revista
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revista abigraf 263 janeiro/fevereiro 2013
a r t e & i n d ú s t r i a g r á f i c a • a n o x x x VII i • j a n e i r o / FEVEREIR o 2 0 1 3 • nº 2 6 3
ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br Presidente da Abigraf Nacional: Fabio Arruda Mortara Presidente da Abigraf Regional SP: Levi Ceregato Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Cláudio Baronni, Fabio Arruda Mortara, Igor Archipovas, Levi Ceregato, Max Schrappe, Plinio Gramani Filho, Ricardo Viveiros e Wagner J. Silva
Amizade, óleo sobre tela, 65 × 81 cm
REVISTA ABIGRAF
Elaboração: Clemente & Gramani Editora e Comunicações Ltda. Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010 Fax (11) 3256-0919 E-mail: editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, André Mascarenhas, Marco Antonio Eid e Ricardo Viveiros Revisão: Giuliana Gramani Colaboradores: Álvaro de Moya, Assunta Napolitano Camilo, Claudio Ferlauto, Hamilton Terni Costa e Walter Vicioni Gonçalves Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci e Livian Corrêa
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Equilíbrio, harmonia e liberdade
Profundamente influenciado por suas origens, o chinês Fang atingiu a maturidade artística em terras brasileiras, com uma obra que soma a delicadeza da arte oriental ao vigor dos trópicos.
Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão e Acabamento: Gráfica Silvamarts Capa: Laminação brilho, reserva de verniz fosco, hot stamping e relevo (com fitas MP do Brasil): UVPack Assinatura anual (6 edições): R$ 60,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010 gramanieditora@gmail.com
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Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)
Silvamarts amplia atuação
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Gráfica campineira prepara‑se para atender ao exigente mercado corporativo aprimorando o processo produtivo, atualizando seu parque industrial e apostando em agilidade na tomada de decisões. Fundada em 1965
REVISTA ABIGR AF JANEIRO/ FEVEREIRO 2013
Prêmio Fernando Pini
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Na 22-ª edição do principal concurso da indústria gráfica brasileira foram entregues troféus a 42 gráficas e 14 fornecedores. Desse total, nove empresas estrearam na lista dos vencedores.
A força do polo de Bauru
No segundo artigo sobre o interior paulista, hoje o maior mercado consumidor do País, enfocamos o polo de Bauru, região economicamente estratégica no Estado de São Paulo.
ExpoPrint Digital e Fespa Brasil podem dar o tom de 2013
Expositores mostram‑se otimistas em relação às feiras que acontecem em março e quanto ao desempenho do mercado, sobretudo em função da movimentação gerada pelos eventos esportivos que o País sediará.
Desafios da sustentabilidade
Especialistas do Inmetro lançam livro em comemoração aos 10 anos do Cerflor e mostram o desenvolvimento da produção de matéria‑prima para os setores de papel, celulose e madeireiro a partir do manejo correto das florestas.
Nos braços de Zéfiro
Ricardo Beccari é considerado um dos melhores fotógrafos de aviação do Brasil e do mundo. Membro honorário da Esquadrilha da Fumaça, lançou em 2012 um livro sobre o grupo e para este ano aposta em outro sobre acrobacias aéreas.
revista issn 0103•5 72x
Capa: Cavalo, sumiê. 28 × 41 cm Autor: Fang
revista abigraf 263 janeiro /fevere
iro 2013
arte & indús tria gráfica • ano xxxviii • janeiro/fev
ereiro 2013 • nº 2 6 3
Editorial/Fabio Arruda Mortara ������������������������� 6 Rotativa ��������������������������������������������������������� 8 Opinião/Julião Flaves Gaúna/MS �������������������50 Gráfica Bauru/Tilibra ������������������������������������56 Renz/Nova Fábrica ���������������������������������������58 Gráfica Bauru/Grupo Tiliform �������������������������60 Kodak/Reestruturação ����������������������������������62 Printcor/Novas parcerias ������������������������������68 Escola Senai João Martins Coube/Bauru ��������70 Embalagens Francesas/Assunta Camilo ��������72 Ibema/Expansão ������������������������������������������76 Educação/Walter Vicioni Gonçalves ���������������86
Gestão/Hamilton Terni Costa �������������������������94 Olhar Gráfico/Cláudio Ferlauto ����������������������96 Quadrinhos/Álvaro de Moya ������������������������100 Ilustração/Fabiana Shizue ���������������������������101 Tipografia/Exposição Claudio Rocha ������������102 SPP‑KSR/Integração ����������������������������������110 Memória/Hernani Donato ����������������������������111 Memória/Sabino Arias ��������������������������������112 Memória/Heiner Dauch �������������������������������114 Coluna Há 30 Anos ������������������������������������116 Sistema Abigraf �����������������������������������������117 Mensagem/Levi Ceregato ���������������������������122
JANEIRO/ FEVEREIRO 2013 REVISTA ABIGR AF
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Editorial
O
opólios n o m a ar p ó S l? a ci er m co a es Def
o à Tarifa Externa ação de uma lista de exceçã cri da ira sile bra ial do Centro de a política comerc (TEC) do Mercosul. Cálculos m mu O noticiário recente sobre Co ão iaç soc As egração (Cindes) ão para a qual a os de Desenvolvimento e Int ud trouxe à tona uma constataç Est o nd rta ale isão da Camex ca (Abig raf ) vem o Estadão revelam que a dec pel os ad Brasileira da Indústria Gráfi cit a tiv ica tes produtos o. Isto é, parte sig nif ota de importação média des qu alí a vou desde meados do ano passad ele íses emergentes eficiados pelas recentes a 23,6%. Enquanto isso, pa par ,7% 13 dos setores da economia ben de tados editadas pelo do Sul, Turquia, México e sobretaxas a produtos impor como Índia, China, Coreia o e, ção du pro de esta mesma cesta de itens, insumos rica do Sul praticam, para governo são fabricantes de Áf de do uzi red ro iando entre 3,7% e, um núme s bem menos salgadas, var ifa mais alarmante, contam com tar de és inv ao nal. Ou seja, empresas em território nacio no máximo, 8,5%. uação é ainda em estar prejudicando pod s rda ua vag sal s o da indústria gráfica, a sit tai cas , dar No aju a importação o, uma vez que, sem uma vez que as tarifas de ve, gra is a indústria de transformaçã ma s da cia ng idos pela os, as empresas benefi os utilizados pelo setor ati um ins os a concorrência dos importad par var os preços de seus não dez, mas onze pontos têm o caminho livre para ele decisão da Camex saltaram os produtos iro. de 14% para 25%. Dentre o ind is, tua cen produtos no mercado brasile por mércio Exterior (Camex) ché, que conta com apenas Desde que a Câmara de Co beneficiados está o papel cou e qu tos du pro 0 capacidade para to para 10 fabricante no Brasil, este com propôs a elevação do impos um bro em set em , ira da. Com a sobretaxa tações brasile er apenas parte da deman nd compõem a pauta de impor ate a par o nçã ate a e a procura pelo vem chamando importado, a tendência é qu pel pa do ano passado, a Abigraf do o. ssã pre im porque acreditar a para o setor de cional aumente. Não temos na to du os efeitos nefastos da medid pro de os áveis ao capitalismo, dos itens, seis são tip te caso, uma das leis inexor nes e, Isto porque, entre os referi qu xará de se confirmar, dos pelas gráficas. papéis amplamente utiliza a da oferta e da procura, dei ar fic nti ide el Mais uma vez, a sív pos é zo dos gráficos brasileiros. juí pre A novidade, agora, é que já a par eficiada, o, são os verdadeiros rangeira será a grande ben est a fic grá ria úst precisamente quem, de fat ind o ções para buscar seus defesa comercial do govern s esta sim não sof rerá restri beneficiados pela política de poi de ado Est O temente, o preço se o pelo jornal os onde a oferta e, consequen um federal. Levantamento feit ins o, eir jan de os. ortagem do dia 6 S. Paulo, veiculado em rep mostrarem mais competitiv s axa ret sob s da % 73 e qu revela que nada menos do em vigor incidem sobre r antidumping atualmente fmortara @abig raf.org.b o, três fabricantes no xim má no m, sue pos e qu produtos vel delas (57% do total das País. E um número considerá sas monopolistas. salvag uardas) protege empre para iniciar um processo É importante ressaltar que, cisa ser provocado pelas antidumping , o governo pre julguem prejudicados pelas empresas ou setores que se rentes internacionais. Para políticas de preços de concor ter condições de investir tanto, os interessados devem orários de economistas e grandes montantes em hon am as investigações só costum advogados, uma vez que est dos ente consistentes. No caso prosperar quando tecnicam dar estes recursos e obter setores oligopolizados, arreca ão para a elaboração da arg uiç as informações necessárias s nto me seg a eis do que par tornam‑se tarefas mais fác lverizada. pu é em que a concorrência mex resolve se inspirar E eis que, em setembro, a Ca sileira da Indústria Gráfica e proteger, sem s ore sidente da Associação Bra set Pre s tes des o ent tam dicato das Indústrias Gráfica no compor (Abigraf Nacional) e do Sin antidumping , sos ces pro P) os af-S tos digr cus (Sin lo dos Pau de a necessida no Estado de São ta de importação por meio 100 produtos de nossa pau
F abio A rruda M ortara
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REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
“A excelência de atendimento do Grupo Unimaster agora ao seu dispor no segmento de Câmbio”
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UMA EMPRESA DO GRUPO UNIMASTER TAKELOG
Nova Legislação
Consultoria completa para seu fechamento de câmbio (Importação e Exportação).
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A
Manroland do Brasil em sede própria
C om
um investimento de
US$ 1,5 milhão, a Langley Hol
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dings plc, que adquiriu a divi são de impressoras offset pla nas da Manroland em fevereiro de 2012, instalou a sede própria da unidade brasileira da Man roland Sheetf ed GmbH, com aproximadamente 400 metros quadrados, em Santo André (SP). Os setores administrativo, de vendas e de serviços da Man roland do Brasil Serviços Ltda. ocupam o novo espaço desde o dia 10 de dezembro, unindose à empresa Claudius Peters, também pertencente ao grupo Langley Holdings. Já o setor de vendas e distribuição de peças situa-se nos Armazéns Integra dos Rai, na Marginal Direita da Via Anchiet a, s/nº, km 22, em São Bernardo do Campo (SP). RECUPERAÇÃO – A Manroland Sheetfed GmbH entregou sua 100ª impressora Roland des de que a empresa iniciou suas
atividades em 9 de fevereiro do ano passado. Festejando o acontecimento, Peter Conrady, gerente de vendas, afirmou: “Estamos orgulhosos por atin gir este primeiro marco históri co, que era exatamente o nosso objetivo para 2012 com a nova empresa. Após a reestruturação ocorrida, a empresa foi capaz de obter um pequeno lucro, mesmo com a baixa demanda do mercado, porém esperamos que ele aumente em 2013”. Manroland do Brasil Serviços Ltda. Rua das Figueiras, 474, 3º- andar Edifício Eiffel (bairro Jardim) 09080-300 Santo André SP Tel. (11) 4903.9200 atendimento.br@manroland.com
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Tech Portal da Ricoh em São Paulo
Ricoh Brasil, com a presen ça do seu presidente Diego Im perio, inaugurou no dia 27 de novembro, em São Paulo, um portal de tecnologia e um am biente físico destinados a em presas e profissionais que bus cam soluções em impressão. Denominado Tech Portal Ricoh Brasil, o amb iente, ins talado na filial da empresa na capital paulista, vem se jun tar aos outros três já existentes no Rio de Janeiro, Minas Gerais
e Rio Grande do Sul. De acor do com a gerente de marke ting e canais da Ricoh Brasil, Andrea Klevenhusen, “o con ceito do Tech Portal é superior ao de um showroom, pois nele dispomos não apenas de má quinas, mas também de diver sas soluções de softw are ha bilitadas nos equipamentos e, com isso, nossos clientes po dem conhecer ao vivo todas as nossas soluções”. www.ricoh.com.br
Área de soluções térmicas da Gomaq com novo gerente
Eduardo Iglésias de Azevedo,
após atuar 12 anos como geren te de contas em soluções laser da Gomaq, foi promovido pela em presa, no final do ano passado, ao cargo de gerente de soluções térmicas. O executivo, com for mação em administração de em presas, aceitou o desafio de au mentar em 10% o faturamento da sua nova área nos próximos dois anos. A Gomaq está presen te há 47 anos no mercado de tec nologia de impressão, com venda, locação, outsourcing e assistên cia técnica de multifuncionais,
impressoras, rotuladores eletrôni cos, fax, suprimentos, calculadoras e estações de trabalho. www.gomaq.com.br
Kodak obtém financiamento e vende patentes
Metalgamica lança cola animal
D
estinado às empresas das áreas de encadernação, capa dura e agendas, a Metalgamica está ofe recendo ao mercado o adesivo elaborado à base de proteína ani mal e aditivado Mag Flex Plus 400. Adequado às modernas máquinas coladeiras, o produto possui um excelente tack inicial com rápida secagem e prop orciona menor
tempo de acerto de máquina e pa radas para limpe za, além de não ter odor e não for mar fios na apli cação, mesmo funcionando em alta velocidade. Com 36 anos de atuação, a Me talgamica conta com filiais de ven das em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife e revendas autorizadas em todo o País. www.metalgamica.com.br
Artecola apresenta linha de adesivos hot melt
Indústria gaúcha com presença A Eastman Kodak Company fir mou em novembro um acordo de financiamento no valor de US$ 793 milhões com o Center bridge Partners, OSG Capital Par tners, UBS e JP Morgan Chase, re cursos que serão aplicados na melhoria da sua liquidez e para assegurar sua estrutura. O em préstimo é fundamental para que a Kodak possa cumprir seus objetivos restantes de reorgani zação e completar sua recupe ração judicial ainda no primeiro semestre deste ano. O financiamento é compos to por novos créditos que so mam US$ 476 milhões, além de US$ 317 milhões corresponden tes a ref inanciamentos de anti gos empréstimos. Esse acordo está condicionado a certas con dições e determinadas ações da Kodak, incluindo a venda do portfólio de licenças de imagens da empresa por pelo menos US$ 50 milhões. VENDA DE PATENTES – No mês se guinte, a Kodak anunciou a con clusão de uma série de acor dos de monetização de suas
patentes de imagens digitais. A capitalização da empresa a partir da venda de seus ativos de prop ried ad e intel ect ual é uma das inic iat iv as que está em curso para que ela possa se reestruturar e se reerguer eco nomicamente. A Kodak rece berá cerca de US$ 525 milhões pela venda de doze patentes intelectuais, por parte do con sórcio organizado pela Intellec tual Ventures e pela RPX Corpo ration, que assim adquirem os direitos relativos às patentes de imagens digitais, bem como licenças novas e antigas. LICENÇA PARA A JK IMAGING – A Eastman Kodak e a JK Ima ging anunc iar am em janeiro um acordo de licença de marca para os produtos de consumo digital da Kodak. A JK Imaging planeja lançar seus primeiros produtos no segundo semes tre de 2013. O acordo tem du ração de vários anos e abarca produtos como câmeras di gitais, filmadoras de bolso e projetores portáteis. www.kodak.com
em toda a América Latina, a Arte cola Química desenvolveu a linha Artemelt Supera, composta por adesivos hot melt à base de no vos polímeros e outras resinas no bres, que proporcionam excelen tes propriedades físico-químicas ao produto. Segundo a fabrican te, estes adesivos são sup er io res aos de base EVA na estabili dade térmica, o que proporciona baixo índice de oxidação e man tém suas propriedades inalteradas
por muito mais tempo, provocan do menor desgaste aos coleiros. O adesivo Artemelt Supera é cons tituído por polietileno polimeri zado com catalisador, que pos sui regiões de alta cristalinidade e boas propriedades elásticas, bem como menor densidade. O produ to pode ser aplicado na colagem de corrugados diversos e em car tuchos para a indústria farmacêu tica, alimentícia e de perfumaria, entre outras possibilidades. www.artecolaquimica.com.br
Povareskim distribui tinta ChromeDot Wide Gamut
Com a distribuição da tinta Chro meDot Ecossolvente Wide Ga mut, a Povareskim amplia sua linha de distribuição de supri mentos, apostando na área de grandes formatos. Certificada R o HS (Restriction of Certain Ha zardous Substances, restrição de certas subst âncias perigosas), a
ChromeDot Ecossolvente Wide Gamut é compatível com as im pressoras da Mimaki, Mutoh, Ro land DG e outros equipamentos que usam impressão micropiezo DX4 e DX5. Está disponível no pa drão CMYK, mais as versões cyan light e magenta light. www.povareskim.com.br
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Mudanças gerenciais na Ibema
Plural adquire Quad/ Graphics Nordeste
esultado de uma joint venture entre o Grupo Folha e a Quad/Graphics USA , a Plural Indústria Gráfica, sediada em Santana de Parnaíba (SP), anunciou em 21 de novembro a aquisição da Quad/Graphics Nordeste Indústria Gráfica. Com isso, além de ampliar a sua capacidade produtiva, a Plural passa a ter cerca de 1.300 funcionários efetivos, atendendo a clientes em todo o País e no exterior. Localizada em Ipojuca (PE), a Quad/Graphics Nordeste foi fundada em 2001 e, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Empresas com Rotativa Offset (Abro) divulgado em setembro de 2012, possui uma capacidade produtiva de 305.000 iph (impressões de cadernos de 16 páginas por hora). Com essa aquisição, a Plural passa a contar com 17 impressoras rotativas, ampliando a sua capacidade produtiva nominal de 1,5 milhão de cadernos de 16 páginas por hora para 1,9 milhão. www.plural.com.br
No final de novembro, Adriana Klemann Rohweder, com mais de 13 anos de experiência na indústria automotiva e construção civil, assumiu a gerência de logística da Ibema, em substituição a Márcio Alexandre Barbosa Fontella, que passou a ser o gerente de produção. Márcio fica à frente das áreas de expedição, almoxarifado e planejamento de controle de produção, enquanto Adriana
Em assembleia geral realizada
L
membro suplente, Rodney P. Casadei (Log&Print). O conselho fiscal é constituído por Marcio Rocha (Art Laser), André Neves (Esdeva) e Vitor Dragone (Goss), ficando Luis Cansian (Sun Chemical) como membro suplente. A partir de janeiro a entidade passou a atender no seu novo endereço: Rua Bresser, 2.315, no bairro da Mooca, em São Paulo, telefone/fax (11) 2797.6326. www.portalabro.com.br
EFI adquire a Technique
íder mundial em inovação na area de impressão digital, a EFI anunciou em novembro a compra da Technique, fornecedora de softwares MIS/ERP (sistemas de informações gerenciais/ planejamento de recursos empresariais) para os setores de impressão e embalagens. Não foram divulgados os valores envolvidos na negociação. A Technique é formada pela Technique Business Systems Ltd., empresa REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
www.ibema.com.br
Abro tem nova diretoria e novo endereço
em São Paulo no dia 21 de novembro, a Associação Brasileira de Empresas com Rotativa Offset (Abro) elegeu a sua nova diretoria executiva, com mandato até agosto de 2015, assim composta: presidente, Mauro Melli (Edigráfica); vice-p residente, Carlos Roberto Jacomine (Plural); diretor técnico, Eduardo G. Costa (Abril); diretor de marke ting, Adhemur Pilar (Flint Ink);
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tem como foco a fábrica localizada na cidade de Turvo (PR) e o Centro de Distribuição da Ibema, em Araucária (PR).
privada britânica sediada em L eeds, no Reino Unido, e pela Technique Inc., organização de Delaware, nos EUA. A EFI dispõe de um conjunto abrangente de soluções MIS/ ERP e pretende integrar parte dos principais recursos da Technique às suas soluções Monarch, Pace e Radius, permitindo aos clientes aumentar seu desempenho e lucratividade. www.efi.com
Expo Cell & Tecnologia será simultânea à Adecol investe na produção de Office Brasil Escolar adesivos de poliuretano reativo M aior fabricante de adesivos
E
vento de neg óc ios voltado para o mercado de celulares, smartphones e tablets, equipamentos, acess ór ios, softw are, componentes e serviços, a Expo Cell & Tecnologia – Feira Inter nacional de Tecnologia e Aces sórios teve sua primeira edição no Brasil em 2012. A partir deste ano, a feira passa a integrar o portfólio da Francal Feiras, uma das maiores e mais tradicionais promotoras de eventos de negó cios da América Latina, com 45 anos de experiência. No perío do de 19 a 22 de agosto, o evento será realiz ado no Anhembi, em São Paulo, simultaneamente à Office Brasil Escolar – 27ª Feira
Internacional de Produtos para Papelarias, Escritórios, Escolas e Revendas de Informática. O presidente da Francal Feiras, Abdala Jamil Abdala, explica que ambas as feiras guardam muita sinergia, esp ecialmente com o novo perfil do varejo de papelarias, que vêm incorporando tecnologia com maior valor agregado a seu mix de produtos. O executivo ressalta, porém, que se trata de dois eventos independentes. “Os visitantes profissionais poderão transitar de um pavilhão para o outro, mas cada feira terá sua própria estrutura e credenciamento”.
industriais do País com capital 100% nacional, a Adecol investiu R$ 1 milhão em uma nova planta fabril de poliuretano reativo, que é a grande tendência mundial de colagem para os setores gráfico e moveleiro. Para o mercado gráfico foi desenvolvido o PUR destinado ao acabamento de livros, com
uma nova tecnologia que oferece bastante flexibilidade, maior resistência e aumenta a durabilidade do livro. O novo produto atende a atual exigência do governo para que o acabamento de todos os livros para as escolas públicas seja feito com PUR, garantindo às obras uma vida útil maior. www.adecol.com.br
Novo canal de atendimento da Suzano
www.francal.com.br
Reformulação na Burti
Empresa de soluções digitais
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e de impressão para o mercado de marketing, a Burti iniciou 2013 com mudanças em funções-chave nos departamentos comercial e de atendimento da Burti NoPaper, área responsável por todos os serviços digitais do grupo, desde a captação de imagens e retoques até a produção audiovisual, online e transmídia, incluindo a distribuição de anúncios e soluções customizadas de software. Eduardo Julianelli, com mais de dez anos de experiência em
agências, como Lew’Lara / TBWA, Eugenio, Fabra&Quinteiro e Loducca, foi contratado para a prospecção de clientes, com foco em novos negócios e atendimento, sob o comando do diretor co merc ial Ronel Vieira. Caroline Steenmeijer, que acumula dez anos de experiência na própria Burti, passa a atuar na área de atendimento ao cliente NoPaper e continua no controle da operação dos estúdios, além de dividir com Leandro Burti a responsabilidade pelo marketing do grupo. www.burti.com.br
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esde dezembro, a Suzano Papel e Celulose dispõe de um novo canal de atendimento ao cliente e soluções de ocorrên cias na unidade de negócio de papel. Reformulado, o serviço de suporte ao cliente tem por objetivo centralizar em um único canal as informações e acompanhamento das ocorrências registradas nas áreas de logística, técnica e comercial. “Nesta nova estrutura, os técnicos da Suzano estão plenamente aptos a atua
rem diante de todo o nosso portfólio. Dessa forma, oferecemos aos clientes atendimento pré e pós-venda de altíssima qualidade, mantendo estreita relação de proximidade”, explica Lucimary Henrique, gerente de estratégia e marketing da unidade e negócio de papel da Suzano. O serviço de suporte ao cliente atende pelo telefone (11) 3503.9500, ou pelo e-mail ocor renciapapel@suzano.com.br. www.suzano.com.br
APS e ANConsulting realizam Cross Media
Evento focado em impressão
digital, o Cross Media Summit 2013 será promovido em São Paulo, no mês de agosto, através de parceria realizada entre a APS Feiras e a ANConsulting. Para Hamilton Terni Costa, diretor da ANConsulting, o evento será muito mais que um seminário abordando soluções para impressão digital e marketing direto. Acima de tudo, estará centrado na convergência e no uso de diferentes ferramentas para comunicação com o mercado, sempre tendo em mente as necessidades e o foco do cliente, receptor da mensagem. Por sua vez, Ismael Guarnelli, diretor da APS, responsável pela organização,
junto com a Afeigraf, da ExpoPrint Digital, acredita que o número crescente de seminários e eventos dirigidos à impressão digital mostra que o mercado procura informação e o gráfico está preoc up ad o com o futuro do seu negócio. Existem muitos eventos sobre impressão digital. Mas o Cross Media, segundo seus promotores, quer mostrar como otimizar seu uso e, mais ainda, como otimizar o aproveitamento da comunicação e obter o retorno desejado, “algo que nunca foi abordado com profundidade e clareza no Brasil e na América Latina”, afirma Guarnelli. www.apsfeiras.com.br www.anconsulting.com.br
Ricardo Viveiros recebe troféu da editora PubliTime
O
jornalista, escritor e diretor- s uperintendente da Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação, empresa responsável pela comunicação institucional da Abigraf há mais de 20 anos, recebeu o prêmio PubliTime de Artes Plásticas, em 24 de novembro. O prêmio é entregue há dez anos pela editora PubliTime, que publica o Consulte arte – roteiro das artes plásticas, um importante catálogo anual sobre o setor que abrange todo o País. A premiação tem apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, do Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos, da Associa ção Prof issional de Artistas Plásticos de São Paulo, do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAMSP), da Pinacoteca do Estado de São Paulo e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). São apenas dez cat eg or ias anuais, sendo que Ricardo Viveiros
Fernando Durão, presidente da Apap, entrega o troféu a Ricardo Viveiros
foi premiado naquela referente ao jornalismo. O troféu foi entregue pelo artista plástico Fernando Durão, presidente da Associação Pro fissional de Artistas Plásticos de São Paulo (Apap). Compareceu à solenidade, que se realizou no Clube Português de São Paulo em razão das comemorações que integram o Ano Inter nacional Portugal no Brasil x Brasil em Portugal, o artista plástico e galerista português Franchini, vindo da cidade do Porto.
APP obtém certificação SVLK na Indonésia Vista noturna das instalações da Pindo Deli, em Perawang (Indonésia), fábrica da Asia Pulp & Paper (APP)
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Asia Pulp & Paper (APP) recebeu a certificação SVLK para a sua fábrica Pindo Deli, em Perawang, na Indonésia, no início de novembro. Suas outras oito fábricas já estavam certificadas desde julho de 2012. Com isso, a APP atingiu o seu objetivo de ini ciar 2013 com todas as suas nove fábricas certificadas. Promulgada em 2009 pelo governo indonésio, a certificação
SVLK é o sistema de verificação da legalidade da madeira da Indonésia, estabelecendo um rigoroso processo de cadeia de custódia projetado para assegurar que as indústrias papeleiras recebam e processem apenas madeira proveniente de fontes legais, e que todos os produtos que o país exporta possam ser rastreáveis e verificáveis até os pontos de origem. Ian Lifshitz, diretor de
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sustentabilidade da APP na América do Norte, afirmou que “atingir 100% de certificação sempre foi nosso objetivo e nos sentimos felizes de ter alcançado essa meta antes do prazo que definimos. A certificação SVLK também segue a lei dos EUA através de exigências de verificação do país de origem, decretada pela emenda do Ato Lacey em 2008, lei de conservação destinada,
em parte, a proteger contra a importação ilegal de produtos derivados da madeira”. Em abril de 2011, a Indonésia e a União Europeia concluí ram o Acordo de Parceria Voluntária que entra em vigor em 2013, pelo qual a SVLK é reconhecida como um sistema credível para garantir a legalidade da madeira da Indonésia. www.asiapulppaper.com
Venha para a XIX Concurso Latino‑Americano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris
Colômbia foi a grande vencedora no Equador
As majestosas instalações do Centro de Convenções Euge-
20 anos Os melhores papéis nacionais e importados ■
Linha completa editorial e promocional ■
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Entregas em qualquer cidade do Brasil!
nio Espejo, em Quito, capital do Equador, no dia 27 de outubro, foram o palco da cerimônia de premiação do XIX Concurso Theobaldo De Nigris, realiz ado paralelamente à 76ª Assembleia Geral Ordinária da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf). Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela participaram da competição com a inscrição de 742 trabalhos. Desta vez, a Colômbia, que obtivera apenas a 5ª colocação na edição anterior do prêmio, em 2011, surpreendeu a todos ao conquistar o maior número de troféus. Foram 17 ouros contra 14 do Brasil, que havia sido o grande ganhador da 18ª edição, no Uruguai. Em seguida, colocaram-se o Equador (8), Chile (5) e Uruguai (1). Voltaram para casa de mãos vazias a Argentina, o México, o Paraguai, o Peru e a Venezuela. Entre as gráficas brasileiras, repetindo o desempenho de 2011, a Ipsis foi o destaque com 3 ouros, seguida por Congraf, Facform, Stilgraf e Log&Print, com dois. Escala7, Vicente Palotti e Posigraf ficaram com um ouro cada.
GANHADORES BRASILEIROS DO TROFÉU “GRÁFICA DE OURO” CATÁLOGOS DE PRODUTOS EM 4 OU MAIS CORES
Facform Impressos
Produto: Catálogo Rio Ave • Cliente: Rio Ave CATÁLOGO DE SERVIÇOS EM 4 OU MAIS CORES
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www.vivox.com.br REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
Produto: Livro Valemax • Cliente: Vale
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Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Revista Mag – edição 31 • Cliente: Lumi 5 Propaganda, Marketing e Eventos
CATÁLOGOS DE PRODUTOS OU SERVIÇOS
ENCARTES IMPRESSOS EM ROTATIVA
Produto: Catálogo Colheita Jequiti Ciclo 13/12 • Cliente: Jequiti Cosméticos
Produto: Encarte SP para Época 742• Cliente: Editora Globo
Log&Print Gráfica e Logística
Sociedade Vicente Pallotti
0300 772 5200
Stilgraf Artes Gráficas e Editora
Produto: Catálogo Abest • Cliente: Abest
Stilgraf Artes Gráficas
CATÁLOGOS DE OBRAS DE ARTE
tels: (11) 3259 2255 (11) 3121 2255 demais regiões:
LIVROS DIDÁTICOS E ESCOLARES
Log&Print Gráfica e Logística SACOLAS IMPRESSAS EM QUALQUER MATERIAL E/OU SISTEMA DE IMPRESSÃO
Produto: Italian Genius Now Brasil • Cliente: Camila Thormann Farina-me
Facform Impressos
LIVROS IMPRESSOS EM 1, 2 OU 3 CORES EM BROCHURA
Gráfica e Editora Posigraf
CONJUNTO GRÁFICO QUE INCLUA VÁRIAS PEÇAS QUE FORMAM UM CONJUNTO
LIVROS IMPRESSOS EM 4 OU MAIS CORES EM BROCHURA
Produto: Blade N.O. Explode Darkness • Cliente: Integralmédica Agricultura e Pesquisa
Produto: Pequenas e Grandes Histórias de Quem Tem o Que Dizer • Cliente: Marcelo Almeida
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Livro Kinoshita e o Jazz de Murakami • Cliente: Bei Comunicação LIVROS IMPRESSOS EM 1, 2 OU 3 CORES EM CAPA DURA
Ipsis Gráfica e Editora
Produto: Livro Pele Preta – Maureen Bisilliat • Cliente: Instituto Moreira Salles
Produto: Sacola Globo Nordeste • Cliente: Globo Nordeste
Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro
EMPRESAS BRASILEIRAS VENCEDORAS EMPRESA
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Congraf
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Facform
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Stilgraf
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Log & Print
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Escala 7
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Vicente Pallotti
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Posigraf
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Plural
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Corgraf
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RR Donnelley
—
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Ótima
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1
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Grafdil
— —
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Total
14 14 30
PAÍSES VENCEDORES PAÍS
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Colômbia
17 10 35
Brasil
14 14 30
Equador
8 13 28
Chile
5
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Uruguai
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● Ouro ● Prata ● Certificado de Qualidade
Errata A foto publicada à página 16 da nossa edição nº 261 foi erradamente identificada como sendo de Valter Melo. Na verdade trata-se de Leandro Reis, gerente de produtos para acabamento da Heidelberg. Reproduzimos novamente a foto, com a legenda correta.
CARTUCHOS E EMBALAGENS COM DOBRAS, SEM PROCESSOS ESPECIAIS
Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro Produto: Jequiti Sabores • Cliente: Jequiti Cosméticos
CARTUCHOS EM MICRO-ONDULADO
Escala 7 Gráfica e Editora
Produto: Cartucho Micro-Ondulado • Cliente: Diageo Brasil
● ● ●
Ipsis
Leandro Reis
Vestibular 2013
Inscrições 01/04 a 15/05
18 REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013
Fang
ARTE
Da China para o Brasil, e daqui para o mundo, a arte criada com equilíbrio, harmonia e liberdade para transmitir não mais do que o essencial. Arte silenciosa que grita emoção, arte suave e forte como uma âncora. Texto: Ricardo Viveiros (ABCA)
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1 Natureza Viva, óleo sobre tela, 110 × 130 cm 2 Tigre, sumiê, 28 × 41 cm 3 Casario, óleo sobre tela, 45 × 55 cm 4 Gato Preto, óleo sobre tela, 130 × 110 cm
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técnicos. Casou já maduro e teve três filhos. Contraiu grave enfermidade que lhe deixou a mão direita defeituosa. Aos herdeiros, cari nhosamente Fong mostrava seus desenhos, al guns de equipamentos navais. E gostava de lhes contar histór ias que, à luz pálida e amarelada das lâmpadas, animava com a mão defeituosa, criando sombras de animais nas paredes. Para completar o espetáculo, fazia o som imitando mágicas “conversas” entre cães e gatos. A marca
A suave força da arte 5 Copo de Leite, óleo sobre tela, 80 × 100 cm 6 Tigre Selvagem, óleo sobre tela, 120 × 120 cm 7 A mizade, óleo sobre tela, 65 × 81 cm
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C
om o fim do século XVIII, as ma nobras estrangeiras para invadir com erc ialm ent e a China — in cluindo ação estratégica dos in gleses que, em meados dos anos 1800, contrabandearam para lá o ópio ind ia no — tornaram-se ainda mais agressivas, dei xando o país asiático em situação frágil diante dos interesses das potências ocidentais e do Ja pão. Nos anos 1900 eclodiram por todo o ter ritório chinês movimentos de reação à política imper ial ista dos “inimigos da Pátria”. Han-Chen Fong, ainda bem jovem, foi um dos militantes que defenderam a China duran te o fim da Dinastia Qing. Foi com apoio de co rajosos estudantes e trabalhadores que, no li miar de um novo século, o partido nacionalista, Kuomintang, tomou o poder, prometendo so berania e república. Nesse momento, diante de duvidosos rumos do movimento pelo qual ha via arriscado sua vida, Fong afastou-se das armas e voltou aos livros escolares. Ao se mudar para o Ja pão, concluiu o curso de En genharia e vislumbrava uma segura carreira prof issional. Mas, diante dos rumos to mados com a Segunda Guer ra Mund ial, sua consc iên cia não lhe permitiu seguir naquele país. Fong voltou à China, indo trabalhar na indústria papeleira, além de escrever e ilustrar livros
REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
O filho caçula — nascido em 1931 em Tong cheng, província chinesa de Anhui — um dia demonstrou cur iosidade por uma âncora. O que era aquilo tão estranho? Fong explicou: “As ân coras têm muita personalidade. São modestas, silenciosas. O fundo do mar é um mundo cruel, 6
e diante de qualquer ameaça da correnteza elas não mudam de posição”. Estava determinado o futuro do menino: seria como uma âncora. Ain da mais porque aos 10 anos de idade perdeu o pai, que, para a época, era um homem moder no, sensível e culto, ao despertar e incentivar no garoto o amor pela arte. Foi com o pai que o artista plástico Fang, nome artístico que adotou mais tarde, dese nhou para sua existência uma trajetória basea da em ética, simplicidade e modéstia. Uma car reira produtiva, silenciosa e firme. Sem permitir que as adversidades, contra as quais viu o pai lu tar de maneira sempre digna, o fizessem perder o rumo e o deixassem levar pelas correntezas do perigoso mar da vida. Desde a adolescência, conforme lhe sinalizou o pai, buscou aprender que o mundo pode ser recriado em imagens. Base do trabalho de Fang desde os 11 anos de idade, a arte chinesa, embora sob his tóricos conflitos, manteve-se fiel aos seus
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fundamentos: caligrafia, desenho e suav id a de poét ica. Sempre com a mais pura emoção na busca da verdadeira essência de cada ima gem. A importância em revelar o que os olhos da alma podem descobrir, muito além do tema a ser retratado. Uma pintura que pode parecer decorativa, mas não é. Porque está impregna da de sensibilidade descoberta em cada volume, cor e traço revelado pela luz. A liás, uma carac terística muito forte da arte oriental está nas sombras que falam. A Borboleta
Em 1951, com a mãe e um irmão, Fang mu dou-se para o Brasil, depois de viver por alguns anos em Suzhou, próximo a Xangai. Foi lá, em 1945, que ele iniciou os estudos de sumi-ê com o mestre Chang-Zenshen. Trata-se de uma téc nica de pintura surgida na China no século II da Era Cristã, que harmoniza caligrafia e dese nho, monocromática, cuja proposta é transmi tir apenas o essencial. Sua realização, sempre em silêncio, exige estudo, prática, concentração e habilidade. Nela o artista transcende o real, passando o imaginário que está em sua alma na elegância do traço. Quando Fang aportou aqui, outros orientais também já hav iam se fixado em terras brasilei ras e eram nomes respeitados nas artes plásti cas. Não sem antes, como a família dele fez no Paraná, trabalhar na agricultura. Em 1954, já morando em São Paulo, o jovem artista tor na-se aluno do japonês Yoshiya Tak aok a, com quem aprende pintura. Desse momento em diante, a carreira de Fang só registra conquis tas. Seus trabalhos mereceram seguidas expo sições individuais e coletivas em importantes museus e galer ias, como também prêmios na cionais e internacionais. Fang lecionou na Fa culdade de Belas Artes de São Paulo. Foram
produzidos dois curtas-metragens sobre sua vida e obra: Os caminhos de Fang (1981) e Chen Kong Fang (2004). Fang, um apaixonado por este país, natu ralizou-se brasileiro em 1961. Entretanto, por toda a vida manteve-se fiel às origens de seus ancestrais, bem como honrou a memória de seus amados pais. Dedicado à arte, comparti lhava o tempo livre com a esposa Akiko, os três filhos e o tai chi chuan. A pintura de Fang traz a simplicidade, beleza e qualidade técnica da milenar arte oriental, mas, também, um cla ro toque ocidental que lhe acrescentou o Bra sil. Desde a delicadeza do sumi-ê até as cores fortes do tropicalismo no figurativo, passando
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8 Lençol Branco, óleo sobre tela, 55 × 65 cm 9 Casario e Mar, óleo sobre tela, 65 × 81 cm 10 G ato, sumiê, 35 × 50 cm 11 Natureza Morta, óleo sobre tela, 65 × 81 cm
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revista
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issn 010 3•572
fevereir
x
o 2 0 1 3 • nº 263
263 janeir o/feve
reiro 2013
a gráfic a • ano x xxviii • j aneiro/
revista abigra f
por uma válida e rápida exper iência no abstrato até retornar às suaves imagens em tons pretos e brancos, o artista sempre foi livre em suas cria ções. Tão livre que se perguntou um dia: “Será o pintor semelhante a uma pobre borboleta?”. A resposta não foi dada, e nem é necessá ria. Porque Fang se tornou borboleta ao sair do casulo da vida em novembro de 2012, deixan do um rastro de suav id ade e beleza. São qua dros que podemos admirar nos acervos de mu seus e em coleções, no Brasil e no mundo, para descobrir que estamos ancorados na liberdade de viver e amar.
arte & in dústri
Capa
Cavalo, sumiê. 28 × 41 cm
janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF
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22º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini
E o conta-f ios dourado vai para… Cento e seis empresas, de 14 estados, estavam na disputa pelo troféu que é considerado o Oscar da indústria gráfica nacional, representadas por 303 produtos. Através das notas de mais de 100 jurados, 42 gráficas foram escolhidas para expressar a excelência em suas áreas de atuação. Tânia Galluzzi
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“O
prêmio para nós é a assinatura que faltava para nossa inovação, é muito importante para o desenvolvimento da marca e do produto.” A afirmação de Vilson Martins Alberto, o “Quércia”, diretor da Arte & Design, resume bem o valor do Prêmio Fernando Pini para as empresas estreantes na lista de vencedores. Em 2012, nove gráficas conquistaram o conta-fios dourado pela primeira vez, de um total de 42 premiadas. Até então, a Arte & Design, de São Paulo, nunca havia se inscrito no concurso. Conf ian do no ineditismo e na qualidade de seu produto, a embalagem-bula Smartpack, a empresa aceitou o desafio, sagrando-se vencedora na categoria Inovação Tecnológica. Criada em 1996
REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
para atuar na área de criação e desenvolvimento de projetos especiais, a empresa avançou para o segmento de pré-impressão, destacando-se com a criação da smartpack, embalagem que alia simplicidade e praticidade. Outra empresa que obteve sucesso logo na primeira participação foi a Premier Spell, cujo broads ide Johnnie Walker, produzido para a Diageo do Brasil, foi o escolhido na categoria Folhetos Publicitár ios. “O prêmio é uma forma de expressar qualidade, o que é muito importante num momento em que o produto gráfico virou commodity. Não queremos vender commodity, e sim arte gráfica”, diz o diretor Plinio Ferrari. Esse posicionamento tem norteado as inic iat ivas da Prem ier, que em 2010 investiu em uma impressora offset plana equipada com
unidade de laminação a frio em linha. Com 60 dourado na categoria Cadernos em Geral, com funcionár ios, a gráfica, localizada em São Pau- o caderno Zagaia, produzido para a Zagaia Colo, inscreveu 16 peças, das quais quatro foram municação. “Nosso forte é o segmento de cafinalistas. No mesmo grupo está a Impressos dernos e agendas. Temos uma equipe esp e Portão, de São Leopoldo (RS). Ela concorreu com cial iz ad a em desenvolvimento de produtos e o prêmio é uma recompenum único trabalho, o calensa pelo trabalho não só desdário próprio Vidas Rurais Números sa área, mas desde o aten2012. A peça levou a melhor do 22º prêmio dimento até o acabamento tanto no 8 º‒ Prêmio Gaúcho final”, comenta Jul iana Rode Excelência Gráfica quansendo Vargas, diretora co to na categoria Calendár ios mercial. A empresa abriu as do Prêmio Fernando Pini. troféus portas em 1991 e hoje conta “Em 36 anos de atividade, com 110 colaboradores. a qualidade sempre foi nosso diferenc ial. Credito os A Gráfica Art3 teve um prêm ios ao projeto do camotivo a mais para comeempresas lendário, que traz imagens morar seu primeiro Ferdo fotógrafo Eduardo Ronando Pini. Destaque no 8 º‒ cha”, conta Maiquel da Rosa, Prêmio Aquino Porto de Exgerente comercial. celência Gráfica com seis estados troféus, ao conquistar a caO bom resultado no prêmio reg ional também alavancou a estreia da tegoria Etiquetas no concurso nacional com a Contgraf entre os prem iad os do Fernando peça produzida para a fabricante de bolsas PétPini. Há quatro anos a gráfica está presen- xi, a Art3 tornou-se a primeira gráfica de Goiás te nos dois certames. Em 2012 levou quatro a vencer o Fernando Pini. De cinco anos para cá prêm ios no concurso gaúc ho e o conta-f ios a empresa, sediada em Goiânia, se transformou,
68 42
Fotos: Satoru Takaesu
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23 janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF
22º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini Empresas premiadas em 2012 5 PRÊMIOS ◆◆ Ipsis (SP) 4 PRÊMIOS ◆◆ Facform (PE) ◆◆ Log & Print (SP) 3 PRÊMIOS ◆◆ GSA (ES) ◆◆ UVPack (SP) 2 PRÊMIOS ◆◆ Brasilgrafica (SP) ◆◆ Compulaser (SP) ◆◆ Escala 7 (SP) ◆◆ Grafdil (RS) ◆◆ Grafiset (RS) ◆◆ Inapel (SP) ◆◆ Ótima (PR) ◆◆ P+E (SP) ◆◆ Plural (SP) ◆◆ Posigraf (PR) ◆◆ Rona (MG) ◆◆ Tamóios (MG) 1 PRÊMIO ◆◆ Antilhas (SP) ◆◆ Arte e Design (SP) ◆◆ Casa da Moeda (RJ) ◆◆ Congraf (SP) ◆◆ Contgraf (RS) ◆◆ Demografica (RS) ◆◆ Eskenazi (SP) ◆◆ Estadão (SP) ◆◆ Geo-Gráfica (SP) ◆◆ Gráfica Reúna (RS) ◆◆ Impressos Portão (RS) ◆◆ Mais Artes Gráficas (SP) ◆◆ Makro Kolor (SP) ◆◆ MMR (SP) ◆◆ Múltipla BR (PR) ◆◆ Papéis Amália (SP) ◆◆ Plasc (SC) ◆◆ Premier (SP) ◆◆ Primi (SP) ◆◆ Rami (SP) ◆◆ Santa Inês (SP) ◆◆ São Francisco (SP) ◆◆ Stilgraf (SP) ◆◆ Suprimax (GO) ◆◆ Vicente Pallotti (RS)
como afirma o diretor Evandro Tavares: “Investimos cerca de R$ 3 milhões em uma nova impressora offset, assim como em softwares e linhas de acabamento. Otimizamos processos e preparamos nossos 27 funcionár ios para que compreendessem o novo posic ion amento da empresa. Para 2013 já planejamos uma outra impressora quatro cores”. Para José Carlos dos Santos, diretor geral da MultiplaBR, de Curitiba (PR), os maiores vencedores do prêmio são seus clientes, em função da garantia da qualidade. “O prêmio é uma prova incontestável da qualidade dos nossos produtos”. Finalista no ano anter ior, a gráfica levou em 2012 a melhor na categoria Impressão em Serigrafia, com o cartaz Floratta, do Boticário. Criada em 1998 para a produção de ímãs de geladeira, cartões de visita e etiquetas, a MultiplaBR partiu para a serigrafia convencional e agora oferece impressão digital e serigráfica de pequenos e grandes formatos. Livros Didáticos foi igualmente vencida por uma estreante, a Eskenazi, de São Paulo. O produto contemplado foi o livro Marcha crian ça, da Editora Abril. “Essa conquista é resultado de todo o investimento e o esforço em busca da qualidade. Além de obtermos a certificação ISO 9001 neste ano, a conquista do Prêmio Fernando Pini demonstra que estamos trilhando o caminho certo”, disse Roberto Eskenazi, diretor comercial. Fundada em 1957, a gráfica atua nos mercados editor ial e promocional.
Troféus conquistados por estado Estado
Empresas
Prêmios
ES
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GO
1
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MG
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PE
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RJ
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SC
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SP
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Total
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Resultado esperado
Entre as gráficas mais prem iad as não houve surpresas. Há três anos Ipsis e Facform se revezam na liderança. Desta vez a Ipsis recebeu cinco troféus e a Facform quatro, mesmo número alcançado pela Log&Print, que desde 2010 vem obtendo tal resultado. A GSA e a UVPack completam o quadro das mais premiadas, cada uma deixando sua marca em três categor ias. “O prêmio é importante porque cria parâmetros, eleva as expectativas com relação à qualidade”, comenta Fernando Ullmann, diretor da Ipsis (SP), que soma 27 troféus em todas as suas participações no Prêmio Fernando Pini. A despeito de sempre apoiar o concurso, o empresário acredita que é preciso rever o modelo adotado há
Empresas premiadas pela primeira vez ◆◆ Arte & Design (SP) ◆◆ Contgraf (RS) ◆◆ Demográfica (RS) ◆◆ Eskenazi (SP) ◆◆ Impressos Portão (RS) ◆◆ MMR Comunicação (SP) ◆◆ Múltipla BR (PR) ◆◆ Premier Spell (SP)
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◆◆ Suprimax (GO) ◆◆ Tamóios (MG)
REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
SYNCRO
A Colacril conquistou o Grand Prix de Melhor Fornecedor de Autoadesivos de 2012. E quer dividir esse prêmio com você!
Trabalhar com profissionalismo, seriedade e talento dá nisso! A Colacril conquistou mais uma vez o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, já em sua 22ª edição, o Grand Prix da qualidade do mercado gráfico nacional e internacional. Categoria Fornecedores - Papel Autoadesivo. A Colacril agradece o voto de todos os seus clientes e promete continuar trabalhando com a mesma qualidade na próxima temporada.
(44) 3518-3500 | www.colacril.com.br
22º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini anos, principalmente em relação à cerimônia de entrega: “Acho que está na hora de mudar”. Para a Facform (PE), que está presente no certame há 11 anos, acumulando 55 prêmios, o Fernando Pini tem papel decisivo na divulgação de sua imagem. “O prêmio, por sua credibilidade, é a grande vitrine do setor. Ficamos conhecidos em todo o Brasil através dele, visibilidade que não conseguiríamos de outra forma por mais que evoluíssemos”, diz Ailza Jardim, que comanda a empresa ao lado do marido, Francisco de Assis. Na mesma linha segue Rodney Paloni Casadei, diretor geral da Log&Print (SP). “O Prêmio Fernando Pini é um referenc ial para o nosso segmento, uma vez que atesta e comprova a eficácia, qualidade e seriedade da indústria gráfica em nosso país. A Log&Print se sente extremamente honrada em participar desta premiação, que também aponta tendências e apresenta novidades ao mercado”. Agora a gráfica, acumulando os resultados anter iores da Globo Cochrane, totaliza 40 conta-fios dourados. De acordo com Conrado Vieira, diretor da GSA, o Prêmio Fernando Pini é reconhecido internac ionalmente pelo nível dos trabalhos apresentados, o que fortalece a indústria gráfica como um todo. “O concurso tem demonstrado evolução ao longo dos anos, em um processo de premiação marcado pela transparência e pelo prof issional ismo”. A empresa, localizada em Vitória (ES), acumula quatro prêm ios: três em 2012 e um em 2010. Nesse processo de aperfeiçoamento, em 2012 o certame passou a incluir a inscrição das peças finalistas dos prêmios regionais de excelência gráfica, e não somente os vencedores, alteração elog iada por Conrado Vieira. “A mudança torna o prêmio mais justo, uma vez que abre mais oportunidades para gráficas de diferentes estados participarem. Essa mudança nos permitiu mostrar o nosso diferencial ao Brasil”. A festa
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No dia 27 de novembro o tempo resolveu ajudar. A chuva que costuma castigar a capital paulista nos finais de tarde de novembro, complicando ainda mais o caótico trânsito de São Paulo, aconteceu pela manhã, facilitando a chegada ao Espaço das Américas daqueles que queriam conhecer os vencedores do 22 º‒ Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
COMISSÃO JULGADORA Presidente da Comissão de Estudos: Manoel Manteigas de Oliveira Comissão de Estudos: Bruno Cialone, Bruno Mortara e Élcio de Sousa Coordenador: Francisco Veloso Filho Jurados: Abrahão Vicente da Silva, Agfa u Alexandre Maltez, Senai u Alvaro Moleiro,Senai u Ana Cristina Pedrozo, Ideias & Ideias u André Lam, Senai u André Liberato, autônomo u André Lopez Antunes Rodrigues, Signo Design u Antônio Francisco M. Martins, autônomo u Antonio Perez, Kodak u Bassy Machado, Origami u Bruno Cialone, Antalis u Bruno Mortara, Prata da Casa u Bruno Villardo, OzDesign u Caio Vinícius Sanjurjo, GST u Carlos Chahestian, Alphaprint u Carlos Navarro, Estúdio Gráfico Navarro u Célio Silva Overlake u Celso Armentano, SunChemical u Claudinei Santana, Ogilvy u Claudio Gaeta, Agfa u Clodoaldo Pascoali, Senai u Cyntia Braik, Team Creatif u Daniel Navarro, Heidelberg u Edgard Leite, Arbo-im u Edigar Antunes, Senai u Edmundo S. Santos, Fundação Bradesco u Eduardo Macedo, Electronic GraphicSolutions & Services u Élcio de Sousa, Senai u Elvis Rodrigues, Active International do Brasil u Enéias Nunes, Senai u Érika Casotti u Arbo-im u Érika Dias Cifuente, Senai u Eurico Melo Filho, Agfa u Evandro Ferreira, Senai u Fabio Uva, Antalis/GST u Felipe Carneiro de França, SPP-KSR u Fernanda Kairys Soares, Druck Chemie u Flavio de Andrade Costa, Elecprint u Francisco Calado Carneiro, Francisco Calado Engenharia Gráfica de Embalagem u Ivone Castro, UTFPR u Jairo Oliveira, Senai u Janaina Siqueira, Banco Itaú u Jefferson Zompero, Senai u João Rocco, Heidelberg u Jonathan Geiger, AVT – Advanced Vision Technology u Jorge Castro, Senai u José Henrique Valério, Uninove u José Kataoka, Flint Group u Juliano Henrique Bodão, Senai u Julio César de Oliveira, GST u Lauro Mirio Ribeiro, Senai u Luca Cialone, HP u Luciano Renato, Senai u Lucimara Ribeiro de Andrade, Senai u Luis Felipe P.B. Cunha, Kodak/Unip u Luiz Antonio Caropreso, autônomo u Luiz Coelho, Best Paper u Manoel Bononato, Senai u Mara Aguiar, Senai u Marcelo Escobar, Welogiq u Marcelo Lopes, Merchan Design u Marcia Vanni Scheffer, autônoma u Márcio Diuri, Elecprint u Marcos Jesus, Cromos u Mário Pacheco, Senai u Natália Polato, Overlake u Oscar Bolzan, Rapp Brasil u Oziel Branchini, Obranchini Engenharia de Processos u Pedro Casotti, PA Casotti u Pedro Rezende, Flint Group u Plinio Gramani Filho, Clemente e Gramani Editora u Priscila Raldi, Oki Data u Rafael Costa, Senai u Rafael Melo Pedreira, HPS u Raquel Braik, Cengage Learning u Renato Ignacio, Senai u Ricardo di Santo, Faculdade Cantareira u Ricardo Minoru, Bytes & Types u Ricardo Nogueira, free-lancer u Ricardo Pagemaker, Arsenal Educação & Tecnologia u Rober Silva, Grupo Printcor u Robert Waker, Baumhaus u Robie Braga, Speed Color u Robson Sanchez, Esna u Robson Xavier de Carvalho, GMG u Rodolfo Ferrarezi, SunChemical u Rodrigo Ferrari Polo, Alphaprint u Rodrigo Merigue Brito, Merigue Consultoria Gráfica u Rogério Donizetti, Cromos u Ronaldo Magalhães, Dezz Digital u Rosana G. Aléssio, consultora u Rosane Fonseca F. M., UEL u Rui Antonio Lanfredi Junior, Senai u Sandra Leal, autônoma u Seles Rocha, Heidelberg u Sérgio Barbosa de Oliveira, Senai u Sérgio Cruz, Kodak u Sérgio de Freitas Reis, Senai u Sidnei Trombelli, Trombelligraf Produtos Gráficos u Silvio Nicola da Silva, autônomo u Simone Ferrarese, Senai u Talita Benite, GST u Victor Chiofolo, OZ Design u Vinicius Nato, Escala Brasil u Vlamir Marafiotti, Agfa u Wagner de Oliveira Santos, autônomo u Wagner Quintino de Melo, GST u Wellington Pereira dos Santos, Senai u Wilson Pereira da Silva, WPS.
Cerca de 2.000 pessoas participaram da festa comandada por Tadeu Schmidt. Além das 42 gráficas, que receberam 68 prêmios, 14 fornecedores foram premiados em 16 catego rias. Entre as gráficas vencedoras, 25 estão localizadas em São Paulo, sete no Rio Grande do Sul, três no Paraná, duas em Minas Gerais e as demais nos estados do Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A cerimônia de entrega encerrou-se com a apresentação do cantor Jorge Aragão. O evento foi patrocinado pelo Sebrae, International Paper, Agfa, Epson, HP, Kodak, Newmse/Xerox, Grupo Bignardi, Cathay, Colacril, Goss Interna tional, Heidelberg, Henkel, Ibema, Müller Martini, Prolam e Real Graphics e BR Mobile.
Nas páginas seguintes apresentamos os rankings por empresas e categorias, os fornecedores premiados, fotos do evento e a relação completa com a reprodução fotográfica de todos os trabalhos vencedores
Ranking Geral do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 1991–2012 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
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EMPRESA 91–02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 TOTAL Pancrom 36 9 8 9 12 2 5 — 3 — — 84 55 Facform 1 2 2 6 6 10 6 7 5 6 4 Burti 40 — — — — 7 — — — — — 47 40 Log & Print/Globo Cochrane 9 1 2 2 4 3 4 3 4 4 4 RR Donnelley 29 2 3 — 1 — 2 1 1 — — 39 34 Brasilgrafica 16 2 1 2 — 1 1 3 3 3 2 27 Ipsis — — — 1 — — 2 6 8 5 5 Quebecor/Melhoramentos 23 2 — — — — — — — — — 25 22 Stilgraf 5 — 1 3 1 1 2 1 3 4 1 20 Plural 1 2 2 1 1 1 1 4 3 2 2 Relevo Araujo 17 — 1 1 — — — — — — — 19 Bandeirantes/Sesil 15 — — — — — 1 — 1 — — 17 Ibep — — — 1 2 3 4 4 2 1 — 17 Araguaia/Padilla 14 — — — 1 — — — — — — 15 14 Escala 7 7 — 1 — 1 1 — 2 — — 2 14 Prol/Oesp 9 1 1 — — 1 — — — — 2 13 Abril 11 1 — — — — 1 — — — — 13 Inapel 5 — — — 2 — 1 1 1 1 2 13 Rami 3 1 1 1 2 — 1 1 1 1 1 ABNote / Interprint 9 — — 1 1 — — — — — — 11 11 Antilhas 5 1 1 1 — — — 2 — — 1 11 Geo-Gráfica 1 — 2 2 2 — 2 — — 1 1 11 Makro Kolor 4 — 1 2 1 1 — — — 1 1 11 Ótima 3 1 1 1 1 1 — — 1 — 2 10 Posigraf 1 — — 2 1 — 1 1 1 1 2 Sky — — — 2 1 1 3 2 — 1 — 10 9 Laborprint 1 1 — — 1 1 1 1 3 — — 9 O Estado de S. Paulo 2 1 1 1 1 1 — 1 — — 1 9 Oceano 2 2 4 — 1 — — — — — — 9 Santa Inês 5 — — 1 2 — — — — — 1 8 Aquarela 5 — — — — 1 2 — — — — 8 Mais Artes Gráficas — — — 1 1 1 1 1 1 1 1 8 Metalúrgica Prada 3 1 — 1 1 1 1 — — — — 8 P+E — — — — — — — — 2 4 2 7 43 Gráfica 7 — — — — — — — — — — 7 Congraf 4 1 — — — — — — — 1 1 7 Empax (Peeqflex) 2 1 1 1 — 2 — — — — — 7 Grafiset — — — — — 1 1 1 1 1 2 7 Ibratec 1 — 2 2 — 1 — — 1 — — 7 Photon 3 1 3 — — — — — — — — 7 Vifran 7 — — — — — — — — — — 6 Degráfica — — — — — — 1 2 2 1 — 6 Formato 2 — 1 2 1 — — — — — — 6 Impresul 4 1 — — — — 1 — — — — 6 SM 6 — — — — — — — — — — 6 Toyster 6 — — — — — — — — — — 6 UVPack 2 — — — 1 — — — — — 3 5 BMK 4 — 1 — — — — — — — — 5 Gonçalves 5 — — — — — — — — — — 5 Ipê 1 — — 1 1 1 — — — 1 — 5 Magistral 1 — — — — 3 — — 1 — — 5 Paranaense 5 — — — — — — — — — — 5 Rona — — — — — — 1 1 — 1 2 5 Rosset 2 — — — — 1 1 1 — — — 5 Silfab 3 — — — — — 1 — 1 — — 4 Águia 2 1 — — — — — 1 — — — 4 Arizona — 1 1 1 1 — — — — — — 4 Calcografia 3 1 — — — — — — — — — 4 Casa da Moeda — — — — — 1 1 1 — — 1 4 Color-G 3 1 — — — — — — — — — 4 Corgraf — — — — 1 — 1 — 1 1 — 4 Corprint — — — — — 2 — 1 — 1 — 4 Dom Bosco 3 — 1 — — — — — — — — 4 Efeito Visual — — — — — — — 1 1 2 — 4 Gráfica e Editora GSA — — — — — — — — 1 — 3 4 Jofer 2 — — — 1 — — — — 1 — 4 Maredi 4 — — — — — — — — — — 4 Margraf 4 — — — — — — — — — — 4 Ogra 2 — — — 1 — — 1 — — — 4 Paper Express 3 — 1 — — — — — — — — 4 Plasc — — — — — 1 1 — 1 — 1 4 Print Press 2 1 — — 1 — — — — — — 4 Santa Marta 2 — — — — — — 1 1 — — 4 Shellmar 4 — — — — — — — — — — 4 Tilibra 3 — — — — — — — — 1 — 4 Wertvool 4 — — — — — — — — — — 3 Atrativa — — — 1 — — 1 1 — — — 3 Automação — — — — — — 1 1 1 — — 3 Compulaser — — — — — — — 1 — — 2 3 Escola Senai 3 — — — — — — — — — — 3 Folha da Manhã 1 — — — — — 1 — — 1 — 3 Grafdil — — — — — — — — — 1 2 3 Gráfica Reúna — — — — — — — — 1 1 1 3 Grupo Artes 2 — — — — — 1 — — — — 3 Kingraf 3 — — — — — — — — — — 3 Laborgraf 2 — — — — 1 — — — — — 3 Maxigráfica — — — — — 1 1 — — 1 — 3 Metalúrgica Matarazzo 3 — — — — — — — — — — 3 Origami 3 — — — — — — — — — — 3 Printpack 3 — — — — — — — — — — 3 Prodesmaq 1 1 1 — — — — — — — — 3 Vicente Pallotti — — — — — — — — — 2 1 2 A Notícia 2 — — — — — — — — — — 2 Agdirect/Alphagraphics — — — — — — — 1 1 — — 2 Artpress 2 — — — — — — — — — — 2 Bartira 2 — — — — — — — — — — 2 Cartonagem Hega — 1 — — — — — — — 1 —
EMPRESA Cromosete Digital Arte Divisa Efeito Graph Hobby Ideal Idealgraf Imagem Brasil Imagem MKT Imprensa Oficial Litocomp M.W. Barroso Matiz Mattavelli Merchan Designer Midiograf Neoband O Globo Papéis Amália Prakolar Primi Real Steel Rigesa São Francisco Sarapuí Tamóios Tyrex Ultrapress/Alpha Vektra 26 Alcobac Ápice Arte & Design Athalaia Ativa Box Print Caderbrás Caeté Colorpixel Cometa Contgraf Contiplan Converplast Coppola Corset Delta Publicidade Demográfica Digital Impressão Dixie Toga Dois A Publicidade DRQ Ediouro Empr. Artes e Projetos Eskenazi Flamar GH Gráfica Escolar Grafitusa Grafon's Cards Graphos Impressos Portão Infoglobo Intelcav Internacional Jandaia /Bignardi Jelprint Kartoon Kards Leitura e Arte Lis Mácron Martigraf Matesc MC Cartões Minister MMR Comunicação Multipla BR Nova Digital Novelprint Post Script Premier Spell Prime Printers Prosign Ral Print Ricargraf Romiti Suprimax Sutto The Image Press Tuicial UBEA Ultraprint Ultraset Unibrac Vox WS Real Print Ycar York
91–02 1 — — 1 2 — — — — — — 2 2 2 1 — 1 2 — — — — — — — — 2 — — — 1 — — 1 1 1 — — — — — 1 — — — — 1 1 1 1 — 1 — — — 1 — 1 1 — 1 — — — — 1 — 1 1 — 1 — — — — — 1 1 — — — — — 1 — — 1 — — — 1 — 1 1 1 —
03 — 1 — 1 — — 1 — — — — — — — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1
04 1 — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — 1 — — 1 — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — —
05 — 1 — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — 1 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — —
06 — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — 1 — — — — — —
07 — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — 1 — — — — — — —
08 — — 1 — — 1 — 1 — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — 1 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — —
09 — — — — — — — 1 — 1 1 — — — — — — — 1 — — 1 — — — — — 1 — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
10 — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
11 — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — 1 1 — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 1 — — — — 1 — — — — — — — — — — 1 — — — —
12 TOTAL 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 1 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 — 2 1 2 — 2 1 2 — 2 — 2 1 2 — 2 2 2 — 2 — 2 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 1 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 1 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 — 1 —
janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF
27
Ranking do Prêmio de Excelência Gráfica Fernando Pini por Segmento 1991–2012 LIVROS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
13 14 15
16
17
18
19
RR Donnelley Pancrom Ipsis Quebecor/Melhoramentos Prol/Oesp Geo-Gráfica Burti Bandeirantes/Sesil Corprint Imprensa Oficial Posigraf Cromosete Facform Matesc Stilgraf Formato Santa Marta Abril Bartira Corgraf Ibep Aquarela Escolas Salesianas Vicente Pallotti Gráfica e Editora GSA Laborgraf Lis Makro Kolor Águia Araguaia/Padilla Atrativa Flamar Graphos Bigraf DBA Dorea Books Efeito Graph Efeito Visual Empresa de Artes Escala 7 FTD Ideal Impresul Laborprint Laser Print Magistral Maxigráfica Midiograf Neoband Pia Sociedade Ricargraf São Francisco Senai Sig TypeBrasil UBEA
640 590 325 250 195 175 145 125 95 65 55 50 50 50 50 45 40 30 30 30 30 25 25 25 20 20 20 20 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
REVISTAS 1 2 3 4
28
Log & Print/Globo Cochrane Abril Araguaia/Padilla Oceano
335 280 145 140
Pancrom 5 Ibep Ipsis 6 Bandeirantes/Sesil 7 Posigraf 8 Burti Prol/Oesp 9 Aquarela Ediouro Margraf RR Donnelley São Francisco 10 Arizona Corgraf Facform Quebecor/Melhoramentos Sociedade Vicente Pallotti 11 Coronário Santa Marta Stilgraf 12 Athalaia O Estado de S. Paulo Rona 13 Color G Congraf DRQ Fabracor Gráfica Print Indústria Laborgraf Laborprint Maisgraf Makro Kolor Plural
140 120 120 110 40 35 35 30 30 30 30 30 25 25 25 25 25 20 20 20 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
3 4 5 6 7 8 9 10
11
12
13
14
JORNAIS 1 2 3 4 5 6 7 8
9 10
11 12
O Estado de S. Paulo 165 Folha da Manhã 135 Plural 105 Bandeirantes/Sesil 60 Posigraf 50 A Notícia 40 Pancrom 40 Araguaia/Padilla 35 Ogra 35 Burti 30 Ibep 30 Info Globo 30 O Globo 25 Prol/Oesp 25 Delta Publicidade 20 Jornal do Commércio 20 Log & Print/Globo Cochrane 20 Atrativa 15 Lis 15 Ediouro 10 Escobar 10 Margraf 10 Vicente Pallotti 10
1 Rami 2 Brasilgrafica
310 190
170 145 80 60 45 40 40 35 30 30 30 30 25 25 25 20 20 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
ACONDICIONAMENTO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
IDENTIFICAÇÃO
Degráfica Sky Prakolar Prodesmaq Brazicolor Makro Kolor Paranaense 43 Artpress Gráfica Reúna Grafitusa Pancrom Águia Mack Color Novelprint Grafdil Ipê M.W. Barroso Ral Print Scribo Tyrex Cometa Inapel Midiograf Multilabel Peeqflex RR Donnelley Tekne Ultraprint Aquarela Automação Color G Coppola Estrela Fascreen Gonçalves Indemetal Planner Ready do Brasil Rhoss Soft Color Stampgraf Tuicial
12
Brasilgrafica Inapel Antilhas Metalúrgica Prada Peeqflex/Empax Facform Ibratec Santa Inês Pancrom Congraf Escala 7 Vifran Shellmar W.S. Real Gonçalves Rosset 43 Sarapuí
390 240 210 160 160 150 145 145 125 105 105 100 90 90 80 80 70 70
13 Jofer 14 Papéis Amália Plasc Magistral Real Steel 16 Kingraf 17 Caeté Hega Metalúrgica Matarazzo 18 Box Print Efeito Graph Rigesa 19 Alcan Dixie Toga Grafdil Makro Kolor 20 Agaprint Burti Celocort Flamar Matttavelli P+E Printpack 21 Aymorés Cia. Brasileira de Latas Corgraf Laborprint Nobelplast Nova Página Ricargraf Romiti SR 22 Águia Ápice Color G Converplast Estética Exklusiva Idealgraf Igel Litografia Bandeirantes Matiz Paranaense Rona Rosni Ultrapress/Alpha Zaraplast
65 55 55 45 45 40 35 35 35 30 30 30 25 25 25 25 20 20 20 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
PROMOCIONAL Pancrom Facform Escala 7 Burti Stilgraf Makro Kolor Aquarela Silfab Impresul Laborprint 11 Ipsis 12 Águia Photon 13 Laborgraf
1 2 3 4 5 7 8 9 10
595 325 320 315 305 140 125 110 100 100 75 70 70 65
Critérios utilizados na pontuação Foram computados 10 pontos para cada primeiro lugar conquistado desde a primeira edição do prêmio, em 1991. As menções honrosas, critério válido até 1997 e, depois, os segundo e terceiro lugares, que vigoraram até 2000, receberam 5 pontos cada. Os finalistas, na formatação elaborada a partir de 2001, somam 5 pontos, ex cetuando as empresas vencedoras, que recebem os 10 pontos. O ranking completo está disponível no www.abigraf.org.br REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
14 Sky 15 Araguaia/Padilla Toyster 16 Relevo Araujo 17 Maredi Ogra Printpack 18 Corgraf Corset Margraf Quebecor/Melhoramentos 19 Mais Artes Midiograf Posigraf Unibrac 20 Formato 21 Bandeirantes/Sesil Congraf Grafitusa Leograf Mácron Maxigráfica P+E RR Donnelley Ultraprint 22 Atrativa Color G Efeito Graph Ótima Papéis Amália Santa Marta 23 Compulaser Coronário Efeito Visual GH Gráfica Universal Hobby Supervac Holográfica Minister Neoband Paper Express Prosign 24 Alcobac Arizona Athalaia Comunicare Fabracor Formag’s Gráfica e Editora GSA Ideal Imagem MKT Impresagraf Ingra Laser Print Litocomp Litografia Bandeirantes MMR Comunicação Nova Digital Pallotti Primacor Ricargraf Rona Trindade Typelaser Vektra VS Digital York
60 55 55 50 45 45 45 40 40 40 40 35 35 35 35 30 25 25 25 25 25 25 25 25 25 20 20 20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
COMERCIAL 1 ABNote/ Interprint Relevo Araujo 2 Ótima 3 Águia 4 RR Donnelley 5 Ipê Tilibra 6 Facform
265 265 220 175 160 155 155 140
7 SM Gráfica 105 8 BMK 100 Calcografia 100 9 Pancrom 85 10 Dom Bosco 80 11 Print Press 75 12 Casa da Moeda 70 Quebecor/Melhoramentos 70 13 Mais Artes Gráficas 65 Origami 65 14 Grupo Artes 60 15 Corgraf 55 Stilgraf 55 16 Jandaia/ Bignardi 50 Ogra 50 17 Grafiset 45 18 Automação 40 Makro Kolor 40 19 Formato 35 Sky 35 Wertvool 35 20 Aquarela 30 Bandeirantes/Sesil 30 Contiplan 30 Coronário 30 Flamar 30 Graphon 30 Kartoon Kards 30 Senai 30 Toyster 30 21 Burti 25 Color G 25 Laborprint 25 Maredi 25 P+E 25 Photon 25 Primi Tecnologia 25 Ycar 25 22 Efeito Visual 20 GH 20 GM Minister 20 Idealgraf 20 Impresul 20 Jelprint 20 MC Cartões 20 Paper Express 20 23 Congraf 15 Efeito Graph 15 Gráfica e Editora GSA 15 Holográfica 15 Ipsis 15 Margraf 15 Nova Grafons 15 Posigraf 15 Potyguara 15 R.S. de Paula 15 São Francisco 15 TypeBrasil 15 Vektra 15 24 Agaprint 10
Arizona Ativaonline Bahia Bignardi Brasilgrafica Caderbrás Fotolito Grafa Grafiset-Gráfica Intelcav J. Andrade Laborgraf Midiograf Pia Sociedade Positiva Prime Printers Prospecto Sulforms Sutto Tekne Ultrapress/Alpha Ultraprint Ultraset Villimpress Vox
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
ROTATIVA Plural Log & Print/Globo Cochrane Oceano Ibep Posigraf Burti Araguaia/Padilla Quebecor 8 Abril 9 Margraf 10 Bandeirantes/Sesil Ediouro Vicente Pallotti 1 2 3 4 5 6 7
520 320 145 140 50 45 40 40 30 25 20 20 20
PRODUTOS PRÓPRIOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11
Pancrom Facform Antilhas Mais Artes Gráficas Burti Ipsis Posigraf Vektra Corgraf Impresul Flamar Formato Maxi Efeito Visual Gonçalves Ogra
200 130 95 75 65 50 45 45 40 35 30 30 30 25 25 25
12 Aquarela Hega Relevo Araujo Stilgraf 13 Águia Box Print Compulaser Divisa Editora Grafitusa Halley Makro Color UVPack 14 Atrativa Grafdil Ibep Imprensa Oficial Internacional Gráfica Laborprint Maredi Mattavelli Ótima P+E Photon Positiva Quebecor/Melhoramentos Rona São Francisco Tuicial Ultrapress/Alpha Van Moorsel
20 20 20 20 15 15 15 15 15 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
IMPRESSÃO DIGITAL Paper Express Ibep Laborprint Log & Print/Globo Cochrane Agdirect Digital Impressão Digital Arte Facform 8 Makro Kolor 9 Divisa Imagem MKT Leitura e Arte Neoband P+E Pix Prodesmaq Tecnic—pias The Image Press
1 2 3 4 5 6 7
95 80 70 50 45 35 30 30 20 10 10 10 10 10 10 10 10 10
IMPRESSÃO SERIGRÁFICA 1 2 3 4
Sutto Imagem Digital Brasil GH Multipla BR
55 40 20 15
5 Martigraf Prosign Tekne
10 10 10
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Brasilgrafica RR Donnelley Rosset Pancrom Burti Antilhas Facform UVPack 7 Quebecor/Melhoramentos Wertvool 8 Abril Primi Tecnologia 9 Alcan Bandeirantes/Sesil Box Print Casa da Moeda Geográfica Ibratec Matiz Prol/Oesp Rigesa
1 2 3 4 5 6
ATRIBUTOS TÉCNICOS 1 RR Donnelley 2 Pancrom 3 Brasilgrafica Ipsis 4 Geográfica 5 Burti Facform P+E Quebecor/Melhoramentos Stilgraf Wertvool 6 Alcan Antilhas Arizona Bandeirantes/Sesil Ibratec Jofer Magistral Matiz Prol/Oesp Rosset
Blanquetas ottcher B Cartão para Impressão com e sem Revestimento Papirus
Chapas para Impressão Kodak
Equipamentos de Impressão Plana eidelberg H
Equipamentos para Acabamento Gráfico Heidelberg
Equipamentos para Impressão Rotativa Manroland
Equipamentos para Impressão Digital P H
Equipamentos para Pré‑Impressão Agfa
70 50 40 40 30 20 20 20 20 20 20 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
CONFORMIDADE COM A NORMA NBR ISO 12647-2 1 Log & Print/Globo Cochrane 2 Rona 3 Stilgraf
fornecedores premiados em 2012 Adesivos Henkel
95 70 55 40 35 25 25 25 20 20 15 15 10 10 10 10 10 10 10 10 10
Papel para Impressão com e sem revestimento International Paper Sistema de Provas Epson (T&C) Tintas S un Chemical Vernizes Overlake
95 15 10
CONFORMIDADE COM A NORMA NBR ISO 12647-7 1 Stilgraf 2 Abril Arizona 3 Colorpixel Nywgraf
40 15 15 10 10
RANKING DE FORNECEDORES 1997–2012 Empresa
prêmios (1997/2012)
Suzano
29
Heidelberg
23
Agfa
18
HP
11
Müller Martini
9
Sun Chemical
9
Cromos
7
Epson
7
Overlake
7
Day Brasil
6
Henkel
4
Kodak
4
Colacril
3
Goss
3
Avery Dennison
2
Bottcher
2
Fibria
2
IBF
2
International Paper
2
Manroland
2
Adobe
1
Apple
1
Arjo Wiggins
1
Artecola
1
Canopus
1
Cromar
1
Fujifilm
1
Guarani
1
Gutenberg
1
Papirus
1
Prolam
1
janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF
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30 REVISTA ABIGR AF  janeiro /fevereiro 2013
criatividade com Qualidade é o nosso forte!
Diante dos desafios que o século 21 trouxe ao mercado gráfico, as empresas buscam atender às expectativas de clientes cada vez mais exigentes. Por isso, a MMR Comunicação orgulha-se em divulgar que acaba de receber o Prêmio Fernando Pini em reconhecimento à excelência gráfica de seus produtos!
especializada na concepção e desenvolvimento de displays e materiais promocionais, a MMR Comunicação trabalha com uma equipe de profissionais gráficos e designers comprometidos com o que há de mais avançado em exposição de produtos. durante cinco anos de pesquisa e emprego de técnicas eficazes, a empresa conquistou a confiança de clientes de peso e tem grande portfólio de soluções para aumentar a visibilidade e destaque dos produtos nos pontos de venda. Ágil e pronta para estudar a melhor forma de captar consumidores para o seu negócio, a MMR Comunicação garante o pioneirismo no desenvolvimento dos projetos e a produção de displays através dos mais avançados processos de fabricação.
Estr. Tenente Marques, 5688 G20 Fazendinha 06530-001 Santana de Parnaíba SP 55 11 3672.3150 4156.1666 www.mmrcom.com.br
22º PRêMio BRaSilEiRo dE ExCElênCia GRáFiCa FERnando Pini criado em 1991, o Prêmio fernando Pini é o mais notório reconhecimento da qualidade técnica da indústria gráfica. com certificação iso 9001 e apoio de grandes empreendedores do ramo, tem repercussão internacional. realizado pela associação Brasileira de tecnologia Gráfica (aBtG) e pela associação Brasileira da indústria Gráfica (abigraf nacional), fez-se reconhecido graças ao altíssimo nível dos produtos inscritos ao longo das vinte e duas edições e do severo processo de apuração dos trabalhos. a MMR Comunicação acaba de receber essa condecoração na categoria Promocional – displays e materiais de Ponto de venda de mesa, com um dos produtos que é símbolo da empresa quando se fala em excelência de produção: display de mesa fergie viva, criado e confeccionado para a avon cosméticos.
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22º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 2012 LIVROS Livros de Texto Geo‑Gráfica e Editora Produto: Coleção Guerra e Paz – volumes 1 e 2 Cliente: Cosac & Naify Edições Livros Culturais e de Arte Tamóios Editora Gráfica Produto: Livro Brasil Cliente: CNI – Confederação Nacional da Indústria
Livros Culturais e de Arte Tamóios Editora Gráfica
Livros de Texto Geo‑Gráfica e Editora
Livros Institucionais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Theatro Municipal de São Paulo - 100 Anos Cliente: Dado Macedo Produções Artísticas Associadas
Livros Institucionais Ipsis Gráfica e Editora
Livros Infantis e Juvenis Ipsis Gráfica e Editora Produto: Uma Porta para um Quarto Escuro – Selo Tordesilhas Cliente: Alaúde Editora Livros Ilustrados e Livros Técnicos Ipsis Gráfica e Editora Produto: Chapada Diamantina – Um Paraíso Desconhecido Cliente: Rui Rezende Livros Didáticos Eskenazi Indústria Gráfica Produto: Marcha Criança Cliente: Editora Abril Guias, Manuais e Anuários Rona Editora Produto: Guia do Arboreto do Cerrado Cliente: Cia Brasileira de Metalurgia e Mineração
Livros Ilustrados e Livros Técnicos Ipsis Gráfica e Editora
Livros Infantis e Juvenis Ipsis Gráfica e Editora
Livros Didáticos Eskenazi Indústria Gráfica
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Guias, Manuais e Anuários Rona Editora
REVISTAS Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais Gráfica e Editora Posigraf Produto: Gráfica – Arte Internacional Cliente: Gráfica e Editora Posigraf Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Unique Magazine nº2 – primavera/verão 2012 Cliente: Com Forward Marketing Revistas Infantis/Juvenis ou de Desenhos São Francisco Gráfica e Editora Produto: Moranguinho Cliente: Panini Brasil
Revistas Periódicas de Caráter Variado sem Recursos Gráficos Especiais Gráfica e Editora Posigraf
Revistas Institucionais Ipsis Gráfica e Editora Produto: Absolut Word – Timbre 03 (maio 2012) Cliente: Cafeteria Marketing Editorial
Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais Ipsis Gráfica e Editora
JORNAIS Jornais Diários Impressos em Coldset S/A O Estado de S.Paulo Produto: O Estado de S. Paulo – edição 03/09/2012 Cliente: S/A O Estado de S.Paulo
Revistas Infantis/Juvenis ou de Desenhos São Francisco Gráfica e Editora
Jornais de Circulação Não‑Diária Gráfica e Editora Posigraf Produto: Le Monde Diplomatique Cliente: Le Monde
Revistas Institucionais Ipsis Gráfica e Editora
Jornais Diários Impressos em Coldset S/A O Estado de S.Paulo
Jornais de Circulação Não‑Diária Gráfica e Editora Posigraf
janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF
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PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO Rótulos Convencionais sem Efeitos Especiais Gráfica Rami Produto: Cerveja St Gallen Irish Red Ale 750 ml Cliente: Arbor Brasil Indústria de Bebidas Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Rótulos Campari Edição Limitada Cliente: Campari do Brasil Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Demográfica Impressos Produto: Rótulo Santa Colina Cabernet Sauvignon Cliente: Cooperativa Vinícola Nova Aliança
Rótulos Convencionais sem Efeitos Especiais Gráfica Rami
Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais Gráfica Reúna Produto: Rótulo Casa Valduga Reserva M Moscatel 750 ml Cliente: Casa Valduga Vinhos Finos Etiquetas Suprimax Papéis e Suprimentos Produto: Peça Única Cliente: Pétxi Adesivos Grafiset Gráfica e Editora Produto: Del Valle Kappo Cliente: Vonpar
Rótulos Convencionais com Efeitos Especiais Brasilgráfica Indústria e Comércio
Rótulos em Autoadesivo com Efeitos Especiais Gráfica Reúna
Rótulos em Autoadesivo sem Efeitos Especiais Demográfica Impressos
Adesivos Grafiset Gráfica e Editora
ACONDICIONAMENTO Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Gráficos Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro – Congraf Produto: Jequiti Sabores Sabonete Hidratante Vegetal (06 unid. 50 g) Cliente: Jequiti Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Grafdil Impressos Produto: Caixa Vert Romã Cliente: Dimed Distribuidora de Medicamentos
Etiquetas Suprimax Papéis e Suprimentos
Embalagens Semirrígidas sem Efeitos Gráficos Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro – Congraf Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Grafdil Impressos
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Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Especiais Grafdil Impressos Produto: Caixa Secret Pink Fantasy Cliente: Dimed Distribuidora de Medicamentos Embalagem de Micro‑Ondulados Sem Efeitos Especiais Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa Green Label 2 unidades Cliente: Diageo Brasil Embalagem de Micro‑Ondulados Com Efeitos Especiais Makro Kolor Gráfica e Editora Produto: Kit Pack White Horse Cliente: Diageo Brasil
Embalagens Semirrígidas com Efeitos Gráficos Especiais Grafdil Impressos
Embalagem de Micro‑Ondulados Sem Efeitos Especiais Escala 7 Editora Gráfica
Embalagens Sazonais Indústria de Embalagens Santa Inês Produto: Pack Diamond Cliente: Indústria Reunidas de Bebidas Tatuzinho – 3 Fazendas Embalagens Flexíveis Impressas em Flexografia Plasc – Plásticos Santa Catarina Produto: Protek Baby – Pom Pom 12 unidades Cliente: Hypermarcas Embalagens Flexíveis Impressas em Rotogravura Inapel Embalagens Produto: Ovo Grandes Sucessos 345 g Cliente: Kraft Foods
Embalagem de Micro‑Ondulados Com Efeitos Especiais Makro Kolor Gráfica e Editora
Embalagens Sazonais Indústria de Embalagens Santa Inês
Sacolas Antilhas Embalagens Produto: Sacola Atualidade Cosmética Cliente: Atualidade Cosmética Embalagens Flexíveis Impressas em Rotogravura Inapel Embalagens
Embalagens Flexíveis Impressas em Flexografia Plasc – Plásticos Santa Catarina
Sacolas Antilhas Embalagens
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PROMOCIONAL Pôsteres e Cartazes UVPack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos/ Litocomp Indústria Gráfica Produto: Cartazete Promocional da Budweiser – Campanha Great Times Are Coming Cliente: Ambev Catálogos Promocionais e de Arte, sem Efeitos Gráficos Especiais Sociedade Vicente Pallotti Produto: Havaianas Cliente: Alpargatas Catálogos Promocionais e de Arte, com Efeitos Gráficos Especiais Facform Impressos Produto: Catálogo Rio Ave Cliente: Rio Ave
Pôsteres e Cartazes UVPack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos/Litocomp Indústria Gráfica
Catálogos Promocionais e de Arte, sem Efeitos Gráficos Especiais Sociedade Vicente Pallotti
Relatórios de Empresas Gráfica Santo Antônio – GSA Produto: O Contador de Histórias – Relatório de Gestão Cliente: Bandes Folhetos Publicitários Premier Spell Gráfica Fotolito e Editora Produto: Broadside Johnnie Walker Cliente: Diageo do Brasil Kits Promocionais P+E Galeria Digital Produto: Regras de Maquiagem Cliente: Quem Disse Berenice Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa MMR Comunicação e Produtos Promocionais Produto: Display Mesa Fergie Viva Cliente: Avon Cosméticos
Catálogos Promocionais e de Arte, com Efeitos Gráficos Especiais Facform Impressos
Relatórios de Empresas Gráfica Santo Antônio – GSA
Folhetos Publicitários Premier Spell Gráfica Fotolito e Editora
Kits Promocionais P+E Galeria Digital
Displays, Móbiles e Materiais de Ponto de Venda de Mesa MMR Comunicação e Produtos Promocionais
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Displays e Materiais de Ponto de Venda de Chão Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Trenzinho Bauducco Natal 2012 Cliente: Pandurata Alimentos Calendários de Mesa e de Parede Facform Impressos Produto: Calendário Tecpel Parede Cliente: Tecpel Malas Diretas Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Mala Direta Cabeça Cliente: Salem Marketing
Displays e Materiais de Ponto de Venda de Chão Escala 7 Editora Gráfica Calendários de Mesa e de Parede Facform Impressos
COMERCIAL Cartões de Mensagem Gráfica Santo Antônio – GSA Produto: Cartão Feliz 2011 Cliente: Guido Pinheiro Convites Gráfica Santo Antônio – GSA Produto: Convite Narrativa Visual Cliente: Emar Batalha Cartões de Visita Grafiset Gráfica e Editora Produto: Tudo para o Seu Chimarrão Cliente: Banca 2 Papelarias Tamóios Editora Gráfica Produto: Envelope Blue Banana Cliente: Blue Banana
Malas Diretas Stilgraf Artes Gráficas e Editora
Cartões de Mensagem Gráfica Santo Antônio – GSA
Impressos de Segurança Casa da Moeda do Brasil Produto: Cédula de R$ 20,00 – 2ª Família do Real Cliente: Banco Central do Brasil
Convites Gráfica Santo Antônio – GSA
Papelarias Tamóios Editora Gráfica
Cartões de Visita Grafiset Gráfica e Editora
Impressos de Segurança Casa da Moeda do Brasil
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Cadernos Escolares Espiralados ou Costurados ou Colados ou Argolados ou Grampeados, com Capa Dura ou Capa Flexível, conforme Norma 15733 Ótima Indústria Comércio Importação Exportação Produto: Mosaico Vermelho Cliente: Ótima Gráfica Cadernos em Geral Contgraf Impressos Gráficos Produto: Caderno Zagaia Cliente: Zagaia
Cadernos em Geral Contgraf Impressos Gráficos
Cadernos Escolares Espiralados ou Costurados ou Colados ou Argolados ou Grampeados, com Capa Dura ou Capa Flexível, conforme Norma 15733 Ótima Indústria Comércio Importação Exportação
Agendas Ótima Indústria Comércio Importação Exportação Produto: Senac Cliente: Senac Cardápios Facform Impressos Produto: Restaurante Nez – Conjunto Cardápio Cliente: Restaurante Nez
PRODUTOS IMPRESSOS EM ROTATIVA OFFSET HEATSET
Agendas Ótima Indústria Comércio Importação Exportação
Revistas Semanais Log & Print Gráfica e Logística Produto: Época Semanal edição 733 Cliente: Editora Globo
Cardápios Facform Impressos
Revistas em Geral Log & Print Gráfica e Logística Produto: Casa Vogue edição 317 Cliente: Edições Globo Condé Nast Catálogos Promocionais Mais Artes Gráficas e Editora Produto: Look Book 2012 Dzarm Cliente: Cia Hering Encartes e Folhetos Promocionais Plural Editora e Gráfica Produto: Serafina edição 51 Cliente: Folha da Manhã
Revistas Semanais Log & Print Gráfica e Logística
Jornais Plural Editora e Gráfica Produto: Metrô Black UFC 07/07/2012 Cliente: SP Publimetro
Revistas em Geral Log & Print Gráfica e Logística
Encartes e Folhetos Promocionais Plural Editora e Gráfica
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Catálogos Promocionais Mais Artes Gráficas e Editora
Jornais Plural Editora e Gráfica
REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
13 a 16 de março de 2013 Expo Center Norte São Paulo Visite o nosso stand E04
Hoje as gráficas precisam equilibrar suas ações para atender tanto às pequenas tiragens quanto aos impressos mais complexos. Isto exige flexibilidade no acerto. Com a combinação de sistemas digitais e offset você estará preparado para realizar qualquer tipo de trabalho. Nosso portfólio possibilita o melhor dos dois mundos, oferecendo em um único fornecedor todas as soluções que você precisa.
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PRODUTOS PRÓPRIOS Kits Promocionais Compulaser Gráfica e Editora Produto: Caderno Profissão – Gráficos & Designers Cliente: Compulaser Gráfica e Editora Calendários Impressos Portão Produto: Calendários Vidas Rurais 2012 Cliente: Impressos Portão
Kits Promocionais Compulaser Gráfica e Editora
Catálogos e Folhetos em geral Rona Editora Produto: Palindromo Tempo Cliente: Rona Editora
Calendários Impressos Portão
Sacolas Próprias Facform Impressos Produto: Sacola Facform Encourados Cliente: Facform Impressos
IMPRESSÃO SERIGRÁFICA
Catálogos e Folhetos em geral Rona Editora
Impressão em Serigrafia Multipla BR Produto: Cartaz Floratta Cliente: Grupo O Boticário
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Inovação Tecnológica Arte & Design Indústria Gráfica Produto: Embalagem‑Bula Smartpack Cliente: Arte & Design Indústria Gráfica
Sacolas Próprias Facform Impressos
Impressão em Serigrafia Multipla BR
Complexidade Técnica do Processo Primi Tecnologia Produto: Cupom de Segurança para Controle e Fiscalização Cliente: Secretaria Municipal de Finanças da Cidade de São Paulo
CONFORMIDADE COM A NORMA NBR NM – ISO 12.647‑2
Inovação Tecnológica Arte & Design Indústria Gráfica
Impressão em Offset Plana e Rotativa Offset Heatset Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Sexy Cliente: Editora Rickdan
Complexidade Técnica do Processo Primi Tecnologia
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Impressão em Offset Plana e Rotativa Offset Heatset Log & Print Gráfica e Logística
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CONFORMIDADE COM A NORMA NBR– ISO 12.647‑7 Provas Digitais P+E Galeria Digital Produto: P+E Prova Digital Gloss Cliente: P+E Galeria Digital
GRAND PRIX Melhor Impressão Offset Plana UV Pack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos/ Prol Editora Gráfica Produto: Livro Exército Brasileiro Braço Forte – Mão Amiga Cliente: Exército Brasileiro
Provas Digitais P+E Galeria Digital Melhor Impressão Offset Plana UV Pack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos/ Prol Editora Gráfica
Melhor Impressão de Offset Rotativa Heatset Log & Print Gráfica e Logística Produto: Revista Casa Vogue Edição 317 Cliente: Edições Globo Condé Nast Melhor Impressão Digital Compulaser Gráfica e Editora Produto: Calendário Fim do Mundo Cliente: Compulaser Gráfica e Editora
Melhor Impressão Digital Compulaser Gráfica e Editora
Melhor Impressão de Offset Rotativa Heatset Log & Print Gráfica e Logística
Melhor Impressão Flexográfica Papéis Amália Produto: Natal Sadia Cliente: Sadia Melhor Impressão Rotográfica Inapel Embalagens Produto: Ovo Grande Sucessos 345g Cliente: Kraft Foods Melhor Acabamento Editorial UV Pack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos/ Prol Editora Gráfica Produto: Livro Exército Brasileiro Braço Forte – Mão Amiga Cliente: Exército Brasileiro
Melhor Impressão Flexográfica Papéis Amália
Melhor Impressão Rotográfica Inapel Embalagens
Melhor Acabamento Cartotécnico Brasilgráfica Indústria e Comércio Produto: Caixa Panettone Brasilgrafica 2012 Cliente: Brasilgráfica Indústria e Comércio
Melhor Acabamento Editorial UV Pack Comércio e Serviços de Acabamentos Gráficos/ Prol Editora Gráfica
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Melhor Acabamento Cartotécnico Brasilgráfica Indústria e Comércio
22º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini 2012
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ABIGRAF-SP SINDIGRAF-SP SENAI ABAP ABFLEXO/FTA ABIEA ABIMFI ABITIM ABPO
Apoio Realização:
ABRAFORM
Realização: ABRE
ABRELIVROS ABRO ABTCP ADG BRASIL AFEIGRAF ANATEC
ANAVE ANER ANJ FUNDAÇÃO GUTENBERG REVista ABIGRAF REVista EMBANEWS REVista TECNOLOGIA GRÁFICA janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF
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Opinião
I
lver vo en es d a ar p r ra g te in , as ir re Ultrapassar bar
es e as características respeitando as peculiaridad e qu o afi des e nd gra s. Através da competência Este é um ioambientais das localidade Integrar para desenvolver. soc bro zem de Em olvidas, reunindo a sistemática. pessoas e das entidades env s devemos exercitar de forma da o r nta ese todo o setor privado, idade para apr , o Estado, os municípios e ião de 2012 realizamos a Expoc Un os tod a s de forma objetiva, Regional (PDR) diálogo e serenidade — ma ito mu Plano de Desenvolvimento com 78 alg uns passos. estado, no total de planejamento —, já demos com e me os prefeitos eleitos do nosso fir os. feit indústrias a presença de 45 pre meros: em 2007 havia 7.615 nú os os jam municípios, e contamos com Ve , mento de 32%; os postos em conjunto com a Fiems em 2012, 10.048, um cresci Este plano foi desenvolvido e 12, rae/MS. totalizavam 90.888 e em 20 07 20 em go pre em Fecomércio, Famassul e o Seb de ; as exportações de um modelo de atuação Juntos, estamos em busca 9.535, crescimento de 42,5% 12 s, ade cid s da ilhões e em 2011, crescimento 2007 geravam US$ 663,1 m capaz de oferecer suporte ao em io, érc com no 2%. A estimativa s atividades 7 bilhões, crescimento de 33 2,8 $ amparado no incremento da US os, viç ser s no 12 é de 13,01%. na agricultura e na indústria, na pecuária, de crescimento do PIB até 20 os uen peq evidência e cro mi aos é dos l Grosso do Su o Estado em to Ma o je além de projetos direciona Ho etivo é apoiar a gestão empreendedores. Nosso obj na reg ião Centro‑Oeste. papel, buscando feitos eleitos na pre os com ir bu tri MS está cumprindo o seu con a af‑ igr Ab A pública par is uras sejam cada vez ma ando ações positivas que tarefa de fazer que as prefeit e propondo soluções, provoc s ada dot os, viç ser e desenvolvimento de doras de ao encontro do crescimento eficientes enquanto presta vão vas no zir du pro de o podemos mais receitas e s empresas e das pessoas. Nã ssa de boa capacidade de gerar no ões Aç s. soa pes em frente, ter um mero maior de entando. Temos que seg uir lam ar oportunidades para um nú fic e ent sid pre uma vez que houve lideradas pelo erente para o nosso mundo, dif ar e atitudes desta magnitude, olh MS af‑ igr Ab undamental as apoiadas pela de forma extraordinária. É f ças dan da Fiems, Sergio Longen, são mu de o del s de mercado, editamos que o mo arem atentas às tendência est s nça era e pelo Sindig raf‑MS, pois acr lid a alma de que buscar, sugerir e até ião e, principalmente, terem un o, foc em administrar mudou. Temos ter e nder as demandas da o poder público, para qu mesmo trabalhar junto com um monge para agregar e ate a cad a tão ges de o del rmonizar os interesses ar o mo possamos adequar e integr coletividade, assim como ha o a par o ind bu ueno, o médio e o mos contri ividuais e equacionar o peq cidade. Desta forma, estare ind ios sár pre em os sso maior desafio. , porque som nde empresário. Este é o no fortalecimento da localidade gra er rec ofe de o des no sentid e conduzimos nossas entida pontual.com.br tribuir para esta mudança. con .com.br e juliao@g raf ica uol af@ ferramentas que possam dgr sin solida como Estado Mato Grosso do Sul se con ilhão de toneladas de m exportador com mais de 1,5 zidas na Eldorado Brasil, celulose/ano, a serem produ 2012 na cidade de Três inaugurada em dezembro de ão da nova indústria marca Lagoas. A entrada em operaç nto na economia reg ional: efetivamente um novo mome exportando 5 milhões de até o ano de 2020 ela estará o mundo todo, mas já em toneladas de celulose para ) a Ásia (basicamente a China 2013 as exportações para a par á . O restante seg uir chegarão a 55% da produção s e França) e para os Estado a Europa (Itália, Alemanha pecialmente o Brasil). Unidos e América do Sul (es ade e no entorno já estão As oportunidades na localid ia de arrendamento de crescendo através de parcer para o cultivo de eucalipto, áreas com produtores rurais ricação da celulose. a matéria‑prima para a fab ar para desenvolver. fica Ultrapassar barreiras, integr Bra sileira da Indústria Grá Presidente da Associação vencer, agregando se f‑MS) a o igra afi (Ab des Sul o do eir sso dad Gro to ver o Este é Regional Ma ustrializar o nosso estado, todos os interesses para ind
J ulião F laves Gaúna
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REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
ano 22 Nº 88 fevereiro/2013 Texto: Tânia Galluzzi
Fidelização é meta para a Silvamarts Em cinco anos, a gráfica passou a liderar o segmento gráfico em Campinas e região, investindo em atualização tecnológica, aprimoramento dos processos e comprometimento com as demandas dos clientes.
E
11 anos seguintes, dedicando‑se aos mer‑ cados comercial e promocional, o gráfico conseguiu reunir recursos para comprar três impressoras offset bicolores. Ailton passou a visitar feiras internacio‑ nais para inteirar‑se das novas tecnologias.
Fotos: Álvaro Motta
le poderia ter abandonado a peque‑ na tipografia no momento em que seu pai decidiu aposentar‑se, no iní‑ cio da década 90. A indústria gráfica iniciava um período de intensa transforma‑ ção e a concorrência acirrava‑se, tornando obrigatória a atualização tecnológica. Ail‑ ton decidiu ficar, arregaçar as mangas e tra‑ balhar muito para que a empresa não repe‑ tisse a história de tantas outras tipografias que foram engolidas pelas mudanças. Pas‑ sados 20 anos, a Silvamarts não só supe‑ rou tal fase como se tornou referência em Campinas, onde atua há 30 anos. A gráfica foi criada por Brás Martins da Silva em 1982 para atender ao pequeno co‑ mércio de Campinas. O filho mais velho, Ailton Vani Silva, cresceu dentro da gráfica, tornou‑se sócio em 1992 e no ano seguin‑ te, aos 23 anos, comprou a empresa quan‑ do o pai desligou‑se do negócio. “Fiquei com um funcionário e uma Minerva”, con‑ ta Ailton. O recomeço foi suado, porém nos
(E/D) O gerente de marketing Danillo César Maccari, ao lado do diretor Ailton Vani Silva
Em 2004, com o apoio e o conhecimento técnico do irmão Alexandre, gerente de pro‑ dução, chegou a primeira quatro cores, fo‑ mentando um período de crescimento mais significativo no segmento promocional que fez com que a gráfica entrasse em 2010 ocu‑ pando uma área de 1.200 m², onde rodavam mais duas impressora oito cores, uma meia folha e outra folha inteira, e trabalhavam cerca de 50 profissionais. Novos desafios Em 2011 Ailton adquiriu a primeira offset 10 cores ao mesmo tempo em que alugava uma área de 6.000 m² às margens da Rodovia Ge‑ neral Milton Tavares de Souza, um dos aces‑ sos para a cidade de Campinas. Primeiro ins‑ talou a impressora e depois transferiu toda a produção para a nova casa. Mas o investi‑ mento não era o único elemento do projeto de desenvolvimento da Silvamarts, calcado na ampliação do mix de produtos e conquis‑ ta de novos mercados. A gráfica promoveu a revisão de processos visando às certificações ISO 9000 e FSC, estruturou o departamento de vendas com a contratação de novos repre‑ sentantes, contratou um executivo
experiente para a gerência de marketing, Danillo César Maccari, bem como o geren‑ te corporativo Sandro Luis Teixeira, e apro‑ ximou‑se do segmento corporativo através do desenvolvimento de manuais técnicos, apostilas, termos de garantia e embalagens. Em dois anos a gráfica investiu na com‑ pra de mais uma impressora offset 10 co‑ res e uma linha de acabamento para lom‑ bada quadrada com PUR , além de outros sistemas para pré e pós‑impressão. Segundo Ailton, hoje a Silvamarts é a maior entre as 200 gráficas de Campinas, com capacidade produtiva de 500 tone‑ ladas de papel por mês, empregando 130 profissionais. E dois fatores se mostraram decisivos nessa evolução: o senso de opor‑ tunidade do empresário, que afirma ter comprado equipamentos nas horas certas, e a agilidade na gestão da empresa. “O Ail‑ ton é arrojado e muito próximo da equipe comercial, que sempre liderou. Isso facilita a tomada de decisões e o atendimento das necessidades dos clientes”, diz Danillo.
As metas para 2013 são a consolida‑ ção dos investimentos, aprimoramento dos processos e atualização da mão de obra. “Nem precisamos crescer em termos de capacidade nos próximos anos. O objeti‑ vo é nos tornarmos cada vez mais produti‑ vos e rentáveis, caminhando para trabalhos de maior valor agregado”. Acreditando em um ano mais positivo, a equipe de vendas também deve ser ampliada com a contra‑ tação de profissionais com conhecimento no mercado gráfico de São Paulo.
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS Pré‑impressão OO Plataformas PC/Mac com gerenciador
de arquivos (workflow) Apogee pre‑press versão 7 OO CtP térmico Agfa Avalon N8‑20‑S 1.030 × 790 mm OO Processadora de chapas Agfa Azura C95 OO CtP térmico Screen 8300S, 1.030 × 790 mm OO 2 Processadoras de chapa térmica Ovit Sírio 85 OO Prova digital DuPont Cromalin Largo 2406, 610 mm OO Prova digital folha inteira HP Designjet T1200
Oportunidades
Impressão OO Offset Heidelberg Printmaster 74‑4, 4 cores,
½ folha, 520 × 740 mm OO Offset Heidelberg Speedmaster 74‑4, 4
cores, ½ folha, 520 × 740 mm, com verniz OO Offset Heidelberg Speedmaster 102/8,
8 cores, folha inteira, 740 × 1.020 mm OO 2 Offset Heidelberg Speedmaster 102/10,
10 cores, folha inteira, 740 × 1.020 mm
Acabamento OO Guilhotina Wohlenberg 1.035 mm OO 2 Guilhotinas Polar, 920 mm e 1.015 mm OO Guilhotina Polar 1.015 mm X Plus OO Dobradeira Stahl TK 52
Parte do sucesso da Silvamarts se deve às oportunidades oferecidas pela região onde está instalada. De acordo com o guia de investimentos elaborado pela prefeitura da cidade em 2010, o PIB de Campinas é supe‑ rior a R$ 27 bilhões, equivalente ao de países da América do Sul como Bolívia e Paraguai. Trata‑se da 11ª cidade mais rica do Brasil, concentrando mais de 50.000 empresas e o terceiro maior parque industrial do País. Os indicadores de excelência reunidos pelo poder executivo apontam que 50 das 500 maiores empresas do mundo estão instaladas em Campinas e sua região metropolitana. Com 1,06 milhão de habitantes, Campinas é uma das dez cidades brasileiras que mais geram empregos, segundo levantamento
do Ministério do Trabalho (2010); a melhor cidade do interior brasileiro para se trabalhar, como aponta pesquisa elaborada pela Fun‑ dação Getúlio Vargas; e a quarta maior praça financeira do País (com mais de duas agências bancárias para cada 10 mil habitantes).
Silvamarts Composição Gráfica R. Flávio Telles, 15 13080‑291 Campinas SP Tel. (19) 3112.8700 www.graficasilvamarts.com.br
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alimentação rotary, Heidelberg OO Alceadeira Müller Martini 1509 com
6 estações, grampeadeira, guilhotina com corte trilateral OO Alceadeira Müller Martini Presto com 8 gavetas, grampeadeira, guilhotina com corte trilateral e capeiro OO Lombada quadrada Müller Martini (hot melt em linha) Norbinder NB‑SF 3002, com 25 estações de alceamento, margeador de capa automático e guilhotina com corte trilateral OO Lombada quadrada Kolbus (PUR em linha) KM 472 Perfect Binder com 21 estações de alceamento, margeador de capa automático e guilhotina com corte trilateral OO 4 máquinas de shrink OO Máquina de colocar espiral Wire‑o
Grupo Printcor 100% Brasil
Sistema de Gest達o da Qualidade
ISO 9001:2008
Tilibra consolida fusão e se prepara para ampliar mercados
O
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ano de 2012 foi marcado por uma grande mudança na Ti libra, uma das maiores em presas mundiais do segmen to de cadernos e materiais de papelaria. Foi conc luído o processo de fusão com o gru po ACCO Brands, que possui mais de 100 anos de história e lidera a indústria mun dial de produtos para escritório, materiais de consumo e soluções em acabamento de impressão. Não é o primeiro movimento neste sentido: em 2004, a empresa, sed ia da na cidade de Bauru, inter ior de São Pau lo, passou a integrar a divisão de negócios de papelaria do grupo norte-a mericano MeadWestv aco (MW V ), líder global em produção e soluções de embalagens. Para a Tilibra, que tem quase o mesmo tempo de atuação da ACCO (84 anos), esta nova etapa representa a ampliação das pers pectivas de mercado. “Juntas, como uma só empresa, as oportunidades se multipli cam, os negócios se fortificam e os clientes e consumidores ganham com a oferta com pleta de produtos. Trabalhando em conjun to com a ACCO, a Tilibra amplia seus hori zontes ao trazer para o Brasil novidades em produtos, ao mesmo tempo que tem REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
Está nos projetos da empresa a expansão da oferta de produtos de papelaria tradicionais e o início das operações na categoria de acessórios para notebooks, tablets e smartphones. Ada Caperuto
a oportunidade de expandir sua presen ça global através da abertura já conquista da pela ACCO em diversos países”, comen ta Rubens Passos, presidente da Tilibra. Ou seja, a Tilibra, que já exporta para mais de 15 países, com destaque para a América Latina, Estados Unidos e Canadá, ganha rá mais espaço no mercado internacional. O mesmo ocorrerá no mercado interno, com o lançamento de novos produtos, a exemplo das linhas Kensington e Swingli ne, já apresentadas aos consumidores bra sileiros. “Este será um motor de desenvol vimento para esta nova empresa”, anuncia o presidente. De acordo com ele, no âmbi to estrutural e hierárquico da Tilibra não houve mudanças. “A estrutura física conti nua a mesma. Nos últimos seis anos inves timos mais de R$ 50 milhões na melhoria de nosso parque industrial e logístico, ad quirimos a empresa Grafon’s e vamos conti nuar investindo no crescimento da Tilibra”.
Também o quadro de funcionár ios no Bra sil permaneceu o mesmo. A empresa con ta atualmente com mais de 800 funcioná rios em três frentes de trabalho: produção, setores administrativos e logística. A Tilibra é a marca mais lembrada pelos brasileiros em termos de cadernos, agendas e materiais escolares. Para Passos, a con quista dessa posição de liderança se deu ao longo de toda a trajetória da empresa no
Rubens Passos, presidente da Tilibra
mercado, com base em muito trabalho, pes quisa de mercado e pleno entendimento das necessidades dos clientes e consumidores. “Vamos a fundo quando tratamos de qua lidade, inovação, produtos diferenciados e que atendem a diferentes gostos e neces sidades. A cada nova coleção, os profissio nais da área de marketing estão atentos a tendências, inclusive de mercados como os de moda e acessór ios. Em termos de licen ças, também trabalhamos com os persona gens do momento, com licenças conhecidas
mundialmente, ícones da TV e de desenhos animados, qualidades que agregam valor ao nosso produto”, afirma o executivo. A empresa também tem um cuidado especial na divulgação dos produtos, que acontece em meios de comunicação como TV e, atualmente, com força na internet, em redes sociais, blogs relacionados, site insti tucional e demais canais. Para 2013, a Tili bra anuncia os principais projetos a serem consolidados. “Em 2008, inic iamos uma nova fase com a expansão de produtos em
categor ias relacionadas em que a empresa não atuava. Continuaremos a ampliar nos sa oferta de produtos tradicionais de pape laria e iniciaremos nossa atuação na cate goria de acessór ios para notebooks, tablets e smartphones com a consagrada marca ame ricana Kensington, que pertence à ACCO Brands. Um futuro ainda mais promissor nos espera”, garante Rubens Passos. & TILIBRA Tel. (14) 3235.4003 www.tilibra.com.br
janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF
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Investimento
Renz anuncia instalação de nova fábrica no Brasil A sede da companhia, na Alemanha, também acaba de passar por mudanças na gestão, com a nomeação de Michael Schubert para a presidência.
Michael Schubert
Peter Renz
E
m abril, a fabricante e distribuidora de equipamentos e suprimentos para enca dernação e plastificação Renz, centená rio grupo alemão com sede na cidade de Heu bach, deve colocar em operação suas novas instalações fabris em São José dos Pinhais, na reg ião metropolitana de Curitiba (PR). De acor do com o gerente geral Mário Hinrichsen, pas sarão a ser fabricadas no Brasil as linhas de fi lamentos em PVC para a produção de espirais e de arame duplo anel, que têm como principais clientes as empresas especializadas em acaba mento e as gráficas dos setor caderneiro e de produtos de papelaria. Desde 2002, quando abriu sua filial no Bra sil, a Renz abastecia o mercado nacional com máquinas trazidas diretamente da Alemanha e insumos importados da Argentina. Embora os equipamentos cont inuem a vir da matriz, os suprimentos, a partir de agora, serão total mente fabricados no Brasil. Além de gerar em pregos, a companhia também deixará de movi mentar entre US$ 1,5 milhão e US$ 2 milhões de importações do país vizinho. Segundo Hinrichsen, as vendas de máqui nas foram muito boas em 2012. A Renz regis trou uma participação de aproximadamente 70% no segmento, que atende aos nichos de pequeno e médio portes. Na parte de filamen tos de PVC também houve um crescimento sig nificativo, atingindo algo em torno de 40% do consumo nacional. “Mas no segmento de arame
Vista aérea das instalações da Renz em Heubach, na Alemanha
duplo anel perdemos espaço. Saímos de uma participação de 30% para a metade desse per cent ual porque não tínhamos produtos para entregar”, diz o gerente. A queda é explicada pela crise econômica na Argentina, que acabou por promover um desabastecimento e apressar a decisão da diretoria mund ial do grupo. “Por isso a agilização da abertura da fábrica no Bra sil. Não digo que será possível recuperar todo o mercado este ano, mas com a aplicação de to dos os investimentos na estruturação da fá brica, que serão feitos de maneira escalonada, eu diria que em 2014 a Renz poderá se tornar o maior fornecedor destes insumos no Brasil”, projeta Hinrichsen. No total, serão aplicados cerca de 2 milhões de euros na nova fábrica nos próximos três anos, parte deste montante destinada à compra de equipamentos. “Estamos em procedimento inicial para liberar a importação das duas pri meiras máquinas que irão produzir o arame du plo anel e devemos começar a operar em abril de 2013”, revela o executivo. Troca de comando
Fundada em 1908 como uma empresa familiar, a Renz é hoje um grupo tradicional e consolida do internacionalmente, representado por nove subsidiár ias em todo o mundo, com faturamen to anual de 50 milhões de euros e cerca de 350 funcionár ios. Em novembro do ano passado, o presidente Peter Renz, que estava há 34 anos à frente dos negócios, deixou seu posto para per manecer como diretor do conselho consultivo recém-formado. Ele foi substituído por Michael Schubert, nomeado para o cargo. O novo presidente chegou à Renz em 2006, como gerente de vendas internacionais. Ante riormente, ele ocupou vár ios cargos na indús tria de bens de capital por 12 anos nos EUA e no Brasil. Fluente em português, Schubert co nhece muito bem a mecânica de funcionamen to do mercado nac ion al, algo que só poderá somar mais pontos para a filial brasileira nes sa nova etapa de sua história de uma década de operações por aqui. & RENZ DO BRASIL Tel. (41) 3033.9500 www.renz.com.br
58 REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
Modernizar para inovar. Cada passo que a Druck Chemie dá vai de encontro à
das filiais da companhia no mundo. Isso é reflexo de um
inovação. Prova disso é que, em breve, modernizaremos
trabalho sério para seus clientes, investimento em seus
ainda mais a nossa fábrica no Brasil. Com cerca de mil
funcionários e respeito pelo meio ambiente.
clientes ativos, a Druck Chemie é uma empresa que, em apenas 10 anos, foi da 11ª para a 4ª colocação no ranking
Druck Chemie. Do início ao fim, uma boa impressão.
Gráfica-SP
O ano que entrou para a história do Grupo Tiliform
E
Os diretores da Tiliform: (E/D) João Batista Martins Coube Neto, Ricardo Marques Coube, Ângela Marques Coube e Luiz Edmundo Marques Coube
60
nos últimos meses, embalagens xatamente no primeiro flexíveis. De acordo com o pre dia útil de 2013, o Gru Na empresa de Bauru, os últimos sidente do grupo, Ricardo Cou po Tiliform deu início doze meses foram de intensas be, toda essa estratégia ganhou a um novo sistema de mudanças, com a implantação de velocidade em tempos recentes. gestão, depois de passar o ano um novo sistema de gestão e ajustes “Estamos fazendo tudo de ma anter ior praticamente debruça na estrutura produtiva para atuar neira mais intensificada do que do sobre as demandas para seu em outros segmentos gráficos. antes, que foi um pouco mais tí planejamento e estruturação. mida quando do início de opera Mas esta não é a única mudan Ada Caperuto ções nos segmentos de rótulos, ça que ocorre na empresa sed ia etiquetas e impressão digital”, da em Bauru, no Estado de São Paulo. Há pelo menos cinco anos, o Grupo Tiliform co diz ele, referindo-se às primeiras áreas “novas” experi meçou a sentir a retração de seu principal mercado de mentadas pela Tiliform. Não apenas intenso, o processo atuação, o de documentos fiscais, provocada pela con de ampliação de negócios é também extremamente bem solidação da nota fiscal eletrônica. A estratégia foi redi planejado. “O segmento de embalagens é um verdadeiro recionar o foco para outras atividades do setor gráfico, modelo de empresa, que vem cumprindo muito rapida ampliando e diversificando seus negócios, até mesmo mente seus objetivos comerciais em função do cuidado com a incorporação de áreas bastante divergentes do com o qual foi criado”, declara Coube. Mesmo assim, ele garante que foi um salto ousado. “Tínhamos uma em que era, até então, seu campo de atuação. Atualmente, a empresa opera nas seguintes áreas de presa bem estruturada de rótulos adesivos e o passo se negócios: formulár ios, bobinas, etiquetas adesivas, ró guinte foram as embalagens, mas é tudo muito diferen tulos, materiais promocionais, impressos de segurança, te, a começar pelo fato de que você abandona o substrato Danfe personalizado, impressão digital sob demanda e, de papel e passa a lidar com outro mater ial”, comenta.
REVISTA ABIGRAF janeiro /fevereiro 2013
Gestão renovada
Desenvolvido pela Metrics, que responde por toda a arquitetura comercial, em conjunto com a Totvs, que detém a expertise pela tecnologia que susten ta todas as operações, o novo sistema de gestão chega para consolidar as mudanças. Por este mo tivo, Ricardo Coube afirma que 2012 foi um ano desgastante. “Somadas todas as variáveis — fato res econômicos externos, o desenvolvimento do sistema de gestão, vár ios negócios relativamente novos e os investimentos em equipamentos —, os últimos doze meses entrarão para a história da Ti liform como ‘um ano inesquecível’. Mas estamos encerrando o exercício convencidos de que, a par tir de agora, as perspectivas são muito melhores, com a maturidade da equipe, a consolidação de to dos os negócios, a melhora da economia nacional para facilitar a atuação comercial e o sistema de gestão, que vem ancorar tudo em boa hora. Esta mos muito otimistas com relação a este ano que se inicia agora, por todos os passos que demos, o que, certamente, trará mais força competitiva e diferenciais”. Deste modo, o Grupo Tiliform co meça 2013 fortalecido e enfrenta os novos mer cados com muito mais foco para alcançar todos os objetivos traçados. A expectativa é que 2013 seja um ano de crescimento expressivo, pautado na consolidação do segmento de embalagens e de rótulos, bem como na expansão da área de mate riais de segurança, de impressos promocionais e de impressão digital.
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61 janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGRAF
Reestruturação
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62
Executivos da Kodak trazem boas notícias ao Brasil
m 29 de novembro, a KoInjeção de investimentos dak brasileira recebeu AnDouglas Edwards destacou os seEm novembro, dois dos principais tonio Pérez, presidente tores que deverão receber injerepresentantes mundiais da mund ial da Kodak, e Douglas ções de investimentos por parte companhia vieram ao País J. Edwards, presidente mund ial da Kodak. Na área de impressão para visitar clientes e anunciar de impressão digital e enterprise comercial, particularmente, imos planos de reorganização group e vice-presidente sên ior. portantes mudanças abrangem a e investimentos para 2013. Os executivos vieram ao Brasil migração para a aplicação de cor, para falar sobre novos caminhos impressão customizada, foco no prospectados pela companhia norte-americana, pro- aumento da taxa de resposta, migração de offset para grama que incluiu visitas a indústrias gráficas brasi- impressão digital e sustentabilidade. leiras e encontros com clientes e com a mídia, que conSobre a impressão flexográfica e o segmento de emtaram com a presença do diretor geral da Kodak Brasil, balagens, o executivo prevê um grande crescimento. Gilberto Far ias, e do vice-presidente para mercados “Isso se justifica pela necessidade de redução de desperemergentes na América Latina, Gustavo Oviedo. dício e pelas novas tendências do segmento de embalaDe acordo com gens. Trata-se de um mercado em crescimento, sobretuos executivos, a Ko- do em países como o Brasil. O volume está aumentando, dak está em franco e a tecnologia digital permitirá sustentar a necessidae rápido processo de de se investir e crescer. A estrutura de varejo tamde reest rut ur aç ão bém cresceu, a oferta de produtos de marcas pequenas com o objetivo de e reg ional izad as é uma real id ade, e a impressão digidei xar em breve tal permite potencializar a produção de impressos sego Capítulo 11 (lei mentados a um custo excelente. Por exemplo, com tecnorte-a mericana nologia digital flexo pode-se fazer mais e melhor, a um de falência). Se- custo menor, do que Antonio Pérez, presidente mundial da Kodak gundo Antonio Pé- se faz atualm ent e rez, este foi o úni- com a tecnologia de co caminho encontrado para assegurar à companhia a rotogravura”, disse, possibilidade de sair da crise instalada. “Em linhas ge- citando, por exemrais, foi montado um comitê que conta com acompa- plo, a tecnolog ia nhamento jurídico e que analisa o progresso da Kodak Kodak FlexCel. Algumas inovano aumento de sua liquidez para, dessa forma, sair o mais rápido possível da crise. E estamos no caminho ções neste segmencerto, eu asseguro”, disse Pérez, acrescentando que, até to devem chegar ao setembro de 2013 a Kodak deverá ter conc luído todo o mercado. Segundo Douglas J. Edwards, presidente mundial de impressão digital e enterprise group e vice-presidente sênior processo de reorganização interna, que está em práti- Edwards, a Kodak ca já há alguns meses. Além do processo de reestrutu está desenvolvendo parcer ias com grandes empresas ração interna e mercadológica pelo qual passa a com- para viabilizar a produção e uso de sensores sensíveis panhia, Pérez falou sobre as projeções futuras, que são ao toque que podem ser integrados a impressos, em um bastante otimistas. “Estamos abrindo mão de algu- processo que chama de impressão funcional. “O mercamas áreas de negócio. E, aqui, diante do público grá- do de impressão oferece vastas possibilidades e estamos fico, quero confirmar nosso compromisso com o seg- nos posicionando de maneira a poder atender as novas mento de artes gráficas e impressão, que hoje é um demandas. A impressão funcional exige a integração de de nossos principais negócios. Através da reorganiza diversas tecnolog ias com a impressão e trata-se de um ção, teremos mais recursos para investir em áreas que grande negócio para a Kodak”, complementou. são, de fato, estratégicas, entre as quais estão as solu& KODAK ções para o segmento gráfico, filmes/entretenimento, Tel. (11) 2132-6018 tintas e impressão funcional”, complementou. www.kodak.com.br REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
ECONOMIA Texto: Ada Caperuto
Região de Bauru se destaca na economia do Estado de São Paulo Estrategicamente localizado no centro do maior mercado do País, o município‑sede da região administrativa de Bauru ocupa a 74-ª posição no ranking das 100 localidades brasileiras com maior PIB. Na análise estadual, o município de Bauru está na 22-ª colocação.
64 REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
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ocalizada no centro-oeste do Estado de São Paulo, a Reg ião Administrativa (RA) de Bauru agrupa 39 municípios e população super ior a um milhão de pessoas. A sede reg ional, o município de Bauru, vem passando por forte expansão econômica, como mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geog raf ia e Estatística (IBGE). Na comparação entre 2009 e 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade aumentou 9,2% em valor absoluto, alcançando R$ 7,4 bilhões. Isto coloca o município na 74 ª‒ posição no ranking das 100 localidades brasileiras com maior PIB e na 22 ª‒ colocação se considerado apenas o Estado de São Paulo. Com um PIB per capita de aproximadamente R$ 16 mil (Seade, 2008), a cidade é referência em qualidade de vida e considerada um dos principais centros urbanos do inter ior paulista. Segundo o documento Enfoque reg ional, publicado em 2010 pela Secretaria de Economia e Planejamento (SEP) do Governo do Estado de São Paulo, há uma predominância do setor de serviços na geração do valor agregado (VA) reg ional (69,5%), que se traduz em ampla oferta de serviços técnicos, financeiros, de crédito, comércio e administração de imóveis, além de algumas das maiores empresas educacionais, de saúde, comunicação, transporte e energia. A atividade industrial (23,7% do VA regional) reúne, principalmente, empresas dos setores de produtos aliment í cios, biocombustíveis, couros e calçados e itens da cadeia produtiva da madeira, além do setor gráfico, que engloba empresas de todos os portes, incluindo algumas das líderes nacionais, com notável volume de vendas internas e externas. Outro estudo da SEP, denominado Caracterização reg ional do Estado de São Paulo a
partir dos dados da Rais 2008, mostra que os 39 municípios da reg ião somavam 25.533 estabelecimentos, que representavam 3,03% do total de empresas do Estado e empregavam 274.508 pessoas, correspondendo a 2,34% do total de empregos formais estaduais. No que diz respeito à participação da indústria na geração de postos de trabalho, a liderança estava com o setor de alimentos e bebidas (35,30%), seguido pelo de couros e calçados (19,17%), cadeia produtiva da madeira (11,81%), ramo metalomecânico (10,07%), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,99%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,63%). Já em relação à participação na geração de receitas pela indústria de transformação, o setor de impressão e reprodução de gravações da RA de Bauru — no qual está inserida a indústria gráfica — respondia por 2,40% do total estadual, sendo que Bauru detinha 59,30% do total reg io nal, Boraceia ficava com 19,21%, Jaú com 11,40% e Lençóis Paulista com 2,98%. Abigral Seccional Bauru
Representando a indústria gráfica local há sete anos, a Seccional Bauru da Abigraf Regional São Paulo congrega assoc iados de empresas gráficas em um raio de 100 quilômetros da sede da reg ião administrativa. De acordo com o primeiro vice-presidente da entidade, Ricardo Carrijo — que é gerente de relações institucionais da Tilibra —, a entidade está buscando estender à reg ião os serviços, informações e eventos realiza dos na capital, com o objetivo de fortalecer o setor gráfico local. Dentre as ações educacionais promovidas pela entidade sobressaem a estreita parceria com a Escola Senai João Martins Coube na real ização de eventos, a Semana de Artes Gráficas — que em 2012 reuniu
Venha para a
Os 39 municípios que compõem a Região Administrativa de Bauru Municípios
População em 2012
Agudos
34.851
Arealva
7.912
Avaí
5.023
Balbinos Bariri Barra Bonita Bauru
3.679 32.080 35.172 348.145
Bocaina
11.114
Boraceia
4.364
Borebi
2.350
Cabrália Paulista
4.349
Cafelândia
16.735
Dois Córregos
25.187
Duartina
12.198
Getulina
10.776
Guaiçara
10.923
Guaimbê
5.440
Guarantã
6.416
Iacanga
10.273
Igaraçu do Tietê
23.509
Itaju
3.328
Itapuí
12.492
Jaú
134.388
Lençóis Paulista
62.414
Lins
72.217
Lucianópolis
2.248
Macatuba
16.395
Mineiros do Tietê
12.148
Paulistânia
1.778
Pederneiras
42.302
Pirajuí
22.851
Piratininga
12.293
Pongaí
3.446
Presidente Alves
4.099
Promissão
36.450
Reginópolis
7.281
Sabino
5.270
Ubirajara
4.473
Uru
1.241
Fonte: Fundação Seade
363 participantes de 27 empresas — e a rea lização do ciclo de palestras do Sebrae, além de apresentações de especial istas sobre os temas de meio ambiente, recursos gráficos e pós-Drupa. Outra importante ação da Seccional Bauru em 2012 foi o 1º‒ Prêmio Reg ional de Excelência Gráfica Vinicius Viotto Coube, que teve a participação de 12 empresas, com 64 trabalhos inscritos. A iniciativa também gerou aproximação com a comunidade acadêmica da região, através das parcer ias com a participação efetiva da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Sagrado Coração de Bauru e Instituição Toledo de Ensino (ITE), que contribui na organização do evento e no julgamento das peças inscritas. Este apoio da entidade é fundamental para as empresas gráficas locais, que sentem os reflexos do cenário econômico mund ial. “Dois mil e doze foi um per ío do de muito trabalho para os empresár ios gráficos. E, sem dúvida alguma, foi um ano bastante difícil. As empresas praticamente reproduziram o rendimento e o faturamento de anos anter iores, mas, dentro da presente turbulência econômica, as gráficas estão conseguindo sobreviver e manter o seu espaço”, revela Carrijo. Segundo ele, isso é reflexo de problemas nacionais e estruturais. “Existe um excesso de impostos que é conhecido por todos, uma carga tributária pesadíssima sobre as empresas do setor e também os diversos encargos trabalhistas que acabam inf luenc iando em muito. Para reverter este quadro, a Seccio nal Bauru tem somado seus esforços com a Abigraf São Paulo e a Abigraf Nacional”, informa o líder classista. Além dos problemas estruturais, José Carlos Magon, proprietár io da Danrô Gráfica, de Jaú, aponta a guerra de preços, a concorrência com a impressão digital e a terceirização de serviços para outras praças como os principais entraves para seus negócios. Para Cláudia Leme, gerente-geral da Power Graph Gráfica e Editora, empresa que atua há sete anos em Bauru, o principal problema é a concorrência, espe cialmente com as empresas que possuem
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janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF
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parque gráfico atual izado e mais competitivo. “Porém, a guerra de preços está deixando o setor gráfico com a credibilidade abalada perante o cliente, uma vez que o mercado oferece valores absurdamente mais baratos para um mesmo produto”. Para Marcelo de Freitas, diretor da Encape Acabamentos Gráficos, também de Bauru, a queda na produção de agendas e o fato de trabalhar com produtos de baixo valor agregado foram os principais problemas enfrentados por sua empresa, que atende grandes indústrias de impressão da reg ião. “Também sentimos a concorrência chinesa e a perda de espaço das papelar ias nos programas de distribuição de mater ial didático do governo federal”, relata o empresário. A importação de bens duráveis e não duráveis de país es asiát ic os também é apontada por Rogério Junqueira, diretor- s uperintendente da Printbill Indústria Gráfica, que atua há 17 anos em Birigui, produzindo embalagens para diferentes setores. “Nosso principal problema, nos últimos cinco anos, era o grande volume de produtos importados, pois grande parte já chega embalada. Mas acredito que, com as novas medidas do governo de sobretaxação de alguns itens e a estabilização do câmbio acima de R$ 1,95, gradualmente voltaremos a ser competitivos e teremos maior geração de riqueza interna”. O somatório desses problemas certamente influenciou na redução do volume de trabalho em 2012 para algumas empresas, como a Danrô Gráfica e a Encape — ambas com cerca de 20 anos de atuação no setor. “Tivemos uma queda de 15% no faturamento em relação ao ano de 2011”, declara Freitas, da Encape. “No primeiro semestre, a demanda ficou aquém de nossos objetivos, mas no segundo houve uma melhora”, observa Cláud ia Leme, da Power Graph, que produz principalmente impressos promocionais. O mesmo ocorreu na Printbill, como explica Rogério Junqueira: “Sentimos a demanda bastante ret raíd a até a metade do terceiro trimestre, mas houve ligeira alavancagem a partir desse per íodo”. REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
FUNCIONÁRIOS GRÁFICOS NA REGIÃO ADMINISTRATIVA DE BAURU (2011)
A situação afeta, é claro, a capacidade de investimento das empresas gráficas, o que fez com que muitas delas deixassem de real izar atual izações em seus parques nos últimos anos, como é o caso da Danrô Gráfica, e também da Gráfica Matonense, como informa o diretor administrativo financeiro desta última, Rubens Gilberto Zambom. Embora também não tenha adquirido equipamentos, a Power Graph adequou sua estrutura para atender as demandas de uma produção ambientalmente sustentável. “Nossos próximos investimentos estão planejados para 2014”, adiant a Cláud ia Leme. Por outro lado, Marcelo de ESTABELECIMENTOS GRÁFICOS NA REGIÃO ADMINISTRATIVA DE BAURU (2011) Município
Total
Município
Total
Agudos
32
Bariri
50
Barra Bonita
27
Bauru Boraceia
1.835 186
Cafelândia
2
Dois Córregos
5
Duartina
166
Getulina
1
Guarantã
1
Igaraçu do Tietê
2
Itapuí Jaú
5 1.059
Lençóis Paulista
35
Lins
21
Agudos
2
Macatuba
16
Bariri
5
Mineiros do Tietê
77
Barra Bonita
6
Pederneiras
93
Bauru
68
Pirajuí
1
Boraceia
2
Piratininga
1
Borebi
1
Promissão
2
Cafelândia
1
Dois Córregos
1
Duartina
5
Getulina
1
Guarantã
1
Igaraçu do Tietê
1
Total
3.617
Fonte: Ministério do trabalho e emprego – MTE/Rais Elaboração: Decon – Abigraf
Freitas, da Encape, informa que procurou abrir o leque de opções para prestar novos serviços. “Investimos em maquinário e planejamos abrir outra frente de negó cios e novas opções de acabamento para o segmento editor ial em 2013”, revela.
Itapuí
2
Jaú
26
Lençóis Paulista
6
Investimentos chegando
Lins
8
Macatuba
2
Mineiros do Tietê
3
Pederneiras
3
Pirajuí
1
Piratininga
1
Promissão
2
Diferentemente de outras localidades, a falta de qualificação prof iss ion al não é um dos problemas setoriais apontados pelos empres ár ios gráficos da R A de Bauru. Com certeza, um dos fatores que contribui fortemente para esta real id ade é a existência da Escola Senai João Martins Coube, sed iada em Bauru, que conta, desde 2004, com o Núcleo de Tecnologia Gráfica (NTG). “As empresas aprenderam a ter no Senai uma base para o desenvolvimento
Total
148
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/Rais Elaboração: Decon – Abigraf
de capital humano”, declara Ricardo Coube, presidente do Grupo Tiliform, de Bauru. Em sua opin ião, outro ponto extremamente positivo é a localização geog rá fica da reg ião, localizada no centro do Estado, em um importante entroncamento rodo-hidro-ferrov iár io. Ele acredita que, em termos comerciais, este é um importante diferenc ial. “Estamos relativamente próximos da capital, que é o principal mercado, mas também atingimos todas as cidades do inter ior, o sul do Mato Grosso do Sul e de Minas Gerais e até mesmo o norte do Paraná”, diz Coube, acrescentando que, para 99% das empresas da reg ião, que atuam sob encomenda, há uma relação direta com o vigor da economia. “Quan do você tem um PIB crescendo fortemente, como foi em 2010, é claro que isso ajuda muito as empresas de qualquer lugar do País. Mas a nossa região vem apresentando um ritmo de crescimento maior que a média nacional. É notável o desenvolvimento econômico em vár ias áreas”.
Além do bom desempenho local, para Cláud ia Leme, da Power Graph, o maior investimento na mídia impressa também deverá resultar de um esperado fortalecimento da economia nacional. “Nosso objetivo em 2013 é atender a uma fatia maior de mercado nas áreas promocional e edito rial”, comenta. “Temos uma expectativa otimista, com uma retomada e aumento de demanda no primeiro trimestre, super ior ao mesmo per íodo de 2012. Estamos no encerramento do ano, com uma carteira de 15 dias de produção e entrada de programação de pedidos para os meses de janeiro e fevereiro, isso tudo é bastante atípico para o per íodo se comparado a anos an ter iores”, diz Rogério Junqueira, da Printbill. Depois de passar o último ano debruçada sobre o desenvolvimento de um novo sistema de gestão, a Tiliform começa o novo ano apostando na consolidação de suas diferentes áreas de atuação, espe cialmente os novos negócios de embalagem e impressão digital. “Depois de um per ío
do tão difícil como foi 2012 para toda a indústria da transformação, estamos muito otimistas pois teremos mais força competitiva e diferenciais independentemente do comportamento econômico do País”, conclui Ricardo Coube. Do ponto de vista macroeconômico, há também motivos para expectativas positivas por parte dos empresár ios do setor gráfico. A reg ião administrativa de Bauru é a primeira do ranking de investimentos no Estado de São Paulo fora do grande centro que circunda a capital, segundo a Pesquisa de Investimentos Anunciados da Fundação Seade e a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Reg ional do Estado de São Paulo, que faz o mapeamento das principais tendências da economia paulista, com base no anúncio dos investimentos feitos pelas empresas. Agora, resta trabalhar — para que estes investimentos se reflitam em um maior movimento para a economia da reg ião neste 2013 que está apenas começando.
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Tintas
Q
As cores do Brasil
Fotos: Alvaro Motta
unidade fabril independente que, uando foi fundada, a Prin Criada com o objetivo de além de fabricar nossos produtos, tcor tinha um desafio: se posicionar em um mercado produzir no País tintas gráficas tem nossa linha completa e a de nos disputado por quatro com padrão mundial, a Printcor sos representados, e ainda é a única do grupo a ter uma unidade fabril de principais players, quase todos liga completa duas décadas de tintas flexo-água”, afirma Pedrozo. dos a grupos internacionais. “Nossa sucesso e crescimento. proposta era fornecer uma respos ta no mesmo nível de qualidade dos Novos parceiros maiores fabricantes mundiais, mas Para a direção da Printcor, 2013 é um com os diferenciais que só os profis ano para ampliar e reforçar parcer ias, sionais que nasceram, cresceram e se especialmente agora que foi descar desenvolveram no mercado brasileiro tada a compra da empresa pela Toyo poder iam ter”, sintetiza o diretor co Ink. A estratégia, de acordo com o mercial Valdir Pedrozo. Passados 22 diretor comercial, estava pautada na anos, o grupo está muito bem estabe intenção de se manter fiel ao com lecido: soma um total de 130 funcio promisso de parceria total com o mer nár ios e área industrial de onze mil cado, com foco no Brasil. Porém, as metros quadrados, distribuídos nas negociações com a fabricante de tin unidades da Printcor Tintas, a sede, tas japonesa, que duraram cerca de no município paulista de Diadema; dois anos, não chegaram a um acordo a PrintcorSul, fil ial na cidade gaú econômico satisfatório para ambas as cha de Cachoeirinha; e a Printver Valdir Pedrozo, diretor comercial partes. “O Grupo Printcor continua niz, unidade fabril de São Bernardo do Campo (SP). rá buscando parcer ias, acordos tecnológicos e troca de Para o diretor, a empresa de hoje resulta da soma informações com o que há de melhor no mercado mun de pequenos cuidados: a conquista de clientes e de sua dial”. De acordo com ele, um importante reflexo disso conf ianç a, o aumento gradativo da carteira de com é a recente parceria com a Kingswood e com a Sicolor, pradores, a penetração em todo o território nacional e um dos principais fabricantes de tintas da Alemanha, no Mercosul e as parcer ias com os líderes de tecnolo que tem em seu portfólio uma completa linha de tin gia mund ial. “Investimos, desde o primeiro momento, tas offset, rotativas heatset, tintas ultrav ioleta offset, a maior parte de nossas receitas em tecnologia, equipa aditivos para impressão e auxiliares de impressão. “Se mentos e, principalmente, na formação e retenção de remos seus representantes exclusivos para o mercado talentos. Essa equação se mostrou acertada, quando an brasileiro e, a partir de março, teremos sua linha de pro gar iamos parcer ias de peso, como a Schmyd Rhyner”, dutos em estoque no Brasil, para continuar oferecen explica o diretor. Há, porém, dois momentos que me do a melhor qualidade com total agilidade”, completa recem destaque nessa história: a inauguração da Prin o diretor comercial do grupo Printcor. tcorSul e a criação da Printverniz, mas não podem ficar de fora da lista dois recentes investimentos real izados na sede: a ampliação da Printcor Tintas, com a aquisi ção de moinhos tricilíndricos, em 2008, e a nova uni dade fabril de tintas ultrav ioleta. “Tudo isso se com pleta com a nova frota de caminhões para entrega em 2012”, informa o executivo. Além de maior aproximação com o Mercosul, espe cialmente de países com os quais já existia um relacio namento, como Uruguai e Argentina, a estratégia de co meçar a expansão pelo Rio Grande do Sul, tão distante da sede da empresa, tem sua razão de ser. “Quando ini ciamos nossas atividades, aquele estado era o segundo mercado brasileiro. E hoje ele não é menos importan te, representando cerca de um quarto dos nossos negó & PRINTCOR IND. COM. DE TINTAS E VERNIZES cios. Por isso decidimos, em 2003, que estava na hora www.printcor.com.br de responder à altura dessa importância, abrindo uma Tel. (11) 4066-3500
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REVISTA ABIGRAF janeiro /fevereiro 2013
PRECISÃO EM PRECISÃO NAS NAS CORES EM TRABALHOS TRABALHOS COMPLEXOS?
IMPRESSÃO DE DE LIVROS ARTE? LIVROS DE ARTE?
pela qualidade qualidade Ipsis, pela em todas as etapas do do processo processo etapas
IMPRESSÃO REVISTAS IMPRESSÃO DE REVISTAS EE RELATÓRIOS QUE QUE SEDUZAM SEDUZAM OS LEITORES?
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Ipsis, pelas pelas imagens imagens Ipsis, que saltam aos olhos
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Ensino
Não basta formar, tem de empregar O Senai Bauru se aproxima cada vez mais da indústria para moldar seus cursos de acordo com as necessidades das empresas e da comunidade industrial.
P 70
Tânia Galluzzi
ara o professor Ademir Redondo, o compromisso da escola que dirige, o Senai Bauru, é investir em cursos sob medida e na comunidade local, atuando como um meio seguro entre os que lá se formam e a indústria. Isso significa que não basta oferecer educação prof issional de qualidade. É preciso garantir colocação no segmento para o qual o aluno se preparou, num movimento que estende a ação da instituição à comunidade. “A escola é da indústria, tem como missão fortalecê-la e garantir sua competitividade. E por isso não adianta apenas criar novos cursos ou vagas. A indústria tem uma demanda e, se não houver na cidade profissionais preparados para atendê-la, virão pes soas de fora, o que pode gerar um problema social na reg ião”, afirma o professor. O ajuste entre a escola, fundada em 1950, e as empresas da reg ião tem de ser o mais preciso possível para que os cursos respondam às suas necessidades. Batizada em 1970 com o nome de seu patrono, João REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
Martins Coube (ideal izador da Tilibra), a escola vem intensificando as atividades nesse sentido. A exemplo do que aconteceu em 2012, neste ano a equipe da escola estará novamente com as áreas de recursos humanos das empresas, identificando não só as habilidades requisitadas, como também a agenda mais adequada, desenvolvendo cursos sob demanda e em horár ios sob medida. Tal modalidade pode refletir tanto as solicitações de uma única indústria quanto de um grupo de empresas. Dos alunos que estão no curso de aprendizagem in dustrial, na modalidade auxiliar de produção gráfica, cerca de 90% estão empregados.
Ademir Redondo, diretor da Escola Senai João Martins Coube
Quanto aos cursos técnicos em impressão gráfica e processos gráficos, a colocação de estag iár ios/empregados beira os 100%. Essa proximidade com a real id ade do mercado, que caracteriza a atuação do Senai em todo o Brasil, garante o alto índice de empregabilidade dos estudantes do Senai Bauru. De acordo com professor Ademir Redondo, em média 80% dos alunos da instituição já saem empregados. Em 2012, a escola promoveu a prof issio nalização de 9.500 alunos, dos quais cerca de mil referem-se à área gráfica. A unidade conta hoje com seis cursos de aprendizagem industrial, nas áreas elétrica, gráfica, metalmecânica, manutenção mecânica, automobilística e administrativa; quatro cursos técnicos, abrangendo os segmentos de construção civil, gráfica, automotiva e eletromecânica, e mais de 200 cursos de formação inicial e continuada, que atendem 12 áreas tecnológicas (alimentos, automação, automobilística, construção civil, eletroeletrônica, gestão, logística, manutenção mecânica, metalmecânica, metalurgia, tecnologia da informação e gráfica). Do total de estudantes que se candidataram a uma vaga em um dos seis cursos de aprendizagem industrial no ano passado, 22% buscavam a formação em auxiliar de produção gráfica. Entre os cursos técnicos a procura é ainda maior, cerca de 40%
dos candidatos optaram pela formação em técnico em impressão gráfica ou técnico em processos gráficos. Tais dados caracterizam o alto índice de procura da comunidade pelos cursos da área gráfica. União
A adequação dos cursos vem sendo reforçada pela parceria do Senai Bauru com a Abigraf. Em 2012 a Semana de Artes Gráficas, promovida pela ABTG, aconteceu na escola, o que se repetirá neste ano. Entre os projetos conjuntos para o primeiro semestre estão uma semana de exposição das peças
vencedoras da última edição do Prêmio Fernando Pini e um ciclo de palestras gratuitas sobre pré-impressão. Para o dia 4 de setembro está marcada a cerimônia de entrega do 2 º‒ Prêmio Reg ional de Excelência Gráfica Vinicius Viotto Coube, numa ação coorde nada pela Seccional Bauru da Abigraf Regional São Paulo, cujo julgamento acontecerá na Escola Senai João Martins Coube. “Em função das datas, no ano passado não houve tempo para levar os produtos vencedores ao Fernando Pini, o que deve ocorrer neste ano”, comenta o diretor. A expectativa para 2013 é de um aumento de 10% no total de alunos da escola. “Em 2012 tivemos significativos investimentos nos ambientes de ensino da gráfica. Dentre eles destacamos a implantação de um sistema de gravação digital de chapas, uma gravadora e processadora de clichês flexográficos, além de 34 computadores para tratamento de imagens com monitores de LED 27P ”.
Outro elemento favorável é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), criado pelo governo federal em 2011, que tem entre suas premissas o acordo de gratuidade com os Serviços Nacionais de Aprendizagem (Senai, Senac, Sesc e Sesi). “Mas o nosso grande desafio é transformar os jovens da Geração Z, os nativos digitais, em profissionais preparados para atuar na indústria. Isso requer
um trabalho de conscientização, mostrando que quem faz um curso técnico, que aprende a lidar com o ambiente de produção, rapidamente se destacará, ocupando os melhores cargos, como os de liderança, por exemplo. Porém, um título no currículo não é suficiente. Tem de ter conteúdo, saber trabalhar em equipe, conhecer o chão de fábrica e enxergar a empresa como algo que lhe dá oportunidade de crescimento”, enfatiza Ademir Redondo. & ESCOLA SENAI JOÃO MARTINS COUBE R. Virgílio Malta, 11–22 17015-220 Bauru SP Tel. (14) 3104-3800 senaibauru@sp.senai.br www.sp.senai.br/bauru janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF
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Embalagens
Assunta Camilo
As embalagens francesas continuam charmosas
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ssunta Camilo visitou, no final de 2012, a última edição do Salão In ternacional da Alimentação (Sial) em Paris, na França, para conferir de perto o atual estágio das embalagens de ali mentos do mundo e saber o que tem se desta cado nos pontos de venda das principais gôn dolas dos super e minimercados das redes do país além das drogar ias, boutiques de pães, queijos e vinhos. Neste artigo, ela faz um re lato sobre as embalagens francesas que mais a impressionaram no evento. Perfumes franceses — eterno encanto
O primeiro impacto aconteceu já no aeropor to: no free shop ou duty free, que apresentava os lançamentos em torno das comemorações do final de ano. Nesses espaços era fácil encon trar cartuchos de bebidas, cigarros e chocolates que abusavam da utilização dos recursos gráfi cos como flakes, hot stamping e principalmente das tintas especiais. Na cultura francesa, os perfumes têm um papel importante que vai além das funciona lidades do produto. Por isso, o encantamento se dá logo nas embalagens, sempre muito bem
A Lancôme lançou para o verão um produto belo em cartucho com tinta perlescente. O frasco tem silhueta e tampa de resina ultratransparente. O laço misterioso é o detalhe que desequilibra e emociona
cuidadas e cada vez mais sofisticadas para aten der às necessidades não explícitas dos consumi dores. Os designs são alinhados com as cam panhas: vidros, tampas, conjuntos perfeitos, finalizados com laços e em cartuchos impecá veis. As empresas prometem e entregam glamour. Cada projeto busca, por meio da inovação tecnológica e dos materiais disponíveis, atingir formas inusitadas. Decorações primorosas e de talhes delicados completam obras de arte valio sas nos pontos de venda, que atendem à altura a demanda de produtos premium. Sofisticação e praticidade — fundamentais na hora da refeição
A marca Lolita Lempicka literalmente tira do armário a surpresa do ano: uma edição especial com frasco azul decorado com ouro. A obra é coroada com a tampa de metal dourado
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O charme também vai à mesa ou às mãos dos consumidores no momento do desjejum. Cha ma a atenção o design moderno, clean e pre mium do Mibox: a cor prata do fundo, o pink dos detalhes e a produção fotográfica da mas sa no garfo sofisticam e modernizam o conjun to da obra que desperta o apetite e confirma a conveniência pela presença do garfo que vem embutido na embalagem.
facilmente aberto e fechado pelas abas supe riores. As porções do produto, pequenos sor vetes de baunilha envoltos em chocolate, fo ram desenvolvidas para se adequar ao tamanho de uma só mordida, permitindo que no ato do consumo as mãos permaneçam livres.
A produção fotográfica da massa no garfo embutido sofistica a embalagem da Mibox
O sorvete Les Minis, da Adélie, que inclu sive ganhou prêmio espec ial de inovação no Sial, é apresentado em uma embalagem que se transforma em copo de papel. O cartucho, que pode ser ergonomicamente carregado, é
O cartucho do sorvete Les Minis é facilmente aberto pelas abas superiores
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O café L’Or acoplou uma tampa em papel-cartão, proporcionando o abre/fecha da embalagem
Um charmoso laço realça o requinte da embalagem da Maison du Chocolat A embalagem das salsichinhas Mini Knacks permite o seu consumo em qualquer lugar, frias ou aquecidas em micro-ondas
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Assunta Napolitano Camilo, diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa é integrante do Conselho Científico- Tecnológico do Itehpec e do Banco de Talentos da Faith Pop Corn.
O mesmo sentido de praticidade é entregue pela Belle France no produto Mini Knacks, com seu copo de papel-cartão. Neste caso, as peque nas salsichas podem ser saboread as em qual quer lugar, f rias ou aquecidas em forno micro- ondas. Os palitinhos também vêm embutidos
A abertura na parte central da caixa de Tarteletts simplifica o uso da embalagem
REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
Michel et Augustin usa o conceito do copo, só que invertido, transformando-se em um pote de iogurte, conseguindo aliar tradição e sustentabilidade de maneira leve e elegante
na própria tampa para facilitar o consumo imed iato e on the go. O café L’Or inovou de forma interessante e criativa: nele foi acoplada uma tampa em papel- cartão para facilitar a armazenagem doméstica e permitir o abre/fecha na própria embalagem que vira um utensílio. A Maison du Chocolat, trad icional casa de chocolates francês, sempre oferece aos clientes o requinte das caixinhas com fundo e tampa e um design sóbrio e claro, com um charmoso laço para finalizar a produção! A Bonne Maman, outro clássico da cultu ra gastronômica francesa, atenta às tendên cias, aumentou a conven iênc ia dos consumi dores com uma abertura nova na parte central da embalagem de tartelettes para acompanhar um momento de degustação especial na mesa, como, por exemplo, um chá da tarde. Visitando os diferentes países, conc luímos que as empresas brasileiras estão num excelen te momento para rever suas posições, refazer design, desenvolver novos e novos trabalhos e dar novas aplicações às embalagens sempre procurando entender e considerar toda a cadeia, para entregar, no ponto de venda e no varejo, possibilidades impactantes em cada situação e reg ião. A nova sociedade impõe produtos me lhores, práticos, bonitos, saudáveis e seguros, além de social e ambientalmente sustentáveis e culturalmente sintonizados.
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Papel-Cartão
Com sua entrada na Bolsa, a empresa espera conseguir recursos para iniciar um movimento de consolidação e assumir o posto de segunda maior fornecedora de papel‑cartão do País até 2014.
N
o dia 18 de dezembro, a Ibema, terceira maior fabricante de papel-c artão do Brasil, oficializou sua intenção de entrar na Bolsa de Valores de São Paulo. Ao ingressar no Bovespa Mais, programa voltado sobretudo para empresas de pequeno e médio porte com expectativa de crescimento e que buscam investimentos a médio e longo prazo, a empresa pretende captar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões, com os quais pretende unir-se a outras empresas menores, alavancando sua participação no segmento de papel-cartão. A Ibema esteve muito perto de uma fusão com a Papirus entre 2010 e o ano passado. Porém, no final de 2011 as duas empresas anun ciaram o encerramento do processo alegando que a conjuntura do mercado não era a mais adequada para a fusão. A Ibema está em nego ciação com alguns fabricantes, segundo Clécio Chiamulera, diretor administrativo financeiro, e acordos devem ser fechados quando os recursos começarem a chegar. Isso pode incluir troca de ações, compra de produção, aluguel de fábrica ou mesmo aquisições. “O projeto de fusão com a Papirus não está descartado”, afirmou o
executivo em entrevista coletiva. “As premissas de 2010 mantêm-se atualizadas”. Um dos pontos que favorecer iam a união é a complementa riedade das linhas de produção. “A máquina de papel da Papirus é muito adequada para produtos a partir de mater ial reciclado, enquanto a da Ibema ajusta-se melhor à fibra virgem”. Através da fusão, a Ibema, que responde hoje por cerca de 12% das vendas de papel-cartão no Brasil, chegaria aos mesmos 23% que detém a Suzano, o que representa aproximadamente 200 mil toneladas por ano. A liderança desse mercado está nas mãos da Klabin, com uma fatia de 30%, de acordo com estimativas da Ibema. Clécio Chiamulera não descarta, inclusive, a consolidação com um grande player interna cional. O faturamento atual da Ibema gira em torno de R$ 240 milhões, resultado que deve chegar aos R$ 300 milhões em 2013. A receita mínima para que uma empresa abra seu capital na Bolsa é de R$ 500 milhões. Novos produtos e mercados
Durante a entrevista coletiva, a Ibema apresentou também sua nova linha de produtos, totalmente focada no papel-cartão. Solida, Blanka,
Foto: Gildo Mendes
Tânia Galluzzi
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Ibema busca o segundo lugar
Clecio Chiamulera, diretor administrativo-financeiro da empresa
REVISTA ABIGRAF janeiro /fevereiro 2013
Impona, Pako e Batali completam agora o port fólio composto pelo Speciala, Supera e PackPlus, já consolidados nos segmentos cosmético e far macêutico, de hig iene pessoal, alimentos pré- embalados e blisters. Os novos papéis-cartões passaram a ser comerc ial iz ados no início de 2013. Com eles, além de suprir a demanda de seus clientes, a Ibema visa aumentar a competitividade com a entrada em novos segmentos de mercado, como o de produtos de alto valor agregado, com o tríplex Solida, e o de acoplamentos, com o duplex Batali. A diretoria aproveitou ainda para falar de dois novos centros de distribuição. Em outubro foi inaugurado o Centro de Distribuição Direta (CDD) de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, com mais de 12 mil metros quadrados de área total e capacidade de armazenamento de seis mil toneladas. Até então, a distribuição da Ibema era pulverizada entre dois depósitos em Curitiba e outros galpões localizados em
Londrina e Maringá. Com o CDD de Araucária, toda a capacidade de distribuição passa a estar concentrada em apenas um lugar, otimizando o processo. Com o objetivo de diminuir o tempo de entrega dos produtos exportados aos paí ses da reg ião, em janeiro deve ser inaugurado o CDD da Europa, em Portugal. A expectativa é de que o novo centro abrigue cerca de 4,2 mil toneladas/ano, o que representa faturamento de 3 milhões de euros. Hoje, uma carga demora 90 dias para chegar ao cliente europeu, prazo que cairá para 20 dias com o novo CDD. Atualmente, 30% da capacidade produtiva da Ibema destina-se à exportação. Argentina e Paraguai são os principais parceiros, consumindo 56% do total exportado; para a Europa segue 20%. “As vendas devem crescer na Europa devido ao fechamento de fábricas de papel no continente. O desafio é o prazo de entrega em função da precar iedade da inf raestrutura logística do Brasil”, afirmou Clécio Chiamulera.
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Indústria Gráfica, no segmento Fornecedor, na categoria Adesivo. Com avaliações positivas nos critérios de
atendimento técnico e comercial, confiabilidade no produto e cumprimento de prazos, conquistamos
também um grande incentivo para oferecer ainda mais benefícios aos nossos clientes.
Agradecemos a todos que tornaram isso possível, reconhecendo a nossa qualidade, transparência e tradição de 65 anos no mercado.
www.artecolaquimica.com.br 77 janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGRAF
Eventos
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A julgar pela opinião dos que es nício de ano, mais uma feira, Confiando em um cenário tão investindo na feira, levando para muitas expectativas. Sobre mais positivo, embalado o Pavilhão Azul do Expo Center Norte tudo quando se deseja virar principalmente pelos seus principais produtos e lançamen a página do ano que passou, tos, 2013 começa com o pé direito. frustrante do ponto de vista da ma eventos esportivos Para Seido Nakanishi, gerente execu croeconomia e pouco alentador para a que o País sediará, tivo da Amica Systems, espec ial iza indústria gráfica. Mais do que os indi expositores estão da em impressão jato de tinta indus cadores, que já apontam para uma re otimistas em relação trial, a expectativa é a melhor possível. cuperação da expansão da indústria e ao desempenho dos “Mesmo com a crise mund ial, nosso elevação dos investimentos em 2013, segmentos alimentados faturamento em 2012 foi 50% supe empresas e consumidores dão sinais pela impressão digital. rior ao do ano anter ior”. Apesar de ad de otimismo e crença num ano de reto Tânia Galluzzi mitir a retração vivida no ano passa mada. E um evento de negócios como do, que inibiu investimentos em novas a primeira edição da ExpoPrint Digi tal, focada na impressão digital e que acontece de 13 a tecnologias, Seido acredita no aumento dos projetos en 16 de março em São Paulo, pode ser um termômetro do volvendo a tecnologia digital jato de tinta em 2013, co comportamento do segmento gráfico ao longo do ano. meçando pelas gráficas mais capitalizadas e inovadoras. Em paralelo será realizada a Fespa Brasil 2013, dedica Inegavelmente, a impressão digital é hoje a par da à comunicação visual, grandes formatos, serigrafia cela mais pulsante do universo gráfico. A Epson, por e sinalização. As duas exposições são organizadas pela exemplo, promete lançar dez produtos em 2013, com os quais pretende aumentar sua participação nos mer APS Feiras & Eventos. A ExpoPrint Digital, promovida pela Associação dos Agentes de Fornecedores de Equi cados de comunicação visual, sublimação e CAD, bem pamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf), como inovar nos ramos gráfico e fotográfico. “O ano conta com o apoio da Abigraf, ABTG e Sindigraf-SP. de 2012 foi bastante satisfatório em relação à amplia REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
ção de portfólio e aumento de market share em todos os seg mentos de grandes formatos nos quais atuamos. Em 2013 nossa ex pectativa é ainda maior”, comenta Evelin Wanke, especialista de produtos. O gerente comerc ial para a América do Sul da Fujifilm, Walter Tolosa Jun ior, enten de que o calendário de gran des eventos que começa em 2013 impulsionará as gráficas a atualizarem seus equipamen tos, introduzindo novas tecno log ias com o objetivo de aten der à elevação na demanda, o que deve aquecer a área de co municação visual. Na mesma linha, Caio Nakagawa, gerente de produto da Furnax, enfatiza o impulso que os eventos esportivos podem dar às áreas promocional e de embalagens, não só no que se refere ao aumento dos pedidos, mas também na busca por pro dutos de maior valor agregado. “A feira consolidará o ingresso da Furnax no campo digital”, diz o executivo. A meta da Konica Minolta é solidificar a marca como solução de alta qualidade e produtividade para os mais diversos setores li gados à impressão. “Além da impressão sob demanda, de alto volu me e com conteúdo personalizado, 2013 marcará o reforço da oferta da trad icional qualidade da Konica Minolta também para os seg mentos fotográfico, artístico e de imagens médicas, entre outros”, afirma Ronaldo Arakaki, gerente de marketing. Reforçando a importância dos eventos que o Brasil sediará, Da nilo Ribeiro, gerente comercial da Mimaki Brasil, diz que a procu ra por soluções de maior qualidade e que possam agregar processos diferentes de impressão para a produção de um mesmo trabalho vai se intensificar. Segundo o executivo, tratando-se de eventos caros e com alta visitação de estrangeiros, é possível imaginar que a qualidade visual e a diversificação de míd ias e aplicações sejam maiores. Afora o mix de processos, existe uma tendência no au mento das soluções de sublimação para a produção de camisetas promocionais e bandeiras. Outro movimento, apontado por Raphael Komori, gerente de marketing da Digi+, que comercializa as tintas da Nutec Digital, é o maior interesse por insumos com apelo sustentável, como tintas à base de ecossolventes, tintas com cura UV e à base d’água. A comunicação visual é também a aposta da T&C. “2012 foi um ano de muitos desaf ios e acreditamos na recuperação do mercado gráfico neste ano”, sustenta Helene Dastler, assessora de marke ting. Igualmente conf iante, para Clóvis Castanho, gerente da Marabu do Brasil, o mercado de comunicação gráfica e grande forma tos continua apresentando um crescimento importante, sem contar o efetivo aumento no volume de produção. Com isso, a Marabu, que fabrica e comercializa tintas serigráficas, tampográficas e digi tais, espera continuar aumentando sua participação, que triplicou
nos últimos 18 meses, de acor do com o gerente. Com o maior estande da feira, a Alphaprint confia em seu amplo portfólio de soluções e no atendimento pós-venda para embasar sua postura po sitiva em relação ao comporta mento do mercado em 2013 e aos resultados da própria Ex poPrint Digital. O leque abran gente de soluções é também o trunfo da Calcgraf. “Por se tra tar de uma feira bastante di recionada e por termos sólida carteira de clientes, tanto para os processos digitais quanto para comunicação visual, e pro dutos que atendem a empresas de todos os portes e segmentos, entendemos ser uma excelente oportunidade de bons negócios”. Acreditando na complementar iedade dos sistemas digital e off set, a Heidelberg vai à feira em busca de novos clientes, conf ian do na expansão da indústria gráfica em 2013.
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Apresentamos aqui os principais produtos e lançamentos que o visitante verá durante o evento. Todas as empresas expositoras da ExpoPrint Digital e da Fespa Brasil 2013 foram contatadas pela redação e constam desta lista as que enviaram as informações até a data de fechamento da publicação. Lançamentos
Expoprint DIGITAL Alphaprint Alphaprint Comércio Importação e Exportação A-4, Rua 1, Av. A Av. Pedroso de Morais, 131 05419-000 São Paulo SP Tel. (11) 2164-1900 vendas@alphaprint.com.br www.alphaprint.com.br
Comprint Comprint Indústria e Comércio de Materiais Gráficos C-12, Rua 1, Av. C R. Gilberto Sabino, 135 05425-020 São Paulo SP Tel. (11) 3371-3371 nicole@comprint.com.br www.comprint.com.br
Hot Book, máquina para montar blocos de fotos que compõem o miolo de um fotolivro, com capacidade máxima de fotolivros de até 30 × 45 cm (fechado) com 80 lâminas/fotos.
Produtos
Impressos de segurança, ingressos com segurança, certificado de autenticidade, selos de autenticidade e cupons de sorteios. Lançamentos
Ingressos com tinta de segurança invisível vermelha.
Produtos Produtos
Soluções de impressão digital colorida da HP Indigo, impressão digital P&B da Canon/Océ; equipamentos EFI Rastek e Epson para comunicação visual; mesa de corte Esko; linha de acabamento da Duplo e Ricall; consumíveis das marcas Alchemy Plastics, Cathay APP, Gilman Brothers, Isoforma, Magnum Magnetics, Máxima, Oracal, Sihl, Silvatrim, Triangle e Ultraflex. Lançamentos
Impressora digital Epson SureColor S30 Calcgraf Calcgraf Informática e Consultoria D-6, Rua 1, Av. D R. Teixeira da Silva, 660, 12º andar 04002-033 São Paulo SP Tel. (11) 3885-0500 karina@calcgraf.com.br www.calcgraf.com.br
Sistema para acabamento de etiquetas autoadesivas da ABG ; impressora offset digital da HP ; impressão inkjet DOD monocolor e sistema para personalização de cartões da Atlantic Zeiser; sistemas para confecção de cartões de crédito, smart cards e smart labels da Melzer; jato de tinta para codificação, marcação e identificação da Hitachi; laser nas tecnologias CO ², YAG e fibra para marcação, identificação e codificação da Macsa. EFI METRICS Metrics Sistemas de Informação F-4, Rua 1, Av. F R. Cincinato Braga, 340, 15º andar 01333-010 São Paulo SP Tel. (11) 2199-0100 livia.teixeira@efi.com www.efimetrics.com.br
Produtos
Sistema de gestão EFI Metrics. Lançamentos
Produtos GP rint, sistema integrado de gestão ( ERP ) para a indústria gráfica, que aten-
de as áreas de mapa de custos, orçamentos, planejamento e controle da produção, pós-cálculo, CRM , suprimentos, faturamento, NF -e, financeiro e geren ciamento. Webgraf, ERP em plataforma web (cloud computing). Lançamentos
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Sistema de orçamento para comunicação visual, que contempla cálculo automático de emendas, cobrança de atividades por perímetro e variações produtivas conforme a mídia.
Integração do Sistema EFI Metrics com o servidor EFI Fiery. Soluções de webto-print: a solução inclui um conjunto de ferramentas e módulos complementares, além da integração com o Fiery, e opções de implantação flexíveis para atender as diversas necessidades de impressão dos clientes auxiliando no crescimento de receita. FORMFLEX Form Flexografia Indústria Gráfica E-9, Rua 1, Av. E R. Itajubá, 360 06341-160 Carapicuiba SP Tel. (11) 4146-4299 formflex@formflex.com.br www.formflex.com.br
REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
HEIDELBERG Heidelberg do Brasil Sistemas Gráficos e Serviços E-4, Rua 1, Av. E Alameda África, 734/ 756 06543-306 Santana de Parnaíba SP Tel. (11) 5525-4403 martina.ekert@heidelberg.com www.heidelberg.com
Produtos
Impressoras Linoprint C 901 e Speed mast er SX 52-4 Anicolor. Workflow Prinect mostrando a integração completa (especialmente entre offset e digital) com Prinect Digital Print Manager, Prinect W2P Manager, Prinect Scheduler, Prinect Prepress Manager e Prinect Mobile. ICAL Indústria e Comércio Auxiliadora E-12, Rua 2, Av. E Rodovia BR-470, km 141, nº 6380 89160-000 Rio do Sul SC Tel. (47) 3531-2000 ical@ical.net.br www.icalsc.com.br
IS SUPRIMENTOS IS Suprimentos Importação e Comércio de Materiais Xerográficos F-12, Rua 2, Av. F R. Kabul, 285 05301-020 São Paulo SP Tel. (11) 3832-1972 igorsotero@issuprimentos.com.br www.issuprimentos.com.br
Produtos
Prensa 4 × 1, prensa multiuso 8 × 1, card system, hot stamping digital, encadernadora hotmelt. KONICA MINOLTA Konica Minolta Business Solutions do Brasil C-14, Rua 2, Av. C R. Cubatão, 320, 10º andar 04013-001 São Paulo SP Tel. (11) 3050-5300 patricia.otsuji@bs.konicaminolta.com.br www.konicaminolta.com.br
Produtos
Impressoras da série bizhub C7000 , C8000 e a 70 hc (todos modelos coloridos) e a impressora P& B bizhub Press1250. Lançamentos
Bizhub 70 hc, modelo que amplia o gamut de cores além de incorporar a tecnologia de impressão da Konica Minolta, como toner Simitri HD e baixo consumo energético. Na área P&B, destaque para a bizhub Press 1250, que substitui o modelo 1200.
Produtos
Máquinas, equipamentos e insumos para encadernação e criação de fotolivros e presentes personalizados com fotos; softwares que facilitam a elaboração destes produtos; álbuns fotográficos.
MULLER MARTINI Müller Martini Brasil Comércio e Representações F-8, Rua 1, Av. F R. Iporanga, 132 05036-110 São Paulo SP Tel. (11) 3613-1000 info@mullermartini.com.br www.mullermartini.com.br
Linha de Acabamento Digital Lançamentos Furnax 2013
Para consolidar e emplacar a sua participação no segmento digital, a Furnax desenvolveu, junto aos seus fornecedores e parceiros, um projeto que foca a grande necessidade do mercado digital, a velocidade nos processos.
Visite-nos e conheça nossa Linha de Acabamento para o Mercado Digital 13 a 16 de março | ExpoCenter Norte | Pavilhão Azul | Stand C22
E para atender essa necessidade, a Furnax lançará a sua nova Linha de Acabamento para o mercado digital na ExpoPrint Digital 2013. Esta será a oportunidade ideal para você conhecer esses equipamentos altamente produtivos, de interface intuitiva e setup rápido em funcionamento.
Entre em contato conosco e conheça nossas soluções para o mercado digital 11 3277 5658 | grafica@furnax.com.br | www.furnax.com.br/grafica
Océ VarioPrint 6250 Ultra, impressora duplex folha solta de alta produção, com velocidade de até 250ppm. Lançamentos Océ Arizona 460 GT / XT, com mesa de
Produtos
Encadernadoras de lombada quadrada de até 18.000 livros/h; alceadeiras-grampeadeiras de até 14.000 revistas/h; encadernadoras de capa dura para livros e fotolivros; acabamento para livros e revistas impressos digitalmente, para tiragens de até 500 exemplares, com capacidades de até 8.000 livros/hora; dobradeiras MBO e acabamento Bograma. OBJECTIF LUNE Mundimeta Consultoria e Representação Comercial G-18, Rua 2, Av. G Av. Nossa Senhora de Copacabana, 73, 7º andar 22020-002 Rio de Janeiro RJ Tel. (21) 3042-9600 sales@br.objectiflune.com www.objectiflune.com
Produtos
Softwares para captura de formulários inteligentes com código de barras, captura de assinatura em papel em tempo real com a data e hora exata e geolo calização do momento da assinatura; web-to-print com módulos B2B e B2C, impressão sob demanda; transpromo; documentos promocionais direciona dos; mala direta personalizada; controle avançado de acabamento, incluindo código de barras para insersoras e envelopadoras. Lançamentos
PlanetPress Suite, PrintShop Mail Suite e Printsoft PR eS Suite, com funcio nalidades como cross media e workflow em papel com captura de documento transacional manuscrito sem utilização de escâneres.
vácuo inteligente, mais de seis zonas setorizadas. Este equipamento apresenta a mesma qualidade da premiada linha Arizona, além do diferencial da impressão de verniz localizado. RICOH Ricoh do Brasil C-9, Rua 1, Av. C Av. das Américas, 4.200, Bl.2, 4º andar 22640-102 Rio de Janeiro RJ Tel. (21) 2430-1300 aklevenhusen@ricoh.com.br www.ricoh.com.br
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Impressora digital colorida Pro C901 Graphic Arts Edition. Equipamentos de impressão digital monocromática, Pro 907EX e colorida Pro C751EX , com servidores Fiery, que garantem uma elevada qualidade de impressão. Para mercado de pequenas tiragens, nova MP C5502 acoplada ao Fiery, com impressão em super A3 e algumas opções de acabamento. Duplicador DD4450, tamanho A3, para grande produção de muitas cópias do mesmo original; e impressora colorida de grande formato, MP CW2200SP, com tecnologia de tinta gel, que garante alta produtividade e resistência, além de secagem ultrarrápida. SCANSYSTEM D-10, Rua 1, Av. D R. Manoel da Nóbrega, 111, conj. 71 04001-080 São Paulo SP Tel. (11) 3285-5199 rmonteiro@scansystem.com.br www.scansystem.com.br
Novos modelos de escâneres de grande formato SmartLF SC 25, para documentos com até 25 polegadas de largura (formato DIN A1), e SmartLF 36, para documentos com até 36 polegadas de largura (formato A0 ).
REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
TAKELOG UNIMASTER GROUP Takelog Logística de Comércio Exterior Pavilhão E-7, Rua 1, Av. E Av. Indianópolis, 882 04062-001 São Paulo SP Tel. (11) 3160-9051 marketing@takelog.com.br www.takelog.com.br
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Assessoria completa (door to door) para toda a logística nacional e internacio nal de aquisição de equipamentos, bem como matéria-prima e suprimentos, abrangendo consultoria em câmbio. Lançamentos
Importação e exportação de máquinas e equipamentos; armazenagem e distribuição; movimentação de equipamentos sensíveis ou pesados.
fespa 3M 3M do Brasil C-39, Rua 5, Av. C Rodovia Anhanguera, km 110 13181-900 Sumaré SP Tel. (19) 3838-7000 rnbreda@mmm.com www.3m.com.br
Lançamentos
Lançamentos
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Impressora Epson SureColor SC‑S30670, com tecnologia de impressão P rinthead MicroPiezo Advanced TFP e tinta Epson UltraChrome GS2, quatro cores, largura máxima da mídia de 1,62 m e resolução máxima de 1.440 × 1.440 dpi. Biz hub Press C7000P, com tecnologia de impressão de laser eletrostático, velocidade de 71 ppm ( A4 Transversal),
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Escâneres de grande formato a cores Colortrac, para documentos de 25 até 56 polegadas de largura (linha SmartLF SC e GX ) e impressoras de grande formato Epson modelos SP 7700 e SP 9700.
Océ Arizona 460 GT, equipamento versátil para clientes que desejam ampliar suas aplicações UV ; Océ ColorWave 650 para impressão de grandes formatos;
Impressoras e sistemas Epson, Konica Minolta, Dainippon Screen, Summa, Scodix e Amsky.
Produtos
Produtos
resolução de 1.200 × 1.200 dpi e formato de papel de até 330 × 487 mm.
Produtos
Lançamentos
OCÉ BRASIL Océ-Brasil Comércio e Indústria B-8, Rua 2, Av. B Av. das Nações Unidas, 11.857, 1º andar 04650-031 São Paulo SP Tel. (11) 3053-5317 luciana.segantini@oce.com www.oce.com.br
Produtos
T&C T&C Treinamento Consultoria e Comercial A-10, Rua 1, Av-A Av. Valdemar Ferreira, 159 05501-000 São Paulo SP Tel. (11) 2177-9400 tecshopping@tecshopping.com.br www.tecshopping.com.br
Adesivo da série 1080 Chrome para envelopamento automotivo, novos filmes coloridos calandrados para recorte eletrônicos e melhorias nos filmes de PVC D1000 e D3000. AMICA SYSTEMS Amica Tecnologia Digital BC-18, Rua 3, entre avenidas B e C R. dos Trilhos, 1512, sala 5 03168-009 São Paulo SP Tel. (11) 2268-4253 vendas@amicasystems.com.br www.amicasystems.com.br Produtos
Tecnologia e peças de impressoras
digitais em regime OEM . Sistemas Morpho e Vênus de impressão digital industrial com tecnologia One-Pass para indústrias gráficas, de rótulos, de codificação e marcação e de embalagens. Lançamentos
Sistema Morpho II 108 : impressora one-pass, monocromática e UV, largura de 108 mm. Sistema Morpho C108P : impressora one-pass, quatro cores e secagem UV, largura de 108 mm. art hot transfer Art Hot Transfer Distribuidora E-29, Rua 4, Av. E R. Fortunato Ferraz, 840 05093-000 São Paulo SP Tel. (11) 3831-8568
artes@arthot.com.br www.arthot.com.br Produtos
Papéis para impressão digital jato de tinta, papéis transfer para laser ou co piadora colorida e aplicação em tipos de tecidos diversos, papéis transfer para laser para tecidos algodão na cor branca e colorido, em poliéster e PV, filme de recorte de uma única cor.
ENDUTEX BRASIL BC-22, Rua 3, entre avenidas B e C R. Frederico Ritter, 1111 95660-000 Três Coroas RS Tel. (51) 3546-2000 trading@endutexbrasil.com.br www.endutexbrasil.com.br
Lançamentos Papel AP17, Free Style, para camise-
tas escuras (impresso com toner branco); papel AP17, Subliart, para sublimação em tecidos escuros; insumos para fotopresentes. DANFEX DIGITAL Anfegua Industrial de Laminação D-18, Rua 2, Av. D Alameda Glete, 249 01215-000 São Paulo SP Tel. (11) 2061-7721 vendas@danfex.com.br www.danfex.com.br
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Têxteis técnicos revestidos em PVC e lonas 100% recicláveis para impressão digital até 5 metros de largura para aplicações indoor e outdoor. Materiais compatíveis com tintas à base de solvente, ecossolvente, UV e látex. Lançamentos
Recytex e Terratex (100% recicláveis). Coleção E-Decorin, com soluções para decoração de interiores. Coleção Sublitex, com opções de artigos têxteis para impressão por sublimação (direta ou transfer), tintas látex ou UV. EPSON Epson do Brasil Indústria e Comércio C-30, Rua 4, Av. C Av. Tucunaré, 720 06460-020 São Paulo SP Tel. (11) 3956-6620 ewanke@epson.com.br www.epson.com.br
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Laminadoras térmicas e a frio, refiladoras, cortadora para substratos rígidos e semirrígidos. Impressoras UV híbridas, rolo a rolo e flatbed da marca Dilli, e impressoras têxteis do tipo garment (impressão direta em camisetas) da Anajet. DIGI+SOLUÇÕES PARA COMUNICAÇÃO VISUAL RC Comércio de Suprimentos para Comunicação Visual C-25, Rua 4, Av. C R. Padre Adelino, 1588 03303-000 São Paulo SP Tel. (11) 2095-4846 marketing@digisuprimentos.com.br www.digimais.com.br
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Tintas pigmentadas com solventes leves para indústria de impressão digital de grande formato e para alta resolução com certificado ecológico da Nutec Digital Ink. Lançamentos
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Produtos
Sublimação e comunicação visual, com soluções completas para impressão que vão desde equipamentos pequenos, médios e grandes formatos até suprimentos como tinta e mídias. Lançamentos
Garment Print para 6 camisetas, impressão direta sobre tecido. Prensa térmica plana 80 x 100 cm 100 % automática. Plotter sublimático para produção / qualidade x velocidade. FUJIFILM Fujifilm Sericol Brasil Produtos para Impressão C-45, Rua 5, Av. C Av. Vereador José Diniz, 3400 04604-901 São Paulo SP Tel. (11) 5091-4097 walter.tolosa@fujifilm.com.br www.fujifilm.com.br
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Mídia para impressão jato de tinta, filme adesivo e vinil colorido. J-TECK J-Teck Global Tintas Sublimáticas Digitais C-33, Rua 5, Av. C R. Panamá, 333 88338-185 Balneário Camboriú SC Tel. (47) 3267-8400 vendas@j-teck3.com.br www.j-teck3.com.br
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Equipamentos para corte e refile, dobradeiras, laminadoras, plotter de recorte Mimaki, encintadora Tapit e contadora de papel. Lançamentos
Aerocut 4, equipamento para realizar corte e refile de cartões de visita, fôlderes e material promocional em geral. Laminadora manual de pequeno formato U-Coater. Dobradeira de fôlder e material promocional Aerofold.
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Tintas sublimáticas digitais, plotters Epson. Lançamentos
Plotter Epson com largura de 1,60 m para sublimação.
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Máquinas de corte e de gravação para os segmentos metal e não metal; soft wares de simulação e usinagem. MIMAKI BRASIL Mimaki Brasil Comércio e Importação C-18, entre ruas 2 e 3, Av. C Av. General Valdomiro de Lima, 275 04344-070 São Paulo SP Tel. (11) 3207-0022 vendas@mimakibrasil.com.br www.mimakibrasil.com.br
WEKO Weko América Latina Equipamentos Industriais C-29, ente ruas 4 e 5, Av. C R. Albany, 140 89130-000 Indaial SC Tel. (47) 3333-1320 info@weko.net.br www.weko.net.br
Produtos
Impressoras e multifuncionais.
Produtos
Chapas de alumínio analógicas e digitais para impressão offset e produtos químicos.
Lançamentos
Impressora digital colorida de pequeno porte, com cartucho de toner na cor branca, que possibilita a utilização em mídias de transferência para superfí cies escuras.
Lançamentos KTP II , chapa positiva térmica para CtP.
MARABU Marabu do Brasil Comércio e Indústria C-26, Rua 4, Av. C R. Pierre Lafage, 147 05163-060 São Paulo SP Tel. (11) 3901-8290 info@marabu.com.br www.marabu.com.br
Produtos
Tintas serigráficas, tampográficas e digitais, lonas para impressão e sistemas de bulks para alimentação de plotters.
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de alta precisão, com área de impressão de 2.100 × 3.100 mm resolução de até 1.800 dpi, seis cabeças de impressão com três configurações e velocidade de até 60 m²/h. UJF‑6042, impressora de mesa plana com cura UV LED, com área de impressão de 610 × 420 mm, espessura de impressão de até 15 cm, resolução de até 1.800 dpi e pode operar com até sete cores. NEW SINO New Sino Comércio de Máquinas e Materiais Gráficos E-39, Rua 5, Av. E Av. Rangel Pestana, 1000 03002-000 São Paulo SP Tel. (11) 3229-7224 vendas@newsino.com.br www.newsino.com.br
Lançamentos DI‑LS e DI‑JV, tintas ecossolventes para impressoras Roland e Mimaki; DX‑SHE ,
OPEN PRESS Open Press Comercial e Editora E-44, Rua 4, Av. E R. Cunha Gago, 176 05421-000 São Paulo SP Tel. (11) 3853-4558 vendas@openpress.com.br www.openpress.com.br Produtos
Assistência técnica, compra e venda de máquinas digitais usadas e consumíveis. Lançamentos
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Educação
Walter Vicioni Gonçalves
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra
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m 13 de maio de 1888, a Lei Áurea aboliu oficialmente o trabalho escravo no Brasil. Porém, os valores e os costumes não são modificados por decretos ou leis. É um processo de mudança que se estende por um bom tempo, maior ou menor, na dependência de políticas públicas e das demandas da sociedade e dos setores econômicos. Assim, o preconceito em relação ao trabalho manual, característico da escravidão, permaneceu. E a preparação para ocupações manuais continuou a ser vista como destinada aos filhos dos outros. Nesse sentido, o decreto de 1909, que criou Escolas de Aprendizes Artífices, considerou necessário “não só habilitar os filhos dos desfavorecidos da fortuna com o indispensável preparo técnico e intelectual, como fazê-los adquirir hábitos de trabalho profícuo, que os afastarão da ociosidade ignorante, escola do vício e do crime”. Mas, em especial na década de 1940, a indústria precisou produzir o que outros países não podiam mais vender para o Brasil, em consequência da guerra. A pressão dessa indústria para contar com trabalhadores qualificados fez que o poder público oficial izasse, em 1942, a criação do Senai e tomasse ainda outras medidas para a expansão do ensino industrial. Durante as décadas seguintes, o ensino prof issional industrial manteve-se à margem do sistema educacional brasileiro, como um “patinho feio” tolerado e aceito como uma estrutura paralela. Os ginásios industriais públicos minguaram e praticamente desapareceram. O Senai cresceu e foi um dos esteios para a ampliação, diversificação e modernização da indústria. Recentemente, assiste-se a uma valorização do ensino profissional e, em especial, do técnico, que passa a fazer parte de todos os discursos políticos, como solução para problemas do País. A matrícula cresce e a cada dia assiste-se à inauguração de uma REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
nova escola técnica pública, à dedicação de mais uma ONG no preparo de aprendizes e ao lançamento de programas para a cria ção de milhares de vagas de qualificação prof issional. Ainda, tem-se conhecimento de uma avalanche de novas normas do Ministério da Educação para regulamentar e controlar o ensino técnico. Do relativo abandono, assiste-se agora à supervalorização do ensino prof issional. Isso é ruim? Não, desde que se tome uma série de cuidados.
É alvissareiro que o ensino profissional seja valorizado. Mas é preciso considerar que não é uma missão para amadores. Para ser eficaz, deve ser fruto de planejamento e constantes avaliações Primeiramente, é preciso ter claro que a clientela não pode limitar-se à população de baixa renda. Além disso, os objetivos do ensino prof issional não podem restringirse a aumentar a autoestima dos jovens ou retirá-los da rua. Não podemos voltar ao ensino para os pobres e desamparados, que pretende afastar o jovem da “ociosid ade ignorante, escola do vício e do crime”. Ainda, não podemos aumentar indiscriminadamente vagas, sem levar em conta a demanda. A falta de planejamento pode resultar em uma frustração dos formados, que não encontram oportunidades de inserção no mundo do trabalho; das empresas, que não conseguem admitir trabalhadores com o perfil necessário; e da sociedade em geral, que não tem sucesso em seus planos de desenvolvimento socioeconômico.
Também é importante considerar que a educação prof iss ion al precisa conservar certo grau de flexibilidade para poder adaptar-se às constantes mudanças nas tec nolog ias e nas formas de organização dos sistemas produtivos. O excesso de regulamentação, como são exemplos as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Prof issional de Nível Técnico e a necessidade de inclusão em um catálogo nacional para a implantação de um novo curso técnico, vem engessando e inv iabilizando a contínua adequação ao mercado de trabalho. Finalmente, é essencial considerar que o ensino técnico não pode substituir uma educação básica de excelência. Não pode também prescindir dela. Pelo contrário, é fundamental que o ensino profissional seja alicerçado numa sólida educação geral, já que precisa formar profissionais capazes de real izar operações cada vez mais complexas e var iadas, dominando conhecimentos tecnológicos de sua área de atuação. Além disso, deve promover o desenvolvimento de atitudes pessoais, no sentido de incentivar a iniciativa, a capacidade de julgamento para planejar e para aval iar o próprio trabalho e a disposição para trabalhar em equipe, além da criativ idade para enfrentar novas situações e solucionar problemas. Assim, é alvissareiro que o ensino pro fissional seja valorizado. Mas é preciso considerar que não é uma missão para amadores. Para ser eficaz, deve ser fruto de planejamento e constantes avaliações. Portanto, não se trata de tirá-lo do limbo para tratá-lo como uma panaceia que resolverá todos os problemas da educação nacional. Como já ensinava Ovídio, em Metamorfoses, o meio-termo é em tudo mais seguro. Walter Vicioni Gonçalves é membro titular do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, diretor regional do Senai SP e superintendente operacional do Sesi SP.
Sustentabilidade Texto: Ada Caperuto
Livro mostra os desafios e as conquistas da sustentabilidade
L Lançada para marcar os dez anos de atividades do Cerflor, obra apresenta origens, desenvolvimento e consolidação da produção de matéria-prima para os setores de papel, celulose e madeireiro a partir de florestas corretamente manejadas.
ançado em dezembro, o livro Desa fios da sustentabilidade: Cerflor – 10 anos trabalhando em favor das flores tas brasileiras, organizado por Ma ria Teresa Rodrigues Rezende, Luiz Carlos Monteiro e Andréa Santini Henriques, do Instituto Nacional de Metrologia, Qual ida de e Tecnologia (Inmetro), comemora dez anos da criação do Programa Brasileiro de Certifica ção Florestal (Cerflor) e retrata a visão de diver sos autores sobre a certificação florestal e o de senvolvimento sustentável. Além do patrocínio do governo federal, especialmente por parte do Ministério do Meio Ambiente, o livro recebeu apoio de algumas das principais empresas do setor de papel e celulose: International Paper, Suzano Papel e Celulose, Fibria e Veracel. No capítulo inic ial da obra, que aborda a questão da sustentabilidade sob vár ios pris mas, Patrick Moore, cofundador e ex-l íder do Greenpeace, aborda os rumos das políticas de desenvolvimento sustentável e de proteção das florestas que vêm sendo tomados no mundo. Os demais capítulos trazem análises de outros especialistas, como Henrique Brandão Cavalcan ti, ex-ministro do Meio Ambiente e da Amazô nia Legal. O livro também analisa o desenvolvi mento do Cerflor, trazendo ao leitor informações técnicas que subsid iam as empresas na certi ficação do seu manejo florestal sustentável e
na rastreabilidade da matéria-prima em toda a cadeia produtiva. Trata, ainda, de aspectos técnicos, políticas governamentais para o se tor e questões relativas ao processo da decisão indiv idual de compra e do consumo sustentável. Florestas plantadas
O livro revela a história das florestas planta das no Brasil, que está subdividida em três fa ses principais: plantio, qualificação e produção. A primeira fase (1960–1980) pode ser conside rada a formação da base florestal, que corres ponde à estruturação de políticas governamen tais e à concessão de incentivos ao plantio de eucalipto. Na segunda fase (1980–2000), deuse a formação de recursos humanos para o se tor, com a criação de cursos de Ensino Supe rior e especial ização de profissionais de áreas afins. A terceira (2000–2010) foi a fase da con solidação do setor de florestas plantadas, que promoveu a estabilização das áreas de plantio, do processo produtivo e de avanços tecnológi cos, permitindo ao Brasil colocar-se como um país com grande potenc ial para o manejo de florestas plantadas. Origem das certificações
Um dos capítulos mais relevantes do livro trata do panorama da certificação florestal no mun do e apresenta as origens desta prática, surgida
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Sustentabilidade
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da necessidade de lidar com as preoc upações sobre a preservação das florestas no mundo, mais exatamente no momento de realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Rio 92. O primeiro programa de certificação foi criado na Europa, em 1999, pela organização não governamental Programa para o Reconhe cimento de Certificação Florestal (PEFC – Pro gramme for the Endorsement of Forest Certi fication). Com sede na Suíça, o PEFC trabalha com toda a cadeia de manejo florestal com o ob jetivo de promover práticas adequadas e de ga rantir que produtos de origem florestal, de ma deira ou não, sejam fabricados de acordo com altos padrões ecológicos, sociais e éticos. Graças a seu rótulo ecológico, clientes e consumidores são capazes de identificar produtos resultantes de um manejo florestal sustentável. O PEFC também atua no endosso de siste mas nacionais de certificação florestal desen volvidos com a participação de todos os inte ressados e adaptados às prior idades e condições locais. São mais de 30 sistemas nacionais de certificação endossados e mais de 230 milhões de hectares de florestas certificadas. No Brasil, o organismo ofic ial de certifi cação florestal, que adota a mesma política do PEFC — e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) — é o Programa Bra sileiro de Certificação Florestal (Cerflor), lança do em 2002 no Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva de Madeira e Móveis. O Cerflor tem o Inmetro como agente que acredita os organismos de certificação e geren cia o programa. A certificação tem duas cate gor ias principais: o manejo florestal e a cadeia de custódia. A primeira refere-se às florestas
propriamente ditas, enquanto a segunda envol ve a cadeia produtiva que utiliza mater ial cer tificado. De acordo com dados da Assoc iação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), dos 6,3 milhões de hectares de florestas plantadas que existem no Brasil, 50% estão certificados, sendo 1,3 milhão de hectares pelo Cerflor. Além do PEFC, representado no Brasil pelo Cerflor, func iona no País o Conselho de Ma nejo Florestal (FSC), igualmente uma organi zação não governamental, internacional e in dependente, fundada nos Estados Unidos em 1993 para acreditar certificadoras e formada por ambiental istas, pesquisadores e represen tantes de grupos comunitár ios. Embora o FSC não emita certificados, cumpre o papel de fiador de padrões internacionais de qualidade nos do cumentos emitidos pelas certificadoras nacio nais. O FSC adota, assim com o PEFC , alguns
princípios de natureza ambient al e soc ial, a exemplo do respeito do uso da terra por seus proprietár ios, os direitos dos povos indígenas e dos trabalhadores e as relações comunitár ias. Experiências com o manejo
No capítulo final do livro são apresentados ca sos de manejo florestal sustentável no Brasil, como os da V&M Florestal e da Manoa, que atuam na produção madeireira. Na área de pa pel e celulose figuram a Veracel Celulose S.A. e a International Papel. O Programa Produtor Florestal (PPF) da Ve racel pode ser considerado referência de mane jo sustentável e um exemplo de parceria bem- sucedida entre pequenos produtores rurais e empresa privada. Com o objetivo de incentivar a produção de eucalipto no extremo sul da Bahia, propiciou a 16 produtores rurais a conquista de um feito inédito no Brasil: a primeira Certifica ção de Grupo de Pequenos Produtores Florestais em Manejo Florestal pelo Cerflor. A Intern at ion al Paper foi a primeira em presa do setor a conquistar a certificação, tra balhando, inclusive, na fase de elaboração das primeiras normas de manejo florestal. “Para a Internat ional Paper o Cerflor representa um compromisso de longo prazo da empresa para com a sociedade e o meio ambiente, sendo uma ferramenta sólida de gestão em sustentabilida de. A certificação atesta que nossas operações atendem a requisitos internacionalmente reco nhecidos quanto ao bom manejo florestal, agre gando, desta forma, valor ao nosso negócio e ao de nossos clientes”, comenta Robson Laprovite ra, gerente de sustentabilidade, meio ambiente, saúde e segurança da IP. Atualmente, a IP conta com 72 mil hectares de florestas renováveis de eucaliptos e 24 mil hectares de áreas preservadas, para a conser vação das vegetações nativas compondo a Uni dade de Manejo Florestal certificada pelo Cer flor e reconhecida pelo PEFC. Além das áreas florestais próprias, a companhia obtém maté ria-prima por meio de fomentos florestais e de parcer ias com proprietár ios rurais no estados de São Paulo e Minas Gerais. Gráficas que preservam
Além da Ibep Gráfica, cuja história de certifi cação está relatada no livro, no âmbito da pre servação ambient al, o 2 º‒ Prêmio Abigraf de
Responsabilidade Soc ioambient al, real iz ado em 2011, trouxe também casos de indústrias gráficas que se destacam pelo investimento em projetos de preservação ambiental. É o caso da Editora Gráficos Burti, de Itaquaquecetuba (SP), responsável pela manutenção de uma área de preservação ambiental localizada ao lado de seu parque gráfico. São 150 mil metros quadra dos de mata nativa, com árvores e animais típi cos. Além disso, em 2007 a Burti realizou o pro grama de compensação de emissões, através do qual custeou o plantio de 15 mil mudas de ár vores nativas da Mata Atlântica por intermédio da Fundação SOS Mata Atlântica. Outra empresa que se destaca neste as pecto é a Plural, de Santana de Parnaíba (SP), que mantém parceria com o Instituto Tambo ré, mantenedor da Reserva Biológ ica Tambo ré. Com 3,6 milhões de metros quadrados de Mata Atlântica, a área é uma unidade de con servação ambiental instituída por lei municipal com o objetivo de que sua “biota” seja integral mente preservada. A Posigraf, de Curitiba (PR), com o objetivo de compensar as emissões gera das pelo seu processo produtivo, aderiu à Cam panha de Desmatamento Evitado por meio da adoção de uma área de 131 hectares, chamada de Mata do Uru. Também a Printbill Indústria Gráfica, de Birigui (SP), colocou em prática um projeto de plantio de árvores nativas, com o ob jetivo de reflorestar a reg ião degradada com es pécies da flora nativa. A empresa produziu em viveiro próprio mais de 80 espécies de mudas da flora nativa, chegando a uma meta anual de quatro mil unidades reflorestadas.
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Sustentabilidade
Abril Gráfica tem nova caldeira sustentável Equipamento integra o Programa Abril Carbono Neutro, processo de gestão integrada das emissões de GEE do Grupo Abril, que reúne medidas para a redução da quantidade de carbono emitida.
5º
QUALIDADE DO AR
FILTRO II
Um segundo filtro faz a última separação de material particulado para a limpeza do ar quente que sai do processo de produção do vapor
O ar quente e livre de material particulado sai pela chaminé
TELHADO VERDE ATRAI PÁSSAROS
Um jardim composto de plantas típicas do cerrado (vegetação nativa das várzeas do Rio Tietê) ameaçadas de extinção ajudará na absorção de água de chuva, na redução das ilhas de calor e na restauração da biodiversidade
4º
Filtro II
c a s P ád ua Barb osa
Carrinho de alimentação
1º
Iluminação e ventilação natural no galpão
Caldeira
BIOMASSA
Jardineira com árvores frutíferas nativas da Mata Atlântica
Com a nova caldeira, as aparas de papel entram como combustível 2º
CALDEIRA
A Caldeira funciona como uma grande fornalha, produzindo vapor para alimentar o processo produtivo da gráfica
FILTRO I
Um filtro limpa o ar das fuligens produzidas pela queima de papel
Filtro I
fico Lu
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6º
Infográ
Este caderno foi impresso em papel reciclado Eco Millennium 90 g/m², produzido pela Bignardi Papéis
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m 7 de dezembro o Grupo Abril inaugurou a caldeira sustentável para a Abril Gráfica, equipamento que permite reduzir a emissão de GEE (ga ses de efeito estufa) em cerca de 9 mil tone ladas de CO₂ equivalente ao ano. De acor do com a empresa, o principal diferencial da caldeira é a utilização de lenha e aparas de papel geradas pelo processo de produção da gráfica como combustíveis renováveis, substituindo o gás natural, recurso utili zado no processo anter ior. Dessa forma, a redução do consumo de gás natural será
em torno 4,8 milhões m3/ano, de um to tal de 7,8 milhões m3 que são consumidos hoje em dia. O novo equipamento gera va por para o processo gráfico de rotogravura, para as plantas de recuperação de solvente utilizado na tinta e para o restaurante e os vestiár ios da gráfica. Além disso, um jar dim suspenso composto por plantas típi cas do cerrado (vegetação nativa das mar gens do Rio Tietê), ameaçadas de extinção, ajudará na absorção de água de chuva, na redução das ilhas de calor e na restauração da biod iversidade. A inauguração integra o Programa Abril Carbono Neutro, processo de gestão inte grada das emissões de GEE do Grupo Abril, que reúne medidas para a redução da quan tidade de carbono emitida. Além da im plantação da caldeira, o programa, que con ta com o engajamento do público interno de diversas áreas da Abril, ainda contempla
3º
SAÍDA DE VAPOR
O vapor produzido segue para o processo de produção e para recuperação de solvente
o inventário de emissões do grupo, a fren te de redução das emissões e o projeto de compensação dos GEE. Sustentabilidade
Em 2008, a Abril deu andamento aos pro cessos de diversas áreas da empresa com base no Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) — metodologia internacional de gerenciamento de emissões de GEE. Em janeiro de 2012, o NEA — edifício sede do Grupo Abril — recebeu o certificado LEED (categoria Silver) de eficiência e sus tentabilidade. Essa certificação atesta que o edifício alcançou, nos últimos anos, me nor agressão ao meio ambiente em conjunto com uma melhor gestão financeira. A Abril Gráfica possuiu a certificação FSC (Forest Stewardship Council), conquis tada em 2008, e, no ano seguinte, obteve a do PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification), que reconhece pro cessos de manejos florestais regionais. Re centemente, o Grupo Abril divulgou o seu Relatório de Atividades, Desempenho e Sustentabilidade, orientado pelas diretri zes do Global Reporting Init iat ive (GRI), metodologia intern ac ion al usada para o relato da sustentabilidade corporativa. O Grupo Abril é um dos maiores e mais inf luentes grupos de comunicação e educa ção da América Latina. Fundada em 1950, a Abril emprega hoje mais de 9 mil pessoas. O grupo é composto pela Abril S.A., empre sa responsável pelas áreas de mídia (Edito ra Abril, Mídia Digital, Elemidia, Alphabase, MTV e Casa Cor), gráfica, logística e distri buição e serviços, e a Abril Educação, que no início de 2010 passou a atuar separadamen te da Abril S.A. por meio de uma reorgani zação societár ia. O grupo conta ainda com a Fundação Victor Civita, criada em 1985 visando a fortalecer a educação de base no Brasil. A Abril fornece informação, cultu ra, educação e entretenimento para pratica mente todos os segmentos de público e atua de forma integrada em vár ias míd ias.
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ara muitas gráficas o ano de 2012 não foi fácil. De um lado questões econômicas que dificultaram o crescimento de vár ios setores in dustriais no Brasil, aliadas a um aumento de importação de produtos gráficos como livros e embalagens. De outro, um processo gradual, muitas vezes não percebido clara mente, de substituição de produtos impres sos por equivalentes digitais. Ou mesmo a mudança da forma de compra de produtos gráficos por grandes empresas, seja por ter ceirização de processos, seja pela própria alteração na sua comunicação e geração de mater ial promocional. Sensação de excesso de oferta, pressão de preços e encolhimen to de mercados. Por tudo isso encontramos muitos empresár ios do setor apreensivos e se perguntando sobre possíveis caminhos para 2013 e os próximos anos. Nesse sentido colocamos o que enten demos ser uma base para repensar a empre sa para este ano, em um setor cujo processo de transformação é forte e novas tecnolo gias seguem pululando prometendo ser a bola da vez. Onde focar? 1 – Novos mercados, novos produtos, novos serviços. Ousadia.
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Os tempos são outros: ainda que os produ tos gráficos tradicionais estejam por aí e continuem sendo demandados, não se ilu da. As coisas estão mudando. As empresas estão buscando redução de custos e mui tas vezes a utilização do digital é uma das maneiras de reduzir custos nas suas comu nicações. Muitas novas empresas sequer imprimiram um único folheto até hoje e não sentiram falta disso. Outras terceiri zam todas as suas impressões, que saem das gráficas tradicionais e vão para birôs REVISTA ABIGRAF janeiro /fevereiro 2013
de serviço que cuidam de tudo: do equipa mento de impressão, do gerenciamento de documentos, do fluxo de trabalho. Mesmo as que ainda imprimem requerem de seus parceiros alternativas para melhorar seu negócio e agregar valor. Para muitas grá ficas o resultado é a diminuição de pedi dos dos clientes e a necessidade de ampliar sua carteira, aumentando a competição por serviços e preços. Para outras, entender o que o cliente realmente precisa e desen volver soluções adequadas ainda é um de safio, pois ultrapassa e muito o modelo de cotação-preço-desconto-pedido. Parece mesmo o pior dos mundos, mas o incrível é observar as imensas oportuni dades que estão por aí se olharmos o mer cado e os nossos clientes com outros olhos. E com outra estratégia. Há muita coisa que ainda precisa ser criada para ser impressa. E mais ainda se in tegrarmos a impressão com o mundo digi tal. Seu cliente precisa melhorar sua comu nicação de marketing? Quem não precisa? O que você tem a oferecer para ele? A loja aí do seu lado faz campanhas de mala direta bem feitas? Com retorno? Provavelmente não. E o que você faz para ajudar ou mesmo sugerir isso? O seu cliente precisa reduzir custos de mater ial administrativo? O que você propõe para ele, além de baixar pre ços? O que você oferece pela internet que facilite o trabalho do seu cliente? Quais as aplicações de web-to-print que poder iam te ajudar a vender mais e aumentar a eficiên cia do seu cliente? Veja, o que quero ressal tar é que temos um setor em que a maioria das empresas têm o hábito de esperar pela demanda, seja do cliente atual, seja de ou tros clientes que, hoje, aparecem com me nos frequência. Um setor que ousa pouco,
ainda que tenha tecnolog ias que poder iam ajudá-lo nisso. Afinal somos impressores, certo? O que podemos fazer além da im pressão? O que fazemos além dos produ tos que sempre imprimimos? Muito, se começarmos a pensar mais no cliente e menos na nossa máquina. O que ele preci sa? Como precisa? Em quanto tempo preci sa? Ousadia. Esses novos tempos premiam os que fazem as coisas de novas maneiras. Ousar mudar para não morrer. 2 – Forma de venda. Forma de abordar. Forma de descobrir. Soluções.
Se os clientes estão mudando, se suas ne cessidades reais nem sempre são explícitas, ou seja, nem sempre são ditas pelos com pradores que adquirem o que já vem em re quisições, se nem temos mais vendedores que “cavam” dentro do cliente novas opor tunidades e, para aumentar vendas, recor remos a vendedores “terceirizados”, o que fazer? Mudar a forma de vendas, ora. Mu dando sua visão do cliente. Visitando e co nhecendo os clientes, se estamos em um negócio de empresa a empresa. Tentando, no mínimo, entender quais os objetivos de negócio do cliente: vai crescer este ano? Quanto? Vai ampliar sua linha de produ tos? Vai importar mais? Vai exportar? Vai contratar ou despedir? Vai abrir filiais? E por aí vai . . . É incrível a quantidade de gráficas onde os donos não gostam de vendas, não valorizam o trabalho de vendas. Seu foco é produção. Como um artesanato. Por con seqüência, mal conhecem os clientes, mal falam com eles. Por conseqüência, não sa bem os objetivos dos clientes. Por conse quência, não criam novas possibilidades e novos serviços para eles. A menos que
eles peçam, é claro, mas, se não pedirem, ficamos na mesma. Que tal entendê-los? Que tal conhecer os que decidem e saber de suas dificuldades? Muitas ideias, novos produtos e novos serviços são descobertos em conversas informais dentro do cliente. Além de compras, além da produção grá fica, além dos poucos com quem falamos. Com aqueles que têm problemas para re solver em distribuição, custos de produ ção, comunicação, processos. Problemas lá não faltam. E soluções? Quem sabe a gen te não ajuda com algumas, não é? Que po dem acabar criando novos serviços para nossos outros clientes. 3 – Novas tecnologias. Novas mídias. Novo mundo.
Vamos ser francos. Nós trabalhamos com a difusão da impressão digital há muito tem po e podemos dizer: o gráfico já conhece a impressão digital, quer incorporá-la nos seus processos, acha que o caminho vai ser por aí, mas, tirando aqueles que já nasce ram digitais, a grande maioria ainda não acredita nisso, mesmo vár ios que já têm equipamento digital e constroem aqueles “aquários” — aquelas instalações no meio das fábricas com div isór ias fechadas com vidro e ar cond icionado em que as pessoas precisam bater para entrar . . . Poucos ainda tiram o que podem tirar dessas máquinas. Por culpa da tecnologia? Não, por culpa do foco do negócio e conse quente falta de venda dirigida e adequa da. A maioria usa os equipamentos sim plesmente como complemento da offset ou como apêndice de produção. Não cria a abordagem adequada, não cria um fluxo adequado permanecendo dentro das políti cas de orçamento e produção da offset. Não desenvolve gente com responsabilidade for mal no processo, deixando a linha à mercê de boicotes daqueles que têm medo da tec nologia. Você acha que isso não acontece? No entanto muitas das novas oportuni dades de negócio vêm e virão da impressão
digital, não só dos equipamentos toner de folhas ou rotativas jato de tinta, em espe cial da impressão em cor, mas do incrivel mente crescente mercado de aplicações das máquinas de grande formato. Para tudo e para todos. De cartazes a impressão de pisos e decorações. Há muito o que fazer com o digital, mas, como tudo, começa de suas defini ções básicas. O que fazer, para quem, de que forma e como ganhamos dinheiro? Co meçando dos clientes atuais e dos tipos de produtos que nos são habituais, podemos desenvolver soluções em todos os segmen tos: marketing, promocional, editor ial, ró tulos e embalagens, venda a consumidor e documentação. Seja trabalhando na forma da oferta, na rapidez da entrega, no enxu gamento do fluxo de produção, seja pela oferta das soluções que os clientes preci sam: comunicação personalizada e efetiva, diminuição de estoques, redução de custos de processo — que vai muito além e mui tas vezes nem passa perto da redução de custos unitár ios do produto. Integrar isso com os workflows ade quados com as novas míd ias, as novas op ções de comunicações pela internet. Aju dando o cliente a se comunicar melhor, a usar a rede social, a integrar o papel com impressão relevante com a mensagem di gital dirigida. Coisa do negócio gráfico? Do ponto de vista trad ic ional e estreito, não. Do ponto de vista de negócio estra tégico, faz todo o sentido. Sim, um novo mundo e um novo negócio. 4 — Eficiência operacional. Não é estratégia, é base. É essencial
As empresas efetivamente diferenc iad as hoje em dia trabalham em dois focos cla ros. Criação de atributos ou ofertas dife renciadoras do ponto de vista do cliente e busca do máximo de efic iênc ia operac io nal para manter-se competitiva e poder dar sustento à sua estratégia de diferenciação. Um exemplo no nosso setor, internacional,
é a Vistaprint, que todos veem como um portal que atende a um nicho específico — pequenas empresas e negócios pessoais —, mas cujo grande “segredo” é o elevadíssi mo grau de automação interno que lhes permite produzir mais de 30.000 ordens de serviço por dia em duas plantas. Mui tos copiam seu portal, mas não conseguem copiar sua eficiência. Essa é uma questão crônica no nosso se tor. Mesmo as gráficas que lutam fortemen te por preços têm baixa eficiência. Somos pouco automatizados — o que se justificava pela remuneração da mão de obra nacional versus a internacional, mas até isso já não é mais uma realidade. Somos, de forma ge ral, inef icientes. Usamos inadequadamen te as máquinas, não aperfeiçoamos os flu xos de trabalho, os layouts causam excesso de movimentação e a limpeza de ambien te . . ., bem, melhor nem falar nisso. Basta andar por muitas gráficas para imaginar o desperdício do processo produtivo. Se tudo que aqui colocamos pareceu a você difícil de fazer, pense pelo menos o que pode ser feito para melhorar sua efi ciênc ia operac ional, sua produtividade, a redução de desperd íc ios. É incrível o que as empresas perdem por aí. O que fazem de novos investimentos sem necessidade que poder iam ser reduzidos se soubessem aproveitar melhor o que têm. Comece por aí. É essencial, mas lembre-se de que será só uma parte da sua equação. Há muitas oportunidades no horizonte de 2013 e nos próximos anos. Mas temos que construir a chance de aproveitá-las. Pense nisso!
Hamilton Terni Costa, hterni@anconsulting. com.br, é diretor geral da ANconsulting, www.ansconsulting.com.br, ex-presidente da ABTG e Abraform e é também um dos criadores e coordenadores do curso de pós-graduação em Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Faculdade Senai Theobaldo De Nigris, onde ministra a matéria de Gestão Estratégica. janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGRAF
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IMAGENS DA GAVETA
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OUTRAS ARQUITETURA
MALHA
TEXTURA
Elementos do Estilo Tipográfico Cosac Naify
The Grid System Princeton Press, 2004
Alex Ross Robert Bringhurst
O resto é ruído Companhia das Letras, 2007
As malhas são frequentemente usadas nos desenhos de BOULEZ TEM UM LUSTRO revistas e jornais e em outras ELEGANTE E PRATEADO, situações em que elementos COMPOSTA DE gráficos imprevisíveis precisam SUPERFÍCIES, RÁPIDOS ser combinados de maneira rápida e ordenada. As escalas REDEMOINHOS DE modulares servem mais ou ATIVIDADE INTERIOR E menos aos mesmos propósitos, FORMAS GENEROSAMENTE mas são mais flexíveis. Uma escala modular, assim ONDULANTES. LEMBRA AS como uma escala musical, FACHADAS ONDULADAS é um conjunto preestabelecido QUE ARQUITETOS COMO de proporções harmônicas. SANTIAGO CALATRAVA Em essência, é uma régua cujas unidades são indivisíveis E FRANK GEHRY (ou são tratadas como tal) PROJETARAM PARA e de tamanho não uniforme. ESTRUTURAS CÍVICAS São escalas modulares EM PRÓSPEROS a sequência tradicional dos corpos tipográficos, a sequência CENTROS URBANOS Fibonacci e o Modulor, DA UNIÃO EUROPEIA. de Le Corbusier. A MÚSICA RECENTE DE
96 REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
Kimberly Elam
Tipografia não é apenas informação verbal, mas também linhas e texturas combinadas em uma composição. Estas texturas criam áreas de tons cinza na página, e as relações entre as áreas e suas posições [na página] destes retângulos de textos são essenciais para a percepção de ordem e unidade de cada composição.
ADEUS GRIDS Lewis Blackwell
The End of Print Chronicle Books, 1995
A primeira carreira de David Carson [surfe]: ler a paisagem marinha e suas mensagens ocultas, como a direção do vento, o arrastar da maré e o quebrar das ondas. O impresso [design] era então uma paisagem segura, confiável apoio para seus pés. Mas então, adeus grids. Você não pode confiar em mais nada. Tudo é fluido, e ainda resta uma questão no interior da questão:
o computador subtraiu e substituiu todo o saber dos especialistas dos últimos 400 anos. Mas na verdade [a conversa] não é sobre computadores, ainda que tenhamos de trabalhar com ele. ¶ É sobre a vida. Hoje todos sabem que podem ter uma segunda ou até terceira carreira e são os estudantes que nos revelam isso.
O TIJOLO Hahhah B. Higgins The Grid Book The Mit Press, 2009
O conceito de grade/grid tem origem na criação do tijolo, cerca de 9.000 anos a.C. O tijolo permitiu ao homem criar um abrigo pessoal, a casa, e uma proteção coletiva com a construção de muros e muralhas, a irrigação e as cidades. Suas proporções 1:2:4 e suas dimensões (deve caber na mão humana) moldaram a cultura material do planeta.
IMAGENS DO DESK TOP
palavras
SURREALISTA
Manifestos
Hieróglifos contemporâneos
IDIOSSINCRASIAS, PARÓDIAS–PASTICHES E FÉ NA TECNOLOGIA Palestra, 2012
Luli Radfahrer
Folha de S.Paulo, 2012
Por mais que as interfaces de hoje sejam mais claras do que suas equivalentes há 15 anos, não se pode dizer que se tornaram mais compreensíveis. A sensação é oposta, em uma confusão de referências. O universo iconográfico hoje envolve metáforas incoerentes (pranchetas como símbolos de “colar”) que convivem com velhos clássicos (microfone cromado, despertador com ponteiros e capinha) e objetos que começam a perder suas referências (envelopes, pastas e gavetas de entrada e saída). Tudo isso no mesmo ambiente surrealista em que lupas e binóculos fazem a mesma coisa e uma chave de boca é sinônimo de uma engrenagem. ¶ A tecnologia mudou, mas os ícones permanecem, mesmo que façam pouco sentido. Daqui a pouco será necessário desenvolver uma alfabetização só para eles, pois terão se tornado hieróglifos contemporâneos de uma língua morta.
Claudio Ferlauto
As famílias tipográficas Dead History e Bits são manifestos tipográficos – nos mesmos moldes dos manifestos futuristas– em que os designers se posicionam diante da sociedade e dos efeitos culturais de sua produção. ¶ Dead History, de Scott Makela, afirma que a partir da escrita do Post Script se inicia um novo tempo, e ela representa o fim das convenções tipográficas renascentistas e mecanicistas. ¶ Bits, de Paul Elliman, é um exercício de arqueologia industrial que chama nossa atenção para os excessos do consumismo e anuncia: depois dos primados da produção e do consumo, o próximo será o da sustentabilidade.
Alfabetos e analfabetos Décadas atrás, o brilhante designer e poeta Décio Pignatari costumava afirmar nas aulas do curso de design da FAU/ USP que os escritores brasileiros eram analfabetos em tipografia, pois não se interessavam pelos suportes físicos/ impressos de seus pensamentos e textos. Nos anos 1960 e 1970, se discutia com muita ênfase – na academia, nos jornais e nos bares – o poder da imagem que “era capaz de valer mais de mil palavras”. E a conclusão era que as gerações formadas sob a égide do mundo verbal estavam condenadas por não terem sido treinadas para o novo mundo do domínio da imagem: eram os analfabetos visuais dos tempos pré-internet. ¶ As novas tecnologias, um eufemismo que usamos para falar do mundo digital em que vivemos e que explica quase tudo, desde os descompassos entre instituições e realidades, entre pais e filhos, professores e estudantes até as diferenças entre o hoje e o amanhã, estão nos levando a um novo analfabetismo. Como consumidores das tecnologias, não nos importamos em estar pilotando, de modo cego, caixaspretas comple-xas. Mas como planejadores, designers ou qualquer tipo de profissional criativo, não podemos ignorar a escrita que permite enviar um e-mail, deletar arquivos velhos ou indesejados, ou simplesmente conversar com os clientes por intermédio de nossos equipamentos móveis. ¶ A pesquisadora francesa Clarisse Herrenschmidt 97 janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF
IMAGENS DO EMAIL
(Les Trois Écritures, Langue, Nombre, Code, Gallimard, Paris, 2007) afirma que vivemos sob o comando da escritura dos códigos: depois de passarmos séculos sob a escritura da língua (consonantal, dos deuses, e a vocalizada, dos homens) e da escitura matemática, estamos sob o domínio dos códigos. Os códigos, e a sua programação necessária, permitem que operemos nossas máquinas. E estas e suas caixas-pretas podem nos alienar do mundo real. Para Herrenschmidt, “a tela é um espaço visual mensurado; a máquina atribui um número a cada intensidade de luz e a cada unidade mínima do espaço, os pixels – palavra que é a concatenação de picture element, do inglês, «unidade de imagem» –, definidos segundo coordenadas cartesianas. Mas os pixels, quanto mais numerosos – computadores podem ter entre 300.000 e 1.300.000 ou mais –, melhor formam as imagens, sua clareza e a precisão de seus detalhes”. ¶ A paisagem real de muitos usuários é hoje um espaço cujas dimensões físicas não ultrapassam 1.280 x 800 pixels. Ela chama a atenção para as ideias de simulação e simulacro: “O que é esse tipo de gráfica? É um simulacro. Uma página artificial, a representação de uma página, sob a sua futura forma a ser impressa por uma impressora. Isso não é menos verdade a propósito de páginas simples com um tratamento banal de texto, que nos falam de simulacro e simulação, mas refere-se a páginas com imagens em três dimensões (3D), em movimento, de realidade virtual, ou da imersão do usuário em um simulador de voo, em uma guerra atômica, ou em um jogo medieval…”. Simulacro e simulação são inerentes ao jogo informático. Aqueles que são seduzidos pelo simulacro acham que qualquer coisa produzida ou obtida dessas 98 máquinas, com boa aparência e/ou bom acabamento, são suREVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
periores a qualquer trabalho, porque são rápidos e carregam a “estética de computador”. “O fenômeno é bem conhecido, e visto nas pesquisas feitas por estudantes de todos os níveis”, afirma a autora. Segundo ela, os “sequestrados” pela simulação adoram programas como o Photoshop, onde podem realizar infindáveis retoques e correções, e acreditam que podem chegar à perfeição. Não sabem nem gostam de colocar um ponto final em suas elucubrações. ¶ Estas operações dividem o mundo entre os que compreendem os processos e aqueles que apenas consomem os resultados, e esta divisão, segundo Herrenschmidt, “será ainda mais drástica diante da massa de conhecimento sem hierarquia e sem processos de verificação que está disponível nos sites da web”. ¶ As profissões criativas estão ampliando suas fronteiras e tornando-se atividades multidisciplinares. O design gráfico – que usa esta denominação desde os anos 1980 – está prestes a sofrer um novo restart. Naquela década a profissão foi obrigada a reinventar-se pelas “novas tecnologias”, reinicializando em outras bases. Abandonou as denominações anteriores de programação visual, artes gráficas, comunicação visual etc. A “nova profissão” surgiu em função da escrita do Post Script, que permitiu as interfaces amigáveis e toda espécie de simulação e simulacro na vida profissional. Agora deverá mudar novamente: para fazer design precisaremos entender as caixas-pretas e incorporar o movimento, o som, novas sensibilidades e novos ambientes tecnológicos em suas propostas. Isto exige outras formas de pensar. Não que devamos nos tornar programadores, mas não podemos permanecer analfabetos em relação aos códigos. Se não ficarmos atentos, estaremos condenados a ser adobistas, cadistas, corelistas. Nada criativos. Claudio Ferlauto
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Quadrinhos
Zé Carioca, setentao Após visitar o Brasil, em 1941, Walt Disney criou Joe (José) Carioca. Em 1950, depois de figurar em alguns filmes da Disney, o malandro carioca apareceu na capa da primeira revista da Editora Abril.
O
início da Segunda Guerra Mundial em 1939 levou o governo norte-americano a c riar a “política de boa vizinhança”, para que os países latino-americanos não fossem seduzidos pelo nazi- f ascismo. Walt Disney foi convidado a participar de uma missão diplomática como embaixador da boa vontade. A princípio, recusou, mas uma greve nos seus estúdios o fez mudar de ideia. A primeira visita foi ao Brasil, em 1941, onde conheceu J. Carlos e o convidou para ir trabalhar nos States. O artista brasileiro chegou a fazer o desenho de um papagaio e preparou as malas para ir a Hollywood, mas desistiu. Disney, porém, talvez inspirado pelo papagaio de J. Carlos, criou Zé Carioca para três filmes de animação: Alô amigos (1942); Você já foi à Bahia? (1944); e um curta, A culpa é do samba, do filme Templo da melodia (1948). O King Features Syndicate distribuiu para os jornais um capítulo domingueiro colorido em quadrinhos do personagem, que chegou a ser publicado aqui no Globo Juvenil, de Roberto Marinho, em 1945. Anos depois, Cesar e Victor Civita adquiriram os direitos dos quadrinhos da Disney para publicar em revistas na América Latina. Cesar foi para Buenos Aires e Victor pensou em editar suas revistas no Rio de Janeiro, mas acabou optando por São
Zé Carioca 70 Anos, volumes 1 e 2 Formato: 13,3 × 19,1 cm Abril 304 e 305 páginas www.abril.com.br
100
Álvaro de Moya é autor do livro Vapt-Vupt. REVISTA ABIGRAF janeiro /fevereiro 2013
Paulo. E a Abril começou na Rua Libero Badaró, com Jeronimo Monteiro, depois foi para a Rua João Adolfo, onde o autor deste artigo trabalhou como desenhista, imitando o estilo e assinando Walt Disney, principalmente nas capas de O Pato Donald e Mick ey. Os desenhistas brasileiros foram treinados pelo argentino Luís Destuet, que fizera a capa do número um do Pato Donald, em julho de 1950, com Zé Car io ca ao lado de Donald. Jorge Kato, um dos primeiros artistas brasileiros na Abril,
desenhou Zé Car ioc a até este personagem ganhar revista própria, em janeiro de 1961. Agora, a Editora Abril está lançando edições especiais com mais de 300 páginas sobre os 70 anos de Zé Car ioca, com uma seleção completa de todas as épocas do papagaio e excelente pesquisa de texto de Fernando Ventura e Paulo Maffia.
Galeria da SIB - Sociedade dos Ilustradores do Brasil
Autor: FABIANA SHIZUE fshizue@gmail.com Ilustração para blog www.chatadegalocha.com Cliente: Lu Ferreira. Técnica: Illustrator.
www.sib.org.br
Tipografia Inconsequência Alfabética, nome da exposição que ficou em cartaz no Masp, é também o título do álbum de monotipias tipográficas criado por Claudio Rocha, que pode ser conhecido na biblioteca do museu paulistano.
Quando as letras viram arte
O
102
alfabeto ou abecedário é visto como uma frase composta pela sequência de signos da escrita (grafemas) convenc ion ados para repre sentar sons (fonemas). Em termos prá ticos, o abecedário ordena listas de no mes e coisas, mas evoca essencialmente o acesso ao conhecimento. Para o designer Claudio Rocha, as letras são bem mais que isto. Elas podem ser subvertidas, trans formadas e transmutadas até ganharem um significado mais amplo. Esta é uma das reflexões a que levam o álbum de mo notipias Inconsequência Alfabética, de sua autoria, e a exposição homônima, um re sultado da parceria entre a Bibliotec a e Centro de Documentação do Museu de Arte de São Paulo (Masp), a Assoc iação Brasileira de Encadernação e Restauro (Aber) e a Oficina Tipográfica São Paulo (OTSP). “A sequência alfabética represen ta o domínio da escrita, algo fundamental na evolução da humanidade. O abecedá rio é um código utilizado por todos aque les que são alfabetizados, mas eu trabalho essa sequência alfabética de uma maneira insubordinada”, diz Claudio. A mostra pôde ser vista pelo público até 6 de janeiro, mas o álbum está à dis posição dos interessados na biblioteca do Masp. A proposta foi exibir o processo de produção das monotipias, com as formas tipográficas e instrumentos de encader nação. Para ilustrar a inf luênc ia do Fu turismo — movimento vanguardista ita liano da primeira metade do século XX
REVISTA ABIGRAF janeiro /fevereiro 2013
— no trabalho do artista, foram também expostas as publicações Zang Tumb Tumb (1914) e Campo Gráfico: Rivista di Estetica e di Tecnica Grafica (1939), que pertencem ao acervo da biblioteca do Masp. De maneira artesanal, a OTSP produ ziu seis exemplares do álbum, que foram encadernados por Estela Vilela e Marisa Garcia de Souza. As capas são de madei ra com aplicação de letras em marcheta ria, feitas por Karina Figueiró. Cada um deles é único, com resultados diferentes em cada lâmina. Nas vitrines, foram expostos os exemplares encapados e costurados, além de todas as lâminas que compõem a obra, ofe recendo um percurso vi sual completo. “São ex per iênc ias de linguagem diferentes. Quando você vê um álbum, ele está sem pre fechado ou aberto em uma página dupla. Assim, decidi colocar as lâminas nas vitrines, permitindo a visão de todas elas em ou tro ritmo que aquele imposto pela sequ ência da leitura. É uma leitura com caráter expositivo”, comenta o designer. Expressão artística
Com curadoria do próprio artista, a mos tra destacou o aspecto estético da tipogra fia, vista como uma roupagem que trans mite diferentes personalidades ao texto
impresso. Na série de monot ipias, o al fabeto se apresenta como um jogo visual insubordinado, no qual as ferramentas gráficas são colocadas a serviço da narra tiva visual. “Há algum tempo venho de senvolvendo essas monot ipias tipográ ficas, que se apropriam dos recursos do sistema de impressão, como os tipos de metal e de madeira. Exploro esse siste ma de composição manual, a tipografia, como uma forma de expressão artística”, conclui o designer.
Claudio Rocha, diretor da Oficina Tipográfica São Paulo
Quem quiser conhecer o álbum Inconsequência Alfabética pode visitar a Biblio teca e Centro de Documentação do Masp, que fica na Av. Paulista, 1578, São Paulo SP. Outras informações pelo telefone (11) 3253-6483 ou e-mail: biblioteca@masp. art.br. O horário de atendimento é de segunda a sábado das 13 às 17 horas. OFICINA TIPOGRÁFICA SÃO PAULO Rua Bresser, 2.315 (Mooca) – São Paulo SP www.oficinatipografica.com.br
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ASSINATURA PREENCHA, DESTAQUE E ENVIE PELO FAX 11 3232-4507 OU PELO CORREIO PARA: RUA DO PARAÍSO, 529 – PARAÍSO – SÃO PAULO – SP – CEP 04103-000 – BRASIL
RELAÇÃO DOS CARGOS PESQUISADOS ÁREA DE PRÉ-IMPRESSÃO GERENTE DE PRODUÇÃO, GERENTE DE PRÉ-IMPRESSÃO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE PRÉ-IMPRESSÃO, LÍDER DE PRÉ-IMPRESSÃO, OPERADOR DE TRÁFEGO, OPERADOR MONTAGEM ELETRÔNICA, OPERADOR TRATAMENTO IMAGEM DIGITAL, OPERADOR DE CTP E/OU CTF, OPERADOR DE SCANNER, OPERADOR DE MONTAGEM CONVENCIONAL, COPIADOR (CHAPAS, CLICHÊS, ETC.), ARQUIVISTA DE FILMES E/OU FORMAS DE IMPRESSÃO, REVISOR DE PRÉ-IMPRESSÃO – FOTOLITO/DIGITAL, PROJETISTA GRÁFICO, DESIGNER GRÁFICO, OPERADOR DE SISTEMA DE PROVA DIGITAL, OPERADOR DE IMPOSIÇÃO ELETRÔNICA, AUXILIAR DE PRÉ-IMPRESSÃO, LÍDER DE SCANNER OPERADOR IMPOSIÇÃO ELETRÔNICA, MONTADOR DIGITAL. PREMEDIA GERENTE DE PRODUÇÃO (PREMEDIA), LÍDER DE RECEPÇÃO DE FOTOLITO, RECEPTOR DE PRÉ IMPRESSÃO JR. RECEPTOR DE PRÉ IMPRESSÃO PL., RECEPTOR DE PRÉ IMPRESSÃO SR., AUXILIAR DE PRE IMPRESSÃO (PREMEDIA), LÍDER DE OPI, REVISOR DE PRE IMPRESSÃO (PREMEDIA), OPERADOR DE SCANNER, FINALIZADOR, LÍDER DE MONTAGEM ELETRÔNICA, OPERADOR DE MONTAGEM ELETRÔNICA JR.,OPERADOR DE MONTAGEM ELETRÔNICA PL., OPERADOR DE MONTAGEM ELETRÔNICA SR., ASSISTENTE DE MONTAGEM ELETRÔNICA, OPERADOR 3D, ASSISTENTE DE CRIAÇÃO 3D, OPERADOR DE TRATAMENTO DE IMAGEM JR., OPERADOR DE TRATAMENTO DE IMAGEM PL., OPERADOR DE TRATAMENTO DE IMAGEM SR., OPERADOR DE RETOQUE ELETRÔNICO JR., OPERADOR DE RETOQUE ELETRÔNICO PL., OPERADOR DE RETOQUE ELETRÔNICO SR. ÁREA DE IMPRESSÃO GERENTE DE IMPRESSÃO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE IMPRESSÃO, LÍDER DE IMPRESSÃO, ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS JR., ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS PL., ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS SR., ANALISTA DE DADOS VARIÁVEIS JR., ANALISTA DE DADOS VARIÁVEIS PL., ANALISTA DE DADOS VARIÁVEIS SR., OPERADOR IMPRESSÃO ELETRÔNICA / DIGITAL, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 4 A 6 CORES, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 6 CORES, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 8 CORES, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 10 CORES, IMPRESSOR OFFSET PLANA MONOCOLOR (OFICIAL), IMPRESSOE OFFSET PLANA BICOLOR (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 4 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 6 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 8 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 10 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA – MONOCOLOR, IMPRESSOR OFFSET ROT. 4 CORES (H. SET/SEC.QUENTE), IMPRESSOR OFFSET ROT. 6 OU MAIS CORES (C.SET/SEC.FRIO), IMPRESSOR FLEXOGRAFIA, IMPRESSOR FLEXOGRAFIA (1/2 ODICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA (1/2 OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA (1/2 OFICIAL), IMPRESSOR OFFSE 6 OU MAIS CORES (HEAT SEAT), 1º AJUDANTE IMPRESSOR OFFSET PLANA, 1º AJUDANTE IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA, 2º AJUDANTE IMPRESSÃO OFFSET, REBOBINADOR, BOBINADOR, COLORISTA, IMPRESSOR DE SERIGRAFIA, OPERADOR DE GUILHOTINA. ÁREA DE ACABAMENTO GERENTE DE ACABAMENTO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE ACABAMENTO, LÍDER DE ACABAMENTO, OPERADOR CORTE E VINCO AUTOMÁTICO, OPERADOR CORTE E VINCO MANUAL, OPERADOR PROCESSO INTEGRADO, OPERADOR MÁQUINA COSTURA, OPERADOR DE ALCEADEIRA, OPERADOR DE DOBRADEIRA, OPERADOR MÁQUINA COLAGEM (EMBALAGEM), OPERADOR DE GRAMPEADEIRA, OPERADOR GUILHOTINA, OPERADOR MÁQUINA MONT. CAPA AUTOMÁTICA, PLASTIFICADOR, OPERADOR MÁQUINA COSTURA (1/2 OFICIAL), OPERADOR MÁQ. ACAB. PROC. INTEGRADO (1/2 OFICIAL), AJUDANTE GERAL / AUXILIAR DE ACABAMENTO, BLOQUISTA, AJUDANTE DE ACABAMENTO, OPERADOR DE ACABAMENTO, 1/2 OFICIAL DE ACABAMENTO. MANUTENÇÃO GERENTE DE MANUTENÇÃO, SUP. MANUTENÇÃO MECÂNICA/ELÉTRICA/ELETRÔNICA, LÍDER MANUTENÇÃO ELETRÔNICA, LÍDER MANUTENÇÃO MECÂNICA, TÉCNICO ELETRÔNICO, ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO (OFICIAL), MECÂNICO DE MANUTENÇÃO (OFICIAL), MECÂNICO DE MANUTENÇÃO (1/2 OFICIAL), ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO (1/2 OFICIAL), AUXILIAR DE MANUTENÇÃO, ENCANADOR DE MANUTENÇÃO, LÍDER DE MARCENARIA, MARCENEIRO, AJUDANTE DE MARCENEIRO, SOLDADOR DE LONA, AJUDANTE DE SOLDADOR DE LONA, PINTOR, SERRALHEIRO. PRODUÇÃO/PCP GERENTE DE PCP, SUPERVISOR/COORDENADOR DE PCP, ANALISTA DE PCP JR OU I, ANALISTA DE PCP PL OU II, ANALISTA DE PCP SR OU III, ASSISTENTE DE PCP, PROGRAMADOR DE PRODUÇÃO, APONTADOR DE PRODUÇÃO, GERENTE DE TI SUPORTE E PRODUÇÃO, OPERADOR DE EMPILHADEIRA GARFO, OPERADOR DE EMPILHADEIRA CLAMP, LUBRIFICADOR, EMBALADOR. CONTROLE DE QUALIDADE GERENTE DE CONTROLE DE QUALIDADE, SUPERVISOR/COORDENADOR DE CONTROLE DE QUALIDADE, ANALISTA DE SISTEMA DA QUALIDADE JR., ANALISTA DE SISTEMA DA QUALIDADE PL., ANALISTA DE SISTEMA DA QUALIDADE SR., INSPETOR DE CONTROLE DE QUALIDADE. ALMOXARIFADO SUPERVISOR/COORDENADOR DE ALMOXARIFADO, ALMOXARIFE JR., ALMOXARIFE PL., ALMOXARIFE SR., AUXILIAR DE ALMOXARIFADO.
COMERCIAL GERENTE COMERCIAL, SUPERVISOR/COORDENADOR COMERCIAL, ANALISTA DE VENDAS JR., ANALISTA DE VENDAS PL., ANALISTA DE VENDAS SR., EXECUTIVO DE CONTAS JR., EXECUTIVO DE CONTAS PL., EXECUTIVO DE CONTAS SR., ASSISTENTE DE VENDAS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, ANALISTA DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO JR., ANALISTA DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO PL., ANALISTA DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO SR., ASSISTENTE DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO GERENTE DE SISTEMAS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE SISTEMAS, ANALISTA DE SISTEMAS JR. ANALISTA DE SISTEMAS PL., ANALISTA DE SISTEMAS SR., ANALISTA DE SUPORTE JR., ANALISTA DE SUPORTE PL., ANALISTA DE SUPORTE SR., ASSISTENTE DE SUPORTE. FINANCEIRO GERENTE FINANCEIRO, SUPERVISOR/COORDENADOR FINANCEIRO, ANALISTA FINANCEIRO JR., ANALISTA FINANCEIRO PL., ANALISTA FINANCEIRO SR., ASSISTENTE FINANCEIRO, AUXILIAR FINANCEIRO, ANALISTA DE CRÉDITO E COBRANÇA JR., ANALISTA DE CRÉDITO E COBRANÇA PL., ANALISTA DE CRÉDITO E COBRANÇA SR. ASSISTENTE DE CRÉDITO E COBRANÇA, AUXILIAR DE CRÉDITO E COBRANÇA. SUPRIMENTOS GERENTE DE SUPRIMENTOS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE COMPRAS, COMPRADOR TÉCNICO JR., COMPRADOR TÉCNICO PL., COMPRADOR TÉCNICO SR., COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) JR., COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) PL., COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) SR., TÉCNICO DE MATERIAIS. RECURSOS HUMANOS GERENTE DE RECURSOS HUMANOS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS, ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS JR., ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS PL., ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS SR., ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS, AUXILIAR DE RECURSOS HUMANOS, ANALISTA DE PESSOAL JR., ANALISTA DE PESSOAL PL., ANALISTA DE PESSOAL SR., ASSISTENTE DE PESSOAL, AUXILIAR DE PESSOAL, MÉDICO DO TRABALHO (4 HORAS), ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO, TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO JR., TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO PL., TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO SR., TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO, AUXILIAR DE ENFERMAGEM DO TRABALHO. MEIO AMBIENTE SUPERVISOR/COORDENADOR DE MEIO AMBIENTE, ANALISTA DE MEIO AMBIENTE JR., ANALISTA DE MEIO AMBIENTE PL., ANALISTA DE MEIO AMBIENTE SR., TÉCNICO DE MEIO AMBIENTE. CONTABILIDADE GERENTE DE CONTABILIDADE, SUPERVISOR/COORDENADOR DE CONTABILIDADE, CONTROLLER, ANALISTA CONTÁBIL JR., ANALISTA CONTÁBIL PL., ANALISTA CONTÁBIL SR., ASSISTENTE DE CONTABILIDADE, AUXILIAR DE CONTABILIDADE, ANALISTA FISCAL JR., ANALISTA FISCAL PL., ANALISTA FISCAL SR., ASSISTENTE FISCAL, AUXILIAR FISCAL, ANALISTA DE CUSTOS JR., ANALISTA DE CUSTOS PL., ANALISTA DE CUSTOS SR., ASSISTENTE DE CUSTOS, AUXILIAR DE CUSTOS. ORÇAMENTOS SUPERVISOR/COORDENADOR DE ORÇAMENTOS GRÁFICOS, ORÇAMENTISTA GRÁFICO JR., ORÇAMENTISTA GRÁFICO PL., ORÇAMENTISTA GRÁFICO SR., ASSISTENTE DE ORÇAMENTOS, AUXILIAR DE ORÇAMENTOS. EXPEDIÇÃO/FATURAMENTO SUPERVISOR/COORDENADOR DE EXPEDIÇÃO, LÍDER DE EXPEDIÇÃO, ASSISTENTE DE EXPEDIÇÃO, AUXILIAR DE EXPEDIÇÃO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE FATURAMENTO, FATURISTA JR., FATURISTA PL., FATURISTA SR., ASSISTENTE DE FATURAMENTO, AUXILIAR DE FATURAMENTO. LOGÍSTICA GERENTE DE LOGÍSTICA, SUPERVISOR/COORDENADOR DE LOGÍSTICA, ANALISTA DE LOGÍSTICA JR. ANALISTA DE LOGÍSTICA PL., ANALISTA DE LOGÍSTICA SR., ASSISTENTE DE LOGÍSTICA, AUXILIAR DE LOGÍSTICA. ATENDIMENTO AO CLIENTE GERENTE DE ATENDIMENTO AO CLIENTE, SUPERVISOR/COORDENADOR DE ATENDIMENTO, ANALISTA DE ATENDIMENTO JR., ANALISTA DE ATENDIMENTO PL., ANALISTA DE ATENDIMENTO SR., ASSISTENTE DE ATENDIMENTO. ADMINISTRATIVA ASSISTENTE ADMINISTRATIVO, AUXILIAR ADMINISTRATIVO, SECRETÁRIA DE DIRETORIA, ASSISTENTE DE DIRETORIA, RECEPCIONISTA, TELEFONISTA (6 HORAS), MOTORISTA DE DIRETORIA, MOTORISTA DE VEÍCULOS LEVES, MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS.
TOTAL 266 CARGOS
Execução
Realização
Para mais informações ligue para (11) 3232-4500 ou escreva para sindigraf@sindigraf.org.br www.sindigraf.org.br
UMA SEMANA QUE VAI MUDAR SUAS IMPRESSÕES
A Semana da Indústria Gráfica - SIGRA - 2013 é uma iniciativa da ABIGRAF Nacional concebida para celebrar o Dia Nacional da Indústria Gráfica. Com uma programação rica e variada, a SIGRA 2013 será o momento ideal para quem busca atualização profissional, networking e o melhor de tudo: a comemoração do seu negócio!
Veja como foi a primeira edição:
Evento Educacional Visita de alunos do SESI-SP à praça Victor Civita.
INFORMAÇÕES www.abigraf.org.br
Personalidade do Ano Reconhecimento a uma personalidade que tenha trabalhado em prol de um Brasil mais competitivo em 2011.
5º Ciclo de Sustentabilidade Destaque Sustentabilidade na Cadeia Produtiva.
Indústria Gráfica em Movimento Encerramento da SIGRA 2012 com uma Corrida de Rua.
REALIZAÇÃO
Ricardo Beccari
F OTOG R A F I A
“As coisas são mais belas quando vistas de cima”. Santos Dumont
Tânia Galluzzi
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Na trilha do vento 1 (página dupla anterior) Cirrus SR 22, 2012 2 Esquadrilha da Fumaça, dorsal sobre Nordeste, 2012 3 Audi A4, 2012 4 Esquadrilha da Fumaça sobre Juazeiro do Norte, 2012
E
m se tratando de aviaç ão, Ricardo Beccari, 47 anos, é quase uma unanimidade. Considerado um dos melhores fotógrafos de aviação do Brasil e do mundo, Beccari, como descreve o jornalista Will iam Waack, é capaz de transformar o “ser vivo” de metal que é um avião em algo com rosto, com personalidade, interpretando de forma única aquilo que só quem gosta de aviação consegue identificar. Se não fosse pela teimosia, Beccari seria piloto como o pai e o irmão. Aos nove anos, insistindo até as lágrimas para que seu pai lhe emprestasse a câmera dele, fez sua primeira foto. Gostou da coisa e aos 15 anos espalhava para quem quisesse ouvir que queria ser fotógrafo. A ideia caiu nos ouvidos de uma professora, que lhe indicou uma pequena agência de publicidade. O papo com o dono da agência não ajudou muito, mas fez que ele percebesse que teria de estudar fotografia. A primeira foto prof issional aconteceu em 1982, no Aeroclube de São Paulo. E não foi de
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uma aeronave não. O dinheiro que conseguiu com a fotografia veio dos cliques de um grupo de veteranos. Rendendo-se à paixão da família, Beccari ia para o Campo de Marte, fotografava os aviões e seus pilotos e vendia as fotos aos retratados. Já o batismo no ar se deu em 1984, com imagens de helicópteros para as polícias civil e militar. Mas a carreira só engrenou mesmo com o cargo de assistente do fotógrafo Dimitri Lee, que o ajudou a desenhar seus passos na fotografia publicitária. Em 1986, Beccari montou um estúdio, brigando por seu espaço nas áreas de produto, gente e arquitetura. Motivado pela boa receptividade de suas imagens, procurou a revista Avião Revue, fotografando as aeronaves do solo. Em 1999 3
passou a contribuir para a revista Aero Magazine. “Meu trabalho começou a chamar a atenção de empresas como a Embraer e aí não parei mais”. Hoje, na sua lista de clientes figuram marcas como Cirrus Aircraft Brasil & USA , Helipark, JP Martins Aviação, Linford Aviation e TAM. Sem dúvida o diferencial de Beccari vem de berço. Além do conhecimento transmitido pelo pai e pelo irmão, ele próprio brevetou em 1982. Mesmo mantendo um pé na publicidade, Beccari passa de quatro a cinco meses por ano viajando para fotografar aviões, do chão e no ar, incluindo o tempo dedicado ao Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira, a mun dialmente conhecida “Esquadrilha da Fumaça”. Paixão mútua
Como disse outro jornalista, Vinícius Dônola, a Fumaça tem um hangar no coração de Beccari e a recíproca é verdadeira. Tanto é que o fotógrafo recebeu do esquadrão sua mais alta honraria, o título de membro honorário. Assim como os 13 pilotos e as quase 50 pes soas que formam a equipe de apoio da segunda esquadrilha acrobática mais antiga do mundo — atrás apenas dos Blue Angels, da Marinha
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5 Canal de Chicago, 2010 6 BR Aviation, 2012 7 Esquadrilha da Fumaça sobre o Caribe, 2010 8 Square Circle, Londres, 2008
Americana —, Beccari não é remunerado por essa atividade. É pura paixão. Durante o período em que participam da Fumaça, os integrantes da Aeronáutica continuam recebendo seus salários habituais, nada além por integrarem a esquadrilha. Esse sentimento virou livro em 2012, com Na Trilha da “Fumaça”, impresso pela Halley Gráfica e Editora. “Livro sobre a Fumaça tem um monte, então decidi mostrar os lugares por onde a esquadrilha passou nos últimos anos”. A obra reúne 174 imagens do grupo em ação e em terra, começando por Pirassununga, o “ninho das águias”, onde está a Academia da Força
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Aérea Brasileira, passando por vár ias regiões do Brasil e do mundo, como Lençóis Maranhenses, Chile, Caribe, Estados Unidos e Europa. Prof issional premiado, um dos poucos fotógrafos no mundo a ter credencial para circular pelas pistas da maior feira de aviação do mundo, a Airventure Oshkosh, nos Estados Unidos, Beccari planeja lançar um livro sobre voos acrobáticos. Pretende também viajar menos em 2013, dedicando mais tempo à fotografia autoral. O que não significa mais tempo com os pés no chão. O que ele quer mesmo é estar atado à fuselagem de um avião, voando de porta aberta, transformando a habilidade, a perícia e a audácia dos pilotos em imagens de tirar o fôlego. 8
& RICARDO BECCARI Tel. (11) 5083.2421 beccari@airplane.com.br www.airplane.com.br
109 janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGR AF
Integração
SPP-KSR cresce 16% em 2012
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REVISTA ABIGRAF janeiro /fevereiro 2013
Foto: Álvaro Motta
O
s últimos dois anos foram muito intensos para a SPP‑KSR . E não poderia ser diferente. O ano de 2011 começou com a compra da KSR pela Suzano Papel e Celulose, da qual a SPP faz parte, negócio acertado em dezembro de 2010, envolvendo um investimento de R$ 50 milhões. Ao longo do ano os esforços concentraram-se no ajuste das estruturas físicas, comerciais e administrativas das empresas e na comunicação ao mercado de cada passo do processo de integração. Já 2012 foi o ano da implementação das estratégias traçadas, ajustes operacionais e captura de sinerg ias e agora a empresa parte em busca de crescimento onde já atua e agregando novos mercados e serviços. “Em 2011 colocamos o trem no trilho e no ano seguinte Superada a fase de aceleramos os vagões”, afirrestruturação, que gerou ma Fabio Almeida de Olia maior distribuidora de veira, diretor de distribuição da Suzano Papel papéis e produtos gráficos e Celulose e gerente exeda América do Sul, a cutivo da SPP-Nemo na empresa obtém resultado época da fusão. histórico e se prepara O primeiro passo da para ampliar sua linha integração foi decidir exade produtos e serviços. tamente como ela seria feita. Havia três opções: manter as empresas com estruturas independentes, incorporá-las mantendo as áreas comerciais separadas, ou uni-las integralmente, saída que se mostrou a mais adequada do ponto de vista dos custos e eficiência operacional. Segundo Fabio de Oliveira, o maior desafio foi ajustar as políticas comerciais e de atendimento aos clientes. A solução encontrada foi a combinação de um modelo híbrido, somando o que de melhor havia na KSR e na SPP, além de refazer a segmentação dos clientes, sob a qual se baseia o modelo de atendimento. Contribuiu o fato de que, somadas as carteiras, praticamente 80% dos clientes já compravam das duas empresas. A nova empresa, SPP‑KSR, manteve operação física em todas as reg iões onde já existiam filiais, com estoque e atendimento locais. Foi preciso readequar as filiais para o atendimento ao mercado, pois em muitos casos tornou-se necessária a mudança para um lugar maior para a operação conjunta. Entre realocações e novas unidades, a SPP‑KSR dispõe agora de 18 filiais e a sede em São Paulo, às margens da Rodovia Anchieta.
Fabio Almeida de Oliveira, diretor de distribuição da Suzano Papel e Celulose
Cartão Facilidades
Todo o esforço gerou resultados positivos. Ao final de 2010 as empresas somavam 14.000 clientes únicos (que compravam das duas empresas), número que no fim de 2011 já estava em 17.000. A distribuidora deve fechar 2012 com crescimento de 13% em volume e 16% em termos de receita. “É um valor expressivo se considerarmos que o mercado de distribuição andou de lado neste ano e não deve crescer mais do que 3%”, comenta o diretor de distribuição. Trata-se do melhor resultado financeiro da história das duas distribuidoras. Atenta às necessidades de seus clientes, a maioria gráficas cujo tíquete médio é de 500 quilos de papel, algo em torno de R$ 1.500,00, a empresa lançou em 2012 o cartão SPP‑KSR Facilidades, oferecendo condições de pagamento diferenciadas. Uma vez que entre as distribuidoras os produtos são similares, o diferen cial está no serviço, como afirma o diretor: velocidade na entrega e capital de giro. Mas a cesta de produtos da SPP‑KSR , que inclui papéis e insumos gráficos, deve aumentar. Para as gráficas, a empresa busca itens e serviços que atendam as demandas dos segmentos de embalagens e comunicação visual, englobando pa péis e formatos especiais, filmes, adesivos, lonas e outros materiais. Para as papelar ias e atacados de mate rial escolar, que já são abastecidos com papel cut size e envelopes, a distribuidora deve avançar em artigos de informática. “Estamos observando o mercado, analisando as oportunidades, sem perder de vista que o nosso principal negócio é o papel, responsável por 80% de nosso faturamento”. & SPP-KSR Tel. 0300 777 6366 www.sppksr.com.br
memória
A
As muitas histórias de Hernâni Donato
interesse pelo assunto desfruta maioria das pess oas va, nas conversas com Hernâni, deixa, em sua passa O escritor e jornalista deixou do prazer de ouvir fatos cur iosos gem pela vida, as mar e detalhes sobre diferentes per cas daquilo que construiu em um valioso legado literário, sonalidades brasileiras, muitos família, seus descendentes, as li formado principalmente deles relatados em artigos aca ções, os conselhos, os exemplos, por obras de cunho histórico, dêmicos, textos para revistas e, as lembranças. Poucos são aque entre elas o livro 100 anos da principalmente, livros. Um dos les que, além de seus valores pes mais famosos é o Dicionár io das soais, deixam um imenso lega Melhoramentos, empresa onde batalhas brasileiras, fonte de con do cultural como contribuição a atuou durante décadas. sulta de muitos pesquisadores, um número muito maior de pes e também a obra histórica 100 soas. O histor iador, escritor, jor anos da Melhoramentos, empre nalista, professor, tradutor e ro sa na qual trabalhou durante teirista Hernâni Donato é um décadas. São mais de 40 livros, desses priv ileg iados. entre biog raf ias de grandes no Nascido em 1922 em Botu mes da ciênc ia e da literatura, catu, no inter ior do Estado de obras infantojuvenis, livros de São Paulo, Hernâni demonstrou contos, romances, ensaios, ro talento para a literatura muito teiros cinematográficos e tra cedo. Aos onze anos de idade, duções, incluindo A divina coele publicou em capítulos, em um média, de Dante Alighier i. Entre jornal do grupo Diár ios Associa seus romances, o mais conhe dos, o romance infantil O tesouro, cido é Selva trágica (1960), que escrito em parceria com o amigo conta a história de trabalhadores Francisco Marins. Aos 24 anos, de uma plantação de erva-mate mudou-se para a capital do Es na fronteira Brasil-P araguai. tado para estudar dramaturgia Em 1963, o livro inspirou o filme (na Escola de Arte Dramática) e sociolog ia. No entanto, ele não chegou a concluir este homônimo, dirigido por Roberto Far ias. último. E tudo porque um dos professores pediu uma Hernâni também trabalhou na imprensa, inicial pesquisa densa e inédita sobre a linha de Tordesilhas. mente como colaborador do suplemento literário do Hernâni abraçou de tal modo o compromisso que aca Correio Paulistano. Depois passou por vár ios jornais e re bou chegando ao Caminho do Peabir u, que, em seus vistas, como a Veja e as TVs Tupi, Record e Nacional. Foi mais de três mil quilômetros de extensão, liga a locali funcionár io público municipal e federal, sempre atuan dade per uana de Cusco ao município litorâneo de São do na área de cultura. Presidiu, por duas gestões suces Vicente, no Brasil. “Deixei a faculdade, emprego, namo sivas, o Instituto Histórico e Geog ráf ico de São Paulo. rada, organizei um grupo, menti sobre o roteiro e fo Dono da cadeira n º‒ 20 da Academia Paulista de Letras mos”, confessou ele em uma entrevista para o livro Um (APL), foi membro da Academia Paulista de História, olhar sobre São Paulo, publicado pelo Secovi-SP e de au sócio-correspondente do Instituto Histórico, Geog rá toria do jornalista Ricardo Viveiros. A aventura quase fico e Genealóg ico de Sorocaba e do Instituto Históri levou o grupo a uma prisão no Paraguai, ao serem con co e Geog ráf ico de Minas Gerais. Hernâni também re fundidos com colaboradores de uma pequena rebelião cebeu prêmios de diversas instituições literár ias, como Associação Paulista de Críticos de Arte e Academia Bra civil que ocorria no país. A viagem foi o começo de uma paixão pela histó sileira de Letras, e também de órgãos públicos, como ria, tema que dominava com maest ria. E quem tem a Câmara e a Prefeitura Municipal de São Paulo.
111 janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGRAF
Memória
P
Sabino Arias: uma vida de realizações
ara definir a personalidade especial de Sabi- atuou. E um dos expoentes disso está nas inúmeras hono A rias, diretor-presidente da IBF, poder ía menagens que recebeu, incluindo duas comendas reais mos empregar a conhecida expressão self-made que mereceu do governo belga. man, mas ele tinha outras características além daquelas comuns aos homens que forjam seu futuro O empresário por meio do trabalho. Possuía, nas palavras de seu fi- Sabino A rias se tornou praticamente um cidadão car io lho Luiz Nei, um carisma e uma humildade que não se ca, pois foi no Rio de Janeiro onde ficou seus últimos encontram mais. 48 anos de vida. Foi ali que se deNascido em Porto Alegre (RS) a Não foi apenas a indústria gráfica dicou à sua “terceira paixão”, a Indústria Brasileira de Filmes (IBF), 7 de janeiro de 1916, filho de imique sentiu a grande perda do grantes espan hóis, Sabino A rias que só perdia para as duas mais fundador da IBF. Também a teve uma infância humilde. Herimportantes: a família e a espocomunidade médica brasileira dou do pai apenas um suéter e a sa Cely. A “lenda” para a comunilamentou o falecimento do grande inteligência. Ele mesmo, dade médica se tornou empresáempresário, aos 95 anos de desde sempre, era dotado de granrio e um verdadeiro “guerreiro”, idade, em dezembro de 2012. de sensibilidade e insuperável mecomo diz Luiz Nei. Embora fosse mória. Apaixonado pelos livros, o presidente da IBF, chegava pon dormia pouco e passava muitas tualmente ao escritório e trabamadrugadas dedicado aos estulhava seis dias por semana para dos. Tocava piano, dançava tan“dar exemplo”, o que fez até adoe go, cantava, falava cinco idiomas cer, em fevereiro de 2012 — mas, e fazia poesias. Ex-jogador do In ainda assim, ia para a fábrica quanternacional de Porto Alegre, fordo se sentia melhor. Fundada em mou-se pela Faculdade de Me1963, a IBF não foi sua primeira dicina da Universidade do Rio empresa. Luiz conta que o pai tiGrande do Sul e fez diversos curnha o desejo de mudar-se para o sos de especial ização, não apenas Rio de Janeiro, para oferecer aos fino Brasil. Foi médico, cir urg ião e lhos as condições de estudo de um tornou-se diretor do Hospital São centro maior. Em 1961 abriu duas Vicente de Paulo, em Passo Funempresas de importação e expordo. Na mesma cidade gaúcha tamtação e, assim que o negócio cresbém lecionou e dirigiu a faculdade ceu um pouco, ele mudou-se com a de medicina local. família para o Rio, deixando para Aplicou sua enorme energia e capacidade intelec trás a medicina. Antes disso, havia estabelecido uma tual para fazer o bem: enquanto exerceu a medicina, fazenda no Mato Grosso, que desde o final da década um terço de seus atendimentos não eram remunerados. de 1950 era administrada empresar ialmente e, hoje, Realizou mais de 18 mil cir urg ias e, por diversas vezes, é a IBF Agropecuár ia. doou seu sangue para salvar vidas de pacientes, pois Porém, foi mesmo sua formação como médico que não havia banco de sangue em Passo Fundo. lhe deu a exper iência como gestor. Quando se tornou Para Luiz Nei, o pai se tornou uma verdadeira len- diretor do hospital, na década de 1940, Sabino enconda por todos os lugares onde passou e nas áreas em que trou ali a oferta de apenas 30 leitos. Ao deixar o cargo,
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20 anos depois, a instituição se tornara a maior do Esta- deste segmento no mundo. Outro expoente está na do, com 210 leitos. “Foi um bom ‘teste’ para o empreen IBF Agropecuár ia, pioneira em técnicas produtivas de dedor ismo dele”, conta Luiz Nei. Sabino trouxe outro grãos e criação pecuár ia. traço da exper iência como médico: o carinho e a atenNão foram poucos os desaf ios de Sabino A rias ao ção para com as pessoas. Na verdade, algo que era pró- longo de uma vida plena de real izações. Na indústria, prio de sua personalidade. “Com os funcionár ios tinha o principal deles foi concorrer com multinacionais de um carisma inigualável. Era, possivelmente, mesmo peso por mais de 50 anos, sempre ganhando mercado, aos 95 anos, a pessoa que mais funcionár ios conhecia cravando a bandeira do Brasil em 70 países. No agropelo nome. Respeitado e admirado por sua exper iên negócio foi praticamente um desbravador. “Na vida cia, com frequência orientava-os quanto a tratamen- pessoal, a principal conquista, segundo ele mesmo, tos de saúde, entre outros confoi ‘dona’ Cely, minha mãe, com selhos. Muitos funcionár ios que quem foi casado por 66 anos. o tinham como ‘paizão’, pois as Como pai, esposo e avô, sempre portas da sala dele estavam semfoi exemplar, atencioso, preocu pre abertas para atender a todos, pado, além de estar sempre disestão se sentindo órfãos. Quan ponível quando precisássemos to aos clientes, fornecedores e dele”, diz Luiz Nei, que tem dois até concorrentes, sua exper iên irmãos, ambos economistas e cia, cultura e papo envolvente administradores de empresa. encantavam a todos”, acrescenta. Quando pensa no tio, FlaPara o sobrinho, Flávio Navio sempre se lembra do poema cul, também médico, que acom“Instantes”, de autor desconhepanhou a equipe que tratou de cido, mas atribuído ao escritor seu tio, ele era um verdadeiro Jorge Luis Borges. Ao contrário líder. Tinha iniciat iva, inf luen dos versos que pregam a oporArias, até adoecer em fevereiro de ciava e motivava as pessoas. Era Sabino tunidade de viver outras expe 2012, mesmo com 96 anos de idade, trabalhava justo, sempre ouvia os dois la- diariamente no escritório da IBF, tendo ao lado riências de vida, Sabino, na opi dos. “Ficava impressionado com o filho Luiz Nei, seu grande companheiro nião de seu sobrinho, teria feito a paixão que ele tinha pelo que fazia, com sua capaci- tudo exatamente da mesma maneira. “Ele só dizia que dade de trabalhar mais que muitos jovens. Ele foi um tinha saudades de ser médico, e passava horas me conmodelo de pai e de prof issional. Tinha os quatro ‘H’ tando muitos casos daqueles tempos”, lembra. Para Luiz do sucesso: habilidade, honestidade, humildade e hu- Nei, a honestidade, bondade, humildade, ética, princímor. E dizia sempre que era jovem, porque continuava pio de justiça, objetividade, perseverança, empreende inovando e aceitando desaf ios”, relata. dor ismo, energia, força de trabalho e a paixão por tudo Uma das marcas dessa inovação foi a IBF, uma que fazia são virtudes que gostaria que seus filhos herdas primeiras empresas brasileiras a trabalhar com dassem do avô. “Em um de seus últimos momentos tecnologia de ponta na área de fotossensíveis e que conscientes lhe foi perguntado se ele tinha algum arhoje é uma das duas únicas fabricantes de chapas off- rependimento, algo a se desculpar, e ele disse que não. set em toda a América Latina, com mais de mil em- Estava em paz com sua consc iênc ia e partiu sereno”, pregados. Em capacidade instalada e participação diz ele sobre o homem que foi um mito, que acertou em de mercado, a IBF é atualmente a quarta empresa simplesmente tudo o que fez em sua intensa vida.
113 janeiro /fevereiro 2013 REVISTA ABIGRAF
Memória
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Setor gráfico dá adeus a um grande cavalheiro
atural de Berlim, Alemanha, Heiner DauCom forte espírito de colaboração, Dauch, além de ch atuou durante mais de 50 anos na Feva – ter integrado o Rotary Club, dedicava grande parte de Máquinas Ferdinand Vaders S/A , fabricante seu tempo às organizações de trabalho comunitário. de máquinas e equipamentos para a indústria gráfi- Foi um dos fundadores do Grupo Escoteiro Bororós, ca e de embalagens, entre outros segmentos. A em- onde passou de monitor a chefe de grupo, comissário presa foi fundada por seu sogro, o pai de Ingrid Helge distrital e comissário reg ional. Também foi presidente da União Paroquial de São PauDauch. Com ela Dauch conviFaleceu em 31 de outubro último, lo, da Paróquia de Santo Amaro veu durante 51 anos e foi pai aos 72 anos de idade, o empresário (Igreja da Paz), membro do conde cinco filhos, teve 14 netos Heiner Jochen Georg Lothar Dauch, selho distrital, reg ional e geral e dois bisnetos. da Igreja Evangélica de ConfisComo presidente da Feva, que fez história à frente da Feva. são Luterano do Brasil (IECLB) Dauch integrou a diretoria da Associação Brasileira da Indúse da Entidade Luterana de Pretria de Máquinas e Equipamenvidência Privada (Luterprev). tos Gráficos (Abimeg) e do SinOcupou durante mais de dicato Nacional da Indústria de uma década o cargo de vice- Máquinas (Sindimaq). “Quando presidente da Fundação do Coassumiu a direção da Feva, ele légio Visconde de Porto Seguconseguiu promover um granro, na gestão de Plöger, e depois de desenvolvimento da emexerceu a presidência. Foi tampresa, além de cooperar muibém presidente do Programa to com o setor gráfico”, lembra Comunitário da Reconciliação, Max Schrappe, ex-presidente do Instituto Martius-Staden. da Abigraf Nacional. Apreciador das artes e da música participou do coral do coO empresário Alf ried Plö légio durante mais de 40 anos. ger, diretor da Companhia A amizade com Plöger, que coMelhoramentos e também ex- meçou na infância, permeou presidente da Abigraf Naciotodos esses momentos. Desnal, revela que os dois se conheceram na infância. A pequena diferença de idade, de a participação na vida rel ig iosa, o envolvimento de um ano, foi suplantada por uma grande afinidade: com a administração do colégio onde estudaram, até Plöger é natural de Stettin, reg ião que pertencia à Ale- os momentos de lazer, já que os dois tinham um grumanha e hoje faz parte do território polonês. Os dois po que se reunia para praticar skat, uma modalidade tinham muitas atividades em comum: ambos estuda- de jogo de baralho. vam no Colégio Porto Seguro, em São Paulo, faziam auDauch participou de vár ias edições da Drupa, como las de música e de dança juntos e iam aos bailes. “Ele expositor pela Feva, onde sempre encontrava Max e foi uma dessas raras pessoas que se casam com a pri- Plöger. “Ele era muito participativo. Lamentamos muimeira namorada e permanecem juntos durante toda a to seu falecimento, pois, além de ser um importante vida. Já sal ientava na personalidade dele na época seu fornecedor da indústria gráfica, era um grande amiextremo cavalheirismo, característica marcante, jun- go”, comenta Max. “Ele foi dirigente da Abimeg, mas to com o otimismo e a capacidade de motivar as pes nosso contato era muito mais pessoal que prof issional. soas. Eu arriscaria dizer que, com a morte de Hernâni Só posso dizer que ele enfrentou heroicamente seus úlDonato e de Heiner, faleceram os últimos cavalheiros timos dois anos e meio de vida, quando já estava bem deste mundo”, diz Ploger. doente”, completa o amigo Alf ried Plöger.
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há trinta anos
Freio no consumo
Notícias publicadas na Revista Abigraf em janeiro e fevereiro de 1983
A matéria “A realida
Capacitação A
Guilhotina automática
Na área de tecnologia, uma das
novidades apresentadas pela revista foi a guilhotina Polar Autotrim, lançada na Drupa do ano anter ior. Considerad o um “desenvo lvimento revolucionário”, o equipamento com comando programado era capaz de reduzir em até 30% o tempo de trabalho necessário para fazer cortes intermediários em impressos.
Escola Senai Theobaldo De Nigris e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) lançaram o segundo volume de uma coleção voltada ao ensino de profissionais do setor de papel e celulose: o livro Tecnologia de Fabricação do Papel.
de do mercado consumidor exige novo p os ic i o n am ent o”, que tratava das condições desfavoráveis ao consumo, quando os juros para compras a crédito estavam extremamente altos. A reportagem recomendava às empresas criarem novas linhas de produtos, mais baratos, para continuarem a movimentar seus negócios.
Fim das gráficas estatais
A
Representados pelo seu presidente, Sidney Fernandes, a Abigraf Nacional e o Sindigraf-SP obtiveram importante vitória com a assinatura do Decreto n-º 20.519 pelo governador do Estado de São Paulo, José Maria Marin, proibindo a proliferação das gráficas estatais. Participaram também do ato, entre outros, Max Schrappe, presidente da Abigraf-SP; Jamil Haddad, advogado, e Homero Villela, diretor, ambos da Abigraf Nacional.
Em 10 de fevereiro de 1983, o setor gráfico comemo-
Panorama econômico
A Revista Abigraf passou a publicar o Pa-
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norama Estatístico, algo como a seção Economia que existe hoje. Porém, essa antiga seção, elaborada pela Federação das Indús trias do Estado de São Paulo (Fiesp), tinha foco na macroeconomia. E anunciava, então, uma taxa de inflação acumulada de 104,9% no ano anterior, medida pelo índice geral de preços no conceito disponibilidade interna. REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
Também em Minas Gerais
rou uma conquista extremamente importante. Naquele dia o governador do Estado de São Paulo, José Maria Marin, assinou o decreto nº 20.519, que determina a chamada “desestatização”, ou seja, a proibição de instalação de novas unidades gráficas em repartições estatais e da ampliação das unidades já existentes. “Ao receber o documento fundamentando a necessidade de um decreto como esse, não apenas para evitar o desemprego, como para gerar novos empregos no setor, não tive dúvidas em atender o pedido”, disse o governador. Participaram do ato de assinatura empresários e trabalhadores gráficos — “Lídimos representantes do universo gráfico paulista, empresários e trabalhadores aqui se encontram para receber das mãos de Vossa Excelência uma verdadeira carta de alforria”, disse Sidney Fernandes, então presidente da Abigraf Nacional e do Sindigraf-SP, na ocasião. Eles estavam unidos para alcançar a concretização do interesse comum, o de evitar a continuidade de um movimento no qual as empresas estatais estavam desviando os serviços do setor privado ao prestarem serviços a terceiros.
desestatização do setor gráfico “contagiou” outras unidades da Federação. Em março de 1983, o Diário Oficial de Minas Gerais publicou o decreto nº 22.747, assinado pelo governador Francelino Pereira, que proibiu a criação de gráficas estatais naquele Estado. O decreto prevê “expressa autorização do Governo do Estado” para aquisição de novos equipamentos de reprodução gráfica para órgãos e entidades que já possuam essas impressoras. O presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de Minas Gerais (Sigemg) e da Abigraf Regional de Minas Gerais, José Ribamar Chaves Cruz, disse que o decreto “representa a possibilidade de reor ganiz aç ão do planejamento do setor privado, com mais segurança, eis que o derrame de equipamentos gráficos na administração pública estadual funcionava como uma espécie de terrorismo econômico”. Depois do decreto, Ribamar acredita em um aumento de 30% a 50% dos empregos do setor em médio prazo.
Sistema Abigraf Notícias
Abigraf vai a Brasília por desoneração tributária Representantes do setor gráfico e de materiais de papelaria participaram de audiência pública na Câmara dos Deputados para debater o PL 6705/2009. m 8 de novembro, represen tantes da Abigraf Nacional e de outras entidades de classe do segmento de materiais de pape laria e artigos escolares partici param de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributa ção (CFT) da Câmara dos Depu tados, em Brasília (DF). O obje tivo da reunião, requerida pelo deputado Leon ard o Gadelha (PSC-PB), relator da matéria na CFT, foi debater a importância do Projeto de Lei 6705/2009, que dispõe sobre a isenção do Im posto sobre Produtos Industria lizados (IPI) incidente sobre pro dutos escolares de fabricação nacional e altera as leis nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, para estabelecer alíquota zero da contribuição para o PIS/ Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Segurida de Social (Cofins) incidentes so bre as receitas decorrentes da venda desses produtos. Atualmente aguardando pa recer do relator na CFT, o PL 6705 poderá trazer importantes mu danças para a indústria gráfica e de materiais escolares. “Atingi mos nosso objetivo de dar um foco nesse projeto que se arrasta há alguns anos em Brasília, para fazer que ele venha a ser apro vado pelos deputados. Esta foi uma de nossas vitórias em 2012: a união e a mobilização dos as sociados em busca de ações efe tivas e concretas para reduzir a pesada carga tributária no se tor. É claro que a Abigraf tem
Foto: Julia Moraes/Fiesp
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(E/D): Luiz Renato de Souza, presidente da Adispa; Antonio Martins Nogueira, presidente do Simpa; Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf Nacional e do Sindigraf-SP; e Moacir Jesus Bergamo, diretor do Ge-Cade (Grupo Empresarial de Cadernos da Abigraf)
diversas outras ações neste sen tido, mas eu diria que este pro jeto, que envolveu várias enti dades setoriais e representantes dos diversos segmentos da ca deia produtiva de cadernos e agendas, foi algo extremamente positivo para encerrar o ano”, co mentou Ricardo Carrijo, primei ro vice-p residente da Abigraf Seccional Bauru e integrante da assessoria técnica da presidên cia da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFiae). Também participaram da au diência pública o presidente da Abigraf Nacional, Fabio Arruda Mortara, que expôs a importân cia do projeto para o setor grá fico; o diretor do Grupo Empre sar ial de Cadernos da Abigraf (GE -Cade), Moacir Bergamo; o presidente da A BFiae, Rubens
Passos, que também ressaltou a importância da redução da pe sada carga tributária incidente nos produtos escolares; o pre sidente da Associação dos Dis tribuidores de Papelaria do Bra sil (Adispa), Luiz Renato Souza; o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região (Simpa), Anto nio Martins Nogueira; e o coor denador geral de tributação da Secretaria da Receita Federal, Fernando Mombelli. Entre os benefícios advindos da aprovação do PL, Ricardo Car rijo destaca o fomento da eco nomia local com a revitalização das pap elarias — que normal mente são pequenos negócios familiares, mas empregam mi lhares de pess oas em todo o País; a equiparação do setor edu
cacional nas mesmas condições de outros setores já incentivados com a redução de IPI, como o de automóveis e a linha branca; e a minimização da pesada carga tributária do setor. No segmen to de materiais escolares, Car rijo comenta que uma simples caneta, por exemplo, é onerada com 47,49% de impostos. Como resultado final da audiência pú blica e por solicitação do depu tado Leonardo Gadelha — rela tor da matéria e organizador da audiência —, o representante da Receita Federal Fernando Mom belli ficou de avaliar o montante da renúncia fiscal e os represen tantes setoriais se compromete ram a enviar dados adicionais so bre o número de empregos do setor para que a Comissão de Fi nanças possa apreciar, em breve, o mérito do projeto.
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Sindigraf-SP vence Prêmio de Melhores Práticas Sindicais Esta é mais uma das conquistas da entidade em sua trajetória de 90 anos, data que será celebrada em 2013 com programação especial.
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Inicialmente, ocorriam di Sindigraf‑SP conquis‑ vergências e conflitos em tou o bic amp eon ato função de um processo na 2ª edição do Prêmio desorganizado. No entan‑ de Melhores Práticas Sin‑ to, conforme cada proble‑ dicais, promovido pela ma era solucionado, che‑ Federação das Indústrias gava-se, aos poucos, a um do Estado de São Paulo grande amadurecimento (Fiesp). Em cerimônia rea de ambas as partes. Com a liz ad a no dia 27 de no‑ proliferação das empresas, vembro, no Salão Nobre que também começaram da sede da Fiesp, o sin‑ a prosperar, o prof issional dicato recebeu o troféu das artes gráficas teve seu como vencedor da cate‑ prestígio renovado, me‑ goria Infraestrutura Admi‑ lhorando suas condições nistrativa, Financeira, de de trabalho e remunera‑ Sistemas e Recursos Hu‑ ção no decorrer das duas manos, com o PPR – Pro‑ décadas seguintes. grama de Participação nos (E/D): Priscila Miranda, assistente financeira do Sindigraf-SP; Rogério dos Santos Camilo, Resultados, ficando em coordenador administrativo e financeiro da Abigraf; e Umberto Giannobile, diretor administrativo O Sindigraf‑SP também quarto lugar com o ONS- adjunto do Sindigraf-SP concebeu a primeira pu‑ 27, na categoria Defesa Setorial. sindicato, Fabio Arruda Mortara, atuação dos sindicalistas. Assim, blicação destinada a relatar as O Sindigraf‑SP é a única enti‑ parabenizou a todos os envolvi‑ começaram a ser criadas outras atividades do setor, discutir os dade a conquistar por duas ve‑ dos. “Os prêmios desse ano irão entidades, como a Sociedad e problemas da categoria e divul‑ zes consecutivas a premiaç ão nos fazer perseverar, na busca de dos Artistas Gráficos, que reu‑ gar teses e reivindicações. Com niu muitos profissionais da área periodicidade mensal, o Boletim máxima, que é dividida em qua‑ fazer sempre melhor”, afirmou. em São Paulo. A grande mudan‑ da Indústria Gráfica (BIG) foi cria tro categorias. Nessa segunda ça ocorreu em 17 de fevereiro de do em 1949 pelo professor Antô‑ edição, a Fiesp recebeu a inscri‑ Noventa anos ção de 170 práticas, de 46 sin‑ Fundado em 1923, o Sindigraf‑SP 1923, com a fundação da Asso nio Sodré Cardoso, do Departa‑ dicatos. Na primeira edição, em é o principal interlocutor das ciação dos Industriais e Comer mento Técnico de Artes Gráficas 2010, o Sindigraf‑SP conquistou empresas gráficas, trabalhado‑ ciantes Gráficos. Transformada do sindicato. Feito em preto e o primeiro lugar da categoria res, entidades de classe, poder em sindicato em 1931, a entida‑ branco, o BIG circulou duran‑ Associativismo, com seu Projeto público e da sociedade como de passou por diversas trocas te 26 anos, passando por diver‑ um todo. A entidade promove de nome até 1942, quando che‑ sas transformações, até ser total‑ de Associativismo. Este reconhecimento é mui‑ iniciativ as de atualiz aç ão pro gou ao atual: Sindicato das In mente reformulado pela Abigraf, to importante também para a fissional e responsabilidade so dústrias Gráficas no Estado de tornando-se a Abigraf em RevisAbigraf e a ABTG, pois as práti‑ cioambiental, por meio de pu‑ São Paulo. A mudança fortale‑ ta em dezembro de 1975 e assu‑ cas vencedoras e finalistas sem‑ blicações, pesquisas, censos, ceu o setor ao congregar asso mindo seu nome atual, Revista ciações de tipógrafos, encader‑ Abigraf, em 1983. pre são implantadas em outros cursos e eventos. Esta trajetória de 90 anos tem nadores e impressores, que até sindicatos, o que coloca o Sin‑ As comemorações de 90 digraf-SP em posição de des‑ origem em um momento histó‑ então atuav am isoladamente. anos do Sindigraf‑SP estão sen‑ taque como entidade e como rico no qual a Associação Co Antes disso, não havia grande do organizadas em conjunto profissionais que realizam e tra‑ mercial de São Paulo era a repre‑ consc ient iz aç ão do emp res a pela entidade, a Abigraf Nacio balham em prol da indústria grá‑ sentante das empresas gráficas. riado no que dizia respeito aos nal e a ABTG e serão anunciadas fica brasileira. O presidente do Esta, porém, não reconhecia a direitos de seus func ion ár ios. em breve. REVISTA ABIGR AF janeiro /fevereiro 2013
SUA GRÁFICA PODE ESTAR SAUDÁVEL, MAS É SEMPRE BOM FAZER UM EXAME.
A ABTG está lançando o Exame Nacional de Avaliação para Capacitação dos Profissionais Gráficos - ENAC, uma ferramenta que tem como objetivo revelar o nível de aptidão das atividades que os profissionais de sua gráfica exercem. Com os resultados do ENAC, sua gráfica poderá: aumentar a produtividade, promover treinamentos para melhoria dos pontos fracos identificados, contratar assertivamente e muito mais.
Fale com a ABTG, e saiba como aplicar o ENAC em sua gráfica. Afinal, uma impressão só é boa quando passa pelas mãos dos melhores profissionais.
Sistema Abigraf Notícias
Confraternização do setor Em dezembro, a Abigraf -SP e o Sindigraf-SP reuniram associados e convidados para celebrar o encerramento do exercício, no tradicional almoço da indústria gráfica paulista.
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o dia 18 de dezembro, no Buf fet França, o Sindigraf-SP e a Abigraf Regional São Paulo rea liz ar am o almoço da indústria gráfica paulista, evento a nual de confraternização dos empre sários e profissionais do setor. Na ocasião, em coletiva para a imprensa, dirigentes da indús tria gráfica nacional e paulista apresentaram o balanço anual do setor. Com a presença dos presidentes das entidades orga nizadoras, Fabio Arruda Mortara (Abigraf Nacional e Sindigraf-SP) e Levi Ceregato (Abigraf Regional SP), e também da ABTG, Reinal do Espinosa, o encontro reuniu dezenas de empresários, forne cedores e dirigentes do setor gráfico paulista, além de repre sentantes de outras entidades da indústria e da imprensa nacional. O almoço contou com pa lestra da repórter esp ecial de economia da Folha de S. Paulo,
Érica Fraga, sobre a conjuntura econômica. Em sua exposição, a jornalista especializada em ne gócios, macroeconomia e eco nomia internacional fez um ba lanço do ano de 2012 e traçou algumas previsões para 2013. Em seu discurso, Fabio Arru da Mortara mencionou o atual momento de conflito que vive o mercado gráfico, salientando que é importante, sobretudo, ter coesão e foco conjunto no enfrentamento dos problemas, potencializando a força setorial na busca de soluções eficazes. “Nosso setor já enfrentou e ven ceu outros momentos difíceis. Mais uma vez, estamos mobiliza dos e conf iantes em nossa capa cidade de superação”. Levi Cere gato lembrou que momentos de confraternização como esse são importantes para reiterarmos que a solidariedade e a união são virtudes decisivas em todas
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as atividades humanas. “Ratificar esse conceito é muito importan te para nosso setor nesta con juntura de dificuldades, na qual enfrentamos sensível perda de competitividade, como ocorre com toda a manufatura brasilei ra. É um momento de reflexão, confiança, coragem e luta! É mo mento de sinergia, coesão e foco nos embates a serem enfrenta dos. Nesse sentido, confio mui to nos diretores de todas as nos sas entidades, bem como nos seus executivos e colaborado res; confio muito no empresaria do gráfico, que jamais se abateu ante as adversidades”, declarou o presidente da Abigraf São Paulo. Futuro incerto A coletiva de imprensa da Abi graf Nacional ocorreu na manhã do mesmo dia do almoço de confraternização, quando foram apresentados o balanço de 2012
e as perspectivas para este ano. Participaram da mesa Fabio Ar ruda Mortara, Reinaldo Espino sa e Levi Ceregato. Segundo os executivos, o ano de 2012 che ga ao fim dando graves sinais de que, sem um empenho mais sig nificativo do Governo Federal, as perspectivas para a indústria gráfica brasileira em 2013 serão pouco animadoras. Dados re lativos ao terceiro trimestre de 2012 compilados pelo Departa mento Econômico da Associa ção Brasileira da Indústria Grá fica (Decon-Abigraf), com base em informações do Instituto Bra sileiro de Geograf ia e Estatística (IBGE), mostram um cenário ne gativo em todos os segmentos que compõem a indústria de im pressão nacional e dão o tom de como deve se comportar o setor nos meses que seguirão. De acordo com o último Bo letim de Atividade Ind ust rial preparado pelo Decon-Abigraf, em setembro de 2012 a produ ção do setor recuou 5,4% em relação ao mesmo mês de 2011. E, se mantido o cenário macroe con ôm ico, a indústria gráfica deve registrar idêntica queda de 5,4% na produção em 2013, pu xada principalmente por uma retração de quase 4% no seg mento editorial. Tais números refletem, em grande medida, a perda de competitividade sofri da pela indústria gráfica brasi leira, que, além dos problemas comuns aos demais setores in dustriais, como o Custo Brasil, tem sofrido com o crescimen to na importação de impressos editoriais e o alto custo dos insu mos do setor. Além disso, em se tembro, a Câmara de Comércio
Exterior (Camex) do MDIC incluiu seis tipos de papéis para impri mir na lista de cem produtos da pauta de importações brasileira sobretaxados, o que deve impli car na elevação dos custos do setor. “É bem verdade que os brasileiros nunca consumiram com tanto vigor, estimulados pelo aumento da massa sala rial, crédito fácil, incentivos fis cais e pleno emprego. Até aqui, esta tem sido, inclusive, uma es tratégia acertada para manter a população otimista. Mas indi cadores como a inadimplência crescente, pressões inf lacioná rias e o alto índice de penetra ção das importações começam a mostrar que este aparente equilíbrio pode ser muito frágil”, comentou Fabio Mortara. Levi Ceregato acrescentou que 97% de todo o setor gráfi co brasileiro é formado por mi cro e pequenas empresas, o que reforça a importância de defen dermos um associativismo re gionalizado, capaz de aproximar as entidades representativas das demandas dos ass oc iad os de menor porte. “No caso especí fico de São Paulo, orgulha-nos dizer que representamos hoje mais de seis mil empresas, res ponsáveis por empregar quase cem mil trabalhadores. São Pau lo é também responsável pela
Max Schrappe, ex-presidente da Abigraf, Sindigraf-SP e Conlatingraf, recebeu de Levi Ceregato, presidente da Abigraf-SP, e Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf Nacional e Sindigraf-SP, placa de homenagem pelos seus 80 anos
produção de aproximadamente R$ 18 bilhões, ou o equivalente a 60% do PIB gráfico nacional”.
Atuação política Ao longo do ano, foram inten sos os contatos entre a entidade e representantes no Executivo, Legislativo e Judiciário no senti do de sublinhar a gravidade da situação e propor medidas que possam ajudar a mitigar os efei tos negativos da falta de com petitividade que acomete o se tor. Dentre os pleitos propostos pela entidade em nível nacional estão: a inclusão de toda a indús tria gráfica entre os setores con templados pela desoneração na folha de pagamento no âmbito do Plano Brasil Maior; a extensão da alíquota zero do PIS/Cofins para a atividade de impressão de livros no Brasil, uma vez que o livro é produto imune e já não
paga as contribuições quando vendido ou importado; e a retira da de insumos da indústria gráfi ca da lista de cem produtos que tiveram suas alíquotas de im portação elevadas pela Camex. “Embora os resultados des te trabalho ainda estejam sen do gestados, temos percebido uma crescente sensibilização para o problema em ministérios estratégicos como o da Fazen da e o MDIC”, afirma Fabio Arru da Mortara. “Para ganharmos esta guerra, precisamos conti nuar mobilizados para mostrar que é a saúde de mais de 20 mil empresas, responsáveis pela ge ração e manutenção do empre go de aproximadamente 220 mil brasileiros, que está em jogo”. Reinado Espinosa lembrou que, ao longo de 2012, a ABTG trabalhou na capacitação e re ciclagem da mão de obra da indústria gráfica, benef iciando centenas de profissionais e em pres ár ios por meio de cursos de gestão e tecnologia. “Para 2013, além de manter a excelên cia nos serviços já citados, temos como meta ampliar a gama de soluções oferecidas para as em presas do setor. Nesse sentido, elegemos como uma de nos sas prioridades em 2013 a agen da da inovação, o que irá refle tir em vários dos projetos que
serão tocados ao longo do ano. Um dos mais alinhados com esta ideia traz a novidade no nome. Projeto consagrado, a Semana de Artes Gráficas passará, em 2013, a chamar SAG Innovation. A ideia é que, neste novo forma to, os cursos itinerantes de reci clagem profissional para a indús tria gráfica, feitos em parceria com o Serviço de Apoio às Mi cro e Pequenas Empresas do Es tado de São Paulo, coloquem em foco cursos mais voltados para a gestão da indústria gráfica. Com esse tipo de iniciativa, espera mos poder colaborar para que um número crescente de indús trias gráficas encontrem forma tos inovadores de fazer negócios no campo da impressão”. Enac O presidente da ABTG mencio nou ainda o Exame Nac ion al de Avaliação para Capacitação Técnica do Prof issional Gráfico (Enac), que visa permitir que as empresas, ao avaliarem seus co laboradores, direcionem correta mente os recursos que investem em capacitação, transformandose em um instrumento de recru tamento e seleção e permitindo a autocapacitação prof issional. Com provas específicas desen volvidas em parceria com a Es cola Senai Theobaldo De Nigris, baseadas nos principais cargos da indústria gráfica nacional, o Enac fornecerá informações para as entidades de classe, oferecen do um panorama atualizado da mão de obra do setor. O Enac é gratuito, conta com ferramen tas de segurança dos dados e pode ser acessado por empresas e pessoas físicas. Todo o proces so é online e a porta de entrada é o link do Enac no site da ABTG (www.abtg.org.br).
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Fim do mundo? Não, é só o livro digital
a devemos estar atentos par É claro que, como gráficos, os a nov cad de a tos gad cus che do, a era za caracteri abaixo do esp que o fetiche consumista que Após um ano de resultados o s Nã fica do. rca grá me das so cia judique nos nte concorrên aparelhos eletrônicos não pre vez mais elevados e a cresce são viu-se, no res imp de que se estenda a imunidade ira lo, sile mp bra exe ria por emos aceitar, pod estrangeiras, a indúst ícil dif de ícia not aos chamados e-readers diante de uma butária do comércio livreiro tri apagar das luzes de 2012, ior ma n, azo a aplicado à impressão dezembro, a Am que o mesmo expediente sej sem assimilação pelo setor. Em sa s sua a rav a antiga reivindicação da nos s Unidos, inaugu de conteúdos editoriais, um varejista online dos Estado nto , qua nte tes me iva ilan lus vig amos estar ializando, exc Abigraf. Além disso, precis operações no Brasil, comerc ortodoxas dos players deste co pou l. ita iais às práticas comerc livros em formato dig is m era tiv sil Bra no es alg umas tentativas pontua já atuant o mercado, tendo em vista Se até as livrarias virtuais nov a, los can títu eri s am seu teem nor comercializar a da gigante de pressionar as editoras a de se preparar para a entrad ria gráfica úst ind da ial rão. tor pad edi do nto ixo me a preços muito aba para muitos no seg para 21 de ado ard é que, de acordo com agu ícia tão not o, nd boa a mu o, Por outro lad era como se o fim do , s. ana sem s ura, do Instituto Pró‑Livro ecipado em dua a pesquisa Retratos da leit dezembro, tivesse sido ant xos bai s ere ido dif hec não l con ura dig ita , além dos já o efeito do contato com a leit Não foi sem motivo. Afinal s impressores ega col sos nos lemos um bom livro, s, o iro nd sile qua bra os daquilo que sentim índices de leitura dos ainda a com , 11 20 mato: temos vontade de ler de meados de independentemente do for de livros vêm sof rendo, des que s ore leit s. dos ado ia ort ior ento, a ma produtos imp mais. Seg undo o levantam crescente concorrência dos á sar e pas pud que o, ta nci edi anú acr s dias do l (37%) eram acesso ao livro dig ita No entanto, passados alg un tiv ões nor paç me ocu co pre pou às io um l . Percentua erança em me a ler mais livros impressos perceber que pode haver esp iros. Antes sile bra dos irá ler mais livros dig itais, ura que leit se de dis s , rõe (34%), por sua vez sobre os novos pad te tan bas o ent um %) afirmou que ampliará trago um arg enquanto que o restante (23 que me acusem de traição, de ras ost Am por ambos os formatos. sa Nacional seus hábitos de leitura em objetivo, baseado na Pesqui a afi ogr Ge de e sonhos, e o equilíbrio to Brasileiro O gráfico sempre terá metas Domicílios (Pnad) do Institu a é que nos impulsionam par entre essas duas premissas e Estatística (IBGE). o ism so bet lfa nos ana que do de o to, e à questã s, portan Dados do estudo no tocant o futuro. Não temos dúvida cação e edu da o inh e ser contra este ou aquele dev cam o não s que de fico s foco enquanto grá não deixam dúvida el a par do rca me o favor de um mercado saudáv não apenas formato de leitura, e sim a incentivo à leitura ampliará s iro sile sa bra nos os rá re ece ent tal for em , palmente entivem e reforc inc que as ític pol e e d os livros dig itais, mas, princi , mais nal, seg undo a Pnad 2009 a importância do ato de ler. indústria de impressão. Afi da ain , ção ula pop da % 9,7 ou s, iro sile bra de 14 milhões de a rever. Quando olhamos par r não são capazes de ler e esc dro lce regato@abig raf.org.b qua o nal cio fun o ism bet lfa ana ao os os números relativ dos nada menos do que 20,3% é ainda mais preocupante: que do nos me têm de anos de ida brasileiros com mais de 15 de is ma a le iva ercentual equ quatro anos de estudo. O p s. soa 30 milhões de pes s destes brasileiros, sejam ele Ou seja, a grande maioria ou, s nai cio fun os analfabet cidadãos não alfabetizados, gostam de ler, encontramnão que s soa simplesmente, pes es consumo de livros. São milhõ se ainda fora do mercado de o livr um e ent som ir a consum de pessoas que, se passassem o tiv ica nif sig ro me m um nú impresso por ano, garantiria . ade vid de gráficas em ati
L evi C eregato
Bra sileira da Indústr Presidente da Associação f‑SP) igra (Ab lo Regional São Pau
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