revista
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revista abigraf 264 março/abril 2013
a r t e & i n d ú s t r i a g r á f i c a • a n o x x x VII i • m a r ç o / a b r i l 2 0 1 3 • nº 2 6 4
A Central estĂĄ se preparando para receber clientes e fornecedores e fazer o que o brasileiro mais gosta: JOGAR FUTEBOL! Acompanhe nos meses de Abril e Maio a cobertura completa do evento em nossas redes sociais.
Av. Henry Ford, 2349 Vila Prudente SĂŁo Paulo SP Brasil CEP 03109-001 Tel. 55 11 2066-2600 0800 556623 www.centralpapeis.com.br
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22 O Violinista, óleo sobre tela, 1995
REVISTA ABIGRAF ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br
As cores de Inos Corradin
Italiano com sangue brasileiro, o artista viu sua obra florescer e frutificar no Brasil. Cores vibrantes, traço leve e sensual, inteligência e bom humor marcam seu trabalho.
Presidente da Abigraf Nacional: Fabio Arruda Mortara Presidente da Abigraf Regional SP: Levi Ceregato Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Cláudio Baronni, Fabio Arruda Mortara, Igor Archipovas, Levi Ceregato, Max Schrappe, Plinio Gramani Filho, Ricardo Viveiros e Wagner J. Silva Elaboração: Clemente & Gramani Editora e Comunicações Ltda. Rua Marquês de Paranaguá, 348, 1º andar 01303-905 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010 Fax (11) 3256-0919 E-mail: editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897), Ada Caperuto, Juliana Tavares, Marco Antonio Eid e Ricardo Viveiros Revisão: Giuliana Gramani Colaboradores: Álvaro de Moya, Claudio Ferlauto, Hamilton Terni Costa e Walter Vicioni Gonçalves Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Rosaria Scianci e Livian Corrêa
O Vale do Paraíba e seu potencial
38 revista
Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão e Acabamento: Leograf Capa: Aplicação de verniz ecológico pela Leograf, hot stamping e relevo (com fitas MP do Brasil): UVPack
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arte & indús tria gráfica • ano xxxviii • março/abril
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revista abigraf 264 março/a bril
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Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf) REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
Fundada em 1965
32 Ano de ajuste na indústria gráfica
IBGE aponta recuo de 4,9% no setor gráfico no ano passado, sobretudo no segundo semestre. Os investimentos também caíram, com redução de 14% na importação de máquinas e equipamentos.
2013
Assinatura anual (6 edições): R$ 60,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010 gramanieditora@gmail.com
No início do ano foi formalizada a criação da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, a quarta do Estado de São Paulo, englobando 39 municípios. Com forte atividade industrial, conta com 157 gráficas, que empregam mais de 1.700 profissionais.
Capa: Fabio, meu Gato Siberiano, óleo sobre tela, 2002 Autor: Inos Corradin
Setor das revistas em xeque?
Novo presidente da Aner e diretor‑geral da Editora Globo, Frederic Kachar fala com exclusividade à Revista Abigraf sobre os desafios do mercado de revistas. Otimista, Kachar aposta na segmentação.
ExpoPrint Digital e Fespa Brasil surpreendem
Na esteira da disseminação da impressão digital, evento supera expectativa e leva mais de 13 mil pessoas ao Expo Center Norte, em São Paulo.
Amor pela tipografia
Na Tipografia Rossini o tempo parou. Parou para ver seu fundador, Roberto Rossini, dedicar‑se à atividade que abraçou há 69 anos, acionando as engrenagens de suas Minervas e brincando com os tipos.
Todos querem ser verdes
Aumenta a procura das gráficas por tintas e vernizes menos agressivos ao meio ambiente, opção não só ecologicamente correta como uma alternativa para redução de custo.
Prazer do ofício
Depois de 20 anos militando na publicidade, Dimitri Lee está voltado cada vez mais à fotografia autoral, procurando explorar novas possibilidades do processo e de formatos.
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Grupo Leograf amplia capacidade em 50% A nova rotativa, uma Goss M-600 Folha, é a primeira com tal configuração a ser instalada no Brasil, e a terceira no mundo. Ela chega para atender a médias e grandes tiragens sobretudo do mercado promocional.
20 28 60 71 94
Editorial/Fabio Arruda Mortara ������������������������� 6
Expocell & Tecnologia 2013 �������������������������66
Rotativa ��������������������������������������������������������� 8
Grupo Unimaster ������������������������������������������68
Gestão/Hamilton Terni Costa �������������������������42
Braga Produtos Adesivos ������������������������������70
Educação/Walter Vicioni �������������������������������46
Bancas de Jornais ����������������������������������������78
Artecola Química �����������������������������������������48
Olhar Gráfico/Cláudio Ferlauto ����������������������84
Opinião/João Batista Alves dos Santos/DF �����50
Quadrinhos/Álvaro de Moya ��������������������������88
Notícias Gráficas ������������������������������������������51
Ilustração/Roberto Weigand ��������������������������89
Gráfica São Domingos/Catanduva (SP) ����������56
Prêmio Fernando Pini/Fornecedores ��������������90
Dugraf/Blanquetas ���������������������������������������58
Coluna Há 30 Anos ������������������������������������100
Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin ������62
Sistema Abigraf �����������������������������������������101
Málaga/Papéis Metalizados ��������������������������64
Mensagem/Levi Ceregato ���������������������������106 março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
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Editorial
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os Um jovem guerreiro de 90 an
sil luta para manter ste momento em que o Bra Ne o an um , 23 das mais graves raf‑SP, em 19 ia dinâmica em meio a uma nom eco Quando foi fundado o Sindig a sil, Bra ao ue mobilizado impressora offset italismo, o Sindig raf‑SP seg cap do ses após a chegada da primeira cri ão ent do ta, como as Artur Bernardes, s bandeiras nas quais acredi da esa def o presidente da República era na ‑se balhista, juros ro. As gráficas incluíram butária, previdenciária e tra tri as orm Partido Republicano Minei ref nacional ização classista, pois a favorável à competitividade bio câm es, nor entre os pioneiros da organ me , da s embalagens de alimentos o viria somente anos depois oficialização do sindicalism e desoneração tributária da a destinação teriais escolares, bem como ma e ica bás ta com Getúlio Vargas. ces para a educação. u guerreiro, enf rentando or equivalente a 10% do PIB O sindicato também nasce val de do te van Le s de capacitação, marcado pelo patrocina e apoia programa ém mb um quadro político adverso, Ta s, ste Pre a de Camargo. entismo, a Colun ola de Vendas Mário César Esc a o Forte de Copacabana, o Ten com 24 19 ções recentes, Sul e a Revolução de te salientar, também, realiza tan por Im revoltas no Rio Grande do a list Práticas a indústria gráfica pau lugar no Prêmio de Melhores iro me pri o o em São Paulo. A entidade e com ial nd interior pela Seg unda Guerra Mu instalação de bibliotecas no a , 12 20 sp/ Fie resistiram de pé. Passamos da s. Tudo isso revelou o DNA a Abigraf‑SP, o patrocínio a e as ditaduras intermitente paulista, em conjunto com com sso mi pro e capacitação da ABTG ático, com meras ações de normalização de coragem, espírito democr inú sil Bra no je, liderança do Copag rem nômico. Ho conceituação, proposição e a a sociedade e crescimento eco e o isã dec à to pei res Papel, Gráfica e ões fortes e tê da Cadeia Produtiva do mi pluralista, unido, de instituiç (Co uem seg des abril de 2013 ocorrerá a e suas entida balagem), na Fiesp. Em 9 de das urnas, a indústria gráfic Em a força de dig raf‑SP. o do colegiado, que ampliará açã tal ins coesas com a tradição do Sin a o compõem. emora 90 anos, vidade dos seg mentos que ati ent Esse jovem intrépido, que com res rep reverenciar as ações voltadas ao a do Sindig raf‑SP é preciso óri jet tra Na foi protagonista de numeros presidentes, diretores e a mobilização foi decisiva fortalecimento do setor. Su o trabalho dos fundadores, a ogi nol Tec ia. É necessário, de ira Brasile que construíram sua histór s ore rad abo para a criação da Associação col filiados, pois a entidade e da Associação Brasileira retudo, ressaltar a base de Gráfica (ABTG), em 1959, sob a im últ a est , elhança. E esta é a sua raf ), em 1965 tituída à sua imagem e sem ins da Indústria Gráfica (Abig foi a, doi Lin de resso de Ág uas instituída no histórico Cong principal virtude! a. list pau or eri no int nso 2002 da Indústria r O Sindig raf‑SP realizou o Ce fmortara @abig raf.org.b com a Abigraf‑SP, ta jun con ão aç Em . sta uli Gráfica Pa Econômica Federal firmou convênio com a Caixa ociados. Também para linhas de crédito aos ass as entidades, realiza‑se fruto da parceria entre as du de Salários e Benef ícios. periodicamente a Pesquisa o Guia Técnico Ambiental Em 2003, o sindicato lançou rocinou um manual sobre da Indústria Gráfica e pat (Fiesp/Ciesp). Além de reciclagem e coleta seletiva ados, criou o Banco de subsidiar cursos para associ ca. Empregos na Indústria Gráfi apoiou duas grandes ações: SP ‑ raf dig Sin o , Em 2006 ‑SP, em parceria com a Abig raf o Projeto de Interiorização, ea vas seccionais no interior; visando à instalação de no a nic téc ão taç aci voltada à cap Semana de Artes Gráficas, ia cer par u , a entidade firmo e mercadológica. Em 2008 ria a realizar o Censo da Indúst fica com o Sebrae Nacional par as tic Prá Bra sileira da Indústria Grá , do Prêmio Melhores Presidente da Associação Indústrias Gráfica s das to dica Gráfica. Vencedor, em 2010 Sin do e va al) ati ion (Abigraf Nac dicato tem participação digraf-SP) Sindicais da Fiesp, nosso sin no Estado de São Paulo (Sin a. list pau ria úst ind da ior na entidade ma
F abio A rruda M ortara
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REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
Prever o futuro não é fácil. Mas preparar-se para ele é. Esteja pronto para o amanhã com HP Indigo. Não importa o que aconteça, você terá vantagens em longo prazo com a liderança de mercado da HP, inovação incomparável e comprometimento com o setor como parceiro ao seu lado. E com o maior portfólio digital à sua disposição, o seu negócio está mais preparado que nunca. Saiba mais em hp.com/br/go/commercialprinting
© 2013 Hewlett-Packard Development Company, L.P.
Prolam anuncia programa de revendas autorizadas
Marcos Marcello, diretor da Prolam: “Clientes mais distantes que recebiam os produtos de São Paulo em até sete dias, podem agora recebé-los até no mesmo dia”
Líder no segmento de termola
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minação gráfica, a Prolam está aumentando sua capacidade para pronta entrega de filmes BOPP fosco e alto brilho em dife rentes regiões do Brasil. A ação teve início com a instalação de filiais em cidades-chave: Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre. “Nestas regiões o conceito do produto já está consolidado, e a pronta disponibilidade para entrega colaborou muito para o aumento do consumo e desen volvimento do mercado. Mais do que isso, aproximou e me lhorou ainda mais nossos servi ços aos clientes”, afirmou Marcos Marcello, diretor da empresa. Para incrementar ainda mais o mercado de termolaminação BOPP, que tem crescido acima de 10 % ao ano, a Prolam estru turou uma rede de revendas au torizadas espalhadas pelo País. “São empresas que já atuam na revenda de insumos gráficos, líderes de vendas em sua re REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
gião, e que já mantinham re lacionamento comercial com a nossa empresa. Com isso clientes mais distantes que necessitavam de até sete dias de transporte para receber os produtos a partir de São Paulo podem agora recebê- los muitas vezes no próprio dia do pedido”, realça o exe cutivo. Essas revendas man terão um estoque local a fim de abastecer prontamente o mercado e integram um pro grama promovido pela Pro lam, que capacitará técnica e comercialmente a equipe de revenda e realizará pales tras conjuntas de divulgação. Com o programa Revendas Au torizadas a Prolam pretende du plicar em um ano a demanda dos filmes para termolaminação gráfica nas regiões participantes. Revendas autorizadas Prolam Termolaminação Brasília/Goiânia – Siggraf Tels. (61) 3340.4800 / (61) 9989.7364 siggraf@brturbo.com.br Cuiabá – Regional Norte Tel. (65) 3616.0200 regionalgerencia@terra.com.br Florianópolis – Regional Sul Tel. (48) 3240.3234 regionalsul@regionalsul.com.br Fortaleza – Regional Nordeste Tel. (85) 3253.7200 regional.nordeste@terra.com.br Manaus – Rymo Tel. (92) 2101.9275 jmarques@rymo.com.br Salvador – Graph-Shop Tels. (71) 3321.0035 / 3321.9658 Salvador (Matriz) Tels. (75) 3022.0035 / 3022.0036 Feira de Santana (Filial) nss@terra.com.br www. prolam.com.br
Oki apresenta impressora com toner branco D
urante a ExpoPrint Digital 2013, realizada de 13 a 16 de março em São Paulo, a Oki, uma das princi pais empresas mundiais em so luções de impressão, anunciou a chegada da primeira impresso ra LED com toner branco no Bra sil. O equipamento C711WT per mite a impressão em vários tipos de papéis, incluindo transfers, pa péis coloridos e transparentes em formatos A4 com até 250 g/m², de forma simples e com custos acessíveis. “O trabalho com to ner branco oferece aos designers e gráficas materiais com maior produtividade e flexibilidade nos processos de impressão, revisão e produção”, afirma Marcio Mar quese, gerente de marketing da empresa. No mercado gráfico, o toner branco contribui para a
criaç ão de materiais promocio nais, rótulos e embalagens com diversificação de cores e neces sidade de impressão na cor bran ca. No segmento de serigrafia, o uso do toner branco resulta em economia no custo dos transfers, que chegam a custar até 60% a mais na impressão do branco em material têxtil ou sólido, como ca necas, troféus, acrílicos e outros. www.oki.com.br
Paper Express conquista três pratas em Chicago T
radicional participante do World Calendar Award, concurso in ternacional promovido pela Calendar Marketing Association, de Chicago, nos Estados Unidos, a Paper Express trouxe da competi ção três pratas com os seus trabalhos, ficando uma com o calen dário “Asas 2013”, que apresenta a magia dos insetos alados, na ca tegoria fotografia de natureza, e duas com o calendário “Paper Express”, nas categorias melhor impressão e design gráfico. No ca lendário “Asas 2013” a Paper Express contou com a parceria do fo tógrafo Fabio Colombini, do designer gráfico Mauro Lima, da Com desenho, e com os papéis Burgo, da Vivox. www.paperexpress.com.br
ACCUBRAILLE BRAILLE ExpRESS Nunca foi tão rápido gravar Braille em suas embalagens de cartão com o equipamento ACCUBRAILLE para as dobradeiras-coladeiras BOBST. Em apenas alguns minutos e com uma simples ferramenta de baixo custo você faz o ajuste do ACCUBRAILLE, mantendo o ritmo da sua máquina Bobst mesmo a 100.000 caixas por hora.
Além disto, o ACCUBRAILLE pode ser aplicado em qualquer um dos quatro painéis da embalagem, próximo aos vincos ou às bordas. A aplicação do Braille nas dobradeiras-coladeiras ao invés da aplicação nas máquinas de corte e vinco significa um melhor acabamento da gravação e o fim da variação dos pontos durante a tiragem. ACCUBRAILLE: a gravação revolucionária em Braille
www.bobst.com
Caio Nakagawa, gerente de produtos do Grupo Furnax: “O grande diferencial da linha Ace reside nos sistemas inovadores oferecidos”
Furnax representa linha sul‑coreana de acabamento P
resente no mercado há 19 anos, o Grupo Furnax trabalha com a importação e comercialização de equipamentos para a indústria gráfica. Agora, através de acor do firmado com a Ace Machinery Company, de Gyeonggi, Coreia do Sul, está representando no Brasil sua linha de equipamentos de aca bamento para o setor de embala gens. Especializada em máquinas de colagem de cartão e dobra au tomática, a empresa sul-coreana, fundada em 1993, exporta para mais de 40 países, principalmente para a Europa e Estados Unidos. Os principais produtos são: ◆◆ Coladeira de cartuchos Signatu re Elite 90, dotada de sistema de fechamento de fundo automáti co Fast Fold, que permite chegar à velocidade de até 550 m/min utilizando apenas batedores e a ação da própria gravidade. ◆◆ Rotobraille, equipamento off- l ine para produção de brai le em qualquer face do cartu cho. O setup é simples e rápido, com monitor touch screen para ajuste do tamanho do cartucho.
A velocidade chega a até 100 mil cartuchos/hora. ◆◆ A linha de acabamento pode ser integrada ao sistema SigPack, que recolhe os cartuchos cola dos e os armazena automatica mente dentro da caixa de em barque, acompanhando a alta velocidade de produção. Segundo Caio Nakagawa, ge rente de produtos do Grupo Fur nax, o grande diferencial dessa nova linha de equipamentos de acabamento, além da produti vidade e alta velocidade, reside nos sistemas inovadores ofereci dos. “No caso da coladeira de car tuchos Elite 90, o diferencial está no sistema Fast Fold, que permite que o fundo automático do car tucho rode na mesma velocida de das abas laterais, utilizando-se basicamente da própria gravida de e de batedores para deixar as abas do fundo na posição para re ceber a cola. Já a Rotobraille, por ser off-line e não estar acoplada à coladeira de cartuchos, pode tra balhar sem gargalos de produção, visto que o equipamento permite alimentar mais de uma coladeira de cartuchos”, explica Nakagawa. www.furnax.com.br
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Arjowiggins cria página em rede social F
abricante de papéis especiais, a Arjowiggins Creative Papers abriu mais um canal de comunicação para compartilhar com o público informações sobre sua linha de papéis, dicas de aplicação, tendên cias do mercado e eventos do setor. Segundo Cynthia Cadrobbi, ge rente de papéis finos para a América Latina, estar nas redes sociais é uma necessidade para ampliar o contato com o público da em presa. “Escolhemos criar esta página no Facebook para comparti lhar com maior rapidez as diversas formas de se utilizar o papel e os belos trabalhos dos quais tomamos conhecimento diariamente. E o retorno é positivo”. www.facebook.com/ArjowigginsCreativePapersBrasil
A
APP atualiza política de conservação florestal
pós o lançamento do Roteiro de sustentabilidade para 2020, a Asia Pulp & Paper (APP) divul gou em fevereiro a atualização trimestral com sua nova Política de Conservação Florestal, tra çando o caminho para um mo delo de negócio mais sustentá vel. Para cumprir essa meta, as novas políticas incluem o com prometimento em adotar os princípios internacionalmente aceitos das florestas com alto valor de conservação e suspen der o desmatamento de flo resta natural em suas planta ções. “A APP está exigindo o fim do corte de florestas naturais
até dezembro de 2014 na área de 1,5 milhão de hectares con troladas por seus fornecedo res independentes”, declara Ian Lifshitz, gerente de sustentabi lidade da APP. A empresa anunciou ainda o comprometimento com a ava liação de estoque de carbono, bem como a adoção das melho res práticas internacionais para os direitos dos povos indíge nas e comunidades da Indoné sia. Será introduzida também a medição de carbono e avaliação de suas plantações, tanto sub terrâneas quanto na superfície. www.asiapulppaper.com
Afeigraf cria Henkel comemora recordes em vendas e lucros grupo com fornecedores estrangeiros de papel Dieter Brandt, presidente da Afeigraf: “O recente aumento das alíquotas de importação para o papel comercial vem sendo extremamente maléfico para a indústria gráfica”
Oito indústrias e fornecedo res que, juntos, respondem por aproximadamente 90% do vo lume de papel importado para fins de imprimir, escrever e em balagem fazem parte de um grupo de trabalho formado pela Associação dos Agentes de For necedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfi ca (Afeigraf) com o objetivo de preservar os interesses do se tor gráfico nacional. O grupo é composto pela Cathay Bra sil, representante exclusiva da Asia Pulp & Paper (com sedes na China e Indonésia), e pela sul-africana Sappi, ambas res ponsáveis pela maioria do papel importado no País, além de for necedores como Copap, Samab, Roxcel, Talico do Brasil, CN-Brazil e Elof Hansson, que atuam na
GMG Color Academy na Escola Senai Barueri
importação de diferentes mar cas. Todos se tornaram sócios efetivos da Afeigraf. De acordo com Dieter Brandt, presidente da Afeigraf, a criação do grupo é uma iniciativa impor tante para o fortalecimento do setor gráfico, que vem sendo se riamente impactado pelas bar reiras tributárias do País, cenário agravado pelo alto imposto de importação do papel. “O mer cado brasileiro não é autossufi ciente em vários tipos de papéis, e os importados são essenciais para garantir o equilíbrio e a competitividade das gráficas na cionais. O recente aumento das alíquotas de importação para o papel com ercial vem sendo extremamente maléfico para a indústria gráfica”, declara Dieter. www.afeigraf.org.br
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REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
Superando o ambiente desa fiador da economia global, as vendas da Henkel no ano fis cal de 2012 atingiram a cifra de 16,51 bilhões de euros, mon tante que representa um acrés cimo de 5,8% sobre o ano ante rior. As vendas orgânicas, que excluem o impacto do câmbio e aquisições/desinvestimentos, subiram 3,8% sob o impulso de preço e volume. Desconsideran do ganhos/perdas e custos de reestruturação, o lucro opera cional ajustado aumentou 15,1%, passando de 2,029 bilhões de euros para 2,335 bilhões. O lu cro operacional (EBIT) totalizou 2,199 bilhões de euros. Apesar dos preços mais elevados de
matérias-primas e embalagens, a rentabilidade ajustada sobre as vendas (margem EBIT ajus tado) aumentou em 1,1 ponto percentual, passando de 13% para 14,1%. As vendas da Amé rica Latina tiveram uma peque na queda, de 0,4% nominal, para 1,062 bilhão de euros; no entan to, organicamente, houve um crescimento de 3,1%. “O ano de 2012 foi o de maior sucesso para a Henkel. Temos obtido excelen tes resultados em um ambien te de mercado altamente vo látil e competitivo e alcançado ou ultrapassado todas as me tas financeiras”, salienta Kasper Rorsted, presidente da empresa. www.henkel.com.br
ma parceria entre o Senai Barueri e a alemã GMG Color trouxe para o Brasil a GMG Color Academy, divi são da empresa alemã que cuida da criação, formatação e execução de treinamentos técnicos, os quais têm como objetivo capacitar e atualizar os usuários dos produtos GMG em suas novas versões e tecnolo gias de gerenciamento de cor. Dentro desse acordo, a escola fornecerá sua estrutura física e de pessoal para desenvolver os treinamentos técnicos da GMG no Brasil, unindo o conhecimento das duas institui ções para fomentar no mercado gráfico a pesquisa com foco na inovação visando à competitividade e à colaboração das empresas no aprimoramento e desenvolvimento de novas tecnologias. Para viabili zar a parceria, a Escola Senai Barueri dispõe de oficinas, laboratórios, salas de aula, biblioteca e auditório, totalizando 45 ambientes de ensino que simulam as condições ideais da indústria gráfica. http://barueri.sp.senai.br
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Unidade fabril da Henkel em Itapevi
Contrato de Serviços Agora a sua Heidelberg fica 24 horas no ar
Quer saber mais? Entre em contato conosco: 0800 940 9008 • 4003 8502 • 11 5525 4577 contratos.servicos@heidelberg.com
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O presidente da Kodak Brasil e vice-presidente para a América Latina, Gilberto Farias (E), com Adair Zanatto
Zanatto Soluções Gráficas completa 35 anos
Com a participação de mais de
Vaticano adquire impressora digital MGI A MGI Digital Graphic Techno logy, sediada em Paris, anun ciou em março a instalação no Vaticano de uma impressora di gital multissubstratos Meteor DP8700 XL. O equipamento está funcionando na casa de produ ção, conhecida como Tipogra fia Vaticana, que é encarregada de todas as impressões regula res e envelopes, assim como de revistas e publicações artísticas para os museus e a Biblioteca do Vaticano, entre outros serviços.
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Lá também é produzido o jornal semanal L’Osservatore Romano. A MGI Meteor DP8700 XL é utiliza da especialmente na impressão de envelopes e extensão de ca pas de livros até 33 × 102 cm de comprimento, operando tam bém com papel de mercado. No Brasil, a MGI é represen tada desde fevereiro deste ano pela Ferrostaal, que também a representa na África do Sul, sul da Ásia e Austrália.
70 convidados, entre clientes, parceiros e colaboradores, a Za natto Soluções Gráficas, fundada em 1978, comemorou seus 35 anos em jantar realizado na noite de 19 de março em Curitiba (PR). Sediada na capital paranaense, a empresa possui escritórios em São Paulo e Porto Alegre (RS). A festa foi pres tigiada pelo presidente mundial da Kodak para o portfólio de pré- impressão, Brad Kruchten; o vice- presidente mundial para a Amé rica Latina e países emergentes, Gustavo Oviedo; e o presidente da Kodak Brasil e vice-presidente para a América Latina, Gilberto Farias, entre outros. Em fevereiro, a empresa recebeu o prêmio de
Novidades na linha da VSP Papéis Especiais
www.ferrostaal.com.br
Central promove ação de relacionamento
om o objetivo de estreitar relacionamentos e o engaja mento dos públicos interno e externo, a Central Distribuido ra de Papéis realiza nos meses de abril e maio a segunda edi ção da Copa Central de Fute bol. O torneio é disputado no campo de futebol existente dentro da área onde está ins talada a Central, no bairro da Mooca, em São Paulo, envol vendo oito equipes: Central, Imesp, Impressa Artes Gráficas, REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
Ipsis, Power Press, Printon, Revelação e Suzano. www.centralpapeis.com.br www.facebook.com/centralpapeis
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VSP incorporou ao seu portfó lio de papéis e cartões importa dos dois novos pro dutos. Um deles é a linha de cartões in gleses crus, super- r ígidos e coloridos na massa, denomi nados Prime B oard. Disponíveis nas cores White (extrabranco) em 2.000 g/m² e Bla ck (preto intenso), em 1.000 e 1.500 g/m²,
Melhor Revenda Kodak do Brasil em 2012, durante a kickoff meeting para a região latino-americana, realizada em Cancún, no México. A Zanatto Soluções Gráficas ocupa uma área de 2.300 metros quadrados em sua sede e atende clientes dos diferentes segmen tos da indústria gráfica em todo o território nacional. “Mais do que estar preparados para atender a esse mercado, temos um com promisso com os clientes e conta mos com importantes fornecedo res em parcerias de longo prazo, como Kodak, Kinyo, Continental, Ritrama, Degraf, Mitsubishi e Po licrom”, afirmou Adair Zanatto, presidente da empresa. www.zanatto.com.br
no formato 70 × 100 cm, são ideais para a confecção de convites, ca pas, displays, testeiras e sinaliza ções para ambientes internos em geral, que requeiram durabilida de, rigidez e uma superfície ultra plana, e podem ser utilizados em processos digitais de mesa plana e serigrafia. Da Itália, vem a linha de papéis Splendorgel, não reves tidos, supercalandra dos, extrabrancos de alta qualidade e pH neutro, que evitam o amarelamento e pro porcionam maior du rabilidade. A linha Splendorgel está dis ponível em 190, 230 e 300 g/m², no formato 71 × 100 cm. www.vsppapeis.com.br
Konica Minolta tem novo gerente de vendas
Fernando Nogueira, que acu mula vários anos de experiên cia no segmento de impressão digital em empresas como Xe rox e Ricoh, assumiu em março a gerência nacional de vendas da Konica Minolta do Brasil. Segun do o executivo, sua meta, junta mente com a equipe da empre sa, é colocá-la na liderança de mercado no prazo de três anos. “A Konica Minolta é uma marca sinônimo de qualidade tecnoló gica, conf iança e inovação em todo o mundo. Nossa missão é clara: queremos que a empresa
International Paper de Três Lagoas treina profissionais da Índia
Dentro do objetivo de com
partilhar os conhecimentos de operação, gestão e desempe nho, realizou-se na unidade da International Paper em Três La goas (MS) o treinamento de pro fissionais da Andhra Pradesch Paper Mills, empresa indiana à qual a IP se associou recente mente para a produção de pa pel naquela região. A IP possui 75% das ações das fábricas de papel da Andhra, uma das prin cipais fabricantes do produto na região, operando duas plan tas com uma capacidade pro dutiva de 250 mil toneladas de papel não revestido por ano. O fato de a fábrica brasileira operar com as tecnologias mais
avançadas do mercado e pos suir uma linha de produção de pap éis cortados similar à que será instalada na unidade da Ín dia foi determinante para que o treinamento fosse feito em nos so país. Do grupo fizeram parte o gerente geral, gerentes e ou tros colaboradores da Andhra. “A vinda de profissionais de ou tro país, para compartilhar ex periências com as nossas opera ções em Três Lagoas, nos deixa muito orgulhosos do que faze mos e mostra a excelência de nossas fábricas”, destaca o ge rente geral da International Pa per na fábrica de Três Lagoas, Marcelo Nale. www.internationalpaper.com.br
Toyo Ink Brasil mudou-se para Jundiaí
Como parte da expansão de
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negócios no Brasil e no intuito de acompanhar a construção da 45ª fábrica da indústria japonesa na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo que iniciará suas ativi dades no início de 2014, a Toyo REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
Ink Brasil transferiu seus escritó rios para aquela cidade e, desde 8 de abril, está atendendo no seguinte endereço: Av. José Alves de Oliveira, 4.300, Distrito Industrial, Jundiaí, SP, Tel. (11) 2338-9310 www.toyoink.com.br
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Entrevista
Frederic Kachar, o novo presidente da Aner
O diretor-geral da Editora Globo assume o comando da Aner definindo-se como um “apaixonado por comunicação e muito otimista” e anuncia que um dos pilares do seu mandato na entidade será o resgate da relevância do mercado de revistas para o anunciante. Ada Caperuto
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mpossado como presidente do conse lho diretor da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), em 6 de dezembro do ano passado, Frederic Kachar cumprirá o mandato relativo ao biênio 2013–2015. Ele assume o desafio de gerir uma entidade que atua em âmbito nacional. Fundada em 1986, com o objetivo de promover e defender os interesses do mercado de revistas, editor ial e comerc ial, nos seus mais diversos segmentos, tanto em impressão como por mídia eletrônica, a Aner representa um mercado no qual são lan çados cerca de dois mil títulos por mês, distribuí dos em cerca de 30 mil pontos de vendas de todo o País. Em seu discurso na cerimônia de posse, Kachar comentou a gestão anterior destacando as principais conquistas de Roberto Muylaert à fren te da associação: as campanhas criadas para fo mentar a leitura de revistas, a realização de even tos, a constante discussão das questões relativas ao mercado em Brasília (como dumping e vale- cultura) e a revisão do estatuto. O novo presiden te disse ser um misto de “privilégio e responsa bilidade” assumir a presidência neste momento de transformação da indústria. Afirmou ser um “apaixonado por comunicação e muito otimista”. Hoje, um dos principais temas debatidos na área é o conflito entre meio impresso e digital
REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
— assunto central do VI Fórum Aner de Revis tas, realizado em outubro último. No evento, que contou com palestras de alguns dos principais nomes da comunicação do Brasil e do mundo, fo ram aval iad as as tendências e perspectivas para o segmento de revistas, diante do crescimento das plataformas eletrônicas de leitura. Alguns tí tulos importantes do segmento de revistas estão deixando de circular na versão impressa, como é o caso da semanal Newsweek, dos Estados Uni dos, no final do ano passado, e do jornal britâni co The Guardian, que deverá permanecer apenas com o conteúdo online — o que também já ocor reu com diversas publicações brasileiras. O novo presidente da Aner comenta o assunto e tam bém a questão da publicidade em revistas, que enfrentam concorrência cada vez mais acirrada com a mídia eletrônica. Alguns títulos importantes do segmento de revistas estão deixando de circular na versão impressa, como a Newsweek. A centenária Reader’s Digest entrou em concordata, embora afirme que irá manter suas operações. A Time Warner está colocando sua área de publicações à venda. O senhor acredita que, fora do Brasil, o fim da revista impressa está próximo? Não acho que o fim da revista impressa esteja próximo. O fechamento faz parte de qualquer
para 25% na alíquota de importação para papéis do tipo cartão e couché revestido. Qual a expectativa da Aner em relação a esta alíquota, principalmente neste momento em que muitas publicações estão sendo encerradas por conta da concorrência com outras mídias? Por outro lado, aqui no Brasil não vimos ainda o en- O aumento desta alíquota recai basicamente so cerramento da versão impressa de títulos expres- bre os produtos importados com finalidade co sivos. Qual é a realidade do mercado brasileiro no mercial, não afetando diretamente as editoras e segmento de revistas? publicações que fazem uso do O mercado brasileiro vive uma papel imune. O que pode ocor realidade de transição, em que rer é o aumento do custo fi As revistas se precisamos adequar rapida nal do produto comercial. Isso desenvolveram com mente as propostas editoriais pode afetar os editores dada para as diversas formas e há a redução do valor disponível base na segmentação bitos de consumo. Isso tudo é para publicidade, ou seja, gas e hoje seguem sendo desaf iador, e vejo espaço para ta-se mais na produção dos fundamentais neste bons produtos que inovem e materiais comerciais da cam sentido. O que era um atinjam demandas reprimi panha e menos na veiculação. segmento há 20 anos das não atendidas por outras pode hoje ter divisões plataformas. Quais medidas a entidade deverá tomar para rever possídentro da própria Existe outro viés positivo, marveis prejuízos ao mercado diante segmentação. cado pelo lançamento de diverdeste fato? sos novos títulos, em espec ial Se houver necessidade, bus no de revistas femininas. Qual o espaço que existe caremos os órgãos competentes, mostrando para o crescimento das publicações e que tipos de os impactos e pedindo a reversão da medida. público são hoje importantes nichos para o setor? Existe viés positivo para muitos outros segmen O senhor acredita que um aumento no preço do patos, não apenas para o de revistas femininas. Cada pel importado pode estimular o uso ilegal de papel vez mais vamos descobrindo lacunas não preen imune, como defende a Abigraf? chidas. Sempre foi assim. As revistas se desenvol Acho que é uma hipótese a ser considerada. veram com base na segmentação e hoje seguem O combate ao desvio de finalidade de uso do pa sendo fundamentais neste sentido. O que era pel deve acontecer incessantemente pelo governo um segmento há 20 anos pode hoje ter divisões e pelas entidades envolvidas nesta cadeia, de for dentro da própria segmentação. ma séria e pragmática. Não creio que aumentar o imposto de importação seja uma medida eficaz De acordo com o mais recente estudo do Projeto In- para evitar o desvio de finalidade. ter-Meios, os investimentos em mídia cresceram 6,78% de janeiro a novembro de 2012, em relação Quais são os principais desaf ios que se avizinham e ao mesmo per íodo do ano anter ior. Entre os maio- quais as conquistas mais recentes da entidade? res recuos, estão as revistas, com –4,47%. Qual a Entre os desaf ios, além da recuperação da rele relevância das revistas para os anunciantes hoje? vância junto aos anunc iantes, estamos traba Na Aner, acreditamos que a relevância das revis lhando para o fortalecimento das bancas e para a tas junto aos anunciantes é super ior aos dados expansão de nossa atuação em Brasília. Entre as apresentados. O Inter-Meios não reflete a capa conquistas já alcançadas, destaco a inclusão das cidade de contribuição das revistas para o cresci revistas no Vale-Cultura e o bom encaminhamen mento das marcas no País. Um dos pilares do meu to que temos dado à questão da desoneração da mandato na entidade é o resgate desta relevância folha de pagamento junto ao Congresso e ao Go verno Federal. O trabalho feito em conjunto com do mercado de revistas para o anunciante. outras entidades sobre a questão da rotulagem do No final do ano passado, a Câmara do Comércio papel importado, ainda em andamento, também Exter ior (Camex) decidiu pelo aumento de 14% está perto de se tornar uma conquista. negócio, não é exclusividade desse mercado. Em tantos anos de história, a Newsweek nunca deu lucro, por exemplo. Encaro estes fechamentos como o de produtos que não acharam caminhos viáveis. Faz parte do mundo dos negócios.
Aner – Biênio 2013–2015 Conselho Diretor Presidente: Frederic Kachar – Editora Globo 1º Vice Presidente: Fernando Costa – Editora Abril 2º Vice Presidente: Marcelo Salles Gomes – Editora Meio & Mensagem Diretor Tesoureiro: Roberto Araújo – Editora Europa Diretor Secretário: Alessandro Gerardi – Editora TRGD Conselheiro: Paulo Afonso – Editora Escala Diretor Conselheiro: Paulo Houch – Editora Online Diretor Conselheiro: Ernani Paciornik – GR1 Diretor Conselheiro: Caco Alzugaray – Editora Três Diretor Jurídico: Lourival Santos – Lourival J. Santos Advogados Diretora Executiva: Maria Célia Furtado
março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
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Inos Corradin
ARTE
Para o artista italiano, radicado no Brasil, pintar é extrair o que lhe vai na alma e, com emoção e qualidade, transmitir tudo isso na forma de arte escolhida para rir da vida. Texto: Ricardo Viveiros (ABCA)
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1 O Beijo, óleo sobre tela, 2011 2 Vaso Vermelho com Flores, óleo sobre tela, 2008 3 Marinha com Casas, óleo sobre tela, 2005 4 Figura, óleo sobre tela, década de 60 5 Casario, óleo sobre tela, 1970 6 Venezia, óleo sobre tela, 2010
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As cores da alegria de viver
7 Gato, óleo sobre tela, 2002 8 Paisagem Italiana, óleo sobre tela, (pintado na Itália aos 11 anos de idade)
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E
ra o final de 1929. Enquanto na Itália, após 59 anos de divergências, a Igreja Católica e o Estado finalmente entend iam-se e surgia o Vaticano como país soberano, nos EUA a quebra da bolsa de Nova York sacudia a economia local e provocava crise na cafeicultura do Brasil. Não por mera coincidência, a arte vigorosa da pintora Georgia O’Keefe, plena de sensualidade e cores, surpreend ia e encantava o mundo. Indiferentes a tudo isso, na modesta comuna de Vogogna, província de Verbano Cusio
Ossola, reg ião de Piemonte, norte da Itália, um mestre de obras e uma costureira, cumprindo o destino e sob a inspiração do amor, batizavam com o nome de Inos Corradin o filho recém- nascido. O menino foi criado, com sua única irmã, na piccola Castelbaldo, em Pádua, no Vêneto. Mais de oito décadas depois, seguem vivas no coração e na mente de Inos as imagens da infância, com suas formas, cores, nuances, texturas. Afinal, como ele mesmo diz: “Você é parte de tudo o que viveu”. E as marcas de uma longa e produtiva existência estão presentes na obra desse artista de estilo único, como também foi O’Keefe. Do pai brasileiro, filho de imigrantes que voltou com cinco anos de idade para a Itália, e da mãe ital iana, Inos guardou o elevado sentido que têm o trabalho e a honestidade. E foi assim, com a saudade amarrotando suas roupas na maleta, que aos 20 anos rumou com a família para o Brasil. Inos sempre sonhou em ser um artista plástico. Desde criança pintava a óleo sobre madeira e chegou a colaborar em um painel homenageando os heróis da resistência italiana, na sua Castelbaldo. Sobre artistas que o inf luenciaram, lembra as palavras de Picasso: “Em arte ninguém é órfão”. E não omite que Mod igliani marcou sua carreira. O novo mundo
Em 1950 Inos chega ao Brasil e vai viver em Jund iaí, inter ior paulista. “Para quem saiu de uma cidade com 1.500 habitantes, Jund iaí era uma metrópole”. A boa educação do povo o conquistou. No ano seguinte, já na capital do Estado, integra o Atel ier Politone, na Vila Mar ia na. Seu primeiro trabalho vendido é “Mulata”, comprado por um “apaixonado pela arte”, como o artista define, e, por algum bom motivo, até hoje mantém em sigilo. Em 1952 participa de importantes salões em São Paulo e no Rio de Janeiro. No ano seguinte, vai para Salvador, Bahia, integrando-se ao movimento artístico local. Convive com os pintores Pancetti, Carybé, Mário Cravo, Rubens Valentin, Samson Flexor, Raymundo de Oliveira, Kaminagai, com o compositor Dorival Caymmi e o escritor Jorge Amado. De maneira poética, o romancista define o trabalho de Inos: “Sua pintura mistura infância e magia, entre luzes e sombras que nos envolvem e nos fazem sonhar”. O per íodo baiano do pintor é considerado um dos melhores momentos de toda a sua vida: “Estava com 24 anos, nunca havia visto
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sua arte renasceu e se consolidou com uma clara inf luência tropical, disso não resta dúvida. Tal presença está no filtro que a geometria das formas, com a incidência da luz, nos permite emoc ionar nas cores vibrantes, muitas vezes inventadas com base no humor com que o artista mostra cada personagem.
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A vida é sonho
9 A Bandinha, óleo sobre tela, 1980 10 Duas Figuras com Pipa, óleo sobre tela, 2011
uma praia, muito menos mulheres de maiô, a comida era saborosa e, ainda por cima, fiz minha primeira exposição na respeitada Galeria Oxumarê — o que alguém poderia querer ainda mais da vida?”. E o artista não esconde uma ponta de saudade na voz rouca, com teimoso sotaque veneziano. Há quem diga que, depois dessa passagem pela Bahia, Inos Corradin nasceu lá . . . Se é mentira, embora toda a possibilidade mística de ser verdade, não nos cabe afirmar, mas que 10
revista issn 010 3•572
gráfica • ano xxxv iii • mar ço/ab
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ril 2013 • nº 2 6 4
revista abigra f
264 março /abril
2013
arte & in dústria
Capa
Fabio, meu Gato Siberiano, óleo sobre tela, 2002
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INOS CORRADIN www.inoscorradin.com.br REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
Inos, que também é cenógrafo e escultor, poderia ser um bom cartunista ou chargista. Seu traço é leve, inteligente e muito sensual. Provoca a interpretação e inquieta pela suav idade e leveza, já que as formas são vigorosas, intensas como sua paixão pela vida. Cada obra traz, na essência, um sorriso de prazer. Há, nos seus diá logos com o público, um jogo de claro e escuro, de questionamentos determinados a nos fazer sentir melhor a alma de todas as coisas. Inos, brincalhão que é, faz questão de intrigar ainda mais quem pretende “entender” sua arte, colocando em algum lugar das telas um passarinho ou uma bolinha, elementos compositivos que não excedem. Na bolinha estão as cores da sua Itália de nascimento e seu Brasil de opção. E há músicos, paisagens, meninas, naturezas-mortas, equilibristas, marinhas, noturnos, esportistas. Nos seus equilibristas, um olhar mais atento perceberá os políticos fazendo “artes”. O artista ilustrou livros; fez murais para préd ios públicos; tem obras em cabines e salões de um dos nav ios da trad icional Companhia Costa; seus quadros são vendidos, por marchands exclusivos, em vár ios países; foi tema do documentário cinematográfico Inos; há vár ios livros publicados sobre sua vida e obra; recebeu prêmios aqui e no exter ior; e já soma mais de 200 exposições internacionais. Inos foi alcoól at ra, lutou muito e conseguiu vencer o vício. Não tem sequelas físicas ou emocionais e hoje bebe socialmente. O artista casou-se, em 1960, com Maria Helena Rolin Carmelo. O casal tem três filhos: Sergio, Sandro (também pintor) e Paola. O artista vive e trabalha em Jund iaí. Um dia Inos ganhou um quadro de Pancetti e o perdeu, em outro vendeu um quadro para Jânio Quad ros e não o entregou. Vendeu de novo a outra pessoa, mas acabou perdoado pelo político, que, anos mais tarde, ao começar a pintar, lhe propôs uma permuta de obras que nunca aconteceu. Aos 83 anos, Inos Corradin segue trabalhando e rindo. Porque la vita è bella!
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Eventos
ExpoPrint Digital e Fespa Brasil 2013 superam expectativas Recebendo um público qualificado, com um número superior a 13.000 visitantes, os eventos surpreenderam os expositores e até mesmo os organizadores. Tânia Galluzzi
28 REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
“A
meta era atingirmos 10.000 visitantes únicos, mas devemos ultrapassá-la”, já prev iam Eduardo Buck, diretor da ExpoPrint Digital, e Is mael Guarnelli, da organizadora APS Feiras, no início da noite de quinta-feira, 14 de março, segundo dia do evento. Ao final, depois de quatro dias, a feira, somada à Fespa Brasil 2013, atraiu para o Expo Center Norte, em São Paulo, 13.184 visitantes únicos, que puderam visitar 112 estandes, com equipamentos, insumos e sistemas de 231 marcas. Neil Felton, diretor de feiras da Fespa (Fe deration of Screen and Digital Printers Asso ciation), mostrou-se satisfeito: “A Fespa Brasil está sendo um dos mais impressionantes lançamentos que a Fespa já realizou. Estou muito animado com o futuro da edição brasileira”. O executivo aproveitou para falar dos eventos que a entidade promoverá por aqui. “Em 2014 realiza
remos um evento no Brasil para profissionalizar os impressores. Também faremos um road show percorrendo o País para mostrar o nosso engajamento com o mercado”. Dieter Brandt, presidente da Afeigraf, promotora da ExpoPrint Digital, ressaltou o fato de a feira ter atraído, já em sua primeira edição, tomadores de decisão não somente de São Paulo, mas de todos os cantos do País. “Muitos negócios foram realizados durante a ExpoPrint Digital. Esse é o motivo pelo qual a maioria dos expositores já confirmou presença para a edição de março de 2015”. Os expositores entrevistados compartilharam a ideia de que o evento surpreendeu. “O movimento ontem foi muito bom. Já estamos com uma máquina praticamente vendida”, afirmou Pammela Gouveia Rente, gerente de marketing da Furnax, no meio da tarde de quinta-feira. O equipamento em questão foi o principal lançamento da empresa no evento,
a cortadeira automática de cartões AeroCut 4, que trabalha com formato de folha A3+ e matriz de até 25 cartões de visita. Ju Simões, gerente de operações da T&C, também se declarou contente com os resultados do primeiro dia. A procura por informações sobre a impressora jato de tinta S74, da Scodix, foi grande, sendo que, como a máquina ainda não chegou ao Brasil (deve estar operando no showroom da T&C em maio), a empresa trouxe para a feira exemplos do que o sistema pode fazer. A máquina aplica camadas de polímero sobre materiais impressos em offset e digital, criando vár ios efeitos de acabamento, incorporando à pós-impressão as vantagens da tecnologia digital. Para Osmar Barbosa e Ursi Castro, executivos da EFI Metrics, a combinação da ExpoPrint Digital com a Fespa Brasil foi positiva. A empresa divulgou a integração do sistema de gestão EFI Metrics com o servidor de impressão Fiery. Os esforços da EFI, que no ano passado adquiriu a Metrics, seguem no sentido de oferecer um fluxo de trabalho único, abrangendo todo o portfólio EFI nas diferentes etapas de um trabalho de impressão, desde a venda dos produtos pela internet, por meio de ferramentas web-to-print e crossmedia, passando pela gestão dos materiais e comunicação com os servidores Fiery, até a impressão final. Eduardo Buck, que além de diretor da ExpoPrint Digital é gerente de vendas da Canon
Brasil, ressaltou a presença de visitantes de fora de São Paulo, sobretudo do Sul do País. “Muitos gráficos estão buscando soluções digitais, mas ainda não têm uma ideia exata do que fazer com elas. Conseguimos unir aqui um conjunto de fornecedores capaz de oferecer a eles tudo o que precisam para montar um projeto consistente e viável”. As novidades da Canon foram as impressoras digitais iPF6450 e Océ Va rioprint DP Line. A primeira, até então exibida como protótipo, traz um espectrofotômetro incorporado para calibração e criação de perfis de cor. A impressora laser P/B Var ioprint DP Line,
29 março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
voltada para o mercado editor ial, é o primeiro equipamento Océ totalmente integrado ao sistema de logística e suporte da Canon. Já para o segmento têxtil a Epson apresentou as novas impressoras SureColor Série F, as primeiras no mercado de sublimação em que todos os componentes (tinta, cabeça de impressão, impressora e sistema de distribuição de tinta) são fabricados por uma única empresa. Os modelos F6070, de 44 polegadas, e F7070, de 64 polegadas, atingem resolução de até 1.440 × 720 dpi. Para o segmento industrial, a Mimaki levou as novas impressoras jato de tinta com formato de mesa e cura UV LED modelos JFX500-2131 e UJF-6042. A primeira apresenta área de impressão de 2,10 × 3,10 m, resolução de até 1.800 dpi e seis cabeças de impressão com três configurações. Sua velocidade pode atingir até 60 m²/h.
30 REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
A UJF-6042 tem área de impressão de 61 × 42 cm, espessura de impressão de até 15 cm, resolução de 1.800 dpi e pode operar com até sete cores. Ambas aceitam substratos como acrílico, placa de PVC, metal, policarbonato e canvas. Antes mesmo de a feira abrir suas portas, na manhã da quarta-feira a Heidelberg apresentou sua soluções aos jornalistas. A equipe da empresa ressaltou a integração offset/digital com as impressoras SX 52 4 cores (offset) e a Linoprint C 901 (digital). A Heidelberg aproveitou o evento para fazer o pré-lançamento do sistema de gestão Prinect Business Manager, que automaticamente analisa qual o melhor sistema de impressão de acordo com o tipo de trabalho. Outro nome trad ic ion al do universo offset que marcou presença foi a Ferrostaal, que atraiu atenções com a impressora digital da francesa MGI. “O objetivo principal da Ferros taal no evento era apresentar-se definitivamente como um novo e forte player no mercado de impressão digital. Esse objetivo foi plenamente atingido, com um número de visitantes com alto grau de interesse, gerando apresentações, reuniões e fechamentos de negóc ios que superaram nossas expectativas”, afirmou Elaine Almeida, gerente de marketing. Com uma proposta de participação ins tit uc ional, a IBF surpreendeu-se com a feira. “Achávamos que seria um evento mais restrito, porém recebemos clientes de todo o Brasil”, comentou Marcelo Chimelli, diretor comercial e de marketing. A empresa aproveitou para divulgar sua nova linha de chapas Ecoplate-T, chapas térmicas negativas sem componentes químicos. Voltada para o segmento de jornais, a chapa está em fase de testes e deve ser lançada oficialmente no segundo semestre deste ano. A Takelog, braço do Grupo Unimaster dedicado à logística aduaneira, foi ao evento objetivando o reforço da marca. “Recebemos visitas de clientes quem nem imaginávamos que te riam interesse em impressão digital. Valeu a pena estar nesta feira”, afirmou o diretor Marcelo Benvenutti.
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ECONOMIA Texto e dados: Departamento de Estudos Econômicos da Abigraf
Resultados da indústria gráfica brasileira em 2012 Desempenho geral
No ano de 2012 a economia brasileira teve um desempenho pífio, crecendo um decepcionante 0,9% no PIB, índice inferior aos países emergentes e abaixo de praticamente todas as nações sul‑americanas. A indústria gráfica nacional não ficou atrás. Fechou o ano com 4,9% negativos, pior que a indústria de transformação, que caiu 2,7%.
De acordo com números do levantamento reali zado pelo Departamento de Estudos Econômi cos da Abigraf Nacional, o setor gráfico brasi leiro encerrou 2012 com 20.527 mil empresas ativas, empregando cerca de 222 mil pessoas. Quanto à produção, segundo o IBGE, houve re cuo de 4,9% no segmento Edição, Impressão e Reprodução de Gravações em 2012 em relação a 2011, mostrando que a indústria gráfica brasi leira passou por um ajuste bastante severo, prin cipalmente ao longo do segundo semestre de 2012. Os investimentos do setor também regis traram sensível queda, como indicado pelo re cuo de 14% na importação de máquinas e equi pamentos pelo setor, totalizando US$ 1,2 bilhão contra US$ 1,4 bilhão em 2011. Em relação ao comércio exter ior de produtos gráficos, as ex portações totalizaram US$ 298,16 milhões e as importações, US$ 536,85 milhões. O saldo da balança comercial representou déficit da ordem de US$ 238,61 milhões. Produção
A indústria gráfica enfrentou condições adver sas em 2012, principalmente ao longo do segun do semestre. Enquanto no primeiro semestre a
produção do segmento Edição, Impressão e Re produção de Gravações ficou relativamente es tável em relação ao mesmo per íodo de 2011, no segundo semestre houve queda de 8,3% na mesma comparação, segundo o IBGE. A queda acumulada no ano foi de 4,9%, contra retração de 2,7% na indústria de transformação. Em ou tras palavras, a indústria gráfica perdeu espaço relativo ao exibir queda mais pronunciada que a média da indústria. Esse resultado chega a ser surpreendente ten do em vista a natureza dos produtos da indústria gráfica, que são bens de menor valor agregado e não supérf luos, o que significa que a demanda é menos sensível ao ciclo econômico ou menos elástica, utilizando o jargão dos economistas. Em princípio, o desempenho da indústria gráfica deveria ser menos volátil em comparação à me dia da indústria, o que vinha sendo observado nos últimos anos, mas não se repetiu em 2012. Dentre os segmentos que compõem a indús tria gráfica, destaca-se o de Embalagens de Papel e Papelão, cuja produção teve queda modesta de 1,2% em 2012. Por trás desse desempenho me nos desfavorável há um comportamento relati vamente benigno, de estabilidade, da produção de bens de consumo semi e não duráveis, que é
NÚMEROS DO SETOR GRÁFICO BRASILEIRO 2010
N-º estabelecimentos (Rais)
20.007
20.007
20.527
220.796
222.382
221.831
Funcionário / Estabelecimento
11,04
11,09
10,83
Investimentos realizados (importação de máquinas e equipamentos gráficos) (US$ Bi FOB)
$ 1.4
$ 1.4
$ 1.2
– $ 160.64
– $ 294.51
– $ 238.69
Exportação (US$ Mi FOB)
$ 248.97
$ 269.32
$ 298.16
Importação (US$ Mi FOB)
$ 409.61
$ 563.83
$ 536.85
Fonte: MTE/Rais e MDIC Elaboração: Decon/Abigraf
REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
2012
N -º funcionários (Rais)
Balança Comercial (US$ Mi FOB)
32
2011
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
importante cliente do segmento de embalagens. Desta forma, pode-se afirmar que a retração sig nificativa da indústria gráfica não foi motivada pela produção de embalagens, que teve compor tamento, grosso modo, compatível com o da pro dução de bens de consumo semi e não duráveis. Cabe, então, investigarmos a razão do re cuo da impressão de produtos editoriais e co merciais e de papelaria, que são bens finais
Variação anual
Edição, Impressão e Reprodução de Gravações
Embalagens de Papel e Papelão
Indústria de Transformação
4T12
– 4,4%
– 2,5%
– 0,4%
2012
– 4,9%
– 1,2%
– 2,7%
2013 (p)
– 2,4%
1,7%
3,0%
p – Abigraf para projeção de “Edição, Impressão e Reprodução” e “Embalagens de Papel e Papelão”; Boletim Focus-BC para “Indústria de Transformação” Fonte: PIM-PF/IBGE. Elaboração: Decon/Abigraf
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL 120 115 110 105 100 95
ago.12
dez.12
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ago.10
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dez.08
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dez.07
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Edição, Impressão e Reprodução de Gravações
nov.12
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dez.04
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Bens de consumo semi e não duráveis
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dez.02
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Embalagens de Papel e Papelão
Fonte: PIM-PF/IBGE. Elaboração: Decon/Abigraf.
EMPREGO DA INDÚSTRIA GRÁFICA BRASILEIRA 7 6 5 4 3 2 1 0 – 1
■ ■
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– 2
mês/mês anterior Variação mensal do emprego, pela média dos últimos 12 meses/12 meses ano anterior (%)
Fonte: Caged/MTE. Elaboração: Decon/Abigraf
33 março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA X TAXA MÉDIA DO CÂMBIO – 2009/2012 600
2,10
500 2,00
400 US$ Milhões
300
1,90
100
R$ / US$
200 1,80
0
2009
– 100
2010
2011
2012
produzidos pela indústria gráfica. Não há dados disponíveis de produção, mas po demos concluir pelo seu peso na indústria gráfica que houve queda em torno de 6% em 2012. Além de tendência natural de en colhimento de alguns segmentos pela subs tituição de produtos gráficos por digitais, vale discutir as variáveis conjunturais que afetaram o setor, principalmente ao longo do segundo semestre. Um importante candidato é o ajuste de estoques. A sondagem da Confedera ção Nacional da Indústria (CNI) indica que houve importante redução de estoques na indústria gráfica, principalmente ao longo do segundo semestre. O índice de estoque efetivo/planejado caiu 2,4% no segundo se mestre na comparação anual, contra que da de apenas 0,5% na indústria de trans formação. Ou seja, o ajuste de estoques foi mais intenso na indústria gráfica. O aumento do custo de produção tam bém pode ter sido uma var iável-c have a desestimular a produção. Os preços dos insumos relevantes para a indústria grá fica tiveram aumento acumulado de mais de 6% no ano passado, segundo o IPA-FGV, impulsionado provavelmente pelo ajuste da taxa de câmbio (17% em média em 2012)
1,70
– 200
1,60
– 300 – 400
1,50 ■
Exportação
■
Importação
■
Saldo comercial
■
Taxa de câmbio
Fonte: MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf
PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS GRÁFICOS NAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS – 2012 70% 60% 50%
23,7%
21,2%
40% 30%
35,4%
■
Exportação
is na io oc
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ria Pr om
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5,3%
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9,9%
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7,8%
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0%
1,0% 1,7%
7,0% 2,1%
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0,1% 0,1%
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10%
36,3%
35,4%
iq
1,6%
Et
20%
Importação
Fonte: MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf
DESTINO E ORIGEM DOS PRODUTOS GRÁFICOS EM 2012 – EM PERCENTUAL (%) Exportações
Importações Argentina 15%
Outros 19%
Outros 28% Venezuela 13%
34
Itália 3% França 4% Reino Unido 5%
Paraguai 4% Colômbia 5%
China 25%
Estados Unidos 11% Chile 5%
Peru 6%
México 6%
Fonte: MDIC. Elaboração: Decon/Abigraf
REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
Uruguai 7%
Estados Unidos 15%
Hong Kong 6% Espanha 6%
Alemanha 8%
Suíça 9%
Entenda porque os melhores do Mundo imprimem com as nossas blanquetas! e pelo aumento do imposto de importação de alguns tipos de papel em setembro. E o custo da mão de obra industrial subiu em média 5,6% em termos reais. Outra possibilidade é o aumento das im portações. Neste caso, o impacto seria loca lizado em impressos comerciais (promocio nais e formulár ios), que tiveram aumento médio de 6% no volume importado e 12% no valor, quando se esperava queda por con ta da depreciação cambial, que por sua vez gerou contração de 5% no valor importado de produtos gráficos. Vale citar que a depre ciação cambial não impediu o avanço do coe ficiente de importações no segmento de Im pressão e Reprodução, que atingiu 4,1% em 2012, ante 3,5% em 2011, segundo a CNI. E as perspectivas para 2013? Assumin do que o ciclo de ajuste de estoques comple tou-se, abre-se espaço para resultados mais favoráveis da produção em 2013. Para o seg mento de embalagens de papel e papelão, es timamos crescimento de 1,7%. No entan to, para a indústria gráfica como um todo, projetamos resultado ainda no vermelho, apenas atenuando a queda do ano passado: recuo de 2,4%. O motivo para isso é a ten dência à desaceleração do crescimento da massa salar ial real, que aumentou 6,2% e deverá crescer 4,3%, pela nossa estimativa. Emprego
Segundo os dados do Caged – Cadastro Ge ral de Empregados e Desempregados do Mi nistério do Trabalho e Emprego (MTE), em 2012 a indústria gráfica brasileira fechou o ano com menos 551 postos de trabalho. Em 2011 o saldo havia sido de 1.141 no vos postos de trabalho. Esse é mais um re flexo do difícil momento do setor. No en tanto, o ajuste foi modesto frente à queda da produção. Mesmo tendo feito um ajus te no emprego, os indicadores de produti vidade ainda se mantiveram no vermelho, o que sugere que o fechamento de postos poderia ter sido mais severo. Comércio exterior
De acordo com dados da Secretária de Co mércio Exter ior, do Ministério do Desen
volvimento, Indústria e Comércio Exter ior (Secex/MDIC), no ano de 2012 as exporta ções brasileiras de produtos gráficos atin giram US$ 298,16 milhões, representando aumento de 11% comparado com o mesmo período do ano anterior. Já nas importações, houve um recuo de 5% em relação ao ano de 2011, totalizando US$ 536,85 milhões. A queda das importações não foi suf i ciente pra reverter a tendência de aumento do coef iciente de importações. Segundo a CNI, o setor de Impressão e Reprodução re gistrou aumento de 17% no coef iciente de importações, subindo para 4,1% em 2012, ante 3,5% em 2011. Entre os US$ 536,85 milhões em im portações de produtos gráficos em 2012, destacaram-se os seguintes segmen tos gráficos: Editor ial (livros e revistas), que correspondeu a 35,4% do total, ou US$ 190,26 milhões; Embalagens Impres sas, que importou US$ 127 milhões, repre sentando 23,7%; e Cartões Impressos, que registrou 21,2% do total importado pela indústria gráfica nac ion al, com o mon tante de US$ 113,58 milhões. As impor tações destes segmentos var iar am, res pectivamente, –3,9%, –4,8% e –13,8% em relação ao ano de 2011. Do volume exportado em 2012, os seg mentos que mais contribuíram para a pau ta do setor foram: Embalagens Impressas, que vendeu para o exter ior US$ 108,38 mi lhões, ou 36,3% do total exportado de produtos gráficos; Cartões Impressos (US$ 105,4 milhões, 35,4%); e o segmento de Cadernos (US$ 29,825 milhões, 10%). Neste mesmo per íod o, as exportações dos segmentos de Embalagens, Cartões Impressos e Cadernos cresceram, respec tivamente, 7,3%, 24,1% e 19,9% sobre o acumulado do ano passado. Em decorrência do exposto, a balan ça comerc ial da indústria gráfica apre sentou em 2012 saldo deficitário em US$ 238,69 milhões nos onze meses de 2012. Este saldo, comparado com o mesmo per íodo do ano anter ior (US$ 294,51 mi lhões), representa queda de 19% no déficit da balança comercial do setor.
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9
ECONOMIA Texto: Ada Caperuto Colaborou: Juliana Tavares
As riquezas do Vale A Região Administrativa de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, forma um quadrilátero de forte potencial produtivo, que responde por 6,7% do PIB estadual e em que se destaca a indústria aeroespacial.
A
38
Reg ião Administrativa de São José dos Campos destaca-se na dimensão riqueza: é a terceira do Estado, de acordo com o IPRS (Índice Paulista de Responsabilidade Social), da Fundação Seade. Situada no leste do Estado, a RA ocupa área de aproximadamente 6,5% do território de São Paulo, incluindo o Vale do Paraíba e o litoral norte. Seus 39 mun ic ípios estão agrupados em cinco reg iões de governo: São José dos Campos, Taubaté, Caraguatatuba, Guaratinguetá e Cruzeiro. Em 2004, segundo a Fundação Seade, a população total era de 2,1 milhões de habitantes, o equivalente a 5,5% do total estadual. A produção industrial é altamente desenvolvida e diversificada, destacando-se em âmbito nacional a cidade de São José dos Campos, importante polo produtivo aeron áut ico e aeroespac ial, com mais de 40 empresas e instituições tecnológicas. A participação reg ional no PIB estadual é bem significativa: 6,7% do total (Seade e IBGE/2003). Os serviços, a indústria e a agropecuár ia participam da economia da região com, respectivamente, 35,2%, 63,2% e 1,5%. Pelos dados de 2003, a indústria respondia por 8,6% do valor adic ion ado REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
(VA) do setor no Estado, enquanto que os serviços representavam 4,3%. No dia 9 de janeiro de 2012, o governo do Estado de São Paulo sancionou a Lei Complementar n º‒ 1.166, criando a Reg ião Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, integrada pelo mesmo número de municípios da RA (veja quadro na página seguinte). Com isso, a administração esta dual deu um importante passo no processo de organização do território paulista, para permitir a gestão compartilhada dos municípios que integram as quatro reg iões metropolitanas institucionalizadas — São Paulo, Campinas, Baixada Santista e, agora, a RM Vale e Litoral Norte. Indústria gráfica na região
De acordo com os dados do Departamento de Estudos Econômicos (Decon) da Abigraf, estão em atividade na RA de São José dos Campos 157 indústrias gráficas, que empregam, juntas, um número superior a 1.700 funcionár ios. Uma delas é a Gráfica Copcentro, de São José dos Campos, fundada há quatro anos, que trabalha no segmento promocional, com os processo digital e offset. Mais antiga, com 25 anos de atividades, a J. Padua Gráfica, de Guara rema, produz impressos para os segmentos institucional, comercial e o promocional. Para ambas, a prosperidade econômica da RA não vem se refletindo na demanda por serviços gráficos: o ano de 2012 foi considerado como um ano de fraca produtividade por estas e grande parte das empresas consultadas pela reportagem. “O movimento ficou abaixo do planejado no último
ano, ainda que tenha mantido a média de 2010 e 2011”, declara Carlos Eduardo Padua, diretor da J. Padua. A sit uaç ão foi diferente na Tamoio Boas Impressões, de São José dos Campos, que atua há 17 anos no mercado, no segmento de impressos fiscais, cadernos, entre outros itens. De acordo com o diretor comercial Michael Douglas Coel ho de Araujo, a demanda aumentou em 15%, graças à entrada da empresa em novos nichos e à renovação da equipe de vendas. “Foi um pouco melhor, porém com muita flu tuação mês a mês, dificultando a programação de equipamentos e mão de obra. O mercado da reg ião como um todo está sentindo o impacto das míd ias eletrônicas. Além disso, percebe-se que as tiragens vêm sendo reduzidas ano após ano, principalmente no mercado promocional”, resume Aloisio Mello, sócio-proprietár io da Tachion Gráfica e Editora, de São José dos Campos, e 1º‒ vice-presidente da Seccional Abigraf Vale do Paraíba. Na reg ião, os problemas enfrentados pelos industriais gráficos não são diferentes do restante do País: falta qualificação prof issional e sobram tributos, guerra de preços e até mesmo dificuldade de acesso a matéria-prima. Exatamente todos esses entraves são apontados como fatores de amea ça à saúde da Gráfica São Benedito Pindamonhangaba, instalada no município há 12 anos, de acordo com o diretor Sérgio Antonio Monreal. “Nosso maior conflito é a concorrência desleal”, afirma Luiz Augusto Monteiro, diretor administrativo da Gráfica e Editora Monteart, que funciona há 18
OS 39 MUNICÍPIOS DA REGIÃO ADMINISTRATIVA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Município
Aparecida Arapeí Areias
População 2010
35.007 2.493 3.696
Bananal
10.223
Caçapava
84.752
Cachoeira Paulista
30.091
Campos do Jordão
47.789
Canas Caraguatatuba Cruzeiro Cunha Guaratinguetá Igaratá
Estabelecimentos gráficos na região administrativa de São José dos Campos Município
4.385
2011
6
Aparecida
249
77.039
Caçapava
6
Caçapava
30
21.866
Cachoeira Paulista
1
Cachoeira Paulista
112.072
Campos do Jordão
3
Canas
1
Caraguatatuba
6
Cruzeiro
6
8.831 28.196 211.214
Jambeiro
5.349
Guaratinguetá
6
Lagoinha
4.841
Ilhabela
2
Lavrinhas
6.590
Jacareí
4
82.537
Lorena
7
Monteiro Lobato
4.120
Pindamonhangaba
Natividade da Serra
6.678
Piquete
Pindamonhangaba Piquete
17.388 146.995 14.107
São José dos Campos São Sebastião Taubaté
11 1 63 2 28
Campos do Jordão Caraguatatuba Cruzeiro Guaratinguetá
Jacareí
15
Lorena
26
Pindamonhangaba
55
Piquete
1
São José dos Campos São Sebastião Taubaté
1
Queluz
11.309
Ubatuba
3
Ubatuba
Roseira Santa Branca Santo Antônio do Pinhal São Bento do Sapucaí São José do Barreiro
9.599 13.763 6.486 10.468 4.077
São José dos Campos
629.921
São Luís do Paraitinga
10.397
São Sebastião
73.942
Silveiras
5.792
Taubaté
278.686
Tremembé
40.984
Ubatuba
78.801
Fonte: IBGE/Seade (Emplasa)
488 26 758
Tremembé
157
37 7
19.397
Total
8 37
Ilhabela
Potim
3.873
2
7
Tremembé
Redenção da Serra
2011
Aparecida
Jacareí
Paraibuna
Município
100.840
Ilhabela
Lorena
Funcionários gráficos na região administrativa de São José dos Campos
Total
18 10 1.774
Fonte: MTE/Rais Elaboração: Decon – Abigraf
Fonte: MTE/Rais Elaboração: Decon – Abigraf
anos em São José dos Campos, produzindo materiais para o segmento editor ial. “A concorrência faz parte do negócio, porém o mercado gráfico da reg ião ainda se pauta pela disputa de preços, oferecendo valores mais baixos que os concorrentes, muitas vezes sem levar em conta os pró prios custos”, opina o proprietár io da Ta chion, empresa com 20 anos de tradição, que atua como editora e gráfica e, atual mente, trabalha com a impressão digital de mater ial promocional e livros. Em sua visão como líder classista, ele avalia que a
redução das tiragens e a eliminação de diversos tipos de impressos, que foram subs tituídos por alternativas eletrônicas, muitas vezes faz com que o empresário seja pression ado a entrar em mercados para os quais não tem capacitação, gerando um círculo vic ioso de prejuízos e perdas de trabalhos. Para Aloísio Mello, “o Vale do Paraíba sofre também com a proximidade dos municípios da Grande São Paulo, com parque gráfico muito mais vigoroso, e também com a pressão de clientes por redução de preços”. março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
39
Apesar da morna movimentação de mercado para alguns e dos percalços do caminho para todos, um número considerável de empresas fez atualizações tecnológicas nos parques gráficos no ano passado. Quem não o fez, tem ao menos um planejamento para implementar mel hor ias nos próximos meses, como a Monteart, de São José dos Campos. Na mesma cidade, a Copcentro está entre as indústrias que aplicaram recursos em 2012. “Investimos nos últimos meses e continuaremos neste ano”, declara Bruno Marangoni de Andrade. A J. Padua adquiriu uma impressora digital e está apostando no mercado de impressão híbrida. “Planejamos para breve investimentos na área de acabamentos especiais”, anuncia Carlos Eduardo Padua. Também a Tamoio Boas Impressões vem aplicando um respeitável volume de recursos na modernização
do parque industrial desde o ano passado e deve continuar neste, de acordo com Mi chael Douglas. “Adquirimos uma nova impressora digital e em equipamentos de acabamento e encadernação, de maneira que temos capacidade instalada para dobrar a produção de 2012. Estamos investindo atualmente no setor comercial para alavancar as vendas e atuar em nichos mais lucrativos do mercado”, afirma Aloísio Mello. Mesmo com os recursos aplicados em mel hor ias, a maioria dos industriais não nutre expectativas auspiciosas em relação aos índices de faturamento neste ano. O baixo crescimento do setor gráfico não inspira reações mais animadas e todos eles seguem esperando por reduções na carga tributária. Há, no entanto, quem pense diferente, como Mic hael Douglas, da Tamoio Boas Impressões, que prospecta
crescimento na casa de 20%, e há quem aposte que o dia de baixar impostos não tarda a chegar. “As minhas expectativas sempre são positivas e para 2013 não será diferente, continuamos aguardando as desonerações tão divulgadas pelo governo e a queda dos juros, principalmente, para investimentos no setor gráfico”, afirma Carlos Eduardo Padua, da J. Padua. “Em 2013 o mercado deve mostrar um pequeno crescimento em relação a 2012, mas as incertezas econômicas e o fraco crescimento da economia não dão margem a muito otimismo. O final do ano e o início de 2014 devem trazer um maior crescimento, provocado pela proximidade da Copa do Mundo que sempre vem acompanhada de muitas ações promocionais e com consequente reflexo no mercado gráfico”, prevê o empresário Aloísio Mello.
Gráficas filiadas à Seccional Vale do Paraíba da Abigraf Regional São Paulo Cont Vale Comércio de Importação Gráficas Ltda Felipe dos Anjos Ferrreira Av. Oswaldo Aranha, 505 12081-800 Taubaté SP Fone: (12) 3631-3653 felipe@contvale.com.br Gráfica Comercial Ltda Edilson Biondi Pereira Rua das Angélicas, 190 12224-260 São José dos Campos SP Fone: (12) 3921-7530 contato@graficacomercial.com.br Resolução Gráfica Ltda Me José Helio do Nascimento Rua Batista Sansoni, 360 12043-500 Taubaté SP Fone: (12) 2125-1700 resolucao@resolucaografica.com.br
40
Editora Papel Brasil Ltda Me José Helio Nascimento Jr Rua Barão da Pedra Negra, 365, sala 81 12020-220 Taubaté SP Fone: (12) 3622-1020 helio@papelbrasil.com.br
REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
Jac Gráfica e Editora Ltda José Cristóvão R. Cursino Rua São Paulo, 217 12209-430 São José dos Campos SP Fone: (12) 3928-1555 biro@jaceditora.com.br New Artes Gráficas Editora Ltda Vicente Paula Freitas Rua Moxotó, 486 12238-320 São José dos Campos SP Fone: (12) 3934-1313 newvicente@uol.com.br Gráfica Copcentro Ltda Bruno Marangoni de Andrade Rua Suiça, 165 12231-190 São José dos Campos SP Fone: (12) 3923-8955 compras@copcentro.com.br Gráfica São Benedito Pindamonhangaba Ltda Sérgio Antonio Monreal Av. Albuquerque Lins, 157 12410-030 Pindamonhangaba SP Fone: (12) 3642-8416 graf-ed-sb@uol.com.br
Tachion Gráfica e Editora Ltda Aloisio Mello Rua Santa Clara, 552 12243-630 São José dos Campos SP Fone: (12) 3922-3374 aloisio@tachion.com.br J. Padua Gráfica Ltda Carlos Eduardo Padua Rua Dr. Pedro de Toledo, 283 08900-000 Guararema SP Fone: (11) 4693-2112 jpadua@jpadua.com.br Gráfica e Editora Monteart Ltda Me Luiz Augusto Monteiro Rua Bahia, 68 12216-400 São José dos Campos SP Fone: (12) 3922-7158 monteart@monteart.com.br Tamoio Boas Impressões Importação e Exportação Ltda Michael Douglas Coelho de Araujo 2ª Travessa do Bom Retiro, 360, Caixa Postal 7003 12220-970 São José dos Campos SP Fone: (12) 3907-3000 michael@tamoionet.com.br
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA Regional São Paulo SECCIONAL Vale do Paraíba Rua Santa Clara, 552 12243-630 São José dos Campos SP Fone: (12) 3922-4048 aloisio@tachion.com.br 1º Vice-Presidente Seccional: Aloisio Mello
GESTÃO
A dificuldade de assumir riscos e mudar o negócio... mas mudar para o quê?
Hamilton Terni Costa
E
m artigo ant er ior nesta revista ressaltei, entre os focos para 2013, a questão da ousadia: a busca de novos mercados, novos produtos ou formas de venda, nova organização e modelos de negócio. Enfim, o sentido de incorporar inovação como prática corrente. Buscar algo novo que fuja dos moldes tradicionais ou que gradativamente fuja do lugar comum, no sentido de a gráfica deixar de ser uma mera reprodutora de
originais para dar passos além, interagindo com as novas e crescentes necessidades dos clientes de se comunicarem melhor, serem mais eficientes, diminuírem custos e encantarem seus clientes finais. Para tanto, a gráfica deveria começar a pensar em deixar de ser somente gráfica — o que por si já choca muitos puristas — e gradualmente incorporar novas capacitações que hoje, em tese, não ser iam afeitas ao negócio: ferramentas de marketing,
De gráfica a gestor de conteúdo
De gráfica a fornecedor de serviços de marketing Base de dados, análise, crossmedia, conteúdo por mídia
Gestão e disponibilização de conteúdos
Marketing
Consumidores
Conteúdo
Produtivo
Acesso e facilidade de uso, cocriação de valor
De gráfica a facilitador de criação de bens pessoais
Projetos: materiais, design e novas funcionalidades
Documentação Gestão de documentos e processos críticos
De gráfica a fornecedor de serviços de gestão
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De gráfica a fornecedor de soluções. Fonte: ANconsulting
REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
De gráfica a fornecedor de projetos
Venha para a
criação, TI em diferentes níveis (de aplicação e adequação de softwares a programação e desenvolvimento de aplicativos), logística avançada, novas míd ias digitais e por aí vai, até onde a criativ idade e a resposta às necessidades dos clientes exigir. Não posso dizer que vár ias gráficas já não estejam nesse caminho, mas ainda são minoria, poucas aqui no Brasil. Enfim, por que tocar novamente nesse ponto se vár ias empresas gráficas estão bem, obrigado? Porque muitas não estão e muitas outras sentem uma insegurança em relação ao mercado, pois 2012 já não foi um bom ano, 2013 teima em ainda não começar e, mais do que isso: algo está incomodando. De um lado pela questão conjuntural, claro, pelo ritmo menor da economia, mas, de outro, por fatores estruturais que a gráfica não consegue muitas vezes medir, ou seja, a ampliação da digitalização dos processos nos clientes e o aumento da comunicação digital, ambos fortes substituidores de mater ial impresso. O quanto as empresas estão deixando de imprimir por esses fatores estruturais? Não temos ainda uma medição exata no Brasil, mas é um processo natural e inevitável. O que está longe de significar que o impresso vai morrer e toda aquela ladainha que já estamos acostumados a ouvir, mas implica que viver no modelo trad ic ion al gráfico de buscar demanda ou ser demandado não será uma garantia de sobrevivência. Ou já não o é em muitos casos. A lógica começa a se alterar no sentido de que temos de gerar demanda nos clientes e, para isso, conhecê-los mais, o que implica trafegar no seu inter ior e conhecer e vender para a diretoria, os que tomam decisões. Incorporar soluções multicanais ou multimeios, em que a oferta da impressão interage com os meios digitais, e induzir percepções como verdadeiros parceiros desses clientes. Mas isso implica mudar, assumir riscos, correr o risco de não dar certo. Outro dia convidei o Rodrigo Abreu, hoje dono da franquia da Alphagraphics no Brasil e um inovador por excelência, a dar seu depoimento de carreira e de evolução de negóc ios para nossos alunos na
pós-gradução em Gestão na Faculdade Senai. Entre muitas outras coisas ele relatou esse sentido de gerar demanda nos clien tes e citou os cases que desenvolveu com a AgDirect para a Google, Microsoft e Map fre, entre outros clientes. Dizia ele: “Vocês acham que essas empresas vieram nos procurar para perguntar por essas soluções que envolvem diferentes míd ias? Não, elas nem sequer sabiam que as soluções propostas pod iam ser criad as. Nós é que fomos até eles para entender o que necessitavam para aumentar os pontos de contato com seus clientes, gerar leads ou aumentar vendas. Nossas soluções os encantaram por atingir o que buscavam”. Para ele, correr riscos é parte do seu processo de inovação ao qual ele dedica 20% do seu tempo de trabalho, buscando novos produtos, novas aplicações, novos softwares ou mesmo investigando empresas start-up para investir. Ele sabe que poderá acertar um em dez, mas entende que é esse processo que manterá sua empresa viva. É crescente no grupo o percentual de faturamento advindo de produtos criados há menos de dois anos e ele pretende fazer que esse percentual cresça. O exemplo do Rodrigo é extremamente válido para o setor. Primeiro, ele tem um foco estratégico claro. Ele entende que o seu grupo — em pleno crescimento — será cada vez mais um prestador de serviços, de soluções de comunicação e de marketing para seus clientes, e ainda que a base seja de comunicação impressa, ele não será limitado a isso. Mantém, portanto, o seu negócio básico, mas o amplia estrategicamente. Com essa estrada pela frente ele pavimenta esse caminho com ações constantes e planejadas, criando a visão no seu pessoal direto e em todos os seus franqueados, procurando estimular a inovação e o medo do risco. O medo de assumir riscos estratégicos limita as empresas gráficas. É claro que digo isso já com uma boa bagagem como consultor, mas também baseado na minha vida prof issional, passada em boa parte na linha de frente de diferentes empresas onde buscar alternativas significava se manter vivo no mercado. Mudar é difícil e
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trabalhoso, mas não mudar, hoje em dia, pode significar morrer, o que me disse há pouco tempo um gráfico de uma empresa bem trad ic ional cujo auge foi anos atrás: “Antes eu me escondia dos clientes por não ter como atendê-los por limite de produção; hoje já não sei onde encontrá-los . . .”. Quero dizer que o tempo não avisa, as mudanças ocorrem diar iamente e, quando menos percebemos, estamos como a velha história da adaptação da rã na panela que gradualmente esquenta; como a rã se adapta a cada aumento da temperatura e não salta da panela . . . Pois bem, falei em foco estratégico e em horizonte de tempo. Para melhor exemplificar isso àqueles que buscam alternativas para suas empresas procuro colocar primeiro os diferentes mercados e tipos de produtos gráficos que os compõem. A partir disso peço que olhem para esses mercados nos próximos 10 ou 15 anos, de forma que, se esse for o caminho escolhido, pense-se no que sua empresa deveria ter como foco estratégico para que possa pavimentar sua estrada nessa direção e ter com mais clareza a visão do que deve incorporar de novas capacitações e conhecimentos e que modelos de negóc ios desenvolverá ao longo do tempo. Essa esquematização facilita o entendimento das mudanças a que se estará sujeito ao longo do tempo (veja figura à página 42). Primeiro, tenho minha classificação do que chamo da cadeia produtiva de serviços gráficos, seja qual for: produtivo, documentação, marketing, consumidor e conteúdo. Os produtivos são todos aqueles que se incorporam aos produtos dos clientes: embalagens, rótulos, bulas, manuais, impressão de eletrônicos etc. Documentação são todos os documentos corporativos não destinados a promoção e os de segurança: formu lár ios, impressos transacionais, relatór ios, cheques, cartões de crédito etc. Marketing são todos os produtos voltados à área pro mocional: folhetos, cartazes, fôlderes, catálogos etc. Consumidor — produtos de venda direta ao consumo: mater ial de papelaria em geral, cadernos, fotoálbum, produtos de imagem, cartões de expressão so REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
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entaçã
Conte
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cial, autopublicação de livros etc. Conteúdo — são, em essência, os materiais editoriais: livros, jornais, revistas, guias etc. Alguns produtos até podem abranger duas categor ias, como o transpromo, por exemplo, em documentação e marketing, mas para o exercício vale a visão geral. Pois bem, em cada uma dessas catego rias eu ressalto as ang ústias ou pontos de dor dos clientes, de forma que sua solução e as oportunidades decorrentes implicarão um foco estratégico que ao longo do tempo determinará as novas competências neces sár ias, assim como a transformação da gránteúdo o C fica da posição de reprodutora de originais ketdeinso-g para a de fornecedora de algum Martipo lução diferenciada em uma nova gráfica, se a palavra ainda couber. No caso de materiais produtivos, ser ivo fornecedor de projetos com inovações de Produt mater ial em embalagens inteligentes e nores idQRocovas aplicações como, por exemplo, m u s n Co e outras aplides, Real id ade Aumentada cações que virão; no de documentação, fornecedor de elementos de gestão e melhoria de processos críticos; no de marke ting, fornecedor de serviços de marketing ntação e e de crossmedia com mensagens relevantes; m u c o no de conteúdo, gestão e disponibilização D de conteúdos em diferentes míd ias; no de consumidores, fornecedor de meios para criação de exper iências pessoais e emoções Pois bem, isso assusta. O receio de fazer essa transição ou mesmo o entendimento de não possuir as competências ne cessárias para tanto faz que muitos recuem pelo risco do processo de transição. E também geram afirmações como: “sempre fui gráfico, sou gráfico e morrerei gráfico”. Absolutamente nada contra. É uma decisão estratégica e fim, mas ele deve se preparar para ser cada vez mais cobrado em termos de volumes de trabalho eventual mente declinantes, mudanças de processos e sua automatização, efic iênc ia, rapidez. Hamilton Terni Costa, hternii@anconsulting. Características, a liás, também embutidas com.br, é diretor geral da ANconsulting, nas transformações sugeridas acima, pois www.ansconsulting.com.br, ex-presidente da ABTG e um dos criadores e coordenadores fazem parte do processo. do curso de pós-graduação em Gestão Pondere e assuma o risco da mudança. Inovadora da Empresa Gráfica na Faculdade Seu futuro poderá depender disso. Senai Theobaldo De Nigris, onde ministra a matéria de Gestão Estratégica. Vamos lá?
ão ç a t n e Docum
Educação
Walter Vicioni Gonçalves
A inclusão que queremos tempo de agitar as bandeiras da inclusão. Políticas governamentais criam cotas étnico-raciais no Ensino Superior, cotas para ingresso no mercado de trabalho de pessoas com def ic iênc ia, cotas para matrícula de egressos de escolas públicas nas faculdades. É o resgate daqueles que foram esquecidos, marginalizados, exc luídos.
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Sem dúvida, temos que garantir a igualdade de oportunidade para todos os cidadãos. Mas será que as medidas implementadas são as melhores? A cota trará o resultado esperado? Numa análise fria de dados, as cotas podem ser consideradas eficazes. Estão sendo integradas pes soas com def iciência no mercado de trabalho, negros e pobres em faculdades. Há tanto tempo
essas populações foram marginalizadas que tais Na inclusão, o ponto de partida é o recoresultados são vistos como grandes conquistas. nhecimento da igualdade de oportunidades Mas integração é apenas uma etapa que antece- para todas as pessoas. Nesse caso, a legislação de a inclusão. Há uma diferença fundamental não deve simplesmente criar cotas para ingresentre esses dois conceitos. so no curso super ior ou no mercado de trabaUm exemplo claro da diferença surge na dis- lho. Não é atuar somente no fim do processo. cussão sobre o ingresso de surdos nas escolas, Precisamos atuar desde o início da formação junto a crianças que não apresentam tal def i da pessoa, da sua preparação para a vida em so ciência. O surdo precisa adaptar-se à estrutura ciedade e da sua qualificação para o trabalho. Uma política efetiva de existente, esforçar-se para se inclusão consiste em c riar relacionar com os demais cocondições de igualdade a parlegas, docentes e func ion á tir da educação básica, inrios da escola. O fato de o surÉ hora de priorizar a tramuros e fora dos muros do estar presente na sala de dignidade das pessoas, da escola. É também c riar aula pode ser considerado um sua autoestima. uma política de formação processo de integração do aluÉ tempo de diálogo prof issional que potenc ial i no com def iciência. Mas deicom essas populações ze as competências que cada xá-lo na sala, “vendo” o que o que por tantos anos pessoa tem, com def ic iên professor fala, sem poder efecia ou não. tivamente comunicar-se e inforam excluídas e teragir com todos os demais Até se pode admitir as marginalizadas. na escola, não leva à sua incotas, mas apenas coex is clusão. Só começa o processo tindo com um grande e efede inclusão quando a escola tivo esforço para alcance da se adapta para receber a criança com def iciên inclusão. Nesse caminho, é necessário investir cia, levando em consideração suas característi- em estratég ias para que todos os alunos — incas e necessidades, e a criança corresponde, pas- dependentemente de raça, gênero, def iciência sando efetivamente a fazer parte de um grupo e classe social, ou seja, todos tratados sem nee a participar do processo de aprendizagem. nhuma distinção — possam aprender e aplicar Embora a legislação enfatize a necessida- conhecimentos. Para tanto, todas as alternatide de inclusão, no mundo real ela nem sempre vas educacionais devem ser usadas, inclusive ocorre. Com o passar do tempo, no campo das o caminho da arte, da vivência cultural. É não relações sociais (re)cria-se o preconceito, res- deixar nenhum aluno de lado, encontrar estra salta-se que se trata de um favor, uma exceção tég ias para democratizar o acesso ao saber. para alguém que não teria condições de ingresÉ hora de se prior izar a dignidade das pes sar pela demonstração de suas próprias com soas, sua autoestima. É tempo de diálogo com petências. Nesse sentido, a simples integração essas populações que por tantos anos foram pode levar a um reforço da discriminação, num exc luídas e marginalizadas. É tempo de usar a mundo extremamente competitivo. prática e a criativ idade dos educadores para enA cota, entretanto, não pode ser vista como contrar novas alternativas para a inclusão nos um fim, mas uma etapa aceitável até que se processos educacionais. É tempo da análise da consolidem políticas de inclusão efetiva. En- visão da sociedade como um todo, para verifitão, no momento dessa consolidação, as cotas car se as políticas realmente irão se converter em caminhos para a inclusão. deixariam de existir.
Walter Vicioni Gonçalves é membro titular do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, diretor regional do Senai‑SP e superintendente do Sesi‑SP. março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
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Artecola
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Excelência em adesivos Mais votada na escolha feita pelas empresas gráficas, a gaúcha Artecola Química conquista seu segundo troféu do Prêmio Fernando Pini.
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regulamento do 22 º‒ Prêmio Bra sileiro de Excelência Gráfica Fer nando Pini é bastante claro: os vencedores da categoria Fornecedores são indicados pelas indúst rias gráficas parti cipantes do concurso. O voto dado pelos clientes, aqueles que compram os produtos, é a maior garantia de que uma empresa con quistou o mais alto padrão no atendimento técnico e comercial, na conf iabilidade dos produtos ou equipamentos por ela comer cializados e no cumprimento de prazos. Assim está escrito nas normas da maior premiação do setor gráfico da América La tina, promovida pela Abigraf Nac ion al e ABTG, e assim são os parâmetros de atua ção perante o mercado para a Artecola Quí mic a, que conquistou o troféu em 2012 na categoria Adesivos, ao obter a maior pontuação na votação das gráficas. Esta é a segunda vez que a empresa se diada em Campo Bom (RS) recebe o reco nhecimento. “Nosso foco é oferecer ino vação para resultados, e esta prem iaç ão demonstra que estamos atingindo o obje tivo junto ao mercado de papel e embala gem, especialmente em relação à indústria gráfica”, ressalta o diretor da Artecola Quí mica, Evandro Kunst. Para ele, a importân cia da premiação é ainda maior, pela repre sentatividade dos resultados em relação às exigências do mercado. REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
Atendendo aos segmentos de papel e embalagens, a Artecola Quím ic a oferece produtos para as mais diversas aplicações, como gráfica e editor ial, sacos e sacolas, construção e fechamento de cartuchos e caixas, entre outros. Também disponibili za soluções para fabricação de tintas com uma linha espec ial izad a em resinas base água e poliamida — a produção inclui diver sas tecnolog ias: adesivos hot melt e aquo sos (base vinílica e acrílica); hot melt, PUR , cola animal, dextrina e cleaners, e termofil mes, a partir de tecnologia limpa e atóxica
Evandro Kunst, diretor da Artecola Química
em adesivos de alta performance. O dire tor da empresa enfatiza a amplitude das li nhas para o segmento gráfico: “Temos li nhas completas para este mercado, com um portfólio completo de produtos em todas as aplicações, tanto em cartonagem, como para editoras e gráficas”.
Experiência internacional
A estrutura de uma empresa intern ac io nal izad a também agrega diferenciais aos clientes. Com atuação em diferentes mer cados e presença em toda a América Latina, a companhia promove sinergia entre suas áreas de atuaç ão, otimizando a expertise de um setor para todos os demais. “Quan do identificamos uma inovação em deter minado segmento, rapidamente desenvol vemos alternativas para contemplar todos os mercados, contribuindo para a evolução de nossos clientes, o que também ocorre no mercado gráfico”, acrescenta Evandro Kunst. Uma das recentes inovações da Ar tecola Quím ica são os adesivos à base de poliolefinas modificadas, com a linha Arte melt Supera, que pode ser aplicada na cola gem de corrugados diversos, cartuchos para a indústria farmacêutica, alimentícia e de perfumaria, entre outras possibilidades. Fundada em 1948, a empresa atua em três diferentes segmentos: Artecola Quími ca, com negócios em adesivos e laminados; MVC Soluções em Plásticos, na área de plás ticos de engenharia; e Arteflex, com EPIs (equipamentos de proteção ind iv idual), es pecialmente calçados de segurança de alta tecnologia. Seus negócios estão representa dos em seis países: Brasil, Chile, Argentina, Peru, Colômbia e México. Além da matriz no município de Campo Bom (RS), a Arteco la Química mantém unidades nas cidades de Dias D’Ávila e Simões Filho, na Bahia; Franca, Diad em a e dois parques fabris em Tatuí, no Estado de São Paulo. & ARTECOLA Tel. (51) 3778-5200 www.artecolaquimica.com.br
Sistema de Gest達o da Qualidade
ISO 9001:2008
Opinião
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papel u se o o d n ri p m cu , F D f‑ ra ig b A
g setorial des mudanças no marketin an Gr de on ís, rutura de do a capital do Pa de 2012 quando toda a est des ram rre O Distrito Federal, sedian oco o, tiv os meios de os dos poderes Execu foi ampliada, modernizando ção ica un estão os principais organism com um dos mais novos clientes e a comunidade. sso, integrando empresas, Legislativo e Judiciário, tem ace sa pre em a das na 14 ª‒ A primeir danças também são espera mu s tra parques gráficos nacionais. Ou o uçã str con cia Gráfica, 57, iniciando a mio Jorge Salim de Excelên Prê do ção gráfica instalada data de 19 edi al. rial da Capital Feder des, a ser realizado do segundo seg mento indust promovido pelas duas entida s da lha rti pa com são m dos newsletters As atividades da Abigraf‑DF 15 de agosto deste ano. Alé em tas jun con es açõ a revista Refile vidas em os quase que diariamente, zid du com o Sindigraf‑DF, desenvol pro raf big A A is. do na sua locais e naciona projeto gráfico, já implanta vo no u ebe e com o apoio de parceiros rec ato nd nesse último ma de 2013. Regional Distrito Federal tem edição de janeiro/fevereiro da tão ges na Federação das nças Em parceria com a Fibra – empreendido grandes muda DF ‑ raf dig , a Abigraf com o Sin s do Distrito Federal e CNI ria úst entidade, em ações conjuntas Ind ra pa seus associados vas perspectivas igraf‑DF também mantêm nd Si e em consonância com as no e o e no mundo. entação leg islativa a indústria gráfica no Brasil informados de toda a movim ma gra Pro – A PD no as is, bem como das As duas entidades, integrad Estado e nos poderes federa no a pel do nta me assessorias ivo, imple es econômicas geradas nas açõ de Desenvolvimento Associat orm inf do nta boradas tribuição e impleme idades, além das setoriais ela ent s ua CNI, têm dado a sua con s d da es ad tão das suas ativid processos de mudança na ges pela Abigraf Nacional. às empresas oio ap em es açõ de o açã pli visando a am seiam em três pontos associadas. Essas ações se ba joao@athalaia.com.br o profissional e marketing. açã fic ali qu , tão ges is: pa nci pri af e o Sindigraf‑DF contaram Ao implementá‑las a Abigr ios gráficos e fornecedores com a parceria dos empresár de 2011 um plano de do setor, elaborando no final plantado a partir de 2012. desenvolvimento setorial, im ‑DF, elas vêm Através do apoio do Sebrae programa de modernização desenvolvendo um extenso ficas através de cursos, na gestão das empresas grá volvidos principalmente palestras e workshops desen DF, foi elaborado um com a ABTG. Com o Senai‑ mação e qualificação programa continuado de for ira turma de alunos iniciado profissional, tendo a prime Para essas ações o Senai‑DF seu treinamento em 2013. SP e da Escola conta com o apoio do Senai‑ Theobaldo de Nigris.
João Batista A lves dos Santos Bra sileira da Ind Presidente da Associação ) f‑DF igra (Ab l Distrito Federa
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ústria Gráfica Regional
ano 22 Nº 89 abril/2013 Texto: Tânia Galluzzi
Do jeito que o mercado quer O Grupo Leograf segue as necessidades dos clientes, investe em produtividade e dobra sua capacidade com o início das operações da nova rotativa.
Fotos: Álvaro Motta
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logotipo da Leograf traz a frase “A gráfica que faz do seu jeito”. O slogan resume a política da empresa de andar colada às exigências do mercado. “Nosso próximo passo é sempre o que o cliente quer”, afirma Fábio Gabriel dos Santos, diretor e um dos sócios. No encalço das novas demandas, em 14 anos a Leograf cresceu significativamente, gerou novas unidades produtivas, expandiu sua atuação para todo o Brasil com a abertura de quatro filiais e transformouse em nome forte no segmento de impressos e kits promocionais. A fundação da Leograf, em 1999, criou uma ponte entre Brasil e Portugal. De um lado, Fábio Gabriel, formado em Artes Gráficas pela Escola Senai Theobaldo De Nigris, onde lecionou por alguns anos, e com passagens pela Agfa, Gutenberg e Intergráfica. Do outro, Antonio Eugênio Moreira Cabral, com grande experiência no ramo gráfico, Antonio Soares Gomes — ambos de origem portuguesa — e Antonio Maurício Varella. “A sinergia foi completa, tanto entre nós quanto entre nossas famílias”, comenta o diretor. Inicialmente com 80 funcionários e duas impressoras offset, a Leograf instalou-se na Freguesia do Ó, bairro da região noroeste da capital paulista, preparada para atender aos segmentos promocional, editorial e comercial. Rapidamente começou a se destacar em função da qualidade da pós-impressão, principalmente em se tratando de peças mais complexas. Em 2001 a Leograf precisava produzir uma
Fábio Gabriel, diretor e sócio da Leograf
mala direta personalizada em grande tiragem e buscava alguém que pudesse garantir a eficácia do processo. “Juntamos forças com uma empresa especializada em dados variáveis em altos volumes e cuidamos do acabamento automatizado. O trabalho correu tão bem que entregamos o material antes do programado”, lembra Fábio Gabriel. Caminho para o futuro Percebendo a oportunidade batendo à porta, a Leograf resolveu investir em impressão digital para o segmento de mar keting direto, atendendo não só agências e departamentos de marketing, mas também gráficas que necessitavam de personalização. De um departamento, a área
transformou-se na Digital Impressão de Dados Variáveis, dedicada à gestão e manipulação de dados relacionados a produtos impressos, localizada na Vila Santa Maria, zona norte de São Paulo. Hoje, a unidade é comandada por Carlos Eduar do dos Santos Gomes e emprega cerca de 80 funcionários. Pela mesma evolução passou a nova unidade produtiva, que começou como um departamento e depois ganhou independência. Em meados dos anos 2000 cresciam os pedidos por peças promocionais para os segmentos alimentício e de higiene pessoal e a Leograf precisava de um espaço onde pudesse responder a exigências específicas desses setores, não só com relação à produção em si, como o
uso de tintas atóxicas, mas também quanto à logística dos materiais. Primeiro em um galpão na Freguesia do Ó com uma área de 4.500 m², e depois em Osasco, às margens da Rodovia Anhanguera, em um prédio que passou por várias ampliações e agora ocupa 24.500 metros quadrados. Trabalham hoje neste novo parque gráfico aproximadamente 500 profissionais, e os investimentos em atualização tecnológica não param. Em 2005 a Leograf, preocupada com o meio ambiente, lançou a linha Ecoline, que tem por objetivo explorar melhor os recursos sustentáveis pensando na preservação do ecossistema, criando propostas para o desenvolvimento de novos processos industriais e produtos que pertençam a uma cadeia industrial, transformando-a em um conceito que promova a redução e substituição de produtos que degradam o meio ambiente e crie uma ação sustentável. Além deste projeto, a Leograf em 2008 conquistou a certificação FSC (Conselho de Manejo Florestal), que busca utilizar técnicas adequadas de exploração de recursos naturais, respeitando além dos aspectos ambientais, também os sociais e econômicos. O FSC estabelece os padrões para certificação das florestas e produtos derivados da mesma, garantindo ao consumidor que o produto foi fabricado com matéria-prima de
floresta certificada. Em relação a maquinário acaba de entrar em operação a segunda rotativa offset, uma Goss M-600 Folia, a primeira com tal configuração no Brasil e a terceira no mundo. Um dos principais diferenciais do equipamento, que conta com forno de secagem IR usado apenas para a cura de verniz, é o fato de ser alimentado com papel em bobina e entregar a folha já cortada no formato 70 × 102 cm. A impressora produz entre 20.000 e 30.000 giros por hora e deve responder por 50% da demanda do grupo, elevando de 2.000 para 3.000 toneladas/mês sua capacidade de conversão de papel. Com sua equipe, a Leograf colaborou com a Goss International para incorporar ao projeto a unidade de aplicação de verniz frente e verso. E esse não é o único exemplo de desenvolvimento interno. Duas dobradeiras foram adaptadas, ganharam cabeçotes de impressão digital jato de tinta P/B, esteiras longas e sistemas de monitoramento para se transformarem em impressoras de dados variáveis. Novos cabeçotes, desta vez coloridos, estão sendo instalados. Completam o parque de impressão desta unidade 13 máquinas planas, das quais pelo menos duas devem ser substituídas pela nova offset oito cores em fase de instalação, uma Roland 708 P+L. “Para concorrer com a mídia eletrônica, os impressos promocionais terão de incorporar cada vez mais recursos para chamar a atenção. E é nesse sentido que caminhamos”, afirma Fábio Gabriel. Outra aposta com a qual sinaliza o empresário é o modelo web-to-print, aproveitando a tecnologia de impressão digital já existente e o conhecimento em gestão de dados e em logística.
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS Pré-Impressão
Digital Ink Jet
OO Sistema de pré-impressão digital
OO Impressora Ink Jet P&B frente e verso modelo
OO Scanner plano Fuji Lanovia C550
OO Impressora Ink Jet Color modelo Morfo
Agfa Apogee X V7.1
OO Imagesetter Agfa Avanxisviii – CtP 8UP OO Platesetter Agfa Avalon N8-50XT – CtP 8UP OO Platesetter Screen PT-R8800ZX – CtP 8UP OO Plotter HP Designjet 4000 e 1055 OO Plotter Epson Stylus Pro 4800 (2) e 7800 OO Plotter de recorte automático para mocape
Mimaki com plataformas Mac e PC OO Processadora de Chapas Offset Agfa Elantrix SX95
Impressão Offset Plana OO Heidelberg GTO 52 5P OO Heidelberg SM 74 4H, SM 102 8P,
Leograf Gráfica e Editora Rua Benedito Guedes de Oliveira, 587 02727-030 (Freguesia do Ó) São Paulo SP Tel. (11) 3933-3888 Unidade 1 Rua Almirante Tamandaré, 55 06273-100 (Jd. Platina) Osasco SP Tel. (11) 3658-5000 Unidade Digital Av. Deputado Emilio Carlos, 2.502 02720-200 (Vl. Santa Maria) São Paulo SP Tel. (11) 3959-4500 www.leograf.com.br
SM 102 ZP e SM 102-4P3+L OO Heidelberg CD 74 5+L e CD 102-4 (2) OO Heidelberg XL 75 6+L e XL 105 6+L OO Heidelberg CD 102 5+L e CD 102 5+LX OO Roland 706+L e 708P+L OO Insersora Pitney Bowes para envelopes
Impressão Offset Rotativa OO Heidelberg Harris Print Stream 100S 5×5 cores,
com folhadeira na saída
OO Goss M600 Folia 5x5 cores com verniz frente
e verso e folhadeira na saída
Impressão a Laser OO 10 Impressoras laser Xerox DocuPrint 4635 OO 4 impressoras Xerox
DocuTech 135
OO 2 impressoras Xerox Nuvera 288 OO Impressora Xerox DocuTech 180 OO Impressora laser Xerox Phaser 7700 Color OO Impressora laser Xerox 5252 Color OO Impressora Xerox iGen 4 Color OO Impressora Pitney Bowes para envelopes OO Impressora laser Konica Minolta 7700 Color OO Impressora de cartão PVC P420 Zebra
AZ 1020 Color 1020
Acabamento Gráfico OO 3 Dobradeiras de papel Stahl TI52 4-4R OO 3 Dobradeiras de papel Stahl TD 78 4-4-2 OO 2 Dobradeiras de papel MBO T800 4-4-2 OO Dobradeira de papel Stahl TD 94 6-6-4 OO Dobradeira de papel e cartão Fidia Machine
Combi-Dora OO 3 Guilhotinas Polar 115X OO 5 Guilhotinas Guarani 120 CND OO Corte de papel automatizado
Polar Transomat OO Corte de papel automatizado Hércules OO Alceadeira grampeadeira Müller Martini
1509, com 6 alimentadores automáticos de cadernos e capa OO Alceadeira grampeadeira Stahl ST100, com 6 alimentadores de caderno e capa automáticos OO Alceadeira grampeadeira Müller Martini Prima Plus, com 10 alimentadores de cadernos e capa automáticos OO Alceadeira grampeadeira Müller Martini Bravo S, com 8 alimentadores de cadernos e capa automáticos OO Lombada quadrada automática Müller Martini Tigra, com 10 alimentadores de cadernos, capa e corte tri-lateral e aplicação de PUR OO Corte e vinco automático Heidelberg Varimatrix 105 CS OO 6 Corte e vinco manual Feva 1000 OO Formadora automática de envelopes Winkler+Dünnebier OO Máquina de costurar cadernos Smart OO Lombada quadrada semi-automática Heidelberg Eurobinder 1200 com PUR OO Embaladora automática de filme plástico shrink Furnax Hércules OO Embaladora automática de filme plástico shrink Hugo Beck 400 K8
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Gráfica São Domingos
Da agricultura para os cadernos Sonho realizado por quatro irmãos agricultores, a Gráfica São Domingos, de Catanduva (SP), escreve sua história no setor gráfico desde 1944 apostando no segmento de cadernos e materiais de papelaria. Ada Caperuto
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ão quase sete décadas em atividade no mercado. Mas para chegar onde está hoje, a Gráfica São Domingos teve seus caminhos de expansão sedimentados passo a passo. Tudo começou com o sonho dos irmãos José, Antônio, Pedro e Octacílio Boso, que queriam mudar suas vidas, até então dedicada à agricultura familiar. Em 1944 eles compraram as instalações gráficas de um jornal da vizinha Itajobi e começaram a produzir livros e impressos específicos para paróquias, fundando a empresa Irmãos Boso.
Em 1952, os empreendedores mudaram a sede para sua cidade natal, Catanduva, em busca de melhores condições de produção e logística. Foi o primeiro movimento de uma grande expansão. Em 1965, devido ao crescimento acelerado e a necessidade de adequar-se à nova rea lidade da empresa, a denominação foi alterada, passando a constituir uma sociedade anônima — Tipografia São Domingos S/A . O nome atual foi adotado em 1992, em razão da descontinuidade dos serviços tipográficos. Um dos passos mais importantes na trajetória da empresa foi dado em 1975, quando a São Domingos se tornou a primeira empresa da cidade a instalar-se no I Distrito Industrial, através de um programa pioneiro que visava à expansão do parque industrial de Catanduva. “Vár ios fatores foram preponderantes para o crescimento da São Domingos; a mudança para o novo prédio permitiu a adequação do lay out da empresa, de modo a dinamizar os processos da linha de produção. Além disso, os investimentos em equipamentos de última geração permitiram nossa inserção no mercado de cadernos e agendas, promovendo um grande crescimento e abrindo mercados até então inatingíveis”, declara o diretor presidente Moacir Jesus Bergamo, que também integra o Conselho Fiscal da Abigraf Reg ional São Paulo.
Produção diversificada
O segmento de cadernos é o principal nicho de atuação da São Domingos, mas a produção abrange uma linha completa de produtos para atender às necessidades das papelar ias. “Somos fortes também em agendas, livros e impressos fiscais e padronizados e papéis de presente”, explica Bergamo. O diretor diz que alguns investimentos pontuais em modernização tecnológica foram fundamentais para a consolidação da gráfica. “A moderníssima Bielomatik, comprada em 1995, foi um divisor de águas, que nos permitiu passar de uma incipiente fabriqueta de cadernos praticamente artesanais, para a produção em larga escala. Para atender a demanda desse novo equipamento, desencadeou-se uma série de aquisições de novas e modernas máquinas de capas, de costura, alceadeiras, dobradeiras, e finalmente uma nova ‘Bielo’. Todos esses investimentos nos permitiram atingir o patamar em que hoje estamos”. Certamente, não são apenas as máquinas as responsáveis. Certificada pelos selos Cerflor, PEFC e ISO 9001:2008, na área ocupada de 17 mil metros quadrados a São Domingos mantém uma equipe de 300 funcionár ios. “Todos os nossos esforços, os investimentos em imóveis e equipamentos, na escolha de maté rias-primas de excelente qualidade e, principalmente, em treinamento de colaboradores, contribuem para que a São Domingos cumpra a missão de encantar os clientes com seus produtos e serviços”, declara o diretor. Hoje, esses
clientes estão no Brasil e no mundo. “A São Domingos atua em todos os estados, graças a uma das melhores e mais bem treinadas equipes de representantes do País. Exportamos para os Estados Unidos e para países da América Central e Caribe, como Honduras, República Dominicana e Costa Rica”. Todos esses fatores de sucesso não poder iam se expressar de maneira diferente nos resultados da empresa. Mantendo sua estabilidade em 2012, a São Domingos prospecta crescimento entre 5% e 7% para 2013. & GRÁFICA SÃO DOMINGOS Tel. (17) 3524.9000 www.saodomingos.ind.br
57 março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
Fornecedor
Dugraf amplia portfólio de blanquetas
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m 1996, o empresário Clovis de Mendonça recebeu um convite da mult inac ional DuPont para se tornar distribuidor de soluções de filmes e das provas analógicas de Cromalin, reconhecidas como as melhores provas do mercado à época. Clovis aceitou a grande oportunidade oferecida e fundou em São José (SC) a Dugraf Comércio e Representações de Produtos Gráficos. Rapidamente, a empresa tornou-se referência em Santa Catarina, como distribuidora de uma linha va riada de produtos que foram inc luídos no portfólio ao longo dos anos. “Itens de A a Z faziam parte de nossas vendas, de arame a wire-o”, comenta o diretor comercial Marcio de Mendonça, filho do fundador. Desde 2003, a Dugraf passou a comer cializar as blanquetas fabricadas pela Phoe nix, empresa pertencente ao grupo alemão Continental. Os primeiros produtos oferecidos no Brasil foram as blanquetas Ruby para tintas UV. “A Continental conta com um portfólio de diferenciais únicos. Um exemplo é a Ruby Carat, líder mund ial em impressão UV, utilizada pelas maiores empresas nacionais de metalgrafia, rótulos, etiquetas, impressão de segurança e embalagem”, explica Marcio. Modificando sua estratégia de ne góc ios, em 2008 a empresa tomou uma
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Marcio de Mendonça, diretor comercial
REVISTA ABIGRAF março /abril 2013
A empresa catarinense se consolida como um dos principais fornecedores para a indústria gráfica nacional com produtos reconhecidos no mercado mundial. decisão que seria fundamental para consolidar sua marca em todo o território nacio nal. A partir daquele ano, a Dugraf deixou de vender grande parte dos itens que até então lhe davam sustentação e concentrou a sua atuação na comercialização de blanquetas e chapas fotopolímeras para os mercados que imprimem com as tecnolog ias dry-offset e letterpress, além de washcloth, os panos secos ou umedecidos para sistemas automáticos de limpeza de blanquetas. Foco no mercado brasileiro
Neste ano, a empresa se prepara para am pliar ainda mais seus negóc ios. “Quere mos nos tornar referência no fornecimento de blanquetas de alta performance para as diferentes tecnolog ias do mercado gráfico. Na última Drupa, a diretoria do grupo Continental decidiu que o Brasil será um de seus principais mercados-alvo nos próximos anos, esp ec ialm ent e por ser uma economia emergente”, anuncia Thia go R. Pereira, gerente nacional de vendas e de marketing. Por isso mesmo, a Dugraf fortaleceu o seu portfólio, introduzindo a blanqueta Duradot Air, da Contitech. Construída com uma camada de alta compressibilidade, ela suporta grande parte dos amassados advindos das troca de formatos, “pirulitos ou charutos” e folhas dobradas, sem comprometer a qualidade de transmissão de pontos. “Essa blanqueta vem para atender o mercado com mais versatilidade e com um custo mais atrativo”, acrescenta Thiago. Outras inovações estão no setor de colocação de barras que a empresa possui. “A Dugraf firmou parceria com um dos maiores fabricantes de barras do mundo e vem trazendo da Alemanha as barras ‘shark’, também conhecidas como boca de tubarão, que
garantem a não soltura das mesmas na impressora. A empresa investiu em um ‘Pull Test’, equipamento que garante a qualidade e segurança das barras colocadas. Além disso, contamos com um seguro na colocação”, destaca o gerente de marketing. Marcio de Mendonça complementa, afirmando que “cada vez mais haverá espaço para produtos de alto rendimento, pois em tempos de concorrência acirrada, o gráfico precisa eliminar desperdício de matéria-prima, reduzir tempo e número de parada de máquina, setup etc. A entrada de produtos que se valem de técnicas e ideias inovadoras será um elemento importante
(E/D): Amancio Inácio, diretor de vendas para a América Latina do Grupo Continental e Thiago R. Pereira, gerente comercial e marketing da Dugraf, na Drupa 2012
para o desenvolvimento da impressão do século XXI”, aponta, concluindo que a estratégia de sua empresa para os próximos anos é cont inuar garantindo a distribuição de produtos inovadores no Brasil, principalmente os de parceiros consolidados, como a Continental. & DUGRAF Tel. (48) 3259-9495 www.dugraf.com.br
História Viva
Resistindo à passagem do tempo, Roberto Rossini mantém ativa sua gráfica, alimentando-se do amor pela tipografia.
Fotos: Álvaro Motta
Tânia Galluzzi
Roberto Rossini Impressões de uma vida
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m dos destaques da programação da Oficina Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo, nos meses de fevereiro e março foi a exposição “Mestres tipógrafos: impressões de vida”, resultado de uma pesquisa do artista gráfico Gilberto Tomé sobre a trajetória de impressores que, ainda hoje, em pequenas gráficas, trabalham como nos tempos de Gutenberg. O objetivo do projeto foi justamente flagrar o momento de grande transformação que a indústria gráfica vive atualmente através do registro das expectativas de três profissionais formados num per íodo em que a tipografia ainda era um processo competitivo no mercado gráfico. Essas três pessoas foram escolhidas não só por sua exper iência prof issional, mas pela riqueza de suas trajetór ias pessoais. Entre elas está Roberto Rossini, paulistano que na década de 1940 formou-se impressor pelas Escolas Profissionais Salesianas, instaladas junto ao Liceu Coração de Jesus, no Instituto Dom Bosco, no bairro dos Campos Elíseos. Fomos encontrar Roberto Rossini em sua tipografia, na Lapa de Baixo, zona oeste da
capital paulista. Acompanhado por um de seus filhos, Renato (também gráfico), sua esposa, Jacyra, e sua nora Silvia, Roberto nos mostrou mais do que sua oficina, nos revelou sua vida e seu profundo amor pela arte gráfica. Aos 87 anos Roberto continua na ativa. Se deixarem — contam em coro seus fam il ia res —, nos finais de semana ele acaba correndo para a tipografia. Renato, que já trabalhou nas principais gráficas de São Paulo e hoje atua como consultor, passa as tardes ajudando o pai na Gráfica Roberto Rossini. E não há aqui como não recorrer ao clichê: entrar em sua oficina é definitivamente voltar no tempo. Estão lá, de um lado, um grande gaveteiro-bancada repleto de caixas de tipos, e de outro, três impressoras tipográficas, peças que merecem estar em um museu: a pequena Minerva Consani, a Minerva Heidelberg de leque modelo T e a máquina impressora plano-cilíndrico. Delas o tipógrafo continua tirando volantes, cartões de visita e pequenos impressos, resistindo quixotescamente à evolução tecnológica. “O que matou a gente foi a nota fiscal eletrônica. Ainda bem que tem a nota estadual, que continuamos fazendo”, diz Roberto Rossini.
(Ao lado) Roberto Rossini, com Jacyra, a companheira de todas as horas há 60 anos. À sua esquerda o filho Renato e a nora Silvia. (Abaixo) Rossini exibe o diploma de impressor das Escolas Profissionais Salesianas conquistado em 1944
O pai queria que ele fosse alfaiate, porque dizia que “todos os alfaiates aqui da Lapa eram ricos”, porém Roberto não gostava de pregar botão e no próprio Liceu encantou-se pelas máquinas de impressão. No entanto, o caminho até elas foi longo. Primeiro os padres o colocaram para costurar lombada de livro, depois passou um ano aprendendo a montar chapas tipográficas e só então chegou às máquinas tipográficas tocadas a pedal. “Aprend íamos não só a operar a máquina, tínhamos de conhecer tudo sobre papel, nacional e estrangeiro, além de saber fazer as tintas”. De empregado a patrão
Depois de quatro anos de semi-internato, Roberto formou-se no dia 16 de dezembro de 1944. Num grupo de 17 garotos, ele era o único tipógrafo da turma. “A gente ganhava um terno para a missa, um smoking para a festa de formatura e uma pequena quantia em dinheiro, depositada na Caixa Econômica”, relembra Roberto. “Esse smoking ele usou depois em um monte de festas”, diverte-se Jacyra. Seu destino foi a tipografia Rothschild Loureiro. Um ano mais tarde já era chefe de sua seção. “No começo foi difícil. Eu era o mais novo, queria pôr em prática os métodos de controle que aprendi no Liceu, poucos aceitaram”. Se os colegas reclamavam, os patrões gostavam da organização e produtividade alcançada por Roberto e logo ele estava comandando as máquinas grandes. À noite o impressor fazia bico na gráfica do jornal A Gazeta, onde aprendeu a mexer nas linotipos. Com o que ganhava no jornal, em dois anos juntou dinheiro para abrir sua própria tipografia. A Gráfica Roberto Rossini chegou a ter sete funcionár ios, sem contar Jacyra, companheira
de Roberto há 60 anos, e seu filho mais velho, Ricardo, falecido em 2012. Nos primeiros anos, o casal morou em uma das casas que dividem o terreno com a gráfica. Roberto orgulha-se de sempre ter trabalhado para empresas. Conta que fez muito cartucho e bula para labora tór ios farmacêuticos, itens de papelaria para a CDHU e para a Siemens e impressos fiscais para estabelecimentos comerciais. Mesmo com as advertências dos filhos, Roberto não conseguiu desapegar-se da tipografia e migrar para o offset. Como ele mesmo diz, sua vida são as máquinas e, a julgar por sua boa saúde, devem fazer muito bem a ele. Com sete netos, o mais velho com 38 anos, e quatro bisnetos, a mais nova com um mês, Roberto nem pensa em deixar suas companheiras de ferro e engrenagens. “Adoro minha profissão”. E dir iam os seus filhos que ele é um verdadeiro exemplo de amor e paixão à arte de transformar sonhos em papéis impressos.
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Acervo
Biblioteca Brasiliana, a realização do sonho de José e Guita Mindlin
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naugurada em 23 de março, a Biblioteca Brasil iana Guita e José Mindlin trans forma em realidade o sonho acalentado pelo biblióf ilo que, ao lado da companhei ra de toda uma vida, empresta seu nome ao acervo instalado na Cidade Universitá ria, em São Paulo. O edifício, com 20 mil metros quadrados de área, abriga 60 mil volumes de livros e documentos sobre o Brasil, com destaque para a coleção reuni da pelo advogado e empresário José Min dlin, doada à USP em 2005. De acordo com o diretor da biblioteca, Pedro Puntoni, ela é composta pela coleção de Mindlin e outros acervos, como o do professor Istvan Jancsó (mil volumes) e todas as edições do jornal O Estado de S. Paulo, desde 1875 (sete mil volumes). “O espaço tem capacidade para 150 mil volumes, e possui potencial para crescimento”, afirmou o diretor. Com curadoria de Cristina Antunes, que trabalhou durante anos com Mindlin, a Brasil iana reúne mater ial sobre o Brasil ou que tenha sido escrito e/ou publicado por brasileiros e estrangeiros, sendo inte grada por obras de literatura, de história, relatos de viajantes, manuscritos históri cos e literár ios, documentos, per iód icos, mapas, livros cient íf icos e didáticos, ico nografia e livros de artistas. A doação veio acompanhada do projeto de digitalização de seu conteúdo. Assim, parte do acervo pode ser consultada no site da Brasil iana USP (www.brasiliana.usp.br).
sua esposa Guita e seus filhos Betty, Diana, Sérgio e Sônia de doarem a coleção, reuni da ao longo de mais de 80 anos pelo casal, à Universidade de São Paulo. O projeto do edifício da Biblioteca foi elaborado pelos arquitetos Eduardo de Al meida e Rodrigo Mindlin Loeb, com asses soria da Faculdade de Arquitetura e Urba nismo (FAU‑USP). Neto de Mindlin, Loeb afirmou que a inauguração representa a real iz aç ão do sonho não apenas de seus avós, mas de todos que colaboraram com a concretização da obra. “A família nunca se sentiu dona dos livros, mas guardiã deles, e sempre permitiu sua utilização em pesqui sas e exposições. Agora, esta iniciativa terá continuidade, pois este é um patrimônio de todos”, destacou. Em 2007, em entrevista concedida à Revista Abigraf, Mindlin já anunciava a doa ção, que aguardava apenas o espaço físico, para que os livros se tornassem, de fato, um bem público. No entanto, segundo ele, não eram raros os pesquisadores que visitavam sua casa-biblioteca, instalada em um tran quilo bairro da capital paulista, para usu fruir do mater ial. “A Brasiliana é composta por tudo o que se refira ao País, em maté ria de literatura, história, viagens e todos os demais aspectos de estudos brasileiros, o que representa algo entre 25 e 30 mil volumes”, declarou à época. Desde 2 de abril está liberado o acesso ao acervo para consultas gratuitas, das 13h às 17h, med iante agendamento.
Biblioteca viva
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Facilitar o acesso ao acervo e promover o in centivo aos estudos sobre temas vinculados ao Brasil estavam entre as preoc upações que motivaram a decisão de José Mindlin, REVISTA ABIGRAF março /abril 2013
BIBLIOTECA BRASILIANA GUITA E JOSÉ MINDLIN Rua da Biblioteca, s/nº- (Cidade Universitária) 05508-050 São Paulo SP brasiliana@usp.br
“Ela tem de ser viva! [ . . .]. Afinal, a gente passa, mas os livros ficam [ . . .]; a ideia é que seja uma biblioteca viva, que cresça, que promova seminários, edições, debates.” José Mindlin (2010).
O casal Mindlin, em foto de 1998
Fotos: Álvaro Motta
Papéis Metalizados
E tudo começou no Carnaval Das lantejoulas aos papéis metalizados, em 50 anos a Málaga transformou‑se num dos principais fabricantes de substratos metalizados do Brasil. Depois de modernizar e triplicar sua produção, a empresa se prepara para ampliar sua linha de produtos. Tânia Galluzzi
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que o Carnaval tem a ver com a indústria gráfica? Em princí pio, nada. A não ser que esteja mos falando da Málaga Produ tos Metalizados. Neste caso, a festa popular está na origem da empresa, que nasceu em 1963 com a fabricação de lantejou las. Francisco Málaga seguia, então, os passos do pai, Enrique Málaga, que trouxe da Espanha a habilidade na confecção das lamínulas cinti lantes. Com o pai e, sobretudo, com o avô, Fran cisco tomou gosto não só pelo brilho dos mate riais, mas pela engenhosidade das máquinas. Na oficina doméstica na qual Enrique confec cionava as lantejoulas utilizando folhas de alu mínio, praticamente todos os apetrechos eram montados artesanalmente. Mesmo quando a produção deixou os fun dos da casa dos Málaga no bairro paulistano da Vila Romana, passando a ocupar um galpão de 240 metros quadrados não muito distante dali, esse modus operandi se manteve, transforman do-se na marca registrada de Francisco Málaga. Com sua capacidade de transformar desaf ios técnicos em equipamentos eficientes, Francis co, que estudou contabilidade, em 1974 desen volveu sua primeira metalizadora para filmes de PVC e acetato de celulose. Como o empresário-e ngenheiro conta, a partir daí acabou o sossego. Empresas de vár ios
setores interessaram-se pelo produto. A Mála ga alargou sua atuação, produzindo papéis para presente, artigos para decoração como árvores de Natal e a chamar a atenção da indústria de embalagens de alimentos, já que a metaliza ção aumentava a barreira ao vapor de água, ao oxigênio e à luz dos filmes flexíveis. A empre sa cresceu rapidamente — uma segunda fábri ca foi aberta em Osasco —, no mesmo ritmo em que Francisco desenvolvia novos equipamentos.
Francisco Málaga com a filha Simone, diretora comercial
Metalizadora
e papéis
De lá para cá, a empresa, através de tecnologia própria, desenvolveu e montou metalizadoras, rotogravuras para tratamento de papéis, car tões e filmes, laminadoras, entre outros equi pamentos de conversão, e passou também a in vestir em equipamentos importados. Ao mesmo tempo, sob a liderança comercial de Simone, fi lha de Francisco, a empresa foi alterando seu campo de atuaç ão, deixando em 1997 o seg mento de produtos para Carnaval, e passando a atuar cada vez mais no fornecimento de pro dutos e estruturas metalizadas para o segmento gráfico e de conversão de filmes flexíveis. A empresa hoje é líder no fornecimento de papel metalizado e de serviços de metalização e conta com uma produção diversificada, ca paz de tratar e metalizar 1.200 toneladas de substratos plásticos, papéis e tecidos por mês. A Málaga tem ainda em seu portfólio de produ tos os cartões laminados, usados principalmen te em embalagens de cosméticos, farmacêuticas e promocionais, serviços de aplicação de resinas técnicas sobre substratos flexíveis, e serviços de laminação e corte, entre outros. “Estamos po sicionados como provedores de estruturas me talizadas e nossa intenção é nos focarmos cada vez mais em soluções técnicas, de alto valor agregado e sustentáveis”, afirma Flávio Málaga, que apesar de ser o homem das finanças, como o pai também gosta da produção. Este ano representa para a Málaga a consoli dação de um ciclo de investimentos e desenvol vimentos que começou em 2009 e se encerrou
em 2012. Cerca de R$ 8 milhões foram aplica dos na ampliação e sofisticação da capacidade de produção e em novos produtos e processos. Ainda neste primeiro semestre a empresa pre tende apresentar a metalização holográfica e as estruturas metalizadas por transferência, que dispensam o uso do filme. Além do apelo eco lógico de um produto monocamada, o substrato metalizado por transferência promete printabi lidade super ior e secagem mais rápida, aceitan do impressão offset e acabamentos diversos como hot stamping e relevo seco. A Málaga conta hoje com uma equipe de 175 profissionais, está instalada em uma área com 30.000 metros quadrados, e comemora em 2013 os 50 anos de sua fundação.
de filmes
L aqueadora
(coater) para aplicação de resinas sobre papéis, cartões e filmes flexíveis, projeto desenvolvido por Francisco Málaga
& MÁLAGA PRODUTOS METALIZADOS Tel. (11) 3601.4630 WWW.malagapm.com.br março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
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Eventos
Feira de celulares e tecnologia incrementa Office Brasil Escolar A Expo Cell & Tecnologia, focada no mercado de celulares, tablets e acessórios de informática, acontecerá em agosto, simultaneamente à tradicional feira de produtos para papelaria e escritórios.
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o dia 31 de janeiro a Francal cha mou a imprensa esp ec ial iz ad a para anunciar uma nova feira, a Expo Cell & Tecnologia, que será realizada de 19 a 22 de agosto no Pavilhão de Expo sições do Anhembi, em São Paulo. Voltada aos lojistas e distribuidores de informática, celulares e acessór ios, bem como papela rias, revendas de informática e hipermer cados, a feira trará novidades em celula res e tablets, dispositivos para impressão, computadores, softwares e serviços. A Expo Cell, que teve sua primeira edição no ano passado, foi adquirida pela Francal em janeiro e será real iz ad a em
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paralelo à 27 ª‒ edição da Office Brasil Es colar, Feira Internacional de Produtos para Papel ar ias, Escritór ios, Escolas e Reven das de Informática. “A Expo Cell cobre um mercado que, apesar de amplo, ainda não é bem explorado em termos de feiras. Além disso, há grande sinergia com a Office Bra sil Escolar”, afirmou Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras.
Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras, anunciou a realização paralela dos dois eventos
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Antes da divulgação para o mercado, a Francal reuniu alguns expositores para apresentar a nova iniciativa, que foi bem re cebida pelos fornecedores presentes, entre eles Ivan Duckur Bignardi, diretor do Gru po Bignardi, fabricante dos cadernos Jan daia. Ele conta que no final de 2012 expo sitores e a Francal formaram uma comissão com o objetivo de encontrar caminhos para alavancar a Office Brasil Escolar. “Conside ro um esforço válido, um serviço a mais que será prestado às papelar ias, gerando novas oportunidades de negócios”. Ainda no ano passado essa comissão havia realizado um encontro reunindo ex positores da Office Brasil e compradores, durante o qual ficou clara a necessidade de as papelar ias se modernizarem. “As pape lar ias já vêm incorporando itens de tecno logia aos seus produtos e não tenho dúvi da de que há potencial para crescer nesse sentido”, disse Abdala. A Expo Cell & Tecnologia será total mente independente da Office Brasil Esco lar e deve começar com uma área de 5.000 metros quadrados. Mesmo autônomas, as feiras terão um ponto de intersecção atra vés do qual os visitantes poderão transitar livremente de um pavilhão para o outro. “Reuniremos num mesmo ambiente tudo o que a papelaria precisa para se manter ativa”, comentou o presidente da Francal. Expo Cell & Tecnologia 2013 – Feira Internacional de Tecnologia e Acessórios 27ª- Office Brasil Escolar – Feira Internacional de Produtos para Papelarias, Escritórios, Escolas e Revendas de Informática Data: 19 a 22 de agosto Horário: das 10h às 20h (no dia 22, das 10h às 17h) Promoção e organização: Francal Feiras Localização: Parque de Exposições Anhembi, São Paulo www.expocell.com.br www.officebrasilescolar.com.br
Comércio Exterior
Unimaster completa sua solução em logística
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Fotos: Álvaro Motta
estrutura do Grupo Unimaster acaba de crescer. Com o objetivo de oferecer uma solução ainda mais completa de prestação de serviços em comércio exter ior, está em operação desde o final do ano passado a mais nova empresa da holding, a Broker Brasil, corretora criad a para presCom a tar consultoria em operações de câmcorretora de câmbio bio. “Cuidar da remessa de câmbio era o item que faltava ao pacote Broker Brasil, grupo de serviços que oferecemos”, afiracrescenta o serviço que ma Airton da Silva Junior, diretor faltava ao seu portfólio, comercial do Grupo Unimaster. focado na assessoria As atividades desenvolvidas em logística nacional pela Takelog compõem a face mais e internacional. visível do grupo. É ela a responsável pelo transporte int ern ac ion al e Tânia Galluzzi despacho aduaneiro de produtos importados (leia-se máquinas, insumos e peças) e exportados. Porém, o grupo é bem mais do que isso, sendo composto por seis empresas. Afora a Takelog, a Unimaster integra a Take Corretora de Seguros, especial izada em seguro de
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(E/D): Airton Junior, diretor comercial do Grupo Unimaster e Marcelo Gomes, diretor executivo da Broker Brasil
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transporte internacional; a Spaziolog, que cuida da parte de armazenagem e distribuição de merc ador ias; a Spaz iot rans, destinada ao transporte rodov iár io geral e à movimentação de máquinas e equipamentos pesados; a Spa zioredex, detentora de um armazém alfandegário para exportação; e agora a Broker Brasil. Ao todo são mais de 200 profissionais espalhados por unidades em cinco cidades: São Paulo, Santos, Campinas, Mauá e Rio de Janeiro. Início
Quando foi criada, em 1981, por Oswaldo Benvenuti Filho, a Unimaster era bem mais modesta. Despacho aduaneiro era o seu único negócio. Seu fundador, no entanto, já previa que a incorporação de novos negócios, sempre rela cionados com o comércio exter ior, permitiria à empresa crescer com sustentabilidade, considerando a crescente simplificação do processo aduaneiro. Assim, novos serviços foram sendo introduzidos, como agenciamento de carga, seguro internacional e transporte rodov iár io. A proximidade com o setor gráfico, hoje responsável por boa parte do faturamento do grupo, também foi paulatina. “Iniciou-se com a assessoria em projetos visando a redução de impostos por indicação de um representante de máquinas. Pouco a pouco, fomos nos tornando mais conhecidos. Na época não havia ninguém especial izado na importação de equipamentos gráficos”, conta Airton Jun ior. Aproveitando a oportunidade, a Unimaster, mesmo atendendo outros setores como o alimentício e o eletroeletrônico, especializou-se em sistemas gráficos, tornando-se uma referência. Atual mente a Takelog libera em média 50 máquinas por mês, posicionando-se como a empresa que gera o maior número de ex-tar ifár ios (redução temporária da alíquota do imposto de importação quando não há similar
Empresas que compôem o Grupo Unimaster
Logística aduaneira
CORRETORA DE SEGUROS
Corretora de Seguros
Armazenagem e distribuição de mercadoria
nacional) para a área gráfica e editor ial. “Nosso diferencial está justamente no fato de conhecermos máquinas gráficas que, por seu alto valor agregado, implicam em recolhimentos substanciais de impostos. A expertise facilita o processo de importação e exportação e torna o diálogo com a fiscalização mais técnico e preciso. Acabamos conquistando o respeito do mercado por trabalharmos de forma correta, respeitando todos os trâmites legais. Além disso, procuramos analisar prev iamente cada projeto e definir a melhor estratégia de sua movimentação”, explica o diretor comercial.
Para 2013, o objetivo do grupo comandado por Marcelo de Clemente Benvenuti, filho de Oswaldo, e pelo próprio fundador, é mostrar ao gráfico que não somente cuida de projetos de máquinas e equipamentos, mas também oferece soluções relacionadas aos insumos e componentes, deixando clara a extensão dos produtos que está capacitada a oferecer. Apesar da instabilidade econômica, em especial deste segmento, a intenção é crescer 10% neste ano. & GRUPO UNIMASTER Tel. (11) 3160.9000 www.unimaster.com.br
SPAZIOTRANS
Transporte rodoviário geral e movimentação de máquinas e equipamentos pesados
Armazém alfandegário para exportação
Consultoria em operações de câmbio
[ AVISO IMPORTANTE ] A Toyo Ink inicia a construção de sua 45a fábrica. Nenhuma surpresa, quando trata-se da empresa que está entre as 3 maiores fabricantes do mundo. A novidade é que agora a fábrica será no Brasil. Há 106 anos no mercado mundial, pioneira na fabricação de tintas offset base vegetal e líder em tecnologia H-UV e LED-UV a Toyo Ink Group tem satisfação em comunicar a construção de sua 45a fábrica, agora no Brasil em Jundiaí, São Paulo. A nova unidade de negócio, com 45.000m2 tem como objetivo atender ao mercado nacional e América Latina disponibilizando toda tecnologia japonesa aos diversos segmentos de impressão da indústria gráfica.
Toyo Ink Brasil - Av. José Alves de Oliveira, 4300 - Distrito Industrial - Jundiaí - SP - Tel/Fax: +55 11 2338-9310 email: info@toyoink.com.br março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
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Autoadesivos
Pouco mais de seis meses depois de agregar novo equipamento ao parque industrial de Mato Grosso do Sul, empresa projeta consolidação no segmento de prime label.
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Braga Adesivos em ritmo de expansão
ois mil e treze começou em ritmo de aumento da produtividade na Braga Produtos Adesivos, uma das maiores indústrias de papéis e filmes autoadesivos do País, sed iada em Hortolândia (SP), reg ião metropolitana de Campinas. Isso porque, há pouco mais de seis meses, a empresa instalou uma nova laminadora de alto desempenho em sua unidade de Três Lagoas (MS), inaugurada em 2011. A planta indust rial da reg ião centro- oeste, que já entrou em operação com uma laminadora Bachofen + Meier, já vinha contribuindo para expandir a capacidade produtiva da Braga, que passou a suprir o mercado com produtos de alta performance em conversão e rotulagem. Com o novo equipamento, a empresa planeja reforçar sua presença no segmento prime label. “A qualidade e conf iabil id ade oferecida pela nova máquina habilita a empresa a se consolidar nesse nicho, além de atender o mercado atual de dados variáveis com mais excelência e produtividade”, declara o presidente Fábio Braga. Já no ano passado, a empresa obteve forte crescimento em prime label, tanto no mercado nacional, quanto de toda a América do Sul. Novos produtos
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Laminadora Bachofen + Meier (BMB) instalada na unidade de Três Lagoas (MS)
Foi também a partir da inauguração da unidade de Três Lagoas que a Braga reformulou toda sua linha de filmes e passou a disponibilizar novos produtos que proporcionam mais flexibilidade, ganhos de conversão e melhor aplicação e rotulagem ao mercado. No último ano, a Braga incorporou ao seu REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
portfólio inovações como a linha de adesivos a730 para baixíssimas temperaturas, que permite aplicação próximo a zero grau e permanência comprovada abaixo de –40°C. Outra novidade são os adesivos a900 e a930, indicados para aplicação em substratos derivados de pol iolef in as de difícil ancoragem. “A aplicação de adesivos em sacos de ráfia, que é um dos piores
Fábio Braga, presidente da empresa
materiais para uso de autoadesivo, foi totalmente suprida com essa linha. O produto foi testado e aprovado também em ambien tes hostis, com bater ias automotivas, onde o adesivo apresenta difícil ancoragem e sofre com a alta temperatura gerada pelo motor e a abrasividade dos produtos químicos presentes nesse ambiente”, diz Fábio. Mesmo sentindo os reflexos de contenção no crescimento econômico do País como todas as demais empresas do ramo gráfico, a Braga se mantém em estabilidade, graças ao bom desempenho do mercado
de autoadesivos. De acordo com dados da Assoc iaç ão Brasileira de Embalagens (Abre), até 2008, o segmento crescia à taxa média de até 12% ao ano. Em 2010, o consumo de rótulos e etiquetas estava estimado em 40 bilhões de metros quadrados/ano em todo o mundo, dos quais 16 bilhões de metros quadrados (ou seja, 40%) são autoadesivos e cerca de 50%, glue applied (o papel com cola). Na América do Sul, os autoadesivos representavam apenas 25% do total e o papel com cola, 67% —, portanto, havia um espaço para crescimento que vem sendo preenchido até hoje. Por isso mesmo, Fábio Braga afirma ter boas expectativas para 2013. “Porém, estamos sempre de olho nos movimentos de mercado. O ambiente está muito competitivo, então temos que ser criat ivos, olhar sempre para a inovação e o lançamento de novos produtos”, diz o empresário. Fundada há 30 anos, a Braga Adesivos trabalha com uma linha completa de papéis e filmes autoadesivos, papéis siliconizados, cartões e matéria-prima para as mais var iadas aplicações como: rótulos, etiquetas, identificações no processo industrial, marcação de preços, código de barras, entre outros. Os produtos destinam-se, principalmente, ao mercado de flexografia e impressão digital (bobinas), além de atender o setor de gráfica plana, com papéis branco fosco e couché. & BRAGA ADESIVOS Tel. (19) 3897-9720 www.braga.com.br
Sustentabilidade
Cresce a procura por insumos sustentáveis
Tendo o óleo vegetal como base para sua formulação, tintas e vernizes ecológicos estão entre os principais insumos utilizados pelas empresas para equilibrar qualidade gráfica e responsabilidade ambiental. Juliana Tavares
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os dias de hoje, quando a sustentabilidade é uma exigência do mercado e traz até mesmo diferenciais de competitividade, a busca por matérias-primas ecologicamente corretas amplia-se cada vez mais. O investimento em produtos que possam diminuir os danos à natureza, além de ser um ato de responsabilidade, pode tornar-se uma opção para as gráficas economizarem no custo do produto final e também uma forma de agregar valor a este — algo que, aos olhos do cliente, pode ser determinante. Diversos fabricantes disponibilizam tintas e vernizes que têm o óleo vegetal (em geral, o de soja) como base para sua formulação. Eles substituem os produtos à base de óleo
mineral (petróleo), responsáveis pela emissão na atmosfera dos componentes orgânicos voláteis (VOC), que danificam a camada de ozônio, e ainda auxiliam no tratamento dos resíduos após sua utilização. Pioneira na fabricação de produtos à base de óleos vegetais, a Toyo Ink — que está há mais de cem anos no mercado mund ial — é uma das empresas que fornecem o insumo no País. Trazendo para o Brasil a tecnologia japonesa, a empresa construirá uma unidade fabril no Estado de São Paulo, na cidade de Jundiaí, para aproveitar as vantagens diretamente relacionadas ao custo de produção do óleo vegetal no nosso país. “O Brasil, especificamente, proporciona esta vantagem financeira por ser um grande produtor de óleo de soja, o que não acontece
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Sustentabilidade
em países da Europa ou Ásia”, é o que explica o gerente técnico Clelson Pereira de Souza. Se o custo para produzir o mater ial diminui, o seu valor de compra acompanha esse ritmo e a economia de quem adquirir será maior; no final das contas, todos saem ganhando. A engenheira ambiental Jeniffer Guedes, da gráfica Plural, acredita que esse tipo de investimento possibilita a melhor solução em impressão com responsabilidade ambiental.
Outras empresas do setor que trabalham com sistemas de produção sustentável também têm adotado esse tipo de insumo. É o caso da gráfica paulistana Congraf Embalagens, que já começa a sentir os efeitos dessa mudança. “Hoje, com a boa aceitação da tinta no mercado e com o aumento da demanda e da concorrência, os custos [de produção] se tornaram muito compatíveis quando equiparados aos custos da tinta de óleo mineral derivado do petróleo”, comenta Douglas Marçal, responsável pelos sistemas de gestão integrada e de sustentabilidade da gráfica. Muito além do compromisso ambiental
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Marcos Anghinoni, diretor de vendas da Sellerink
Um resultado diferente e super ior ao conquistado nos métodos normais é um atrativo importante para fazer o investimento valer a pena. De acordo com o diretor de vendas da fabricante de tintas Sellerink, Marcos Anghinoni, o benefício oriundo das tintas ecológicas supera os fatores econômico e ambiental. “As tintas à base de soja têm excelente equilíbrio água- t inta, permitindo impressão com o mínimo volume de água no sistema. Assim, os pontos
ganham definição e o brilho do impresso final é mais intenso”, explica. Utilizando uma das linhas da Toyo como exemplo, Clelson de Souza descreve os possíveis benef ícios: “Comparadas às tintas a partir de óleos minerais do mercado, as tintas à base de óleos vegetais proporcionam melhor ancoragem, brilho super ior e permitem todos os tipos de acabamentos gráficos, entre outras vantagens”, enfatiza. Anghinoni também ressalta as demais utilidades da tinta ecológica: “Outra característica importante é a universalidade: as tintas à base de soja podem imprimir em qualquer tipo de suporte celulósico (mesmo o couché fosco) e rodam bem em qualquer impressora offset, inclusive as de última geração, com oito ou dez cores com reversão”.
Marco Zorzetto, gerente industrial da Printcor
A procura por essa matéria-prima é crescente. Marco Zorzetto, gerente indust rial da fabricante brasileira Printcor, conta que somente no segmento de embalagens, principal área de atuação da empresa, o índice de procura das tintas à base de óleo vegetal é de 70%. Mas este não é o único setor que está correndo atrás de fornecedores. “Na área promocional podemos estimar algo em torno de 20% a PRINTED WITH 30% de utilização para SOY INK este tipo de produto”.
PrintFree TM
Ecológico do começo ao fim
Para manter um ciclo de produção sustentável, a gráfica deverá escolher insumos que sejam
Célio Silva, supervisor de produtos da Overlake
igualmente menos nocivos ao meio ambiente até o seu acabamento final. Uma das opções para seguir este caminho é utilizar os vernizes ecológicos, que possuem o mesmo desempenho dos convencionais, mas são fabricados a partir de fontes renováveis. Essa possibilidade de produzir um mater ial respeitando o meio ambiente nem sempre é de conhecimento do cliente final. Célio Silva, supervisor de produtos da Overlake, especializada em vernizes gráficos, cita o exemplo de uma empresa que mudou seu modo de pensar ao descobrir o verniz ecológico. “Um cliente de impressos promocionais determinava em suas especificações a não utilização de vernizes de acabamento UV (fosco ou brilho) por considerá-los ‘nocivos ao meio ambiente’. Em conjunto com a equipe de atendimento da gráfica, foi real iz ado um trabalho de esclarecimento e conscient ização demonstrando que exist iam opções de vernizes UV de origem vegetal. Isso gerou quase uma ‘revolução’ no cliente, que passou a utilizar o insumo em cerca de 30% de suas peças”. Os ecoinsumos têm a capacidade de favorecer diversos interesses, como uma espécie de círculo virtuoso: as gráficas cumprem seu papel socioambiental, oferecem produtos tecnicamente avançados e atendem as exigências dos clien tes. Todos ganham e a natureza agradece.
73
Sustentabilidade
Gerenciamento de resíduos na indústria gráfica
Este caderno foi impresso em papel reciclado Eco Millennium 90 g/m², produzido pela Bignardi Papéis
Conheça mais sobre as definições e parâmetros oficiais adotados pelos órgãos ambientais e os cuidados que os profissionais do setor devem ter para lidar de maneira ambientalmente correta com os materiais descartados no processo produtivo.
74
A
partir desta edição, a Revista Abigraf passa a publicar uma coluna sobre ge renciamento de resíduos na indústria gráfica. Nesta abordagem inic ial, apresentamos a definição dos tipos de resíduos sólidos e quais as medidas que devem ser adotadas pelas indústrias do setor que planejam estruturar um sistema de gestão ambiental em seus parques gráficos ou simplesmente buscam atender as legislações vigentes. Nos dias de hoje, os materiais descartados nos processos produtivos ou mesmo em nosso dia a dia são considerados uma problemática ambiental mund ial. São os chamados resíduos. Mas afinal, o que são eles? Resíduo é todo mater ial não aproveitado nas atividades humanas, proveniente de setores produtivos, como a indústria e o comércio (resíduos industriais) ou res id ênc ias (resíduos domésticos). As ind úst rias gráficas também são geradoras de materiais que, de algum modo, podem afetar o meio ambien te. De acordo com o guia técnico ambient al da indústria gráfica, publicado em 2009 pela Companhia Ambient al do Estado de São Paulo (Cetesb), em parceria com o Sindigraf-SP, a ABTG e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a grande maioria dos resíduos sólidos gerados pela indústria gráfica são as chamadas aparas de produção, ou seja, as sobras de substrato, impresso ou não, geradas durante o processo de impressão ou acabamento. Essas aparas, quer sejam de papel, cartão ou plástico, impressas ou não, são resí duos classificados como Classe IIA ou IIB, de acordo com a norma ABNT NBR 10.004:2004, ou seja, não são resíduos perigosos.
Por outro lado, os resíduos sólidos classificados como Classe I são considerados perigosos. Entre eles estão: latas plásticas contendo restos de tinta pastosa, solvente de limpeza sujo, sobras de tinta, vernizes ou adesivos, panos de limpeza sujos com solventes orgânicos e tinta, insumos químicos vencidos ou fora de especificação, lâmpadas fluorescentes usadas, EPIs impregnados com químicos e óleo lubrificante queimado. Os resíduos industriais demandam cuidado espec ial devido ao grande volume gerado e à presença de materiais perigosos ao meio ambiente e à saúde pública. Há ainda a dificuldade crescente de conseguir áreas para a sua deposição. É importante que a indústria saiba a caracterização dos resíduos por ela gerados, principalmente quanto à sua periculosidade. Com estas informações, torna-se possível o gerenciamento desses resíduos, incluindo formas adequadas de armazenamento, transporte e disposição final. Estejam estes caracterizados como Classe I ou II, determinados resíduos são difíceis de reciclar ou simplesmente não podem ser reaproveitados, como é o caso do lixo de banheiro. Em geral, os resíduos Classe II seguem para aterros controlados. Já os da Classe I são destinados ao coprocessamento, pois, por serem classificados como perigosos, devem receber uma atenção especial no seu manuseio, armazenamento, transporte e destinação. É importante sal ient ar que, para a real iz aç ão destas etapas, deverão ser consideradas as legislações específicas, tanto no âmbito federal como no estadual e no municipal. Entre os resíduos líquidos, os principais são a água tamponada, o revelador e o fixador. Também esses materiais necessitam de cuidados especiais quando de seu descarte, pois, gerencia dos de maneira incorreta, tornam-se um grave problema ambiental — este tema, porém, será tratado nas próximas edições.
Mercado
A reinvenção das bancas de jornais A revisão do modelo de remuneração dos jornaleiros e um projeto que prevê a ampliação dos itens autorizados para venda nesses locais podem inibir a retração do setor. Juliana Tavares
78 REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
O
hábito de comprar jornais e revistas nas bancas já não é tão comum quanto há alguns anos. Hoje, um bom número de pessoas prefere acompanhar as notícias pela internet a comprar uma publicação impressa. Nas regras do mundo moderno, a atualização de informações é mais veloz e nos obriga a estar “conectados”. Os reflexos disso se mostram nos números do Sindicato dos Vendedores de Jornais e Revistas de São Paulo (Sindjor- SP): existem na cidade de São Paulo aproximadamente 3.500 bancas, mas há oito anos esse total era de quase 5.000. “Os jornaleiros passam por um momento delicado, com a queda recorrente nas vendas das publicações, o que acaba inv iabil izan do seu trabalho”, diz o presidente do sindicato, José Antônio Mantovani. Também a DGB, holding de logística e distribuição do Grupo Abril, estima que a venda em bancas caiu em média 30% na última década. Além da concorrência com os meios eletrônicos, os donos de bancas sofrem com outros
problemas cruciais. Um deles são ações judiciais que, não raro, pedem o deslocamento dos pontos de venda, sob a acusação de impedirem o fluxo de pedestres nas calçadas. Os baixos salá rios e a ausência de benefícios trabalhistas também têm levado muitos deles a trocar de profissão. Regidos por uma lei que completará vinte e sete anos em junho, os donos de bancas acabam de receber novo estímulo. Em abril, a DGB colocou em prática uma proposta para modificar sua contrapartida na remuneração do setor, concedendo às bancas de todo o Brasil, exceto para a reg ião Sudeste, um desconto mínimo de 25% nos produtos das editoras que aderiram ao programa — segundo a distribuidora, a aceitação foi de 90%, o que representa 92% do faturamento do setor e cerca de R$ 22 milhões em investimento nos pontos de venda. Até então, somente a reg ião da Grande São Paulo e Rio de Janeiro tinham direito ao desconto, de até 30%, sendo que a dedução correspondente às outras praças nas quais a DGB atuava era de apenas 15%. Em julho deste ano, quando esses novos
valores estiverem fixados em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, serão quase dez mil bancas benef ic iad as, em 1.700 municípios. Mix de produtos
Projeto de João Paulo Guedes Maquete digital (acima) Parte interna e mecanismo de segurança (abaixo)
Outra saída para os jornaleiros é vender produtos não convencionais para garantir a rentabilidade de seu negócio. Também em abril, o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Américo (PT), apresentou projeto de lei para aumentar a lista de itens permitidos para venda e incluir prestações de serviços similares às oferecidas nas casas lotéricas. A proposta permitirá a comercializa ção de produtos que não estejam ligados ao mercado editor ial (até 30% do total) e compreenderá artigos de hig iene, alimentação, eletrônicos, mater ial escolar, kits de ferramentas e a inserção de serviços de correspondente bancário (pagamento de contas de água, luz, telefone e outros boletos). A votação deverá acontecer nas próximas semanas e seguirá para sanção ainda neste semestre. Mantovani também defende que uma das opções para ampliar o faturamento do jornaleiro é a comercial ização de livros com preços menores do que os praticados nas liv rar ias. “As bancas
representam um novo canal para as editoras, uma vez que o número de liv rar ias no Brasil é pequeno diante da diversidade de livros lançados e as bancas têm uma capilaridade muito grande”, explica o presidente do Sindjor-SP. O diretor do Grupo Empresar ial Editor ial da Abigraf- SP (GE -Editor ial), Luiz Gornstein, lembra que para tirar essa ideia do papel, entretanto, é necessário analisar questões financeiras cruciais. “No caso de uma possível parceria com as editoras, o ideal seria adequar os valores aplicados na concessão dos exemplares às liv ra rias para a real idade do jornaleiro. Desta forma, ambos ser iam benef ic iados”, defende o empresário. Mesmo com os incentivos, alguns profissionais não puderam esperar e decidiram vender ou alugar seu ponto. Embora oferecendo mais do que publicações — como recarga de celular e doces —, as jornaleiras Claudia Soares e Francisca Augusto, por exemplo, utilizaram o espaço disponibilizado no site do SindjorSP para anunciar a venda de suas bancas, sit uad as, respectivamente, nos bairros de Santo Amaro e da Liberdade. Até o fechamento desta edição, o número total de anúncios de vendas de pontos cadastrados no site do sindicato era de 46. Mecanismo de segurança
Painel expositor Tranca com cadeado Caixa registradora Armário com portas de correr Porta e painel expositor com suportes para periódicos, livros, etc. Cadeira dobrável Expositores móveis para revistas, jornais, livros, etc.
79 março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
Optou-se pelo uso do aço por ser um material reciclável e possibilitar a concepção de um sistema estrutural pré-fabricado garantindo a rapidez e economia execução. A organização interna da banca se dá através de dois módulos onde são armazenados todo o acervo e itens necessários básicos para o seu funcionament serem abertos, por meio de grandes portas, estes módulos revelam todo o acervo da banca que está organizado em suportes metálicos fixados nas estrutu internas. Desta maneira otimiza-se o uso de todo o perímetro definido pelo espaço ocupado pela banca, amplificando a sua capacidade de exposição e ao mesmo tempo valorizando o seu espaço interno.
m material de aparência natural exposto ao tempo (Aço Corten). A sua configuração formal representam marcos visuais de referência na paisagem. Estes aspectos foram considerados ue proporcionasse o menor impacto possível na paisagem. PERSPECTIVA DA IMPLANTAÇÃO SEM ESCALA
Um novo olhar na aparência das bancas
Editores de Revistas (Aner) e a Prefeitura de São Quanto mais atrativos a banca tiver, mais clien Paulo — para revitalizar as bancas do Largo da Visualmente adotou-se um desenho limpo,tes deserão superfície contínua com material de aparência ao tempoSão (Aço Corten). A sua configuração fo instigados a conferir seus produtos e natural Batata,exposto em Pinheiros, Paulo. remete a tipologia dos pórticos encontrados em centros urbanos que representam referênciabaiano na paisagem. Estes aspectos serviços. Um exemplo do que pode ser marcos modifi-visuais de O arquiteto João Paulo Gue des foi oforam conside por constituírem parâmetros relevantes na criação de um desenho que proporcionasse o menor impacto possível na paisagem. cado na sua estrutura está no concurso “Ban- escolhido entre 15 finalistas para comandar as ca Nova”, promovido no ano passado pela Abril mudanças na re ião. Ele explica que seu projePERSPECTIVA DAgIMPLANTAÇÃO SEM ESCALA Mídia — em parceria com a Associação Nacio to pro porcionará uma acessibilidade universal, VISTA DA IMPLANTAÇÃO nal de Jornais (ANJ), Associação Nacional dos sem diferença no nível entre a calçada e o in SEM ESCALA ter ior da banca. “Isso permite que pessoas em qualquer condição de mobilidade possam caminhar facilmente, explorando o seu inter ior amplo com mais liberdade. Outro aspecto importante é a relação com o espaço público circundante. É possível acessá-la por lados opostos, o que torna seu espaço mais convidativo”, complementa o arquiteto. O caráter inovador e peculiar do projeto pode até sugerir uma possível adaptação nas demais bancas da cidade paulista. Mas essa alternativa, no entanto, é descartada pelo arquiteto devido a uma série de fatores que impossibilitar iam a execução da obra. “Cada trecho do município tem sua característica própria, seja por conta da largura das calçadas, do perfil dos clientes transitantes, e até mesmo por questões de infraestrutura e segurança”, esclarece Guedes. São muitos os desaf ios aos quais os jornaleiros estão submetidos atualmente. Entretanto, assim como o mater ial impresso busca sua adaptação na nova realidade social, esses profissionais têm alternativas para seus negócios, seja através do amparo da lei (que está no caminho da atualização) ou por intermédio da moderni80 zação e inovação na estrutura das bancas. O projeto prevê acessibilidade, sem diferença no nível entre a calçada e o interior da banca ASPECTOS PAISAGÍSTICOS
REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
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BIENAL da
13 0 2 / UNHO
EM J
Entre os jurados estão o ilustrador Gustavo Duarte, o publicitário Rafael Freire, e o especialista em mídias digitais Luli Radfahrer (SP); o editor Julius Wiedemann e o diretor de arte Felipe Muanis (RJ); o cineasta Petter Eldin (Suécia) e os designers André Stolarski, Priscila Farias, Cecilia Consolo, Gustavo Piqueira e Ronald Kapaz (SP); Billy Bacon, Claudio Reston, Fabio Lopez,
84 REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
Gabriel Patrocínio, Henrique Pires, Ricardo Leite, Felipe Taborda e Rejane Dal Bello (RJ); Itamar Medeiros (PE), Marcos Minini (PR), Delano Rodrigues (MA), Eduardo Braga (MG), Yomar Augusto (DF), Cheng Hangfeng (China), Lorenzo Shakespear (Argentina), John Moore (Venezuela), Mario Van Der Meulen (Bélgica), Tyler Johnson (EUA) e Nikki Gonnissen (Holanda).
Gabriela Caselatto, designer gráfica, formada pela Universidade Anhembi Morumbi, também é ilustradora talentosa. gabskz@gmail.com
Calendário de mesa
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A Bienal Brasileira de Design Gráfico é o momento em que o design gráfico nacional reflete suas conquistas, discute seus rumos e traça seus planos, mostrando seu intenso diálogo com a inovação, o empreendedorismo, a cultura, o desenvolvimento econômico, a sustentabilidade e a sociedade. É onde a categoria reconhece seus melhores, homenageia seu passado,expande suas fronteiras e estimula seu futuro. A Bienal da ADG tem sido, desde sua primeira edição, em 1992, a grande celebração do design gráfico brasileiro. É o mais tradicional ponto de encontro de todos os integrantes – profissionais, clientes, fornecedores, estudiosos, educadores e estudantes – deste imenso segmento da indústria criativa, que ganha mais peso a cada ano. Em suas nove edições, a Bienal reuniu mais de 2.000 projetos selecionados diligente e voluntariamente por alguns dos mais renomados profissionais e acadêmicos de diversas regiões do País. Este vasto panorama que a Bienal vem registrando há duas décadas será acrescido de uma colossal massa de projetos desenvolvidos nos últimos quatro anos, corrigindo o hiato decorrente da não realização do evento dois anos atrás. Cada vez mais vasto e profundo, o mapeamento da produção nacional de design que a Bienal ambiciona promover para sua comemorativa décima edição certamente irá refletir e revelar diferentes perspectivas, novas fronteiras e, principalmente, as grandes mudanças pelas quais o Brasil e o mundo passam atualmente. Em outras palavras, este mapeamento nos indica onde estamos, de onde viemos e para onde vamos. Bruno Porto, coordenador geral março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
85
Prof.
Décio Pignatari (1927-2012), poeta, intelectual, pensador do design brasileiro, era um genial professor: aqui em aula aberta na FAU/USP,1976.
The visible world
Terminologia
Johanna Drucker
The visible word
86
Eu uso o termo moderno para o trabalho produzido no período que vai até a década de 1920, que constitui o corpus primário do material [deste trabalho]. Uso o termo modernista, que se aplica, como por convenção na história da arte (veja Frascina, Harrison etc.), ao trabalho crítico e histórico produzido pelos sucessores dos modernos, em meados do século XX, e este trabalho artístico produzido pelo legado da estética moderna e de uma geração posterior, já mergulhado na história e na carga do início dos tempos da avant-garde, chamo de modernista. Johanna Drucker Embora esta distinção seja bastante embaçada em termos de The Visible Word. Experimental Typography sua demarcação histórica, ela serve muito bem para distinguir and Modern Art, 1909–1923. a visão de Clement Greenberg das proposições originais de, por The University of Chicago Press, Chicago/Londres, 1994. exemplo, Pierre Reverdy ou Guillaume Apollinaire. Os termos, Pierre Reverdy, poeta francês, surrealista-cubista. Teórico mais portanto, têm especificidade histórica e crítica, uma vez importante depois de Guillaume que identificam tanto a parte inicial como o final do século, Apollinaire, o grande escritor e crítico de arte e um dos mais e é um trabalho original, além de um comentário histórico/crítico. importantes vanguardistas do início do século XX, conhecido por sua O termo avant-garde também precisa de qualificação. poesia visual e sem pontuação e por Minha preferência é usar a palavra muito especificamente para ter escrito manifestos importantes para as vanguardas na França, indicar os esforços que tiveram uma forte convicção política tais como o do Cubismo. Criador da palavra Surrealismo. na expressão artística. Eu não uso, portanto, a palavra de Greenberg, importante crítico modernista dos EUA. No pós-guer- modo genérico e aleatoriamente para indicar uma ou as diversas ra causou polêmica dizendo que atividades do início do século XX. Prefiro restringir seu uso o melhor das vanguardas modernas era produzido nos Estados Unidos para que se torne um termo distinto para identificar algumas e não na Europa, e foi um dos primeiros a aclamar Jackson práticas dentro da arte moderna, em vez de ser aplicado Pollock. Foi uma personalidade importante na crítica de arte até a esmo para todas elas, ou como as atividades no final do os anos 1960, mas sua oposição século, que têm diferentes bases institucionais e estéticas ao Pós-Modernismo fez que perdesse terreno. (Wikipedia) na sua concepção. REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
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Quadrinhos
Mônica Sempre Jovem
N Há cinquenta anos, Mônica deu a primeira coelhada em Cebolinha e conquistou o Brasil.
Mônica, filha de Mauricio de Souza, foi a inspiração para a criação do personagem que leva o seu nome
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Álvaro de Moya é autor do livro Vapt-Vupt. REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
o dia 3 de março de o Yellow Kid e o Gran Guinigi, 1963, na tirinha do de um júri internacional. Exis Bidu, na Folha de S. tem reed ições da Editora Pani Paulo, a personagem Mônica ni que atestam a qualidade ini apareceu pela primeira vez. cial do feito. Belo texto e traços Até então, embora sempre originais e mais pessoais que tivessem apoiado personagens os americanos. brasileiros sem sucesso nas re À medida que nascia nova vistas e jornais, os editores ale filha, mais um personagem era gavam que os leitores só aceita criado. Já havia uma pequena vam criações estrangeiras. Mas inf raestrutura, baseada na dis a Folha apoiara um repórter po tribuição dos sindicatos ameri licial do diár io que sonhava fa canos e na produção dos est ú zer quadrinhos. Tratava-se de O primeiro gibi da Mônica foi dios de Walt Disney. Hoje não publicado pela Abril em 1970 Mauricio de Sousa. há uma criança — ou adulto — que não conheça a dentucinha. Em 1959 apareceu a tirinha E ela cresceu na revista Turma com o cachorrinho Bidu e seu da Mônica Jovem, toda produzida dono, Franjinha. Mauricio sa em estilo de mangá. bia que uma andorinha só não Passados cinco décadas, as faz verão e tratou de negoc iar histór ias dessa jovem cinquen com o jornal para ceder os cli tona e de toda a sua turma já fo chês e viajou para as cercanias ram traduzidas para vár ios idio da cidade fornecendo as tiras mas e fazem sucesso em quase aos jornais locais. Desde sem todo o mundo, não só nos quadri pre as suas criações eram basea nhos mas também na animação das na sua infância. O cachorri nho, o amigo que falava errado, Turma da Mônica Jovem, publicada e no merchandising. o que não tomava banho. Quan pela Panini do ficou pai, criou Mônica à imagem e seme lhança de sua filha. Inclusive com o coel hinho inseparável. Victor Civita em 1970 acreditou no autor e investiu no título, Mônica e a sua Turma. Foi aí que tudo mudou no mundo dos quadrinhos brasileiros. A revistinha da Abril foi toda escri ta e desenhada por Mauricio, num esforço inco mum. Tanto que logo ganhou o prêmio máximo do Salão de Lucca então no auge do prestígio, Mônica, depois de um ataque de nervos contra Cebolinha
A primeira aparição de Mônica em uma tira do Bidu, na Folha de S. Paulo
Galeria da SIB - Sociedade dos Ilustradores do Brasil
Autor: ROBERTO WEIGAND robertoweigand@mac.com Ilustração para livro “Em briga de irmãos, quem dá opinião?” Cliente: Editora FTD. Técnica: Digital mista.
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Prêmio
23º- PRÊMIO BRASILEIRO DE EXCELÊNCIA GRÁFICA FERNANDO PINI – 2013
Segmento de fornecedores incorpora mais uma categoria Próxima edição do Prêmio Fernando Pini destacará empresas de acabamento.
U
90
ma das principais características do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini é a capacidade de acompanhar as mudanças e as necessidades do mercado. A cada nova edição o regulamento do concurso é discutido e revisado, com mudanças que vão desde pequenas alterações no julgamento quanto à inserção ou corte de categor ias. Uma das alterações para 2013 refere-se aos fornecedores. No ano passado uma nova categoria foi introduzida, Filme para Termolaminação, além do desmembramento da categoria Papel para Impressão com e sem Revestimento, transformada em Papel para Impressão – Não Revestido e Papel para Impressão – Revestido. Agora é a vez da inserção da categoria Empresas Terceirizadas Fornecedoras de Serviços de Acabamento Gráfico, totalizando 17 categor ias. Podem concorrer ao Prêmio Fernando Pini fornecedores fabricantes, detentores ou representantes exclusivos, com identidade jurídica no território nacional. As empresas que se inscreverem ficarão disponíveis no banco de fornecedores, para votação das gráficas que também estiverem participando com seus trabalhos no concurso. A votação acontece no ato da inscrição do produto, e cada gráfica só poderá votar uma única vez através do seu CNPJ. Os vencedores serão aqueles que obtiverem a maior pontuação nos quesitos atendimento técnico, atendimento comercial, conf iabilidade no produto/equipamento e cumprimento de prazos. As inscrições para o concurso acontecem entre agosto e setembro. A cerimônia de entrega já tem data marcada: 26 de novembro. Ao lado publicamos a relação dos fornecedores premiados em 2012, que saiu com algumas incorreções na edição 263, janeiro/fevereiro.
REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
Fornecedores premiados EM 2012
RANKING DE FORNECEDORES 1997–2012 Empresa
Adesivo Artecola
prêmios (1997/2012)
Suzano
29
Heidelberg
23
Agfa
18
HP
11
Müller Martini
9
Chapas para Impressão Kodak
Sun Chemical
9
Cromos
7
Equipamentos para Acabamento Gráfico Müller Martini
Epson
7
Overlake
7
Equipamentos para Impressão Digital HP Brasil
Day Brasil
6
Henkel
4
Equipamentos de Impressão Plana Heidelberg
Kodak
4
Colacril
3
Equipamentos para Impressão Rotativa Goss International
Goss
3
Avery Dennison
2
Equipamentos para Pré-Impressão, sistemas e CtPs Agfa
Bottcher
2
Fibria
2
IBF
2
International Paper
2
Papel Autoadesivo Autoadesivo Paraná (Colacril)
Manroland
2
Adobe
1
Papel para Impressão – Não Revestido International Paper
Apple
1
Arjo Wiggins
1
Papel para Impressão – Revestido Suzano
Artecola
1
Canopus
1
Sistema de Provas Epson (T&C)
Cromar
1
Fujifilm
1
Tintas Cromos
Guarani
1
Gutenberg
1
Vernizes Overlake
Papirus
1
Prolam
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Blanquetas Saphira/Heidelberg Cartão Com e Sem Revestimento Suzano
Filme para Termolaminação MBSet (Prolam)
A pesquisa é sobre o mercado, mas os resultados vão aparecer na sua gráfica. Está disponível a melhor ferramenta para a administração de cargos, salários e benefícios da Indústria Gráfica Paulista! O material contém apresentação, metodologia, relação das empresas participantes e distribuídas por porte e segmento, gráficos analíticos, medidas estatísticas, além de análise de política de RH. São 67 empresas participantes, 266 cargos setoriais descritos e pesquisados (veja relação no verso), 6 segmentos analisados, cerca de 16.789 profissionais de amostra.
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Realização
Para mais informações ligue para (11) 3232-4500 ou escreva para sindigraf@sindigraf.org.br www.sindigraf.org.br
RAZÃO SOCIAL/ EMPRESA CNPJ BAIRRO SOLICITANTE
ENDEREÇO CIDADE
PREÇO POR EXEMPLAR ASSOCIADAS SINDIGRAF-SP/ ABIGRAF-SP (e demais regionais) NÃO-ASSOCIADAS RECIBOS EM NOME ( ) DA EMPRESA ( ) SOLICITANTE BANCO Nº AGÊNCIA
UF
( ) R$ 650,00 ( ) R$ 1.300,00
CHEQUE Nº
CARTÃO DE CRÉDITO ( ) VISA ( ) MASTERCARD Nº DO CARTÃO
VÁLIDO ATÉ
ASSINATURA PREENCHA, DESTAQUE E ENVIE PELO FAX 11 3232-4507 OU PELO CORREIO PARA: RUA DO PARAÍSO, 529 – PARAÍSO – SÃO PAULO – SP – CEP 04103-000 – BRASIL
RELAÇÃO DOS CARGOS PESQUISADOS ÁREA DE PRÉ-IMPRESSÃO GERENTE DE PRODUÇÃO, GERENTE DE PRÉ-IMPRESSÃO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE PRÉ-IMPRESSÃO, LÍDER DE PRÉ-IMPRESSÃO, OPERADOR DE TRÁFEGO, OPERADOR MONTAGEM ELETRÔNICA, OPERADOR TRATAMENTO IMAGEM DIGITAL, OPERADOR DE CTP E/OU CTF, OPERADOR DE SCANNER, OPERADOR DE MONTAGEM CONVENCIONAL, COPIADOR (CHAPAS, CLICHÊS, ETC.), ARQUIVISTA DE FILMES E/OU FORMAS DE IMPRESSÃO, REVISOR DE PRÉ-IMPRESSÃO – FOTOLITO/DIGITAL, PROJETISTA GRÁFICO, DESIGNER GRÁFICO, OPERADOR DE SISTEMA DE PROVA DIGITAL, OPERADOR DE IMPOSIÇÃO ELETRÔNICA, AUXILIAR DE PRÉ-IMPRESSÃO, LÍDER DE SCANNER OPERADOR IMPOSIÇÃO ELETRÔNICA, MONTADOR DIGITAL. PREMEDIA GERENTE DE PRODUÇÃO (PREMEDIA), LÍDER DE RECEPÇÃO DE FOTOLITO, RECEPTOR DE PRÉ IMPRESSÃO JR. RECEPTOR DE PRÉ IMPRESSÃO PL., RECEPTOR DE PRÉ IMPRESSÃO SR., AUXILIAR DE PRE IMPRESSÃO (PREMEDIA), LÍDER DE OPI, REVISOR DE PRE IMPRESSÃO (PREMEDIA), OPERADOR DE SCANNER, FINALIZADOR, LÍDER DE MONTAGEM ELETRÔNICA, OPERADOR DE MONTAGEM ELETRÔNICA JR.,OPERADOR DE MONTAGEM ELETRÔNICA PL., OPERADOR DE MONTAGEM ELETRÔNICA SR., ASSISTENTE DE MONTAGEM ELETRÔNICA, OPERADOR 3D, ASSISTENTE DE CRIAÇÃO 3D, OPERADOR DE TRATAMENTO DE IMAGEM JR., OPERADOR DE TRATAMENTO DE IMAGEM PL., OPERADOR DE TRATAMENTO DE IMAGEM SR., OPERADOR DE RETOQUE ELETRÔNICO JR., OPERADOR DE RETOQUE ELETRÔNICO PL., OPERADOR DE RETOQUE ELETRÔNICO SR. ÁREA DE IMPRESSÃO GERENTE DE IMPRESSÃO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE IMPRESSÃO, LÍDER DE IMPRESSÃO, ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS JR., ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS PL., ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS SR., ANALISTA DE DADOS VARIÁVEIS JR., ANALISTA DE DADOS VARIÁVEIS PL., ANALISTA DE DADOS VARIÁVEIS SR., OPERADOR IMPRESSÃO ELETRÔNICA / DIGITAL, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 4 A 6 CORES, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 6 CORES, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 8 CORES, IMPRESSOR FORM. CONTÍNUOS - 10 CORES, IMPRESSOR OFFSET PLANA MONOCOLOR (OFICIAL), IMPRESSOE OFFSET PLANA BICOLOR (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 4 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 6 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 8 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA 10 CORES (OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA – MONOCOLOR, IMPRESSOR OFFSET ROT. 4 CORES (H. SET/SEC.QUENTE), IMPRESSOR OFFSET ROT. 6 OU MAIS CORES (C.SET/SEC.FRIO), IMPRESSOR FLEXOGRAFIA, IMPRESSOR FLEXOGRAFIA (1/2 ODICIAL), IMPRESSOR OFFSET PLANA (1/2 OFICIAL), IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA (1/2 OFICIAL), IMPRESSOR OFFSE 6 OU MAIS CORES (HEAT SEAT), 1º AJUDANTE IMPRESSOR OFFSET PLANA, 1º AJUDANTE IMPRESSOR OFFSET ROTATIVA, 2º AJUDANTE IMPRESSÃO OFFSET, REBOBINADOR, BOBINADOR, COLORISTA, IMPRESSOR DE SERIGRAFIA, OPERADOR DE GUILHOTINA. ÁREA DE ACABAMENTO GERENTE DE ACABAMENTO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE ACABAMENTO, LÍDER DE ACABAMENTO, OPERADOR CORTE E VINCO AUTOMÁTICO, OPERADOR CORTE E VINCO MANUAL, OPERADOR PROCESSO INTEGRADO, OPERADOR MÁQUINA COSTURA, OPERADOR DE ALCEADEIRA, OPERADOR DE DOBRADEIRA, OPERADOR MÁQUINA COLAGEM (EMBALAGEM), OPERADOR DE GRAMPEADEIRA, OPERADOR GUILHOTINA, OPERADOR MÁQUINA MONT. CAPA AUTOMÁTICA, PLASTIFICADOR, OPERADOR MÁQUINA COSTURA (1/2 OFICIAL), OPERADOR MÁQ. ACAB. PROC. INTEGRADO (1/2 OFICIAL), AJUDANTE GERAL / AUXILIAR DE ACABAMENTO, BLOQUISTA, AJUDANTE DE ACABAMENTO, OPERADOR DE ACABAMENTO, 1/2 OFICIAL DE ACABAMENTO. MANUTENÇÃO GERENTE DE MANUTENÇÃO, SUP. MANUTENÇÃO MECÂNICA/ELÉTRICA/ELETRÔNICA, LÍDER MANUTENÇÃO ELETRÔNICA, LÍDER MANUTENÇÃO MECÂNICA, TÉCNICO ELETRÔNICO, ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO (OFICIAL), MECÂNICO DE MANUTENÇÃO (OFICIAL), MECÂNICO DE MANUTENÇÃO (1/2 OFICIAL), ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO (1/2 OFICIAL), AUXILIAR DE MANUTENÇÃO, ENCANADOR DE MANUTENÇÃO, LÍDER DE MARCENARIA, MARCENEIRO, AJUDANTE DE MARCENEIRO, SOLDADOR DE LONA, AJUDANTE DE SOLDADOR DE LONA, PINTOR, SERRALHEIRO. PRODUÇÃO/PCP GERENTE DE PCP, SUPERVISOR/COORDENADOR DE PCP, ANALISTA DE PCP JR OU I, ANALISTA DE PCP PL OU II, ANALISTA DE PCP SR OU III, ASSISTENTE DE PCP, PROGRAMADOR DE PRODUÇÃO, APONTADOR DE PRODUÇÃO, GERENTE DE TI SUPORTE E PRODUÇÃO, OPERADOR DE EMPILHADEIRA GARFO, OPERADOR DE EMPILHADEIRA CLAMP, LUBRIFICADOR, EMBALADOR. CONTROLE DE QUALIDADE GERENTE DE CONTROLE DE QUALIDADE, SUPERVISOR/COORDENADOR DE CONTROLE DE QUALIDADE, ANALISTA DE SISTEMA DA QUALIDADE JR., ANALISTA DE SISTEMA DA QUALIDADE PL., ANALISTA DE SISTEMA DA QUALIDADE SR., INSPETOR DE CONTROLE DE QUALIDADE. ALMOXARIFADO SUPERVISOR/COORDENADOR DE ALMOXARIFADO, ALMOXARIFE JR., ALMOXARIFE PL., ALMOXARIFE SR., AUXILIAR DE ALMOXARIFADO.
COMERCIAL GERENTE COMERCIAL, SUPERVISOR/COORDENADOR COMERCIAL, ANALISTA DE VENDAS JR., ANALISTA DE VENDAS PL., ANALISTA DE VENDAS SR., EXECUTIVO DE CONTAS JR., EXECUTIVO DE CONTAS PL., EXECUTIVO DE CONTAS SR., ASSISTENTE DE VENDAS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, ANALISTA DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO JR., ANALISTA DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO PL., ANALISTA DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO SR., ASSISTENTE DE IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO GERENTE DE SISTEMAS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE SISTEMAS, ANALISTA DE SISTEMAS JR. ANALISTA DE SISTEMAS PL., ANALISTA DE SISTEMAS SR., ANALISTA DE SUPORTE JR., ANALISTA DE SUPORTE PL., ANALISTA DE SUPORTE SR., ASSISTENTE DE SUPORTE. FINANCEIRO GERENTE FINANCEIRO, SUPERVISOR/COORDENADOR FINANCEIRO, ANALISTA FINANCEIRO JR., ANALISTA FINANCEIRO PL., ANALISTA FINANCEIRO SR., ASSISTENTE FINANCEIRO, AUXILIAR FINANCEIRO, ANALISTA DE CRÉDITO E COBRANÇA JR., ANALISTA DE CRÉDITO E COBRANÇA PL., ANALISTA DE CRÉDITO E COBRANÇA SR. ASSISTENTE DE CRÉDITO E COBRANÇA, AUXILIAR DE CRÉDITO E COBRANÇA. SUPRIMENTOS GERENTE DE SUPRIMENTOS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE COMPRAS, COMPRADOR TÉCNICO JR., COMPRADOR TÉCNICO PL., COMPRADOR TÉCNICO SR., COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) JR., COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) PL., COMPRADOR (MATERIAL NÃO PRODUTIVO) SR., TÉCNICO DE MATERIAIS. RECURSOS HUMANOS GERENTE DE RECURSOS HUMANOS, SUPERVISOR/COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS, ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS JR., ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS PL., ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS SR., ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS, AUXILIAR DE RECURSOS HUMANOS, ANALISTA DE PESSOAL JR., ANALISTA DE PESSOAL PL., ANALISTA DE PESSOAL SR., ASSISTENTE DE PESSOAL, AUXILIAR DE PESSOAL, MÉDICO DO TRABALHO (4 HORAS), ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO, TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO JR., TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO PL., TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO SR., TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO, AUXILIAR DE ENFERMAGEM DO TRABALHO. MEIO AMBIENTE SUPERVISOR/COORDENADOR DE MEIO AMBIENTE, ANALISTA DE MEIO AMBIENTE JR., ANALISTA DE MEIO AMBIENTE PL., ANALISTA DE MEIO AMBIENTE SR., TÉCNICO DE MEIO AMBIENTE. CONTABILIDADE GERENTE DE CONTABILIDADE, SUPERVISOR/COORDENADOR DE CONTABILIDADE, CONTROLLER, ANALISTA CONTÁBIL JR., ANALISTA CONTÁBIL PL., ANALISTA CONTÁBIL SR., ASSISTENTE DE CONTABILIDADE, AUXILIAR DE CONTABILIDADE, ANALISTA FISCAL JR., ANALISTA FISCAL PL., ANALISTA FISCAL SR., ASSISTENTE FISCAL, AUXILIAR FISCAL, ANALISTA DE CUSTOS JR., ANALISTA DE CUSTOS PL., ANALISTA DE CUSTOS SR., ASSISTENTE DE CUSTOS, AUXILIAR DE CUSTOS. ORÇAMENTOS SUPERVISOR/COORDENADOR DE ORÇAMENTOS GRÁFICOS, ORÇAMENTISTA GRÁFICO JR., ORÇAMENTISTA GRÁFICO PL., ORÇAMENTISTA GRÁFICO SR., ASSISTENTE DE ORÇAMENTOS, AUXILIAR DE ORÇAMENTOS. EXPEDIÇÃO/FATURAMENTO SUPERVISOR/COORDENADOR DE EXPEDIÇÃO, LÍDER DE EXPEDIÇÃO, ASSISTENTE DE EXPEDIÇÃO, AUXILIAR DE EXPEDIÇÃO, SUPERVISOR/COORDENADOR DE FATURAMENTO, FATURISTA JR., FATURISTA PL., FATURISTA SR., ASSISTENTE DE FATURAMENTO, AUXILIAR DE FATURAMENTO. LOGÍSTICA GERENTE DE LOGÍSTICA, SUPERVISOR/COORDENADOR DE LOGÍSTICA, ANALISTA DE LOGÍSTICA JR. ANALISTA DE LOGÍSTICA PL., ANALISTA DE LOGÍSTICA SR., ASSISTENTE DE LOGÍSTICA, AUXILIAR DE LOGÍSTICA. ATENDIMENTO AO CLIENTE GERENTE DE ATENDIMENTO AO CLIENTE, SUPERVISOR/COORDENADOR DE ATENDIMENTO, ANALISTA DE ATENDIMENTO JR., ANALISTA DE ATENDIMENTO PL., ANALISTA DE ATENDIMENTO SR., ASSISTENTE DE ATENDIMENTO. ADMINISTRATIVA ASSISTENTE ADMINISTRATIVO, AUXILIAR ADMINISTRATIVO, SECRETÁRIA DE DIRETORIA, ASSISTENTE DE DIRETORIA, RECEPCIONISTA, TELEFONISTA (6 HORAS), MOTORISTA DE DIRETORIA, MOTORISTA DE VEÍCULOS LEVES, MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS.
TOTAL 266 CARGOS
Execução
Realização
Para mais informações ligue para (11) 3232-4500 ou escreva para sindigraf@sindigraf.org.br www.sindigraf.org.br
UMA SEMANA QUE VAI MUDAR SUAS IMPRESSÕES
A Semana da Indústria Gráfica - SIGRA - 2013 é uma iniciativa da ABIGRAF Nacional concebida para celebrar o Dia Nacional da Indústria Gráfica. Com uma programação rica e variada, a SIGRA 2013 será o momento ideal para quem busca atualização profissional, networking e o melhor de tudo: a comemoração do seu negócio!
Veja como foi a primeira edição:
Evento Educacional Visita de alunos do SESI-SP à praça Victor Civita.
INFORMAÇÕES www.abigraf.org.br
Personalidade do Ano Reconhecimento a uma personalidade que tenha trabalhado em prol de um Brasil mais competitivo em 2011.
5º Ciclo de Sustentabilidade Destaque Sustentabilidade na Cadeia Produtiva.
Indústria Gráfica em Movimento Encerramento da SIGRA 2012 com uma Corrida de Rua.
REALIZAÇÃO
Dimitri Lee
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Foto: Hilton Ribeiro
F OTOG R A F I A
O que interessa a Dimitri Lee é o ofício, é o fazer fotografia. O tema está ali a serviço do processo, como um de seus componentes, mas não o único, e por vezes nem mesmo o principal. Tânia Galluzzi
1 Centro de São Paulo 2 Salar do Uyuni, Bolívia
95 março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
Construtor de imagens
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3 Cancún, México
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fotografia de Dimitri Lee é auto ral, conta histór ias reais e imagi nárias, respondendo às inquieta ções e aos exercícios técnicos do fotógrafo. Foi assim desde o co meço, na seara da publicidade. Antes disso, até os 19 anos, Dimitri, nascido em São Paulo em 1961, queria ser fotojornalista. Começou no es túdio da Editora Abril, na época um polo forma dor de profissionais. Depois de dois anos perce beu que a exposição e a agitação da rotina nas ruas não eram para ele. Já o ambiente contro lado do estúdio o arrebatou. Deixou a Abril. Foi fazer cursos livres de fotografia em Nova York, montando no início da década de 80 sua própria estrutura na capital paulista. Ganhou dinhei ro com a fotografia encontrando soluções para as questões propostas por clientes e agências. O desafio técnico da foto de produto o seduzia e por 20 anos Dimitri esteve completamente envolvido no mundo da propaganda.
Contudo, a fotografia ficou muito diferen te no século 21. “A fotografia nunca esteve tão em alta. Talvez seja a principal linguagem hoje. Mas a profissão nunca esteve tão em baixa”, afirma Dimitri. Aos poucos o fotógrafo perce beu que seu trabalho pessoal e suas experimen tações começavam a despertar maior interes se e paulatinamente a migração da publicidade para a fotografia fine art foi acontecendo. “Ain da faço peças publicitár ias, mas é cada vez mais raro. Não tem a ver com ideolog ia. Eu simples mente gosto do ofício e isso me levou a uma transição gradual”. Dimitri passou então por uma grande fase de fotos panorâmicas. A questão a ser supera da era o senso comum à própria técnica; o fotó grafo lutava para fugir da obv iedade. Na mesma toada veio a fotografia em grande formato, com imagens capturadas em uma lendária Dear dorff 8 × 10, câmera com fole e corpo de madei ra desenvolvida pelos irmãos Deardorff e que
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4 Perto de Manaus, AM 5 Bloco esfarrapado, Bela Vista, São Paulo 6 Oficina Salitreira Pedro de Valdívia, deserto de Atacama, norte do Chile
começou a ser produzida em 1923. A que ele uti liza deve ter a idade de Dimitri, comprada em 2002 e restaurada. “Não tenho nada contra as câmeras digitais, que também uso, mas sinto que alguma coisa está se perdendo nessa tran sição. A relação do fotógrafo com sua câmera não é mais a mesma. Hoje o fotógrafo não casa mais com a câmera, ele fica com ela”.
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Diferentes caminhos
& DIMITRI LEE Tel. (11) 3152.6677 6
Da Deardorff saiu, entre outras, a série Salitrei ras, ainda inédita. Por cinco anos, entre 2005 e 2010, Dimitri viajou ao norte do Chile para cli car cidades abandonadas, que dia após dia vêm sendo engolidas pelo deserto do Atacama. As sim como o ciclo da borracha no Brasil, tais ci dades surgiram em função da exploração do salitre natural. Quando a extração da substân cia deixou de ser economicamente interessan te, tudo foi deixado para trás. Além da luz de sértica, especial pela inexistência de reflexão, uma vez que praticamente não há umidade, o mote da série foi o contraponto entre o sonho e a decadência. Com uma proposta radicalmente oposta quanto ao formato, porém similar com relação ao cuida do na pesquisa de processo, en tre 2009 e 2010 Dimitri produziu a série Exer ia nas. Usando um softw are e abu sando de filtros, fusões, distor ções e emendas, o fotógrafo fez que imagens de elementos pro saicos se desdo brassem sobre si mesmas, crian
do curvas, volumes e movimento. A série inte grou a exposição coletiva Brasil Terra Prometida, real izada em 2012 na cidade de Barcelona (Espanha). Com curadoria de Iatã Canabrava e participação dos fotógrafos Cássio Vascon celos, Claudia Jaguaribe e Roberta Carvalho, a exposição deve percorrer o Brasil. Desde meados do ano passado Dimitri tem tido menos tempo para seu trabalho autoral. A culpa é da Nikon by Photo1, loja que abriu em um dos novos centros de compras de São Paulo, o shopping JK Iguatemi. “Quer ia mais ativida de. O tempo de maturação dos projetos ligados à arte é muito longo e resolvi arriscar. Tem sido uma boa exper iência. Ter contato com as pes soas no balcão, entender o que elas querem da fotografia, renova o meu prazer de fotografar”. E como não sobra espaço para cliques externos, a próxima série está nascendo no computador mesmo. “Sempre gostei de Mário Quintana, so bretudo do Sapato Florido. Baseado em um dos poemas desse livro estou criando seres imag i nár ios a partir de um software normalmente usado pela polícia para elaborar retratos fala dos”. Mesmo tendo exposto vár ias vezes e com trabalhos no acervo do Masp, Dimitri nunca publicou um livro. Quem sabe agora? março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
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TEM UMA INFORMAÇÃO
MUITO IMPORTANTE
SOBRE TODA A INDÚSTRIA GRÁFICA QUE VOCÊ PRECISA SABER:
Imagem de eucalipto
CADA VEZ
Q U E U M A R E V I S TA
É IMPRESSA UMA NOVA ÁR VORE
DA INFORMAÇÃO
É P L A N T A D A. A cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa vem realizando uma campanha de informação sobre o que produz para a sociedade. Esclarecer dúvidas e, principalmente, traz à luz da verdade algumas questões ligadas à sustentabilidade. A principal delas é deixar claro que, as árvores destinadas à produção de papel provêm de florestas plantadas, e que essas são culturas, lavouras, plantações como qualquer outra. Somos uma indústria alinhada com a ecologia e a natureza, ou seja, as nossas impressões são extremamente conscientes porque utilizamos processos cada vez mais limpos. E, mesmo assim, buscamos todos os dias novas tecnologias de produção que respeitem ainda mais o equilíbrio do meio ambiente. Somos uma indústria que traz prosperidade para o País e benefícios para todos os brasileiros. Temos imenso orgulho de saber que cada vez que imprimimos um caderno, um livro, uma revista, um material promocional ou uma embalagem, estamos levando conhecimento, informação, democracia e educação a todos. Imprimir é dar veracidade, tornar palpável. Imprimir é assumir compromisso. Imprimir é dar valor. Principalmente à natureza. I M P R I M I R
É DAR VIDA.
ENTIDADES PARTICIPANTES: ABAP, ABEMD, ABIEA, ABIGRAF, ABIMAQ, ABITIM, ABPO, ABRAF, ABRAFORM, ABRELIVROS, ABRINQ, ABRO, ABTCP, ABTG, AFEIGRAF, ANATEC, ANAVE, ANDIPA, ANER, ANL, ARTEFATOS, BRACELPA, CBL, FIESP, SBS E SNEL.
CAMPANHA DE VALORIZAÇÃO DO PAPEL E DA COMUNICAÇÃO IMPRESSA.
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há trinta anos Notícias publicadas na Revista Abigraf em março e abril de 1983
Quando a mala direta era novidade
“O uso de mala direta como propaganda é uma solução viável e eficaz para contornar a crise que estamos passando”. A afirmação, publicada na Revista Abigraf nº 87, é de Gérson Torre, gerente da Lettershop, uma subdivisão do grupo Catho Progresso Pro fissional. Segundo ele, “a mala direta não possui tradição no Brasil como meio de comunicação, mas é muito usada em outros países”. Apresentando os números do mercado norte-americano, ele continuou: “o empresário brasileiro não conhece as vantagens de uma mala direta, que só agora está ganhando força em decorrência da elevação dos custos de publicidade. A prova disso está
no fato de que várias agências de publicidade já estão começando a usar este sistema como uma forma mais econômica de atender sua clientela”. O executivo ainda anun ciav a a “tecnologia de ponta” empregada para produzir as malas diretas, a partir de um mailing list de potenciais clientes: um computador Polimax 301 WP, que produzia 70 cartas por hora, ou 1.500 por dia. Detalhe curioso: a matéria afirmava que, além da “velocidade” do equipamento, o fato de as cartas serem personalizadas garantiria maior eficácia de seu retorno — e agora, em 2013, a customização, veja só, ainda é um recurso pouco utilizado.
No tempo do filme
Em março de 1983, a Kodak brasileira
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anunciou para junho daquele ano o lançamento de filmes e papéis em preto e branco para artes gráficas, que passaram a ser produzidos no Brasil, em seu parque industrial de São José dos Campos (SP). A intenção da Kodak era se consolidar como primeira e única indústria fotográfica completa e integrada no Brasil. REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
Conflito tributário A edição nº 87 da Revista Abigraf também trouxe parecer assinado pelo advogado Jamil Michel Haddad, que tratava da incidência de ICM e ISS nas saídas efetuadas por empresas gráficas, em razão de suas atividades específicas. Diz o texto: “Há um assunto tributário altamente controverso, qual seja, a incidência do ICM (Imposto de Circulação de Mercadorias, atual ICMS) e ISS (Imposto sobre Serviços) na produção gráfica”, ou seja, um assunto que ainda hoje é debatido. O parecer abordou a questão da Decisão Normativa CAT 2/78, de 16 de novembro de 1978, por meio da qual a Coordenação da Administração Tributária estabeleceu diretrizes no sentido da incidência do ICM nas saíd as de impressos gráficos. “Todavia, os municípios, nos exatos limites da sua competência, vêm editando
normas legais no sentido da incidência do ISS nos fornecimentos dos chamados impressos personalizados. Engendrou-se, assim, um conflito de competência tributária, relativamente à atividade desempenhada pela indústria gráfica, gerando a incerteza jurídica sobre o quantum do tributo devido e acerca da pessoa jurídica de direito público titular do crédito tributário. Resultam daí efeitos ponderavelmente nocivos no âmbito das relações econômico-sociais, onerando os preços e provocando desequilíbrio no mercado, até porque as empresas envolvidas foram levadas às soluções provisórias das mais diversas e na maioria das vezes inadequadas. Segue-se que o conflito de competência tributária em foco está a exigir uma lei complementar federal que o solucione, dirimindo-o”.
Mudança ética na propaganda do governo N
o início de 1983, os publicitá rios de São Paulo pediram ao então secretário de Informações e Comunicações de São Paulo, Jorge da Cunha Lima, que as verbas do governo para propaganda passassem a ser dimensionadas e distribuídas por parâmetros técnicos e que a publicidade governamental sofresse uma “mudança ética substancial”. “O compromisso básico deve ser com a verdade”, asseverou o presidente da As soc iaç ão Paulista de
Propaganda (APP), Hiran Castelo Branco. Ele defendeu também a realização de auditoria nos atos e nos gastos no setor de comunicação do governo, “em caráter permanente”.
Sistema Abigraf Notícias
ANOS
Sindigraf-SP inicia as comemorações de seus 90 anos A exibição do filme Linotipo no auditório Max Schrappe, da Escola Senai Theobaldo De Nigris, marcou o começo da programação que celebrará as nove décadas da entidade.
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largada nas comemorações dos 90 anos do Sindicato das Ind ús trias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf- SP). A escolha deve-se justamente à sua relevância para a indústria gráfica mun dial. O presidente da entidade, e também da Abigraf Nac ion al, Fabio Arruda Mortara, explica que este O presidente do Sindigraf-SP, Fabio Arruda Mortara, afirmou que o documentário é uma documentário é uma expressão fiel da profunda mudança que a criação da Linotipo provocou na indústria gráfica e realçou a influência que o equipamento teve na história do sindicato: “A exibição do filme expressão fiel da profoi um ótimo começo de celebração dos 90 anos do Sindigraf-SP” funda mudança pela Quando a Linotipo foi incor- O contato direto com o que se- qual o setor gráfico passou desporada no mercado das artes ria noticiado agregava ao prof is de a criação da Linotipo e desgráficas houve um aumento ex- sional linotipista um valor de res- taca sua inf luênc ia na histópressivo na produção de livros e peito e de “exclusividade” — eles ria do sindicato. “O filme conta jornais, devido à agilidade que eram os primeiros a receber cada com ampla documentação, tesesse processo prop orc ion av a. informação contida naquelas pu- temunhos apaixonados e resblicações. Todos os oper ár ios gata muito do impacto que as tinham consciência da impor- compositoras Linotipo causatância de seu trabalho na disse- ram na comunicação humana, minação do conhecimento, e este de seu apogeu e decadência, e era um motivo de muito orgulho do amor que ainda provocam para os linotipistas. Sentimento em alguns apaixonados mundo este que perdura até hoje, mes- afora. Foi um ótimo começo de mo após a destruição de grande celebração de 90 anos do Sinparte dessas máquinas — com o digraf-SP, que, certamente, muiadvento da fotocomposição —, to deve às valentes máquinas e que fica nítido nos 72 minutos criadas por Mergenthaler”. do documentário Linotipo (Linotype – The Film, em inglês), diri- Da teoria à prática gido e produzido pelo designer Após a exibição do filme, os gráfico americano Doug Wilson. participantes puderam acomExibida em 20 de março no panhar uma demonstração de auditório da ABTG, para empre como essa máquina funciona. Após a exibição do filme “Linotipo”, os convidados, orgnizados em grupos, tiveram a oportunidade de acompanhar o funcionamento de uma linotipadora sários e profissionais do setor, Separados em grupos de 20 pes da década de 1940, pertencente à Oficina Tipográfica São Paulo, operada essa obra cinematográfica deu a soas, eles foram apresentados a pelas mãos de um antigo profissional screver um texto e fazê-lo chegar ao conhecimento da sociedade é uma tarefa fácil e rápida de ser realizada nos dias de hoje. Meios não faltam para compartilhar ideias, opin iões e informações com um número cada vez maior de pessoas — independentemente de sua classe social, etnia ou grau de instrução. Entretanto, há mais de cem anos produzir informação era um processo artesanal e de alto custo, ficando o acesso ao conhecimento restrito àqueles que detinham maior poder aquisitivo. Este cenário mudou quando Ottmar Mergenthaler (1854–1899) criou a Linotipo (Linotype), máquina qualificada pelo também inventor Thomas Edison como “a oitava maravilha do mundo”.
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uma Linotipo modelo 31, fabricada na década de 1940 pela Linotype Mergenthaler — empresa que comercializ ava a Linotipo —, item pertencente ao acervo da Oficina Tipográfica São Paulo (OTSP). O diretor vice-presidente da OTSP, Claudio Rocha, que coordenou as apresentações e observou a reação de fascínio dos presentes, enumera os quesitos que tornam essa experiên
Antecedendo a projeção do filme, o diretor da Escola Senai Theobaldo De Nigris, Manoel Manteigas de Oliveira, saudou os convidados e destacou a relevância da Linotipo na história da indústria gráfica
cia tão esp ecial. “Os sons das diversas peças de metal em movimento durante sua operação, produzidos por acion am ento
mecânico sequencial, são muito particulares. O ciclo se completa quando uma linha é fundida com metal derretido e é
ejetada do molde, ao mesmo tempo que as matrizes são devolvidas automaticamente ao depósito original, prontas para a composição de uma nova linha de texto . . . chega a ser mágico!”, exclama o diretor. Houve uma nova exibição do filme no dia 17 de abril no auditório da Escola Senai Theobaldo De Nigris e novos eventos comemorativos dos 90 anos do Sindigraf-SP serão anunciados em breve.
Gustavo Morales Velilla assume a presidência da “nova” Conlatingraf O líder classista paraguaio ficará no cargo até outubro, conforme estabelece o estatuto aprovado na reunião de refundação da confederação.
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ealizada em 21 e 22 de março em Orlando (EUA), a Assembleia Geral Extraordinária da Conlatingraf (Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica) teve o objetivo principal de aprovar os novos estatutos da entidade. Além do Brasil, representado pelo presidente da Abigraf Nacional e do Sindigraf-SP, Fabio Arruda Mortara, o evento contou com a participação de outros nove países-membros: Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Venezuela e Uruguai. A decisão de “refundar” a Conlatingraf foi formalizada durante a 76ª Assembleia Geral Extraordinária e confirmada em posterior acordo, assinado em reunião especial, que teve lugar no Panamá. Foi produzido um esboço com as modificações necessárias no texto estatutário, a fim de adaptá-lo à “nova” Conlatingraf. “O novo estatuto modifica radicalmente a estrutura funcional e abre um caminho para que todos participem, partindo do princípio
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que não haverá quotas de afi liação”, comentou Morales, da Associação de Industriais Gráficos do Paraguai (AIGP), que foi escolhido para ser o presidente até outubro, período de transição necessário para que a entidade organize as atividades já em andamento. Ele também foi nomeado Líder Gráfico das Américas 2013, em cerimônia organizada anual mente pela Printing Ass ociation of Florida e rea lizada no mesmo p er ío d o. Tam bém foi aprovada por maioria absoluta a nomeação de Patricio Hurtado, do Chile, como candidato a Líder Gráfico das Américas – edição 2014. Para a edição atual do Prêmio Benjamín Hurtado, foi nomeado Delfino Gil Jungmann, do México. Diretoria Além de Morales, foi eleito como vice-p residente Patricio Hurtado, que assumirá a
presidência a partir de novembro de 2013 e terá como vice o brasileiro Fabio Arruda Mortara. Foram também aprovadas as seguintes vice-presidências executivas: Capacitação, a cargo de Antonio Hernández (Panamá); Concurso, com Gabriel Comelli (Uruguai); Marketing e Comunicações, com Héctor Cordero (México); Estatísticas e Estudos / Planejamento e Economia, com María Alexandra Grues so (Colômbia); e Legal e Jurídica, com Mortara. Em sua estrutura funcional, além da extinção das quotas de afiliação, a entidade não terá funcionários fixos. Se necessário, estes serão contratados para tarefas específicas e deverão ser financiados por quem ocupar a presidência naquele momento — que também deverá assumir todos os gastos decorrentes de sua gestão e/ou correspondentes a seu período de mandato.
Com o objetivo de dar andamento às atividades já em curso do XX Concurso Latino- A mericano de Produtos Gráficos Theobaldo De Nigris, foi aprovado que a coordenação continue a ser real iz ad a por Margarita Cáceres, sendo de responsabilidade do presidente Velilla a remuneração pelas tarefas por ela desempenhada. O certame será realizado paralelamente à 77ª Assembleia Geral Ordinária, que terá lugar no Paraguai nos dias 1 e 2 de novembro. Assim organizada, a entidade já anunciou as próximas ações da agenda. Por meio da vice-presidência de Marke ting e Comunicações, a confederação está planejando a rea lização de uma Missão Técnica da Indústria Gráfica, com em presários de vários países, que visitarão o Chile nos próximos meses. Por fim, com a refundação da Conlatingraf, o escritório da Secretaria Geral em Montevidéu, no Uruguai, foi desativado e somente continuará existindo como arquivo histórico da organização.
Sistema Abigraf Notícias
Fiesp cria Comitê de Cadeia Produtiva para os setores gráfico, de papel e de embalagens O Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) será coordenado por Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP e da Abigraf Nacional.
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ançado ofic ialm ente em 9 de abril, o Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) da Fe deração das Indústrias do Es tado de São Paulo (Fiesp), tem o objetivo de reunir sindicatos de indústrias desses e de ou tros setores correlatos, para dia logar, debater e alinhar propos tas que venham a fortalecer tais segmentos, combatendo, em conjunto, os principais entraves mercadológicos e econômicos que os afetem negativamente. Na abertura do evento, o coor denador do Copagrem, Fabio Arruda Mortara, presidente do Sindigraf-SP e da Abigraf Nacio nal, falou sobre a iniciativa da Fiesp: “Surgiu a oportunidade de reunir, nesta casa, mais de 30 entidades de setores corre latos para poder listar as ques tões mais importantes do setor e passar a tratá-las de maneira
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Paulo Skaf, presidente da Fiesp
REVISTA ABIGR AF março /abril 2013
eficiente e coordenada, como já fazem outros comitês de ca deias produtivas estruturados pela Federação”. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, dis se que o Copagrem é integrado por en tidades com forte re presentatividade em seus respectivos se tores: “Juntos, to dos são mais fortes. A Fiesp está com vo cês, que terão todo o apoio do nosso de partamento jurídico, dos nossos técnicos e também podem contar comigo como
interlocutor para conversas com autoridades, políticos e até a presidente da República”. A reunião começou pela abordagem de um dos prin cipais des af ios do setor de impressão e comunicação: a concorrência com as mídias ele trônicas. “Não sabemos como a sociedade brasileira irá per ceber o valor de impressos em papel nas próximas déca das. E, com certeza, a cadeia produtiva unida poderá fazer isso de uma maneira mais efi ciente”, avaliou o coordenador do Copagrem. Um dos maio res pesos nessa competição entre impresso e digital está nos equívocos disseminados
durante anos sobre a questão da sustentabilidade do papel. Nesse ponto, um dos recursos da Abigraf Nacional, unida às outras entidades setoriais, está na divulgação da Campanha de Valorização do Papel e da Co municação Impressa. “A articu lação de nossa cadeia produti va tem sido fundamental para levar esclarecimento à socie dade. Outra iniciativa que está se tornando mundial é o movi mento Two Sides, que objeti va mostrar que a impressão e o uso do papel podem ser a for ma mais sustentável de comu nicação impressa. A Two Sides faz parte da iniciativa Print Po wer, da Europa, que combate
essa comunicação equivocada sobre a produção do papel”, declarou Mortara. Outro tema abordado na reunião e apresentado pelo diretor de relações internacionais da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca, foi o desvio de finalidade do papel imune. De acordo com ele, a Fiesp estuda uma proposta de reestruturar a tributação do papel couché, de maneira a tentar colocar um ponto final nesse problema. Entidades integradas Com a presença de mais de 40 pessoas, a primeira reunião do Copagrem teve a participação ativa de presidentes e representantes das seguintes entidades: Associação Brasileira da
(SBS), Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), As sociação Brasileira de Embalagem (Abre), Associação Brasileira das Empresas de Rotativas Offset (Abro), Ass oc iaç ão Brasileira da Indústria de Artefatos de Papel e Papelão (Artefatos), Ass oc iaç ão Brasileira das Indústrias Recicladoras de Papel Fabio Arruda Mortara, coordenador do Copagrem (Abirp), Ass oc iaç ão Indústria Gráfica Regional São Brasileira da Indústria de TinPaulo (Abigraf-SP), Associação tas para Impressão (Abitim), As Brasileira de Tecnologia Gráfica sociação Brasileira de Papelão (ABTG), Sindicato Nacional dos Ondulado (ABPO), Associaç ão Editores de Livros (Snel) e Socie Nacional de Editores de Publidade Brasileira de Silvicultura cações (Anatec), Sindicato das
Agências de Propaganda do Estado de São Paulo (Sinapro), As sociação Brasileira de Relações Públicas (ABRP), Câmara Brasileira do Livro (CBL), Sindicato Na cional do Comércio Atacadista do Papel e Papelão (Sinapel), Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd), As soc iaç ão Brasileira da Indústria de Material Fotográfico e de Imagem (Abimfi), Associa ção Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), Associação Brasileira das Indústrias de Tintas para Impressão (Abitim), Asso ciação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf), Associação Nacional dos Distribuidores de Pap éis (Andipa), Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Papel, Papelão, Cortiça e Embalagens Especiais ou Personalizadas (Siap ap eco), Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp) e Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas (Abiea). Todos contribuíram com sugestões de temas para integrarem a pauta da próxima reunião do Copagrem, prevista para ocorrer na segunda semana de maio, quando serão estruturados grupos de trabalho que irão elaborar propostas visando à melhora do ambiente de negócios desta importante cadeia produtiva. março /abril 2013 REVISTA ABIGR AF
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Mensagem
A
ão Momento de luta e mobilizaç
a bens e produtos Além disso, produz e export os. vad ele ros tribui muito ira, como tantos out or agregado. Com isso, con val ior ma A indústria gráfica brasile de ra suas balanças conjuntura desafiado ções tenham superávit em na as e qu a ramos da manufatura, vive par ocupante déf icit comercial lização, que se agravou com erciais. Vale ressaltar o pre marcada pela desindustria com m nu s mo tra En . 13, algo que não em 2008 no primeiro trimestre de 20 iro sile a crise mundial desencadeada bra do an ent ssa indústria da do consumo aum muitos anos. Será que se no há a rri descompasso, com a deman oco s ida rido esse revés anticíclicas bem‑suced is competitiva teríamos sof ma sse ive graças a alg umas medidas est s, por outro lado, sendo adotadas pelo governo, ma no comércio exterior? tados. por im tos ramos da du pro por nte sce que gráfico, como os demais par O suprida de modo cre na nto avado pelo a‑se crescime , enf renta esse problema, agr ura Em vários seg mentos observ fat nu ma s da o distribuição, aument especial a internet, ponta do consumo final e na advento de novas mídias, em a lex mp co Na l. na cio na dução que com ele compartilham importações e queda na pro e‑book e os meios dig itais, o se cri ve gra e a emos, da duradour da comunicação. Por isso, dev ado erc equação de enf rentamento o m de ar am el, estar ria no mesmo pat perder o otimismo responsáv ais jam é necessário colocar a indúst sem e qu ércio e agronegócio, por icos em torno de nossa expansão dos ser viços, com muito coesos, unidos e sinérg xo bai do , PIB do são an de exp defendendo nosso setor, não haverá sustentabilidade representação associativista, ade vid ati de el nív penho do de mercado e enf rentando desemprego e do bom desem buscando novas alternativas petitividade. bindo. da recuperação de nossa com fio esa caso o setor continue sucum o d da de presário e da competitivida os os problemas atuais, o em tod de r esa É essencial o resgate urgent Ap pliação, para mais setores, investindo em tecnologia, indústria, a começar pela am gráfico brasileiro continua de o uçã red a editando positivamente as como icação de mão de obra e acr dentre eles o gráfico, de medid alif qu le Va os. econômico mais ha de pagament omada de um crescimento ret ve bre impostos, desoneração da fol na s, ido a, experiência nal já encaminhou ped os conhecimento, tecnologi Tem o. siv res acentuar que a Abigraf Nacio exp l. na eral e ao Congresso Nacio s, demonstramos imensa nesse sentido, ao Governo Fed e, em inúmeras oportunidade ao os zad ços cru de colocarmos toda essa Não podemos assistir de bra dade de superação. É hora aci cap as, fic grá as forte expansão ria, incluindo ser viço do fortalecimento e a m age desmantelamento da indúst bag inexorável dos países como se isso fosse o destino de nosso mercado. da década dos 80, ir art A p s. ido olv env des e emergentes da crise, ganhou força a r num mundo ainda distante lce regato@abig raf.org.b fatureira nu ma ção du pro da a nci tendência de transferê s nas quais a mão de obra das nações ricas para aquela menores. era mais barata e os custos tes da crise, os países que A verdade é que, mesmo an , ustrial, em especial a China assumiram a produção ind ca, áti asi is. Hoje, a nação passaram a crescer muito ma ivamente Itália, França, depois de ultrapassar sucess nha e Japão, tornou‑se Reino Unido, Canadá, Alema , do Planeta. E, no pós‑crise a segunda maior economia rar ent ma dos demais. Sem continua crescendo muito aci petitivas chinesas, alg umas no mérito das vantagens com s às normas do capitalismo delas nem sempre alinhada e, sem indústria, acabam democrático, a verdade é qu mento de outras nações. surgindo gargalos ao cresci orve tecnolog ia, investe fica Regional A indústria desenvolve e abs Bra sileira da Indústria Grá Presidente da Associação novação), cria o/I ent vim vol sen De & isa em P& D (Pesqu São Paulo (Abigraf‑SP) ivo e paga salários mais ens int r áte car em gos pre em
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