalho através do Proesporte, recebendo um crédito de 70% do valor investido para pagamento do ISSQN de Porto Alegre. JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
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Mattavelli Gráfica e Editora
Este caderno foi impresso em papel reciclado Eco Millennium 90 g/m², produzido pela Bignardi Papéis
A política ambient al da Mattavelli Gráfica e Editora, de São Paulo, é muito forte e está sedi mentada em todos os setores da empresa. Isto está explícito no case “Preservação ambiental na prática”, inscrito na categoria Ambiental. Com sistema de gestão ambiental reconhe cido e certificado pela ISO 14001 desde 2009, a gráfica trabalha diar iamente para a melhoria contínua do desempenho ambient al, através da redução da carga de poluição gerada em seus processos produtivos, do controle de insumos e matér ias-primas que evitam o desperdício de recursos naturais, bem como o controle dos re síduos industriais que são recolhidos somen te por empresas autorizadas pela Cetesb e com
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Mattavelli
Certificado de Aprovação de Resíduos Indus triais (Cadri). Certificada pelo Forest Steward ship Council (FSC) e pela American Soybean Association (ASA), também se preocupa em ofe recer produtos e serviços em conformidade com as normas ambientais. A busca pela redução do impacto ambiental na prática também influenciou no desenvolvi mento do Opaque 832, um verniz feito à base de água que não contém solventes voláteis nem produtos tóxicos e metais pesados em sua com posição, mas que apresenta o mesmo efeito da laminação fosca. O produto ainda gera econo mia de tempo e de energia, pois dispensa a tro ca de máquina para a finalização do mater ial. Devido aos componentes de baixo custo e à fá cil aplicação, o verniz reduz em até 50% o custo dos materiais em comparação com a laminação REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
fosca. Além disso, graças à formulação, somada ao processo produtivo empregado, os materiais feitos com o Opaque 832, por serem à base de água, se decompõem em até seis meses. Para incentivar a prática da preservação do meio ambiente, a Mattavelli ainda oferece aos clientes workshops que envolvem conscientiza ção ambiental, prática estendida aos colabora dores e fornecedores. Outra maneira encontra da pela empresa para colaborar com a natureza teve início em janeiro de 2011. A gráfica conse guiu junto à Cetesb licença para se tornar um ponto de coleta de pilhas e bater ias usadas. A empresa recebe os descartes e se encarrega do acond icionamento até a coleta ser efetuada por uma empresa especializada. Na categoria So cia l, a Mattavel li inscreveu o proje to “Há seis décadas praticando respon sabilidade soc ial”, já que essas noções fa zem parte da empre sa desde sua criação, em 1947, quando o fundador Benedicto Mattavelli começou a vender as primeiras aparas de papel para reciclagem e a doar o dinheiro para entida des assistenciais. Ini ciado há mais de 60 anos, este trabalho continua a ser real i zado todos os meses: destina o mater ial para empresas de reciclagem e doa o valor arrecada do com a venda do material a obras assistenciais como Fundação Abrinq, Médicos sem Frontei ras, Centro Espírita Bezerra de Menezes e Igreja Anglicana, entre outras. Em dezembro de 2010, a empresa mobi lizou todos os func ionár ios para a doação de 500 brinquedos ao Graacc. A Mattavelli tam bém real iza ações de arrecadação de alimentos não perecíveis, destinados a comunidades ca rentes no inter ior de São Paulo. Através da im pressão de mater ial de divulgação como fôlde res, há dois anos a empresa apoia a ONG Atitude Paradesportiva, entidade sem fins lucrativos que promove atividades físicas de qualidade para crianças e jovens entre 8 e 14 anos com def iciências físicas ou paralisia cerebral.
Conheça nossas soluções sustentáveis para o mundo das artes gráficas.
Novidade: A LEOGRAF finalizou em parceria com a Iniciativa Verde o seu Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa e os resultados já foram lançados no CDP (Carbon Disclosure Project).
Em foco
Sonho de menino Entre um e outro novo recurso de acabamento, Ninian Richardson encontra tempo para dedicar-se à arte da restauração de aviões antigos. Tânia Galluzzi
Ninian Richardson, diretor técnico da UVPack Acabamentos Especiais
oi acalentando um sonho de criança que Ninian Richardson, diretor técnico da UVPack Acabamentos Especiais, envolveu-se em um projeto inusitado: a restauração de um avião monomotor da década de 1930. Mas não se trata apenas de uma aeronave antiga. Estamos falando de um Tiger Moth, usado para treinar pilotos da Real Força Aérea Britânica antes e durante a Segunda Guerra Mundial, fabricado na Inglaterra e no Canadá pela inglesa De Havilland. O interesse de Ninian começou em sua infância na Inglaterra. Ele morava ao lado de um aeroporto particular, o Fairoaks Airport, e o vai e vem dos aviões fazia parte de sua rotina. Lá havia três Tiger Moth e desde a primeira vez que os viu ficou fascinado pelo pequeno biplano. O desejo de voar o levou ao curso de piloto comercial e à África, como piloto de taxi aéreo. Anos mais tarde reviveria a emoção de menino reencont rando o Tiger Moth ao assistir o filme Entre Dois Amores (Out of Africa), no qual Robert Redford guia o monomotor pela mesma rota que Ninian costumava fazer. A vida deu suas voltas e Ninian parou de voar prof issionalmente em 1975, quando veio para o Brasil. Montou uma empresa de representação no Rio de Janeiro e depois a UVPack,
em São Paulo, sufocando por quase 30 anos a vontade de dirigir o a vião inglês. Nesse per íodo Ninian não abandonou completamente sua primeira atividade. Sócio do Aeroclube de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, voava até com certa regularidade, o que, para ele, funcionava como uma terapia. Foi em Bragança que a operação de restauro do Tiger Moth aconteceu. Ninian estava viajando pela Europa com a família em 2005 quando, seguindo algumas indicações, foi parar em Newtownards, na Irlanda do Norte, onde encontrou a aeronave abandonada em um hangar, em péssimas condições. Colocou tudo em um contêi ner e trouxe para o Brasil, dando início a uma aventura de cinco anos. Sonho concretizado
A palavra certa é aventura, porque não há uma trajetória linear para esse tipo de restauro. O caminho é difícil, cheio de desv ios e encruzilhadas, sobretudo pelo fato de Nin ian não visar apenas ao restauro, e sim colocar a aeronave no ar. “O projeto todo foi um desafio, da busca e recuperação das peças à montagem do avião a partir dos desenhos originais. Porém, o mais difícil foi conseguir a autorização da Anac para voar, o que demorou um ano”, conta Ninian. O Tiger
Moth faz parte da história da aviação brasileira. Integrou a frota da Aviação Naval e da Força Aérea Brasileira e dois exemplares ainda podem ser vistos, um no Museu Aeroespacial, no Rio de Janeiro, e outro no Museu da TAM, em São Carlos (SP). Mas o avião de Ninian é o único da América do Sul homologado pela Anac. Nessa empreitada contou com a ajuda de um clube de aficionados, The Moth Club, que reúne pessoas espalhadas pelo mundo e que compartilham a mesma paixão, além de alguns obstinados como ele aqui no Brasil. Todas as peças usadas são originais, incluindo os parafusos, que há mais de 70 anos eram produzidos de forma artesanal em uma fábrica inglesa, fechada há muito tempo. Ninian teve de garimpá-los em vár ios países, assim como outras peças. Parte da fuselagem foi reconstruída utilizando spruce, madeira empregada na versão original. Enquanto aguardava a autorização para voar, Nin ian fez um curso na Inglaterra, es pec ial izando-se na condução do monomotor. A homologação saiu em setembro e desde então ele foge de São Paulo pelo menos uma vez por semana para esquecer o mundo aqui embaixo. “A minha vontade de voar voltou mais forte do que nunca”. Tanto é que o empresário já está envolvido em uma nova façanha. Vai
reconstruir outra aeron ave histórica, um Sopwith Camel, de 1915, que cruzou os ares europeus durante a Primeira Guerra. Não há nenhum voando no mundo hoje e o desafio agora é recompor o avião a partir dos desenhos originais. “É um projeto coletivo. Há outras quatro pessoas, na Inglaterra e na França, cada uma reconstruindo um exemplar. Calculo que gastaremos 12 mil horas e a ideia é tê-los voando em 2016, festejando o centenário de seu primeiro voo e quem sabe reconstituindo a maior batalha da Primeira Guerra, em 1918, entre o biplano Camel, pilotado pelo canadense Roy Brown, e o triplano Fokker Dr, comandado por Manfred von Richthofen, o Barão Vermelho”. A propósito, nessa batalha, que aconteceu no Vale do Somme, na França, o lendário Barão Vermelho foi derrotado pelo piloto canadense. Como o alemão também estava sendo atacado do solo pelo exército australiano, há contro vérsias com relação à origem do tiro que o matou. Interessou-se & NINIAN RICHARDSON pela empreitada? Nin ian está Tel. (11) 3838.1855 procurando envolver mais genE-mail: ninian@uvpack.com.br te nessa saudável loucura. JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
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(E/D): Alfredo Cors, diretor da área de impressoras jato de tinta; Renato Barbieri, diretor da área de impressoras a laser; Renato Ferreira, diretor da área de enterprise; Bruno Freitas, analista do International Data Corporation (IDC); e Fernando Lewis, vice-presidente do Grupo de Imagem e Impressão da HP Brasil
HP aponta tendências para o mercado de impressão Explosão de conteúdo e migração da impressão analógica para digital são alguns dos movimentos que orientarão o setor.
N
o dia 22 de novembro, a HP Brasil reuniu a imprensa especializada em São Paulo para apresentar tendências para o mercado de impressão, assim como soluções para os segmentos doméstico e corporativo (pequenas e méd ias empresas). Dentro da HP, a área de impressão cresceu globalmente mais de US$ 7 bil hões desde 2001, sendo o Brasil o foco para os próximos anos. O panorama foi exposto por Fernando Lewis, vice-presidente da área de imagem e impressão da HP Brasil, dando conta de quatro grandes movimentos que nortearão a impressão no mundo pelo menos até 2013 e que provocarão o crescimento das páginas digitais. Trata-se da explosão de conteúdo impulsionada pelas redes sociais e outras ferramentas da web, a mobilidade e o maior acesso à internet alavancada pelo uso de tablets e smartphones,
a migração da impressão analógica para a digital e a expansão dos serviços baseados em novos modelos de negócio. Hoje, a HP HW (hardware) detém 65% de participação de mercado no Brasil, a maior presença entre os mercados em crescimento. Na Índia, a fatia de mercado da empresa é de 55%, no México de 53%, na Rússia de 42% e na China de 39%. Um das apostas da HP para manter as curvas ascendentes é o desenvolvimento de soluções que aproveitem a tecnologia de cloud computing
(computação em nuvem). Hoje, dentro do segmento doméstico e de pequenas e mé dias empresas, 10 milhões de impressoras estão conectadas à internet no mundo, soma que deve pular para 50 milhões no final de 2012. A base atual na América Latina é de 1,8 milhão de equipamentos ligados na web, e a estimativa para o final de 2012 é de 3 milhões. Mesmo afirmando que 40% das impressoras
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vendidas no Brasil em 2011 contam com tal tecnologia (e-print), o executivo admitiu que a cloud print não vem crescendo como o esperado, sobretudo em função das questões que envolvem a segurança dos dados. As oportunidades de crescimento na seara da indústria gráfica são proporcionais ao tamanho dos mercados. Segundo a HP, mais de 95% das páginas gráficas ainda são analógicas. O maior espaço está no segmento editor ial, que tem menos de 1% das páginas impressas digitalmente. Na área de embalagens 1% já é produzido digitalmente, em marketing collateral (mater ial de apoio a vendas e serviços) 3% das páginas são digitais, índice que sobe para 18% em informativos corporativos, 31% em malas diretas e impressos transacionais, 37% em sinalização e 84% no segmento fotográfico. Outsourcing
Fernando Lewis também destacou a expansão do mercado de terceirização de impressão, lá fora chamado de Managed Print Service (MPS, serviços gerenciados de impressão). A previsão é de que até 2014 a HP dobre o número de páginas contratadas por empresas, segmento que atualmente cresce quatro vezes mais rápido que o mercado de hardware. Complementando tais perspectivas, Bruno Freitas, analista sênior do International Data Corporation (IDC), deu alguns números do mercado brasileiro de impressão, especificamente o atendido por impressoras e multifuncionais para os segmentos doméstico e de pequenas e médias empresas. Esse mercado, além de já possuir algumas características presentes nos países desenvolvidos, vem apresentando taxas constantes de crescimento, registrando incremento de 3% no terceiro trimestre de 2011 em relação ao primeiro trimestre do ano e 7% quando comparado ao mesmo per íodo de 2010. Foram comerc ial iz ados 1.311.529 equipamentos de impressão, sendo 78% jato de tinta, 21% laser e 1% impressoras matriciais. A receita bruta gerada foi de aproximadamente US$ 343 mil hões. & HP Tel. (11) 4197.8000 www.hp.com.br
A MÍDIA IMPRESSA NO FUTURO
A II Conferência Internacional de Impressão Digital GEDIGI-ABIGRAF 2012 (Grupo Empresarial de Impressão Digital) foi organizada com o objetivo de manter a discussão, troca de ideias e otimização de recursos para o desenvolvimento das aplicações com impressão digital no mercado gráfico brasileiro.
Hotel Maksoud Plaza | São Paulo | SP
11 de junho de 2012
Realização e Organização:
Apoio:
Promoção:
Inscrições e Informações http://www.gedigi.org.br/ Tel.: 11 3232-4509
Minas Gerais Por @eduardobraga Siga também o Olhar gráfico no blog em www.qu4tro.com.br/blog
A importância da palavra que já foi publicada. Conceito –Palíndromo, relação em publicação plural. O tema trabalhado no primeiro número da publicação, que tem como conceito Palíndromo, da Rona Editora, foi a relação. Relação impressa em 28,5 x 42 cm. Impressa em nossa consciência gráfica e no inconsciente do leitor. Relação apresentada em página branca para o texto, a arquitetura, o poster, a crônica-carta, a ilustração, o autorretrato no design, o olhar que captura – fotografa a moda, a publicidade em dois sentidos – dois canais, o velho, o novo, o tradicional, o futuro, o papel e a tecnologia, a relação entre todos estes elementos conduzida pelo design ou reconduzidas através do design. Tudo isto está agora impresso, agrupado para se desagrupar, ordenado para ser desordenado. Publicação para ser lida, vista, sentida e exposta. Publicação trancada em si, envolta em seu berço, sua caixa, que, aberta para o nosso olhar, expande seu conteúdo na ordem que recebemos e na ordem que destinaremos ao nosso exemplar, que assim se tornará único. Palíndromo em qualquer sentido é uma volta às melhores referências locais, que já são nacionais, internacionais, mas preservam a essência constante da regionalidade atemporal dos mineiros envolvidos com suas relações profissionais neste projeto. Sobre o tema – Márcia Larica e Olímpia Helena Couto; Arquitetura – Gustavo Penna; Arte – Rogério Fernandes (fotografia de Marco Mendes); Crônica – Mary Figueiredo (ilustração de Gabriel Figueiredo); Design – Alessandra Maria Soares; Fotografia – Jomar Bragança; Moda – Tereza Santos e Thelma Vilas Boas; Publicidade – Carla Madeira; Tecnologia – Koji Pereira. Relações articuladas e projetadas com concepção e coordenação editorial da Greco Design.
Visões, relações e impressões do AMOR, do PONTO DE VISTA INCOMUM, da ARTE, das CADEIRAS NA VARANDA, do DESIGN x PESSOAS, das INFLEXÕES, da UNIVERSAL SINGULARIDADE, para toda AÇÃO uma RELAÇÃO e do PAPEL COMO TECNOLOGIA, E NÃO TECNOLOGIA COMO PAPEL.
92
Para expressar esta visão plural do tema, diversos processos de impressão, tipos de papel e acabamentos foram utilizados. Não para potencializar o discurso latente dos textos, imagens e técnicas. Não para comemorar uma relação fértil e produtiva dos 35 anos da Rona Editora com o mercado mineiro de design , publicidade e comunicação. E sim para imprimir, registrar, resgatar e documentar uma relação criativa, forte, pulsante, um ciclo com o mercado ao longo destes anos.
“A Palíndromo é uma iniciativa plural e essencialmente democrática, já que a cada edição a revista terá novos colaboradores. Para mim, foi um presente contribuir com a primeira edição. Recebi um tema, o tamanho e o número de páginas. Daí em diante, foi um processo rico e livre, buscando uma relação das palavras e imagens com os outros, para os outros”. Alessandra Maria Soares, que projetou a relação design. O projeto por Júlio Pena,
diretor da Rona Editora
Conversa com o mercado, ciclo de discurso das relações, processo para elaborar a liberdade e imprimir semestralmente com grande capacidade uma linha editorial, um discurso para a nova geração e exercitar o processo de qualidade. Registro, documento, visão, estímulo a economia da comunicação.Vínculo com a universalidade de discursos projetuais. Embalagem que conceitua a excelência.
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Grupo Real Couto. Formiga, MG. 2011
Maia Advogados Associados. Alfenas, MG. 2011
LS Produtos Médico Hospitalares. Almenara, MG. 2011
Design de marcas Pessoas Comunicação de Marcas, de Belo Horizonte Design: Eduardo Braga. Assistência de Rafael Leão. Direção executiva: Patrícia Rezende
A grande importância desta publicação
My PaperSunglasses. www.mypapersunglasses.com Olho de designer não é o olho de apenas duas pupilas.
é permitir principalmente às novas gerações o contato, a reflexão e a materialização em tempos
A importância da imagem que já foi falada de permanência digital de um conteúdo, que se revela a materialização fisica e impressa de discursos construídos ao longo dos anos por profissionais de diversas áreas que constituem o entorno, a periferia e o centro do design, que ilustra, constrói, comunica, diversifica e realiza as relações. Assim o conceito editorial Palíndromo começa a escrever sua história
Todos sabemos que, além de acessórios de moda, os óculos têm a utilidade de aprimorar ou proteger nossa visão. Servem ainda como um filtro do que queremos ver e, principalmente, mostrar. E os óculos de papel? Mutável, mutante e móvel, o futuro da mostra tem o objetivo de provocar o intercâmbio entre artistas, visitantes e espaços, convidando-os a utilizarem a plataforma para representarem seus pontos de vista de forma divertida e interativa.
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Fale com a Pessoas Curta a Pessoas em
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como uma publicação referencial para a comunicação, pois o design estimula o pensamento criativo, estimula o pensamento criativo crítico, estimula a crítica da criatividade. Design 93
estimula a relação com a liberdade. JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
olhar& compor
O olhar. Assim como o escritor tem na leitura sua matéria-prima criativa, os designers contemporâneos têm a sua no olhar, na escrita e na leitura. Anotar. Grande parte das anotações resultantes do olhar são observações verbais e traços com as ideias iniciais. Estruturar. O grid/grade é uma estrutura. Ela começa de modo simples: definir o que está em cima e o que está embaixo, o que vai à esquerda ou à direita.
A tablet do escriba grego e
O Poder da Escrita, de Ladislas Mandel Se para a escrita para ler o designer gráfico deve seguir as
A página. Sempre pensar na página dupla, que é o modo como ela é visualizada pelo usuário.Toda página tem uma carga de simetria que pode se transformar em assimetria.
convenções estabelecidas pela sociedade dos leitores, o
A tipografia. Caligrafia, lettering/desenho de letras e tipografia não são a mesma coisa: as três atividades apenas têm uma coisa em comum, a letra.
do leitor (que era também a sua) o pensamento do autor. Ele
A composição. Compor a página ou o texto é como compor música: é necessário pensar em ritmo, harmonia, silêncios e vazios. O layout é a interpretação dos elementos da composição, sejam eles textos, imagens, contextos ou superfícies.
7 j cƒ ß ∫∫∫ y 94 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Interpretação. O resultado é a composição organizada segundo a interpretação dos editores e dos designers: uma partitura para ser interpretada pelo leitor ou usuário. Quando bem composta realiza uma de suas funções, que é comunicar.
mesmo não acontece com a escrita para ver, publicitária. Nesse caso, o designer gráfico, para criar o choque visual do consumidor potencial, deve surpreender pela originalidade provocante, mostrando sua “diferença”. ¶ Não esqueçamos que nas grandes épocas da tipografia, antes de sua produção industrial, o tipógrafo procurava traduzir na linguagem visual procurava, como o pintor, exprimir em sua obra o que havia de comum entre ele e seu público. Atualmente, muitas vezes, como o que acontece nas artes plásticas, ele procura mostrar sua diferença, sua originalidade, o que pode provocar uma ruptura com o público, que não mais se identifica com a obra. Nas épocas clássicas, cada cultura, com a intenção de conservação, considerava geralmente as outras culturas como bárbaras. ¶ Atualmente, graças ao extraordinário desenvolvimento das trocas e apesar da grande disparidade dos padrões de vida dos povos, uma espécie de consenso universal foi estabelecida. Entretanto, se hoje em dia aceitam-se mais facilmente as manifestações culturais dos outros povos com suas diferenças, é, sem dúvida, graças à redução delas em objetos de arte, desligados tanto de suas funções sociais originais quanto de seus significados espirituais. ¶ Acontece o mesmo hoje em dia no supermercado global dos caracteres, onde o autor de uma escrita (desligada de sua função) é rapidamente desapossado de sua obra. ¶ Uma escrita existe apenas graças ao seu destinatário, que, por meio de sua leitura, aprimora a obra, dando-lhe vida. ¶ O critério “eu gosto” ou “eu não gosto” dos leitores não envolvidos resume essas obras do espírito a simples objetos de consumo sem alma. ¶ Nunca é demais insistir sobre a responsabilidade do tipógrafo e do designer gráfico diante do leitor: do tipógrafo em seu papel de fiel transmissor do pensamento do autor; do designer gráfico dentro de sua formação pela imagem da psicologia daquele que passa e registra. In O Poder da Escrita, Rosari, SP
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Quadrinhos
De IndianaJones a
Tintin “Eis com vocês Tintin, minha obsessão há trinta anos”, oferece Steven Spielberg aos fãs de cinema e quadrinhos.
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Álvaro de Moya é autor do livro Vapt-Vupt.
Q
uando lhe traduziram, em 1981, o artigo de um jornal francês que comparava a figura central do seu mais recente filme, Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, a Tintin, Steven Spielberg perguntou: “O que é Tintin?”. Sua assessora trouxe-lhe um exemplar de As sete esferas de cristal, explicando que havia outras 22 histór ias com o personagem Tintin, um repórter adolescente que percorre o mundo vivendo todo o tipo de aventura, sempre acompanhado pelo inseparável Milu, seu cãozinho terr ier branco. Criado em 1929 por Hergé, pseudônimo do belga Geor ges Remi, para o semanário católico “Le Petit Vingtième”, Tintin era tão popular na Europa quanto desconhecido na América.
Apaixonado pelo personagem, depois de uma série de tentativas frustradas Spielberg encontrou em Peter Jackson, diretor neozelanden se da saga O Senhor dos Anéis, o parceiro ideal para tornar realidade o projeto de levar para as telas As Aventuras de Tintin – O Segredo do Licorne. Jackson colocou à sua disposição todos os recursos do seu fantástico estúdio digital de efeitos especiais Weta para produzir o filme em
REVISTA ABIGRAF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Na foto superior (E/D), Peter Jackson e Steven Spielberg caracterizados como os atrapalhados detetives Dupont e Dupond, vistos em cena do filme (acima), com Tintin
animação e 3D. Foi utilizada a técnica de captura de performance, filmando atores vestidos com marcadores digitais que permitem transformar as imagens em desenhos, conservando até mesmo as expressões faciais. Trinta anos depois de descobrir Tintin, Spiel berg concretiza um sonho, produzindo o seu primeiro filme animado, digital e em 3D.
Galeria da SIB - Sociedade dos Ilustradores do Brasil
Autor: LÚCIA HIRATSUKA l.kioko@terra.com.br Capa do livro “A Visita”. Cliente: Editora DCL, 2011. Técnica: Aquarela, grafite e sumiê.
www.sib.org.br
Böttcher amplia presença no Brasil
F
undada em 1725, na cidade de Colônia, Alemanha, a Böttcher tem uma traje tória de nada menos que 280 anos de atividade, estando presente hoje em mais de 80 países, com um número super ior a 80.000 clientes. No Brasil, onde mantém filial desde 2000, a companhia está estrutu rada em duas unidades: o parque fabril ins talado na cidade paulista de Jund iaí e o es critório administrativo na capital do Estado. Para o diretor administrativo Fábio Baiadori, a empresa se destaca não apenas pela quali dade de seus produtos, como também pela excelência do atendimento. “Nossos produ tos são elaborados em conjunto com os fa bricantes das máquinas de impressão, sen do testados, aprovados e certificados pelas maiores autoridades do assunto. São ofere cidos por consultores altamente capacitados, não somente nos produtos, como nos proces sos dos clientes. Nossa presença global faz
Ganhadora do Prêmio Fernando Pini 2011 como melhor fornecedor de blanquetas, a empresa dá início à construção de uma segunda planta industrial no País.
Fotos: Álvaro Motta
Tainá Ianone
98 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Fábio Baiadori, diretor administrativo
com que características de cada país não pas sem despercebidas”. Atendendo hoje cerca de 2.400 clientes em todo o Brasil, a Böttcher demonstra, na prática, que sua chegada ao País foi bem diferente da expectativa inicial do mercado. “Lembro muito bem das primei ras visitas, quando alguns clientes falavam que nosso sistema não funcionaria no Brasil. Na verdade, desde o começo, levávamos aos clientes uma mudança de cultura nos siste mas de trabalho. Hoje, com nosso sucesso, temos a certeza de que o brasileiro aprende rápido e gosta do que é bom”. Com planos de instalar filiais em ou tras duas capitais brasileiras em 2012, a Böttcher conta com uma equipe de 40 pes soas, incluindo os colaboradores diretos e indiretos. Entre os principais produtos do portfólio oferecido pela empresa no País, estão os rolos de borracha, seu carro-chefe, além de químicos e auxiliares de impressão e
blanquetas, produto que recebeu o troféu de me lhor fornecedor do Prêmio Brasileiro de Exce lência Gráfica Fernando Pini no final de 2011. Em termos de atendimento, Fábio Baiadori revela que os consultores da Böttcher, quando solicitados, fazem o acompanhamento da ins talação e, poster iormente, do uso do mater ial em máquina para que não ocorram problemas. “Temos uma equipe de consultores cobrindo a maior parte do Brasil, e todos eles são facil mente localizados pela nossa página da web ou ligando para nossos escritór ios”. Modernizan do sua estrutura operacional, recentemente a empresa investiu na implantação do sistema de gestão SAP, bem como na formação de equipes para adequação à Politica Nacional de Resíduos Sólidos. “Muito em breve, todos os clientes poderão se benef iciar da nossa expertise para trabalhar de acordo com a PNRS de maneira eficiente e correta”. Novo parque industrial
Sem ter ampliado a linha de produtos no último ano, a Böttcher prepara novidades para a maior feira mund ial do setor. “Em 2011 trabalhamos os produtos lançados na Expoprint em 2010 e estamos com muitas novidades para 2012, mas é claro que ainda não podemos revelar, pois só serão apresentadas na Drupa”. Um dos princi pais projetos para o ano que começa agora é a
construção da nova planta de rolos de borra cha no Brasil, com início das obras em feve reiro e conclusão prevista para novembro de 2012. “Com certeza, será a fábrica mais moder na e mais completa de cilindros de borracha da América Latina”, comenta o diretor. A Böttcher se orgulha de ter feito uma co nexão direta entre o que existe de mais atual no mercado de impressão alemão e a realidade brasileira. “Com isso, independentemente de comercial izar os produtos, deixamos à dispo sição de clientes, parceiros e interessados cur sos técnicos e assessoria completa na busca de soluções e melhor ias e com excelente custo/be nefício, uma postura que garantiu a existência da empresa por tantos anos e irá preservá-la por muitos outros”, conclui Fábio Baiadori.
BOTTCHER www.bottcher.com.br
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Agfa apresenta nova estrutura fabril e nacionaliza produção Única indústria no Brasil a fabricar chapas e químicos auxiliares no mesmo local, a unidade da Agfa em Suzano (SP) recebeu um grande investimento, nacionalizou a produção e multiplicou por dez a sua capacidade produtiva em chapas digitais. Tânia Galluzzi
100
A
pós 15 meses de obras e investimento de US$ 20 mil hões, a fábrica da Agfa, em Suzano, está agora preparada não só para fabricar toda a linha de chapas analógicas e digitais da empresa (com exceção de um único modelo, base prata), como também para abastecer o mercado brasileiro e exportar para os países da América Latina. O anúncio foi realizado no dia 17 de novembro, quando a empresa inaugurou a nova estrutura da plan ta no inter ior de São Paulo, em evento que con tou com a participação de jornalistas, políticos e autoridades locais. Com a reest rut uraç ão, a fábrica teve sua área ampliada em 20% e a perspectiva é que seu faturamento cresça até 10% em 2012 em fun ção da ampliação do portfólio de chapas digi tais, que passou de uma para cinco, além do au mento da capacidade produtiva, que, em chapas digitais, deve crescer 10 vezes. As chapas digi tais correspondem agora a 90% da produção em Suzano. Outro foco são os químicos auxiliares, sendo a unidade de Suzano a única a fabricar chapas e químicos simultaneamente. O principal benefício da nacionalização da produção, segundo Fabrizio Valentini, presi dente da Agfa Graphics Brasil e América La tina, é a agilidade nas entregas, que se soma à
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diminuição dos custos com importação e frete. “Quando importamos ficamos sujeitos a vari áveis externas que não podemos controlar e, para garantir o fornecimento ao cliente, temos de manter um estoque muito grande. Produ zindo tecnologia brasileira ganhamos agilida de e flexibilidade para atender as necessidades de cada cliente”. Com a produção de quatro novos modelos de chapas digitais no País, a estimativa é do brar a produção da fábrica, chegando a produ zir mais de 14 milhões de metros quadrados nos próximos anos. “A América Latina é um mercado cada vez mais importante. No ano 2000, representava 4% do faturamento global da empresa. Hoje, já é mais de 10%”. Da produ ção da fábrica de Suzano, 60% fica no Brasil e o restante vai para outros países da América La tina. De acordo com dados da empresa, o mer cado mund ial de chapas offset em 2009 foi de 650 milhões de metros quadrados, sendo que o consumo anual de chapas no Brasil gira em torno de 18 milhões de metros quadrados. Chapas livres de químicos
Dos quatro novos modelos de chapas fabricados em Suzano, dois dispensam o uso de químicos em seu processamento. “O mercado brasileiro
está respondendo muito bem às chapas livres de químicos”, afirmou Paulo Ama ral, diretor comercial. Com a nova estru tura, a unidade está produzindo as cha pas digitais :Azura (chemistry-free), :Elite (térmica), :N94-VCF (violeta sem quími co) e :N91-V (violeta), bem como a P970, que já era fabricada em Suzano. Das cha pas analógicas, serão mantidas a P51 e a N555. A Agfa detém 37% do mercado no segmento de chapas no Brasil e 50% na América Latina, participação que deve aumentar com o investimento em Suza no. Em termos mundiais, o mercado de chapas offset é dominado pela Kodak, Fuji e Agfa, que juntas têm 75% do bolo. A Kodak é líder na América do Norte, a Fuji na Ásia e a Agfa na Europa e América Latina. Quest ion ad o com relação à concorrên cia dos produtos asiáticos, Fabrizio Valentini afirmou não temer os chineses. “O mercado aqui se caracteriza pela alta var iação no con sumo dos produtos e a dificuldade de impor tação. Nós temos flexibilidade e rapidez de resposta, além da conf iabil id ade e garantia de fornecimento. Os chineses têm bons preços, mas nós temos as ferramentas e a garra para competir com eles”. Durante a apresentação, a diretoria fez ques tão de ressaltar o fato de a planta de Suzano, na qual trabalham 232 profissionais, ter uma operação sustentável. Triplamente certificada
— ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 —, a fá brica possui estação de tratamento de efluen tes, com duto direto entre a unidade e a Sa besp, possibilitando que a água devolvida ao Rio Tietê esteja 100% pura. As embalagens dos produtos, cerca de 120 toneladas por ano, são recicladas na própria fábrica em parceria com uma cooperativa, além de contar com incinera dor de resíduos industriais sólidos certificado com capacidade para 600 toneladas/mês. Nes sa linha, Eduardo Sousa, gerente de marke ting para a América Latina, aproveitou o even to para divulgar o Manual de Sustentabilidade Agfa 2011, mater ial educativo que reúne dados para gráficas de todos os portes que buscam condições mais sustentáveis de produção.
(E/D):Raul Gonçalves, gerente de distribuição da Agfa Brasil; Carlos Henrique, gerente de inkjet da Agfa Brasil; Yves Jadoul, presidente da Belgalux (Câmara de Comércio Belgo‑Luxemburguesa no Brasil); Fabrizio Valentini, presidente da Agfa América Latina; Eduardo Sousa, gerente de marketing da Agfa América Latina; e Paulo Amaral, diretor comercial da Agfa Brasil
& AGFA GRAPHICS www.agfa.com
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Fotos: Álvaro Motta
Prolam e termolaminação, a valorização do produto gráfico
Há 15 anos no mercado brasileiro, a empresa foi pioneira no País ao introduzir a termolaminação, processo que contribui para o industrial gráfico agregar maior valor ao material impresso.
O 102
desafio para o atual cenário econômico é encontrar caminhos que tragam melhores resultados para os negócios. Isso em qualquer atividade, e na indústria gráfica não é diferente. Na área do acabamento, uma solução que vem sendo cada vez mais utilizada é a termolaminação, que agrega qualidade e maior valor aos produtos impressos. “Foi-se o tempo em que o acabamento gráfico era visto apenas como mais uma etapa da produção gráfica. No passado, devido à reduzida oferta de tipos de insumos para acabamento, as opções ficavam restritas à plastificação, algumas va riedades de vernizes e hot stamping. Além REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
da pouca visibilidade dos impressos quanto à sua apresentação final, a baixa produtividade e o alto custo dos processos não empolgavam os empresá Marcos Marcello e Sergio Bonotto, diretores da Prolam: pioneirismo e liderança rios, bem como seus no fornecimento de filmes e equipamentos para termolaminação clientes”, avalia Marcos Marcello, diretor de impressos. “Com as apresentações fosca, marketing da Prolam Termolaminação. alto brilho, holográfico 3D ou prata, a terNos últimos 15 anos muitas foram as molaminação estabeleceu uma nova diinovações tecnológicas no setor. Entre elas, mensão na valorização de produtos ima introdução de novos processos como a pressos, como livros, cadernos, materiais termolaminação — que teve a Prolam como promocionais, embalagens especiais e oupioneira — representou um avanço signi- tros. O crescimento de mercado ocorreu ficativo na proteção e enobrecimento dos de uma forma rápida, devido à introdução
das termolaminadoras automáticas, equipamentos de alta produtividade e custo bastante acessível. Com elas, as gráficas ampliam seus recursos na área de acabamento, prestadores de serviços tornamse mais competitivos e o resultado é um crescimento firme e contínuo do setor. Aos olhos dos clientes finais, um impresso, quando termolaminado, passa a ser visto como um produto com qualidade super ior”, declara o executivo. De acordo com Marcos Marcello, ultimamente o que tem chamado a atenção de quem atua no setor é a constatação da relevância que o acabamento gráfico tem na margem resultante da venda de impressos. “Um produto que recebe uma termolaminação com BOPP fosco pode ter seu valor de venda sensivelmente aumentado se comparado ao mesmo item somente impresso e sem contar com esse recurso”. Em sua
novidades, destacam-se o Prolam Soft Touch, filme fosco com camada extramate 50% maior e toque extremamente aveludado; o Prolam Soft Touch Metalizado; o Prolam Scuff Free fosco, filme com resistência à abrasão três vezes maior; e o Prolam Oxibio. Este último, atendendo ao conceito da sustentabilidade, é uma película
plástica aditivada, que se degrada por oxidação através do contato com o oxigênio, a luz e o calor, com um tempo previsto de degradação que pode ser até 100 vezes menor que o plástico não aditivado. Marcos Marcello informa que a Prolam oferece ao mercado seu conhecimento sobre o assunto, capacitando empresas com suporte e treinamento técnico e comer cial. Além dos filmes, a empresa comercia liza termolaminadoras automáticas, tendo vendido mais de 50 unidades. Para prestar atendimento eficiente, além da sede na capital paulista e das filiais no Rio de Janeiro e no Recife, deverão ser abertas duas novas instalações em 2012. “Capilaridade de vendas é a ordem do dia, na Prolam”, conclui o empresário, prometendo uma grande novidade ainda para este ano. & PROLAM TERMOLAMINAÇÃO Tel. (11) 3616.3400 www.prolam.com.br
opinião, os empresár ios sempre tiveram os olhos voltados para as impressoras offset, o que faz sentido, pois esta é a raiz do negócio. “Porém, considerando que uma termolaminadora custa menos de 10% do valor de uma impressora offset de qualidade e que ela aumenta a capacidade de alavancar o faturamento das gráficas e melhorar o seu resultado, esse é um caminho seguro a ser trilhado. A Prolam, com seus produtos e serviços, oferece os meios para chegar lá”. Quinze anos de sucesso
Certificada com a ISO 9001, em 2000, precursora e detentora da liderança no mercado da termolaminação no Brasil, a Prolam sempre esteve à frente na introdução de novos produtos. Entre as mais recentes
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Caio Vilela
104 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
F OTOG R A F I A
“Viajar é descobrir que todas as pessoas estão erradas a respeito dos outros países.” Aldous Huxley, escritor inglês. Tânia Galluzzi
1 Gruta Luminosa,
Parque Estadual Intervales
105 JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
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Viajar é preciso
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2 Bola improvisada feita pelos alunos da escola de Moshi, Tanzânia 3 Centro histórico de Sanaa, capital do Iêmen
onversar com Caio Vilela, 41 anos, é partilhar o prazer de via jar, de travar contato com luga res e culturas diferentes, de viver além das fronteiras. É também concordar com a frase de Aldous Huxley. “Te mos uma visão distorcida de muitos lugares. Tinha muito receio de ir à África, por conta da violência, das doenças, e descobri um continen te apaixonante, o melhor lugar para fotografar. Outro exemplo: o Irã. Pegue a hospitalidade do nordestino, multiplique por 10, some a educa ção do inglês e você terá o iraniano”. A vonta de de ganhar o mundo levou Caio à fotografia. Em 1991 começou a trabalhar como guia de eco turismo enquanto cursava Geog raf ia na USP, conduzindo grupos de estudantes e turistas pelo Brasil. Para ganhar uns trocados a mais e financiar suas viagens, montava álbuns de foto grafia para escolas. No último ano da faculdade,
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106 REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
um amigo apresentou-o ao editor de turismo do Jornal da Tarde, Hélio Guimarães, que procura va alguém que falasse sobre ecoturismo nacio nal. Feita a ponte, a primeira pauta foi o desco nhecido cânion do Guartelá, no Paraná, ficando Caio responsável pelas fotos e pelo texto. A cada 15 dias, ele era responsável pela contracapa do caderno de turismo, e o jornal começou a apos tar nas reportagens. “Era ainda a época do uso de filme. Aprendi na prática. Sugeria o local e tinha de trazer fotos publicáveis”. Com a paridade do câmbio imposta pelo go verno Collor, Caio juntou 12 mil dólares e par tiu para Londres, de lá seguindo para a Ásia e o Oriente Médio. O dinheiro durou seis meses e rendeu um amplo mater ial fotográfico, que abriu as portas da Editora Abril. A primeira re vista a se interessar pelas suas fotos foi a Qua tro Rodas, que publicou matéria sobre a estrada mais alta do mundo, na montanha Khardong La, na divisa entre a Índia e a China. A partir daí, além de turismo, Caio passou a cobrir ou tras editor ias, como cultura e gastronomia. Muitas vezes acompanhava jornalistas, nou tras cuidava de tudo, porém o maior prazer estava em propor os temas, pesquisar locais e viabil izar as viagens. Pé na estrada
Sempre trabalhando de forma independente, em 20 anos Caio conheceu 75 países em todos os continentes, incluindo a Antártida, chegan do a viajar sete meses por ano. No Brasil só não visitou o Amapá. “Passei por lá mas não pos so dizer que conheço”. Seu trabalho já foi pu blicado em jornais e revistas como Folha de S.Paulo, Rolling Stone, Playboy, Elle, Viagem & Turismo, Horizonte Geog ráf i co e Vida Simples e hoje ele se considera metade fotógrafo e metade jornalista. Tal combinação rendeu li vros e exposições e Caio está cada vez mais envolvido com esse tipo de projeto. Desde o nascimento de seu primeiro filho, em 2003, anda mais se letivo com relação às pautas, procurando ficar menos tem po fora de São Paulo. Dando continuidade ao tema aborda do no livro lançado em 2009 pela Panda Books, Futebol sem
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4 Mercado de Djenné, Mali 5 Entardecer no Kilimanjaro 6 Pelada em parque de Cotonou, Benin
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& CAIO VILELA Tel. (11) 9885.0731 www.caiovilela.com.br REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Fronteiras – Retratos da Bola ao Redor do Mundo, Caio trabalha agora no livro Peladas. “Já tenho muito mater ial, mas ainda quero fotografar o futebol de rua na Ásia Central, na América Cen tral, na reg ião dos Bálcãs e no Leste Europeu. Estou enquadrando o projeto na Lei Rouanet e pretendo lançá-lo antes da Copa do Mundo”. A ideia do tema surgiu por acaso, a partir de uma foto de crianças brincando com uma bola feita no Irã em 2004. “Comecei a clicar gente jo gando bola e da noite para o dia vi surgir o inte resse das pessoas por essas imagens”. O cur ioso é que Caio não joga futebol e não tem um time do coração. “Gosto do balé, do ritual, além de o futebol ser um assunto muito dinâmico. Dá pra fotografar do detalhe ao panorama”. Mais adiantado que o Peladas está o proje to Futebol, arte do Oiapoque ao Chuí, retratando o futebol de rua pelo Brasil. Para este falta cli car gente comum chutando a bola em pontos específicos, como uma plataforma de petró leo, o presídio de Bangu e os pampas gaúchos. Há ainda um terceiro projeto envolvendo a pe lota, tratando do futebol de rua no mundo ára be. Ele já rendeu uma exposição no Mercado Central de Doha, no Catar, em 2010, com ima gens produzidas sob encomenda para o comi tê Qatar Bidding Nation 2022. Contudo, a pro dução do livro foi interrompida pelos recentes acontecimentos na reg ião. Mesmo com as reportagens, Caio continua como guia de ecoturismo. Todos os meses de abril e outubro acompanha grupos em endu ros a pé de 17 dias pelo Campo Base do Eve rest. Para a mesma agência também faz algumas viagens pelo Brasil. Ele ainda abre espaço para atuar como fixer (produtor de campo) para três canais de TV, dois ale mães e um finlandês, organizando a produ ção de programas es peciais no Brasil. Por falar em terras bra sileiras, Caio deixa a dica de um lugar que falta conhecer por aqui, o Parque Nacio nal do Vale do Per ua çu, em Minas Gerais, onde só se entra com autorização do Iba ma e que concentra as maiores cavernas do País. Que tal?
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Setor gráfico unido para enfrentar 2012
Foto: Roberto Loffel
Com a participação de 17 presidentes e cinco representantes de regionais da Abigraf, a Assembleia Nacional foi um momento de reforçar a necessidade de formar sólidas parcerias para o desenvolvimento do setor gráfico.
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ealizada em São Paulo, em 22 de novembro, a 19ª As sembleia Geral Extraordinária da Abigraf Nacional foi a últi ma reunião da entidade em um ano marcado pela forte parti cipação das regionais. A união, em um momento de incertezas como vivemos hoje, é um dos trunfos do setor gráfico para se manter saudável e competiti vo. Outro é o otimismo. “O em presário deve ter a mente con fiante, como muitas pessoas presentes aqui, que são vito riosas por representarem as in dústrias em seus municípios e estados. Formamos uma cor rente positiva para a realização de grandes eventos e para re presentar o industrial gráfico”, declarou o presidente da Abi graf SP, Levi Ceregato, logo após a instalação da assembleia pelo presidente do conselho direti vo da Abigraf Nacional, James Hermes dos Santos. A presença de 22 estados, entre presidentes ou represen tantes das regionais da Abi graf no País, mostrou que exis te um indiscutível interesse de colaborar para definir os rumos do setor em tempos de novos
impasses. “A indústria gráfica enfrenta hoje o maior desafio desde Gutenberg. O Brasil tem situação diferente e melhor que a de muitos países da Europa e também dos Estados Unidos, mas cabe a nós buscar os ru mos consistentes, adequados e criativos para que nossa indús tria se repense e supere este entrave, que não é apenas eco nômico. A pauta da reunião de hoje é importante e desejo que consigamos obter avanços im portantes. Que se reforce e so lidificação da nossa Abigraf e, acima de tudo, saiamos daqui com os resultados positivos de nosso trabalho”, declarou o pre sidente da Abigraf Nac ion al, Fabio Arruda Mortara. As pautas trazidas pelas re gionais reforçaram aspectos que priv il eg iam a busca da competitividade do setor em cada estado, também por meio da união de esforços. Este foi um dos temas abordados pelo presidente da Abigraf PE, Eduar do Carneiro Mota, que falou so bre a necessidade de formar parcerias com outras entidades de defesa dos pleitos da indús tria, para fortalecer as iniciativas
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perante o poder público. “Pre cisamos que a Abigraf Nacio nal esclareça para todas as re gionais que estas precisam da parceria com as federações da indústria de seus estados”, dis se ele, destacando também a importância de valorizar a pre sença dos sindicatos patronais perante a associação. O vice-p residente da Abi graf PI, Odimilson Pereira, pro pôs que se amp liass e a com petitividade do setor em todos os estados, combatendo a con corrência desleal exercida pelas chamadas “gráficas de pasta” — empresas que vencem licitações de serviços gráficos para os go vernos municipais e estaduais, mas que não possuem parques gráficos, trabalhando com a ter ceirização da impressão. “As re gionais têm um desafio muito grande para vencer este impas se. Nossa intenção é que a Abi graf Nacional crie uma certifi cação nacional, um laudo que ateste a efetiva existência de um parque industrial pelas em presas que participam das lici tações. Com esse documento vamos enfrentar a concorrência desleal dos pregões”, declarou.
O programa da assembleia também incluiu a aprovação do orçamento para 2012 e uma apresentação elaborada pelo Departamento de Estudos Eco nômicos da Abigraf, que de monstrou os possíveis reflexos da crise na zona do euro nos ne gócios do setor. Fabio Mortara fez um balanço dos resultados do 15º Congresso Brasileiro da In dústria Gráfica (Congraf), realiza do em outubro com a presença de 544 participantes. Foram também apresenta dos os números de 2011 do Gra phia, o grupo de exportações do setor gráfico, e da ABTG, por seu presidente executivo, Rei naldo Espinosa. A novidade foi a apresentação do Projeto In cremento da Competitividade do Setor Gráfico 2012–2013, por Leila Vasconcelos, cuja equipe de trabalho está buscando um termo aditivo na parceria en tre a Abigraf Nacional e o Se brae Nacional para a realização da Semana de Artes Gráficas em todos os estados onde existem regionais da entidade. Convidado pela presidên cia executiva, Carlos Aníbal Fer nandes de Almeida Junior, CEO
da área de papel da Cia. Su zano, anunciou o lançamento da Campanha Cartão Nacional (PCN), promovida pela Bracelpa. Por sua vez, Dalton Pastore, pre sidente do Fórum Permanen te da Indústria da Comunica ção (Forcom), apresentou uma prévia do V Congresso Brasilei ro da Indústria da Comunicação em 2012, organizado pela Asso ciação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap). Encerrando os trabalhos, Fa bio Mortara convidou a todos para as reuniões de planejamen to estratégico da Abigraf Nacio nal, a serem realizadas nos dias 23, 24 e 25 de março de 2012. A próxima reunião executiva fi cou marcada para 23 de janeiro, e a nova assembleia para 18 de junho, em Brasília (DF).
Participantes Abigraf Nacional James Hermes dos Santos, pre sidente do conselho diretivo; Fa bio Arruda Mortara, presidente da diretoria executiva; Flávio To maz Medeiros, diretor financei ro e secretário “ad hoc”; Ricardo Marques Coube, diretor admi nistrativo; e Max H. G. Schrappe, parceiro honorário. ABTG Reinaldo Espinosa, presidente. Regionais da Abigraf Distrito Federal: João Batis ta Alves dos Santos, presiden te. Espírito Santo: João Baptis ta Depizzol Neto, presidente, Tullio Samorini, vice-presidente; e Cristhine Samorini, diretora. Goiás: Antônio de Sousa Almei da, presidente. Maranhão: Ro berto Carlos Moreira, presiden te. Mato Grosso do Sul: Julião Flaves Gaúna, presidente. Minas Gerais: Vicente de Paula Aleixo Dias, presidente, e David Lara, vice-presidente. Paraná: Sidney
Paciornik, presidente. Pernambuco: Eduardo Carneiro Mota, presidente, Valdézio B. Figueire do, vice-presidente, e João Car los Macedo, gerente executivo. Piauí: James Hermes dos Santos, presidente, e Odimilson Alves Pereira, vice-presidente. Rio de Janeiro: Carlos Augusto Di Gior gio Sobrinho, presidente, e Mar cus A. C. Lopes, vice-presidente. Rio Grande do Norte: Alexandre Firmino Melo Filho, presiden te. Rio Grande do Sul: Silvio José dos Santos, vice-presidente; e Angelo Garbarski, diretor. Santa Catarina: José Fernando da Sil va Rocha, presidente. São Paulo: Levi Ceregato, presidente, e Umberto Giannobile, diretor. Sergipe: Walter Castro dos San tos, presidente. Tocantins: Sér gio Carlos Ferreira Tavares, presi dente. Sindicatos SC – Sindicato das Indústrias Gráficas de Blu menau, Osvaldo Luciani, presi dente; Sindicato das Indústrias Gráficas de Florianópolis, João Baptista Cardoso, presidente in terino; Sindicato das Indústrias Gráficas de Chapecó, Cidnei Ba rozzi, presidente; Sindicato das Indústrias Gráficas de Criciúma, Enéas da Silva Ribeiro. Colaboradores do Sistema Abigraf Andréia Cuencas, coordenadora administrativa das regionais; Fá tima Sola, gerente administrati va e financeira; Lygia Flores, ge rente geral; Nílsea Borelli Rolim de Oliveira, gerente do depar tamento jurídico; Patrícia Mar rone, coordenadora do depar tamento econômico; Wagner Silva, gerente do Graphia. Convidados Carlos Anibal: CEO da área de papel da Suzano; Edgard Vazun: diretor da Suzano; Dalton Pas tore: presidente do Forcom; Lei la Vasconcelos: consultora para assuntos Sebrae.
A verdade sobre a indústria do papel Reportagem especial da revista Super Interessante revela verdades e mitos sobre ações de sustentabilidade ambiental.
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m matéria de capa da edição nº 299, de dezembro de 2011, a revista Super Interessante (Editora Abril) revela verdades e derruba mitos sobre a questão da sustentabilidade. A reporta gem “Guia verde politicamente incorreto”, assinada pelo repór ter Maurício Horta, destaca, em primeiro lugar, a indústria do papel, sob o intertítulo “Falsos vilões”. O texto aponta exatamente o que vem defendendo a Abi graf Nacional por meio da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa. De acordo com a matéria da revis ta, o reflorestamento contribui para eliminar gases de efeito es tufa (GEE) da atmosfera: “A lógica é simples: ao crescer, a árvo re absorve CO², fazendo o famoso sequestro de carbono, que é armazenado na celulose usada para a produção de papel”, des taca Maurício Horta. Ele ainda revela que, em nosso país, a in dústria de celulose e papel emite 21 milhões de toneladas de CO², mas as florestas plantadas de pinus e eucalipto sequestram 64 milhões de toneladas de CO². “Ou seja, essa conta dá supe rávit”, escreveu o repórter. De fato, como bem vem alertando a Abigraf Nacional em sua campanha lançada em junho de 2010, que tem o mote “Imprimir é dar vida”, cem por cento da maté ria-prima da indústria do setor de papel e celulose vem de flo restas plantadas. “A matéria, de suma importância para o setor gráfico, desmistifica algumas das armadilhas criadas nos últi mos anos pelo chamado marketing ambiental, que, entre ou tras noções equivocadas, tem se valido da disseminação de mensagens pregando a eliminação dos impressos como forma de preservar o meio ambiente”, comentou Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf Nacional. Além da campanha, a atuação da indústria gráfica brasileira em prol da preservação ambiental e da redução das emissões dos GEE não se resume à mencionada campanha. É parte do pla nejamento estratégico da Abigraf Nacional e de suas regionais, bem como de seu braço técnico, a ABTG, o apoio e organização de palestras, seminários e workshops com o intuito de disseminar as boas práticas ambientais no setor. Em 2011, foram realizados onze eventos com esses objetivos. A cada dois anos a associação também entrega o Prêmio Abi graf de Responsabilidade Socioambiental, que tem como meta valorizar as ações ambientalmente sustentáveis no âmbito da indústria gráfica brasileira. Isso sem mencionar os esforços indi viduais de parte significativa das empresas do setor, que, para atender às demandas do mercado, têm buscado, cada vez mais, certificações ambientais como FSC e Cerflor. JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
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ABTG inicia 2012 com a formação de cinco grupos de trabalho Equipes desenvolvem ações para temas que abrangem desde a gestão do negócio gráfico até os aspectos da sustentabilidade.
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o final de 2011, a ABTG estru turou um grupo de traba lho para elaborar a revisão de seu Planejamento Estratégico, de acordo com os estatutos sociais da entidade, que pre vê esta ação a cada nova ges tão de um Conselho Diretor. Para assessorar este processo foi contratada a Mandelli/Lorig gio Consultores Associados, de Antonio Francisco Loriggio, que coordenou o grupo de traba lho integrado pelo presidente executivo Reinaldo Espinosa, o vice-presidente executivo João Elcio Luongo Junior, o presiden te do conselho diretivo Claudio Baronni, o vice-presidente Bru no Cialone, o diretor financeiro Fabio Arruda Mortara, o diretor técnico Manoel Manteigas de Oliveira, a gerente de opera ções Aparecida Soares Stucchi, o vice-diretor técnico Eneias Nunes da Silva, a coord en a dora técnica Andrea Ponce, o conselheiro Francisco Veloso, o superintendente do ONS 27 Bruno Mortara e o gerente do grupo de exportação da Abi graf (Graphia), Wagner J. Silva. O grupo se reuniu em se tembro último com o objeti vo de refletir sobre objetivos e metas da entidade. Entre os principais produtos gerados por esta atividade pode-se destacar a revisão da missão, que passou a ser “liderar e fo mentar o desenvolvimento tec nológico da indústria de comu nicação gráfica no Brasil, por meio da criaç ão, captação e difusão de conhecimento e do
associativismo de profissionais e empresas”. O trabalho tam bém determinou uma nova Política da Qualidade da ABTG, que, em linhas gerais, preten de aprimorar e sistematizar as est ratég ias para atingir suas propostas de atuação perante o setor gráfico. As reuniões de revisão estabeleceram quatro frentes de ações, focadas nos seguintes aspectos: mercado/ produtos/clientes, representa tividade da entidade, avanço das mídias digitais e sustenta bilidade. A partir desses temas, foram sugeridas ações a serem implementadas por cinco gru pos de trabalho, escolhendose um responsável para cada um, que deverão apresentar seus planos de ações. São eles: Conhecimento Técnico (Bru no Mortara), Ass oc iat iv ism o, Abrangência Nacional (Reinal do Espinosa), Sustentabilidade (Manoel Manteigas de Oliveira) e Gestão (Claudio Baronni). Balanço do ano A ABTG encerrou 2011 com nú meros positivos em todas as suas atividades. Em relação ao programa de palestras elabora do para o 15º Congresso Brasi leiro da Indústria Gráfica, uma pesquisa apontou um índice de 96,65% de participantes que indicaram estar “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com o con teúdo apresentado. Este dado é reforçado pela procura de downloads das palestras regis trada no site na entidade, com mais de mil acessos.
O programa Semana de Artes Gráficas, cujo conteúdo também é responsabilidade da ABTG, registrou o total de 4.673 pessoas inscritas por 461 em presas. Somente neste projeto, desde 2006, foram atendidos mais de 12 mil profissionais. Em seu núcleo de Consulto ria e Treinamento, a ABTG regis trou o total de 3.016 horas de serviços prestados para 13 es tados e o Distrito Federal. Ape nas a ABTG Júnior, consultoria direcionada às pequenas grá ficas, realizou 21 diagnósticos em 2011. Em parceria com a Di gigraf e as regionais da Abigraf, a ABTG apresentou, em dez ca pitais brasileiras, o Seminário Gratuito de Impressão Digital, além de realizar 30 treinamen tos e palestras em 15 unidades da federação. Ainda em 2011, o núcleo anunciou novos projetos, a exemplo do PAP (Programa de Aumento da Produtividade), que tem o objetivo de identi ficar problemas e buscar solu ções para o aumento de produ tividade das empresas. Outra novidade são os pacotes de palestras para as Abigraf regio nais, com várias opções de títu los, sempre com foco na me lhoria dos processos, produtos e pessoas. Também para as re presentantes de outros esta dos, a ABTG coloca em prática os cursos técnicos e de ges tão, programas intensivos de 20 horas segmentados em di ferentes áreas, da produção à administração e vendas.
Tales Vinicius Ximenes Carvalho
Abigraf Ceará tem nova diretoria
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m eleições realiz adas no dia 9 de novembro foi de finida a nova diretoria que comandará a Abigraf Regio nal Ceará nos próximos dois anos, assim composta: Presidente: Tales Vinicius Ximenes Carvalho. Vice- p residente: Viv ian Nicolle Barbosa de Alcântara. 1º- Secretario: Fábio Gomes Brasil. 2º- Secretario: Francisco Eu lálio Santiago. 1º- Tesoureiro: Frederico Ricardo Cos ta Fernandes. 2º- Tesoureiro: Antônio Osvaldo Rodrigues. Suplentes da diretoria: Vi cente de Paulo Vale Mota, Fernando Antônio Assis Es teves, Messias Victor Martins, Eguiberto Gomes de Sousa, Gilberto Jorge R. Lima e José Nilson C. Albuquerque. Suplentes do conselho fiscal: Fernando Helio Martins Bri to, Valmir Alves de Oliveira e Djalva Cruz de Araújo. Conselho fiscal: Luiz Francisco Juaçaba Esteves, Raul Fon tenele Filho e Pedro Jorge Joffily Bezerra.
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Para competir nos novos tempos
Recorde de público
Seminário organizado pela ABTG trouxe temas essenciais para gestores da indústria gráfica, que precisam lidar com a nova realidade do mercado e do setor.
Em 2011, mais de 4.600 gráficos reuniram-se nas Semanas de Artes Gráficas realizadas em onze cidades brasileiras.
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niciativa essencial para o apri moramento dos profissionais gráficos, a Semana de Artes Gráficas (SAG) tem, a cada ano, superado expectativas e rece bido um número crescente de participantes. Realiz ada pela Abigraf SP, com programação organizada pela ABTG, apoio do Sindigraf SP e patrocínio do Sebrae Nacional (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a agen da de 2011 foi encerrada com saldo positivo, resultado da grande presença de gráficos e da ampliação do programa para outros estados. O projeto, realizado desde 2006 em municípios paulistas, chegou em 2011 às capitais de Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul, locais que receberam, juntos, 1.300 par ticipantes. Essa mudança po sitiva no programa foi possível graças à parceria da Abigraf Na cional com o Sebrae Nacional. “Expandir o projeto para ou tros estados foi essencial para promover a capacitação em nível nacional, extensão e pa dronização de conhecimentos e competitividade da indús tria gráfica”, relatou Fabio Arru da Mortara, presidente da Abi graf Nacional e do Sindigraf SP. Nas cidades paulistas de Sorocaba, Araçatuba, Bauru, São José dos Campos, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto,
Campinas e Barueri, o progra ma de aprimoramento gratui to aos funcionários e execu tivos gráficos reuniu mais de 3.400 profissionais. “Os núme ros recordes de participantes, mesmo em municípios onde já ocorreram diversas edições, mostram o acerto desse mo delo de projeto, agora com o fundamental apoio do Sebrae Nacional”, disse Fabio Mortara. Com sem in ár ios e pales tras sobre gestão, produção e vendas na área gráfica, a SAG 2011 teve como novidade a in clusão das palestras “Sebrae – Técnicas de sustentabilidade para micro e pequenas empre sas gráficas” e “Programa Gra phia – Projeto de exportação do setor gráfico”. “As SAGs têm levado conhe cimento e tecnologia às gráfi cas de todos os tamanhos, e em lugares distantes, até então quase inacessíveis”, declarou o presidente da Abigraf Regio nal São Paulo, Levi Ceregato. Calendário 2012 Para o próximo ano já está aprovada a real iz aç ão das SAG s nos estados de Tocan tins, Rio Grande do Norte e Es pírito Santo, além de São Pau lo. De acordo com Mortara, o plano da associação é, até 2013, realizar o evento em cada um dos 22 estados que possui uma regional da Abigraf. “A di retoria da Abigraf pretende prosseguir de maneira firme e forte na realização da Semana de Artes Gráficas, sempre me lhorando e aperfeiçoando a gestão”, finaliza Levi.
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ncerrando seu programa de palestras de 2011, a ABTG pro moveu o seminário “Planeja mento estratégico para uma era de incertezas” em 5 de dezem bro. O evento, realizado no au ditório da entidade durante um dia inteiro, trouxe palestras de dois importantes especialistas. O engenheiro Flávio Botana, professor de Gestão da Qualida de e Gestão da Produção na Fa culdade Senai de Artes Gráficas e consultor pela ABTG, apresentou dois temas. O primeiro foi “Pro dutividade – Otimização dos re cursos existentes – Como medir, avaliar e corrigir”, orientando os empresários e gestores a desco brir e explorar os “vazios” pro dutivos de suas fábricas, trans formando-os em horas ativas e rentáveis. Botana destacou as seis grandes perdas que afetam a produtividade, em geral de correntes de: acerto, ajustes pós- acerto, redução de velocidade, problemas de produção, proble mas de programação e paradas administrativas. Ele revelou as melhores propostas para ocupar o recurso “gargalo” como fonte de aumento da produtividade, além de analisar e propor solu ções para os problemas com uso de ferramentas da qualidade. O palestrante também apre sentou o módulo “RH – Desen volvimento de equipes – Pessoas melhores fazendo empresas me lhores”, que mostra como desen volver uma metodologia capaz de criar ou melhorar as equipes de liderança e operação, com o intuito de atender as expectati vas de desempenho que o mun do moderno exige. O consultor explicou o conceito de Equipes
3 Cs – Confiáveis, Capacitadas/ Treinadas, Comprometidas/Mo tivadas —, ressaltando o papel do líder e de que maneira ele pode desenvolver suas equipes. Também apresentando duas palestras no seminário promo vido pela ABTG, o administrador de empresas José Pires de Araújo Jr., professor da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica, consultor associado da ABTG e autor do li vro Caminhos da Estratégia, fa lou primeiramente sobre o tema “Marketing – criando valor para o cliente”. Ele demonstrou a im portância do conceito de “valor” para o cliente e como isso pode ser fundamental na elaboração de um plano de marketing para a empresa. Segundo o especialis ta, “valor” é a “qualidade da per cepção que o cliente tem sobre nós e que o leva a nos preferir, re comendar e retribuir nossa con tribuição de forma justa”. A partir disso, ele demonstrou como uti lizar o conceito no planejamento estratégico da empresa. Seu segundo tema foi “Es tratégia – Vendendo mais va lor e menos preço”, que teve o objetivo de identificar outras formas de competir no merca do gráfico que não seja apenas com foco no preço e no “ven der mais valor agregado e ob ter mais lucro”. Segundo Araújo Jr., para a criação de um ambien te propício à geração de valor é necessário entender quais são os recursos estratégicos da empre sa. “O mundo mudou, as novas tecnologias criaram novos mer cados e novos desaf ios. Para so breviver neste novo mundo é ne cessário planejamento e visão”, destacou o palestrante.
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Juca Kfouri vê na autoconfiança o remédio contra o pessimismo Almoço de fim de ano realizado pela Abigraf Regional São Paulo em dezembro reuniu seus dirigentes, associados e convidados.
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s ass oc iad os da Abigraf-SP desfrutaram no dia 6 de de zembro de almoço de fim de ano, que contou com a presen ça do jornalista esportivo Juca Kfouri. O evento reuniu deze nas de empresários, fornecedo res e dirigentes do setor gráfico paulista, além de representan tes de outras entidades da in dústria e da imprensa especiali zada no Espaço Ágappe, na zona oeste de São Paulo. O presidente da Abigraf-SP, Levi Ceregato, foi o responsável por dar as boas- vindas aos convidados com um discurso marcado pela valoriza ção do associado. “Apenas uma entidade unida e coesa tem con dições de aproximar seus plei tos das verdadeiras demandas de seus associados”. O dirigen te destacou ainda a importân cia do fortalecimento do mer cado interno brasileiro como forma de conter o déficit na ba lança comercial do setor: “A fór mula para reverter este quadro é complexa, mas, se pudéssemos dar a ela um norte, acredito que a nossa luta deveria ser em fa vor do fortalecimento do mer cado interno. E aqui não esta mos falando apenas em facilitar
a vida do consumidor para que ele gaste mais, mas em fortale cer também os elos produtivos do mercado nacional”. Em seguida, a economista Patrícia Marrone apresentou as projeções do Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf Nacional para o fechamento da indústria gráfica em 2011 e ex pectativas para 2012, mostrando para o ano que se inicia perspec tivas pouco animadoras, uma vez que há previsão de queda para a demanda de produtos im pressos por parte da União Eu ropeia, abalada pela mais grave crise dos últimos 80 anos. Mais otimista, o jornalista Juca Kfouri lembrou que as pes quisas e projeções não são infa líveis. “Temos que tomar cuida do com as pesquisas. Elas devem ser bem lidas e bem entendidas. E não há pesquisa que se sobre ponha à intuição de quem sem pre fez aquilo”, disse Juca, que deu exemplos do universo es portivo e jornalístico para lem brar aos presentes que está na autoconfiança o caminho mais seguro para o sucesso. “O mais importante é que conf iem os no taco da gente. Devemos ter como postura enfrentar as si tuações com a certeza de que vamos vencer”, ressaltou. No encerramento, o presi dente da Abigraf Nacional, Fabio Arruda Mortara, destacou que a indústria gráfica chegou ao fim de 2011 com um resultado mais positivo do que se esperava. “Ti vemos um ano bom diante do cenário que se desenhava”, en fatizou, após lembrar que, em 2010, a projeção para 2011 era de retração da indústria.
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Crescimento de 45% nas exportações O Graphia comemora o aumento das vendas internacionais de produtos gráficos em 2011, em comparação ao ano anterior, mesmo com a relação cambial desfavorável.
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ano de 2011 foi bastante positivo para o Graphia, grupo de exportação de pro dutos e serviços gráficos cons tituído no âmbito da Abigraf Nacional, em parceria com a Agência Brasileira de Promo ção de Exportações e Inves timentos do governo federal (Apex-Brasil). Apesar da rela ção cambial bastante desfavo rável originada pela valoriza ção do real, o grupo conse guiu um vigoroso crescimen to, registrando aumento de cerca de 45% na comparação com o ano anterior. Segundo o gerente do Gra phia, Wagner Silva, este im portante incremento nas ex portações do setor se deve principalmente à intensificação de estratégias para a conquista de clientes e divulgação do tra balho desenvolvido pelos grá ficos no Brasil. “A qualidade dos nossos produtos foi reconheci da lá fora através da premiação internacional de duas empre sas participantes do Graphia, com destaque em veículos in ternacionais como o La Papelería de Hoy, com circulação em toda a América Latina, e On Board Hospitality, dos Estados Unidos”, comentou o gerente. O ano também foi de par ticipações do grupo como ex positor nos principais eventos do setor no Brasil e no mun do, a exemplo da feira Office PaperBrasil Escolar 2011, que gerou negócios potenciais da
ordem de US$ 1,5 milhão. Den tre as feiras mundiais, desta que para a Paperworld (Ale manha); Anf aeo e Expopack (México); Envase (Argentina); e IFSA, Publishing Business, Print Buyers e Globalshop (Estados Unidos). “Além disso, realiz a mos nove missões comerciais em diversos países da Amé rica Central, no México, Esta d os Unid os , Portugal e In glaterra. Tam bém participa mos de um projeto de vendas em terras norte-americanas, com rodadas de neg óc ios, e organizamos três proje tos compradores, trazen do 14 clientes para visitar as empresas no Brasil”. O que esperar de 2012 Certamente o cenário inter nacional do comércio exterior para 2012 não é tão favorável, e provavelmente implicará na redução das importações pe los países que estão sendo afe tados pela atual crise financei ra, que teve início em 2011 em alguns país es europeus, re sultando em reuniões entre os principais líderes do bloco para a busca de soluções. As expectativas são de que o Graphia repita, em 2012, a mesma história de sucesso de 2008, quando, mesmo com to dos os desaf ios, conseguiu um incremento de 4% nos negó cios gerados pelo projeto de exportação. “Julgamos pos sível minimizar os impactos,
devido principalmente à nossa estratégia de buscar clientes no exterior que de mandem produtos gráfi cos de alto valor agregado, e, portanto, menos suscetí veis aos efeitos das reduções de escala geradas pela per da de poder aquisitivo dos consumidores nos merca dos internacionais”, explica Wagner. Para atingir tais ob jetivos, o grupo já tem pla nejada a participação como expositor em seis importan tes feiras internacionais. De verá, ainda, receber a visita de jornalistas estrangeiros às empresas participantes do projeto, que ajudarão a pro mover e divulgar a imagem e o compromisso com a sus tentabilidade do setor gráfi co brasileiro no mundo todo. “No âmbito dos neg ócios, realizaremos 13 missões co merciais no exterior, partici paremos de rodadas de ne gócios nos Estados Unidos e organizaremos dois projetos compradores, trazendo um grupo de clientes do exte rior para visitar as empresas do projeto no Brasil”. Mesmo com estas ações, o Graphia tem para este ano expectativas mais conserva doras que as conquistadas em 2011. Mas, ainda assim, acredita que será um ano positivo. “Esperamos atingir um crescimento de 22% em 2012, se comparado ao ano anterior. Porém, esta pers pectiva poderá ser revista de acordo com a desvalori zação ou não da nossa moe da e com a real dimensão do impacto gerado pela crise fi nanceira da Europa em nos sos mercados-alvo”, projeta Wagner Silva.
O ano da comunicação Dalton Pastore anuncia o V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação, o primeiro com a participação de todo o mercado, que acontecerá em São Paulo de 28 a 30 de maio.
O
encontro dos profissionais de comunicação já tem data marcada. De 28 a 30 de maio de 2012, no Sheraton São Pau lo World Trade Center, será rea lizado o V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação, antigo Congresso Brasileiro de Publicidade (vide box). A no vidade foi anunciada pelo pu blicitário Dalton Pastore, atual presidente do Fórum Perma nente da Indústria da Comuni cação (ForCom), que será res ponsável pelo cont eúd o do evento, cuja coordenação es tará sob a responsabilidade da Associação Brasileira de Agên cias de Publicidade (Abap). A decisão surgiu de uma votação que reuniu dirigentes das 37 entidades representati vas de vários setores ligados à comunicação brasileira e que compõem o ForCom, como a Abigraf, a Associação Brasi leira de Anunciantes (Aba), a Associação Brasileira das Em presas de Pesquisa (Abep) e a Associação Nacional dos Edi tores de Publicações (Anatec). Na ocasião, e por aclamação unânime, Luiz Lara, presiden te da Abap, foi escolhido para chef iar o congresso. É esperada a participação de dois mil delegados, 300 a mais que na última edição, rea liz ada em 2008, quando ain da se limitava a um encontro exclusivamente de pub licit á rios. “A proposta principal deste evento é ser a grande reunião de todos os membros da indús tria da comunicação brasileira para discutir todas as questões relevantes do setor”, informa Dalton Pastore.
faculdades de comunicação do mundo oferecem hoje em seus cursos. “Uma outra irá ex plorar a questão da criativida de como objetivo de sucesso e riqueza”, acrescentou. Para mais informações so bre o V Congresso Brasileiro da Indústria de Comunicação entre em contato com a Abap pelo telefone (11) 3074-2162, ou visite o site www.congressodecomunicacao.com.br.
Dalton Pastore
Programação Há seis meses, as entidades coordenadas pelo ForCom vêm trabalhando na programação. Pastore informou que, ao todo, serão 15 temas e 15 comissões, dos quais há um definido: o fu turo da comunicação. “Já te mos 12 comissões formadas e alguns assuntos ainda estão em discussão. Mas podemos adiantar que o conteúdo prin cipal desta edição será a liber dade de expressão, tanto de imprensa quanto de manifes tação comercial”. O publicitá rio salientou que a importân cia deste tema deve-se ao fato de ser um assunto que, infeliz mente, está frequentemente em pauta. “Sempre há aqueles que se consideram com sabe doria para definir o que os ou tros devem ler, ouvir e assis tir, seja por arrogância ou por medo. O preço da liberdade é a eterna vigilância”, afirmou. A previsão era ter, até o meio de janeiro, a grade do congresso completamente definida. Ainda assim, Pastore anunciou que haverá uma co missão que tratará do futuro da profissão, tendo como base o conteúdo que as principais
Mais de 50 anos de história
A ntes de ser denominado
Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação, o evento era um encontro restrito apenas aos profissionais da publicidade. O primeiro realizou-se em 1957, quando foram lançadas as bases da atividade publicitária no Brasil, fundamentais para a criação da Lei n-º 4.680, que reconheceu a profissão. Como resultado importante daquela edição, destaca-se também a concepção do Instituto Verificador de Circulação (IVC ). O principal foco de discussões do segundo Congresso, realizado em 1969, foi a relação entre agên cias e anunciantes, culminando na criação da bonificação por volume (BV ), aprovada em plenário. Em 2008, aconteceu o IV Congresso Brasileiro de Publicidade, exatamente três décadas após o terceiro evento, de 1978, que resultou na criação do Conselho Nacio nal de Autorregulamentação Publicitária (Conar).
JANEIRO/ FEVEREIRO 2012 REVISTA ABIGR AF
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MENSAGEM
Levi Ceregato
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) Regional São Paulo
Olhar para o mercado interno é a chave contra a desindustrialização
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cenário da economia global e nacional, no ano que se inicia, exigirá dos empresários organizados em entidades patronais como esta que presido uma postura corajosa e proativa com vistas ao enfrentamento das mudanças estruturais que a crise internacional irá nos impor. Nesse contexto, a unidade que temos observado em torno da Associação Brasileira da Indústria Gráfica é fundamental para que tenhamos força para fazer valer os pleitos do nosso setor. Mas, se do ponto de vista associativo o cenário é positivo, as perspectivas econômicas, nos últimos anos, têm se mostrado perigosas para a nossa indústria. E não estamos falando aqui da suposta retração do mercado dos produtos impressos por conta do advento das mídias digitais. Muito pelo contrário! Acreditamos que, apesar do alarde em torno destas novas tecnologias, o mercado para os produtos impressos continuará a crescer no Brasil, como resultado do recente alargamento na renda dos brasileiros. Nossa maior ameaça, todavia, reside na própria dinâmica da economia nacional, que ao longo dos últimos anos tem sofrido um penoso processo de desindustrialização, resultado do elevado Custo Brasil, das taxas de câmbio favoráveis às importações e, cada vez mais, da falta de salvaguardas comerciais e de uma política industrial que valorize e incentive o desenvolvimento da indústria gráfica brasileira. Como se sabe, o impacto deste cenário para o nosso setor é o galopante déficit em nossa balança comercial. Segundo as projeções mais recentes, a indústria gráfica brasileira fechou 2011 com saldo negativo de US$ 238 milhões. A fórmula para reverter este quadro é complexa, mas tenho a convicção de que a chave para solucionar o problema está no fortalecimento de nosso mercado interno. E não se trata apenas de facilitar o crédito ao consumidor, tarefa assumida com competência pelos últimos governos. Refiro‑me à necessidade de se reforçar o apoio aos elos produtivos do mercado nacional, único caminho para que a indústria brasileira volte a crescer de forma sustentável. REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2012
Não por acaso, a Abigraf tem defendido a política de redução da Taxa Básica de Juros colocada em prática pelo Banco Central em agosto do ano passado. Com condições mais fáceis para a tomada de crédito, tanto a indústria quanto os trabalhadores se beneficiam. Entretanto, apenas a atuação das autoridades monetárias, no ritmo em que estas vêm colocando suas políticas em prática, não será suficiente para conter a crescente onda de importação de produtos gráficos. E se as reformas estruturais por tanto tempo reivindicadas pelo setor industrial brasileiro têm se mostrado praticamente inviáveis de serem implementadas, faz‑se premente sugerirmos microrreformas e medidas pontuais que atenuem esses desequilíbrios às autoridades responsáveis. Por este motivo, a Abigraf vem procurando manter bons canais de interlocução com os entes públicos em diferentes níveis de governo. O pleito mais recente encabeçado por nossas entidades, entretanto, preocupa não apenas por sua dimensão econômica, mas por possuir também um forte componente estratégico, que pode prejudicar não somente a indústria gráfica, mas todo o plano de desenvolvimento da Nação. Estamos falando da importação de livros didáticos por editoras brasileiras no âmbito do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD), do governo federal. Em linhas gerais, ocorre que o Ministério da Educação (MEC) tem comprado livros produzidos por gráficas estrangeiras. Ou seja, no fim das contas, o contribuinte brasileiro paga pela geração de empregos em gráficas de países como Chile e Peru. Isso sem falar nos impostos que deixam de ser pagos e reinvestidos por aqui. Antes que nos chamem de protecionistas, vale ressaltar que, com a importação de livros didáticos, estamos indiretamente exportando, de graça, todo o conteúdo de nossas obras educacionais. E num mundo cada vez mais competitivo, nos parece descabido que entreguemos, assim de bandeja, informações tão estratégicas aos nossos concorrentes internacionais. lceregato@abigraf.org.br
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