Revista Abigraf 263

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revista abigraf 263 janeiro/fevereiro 2013

a r t e & i n d ú s t r i a g r á f i c a • a n o x x x VII i • j a n e i r o / FEVEREIR o 2 0 1 3 • nº 2 6 3




ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000  São Paulo  SP Tel. (11) 3232-4500  Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br Presidente da Abigraf Nacional: Fabio Arruda Mortara Presidente da Abigraf Regional SP: Levi Ceregato Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Cláudio Baronni, Fabio Arruda Mortara, Igor Archipovas, Levi Ceregato, Max Schrappe, Plinio Gramani Filho, Ricardo Viveiros e Wagner J. Silva

Amizade, óleo sobre tela, 65 × 81 cm

REVISTA ABIGRAF

Elaboração: Clemente & Gramani Editora e Comunicações Ltda. Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905  São Paulo  SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010  Fax (11) 3256-0919 E-mail: editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, André Mascarenhas, Marco Antonio Eid e Ricardo Viveiros Revisão: Giuliana Gramani Colaboradores: Álvaro de Moya, Assunta Napolitano Camilo, Claudio Ferlauto, Hamilton Terni Costa e Walter Vicioni Gonçalves Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci e Livian Corrêa

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Equilíbrio, harmonia e liberdade

Profundamente influenciado por suas origens, o chinês Fang atingiu a maturidade artística em terras brasileiras, com uma obra que soma a delicadeza da arte oriental ao vigor dos trópicos.

Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão e Acabamento: Gráfica Silvamarts Capa: Laminação brilho, reserva de verniz fosco, hot stamping e relevo (com fitas MP do Brasil): UVPack Assinatura anual (6 edições): R$ 60,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010 gramanieditora@gmail.com

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Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)

Silvamarts amplia atuação

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Gráfica campineira prepara‑se para atender ao exigente mercado corporativo aprimorando o processo produtivo, atualizando seu parque industrial e apostando em agilidade na tomada de decisões. Fundada em 1965

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Prêmio Fernando Pini

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Na 22-ª edição do principal concurso da indústria gráfica brasileira foram entregues troféus a 42 gráficas e 14 fornecedores. Desse total, nove empresas estrearam na lista dos vencedores.

A força do polo de Bauru

No segundo artigo sobre o interior paulista, hoje o maior mercado consumidor do País, enfocamos o polo de Bauru, região economicamente estratégica no Estado de São Paulo.

ExpoPrint Digital e Fespa Brasil podem dar o tom de 2013

Expositores mostram‑se otimistas em relação às feiras que acontecem em março e quanto ao desempenho do mercado, sobretudo em função da movimentação gerada pelos eventos esportivos que o País sediará.

Desafios da sustentabilidade

Especialistas do Inmetro lançam livro em comemoração aos 10 anos do Cerflor e mostram o desenvolvimento da produção de matéria‑prima para os setores de papel, celulose e madeireiro a partir do manejo correto das florestas.

Nos braços de Zéfiro

Ricardo Beccari é considerado um dos melhores fotógrafos de aviação do Brasil e do mundo. Membro honorário da Esquadrilha da Fumaça, lançou em 2012 um livro sobre o grupo e para este ano aposta em outro sobre acrobacias aéreas.

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Capa: Cavalo, sumiê. 28 × 41 cm Autor: Fang

revista abigraf 263 janeiro /fevere

iro 2013

arte & indús tria gráfica • ano xxxviii • janeiro/fev

ereiro 2013 • nº 2 6 3

Editorial/Fabio Arruda Mortara ������������������������� 6 Rotativa ��������������������������������������������������������� 8 Opinião/Julião Flaves Gaúna/MS �������������������50 Gráfica Bauru/Tilibra ������������������������������������56 Renz/Nova Fábrica ���������������������������������������58 Gráfica Bauru/Grupo Tiliform �������������������������60 Kodak/Reestruturação ����������������������������������62 Printcor/Novas parcerias ������������������������������68 Escola Senai João Martins Coube/Bauru ��������70 Embalagens Francesas/Assunta Camilo ��������72 Ibema/Expansão ������������������������������������������76 Educação/Walter Vicioni Gonçalves ���������������86

Gestão/Hamilton Terni Costa �������������������������94 Olhar Gráfico/Cláudio Ferlauto ����������������������96 Quadrinhos/Álvaro de Moya ������������������������100 Ilustração/Fabiana Shizue ���������������������������101 Tipografia/Exposição Claudio Rocha ������������102 SPP‑KSR/Integração ����������������������������������110 Memória/Hernani Donato ����������������������������111 Memória/Sabino Arias ��������������������������������112 Memória/Heiner Dauch �������������������������������114 Coluna Há 30 Anos ������������������������������������116 Sistema Abigraf �����������������������������������������117 Mensagem/Levi Ceregato ���������������������������122

JANEIRO/ FEVEREIRO 2013  REVISTA ABIGR AF

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Editorial

O

opólios n o m a ar p ó S l? a ci er m co a es Def

o à Tarifa Externa ação de uma lista de exceçã cri da ira sile bra ial do Centro de a política comerc (TEC) do Mercosul. Cálculos m mu O noticiário recente sobre Co ão iaç soc As egração (Cindes) ão para a qual a os de Desenvolvimento e Int ud trouxe à tona uma constataç Est o nd rta ale isão da Camex ca (Abig raf ) vem o Estadão revelam que a dec pel os ad Brasileira da Indústria Gráfi cit a tiv ica tes produtos o. Isto é, parte sig nif ota de importação média des qu alí a vou desde meados do ano passad ele íses emergentes eficiados pelas recentes a 23,6%. Enquanto isso, pa par ,7% 13 dos setores da economia ben de tados editadas pelo do Sul, Turquia, México e sobretaxas a produtos impor como Índia, China, Coreia o e, ção du pro de esta mesma cesta de itens, insumos rica do Sul praticam, para governo são fabricantes de Áf de do uzi red ro iando entre 3,7% e, um núme s bem menos salgadas, var ifa mais alarmante, contam com tar de és inv ao nal. Ou seja, empresas em território nacio no máximo, 8,5%. uação é ainda em estar prejudicando pod s rda ua vag sal s o da indústria gráfica, a sit tai cas , dar No aju a importação o, uma vez que, sem uma vez que as tarifas de ve, gra is a indústria de transformaçã ma s da cia ng idos pela os, as empresas benefi os utilizados pelo setor ati um ins os a concorrência dos importad par var os preços de seus não dez, mas onze pontos têm o caminho livre para ele decisão da Camex saltaram os produtos iro. de 14% para 25%. Dentre o ind is, tua cen produtos no mercado brasile por mércio Exterior (Camex) ché, que conta com apenas Desde que a Câmara de Co beneficiados está o papel cou e qu tos du pro 0 capacidade para to para 10 fabricante no Brasil, este com propôs a elevação do impos um bro em set em , ira da. Com a sobretaxa tações brasile er apenas parte da deman nd compõem a pauta de impor ate a par o nçã ate a e a procura pelo vem chamando importado, a tendência é qu pel pa do ano passado, a Abigraf do o. ssã pre im porque acreditar a para o setor de cional aumente. Não temos na to du os efeitos nefastos da medid pro de os áveis ao capitalismo, dos itens, seis são tip te caso, uma das leis inexor nes e, Isto porque, entre os referi qu xará de se confirmar, dos pelas gráficas. papéis amplamente utiliza a da oferta e da procura, dei ar fic nti ide el Mais uma vez, a sív pos é zo dos gráficos brasileiros. juí pre A novidade, agora, é que já a par eficiada, o, são os verdadeiros rangeira será a grande ben est a fic grá ria úst precisamente quem, de fat ind o ções para buscar seus defesa comercial do govern s esta sim não sof rerá restri beneficiados pela política de poi de ado Est O temente, o preço se o pelo jornal os onde a oferta e, consequen um federal. Levantamento feit ins o, eir jan de os. ortagem do dia 6 S. Paulo, veiculado em rep mostrarem mais competitiv s axa ret sob s da % 73 e qu revela que nada menos do em vigor incidem sobre r antidumping atualmente fmortara @abig raf.org.b o, três fabricantes no xim má no m, sue pos e qu produtos vel delas (57% do total das País. E um número considerá sas monopolistas. salvag uardas) protege empre para iniciar um processo É importante ressaltar que, cisa ser provocado pelas antidumping , o governo pre julguem prejudicados pelas empresas ou setores que se rentes internacionais. Para políticas de preços de concor ter condições de investir tanto, os interessados devem orários de economistas e grandes montantes em hon am as investigações só costum advogados, uma vez que est dos ente consistentes. No caso prosperar quando tecnicam dar estes recursos e obter setores oligopolizados, arreca ão para a elaboração da arg uiç as informações necessárias s nto me seg a eis do que par tornam‑se tarefas mais fác lverizada. pu é em que a concorrência mex resolve se inspirar E eis que, em setembro, a Ca sileira da Indústria Gráfica e proteger, sem s ore sidente da Associação Bra set Pre s tes des o ent tam dicato das Indústrias Gráfica no compor (Abigraf Nacional) e do Sin antidumping , sos ces pro P) os af-S tos digr cus (Sin lo dos Pau de a necessida no Estado de São ta de importação por meio 100 produtos de nossa pau

F abio A rruda M ortara

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“A excelência de atendimento do Grupo Unimaster agora ao seu dispor no segmento de Câmbio”

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UMA EMPRESA DO GRUPO UNIMASTER TAKELOG

Nova Legislação

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A

Manroland do Brasil em sede própria

C om

um investimento de

US$ 1,5 milhão, a Langley Hol­

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dings plc, que adquiriu a divi­ são de impressoras offset pla­ nas da Manroland em fevereiro de 2012, instalou a sede própria da unidade brasileira da Man­ roland Sheet­f ed GmbH, com aproximadamente 400 metros quadrados, em Santo André (SP). Os setores administrativo, de vendas e de serviços da Man­ roland do Brasil Serviços Ltda. ocupam o novo espaço desde o dia 10 de dezembro, unindose à empresa Claudius Peters, também pertencente ao grupo Langley Holdings. Já o setor de vendas e distribuição de peças situa-se nos Armazéns Integra­ dos Rai, na Marginal Direita da Via An­chie­t a, s/nº, km 22, em São Bernardo do Campo (SP). RECUPERAÇÃO – A Manroland Sheet­fed GmbH entregou sua 100ª impressora Roland des­ de que a empresa iniciou suas

atividades em 9 de fevereiro do ano passado. Festejando o acontecimento, Peter Conrady, gerente de vendas, afirmou: “Estamos orgulhosos por atin­ gir este primeiro marco históri­ co, que era exatamente o nosso objetivo para 2012 com a nova empresa. Após a rees­tru­tu­ra­ção ocorrida, a empresa foi capaz de obter um pequeno lucro, mesmo com a baixa demanda do mercado, porém esperamos que ele aumente em 2013”. Manroland do Brasil Serviços Ltda. Rua das Figueiras, 474, 3º- andar Edifício Eiffel (bairro Jardim) 09080-​­300  Santo André  SP Tel. (11) 4903.9200 atendimento.br@manroland.com

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Tech Portal da Ricoh em São Paulo

Ricoh Brasil, com a presen­ ça do seu presidente Die­go Im­ perio, inaugurou no dia 27 de novembro, em São Paulo, um portal de tecnologia e um am­ bien­te físico destinados a em­ presas e profissionais que bus­ cam soluções em impressão. Denominado Tech Portal Ricoh Brasil, o am­b ien­te, ins­ talado na fi­lial da empresa na capital paulista, vem se jun­ tar aos outros três já existentes no Rio de Janeiro, Minas Gerais

e Rio Grande do Sul. De acor­ do com a gerente de mar­ke­ ting e canais da Ricoh Brasil, Andrea Klevenhusen, “o con­ ceito do Tech Portal é su­pe­rior ao de um show­room, pois nele dispomos não apenas de má­ quinas, mas também de diver­ sas soluções de soft­w are ha­ bilitadas nos equipamentos e, com isso, nossos clien­tes po­ dem conhecer ao vivo todas as nossas soluções”. www.ricoh.com.br

Área de soluções térmicas da Gomaq com novo gerente

Eduar­do Iglé­sias de Azevedo,

após ­atuar 12 anos como geren­ te de contas em soluções laser da Gomaq, foi promovido pela em­ presa, no final do ano passado, ao cargo de gerente de soluções térmicas. O executivo, com for­ mação em administração de em­ presas, aceitou o desafio de au­ mentar em 10% o faturamento da sua nova área nos próximos dois anos. A Gomaq está presen­ te há 47 anos no mercado de tec­ nologia de impressão, com venda, locação, outsourcing e assistên­ cia técnica de multifuncionais,

impressoras, rotuladores eletrôni­ cos, fax, suprimentos, calculadoras e estações de trabalho. www.gomaq.com.br


Kodak obtém financiamento e vende patentes

Metalgamica lança cola animal

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estinado às empresas das ­­áreas de encadernação, capa dura e agendas, a Metalgamica está ofe­ recendo ao mercado o adesivo elaborado à base de pro­teí­na ani­ mal e aditivado Mag Flex Plus 400. Adequado às modernas máquinas coladeiras, o produto possui um excelente tack ini­cial com rápida secagem e pro­p or­cio­na menor

tempo de acerto de máquina e pa­ radas para limpe­ za, além de não ter odor e não for­ mar fios na apli­ cação, mesmo fun­cio­nan­do em alta velocidade. Com 36 anos de atua­ção, a Me­ talgamica conta com filiais de ven­ das em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife e revendas autorizadas em todo o País. www.metalgamica.com.br

Artecola apresenta linha de adesivos hot melt

Indústria gaú­cha com presença A Eastman Kodak Company fir­ mou em novembro um acordo de fi­nan­cia­men­to no valor de US$ 793 milhões com o Center­ bridge Partners, OSG Capital Par­ tners, UBS e JP Morgan Chase, re­ cursos que serão aplicados na melhoria da sua liquidez e para assegurar sua estrutura. O em­ préstimo é fundamental para que a Kodak possa cumprir seus objetivos restantes de reor­ga­ni­ za­ção e completar sua recupe­ ração ju­di­cial ainda no primeiro semestre deste ano. O fi­nan­cia­men­to é compos­ to por novos créditos que so­ mam US$ 476 milhões, além de US$ 317 milhões corresponden­ tes a re­f i­nan­cia­men­tos de anti­ gos empréstimos. Esse acordo está con­di­cio­na­do a certas con­ dições e determinadas ações da Kodak, incluindo a venda do portfólio de licenças de imagens da empresa por pelo menos US$ 50 milhões. VENDA DE PATENTES – No mês se­ guinte, a Kodak anunciou a con­ clusão de uma série de acor­ dos de monetização de suas

patentes de imagens digitais. A capitalização da empresa a partir da venda de seus ativos de pro­p rie­d a­d e in­te­l ec­t ual é uma das ini­c ia­t i­v as que está em curso para que ela possa se rees­tru­tu­rar e se reerguer eco­ nomicamente. A Kodak rece­ berá cerca de US$ 525 milhões pela venda de doze patentes intelectuais, por parte do con­ sórcio organizado pela In­tel­lec­ tual Ventures e pela RPX Cor­po­ ra­tion, que assim adquirem os direitos relativos às patentes de imagens digitais, bem como licenças novas e antigas. LICENÇA PARA A JK IMAGING – A Eastman Kodak e a JK Ima­ ging anun­c ia­r am em janeiro um acordo de licença de marca para os produtos de consumo digital da Kodak. A JK Imaging planeja lançar seus primeiros produtos no segundo semes­ tre de 2013. O acordo tem du­ ração de vá­rios anos e abarca produtos como câmeras di­ gitais, filmadoras de bolso e projetores portáteis. www.kodak.com

em toda a América Latina, a Arte­ cola Quí­mi­ca desenvolveu a linha Artemelt Supera, composta por adesivos hot melt à base de no­ vos polímeros e outras resinas no­ bres, que pro­por­cio­nam excelen­ tes pro­prie­da­des físico-​­químicas ao produto. Segundo a fabrican­ te, estes adesivos são su­p e­r io­ res aos de base EVA na estabili­ dade térmica, o que pro­por­cio­na baixo índice de oxidação e man­ tém suas pro­prie­da­des inalteradas

por muito mais tempo, provocan­ do menor desgaste aos coleiros. O adesivo Artemelt Supera é cons­ ti­tuí­do por po­lie­ti­le­no polimeri­ zado com catalisador, que pos­ sui re­giões de alta cristalinidade e boas pro­prie­da­des elásticas, bem como menor densidade. O produ­ to pode ser aplicado na colagem de corrugados diversos e em car­ tuchos para a indústria far­ma­cêu­ ti­ca, alimentícia e de perfumaria, entre outras possibilidades. www.artecolaquimica.com.br

Povareskim distribui tinta ChromeDot Wide Gamut

Com a distribuição da tinta Chro­ meDot Ecossolvente Wide Ga­ mut, a Povareskim amplia sua linha de distribuição de supri­ mentos, apostando na área de grandes formatos. Certificada R o HS (Res­tric­tion of Certain Ha­ zardous Substances, restrição de certas subs­t ân­cias perigosas), a

ChromeDot Ecossolvente Wide Gamut é compatível com as im­ pressoras da Mimaki, Mutoh, Ro­ land DG e outros equipamentos que usam impressão mi­cro­pie­zo DX4 e DX5. Está disponível no pa­ drão CMYK, mais as versões cyan light e magenta light. www.povareskim.com.br

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Mudanças gerenciais na Ibema

Plural adquire Quad/ Graphics Nordeste

esultado de uma joint venture entre o Grupo Folha e a Quad/Graphics USA , a Plural Indústria Gráfica, se­dia­da em Santana de Par­naí­ba (SP), anunciou em 21 de novembro a aquisição da Quad/Graphics Nordeste Indústria Gráfica. Com isso, além de am­pliar a sua capacidade produtiva, a Plural passa a ter cerca de 1.300 fun­cio­ná­rios efetivos, atendendo a clien­tes em todo o País e no ex­te­rior. Localizada em Ipojuca (PE), a Quad/Graphics Nordeste foi fundada em 2001 e, de acordo com levantamento da As­so­cia­ção Brasileira de Empresas com Rotativa Offset (Abro) divulgado em setembro de 2012, possui uma capacidade produtiva de 305.000 iph (impressões de cadernos de 16 páginas por hora). Com essa aquisição, a Plural passa a contar com 17 impressoras rotativas, am­plian­do a sua capacidade produtiva nominal de 1,5 milhão de cadernos de 16 páginas por hora para 1,9 milhão. www.plural.com.br

No final de novembro, Adria­na Klemann Rohweder, com mais de 13 anos de ex­pe­riên­cia na indústria automotiva e construção civil, assumiu a gerência de logística da Ibema, em substituição a Márcio Alexandre Barbosa Fontella, que passou a ser o gerente de produção. Márcio fica à frente das ­­áreas de expedição, almoxarifado e planejamento de controle de produção, enquanto Adria­na

Em assembleia geral rea­li­za­da

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membro suplente, Rodney P. Casadei (Log&Print). O conselho fiscal é cons­ti­tuí­do por Marcio Rocha (Art Laser), André Neves (Esdeva) e Vitor Dragone (Goss), ficando Luis Can­sian (Sun Chemical) como membro suplente. A partir de janeiro a entidade passou a atender no seu novo endereço: Rua Bresser, 2.315, no bairro da Moo­ca, em São Paulo, telefone/fax (11) 2797.6326. www.portalabro.com.br

EFI adquire a Technique

íder mun­dial em inovação na area de impressão digital, a EFI anunciou em novembro a compra da Technique, fornecedora de soft­wares MIS/ERP (sistemas de informações gerenciais/ planejamento de recursos empresariais) para os setores de impressão e embalagens. Não foram divulgados os valores envolvidos na ne­go­cia­ção. A Technique é formada pela Technique Business Systems Ltd., empresa REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

www.ibema.com.br

Abro tem nova diretoria e novo endereço

em São Paulo no dia 21 de novembro, a As­so­cia­ção Brasileira de Empresas com Rotativa Offset (Abro) elegeu a sua nova diretoria executiva, com mandato até agosto de 2015, assim composta: presidente, Mauro Melli (Edigráfica); vice-​­p residente, Carlos Roberto Jacomine (Plural); diretor técnico, Eduar­do G. Costa (Abril); diretor de mar­ke­ ting, Adhemur Pilar (Flint Ink);

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tem como foco a fábrica localizada na cidade de Turvo (PR) e o Centro de Distribuição da Ibema, em Araucária (PR).

privada britânica se­dia­da em L­ eeds, no Reino Unido, e pela Technique Inc., organização de Delaware, nos EUA. A EFI dispõe de um conjunto abrangente de soluções MIS/ ERP e pretende integrar parte dos principais recursos da Technique às suas soluções Monarch, Pace e Radius, permitindo aos clien­tes aumentar seu desempenho e lucratividade. www.efi.com



Expo Cell & Tecnologia será simultânea à Adecol investe na produção de Office Brasil Escolar adesivos de poliuretano reativo M aior fabricante de adesivos

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vento de ne­g ó­c ios voltado para o mercado de celulares, smartphones e tablets, equipamentos, aces­s ó­r ios, soft­w are, componentes e serviços, a Expo Cell & Tecnologia – Feira In­ter­ na­cio­nal de Tecnologia e Aces­ só­rios teve sua primeira edição no Brasil em 2012. A partir deste ano, a feira passa a integrar o portfólio da Francal Feiras, uma das maiores e mais tradicionais promotoras de eventos de ne­gó­ cios da América Latina, com 45 anos de ex­pe­riên­cia. No pe­río­ do de 19 a 22 de agosto, o evento será rea­li­z a­do no Anhembi, em São Paulo, si­mul­ta­nea­men­te à Office Brasil Escolar – 27ª Feira

In­ter­na­cio­nal de Produtos para Pa­pe­la­rias, Es­cri­tó­rios, Escolas e Revendas de Informática. O presidente da Francal Feiras, Abdala Jamil Abdala, explica que ambas as feiras guardam muita sinergia, es­p e­cial­men­te com o novo perfil do varejo de pa­pe­la­rias, que vêm incorporando tecnologia com maior valor agregado a seu mix de produtos. O executivo ressalta, porém, que se trata de dois eventos independentes. “Os visitantes profissionais poderão transitar de um pavilhão para o outro, mas cada feira terá sua própria estrutura e cre­den­cia­men­to”.

industriais do País com capital 100% na­cio­nal, a Adecol investiu R$ 1 milhão em uma nova planta fabril de poliuretano rea­ti­vo, que é a grande tendência mun­dial de colagem para os setores gráfico e moveleiro. Para o mercado gráfico foi desenvolvido o PUR destinado ao acabamento de livros, com

uma nova tecnologia que oferece bastante flexibilidade, maior resistência e aumenta a durabilidade do livro. O novo produto atende a ­atual exigência do governo para que o acabamento de todos os livros para as escolas públicas seja feito com PUR, garantindo às obras uma vida útil maior. www.adecol.com.br

Novo canal de atendimento da Suzano

www.francal.com.br

Reformulação na Burti

Empresa de soluções digitais

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e de impressão para o mercado de mar­ke­ting, a Burti iniciou 2013 com mudanças em funções-​­chave nos departamentos co­mer­cial e de atendimento da Burti NoPaper, área responsável por todos os serviços digitais do grupo, desde a captação de imagens e retoques até a produção audiovisual, online e transmídia, incluindo a distribuição de anún­cios e soluções customizadas de soft­ware. Eduar­do Ju­lia­nel­li, com mais de dez anos de ex­pe­riên­cia em

agên­cias, como Lew’Lara / TBWA, Eugenio, Fabra&Quinteiro e Loducca, foi contratado para a prospecção de clien­tes, com foco em novos ne­gó­cios e atendimento, sob o comando do diretor co­ mer­c ial Ronel Vieira. Caroline Steenmeijer, que acumula dez anos de ex­pe­riên­cia na própria Burti, passa a ­atuar na área de atendimento ao clien­te NoPaper e continua no controle da operação dos es­tú­dios, além de dividir com Lean­dro Burti a responsabilidade pelo mar­ke­ting do grupo. www.burti.com.br

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esde dezembro, a Suzano Papel e Celulose dispõe de um novo canal de atendimento ao clien­te e soluções de ocor­rên­ cias na unidade de negócio de papel. Reformulado, o serviço de suporte ao clien­te tem por objetivo centralizar em um único canal as informações e acompanhamento das ocor­rên­cias registradas nas ­­áreas de logística, técnica e co­mer­cial. “Nesta nova estrutura, os técnicos da Suzano estão plenamente aptos a atua­

rem dian­te de todo o nosso portfólio. Dessa forma, oferecemos aos clien­tes atendimento pré e pós-​­venda de altíssima qualidade, mantendo estreita relação de proximidade”, explica Lucimary Henrique, gerente de estratégia e mar­ke­ting da unidade e negócio de papel da Suzano. O serviço de suporte ao clien­te atende pelo telefone (11) 3503.9500, ou pelo e-​­mail ocor­ ren­cia­pa­pel@­su­za­no.com.br. www.suzano.com.br



APS e ANConsulting realizam Cross Media

Evento focado em impressão

digital, o Cross Media Summit 2013 será promovido em São Paulo, no mês de agosto, através de parceria rea­li­za­da entre a APS Feiras e a ANConsulting. Para Hamilton Terni Costa, diretor da ANConsulting, o evento será muito mais que um seminário abordando soluções para impressão digital e mar­ke­ting direto. Acima de tudo, estará centrado na convergência e no uso de diferentes ferramentas para comunicação com o mercado, sempre tendo em mente as necessidades e o foco do clien­te, receptor da mensagem. Por sua vez, Is­mael Guar­nel­li, diretor da APS, responsável pela organização,

junto com a Afeigraf, da ExpoPrint Digital, acredita que o número crescente de se­mi­ná­rios e eventos dirigidos à impressão digital mostra que o mercado procura informação e o gráfico está preo­c u­p a­d o com o futuro do seu negócio. Existem muitos eventos sobre impressão digital. Mas o Cross Media, segundo seus promotores, quer mostrar como otimizar seu uso e, mais ainda, como otimizar o aproveitamento da comunicação e obter o retorno desejado, “algo que nunca foi abordado com profundidade e clareza no Brasil e na América Latina”, afirma Guar­nel­li. www.apsfeiras.com.br www.anconsulting.com.br

Ricardo Viveiros recebe troféu da editora PubliTime

O

jornalista, escritor e diretor-​ s­ uperintendente da Ricardo Viveiros & As­so­cia­dos – Oficina de Comunicação, empresa responsável pela comunicação ins­ti­tu­cio­nal da Abigraf há mais de 20 anos, recebeu o prêmio PubliTime de Artes Plásticas, em 24 de novembro. O prêmio é entregue há dez anos pela editora PubliTime, que publica o Consulte arte – roteiro das artes plásticas, um importante catálogo ­anual sobre o setor que abrange todo o País. A pre­mia­ção tem apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, do Sindicato Na­cio­nal dos Artistas Plásticos, da As­so­cia­ ção Pro­f is­sio­nal de Artistas Plásticos de São Paulo, do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAMSP), da Pinacoteca do Estado de São Paulo e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciên­cia e a Cultura (Unesco). São apenas dez ca­t e­g o­r ias anuais, sendo que Ricardo Viveiros

Fernando Durão, presidente da Apap, entrega o troféu a Ricardo Viveiros

foi pre­mia­do naquela referente ao jornalismo. O troféu foi entregue pelo artista plástico Fernando Durão, presidente da As­so­cia­ção Pro­ fis­sio­nal de Artistas Plásticos de São Paulo (Apap). Compareceu à solenidade, que se realizou no Clube Português de São Paulo em razão das comemorações que integram o Ano In­ter­ na­cio­nal Portugal no Brasil x Brasil em Portugal, o artista plástico e galerista português Franchini, vindo da cidade do Porto.

APP obtém certificação SVLK na Indonésia Vista noturna das instalações da Pindo Deli, em Perawang (Indonésia), fábrica da Asia Pulp & Paper (APP)

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Asia Pulp & Paper (APP) recebeu a certificação SVLK para a sua fábrica Pindo Deli, em Perawang, na Indonésia, no início de novembro. Suas outras oito fábricas já estavam certificadas desde julho de 2012. Com isso, a APP atingiu o seu objetivo de ini­ ciar 2013 com todas as suas nove fábricas certificadas. Promulgada em 2009 pelo governo indonésio, a certificação

SVLK é o sistema de verificação da legalidade da madeira da Indonésia, estabelecendo um rigoroso processo de cadeia de custódia projetado para assegurar que as in­dús­trias papeleiras recebam e processem apenas madeira pro­ve­nien­te de fontes legais, e que todos os produtos que o país exporta possam ser rastreáveis e verificáveis até os pontos de origem. Ian Lifshitz, diretor de

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sustentabilidade da APP na América do Norte, afirmou que “atingir 100% de certificação sempre foi nosso objetivo e nos sentimos felizes de ter alcançado essa meta antes do prazo que definimos. A certificação SVLK também segue a lei dos EUA através de exi­gên­cias de verificação do país de origem, decretada pela emenda do Ato Lacey em 2008, lei de conservação destinada,

em parte, a proteger contra a importação ilegal de produtos derivados da madeira”. Em abril de 2011, a Indonésia e a ­União Europeia con­cluí­ ram o Acordo de Parceria Voluntária que entra em vigor em 2013, pelo qual a SVLK é reconhecida como um sistema credível para garantir a legalidade da madeira da Indonésia. www.asiapulppaper.com



Venha para a XIX Concurso Latino‑Americano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris

Colômbia foi a grande vencedora no Equador

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nio Espejo, em Quito, capital do Equador, no dia 27 de outubro, foram o palco da cerimônia de pre­mia­ção do XIX Concurso Theo­bal­do De Nigris, rea­li­z a­do paralelamente à 76ª Assembleia Geral Ordinária da Confederação Latino-​­Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf). Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Ve­ne­zue­la participaram da competição com a inscrição de 742 trabalhos. Desta vez, a Colômbia, que obtivera apenas a 5ª colocação na edição an­te­rior do prêmio, em 2011, surpreendeu a todos ao conquistar o maior número de tro­féus. Foram 17 ouros contra 14 do Brasil, que havia sido o grande ganhador da 18ª edição, no Uruguai. Em seguida, colocaram-se o Equador (8), Chile (5) e Uruguai (1). Voltaram para casa de mãos va­zias a Argentina, o México, o Paraguai, o Peru e a Ve­ne­zue­la. Entre as gráficas brasileiras, repetindo o desempenho de 2011, a Ipsis foi o destaque com 3 ouros, seguida por Congraf, Facform, Stilgraf e Log&Print, com dois. Escala7, Vicente Palotti e Posigraf ficaram com um ouro cada.

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Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro

EMPRESAS BRASILEIRAS VENCEDORAS EMPRESA

3

4

7

Congraf

2

1

3

Facform

2

1

2

Stilgraf

2

1

5

Log & Print

2

3

Escala 7

1

1

1

Vicente Pallotti

1

1

4

Posigraf

1

1

Plural

2

1

Corgraf

1

1

RR Donnelley

1

1

Ótima

1

Grafdil

— —

1

Total

14 14 30

PAÍSES VENCEDORES PAÍS

● ● ●

Colômbia

17 10 35

Brasil

14 14 30

Equador

8 13 28

Chile

5

9 24

Uruguai

1

1

3

● Ouro  ● Prata  ● Certificado de Qualidade

Errata A foto publicada à página 16 da nossa edição nº 261 foi erradamente identificada como sendo de Valter Melo. Na verdade trata-se de Lean­dro Reis, gerente de produtos para acabamento da Heidelberg. Reproduzimos novamente a foto, com a legenda correta.

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● ● ●

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18 REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

Fang


ARTE

Da China para o Brasil, e daqui para o mundo, a arte criada com equilíbrio, harmonia e liberdade para transmitir não mais do que o essencial. Arte silenciosa que grita emoção, arte suave e forte como uma âncora. Texto: Ricardo Viveiros (ABCA)

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2

3

4

1 Natureza Viva, óleo sobre tela, 110 × 130 cm 2 Tigre, sumiê, 28 × 41 cm 3 Casario, óleo sobre tela, 45 × 55 cm 4 Gato Preto, óleo sobre tela, 130 × 110 cm


5

técnicos. Casou já maduro e teve três filhos. Contraiu grave enfermidade que lhe deixou a mão direita defeituosa. Aos herdeiros, cari­ nhosamente Fong mostrava seus desenhos, al­ guns de equipamentos navais. E gostava de lhes contar his­tó­r ias que, à luz pálida e amarelada das lâmpadas, animava com a mão defeituosa, crian­do sombras de animais nas paredes. Para completar o espetáculo, fazia o som imitando mágicas “conversas” entre cães e gatos. A marca

A suave força da arte 5 Copo de Leite, óleo sobre tela, 80 × 100 cm 6 Tigre Selvagem, óleo sobre tela, 120 × 120 cm 7 A mizade, óleo sobre tela, 65 × 81 cm

7

20

C

om o fim do século XVIII, as ma­ nobras estrangeiras para invadir co­m er­c ial­m en­t e a China — in­ cluindo ação estratégica dos in­ gleses que, em mea­dos dos anos 1800, con­tra­ban­dea­ram para lá o ópio in­d ia­ no — tornaram-se ainda mais agressivas, dei­ xando o país asiá­ti­co em si­tua­ção frágil dian­te dos interesses das po­tên­cias ocidentais e do Ja­ pão. Nos anos 1900 eclodiram por todo o ter­ ritório chinês movimentos de rea­ção à política im­pe­r ia­l is­ta dos “inimigos da Pátria”. Han-​­Chen Fong, ainda bem jovem, foi um dos militantes que defenderam a China duran­ te o fim da Dinastia Qing. Foi com apoio de co­ rajosos estudantes e trabalhadores que, no li­ miar de um novo século, o partido na­cio­na­lis­ta, Kuo­min­tang, tomou o poder, prometendo so­ berania e república. Nesse momento, dian­te de duvidosos rumos do movimento pelo qual ha­ via arriscado sua vida, Fong afastou-se das armas e voltou aos livros escolares. Ao se mudar para o Ja­ pão, concluiu o curso de En­ genharia e vislumbrava uma segura carreira pro­f is­sio­nal. Mas, dian­te dos rumos to­ mados com a Segunda Guer­ ra Mun­d ial, sua cons­c iên­ cia não lhe permitiu seguir naquele país. Fong voltou à China, indo trabalhar na indústria papeleira, além de escrever e ilustrar livros

REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

O filho caçula — nascido em 1931 em Tong­ cheng, província chinesa de Anhui — um dia demonstrou cu­r io­si­da­de por uma âncora. O que era aquilo tão estranho? Fong explicou: “As ân­ coras têm muita personalidade. São modestas, si­len­cio­sas. O fundo do mar é um mundo ­cruel, 6

e dian­te de qualquer amea­ça da correnteza elas não mudam de posição”. Estava determinado o futuro do menino: seria como uma âncora. Ain­ da mais porque aos 10 anos de idade perdeu o pai, que, para a época, era um homem moder­ no, sensível e culto, ao despertar e incentivar no garoto o amor pela arte. Foi com o pai que o artista plástico Fang, nome artístico que adotou mais tarde, dese­ nhou para sua existência uma trajetória ba­sea­ da em ética, simplicidade e modéstia. Uma car­ reira produtiva, si­len­cio­sa e firme. Sem permitir que as adversidades, contra as quais viu o pai lu­ tar de maneira sempre digna, o fizessem perder o rumo e o deixassem levar pelas correntezas do perigoso mar da vida. Desde a adolescência, conforme lhe sinalizou o pai, buscou aprender que o mundo pode ser re­cria­do em imagens. Base do trabalho de Fang desde os 11 anos de idade, a arte chinesa, embora sob his­ tóricos conflitos, manteve-se fiel aos seus


9

fundamentos: caligrafia, desenho e sua­v i­d a­ de poé­t i­ca. Sempre com a mais pura emoção na busca da verdadeira essência de cada ima­ gem. A importância em revelar o que os olhos da alma podem descobrir, muito além do tema a ser retratado. Uma pintura que pode parecer decorativa, mas não é. Porque está impregna­ da de sensibilidade descoberta em cada volume, cor e traço revelado pela luz. ­A liás, uma carac­ terística muito forte da arte orien­tal está nas sombras que falam. A Borboleta

Em 1951, com a mãe e um irmão, Fang mu­ dou-se para o Brasil, depois de viver por alguns anos em Suzhou, próximo a Xangai. Foi lá, em 1945, que ele iniciou os estudos de sumi-ê com o mestre Chang-​­Zenshen. Trata-se de uma téc­ nica de pintura surgida na China no século II da Era Cristã, que harmoniza caligrafia e dese­ nho, monocromática, cuja proposta é transmi­ tir apenas o es­sen­cial. Sua rea­li­za­ção, sempre em silêncio, exige estudo, prática, concentração e habilidade. Nela o artista transcende o real, passando o imaginário que está em sua alma na elegância do traço. Quan­do Fang aportou aqui, outros orientais também já ha­v iam se fixado em terras brasilei­ ras e eram nomes respeitados nas artes plásti­ cas. Não sem antes, como a família dele fez no Paraná, trabalhar na agricultura. Em 1954, já morando em São Paulo, o jovem artista tor­ na-se aluno do japonês Yoshiya Ta­k ao­k a, com quem aprende pintura. Desse momento em dian­te, a carreira de Fang só registra conquis­ tas. Seus trabalhos mereceram seguidas expo­ sições individuais e coletivas em importantes museus e ga­le­r ias, como também prê­mios na­ cionais e internacionais. Fang lecionou na Fa­ culdade de Belas Artes de São Paulo. Foram

produzidos dois curtas-​­metragens sobre sua vida e obra: Os caminhos de Fang (1981) e Chen Kong Fang (2004). Fang, um apaixonado por este país, natu­ ralizou-se brasileiro em 1961. Entretanto, por toda a vida manteve-se fiel às origens de seus ancestrais, bem como honrou a memória de seus amados pais. Dedicado à arte, comparti­ lhava o tempo livre com a esposa Akiko, os três filhos e o tai chi ­chuan. A pintura de Fang traz a simplicidade, beleza e qualidade técnica da milenar arte orien­tal, mas, também, um cla­ ro toque ocidental que lhe acrescentou o Bra­ sil. Desde a delicadeza do sumi-ê até as cores fortes do tropicalismo no figurativo, passando

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8 Lençol Branco, óleo sobre tela, 55 × 65 cm 9 Casario e Mar, óleo sobre tela, 65 × 81 cm 10 G ato, sumiê, 35 × 50 cm 11 Natureza Morta, óleo sobre tela, 65 × 81 cm

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revista

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issn 010 3•572

fevereir

x

o 2 0 1 3 • nº 263

263 janeir o/feve

reiro 2013

a gráfic a • ano x xxviii • j aneiro/

revista abigra f

por uma válida e rápida ex­pe­r iên­cia no abstrato até retornar às sua­ves imagens em tons pretos e brancos, o artista sempre foi livre em suas cria­ ções. Tão livre que se perguntou um dia: “Será o pintor semelhante a uma pobre borboleta?”. A resposta não foi dada, e nem é necessá­ ria. Porque Fang se tornou borboleta ao sair do casulo da vida em novembro de 2012, deixan­ do um rastro de sua­v i­d a­de e beleza. São qua­ dros que podemos admirar nos acervos de mu­ seus e em coleções, no Brasil e no mundo, para descobrir que estamos ancorados na liberdade de viver e amar.

arte & in dústri

Capa

Cavalo, sumiê. 28 × 41 cm

janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF

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22º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini

E o conta-​­f ios dourado vai para… Cento e seis empresas, de 14 estados, estavam na disputa pelo troféu que é considerado o Oscar da indústria gráfica nacional, representadas por 303 produtos. Através das notas de mais de 100 jurados, 42 gráficas foram escolhidas para expressar a excelência em suas ­áreas de atuação. Tânia Galluzzi

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“O

prêmio para nós é a assinatura que faltava para nossa inovação, é muito importante para o desenvolvimento da marca e do produto.” A afirmação de Vilson Martins Alberto, o “Quér­cia”, diretor da Arte & Design, resume bem o valor do Prêmio Fernando Pini para as empresas es­trean­tes na lista de vencedores. Em 2012, nove gráficas conquistaram o conta-​­fios dourado pela primeira vez, de um total de 42 pre­mia­das. Até então, a Arte & Design, de São Paulo, nunca havia se inscrito no concurso. Con­f ian­ do no ineditismo e na qualidade de seu produto, a embalagem-​­bula Smartpack, a empresa aceitou o desafio, sagrando-se vencedora na categoria Inovação Tecnológica. Cria­da em 1996

REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

para ­atuar na área de cria­ção e desenvolvimento de projetos especiais, a empresa avançou para o segmento de pré-​­impressão, destacando-se com a cria­ção da smartpack, embalagem que alia simplicidade e praticidade. Outra empresa que obteve sucesso logo na primeira participação foi a Pre­mier Spell, cujo broad­s i­de Johnnie Walker, produzido para a Dia­geo do Brasil, foi o escolhido na categoria Folhetos Pu­bli­ci­tá­r ios. “O prêmio é uma forma de expressar qualidade, o que é muito importante num momento em que o produto gráfico virou commodity. Não queremos vender commodity, e sim arte gráfica”, diz o diretor Plinio Ferrari. Esse po­si­cio­na­men­to tem nor­tea­do as ini­c ia­t i­vas da Pre­m ier, que em 2010 investiu em uma impressora offset plana equipada com


unidade de laminação a frio em linha. Com 60 dourado na categoria Cadernos em Geral, com fun­cio­ná­r ios, a gráfica, localizada em São Pau- o caderno Zagaia, produzido para a Zagaia Colo, inscreveu 16 peças, das quais quatro foram municação. “Nosso forte é o segmento de cafinalistas. No mesmo grupo está a Impressos dernos e agendas. Temos uma equipe es­p e­ Portão, de São Leo­pol­do (RS). Ela concorreu com cia­l i­z a­d a em desenvolvimento de produtos e o prêmio é uma recompenum único trabalho, o calensa pelo trabalho não só desdário próprio Vidas Rurais Números sa área, mas desde o aten2012. A peça levou a melhor do 22º prêmio dimento até o acabamento tanto no 8 º‒ Prêmio Gaú­cho final”, comenta Ju­l ia­na Rode Excelência Gráfica quansendo Vargas, diretora co­ to na categoria Ca­len­dá­r ios mer­cial. A empresa abriu as do Prêmio Fernando Pini. troféus portas em 1991 e hoje conta “Em 36 anos de atividade, com 110 colaboradores. a qualidade sempre foi nosso di­fe­ren­c ial. Credito os A Gráfica Art3 teve um prê­m ios ao projeto do camotivo a mais para comeempresas lendário, que traz imagens morar seu primeiro Ferdo fotógrafo Eduar­do Ronando Pini. Destaque no 8 º‒ cha”, conta Maiquel da Rosa, Prêmio Aquino Porto de Exgerente co­mer­cial. celência Gráfica com seis estados tro­féus, ao conquistar a caO bom resultado no prêmio re­g io­nal também alavancou a estreia da tegoria Etiquetas no concurso na­cio­nal com a Contgraf entre os pre­m ia­d os do Fernando peça produzida para a fabricante de bolsas PétPini. Há quatro anos a gráfica está presen- xi, a Art3 tornou-se a primeira gráfica de Goiás te nos dois certames. Em 2012 levou quatro a vencer o Fernando Pini. De cinco anos para cá prê­m ios no concurso gaú­c ho e o conta-​­f ios a empresa, se­dia­da em Goiânia, se transformou,

68 42

Fotos: Satoru Takaesu

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23 janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF


22º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini Empresas premiadas em 2012 5 PRÊMIOS ◆◆ Ipsis (SP) 4 PRÊMIOS ◆◆ Facform (PE) ◆◆ Log & Print (SP) 3 PRÊMIOS ◆◆ GSA (ES) ◆◆ UVPack (SP) 2 PRÊMIOS ◆◆ Brasilgrafica (SP) ◆◆ Compulaser (SP) ◆◆ Escala 7 (SP) ◆◆ Grafdil (RS) ◆◆ Grafiset (RS) ◆◆ Inapel (SP) ◆◆ Ótima (PR) ◆◆ P+E (SP) ◆◆ Plural (SP) ◆◆ Posigraf (PR) ◆◆ Rona (MG) ◆◆ Tamóios (MG) 1 PRÊMIO ◆◆ Antilhas (SP) ◆◆ Arte e Design (SP) ◆◆ Casa da Moeda (RJ) ◆◆ Congraf (SP) ◆◆ Contgraf (RS) ◆◆ Demografica (RS) ◆◆ Eskenazi (SP) ◆◆ Estadão (SP) ◆◆ Geo-Gráfica (SP) ◆◆ Gráfica Reúna (RS) ◆◆ Impressos Portão (RS) ◆◆ Mais Artes Gráficas (SP) ◆◆ Makro Kolor (SP) ◆◆ MMR (SP) ◆◆ Múltipla BR (PR) ◆◆ Papéis Amália (SP) ◆◆ Plasc (SC) ◆◆ Premier (SP) ◆◆ Primi (SP) ◆◆ Rami (SP) ◆◆ Santa Inês (SP) ◆◆ São Francisco (SP) ◆◆ Stilgraf (SP) ◆◆ Suprimax (GO) ◆◆ Vicente Pallotti (RS)

como afirma o diretor Evandro Tavares: “Investimos cerca de R$ 3 milhões em uma nova impressora offset, assim como em soft­wares e linhas de acabamento. Otimizamos processos e preparamos nossos 27 fun­cio­ná­r ios para que com­preen­des­sem o novo po­si­c io­n a­men­to da empresa. Para 2013 já planejamos uma outra impressora quatro cores”. Para José Carlos dos Santos, diretor geral da MultiplaBR, de Curitiba (PR), os maiores vencedores do prêmio são seus clien­tes, em função da garantia da qualidade. “O prêmio é uma prova incontestável da qualidade dos nossos produtos”. Finalista no ano an­te­r ior, a gráfica levou em 2012 a melhor na categoria Impressão em Serigrafia, com o cartaz Floratta, do Boticário. Cria­da em 1998 para a produção de ímãs de geladeira, cartões de visita e etiquetas, a MultiplaBR partiu para a serigrafia con­ven­cio­nal e agora oferece impressão digital e serigráfica de pequenos e grandes formatos. Livros Didáticos foi igualmente vencida por uma es­trean­te, a Eskenazi, de São Paulo. O produto contemplado foi o livro Marcha crian­ ça, da Editora Abril. “Essa conquista é resultado de todo o investimento e o esforço em busca da qualidade. Além de obtermos a certificação ISO 9001 neste ano, a conquista do Prêmio Fernando Pini demonstra que estamos trilhando o caminho certo”, disse Roberto Eskenazi, diretor co­mer­cial. Fundada em 1957, a gráfica atua nos mercados edi­to­r ial e pro­mo­cio­nal.

Troféus conquistados por estado Estado

Empresas

Prêmios

ES

1

3

GO

1

1

MG

2

4

PE

1

4

PR

3

5

RJ

1

1

RS

7

9

SC

1

1

SP

25

40

Total

42

68

Resultado esperado

Entre as gráficas mais pre­m ia­d as não houve surpresas. Há três anos Ipsis e Facform se revezam na liderança. Desta vez a Ipsis recebeu cinco tro­féus e a Facform quatro, mesmo número alcançado pela Log&Print, que desde 2010 vem obtendo tal resultado. A GSA e a UVPack completam o quadro das mais pre­mia­das, cada uma deixando sua marca em três ca­te­go­r ias. “O prêmio é importante porque cria parâmetros, eleva as expectativas com relação à qualidade”, comenta Fernando Ullmann, diretor da Ipsis (SP), que soma 27 tro­féus em todas as suas participações no Prêmio Fernando Pini. A despeito de sempre apoiar o concurso, o empresário acredita que é preciso rever o modelo adotado há

Empresas premiadas pela primeira vez ◆◆ Arte & Design (SP) ◆◆ Contgraf (RS) ◆◆ Demográfica (RS) ◆◆ Eskenazi (SP) ◆◆ Impressos Portão (RS) ◆◆ MMR Comunicação (SP) ◆◆ Múltipla BR (PR) ◆◆ Premier Spell (SP)

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◆◆ Suprimax (GO) ◆◆ Tamóios (MG)

REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013


SYNCRO

A Colacril conquistou o Grand Prix de Melhor Fornecedor de Autoadesivos de 2012. E quer dividir esse prêmio com você!

Trabalhar com profissionalismo, seriedade e talento dá nisso! A Colacril conquistou mais uma vez o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, já em sua 22ª edição, o Grand Prix da qualidade do mercado gráfico nacional e internacional. Categoria Fornecedores - Papel Autoadesivo. A Colacril agradece o voto de todos os seus clientes e promete continuar trabalhando com a mesma qualidade na próxima temporada.

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22º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini anos, principalmente em relação à cerimônia de entrega: “Acho que está na hora de mudar”. Para a Facform (PE), que está presente no certame há 11 anos, acumulando 55 prê­mios, o Fernando Pini tem papel decisivo na divulgação de sua imagem. “O prêmio, por sua credibilidade, é a grande vitrine do setor. Ficamos conhecidos em todo o Brasil através dele, visibilidade que não conseguiríamos de outra forma por mais que evo­luís­se­mos”, diz Ailza Jardim, que comanda a empresa ao lado do marido, Francisco de Assis. Na mesma linha segue Rodney Paloni Casadei, diretor geral da Log&Print (SP). “O Prêmio Fernando Pini é um re­fe­ren­c ial para o nosso segmento, uma vez que atesta e comprova a eficácia, qualidade e se­rie­da­de da indústria gráfica em nosso país. A Log&Print se sente extremamente honrada em participar desta pre­mia­ção, que também aponta ten­dên­cias e apresenta novidades ao mercado”. Agora a gráfica, acumulando os resultados an­te­r io­res da Globo Cochrane, totaliza 40 conta-​­fios dourados. De acordo com Conrado Vieira, diretor da GSA, o Prêmio Fernando Pini é reconhecido in­ter­na­c io­nal­men­te pelo nível dos trabalhos apresentados, o que fortalece a indústria gráfica como um todo. “O concurso tem demonstrado evolução ao longo dos anos, em um processo de pre­mia­ção marcado pela transparência e pelo pro­f is­sio­na­l is­mo”. A empresa, localizada em Vitória (ES), acumula quatro prê­m ios: três em 2012 e um em 2010. Nesse processo de aperfeiçoamento, em 2012 o certame passou a incluir a inscrição das peças finalistas dos prê­mios regionais de excelência gráfica, e não somente os vencedores, alteração elo­g ia­da por Conrado Vieira. “A mudança torna o prêmio mais justo, uma vez que abre mais oportunidades para gráficas de diferentes estados participarem. Essa mudança nos permitiu mostrar o nosso di­fe­ren­cial ao Brasil”. A festa

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No dia 27 de novembro o tempo resolveu ajudar. A chuva que costuma castigar a capital paulista nos finais de tarde de novembro, complicando ainda mais o caó­ti­co trânsito de São Paulo, aconteceu pela manhã, facilitando a chegada ao Espaço das Américas daqueles que queriam conhecer os vencedores do 22 º‒ Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

COMISSÃO JULGADORA Presidente da Comissão de Estudos: Manoel Manteigas de Oliveira Comissão de Estudos: Bruno Cialone, Bruno Mortara e Élcio de Sousa Coordenador: Francisco Veloso Filho Jurados: Abrahão Vicente da Silva, Agfa u Alexandre Maltez, Senai u Alvaro Moleiro,Senai u Ana Cristina Pedrozo, Ideias & Ideias u André Lam, Senai u André Liberato, autônomo u André Lopez Antunes Rodrigues, Signo Design u Antônio Francisco M. Martins, autônomo u Antonio Perez, Kodak u Bassy Machado, Origami u Bruno Cialone, Antalis u Bruno Mortara, Prata da Casa u Bruno Villardo, OzDesign u Caio Vinícius Sanjurjo, GST u Carlos Chahestian, Alphaprint u Carlos Navarro, Estúdio Gráfico Navarro u Célio Silva Overlake u Celso Armentano, SunChemical u Claudinei Santana, Ogilvy u Claudio Gaeta, Agfa u Clodoaldo Pascoali, Senai u Cyntia Braik, Team Creatif u Daniel Navarro, Heidelberg u Edgard Leite, Arbo-im u Edigar Antunes, Senai u Edmundo S. Santos, Fundação Bradesco u Eduardo Macedo, Electronic GraphicSolutions & Services u Élcio de Sousa, Senai u Elvis Rodrigues, Active International do Brasil u Enéias Nunes, Senai u Érika Casotti u Arbo-im u Érika Dias Cifuente, Senai u Eurico Melo Filho, Agfa u Evandro Ferreira, Senai u Fabio Uva, Antalis/GST u Felipe Carneiro de França, SPP-​­KSR u Fernanda Kairys Soares, Druck Chemie u Flavio de Andrade Costa, Elecprint u Francisco Calado Carneiro, Francisco Calado Engenharia Gráfica de Embalagem u Ivone Castro, UTFPR u Jairo Oliveira, Senai u Janaina Siqueira, Banco Itaú u Jefferson Zompero, Senai u João Rocco, Heidelberg u Jonathan Geiger, AVT – Advanced Vision Technology u Jorge Castro, Senai u José Henrique Valério, Uninove u José Kataoka, Flint Group u Juliano Henrique Bodão, Senai u Julio César de Oliveira, GST u Lauro Mirio Ribeiro, Senai u Luca Cialone, HP u Luciano Renato, Senai u Lucimara Ribeiro de Andrade, Senai u Luis Felipe P.B. Cunha, Kodak/Unip u Luiz Antonio Caropreso, autônomo u Luiz Coelho, Best Paper u Manoel Bononato, Senai u Mara Aguiar, Senai u Marcelo Escobar, Welogiq u Marcelo Lopes, Merchan Design u Marcia Vanni Scheffer, autônoma u Márcio Diuri, Elecprint u Marcos Jesus, Cromos u Mário Pacheco, Senai u Natália Polato, Overlake u Oscar Bolzan, Rapp Brasil u Oziel Branchini, Obranchini Engenharia de Processos u Pedro Casotti, PA Casotti u Pedro Rezende, Flint Group u Plinio Gramani Filho, Clemente e Gramani Editora u Priscila Raldi, Oki Data u Rafael Costa, Senai u Rafael Melo Pedreira, HPS u Raquel Braik, Cengage Learning u Renato Ignacio, Senai u Ricardo di Santo, Faculdade Cantareira u Ricardo Minoru, Bytes & Types u Ricardo Nogueira, free-​­lancer u Ricardo Pagemaker, Arsenal Educação & Tecnologia u Rober Silva, Grupo Printcor u Robert Waker, Baumhaus u Robie Braga, Speed Color u Robson Sanchez, Esna u Robson Xavier de Carvalho, GMG u Rodolfo Ferrarezi, SunChemical u Rodrigo Ferrari Polo, Alphaprint u Rodrigo Merigue Brito, Merigue Consultoria Gráfica u Rogério Donizetti, Cromos u Ronaldo Magalhães, Dezz Digital u Rosana G. Aléssio, consultora u Rosane Fonseca F. M., UEL u Rui Antonio Lanfredi Junior, Senai u Sandra Leal, autônoma u Seles Rocha, Heidelberg u Sérgio Barbosa de Oliveira, Senai u Sérgio Cruz, Kodak u Sérgio de Freitas Reis, Senai u Sidnei Trombelli, Trombelligraf Produtos Gráficos u Silvio Nicola da Silva, autônomo u Simone Ferrarese, Senai u Talita Benite, GST u Victor Chiofolo, OZ Design u Vinicius Nato, Escala Brasil u Vlamir Marafiotti, Agfa u Wagner de Oliveira Santos, autônomo u Wagner Quintino de Melo, GST u Wellington Pereira dos Santos, Senai u Wilson Pereira da Silva, WPS.

Cerca de 2.000 pes­soas participaram da festa comandada por Tadeu Schmidt. Além das 42 gráficas, que receberam 68 prê­mios, 14 fornecedores foram pre­mia­dos em 16 ca­te­go­ rias. Entre as gráficas vencedoras, 25 estão localizadas em São Paulo, sete no Rio Grande do Sul, três no Paraná, duas em Minas Gerais e as demais nos estados do Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A cerimônia de entrega encerrou-se com a apresentação do cantor Jorge Aragão. O evento foi patrocinado pelo Sebrae, In­ter­na­tio­nal Paper, Agfa, Epson, HP, Kodak, Newmse/Xerox, Grupo Bignardi, Cathay, Colacril, Goss In­ter­na­ tio­nal, Heidelberg, Henkel, Ibema, Müller Martini, Prolam e Real Graphics e BR Mobile.

Nas páginas seguintes apresentamos os rankings por empresas e categorias, os fornecedores premiados, fotos do evento e a relação completa com a reprodução fotográfica de todos os trabalhos vencedores


Ranking Geral do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 1991–2012 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

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EMPRESA 91–02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 TOTAL Pancrom 36 9 8 9 12 2 5 — 3 — — 84 55 Facform 1 2 2 6 6 10 6 7 5 6 4 Burti 40 — — — — 7 — — — — — 47 40 Log & Print/Globo Cochrane 9 1 2 2 4 3 4 3 4 4 4 RR Donnelley 29 2 3 — 1 — 2 1 1 — — 39 34 Brasilgrafica 16 2 1 2 — 1 1 3 3 3 2 27 Ipsis — — — 1 — — 2 6 8 5 5 Quebecor/Melhoramentos 23 2 — — — — — — — — — 25 22 Stilgraf 5 — 1 3 1 1 2 1 3 4 1 20 Plural 1 2 2 1 1 1 1 4 3 2 2 Relevo Araujo 17 — 1 1 — — — — — — — 19 Bandeirantes/Sesil 15 — — — — — 1 — 1 — — 17 Ibep — — — 1 2 3 4 4 2 1 — 17 Araguaia/Padilla 14 — — — 1 — — — — — — 15 14 Escala 7 7 — 1 — 1 1 — 2 — — 2 14 Prol/Oesp 9 1 1 — — 1 — — — — 2 13 Abril 11 1 — — — — 1 — — — — 13 Inapel 5 — — — 2 — 1 1 1 1 2 13 Rami 3 1 1 1 2 — 1 1 1 1 1 ABNote / Interprint 9 — — 1 1 — — — — — — 11 11 Antilhas 5 1 1 1 — — — 2 — — 1 11 Geo-Gráfica 1 — 2 2 2 — 2 — — 1 1 11 Makro Kolor 4 — 1 2 1 1 — — — 1 1 11 Ótima 3 1 1 1 1 1 — — 1 — 2 10 Posigraf 1 — — 2 1 — 1 1 1 1 2 Sky — — — 2 1 1 3 2 — 1 — 10 9 Laborprint 1 1 — — 1 1 1 1 3 — — 9 O Estado de S. Paulo 2 1 1 1 1 1 — 1 — — 1 9 Oceano 2 2 4 — 1 — — — — — — 9 Santa Inês 5 — — 1 2 — — — — — 1 8 Aquarela 5 — — — — 1 2 — — — — 8 Mais Artes Gráficas — — — 1 1 1 1 1 1 1 1 8 Metalúrgica Prada 3 1 — 1 1 1 1 — — — — 8 P+E — — — — — — — — 2 4 2 7 43 Gráfica 7 — — — — — — — — — — 7 Congraf 4 1 — — — — — — — 1 1 7 Empax (Peeqflex) 2 1 1 1 — 2 — — — — — 7 Grafiset — — — — — 1 1 1 1 1 2 7 Ibratec 1 — 2 2 — 1 — — 1 — — 7 Photon 3 1 3 — — — — — — — — 7 Vifran 7 — — — — — — — — — — 6 Degráfica — — — — — — 1 2 2 1 — 6 Formato 2 — 1 2 1 — — — — — — 6 Impresul 4 1 — — — — 1 — — — — 6 SM 6 — — — — — — — — — — 6 Toyster 6 — — — — — — — — — — 6 UVPack 2 — — — 1 — — — — — 3 5 BMK 4 — 1 — — — — — — — — 5 Gonçalves 5 — — — — — — — — — — 5 Ipê 1 — — 1 1 1 — — — 1 — 5 Magistral 1 — — — — 3 — — 1 — — 5 Paranaense 5 — — — — — — — — — — 5 Rona — — — — — — 1 1 — 1 2 5 Rosset 2 — — — — 1 1 1 — — — 5 Silfab 3 — — — — — 1 — 1 — — 4 Águia 2 1 — — — — — 1 — — — 4 Arizona — 1 1 1 1 — — — — — — 4 Calcografia 3 1 — — — — — — — — — 4 Casa da Moeda — — — — — 1 1 1 — — 1 4 Color-G 3 1 — — — — — — — — — 4 Corgraf — — — — 1 — 1 — 1 1 — 4 Corprint — — — — — 2 — 1 — 1 — 4 Dom Bosco 3 — 1 — — — — — — — — 4 Efeito Visual — — — — — — — 1 1 2 — 4 Gráfica e Editora GSA — — — — — — — — 1 — 3 4 Jofer 2 — — — 1 — — — — 1 — 4 Maredi 4 — — — — — — — — — — 4 Margraf 4 — — — — — — — — — — 4 Ogra 2 — — — 1 — — 1 — — — 4 Paper Express 3 — 1 — — — — — — — — 4 Plasc — — — — — 1 1 — 1 — 1 4 Print Press 2 1 — — 1 — — — — — — 4 Santa Marta 2 — — — — — — 1 1 — — 4 Shellmar 4 — — — — — — — — — — 4 Tilibra 3 — — — — — — — — 1 — 4 Wertvool 4 — — — — — — — — — — 3 Atrativa — — — 1 — — 1 1 — — — 3 Automação — — — — — — 1 1 1 — — 3 Compulaser — — — — — — — 1 — — 2 3 Escola Senai 3 — — — — — — — — — — 3 Folha da Manhã 1 — — — — — 1 — — 1 — 3 Grafdil — — — — — — — — — 1 2 3 Gráfica Reúna — — — — — — — — 1 1 1 3 Grupo Artes 2 — — — — — 1 — — — — 3 Kingraf 3 — — — — — — — — — — 3 Laborgraf 2 — — — — 1 — — — — — 3 Maxigráfica — — — — — 1 1 — — 1 — 3 Metalúrgica Matarazzo 3 — — — — — — — — — — 3 Origami 3 — — — — — — — — — — 3 Printpack 3 — — — — — — — — — — 3 Prodesmaq 1 1 1 — — — — — — — — 3 Vicente Pallotti — — — — — — — — — 2 1 2 A Notícia 2 — — — — — — — — — — 2 Agdirect/Alphagraphics — — — — — — — 1 1 — — 2 Artpress 2 — — — — — — — — — — 2 Bartira 2 — — — — — — — — — — 2 Cartonagem Hega — 1 — — — — — — — 1 —

EMPRESA Cromosete Digital Arte Divisa Efeito Graph Hobby Ideal Idealgraf Imagem Brasil Imagem MKT Imprensa Oficial Litocomp M.W. Barroso Matiz Mattavelli Merchan Designer Midiograf Neoband O Globo Papéis Amália Prakolar Primi Real Steel Rigesa São Francisco Sarapuí Tamóios Tyrex Ultrapress/Alpha Vektra 26 Alcobac Ápice Arte & Design Athalaia Ativa Box Print Caderbrás Caeté Colorpixel Cometa Contgraf Contiplan Converplast Coppola Corset Delta Publicidade Demográfica Digital Impressão Dixie Toga Dois A Publicidade DRQ Ediouro Empr. Artes e Projetos Eskenazi Flamar GH Gráfica Escolar Grafitusa Grafon's Cards Graphos Impressos Portão Infoglobo Intelcav Internacional Jandaia /Bignardi Jelprint Kartoon Kards Leitura e Arte Lis Mácron Martigraf Matesc MC Cartões Minister MMR Comunicação Multipla BR Nova Digital Novelprint Post Script Premier Spell Prime Printers Prosign Ral Print Ricargraf Romiti Suprimax Sutto The Image Press Tuicial UBEA Ultraprint Ultraset Unibrac Vox WS Real Print Ycar York

91–02 1 — — 1 2 — — — — — — 2 2 2 1 — 1 2 — — — — — — — — 2 — — — 1 — — 1 1 1 — — — — — 1 — — — — 1 1 1 1 — 1 — — — 1 — 1 1 — 1 — — — — 1 — 1 1 — 1 — — — — — 1 1 — — — — — 1 — — 1 — — — 1 — 1 1 1 —

03 — 1 — 1 — — 1 — — — — — — — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1

04 1 — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — 1 — — 1 — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — —

05 — 1 — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — 1 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — —

06 — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — 1 — — — — — —

07 — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — 1 — — — — — — —

08 — — 1 — — 1 — 1 — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — 1 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — —

09 — — — — — — — 1 — 1 1 — — — — — — — 1 — — 1 — — — — — 1 — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —

10 — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —

11 — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — 1 1 — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — 1 — — — —

12 TOTAL 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 1 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 1 2 — 2 1 2 — 2 — 2 1 2 — 2 2 2 — 2 — 2 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 1 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 —

janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF

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Ranking do Prêmio de Excelência Gráfica Fernando Pini por Segmento 1991–2012 LIVROS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

13 14 15

16

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19

RR Donnelley Pancrom Ipsis Quebecor/Melhoramentos Prol/Oesp Geo-Gráfica Burti Bandeirantes/Sesil Corprint Imprensa Oficial Posigraf Cromosete Facform Matesc Stilgraf Formato Santa Marta Abril Bartira Corgraf Ibep Aquarela Escolas Salesianas Vicente Pallotti Gráfica e Editora GSA Laborgraf Lis Makro Kolor Águia Araguaia/Padilla Atrativa Flamar Graphos Bigraf DBA Dorea Books Efeito Graph Efeito Visual Empresa de Artes Escala 7 FTD Ideal Impresul Laborprint Laser Print Magistral Maxigráfica Midiograf Neoband Pia Sociedade Ricargraf São Francisco Senai Sig TypeBrasil UBEA

640 590 325 250 195 175 145 125 95 65 55 50 50 50 50 45 40 30 30 30 30 25 25 25 20 20 20 20 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

REVISTAS 1 2 3 4

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Log & Print/Globo Cochrane Abril Araguaia/Padilla Oceano

335 280 145 140

Pancrom 5 Ibep Ipsis 6 Bandeirantes/Sesil 7 Posigraf 8 Burti Prol/Oesp 9 Aquarela Ediouro Margraf RR Donnelley São Francisco 10 Arizona Corgraf Facform Quebecor/Melhoramentos Sociedade Vicente Pallotti 11 Coronário Santa Marta Stilgraf 12 Athalaia O Estado de S. Paulo Rona 13 Color G Congraf DRQ Fabracor Gráfica Print Indústria Laborgraf Laborprint Maisgraf Makro Kolor Plural

140 120 120 110 40 35 35 30 30 30 30 30 25 25 25 25 25 20 20 20 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

3 4 5 6 7 8 9 10

11

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JORNAIS 1 2 3 4 5 6 7 8

9 10

11 12

O Estado de S. Paulo 165 Folha da Manhã 135 Plural 105 Bandeirantes/Sesil 60 Posigraf 50 A Notícia 40 Pancrom 40 Araguaia/Padilla 35 Ogra 35 Burti 30 Ibep 30 Info Globo 30 O Globo 25 Prol/Oesp 25 Delta Publicidade 20 Jornal do Commércio 20 Log & Print/Globo Cochrane 20 Atrativa 15 Lis 15 Ediouro 10 Escobar 10 Margraf 10 Vicente Pallotti 10

1 Rami 2 Brasilgrafica

310 190

170 145 80 60 45 40 40 35 30 30 30 30 25 25 25 20 20 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

ACONDICIONAMENTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

IDENTIFICAÇÃO

Degráfica Sky Prakolar Prodesmaq Brazicolor Makro Kolor Paranaense 43 Artpress Gráfica Reúna Grafitusa Pancrom Águia Mack Color Novelprint Grafdil Ipê M.W. Barroso Ral Print Scribo Tyrex Cometa Inapel Midiograf Multilabel Peeqflex RR Donnelley Tekne Ultraprint Aquarela Automação Color G Coppola Estrela Fascreen Gonçalves Indemetal Planner Ready do Brasil Rhoss Soft Color Stampgraf Tuicial

12

Brasilgrafica Inapel Antilhas Metalúrgica Prada Peeqflex/Empax Facform Ibratec Santa Inês Pancrom Congraf Escala 7 Vifran Shellmar W.S. Real Gonçalves Rosset 43 Sarapuí

390 240 210 160 160 150 145 145 125 105 105 100 90 90 80 80 70 70

13 Jofer 14 Papéis Amália Plasc Magistral Real Steel 16 Kingraf 17 Caeté Hega Metalúrgica Matarazzo 18 Box Print Efeito Graph Rigesa 19 Alcan Dixie Toga Grafdil Makro Kolor 20 Agaprint Burti Celocort Flamar Matttavelli P+E Printpack 21 Aymorés Cia. Brasileira de Latas Corgraf Laborprint Nobelplast Nova Página Ricargraf Romiti SR 22 Águia Ápice Color G Converplast Estética Exklusiva Idealgraf Igel Litografia Bandeirantes Matiz Paranaense Rona Rosni Ultrapress/Alpha Zaraplast

65 55 55 45 45 40 35 35 35 30 30 30 25 25 25 25 20 20 20 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

PROMOCIONAL Pancrom Facform Escala 7 Burti Stilgraf Makro Kolor Aquarela Silfab Impresul Laborprint 11 Ipsis 12 Águia Photon 13 Laborgraf

1 2 3 4 5 7 8 9 10

595 325 320 315 305 140 125 110 100 100 75 70 70 65

Critérios utilizados na pontuação Fo­ram com­pu­ta­dos 10 pon­tos para cada pri­mei­ro lu­gar con­quis­ta­do des­de a pri­mei­ra edi­ção do prê­mio, em 1991. As men­ções hon­ro­sas, cri­té­rio vá­li­do até 1997 e, de­pois, os se­gun­do e ter­cei­ro lu­ga­res, que vi­go­ra­ram até 2000, re­ce­be­ram 5 pon­tos cada. Os fi­na­lis­tas, na for­ma­ta­ção ela­bo­ra­da a par­tir de 2001, so­mam 5 pon­tos, ex­ ce­tuan­do as em­pre­sas ven­ce­do­ras, que re­ce­bem os 10 pon­tos. O ranking completo está disponível no www.abigraf.org.br REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

14 Sky 15 Araguaia/Padilla Toyster 16 Relevo Araujo 17 Maredi Ogra Printpack 18 Corgraf Corset Margraf Quebecor/Melhoramentos 19 Mais Artes Midiograf Posigraf Unibrac 20 Formato 21 Bandeirantes/Sesil Congraf Grafitusa Leograf Mácron Maxigráfica P+E RR Donnelley Ultraprint 22 Atrativa Color G Efeito Graph Ótima Papéis Amália Santa Marta 23 Compulaser Coronário Efeito Visual GH Gráfica Universal Hobby Supervac Holográfica Minister Neoband Paper Express Prosign 24 Alcobac Arizona Athalaia Comunicare Fabracor Formag’s Gráfica e Editora GSA Ideal Imagem MKT Impresagraf Ingra Laser Print Litocomp Litografia Bandeirantes MMR Comunicação Nova Digital Pallotti Primacor Ricargraf Rona Trindade Typelaser Vektra VS Digital York

60 55 55 50 45 45 45 40 40 40 40 35 35 35 35 30 25 25 25 25 25 25 25 25 25 20 20 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

COMERCIAL 1 ABNote/ Interprint Relevo Araujo 2 Ótima 3 Águia 4 RR Donnelley 5 Ipê Tilibra 6 Facform

265 265 220 175 160 155 155 140


7 SM Gráfica 105 8 BMK 100 Calcografia 100 9 Pancrom 85 10 Dom Bosco 80 11 Print Press 75 12 Casa da Moeda 70 Quebecor/Melhoramentos 70 13 Mais Artes Gráficas 65 Origami 65 14 Grupo Artes 60 15 Corgraf 55 Stilgraf 55 16 Jandaia/ Bignardi 50 Ogra 50 17 Grafiset 45 18 Automação 40 Makro Kolor 40 19 Formato 35 Sky 35 Wertvool 35 20 Aquarela 30 Bandeirantes/Sesil 30 Contiplan 30 Coronário 30 Flamar 30 Graphon 30 Kartoon Kards 30 Senai 30 Toyster 30 21 Burti 25 Color G 25 Laborprint 25 Maredi 25 P+E 25 Photon 25 Primi Tecnologia 25 Ycar 25 22 Efeito Visual 20 GH 20 GM Minister 20 Idealgraf 20 Impresul 20 Jelprint 20 MC Cartões 20 Paper Express 20 23 Congraf 15 Efeito Graph 15 Gráfica e Editora GSA 15 Holográfica 15 Ipsis 15 Margraf 15 Nova Grafons 15 Posigraf 15 Potyguara 15 R.S. de Paula 15 São Francisco 15 TypeBrasil 15 Vektra 15 24 Agaprint 10

Arizona Ativaonline Bahia Bignardi Brasilgrafica Caderbrás Fotolito Grafa Grafiset-Gráfica Intelcav J. Andrade Laborgraf Midiograf Pia Sociedade Positiva Prime Printers Prospecto Sulforms Sutto Tekne Ultrapress/Alpha Ultraprint Ultraset Villimpress Vox

10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

ROTATIVA Plural Log & Print/Globo Cochrane Oceano Ibep Posigraf Burti Araguaia/Padilla Quebecor 8 Abril 9 Margraf 10 Bandeirantes/Sesil Ediouro Vicente Pallotti 1 2 3 4 5 6 7

520 320 145 140 50 45 40 40 30 25 20 20 20

PRODUTOS PRÓPRIOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11

Pancrom Facform Antilhas Mais Artes Gráficas Burti Ipsis Posigraf Vektra Corgraf Impresul Flamar Formato Maxi Efeito Visual Gonçalves Ogra

200 130 95 75 65 50 45 45 40 35 30 30 30 25 25 25

12 Aquarela Hega Relevo Araujo Stilgraf 13 Águia Box Print Compulaser Divisa Editora Grafitusa Halley Makro Color UVPack 14 Atrativa Grafdil Ibep Imprensa Oficial Internacional Gráfica Laborprint Maredi Mattavelli Ótima P+E Photon Positiva Quebecor/Melhoramentos Rona São Francisco Tuicial Ultrapress/Alpha Van Moorsel

20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

IMPRESSÃO DIGITAL Paper Express Ibep Laborprint Log & Print/Globo Cochrane Agdirect Digital Impressão Digital Arte Facform 8 Makro Kolor 9 Divisa Imagem MKT Leitura e Arte Neoband P+E Pix Prodesmaq Tecnic—pias The Image Press

1 2 3 4 5 6 7

95 80 70 50 45 35 30 30 20 10 10 10 10 10 10 10 10 10

IMPRESSÃO SERIGRÁFICA 1 2 3 4

Sutto Imagem Digital Brasil GH Multipla BR

55 40 20 15

5 Martigraf Prosign Tekne

10 10 10

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Brasilgrafica RR Donnelley Rosset Pancrom Burti Antilhas Facform UVPack 7 Quebecor/Melhoramentos Wertvool 8 Abril Primi Tecnologia 9 Alcan Bandeirantes/Sesil Box Print Casa da Moeda Geográfica Ibratec Matiz Prol/Oesp Rigesa

1 2 3 4 5 6

ATRIBUTOS TÉCNICOS 1 RR Donnelley 2 Pancrom 3 Brasilgrafica Ipsis 4 Geográfica 5 Burti Facform P+E Quebecor/Melhoramentos Stilgraf Wertvool 6 Alcan Antilhas Arizona Bandeirantes/Sesil Ibratec Jofer Magistral Matiz Prol/Oesp Rosset

Blanquetas ottcher B Cartão para Impressão com e sem Revestimento Papirus

Chapas para Impressão Kodak

Equipamentos de Impressão Plana eidelberg H

Equipamentos para Acabamento Gráfico Heidelberg

Equipamentos para Impressão Rotativa Manroland

Equipamentos para Impressão Digital P H

Equipamentos para Pré‑Impressão Agfa

70 50 40 40 30 20 20 20 20 20 20 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

CONFORMIDADE COM A NORMA NBR ISO 12647-2 1 Log & Print/Globo Cochrane 2 Rona 3 Stilgraf

fornecedores premiados em 2012 Adesivos Henkel

95 70 55 40 35 25 25 25 20 20 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10

Papel para Impressão com e sem revestimento International Paper Sistema de Provas Epson (T&C) Tintas S un Chemical Vernizes Overlake

95 15 10

CONFORMIDADE COM A NORMA NBR ISO 12647-7 1 Stilgraf 2 Abril Arizona 3 Colorpixel Nywgraf

40 15 15 10 10

RANKING DE FORNECEDORES 1997–2012 Empresa

prêmios (1997/2012)

Suzano

29

Heidelberg

23

Agfa

18

HP

11

Müller Martini

9

Sun Chemical

9

Cromos

7

Epson

7

Overlake

7

Day Brasil

6

Henkel

4

Kodak

4

Colacril

3

Goss

3

Avery Dennison

2

Bottcher

2

Fibria

2

IBF

2

International Paper

2

Manroland

2

Adobe

1

Apple

1

Arjo Wiggins

1

Artecola

1

Canopus

1

Cromar

1

Fujifilm

1

Guarani

1

Gutenberg

1

Papirus

1

Prolam

1

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criatividade com Qualidade é o nosso forte!

Diante dos desafios que o século 21 trouxe ao mercado gráfico, as empresas buscam atender às expectativas de clientes cada vez mais exigentes. Por isso, a MMR Comunicação orgulha-se em divulgar que acaba de receber o Prêmio Fernando Pini em reconhecimento à excelência gráfica de seus produtos!

especializada na concepção e desenvolvimento de displays e materiais promocionais, a MMR Comunicação trabalha com uma equipe de profissionais gráficos e designers comprometidos com o que há de mais avançado em exposição de produtos. durante cinco anos de pesquisa e emprego de técnicas eficazes, a empresa conquistou a confiança de clientes de peso e tem grande portfólio de soluções para aumentar a visibilidade e destaque dos produtos nos pontos de venda. Ágil e pronta para estudar a melhor forma de captar consumidores para o seu negócio, a MMR Comunicação garante o pioneirismo no desenvolvimento dos projetos e a produção de displays através dos mais avançados processos de fabricação.

Estr. Tenente Marques, 5688 G20 Fazendinha 06530-001 Santana de Parnaíba SP 55 11 3672.3150 4156.1666 www.mmrcom.com.br

22º PRêMio BRaSilEiRo dE ExCElênCia GRáFiCa FERnando Pini criado em 1991, o Prêmio fernando Pini é o mais notório reconhecimento da qualidade técnica da indústria gráfica. com certificação iso 9001 e apoio de grandes empreendedores do ramo, tem repercussão internacional. realizado pela associação Brasileira de tecnologia Gráfica (aBtG) e pela associação Brasileira da indústria Gráfica (abigraf nacional), fez-se reconhecido graças ao altíssimo nível dos produtos inscritos ao longo das vinte e duas edições e do severo processo de apuração dos trabalhos. a MMR Comunicação acaba de receber essa condecoração na categoria Promocional – displays e materiais de Ponto de venda de mesa, com um dos produtos que é símbolo da empresa quando se fala em excelência de produção: display de mesa fergie viva, criado e confeccionado para a avon cosméticos.


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22º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 2012 LIVROS Livros de Texto Geo‑Gráfica e Editora Produto: Coleção Guerra e Paz – volumes 1 e 2 Cliente: Cosac & Naify Edições Livros Culturais e de Arte Tamóios Editora Gráfica Produto: Livro Brasil Cliente: CNI – Confederação Nacional da Indústria

Livros Culturais e de Arte Tamóios Editora Gráfica

Livros de Texto Geo‑Gráfica e Editora

Livros Institucionais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Theatro Municipal de São Paulo - 100 Anos Cliente: Dado Macedo Produções Artísticas Associadas

Livros Institucionais Ipsis Gráfica e Editora

Livros Infantis e Juvenis Ipsis Gráfica e Editora Produto: Uma Porta para um Quarto Escuro – Selo Tordesilhas Cliente: Alaúde Editora Livros Ilustrados e Livros Técnicos Ipsis Gráfica e Editora Produto: Chapada Diamantina – Um Paraíso Desconhecido Cliente: Rui Rezende Livros Didáticos Eskenazi Indústria Gráfica Produto: Marcha Criança Cliente: Editora Abril Guias, Manuais e Anuários Rona Editora Produto: Guia do Arboreto do Cerrado Cliente: Cia Brasileira de Metalurgia e Mineração

Livros Ilustrados e Livros Técnicos Ipsis Gráfica e Editora

Livros Infantis e Juvenis Ipsis Gráfica e Editora

Livros Didáticos Eskenazi Indústria Gráfica

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Guias, Manuais e Anuários Rona Editora


REVISTAS Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais Gráfica e Editora Posigraf Produto: Gráfica – Arte Internacional Cliente: Gráfica e Editora Posigraf Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Unique Magazine nº2 – primavera/verão 2012 Cliente: Com Forward Marketing Revistas Infantis/Juvenis ou de Desenhos São Francisco Gráfica e Editora Produto: Moranguinho Cliente: Panini Brasil

Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais Gráfica e Editora Posigraf

Revistas Institucionais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Absolut Word – Timbre 03 (maio 2012) Cliente: Cafeteria Marketing Editorial

Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Ipsis Gráfica e Editora

JORNAIS Jornais Diários Impressos em Coldset S/A O Estado de S.Paulo Produto: O Estado de S. Paulo – edição 03/09/2012 Cliente: S/A O Estado de S.Paulo

Revistas Infantis/Juvenis ou de Desenhos São Francisco Gráfica e Editora

Jornais de Circulação Não‑Diária Gráfica e Editora Posigraf Produto: Le Monde Diplomatique Cliente: Le Monde

Revistas Institucionais Ipsis Gráfica e Editora

Jornais Diários Impressos em Coldset S/A O Estado de S.Paulo

Jornais de Circulação Não‑Diária Gráfica e Editora Posigraf

janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF

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PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO Rótulos Convencionais sem Efeitos Especiais Gráfica Rami Produto: Cerveja St Gallen Irish Red Ale 750 ml Cliente: Arbor Brasil Indústria de Bebidas Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Rótulos Campari Edição Limitada Cliente: Campari do Brasil Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Demográfica Impressos Produto: Rótulo Santa Colina Cabernet Sauvignon Cliente: Cooperativa Vinícola Nova Aliança

Rótulos Convencionais sem Efeitos Especiais Gráfica Rami

Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais Gráfica Reúna Produto: Rótulo Casa Valduga Reserva M Moscatel 750 ml Cliente: Casa Valduga Vinhos Finos Etiquetas Suprimax Papéis e Suprimentos Produto: Peça Única Cliente: Pétxi Adesivos Grafiset Gráfica e Editora Produto: Del Valle Kappo Cliente: Vonpar

Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais Brasilgráfica Indústria e Comércio

Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais Gráfica Reúna

Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Demográfica Impressos

Adesivos Grafiset Gráfica e Editora

ACONDICIONAMENTO Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Gráficos Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro – Congraf Produto: Jequiti Sabores Sabonete Hidratante Vegetal (06 unid. 50 g) Cliente: Jequiti Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Grafdil Impressos Produto: Caixa Vert Romã Cliente: Dimed Distribuidora de Medicamentos

Etiquetas Suprimax Papéis e Suprimentos

Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Gráficos Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro – Congraf Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Grafdil Impressos

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Um impresso gráfico bem acabado vale mais. Com filmes para termolaminação Prolam, a beleza, durabilidade e, principalmente, a rentabilidade do seu trabalho, são valorizados. E só a Prolam oferece soluções completas de filmes e equipamentos para termolaminação.

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Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Especiais Grafdil Impressos Produto: Caixa Secret Pink Fantasy Cliente: Dimed Distribuidora de Medicamentos Embalagem de Micro‑Ondulados Sem Efeitos Especiais Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa Green Label 2 unidades Cliente: Diageo Brasil Embalagem de Micro‑Ondulados Com Efeitos Especiais Makro Kolor Gráfica e Editora Produto: Kit Pack White Horse Cliente: Diageo Brasil

Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Especiais Grafdil Impressos

Embalagem de Micro‑Ondulados Sem Efeitos Especiais Escala 7 Editora Gráfica

Embalagens Sazonais Indústria de Embalagens Santa Inês Produto: Pack Diamond Cliente: Indústria Reunidas de Bebidas Tatuzinho – 3 Fazendas Embalagens Flexíveis Impressas em Flexografia Plasc – Plásticos Santa Catarina Produto: Protek Baby – Pom Pom 12 unidades Cliente: Hypermarcas Embalagens Flexíveis Impressas em Rotogravura Inapel Embalagens Produto: Ovo Grandes Sucessos 345 g Cliente: Kraft Foods

Embalagem de Micro‑Ondulados Com Efeitos Especiais Makro Kolor Gráfica e Editora

Embalagens Sazonais Indústria de Embalagens Santa Inês

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Embalagens Flexíveis Impressas em Flexografia Plasc – Plásticos Santa Catarina

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PROMOCIONAL Pôsteres e Cartazes UVPack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos/ Litocomp Indústria Gráfica Produto: Cartazete Promocional da Budweiser – Campanha Great Times Are Coming Cliente: Ambev Catálogos Promocionais e de Arte, sem Efeitos Gráficos Especiais Sociedade Vicente Pallotti Produto: Havaianas Cliente: Alpargatas Catálogos Promocionais e de Arte, com Efeitos Gráficos Especiais Facform Impressos Produto: Catálogo Rio Ave Cliente: Rio Ave

Pôsteres e Cartazes UVPack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos/Litocomp Indústria Gráfica

Catálogos Promocionais e de Arte, sem Efeitos Gráficos Especiais Sociedade Vicente Pallotti

Relatórios de Empresas Gráfica Santo Antônio – GSA Produto: O Contador de Histórias – Relatório de Gestão Cliente: Bandes Folhetos Publicitários Premier Spell Gráfica Fotolito e Editora Produto: Broadside Johnnie Walker Cliente: Diageo do Brasil Kits Promocionais P+E Galeria Digital Produto: Regras de Maquiagem Cliente: Quem Disse Berenice Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa MMR Comunicação e Produtos Promocionais Produto: Display Mesa Fergie Viva Cliente: Avon Cosméticos

Catálogos Promocionais e de Arte, com Efeitos Gráficos Especiais Facform Impressos

Relatórios de Empresas Gráfica Santo Antônio – GSA

Folhetos Publicitários Premier Spell Gráfica Fotolito e Editora

Kits Promocionais P+E Galeria Digital

Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa MMR Comunicação e Produtos Promocionais

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Displays e Materiais de Ponto de Venda de Chão Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Trenzinho Bauducco Natal 2012 Cliente: Pandurata Alimentos Calendários de Mesa e de Parede Facform Impressos Produto: Calendário Tecpel Parede Cliente: Tecpel Malas Diretas Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Mala Direta Cabeça Cliente: Salem Marketing

Displays e Materiais de Ponto de Venda de Chão Escala 7 Editora Gráfica Calendários de Mesa e de Parede Facform Impressos

COMERCIAL Cartões de Mensagem Gráfica Santo Antônio – GSA Produto: Cartão Feliz 2011 Cliente: Guido Pinheiro Convites Gráfica Santo Antônio – GSA Produto: Convite Narrativa Visual Cliente: Emar Batalha Cartões de Visita Grafiset Gráfica e Editora Produto: Tudo para o Seu Chimarrão Cliente: Banca 2 Papelarias Tamóios Editora Gráfica Produto: Envelope Blue Banana Cliente: Blue Banana

Malas Diretas Stilgraf Artes Gráficas e Editora

Cartões de Mensagem Gráfica Santo Antônio – GSA

Impressos de Segurança Casa da Moeda do Brasil Produto: Cédula de R$ 20,00 – 2ª Família do Real Cliente: Banco Central do Brasil

Convites Gráfica Santo Antônio – GSA

Papelarias Tamóios Editora Gráfica

Cartões de Visita Grafiset Gráfica e Editora

Impressos de Segurança Casa da Moeda do Brasil

43 janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF


Cadernos Escolares Espiralados ou Costurados ou Colados ou Argolados ou Grampeados, com Capa Dura ou Capa Flexível, conforme Norma 15733 Ótima Indústria Comércio Importação Exportação Produto: Mosaico Vermelho Cliente: Ótima Gráfica Cadernos em Geral Contgraf Impressos Gráficos Produto: Caderno Zagaia Cliente: Zagaia

Cadernos em Geral Contgraf Impressos Gráficos

Cadernos Escolares Espiralados ou Costurados ou Colados ou Argolados ou Grampeados, com Capa Dura ou Capa Flexível, conforme Norma 15733 Ótima Indústria Comércio Importação Exportação

Agendas Ótima Indústria Comércio Importação Exportação Produto: Senac Cliente: Senac Cardápios Facform Impressos Produto: Restaurante Nez – Conjunto Cardápio Cliente: Restaurante Nez

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Agendas Ótima Indústria Comércio Importação Exportação

Revistas Semanais Log & Print Gráfica e Logística Produto: Época Semanal edição 733 Cliente: Editora Globo

Cardápios Facform Impressos

Revistas em Geral Log & Print Gráfica e Logística Produto: Casa Vogue edição 317 Cliente: Edições Globo Condé Nast Catálogos Promocionais Mais Artes Gráficas e Editora Produto: Look Book 2012 Dzarm Cliente: Cia Hering Encartes e Folhetos Promocionais Plural Editora e Gráfica Produto: Serafina edição 51 Cliente: Folha da Manhã

Revistas Semanais Log & Print Gráfica e Logística

Jornais Plural Editora e Gráfica Produto: Metrô Black UFC 07/07/2012 Cliente: SP Publimetro

Revistas em Geral Log & Print Gráfica e Logística

Encartes e Folhetos Promocionais Plural Editora e Gráfica

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Catálogos Promocionais Mais Artes Gráficas e Editora

Jornais Plural Editora e Gráfica

REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013


13 a 16 de março de 2013 Expo Center Norte São Paulo Visite o nosso stand E04

Hoje as gráficas precisam equilibrar suas ações para atender tanto às pequenas tiragens quanto aos impressos mais complexos. Isto exige flexibilidade no acerto. Com a combinação de sistemas digitais e offset você estará preparado para realizar qualquer tipo de trabalho. Nosso portfólio possibilita o melhor dos dois mundos, oferecendo em um único fornecedor todas as soluções que você precisa.

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PRODUTOS PRÓPRIOS Kits Promocionais Compulaser Gráfica e Editora Produto: Caderno Profissão – Gráficos & Designers Cliente: Compulaser Gráfica e Editora Calendários Impressos Portão Produto: Calendários Vidas Rurais 2012 Cliente: Impressos Portão

Kits Promocionais Compulaser Gráfica e Editora

Catálogos e Folhetos em geral Rona Editora Produto: Palindromo Tempo Cliente: Rona Editora

Calendários Impressos Portão

Sacolas Próprias Facform Impressos Produto: Sacola Facform Encourados Cliente: Facform Impressos

IMPRESSÃO SERIGRÁFICA

Catálogos e Folhetos em geral Rona Editora

Impressão em Serigrafia Multipla BR Produto: Cartaz Floratta Cliente: Grupo O Boticário

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Inovação Tecnológica Arte & Design Indústria Gráfica Produto: Embalagem‑Bula Smartpack Cliente: Arte & Design Indústria Gráfica

Sacolas Próprias Facform Impressos

Impressão em Serigrafia Multipla BR

Complexidade Técnica do Processo Primi Tecnologia Produto: Cupom de Segurança para Controle e Fiscalização Cliente: Secretaria Municipal de Finanças da Cidade de São Paulo

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Inovação Tecnológica Arte & Design Indústria Gráfica

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Complexidade Técnica do Processo Primi Tecnologia

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Impressão em Offset Plana e Rotativa Offset Heatset Log & Print Gráfica e Logística 

REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013


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Provas Digitais P+E Galeria Digital Melhor Impressão Offset Plana UV Pack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos/ Prol Editora Gráfica

Melhor Impressão de Offset Rotativa Heatset Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Casa Vogue Edição 317 Cliente: Edições Globo Condé Nast Melhor Impressão Digital Compulaser Gráfica e Editora Produto: Calendário Fim do Mundo Cliente: Compulaser Gráfica e Editora

Melhor Impressão Digital Compulaser Gráfica e Editora

Melhor Impressão de Offset Rotativa Heatset Log & Print Gráfica e Logística

Melhor Impressão Flexográfica Papéis Amália Produto: Natal Sadia Cliente: Sadia Melhor Impressão Rotográfica Inapel Embalagens Produto: Ovo Grande Sucessos 345g Cliente: Kraft Foods Melhor Acabamento Editorial UV Pack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos/ Prol Editora Gráfica Produto: Livro Exército Brasileiro Braço Forte – Mão Amiga Cliente: Exército Brasileiro

Melhor Impressão Flexográfica Papéis Amália

Melhor Impressão Rotográfica Inapel Embalagens

Melhor Acabamento Cartotécnico Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Caixa Panettone Brasilgrafica 2012 Cliente: Brasilgráfica Indústria e Comércio

Melhor Acabamento Editorial UV Pack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos/ Prol Editora Gráfica

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Melhor Acabamento Cartotécnico Brasilgráfica Indústria e Comércio


22º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 2012

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Apoio Realização:

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ABRELIVROS ABRO ABTCP ADG BRASIL​ AFEIGRAF​ ANATEC

ANAVE ANER ANJ FUNDAÇÃO GUTENBERG REVista ABIGRAF REVista EMBANEWS REVista TECNOLOGIA GRÁFICA janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF

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Opinião

I

lver vo en es d a ar p r ra g te in , as ir re Ultrapassar bar

es e as características respeitando as peculiaridad e qu o afi des e nd gra s. Através da competência Este é um ioambientais das localidade Integrar para desenvolver. soc bro zem de Em olvidas, reunindo a sistemática. pessoas e das entidades env s devemos exercitar de forma da o r nta ese todo o setor privado, idade para apr , o Estado, os municípios e ião de 2012 realizamos a Expoc Un os tod a s de forma objetiva, Regional (PDR) diálogo e serenidade — ma ito mu Plano de Desenvolvimento com 78 alg uns passos. estado, no total de planejamento —, já demos com e me os prefeitos eleitos do nosso fir os. feit indústrias a presença de 45 pre meros: em 2007 havia 7.615 nú os os jam municípios, e contamos com Ve , mento de 32%; os postos em conjunto com a Fiems em 2012, 10.048, um cresci Este plano foi desenvolvido e 12, rae/MS. totalizavam 90.888 e em 20 07 20 em go pre em Fecomércio, Famassul e o Seb de ; as exportações de um modelo de atuação Juntos, estamos em busca 9.535, crescimento de 42,5% 12 s, ade cid s da ilhões e em 2011, crescimento 2007 geravam US$ 663,1 m capaz de oferecer suporte ao em io, érc com no 2%. A estimativa s atividades 7 bilhões, crescimento de 33  2,8 $ amparado no incremento da US os, viç ser s no 12 é de 13,01%. na agricultura e na indústria, na pecuária, de crescimento do PIB até 20 os uen peq evidência e cro mi aos é dos l Grosso do Su o Estado em to Ma o je além de projetos direciona Ho etivo é apoiar a gestão empreendedores. Nosso obj na reg ião Centro‑Oeste. papel, buscando feitos eleitos na pre os com ir bu tri MS está cumprindo o seu con a af‑ igr Ab A pública par is uras sejam cada vez ma ando ações positivas que tarefa de fazer que as prefeit e propondo soluções, provoc s ada dot os, viç ser e desenvolvimento de doras de ao encontro do crescimento eficientes enquanto presta vão vas no zir du pro de o podemos mais receitas e s empresas e das pessoas. Nã ssa de boa capacidade de gerar no ões Aç s. soa pes em frente, ter um mero maior de entando. Temos que seg uir lam ar oportunidades para um nú fic e ent sid pre uma vez que houve lideradas pelo erente para o nosso mundo, dif ar e atitudes desta magnitude, olh MS af‑ igr Ab undamental as apoiadas pela de forma extraordinária. É f ças dan da Fiems, Sergio Longen, são mu de o del s de mercado, editamos que o mo arem atentas às tendência est s nça era e pelo Sindig raf‑MS, pois acr lid a alma de que buscar, sugerir e até ião e, principalmente, terem un o, foc em administrar mudou. Temos ter e nder as demandas da o poder público, para qu mesmo trabalhar junto com um monge para agregar e ate a cad a tão ges de o del rmonizar os interesses ar o mo possamos adequar e integr coletividade, assim como ha o a par o ind bu ueno, o médio e o mos contri ividuais e equacionar o peq cidade. Desta forma, estare ind ios sár pre em os sso maior desafio. , porque som nde empresário. Este é o no fortalecimento da localidade gra er rec ofe de o des no sentid e conduzimos nossas entida pontual.com.br tribuir para esta mudança. con .com.br e juliao@g raf ica uol af@ ferramentas que possam dgr sin solida como Estado Mato Grosso do Sul se con ilhão de toneladas de m exportador com mais de 1,5 zidas na Eldorado Brasil, celulose/ano, a serem produ 2012 na cidade de Três inaugurada em dezembro de ão da nova indústria marca Lagoas. A entrada em operaç nto na economia reg ional: efetivamente um novo mome exportando 5 milhões de até o ano de 2020 ela estará o mundo todo, mas já em toneladas de celulose para ) a Ásia (basicamente a China 2013 as exportações para a par á . O restante seg uir chegarão a 55% da produção s e França) e para os Estado a Europa (Itália, Alemanha pecialmente o Brasil). Unidos e América do Sul (es ade e no entorno já estão As oportunidades na localid ia de arrendamento de crescendo através de parcer para o cultivo de eucalipto, áreas com produtores rurais ricação da celulose. a matéria‑prima para a fab ar para desenvolver. fica Ultrapassar barreiras, integr Bra sileira da Indústria Grá Presidente da Associação vencer, agregando se f‑MS) a o igra afi (Ab des Sul o do eir sso dad Gro to ver o Este é Regional Ma ustrializar o nosso estado, todos os interesses para ind

J ulião F laves Gaúna

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ano 22 Nº 88  fevereiro/2013 Texto: Tânia Galluzzi

Fidelização é meta para a Silvamarts Em cinco anos, a gráfica passou a liderar o segmento gráfico em Campinas e região, investindo em atualização tecnológica, aprimoramento dos processos e comprometimento com as demandas dos clientes.


E

11 anos seguintes, dedicando‑se aos mer‑ cados comercial e promocional, o gráfico conseguiu reunir recursos para comprar três impressoras offset bicolores. Ailton passou a visitar feiras internacio‑ nais para inteirar‑se das novas tecnologias.

Fotos: Álvaro Motta

le poderia ter abandonado a peque‑ na tipografia no momento em que seu pai decidiu aposentar‑se, no iní‑ cio da década 90. A indústria gráfica iniciava um período de intensa transforma‑ ção e a concorrência acirrava‑se, tornando obrigatória a atualização tecnológica. Ail‑ ton decidiu ficar, arregaçar as mangas e tra‑ balhar muito para que a empresa não repe‑ tisse a história de tantas outras tipografias que foram engolidas pelas mudanças. Pas‑ sados 20 anos, a Silvamarts não só supe‑ rou tal fase como se tornou referência em Campinas, onde atua há 30 anos. A gráfica foi criada por Brás Martins da Silva em 1982 para atender ao pequeno co‑ mércio de Campinas. O filho mais velho, Ailton Vani Silva, cresceu dentro da gráfica, tornou‑se sócio em 1992 e no ano seguin‑ te, aos 23 anos, comprou a empresa quan‑ do o pai desligou‑se do negócio. “Fiquei com um funcionário e uma Minerva”, con‑ ta Ailton. O recomeço foi suado, porém nos

(E/D) O gerente de marketing Danillo César Maccari, ao lado do diretor Ailton Vani Silva

Em 2004, com o apoio e o conhecimento técnico do irmão Alexandre, gerente de pro‑ dução, chegou a primeira quatro cores, fo‑ mentando um período de crescimento mais significativo no segmento promocional que fez com que a gráfica entrasse em 2010 ocu‑ pando uma área de 1.200 m², onde rodavam mais duas impressora oito cores, uma meia folha e outra folha inteira, e trabalhavam cerca de 50 profissionais. Novos desafios Em 2011 Ailton adquiriu a primeira offset 10 cores ao mesmo tempo em que alugava uma área de 6.000 m² às margens da Rodovia Ge‑ neral Milton Tavares de Souza, um dos aces‑ sos para a cidade de Campinas. Primeiro ins‑ talou a impressora e depois transferiu toda a produção para a nova casa. Mas o investi‑ mento não era o único elemento do projeto de desenvolvimento da Silvamarts, calcado na ampliação do mix de produtos e conquis‑ ta de novos mercados. A gráfica promoveu a revisão de processos visando às certificações ISO 9000 e FSC, estruturou o departamento de vendas com a contratação de novos repre‑ sentantes, contratou um executivo


experiente para a gerência de mar­ke­ting, Danillo César Maccari, bem como o geren‑ te corporativo Sandro Luis Teixeira, e apro‑ ximou‑se do segmento corporativo através do desenvolvimento de manuais técnicos, apostilas, termos de garantia e embalagens. Em dois anos a gráfica investiu na com‑ pra de mais uma impressora offset 10 co‑ res e uma linha de acabamento para lom‑ bada quadrada com PUR , além de outros sistemas para pré e pós‑impressão. Segundo Ailton, hoje a Silvamarts é a maior entre as 200 gráficas de Campinas, com capacidade produtiva de 500 tone‑ ladas de papel por mês, empregando 130 profissionais. E dois fatores se mostraram decisivos nessa evolução: o senso de opor‑ tunidade do empresário, que afirma ter comprado equipamentos nas horas certas, e a agilidade na gestão da empresa. “O Ail‑ ton é arrojado e muito próximo da equipe comercial, que sempre liderou. Isso facilita a tomada de decisões e o atendimento das necessidades dos clientes”, diz Danillo.

As metas para 2013 são a consolida‑ ção dos investimentos, aprimoramento dos processos e atualização da mão de obra. “Nem precisamos crescer em termos de capacidade nos próximos anos. O objeti‑ vo é nos tornarmos cada vez mais produti‑ vos e rentáveis, caminhando para trabalhos de maior valor agregado”. Acreditando em um ano mais positivo, a equipe de vendas também deve ser ampliada com a contra‑ tação de profissionais com conhecimento no mercado gráfico de São Paulo.


PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS Pré‑impressão OO Plataformas PC/Mac com gerenciador

de arquivos (workflow) Apogee pre‑press versão 7 OO CtP térmico Agfa Avalon N8‑20‑S 1.030 × 790 mm OO Processadora de chapas Agfa Azura C95 OO CtP térmico Screen 8300S, 1.030 × 790 mm OO 2 Processadoras de chapa térmica Ovit Sírio 85 OO Prova digital DuPont Cromalin Largo 2406, 610 mm OO Prova digital folha inteira HP Designjet T1200

Oportunidades

Impressão OO Offset Heidelberg Printmaster 74‑4, 4 cores,

½ folha, 520 × 740 mm OO Offset Heidelberg Speedmaster 74‑4, 4

cores, ½ folha, 520 × 740 mm, com verniz OO Offset Heidelberg Speedmaster 102/8,

8 cores, folha inteira, 740 × 1.020 mm OO 2 Offset Heidelberg Speedmaster 102/10,

10 cores, folha inteira, 740 × 1.020 mm

Acabamento OO Guilhotina Wohlenberg 1.035 mm OO 2 Guilhotinas Polar, 920 mm e 1.015 mm OO Guilhotina Polar 1.015 mm X Plus OO Dobradeira Stahl TK 52

Parte do sucesso da Silvamarts se deve às oportunidades oferecidas pela região onde está instalada. De acordo com o guia de investimentos elaborado pela prefeitura da cidade em 2010, o PIB de Campinas é supe‑ rior a R$  27 bilhões, equivalente ao de países da América do Sul como Bolívia e Paraguai. Trata‑se da 11ª cidade mais rica do Brasil, concentrando mais de 50.000 empresas e o terceiro maior parque industrial do País. Os indicadores de excelência reunidos pelo poder executivo apontam que 50 das 500 maiores empresas do mundo estão instaladas em Campinas e sua região metropolitana. Com 1,06 milhão de habitantes, Campinas é uma das dez cidades brasileiras que mais geram empregos, segundo levantamento

do Ministério do Trabalho (2010); a melhor cidade do interior brasileiro para se trabalhar, como aponta pesquisa elaborada pela Fun‑ dação Getúlio Vargas; e a quarta maior praça financeira do País (com mais de duas agências bancárias para cada 10 mil habitantes).

Silvamarts Composição Gráfica R. Flávio Telles, 15 13080‑291  Campinas  SP Tel. (19) 3112.8700 www.graficasilvamarts.com.br

OO Dobradeira Stahl RF78, alimentação rotary OO Dobradeiras Stahl KH 78 e B 1426‑66,

alimentação rotary, Heidelberg OO Alceadeira Müller Martini 1509 com

6 estações, grampeadeira, guilhotina com corte trilateral OO Alceadeira Müller Martini Presto com 8 gavetas, grampeadeira, guilhotina com corte trilateral e capeiro OO Lombada quadrada Müller Martini (hot melt em linha) Norbinder NB‑SF 3002, com 25 estações de alceamento, margeador de capa automático e guilhotina com corte trilateral OO Lombada quadrada Kolbus (PUR em linha) KM 472 Perfect Binder com 21 estações de alceamento, margeador de capa automático e guilhotina com corte trilateral OO 4 máquinas de shrink OO Máquina de colocar espiral Wire‑o


Grupo Printcor 100% Brasil

Sistema de Gest達o da Qualidade

ISO 9001:2008


Tilibra consolida fusão e se prepara para ampliar mercados

O

56

ano de 2012 foi marcado por uma grande mudança na Ti­ libra, uma das maiores em­ presas mundiais do segmen­ to de cadernos e materiais de papelaria. Foi con­c luí­do o processo de fusão com o gru­ po ACCO Brands, que possui mais de 100 anos de história e lidera a indústria mun­ dial de produtos para escritório, materiais de consumo e soluções em acabamento de impressão. Não é o primeiro movimento neste sentido: em 2004, a empresa, se­d ia­ da na cidade de Bauru, in­te­r ior de São Pau­ lo, passou a integrar a divisão de ne­gó­cios de papelaria do grupo norte-​­a mericano MeadWest­v a­co (MW V ), líder global em produção e soluções de embalagens. Para a Tilibra, que tem quase o mesmo tempo de atua­ção da ACCO (84 anos), esta nova etapa representa a am­plia­ção das pers­ pectivas de mercado. “Juntas, como uma só empresa, as oportunidades se multipli­ cam, os ne­gó­cios se fortificam e os clien­tes e consumidores ganham com a oferta com­ pleta de produtos. Trabalhando em conjun­ to com a ACCO, a Tilibra amplia seus hori­ zontes ao trazer para o Brasil novidades em produtos, ao mesmo tempo que tem REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

Está nos projetos da empresa a expansão da oferta de produtos de papelaria tradicionais e o início das operações na categoria de acessórios para notebooks, tablets e smartphones. Ada Caperuto

a oportunidade de expandir sua presen­ ça global através da abertura já conquista­ da pela ACCO em diversos paí­ses”, comen­ ta Rubens Passos, presidente da Tilibra. Ou seja, a Tilibra, que já exporta para mais de 15 paí­ses, com destaque para a América Latina, Estados Unidos e Canadá, ganha­ rá mais espaço no mercado in­ter­na­cio­nal. O mesmo ocorrerá no mercado interno, com o lançamento de novos produtos, a exemplo das linhas Kensington e Swingli­ ne, já apresentadas aos consumidores bra­ sileiros. “Este será um motor de desenvol­ vimento para esta nova empresa”, anuncia o presidente. De acordo com ele, no âmbi­ to estrutural e hierárquico da Tilibra não houve mudanças. “A estrutura física conti­ nua a mesma. Nos últimos seis anos inves­ timos mais de R$ 50 milhões na melhoria de nosso parque in­dus­trial e logístico, ad­ quirimos a empresa Grafon’s e vamos con­ti­ nuar investindo no crescimento da Tilibra”.

Também o quadro de fun­cio­ná­r ios no Bra­ sil permaneceu o mesmo. A empresa con­ ta atual­men­te com mais de 800 fun­cio­ná­ rios em três frentes de trabalho: produção, setores administrativos e logística. A Tilibra é a marca mais lembrada pelos brasileiros em termos de cadernos, agendas e materiais escolares. Para Passos, a con­ quista dessa posição de liderança se deu ao longo de toda a trajetória da empresa no

Rubens Passos, presidente da Tilibra


mercado, com base em muito trabalho, pes­ quisa de mercado e pleno entendimento das necessidades dos clien­tes e consumidores. “Vamos a fundo quando tratamos de qua­ lidade, inovação, produtos di­fe­ren­cia­dos e que atendem a diferentes gostos e neces­ sidades. A cada nova coleção, os profissio­ nais da área de mar­ke­ting estão atentos a ten­dên­cias, inclusive de mercados como os de moda e aces­só­r ios. Em termos de licen­ ças, também trabalhamos com os persona­ gens do momento, com licenças conhecidas

mun­dial­men­te, ícones da TV e de desenhos animados, qualidades que agregam valor ao nosso produto”, afirma o executivo. A empresa também tem um cuidado es­pe­cial na divulgação dos produtos, que acontece em meios de comunicação como TV e, atual­men­te, com força na internet, em redes sociais, blogs re­la­cio­na­dos, site ins­ti­ tu­cio­nal e demais canais. Para 2013, a Tili­ bra anuncia os principais projetos a serem consolidados. “Em 2008, ini­c ia­mos uma nova fase com a expansão de produtos em

ca­te­go­r ias re­la­cio­na­das em que a empresa não atua­va. Con­ti­nua­re­mos a am­pliar nos­ sa oferta de produtos tradicionais de pape­ laria e ini­cia­re­mos nossa atua­ção na cate­ goria de aces­só­r ios para no­te­books, tablets e smartphones com a consagrada marca ame­ ricana Kensington, que pertence à ACCO Brands. Um futuro ainda mais promissor nos espera”, garante Rubens Passos. & TILIBRA Tel. (14) 3235.4003 www.tilibra.com.br

janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF

57


Investimento

Renz anuncia instalação de nova fábrica no Brasil A sede da companhia, na Alemanha, também acaba de passar por mudanças na gestão, com a nomeação de Michael Schubert para a presidência.

Michael Schubert

Peter Renz

E

m abril, a fabricante e distribuidora de equipamentos e suprimentos para enca­ dernação e plastificação Renz, centená­ rio grupo alemão com sede na cidade de Heu­ bach, deve colocar em operação suas novas instalações fabris em São José dos Pinhais, na re­g ião metropolitana de Curitiba (PR). De acor­ do com o gerente geral Mário Hinrichsen, pas­ sarão a ser fabricadas no Brasil as linhas de fi­ lamentos em PVC para a produção de espirais e de arame duplo anel, que têm como principais clien­tes as empresas es­pe­cia­li­za­das em acaba­ mento e as gráficas dos setor caderneiro e de produtos de papelaria. Desde 2002, quando abriu sua fi­lial no Bra­ sil, a Renz abastecia o mercado na­cio­nal com máquinas trazidas diretamente da Alemanha e insumos importados da Argentina. Embora os equipamentos con­t i­nuem a vir da matriz, os suprimentos, a partir de agora, serão total­ mente fabricados no Brasil. Além de gerar em­ pregos, a companhia também deixará de movi­ mentar entre US$ 1,5 milhão e US$ 2 milhões de importações do país vizinho. Segundo Hinrichsen, as vendas de máqui­ nas foram muito boas em 2012. A Renz regis­ trou uma participação de aproximadamente 70% no segmento, que atende aos nichos de pequeno e médio portes. Na parte de filamen­ tos de PVC também houve um crescimento sig­ nificativo, atingindo algo em torno de 40% do consumo na­cio­nal. “Mas no segmento de arame

Vista aérea das instalações da Renz em Heubach, na Alemanha

duplo anel perdemos espaço. Saí­mos de uma participação de 30% para a metade desse per­ cen­t ual porque não tínhamos produtos para entregar”, diz o gerente. A queda é explicada pela crise econômica na Argentina, que acabou por promover um desabastecimento e apressar a decisão da diretoria mun­d ial do grupo. “Por isso a agilização da abertura da fábrica no Bra­ sil. Não digo que será possível recuperar todo o mercado este ano, mas com a aplicação de to­ dos os investimentos na estruturação da fá­ brica, que serão feitos de maneira escalonada, eu diria que em 2014 a Renz poderá se tornar o maior fornecedor destes insumos no Brasil”, projeta Hinrichsen. No total, serão aplicados cerca de 2 milhões de euros na nova fábrica nos próximos três anos, parte deste montante destinada à compra de equipamentos. “Estamos em procedimento ini­cial para liberar a importação das duas pri­ meiras máquinas que irão produzir o arame du­ plo anel e devemos começar a operar em abril de 2013”, revela o executivo. Troca de comando

Fundada em 1908 como uma empresa fa­mi­liar, a Renz é hoje um grupo tra­di­cio­nal e consolida­ do in­ter­na­cio­nal­men­te, representado por nove sub­si­diá­r ias em todo o mundo, com faturamen­ to ­anual de 50 milhões de euros e cerca de 350 fun­cio­ná­r ios. Em novembro do ano passado, o presidente Peter Renz, que estava há 34 anos à frente dos ne­gó­cios, deixou seu posto para per­ manecer como diretor do conselho consultivo recém-​­formado. Ele foi subs­ti­tuí­do por Mi­chael Schubert, no­mea­do para o cargo. O novo presidente chegou à Renz em 2006, como gerente de vendas internacionais. An­te­ rior­men­te, ele ocupou vá­r ios cargos na indús­ tria de bens de capital por 12 anos nos EUA e no Brasil. Fluen­te em português, Schubert co­ nhece muito bem a mecânica de fun­cio­na­men­ to do mercado na­c io­n al, algo que só poderá somar mais pontos para a fi­lial brasileira nes­ sa nova etapa de sua história de uma década de operações por aqui. & RENZ DO BRASIL Tel. (41) 3033.9500 www.renz.com.br

58 REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013


Modernizar para inovar. Cada passo que a Druck Chemie dá vai de encontro à

das filiais da companhia no mundo. Isso é reflexo de um

inovação. Prova disso é que, em breve, modernizaremos

trabalho sério para seus clientes, investimento em seus

ainda mais a nossa fábrica no Brasil. Com cerca de mil

funcionários e respeito pelo meio ambiente.

clientes ativos, a Druck Chemie é uma empresa que, em apenas 10 anos, foi da 11ª para a 4ª colocação no ranking

Druck Chemie. Do início ao fim, uma boa impressão.


Gráfica-SP

O ano que entrou para a história do Grupo Tiliform

E

Os diretores da Tiliform: (E/D) João Batista Martins Coube Neto, Ricardo Marques Coube, Ângela Marques Coube e Luiz Edmundo Marques Coube

60

nos últimos meses, embalagens xatamente no primeiro flexíveis. De acordo com o pre­ dia útil de 2013, o Gru­ Na empresa de Bauru, os últimos sidente do grupo, Ricardo Cou­ po Tiliform deu início doze meses foram de intensas be, toda essa estratégia ganhou a um novo sistema de mudanças, com a implantação de velocidade em tempos recentes. gestão, depois de passar o ano um novo sistema de gestão e ajustes “Estamos fazendo tudo de ma­ an­te­r ior praticamente debruça­ na estrutura produtiva para atuar neira mais intensificada do que do sobre as demandas para seu em outros segmentos gráficos. antes, que foi um pouco mais tí­ planejamento e estruturação. mida quando do início de opera­ Mas esta não é a única mudan­ Ada Caperuto ções nos segmentos de rótulos, ça que ocorre na empresa se­d ia­ etiquetas e impressão digital”, da em Bauru, no Estado de São Paulo. Há pelo menos cinco anos, o Grupo Tiliform co­ diz ele, referindo-se às primeiras ­­áreas “novas” experi­ meçou a sentir a retração de seu principal mercado de mentadas pela Tiliform. Não apenas intenso, o processo atua­ção, o de documentos fiscais, provocada pela con­ de am­plia­ção de ne­gó­cios é também extremamente bem solidação da nota fiscal eletrônica. A estratégia foi re­di­ planejado. “O segmento de embalagens é um verdadeiro re­cio­nar o foco para outras atividades do setor gráfico, modelo de empresa, que vem cumprindo muito rapida­ am­plian­do e diversificando seus ne­gó­cios, até mesmo mente seus objetivos comerciais em função do cuidado com a incorporação de ­­áreas bastante divergentes do com o qual foi cria­do”, declara Coube. Mesmo assim, ele garante que foi um salto ousado. “Tínhamos uma em­ que era, até então, seu campo de atua­ção. Atual­men­te, a empresa opera nas seguintes ­­áreas de presa bem estruturada de rótulos adesivos e o passo se­ ne­gó­cios: for­mu­lá­r ios, bobinas, etiquetas adesivas, ró­ guinte foram as embalagens, mas é tudo muito diferen­ tulos, materiais promocionais, impressos de segurança, te, a começar pelo fato de que você abandona o substrato Danfe personalizado, impressão digital sob demanda e, de papel e passa a lidar com outro ma­te­r ial”, comenta.

REVISTA ABIGRAF  janeiro /fevereiro 2013


Gestão renovada

Desenvolvido pela Metrics, que responde por toda a arquitetura co­mer­cial, em conjunto com a Totvs, que detém a expertise pela tecnologia que susten­ ta todas as operações, o novo sistema de gestão chega para consolidar as mudanças. Por este mo­ tivo, Ricardo Coube afirma que 2012 foi um ano desgastante. “Somadas todas as variáveis — fato­ res econômicos externos, o desenvolvimento do sistema de gestão, vá­r ios ne­gó­cios relativamente novos e os investimentos em equipamentos —, os últimos doze meses entrarão para a história da Ti­ liform como ‘um ano inesquecível’. Mas estamos encerrando o exercício convencidos de que, a par­ tir de agora, as perspectivas são muito melhores, com a maturidade da equipe, a consolidação de to­ dos os ne­gó­cios, a melhora da economia na­cio­nal para facilitar a atua­ção co­mer­cial e o sistema de gestão, que vem ancorar tudo em boa hora. Esta­ mos muito otimistas com relação a este ano que se inicia agora, por todos os passos que demos, o que, certamente, trará mais força competitiva e diferenciais”. Deste modo, o Grupo Tiliform co­ meça 2013 fortalecido e enfrenta os novos mer­ cados com muito mais foco para alcançar todos os objetivos traçados. A expectativa é que 2013 seja um ano de crescimento expressivo, pautado na consolidação do segmento de embalagens e de rótulos, bem como na expansão da área de mate­ riais de segurança, de impressos promocionais e de impressão digital.

& GRUPO TILIFORM Tel. (14) 4009-​­9000 WWW.tiliform.com.br

61 janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGRAF


Reestruturação

E

62

Executivos da Kodak trazem boas notícias ao Brasil

m 29 de novembro, a KoInjeção de investimentos dak brasileira recebeu AnDouglas Edwards destacou os seEm novembro, dois dos principais tonio Pérez, presidente tores que deverão receber injerepresentantes mundiais da mun­d ial da Kodak, e Douglas ções de investimentos por parte companhia vieram ao País J. Edwards, presidente mun­d ial da Kodak. Na área de impressão para visitar clientes e anunciar de impressão digital e enterprise co­mer­cial, particularmente, imos planos de reorganização group e vice-​­presidente sê­n ior. portantes mudanças abrangem a e investimentos para 2013. Os executivos vie­ram ao Brasil migração para a aplicação de cor, para falar sobre novos caminhos impressão customizada, foco no prospectados pela companhia norte-​­americana, pro- aumento da taxa de resposta, migração de offset para grama que incluiu visitas a in­dús­trias gráficas brasi- impressão digital e sustentabilidade. leiras e encontros com clien­tes e com a mídia, que conSobre a impressão flexográfica e o segmento de emtaram com a presença do diretor geral da Kodak Brasil, balagens, o executivo prevê um grande crescimento. Gilberto Fa­r ias, e do vice-​­presidente para mercados “Isso se justifica pela necessidade de redução de desperemergentes na América Latina, Gustavo Ovie­do. dício e pelas novas ten­dên­cias do segmento de embalaDe acordo com gens. Trata-se de um mercado em crescimento, sobretuos executivos, a Ko- do em paí­ses como o Brasil. O volume está aumentando, dak está em franco e a tecnologia digital permitirá sustentar a necessidae rápido processo de de se investir e crescer. A estrutura de varejo tamde rees­t ru­t u­r a­ç ão bém cresceu, a oferta de produtos de marcas pequenas com o objetivo de e re­g io­na­l i­za­d as é uma rea­l i­d a­de, e a impressão digidei xar em breve tal permite po­ten­cia­li­zar a produção de impressos sego Capítulo 11 (lei mentados a um custo excelente. Por exemplo, com tecnorte-​­a mericana nologia digital flexo pode-se fazer mais e melhor, a um de falência). Se- custo menor, do que Antonio Pérez, presidente mundial da Kodak gundo Antonio Pé- se faz atual­m en­t e rez, este foi o úni- com a tecnologia de co caminho encontrado para assegurar à companhia a rotogravura”, disse, possibilidade de sair da crise instalada. “Em linhas ge- citando, por exemrais, foi montado um comitê que conta com acompa- plo, a tecnolog ia nhamento jurídico e que analisa o progresso da Kodak Kodak FlexCel. Algumas inovano aumento de sua liquidez para, dessa forma, sair o mais rápido possível da crise. E estamos no caminho ções neste segmencerto, eu asseguro”, disse Pérez, acrescentando que, até to devem chegar ao setembro de 2013 a Kodak deverá ter con­c luí­do todo o mercado. Segundo Douglas J. Edwards, presidente mundial de impressão digital e enterprise group e vice-presidente sênior processo de reor­ga­ni­za­ção interna, que está em práti- Edwards, a Kodak ca já há alguns meses. Além do processo de rees­tru­tu­ está desenvolvendo par­ce­r ias com grandes empresas ra­ção interna e mercadológica pelo qual passa a com- para via­bi­li­zar a produção e uso de sensores sensíveis panhia, Pérez falou sobre as projeções futuras, que são ao toque que podem ser integrados a impressos, em um bastante otimistas. “Estamos abrindo mão de algu- processo que chama de impressão fun­cio­nal. “O mercamas ­­áreas de negócio. E, aqui, dian­te do público grá- do de impressão oferece vastas possibilidades e estamos fico, quero confirmar nosso compromisso com o seg- nos po­si­cio­nan­do de maneira a poder atender as novas mento de artes gráficas e impressão, que hoje é um demandas. A impressão fun­cio­nal exige a integração de de nossos principais ne­gó­cios. Através da reor­ga­ni­za­ diversas tec­no­lo­g ias com a impressão e trata-se de um ção, teremos mais recursos para investir em ­­áreas que grande negócio para a Kodak”, complementou. são, de fato, estratégicas, entre as quais estão as solu& KODAK ções para o segmento gráfico, filmes/entretenimento, Tel. (11) 2132-​­6018 tintas e impressão fun­cio­nal”, complementou. www.kodak.com.br REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013



ECONOMIA Texto: Ada Caperuto

Região de Bauru se destaca na economia do Estado de São Paulo Estrategicamente localizado no centro do maior mercado do País, o município‑sede da região administrativa de Bauru ocupa a 74-ª posição no ranking das 100 localidades brasileiras com maior PIB. Na análise estadual, o município de Bauru está na 22-ª colocação.

64 REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

L

ocalizada no centro-​­oes­te do Estado de São Paulo, a Re­g ião Administrativa (RA) de Bauru agrupa 39 mu­ni­cí­pios e população su­pe­r ior a um milhão de pes­soas. A sede re­g io­nal, o município de Bauru, vem passando por forte expansão econômica, como mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geo­g ra­f ia e Estatística (IBGE). Na comparação entre 2009 e ​­2010, o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade aumentou 9,2% em valor absoluto, alcançando R$ 7,4 bilhões. Isto coloca o município na 74 ª‒ posição no ranking das 100 localidades brasileiras com maior PIB e na 22 ª‒ colocação se considerado apenas o Estado de São Paulo. Com um PIB per capita de aproximadamente R$ 16 mil (Sea­de, 2008), a cidade é referência em qualidade de vida e considerada um dos principais centros urbanos do in­te­r ior paulista. Segundo o documento Enfoque re­g io­nal, publicado em 2010 pela Secretaria de Economia e Planejamento (SEP) do Governo do Estado de São Paulo, há uma predominância do setor de serviços na geração do valor agregado (VA) re­g io­nal (69,5%), que se traduz em ampla oferta de serviços técnicos, financeiros, de crédito, comércio e administração de imóveis, além de algumas das maiores empresas educacionais, de saú­de, comunicação, transporte e energia. A atividade in­dus­trial (23,7% do VA re­gio­nal) reú­ne, principalmente, empresas dos setores de produtos ali­men­t í­ cios, biocombustíveis, couros e calçados e itens da cadeia produtiva da madeira, além do setor gráfico, que engloba empresas de todos os portes, incluindo algumas das líderes nacionais, com notável volume de vendas internas e externas. Outro estudo da SEP, denominado Caracterização re­g io­nal do Estado de São Paulo a

partir dos dados da Rais 2008, mostra que os 39 mu­ni­cí­pios da re­g ião somavam 25.533 estabelecimentos, que representavam 3,03% do total de empresas do Estado e empregavam 274.508 pes­soas, correspondendo a 2,34% do total de empregos formais estaduais. No que diz respeito à participação da indústria na geração de postos de trabalho, a liderança estava com o setor de alimentos e bebidas (35,30%), seguido pelo de couros e calçados (19,17%), cadeia produtiva da madeira (11,81%), ramo metalomecânico (10,07%), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,99%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,63%). Já em relação à participação na geração de receitas pela indústria de transformação, o setor de impressão e reprodução de gravações da RA de Bauru — no qual está inserida a indústria gráfica — respondia por 2,40% do total es­ta­dual, sendo que Bauru detinha 59,30% do total re­g io­ nal, Boraceia ficava com 19,21%, Jaú com 11,40% e Len­çóis Paulista com 2,98%. Abigral Seccional Bauru

Representando a indústria gráfica local há sete anos, a Sec­cio­nal Bauru da Abigraf Regional São Paulo congrega as­so­c ia­dos de empresas gráficas em um raio de 100 quilômetros da sede da re­g ião administrativa. De acordo com o primeiro vice-​­presidente da entidade, Ricardo Carrijo — que é gerente de relações institucionais da Tilibra —, a entidade está buscando estender à re­g ião os serviços, informações e eventos rea­li­za­ dos na capital, com o objetivo de fortalecer o setor gráfico local. Dentre as ações educacionais promovidas pela entidade so­bres­saem a estreita parceria com a Escola Senai João Martins Coube na rea­l i­za­ção de eventos, a Semana de Artes Gráficas — que em 2012 reuniu


Venha para a

Os 39 municípios que compõem a Região Administrativa de Bauru Municípios

População em 2012

Agudos

34.851

Arealva

7.912

Avaí

5.023

Balbinos Bariri Barra Bonita Bauru

3.679 32.080 35.172 348.145

Bocaina

11.114

Boraceia

4.364

Borebi

2.350

Cabrália Paulista

4.349

Cafelândia

16.735

Dois Córregos

25.187

Duartina

12.198

Getulina

10.776

Guaiçara

10.923

Guaimbê

5.440

Guarantã

6.416

Iacanga

10.273

Igaraçu do Tietê

23.509

Itaju

3.328

Itapuí

12.492

Jaú

134.388

Lençóis Paulista

62.414

Lins

72.217

Lucianópolis

2.248

Macatuba

16.395

Mineiros do Tietê

12.148

Paulistânia

1.778

Pederneiras

42.302

Pirajuí

22.851

Piratininga

12.293

Pongaí

3.446

Presidente Alves

4.099

Promissão

36.450

Reginópolis

7.281

Sabino

5.270

Ubirajara

4.473

Uru

1.241

Fonte: Fundação Seade

363 participantes de 27 empresas — e a rea­ li­za­ção do ciclo de palestras do Sebrae, além de apresentações de es­pe­cia­l is­tas sobre os temas de meio am­bien­te, recursos gráficos e pós-​­Drupa. Outra importante ação da Sec­cio­nal Bauru em 2012 foi o 1º‒ Prêmio Re­g io­nal de Excelência Gráfica Vinicius Viot­to Coube, que teve a participação de 12 empresas, com 64 trabalhos inscritos. A ini­cia­ti­va também gerou aproximação com a comunidade acadêmica da re­gião, através das par­ce­r ias com a participação efetiva da Universidade Es­ta­dual Paulista (Unesp), Universidade Sagrado Coração de Bauru e Instituição Toledo de Ensino (ITE), que contribui na organização do evento e no julgamento das peças inscritas. Este apoio da entidade é fundamental para as empresas gráficas locais, que sentem os reflexos do cenário econômico mun­d ial. “Dois mil e doze foi um pe­r ío­ do de muito trabalho para os em­pre­sá­r ios gráficos. E, sem dúvida alguma, foi um ano bastante difícil. As empresas praticamente reproduziram o rendimento e o faturamento de anos an­te­r io­res, mas, dentro da presente turbulência econômica, as gráficas estão conseguindo sobreviver e manter o seu espaço”, revela Carrijo. Segundo ele, isso é reflexo de problemas nacionais e estruturais. “Existe um excesso de impostos que é conhecido por todos, uma carga tributária pesadíssima sobre as empresas do setor e também os diversos encargos trabalhistas que acabam in­f luen­c ian­do em muito. Para reverter este quadro, a Sec­cio­ nal Bauru tem somado seus esforços com a Abigraf São Paulo e a Abigraf Na­cio­nal”, informa o líder classista. Além dos problemas estruturais, José Carlos Magon, pro­prie­tá­r io da Danrô Gráfica, de Jaú, aponta a guerra de preços, a concorrência com a impressão digital e a terceirização de serviços para outras praças como os principais entraves para seus ne­gó­cios. Para Cláu­dia Leme, gerente-​­geral da Power Graph Gráfica e Editora, empresa que atua há sete anos em Bauru, o principal problema é a concorrência, es­pe­ cial­men­te com as empresas que pos­suem

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parque gráfico atua­l i­za­do e mais competitivo. “Porém, a guerra de preços está deixando o setor gráfico com a credibilidade abalada perante o clien­te, uma vez que o mercado oferece valores absurdamente mais baratos para um mesmo produto”. Para Marcelo de Freitas, diretor da Encape Acabamentos Gráficos, também de Bauru, a queda na produção de agendas e o fato de trabalhar com produtos de baixo valor agregado foram os principais problemas enfrentados por sua empresa, que atende grandes in­dús­trias de impressão da re­g ião. “Também sentimos a concorrência chinesa e a perda de espaço das pa­pe­la­r ias nos programas de distribuição de ma­te­r ial didático do governo federal”, relata o empresário. A importação de bens duráveis e não duráveis de paí­s es asiá­t i­c os também é apontada por Rogério Junqueira, diretor-​ ­s uperintendente da Printbill Indústria Gráfica, que atua há 17 anos em Birigui, produzindo embalagens para diferentes setores. “Nosso principal problema, nos últimos cinco anos, era o grande volume de produtos importados, pois grande parte já chega embalada. Mas acredito que, com as novas medidas do governo de sobretaxação de alguns itens e a estabilização do câmbio acima de R$ 1,95, gra­dual­men­te voltaremos a ser competitivos e teremos maior geração de riqueza interna”. O somatório desses problemas certamente influenciou na redução do volume de trabalho em 2012 para algumas empresas, como a Danrô Gráfica e a Encape — ambas com cerca de 20 anos de atua­ção no setor. “Tivemos uma queda de 15% no faturamento em relação ao ano de 2011”, declara Freitas, da Encape. “No primeiro semestre, a demanda ficou aquém de nossos objetivos, mas no segundo houve uma melhora”, observa Cláu­d ia Leme, da Power Graph, que produz principalmente impressos promocionais. O mesmo ocorreu na Printbill, como explica Rogério Junqueira: “Sentimos a demanda bastante re­t raí­d a até a metade do terceiro trimestre, mas houve ligeira alavancagem a partir desse pe­r ío­do”. REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

FUNCIONÁRIOS GRÁFICOS NA REGIÃO ADMINISTRATIVA DE BAURU (2011)

A si­tua­ção afeta, é claro, a capacidade de investimento das empresas gráficas, o que fez com que muitas delas deixassem de rea­l i­zar atua­l i­za­ções em seus parques nos últimos anos, como é o caso da Danrô Gráfica, e também da Gráfica Matonense, como informa o diretor administrativo financeiro desta última, Rubens Gilberto Zambom. Embora também não tenha adquirido equipamentos, a Power Graph adequou sua estrutura para atender as demandas de uma produção am­bien­tal­men­te sustentável. “Nossos próximos investimentos estão planejados para 2014”, adian­t a Cláu­d ia Leme. Por outro lado, Marcelo de ESTABELECIMENTOS GRÁFICOS NA REGIÃO ADMINISTRATIVA DE BAURU (2011) Município

Total

Município

Total

Agudos

32

Bariri

50

Barra Bonita

27

Bauru Boraceia

1.835 186

Cafelândia

2

Dois Córregos

5

Duartina

166

Getulina

1

Guarantã

1

Igaraçu do Tietê

2

Itapuí Jaú

5 1.059

Lençóis Paulista

35

Lins

21

Agudos

2

Macatuba

16

Bariri

5

Mineiros do Tietê

77

Barra Bonita

6

Pederneiras

93

Bauru

68

Pirajuí

1

Boraceia

2

Piratininga

1

Borebi

1

Promissão

2

Cafelândia

1

Dois Córregos

1

Duartina

5

Getulina

1

Guarantã

1

Igaraçu do Tietê

1

Total

3.617

Fonte: Ministério do trabalho e emprego – MTE/Rais Elaboração: Decon – Abigraf

Freitas, da Encape, informa que procurou abrir o leque de opções para prestar novos serviços. “Investimos em maquinário e planejamos abrir outra frente de ne­gó­ cios e novas opções de acabamento para o segmento edi­to­r ial em 2013”, revela.

Itapuí

2

Jaú

26

Lençóis Paulista

6

Investimentos chegando

Lins

8

Macatuba

2

Mineiros do Tietê

3

Pederneiras

3

Pirajuí

1

Piratininga

1

Promissão

2

Diferentemente de outras localidades, a falta de qualificação pro­f is­s io­n al não é um dos problemas setoriais apontados pelos em­pre­s á­r ios gráficos da R A de Bauru. Com certeza, um dos fatores que contribui fortemente para esta rea­l i­d a­de é a existência da Escola Senai João Martins Coube, se­d ia­da em Bauru, que conta, desde 2004, com o Núcleo de Tecnologia Gráfica (NTG). “As empresas aprenderam a ter no Senai uma base para o desenvolvimento

Total

148

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/Rais Elaboração: Decon – Abigraf


de capital humano”, declara Ricardo Coube, presidente do Grupo Tiliform, de Bauru. Em sua opi­n ião, outro ponto extremamente positivo é a localização geo­g rá­ fi­ca da re­g ião, localizada no centro do Estado, em um importante entroncamento rodo-​­hidro-fer­ro­v iá­r io. Ele acredita que, em termos comerciais, este é um importante di­fe­ren­c ial. “Estamos relativamente próximos da capital, que é o principal mercado, mas também atingimos todas as cidades do in­te­r ior, o sul do Mato Grosso do Sul e de Minas Gerais e até mesmo o norte do Paraná”, diz Coube, acrescentando que, para 99% das empresas da re­g ião, que ­atuam sob encomenda, há uma relação direta com o vigor da economia. “Quan­ do você tem um PIB crescendo fortemente, como foi em 2010, é claro que isso ajuda muito as empresas de qualquer lugar do País. Mas a nossa re­gião vem apresentando um ritmo de crescimento maior que a média na­cio­nal. É notável o desenvolvimento econômico em vá­r ias ­­áreas”.

Além do bom desempenho local, para Cláu­d ia Leme, da Power Graph, o maior investimento na mídia impressa também deverá resultar de um esperado fortalecimento da economia na­cio­nal. “Nosso objetivo em 2013 é atender a uma fatia maior de mercado nas ­­áreas pro­mo­cio­nal e edi­to­ rial”, comenta. “Temos uma expectativa otimista, com uma retomada e aumento de demanda no primeiro trimestre, su­pe­r ior ao mesmo pe­r ío­do de 2012. Estamos no encerramento do ano, com uma carteira de 15 dias de produção e entrada de programação de pedidos para os meses de janeiro e fevereiro, isso tudo é bastante atípico para o pe­r ío­do se comparado a anos an­ te­r io­res”, diz Rogério Junqueira, da Printbill. Depois de passar o último ano debruçada sobre o desenvolvimento de um novo sistema de gestão, a Tiliform começa o novo ano apostando na consolidação de suas diferentes ­­áreas de atua­ção, es­pe­ cial­men­te os novos ne­gó­cios de embalagem e impressão digital. “Depois de um pe­r ío­

do tão difícil como foi 2012 para toda a indústria da transformação, estamos muito otimistas pois teremos mais força competitiva e diferenciais independentemente do comportamento econômico do País”, conclui Ricardo Coube. Do ponto de vista ma­croe­co­nô­mi­co, há também motivos para expectativas positivas por parte dos em­pre­sá­r ios do setor gráfico. A re­g ião administrativa de Bauru é a primeira do ranking de investimentos no Estado de São Paulo fora do grande centro que circunda a capital, segundo a Pesquisa de Investimentos Anun­cia­dos da Fundação Sea­de e a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Re­g io­nal do Estado de São Paulo, que faz o ma­pea­men­to das principais ten­dên­cias da economia paulista, com base no anúncio dos investimentos feitos pelas empresas. Agora, resta trabalhar — para que estes investimentos se reflitam em um maior movimento para a economia da re­g ião neste 2013 que está apenas começando.

Gráficas filiadas à Seccional Bauru da Abigraf Regional São Paulo Bless Gráfica e Editora Ltda Roberto Wada Rua Humberto Polizio, 1-73 17580-000  Pompéia  SP Fone: (14) 3452-2799 3452-1490 bless@blessgrafica.com.br Cartonagem Jauense Ltda Edward Savio Av. Dep. Zien Nassif, 66 17203-570  Jaú  SP Fone: (14) 2104-6031 2104-6006 jauense@cartonagemjauense.com.br Danrô Graf Ltda – Epp José Carlos B. Magon Rua Quintino Bocaiúva, 1335 17205-010  Jaú  SP Fone: (14) 3621-6107 danrojau@netsite.com.br Encape Ind. e Com. de Acabamentos Gráficos Ltda Epp Marcelo de Freitas Av. Rodrigues Alves, 59-54 17034-285  Bauru  SP Fone: (14) 3203-9065 marcelo@encapeag.com.br

Gráfica Juliani Ltda Antonio R. Juliani Av. Floriano Peixoto, 1830 16400-101  Lins  SP Fone: (14) 3522-7202 grafica.juliani@terra.com.br Gráfica Matonense Ltda Rubens Gilberto Zambom Rua Maria Gandini, 409 15990-526  Matão  SP Fone: (16) 3382-4070 gmatonense@uol.com Joarte Editora e Serviços Offset Ltda Epp José Palmeira Júnior Rua José Abraços Santinho, 2-38 17030-350  Bauru  SP Fone: (14) 3203-6200 joarte@joarte.com.br Newton José Chiquito Junior Me Newton Chiquito Av. Nossa Senhora de Fátima, 14-38 17017-337  Bauru  SP Fone: (14) 3234-7855 chiquito@fotolitodigital.com.br NSA Gráfica e Editora Ltda Me Flávio Muniz Della Coletta

Rua Francisco Munhoz Cegarra, 902 17250-000  Bariri  SP Fone: (14) 3662-3268 flaviocoletta@nsagrafica.com.br Power Graph Gráfica e Editora Ltda Cláudia Zanadré Rua Antônio Gobette, 6051 17047-011  Bauru  SP Fone: (14) 3281-8566 powergraph@powergraph.com.br Printbill Indústria Gráfica Ltda Alessandra Pache Rua José Del Piccolo, 300 16203-043  Birigui  SP Fone: (18) 3649-9000 printbill@printbill.com.br Substrato Ind. e Com. de Produtos em Serigrafia Ltda Sidinei Gobbo Junior Rua Waldemar Pereira da Silveira, 1-63 17034-280  Bauru  SP Fone: (14) 3103-0070 junior@substratoacabamentografico. com.br Tilibra Produtos de Papelaria S/A José Ricardo Carrijo Rua Aimorés, 6-9

17013-900  Bauru  SP Fone: (14) 3235-4125 carrijo@tilibra.com.br Tiliform Informática Ltda Ricardo Marques Coube Av. Joaquim M. Figueiredo, 1-121 17034-290  Bauru  SP Fone: (14) 4009-9003 diretoria@tiliform.com.br ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA Regional São Paulo SECCIONAL BAURU Av. Joaquim Marques Figueiredo, 7-8 17034-290  Bauru  SP Fone/Fax: (14) 3203-1633 abigrafbauru@abigraf.org.br DIRETORES: 1º vice-Presidente Seccional: José Ricardo Scarelli Carrijo 2º vice-Presidente Seccional: Luiz Edmundo Marques Coube Diretor Administrativo Seccional: Flávio Muniz Della Coletta Diretor Financeiro Seccional: Marcelo de Freitas

janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF

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Tintas

Q

As cores do Brasil

Fotos: Alvaro Motta

unidade fabril independente que, uan­do foi fundada, a Prin­ Criada com o objetivo de além de fabricar nossos produtos, tcor tinha um desafio: se po­si­cio­nar em um mercado produzir no País tintas gráficas tem nossa linha completa e a de nos­ disputado por quatro com padrão mundial, a Printcor sos representados, e ainda é a única do grupo a ter uma unidade fabril de principais players, quase todos liga­ completa duas décadas de tintas flexo-​­água”, afirma Pedrozo. dos a grupos internacionais. “Nossa sucesso e crescimento. proposta era fornecer uma respos­ ta no mesmo nível de qualidade dos Novos parceiros maiores fabricantes mundiais, mas Para a direção da Printcor, 2013 é um com os diferenciais que só os profis­ ano para am­pliar e reforçar par­ce­r ias, sionais que nasceram, cresceram e se es­pe­cial­men­te agora que foi descar­ desenvolveram no mercado brasileiro tada a compra da empresa pela Toyo po­de­r iam ter”, sintetiza o diretor co­ Ink. A estratégia, de acordo com o mer­cial Valdir Pedrozo. Passados 22 diretor co­mer­cial, estava pautada na anos, o grupo está muito bem estabe­ intenção de se manter fiel ao com­ lecido: soma um total de 130 fun­cio­ promisso de parceria total com o mer­ ná­r ios e área in­dus­trial de onze mil cado, com foco no Brasil. Porém, as metros quadrados, dis­tri­buí­dos nas ne­go­cia­ções com a fabricante de tin­ unidades da Printcor Tintas, a sede, tas japonesa, que duraram cerca de no município paulista de Dia­de­ma; dois anos, não chegaram a um acordo a PrintcorSul, fi­l ial na cidade gaú­ econômico satisfatório para ambas as cha de Cachoeirinha; e a Printver­ Valdir Pedrozo, diretor comercial partes. “O Grupo Printcor con­ti­nua­ niz, unidade fabril de São Bernardo do Campo (SP). rá buscando par­ce­r ias, acordos tecnológicos e troca de Para o diretor, a empresa de hoje resulta da soma informações com o que há de melhor no mercado mun­ de pequenos cuidados: a conquista de clien­tes e de sua dial”. De acordo com ele, um importante reflexo disso con­f ian­ç a, o aumento gradativo da carteira de com­ é a recente parceria com a Kings­wood e com a Sicolor, pradores, a penetração em todo o território na­cio­nal e um dos principais fabricantes de tintas da Alemanha, no Mercosul e as par­ce­r ias com os líderes de tecnolo­ que tem em seu portfólio uma completa linha de tin­ gia mun­d ial. “Investimos, desde o primeiro momento, tas offset, rotativas heat­set, tintas ul­tra­v io­le­ta offset, a maior parte de nossas receitas em tecnologia, equipa­ aditivos para impressão e auxiliares de impressão. “Se­ mentos e, principalmente, na formação e retenção de remos seus representantes exclusivos para o mercado talentos. Essa equação se mostrou acertada, quando an­ brasileiro e, a partir de março, teremos sua linha de pro­ ga­r ia­mos par­ce­r ias de peso, como a Schmyd Rhyner”, dutos em estoque no Brasil, para con­ti­nuar oferecen­ explica o diretor. Há, porém, dois momentos que me­ do a melhor qualidade com total agilidade”, completa recem destaque nessa história: a inauguração da Prin­ o diretor co­mer­cial do grupo Printcor. tcorSul e a cria­ção da Printverniz, mas não podem ficar de fora da lista dois recentes investimentos rea­l i­za­dos na sede: a am­plia­ção da Printcor Tintas, com a aquisi­ ção de moinhos tricilíndricos, em 2008, e a nova uni­ dade fabril de tintas ul­tra­v io­le­ta. “Tudo isso se com­ pleta com a nova frota de caminhões para entrega em 2012”, informa o executivo. Além de maior aproximação com o Mercosul, es­pe­ cial­men­te de paí­ses com os quais já existia um re­la­cio­ na­men­to, como Uruguai e Argentina, a estratégia de co­ meçar a expansão pelo Rio Grande do Sul, tão distante da sede da empresa, tem sua razão de ser. “Quan­do ini­ cia­mos nossas atividades, aquele estado era o segundo mercado brasileiro. E hoje ele não é menos importan­ te, representando cerca de um quarto dos nossos ne­gó­ & PRINTCOR IND. COM. DE TINTAS E VERNIZES cios. Por isso decidimos, em 2003, que estava na hora www.printcor.com.br de responder à altura dessa importância, abrindo uma Tel. (11) 4066-​­3500

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REVISTA ABIGRAF  janeiro /fevereiro 2013


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Ensino

Não basta formar, tem de empregar O Senai Bauru se aproxima cada vez mais da indústria para moldar seus cursos de acordo com as necessidades das empresas e da comunidade industrial.

P 70

Tânia Galluzzi

ara o professor Ademir Redondo, o compromisso da escola que dirige, o Senai Bauru, é investir em cursos sob medida e na comunidade local, atuan­do como um meio seguro entre os que lá se formam e a indústria. Isso significa que não basta oferecer educação pro­f is­sio­nal de qualidade. É preciso garantir colocação no segmento para o qual o aluno se preparou, num movimento que estende a ação da instituição à comunidade. “A escola é da indústria, tem como missão fortalecê-la e garantir sua competitividade. E por isso não adian­ta apenas ­criar novos cursos ou vagas. A indústria tem uma demanda e, se não houver na cidade profissionais preparados para atendê-la, virão pes­ soas de fora, o que pode gerar um problema so­cial na re­g ião”, afirma o professor. O ajuste entre a escola, fundada em 1950, e as empresas da re­g ião tem de ser o mais preciso possível para que os cursos respondam às suas necessidades. Batizada em 1970 com o nome de seu patrono, João REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

Martins Coube (idea­l i­za­dor da Tilibra), a escola vem intensificando as atividades nesse sentido. A exemplo do que aconteceu em 2012, neste ano a equipe da escola estará novamente com as ­­áreas de recursos humanos das empresas, identificando não só as habilidades requisitadas, como também a agenda mais adequada, desenvolvendo cursos sob demanda e em ho­rá­r ios sob medida. Tal modalidade pode refletir tanto as solicitações de uma única indústria quanto de um grupo de empresas. Dos alunos que estão no curso de aprendizagem in­ dus­trial, na modalidade auxiliar de produção gráfica, cerca de 90% estão empregados.

Ademir Redondo, diretor da Escola Senai João Martins Coube

Quan­to aos cursos técnicos em impressão gráfica e processos gráficos, a colocação de es­ta­g iá­r ios/empregados beira os 100%. Essa proximidade com a rea­l i­d a­de do mercado, que caracteriza a atua­ção do Senai em todo o Brasil, garante o alto índice de empregabilidade dos estudantes do Senai Bauru. De acordo com professor Ademir Redondo, em média 80% dos alunos da instituição já saem empregados. Em 2012, a escola promoveu a pro­f is­sio­ na­li­za­ção de 9.500 alunos, dos quais cerca de mil referem-se à área gráfica. A unidade conta hoje com seis cursos de aprendizagem in­dus­trial, nas ­­áreas elétrica, gráfica, metalmecânica, manutenção mecânica, automobilística e administrativa; quatro cursos técnicos, abrangendo os segmentos de construção civil, gráfica, automotiva e eletromecânica, e mais de 200 cursos de formação ini­cial e con­ti­nua­da, que atendem 12 ­­áreas tecnológicas (alimentos, automação, automobilística, construção civil, ele­troe­le­trô­ni­ca, gestão, logística, manutenção mecânica, metalmecânica, metalurgia, tecnologia da informação e gráfica). Do total de estudantes que se candidataram a uma vaga em um dos seis cursos de aprendizagem in­dus­trial no ano passado, 22% buscavam a formação em auxiliar de produção gráfica. Entre os cursos técnicos a procura é ainda maior, cerca de 40%


dos candidatos optaram pela formação em técnico em impressão gráfica ou técnico em processos gráficos. Tais dados caracterizam o alto índice de procura da comunidade pelos cursos da área gráfica. União

A adequação dos cursos vem sendo reforçada pela parceria do Senai Bauru com a Abigraf. Em 2012 a Semana de Artes Gráficas, promovida pela ABTG, aconteceu na escola, o que se repetirá neste ano. Entre os projetos conjuntos para o primeiro semestre estão uma semana de exposição das peças

vencedoras da última edição do Prêmio Fernando Pini e um ciclo de palestras gratuitas sobre pré-​­impressão. Para o dia 4 de setembro está marcada a cerimônia de entrega do 2 º‒ Prêmio Re­g io­nal de Excelência Gráfica Vinicius Viot­to Coube, numa ação coor­de­ na­da pela Sec­cio­nal Bauru da Abigraf Regional São Paulo, cujo julgamento acontecerá na Escola Senai João Martins Coube. “Em função das datas, no ano passado não houve tempo para levar os produtos vencedores ao Fernando Pini, o que deve ocorrer neste ano”, comenta o diretor. A expectativa para 2013 é de um aumento de 10% no total de alunos da escola. “Em 2012 tivemos significativos investimentos nos am­bien­tes de ensino da gráfica. Dentre eles destacamos a implantação de um sistema de gravação digital de chapas, uma gravadora e processadora de clichês flexográficos, além de 34 computadores para tratamento de imagens com monitores de LED 27P ”.

Outro elemento favorável é o Programa Na­cio­nal de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), cria­do pelo governo federal em 2011, que tem entre suas premissas o acordo de gratuidade com os Serviços Nacionais de Aprendizagem (Senai, Senac, Sesc e Sesi). “Mas o nosso grande desafio é transformar os jovens da Geração Z, os nativos digitais, em profissionais preparados para ­atuar na indústria. Isso requer

um trabalho de cons­cien­ti­za­ção, mostrando que quem faz um curso técnico, que aprende a lidar com o am­bien­te de produção, rapidamente se destacará, ocupando os melhores cargos, como os de liderança, por exemplo. Porém, um título no currículo não é su­fi­cien­te. Tem de ter con­teú­do, saber trabalhar em equipe, conhecer o chão de fábrica e enxergar a empresa como algo que lhe dá oportunidade de crescimento”, enfatiza Ademir Redondo. & ESCOLA SENAI JOÃO MARTINS COUBE R. Virgílio Malta, 11–22 17015-​­220  Bauru  SP Tel. (14) 3104-​­3800  senaibauru@sp.senai.br www.sp.senai.br/bauru janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF

71


Embalagens

Assunta Camilo

As embalagens francesas continuam charmosas

A

ssunta Camilo visitou, no final de 2012, a última edição do Salão In­ ter­na­cio­nal da Alimentação (Sial) em Paris, na França, para conferir de perto o ­atual estágio das embalagens de ali­ mentos do mundo e saber o que tem se desta­ cado nos pontos de venda das principais gôn­ dolas dos super e minimercados das redes do país além das dro­ga­r ias, boutiques de pães, queijos e vinhos. Neste artigo, ela faz um re­ lato sobre as embalagens francesas que mais a im­pres­sio­na­ram no evento. Perfumes franceses — eterno encanto

O primeiro impacto aconteceu já no ae­ro­por­ to: no free shop ou duty free, que apresentava os lançamentos em torno das comemorações do final de ano. Nesses espaços era fácil encon­ trar cartuchos de bebidas, cigarros e chocolates que abusavam da utilização dos recursos gráfi­ cos como flakes, hot stamping e principalmente das tintas especiais. Na cultura francesa, os perfumes têm um papel importante que vai além das fun­cio­na­ li­da­des do produto. Por isso, o encantamento se dá logo nas embalagens, sempre muito bem

A Lancôme lançou para o verão um produto belo em cartucho com tinta perlescente. O frasco tem silhueta e tampa de resina ultratransparente. O laço misterioso é o detalhe que desequilibra e emociona

cuidadas e cada vez mais sofisticadas para aten­ der às necessidades não explícitas dos consumi­ dores. Os designs são alinhados com as cam­ panhas: vidros, tampas, conjuntos perfeitos, finalizados com laços e em cartuchos impecá­ veis. As empresas prometem e entregam glamour. Cada projeto busca, por meio da inovação tecnológica e dos materiais disponíveis, atingir formas inusitadas. Decorações primorosas e de­ talhes delicados completam obras de arte va­lio­ sas nos pontos de venda, que atendem à altura a demanda de produtos premium. Sofisticação e praticidade — fundamentais na hora da refeição

A marca Lolita Lempicka literalmente tira do armário a surpresa do ano: uma edição especial com frasco azul decorado com ouro. A obra é coroada com a tampa de metal dourado

72 REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

O charme também vai à mesa ou às mãos dos consumidores no momento do desjejum. Cha­ ma a atenção o design moderno, ­clean e pre­ mium do Mibox: a cor prata do fundo, o pink dos detalhes e a produção fotográfica da mas­ sa no garfo sofisticam e modernizam o conjun­ to da obra que desperta o apetite e confirma a con­ve­niên­cia pela presença do garfo que vem embutido na embalagem.


facilmente aberto e fechado pelas abas su­pe­ rio­res. As porções do produto, pequenos sor­ vetes de baunilha envoltos em chocolate, fo­ ram desenvolvidas para se adequar ao tamanho de uma só mordida, permitindo que no ato do consumo as mãos permaneçam livres.

A produção fotográfica da massa no garfo embutido sofistica a embalagem da Mibox

O sorvete Les Minis, da Adélie, que inclu­ sive ganhou prêmio es­pe­c ial de inovação no Sial, é apresentado em uma embalagem que se transforma em copo de papel. O cartucho, que pode ser ergonomicamente carregado, é

O cartucho do sorvete Les Minis é facilmente aberto pelas abas superiores

73 janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF


O café L’Or acoplou uma tampa em papel-cartão, proporcionando o abre/fecha da embalagem

Um charmoso laço realça o requinte da embalagem da Maison du Chocolat A embalagem das salsichinhas Mini Knacks permite o seu consumo em qualquer lugar, frias ou aquecidas em micro-ondas

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Assunta Napolitano Camilo, diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa é integrante do Conselho Científico-​ ­Tecnológico do Itehpec e do Banco de Talentos da Faith Pop Corn.

O mesmo sentido de praticidade é entregue pela Belle France no produto Mini Knacks, com seu copo de papel-​­cartão. Neste caso, as peque­ nas salsichas podem ser sa­bo­rea­d as em qual­ quer lugar, ­f rias ou aquecidas em forno micro-​ ­ondas. Os palitinhos também vêm embutidos

A abertura na parte central da caixa de Tarteletts simplifica o uso da embalagem

REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

Michel et Augustin usa o conceito do copo, só que invertido, transformando-se em um pote de iogurte, conseguindo aliar tradição e sustentabilidade de maneira leve e elegante

na própria tampa para facilitar o consumo ime­d ia­to e on the go. O café L’Or inovou de forma interessante e criativa: nele foi acoplada uma tampa em papel-​ ­cartão para facilitar a armazenagem doméstica e permitir o abre/fecha na própria embalagem que vira um utensílio. A Maison du Chocolat, tra­d i­cio­nal casa de chocolates francês, sempre oferece aos clien­tes o requinte das caixinhas com fundo e tampa e um design sóbrio e claro, com um charmoso laço para finalizar a produção! A Bonne Maman, outro clássico da cultu­ ra gastronômica francesa, atenta às ten­dên­ cias, aumentou a con­ve­n iên­c ia dos consumi­ dores com uma abertura nova na parte central da embalagem de tartelettes para acompanhar um momento de degustação es­pe­cial na mesa, como, por exemplo, um chá da tarde. Visitando os diferentes paí­ses, con­c luí­mos que as empresas brasileiras estão num excelen­ te momento para rever suas posições, refazer design, desenvolver novos e novos trabalhos e dar novas aplicações às embalagens sempre procurando entender e considerar toda a cadeia, para entregar, no ponto de venda e no varejo, possibilidades impactantes em cada si­tua­ção e re­g ião. A nova so­cie­da­de impõe produtos me­ lhores, práticos, bonitos, saudáveis e seguros, além de so­cial e am­bien­tal­men­te sustentáveis e culturalmente sintonizados.


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Papel-Cartão

Com sua entrada na Bolsa, a empresa espera conseguir recursos para iniciar um movimento de consolidação e assumir o posto de segunda maior fornecedora de papel‑cartão do País até 2014.

N

o dia 18 de dezembro, a Ibema, terceira maior fabricante de papel-​­c artão do Brasil, oficializou sua intenção de entrar na Bolsa de Valores de São Paulo. Ao ingressar no Bovespa Mais, programa voltado sobretudo para empresas de pequeno e médio porte com expectativa de crescimento e que buscam investimentos a médio e longo prazo, a empresa pretende captar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões, com os quais pretende unir-se a outras empresas menores, alavancando sua participação no segmento de papel-​­cartão. A Ibema esteve muito perto de uma fusão com a Papirus entre 2010 e o ano passado. Porém, no final de 2011 as duas empresas anun­ cia­ram o encerramento do processo alegando que a conjuntura do mercado não era a mais adequada para a fusão. A Ibema está em ne­go­ cia­ção com alguns fabricantes, segundo Clécio Chia­mu­le­ra, diretor administrativo financeiro, e acordos devem ser fechados quando os recursos começarem a chegar. Isso pode incluir troca de ações, compra de produção, aluguel de fábrica ou mesmo aquisições. “O projeto de fusão com a Papirus não está descartado”, afirmou o

executivo em entrevista coletiva. “As premissas de 2010 mantêm-se atua­li­za­das”. Um dos pontos que fa­vo­re­ce­r iam a ­união é a com­ple­men­ta­ rie­da­de das linhas de produção. “A máquina de papel da Papirus é muito adequada para produtos a partir de ma­te­r ial reciclado, enquanto a da Ibema ajusta-se melhor à fibra virgem”. Através da fusão, a Ibema, que responde hoje por cerca de 12% das vendas de papel-​­cartão no Brasil, chegaria aos mesmos 23% que detém a Suzano, o que representa aproximadamente 200 mil toneladas por ano. A liderança desse mercado está nas mãos da Klabin, com uma fatia de 30%, de acordo com estimativas da Ibema. Clécio Chia­mu­le­ra não descarta, inclusive, a consolidação com um grande player in­ter­na­ cio­nal. O faturamento ­atual da Ibema gira em torno de R$ 240 milhões, resultado que deve chegar aos R$ 300 milhões em 2013. A receita mínima para que uma empresa abra seu capital na Bolsa é de R$ 500 milhões. Novos produtos e mercados

Durante a entrevista coletiva, a Ibema apresentou também sua nova linha de produtos, totalmente focada no papel-​­cartão. Solida, Blanka,

Foto: Gildo Mendes

Tânia Galluzzi

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Ibema busca o segundo lugar

Clecio Chiamulera, diretor administrativo-financeiro da empresa

REVISTA ABIGRAF  janeiro /fevereiro 2013


Impona, Pako e Batali completam agora o port­ fó­lio composto pelo Spe­cia­la, Supera e PackPlus, já consolidados nos segmentos cosmético e far­ ma­cêu­ti­co, de hi­g ie­ne pes­soal, alimentos pré-​ ­embalados e blisters. Os novos pa­péis-​­cartões passaram a ser co­mer­c ia­l i­z a­dos no início de 2013. Com eles, além de suprir a demanda de seus clien­tes, a Ibema visa aumentar a competitividade com a entrada em novos segmentos de mercado, como o de produtos de alto valor agregado, com o tríplex Solida, e o de acoplamentos, com o duplex Batali. A diretoria aproveitou ainda para falar de dois novos centros de distribuição. Em outubro foi inaugurado o Centro de Distribuição Direta (CDD) de Araucária, na re­gião metropolitana de Curitiba, com mais de 12 mil metros quadrados de área total e capacidade de armazenamento de seis mil toneladas. Até então, a distribuição da Ibema era pulverizada entre dois depósitos em Curitiba e outros galpões localizados em

Londrina e Maringá. Com o CDD de Araucária, toda a capacidade de distribuição passa a estar concentrada em apenas um lugar, otimizando o processo. Com o objetivo de diminuir o tempo de entrega dos produtos exportados aos paí­ ses da re­g ião, em janeiro deve ser inaugurado o CDD da Europa, em Portugal. A expectativa é de que o novo centro abrigue cerca de 4,2 mil toneladas/ano, o que representa faturamento de 3 milhões de euros. Hoje, uma carga demora 90 dias para chegar ao clien­te europeu, prazo que cairá para 20 dias com o novo CDD. Atual­men­te, 30% da capacidade produtiva da Ibema destina-se à exportação. Argentina e Paraguai são os principais parceiros, consumindo 56% do total exportado; para a Europa segue 20%. “As vendas devem crescer na Europa devido ao fechamento de fábricas de papel no continente. O desafio é o prazo de entrega em função da pre­ca­r ie­da­de da in­f raes­tru­tu­ra logística do Brasil”, afirmou Clécio Chia­mu­le­ra.

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Eventos

78

A julgar pela opi­nião dos que es­ nício de ano, mais uma feira, Confiando em um cenário tão investindo na feira, levando para muitas expectativas. Sobre­ mais positivo, embalado o Pavilhão Azul do Expo Center Norte tudo quando se deseja virar principalmente pelos seus principais produtos e lançamen­ a página do ano que passou, tos, 2013 começa com o pé direito. frustrante do ponto de vista da ma­ eventos esportivos Para Seido Nakanishi, gerente execu­ croe­co­no­mia e pouco alentador para a que o País sediará, tivo da Amica Systems, es­pe­c ia­l i­za­ indústria gráfica. Mais do que os indi­ expositores estão da em impressão jato de tinta in­dus­ cadores, que já apontam para uma re­ otimistas em relação trial, a expectativa é a melhor possível. cuperação da expansão da indústria e ao desempenho dos “Mesmo com a crise mun­d ial, nosso elevação dos investimentos em 2013, segmentos alimentados faturamento em 2012 foi 50% su­pe­ empresas e consumidores dão sinais pela impressão digital. rior ao do ano an­te­r ior”. Apesar de ad­ de otimismo e crença num ano de reto­ Tânia Galluzzi mitir a retração vivida no ano passa­ mada. E um evento de ne­gó­cios como do, que inibiu investimentos em novas a primeira edição da ExpoPrint Digi­ tal, focada na impressão digital e que acontece de 13 a tec­no­lo­gias, Seido acredita no aumento dos projetos en­ 16 de março em São Paulo, pode ser um termômetro do volvendo a tecnologia digital jato de tinta em 2013, co­ comportamento do segmento gráfico ao longo do ano. meçando pelas gráficas mais capitalizadas e inovadoras. Em paralelo será rea­li­za­da a Fespa Brasil 2013, dedica­ Inegavelmente, a impressão digital é hoje a par­ da à comunicação vi­sual, grandes formatos, serigrafia cela mais pulsante do universo gráfico. A Epson, por e sinalização. As duas exposições são organizadas pela exemplo, promete lançar dez produtos em 2013, com os quais pretende aumentar sua participação nos mer­ APS Feiras & Eventos. A ExpoPrint Digital, promovida pela As­so­cia­ção dos Agentes de Fornecedores de Equi­ cados de comunicação vi­sual, sublimação e CAD, bem pamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf), como inovar nos ramos gráfico e fotográfico. “O ano conta com o apoio da Abigraf, ABTG e Sindigraf-SP. de 2012 foi bastante satisfatório em relação à am­plia­ REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013


ção de portfólio e aumento de market share em todos os seg­ mentos de grandes formatos nos quais atua­mos. Em 2013 nossa ex pectativa é ainda maior”, comenta Evelin Wanke, es­pe­cia­lis­ta de produtos. O gerente co­mer­c ial para a América do Sul da Fujifilm, Walter Tolosa Ju­n ior, enten­ de que o calendário de gran­ des eventos que começa em 2013 im­pul­sio­na­rá as gráficas a atua­li­za­rem seus equipamen­ tos, introduzindo novas tec­no­ lo­g ias com o objetivo de aten­ der à elevação na demanda, o que deve aquecer a área de co­ municação vi­sual. Na mesma linha, Caio Nakagawa, gerente de produto da Furnax, enfatiza o impulso que os eventos esportivos podem dar às ­­áreas pro­mo­cio­nal e de embalagens, não só no que se refere ao aumento dos pedidos, mas também na busca por pro­ dutos de maior valor agregado. “A feira consolidará o ingresso da Furnax no campo digital”, diz o executivo. A meta da Konica Minolta é solidificar a marca como solução de alta qualidade e produtividade para os mais diversos setores li­ gados à impressão. “Além da impressão sob demanda, de alto volu­ me e com con­teú­do personalizado, 2013 marcará o reforço da oferta da tra­d i­cio­nal qualidade da Konica Minolta também para os seg­ mentos fotográfico, artístico e de imagens médicas, entre outros”, afirma Ronaldo Arakaki, gerente de mar­ke­ting. Reforçando a importância dos eventos que o Brasil se­dia­rá, Da­ nilo Ribeiro, gerente co­mer­cial da Mimaki Brasil, diz que a procu­ ra por soluções de maior qualidade e que possam agregar processos diferentes de impressão para a produção de um mesmo trabalho vai se intensificar. Segundo o executivo, tratando-se de eventos caros e com alta visitação de estrangeiros, é possível imaginar que a qualidade vi­sual e a diversificação de mí­d ias e aplicações sejam maiores. Afora o mix de processos, existe uma tendência no au­ mento das soluções de sublimação para a produção de camisetas promocionais e bandeiras. Outro movimento, apontado por Ra­phael Komori, gerente de mar­ke­ting da Digi+, que co­mer­cia­li­za as tintas da Nutec Digital, é o maior interesse por insumos com apelo sustentável, como tintas à base de ecossolventes, tintas com cura UV e à base d’água. A comunicação vi­sual é também a aposta da T&C. “2012 foi um ano de muitos de­sa­f ios e acreditamos na recuperação do mercado gráfico neste ano”, sustenta Helene Dastler, assessora de mar­ke­ ting. Igualmente con­f ian­te, para Clóvis Castanho, gerente da Marabu do Brasil, o mercado de comunicação gráfica e grande forma­ tos continua apresentando um crescimento importante, sem contar o efetivo aumento no volume de produção. Com isso, a Marabu, que fabrica e co­mer­cia­li­za tintas serigráficas, tampográficas e digi­ tais, espera con­ti­nuar aumentando sua participação, que triplicou

nos últimos 18 meses, de acor­ do com o gerente. Com o maior estande da feira, a Alphaprint confia em seu amplo portfólio de soluções e no atendimento pós-​­venda para embasar sua postura po­ sitiva em relação ao comporta­ mento do mercado em 2013 e aos resultados da própria Ex­ poPrint Digital. O leque abran­ gente de soluções é também o trunfo da Calcgraf. “Por se tra­ tar de uma feira bastante di­ re­cio­na­da e por termos sólida carteira de clien­tes, tanto para os processos digitais quanto para comunicação vi­sual, e pro­ dutos que atendem a empresas de todos os portes e segmentos, entendemos ser uma excelente oportunidade de bons ne­gó­cios”. Acreditando na com­ple­men­ta­r ie­da­de dos sistemas digital e off­ set, a Heidelberg vai à feira em busca de novos clien­tes, con­f ian­ do na expansão da indústria gráfica em 2013. 

79 janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF


Apresentamos aqui os principais produtos e lançamentos que o visitante verá durante o evento. Todas as empresas expositoras da ExpoPrint Digital e da Fespa Brasil 2013 foram contatadas pela redação e constam desta lista as que enviaram as informações até a data de fechamento da publicação. Lançamentos

Expoprint DIGITAL Alphaprint Alphaprint Comércio Importação e Exportação A-4, Rua 1, Av. A Av. Pedroso de Morais, 131 05419-​­000  São Paulo  SP Tel. (11) 2164-​­1900 vendas@alphaprint.com.br www.alphaprint.com.br

Comprint Comprint Indústria e Comércio de Materiais Gráficos C-12, Rua 1, Av. C R. Gilberto Sabino, 135 05425-​­020  São Paulo  SP Tel. (11) 3371-​­3371 nicole@comprint.com.br www.comprint.com.br

Hot Book, máquina para montar blocos de fotos que compõem o mio­lo de um fotolivro, com capacidade máxima de fotolivros de até 30 × 45 cm (fechado) com 80 lâminas/fotos.

Produtos

Impressos de segurança, ingressos com segurança, certificado de autenticidade, selos de autenticidade e cupons de sorteios. Lançamentos

Ingressos com tinta de segurança invisível vermelha.

Produtos Produtos

Soluções de impressão digital colorida da HP Indigo, impressão digital P&B da Canon/Océ; equipamentos EFI Rastek e Epson para comunicação vi­sual; mesa de corte Esko; linha de acabamento da Duplo e Ricall; consumíveis das marcas Alchemy Plastics, Cathay APP, Gilman Brothers, Isoforma, Magnum Magnetics, Máxima, Oracal, Sihl, Silvatrim, Trian­gle e Ultraflex. Lançamentos

Impressora digital Epson SureColor S30 Calcgraf Calcgraf Informática e Consultoria D-6, Rua 1, Av. D R. Teixeira da Silva, 660, 12º andar 04002-​­033  São Paulo  SP Tel. (11) 3885-​­0500 karina@calcgraf.com.br www.calcgraf.com.br

Sistema para acabamento de etiquetas autoadesivas da ABG ; impressora offset digital da HP ; impressão inkjet DOD monocolor e sistema para personalização de cartões da Atlantic Zeiser; sistemas para confecção de cartões de crédito, smart cards e smart labels da Melzer; jato de tinta para codificação, marcação e identificação da Hitachi; laser nas tec­no­lo­gias CO ², YAG e fibra para marcação, identificação e codificação da Macsa. EFI METRICS Metrics Sistemas de Informação F-4, Rua 1, Av. F R. Cincinato Braga, 340, 15º andar 01333-​­010  São Paulo  SP Tel. (11) 2199-​­0100 livia.teixeira@efi.com www.efimetrics.com.br

Produtos

Sistema de gestão EFI Metrics. Lançamentos

Produtos GP rint, sistema integrado de gestão ( ERP ) para a indústria gráfica, que aten-

de as ­­áreas de mapa de custos, orçamentos, planejamento e controle da produção, pós-​­cálculo, CRM , suprimentos, faturamento, NF -e, financeiro e ge­ren­ cia­men­to. Webgraf, ERP em plataforma web (cloud computing). Lançamentos

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Sistema de orçamento para comunicação vi­sual, que contempla cálculo automático de emendas, cobrança de atividades por perímetro e va­ria­ções produtivas conforme a mídia.

Integração do Sistema EFI Metrics com o servidor EFI ­Fiery. Soluções de webto-​­print: a solução inclui um conjunto de ferramentas e módulos complementares, além da integração com o ­Fiery, e opções de implantação flexíveis para atender as diversas necessidades de impressão dos clien­tes auxiliando no crescimento de receita. FORMFLEX Form Flexografia Indústria Gráfica E-9, Rua 1, Av. E R. Itajubá, 360 06341-​­160  Carapicuiba  SP Tel. (11) 4146-​­4299 formflex@formflex.com.br www.formflex.com.br

REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

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Produtos

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IS SUPRIMENTOS IS Suprimentos Importação e Comércio de Materiais Xerográficos F-12, Rua 2, Av. F R. Kabul, 285 05301-​­020  São Paulo  SP Tel. (11) 3832-​­1972 igorsotero@issuprimentos.com.br www.issuprimentos.com.br

Produtos

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Impressoras da série bizhub C7000 , C8000 e a 70 hc (todos modelos coloridos) e a impressora P& B bizhub Press1250. Lançamentos

Bizhub 70 hc, modelo que amplia o gamut de cores além de incorporar a tecnologia de impressão da Konica Minolta, como toner Simitri HD e baixo consumo energético. Na área P&B, destaque para a bizhub Press 1250, que substitui o modelo 1200.

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Máquinas, equipamentos e insumos para encadernação e cria­ção de fotolivros e presentes personalizados com fotos; soft­wares que facilitam a elaboração destes produtos; álbuns fotográficos.

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janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF

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Educação

Walter Vicioni Gonçalves

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra

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m 13 de maio de 1888, a Lei Áurea aboliu ofi­cial­men­te o trabalho escravo no Brasil. Porém, os valores e os costumes não são modificados por decretos ou leis. É um processo de mudança que se estende por um bom tempo, maior ou menor, na dependência de políticas públicas e das demandas da so­cie­da­de e dos setores econômicos. Assim, o preconceito em relação ao trabalho ma­nual, característico da escravidão, permaneceu. E a preparação para ocupações manuais continuou a ser vista como destinada aos filhos dos outros. Nesse sentido, o decreto de 1909, que criou Escolas de Aprendizes Artífices, considerou necessário “não só habilitar os filhos dos desfavorecidos da fortuna com o indispensável preparo técnico e in­te­lec­tual, como fazê-​­los adquirir hábitos de trabalho profícuo, que os afastarão da ocio­si­da­de ignorante, escola do vício e do crime”. Mas, em es­pe­cial na década de 1940, a indústria precisou produzir o que outros paí­ses não po­diam mais vender para o Brasil, em consequência da guerra. A pressão dessa indústria para contar com trabalhadores qualificados fez que o poder público ofi­cia­l i­zas­se, em 1942, a cria­ção do Senai e tomasse ainda outras medidas para a expansão do ensino in­dus­trial. Durante as décadas seguintes, o ensino pro­f is­sio­nal in­dus­trial manteve-se à margem do sistema edu­ca­cio­nal brasileiro, como um “patinho feio” tolerado e aceito como uma estrutura paralela. Os gi­ná­sios industriais públicos minguaram e praticamente desapareceram. O Senai cresceu e foi um dos esteios para a am­plia­ção, diversificação e modernização da indústria. Recentemente, assiste-se a uma valorização do ensino pro­fis­sio­nal e, em es­pe­cial, do técnico, que passa a fazer parte de todos os discursos políticos, como solução para problemas do País. A matrícula cresce e a cada dia assiste-se à inauguração de uma REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

nova escola técnica pública, à dedicação de mais uma ONG no preparo de aprendizes e ao lançamento de programas para a cria­ ção de milhares de vagas de qualificação pro­f is­sio­nal. Ainda, tem-se conhecimento de uma avalanche de novas normas do Ministério da Educação para regulamentar e controlar o ensino técnico. Do relativo abandono, assiste-se agora à supervalorização do ensino pro­f is­sio­nal. Isso é ruim? Não, desde que se tome uma série de cuidados.

É alvissareiro que o ensino profissional seja valorizado. Mas é preciso considerar que não é uma missão para amadores. Para ser eficaz, deve ser fruto de planejamento e constantes avaliações Primeiramente, é preciso ter claro que a clien­te­la não pode limitar-se à população de baixa renda. Além disso, os objetivos do ensino pro­f is­sio­nal não podem restringirse a aumentar a autoestima dos jovens ou retirá-​­los da rua. Não podemos voltar ao ensino para os pobres e desamparados, que pretende afastar o jovem da “ocio­si­d a­de ignorante, escola do vício e do crime”. Ainda, não podemos aumentar indiscriminadamente vagas, sem levar em conta a demanda. A falta de planejamento pode resultar em uma frustração dos formados, que não encontram oportunidades de inserção no mundo do trabalho; das empresas, que não conseguem admitir trabalhadores com o perfil necessário; e da so­cie­da­de em geral, que não tem sucesso em seus planos de desenvolvimento so­cioe­co­nô­mi­co.

Também é importante considerar que a educação pro­f is­s io­n al precisa conservar certo grau de flexibilidade para poder adaptar-se às constantes mudanças nas tec­ no­lo­g ias e nas formas de organização dos sistemas produtivos. O excesso de regulamentação, como são exemplos as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Pro­f is­sio­nal de Nível Técnico e a necessidade de inclusão em um catálogo na­cio­nal para a implantação de um novo curso técnico, vem engessando e in­v ia­bi­li­zan­do a contínua adequação ao mercado de trabalho. Finalmente, é es­sen­cial considerar que o ensino técnico não pode substituir uma educação básica de excelência. Não pode também prescindir dela. Pelo contrário, é fundamental que o ensino pro­fis­sio­nal seja alicerçado numa sólida educação geral, já que precisa formar profissionais capazes de rea­l i­zar operações cada vez mais complexas e va­r ia­das, dominando conhecimentos tecnológicos de sua área de atua­ção. Além disso, deve promover o desenvolvimento de atitudes pessoais, no sentido de incentivar a ini­cia­ti­va, a capacidade de julgamento para planejar e para ava­l iar o próprio trabalho e a disposição para trabalhar em equipe, além da cria­ti­v i­da­de para enfrentar novas si­tua­ções e so­lu­cio­nar problemas. Assim, é alvissareiro que o ensino pro­ fis­sio­nal seja valorizado. Mas é preciso considerar que não é uma missão para amadores. Para ser eficaz, deve ser fruto de planejamento e constantes ava­lia­ções. Portanto, não se trata de tirá-lo do limbo para tratá-lo como uma panaceia que resolverá todos os problemas da educação na­cio­nal. Como já ensinava Ovídio, em Metamorfoses, o meio-​­termo é em tudo mais seguro. Walter Vicioni Gonçalves é membro titular do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, diretor regional do Senai SP e superintendente operacional do Sesi SP.


Sustentabilidade Texto: Ada Caperuto

Livro mostra os desafios e as conquistas da sustentabilidade

L Lançada para marcar os dez anos de atividades do Cerflor, obra apresenta origens, desenvolvimento e consolidação da produção de matéria-​­prima para os setores de papel, celulose e madeireiro a partir de florestas corretamente manejadas.

ançado em dezembro, o livro De­sa­ fios da sustentabilidade: Cerflor – 10 anos trabalhando em favor das flores­ tas brasileiras, organizado por Ma­ ria Teresa Rodrigues Rezende, Luiz Carlos Monteiro e Andréa Santini Henriques, do Instituto Na­cio­nal de Metrologia, Qua­l i­da­ de e Tecnologia (Inmetro), comemora dez anos da cria­ção do Programa Brasileiro de Certifica­ ção Florestal (Cerflor) e retrata a visão de diver­ sos autores sobre a certificação florestal e o de­ senvolvimento sustentável. Além do patrocínio do governo federal, es­pe­cial­men­te por parte do Ministério do Meio Am­bien­te, o livro recebeu apoio de algumas das principais empresas do setor de papel e celulose: In­ter­na­tio­nal Paper, Suzano Papel e Celulose, Fibria e Veracel. No capítulo ini­c ial da obra, que aborda a questão da sustentabilidade sob vá­r ios pris­ mas, Patrick Moo­re, cofundador e ex-​­l íder do Green­pea­ce, aborda os rumos das políticas de desenvolvimento sustentável e de proteção das florestas que vêm sendo tomados no mundo. Os demais capítulos trazem análises de outros es­pe­cia­lis­tas, como Henrique Brandão Cavalcan­ ti, ex-​­ministro do Meio Am­bien­te e da Amazô­ nia Legal. O livro também analisa o desenvolvi­ mento do Cerflor, trazendo ao leitor informações técnicas que sub­si­d iam as empresas na certi­ ficação do seu manejo florestal sustentável e

na rastreabilidade da matéria-​­prima em toda a cadeia produtiva. Trata, ainda, de aspectos técnicos, políticas governamentais para o se­ tor e questões relativas ao processo da decisão in­di­v i­dual de compra e do consumo sustentável. Florestas plantadas

O livro revela a história das florestas planta­ das no Brasil, que está subdividida em três fa­ ses principais: plantio, qualificação e produção. A primeira fase (1960–1980) pode ser conside­ rada a formação da base florestal, que corres­ ponde à estruturação de políticas governamen­ tais e à concessão de incentivos ao plantio de eucalipto. Na segunda fase (1980–2000), deuse a formação de recursos humanos para o se­ tor, com a cria­ção de cursos de Ensino Su­pe­ rior e es­pe­cia­l i­za­ção de profissionais de ­­áreas afins. A terceira (2000–2010) foi a fase da con­ solidação do setor de florestas plantadas, que promoveu a estabilização das ­­áreas de plantio, do processo produtivo e de avanços tecnológi­ cos, permitindo ao Brasil colocar-se como um país com grande po­ten­c ial para o manejo de florestas plantadas. Origem das certificações

Um dos capítulos mais relevantes do livro trata do panorama da certificação florestal no mun­ do e apresenta as origens desta prática, surgida

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Sustentabilidade

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da necessidade de lidar com as preo­c u­pa­ções sobre a preservação das florestas no mundo, mais exatamente no momento de rea­li­za­ção da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Am­bien­te e o Desenvolvimento, a Rio 92. O primeiro programa de certificação foi cria­do na Europa, em 1999, pela organização não governamental Programa para o Reconhe­ cimento de Certificação Florestal (PEFC – Pro­ gramme for the Endorsement of Forest Cer­ti­ fi­ca­tion). Com sede na Suí­ça, o PEFC trabalha com toda a cadeia de manejo florestal com o ob­ jetivo de promover práticas adequadas e de ga­ rantir que produtos de origem florestal, de ma­ deira ou não, sejam fabricados de acordo com altos padrões ecológicos, sociais e éticos. Graças a seu rótulo ecológico, clien­tes e consumidores são capazes de identificar produtos resultantes de um manejo florestal sustentável. O PEFC também atua no endosso de siste­ mas nacionais de certificação florestal desen­ volvidos com a participação de todos os inte­ ressados e adaptados às prio­r i­da­des e condições locais. São mais de 30 sistemas nacionais de certificação endossados e mais de 230 milhões de hectares de florestas certificadas. No Brasil, o organismo ofi­c ial de certifi­ cação florestal, que adota a mesma política do PEFC — e as normas da As­so­cia­ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) — é o Programa Bra­ sileiro de Certificação Florestal (Cerflor), lança­ do em 2002 no Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva de Madeira e Móveis. O Cerflor tem o Inmetro como agente que acredita os organismos de certificação e geren­ cia o programa. A certificação tem duas ca­te­ go­r ias principais: o manejo florestal e a cadeia de custódia. A primeira refere-se às florestas

propriamente ditas, enquanto a segunda envol­ ve a cadeia produtiva que utiliza ma­te­r ial cer­ tificado. De acordo com dados da As­so­c ia­ção Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), dos 6,3 milhões de hectares de florestas plantadas que existem no Brasil, 50% estão certificados, sendo 1,3 milhão de hectares pelo Cerflor. Além do PEFC, representado no Brasil pelo Cerflor, fun­c io­na no País o Conselho de Ma­ nejo Florestal (FSC), igualmente uma organi­ zação não governamental, in­ter­na­cio­nal e in­ dependente, fundada nos Estados Unidos em 1993 para acreditar certificadoras e formada por am­bien­ta­l is­tas, pesquisadores e represen­ tantes de grupos co­mu­ni­tá­r ios. Embora o FSC não emita certificados, cumpre o papel de fia­dor de padrões internacionais de qualidade nos do­ cumentos emitidos pelas certificadoras nacio­ nais. O FSC adota, assim com o PEFC , alguns


princípios de natureza am­bien­t al e so­c ial, a exemplo do respeito do uso da terra por seus pro­prie­tá­r ios, os direitos dos povos indígenas e dos trabalhadores e as relações co­mu­ni­tá­r ias. Experiências com o manejo

No capítulo final do livro são apresentados ca­ sos de manejo florestal sustentável no Brasil, como os da V&M Florestal e da Manoa, que ­atuam na produção madeireira. Na área de pa­ pel e celulose figuram a Veracel Celulose S.A. e a In­ter­na­tio­nal Papel. O Programa Produtor Florestal (PPF) da Ve­ racel pode ser considerado referência de mane­ jo sustentável e um exemplo de parceria bem-​ ­sucedida entre pequenos produtores rurais e empresa privada. Com o objetivo de incentivar a produção de eucalipto no extremo sul da Bahia, propiciou a 16 produtores rurais a conquista de um feito inédito no Brasil: a primeira Certifica­ ção de Grupo de Pequenos Produtores Florestais em Manejo Florestal pelo Cerflor. A In­ter­n a­t io­n al Paper foi a primeira em­ presa do setor a conquistar a certificação, tra­ balhando, inclusive, na fase de elaboração das primeiras normas de manejo florestal. “Para a In­ter­na­t io­nal Paper o Cerflor representa um compromisso de longo prazo da empresa para com a so­cie­da­de e o meio am­bien­te, sendo uma ferramenta sólida de gestão em sustentabilida­ de. A certificação atesta que nossas operações atendem a requisitos in­ter­na­cio­nal­men­te reco­ nhecidos quanto ao bom manejo florestal, agre­ gando, desta forma, valor ao nosso negócio e ao de nossos clien­tes”, comenta Robson Laprovite­ ra, gerente de sustentabilidade, meio am­bien­te, saú­de e segurança da IP. Atual­men­te, a IP conta com 72 mil hectares de florestas renováveis de eucaliptos e 24 mil hectares de ­­áreas preservadas, para a conser­ vação das vegetações nativas compondo a Uni­ dade de Manejo Florestal certificada pelo Cer­ flor e reconhecida pelo PEFC. Além das ­­áreas florestais pró­prias, a companhia obtém maté­ ria-​­prima por meio de fomentos florestais e de par­ce­r ias com pro­prie­tá­r ios rurais no estados de São Paulo e Minas Gerais. Gráficas que preservam

Além da Ibep Gráfica, cuja história de certifi­ cação está relatada no livro, no âmbito da pre­ servação am­bien­t al, o 2 º‒ Prêmio Abigraf de

Responsabilidade So­c ioam­bien­t al, rea­l i­z a­do em 2011, trouxe também casos de in­dús­trias gráficas que se destacam pelo investimento em projetos de preservação am­bien­tal. É o caso da Editora Gráficos Burti, de Itaquaquecetuba (SP), responsável pela manutenção de uma área de preservação am­bien­tal localizada ao lado de seu parque gráfico. São 150 mil metros quadra­ dos de mata nativa, com árvores e animais típi­ cos. Além disso, em 2007 a Burti realizou o pro­ grama de compensação de emissões, através do qual custeou o plantio de 15 mil mudas de ár­ vores nativas da Mata Atlântica por intermédio da Fundação SOS Mata Atlântica. Outra empresa que se destaca neste as­ pecto é a Plural, de Santana de Par­naí­ba (SP), que mantém parceria com o Instituto Tambo­ ré, mantenedor da Reserva Bio­ló­g i­ca Tambo­ ré. Com 3,6 milhões de metros quadrados de Mata Atlântica, a área é uma unidade de con­ servação am­bien­tal ins­ti­tuí­da por lei municipal com o objetivo de que sua “bio­ta” seja integral­ mente preservada. A Posigraf, de Curitiba (PR), com o objetivo de compensar as emissões gera­ das pelo seu processo produtivo, aderiu à Cam­ panha de Desmatamento Evitado por meio da adoção de uma área de 131 hectares, chamada de Mata do Uru. Também a Printbill Indústria Gráfica, de Birigui (SP), colocou em prática um projeto de plantio de árvores nativas, com o ob­ jetivo de reflorestar a re­g ião degradada com es­ pé­cies da flora nativa. A empresa produziu em viveiro próprio mais de 80 es­pé­cies de mudas da flora nativa, chegando a uma meta ­anual de quatro mil unidades reflorestadas.

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Sustentabilidade

Abril Gráfica tem nova caldeira sustentável Equipamento integra o Programa Abril Carbono Neutro, processo de gestão integrada das emissões de GEE do Grupo Abril, que reúne medidas para a redução da quantidade de carbono emitida.

QUALIDADE DO AR

FILTRO II

Um segundo filtro faz a última separação de material particulado para a limpeza do ar quente que sai do processo de produção do vapor

O ar quente e livre de material particulado sai pela chaminé

TELHADO VERDE ATRAI PÁSSAROS

Um jardim composto de plantas típicas do cerrado (vegetação nativa das várzeas do Rio Tietê) ameaçadas de extinção ajudará na absorção de água de chuva, na redução das ilhas de calor e na restauração da biodiversidade

Filtro II

c a s P ád ua Barb osa

Carrinho de alimentação

Iluminação e ventilação natural no galpão

Caldeira

BIOMASSA

Jardineira com árvores frutíferas nativas da Mata Atlântica

Com a nova caldeira, as aparas de papel entram como combustível 2º

CALDEIRA

A Caldeira funciona como uma grande fornalha, produzindo vapor para alimentar o processo produtivo da gráfica

FILTRO I

Um filtro limpa o ar das fuligens produzidas pela queima de papel

Filtro I

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Infográ

Este caderno foi impresso em papel reciclado Eco Millennium 90 g/m², produzido pela Bignardi Papéis

E

m 7 de dezembro o Grupo Abril inaugurou a caldeira sustentável para a Abril Gráfica, equipamento que permite reduzir a emissão de GEE (ga­ ses de efeito estufa) em cerca de 9 mil tone­ ladas de CO₂ equivalente ao ano. De acor­ do com a empresa, o principal di­fe­ren­cial da caldeira é a utilização de lenha e aparas de papel geradas pelo processo de produção da gráfica como combustíveis renováveis, substituindo o gás natural, recurso utili­ zado no processo an­te­r ior. Dessa forma, a redução do consumo de gás natural será

em torno 4,8 milhões m3/ano, de um to­ tal de 7,8 milhões m3 que são consumidos hoje em dia. O novo equipamento gera va­ por para o processo gráfico de rotogravura, para as plantas de recuperação de solvente utilizado na tinta e para o restaurante e os ves­tiá­r ios da gráfica. Além disso, um jar­ dim suspenso composto por plantas típi­ cas do cerrado (vegetação nativa das mar­ gens do Rio Tie­tê), amea­ça­das de extinção, ajudará na absorção de água de chuva, na redução das ilhas de calor e na restauração da bio­d i­ver­si­da­de. A inauguração integra o Programa Abril Carbono Neutro, processo de gestão inte­ grada das emissões de GEE do Grupo Abril, que reú­ne medidas para a redução da quan­ tidade de carbono emitida. Além da im­ plantação da caldeira, o programa, que con­ ta com o engajamento do público interno de diversas ­­áreas da Abril, ainda contempla

SAÍDA DE VAPOR

O vapor produzido segue para o processo de produção e para recuperação de solvente

o inventário de emissões do grupo, a fren­ te de redução das emissões e o projeto de compensação dos GEE. Sustentabilidade

Em 2008, a Abril deu andamento aos pro­ cessos de diversas ­­áreas da empresa com base no Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) — metodologia in­ter­na­cio­nal de ge­ren­cia­men­to de emissões de GEE. Em janeiro de 2012, o NEA — edifício sede do Grupo Abril — recebeu o certificado LEED (categoria Silver) de efi­ciên­cia e sus­ tentabilidade. Essa certificação atesta que o edifício alcançou, nos últimos anos, me­ nor agressão ao meio am­bien­te em conjunto com uma melhor gestão financeira. A Abril Gráfica possuiu a certificação FSC (Forest Stewardship Council), conquis­ tada em 2008, e, no ano seguinte, obteve a do PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Cer­ti­fi­ca­tion), que reconhece pro­ cessos de manejos florestais regionais. Re­ centemente, o Grupo Abril divulgou o seu Relatório de Atividades, Desempenho e Sustentabilidade, orien­ta­do pelas diretri­ zes do Global Reporting Ini­t ia­t i­ve (GRI), metodologia in­ter­n a­c io­n al usada para o relato da sustentabilidade corporativa. O Grupo Abril é um dos maiores e mais in­f luen­tes grupos de comunicação e educa­ ção da América Latina. Fundada em 1950, a Abril emprega hoje mais de 9 mil pes­soas. O grupo é composto pela Abril S.A., empre­ sa responsável pelas ­­áreas de mídia (Edito­ ra Abril, Mídia Digital, Elemidia, Alphabase, MTV e Casa Cor), gráfica, logística e distri­ buição e serviços, e a Abril Educação, que no início de 2010 passou a ­atuar separadamen­ te da Abril S.A. por meio de uma reor­ga­ni­ za­ção so­cie­tá­r ia. O grupo conta ainda com a Fundação Victor Civita, cria­da em 1985 visando a fortalecer a educação de base no Brasil. A Abril fornece informação, cultu­ ra, educação e entretenimento para pratica­ mente todos os segmentos de público e atua de forma integrada em vá­r ias mí­d ias.


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Normalização

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GESTÃO

Hamilton Terni Costa

P

Ousadia, inovação e eficiência. Os focos de 2013

ara muitas gráficas o ano de 2012 não foi fácil. De um lado questões econômicas que dificultaram o crescimento de vá­r ios setores in­ dustriais no Brasil, alia­das a um aumento de importação de produtos gráficos como livros e embalagens. De outro, um processo gra­dual, muitas vezes não percebido clara­ mente, de substituição de produtos impres­ sos por equivalentes digitais. Ou mesmo a mudança da forma de compra de produtos gráficos por grandes empresas, seja por ter­ ceirização de processos, seja pela própria alteração na sua comunicação e geração de ma­te­r ial pro­mo­cio­nal. Sensação de excesso de oferta, pressão de preços e encolhimen­ to de mercados. Por tudo isso encontramos muitos em­pre­sá­r ios do setor apreen­si­vos e se perguntando sobre possíveis caminhos para 2013 e os próximos anos. Nesse sentido colocamos o que enten­ demos ser uma base para repensar a empre­ sa para este ano, em um setor cujo processo de transformação é forte e novas tec­no­lo­ gias seguem pululando prometendo ser a bola da vez. Onde focar? 1 – Novos mercados, novos produtos, novos serviços. Ousadia.

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Os tempos são outros: ainda que os produ­ tos gráficos tradicionais estejam por aí e con­ti­nuem sendo demandados, não se ilu­ da. As coisas estão mudando. As empresas estão buscando redução de custos e mui­ tas vezes a utilização do digital é uma das maneiras de reduzir custos nas suas comu­ nicações. Muitas novas empresas sequer imprimiram um único folheto até hoje e não sentiram falta disso. Outras terceiri­ zam todas as suas impressões, que saem das gráficas tradicionais e vão para birôs REVISTA ABIGRAF  janeiro /fevereiro 2013

de serviço que cuidam de tudo: do equipa­ mento de impressão, do ge­ren­cia­men­to de documentos, do fluxo de trabalho. Mesmo as que ainda imprimem requerem de seus parceiros alternativas para melhorar seu negócio e agregar valor. Para muitas grá­ ficas o resultado é a diminuição de pedi­ dos dos clien­tes e a necessidade de am­pliar sua carteira, aumentando a competição por serviços e preços. Para outras, entender o que o clien­te real­men­te precisa e desen­ volver soluções adequadas ainda é um de­ safio, pois ultrapassa e muito o modelo de cotação-​­preço-desconto-​­pedido. Parece mesmo o pior dos mundos, mas o incrível é observar as imensas oportuni­ dades que estão por aí se olharmos o mer­ cado e os nossos clien­tes com outros olhos. E com outra estratégia. Há muita coisa que ainda precisa ser cria­da para ser impressa. E mais ainda se in­ tegrarmos a impressão com o mundo digi­ tal. Seu clien­te precisa melhorar sua comu­ nicação de mar­ke­ting? Quem não precisa? O que você tem a oferecer para ele? A loja aí do seu lado faz campanhas de mala direta bem feitas? Com retorno? Provavelmente não. E o que você faz para ajudar ou mesmo sugerir isso? O seu clien­te precisa reduzir custos de ma­te­r ial administrativo? O que você propõe para ele, além de baixar pre­ ços? O que você oferece pela internet que facilite o trabalho do seu clien­te? Quais as aplicações de web-to-​­print que po­de­r iam te ajudar a vender mais e aumentar a efi­ciên­ cia do seu clien­te? Veja, o que quero ressal­ tar é que temos um setor em que a maioria das empresas têm o hábito de esperar pela demanda, seja do clien­te ­atual, seja de ou­ tros clien­tes que, hoje, aparecem com me­ nos frequência. Um setor que ousa pouco,

ainda que tenha tec­no­lo­g ias que po­de­r iam ajudá-lo nisso. Afinal somos impressores, certo? O que podemos fazer além da im­ pressão? O que fazemos além dos produ­ tos que sempre imprimimos? Muito, se começarmos a pensar mais no clien­te e menos na nossa máquina. O que ele preci­ sa? Como precisa? Em quanto tempo preci­ sa? Ousadia. Esses novos tempos pre­miam os que fazem as coisas de novas maneiras. Ousar mudar para não morrer. 2 – Forma de venda. Forma de abordar. Forma de descobrir. Soluções.

Se os clien­tes estão mudando, se suas ne­ cessidades reais nem sempre são explícitas, ou seja, nem sempre são ditas pelos com­ pradores que adquirem o que já vem em re­ quisições, se nem temos mais vendedores que “cavam” dentro do clien­te novas opor­ tunidades e, para aumentar vendas, recor­ remos a vendedores “terceirizados”, o que fazer? Mudar a forma de vendas, ora. Mu­ dando sua visão do clien­te. Visitando e co­ nhecendo os clien­tes, se estamos em um negócio de empresa a empresa. Tentando, no mínimo, entender quais os objetivos de negócio do clien­te: vai crescer este ano? Quan­to? Vai am­pliar sua linha de produ­ tos? Vai importar mais? Vai exportar? Vai contratar ou despedir? Vai abrir filiais? E por aí vai . . . É incrível a quantidade de gráficas onde os donos não gostam de vendas, não valorizam o trabalho de vendas. Seu foco é produção. Como um artesanato. Por con­ seqüência, mal conhecem os clien­tes, mal falam com eles. Por conseqüência, não sa­ bem os objetivos dos clien­tes. Por conse­ quência, não ­criam novas possibilidades e novos serviços para eles. A menos que


eles peçam, é claro, mas, se não pedirem, ficamos na mesma. Que tal entendê-​­los? Que tal conhecer os que decidem e saber de suas dificuldades? Muitas ideias, novos produtos e novos serviços são descobertos em conversas informais dentro do clien­te. Além de compras, além da produção grá­ fica, além dos poucos com quem falamos. Com aqueles que têm problemas para re­ solver em distribuição, custos de produ­ ção, comunicação, processos. Problemas lá não faltam. E soluções? Quem sabe a gen­ te não ajuda com algumas, não é? Que po­ dem acabar crian­do novos serviços para nossos outros clien­tes. 3 – Novas tecnologias. Novas mídias. Novo mundo.

Vamos ser francos. Nós trabalhamos com a difusão da impressão digital há muito tem­ po e podemos dizer: o gráfico já conhece a impressão digital, quer incorporá-la nos seus processos, acha que o caminho vai ser por aí, mas, tirando aqueles que já nasce­ ram digitais, a grande maioria ainda não acredita nisso, mesmo vá­r ios que já têm equipamento digital e cons­troem aqueles “aquários” — aquelas instalações no meio das fábricas com di­v i­só­r ias fechadas com vidro e ar con­d i­cio­na­do em que as pes­soas precisam bater para entrar . . . Poucos ainda tiram o que podem tirar dessas máquinas. Por culpa da tecnologia? Não, por culpa do foco do negócio e conse­ quente falta de venda dirigida e adequa­ da. A maioria usa os equipamentos sim­ plesmente como complemento da offset ou como apêndice de produção. Não cria a abordagem adequada, não cria um fluxo adequado permanecendo dentro das políti­ cas de orçamento e produção da offset. Não desenvolve gente com responsabilidade for­ mal no processo, deixando a linha à mercê de boicotes daqueles que têm medo da tec­ nologia. Você acha que isso não acontece? No entanto muitas das novas oportuni­ dades de negócio vêm e virão da impressão

digital, não só dos equipamentos toner de folhas ou rotativas jato de tinta, em es­pe­ cial da impressão em cor, mas do incrivel­ mente crescente mercado de aplicações das máquinas de grande formato. Para tudo e para todos. De cartazes a impressão de pisos e decorações. Há muito o que fazer com o digital, mas, como tudo, começa de suas defini­ ções básicas. O que fazer, para quem, de que forma e como ganhamos dinheiro? Co­ meçando dos clien­tes atuais e dos tipos de produtos que nos são habituais, podemos desenvolver soluções em todos os segmen­ tos: mar­ke­ting, pro­mo­cio­nal, edi­to­r ial, ró­ tulos e embalagens, venda a consumidor e documentação. Seja trabalhando na forma da oferta, na rapidez da entrega, no enxu­ gamento do fluxo de produção, seja pela oferta das soluções que os clien­tes preci­ sam: comunicação personalizada e efetiva, diminuição de estoques, redução de custos de processo — que vai muito além e mui­ tas vezes nem passa perto da redução de custos uni­tá­r ios do produto. Integrar isso com os workflows ade­ quados com as novas mí­d ias, as novas op­ ções de comunicações pela internet. Aju­ dando o clien­te a se comunicar melhor, a usar a rede so­cial, a integrar o papel com impressão relevante com a mensagem di­ gital dirigida. Coisa do negócio gráfico? Do ponto de vista tra­d i­c io­nal e estreito, não. Do ponto de vista de negócio estra­ tégico, faz todo o sentido. Sim, um novo mundo e um novo negócio. 4 — Eficiência operacional. Não é estratégia, é base. É essencial

As empresas efetivamente di­fe­ren­c ia­d as hoje em dia trabalham em dois focos cla­ ros. Cria­ção de atributos ou ofertas di­fe­ ren­cia­do­ras do ponto de vista do clien­te e busca do máximo de efi­c iên­c ia ope­ra­c io­ nal para manter-se competitiva e poder dar sustento à sua estratégia de di­fe­ren­cia­ção. Um exemplo no nosso setor, in­ter­na­cio­nal,

é a Vistaprint, que todos veem como um portal que atende a um nicho específico — pequenas empresas e ne­gó­cios pessoais —, mas cujo grande “segredo” é o elevadíssi­ mo grau de automação interno que lhes permite produzir mais de 30.000 ordens de serviço por dia em duas plantas. Mui­ tos co­piam seu portal, mas não conseguem co­piar sua efi­ciên­cia. Essa é uma questão crônica no nosso se­ tor. Mesmo as gráficas que lutam fortemen­ te por preços têm baixa efi­ciên­cia. Somos pouco automatizados — o que se justificava pela remuneração da mão de obra na­cio­nal versus a in­ter­na­cio­nal, mas até isso já não é mais uma rea­li­da­de. Somos, de forma ge­ ral, ine­f i­cien­tes. Usamos inadequadamen­ te as máquinas, não aperfeiçoamos os flu­ xos de trabalho, os lay­outs causam excesso de movimentação e a limpeza de am­bien­ te . . ., bem, melhor nem falar nisso. Basta andar por muitas gráficas para imaginar o desperdício do processo produtivo. Se tudo que aqui colocamos pareceu a você difícil de fazer, pense pelo menos o que pode ser feito para melhorar sua efi­ ciên­c ia ope­ra­c io­nal, sua produtividade, a redução de des­per­d í­c ios. É incrível o que as empresas perdem por aí. O que fazem de novos investimentos sem necessidade que po­de­r iam ser reduzidos se soubessem aproveitar melhor o que têm. Comece por aí. É es­sen­cial, mas lembre-se de que será só uma parte da sua equação. Há muitas oportunidades no horizonte de 2013 e nos próximos anos. Mas temos que construir a chance de aproveitá-​­las. Pense nisso!

Hamilton Terni Costa, hterni@anconsulting. com.br, é diretor geral da ANconsulting, www.ansconsulting.com.br, ex-presidente da ABTG e Abraform e é também um dos criadores e coordenadores do curso de pós-graduação em Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Faculdade Senai Theobaldo De Nigris, onde ministra a matéria de Gestão Estratégica. janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGRAF

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IMAGENS DA GAVETA

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OUTRAS ARQUITETURA

MALHA

TEXTURA

Elementos do Estilo Tipográfico Cosac Naify

The Grid System Princeton Press, 2004

Alex Ross Robert Bringhurst

O resto é ruído Companhia das Letras, 2007

As malhas são frequentemente usadas nos desenhos de BOULEZ TEM UM LUSTRO revistas e jornais e em outras ELEGANTE E PRATEADO, situações em que elementos COMPOSTA DE gráficos imprevisíveis precisam SUPERFÍCIES, RÁPIDOS ser combinados de maneira rápida e ordenada. As escalas REDEMOINHOS DE modulares servem mais ou ATIVIDADE INTERIOR E menos aos mesmos propósitos, FORMAS GENEROSAMENTE mas são mais flexíveis. Uma escala modular, assim ONDULANTES. LEMBRA AS como uma escala musical, FACHADAS ONDULADAS é um conjunto preestabelecido QUE ARQUITETOS COMO de proporções harmônicas. SANTIAGO CALATRAVA Em essência, é uma régua cujas unidades são indivisíveis E FRANK GEHRY (ou são tratadas como tal) PROJETARAM PARA e de tamanho não uniforme. ESTRUTURAS CÍVICAS São escalas modulares EM PRÓSPEROS a sequência tradicional dos corpos tipográficos, a sequência CENTROS URBANOS Fibonacci e o Modulor, DA UNIÃO EUROPEIA. de Le Corbusier. A MÚSICA RECENTE DE

96 REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

Kimberly Elam

Tipografia não é apenas informação verbal, mas também linhas e texturas combinadas em uma composição. Estas texturas criam áreas de tons cinza na página, e as relações entre as áreas e suas posições [na página] destes retângulos de textos são essenciais para a percepção de ordem e unidade de cada composição.

ADEUS GRIDS Lewis Blackwell

The End of Print Chronicle Books, 1995

A primeira carreira de David Carson [surfe]: ler a paisagem marinha e suas mensagens ocultas, como a direção do vento, o arrastar da maré e o quebrar das ondas. O impresso [design] era então uma paisagem segura, confiável apoio para seus pés. Mas então, adeus grids. Você não pode confiar em mais nada. Tudo é fluido, e ainda resta uma questão no interior da questão:

o computador subtraiu e substituiu todo o saber dos especialistas dos últimos 400 anos. Mas na verdade [a conversa] não é sobre computadores, ainda que tenhamos de trabalhar com ele. ¶ É sobre a vida. Hoje todos sabem que podem ter uma segunda ou até terceira carreira e são os estudantes que nos revelam isso.

O TIJOLO Hahhah B. Higgins The Grid Book The Mit Press, 2009

O conceito de grade/grid tem origem na criação do tijolo, cerca de 9.000 anos a.C. O tijolo permitiu ao homem criar um abrigo pessoal, a casa, e uma proteção coletiva com a construção de muros e muralhas, a irrigação e as cidades. Suas proporções 1:2:4 e suas dimensões (deve caber na mão humana) moldaram a cultura material do planeta.


IMAGENS DO DESK TOP

palavras

SURREALISTA

Manifestos

Hieróglifos contemporâneos

IDIOSSINCRASIAS, PARÓDIAS–PASTICHES E FÉ NA TECNOLOGIA Palestra, 2012

Luli Radfahrer

Folha de S.Paulo, 2012

Por mais que as interfaces de hoje sejam mais claras do que suas equivalentes há 15 anos, não se pode dizer que se tornaram mais compreensíveis. A sensação é oposta, em uma confusão de referências. O universo iconográfico hoje envolve metáforas incoerentes (pranchetas como símbolos de “colar”) que convivem com velhos clássicos (microfone cromado, despertador com ponteiros e capinha) e objetos que começam a perder suas referências (envelopes, pastas e gavetas de entrada e saída). Tudo isso no mesmo ambiente surrealista em que lupas e binóculos fazem a mesma coisa e uma chave de boca é sinônimo de uma engrenagem. ¶ A tecnologia mudou, mas os ícones permanecem, mesmo que façam pouco sentido. Daqui a pouco será necessário desenvolver uma alfabetização só para eles, pois terão se tornado hieróglifos contemporâneos de uma língua morta.

Claudio Ferlauto

As famílias tipográficas Dead History e Bits são manifestos tipográficos – nos mesmos moldes dos manifestos futuristas­– em que os designers se posicionam diante da sociedade e dos efeitos culturais de sua produção. ¶ Dead History, de Scott Makela, afirma que a partir da escrita do Post Script se inicia um novo tempo, e ela representa o fim das convenções tipográficas renascentistas e mecanicistas. ¶ Bits, de Paul Elliman, é um exercício de arqueologia industrial que chama nossa atenção para os excessos do consumismo e anuncia: depois dos primados da produção e do consumo, o próximo será o da sustentabilidade.

Alfabetos e analfabetos Décadas atrás, o brilhante designer e poeta Décio Pignatari costumava afirmar nas aulas do curso de design da FAU/ USP que os escritores brasileiros eram analfabetos em tipografia, pois não se interessavam pelos suportes físicos/ impressos de seus pensamentos e textos. Nos anos 1960 e 1970, se discutia com muita ênfase – na academia, nos jornais e nos bares – o poder da imagem que “era capaz de valer mais de mil palavras”. E a conclusão era que as gerações formadas sob a égide do mundo verbal estavam condenadas por não terem sido treinadas para o novo mundo do domínio da imagem: eram os analfabetos visuais dos tempos pré-internet. ¶ As novas tecnologias, um eufemismo que usamos para falar do mundo digital em que vivemos e que explica quase tudo, desde os descompassos entre instituições e realidades, entre pais e filhos, professores e estudantes até as diferenças entre o hoje e o amanhã, estão nos levando a um novo analfabetismo. Como consumidores das tecnologias, não nos importamos em estar pilotando, de modo cego, caixaspretas comple-xas. Mas como planejadores, designers ou qualquer tipo de profissional criativo, não podemos ignorar a escrita que permite enviar um e-mail, deletar arquivos velhos ou indesejados, ou simplesmente conversar com os clientes por intermédio de nossos equipamentos móveis. ¶ A pesquisadora francesa Clarisse Herrenschmidt 97 janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF


IMAGENS DO EMAIL

(Les Trois Écritures, Langue, Nombre, Code, Gallimard, Paris, 2007) afirma que vivemos sob o comando da escritura dos códigos: depois de passarmos séculos sob a escritura da língua (consonantal, dos deuses, e a vocalizada, dos homens) e da escitura matemática, estamos sob o domínio dos códigos. Os códigos, e a sua programação necessária, permitem que operemos nossas máquinas. E estas e suas caixas-pretas podem nos alienar do mundo real. Para Herrenschmidt, “a tela é um espaço visual mensurado; a máquina atribui um número a cada intensidade de luz e a cada unidade mínima do espaço, os pixels – palavra que é a concatenação de picture element, do inglês, «unidade de imagem» –, definidos segundo coordenadas cartesianas. Mas os pixels, quanto mais numerosos – computadores podem ter entre 300.000 e 1.300.000 ou mais –, melhor formam as imagens, sua clareza e a precisão de seus detalhes”. ¶ A paisagem real de muitos usuários é hoje um espaço cujas dimensões físicas não ultrapassam 1.280 x 800 pixels. Ela chama a atenção para as ideias de simulação e simulacro: “O que é esse tipo de gráfica? É um simulacro. Uma página artificial, a representação de uma página, sob a sua futura forma a ser impressa por uma impressora. Isso não é menos verdade a propósito de páginas simples com um tratamento banal de texto, que nos falam de simulacro e simulação, mas refere-se a páginas com imagens em três dimensões (3D), em movimento, de realidade virtual, ou da imersão do usuário em um simulador de voo, em uma guerra atômica, ou em um jogo medieval…”. Simulacro e simulação são inerentes ao jogo informático. Aqueles que são seduzidos pelo simulacro acham que qualquer coisa produzida ou obtida dessas 98 máquinas, com boa aparência e/ou bom acabamento, são suREVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

periores a qualquer trabalho, porque são rápidos e carregam a “estética de computador”. “O fenômeno é bem conhecido, e visto nas pesquisas feitas por estudantes de todos os níveis”, afirma a autora. Segundo ela, os “sequestrados” pela simulação adoram programas como o Photoshop, onde podem realizar infindáveis retoques e correções, e acreditam que podem chegar à perfeição. Não sabem nem gostam de colocar um ponto final em suas elucubrações. ¶ Estas operações dividem o mundo entre os que compreendem os processos e aqueles que apenas consomem os resultados, e esta divisão, segundo Herrenschmidt, “será ainda mais drástica diante da massa de conhecimento sem hierarquia e sem processos de verificação que está disponível nos sites da web”. ¶ As profissões criativas estão ampliando suas fronteiras e tornando-se atividades multidisciplinares. O design gráfico – que usa esta denominação desde os anos 1980 – está prestes a sofrer um novo restart. Naquela década a profissão foi obrigada a reinventar-se pelas “novas tecnologias”, reinicializando em outras bases. Abandonou as denominações anteriores de programação visual, artes gráficas, comunicação visual etc. A “nova profissão” surgiu em função da escrita do Post Script, que permitiu as interfaces amigáveis e toda espécie de simulação e simulacro na vida profissional. Agora deverá mudar novamente: para fazer design precisaremos entender as caixas-pretas e incorporar o movimento, o som, novas sensibilidades e novos ambientes tecnológicos em suas propostas. Isto exige outras formas de pensar. Não que devamos nos tornar programadores, mas não podemos permanecer analfabetos em relação aos códigos. Se não ficarmos atentos, estaremos condenados a ser adobistas, cadistas, corelistas. Nada criativos. Claudio Ferlauto


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Zé Carioca, setentao Após visitar o Brasil, em 1941, Walt Disney criou Joe (José) Carioca. Em 1950, depois de figurar em alguns filmes da Disney, o malandro carioca apareceu na capa da primeira revista da Editora Abril.

O

início da Segunda Guer­ra Mun­dial em 1939 levou o governo norte-​­americano a ­c riar a “política de boa vizinhança”, para que os paí­ses latino-​­americanos não fossem seduzidos pelo nazi-​ ­f ascismo. Walt Disney foi convidado a participar de uma missão diplomática como embaixador da boa vontade. A princípio, recusou, mas uma greve nos seus es­tú­dios o fez mudar de ideia. A primeira visita foi ao Brasil, em 1941, onde conheceu J. Carlos e o convidou para ir trabalhar nos States. O artista brasileiro chegou a fazer o desenho de um papagaio e preparou as malas para ir a Holly­wood, mas desistiu. Disney, porém, talvez inspirado pelo papagaio de J. Carlos, criou Zé Ca­rio­ca para três filmes de animação: Alô amigos (1942); Você já foi à Bahia? (1944); e um curta, A culpa é do samba, do filme Templo da melodia (1948). O King Fea­tu­res Syndicate distribuiu para os jornais um capítulo domingueiro colorido em quadrinhos do personagem, que chegou a ser publicado aqui no Globo Juvenil, de Roberto Marinho, em 1945. Anos depois, Cesar e Victor Civita adquiriram os direitos dos quadrinhos da Disney para publicar em revistas na América Latina. Cesar foi para Bue­nos Aires e Victor pensou em editar suas revistas no Rio de Janeiro, mas acabou optando por São

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Álvaro de Moya é autor do livro Vapt-Vupt. REVISTA ABIGRAF  janeiro /fevereiro 2013

Paulo. E a Abril começou na Rua Libero Badaró, com Jeronimo Monteiro, depois foi para a Rua João Adolfo, onde o autor deste artigo trabalhou como desenhista, imitando o estilo e assinando Walt Disney, principalmente nas capas de O Pato Donald e Mic­k ey. Os desenhistas brasileiros foram treinados pelo argentino Luís Des­tuet, que fizera a capa do número um do Pato Donald, em julho de 1950, com Zé Ca­r io­ ca ao lado de Donald. Jorge Kato, um dos primeiros artistas brasileiros na Abril,

desenhou Zé Ca­r io­c a até este personagem ganhar revista própria, em janeiro de 1961. Agora, a Editora Abril está lançando edições especiais com mais de 300 páginas sobre os 70 anos de Zé Ca­r io­ca, com uma seleção completa de todas as épocas do papagaio e excelente pesquisa de texto de Fernando Ventura e Paulo Maffia.


Galeria da SIB - Sociedade dos Ilustradores do Brasil

Autor: FABIANA SHIZUE fshizue@gmail.com Ilustração para blog www.chatadegalocha.com Cliente: Lu Ferreira. Técnica: Illustrator.

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Tipografia Inconsequência Alfabética, nome da exposição que ficou em cartaz no Masp, é também o título do álbum de monotipias tipográficas criado por Claudio Rocha, que pode ser conhecido na biblioteca do museu paulistano.

Quando as letras viram arte

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alfabeto ou abecedário é visto como uma frase composta pela sequência de signos da escrita (grafemas) con­ven­c io­n a­dos para repre­ sentar sons (fonemas). Em termos prá­ ticos, o abecedário ordena listas de no­ mes e coisas, mas evoca es­sen­cial­men­te o acesso ao conhecimento. Para o designer Claudio Rocha, as letras são bem mais que isto. Elas podem ser subvertidas, trans­ formadas e transmutadas até ganharem um significado mais amplo. Esta é uma das reflexões a que levam o álbum de mo­ no­ti­pias Inconsequência Alfabética, de sua autoria, e a exposição homônima, um re­ sultado da parceria entre a Bi­blio­te­c a e Centro de Documentação do Museu de Arte de São Paulo (Masp), a As­so­c ia­ção Brasileira de Encadernação e Restauro (Aber) e a Oficina Tipográfica São Paulo (OTSP). “A sequência alfabética represen­ ta o domínio da escrita, algo fundamental na evolução da humanidade. O abecedá­ rio é um código utilizado por todos aque­ les que são alfabetizados, mas eu trabalho essa sequência alfabética de uma maneira insubordinada”, diz Claudio. A mostra pôde ser vista pelo público até 6 de janeiro, mas o álbum está à dis­ posição dos interessados na bi­blio­te­ca do Masp. A proposta foi exibir o processo de produção das mo­no­ti­pias, com as formas tipográficas e instrumentos de encader­ nação. Para ilustrar a in­f luên­c ia do Fu­ turismo — movimento vanguardista ita­ lia­no da primeira metade do século XX

REVISTA ABIGRAF  janeiro /fevereiro 2013

— no trabalho do artista, foram também expostas as publicações Zang Tumb Tumb (1914) e Campo Gráfico: Rivista di Estetica e di Tecnica Grafica (1939), que pertencem ao acervo da bi­blio­te­ca do Masp. De maneira artesanal, a OTSP produ­ ziu seis exemplares do álbum, que foram encadernados por Estela Vilela e Marisa Garcia de Souza. As capas são de madei­ ra com aplicação de letras em marcheta­ ria, feitas por Karina Figueiró. Cada um deles é único, com resultados diferentes em cada lâmina. Nas vitrines, foram expostos os exemplares encapados e costurados, além de todas as lâminas que compõem a obra, ofe­ recendo um percurso vi­ sual completo. “São ex­ pe­r iên­c ias de linguagem diferentes. Quan­do você vê um álbum, ele está sem­ pre fechado ou aberto em uma página dupla. Assim, decidi colocar as lâminas nas vitrines, permitindo a visão de todas elas em ou­ tro ritmo que aquele imposto pela sequ­ ência da leitura. É uma leitura com caráter expositivo”, comenta o designer. Expressão artística

Com curadoria do próprio artista, a mos­ tra destacou o aspecto estético da tipogra­ fia, vista como uma roupagem que trans­ mite diferentes personalidades ao texto

impresso. Na série de mo­no­t i­pias, o al­ fabeto se apresenta como um jogo vi­sual insubordinado, no qual as ferramentas gráficas são colocadas a serviço da narra­ tiva vi­sual. “Há algum tempo venho de­ senvolvendo essas mo­no­t i­pias tipográ­ ficas, que se apro­priam dos recursos do sistema de impressão, como os tipos de metal e de madeira. Exploro esse siste­ ma de composição ma­nual, a tipografia, como uma forma de expressão artística”, conclui o designer.

Claudio Rocha, diretor da Oficina Tipográfica São Paulo

Quem quiser conhecer o álbum Inconsequência Alfabética pode visitar a Bi­blio­ te­ca e Centro de Documentação do Masp, que fica na Av. Paulista, 1578, São Paulo SP. Outras informações pelo telefone (11) 3253-​­6483 ou e-​­mail: biblioteca@masp. art.br. O horário de atendimento é de segunda a sábado das 13 às 17 horas. OFICINA TIPOGRÁFICA SÃO PAULO Rua Bresser, 2.315 (Mooca) – São Paulo SP www.oficinatipografica.com.br


A pesquisa é sobre o mercado, mas os resultados vão aparecer na sua gráfica. Está disponível a melhor ferramenta para a administração de cargos, salários e benefícios da Indústria Gráfica Paulista! O material contém apresentação, metodologia, relação das empresas participantes e distribuídas por porte e segmento, gráficos analíticos, medidas estatísticas, além de análise de política de RH. São 67 empresas participantes, 266 cargos setoriais descritos e pesquisados (veja relação no verso), 6 segmentos analisados, cerca de 16.789 profissionais de amostra.

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PREÇO POR EXEMPLAR ASSOCIADAS SINDIGRAF-SP/ ABIGRAF-SP (e demais regionais) NÃO-ASSOCIADAS RECIBOS EM NOME ( ) DA EMPRESA ( ) SOLICITANTE BANCO Nº AGÊNCIA

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RELAÇÃO DOS CARGOS PESQUISADOS ÁREA DE PRÉ-IMPRESSÃO GERENTE DE PRODUÇÃO, GERENTE DE PRÉ-IMPRESSÃO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE PRÉ-IMPRESSÃO, LÍDER DE PRÉ-IMPRESSÃO, OPERADOR DE TRÁFEGO, OPERADOR MONTAGEM ELETRÔNICA, OPERADOR TRATAMENTO IMAGEM DIGITAL, OPERADOR DE CTP E/OU CTF, OPERADOR DE SCANNER, OPERADOR DE MONTAGEM CONVENCIONAL, COPIADOR (CHAPAS, CLICHÊS, ETC.), ARQUIVISTA DE FILMES E/OU FORMAS DE IMPRESSÃO, REVISOR DE PRÉ-IMPRESSÃO – FOTOLITO/DIGITAL, PROJETISTA GRÁFICO, DESIGNER GRÁFICO, OPERADOR DE SISTEMA DE PROVA DIGITAL, OPERADOR DE IMPOSIÇÃO ELETRÔNICA, AUXILIAR DE PRÉ-IMPRESSÃO, LÍDER DE SCANNER OPERADOR IMPOSIÇÃO ELETRÔNICA, MONTADOR DIGITAL. PREMEDIA GERENTE DE PRODUÇÃO (PREMEDIA), LÍDER DE RECEPÇÃO DE FOTOLITO, RECEPTOR DE PRÉ IMPRESSÃO JR. RECEPTOR DE PRÉ IMPRESSÃO PL., RECEPTOR DE PRÉ IMPRESSÃO SR., AUXILIAR DE PRE IMPRESSÃO (PREMEDIA), LÍDER DE OPI, REVISOR DE PRE IMPRESSÃO (PREMEDIA), OPERADOR DE SCANNER, FINALIZADOR, LÍDER DE MONTAGEM ELETRÔNICA, OPERADOR DE MONTAGEM ELETRÔNICA JR.,OPERADOR DE MONTAGEM ELETRÔNICA PL., OPERADOR DE MONTAGEM ELETRÔNICA SR., ASSISTENTE DE MONTAGEM ELETRÔNICA, OPERADOR 3D, ASSISTENTE DE CRIAÇÃO 3D, OPERADOR DE TRATAMENTO DE IMAGEM JR., OPERADOR DE TRATAMENTO DE IMAGEM PL., OPERADOR DE TRATAMENTO DE IMAGEM SR., OPERADOR DE RETOQUE ELETRÔNICO JR., OPERADOR DE RETOQUE ELETRÔNICO PL., OPERADOR DE RETOQUE ELETRÔNICO SR. ÁREA DE IMPRESSÃO GERENTE DE IMPRESSÃO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE IMPRESSÃO, LÍDER DE IMPRESSÃO, ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS JR., ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS PL., ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS SR., ANALISTA DE DADOS VARIÁVEIS JR., ANALISTA DE DADOS VARIÁVEIS PL., ANALISTA DE DADOS VARIÁVEIS SR., OPERADOR IMPRESSÃO ELETRÔNICA / DIGITAL, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 4 A 6 CORES, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 6 CORES, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 8 CORES, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 10 CORES, IMPRESSOR OFFSET PLANA MONOCOLOR (OFICIAL), IMPRESSOE OFFSET PLANA BICOLOR (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 4 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 6 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 8 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 10 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA – MONOCOLOR, IMPRESSOR OFFSET ROT. 4 CORES (H. SET/SEC.QUENTE), IMPRESSOR OFFSET ROT. 6 OU MAIS CORES (C.SET/SEC.FRIO), IMPRESSOR FLEXOGRAFIA, IMPRESSOR FLEXOGRAFIA (1/2 ODICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA (1/2 OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA (1/2 OFICIAL), IMPRESSOR OFFSE 6 OU MAIS CORES (HEAT SEAT), 1º AJUDANTE IMPRESSOR OFFSET PLANA, 1º AJUDANTE IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA, 2º AJUDANTE IMPRESSÃO OFFSET, REBOBINADOR, BOBINADOR, COLORISTA, IMPRESSOR DE SERIGRAFIA, OPERADOR DE GUILHOTINA. ÁREA DE ACABAMENTO GERENTE DE ACABAMENTO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE ACABAMENTO, LÍDER DE ACABAMENTO, OPERADOR CORTE E VINCO AUTOMÁTICO, OPERADOR CORTE E VINCO MANUAL, OPERADOR PROCESSO INTEGRADO, OPERADOR MÁQUINA COSTURA, OPERADOR DE ALCEADEIRA, OPERADOR DE DOBRADEIRA, OPERADOR MÁQUINA COLAGEM (EMBALAGEM), OPERADOR DE GRAMPEADEIRA, OPERADOR GUILHOTINA, OPERADOR MÁQUINA MONT. CAPA AUTOMÁTICA, PLASTIFICADOR, OPERADOR MÁQUINA COSTURA (1/2 OFICIAL), OPERADOR MÁQ. ACAB. PROC. INTEGRADO (1/2 OFICIAL), AJUDANTE GERAL / AUXILIAR DE ACABAMENTO, BLOQUISTA, AJUDANTE DE ACABAMENTO, OPERADOR DE ACABAMENTO, 1/2 OFICIAL DE ACABAMENTO. MANUTENÇÃO GERENTE DE MANUTENÇÃO, SUP. MANUTENÇÃO MECÂNICA/ELÉTRICA/ELETRÔNICA, LÍDER MANUTENÇÃO ELETRÔNICA, LÍDER MANUTENÇÃO MECÂNICA, TÉCNICO ELETRÔNICO, ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO (OFICIAL), MECÂNICO DE MANUTENÇÃO (OFICIAL), MECÂNICO DE MANUTENÇÃO (1/2 OFICIAL), ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO (1/2 OFICIAL), AUXILIAR DE MANUTENÇÃO, ENCANADOR DE MANUTENÇÃO, LÍDER DE MARCENARIA, MARCENEIRO, AJUDANTE DE MARCENEIRO, SOLDADOR DE LONA, AJUDANTE DE SOLDADOR DE LONA, PINTOR, SERRALHEIRO. PRODUÇÃO/PCP GERENTE DE PCP, SUPERVISOR/COORDENADOR DE PCP, ANALISTA DE PCP JR OU I, ANALISTA DE PCP PL OU II, ANALISTA DE PCP SR OU III, ASSISTENTE DE PCP, PROGRAMADOR DE PRODUÇÃO, APONTADOR DE PRODUÇÃO, GERENTE DE TI SUPORTE E PRODUÇÃO, OPERADOR DE EMPILHADEIRA GARFO, OPERADOR DE EMPILHADEIRA CLAMP, LUBRIFICADOR, EMBALADOR. CONTROLE DE QUALIDADE GERENTE DE CONTROLE DE QUALIDADE, SUPERVISOR/COORDENADOR DE CONTROLE DE QUALIDADE, ANALISTA DE SISTEMA DA QUALIDADE JR., ANALISTA DE SISTEMA DA QUALIDADE PL., ANALISTA DE SISTEMA DA QUALIDADE SR., INSPETOR DE CONTROLE DE QUALIDADE. ALMOXARIFADO SUPERVISOR/COORDENADOR DE ALMOXARIFADO, ALMOXARIFE JR., ALMOXARIFE PL., ALMOXARIFE SR., AUXILIAR DE ALMOXARIFADO.

COMERCIAL GERENTE COMERCIAL, SUPERVISOR/COORDENADOR COMERCIAL, ANALISTA DE VENDAS JR., ANALISTA DE VENDAS PL., ANALISTA DE VENDAS SR., EXECUTIVO DE CONTAS JR., EXECUTIVO DE CONTAS PL., EXECUTIVO DE CONTAS SR., ASSISTENTE DE VENDAS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, ANALISTA DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO JR., ANALISTA DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO PL., ANALISTA DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO SR., ASSISTENTE DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO GERENTE DE SISTEMAS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE SISTEMAS, ANALISTA DE SISTEMAS JR. ANALISTA DE SISTEMAS PL., ANALISTA DE SISTEMAS SR., ANALISTA DE SUPORTE JR., ANALISTA DE SUPORTE PL., ANALISTA DE SUPORTE SR., ASSISTENTE DE SUPORTE. FINANCEIRO GERENTE FINANCEIRO, SUPERVISOR/COORDENADOR FINANCEIRO, ANALISTA FINANCEIRO JR., ANALISTA FINANCEIRO PL., ANALISTA FINANCEIRO SR., ASSISTENTE FINANCEIRO, AUXILIAR FINANCEIRO, ANALISTA DE CRÉDITO E COBRANÇA JR., ANALISTA DE CRÉDITO E COBRANÇA PL., ANALISTA DE CRÉDITO E COBRANÇA SR. ASSISTENTE DE CRÉDITO E COBRANÇA, AUXILIAR DE CRÉDITO E COBRANÇA. SUPRIMENTOS GERENTE DE SUPRIMENTOS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE COMPRAS, COMPRADOR TÉCNICO JR., COMPRADOR TÉCNICO PL., COMPRADOR TÉCNICO SR., COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) JR., COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) PL., COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) SR., TÉCNICO DE MATERIAIS. RECURSOS HUMANOS GERENTE DE RECURSOS HUMANOS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS, ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS JR., ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS PL., ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS SR., ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS, AUXILIAR DE RECURSOS HUMANOS, ANALISTA DE PESSOAL JR., ANALISTA DE PESSOAL PL., ANALISTA DE PESSOAL SR., ASSISTENTE DE PESSOAL, AUXILIAR DE PESSOAL, MÉDICO DO TRABALHO (4 HORAS), ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO, TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO JR., TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO PL., TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO SR., TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO, AUXILIAR DE ENFERMAGEM DO TRABALHO. MEIO AMBIENTE SUPERVISOR/COORDENADOR DE MEIO AMBIENTE, ANALISTA DE MEIO AMBIENTE JR., ANALISTA DE MEIO AMBIENTE PL., ANALISTA DE MEIO AMBIENTE SR., TÉCNICO DE MEIO AMBIENTE. CONTABILIDADE GERENTE DE CONTABILIDADE, SUPERVISOR/COORDENADOR DE CONTABILIDADE, CONTROLLER, ANALISTA CONTÁBIL JR., ANALISTA CONTÁBIL PL., ANALISTA CONTÁBIL SR., ASSISTENTE DE CONTABILIDADE, AUXILIAR DE CONTABILIDADE, ANALISTA FISCAL JR., ANALISTA FISCAL PL., ANALISTA FISCAL SR., ASSISTENTE FISCAL, AUXILIAR FISCAL, ANALISTA DE CUSTOS JR., ANALISTA DE CUSTOS PL., ANALISTA DE CUSTOS SR., ASSISTENTE DE CUSTOS, AUXILIAR DE CUSTOS. ORÇAMENTOS SUPERVISOR/COORDENADOR DE ORÇAMENTOS GRÁFICOS, ORÇAMENTISTA GRÁFICO JR., ORÇAMENTISTA GRÁFICO PL., ORÇAMENTISTA GRÁFICO SR., ASSISTENTE DE ORÇAMENTOS, AUXILIAR DE ORÇAMENTOS. EXPEDIÇÃO/FATURAMENTO SUPERVISOR/COORDENADOR DE EXPEDIÇÃO, LÍDER DE EXPEDIÇÃO, ASSISTENTE DE EXPEDIÇÃO, AUXILIAR DE EXPEDIÇÃO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE FATURAMENTO, FATURISTA JR., FATURISTA PL., FATURISTA SR., ASSISTENTE DE FATURAMENTO, AUXILIAR DE FATURAMENTO. LOGÍSTICA GERENTE DE LOGÍSTICA, SUPERVISOR/COORDENADOR DE LOGÍSTICA, ANALISTA DE LOGÍSTICA JR. ANALISTA DE LOGÍSTICA PL., ANALISTA DE LOGÍSTICA SR., ASSISTENTE DE LOGÍSTICA, AUXILIAR DE LOGÍSTICA. ATENDIMENTO AO CLIENTE GERENTE DE ATENDIMENTO AO CLIENTE, SUPERVISOR/COORDENADOR DE ATENDIMENTO, ANALISTA DE ATENDIMENTO JR., ANALISTA DE ATENDIMENTO PL., ANALISTA DE ATENDIMENTO SR., ASSISTENTE DE ATENDIMENTO. ADMINISTRATIVA ASSISTENTE ADMINISTRATIVO, AUXILIAR ADMINISTRATIVO, SECRETÁRIA DE DIRETORIA, ASSISTENTE DE DIRETORIA, RECEPCIONISTA, TELEFONISTA (6 HORAS), MOTORISTA DE DIRETORIA, MOTORISTA DE VEÍCULOS LEVES, MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS.

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UMA SEMANA QUE VAI MUDAR SUAS IMPRESSÕES

A Semana da Indústria Gráfica - SIGRA - 2013 é uma iniciativa da ABIGRAF Nacional concebida para celebrar o Dia Nacional da Indústria Gráfica. Com uma programação rica e variada, a SIGRA 2013 será o momento ideal para quem busca atualização profissional, networking e o melhor de tudo: a comemoração do seu negócio!

Veja como foi a primeira edição:

Evento Educacional Visita de alunos do SESI-SP à praça Victor Civita.

INFORMAÇÕES www.abigraf.org.br

Personalidade do Ano Reconhecimento a uma personalidade que tenha trabalhado em prol de um Brasil mais competitivo em 2011.

5º Ciclo de Sustentabilidade Destaque Sustentabilidade na Cadeia Produtiva.

Indústria Gráfica em Movimento Encerramento da SIGRA 2012 com uma Corrida de Rua.

REALIZAÇÃO


Ricardo Beccari


F OTOG R A F I A

“As coisas são mais belas quando vistas de cima”. Santos Dumont

Tânia Galluzzi


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Na trilha do vento 1 (página dupla anterior) Cirrus SR 22, 2012 2 Esquadrilha da Fumaça, dorsal sobre Nordeste, 2012 3 Audi A4, 2012 4 Esquadrilha da Fumaça sobre Juazeiro do Norte, 2012

E

m se tratando de avia­ç ão, Ricardo Beccari, 47 anos, é quase uma unanimidade. Considerado um dos melhores fotógrafos de avia­ção do Brasil e do mundo, Beccari, como descreve o jornalista Wil­l iam ­Waack, é capaz de transformar o “ser vivo” de metal que é um ­avião em algo com rosto, com personalidade, interpretando de forma única aquilo que só quem gosta de avia­ção consegue identificar. Se não fosse pela teimosia, Beccari seria piloto como o pai e o irmão. Aos nove anos, insistindo até as lágrimas para que seu pai lhe emprestasse a câmera dele, fez sua primeira foto. Gostou da coisa e aos 15 anos espalhava para quem quisesse ouvir que queria ser fotógrafo. A ideia caiu nos ouvidos de uma professora, que lhe indicou uma pequena agência de publicidade. O papo com o dono da agência não ajudou muito, mas fez que ele percebesse que teria de estudar fotografia. A primeira foto pro­f is­sio­nal aconteceu em 1982, no Aeroclube de São Paulo. E não foi de

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uma ae­ro­na­ve não. O dinheiro que conseguiu com a fotografia veio dos cliques de um grupo de veteranos. Rendendo-se à paixão da família, Beccari ia para o Campo de Marte, fotografava os ­aviões e seus pilotos e vendia as fotos aos retratados. Já o batismo no ar se deu em 1984, com imagens de helicópteros para as po­lí­cias civil e militar. Mas a carreira só engrenou mesmo com o cargo de assistente do fotógrafo Dimitri Lee, que o ajudou a desenhar seus passos na fotografia publicitária. Em 1986, Beccari montou um estúdio, brigando por seu espaço nas ­­áreas de produto, gente e arquitetura. Motivado pela boa receptividade de suas imagens, procurou a revista ­Avião Revue, fotografando as ae­ro­na­ves do solo. Em 1999 3

passou a contribuir para a revista Aero Magazine. “Meu trabalho começou a chamar a atenção de empresas como a Em­braer e aí não parei mais”. Hoje, na sua lista de clien­tes figuram marcas como Cirrus Aircraft Brasil & USA , Helipark, JP Martins Avia­ção, Linford Avia­tion e TAM. Sem dúvida o di­fe­ren­cial de Beccari vem de berço. Além do conhecimento transmitido pelo pai e pelo irmão, ele próprio brevetou em 1982. Mesmo mantendo um pé na publicidade, Beccari passa de quatro a cinco meses por ano via­jan­do para fotografar ­aviões, do chão e no ar, incluindo o tempo dedicado ao Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira, a mun­ dial­men­te conhecida “Esquadrilha da Fumaça”. Paixão mútua

Como disse outro jornalista, Vinícius Dônola, a Fumaça tem um hangar no coração de Beccari e a recíproca é verdadeira. Tanto é que o fotógrafo recebeu do esquadrão sua mais alta honraria, o título de membro honorário. Assim como os 13 pilotos e as quase 50 pes­ soas que formam a equipe de apoio da segunda esquadrilha acrobática mais antiga do mundo — atrás apenas dos Blue Angels, da Marinha

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5 Canal de Chicago, 2010 6 BR Aviation, 2012 7 Esquadrilha da Fumaça sobre o Caribe, 2010 8 Square Circle, Londres, 2008

Americana —, Beccari não é remunerado por essa atividade. É pura paixão. Durante o período em que participam da Fumaça, os integrantes da Aeronáutica continuam recebendo seus salários habituais, nada além por integrarem a esquadrilha. Esse sentimento virou livro em 2012, com Na Trilha da “Fumaça”, impresso pela Halley Gráfica e Editora. “Livro sobre a Fumaça tem um monte, então decidi mostrar os lugares por onde a esquadrilha passou nos últimos anos”. A obra reú­ne 174 imagens do grupo em ação e em terra, começando por Pirassununga, o “ninho das águias”, onde está a Academia da Força

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Aérea Brasileira, passando por vá­r ias re­giões do Brasil e do mundo, como Len­çóis Maranhenses, Chile, Caribe, Estados Unidos e Europa. Pro­f is­sio­nal pre­mia­do, um dos poucos fotógrafos no mundo a ter cre­den­cial para circular pelas pistas da maior feira de avia­ção do mundo, a Airventure Oshkosh, nos Estados Unidos, Beccari planeja lançar um livro sobre voos acrobáticos. Pretende também via­jar menos em 2013, dedicando mais tempo à fotografia autoral. O que não significa mais tempo com os pés no chão. O que ele quer mesmo é estar atado à fuselagem de um ­avião, voan­do de porta aberta, transformando a habilidade, a perícia e a audácia dos pilotos em imagens de tirar o fôlego. 8

& RICARDO BECCARI Tel. (11) 5083.2421 beccari@airplane.com.br www.airplane.com.br

109 janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF


Integração

SPP-​­KSR cresce 16% em 2012

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REVISTA ABIGRAF  janeiro /fevereiro 2013

Foto: Álvaro Motta

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s últimos dois anos foram muito intensos para a SPP‑KSR . E não poderia ser diferente. O ano de 2011 começou com a compra da KSR pela Suzano Papel e Celulose, da qual a SPP faz parte, negócio acertado em dezembro de 2010, envolvendo um investimento de R$ 50 milhões. Ao longo do ano os esforços concentraram-se no ajuste das estruturas físicas, comerciais e administrativas das empresas e na comunicação ao mercado de cada passo do processo de integração. Já 2012 foi o ano da implementação das es­tra­té­gias traçadas, ajustes operacionais e captura de si­ner­g ias e agora a empresa parte em busca de crescimento onde já atua e agregando novos mercados e serviços. “Em 2011 colocamos o trem no trilho e no ano seguinte Superada a fase de aceleramos os vagões”, afirrestruturação, que gerou ma Fabio Almeida de Olia maior distribuidora de veira, diretor de distribuição da Suzano Papel papéis e produtos gráficos e Celulose e gerente exeda América do Sul, a cutivo da SPP-Nemo na empresa obtém resultado época da fusão. histórico e se prepara O primeiro passo da para ampliar sua linha integração foi decidir exade produtos e serviços. tamente como ela seria feita. Havia três opções: manter as empresas com estruturas independentes, incorporá-​­las mantendo as ­­áreas comerciais separadas, ou uni-​­las integralmente, saí­da que se mostrou a mais adequada do ponto de vista dos custos e efi­ciên­cia ope­ra­cio­nal. Segundo Fabio de Oliveira, o maior desafio foi ajustar as políticas comerciais e de atendimento aos clien­tes. A solução encontrada foi a combinação de um modelo híbrido, somando o que de melhor havia na KSR e na SPP, além de refazer a segmentação dos clien­tes, sob a qual se baseia o modelo de atendimento. Contribuiu o fato de que, somadas as carteiras, praticamente 80% dos clien­tes já compravam das duas empresas. A nova empresa, SPP‑KSR, manteve operação física em todas as re­g iões onde já exis­tiam filiais, com estoque e atendimento locais. Foi preciso readequar as filiais para o atendimento ao mercado, pois em muitos casos tornou-se necessária a mudança para um lugar maior para a operação conjunta. Entre rea­lo­ca­ções e novas unidades, a SPP‑KSR dispõe agora de 18 filiais e a sede em São Paulo, às margens da Rodovia An­chie­ta.

Fabio Almeida de Oliveira, diretor de distribuição da Suzano Papel e Celulose

Cartão Facilidades

Todo o esforço gerou resultados positivos. Ao final de 2010 as empresas somavam 14.000 clien­tes únicos (que compravam das duas empresas), número que no fim de 2011 já estava em 17.000. A distribuidora deve fechar 2012 com crescimento de 13% em volume e 16% em termos de receita. “É um valor expressivo se considerarmos que o mercado de distribuição andou de lado neste ano e não deve crescer mais do que 3%”, comenta o diretor de distribuição. Trata-se do melhor resultado financeiro da história das duas distribuidoras. Atenta às necessidades de seus clien­tes, a maioria gráficas cujo tíquete médio é de 500 quilos de papel, algo em torno de R$ 1.500,00, a empresa lançou em 2012 o cartão SPP‑KSR Facilidades, oferecendo condições de pagamento di­fe­ren­cia­das. Uma vez que entre as distribuidoras os produtos são similares, o di­fe­ren­ cial está no serviço, como afirma o diretor: velocidade na entrega e capital de giro. Mas a cesta de produtos da SPP‑KSR , que inclui pa­péis e insumos gráficos, deve aumentar. Para as gráficas, a empresa busca itens e serviços que atendam as demandas dos segmentos de embalagens e comunicação vi­sual, englobando pa­ péis e formatos especiais, filmes, adesivos, lonas e outros materiais. Para as pa­pe­la­r ias e atacados de ma­te­ rial escolar, que já são abastecidos com papel cut size e envelopes, a distribuidora deve avançar em artigos de informática. “Estamos observando o mercado, analisando as oportunidades, sem perder de vista que o nosso principal negócio é o papel, responsável por 80% de nosso faturamento”. & SPP-​­KSR Tel. 0300 777 6366  www.sppksr.com.br


memória

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As muitas histórias de Hernâni Donato

interesse pelo assunto desfruta­ maioria das pes­s oas va, nas conversas com Hernâni, deixa, em sua passa­ O escritor e jornalista deixou do prazer de ouvir fatos cu­r io­sos gem pela vida, as mar­ e detalhes sobre diferentes per­ cas daquilo que construiu em um valioso legado literário, sonalidades brasileiras, muitos família, seus descendentes, as li­ formado principalmente deles relatados em artigos aca­ ções, os conselhos, os exemplos, por obras de cunho histórico, dêmicos, textos para revistas e, as lembranças. Poucos são aque­ entre elas o livro 100 anos da principalmente, livros. Um dos les que, além de seus valores pes­ mais famosos é o Di­cio­ná­r io das soais, deixam um imenso lega­ Melhoramentos, empresa onde batalhas brasileiras, fonte de con­ do cultural como contribuição a atuou durante décadas. sulta de muitos pesquisadores, um número muito maior de pes­ e também a obra histórica 100 soas. O his­to­r ia­dor, escritor, jor­ anos da Melhoramentos, empre­ nalista, professor, tradutor e ro­ sa na qual trabalhou durante teirista Hernâni Donato é um décadas. São mais de 40 livros, desses pri­v i­le­g ia­dos. entre bio­g ra­f ias de grandes no­ Nascido em 1922 em Botu­ mes da ciên­c ia e da literatura, catu, no in­te­r ior do Estado de obras infantojuvenis, livros de São Paulo, Hernâni demonstrou contos, romances, ensaios, ro­ talento para a literatura muito teiros cinematográficos e tra­ cedo. Aos onze anos de idade, duções, incluindo A divina coele publicou em capítulos, em um média, de Dante Alighie­r i. Entre jornal do grupo Diá­r ios As­so­cia­ seus romances, o mais conhe­ dos, o romance infantil O tesouro, cido é Selva trágica (1960), que escrito em parceria com o amigo conta a história de trabalhadores Francisco Marins. Aos 24 anos, de uma plantação de erva-​­mate mudou-se para a capital do Es­ na fronteira Brasil-​­P araguai. tado para estudar dramaturgia Em 1963, o livro inspirou o filme (na Escola de Arte Dramática) e so­cio­lo­g ia. No entanto, ele não chegou a concluir este homônimo, dirigido por Roberto Fa­r ias. último. E tudo porque um dos professores pediu uma Hernâni também trabalhou na imprensa, ini­cial­ pesquisa densa e inédita sobre a linha de Tordesilhas. men­te como colaborador do suplemento literário do Hernâni abraçou de tal modo o compromisso que aca­ Correio Paulistano. Depois passou por vá­r ios jornais e re­ bou chegando ao Caminho do Pea­bi­r u, que, em seus vistas, como a Veja e as TVs Tupi, Record e Na­cio­nal. Foi mais de três mil quilômetros de extensão, liga a locali­ fun­cio­ná­r io público municipal e federal, sempre atuan­ dade pe­r ua­na de Cusco ao município litorâneo de São do na área de cultura. Presidiu, por duas gestões suces­ Vicente, no Brasil. “Deixei a faculdade, emprego, namo­ sivas, o Instituto Histórico e Geo­g rá­f i­co de São Paulo. rada, organizei um grupo, menti sobre o roteiro e fo­ Dono da cadeira n º‒ 20 da Academia Paulista de Letras mos”, confessou ele em uma entrevista para o livro Um (APL), foi membro da Academia Paulista de História, olhar sobre São Paulo, publicado pelo Secovi-SP e de au­ sócio-​­correspondente do Instituto Histórico, Geo­g rá­ toria do jornalista Ricardo Viveiros. A aventura quase fi­co e Ge­nea­ló­g i­co de Sorocaba e do Instituto Históri­ levou o grupo a uma prisão no Paraguai, ao serem con­ co e Geo­g rá­f i­co de Minas Gerais. Hernâni também re­ fundidos com colaboradores de uma pequena re­be­lião cebeu prê­mios de diversas instituições li­te­rá­r ias, como As­so­cia­ção Paulista de Críticos de Arte e Academia Bra­ civil que ocorria no país. A via­gem foi o começo de uma paixão pela histó­ sileira de Letras, e também de órgãos públicos, como ria, tema que dominava com maes­t ria. E quem tem a Câmara e a Prefeitura Municipal de São Paulo.

111 janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGRAF


Memória

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Sabino Arias: uma vida de realizações

ara definir a personalidade es­pe­cial de Sabi- atuou. E um dos ex­poen­tes disso está nas inúmeras hono ­A rias, diretor-​­presidente da IBF, po­de­r ía­ menagens que recebeu, incluindo duas comendas reais mos empregar a conhecida expressão self-​­made que mereceu do governo belga. man, mas ele tinha outras características além daquelas comuns aos homens que forjam seu futuro O empresário por meio do trabalho. Pos­suía, nas palavras de seu fi- Sabino ­A rias se tornou praticamente um cidadão ca­r io­ lho Luiz Nei, um carisma e uma humildade que não se ca, pois foi no Rio de Janeiro onde ficou seus últimos encontram mais. 48 anos de vida. Foi ali que se deNascido em Porto Alegre (RS) a Não foi apenas a indústria gráfica dicou à sua “terceira paixão”, a Indústria Brasileira de Filmes (IBF), 7 de janeiro de 1916, filho de imique sentiu a grande perda do grantes es­pa­n hóis, Sabino ­A rias que só perdia para as duas mais fundador da IBF. Também a teve uma infância humilde. Herimportantes: a família e a espocomunidade médica brasileira dou do pai apenas um sué­ter e a sa Cely. A “lenda” para a comunilamentou o falecimento do grande inteligência. Ele mesmo, dade médica se tornou empresáempresário, aos 95 anos de desde sempre, era dotado de granrio e um verdadeiro “guerreiro”, idade, em dezembro de 2012. de sensibilidade e insuperável mecomo diz Luiz Nei. Embora fosse mória. Apaixonado pelos livros, o presidente da IBF, chegava pon­ dormia pouco e passava muitas tual­men­te ao escritório e trabamadrugadas dedicado aos estulhava seis dias por semana para dos. Tocava pia­no, dançava tan“dar exemplo”, o que fez até adoe­ go, cantava, falava cinco idio­mas cer, em fevereiro de 2012 — mas, e fazia poe­sias. Ex-​­jogador do In­ ainda assim, ia para a fábrica quanter­na­cio­nal de Porto Alegre, fordo se sentia melhor. Fundada em mou-se pela Faculdade de Me1963, a IBF não foi sua primeira dicina da Universidade do Rio empresa. Luiz conta que o pai tiGrande do Sul e fez diversos curnha o desejo de mudar-se para o sos de es­pe­cia­l i­za­ção, não apenas Rio de Janeiro, para oferecer aos fino Brasil. Foi médico, ci­r ur­g ião e lhos as condições de estudo de um tornou-se diretor do Hospital São centro maior. Em 1961 abriu duas Vicente de Paulo, em Passo Funempresas de importação e expordo. Na mesma cidade gaú­cha tamtação e, assim que o negócio cresbém lecionou e dirigiu a faculdade ceu um pouco, ele mudou-se com a de medicina local. família para o Rio, deixando para Aplicou sua enorme energia e capacidade in­te­lec­ trás a medicina. Antes disso, havia estabelecido uma tual para fazer o bem: enquanto exerceu a medicina, fazenda no Mato Grosso, que desde o final da década um terço de seus atendimentos não eram remunerados. de 1950 era administrada em­pre­sa­r ial­men­te e, hoje, Realizou mais de 18 mil ci­r ur­g ias e, por diversas vezes, é a IBF Agro­pe­cuá­r ia. doou seu sangue para salvar vidas de pa­cien­tes, pois Porém, foi mesmo sua formação como médico que não havia banco de sangue em Passo Fundo. lhe deu a ex­pe­r iên­cia como gestor. Quan­do se tornou Para Luiz Nei, o pai se tornou uma verdadeira len- diretor do hospital, na década de 1940, Sabino enconda por todos os lugares onde passou e nas ­­áreas em que trou ali a oferta de apenas 30 leitos. Ao deixar o cargo,

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20 anos depois, a instituição se tornara a maior do Esta- deste segmento no mundo. Outro ex­poen­te está na do, com 210 leitos. “Foi um bom ‘teste’ para o em­preen­ IBF Agro­pe­cuá­r ia, pioneira em técnicas produtivas de de­do­r is­mo dele”, conta Luiz Nei. Sabino trouxe outro grãos e cria­ção pe­cuá­r ia. traço da ex­pe­r iên­cia como médico: o carinho e a atenNão foram poucos os de­sa­f ios de Sabino ­A rias ao ção para com as pes­soas. Na verdade, algo que era pró- longo de uma vida plena de rea­l i­za­ções. Na indústria, prio de sua personalidade. “Com os fun­cio­ná­r ios tinha o principal deles foi concorrer com multinacionais de um carisma inigualável. Era, possivelmente, mesmo peso por mais de 50 anos, sempre ganhando mercado, aos 95 anos, a pessoa que mais fun­cio­ná­r ios conhecia cravando a bandeira do Brasil em 70 paí­ses. No agropelo nome. Respeitado e admirado por sua ex­pe­r iên­ negócio foi praticamente um desbravador. “Na vida cia, com frequência orien­ta­va-os quanto a tratamen- pes­soal, a principal conquista, segundo ele mesmo, tos de saú­de, entre outros confoi ‘dona’ Cely, minha mãe, com selhos. Muitos fun­cio­ná­r ios que quem foi casado por 66 anos. o tinham como ‘paizão’, pois as Como pai, esposo e avô, sempre portas da sala dele estavam semfoi exemplar, aten­cio­so, preo­cu­ pre abertas para atender a todos, pa­do, além de estar sempre disestão se sentindo órfãos. Quan­ ponível quando precisássemos to aos clien­tes, fornecedores e dele”, diz Luiz Nei, que tem dois até concorrentes, sua ex­pe­r iên­ irmãos, ambos economistas e cia, cultura e papo envolvente administradores de empresa. encantavam a todos”, acrescenta. Quan­do pensa no tio, FlaPara o sobrinho, Flávio Navio sempre se lembra do poe­ma cul, também médico, que acom“Instantes”, de autor desconhepanhou a equipe que tratou de cido, mas atri­buí­do ao escritor seu tio, ele era um verdadeiro Jorge Luis Borges. Ao contrário líder. Tinha ini­cia­t i­va, in­f luen­ dos versos que pregam a oporArias, até adoecer em fevereiro de cia­va e motivava as pes­soas. Era Sabino tunidade de viver outras ex­pe­ 2012, mesmo com 96 anos de idade, trabalhava justo, sempre ouvia os dois la- diariamente no escritório da IBF, tendo ao lado riên­cias de vida, Sabino, na opi­ dos. “Ficava im­pres­sio­na­do com o filho Luiz Nei, seu grande companheiro nião de seu sobrinho, teria feito a paixão que ele tinha pelo que fazia, com sua capaci- tudo exatamente da mesma maneira. “Ele só dizia que dade de trabalhar mais que muitos jovens. Ele foi um tinha saudades de ser médico, e passava horas me conmodelo de pai e de pro­f is­sio­nal. Tinha os quatro ‘H’ tando muitos casos daqueles tempos”, lembra. Para Luiz do sucesso: habilidade, honestidade, humildade e hu- Nei, a honestidade, bondade, humildade, ética, princímor. E dizia sempre que era jovem, porque con­ti­nua­va pio de justiça, objetividade, perseverança, em­preen­de­ inovando e aceitando de­sa­f ios”, relata. do­r is­mo, energia, força de trabalho e a paixão por tudo Uma das marcas dessa inovação foi a IBF, uma que fazia são virtudes que gostaria que seus filhos herdas primeiras empresas brasileiras a trabalhar com dassem do avô. “Em um de seus últimos momentos tecnologia de ponta na área de fotossensíveis e que cons­cien­tes lhe foi perguntado se ele tinha algum arhoje é uma das duas únicas fabricantes de chapas off- rependimento, algo a se desculpar, e ele disse que não. set em toda a América Latina, com mais de mil em- Estava em paz com sua cons­c iên­c ia e partiu sereno”, pregados. Em capacidade instalada e participação diz ele sobre o homem que foi um mito, que acertou em de mercado, a IBF é atual­men­te a quarta empresa simplesmente tudo o que fez em sua intensa vida.

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Memória

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Setor gráfico dá adeus a um grande cavalheiro

atural de Berlim, Alemanha, Heiner DauCom forte espírito de colaboração, Dauch, além de ch atuou durante mais de 50 anos na Feva – ter integrado o Rotary Club, dedicava grande parte de Máquinas Ferdinand Vaders S/A , fabricante seu tempo às organizações de trabalho comunitário. de máquinas e equipamentos para a indústria gráfi- Foi um dos fundadores do Grupo Escoteiro Bororós, ca e de embalagens, entre outros segmentos. A em- onde passou de monitor a chefe de grupo, comissário presa foi fundada por seu sogro, o pai de Ingrid Helge distrital e comissário re­g io­nal. Também foi presidente da ­União Paroquial de São PauDauch. Com ela Dauch conviFaleceu em 31 de outubro último, lo, da Paróquia de Santo Amaro veu durante 51 anos e foi pai aos 72 anos de idade, o empresário (Igreja da Paz), membro do conde cinco filhos, teve 14 netos Heiner Jochen Georg Lothar Dauch, selho distrital, re­g io­nal e geral e dois bisnetos. da Igreja Evangélica de ConfisComo presidente da Feva, que fez história à frente da Feva. são Luterano do Brasil (IECLB) Dauch integrou a diretoria da As­so­cia­ção Brasileira da Indúse da Entidade Luterana de Pretria de Máquinas e Equipamenvidência Privada (Luterprev). tos Gráficos (Abimeg) e do SinOcupou durante mais de dicato Na­cio­nal da Indústria de uma década o cargo de vice-​ Máquinas (Sindimaq). “Quan­do ­presidente da Fundação do Coassumiu a direção da Feva, ele légio Visconde de Porto Seguconseguiu promover um granro, na gestão de Plö­ger, e depois de desenvolvimento da emexerceu a presidência. Foi tampresa, além de coo­pe­rar muibém presidente do Programa to com o setor gráfico”, lembra Comunitário da Re­con­ci­lia­ção, Max Schrappe, ex-​­presidente do Instituto Martius-​­Staden. da Abigraf Na­cio­nal. Apre­cia­dor das artes e da música participou do coral do coO empresário Al­f ried Plö­ légio durante mais de 40 anos. ger, diretor da Companhia A amizade com Plö­ger, que coMelhoramentos e também ex-​ meçou na infância, permeou ­presidente da Abigraf Naciotodos esses momentos. Desnal, revela que os dois se conheceram na infância. A pequena diferença de idade, de a participação na vida re­l i­g io­sa, o envolvimento de um ano, foi suplantada por uma grande afinidade: com a administração do colégio onde estudaram, até Plö­ger é natural de Stettin, re­g ião que pertencia à Ale- os momentos de lazer, já que os dois tinham um grumanha e hoje faz parte do território polonês. Os dois po que se reunia para praticar skat, uma modalidade tinham muitas atividades em comum: ambos estuda- de jogo de baralho. vam no Colégio Porto Seguro, em São Paulo, fa­ziam auDauch participou de vá­r ias edições da Drupa, como las de música e de dança juntos e iam aos bailes. “Ele expositor pela Feva, onde sempre encontrava Max e foi uma dessas raras pes­soas que se casam com a pri- Plö­ger. “Ele era muito participativo. Lamentamos muimeira namorada e permanecem juntos durante toda a to seu falecimento, pois, além de ser um importante vida. Já sa­l ien­ta­va na personalidade dele na época seu fornecedor da indústria gráfica, era um grande amiextremo cavalheirismo, característica marcante, jun- go”, comenta Max. “Ele foi dirigente da Abimeg, mas to com o otimismo e a capacidade de motivar as pes­ nosso contato era muito mais pes­soal que pro­f is­sio­nal. soas. Eu arriscaria dizer que, com a morte de Hernâni Só posso dizer que ele enfrentou heroicamente seus úlDonato e de Heiner, faleceram os últimos cavalheiros timos dois anos e meio de vida, quando já estava bem deste mundo”, diz Ploger. doen­te”, completa o amigo Al­f ried Plö­ger.

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há trinta anos

Freio no consumo

Notícias publicadas na Revista Abigraf em janeiro e fevereiro de 1983

A matéria “A rea­li­da­

Capacitação A

Guilhotina automática

Na área de tecnologia, uma das

novidades apresentadas pela revista foi a guilhotina Polar Autotrim, lançada na Drupa do ano an­te­r ior. Considerad o um “desenvo lvimento re­vo­lu­cio­ná­rio”, o equipamento com comando programado era capaz de reduzir em até 30% o tempo de trabalho necessário para fazer cortes in­ter­me­diá­rios em impressos.

Escola Senai Theo­bal­do De Nigris e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) lançaram o segundo volume de uma coleção voltada ao ensino de profissionais do setor de papel e celulose: o livro Tecnologia de Fabricação do Papel.

de do mercado consumidor exige novo p o­s i­c i o ­n a­m en­t o”, que tratava das condições desfavoráveis ao consumo, quando os juros para compras a crédito estavam extremamente altos. A reportagem recomendava às empresas cria­rem novas linhas de produtos, mais baratos, para con­ti­nua­rem a movimentar seus ne­gó­cios.

Fim das gráficas estatais

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Representados pelo seu presidente, Sidney Fernandes, a Abigraf Nacional e o Sindigraf-SP obtiveram importante vitória com a assinatura do Decreto n-º 20.519 pelo governador do Estado de São Paulo, José Maria Marin, proibindo a proliferação das gráficas estatais. Participaram também do ato, entre outros, Max Schrappe, presidente da Abigraf-SP; Jamil Haddad, advogado, e Homero Villela, diretor, ambos da Abigraf Nacional.

Em 10 de fevereiro de 1983, o setor gráfico comemo-

Panorama econômico

A Revista Abigraf passou a publicar o Pa-

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norama Estatístico, algo como a seção Economia que existe hoje. Porém, essa antiga seção, elaborada pela Federação das In­dús­ trias do Estado de São Paulo (­Fiesp), tinha foco na ma­croe­co­no­mia. E anun­cia­va, então, uma taxa de inflação acumulada de 104,9% no ano an­te­rior, medida pelo índice geral de preços no conceito disponibilidade interna. REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013

Também em Minas Gerais

rou uma conquista extremamente importante. Naquele dia o governador do Estado de São Paulo, José Maria Marin, assinou o decreto nº 20.519, que determina a chamada “desestatização”, ou seja, a proibição de instalação de novas unidades gráficas em repartições estatais e da am­plia­ção das unidades já existentes. “Ao receber o documento fundamentando a necessidade de um decreto como esse, não apenas para evitar o desemprego, como para gerar novos empregos no setor, não tive dúvidas em atender o pedido”, disse o governador. Participaram do ato de assinatura em­pre­sá­rios e trabalhadores gráficos — “Lídimos representantes do universo gráfico paulista, em­pre­sá­rios e trabalhadores aqui se encontram para receber das mãos de Vossa Excelência uma verdadeira carta de alforria”, disse Sidney Fernandes, então presidente da Abigraf Na­cio­nal e do Sindigraf-SP, na oca­sião. Eles estavam unidos para alcançar a concretização do interesse comum, o de evitar a continuidade de um movimento no qual as empresas estatais estavam des­vian­do os serviços do setor privado ao prestarem serviços a terceiros.

desestatização do setor gráfico “contagiou” outras unidades da Federação. Em março de 1983, o Diá­rio Ofi­cial de Minas Gerais publicou o decreto nº 22.747, assinado pelo governador Francelino Pereira, que proibiu a cria­ção de gráficas estatais naquele Estado. O decreto prevê “expressa autorização do Governo do Estado” para aquisição de novos equipamentos de reprodução gráfica para órgãos e entidades que já pos­suam essas impressoras. O presidente do Sindicato das In­dús­trias Gráficas no Estado de Minas Gerais (­Sigemg) e da Abigraf Re­gio­nal de Minas Gerais, José Ribamar Chaves Cruz, disse que o decreto “representa a possibilidade de reor­ ga­ni­z a­ç ão do planejamento do setor privado, com mais segurança, eis que o derrame de equipamentos gráficos na administração pública es­ta­dual fun­cio­na­va como uma espécie de terrorismo econômico”. Depois do decreto, Ribamar acredita em um aumento de 30% a 50% dos empregos do setor em médio prazo.


Sistema Abigraf Notícias

Abigraf vai a Brasília por desoneração tributária Representantes do setor gráfico e de materiais de papelaria participaram de audiência pública na Câmara dos Deputados para debater o PL 6705/2009. m 8 de novembro, represen­ tantes da Abigraf Na­cio­nal e de outras entidades de classe do segmento de materiais de pape­ laria e artigos escolares partici­ param de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributa­ ção (CFT) da Câmara dos Depu­ tados, em Brasília (DF). O obje­ tivo da reunião, requerida pelo deputado Leo­n ar­d o Gadelha (PSC-PB), relator da matéria na CFT, foi debater a importância do Projeto de Lei 6705/2009, que dispõe sobre a isenção do Im­ posto sobre Produtos In­dus­tria­ li­za­dos (IPI) incidente sobre pro­ dutos escolares de fabricação na­cio­nal e altera as leis nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, para estabelecer alíquota zero da contribuição para o PIS/ Pasep e da Contribuição para o Fi­nan­cia­men­to da Segurida­ de So­cial (Cofins) incidentes so­ bre as receitas decorrentes da venda desses produtos. Atual­men­te aguardando pa­ recer do relator na CFT, o PL 6705 poderá trazer importantes mu­ danças para a indústria gráfica e de materiais escolares. “Atingi­ mos nosso objetivo de dar um foco nesse projeto que se arrasta há alguns anos em Brasília, para fazer que ele venha a ser apro­ vado pelos deputados. Esta foi uma de nossas vi­tó­rias em 2012: a ­união e a mobilização dos as­ so­cia­dos em busca de ações efe­ tivas e concretas para reduzir a pesada carga tributária no se­ tor. É claro que a Abigraf tem

Foto: Julia Moraes/Fiesp

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(E/D): Luiz Renato de Souza, presidente da Adispa; Antonio Martins Nogueira, presidente do Simpa; Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf Nacional e do Sindigraf-SP; e Moacir Jesus Bergamo, diretor do Ge-Cade (Grupo Empresarial de Cadernos da Abigraf)

diversas outras ações neste sen­ tido, mas eu diria que este pro­ jeto, que envolveu vá­rias enti­ dades setoriais e representantes dos diversos segmentos da ca­ deia produtiva de cadernos e agendas, foi algo extremamente positivo para encerrar o ano”, co­ mentou Ricardo Carrijo, primei­ ro vice-​­p residente da Abigraf Sec­cio­nal Bauru e integrante da assessoria técnica da presidên­ cia da As­so­cia­ção Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (­ABFiae). Também participaram da au­ diência pública o presidente da Abigraf Na­cio­nal, Fabio Arruda Mortara, que expôs a importân­ cia do projeto para o setor grá­ fico; o diretor do Grupo Em­pre­ sa­r ial de Cadernos da Abigraf (GE -Cade), Moa­cir Bergamo; o presidente da A ­ BFiae, Rubens

Passos, que também ressaltou a importância da redução da pe­ sada carga tributária incidente nos produtos escolares; o pre­ sidente da As­so­cia­ção dos Dis­ tribuidores de Papelaria do Bra­ sil (Adispa), Luiz Renato Souza; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ma­te­rial de Escritório e Papelaria de São Paulo e Re­gião (Simpa), Anto­ nio Martins Nogueira; e o coor­ de­na­dor geral de tributação da Secretaria da Receita Federal, Fernando Mombelli. Entre os be­ne­fí­cios advindos da aprovação do PL, Ricardo Car­ rijo destaca o fomento da eco­ nomia local com a revitalização das pa­p e­la­rias — que normal­ mente são pequenos ne­gó­cios fa­mi­lia­res, mas empregam mi­ lhares de pes­s oas em todo o País; a equiparação do setor edu­

ca­cio­nal nas mesmas condições de outros setores já incentivados com a redução de IPI, como o de automóveis e a linha branca; e a minimização da pesada carga tributária do setor. No segmen­ to de materiais escolares, Car­ rijo comenta que uma simples caneta, por exemplo, é onerada com 47,49% de impostos. Como resultado final da audiência pú­ blica e por solicitação do depu­ tado Leo­nar­do Gadelha — rela­ tor da matéria e organizador da audiência —, o representante da Receita Federal Fernando Mom­ belli ficou de ava­liar o montante da renúncia fiscal e os represen­ tantes setoriais se compromete­ ram a en­viar dados adicionais so­ bre o número de empregos do setor para que a Comissão de Fi­ nanças possa apre­ciar, em breve, o mérito do projeto.

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Sistema Abigraf Notícias

Sindigraf-SP vence Prêmio de Melhores Práticas Sindicais Esta é mais uma das conquistas da entidade em sua trajetória de 90 anos, data que será celebrada em 2013 com programação especial.

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Ini­cial­men­te, ocor­riam di­ Sindigraf‑SP conquis‑ ver­gên­cias e conflitos em tou o bi­c am­p eo­n a­to função de um processo na 2ª edição do Prêmio desorganizado. No entan‑ de Melhores Práticas Sin‑ to, conforme cada proble‑ dicais, promovido pela ma era so­lu­cio­na­do, che‑ Federação das In­dús­trias gava-se, aos poucos, a um do Estado de São Paulo grande amadurecimento (­Fiesp). Em cerimônia rea­ de ambas as partes. Com a li­z a­d a no dia 27 de no‑ proliferação das empresas, vembro, no Salão Nobre que também começaram da sede da ­Fiesp, o sin‑ a prosperar, o pro­f is­sio­nal dicato recebeu o troféu das artes gráficas teve seu como vencedor da cate‑ prestígio renovado, me‑ goria In­fraes­tru­tu­ra Admi‑ lhorando suas condições nistrativa, Financeira, de de trabalho e remunera‑ Sistemas e Recursos Hu‑ ção no decorrer das duas manos, com o PPR – Pro‑ décadas seguintes. grama de Participação nos (E/D): Priscila Miranda, assistente financeira do Sindigraf-SP; Rogério dos Santos Camilo, Resultados, ficando em coordenador administrativo e financeiro da Abigraf; e Umberto Giannobile, diretor administrativo O Sindigraf‑SP também quarto lugar com o ONS- adjunto do Sindigraf-SP concebeu a primeira pu‑ 27, na categoria Defesa Se­to­rial. sindicato, Fabio Arruda Mortara, atua­ção dos sindicalistas. Assim, blicação destinada a relatar as O Sindigraf‑SP é a única enti‑ parabenizou a todos os envolvi‑ começaram a ser cria­das outras atividades do setor, discutir os dade a conquistar por duas ve‑ dos. “Os prê­mios desse ano irão entidades, como a So­cie­da­d e problemas da categoria e divul‑ zes consecutivas a pre­mia­ç ão nos fazer perseverar, na busca de dos Artistas Gráficos, que reu‑ gar teses e reivindicações. Com niu muitos profissionais da área pe­rio­di­ci­da­de mensal, o Boletim máxima, que é dividida em qua‑ fazer sempre melhor”, afirmou. em São Paulo. A grande mudan‑ da Indústria Gráfica (BIG) foi cria­ tro ca­te­go­rias. Nessa segunda ça ocorreu em 17 de fevereiro de do em 1949 pelo professor Antô‑ edição, a ­Fiesp recebeu a inscri‑ Noventa anos ção de 170 práticas, de 46 sin‑ Fundado em 1923, o Sindigraf‑SP 1923, com a fundação da As­so­ nio Sodré Cardoso, do Departa‑ dicatos. Na primeira edição, em é o principal interlocutor das cia­ção dos Industriais e Co­mer­ mento Técnico de Artes Gráficas 2010, o Sindigraf‑SP conquistou empresas gráficas, trabalhado‑ cian­tes Gráficos. Transformada do sindicato. Feito em preto e o primeiro lugar da categoria res, entidades de classe, poder em sindicato em 1931, a entida‑ branco, o BIG circulou duran‑ As­so­cia­ti­vis­mo, com seu Projeto público e da so­cie­da­de como de passou por diversas trocas te 26 anos, passando por diver‑ um todo. A entidade promove de nome até 1942, quando che‑ sas transformações, até ser total‑ de As­so­cia­ti­vis­mo. Este reconhecimento é mui‑ ini­cia­ti­v as de atua­li­z a­ç ão pro­ gou ao ­atual: Sindicato das In­ mente reformulado pela Abigraf, to importante também para a fis­sio­nal e responsabilidade so­ dús­trias Gráficas no Estado de tornando-se a Abigraf em RevisAbigraf e a ABTG, pois as práti‑ cioam­bien­tal, por meio de pu‑ São Paulo. A mudança fortale‑ ta em dezembro de 1975 e assu‑ cas vencedoras e finalistas sem‑ blicações, pesquisas, censos, ceu o setor ao congregar as­so­ mindo seu nome ­atual, Revista cia­ções de tipógrafos, encader‑ Abigraf, em 1983. pre são implantadas em outros cursos e eventos. Esta trajetória de 90 anos tem nadores e impressores, que até sindicatos, o que coloca o Sin‑ As comemorações de 90 digraf-SP em posição de des‑ origem em um momento histó‑ então atua­v am isoladamente. anos do Sindigraf‑SP estão sen‑ taque como entidade e como rico no qual a As­so­cia­ção Co­ Antes disso, não havia grande do organizadas em conjunto profissionais que rea­li­zam e tra‑ mer­cial de São Paulo era a repre‑ cons­c ien­t i­z a­ç ão do em­p re­s a­ pela entidade, a Abigraf Na­cio­ balham em prol da indústria grá‑ sentante das empresas gráficas. ria­do no que dizia respeito aos nal e a ABTG e serão anun­cia­das fica brasileira. O presidente do Esta, porém, não reconhecia a direitos de seus fun­c io­n á­r ios. em breve. REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013


SUA GRÁFICA PODE ESTAR SAUDÁVEL, MAS É SEMPRE BOM FAZER UM EXAME.

A ABTG está lançando o Exame Nacional de Avaliação para Capacitação dos Profissionais Gráficos - ENAC, uma ferramenta que tem como objetivo revelar o nível de aptidão das atividades que os profissionais de sua gráfica exercem. Com os resultados do ENAC, sua gráfica poderá: aumentar a produtividade, promover treinamentos para melhoria dos pontos fracos identificados, contratar assertivamente e muito mais.

Fale com a ABTG, e saiba como aplicar o ENAC em sua gráfica. Afinal, uma impressão só é boa quando passa pelas mãos dos melhores profissionais.


Sistema Abigraf Notícias

Confraternização do setor Em dezembro, a Abigraf -SP e o Sindigraf-SP reuniram associados e convidados para celebrar o encerramento do exercício, no tradicional almoço da indústria gráfica paulista.

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o dia 18 de dezembro, no Buf­ fet França, o Sindigraf-SP e a Abigraf Re­gio­nal São Paulo rea­ li­z a­r am o almoço da indústria gráfica paulista, evento ­a nual de confraternização dos em­pre­ sá­rios e profissionais do setor. Na oca­sião, em coletiva para a imprensa, dirigentes da indús­ tria gráfica na­cio­nal e paulista apresentaram o balanço ­anual do setor. Com a presença dos presidentes das entidades orga­ nizadoras, Fabio Arruda Mortara (Abigraf Na­cio­nal e Sindigraf-SP) e Levi Ceregato (Abigraf Re­gio­nal SP), e também da ABTG, Reinal­ do Espinosa, o encontro reuniu dezenas de em­pre­sá­rios, forne­ cedores e dirigentes do setor gráfico paulista, além de repre­ sentantes de outras entidades da indústria e da imprensa na­cio­nal. O almoço contou com pa­ lestra da repórter es­p e­cial de economia da Folha de S. Paulo,

Érica Fraga, sobre a conjuntura econômica. Em sua exposição, a jornalista es­pe­cia­li­za­da em ne­ gó­cios, ma­croe­co­no­mia e eco­ nomia in­ter­na­cio­nal fez um ba­ lanço do ano de 2012 e traçou algumas previsões para 2013. Em seu discurso, Fabio Arru­ da Mortara mencionou o ­atual momento de conflito que vive o mercado gráfico, sa­lien­tan­do que é importante, sobretudo, ter coe­são e foco conjunto no enfrentamento dos problemas, po­ten­cia­li­zan­do a força se­to­rial na busca de soluções eficazes. “Nosso setor já enfrentou e ven­ ceu outros momentos difíceis. Mais uma vez, estamos mobiliza­ dos e con­f ian­tes em nossa capa­ cidade de superação”. Levi Cere­ gato lembrou que momentos de confraternização como esse são importantes para reiterarmos que a so­li­da­rie­da­de e a ­união são virtudes decisivas em todas

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as atividades humanas. “Ratificar esse conceito é muito importan­ te para nosso setor nesta con­ juntura de dificuldades, na qual enfrentamos sensível perda de competitividade, como ocorre com toda a manufatura brasilei­ ra. É um momento de reflexão, con­fian­ça, coragem e luta! É mo­ mento de sinergia, coe­são e foco nos embates a serem enfrenta­ dos. Nesse sentido, confio mui­ to nos diretores de todas as nos­ sas entidades, bem como nos seus executivos e colaborado­ res; confio muito no em­pre­sa­ria­ do gráfico, que jamais se abateu ante as adversidades”, declarou o presidente da Abigraf São Paulo. Futuro incerto A coletiva de imprensa da Abi­ graf Na­cio­nal ocorreu na manhã do mesmo dia do almoço de confraternização, quando foram apresentados o balanço de 2012

e as perspectivas para este ano. Participaram da mesa Fabio Ar­ ruda Mortara, Reinaldo Espino­ sa e Levi Ceregato. Segundo os executivos, o ano de 2012 che­ ga ao fim dando graves sinais de que, sem um empenho mais sig­ nificativo do Governo Federal, as perspectivas para a indústria gráfica brasileira em 2013 serão pouco animadoras. Dados re­ lativos ao terceiro trimestre de 2012 compilados pelo Departa­ mento Econômico da As­so­cia­ ção Brasileira da Indústria Grá­ fica (Decon-​­Abigraf), com base em informações do Instituto Bra­ sileiro de Geo­gra­f ia e Estatística (IBGE), mostram um cenário ne­ gativo em todos os segmentos que compõem a indústria de im­ pressão na­cio­nal e dão o tom de como deve se comportar o setor nos meses que seguirão. De acordo com o último Bo­ letim de Atividade In­d us­t rial preparado pelo Decon-​­Abigraf, em setembro de 2012 a produ­ ção do setor recuou 5,4% em relação ao mesmo mês de 2011. E, se mantido o cenário ma­croe­ co­n ô­m i­co, a indústria gráfica deve registrar idêntica queda de 5,4% na produção em 2013, pu­ xada principalmente por uma retração de quase 4% no seg­ mento edi­to­rial. Tais números refletem, em grande medida, a perda de competitividade sofri­ da pela indústria gráfica brasi­ leira, que, além dos problemas comuns aos demais setores in­ dustriais, como o Custo Brasil, tem sofrido com o crescimen­ to na importação de impressos editoriais e o alto custo dos insu­ mos do setor. Além disso, em se­ tembro, a Câmara de Comércio


Exterior (Camex) do MDIC incluiu seis tipos de pa­péis para impri­ mir na lista de cem produtos da pauta de importações brasileira sobretaxados, o que deve impli­ car na elevação dos custos do setor. “É bem verdade que os brasileiros nunca consumiram com tanto vigor, estimulados pelo aumento da massa sa­la­ rial, crédito fácil, incentivos fis­ cais e pleno emprego. Até aqui, esta tem sido, inclusive, uma es­ tratégia acertada para manter a população otimista. Mas indi­ cadores como a inadimplência crescente, pressões in­f la­cio­ná­ rias e o alto índice de penetra­ ção das importações começam a mostrar que este aparente equilíbrio pode ser muito frágil”, comentou Fabio Mortara. Levi Ceregato acrescentou que 97% de todo o setor gráfi­ co brasileiro é formado por mi­ cro e pequenas empresas, o que reforça a importância de defen­ dermos um as­so­cia­ti­vis­mo re­ gio­na­li­za­do, capaz de aproximar as entidades representativas das demandas dos as­s o­c ia­d os de menor porte. “No caso especí­ fico de São Paulo, orgulha-​­nos dizer que representamos hoje mais de seis mil empresas, res­ ponsáveis por empregar quase cem mil trabalhadores. São Pau­ lo é também responsável pela

Max Schrappe, ex-presidente da Abigraf, Sindigraf-SP e Conlatingraf, recebeu de Levi Ceregato, presidente da Abigraf-SP, e Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf Nacional e Sindigraf-SP, placa de homenagem pelos seus 80 anos

produção de aproximadamente R$ 18 bilhões, ou o equivalente a 60% do PIB gráfico na­cio­nal”.

Atuação política Ao longo do ano, foram inten­ sos os contatos entre a entidade e representantes no Executivo, Legislativo e Ju­di­ciá­rio no senti­ do de sublinhar a gravidade da si­tua­ção e propor medidas que possam ajudar a mitigar os efei­ tos negativos da falta de com­ petitividade que acomete o se­ tor. Dentre os pleitos propostos pela entidade em nível na­cio­nal estão: a inclusão de toda a indús­ tria gráfica entre os setores con­ templados pela desoneração na folha de pagamento no âmbito do Plano Brasil Maior; a extensão da alíquota zero do PIS/Cofins para a atividade de impressão de livros no Brasil, uma vez que o livro é produto imune e já não

paga as contribuições quando vendido ou importado; e a retira­ da de insumos da indústria gráfi­ ca da lista de cem produtos que tiveram suas alíquotas de im­ portação elevadas pela Camex. “Embora os resultados des­ te trabalho ainda estejam sen­ do gestados, temos percebido uma crescente sensibilização para o problema em mi­nis­té­rios estratégicos como o da Fazen­ da e o MDIC”, afirma Fabio Arru­ da Mortara. “Para ganharmos esta guerra, precisamos con­ti­ nuar mobilizados para mostrar que é a saú­de de mais de 20 mil empresas, responsáveis pela ge­ ração e manutenção do empre­ go de aproximadamente 220 mil brasileiros, que está em jogo”. Reinado Espinosa lembrou que, ao longo de 2012, a ABTG trabalhou na capacitação e re­ ciclagem da mão de obra da indústria gráfica, be­ne­f i­cian­do centenas de profissionais e em­ pre­s á­r ios por meio de cursos de gestão e tecnologia. “Para 2013, além de manter a excelên­ cia nos serviços já citados, temos como meta am­pliar a gama de soluções oferecidas para as em­ presas do setor. Nesse sentido, elegemos como uma de nos­ sas prio­ri­da­des em 2013 a agen­ da da inovação, o que irá refle­ tir em vá­rios dos projetos que

serão tocados ao longo do ano. Um dos mais alinhados com esta ideia traz a novidade no nome. Projeto consagrado, a Semana de Artes Gráficas passará, em 2013, a chamar SAG In­no­va­tion. A ideia é que, neste novo forma­ to, os cursos itinerantes de reci­ clagem pro­fis­sio­nal para a indús­ tria gráfica, feitos em parceria com o Serviço de Apoio às Mi­ cro e Pequenas Empresas do Es­ tado de São Paulo, coloquem em foco cursos mais voltados para a gestão da indústria gráfica. Com esse tipo de ini­cia­ti­va, espera­ mos poder colaborar para que um número crescente de in­dús­ trias gráficas encontrem forma­ tos inovadores de fazer ne­gó­cios no campo da impressão”. Enac O presidente da ABTG mencio­ nou ainda o Exame Na­c io­n al de Ava­lia­ção para Capacitação Técnica do Pro­f is­sio­nal Gráfico (Enac), que visa permitir que as empresas, ao ava­lia­rem seus co­ laboradores, di­re­cio­nem correta­ mente os recursos que investem em capacitação, transformandose em um instrumento de recru­ tamento e seleção e permitindo a autocapacitação pro­f is­sio­nal. Com provas específicas desen­ volvidas em parceria com a Es­ cola Senai Theo­bal­do De Nigris, ba­sea­das nos principais cargos da indústria gráfica na­cio­nal, o Enac fornecerá informações para as entidades de classe, oferecen­ do um panorama atua­li­za­do da mão de obra do setor. O Enac é gratuito, conta com ferramen­ tas de segurança dos dados e pode ser acessado por empresas e pes­soas físicas. Todo o proces­ so é online e a porta de entrada é o link do Enac no site da ABTG (www.abtg.org.br).

janeiro /fevereiro 2013  REVISTA ABIGR AF

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Mensagem

A

Fim do mundo? Não, é só o livro digital

a devemos estar atentos par É claro que, como gráficos, os a nov cad de a tos gad cus che do, a era za caracteri abaixo do esp que o fetiche consumista que Após um ano de resultados o s Nã fica do. rca grá me das so cia judique nos nte concorrên aparelhos eletrônicos não pre vez mais elevados e a cresce são viu-se, no res imp de que se estenda a imunidade ira lo, sile mp bra exe ria por emos aceitar, pod estrangeiras, a indúst ícil dif de ícia not aos chamados e-readers diante de uma butária do comércio livreiro tri apagar das luzes de 2012, ior ma n, azo a aplicado à impressão dezembro, a Am que o mesmo expediente sej sem assimilação pelo setor. Em sa s sua a rav a antiga reivindicação da nos s Unidos, inaugu de conteúdos editoriais, um varejista online dos Estado nto , qua nte tes me iva ilan lus vig amos estar ializando, exc Abigraf. Além disso, precis operações no Brasil, comerc ortodoxas dos players deste co pou l. ita iais às práticas comerc livros em formato dig is m era tiv sil Bra no es alg umas tentativas pontua já atuant o mercado, tendo em vista Se até as livrarias virtuais nov a, los can títu eri s am seu teem nor comercializar a da gigante de pressionar as editoras a de se preparar para a entrad ria gráfica úst ind da ial rão. tor pad edi do nto ixo me a preços muito aba para muitos no seg para 21 de ado ard é que, de acordo com agu ícia tão not o, nd boa a mu o, Por outro lad era como se o fim do , s. ana sem s ura, do Instituto Pró‑Livro ecipado em dua a pesquisa Retratos da leit dezembro, tivesse sido ant xos bai s ere ido dif hec não l con ura dig ita , além dos já o efeito do contato com a leit Não foi sem motivo. Afinal s impressores ega col sos nos lemos um bom livro, s, o iro nd sile qua bra os daquilo que sentim índices de leitura dos ainda a com , 11 20 mato: temos vontade de ler de meados de independentemente do for de livros vêm sof rendo, des que s ore leit s. dos ado ia ort ior ento, a ma produtos imp mais. Seg undo o levantam crescente concorrência dos á sar e pas pud que o, ta nci edi anú acr s dias do l (37%) eram acesso ao livro dig ita No entanto, passados alg un tiv ões nor paç me ocu co pre pou às io um l . Percentua erança em me a ler mais livros impressos perceber que pode haver esp iros. Antes sile bra dos irá ler mais livros dig itais, ura que leit se de dis s , rõe (34%), por sua vez sobre os novos pad te tan bas o ent um %) afirmou que ampliará trago um arg enquanto que o restante (23 que me acusem de traição, de ras ost Am por ambos os formatos. sa Nacional seus hábitos de leitura em objetivo, baseado na Pesqui a afi ogr Ge de e sonhos, e o equilíbrio to Brasileiro O gráfico sempre terá metas Domicílios (Pnad) do Institu a é que nos impulsionam par entre essas duas premissas e Estatística (IBGE). o ism so bet lfa nos ana que do de o to, e à questã s, portan Dados do estudo no tocant o futuro. Não temos dúvida cação e edu da o inh e ser contra este ou aquele dev cam o não s que de fico s foco enquanto grá não deixam dúvida el a par do rca me o favor de um mercado saudáv não apenas formato de leitura, e sim a incentivo à leitura ampliará s iro sile sa bra nos os rá re ece ent tal for em , palmente entivem e reforc inc que as ític pol e e d os livros dig itais, mas, princi , mais nal, seg undo a Pnad 2009 a importância do ato de ler. indústria de impressão. Afi da ain , ção ula pop da % 9,7 ou s, iro sile bra de 14 milhões de a rever. Quando olhamos par r não são capazes de ler e esc dro lce regato@abig raf.org.b qua o nal cio fun o ism bet lfa ana ao os os números relativ dos nada menos do que 20,3% é ainda mais preocupante: que do nos me têm de anos de ida brasileiros com mais de 15 de is ma a le iva ercentual equ quatro anos de estudo. O p s. soa 30 milhões de pes s destes brasileiros, sejam ele Ou seja, a grande maioria ou, s nai cio fun os analfabet cidadãos não alfabetizados, gostam de ler, encontramnão que s soa simplesmente, pes es consumo de livros. São milhõ se ainda fora do mercado de o livr um e ent som ir a consum de pessoas que, se passassem o tiv ica nif sig ro me m um nú impresso por ano, garantiria . ade vid de gráficas em ati

L evi C eregato

Bra sileira da Indústr Presidente da Associação f‑SP) igra (Ab lo Regional São Pau

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